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¦ r: ••¦T^-yT-i:; ~-^T^-<i?r?iy-!.. Anno (( Rio de Janeiro TerQa-feira, 10 de Dezembro I9I2 439 I W HOJE 0 Tempo--Umdia muito razoável e cheio de sol. A máxima da temperatura foi de 23,5 a minima de 21,2. * OS MERCADOS O café foi ven- dido a 1 I $300 e 11 $900, a arroba. O cambio .esteve a 16 7j32 a 16 lj4. ASSIGNATURflS Por anno,", 2jSooo Por semestre 12$000 NUMERO AVULSO 100 RS. Redacçâo, Largo da Carioca, 14, sobrado Oftkinas, rua Julío César (Carmo), 31 TELEPHONES: REDACÇÂO. 523; OFFICINAS, 852 A NOITE é composta em machinas TYPOGRAPH, Ja casa B.ROMEERG & COMP, Kl E' preciso que o porto do Rio seja um porto de primeira ordem 3\.s vnvpressões <\\xe o "Dv. *òo\?Ao SàsW \to\xxc _a s\xa Wfccwrsão aos ¦"" ""~~| ; ___________ O Sr. Toledo Lishoa ••-Airicia lemos muita coisa a fazer. Aqui vivemos a pensar que j;í fizemos muito e até demais; quem vae, porém, ao velho mundo e os seu-, grandes portos é que pódc ava- liar quanto elles .csíão distanciados para me- llior uo nosso. l-'oi nestes termos que o Sr. Dr. Toledy Lisboa cliifc da Fiscalisação do porto do Rio começou .1 responder an pedido que lhe fize- mo; para no? dar as suas impressões sobre a viagem que acaba de fazer á Europa, onde íoi em commissão do governo, estudar io melhor meio de aparelhar o nosso cie:-'. E .continuou... —... Temos realmente um cães de pri- hieira ordem, magnificamente construído _ 'e quc cm solidez c perfeição potle desafiar qualquer outro, temos também armazéns es- pltntlidos c com guindastes internos, melho- ramento quc muitos poucos portos europeus podem mostrar; mas, quanto a pequenos dc- talhes, ainda itemos muito quc fazer. ²PS quintos porlos visitou o Dr.? ²Quinze. Visitei os principaes portos tia França, da Inglaterra, da Hollanda, da Alie- manha, estutlan-ilo-os tanto quanto me per- iiiittiu c M?p;:Ço cie seis mezes que me íoi mar- caclo para a minha commissão. Mas, com o conhecimento quc de alguns tinha, pude ía/cr-lhes urn cslutlo comparativo.. Ide maneira :t me convencer do quc podemos dc melhor e mais moderno introduzir jio porto do Rio. Das necessidades do nosso porto duas se me afiguram das mais momentosas: a atraca- ção cios paquetes para desembarque dos pas- sageiros e o fornecimento c'o carvão. Para o desembarque na minha opinao o I que temos a fazer são armazéns dc dois; pavini.fritos, lio trecho final, do cáes cm fren- te á Prainiia. Atracado; os navios, lança-se cnlre elles e o fcpguntlo pavimento do armazém um passa- diç.o; nesse segundo pavimento ficará o scr- viço de fiscalisação das bagagens que deverá ser leito para cada passageiro, á medida que elle for passando clcante dos respectivos «guichcl». ' Elles deverão também ler resfaurants c Intífets, comi- as grandes «gares» dc estrada h'c ferro. A; pessoas que forem ao encontro oe mil amigo ou dr um parente, com per- missão especial podarão ir a bordo, devendo esperar o desembarque no primeiro pavimento que para este fim será convenientemente adaptado. Futuramente, minha opinião cue nas proximidades ti-i Prninha deverá ser con- slruida uiiia'*eslaçâo de caminho dc ferre-, de onde partirão para '¦'¦ interior trens cm com- íntmicação com os grandes paquetes. -- I; o abastecimento do carvão? :•— Essa questão é tão inlcrCssantc, que alé agora os granoes portos europeus ainda não SC fixaram sobre qual seja o meJlMfr c o mais pialico meio dc fazel-o. Sob esk- aspcclo, o porto mais intcressanle é o de Rotlerdan. pela sua posição de porto de onssa- geiu que lhe um movimento simplesmente colossal. Em Rotlerdan ha um apparelho quc pckie abastec'ír'ntc 2.000 toneladas por hora; mas, por emquanto ainda não precisamos dis- to. Aliás um apparelho destes não cnsla inc- nos de oitocentos contos de réis. Mas, tanto nesse como nos outros porlos, ha outros ap- pare-lhos com mil toneladas mais ou menos oe capacidade c que podem abastecer de 100 a :iò<) toneladas por hora. Os mais inferes- santes, são b nYtaUcrs o «Clark» c o «Rea". O «Moldem»; c um pequeno navio que i.lá no longe u appjiren.cia de um colossal cysnc. iTem a vantagem Jc poder ser levado fácil- incute de uni porto para outro, o que não acontece com o «Clark» que é um batelão quc pari sc locomover precisa de reboque. O -Rea? i'- uni apparelho fixo mais ou menos semelhante, ao que a «Light» Irm no fim da Avenida do Mangue. A escolha dc qualquer cíelles depende ainda das condições de vencia c dc outras quc ti Inspeciona de Portos ainda ya-.' esludai". ²F. sobre a conslrucção dn prolongamento 0o cáes pari o Pharoux. O Dr. não sabe Oo proiecto dn governo a esle respeito? ²Sei c não desconheço a sua utilidade. Será mesmo um relevante serviço quc 0 governo prestará á cidade c ao commcrcio. F' preciso porem, que esse melhoramento nao r.reiuciiqtic o prolongamento do cáes em di- xeccão ao Caju'._ Emquanto não tivermos mil metros oe cães exclusivamente para o serviço do carvão c quinhentos so para o manganez, não pode- remos dizer que lemos um cáes de accordo com as nossas necessidades. ²E sobre o arrendamento? ²Sobre ò arrendamento, continuo e agora mais do quc nunca, partidário da rescisão do contrato. Na minha opinião, o melhor processo para que o .nosso cáes preste ao commcrcio os serviços que elle é destinado a prestai;, seria o adoptado no Havre, nos portos itah- anos e cru outros: um conselho director no- meado pelo governo c composta de cominer- ciantes e industriaes, homens independentes pela sua fortuna e posição, e cujos interesses sejam os de quc o-; serviços do porto corram ca melhor maneira possível. O governo fi- xarit o numero cie empregados para a admin slração devendo, po.ém, a noim ação des- ses empregados depender de proposta do .Conselho. Fste processo tem dado magníficos resul- lados, em toda a' parte onde tem sido ado- piado. 0 Sr. Gentil Falcão che- gou do Norte, por onde viajou incógnito Reina a paz no Ceará e os chefes nortistas estão intimamente ligados O Sr. deputado Gentil Falcão, chamado por telegramma á esta capital, aqui chegou pela manhã a borde do paquete nacional -Ceará». Ao seu desembarque, além de pessoas de sua familia, compareceram os Srs. Beli- zario Tavora, deputado Moreira da Ro- cha, Dr. Fiota Pessoa, J. Magalhães, tenente Correia Lima, Júlio Bailly, capitão Brilhante com uma commissão dc operários, etc. S. Ex. vem resolver algumas questões po- liticas aqui, a (respeito cias quaes guarda si- gillo. Visitou no Ceara, 18 municípios, deixando o seu Estado em uma phase de calma e de trabalho. Foi a Pernambuco como simples vi- ajante, não tendo mesmo apportunidace dc falar ao Sr. Dantas Barreto. .Viajou sempre incógnito, e o (seu fim principal foi conhecer, de i.visu», o Estado que representa. Sobre o tão falado «bloco do Norte»: nada sabe, ,e julga nada haver nesse sentido. «Apo nas sei os chefes nortistas se acham intima- mentes ligados por laços de solidaried i le. sem que isso represente um partido político previamente: organisado». ²Mas, qual a impressão de lV. Ex. per- guntámos r— quanto á vida, á política (do Norte ? ²A impressão que trago de lá, é de que áquella parle do nosso território está abando- nada. ,0 Ceará principalmente, necessita dc esiradus dc rolagem, de melhoramentos no porto, o pcior dc todos, o mais descuidado c por isso o mais diffcuiltoso á entrada de navios. E' incrível mesmo que a condição do porto c.e Fortaleza continue assim; o governo" do Eslado está sc empenhando no inicio cas suas obras. Depende agora da boa vontade do governo central. -- Sobre a política no Ceará, quaes as no- v idades? ²Como lhe disse não cuidei disso em minha excursão. Apenas a fiz, no empenho cie conhecer perto o Estado. ' Viajei incógnito, repilo, e para voltarei com o mesmo fim, pois apenas conheci 18 municípios, Posso-lhe adiantar que o Estado gosa actualmente de muito socego, muita cal- ma.. A CAMINHO DA PAZi Na conferência de Londres, m dis- acaloradas ÍÉ___jiJ__^''-ffl_í_r ___¦_& '--!r ::-_H__ ,jlL, A praga dos mos- quilos invadiu a cidade SERÁ POSSÍVEL EXTERMINflL-fl? O que nos diz o director do Serviço de Prophylaxiai OS CINEMAS ARAPUCAS ^ ' í presidência de Jninas JUIZ DE FORA, 9. - Retardado (Do correspondente). <— Os civilistas daqui e de outras localidades de Minas suggeriraní a idéa de ser levantada a candi- clatura do Dr. Fernando Lodo á futura presidência de Minas. A idéa tem ti- do um geral acolhimen- to. Mesmo enlrc os her- mistas essa candidatura tem tido acceitação e, segundo parece, fortes elementos dessa corren- te partidária sc mostram dispostos a apoiar nas urnas a chapa Fernando Lobo. O Dr. Fernando Lobo ainda não toi consulta- do a respeito. Ministro dc Floriano Peixoto, a feição que a . política na- cional foi tomando aos poucos obrigou-o a afãs- lar-sc cias lulas partidárias, recolhendo-sc á vida privada.' Quando da agitação eleitoral levantada cm! torno da candidatura do senador Ruv Bar-i bosa, o Dr. Fernando Lobo voltou á lula, fazendo-se um propagandista convicto cessa candidatura. Com a vicloria da candidatura Hermes, voltou novamente á vida privada, despreoc- cupando-sc inteiramente da política, tomada a palavra no sen sentido pejorativo, Dados esses antecedentes, acreditam alguns que o Dr. Fernando Lobo não accei tara a in- dicação cio seu nome para a suprema gover- iiança do Estado. A candidatura do Dr. Fernando Lobo pódc ser comparada á do Dr. João Pinheiro. Será, lalvez, o unico homem capaz de resolver os múltiplos problemas que assoberbam o Es- tado. Toda a população de Minas assim pen- sa, c a prova dessa asserção sc encontra no facto dessa candidatura genuinamente popu- lar ter encontrado o apoio dc fortes elementos governistas, conforme é voz corrente. O Sr. Dane/f Os Çolligados escolheram os seus de- legados á próxima conferência de Londres, onde não somente serão discutidas as con- ciicões em que scrii a paz imposta ã Su- blime Porta, mas também faces importantes da questão balkanica, que, por mais dc uma vez, tem ameaçado, a Europa de con- flagração geral. Assim, as discussões no Saint James Pa- lace não poderão deixar dc ser acaloradas, dado ao adjectivo o seu vaibr Ilipíoma- tico. hontem o <D!e Zcit», de Vicnna, nffir- mava quc os delegados seryios á confe- rencia dc Londres vão reclamar para o seu paiz a posse dc todo o norte da Albânia até á ribeira de Skitmbi. A Aiistria-H.un- gria, accrescenta va o mesmo jornal, está preparando uma contestação a essas pre- Dr. Fernando bobo -___—. -.,-¦¦,,¦ i um-—lc t/_Sflf|BB_£ ¦* *J O Sr. Pasies línçOcs da Servia, tudo indicando por- ..-iiiifo que está imiuincnte a phasc clccisiVa do coiiílicto. Na conferência úe Londres as potência; da Triplico Alliatiça e da Triplico Entente fer-sc-áo dc enfrentar uiais uma vez. Os Çolligados tiveram a prcoecupação de mandarem a Londres os homens mais emi- nentes da sua política interna. A Orccia manda o Sr. Vcnizclos, o presidente do «ministério reformador», a Sérvia, o Sr. Po- sich'", lambem presidente- do conselho dc ministros, e a "Bulgária, o Sr. 'Dancff, pre- sideníc Via Câmara, a quem intimamente o Sr. Ouerhoíf, presidente 'do conselho dc ministros, tem couliiiclo importantes missões diplomáticas. ceiiesiie t^ Cremo; que é licita a pergunta: - Que será o Carnaval de 1913? E, prevendo-a, apressámo-uos em ir inda- qar do (|iic se estava fazendo nesse sentido. Temos 0 prazer ,:assim, de vaticinar para o -próximo .c.arnav.-.i u.'.a animação muito maior cio que a cio anuo corrente. ":ia :its- posição dc seus sócios maTs iiifliieiiles', pelo enthusinsmo que reina em todas as sécles, pódc-sc assegurar que os Ires grandes clubs, Fcnianos, Democráticos e Tenentes, farão Carnaval externo, percorrendo a 'cidade com seus luxuosos prestitos. Os Democráticos e os Feniaiios ainda esta semana realisarão assembléas geraes para tomar uma resolução definitiva. Quanto aos I Clientes, parece que a corrente mais lortc é lambem pela orgauisação do prestito, não desmentindo as tradições dessa velha sociedade., n _ , ,, E quanto a secnograpnos ? Pubho Mar- roig- pa'li-.i para S. Paulo, a'im cie preparar o prestito dos Excêntricos. Isso, entretanto, ao que sc deduz das conversas havidas, não impedirá o Club dos Democráticos de entregar a Marroig a orgauisação do seu Carnaval. Os Fcnianos talvez não dispensem o sea antigo scenographo, o artista Fiúza Júnior, que consta ter sido mais ou me- nos convidado pelos Tenentes. Mas ateres- cenra-sc que estes xaiv.-z íecliem contrato com Ângelo Lazary ,cujos trabalhos foram tão apreciados no Municipal. Na visinha cidade está assentada a sabida do Club dos Fúrrecas. Quanto a pequenas sociedades, aos cha- macios «ranchos», «grupos», «cordões», etc, podemos também assegurar que 'e grande o entnusiasmo ,já lendo alguns delles co- mecado os «eus ensaios para contribuir, como têm sempre contribuído, com um grande contingente para o brilho das festas cai na- vale-scus no Rio. W.Tll V De todos os cantos da cidade nos têm chegado reclamações contra os mosquitos. E' uma praga perigosa c incommoda, de que os cariocas ja sc julgavam livres. se foi o tempo ein que se podia dizer ao mosquito: «Mctta o seu ferrão, mas não cante a sua musica.» A descoberta de que esses zunidores bichinhos transportavam os germens cie pengosissimas moléstias, quasi transformou o rifão, autorisando o mosquito a cantar quanto quizesse a sua musica, mas nes poupasse do seu ferrão. Ferrão c musica são, entretanto, muito para evitar .Um pódc injectar-nos infecções muito graves; a outra nos tira o somno c o bom humor. O melhor é banir de uma vez o mosquito .Assim o entende a popula- ção do Rio, que tem levado aos jornaes as suas queixas. E tão insistentes têm sido estas que fomos procurar o Sr. Dr. Alberto da Cunha, director do Serviço dc Prophyla- xia contra a febre amarella, chclc, portanto, da repartição que o povo appclliciou tjjo pro- pria c conscienciosamentc dos «mata-mos' quitQS». A' nossa primeira pergunta S. S. respon- deu-nos: —Todos os annos no verão, lia sempre grande aiigmento de mosquitos. A tempe- ratura favorável á evolução delles, em pra sos mais curtos, é um dos factores desse Incremento. A principal razão, porém, da grande prolificação dos mosquitos continua a ser a galeria dc esgoto das águas pluviaes Em o olficio que dirigi ao Sr. director geral da Saude Publica, apontei os motivos que tornam essas galerias largos e permanentes focos de larvas. Posso lhe assegurar que as grandes invasões dc culicidios são daili procedentes. Em habitações particulares ain- da sc encontram focos; esses, porém, são pouco extensos, e facilmente são destruídos pelo pessoal de policia dc focos, nas inspe- cções regularmente feitas aos prédios c ter- renos. Diariamente são removidas quatro a seisc arroçadas de latas vasiaS, colhidas pe- los empregados que visitam os prédios. A população poderia nos coadjuvar na nossa tarefa,' mas, ainda ha ,prédios onde com- miimmcnte sc encontram focos. —Como coinprehcnde o Dr .o auxilio que poderiam os moradores prestar á sua repar-' tição ? —De um modo muito simples: não per- mittinclo águas guardadas durante muitos dias em depósitos abertos, e cuidando do bom fampoiiamento das caixas de abasteci- mento. Ha prédios onde, apezar de constan- tes intimações das delegacias dc saude con- tintiam com os depósitos cie água descober- tos. Nelles encontram-se sempre larvas, o que obriga a lavagem e esgotamento. Esse serviço occttpa muito tempo do pes- soai, quc naturalmente o iitilisaria melhor i si a sua actividade não fosse empregada nesse mister, tão fácil de ser evitado. E devo lhe dizer que justamente são os mos- quitos perigosos, isto é, são os stegomias, que desoram nas caixas de abastecimento, e outros pequenos depósitos domiciliares. De preferencia elles escolhem sempre as águas limpas, abrigadas nas casas ou pro- ximidades dellas. Nas águas poíluidas, como as dos esgotos, raramente se os encontram. Nestas abundam outros, impertinentes, mui- to incommodos, mas quc, como sabe, não transmittem a febre amarella. —Qual o fnieio dc fazer cessar essa grande producção dc mosquitos, agora observada? —O meio mais cfficaz para impedir que os mosquitos se formem nas galerias dc agitas pluviaes é a applicação systemyitica cm todas cilas, dor, ralos dc obtiiraçãov' liv- das galerias. Com n generalisação desses draulica, e üok tampões hermeticaiiientc fe- chados .collocados nas caixas dc lavagem apparelhos não se encontrarão mais focos de larvas nos psgotos, acerescendo ainda a vantagem de obstarem a sabida dos gazes formados no interior dos mesmos. Para ser completo o resultado é preciso que Iodos ios ralos sejam desse systema; de outra for- ma existindo vários de typo diífercnte na mesma galeria desapparecem a; suas exceilen- tes c indiscutíveis vantagens.Infelizmente, po- rém, apezar do interesse que prestou a esse assumplo,o Sr.ministro do Interior,após o of- ficio que sobre elle, detalhadamente lhe di- rigiu o Sr .Dr, Carlos Seidl as repartições quc superintendem os serviços de esgotos ainda nada resolveram; por isso, leremos Uc fazer sempre a clavtonagcm dos esgotos, ser- viço que para ler efficacia necessita ser exe- culado em períodos que não devem passar cie oito dias. O Sr. director geral vae pro- viclcniaar para acquisição clé novos appa- icllios '(Ciaylom-, afim de ficar regula risa da a dcsiiifecção das galerias. * A vida do publico entregue a uma criança! a: A policia continua criminosamente in- differente Não nos consta, até ao momento em que escrevemos, que qualquer autoridade tenlia pensado siquer em uma providencia para garantir a vida do publico, tão séria- mente ameaçada nesses cinenlas-arapucasque 'proliferam pela cidade. Nem mesmo o tíolo- roso desastre dc ante-houtem teve o poder de arrancar a policia da sua criminosa in- differença. Nem mesmo a grita quc agora se desenvolveu em vários dos nossos cofle- gas, secundando a campanha em pura perda feita por esta folha, nem mesmo isso moveu as autoridades a darem uma pequena safas- tação ao publico. talvez um grande desastre, como o que ha dias oceorreu cm Bilbao, no qual creanças morreram cincoenta, pudera im- pulsionar o governo a uma medida com relação a essas nervosas ratoeiras, frutos da ganância de exploradores sem escrúpulo. Nesse triste caso da rua Marechal Fio- nano, *ia porém, uma circumst-meia aggra- vaníc, que torna ainda 'mais '"'(amorosa a indiffercnça dos proprietários do cinema. Segundo se deduz das versões conhecidas, o, "ajudante Üo operador, que 'tão milagrosa- A ama§ão o o Sr. deputado Baphael Finiieiro PRÓ-AEROPLANO! üs acontecimentos de BUENOS AIRES, 10 (A. A.) - O jornal "La Nacion" diz. que na conferência realisada entre o Sr. Saenz Pena, presiden- to da Republica, e o deputado Arava, este necusou a policia de Cordoba de ter assai- tado o "comitê" central do Partido Radical, reunido no Motel dei Plata e o governador da província, Dr. Fçlix Garzón, dc não ter cumprido com as promessas feitas, permittin- do a pratica de fraudes nas ultimas elei- ções, com o fim de prejudicar os radicaes. O Sr. Saenz Pena declarou-lhe que havia ordenado que se abrisse um rigoioso inquérito a respeito desses lamentáveis acon- tecimentos. O Sr. deputado Raphael Pinheiro O gesto nobiütante do Sr. Coelho Nettò', o nosso maior romancista, o prosador Üei períodos dc ouro puro, offerccndo ao Aerjol Club Brasileira o resultado liquido de pua ultima festa de autor no Theatro Municipal, marca uma éte.pa brilhante para o mo.vN mento nacional em favor da aviaçãq. Esse brilhante exemplo calou fundo inoi espirito publico pelo renome brilhante e profundamente popular do doador illustre^ O Aero Club Brasileiro tem1 outras of- fertas quc fazem1 crer qit a sua obra, no comi* ça do anno vindouro, será victoriosa. O que a respeito dn aviação nos diz (Oi (depuH tado Sr. Raphael Pinheiro. | Esse movimento de resurgimento intensN fica-se -também na Câmara. O Sr. deputado Raphael Pinheiro, depuj fado pela Bahia, pretende apresentar ãma-' nliã á Câmara um projeeto sobre aviação, que vem resolver o problema. Fomos iouvil-0. O Sr. Dr. Raphael Pi- nheiro disse-nos: ²Effectivamcnte tenho prompto o' projeeto que fiz sobre a aviação militail no Brasil. Pretendo aprcsental-o amanhã,- E' uma vergonha o quc se passa entre nós, Nada se tem feito para resolver esse pro- blema apezar da campanha do Aero-Club' Brasileiro e da imprensa. O publico está adormecido e parece que despertará; quando vir os acroplanos estrangeiros pas- seiando por sobre as nossas cidades, semi que nós tenhamos um meio de combateI-09 seriamente. A Argentina tem 35 acropla- nos militares... t-, E o seu projeeto? ²O meu projeeto, que me vaTeu varfog mezes de estudo c de inquérito sobre a es_pcciafidade, vem resolver todo o problema, ordenando a immeciiata intallaçao duma es< coia dc aviação modefo ,com varias caré-< gorias de ensino racional c pratico. AlénD disso o meu projeeto assenta as bases dos grandes concursos militares e internado-* naes. Pensei ainda nos inventores nacionaes,, Para isso institui prêmios para apparelhosj cstabilidadcs c motores.; Com isso pretendo fomentar a grande obra da nacionalisação do aeroplano. A' conquista dos ares pertence ao Brasil poi: direito dc iniciativa de Baríholomeu, de Gusmão. Não ha de ser agora, quc o mundo im teiro conhece o valor do aeroplano, que nós ,os brasileiros, seremos indiffcrentes aol grande triumpho da audácia humajna. O meu projeeto, entretanto, não tem im íiiitos aggressores. Quero o Brasil armado dc ponto em bran-i co pára que seja mais fácil o sonho desse que foi o barão do Rio Branco ,que está' sendo esquecido ,c quc, como «imperialista? na America do Sul, sonhou a realisação dq A. B. C. ²Pretende então?.,. ²Manter a paz apoiada na força. Tr.'. esse o intuito do meu projeeto que d;í ao Aero-Club Brasileiro uma série de encar- gos c de responsabilidades. 'Mas o Acro, que é composto de elementos dc assignai lada probidade ,t'evc a iuticla comprehen-i são dos seus *ns e fem trabalhado para resoivcr o prcíbléma, cheganâo até a auxi- rffir os inventores nacionaes ,sem pedir ta- vores aos pocicres pubneos. CXimo vc "- - frabalhamos todos para õ mesmo "fim e é sempre da boa tactica congregar os bons elementos de trabalho para "o'triumpho da nova conquista da civilisação c cio pro- gresso... Depois de tuna pequena pausa, o Sr. Raphael Pinheiro, coin um gesto forte e convincente, sublinhou a seguinte declara- ção: i Eu não desejarei, propriamente, os ¦ c- i Li I acroplanos brasileiros para a guerra, mas otim de entrar na posse de uma grande apenas para mostrar que a America do SuL herança, habilitando Martins como o unico; a quem compete a conquista do 'ar, nTio herdeiro do íallecido capitalista Domingos I csíí"1 disposta a pcrmíftir a conquista de seu Martins Ribeiroí lei'lltci'10- -St- guerra houver um dia, na Maitins MDciro.^ America, eu desejo que sejam aluadas de O ajudante do operador Francisco Vieira mcnlc escapou á morto c cujo retrato pu- blicainos, era uma creança de menos de doze annos e ali ficava trabalhando durante grande parte cia noite! E era a esse menino-, ao quc se íleprchcnde também, que estava entregue o apparefno de projecção, em- quanto o operador, cansado do trabalho, dormia a um canto! Veja o publico a quem está entregue a sua vida quando penetra cm uma dessas arapucas. E queira Deus as nossas palavras não tenham ainda maior, mais dolorosa con- firmação. O caso da herança Contra Álvaro Coelho e Henrique Alves Martins foi offerecida queixa crime Ao juiz da 1" vara criminal apresentou Joaquim Ribeiro Martins queixa crime con- tra Álvaro Antunes Coelho e Henrique AI- ves Martins, pelo facto de ter o primeiro falsificado, de commum accoido com o se- gundo, um assentamento de baptismo. para -- Agora é que estou convencido de que um invalido precisa lealmente ter r?l'il.a força! na Arigentãsaa, o moiis*. tirst do Interior recebe manifestações hostis BUENOS AIRES, 10 (A. A.)-Hon- tem á noite, continuaram nesta capital as manifestações dc hostilidade aos Srs. Inda- lacio Gomez, ministro do Interior e ^mon rcr.no, deputado e candidato ao *_. oo ,ac governador da província de Cordoba. A policia interveiu dissolvnndo os manifes- tantes. Segundo a petição dc queixa, que bastan.c longa, Domingos falleceu em Ri- beirão Prelo, em feveiciro do corrente an- no, concertando Álvaro Coelho com Henri- que Martins o plano de habilital-o á posse da hciança, para o que seria necessário apresental-o como filho do millionario fal- lecido. E o meio de que lançaram mão os dois Ide Paris lim b;ilr,° dirigivel com uma capai espertalhões foi o seguinte: Coelho foi, du- Ic,dadc de U56 "ld,os e "m biP,ano ,Fari antealgum tempo, sacerdote cathohco, tendo | Com o biplano o Sr. Magalhães Costa novo a Argentina e o Brasil, e pela pri- nicira vez. o Chile e as outras republicas stil-americaiias... Emfim que patre no cíio livre "da America latina ,como Anjo Tutelai', a audácia do gênio íatiuo ¦-- o aeroplano'! O Sr. Magalhães Costa está (outra vez nesta capital o Sr. Magaí lhães Costa que nos informou ter trazido sido obrigado a renunciar as ordens por haver seduzido uma senhora casada. Devi- do á circumstancio, não lhe foi difficil illu- dir a bôa de um seu collega do clero, o vigário de Maxambomba, de quem conse- guiuo livro de assentamentos de baptismo de 1878, substituindo-lhe uma das folhas por outra com o assentamento do baplismo de Henrique, acompanhado da declaração de paternidade. Mas o plano esboroou-se. Descobriu-se a falsificação e agora surge a queixa crime quc será o inicio do procc:so. pretende rcahsar nesta capita! vários vôos A aviação na Argentina BUENOS AIRES, 10 (A. A.) - Trata-se de estabelecer uma série de vôos /através do Rio da Prata, entre esta capital" c Monte- vidéo. 0 Peru quer adquirir novas unidades de guerra LIMA, 10.-(A. A.)- O Congresso discutiu em sessão secreta a compra de novas unidades pira a esquadra.

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¦ r: ••¦T^-yT-i:; ~-^T^-<i?r?iy-!..

Anno (( Rio de Janeiro TerQa-feira, 10 de Dezembro I9I2 439

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HOJE

0 Tempo--Umdia muito razoável e cheiode sol. A máxima da temperatura foi de23,5 a minima de 21,2.

*

OS MERCADOS — O café foi ven-dido a 1 I $300 e 11 $900, a arroba. Ocambio .esteve a 16 7j32 a 16 lj4.

ASSIGNATURflSPor anno ," , 2jSoooPor semestre 12$000

NUMERO AVULSO 100 RS.

Redacçâo, Largo da Carioca, 14, sobrado — Oftkinas, rua Julío César (Carmo), 31

TELEPHONES: REDACÇÂO. 523; OFFICINAS, 852

A NOITEé composta em machinas TYPOGRAPH,Ja casa

B.ROMEERG & COMP,Kl

E' preciso que o portodo Rio seja um porto

de primeira ordem3\.s vnvpressões <\\xe o "Dv. *òo\?Ao SàsW

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O Sr. Toledo Lishoa••-Airicia lemos muita coisa a fazer. Aqui

vivemos a pensar que j;í fizemos muito e atédemais; quem vae, porém, ao velho mundoe vê os seu-, grandes portos é que pódc ava-liar quanto elles .csíão distanciados para me-llior uo nosso.

l-'oi nestes termos que o Sr. Dr. ToledyLisboa cliifc da Fiscalisação do porto do Riocomeçou .1 responder an pedido que lhe fize-mo; para no? dar as suas impressões sobre aviagem que acaba de fazer á Europa, ondeíoi em commissão do governo, estudar iomelhor meio de aparelhar o nosso cie:-'. E.continuou...

—... Temos realmente um cães de pri-hieira ordem, magnificamente construído _

'e

quc cm solidez c perfeição potle desafiarqualquer outro, temos também armazéns es-pltntlidos c com guindastes internos, melho-ramento quc muitos poucos portos europeuspodem mostrar; mas, quanto a pequenos dc-talhes, ainda itemos muito quc fazer.

PS quintos porlos visitou o Dr.?Quinze. Visitei os principaes portos tia

França, da Inglaterra, da Hollanda, da Alie-manha, estutlan-ilo-os tanto quanto me per-iiiittiu c M?p;:Ço cie seis mezes que me íoi mar-caclo para a minha commissão.

Mas, com o conhecimento quc de alguns játinha, pude ía/cr-lhes urn cslutlo comparativo..Ide maneira :t me convencer do quc podemosdc melhor e mais moderno introduzir jioporto do Rio.

Das necessidades do nosso porto duas seme afiguram das mais momentosas: a atraca-ção cios paquetes para desembarque dos pas-sageiros e o fornecimento c'o carvão.

Para o desembarque na minha opinao o Ique temos a fazer são armazéns dc dois;pavini.fritos, lio trecho final, do cáes cm fren-te á Prainiia.

Atracado; os navios, lança-se cnlre elles e ofcpguntlo pavimento do armazém um passa-diç.o; nesse segundo pavimento ficará o scr-viço de fiscalisação das bagagens que deveráser leito para cada passageiro, á medidaque elle for passando clcante dos respectivos«guichcl».'

Elles deverão também ler resfaurants cIntífets, comi- as grandes «gares» dc estradah'c ferro. A; pessoas que forem ao encontrooe mil amigo ou dr um parente, só com per-missão especial podarão ir a bordo, devendoesperar o desembarque no primeiro pavimentoque para este fim será convenientementeadaptado. Futuramente, 'é minha opinião cuenas proximidades ti-i Prninha deverá ser con-slruida uiiia'*eslaçâo de caminho dc ferre-, deonde partirão para '¦'¦ interior trens cm com-íntmicação com os grandes paquetes.

-- I; o abastecimento do carvão?:•— Essa questão é tão inlcrCssantc, que alé

agora os granoes portos europeus ainda nãoSC fixaram sobre qual seja o meJlMfr c o maispialico meio dc fazel-o. Sob esk- aspcclo, oporto mais intcressanle é o de Rotlerdan.pela sua posição de porto de onssa-geiu que lhe dá um movimento simplesmentecolossal. Em Rotlerdan ha um apparelho qucpckie abastec'ír'ntc 2.000 toneladas por hora;mas, por emquanto ainda não precisamos dis-to. Aliás um apparelho destes não cnsla inc-nos de oitocentos contos de réis. Mas, tantonesse como nos outros porlos, ha outros ap-pare-lhos com mil toneladas mais ou menos oecapacidade c que podem abastecer de 100a :iò<) toneladas por hora. Os mais inferes-santes, são b nYtaUcrs o «Clark» c o «Rea".O «Moldem»; c um pequeno navio que i.láno longe u appjiren.cia de um colossal cysnc.iTem a vantagem Jc poder ser levado fácil-incute de uni porto para outro, o que nãoacontece com o «Clark» que é um batelãoquc pari sc locomover precisa de reboque.O -Rea? i'- uni apparelho fixo mais ou menossemelhante, ao que a «Light» Irm no fim daAvenida do Mangue. A escolha dc qualquercíelles depende ainda das condições de venciac dc outras quc ti Inspeciona de Portos aindaya-.' esludai".

F. sobre a conslrucção dn prolongamento0o cáes pari o Pharoux. O Dr. não sabeOo proiecto dn governo a esle respeito?

Sei c não desconheço a sua utilidade.Será mesmo um relevante serviço quc 0governo prestará á cidade c ao commcrcio.F' preciso porem, que esse melhoramento naor.reiuciiqtic o prolongamento do cáes em di-xeccão ao Caju'. _

Emquanto não tivermos mil metros oe cãesexclusivamente para o serviço do carvão cquinhentos so para o manganez, não pode-remos dizer que lemos um cáes de accordocom as nossas necessidades.

E sobre o arrendamento?Sobre ò arrendamento, continuo e agora

mais do quc nunca, partidário da rescisão docontrato. Na minha opinião, o melhor processopara que o .nosso cáes preste ao commcrcioos serviços que elle é destinado a prestai;,seria o adoptado no Havre, nos portos itah-anos e cru outros: um conselho director no-meado pelo governo c composta de cominer-ciantes e industriaes, homens independentespela sua fortuna e posição, e cujos interessessejam os de quc o-; serviços do porto corramca melhor maneira possível. O governo fi-xarit o numero cie empregados para aadmin slração devendo, po.ém, a noim ação des-ses empregados depender de proposta do.Conselho.

Fste processo tem dado magníficos resul-lados, em toda a' parte onde tem sido ado-piado.

0 Sr. Gentil Falcão che-gou do Norte, por

onde viajou incógnitoReina a paz no Ceará e os chefes nortistas

estão intimamente ligadosO Sr. deputado Gentil Falcão, chamado

por telegramma á esta capital, aqui chegoupela manhã a borde do paquete nacional-Ceará».

Ao seu desembarque, além de pessoas desua familia, compareceram os Srs. Beli-zario Tavora, deputado Moreira da Ro-cha, Dr. Fiota Pessoa, J. Magalhães, tenenteCorreia Lima, Júlio Bailly, capitão Brilhantecom uma commissão dc operários, etc.

S. Ex. vem resolver algumas questões po-liticas aqui, a (respeito cias quaes guarda si-gillo.

Visitou no Ceara, 18 municípios, deixando oseu Estado em uma phase de calma e detrabalho. Foi a Pernambuco como simples vi-ajante, não tendo mesmo apportunidace dcfalar ao Sr. Dantas Barreto. .Viajou sempreincógnito, e o (seu fim principal foi conhecer,de i.visu», o Estado que representa.

Sobre o tão falado «bloco do Norte»: nadasabe, ,e julga nada haver nesse sentido. «Aponas sei os chefes nortistas se acham intima-mentes ligados por laços de solidaried i le.sem que isso represente um partido políticopreviamente: organisado».

Mas, qual a impressão de lV. Ex. — per-guntámos r— quanto á vida, á política (doNorte ?

A impressão que trago de lá, é de queáquella parle do nosso território está abando-nada. ,0 Ceará principalmente, necessita dcesiradus dc rolagem, de melhoramentos noporto, o pcior dc todos, o mais descuidado cpor isso o mais diffcuiltoso á entrada denavios.

E' incrível mesmo que a condição do portoc.e Fortaleza continue assim; o governo" doEslado está sc empenhando no inicio cassuas obras. Depende agora da boa vontadedo governo central.

-- Sobre a política no Ceará, quaes as no-v idades?

Como já lhe disse não cuidei disso emminha excursão. Apenas a fiz, no empenhocie conhecer dí perto o Estado. '

Viajei incógnito, repilo, e para lá voltareicom o mesmo fim, pois apenas conheci 18municípios, Posso-lhe adiantar que o Estadogosa actualmente de muito socego, muita cal-ma..

A CAMINHO DA PAZ i

Na conferência deLondres, m dis-

acaloradas

ÍÉ___ji J__^''-ffl_í_r___¦_& '--!r ::-_H__

,jlL,

A praga dos mos-quilos invadiu

a cidadeSERÁ POSSÍVEL EXTERMINflL-fl?

O que nos diz o director do Serviçode Prophylaxiai

OS CINEMAS ARAPUCAS ^ ' í

presidência deJninas

JUIZ DE FORA, 9. - Retardado -¦ (Docorrespondente). <— Os civilistas daqui e deoutras localidades de Minas suggeriraní a idéa

de ser levantada a candi-clatura do Dr. FernandoLodo á futura presidênciade Minas. A idéa tem ti-do um geral acolhimen-to. Mesmo enlrc os her-mistas essa candidaturatem tido acceitação e,segundo parece, forteselementos dessa corren-te partidária sc mostramdispostos a apoiar nasurnas a chapa FernandoLobo.

O Dr. Fernando Loboainda não toi consulta-do a respeito. Ministrodc Floriano Peixoto, afeição que a . política na-cional foi tomando aospoucos obrigou-o a afãs-

lar-sc cias lulas partidárias, recolhendo-scá vida privada. '

Quando da agitação eleitoral levantada cm!torno da candidatura do senador Ruv Bar-ibosa, o Dr. Fernando Lobo voltou á lula,fazendo-se um propagandista convicto cessacandidatura.

Com a vicloria da candidatura Hermes,voltou novamente á vida privada, despreoc-cupando-sc inteiramente da política, tomada apalavra no sen sentido pejorativo,

Dados esses antecedentes, acreditam algunsque o Dr. Fernando Lobo não accei tara a in-dicação cio seu nome para a suprema gover-iiança do Estado.

A candidatura do Dr. Fernando Lobo pódcser comparada á do Dr. João Pinheiro. Será,lalvez, o unico homem capaz de resolver osmúltiplos problemas que assoberbam o Es-tado. Toda a população de Minas assim pen-sa, c a prova dessa asserção sc encontra nofacto dessa candidatura genuinamente popu-lar ter encontrado o apoio dc fortes elementosgovernistas, conforme é voz corrente.

O Sr. Dane/f

Os Çolligados já escolheram os seus de-legados á próxima conferência de Londres,onde não somente serão discutidas as con-ciicões em que scrii a paz imposta ã Su-blime Porta, mas também faces importantesda questão balkanica, que, por mais dcuma vez, tem ameaçado, a Europa de con-flagração geral.

Assim, as discussões no Saint James Pa-lace não poderão deixar dc ser acaloradas,dado ao adjectivo o seu vaibr Ilipíoma-tico.

Já hontem o <D!e Zcit», de Vicnna, nffir-mava quc os delegados seryios á confe-rencia dc Londres vão reclamar para o seupaiz a posse dc todo o norte da Albâniaaté á ribeira de Skitmbi. A Aiistria-H.un-gria, accrescenta va o mesmo jornal, estájá preparando uma contestação a essas pre-

Dr. Fernando bobo

-___—. -.,-¦¦,, ¦ i um- — • —lc

t/_Sflf|BB_£ ¦* *J

O Sr. Pasies

línçOcs da Servia, tudo indicando por-..-iiiifo que está imiuincnte a phasc clccisiVado coiiílicto.

Na conferência úe Londres as potência;da Triplico Alliatiça e da Triplico Ententefer-sc-áo dc enfrentar uiais uma vez.

Os Çolligados tiveram a prcoecupação demandarem a Londres os homens mais emi-nentes da sua política interna. A Orcciamanda o Sr. Vcnizclos, o presidente do«ministério reformador», a Sérvia, o Sr. Po-sich'", lambem presidente- do conselho dcministros, e a "Bulgária, o Sr. 'Dancff,

pre-sideníc Via Câmara, a quem intimamenteo Sr. Ouerhoíf, presidente

'do conselho dcministros, tem couliiiclo importantes missõesdiplomáticas.

ceiiesiie t^Cremo; que iá é licita a pergunta:- Que será o Carnaval de 1913?E, prevendo-a, apressámo-uos em ir inda-

qar do (|iic se estava fazendo nesse sentido.Temos 0 prazer ,:assim, de vaticinar parao -próximo .c.arnav.-.i u.'.a animação muitomaior cio que a cio anuo corrente. ":ia :its-posição dc seus sócios maTs iiifliieiiles', peloenthusinsmo que já reina em todas as sécles,pódc-sc assegurar que os Ires grandes clubs,Fcnianos, Democráticos e Tenentes, farãoCarnaval externo, percorrendo a 'cidade comseus luxuosos prestitos.

Os Democráticos e os Feniaiios ainda estasemana realisarão assembléas geraes paratomar uma resolução definitiva. Quanto aos

I Clientes, parece que a corrente mais lortcé lambem pela orgauisação do prestito,não desmentindo as tradições dessa velhasociedade. , n _ , „ ,,

E quanto a secnograpnos ? Pubho Mar-roig- pa'li-.i para S. Paulo, a'im cie prepararo prestito dos Excêntricos. Isso, entretanto,ao que sc deduz das conversas havidas,não impedirá o Club dos Democráticos deentregar a Marroig a orgauisação do seuCarnaval. Os Fcnianos talvez não dispensemo sea antigo scenographo, o artista FiúzaJúnior, que consta ter sido já mais ou me-nos convidado pelos Tenentes. Mas ateres-cenra-sc que estes xaiv.-z íecliem contratocom Ângelo Lazary ,cujos trabalhos foramtão apreciados no Municipal.

Na visinha cidade já está assentada asabida do Club dos Fúrrecas.

Quanto a pequenas sociedades, aos cha-macios «ranchos», «grupos», «cordões», etc,podemos também assegurar que

'e grande

o entnusiasmo ,já lendo alguns delles co-mecado os «eus ensaios para contribuir,como têm sempre contribuído, com um grandecontingente para o brilho das festas cai na-vale-scus no Rio.

W.Tll

V

De todos os cantos da cidade nos têmchegado reclamações contra os mosquitos.E' uma praga perigosa c incommoda, deque os cariocas ja sc julgavam livres.

Já se foi o tempo ein que se podia dizerao mosquito: «Mctta o seu ferrão, mas nãocante a sua musica.» A descoberta de queesses zunidores bichinhos transportavam osgermens cie pengosissimas moléstias, quasitransformou o rifão, autorisando o mosquitoa cantar quanto quizesse a sua musica, masnes poupasse do seu ferrão.

Ferrão c musica são, entretanto, muitopara evitar .Um pódc injectar-nos infecçõesmuito graves; a outra nos tira o somno co bom humor. O melhor é banir de umavez o mosquito .Assim o entende a popula-ção do Rio, que tem levado aos jornaes assuas queixas. E tão insistentes têm sidoestas que fomos procurar o Sr. Dr. Albertoda Cunha, director do Serviço dc Prophyla-xia contra a febre amarella, chclc, portanto,da repartição que o povo appclliciou tjjo pro-pria c conscienciosamentc dos «mata-mos'quitQS».

A' nossa primeira pergunta S. S. respon-deu-nos:

—Todos os annos no verão, lia sempregrande aiigmento de mosquitos. A tempe-ratura favorável á evolução delles, em prasos mais curtos, é um dos factores desseIncremento. A principal razão, porém, dagrande prolificação dos mosquitos continuaa ser a galeria dc esgoto das águas pluviaesEm o olficio que dirigi ao Sr. director geralda Saude Publica, apontei os motivos quetornam essas galerias largos e permanentesfocos de larvas. Posso lhe assegurar queas grandes invasões dc culicidios são dailiprocedentes. Em habitações particulares ain-da sc encontram focos; esses, porém, sãopouco extensos, e facilmente são destruídospelo pessoal de policia dc focos, nas inspe-cções regularmente feitas aos prédios c ter-renos. Diariamente são removidas quatro aseisc arroçadas de latas vasiaS, colhidas pe-los empregados que visitam os prédios. Apopulação poderia nos coadjuvar na nossatarefa,' mas, ainda ha ,prédios onde com-miimmcnte sc encontram focos.

—Como coinprehcnde o Dr .o auxilio quepoderiam os moradores prestar á sua repar-'tição ?

—De um modo muito simples: não per-mittinclo águas guardadas durante muitosdias em depósitos abertos, e cuidando dobom fampoiiamento das caixas de abasteci-mento. Ha prédios onde, apezar de constan-tes intimações das delegacias dc saude con-tintiam com os depósitos cie água descober-tos. Nelles encontram-se sempre larvas, oque obriga a lavagem e esgotamento.

Esse serviço occttpa muito tempo do pes-soai, quc naturalmente o iitilisaria melhor

i si a sua actividade não fosse empregadanesse mister, tão fácil de ser evitado. Edevo lhe dizer que justamente são os mos-quitos perigosos, isto é, são os stegomias,que desoram nas caixas de abastecimento,e outros pequenos depósitos domiciliares.De preferencia elles escolhem sempre aságuas limpas, abrigadas nas casas ou pro-ximidades dellas. Nas águas poíluidas, comoas dos esgotos, raramente se os encontram.Nestas abundam outros, impertinentes, mui-to incommodos, mas quc, como sabe, nãotransmittem a febre amarella.

—Qual o fnieio dc fazer cessar essa grandeproducção dc mosquitos, agora observada?

—O meio mais cfficaz para impedir queos mosquitos se formem nas galerias dcagitas pluviaes é a applicação systemyiticacm todas cilas, dor, ralos dc obtiiraçãov' liv-das galerias. Com n generalisação dessesdraulica, e üok tampões hermeticaiiientc fe-chados .collocados nas caixas dc lavagemapparelhos não se encontrarão mais focosde larvas nos psgotos, acerescendo aindaa vantagem de obstarem a sabida dos gazesformados no interior dos mesmos. Para sercompleto o resultado é preciso que Iodos iosralos sejam desse systema; de outra for-ma existindo vários de typo diífercnte namesma galeria desapparecem a; suas exceilen-tes c indiscutíveis vantagens.Infelizmente, po-rém, apezar do interesse que prestou a esseassumplo,o Sr.ministro do Interior,após o of-ficio que sobre elle, detalhadamente lhe di-rigiu o Sr .Dr, Carlos Seidl as repartiçõesquc superintendem os serviços de esgotosainda nada resolveram; por isso, leremos Ucfazer sempre a clavtonagcm dos esgotos, ser-viço que para ler efficacia necessita ser exe-culado em períodos que não devem passarcie oito dias. O Sr. director geral vae pro-viclcniaar para acquisição clé novos appa-icllios '(Ciaylom-, afim de ficar regula risa daa dcsiiifecção das galerias. *

A vida do publicoentregue a uma

criança!a:

A policia continua criminosamente in-differente

Não nos consta, até ao momento emque escrevemos, que qualquer autoridadetenlia pensado siquer em uma providenciapara garantir a vida do publico, tão séria-mente ameaçada nesses cinenlas-arapucasque'proliferam pela cidade. Nem mesmo o tíolo-roso desastre dc ante-houtem teve o poderde arrancar a policia da sua criminosa in-differença. Nem mesmo a grita quc agorase desenvolveu em vários dos nossos cofle-gas, secundando a campanha em pura perdafeita por esta folha, nem mesmo isso moveuas autoridades a darem uma pequena safas-tação ao publico.

Só talvez um grande desastre, como oque ha dias oceorreu cm Bilbao, no qualsó creanças morreram cincoenta, pudera im-pulsionar o governo a uma medida comrelação a essas nervosas ratoeiras, frutosda ganância de exploradores sem escrúpulo.

Nesse triste caso da rua Marechal Fio-nano, *ia

porém, uma circumst-meia aggra-vaníc, que torna ainda 'mais '"'(amorosa aindiffercnça dos proprietários do cinema.Segundo se deduz das versões conhecidas,o, "ajudante Üo operador, que

'tão milagrosa-

A ama§ão o o Sr.deputado Baphael

FiniieiroPRÓ-AEROPLANO!

üs acontecimentos deBUENOS AIRES, 10 (A. A.) - O

jornal "La Nacion" diz. que na conferência

realisada entre o Sr. Saenz Pena, presiden-to da Republica, e o deputado Arava, estenecusou a policia de Cordoba de ter assai-tado o "comitê" central do Partido Radical,reunido no Motel dei Plata e o governadorda província, Dr. Fçlix Garzón, dc não tercumprido com as promessas feitas, permittin-do a pratica de fraudes nas ultimas elei-ções, com o fim de prejudicar os radicaes.

O Sr. Saenz Pena declarou-lhe que jáhavia ordenado que se abrisse um rigoiosoinquérito a respeito desses lamentáveis acon-tecimentos.

O Sr. deputado Raphael Pinheiro

O gesto nobiütante do Sr. Coelho Nettò',o nosso maior romancista, o prosador Üeiperíodos dc ouro puro, offerccndo ao AerjolClub Brasileira o resultado liquido de puaultima festa de autor no Theatro Municipal,marca uma éte.pa brilhante para o mo.vNmento nacional em favor da aviaçãq.

Esse brilhante exemplo calou fundo inoiespirito publico pelo renome brilhante eprofundamente popular do doador illustre^

O Aero Club Brasileiro já tem1 outras of-fertas quc fazem1 crer qit a sua obra, no comi*ça do anno vindouro, será victoriosa.

O que a respeito dn aviação nos diz (Oi (depuHtado Sr. Raphael Pinheiro . |

Esse movimento de resurgimento intensNfica-se -também na Câmara.

O Sr. deputado Raphael Pinheiro, depujfado pela Bahia, pretende apresentar ãma-'nliã á Câmara um projeeto sobre aviação,que vem resolver o problema.

Fomos iouvil-0. O Sr. Dr. Raphael Pi-nheiro disse-nos:

Effectivamcnte já tenho prompto o'projeeto que fiz sobre a aviação militailno Brasil. Pretendo aprcsental-o amanhã,-E' uma vergonha o quc se passa entre nós,Nada se tem feito para resolver esse pro-blema apezar da campanha do Aero-Club'Brasileiro e da imprensa. O publico estáadormecido e parece que só despertará;quando vir os acroplanos estrangeiros pas-seiando por sobre as nossas cidades, semique nós tenhamos um meio de combateI-09seriamente. A Argentina já tem 35 acropla-nos militares...

t-, E o seu projeeto?O meu projeeto, que me vaTeu varfog

mezes de estudo c de inquérito sobre aes_pcciafidade, vem resolver todo o problema,ordenando a immeciiata intallaçao duma es<coia dc aviação modefo ,com varias caré-<gorias de ensino racional c pratico. AlénDdisso o meu projeeto assenta as bases dosgrandes concursos militares e internado-*naes.

Pensei ainda nos inventores nacionaes,,Para isso institui prêmios para apparelhosjcstabilidadcs c motores. ;

Com isso pretendo fomentar a grandeobra da nacionalisação do aeroplano. A'conquista dos ares pertence ao Brasil poi:direito dc iniciativa de Baríholomeu, deGusmão.

Não ha de ser agora, quc o mundo imteiro conhece o valor do aeroplano, quenós ,os brasileiros, seremos indiffcrentes aolgrande triumpho da audácia humajna.

O meu projeeto, entretanto, não tem imíiiitos aggressores.

Quero o Brasil armado dc ponto em bran-ico pára que seja mais fácil o sonho desseque foi o barão do Rio Branco ,que já está'sendo esquecido ,c quc, como «imperialista?na America do Sul, sonhou a realisação dqA. B. C.

Pretende então?.,.Manter a paz apoiada na força. Tr.'.

esse o intuito do meu projeeto que d;íao Aero-Club Brasileiro uma série de encar-gos c de responsabilidades. 'Mas o Acro,que é composto de elementos dc assignailada probidade ,t'evc a iuticla comprehen-isão dos seus *ns e fem trabalhado pararesoivcr o prcíbléma, cheganâo até a auxi-rffir os inventores nacionaes ,sem pedir ta-vores aos pocicres pubneos. CXimo vc "- -frabalhamos todos para õ mesmo "fim e ésempre da boa tactica congregar os bonselementos de trabalho para

"o'triumpho da

nova conquista da civilisação c cio pro-gresso...

Depois de tuna pequena pausa, o Sr.Raphael Pinheiro, coin um gesto forte econvincente, sublinhou a seguinte declara-ção:

i — Eu não desejarei, propriamente, os¦ c- i i I acroplanos brasileiros para a guerra, masotim de entrar na posse de uma grande apenas para mostrar que a America do SuLherança, habilitando Martins como o unico; a quem compete a conquista do 'ar, nTioherdeiro do íallecido capitalista Domingos I csíí"1 disposta a pcrmíftir a conquista de seuMartins Ribeiro í lei'lltci'10- -St- guerra houver um dia, naMaitins MDciro. ^ America, eu só desejo que sejam aluadas de

O ajudante do operador Francisco Vieira

mcnlc escapou á morto c cujo retrato pu-blicainos, era uma creança de menos dedoze annos e ali ficava trabalhando durantegrande parte cia noite! E era a esse menino-,ao quc se íleprchcnde também, que estavaentregue o apparefno de projecção, em-quanto o operador, cansado do trabalho,dormia a um canto!

Veja o publico a quem está entregue asua vida quando penetra cm uma dessasarapucas. E queira Deus as nossas palavrasnão tenham ainda maior, mais dolorosa con-firmação.

O caso da herançaContra Álvaro Coelho e Henrique

Alves Martinsfoi offerecida queixa crime

Ao juiz da 1" vara criminal apresentouJoaquim Ribeiro Martins queixa crime con-tra Álvaro Antunes Coelho e Henrique AI-ves Martins, pelo facto de ter o primeirofalsificado, de commum accoido com o se-gundo, um assentamento de baptismo. para

-- Agora é que estou convencido deque um invalido precisa lealmente terr?l'il.a força!

na Arigentãsaa, o moiis*.tirst do Interior recebemanifestações hostis

BUENOS AIRES, 10 (A. A.)-Hon-tem á noite, continuaram nesta capital asmanifestações dc hostilidade aos Srs. Inda-lacio Gomez, ministro do Interior e ^mon

rcr.no, deputado e candidato ao *_. oo,ac governador da província de Cordoba. Apolicia interveiu dissolvnndo os manifes-tantes.

Segundo a petição dc queixa, quebastan.c longa, Domingos falleceu em Ri-beirão Prelo, em feveiciro do corrente an-no, concertando Álvaro Coelho com Henri-que Martins o plano de habilital-o á posseda hciança, para o que seria necessárioapresental-o como filho do millionario fal-lecido.

E o meio de que lançaram mão os dois Ide Paris lim b;ilr,° dirigivel com uma capaiespertalhões foi o seguinte: Coelho foi, du- Ic,dadc de U56 "ld,os e "m biP,ano

,Fariantealgum tempo, sacerdote cathohco, tendo | Com o biplano o Sr. Magalhães Costa

novo a Argentina e o Brasil, e pela pri-nicira vez. o Chile e as outras republicasstil-americaiias... Emfim que patre no cíiolivre "da

America latina ,como Anjo Tutelai',a audácia do gênio íatiuo ¦-- o aeroplano'!

O Sr. Magalhães Costa

Já está (outra vez nesta capital o Sr. Magaílhães Costa que nos informou ter trazido

sido obrigado a renunciar as ordens porhaver seduzido uma senhora casada. Devi-do á circumstancio, não lhe foi difficil illu-dir a bôa fé de um seu collega do clero, ovigário de Maxambomba, de quem conse-guiuo livro de assentamentos de baptismo de1878, substituindo-lhe uma das folhas poroutra com o assentamento do baplismo deHenrique, acompanhado da declaração depaternidade.

Mas o plano esboroou-se. Descobriu-sea falsificação e agora surge a queixa crimequc será o inicio do procc:so.

pretende rcahsar nesta capita! vários vôosA aviação na Argentina

BUENOS AIRES, 10 (A. A.) - Trata-sede estabelecer uma série de vôos /atravésdo Rio da Prata, entre esta capital" c Monte-vidéo.

0 Peru quer adquirir novasunidades de guerra

LIMA, 10.-(A. A.)- O Congressodiscutiu em sessão secreta a compra denovas unidades pira a esquadra.

Page 2: Kl A praga dos mos- ^ ' í A ama§ão o o Sr. Na conferência ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1912_00439.pdf · viço de fiscalisação das bagagens que deverá ... correspondente)

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Aí»s p''

fE--Ter9a:féirá'í 10 de Dezembro de 1912

^<TO-SSeria interessante saber quem mandou pu-

bhear hoje em «a pedidos** uma porção deeousas escríptas pe-b clcptij;ado Martim Fran-cisco para um jornal

'de S. Paulo. Essas cou-sas têm o no*7ç genenco cie «Bilhetcsi* etraíam de yanus asstunptos. -.

Num delles aquelle deputado fala mal dosjornalstas, áígiirisdos quaes, ao oue parece, jáo«mordcuscmdia

'do recebimento do subsi-dio esquecendo-se dc qiie"5. Ex. já aiicfavasafuraôos de ostracismo c 'í>tquioso das tetasdo Tncsouro, tanto assim que ue monar-,cnisxa raoujemo que era, appareceu cie urama para pairo govcrmsra cios quatro cos-tados, acceitando o emprego de deputadoque o governo lhe deu.

Ora, o .Sr. Martim Francisco deve ter ac-ccitado esse emprego, exclusivamente porcausa do subsidio ou vencimentos; a tji-mina parlamentar não o scuiizia muito, tantoassim é que S. Ex. continua a arrazar pelaimprensa os costumes da época, naquelleestylo tão -seu e que" ninguém até hoje con-seguiu imitar. E desde que o. Ex. veiu paraa Câmara restaurar as suas finanças, gra-vemente comproiuettidas por alguns annoside ingrato moiiarchismo, c realmente umafalta de consciência dos jornalistas andaremmordendo S. Ex. pelos corredores.

Mas, na cousa que o Sr. Martim Franciscoescreveu e que hoje vem franscrípfacusta dc quem': lia um trecho que não

OS O-RAN-iBrE-S ESCÂNDALOS-toe y

WSverno

—ae

AEXHIB1ÇÃO DE IMPORTANTES DOCUMENTOS

As scenas cúmmuns  «flfa/te»

¦iso

pode passar sem protestos, apesar "dc dizerem que S. Ex. c maluco, e como tal irresponsavef.

E' quando S. Ex. chama os "jornalistascie'toupeiras'; 'isso t* que nao. Tudo menps•.toupeiras; cavadores, ju o rufe dor es, arranja-Sores de negócios, etc..., va* lá; mas, tou-peiras? Tenha paciência o interessante depu-tado.. Nada pode offcnder mais A nossaclasse que essa da descoberta de toupeirasno nosso meio, descoberta feita por um ca-valheiro que escreve eousas tão inferes-santes e em estylo tão claro, como aquellasque foram hoje transcriptas.

O Sr. Martim Francisco commette um yutuperio chamando -liguem de toupeira.

* »As exigências do protocòilo... se b'"barão

cie Steinbrokcn estivesse Civo. diria maisuma vez que «ça ' èst grave; excessive.-ment grave..;» ¦

Coritá-se, pòr pxempto, qtie o Sr. OliveiraLima teve Jiontem a rccebel-.o em nome doSr. ministro das Relações Exteriores, ape-nas um, funecionario subalterno da secretariade Estado,' por causa do protoeolío.

Assim é -que o Sr. ministro designara parareceber S .Ex. o Sr. Dr. Barros Moreira.,iritroductòr do corpo diplomático. O Dr.'MoTeira recusou porém cumprir a designa-çao allegândo que sendo de categoria egualao Dr. Oliveira Lima, não poderia recebel-o.

E não recebeu mesmo. Imaginem que na[Europa soubesse que uin ministro pfe-tmpôieiiciario fora a bordo receber official-mente **um eollega. Seria um horror! Cohicerteza, tm signal cie protesto, os diplo-matas turcos e búlgaros interromperiam asnegociações da paz.

Recusando-se a receber o Dr. OliveiraLima, o *í)r. Barros 'Moreira

prestou ialyczmm serviço relèvantissimo ;í confraternisa-ção universal, tão preconisada e festejadapela Constituição federal. ,

* * i' O Sr .deputado -Mario Hermes teve^a *g!CH-tileza de yir 'hontem li taüle a «sta redacçãotrazer os agradecimentos dc seu pae, ede seus irmãos aos termos com que nosreferimos á sua saudosa e virtuosa progeni-tora, por «oceasião do seu lamentado passa-mento, ,-..-¦

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f-^-r-aacaa'.. .¦¦ "~"r^,~-—-¦¦¦•¦¦-¦---—-¦-

RUTOMOBILÍSMOA P'lNTURA NA CÂMARA ESCURA

Um aperfeiçoamento introduzido no enver-nizamenlo das «carrosseries» dos automo-veis é v emprego da câmara escura. Estacâmara, situada perto dos ateliers de pin-tura et ornada escura por meio de «stores»

pretos, é expurgada dc toda a poeira pormeio da Iimpesa pelo vácuo. As «carrosse-ries», depois de envernizadas ficam de 24a 48 horas neste quarto, a uma temperatu-ra dc 70 graus, no minimo; um ventiladorfornecerá ar fresco ,em quantidade para gcc-car o verniz. Dá-sc-lhc assim um brilhoque não se poderia obter cm uma peça intui-dada dc luz.

Este processo, empregado peles america-nos, é 'baseado no

"facto de que, cmi uma

câmara clara, ha sempre um movimento dcátomos dc poeira .Na òbscuridade estes ato-mos ordem ser mais facilmente eliminados.

Agora que se installam no Rio novos «ate-liers» para pintura de automóveis, será in-teressante ente aqui seja conhecido este pro-cesso.

. COM VISTAS A' POLICIA í

Vm-carroceiro quasi mata um mo-torista

Uma coincidência curiosa?O proprietário de uma importante garage

nos contou que lia dias recebera denunciadc que o auto-taxi 798 estava encarregadode provocar accidentes com os seus auto-moveis. ,, .,

Effectivatnenlc nessa mesma noite da etc-nuncia um dos seus melhores carros teude encontro a nim poste para se livrar doCito auto, c lia dias, o carro em queesse mesmo cavalheiro passeava,teve que lazeruma rápida viragem, para não ir dc encontroao referido taxi.

Pôde ser uma coincidência que, comtudo,deve merecer a attenção da poiicia.

A. moda do dia.

Uma pholographia do recibo

O Sr, tenente Corrêa Lima, ha, pouco clic-gado do iCeará, trouxe para ser entregue aoDr. Frota Pessoa, secretario do Interior da-quelle Estado, vários documentos officiaesque documentam graves irregularidades pra-ticadas durante a administração do Sr.Accioiy no Estado.

Entre esses, vimos os depoimentos presta-dos peio cx-secretario da Fazenda naquelleperiodo, e dc vários outros funecionariosde responsabilidade, no inquérito administra-tivo aberto no Thesouro de lá para cxpli-car à retirada de 580 niit "irancos

qtie o Sr.Accioi* mandou dar aos Srs. Boris e Ir-mão, do empréstimo realisado para as obrasdc águas c exgotos em Fortaleza. Por ahise vê que o Sr. Accioly retirou essa im-portancia do Thesouro, cm favor daquellesprotegidos, sem que disso Tiouvcsse ali co-nheciinento. No Thesouro ti'ão constava sr-quer, em livro algum, iiquclle acto crimí-noso.

Outro documento bastante compromctlc-dor é o que se vê do recibo, devidamente

legalisado, em que o Sr. Dr. João Felippc

Pereira, dá como recebida a quantia de50 contos de réis, correspondentes ;í pri-meira prestação, como sócio commanditarioque era do Sr. Thomnz Pompeu Accioly,filho do Sr. Nogueira Accioly, no contra-to particular com o qual havia firmado,para a construcção das obras e flisposi-fívos do abastecimento de água e Se es-gotos na capital cearense.

Esse documento tem a firma reconhecidapelo tabellião Joaquim Feijó de Mello, etraz a data de 17 dc maio de 1911.

O Sr. Thomaz Accioly era sócio nesse ce-lebre contrato para o qual foi levantadoum empréstimo de 50 milhões dc trancos.

Tinham por fiscal, um genro do Sr. No-gueira Accioly.

O ex-governador do Ceará — adeantou-nos o Sr. Corrêa Lima — já foi intimadoa prestar declarações a respeito dessas ban-dalheiras. Depois o ex-oligarcha será devida-mente processado para restituir ao The-souro estadual as importâncias cm quês-tão.

Qual foi a bandeira darevolução de 89 ?

A MUNDIALSOCIEDADE DE PECÚLIOS E RENDAS,

POR MUTUALIDADE

Autorizada a fun acionar na Republica pelodecreto ti. 9866, dc 6 de Novembro de

1912. Registrada ria Junta Com-mcrcial sob o ti. 3,736

Fiscalisada pela Inspectoria de Seguros

Sede: Rio de Janeiro, Avenida Rio Bran-co, n.-i33, Telephone 5.jS3, Central.

Endereço telegraphico, Mundial.Caixa

'postal 91S

«A Mundial» sá opera com planos de pecu-lios PREVIAMENTE APPROVÁDOS peloGoverno Federa! e com a audiência ÀNTECí-FADaDA INSPECTORIA DE SEGUROS.

Pecúlios: de 5o:oooS(com mas 5:oooS parafuneral/e SOlílhlO MENSAL de 25:oooí---grupo de 2.000 se jurados—mutualistas, soba módica jóia de Íoo$, 40B por óbito e i5Spara sorteio das apólices; de 3o.ooo$ (commais 1:000 para funeral), e SORTEIO MEN-SAL de 12 000—grupo de 3:ooo segurados--mutualistas, sob a módica jóia dc 223$, 1ÕS poróbito e 58 para sorteio das apólices: dc 1 o 000S,com SORTEIO MENSAL de 5:ooo$—grupode 1.000 segurados—mutualistas, sob a jóiade 155S, contribuição de lóS por óbito e(iSõoo p ira o sorteio mensal das apólices.

dDeverá ser por estes dias recolhida no

Archivo Municipal a bandeira republi:anahasteada -no Paço da Câmara Municipal pelojornalista José Carlos do Patrocínio, entãovereador, no dia 15 de novembro.de ISSO

E' mais uma relíquia li.iston'c.1 quq;fi. Ar:chivo Municipal incorpora ao seu .j-V ?'M1;lento;-;"

"'a:'iervõ e que demarca ó .cleshvolví-

mento da importante repartição que deveser a depositaria das tradições da cidade._

Mobílias de estylo, completas, e moveisfcvulsos, elegantes ê fortes, na casa HenriqueBoiteux & C, — Uruguayana 3l.

1ÍIM0L - abre o appetite -riquece o sangue.

en-

O Peptol evita as congestões cerebrnes.

Vamos ouvir uma companhiafranceza de operetas

BUENOS AIRES, 10. - (A. A.) -A empreza do theatro Odeon contratouuma companhia franceza de operetas, quetrabalhará alli, nos mezes de abril e maio,indo depois fazer uma "tournée", a Monte-video e ao Rio de Janeiro.

HANSEATICA - Praça Tiradentes,27 - Telephone, 698.

6 wo\)o mvrúsVro a\q(M\Vu\o favV-c

BUENOS AIRES, 10 (A. A.) - Onovo ministro da Republica Argentina noBrazil, Dr. Lucas Àyarragaray, partirá nodia 12 do corrente, para o Rio de Janeiro,pelo paquete Cap Arcona.

Entre as instrucções que leva, para odesempenho da sua missão, acha-se a depromover um accordo entre os dois paizespara o estabelecimento do serviço de per-muta de encommendas postaes.

£' sepall :do o eiapurisslro ânge-lod? Miranda Fraitas

No carneiro n. 590 do cemitério da ir-mandade do Santissimo Sacramento de Ni-çtheroy foi hoje inhumado o Dr. Ângelo deMiranda Freitas, engenheiro-chefe do Sa-neamento da Baixada Fluminense, que hon-tem se suicidara comum tiro de revólver.

Innumeràs foram as pessoas que assisti-ram ao seu enterramento.

O Dr. Oliveira Batelho, presidente doEstado do Rio, fez-se representar pelo ssuajudante de ordens capitão Francisco Mo-ráira Cavalcanti e o Dr. Felicianò SodréJunior, prefeito municipal, compareceu acom-panhado de seu auxiliar de gabinete JoãoHenrique da Cunha.

Das muitas coroas depositadas sobre otúmulo do desventurado engenheiro destaca-vam-se as seguintes:

De sua esposa e filhos, de sua mie, tia eirmãs, do Chrysantho e família, de Heloísa eAlice, do pessoal technico, operário e auxi-liaresda commissão federal do Saneamento daBaixada Fluminense, de GebruederCoedhart,do Prefeito de Nictheroy, do seu sogro eArmando, de Luiz, Celina e filho e de An-tonio Borges.

r^l|SS3^^l

miã^tímãdêêANNIVERSARIOS

Faz annos hoje o Dr. Álvaro BittencourtBerfordy juiz da terceira pretoria criminal.

.— Fazem annos hoie;A Exma. Sra. D. Alda Monteiro dc Araújo,

proefssora, esposa do Sr. Vital dc -Araújo;

o canitão Arnaldo Caetano TJarcia; a senho-rita' Rita de Cássia dc Souza, irmã ciocapitão Alfredo de Souza; tenente HenriqueJosé Alves Rodrigues, commandante daguarda nocturna do 3o districto de Nicthciroy.

— Faz annos amanhã o innoccnte Wal-dir, filhinho dò Dr. Alarico Damasio, clí-nico em Icarahy.

-- Faz annos hoje 'o

Dr. Miguel de Car.valho, provedor da Santa Casa de Miscri-coidia. 1CASAMENTOS

O carroceiro Antônio Gonçalces Palráo

Ha uma velha turra entre os nossos guia-dores de vehiculos.

Os motorneiros não toleram os motoristas,estes os carroceiros e os carroceiros os dois

primeiros.Dahi as discussões que surgem no meio,

discussõss azedas e muitas vezes crivadas

de palavras bem desagradáveis aos ouvidos

dos passageiros.De vez em quando ha brigas. Hoje um

carroceiro e um motorista repetiram a velha

scena dum modo novo e de conseqüências

graves.O carroceiro Antônio Gonçalves Patrão

guiava pela manhã uma carroça pela rua da

Gloria.Na sua frente o motorista João de Al-

meida guiava um automóvel,Este impediu a passagem do carroceiro.Gonçalves esbravejou, gritou, assobiou,

mas o motorista não o attendpu.Dahi a discussão azedíssima que sur-

giu entre os dois.O motorista parou pouco adeante.Gonçalves, enraivecendo-ss, passou a mão

em um ferro da carroça e aggrediu o mo-torista.

Deu-lhe uma pancada na cabeça, fractu-íando-lhe o parietal direito.

A policia do 13' districto prendeu o car-roceiro em flagrante, trancaíiando-o no xa-drez.

O motorista foi soccorritlo pela Assis-teneia e depois removido para a Santa Ca-sa em gravíssimo estado.

Realisa-se cm breve o casamento do Dr.Carlos Rohr, com A-ifle. Wolíanga CrissiumaParanhos, filha do commendador Paninhos;

— Casaram-se hoje o nosso eollega tía «Ga-zcta de Noticias*' Dr. Nazaretli Menezes e asenhorita .Cecília Mendonça.

O acto civil foi celebrado ái 2 horas en*1casa do noivo, á rua do Catktj e o religiosana basílica de Nossa Senhora Apparecida, emS. Paulo. Foram testemunhas, no acto e'vil,do noivo, o seu irmão Dr. Bemfica dc Mcne-zes, e tia noiva o ?>:. Francisco rieiinu-t ueMenezes, e 110 acto religioso, do noivo, o Sr:Dr. Francisco de Paula Oliveira Borges, u aSra. Maria Nazaretl; <k Souza Reis, e da noi\ao Sr. Nero de Almeida Senna e sua Exma. es-posa, D .Olyntha Marcondes Senna.

Após o casamento civil os nubentes parti-ram para S. Paulo.

G.o-111 a E.Vma, Sra. D. Virgínia Nunes Sanit-aio consorciou-se o Sr. Francisco José HeVratijo Lima. Serviram de tes'c,iuinhaG oir. Guilherme Fortuna io Alpohn e suaixma. esposa, D. Ondina Rorçna de (Al-

poim. O casamento foi solcmnisado comuma deliciosa «soiréc» inlinia.

MISSAS

O DR. AURÉLIO VEIGA - A fanii/ia dasaudoso medico da Armada Dr. Aurélio Vei-ga manda celebrar uma missa por sua |tí-ma. na Candelária, amanhã, ás 0 e mei,*,.

O Peptol cvila a tuberculose.

nizma opasitaroComo Francisco Vieira

inistronarra o

1 Í.S-WtLl il"3

A mod"a é caprichosa e os modelos cadavez são mais maravilhosos.

Vede o que aqui está:— é a da casaA' La Maison Rouge, rua do Theatro n.37, cuja liquidação faz um grande suecesso.

Ul

Bebam AntarcticaA melhor de todas as cervejas

01L Qlie bOtn 6 O Gafe AmlãluzaBebam SALUTARIS

H a sauae em cadagota de

O Peptol curn dyspepsins c ]irisão de ventre.

GRANDE SORTIMENTO DE CARTÕESde cumprimentos) participações de nasci-mer.to e dé casamento, etc., em 12 hora3 .naPAPELARIA BRASIL-RUA DA QUlT.-tN-DA, 1o), esquina da Rua do Hospicio.

As águas Gazosa e Magnesiana de SãoLourenço auxiliam a digestão.

Biscoutos DuchenA Grande Marca Brasileira

Na cervejarja da praça Tiradentes n. 66,João da Silva Flores foi victima de umaaggressão.

Achava-se sentado a uma das mesas,quando foi abordado por um indivíduo des-conhecido que, depois de lhe dar um pon-taco na região accilar direita, fugiu.

O ferido medicou-se na Assistência, retl-rando-se em seguida.

Do facto teve conhecimento a policia do4' districto.

ec, diz o queixosopor pertencer o sr

O Sr. José Luiz Brisson. empregado ha 12annos na Alfândega do Rio de Janeiro, emexercício no Colis, como ajudante do Sr.Rocha Lima, encarregado geral de toda asecção, esteve hoje em nosso escriptorio, pa-ia que denunciássemos aos Srs. ministro daFazenda c Inspector da Alfândega que fora0'emittido por motivo pessoal pelo Sr. coronelLaurentino Pinto, por dizer este que o Sr.Brisson andava a falar delle pelos botequins

csauinas. A verdadeira causa desse actouma vingança politica.Brisson, á facção politi-

ca contraria á do Sr. Laurentino e se terapre-critado candidate- a juiz de paz do 3° dis-tricto no Estado do Rio ~j para derrotar achapa do candidato apresentado- pelo irmãodo coronel Laurentino.

Diz o Sr. rBisson que é um empregadode quadro, chapa n. 491, não podendo r-erassim dispensado sem um motivo justo queenceire falia. A sua demissão só poderia serdada depois de um inquérito administrativoem que se provasse qualquer falta grave pra-ticada por elle.

Pedimos para o caso a attenção do Sr.inspector cia Alfândega.

VINHO SERRADAYRESbranco e tinto é uma delicia

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Prefiram sempre as águas Gazosa egnesiana dc São Lourenço.

Ma-

Uma joven de W annospõe termo á exi&tiefflssia

ingerindo cosarâaAlbertina Cardoso era uma dessas infe-

lizes que na primavera da vida já desce-ram até ao ultimo degráo da degradaçãosocial.

Aos 18 annos de edade já era uma me-retriz de porta aberta.

Estava morando na rua Lavradio n. 27.Tinha, como quasi todas as suas compa-

nheiras, um amante.Este, porém, abandonou-a e por isso re-

solveu a tresloucada acabai' com os seusdias.

Esta madrugada trancou-se em seu quar-to e ali ingeriu uma fortissima dose de co-caina.

Poucos momentos depois deu o alarma.Suas companheiras pediram os soecorros

da Assistência.Tão grave, porém, era seu estado que

ella veio a fallecer no momento em que erasoecoirida pela sciencia.

oarneria inopara o "Stigla-life", por pregos

rjszoaweísTiradentes 52. (Junto ao Cinema

Paris.)Praça

¦---•1-líistM')iik)s---l>tÊ-í>licn:-:'r-'

São os melhoresPISEUS (dimensões em pollegadas), ca-

maras d'ar e mais artefactos de borrachaligsnnnvrs*»flecessopios em gena! pana automóveis

32-HIÜAHO IIIG0SILVA--32TELEP, 4:196

Bisifjií- SBíüiifíB-e ©AEPE1 {P.ftflH &BS.&

Ignez Maria da Silva, de 18 annos, resi-dente á rua Clauclino Silva n. 32, foi estamadrugada victima dum lamentável acciden-te.

Na oceasião em que collocava kerozenenum lampeão para obter assim luz até querompesse a manhã, este explodiu, commu-nicando-se-lhe o fogo ás vestes e tomandologo rápidas proporções.

Aos seus gritos acudiram vários visinhos

que ainda conseguiram abafar o fogo.Ignez recebeu queimaduras generalisadas

de I', 2", e 3" gráo em lodo o corpo; sen-do então medicada na Assistência e dahitransporlada para a Santa Casa, em eslado

gravíssimo.A policia do 23' districto teve conheci-

mento do facto.

O ultimo mumero do Le Pelil Journal,recebido pela Livraria Schettino, á traves-sa do Ouvidor, está magnífico com illustra-

ções a cores sobre a guerra dos BalkansA Livraria .Schettino, além desse, rece-beu outros >ornaes illustrados europeus.

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ü Peptol digere, nutre, faz viver.

Antônio Silvino appareceu emIngá

PARAHYBA, 10. (A. A.) — O bandido An-tonio Silvino appareceu á frente de quatorzehomens, no município do Ingá. O governo doEstado, enviou uma força em sua persegui-Ção.

Provemman leis ESPLENDIDA

Usae oSangue.

Iilixii* «le Nogueira.—-Para o

Abatimento

em todos os artigos

CRSA RAUNIER

Seu cadáverterio.

foi removido para o necro-

[Ili 1 li fflAs agitas Mineraes Naturaes de São Lon-

renço, Oazosa c Magnesiana são muito re-i-ommendadas pela classe medica.

- ás.). Residência

.' Consultório rua Seu-de Setembro n, y6, cias

rua da Gloria n. <i2.

Neste negocio tambem dividem-se as opiniões.Querem uns que o slocl* da carne seja demasiado:affirmam outros não haver gênero para attender áfre^uezia.

Pelo que colhemos, verificamos ser assombroso omovimento de xarque: passam por esta cidade cer-ca de ^o mil fardos, mensalmente.

Ue indagação em indagação soubemos epie dis-tineto medico de nomeada, afastado dc numerosaclientela de outr*ora, emprega seus avultados ca-pitaes no negocio da carne secca.

Não podíamos deixar dé ouvir tão valiosa opi-nião. Cavalheiro de escol afíírmou-nos categórica-monte o illustrado doutor «a entrada da carne sec-ca lia de estar de accordo com o desenvolvimentodo Brasil, que cresce cada dia. .Neste tempo em quea carne verde vem para nossa mesa quasi mais que'madura

devemos substituil-a pela bôa e sã carneuma vez <pie está provado que com unia pe-

á dose ile peptol fazemos facilmente a digestãodesse precioso alimento.> ^^

O Sr. Júlio Bailly, inspector da policiamaritima, de acedo com o Sr. chefe de

policia, consentiu no desembarque do res-to dos passageiros do paquete fiancez Pa-raná cujo numero alcança a perto detrezentos.

«MOÇA" BLANC MANGEIt feito deleite «Moça», tem um palndnresplendido.

BISCOITOS finoscom leite "Moça".

levem ser feitos

IIIII:seccaquen;

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:ho-

-<mii i-nior, i.h naI.l-iTKRlA MINEI-•ltíphoiin, 3.110.

/E3fsuperior as Lmulsões:não causa náuseas.

Francisco Vieira c um m-enino activo c t-ri-telligente. Ainda não tem doze annos decdaclc.

Otiviniol-c boje na delegacia do 3» dis-tricto.

Disse-nos elle que lia sete mezes ciucelle está na Companhia Cinematograpliica. .

O Sr. Ângelo Stamiüc protegia-o.Entretanto., nos tres primeiros mezes, .que

trabalhou no cinema Ouvidor não ganhounada.

Ha quatro mezes ciie estava no cinemaBrasileiro, o qual Tui 'devorado

pelas Chain-mas.

O seu ordenado era dc 408 mensaes.Narra qi.te o operador Campos'trabalhava

durante o dia num escriptorio' c á noite iapara o cinematographo.

Tinha o costume de dormir na «cabincí deDroiecção.

Ainda quando chegou no domino ultimo»ao cinematographo, esteve cochilando a umcanto.

Na oceasião em qi>e se deu o-incêndio, de-claroti Vieira, quem operava era

'Autnnío

Campos, estando ede a seu lado.4-ubito, deu-se nina explosão e manifes-

toti-se o íncendio numa fita.Tinham tirado a escada que dava accesso

para a «cabina».O ajudante, vc.iclo o perigo que corria,

saltou pela ;i;rade da «cábine» c fugiu.Não viu mais nada porque foi para casa.Disse ser muito amigo do operador c

mostra-se pesaroso pela sua morte.Ora, estas foram as declarações que o

menor prestou tambem; á policia.Entretanto, parece haver nisso uni sermão

cncommenclado.Segundo informações que obtivemo;, o

facto não se deu esactamente como c-lmeiiornarrou á policia.

Era elle quem estava operando na oeca-sião cm que se deu o incêndio.

O operador Campos dormia no canto fia«cabiiie».'O fogo -declarou-se na enrofjdeira (Tc-baixo, justamente quando faltavam uns 20metros cie Titã para serem passados.e só morreu, segundo se presume, por ter

Foi nessa oceasião que o operador Cam-pos acordou e tratou de abafar o incêndioperdido a calma.

Havia duas grades na «eabinc», sendo uniade ferro e outra de-sarraíòs de taboa.

Talvez o etierador vendo-se em nerigo,(ceasse romper a grade de ferro n.\isa;idak'ie fosse a de madeira.

E i.ustamente i.'-into- á ^rade de ferro ,:efoi 'encontrado o seu corro corbonisad...

Mas não é necessário dizer-se nada a esteresecito.

Z<- a policia ç;;izcsse mesmo apurar ofacto tinha as melhores

'informações com a

viuva Sá 'Revo.

,EIIa sabe oue o menor era c-uetn inniunc-ras vezes operava.

Campos era visto na calcada emquantoum menino de 12 annos desempenhava assuas ftincções.

A p/licia que a-, (p.uça. E' cila a 'immor tes-temunha do processo.

Sabemos que a viuva Sá Rego vae cou-stii::ir advogadf) e exigir da companhia ninaindemnisação pela morte de seu marido.

Não lia em todo o mundo medicamento nmis ef-ficaz contra resinados, influenzn, coqueluche, bron-cliites. etc, que o Peitoral ttil Angico Pelolensc,

Exigir o Pclotense.

"Â IMPRENSA ¦a

Com um numero dc '1-1 paginas, repleto >:!cinteressante matéria, de tuna feitura materialimpeccavel, «A Imprensa-) commemoru hoje oseu IU' anniversario.

Jornal cheio dc tradições, «A Imprensa»,na sua ultima phase, fez-se um jornal «lottta fait parisien». E' um mixto do «Matin»c do «Figaro», cm unia combinação muitofeliz. E' emfim um jornal verdadeiramentemoderno.

Aos nossos collegas d'«A Imprensa) apre-sentamos os nossos parabéns.

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Page 3: Kl A praga dos mos- ^ ' í A ama§ão o o Sr. Na conferência ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1912_00439.pdf · viço de fiscalisação das bagagens que deverá ... correspondente)

ANO ITE-Terça-feira, 10 de Dezembro cie I912...-.-y^^- ,^.rTr5^.»T,

¦^U ultImos TEU&RflMM/?5" ^\^~~^S rai «m—„, —— " :- ^^-"""^^^^^ """"ll?-:-LUlJJ.Jiii..üLi...

declaração l HililSs ila f üi ] \ õjjjjjj "^i5^°

S -#-t~ ¦*^'^^l>

3

lTlMA>!NfORM/l£0£$ftflfíbA* t MÍNÜCÍ0$A5,BETôDA/jREPoRr/ia-EM

oa"A NOiTE"I *»

Pia 18 m aüiiiAo ser annundadá a ordem do dia do Se-nado a Continuação ela j.> discussão da pro-

posição cia Câmara dos Deputados n. Wde 1909 •cleclarancb dc utilidade 'publica

o Instituto Pplyífechhlco cie fuiz ele 'Fôracom parecer favorável da Commissãò ilc"strticçao Publica c emenda offcrecicla pelobr. Mendes cíe Almeida) pediu a palavra oíjr. (Jlycorio que se .occii.pou lóno-.iuiciitle-desse assumpto, defendendo taes iio"õcs co-mo um litulo meramente de estimulo e ani-maçao a varias instituições uteis, sem ônusabsolutamente algum para o erário punli-ca O ft-nador paulista era constantemente W-cnnclado por apartes approbatorios clõ SÍ-Bueno de Paiva, mas combatido pelo SrFernando Miranda, que pediu em' em ec-

;g-iucla a .palavra para combater a pret-¦posição e 'ter uma opporfuniclade de sC ré-ferir índirectamente a alguns institutos tleensino religiosos que fuiiccionaiii proveito-'samento sem favor nenhum.Paliaram em seguida o Sr. Generoso

Marques, mais ou menos a favor da pro-posição, e o Sr. Metello, que, entre outrascoisas disse que não valia a pena o Senadovotar uma coisa que deve ser votada pelomarechal Hermes e que, além do mais, erainconstitucional.

Posta a votos, a -propôs."o 'foi rco-e"lava

por grande maioria, acompanhando-a" nessetriste destino a proposição da Câmara dosDeputados n 160, ele 1.909, declarando deutilidade publica o curso commercial doüyinnasio Academia de Cómniercm de 'Mi-nas Geares (tom parecer favorável'"da Com-missão dc instrua *o Publica c emenda r."íc-recida p.efo Sr. Mendes de Almeida)- e aproposição também da Câmara, ri. 22 "deI()12, tornando .extensiva á Academia' dcCommercio de Porto Alegre as disposiçõesda lei ji. 1,330, de 0 dc janeiro'de 1905fcotn «arecer favorável da Comniissão deJustiça e Legislação);

Quando porém, ia ser votado o artigo 1',de uma dessas proposições, tornou a pedira palavra o Sr. Glycerio, que íallou vehe-mentemente, alkdindo aos detentores do po-der que serão um dia desalojados das posi-ções e aos systemalicamenle reeleitos.

Ha rie. chegar um dia — disse o Sr. Glycerio-• cm que a palavra de ordem hão virá maisdo Cattete e cm que as insinuações Icio dem:'/;>;i [opinião publica. Já se diz —,csão grnn-síes intellcctuaes -¦ que a restauração damontrcliia está sentiu necessária.

iTalvcz...A seguir, 'foi íiiiiiuncvni.llt a secunda sd-,sciis-

são da proposição da Câmara dós Deputadosn. 23, cie 1912, (ornando extensivas ;í Aca-demia de Santo-.? c á Escola dc Commercio dcCampinas as disposições da lei n. 1.339, dc0 de janeiro de 1905 (com parecer favorávelda Commissãò dc Justiça c Legislação»);

A ia do Governador eos monges

foi boje a sessão da Câmara0 queA Câmara ainda hoje votou.Durante- a hora destinada ao expediente'a.lfram os Srs. Hosamiali de Oliveira, Ca-nullo Prates, irineu Machado e Antônio No-

advogado dos monjesRivadavia Corrêa, mi-

gueira.O Sr. Hosamiali de Oliveira defendeu aaqçao dos moiiics de S. 'ento na questãodc tarras da ilha do OoyeTnador.Fez o histórico da compüenda qucjtiíociescte seu inicio até o pronunciamento doSupremo rrihunai Federal.Li uma carta clò

dirigida ao Sr .Dr.riistro do Interior.

O Sr. Camillo Prates declara que na qua-lidade de presidente da commissãò dc rc-çlacçao da Câmara não tem responsabilidadena alteração da rcclar-ão elo artigo 13 doprojecto ^.ue regula a aposentadoria dosturiccionarios federaes c reeírcnte á reformados militares.

O Sr .Irineu Machado requer c obtém pu-bhcaçao uo «Diário do Congresso:) da sen-tença tio Conselho de Guerra absolvendoVjao Cândido c seus compaiTneiros

, u Sr. Antônio Nogueira trata do serviçotclegraphico do Amazonas.Foi, afinal, votado em segunda discussão

o orçamento dá Viação.Em seguida a esse orçamento loi postaa jvoto; a ammstia tios revoltosos dc Manáos ncia Ilha das Cobras. Não chegou a ser v< tadoo projeclo, sendo-o somente duas emendas

que lorain rejeitadas. Faltou numero para vo-laçocs por oceasião de ser posta a votosa terceira c ultima emenda que c do SrIrineu Machado mandando excluir do ser-viço cia Armada os marinheiros amnistiadõs.As outras emendas eram uma estendendo aa-mtiBlia a Iodos os revoltosos da Rcputlicae outra mandando indemnisar os prejuízoscaiisanos p:los bombardeios.O Sr. Irineu Machado falou conlra

tia c bateu-se pela sua emendavácuo parece será feita dada ateve hoje.

Suspensas que foram as votações á falta dcnumero, teve inicio a discussão das matériasconstantes da ordem do dia, continuando,enlao, o de orçamento da Receita, que foidiscutido pelo Sr. Corrêa Defreilas, que cn-mcçoti tratando da amnistia cuja votação fôrasuspensa.

IívaweUco z os c\vrcmVs\as

Na hora do cnpalavra o e->-

imnis-cuja appro-

votação que

Levantou-se então o Sr. 1- ire: •erreira.S. Ex. fez primeiro uma referencia ás suas

reeleições lia 337 annos c disse depois que oseu amigo Olycerio tinha mas não linha ra-v.ão c devia ir.ourejar com mais calma.

O orador terminou mandando á mesa umaemenda para (accresccntou mais cm baixo)salvar a situação de Campinas.

O Sr. Generoso Marques falou lambemlongamente para encaminhar a votação c en-viar á mesa uin.i emenda.

Declarado pela mesa. ficar suspensa, cmviríucre elas emendas, a discussão dessa pro-posição c ahnunciada a segunda discussãoda proposição da Câmara d:)-.; Deputados n45, de 1912, declarando dc utilidade pi blicaa Escola Pratica Luiz de Queiroz de Plraci-caba, Estado de S. Paulo, c reconhecidoscomo ele caracter official os diploma:; porella conferidos («com parecer favorável daCommissãò dc Justiça e Legislação.-), falouanula o Sr. Generoso Marques apenas paraapresentar também uma emenda.

Assim também essa ficou com a discussmsuspensa, encerrando-se, por falta de nume-l-o a segunda discussão da proposição da Ca-mara do; Deputados n. 46, de 1912, declaramcio de utilidade publica o Lvceu de Ap-ronomia

O Sr. Octavio Roeria também fallou so-bre o orçamento da Receita pedindo aretirada das suas emendas que augmenta-vam a taxa telegraphica e o imposto sobreo papel.

Disse S. Ex. que como homem dc im-prensa, em que tem sido leito, nâo tivera ointuito de prejudical-a. Oque tivesse ao seualcance para auxilial-a faria.

A sessão foi levantada ás 5 horas e 5ominutos da tarde, senda adiada a discussãodo orçamento da Receita.

Chegou do Para' o commandante Emma-nuel Braga, ajudante do porto daquelle Es-tado, que foi recebido a bordo por muitosamigos.

xpediente do Senado pediu a:-r . Francisco Glycerio, que, refe-rnulo-sc ao que no «Imparam» escreveuo -Sr .barão dc Luccjia sobre o governo pro-visono, disse, cm resumo, o seguinte:«O Sr .barão de Lucena dá como causa<a queda de Dcodoro, a opposicào chefia-cia por Prudente de Moraes, c uma conces-sao que o orador fizera á Companhia Hy-

çlrauliea. O Sr. barão não parece um per-leito historiador, tanto mais quanto o pro-pno Sr .Lucena foi b principal ministro dogoverno, então, commetteiido assim uma gra-ye-injustiça contra a probidade administra-tiva do lio do Sr. Hermes da Fonseca,

Declarou o Sr .Lucena, que elle, orador,promulgara um decreto cm favor da Com-panhia Hydraulica, impedindo Dcodoro a as-s,ignal-o. Ora, isso não e- verdade, sendo quenenhum ministro conseguiu daquelle chefeassignatura. dc cousa alguma, contra suavontade .Dcodoro possuía um espirito escia-reciclo c sempre que se oppunna a algumamedida o fazia com o maior desassombrocom elevação e franqueza.

Quando accedia, Dcodoro cap'itü'ava çmhomenagem e consideração a seus auxilia-res. _ Demais o próprio Dcodoro era ummemoro do governo, como os outros, comdireito a volo, nunca, ei verdade, nenhumministro se oppondo ás suas decisões por-que lambem, jamais o gencralissimo vetai aalguma resolução dos ministros.Dess'arte, o Sr. barão' de Lucena lançoutamnem uma grave injustiça á memória deueodoro, com a sua affirmação.Os actos qu-ci .(fc.orador praticou relativa-mente a Companhia Hydraulica o foram sem

pre de accordo com Dcodoro. Esses actosb'^EoV1l° sc Icmbra bcin inaes foram.O Sf,.barão de Lucena está, porém, cs-

quecido dos lados de sua administração,tlle oectipou a primeira linha entre os au-Xihares daquelle governo, c dc tal -niodo 'quecomproinetteu Dcodoro, provocando umagrande opposição. E quançlo esta opposi-çao era mais vchemente c que sc (ratoude recolher os saldos tio thesouro a certobanco, dizendo-se haver sido essa rcsolu-çao a causa cia revolução de 23 dc novem-bro, comi a terrível ítísc da dissolução doCongresso c todas as demais convulsões,na sua opinião oriundas elo mesmo 23 denovembro. Acha o orador que o Sr. Lucenadevia nunca sahir de um respeitoso silencioacerca dc taes fados.

Dcodoro era um intrépido, um corajoso cum leal, depositando numa confiança illi-mitada no Sr .barão de Lucena, o'maiorculpado da dissolução, de tuna grande cul-pa mesmo, que devia lhe incutira neeessi-dade do silencio.

O orauor foi que determinou a sua própriaretirada do governo, negando garantia cieíura; ao pauto das Torres, no Rio Grandedo Sul.Taes. era

Deoaoru

TJM REPTO_ Os representan(es de vários' jornaes ca-necas na Camur a los Deputados dirigiramao Sr. deputado Martim Francisco o scouin-te repto:

«Movido por um impulso de desvairadodespeito, e em consequenci ad cnão ser at-tendido, na constante e' ridícula pretençãode ver publicados os seus discursos com tisnotas «movimento geral de attenção» c «oorador to: miiit ocumpriinentado'>. desem-bestou o deputado Martim Francisco, cmuma aggressão insólita e brutal contra osclirpnislas parlamentares da Câmara, üffir-mando, entre outras cotisas torpissimas que«essa tropa dc sub-reporters dá ás carteirasdos deputados horríveis predisposições pneu-niatieas ,adoptandò o progranima de gastaro que os outros ganham':)!Não nos constando que o deputado Mar-tini Francisco se entregue ainda ao Vicio caembriaguez, depois do seu milagroso reco-nhecimerito pela Câmara, onde finge dc rc-prcsentanlc dc S. Paulo, só podemos attri-biur ao seu visível amollecimcnto cerebralja tantas vezes patenteado, a éstupída expio-sao de ódio c dc despeito ele que pretendeufazer victima uma classe inteira, mas quemodo a pode aftingir.•Sinceramente penalisados, lamentamos oestado mental a que chegou o minúsculo

representante dos Andradas, que tão beslio-logicamente fala cm «disposições pnetima-ficas de cartciras:>. sem recordar a máximade mm tmado estadista do Impcno, c muitoapphcavíf -hoje a certos deputados moiiar-chico-repiibhcanos, dc que tão bom larapioe o que furta um acadeira do parlamentocomo aquc-Ilc que surrupia uma carteira. '

Em todo o caso, c porque não esiá aindageralmente sabido que o Sr .Martim Fran-cisco e maluco, appcllamos para a sua hon-ra, c, por ventura, para algum intervalloIncido do sc uespirito, desafiaiitlo-o a decla-rar quacs os representantes da imprensa naCâmara, que já usaram dos üaíxos expc-dientes tão covardemente referidos no seuaranzel. Si o não fizer, fique certo dc quelhe perdoaremos mais essa manifestação dcum tristíssimo estado mental que só é di-gno da nossa comiseração, e da piedade detodos os corações bem formados.

Nada mais pretendemos: contra molequesc malucos toda defesa c inútil c ociosa Rio10 dc dezembro dc 1912.—Osono Duque Es-trada, Ncstor Masscna, Oscas Motta, Mario

O AMAZONAS E Qí TELEGRAPHO

Um cabo sub-fluvial dea Hànáos

Um discurso ria: Câmara

O Sr. Antônio Nogueira referiu-se, hoje,na Câmara, ao serviço telegraphico do Ama-zonas.

Salienta que aquelle Estado é dos pou-cos que não pesam nos orçamentos, peladistribuição de íavores, que aliás não deve-riam ser concedidos pela Ur.iãb, favores quesão feitos a vários outros, cujas bancadasdecidem da sorte de muitas pretenções.

Diz que ha, porém, serviços que o The-souro Nacional é aue tem.de subvencionar.

Neste caso esta o do cabo sub-fluvialque liga Belém a Manaos. Mas, quando as-sim acontece, é sempre preoecupação daUnião rehaver por qualquer processo o quedespende com o serviço federal naquelleEstado.

Chama a attenção da Câmara i a a clau-sulas odiosas e iniquas doccniict) lavradoentre o governo e a "Amazon Telegraph" eespera que o ministro da Viação, apro-veitando-se da autorisação contida em emen-da, hontem approvada, tratara' de sanartaes irregularidades, prejucliciaes aos interes-ses do publico amazonense.

vtüti compra-se

em qualquerparle ¦¦- -.:..'

laraio eboni^

Io (a in bem se

csiconíra emíimilos loffá-

.. .- «j ¦

Mas, baralo, bo-nito ç bom, só se

compra no

Iiiglit "pérsias" DocasProseguiu hoje a acção

no Juizo Federal

Alves, Robcspicrre Trovão, |. J. César, Dru-de nenhum modo a pôde attingir.

Pliul ira a

S Suadowal

e .Veterinária dc Pelotas, Estado do Rio Gran-de do Sul, e reconhecidos orno de caracterofficial os diplomas por clle conferidos («comparecer favorável tia Commissãò dc Justiça eLegislação); ,e a segunda discussão-da pvo-posição da Câmara dos Deputados n. lOi,oe 1912, mandan-do considerar de miucüid-'publica a Associação Commercial da" Bahia(incluída cm ordem do dia .sem parecer a re-querimento do Sr/ Francisco Glycerio».

Eiv vsas costfes-eiiGiasEntre o Ít. presidente da Republica,

faltas patentes do Exercito e o chefe dacontabilidade da Guerra tem havido repeti-das conferências sobre importantes reformasque se projectam -nos serviços militares esobre os quaes se tem guardado o maisabsolnto segredo.

O Sr. presidente da Republica assignouo decreto promovendo ao posto de capitãode mar e guerra o graduado Manoel Augus-Io da Cunha Menezes, do corpo de enge-nheiros machinistas.

0 Co23SsSIio w&q salgando...Oito apenas dos Srs. edis compareceram

hoje ao Conselho Municipal, onde, por isso,não houve sessão.

Varias idèas apresentadasReuniu-se, hoje, a commissãò especial de

inquérito sob;e a concessão de terras a es-trangeiios,

O Sr. Dr. Paulo Frontin, a convite, pre-stou o seu depoimento.

S. Ex. tratou longamente das nossas es-tradas de ferro dizendo que a Farqhuar estácom direcção de todas as estradas, não po-dera obter recursos nos Eslados Unidos;compouco sucesso reccorrera á Inglaterra, tendoafinal de reccorrer á praça de Paris.

O grande syndicato, porém, ficou como8 u plr.no realisado a direcção accessoriaé francesa, mas a direcção de facto ficous ,-ndo americana.

O Sr. Frontin aproveitou a oceasião pa-ra tratar da Central do Brasil defendendo-aentão.

Traíou também da defeza nacional dandoum plano de estradas de ferro estratégicas nosul e no no/te.

O Sr. Mauricio de Lacerda propoz quefossem ouvidos os Srs. senador Gabriel Sal-gado, coronel Rondon Dr. Alberto de Fa-ria, Alberto Torres, deputados Correia deFreitas, Calogeras, Raul Fernandes, generalCaetano Faria e o representante do syndi-cato Farqhuar.

O Sr. Raphael Pinheiro propoz fosíe no-meada uma commissãò para se ouvir o Sr.conselheiro Rodrigues Alves.

s suas relações conhecidas comeve que lançar mão de um estra-t.jgciiM para nâo se suspeitar que, na eleição,

elle votaria em lavor do gencralissimo conlraHriideiilc. Fez, então, a sua chapa e nio:-troti-a ao coronel, João Neiva antes de feehal-ano euveioppe c collocal-a na urna. Sabe mes-mo que cious amigos dc Prudente foram vercom. seus olhos em quem votava o ora.'ar.S. Ex. votou conlra, numa reunião de oppo-siconistas, a deposição dc Dcodoro e d'c va-nos governadores dc Estados. Vencido nessareunião, sua acção foi inteiramente secunda-ria e recomeçada apenas quando na Câmarafoi_ substituir Arisfdes Lobo.

Também não tem razão o Sr. Barão üeLucena em referencias feitas a Prudente dcMoraes, que o orador affirma jamais haverlançado nião de meios irregulares para com-bater Dcodoro c o Barão.Demais, quando se tratou da candidatura

oe Prudente foram disso ¦ encarregados cllee Juiio de Castilhos.. Quando rebentou o 23 dc novembro, Deo-cioro linha a seu favor grandes recursos mili-tares c probabilidades cíe vencer se quizcsscresistir. Podia fazel-o, não havendo mesmofaltaoo quem o aconselhasse a fazel-o.

Mas, levado exclusivamente pelos seus smi-timc-ntc* generosos e patrióticos, Dcodoro nãoquiz derramar sangue.

O Sr. Barão dc Lucena não devia revolveresses tristes facios, principalmente sem pre-texlo de espécie nenhuma.Espera o orauor que elle authentique o queciss.-., pois sabe que elle possue muitos dócil-

mentos. bxhorta-o a provar por dever dchonra, haver sido publicado no jornal officialo decreto a que se referiu.

UM CASO TVPICO EM QUE A POLICIAPODE INTERVIR

«Sr. redactor da «A NÒ.JTE»— Para nãoabusar dc vossa condescendência, não meexplanarei cm observações sobre o noss-iridículo aparelhamento dc assistência á in-fancia, não evidenciarei os tristes defeitosdo nosso systema de prõtecção1 aos ineno-res moralmente abandonados, mas, co-nio protesto vehcnicnte, conclamarei que éincompatível com os nossos gráos dc etil-tiira e dc adiantamento social essevergonhoso descaso dos poderes pubheosem relação á infância. O. espectaculo dia-no c, lamentavelmente, reproduzido por tu-dos os pontos da cidade dó aproveitamento!das creanças ao serviço da ineiidicidade ouda exploração de cambistas c floristas csimplesmente degradante.

Cabe, agora, Sr. redactor, a justificaçãodas linhas que vos dirijo e que valem poduma supplica, intensa e chunorosa, para qtrpatrocineis a obra dc salvação dc uma in-dilosa creança.

Sr. redactor, quem, por estas noites deverão fôr ao Ipanema.—notará entre 10 ho-ras da noite c 3 o.u 4 da madrugada umacreança que no conhecido bar «Mcrp Loui-se» vende bilhetes dc

A "Light" intentou uma acção para ha-ver da Companhia "Docas de Santos" avul-tada somma que diz ter pago a titulo de taxade desembarque de mercadorias no cáes deSantos.

Essa taxa, diz a "Light" que é illegal-

mente cobrada. Sendo necessário fazer-seum exame nos livros da "Docas", foi reque-rida tal dilligencia, precedendo-se hoje a'Univação. Foram acceitos peritos os Srs.Eugênio José de Almeida e Silva, por par-nei • 1 ID°Cas" e Gust?vo V°n Erven, pelaLight".

Na dilação probatória, prestou hoje seudepoimento o Sr. Gaffrée, um dos directo-res da Companhia "Docas".

Por parte da União, acompanha o feito,como assistente da Ré, o terceiro procuradorseccional, Dr. Carlos Braga.

^_

MUrlMiQlParticipam aos seus amigos ofreguezesqu9 mudaram o seu es*tabelecimneto de UNIFORMES MI'

LITARES da Rua Nova do Ouvidorn. 29 para a

Sua ᧠Carmo n. 53

IRAde líwisci) de Paula

-E®a-

E*

Baião emeffervescenDias políticasBELÉM 10 (A. A) - Télegrammas

procedentes de Baião, dizem que estão re-descendo alli as paixões políticas, recean-do-sé graves oceorrencias.--''" ,,,i"

0 Senado em resumoPresidência do Sr. Pinheiro Machado.

No expediente, além de pareceres dascommissões, foram lidos um requerimento doSr. Luiz Ferreira de Abreu, pedindo a re-integração no cargo de secretar/o de lega-Ção; um requerimento do Sr. Luiz Lamelle,pedindo reversão para oquadroda Armada,no posto cie I" tenente, e um oíficio do Se-nado hespanhol agradecendo as manifestaçõesde rezar do Senado brasileiro pela mortede D. José Canalejas"

Paliou o Sr. Glycerio, conforme noticiadeslacada.

i\a ordem do dia, além do que damos emoutio logar e de algumas votações em 2'discussão foi approvada em 3' a abertura docredito de 40 contos para acquisiçào deuma lancha a vapor destinada cá lnspectoriado Porto de Santos.

A sessão levantou-se ás 3 1|2 havendo seeutüdo a commissãò dc finnnças.

Todas essas proooitas f.oram ac-.e'tai.

O general Vespasiano de Albuquerquecompareceu hoje ao Ministério da Guerra.

O Sr. Ministro ainda convalescente daenfermidade de que foi accommcttido poucose demorou em seu gabinete, retirando-secedo.

modo que os radicaes interpelíem o minis-tro do Interior, Sr. Indalecio Gomez, a ras-peito daquelles acontecimentos.

Nesta capital estão sendo preparadas ma-nilestaçoes para exigir que aquelle ministroapresente a sua renuncia.

Suicídio a kenozeneEmilia de Oliveira, viuva, de 30 annos

e residente á rua S. Luiz Gonzaga n. 3,por motivos ignorados, suicidou-se° hoje á

Um ministro argentinoem cheque

BUENOS AIRES,10 (A. A.) - Osconflictos de Cordoba, e os que a mesmaquestão tem provocado aqui, continuam a sero assumpto de todas as conversas.

Os deputados abstem-se de ir á Câmara,loterias. E' uma in- Pai'a evitar que haja sessão, impedindo desteteressante creaturinha de 5 annos incomple- "--J -!

tos, pallida, franzina; olhos brilhantes evoz ameigada. Veste pobremente e ena-ma-se Noeinia. Lcva-a para ali um tiocego, que fica, a um canto, estendendo dequando cm vez a mã oinirrada á caridadedos que chegam, eiuqiianto a pobresita per-nmpula de mesa em mesa, vendendo bi-Ihctes,

E ali, num meio viciado, iiiiinoralissimo;ali onde pela madrugada reina a impudeiicia,onde o cynismo se acamarada com a devas-fiklão c o analplinbetismo, essa creança per-de suas melhores horas dc sonino; malba-rata a sua já alqtiebracla saude exposta aofrio, á huniidade e ciivcnenando-sc com oálcool que lhe offereccin os tarados. Isto po-rcm. não <• o peior. O que ha mais paralamentar 6, por certo, o sacrifício da in-noecneia em um scenario iiidescriptivel on-de a içanalha sc embriaga e mistura hei-jos avinhados com as mais indecornsas pa-lavras, onde a Crápula campeia trejeitan-do indecências, proclamando podridclcs.

Que a- illiisfrada redacção d'A NOITE tome a si o encargo de' despertar de suacriminosa indifferença, ou quiçá desastro-sa inépcia, as autoridades competentes eassim proteg-er e salvar a infeliz creança,a desprotegida Noemia,

E* o que pede um "— EX-COLLFOA.r-

íncontestavclmente a casa onde seencontra n. mais atlíahcnte e moderna va-riedade devestidos. "•¦."

costumese bliisàs

para a presente estação.DESCONTO DE 20 a 40 | ATE'

31 DESTE MEZ.Saldos de bIusas,_._vçstidinhos,. tou-

pa hránca,.--+)cp.stum.e»vpaia; meninos,-teci-dos, etc.', -. • '•-COM DESCONTOS

NAESSENSACIO-

0 Chile cos tremores da terraBUENOS AIRES, 10 (A. A.)- Te

legrammas recebidos do Chile informam quecontinuam a ser sentidos tremores de terraemvanos pontos da costa do Pacifico,

Em breve termina a vantajosaIipidasão, que a CASA MAR-CELLENQ está Sazendo com o

rasS ds 2-9 ,|'.

galões Dias 68

IMUNIZADOS

"BMewos^^Wves detveiiò 1

BUENOS AIRES, 10. (A. A.)-Vol-tou o calor, que tem sido muito intenso, fa-zendo prever novos temporaes.

tarde, embebendo as vestes em kerozene eateando-lhes fogo em seguida,

Chamada a Assistência esta cem jaieceu_'mas,já a encontrou sem vida.

A policia do IO- districo foi o loca'e providenciou no sentido de ser o daver da tnH >u ala senhornecrotério da policia.

O D.-. Rivadavia Correia ministro do In-terior acompanhado do seu official de oa-bineteDr. Oscai Lop^s, uisitou hoje á tardea exposição do pintor Pinello, instalíadana Escola de Bellas Artes.

ra removidj p ra o

ovTvpovUrAes tbsoVmcÕcs àa comm\ssão(1b Yvwax\ça5 ào Servarlo

Na reunião da commissãò de finanças doSenado foram hoje lidos e assimiados ospareceres sobre os orçamentos da Fazendae Guerra, ficando resolvido em emendasautorisar-se o governo a reorganisar os col-legios militares e a reformar a ImprensaNacional.

O Sr. ministro do Interior pediu ao seucollega da Fazenda a entrega de 6:000$000para oceorrer ás despezas com os concertosque estão se realisando n.o Instituto de Mu-sica.

0SAL

—( DE VITTEL

Prevlne e impede ascongestões que são aconseqüência da arlerio-sclerose e de uma ma'circulação do sangue

^X

Veri^á de fim de annoO / De desconto em to-

s da Isí

O Sr. ministro da Viação assignou hojeo contrato para a construcção do ramal deAbaeté, na Es'rada de Ferro Oeste de Mi-nas.

O Sr. ministro de Viação assignou hojeas seguintes portarias:

Promovendo na Administração dos Cor-reios do Estado do Rio de Janc/ro:

a chefe de secção, o I' official RaphaelPinto;

a 1' official, o 2' Cornílio Anastácio Lo-pes Júnior;

a 2* official, o 3' Alberto de Mendonça; ea 3" official, o amanuonse Luiz Vieira

da Silva Netto.Todas essas promoções foram feitas pejo

principio de msjccimento.

0 Msyer mkm mÉomeirtosJllmo. Sr. redactor d'A NOITE - Saúda-

çCç^ - N-"io ser;a nrefenção no-sa vir po-Jci'ar o a osso aroo a no sa cau^a, se e;'a

não se revestisse de necessidade que se fazsentir.

O Mever, a canital dos subúrbios, o cen-tro da 'e'i4e-> suburbana, vive esquecida, semque o Sr. prefeito vol'e suas vistas par- asnecessidade? unrentes ntie existem, em r II o-ra" este bairo suburbano.

Outros hairos menos movimentados, porperteivceni a zona chie, |;í posstinm osseus jardins c as sins ruas çòriveii;eitéme.nte„calcárias c mielhorad*; o Aie-c;- n.orém, d-'s-pondo de um movimento p'as'ar)te grande,,tcm as isiias rins em ^essiirío 'charlo de cnn-servnção, complefamen^ esburacadas n, rheinsde mat'o, sem nne as auForidadcs niunicinaesnrocurem melhoral-as; da bôa vontade doSr, .prefeito, dependem os melhoramentosdeste bairrot.

Ha necessidade do Sr. predito olhar pano? melhoramentos das rtns Caroüna Wcc-Mip-uel Fernandes e muitas ot^ras que dis-nfiem de uni a-rantle movimento^, quasi (setorna impossível cm fenino chuvoso;

( Fnn-enho Novo te""o um mov-f'fncn<omuitissuno menor, tem u't'mairi*me ra-sidopor melhora;; amda ha nsueo foram calçadasas ruas Vaz de Tai«do e Mamues Leão, ruasem que o movimento c diminuto, pvvHfícaírcm em morro, entre'ante o Mç\vr vive es-ni-ecido com (suas rins snfas, estercadadcheias de lama e folidas. Ujn bom j-esto do-• prefeito nau aggravaria por certo os co-

« AS.l IIlil.uTolepliono SOO

R a da As-..nihléii,tl7Kit) DIS JANEIRO

Or. Caetano na SilvaDM°ieSiÍaf

d° PuIm5o> R- 1'ruguayana 35-

cias as jóias, pratanae relógios, faz

Izitloro IVÍai-xRepresentante da Ourivesaria Christofíe138, 8UVIBOR, 138

O OR. E.VvVRISTÒ MARQUES DA COSTA coçolicitaclor GUIU-IERME DE SOUZA UARBOZAàvisani-n lodo.- os sens clientes e amigos que reabri-ram o seu escriptoriò dê advocacia á rua Sele deSetembro n. 33, 1; andai, onde são encontrados das8 ás ro da manhã c das ,j ás 5 da taide. Telepho-ne ^66. Caixa postal 1593.

^"^"''^ÍÉuiORomEXISUDeposito: 'fam

¥ de Seíembro, 7 J

as o as 4.

1:000 0001.O0OÍ00O

LOTERIA FEDERALResumo dos prêmios da Loteria da Caoí.tal rederal. plano 23tj, estralncla hoje:

'

.„qJ3958,J '• 20:oóoSooo•J!)?/-> ... 2:000?000 | 8l855D2J-i' 1 :'oo.ooo 146671 ;.¦,;...Preííiios de 200Í000

92399 (ib"7.í3 95639 5G627Prêmios de íooíroo

2.ÍGS2 G076G 1^541 7453439814 4.51.14 29570 iho>ç) iS.lqq16860 10233 41455 54767 95990

o Bicr^o

885oS

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Os direitos de autores

"Csta sendo debatida agora a vtTha ques-tão dos díreiíás cie autor. O que se taznos nossos 'theatros,

para com 03 autoresnacionaes, e profundamente mesquinho.Quinze ou mesmo trinta mil,réis por noiteé uma miséria para pagar peças que asvezes representam dezenas de contqs emlucros para os empresários. Basta assignalar,por exemplo, que as traditcções de operetas,porttiguczas, são incluídas com 120$, pornoite, para os 'autores.

Por que é, então, que os nossos empresa-rios não se reúnem, com os autores, cnão alvitràm um meio mais honesto depagar aos seus esforçados collaboradores?

Ha, talvez, um meio dc sanar o mal. Esseserá de organisar uma Sociedade dos Auto-res que obterá' cio Congresso os meios Je--raes de se fazer alguma cousa nesta terracm cn.'- o «caftismoa.. por lei» é consideradoum crime vergonhoso...

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As primeiras de lioje i

Para hoje eslãc aniuinciadas nada menes decíüas primeiras — «ma no Recreio e outra noApollo.

No Recreio a companhia Juvenil oft receao-, seus freqüentadores a primeira da ope-reta «Eva», uma das ultimas novidades dotheatro viennehse.

A «Eva» já é conhecida do nosso pubhco;A própria companhia. Juvenil já a levou ascena, no Theatro Lyrico, depois dc um inci-dente com a orchestra c levou-a muito bem.

A opereta «Eva» é realmente uma operetaencantadora c tem uma distribuição mtelli-gente n.t companhia Juvenil, que a deseriipc-nha coin uma rara eriscenaçao e segurança.

A outr.i primeira que se annuncia para hojeé no Apollo. Trata-se da nova revista de Ar-maiiao Rego, intitulada — «Como é o tem-pero?»

O seu autor, interrogado sobre a revista,assim explicou o seu trabalho:

-•.«Como ú o -,'ctnpero?» é uma revista sempreoccupaçõeò literárias c com a única ínten-ção de fazer rir. Começa num quartel, ondese estão fazendo exercícios pira recrutas conde chega Chico da Tapera, vindo do sertãodo Norte para saber como é o tempero aquina cidade. Encõntra-se ahi com a Cidade doRio de Janeiro, que o leva ao palácio do Pro-gre-sso. Ah mostra-lhe o que de mais actual eimportante tem a capital. Vem depois a-apo-theose do primeiro ac':o,' que é á Eleçlriciür-cfe.

O segundo acto decorre no' Largo c! i Ca-rioca, oíide são apresentados diversos typos ccomincntados os .fadas que mais,.se notabi-usaram nc-âtes últimos tempos. O ado termin-icom unia apothcofe cie effeito. á lema pabandeira.

O terceiro acto passa om vários quadros,,tim dos quaes na caixa ds uni theatro. ter-minando por uma encantadora apotheosc.

Devo dizer-lhe ainda que a musica da rc-vista «Como c o tempero?» é do mae-*--oLuz Júnior, muito alegre c muito inspirada.

E a nioiíi:.gcin':A montagem é digna do publico. A cm-

preza não poupou esforços para que a j*c-vista agrade francamente ...

Tai",c cm syrithese, segundo as declaraçõesüo seu autor,'a rtvistr. que vae hoje á scenano Apollo.

A fesiã do «Janjão»

Realisa-se definitivamente no dia 13 afesta artística do actor Silveira.doRioBran-eoi com' a -revista «O Carnaval», tres actos en-gracadissim03.de João Cláudio. Nessa revista o actor Silveira tem um papel magníficono «Janjão».

Para «O Carnaval»» o seu autor estaescrevendo um novo otiadro. afim de nel-

r-rr»**"— Eduardo de CarvalhoE' airtda esta semana que o actor Eduardo

de Carvalho, r-ealisará, no Apollo, onde é um

&i£ Sr * 4 ÜH -'- #

l-^i^Effiraí" -V___3f' ':S''W&Êm

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interior de uma casa de chopp, onde Çamil-Io, de preferencia vae espantar as maguas.A musfica da peça é do competente e aba-

lisado maestro Costa Júnior, que nacionali-sou e imitou a deliciosa partitura de FranzLchar....

Esta peça, escriptâ de ha muito, floi pre-parada peloa autores para os espectaçulospor sessões,-... {

Christiano de Souzai I '

Talvez vá para o Recreio, em' janeiro vin-douro, a companhia dirigida por Christianode Souza, com espectaçulos por sessões.

Essa companhia será extraordinariamenteaugmentada e melhorada, com um reper-torio acerescido de novas peças para o ge-nero. i

rA opereta no Potytlieaitfa ¦ ' iNa próxima quinta feira fará a sua' estrêa

neste popular theatro na rua Visconde ide Itau-na ia bem organisada companhia de ope-retas que durante tantos mezes funecionou- no«Chantecler». A peça de estréa será a impaga-vel opereta «Gasta Suzana» em' que a actrizcantora Ismenia Matteos tem um dos seusmelhores, papeis. A seu lado têm brilhantetrabalho os artistas. Conchita, Maria Santos.Soller, Mendonça, João Ayres. Antônio Dias.Barbosa, etc.

A partitura, que- 'é lindíssima, será executada

pir uma bella orchestra sob a regência ideum dos nossos mais hábeis maestros.

Os scenarios, adereços, etc. são os mesmoscompletamente reformados, com que a peçafoi levadd á scena no «Chantecler»'.

A temporada que vae iniciar-se prontettcser uma das mais interessantes para o* theatropopular.

1 : Uma festa no S. Pedro "

t '

As actrizes tío Theatro S. Pedro, EsthcrBergcrath e Victoria Miranda, farão na pro-xima quinta-feira a sua festa artística com umexcellente prógramma que já está sendo or-ganisado.

A zarzuela no Maison (

O tenor Caroalho, da companhia doThealro Apollo

.excellente elemento, a sua festa artística,com um prógramma variado c escolhida

Lima Campos e a Companhia Na:ionaI

O consagrado autor da peça cm um 'acto— «Flor obscura-, dirigiu aos interpretesde sua peça, no Theatro Municipal, Ki\ i;c-guinte carta:

«Meus bons amigos — Vae na inqisãodestas 1 nhas ciiie vos dirijo, tudo qua:-'-to posso mcllas expressar cc applauso^ justoc clc gratidão duradoura pelo que fizestespara o realce, que foi todo vossa c a ellaeir-irestadõ, como pela minha r.c.**ucna no-ul orai «Flor obscura», cm tão boa horapo.- mim confiantenten e e entregue aos vos-ses méritos, provindo disso enco-niios gene*roses dá critica, que vos p.neiuc.n.

Um só íião houve entre vós qi:e deixassede corresponder á cir-crançá qtie me animava-de que, por vós 'iu ter pre adas, as figurastypicas cia minha singela peça vivenim inascena a villa que eu lhes quiz ciar, 'desdeo typo essencial dessa velha «Hortencja»di:e''o admirável, tão soberbamente Luizade ( I vira encarnou, até a modesta e riso-nha í.-1iilõméla» que apenas surge para logose apagar no instante rápido de uma ixenacurta e que teie nessa meiga Pesdompn^idc Barros a repròdiicçãô exacta, c!e qúe

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Rcalisoti domingo ultimo, a sua assem-bléa geral ordinária, para prestação de con-tas da gestão da directoria que terminou,cu -mandato em 30 de novembro passado,o Club Familiar dc Paquetá.

Procedeu-se em seguida á eleição paradirectoria e conselho superior, que tem dereger os destinos do chib no anno de 1913,

Pelo relatório apresentado peio presidenteverificou-se que a principal preoecupação doclub, pelos seus arts. 2." e 3.° dos estatutos,foi a propaganda cm prol de Paquetá. seuprogresso c desenvolvimento. Nesse rela-torio ficaram provados os serviço-; man-.dados lazer pelo general prefeito, uns jáconcluídos, outros em via de conclusão, eoutros em projectos já approvados. Nessesentido destaca-se a creação da sexta escolamixta do campo de S. Roque, pelo barãoRamiz Galvãpi, e «que iem parte muito se deveao coronei Pereira, presidente do club.

Annunciada a eleição, foi reeíeito presi.dente, por acclamação da assembléa o coro.nel Carlos Thomaz Pereira, e reeleitos vi-ce-presidente imajor Agostinho Campos |\beiro; eleitos primeiro e segundo secreta-rios os Srs. Ruy Nunes da Rocha e Fran.cisco Ferreira Camnos Júnior; reeleito pri.meiro thesoureiro João Soares de Araújo;eleito segundo thesoureiro capitão Donatode Paiva; reeleito primeiro procurador JoséFrancisco Silva Júnior: eleito segundo pro-curador Juvenal José da Silveira; eleito di-rector de salão' tenente Gastão WandcckCunha.

O conselho fiscal ficou constituído pelosSrs. Miguel 'Bruno,

presidente; Dr. JoãoBruno, relator e orador official; coronel-(JoséPinto Castro: Manoel Ferreira Leite; Dr.Renato Baptista; Francisco Siqueira Cavai-canti, Waldemar de Pinna, Dionysio dc Car-valho ,'major Abelardo Feijó, capitão JoãoAugusto Guimarães, capitão Camillo SousaGuimarães e Carlos Chaves Braga.

A posse terá logar em 31 dò corrente ás0 horas da noite, seguindo-se a «soirée»do Snez para festejar-se a entrada do annonovo.

O Brasil no estran-geiro

De Hamburgo çoirmitinica-nos O Sr. AlfredoFiguéiredoi dc Araújo ,teí aberto nessa cidade a15 de Novembro do corrente anno tfmesçriptorio de informações do Brasil,O fim deste esçriptorio é dar a todos oscornrnerciahtes, industriaes, fazendeiros, agrncultores etc. informações precisas, gratuita-mente, sobre o nosso paiz, para cujo fim re-cebo semanalmente da secção de informaçõesdo Ministério da Agricultura os dados jrçeiréis!..*.

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O actor Siloeira, da Companhia do

ioBranco, no papel de "Janjão", da

revista "O Carnaval"

le Somarem part? o actor Campos c a actrizAdelaide Silveira.

O actor Silveira, que destina a sua festaaos Clubs dos Democráticos, TenenlcJ e Fe-

nianos resolveu dar 5 fe cia receita para a

subscripção dò Aero Club Brasileira

ella, sem vallades ridículas e na grandesada sua moidestia, quiz bondosa se incumbire soube fazer.

E assln todos vós — cada qual na inten-sidade t!o. seu mere:imcnto e na gra-ciação dc importância dos papeis clc que seencarregaram *. Adelaicc Coutinho, a ipro-veda e 'd-íxionál artista que o publico, hamuito, estima c admira; em «Brada», Luizade O'il eira, exacta no estudo e factura dosdetalhes, adm'iVavcl na commuiiicabilidadedas emoções e, certo, segura na expressãoannunciada das .nhrasei, ém '«Hortencia», aalmn. o espil-ito, a flor obscura que dá oti- $• e é a peça: João Barbosa, umadasiuali bonitas intelligencias do nosso thea-tro 12 /|lie tão L*ie:ri sabe al-liar o comiedimentoao «entraíin» no desempenho estudado dospapeis, em «Gil' a Rife'ro>; Brasília Laza-ro, uma aurora que já annundía um belloclüi de sol e que tão encantadorament-e'reúne a Vivacidadc intelligente a uma graçaíTíPciuia: cm «Gina», Judith Saldanha, a ale-grfa crvstalina que sonorisou de jovialidadea 'pequena «troiivaillc» da scena da ianella cque soube dizer a dolóra da phrase, epilo-gar e symbolica que é o fecho iristonhodonietiacto; em «Nttnciada Desdemona» deBarros, uma j.itellicencia aproveitável, pôae modesta: em «PÍilíoméla», e, finalmente,essa linda creança que 6 Annita Sanches, limencanto de oito annos, ttr.e fez da minha «Le-da*- outro encanto, só cm lhe ter emprestadoo seu, com' o facete enternecedor da sua voz-inha i nfantil e qom a graça linda da sua in-noecn^fa.

Mas, como nas «pyramMcs humanas», no-me coim1 (que a teclinica da acrobacia /denormina o .grupo difficil formado nas arenasdos colyseus pela suecessão de acrobatasem ordem ascendente, sustentando pela mus-culatura vigorosa do que fica cm baixo,como sunposto athlético daquelle amontoa-do de seres e alma do effeito daquelle nu-mero de programina, -rssiln Eduardo Vido-ríio. modesto, retrahido, impulsando com--nanheíro á frente para as irradiações da1'Sbalta -e para as explosões ruidosas dos ap-.plausos, é 'o <tmetteur-e'i--*-*éee» que sabe otheatro, é oensaiadorque f->*-iona expressõese attitudes, é, emfim, o"af lota que sir,tema «pyram'ft!e», a alma talentosa dos effe;tose a' iquem aqui reconhecido, abraço, como atodos vós, gratos e com cffusãoí. — LimaCampos.

i «A viuva da alegria-)Mauro de Almeida e Luiz Rocha entrega-

ram a em,pi-esa do theatro % José um teutrabalho — «A \#.iva da alegria», parodia daconhecida opereta cm tres actos «A viuva ale-gre», correndo a acção da peça no meia dopessoal da «zona»...

O 1° acto da «Viuva da alegria», passa-seno salão da guarda nocturnado 34° districto-,onde o ipessoa mineiro, com o cabo TubarãoPeta á 'frente, organisa um choro, no qual seencontram a Anninhas do Charivari, lava-deira, viuva, que tem uns cobre*, na CaixaEconômica, deixados pelo marido, e o Ca-millo, funecionario da guarda..

O 2° acto é no jardim da casa dos patrõesde Anninhas, na ausência daquelíes, tendoahi logar um baile á fantasiai, e o 3° é no

Continua em franco suecesso, no TheatroMaison Moderne, a companhia de zarzuelascm hespanhol, dirigida pelo actor Pablo Lo-pcz. Essa companhia está ali trabalhando emespectaçulos poi* sessões, tendo uma brilliantcconcorrência de famílias c com os seus preçosverdadeiramente populares.

Os mysterios das índias jA Empreza Yan-Kallay, recentemente in-

stallacía na Praç:>. Tiradentes, tem propor-cionado ao publico espectaçulos curiosos _einítruclivos. Além da vivificação gradativa damatéria morta e da possibilidade da sua me-tamorphose, observados na câmara das tran-sforntsções, — «A mulher aranha», viva ..quecome, 'fala c 'movimenta-se á vista cio publico,c talvez o numero mais curioso do program-ma.

Satisíütos os proprietários da nova emprezacom o e:%ito -das suas exhibições, promettempara breve uma nova serie tíe curiosidades,entre as quaes — «As nietamorplioscs macâmara amarella, A clecapitação, Os pagodesIndiano-;-), 2 sereias, etc.

Desse modo, rcd': brarão de interesse, asexhibições ao publico offcrecidas pela Ein-preza Yan-Kallay.

Festa dc autoresRealisa-se na próxima qaarta-feira, no

theatro S. Pedro., a festa artística dos fe-lizes autores da revista «'Não se impres-sione», Carlos Bittencourt e Cardoso clcMenezes.

Para esse espectaculo está sendo orgam-sado um prógramma cheio. João. Phóca,por exemplo, fará uma nova" conferênciahumorística ,que será illustrada pelos ou-diabrados lápis de Raul c de Luiz.

Além disso haverá outros números desensação, que os seus autores estão orga-nisanclo.

O SpinelliO circo Spinelli annuncia para hoie a

primeira de um drama de Benjamin de Oli-veira, intitulado — «O lobo da fazenda»,magnificamente montado.

«Calvário de nuvens»Será levada brevemente ém um dos nos-

sos theatros uma comedia encantadora, in-titulada «Calvário de nuvens:). Essa nov-jpeça é orig.inal do nosso còflega Cândidode Castro. Para o desempenho dessa peça"jáforam convidados vários artistas da ex-tineta companhia Nacional, que tão bri-lhantes suecessos obteve no theatro Muni-cipàl. ¦¦ • -"'fe--

ESPECTAÇULOS

Paia hoje

Recreio, primeira da opereta «Eva»; Apol-Io por sessões, primeria da revista «Comoé o tempero?»; S. Pedro, por sessões,^ a re-vista «Não se impressione»; S. José, porsessões, a revista «Zé Pereira»; Maison Mo-derne, por sessões, as zarzuelas «La Marchadc Cadiz.) e «La Buena Sombra»; Rio Bran-co «sr sessões, a revista «Mil é quatrocen-tos>* Palace Theatre, variado; Pavilhão In-ternácional, variado; Circo Spineili, variado.

O assacar eslá destituído de Interesse e sujeito a tendência

baixista

E' ípena que as nossas avenidas comecema despovoar-se de muitas das nossas gran-des elegantes; chegou a hora de ipart.it*em villegiatura, c cilas não resistem, por-que a villegiatura é também exigência damoda-. !

E' pena! qtie -o Rio coiíiWe a despovoar-6Pda bcllteza viva, porque o resto da àiatu-reza persiste numa bcllcza divina.

Raramente a quadra estivai nos tem- pro-porcionado dias comparáveis a esses dasultimas semanas.

E' uma primavera de sol, a prolongaHsepelo verão, temperando-sc o céu de_ ne-voas suecessivas, -que ameiiisanr a canictila,e enriquecem os horisontes com uma maravi-lhosa graduação de'luzes e de tons: Hamanhãs em qlte, por estas serras, se multi-plicam os verdes, e se desdobram os te-flcwos irisados, feéricos, de uma naturezadelirante...

Mas a moda é implacável!A ctlegancia deve emigrar, tem dc icmi-

grai-. — Oara a fno;ntanha, para as cidades deverão. E' ali qu-: a moda vae a ostentar umariqueza sempre nova de cstylos e de com'-binações, em linons, e filós, e bordadpsinglczcs, tênues, leves, como a caricia deum sonho.

Sobre cilas, dansa a brisa fresca, na luzbranda dc um sol menos fulgurante qttc odos nossos estios habitüáes; e os estoifflívaporosos palpitam, f remem, como azas bran-cas.

As -'musselinas proporcionam, então, tíe-liciosòs vestidos, rectos, despreteiiciosos, real-mente coqtiettes e chies.

São, vestidos simples e elegantes, que seabotoam na frente, em toda a altura, e co-bertos de uma túnica que vae até ú orlada saia.

Para quebrar a monotonia de tanta bran-cura, ajunta-se uma fita de côr viva, çjntorno cia cintura, formando uni laço, adian-te ou atraz, caindo cl>:ois em duas longasabas, que se agitam c «Jãfp-á toilcttc um gra-cioso imlovimento.

A rencia continua a gos.ar de grande voga,assim como os bordados, gtiarnecendo miisse-linas c linons. ExcmpJo: uma túnica tlebordado sobre uma saia de «milan», mui-to fina, encantadora combinação; ou então,um vestido curto, de setim prelo, estreito,c velado em parle por tima espécie ^'citúnica de filo branco, incrustado de renda.O casaco é formado quasi que inteiramentepor uma grande gol Ia de filo.

E' um esplendido modelo do grande cos-tureiro G. DiiLoníe, e que foi visto sobreuma das nossas bellas elegante?, ao de-spedir-se do asphalto da Avenida.

Se nos vestidos ha tanta finura e. levesa,nãoi menos leves devem ser os accessorio.sda toilette. As meias são de uma tenuidadetemerária; valem por uma carMa rerma-nente sobre a rc'le. São impalpaveis, sua-ves, ideaes. Em harmonia com cisas meiasvüporosas, usa-se calçado delicado com lu-va. e os pés assim vestidos, mostram-se cli-gnos. das homenagens aue os procuram. Ge-ralirente esre calçado dc verão e deco'a-'ocomo sana+os de soirée ou então, arranjadocon nolamas. verdadeiras ou simuladas, dacô** do vestido a menos que não sejam in-teiramente brancas.

Quanto aos chanéos, começam a annare-cer as grandes formas de palha, estendidaspd'r baixo de veludo ou de renda. São mui-to chies esses modelos nt',e acompanham mui-to bem os vestidos daros: c leves e vão bemcom todas as physionomias. — COLETTE

Recebemos a seguinte carta:«A bem do credito, de meu Estado, peço:

a publicação destas linhas.A estatisticaa presentada pelo illustre

deputado Mangabeira, .dos gastos com ainstrucção no Brasil, dá o Espirito Santo;,como gastando 360:000§ com sua instrucçãoou sejam j3 e (tantos por cento de sua rendaannual.

Peco licença ao illustre deputado- parauma rectificação.

S. Ex. dá, com certe.ra, este resultado;, se-gundo antigos relatórios.

Pelo ultimo orçamento do Estado; appro-vado pela Assembléa Legislativa vê-se queo Estacio gastou 4(i0:000S ou sejam 12 ctantos po/ cento de sua renda orçada em3.600 contos mas q'uc ultrapassou de 5.000centos.

Além disso os municípios todos cio Estadoitêm instrucção c escoas particulares.

O Estacio augmentou nos últimos annos,no período do conde Jeronymof, ,à mais de150 as suas escolas c está com 'numero bemsatisfactorio dc alumnos matriculados.1)

in-Os negócios em assucar foram bem

significantes e pouco lisongeiros.O branco crystal para 489 saccas Foi ven-

dido aos preços de 420, 410,385 e 380

réis, entretanto era offerecido em lote de

500 ou mil saccos ao preço de 380 réis,

sem compradores.Em lote de 200 saccos. do branco crys-

tal e mascavinho de Sergipe houve venda

a 340 réis.Em pregão foi otrerecido para comprar

2.000 saccos do branco crystal a entregar

fevereiro a 320 réis e para vender 5 ou

il de igual gênero a prazo a 35o

A grande casa de modelos G. Ducontw— 54, rue au Faubotirg Saint-Honaít;(Champs-Elysées) Paris, installou no 1° an-dar da Avenida Rio Branco n. 135, (umii.elegantec xposição de modelos.

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Não houve compradores ou vendedores.

Qual a posição do mercado ? Para nós é

bem calmo e não tão frouxo como queremrérttadir.

A Confederação Brasileira doTrabalho

O Sr. Pinto Machado communica-nos que,ó'e accordo com o approvado em sessão plenacio '1" Congresso Operário Brasileiro, fbi'cre-cia confederação Brasil .ira do trabalho, paraa qual íoi eleita a seguinte directoria:

Pinto Machado, secrètsv.-o geral; Cândido[-'erreira. thesoureiro"; Mariano Garcia, Cpize Silva, Anthero de Vasconcellos, Dcoclydesde Carvalho, Fidelb José Marques, Carlos daCosta Fontella, Francisco Dias da Silva, CyilloIo Ribeiro e Antônio Luiz Coutinho.

Secção ineditoriaíA Equitativa dos E. ü. do

BrasilAVENIDA RIO BRANCO

EDIFÍCIO DE SUA PROPRIEDADE

Sinistro das apólices ns. 52.648/50, 88.274/9

25:0008000

Na conformidade do alvará expedido enj12 de novembro do corrente anno pelo Dr,Elviro Carrilho da Fonseca, juiz da SegundaVara dc Orphãos, da cidade do Rio cie Ja-neiro, recebi da Equitativa dos Estados -uni»dos do Brasil, sociedade de seguros mútuossobre a vida, a importância de quinze con*tos de réis (15:00üf000), valor das apoli-ces ns. 52.648/50, emittidas pela referidasociedade sobre a vida do Sr. João da SilvaRelvas, c ora vencidas cm virludc do fal-lecimento do mesmo.

E, pelo presente, dou á Equitativa plenae geral quitação, quanto ás citadas apólicesns. 52.648/50,' entregues neste acto, e queficam nullas e de .nenhum valor.

Rio dc Janeiro, 29 de novembro clc Wi-—Paulo Domingucs Vianna.

Na qualidade dc bastante procurador deD. Ataria José Andrada dc Lacerda Rodri-gues, recebi da Equitativa dos Estados Um-dos do Brasil, sociedade de seguros mútuossobre a vida, a importância de dez contosde réis (10:000*000), valor das apólicesns .88.274/5, emittidas pela referida soçie-dade, sobre a vida do Dr. Amadeu de La-cerda Rodrigues, e ora vencidas em virtudedo fallecimento do mesmo.

E, pelo presente dou á Equitativa plenae -'era! quitação, quanto ás apólices mi-meros 88.274/5', entregues neste acto e queficam nullas c de nenhum valor.

Rio de Janeiro, 30 dc novembro dc lilu-—José Bonifácio de Andrada e Silva.

Rio, 29 de novembro dc 1012.Exmos. Srs. Directores da Companhia de

Segures de Vida «A Equitativa»-- bauua-ções. Na qualidade dc procurador de D. Wlia Alves Malneiros Relvas, invcntariaiite cioespolio dc seu marido João da Silva Relvas,louvo C agradeço a boa vontide c pre-fe---com que foi liquidado o seguiu de vicia leitopelo «de ctijus» nesta Gompannta.

Dc VV. EExas., adm. ob:.—Paulo Doniin-gues Vianna, advogado.

Rie, 30 dc novembro de 1912.Illmcs. Srs. Directores da «A Equilaíiva»

dos Estados Unidos do Brasil—Tendo rc-cebido, como procurador de munia uma.D. Maria José Andrada dc Lacerda Roclri-gues, a quantia dc dez contos de réis, ipagapela «A' Equitativa» c correspondente aoseguro feito pelo Dr. Amadeu clc LacerdaRcdrimics, ha 14 mezes, venho agradeceraessa conceituada sociedade a prompuaaocom que altendeu, rcvcladora do zelo e

probidade com que vae sendo dirigida.Com atlencioso apreço, atto. amigo. —

José Bonilacio de Andrada c Silva.

NOTA—Os pagamentos dc apólices snus-tradas, resgatadas c sorteadas pela Equil».-tativa, montam a mais dc 14.C0'J:0()0.r, seu-do que as sorteadas continuar cm vigor, mafôrma dos respectivos contratos, '

Peçam prospectos.

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A RSOSTE--Terça-feira, 10 de Dezembro de i912jjggãggggi^Eg."^^ :aaaiiCT:-g'»g«ir' ¦mg3E3aEm?a2£g^anaw,-iaaajOT-^v______õa_^^

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Balancete cm 3o dc novembro dc 1912ACTIVO

Accionislas.cn-(radas a réa-lisnr

Ledas desci n-tadas

Emprest i m o s,con as ciui-ci.on.nd.as_ coutras

Letra. a r;ce-ber

Caixa ma r!z eliliaes

P< nhores deempréstimos,co tas can-

cionadas,çre-cl to ele

Diversas con'asCaixa em m: c-

da corrente.Rs

8.888:88^8go

¦13.71 i:Go2$o5o

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59.956:5:63720li63:4ití?Ho

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PASSIVOCapital........ 17-777:777^/^0Contas correu-

tcsco.nc semjUrCS

Con! as correu-tes com ju-res a prazo,

Dei osi oapra-7.0 ii: o c o 11aviso t; parletras

Caixa matriz elila-.-s

I ituloscm can-cão e depo-s Io

Letras apagar.Diversas con-

tas

17.329:942.57.10

20.083:6698970

3.i67:2.j5$9£o

io..(03:i38$22o

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i.22.|:8.t8?o.ío

O 'JTCW.N

il flUfe raio ar?

Rs... i55.o3ã:837$4Íò

. ÍÍ'1F' ou O.—Rio de Janeiro, 4 de dezembro de 1912.—Pelo «TheBnstish bani; ofSpüth Ame ica. Lim ted•> assinados —.L\V. Applin,Hanager.—R. .1. Mc. Nair, Acting Accouritant.

'

Londom asael Mvev Piai© Bank, EdmüedESTABELECIDO EM 1882

Cipil.nl niitòrisiulbCapital suli-cnplo0 ipitnl realisiuloFundo de reserva

lb. d.ooo.0003.0:10.0001.80 .0002,000.000

Balancete da Caixa Filial nesta praça em 30 de novembro de 1912:ACTIVO

Letras descontadas. <t.SS2:722$IÓ0Letras n recel).'i'.... 15.G35:'HS:S80Eniprostimos, conl.is

ca.icinn.-iilns etc... 5.S7õ:SGGS170Caixii iniitnz,(Hinos eagroncias 7.l'10:0-tns770

Diversas contas 321:ífi!)j>'l50Penlioros de em-

prostinios, de con-Ias cuiíci o nadasele :.... P. 12G: 3GISGC0

Vnloies ileposilntlos õ 1.0ü5:-13G<>l'J0Caixa, 1 in riiouda

coi-mntu no cofredo Banco Ü.Gll:«12flS830

com o sem jui-os.. ]2.227:991SG3CDiversa* conta* 15.372:5S0j>25i!Tilulos em canção o

ilepbsilo 57.1T)1 :S0TS57iLetra* 11 pagar GS:147$00oCaixa m .triz, flhaes

e agencias 7,'13S:713590í'

Rs 9~.ü'19:28l)SlG

S. li. 011 0.—Riu de Janoii'0, s de Dezembro de 1912.— Pelo Londoi.and Uivor PIn,l.i>Tííink, I iniiteil—(Assigniulos), C. D. Simmons, gerem.-CYGIL.LYiSCIL s.iib-conlndor.

R«. 07. C-10: sfSOS i GO

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0 .pilai dpclaiailo daCaixa Filial

Deposito a piazo fixoe cn111 aviso

Con tas correntes

].500:000g000

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Balancete da Caixa Filial nesta praga em 30 de novembro de 1912

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e Coiiespor.clentes. G39:9G7g750Co..ias Correntes pa-

i-.intiil.is '.. i 1.7-13:2035650Valore- n lelr.-.s can-

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e Correspondentes. 8,G3G:7755G80Tiüil.os om canção e

em deposito 13.5IS:91G$3">0Diversas contas 9S7:37SS520

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I Paquete Itália,*, de Janeiro de 1913, para Pernambuco, Da-! kar, Nápoles e Gênova.I Paquete Rio de Janeiro, 18 de Janeiro de 1913, para Bahia,Dakar, Nápoles e Gênova.

Paquete San 'Paulo, 1 de Fevereiro de 1913, para Pernambu-co, Dakar, Nápoles e Gunova.

Paquete fôrasilé, 14 de Fevereiro de 1913, para Bahia, Da-kar, Nápoles e Gênova.

Fa uete Italic, 28 de Fevereiro de 1913 para Pernambuco,Da*kar, Napjles e (àenova.

Paquete Rio de janeiro, 14 de Março de 1913, para Bahia,D?>-ar, Nápoles e C ova.

P quste San Pa Io, 28 de Março de 1913, para Pernambuco,D ki', Nápoles e G-úova.

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FifES» ElIMIEimrecém-chegada da Europa, len-do ainda algumas horas, desejaalumnos de amhos os sexos, in-strucção completa, línguas e tra-balhos de agulha; cartas á Sra.G. P. no escriptorio desta folha.

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, 6 A NOiTE-TerSa feira, 10 de Dezembro de 1912

m^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^m^^^^^^^^^^^m^^mm^^^^^:- —— Z^L^-^i^^gi

OSCAR MACHADOParticipa a seus amigos e numeroso, freguezes que acaba de retirar da Alfândega um lindo e variado sortimento escolhido a capricho de riquíssimas jóias com brilhantes,

^J^S^uSS W ^dTS^S^S^t 1baixella, bronzes e objectos de arte do ms apurado gosto e próprios para presentes. Relógios para bolso e para cima de mesa modelos inteiramente novos e muitos outros artigos que seria impossível ennumerar. ernos |

brilhantes diamantinos perfeitos e ricas pérolas de qualquer tamanho. Chamamos a attenção dos Srs. amadores para estas preciosidades. _ m„jovnn<! J. F.nona acha-se aDto a executar qualquer trabalho porO bom gosto que preside sempre ás nossas escolhas é bastante conhecido dos nossos freguezes, por isso não fazemos menção. O nosso ateher de fabricação, montado como os malS modernos da Lu.opa acha se apto H H

mais difficil que seja na arte de joalheiia. O nosso systema de venda é por demais conhecido da nossa freguezia. Mn-rni „ rJMMfi POMUma visüa do respeitável publico ao nosso estabelecimento dará Iogar a verificar o que ha de admirável em artigos nunca vistos nesta Capital e próprios para festas de NHTHb 2 HNNU HUM.

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sideravelrhente o seu fabrico, afim de podermos satisfazer todos os pedidos com a máxima rapidez. <X CIGARROS SPORT, queconstituem a marca de maior consumo no Brasil, têm continuado num suecesso extraordinário; sendo aetualmente a venda dianade:

Um milhão e nuatrocentos milCumpre-nos agradecer ao respeitável publico a preferencia que tem dado aos nossos produetos, sendo este o melhor at-

tçstado aos esforços que temos empregado para bem servil-o

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\. prêmio—Um grande Odeon "Herold"2- pie mo—Um Odeon "Ar quente"

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5- prêmio— Um Phonographo "Columbia"

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Correndo novamente o boato de que os BRINDES destas marcas de cigarros terminavam neste mez, temos a declararque é completamente falso e só podemos attribuir a alguém de má fé, que nos quer prejudicar, usando de meios tão illicitos e mesquinhos.

Os BRINDES distribuídos este anno, até 30 de Novembro, importaram em réis:

210:iOO|000Continua em exposição nas nossas vitrines a grande variedade de BRTMDES que distribuímos diariamente aos Srs. eon-

sumidores que apresentarem os vales, podendo escolher qualquer objecto, correspondente ao numero delles.Attestando a boa qualidade dos fumos que empregamos na fabricação de nossos ciganos, fomos distinguidos com o Grande

Prêmio ni Exposição Brasileira de 1908, Grande Prêmio na Exposição de Turim e Diploma de Honra na Exposição de Bruxellas.I S

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Tendo de fazer leilão em18 do corrente ás 11 1|2 damanhã, dc "lodo»- os |> isIim-:•<'•¦. com <» |ii'»z» do 18 meréü x iitidog, previnem 05Srs. mutuários que podem resga-lar ou reformai- suas cautelas

"até

a referida hora.Esta casa não (em filiaesVeuve Louãs Leib fi C.

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SacramentoHOJE—Terça-feiia. 10 ile dezembro—HOJE

3 sessdes —A's 7.3o,9 eio.3oO maior suecos o üicatritl

(lt*Mle aiíin»!A cmpre/.a attendendo a mui-

tos pedidos resolveu fazer re-prssentar, pela ultima ve/, a afa-mada revista de Cardoso de Me-nezes e Carlos Bittencourt, musi-ca de Paulino do Sacramento.

1.400 i.4oo i.^oqOs papeis de Promptidão e Pi-

colino pelos festejados artistasA«uç|t9<*40 í am|i<»w e .io »Colá^, Sexta-feira. l3 — Fenefi-cio do actor .1. SilveY.i (O «an-jno) com o CARNAVAL.

Quarta-feira. 18— Prcmiére darevista de grands cspcctaculol »]iaí Qrainât, dc João Clau-dio. A seguir: O rei Trolwló, do

'Dr. Luiz de Castro.

Empresa Moraes & C.Direcção—José Loureiro

Espectaculos por sessõesGrande companhia de operetas,

mágicas crevistas. Direcção mu-sical dos maestros Luz Júniore Luiz Moreira.

HOJE HOJE

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HOJE - Tcrga feira, 1Q de dezembro - HOJEHO THEATRO S. JOSÉ" I NO THEATRO 111 IODO

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culosn revista de costumes nacio-naes, em tres aclos, cinco qua-dros e tres deslumbrantes apo-theoses, original dos festejadose populares escriptores CarlosBittencourt c Cardoso d-' Mene-zes, ornada com 3:S números demusica i!o npplnudído maestroLuz^.lunior.

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A platéa fremede enthusiasmo!Verdade'ra fa rica dc gargalha-das! Enchente: eon c:-ut;,as!

Amanhã--NÃÜ SH IMPRES-SIO.NE! Pi ei os de eneira.

Em eníaios—A revista — Nashora* ele estalar. Q\ a ta feira —Recita dos autores.

Com aniiia nacional de que fa;:parte a distineta actriz brasi*leira CINIRA POLÔNIO —D -recção scen ca < o citor Do-iningos Braga. Maestro dre-itor da orchestra, José Nunes.

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Zli' PEREIRAGrande siceesso de Cinira Po-

lonio,Pepa Delgado,Cecilia Porto,Laura (jodinho c Luiza Ca'das.

Miimõ—ALFREDO SILVA.Espirito lino!RIR! RIR! RIR!

A seguir—O Beliscão.

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LA MARCHA M CADIZ2" sjssão

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Cumo é o fempero?Titules dos quadioí :.i*. O p/o

furado ; 2-, Anda mão, enfia dedo:3", O triuirp o da electricidade(apothcoie . 4". O centro da ca-vação; 5', Diplomas em penca;(>-, A festa da bandeira (apo-tlietise); 7". O theatro por dei-tro S, A feira do amor; 9'. Do-minios dc ( u ido.

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