l i g a ç õ e s i n t e r m o l e c u l a r e s

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L i g a ç õ e s i n t e r m o l e c u l a r e s. Lagartixas andam pelas paredes, mesmo de cabeça para baixo. Por quê? Seriam ventosas poderosas?. … ou haveria uma explicação química?. A e x p l i c a ç ã o. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

L i g a ç õ e s

i n t e r m o l e c u l a r e s

Page 2: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

Lagartixas andam pelas paredes, mesmo de cabeça

para baixo. Por quê?Seriam ventosas poderosas?

… ou haveria uma explicação química?

Page 3: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

Em 1960, o alemão Hiller sugeriu que um tipo de força atrativa, entre as moléculas da parede e as moléculas da

pata da lagartixa, fosse a responsável.

Ele sugeriu que essa seria intermolecular, um tipo especial denominada “força de Van der Waals”.

A e x p l i c a ç ã o . . .

Page 4: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

O i n s e t o n ã o a f u n d a . . .

Há também relação deste fenômeno com a química?

Page 5: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

A e

x p

l i c

a ç

ã o

. .

.

Há entre as moléculas de água interações muito fortes. São as ligações de hidrogênio.

Page 6: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

A e x p l i c a ç ã o (u m m o d e l o) . . .

Page 7: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

O u t r o s f e n ô m e n o s (m o d e l o ) . . .

A solubilidade de uma substância em outra depende de interações entre

moléculas vizinhas.

Page 8: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

O u t r o s f e n ô m e n o s (m o d e l o ) . . .

Page 9: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

Os exemplos apresentados representam

ligações* intermoleculares,

as quais passaremos a estudar de forma mais detalhada a seguir.

Então lá vai . . .

*Também ditas interações ou ainda forças intermoleculares

Page 10: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

Ligações (intra)moleculares ou intermoleculares?

No presente momento, nossa ênfase é dada às ligações intermoleculares.

Page 11: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

I. Forças íon-dipolo

A interação entre um íon e um dipolo (exemplo, NaCℓ + H2O).

É a mais forte de todas as forças intermoleculares.

Page 12: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

II. Forças dipolo-dipolo

As forças dipolo-dipolo existem entre moléculas polares neutras(exemplo, HCℓ + HCℓ)

São mais fracas do que as forças íon-dipolo.

Page 13: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

II. Forças dipolo-dipolo

Há uma mistura de forças dipolo-dipolo atrativas e

repulsivas quando as moléculas se viram. É um

bom modelo para o estado líquido.

Page 14: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

Se duas moléculas têm aproximadamente a mesma massa e omesmo tamanho, as forças dipolo-dipolo aumentam com o

aumento da polaridade.

II. Forças dipolo-dipolo e massa molecular

Page 15: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

III. Forças “Ligações de hidrogênio”

Quando, em uma molécula, o hidrogênio está interagindo (ligado) com ...

Page 16: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

Há uma grande diferença de eletronegatividade entre hidrogênio e

os outros elementos.

São interações muito fortes.

III. Forças “Ligações de hidrogênio”

Page 17: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

As interações H-F, H-N e H-O, por serem muito intensas, deixam o hidrogênio deficiente de elétrons.

Por isso o hidrogênio interage com a molécula vizinha.

III. Forças “Ligações de hidrogênio”

Page 18: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

III. Forças “Ligações de hidrogênio”

Page 19: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

Ligações de hidrogênio e o DNA

(3)

Page 20: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

A interação entre as bases nitrogenadas no DNA se dá através de ligações de hidrogênio.

Ligações de hidrogênio e DNA

Page 21: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

Ligações de hidrogênio: comportamento da água

Algo inesperado: o alto ponto de ebulição da

água (100ºC), comparando com outros hidretos do

mesmo grupo da T.P.

Page 22: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

Trata-se de uma anomalia apresentada

pela água, a qual, pelas previsões, deveria ser

gasosa em temperatura ambiente. Por que a

anomalia?

Ligaçõesde hidrogênio: comportamento da água

Sendo muito fortes entre as moléculas de água, as ligações de hidrogênio propiciam alto ponto de ebulição.

Page 23: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

IV. Forças dipolo permanente – dipolo induzido

São forças entre moléculas polares e apolares. Surgem porque, em dado momento, a região densa

de elétrons da molécula apolar sofre distorção, devido à força exercida pela molécula polar, levando

à formação de um dipolo induzido.

Page 24: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

IV. Forças dipolo permanente – dipolo induzido

Page 25: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

IV. Forças dipolo permanente – dipolo induzido

Dissolução de oxigênio em água é pequena, pois as forças de interação dipolo permanente-dipolo induzido são fracas.

Page 26: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

V. Forças dipolo instantâneo – dipolo induzido(Forças de Van der Waals – Forças de London)

São as forças de dispersão de London

(assim designadas em homenagem ao físico

alemão de mesmo nome), sendo

características das moléculas apolares.

Os elétrons nas moléculas estão constantemente em

movimento. Num determinado instante

podem acumular-se numa dada zona da molécula:

forma-se um dipolo instantâneo, que pode,

noutro instante, ter orientação diferente.

Page 27: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

V. Forças dipolo instantâneo – dipolo induzido(Forças de Van der Waals – Forças de London)

Page 28: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

V. Forças dipolo instantâneo – dipolo induzido(o caso do iodo: sólido em temperatura ambiente)

Page 29: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

Como explicar, por exemplo, o fato de o iodo (I2), sendo molecular e apolar, se apresentar no estado

sólido em temperatura ambiente?

V. Forças dipolo instantâneo – dipolo induzido(o caso do iodo: sólido em temperatura ambiente)

Page 30: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

Embora fracas, as forças de dispersão de London são intensificadas quando há maior superfície de

contato. É o caso do iodo ou I2, em que cada átomo da molécula possui grande raio atômico.

Note, contudo que aquecimento brando é suficiente para romper essas interações: o iodo sublima.

V. Forças dipolo instantâneo – dipolo induzido(o caso do iodo: sólido em temperatura ambiente)

Page 31: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

E n c e r r a n d o . . .

Page 32: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

Em 1873 Van der Waals postulou a existência das forças intermoleculares, que ficaram conhecidas pelo seu nome. Fritz London, já no século XX, descreveu a natureza delas e as atribuiu ao

movimento dos elétrons dentro das moléculas.

Page 33: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

Esquema prático para determinação do tipo de força intermolecular

Page 34: L i g a ç õ e s    i n t e r m o l e c u l a r e s

Turmas 101 e 102 2010

Professor Luiz Antônio Tomaz