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inicio e vida

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Confucionismo

Confucionismo

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Qilin: o Unicrnio ChinsKongzi (o prprio Confcio - viveu por volta de 551 a 479 a. C.).

Em 551 AC nasceu Confcio, enquanto a china estava em plena era dos reinos combatentes, com o passar dos anos tornou-se um grande sbio.Sua doutrina absorveu aquilo que j existia na china, onde buscavam a harmonia interior com relao direta com harmonia com a natureza.

Historia de Confcio.Com seus ensinamentos criou uma doutrina que caracteriza a cultura chinesa ainda hoje 2500 anos depois.

Este homem, Confcio, nasceu em uma famlia pobre, no entanto isto no o impediu de estudar e trabalhar muito, at se tornar ministro de um dos reis que estava no poder. Mas um dia, cansado de tanta violncia, traio e mentira Confcio abandonou o cargo de ministro e se dedicou a caminhar entre um reino e outro com o objetivo de compartilhar sua sabedoria.Confcio foi bastante popular na sua poca, mas s ganhou o status de religio 350 Anos depois, na dinastia Han 206 - AC.

O Confucionismo foi a doutrina oficial na China durante quase 2 mil anos, do sculo II at o incio do sculo XX. Fora da China, a maioria dos confucionistas est na sia, principalmente no Japo, na Coria do Sul e em Cingapura. Templo de Confcio em Kaohsiung (Taiwan).

Os Cincos Clssicos:

I Ching(Livro das Mutaes), sobre a metafsica.Sh Jng; (Livro dos Documentos), sobre a organizao poltica.Sh Jng; (Livro das Poesias), sobre a antologia secular e religiosa.L J; (Livro das Cerimnias), sobre a viso social.Chn Qi; (Anais das Primaveras e Outonos), sobre a histria da China.

Os escritos confucionista so:

D Xu (Grande Aprendizado), ensinamentos sobre a virtude. Jung Yung (Doutrina do Meio), ensinamentos sobre a moderao perfeita. Lun Yu (Anacletos), coleo das mximas de Confcio, seus princpios ticos. Meng-Tze (Mncio), obra do grande expositor de Confcio.

Os Quatro LivrosO Confucionismo no possui uma organizao clerical formalizada e no h igrejas. Ainda no Confucionismo, no h a adorao de divindades, assim como no h ensinamentos sobre a vida aps a morte. O Confucionismo, no se referindo a divindades (ou ao sagrado) e mantendo-se distante de teoria de vida aps a morte, acaba constituindo mais predominantemente um sistema filosfico, no possuindo quase nenhuma das caractersticas marcantes em todas as religies.

O profano: Somente aquele que respeita o prximo capaz de desempenhar seus deveres sociais. O nico sacrilgio desobedecer regra da piedade.

O sagrado e profano:O princpio bsico do confucionismo conhecido pelos chineses como junchaio (ensinamentos dos sbios) e define a busca de um caminho superior (tao) como forma de viver bem e em equilbrio entre as vontades da terra e as do cu.

Confcio mais um filsofo do que um pregador religioso. Suas idias sobre como as pessoas devem comportar-se e conduzir sua espiritualidade se fundem aos cultos religiosos mais antigos da China, que incluem centenas de imortais, considerados deuses, criando um sincretismo religioso. Transcendncia: a busca pelo Tao. Doutrina - No Confucionismo no existe um deus criador do mundo, nem uma igreja organizada ou sacerdotes. O alicerce mstico de sua doutrina a busca do Tao, conceito herdado de pensadores religiosos anteriores a Confcio. O tao a fonte de toda a vida, a harmonia do mundo. No confucionismo, a base da felicidade dos seres humanos a famlia e uma sociedade harmnica. A famlia e a sociedade devem ser regidas pelos mesmos princpios: os governantes precisam ter amor e autoridade como os pais; os sditos devem cultivar a reverncia, a humildade e a obedincia de filhos. Confcio ensina que o ser humano deve cultuar seus antepassados mortos, de forma a perpetuar o mesmo respeito e amor que tem por seus pais vivos. Crenas e prticas:Os confucionistas prestam culto a seus antepassados pela venerao e oferendas, que podem ser feitas em altares domsticos ou nos templos. Os rituais mais importantes so os da vida familiar, com destaque para o casamento, por criar uma nova famlia, e para os funerais. Um dos aspectos do confucionismo que tm conseguido adeptos no Ocidente o Feng Shui, conjunto de definies sobre como construir e ocupar casas ou edifcios, da escolha do terreno disposio dos cmodos, suas funes e objetos, de forma a garantir que a energia vital da terra, chamada Chi, possa fluir e garantir sade, harmonia, paz, prosperidade. Rituais e tradies:Jen - humanitarismo, cortesia, bondade, benevolncia. a norma da reciprocidade, ou seja, "no faa aos outros o que voc no gostaria que lhe fizessem." Esta a virtude mais elevada do Confucionismo. Segundo ensinam, se o homem coloc-la em prtica, ele poder viver em paz e em harmonia com as outras pessoas (Anacletos 15:24). Porm, desde o princpio da humanidade, o gnero humano nunca foi por si prprio, ou pelo seu esforo, capaz de estabelecer esta paz ou harmonia.

6 Doutrinas: jen, chun-tzu, cheng-ming, te, li, wen.2. Chun-tzu - homem superior, virilidade. Segundo Confcio, o homem para ser perfeito deve ter humildade, magnanimidade, sinceridade, diligncia e amabilidade. Somente assim, ele poder transformar a sociedade em um estado de paz. Porm, a realidade do ser humano outra. O homem natural egosta, soberbo e mal contra seu prximo. Isso podemos contemplar com os nossos olhos dia-a-dia.

3. Cheng-ming - Retificao dos nomes. Este conceito ensina que para uma sociedade estar em ordem, cada cidado deveria ter um ttulo designativo ou um papel, e afirmar-se neste papel no esquema da vida. O rei, atuando como rei, o pai como pai, o filho como filho, o servo como servo. (Anacletos, 12:11; 13:3)

4. T - poder, autoridade. Confcio ensinava que a virtude do poder, e no a fora fsica, era necessria para dirigir qualquer sociedade. Todo governante, segundo ele, deveria ter esta autoridade para inspirar seus sditos obedincia. Este conceito perdeu-se durante o tempo de Confcio, dado predominncia das guerras e sobrepujana das dinastias entre si.

5. Li - padro de conduta exemplar, propriedade, reverncia. Este conceito tratado no Livro das Cerimnias (Li Ching), um dos Cinco Clssicos. Segundo Confcio, cada governante deveria ser benevolente, proporcionar um bom padro de vida para o povo e promover a educao moral e os ritos. Sem esta conduta, o homem no saberia oferecer a adorao correta aos espritos do universo, no saberia estabelecer a diferena entre o rei e o sdito, no saberia a relao moral entre os sexos, e no saberia distinguir os diferentes graus de relacionamento na famlia (Li Ching, 27).

6. Wen - artes nobres, que inclui: msica, poesia e a arte em geral. Confcio tinha uma grande estima pela arte vinda do perodo da Dinastia Chou, e considerava a msica como a chave da harmonia universal. Ele cria que toda expresso artstica era smbolo da virtude e que deveria ser manifesta na sociedade. "Aqueles que rejeitam a arte, rejeitam as virtudes do homem e do cu" (Anacletos, 17:11, 3:3). Para Confcio, a msica era um reflexo do homem superior e espelhava seu carter verdadeiro.

o Eu; a Comunidade; a Natureza;o Cu - seria a fonte de realizao.

Dimenses do ser humano so:Respeito pelos outros.Tolerncia.O perdo.Fidelidade.Devoo (f no destino que os cus lhe reservava).Confiana.O dever.Culto aos antepassados

Os livros de Confcio pregam oito virtudes, que so:Mas aps a morte de Confcio e as reformas feitas por seus discpulos e grandes filsofos, os confucionistas modernos explicam de forma resumida cinco virtudes essenciais do homem:

o amor ao prximo; a justia;o cumprimento das regras adequadas e condutas; a autoconscincia da vontade do cu;a sabedoria e sinceridade desinteressadas.

Sendo hoje a soma destas 4 dimenses do ser humano + as 5 virtudes essenciais que vai caracterizar o caminho(tao) do homem na sua totalidade de relaes possveis como famlia, social e governamental.

H duas correntes confucionistas: uma delas associa-se a Confcio e Xunzi, tendo preceitos como a obedincia aos cdigos tradicionais de comportamento para os interesses pessoais prprios de cada indivduo; outra corrente associa-se a Mncius e seus preceitos so baseados no dever da conduta humana ser estabelecida de acordo com a prpria natureza moral individual. Sucessores de Confcio:

Mncius -Mengtz (371-289 a.C.),As idias confucionistas so baseadas em trs obras: os Analectos, a fonte dos ensinamentos de Confcio; o I Ching, o livro das alteraes do destino; o Mengzi, livro de Mncius - Mengtz (371-289 a.C.), o segundo sbio do Confucionismo. E por outro filosofo chamado Hsun-tzu (300-230 a.C.).

Desde o incio da era crist, iniciou-se uma venerao oficial a Confcio. Por sculos em Pequim, tanto os imperadores chineses como os mandarins adoravam e faziam rituais de ofertas e sacrifcios Confcio. Uma mdia de 62.606 animais eram oferecidos anualmente nos altares de mais de 1.560 templos em toda China. Existe um suntuoso templo em Taiching dedicado Confcio.Processo de deificao:195 a.C O imperador da China ofereceu sacrifcio de animal no tmulo de Confcio.

57 d.C. Sacrifcios regulares a Confcio foi ordenado nos colgios imperiais e provinciais.

89 d.C. Confcio foi elevado ao mais alto ttulo imperial, o de "Conde". 267 d.C Foi decretado que os sacrifcios de animais a Confcio fossem elaborados e oferecidos quatro vezes ao ano. 492 d.C. Confcio canonizado como "Venervel, o Perfeito Sbio".

555 d.C. Foi ordenado a construo de templos para a adorao de Confcio nas capitais de todas as prefeituras da China.

739 d.C. Confcio recebe homenagem suprema pelo Imperador Hsan da Dinastia de T'ang, recebendo o ttulo especial que significa "Rei".

740 d.C. A esttua de Confcio foi removida para estar no centro do Colgio Imperial, junto aos histricos reis da China.Click aqui para acessar a esttua de Confucio.

1086 d.C. Confcio foi elevado escala de Imperador.

1736-1795 d.C. Na Dinastia de Ch'ing, o Imperador K'ang Hsi homenageou Confcio com o ttulo "O Grande Mestre de todas as pocas".

1906 d.C. No dia 31 de dezembro, o edito imperial elevou Confcio ao posto de Co-Assessor das deidades do cu e da terra.

1914 d.C. A adorao a Confcio continuou pelo primeiro presidente da Repblica da China, Yuan Shi Kai.

1934 d.C. A data do nascimento de Confcio foi proclamado um feriado nacional. O Confucionismo deixou de ser um sistema tico e se tornou uma religio.

Na poca da dinastia Yamato seculo VII DC , os japoneses foram para china aprender sobre escrita religio e as formas de governar seu povo. Com isso existe uma grande influencia chinesa no Japo. O Japo j tinha o xintosmo como religio principal. Copiando o sistema de governo chins, o Japo comeou a criar o O Cdigo Taih em 701 DC - que foi influenciado pelos cdigos de Confcio. A Influncia na politica no Japo:A diferena principal entre o confucionismo e os valores adotados pelo governo japons, esses rejeitaram o conceito de Confcio sobre o cus, dando o status ao imperador de enviado dos cus (tornando-o divino e responsvel pelo destino de seu povo) esta mudana teve o nome de Cdigo Yr - 718 CD, contudo os japoneses elevaram as idias morais e sociais chinesas ao extremo, se tornando um povo que valoriza muito a honra.

dito que Lao-Tze* foi quem ensinou Confcio e que ambos Taosmo e Confucionismo se completam um ao outro, sendo que Lao-Tze considerado aquele que falava dos aspectos msticos ou invisveis e Confcio um realista e filsofo moral que preferia no falar das coisas invisveis e que estabeleceu um sistema de axiomas morais e no dogmas religiosos. Confucionismo e Taosmo:Segundo os ensinamentos de Confcio, a conduta humana deve ser justa e o relacionamento do homem com Deus e com o universo aconteceria por si s. Segundo Lao-Tze o homem deve procurar harmonizar-se com o princpio universal (Tao) atravs de seu prprio Tao, e que a conduta humana correta viria a seguir.

Sendo difcil uma melhor palavra para descrever o Taosmo seno como uma espetacular confuso de idias, pensamentos e prticas. Contudo, o Taosmo possui um forte e persistente princpio que o orienta, ou seja: o homem deve unir-se conscincia universal, ao absoluto e ao todo. Este o mesmo princpio que orienta o Hindusmo. No Taosmo, assim como no Hindusmo prevalece o princpio da unio csmica universal.

As primeiras crticas ao confucionismo surgem com a Repblica: a doutrina considerada conservadora e associada s estruturas feudais. A perseguio aos confucionistas acirra-se aps a ascenso dos comunistas ao poder, em 1949, e sobretudo durante a Grande Revoluo Cultural Proletria (1966-1976). Fora os milhares de esculturas e templos budistas destrudos.Confucionismo na contemporaneidade:De acordo com uma nota lanada pelo partido na dcada de 90 aproximadamente 10% da populao chinesa (100 milhes) morreu durante a revoluo e na defesa do poder do estado comunista com aes contra as doutrinas anti-revolucionarias. O instituto confucionista em Shandong estima que aproximadamente 5% (5 milhes) deste numero eram confucionistas.

Atualmente, apesar do comunismo banir todo tipo de religio, 25% da populao chinesa afirma viver segundo a tica confucionista. Fora da China, o Confucionismo possui cerca de 6.5 milhes de adeptos (cadastrados nas escolas), principalmente no Japo, na Coria do Sul e em Cingapura.