laudo de instalações elétricas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA ELÉTRICA, MECÂNICA E DE COMPUTAÇÃO GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA ENGENHARIA DE SEGURANÇA LAUDO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS (CARGILL – GOIANIA-GO) Goiânia – GO 2014

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Laudo das instalações elétricas desenvolvido para a disciplina de Engenharia de Segurança.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

ESCOLA DE ENGENHARIA ELÉTRICA, MECÂNICA E DE COMPUTAÇÃO

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

ENGENHARIA DE SEGURANÇA

LAUDO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

(CARGILL – GOIANIA-GO)

Goiânia – GO

2014

Hugo Ferreira Ginu

ENGENHARIA DE SEGURANÇA

LAUDO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

(CARGILL – GOIANIA-GO)

Trabalho realizado sob orientação da

professora Cacilda de Jesus Ribeiro como

método de avaliação prática da disciplina

de Engenharia de Segurança ministrado no

segundo período de 2014 para os alunos

do curso de Engenharia Elétrica.

Goiânia – GO

2014

CONTEÚDO

1 – OBJETIVO .............................................................................................. 4

2 – DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES ...................................................... 4

2.1 - Descrição Geral: .................................................................................... 42.2 - Descrição das Subestações de Entrada: .................................................. 42.3 – Descrição Básica das Instalações Elétricas de Baixa Tensão: ................. 4

3 – DESENHOS (PROJETOS): ..................................................................... 5

4 – SISTEMA DE ATERRAMENTO E TESTES DE ISOLAÇÃO ............... 7

5 – ANÁLISES DE OLEO DOS TRANSFORMADORES ............................ 8

6 – TERMOGRAFIA .................................................................................... 8

7 – MEDIÇÕES DA ILUMINÂNCIA DE INTERIORES.............................. 9

8 – PLUGS E TOMADAS ATÉ 20A (NBR14136) ......................................10

9 – ELETRODUTOS, ELETROCALHAS, BANDEJAS E LEITOS ........... 12

10 – DIMENSIONAMENTOS DOS CONDUTORES ............................... 13

11 – COORDENAÇÃO/SELETIVIDADE DAS PROTEÇÕES

ELÉTRICAS..... .......................................................................................................... 14

12 – SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO E PERIODICIDADE DAS

INSPEÇÕES..... .......................................................................................................... 15

12.1 – Média Tensão (NBR14039)............................................................... 1512.2 – Baixa Tensão (NBR5410) ................................................................. 15

13 – SITUAÇÕES EM DESACORDO COM A NORMATIZAÇÃO/

RECOMENDAÇÕES ................................................................................................. 17

13.1 – Instalações Elétricas de Media Tensão (NBR14039).......................... 1713.2 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão (NBR5410) ............................ 18

14 – CONCLUSÃO ................................................................................... 20

ANEXO I – RELATÓRIO FOTOGRÁFICO – SUBESTAÇÕES .................... 22

ANEXO II – CRONOGRAMA DE AÇÕES...................................................... 42

15 – BIBLIOGRAFIA................................................................................ 21

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1 – OBJETIVO

O presente trabalho foi desenvolvido pelo aluno para a disciplina de Engenharia de Segurança sob a orientação da professora Cacilda de Jesus Ribeiro.

Este laudo técnico tem por objetivo avaliar visualmente as condições das

Instalações Elétricas da Cargill Agrícola S.A., localizado à Rua Iza Costa, Número 01,

Chácara Retiro, Goiânia-GO, quanto a conformidade com a norma ABNT

NBR5410:2004, evidenciando situações em desacordo com a normatização.

2 – DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES

2.1 - Descrição Geral:

O fornecimento de energia elétrica da Concessionária, CELG Distribuição S.A.,

é efetuado em tensão fase-fase da ordem de 138.000 Volts através de uma linha de

distribuição trifásica aérea, vindo da subestação CELG-Ferroviário que alimenta a

subestações de entrada (SE-ARISCO 138kV).

2.2 - Descrição das Subestações de Entrada:

A subestação Arisco é composta de dois trafos (transformadores) rebaixadores,

fabricados pela ABB com potência 10MVA/12,5MVA cada, sendo que do secundário

dos trafos a tensão é da ordem de 13.800V. Esta subestação é compartilhada entre as

empresas Cargill e Unilever, sendo que para a empresa Cargill saem duas linhas com

condutores de 3#336.4 CAA.

Uma das linhas alimentam as subestações SE20 e SE30 e a outra as subestações

SE10, SE15, SE16, SE31, SE32 e SE33. A tensão (fase-fase) de saída, ou seja, do

secundário desses transformadores é de 380V.

Para a alimentação das subestações SE10, SE15 e SE16 o condutor passa a ser

1x3#300mm² HEPR 8,7/15kV.

SE10: subestação abrigada composta por três trafos rebaixadores de 1000kVA

cada, fabricados pela Dedine após o disjuntor de média o condutor passa a ser

1x3#95mm² HEPR 8,7/15kV.

SE15: subestação abrigada composta por quatro trafos rebaixadores sendo três

de 1500kVA cada e um de 1000kVA, após o disjuntor de média o condutor passa a ser

1x3#95mm² HEPR 8,7/15kV.

SE16: esta subestação abriga fisicamente transformadores da empresa Unilever e

da empresa Cargill, porém eletricamente há separação, sendo a parte da empresa Cargill

composta por um trafo rebaixador de 1500kVA, fabricados pela Dedine após o

disjuntor de média situado na SE10 o condutor passa a ser 1x3#95mm² HEPR

8,7/15kV, sendo que o mesmo é emendado no caminho para a SE16 por um condutor

de 1x3#70mm².

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SE20: subestação abrigada composta de 5 transformadores rebaixadores

fabricados pela Dedine sendo dois de 1500kVA e três de 1000kVA. O condutor 3#336.4

CAA chega ao DJ-88-20-00 e a partir daí o condutor passa a ser de 1x3#300mm².

SE30: subestação em poste composta por um transformador rebaixador de

75kVA fabricado pela Itaipu e é utilizada para a alimentação de bombas de agua e da

iluminação da área do campo de futebol.

SE31: subestação no chão, cercada por alambrado, composta por um trafo

rebaixador de 500kVA fabricado pela Dedine, após o fusível o condutor passa a ser

1x3#25mm² HEPR 8,7/15kV.

SE32: subestação no chão, cercada por alambrado, composta por dois trafoa

rebaixadores de 1000kVA cada, após o fusível o condutor passa a ser 1x3#35mm²

HEPR 8,7/15kV.

SE33: subestação abrigada composta por um trafo rebaixador de 750kVA

fabricado pela Tusa, após o fusível o condutor passa a ser 1x3#25mm² HEPR 8,7/15kV.

2.3 – Descrição Básica das Instalações Elétricas de Baixa Tensão:

Após o secundário dos transformadores das subestações de 13.8 kV/380 V, saem

os condutores que alimentam os painéis elétricos, muitos destes contendo partes vivas

expostas sem proteção mecânica, evidenciadas em anexo. Dos painéis das subestações

saem os condutores que alimentam os CCMs, que por sua vez alimentam os motores,

máquinas e equipamentos elétricos, bem como os diversos painéis com circuitos de

iluminação, tomada e comando elétrico existentes.

A iluminação é formada por lâmpadas fluorescentes tubulares, vapor metálico

(nos galpões de produção e depósitos) e fluorescentes compactas, sendo que em geral os

circuitos de iluminação não possuem condutor de proteção.

Existem tomadas industriais trifásicas e tomadas monofásicas, sendo que foram

encontradas tomadas monofásicas fora do padrão da NBR 14136. As tomadas não

possuem sinalização de tensão, potência máxima, circuito e painel de origem. O mesmo

ocorre com os painéis elétricos, que não possuem sinalizações de advertência,

identificação dos circuitos e proteções, e tensão de trabalho.

Não foi constatado dispositivo de proteção contra surtos (DPS) na maioria dos

circuitos, como também não foram encontrados dispositivos diferenciais residuais (DR).

O sistema de aterramento não pôde ser definido, uma vez que, existem painéis onde o

condutor de proteção é interligado ao neutro, já em outros, existe a separação elétrica

entre o condutor neutro e o condutor de proteção.

3 – DESENHOS (PROJETOS):

Conforme descrito no item 10.3 da NR10 é obrigatório que os projetos de

instalações elétricas especifiquem dispositivos de desligamento de circuitos que

possuam recursos para impedimento de reenergização, para sinalização de advertência

com indicação da condição operativa. O projeto de instalações elétricas deve considerar

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o espaço seguro, quanto ao dimensionamento e a localização de seus componentes e as

influências externas, quando da operação e da realização de serviços de construção e

manutenção.

Além disso, o projeto deve definir a configuração do esquema de aterramento, a

forma de identificação dos circuitos, prever condições para a adoção de aterramento

temporário, assegurar iluminação adequada, ser assinado por profissional legalmente

habilitado e estar disponível para os trabalhadores autorizados, conforme NR10.

Todo projeto elétrico deve possuir memorial descritivo contendo no mínimo o

estabelecido pelo item 10.3.9 da NR10.

A empresa não possui projeto elétrico das subestações existentes, bem como

não possui memoriais descritivos e cálculos de carga. Foram apresentados diagramas

unifilares desatualizados das subestações (Ilustração 01), o que é uma situação de grave

e iminente risco. Também foram apresentados desenhos da rede aérea de distribuição de

energia.

A existência de diagramas/desenhos elétricos traz os seguintes benefícios para a

empresa:

Permite um melhor gerenciamento da energia elétrica utilizada pela fábrica;

Permite que os estudos eventuais de remanejamento de cargas devido à

instalação de novos equipamentos se façam de maneira mais rápida e confiável;

Permite que o treinamento de novos eletricistas se faça de forma confiável e

segura.

Ilustração 01 – SE-20, Diagrama unifilar desatualizado e fixado no interior da subestação.

Foi constatado que nos projetos, quando existentes, fixados nas portas dos

painéis não foi descrito o ajuste dos relés e disjuntores, proporcionando a possibilidade

de erro ao ajustar as proteções e em caso de sobrecarga ou curto-circuito a proteção não

atuar adequadamente.

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É importante colocar nos diagramas funcionais dos equipamentos todos os dados

necessários para ajuste dos dispositivos, por exemplo, no caso dos relés térmicos, que

precisam ser ajustados em função dos dados do motor. Sabendo que motores de alto

rendimento possuem fator de serviço, é necessário que o mesmo seja expresso no

projeto e respeitado no momento da execução/manutenção evitando assim o

acionamento inadequado da proteção e consequentemente o desligamento do

equipamento, o que causa prejuízo a produção.

Após a execução dos projetos, estes deverão ser revisados e atualizados, caso

necessário, todos os documentos técnicos referentes a obra [plantas, esquemas

unifilares, detalhes de montagem, memorial descritivo, especificações dos componentes

(descrição das características nominais e normas que devem atender) e os parâmetros de

projeto (Correntes de curto-circuito, queda de tensão, fatores de demanda considerados,

temperatura ambiente, etc)].

Os documentos revisados receberão o nome “AS BUILT” ou “Como

Construído”. No caso de quadros ou painéis elétricos, os documentos (diagrama

unifilar, diagrama de comando/funcional, especificações e manuais de operação dos

dispositivos) deverão ser afixados próximos aos mesmos, a fim de permitir ao

mantenedor, uma leitura confiável e de fácil acesso.

Em vista do exposto, sugere-se que a Cargill planeje o levantamento AS BUILT

de toda a rede elétrica iniciando nas subestações e abrangendo o restante das instalações

elétricas em baixa tensão (internas). Obs.: Começar com a identificação de todos os

quadros e circuitos.

Para subsidiar a elaboração dos projetos elétricos faz-se necessária a

identificação de todos os circuitos da empresa, processo esse que deve ser acompanhado

e feito em conjunto entre as áreas de manutenção e engenharia.

4 – SISTEMA DE ATERRAMENTO E TESTES DE ISOLAÇÃO

As instalações elétricas de média tensão possuem aterramento local, porém

devido à ausência de projetos e medições de continuidade, não se pode afirmar que os

mesmos estão equipotencializados.

A empresa possui relatório de medição da resistência de terra, elaborado pela

empresa Engeman Engenharia de Manutenção Ltda. em 22 de maio de 2011. A

metodologia utilizada neste relatório para a obtenção do valor da resistência de terra não

está conforme as orientações da NBR15749:2009, o autor descreve um método, porém

utiliza equipamento que não realiza medição através do método descrito, bem como não

apresenta o gráfico “ResistênciaxDistância” a fim de verificar seu patamar e o valor real

da resistência de aterramento.

Recomenda-se a realização de medições de continuidade, desenho as-built do

aterramento existente, além disso, deverá ser executado sistema de aterramento,

contemplando neste, um ponto principal, ou seja, uma barra de equipotencialização

principal (BEP) onde deverá ser conectado o sistema de aterramento da subestação,

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subsistema de aterramento do SPDA (após projeto e execução do mesmo), aterramento

das massas metálicas dos equipamentos, aterramento das tubulações metálicas,

aterramento das estruturas metálicas da edificação, dentre outros pontos que se façam

necessários a conexão intencional a terra.

5 – ANÁLISES DE OLEO DOS TRANSFORMADORES

A empresa apresentou relatório de análise do óleo, elaborado pela empresa

Engeman Engenharia de Manutenção Ltda. em 31 de maio de 2011, com validade até 31

de maio de 2012, onde são apresentadas não conformidade na análise do óleo de dois

transformadores, porém não foi apresentado nenhum registro de que as não

conformidades apresentadas foram sanadas.

Recomenda-se, caso tenha havido a substituição do óleo dos transformadores da

SE20 (TR-03) e SE24, solicitar um relatório, ou documento que comprove tal

substituição bem como a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do serviço

realizado.

Uma vez que o prazo de validade dado pela empresa responsável pela análise do

óleo já se esgotou, faz-se necessário a realização de novas análises.

6 – TERMOGRAFIA

A termografia é particularmente eficaz porque as falhas nos equipamentos

geralmente apresentam sinais térmicos claros e reconhecíveis. Além disso, exceções

térmicas tornam-se aparentes mesmo onde se pode ver muito pouco através de uma

inspeção visual (quando se consegue ver alguma coisa). Exceção térmica é uma

condição anormal ou suspeita que se mostra presente em equipamento. Embora as

exceções térmicas possam nem sempre ser detectáveis, nem a causa geradora ser bem

entendida, não há duvidas de que o calor produzido por uma alta resistência elétrica

normalmente precede falhas elétricas.

Quando uma ou mais fases ou componentes têm temperatura diferente, devida a

problemas não relacionados ao equilíbrio normal das cargas, uma exceção térmica pode

estar presente. Uma alta resistência fora do normal, por exemplo, acarreta o

aquecimento de um ponto de conexão. No entanto, quando com algum defeito, e,

portanto, não energizados, os componentes podem parecer mais frios.

Foi apresentado relatório da termografia realizado pela empresa Global Risk

Consultants Corp. em 16 de agosto de 2011, porém não foram apresentados relatórios

ou documento que comprove a solução dos problemas apresentados.

Após a realização das correções, recomenda-se a realização de nova análise

termográfica visando garantir que os problemas anteriormente detectados foram

sanados.

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7 – MEDIÇÕES DA ILUMINÂNCIA DE INTERIORES

A NBR5413 orienta, por meio de tabelas, sobre as iluminâncias mínimas a

serem projetadas e executadas em cada ambiente a fim de que sejam obtidas condições

seguras de trabalho e de conforto visual.

Para a verificação da iluminância existem duas metodologias: a metodologia

descrita na NBR5382 - Verificação de Iluminância de interiores – e a metodologia

descrita no item 17.5.3.4 da NR17. Para se ter um diagnóstico preciso da iluminância de

todo o ambiente e não apenas do posto de trabalho, recomenda-se a metodologia da

NBR5382.

Ilustração 02 – 40 Lux medidos no serviço de saúde.

As leituras devem ser realizadas, preferencialmente, no período noturno, a fim

de verificar a contribuição, apenas, da iluminação artificial para a iluminância do

ambiente. Também é importante realizar leituras durante o horário de trabalho no

ambiente a fim de avaliar a real iluminância que o trabalhador está exposto.

Ilustração 03 – 51 Lux medidos no hotfill – Alimentação das latas.

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Ilustração 04 – 56 Lux medidos no hotfill.

Para a medição da iluminância de interiores, deverão ser utilizados

equipamentos calibrados (ver Anexo VI) sendo os valores coletados expressos em

relatório, constando a metodologia utilizada na medição. Neste caso foi utilizada a

metodologia da NR17, ou seja, medições em cima dos postos de trabalho além de

medições em diversos outros locais da indústria de forma a ter o máximo de dados sobre

a iluminação de cada ambiente.

Durante as medições da iluminância foi verificado muitas das áreas da indústria

apresentaram valores inferiores ao mínimo permitido pela NBR5413 e NR17, conforme

localização e valores expressos no Anexo V. Nas áreas de produção (hotfill), serviço de

saúde e subestações, foram verificados valores muito baixos de iluminância, como pode

ser verificado nas ilustrações 02, 03 e 04.

Recomenda-se a elaboração dos projetos de iluminação, contendo inclusive os

cálculos luminotécnicos de todas as áreas, levando em consideração as tabelas de

iluminâncias da NBR5413. Para auxiliar na elaboração de tais projetos, existem alguns

softwares gratuitos de dimensionamento da iluminação que podem ser utilizados:

- Itaim Softlux, para ambientes internos retangulares;

- DIALux, para qualquer ambiente;

8 – PLUGS E TOMADAS ATÉ 20A (NBR14136)

De acordo com a NBR14136 é necessário que as tomadas fixas (Ilustração 05)

possuam ligação com a terra, porém na maioria das áreas da indústria este padrão não

foi encontrado. Este padrão foi desenvolvido visando à segurança dos usuários de modo

a evitar contato acidental com a parte energizada durante a conexão do plug à tomada,

evitando assim choques elétricos.

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Os plugs de equipamentos classe II, ou seja, aqueles que possuem isolação dupla

podem ser do tipo sem o pino de ligação a terra, porem deve ter as dimensões

normatizadas.

Ilustração 05 – Modelo de Tomada e Plug no padrão da NBR14136

Em todas as áreas da indústria foram encontradas tomadas fora do padrão,

inclusive tomadas que não possuíam plug de ligação com a terra, como pode ser

observado nas evidências anexas.

Além das tomadas padrão NBR14136 foi verificada a existência de tomadas

industriais (IEC60309-1), sem identificações quanto à potência, tensão, número do

circuito e quadro, colocando em risco tanto as instalações e equipamentos como os

trabalhadores que as utilizam, como pode ser observado na Ilustração 06 e nas

evidências anexas.

Ilustração 06 – Tomada monofásica inadequada e solta no serviço de saúde.

Recomenda-se a substituição das tomadas fora do padrão NBR14136 com a

instalação de condutor de aterramento em todas, e a substituição das tomadas industriais

danificadas, bem como a identificação de todas as tomadas conforme exemplos da

Ilustração 07.

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Ilustração 07 – Exemplos de identificação de tomadas.

9 – ELETRODUTOS, ELETROCALHAS, BANDEJAS E LEITOS

A NBR5410 traz as porcentagens máximas de preenchimento de eletrodutos

admissíveis sendo que para três ou mais condutores é admitido 40% de preenchimento,

item 6.2.11.1.6 da NBR5410. Já para o caso de bandejas, leitos, prateleiras, os cabos

devem ser fixados preferencialmente em uma única camada, sendo admitida a utilização

de mais de uma camada, desde que o volume de material combustível representado

pelos cabos (isolação, capas e coberturas) não ultrapasse 3,5dm³ por metro linear, para

cabos de categoria BF e 7dm³ para cabos de categoria AF ou AF/R, item 6.2.11.3.5 da

NBR5410.

Para trechos retilíneos de tubulação, no máximo a cada 15m de eletrodutos

internos ou 30m externo a edificação deverá ser colocada uma caixa de passagem, sendo

que caso haja curvas, essa distância deverá ser reduzida para 3m a cada curva de 90º.

É sabido que bandejas ou feixes de cabos elétricos quando existem em altas

concentrações, Ilustração 08, são propagadores de fogo. Quando os cabos estão

empilhados, o fogo se espalha verticalmente e horizontalmente, e de bandeja para

bandeja onde existirem bandejas sobrepostas.

Ilustração 08 – Cabos amontoados acima do CCM da SE15

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Para evitar que as chamas se propaguem existem métodos como, por exemplo, a

selagem ou vedação das aberturas por onde passam cabos nas paredes, pisos e tetos

através de massa a base de fibra cerâmica ou elastômero, envelopamento de bandejas,

pintura intumescente, selos e colares metálicos, Ilustração 09, evitando assim a

propagação de chama e gases para outros ambientes.

Ilustração 09 – Exemplo de instalações protegidas contra propagação de chamas

Recomenda-se a organização e redução da quantidade de cabos nos eletrodutos,

leitos, perfilados e bandejas de forma a atender as quantidades máximas de

preenchimento estabelecidas em norma.

Devido à grande quantidade de cabos e para aumentar a segurança em caso de

incêndio, é recomendável a utilização de métodos que evitam a propagação de chamas.

10 – DIMENSIONAMENTOS DOS CONDUTORES

Devido à inexistência de diagramas ou esquemas elétricos atualizados, realizou-

se apenas uma verificação das seções dos condutores em relação às potências por eles

alimentadas, sem que fosse possível verificar também os cálculos de queda de tensão

em relação aos componentes dos circuitos de baixa tensão, em vista da inexistência de

desenhos elétricos informativos confiáveis.

Embasados apenas nesses dados pode-se concluir que os condutores de média

tensão estão dimensionados dentro dos parâmetros técnicos vigentes, porém existem

condutores na baixa tensão com evidência de aquecimento e ressecados que precisam

ser substituídos, conforme pode ser observado no Anexo III deste laudo.

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11 – COORDENAÇÃO/SELETIVIDADE DAS PROTEÇÕES

ELÉTRICAS

Qualquer instalação deve ser executada levando em consideração a necessária

coordenação de todo o sistema de proteção.

O estudo de coordenação de um sistema elétrico consiste de uma análise tempo-

corrente de todos os dispositivos em série, do ponto de consumo até a fonte. Tem como

objetivo determinar as ordens de graduação, ou seja, faixas e valores de regulagem dos

dispositivos de sobrecorrente, a fim de assegurar que a menor parte possível do

sistema seja afetada quando os dispositivos de proteção isolam uma falha ou

sobrecarga em qualquer lugar do mesmo. Ao mesmo tempo, os dispositivos e

valores de regulagem escolhidos devem providenciar proteção satisfatória contra

sobrecargas no equipamento e interromper curtos-circuitos o mais rápido possível.

Normalmente faz-se um estudo preliminar na fase inicial do projeto. O mesmo é

repetido após conhecer as características exatas dos equipamentos, quando novas cargas

são acrescidas ao sistema, quando equipamento existente é substituído por equipamento

maior ou quando a corrente de curto-circuito da fonte é aumentada. O estudo é

imprescindível quando uma falha num ramal derruba grande parte do sistema elétrico.

A empresa apresentou estudo de coordenação das proteções de média tensão

realizado pela empresa Gutech Engenharia e Consultoria Ltda. em 06 de Fevereiro de

2012, porém os ajustes e recomendações apontados neste estudo não foram

realizados, o que torna as instalações sem seletividade.

Para as instalações elétricas de baixa tensão, não foi apresentado estudo de

coordenação/seletividade o que inviabilizou a avaliação da seletividade devido à

inexistência de diagramas de análise de correntes de curto circuito e demais dados

inerentes à seletividade das proteções.

Os equipamentos e circuitos de baixa tensão possuem proteções por fusíveis,

relês térmico e disjuntores eletromagnéticos, porém existem proteções mal

dimensionadas, não protegendo os condutores conforme descrito no item 10 deste laudo

e evidenciados no Anexo III.

Recomenda-se a realização do estudo de seletividade/ coordenação das

instalações elétricas de baixa tensão, a fim de garantir que em caso de sobrecarga ou

curto-circuito, as proteções elétricas atuem imediatamente e não haja desligamentos

indesejados em outras partes da instalação.

12 – SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO E PERIODICIDADE DAS

INSPEÇÕES

12.1 – Média Tensão (NBR14039)

Assim como na baixa tensão, na média tensão também devem ser

executadas verificações em cabos e acessório, conjuntos de manobra e controle,

proteções, etc.

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Conforme o item 7.2.2 da NBR14039, “A inspeção visual deve incluir no

mínimo a verificação dos seguintes pontos, quando aplicáveis:

a) medidas de proteção contra choques elétricos, incluindo medição de

distâncias relativas à proteção por barreiras ou invólucros, por obstáculos ou pela

colocação fora de alcance;

b) presença de barreiras contra fogo e outras precauções contra propagação de

incêndio e proteção contra efeitos térmicos;

c) seleção de condutores, de acordo com sua capacidade de condução de

corrente e queda de tensão;

d) escolha e ajuste dos dispositivos de proteção e monitoração;

e) presença de dispositivos de seccionamento e comandos, corretamente

localizados;

f) seleção dos componentes e das medidas de proteção de acordo com as

influências externas;

g) identificação dos condutores neutro e de proteção;

h) presença de esquemas, avisos e outras informações similares;

i) identificação dos circuitos, dispositivos fusíveis, disjuntores, seccionadoras,

terminais, transformadores etc.;

j) correta execução das conexões;

l) conveniente acessibilidade para operação e manutenção;

m) medição das distâncias mínimas entre fase e neutro.”

Para a verificação do conjunto de manobra e controle deverá ser observada sua

estrutura, estado geral quanto à fixação, pintura, corrosão, fechaduras e dobradiças.

É importante salientar que as manutenções, manobras ou serviços em

média tensão deverão sempre ser realizados no mínimo por duas pessoas, sendo

obrigatório o uso de EPC (equipamentos de proteção coletiva) e EPI (equipamentos de

proteção individual) apropriados [8.1.6 e 8.1.7 da NBR14039].

As atividades de manutenção em equipamentos e redes elétricas são executadas

com o sistema de alimentação desligado, porém não desenergizado conforme definido

na NR-10.

12.2 – Baixa Tensão (NBR5410)

Conforme a NBR5410 as manutenções devem ocorrer de maneira periódica e

adequada de acordo com a complexidade da instalação, porém foi constatado que os

quadros estão em estado crítico e de risco grave e iminente, havendo inclusive

condutores carbonizados (Figura II-18 do Anexo II) e quadros excessivamente sujos o

que reduz a isolação entre fases e pode acarretar arcos elétricos.

Sempre que forem realizadas conexões, seja por manutenção, substituição ou

instalação de novos equipamentos, dentro de um prazo máximo de 90 dias (8.3.2.2

NBR5410) da entrada em operação dessa instalação deverá ser realizado o reaperto das

conexões, eliminando assim problemas de aquecimento do condutor devido a conexões

irregulares.

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Periodicamente deverão ser vistoriadas as instalações (caixas de passagens,

quadros, tampas, invólucros, condutores), sendo que tais verificações deverão ser

incorporadas as medidas de manutenção preventiva da empresa.

De acordo com o item 8.4 da NBR5410, toda instalação ou parte que, como

resultado das verificações, for considera insegura deve ser imediatamente

desenergizada, no todo ou na parte afetada, e somente deve ser recolocado em serviço

após a correção dos problemas detectados, fato esse que não foi observado na empresa,

já que existem diversas situações, já relatadas, de risco grave e iminente não corrigidas.

Conforme o item 7.1 da NBR5410 “Qualquer instalação nova, ampliação ou

reforma de instalação existente deve ser inspecionada e ensaiada, durante a execução

e/ou quando concluída, antes de ser colocada em serviço pelo usuário, de forma a se

verificar a conformidade com as prescrições desta Norma.”, o que não vem ocorrendo

adequadamente como pode ser observado nas evidências anexas.

Em princípio, pode-se entender como “reforma” qualquer ampliação de

instalação existente (criação de novos circuitos, alimentação de novos equipamentos,

etc.), bem como qualquer substituição de componentes, que implique em alteração de

circuito.

“A inspeção visual é destinada a verificar se os componentes que constituem a

instalação fixa permanente:

a) são conforme as normas aplicáveis;

NOTA: Isto pode ser verificado por marca de conformidade, certificação ou

informação declarada pelo fornecedor.

b) foram corretamente selecionados e instalados de acordo com a NBR5410;

c) não apresentam danos aparentes que possam comprometer seu

funcionamento adequado e a segurança [7.2 da NBR5410].”

Durante as inspeções de rotina deverão ser verificados o estado da isolação dos

condutores e seus elementos de conexão, fixação e suporte procurando sinais de

aquecimento excessivo, rachaduras e ressecamentos, além da verificação quanto a

identificação e limpeza [8.3.1 NBR5410].

Quanto aos quadros e painéis, deverá ser observado sua fixação, integridade

mecânica, pintura, corrosão, fechaduras, dobradiças, identificações do próprio quadro e

seus componentes, sinalizações, advertências e restrições ao usuário, além das

cordoalhas de aterramento e a integridade dos seus condutores e componentes. Para

quadros e painéis de terceiros, deverá ser exigido e fiscalizado o bom estado dos itens

citados anteriormente.

Para o caso dos contatores, relés, chaves seccionadoras, disjuntores, etc., deverá

ser inspecionado, quando o componente permitir, o estado dos contatos e das câmaras

de arco, sinais de aquecimento, limpeza, fixação, ajustes e calibrações. Para realizar os

ajustes dos relés, por exemplo, faz-se necessária a visualização do diagrama de

comando (funcional) para obter o valor de corrente a ser ajustado, porém em diversos

diagramas, a corrente a ser ajustada não vem expressa no projeto, a qual deverá ser

solicitada ao projetista.

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Não foi constatada a utilização de ferramenta de BLOQUEIO em

disjuntores e fusíveis. É fundamental que seja instalada uma ferramenta de

bloqueio e seja complementada com artifícios (CADEADOS ESPECIAIS) para

evitar falhas na segurança conforme especificado na NR-10. Este sistema visa

eliminar possibilidade de energização acidental durante a manutenção de

máquinas, equipamentos e redes elétricas, principalmente quando mais de um

profissional está trabalhando na mesma máquina;

Recomenda-se a realização de manutenção corretiva de todos os problemas

graves e iminentes relatados, tanto relacionados à baixa tensão quanto a media tensão

bem como posteriormente realizar inspeções para manutenção preventiva de todos os

transformadores, quadros e painéis na periodicidade de 6 (seis) meses inclusive com a

utilização do termógrafo, visando a detecção de pontos quentes.

Uma inspeção visual completa deverá ser realizada anualmente.

13 – SITUAÇÕES EM DESACORDO COM A NORMATIZAÇÃO/

RECOMENDAÇÕES

A seguir serão descritas as principais não conformidades encontradas tanto nas

instalações elétricas de média tensão quanto nas instalações elétricas de baixa tensão, as

quais deverão ser sanadas.

13.1 – Instalações Elétricas de Media Tensão (NBR14039)

A NBR14039 deve ser aplicada tanto na fase de projeto quanto na execução de

instalações elétricas de média tensão (de 1,0kV a 36,2kV), para que se possa garantir

segurança e continuidade dos serviços.

Durante vistoria nas instalações elétricas de media tensão foram encontradas as

seguintes não conformidades que deverão ser sanadas:

Ausência de sinalização com os dizeres “Perigo Risco de Morte” na entrada de

todas as subestações, conforme item 9.1.9 da NBR14039;

Para transformadores e outros equipamentos, com 100 litros ou mais de líquido

isolante, é necessária proteção contra vazamento do líquido isolante, item 9.1.12

NBR14039, como não existe projeto das subestações a existência deste tanque não pode

ser atestada;

Foram detectadas a presença de flora nas subestações SE138, SE33 e SE31, item

4.3.1.7 da NBR14039;

A distância mínima de 0,70m para locais de acesso, corredores de controle e

manobra não foi seguida, item 9.2.1.2 da NBR14039, na maioria das subestações

abrigadas. A norma da CELG-D NTC-05 mostra em seus desenhos o espaçamento

mínimo de 0,50m entre o transformador e a parede, distância essa que proporciona

maior segurança para a realização de inspeções e manutenções, assim como descrito

também no item 5.4.4.1 alínea “d” da NT-37 do CBMGO;

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Existem partes vivas nas subestações (secundário dos transformadores) com

possibilidade de contato acidental, devendo, as mesmas, serem protegidas, item 9.2.1.12

da NBR14039 e 5.1.5.1 da NBR5410;

A norma NT-37 do CBMGO no item 5.4.1 determina que as instalações, onde

existem transformadores, devem ser protegidas por extintores de pó extintor, tipo sobre

rodas, com capacidade extintora de 80-B-C, sendo que tais extintores devem ser

instalado em locais de fácil acesso, sinalizados, abrigados contra intempéries e

identificados. No entanto, esta determinação não foi seguida na maioria das subestações

abrigadas;

Para corrente alternada a NBR14039 no seu item 6.1.5.3.6 determina as cores

Vermelho, Branco e Marrom a serem utilizadas, respectivamente, para as fases A, B

e C, especificação que não foi seguida nas subestações;

Recomenda-se:

Realizar as correções necessárias em caráter de urgência para eliminar as

situações de risco grave e iminentes relatadas (partes vivas expostas, ausência de

aterramento das massas e proteções inadequadas);

A instalação de chave seccionadora com bloqueio kirk onde não houver esta

solução;

Elaborar os projetos das subestações, iniciando por um projeto AS BULT e

depois projetar as adequações em conformidade com as normas NBR14039, NT-37 do

CBMGO e concessionária CELG-D (NTD-05);

Realizar as adequações nos cubículos e abrigos das subestações em

conformidade com os projetos elaborados.

Instalar ar-condicionado em todas as subestações abrigadas.

13.2 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão (NBR5410)

Assim como na média tensão a NBR5410 deve ser aplicada em todas as fases

(projeto, execução, manutenção), de forma a garantir a segurança de pessoas e animais

bem como o funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens.

Os problemas\recomendações listados abaixo deverão ser realizadas conforme

cronograma de ações do Anexo I deste laudo:

Remover todos os circuitos, luminárias, condutores, tomadas, quadros, etc que

não estiverem em uso ou estiverem danificados;

Elaborar os projetos elétricos AS BUILT das instalações elétricas e

principalmente o diagrama unifilar de toda a instalação conforme item 10.2.3 da NR-10;

Efetuar o aterramento de todos os quadros e estruturas metálicas (janelas, grades,

tubulação metálicas, etc.) que estejam sem o devido sistema, NBR5410:2004 item 6.4.1;

Os painéis elétricos de Força e Comando devem possuir sinalização de

advertência do Perigo de Eletricidade, Tensão de Trabalho e Risco de Choque Elétrico,

NBR5410 item 6.1.5;

Realizar a identificação e sinalização dos quadros, circuitos, equipamentos e

tomadas, que não estão de acordo com os itens, 10.3.9 alínea “c” e 10.3.3.1 da NR10;

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Manter sinalizados com placas/adesivos indicativos legíveis e de fácil

visualização, os dispositivos de controle e manobra de quadros de força e luz, chaves

seccionadoras distantes das máquinas sob sua atuação, NBR5410 item 6.1.5;

Identificar de maneira padronizada, legível e clara, todos os condutores

existentes em quadros de distribuição, luz e força e caixas de chaves seccionadoras. Em

casos de difícil identificação dos circuitos e fiações, deverá existir no interior do quadro

ou próximo à caixa, uma cópia do esquema elétrico da instalação colocando também

etiquetas indicativas de destino dos circuitos em intervalos regulares, quando

necessário, NBR5410 item 6.1.5 e 10.10.1 NR10;

Os condutores utilizados como condutor NEUTRO deverão ser identificados

conforme essa função e em caso de identificação por cor deverá ser utilizada a cor azul-

claro, NBR5410 item 6.1.5;

Todo condutor isolado utilizado como condutor de proteção (PE) deve ser

identificado de acordo com essa função, em caso de identificação por cor, deve ser

utilizada a dupla coloração verde-amarelo, ou na falta desta, a cor verde, NBR5410,

item 6.1.5;

Os aterramentos deverão estar interligados para fazer a equipotencialização,

NBR5410/2004 item 6.4.2;

Isolar as partes vivas de todos os quadros e fixar os componentes soltos no seu

interior que de forma adequadamente, item 5.1.5.2 e Anexo B – B.2 NBR5410/2004;

Embutir condutores aparentes em eletrodutos, calhas ou outros meios que

protejam as mesmas de agressões à isolação, evitando também possíveis contatos de

pessoas, item 10.2.8.2.1 da NR10;

Devem ser instalados disjuntores termomagnéticos individuais, em todos os

circuitos que não possuam seccionamento e proteção independentes, item 5.6.5

NBR5410;

Providenciar a Limpeza dos quadros, item 8.3.2.2 NBR5410/2004;

Limpeza dos condutores expostos, item 8.3.2.2 NBR5410/2004;

Deverão ser instalados dispositivos DR nos circuitos alimentadores dos

chuveiros e tomadas em áreas molhadas, NBR5410 item 5.3.2.2.

Recomenda-se ainda a contratação de relatório/laudo técnico de conformidade

com a NR10 para auxiliar na adequação da empresa à referida norma.

Todas as evidências estão Anexas neste laudo (Anexo II e Anexo III)

Notas: Os painéis existentes nas áreas da empresa não possuem todas as

sinalizações necessárias, bem como existem painéis não identificados; Todas as

tomadas da industrial/Administração não possuem identificação da tensão de

trabalho, circuito e potência máxima de utilização, também existem tomadas

que não possuem aterramento conforme previsto na NBR5410 bem como não

estão de acordo com as normas NBR6147, NBR14136 e IEC60309-1.

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14 – CONCLUSÃO

Referente aos desenhos e projetos pôde-se concluir que a empresa não possui

projeto elétrico das subestações, das instalações de luz e força de baixa tensão e nem

mesmo diagrama unifilar atualizado das suas instalações elétricas, o que além de

dificultar as manutenções, gera risco de acidente aos funcionários responsáveis por esta.

Além disso, foi verificado que grande parte dos desenhos e diagramas existentes não

encontram-se atualizados e nem possuem os documentos necessários a um projeto

elétrico.

Quanto à análise de óleo dos transformadores é necessária a realização de novas

análises, uma vez que o prazo de validade da análise do óleo já se esgotou e não foram

apresentadas novas análises. Já sobre a termografia, não pôde-se verificar se os

problemas apontados no relatório apresentado foram solucionados já que não existem

documentos que comprovem a solução dos problemas.

Conclui-se também que existe a necessidade de elaboração de um projeto de

iluminação de toda a indústria, a fim de garantir iluminação suficiente para os

trabalhadores desenvolverem suas atividades sem riscos de falhas e acidentes devido à

baixa iluminância.

Foram constatadas tomadas industriais e monofásicas fora do padrão NBR

14136, sem o condutor de proteção, sem identificação e sinalização, o que gera uma

situação de grave e iminente risco.

É necessária a organização e redução da quantidade de cabos nos eletrodutos,

leitos, perfilados e bandejas de forma a atender as quantidades máximas de

preenchimento em norma, utilizando métodos que evitam a propagação de chamas.

Quanto ao dimensionamento dos condutores, conclui-se que os condutores de

média tensão estão dimensionados dentro dos parâmetros técnicos vigentes, porém

existem condutores na baixa tensão com evidência de aquecimento e ressecados que

precisam ser substituídos, o que também é uma situação de grave e iminente risco.

Quanto à coordenação das instalações, apesar da empresa possuir estudo para a

média tensão o mesmo não foi implantado, sendo que para as instalações elétricas de

baixa tensão não foi apresentado estudo de coordenação/seletividade. No

dimensionamento das proteções de baixa tensão foi verificado condutores não

protegidos, sendo necessário rever e projetar adequadamente tais proteções.

Conforme verificado no corpo deste trabalho conclui-se que as instalações

elétricas da Cargill Agrícola S.A., não se apresentam em condições satisfatórias de

segurança, havendo condições de risco grave e iminente de incêndio, choque elétrico e

arco elétrico, conforme descrito no item “13 - Situações em desacordo com a

normatização\Recomendações” e evidenciado nos ANEXOS deste documento.

[1] ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES NO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO –

RELATÓRIO 2006 – Fundação COGE (Comitê de Gestão Empresarial) /

Eletrobrás.

[2] ELETRICAL SAFATY – Safety and Health for Electrical Trades – Student Manual

– CDC Workplace Safety and Health - January 2002

[3] DOL [1997]. CONTROLLING ELECTRICAL HAZARDS. Washington, DC: U.S.

Department of Labor, Occupational Safety and Health Administration.

[4] NORMA REGULAMENTADORA Nº. 10: Portaria n.º 598, de 07/12/2004 (D.O.U.

de 08/12/2004 – Seção 1)

[5] ARICAN EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

LTDA – www.arican.com.br – acesso em julho de 2007

[6] SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E PROJETOS, CONFORME A NOVA NR-

10 – João Cunha - 2007.

[7] NÚCLEO DE SEGURANÇA NO TRABALHO E SAÚDE OCUPACIONAL DA

ACIB – ENTENDENDO A NOVA NR 10 – Krieger Engenharia Ltda. – 30 de

maio de 2006.

[8] TECNODESIGN COMUNICAÇÃO VISUAL – www.tecnodesign.com.br – acesso

em julho de 2007.

[9] RECOMENDAÇÃO TÉCNICA DE PROCEDIMENTOS – Carlos Lupi – Ministro

do Trabalho e Emprego. De acordo com ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE

NORMAS TÉCNICAS. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.

[10] NORMA REGULAMENTADORA Nº. 23: NR 23 - Proteção Contra Incêndios

(123.000-0) – Lei nº 6.514, de 22 de Dezembro de 1977.

[11] NORMA REGULAMENTADORA Nº. 26: NR 26 - Sinalização de Segurança

(126-000-6) – Lei nº 6.514, de 22 de Dezembro de 1977.

[12] ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas (2004). NBR 5410 –

Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, RJ.

[13] ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas (2005). NBR 5419 – Proteção

de estruturas contra descargas atmosféricas. Rio de Janeiro, RJ.

15 – REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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ANEXO I – RELATÓRIO FOTOGRÁFICO – SUBESTAÇÕES

CARGILL – GOIÂNIA – GOIÁS

Subestação 33

Figura - 1: Figura - 2:

SE 33 – Ausência de sinalização de advertência (“Perigo

Alta Tensão, Risco de Morte (Com simbolo)” e

autorização de entrada – Item 9.1.9 NBR 14039

SE 33 – Placa precisando ser restaurada ou substituída

– Item 9.1.9 NBR 14039

Figura - 3: Figura - 4:

SE 33 – Condutores com cores de identificação

de fase inadequadas (Correto: A-Vermelho, B-

Branco e C-Marrom) – Item 6.1.5.3.6 NBR 14039

SE 33 – Diagrama unifilar desatualizado e não revisado – Item

6.1.7.2 NBR 14039 e 10.2.3 da NR 10. O mesmo ocorre em todas

as subestações.

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Figura - 5: Figura - 6:

SE 33 – Porta de acesso ao transformador desprovida de

trinco – Item 8.2 NBR 14039

SE 33 – Ausência de sinalização de advertência e

autorização de entrada – Item 9.1.9 NBR 14039

Figura - 7: Figura - 8:

SE 33 – Luminária sem cobertura de proteção da lâmpada

– Item 8.4 NBR 5410

SE 33 – Condutores expostos a ação do tempo, sem

proteção mecânica adequada– Item 6.2.11 NBR 5410

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Figura - 9: Figura - 10:

SE 33 – Canto superior esquerdo da edificação –

Condutor desconectado e não isolado, fora do

eletroduto, – Itens 5.1.2.2.1, 6.2.11 e anexo B – B.1

NBR 5410

SE 33 – Sl. Quadros de bomba rio – Luminária com lâmpadas

queimadas – Item 8.4 NBR 5410, condutores expostos a ação do

tempo, sem proteção mecânica adequada– Item 6.2.11 NBR 5410

Figura - 11: Figura - 12:

SE 33 – Sl. Quadros de bomba rio – Quadros sem

identificação externa, sem sinalização de advertência

(risco de choque elétrico) – Item 6.5.4.8 NBR 5410

SE 33 – Sl. Quadros de bomba rio – Identificação inadequada

dos painéis, das botoeiras e luzes de sinalização – Item 6.5.4.8

NBR 5410

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Figura - 13: Figura - 14:

SE 33 – Sl. Quadros de bomba rio – Quadro bomba 1 –

Partes vivas acessíveis, parte da barreira acrílica caída –

Itens 5.1.1.1 e Anexo B – B.2 NBR 5410

SE 33 – Sl. Quadros de bomba rio – Quadro bomba 1 –

Barreira acrílica jogada dentro do painel, falta de

manutenção – Item 8.4 NBR 5410

Figura - 15: Figura - 16:

SE 33 – Sl. Quadros de bomba rio – Quadro bomba 1 –

Dispositivos de proteção com valores de corrente nominais

diferentes, o da esquerda com 500 A e do direita com 400 A,

verificar dimensionamento do dispositivo – Itens 5.3.4.1 e

6.3.4.3.1 NBR 5410

SE 33 – Sl. Quadros de bomba rio – Quadro bomba 1 –

Componente pendurado, falta de manutenção – Item 8.4

NBR 5410

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SE 33 – Sl. Quadros de bomba rio – Quadro bomba 3 –

Dispositivos de proteção com valores nominais diferentes, o da

esquerda com 315 A e o da direita com 355 A, verificar

dimensionamento do dispositivo – Itens 5.3.4.1 e 6.3.4.3.1 NBR

5410

SE 33 – Sl. Quadros de bomba rio – Quadro

bomba 3 – Parte viva exposta sem isolação

adequada próximo a parte metálica do painel –

Itens 5.1.2.2.1 e anexo B – B.1 NBR 5410

Figura - 17: Figura - 18:

Figura - 19: Figura - 20:

SE 33 – Sl. Quadros de bomba rio – Indício de incêndio

evidenciando mal dimensionamento provocando aquecimento

excessivo causado por curto – circuito ou sobrecarga – Item

6.3.4. Excesso de condutores no eletroduto – Item 6.2.11.1.6

NBR 5410. Tomada não itendificada e sem indicação da

tensão, potência máxima, circuito e quadro – Item 6.1.5.1.

Fora do padrão NBR 5410 NBR 14136

SE 33 – Tomada fora do padrão, sem identificação,

sem indicações da tensão e potênca máxima, circuito

e quadro – NBR 14136. Item 6.1.5.1 NBR 5410

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Subestação 31

Figura - 21: Figura - 22:

SE 31 – Condutores com cores de identificação de fase

inadequadas (Correto: A-Vermelho, B-Branco e C-

Marrom) – Item 6.1.5.3.6 NBR 14039, excesso de poeira

nos isoladores – Item 6.1.5.3.6 NBR 14039

SE 31 – Cores de indentificação das fases inadequadas

(Correto: A-Vermelho, B-Branco e C-Marrom) – Item

6.1.5.3.6 NBR 14039. Placa de identificação (TAG) da

chave danificada – Item 8.2 NBR 14039

Figura - 23: Figura - 24:

SE 31 – Painel CDC – 8831 – 01 – Painel sem

documentação – Item 6.1.7 NBR 14039

SE 138 – Ausência de sinalização adequada – Item 9.1.9

NBR 14039

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Figura - 25: Figura - 26:

SE 138 – Delimitação no piso comprometida – Item 8.2.

Ausência de dois tapetes de isolação – Item 5.7.1 NBR

14039

SE 30 – Acesso e abertura do quadro dificultada, com a

presença de flora – Itens 4.1.7, 6.1.4 NBR 14039

Figura - 27: Figura - 28:

SE 30 – Condutores não isolados (expostos) no quadro

– Item 5.1.1.1 NBR14039

SE 20 – Banco de capacitores BC – 88-20-05 –

Armazenamento de materiais de limpeza obstruindo a

abertura do banco de capacitores – Item 10.4.4.1 NR 10

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Subestação 20

Figura - 29: Figura - 30:

SE 20 - Partes vivas acessíveis – Itens 5.1.1.1 e Anexo B – B.2.

NBR 5410

SE 20 – Quadro sem sinalização de advertência, assim

como outros quadros da área - Item 6.5.4.10 NBR 5410

Figura - 31: Figura - 32:

SE 20 – Painel GG-88-20-05/02 – Armazenamento de

componentes não utilizados no interior do painel, situação

que se repete em outros quadros e paineís – Item 10.4.4.1

NR 10

SE 20 – Painel PTGER – 04 – Condutores não isolados

(expostos) no quadro – Item 5.1.1.1 NBR14039

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Figura - 33: Figura - 34:

SE 20 – Painel aberto e com maçaneta danificada – Item

8.2 NBR14039

SE 20 – GG-88-20-05/01 – Painel com buraco na porta

– Item 8.2 NBR14039

Figura - 35: Figura - 36:

SE 20 – Banco de capacitores BC-88-20-01 – Banco

bastante sujo, o mesmo ocorre em diversos outros

componentes da instalação – Item 8.2 NBR 14039. Item

15.3 – alínea f NTC 05

SE 20 – PN 8820 – Painel com pedaço de pano

armazenado no seu interior – 10.4.4.1 NR 10

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Figura - 37: Figura - 38:

SE 20 – Cores de identificação das fases dos

barramentos inadequadas, situação que se repete

em todos os barramentos da mesma subestação –

Item 6.1.5.3.6 NBR 14039

SE 20 – Espaçamento mínimo interno inadequado – Item 5.1.1.4.3,

9.2.1.2 da NBR 14039 e Item 8.3.1 NTC 05. Cela muito suja,

comprometendo a isolação – Item 8.2 NBR 14039 e Item 15.3 –

alínea f NTC 05

Figura - 39: Figura - 40:

SE 20 – Partes vivas acessíveis, sem barreira acrílica,

não conformidade que se repete em vários painéis no

mesmo local – Itens 5.1.1.1 e Anexo B – B.2. NBR 5410

SE 20 – Interruptor com indícios de incêndio, evidenciando

curto – circuito ou sobrecarga, tampa inadequada para o

condulete – Item 8.4 NBR 5410

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Subestação 10

Figura - 41: Figura - 42:

SE 20 – Próximo ao CCM nº 2 - Quadro de comando –

Excesso de condutores no eletroduto - Item 6.2.11.1.6

NBR 5410

SE 20 – Painel PCAP-10-01 – Painel extremamente sujo, falta

de manutenção – Item 8.3.2.2 NBR 5410

Figura - 43: Figura - 44:

SE 10 – Partes vivas expostas, oferecendo risco às pessoas,

situação que se repete na área – Item 5.1.1.1 e Anexo B – B.2.

NBR 5410

SE 10 – Espaçamento mínimo interno inadequado – Item

5.1.1.4.3, 9.2.1.2 da NBR 14039 e Item 8.3.1 NTC 05

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Figura - 45: Figura - 46:

SE 10 – Partes vivas expostas – Item 5.1.1.1 e Anexo B –

B.2. NBR 5410

SE 10 – Necessária realização de limpeza – Item 4.2.8 NBR

5410

Figura - 47: Figura - 48:

SE 10 – Bancos de capacitores sem sinalização de

advertência – Item 6.5.4.10, e luminária com lâmpadas

queimadas – Item 8.4 NBR 5410

SE 10 – Barramento com coloração inadequada - Item 6.1.5.3

NBR 5410, não há separação entre condutores de proteção e

neutro – Item 6.2.11.1.6 NBR 5410

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Subestação 16

Figura - 49: Figura - 50:

SE 10 – Banco de capacitores – BC-88-10-01 –

Armazenamento de componentes no interior painel –

Item 10.4.4.1 NR 10

SE 10 – BC-88-10-03 – Dispositivos de proteção com valores de

corrente nominais diferentes, o da esquerda com 100 A e do meio

com 125 A, verificar dimensionamento do dispositivo – Itens

5.3.4.1 e 6.3.4.3.1 NBR 5410

Figura - 51: Figura - 52:

SE 16 – Luminária com lâmpadas/reator queimadas ou

circuito defeituoso –Item 8.2 NBR 14039

SE 16 – Partes vivas expostas, oferecendo risco às pessoas -

Item 5.1.1.1 e Anexo B – B.2. NBR 5410

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Figura - 53: Figura - 54:

SE 16 – Espaçamento mínimo interno inadequado – Item

5.1.1.4.3, 9.2.1.2 da NBR 14039 e Item 8.3.1 NTC 05

SE 16 – Cores de identificação das fases dos barramentos

inadequadas Item 6.1.5.3.6 NBR 14039

Figura - 55:

SE 16 – Suporte das luvas isolantes no chão, falta de

manutenção – Item 8.2 NBR 14039

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Figura - 56: Figura - 57:

SE 16 – Quadro sem sinalização de advertência e

identificação – Itens 6.5.4.10 e 6.5.4.8 NBR 5410

SE 16 – Espelho do condulete mal fixado – Item 8.4 NBR

5410

Figura - 58: Figura - 59:

SE 16 – Quadro sem identificação externa e sem

sinalização de advertência, o mesmo ocorre em outros

quadros da subestação – Item 6.5.4.8 NBR 5410

SE 16 – Dispositivos de proteção e manobra sem identificação

assim como sua finalidade, situação que se repete nos demais

quadros – Item 6.5.4.9 NBR 5410

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Subestação 32

Figura - 60: Figura - 61:

SE 16 – Próximo ao Trafo DPA Tempero – Espelho

do condulete mal fixado, falta de manutenção – Item

4.2.8 e 8.4 NBR 5410

SE 16 – Tampa do condulete não fixada – Item 8.4. Condutores

expostos e não isolados – Item 5.1.2.2.1, Anexo B item B.1

NBR 5410

Figura - 62: Figura - 63:

Arredores do Flotador – Acima da SE 32 – Risco de queda

de árvore na SE 32

ETE – Parte de fora da SE 32 - Eletrocalha bastante suja,

com folhas secas aumentando a possibilidade de ocorrer

incêndio – Item 8.3.2.2 NBR 5410

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Campo de futebol – SE 138

Figura - 64: Figura - 65:

Transforamadores da SE 32 - Partes vivas acessíveis – Itens

5.1.1.1 e Anexo B – B.2. NBR 5410

Transforamadores da SE 32 – Partes vivas acessíveis – Itens

5.1.1.1 e Anexo B – B.2. NBR 5410

Figura - 66: Figura - 67:

SE 138 – Sala de operação – Tomadas fora do padrão,

sem identificação de circuito e quadro – NBR 14136.

Item 6.1.5.1 NBR 5410

SE 138 – Dispositivos de proteção não identificados de

modo a reconhecer os circuitos protegidos – Item 6.1.5.4

NBR 5410

Página 39 de 42

Figura - 68: Figura - 69:

SE 138 – Tomadas fora do padrão – NBR 14136. Sem

identificação do circuito e quadro – Item 6.1.5.1 NBR 5410

Vestiário Arisco – Dispositivos de proteção não

identificados de modo a reconhecer os circuitos

protegidos e não sinalizado – Item 6.1.5.4 NBR

5410, ausência de DR – Item 5.1.3.2.2 NBR 5410

Figura - 70:

SE 138 – Quadros sem sinalização de advertência e

identificação – Item 6.5.4.10 e 6.5.4.8 NBR 5410

Página 40 de 42

Subestação 15

Figura - 71: Figura - 72:

SE 15 – Portas do CCM e gavetas abertas, devido ao

aquecimento excessivo, sendo necessário climatizar o

ambiente – Anexo B - B.1 e B.2 NBR 5410

SE 15 - Diagrama Unifilar desatualizado e não revisado –

Item 6.1.7.2 NBR 14039 e 10.2.3 da NR 10. O mesmo

ocorre em todas as subestações.

Figura - 73: Figura - 74:

SE 15 – Condutor exposto sem proteção mecânica – Item

6.2.11.1 NBR 5410, tomadas fora do padrão sem

identificação da tensão, potência máxima, circuito e

quadro – NBR 14136

SE 15 – Quadro Geral – Manutenção e limpeza são necessárias –

Item 8.4 e Tabela 32 NBR 5410 – Organizar os condutores no

interior do quadro –Item 4.2.8 NBR 5410 – Condutores de

proteção e condutores neutros não separados eletricamente -

Item 6.2.11.1.6 NBR 5410

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Figura - 75: Figura - 76:

SE 15 – Quadro Geral – Coloração inadequada do

barramento – Item 6.1.5.3 NBR 5410

SE 15 – Ao lado do Quadro Geral – Condutores sem

proteção adequada - Item 6.3.4

Figura - 77: Figura - 78:

SE 15 - Suporte da luminária solto dentro do painel – Item

8.4 NBR 5410

SE 15 - Material armazenado dentro do painel e

documento em local inapropriado – Item 10.4.4.1 NR 10

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O N D J F M A M J J A S O

P P

R

P P

R

P P P P

R

P P

R

P P P

R

P P P P

R

P P P P

R

P P P P

R

P P P P P P P

R

P P P P P P P

R

P P P P P P P P P P

R

P = PROGRAMADO R = REALIZADO

Obs.:

Manutenção/Ter

ceiroNBR5410, NBR14039 Email Informativo

Os prazos estabelecidos neste cronograma são sugestões que deverão ser ajustadas pelo(s) responsável(is) pela empresa, cabendo a este(s) a determinação exata dos prazos e seu cumprimento.

10

Elaborar os projetos elétricos de média tensão e subestações de entrada

AS BUILT e projeto de adequação, em conformidade com a NBR14039,

NT37 do CBMGO, NTD05 da CELG e NR10;

III - Alta Engenharia NBR14039, NT37, NTD05, NR10Email Informativo/

Impresso assinado

11 Executar os projetos elaborados, seguindo-os fielmente; III - Alta

9Elaborar os projetos das instalações elétricas de BT AS BUILT e projeto de

adequação, com memorial descritivo e definição do sistema de aterramento;III - Alta Engenharia

NR-10 itens 10.3 e 10.3.9, NBR5410,

NBR14136 e NTC04 da CELG

Email Informativo/

Impresso assinado

8Elaborar os projetos de iluminação de todas em áreas em conformidade com

a NBR5413;III - Alta Engenharia NBR5413, NBR5410, NR10

Email Informativo/

Impresso assinado

7 Atualizar o diagrama unifilar da empresa e manté-lo atualizado; III - Alta Engenharia NR-10 item 10.2.3Email Informativo/

Impresso assinado

6

Realizar a limpeza de todos quadros, conexões e suas proteções citadas no

relatório fotográfico (Anexo II) e que não foram removidas, conforme item1

deste cronograma;

III - Alta Manutenção NBR-5410:2004 item 8.3.2.2 Email Informativo

Email Informativo

5

Definir e providenciar sistema p/ identificação de

equipamento/dispositivo/circuito bloqueado e providenciar ferramentas

para realização do bloqueio elétrico de disjuntores e fusíveis;

III - Alta Manutenção NR-10 item 10.10.1 alínea "b" Email Informativo

4

Fixar sinalizações de advertência sobre risco de choques elétricos

externamente às portas de todos os quadros/áreas faltantes, delimitar as

ZONAS CONTROLADAS;

II - Média ManutençãoNR-10 itens 10.3.9 alínea "c", 10.10.1 alineas

"a", "c" e "d", NR-26 e NBR-5410:2004

3Identificar todos os circuitos, dispositivos de proteção/manobra, quadros,

CCM's e SE´s, da área industrial e administrativa;III - Alta Manutenção

NR-10 itens 10.3.9 alínea "c", 10.10.1 alineas

"a", "c" e "d", NR-26 e NBR-5410:2004Email Informativo

2Remover todos os condutores, luminárias, quadros e eletridutos

(aparentes) que estão defeituosos ou não estão em uso;III - Alta Manutenção NBR 5410:2004 Email Informativo

1

Corrigir as situações de risco grave e iminente existentes (condutores

desprotegidos, carbonizados, com isolação trincada ou ressecada, falta de

aterramento em tomadas e massas metálicas, Ausência de DR em circuitos

de áreas molhadas);

III - AltaManutenção/Ter

ceiroNBR5410, NBR14039 Email Informativo

Item Nº Ações Propostas Coletivas Individuais Administrativas2013/2014

Prior. Respons. Exigência Legal Divulgação de dados

ANEXO II – CRONOGRAMA DE AÇÕES