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Juntos construímos um mundo de negócios melhor EY Brasil Relatório Anual 2014

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Juntos construímosum mundo de negócios melhorEY Brasil Relatório Anual 2014

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1 Apresentação

2 Mensagem do presidente

4 A EY5 Destaques do período6  Perfil8 Temas materiais

12 Visão10 Modelo de negócio13 Estratégia14 Gestão de riscos17 Governança

18 Mercado20 Linhas de serviço22 Serviços em sustentabilidade25 Desempenho econômico

26 Equipe28 Novos talentos29  Desenvolvimento profissional30 Diversidade

34 Sociedade35 Empreendedorismo 39 Conhecimento41 Gestão ambiental

42 Sobre o relatório

46 Indicadores GRI

54 Anexos

78 Informações corporativas

Sumário

Este relatório apresenta o desempenho das atividades da EY Brasil no ano fiscal de 2014* e traz os principais resultados e indicadores financeiros e não financeiros da firma. A publicação segue as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI) e considera também os princípios do International Integrated Reporting Council (IIRC), associação internacional constituída por reguladores, investidores, órgãos normativos e profissionais contábeis para criar uma estrutura de relato integrado globalmente aceita.

Apresentação

*Compreende o período de 1º de julho de 2013 a 30 de junho de 2014.

O Relatório Anual 2014 da EY Brasil representa uma evolução em busca de uma nova maneira de apresentar o desempenho das nossas atividades. A publicação aborda a visão de negócio e a estratégia da EY para os próximos anos, bem como os desafios e perspectivas no atual ambiente macroeconômico. Com este documento, a EY inicia uma nova fase da importante jornada, pioneira em seu setor de atuação, rumo a um processo sistêmico de pensamento, estratégia e relato que possa gerar cada vez mais valor para nossos públicos estratégicos.

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O momento em que vivemos é bem oportuno para reforçarmos as ações que colocam esses valores em prática. Algumas iniciativas já estão consolidadas, enquanto outras ganham estrutura. É o caso do Instituto EY, formalizado no final de 2014 para reunir nossas ações de responsabilidade social corporativa. O objetivo é dar mais foco e unidade a essas iniciativas, potencializando a geração de valor compartilhado, outro imperativo que se afirma atualmente no escopo das políticas de sustentabilidade.

Outro movimento que reforça nossa missão é o Apoio Oficial aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Como fornecedores exclusivos de serviços de consultoria ao Comitê Olímpico, participamos dos esforços para garantir que o evento deixe um legado socioeconômico sólido e duradouro para a cidade e o País. Exemplo disso é nossa participação na criação das regras que inserem os princípios da sustentabilidade nos numerosos processos de compras relacionados direta ou indiretamente ao evento – ou seja, a introdução de uma visão sistêmica e consciente em toda a longa e abrangente cadeia de suprimentos que se forma em torno de um megaevento dessas proporções, considerando não apenas o preço, mas todo o ciclo de vida dos bens e serviços adquiridos.

Construir um mundo de negócios melhor também significa promover a diversidade em vários de seus aspectos. Um deles é a igualdade de oportunidades para as pessoas com deficiência – um compromisso que reafirmamos ao estender nosso apoio oficial aos Jogos Paralímpicos Rio 2016, além dos Jogos Olímpicos, e ao apostar na inclusão e no desenvolvimento dessas pessoas como profissionais dentro de nossa organização por meio de políticas que vão muito além do cumprimento de cotas impostas pela lei, e que nos renderam o reconhecimento como uma das dez empresas mais inclusivas do Estado de São Paulo.

Também buscamos assertivamente a promoção da diversidade buscando a equidade de gêneros no mundo dos negócios. Um estudo apresentado no Fórum Econômico Mundial de 2014 mostrou que a equidade nas corporações só deve ser atingida daqui a 80 anos. Para nós, é muito tempo. Para acelerar este processo, unificamos nossos programas já consagrados de desenvolvimento das empreendedoras e executivas na plataforma Women. Fast Forward. Ela reúne nosso conhecimento e nossas ações para ampliar o debate, propor ações e fortalecer o papel da mulher – indispensável, aliás - no desenvolvimento empresarial, econômico e social.

No aspecto financeiro, o ano fiscal de 2014 foi marcado pelo baixo crescimento econômico do Brasil. A EY Brasil, contudo, reforçou sua visão integrada do mercado para seguir crescendo e liderando seu setor. Para citar apenas um exemplo, enxergamos os desafios impostos pelo cenário econômico como oportunidades para ajudar as empresas a melhorar a eficiência e conquistar novos mercados. Registramos um aumento de 10,3% em nossa receita, que alcançou R$ 1,22 bilhão.

Isso mostra que, mesmo em momentos adversos, existem boas oportunidades e um vasto horizonte para colocarmos nosso propósito em prática. O compromisso de construir um mundo de negócios melhor orienta nossas aspirações no curto, médio e longo prazos. Sabemos que a responsabilidade é grande e continuará a aumentar na medida de nossa prosperidade. Por isso, relatar nossas experiências, nossa estratégia e nossa visão de futuro de uma maneira integrada é tão importante para nós. Contando nossa história para todos os nossos públicos, também aprenderemos com ela.

Obrigado por sua companhia nesta jornada.

Este é o quarto relatório publicado pela EY Brasil – e o segundo depois de termos adotado formalmente o propósito de construir um mundo de negócios melhor, Building a Better Working World.

A cada ano, o propósito que assumimos como organização torna-se, ao mesmo tempo, mais real e mais desafiador. Isso porque não estamos falando de um simples slogan comercial, que melhore nossa imagem e aumente o prestígio de nossa marca nos meios em que atuamos, e sim de uma razão de ser que identificamos em nossa natureza e decidimos mostrar e aplicar a todos os nossos públicos de interesse – incluindo nossas próprias pessoas – da maneira mais concreta e transparente possível.

Por isso, não a cada ano, e sim a cada dia, em todas as nossas atitudes, buscamos nos inspirar, guiar e colocar em prática os valores e ações por trás desse propósito. No projeto

em que ajudamos nossos clientes a superar desafios e crescer; nos serviços de auditoria que prestamos para apoiar a transparência dos reportes das organizações; na transação que assessoramos para apoiar o mais equilibrado entendimento entre as partes envolvidas; na estruturação que propomos para melhorar a prestação de contas às autoridades regulatórias ou a gestão de variados processos nas organizações – em cada uma dessas ações, e em muitas outras, estamos ou procuramos estar conscientes de nosso papel de contribuir para a confiança, a ética, a eficiência e, no fim das contas, a sustentabilidade dos ambientes em que trabalhamos, sejam eles empresariais, do poder público ou de outros setores da sociedade.

Do mesmo modo, vivemos essa experiência e essa busca em cada interação com nossos colegas, cada projeto, cada reunião.

É assim que enxergamos a sustentabilidade e é este o caminho que seguimos para sustentar nosso futuro em bases sólidas. Por trás de nosso propósito, existe a percepção de que a sociedade amadureceu e não compreende, não tem mais lugar e não aceita organizações que não possuam uma visão responsável de seu entorno e da maneira como afetam e são afetadas pelas interações de seu cotidiano. Consideramos essa percepção um privilégio, pois nos motiva como organização e como pessoas que buscam sentido naquilo que fazem, além de gerar lucro para a entidade em que trabalham e receber em troca uma recompensa financeira. Pessoas que geram valor compartilhado. É este, também, o pilar que sustenta, de maneira cada vez mais forte e cada vez mais indispensável, nosso combustível mais valioso – nossas pessoas, que são, afinal, o verdadeiro ativo a viabilizar os serviços que prestamos.

Jorge MenegassiPresidente da EYAmérica do Sul e Brasil

Nas últimas décadas, a globalização se intensificou e abriu novas perspectivas no ambiente de negócios.  O avanço tecnológico conectou as pessoas em qualquer lugar do planeta e tornou o mundo mais dinâmico e complexo. Novos mercados surgiram, oportunidades foram criadas e diversos setores se desenvolveram.  Mas essa nova realidade também trouxe desafios e dificuldades. Hoje, eventos locais ganham rapidamente  uma dimensão global. Já se vislumbram outros modelos econômicos, e os dilemas socioambientais ocupam  de fato a agenda e a estratégia das organizações. Nesse contexto, acompanhar as transformações da sociedade certamente traz um diferencial competitivo para as empresas. Na EY, contudo, queremos ir além. É essa história que viemos contar no Relatório Anual 2014.

Mensagem do presidente (G4-1 e G4-2)

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A EY

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Destaques em 2014

• R$ 1,22 bilhão de receita. Crescimento de 10,3% em relação ao ano fiscal de 2013

• 4,6 mil colaboradores

• 14 escritórios em 12 cidades brasileiras

• Mais de 3,6 mil clientes e 7 mil projetos em andamento

• R$ 16,6 milhões investidos em atividades de capacitação

• Mais de 294 mil horas de treinamento. Equivalente a uma média anual de 64 horas por profissional

• Crescimento de 26,7% na área de Consultoria. Impulsionado, principalmente, por serviços relacionados a eficiência operacional

• Crescimento de 11,8% na receita de Auditoria. Reflexo da necessidade das empresas de maior transparência na prestação de contas

• Expansão de 43% na prestação de serviços ligados ao controle sobre fraudes

• Reconhecida pelo Guia EXAME de Sustentabilidade como uma das empresas mais sustentáveis do Brasil no setor de Consultoria, Gestão e TI

• Criação do Centro de Energia e Recursos Naturais. Localizado no Rio de Janeiro, reúne executivos especializados em várias áreas

• Lançamento do Manual de Compras Sustentáveis. Guia desenvolvido em parceria com o CEBDS

• Contratação de 184 pessoas pelo programa de inclusão de profissionais com deficiência EY Able

• Parceria com a Childhood Brasil que resultou no treinamento de 1.981 profissionais em curso sobre proteção a crianças

• 7.116 horas dedicadas a atividades pro bono

• 1.683 fornecedores contratados no período

• 3% de redução no consumo de energia dentro dos escritórios

• Formalização do apoio oficial e prestação de serviços para os Jogos Paralímpicos Rio 2016

• Unificação dos programas de desenvolvimento das empreendedoras e executivas na plataforma Women. Fast Forward

• Reconhecida como uma das 10 Melhores Empresas para Trabalhadores com Deficiência do País

EY BRASIL

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A EY

PerfilA EY está presente em mais de 150 países e forma uma rede integrada de conhecimento, experiências e capacidade técnica

A EY é uma das maiores multinacionais de serviços de Auditoria, Impostos, Transações e Consultoria. Nossos colaboradores formam uma rede de conhecimento, experiências e capacidade técnica para entender e superar os mais variados desafios em um ambiente de negócios cada vez mais integrado e competitivo.

A interação entre essas experiências, somada ao conhecimento gerado por nossos centros de excelência setoriais ao redor do mundo, garante um diferencial único. Nossas equipes associam o conhecimento técnico de cada país a perspectivas regionais e mundiais sobre os últimos desdobramentos relacionados a políticas, regulamentações, tendências econômicas, transações, práticas de gestão e uma grande variedade de outros temas. (G4-4)

No total, a EY conta com cerca de 190 mil colaboradores espalhados por mais de 150 países. São profissionais altamente qualificados, todos comprometidos com os mesmos valores: excelência na prestação de serviços, integridade e independência.

Estrutura globalAs firmas-membro da EY em cada País são sociedades legalmente independentes umas das outras. A EY está organizada em uma estrutura global simplificada, que nos permite tomar decisões rapidamente, executar nossa estratégia e prestar serviços de excepcional qualidade em qualquer lugar do mundo. Em nível global, somos a organização mais integrada do segmento. Isso contribui para que possamos responder às demandas com mais agilidade e eficiência (saiba mais na página 60).

Estrutura localCom sede em São Paulo, a EY Brasil conta com 14 escritórios distribuídos por 12 cidades das Regiões Sul, Sudeste,

Prêmios e reconhecimentosEm 2014, a EY conquistou os seguintes reconhecimentos externos:

• 100 melhores empresas para se trabalhar Pelo 16º ano consecutivo, a EY foi eleita uma das melhores organizações para se trabalhar, segundo pesquisa realizada anualmente pela revista americana Fortune, em parceria com a instituição Great Place to Work.

• 35 melhores empresas para começar a carreira Eleita pelo terceiro ano seguido. Promovido pela revista Você S/A, o prêmio é resultado de uma pesquisa realizada com mais de 8 mil profissionais entre 18 e 26 anos, de 100 empresas em todo o Brasil.

• 10 melhores consultorias para se trabalhar Em eleição global organizada pela revista americana Consulting, uma das publicações mais respeitadas do mundo nesse segmento, a EY aparece entre as top 10.

• As melhores empresas para trabalhadores com deficiência O prêmio, que teve em 2014 sua primeira edição, é uma iniciativa da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A EY ficou entre as dez melhores.

• Empresas mais atraentes do mundo Em ranking organizado pela consultoria Universum, a EY foi, pelo segundo ano consecutivo, uma das duas mais atraentes empresas do mundo para empregos em serviços profissionais, atrás apenas do Google.

• Consultora Financeira do Ano Prêmio concedido à EY durante o P3 Awards, evento que reconhece as melhores contribuições em parcerias público-privadas no setor de infraestrutura no Brasil. A estratégia de crescimento da empresa chamou a atenção dos jurados.

• EY University - Cubic Award 2014 A EYU ficou em segundo lugar na categoria Corporate University of the Year – International e teve seu diretor, Armando Lourenzo, premiado com a terceira colocação na categoria Learning Leader of the Year.

• SAP Pinnacle Award 2014 Prêmio concedido pela SAP, multinacional de origem alemã que está entre as maiores fornecedoras de softwares de gestão do mundo, em reconhecimento à contribuição da EY na implementação de sistemas SAP.

• Preferência dos universitários Pelo segundo ano consecutivo, a EY foi a preferida dos universitários brasileiros entre as chamadas Big Four (as maiores multinacionais de auditoria e consultoria). A pesquisa é realizada pela consultoria Universum.

• Bons serviços prestados na Copa do Mundo A EY Brasil recebeu da Prefeitura de São Paulo, representada pela vice-prefeita, Nádia Campeão, uma carta de agradecimento pelos serviços de consultoria prestados ao Comitê Organizador Local da Copa do Mundo FIFA 2014.

• Empresa sustentável no setor de Consultoria, Gestão e TI A EY Brasil foi eleita uma das mais sustentáveis do País no setor de Consultoria, Gestão e TI pelo Guia EXAME de Sustentabilidade. A publicação, elaborada em parceria com o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (GVces), reuniu 61 empresas-modelo de diferentes setores que se notabilizaram por suas práticas voltadas ao desenvolvimento sustentável.

• Auditoria

• Impostos

• Transações Corporativas

• Consultoria

• Consultoria para o Setor Financeiro

Nossas linhas de serviço (G4-4)

Sede Número de projetosSão Paulo 12.067

Escritórios regionais Receita14 R$ 1,22 bilhão

Profissionais Crescimento4.607* 10,3%

Número de clientes3.613

EY no mundo (G4-6)

EY no Brasil (G4-9)

*Dado totalizado em 30/06/14.

*Dado totalizado em 30/06/14.

Nordeste e Centro-Oeste, mais o Distrito Federal. No total, emprega aproximadamente 4,6 mil profissionais, que atendem mais de 3,6 mil clientes e estão envolvidos em cerca de 7 mil projetos.

A carteira de clientes compreende empresas privadas, órgãos governamentais e organizações sem fins lucrativos que encontram em nossa equipe multidisciplinar o suporte necessário para elevar o patamar de seus negócios. No ano fiscal de 2014 – período correspondente a 1º de julho de 2013 a 30 de junho de 2014 –, a receita da EY Brasil totalizou R$ 1,22 bilhão, um crescimento de 10,3% em relação ao período anterior.

Sede ReceitaLondres US$ 27,4 bilhões

Profissionais Crescimento190 mil* 6%

OperaçõesMais de 150 países

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A EY

Processo para identificar temas relevantes para os negócios da EY envolveu públicos de 14 países e considerou as especificidades do contexto brasileiro

A estratégia da EY Brasil também considera os temas relevantes para a firma, de acordo com a percepção dos públicos de interesse consultados durante o processo de materialidade da EY Global. Esse trabalho foi realizado em 14 países onde a organização está presente e levantou informações importantes para evoluirmos na gestão de determinados assuntos (veja quadro).

No Brasil, a materialidade considerou as diretrizes da Visão 2020 e os resultados do processo realizado pela matriz global. Também incluiu a consulta a funcionários, clientes e comunidades locais, bem como a anális e de relatórios de sustentabilidade do setor de prestação de serviços, publicações e notícias internas, estudos setoriais da Global Reporting Initiative (GRI) e as diretrizes e princípios da versão G4 da GRI. Um grupo de trabalho de pesquisa, análise e observações foi formado, e o resultado foi validado pelo presidente da EY Brasil (leia mais no capítulo Sobre o Relatório).

Em 2014, revisitamos o resultado da materialidade para que ele fosse orientado às diretrizes da Visão 2020 e às oportunidades de integração. Assim, reorganizamos os temas em uma abordagem mais abrangente (leia mais sobre o processo na página 44).

Temas materiais Geração de valorA EY desenvolveu um modelo de negócio multidisciplinar, que busca a integração dos serviços em nível global por meio de uma governança que assegure a qualidade dos trabalhos de auditoria e consultoria. Esse modelo nos ajuda a criar valor para os clientes e para a própria organização, a atingir nossas aspirações estratégicas e a atrair e reter os melhores talentos.

Em termos práticos, isso significa que a EY está capacitada para atuar em todas as instâncias de uma organização e promover melhorias em gestão, estratégia e governança. Também conta com as habilidades necessárias para gerar ganhos para a sociedade, ao desenvolver práticas e processos inovadores, antecipando-se às principais demandas de nossos públicos de interesse.

Essa capacidade de gerar valor se relaciona a cinco capitais definidos pelo IIRC. As diretrizes do IIRC consideram ainda o capital manufaturado como um recurso importante para a geração de valor de uma organização, mas ele não se aplica no caso da EY Brasil (leia mais sobre o assunto no site www.theiirc.org).

Impactos na organização

Influ

ênci

a do

s st

akeh

olde

rs

Temas relevantes para a EY Brasil

Alta

Alta

Bai

xa

Baixa

Energiae mudançasclimáticas

Diversidadee inclusão Governança

corporativa

Gestão doconhecimento

Remuneraçãoe benefícios dosprofissionais

Gestãode talentos

Impactossociais

Ética, anticorrupção e conflitos de interesses

Qualidadee satisfaçãodos serviços

Qualidadede vida esegurança

Educaçãoe desenvolvimento

Desempenho econômico

Segurançada informação

Conformidadelegal

Reputaçãoe imagem

Contrataçãoe retençãode profissionais

Comunicaçãotransparente

Mitigaçãodos impactosambientais

Economiade baixocarbono

Gestão defornecedores

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Modelo de negócio

Temas materiais Capital

• Educação e desenvolvimento

• Gestão do conhecimento

Intelectual

Ativos intangíveis da organização que se baseiam em conhecimento

• Desempenho econômico

• Qualidade e satisfação dos serviços

• Segurança da informação

• Conformidade legal

• Gestão de fornecedores

Capital financeiro

Conjunto de recursos disponíveis a uma organização para ser utilizado na produção de bens ou na prestação de serviços

• Contratação e retenção de profissionais

• Qualidade de vida e segurança

• Remuneração e benefícios dos profissionais

• Gestão de talentos

• Diversidade e inclusão

Capital humano

São as competências, habilidades e experiências das pessoas e suas motivações para inovar

• Energia e mudanças climáticas

• Economia de baixo carbono

• Mitigação dos impactos ambientais

Capital natural

Inclui todos os recursos ambientais renováveis e não renováveis e os processos ambientais que fornecem bens ou serviços que apoiam a prosperidade passada, presente e futura de uma organização

• Ética, anticorrupção e conflitos de interesses

• Comunicação transparente

• Reputação e imagem

• Governança corporativa

• Impactos sociais

Capital social e de relacionamento

Associado às instituições e aos relacionamentos dentro e entre comunidades, grupos de partes interessadas e outras redes

Geração de valor

Confiança e credibilidade

• A EY promove a confiança no mercado de capitais e a credibilidade nos negócios

Melhoria do desempenho

• A EY é uma fonte de conhecimento e ideias, proporcionando melhoria de performance aos seus clientes

Monitoramento de tendências

• A EY monitora riscos e tendências relacionadas ao mercado de atuação dos clientes e a outros setores da economia que possam significar novas oportunidades de negócios

Contribuição para a economia

• A EY ajuda seus clientes a melhorar sua performance financeira

• Trabalho e remuneração para seus colaboradores; pagamento para seus fornecedores; impostos diretos e indiretos para o governo

Equipes de alta performance

• A EY investe na qualidade e no conhecimento de seus colaboradores para criar equipes de alto desempenho

• A EY forma líderes para o mundo dos negócios, a academia, o setor público e organizações sem fins lucrativos

• A EY valoriza a diversidade e promove ativamente a inclusão de mulheres, minorias étnicas e profissionais com deficiência

Pegada de carbono

• Mobilidade mais limpa e eficiente do ponto de vista ambiental

• Escritórios com baixo consumo de energia

Transparência

• A EY reafirma sua transparência por meio da publicação de relatório anual com base nas diretrizes GRI, relatório de transparência e diálogo com os stakeholders

Ética e integridade

• Os serviços prestados pela EY são pautados pelo compromisso com a qualidade, a integridade e o profissionalismo

Conhecimento

• A EY produz, compartilha e dissemina conhecimento em benefício da sociedade

Ambiente externo

Visão 2020

Governança

Riscos e oportunidades

Estratégia

Negócios e serviços

Desempenho

Perspectivas e futuro

A EY

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EstratégiaApesar do cenário macroeconômico desafiador no Brasil, continuamos investindo em áreas estratégicas para garantir a sustentabilidade de nossas atividades

A EY Brasil segue as diretrizes estratégicas da matriz global estabelecidas na Visão 2020 para orientar as ações e o posicionamento de todas as firmas associadas. O documento aponta os caminhos para construirmos um mundo de negócios melhor e se apoia em três pilares fundamentais: foco em liderança de mercado, equipes de alta performance e força global, ação local.

Até 2020, nossa aspiração é ser uma organização de serviços profissionais diferenciados, que atinja uma receita global equivalente a US$ 50 bilhões. Também queremos contribuir para fortalecer a confiança no ambiente de negócios, o crescimento sustentável e o desenvolvimento de talentos de forma ampla e contínua. Para atingir esses objetivos, precisamos ampliar constantemente o entendimento sobre os vários aspectos que influenciam os negócios das empresas e assegurar um atendimento de excelência, próximo e proativo, apoiado pela abrangência da nossa escala global e pela capacidade de nossa equipe local.

A Visão 2020 foi lançada no ano fiscal de 2013, e o andamento das iniciativas é acompanhado anualmente pelas firmas. No Brasil, avançamos de forma consistente nos principais temas trabalhados em 2014 e continuamos investindo em diversas ações estratégicas, a despeito do cenário macroeconômico no País e da retração de vários setores da indústria. (G4-42)

Visão

Visão

Nosso propósito

Acreditamos que tudo o que fazemos – todos os serviços que prestamos e todas as interações com nossos clientes e partes interessadas – deve colaborar para tornar o mundo de negócios melhor do que era antes.

Constr

uir um mundo de negócios melhor

Construir um mundo de negócios melhor

Qua

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eValores

Visão 2020

Serviços de qualidadeexcepcional

Foco naliderançade mercado

Equipesde altaperformance

Forçaglobal,açãolocal

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Anticorrupção (G4-DMA e G4-SO3) A EY Brasil trabalha com redes e grupos externos em diversas iniciativas relacionadas ao combate à corrupção. A associação com o Fórum Econômico Mundial e a Transparência Internacional é um exemplo de como podemos atuar em conjunto com outros agentes para enfrentar os desafios sociais e econômicos do nosso tempo.

Nossos compromissos incluem tolerância zero com práticas como suborno e o desenvolvimento de um programa prático e eficaz de combate à corrupção (as diretrizes dessas condutas estão especificadas em nossa Política Antissuborno Global e na Política Antissuborno da EY Brasil). A EY se compromete também a adotar ações adequadas contra o suborno e a corrupção que podem incluir denúncia ao departamento governamental competente, à agência reguladora ou à autoridade policial adequada, tomada de ação disciplinar interna em relação aos profissionais envolvidos e rescisão de contratos com terceiros.

Os profissionais da firma são incentivados a denunciar quaisquer suspeitas de conduta irregular. Todo colaborador deve confirmar anualmente que entende e concorda com o cumprimento dessa política.

A EY mantém registros precisos, transparentes e completos de todas as transações efetuadas. Seus profissionais devem seguir os controles, práticas e procedimentos internos, além de normas e regulamentações aplicáveis à divulgação de informações contábeis e financeiras. Assim, 100% das nossas unidades de negócios estão submetidas a avaliações de riscos relacionados à corrupção.

Para garantir o cumprimento dessa política, todos os colaboradores da EY passam por treinamentos na fase de admissão. Anualmente, organizam-se também treinamentos relacionados à independência de atuação – dos quais tomam parte sócios, diretores executivos, diretores das áreas de CBS e a equipe da área técnica. Todos os profissionais da área técnica, diretores e colaboradores-chave da área devem assinar a confirmação de independência, que inclui a assinatura do Código de Conduta (www.ey.com/BR/pt/Home/Global-Code-of-Conduct). No ano fiscal de 2014, 100% dos profissionais solicitados a realizar a confirmação o fizeram. No período, não registramos nenhum caso de corrupção. (G4-SO4 / G4-SO5)

Cenário e perspectivasO ano de 2014 foi marcado por uma retração econômica no Brasil, com crescimento do PIB de 0,1% e consumo em queda. Esse cenário trouxe desafios para os diversos setores da economia, especialmente a indústria, com impacto direto no nível de investimento das empresas.

O ambiente inflacionário e a variação cambial também afetaram o desempenho das companhias instaladas no Brasil e exigiram muita disciplina financeira. Nesse contexto, a demanda por alguns serviços oferecidos pela EY também caiu. Ainda assim, adotamos a estratégia de manter os investimentos previstos para o período e continuamos destinando recursos para projetos importantes para a sustentabilidade de nossas atividades. Bons exemplos são os programas de desenvolvimento de lideranças, de mobilidade e de diversidade e inclusão (leia mais no capítulo Equipe).

O cenário econômico em 2014 também nos motivou a buscar eficiência e redução de custos diretos e indiretos, bem como a otimização de recursos. O resultado foi um crescimento superior a 10% em relação ao período anterior, com destaque para as áreas de Consultoria e Auditoria, que compensaram as perdas em Impostos e Transações, notadamente provocadas por questões de mercado.

Em 2015, a EY Brasil enxerga um ambiente de negócios ainda desafiador. Entendemos, porém, que existe maior previsibilidade de riscos e que alguns setores podem antecipar iniciativas, a fim de reduzir perdas e custos e fazer frente a um cenário de baixa demanda em parte dos setores da economia e por alguns tipos de serviços profissionais.

Por outro lado, com o valor dos ativos em um patamar relativamente baixo, acreditamos também em um aquecimento das operações de fusão e aquisição. E apostamos, ainda, na manutenção da alta demanda por serviços nas áreas de Eficiência Operacional e Governança Corporativa – uma vez que as corporações seguirão precisando de ajuda para navegar da melhor maneira possível em condições ainda exigentes.

Levando-se em conta que os diversos agentes econômicos, políticos e sociais brasileiros concentrarão seus esforços em conquistas como a retomada do crescimento e a geração de empregos, e que sólidos investimentos em infraestrutura serão inevitáveis, parece razoável prever a concretização de um ambiente comparativamente favorável não apenas no curto, mas também no médio e longo prazos.

Gestão de riscoMecanismos e políticas de controle asseguram uma gestão eficaz das principais ameaças aos nossos negócios

Como provedora de serviços de auditoria e consultoria, a EY Brasil está exposta a um conjunto de riscos inerentes às suas atividades. Contamos com uma estrutura sólida e abrangente de mecanismos de gestão, políticas de controle de qualidade e outras medidas preventivas e de detecção para identificar riscos e mitigar suas consequências.

Para evitar conflitos de interesses, a área de Gestão de Risco e Qualidade avalia e monitora os riscos decorrentes de nosso trabalho, assessorando as equipes em temas relacionados à qualidade, independência, ética e gestão da adesão às leis, normas e regulamentos. Além disso, todos os serviços que prestamos estão sujeitos à análise prévia de aceitação do cliente e do projeto. Contamos com revisões periódicas de qualidade, internas e externas, para garantir que não ocorram conflitos de interesses e que os trabalhos sejam conduzidos de acordo com as nossas normas profissionais, as quais usualmente são mais rigorosas que as normas profissionais e legais. As normas estabelecidas são observadas no dia a dia.

Investimos também em treinamentos periódicos para nossos profissionais e contamos com um processo de confirmação de independência trimestral ou anual, dependendo da categoria do profissional. Esses procedimentos nos ajudam a coletar informações e efetuar as análises necessárias para evitar ou detectar a existência de conflitos de interesses que possam ocorrer em nossa firma, entre profissionais e clientes. (G4-41/G4-SO3)

Visão

Comitê de Ética e Conformidade 

O Comitê de Ética e Conformidade da EY Brasil, criado em janeiro de 2014, busca assegurar a conformidade com a Política Global Antissuborno e com todas as demais normas correlatas, em especial a Lei 12.846/2013, por meio de processos significativos, eficazes e abrangentes, além de promover a cultura de ética e conformidade da EY e os valores fundamentais consagrados no Código de Conduta Global.

O Comitê de Ética e Conformidade reporta-se diretamente ao CEO da EY Brasil e ao Comitê Executivo. É composto por quatro membros efetivos, nomeados pelo CEO da EY Brasil e referendados pelo Comitê Executivo da firma. O mandato dos membros do Comitê é de três anos.

Entre as principais atribuições do Comitê de Ética e Conformidade, temos:

• Apoiar a comunicação adequada perante os profissionais da EY Brasil, no que se refere à Política Global Antissuborno e demais normas correlatas, em especial a Lei 12.846/13;

• Oferecer meios para que os profissionais da EY Brasil, em situações que envolvam questões éticas e de conformidade, possam buscar orientação adequada;

• Apoiar a abordagem dos treinamentos relacionados à ética e à conformidade;

• Atualizar as regras antissuborno e prover orientações sobre ética e conformidade, questões regulatórias relevantes e riscos legais;

• Definir estratégias apropriadas para promover um ambiente de conformidade ético, compreendendo aspectos relacionados à gestão de riscos e controles mitigatórios efetivos;

• Desenvolver um sistema que estimule, avalie e responda às demandas de ética e conformidade; e

• Supervisionar e direcionar as atividades de conformidade ética.

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A EY Brasil segue as orientações globais da Política de Uso de Informações Privilegiadas e adota processos e sistemas rigorosos para garantir a segurança da informação. Entre as medidas adotadas, nossos profissionais são orientados  a não circular com relatórios e documentos físicos fora do ambiente de trabalho, todos os computadores da firma utilizam software de criptografia de dados e o acesso aos 

Segurança da informação (G4-DMA e G4-PR8)

Princípio da precaução (G4-14)Realizamos revisões internas de todas as nossas linhas de serviços e, na área de Auditoria, nos submetemos às revisões dos órgãos reguladores e pelos pares (peer review), conforme estabelecido pelo Conselho Federal de Contabilidade (saiba mais na página 66) e por outros revisores nacionais e internacionais do mercado de capital.

Política global de contratosA EY dispõe de uma Política Global de Contratos aplicável a todas as firmas-membro independentes da organização. Entre as normas e procedimentos, o documento inclui um Código de Conduta separado, destinado aos nossos fornecedores (saiba mais na página 66). (G4-HR1)

Participação em debates públicosEngajamos ativamente os legisladores na promoção de reformas políticas que contribuam para uma maior confiança do investidor, melhores auditorias e governança corporativa fortalecida. Graças à nossa escala e ao nosso alcance global, as conexões que fazemos também nos permitem desempenhar um papel importante na convocação e participação em discussões de problemas que são fundamentais para a firma como um todo. Isso inclui padrões contábeis para os setores público e privado, área em que temos sido eficazes no apoio aos Padrões Internacionais de Relatório Financeiro e aos Padrões Internacionais de Contabilidade do Setor Público.

Com a crescente importância que os investidores atribuem à transparência, desde 2006 patrocinamos alguns dos estudos amplamente distribuídos pela Transparência Internacional, entidade que conta com o apoio da EY global.

Adicionalmente, somos membros ativos da International Corporate Governance Network, fazemos parte do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), em nível local, e participamos de vários grupos de investidores de diferentes

Visão

Treinamento específicoNo ano fiscal de 2014, a EY Brasil ofereceu  treinamento interno complementar específico  sobre a Lei Anticorrupção aos seus profissionais.  Em complementaridade ao tema, a firma decidiu tornar público um adendo a sua política global que estabelece limites monetários e regras de aprovação para cortesias e brindes. O mesmo adendo aborda também questões referentes a despesas de viagem e hospedagem, prestação de serviços gratuitos ou por valor abaixo do praticado pelo mercado, contribuições a atividades cívicas, beneficentes e culturais e apoio  a candidatos, comitês ou partidos políticos. Saiba mais em http://www.ey.com/BR/pt/About-us/

Relatório Anual de TransparênciaNossas firmas-membro cumprem a exigência  da 8ª Diretiva da União Europeia, que solicita que auditores estatutários publiquem um relatório  anual de transparência. Além das publicações locais, a EY publica também um relatório global, que fornece uma visão geral dos nossos modelos de governança e padrões de qualidade.

Saiba mais em http://www.ey.com/BR/pt/About-us/

laptops é protegido por senhas individuais. Nosso Código  de Conduta também dispõe sobre o assunto e estipula que todos os profissionais devem respeitar e proteger  as informações pessoais e confidenciais recebidas  ou relacionadas com a EY, clientes ou terceiros. No ano fiscal de 2014, não houve reclamação relativa à violação  de privacidade ou à perda de dados de clientes.

países, para elevar os padrões da governança corporativa em todo o globo. Também apoiamos de forma ativa, por meio de nossos sócios e profissionais, entidades ligadas à profissão que visam à melhoria do ambiente de negócios e da qualidade das auditorias. O sócio Idésio Coelho, por exemplo, ocupa atualmente o cargo de presidente do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon). (G4-16)

GovernançaA estrutura de governança foi desenvolvida para assegurar a ética, a integridade e a independência das firmas-membro

A sigla EY é uma referência à organização global de firmas-membro independentes da EY Global Limited (EYG, ou Global), uma sociedade de responsabilidade limitada do Reino Unido (RU) com sede em Londres. Como entidade central da organização, a EYG tem a função de promover a cooperação entre as firmas-membro independentes e garantir seu alinhamento às políticas, regulamentos e procedimentos globais.

A EYG não presta serviços para clientes e não atua como holding central. Cada firma-membro é uma entidade jurídica distinta e, no caso, a EY Brasil faz parte da estrutura como firma-membro juridicamente independente. (G4-7)

As firmas-membro, por sua vez, são responsáveis pelo trabalho e pela qualidade dos serviços entregues. Suas obrigações são regidas pelas regulamentações da EYG e por outros acordos. Elas se comprometem a cumprir os objetivos da EYG, a implementar estratégias e planos globais e a manter elevada qualidade de atendimento. Devem cumprir padrões, metodologias e políticas comuns, incluindo aquelas relativas à metodologia de auditoria, gestão de qualidade e risco, independência, intercâmbio de conhecimentos, recursos humanos e capacitação de tecnologia (leia mais sobre a estrutura de governança e composição dos comitês na página 67).

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MercadoLiderança no setor (G4-DMA)

Investimento na qualidade dos serviços e na eficiência dos processos nos garante uma posição privilegiada no setor em que atuamos

A EY Brasil ocupa posição de liderança na prestação de serviços de auditoria e consultoria e atua em diversos setores da economia. Essa condição foi conquistada ao longo do tempo graças à construção e manutenção de negócios que beneficiam nossos clientes e à excelência do trabalho realizado por uma equipe de alta performance.

Para assegurar a qualidade de nossas entregas, incorporamos o conceito de serviço excepcional ao cliente à maneira como mensuramos e avaliamos nossos trabalhos, as metas de nossa equipe e até nossas técnicas de recrutamento e seleção.

Oferecer esse tipo de atendimento requer a compreensão das diferentes necessidades dos clientes e mercados em que atuamos, bem como a personalização dos serviços de acordo com o seu porte e o setor de atuação.

Cada vez mais, as grandes empresas globais que contratam nossos serviços precisam de auxílio para avaliar novas oportunidades de negócios, tomar decisões de investimentos em mercados emergentes, cumprir normas e regulamentos de um enorme número de países, formar uma força de trabalho global e interagir com governos.

O mercado das empresas de porte médio, por sua vez, é composto por muitas organizações maduras, estáveis e rentáveis, geralmente de capital fechado. Essas empresas encontram diversos desafios que nossos clientes de maior porte também enfrentam, mas sem os recursos internos para superá-los. Assim, precisam do nosso apoio para executar transações e outras operações que conduzam ao crescimento e à expansão para novos mercados em outras partes do globo. Todas essas questões exigem serviços de grande valor. Nosso trabalho é prestá-los.

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Linhas de serviço (G4-DMA e G4-4)

Como prestadores de serviços de auditoria e consultoria, contribuímos para a solidez e a transparência dos mercados de capitais e para o crescimento sustentável das empresas e economias ao redor do mundo. Nossos serviços de Auditoria cuidam para que informações adequadas, transparentes e oportunas sejam fornecidas aos mercados de capitais; os demais serviços de assessoria em Transações Corporativas, Impostos e Consultoria empresarial e de negócios trazem benefícios e melhorias importantes nos processos e no desempenho dos agentes desses mercados – empresas, governos e demais públicos de interesse atendidos.

Nossos serviços na área de Impostos ajudam os contribuintes a cumprir suas obrigações em meio a regulamentações tributárias frequentemente complexas e em constante mudança. O mesmo se aplica aos serviços de Consultoria, que auxiliam os clientes a manter a confiança dos investidores, gerenciar riscos e operar com mais eficiência, favorecendo a continuidade do negócio e criando oportunidades para que as economias locais cresçam junto com eles.

Da mesma maneira, os serviços de Transações Corporativas se prestam a preservar, otimizar ou ampliar o capital de nossos clientes. Direcionando e combinando esses serviços de modo a atender aos desafios específicos de nossos clientes, estamos comprometidos com um modelo de firma multidisciplinar, pois acreditamos que ele melhora a qualidade da entrega, particularmente quando conta com o apoio de um ambiente de governança eficaz. Também estamos convencidos de que esse modelo ajuda a atrair e reter os melhores profissionais do mercado, permitindo-nos fornecer um serviço de qualidade excepcional.

Mercado

Prestar serviços de qualidade, satisfazer nossos clientes e obter a recomendação por parte deles são temas que aparecem com alta relevância na materialidade da firma e uma busca diária dos nossos profissionais. Nesse sentido, o programa Assessment of Service Quality, ou ASQ, oferece um espaço formal para que nossos clientes expressem suas opiniões a respeito do relacionamento com a EY. As informações coletadas orientam a estruturação e a execução de planos de ação específicos e colaboram para a melhoria contínua da qualidade dos serviços e profissionais.

Como um programa contínuo, o ASQ estabelece objetivos anuais, com resultados mensurados ao final do período.

No ano fiscal de 2014, houve um pequeno incremento na realização do programa por meio das entrevistas pessoais – 95% do total das avaliações no Brasil, ante 94% no período anterior. Somadas as duas modalidades que o ASQ possui – avaliação on-line e reuniões presenciais –, passaram pelo programa 77 contas e 91 clientes (uma mesma conta pode ter mais de um contato). Em 2013, foram 79 contas e aproximadamente 130 clientes alcançados. Importante ressaltar que o programa visa à qualidade em cada interação e que as ações específicas mapeadas são confidenciais e utilizadas para proporcionar um feedback transparente ao time de atendimento. Os resultados consolidados são utilizados em treinamento das equipes, colaborando com o alto desempenho dos nossos profissionais e a sintonia da EY às necessidades dos clientes. (G4-PR5)

AuditoriaA EY Brasil conta com 1.306 profissionais nessa área; no mundo, são mais de 69 mil. A maior parte dos serviços dessa linha está relacionada à auditoria externa e é complementada por duas outras competências: Investigação de Fraudes e Disputas (FIDS) e Consultoria Contábil Financeira (FAAS).

Em âmbito global, cerca de US$ 400 milhões estão sendo investidos em tecnologia, processos e ferramentas para aperfeiçoar a qualidade do nosso trabalho.

Saiba mais em www.ey.com.br/auditoria

ImpostosA linha conta com 1.101 profissionais, apoiados por uma rede global de 38.170 especialistas no setor. Nossos serviços cobrem todas as áreas relacionadas, incluindo consultoria para gestão tributária, e contamos com três centros de excelência no assunto: Américas, Ásia-Pacífico e EMEIA, que compreende a Europa, Oriente Médio, Índia e África. Nos últimos anos, aceleramos significativamente nossos investimentos em mercados emergentes para atender os clientes que buscam a expansão e globalização de seus negócios.

Saiba mais em www.ey.com.br/impostos

ConsultoriaTrabalhamos com empresas e instituições governamentais de todos os portes para ajudá-las a vencer seus maiores desafios gerenciais e operacionais. Nossos 1.014 profissionais dessa área (são 34.534 no mundo) integram uma das maiores redes globais de consultoria entre todas

as organizações profissionais de serviços. A Consultoria é nossa linha de serviços que mais cresce. Realizamos uma série de aquisições nos últimos anos para expandir a gama de serviços prestados e cada vez mais nos diferenciarmos no mercado.

Saiba mais em www.ey.com.br/consultoria

Transações CorporativasA EY tem 9.311 profissionais dedicados à linha de Transações Corporativas (TAS) no mundo, 254 deles no Brasil. Essa equipe ajuda nossos clientes a fechar negócios que criem valor social e econômico, auxiliando-os a tomar decisões fundamentadas sobre como gerenciar estrategicamente o capital e as transações em um mercado de rápidas mudanças. Merece destaque a área de Capital Agenda, serviço que vem permitindo o aumento da nossa participação no mercado global de TAS, com uma abordagem que ajuda o cliente a obter, preservar, otimizar e investir seu capital.

Saiba mais em www.ey.com.br/transacoes

Consultoria para o Setor FinanceiroOs profissionais dessa área prestam serviços integrados de Auditoria, Consultoria, Impostos e Transações Corporativas para o setor financeiro. É uma das linhas de negócios mais relevantes da EY atualmente, representando cerca de 30% da receita global. São 35 mil profissionais em todo o mundo (113 no Brasil), que reúnem conhecimento técnico multidisciplinar e uma sólida experiência nos produtos e processos dos segmentos de asset management, bancos, mercado de capitais e seguros.

Saiba mais em www.ey.com.br/servicosfinanceiros

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Serviços em sustentabilidade A sustentabilidade é uma premissa e uma preocupação presentes em todos os serviços prestados e em todas as demais interações da EY com seus públicos de interesse

Os serviços de Mudanças Climáticas e Sustentabilidade da EY são prestados por equipes multidisciplinares, formadas de acordo com as necessidades dos clientes.

Ajudamos as empresas e demais organizações a diagnosticar como a sustentabilidade está inserida em seus processos e a criar políticas e iniciativas para gerenciá-los de forma responsável e eficiente.

Mudanças climáticas e tecnologia limpa  no topo da agendaA EY Brasil acredita que a economia de baixo carbono é a solução mais eficaz para reduzir os efeitos negativos das mudanças climáticas. Nesse sentido, prestamos serviços nas áreas de sustentabilidade e tecnologia limpa que ajudam a lidar com os impactos ambientais, sociais e econômicos decorrentes das alterações climáticas e das atividades de nossos clientes. Nossos profissionais de Mudanças Climáticas e Serviços de Sustentabilidade (CCaSS, na sigla em inglês) e Tecnologia Limpa contam com as habilidades necessárias para auxiliar as empresas e trabalham para assessorar o cumprimento de metas de sustentabilidade. Ao mesmo tempo, tratamos de mensurar e controlar nossa própria pegada de carbono.

Nossas práticas contemplam os mais importantes aspectos relacionados ao tema e também auxiliamos nossos clientes a mapear integralmente sua pegada de carbono. Esse conhecimento é fundamental para garantir o bom desempenho dos negócios em um momento em que fenômenos climáticos extremos apresentam um fator de risco real para a estabilidade operacional das empresas.

Para apoiar nossos clientes na adoção de tecnologias limpas, a EY Brasil mantém um centro de excelência para desenvolver estudos, realizar análises e desenvolver produtos e serviços que aperfeiçoam o uso de recursos naturais. Localizado na cidade do Rio de Janeiro, o Cleantech busca identificar

empresas do setor para assessorá-las em gestão de negócios e riscos, governança, transações corporativas e captação de investimentos.

Outra iniciativa relevante nesse campo é o Centro de Energia e Recursos Naturais, criado em 2014 também no Rio de Janeiro. O centro, referência global na estrutura da EY, reúne profissionais com profundo conhecimento e experiência nas indústrias de Óleo e Gás, Mineração e Metais, Tecnologia Limpa e Fornecimento de Energia e Serviços Públicos, com a missão de disponibilizar serviços inovadores e customizados, de acordo com as necessidades de cada cliente.

ConformidadeCom tantas disparidades e incertezas em relação à regulamentação ambiental e, cada vez mais, social, a EY conta com equipe de especialistas capacitados a orientar nossos clientes no labirinto das questões regulamentares em todo o mundo.

InovaçãoA sustentabilidade oferece uma nova lente para focar a inovação - para ver não apenas novas formas de economizar, mas também novas maneiras de encarar o mercado e atender às necessidades desta nova geração de consumidores. Essas percepções podem ser usadas para projetar novos produtos e serviços, aumentar as receitas e ampliar a participação nos mercados. A EY ajuda seus clientes a analisar dados econômicos, ambientais, sociais e a desenvolver processos de inovação na busca de soluções que impulsionem o desenvolvimento sustentável.

RelatóriosOs relatórios financeiros estão evoluindo na direção de integrar informações financeiras tradicionais a informações ambientais, sociais e de governança. Ajudamos nossos clientes a antecipar o cumprimento dessas novas expectativas por parte dos executivos, acionistas, investidores, funcionários, consumidores e outras partes interessadas. Também assessoramos as empresas no desenvolvimento de controles internos sobre a preparação de relatórios não financeiros, a fim de proporcionar maior confiança no processo de relato.

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Mercado

Impacto socialDefinir, avaliar e reportar os impactos sociais, positivos e negativos, continuará a exigir novas análises, conforme as atitudes mudem e novos países com circunstâncias peculiares entrem e saiam da cadeia de suprimentos global. Continuamos a apoiar nossos clientes na avaliação da conformidade com os direitos humanos em sua base de suprimentos e do impacto de projetos de vulto sobre as comunidades, bem como no desenho de programas destinados a aprimorar a licença social para operar.

Cadeia de suprimentosAs cadeias de suprimentos são complexas, e suas pegadas ambientais e sociais são vastas. Embora as empresas possam ter uma percepção de seus próprios impactos sociais e ambientais, muitas vezes elas precisam de auxílio para avaliar os efeitos gerados por seus fornecedores. A EY ajuda a mapear, avaliar e analisar riscos e a desenvolver estratégias para que as empresas entendam e gerenciem seus riscos ambientais, sociais e de governança.

Implicações tributáriasA EY ajuda seus clientes a integrar o planejamento tributário aos aspectos de sustentabilidade com foco nas operações das empresas. Identificamos riscos e oportunidades em relação aos incentivos fiscais, bem como ao acesso à linhas de crédito no âmbito local e internacional. (G4-EC2)

ConhecimentoComo líder na prestação de serviços de sustentabilidade, a EY também acredita ser seu papel contribuir para o debate sobre o tema e promover a disseminação de conhecimento nessa área. Em âmbito global, fazemos parte do seleto grupo de organizações que apoiam o International Integrated Reporting Council (IRCC), colaborando ativamente com o conselho em todas as suas instâncias.

Saiba mais em www.ey.com.br/sustentabilidade

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Conhecimento compartilhadoNo Brasil e no mundo, a EY aproveita o conhecimento de seus profissionais nos diversos setores da economia para produzir estudos e publicações sobre os mais variados temas de interesse no ambiente de negócios, incluindo a iniciativa privada e o setor público. A abordagem dos temas considera as potencialidades do País em sua interação com o mercado mundial. O resultado é um conjunto de informações estratégicas indispensáveis para o planejamento das empresas, entidades públicas e outros públicos de interesse.

Saiba mais em www.ey.com.br/BR/pt/Issues

Reconhecimento

A EY Brasil foi reconhecida pelo trabalho na área de sustentabilidade ao longo do ano fiscal de 2014. Nossa empresa foi eleita uma das mais sustentáveis do País no setor de Consultoria, Gestão e TI pelo Guia EXAME de Sustentabilidade.

Manual de Compras Sustentáveis

No Brasil, uma das nossas contribuições de maior visibilidade em 2014 foi o Manual de Compras Sustentáveis, criado em parceria com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). A publicação tem como objetivo auxiliar as áreas de Compras a adotar critérios de sustentabilidade nos momentos de decisão e contratação de fornecedores. Trata-se de uma iniciativa inédita, destinada a convencer os compradores da necessidade de adoção de uma visão sistêmica e de uma comunicação transparente – tanto internamente, com as áreas dedicadas ao tema, quanto com seus fornecedores e clientes. Sua intenção é ser uma ferramenta prática, na qual são detalhados procedimentos e métodos bem-sucedidos de compras sustentáveis.

Desempenho econômico EY Brasil apresenta crescimento de receita de 10,3%

No ano fiscal de 2014, a receita da EY Brasil registrou crescimento de 10,3%, com faturamento de R$ 1,22 bilhão. Esse desempenho mantém a firma-membro brasileira entre as que mais impulsionaram os resultados globais da EY. No mundo, a receita foi de US$ 27,4 bilhões, crescimento em dólares de 6% na comparação com o exercício anterior.

A área de Consultoria segue ocupando posição de destaque, com crescimento de 26,7% no Brasil. O bom desempenho da unidade brasileira nesse segmento foi resultado, principalmente, da elevada procura por serviços de redução de custos e melhora de eficiência – uma demanda que cresceu diante do cenário econômico desafiador. Colaboraram também para esse crescimento os serviços oferecidos a clientes do setor público e envolvidos com a Copa do Mundo, além de projetos voltados para os Jogos Olímpicos Rio 2016 (evento do qual a EY é fornecedora exclusiva de serviços de Consultoria).

Na linha de Auditoria, o crescimento foi de 11,8%. Além da auditoria sobre as demonstrações financeiras, a EY também se destacou na preparação de empresas para abertura de capital, na assessoria para pronunciamentos contábeis no padrão IFRS e nos serviços ligados a prevenção e detecção de fraudes e corrupção. Estes últimos apresentaram, sozinhos, crescimento de 43% – graças ao investimento das empresas em compliance por causa da Lei Anticorrupção, em vigor desde janeiro de 2014.

A área de Transações Corporativas teve queda de 16%, resultado da forte redução no número de negócios. Esse quadro, no entanto, já começa a ser revertido, com uma retomada dos investimentos empresariais que vem sendo sentida desde o final da Copa do Mundo. A projeção para o próximo ano fiscal é de crescimento de 15% na receita.

A prática de Impostos teve uma redução de 7,4%, ocasionada pela desaceleração da economia. Desenvolvemos novas soluções e continuamos próximos aos nossos clientes, contribuindo para a retomada do crescimento. (G4-DMA e G4-EC1)

Mercado

Crescimento globalNo mundo, todas as linhas de serviço da EY continuaram a crescer no ano fiscal de 2014. O melhor desempenho foi o da área de Consultoria, com aumento de receita da ordem de 14,4%, seguido por Transações Corporativas (6,5%), Auditoria (4,5%) e Impostos (4,3%).

Entre as áreas geográficas da EY, a região das Américas apresentou um aumento de 9,1% na comparação com o ano fiscal de 2013. Todas as outras regiões (EMEIA, Japão e Ásia-Pacífico) cresceram acima de 5% em moeda local. O destaque foi o aumento de 16,5% na receita da Índia. Apesar do enfraquecimento das condições econômicas em algumas regiões, a região Ásia-Pacífico foi beneficiada pelos 6,8% de crescimento da receita da China.

A receita nos mercados emergentes cresceu 8,7% no geral, apesar das difíceis condições econômicas e da desaceleração experimentada por várias economias importantes. No ano fiscal de 2013, o crescimento havia sido de 12%. A expectativa, porém, é de que os mercados emergentes continuarão a impulsionar o crescimento econômico em um futuro próximo. Acreditamos que, até 2020, esses mercados devam representar cerca de 30% de nossa receita global.

2011 2012 2013 2014

A evolução da receita no Brasil(em milhões de reais)

728,4 904,5 1.100 1.200

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Equipe

Nosso maior capital A habilidade e a capacidade técnica de nossas equipes são o principal ativo para garantir a alta performance de nossas operações

A atração e desenvolvimento de talentos é uma diretriz global da Visão 2020 e um dos temas materiais para a EY, segundo a percepção dos públicos consultados no processo de materialidade. As equipes profissionais de alta performance representam nosso principal ativo para oferecer um serviço multidisciplinar a diferentes perfis de clientes. (G4-EC6)

Procuramos atrair pessoas que possam se desenvolver profissionalmente e trabalhar em equipes internacionais, engajadas com os valores e compromissos da organização. No processo de seleção e contratação profissional, alinhamos os interesses regionais aos diferentes negócios e priorizamos as oportunidades de emprego para as pessoas que residam perto de escritórios estratégicos da firma.

Outra frente importante para descobrir e atrair talentos são as universidades, com as quais trabalhamos em parceria para oferecer a estudantes de diversas áreas do conhecimento oportunidades de ingresso no mercado de trabalho.

31%Foi a taxa de renovação da equipe no ano fiscal  de 2014. No período anterior,  o índice foi de 25%

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Novos talentosO programa Stepping Up foi criado pela EY para assegurar a qualidade no relacionamento e na experiência profissional dos trainees nas diversas áreas e equipes. A iniciativa abrange uma série de ações que buscam despertar a percepção de coletividade, facilitar a integração à rotina da firma, garantir níveis compatíveis de desafios, aprendizado, supervisão, informação e feedback, além de reforçar o plano de carreira profissional e as oportunidades de crescimento meritocrático. As iniciativas contemplam sete dimensões: integração, comunicação, performance, satisfação, crescimento, reconhecimento e celebração.

Os trainees permanecem no programa por um período de 10 a 15 meses, podendo ser promovidos a auditores, consultores ou assessores, antes de ingressar no plano de carreira para então se tornarem sócios. O desenvolvimento dos profissionais em início de carreira tem o apoio da EYU, a universidade corporativa da EY, considerada a melhor instituição do gênero pelo Cubic Awards, prêmio internacional promovido pela Corporate Learning Networking, nos EUA. No Brasil, a EYU

foi eleita a melhor universidade corporativa do País por três anos consecutivos pela mesma entidade.

No processo seletivo de 2014, foram abertas 800 vagas para um total de 85.684 inscritos. A EY desenvolveu uma nova campanha sob o tema “Eu posso”, com o objetivo de atrair os futuros trainees, destacando valores como desafio, superação, crescimento e prazer, todos associados à prática esportiva.

Apoiadora Oficial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, a EY foi eleita em 2014 uma das dez Melhores Empresas para Trabalhadores com Deficiência, em premiação promovida pela Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Governo do Estado de São Paulo.

Em 2014, o número global de funcionários da EY subiu para 190 mil, um recorde histórico. Pelo segundo ano consecutivo, a organização foi eleita pela consultoria Universum como a empresa mais atraente para os estudantes no segmento de serviços profissionais. Na pesquisa, a EY figura como o segundo empregador mais atraente entre todas as empresas no mundo.

Desenvolvimento de competências (G4-DMA, G4-LA9 e G4-LA10) O desenvolvimento profissional de nossos colaboradores tem como base um extenso programa de cursos e treinamentos, internos e externos, com foco na capacitação multidisciplinar. Os cursos são coordenados pela EYU, com sedes em São Paulo e no Rio de Janeiro, e atendem os profissionais de todo o Brasil.

Criada em 2007, a EYU é a primeira universidade do segmento de auditoria e consultoria em negócios do Brasil. Sua principal missão é formar e desenvolver talentos aptos ao exercício de suas atividades profissionais, gestão e continuidade dos negócios, por meio de um processo de aprendizado contínuo e aplicado.

Anualmente, a EYU organiza uma grade de treinamentos eletivos e obrigatórios (técnicos e management skills), conforme a política de participação. Todos os colaboradores

Equipe

Gestores admitidos localmente

Gestores transferidos

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1Consideramos gestores os gerentes, gerentes seniores, diretores e sócios de Client Serving (área técnica) e diretores e gerentes de CBS

Obs.: Foram considerados apenas profissionais ativos

Contratação local de gestores1 (%)

Média de horas de treinamento por funcionário, discriminadas por categoria funcional

FY13 FY14Nº de pessoas Horas de treinamento Média Nº de pessoas Horas de treinamento Média

Sócios 174 8.332 48 183 10.127 55

Diretores 81 3.541 44 88 4.798 55

Gerentes 957 58.349 61 932 59.110 63

Staff 2.747 188.840 69 2.803 130.310 45

Trainees 694 127.976 184 601 90.472 151

Total 4.653 387.039 83 4.607 294.817 64

devem receber um mínimo de 40 horas anuais de capacitação, presenciais ou a distância, ou a quantidade necessária de horas prevista pelos órgãos reguladores. O cumprimento dessa carga horária faz parte das metas de desempenho de cada profissional, sendo acompanhado pelo conselheiro de cada colaborador. Para obter o certificado de participação, todos os profissionais devem passar por treinamentos obrigatórios em sua categoria e cumprir, ao menos, 80% da carga horária prevista.

No ano fiscal de 2014, a EYU registrou um total de 40.073 participações (28.653 delas on-line e 11.420 presenciais), e 294.817 horas de treinamento – o equivalente à média anual de 64 horas por profissional, nas duas modalidades.

Os investimentos em atividades de capacitação somaram R$ 16,6 milhões no ano fiscal de 2014. Comparados com os R$ 13,8 milhões do período anterior (2013), houve um aumento de 20%, o que demonstra a efetiva participação da EY no desenvolvimento das carreiras dos profissionais.

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Desenvolvimento de lideranças (G4-LA10 e G4-43)O Programa de Desenvolvimento de Líderes foi lançado em 2012 para proporcionar maior conhecimento e habilidades específicas em diversos temas essenciais para os negócios da firma. Dividido em dois pilares principais – Desenvolvimento de Equipes de Alto Desempenho e Serviço Excepcional para o Cliente –, oferece capacitação em gestão de pessoas, desenvolvimento de parcerias e relacionamentos, gestão estratégica de contas, motivação, coaching, gestão de performance, negociação e técnicas de apresentação.

Além de organizar cursos e patrocinar treinamentos internos, a EY oferece o reembolso de cursos de graduação, pós-graduação, MBA e aperfeiçoamento de idiomas, conforme a Política Educacional, disponibilizada a todos os profissionais da companhia. No ano fiscal de 2014, foram concedidas 1.146 bolsas, e o investimento nesse benefício totalizou R$ 6,8 milhões, atingindo 41% do investimento total em capacitação, que compreende treinamentos, reembolso-educação e custos com deslocamentos.

Diversidade e inclusão (G4-DMA e G4-40)A EY é reconhecida mundialmente pelo seu comprometimento com a diversidade e a inclusão, dois aspectos fundamentais para nosso desenvolvimento como empresa e também para o dos profissionais que trabalham conosco. Assim, procuramos garantir que todos tenham as mesmas oportunidades para se desenvolver e aprimorar suas habilidades no ambiente de trabalho.

Valorizamos pessoas de todas as formações e perspectivas, para que equipes heterogêneas e multidisciplinares exponham opiniões diversas, de acordo com referências pessoais e culturais, maneiras distintas de pensar, estilos de trabalho, gêneros, etnias, religiões, orientação sexual etc. Opiniões diversas resultam em visões abrangentes e soluções assertivas para nossos clientes.

Além do programa EY Able (veja box), as ações com foco na inclusão social incluem a participação da firma na Rede Empresarial de Inclusão Social, organização que reúne

atualmente mais de 50 empresas para incentivar o ingresso de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Os principais objetivos são compartilhar conhecimentos e identificar boas práticas, bem como desenvolver produtos e serviços conjuntos para promover a qualificação profissional e facilitar a contratação e a retenção de talentos. (G4-15)

Na EY, adotamos uma abordagem abrangente para a criação de um ambiente favorável e construtivo, uma cultura de apoio a pessoas com habilidades diversas. A organização oferece uma política formal de trabalho flexível, como redução de jornada ou teletrabalho (home office), e encorajamos nossos líderes a apoiar a flexibilidade na convivência do dia a dia.

Nesse contexto, a EY tem adotado algumas iniciativas importantes, tais como:

• Ajustes no ambiente físico dos escritórios para pessoas com deficiência

• Adaptação de ferramentas tecnológicas conforme as necessidades dos profissionais

• Investimento em treinamento dos colaboradores, incluindo os profissionais com deficiência

Igualdade de gêneroA EY adota políticas igualitárias de remuneração e de desenvolvimento de carreira, independentemente de gênero. A relação dos valores desembolsados para homens e mulheres, nas unidades operacionais importantes (sede dos nossos escritórios), tem indicado uma tendência de aproximação. No fim do ano fiscal de 2014, as maiores diferenças foram observadas nos níveis de diretoria e de gerência técnica, em que o salário-base da equipe feminina ficou 6% e 4%, respectivamente, abaixo do salário-base da equipe masculina. (G4-DMA e G4-LA13)

Programa EY Able (G4-LA12)

O EY Able é uma de nossas principais ações de diversidade e inclusão no Brasil. Graças a ele, fomos reconhecidos como uma das organizações mais inclusivas do País, ficando entre as dez mais bem avaliadas pela comissão julgadora na primeira edição do prêmio As Melhores Empresas para Trabalhadores com Deficiência (promovido pelo Governo do Estado de São Paulo em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – Fipe). Lançado em 2012, o programa oferece uma experiência de grande aprendizado e auxilia as pessoas a explorar melhor seu potencial. A iniciativa reforça nosso compromisso em potencializar habilidades diversas, nos diferenciar no mercado, criar vantagem competitiva e gerar crescimento sustentável.

O programa – integrado ao calendário de treinamentos e com oferta de vagas a todos os candidatos, indistintamente – tem permitido à EY Brasil acelerar a contratação de profissionais com deficiência. No ano fiscal de 2014, foram recrutadas mais 140 pessoas com esse perfil; ao todo, o grupo soma 198 pessoas.

No processo de seleção dos candidatos, além das fontes usuais de identificação e recrutamento, a firma atua em parceria com diversas instituições e ONGs, além dos mecanismos de comunicação das redes sociais, para divulgar as ofertas de vagas.

Equipe

Saúde e bem-estarNo ano fiscal de 2014, trabalhamos um novo conceito de qualidade de vida, chamado Vida Leve, para oferecer os recursos necessários para que cada profissional seja o principal responsável pelo seu próprio bem-estar. Segundo pesquisa realizada no final de 2013 com nossos profissionais, ficou constatado que atividades esportivas e alimentação saudável são alguns dos temas mais relevantes para se ter qualidade de vida. As primeiras ações do Vida Leve foram elaboradas com base nisso. Elas incluíram benefícios em academias, espaço para reuniões dos Vigilantes do Peso e um programa de diagnóstico da saúde do colaborador, por meio de questionário da operadora de saúde contratada pela firma. Outro recurso são os aplicativos para telefones móveis que trazem dicas sobre alimentação saudável, desenvolvidos em parceria com a Ticket e a ADP.

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Inspire-se, pratique, conquiste

As metas estabelecidas na Visão 2020 e a adoção de um propósito formal – a construção de um mundo de negócios melhor – não significam apenas objetivos corporativos, mas também o engajamento pessoal dos colaboradores da EY. Foi com base nisso que a firma decidiu criar, em 2014, o programa Maratona 2020, com a intenção de impactar diretamente as atividades profissionais e a qualidade de vida dos funcionários. O mote do projeto é: “Inspire-se, pratique, conquiste”. O que almejamos é estimular a preparação e a participação dos colaboradores em provas físicas (como corridas e caminhadas), de modo que eles percebam a clara relação existente entre a preparação para enfrentar um desafio esportivo, com resultados positivos para a saúde e o bem-estar pessoais, e as estratégias adotadas pela empresa para alcançar o sucesso nos negócios.

Como patrocinadora dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, a EY acredita na conexão entre esporte e metas pessoais. Mais do que bem-estar físico, o esporte promove valores de educação, saúde, amizade, solidariedade, espírito de equipe, superação e desenvolvimento pessoal e profissional. A corrida, como outras modalidades, é composta de inúmeros desafios e, assim como o ambiente corporativo, exige colaboração entre pessoas, treino, dedicação e muita determinação para que o corredor atinja sua meta.

A primeira ação da Maratona 2020 ocorreu em setembro de 2014, com a Corrida do Clube Pinheiros, em São Paulo, que celebrou os 115 anos da agremiação e foi patrocinada pela EY. Cerca de 100 funcionários da firma participaram da iniciativa e puderam escolher entre dois percursos (5 ou 10 quilômetros), definindo o próprio ritmo (caminhada, trote ou corrida).

Combate ao sedentarismo

Em 2014, a EY se uniu às empresas Nike, Natura e Caixa, entre outras instituições, para apoiar a plataforma Designed to Move (www.designedtomove.org), cujo objetivo é estimular a atividade física e a prática do esporte. O compromisso da firma nessa iniciativa é desenvolver ações que contribuam para o combate ao sedentarismo no Brasil. Ao fomentar essas ações junto às comunidades, a EY acredita que estará colaborando também para a construção de um mundo de negócios melhor – nosso maior propósito.

Prevenção e segurançaNa EY, não existem comitês formais de saúde e segurança com representação dos empregados. Mas há uma meta de longo prazo para a criação desse tipo de instância (a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, Cipa, e o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, SESMT), com o objetivo de programar ações preventivas contra acidentes, realizar inspeções, organizar e promover a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (Sipat), bem como atuar em conjunto com as lideranças para buscar a promoção de um ambiente de trabalho mais saudável (leia mais sobre saúde e segurança na página 77).

Equipe

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Sociedade

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Líderes do futuro (G4-DMA)

A maior contribuição da EY para a sociedade é o apoio a negócios e iniciativas com grande potencial de transformação

A geração de valor para a sociedade está diretamente ligada ao propósito da EY. Para construir um mundo de negócios melhor, precisamos apoiar os diversos agentes que promovem o desenvolvimento socioeconômico em seus mais variados aspectos. Em termos práticos, esse direcionamento define alguns focos de atuação bem específicos, que apresentam enorme potencial de transformação social e geração de negócios.

Há 15 anos somos parceiros estratégicos do Fórum Econômico Mundial, levando nossa percepção e conhecimento aos principais líderes políticos e econômicos do mundo. Também somos signatários do Pacto Global das Nações Unidas, pelo qual assumimos o compromisso com os dez princípios relacionados a temas como direitos humanos, proteção ambiental e combate à corrupção.

Outra forma de gerar valor para a sociedade é por meio do empreendedorismo e das várias possibilidades de ação que esse tema oferece. Nosso compromisso com empresas empreendedoras em economias emergentes e desenvolvidas nos coloca em contato com uma incrível força criativa. Com o programa Empreendedor do Ano (www.ey.com.br/empreendedordoano) e outras iniciativas locais e globais, temos conseguido melhorar as condições de atuação de uma rede crescente de pessoas empenhadas em inovar, gerar riqueza e desenvolvimento. O objetivo é estreitar os relacionamentos para que possamos nos manter próximos dessas empresas, conhecê-las melhor e avaliar quando e como podemos ajudá-las em seus desafios.

Nossa estratégia para o empreendedorismo abrange ainda iniciativas como o CEO Summit, evento realizado anualmente em conjunto com a Endeavor, organização internacional que apoia o empreendedorismo de alto impacto e o desenvolvimento econômico de países emergentes, o programa Winning Women e as parcerias com a Câmara Americana de Comércio (Amcham)

e a Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital (ABVCAP). Essas iniciativas são ferramentas essenciais para que a área de Strategic Growth Markets (SGM) possa cumprir a sua missão: identificar, estabelecer e estreitar o relacionamento entre a EY e as empresas com alto potencial de crescimento. (G4-EC7)

Reconhecimento global

Criado em 1986, nos Estados Unidos, o prêmio Empreendedor do Ano é a primeira e única iniciativa global do gênero que homenageia profissionais pela excelência em temas como inovação, desempenho financeiro, comprometimento pessoal com os negócios, além de sua contribuição para a geração de empregos e o desenvolvimento das comunidades onde atuam e da economia como um todo. No Brasil, o prêmio chegou à 16a edição em 2014, quando o Empreendedor do Ano foi o produtor de soja Eraí Maggi Scheffer, do Grupo Bom Futuro. Em 2015, foi reconhecido Pedro Lima, da 3corações. O empreendedor homenageado no Brasil representa o País na grande final do World Entrepreneur of the Year, em Mônaco.

A cada edição, a EY implementa inovações para potencializar o impacto e o alcance do evento. Em 2013, foi criada a categoria Empreendedor Sustentável, na qual uma homenagem especial é prestada a um empresário que se destaca por adotar práticas sustentáveis e investir em ações socioambientais. Em 2015, foi incluída a categoria Legado Olímpico, com homenagem a programas que contribuem para o legado dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

O Prêmio Empreendedor do Ano também deu origem ao programa Junior Academy, que promove atividades e oferece cursos para os filhos dos premiados em universidades no exterior, com foco na sucessão do comando dos negócios. No ano fiscal de 2014, um grupo de quatro estudantes participou do programa.

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acelerado, integrando-as a um programa de liderança executiva customizado, pelo período de um ano, que visa a construir e aperfeiçoar conceitos como branding, liderança, gestão e relacionamento. Além disso, queremos contribuir para conectar as empreendedoras a outras organizações e pessoas influentes e relevantes, que possam apoiar suas empresas, organizações ou comunidades na jornada para o crescimento.

Outra iniciativa para promover a atuação feminina no universo do empreendedorismo é o programa Women Athletes Global Leadership Network, lançado em 2014. A EY tem uma longa história de suporte a empreendedoras, impulsionando o diálogo global em torno do progresso das

Supporting our communities

Sociedade

Parceria de pesoPara apoiar a criação de empregos e renda, especialmente em economias emergentes, firmamos uma parceria com a Endeavor. Esse trabalho oferece meios para que pessoas e empresas se tornem agentes de mudanças socioeconômicas, com o incentivo à inovação e à criação de empregos, visando a transformar a realidade de diversas comunidades.

Os negócios apoiados pela Endeavor apresentam uma taxa média de crescimento de 59% nos primeiros dois anos da atuação em conjunto. Com a parceria, também oferecemos acesso aos nossos recursos e conhecimentos técnicos, incluindo a participação de voluntariado da nossa equipe.

No Brasil, o trabalho com os empreendedores da Endeavor abrange dois programas:

• CEO Summit – Realizado anualmente em diferentes capitais do País, promove o encontro entre investidores e executivos brasileiros experientes com líderes empreendedores que se destacam no ambiente de negócios. No ano fiscal de 2014, os encontros ocorreram nas cidades de Porto Alegre,

São Paulo, Belo Horizonte e, pela primeira vez, em Fortaleza, reunindo um público total de 2.050 pessoas.

• Americas Vantage Program – Nossos profissionais aplicam seus conhecimentos técnicos para auxiliar voluntariamente empresas e empreendedores com alto potencial de desenvolvimento em mercados emergentes. No ano fiscal de 2014, o programa teve 15 participantes.

Mulheres empreendedorasAs mulheres representam a maior força emergente no mundo. Nos próximos anos, deverão aumentar sua participação na política, nos esportes e nos negócios. Esse cenário confere a elas um papel essencial para o crescimento e a transformação dos mercados mundiais. Por isso, reconhecemos e queremos cada vez mais celebrar, apoiar e inspirar as empreendedoras que contribuem para o crescimento e a transformação de suas organizações.

Por meio do programa Winning Women (www.ey.com.br/wwb), lançado no Brasil em 2012, reunimos um grupo especial de mulheres, líderes em empresas com crescimento

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Parceria com a FGV fomenta negócios familiares

Em parceria com a Fundação Getulio Vargas, a EY Brasil lançou em 2014 o programa Family Business, iniciativa para fomentar as empresas familiares como pilares do empreendedorismo e do desenvolvimento econômico do País. O programa envolve a criação de uma cadeira eletiva de Family Business nos cursos de graduação da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP), da FGV, com conteúdo exclusivo desenvolvido pela EY. Com o programa, a expectativa é formar futuros líderes e inspirar essas pessoas a construir um mundo de negócios melhor para se trabalhar. As 44 vagas para a cadeira eletiva foram preenchidas rapidamente, sendo a maioria formada por jovens na linha de sucessão da liderança de empresas familiares. O conteúdo do Centro Global de Excelência em Empresas Familiares da EY está sendo compartilhado com os professores da FGV e utilizado para a elaboração de todo o programa do curso. Os alunos participam ainda do EY Super Challenge, com o desenvolvimento de cases sobre negócios familiares. O programa, além de trazer um desafio com base em casos reais e com o coaching de sócios, diretores e gerentes seniores da EY, também reconhece os melhores alunos na edição brasileira do Empreendedor do Ano. A EY oferecerá ainda palestras técnicas aos estudantes e patrocinará bolsas de estudo ao longo do programa.

mulheres. Ao lançarmos essa rede global, usamos nossa experiência para mobilizar o potencial de liderança muitas vezes inexplorado das atletas femininas após o encerramento de suas carreiras esportivas. Como? Unindo essas mulheres talentosas a nossa rede de negócios de líderes e empreendedores, para oferecer mentoria, abrir portas e criar oportunidades. Duas brasileiras foram selecionadas para participar do programa: as nadadoras Joanna Maranhão e Fabíola Molina (leia mais em www.ey.com.br/womenathletesnetwork).

Pedro Lima, da 3corações, Empreendedor do Ano 2015

Maria Tereza Leme Fleury, diretora da EAESP, e Jorge Menegassi, presidente da EY, selam acordo para a criação do Family Business Program

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Atividades pro bono (G4-DMA, G4-EC1, G4-EC8, G4-SO1 e G4-SO2)Conduzimos nossas atividades pro bono para diferentes atores sociais com a mesma expertise que desenvolvemos e com a qual apoiamos os projetos de nossos clientes. A estratégia visa a manter nosso compromisso com o desenvolvimento de futuros líderes e empreendedores.

Nossos profissionais também contribuem para a qualificação  de futuros líderes nas comunidades em que estamos presentes com programas para jovens, além de oferecer treinamentos  de capacitação para empreendedores locais. Nossa meta  é propiciar uma melhor perspectiva de futuro a esses jovens  e ajudá-los a reinvestir em suas famílias e comunidades.

No ano fiscal de 2014, foram dedicadas 7.116 horas  a atividades pro bono, beneficiando 19 instituições, equivalentes a um valor estimado de R$ 1.145.740,40.  Também contribuímos com 64 horas de voluntariado baseado em competências para a ABCD Nossa Casa.

No mesmo período, a EY Brasil fez as seguintes contribuições para as comunidades:

Instituição Valor destinado (R$)

ABCD Nossa Casa 248.400,00

Mozarteum Brasileiro 250.000,00

Torneio Gol de Letra 51.000,00

Total 549.400,00

Doações, apoios e patrocínios EY e Childhood BrasilA EY lançou um curso on-line com o propósito de treinar a equipe de profissionais para que se tornem agentes de proteção da infância. A iniciativa, desenvolvida em parceria com a Childhood Brasil, foi responsável pelo treinamento  de 1.981 pessoas ao longo do ano fiscal de 2014.

A ideia surgiu por causa da realização da Copa do Mundo no Brasil, com o intuito de ajudar instituições que atuariam com questões críticas durante o evento, como a exploração sexual infantil. O objetivo é que os profissionais da EY  se tornem agentes e, também, multiplicadores da causa.

Educação em LibrasCom duração de três anos, o curso prevê o desenvolvimento de habilidades de comunicação escrita, em português e inglês, de jovens com deficiência auditiva. Desenvolvido e aplicado por especialistas em educação pelo sistema Libras, o projeto é inteiramente custeado pela EYU.

Durante esse período, os estudantes assistem a um total de 500 horas de aula. Além do estudo de idiomas, também oferecemos experiências culturais, imersão em ambientes profissionais, trabalhos em grupo e outras atividades multidisciplinares. O programa já formou 35 alunos: 13 da turma iniciada em 2009 e 22 da turma de 2012. Em 2014, um grupo de 25 alunos frequentou a EYU semanalmente. No ano fiscal de 2014, o programa recebeu R$ 56 mil de investimento.

Gestão de fornecedores (G4-DMA, G4-12, G4-EC9, G4-EN32, G4-EN33, G4-LA14, G4-LA15, G4-HR10, G4-HR11,  G4-SO9 e G4-SO10)O relacionamento com nossos fornecedores é regido pelo Código de Conduta e pela Política de Aceitação e Continuidade. A Política de Responsabilidade Social também dispõe sobre as normas de conduta, inclusão social, cuidados com o meio ambiente e contribuição à sociedade que devem ser cumpridas por nossos fornecedores (leia mais na página 76).

Conhecimento (G4-DMA)

A experiência que acumulamos e o conhecimento que produzimos no dia a dia de nossas atividades é um ativo que compartilhamos em diferentes canais com a sociedade

Nossa atuação se caracteriza pela excelência na prestação de serviços com um viés eminentemente intelectual. O conhecimento é a matéria-prima da nossa atividade, e somos desafiados constantemente a aprofundar nosso entendimento sobre os vários aspectos que envolvem os interesses dos clientes. Trabalhamos com agentes dos mais diversos setores da economia e da sociedade, o que nos leva também a ampliar nossa compreensão sobre temas variados.

Sociedade 7

Voluntários pioneirosA EY iniciou em 2014 sua participação no programa Voluntários Pioneiros Rio 2016, destinado a mobilizar e capacitar dezenas de milhares de pessoas para trabalhar como voluntárias durante o megaevento.  O Comitê Organizador do Rio 2016 treinou 51 profissionais da EY para transformá-los em multiplicadores do programa de voluntariado do evento. Como disseminadores do programa, eles receberam a missão de levar informações detalhadas sobre os Jogos Olímpicos e o trabalho do voluntariado a universidades, escolas de ensino médio, empresas e clubes, entre outras instituições – colaborando, assim, em uma campanha para recrutar os 70 mil voluntários almejados pelos organizadores e assessores para que eles representem a diversidade do povo brasileiro e inspirem a todos com os valores olímpicos e paralímpicos.

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Esse contexto resulta na geração de um conhecimento variado e profundo e constitui um ativo fundamental para o exercício da profissão. Além da disseminação por meio da prestação direta de serviços a clientes, esse conhecimento chega a nossos diversos públicos de interesse por variados canais internos e externos. Apoiamos eventos e com frequência somos convidados a participar de diversos fóruns de interesse do empresariado e outros segmentos da sociedade, ao lado de associações setoriais e organismos de fomento. Em resumo, nossa disseminação de conhecimento e nossa participação em debates com os diversos públicos de interesse se materializam por meio de projetos com clientes, eventos patrocinados, participação em eventos e seminários temáticos, estudos e pesquisas exclusivos divulgados a todos os públicos pela mídia, canais digitais e outros meios e treinamentos oferecidos a públicos externos e internos.

Produzimos publicações sobre assuntos relevantes para o desenvolvimento da economia e da sociedade. Somos referência em vários desses assuntos, como as questões que envolvem a atividade contábil, e participamos e fomentamos

discussões importantes na agenda nacional, em torno de aspectos estratégicos como transparência, governança, regulamentações, impostos e desafios de gestão empresarial e pública.

Também desenvolvemos análises e pesquisas sobre diversos setores da economia, com foco nas oportunidades e desafios de cada área e nas tendências de mercado que as caracterizam.

Entre milhares de publicações produzidas a cada dia no mundo todo pela EY Global e as firmas-membro de cada país, alguns exemplos de estudos e periódicos produzidos pela EY Brasil são:

• Revista Assurance Journal (auditoria e compliance);

• Revista Tax View (impostos);

• Boletim Real Estate Report (mercado imobiliário);

• Livro Como Crescer (guia para apoiar os empreendedores na organização e no planejamento empresarial);

• Revista Exceptional (versão brasileira), editada em parceria com a área Américas, que relata histórias de sucesso sobre empreendedorismo;

Sociedade 7

• Grupo Modelo e Guia IFRS (compêndios sobre as normas internacionais de contabilidade e sua aplicação no Brasil);

• Doing Business in Brazil e Doing Business in Rio (guias sobre o ambiente de negócios para empresas e investidores estrangeiros);

• Energy Center View (coleção periódica de artigos sobre o mercado energético);

• Folders e brochuras apresentando a visão e os serviços da EY para atender a questões que desafiam as empresas e outras organizações, como o eSocial, novas regras tributárias, gestão do capital e transações;

• Artigos de nossos profissionais sobre temas diversos publicados na grande imprensa e em publicações especializadas;

• Recortes de pesquisas da EY Global para mostrar os resultados específicos do Brasil em diversos temas econômicos e empresariais;

• Outra forma de compartilhar o conhecimento que produzimos com a sociedade tem se fortalecido pelo relacionamento cotidiano com os órgãos de imprensa, a partir da divulgação de conteúdos de interesse público, além de outros meios (canais on-line e eventos exclusivos).

No caso das mídias digitais, destacam-se o nosso website (www.ey.com.br) e a presença nas principais redes sociais com conteúdos atualizados diariamente, alinhados à produção global de informações pela EY.

A EY Brasil contabilizou, no ano fiscal de 2014, um total de 3.665 citações em matérias jornalísticas (ante 3.074 no ciclo 2013), que divulgaram entrevistas com porta-vozes e informações de nossos estudos e pesquisas em diferentes veículos (jornais, revistas, TV, rádio e internet).

Ao todo, organizamos 169 eventos próprios e patrocinados, que aconteceram em 19 cidades de nove Estados. Entre outros, destacaram-se o CEO Summit; a mesa-redonda sobre a nova Lei Anticorrupção e suas implicações para as instituições financeiras, em parceria com a Febraban; o evento internacional Real Estate Forum Brazil; e a Rio Conferences, promovida pela Rio Negócios e patrocinada pela EY, que debateu oportunidades de negócios no Rio de Janeiro, reunindo empresários e investidores do mundo todo. (G4-EC8)

Gestão ambiental Consumo de energia nos escritórios da EY Brasil tem queda de 3%, mas emissões continuam sendo um desafio

Os aspectos ambientais apresentam baixa relevância na matriz de materialidade da EY Brasil por causa do tipo de atividade que exercemos. Como empresa prestadora de serviços, nosso principal impacto está relacionado ao deslocamento das equipes para a realização de tarefas inerentes ao negócio. A utilização de meios de transporte para viagens e reuniões, principalmente carros e aviões, repercute diretamente nas emissões de carbono da firma. Esse continua sendo um desafio para a EY, uma vez que a queima de combustíveis, fósseis ou não, contribui para a elevação da temperatura do planeta e, consequentemente, para as mudanças climáticas (leia mais na página 63). (G4-EN30)

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Sobre o relatório 8

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Sobre o relatório

8 Avanços na definição  do conteúdoRelatório apresenta revisão da materialidade pela alta direção em 2014 e alguns avanços na incorporação de princípios do IIRC

O Relatório Anual 2014 da EY Brasil cobre o ano fiscal de 1º de julho de 2013 a 30 de junho de 2014. As informações abrangem os 14 escritórios da firma, presentes em 12 cidades do País, e as entidades incluídas no reporte financeiro são as seguintes: Ernst & Young Serviços Tributários S.S., Ernst & Young Auditores Independentes S.S., Ernst & Young Assessoria Empresarial Ltda., Ernst & Young Serviços Tributários SP Ltda., Ernst & Young Serviços Atuariais S.S., STRG Consulting Gestão Empresarial Ltda., Conformity Assessoria em Gestão Empresarial Ltda. Seu último relatório corresponde ao ano fiscal de 2013. (G4-3, G4-17, G4-28 e G4-29).

Esta publicação segue as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), versão G4 - opção “de acordo” - essencial, e os indicadores priorizados se relacionam aos temas de alta e média relevância na matriz de materialidade. O relatório também apresenta as informações de indicadores específicos determinados pela EY global e outros que não aparecem com relevância na matriz de materialidade, como é o caso das emissões de gases de efeito estufa (GEEs). (G4-32). Todos os anos, divulgamos nosso inventário de emissões com base na plataforma do GHG Protocol, e consideramos que essa é uma questão importante para a firma, uma vez que as emissões causadas pelo deslocamento de nossos profissionais são significativas em relação ao total absoluto da EY Brasil.

Também consideramos a premissas do International Integrated Reporting Council (IIRC) na elaboração do conteúdo e estruturação dos capítulos, buscando avançar um pouco mais na incorporação de aspectos que tornem nosso relatório alinhado às principais tendências de comunicação de desempenho. Esse é um trabalho de longo prazo que acompanha a própria evolução do tema sustentabilidade na cultura e estratégia da EY Brasil, em direção ao que o IIRC chama de pensamento integrado. Acreditamos que ano a ano avançaremos nessa questão, e o próprio relatório é um reflexo dessa jornada.

A definição do conteúdo considerou ainda as orientações gerais do template global para relatos de sustentabilidade da EY. Trata-se de uma referência que mostra boas possibilidades de abordagem para o conteúdo e estruturação do relatório, também de acordo com as normas e diretrizes amplamente aceitas da GRI e do IIRC. Às firmas-membro, cabe adaptar essas orientações à realidade local. (G4-18, G4-19, G4-20, G4-21, G4-24, G4-25, G4-26 e G4-27)

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MaterialidadeO processo de materialidade foi conduzido a partir dos temas da Visão 2020, nossa estratégia global para os próximos anos, e considerou também as especificidades de cada país em que a organização está presente. Esse trabalho começou no final de 2012, com a criação de um grupo de trabalho e do Comitê Consultivo Global para Relatórios de Sustentabilidade. As primeiras consultas com públicos de interesse aconteceram em 2013 e se estenderam a 14 países, incluindo o Brasil, de modo que pudessem trazer a percepção de diferentes pessoas sobre os negócios e impactos da EY.

Nessa primeira fase, foram consultados profissionais da EY, clientes e comunidades (empreendedores, associações de comércio, órgãos reguladores, bolsas de valores, organizações do terceiro setor e fornecedores). Representantes do governo, especialistas e pessoas do ambiente de negócios seriam ouvidos em um momento posterior, a partir do ano fiscal de 2014.

As questões que surgiram na consulta inicial foram alinhadas aos indicadores da GRI e trouxeram um primeiro recorte sobre a materialidade da EY. Outros sete temas também foram considerados relevantes para o negócio e são descritos a seguir:

• Participação de mercado para a EY

• Atividade pro bono e voluntariado

• Empreendedorismo na comunidade local

• Aspectos de sustentabilidade incluídos em nossos serviços

• Política de compras

• Diretrizes gerais para reuniões sustentáveis

• Temas relativos a sustentabilidade incluídos nos treinamentos dos profissionais

Esse processo teve continuidade nos países em que a EY está presente a fim de identificar especificidades regionais que pudessem ser incluídas na matriz de materialidade. No Brasil, foram ouvidos profissionais, clientes e comunidades (fornecedores, órgãos reguladores, profissionais da bolsa de valores, instituições do terceiro setor e empreendedores, entre outros), e alguns materiais serviram de apoio para a condução do processo – como relatórios de sustentabilidade

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Sobre o relatório 8

do setor de prestação de serviços, publicações e notícias internas, estudos setoriais da Global Reporting Initiative (GRI) e as diretrizes e princípios da versão G4 da GRI.

Um grupo de trabalho foi formado, e o resultado foi validado pelo presidente da EY Brasil. Com isso, definimos uma relação inicial de 22 temas materiais para a firma, segundo a percepção dos públicos consultados. Esse trabalho foi validado por meio de questionários distribuídos a todos os profissionais da firma no Brasil, de todas as áreas, níveis e localidades, e alguns clientes e representantes da comunidade também foram ouvidos. O processo teve continuidade com a definição dos temas prioritários para a gestão da firma, validados pelo presidente da EY Brasil. No encerramento do ano fiscal de 2013, os temas materiais da firma eram os seguintes:

• Avaliação e contratação de fornecedores

• Clima organizacional

• Comunicação e relacionamento

• Conformidade legal

• Consumo de materiais

• Contratação, remuneração e retenção de talentos

• Desempenho econômico

• Diversidade e inclusão

• Emissões

• Energia e eficiência energética

• Ética e transparência

• Gestão de desempenho dos profissionais

• Gestão de riscos

• Gestão do conhecimento

• Governança corporativa

• Investimento e desenvolvimento de programas sociais

• Participação em políticas públicas

• Qualidade e satisfação dos serviços

• Resíduos

• Saúde e segurança

• Serviços em sustentabilidade

• Treinamento e capacitação

Em 2014, a alta liderança da EY Brasil revisou o processo de materialidade para alinhar os temas com a visão da diretoria, conforme as diretrizes da Visão 2020, e dar atenção a questões que poderiam ser tratadas de forma mais profunda e integrada. Essa revisão trouxe uma abordagem mais abrangente e estratégica para muitos assuntos e alterou o nome de alguns temas, reunindo assuntos correlatos e separando aqueles que mereciam ser tratados com mais atenção, segundo a visão da diretoria. Com isso, a matriz de materialidade foi redefinida com 20 temas, como se vê a seguir:

• Ética, anticorrupção e conflitos de interesses

• Contratação e retenção de profissionais

• Reputação e imagem

• Desempenho econômico

• Qualidade e satisfação dos serviços

• Qualidade de vida e segurança

• Educação e desenvolvimento

• Comunicação transparente

• Governança corporativa

• Segurança da informação

• Conformidade legal

• Gestão de talentos

• Remuneração e benefícios de profissionais

• Gestão do conhecimento

• Diversidade e inclusão

• Impactos sociais

• Economia de baixo carbono

• Energia e mudanças climáticas

• Mitigação dos impactos ambientais

• Gestão de fornecedores

Verificação interna e externa

Este relatório foi revisado internamente pela equipe de Serviços de Mudanças Climáticas e Sustentabilidade da EY e auditado externamente pela Hirashima & Associados, que faz a sua verificação externa desde o ano fiscal de 2012. A EY Brasil mantém uma relação profissional independente com a empresa de auditoria escolhida. Estão envolvidos no processo de verificação externa uma sócia, uma diretora e, quando necessário, o presidente é incluído para garantir a veracidade de todas as informações fornecidas. (G4-33)

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47

Indicadores GRI 9

Sumário de Conteúdo GRI

9Sumário de conteúdo da GRI para a opção “de acordo” - essencialConteúdos Padrão GeraisConteúdos Padrão Gerais Página Verificação externa

Estratégia e análise

G4-1 2 Sim, pág. 81

G4-2 2 Sim, pág. 81

Perfil organizacional

G4-3 43 Sim, pág. 81

G4-4 6, 20 Sim, pág. 81

G4-5 79 Sim, pág. 81

G4-6 6 Sim, pág. 81

G4-7 17 Sim, pág. 81

G4-8 69 Sim, pág. 81

G4-9 6 Sim, pág. 81

G4-10 56, 57 Sim, pág. 81

G4-11 60 Sim, pág. 81

G4-12 39, 76 Sim, pág. 81

G4-13 69 Sim, pág. 81

G4-14 17, 72 Sim, pág. 81

G4-15 30 Sim, pág. 81

G4-16 17 Sim, pág. 81

Aspectos materiais identificados e limites

G4-17 43 Sim, pág. 81

G4-18 43, 51 Sim, pág. 81

G4-19 43 Sim, pág. 81

G4-20 43 Sim, pág. 81

G4-21 43 Sim, pág. 81

Sumário de conteúdo da GRI para a opção “de acordo” - essencialConteúdos Padrão GeraisConteúdos Padrão Gerais Página Verificação externa

G4-22 51 Sim, pág. 81

G4-23 51 Sim, pág. 81

Engajamento de stakeholders

G4-24 43 Sim, pág. 81

G4-25 43 Sim, pág. 81

G4-26 43 Sim, pág. 81

G4-27 43 Sim, pág. 81

Perfil do relatório

G4-28 43 Sim, pág. 81

G4-29 43 Sim, pág. 81

G4-30 51 Sim, pág. 81

G4-31 79 Sim, pág. 81

G4-32 43 Sim, pág. 81

G4-33 45 Sim, pág. 81

Governança

G4-34 66, 67 Sim, pág. 81

G4-35 67 Sim, pág. 81

G4-36 68 Sim, pág. 81

G4-37 68 Sim, pág. 81

G4-38 67, 51 Sim, pág. 81

G4-39 67 Sim, pág. 81

G4-40 30, 51 Sim, pág. 81

G4-41 14, 70 Sim, pág. 81

G4-42 13 Sim, pág. 81

G4-43 30 Sim, pág. 81

G4-44 69 Sim, pág. 81

G4-45 67, 52 Sim, pág. 81

G4-46 52 Sim, pág. 81

G4-47 52 Sim, pág. 81

G4-48 52 Sim, pág. 81

G4-49 68, 52 Sim, pág. 81

G4-50 52 Sim, pág. 81

G4-51 69, 52 Sim, pág. 81

G4-52 52 Sim, pág. 81

G4-53 53 Sim, pág. 81

G4-54 60 Sim, pág. 81

Ética e integridade

G4-56 70 Sim, pág. 81

G4-57 68, 70 Sim, pág. 81

G4-58 70 Sim, pág. 81

46

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48 49

Indicadores GRI 9

Sumário de conteúdo da GRI para a opção “de acordo” - essencialConteúdos Padrão Específicos Categoria: econômica

Aspectos materiais Informações sobre a forma de gestão e indicadores Omissão Página Verificação externa

Desempenho Econômico

G4-DMA - 25 Sim, pág. 81

G4-EC1 - 25, 38 Sim, pág. 81

G4-EC2 - 23 Sim, pág. 81

G4-EC3 - 61 Sim, pág. 81

G4-EC4 - 71 Sim, pág. 81

Presença no Mercado

G4-DMA - 19, 20, 21, 66 Sim, pág. 81

G4-EC5 - 53 Sim, pág. 81

G4-EC6 - 27,28 Sim, pág. 81

Impactos Econômicos Indiretos

G4-DMA - 35, 40, 41 Sim, pág. 81

G4-EC7 - 35 Sim, pág. 81

G4-EC8 - 38,41 Sim, pág. 81

Práticas de ComprasG4-DMA - 76 Sim, pág. 81

G4-EC9 - 39, 76 Sim, pág. 81

Sumário de conteúdo da GRI para a opção “de acordo” - essencialConteúdos Padrão Específicos Categoria: ambiental

Aspectos materiais Informações sobre a forma de gestão e indicadores Omissão Página Verificação externa

Energia

G4-DMA - 63, 64, 65 Sim, pág. 81

G4-EN3 - 65 Sim, pág. 81

G4-EN4 - 65 Sim, pág. 81

G4-EN5 - 65 Sim, pág. 81

G4-EN6 - 65 Sim, pág. 81

Emissões

G4-DMA - 63 Sim, pág. 81

G4-EN15 - 63 Sim, pág. 81

G4-EN16 - 63 Sim, pág. 81

G4-EN17 - 63 Sim, pág. 81

G4-EN18 - 64 Sim, pág. 81

G4-EN19 - 65 Sim, pág. 81

G4-EN20 - 64 Sim, pág. 81

G4-EN21 - 64 Sim, pág. 81

Conformidade G4-DMA - 71 Sim, pág. 81

G4-EN29 - 71 Sim, pág. 81

Transportes G4-DMA - 63 Sim, pág. 81

G4-EN30 - 41 Sim, pág. 81

Avaliação Ambiente de Fornecedores

G4-DMA - 76 Sim, pág. 81

G4-EN32 - 39, 76 Sim, pág. 81

G4-EN33 - 39, 76 Sim, pág. 81

Mecanismos de Queixas e reclamações Relativas a Impactos Ambientais

G4-DMA - 70 Sim, pág. 81

G4-EN34 - 71 Sim, pág. 81

Sumário de conteúdo da GRI para a opção “de acordo” - essencial Conteúdos Padrão EspecíficosCategoria: socialSubcategoria: práticas trabalhistas e trabalho decente

Aspectos materiais Informações sobre a forma de gestão e indicadores Omissão Página Verificação externa

Emprego

G4-DMA - 60, 62 Sim, pág. 81

G4-LA1 - 57 Sim, pág. 81

G4-LA2 - 60 Sim, pág. 81

G4-LA3 - 62 Sim, pág. 81

Saúde e Segurança no Trabalho

G4-DMA - 77 Sim, pág. 81

G4-LA5 - 77 Sim, pág. 81

G4-LA6 - 58,59,77 Sim, pág. 81

G4-LA7 - 77 Sim, pág. 81

G4-LA8 - 53 Sim, pág. 81

Treinamento e Educação

G4-DMA - 29 Sim, pág. 81

G4-LA9 - 29 Sim, pág. 81

G4-LA10 - 29,30 Sim, pág. 81

G4-LA11 - 73 Sim, pág. 81

Diversidade e Igualdade de Oportunidades

G4-DMA - 30, 31 Sim, pág. 81

G4-LA12 - 31,74 Sim, pág. 81

Igualdade de Remuneração entre Mulheres e Homens 

G4-DMA - 31 Sim, pág. 81

G4-LA13 - 31 Sim, pág. 81

Avaliação de Fornecedores em Práticas Trabalhistas 

G4-DMA - 39 Sim, pág. 81

G4-LA14 - 39,76 Sim, pág. 81

G4-LA15 - 39,76 Sim, pág. 81

Mecanismos de Queixas e Reclamações Relacionadas a Práticas Trabalhistas 

G4-DMA - 70, 71 Sim, pág. 81

G4-LA16 - 71 Sim, pág. 81

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50 51

ComentáriosInformações sobre a forma de gestão e indicadores

G4-18

Para determinar os temas e aspectos materias e outros tópicos relacionados à sustentabilidade, além da Visão 2020 e do direcionamento da EY Global (que já possui seu processo de materialidade definido), consideramos ainda as seguintes fontes: a. Relatórios de sustentabilidade globais e locais do setor de prestação de serviços; b. Publicações e notícias internas; c. O estudo Global Reporting Initiative (GRI) “Sustainability Topics for Sectors: What Do Stakeholders Want to Know”; d. As diretrizes da versão G4 e os princípios da GRI, em especial as orientações do Manual de Implementação; e. Grupo de trabalho de pesquisa, análise e observações.

G4-22 A única mudança significativa em relação ao ano fiscal anterior foi a opção de reporte escolhida. Neste relatório, optamos pelo tipo de reporte “Essencial” das diretrizes da GRI 4.

G4-23 A única mudança significativa em relação ao ano fiscal anterior foi a opção de reporte escolhida. Neste relatório, optamos pelo tipo de reporte “Essencial” das diretrizes da GRI 4.

G4-29 Este documento segue o padrão do relatório da EY Brasil anterior, publicado em 2014, referente ao ano fiscal de 2013 (de 1º de julho de 2012 a 30 de junho de 2013)

G4-30 Temos o compromisso de apresentar relatórios anuais sobre nossas atividades.

G4-38Nossa estrutura no Brasil não é de administração unitária. Os membros do Comitê Executivo são também líderes atuantes de suas linhas de serviço e continuam exercendo suas atribuições e responsabilidades. Sendo assim, o Comitê Executivo não conta com participantes independentes.

G4-40

A resposta dada nos indicadores G4-34 e G4-38 devem ser consideradas. Diversidade: comprometidos com a diversidade de gênero, temos feito esforços para aumentar o número de mulheres na alta liderança. Atualmente, em nossa estrutura de governança local contamos com 20 mulheres, o que representa 11,49%. Em relação ao ano fiscal anterior, tivemos um aumento de 15%. Independência: Como explicitamente exigido pela nossa Política Global de Independência, avaliamos as questões relacionadas com a independência de novos sócios antes de contratá-los. Consulte também o indicador G4-41. Conhecimentos e experiências: consulte o indicador G4-38. Envolvimento de stakeholders: consulte o indicador G4-38.

Indicadores GRI 9

Sumário de conteúdo da GRI para a opção “de acordo” - essencialConteúdos Padrão Específicos Categoria: socialSubcategoria: direitos humanos

Aspectos materiais Informações sobre a forma de gestão e indicadores Omissão Página Verificação externa

Investimentos

G4-DMA - 72 Sim, pág. 81

G4-HR1 - 17,72 Sim, pág. 81

G4-HR2 - 73 Sim, pág. 81

Não discriminaçãoG4-DMA - 73 Sim, pág. 81

G4-HR3 - 71 Sim, pág. 81

Liberdade de Associação e Negociação Coletiva

G4-DMA - 60 Sim, pág. 81

G4-HR4 - 60 Sim, pág. 81

Avaliação G4-DMA - 73 Sim, pág. 81

G4-HR9 - 73 Sim, pág. 81

Avaliação de Fornecedores em Direitos Humanos 

G4-DMA - 76 Sim, pág. 81

G4-HR10 - 39,76 Sim, pág. 81

G4-HR11 - 39,76 Sim, pág. 81

Mecanismos de Queixas e Reclamações Relacionadas a Direitos Humanos 

G4-DMA - 70 Sim, pág. 81

G4-HR12 - 71 Sim, pág. 81

Sumário de conteúdo da GRI para a opção “de acordo” - essencialConteúdos Padrão Específicos Categoria: socialSubcategoria: sociedade

Aspectos materiais Informações sobre a forma de gestão e indicadores Omissão Página Verificação externa

Comunidades Locais

G4-DMA - 38 Sim, pág. 81

G4-SO1 - 38 Sim, pág. 81

G4-SO2 - 38 Sim, pág. 81

Combate à Corrupção 

G4-DMA - 15 Sim, pág. 81

G4-SO3 - 14,15 Sim, pág. 81

G4-SO4 - 15 Sim, pág. 81

G4-SO5 - 15,53 Sim, pág. 81

Concorrência Desleal G4-DMA - 71 Sim, pág. 81

G4-SO7 - 71 Sim, pág. 81

ConformidadeG4-DMA - 71 Sim, pág. 81

G4-SO8 - 71 Sim, pág. 81

Avaliação de Fornecedores em Impactos na Sociedade

G4-DMA - 76 Sim, pág. 81

G4-SO9 - 39,76 Sim, pág. 81

G4-SO10 - 39,76 Sim, pág. 81

Mecanismos de Queixas e Reclamações Relacionadas a Impactos na Sociedade

G4-DMA - 70 Sim, pág. 81

G4-SO11 - 71 Sim, pág. 81

Sumário de conteúdo da GRI para a opção “de acordo” - essencial Conteúdos Padrão EspecíficosCategoria: socialSubcategoria: responsabilidade pelo produto

Aspectos materiais Informações sobre a forma de gestão e indicadores Omissão Página Verificação externa

Rotulagem de Produtos e Serviços

G4-DMA - 20 Sim, pág. 81

G4-PR5 - 20,53 Sim, pág. 81

Comunicações de Marketing

G4-DMA - 71 Sim, pág. 81

G4-PR6 - 71 Sim, pág. 81

G4-PR7 - 71 Sim, pág. 81

Privacidade do Cliente G4-DMA - 16 Sim, pág. 81

G4-PR8 - 16 Sim, pág. 81

Conformidade G4-DMA - 71 Sim, pág. 81

G4-PR9 - 71 Sim, pág. 81

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52 53

ComentáriosInformações sobre a forma de gestão e indicadores

G4-45 a. Conforme mencionado no indicador G4-34, é papel do Comitê Executivo fazer a análise do mercado, prevendo os possíveis impactos para auxiliar na tomada de decisão; b. Consulte o indicador G4-37.

G4-46

O Comitê Executivo da EY Brasil tem a responsabilidade de planejar e operacionalizar uma gestão de risco e um sistema de controle interno eficazes no que diz respeito a aspectos econômicos, ambientais e sociais. Isto inclui a implementação ou, quando necessário, a adaptação de políticas e procedimentos da EY Global, a fim de garantir que a empresa possa atingir localmente seus propósitos. Todas essas funções são desempenhadas sob a supervisão do Conselho Consultivo.

G4-47O Comitê Executivo realiza reuniões formais bimensais, durante as quais um ou mais dos temas indicados é discutido (ver resposta ao indicador G4-38). Questões urgentes são tratadas em reuniões extraordinárias, que podem ocorrer presencialmente ou por teleconferência.

G4-48 O Relatório de Sustentabilidade da EY Brasil é analisado e aprovado pelo CEO da organização. Além disso, são envolvidos na validação do material alguns membros do Comitê Executivo.

G4-49

As preocupações críticas podem ser informadas de maneira formal e informal. O primeiro inclui reuniões do Comitê Executivo, reuniões periódicas do presidente com os demais sócios, e reuniões realizadas pelos líderes das linhas de serviços com seus times. De maneira informal, temos as comunicações simples e objetivas incorporadas em nossa cultura organizacional, o que facilita que uma preocupação crítica seja comunicada de maneira efetiva à alta liderança. Logicamente, isso não é um processo fixo e passa por todos os tipos de interações, como reuniões, chamadas, e-mails etc., e muitas vezes uma combinação destes.

G4-50

Não é realizado um controle formal do número de preocupações críticas comunicadas ao Comitê Executivo, uma vez que essas preocupações podem variar muito e são impactadas pelo senso de urgência para tomada de decisão e, também, pela necessidade de priorizar um determinado tema. No entanto, podemos citar algumas das preocupações mais significativas como, por exemplo: implementação da Visão 2020, estratégia, e gestão de pessoas.

G4-51

a. Baseado no sistema de remuneração para sócios de SAR (SPRS), o modelo de remuneração da EY Brasil é variável e fundamentado nos seguintes princípios: 1) Contribuição de cada sócio baseada no histórico de desempenho e no potencial demonstrado para contribuição contínua; 2) Senioridade; 3) Performance do ano (GPPM) definida com base nas metas mencionadas no indicador G4-44. Ressaltamos que esse modelo de remuneração enfatiza o desempenho de nossos sócios ano a ano e premia comportamentos que criaram valor para SAR. Quanto ao plano de aposentadoria, existem dois fundos de pensão, sendo o primeiro voltado para benefício definido e o segundo para a contribuição definida. As taxas administrativas, cotas e rendimentos são iguais entre esses planos e para os demais profissionais. Para maiores detalhes, consultar o capítulo Nossa equipe > Remuneração e benefícios competitivos; b. Para determinar a contribuição do sócio e, consequentemente, sua remuneração, são levados em consideração cinco critérios: Pessoas (considera também liderança de pessoas), Qualidade (considera também complexidade do ambiente), Liderança de Mercado e Crescimento (inclui liderança de mercado ou contas, desenvolvimento de negócios, iniciativas estratégicas), Excelência Operacional e Potencial. Esses critérios estão atrelados ao desempenho obtido nas metas estabelecidas (ver indicador G4-44), as quais cobrem questões econômicas, sociais e ambientais.

G4-52

A determinação da remuneração dos sócios é baseada nos elementos contribuição, senioridade e performance. Os sócios líderes das linhas de serviço do Brasil, os sócios líderes das linhas de serviço de SAR e o presidente trabalham juntos para definir o nível de contribuição de cada sócio com base no que é esperado de cada um dentro das faixas de contribuição atribuídas ao seu nível e ao seu país. São também revistos o nível de senioridade e a performance do sócio com base no sistema GPPM. As recomendações salariais são revistas pela equipe local responsável pelo processo de remuneração e adicionalmente revistas pelos líderes de Américas. A decisão final deve ser aprovada pelo Comitê Executivo de SAR. Uma vez finalizado o processo, os sócios são notificados sobre a decisão. Além disso, em nosso processo não há envolvimento de consultores de remuneração, e o processo é igual para todos os sócios.

ComentáriosInformações sobre a forma de gestão e indicadores

G4-53

Existe a definição formal de um processo de apelação caso o sócio não concorde com a remuneração recebida ou se sinta insatisfeito. O sócio pode apelar dentro de três semanas a contar da notificação recebida sobre sua remuneração. A apelação deve ser por escrito, endereçada ao presidente do Brasil e ao líder das linhas de serviço de SAR, que, juntos, vão tomar conta do processo e considerar os argumentos apresentados. A apelação será enviada ao presidente da região de SAR, o qual discutirá com o Comitê Executivo de SAR e levará em consideração as recomendações recebidas antes de tomar uma decisão. O presidente da operação no Brasil fica responsável por comunicar ao sócio o resultado da apelação. Após ser notificado da decisão final, o sócio poderá ainda solicitar uma segunda apelação para o presidente da região de SAR dentro de três semanas a contar da notificação da primeira apelação, para que o presidente possa consultar o vice-presidente da linha de serviço de Américas ou o COO de Américas, o que for mais apropriado, sobre o fundamento da apelação. A decisão desse processo de consulta será a final. Caso o processo de apelação resulte em um aumento da remuneração, o sócio receberá a quantia retroativa à data de comunicação de sua nova remuneração. Vale ressaltar que, conforme apresentado no indicador G4-51, a remuneração é variável e está diretamente atrelada ao cumprimento de metas, as quais são definidas no início de cada ano fiscal junto aos sócios. O sócio pode apelar dentro de três semanas a contar da notificação recebida sobre sua remuneração. A apelação deve ser por escrito, endereçada ao presidente do Brasil e ao líder das linhas de serviço de SAR que, juntos, vão tomar conta do processo e considerar os argumentos apresentados. A apelação será enviada ao presidente da região de SAR, o qual discutirá com o Comitê Executivo de SAR e levará em consideração as recomendações recebidas antes de tomar uma decisão. O presidente da operação no Brasil fica responsável por comunicar ao sócio o resultado da apelação. Após ser notificado da decisão final, o sócio poderá ainda solicitar uma segunda apelação para o presidente da região de SAR dentro de três semanas a contar da notificação da primeira apelação, para que o presidente possa consultar o vice-presidente da linha de serviço de Américas ou o COO de Américas, oque for mais apropriado, sobre o fundamento da apelação. A decisão desse processo de consulta será a final. Caso o processo de apelação resulte em um aumento da remuneração, o sócio receberá a quantia retroativa à data de comunicação de sua nova remuneração. Vale ressaltar que, conforme apresentado no indicador G4-51, a remuneração é variável e está diretamente atrelada ao cumprimento de metas, as quais são definidas no início de cada ano fiscal junto aos sócios.

G4-EC5

“Notou-se que a relação mais baixa entre o menor salário e o salário mínimo ocorre no escritório de Recife, com os homens da equipe administrativa. A maior relação neste indicador ocorre no escritório de Campinas, com os homens da equipe técnica. Trata-se de um indicador relevante, porém ressaltamos que a EY não utiliza o salário mínimo como indicador de remuneração base, mas se orienta por pesquisas salariais conduzidas por consultoria especializada. Durante esse processo anual, avaliamos e revemos a nossa competitividade externa baseada em nosso mercado de atuação, observando as particularidades de cada região quando necessário. Adicionalmente, informamos que o fator homem x mulher não apresenta impactos na definição salarial. O item benefício também é revisto em processo semelhante.“

G4-SO5

Salvo exceção, não diferenciaremos os contratos. Nas cláusulas de contratos de investimentos, obedecemos integralmente a acordos internacionais, legislações e regulamentos que contemplam direitos humanos. No entanto, ainda não adotamos cláusulas explícitas sobre esse tema e também não realizamos avaliação pós-contrato em investimentos críticos para verificar o cumprimento das normas referentes a direitos humanos. Estamos em processo de revisão de todas as minutas de contratos, e cláusulas sobre direitos humanos estão entre aquelas a serem incorporadas como padrão.

G4-PR5

a.Ver capítulo “Nossas comunidades”; b. Entendemos que nossos serviços são inteiramente intelectuais, e decidimos apoiar iniciativas relacionadas aos pilares de sustentabilidade da EY - educação, empreendedorismo, e meio ambiente, os quais estão relatados no capítulo “Nossas comunidades”; c.Esses investimentos são gratuitos e têm como intuito impactar positivamente nossas comunidades levando nossos valores internos para a sociedade.

G4-LA8

Nos acordos formais com os sindicatos da categoria, estão previstos a obrigatoriedade de itens voltados para garantir a saúde e segurança dos profissionais, tais como: Auxílio-acidente de trabalho ou doença ocupacional. Nesses casos, a firma faz uma complementação no valor da diferença entre o último salário líquido do profissional e o benefício pago pelo INSS; Aceitação de Atestados médicos e odontológicos para justificativas e abono de faltas ou atrasos ao serviço por motivo de doença; Concessão de uniformes e roupas profissionais gratuitos quando necessários; Fornecimento de CAT – documento de comunicação de acidente do trabalho nas situações prevista em lei. Garantir a comunicação de acidente do trabalho para concessão de benefícios previdenciários e seguro acidente do trabalho.

Indicadores GRI 9

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5554

How EY is organized

Anexos

10

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5756 5756

Anexos

2013 2014

Mulheres Homens Total Mulheres Homens Total

CLT 1.933 2.284 4.217 1.982 2.219 4.201

Sócios e diretores¹ 81 355 436 86 320 406

Temporários² 13 17 30 11 8 19

Autônomos (contractors) 22 30 52 14 19 33

TOTAL 2.049 2.686 4.735 2.093 2.566 4.659

2013 2014

Mulheres Homens Total Mulheres Homens Total

Sul 102 166 268 119 171 290

Sudeste 1.780 2.302 4.082 1.819 2.196 4.015

Nordeste 106 144 250 108 141 249

Centro-Oeste 26 27 53 22 31 53

TOTAL 2.014 2.639 4.653 2.068 2.539 4.607

Total de profissionais por tipo de contrato e gênero  (G4-10)

Total de profissionais por região e gênero  (G4-10)

Total de profissionais por tipo de trabalho (G4-10)

Obs.: *Não foram considerados colaboradores temporários e autônomos.

Obs.: ¹No plano de carreira da EY, ao ultrapassar o nível de GS (gerente sênior) o profissional tem seu contrato de trabalho CLT rescindido, sendo adicionado ao Contrato Social da empresa e passando a integrar o quadro de sócios da EY. ² Inclui temporários e menores aprendizes. Os menores aprendizes são englobados por possuírem contratos temporários que variam de 1 a 2 anos, com jornada de trabalho reduzida (6h/dia - 30h semanais). Não foi possível contabilizar os funcionários terceiros, pois não possuímos gestão desse dado.

Obs.: *Não possuímos escritórios na Região Norte. **Não foram considerados colaboradores temporários e autônomos.

10

2014

Mulheres Homens

Jornada reduzida 7 1

Período Integral 2.061 2.538

TOTAL2.068 2.539

4.607

RegiãoMulheres Homens

TotalAbaixo de 30 anos

Entre 30 e 50 anos

Acima de 50 anos

Abaixo de 30 anos

Entre 30 e 50 anos

Acima de 50 anos

Sul 50% 18% 0% 38% 22% 60% 37%

Sudeste 37% 13% 9% 37% 14% 10% 29%

Nordeste 43% 13% 0% 49% 6% 0% 36%

Centro-Oeste 42% 0% 0% 50% 14% 0% 34%

TOTAL38% 13% 8% 38% 14% 15%

30%30% 30%

RegiãoMulheres Homens

TotalAbaixo de 30 anos

Entre 30 e 50 anos

Acima de 50 anos

Abaixo de 30 anos

Entre 30 e 50 anos

Acima de 50 anos

Sul 36% 6% 0% 28% 22% 0% 27%

Sudeste 32% 21% 26% 34% 32% 20% 31%

Nordeste 34% 35% 0% 34% 31% 0% 34%

Centro-Oeste 67% 11% 0% 33% 29% 0% 36%

TOTAL33% 21% 24% 34% 31% 18%

31%29% 32%

Rotatividade total de profissionais  (G4-LA1)Novas contratações

Desligamentos

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5958

Anexos

Sócios Administradores2013 2014

Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total

Sócios 0% 0% 0% 90% 95% 91%

Diretores 57% 61% 58% 81% 93% 85%

Gerentes 96% 99% 97% 85% 83% 85%

Staff 86% 73% 80% 50% 55% 53%

Trainees 2% 1% 1% 82% 85% 83%

Total 70% 66% 68% 66% 64% 65%

Tipo de acidenteRegião Sul Região Sudeste Região Nordeste Região Centro-Oeste Total

Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total

Com afastamento 1 0 1 7 10 17 0 0 0 0 0 0 18

Sem afastamento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Com ferimentos leves 1 0 1 5 7 12 0 0 0 0 0 0 13

Com ferimentos graves 0 0 0 2 3 5 0 0 0 0 0 0 5

Com óbitos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Profissionais com avaliação regular sobre desenvolvimento  de carreira e desempenho, por gênero – 2013/2014

Número de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais (G4-LA6)

Obs.: Não inclui profissionais em licença, com menos de cinco meses de atuação na EY até 30 de abril e admitidos após 15 de janeiro (inclusive). A partir do ano fiscal de 2014, as avaliações dos sócios foram consideradas no cálculo deste indicador.

Obs.: Em razão das características do segmento de atuação da EY, o índice de acidentes do trabalho na firma é reduzido. As ocorrências registradas no período de cobertura do relatório estão relacionadas com o trajeto dos profissionais. Os acidentes classificados como ferimentos graves ocorridos no ano fiscal de 2014 exigiram o afastamento do trabalho por mais de 15 dias.

10

Região Taxa de lesãoTaxa de doenças

ocupacionais Taxa de dias perdidos Taxa de absenteísmo (%)

Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total

Sul 3,19 0,00 1,31 0,00 0,00 0,00 9,58 0,00 3,93 0,5 0,8 0,7

Sudeste 1,47 1,73 1,61 0,21 0,17 0,19 70,19 90,38 81,25 0,9 0,6 0,7

Nordeste 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,7 0,4 0,5

Centro-oeste 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,8 0,4 0,6

Total 1,47 1,50 1,49 0,18 0,15 0,17 62,28 78,17 71,04 0,9 0,6 0,7

Número de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais (G4-LA6)

Obs.: Para o cálculo da taxa de lesão, taxa de doenças ocupacionais e taxa de dias perdidos foram utilizadas as fórmulas consolidadas na NBR 14280:2001, que trata de cadastro de acidentes de trabalho, procedimentos e classificação. Para o cálculo da taxa de absenteísmo, considerou-se a média de 22 dias úteis trabalhados no mês, 12 meses no ano e o número total de profissionais no ano fiscal em referência, considerando-se apenas as ausências médicas da área técnica. Na EY Brasil, não existe sistema integrado para controle de absenteísmo de profissionais terceirizados, menores aprendizes e temporários. Nesse caso, a gestão fica sob a responsabilidade da empresa que administra o trabalho desses colaboradores. Não houve nenhum registro de óbito no ano fiscal de 2014.

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6160

Acordos sindicais (G4-DMA e G4-HR4)

Os profissionais da EY contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) correspondem a 91% do quadro funcional e estão cobertos por acordos de negociação coletiva, o que revela o grau de liberdade de associação sindical propiciado pela firma (G4-11). São contemplados por acordos coletivos da atividade preponderante de cada segmento, sendo que em São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas há acordos salariais específicos celebrados pela categoria das secretárias.

Profissionais liberais (advogados, contadores e engenheiros, entre outros) também podem optar pelo pagamento da contribuição sindical unicamente à entidade representativa da respectiva categoria profissional, desde que exerçam a própria profissão e estejam efetivamente registrados na firma.

Não há registro de operações nem fornecedores significativos ao desempenho das atividades da EY que apresentem risco ao direito de exercer liberdade de associação e de negociação coletiva. Apoiamos nossos profissionais na afiliação em seus respectivos conselhos de classe e reembolsamos os gastos com taxas de anuidades. Temos ainda uma equipe que trabalha para facilitar o contato entre os sindicatos e os profissionais, sempre que necessário.

Remuneração e benefícios (G4-DMA, G4-54, GR4-55 e G4-LA2)

A EY mantém uma política de remuneração compatível com as condições vigentes no mercado de trabalho. O valor do salário inicial é o mesmo para todos os profissionais recém-contratados, de acordo com seus respectivos cargos, e não há distinção de gênero, etnia ou condição física.

A remuneração anual (salário anual e bônus) do profissional com maior salário (exceto os sócios) equivale a, aproximadamente, dez vezes a média da remuneração anual praticada pela firma. Por outro lado, a porcentagem de aumento da remuneração do mesmo profissional corresponde a 39% do aumento salarial aos demais profissionais da firma, no ano fiscal de 2014. Os profissionais que atuam nas unidades operacionais, onde se localizam nossos escritórios, têm direito ainda a um conjunto de benefícios, conforme definidos pela Política de Benefícios da EY.

No ano fiscal de 2014, a EY firmou parcerias com diversas academias de ginástica, permitindo o livre acesso dos profissionais com vínculo empregatício ao novo benefício. Todos receberam um cartão virtual de credenciamento, com valores de mensalidades reduzidos. Cada colaborador tem a opção de desbloqueá-lo ou não, e assim aderir ao benefício, válido em todo o País. Portanto, pode ser utilizado quando o profissional estiver em outras cidades.

Por sua vez, os menores aprendizes (com vínculo empregatício temporário) têm direito a três tipos

de benefício: vale-refeição, vale-transporte e assistência médica.

Previdência complementar (G4-EC3)

O plano de previdência privada oferecido pela EY consiste em um benefício de longo prazo, para o planejamento da aposentadoria, que oferece ao profissional a possibilidade de obter uma renda complementar ao benefício (oficial) do sistema de Previdência Social. Como prevê a Política de Previdência Privada, a adesão ao plano de aposentadoria é absolutamente voluntária, sendo possível optar por um percentual do salário para compor a conta individual de previdência. Além desta, a EY Brasil também efetua mensalmente um depósito mensal na conta individual de cada profissional, conforme a faixa salarial. Existe ainda um fundo específico para o pagamento das obrigações do plano de pensão.

O resgate do valor aplicado, durante a fase de poupança dos recursos, pode ser realizado a qualquer momento. Já o resgate do valor correspondente à contribuição da patrocinadora difere de acordo com o tempo de trabalho. No ano fiscal de 2014, a EY contribuiu com aproximadamente R$ 13,7 milhões, sendo que 60% dos profissionais usufruíram o benefício.

Avaliamos que a contrapartida aos serviços prestados pelos profissionais não se restringe apenas à remuneração direta e ao pacote de benefícios. Destacam-se também a relação interpessoal entre os colegas de trabalho, novas oportunidades profissionais, experiências de aprendizado, a cultura corporativa e o próprio ambiente de trabalho.

Anexos 10

Percentual de contribuição da EY por salário-base

Salário-base Contribuição

Até R$ 7.433,25 0,6%

De R$ 7.433,26 até R$ 11.840,33 1,0%

De R$ 11.840,34 até R$ 17.716,42 1,5%

De R$ 17.716,43 até R$ 23.592,52 2,0%

De R$ 23.592,53 até R$ 44.158,87 2,5%

De R$ 44.158,88 até R$ 58.849,13 3,0%

Acima de R$ 58.849,14 4,0%

Serviço creditado na empresa (em meses)

Saldo da conta patrocinadora

De 0 a 60 0%

De 61 a 90 33%

De 91 a 120 66%

Acima de 121 100%

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62

Situação Mulheres Homens  Total

Funcionários que tiveram direito de usufruir a licença parental 2.068 2.539 4.607

Funcionários que usufruíram a licença parental1 66 774 143

Funcionários que retornaram ao trabalho após o término da licença parental2

32 774 109

Funcionários que retornaram ao trabalho após o término da licença e permaneceram empregados por 12 meses3

27 - -

Taxa de retenção dos funcionários que retornaram ao trabalho após o término da licença parental2

49% 100% 75%

Taxa de retenção dos funcionários que retornaram ao trabalho após o término da licença e permaneceram empregados por 12 meses3

59% - -

1Licenças-parentais ou adoções para crianças até 1 ano de idade. 2Funcionários que saíram de licenças-parentais no ano fiscal de 2014, retornando ao trabalho dentro do mesmo período. Os demais funcionários devem regressar no ano fiscal de 2015. 3O cálculo baseia-se nas pessoas que retornaram ao trabalho durante o ano fiscal de 2013 (46 pessoas) e que permaneceram empregados ao longo do ano fiscal de 2014. 4A partir do ano fiscal de 2014, iniciou-se o controle dos funcionários que usufruíram a licença-paternidade e que retornaram ao trabalho dentro do mesmo período. Porém, em razão da inexistência da base de comparação do ano fiscal de 2013, não é possível mensurar a taxa de retenção dos funcionários que retornaram ao trabalho após o término da licença e permaneceram empregados por 12 meses.

63

Gestão ambiental (G4-DMA)

O mapeamento dos impactos gerados pelo deslocamento de nossos profissionais é avaliado e atualizado no início do ciclo do inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEE), elaborado de acordo com as diretrizes do GHG Protocol. O trabalho também utilizou metodologia própria para consolidar os dados. Um conjunto de fontes de emissões indiretas e diretas (referentes ao nosso controle operacional) está incluído no escopo do levantamento, que reuniu e analisou as seguintes informações:

Escopo 1

• Deslocamento terrestre (reembolso de quilometragem)

• Emissões estacionárias (geradores próprios)

Escopo 2

• Energia elétrica consumida nos prédios administrativos

Escopo 3

• Deslocamento terrestre (vale-combustível, frete de motoboy e táxi)

• Efluentes

• Viagem de negócios (deslocamento aéreo)

Como a EY não possui frota própria de veículos, utilizamos como base de cálculo para a pegada de carbono o reembolso aos profissionais que utilizam seu próprio veículo, com base na quilometragem rodada. Por meio de comunicados e e-mails, procuramos também conscientizar nossos colaboradores sobre essa questão e informamos de que forma eles podem contribuir para minimizar o impacto. Além disso, a EY vem instalando equipamentos de videoconferência desde 2012 em seus escritórios no Brasil. Com isso, conseguimos diminuir o número de viagens e deslocamentos.

Emissões (G4-EN15, G4-EN16 e G4-EN17)

2012 2013 2014

Escopo 1: emissões diretas

Atividade CO2e

Deslocamento terrestre (reembolso de quilometragem)

812,70 ton 797,20 ton 762,26 ton

Geradores próprios - 2,64 ton 4,20 ton

Total – Escopo 1 812,70 ton 799,84 ton 766,46 ton

Escopo 2: emissões indiretas

Atividade CO2e

Energia elétrica consumida nos prédios administrativos

143,14 ton 409,58 ton 439,79 ton

Total – Escopo 2 143,14 ton 409,58 ton 439,79 ton

Escopo 3: outras emissões indiretas

Atividade CO2e

Deslocamento terrestre (vale-combustível, frete de motoboy e táxi)

1.340,21 ton 2.120,58 ton 2.157,31 ton

Efluentes 663,52 ton 738,42 ton 897,84 ton

Deslocamento aéreo 5.112,99 ton 4.370,37 ton 5.164,24 ton

Total – Escopo 3 7.116,72 ton 7.229,37 ton 8.219,39 ton

Total – CO2 biogênico 2.328,07 ton 2.712,13 ton 2.716,10 ton

Total de emissões (sem CO2 biogênico) 8.072,56 ton 8.438,79 ton 9.425,64 ton

Total de emissões (com CO2 biogênico) 10.400,63 ton 11.150,92 ton 12.141,74 ton

Considerou-se como ano-base o ano fiscal de 2012, no qual se tem histórico de metodologia já assegurada. Naquele período, não eram contabilizadas as emissões provenientes dos geradores próprios. Os fatores do potencial aquecimento global (GWP) foram revisados (CO2 = 1; CH4 = 25; N2O = 298), provocando alteração não significativa a partir de 2014*. Apesar de existirem aparelhos de ar condicionado nas instalações dos escritórios da EY (tanto de propriedade da empresa quanto dos condomínios), tais emissões não se enquadram no Escopo 1. Com base nas premissas do GHG Protocol, o gás utilizado na reposição dos aparelhos (HCFC 22) não é abordado pelo Protocolo de Kyoto, mas pelo Protocolo de Montreal, conforme o indicador G4-EN20. *Fonte: IPCC

Anexos 10

Jornadas flexíveis (G4-DMA)

Além de conceder seis meses de licença-maternidade, a EY considera que o retorno ao trabalho representa um momento mais difícil para todas as mães, que requer muita flexibilidade para conciliar o novo momento de suas vidas pessoal e profissional. Com essa preocupação, a empresa oferece às funcionárias algumas possibilidades de trabalho. São elas:

• Jornada reduzida – Trata-se de uma jornada menor do que a carga de trabalho integral. A funcionária trabalha alguns dias ou algumas vezes por semana;

• Home office – Prevê o desenvolvimento do trabalho de um outro local que não o escritório, geralmente de casa, seja parcial ou completamente. As pessoas podem cumprir a carga de trabalho integral, trabalhar durante uma jornada reduzida ou ainda com horários flexíveis;

• Semana de trabalho comprimida – Consiste em uma semana de trabalho reduzida (menos de cinco dias úteis). Os funcionários que a solicitam estão comprometidos com o cumprimento da programação da carga de trabalho integral (não há qualquer redução do trabalho efetivo), compactada de modo que possa ser cumprida em um período inferior ao normal (integral).

A licença-maternidade de seis meses contempla todas as mães de filhos biológicos e/ou adotivos com até 1 ano de idade. No ano fiscal de 2014, um grupo de 143 profissionais esteve em licença parental e 75% retornaram ao trabalho após o término do benefício. (G4-LA3)

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656464 65

Anexos 10

NOx, SOx e outras emissões atmosféricas (G4-EN21)

Tipo de substância2013 2014

Quantidade

Óxido de nitrogênio (NOx) 4,99 ton 4,86 ton

Monóxido de carbono CO 71,17 ton 71,23 ton

Compostos orgânicos voláteis (COVs) 9,23 ton 9,12 ton

Óxido de enxofre (SOx) 9,16 ton 9,35 ton

Os cálculos levaram em conta as metodologias do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) e do Conair 1994, e se basearam no consumo de combustível reembolsado aos profissionais.

Energia (G4-DMA)

Os deslocamentos de nossas equipes e o uso intensivo de recursos tecnológicos impactam também no consumo de energia. Nos escritórios da EY Brasil, o consumo de energia em 2014 registrou uma redução de 3%, em relação ao período anterior. A queda se deve aos ganhos de eficiência energética e demonstra uma maior conscientização dos colaboradores, uma vez que o consumo médio dentro da organização, por profissional, caiu de 9,8 GJ para 9,6 GJ. Para o cálculo do consumo energético fora dos limites da organização, foram utilizadas informações relativas a reembolso de táxi, frete de motoboy e vale-combustível.

Consumo de energia dentro da organização (G4-EN3)

Tipo da fonte 2013 2014

Fóssil (gasolina e diesel) 19.949 GJ 19.134 GJ

Renovável (álcool etílico hidratado) 10.893 GJ 10.441 GJ

Energia elétrica 14.749 GJ 14.658 GJ

Total 45.591 GJ 44.233 GJ

Foram utilizadas as seguintes fontes de conversão de unidades: Sistema Internacional de Unidades e Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), além de metodologia própria para estimar o consumo de combustíveis. Em razão da correção do coeficiente de poder calorífico da gasolina e do álcool hidratado, os valores do ano fiscal de 2013 foram revistos e devidamente alterados.

GJ: gigajoule

Consumo de energia fora da organização (G4-EN4)

Tipo da fonte 2013 2014

Fóssil (gasolina e gás natural) 52.778 GJ 53.700 GJ

Renovável (álcool etílico hidratado) 27.710 GJ 28.095 GJ

Total 80.488 GJ 81.795 GJ

Foram utilizadas as seguintes fontes de conversão de unidades: Sistema Internacional de Unidades e Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), além de metodologia própria para estimar o consumo de combustíveis. Em razão da correção do coeficiente de poder calorífico da gasolina e do álcool hidratado, os valores do ano fiscal de 2013 foram revistos e devidamente alterados.

GJ: gigajoule

Taxa de energia (G4-EN5)

Tipo da fonte

2013 2014

Por m²Por

profissional Por m²Por

profissional

Dentro da organização - todas as fontes

1,63 GJ/m2

9,80 GJ/profissional 1,66 GJ/m2 9,60 GJ/

profissional

Fora da organização - todas as fontes

2,88 GJ/m2

17,30 GJ/profissional 3,06 GJ/m2 17,75 GJ/

profissional

Dentro e fora da organização

4,52 GJ/m2

27,10 GJ/profissional 4,72 GJ/m2 27,36 GJ/

profissional

Para o cálculo da taxa de energia, considerou-se a área total de todos os escritórios da EY no Brasil e o total de profissionais. No ano fiscal de 2013, os dados corresponderam a 27.917 m² e 4.653 pessoas, respectivamente, passando a 26.719 m² e 4.607 profissionais no ano fiscal de 2014. Em razão da correção do coeficiente de poder calorífico da gasolina e álcool hidratado, os valores do ano fiscal de 2013 foram revistos e devidamente alterados.

Redução de energia e CO2 (G4-EN6 e G4-EN19)

Os deslocamentos de nossas equipes e o uso intensivo de recursos tecnológicos impactam também no consumo de energia. Nos escritórios da EY Brasil, o consumo de energia (combustíveis e energia elétrica) no ano fiscal de 2014 registrou uma redução de 3%, ou 1.358 GJ em relação ao ano fiscal de 2013. A redução de energia em combustível renovável (álcool etílico) foi de 67 GJ e, em energia elétrica, de 91 GJ. Essa queda se deve aos ganhos de eficiência energética e demonstra uma maior conscientização dos colaboradores, uma vez que o consumo médio dentro da organização, por profissional, caiu de 9,8 GJ para 9,6 GJ. Também conseguimos uma redução de 4% (33,38 GJ) nas emissões diretas no escopo 1; no entanto, não se acompanhou a mesma redução nos

Taxa de emissão de CO2e (G4-EN18)

Tipo da fonte

2013 2014

Por m²Por

profissional Por m²Por

profissional

Escopo 1 (emissões diretas)

0,03 ton 0,17 ton 0,03 ton 0,17 ton

Escopo 2 (emissões indiretas)

0,01 ton 0,09 ton 0,02 ton 0,10 ton

Escopo 3 (outras emissões indiretas)

0,26 ton 1,55 ton 0,31 ton 1,78 ton

CO2 biogênico 0,10 ton 0,58 ton 0,10 ton 0,59 ton

Total (sem CO2 biogênico)

0,30 ton 1,81 ton 0,35 ton 2,05 ton

Total (com CO2 biogênico)

0,40 ton 2,40 ton 0,45 ton 2,64 ton

Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozônio (G4-EN20)

Ano-base 2013 Ano-base 2014

Tipo de gás refrigerante R22 (HFC-22) R22 (HFC-22)

Quantidade 32,98 kg 2,50 kg

Total (CFC 11e) 1,81 PDO 0,14 PDO

O cálculo considera o Potencial de Destruição de Ozônio (PDO), previsto pelo Protocolo de Montreal. No caso do gás refrigerante R22, o fator de conversão é de 0,055. Do mesmo modo, foram considerados apenas os equipamentos de ar condicionado de propriedade da EY.

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676666 67

Anexos 10

Estrutura organizacional global (G4-DMA)

A organização global conta com comitês e órgãos de apoio no processo decisório, compostos pelo corpo executivo e representantes não executivos independentes (INEs). Essa exigência atende ao Código de Governança Corporativa de Firmas de Auditoria do Reino Unido, mas foi estendida às demais firmas-membro para incorporar as mesmas disposições nos países em que atua. Com isso, a organização reforça a integração entre as operações locais e favorece a inclusão de perspectivas e visões externas, fundamentais para garantir a diversidade de opiniões e a transparência na tomada de decisão.

• Comitê Executivo Global – Reúne a liderança de funções, serviços e presenças geográficas da EY. É liderado pelo presidente e CEO da EY Global (EYG) e inclui seu chief operating officer (COO); os sócios líderes das regiões Américas, EMEIA (Europa, Oriente Médio, Índia e África), Ásia-Pacífico e Japão; os líderes funcionais globais (sócios de gestão global do Talent Team, Mercados, Gestão de Qualidade e Risco e Operações e Finanças); os vice-presidentes globais das linhas de serviço (Auditoria, Consultoria, Transações Corporativas e Impostos), além do vice-presidente global de Políticas Públicas. O Comitê Executivo Global também inclui um representante das práticas de Mercados Emergentes. É composto por 19 membros.

• Conselho Consultivo Global – É o principal órgão consultivo da organização global. Compreende vários profissionais em nível de sócio das firmas-membro (designados como sócios) de quatro áreas geográficas e INEs. O Conselho Consultivo Global presta consultoria para a EYG e para a EY em questões de políticas, estratégias e aspectos de interesse público da sua tomada de decisão. A aprovação do Conselho Consultivo Global é necessária para várias questões relevantes que poderiam afetar a EY. Tem 40 membros no total (35 internos e cinco externos).

• Comitês Globais – Presididos por membros do Comitê Executivo Global e formados por líderes regionais (Américas, EMEIA, Ásia-Pacífico e Japão), os Comitês Globais são

responsáveis por fazer recomendações ao Comitê Executivo Global. Temos comitês para Pessoas, Gestão de Qualidade e Risco, Mercados, Operações e Finanças, Auditoria, Consultoria, Transações Corporativas e Impostos.

• Grupo de Prática Global – Reúne os membros do Comitê Executivo Global, dos Comitês Executivos Globais e os líderes das regiões. Tem o objetivo de assegurar uma compreensão comum entre as firmas-membro sobre os objetivos estratégicos da EY e a consistência da execução em toda a organização.

Estrutura organizacional da firma-membro (G4-34)

Integrada por 183 sócios administradores, a EY Brasil é totalmente responsável pelo próprio trabalho e pela aplicação das políticas e regulamentações globais. As decisões são disseminadas pelo Comitê Executivo, por meio dos líderes das linhas de serviço do líder de Gestão de Qualidade e Risco e, no caso da área administrativa Core Business Services (CBS), por meio do COO. Cada membro da alta liderança delega a execução operacional para profissionais em postos hierárquicos abaixo do seu, de acordo com as funções a serem desenvolvidas. (G4-35)

A estrutura de governança da EY Brasil tem os órgãos decisórios organizados nas seguintes instâncias:

• Assembleia de Sócios – Composta por todos os sócios do Brasil, é o mais alto órgão de governança da firma. Todos os integrantes têm o mesmo poder e não há uma liderança. A assembleia é convocada pelo presidente ou COO e ocorre anualmente até 60 dias depois de encerrado o exercício fiscal. Sua atribuição é analisar e aprovar balanços e demonstrativos financeiros, votar as decisões da firma e nomear ou destituir o presidente e membros do Conselho Consultivo de Sócios (CCS). As decisões devem ter a aprovação de 50% dos sócios presentes, no mínimo, ou, em caso de propostas feitas pelo CCS, de dois terços dos sócios. Reuniões extraordinárias também podem ser convocadas por dois terços dos membros ou pelo CCS.

• Presidente – É o responsável pela gestão da empresa e decide sobre temas como nomeação ou destituição de líderes nacionais e dos vice-presidentes de Mercado e de Operações, além da admissão, exclusão ou aposentadoria dos sócios. O presidente também se envolve na condução estratégica dos negócios, elaborando o plano anual da firma, orientando a preparação dos orçamentos operacionais a serem apresentados ao CCS, propondo políticas de parcerias estratégicas e aprovando assuntos relacionados a compromissos financeiros. Ele deve consultar os sócios independentemente do assunto e levar a posição da empresa às assembleias e reuniões da América do Sul (South America Region – SAR). Seu mandato é de quatro anos, podendo ser reeleito, e qualquer sócio pode se candidatar ao cargo. O presidente participa da Assembleia de Sócios, mas não faz parte do Conselho Consultivo de Sócios. (G4-39)

• Comitê Executivo – É formado pelo presidente e outros membros nomeados por ele (ou até 10% dos sócios ativos). Os membros representam as principais linhas de negócio e são responsáveis por revisar as demonstrações contábeis, implementar políticas e práticas, estabelecer iniciativas estratégicas, apoiar as iniciativas da visão global da EYG e do Comitê Executivo de SAR, analisar o desenvolvimento dos negócios e propor novos produtos (G4-45). As matérias levadas a votação devem ser aprovadas por 50% dos integrantes presentes, pelo menos. Cabe ao Comitê apresentar ao Conselho Consultivo de Sócios o planejamento estratégico e o plano anual de ação da firma. O órgão não tem conselheiros independentes, e seus membros têm tempo de mandato indefinido. No encerramento do ano fiscal de 2014, o comitê era composto por três mulheres e 13 homens. (G4-38)

• Conselho Consultivo de Sócios – Composto de três membros eleitos pela Assembleia Geral de Sócios para um mandato de quatro anos, reúne-se ao menos uma vez por trimestre. Seus integrantes não podem participar do Comitê Executivo, e suas decisões dependem de maioria simples dos membros presentes na reunião. O órgão é responsável por monitorar e fiscalizar a gerência e a administração da firma por meio da revisão periódica de contas e balanços contábeis e da análise das mudanças conjunturais.

• Comitê de Ética e Conformidade – Formado por quatro membros, foi criado com o objetivo de consolidar e formalizar as ações da EY relacionadas com Ética e o Código de Conduta, e também em função da entrada em

outros escopos, já que a matriz energética brasileira (escopo 2) tornou-se mais poluidora devido ao frequente uso de usinas a carvão e a um aumento do número de viagens aéreas que influenciou o escopo 3. Para o cálculo do consumo energético fora dos limites da organização, foram utilizadas informações relativas a reembolso de táxi, frete de motoboy e vale-combustível.

Estrutura global (G4-34)

Nossas 29 regiões de atuação estão agrupadas em quatro áreas geográficas:

• Américas – Compreende 11 regiões e cerca de 45 mil pessoas. A cultura corporativa dessa área é regularmente reconhecida por organizações como os institutos Great Place to Work e Universum, que frequentemente colocam a EY próximo ao topo em seus rankings para os países da região.

• Europa, Oriente Médio, Índia e África (EMEIA) – Reúne mais de 73 mil pessoas de 12 regiões nos continentes europeu, asiático e africano. A criação da EMEIA consolidou nossa reputação como a organização mais globalmente integrada do setor.

• Ásia-Pacífico – Congrega aproximadamente 27 mil pessoas em cinco diferentes regiões. Acreditamos que muito do nosso crescimento futuro, bem como o de nossos clientes, virá dessa área. A divisão Ásia-Pacífico permitirá servir melhor os clientes que buscam investir na região ou ampliar os negócios já existentes e crescer junto com ela.

• Japão – Emprega mais de 6,5 mil profissionais e trabalha com muitas das empresas japonesas mais conhecidas nos setores financeiro, manufatureiro e eletrônico. A divisão também atua como um centro integrado a uma rede global de serviços (aproximadamente 350 profissionais de língua japonesa, localizados em 60 cidades em todo o mundo, que atendem clientes japoneses no exterior).

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Anexos 10

e transparente com nosso presidente. O objetivo é estimular a discussão de temas relevantes para os profissionais, promover o debate de ideias e a integração entre as diversas áreas.

• Counseling Families – A iniciativa tem como propósito estabelecer um canal de comunicação interativo entre as lideranças e os profissionais, estimular a integração interpessoal e promover discussões regulares e efetivas sobre o desempenho e novas perspectivas de carreira. Cada família possui entre 15 e 30 membros, profissionais de diferentes níveis hierárquicos, sendo que a função de líder sempre está a cargo de um sócio ou diretor.

• CrescerAS – Trata-se de uma ferramenta de gestão utilizada pela equipe de Consultoria que permite encaminhar sugestões de melhoria de processos, críticas, solicitar avaliações e agendar reuniões, entre outros assuntos (demissões, transferências ou mesmo questões de ordem pessoal). Com base nas informações reunidas pelo sistema, com livre acesso pela liderança, um dos objetivos é promover reuniões periódicas para discutir os assuntos relacionados à área.

Para questões relacionadas à ética e integridade, a EY Brasil conta com o EY Ethics Hotline, um canal de comunicação independente, operado por uma organização externa que fornece uma linha exclusiva confidencial. Disponível 24 horas por dia, ele pode ser utilizado por todos os públicos de interesse. O canal é divulgado em nosso website para o público em geral e em comunicações internas para os nossos profissionais.

Os profissionais da firma também podem obter informações sobre ética e integridade com o time de gestão de pessoas, Talent Team. Para cada linha de serviço, há um consultor de pessoas capaz de auxiliar os profissionais nas mais diversas dúvidas. Esse contato pode ocorrer via e-mail, telefone ou reuniões, e se dá durante os dias úteis de trabalho, em horário comercial. (G4-57)

Mudanças organizacionais significativas (G4-13)

A EY Brasil realizou algumas mudanças significativas em termos de estrutura durante o ano fiscal de 2014. Entre elas, destaca-se a incorporação das empresas STRG Consulting Gestão Empresarial Ltda. e Conformity Assessoria em Gestão Empresarial Ltda. A EY Brasil registrou, ainda, o fechamento de um dos escritórios do Rio de Janeiro situados na Praia de Botafogo.

Avaliação e remuneração dos sócios (G4-44)

Os membros que compõem o mais alto órgão de governança são avaliados por meio do sistema GPPM (Global Partner Performance Management), uma ferramenta que nos ajuda a vincular o desempenho e a remuneração dos sócios às prioridades de negócios. O sistema é unificado em todo o mundo, tendo como base a estratégia da EY global para a definição das metas de desempenho. Operando em um ciclo anual, o GPPM é composto de três etapas: composição das metas, avaliação de meio de ano e avaliação de conclusão do ano. Essa composição deve ser aprovada por um sócio revisor, e as avaliações incluem autoavaliação e feedbacks.

No ano fiscal de 2014, as metas dos sócios foram alinhadas no mundo todo. Eles passaram a ter seis metas, sendo três quantitativas (vendas, margem e receita) e três qualitativas (excelente atendimento ao cliente; gestão de risco eficiente e de qualidade; e comprometimento de nossos profissionais e trabalho em equipe). Além disso, foi desenvolvido um plano de ação que está alinhado globalmente e deve focar no atendimento com excelência aos nossos clientes e no desenvolvimento de nossos profissionais.

Em relação à remuneração, nosso sistema para sócio é variável e tem como base os seguintes princípios:

• Contribuição de cada sócio baseada no histórico de desempenho e no potencial demonstrado para contribuição contínua

• Senioridade

• Performance do ano (GPPM) definida com base nas metas mencionadas

Quanto ao plano de aposentadoria, existem dois fundos de pensão, sendo o primeiro voltado para um benefício definido e o segundo para a contribuição definida. As taxas administrativas, cotas e rendimentos são iguais entre esses planos e para os demais profissionais. (G4-51)

Setores aos quais dedicamos centros de excelência em conhecimento e serviços (G4-8)• Atacado e varejo*

• Bancos e mercados de capitais

• Bens de consumo

• Cleantech

• Energia e serviços públicos

• Gestão de recursos

• Governo e setor público

• Indústria automotiva

• Indústria química*

• Life sciences

• Mercado imobiliário

• Mercado segurador

• Mídia e entretenimento

• Mineração e metais

• Óleo e gás

• Private equity

• Tecnologia

• Telecomunicações

vigor, em janeiro de 2014, da Lei nº 12.846 – a chamada Lei Anticorrupção. O Comitê implementou diversas ações ao longo de 2014 e mapeou todos os aspectos relacionados ao cumprimento da nova legislação e à conformidade ética de forma mais ampla. Novas políticas foram implementadas e políticas existentes foram revistas e atualizadas. Também foram tomadas iniciativas relacionadas a treinamentos e comunicação com toda a equipe, aumentando a visibilidade e o nível de conhecimento sobre ética e normas relacionadas.

• Comitê de Sustentabilidade – Durante o ano fiscal de 2014, o Comitê de Sustentabilidade esteve suspenso para revisar um novo formato, capaz de atender às necessidades da firma. Nesse período, todos os projetos passaram pela aprovação do Comitê Executivo, o qual tem, entre seus membros, o CEO da organização e sócios. (G4-36)

Comunicação com a liderança (G4-37 e G4-49)

A EY Brasil valoriza e incentiva a comunicação direta entre as lideranças e o conjunto de profissionais. Para tanto, desenvolve ações que procuram estreitar cada vez mais os laços de relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho. Embora o tema “clima organizacional” não se inclua entre os principais aspectos e indicadores da GRI, julgamos ser de grande importância para o relato, considerando o princípio de relevância, à luz da materialidade.

A cultura corporativa da EY possibilita que os profissionais tenham fácil acesso aos sócios, que podem ser contatados pessoalmente, por telefone ou por e-mails corporativos. A firma dispõe de alguns programas que visam a estreitar os relacionamentos:

• Coffee & Talk – No decorrer do ano fiscal de 2014 foram realizados 23 eventos, nas cidades de Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, com a participação de 155 profissionais. Relançado em 2013, o evento representa uma oportunidade para estabelecer um diálogo mais aberto

*Setor específico da EY Brasil

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Anexos 10

Também somos amparados pelas seguintes políticas:

• Política Global Antissuborno – Fornece às equipes da EY orientação sobre certas atividades antiéticas e ilegais. Ela enfatiza a obrigação dos profissionais de cumprir as leis antissuborno e oferece uma ampla definição de suborno. Também identifica as responsabilidades de comunicação da equipe que venha a descobrir um suborno.

• Política Global de Uso de Informações Privilegiadas – Reafirma a obrigação de não negociar com base em informações privilegiadas, define o que é informação privilegiada e identifica com quem as equipes da EY precisam se informar caso tenham dúvidas em relação às suas responsabilidades.

• Política Global de Privacidade de Dados – Estabelece princípios para proteger os dados pessoais das equipes da EY, dos clientes, de profissionais dos clientes e de terceiros. Essa política é consistente com as leis e regulamentações relativas à proteção e privacidade de dados durante o processamento de dados pessoais.

• Retenção de documentos – As firmas-membro são obrigadas a reter os documentos em conformidade com suas obrigações profissionais, legais e normativas. Enfatizamos que todos os documentos precisarão ser preservados sempre que qualquer pessoa tomar conhecimento de qualquer reivindicação real ou razoavelmente prevista, litígio, investigação, intimação ou outro procedimento governamental que envolva uma firma-membro ou um de seus clientes que possa estar relacionado ao trabalho de uma firma-membro.

Canais de denúncia (G4-DMA, G4-57 e G4-58 )

A EY mantém um canal permanentemente aberto para denúncias. A EY/Ethics Hotline é uma linha global exclusiva que proporciona aos nossos profissionais, clientes e pessoas externas à organização um meio confidencial de relatar qualquer atividade que constitua ou possa constituir comportamento antiético ou impróprio.

Outro canal, disponível apenas para os nossos profissionais, é o Talent Team. Ele prevê, para cada linha de serviço, um consultor capaz de auxiliar nossos profissionais nas mais diversas dúvidas. Esse contato pode ocorrer via e-mail, telefone ou reuniões.

No ano fiscal de 2014, a EY Brasil registrou 22 casos reportados por seus profissionais. Todos foram concluídos, sendo que dez foram confirmados, dois foram parcialmente confirmados e dez não foram confirmados, mesmo depois do processo regular de apuração de denúncias. No período, foram reportados oito casos relacionados a discriminação e direitos humanos, sendo que apenas um foi confirmado e outro parcialmente confirmado. (G4-HR3 e G4-HR12)

O processo investigatório dos casos reportados inclui entrevistas, análise de evidências e inspeção de documentos, entre outras medidas. O líder de Ética no Brasil tem autonomia para decidir quem deve ser envolvido nos casos, sempre com base em aconselhamento com o Americas Ethics Oversight Board (AEOB) e outros profissionais que possam estar relacionados. Em resposta aos desvios de conduta, a EY adota duas posturas:

• Abordagem educativa – Aconselhamento, monitoramento e treinamento do profissional que cometeu o abuso

• Abordagem punitiva – Advertência verbal ou escrita e, em casos graves, o desligamento (quando aplicável, é adotada após a abordagem educativa)

Conformidade (G4-DMA, G4-EC4, G4-EN29, G4-EN34, G4-LA16, G4-PR6, G4-PR7, G4-PR9, G4-SO7, G4-SO8 e G4-SO11)

A EY Brasil não registrou nenhuma ação judicial por concorrência desleal no ano fiscal de 2014, práticas de truste ou monopólio, assim como não foram identificados casos de não conformidade relacionados à comunicação de produtos e serviços. Também não houve casos julgados envolvendo a firma que resultassem em multas ou sanções monetárias e não monetárias em função da não conformidade com leis e regulamentos. Não recebemos multas significativas por não conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços.

Embora os trabalhos da EY estejam em conformidade com a legislação e as normas vigentes, um deles foi alvo de questionamento na esfera judicial em 2014 – com decisão favorável à EY em primeira instância. O caso reportado no ano fiscal de 2013 permanece pendente de julgamento.

A firma também não recebeu qualquer autuação, ocorrência ou multa por desobediência ou infração à legislação ambiental, nem queixas relativas ao impacto ambiental de nossos produtos e serviços no ano fiscal de 2014. Com efeito, as atividades da EY não apresentam risco potencial para o meio ambiente.

Em relação a práticas trabalhistas (horas extras, férias e vínculo empregatício, entre outros temas), foram registradas nove queixas, sendo oito de profissionais da EY e uma de prestador de serviços. No ano fiscal de 2014, dois casos foram solucionados com acordos homologados e outros sete permanecem em trâmite

Aceitação de clientes e prestação de serviços (G4-41)

Nossa Política de Aceitação e Continuidade estabelece princípios para determinar a aceitação ou não de um novo cliente, de um novo compromisso ou de continuar o relacionamento com um cliente existente. Esses princípios são fundamentais para a manutenção da qualidade e da independência, para gerenciar o risco e para cumprir os requisitos normativos. Os objetivos da política são:

• Estabelecer um processo rigoroso de avaliação de risco e de tomada de decisões para aceitar ou continuar com o cliente ou compromissos

• Cumprir os requisitos de independência aplicáveis

• Identificar e resolver apropriadamente quaisquer conflitos de interesses

• Identificar e recusar clientes que representem um risco excessivo

• Solicitar consulta com os profissionais designados para identificar procedimentos adicionais de gerenciamento de risco para fatores específicos de alto risco

• Cumprir os requisitos legais, normativos e profissionais.

Código de Conduta (G4-41 e G4-56)

O Código de Conduta Global da EY fornece um conjunto claro dos padrões de comportamentos que orientam as ações e a conduta de nossas equipes em todas as áreas de atividade. Ele está organizado em cinco categorias de princípios:

• Trabalhar em conjunto

• Trabalhar com clientes e outras pessoas

• Agir com integridade profissional

• Manter a objetividade e a independência

• Respeitar nosso capital intelectual

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Anexos 10

2) Revisões externas de qualidade

• Peer Review – A revisão externa de qualidade pelos pares é o processo de acompanhamento e controle de qualidade dos trabalhos realizados por auditores independentes. Seu objetivo é avaliar os procedimentos adotados pelo contador que atua como auditor independente e pela firma de auditoria para assegurar que os trabalhos desenvolvidos atendem às normas técnicas e profissionais do Conselho Federal de Contabilidade, do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) e de órgãos reguladores.

• Public Company Accounting Oversight Board (PCAOB) – Inspeciona as firmas responsáveis pela auditoria de empresas de capital aberto registradas nos Estados Unidos. Essa inspeção tem a finalidade de avaliar o cumprimento da Lei Sarbanes-Oxley, as regras da Securities and Exchange Commission, do próprio PCAOB e os padrões profissionais aplicáveis aos auditores independentes.

Política global de contratos (G4-DMA e G4-HR1)Salvo exceção, não diferenciamos os contratos. Nas cláusulas de contratos de investimentos, obedecemos integralmente a acordos internacionais, legislações e regulamentos que contemplam direitos humanos. No entanto, ainda não adotamos cláusulas explícitas sobre esse tema e também não realizamos avaliação pós-contrato em investimentos críticos para verificar o cumprimento das normas referentes a direitos humanos. Estamos em processo de revisão de todas as minutas de contratos, e cláusulas sobre direitos humanos estão entre aquelas a serem incorporadas como padrão. Dessa forma, a previsão para finalização da proposta é no ano fiscal de 2015.

Avaliação de desempenho (G4-LA11)No término do ano fiscal de 2014, havia dois sistemas de gestão de desempenho: The Feedback Zone (TFZ), para Client Serving, e My Development Site (MDS), para CBS. Ambos permitem que cada profissional estabeleça metas e solicite suas próprias avaliações. O ciclo tem periodicidade anual, sendo composto de quatro fases principais: estabelecimento de metas e expectativas; avaliação parcial e revisão de metas; autoavaliação; e avaliação final.

O plano de metas é preparado pelo profissional e validado por um conselheiro que o acompanha e auxilia em todas as questões relacionadas ao desenvolvimento e gestão de carreira. Uma etapa importante nesse processo são os Comitês de Avaliação de Desempenho, no âmbito dos quais são discutidas as performances de cada profissional durante o ano. Participam dos comitês os líderes de cada área de negócio, além de diretores, gerentes, profissionais experientes, conselheiros e o Talent Team.

Os sócios utilizam o mesmo sistema que os profissionais My Development Site (MDS) desde o ano fiscal de 2014. A diferença é que, nesse caso, o sistema já contém o registro de seis metas prévias e permite que cada sócio edite o indicador das metas. O ciclo de avaliação é igual ao de profissionais (anual) e composto de quatro fases principais: estabelecimento de metas e expectativas; avaliação parcial e revisão de metas; autoavaliação; e avaliação final.

O plano de metas é preparado pelo profissional e validado por um sócio revisor (o conselheiro, no caso de profissionais) que o acompanha e auxilia em todas as questões relacionadas ao desenvolvimento e à gestão de carreira. Por fim, o sócio revisor sugere o rating do sócio (indicador de desempenho), que também varia de 1 a 5 e apresenta as mesmas definições.

Direitos humanos (G4-DMA, G4-HR2 e G4-HR9)Os treinamentos que abordam aspectos de direitos humanos totalizaram 15.236,5 horas e abrangeram 81% do quadro de profissionais, no ano fiscal de 2014. O tema é tratado em diferentes cursos oferecidos pela EY, desde o momento em que o profissional ingressa na firma. Alguns exemplos são o Welcome to EY, que permite obter uma visão geral dos valores da empresa pelos novos integrantes; Living our values: The Global Code of Conduct, em que o funcionário recebe treinamento sobre as diretrizes do Código de Conduta; Ética na tomada de decisões, por meio do qual é treinado para tomar decisões com ética; e Agente de proteção à infância, que o auxilia a entender a importância de proteger crianças e adolescentes, tornando-se um agente de proteção.

Por meio de nossos valores e, principalmente, dos treinamentos sobre o Código de Conduta – Living our values, destinados a todos os profissionais que atuam na EY, garantimos que os aspectos de direitos humanos sejam constantemente abordados. Além disso, 100% de nossas operações estão sujeitas a revisões e/ou avaliações de impacto sobre o mesmo tema.

judicial (ou seja, 22% dos casos foram solucionados). Os seis casos pendentes de julgamento no ano fiscal de 2013 seguem nessa condição. Não recebemos incentivos ou subsídios do governo no período, assim como qualquer queixa sobre impactos na sociedade.

Princípio da precaução (G4-14)Entre os procedimentos de inspeção, estão:

1) Revisões internas de qualidade

• Assurance Quality Review (AQR) – Revisão interna anual conduzida por profissionais especializados da EY Global não vinculados com o País a ser inspecionado. O AQR avalia anualmente a estrutura e a eficácia operacional das políticas e dos procedimentos de controle de qualidade dos trabalhos de auditoria.

• Global Internal Audit (GIA) – Processo conduzido por auditores da EY Global que avalia a independência da firma e dos profissionais para atender às políticas globais e aos requisitos regulatórios e legais na prestação de serviços.

• Program Compliance Independence Testing (PCIT) – Teste de conformidade pessoal de independência aplicado a gerentes, gerentes seniores, diretores e sócios com o objetivo de avaliar a adequação, na perspectiva de independência profissional, dos relacionamentos financeiros do profissional, do cônjuge e de seus dependentes. Realizado trimestralmente, inclui uma amostragem de profissionais, novos líderes, profissionais contratados recentemente e aqueles com registro de violação, de acordo com as regras de independência internas e regulatórias.

• Tax/TAS/Advisory Quality Review – Profissionais especializados em revisão da EY Global verificam anualmente a independência e o escopo dos serviços e pré-aprovações, além de avaliar a existência de conflitos de interesses, de forma a preservar a independência profissional da firma.

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Anexos 10

Categoria funcional2014

Mulheres Homens Total

Sócios administradores 21 0,5% 162 3,5% 183 4,0%

Diretores 29 0,6% 59 1,3% 88 1,9%

Gerentes 334 7,2% 598 13,0% 932 20,2%

Staff 1.413 30,7% 1.390 30,2% 2.803 60,8%

Trainees 271 5,9% 330 7,2% 601 13,0%

Total 2.068 44,9% 2.539 55,1% 4.607 100,0%

Composição do quadro de profissionais - Por idade

Categoria funcional2014

Abaixo de 30 anos

Entre 31 e 50 anos

Acima de 51 anos Total

Sócios administradores 0 0,0% 154 3,3% 29 0,6% 183 4,0%

Diretores 1 0,0% 73 1,6% 14 0,3% 88 1,9%

Gerentes 225 4,9% 693 15,0% 14 0,3% 932 20,2%

Staff 2.266 49,2% 514 11,2% 23 0,5% 2.803 60,8%

Trainees 600 13,0% 1 0,0% 0 0,0% 601 13,0%

Total 3.092 67,1% 1.435 31,1% 80 1,7% 4.607 100,0%

Obs.: Não realizamos gestão de terceiros. Não foram considerados colaboradores temporários e autônomos.

Região EscritóriosEquipe administrativa Equipe técnica

Diretor Gerente Staff Trainees Diretor Gerente Staff Trainees

Sul

Curitiba 0* 0* 54% 0* 110% 97% 98% 99%

Blumenau 0* 0* 319% 0* 0* 0* 95% 100%

Porto Alegre 0* 0* 225% 0* 117% 108% 100% 99%

Sudeste

São Paulo 100% 93% 108% 0* 92% 95% 98% 99%

Campinas 0* 0* 226% 0* 80% 102% 103% 100%

Rio de Janeiro 0* 0* 112% 0* 103% 96% 101% 99%

Belo Horizonte 0* 0* 125% 0* 89% 84% 105% 100%

Nordeste

Salvador 0* 0* 82% 0* 83% 136% 108% 98%

Fortaleza 0* 0* 203% 0* 107% 100% 94% 98%

Recife 0* 0* 65% 0* 134% 84% 100% 99%

Centro-Oeste

Brasília 0* 0* 134% 0* 0* 62% 0* 97%

Goiânia 0* 0* 190% 0* 0* 0* 120% 100%

Geral 98% 97% 105% 0* 94% 96% 100% 99%

*Não existiam profissionais homens e/ou mulheres para permitir o cálculo no fim do ano fiscal de 2014.

Igualdade de gênero (G4-LA12)

Composição do quadro de profissionais - Por gênero

Proporção do salário-base de mulheres em relação ao dos homens,  por categoria funcional e unidades operacionais importantes

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Anexos 10

áreas como compliance, impostos, tecnologia, marketing e comunicação, entre outras. Eles se submetem regularmente à análise da área de Gestão de Riscos, com o objetivo de assegurar que não ocorram conflitos de interesses e não se caracterize nenhum tipo de vantagem aos fornecedores que são clientes da EY. Não negociamos com empresas quando seus empregados ou contratados se encontram em situação de conflito com os princípios da ética.

Buscamos promover a inovação e a melhoria contínua para a atuação dos fornecedores, assim como da equipe de compras, de modo a aprimorar o entendimento da área e do mercado local. Em nossas aquisições, priorizamos empresas de grande porte, por propiciarem a distribuição para todos os escritórios em âmbito nacional. Nas transações comerciais, também damos preferência à contratação de fornecedores brasileiros, com o objetivo de favorecer o desenvolvimento local e a ética nos negócios. Adotamos os seguintes critérios: preço, condição de pagamento, prazo de entrega, qualidade e agilidade no atendimento. As compras são centralizadas no escritório de São Paulo, sendo distribuídas posteriormente aos demais escritórios instalados no País.

Prevenção e segurança (G4-DMA, G4-LA5, G4-LA6 e G4-LA7)

No ano fiscal de 2014, prosseguiram as atividades de gestão da saúde laboral, com o acompanhamento in loco dos profissionais e seus dependentes em situação de internação hospitalar de alta complexidade, além de casos mais graves de pacientes crônicos. Por meio de reuniões bimestrais com a operadora de assistência médica da matriz, buscam-se soluções para casos específicos, atuando-se diretamente no seu gerenciamento, como forma de otimizar custos e realizar o correto direcionamento dos recursos, conforme cada caso clínico.

Os profissionais da EY Brasil não estão expostos a atividades de alto risco, condição que também reduz a incidência de doenças ocupacionais. No ano fiscal de 2014, registraram-se os primeiros casos de doenças relacionadas ao trabalho na Região Sudeste, no escritório matriz: uma mulher com lesões acarretadas por esforços repetitivos (LER) e um homem com problemas relacionados à saúde mental (depressão). Em ambas as ocorrências foram concedidos benefícios previdenciários pelo INSS, e a EY garantiu o pagamento do complemento do auxílio-doença por acidente, como previsto pela Política de Benefícios da firma. Como prática de prevenção, a EY orientou a profissional a manter uma postura ergonômica mais adequada no escritório, para evitar outro

Gastos com fornecedores por região – Ano-base 2014 (GR4-EC9)

Centro-Oeste Nordeste Sudeste Sul Total

R$ 1.515.548,89 R$ 9.861.581,10 R$ 488.589.699,21 R$ 9.171.927,68 R$ 509.138.756,88

afastamento do trabalho em razão da mesma doença.

Por mais que os colaboradores da EY desempenhem atividades de baixo risco ocupacional, nossos escritórios não estão isentos de riscos. Eventualmente, os profissionais podem se tornar vítimas de acidentes ocupacionais em corredores, escadas, nos trajetos ou mesmo em outras áreas fora do escritório.

Por meio de iniciativas que contemplam todos os profissionais, como o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e o Programa de Prevenção e Riscos Ambientais (PPRA), acompanhamos e identificamos os riscos ambientais que possam ameaçar a saúde e a integridade física dos profissionais. Nesse sentido, sempre buscamos a prevenção de doenças ocupacionais.

Os instrumentos básicos de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SSO) dos diferentes programas (PCMSO, PPRA, Avaliação Ergonômica) são ferramentas de planejamento que fornecem subsídios para a elaboração de planos de ação e a desejada melhoria contínua dos processos e das condições de trabalho, visando a alcançar o bem-estar dos profissionais.

Ações voltadas à melhoria da ergonomia no trabalho constituem um fator importante da gestão, para minimizar riscos ocupacionais e contribuir para um ambiente de trabalho mais saudável.

Gestão de fornecedores (G4-DMA, G4-12, G4-EC9, G4-EN32, G4-EN33, G4-LA14, G4-LA15, G4-HR10, G4-HR11,  G4-SO9 e G4-SO10)

Além do Código de Conduta Global e da Política Global de Compras, nosso relacionamento com fornecedores é regido também pela Política de Contratos, que inclui um Código de Conduta específico para esse público. O documento aborda aspectos como gerenciamento do risco ambiental, cumprimento dos direitos humanos, política igualitária de oportunidades, saúde e segurança ocupacionais, rigorosos padrões de conduta ética e tolerância zero para qualquer tipo de corrupção, extorsão, suborno ou desfalque. O código também recomenda que nossos parceiros elevem a cooperação com as comunidades locais, visando a promover seu desenvolvimento social e econômico.

A EY Brasil encerrou o ano fiscal de 2014 com 1.683 fornecedores, divididos em diversas categorias essenciais para a manutenção das nossas atividades –

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11Informações corporativas

Contatos da área de Sustentabilidade (G4-31)Elisa CarraDiretora do Talent Team Brasil e América do Sul (11) 2573 3773 [email protected]

Zunara CarvalhoSócia da área de Serviços de Mudanças Climáticas e Sustentabilidade (11) 2573 4165 [email protected]

Para informações ou comentários sobre este relatório, entre em contato com a área de Sustentabilidade Corporativa da EY Brasil pelo e-mail: [email protected]

Nossos escritórios (G4-5)São Paulo/SPMatriz Condomínio São Luiz Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1.830 Torre I – 5º ao 10º e 13º and. / Torre II – 4º ao 7º e 10º and. / Torre III – 6º e 7º and. / Torre IV – 4º, 6º e 7º and. Itaim Bibi – CEP 04543-900 Tel.: +55 11 2573 3000

Centro Empresarial de São Paulo Av. Maria Coelho Aguiar, 215 – Bloco B, 4º andar Jardim São Luís – CEP 05804-900 Tel.: +55 11 2573 3000

Rio de Janeiro/RJCondomínio Edifício PB 370 Praia de Botafogo, 370 – 5º ao 10º andar Botafogo – CEP 22250-040 Tel.: +55 21 3263 7000

Jorge MenegassiPresidente - América do Sul e Brasil

Luiz Sérgio VieiraVice-presidente de Mercados - Brasil

Sérgio RomaniSócio-líder de Auditoria

Tatiana Ponte Sócia-líder de Impostos

Rogério VillaSócio-líder de Transações Corporativas

Antônio VitaSócio-líder de Consultoria - América do Sul e Brasil

Rodrigo DantasSócio-líder de Consultoria para o Setor Financeiro

Nossos líderes

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Office Tower Av. Evandro Lins e Silva, 840 – 17º andar, Salas 1.709/1.712 Barra da Tijuca – CEP 22631-470 Tel.: +55 21 2178 2446

Belo Horizonte/MGEdifício Phelps Offices Tower R. Antônio de Albuquerque, 156 – 5º, 6º, 10º e 11º andar Funcionários – CEP 30112-010 Tel.: +55 31 3232 2100

Blumenau/SCEdifício Califórnia Center R. Doutor Amadeu da Luz, 100 – 8º andar, Conj. 801 Centro CEP 89010-910 Tel.: +55 47 2111 0700

Brasília/DFEdifício Brasil 21 SHS – Quadra 06 – Conj. A – Bloco A, 1º andar, Salas 104 e 105 CEP 70316-000 Tel.: +55 61 2104 0100

Campinas/SPEdifício Trade Tower Av. José de Souza Campos, 900 – 1º e 3º andar Nova Campinas – CEP 13092-123 Tel.: +55 19 3322 0500

Curitiba/PRCondomínio Centro Século XXI R. Visconde de Nacar, 1.440 – 14º andar Centro – CEP 80410-201 Tel.: +55 41 3593 0700

Porto Alegre/RSCentro Empresarial Mostardeiro Av. Mostardeiro, 322 – 3º, 6º e 10º andar Moinhos de Vento – CEP 90430-000 Tel.: +55 51 3204 5500

Recife/PECentro Empresarial Queiroz Galvão Rua Padre Carapuceiro, 858 – Torre Cícero Dias, Salas 801, 802 e 1.002 Boa Viagem – CEP 51020-280 Tel.: +55 81 3201 4800

Salvador/BAEdifício Guimarães Trade Av. Tancredo Neves, 1.189 – 17º andar Pituba – CEP 41820-021 Tel.: +55 71 3501 9000

Goiânia/GOEdifício Vanda Pinheiro Av. República do Líbano, 1.551 – 4º andar, sala 402 Setor Oeste – Lotes 6 e 8 – Quadra D-1 CEP 74125-125 Tel.: +55 62 3605 1100

Fortaleza/CECentro Empresarial Iguatemi Av. Washington Soares, 55 – 5º andar, Sala 508 Edson Queiroz – CEP 60811-341 Tel.: +55 85 3392 5600

R. Flórida, 1.758, 1° andar | 04565-001 | São Paulo, SP | Pabx: (55-11) 5102.0007

ExpedienteCoordenação-geralTalent Team Brasil

Direção técnicaServiços de Mudanças Climáticas e Sustentabilidade

Coordenação editorialDepartamento de Marca, Marketing e Comunicação

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EY Auditoria | Impostos | Transações Corporativas | Consultoria

Sobre a EY

A EY é líder global em serviços de Auditoria, Impostos, Transações Corporativas e Consultoria. Nossos insights e os serviços de qualidade que prestamos ajudam a criar confiança nos mercados de capitais e nas economias ao redor do mundo. Desenvolvemos líderes excepcionais que trabalham em equipe para cumprir nossos compromissos perante todas as partes interessadas. Com isso, desempenhamos papel fundamental na construção de um mundo de negócios melhor para nossas pessoas, nossos clientes e nossas comunidades.

No Brasil, a EY é a mais completa empresa de Auditoria, Impostos, Transações Corporativas e Consultoria, com 5.000 profissionais que dão suporte e atendimento a mais de 3.400 clientes de pequeno, médio e grande portes.

A EY Brasil é Apoiadora Oficial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e fornecedora exclusiva de serviços de Consultoria para o Comitê Organizador. O alinhamento dos valores do Movimento Olímpico e da EY foi decisivo nessa iniciativa.

EY refere-se à organização global e pode referir-se também a uma ou mais firmas-membro da Ernst & Young Global Limited (EYG), cada uma das quais é uma entidade legal independente. A Ernst & Young Global Limited, companhia privada constituída no Reino Unido e limitada por garantia, não presta serviços a clientes.

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