laboratorio de redacao no 22

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LABORATÓRIO DE REDAÇÃO – 2013 22 Linguagens, Códigos e suas Tecnologias OSG.: 72066/13 Proposta I (ENEM) Leia atenciosamente os textos abaixo. Texto I 6 de junho de 2013 –18 h 15 min – Atualizado em 6 de junho de 2013 às 23 h 55 min O Conselho Nacional de Direitos da Mulher (CNDM) vem elaborando um documento com argumentos contrários a um projeto de lei que prevê a criação do Estatuto do Nascituro. O regulamento quer classificar que um embrião já é um ser humano desde sua concepção, e que ele tem direitos como qualquer pessoa, mesmo que ainda não tenha nascido. A proposta também estabelece que toda mulher que engravidar, devido a um estupro, terá direito a uma pensão alimentícia, garantida pelo estuprador ou pelo Estado. [...] O relatório preparado pelo CNDM deve ser entregue ao Congresso Nacional e a vários setores da sociedade. O objetivo é convencer a população – e principalmente os parlamentares – de que o projeto é um “retrocesso” em relação aos direitos da mulher já conquistados no País. De acordo com a professora Lucia Rincon, integrante do CNDM e membro da União Brasileira de Mulheres (UBM), o Conselho se opõe principalmente à “criminalização do abortamento, em particular à criminalização daqueles (abortos) que são permitidos em lei”. “É um projeto que agride os direitos já adquiridos, inclusive de (aborto em caso de) risco de vida, em caso de estupro”, disse Lucia. A proposta não altera o Código Penal, que prevê que a mulher tem direito a realizar o aborto quando a gravidez é resultado de estupro, quando causa risco à vida dela ou quando o feto tem anencefalia. No entanto, para o CNDM, o projeto busca restringir o direito que a mulher tem de fazer escolhas sobre o próprio corpo. “Quem, de fato, tem que decidir a situação em relação ao seu corpo é a mulher. Em particular em casos de estupro, que é o objeto do projeto. Nesse caso, nós já conquistamos uma legislação antiga, então é um retrocesso enorme”, disse Lucia. O ex-deputado discorda, e afirma que a mulher não pode fazer escolhas sobre o próprio corpo enquanto está grávida. “A mulher tem direito sobre seu corpo, só que esse corpo que está, durante alguns meses, gestando, ele não é mais propriedade dela, ela não pode matar essa vida. Isso é superior a ela. Ela pode ter o direito, sim, de evitar a gravidez”, disse Bassuma. “Aquele ser não é propriedade dela, ela não tem o direito de ‘matar’, é um novo ser vivo. Está acima disso. E eu não uso mais a palavra nem embrião, nem feto. Sempre é criança, porque não vai nascer uma tartaruga, não vai nascer um pato, vai nascer um ser humano, e é um ser humano desde esse momento, da concepção, tem que ser protegido. Se a mãe não quer esse filho, tem que ir para a adoção”, argumenta ele. Pensão alimentícia a crianças fruto de estupro O projeto também prevê que mulheres que engravidarem vítimas de violência sexual recebam uma pensão alimentícia – paga pelo pai, o estuprador, ou pelo Estado, caso o agressor não seja identificado. O ponto é um dos mais polêmicos da proposta, já que apresenta uma contradição: se o autor da agressão tiver que pagar a pensão à criança, ele deve ser reconhecido em cartório como pai dela. Isso dá ao estuprador direitos de paternidade – inclusive, por exemplo, a possibilidade de ter a guarda da criança. O ex-deputado Luiz Bassuma diz que isso não aconteceria, e que o agressor só teria a responsabilidade de pagar a pensão. “(Fica a cargo do estuprador) a responsabilidade financeira, nunca a responsabilidade paterna no sentido de assumir paternidade – isso, não. Porque ele é um criminoso, ele vai responder pelo crime. Agora, além de responder pelo crime, ele tem, sim, que ser responsabilizado civilmente para ser responsável financeiro”, afirmou. Lucia Rincon, do CNDM, diz que a ideia de fazer com que a mulher vítima de estupro conviva com seu agressor é contra a lei. “(O projeto) desconsidera a situação da agressão, da violência sofrida, instituindo a manutenção econômica, dizendo ao perpetuador da violência sexual que ele possa arcar com a manutenção econômica da criança. A mulher tem horror, tem traumas, e vai ter que colocar (o nome do agressor) na certidão de nascimento de seu filho, vai ter que ir atrás dele. Isso é uma crueldade com as mulheres, é ignorar a situação real de vida das pessoas.” Com base na leitura do texto motivador e nos conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema: ABORTO: DE QUEM É O DIREITO DE DECISÃO? Apresentando experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione de forma coerente e coesa fatos e argumentos para defesa de seu ponto de vista.

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Page 1: Laboratorio de Redacao No 22

LABORATÓRIO DE REDAÇÃO – 2013 22

Linguagens, Códigos e suas TecnologiasOSG.: 72066/13

Proposta I (ENEM)

• Leia atenciosamente os textos abaixo.

Texto I

6 de junho de 2013 –18 h 15 min – Atualizado em 6 de junho de 2013 às 23 h 55 min

O Conselho Nacional de Direitos da Mulher (CNDM) vem elaborando um documento com argumentos contrários a um projeto de lei que prevê a criação do Estatuto do Nascituro. O regulamento quer classifi car que um embrião já é um ser humano desde sua concepção, e que ele tem direitos como qualquer pessoa, mesmo que ainda não tenha nascido. A proposta também estabelece que toda mulher que engravidar, devido a um estupro, terá direito a uma pensão alimentícia, garantida pelo estuprador ou pelo Estado.

[...]O relatório preparado pelo CNDM deve ser entregue ao Congresso Nacional e a vários setores da sociedade. O objetivo

é convencer a população – e principalmente os parlamentares – de que o projeto é um “retrocesso” em relação aos direitos da mulher já conquistados no País.

De acordo com a professora Lucia Rincon, integrante do CNDM e membro da União Brasileira de Mulheres (UBM), o Conselho se opõe principalmente à “criminalização do abortamento, em particular à criminalização daqueles (abortos) que são permitidos em lei”. “É um projeto que agride os direitos já adquiridos, inclusive de (aborto em caso de) risco de vida, em caso de estupro”, disse Lucia.

A proposta não altera o Código Penal, que prevê que a mulher tem direito a realizar o aborto quando a gravidez é resultado de estupro, quando causa risco à vida dela ou quando o feto tem anencefalia. No entanto, para o CNDM, o projeto busca restringir o direito que a mulher tem de fazer escolhas sobre o próprio corpo. “Quem, de fato, tem que decidir a situação em relação ao seu corpo é a mulher. Em particular em casos de estupro, que é o objeto do projeto. Nesse caso, nós já conquistamos uma legislação antiga, então é um retrocesso enorme”, disse Lucia.

O ex-deputado discorda, e afi rma que a mulher não pode fazer escolhas sobre o próprio corpo enquanto está grávida. “A mulher tem direito sobre seu corpo, só que esse corpo que está, durante alguns meses, gestando, ele não é mais propriedade dela, ela não pode matar essa vida. Isso é superior a ela. Ela pode ter o direito, sim, de evitar a gravidez”, disse Bassuma.

“Aquele ser não é propriedade dela, ela não tem o direito de ‘matar’, é um novo ser vivo. Está acima disso. E eu não uso mais a palavra nem embrião, nem feto. Sempre é criança, porque não vai nascer uma tartaruga, não vai nascer um pato, vai nascer um ser humano, e é um ser humano desde esse momento, da concepção, tem que ser protegido. Se a mãe não quer esse fi lho, tem que ir para a adoção”, argumenta ele.

Pensão alimentícia a crianças fruto de estupro

O projeto também prevê que mulheres que engravidarem vítimas de violência sexual recebam uma pensão alimentícia – paga pelo pai, o estuprador, ou pelo Estado, caso o agressor não seja identifi cado. O ponto é um dos mais polêmicos da proposta, já que apresenta uma contradição: se o autor da agressão tiver que pagar a pensão à criança, ele deve ser reconhecido em cartório como pai dela. Isso dá ao estuprador direitos de paternidade – inclusive, por exemplo, a possibilidade de ter a guarda da criança.

O ex-deputado Luiz Bassuma diz que isso não aconteceria, e que o agressor só teria a responsabilidade de pagar a pensão. “(Fica a cargo do estuprador) a responsabilidade fi nanceira, nunca a responsabilidade paterna no sentido de assumir paternidade – isso, não. Porque ele é um criminoso, ele vai responder pelo crime. Agora, além de responder pelo crime, ele tem, sim, que ser responsabilizado civilmente para ser responsável fi nanceiro”, afi rmou.

Lucia Rincon, do CNDM, diz que a ideia de fazer com que a mulher vítima de estupro conviva com seu agressor é contra a lei. “(O projeto) desconsidera a situação da agressão, da violência sofrida, instituindo a manutenção econômica, dizendo ao perpetuador da violência sexual que ele possa arcar com a manutenção econômica da criança. A mulher tem horror, tem traumas, e vai ter que colocar (o nome do agressor) na certidão de nascimento de seu fi lho, vai ter que ir atrás dele. Isso é uma crueldade com as mulheres, é ignorar a situação real de vida das pessoas.”

Com base na leitura do texto motivador e nos conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema: ABORTO: DE QUEM É O DIREITO DE DECISÃO? Apresentando experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione de forma coerente e coesa fatos e argumentos para defesa de seu ponto de vista.

Page 2: Laboratorio de Redacao No 22

Laboratório de Redação – 2013

2 Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

OSG.: 72066/13

Proposta II (ENEM)

Texto I

Roberto DiasÉ interessante observar que nenhuma mulher faz aborto por prazer, elas o fazem por uma série de motivos internos e

externos, ou seja, (como poderemos ver no vídeo ao fi m da discussão), seria no mínimo inocente, pensar que haveria uma explosão de abortos caso houvesse uma regulamentação. Não se pode também afi rmar a favor do aborto, somos todos contra esse tipo de solução, pois além de tudo o aborto é uma amolação ao corpo feminino, e só ocorre quando não se há outra opção. Mesmo as que se cuidam com métodos anticonceptivos, possuem certo risco de engravidarem, visto que a margem de falha é de 0,3% a 1% (No Manual de Anticoncepção da FEBRASGO – Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia – apontam falhas a partir de 0,5% http://goo.gl/LATcw) durante o uso de um ano a cada 100 mulheres, isto dá a possibilidade de 30 mil mulheres grávidas a cada 10 milhões de usuárias em um ano. Ou seja, temos 30 mil mães, que não planejaram a gravidez, e que, por vezes, não possuem condições fi nanceiras de manter uma criança na situação que ela merece.

Outro fato a ser notado, é que independente da criminalização os abortos clandestinos não irão cessar, é um problema de saúde pública, e, quando isso ocorre, o Estado tem que fazer o papel de prezar pela vida do indivíduo, ou seja, se criminalizando não evitará o problema, então devem ser criados meios para que o processo ocorra, com o mínimo de danos possíveis.

• “A cada ano mais de 70 mil mulheres morrem de complicações do aborto inseguro no mundo.”• Uma em cada cinco mulheres já realizou aborto no Brasil.• A maioria das brasileiras que fi zeram aborto já tem pelo menos um fi lho.

Dados retirado da página do Facebook: Católicas Direito de Decidir – http://goo.gl/TNwYo.

Para fi nalizar, é importante destacar que a parcela da população que se autointitula “pró-vida” faz parte de uma luta de preceitos religiosos, porém, nos encontramos em um Estado laico, secularizado, e que deveria ser guiado por métodos cientifi camente funcionais. A crença de uma determinada parcela da população não pode inferir nas políticas de um Estado que está aberto para todos os credos. Determinada crença religiosa, seja qual for, não pode inferir na decisão de quem não partilha da mesma ideia, e, principalmente, da medicina. Se aborto for terrível para sua religião, não o faça! Porém, você não pode sacrifi car e penalizar uma mulher pelas suas crenças.

Texto II

Renato Rossi

Aspectos bioéticos

No fundo, essa questão toda ronda por volta do grande tabu (pelo menos em nosso país) que é o aborto. Esse tema está sendo constantemente discutido e rediscutido pela falta de um único critério objetivo que poderia levar as discussões para um próximo nível: quando começa a vida.

A ciência não é unânime em nenhuma das hipóteses, e existem defensores objetivos e apaixonados em cada uma delas. Alguns dizem que a vida se inicia na fecundação, quando o espermatozoide adentra no óvulo, com o material genético da mãe e do pai, e essa seria a primeira célula de um novo indivíduo. Outra vertente defende que a vida se inicia no momento do parto, o que seria algo mais palpável, mas que está cada vez ganhando menos espaço à medida que se avança o entendimento sobre o feto em seu ambiente intrauterino.

[...]Agora outra discussão que se sobrepõe a essa, e é importante entrarmos nesse assunto, é quando começa a humanidade?

Quando começa a consciência? Em termos científi cos, é discutido quando começa a atividade cerebral. Em nosso país é permitido que seja realizado o abortamento em fetos com anencefalia, uma limitação no desenvolvimento do sistema nervoso central grave, incompatível com a vida extrauterina, pelo menos por mais que alguns dias. Essa permissão está em ampla ressonância com essa discussão. De qualquer forma, não é difícil vermos que um abortamento em uma gestação avançada como medida de anticoncepção é uma situação diferente. Um feto com as estruturas vitais formadas e com algum nível de desenvolvimento por muitos já considerados um ser vivo, e se pensarmos em termos de viabilidade de vida, dependendo do estágio da gestação, o feto conseguiria sobreviver. Isso poderia ser visto não como um aborto, mas uma indução de um parto prematuro (que tem suas indicações médicas precisas, principalmente em questão de que o prolongamento da gestação colocaria a vida da mãe, do feto ou de ambos em risco importante).

[...]Mas em uma gestação o único envolvido não é apenas o ser humano em potencial que está em formação. Existe a mulher,

um ser humano que já atingiu esse potencial. Um ser humano, sem dúvida, com seus direitos e autonomia sobre si. E olhando para o caso de gestação pós-violência sexual, alguns outros pontos devem ser pensados. A violência sexual é momento indiscutivelmente traumático para a vida da mulher, causando muito sofrimento, não apenas físico, mas, a meu ver, principalmente psíquico. E daí ele descobre que, após tudo o que aconteceu, ela está grávida. Vai passar 9 meses com o resultado do estupro crescendo em seu corpo, passando por todas as modifi cações no corpo, fazer um acompanhamento de saúde pré-natal, passando por um parto, tudo isso como um prolongamento do trauma que ela sofreu.

Page 3: Laboratorio de Redacao No 22

Laboratório de Redação – 2013

3Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

OSG.: 72066/13

Nas discussões a respeito do aborto os pontos de vista mais levantados são o direito a vida do feto e a autonomia do casal. Mas em casos de gestação pós-violência sexual, existe esse outro ponto que é de grande importância, mas que muitas vezes costuma ser ignorado: o sofrimento da mulher. Prolongar todo o sofrimento de um momento traumático por tantos meses é no mínimo uma medida cruel. É a certeza de fazer o trauma ganhar mais espaço a cada dia na vida da mulher, criar raízes e aumentar em proporção. É a certeza de fazer com que a mulher nunca se recupere desse trauma. É, em suma, uma condenação. Mas nesse caso a condenação tem um aspecto diferente: o alvo da condenação é a vítima. E tudo por uma linha de pensamento que algumas pessoas têm que não é um consenso e tendo como único fundamento essa ideologia, de que a vida se inicia na fecundação, de que aquela célula inicial é um ser humano com todos seus direitos inerentes a isso, e que preservar o potencial de vida humana daquela célula é importante o sufi ciente para condenar a um sofrimento deliberadamente cruel a alguém que é mais que um potencial possível, que é um ser humano presente.

Com base na leitura do texto motivador e nos conhecimento adquiridos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema: ESTATUTO DO NASCITURO: PRESERVAÇÃO DO POTENCIAL DE VIDA OU CONDENAÇÃO DA VÍTIMA?, apresentando experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione de forma coerente e coesa fatos e argumentos para a defesa de seu ponto de vista.

Proposta III (Outros vestibulares)

Texto I

Cecilia Garcia

(Sobre o direito de abortar)“– Sua fi lha está grávida. – disse o médico. A mãe fi ca pálida e depois começa a chorar. Caroline tem 13 anos e, há pouco

mais de um mês, tinha sido vítima de um estupro quando voltava da escola para casa. Quando os enjoos vieram, ela já sabia o que poderia ser, mas não queria acreditar. A fi lha, devastada emocionalmente, ainda seria obrigada a ser mãe, já que agora não poderia mais entrar com um pedido para fazer um aborto. Com todos os hematomas do corpo e da alma, ela ainda teria que amamentar o maior deles, trocar suas fraldas e ouvi-lo chorar de madrugada.” (fi ctício, mas nem tanto)

[...]Não há como aceitar de forma racional – tipo de lógica que deveria operar em um ambiente político, diga-se de passagem

– uma proposta que acredite que a vida é superior ao impacto que ela causa. Forçar uma mãe de um feto anencéfalo a suportar uma gravidez de um fi lho que não vai sobreviver, forçar uma mulher ou jovem (ou criança, ainda, com os crescentes casos de pedofi lia) estuprada a aceitar silenciosamente uma gestação que lhe foi imposta ou colocar em risco a vida de uma mãe por meio de uma gravidez que pode matá-la, vai além das questões do que é moral ou imoral: é questão de encarar a mulher como um ventre ambulante, alguém que nasceu para procriar e não pode, em nenhuma instância, negar qualquer chance que tenha de fazê-lo. Não é uma questão de liberar o aborto para todos: é muito anterior a isso e, por isso, mais urgente e aterrorizante.

Acho engraçado, inclusive, que se trate o assunto desta forma, como se o aborto fosse obrigatório em todos estes casos: não é! A mulher faz o aborto nessas situações se ela escolher, e essa é a beleza da coisa: tratar a mulher como um ser capaz de escolher se quer ser mãe ou não. Tirar este direito é conceber a mulher de maneira medieval e grotesca.

Considerando-se a aprovação do Estatuto do Nascituro pelas duas Casas, caberá à presidente Dilma Rousseff o poder de veto ou sanção. Com base nisso, escreva uma carta à Presidente defendendo seu ponto de vista sobre a questão.

Erbínio: 11/06/2013 - Rev.: EC