laudo tecnico linha de vida servtec a

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CONTRATO: RESP. TÉCNICO: CREA:  APLICATIVO :  N°:  ÁREA:  TÍTULO:  ENDEREÇO:  RAZÃO SOCIAL:  SERVTEC LAUDO TÉCNICO LAU-LDV-SERV-001 SERVICOS TECNICOS INDUSTRIAIS LTDA. 1 de 15 RUA DO LIMITE, 166 A - DOS CARRILHOS. SGA CNPJ: 135350001!6 ESTRUTURAS MET"LICAS  ART: 2110502207 5010320  Se#$%&' de #e()*e#+&' d' e/+d' e' 2e%(' d+ ('4%/+ %d)#%+ d+ A27e$8RN  Is!"# $#%&'()#: E!*. +,-!,# +'%,/# D'!"'s O/%' 2110502207  +,%#s#" 4#% P 6 L'# T,!,# /!8' ' s%",.#, ÍNDICE DE REVIS9ES REV. DESCRIÇÃO E6OU $OLAS ATIN;IDAS 0 E+ISSÃO ORI;INAL REV. 0 REV. A REV. < REV. C REV. D REV. E REV. $ REV. ; REV. DATA 2=60162013 0>60262013 PRO?ETO +ARCELO +ARCELO EECUÇÃO +ARCELO +ARCELO VERI$ICAÇÃO ULISSES +ARCELO  APROVAÇÃO +ARCELO

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REV

SERVTEC

LAUDO TCNICOLAU-LDV-SERV-001

SERVICOS TECNICOS INDUSTRIAIS LTDA.1 de 15

RUA DO LIMITE, 166 A - DOS CARRILHOS. SGACNPJ: 13252352000186

ESTRUTURAS METLICASART: 21105022075010320

Servio de recuperao do telhado (teto) metlico da cozinha industrial da Ambev/RN

IsentoFormao: Eng. Mecnico

Marcelo Dantas de Oliveira2110502207

Microsoft Word XP / Laudo Tecnico linha de vida servtec.doc

NDICE DE REVISES

SERVTECLAUDO TCNICOLAU-LDV-SERV-0010

ESTRUTURAS METLICAS2 de 15

Servio de recuperao do telhado (teto) metlico da cozinha industrial da Ambev/RN

REV.DESCRIO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

0

EMISSO ORIGINAL

REV. 0REV. AREV. BREV. CREV. DREV. EREV. FREV. GREV. H

DATA29/01/201304/02/2013

PROJETOMARCELOMARCELO

EXECUOMARCELOMARCELO

VERIFICAOULISSESMARCELO

APROVAOMARCELO

NDICE

1. INTRODUO..............................................................................................................031.1. OBJETIVO.................................................................................................................032. CONFIGURAO DA ESTRUTURA...........................................................................043. CONSIDERAES PARA ANLISE DA ESTRUTURA.............................................064. DETERMINAO DAS CARGAS ATUANTES SOBRE A ESTRUTURA...................094.1. Anlise de Resistncia do Cabo de Ao................................................................104.2. Anlise do Sistema de ancoragem.........................................................................114.3. Anlise da Alvenaria................................................................................................135. CONSIDERAES FINAIS..........................................................................................14REFERNCIAS BIBLIOGRAFIAS.....................................................................................151. INTRODUOA instalao de uma linha de vida ou de um equipamento trava-quedas se inicia quando surge o risco de uma queda em locais com diferena de nvel. O objetivo destes sistemas de segurana deter a queda de pessoas de maneira segura e sem que sofram danos na queda ou na deteno.Para se ter uma ideia, a energia gerada por uma queda livre de uma pessoa de 100kg que cai de uma altura de 2,5m gera um esforo dinmico em impacto de 1.500kg nas extremidades.

Desta forma, a instalao de linha de vida, alm da obrigatoriedade por lei, leva uma responsabilidade muito grande, j que o seu funcionamento deve garantir a segurana da vida de pessoas. A qualidade da instalao se garante mediante procedimentos de montagem escritos que geram documentao de rastreabilidade e inspeo.Viabilizando assim, a realizao da manuteno em telhados industriais de forma segura.1.1. OBJETIVOO Relatrio Tcnico apresentado tem por objetivo estabelecer todos os parmetros referentes ao dimensionamento da linha de vida, utilizada para realizar manuteno e reparos do telhado metlico da cozinha industrial na Ambev-RN, prevendo a utilizao de linha de vida.2. CONFIGURAO DA ESTRUTURAO servio de manuteno e reparos ser realizado nas coberturas metlicas pela Servtec na zona demarcada da figura 01, dividindo-se em 2 sees retangulares, indicadas pelas letras: a com dimenses de 25m X 20m e b com dimenses de 25m X 10m.

Figura 01 Viso area das coberturas metlicas, obtidas pelo Google Maps.As telhas metlicas trapezoidais esto apoiadas e fixadas sobre a viga calha de concreto, em toda a sua extenso, conforme mostra esquema exemplar da figura 02.

Figura 02 Esquema de instalao das telhas metlicas sobre a viga calha de concreto.

Para instalao da linha de vida e seus devidos pontos de ancoragem, ser utilizado um dispositivo, confeccionado pela prpria empresa, constitudo da unio de 3 cantoneiras em perfil tipo L (3/16 " de espessura e 2" de largura), em forma de U, com uma barra circular curvada de soldada na extremidade da cantoneira, para formao do olhal de passagem do cabo de ao, como mostra a figura 03.

Figura 03 Configurao do dispositivo de ancoragem para linha de vidaA sua montagem consistem em encaixar um destes dispositivos num lado da parede que contorna toda a extremidade do telhado, tendo em vista que esta parede de dupla fileira, e outro dispositivo no lado oposto, amarrando assim o cabo de ao nos dois dispositivos de ancoragem. Possibilitando tambm o fcil deslocamento dos trabalhadores sobre o telhado.Onde este elemento constitudo por um perfil laminado tipo L do ao ASTM A36. A figura 04 apresenta sua composio qumica e propriedades mecnicas, e na figura 05 mostra todos os parmetros geomtricos necessrios para o clculo dimensional da estrutura.

Figura 04 Tabela de composio qumica e propriedades mecnicas

Figura 05 Desenho e parmetros geomtricos para calculo dimensional do perfil LOutras caractersticas deste ao ASTM A36 so:

Modulo de Elasticidade (E) = 205 GPa

Tenso de Flexo admissvel (ff) = 146 MPa3. CONSIDERAES PARA ANLISE DA ESTRUTURAA considerao bsica, que o contratante dever seguir a NR 18 - Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo, onde se define cuidados para qualquer trabalho em telhados e cobertura.Telhados e Coberturas

18.18.1 - Para trabalho em telhados e coberturas devem ser utilizados dispositivos dimensionados por profissional legalmente habilitado e que permitam a movimentao segura dos trabalhadores.

18.18.1.1- obrigatria a instalao de cabo guia ou cabo de segurana para fixao de mecanismo de ligao por talabarte acoplado ao cinto de segurana tipo pra-quedista.

18.18.1.2 - O cabo de segurana deve ter sua(s) extremidade(s) fixada(s) estrutura definitiva da edificao, por meio de espera(s) de ancoragem, suporte ou grampo(s) de fixao de ao inoxidvel ou outro material de resistncia, qualidade e durabilidade equivalentes.18.18.2 - Nos locais abaixo das reas onde se desenvolvem trabalhos em telhados e coberturas devem existir sinalizao e isolamento de forma a evitar a ocorrncia de acidentes por eventuais quedas de materiais, ferramentas e equipamentos.18.18.3 - proibido o trabalho em telhados e coberturas sobre fornos ou qualquer outro equipamento do haja emanao de gases provenientes de processos industriais, devendo o equipamento ser previamente desligado, para a realizao desses servios.18.18.4 proibido o trabalho em telhados e coberturas no caso de ocorrncia de chuvas, ventos fortes ou superfcies escorregadias bem como concentrar cargas num mesmo ponto.

18.18.5 Os servios de execuo, manuteno, ampliao e reforma em telhados e coberturas devem ser precedidos de inspeo e elaborao de ordens de servio contendo os procedimentos a serem adotados.

3.2.3 Trabalho sobre telhados

a) Comunicar ao setor usurio sobre a realizao do servio;

b) No pisar diretamente sobre as telhas, mas sim sempre nas tbuas ou plataformas que devem ser dispostas como passarelas;

c) No sobrecarregar o beiral do telhado, pois esse no foi projetado para suportar peso;

d) No deixar sobras de material sobre o telhado aps a execuo do servio;

e) Em dias de chuva ou de muito vento, ou enquanto as telhas estiverem midas, no executar servios sobre o telhado, mesmo com o uso de passarela de madeira ou plataformas metlicas;

f) O cinto de segurana tipo pra-quedista dever ser utilizado, providenciando-se previamente os meios necessrios sua fixao de forma a possibilitar a locomoo do usurio sobre o telhado.

Alm destas recomendaes, estabelecidas pelo Ministrio do Trabalho, para evitar quedas de nvel, deve-se tambm considerar alguns aspectos importantes para a execuo do trabalho em telhados, tais como:i. Proibir carga concentrada - As telhas de fibrocimento, alumnio ou metlicas no foram projetadas para suportar cargas concentradas. Seus fabricantes advertem para no pisar ou caminhar diretamente sobre elas.ii. EPIs - Todo funcionrio que executar servio em telhado deve usar os seguintes equipamentos:a. Bota de segurana com solado antiderrapante;

b. culos de segurana com proteo lateral.

c. Capacete de segurana com jugular;

d. Cinturo de segurana tipo pra-quedista, conectado a cabo, corda ou trilho de ao por meio de dispositivos que possibilitem fcil movimentao sobre toda rea de trabalho;

e. Luva de raspa;iii. Iamento de telhas - As telhas devem ser suspensas uma a uma, amarradas como mostra a figura 06. Nota-se o n acima do centro de gravidade da carga que evitar seu tombamento.

Figura 06 Forma de iamento de telhas.iv. Escadas de acesso aos telhados - Devem estar dentro das normas de segurana e neste caso, a sua fixao ser utilizado o mesmo dispositivo de ancoragem da linha de vida, porm este ficar de forma permanente.v. Passarelas para telhados A nica forma de andar com segurana neste tipo de telhado no sentido transversal das telhas e para esta atividade foi Indicado utilizao de pranchas (tbuas) de madeira com um lado revestido de material antiderrapante, Colocando-as sobre as telhas onduladas de forma que apoia-se perfeitamente sobre trs ondas. Possibilita melhor distribuio da carga do que as tbuas que s se apoiam sobre duas ondas e ficam instveis quando pisadas nas bordas, como mostra a figura 07.

Figura 07 Esquema de apoio das tbuas sobre as telhas onduladasvi. Linha de vida - O Ministrio do Trabalho exige que nos telhados sejam instaladas linhas de segurana (NR-18). Na qual ser utilizado o dispositivo de ancoragem citado no captulo 2,Agora vamos fazer algumas consideraes para realizao dos clculos de dimensionamento da linha de vida horizontal: Uso do cabo de ao 6x7 - CIMAF - alma de fibra - dimetro 5/16" Carga de ruptura 4.183Kgf, fabricado a partir de arame com categoria de resistncia a trao mediana. [EPIS: 1770 a 2160 N/mm] Altura do piso at a laje: 3,5 m Altura do piso da laje at a linha de vida: 0,8 m Espessura efetiva da alvenaria: 25 cm

Comprimento do cabo do ponto de fixao de maior vo: 20 m Quantidade de conexo dos cabos: 03 Quantidade de trabalhadores por linha: 01 pessoas. Peso mdio individual: 90kg Sabe-se que a resistncia da solda bem superior a resistncia do prprio perfil laminado, desta forma vamos considerar que a carga aplicada no olhal transmitida integralmente para a cantoneira de perfil L.

Vamos admitir que a carga seja aplicada na extremidade da cantoneira, simulando assim a situao extrema de solicitao de carga na cantoneira.4. DETERMINAO DAS CARGAS ATUANTES SOBRE A ESTRUTURAEm seguida, vamos realizar a analise das cargas atuantes e dimensionamento do cabo de ao e dos pontos de ancoragem instalados para montar a linha de vida.

4.1. Anlise de Resistncia do Cabo de Ao

Admitindo o Cabo de ao 6x7 - CIMAF - alma de fibra - dimetro 5/16" - fabricado a partir de arame com categoria de resistncia a trao mediana. [EPIS: 1770 a 2160 N/mm]. Peso do cabo = 0,221 kg/m x (20000 + 1000) = 4,42 kg + segurana = adotou-se o peso de 5 kg. Peso total: uma pessoa + o peso do cabo = 95 kg. Carga de ruptura mnima do cabo = 4.183 kgf. Fator de segurana adotado FS = 3,

Figura 06 Esquema de Foras aplicadas sistema de linha de vida.

Onde: A e C: so os pontos de ancoragem do maior vo de 20m, na seo a, como mostra a figura 01.

B: o ponto onde se formar a flecha com maior dimenso;

Fcb: a carga que o cabo de ao ir suportar em seu comprimento;

Fy: a carga que ser aplicada pelo peso das pessoas e do cabo;

: o ngulo formado pelo cabo de ao e a linha horizontal.Desta forma, o ngulo cuja tangente seja igual a 10, aprox. 84, ento o ngulo dever ser igual a 6. = 6.Assim, aplicando as relaes trigonomtricas, temos: sen(6) = Fy / Fcb, ou seja: Fy = 4183 * sen(6) = 437,2 kgf, Ento o fator de segurana ser FS = 437,2 / 95 ( FS = 4,60 (atendendo as premissas estabelecidas).4.2. Anlise do Sistema de ancoragemOs pontos de ancoragem sero construdos conforme, mostra figura 03, e o esquema de aplicao de carga no dispositivo de ancoragem, representado na figura 07, onde a carga transmitida integralmente pelo olhal soldado ao perfil L, desta forma ser utilizado o modelo de uma barra engastada em balano para os clculos a seguir.

Figura 07 Esquema do sistema de ancoragem para clculos estruturais

Realizando a representao esquemtica para clculos estruturais, resulta na seguinte figura. Onde Fv = (95 / sen (6)) / 2= 454,42 Kgf, sendo esta carga dividida por 2, devido ao outro ponto de ancoragem no lado oposto, o comprimento L = 40 cm e a distncia da carga a = 35cm.

+ Fv = 0

( = F = 454,42 Kgf

( = Mmx = -15904,7 Kgf.cm

Para se determinar a deflexo mxima (Ymax), consideramos os seguintes parmetros para o ao laminado perfil L de 2 x 3/16 ASTM A36:Onde:

Mdulo de Elasticidade: E = 205 GPa = 2090418,24 Kgf/cm

Momento de Inrcia: Ix = 11,70 cm4Ento:

( = Ymax = 0,322cmOnde, para este tipo de aplicao a deflexo aceitvel L/100. ( L/100 > Ymax = 40/100 ( 0,4 cm > 0,32 cm. (Atendendo as premissas estabelecidas).4.3. Anlise da Alvenaria

Para a realizao desta anlise, tomou-se como base a NBR 10837: Clculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto, que fixa as condies exigveis no projeto e execuo de obras em alvenaria estrutural no armada, parcialmente armada, ou armada.

Est anlise importante, pois com a utilizao do dispositivo de ancoragem utilizado neste trabalho, a alvenaria quem ir suportar a carga transmitida pelo dispositivo.

Desta forma, para se determinar a tenso de cisalhamento em alvenaria submetida a um esforo cortante horizontal.

Onde: Tenso de cisalhamento admissvel: adm = 0,15 MPa = 1,53 Kgf/cmLargura efetiva da seo transversal: b = 80 cm

Espessura efetiva: t = 25 cm

Ento:

(= mx = 0,23 Kgf/cm < adm (Atendendo as premissas estabelecidas).5. CONSIDERAES FINAISAtendendo as especificaes dos itens acima relacionados, as atividades em alturas estaro liberadas para execuo.REFERNCIAS BIBLIOGRAFICAS

NR-18: Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo, ABNT - Associao Brasileira De Normas Tcnicas RJ.NBR 10837: Clculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto, ABNT - Associao Brasileira De Normas Tcnicas RJ, novembro de 1989.RITZMANN, Raul. Cabos de ao: usos e aplicaes. Rio de Janeiro: [s. n.], c1986.

68p.HIBBELLER, R. C. Resistncia dos materiais. Rio de Janeiro, LTC, 1997.Catlogos de Barras e Perfis, GERDAU Julho de 2009.

Manual Tcnico de Cabos, CIMAF-SP Outubro de 2006.

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