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FILOSOFIA DO DIREITO Prof. Douglas Azevedo

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FILOSOFIA DO DIREITOProf. Douglas Azevedo

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Lacunas1) Lacuna própria: espaço vazio no sistema

2) Lacunas impróprias: originam-se da comparação do sistema real x ideal

1a) Heterointegração - busca-se alternativa em ordenamento diverso (direito

natural, internacionais, costume, doutrina, etc.)

1b) Autointegração – busca-se alternativa dentro do ordenamento (analogia,

princípios gerais do direito, interpretação extensiva)

2) Só completáveis pelo legislador

AntinomiasDuas normas válidas e vigentes incompatíveis entre si

1) Aparentes / solúveis – critérios de solução:

a) critério cronológico – é aquele no qual, entre duas normas incompatíveis,

prevalece a norma posterior

b) critério hierárquico – é aquele pelo qual, entre duas normas incompatíveis,

prevalece a hierarquicamente superior

c) critério da especialidade - é aquele pelo qual, entre duas normas

incompatíveis, uma geral e outra especial (ou excepcional), prevalece a segunda

2) reais / insolúveis = incompatibilidade “impossível” de resolver

BOBBIO

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Ética: Finalidade de todas as ações = EUDAIMONIA; que se atinge por meio das

VIRTUDES, consistentes NO JUSTO MEIO entre dois vícios (excesso e insuficiência),

pautadas pela RAZÃO e aprendidas pelo HÁBITO/REPETIÇÃO

Justiça: Geral - convivência social (seguir as leis da Pólis)

Particular:  Distributiva: honrarias, bens, dinheiro etc. relação vertical;

PROPORCIONAL ao mérito; Comutativa: correção de uma relação:   IGUALDADE

ABSOLUTA (1 para 1)

Estado de natureza = RUIM (guerra de todos contra todos)

Celebra-se o contrato social para terminar com a violência, medo, vinganças por

meio do cumprimento de um pacto/acordo/contrato

Firma-se um ESTADO ABSOLUTISTA com a TRANSFERÊNCIA dos direitos

Ideia de estado forte para proteger o direito à vida e evitar o retorno ao Estado de

Natureza.

Estado de Natureza = homem é neutro; possui direito à vida, à propriedade

privada (critério do trabalho) e à punir infrações.

Celebra-se o Contrato Social para MELHORAR a vida → criação das próprias leis;

julgamentos e punição mais justas, sistema coercitivo para indivíduos que por

algum motivo desrespeitem os direitos acima.

CESSÃO DE DIREITOS PARA O ESTADO.

ARISTÓTELES

HOBBES

JOHN LOCKE

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Estado de natureza = BOM

Crescimento populacional leva ao ESTADO DE SOCIEDADE; propriedade privada

gera desigualdade – corrompe o indivíduo (leis que só beneficiam os ricos, por ex)

Rompimento desse estado pelo CONTRATO SOCIAL – Nova sociedade conduzida

pela noção de Vontade Geral (o que há de comum em todas as vontades)

Princípio da utilidade – toda ação deve ser aprovada/rejeitada conforme

tendência de aumentar ou reduzir o bem estar (seu e geral). IDEIA QUANTITATIVA

QUALIDADE E QUANTIDADE de bem estar

Prazeres relativos aos pensamento, sentimento, imaginação > prazeres físicos

(beber, comer, etc)

NORMA FUNDAMENTAL: O que dá “validade” a um sistema jurídico? Sua

Constituição. O que dá validade e objetividade a uma Constituição? A norma

fundamental

Fictícia; pressuposta (pelo intelecto, não pela vontade) – sem ela o retorno infinito só

seria explicado por questões alheias ao direito

A Constituição dá objetividade e validade às normas gerais, que, por sua vez ,darão

objetividade e validade normas individuais

ROUSSEAU

JEREMY BENTHAM

STUART MILL

HANS KELSEN

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Textura aberta do direito1) imprecisão linguística na descrição de uma norma prejudicando o método da

subsunção e silogismo tradicionalmente utilizados.

2) à finitude ou ignorância humana consistente na impossibilidade de previsão de

todas as condutas possíveis.

Lembrar: normas apresentam noção de sentido. discricionariedade estaria em um

plano intermediário entre arbitrariedade e aplicação literal da lei.

Teoria tridimensional do direitofato, valor e norma - se implicam e se exigem de forma recíproca, resultando na

interação dinâmica e dialética dos três elementos.

Dialética de complementaridadenorma, fato e o valor se correlacionam de tal modo que cada um deles se mantém

irredutível ao outro e distinto, mas se exigindo mutuamente, o que resulta na

origem da estrutura normativa como momento de realização do direito. – um

interage sobre o outro.

HART

REALE

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