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www.nossasenhoradolago.org.br LAGO NORTE, BRASÍLIA, DF - ANO 09 - NÚMERO 03 - MAIO/2016 A palavra Ascensão em sua origem nos traz a ideia de subir, ascender, ir para cima. No contexto espiritual ascensão significa liberta- ção, cura e transformação. “Tendo dito estas coisas, foi Jesus elevado à vista deles, e uma nuvem o recebeu e ocultou aos seus olhos” (Atos 1,9). O Catecismo da Igreja Católica (#668) afirma: “A Ascensão de Cristo ao céu significa a sua participação, em sua humanidade, no poder e autoridade de Deus”. O fato faz parte do mistério pascal de Cristo. Termina sua missão terrena e inicia a missão da Igreja. Duas bre- ves descrições da Ascensão de Jesus, as encontramos em Lucas 24,50-53 e Marcos 16,19. Jesus ressuscitado foi elevado ao céu com seu corpo físico, na presença de onze de seus apóstolos, ocorrendo no quadragésimo dia da ressurreição. Na narrativa bíblica, um anjo informa os discípulos que a segunda vinda de Jesus irá ocorrer da mesma forma que a sua ascensão. A Ascensão é também considerada como um dos cinco grandes marcos da narrativa evangélica sobre a vida de Jesus, juntamente com o Batismo, Transfigu- ração, Crucificação e a Ressurreição. A Ascensão de Jesus é professada explicitamente no Credo Niceno e no Credo dos Apóstolos afirmando que a humanidade de Jesus foi levada ao céu. Atos 1,9-12 afirma que a Ascensão teria ocorrido no “monte chamado Olival” (o “monte das Oliveiras”, sobre o qual está localizada a vila de Betânia). Após a ascensão, os apóstolos retornaram para Jerusalém a partir dali e o texto relata que a distância percorrida estava dentro da “jornada de um sabbath”. A tradição consagrou este local como sendo o Monte da Ascensão. O Evangelho de Lucas afirma que o evento ocorreu “nas proximidades de Betânia” enquanto que Marcos não especifica um local. Antes da conversão de Constantino em 312 d.C., os primeiros cristãos acreditavam que a ascensão te- ria ocorrido numa “caverna” no Mon- te das Oliveiras. Em 384, o local da ascensão já era venerado no atual local, aberto, morro acima a partir da caverna. A Capela da Ascensão em Jerusalém é hoje um local sagra- do para cristãos e muçulmanos e acredita-se que ela marque o local de onde Jesus ascen- deu para o céu. Em 2014, numa das peregrinações à Terra Santa, pela Obra de Maria, tive a oportunidade de visitar essa Capela. Foi uma oportunidade única, a energia positiva que emana deste local é indescritivel e tive a sensação de que o Espírito Santo, alí pairava conservando e man- tendo uma espiritualidade maravilhosa! No interior da Capela está a “rocha da Ascensão”, com a marca do pé deixada por Jesus antes da subida aos Céus. O chão do espaço é de lajes de pedra e está limpo e bem conservado. Em diversos pontos, várias ba- ses de grossas colunas de pedra dão a entender que ali já existiu uma grande igreja. Conta a história que por volta de 390, uma rica roma- na financiou a construção da igreja original, chamada de “Eleona Basilica” (em grego: elaion - “jardim de oliveiras”; de elaia - “oliveira”; termo que tem uma similaridade mui- to citada com eleos - “misericórdia”). Esta igreja foi des- truída pelos persas sassânidas em 614. Ela foi reconstru- ída, destruída e novamente reconstruída pelos cruzados. Esta igreja foi posteriormente destruída pelos muçulma- nos, deixando apenas uma estrutura octogonal de 12 x 12 metros (chamada de martírio “memorial” ou “edícula”), que ainda existe. O local foi finalmente adquirido por dois emissários de Saladino em 1198 e desde então é proprie- dade do waqf (doação religiosa) de Jerusalém. A Igreja Ortodoxa Russa também mantém o Convento da Ascensão no alto do monte das Oliveiras. A Festa da Ascensão, celebrada no quadragésimo dia após o domin- go de Páscoa (sempre uma quinta-feira, este ano no dia 5 de maio) é uma das principais festas do ano cristão e re- monta pelo menos ao final do século IV. Já pelo século VI, a iconografia da ascensão de Jesus tinha se estabelecido e, no século IX, as cenas da ascensão passaram a ser representadas nas cúpulas das igrejas. Muitas cenas da ascensão têm duas partes, uma superior (celeste) e uma inferior (terrena). Jesus aparece geralmente abençoando com sua mão direita apontando diretamente para a terra, para o grupo de pessoas abaixo dele, o que indica que ele está abençoando toda a igreja. A Ascensão é uma nova presença do Mestre, que se manifesta mediante sinais da missão evangelizadora dos discípulos. O Projeto de salvação e de libertação de Jesus pas- sou para as mãos da Igreja, animada pelo Espírito. A Igreja é uma “Comunidade Missionária”, cuja missão é testemunhar no mundo a proposta de salvação e de libertação, que Jesus veio trazer aos ho- mens. Cristo conta com você? ASCENSÃO DO SENHOR Pe Norbey - Pároco Vencemos o primeiro quadri- mestre do ano, com algumas tur- bulências na vida do país. Chega- mos ao mês em que honramos, de modo especial, nossa Mãe Maria Santíssima com orações, nove- nas e muitos exercícios de pie- dade mariana. Além disso, maio é o mês em que têm lugar várias festas de Maria, sob diferentes in- vocações. Sendo nossa Paróquia colocada sob a proteção de Nossa Senhora do Lago, que festejamos neste mês, não podemos deixar de nomear outros diversos títulos de Maria celebrados nesses trinta dias correntes. Um artigo vem nos lembrar essas devoções. Padre Norbey tece conside- rações sobre a solenidade da As- censão do Senhor, que é uma das festas do Tempo Pascal. Também merece atenção especial o texto do Padre José Henrique, que ex- põe as razões pelas quais se inicia a 8 de maio, a Semana de Orações pela Unidade Cristã. Passados os cinquenta dias da Ressurreição, a liturgia nos coloca as solenidades de Pente- costes, Santíssima Trindade e Cor- pus Christi que ocorrem em datas antecedentes ao Tempo Comum, o qual acompanharemos a partir de 29 de maio. Algumas comemorações no calendário civil lembram fatos marcantes. São eles: o Dia do Trabalhador e do Trabalho, Dia Internacional da Família e Dia das Mães. Saudamos essas efeméri- des que, realmente são dignas de serem nomeadas aqui no Infor- mativo mensal, cumprimentando cada pessoa que integra esses grupos. No âmbito paroquial, também teremos muito a comemorar. Bas- ta lermos com atenção a agenda que está na última página, com datas e horários especiais. Como de costume, espera- mos que todos os paroquianos prestigiem as festas religiosas e também as sociais, que irão acontecer neste maio de 2016, em especial a nossa tradicional Festa Junina.

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LAGO NORTE, BRASÍLIA, DF - ANO 09 - NÚMERO 03 - MAIO/2016

A palavra Ascensão em sua origem nos traz a ideia de subir, ascender, ir para cima.

No contexto espiritual ascensão significa liberta-ção, cura e transformação. “Tendo dito estas coisas, foi Jesus elevado à vista deles, e uma nuvem o recebeu e ocultou aos seus olhos” (Atos 1,9). O Catecismo da Igreja Católica (#668) afirma: “A Ascensão de Cristo ao céu significa a sua participação, em sua humanidade, no poder e autoridade de Deus”.

O fato faz parte do mistério pascal de Cristo. Termina sua missão terrena e inicia a missão da Igreja. Duas bre-ves descrições da Ascensão de Jesus, as encontramos em Lucas 24,50-53 e Marcos 16,19. Jesus ressuscitado foi elevado ao céu com seu corpo físico, na presença de onze de seus apóstolos, ocorrendo no quadragésimo dia da ressurreição. Na narrativa bíblica, um anjo informa os discípulos que a segunda vinda de Jesus irá ocorrer da mesma forma que a sua ascensão.

A Ascensão é também considerada como um dos cinco grandes marcos da narrativa evangélica sobre a vida de Jesus, juntamente com o Batismo, Transfigu-ração, Crucificação e a Ressurreição. A Ascensão de Jesus é professada explicitamente no Credo Niceno e no Credo dos Apóstolos afirmando que a humanidade de Jesus foi levada ao céu. Atos 1,9-12 afirma que a Ascensão teria ocorrido no “monte chamado Olival” (o “monte das Oliveiras”, sobre o qual está localizada a vila de Betânia).

Após a ascensão, os apóstolos retornaram para Jerusalém a partir dali e o texto relata que a distância percorrida estava dentro da “jornada de um sabbath”. A tradição consagrou este local como sendo o Monte da Ascensão. O Evangelho de Lucas afirma que o evento ocorreu “nas proximidades de Betânia” enquanto que Marcos não especifica um local.

Antes da conversão de Constantino em 312 d.C., os primeiros cristãos acreditavam que a ascensão te-ria ocorrido numa “caverna” no Mon-te das Oliveiras. Em 384, o local da ascensão já era venerado no atual local, aberto, morro acima a partir da caverna. A Capela da Ascensão em Jerusalém é hoje um local sagra-do para cristãos e muçulmanos e acredita-se que ela marque o local de onde Jesus ascen-deu para o céu.

Em 2014, numa das peregrinações à Terra Santa, pela Obra de Maria, tive a oportunidade de visitar essa Capela. Foi uma oportunidade única, a energia positiva que emana deste local é indescritivel e tive a sensação de que o Espírito Santo, alí pairava conservando e man-tendo uma espiritualidade maravilhosa!

No interior da Capela está a “rocha da Ascensão”, com a marca do pé deixada por Jesus antes da subida aos Céus. O chão do espaço é de lajes de pedra e está limpo e bem conservado. Em diversos pontos, várias ba-ses de grossas colunas de pedra dão a entender que ali já existiu uma grande igreja.

Conta a história que por volta de 390, uma rica roma-na financiou a construção da igreja original, chamada de “Eleona Basilica” (em grego: elaion - “jardim de oliveiras”; de elaia - “oliveira”; termo que tem uma similaridade mui-to citada com eleos - “misericórdia”). Esta igreja foi des-truída pelos persas sassânidas em 614. Ela foi reconstru-ída, destruída e novamente reconstruída pelos cruzados. Esta igreja foi posteriormente destruída pelos muçulma-nos, deixando apenas uma estrutura octogonal de 12 x 12 metros (chamada de martírio “memorial” ou “edícula”), que ainda existe. O local foi finalmente adquirido por dois emissários de Saladino em 1198 e desde então é proprie-dade do waqf (doação religiosa) de Jerusalém.

A Igreja Ortodoxa Russa também mantém o Convento da Ascensão no alto do monte das Oliveiras. A Festa da Ascensão, celebrada no quadragésimo dia após o domin-go de Páscoa (sempre uma quinta-feira, este ano no dia 5 de maio) é uma das principais festas do ano cristão e re-monta pelo menos ao final do século IV. Já pelo século VI, a iconografia da ascensão de Jesus tinha se estabelecido e, no século IX, as cenas da ascensão passaram a ser representadas nas cúpulas das igrejas. Muitas cenas da ascensão têm duas partes, uma superior (celeste) e uma inferior (terrena). Jesus aparece geralmente abençoando com sua mão direita apontando diretamente para a terra, para o grupo de pessoas abaixo dele, o que indica que ele está abençoando toda a igreja.

A Ascensão é uma nova presença do Mestre, que se manifesta mediante sinais da missão evangelizadora dos discípulos. O Projeto de salvação e de libertação de Jesus pas-sou para as mãos da Igreja, animada pelo Espírito. A Igreja é uma “Comunidade Missionária”, cuja missão é testemunhar no mundo a proposta de salvação e de libertação, que Jesus veio trazer aos ho-mens. Cristo conta com você?

ASCENSÃO DO SENHOR

Pe Norbey - Pároco

Vencemos o primeiro quadri-mestre do ano, com algumas tur-bulências na vida do país. Chega-mos ao mês em que honramos, de modo especial, nossa Mãe Maria Santíssima com orações, nove-nas e muitos exercícios de pie-dade mariana. Além disso, maio é o mês em que têm lugar várias festas de Maria, sob diferentes in-vocações. Sendo nossa Paróquia colocada sob a proteção de Nossa Senhora do Lago, que festejamos neste mês, não podemos deixar de nomear outros diversos títulos de Maria celebrados nesses trinta dias correntes. Um artigo vem nos lembrar essas devoções.

Padre Norbey tece conside-rações sobre a solenidade da As-censão do Senhor, que é uma das festas do Tempo Pascal. Também merece atenção especial o texto do Padre José Henrique, que ex-põe as razões pelas quais se inicia a 8 de maio, a Semana de Orações pela Unidade Cristã.

Passados os cinquenta dias da Ressurreição, a liturgia nos coloca as solenidades de Pente-costes, Santíssima Trindade e Cor-pus Christi que ocorrem em datas antecedentes ao Tempo Comum, o qual acompanharemos a partir de 29 de maio.

Algumas comemorações no calendário civil lembram fatos marcantes. São eles: o Dia do Trabalhador e do Trabalho, Dia Internacional da Família e Dia das Mães. Saudamos essas efeméri-des que, realmente são dignas de serem nomeadas aqui no Infor-mativo mensal, cumprimentando cada pessoa que integra esses grupos.

No âmbito paroquial, também teremos muito a comemorar. Bas-ta lermos com atenção a agenda que está na última página, com datas e horários especiais.

Como de costume, espera-mos que todos os paroquianos prestigiem as festas religiosas e também as sociais, que irão acontecer neste maio de 2016, em especial a nossa tradicional Festa Junina.

O Dia do Trabalho e Dia Internacional do Tra-balhador são comemorados em inúmeros países, como forma de homenagem pelas várias lutas e ma-nifestações ao redor do mundo, realizadas no intuito de melhorar as condições de trabalho. A primeira delas ocorreu em Chicago, nos Estados Unidos no ano de 1886. Esses manifestos aconteceram por vá-rios anos com seguidos conflitos, que ocasionaram a morte de vários trabalhadores. Na França, um des-ses embates deixou dez mortos. Devido a este fato, o Senado francês, no ano de 1919, proclamou o 1º de maio como feriado e Dia do Trabalhador. Nos anos seguintes, vários países também adotaram essa me-dida. No Brasil, isso ocorreu no ano de 1925.

A Igreja Católica coloca como destaque e cele-bra neste dia São José Operário. Padroeiro de muitas igrejas e tido como homem de muita fé, ele transmite na sua imagem uma figura forte, santa e, principal-mente, de muita serenidade. Talvez por isso o Papa Pio XII, no ano de 1955, tenha atribuído também a ele o título de Padroeiro dos Trabalhadores. Com cer-teza teve a intenção de colocá-lo em destaque para tantos trabalhadores que diariamente lutam pelo pão de cada dia, e também para que esses trabalhado-res tenham a quem recorrer nas horas difíceis e de adversidade.

Frase muito conhecida e dita por muitos “O Tra-balho Dignifica o Homem”, deve ser lembrada e usa-da, sempre que possível, aliada às orações dirigidas a São José Operário.

Que neste Dia do Trabalho sejamos tocados para que, unindo forças, possamos levar muitas orações por aqueles que se encontram desempre-gados; que nossos lideres políticos e religiosos, que também são trabalhadores, sejam capacitados para dar uma direção mais adequada ao nosso país. E que nós, trabalhadores unidos a Cristo, façamos a nossa parte com muita oração, lembrando que oração sig-nifica “orar+ação”, ou seja, sejamos dignos e fiéis aos ensinamentos cristãos. Como costumo dizer aos meus amigos “Calça suja, sinal de trabalho limpo”.

São José Operário, rogai por nós.

Interessados em distribuir anúncios em todas as casas do Lago Norte poderão fazê-lo juntamente com este informativo. Basta ligar para 9855-9530 e falar com o Sr. Gilberto.

AtençãoAtenção

Informativo da Paróquia

Nossa Senhora do Lago

Pároco:

Pe. Norbey Londoño Buitrago

Edição:

Pastoral da Comunicação

Contatos:

[email protected]

Telefone:

(61) 3368-3790 / 3368-4605

Endereço: QI 03 - Lago Norte

Diagramação e impressão:

Artefato (61) 8534-0500

Tiragem: 6.000 exemplares

Selma Dangelo - Apostolado da Oração

O mês de maio é inteiramente dedicado à Santíssima Virgem Maria, Mãe de Jesus e Nossa Senhora. A Igreja presta a Ela um culto especial e justo e, por este motivo, promove durante todo o mês, exercícios espi-rituais e devocionais, isto é, novenas, palestras, encontros de louvor todos dedicados a Nossa Senhora, sob os mais diversos títulos.

Por tudo o que Maria representa para nós cristãos católicos, o Papa Francisco, ao instituir o Ano Santo da Misericórdia, voltou seu pensamento para Maria, Mãe da Misericórdia, e assim se expressou: “Olhar para Ma-ria é o pedido que o Papa Francisco faz no Ano da Misericórdia. É aquele olhar traspassado que sente a Mise-ricórdia como princípio de vida”. Não apenas olhar como quem contempla um quadro num museu. É o olhar de quem promove o outro, porque sente a sua própria dor. O outro se torna o princípio ativo da sua misericórdia. E então, se justificam os exercícios diá-rios marianos, que nos levam a refletir sobre Maria principalmente neste mês.

Dentre as festas votivas do mês de maio, comemoramos: Nossa Se-nhora do Lago, Padroeira da Paróquia Nossa Senhora do Lago e da Penínsu-la Norte, na primeira semana do mês; Nossa Senhora de Fátima no dia 13; Nossa Senhora Auxiliadora, dia 24; e Nossa Senhora Visitadora, dia 31.

Nossa Senhora do Lago, que nomeia a nossa Paróquia, é festejada na primeira semana de maio. Ela resul-tou, em 1982, de um plebiscito entre

os primeiros moradores da Península Norte que escolheram Maria Santíssi-ma sob essa invocação, como a pa-droeira de nossa comunidade.

As aparições de Nossa Senhora de Fátima aos três pastorinhos re-volucionaram o mundo. A primeira aparição se deu em 13 de maio de 1917 e a última em 13 de outubro do mesmo ano. Em todas as aparições Maria pediu insistentemente a eles que rezassem o terço todos os dias pela paz no mundo e para o término da guerra. Na segunda aparição, Ela disse que Jesus queria estabelecer no mundo a devoção ao seu Imacu-lado Coração e prometeu a salvação a todos que assim o fizessem.

Nossa Senhora Auxiliadora é a padroeira dos salesianos e a devo-ção maior de Dom Bosco. Consta da história vaticana que o Papa Pio VII, perseguido por Napoleão, foi preso e levado para a França, onde ficou isolado por cinco anos. Neste tempo o Papa pediu a proteção de Nossa Senhora que o libertou, podendo o pontífice voltar para o Vaticano, ao mesmo tempo em que Napoleão fazia sua derrocada política. No Va-ticano, ele determinou que a Senhora Auxiliadora fosse celebrada no dia 24 de maio, data em que foi liberta-do. Também D. Bosco a teve como protetora quando das lutas empreen-didas para a fundação da Pia Socie-dade Salesiana.

Nossa Senhora Visitadora, que se comemora no dia 31 de maio, nos recorda a visita da Santíssima

O mês de maio e Maria Santíssima

Virgem à sua prima Izabel, que a recebeu com a saudação: ”Bendita és Tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” (Lc 1,42). Também nesse mesmo momento, em resposta a Izabel, Maria entoou o cântico do “Magnificat”.

Pela fé, Maria não hesitou em dizer o seu “Fiat” (faça-se isso em mim) ao anjo do Senhor e se tornou a bem aventurada por todas as ge-rações! Pela fé, também caminhou com Jesus até o Calvário, lá per-manecendo, de pé, até o seu último suspiro!

Espelhemo-nos, pois, no “Sim” de Maria e apliquemos em nossa vida o exemplo de força, determina-ção e amor sem medida, pelos quais pela fé, Ela soube enfrentar todos os sofrimentos da Paixão de Cristo.

Agradeçamos a Jesus por ter nos dado uma Mãe tão amorosa e pelos benefícios e graças que temos alcançado através de sua eficaz inter-cessão. Disto dou meu testemunho.

No dia 15 de maio, comemora-se o Dia Internacional das Famílias. Esse dia foi definido em 20 de setembro de 1993, em deliberação da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas.

Com o Dia da Família, as Nações Unidas procuram divulgar a importân-cia da família na sociedade; sublinhar o caráter basilar da família na educa-ção das crianças; passar mensagens de amor, respeito e união, elementos essenciais para o relacionamento de todos os componentes da família; alertar a sociedade para os direitos e responsabilidades das famílias e sen-sibilizar os cidadãos para as questões sociais, econômicas e demográficas que afetam a família.

A decisão da ONU de escolher um dia para homenagear a família está relacionada com os problemas e transformações que essa “célula social” vem apresentando desde o século XX.

Depois das duas guerras mun-diais, que levaram a óbito dezenas de milhões de pessoas, entre solda-dos jovens e população civil, e das várias guerras civis regionais que se seguiram durante a Guerra Fria (e ainda continuam em diversos pontos do Globo), transformações radicais aconteceram no tecido social. Em vários países da Europa, por exemplo, a população “envelheceu”, isto é, não houve um equilíbrio entre a quantidade de cidadãos idosos e a quantidade de pessoas jovens em plenas condições

Vânio - Coordenador do Dízimo no Varjão

Dia do Trabalho e do Trabalhador

de trabalho.Além disso, o processo acelera-

do de globalização, as novas modali-dades de trabalho e os novos hábitos, o uso intensivo de tecnologia, entre outros fatores, contribuíram para que as gerações (avós, pais e filhos) ficassem cada vez mais separadas umas das outras. Somam-se a es-sas questões a ocorrência de crian-ças abandonadas, gravidez precoce, alcoolismo, dependência química e violência doméstica (contra mulheres e crianças), fatos que estão direta ou indiretamente relacionados com os problemas mais elementares que nascem no interior do núcleo familiar.

Devemos aproveitar este dia para reconhecermos e fazermos reconhe-cer a importância, o valor e a necessi-dade de cuidarmos das famílias. Deus é o autor da família ao criar o homem e a mulher e uni-los para construírem uma sociedade de vida e amor. Por isto rezemos pelas famílias: a nossa família, a família de nossos vizinhos, as famílias do mundo inteiro. Lembre-mos as famílias que sofrem devido as enfermidades, miséria, fome, perse-guição. Lembremos as famílias que residem em locais de guerras e terras afetadas pelo terrorismo, pela intole-rância religiosa, pelos terremotos e enchentes. Coloquemos nas mãos do Senhor da vida as necessidades de cada família.

Segundo Dom Bosco, a tarefa de educar é obra do coração, é obra do amor, e por isso tem muito a ver com Lucinda e Gilberto - Pastoral Familiar

Dia Internacional das Famílias

a mãe. É no colo da mãe que a criança aprende o que é fé, aprende a rezar e a amar a Deus e as pessoas, aprendem o que é retidão, caráter, honestidade e bondade. É no colo da mãe que se aprende a respeitar as pessoas, a ser gentil com os mais velhos, a ser humilde e simples. É a mãe, com seu jeito doce e suave, que vai retirando da sua plantinha que cresce a erva daninha da preguiça, dos gestos e palavras inconvenientes. É ela que vai lhe ensinando a perdoar, a superar os momentos de raiva sem revidar, a não ter inveja. Até o Filho de Deus quis precisar de uma Mãe para cumprir a sua missão de salvar a humanidade; e Ele fez o seu primeiro milagre nas Bodas de Caná exatamente porque Ela lhe pediu. Por isso, cada mãe é um si-nal de Maria que ensina seu filho a vi-ver de acordo com a vontade de Deus.

No dia 8 de maio, celebramos com muita alegria o “Dia das Mães”. A você mamãe, nosso reconhecimento, aplauso e eterna gratidão. Parabéns a todas as mães, e que Nossa Senhora, Mãe das Mães, as proteja em sua bela e sublime missão.

“A fim de que todos sejam um. Como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que eles estejam em nós”, é o desejo de Nosso Se-nhor Jesus Cristo (Jo. 17:21).

Destaque-se, a título de co-rolário, que a SOUC (Semana de Oração pela Unidade Cristã) é pro-movida mundialmente pelo Con-selho Pontifício para Unidade dos Cristãos (CPUC) e pelo Conselho Mundial de Igrejas (CMI), sendo que no hemisfério sul, as Igrejas geralmente celebram a Semana de Oração no período de Pentecostes (como foi sugerido pelo movimen-to Fé e Ordem, em 1926), vez que é um momento simbólico para a unidade da Igreja.

No Brasil, o Conselho Na-cional de Igrejas Cristãs (CONIC) lidera e coordena as iniciativas para a celebração da Semana em diversos estados. Este ano de 2016, a Oração pela Unidade tem por tema: “Proclamai os altos feitos do Senhor”, salientando que acontecerá entre os dias 8 a 15 de maio, haja vista que o domingo, 15 de maio, será Pentecostes.

Como o mundo vai acreditar que Cristo Ressuscitou e derru-bou o muro de separação (a inimi-zade)? Quando testemunharmos o amor e a unidade na dimensão da cruz. Assim foi como Cristo pensou a sua Igreja. E por isso, a Semana de Oração constitui um gesto concreto que almeja efetivar esse desejo de Nosso Senhor Je-sus Cristo (Jo 17:21).

De fato, a união é obra de Deus, como visualizamos no acontecimento de Pentecostes e na celebração da Santa Mis-sa quando, antes do abraço da paz, rezamos: “Senhor Jesus Cristo que dissestes aos vossos apóstolos eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz, não olheis nossos pecados, mas para a fé que anima a vossa Igreja. Dai-lhe segundo o vosso desejo a paz e a unidade. Vós que sois Deus, com o Pai na unidade do Espírito Santo”. E a Assembleia responde, como Maria respondeu ao Arcan-jo São Gabriel: Fiat (faça-se isso em mim), “Amém” (assim seja)!

Nós, como Igreja, segundo o Vaticano II, temos como vo-cação ser sacramento de sal-vação, e a salvação passa pela unidade. Assim, em um mundo dilacerado pela divisão, o ódio, e a violência, somos conclama-dos a rezar não apenas com os lábios, mas sobretudo com a nossa vida, para que o Espírito Santo cure nossas feridas, e nos proteja contra toda e qual-quer enfermidade da bipolarida-de espiritual ou divórcio entre a vida e a fé, pois Corpo de Cristo somos, e nele não há espaço para divisão.

Rezemos também, nesse contexto de oração, pela unida-de, pela comunidade internacio-nal e particularmente pelo Brasil, terra da Santa Cruz, neste tempo de instabilidade política, para que não seja vítima das mazelas

de qualquer ideologia que, mun-do afora e sob falsas promessas de um paraíso terreno, negam a dignidade humana, promovem o ódio, e a sangrenta luta fratricida, que já custaram - e continuam custando - a vida de tantos ino-centes, seja através das tais “re-voluções” que desaguaram em guerras mundiais, como através dos atentados terroristas.

Que Maria, Nossa Senhora do Lago, Mãe de Deus e nossa, interceda perante seu filho, Nos-so Senhor Jesus Cristo, para que Ele realize em nós o seu desejo, a saber: 1) consolide a unidade entre os cristãos, particularmente em nossa comunidade; 2) cure, em cada pessoa humana, toda e qualquer bipolaridade espiritual ou divórcio entre fé e vida; 3) pro-teja o Brasil das mazelas do diabo

Semana de Oração pela Unidade Cristã

PENTECOSTES - Passados cinquenta dias da Páscoa do Senhor, neste ano, dia 15 de maio, celebramos a Festa de Pentecostes, quando Jesus cumpriu o que prometera aos seus: mandar o Santo Paráclito. A vinda do Espírito Santo veio dar um novo alento aos que se achavam reunidos e assustados, atra-vessando um período de medo dos judeus, depois que viram o que acontecera com Je-sus. No entanto, Pentecostes acontece e trás um alento novo a todos. Desassombrados, os apóstolos se sentiram revigorados para sair do local onde se escondiam e partiram para a evangelização. Tal foi a coragem e a energia de que se sentiram possuídos que, somente pelo discurso de São Pedro, muitos se converteram. Foi o início da caminhada da Igreja católica. Celebramos com alegria o Domingo de Pentecostes e também como discípulos de hoje nos renovamos no Espírito para partirmos em missão no nosso meio.

SANTÍSSIMA TRINDADE - No domingo seguinte ao de Pentecostes, dia 22, a Igreja celebra o Mistério da Santíssima Trindade. Mistério de um Deus em três pessoas dis-tintas: Pai, Filho e Espírito Santo. É um pilar de nossa fé a crença em um só Deus, porém em três pessoas com igual poder e majes-tade. Sendo mistério é demais para nossas cabeças humanas entender este fato, mas a nossa fé o sustenta.

Pelo Catecismo da Igreja Católica temos que “A Santíssima Trindade é consubstancial e indivisível. Quando oramos ao Pai, adora-mo-lo e glorificamo-lo juntamente com o Fi-lho e o Espírito Santo”.

Esta festa da Santíssima Trindade, re-velada em várias ocasiões nos Evangelhos, vem nos chamar a atenção para melhor amarmos e adorarmos o nosso Deus Trino.

CORPUS CHRISTI – Na quinta-feira se-guinte ao domingo da Santíssima Trindade, dia 26, a liturgia coloca para nós a Festa de Corpus Christi, ou seja, Festa do Corpo de Cristo. Lembramos nesta ocasião, a insti-tuição da Sagrada Eucaristia, quando Jesus quis estar conosco sempre. Através da Con-sagração na Missa, Ele está inteiro no Pão e no Vinho que se transubstanciam em seu Corpo e Sangue. Colocando-se no silêncio dos sacrários do mundo inteiro, Ele espera por nós, pelo nosso amor, pela nossa pre-sença.

No dia de Corpus Christi a Igreja faz uma procissão em cada Paróquia, com a pas-sagem de Jesus Eucarístico pelas ruas das cidades. É a oportunidade para nós, católi-cos, o seguirmos com piedade e muito amor. Aqui em Brasília essa procissão acontece na Esplanada dos Ministérios, após a Santa Missa das 17 horas. Os fiéis, levando velas nas mãos atestando sua fé, percorrem a Es-planada, rezando e cantando a Jesus Sacra-mentado. Todos devemos estar presentes à essa solenidade.

PENTECOSTES, SANTÍSSIMA TRINDADE E CORPUS CHRISTI

Lourdes Valentim - Pastoral Familiar

Pe. José Henrique Vigário Paroquial

(etimologicamen-te, aquele que divide), e afaste toda e qualquer ideologia mate-rialista ou luta fratricida.

Festa da PadroeiraDia 7 de maio, sábado, em homenagem a Nossa

Senhora do Lago, Padroeira da nossa paróquia e de toda a península norte, estaremos rezando o TERÇO MARIANO, meia em meia hora, durante todo o dia.

O evento é coordenado pela Pastoral Familiar e toda a comunidade está convidada a participar deste momento de devoção à nossa Mãe Santíssima.

Ao lado a escala das equipes responsáveis na condução do terço a cada meia hora.

Horário Equipe responsável

8h PASTORAL FAMILIAR

8h30 ENCONTRO DE CASAIS COM CRISTO

9h ACLN (CASA SÃO JOSÉ)

9h30 GRUPO SÃO JOSÉ / BAZAR E BRECHIQUE

10h CONSELHO PAROQUIAL

10h30 COMUNIDADES TAQUARI E OLHOS D’AGUA

11h VICENTINOS (três Conferências)

11h30 EQUIPES DE NOSSA SENHORA

12h VEM E SITE

12h30 TERÇO DOS HOMENS

13h CENÁCULOS

13h30 MINISTERIO DE MUSICA

14h PASTORAL DO DÍZIMO

14h30 PASTORAL DO BATISMO / CURSO NOIVOS

15h TERÇO MISERICÓRDIA E COMISSÃO JUSTIÇA E PAZ

15h30 APOSTOLADO DA ORAÇÃO

16h COMUNIDADES VARJÃO E TRECHO III

16h30 SEGUE-ME

17h CERIMONIÁRIOS, TURIFERÁRIOS E NAVETEIRAS.

17h30 MINISTROS DA EUCARISTIA

18h MISSA MATRIZ (Pe. José Henrique)

18h MISSA CASA SÃO JOSÉ no VARJÃO (Pe. Norbey)

Dízimo é uma pastoral, uma catequese para todos sermos mais IgrejaDízimo é uma pastoral, uma catequese para todos sermos mais Igreja

16º Aniversário de Dedicação da Igreja Missa de Entrega da Festa JuninaDia 9 de maio, segunda-feira, às 20 horas, será ce-

lebrada a Missa de Entrega da Festa Junina, com a parti-cipação de todas as equipes de voluntários que integram os trabalhos.

Missas nos dias da Festa JuninaNos dias 13 e 14 de maio, sexta-feira e sábado, as

missas serão celebradas às 18 horas, na Capelinha da Festa Junina, no anexo III, fundos do Conjunto Paroquial. Lembramos que dia 13, sexta-feira, é a missa de Nossa Senhora de Fátima.

Missa de PentecostesDia 15 de maio, domingo, Dia de Pentecostes, será

celebrada Missa Solene às 19 horas, na Matriz.

Corpus ChristiDia 26 de maio, quinta-feira:- 09 horas, Missa Solene, na Matriz;- 10 horas, Missa Solene, no Varjão;- 16 horas, na Esplanada dos Ministérios.

Missa na Casa São JoséDia 7 de maio, sábado, às 18 horas, será celebrada

Missa na Casa São José, no Varjão. Toda a comunidade paroquial está convidada. É mais uma oportunidade para conhecermos as instalações da nossa Casa de Caridade.

Missa da Padroeira e das MãesDia 8 de maio, domingo, às 19 horas, será celebrada

Missa Solene em honra da Padroeira, Nossa Senhora do Lago, pelos 34 anos de criação da paróquia e em home-nagem ao Dia das Mães.

Dia 6 de maio, sexta-feira, às 19 horas, Missa comemorativa e em segui-da, às 20 horas, Serenata pra Maria, em frente à ima-gem de Nossa Senhora (área externa), organizada pela Equipe de Pós-Encontro do Segue-Me. A comunidade e todos os Seguidores estão convidados. Participem!

MISSAS Matriz Segunda-feira: 19h (Celebração da Palavra)Terça a sexta-feira: 19h Sábado: 18h Domingo: 8h, 12h e 19h Último domingo do mês: 10h, Missa das CriançasPrimeira terça-feira do mês: 19h, Missa Frei Galvão, com distribuição de pílulas.Quarta-feira: 20h, Missa da Saúde (unção com óleo de Jerusalém), com transmissão ao vivo pela Rádio Península FM - 98,1 MHz. Primeira Sexta-feira do mês: 19h, Missa Sagrado Coração de Jesus.Nas casasTerça-feira: 20h (agendada) Varjão Domingo: 10h Primeira quinta-feira do mês: 20h, Missa da Saúde e Frei Galvão, com Adoração ao Santíssimo Sacramento e bênção com óleo de Jerusalém. Taquari – Sábado: 19h Olhos D’água – Domingo: 10h Trecho III – Segundo domingo: 10h

CONFISSÕES Quarta-feira: das 18h30 às 21h

SECRETARIA 61 3368-3790 / 3368-4605Terça a sexta-feira: das 8h às 12h e das 14h às 17h Sábado: das 8h às 12h

OUTRAS ATIVIDADESAdoração ao Santíssimo: - Quarta-feira, das 21h às 23h30; - Quinta-feira, das 11h às 12h (novena perpétua); - Primeira sexta-feira do mês, às 18h (Sagrado Coração de Jesus). Grupo de Oração RCC: - Terça-feira, das 20h às 22h (Matriz) - Domingo, a partir das 17h (Varjão) Terço dos Homens: Quinta-feira, às 20h Terço da Misericórdia: Sexta-feira, às 15h Direção Espiritual: Agendar na Secretaria.HORÁRIOS DO BRECHIQUETerça-feira - das 9h às 12h Quarta-feira - das 15h às 18h Quinta-feira - das 15h às 18hSexta-feira - das 9h às 12h