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A AUTONOMIA ESTÉTICA E O PARADIGMA DA ANTIGÜIDADE CLÁSSICA NO CLASSICISMO E NA PRIMEIRA FASE DO ROMANTISMO ALEMÃO KESTLER, Izabela Maria Furtado História do Teatro 3 2014-1 Professora Fátima Costa de Lima

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A virada estética do Romantismo alemão informada pela ideia de Grécia construída pelo Idealismo alemão

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Page 1: KestlerImagemDeGréciaApresentação

A AUTONOMIA ESTÉTICA E O PARADIGMA DA

ANTIGÜIDADE CLÁSSICA NO CLASSICISMO E NA

PRIMEIRA FASE DO ROMANTISMO ALEMÃO

KESTLER, Izabela Maria FurtadoHistória do Teatro 3

2014-1Professora Fátima Costa de Lima

Page 2: KestlerImagemDeGréciaApresentação

O artista é filho de sua época, mas deve ser alimentado com época melhor:

a maturidade humana está na Grécia. Quando tornado homem, que volte a seu século

para purificá-lo. A matéria da arte está no presente,

mas sua forma em tempos mais nobres ou na eternidade (Friedrich Schiller)

“A arte tem um direito inalienável à autonomia” (Friedrich Schlegel)

Page 3: KestlerImagemDeGréciaApresentação

A ideia de autonomia da arte se conecta com o desenvolvimento da sociedade burguesa,

a partir da segunda metade do século XVIII.

Gênio

Projeto clássico (não alemão ou nacional)x diversidade da produção alemã do período

Classicismo alemão x Iluminismo europeu = precursor do Romantismo,

modelo grego e Estado nacional

Page 4: KestlerImagemDeGréciaApresentação

Convergências entre Classicismo de Weimar e Romantismo de Jena

Jena: Novalis, Fichte, Hölderlin, irmãos SchlegelWeimar: Goethe, Herder, Lenz e Klinger

Ambos rejeitam a Revolução Francesa:“criar cidadãos para a constituição antes de

darmos uma constituição aos cidadãos”(Schiller);netunista (x vulcanistas): evolução da revolução

e contra estado centralista (Goethe)

e

modelo: cultura grega clássica antiga

Page 5: KestlerImagemDeGréciaApresentação

Johann Joachim Winckelmann

“Era convicção generalizada, também entre os primeiros românticos, que a Antigüidade clássica

teria sido caracterizada pela unidade etotalidade, pela síntese entre beleza exterior e interior e pela harmonia entre corpo e espírito.

[...] E neste sentido o projeto clássicotinha que insistir necessariamente no alijamento

de qualquer idéia de imitação da realidade e consequentemente na autonomia estética.”

Page 6: KestlerImagemDeGréciaApresentação

“Nas cartas de educação estética, Schillerapresenta suas idéias no tocante à educação

pela arte para se atingir o ideal da humanidade. Diagnostica as cisões do mundo, o caráter

mecanicista da existência e propõe como forma de se ALCANÇAR A HARMONIA PERDIDA a

educação estética” (p. 7)

Page 7: KestlerImagemDeGréciaApresentação

Estado estético x revolucionário

Kunstperiode (Friedrich Schlegel): antigos, Shakespeare e decadência,

depois Goethe: a aurora da modernidade

Em comum: arquétipo grego

Querela dos antigos e dos modernos: grecomania x modernidade ou

disputa antigo-moderno -> superação(Aufhebung da Dialética)

Page 8: KestlerImagemDeGréciaApresentação

Ideias:eterno progresso da arte

sua autonomia

Schiller: polaridades natureza-cultura, ingênuo-sentimental e antigo-moderno

”A autonomia estética como direito inalienável da arte e o paradigma da Antiguidade clássica

como modelo de idealidade para os clássicos ou como futuro a ser alcançado através da infinita perfectibilidade da arte para os românticos são

os fundamentos desta Kunstperiode (período da arte).”