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58 8x.2 I nf ormativo do Tribunal de Contas do Estado do Paraná 2003 Ano VI· n 9 72 .,.J c.; v• . '-' f' - " " CAPACITAÇAO DE TEC NICOS E PRIO I DADE o professor JamesGiacomoni. espedaltsfaem Orçamento PúbliCO. fala para mats de 100 lécnicos do Tribunal de Contas, do Governodo Estado e do TrIJonaf de JustiÇa durante aJl'SO no Te > > P6g5. 4 e 5 TC E RECE r FEDE L A. _ CONVENIO PARA FISCALIZAÇAO ARTIGO : DIREITOS NA APOSENTADORIA Luis Bernz lf dl. da R.ceir . Feder.' , eo do Te. Henrique NalgoboMn a ssinam o . corda »Pág.8 - »Pág.7 MUNiCípIOS PRESTAM CONTAS NO PRAZO » Pág.2 TC PEDE SOLUÇÃO PARA UNIVERSIDADES »Pág.8 CÓPIA DIGITAL CONFERIDA COM O DOCUMENTO FÍSICO

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Page 1: JustiÇa FEDE L¡rio-n.-72-de-Maio-de-2003.pdf · 58 8x.2 Informativo do Tribunal de Contas do Estado do Paraná • 2003 • Ano VI·n9 72.,.Jc.; v • . ~q/5/~3 f'-" "CAPACITAÇAODETECNICOS

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Informativo do Tribunal de Contas do Estado do Paraná • 2003 • Ano VI· n9 72

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- " "CAPACITAÇAO DETECNICOS E PRIO IDADE

o professor James Giacomoni. espedaltsfaem OrçamentoPúbliCO. fala para matsde 100 lécnicos do Tribunal de Contas, do Governodo Estado e doTrIJonafde JustiÇa durante aJl'SO no Te >> P6g5. 4 e 5

TC ERECE r FEDE LA. _

CONVENIO PARA FISCALIZAÇAOARTIGO : DIREITOS NA APOSENTADORIA

Luis Bernzlfdl. daR.ceir. Feder.', e oprnld~n'. do Te.Henrique NalgoboMnassinam o . corda

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MUNiCípIOS PRESTAM CONTAS NO PRAZO

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TC PEDE SOLUÇÃO PARA UNIVERSIDADES

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PREFEITURAS PRESTARAMCONTAS DENTRO DO PRAZO

12 /2 0 03

Corpo Deliberativo

Sumário

ExPEDIENTE

TRIBUNAL DE CONTAS DOEsTADO DO PARANÁ

2

,. -PRECATORIO NAO PAGO- ,.

NAO E DESPESA FINANCEIRA

CONSELHEIROS

HE RIQUE AIGEBORENPRESIDENTE

ESTOR BAPTISTAVICE-PRESIDENTE

HEINZGEORG HERWIGCORREGEDOR GERAL

RAFAELl ATAUROQUIÉLSE CRISÓSTOMO DA SILVA

ARTAGÃO DE MATTOS LEÃOFERNANDOA. MELLOGUIMARÃES

CORPO ESPECIAL

AUDITORES

ROBERTO MACEDOGUIMARÃESMARINSALVES DE CAMARGO NETOJAIME TADEU LECHINSKICAIOMÁRCIO NOGUEIRA SOARES

PROCURADORES DOESTADO JUNTO AOTCKÁTIA REGINA PUCHASKIÂNGELA CÁSSIA COSTALDELLOCaIA ROSANA MORO KANSOUELISA A. Z. KONDO LANGNERELIZEUDE MORAES CORR&\FLÁvIODEAZAMBUlABERTIGABRIELGUY LÉGERJULlANA STERNADTlAERZ/O CHIESORL-': JÚNIORMICHAELRICHARD REINERVAL~RIA BORBA

DIRETOR GERAL

ouúio LUIZ BENTO

COORDENADOR DECOMUNICAÇÃO SOCIALERELAÇÕES PÚBUCASROBERlUJOS~ DASILVA(MT -l68386176-SP)

A ausência de fila muito extensa nosetor de protocolo e o fato de os istema de proc essamento de

dados não ter congest ionado no últi modia , apesar de ter traba lhado no limitemáximo da capacidade, colaboraram paraque todas as prefe ituras do Paranáfizessem a prestação de contas até o dia31 de março . "Foi uma resposta ao esforçoque fizemos para fac il ita r este processo.Muita gente enviou os dados no último dia,mas notamos que os contadores estãoma is fam iliarizados com o processoele trôn ic o e a dim inuição da do cu­mentação fez com que a maioria dasprefeituras optass e por protocolar aprestação de contas pelos Correios" ,disse Henrique Naigeboren, presidente doTribunal de Contas.

Desde o ano passado, a prestação decontas anual tem que ser entregue emduas partes: uma documental e outra pelainternet. Neste ano , o número de documentos aserem protocolados caiu de 54 para 10. O ato étão importante que o prefeito Cáss io Taniguch ifez questão de entregar pessoalmente , nogabinete do pres idente Henrique Naigeboren , adocumentação referente à prestação de contasanua l de Curitiba.

O não encaminhamento dos document os emtempo hábil implica em responsabil ização criminale administrativa do prefe ito . O município podesof rer intervenção e também fica impedido dereceber recursos de convên ios assinados com oEstado e a União .

A fila que se formou no final da tarde do dia 31

Téaicosda o C M_..-_....--.. prnsIaÇllo de ceees

de março em frente ao guichê do protocolo doTribuna l de Conta s era formada por pessoas queestavam protocolando as prestaç ões de contasdas entidades públicas e privadas que receberamdinheiro do Estado no ano passado . O prazotambém venc ia no dia 31 de março . A prestaçãode con tas também pod ia ser env iada pe lo sCorre ios. O TCE estima em oito mil o número deent idad es que encaminharam a documentação .Quem não prestou contas não recebe a Cert idãoLi be rató ri a , documento que poss ibi li ta orecebimento de novos recursos oficia is .

EDIÇÃO E REDAÇÃOLUCIANA NOGUEIRANASCIMENTOROBERTOJOS~ DASILVA

REVISÃOCELSO KAVA

PROJETO MEMÓRIA

MARIAISABELATIlAYDEFOIoo"fA A

FOTOGRAFIA

JÚLIO CESAR DE SOUZA

IN'ORlUnvO DOTRIBUNALDI:CoNt" DO PARANÁ ORQANIZADO I EDnADOPIlA COOI:DDIADOAlA Dl COMUJflCAçAo

5ocW.1 RnAç60 PUauc.As

SUMÁRIOPU t A~~ltCIaA Pio. M1En 'iN' . Qm1lO oYnJCD' 8O$)I}.'110 · o.:.nm", . PR • Rl!'-l.If.t.X; -41 ) >>165'"'·W~" TCE. "1l 00'1.11 • E-M AIL: IO.IlIM.......(; 0\1 • •

O plenário do Tribunal de Contas do Paranádecidiu por unanimidade que o Estado deve inclui ros precatórios não pagos du rante o exercícioorçamentá rio que previa sua quitação como dívidaconso lidada e não como despesa financeira. Osconselheiros analisaram uma consulta do secretárioda Fazenda, Heron Arzua, questionando posturasda Missão Técn ica da Secretaria do Tesou roNac ional do Ministér io da Fazenda que nãoconco rdou com a norma adotada pela Secretariade Estado. Da decisão do Tr ibunal de Contasdependia o cumprimento do result ado primário doParaná no exercício de 2001 .

O voto do conselhe iro relato r Heinz GeorgHerw ig , adotado pelo plen ár io , segue asinformaçôes técnicas da 6' Inspetoria de ControleExte rno , da Inspetor ia Geral de Controle e da

Procuradoria do Estado junto ao Tribunal , queacataram o conhecimento da consulta, confirmandocomo correta a inc lusão de precatórios não pagoscomo dívida consolidada com amparo na Lei deResponsabil idade Fiscal. No exerc fcio de 2001 oParan á deixou de pagar RS 150,7 milhôes. Seadotas se o entend imento da Secretaria do TesouroNacional, o Paraná seria penalizado com o aumentomensal do serviço da dívida pública.

O pres idente do Tr ibunal , Hen riqueNaigeboren, destacou a agil idade do corpo técnicodo Tribunal de Contas na resposta à consulta daSecretaria, que foi protocolada há apenas 12 dias ."Esta é uma demonstração da capacidade do corpode funcionários do Tribunal que em oito dias úteisanalisou todos os aspectos da consulta que dá aoEstado, instrumentos para conduzir o orçamento".

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TAD

3-EGAOSumário11 /200 3 ­-ICITAÇAOE

VER DOTC DÁ CURSO SOBA TÉCNICOS DO

O presidente do Tribunal de Contas,conselhe iro Henrique Na igeboren , e osecretário de Estado da Admin istração e daPrev idência , Re inho ld Stephanes ,part ic ip aram da aber tu ra do C u rso deLicitações Públi cas e Pregão. O treinamento,min ist ra do pelo advogado Edga r Antôn ioChiuralto Guima rães , consultor jurídico doTri bu nal de Co n ta s e autor do li v ro "Oco ntrole das lic itações públicas", no auditóriodo TC, teve a parti cipação de 180 técnicos,em sua ma ioria do Governo do Estado.

"O Brasilatravessa um mo­

j lUB i\TDF CI"TIn'T.""""-- - '" mento posit ivo naeconomia , mas

DO ESTADO DO PARANÁ ainda temos quemelhorar muito noaspecto soc ia l.Parcer ias comoessa que fazemoscom o poder exe­cutivo têm comofina lidade mel ho­rar a capa citaçãodo s servid orespara que o traba­lho qu e exe rcemse ja fe i to commaior segurança .No final , isso va iresultar em maisbenefícios para a

Osac>tllilriodaMmslraçilo,- S!ephanes.opnl6idonledoTC."""'""'" Naigel>ooeo. eoa<M>gado EdgarGUmadles população, po is o

que fazemos emcursos como este é aperfe içoar o controlesob re a ap licação d o dinheiro p úbl ic o" ,afirmou Naigeboren.

Depois de co nfessar sua admi ração erespe ito pe lo trabal ho do Tr ibunal de Contasdo Pa raná . o secretá rio Reinhold Stephane selogiou a parceria realizada com o Governodo Estado . "Que re mo s tra nsparên cia eeficiê nc ia e eu só te nh o a agradece r aoportun idade que o Tribunal de Contas dáaos nossos técnicos ao ofe recer cursos comoeste. Quem trabalha no serviço públi co tem

que, antes de tudo, ter capacitação su fici entepara poder ev it ar todo tipo de problema,pr incipalmente em pontos importantes comoo das Iicitaçôes".

O c on su ltor Edgar Chiuralto , q uedesde 1995 já c apaci tou cerca de 6 miltécnicos em cursos que ministra por todo opaís. co nfessa entusiasmo com o assunto emque se especial izou, principalmente com oadvento, de sde julho do ano passado. dosistema de pregão para lici tação. "Há ma isagilidade, transparênci a e, pr incipa lmente .economia para os cofres. pois ganha quem dero menor preço", resume.

Ele acre dita que , em pouco tempo, opregão , fei to por me io e let rô n ico o upe ssoalmen te. vai subst ituir to talmente otradiciona l processo lici tatório. Enquanto issonão acontece , ele tenta esclarecer as principaisdúvidas sobre a lei de lic itações nos cursos quemin istra. "O ponto que ma is ca usa dúvida epo lêmica é sobre a elaboração do s ed ita is .Muitas veze s, até por falta de conhecimen to,se fazem exigências ilegais, co mo querer queo l ic it ante faça p ro va q ue pagou pelofornecimento do edital", informa.

Chiuratto é um defensor enérgico da Leide Licitaçôes. No universo das concorrênciaspúblicas, ele acha que são raros os casos dedesvios por má con duta daq ue le s quecomandam o processo. "Se as norm as foremseguidas como manda a lei. não va i acontecerirregulari dade. E se ela existir. os Tribunais deContas têm técn icos muito bem preparado s paraapon tá-Ia" .

FUNCIONÁRIO DE PREFEITURA NÃOPODE SER CONTADOR DA CÂMARA

RELATÓRIO PEDE APERFEiÇOAMENTODOS SERViÇOS SOCIAIS AUTÓNOMOS

DENÚNCIAS TRABALHISTASTÊM NOVO TRÂMITE

Em consulta ao Tribunal de Con1as do Estado, aCâmara Municipal da Lapa questionou a validade daacumulação de cargo no Executivo com a função de<xlOtaOOr. provenientedecontratodeprestaçãodeselViçoses1abe1ecido com o Legislativo do mesmo município.

Em alentadoestudo de 13páginas,o conselheiroRafael latauroconcluiupela impossibilidade do que foiquestionado, seguindo o mesmo posicionamentotomado pela Diretoria de Contas Municipais e peloMinistério Público junto ao Tribunal.

No voto,contudo, o conselheiro fez questão deampliara discussão sobreo assunto. Discorreu sobrea acumulaçãode cargo,empregoe funções,contraçãode serviços contábeis, terceirização no setor público,Leide Responsabilidade Fiscal, normas correlatas aoassunto, a posição dos Tribunais de Contas sobre acontratação de empresas destinadas à prestação deserviços, a terceirização e concurso público e asalivicladesrelativas à contabilidade municipal.

Em suaconclusão, latauroafirmouque"emboranão tenha sido objeto do questionado, é oportuna adiscussão acercado trespassede serviçosde naturezacontábil a terceiros, não havendo, no quadro deservidores, previsão para o cargo."

O Tribunal de Contas do Estado aprovourelatório sobre as entidades do Governo do Estadoenquadradas na categoria de Serv iços Soc iaisAutônomos. Estudo realizado a pedido da QuartaInspetoria de Controle Ext erno, e que teve aparticipação das demais inspetorias do Tribunal ,conclu iu pela recomendação de umaperfeiçoamento das leis que insti tui ram oParanacidade, Paran aprevidência, Paranae­duca ção, Paranatecnologia e Ecopa raná a partirde 1996. O voto do relator, conselheiro Artagãode Manos Leão, foi aprovado por unanimidadeno plenário.

No relatório, errviadoao governadordo Estadoe à Assembléia Legislativa, também há a sugestãopara um estudo sobre a extinção destas entidades,se for o caso. Foi feito, contudo. uma ressalva paraque não seja feita a suspensão imediata dosrepasses de recursos a elas .

Os motivos alegados para as conclusôes doestudo são dois: a não observância dos princ ípiosda administração pública, e a impossibilidade decriação de organismos que manipulem recursospúb licos.

O Conselho do Tribunal de Contas doEstado decidiu que as denúncias de ordemtrabalhista não serão mais recebidas peloGabinete da Corregedoria. Os expedientes serãoencaminhados diretamente às diretorias deAssuntos Técnicos Juridicos (DATJ) ou de ContasMunicipais (DCM), ou ainda à Inspetoria Geral deControle (I GC) , para maior agilidade dosprocessos.

A proposta, feita pelo Corregedor Geral ,conselheiro Heinz Georg Herwig. não inclui oscasos de comunicação pelo Tribunal Regional doTrabalho quanto ao descumprimento e/oupreterição da ordem cronológica de precatóriostrabalh istas .

Proposição neste sentido já tinha umprecedente no Tribunal de Contas. Em 1999, oconselheiro Artagão de Maltos Leão apresentouvoto escrito pelo não conhecimento de denúnciasoriundas da Justiça Trabalhista.

O Tribu nal já análisa toda a contrataçãofeita pelo poder público. A DCM.IGC e DATJ têmplenas condiçôes de orientar e fiscal izarirregularidades.

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4 Sumár io 7 2 / 2 0 03

ORÇAMENTO IMPOSITIVOI É POSSíVELTORNÁ-lO REALIDADE?

Tram itamnas casas doCong resso Nacio­nal, vários projetosde lei com oobjetivo de instituiro chamado orça­mento impositivo.Em linhas gera is,tomar o orçamentoimpositivo significatransformar oorçamento público,de mero instru­

mento autorizat ivo, portanto ' peça de ficção"segundo alguns, em portador de programação deexecução compulsória. Nos últimos anos, essatese vem recebendo crescente número deadeptos , em especial entre os parlamentaresfederais, agastados com os contingenciamentospraticados pelo Poder Executivo . Comoconseqüência do contingenciamento, sacrificam­se os programas de investimentos, entre os quais,muitas vezes , estão as próprias emendasaprovadas quando da tramitação da propostaorçamentária no Congresso Nacional.

Pelo princípio da universalidade, toda equalquer despesa pública só é real izada sedev idamente autorizada na lei orçamentáriaanual. Essa autorização, por si só, não garanteque todas as despesas previstas no orçamento ­créditos orçamentários - serão executadas.

Pela sua natureza de lei especial - leiformal , segundo boa parte da doutrinaorçamentária - o orçamento não criaria direitos eobrigações. As receitas públicas são arrecadadascom base na legislação própria: leis tributárias,que autorizam alienações, empréstimos etc. Jáas despesas deverão ou poderão ocorrer sedevidamente amparadas em legislaçãoinstit uidora de serviços públicos , de fundos ,programas etc.

Par te sign if icativa dos créd itosorçamentários é obrigatoriamente executada :pagamento do pessoal ativo, encargos com osinat ivos , despesas com o serv iço da dívida ,transferências constitucionais dos recursostributários aos Estados e Municípios, despesasque por lei se vinculam à receitas específicas eassim por diante. Resta a parcela da programaçãoorçamentária que não tem amparo em nenhumaleg islação especif ica. São os créditosautorizativos, que poderão ou vão vir a serexecutados.

Inúmeras razões servem como justificativapara a não execuçãode programaçõesfixadasemdeterminado orçamento. Algumas são de ordemtécnica. Exemplificando: atraso na elaboraçãodosprojetos; processolicitatório impugnado;ocorrênciade imprevistos e impedimentos legais, etc. Hárazões ligadasà gestãofiscalresponsável, conceitointroduzido pela lei de responsabilidade fiscal,promulgada recente mente, que determina asuspensão da realização de despesas quando asreceitas deixam de ser arrecadadas conforme oestimado.Nessahipótese,cabeprotelar, suspender

James Giacomonr

ou de ixar de reali zar apenas os créd itosautorizativos, já que os demais são de execuçãocompulsória. Não por último, há também razõesde oportunidade: certas despesas programadaspodem deixar de justificar-se do ponto de vistaeconômico e social, não cabendo, portanto, a suarealização.

Considerados esses condicionamentos,como transformar em obrigatórios os créditosautorizativosdo orçamento? Certamente não será,como querem alguns, por meio de disposiçãoconstitucional que simplesmente decreta que oorçamento como um todo deve ser executado. Asolução não é tão elementar assim. Deve-sebuscar os mesmos princfpios que norte iam acolaboração ent re os Poderes Execu tivo eLegislativo na formação da lei orçamentária. Seambos os Poderes compartilham as decisõessobre a programação a ser realizada , ambosdev em compartilha r as escolhas do quesuspender, cancelar ou não realizar.

É útil, aqui, observar a experiência deoutros países. Em 1974, o Congresso norte­americano aprovou o "Congressional Budgetaryand Impoudment Control Act", com objetivo deforta lec er o pape l do Poder Leg islat ivo nasdec is ôes orçament ár ias . Um dos aspectosmotivadores da referida norma foi, em particular,a prática presidenc ia l de reter os recursosnecessários para a execução de projetos deinteressedos congressistas. Um dos mecanismosintroduzidos pela lei em questão é o "rescission",por meio do qual os créditos orçamentários sódeixariam de ser executados após anulaçãoautorizada por uma das Casas do Congresso.Convencido da impossibilidade ou mesmo da nãoconveniência de realização de determinada parteda programação orçamentária, o presidentenorte­americano deve remeter mensagem a uma dasCasas do Congresso - Cãmara dos Deputadosou Senado Federal - solicitando, com devidasjustificativas, a anulação da programação. Nocaso de negativa ao pedido, os recursos deverãose r imedi atamente disponib ilizados pa ra aexecução da pro grama ção. É interessanteobservar a existência de decurso de prazo embenefício do Poder Legislativo: se, no prazo de45 dias do recebimento da solicitação, a Casaprovocada não se manifestar, isso significará queo pleito não foi aceito e o Poder Executivo deverádisponibilizar os recursos.

No Bras il, as propostas de emendasconstitucionais e os projetos de lei complementaradotam mecanismo similar ao do "rescissions"americano. Para fugir da celeuma quanto a suaconstitucionalidade, a implantação do instituto daanulação de crédito , prefe rentemente , deveocorrer por intermédio de emenda constitucional.Além disso, necessitará de adequada regulaçãoque contemple a questão dos prazos e,especialmente, a transição entre os exercícios.

. Professor da UnIversidade de BraslUa e consultor nas áreas deplanejamentoe de gestãoorçamentána e financeira do setor publico.FOi consullorde orçamentos do Senado Federal.

ORÇAMENTO-SAOTEMASD,TECNICOS

Cento e dez técnicos do Tribunal de ContoPoderJudiciário participaramdocurso"Orçamen

"Tenho certeza que. agora. nossos proconhecimentosaosagentespúblicosquecuidaml

presidente doTCE.conselheiroHenrique NaigelxO treinamento.comcargahorária de36 hon

seexclusivamentedeOrçamentoPúblico.O instrunFederalde Brasília. Leide Responsabilidade Fiscinstrutorconvidado para desenvolver o tema foiGetúlioVargaseda EscolaNacional de Administr

"Estestreinamentossão muito importantesprestação de contas. principalmente no preenchrelativamentenovase elesnãoestavampreparado

O especiali ta acha muitocorreta a políticaforte nacapacitação dos técnicos. "Quanto rnai:conhecimentose facilitamo trnbalho daqueles profi

Debusachaquea Leide Responsabilidadeparaasadministrnções públicas."Elaestácolocane acabacoma improvisação.Só que. para isso.é r

Parao presidente Henrique Naigeboren. cos meios que se colocam à disposição dos agenttrabalho das prestações de contas são fundamenpúblico.

ORÇAMENTO PÚBLICOOeconomista. mestre emAdministraçãoe p

falou sobreo modeloorçamentário brasileiro - PIOrçamentoanuale seu componentes. Giacomomodernodo orçamento governamentale, a parti­abrangemo modelobrasileirode orçamento. aororçamentoparaconcluir coma partemaisprática

"Nestesencontros.ganhomuitocom a Ir

deContasdo Paraná.pelacapacitaçãoque tême vilmuitomaterial paraenriquecerosconhecimentosda Universidadede Brasília.

Sobrea Lei deResponsabilidade Fiscal,o promais diretamenteaosTribunais de Contas,comomunicípios. queobedecema legislaçõesdiferenteLRFe. osdas CâmarasMunicipais. pela Constiuatualização periódicados servidoresdosTribunai,aprimorara apreciaçãodas contas de todos os p<

partirdasnovas atribuições que a Lei de Responsatdestacou oeconomista.

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*Eeonornista. com especiali zação em Informática é instrutorda Escola Nacional de Administração Pública e da FundaçãoGetúlio Vargas. além de Censuftcr de Orçamentos, Fiscalizaçãoe Conlrole do Senado Federal.

público, e que hámuita s décadasestavam ent ra­nhadas no co n­texto da at ividadegovernamental.

H o j e ,t end o já decor ­ridos três anos devigência da lRF,pode-se com­provar, na prática ,os se us re sut-tacos amplamente 100000 _

positivos , haja vista a melhora geral nosindicado res das fin an ça s p úbl tcas ,notadamente no que se refere ao ResultadoPrimário e à Dívida Liquid a.Embora os dados de 2002 ainda não tenhamsido publicados pelo governo tederal , é certoque o desempenho dos Estados e Municípiosevol ui favorave lmente desde a publicação dal RF, contr ibuindo, de modo significativo, paraa melho ria dos indicado res ge ra is daecono mia bras ile ira , com a con seq üe nteredução do chamado "risco Brasil", aliada àvolta dos investimentos externos e do acessoao crédi to .

E certo também que ainda resta umlongo caminho a percorrer, haja vista que asResoluções do Senado Federal (Resoluçõesn· 40 e 43, de 200 1) que estabelecem oslimites pa ra as d ív id as de Estad o s eMunicípios terem fixado um prazo de quinzeanos para qu e ess es ent es poss amenquadrar-se nos respectivos percentuais emrelação às suas Receitas Correntes Liquidas.Neste sentido , os Tribuna is de Contas têmum papel fu ndamental para ass egurar osucesso da l RF. Não estamos nos referindoà ação fiscalizadora pura e simples mas, emmaior grau , ao t raba lho de orientação eacom pan hamento da sua impleme ntação ,considerando se mp re as carên cias edificuldad es enfrentadas pelos munic ipios demenor porte, que muitas vezes não podemcontar com equipes de servidores suficien­temente preparados para o cumprimen to deuma série de ex igências prevista s na LeiFiscal.

Por ú lt imo , po de-s e afirmar, semsombra de dúvida, que o "espl rito da LRF"está suficientem ente incorporado na condutad os ag en tes púb l ic os , o que por si sórepresenta um fator dos mais positivos e quedeve nos animar e fazer acreditar no futurodo Pais e nas suas instituições públicas.

r ttvo Debus

7 2 ' 2 •• 3 · Sumário &

ÊS ANOS DE VIGÊNCI E QUAISESU~ DOS A COMEMORA ?

LRF:TOS

No momento em que a lei deResponsabil idad e Fisca l está para comple tartrês anos de vigênc ia, cremos ser esta umaboa oportunidad e para se faze r um balanço.não só dos resultados até aqui obtidos. comotambém, daqui lo que ainda falta ser feito paraa que a lei alcance a plen itude dos objetivospara os quais foi criada .

Numa breve retr ospectiva histó rica ,devemos obse rvar que a lei de Respon ­sa bil id ade Fis cal emerg iu como uminstrumento de ajuste de todo o seto r públ icoque, lá pelos idos de 1997 e 1998, passoupor per l odos de graves turbu lências edesajustes, em que o Pais esteve sob o riscode uma situação de inviabilidade finan cei ra,do tipo recentemente enfre ntado pela vizinhaArgentina.

Os Estado s naque le momentoestavam em fase final de um compli cadoprocesso de renegociação de suas dividas,depois que o governo federal viu-se obr igadoa assumir um passivo de mais de R$ 104,0bilhões , ante a iminência de um calotegene ralizado da parte dos governadores.

Os Mu nic íp ios , na sua grandemaioria , também não se encontravam emsituação melhor que os Estados. Muit asprefeituras mantinham gastos com a sua folhade pessoa l em valo res que ultrapassava m a80 % da sua recei ta l íquid a, somados apassivos diversos, tais como restos a pagare precatórios acumulados ao longo de váriosanos .

O governo federa l qu e teve derecorrer mais uma vez ao socorro financeirodo FMI, como decorrência da desvalorizaçãocambial do início de 1999, assumiu peranteesse organ ismo o comprom isso de finalmenterealizar o ajus te permanente do setor público,de forma a garantir- lhe a imprescindlvelsusten ta bil idade , além de redu zi r asvulnerabilidades do País às sucessivas crisesde conf iança da parte dos mercados e dasinsti tuições finance iras na c ion ai s einternacionais.

A pri ncipio, como era de se esperar,a LRF causou certa apreensão para muitosadminist rado res , tendo em vis ta a suaaprovação em ano de eleições municipais ,pelo fato de os prefeitos que assumiriam osseus mandatos em 1· de janeiro de 2001serem obrigados a dar cumprimento às novasregras , embora recebendo dos seu santecessores, em muitos casos, situaçõesque conflitariam com a norma recém editada.Isso, sem contar com as profundas alteraçõesque teriam de ser impl ementa das pa raatender ao disposto na LRF.

Essa resistência inicial foi superada.em nossa ava liação , po r um a amp la efavorável aceitação dos propósitos da lRF,tanto pela sociedade em geral , como pelosmeios de comunicação, que viram nesseinstrumento o remédio certo para muitos dosmales e práticas cont rár ias ao interesse

,UBLICO ELRFCURSOS PARA,OPARANA

IS do Estado (TCE). do Governo do Estado e do

o Público eLei de Responsabilidade Fiscal",

ssionais estão mais preparados para repassar

a elaboraçãodas prestaçõesde contas". afi rmou o

ren.

•foi dividido em duaspartes. Na primeira. tratou­

r foi oprofessor JamesGiacomoni,daUniversidade

I (L RF) foi o tema abordado nasegunda etapa.O

economista 11vo Debus, professor da Fundação

ção Públi cae especialistaem informática.

rqueosagentespúblicosainda têm dificuldadena

imento dos relatórios. até porque as normas são

s", disseDebus.

do Tribunal de Contasdo Paraná de investimento

. preparados. transmitem de forma mais fácil os

ssionnisquevão trabalhar nasprestações decontas",

Fiscal não deve ser encaradacomo um obstáculo

o ordem nacasa. porqueobriga aum planej amento

reciso estudo. trabalho", argumenta.

rsoscomo o que o TCE acabade realizar. e todos

s públicos para esclarecer asd úvidase ajudar no

tais para um melhor controle do uso do di nheiro

fessordaUniversidadedeBrasíliaJames Giacomonino Plurian ual. Lei de Diretri zesOrçamentáriase

i começou abordando os conceitos tradicionale

daí, dividi u seus ensinamentos em módulosque

anízaçãodo orçamento anual, a fase legi slativa do

a execuçãoorçamentáriae fi nanceira.

de informações.Técnicoscomo estesdo Tribunal

'ênciacom osproblemasdo dia-a-dia,me fornecem

fáticose teóricosque tenho". afirmou o professor

essorIIvo Debustratoude tópicosqueserelacionam

é o casodos limitesde despesascom pessoal dos

s: osdo Poder Executi vo são fixadospelo texto daição Federal, " Deve-se res. altar a importância da

. deContase taduais,com o obj etivo de subsidiar e

derese órgãos govemamentais, especial mente a

il idadeFiscal delegou aessesórgãosfiscalizadores",

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8 Sumário 72 12003

DECISÕES DO TRIBUNAL PLENO

ACORDO TRABALHISTA1. ADMISSÃO DE PESSOAL SEM CONCURSOPÚBLICO· 2. ORDEM DOS PRECATÓRIOS .Relator : Conselheiro Artagão de Matto s LeãoProtocolo : 397792/01- TC.Origem: Município de Coronel VividaInteressado: Pedro Mezzomo e Ivanir FranciscoOgliari (Ex-Prefeitos)Sessão: 18/02/03Decisão : Resolução 512/03-TC.(Unãnime)Presidente: Conselheiro Henrique NaigeborenEmenta : Recurso de Revista buscando refo rma dadecisão que julgou procedente denúncia contraos ex­pref eitos por celebraçã o de Acordo Trabalhistaocasio nan do desvio da ord em do s precat ór ios .Conhec ime nto e pro vim ento parcial do Re curs oconsiderando que a devolução referente ao AcordoTrabalhista representaria enriquecimento do Município.poisosserviçosforam prestados. Manutenção de multaa contratação sem concurso público.

COMPROVAÇÃO DE CONVÊNIO1. RECURSOS · APLICAÇÃO FINANCEIRA · 2. LEI8.666/93 , ART. 116, § 4'.Relator: Conselheiro Nestor BaptistaProtocolo: 103946/02-TC .Origem: Município de Grandes RiosInteressado: Prefeita MunicipalSessão: 11/03/03Decisão: Resolução 816/03-TC.(Unânime)Presidente: Conselheiro Henrique NaigeborenEmenta: Prestação de Conta s de Convênio. Ampliaçãode escola municipal. Objetivos do convênio alcançadosde ntro das meta s es tabe leci das . De sa provaçãocons ide rando a falt a de aplicaç ão fina nceira dosrecursos repassados.

COMPROVAÇÃO DE CONVÊNIO1. LICITAÇÃO ' 2. APRESENTAÇÃO DE CND.Relator: Fernando Augusto Mello GuimarãesProtocolo: 110578/02-TC .Origem: Município de Santa LúciaInteressado: Prefe ito MunicipalSessão: 11/03/03Decisão: Resolução 875/03-TC,(Unãnime)Presidente: Conselhe iro Henrique NaigeborenEmenta: Comprovação de Convênio. Aprovação comressa lvas .Ad vert ênc ia ao Sr. Pr efeilo Mun icipal qua nto aobrigatoriedade da exigência de Ce rtidões Negativasde Débito das empresas participantes dos ce rtameslIcilacionais .

CONTRATAÇÃO DE PESSOAL1. CONVÊNIO ENTRE SEED E ADEJA · 2.CONSTITUiÇÃO FEDERAL · CONCURSO PÚBLICO• TESTE SELETIVO.Relator: Conselheiro Nestor BaptistaProtocolo: 210087/00-TC,Origem: Município de GuarapuavaInteressado: Assoe. dos Diretores de EscolasPubl.Educ. Jov/Adu l. CEAD GUARAPUAVASessão: 18/02/03Decisão: Resolução 487/03-TC,(Unãnime)Presidente: Conselheiro Henrique Naigebo renEmenta: Recurso de Revista. Desaprovação de contasde convênio firmado entre a Secrelaria de Estado daEducação - SEED e a Associação dos Diretores deEscolas Públicas de Educaçã o de Jovens e Adultosdo Municlpio • ADEJA , visando a cont rat ação depe sso al para suprir vagas das esco las pública sestaduais. burlando o previsto na Constituição Federalque estabelece a obrigatoriedade de concurso públicoou teste seletivo para acesso a ca rgos ou empregospúbli cos. Recebimento e provim ento parcial doRecurso exclu indo a devolução de valores gastos.considerando que houve a prestação dos serviçoscontratados, mesmo que com vicias.

RECURSO DE REVISTA1. CONTRATAÇÃO DE PESSOAL.Relator: Auditor Caio Mareio Nogueira SoaresProtocolo: 212529 /98-TC.Origem: Faculdade de Artes do Paraná - UNESPARInteressado: Diretor da UNESPARSessão: 25/02/03Decisão: Resolução 630/03-TC. (Unãnime)Presidente : Conselheiro Henrique NalgeborenEmenta : Recurso de Rev ista . Buscando reforma dedecisão que negou registro a contratação de pessoale det erminou o recolhimento , pelo ordenad or dadespesa, das verbas despendidas irregularmente coma referida contratação. Provimento parcial do Recursomantendo a negativa de registro da contrataçã o depessoa l. mas deixando de exigir o recolhimento dovalor refe rente ao contrato temporário considerandoque , o se rviço foi pres tado e o seu ressarciment oimportaria em enriquec imento sem causa do PoderPúblico.

APOSENTADORIA1. PARANÀPREVIDÊNCIA - 2. EMENDACONSTITUCIONAL N' 20/98 , ART. 3'Relator: Conselheiro Heinz Georg HerwigProtocolo: 457540/01-TC.Origem: ParanáprevidênciaInteressado: Daniel Norberto FlorSessão: 25/02/03Decisão: Resolução 652/03-TC ,(Unãnime)Presidente: Conselheiro Henrique NaigeborenEment a : R ecu rs o de Re vista. Interposto pel oPARANÀPREVIDÊNCIAvisando a reforma da decisão desta Corte que negouregi st ro ao ato apo sentatório de prof essor , cujainativação tem como fundamento o art. 3° da Emend aConstitucional nO20/98. Alteração do entendimento darecorrente e consequente inclusão da gratificação damé dia de a ulas ex trao rdi ná rias até a dat a daaposentação. Pelo registro do ato apose ntatór io.

RECURSOS - REPASSE1. FUNRESPOL • 2. INSTITUTOS MÊDICO LEGA LE DE CRIMINALlsTICA.Relator : Conselheiro Heinz Georg HerwigProtoccto: 353705/02-TC,Origem: Secretaria de Estado da Segurança PúblicaInteressado: Secretário de EstadoSessão: 03/12/02Decisão: Resoluçã o 9110/02-TC.(Unãnime)Presidente: Conselheiro Henrique NaigeborenEmenta: Consulta . Impossibilidade do Fundo Especialde Reequipamento Policial - FUNRESPOL. repassarrecursos para a manut enção dos Institutos MédicoLe gal e Cr im in al fstica os quais , at ravés da Le iCompleme nta r n9 10 / 0 1, pa ssaram a inte grar aes tru tura da polí cia ci e ntí fica . Au sê nci a deregulamen taç ão lega l que especif ique o va lor daextençáo do repasse ou uma lei que institua um novofundo destinado exclusivamente à policia cientifica .

PRESTAÇÃO DE CONTAS1. IRREGULARIDADES NA APRESENTAÇÃO DEDOCUMENTOS.Relator: Conselh eiro Heinz Georg HerwigProtocolo : 145254/01·TC,Origem: Municlpio de Fazenda Rio GrandeInteressado: Companhia de Desenvolvimenlo deFazenda Rio Grande· CODEFSessão: 18/02/03Decisão: Acórdão 614/03-TC .(Unánime)Presidenle : Conse lheiro Henrique Naigeb orenEm ent a: Pr estação de Contas . Desaprovaçãoconsiderando a insuficiência documental, a falta deelaboração da demonstração do resultado do exerclclo.inco rreção na elaboração da demonstração das origense aplicações de recursos e a não aprese ntação darelação de licitações durante o exer cício.

APOSENTADORIA - PROVENTOS1. INCORPORAÇÃO DE VANTAGENS· 2. EMENDACONSTITUCIONAL N' 20/98.Relator: Conse iheiro Heinz Georg HerwigProtocolo: 354600/01-TC.Origem : Cãmara Municipal de Cianort eInteressado: Presidente da CãmaraSessão : 2111 1/02Decisão : Resolução 8923/02-TC. (Unãnime)Presidente: Conselheiro Rafael latauroEment a: Consulta. Qualquer tipo de vantagem podeser incorporada aos proventos de aposentadoria , desdeque o servidor esteja enquadrado no Art. 3' , da EmendaConslituc lonal n' 20/9 8 e ten ha pr eench id o osrequ lsllos legais. Os servidores não ocupantes decargos co mi ssio na dos e tun ção gra tif icad a ,enquadrados no Art. 8°, da Emenda Constitucional nO20/98 e no Art . 40 da Consti tuição Federal , poderãoincorporar vantagens, desde que as esteja percebendona atividade. Cabe à administração resolver sobre adevolu ção da s contribuiçõ es inci dentes so brevantagens que não se incorporam à apose ntado ria,desde que haja um processo administrativo para cadacaso e exista previsão no orçamento, não havendoneces sidade do ingresso em jufzo. As vantagens deca ráter transitór io, poderão ser incorp oradas aospro ventos das a pose ntadoria s conc ed idas co mfundamento no artigo 8°, da Emenda Constitucional,observando-se a data limitadora de 16 de dezembrode 1998,

PRESTAÇÃO DE CONTAS MUNICIPALCARÊNCIA DE ELEMENTOS· 2.RESPONSABILIDADE DO ENTE PRESTADOR .Relator : Conselheiro Nestor BaptistaProtocolo: 144916/01-TC ,Origem : Município de União da VitóriaInteressado: Cia Mun. Desenvolvimento e Hab itaçãode União da VitóriaSessão: 18/02/03Decisão: Acórdão 590/03-TC,(Unãnime)Presidente: Conselheiro Henrique NaigeborenEm en ta: Pr est aç ão de Co nt as Municipal.Desaprovação. Omissões cometidas na apresentaçãode contas são fatore s impeditivos de uma avaliaçãointegral faz endo concluir pela sua irregularidade .

ADMISSÃO DE PESSOAL1. TEMPO DETERMINADO· 2. CONTRATAÇÃO DETRABALHO· PRORROGAÇÃO.Relator : Conselhe iro Artagão de Maltos LeãoProtocolo : 127730/02-TC.Origem: Município de Nova Santa RosaInteressado: Prefeito MunicipalSessão: 11 /03/03Decisão: Resolução 850/03-TC.(Unãn ime)Presidente: Conselheiro HENRIQUE NAIGEBORENEment a: Ad mi ssão de Pessoa l . Prorrogação deco ntra tos de t raba lh o por l empo de term inado.Possibilidade desde que a Administração Municipa ltenha atendido a dispositivos legais pré-existentes eque tenha havido somente uma única prorrogação.

LICITAÇÃO1. CONVÊNIO· 2. OBRAS DISTINTAS.Relator: Conselheiro Heinz Georg HerwigProtocolo: 207270/02-TC.Origem: Municlpio de IbiporãInteressado: Prefeito MunicipalSessão: 11/03/03Decisão: Resolução 938/03-TC. (Unãnime)Presidente : Conselheiro HENRIOUE NAIGEBORENEmenta: Consulta . Possibilid ad e da realização deconvênios distintos para obras distintas e realizaçãode procedim ento s Iic ita tó rios individua liz ad osobedecidos os respectivos limites para a adequaçãoda modalidade, sem preju ízo do disposto no art . 23 ,§4' , da Lei n' 8,666/93.

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OSDIREITOS7 , I , •• 3 . ..A. Sumário 7

PREVID CIANovamente esta Corte de Contas tratou

de enfrentar. em relação ao regimepr6prio de previdência púb lica . a

questão dos direitos adquiridos, regime jurídicoe efeitos da Emenda Constitucional 20/98. Nãoestamos a tratar sobre a aplicabilidade do art.3· da EC 20/98 , que resguardou os direitosadqu iridos de servidores que . na data dapromulgação da emenda constitucional (1 6/1211998). já tinham o dire ito à pr6pr iaaposentadoria, integral ou proporcional. Aceleuma res ide , fundamen-ta lmente . naincorporação ou não de verbas transit6rias ­já que o texto da emenda constituc ionalclaramente define que os proventos serãoconcedidos sobre a remuneração do cargoefetivo, afastando -se, assim , as verbas denatureza transit6ria - as quais se discute nesteprotocolado consultivo.

A nossa posição, que concedefu ndamento à tese con sagrada na atualjurisprudência desta Corte de Contas, concluipela incorporação aos proventos da inativaçãode verbas transitórias se, na forma da leiordinária vigente ao tempo da prestação doserviço. incorporarem-se ao patrimônio doservidor, independentemente do dire ito àinativação, se tais direitos forem adquiridos atéa data da promulgação da EC 20/98.

Contra esse posicionamento se opõe amanifestação interpretativa de que não cabea alegação de direito adqui rido em face deEmenda Constitucional e que o cumprimentode certos requisitos não constituem direitos.mas expectativa de direito, s ó exerc itávelconjuntamente com o direito à inativação e oseu regime à época - da aposentadoria e nãoda prestação do serv iço juridicamentequalificado.

Dentre as jurisprudências adotadasem nossa fundamentação, confira-se a proferidapelo STJ, RE 149873/CE, ao assentar que a"jurisprudência do Supremo Tribuna l Federal,com os olhos elevados para a garantiaconstitucional do direito adquirido consagrou oentendimento de que, em sede de remuneraçãode servidores públicos. as vantagens de ordempessoal. consideradas como talos adicionaispor tempo de serviço e as gratificaçõesconcedidas em razão da natureza ou do localde trabalh o, uma vez incorporadas aopatrimônio do servidor. tomam-se insusceptíveisde extinção." É certo que a decisão foi proferidaem situação fática diferenciada (tetoremunerat6rio), mas, nem por isso. deixa de nosindicar a aplicação do principio da estabilidadefinanceira e do direito adquirido. Mencionamos,ainda . outro julgado do RTJ (Recurso emMandado de Segurança n" 9164-GO. ReI. Min.Vicente Leal). onde foi afirmado ser "contrárioao direito do servidor a exclusão, quando desua aposentadoria, da parcela , incorporada aosseus vencimentos, correspondente a horas­extras ao tempo de celetista."

Apoiamosnossaconclusãotambém noprinc ipio da estab ilidade finan ceira, tantasvezes citada pelo STF. Ao afi rmar que o

"instituto da estabilidade financeira não êincompatível com a atual Constituição" e. assim,torna-se "inútil opor à questionável afirmaçãode direito adquirido do servidor a tal vantagema tese da inexistência de direito adquirido contraa Constitu ição." (STF. Agrav.Reg. em Agravode Instrumento n· 159587·6/SC, ReI. Min.Sepúlveda Pertence). Essa decisão do ExcelsoPret6rio estava a se referir aos casos de leisordinárias que asseguravam a percepção deremuneração percebida em cargos emcomissão, isto é. a concessão de diferençaentre a remuneração do cargo efetivo e docargo com iss ionado , mesmo que ap6s aexoneração do cargo em confiança, desde queatend ido o lapso temporal necessário àincorporação de tal vantagem, posto que, a "leiprocurou manter o padrão de vida dofuncionário que durante muito tempo recebeuvencimentos mais altos.". Embora esse julgadonão se refira expressamente à alegação deofensa a direito adquirido, nos apresenta umvetor interpretativo de extrema relevãncia parao deslinde da questão aqui tratada. ou seja, quedeterminados princlpios jurfdicos legitimam, emdeterm inadas situações, a consideração deverbas não inerentes ao cargo efetivo comovantagens pessoais incorporáveis. Veja·se outradecisão do ST:

Satisfeito o requisito de tempo. o funcionáriofaz jus a auferir proventos com as vantagensdo cargo em co missão ou da funçãogratificada. ainda quando não ma is osexerça, no momento da aposentadoria; ê queo disposto no § 2". art. 102. da Carta de 1969não comporta ets st éno interpretativo paraexig ir-se do eventua l beneficiário apercepção dessa vantagem no momento daaposentadoria, quando o texto constitucionatse refere apenas à remuneração percebidana atividade. o que significa. em qualquerfase da vida funcional."(RE 115073-MG, ReI.Min. Célio Borja)

Transcrevemos, para argumentação,algumas afirmações do STF, neste julgado, nosentido de que o o direito que se leva para ainatividade ê o que se adquiriu ao long o doexerc ício da funçã o pública, e, assim, comosentenciou o Min. Célio Borja. "a aquisição dodireito à vantagem reclamada decorreu daefetiva prestação de serviço público pelo titulare no curso de sua atividade. Não decorre dofato da aposentação . Tanto ê assim que avantagem foi pe rcebida na atividade. comoexige o texto da lei maior. E, ainda:

"A pa rtir do adven to dessa regra deveentende r-s e que o func ionário que seencontre na situação prevista no inciso li ,artigo 180, da Lei 17 11152 , incorpora, apartir do décimo ano de percepção de taisvantagens. o direito de reave-Ias quandode sua aposentação. Difere -se opagamento ainda que incorporado o direitoao patrimônio do seu tituter, ao advento do

• Fernando Augusto Mello Guimarães

tempo de 10 anos. Em outras situações, nãohá tal diferimento. pois, incorporado odireito a perceber a vantagem, esta passeimediatamente a acrescer os vencimentosbásicos do servidor. desde logo e enquantona atividade.

Tenho que o direito assegurado ao servidorquando na atividade. ainda que diferidos osseus efeitos, não lhe podem ser subtra ídosquando de sua aposentação."

Inúmeros outros julgados do STFpoderíamos novamente transcrever como, porexemplo, o RE 167887·9/SP. ReI. Min. OctávioGatíctt í., o RE 232114-5/SC, ReI. Min. MoreiraAlves. que tratam do tema sob o manto daqualificação jurídica do tempo de serviçopúbtico, como não ofensivo ao princípio dainexis tência de direi to adquirido a regimejurídico. Esta tese (qualificação jurfdica dotempo de serviço e respectivo direito adquirido)também foi acolhida, agora em confronto coma EC 20/9i8, pelo Tribunal de Contas da União- TC 007826/00·2 , DOU 28.9.00.

No campo doutrinário, nos socorremosdo ensinamento de José Afonso da Silva. arespeito do poder li mita do da emendaconstitucional, bem como, dos Profs. Alexandrede Moraes, Luis Roberto Barroso, Carlos AyresBrito e Valmir Pontes, sobre a oponibilidadedo dire ito adqui rido em relação à EmendaConst itucional, já sob a 6tica da EC 20/98.Fazem uma correta distinção entre a proteçãoao direito adquirido. como cláusula pétrea, nãoderrogável ou modificável pelo constituintederivado. Arrematamos, com a semp repreciosa lição de Celso Antonio Bandeira deMello, citado por Walm ir Pontes , quandomenciona a aceitação da tese de que asemendas consitucionais não tem a eficácia dedesconstituir direitos adquiridos:

I " que a pretexto de efetuar EmendasConstitucionais, o legislador ordinário - quenão recebeu man dato constituinte e cujaposição e juridicamente subaltema - poderia,inclusive. em comportamento de fato , nãojurídico. derrocar a Constituição, por si mesmoou tangido por algum caudilho. travestido ounão de democrata... Diante de evento de talnatureza, as medida s que fossem ipostasperderiam o caráter de Emendas. Converter­se-iam, elas próprias, em novo exercício doPoder Constituinte, tal como ocorreria apósrevoluções ou golpes de Estado".

A nossa posição, em resumo. apóia­se na aquisição, durante o período de vinculoestatutário , nos termos da lei, em função dequalificação jurídica do tempo de serviçoprestado em condições espec iais e, ainda ,qualif icado, por lei válida até a EC 20/1998 ,como apto a gerar direitos diferidos para aintegração em futuros proventos de inatividade.

"Conselheiro CIO Tribunalde Conlasdo Paran á

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8 Sumário 72 /2003

.A.

CONVENIO COM RECEITA FEDERAL FACILITA-FISCALIZAÇAO DO TRIBUNAL DE CONTAS

~~o superintendente da ReceitaFederal doParaná. Luis Bernardi, e o presidente do TCE. HenriqueNaigeboren (sentados), assinamo convênioobservados pelo chefe de cerimonial. Celso Kava (temo esc uro! e pelo Diretor Geral, Duilio Luiz Bento

GOVERNO DO ESTADO DEVE-REGULARIZAR CONTRATAÇAO DEFUNCiONÁRIOS DE UNIVESIDADES

O presidente do Tribunal de Contas doParaná, Hen rique Naigebore n , e osuperintendente da Rec eita Fede ral

para o Paraná e Santa Catarina, Luís Bernardi,ass inaram conv ênio de Coop eração Técnicapara a troca de informações cadastrais. A partirde agora o TC terá acesso on-Iine à base dedados dos sistemas de Cada stro de Pesso aFísica - CPF - e Cadastro Naciona l de PessoaJur ídica - CNPJ. "São mais de 135 milhões decadastr os de CPF e 10 milhões de CNPJ",lembrou o super intendente da Receita.

O presidente do TC destacou que oconvênio vai permit ir a invest igação de todosos entes políticos do Estado, no sent ido deidentificar se o dinheiro público está sendo bemaplicado no Paraná. Com o acordo, a Secretari ada Receita Federal poderá solicitar informaçõese documentação mensa l de despesas ,especia lmente notas fiscais , pert inentes aosórgãos e entidades da administração municipal.

O Tribunal de Contas deverá fornecer àReceita Federal qualquer informação de interessefiscal , inclus ive nome de pro fiss ionais eescritórios de contabilidade, na condição deprestadores de serv iços aos municípios. E nocaso de in d icio de cerceam ento nodesenvolvimento da atividade federal de naturezafiscal-tributár ia, junto às prefeituras e entidades,o TC fará a remessa de documentos de prestaçãode contas para análise da SRF.

O prazo de duração do convênio é decinco anos . As informações cadastrais serãoac essadas po r fun cio nários do Trib una lcadastrados com senha no Sistema de Entradae Habil itação da SRF. Pa rt ic ipa ra m dasolenidad e os consel heiros Heinz Herw ig eFernando Guimarães, além de procuradores ediretores do TC.

o vice-presidente do Te.coo&elheiro Nestor Baptitsta

O Tribunal de Contas da Estado decidiuencaminhar ao governador do Estado e àAssembléia Legislativadocumento no qual pedeprovidências no sentido de so lucionardefinitivamente a situação dos funcionários dasuniversidades estaduais que foram contratadosnos últimos anos sem o respaldo de leiespecifica.

Levantamento feito pela 4' Inspetoria de

Controle Externo constatou que das 15 milpessoas que trabalham nas universidades efaculdades estaduais, 12 mil estão em situaçãoirregular, pois ocupam os cargos sem o amparode lei. Destes, cinco mil são professores.

A decisão do Tribunal foi tomada a partirdo pedido de registro de contratação de seisprofessores que entrou na pauta de uma sessãoplenária. Ele foi encaminhado pela FaculdadeEstadual de Filosofia, Ciências e Letras deJacarezinho.O voto do relator, conselheiroNestorBaptista, foi pela negativa de registro.

"Uma providência tem que ser tomada.Váriosgovemosa protelaram. Essa situaçãonãopode mais continuar. O Tribunal não querprejudicar ninguém, mas a lei existe para sercumprida", informou Baptista.

O presidente do TC,conselheiroHenriqueNaigeboren, informouque, alémdo govemadoreAssembléia, também encaminhou o ofício àsUniversidades Estaduais. "O bom senso deveprevalecer. Esperoque tenhamosem breve umasolução para o problema", afirmou.

Coma_llUItura do convênio coma ReceitaFederal, o TrIbunal de Conta. do Paraná teráaceaao.. aegulntM Intorm8ç6M:

- Peaaoas Flsle:..:• número de inscrição no CPF• nome completo• data de nascimento• nome completo da mãe• endereço completo do domicílio fiscal• situação financeira

• Pessoas Jurídicas:• número de inscrição no CNPJ• nome empresarial• nome de fantasia• endereço completo do domicílio fiscal• data da constituição• data da abertura• data de validade do cartão CNPJ• responsável pela pessoa j urídica,

qualificação, nome completo e inscrição noCPF

• nome dos dirigentes e sócios

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