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PÃCINA 10 15-6-1969 COMUNICA DO ESPEC IA L ... ·.·.·.································ . ·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·········-· . ..1 DAS FORÇAS ARMADA rismo, recebemos a seguinte Verificou-se, po:rém, que o rias para a-cautela 1 r a libe.rda<le Das represá.lias nota do JHinistério da Edu- pcriodo das féria-s de ponto foi dos exames, de tal modo que p<l.'5()u-se às v10lenc1as co:i[ra as DO A VIA o DA D T A cação Nacio rial: milizaKl.o paira intensifica!f a pre- quem P!-etendesse pessoas e ª. de para-ção dos siediciosos a eles nao pud esse ser 1mped1do rlQl(.ureza tr,az1?as «J - Foi enviado ao Mi- nistériL da Educação Na<iona-1 o processo de inquérito aos inci· dentes que tiveram lugaor du- rantie a inauguração do edificio d'l Secção de M a.temática.3 da Faculda<le de Ciências da UlU.\''Cf· sidade de Coimbra, que por de spad10 ministerial de 13 de fo1 tornad< extensi- vo às 111 fracções diiscip-linaires ocorridas aité 6 de Maio, data 00 enc.errame nto das aiubs na Universidade. As 001x:lu sões do referido im- quéri.to esiabck"C.Cm que os fuc. tos averig-uados i1ntegram acto.!I ou omissões contráiri.as aos de- veres dos a&unos, design.a<lamen- l'e a pl'átii ca de actos de ma.ni- festa hos ülidade coutra o Pocltt Executi rn, o[emiv06 da boa or- dem e d isc iplina aca<lémka, ten - do.se assinalado actos de desres- pei.10 ou 1 .njúri'1s a professores, pt'O'\"<Xlé!Çào ou inoita•mento a tu· muitos, e desrespei<o 3<J Chefe do Estado e a membros do Po- der Exccuu \'(). Do mesmo mo- do ficou averiguada a existên- cia de boicotagem ou impedi- menito das aulas em todas as Fa- cu.J.d-ailes, a transformação destas em deb ates . a organização de comícios e assembleias perma- nentes e a constituição de gru- pos ou piqu etes de alunos, des- tinados a exercer ooa.cção sobre os esllKlantes e os professores que prel c-n<I ia.m te r e realizar a.! aulas regul arme nte. As circunsit:iocias das referMas infrac.çõcs, e l>em assim a iden- tificação dos respecth"OS agen- tes constam tguatmente do in· quérito conc -J.uldo, o qual J>OT despadlO ministcria1l foi man- dado con\e 1·tcr cm processo dis. ciplinar , que seguirá os ccnnos e no qu al estão arguidos os esrud arn-tes que, segundo a averi guação fe ita, se desta- ca'l"am nos acontcnimentos óCOl"ri- dos no perf oclo compreendido entire o d ;a 17 de AbriJ e o dia 6 de Maio l11limo. .2 - Na intençãQ de pôr CO· bro a taiis acontecimemos, e de- pols <l e O U\ ido o Senado da Un:i- viersldadc, q uc nesse mcsimo sen- tido sic pron unciou, decidiu o G<>verno q llt_' o wrmo d36 aul as fosse aJllccipado, oessiando todas as acth idades escolares na re- follildia data de 6 de Maio. Es- pemrn -sc po1 esta forma fazer oessair um de agitação que dificull a\·a gra \ em{....-ite a prepa- ração pa·ra os exames dos estu· diaillltCS q uc a eles sie preten- diam ar . e ao mesmo rempo ctú r condições de apazi. gua.m. ento que p or milissem aos um a re fle xão se-rena e desapai xon{ll(la sobre a verrda- deim mu tMic1a da situação de que visavam torna'I' a ele o fazer. ao oonhec.unemo. d? publico realização dos exames, e de9igina- <1:e. da PoH- dameme impedir que a eles pu- 4 - Os exames tfreraim o cm Jud1c1ána, cnudade que, dessem comparecer 05 alunos sieu i 1 nício no dia 2 de Junho nos termos da lci, é oompc- que. a·lheios ao movimento de e têm-se roali7 ..ado sieguOOo os teme. para a pre\'ençao agiitação, pret.endi.am seguir re- horários e sem qual- pressao dos cnmcs de d 11re1to gulairrilente os seus curso.:;. quer incide nte dentro dos edifí. comum. PaEra t.al efci.to, forallO postal!> a d-Os urnv·ersitários. Até este mo- As seguem cor r e r Sais.a s infonnaçõcs, menw concluiira.m-se 1495 exa. me nte a evoluçao dos .aiconteo- cujo objectivo era fazer acred.i- mes, corn.:spondcndo 824 aos mentos, e, sem se dcsvLébrem d.a ta.r aos alunos e às siuas fa.m{- cttrsos de Letras, 173 a Direi· serena linha de apuiguarnento Hai.s que prejuízo lhes to, 92 a Medid na (incluindo a q':1"= a<tao tem pi:e:_i- poderia. ad'" iT da falta aos exa- cadeiiJ:a de Química Médica) , 377 diido à sua mcs na prese nte época, visto a Ciências e !?g a Fannácia. toda a necess.1r1a a que, cm face da si tua ção anor- Estes núme l'OS são. porém, liberdade de a todos mal que cairacterizara 0 t'liti:mo mui"l.-0 info.tlores ao dos alunos os a.lunos que desejam Ca1.er os período lcctiivo, 0 Gm·erno nlio qu-e dcveri-am ter prestado as seu.; exames. e não de deixa·ria de facultair aos falto- sll'as provais.. Com efeito, com o ma·nle r, como é seu 1mpreterf- sos nova época de exames. início da primeira época de exa- vel dever, a .;uprcmada da lega.- O pretexto invocado paira a mes coincidiu a cclos.-'io de um lida-de sobre tcxlas as tontati'v as c.:a.mpanha lançada contra os exa- mov'lmento sedicioso , auavés do de subversão in-torna. contra ru; mcs foi 0 de uma suposta soli- qual se pr e tende cri..a.r um Mn· qua•s o Pais tem de estar pre- dariedade com oito estudantes bieate te rror sobre os alull-06 venido e atento)1. LUANDA, 15. - Foi d ist ri· buído pelo Comando-Chefe das ForçM Armadas de Ango. la um oomu.ni.cado esipecial do seguinte teor : cNo avião da D. T. A. que foi desviado p ara Ponta N e- gra por tr ês band idos armados de pi sto la e uma g ranada de mão via javam três milit ares, furr iéis Alfredo Cerquei ra da Sil va e José Almeida Ferreira Marti ns e soldado Antón io Go- fardados m as desarmados, que em nada esti veram en- volvidos no incidente, a não ser no aspecto em que te ntar am evitar que tomasse pr oporções maiores. Estes militares a inda não re- gressaram a Angola por, se- gundo as a utoridades congo- lesas, e dada a sua qualidad de mil itares, terem de dar o fim do inquériro q está em OW"S'O em Ponro. Neg Os três militares encontra - se de saúde, não escão p SOS e ma:nifes.tia ram ao co.mm da nte do avião o seu deseº de pido regresso a Angol o que se espera se verifiq em breve, após terminado o il quérito em curso, oonform promet ido pela.s autoridad4 congolesas às nossas autorid des. Oportunamente será difund do pel acs autoridades compete tcs o resultado de um inqu rico que está a ser efcctua sobre as condições em que deu o desv io do avião da T. A .1 -( L.) . que S'(! encontra\a11U prevcn.tiva- meme suspensos, e cuja SU$petl· são. deternüna<la ao abrigo da legislação em vigor (parágrafo 3. 0 do a. rtigo 45. 0 e parr;igra- fo z. 0 do arttgo 61.• do Decre- to-Lei 32659, de 9 de Fevcrei- ro de 1943 ,subskliar.io da legis- lação sobre di9Ciplina escolar) se destinava Unicamente, e o mo aliás foi csclaTecido oport.u.na- mcnte, a impedir que essics estu- dantes pudessem dificultaT a icns- trução do inquéri-to às suas ac- Livi<la<les, ou \'iessem a agravalf a sua própria situação oom a prática de TlQ\·as i nfra cções. ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••• Convertido o inquérito em processo disciplinar, compete, se- gundo a lei, ao respecth.·o ins- trutor, propor que sejam suspen- sos os arguklos. No C3SIO pre- -'Cnte o msc.rutor comunicou mio considerar necessária a sus- pel'ILS:.io de nenhum deles, por eslla.T fbnda a fase das averigu-a- ções e por da manutenção dia suspenrsào poder resultar o pre. julro diíl ci lmemc repa'1"ável d-a perd a da época de exa- mes. 3 - au10ri<k1dcs aca<lé:mi· cas, em i. nform;ições \'Í·ndas a público, procur:N·r 1i1n csclan -ccr devid'tlment e o as.;un10, preveni. ram a popul :1o do infundado dos boa:los postos a drcul a'1" no sentido da e\·e ntu :: tl au tori1 .açã<1 de llO\"a época de exames, e bem assi.m da (a lta t;l e funda.me n.10 da soli .d aTicdaide que se prercn- diia in voca r. Na verda de , a sus- pensão d os referi<l os oito alu- nos tin. ha cairáctcr mera1mc11te preventi\'O, pelo qu e em nada podia afcctar os se us direitos de cstud ai mes na hipótese de se vir a concl ui r pela de culpa. As mesmas autorida'Cks, em pre'ioença dos preparo t i vos de alteração da ordem que se anun-ci ava1m, soli d tarr am ao Go- \''ernaidor Ci \• il de Coi mbra qu e O PALÃCIO DA JUSTIÇ AJ DE CASTELO BRA . NCO solenemente inaugurado pelo ministro Almeida Costa CASTELO BRANCO, 15 - Revest iu.se de gra n de soleni- dade e teve a pr esen ça cte mui. t:c povo e das mais destaca. das au toridades do concelho d cerimónia do PaJ.icio da J usti ça desta c:d a.de . a que presi diu o titular da resp ectiva pasfJa. O prol. llr . Almei<út Ooota foi recebido no do di strito. em Vila Velha de Ródão. p elo governu..dor civil, p res'. d ente do Munici p io e ou. tr as en tidades. após o qu.e 5€ formou wn cortejo au tom óvel cm direcção a castelo Bran co A cihegada a esta c idade o ministro Almeida. CO.Sta dir.i- g1u.se pani o Pal áci o da J us. tiça, Q\lf> inaugurou entrp ca. lorosos aplausos do público. Seguiu.se uma sessão solenp na sa!a de audiênc:as do now> edificio, durante a qual di.S- cw·su.rrun vã.rios oradores. O discurso do ministro da Just iça Ao usar da pal avra. o mi. nistro da Justi ça aludiu à p0. si<;ão do seu Ministério no qua. d.ro geral da R efonna Admi nistrat :va em curso f' deu cx- sobre ::i. razão deter. minante de r ecentes diploma.5 que visaram $implif ica0: servi- ços dos Registos. do Notariado e de Iden tificação. O prof. Almeida Costa teceu entt.ão pormenorizadas conside- rações de ordem técnica justL fioaitivas das reformas c!.uzidas no f ormalismo de cer. too actos. No QUe toca ao reconheci. mento de assinaturas - escla. receu - , é esta uma tarefa vo. lumosa, mormente nos cartó- rios dos grandes cent r os. como de Lisboa, onde o m ero d e.:.ses actos chega a ultrapas sar, em cada repairttção_ a mé_ dia diárha. dp trezentos. Serã pois igualmente a vnn. tagem que resulta - tantJ para os serviçog como para ;.:;. público - da per missão. agorn consagrada. de o r·econhecl. mento oor semelh::mça. da passar a ser efec- tuado através de simples con. fronto com a do bilh ete de identidade. Em resumo: torna. -Sp dispensável. para. o efeito. 6. prév:n. abertw·a de sinal. Mecanização de serviços O ministro. depois de referir o al cance prático de outruE inovações. visando div er sos a firmou. «De todo os serviços depen- dentes da Direcção-Geral ctos Registos e do Notariado são. porém. os de ide7t tificação civil e criminal aqueles em que se tornou pO.Ssivel revolu- cionar com maior extensão Os actuaLs métodos de traba- lho. N(J realidade. a n atureza das tarefas a seu cargo. me- lhor do que a de quaisquer outros, proporciona candiçães p R fa voráveis a u.nz.a adarpt:ação capaz de permitir a u tiliza- cánica. Assim. pelo que respeft;a ll emissão de certificados de re- gisto crimtnal, al ém de se ra- ci07f.aÜZalr . em jun ção dr1s nalidaàes a QUe se destinam, a sel ecçã,, d-Os cadastros indi- viduais que devem integrar o seu conteúdo permite-se a ex- pedição destes d ocume n tos mediante xerocópia dos re s- pectivos boletins. Para o efei- to, encontra-se montado mn aparelho electrostático, de tão notável rendi1nento que garante a passibilidade de vir a ser elimina.d.ó tOdo o traba- lho de reprodução manual em que se tem ocupado a tempo plenn cerca de quarenta fun- cionários. Paralela11iente , um.a vez ul- timadas a.s indispensáveis ope- rações em curso de aã:arptação dos arquivos, a QUe se impri- mirá agora mai0r celeridade, admite-Se a instalação do pri- meiro computador do Minis- tério da Jzistiça». Setecentos mil bilhetes de iden• tidade requeridos anualmente E, mais wdiant<J: «Como é sabido. o canteúdo do bilhete de identidade de cidadão nacicnal . fixado numa época em que o número de emWsôe.s ná-0 ultrapassava oor ano al gwma., dezenas de mi- /Lares. /ai reduzid-0 pelo De- crete-L ei n.• 45 754. de 5 de J unho de 1964, em virtude do É D 1 E extraordi'nário acrésci1n0 à m.ovtmen to. Na actualidaàe e btlh e'tes anu:almente requer dos a.tingem cerca de set1 centns mi:!. Todavia, a0 contrário d que J:>O&sa supor-se. o referid diplo11ia esteve longe de ín/e riorizar o r..osso título de iden tificação, em confronto ::01 os dccu.mentos análogos ulili zctdos nos demais -países. ( bilhete de identidade portu guês não ma.nt.eve todos o elementos que, no consen. com.um. sã.o considerados cs senciais ao cabal preench: men-to da função especí/ic1 Que a lei lhe assinala, ma t:ambém continuou a revelar ·Se mais completo do que maioria dos titulas similare estrangeiros. Não obstante isso. determi nou- se. agora Qlle às nele inserida.li passe a ser adi tada a filiação do seu vor ta dor, mediante a indicação dr nome ccmipleto dos pais, 0011 o Qu.e f1mda111,entalmente visa satiisfazer uma genenli zacLa corrente de opinião qu a Imprensa vinha reflecti11 do». No final dn cerimónia in::rn gura.I. o prof. Ahnelcls Costo recebeu, no Governo Ci\•il cumprimentos das mais representativas do coneº lho. a.JJÓi; o que se reatlzoo um almOÇo Ilo Hotel! de Tu rismo. em mão. Respost a. a. j ornal ao n .º 4880. o s AOS BANCOS JOÃO RAMOS & FILHO, LDA. Por concurso público vendem um prédio e trespassam um eslabele cimenlo com o auendamenlo de Esc. 400$00 mensais no prédio junto e com larga comunicação interna, com frentes para a Praça 28 de Maio, n.' • 21 , 22, 23 e 24, e Rua Lagar dos Dizimos, n.' 22, em tVORA, a 100 da Praça do Geraldo, que é o centro comercial daquela cidade. O popular ac lor José Viana, no me consagrado do teatro ligeiro, esleve, onlem, na Discoteca Páju (rua Al va ro Coutinho), onde aulografou os seus discos e conv iveu com numerosos admiradores Condições patentes na Av. Duque de Loulé, 98-1.' em LISBOA, Te!. 42336 e 42778, e na PRAÇA 28 DE MAIO, N. 0 22 em tVORA. Respostas para uma destas direcções alé 27 do corrente_

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PÃCINA 10 ~~~~~~DIÁRIO POPULAR~~~~~~ 15-6-1969

!.·.·-~;-··~~~~~;~~";:;·;~~~;···~;···~~;~;;;;~;~;···~;···~~;~;;;·····i COMUNICA DO ESPEC IA L ... ·.·.·.································ . ·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·········-· . ..1 DAS FORÇAS ARMADA

~~It=~,~ ~~~~~~!~~~~e~;~~~.~;~9~~ ~~B~~Ggl~ESVIO rismo, recebemos a seguinte Verificou-se, po:rém, que o rias para a-cautela1r a libe.rda<le Das ameaç~ ~de_ represá.lias ~ nota do JHinistério da Edu- pcriodo das féria-s de ponto foi dos exames, de tal modo que p<l.'5()u-se às v10lenc1as co:i[ra as DO A VIA o DA D T A cação Nacio rial: milizaKl.o paira intensifica!f a pre- quem P!-etendesse a.p~sent~-se pessoas e ª. ~utraoS ~ráucas. de • • •

para-ção dos m~nejos siediciosos a eles nao pudesse ser 1mped1do rlQl(.ureza ~1mmosa , Já tr,az1?as «J - Foi já enviado ao Mi­

nistériL da Educação Na<iona-1 o processo de inquérito aos inci· dentes que tiveram lugaor du­rantie a inauguração do edificio d'l Secção de M a.temática.3 da Faculda<le de Ciências da UlU.\''Cf·

sidade de Coimbra, ~nquérito que por despad10 ministerial de 13 de ~laio , fo1 tornad< extensi­vo às 111fracções diiscip-linaires ocorridas aité 6 de Maio, data 00 enc.erramento das aiubs na Universidade.

As 001x:lusões do referido im­quéri.to esiabc k"C.Cm que os fuc. tos averig-uados i1ntegram acto.!I ou omissões contráiri.as aos de­veres dos a&unos, design.a<lamen­l'e a pl'átiica de actos de ma.ni­festa hosülidade coutra o Pocltt Executi rn, o[emiv06 da boa or­dem e d isc iplina aca<lémka, ten­do.se assinalado actos de desres­pei.10 ou 1.njúri'1s a professores, pt'O'\"<Xlé!Çào ou inoita•mento a tu· muitos, e desrespei<o 3<J Chefe do Estado e a membros do Po­der Exccuu \'(). Do mesmo mo­do ficou averiguada a existên­cia de boicotagem ou impedi­menito das aulas em todas as Fa­cu.J.d-ailes, a transformação destas em debates . a organização de comícios e assembleias perma­nentes e a constituição de gru­pos ou pique tes de alunos, des­tinados a exercer ooa.cção sobre os esllKlantes e os professores que prelc-n<I ia.m te r e realizar a.!

aulas regul arme nte. As circunsit:iocias das referMas

infrac.çõcs, e l>em assim a iden­tificação dos respecth"OS agen­tes constam tguatmente do in· quérito conc-J.uldo, o qual J>OT despadlO ministcria1l já foi man­dado con\ e1·tcr cm processo dis. ciplinar, que seguirá os ccnnos ~tis, e no qual estão arguidos os esrud arn-tes que , segundo a averig uação já fe ita, se desta­ca'l"am nos acontcnimentos óCOl"ri­dos no perfoclo compreendido entire o d ;a 17 de AbriJ e o dia 6 de M aio l11limo.

.2 - Na intençãQ de pôr CO·

bro a taiis acontecimemos, e de­pols <le O U\ ido o Senado da Un:i­viersldadc, q uc nesse mcsimo sen­tido sic pron uncio u, decidiu o G<>verno q llt_' o wrmo d36 aulas fosse aJllccipado, oessiando todas as acth idades escolares na já re­follildia d ata de 6 de Maio. Es­pemrn-sc po1 esta forma fazer oessair um c~ 1 ado de agitação que dificulla\·a gra \ em{....-ite a prepa­ração pa·ra os exames dos estu· diaillltCS q uc a eles sie preten­diam apre~n t ar . e ao mesmo rempo ctú r condições de apazi. gua.m.ento que pormilissem aos esruda1 11 c~ uma re fle xão se-rena e desapai xon{ll(la sobre a verrda­deim mu tMic1a d a situação de

que visavam torna'I' impo~ivel a ele o fazer. ao oonhec.unemo. d? publico realização dos exames, e de9igina- a~ravés <1:e. co?rnmca~ao da PoH-dameme impedir que a eles pu- 4 - Os exames tfreraim o cm Jud1c1ána, cnudade que, dessem comparecer 05 alunos sieu i1nício no dia 2 de Junho nos termos da lci, é ~ oompc­que. a·lheios ao movimento de e têm-se roali7..ado sieguOOo os teme. para a pre\'ençao ~ ~­agiitação, pret.endi.am seguir re- horários previ~ros, e sem qual- pressao dos cnmcs de d 11re1to gulairrilente os seus curso.:;. quer incidente dentro dos edifí. comum.

PaEra t.al efci.to, forallO postal!> a d-Os urnv·ers itários. Até este mo- As a!utorkla<l~ segue m atent~· cor r e r Sais.as infonnaçõcs, menw concluiira.m-se 1495 exa. me nte a evoluçao dos .aiconteo­cujo objectivo era fazer acred.i- mes, corn.:spondcndo 824 aos mentos, e, sem se dcsvLébrem d.a ta.r aos alunos e às siuas fa.m{- cttrsos de Letras, 173 a Direi· serena linha de apuiguarnento Hai.s que n~nhum prejuízo lhes to, 92 a Medid na (incluindo a q':1"= a<t.é ao prese~e tem pi:e:_i­poderia. ad'"iT da falta aos exa- cadeiiJ:a de Química Médica) , 377 diido à sua a~tuaçao ; ga<rant~ao mcs na presente época, visto a Ciências e !?g a Fannácia. ~m toda a f1 m1~za necess.1r1a a que, cm face da si tuação anor- Estes númel'OS são. porém, liberdade de movnn~~:ntos a todos mal que cairacterizara 0 t'liti:mo mui"l.-0 info.tlores ao dos alunos os a.lunos que desejam Ca1.er os período lcctiivo, 0 Gm·erno nlio qu-e já dcveri-am ter prestado as seu.; exames. e não d~ixairào de deixa·ria de facultair aos falto- sll'as provais.. Com efeito, com o ma·nle r, como é seu 1mpreterf­sos nova época de exames. início da primeira época de exa- vel dever, a .;uprcmada da lega.­

O pretexto invocado paira a mes coincidiu a cclos.-'io de um lida-de sobre tcxlas as tontati'vas c.:a.mpanha lançada contra os exa- mov'lmento sedicioso, auavés do de subversão in-torna. contra ru; mcs foi 0 de uma suposta soli- qual se pretende cri..a.r um Mn· qua•s o Pais tem de estar pre­dariedade com oito estudantes bieate ~ te rror sobre os alull-06 venido e atento)1.

LUANDA, 15. - Foi dist ri· buído pelo Comando-Chefe das ForçM Armadas de Ango. la um oomu.ni.cado esipecial do seguinte teor:

cNo avião da D. T. A. que foi desviado para Ponta N e­gra por três bandidos armados de pisto la e uma granada de mão via javam três militares, furriéis Alfredo Cerque ira da Silva e José Almeida Ferreira Martins e soldado António Go­~ fardados mas desarmados, que em nada estiveram en­volvidos no incidente, a não ser no aspecto e m que te ntaram evitar que tomasse proporções maiores.

Estes militares ainda não re­gressaram a Angola por, se­gundo as autoridades congo-

lesas, e dada a sua qualidad de militares, terem de agu~ dar o fim do inquériro q está em OW"S'O em Ponro. Neg

Os três militares encontra -se de saúde, não escão p

SOS e ma:nifes.tia ram ao co.mm dante do avião o seu deseº de rápido regresso a Angol o que se espera se verifiq em breve, após terminado o il quérito em curso, oonform prometido pela.s au toridad4 congolesas às nossas autorid des.

Oportunamente será difund do pel acs autoridades compete tcs o resultado de um inqu rico que está a ser efcctua sobre as condições em que deu o desvio do avião da T. A .1 -(L.).

que S'(! encontra\•a11U prevcn.tiva­meme suspensos, e cuja SU$petl·

são. deternüna<la ao abrigo da legislação em vigor (parágrafo 3. 0 do a.rtigo 45. 0 e parr;igra­fo z. 0 do arttgo 61.• do Decre­to-Lei 32659, de 9 de Fevcrei­ro de 1943 ,subskliar.io da legis­lação sobre di9Ciplina escolar) se destinava Unicamente, e o mo aliás foi csclaTecido oport.u.na­mcnte, a impedir que essics estu­dantes pudessem dificultaT a icns­trução do inquéri-to às suas ac­Livi<la<les, ou \' iessem a agravalf a sua própria situação oom a prática de TlQ\·as i nfracções.

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Convertido o inquérito em processo di sciplinar, compete, se­gundo a lei, ao respecth.·o ins­trutor, propor que sejam suspen­sos os arguklos. No C3SIO pre­-'Cnte o msc.rutor comunicou já mio considerar necessária a sus­pel'ILS:.io de nenhum deles, por eslla.T fbnda a fase das averigu-a­ções e por da manutenção dia suspenrsào poder resultar o pre. julro d iíl ci lmemc repa'1"ável d-a perda da prc~--nte época de exa­mes.

3 - t\ ~ a u10ri<k1dcs aca<lé:mi· cas, em i.nform;ições \'Í·ndas a público, procur:N·r1i1n csclan-ccr devid'tlment e o as.;un10, preveni. ram a popul aç:1o do infundado dos boa:los postos a drcula'1" no sentido da e\·e ntu ::tl au tori1.açã<1 de llO\"a época de exames, e bem assi.m da (a lta t;le funda.me n.10 da soli.daTicdaide que se prercn­diia invoca r. Na verda de , a sus­pensão dos referi<los oito alu­nos t in.ha cairáctcr mera1mc11te preventi\'O, pelo que em nada podia afcctar os seus direitos de cstud aimes na h ipótese de se vir a concl ui r pela inex~ s t ênci a de culpa. As mesmas autorida'Cks, em pre'ioença dos preparo t i vos de alteração da ordem que se anun-ciava1m , solid tarram ao Go­\''ernaidor Ci \•il de Coi mbra que

O PALÃCIO DA JUSTIÇAJ DE CASTELO BRA.NCO solenemente inaugurado pelo ministro Almeida Costa

C ASTELO BRANCO, 15 -R evestiu.se de grande soleni­dade e teve a presença cte mui. t:c povo e das mais destaca. das au toridades do concelho d cerimónia ~na.ugural do PaJ.icio da J ustiça desta c:d a.de. a que presidiu o titular da respectiva pasfJa. O prol . llr . Almei<út Ooota foi recebido no limit~ do distrito. em Vila Velh a de Ródão. p elo governu..dor civil, pres'.dente do Municipio e ou. tr as en tidades. após o qu.e 5€ formou wn cortejo au tom óvel cm direcção a castelo Bra nco

A cihegada a esta cidade o ministro Almeida. CO.Sta dir.i­g1u.se pani o Palácio da J us. tiça, Q\lf> inaugurou entrp ca. lorosos aplausos do público.

Seguiu.se uma sessão solenp na sa!a de audiênc:as do now> edificio, durante a qual di.S­cw·su.rrun vã.rios oradores.

O discurso do ministro da Justiça

Ao usar da palavra. o mi. nistro da Justiça aludiu à p0. si<;ão do seu Ministério no qua. d.ro geral da R efonna Admi nistrat:va em curso f' deu cx­plic~ões sobre ::i. razão deter. minante de recentes diploma.5

que visaram $implifica0: servi­ços dos Registos. do Notariado e de Ide n tificação.

O prof. Almeida Costa teceu entt.ão pormenorizadas conside­rações de ordem técnica justL fioaitivas das reformas já mu·~ c!.uzidas n o formalismo de cer. too actos.

No QUe toca ao reconheci. mento de assinaturas - escla. receu - , é esta uma tarefa vo. lumosa, mormente nos cartó­rios dos grandes centros. como ~ de Lisboa, onde o núm ero de.:.ses actos chega a ultrapas sar, em cada repairttção_ a mé_ dia diárha. dp trezentos. Serã pois igualmente notáve~ a vnn. tagem que resulta - tantJ para os serviçog como para ;.:;. público - da permissão. agorn consagrada. de o r·econhecl. mento oor semelh::mça. só da assin~tura, passar a ser efec­tuado através de simples con. fronto com a do bilhete de identidade. Em resumo: torna. -Sp dispensável. para. o efeito. 6. prév:n. abertw·a de sinal.

Mecanização de serviços O ministro. depois de referir

o a lcance prático de outruE inovações. visando diversos fi~ afirmou.

«De todo os serviços depen­dentes da Direcção-Geral ctos Registos e do Notariado são. porém. os de ide7ttificação civil e criminal aqueles em que se tornou pO.Ssivel revolu­cionar com maior extensão Os actuaLs métodos de traba­lho. N(J realidade. a n atureza das tarefas a seu cargo. me­lhor do que a de quaisquer outros, proporciona candiçães

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favoráveis a u.nz.a adarpt:ação capaz de permitir a u tiliza-

fi~ v1:-oc~so~Je ~ie~~çToº~~= cá nica.

Assim. pelo que respeft;a ll emissão de certificados de re­gis to crimtnal , além de se ra­ci07f.aÜZalr . em jun ção dr1s fi~ nalidaàes a QUe se d estinam, a selecçã,, d-Os cadastros indi­viduais que devem integrar o seu conteúdo permite-se a ex­pedição destes docume n tos median te xerocópia dos res­pectivos boletins. Para o efei­to, encontra-se já montado mn aparelho electrostático, de tão notável rendi1nento que garan te a passibilidade de vir a ser elimina.d.ó tOdo o traba­lho de reprodução manual em que se tem ocupado a tempo plenn cerca de quarenta fun­cionários.

Paralela11iente , um.a vez ul­timadas a.s indispensáveis ope­rações em curso de aã:arptação dos arquivos, a QUe se impri­mirá agora mai0r celeridade, admite-Se a instalação do pri­meiro computador do Minis­tério da Jzistiça».

Setecen•tos mil bilhetes de iden•tidade requeridos

anualmente E, mais wdiant<J: «Como é sabido. o canteúdo

do bilhete de identidade de cidadão nacicnal. fixado numa época em que o número de emWsôe.s ná-0 ultrapassava oor ano algwma., dezenas de mi­/Lares. /ai reduzid-0 pelo De­crete-Lei n.• 45 754. de 5 de Junho de 1964, em virtude do

É D 1 E

extraordi'nário acrésci1n0 à m.ovtmen to. Na actualidaàe e btlhe'tes anu:almente requer dos a.tingem cerca de set1 centns mi:!.

Todavia, a0 contrário d que J:>O&sa supor-se. o referid diplo11ia esteve longe de ín/e riorizar o r..osso título de iden tificação, em confronto ::01 os dccu.mentos análogos ulili zctdos nos demais -países. ( bilhete de identidade portu guês não só ma.nt.eve todos o elementos que, no consen. com.um. sã.o considerados cs senciais ao cabal preench: men-to da função especí/ic1 Que a lei lhe assinala, ma t:ambém continuou a revelar ·Se mais completo do que maioria dos titulas similare estrangeiros.

Não obstante isso. determ i nou-se. agora Qlle às men~õc nele inserida.li passe a ser adi tada a filiação do seu vor ta dor, mediante a indicação dr nome ccmipleto dos pais, 0011 o Qu.e f1mda111,entalmente ~ visa satiisfazer uma genenli zacLa corrente de opinião qu a Imprensa vinha reflecti11 do».

No final dn cerimónia in::rn gura.I. o prof. Ahnelcls Costo recebeu, no Governo Ci\•il cumprimentos das entidad~ mais representativas do coneº lho. a.JJÓi; o que se reatlzoo um almOÇo Ilo Hotel! de Tu rismo.

G~º~~,~-~UJR~~ R}.VJº~ em 2.~ m ão. R espost a. a. ~1. jornal ao n .º 4880.

o s AOS BANCOS

JOÃO RAMOS & FILHO, LDA. Por concurso público vendem um prédio e trespassam um eslabelecimenlo com

o auendamenlo de Esc. 400$00 mensais no prédio junto e com larga comunicação interna, com frentes para a Praça 28 de Maio, n.' • 21, 22, 23 e 24, e Rua Lagar dos Dizimos, n.' 22, em tVORA, a 100 melr~s da Praça do Geraldo, que é o centro comercial daquela cidade.

O popular aclor José Viana, nome consagrado do teatro ligeiro, esleve, onlem, na Discoteca Páju (rua Alvaro Coutinho), onde aulografou os seus discos e conviveu com numerosos

admiradores

Condições patentes na Av. Duque de Loulé, 98-1.' em LISBOA, Te!. 42336 e 42778, e na PRAÇA 28 DE MAIO, N.0 22 em tVORA. Respostas para uma destas direcções alé 27 do corrente_