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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO CAMPUS DE PRESIDENTE EPITÁCIO LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE 2 LE2A2 CURSO: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL MÓDULO: SEGUNDO PROFESSORES: ALEXANDRE ATAIDE CARNIATO JOSÉ GUILHERME MAGALINI SANTOS DECANINI LEONARDO ATAIDE CARNIATO TIAGO VERONESE ORTUNHO PRESIDENTE EPITÁCIO 2015

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE

SÃO PAULO

CAMPUS DE PRESIDENTE EPITÁCIO

LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE 2 – LE2A2

CURSO: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

MÓDULO: SEGUNDO

PROFESSORES:

ALEXANDRE ATAIDE CARNIATO

JOSÉ GUILHERME MAGALINI SANTOS DECANINI

LEONARDO ATAIDE CARNIATO

TIAGO VERONESE ORTUNHO

PRESIDENTE EPITÁCIO

2015

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RESUMO

A disciplina aborda os conceitos teóricos estudados na disciplina de eletricidade 2

usando como requisitos o conhecimento de conceitos estudados nas disciplinas de eletricidade

1 e laboratório de eletricidade 1.

O objetivo do curso é prover conhecimentos práticos referentes à eletricidade

desenvolvendo a capacidade de interpretação de circuitos elétricos e eletreletrônicos, além de

possibilitar ao discente habilidades em manusear instrumentos, equipamentos e componentes

utilizados nos setores industriais.

3

SUMÁRIO

SUMÁRIO .................................................................................................................................. 3

1. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 1 – OSCILOSCÓPIO - Data: __/__/__ ........................... 4 2. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 2 – MEDIÇÕES DE TENSÃO COM O

OSCILOSCÓPIO - Data: __/__/__ ......................................................................................... 13 3. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 3 – GERADOR DE FUNÇÕES - Data: __/__/__ ......... 17 4. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 4 – MEDIÇÃO DE TENSÃO COM O OSCILOSCÓPIO

II - Data: __/__/__ .................................................................................................................... 20 5. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 5 – MEDIÇÃO DE PERÍODO E FREQUÊNCIA - Data:

__/__/__ .................................................................................................................................... 24

6. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 6 – CARGA E DESCARGA DE CAPACITOR - Data:

__/__/__ .................................................................................................................................... 27 7. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 7 – CIRCUITO CAPACITIVO EM CA - Data: __/__/__

35

8. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 8 – CIRCUITO INDUTIVO EM CA - Data: __/__/__ . 40

9. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 9 – MEDIÇÃO DO ÂNGULO DE FASE - Data:

__/__/__ .................................................................................................................................... 44 10. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 10 – TEOREMA DE THÉVENIN E NORTON - Data:

__/__/__ .................................................................................................................................... 54 REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 58

ANEXOS .................................................................................................................................. 59

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1. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 1 – OSCILOSCÓPIO - Data: __/__/__

Nomes

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___________________________________________________________________________

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_______________________________________________________________________

Figura 1 – Osciloscópio.

Através desse instrumento que variações de tensão em um componente do circuito são

transformadas em gráficos, ou seja, em formas de ondas mostradas em uma tela. Isso torna

possível a análise do comportamento do componente analisado dentro do circuito a ser

reparado. Através do osciloscópio, é possível pesquisar e analisar defeitos em circuitos

eletrônicos e elétricos.

Na tela de um osciloscópio, as imagens são formadas unicamente pelo movimento

rápido de um ponto na horizontal e vertical, como em um aparelho de televisão. Quando o

movimento do ponto é rápido, a imagem que se observa na tela é uma linha. As imagens se

formam na tela do osciloscópio mediante movimentos simultâneos no sentido vertical e

horizontal.

Os controles e entradas do painel podem ser divididos em quatro grupos a saber:

1. controles de ajuste do traço ou ponto na tela;

2. controles e entrada de atuação vertical;

3. controles e entrada de atuação horizontal;

4. controles e entradas de sincronismo.

o Controles de ajuste do traço ou ponto na tela

• Brilho ou luminosidade (brightness ou intensity): controle que ajusta a luminosidade do

ponto ou traço. Em alguns osciloscópios, vem acoplado à chave liga-desliga (on/off) do

equipamento.

Observação: Deve-se evitar o uso de brilho excessivo, pois a tela do osciloscópio pode ser

5

danificada.

• Foco (focus): controle que ajusta a nitidez do ponto ou traço luminoso. O foco deve ser

ajustado de forma a obter um traço fino e nítido na tela.

Observação: Os ajustes de brilho e foco são ajustes básicos que sempre devem ser realizados

quando se utiliza o osciloscópio.

• Iluminação da retícula (scale illumination): permite iluminar as divisões traçadas na tela.

o Controles e entrada de atuação vertical

• Entrada de sinal vertical ou Y (input): nesta entrada conecta-se a ponta de prova do

osciloscópio. As variações de tensão aplicadas nesta entrada aparecem sob a forma de figuras

na tela do osciloscópio.

Figura 2 – Visualização de sinal na tela.

• Chave de seleção do modo de entrada (CA-CC ou AC-DC): esta chave é selecionada de

acordo com o tipo de forma de onda a ser observado. Em alguns osciloscópios, esta chave tem

três posições, a saber: CA – 0 –CC ou CA –GND – CC.

• Chave seletora de ganho vertical (volt gain ou volt/div): com essa chave é possível aumentar

ou diminuir a amplitude de uma projeção na tela do osciloscópio. A Figura 3 mostra o que

ocorre com a imagem na tela quando se movimenta a chave seletora.

A chave seletora de ganho vertical estabelece a quantos volts corresponde cada divisão

vertical da tela. Em todos os osciloscópios, essa chave tem muitas posições, de forma que se

possa fazer com que cada divisão da tela tenha valores que vão, por exemplo, de 1mV a 10V.

Em cada posição da chave seletora, o osciloscópio tem um limite de medição. Assim,

com 8 divisões verticais na tela, selecionando para 10 V/divisão, pode-se medir tensões de até

80 V (8 divisões. 10 V/div = 80 V). Se a tensão aplicada à entrada vertical excede o limite de

medição, o traço sofre um deslocamento tal que desaparece da tela. Quando isso acontece,

deve-se mudar a posição da chave seletora de ganho vertical para um valor maior, reajustar a

referência e refazer a medição.

Observação: Quando o valor de tensão a medir é parcialmente conhecido, a chave seletora de

ganho vertical deve ser posicionada adequadamente antes de realizar a medição. É importante

lembrar que a posição de referência do traço na tela deve ser conferida a cada mudança de

posição da chave seletora de ganho vertical e reajustada, se necessário.

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Figura 3 – Regulagem do ganho vertical.

• Ajuste fino de ganho vertical (fine-variable ou vernier): sua função é a mesma que a da

chave seletora de ganho vertical, ou seja, aumentar ou diminuir a amplitude da imagem na

tela. A diferença está em que enquanto a chave seletora provoca variações de amplitude em

passos (proporções definidas), o ajuste fino permite variar linearmente a amplitude, porém,

sem escala graduada.

Quando o osciloscópio dispõe de um ajuste fino de ganho vertical, este deve ser

calibrado, antes de executar a medição; caso contrário, a leitura não será correta. Em alguns

osciloscópios, o ajuste fino de ganho vertical já tem a posição de calibração indicada por

“CAL”.

Quando o ajuste fino não tiver posição de calibração indicada, o ajuste é feito

utilizando-se uma tensão CC (ou CA quadrada) que está disponível em um borne do painel de

osciloscópio.

Figura 4 – Ajuste fino do ganho vertical.

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Conecta-se a ponta de prova ao borne e ajusta-se o controle de ajuste fino. Isso deve

ser feito de forma que a tensão lida na tela confira com a tensão (CC ou CAPP) indicada ao

lado do borne.

Assim, ao lado do borne no painel do osciloscópio está colocado 1VPP. Conecta-se a

ponta de prova ao borne e posiciona-se o ajuste fino de ganho vertical para que a figura na

tela indique 1VPP.

• Posição vertical (position): esse controle permite movimentar a projeção mais para cima ou

para baixo na tela. A movimentação não interfere na forma da imagem projetada na tela.

o Controle de atuação horizontal

• Chave seletora na base de tempo (H, sweep ou time/div): é o controle que permite variar o

tempo de deslocamento horizontal do ponto na tela. Através desse controle, pode-se ampliar

ou reduzir horizontalmente uma imagem na tela.

Figura 5 – Controle da base de tempo.

Observação: Em alguns osciloscópios, esta chave seletora tem uma posição chamada EXT

(externa). Essa posição permite que o deslocamento horizontal do ponto seja controlado por

um circuito externo ao osciloscópio, através de uma entrada específica. Quando a posição

EXT é selecionada, não ocorre formação de traço na tela, mas apenas um ponto.

A chave seletora da base de tempo é calibrada em valores de tempo por divisão

(ms/div; ms/div; s/div). Esta chave estabelece quanto tempo o ponto leva para percorrer uma

divisão da tela no sentido horizontal. Assim, se a chave seletora da base de tempo estiver

posicionada em 1 ms/div, o ponto leva um milissegundo para percorrer uma divisão

horizontal da tela.

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Figura 6 – Ajuste da base de tempo.

• Ajuste fino (variable): este controle permite ajustar com mais precisão o tempo de

deslocamento do ponto na tela. Atua em conjunto com a chave seletora da base de tempo.

Permite que o tempo de deslocamento horizontal do ponto na tela seja ajustado para valores

intermediários entre uma posição e outra da base de tempo. Desse modo, se a chave seletora

da base de tempo tem as posições 1 ms/div e 0,5 ms/div, o ajuste fino permite que se ajustem

tempos entre estes dois valores (0,6 ms/div; 0,85 ms/div).

Na tela, o efeito do ajuste fino é de ajustar a largura da figura em qualquer proporção

que se deseje. Um aspecto importante deve ser considerado: o ajuste fino não tem escala, de

forma que não é possível saber exatamente quanto tempo o ponto leva para deslocar-se numa

divisão horizontal.

Este controle de ajuste fino tem uma posição denominada “calibrado” ou “cal”.

Quando o controle está na posição “calibrado”, o tempo de deslocamento horizontal do ponto

em uma divisão horizontal da tela é determinado somente pela posição da chave seletora da

base de tempo.

• Posição horizontal (H. position): consiste no ajuste que permite centrar horizontalmente a

forma de onda na tela. Girando o controle de posição horizontal para a direita, o traço se move

horizontalmente para a direita ou vice-versa.

o Sincronismo da projeção

O sincronismo consiste na fixação da imagem na tela para facilitar a observação. A

fixação da imagem se faz mediante os controles de sincronismo do osciloscópio. Os controles

de sincronismo são os enumerados a seguir:

• chave seletora de fonte de sincronismo;

• chave de modo de sincronismo;

• controle de nível de sincronismo.

A chave seletora de fonte de sincronismo (“source”) é uma chave que seleciona o local

onde será tomado o sinal de sincronismo necessário para fixar a imagem na tela do

osciloscópio, possui, em geral, quatro configurações.

Na posição rede (line), a chave seletora permite o sincronismo com base na frequência

da rede de alimentação do osciloscópio (senoidal 60 Hz). Nessa posição, consegue-se

facilmente sincronizar na tela sinais aplicados na entrada vertical, sinais esse obtidos a partir

da rede elétrica.

Na posição CH1, o sincronismo é controlado pelo sinal aplicado ao canal 1.

Na posição CH2, o sincronismo é controlado pelo sinal aplicado ao canal 2.

Na posição externo (ext), obtém-se o sincronismo da imagem com o auxílio de outro

equipamento externo conectado no osciloscópio. O sinal que controla o sincronismo nessa

posição é aplicado à entrada de sincronismo.

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A chave de modo (mode) e controle de nível (level) de sincronismo, normalmente tem

duas ou três posições que são: auto; normal +; normal -.

A posição auto permite que o osciloscópio realize o sincronismo da projeção

automaticamente, com base no sinal selecionado pela chave seletora de fonte de sincronismo.

As posições normal + e normal – permitem que o sincronismo seja ajustado

manualmente por meio de controle de nível de sincronismo (level). Na posição normal +, o

sincronismo é positivo, fazendo com que o primeiro pico a parecer na tela seja o positivo.

Figura 7 – Sincronismo positivo.

Na posição normal - , o sincronismo é negativo. O primeiro pico que aparece na tela é

o negativo.

Figura 8 – Sincronismo negativo.

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Pontas de prova

As pontas de prova são utilizadas para interligar o osciloscópio aos pontos de medição.

Uma das extremidades da ponta de prova é conectada a uma das entradas do osciloscópio por

meio de um conector, geralmente do tipo BNC. A extremidade livre, por sua vez, serve para

fazer a conexão aos pontos de medição. É provida de uma garra jacaré e de uma ponta de

entrada sinal. A garra jacaré, chamada também de terra da ponta de prova, deve ser conectada

ao terra do circuito e a ponta de entrada de sinal, por sua vez, conecta-se ao ponto que se

deseja medir.

Figura 9 – Ponta de prova.

Existem dois tipos de ponta de prova:

• ponta de prova 1:1;

• ponta de prova 10:1.

A ponta de prova 1:1 permite aplicar à entrada do osciloscópio o mesmo nível de

tensão e forma de onda aplicado à ponta de medição.

Figura 10 – Ponta de prova 1:1.

A ponta de prova 10:1 é divisora de tensão, entregando ao osciloscópio a décima parte

da tensão aplicada à ponta de medição.

Figura 11 – Ponta de prova 10:1.

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As pontas de prova 10:1 são usadas para permitir que o osciloscópio seja empregado

para medição ou observações de sinais com tensões e amplitudes 10 vezes maiores que o seu

limite normal de medição. Assim, um osciloscópio que permita a leitura de tensões até 50V

com ponta de prova 1:1, pode ser utilizado em tensões de até 500V (10 x 50) com uma ponta

de prova 10:1.

Observação: Existem pontas de prova que dispõem de um botão através do qual se pode

selecionar 10:1 ou 1:1.

Comando inversor

Alguns osciloscópios dispõem ainda de um inversor (invert), que é um controle que

permite inverter a imagem do canal 2 obtida na tela.

Figura 12 – Demonstração do comando inversor.

Outros comandos

Entre os grupos de controles verticais dos canais 1 e 2 existe uma chave seletora que

permite determinar quantos e quais canais aparecerão na tela. Esta chave tem pelo menos três

posições: CH1; CH2; DUAL (ou chopper).

Na posição CH’ aparecerá apenas um traço na tela, projetando o sinal que estiver

aplicado à entrada vertical do canal 1. Na posição CH2, aparecerá apenas um traço na tela,

projetando o sinal aplicado à entrada vertical do canal 2. Na posição DUAL (chopper),

aparecerão na tela dois traços, cada um representando o sinal aplicado nas respectivas

entradas verticais.

Em osciloscópios mais sofisticados, esta chave pode ter mais posições permitindo,

desse modo, outras opções de funcionamento.

Exercícios

1. Responda:

a) Para que serve o osciloscópio?

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b) De que forma as imagens se formam na tela de um osciloscópio?

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c) Quais são os controles de ajuste de traço ou ponto na tela?

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d) Qual é a diferença entre as pontas de prova 1:1 e 10:1?

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e) Qual é a função da chave seletora de ganho vertical?

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2. Relacione a segunda coluna com a primeira:

a) Chave seletora de ganho vertical

b) Chave de seleção CA/CC

c) Entrada de sinal vertical

d) Posição vertical

e) Chave seletora de ganho horizontal

( ) Seleciona o tipo da forma de onda

( ) Conecta a ponta de prova

( ) Varia o tempo de deslocamento

( ) Movimenta a projeção

( ) Aumenta ou diminui a amplitude do sinal

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2. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 2 – MEDIÇÕES DE TENSÃO COM O

OSCILOSCÓPIO - Data: __/__/__

Nomes

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Em circuitos de CA e CC, o osciloscópio permite verificar, visualmente, através da

forma de onda senoidal, quadrada, triangular ou qualquer outra, o comportamento dos

componentes eletrônicos. Isso faz com que esse instrumento seja largamente utilizado em

reparos de circuitos de tv, aparelhos de som, controles industriais, e outros.

A medição de tensão CC com osciloscópio é utilizada na análise e reparação de

circuitos. Vamos considerar um osciloscópio já com um traço selecionado e projetado na tela

e ajustado em brilho e foco. Nesse caso, a preparação para a medição de uma tensão CC

divide-se em três etapas:

• ajuste da referência;

• seleção do modo de entrada;

• conexão da ponta de prova do osciloscópio.

Quando se utiliza o osciloscópio para medição de tensões contínuas, é necessário

estabelecer uma posição para o traço na tela, que servirá de posição de referência. Deve-se

posicionar o traço sobre uma das divisões do reticulado da tela, utilizando o controle de

posição vertical do canal selecionado.

Figura 13 – Posição de referência.

Para fazer o ajuste da posição de referência do traço, procede-se da seguinte forma:

• coloque a chave seletora de modo de entrada (CA - 0 - CC) do canal escolhido na posição 0;

• ajuste a posição do traço na tela usando o controle de posição vertical deste canal.

• após o ajuste da referência, posicione para CC a chave seletora de modo de entrada (CA - 0 -

CC) do canal escolhido;

• conecte a ponta de prova na entrada vertical do canal escolhido.

• após a preparação do osciloscópio, as extremidades da ponta de prova podem ser conectadas

nos pontos onde está presente a tensão a ser medida.

• quando as extremidades livres da ponta de prova são conectadas aos pontos de medição, o

traço muda de posição na tela.

14

A Figura 14 mostra, respectivamente, a posição do traço antes e depois da conexão da

ponta de prova aos pontos de medição.

Figura 14 – Medição de tensão contínua.

Em seguida, faz-se a interpretação da medida, ou seja, determina-se o valor de tensão

aplicada na entrada. Isso é feito em duas etapas:

1. Verifique primeiramente de quantas divisões foi a mudança de posição do traço na tela (em

relação à posição de referência). Na Figura 15, a mudança de posição do traço foi de duas

divisões.

Figura 15 – Medição.

2. Multiplique o número de divisões obtidas pelo valor indicado pela chave seletora de ganho

vertical do canal (que indica o valor de cada divisão). Vamos supor, por exemplo, uma

mudança de posição de duas divisões e a posição da chave seletora de ganho vertical de 5

V/divisão.

Nesse caso, para obter a tensão contínua entre os pontos medidos, basta multiplicar o

número de divisões pelo valor indicado pela chave seletora de ganho vertical. Ou seja:

tensão contínua = 2 divisões . 5 V/div = 10 V.

Pelo fato de permitir a medição de tensões, o eixo vertical da tela do osciloscópio é

denominado eixo das tensões. A subdivisão das divisões no eixo vertical principal, eixo

vertical central, permite a leitura de valores que não completam um número inteiro de quadros

ou divisões. Um quadro contém 5 subdivisões. Portanto cada subdivisão corresponde a 0,2 de

um inteiro.

15

O osciloscópio pode ser utilizado tanto para medição de tensões positivas como

negativas. As tensões contínuas positivas e negativas dependem do pólo da fonte de

alimentação em que é conectado o terra. Assim, quando se conecta o terra ao pólo negativo,

obtém-se tensões contínuas positivas; na conexão ao pólo positivo, obtém-se tensões

contínuas negativas.

Para que a medição seja correta, a garra negativa que é o terra da ponta de prova do

osciloscópio é ligada ao terra do circuito, seja ele positivo, ou negativo. Quando a tensão

aplicada na entrada vertical é positiva, o traço se desloca da posição de referência para cima.

Quando a tensão aplicada na entrada vertical é negativa, o traço se desloca da posição de

referência para baixo. A interpretação dos valores das tensões negativas é feita da mesma

forma que a das tensões positivas.

O processo de medição de tensão CA com o osciloscópio divide-se em três etapas:

• obtenção da forma de onda CA na tela;

• sincronismo da projeção;

• interpretação da medição.

Vamos tomar um osciloscópio com um traço previamente selecionado (CH1 ou CH2),

ajustado em brilho e foco. Nesse caso, para obter a projeção de uma CA na tela, é preciso

fazer não apenas a seleção do modo de entrada e a conexão da ponta de prova no

osciloscópio, mas também a conexão da ponta de prova nos pontos de medição.

Para medições de tensão CA, a chave “seleção do modo de entrada” pode ser

posicionada em CA ou CC. Para medições de CC, apenas a posição CC deve ser utilizada.

A ponta de prova é conectada na entrada vertical do canal selecionado. Se o

osciloscópio possuir ajuste fino de ganho vertical, deve-se calibrá-lo antes de executar a

medição.

Após posicionar os controles, as pontas de prova são conectadas nos pontos de

medição. Quando se conectam as pontas de prova nos pontos de medição, a tensão CA

presente nestes pontos se projeta em forma de figura na tela do osciloscópio. Normalmente, a

figura está fora de sincronismo, conforme mostra a Figura 19.

Figura 16 – Medição de tensão CA.

Caso a imagem exceda os limites da tela na vertical, deve-se recorrer à chave seletora

de ganho vertical, para obter o máximo de amplitude dentro dos limites da tela. Recorre-se

também a essa chave quando a imagem na tela é muito pequena e é necessário obter uma

imagem com maior amplitude.

16

Para realizar a leitura da tensão, é preciso sincronizar a imagem na tela. Em geral, para

que o osciloscópio fixe automaticamente a imagem na tela, basta posicionar a chave de modo

de sincronismo em “auto”. Se na posição auto não houver sincronismo, deve-se passar para

normal e sincronizar com auxílio do controle de nível.

A leitura de tensão alternada aplicada na entrada vertical no osciloscópio é feita pela

determinação da tensão de pico a pico da imagem projetada na tela.

Verifica-se o número de divisões verticais ocupadas pela imagem e multiplica-se pelo

valor indicado pela chave seletora de ganho vertical.

Figura 17 – Medição de tensão CA.

Para facilitar a leitura do número de divisões ocupadas na tela, pode-se movimentar

verticalmente a imagem, usando o controle de posição vertical. Esse procedimento permite

posicionar um dos picos da CA sobre uma linha de referência sem modificar sua amplitude.

Pode-se também movimentar horizontalmente a imagem (controle de posição

horizontal - H. position) sem prejuízo para a leitura. Isso possibilita colocar o pico da tensão

exatamente sobre o eixo vertical principal, facilitando a leitura.

17

3. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 3 – GERADOR DE FUNÇÕES - Data: __/__/__

Nomes

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O gerador de funções é utilizado para calibrar e reparar circuitos eletrônicos. É um

equipamento que fornece tensões elétricas com diversas formas de onda chamadas de sinais

elétricos, com amplitudes e freqüências variáveis.

As características fundamentais dos geradores de funções são:

• tipos de sinais fornecidos;

• faixa de freqüência;

• tensão máxima de pico-a-pico na saída;

• impedância de saída.

Os sinais variam de modelo para modelo. Dentre os tipos de sinais mais comuns,

fornecidos pelo gerador, temos os que se apresentam as formas de ondas senoidal, quadrada e

triangular.

Figura 18 – Tipos de sinais.

Dependendo da marca e do modelo, o gerador de funções fornece sinais em uma

freqüência que vai de 1 Hz a vários MHz. Os manuais dos fabricantes informam a faixa de

freqüência que o equipamento pode fornecer. Por exemplo, de 1Hz a 20 kHz.

A tensão máxima de pico-a-pico é o valor máximo de amplitude do sinal que o

gerador pode fornecer.

Figura 19 – Tensão de pico a pico.

18

A impedância de saída é a impedância que o gerador apresenta entre os terminais de

saída. Os geradores podem ser de:

• alta impedância de saída, para circuitos a válvula;

• média impedância de saída, para circuitos transistorizados. Geralmente, sua impedância é de

600 Ω;

• baixa impedância de saída, para trabalhos em circuitos digitais. Em geral, sua impedância de

saída fica em torno de 50 Ω.

O painel do gerador de sinal tem uma série de dispositivos de controle que servem

para ajustar o equipamento de acordo com o trabalho a realizar. Observe na Figura 20 um

modelo de gerador de funções, com o painel de controles em destaque.

Figura 20 – Gerador de funções.

No gerador de funções são comuns os seguintes dispositivos de controle:

1. chave liga-desliga que serve para ligar e desligar o equipamento;

2. chave seletora de sinal ou função que seleciona a forma de onda do sinal de saída;

3. chave seletora de faixa de freqüência ou multiplicador, presente em geradores que

fornecem valores de freqüência em ampla faixa como, por exemplo, de 10Hz a 100kHz. Esse

seletor possui diversas posições, permitindo escolher a faixa de freqüência desejada como, por

exemplo, de 100 Hz a 1000 Hz;

4. controle de freqüência fornecida ou DIAL: é um controle acoplado a uma escala que

permite estabelecer o ajuste da freqüência do sinal fornecido pelo gerador dentro dos limites

definidos pelo seletor da faixa de operação. O valor indicado no dial deve ser multiplicado

pela faixa de frequência previamente ajustada pela chave seletora de faixa de frequência;

5. controle de nível de saída ou amplitude: serve para ajustar a amplitude (pico-apico) do sinal

de saída.

Existem geradores de funções mais sofisticados que dispõem de outros controles. Para

uma correta compreensão dos controles adicionais, é preciso consultar o manual do

fabricante.

O gerador de funções apresenta uma impedância interna. Esta impedância interna

produz um efeito semelhante ao de uma resistência elétrica colocada no interior do aparelho,

em série com a saída.

Assim como em pilhas e baterias, essa impedância de saída do gerador pode ser

representada com um resistor em série com os bornes de saída.

19

Devido a essa resistência, a amplitude do sinal sofre uma redução quando a carga é

ligada. Tal redução se deve ao fato de que a impedância interna provoca uma queda de tensão,

quando o gerador fornece corrente ao circuito. O efeito é semelhante à queda de tensão que

ocorre em pilhas e baterias devido a suas resistências internas.

Quanto maior for a carga a ser alimentada, maior será a corrente fornecida pelo

gerador e maior será também a queda de tensão interna no gerador. Portanto, haverá uma

maior redução na amplitude do sinal de saída. Por essa razão, sempre que se utilizar o gerador

de funções, o nível de saída deve ser ajustado com a carga conectada.

Para obter a máxima transferência de potência gerador-carga, a impedância de saída do

gerador deve ser a mais próxima possível da impedância da carga.

Exercícios

1. Responda às seguintes perguntas:

a) Qual é a utilidade do gerador de funções?

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b) Cite duas características de um gerador de funções.

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c) Quais tipos de sinais são fornecidos por geradores de funções?

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4. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 4 – MEDIÇÃO DE TENSÃO COM O

OSCILOSCÓPIO II - Data: __/__/__

Nomes

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Parte l. Medição de tensão CC com osciloscópio

1. Verifique se a tensão de operação do osciloscópio confere com a tensão da rede.

2. Conecte o cabo de alimentação do osciloscópio à rede elétrica.

3. Selecione um dos canais para o trabalho (CH1 ou CH2).

4. Coloque o controle de posição horizontal na metade do curso total.

5. Conecte a ponta de prova na entrada vertical do canal selecionado.

6. Caso a ponta de prova tenha uma chave de seleção 10:1 / 1:1, posicione-a em 1:1.

7. Posicione o traço sobre uma linha de referência observando a tela frontalmente.

8. Posicione a seleção CA - 0 - CC para CC.

9. Ligue a fonte de CC e ajuste em 20 VCC de saída.

10. Conecte a ponta de prova do osciloscópio nos bornes de saída da fonte. O fio terra deve

ser conectado ao borne negativo para que as tensões lidas sejam positivas. Observe o

deslocamento do traço na tela.

11. Faça a leitura da tensão no osciloscópio.

VCC = _____________

VCC = número de divisões x ganho vertical

12. A medição com o osciloscópio confirma o valor ajustado de 20 V? Considere que ao

medir uma grandeza com dois instrumentos diferentes, pode existir uma pequena diferença

entre as leituras.

( ) Sim ( ) Não

13. Ajuste a tensão de saída da fonte para 2,5 VCC. Use o osciloscópio para medição da

tensão. Coloque a chave seletora de ganho vertical em 10 V/div.

14. Meça a tensão da fonte com o multímetro. A tensão de saída da fonte estava corretamente

ajustada para 2,5 VCC?

( ) Sim ( ) Não

15. Posicione o seletor de ganho vertical para 1 V/div.

16. Ajuste a posição de referência do traço.

17. Ajuste a tensão da fonte para 2,5 VCC com o auxílio do osciloscópio.

18. Confira o ajuste com o multímetro.

19. Responda às seguintes questões:

a. Em qual das duas posições da chave seletora de ganho vertical, 10 V/div ou 1 V/div, é mais

fácil ajustar a tensão de 2,5 VCC? Por quê?

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

21

b. Com base na resposta anterior, é possível afirmar que, para cada leitura de tensão, existe

uma posição adequada do seletor de ganho vertical?

( ) Sim ( ) Não

20. Usando o osciloscópio, ajuste a tensão de saída da fonte para os valores constantes na

tabela a seguir.

Observação Em cada ajuste, posicione adequadamente a chave seletora de ganho vertical e

verifique a linha de referência. Confira cada ajuste com o multímetro.

21. Desconecte a ponta de prova do osciloscópio (terra e sinal) dos bornes da fonte CC.

22. Conecte a ponta de prova nos bornes de saída da fonte:

· entrada de sinal da ponta de prova no borne negativo;

· terra da ponta de prova no borne positivo.

23. Movimente o controle de tensão da saída da fonte e observe como o traço se movimenta

na tela.

24. Responda às questões a seguir:

a. Como a ponta de prova do osciloscópio (terra e sinal) deve ser conectada a saída do circuito

da figura a seguir, para medição de tensões?

Figura 21 – Exercício.

b. As tensões indicadas seriam positivas ou negativas?

( ) Positivas ( ) Negativas

Parte ll. Medição de tensão CA com osciloscópio

1. Faça os ajustes dos controles básicos do osciloscópio, de forma a obter um traço na tela,

ajustados o brilho e foco.

2. Conecte a ponta de prova na entrada vertical do canal selecionado.

22

Observação: Caso a ponta de prova disponha de uma chave seletora 10:1 / 1:1, posicione-a

para 1:1.

3. Posicione a chave seletora da base de tempo para 5 ms/div.

4. Passe a chave seletora do modo de entrada para a posição DC ou AC.

5. Selecione a posição REDE na chave seletora de fonte de sincronismo.

6. Conecte a ponta de prova aos pontos de medida, ou seja, bornes de saída do transformador.

7. Alimente o transformador.

8. Quantos ciclos da CA senoidal estão projetados na tela?

___________________________________________________________________________

9. Reproduza no gráfico que segue, a figura projetada no osciloscópio. Procure manter a

amplitude e a largura da figura.

Figura 22 – Gráfico obtido no osciloscópio.

10. Determine a tensão de pico-a-pico da CA na tela.

VPP medida = ................................

11. Responda às seguintes questões:

a. Qual é a tensão de pico da CA?

VP medida = ................................

b. Qual é a tensão eficaz da CA aplicada ao osciloscópio?

Vef calculada = ................................

12. Meça a tensão eficaz na saída do transformador com o multímetro.

13. Compare os valores da tensão eficaz calculada e medida.

Vef medida = ................................

23

14. Os valores são semelhantes?

( ) Sim ( ) Não

15. Modifique a posição da onda CA na tela, horizontalmente e verticalmente. A tensão de

pico a pico da CA na tela se modifica com a mudança de posição?

( ) Sim ( ) Não

16. Desconecte a ponta de prova da osciloscópio dos bornes do transformador.

17. Ligue as pontas nos fios da extremidade do transformador, ajuste o osciloscópio e efetue

as medições.

VPP medida = ................................

VP medida = ................................

18. Calcule o valor da tensão eficaz.

Vef calculada = ................................

19. Usando o multímetro meça a tensão eficaz.

Vef medida = ................................

20. Reproduza no gráfico que segue, a figura projetada no osciloscópio. Procure manter a

amplitude e a largura da figura.

Figura 23 – Gráfico obtido no osciloscópio.

21.Desligue o osciloscópio e o transformador.

24

5. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 5 – MEDIÇÃO DE PERÍODO E FREQUÊNCIA -

Data: __/__/__

Nomes

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___________________________________________________________________________

O osciloscópio pode ser utilizado para determinar a freqüência de um sinal elétrico.

Isso é possível porque o período de uma CA pode ser determinado através do osciloscópio.

Freqüência (f) é o número de ciclos completos de um fenômeno repetitivo que ocorre

na unidade de tempo.

Período (T) é o tempo necessário para que ocorra um ciclo completo de um fenômeno

repetitivo.

A freqüência e o período de um fenômeno estão intimamente relacionados. A relação

entre as duas grandezas se expressa pela equação:

f = 1/T

A equação mostra que à medida que a freqüência aumenta, o período diminui e

viceversa. Uma vez conhecido o período de um sinal, a equação permite que se determine sua

freqüência. Através da observação dos sinais elétricos na tela do osciloscópio, pode-se

determinar o seu período e, portanto, calcular a sua freqüência.

A chave seletora permite fazer o ajuste da base de tempo que possibilita a compressão

ou expansão da forma de onda na tela. Com isso, obtém-se uma figura adequada à observação

e leitura do período.

Observações

• Quanto menor o número de ciclos projetados na tela, mais precisa poderá ser a determinação

do período.

• O ideal é conseguir projetar apenas um ciclo da CA na tela.

Com a CA projetada na tela, deve-se estabelecer um ponto na figura como início do

ciclo e posicioná-lo exatamente sobre uma das divisões do eixo horizontal. Com o ponto de

início do ciclo posicionado, verifica-se o número de divisões do eixo horizontal ocupado pelo

ciclo completo.

Figura 24 – Medição do período.

25

Pelos controles de posição, pode-se movimentar a figura no sentido vertical ou

horizontal na tela, sem prejudicar a leitura.

Para determinar o período da CA, é necessário conhecer:

• o tempo de cada divisão, fornecido pela posição da chave seletora da base de tempo;

• o número de divisões horizontais, ocupadas por um ciclo e observados na tela do

osciloscópio.

T (período) = no de divisões horizontais de um ciclo x tempo de uma divisão.

A Figura 25 mostra um exemplo de determinação do período de uma CA senoidal.

Partindo dos dados da figura, temos:

T = 5,0 x 1

T = 5,0 ms ou 0,005 s

Determinado o período, pode-se calcular a freqüência do sinal através da relação:

f = 1/T

A freqüência da CA é:

f = 200 Hz

Figura 25 – Exemplo de determinação da frequência.

1. Ligue o gerador de sinais e ajuste para Senoidal, 5 kHz.

2. Ligue o osciloscópio e realize os ajustes básicos para visualizar o traço no centro da tela.

3. Ajuste o nível do sinal de saída do gerador para 5 VPP.

4. Ajuste o ganho de tempo e verifique quantos ciclos da CA estão projetados na tela.

Valor do ajuste de tempo = _____________

Número de ciclos projetados = ____________

5. Ajuste o ganho da base de tempo para 1ms/div.

Número de ciclos projetados = ____________

6. Ajuste o ganho da base de tempo para 2ms/div.

Número de ciclos projetados = ____________

26

7. Responda às seguintes questões:

a. O número de ciclos projetados na tela aumenta?

( ) Sim ( ) Não

b. É correto dizer que a figura pode ser "comprimida" na tela com o auxílio da chave

seletora da base de tempo?

( ) Sim ( ) Não

8. Passe a chave seletora da base de tempo para 0,5 ms/div .

Número de ciclos projetados = _____________

9. Tente obter a projeção de um único ciclo da CA na tela usando apenas mudanças na

posição da chave seletora da base de tempo. É possível?

( ) Sim ( ) Não

10. Ajuste o gerador de sinais para senoidal, 1100 Hz.

11. Com o auxílio da chave seletora da base de tempo, obtenha o menor número possível de

ciclos na tela.

12. Verifique na tela quantas divisões horizontais são ocupadas por um ciclo da CA.

Número de divisões = _________________

13. Determine o período da CA, T = número de divisões x posição da chave seletora da base

de tempo.

T = ______________

14. Calcule a freqüência da CA.

F = _____________

15. O valor calculado confere aproximadamente com o valor ajustado no gerador? Considere

as imprecisões de leitura, ajustes do gerador, do controle do gerador ou do osciloscópio.

( ) Sim ( ) Não

16. Calibre o gerador de sinais para quatro valores distintos e determine a forma de onda, a

tensão de pico-a- pico e a freqüência do sinal. Registre os valores na tabela a seguir.

27

6. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 6 – CARGA E DESCARGA DE CAPACITOR -

Data: __/__/__

Nomes

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___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

Capacitor é um dispositivo útil para armazenar carga elétrica e energia. Consiste em

duas placas isoladas uma da outra. Quando as placas estão ligadas a um carregador, por

exemplo, uma bateria, há uma transferência de carga de um condutor para outro até que a

diferença de potencial entre os dois condutores, (em conseqüência das cargas serem iguais e

opostas), seja igual à diferença de potencial entre os terminais da bateria. A quantidade de

carga separada (que é igual ao módulo da carga em qualquer dos condutores) depende da

geometria do capacitor. Capacitância (C) é a característica que o capacitor apresenta de

armazenar mais ou menos cargas elétricas por unidade de tensão, isto é:

Q

CV

Onde, Q = carga elétrica e V = tensão.

A unidade da capacitância é o Farad = 1 Coulomb/volt

Ao aplicarmos em um capacitor uma tensão contínua, esse se carrega com uma tensão

cujo valor depende do intervalo de tempo em que se desenvolverá o processo.

Observando a Figura 26, quando o capacitor estiver descarregado (Vc = 0) em t = 0,

fechamos a chave do circuito.

Figura 26 – Circuito de carga de um capacitor.

A corrente neste instante é máxima no circuito, Imax = E/R. A partir daí, o capacitor

inicia um processo de carga com aumento gradativo da tensão entre seus terminais e teremos

uma diminuição da corrente até carregar por completo o capacitor. Este processo se dá

obedecendo a uma função exponencial. A tensão no capacitor também varia

exponencialmente na sua carga:

(1 )t

CV E e

(1)

Onde RC .

A equação 1 está mostrada graficamente na Figura 27.

28

Figura 27 – Carga de um capacitor.

Na descarga do capacitor como mostra a Figura 28, o capacitor está carregado. No

instante t = 0, fechamos a chave do circuito, o capacitor inicia sua descarga através do resistor

R.

Figura 28 – Circuito de descarga de um capacitor.

Nesse instante a corrente no circuito será máxima a partir daí diminui obedecendo a

uma função exponencial até atingir o valor zero quando o capacitor estiver totalmente

descarregado. A tensão no capacitor será:

max

t

CV V e

(2)

Onde Vmax é igual a ddp máxima conseguida pelo capacitor no processo de carga.

A equação 2 está mostrada graficamente na Figura 29.

Figura 29 – Descarga de um capacitor.

1. Vamos estudar o capacitor em regime dc. Para este fim, primeiramente meça o valor

da resistência do resistor empregado, e anote o valor da capacitância e tensão do

capacitor que será utilizado no experimento.

C = ……………………… V = ……………………………..

29

2. Monte o circuito da Figura 30.

Figura 30 – Montagem para carregar o capacitor.

3. Acione a chave S e o cronômetro simultaneamente. Determine e anote o instante em

que cada tensão for atingida, conforme a Tabela 1. Sendo VC a tensão sobre o

capacitor e t o tempo.

Tabela 1 – Tempo de carga do capacitor de 220uF.

VC

(V)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

t (s)

4. Com o capacitor carregado, monte o circuito da Figura 31.

Figura 31 – Circuito que efetua a descarga de um capacitor.

Tabela 2 – Tempo de descarga do capacitor de 220uF.

VC

(V)

Vmax= 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

t (s)

30

5. Calcular a constante de tempo do circuito.

Constante de tempo = ………………

6. Utilizar a equação (1) e a constante de tempo obtido no item 5 para calcular o valor da

tensão para os tempos obtidos no item 3.

Tabela 3 – Tensão armazenada no capacitor em determinados instantes.

t (s)

Vcalculado

7. Utilizar a equação (2), a constante de tempo e o Vmax obtido para calcular o valor da

tensão para os tempos obtidos no item 4.

Tabela 4 – Tensão do capacitor no período de descarga.

t (s)

Vcalculado

8. Fazer os gráficos de carga e descarga do capacitor utilizando as Tabelas 3 e 4.

9. Realizar os itens 3, 4, 5 e 8 utilizando o capacitor de 100 µF.

A) Carga do Capacitor

Tabela 5 – Tempo de carga do capacitor de 100uF.

VC

(V)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

t (s)

B) Descarga do Capacitor

Tabela 6 - Tempo de descarga do capacitor de 100uF.

VC

(V)

Vmax= 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

t (s)

10. Realizar os itens 3, 4, 5 e 8 utilizando o capacitor de 22 µF.

A) Carga do Capacitor

Tabela 7 - Tempo de carga do capacitor de 22uF.

VC

(V)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

t (s)

31

B) Descarga do Capacitor

Tabela 8 - Tempo de descarga do capacitor de 22uF.

VC

(V)

Vmax= 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

t (s)

11. Com relação ao processo de carga e descarga de capacitores, qual a conclusão do

experimento?

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

32

Gráfico 1 – Carga e Descarga do Capacitor de 220 µF.

33

Gráfico 2 – Carga e Descarga do Capacitor de 100 µF.

34

Gráfico 3 – Carga e Descarga do Capacitor de 22 µF.

35

7. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 7 – CIRCUITO CAPACITIVO EM CA - Data:

__/__/__

Nomes

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___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

Um capacitor, quando percorrido por uma corrente elétrica alternada, oferece uma

oposição à passagem da mesma, imposta por campo elétrico, denominada reatância

capacitiva. Essa reatância capacitiva é inversamente proporcional á freqüência da corrente, ao

valor do capacitor e é dada pela relação:

Sendo a reatância capacitiva uma oposição à passagem de corrente, a sua unidade é

ohms [Ω]. Da relação podemos traçar o gráfico da reatância capacitiva em função da

freqüência, obtendo como resultado, a curva mostrada na Figura 32.

Figura 32 – Característica da reatância capacitiva.

Do gráfico, concluímos que à medida que a freqüência aumenta, a reatância capacitiva

decresce até atingir um valor praticamente nulo.

Como a reatância capacitiva é função da freqüência, devemos medi-la por um

processo experimental, ou seja, aplicamos uma tensão alternada aos terminais do capacitor,

medimos o valor da tensão e da corrente, obtendo assim, o seu valor pela relação:

Aplicando uma tensão alternada nos terminais de um capacitor, como mostra o

circuito da Figura 33, surgirá uma corrente alternada, pois o capacitor irá carregar-se e

descarregar-se continuamente em função da característica dessa tensão.

36

Figura 33 – Circuito Ac com capacitor.

Lembrando que quando o capacitor está descarregado (Vc = 0), a corrente é máxima e

quando carregado (Vc = Vmáx), a corrente é nula, podemos em função disso representar

graficamente essa situação, conforme mostra a Figura 34.

Figura 34 – Característica da tensão e da corrente AC de um capacitor.

Observando a Figura 34, notamos que a corrente está adiantada de 90° em relação à

tensão, portanto temos que, a corrente obedece à equação:

Onde:

1. Monte o circuito da Figura 35. Ajuste a freqüência do gerador de sinais para 10KHz.

37

Figura 35 – Circuito da prática 1.

2. Ajuste a tensão do gerador de sinais para se obter no resistor as tensões marcadas no

quadro. Para cada caso meça e anote a tensão pico-a-pico no capacitor (VPP).

Tabela 9 – Resultados do item 2.

3. Calcule a tensão eficaz no resistor (VRef), a corrente eficaz (Ief), a tensão eficaz no

capacitor (Vcef) e a reatância (Xc).

4. Ajuste o gerador de sinais para 1VPP, mantendo-a constante à cada medida. Varie a

freqüência de acordo com o quadro. Meça e anote para cada caso, o valor da tensão

pico-a-pico no resistor e no capacitor.

Tabela 10 – Resultados do item 4.

38

5. Calcule a tensão eficaz no resistor (VRef), a corrente eficaz (Ief), a tensão eficaz no

capacitor (Vcef) e a reatância (Xc).

6. Calcule a reatância capacitiva com a fórmula abaico usando os dados do item 2, anote

os resultados na tabela a seguir.

Tabela 11 – Resultado do item 6.

7. Calcule a reatância capacitiva com a fórmula abaico usando os dados do item 4, anote

os resultados na tabela a seguir.

Tabela 12 – Resultado do item 7.

8. Compare os resultados obtidos no item 2 e no item 6 da reatância capacitiva.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

39

9. Compare os resultados obtidos no item 4 e no item 7 da reatância capacitiva.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

10. Com os valores calculados do quadro do item 4, construa o gráfico Xc = f (f).

40

8. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 8 – CIRCUITO INDUTIVO EM CA - Data:

__/__/__

Nomes

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Uma bobina tem 0,1 H de indutância, sendo ligada a uma tensão de 110V, 60Hz,

conforme Figura 36. Calcular:

Figura 36 – Circuito indutivo.

a) Reatância da bobina ( XL );

b ) Valor da corrente no circuito ( I ).

2) Simule o circuito da Figura 37. Ajustar ajustar a alimentação para uma amplitude de 2Vpp

e 60Hz de freqüência.

41

Figura 37 – Simular circuito.

Anote o valor da corrente.

I( 60Hz ) = ___________

Mude a freqüência do gerador para 240Hz e meça o novo valor da corrente

I( 240Hz ) = ____________

Conclusão:

Se a freqüência dobrar o valor da corrente no circuito .............................. pois o valor da

reatância ............................ .

3) Monte o circuito da Figura 38 e faça o desenho da forma de onda de tensão e corrente no

gráfico a seguir.

Figura 38 – Circuito RL.

42

4) Faça as medições da tensão de pico a pico no resistor (VRPP) e a tensão de pico a pico no

indutor (VLPP) para cada frequência solicitada, anotando os resultados na tabela 13.

Tabela 13 – Resultados do item 4.

5) Calcule a tensão eficaz no resistor (VRef), a corrente eficaz (Ief), a tensão eficaz no indutor

(VLef) e a reatância indutiva (XL).

6) Calcule a reatância indutiva utilizando a equação abaixo, anote os resultados na Tabela 14.

43

Tabela 14 – Resultado do item 6.

7) Compare os resultados obtidos no item 2 e no item 6 da reatância capacitiva.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

8) Traçar o gráfico XL x f, calculada no item 4.

44

9. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 9 – MEDIÇÃO DO ÂNGULO DE FASE - Data:

__/__/__

Nomes

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Em muitas ocasiões, torna-se necessário analisar ou determinar a relação de fase entre

duas tensões CA ou entre uma tensão e uma corrente CA em um componente. Este processo

somente pode ser utilizado para CA de freqüências iguais, porque quando as freqüências são

diferentes o ângulo de fase está em constante modificação.

Figura 39 – Sinais de mesma frequência.

Figura 40 – Sinais de frequências diferentes.

Para verificar a relação de fase entre uma tensão e uma corrente CA em um

componente ou circuito, é necessário observar simultaneamente duas senóides:

• a senóide da tensão;

45

• a senóide da corrente.

Para observar a senóide da tensão, emprega-se um dos canais do osciloscópio,

conectando a ponta de prova (sinal e terra) diretamente nos pontos a serem observados. A

Figura a seguir mostram as pontas de prova conectadas a um circuito e a projeção na tela que

corresponde a senóide de "tensão aplicada".

Figura 41 – Medição da tensão no circuito.

Observação: Para observar as variações de corrente no osciloscópio, é necessário que elas

sejam transformadas em variações de tensão.

O resistor é o componente ideal para realizar a conversão de corrente em tensão por

duas razões:

• a tensão presente entre os terminais de um resistor é proporcional à corrente;

• a tensão desenvolvida no resistor está em fase com a corrente.

Assim, toda a vez que for necessário observar com o osciloscópio a forma de onda de

corrente em um circuito deve-se incluir um resistor em série com este circuito. A queda de

tensão neste resistor será proporcional e estará em fase com a corrente do circuito.

Figura 42 – Medição da tensão sobre o resistor (proporcional à corrente).

Conectando o osciloscópio sobre este resistor, a forma de onda apresentada na tela

representará a corrente no circuito. É importante lembrar que ao inserir um resistor em série

com um circuito, este resistor interfere na resistência total, provocando uma alteração na

corrente circulante, ou seja, RT = Rcircuito + R.

46

Para evitar que o resistor acrescentado influencie significativamente nos resultados

observados, deve-se utilizar um resistor cujo valor seja pequeno em relação à resistência do

circuito que se deseja analisar.

Observação: Em geral, utiliza-se um resistor cujo valor seja no máximo 10% da resistência do

circuito que se deseja analisar.

• um dos canais é colocado sobre o resistor, para observação da forma de onda de corrente;

• o outro canal é aplicado diretamente sobre a carga.

Figura 43 – Medição de tensão e corrente.

O ato de conectar o terra do osciloscópio no meio dos dois componentes a serem

medidos implica no fato de que o canal 1 apresenta uma medida acima da referência e o canal

2 uma medida abaixo da referência. Sempre que o osciloscópio for conectado desta forma,

deve-se usar a entrada com inversão do osciloscópio para a medição abaixo da referência. As

senóides de corrente e tensão sobre o resistor aparecerão na tela como mostra a Figura 44.

Figura 44 – Sinais de tensão e corrente obtidos.

O mesmo processo pode ser usado para determinar a relação de fase entre tensão e

corrente em componentes como o capacitor.

47

Figura 45 – Medição de sinais no circuito RC.

As divisões horizontais da tela podem ser usadas para determinar o ângulo de

defasagem. Por exemplo: vamos supor que um ciclo da senóide de tensão ocupe 6 divisões

horizontais da tela. Como um ciclo completo de CA corresponde a 360°, pode-se elaborar

uma regra de três:

6 divisões → 360o

1 divisão → x

6 . x = 360 . 1

x = 360/6

x = 36º

A senóide de corrente da Figura 45 está atrasada uma divisão. Portanto, neste caso, a

corrente está 60° atrasada com relação à tensão. A Figura 46 mostra outro exemplo de

determinação do ângulo de fase através das divisões horizontais da tela do osciloscópio.

Figura 46 – Medição de tensão e corrente para cálculo da defasagem.

4 divisões → 360°

0,4 divisões → x

4 . x = 360 . 0,4

x = 360/4

x = 90º

48

Parte 1. Circuitos Puramente Resistivos.

1. Para o circuito apresentado na Figura 47 calcule a corrente I da fonte

(desconsiderar a resistência de medição - 1Ω).

Figura 47 – Primeira montagem.

2. Monte o circuito e meça o valor eficaz da tensão (Vef). Preencha na Figura 47 o

Vef e o Valor de Pico. Com auxílio do multímetro preencha a Tabela 15.

Tabela 15 – Resultados do item 2.

Tensão da Fonte (V) Corrente da Fonte (mA)

3. Utilize o osciloscópio para observar as formas de ondas de tensão e corrente da

fonte. Atente-se para a ligação do terra e dos canais do osciloscópio apresentado na

Figura 47. Preencha a Tabela 16 com os dados.

Tabela 16 – Resultados do item 3.

Tensão da Fonte (CH1) Corrente da Fonte (CH2)

Valor de Pico

Valor de Pico a Pico

Valor Eficaz

Frequência

Defasagem ( deixe

os cálculos no local)

4. No gráfico abaixo faça o desenho das formas de onda de corrente e tensão.

49

5. Para o circuito apresentado na Figura 48 calcule a corrente I da fonte

(desconsiderar a resistência de medição - 1Ω).

Figura 48 – Segunda montagem.

6. Monte o circuito e meça o valor eficaz da tensão (Vef). Preencha na Figura 48 o

Vef e o Valor de Pico. Com auxílio do multímetro preencha a Tabela 17.

Tabela 17 – Resultados do item 6.

Tensão da Fonte (V) Corrente da Fonte (mA)

7. Utilize o osciloscópio para observar as formas de ondas de tensão e corrente da

fonte. Atente-se para a ligação do terra e dos canais do osciloscópio apresentado na

Figura 48. Preencha a Tabela 18 com os dados.

50

Tabela 18 – Resultados do item 7.

Tensão da Fonte (CH1) Corrente da Fonte (CH2)

Valor de Pico

Valor de Pico a Pico

Valor Eficaz

Frequência

Defasagem ( deixe

os cálculos no local)

8. No gráfico abaixo faça o desenho das formas de onda de corrente e tensão.

9. Compare os valores obtidos na prática (medidos) com os obtidos teoricamente

(calculados) são coerentes? Justifique apontando qual a característica de um circuito

puramente resistivo.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

51

Parte 2. Circuitos RC.

10. Para o circuito apresentado na Figura 49 calcule a corrente I da fonte

(desconsiderar a resistência de medição - 1Ω) e a reatância capacitiva.

Figura 49 – Terceira montagem.

11. Monte o circuito e meça o valor eficaz da tensão (Vef). Preencha na Figura 48 o

Vef e o Valor de Pico. Com auxílio do multímetro preencha a Tabela 19.

Tabela 19 – Resultados do item 11.

Tensão da Fonte (V) Corrente da Fonte (mA)

12. Utilize o osciloscópio para observar as formas de ondas de tensão e corrente da

fonte. Atente-se para a ligação do terra e dos canais do osciloscópio apresentado na

Figura 48. Preencha a Tabela 20 com os dados.

Tabela 20 – Resultados do item 12.

Tensão da Fonte (CH1) Corrente da Fonte (CH2)

Valor de Pico

Valor de Pico a Pico

Valor Eficaz

Frequência

Defasagem ( deixe

os cálculos no local)

52

13. No gráfico abaixo faça o desenho das formas de onda de corrente e tensão.

14. Para o circuito apresentado na Figura 50 calcule a corrente I da fonte

(desconsiderar a resistência de medição - 1Ω) e a reatância capacitiva.

Figura 50 – Quarta montagem.

15. Monte o circuito e meça o valor eficaz da tensão (Vef). Preencha na Figura 48 o

Vef e o Valor de Pico. Com auxílio do multímetro preencha a Tabela 21.

Tabela 211 – Resultados do item 15.

Tensão da Fonte (V) Corrente da Fonte (mA)

16. Utilize o osciloscópio para observar as formas de ondas de tensão e corrente da

fonte. Atente-se para a ligação do terra e dos canais do osciloscópio apresentado na

Figura 50. Preencha a Tabela 22 com os dados.

53

Tabela 222 – Resultados do item 16.

Tensão da Fonte (CH1) Corrente da Fonte (CH2)

Valor de Pico

Valor de Pico a Pico

Valor Eficaz

Frequência

Defasagem ( deixe

os cálculos no local)

17. No gráfico abaixo faça o desenho das formas de onda de corrente e tensão.

18. Compare os valores obtidos na prática (medidos) com os obtidos teoricamente

(calculados) são coerentes? Justifique apontando qual a característica de um circuito

resistivo capacitivo.

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54

10. ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 10 – TEOREMA DE THÉVENIN E NORTON -

Data: __/__/__

Nomes

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1.Monte o circuito da Figura 51. Meça e anote na Tabela 23, o valor da corrente e da tensão

no resistor R4 com suas respectivas unidades de medidas.

Figura 51 – Primeira montagem.

Tabela 23 – Medidas efetuadas.

2) Retire o resistor de 470Ω. Meça e anote na Tabela 24, a tensão ETh entre os pontos A e B.

Tabela 24 – Medida do item 2.

3) Substitua a fonte por um curto-circuito. Meça com o ohmímetro e anote na Tabela 25, a

resistência RTh, entre os mesmos pontos.

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Tabela 25 – Medida do item 3.

4) Monte o circuito da Figura 52, ajustando a fonte e a década, conforme os valores obtidos de

ETh e RTh nos itens anteriores.

Figura 52 – Circuito equivalente.

5) Meça e anote na Tabela 26, a corrente e a tensão no resistor de 470Ω.

Tabela 26 – Medidas do item 5.

6) Compare os valores de tensão e corrente, obtidos no item 1 e no item 5 da experiência. O

que você conclui?

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7) Monte o circuito da Figura 53. Meça e anote na Tabela 27 a corrente e a tensão no resistor

de 470Ω.

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Figura 53 – Terceira montagem.

Tabela 27 – Medidas do item 7.

8) Retire o resistor de 470Ω, substituindo por um curto circuito. Meça e anote na Tabela 28 a

corrente nesse fio.

Tabela 28 - Corrente de Norton.

9) Volte a abrir os pontos A e B e substitua a fonte por um curto circuito. Meça e anote na

Tabela 29 a resistência de Norton entre os mesmos pontos.

Tabela 29 – Resistência de Norton.

10) Coloque a fonte para uma saída igual a zero volts. Monte o circuito a seguir com a década

ajustada para o valor RN obtido no item 9.

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Figura 54 – Circuito equivalente.

11) Ajuste a tensão E de maneira que o miliamperímetro indique o valor IN obtido no item 8.

Meça e anote na Tabela 30 a corrente e a tensão no resistor de 470Ω.

Tabela 30 – Medidas do circuito equivalente.

12) Compare os valores de tensão e corrente obtidos no item 7 e no item 11 da experiência. O

que você conclui?

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REFERÊNCIAS

GUSSOW, MILTON. Eletricidade básica. São Paulo, Makron Books. 1985.

MARKUS, OTÁVIO. Circuitos Elétricos: Corrente Contínua e Corrente Alternada.

Èrica. 2001.

BOYLESTAD, ROBERT L. Introdução à análise de circuitos. Rio de Janeiro, Prentice-

Hall do Brasil, 1998.

SENAI-SP. Educação Continuada – Circuitos em Corrente Alternada. São Paulo. 2002.

EDMINISTER, JOSEPH A. Circuitos elétricos: reedição da edição clássica. 2 Edição. São

Paulo, Pearson Education do Brasil, 1991.

59

ANEXOS

60

TÍTULO DAS EXPERIÊNCIAS:_______________________________________________

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DATA DAS EXPERIÊNCIAS:___/ ___/___; ___/ ___/___; ___/ ___/___;

PARTICIPANTES:___________________________________________________________

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OBJETIVO

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RESUMO

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MATERIAIS UTILIZADOS

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61

INTRODUÇÃO TEÓRICA

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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

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CONCLUSÃO

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