laudo.ambiental.sucatas

COMERCIAL CACHOEIRA DO VALE LTDA

CNPJ: 38.688.453/0001-25 - Rua Mato Grosso, n 120, Bairro Cachoeira do Vale, Timteo MG. CEP: 35.184-102 - Telefax: (31) 3848-1054

PLANO DE CONTROLE

AMBIENTAL COMERCIO ATACADISTA DE RESDUOS E SUCATAS

METLICAS (F-01-01-5) E OUTROS (F-02-02-1)

Empreendedor: Comercial Cachoeira do Vale Ltda.

Timteo MG

Setembro de 2005



INDICE

1 APRESENTAO 02

2 OBJETIVOS 02

3 - CARACTERIZAO DO EMPREENDIMENTO 02

3.1 IDENTIFICAO 02

3.2 LOCALIZAO / ENDEREO / CONTATOS 03

3.3 ACESSO E LOCALIZAO DO EMPREENDIMENTO 03

3.4 CLASSIFICAO DO EMPREENDIMENTO 04

3.4.1 REA TIL OCUPADA PELO EMPREENDIMENTO 04

3.4.2 ATIVIDADE PRINCIPAL 05

3.4.3 DEMAIS ATIVIDADES 05

3.4.4 NMERO TOTAL DE EMPREGADOS 05

3.4.5 JORNADA DE TRABALHO 05

3.4.6 CONSUMO MDIO MENSAL DO EMPREENDIMENTO 05

3.4.7 CAPACIDADE NOMINAL INSTALADA 06

4 SISTEMAS DE CONTROLE DE EMISSES 06

4.1 RUDOS 06



4.2 EFLUENTES LQUIDOS 07

4.2.1 Efluentes Lquidos de Origem Industrial 07

4.2.2 Esgoto Sanitrio 07

4.3 GUAS PLUVIAIS 07

4.4 EFLUENTE ATMOSFRICO 08

4.5 RESDUOS SLIDOS 08

5 CONTROLE AMBIENTAL DA INFRAESTRUTURA DISPONVEL (REAS DE

ARMAZENAMENTO DE INSUMOS E PRODUTOS ACABADOS 09

6 MAPEAMENTO DE RISCO (PROCEDIMENTOS NA REA INDUSTRIAL) 09

7 ALTERAO DA ROTINA DE PRODUO 09

08 DESATIVAO DO ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL 10

09 CRONOGRAMA DE IMPLANTAO DAS MEDIDAS DE CONTROLE

AMBIENTAL 10

10 BIBLIOGRAFIA 10



2

1 APRESENTAO

Este documento constitui o Plano de Controle ambiental, solicitado pela Fundao Estadual do

Meio Ambiente / Conselho Estadual de Poltica Ambiental - FEAM / COPAM, contendo

informaes necessrias anlise do Licenciamento Ambiental para o Empreendimento

Comercio Atacadista de Resduos e Sucatas Metlicas (F-01-01-5) e Outros (F-02-02-1), no

mbito da Empresa Comercial Cachoeira do Vale Ltda, localizada rua Mato Grosso, n 120,

Bairro Cachoeira do Vale, Timteo MG. CEP: 35.184-102.

O Plano foi elaborado com base na legislao ambiental vigente e normas tcnicas existentes que

tratam do assunto, assim como, seguiu a Orientao Bsica PCA GER001 da FEAM,

considerados suficientes para o efetivo controle ambiental da atividade proposta.

2 OBJETIVOS

- Apresentar as propostas que visam a preveno ou correo das no conformidades legais

relativas poluio;

- Atender s diretrizes da Orientao Bsica FEAM / COPAM para o Licenciamento

Ambiental do Empreendimento;

- Solicitar Fundao Estadual do Meio Ambiente FEAM / COPAM a Licena de Operao

para o respectivo Empreendimento - Comercio Atacadista de Resduos e Sucatas Metlicas

(F-01-01-5) e Outros (F-02-02-1).

3 - CARACTERIZAO DO EMPREENDIMENTO

3.1 IDENTIFICAO

RAZO SOCIAL: Comercial Cachoeira do Vale Ltda,

CNPJ: 38.688.453/0001-25

INSCRIO ESTADUAL: 687.448.709-0066



3

3.2- LOCALIZAO / ENDEREO / CONTATOS

Localizao: Rua Mato Grosso, N 120, Bairro Cachoeira do Vale, Timteo MG. CEP:

35.184-102

Endereo para Correspondncia: Universalis Consultoria Projetos e Servios Ltda Rua

141, N 216, Bairro Eldorado, Timteo MG. CEP: 35.181-206.

Telefone: (31) 3849.2032 Fax: (31) 3849.2032

Contatos com a FEAM / COPAM:

Resp. Tcnico: Universalis - Elmo Nunes

Engenheiro Florestal e de Segurana do Trabalho

CREA n 57.856/D - MG.

Telefones: (31) 9112.7698 e (31) 3849.2032

e-mail: [email protected]

Responsvel pela Empresa: Valdivino da Cruz Rievert

Scio Proprietrio

Telefones: (31) 3849.2734


3.3 ACESSO E LOCALIZAO DO EMPREENDIMENTO

O Empreendimento est localizado em propriedade da Empresa, sendo que uma rea til de

9.848 m2 (nove mil e oitocentos e quarenta e oito metros quadrados) destinada infra-estrutura

da Empresa e outra rea de 4.760 m2 (quatro mil setecentos e sessenta metros quadrados),

paralela rea da empresa, que no possui uso destinado (ptio de espera). Esta rea est situada

no Distrito Industrial de Cachoeira do Vale, rua Mato Grosso, N 120, bairro Cachoeira do Vale,

Timteo MG. CEP: 35.184-102.



4

O acesso a esta rea pode ser realizado a partir de Belo Horizonte pela BR 262, BR 381. Citamos

como referncia o ponto de coordenadas UTM, X= 745.105,00 e Y= 7.839.062,00.

3.4 CLASSIFICAO DO EMPREENDIMENTO

3.4.1 - REA TIL OCUPADA PELO EMPREENDIMENTO

rea Destinada a Construes: 1.135,10 m

Sendo:

B01 - Almoxarifado 60,00 m B02 Galpo de Manuteno 200,00 m B03 Sede da Administrao 298,36 m B04 Ptio de Estacionamento 120,00 m B05 Tanque de Abastecimento 21,44 m B06 Planta Separadora 290,00 m B07 Secador Rotativo 131,00 m B08 Ptio de Estoque de Lenha 14,30 m

Demais reas: 3.930,00m

Sendo:

B09 Ptio de Recepo 770,00 m B10 Ptio de Sucata de Ao Carbono 1.830,00 m B11 Ptio de Escria 1.330,00 m

rea de Circulao 4.782,92 m

REA TIL: 9.848,02 m

Observao:

B12 Ptio de Espera 3.970,00 m



5

A empresa conta com este ptio paralelo rea do empreendimento, todavia sua finalidade ainda

no foi especificada.

3.4.2 ATIVIDADE PRINCIPAL

Comercio Atacadista de Resduos e Sucatas Metlicas.

F-01 - Depsito e Comercio Atacadista

F-01-01-5 Depsito de sucata metlica, papel, papelo, plstico ou vidro para reciclagem.

3.4.3 DEMAIS ATIVIDADES

F-02-02-1 Transporte rodovirio de resduos no perigosos classe II, somente quando

destinados ao co-processamento em forno de clinquer localizado no estado de Minas Gerais.

3.4.4 NMERO TOTAL DE EMPREGADOS

Nmero total de empregados no empreendimento: 19

Os empregados tm como origem o municpio de Timteo.

3.4.5 JORNADA DE TRABALHO

De segunda sexta-feira, de 08h00min s 11h00min e de 13h00min s 18h00min e aos sbados

de 08h00min s 12h00min

3.4.6 - CONSUMO MDIO MENSAL DO EMPREENDIMENTO

Energia Eltrica: 5.600 kwh.

gua para consumo humano: 85,5 m3.

gua para consumo industrial: 96,0 m3.

leo Diesel: 15.000 litros



6

Madeira: 80 m3

3.4.7 CAPACIDADE NOMINAL INSTALADA

A capacidade nominal instalada da rea til de 3.000 (trs mil) toneladas/ms; atualmente o

empreendimento vem operando com 1.500 (uma mil e quinhentas) toneladas/ms; ou seja, com

50,0 % da sua capacidade nominal.

4 SISTEMAS DE CONTROLE DE EMISSES

4.1 - RUDOS

Ao desempenhar as atividades laborativas os trabalhadores ficam expostos a fontes geradoras de

rudos. As Fontes de emisso de rudos so representadas pelos motores dos respectivos veculos,

mquinas e equipamentos a eles acoplados.

Pelas medies realizadas na fonte de emisso do rudo, altura do ouvido do trabalhador, nas

condies normais e habituais de trabalho, foram identificados nveis de rudo que obrigam o

trabalhador a utilizar equipamentos de proteo de forma a evitar danos sade. As avaliaes

foram realizadas com aparelhos calibrados e especficos para medio de rudos.

Os Programas Ocupacionais da Empresa especificam para o desenvolvimento das atividades nas

funes de Ajudante, Auxiliar de Servios Gerais, Operador de Mquinas e Encarregado, uma

intensidade de rudo superior 85,0 dB(A), onde o uso de protetor auricular se torna obrigatrio.

Para as demais atividades nas funes de vigia, motorista, auxiliar de escritrio, os nveis de

rudo encontram-se abaixo dos Limites de Tolerncia, todavia, todo trabalhador frente s

fontes de emisso utilizam-se de equipamentos protetores, como medida de controle.

Para as reas da regio limtrofe do empreendimento, o nvel de rudo atende aos padres de

emisso:



7

Todavia, medidas como:

Manuteno e lubrificao peridica de mquinas e caminhes;

Fornecimento de protetores auriculares e obrigatoriedade do uso;

Conscientizao e treinamento dos funcionrios quanto ao uso correto dos EPIs

(Equipamentos de Proteo individual);

Fiscalizao do uso correto de protetores auriculares;

Avaliao do nvel de presso sonora nos trabalhadores, sempre que h adequaes em

mquinas, equipamentos e veculos; so rotinas no Empreendimento.

OBS: Ver Encarte de Anexos - Laudos Tcnicos extrados dos PPRA (Programa de

Preveno de Riscos Ambientais) e PCMSO (Programa de Controle Mdico de Sade

Ocupacional).

4.2 - EFLUENTES LQUIDOS.

4.2.1 - Efluentes Lquidos de Origem Industrial.

O Empreendimento no gerador de efluentes lquidos de origem industrial.

4.2.2 Esgoto Sanitrio

Considerando o nmero de funcionrios destinados ao Empreendimento de 19 e a contribuio

mdia de 70 litros / pessoa / dia de esgoto sanitrio, estima-se uma gerao de 1,33 m3/dia e

29,26 m3/ms.

Toda carga de esgoto sanitrio do empreendimento destinada rede pblica de esgotamento

sanitrio. Importante ainda considerar que o empreendimento est localizado em distrito

industrial.

4.3 GUAS PLUVIAIS

O consumo de gua no processo produtivo de 96 m3/ms; basicamente utilizado na asperso do

ptio e pilhas de escria. Toda matria prima estocada sobre lona, antes de ir para a planta de



8

secagem e/ou peneiramento. Aps a separao tipolgica, a sucata metlica permanece coberta

em ptio especfico e a escria destinada a cu aberto separadamente. Toda gua de origem

pluvial do empreendimento destinada via pblica.

O empreendedor dever junto s vias de circulao distribuir caixas de coleta e passagem; estas

caixas, alm da funo de reteno de material carreado, tambm possuem a funo da reduo

da velocidade de escoamento superficial das guas pluviais.

As caixas de coleta e passagem devero ser inspecionadas periodicamente, principalmente

durante o perodo chuvoso.

No existe direcionamento das guas pluviais a nenhum corpo de gua natural receptor.

4.4 EFLUENTE ATMOSFRICO

O Empreendimento no gerador de efluentes atmosfricos de origem industrial; observa-se,

todavia, que o trnsito de veculos no ptio d origem a uma emisso mnima e descontnua de

material particulado.

Como medida de controle ambiental, todas as vias de circulao devero ser umedecidas sempre

que se observar material particulado em suspenso (poeira).

Dado as caractersticas fsicas da matria-prima (compactao ), no evidenciado carreamento

de material particulado.

4.5 RESDUOS SLIDOS

Como descrito no RCA, de uma forma geral, a premissa bsica do Empreendimento dar uso

nobre a todo resduo slido gerado ou adquirido. No sendo, portanto gerador de resduos slidos

industriais.

A gerao destes resduos no Empreendimento se resume aos de escritrio e sanitrios. Estima-

se a gerao mensal de 400 kg de resduos com caractersticas de resduos slidos urbanos;



9

estes so devidamente acondicionados em tambores e posteriormente coletados e destinados pelo

servio urbano de limpeza pblica da Prefeitura Municipal de Timteo.

5 CONTROLE AMBIENTAL DA INFRAESTRUTURA DISPONVEL (REAS DE

ARMAZENAMENTO DE INSUMOS E PRODUTOS ACABADOS)

Como observado no RCA, o empreendimento utiliza uma nica matria prima (escria de aciaria

sucata de ao carbono). Nas diferentes etapas do processo produtivo, todos os produtos (escria

e sucata de ao carbono) so armazenados em pilhas nos ptios especficos.

Dado s caractersticas dos produtos e da matria-prima dispostos em ptios especficos; pode

ser observada a presena de poeiras fugitivas, principalmente em funo do trfego de veculos e

mquinas.

Como medida de controle ambiental, o empreendedor promove periodicamente o umedecimento

dos ptios e pilhas de material, assim como, com o lonamento das pilhas.

6 - MAPEAMENTO DE RISCO (PROCEDIMENTOS NA REA INDUSTRIAL)

apresentado em anexo, o quadro de Mapeamento de Riscos existentes no empreendimento,

contemplando o resumo de estudo de previso de acidentes possveis de ocorrer, seus agentes, os

riscos, a fonte geradora, seus efeitos, a proteo individual ou coletiva a ser viabilizada e as

recomendaes de segurana.

OBS: Ver Encarte de Anexos - Mapeamento de Risco.

7 ALTERAO DA ROTINA DE PRODUO.

A Empresa Comercial Cachoeira do Vale Ltda compromete-se a comunicar previamente

FEAM/COPAM, qualquer modificao na rotina de produo constante do RCA e deste PCA,

modificao esta que possa implicar alteraes nos diversos efluentes gerados, seja a nvel

qualitativo ou quantitativo.



10

8 DESATIVAO DO ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL.

A Empresa Comercial Cachoeira do Vale Ltda compromete-se a comunicar previamente e por

escrito ao COPAM em caso de desativao do empreendimento ora licenciado, para que

mediante inspeo prvia, possa ser avaliada a necessidade ou no de procedimentos especficos

e para que o fato seja registrado no processo da empresa junto FEAM/COPAM.

9 CRONOGRAMA DE IMPLANTAO DAS MEDIDAS DE CONTROLE

AMBIENTAL

Com o objetivo e o compromisso de atender as proposies de controle ambiental e segurana

para o empreendimento apresentado em anexo um Cronograma de Implantao. Todas as

medidas devero ser implantadas em 2005.

OBS: Ver Encarte de Anexos Cronograma de Implantao de Medidas de Controle

Ambiental.

10 - BIBLIOGRAFIA

ABNT 1987. NBR 10004 Classificao de Resduos Slidos, Rio de Janeiro RJ. 48p.

ATLAS 2001. Segurana e Medicina do Trabalho. 49 Edio. Lei 6.514 de 22 de Dezembro

de 1997 Normas Regulamentadoras. So Paulo SP. 690p.

CDEX. Legislao Ambiental. Vol. 1, 2, 3. mbito Assessoria e Consultoria Empresarial.

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. 1992. Resolues do CONAMA. 4.ed.

revisada e aum. IBAMA. Braslia-DF. 245p.



11

COPAM 2004. Deliberao Normativa 74/2004: Estabelece critrios para classificao,

segundo o porte e potencial poluidor, de empreendimentos e atividades modificadoras

do meio ambiente passveis de autorizao ou de licenciamento ambiental no nvel

estadual, determina normas para indenizao dos custos de anlise de pedidos de

autorizao e de licenciamento ambiental, e d outras providncias . Belo Horizonte

MG.

IEF.2002. Lei Florestal: Dispe sobre as polticas florestal e de proteo biodiversidade no

estado de Minas Gerais - Lei 14.309 de 19 de junho de 2002. Belo Horizonte-MG. 19p.

FEAM.1997. Termo de Referncia para Elaborao de Plano de Controle Ambiental

PCA. Belo Horizonte -MG. 7p.

FEAM.1997. Termo de Referncia para Elaborao de Relatrio de Controle Ambiental

RCA. Belo Horizonte -MG. 9p.

Secretaria de Estado da Agricultura. 1980. Zoneamento Agroclimtico Do Estado de Minas

Gerais. Belo Horizonte-MG. 114p.



RELATRIO DE

CONTROLE

AMBIENTAL COMERCIO ATACADISTA DE RESDUOS E SUCATAS

METLICAS (F-01-01-5) E OUTROS (F-02-02-1)

Empreendedor: Comercial Cachoeira do Vale Ltda.

Timteo MG

Setembro de 2005



INDICE

1 INTRODUO 02

2 OBJETIVOS 02

3 - CARACTERIZAO DO EMPREENDIMENTO 02

3.1 IDENTIFICAO 02

3.2 LOCALIZAO / ENDEREO / CONTATOS 03

3.3 ACESSO E LOCALIZAO DO EMPREENDIMENTO 03

3.4 CLASSIFICAO DO EMPREENDIMENTO 04

3.4.1 REA TIL OCUPADA PELO EMPREENDIMENTO 04

3.4.2 ATIVIDADE PRINCIPAL 05

3.4.3 DEMAIS ATIVIDADES 05

3.4.4 NMERO TOTAL DE EMPREGADOS 05

3.4.5 JORNADA DE TRABALHO 05

3.4.6 CONSUMO MDIO MENSAL DO EMPREENDIMENTO 05

3.4.7 CAPACIDADE NOMINAL INSTALADA 06

4 PROCESSO DA EMPRESA 06

4.1 DESCRIO DO PROCESSO 06

4.1.1 AQUISIO DE PRODUTOS 07

4.1.2 RECEBIMENTO 08

4.1.3 ESTOCAGEM 08

4.1.4 PREPARAO 08

4.1.5 VENDA / DISTRIBUIO 08

4.2 PRODUTOS COMERCIALIZADOS 09



4.3 INSUMOS NECESSRIOS 10

4.4 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NO EMPREENDIMENTO 11

4.5 DOS RISCOS AMBIENTAIS 11

4.6 - DAS ATIVIDADES LABORATIVAS 12

4.7 CARACTERSTICAS DA MATRIA-PRIMA 12

4.7.1 COMPOSIO DA ESCRIA 12

4.7.2 RESULTADO DE ENSAIOS DE SOLUBILIZAO 13

4.7.3 RESULTADO DE ENSAIO DE LIXICIAO 14

5 EMISSES 14

5.1 RUDO 14

5.2 EFLUENTE SANITRIO 15

5.3 EFLUENTE PLUVIAL 15

5.4 EFLUENTES LQUIDOS DE ORIGEM INDUSTRIAL 16

5.5 EFLUENTES ATMOSFRICOS 16

5.6 RESDUOS SLIDOS 16

6 MINIMIZAO DA GERAO E/OU REAPROVEITAMENTO DE EFLUENTES

E RESDUOS SLIDOS 16

7 CARACTERIZAO DO ENTORNO DO EMPREENDIMENTO 17

7.1 LOCALIZAO 17

7.2 RELACIONAMENTO COM A COMUNIDADE 17

7.3 INSERO REGIONAL 18

7.4 CARACTERSTICAS DO MUNICPIO 18

8 BIBLIOGRAFIA 21


CNPJ: 38.688.453/0001-25, Rua Mato Grosso, n 120, Bairro Cachoeira do Vale, Timteo MG. CEP: 35.184-102 - Telefax: (31) 3848-1054

- 2 -

1 - INTRODUO

Este documento constitui o Relatrio de Controle ambiental, solicitado pela Fundao Estadual

do Meio Ambiente / Conselho Estadual de Poltica Ambiental - FEAM / COPAM, contendo

informaes complementares, necessrias anlise do Licenciamento Ambiental para o

Empreendimento Comercio Atacadista de Resduos e Sucatas Metlicas (F-01-01-5) e

Outros (F-02-02-1), no mbito da Empresa Comercial Cachoeira do Vale Ltda, localizada rua

Mato Grosso, n 120, Bairro Cachoeira do Vale, Timteo MG. CEP: 35.184-102.

O Relatrio foi elaborado com base na legislao ambiental vigente e normas tcnicas existentes

que tratam do assunto, assim como, seguiu a Orientao Bsica RCA GER001 da FEAM,

considerados suficientes para o efetivo controle ambiental da atividade proposta.

2 OBJETIVOS

- Caracterizar a descrio e a concepo bsica do empreendimento e de seu entorno;

- Identificar as possveis no conformidades legais referentes poluio;

- Nortear as aes a serem propostas no Plano de Controle Ambiental (PCA) onde pertinente;

- Atender s diretrizes da Orientao Bsica FEAM / COPAM para o Licenciamento

Ambiental do Empreendimento;

- Solicitar Fundao Estadual do Meio Ambiente FEAM / COPAM a Licena de Operao

para o respectivo Empreendimento - Comercio Atacadista de Resduos e Sucatas Metlicas

(F-01-01-5) e Outros (F-02-02-1).

3 - CARACTERIZAO DO EMPREENDIMENTO

3.1 IDENTIFICAO

RAZO SOCIAL: Comercial Cachoeira do Vale Ltda,

CNPJ: 38.688.453/0001-25



- 3 -

INSCRIO ESTADUAL: 687.448.709-0066

3.2- LOCALIZAO / ENDEREO / CONTATOS

Localizao: Rua Mato Grosso, N 120, Bairro Cachoeira do Vale, Timteo MG. CEP:

35.184-102

Endereo para Correspondncia: Universalis Consultoria Projetos e Servios Ltda Rua

141, N 216, Bairro Eldorado, Timteo MG. CEP: 35.181-206.

Telefone: (31) 3849.2032 Fax: (31) 3849.2032

Contatos com a FEAM / COPAM:

Resp. Tcnico: Universalis - Elmo Nunes

Engenheiro Florestal e de Segurana do Trabalho

CREA n 57.856/D - MG.

Telefones: (31) 9112.7698 e (31) 3849.2032


Responsvel pela Empresa: Valdivino da Cruz Rievert

Scio Proprietrio

Telefones: (31) 3849.2734


3.3 ACESSO E LOCALIZAO DO EMPREENDIMENTO

O Empreendimento est localizado em propriedade da Empresa, sendo que uma rea til de

9.848 m2 (nove mil e oitocentos e quarenta e oito metros quadrados) destinada infra-estrutura

da Empresa e outra rea de 4.760 m2 (quatro mil setecentos e sessenta metros quadrados),

paralela rea da empresa, que no possui uso destinado (ptio de espera). Esta rea est situada

Rua Mato Grosso, N 120, Bairro Cachoeira do Vale, Timteo MG. CEP: 35.184-102.



- 4 -



3.4 CLASSIFICAO DO EMPREENDIMENTO

3.4.1 - REA TIL OCUPADA PELO EMPREENDIMENTO

rea Destinada a Construes: 1.135,10 m

Sendo:

B01 - Almoxarifado 60,00 m B02 Galpo de Manuteno 200,00 m B03 Sede da Administrao 298,36 m B04 Ptio de Estacionamento 120,00 m B05 Tanque de Abastecimento 21,44 m B06 Planta Separadora 290,00 m B07 Secador Rotativo 131,00 m B08 Ptio de Estoque de Lenha 14,30 m

Demais reas: 3.930,00m

Sendo:

B09 Ptio de Recepo 770,00 m B10 Ptio de Sucata de Ao Carbono 1.830,00 m B11 Ptio de Escria 1.330,00 m

rea de Circulao 4.782,92 m

REA TIL: 9.848,02 m

Observao:

B12 Ptio de Espera 3.970,00 m



- 5 -

A empresa conta com este ptio paralelo rea do empreendimento, todavia sua finalidade ainda

no foi especificada.

3.4.2 ATIVIDADE PRINCIPAL

Comercio Atacadista de Resduos e Sucatas Metlicas.

F-01 - Depsito e Comercio Atacadista

F-01-01-5 Depsito de sucata metlica, papel, papelo, plstico ou vidro para reciclagem.

3.4.3 DEMAIS ATIVIDADES

F-02-02-1 Transporte rodovirio de resduos no perigosos classe II, somente quando

destinados ao co-processamento em forno de clinquer localizado no estado de Minas Gerais.

3.4.4 NMERO TOTAL DE EMPREGADOS

Nmero total de empregados no empreendimento: 19

Os empregados tm como origem o municpio de Timteo.

3.4.5 JORNADA DE TRABALHO

De segunda sexta-feira, de 08h00min s 11h00min e de 13h00min s 18h00min e aos sbados

de 08h00min s 12h00min

3.4.6 - CONSUMO MDIO MENSAL DO EMPREENDIMENTO



- 6 -

Energia Eltrica: 5.600 kwh.

gua para consumo humano: 85,5 m3.

gua para consumo industrial: 96,0 m3.

leo Diesel: 15.000 litros

Madeira: 80 m3

3.4.7 CAPACIDADE NOMINAL INSTALADA

A capacidade nominal instalada da rea til de 3.000 (trs mil) toneladas/ms; atualmente o

empreendimento vem operando com 1.500 (uma mil e quinhentas) toneladas/ms; ou seja, com

50,0 % da sua capacidade nominal.

4 PROCESSO DA EMPRESA

4.1 DESCRIO DO PROCESSO

O Processo do empreendimento compreende basicamente quatro etapas: Recebimento,

Estocagem, Preparao/ separao e Distribuio/Venda.

A qualidade dos materiais trabalhados no empreendimento, livre de poluentes e / ou

contaminantes d aos mesmos, caractersticas de matria prima.

Outro ponto importante no Fluxo de Processo do empreendimento que os diferentes materiais

envolvidos no processo (Recebimento, Estocagem, Preparao / separao e Distribuio /

Venda) no apresentam caractersticas de periculosidade, segundo a NBR 10004.



- 7 -

O Fluxo do Processo o seguinte:

4.1.1 AQUISIO DE PRODUTOS

A Empresa adquire de terceiro (USIMINAS Usinas Siderrgicas de Minas Gerais S/A) o

produto a ser comercializado.

Nesta etapa do processo, a empresa realiza uma avaliao do material a ser adquirido, no

comprando material contaminado (produtos qumicos) e / ou contendo algum resduo de

produtos como solventes, tintas, leo, graxa, dentre outros. O transporte do material adquirido

realizado por meio de caminhes.

OBS: Ver Encarte de Anexos Nota Fiscal de compra da matria - prima

AQUISIO DO

PRODUTO JUNTO AO CLIENTE

RETIRADA DO PRODUTO DA

EMPRESA

RECEBIMENTO DO

PRODUTO NO PTIO DO EMPREENDIMENTO

ESTOCAGEM DO

PRODUTO EM LOCAL ESPECFICO

PREPARAO (IDENTIFICAR,

SEPARAR, CLASSIFICAR)

VENDA E

DISTRIBUIO AO CLIENTE FINAL

ESTOCAGEM DOS PRODUTOS J

CLASSIFICADOS PARA SEREM

COMERCIALIZADOS



- 8 -

4.1.2 RECEBIMENTO

Quando do recebimento do material adquirido, o mesmo estocado a fim de favorecer o

processo de preparao dos materiais para a venda / comercializao.

4.1.3 ESTOCAGEM

Dado a tipologia do material, o mesmo armazenado em ptio especfico e coberto com lonas

com a finalidade de evitar processos de oxidao e umedecimento.

4.1.4 - PREPARAO

Dado a caracterstica do material adquirido e da poca do ano (perodo de chuvas) o mesmo

poder receber tratamento diferenciado.

Possuindo o material baixo teor de umidade o mesmo diretamente encaminhado para a planta

separadora / peneiramento; onde realizada a separao tipolgica sucata de ao carbono e

escria.

Possuindo o material teor de umidade que dificulte o processo de separao / peneiramento, o

mesmo encaminhado ao secador, com a finalidade de reduzir o teor de umidade, e s ento

encaminhado planta separadora / peneiramento; onde realizada a separao tipolgica

sucata de ao carbono e escria.

4.1.5 VENDA / DISTRIBUIO

Depois de efetuadas as atividades de preparao, os materiais so armazenados / estocados

novamente, at sua destinao que efetivada aps a venda.



- 9 -

Os produtos a serem comercializados so destinados a diversas empresas recicladoras do setor:

Cia. Setelagoana de Siderurgia, Ferropeas Paran Ltda, Emalto Industria Mecnica Ltda,

Prefeituras Municipais, dentre outras.

OBS: Ver Encarte de Anexos Nota Fiscal de venda de produtos.

4.2 - PRODUTOS COMERCIALIZADOS

Dado a atividade do Empreendimento todo produto adquirido comercializado.

Ver tabela a seguir:

QUANTIFICAO E CARACTERIZAO DOS PRODUTOS COMERCIALIZADOS

PRODUTOS QUANT. MDIA PROCEDNCIA DESTINO

Sucata:

(Ao Carbono)

750,0 t/ms USIMINAS Cia. Setelagoana de

Siderurgia, Ferropeas Paran

Ltda., dentre outras.

Escria 2.250,0 USIMINAS Emalto Industria Mecnica

Ltda, Prefeituras Municipais,

dentre outros.

Produtos: O manuseio e beneficiamento de escoria bruta resulta na obteno de sucata metlica

e escoria classificada, na seguinte proporo:

- Sucata metlica (25%)

- Escoria classificada (75%)

Considerando a capacidade nominal instalada, o empreendimento poder em condies normais

produzir mensalmente 750 toneladas de sucata metlica e 2.250 toneladas de escria classificada.



- 10 -

Beneficiando um total de 3000 toneladas por ms.

Sucata:- A sucata metlica produzida classificada nas seguintes propores:

- Sucata fina (< 5,0mm) = 72 %, ou seja, 540 toneladas.

- Sucata grossa ( 5,0 e < 50,0 mm) = 28 %, ou seja, 210 toneladas.

Escria:- A escria produzida classificada nas seguintes propores:

- Escria fina (< 5,0mm) = 72 %, ou seja, 1620 toneladas.

- Escria grossa ( 5,0 e < 50,0 mm) = 28 %, ou seja, 630 toneladas.

4.3 INSUMOS NECESSRIOS

No Item 3.4.7, observa-se as caractersticas do Consumo Mdio Mensal do Empreendimento,

neste Item, alm das informaes anteriormente citadas, pretende-se na forma de tabela,

melhor caracterizar os respectivos insumos.

QUANTIFICAO E CARACTERIZAO DOS INSUMOS

(CONSUMO MDIO MENSAL)

INSUMOS UNIDADE QUANTIDADE MDIA FORNECEDOR

Energia Eltrica kwh. 5.600 CEMIG

gua (Consumo Humano) m3 85,5 POO

gua (Consumo Industrial) m3 96,0 POO

leo Diesel Litros 15.000 Transcardoso Ltda

Madeira (eventual) m3 80 (eventual) Conforme Registro

IEF (lenha e

cavacos)



- 11 -

4.4 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NO EMPREENDIMENTO

Os equipamentos (mquinas e veculos) utilizados no Empreendimento esto relacionados a

seguir:

1) P Carregadeira 2 unidades

2) Caminho Pipa 1 unidade

3) Caminho Caamba 2 unidades

4) Carreta Caamba 3 unidades

5) Secador 1 unidade

6) Separador / Peneira 1 unidade

4.5 DOS RISCOS AMBIENTAIS

No evidenciada a emisso de efluentes lquidos e / ou atmosfricos, durante todo o fluxo de

produo.

Quanto aos resduos slidos, os mesmos so exclusivamente oriundos de escritrio, refeitrio e

sanitrios e so devidamente acondicionados e posteriormente coletados e destinados pelo


Os efluentes sanitrios so destinados rede pblica de esgotamento sanitrio.

Quanto ao nvel de rudos, provenientes das atividades relacionadas movimentao de veculos

pesados, mquinas e equipamentos, todos se encontram dentro do Limite de Tolerncia

estabelecido pelas normas em vigor.

OBS: No Item 5 existe descrio detalhada de respectivas emisses.



- 12 -

4.6 DAS ATIVIDADES LABORATIVAS

No Empreendimento so observadas as seguintes funes: Motorista, Motorista Carreteiro,

Operador de Mquina Michigan 55C, Operador de Mquina Case W20E, Encarregado, Vigia,

Ajudante, Auxiliar de Servios Gerais, Auxiliar de Escritrio. Demais atividades desenvolvidas

no empreendimento possuem carter eventual, no justificando exposio laborativa.


Preveno de Riscos Ambientais) e PCMSO (Programa de controle Mdico de Sade

Ocupacional).

4.7 CARACTERSTICAS DA MATRIA-PRIMA

A matria-prima empregada no empreendimento a escria de aciaria resultante da produo de

ao carbono, proveniente da USIMINAS Usinas Siderrgicas de Minas Gerais S/A, localizada

no municpio de Ipatinga-MG.

OBS: Ver Encarte de Anexos Nota Fiscal de compra da matria - prima

4.7.1- COMPOSIO DA ESCRIA

Composto Teor (%)

Fe total 19,0

SiO2 14,2

MnO 6,0

MgO 5,7

CaO 42,0

P2O5 2,1

Mn203 6,2

Al203 5,7

Basicidade 2,7



- 13 -

4.7.2 - RESULTADO DE ENSAIOS DE SOLUBILIZAO

PARAMETRO

ANALISADO

CONCENTRAO

(mg/l)

Dureza total 1.460,3

Fluoretos 2,25

Ferro total < 0,10

Mangans < 0,01

Cromo total < 0,01

Nitratos < 0,05

Sulfatos 2,0

Alumnio 0,28

Fenis < 0,001

Cloretos 8,93

Cianetos < 0,01

Zinco 0,04

Cobre < 0,05

Cdmio < 0,02

Mercrio 0,001

Brio < 1,00

Sdio 5,30

Selnio < 0,01

Chumbo < 0,03



- 14 -

4.7.3 - RESULTADO DE ENSAIOS DE LIXIVIAO

PARAMETRO

ANALISADO

CONCENTRAO

(mg/l)

Fluoretos < 0,05

Chumbo < 0,03

Cromo Total < 0,01

Cdmio < 0,001

Mercrio 0,004

Brio < 1,00

Arsnio 5,30

Selnio < 0,01

Prata < 0,01

OBS: Os ensaios de solubilizao e lixiviao foram realizados com base nas normas ABNT,

NBR 1004, 1005, 1006 e 1007 e os ensaios de composio qumica foram realizados conforme

Standard Metods. Com base nos resultados dos testes realizados, verifica-se um resduo

enquadrado como classe II (resduo no inerte), compatvel com o processo siderrgico gerador.

5 - EMISSES

5.1 - RUDO

Segundo a Lei N 6.514, de 22 de Dezembro de 1977, a portaria N 3.214, de 08 de Junho de

1978 e a NR 15, o Limite de Tolerncia para rudo continuo ou intermitente de 85 dB(A)

para uma jornada de trabalho de 08:00 horas dirias; no sendo permitida a exposio dos



- 15 -

trabalhadores a nveis de rudo continuo e intermitente, superiores a 115 dB(A), sem proteo

adequada.

Os Programas Ocupacionais da Empresa especificam os nveis de rudo por funo, assim como

as aes preventivas e de controle relativas.

Portanto, os valores encontrados no processo, podem ser perfeitamente controlados, sem maiores

impactos ao trabalhador e ao ambiente.


Preveno de Riscos Ambientais) e PCMSO (Programa de controle Mdico de Sade

Ocupacional).

5.2 EFLUENTE SANITRIO

Considerando o nmero de funcionrios destinados ao Empreendimento de 19 e a contribuio

mdia de 70 litros / pessoa / dia de esgoto sanitrio, estima-se uma gerao de 1,33 m3/dia e

29,26 m3/ms.

Como citado anteriormente, toda carga de esgoto sanitrio do empreendimento destinada rede

pblica de esgotamento sanitrio.

Importante ainda considerar que o empreendimento est localizado em distrito industrial.

5.3 EFLUENTE PLUVIAL

Como citado anteriormente, o consumo de gua no processo produtivo de 96 m3/ms;

basicamente utilizado na asperso do ptio e pilhas de escria. Toda matria prima estocada

sobre lona, antes de ir para a planta de secagem e/ou peneiramento. Aps a separao tipolgica,

a sucata metlica permanece coberta em ptio especfico e a escria destinada a cu aberto

separadamente. Toda gua de origem pluvial do empreendimento destinada via pblica.

O empreendedor dever junto s vias de circulao distribuir caixas de coleta e passagem; estas

caixas, alm da funo de reteno de material carreado, tambm possuem a funo da reduo

da velocidade de escoamento superficial das guas pluviais.



- 16 -

As caixas de coleta e passagem devero ser inspecionadas periodicamente, principalmente

durante o perodo chuvoso.

No existe direcionamento das guas pluviais a nenhum corpo de gua natural receptor.

5.4 EFLUENTES LQUIDOS DE ORIGEM INDUSTRIAL

O Empreendimento no gerador de efluentes lquidos de origem industrial.

5.5 EFLUENTES ATMOSFRICOS

O Empreendimento no gerador de efluentes atmosfricos de origem industrial; observa-se,

todavia, que o trnsito de veculos e a movimentao de material no ptio d origem a uma

emisso mnima e descontnua de material particulado que sanada com irrigao das vias de

circulao com caminho pipa.

5.6 RESDUOS SLIDOS

De uma forma geral, a premissa bsica do Empreendimento dar uso nobre a todo resduo slido

gerado ou adquirido. No sendo, portanto gerador de resduos slidos industriais.

A gerao destes resduos no Empreendimento se resume aos de escritrio e sanitrios. Estima-

se a gerao mensal de 400 kg de resduos com caractersticas de resduos slidos urbanos;

estes so devidamente acondicionados em tambores e posteriormente coletados e destinados pelo


6 - MINIMIZAO DA GERAO E/OU REAPROVEITAMENTO DE EFLUENTES E

RESDUOS SLIDOS:

Conforme demonstrado na descrio do Fluxo do Processo inexistente no empreendimento a

gerao de efluentes e resduos slidos.



- 17 -

Todavia, importante considerar que a atividade da empresa, consiste na separao tipolgica e

destinao adequada de resduos slidos gerados pela empresa USIMINAS Usinas

Siderrgicas de Minas Gerais S.A.; contribuindo de forma significativa na reduo dos impactos

ambientais negativos da atividade siderrgica e ainda fomentando outros setores de mercado,

dentro do contexto do reaproveitamento.

A empresa destina adequadamente 100% de todo resduo (matria-prima) adquirido da usiminas.

7 CARACTERIZAO DO ENTORNO DO EMPREENDIMENTO

7.1 LOCALIZAO

O Empreendimento est localizado no Distrito Industrial de Cachoeira do Vale, Rua Mato

Grosso, N 120, Bairro Cachoeira do Vale, Timteo MG. CEP: 35.184-102.



As reas de entorno do Empreendimento se constituem de empreendimentos do Distrito

Industrial.

7.2 RELACIONAMENTO COM A COMUNIDADE

Estando o Empreendimento situado em rea de distrito industrial, no possuindo predominncia

de ncleos residenciais; e, dado as caractersticas de sua atividade comercial, podemos afirmar

que o mesmo no gerador de impactos negativos significativos relativos vizinhana.

O relacionamento com a comunidade positivo, uma vez que o Empreendimento gerador de

empregos, contribuindo desta forma para o crescimento econmico do municpio.

No foram evidenciadas queixas em relao s aes da empresa com a comunidade em que est

inserida.



- 18 -

7.3 INSERO REGIONAL

Geograficamente o empreendimento est inserido na Regio da Bacia Hidrogrfica do Rio Doce,

mais especificamente, na sub-bacia do Rio Piracicaba.

O relevo caracterstico da rea plano. O tipo litolgico mais antigo da regio representado

pelo Gnaisse biottico - rochas de idade pr-cambriana, podendo observar predominncia do

granito borrachudo rochas gneas.

O regime pluviomtrico, sobre a regio, apresenta-se bem definido com um vero chuvoso e um

inverno seco; apresentando variao de 1.000 mm a 1.400 mm de precipitao anual; com

precipitao mdia anual de 1.372,00 mm. As deficincias hdricas so da ordem de 50 mm a

100 mm, assim como os excedentes hdricos, podem ser de 100 mm a 200 mm (Thomthwaite &

Mather - 1955). A temperatura mdia em graus Celsius apresenta os valores mximos de 26,5,

mnima de 15,9 e compensada de 20,1.

A regio onde est localizado o Empreendimento encontra-se sob o domnio da Mata Atlntica,

segundo o "Zoneamento Agroclimtico de Minas Gerais - 1980". Em funo dos fatores

climticos regionais, assim como, da cobertura florestal possuir de 20 a 50% de suas rvores

caduciflias, no conjunto florestal, regionalmente esta tipologia definida como sendo de

"Floresta Estacional Semi-decidual; no evidenciado a presena de macios arbreos nas

reas de entorno do Empreendimento.

A Fauna local encontra-se bem reduzida, possivelmente pela pobreza de abrigos naturais na

regio, ocasionada, por no passado, ter havido a supresso da floresta nativa.

7.4 CARACTERSTICAS DO MUNICPIO

Joo e Manuel Lino de S, iniciaram o povoamento da regio onde hoje se encontra Timteo

em terras que o antigo proprietrio, Francisco de Santa Maria, havia denominado de So



- 19 -

Francisco de Santa Maria, e que os novos donos chamaram de So Sebastio do Alegre. Outras

famlias vieram se estabelecer no local, formando um arraial, pertencente ao municpio de So

Domingos do Prata. Por volta de 1914, o mascate Manoel Timteo montou no lugarejo a

Tendinha do Timteo, onde se reuniam os trabalhadores das fazendas vizinhas.

A denominao atual uma homenagem a esse comerciante. Em 1932, o arraial de So

Sebastio do Alegre, j ento conhecido por Timteo, foi elevado a distrito e, em 1938, passou a

fazer parte do municpio de Antnio Dias, sendo, em 1948, incorporado a Coronel Fabriciano.

Com a fundao da Cia. Aos Especiais Itabira (ACESITA), em 1944, a regio recebeu grande

impulso. Em 1962, Timteo elevado a municpio.

A histria da cidade tem sua origem na prpria histria do Brasil. As terras eram povoadas por

ndios, milhares de anos antes da chegada dos portugueses. No final do sculo XVIII e incio do

sculo XIX, com a crise do sistema colonial, o vale passou a ser cobiado pela poltica da

ocupao europia. Reagindo ao colonizador, o ndio foi um obstculo colonizao e contra ele

foram mobilizadas foras militares e missionrias religiosas. Apesar do direito natural de

possurem a terra onde viviam, os povos indgenas tiveram seus territrios invadidos e

confiscados pelos brancos.

O governo criou postos militares para proteger os colonos. Foram estabelecidos sete quartis que

garantiam aos brancos a ocupao da terra, o uso dos rios e a explorao das riquezas minerais.

Timteo pertencia 4 Diviso do Rio Doce, que possua seu quartel no lugar chamado Ona

Pequena (nome do ribeiro que banhava a localidade), hoje Jaguarau. Os ndios aprisionados

durante os ataques eram escravizados. Ocorreu no Vale do Rio Doce o maior massacre indgena

da histria do Brasil. Em 1832 j no havia aldeamentos indgenas na regio.

Logo que os ndios foram exterminados, ficaram abertas as portas para ocupao total pelos

brancos. Francisco de Paula e Silva Santa Maria foi o primeiro fazendeiro a se instalar na regio,

segundo um documento de 9 de Abril de 1832. Tratava-se da carta de Sesmaria, dando-lhe as

terras de um lugar denominado Ribeiro de Timteo, que desgua no Rio Piracicaba.



- 20 -

Estabeleceu-se com a sua famlia, na regio do Alegre em 1831, e l construiu e iniciou a criao

de gado, o que lhe daria direito a uma Sesmaria.

A Fazenda do Alegre passou a ser um ponto de apoio para as embarcaes que usavam o Rio

Piracicaba em direo a Vila Rica, Vitria ou cidades vizinhas. Foi a partir desta Sesmaria que se

formou o povoado de Timteo. A Vila de Timteo pertenceu freguesia de Santana do Alfi,

So Domingos do Prata e Jaguarau. Elevado categoria de distrito em 1938, Timteo foi

incorporado a Antnio Dias. Sob o impacto da implantao da Cia. de Aos Especiais Itabira

ACESITA, que proporcionou um rpido progresso regio, o Distrito de Timteo viveu nos

anos 40 novas transformaes administrativas. Frustrada a primeira tentativa de emancipao,

Timteo passou a pertencer, em 1948, ao municpio de Coronel Fabriciano. Em 29 de Abril de

1964, Timteo finalmente transformado em municpio.

Em 1998, os municpios de Timteo, Ipatinga, Coronel Fabriciano e Santana do Paraso,

preocupados com questes relativas ao meio ambiente, saneamento bsico, educao,

telecomunicaes e transporte coletivo, uniram-se com o intuito de buscarem solues

inovadoras para esses problemas, comuns entre eles, e atravs de Lei Complementar n 51/98

criaram a Regio Metropolitana do Vale do Ao. Alm do aglomerado urbano h tambm o colar

metropolitano composto por outras 22 cidades, que no pertencem ao aglomerado urbano, mas

influenciam na economia regional: Aucena, Antnio Dias, Belo Oriente, Branas, Bugre,

Crrego Novo, Dionsio, Dom Cavati, Entre Folhas, Iapu, Ipaba, Jaguarau, Joansia, Marliria,

Mesquita, Naque, Periquito, Pingo D'gua, So Jos do Goiabal, So Joo do Oriente, Sobrlia e

Vargem Alegre.

Timteo possui uma populao de 71.456 habitantes que essencialmente urbana, apenas 0,24

% dos habitantes encontram-se em rea rural.

O sistema de abastecimento pblico de gua de responsabilidade da COPASA, o sistema de

fornecimento de energia eltrica de responsabilidade da CEMIG e o sistema de tratamento de

esgotos sanitrios de responsabilidade da prefeitura municipal.



- 21 -

Com relao s comunicaes a operadora de telefonia Telemar responsvel pelos servios de

comunicaes fixos. A telefonia mvel disponibilizada pelas operadoras Telemig Celular, Oi e

TIM. Quanto s comunicaes destacam-se ainda os jornais existentes.

O municpio conta com diversas redes bancrias: banco do Brasil S.A., Caixa Econmica

Federal, banco HSBC Bamerindus S.A., banco Abn Amro Real S.A., banco Ita S.A., banco

Bradesco S.A.

Possui vrios estabelecimentos de ensino de 1 e 2 graus e de nvel superior.

Diversos so os setores produtivos do municpio: Confeco de artigos do vesturio e acessrios,

Extrao de minerais no metlicos, Fabricao de artigos de borracha e plstico, Fabricao de

produtos qumicos, Fabricao de maquinas e equipamentos, Fabricao de moveis e industrias

diversas, Metalurgia bsica, Preparados de couros, Fabricao de artefatos de couro e artigos de

viagem e calcado, Reciclagem, Comrcio atacadista e varejista, dentre outros.

De forma geral o municpio de Timteo conta com uma infra-estrutura em desenvolvimento

atendendo s necessidades bsicas da populao.

8 - BIBLIOGRAFIA

ABNT 1987. NBR 10004 Classificao de Resduos Slidos, Rio de Janeiro RJ. 48p.

ATLAS 2001. Segurana e Medicina do Trabalho. 49 Edio. Lei 6.514 de 22 de Dezembro

de 1997 Normas Regulamentadoras. So Paulo SP. 690p.

CDEX. Legislao Ambiental. Vol. 1, 2, 3. mbito Assessoria e Consultoria Empresarial.

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. 1992. Resolues do CONAMA. 4.ed.

revisada e aum. IBAMA. Braslia-DF. 245p.



- 22 -

COPAM 2004. Deliberao Normativa 74/2004: Estabelece critrios para classificao,

segundo o porte e potencial poluidor, de empreendimentos e atividades modificadoras

do meio ambiente passveis de autorizao ou de licenciamento ambiental no nvel

estadual, determina normas para indenizao dos custos de anlise de pedidos de

autorizao e de licenciamento ambiental, e d outras providncias . Belo Horizonte

MG.

IEF.2002. Lei Florestal: Dispe sobre as polticas florestal e de proteo biodiversidade no

estado de Minas Gerais - Lei 14.309 de 19 de junho de 2002. Belo Horizonte-MG. 19p.

FEAM.1997. Termo de Referncia para Elaborao de Plano de Controle Ambiental

PCA. Belo Horizonte -MG. 7p.

FEAM.1997. Termo de Referncia para Elaborao de Relatrio de Controle Ambiental

RCA. Belo Horizonte -MG. 9p.

Secretaria de Estado da Agricultura. 1980. Zoneamento Agroclimtico Do Estado de Minas

Gerais. Belo Horizonte-MG. 114p.

MAPEAMENTO DE RISCO COMERCIAL CACHOEIRA DO VALE LTDA

R I S C O S A M B I E N T A I S

AGENTES RISCOS FONTE

GERADORA EFEITOS/

CONSEQUNCIAS PROTEO

INDIVIDUAL/COLETIVA RECOMENDAES

DE SEGURANA

QUMICOS GASES Descarga de Motores de Veculos e Mquinas

Danos Sade

Manter acessos desobstrudos

No permanecer prximo aos veculos em funcionamento desnecessariamente

Manter motores sempre regulados FSICOS

RUDO

Mquinas (tratores) Veculos (caminhes)

Surdez Profissional e outros

Usar Protetores Auditivos

Fazer uso constante de protetores auditivos Realizar/proceder manuteno nos equipamentos para

uma operao mais silenciosa.

ERGOMMETROS

POSTURA DE TRABALHO

Operaes de corte de sucatas

Operaes de Mquinas e Equipamentos

Operaes de separao tipolgica de materiais

Queda Humana Lombalgia Toro

Adequao das Operaes Uso de Dispositivos de Segurana

Adequados

Adequar as operaes de acordo com o equipamento e o homem

Posicionar-se corretamente na execuo de qualquer operao e evitar fazer esforo excessivo desnecessrio

Utilizar dispositivos adequados para facilitar as operaes

MECNICOS

MQUINAS E EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS MANUAIS DEFEITUOSAS, INADEQUADAS OU INEXISTENTES, FALTA DE ENERGIA ELTRICA, QUEBRA DE EQUIPAMENTO

Operaes com Mquinas e Equipamentos (em movimento)

Servios de separao tipolgica de materiais

Ligaes Eltricas Deficientes ou Inadequada

Queda humana, queda de objetos e materiais

Prensamento e esmagamento

Choque eltrico Queimaduras Leses corporais

Proteo das partes mveis dos equipamentos

Faixas de Segurana Sinais sonoros EPIs indicados no guia por funo Manuteno preventiva

Manter as reas limpas, organizadas e desimpedidas, bem como as protees nos seus devidos lugares

Fazer uso de todos os EPIs indicados funo Evitar contato com partes mveis de mquinas e

equipamentos Manter perfeita comunicao entre trabalhadores No operar equipamento sem autorizao Realizar reviso eltrica em toda a empresa No sobrecarregar circuitos eltricos.

BIOLGICOS

INSETOS E ANIMAIS PEONHENTOS

Picadas de Insetos e Animais Peonhentos

Danos Sade

Utilizar EPIs Indicados Inspeo Local de Trabalho

Observar/Inspecionar local de trabalho Utilizar EPIs indicados



CRONOGRAMA DE IMPLANTAO DAS MEDIDAS DE CONTROLE AMBIENTAL

ITEM SITUAO PROBLEMA PROPOSIES RESPONSVEL PRAZOS

01 guas Pluviais 1.1 - Implantar caixas de coleta e passagem para controle de material particulado. Comercial Cachoeira do Vale Ltda.

01/10/05 a 30/01/2006

2.1 Cobrir pilhas de escria bruta (matria prima) e material particulado, com lonas plsticas.

Comercial Cachoeira do Vale Ltda. Continuamente

2.2 Promover a asperso direta (umedecimento) das pilhas de escria bruta (matria prima) e material particulado.


2.3 Promover a asperso direta (umedecimento) dos ptios e reas de circulao interna.


02 Armazenamento de Insumos e Produtos Acabados

2.4 Implantar Planilha de Controle de Resduos


3.1 Promover avaliaes peridicas dos nveis de rudo, para as diferentes funes.

Comercial Cachoeira do Vale Ltda.

Conforme PPRA Prog. de Preveno de

Riscos Ambientais. 3.2 Promover avaliaes de rudo, nas reas de entorno impacto de vizinhana Lei 10.100/90, anexo II

Comercial Cachoeira do Vale Ltda. Semestralmente 03 Rudo

3.3 - Realizar manuteno preventiva em veculos, mquinas e equipamentos.


FOTOS DO EMPREENDIMENTOCOMERCIAL CACHOEIRA DO VALE LTDA.

Comprovante de Pagamentos dos Custos de Anlise.pdfPgina 1

Mapa de Insero Regional.pdfPgina 1

Fotografias do Empreendimento.pdfPgina 1

laudo.ambiental.sucatas

Documents