l° m &Êmm.ii# · 2020-02-11 · nÚmero 102 quinta-feira, 6 de dezembro de 1917 ano ii...

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NÚMERO 102 QUINTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 1917 ANO II ©s*gão d o 3*íís*Éi«l© I&egmibIJ«5ímo 1 'o i’Í B g o ê s DIRÉTOR POLÍTICO— Manuel Paulino Gomes Secretario da Redáção—Dr. Gabriel da Fonseca Não serso restituidos os autógrafos embora não publicados ASSINATURAS— (Pagamento adiantado) Ano, ]$.; semestre, $50. Para fóra: Ano. l f>20; semestre, $60; avulso, $0%. PUBLICAÇÕES--—Anúncios, $04 a linha; permanentes, contrato, especial. Comunicados, $06 a linha. PUBLICAÇÃO SEMANAL Propriedade do CENTRO REPUBLICANO DEMOCRÁTICO ALDEGALEGA ADMINISTRADOR— Manuel de Medeiros Junior Editor—Joaquim Maria Gregorio Endereço telegráfico— R a s ã í í — Aldegalega A correspondencia deve ser dirigida ao dirétor. Redáçílo e Administração—A. A. J.osc <l.’Alumid»—Aldegalegaí Composição e impressão, rua Almirante Caudido dos Reis, 1.26,2.°—Aldegalega. Passou no sabado ultimo mais urn aniversario da inde- pendência de Portugal. Desde i58 o que a Patria se acha-va sob' o domínio castelhano. A Espa- nha, que nunca deixou de pen- sar em anexar Portugal ao seu terriíorio, transformando, as- sim, a existeneia de dois estados perfeitamente independentes- e autonomos num só, conseguiu, auxiliada pelas guerras internas e pela traição de muitos, tornar efectivo o seu sonho -ourado. Embora,, porém; espesifohadà a nação,, o patriotismo não aba- lara uo' peito dos portugue- ses, A vmgançá havia de vir. A independencia havia de ser re- tomada. A alma popular aca- lentava em si a ideia do destor- ço mais ou menos proximo. O odio a Castela era crescente. Qs Filipes que administraram Portugal durante sessenta anos reduziram a nação á miséria, servindo-se dos portuguêses para todos os seus loucfós ca- prichos economi-cos e militares. Desta forma a nação afundava- se dia a dia, perdendo e esgo- tando as suas melhores fontes de riqueza e sendo aniquilados ^ seu exercito e a sua armada. Certo:--.* dc '-.."ísenso tácito do povo, quarenta fidalgos, almas jenuinas de portuguêses delibe- raram adquirir a independencia ,pbr meio duma revolução. Foi marcado'o dia i .°de De- zembro de 1640. kr hora desi- gnada-~nove horas da manhã r-òs conjurados, ao- sinal dum ^ro de pistola, saíram dos seus trens e dos seus lògares e de ai’mas n.í mão, dirigiram-se ao PaÇo da regente e atacando a - sua guarda, dominou-a, ven- ceu-a, acorreu em busca do trai - dor iViiguel de Vasconcelos, que se escondera num armário, e, a g á r r a n 4 o-c>> o- l a n h a i c u u pela janela fóra, acabando a popula- ça com a sua. obra de traição e . de infâmia.. Estava restaurada a indepen- dencia em Portugal. O jugo castelhano fôra. assim gloriosa--' mento sacudido pelo esforço he- roico Je quarenta portuguêses. ; O estado reorganisou-se, pre- parando-se imediatamente para a efesa da integridade patria. Portugal voltava a ser dos por- tuguêses. lã vão longos anos e do coração do povo português não se apaga data tão memorável. Nen deve apagar-sè. Ela repre- senta o espirito heroico e pa- triotico da raça portuguesa e faz sentir que serão baldados todos os esforços de dominação que, porventura,, alguém pos- súa, mesmo confiando na trai- ção de alguns portuguêses que, como então, pagarão caro a sua baixêsa. PAULINO GOMES. ---------------- ---- ' Hcneíicencia par ccnta-gôtas No domingo passado reali- sou-se na Praça de Touros des- ta vila unia especie de cavalha- das, a tanto por cabeça. Dizem- nos quê o espectáculo foi orga- nisado pela Sociedade Filarmó- nica i.° de Dezembro, com o fim de fazer reverter o seu pro- dueto em beneficio de três ex- executantes daquela filarmó- nica que se encontram nos cam- pos da batalha. A concorrência foi dirninutissinia, desgraçada mesmo. E não admira. A quasi unanimidade da população não compreendia, porque, se fazia era actos de beneficencia uma excepção tão odiosa. Só terão necessidade do nosso auxilio, os ex-executantes da i.° de Dezem- bro? Demais existe em Aidega- lega uma Junta Patriótica cujo fim unico é o de angariar dona- tivos em beneficio de todos os soldados necessitados que se encontram nas fileiras em defe- s--a da Patria e que sejam filhos de Aldegalega. Para a concessão de qualquer subsidio a nenhuma, outra, enti- dade se deve recorrer, consti- tuindo, a nosso vêr, a organisa-, ção do espectáculo, sem. sêr de acordo com a Junta e não sen- do entregue a esta o seu pro- dueto,. a. manifestação de insti- tuir outra entidade angariadora de dònativos ou de patentear algum desagrado intimamente guardado para com a existen- te. Até nós chegaram, algumas vozes de desagrado'ao acto que foi, na verdade, infeliz. L° m &ÊMM . II# Poi. bastante festejado nesta vila 0 aniversario da independen- cia 'de Portugal. A Sociedade Filarmónica i.° de Dezembro fez alvorada, percorrendo as ruas da vila e embandeirando e ilu- minando a sua fachada. A’ noite organisou uma marcha «àax flambeaux» que percorreu tam- bém as.ruas de Aldegalega, Os ' edifício da Camara Municipal e do Tribunal, ta mbem se acha- va m embandeirados, iluminan- do aquele a sua fachada e sen-, do arremessados ao ar grande numero de foguetes. O Mu.sical Club Alfredo Keil, também embandeirou e iluminou a sua fachada, reaíisando-se á noite •na sua séde uma conferencia e um sarau. Perante os alunos da Instrução Militar Preparatória 0 seu digno instruetor, major Apolinario Chagas, fez uma bela alocução referindo-se com sentimento ao acto pelos qua- renta conjurados portuguêses no dia i.° de dezembro de 1640, comparando esse facto com o de cinco de Outubro de 1910 em que 0 povo português ex- pulsou para sempre a dinastia, brigantina e terminando a sua excelente oração com vivas á Patria e á Republica que foram secundados pelos alunos da Ins- trução. CARTEIRA ELEGANTE Aaslversarios Fez anos: Na passada segunda-feira a menina Âurelia Augusta Gregorio, filhinha do nosso presado amigo e .correligionário José Joaquim Gregorio. Fazem, anos: Na*, próxima,... segunda-feira 0 ao 3aq dedicado amigo e correligionário José" Teodosio da Silva, digno veriador ds Oaiuara iYiuurcipat ué&isí. owíiociuu.. Na quarta-feira a, Sr,a D. Tereza da Conceição Duarte, e o nosso presa- do amigo e correligionário Euzcbio Marques Peixinho. As nossas felicitações. Ecas e Moticias Koía ©ítelo-sai. As Comissões políticas do Partido Re- publicano Português, desta vila, tendo... tido conhecimento que alguns membros, da Junta Patriótica de Aldegalega ha- viam sido instados por inimigos do seu partido para atacarem e vexarem o seu' correligionário, Sr. Augusto Guerroiro da Fonseca, Presidente da. comissão de pensões daquela Juntg, por ^aten derem que desse facto advinham van- • tagens. para a triunfo da lista chama- da do «Concelho», e s.enda.,oerfp. que,. embora alguns membros, da referida Junta não se prestassem a colaborar n’aquele «truc» politico, a verdade é que foi redigida e apresentada uma mo- ção tendente a desprestigiar aquele seu correligionário e consequentemente o seu partido; estas comissões entenden- do que a Junta Patriótica, canstituida exclusivamente para minorar a sorte das familias pobres dos mobilisados e para a qual todos têem contribuido, de- ve ser alheia por complsto á p.olitica, e não» concordando com a resolução ul- timamente tomada de tornar as sessões da Junta secretas porque eias inter- essam 0 . publico, que tem todo o di- reito a saber, o que n’elas se passa,, resolveu, não obstante as satisfações' e desculpas apresentadas por uma co- missão delegada da Junta, pedir, por este meio, a todos os nossos correli- gionários que faj.em parte da Junta Patriótica, que não voltem ás sessões da mesma, considerando-se desde jáa demitidos para todos os efeitos. Comissões Políticas.

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Page 1: L° m &ÊMM.II# · 2020-02-11 · NÚMERO 102 QUINTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 1917 ANO II ©s*gão do 3*íís*Éi«l© I&egmibIJ«5ímo 1'oi’ÍBgoês DIRÉTOR POLÍTICO—Manuel

NÚMERO 102 QUINTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 1917 ANO II

©s*gão d o 3*íís*Éi«l© I&egmibIJ«5ímo 1 'o i’Í B g o ê s

DIRÉTOR POLÍTICO— Manuel Paulino GomesSecre ta r io da R e d á ç ã o — D r. G abrie l da F o n sec a

Não serso resti tu idos os autógrafos em bora não publicados■ ASSINATURAS— (P ag am en to adiantado) Ano, ]$.; sem estre , $50.

Para fóra: Ano. l f>20; se m es tre , $60; avulso, $0%. PUBLICAÇÕES--—A núncios , $ 0 4 a linha; pe rm anen te s , contrato,

especial. Com unicados, $06 a linha.

P U B L IC A Ç Ã O S E M A N A LPropriedade do

CENTRO REPUBLICANO DEMOCRÁTICO A L D E G A L E G A

ADMINISTRADOR— Manuel de Medeiros Ju n io r E d i to r—J o a q u im M aria G regorio

E ndereço telegráfico— R a s ã í í — Aldegalega A correspondencia deve se r d ir ig ida ao dirétor.

Redáçílo e A dm in is tração— A . A. J.osc <l.’Alumid»— Aldegalegaí Composição e im pressão , rua A lm iran te Caudido dos Reis,

1 .26 ,2 .°— Aldegalega.

Passou no sabado ultimo mais urn aniversario da inde­pendência de Portugal. Desde i58o que a Patria se acha-va sob' o domínio castelhano. A Espa­nha, que nunca deixou de pen­sar em anexar Portugal ao seu terriíorio, transformando, as­sim, a existeneia de dois estados perfeitamente independentes- e autonomos num só, conseguiu, auxiliada pelas guerras internas e pela traição de muitos, tornar efectivo o seu sonho -ourado. Embora,, porém; espesifohadà a nação,, o patriotismo não aba­lara uo' peito dos portugue­ses, A vmgançá havia de vir. A independencia havia de ser re­tomada. A alma popular aca­lentava em si a ideia do destor­ço mais ou menos proximo. O odio a Castela era crescente. Qs Filipes que administraram Portugal durante sessenta anos reduziram a nação á miséria, servindo-se dos portuguêses para todos os seus loucfós ca­prichos economi-cos e militares. Desta forma a nação afundava- se dia a dia, perdendo e esgo­tando as suas melhores fontes de riqueza e sendo aniquilados ^ seu exercito e a sua armada. Certo:--.* dc '-.."ísenso tácito do povo, quarenta fidalgos, almas jenuinas de portuguêses delibe­raram adquirir a independencia

, pbr meio duma revolução.Foi marcado'o dia i .°de De­

zembro de 1640. k r hora desi- gnada-~nove horas da manhã r-òs conjurados, ao- sinal dum ^ro de pistola, saíram dos seus trens e dos seus lògares e de ai’mas n.í mão, dirigiram-se ao PaÇo da regente e atacando a - sua guarda, dominou-a, ven­

ceu-a, acorreu em busca do trai­dor iViiguel de Vasconcelos, que se escondera num armário, e, a g á r r a n 4 o-c>> o- l a n h a i c u u p e l a janela fóra, acabando a popula­ça com a sua. obra de traição e

. de infâmia..Estava restaurada a indepen­

dencia em Portugal. O jugo castelhano fôra. assim gloriosa--' mento sacudido pelo esforço he- roico Je quarenta portuguêses.

; O estado reorganisou-se, pre­parando-se imediatamente para a efesa da integridade patria.

• Portugal voltava a ser dos por­tuguêses.

já lã vão longos anos e do coração do povo português não se apaga data tão memorável. Nen deve apagar-sè. Ela repre­senta o espirito heroico e pa- triotico da raça portuguesa e faz sentir que serão baldados todos os esforços de dominação que, porventura,, alguém pos- súa, mesmo confiando na trai­ção de alguns portuguêses que, como então, pagarão caro a sua baixêsa.

PAULINO GOMES.

---------------- — ----—

' Hcneíicencia par ccnta-gôtas

No domingo passado reali- sou-se na Praça de Touros des­ta vila unia especie de cavalha­das, a tanto por cabeça. Dizem- nos quê o espectáculo foi orga- nisado pela Sociedade Filarmó­nica i.° de Dezembro, com o fim de fazer reverter o seu pro- dueto em beneficio de três ex- executantes daquela filarmó­nica que se encontram nos cam­pos da batalha. A concorrência foi dirninutissinia, desgraçada

mesmo. E não admira. A quasi unanimidade da população não compreendia, porque, se fazia era actos de beneficencia uma excepção tão odiosa. Só terão necessidade do nosso auxilio, os ex-executantes da i.° de Dezem­bro? Demais existe em Aidega- lega uma Junta Patriótica cujo fim unico é o de angariar dona­tivos em beneficio de todos os soldados necessitados que se encontram nas fileiras em defe- s--a da Patria e que sejam filhos de Aldegalega.

Para a concessão de qualquer subsidio a nenhuma, outra, enti­dade se deve recorrer, consti­tuindo, a nosso vêr, a organisa-, ção do espectáculo, sem. sêr de acordo com a Junta e não sen­do entregue a esta o seu pro- dueto,. a. manifestação de insti­tuir outra entidade angariadora de dònativos ou de patentear algum desagrado intimamente guardado para com a existen­te. Até nós chegaram, algumas vozes de desagrado'ao acto que foi, na verdade, infeliz.

L° m &ÊMM.II#Poi. bastante festejado nesta

vila 0 aniversario da independen­cia 'de Portugal. A Sociedade Filarmónica i.° de Dezembro fez alvorada, percorrendo as ruas da vila e embandeirando e ilu­minando a sua fachada. A’ noite organisou uma marcha «àax flambeaux» que percorreu tam­bém as.ruas de Aldegalega, Os

' edifício da Camara Municipal e do Tribunal, ta mbem se acha­va m embandeirados, iluminan­do aquele a sua fachada e sen-, do arremessados ao ar grande numero de foguetes. O Mu.sical Club Alfredo Keil, também embandeirou e iluminou a sua fachada, reaíisando-se á noite

•na sua séde uma conferencia e um sarau. Perante os alunos da Instrução Militar Preparatória 0 seu digno instruetor, major Apolinario Chagas, fez uma bela alocução referindo-se com sentimento ao acto pelos qua­renta conjurados portuguêses no dia i.° de dezembro de 1640, comparando esse facto com o de cinco de Outubro de 1910 em que 0 povo português ex­

pulsou para sempre a dinastia, brigantina e terminando a sua excelente oração com vivas á Patria e á Republica que foram secundados pelos alunos da Ins­trução.

C A RTEIRA ELEGANTE

A a s l v e r s a r i o s

F ez anos:

N a passada segunda-fe ira a menina  urelia A u g u s ta Gregorio , filhinha do nosso presado amigo e .correligionário Jo sé Joaqu im Gregorio.

Fazem , anos:

Na*, próxima,... segunda-fe ira 0 ao3aq dedicado amigo e correligionário José" Teodosio da Silva, digno ver iador d sO a i u a r a iYiuurcipat ué&isí. owíiociuu..

— Na quar ta -fe ira a, S r , a D . T e rez a d a Conceição Duarte, e o nosso p resa­do amigo e correligionário Euzcb io M arques Peixinho.

A s nossas felicitações.

Ecas e Moticias

Koía ©ítelo-sai.A s Comissões políticas do P artido Re­

publicano P o r tuguês , desta vila, tendo... tido conhecimento que alguns membros, da J u n ta P a tr ió tica de Aldegalega h a ­viam sido instados por inimigos do seu partido p a r a a tacarem e vexarem o seu' correligionário, S r . A ugusto G uerro iro da F onseca , P res iden te da. comissão de pensões daque la Ju n tg , por ^a ten derem que desse facto adv inham van-

• tagens. p a ra a tr iunfo da lista cham a­da do «Concelho», e s.enda.,oerfp. q u e , . em bora a lguns m em bros, da referida J u n ta não se prestassem a colaborar n ’aquele «truc» politico, a verdade é que foi redigida e apresen tada um a mo­ção tendente a desprestig iar aquele seu correligionário e consequentem ente o seu partido ; es tas comissões en tenden­do que a J u n ta Pa tr ió tica , cansti tu ida exc lus ivam ente pa ra m inorar a sorte das familias pobres dos mobilisados e p ara a qual todos têem contribuido, de ­ve se r a lheia por complsto á p.olitica, e não» concordando com a resolução ul­t im am ente tom ada de to rn ar as sessões da J u n t a secre tas porque eias in te r ­essam 0 . publico, que tem todo o d i­reito a saber, o que n’elas se passa,, resolveu, não obstante as satisfações' e desculpas ap resen tadas por uma co­missão delegada da Ju n ta , pedir, por este meio, a todos os nossos correli­gionários que faj.em p a r te da J u n ta Patr ió tica , que não voltem ás sessões da m esm a, considerando-se desde j á a dem itidos p a ra todos os efeitos.

Comissões Políticas.

Page 2: L° m &ÊMM.II# · 2020-02-11 · NÚMERO 102 QUINTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 1917 ANO II ©s*gão do 3*íís*Éi«l© I&egmibIJ«5ímo 1'oi’ÍBgoês DIRÉTOR POLÍTICO—Manuel

f S g u m u i p u l

C O M 1SSÁO EXECUTIVA

Seasã» oráiáaria ; cie 5 doc«»rrcittc.

Presi d ente— Joaquim M a.ria- Gregorio

Vogais,— Antonio Crisdiano Saloio e Joaquim Tavares Cas- tanheira Sobrinho.

í Y m ’e s |} ím c I « E E c J »

Requerimento de Maria Iza- bel Maia, pedindo a concessão dum subsidio de lactação.

Participação de transgressão de posturas contra Cesiiia Sa» velha.

Notas de faltas e de aprovei­tamento das escolas do conce­lho.^

Oficio da Sub-de!egação de saude pedindo o fornecimento de expediente já pedido.

Idem do Presidente da As­sembleia Eleitoral de Sarilhos Grandes remetendo o respecti- yo processo eleitoral.

Atestado médico referente a D. Francisca das Deres Mateus, professora oficial da escola mas- cuima de Canha.

Oíicro de F. Street & Compa- ny Limited, dizendo-lhe ter constado que esta Camara tem uma máquina a vapor para ven­der, e pqdindo informações a

D e l i ^ r á ç S e s

Deferir o requerimento de Maria Izabel Maia.

Remeter para juiz o a partici­pação de transgressão de pos­turas.

Informar F- Street & Com- pany que esta Camara não tem máquina alguma para yender.

Nomear professor da escola masculina de Sarilhos Grapd.es o segundo concorrente, visto o primeiro não ter vindo tomar possei no prasó no prazo leggl e para a: escola mixta-da Atalaia a terceira na lista das concor­rentes á interinidade, dando de^te facto conhecimento ao Inspector do circulo Escolar e perguntando-lhe pelo nome des­ta concorrente.

Aumentar em virite centavos

D A

HISTORIAIX

V ir la t o

P ortuga l , es ía r incão da - E u ro p a , foi sem pre o B&reo es trem ecido da independência e d<‘, liberdade da Pátria! Antes da fo rm ação 'da nossa nacionali­dade , j á os hab i tan tes des ta generosa terra- Jaziam ecoar no m undo a rep u ­tação do st ii valor.

A fama das suiis minas, a am enidade do clima e a segurança dos portó^ da península trouxeram ao iítest> térr ítór io os vários.povos tjtfe iam dom inando o inuatla.

os salários dos empregados da | limpeza, a contar desta sema­na e aos restantes empregados nxunicipais em conformidade da prosposta organisada pelo prs* sidente da Comissão Executiva.

N E C R O L O G IA '

.15. l ia r ia da S*ic<íade Vcaíts- raCom a avançada idade de noventa e

dois anos e um mês certo faleceu no domingo passado, nes ta vila, a E x . nia S r .“ D. Maria da P iedade V en tu ra , mãe da £ x . ,:ia S r . a 1). G e r t ru d e s V e n ­tu ra R a m a e dos Srs. H e n r iq u e dos Santos V en tu ra , Cândido Jo sé V en ­tu ra , C esar F ernandes V e n tu ra e J o ­sé A ugusto V en tu ra . A urna em que fnram encerrados os restos m orta is da ilustre ex t in ta e ra enc im ada por urn crucifixo em pra ta , tendo, sido oferecido um numero g ran d e de ramos de ilores e coroas. O acom panham ento ao fune­ral foi enorme, constituindo um a v e r­dadeira manifestação de sim patia pela bondesa senhosa, não só por p ar te do povo des ta te rra , como de Lisboa e d.us a rredores , donde m uita gen te veiu tom ar p ar te n a s ’ ex°quias . B as tan tes cen tenares de pessoas, de todas as classes sociais talvez p a ra cima de um m ilhar acompanhou á ultima m orada a ilíistve ex t in ta cujas noblissimas v i r tu ­des eram a ltam ente a p r e c i a d a a .D e s ­de casa até ao cemiterio foram orga- uisados. bas tan tes tu rnos , te n d o 'p e g a ­do ás to r la s as au toridades judic ia is e adm in is tra t ivas , p residen te da Comis­são E xec u t iv a da C am ara Municipal,rK JJ 1 Q 137 M C d CÍ\7" orl W---o-Lisboa , pessoas de. familia, em prega­dos da casa M. S. V en tu ra & FilWos de que a falecida era socia, corporação de bombeiros voluntários des ta vila e pessoas das . relações; da famiria, A u r ­na foi depositada em jaz igo de familia. *A Razão* envia á familia da ilustre senhora as suas condolências.

AatoisSo Cofflíra-saesire

■i - "SN a terça feira faleceu nes ta vila o

» S r . Atítonio M arques C o n t ra m e s tre ^ pae do nosso presado amigo e co r re ­ligionário • Antonio Jo a q u im Marques. 0 funeral qtiè se realifeou no m e s ­mo dia foi bas tan te concorrido, tendo- se incorporado nele g ran d e numero de maritimos com o e s tanda r te da su a a s ­sociação, iA Razão, sentindo a dôr p o r . que es tá passando o nosso amigo Antonio Joaquim M arques, d irige lho ? expressão s iace ra das suas condolên­cias, assim como a sua mãe.

E todos ex p e r im en ta ram a rigesa de pulso- dos indomitos habitantes do ocidente da Ç uropa , que professaram sem pre a m aior repulsão em subm eter- se ao’ domínio es trangeiro , em serem ésoravisados.

Roma.' o povo g igante da an t igu ida­de, que passeou as snas legiões triiifan- te a t ravés do m undo-en tão conhecido, não resistiu á a tracção que lhe oferecia' a peninsuia espanica.

A luta de morte qne travou com Carta- go, sua- rival no predomiiíio do mímdo, trouxe os-romanos á península, onde se al iaram com alquns dos povs natura is para expulsarem os cartag ineses ,, que aqui dominavam .

Vencidos e expulso os cartag ineses , estahgleceraam -se aqui os romanos, sèus vencedores , p rocurando substitui- los na dominação dos povos a quem se' b-aviam aliado.

Bó"a E s p a n h a C i te r io re U lte r io r e «

SIo3SÍc-|»!o Co&celção

Somos informados de que um g r u ­po de socios deste monte-pio, não te n ­do casa própria pa ra reunir , oficiou á J u n :a de F re g u ez ia des ta vila, solici­tando-lhe a cedencia da su a sala de Síâsões para del iberarem o caminho qu? fcão-de seguir em face do arresto qu?fo i requerido contra o montepio e por v ir tude da qual se está procedendo a arro lam ento noa seus bens. E ’ j á t a r ­de mas a inda bem, D ese jam os que se laça completa luz sobre t^caso e que se apu rem todas as responsabilidad.es, toquem a quem tocarem , doa a qi|e'm doer. .P a lav ras , leva as o vento. V a ­mos a factos e a provas. Muito em pe­nho temos em que ludo se esclareça.

25 c C a s s h a

In fo rm a m nos que o celebre p ro p ag a n ­d is ta Coelho, -de C anha , foi, na rea li­dade, nomeado cabo cheíe daquela vi­la mas ainda não tomou posse , ; sendo, tio en tan to , o actual cabo chefe da m esm a íojça daquele senhor.

Ó cèrto é que esta informação em nada desfez a informação que fizetUos de que o correligionário do sr. Caleiro em Canha e um incom peten te e inimi­go das i n s t i t u í r e s , não podendo, nem devendo, por esse motivo, ser lhe con­fiado o cargo p ara que, infelizmente, já foi nomeado. Assim o esperam os.

P o s s í í l i i l i a

A im prensa d iaria dp L isb o a tem se u ltim am ente ocupado la rgam ente da. acção industrial deste nosso presado conterrâneo e amigo. Bem o m erece Sam paio P om binha . «A R k z ã o t , que r ep resen ta um a forte opinião em A l­degalega, donde é natura l aquele nos-

. so amigo, não podia de ixar de a rqu iva r nas suas colunas as referencias feitas

mwo- it.f\j' I\r i !i 1 s d ia n o s lisbo- nenses. E fa-lo com desvanecim ento e orgulho. E ’ um filho de A ldegalega1 que está honrando a sua te rra natal, tornando o seu nome ilus tre á custa .do sen esforço e tanto has ta p a ra que lhe rendam os a nossa hom enagem , con­tra r iam en te a o-utros que, .quando ve- em alguém, impor-se por si proprio, se sentem mordidos de inve ja e de odio que ex travasam por todas as formas e feitios. A Sam paio Ponabinh3 só dese­ja m o s que prosiga com as maiores prosperidades- possíveis.

V ‘Ihaaslnr.ção publica

A ’ dignissima • C am ara Municipal des te concelho pedimos providencias ácerca da forma c&mo es tão sendo exe­cu tados os se tviços de iluminação da vila ha uns tempos a .e s ta parte . A luz acende sem pre ta rd iss im a e é péssima, n que causa enorm es preju izos á po ­pulação local e ao comercio. E n t r e á E m p rez a e a C am ara ha um contra to que se to rna necessário que se ja cum ­prido á risca. A ldegalega não pode es-

p o e s i A

Betica (Aragao, C a ta lunha , G ra n ad a , S av ilha , Mu rei a, Valência e Andaluzia) e s tavam com preendidas no dominio conquistado aos cartag ineses , e que por­tanto passaram ao poder dos romanos.

G rande par te da péninsula ficava, porém, livre e cons ti tu is uma séria am e­aça co traba lho de dominio e coloni- saçào que a Republica rom ana ia em p re ­ender.

E n tre os povos livres e insubmissos es tavam a Celtiberia (Castela) a Lusi- tania hoja Puriuga l) a Galicia -e Can- ta.bria (.Galisa e Asturia).

•Necessário se tornava conquista-loé; a essa em presa se dedicou Rom a, em p re ­gando impoliticamente na luta com os uatu ra is , as maiores violèacias, a t roc i­dades e traições.

L ucu lo .na Celtiberia (Castela) e Gal- ba na L usitân ia , com batiam es tes p o ­vos usando de -felonia, roubando , ma- íàudo e redazimio á escravidão os j ri-

H 510viçaSucede a cada momento Vir encontrar-te, deitada! Dentro do meu pensamento, Casta pomba immaculada.

E é como ver-te abraçadaA’ cruz de um martirio lento,Sob a abobada gretadaDe um triste e velho convento!/ *.

Foge, vae, ninguém cobiça Martírios nessas idades,O ’ minha gentil noviça!

Vae, mas olha para as grades Nos dias santos, á missa. .. Quero morrer de saudades!

/•'. Caldeira

t a r su je ita ao que u lt im am ente se lhe tem feito. Ou es ta rá a E m p rez a qíie, segundo dizem as más (úiguas, auxi­liou o bom exíto da «lista do conce­lhos^ fiada j á em q.ife isto sào «outros tempos»? Pois desiluda se que o s t em* pos são ainda os mesmos e continua­rão a ser para com a E m p rez a que será cham ada á ordem toda a vez quf prevaricar .

U o c n t e

T çm se achado b as tan te mal o nosso presado amigo e assinante Inacio La- ge Rodrigues,, p roprie tá rio do Hotel Republica des ta vila, tendo-o a doença obrigado a g u a rd a r o leito ha j á al­guns dias. F azem os votos pelo rápido restabelec im ento do nosso amigo.

A u c d o í a

iSfem- «salsifre»:D uas senhoras dançam os"!anceiro3

pela primeir vez.D e repente, um a p e rg u n ta á outra: — D ize-m e, M aria com que pern»

fazes a reverí’nc(i?l— O ra , com a p r im e ira que me vi^r

á mâo.

sioneiros, faltando aos tra tados com o m aiór ciescaro, mentindo grosseiram en­te 'è revelando-se sa l teadores em ve2 de generais .. Sérgio Sulpiqio G a lb a , p re to r roma­

no e governador da B etica ( A n d a l - a z i a )

foi derro tado pelos iuzitahos, e em des- fosço exerceu tieies as maiores violên­cias, levaudo-os a pedirem a paz.

Anuindo a 'e s te pedido, convocou os luzitanos inerm es a um a reunião, eom o fim de a s sen ta rem nas pazes pedidas, prometendo lhes a d istribuição de ter­ras p ara cu l t ivarem , e ou tras vanta*

genS‘ • .Com a maior aleivosia, emboscou sol­dados que chacinaram lusitanos, inde- fezos e confiantes, que iam a c o r r e n d â

ao apêlo do pre to r .

( tíonãnua)'

Page 3: L° m &ÊMM.II# · 2020-02-11 · NÚMERO 102 QUINTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 1917 ANO II ©s*gão do 3*íís*Éi«l© I&egmibIJ«5ímo 1'oi’ÍBgoês DIRÉTOR POLÍTICO—Manuel

A « 1 2 1 0

(asssscntogaalison-se na passada segunda-fe i­

ra o enlace matrimoniai da S r .1 L). M&iiâ Amalia Q u aresm a F e r ra oom o gr. Aveliao de Je su s Kelogio, servia- do de padrinhos os S rs . Joaqu im de jjoasa F e r rá , Antonio Joaqu im Relo- gio, réspeotivãm ente pae da uoiva e do noivo, Adelino Je ron im o e José pgulo Eelogio. 0 aoto que foi eiyil te ­ve uma assistência g ra n d e , seguindo- se.lfae um lauto «copo de agua» e á noite um j a n t a r a que assis ti ram d e ­penas de convidados.

/ISelsspCCÇÔC*

Realison-se, na segunda feira ultima, nesta vila as reinspecçSes Aos manc-a- bos recenseados no ano corrente e que, na ultima inspecção, foram dados por esentos definitiva ou condicionalnaetkte. A J u n ta era p resid ida pelo coronel Francisco Calado;- i lus tre filho desta terra onde tião v in h a h a duas dezenas 'de anos.

a isr tjm cios

-A.3̂ r u 2s r c i o

COMARCA 1 AIMALEGA 10 E1®1

D I V O R C I O

Para os detidos efeitos se faz público que,, por sentença de12 do corrente mez de Novem­bro, que transitou em julgado, pro ferid a n o s a u t o s d c d iv o r c io I ' gioso requeridos por Ana An­gélica Alves Martins» contra Raul Alves Martins* moradores nesta vila» foi autorisado o di­vorcio definitivo destes cônju­ges e dissolvido o seu casa­mento, o que se anuncia para os efeitos do artigo 19.0 do De­creto de 3 de Novembro de 1910^

Aldeia Galega do Ribatejo, aos 28 de Novembrode 1917.

Q Escrivão

Antonio Lourenço Gon­çalves. , (:

Verifiquei a ezatidão

O Ju iz de Direito*

Rocha Agiiiam.

A m j i s r c x o

C0IA11CA Hl ALDEGALEGAui) u u i( i . 8 i m k l i c a ç â © )

No dia 23 proximo mez de Dezembro, por doze horas, á porta do tribunal judicial de esta comarca, por deliberação d® conselho de familia e interes­sados maiores nos autos de inventario orfanologico a que neste j-uizo se procede por óbi­to d<*' José Soares Ganastreiro, morador que foi nesta vila de Aldegalega, no qual é invenfári-

e cabeça de casal a sua vi- «ta''Màriu da Conceição,' vão á

praça para serem arrematados serem arrematados em hasta publica e por yalor superior ao da avaliação, os prédios seguin­tes: i.°O go so de arrendamen­to a longo praso, que termina em 23 de junho do ano de 2009, com as respectivas bemfeitorias em beneficio do rendeiro, duma fazenda composta de semeadura vinha e arvores de frueto, sita aa Atalaia, limite desta fregue­sia, de que é senhoria D. Gertru­des Rufina de Oliveira Simões, a quem se paga renda anual de r 1^72, avaliado pela quantia de 765360.

2Ú. Uma fazenda composta de terra de semeadura, vinha» ar­vores de fi ueto e uma casa pa­ra arrecadação, sita na Figueira da Vergonha, limite desta mes­ma freguesia, prazo foreiro em 9$oo anuaes, sem laudemio, a Vasco Tavares Mora, avaliada pela quantia de 1:400^00. ' •

A contribuição de registo por inteiro Fica a car£b dos arre­matantes. Pelo presente são citados quaesquer çredores in­certos para assistirem á dita arrematação e usarem dos. seus direitos.,

% . 0Aldeia Galega do Ribatejo,

3o de Novembro de 1917.

O escrivão do 3.° oficioJoão Frederico de Brito Fi-

gueirôa Jitnioi\Verifiquei a ezúudão;-

O- Ju íz de D ire i ta l l o c h . i A g à i a m .

i \

Para os devidos efeitos se faz publico que, nos autos da accão de divorcio litigioso em que é autora D. Maria Joaquina Mar­quês, moradora na, rua das A- moretras, n.D 169, rez-do-chão, direito, desta cidade e reu Francisco Justiniano Marque., morador em Aldegalega do Ri­batejo, Avenida Antonio José de Almeida, n.° 80 i.° andar, e por sentença de onze de outu­bro ultimo, que transitou em julgado, íoi autorizado o divor­cio definitivo destes cônjuges e dissolvido o seu casamento, o que se anuncia para os devidos efeitos e nos termos do artigo 19,° do decreto de 3 de novem­bro de 1910.

Lisboa, 8 de novembro de1917.O escrivão do 3.° oficio da 2 .a vara civel

G aspar' d a liocha D in is Verifiquei a exatidâo:

O J u iz de Direito ,1 M ola Prego.

SULFATOV E N D E M

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