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Índice

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 2

Kindness Day (pág.5)

I Encontro Nacional de Clubes Europeus (pág. 6)

Visita de Estudo ao Mosteiro de Cête e de Paço de Sousa (pág.10)

Dia Europeu das Línguas (pág.4)

Suri, uma cadela especial (pág.17)

Biblioteca Escolar (pág.20)

BotAlegria (pág.19)

Exposição -”Nós os Ciganos” (pág.16)

Acamp’arte Semana da Interculturalidade de Paredes (pág.15)

Visita de Estudo (pág.24 a 25)

GPS Promove a Língua Portuguesa (pág.11)

Workshop “Jornal Escolar: Da ideia à concretização (pág.14)

Desporto (pág.29 a 32)

Espaço do aluno (pág.26 a 28)

AVEP Obteve Honroso 2º Lugar no Jogo das Escolas 2015 (pág.7)

Traz Um Quilo (pág.8)

O Teatro veio à Escola (pág.9)

Férias Divertidas (pág.18)

Parlamento dos Jovens (pág.21)

Escola Básica de Mouriz (pág.33 a 38)

Escola Básica de Paredes N.º (pág.39)

JI Boavista / Beire (pág.40 a 41) JI Monte (pág.42)

JI Paredes (pág.43)

Últimas na última (pág.44)

AVEP marcou presença distintiva na mostra de boas práticas (pág.12)

O primeiro colóquio internacional (pág.13)

A Par... eu Escrevo (pág.22 a 23)

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Editorial

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 3

O Segredo somos Nós…

Planos e horários, estudos e projetos, testes e calvá-

rios, relatórios e avaliações, , sucessos e contrariedades afe-

tos e cumplicidades marcaram momentos significativos de

todos os intervenientes da nossa comunidade, durante o ano

letivo de 2015/16, prestes a expirar. O que foi feito, como foi

feito e o que foi conseguido é fruto do esforço e do empenho

dos alunos, professores, assistentes operacionais, pessoal

administrativo, pais, encarregados de educação, direção e

restante comunidade em geral. Em quantidade e variedade,

cada um transportará um turbilhão de experiências vividas,

de selfies dispersas e de sonhos partilhados, que fizeram des-

te ano letivo, um ano único e irrepetível. Rostos, cores, perso-

nalidades, realizações, com maior ou menor destaque, pro-

porcionaram e enriqueceram vivências do que sabemos tra-

tar-se de algo impossível de contabilizar em relatórios ou de

traduzir por palavras. Sem ter essa pretensão, deixamos, nes-

ta edição do “Ideias Frescas”, um pouco do muito que se vi-

veu e produziu!

O Agrupamento de Escolas de Paredes tem por mis-

são promover o ensino de qualidade que proporcione uma

formação pessoal e académica sólida, porque o futuro exige

um forte sentido de pertença, competência e adaptação à

mudança. Somos/fomos considerados um agrupamento de

referência pela prestação de um serviço educativo “muito

bom”, conforme foi reconhecido na ação interventiva da

Inspeção Geral da Educação. O que nos move é a melhoria

contínua do nosso trabalho e do serviço que prestamos. Tra-

balhamos constantemente a comunicação interna, a melhoria

de equipamentos, a promoção de uma cultura científica, hu-

manística, artística e desportiva. Desenvolvemos continua-

mente projetos locais e nacionais. Promovemos atividades de

solidariedade e levamos inovação à comunidade. Mostramos

aos nossos jovens que o seu papel no mundo está por escre-

ver e essa tarefa pode ser trabalhosa, mas está repleta de mo-

mentos preciosos.

Valorizamos o mérito dos alunos e isso fortalece a

identificação com a escola, traduzindo-se numa melhoria

global dos resultados escolares. Por tudo isto, enaltecemos os

nossos recursos humanos e permitam-me felicitar a todos,

em geral, e a cada um em particular. Concluindo, e parafrase-

ando o nosso Presidente do Conselho Geral, “o segredo” disto

tudo “somos Nós”.

Entretanto… bem-vindos a 2016/17!

Forte abraço coletivo.

Olinda Pinto

.

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Escola Básica de Paredes

O dia Europeu das línguas teve lugar no dia 26 de

setembro (sábado), mas foi comemorado na Escola

Básica no dia 28 de setembro 2015.

Estava o ano escolar a começar e ainda todos mui-

to “fresquinhos”, com a alegria contagiante de rever os

colegas e a vontade de partilhar, decidimos pôr à prova o

nosso potencial artístico… Deste modo, alunos e professo-

res do Departamento de Línguas Estrangeiras e de Portu-

guês, em sintonia com a Biblioteca Escolar e o BotAlegria,

uniram esforços para evidenciar a importância das Lín-

guas no mundo e o poder da comunicação.

Assim, a sala dos alunos acolheu com emoção um

Karaoke muito participado. Ecos da competição entre os

alunos com as suas canções favoritas em Português, In-

glês, Espanhol e Francês deixaram no ar um: “Oh! Quere-

mos mais! O intervalo foi muito curto”.

Num painel à entrada da Biblioteca, os alunos e

professores deixaram mensagens em diversas línguas em

que mesmo a comunicação dos animais, em diversas lín-

guas, não foi esquecida. Na sala dos professores, partilha-

ram-se textos e reflexões sobre as línguas no mundo e so-

bre a multiculturalidade.

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 4

Atividades do departamento de LE e parceiros…

Dia Europeu das Línguas Ana Neves

Cerca de 2100 alunos

Inscritos no Ano Letivo 2015/2016

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Escola Básica de Paredes

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 5

podemos também

esquecer a partici-

pação musical ani-

mada pelo nosso

Mediacantor, San-

dro Domingos, que embalou o pes-

soal com ritmo e harmonia. E mui-

tos até cantaram afinadinhos.

Alguns alunos dos Vocaci-

onais (9.º Voc B) distribuíram

marcadores com mensagens alusi-

vas à temática e percorreram os

espaços escolares dando abraços

grátis, ora com uma timidez enver-

gonhada, ora com uma afetuosida-

de estrondosa…

A partilha de afetos não

faltou na sala dos alunos, com a

animadora Fernanda a coordenar

as atividades. De um placard junto

à BE os alunos podiam

retirar e oferecer

“carinho, respeito, ami-

zade, delicadeza”, em

forma de cartões desta-

cáveis.

Para mais tarde recordar,

oferecemos aos alunos uma pulsei-

ra alusiva à data onde se podia ler

que “It’s cool to be kind/ É super

ser delicado”. O primeiro ciclo não

ficou esquecido e todos os alunos

do terceiro ano receberam a mes-

ma pulseira.

Esperamos que tenham

ficado boas memórias e, mais im-

portante, tenham passado as men-

sagens.

L e m b r e m o s s e m p r e :

“Kindness begins with me”!

No dia 13 de novembro,

comemorámos o “Kindness Day /

Dia da Delicadeza” no Agrupa-

mento. A Biblioteca associou-se ao

Departamento de Línguas Estran-

geiras, Português, GPS e BotAle-

gria e, juntos, relembrámos a im-

p o r t â n c i a d e u m “ O l á ” ,

“Obrigada”, “ Gosto de ti”…

Para assinalar a data, os

alunos realizaram alguns trabalhos

e fizeram apresentações na sala

dos professores, enquanto se ouvi-

ram músicas de sempre. Um dos

momentos efusivos das comemo-

rações aconteceu quando os alunos

do 5.ºA cantaram A canção dos

abraços, de Sérgio Godinho e con-

tagiaram a comunidade com a ter-

nura da sua interpretação. Não

Kindness Day

Ana Neves

N ão sou fã do “Dia do/da/de...” porque acredito que todos os dias nos dão razões para serem rcelebrados.

Uns por motivos bons, outros por motivos menos felizes.Com todos devemos crescer e melhorar a nossa postura pe-

rante a vida.

Todos os dias são bons para dizer “Olá”, para oferecer um sorriso sincero, mesmo que o coração não esteja

assim tão sorridente. Se o meu sorriso fizer alguém mais alegre, então o meu coração também fica mais leve. Se um

abraço vindo do nada animar um pouco o dia de alguém então o meu dia será também um pouquinho melhor! Não

custa nada, não paga sobretaxa e anima a alma.

Sorriam, cumprimentem e verão que o resultado será deveras positivo! A nossa labuta será menos penosa,

mais leve e motivadora.

Ser gentil exige apenas coração aberto, espirito de compreensão e partilha, noção das próprias limitações e

capacidades. Se todos tivermos a noção de que o erro faz parte da vida e é, também com ele, que aprendemos então

todos os dias serão dias da bondade e da simpatia.

A propósito deste dia partilhamos a reflexão da nossa bibliotecária:

Helena Costa

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Escola Básica de Paredes

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 6

N o passado sábado, dia 14

de novembro, o dia nasceu bastante

soalheiro, mas o sol apresentava um

brilho triste e ofuscado pelos trágicos

acontecimentos da noite anterior,em

Paris. O Mundo acordou diferente, a

Europa acordou assustada, mas os

bárbaros acontecimentos não nos de-

vem, nem podem amedrontar, devem

tornar–nos mais fortes e com mais

vontade de educar os nossos alunos

para o conhecimento da diferença e

respeito pela mesma. É este ímpeto

que move o Clube da Europa a traba-

lhar com os seus alunos.

Foi neste contexto que a delega-

ção do nosso Agrupamento, constituí-

do pela Diretora do Agrupamento,

Olinda Pinto, pela Coordenadora do

Clube da Europa, Natália Queirós,

pela professora Emília Neto, membro

da equipa, bem como pelo prestável

técnico de informática, Marco Paulo,

rumou a Lisboa para participar no I

Encontro Nacional de Clubes Euro-

peus, para receber o Prémio do Con-

curso Nacional de Clubes Europeus

relativo ao ano de 2014/15, promovido

pela Direção Geral de Educação.

A Professora Emília Neto e a

professora Olinda Pinto realizaram

uma excelente apresentação do traba-

lho desenvolvido.

Não podemos esquecer que sem

o empenho da professora Rosa Lou-

renço, que está colocada numa outra

escola, e demais colaboradores que

tão bem dinamizaram o clube junto

dos alunos, este prémio não teria sido

atribuído. A todos eles, muito obriga-

da!

I Encontro Nacional de Clubes Europeus Natália Queirós

Coordenadora do Clube da Europa

Entrega do prémio às professoras Olinda Pinto e

Emília Neto

Apresentação do projeto.

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Escola Básica de Paredes

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 7

AVEP Obteve Honroso 2.º Lugar

no Jogo das Escolas 2015 Equipa do Jornal

[email protected]

O Agrupamento de Escolas de Paredes obteve um honroso 2.º lugar na categoria Júnior, no dia 22 de no-

vembro, no âmbito da edição 2015 do "Jogo das Escolas" Ferrara Plaza.

Trata-se de uma competição entre os alunos das escolas do Vale de Sousa e Vale do Ave que coloca à prova o

conhecimento dos alunos em diversas áreas do saber. Este concurso decorreu entre 31 de outubro e o dia 22 de no-

vembro. As nossas fabulosas representantes foram disputando, com sucesso, as diferentes eliminatórias até chegarem

à Grande Final, apresentada pelo simpático, João Manzarra.

A nossa equipa, intitulada “Sabichonas de Paredes”, era composta por alunas do 6.ºB, turma do articulado de

Dança: a Joana Pinto, a Lara Moreira, a Maria João, a Mariana Teixeira a Raquel Pinto e a Sara Silva.

Cada aluna recebeu um prémio de 60€ em vales de compras e o nosso Agrupamento foi presenteado com

material desportivo.

Muitos Parabéns às vice-campeãs e aos professores Vítor Lima, Laura Guimarães e Emília Neto que as

apoiaram nesta enriquecedora experiência.

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Escola Básica de Paredes

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 8

Traz Um Quilo

C riado em dezembro de 2011 pelo Gabi-

nete de Promoção do Sucesso (GPS), o projeto

“Traz um Quilo” tem como principal objetivo pro-

mover e incentivar a prática do voluntariado, real-

çando a importância da partilha, da ajuda e da soli-

dariedade para quem mais necessita.

O Agrupamento de Escolas de Paredes

(AVEP), através deste projeto, entregou no dia 17

de dezembro às famílias dos nossos alunos, mais de

1300 quilos de bens alimentares (que vão de arroz

a massas, passando por óleo, azeite, bolachas, leite,

enlatados, cereais entre outros), distribuídos por

120 cabazes. A entrega decorreu nos diversos esta-

belecimentos de ensino e teve como principal obje-

tivo proporcionar a estas famílias um Natal mais

feliz.

Este projeto tem como finalidade integrar toda a

comunidade educativa, estabelecendo um momento de

aprendizagem e convívio entre aqueles que partilham en-

tre si o espírito altruísta e de solidariedade inerente a toda

a ação voluntária, valores que o Natal também evoca.

A fim de incutir nos nossos alunos valores de soli-

dariedade, toda a comunidade foi motivada para a entrega

de bens alimentares em todos os estabelecimentos de en-

sino do AVEP. Também foi dinamizada uma campanha de

recolha de alimentos no Continente de Paredes, nos dias

dez e onze de dezembro, levada a cabo por alunos e Equi-

pa do GPS. Contámos também com a preciosa colabora-

ção da empresa “Ambisousa”, que nos ofereceu todos os

sacos necessários para a realização dos cabazes.

Deste modo, a atividade “Traz um Quilo” foi, uma

vez mais, um grande sucesso, o que nos deixa muito orgu-

lhosos.

Equipa do Jornal

[email protected]

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Escola Básica de Paredes

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 9

O Teatro veio à escola Paula Magalhães

N o No dia 14 de janeiro, pelas 10h15, a companhia de teatro Aramá dirigiu-se à nossa escola, com o

objetivo de representar uma das obras que faz parte do programa do 9º ano – “Auto da Barca do Inferno”, de Gil

Vicente.

O espetáculo teve lugar no refeitório que foi devidamente transformado numa sala teatral.

Antes de os atores chegarem, a curiosidade e a ansiedade transpareciam no nosso rosto.

Logo no início, fomos surpreendidos com o apelo da personagem Diabo que nos convidou a entrar na sua

barca.

O espetáculo foi muito interessante, divertido e permitiu consolidarmos a mensagem veiculada na obra. A

interação com o público tornou a peça mais apelativa, o que cativou a atenção da plateia.

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Escola Básica de Paredes

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 10

Visita de estudo ao

Mosteiro de Cête e de Paço de Sousa

No passado dia 17 de feve-

reiro, um grupo de alunos do clube

da Europa e da Oficina de História

foram visitar dois importantes mo-

numentos da Rota do Românico, a

saber: Mosteiro de Cête e Mos-

teiro de Paço de Sousa.

A visita iniciou-se no

Mosteiro de Cête, tendo o guia,

Sr. Joaquim, dado uma explica-

ção prévia sobre o que era a

Rota da Românico, a sua im-

portância e a sua localização.

De seguida, o guia fez uma visi-

ta guiada ao Mosteiro fazendo a

sua contextualização histórica e

arquitetónica. A área do mosteiro

que mais agradou aos alunos foi o

seu belo claustro.

Daí partiram para o Mos-

teiro de Paço de Sousa, onde o

guia explicou, pormenorizadamen-

te, as características do monumen-

to (as colunas, o tímpano, os arcos

da entrada,…). No interior do mos-

teiro, os alunos visitaram o túmulo

de Egas Moniz, que foi o aio de

D. Afonso Henriques, o primei-

ro rei de Portugal.

Foi uma visita de estudo

muito interessante e muito per-

tinente, que agradou aos alu-

nos e aos professores, pois des-

ta forma ficaram a conhecer

melhor o património da região

onde estão inseridos.

Túmulo de Egas Moniz

Equipa do Jornal

[email protected]

Mosteiro Paço Sousa Mosteiro Cête

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Escola Básica de Paredes

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 11

ASSIM É QUE É FALAR…

A equipa do Gabinete Promotor de Sucesso (GPS) dinamizou uma sessão para pais e encarregados de edu-

cação intitulada “Assim É Que É Falar”, no passado dia 19 de fevereiro.

Com esta ação, pretendia-se o estreitamento de relações entre a Escola e os pais, e, ao mesmo tempo sensibilizar

os encarregados de educação para o uso correto da nossa língua. A quantidade de “gralhas” que lemos em livros de

instruções, em letreiros de lojas, nos emails que recebemos ou os pontapés na gramática que ouvimos em programas

televisivos é assustadora. Neste sentido, foram elencadas diversas situações em que o português é vítima de maus

tratos e de abusos continuados.

Um bom domínio da língua portuguesa é fundamental para o exercício de qualquer profissão. Com efeito, a utiliza-

ção do português pode fazer a diferença entre uma boa e uma péssima comunicação entre as pessoas.

A sessão despertou a curiosidade e o apetite para o jogo. A estrutura foi pensada no sentido de suscitar o gosto pela

correção da língua materna e a valorização deste património que nos confere identidade e unidade. De uma forma lú-

dica, a professora Laura Guimarães apresentou alguns dos pontapés que a gramática sofre diariamente e de que modo

nos devemos defender dessas agressões linguísticas.

No final, foi feito um desafio a todos os presentes através do jogo “Quem Quer Ser Número 1 em Gramática?”,

uma réplica do concurso televisivo, que constituiu um ponto alto e efusivo deste encontro.

Contámos com uma sala cheia e o balanço foi muito positivo por parte de todos os intervenientes que nos dei-

xaram as suas impressões muito abonatórias e avaliação em formulário elaborado para o efeito. A pedido dos pais,

estes encontros deveriam repetir-se com outros temas e assuntos do interesse geral. Por sugestão da formadora, a

próxima sessão poderia ser sobre… a utilização da “Vírgula”. Que vos parece?

GPS Promove a Língua Portuguesa

numa sessão para pais e Encarregados de Educação Equipa do Jornal

[email protected]

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Escola Básica de Paredes

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 12

AVEP Marcou Presença Distintiva na Primeira Mostra

De Boas Práticas Equipa do Jornal

[email protected]

O auditório da Casa da Cultura de Paredes acolheu, no dia 16 de junho, uma Mostra de Boas Práticas em

Educação, um espaço onde os agrupamentos e as escolas do concelho de Paredes tiveram oportunidade de dar visibili-

dade ao excelente trabalho dos seus profissionais.

A iniciativa que juntou dezenas de professores foi promovida pela Câmara Municipal de Paredes, através do

Pelouro de Educação, e inseriu-se no programa das Comemorações dos 10 anos da Carta Educativa de Paredes.

Durante a sessão, foram apresentados vários projetos de boas práticas. O do Agrupamento de Escolas de Cris-

telo dizia respeito à gestão da atividade pedagógica; o do Agrupamento de Escolas de Sobreira à articulação entre

docentes e outras estruturas escolares sobre os currículos e atividades realizadas nos diferentes níveis de ensino; o

Agrupamento de Escolas Daniel Faria apresentou um projeto de um clube de andebol federado. A criação de um ga-

binete de intervenção disciplinar para gestão e monitorização da indisciplina foi a boa prática trazida pelo Agrupa-

mento de Escolas de Lordelo, enquanto o Agrupamento de Escolas de Vilela abordou a participação da escola em

projetos internacionais. A Escola Secundária de Paredes apresentou o projeto do “Provedor do Aluno”.

O AVEP deu a conhecer o projeto “A Par…Eu escrevo”, um verdadeiro “ex-libris”, com oito anos de existência,

que consiste na publicação anual de uma coletânea de textos originais produzidos e ilustrados por todos os alunos do

Agrupamento. A apresentação dos livros suscitou grande interesse e um ótimo acolhimento por parte dos participan-

tes.

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Escola Básica de Paredes

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 13

O 1.º COLÓQUIO INTERNACIONAL subordi-

nado ao tema “Introdução à Cultura e Línguas Clássicas”

teve lugar no dia 4 de junho, na Faculdade de Psicologia e

de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra. Tra-

tou-se de um Colóquio cujo objetivo principal foi dar a co-

nhecer o trabalho realizado nas escolas portuguesas no âm-

bito da cultura clássica, graças ao empenho dos seus direto-

res e professores.

A nossa Escola esteve presente com a apresentação

do Pari Passu, um projeto que conta já com quatro anos de

implementação em turmas do 2.º ciclo.

Laura Guimarães mostrou as dinâmicas e as estra-

tégias que tem vindo a desenvolver com os seus alunos, de

forma a incutir nos jovens paredenses o gosto pela antigui-

dade clássica e todo o seu legado cultural e humanista. To-

do este trabalho foi aplaudido e reconhecido pelos presen-

Primeiro Colóquio Internacional

Equipa do Jornal

[email protected]

Professores dinamizadores da Introdução à Cultura e Línguas Clássicas

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Escola Básica de Paredes

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 14

Workshop

" Jornal Escolar: Da ideia à Concretização"

Sessão de formação “ Da ideia à Concretização”

Equipa do Jornal

[email protected]

A oficina de formação,

Jornal Escolar: Da ideia à Concretiza-

ção promovida pelo Media Lab, desti-

nada a professores e outros agentes

educativos, decorreu nas instalações

do Jornal de Notícias, no dia 9 de

março. A equipa formadora abordou

um conjunto de assuntos muito inte-

ressantes para a construção de um

jornal escolar, tais como, a importân-

cia do planeamento, a relevância dos

títulos, a diferenciação dos géneros

jornalísticos, a disposição gráfica, a

paginação e a revisão. Nesta

workshop, estiveram presentes dois

professores da equipa do “Ideias Fres-

cas”, Laura Guimarães e Marco Pau-

lo.

Do programa constaram mo-

mentos diferenciados, incluindo uma

visita à redação e um encontro com o

Diretor, Afonso Camões que parti-

lhou a sua experiência como jornalis-

ta e o seu brilhante percurso profis-

sional. O balanço foi muito positivo,

visto que foram relembrados aspetos

essenciais do planeamento à distri-

buição de um jornal escolar. Segundo

o professor Marco Paulo: “ Aprende-

mos vários conceitos-chave e vamos

experimentar uma ferramenta infor-

mática que nos pareceu muito simples

e prática. Foi uma tarde bem passada

e aproveitada da melhor forma.”.

A Media Lab promove sessões

formativas para alunos no âmbito da

construção de notícias, proporcionan-

do experiências jornalísticas gratifi-

cantes. Vamos a isso, meninos? Que

tal ser jornalista por um dia?

Formadores e formandos na Redação do Jornal de Notícias.

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Escola Básica de Paredes

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 15

A Câmara Municipal de Paredes, em parceria com

os Agrupamentos de Escola de Paredes (AVEP) e Vilela, assina-

lou na sexta-feira, 8 de abril, a Semana da Interculturalidade,

iniciativa promovida pelo Núcleo Distrital do Porto da EAPN -

Portugal / Rede Europeia Anti-Pobreza em todo o distrito do

Porto concretizada em Paredes com a realização de um encon-

tro temático sobre Educação e Interculturalidade.

A Casa da Cultura foi um espaço pequeno para as várias escolas que estiveram presentes no Encontro onde

marcou presença a Vereadora da Ação Social da Câmara Municipal de Paredes, Hermínia Moreira, o técnico especiali-

zado - Mediador Social do AVEP e responsável pelo projeto Acamp'Arte, Sandro Domingos, Fernando Coelho do

Agrupamento de Escolas de Vilela e Cláudia Albergaria da EAPN Portugal.

O Encontro permitiu uma abordagem do conceito de interculturalidade como conceito fundamental do nosso

tempo e da importância da educação no fomento de uma relação intercultural saudável, com respeito pela diferença,

sendo disso exemplo a integração de alunos de diferentes culturas na comunidade escolar e a dinamização de projetos

que visam sobretudo o respeito pela diversidade e a promoção da tolerância.

No final do debate, seguiram-se três momentos musicais: uma dança tradicional cigana promovida pelos alu-

nos projeto Acamp'Arte do AVEP, uma rapsódia alusiva a vários países pelos alunos do Clube Europeu da Escola de

Vilela e uma atuação de Flamenco pela Professora Charlotte Bispo.

ACAMP'ARTE

Semana da Interculturalidade de Paredes Equipa do Jornal

[email protected]

“A partilha de experiências entre culturas,

permite-nos dar e receber expressões que

são específicas de cada cultura e que mol-

dam a nossa personalidade e o nosso cará-

ter” refere Cláudia Albergaria da EAPN

Portugal.

“"A comemoração de dias como o de hoje, dia internacional cigano,

constitui uma forma de intervenção intercultural que permite lançar

um foco sobre a problemática que está subjacente, e ao mesmo tem-

po consciencializar para a importância que reside no respeito pela

diferença, na promoção do seu conhecimento e na abertura à intera-

ção e prática quotidiana de atitudes e comportamentos que permi-

tam desconstruir preconceitos" aponta Sandro Domingos, do pro-

jeto Acamp'Arte do AVEP.

“Receber uma das atividades da Semana da Interculturalidade é a prova que Paredes tem vindo a desenvolver nos últimos anos um trabalho sério, sustentado na integração das diferentes culturas na

comunidade.” salienta Hermínia Moreira, vereadora da Câmara Municipal de Paredes.

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Escola Básica de Paredes

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 16

“Nós, os Ciganos” Equipa do Jornal

[email protected]

N o final do encontro, foi inaugurada a Expo-

sição “Nós, os Ciganos”, uma exposição fotobiográfica,

organizada no âmbito do projeto Acamp'Arte, sobre indi-

vidualidades ciganas ou de origem cigana, cujo percurso

de vida ultrapassou a barreira do preconceito de que esta

etnia é alvo. Nomes como Carlos Miguel, atual secretário

de Estado das Autarquias Locais, Joaquín Cortés, bailari-

no de flamenco e coreógrafo espanhol de origem romani,

Leonor Teles, a mais jovem realizadora de sempre a rece-

ber um Urso de Ouro para a melhor curta-metragem em

Berlim, entre outros, constam na referida exposição que

estará patente na Casa da Cultura até ao final do mês de

abril..

Seguiu-se um momento de degustação intercultu-

ral - “Os sabores do mundo” - com as principais iguarias

de diferentes países, desde as tradicionais panquecas

americanas ao arenque da Noruega. proporcionado pelo

Agrupamento de Escolas de Vilela.

“Hoje, os alunos aqui presentes conseguiram per-

ceber que não somos todos iguais. A nossa forma de ser e

estar na sociedade é também resultado de muitas influên-

cias culturais” refere Hermínia Moreira.

Exposição

Exposição “Nós, os Ciganos”

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Escola Básica de Paredes

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 17

E stava com outros colegas na sala

da UEAM a ver um filme, quando, de repen-

te,se acenderam as luzes e apareceu a Suri.

A Suri é uma linda cadela de raça gol-

den retriever, que veio à nossa escola, com as

terapeutas Sílvia e Maria. Eu fiquei assustado

mas as terapeutas disseram-nos que a Suri es-

tava treinada para ajudar as crianças, fazendo-

lhe companhia e brincando com elas.

As terapeutas falaram sobre a Suri e

sobre os cuidados que devemos ter com os ani-

mais para os tratarmos bem. Nós abraçámos a

Suri e brincámos com ela.

Foi o melhor momento na escola.

Miguel Magalhães

5.º G—N.º 23

Especial

Suri, uma cadela especial

N o dia 25 de maio, eu estava na aula de Música,

quando fui chamada para ir à sala da UEAM, no Pavilhão B.

Passado algum tempo, apareceu uma linda e simpática cadela

chamada Suri, que vinha com duas terapeutas que cuidavam

dela e faziam terapia com animais. Estávamos todos sentados

no chão e a Suri cumprimentou-nos a todos, olhando para nós

e deixando-nos fazer festinhas. As terapeutas fizeram algumas

perguntas sobre o que devemos fazer aos cães como por exem-

plo: levá-los ao veterinário quando eles estão doentes, lavá-los

e escová-los quando eles estão todos sujos, levá-los a passear,

brincar com eles, etc.

Depois, pudemos atirar a bola, para o ar ou para o fun-

do da sala, e a Suri ia buscar. Eu tinha um pequeno problema

pois estava cheia de medo de me aproximar da Suri, mas ga-

nhei coragem e consegui também atirar a bola. Depois pude-

mos escovar a Suri, demos-lhe beijinhos, de comer e beber.

No fim, despedimo-nos da Suri, com festinhas e abra-

ços.

Adorei este momento tão especial!

Bruna Ferreira

5.º G—N.º 05

S uri é uma cadela que veio à nossa escola, veio com as terapeutas Sílvia e Maria para podermos perceber

que os animais podem ser grandes amigos das crianças.

A Suri trazia uma mochila às costas, porque vinha à escola. Logo, no início, a Suri cumprimentou, chegando a

sua cara à cara de todos os alunos. A Suri subiu a cadeira de rodas da Marta Costa para a cumprimentar.

Fizemos festas à Suri e atirámos uma bola para ela apanhar. Também a penteámos e lhe demos comida e o

André Garcês deu-lhe água.

No fim, todos os alunos se despediram da Suri com um abraço.

Marco Bessa

5.º G—N.º 18

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Escola Básica de Paredes

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 18

Equipa do Jornal

[email protected]

Praia 2016

Férias Divertidas

As Férias Divertidas decorrem durante as férias de Natal, Páscoa e de Verão.

E ste projeto iniciou-se no

ano 2009/2010, tornando possível a

planificação e implementação de ativi-

dades lúdico pedagógicas, durante as

interrupções letivas, na escola EB2/3

de Paredes. Assim, o projeto Férias

Divertidas tem como objetivos a ocu-

pação de tempos livres e o desenvolvi-

mento pessoal e social, contribuindo

para a integração de alunos

”diferentes”.

A atividade desenvolve-se de

acordo com a planificação definida,

procurando garantir momentos de

diversão e de enriquecimento cultural,

bem como, o acesso a refeições equili-

bradas, ao longo dos dias da atividade.

As Férias Divertidas decorrem

durante as férias de Natal, de Páscoa e

de Verão.

Com este projeto, conseguimos

intensificar as relações-escola-meio-

família, garantir os mecanismos de

acompanhamento junto de alunos em

risco de exclusão e de criar um ambi-

ente favorável ao sucesso escolar, edu-

cativo e ao desenvolvimento de com-

petências cívicas e culturais.

O plano permite aos alunos vi-

venciar experiências sociais e cultu-

rais, atividades desportivas e adotar

um estilo de vida saudável, criar uma

vinculação positiva à escola a partir de

um contexto informal e reforçar a co-

municação escola-família.

Assim é possível oferecer aos

alunos diversidade, inovação e opor-

tunidade de umas férias felizes.

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Escola Básica de Paredes

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 19

A implementação de atividades lúdico-pedagógicas na escola EB 2/3 , em horário não letivo/intervalos,

que contribuam para a promoção de competências cívicas, a melhoria do clima de escola bem como para a integração

de alunos "diferentes" são as linhas orientadoras do “B ota Alegria”. Esta atividade dinamizada por uma animadora

sócio cultural, procura ainda prevenir a indisciplina, promover atitudes de autocontrolo, em alunos em situação de

risco e aumentar a participação cívica voluntária dos alunos.

A animadora sócio cultural tem dinamizado atividades na sala de convívio e nos recreios, de acordo com plani-

ficações mensais divulgadas na escola (artes plásticas, arte dramática, dança, animação musical, Happy Day, desporto,

comemoração de dias temáticos,..)

BotAlegria

É... Equipa do Jornal

[email protected]

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Biblioteca Escolar

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 20

Aconteceu na Biblioteca Escolar... Equipa da Biblioteca Escolar

D esde o início do ano letivo foram diversas as actividades desenvolvidas pela BE, um local de aprendiza-

gem e de partilha de saberes, visando promover a leitura como fator de desenvolvimento individual e social, bem co-

mo dinamizar práticas pedagógicas e outras atividades que estimulem o prazer de ler.

Salientamos:

A s comemorações do Mês das Bibliotecas Escolares, em outubro, quando A leitura saiu à rua, levada por

alguns alunos do quarto ano dos Centros Escolares de Paredes e Bitarães, até junto dos idosos dos Centros de Dia de

Beire e Bitarães e do Lar da Santa Casa da Misericórdia de Paredes. Acompanhados pelo trompetista Paulo -----, alu-

no do 6.º grau do Conservatório de Música de Paredes, contaram a história do JB e ouviu-se “Avé Maria”, de Schu-

bert. Foi uma experiência enriquecedora em que jovens e menos jovens partilharam sorrisos e ternura, guiados pela

leitura e pela música.

A inda em outubro, falamos de alimentação e os alunos do 2.º ano do agrupamento puderam assistir à

apresentação da obra “ O nabo gigante”. Com a construção de cenários “interactivos” lembrou-se a importância da

solidariedade e entreajuda. Foi uma forma diferente de “ler” uma história e trabalhar a literacia da leitura.

E m novembro/dezembro, a chamada de atenção foi

para a diferença. Mostrando que “é super ser diferente”, a Ovelhi-

nha Preta entrou em cena e visitou os alunos dos JI e do 1.º ano

do agrupamento e ainda os alunos da UEAM. A dramatização do

conto chamou à atenção para o facto de sermos únicos, dentro das

nossas igualdades e diferenças. Aconteceu na Biblioteca Escolar...

N o segundo período, foi a vez da “Gata Gatilde” lembraraos mais pequenos que as birras afastam os ami-

gos. Devemos tratá-los com muito respeito e carinho. Mais um momento animado de leitura e partilha.

C hegou a vez do Luís Novo nos trazer a sua “Gata Branca” e nos pedir que nos apaixonemos pela leitura.

Aconteceu nos centros escolares de Bitarães e Mouriz, para todas as turmas e JI, mesmo os não agrupados. Em abril

voltará, para apaixonar os alunos do Centro Escolar de Paredes.

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Jornal Ideias Frescas julho de 2016 21

Parlamento dos Jovens

O primeiro artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma que “Todos os seres humanos

nascem livres e iguais em dignidade e em direitos”. Contudo, e apesar dos esforços de algumas iniciativas na melhoria

dos padrões nacionais de combate à discriminação, esta é, hoje em dia, a mais comum e grave violação de direitos hu-

manos.

Inquéritos às atitudes e comportamentos, levadas a cabo por organizações internacionais, revelam altos níveis

de preconceito e intolerância em todos os níveis da sociedade. Com efeito, um grande número de pessoas é vítima de

exclusão, pobreza, maus tratos e até violência, devido àquilo que são, ao que pensam ou àquilo em que acreditam.

A discriminação assume muitas formas: desde insultos a violência, passando pela negação de bens e

serviços básicos e outros direitos. As vítimas de discriminação podem ser prejudicadas na obtenção de emprego ou ver

limitado o seu acesso à educação, à habitação ou a serviços de saúde adequados. Os grupos discriminados podem ver

negados os seus direitos de participar na vida pública, de se associar livremente, de praticar a sua religião ou de man-

ter a sua identidade cultural. A discriminação, no sistema de justiça, manifesta-se na negação do direito a um julga-

mento justo.

Os direitos humanos não podem ser cumpridos quando a sua posse é negada ou limitada com base na

origem étnica, cor da pele, religião, género, identidade de género, orientação sexual, idade, deficiência ou outra condi-

ção.

Há sessenta anos, a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada, garantindo o princípio da uni-

versalidade e indivisibilidade dos direitos humanos, isto é, todos os direitos humanos são para todos - este princípio é

inalienável e pugnar por ele deverá ser nossa missão.

Pelos Direitos Humanos, Hoje e sempre! Texto colectivo

6.º C

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A Par… eu Escrevo

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 22

Paredes Intemporal

A Par eu Escrevo é uma ação que permite dar continuidade à edição de um livro anual da autoria dos alu-

nos do Agrupamento de Escolas de Paredes em parceria com a comunidade. Esta publicação assume-se como um veí-

culo que viabiliza uma situação concreta de interação entre os alunos-escritores e um público-leitor, mantendo-se a

produção de textos e ilustrações originais. As dinâmicas atinentes traduzem-se em experiências de aprendizagem

significativas, formas de apreensão do conhecimento que garantem a memória de histórias criadas, o enriquecimento

do imaginário dos alunos e a identidade do Agrupamento. As publicações anteriores têm sido motivo de orgulho para

todos os envolvidos – alunos, professores e pais – e um estímulo à continuidade desta ação.

O tema globalizante deste ano incidiu sobre: os espaços da nossa terra; detalhes desses locais que, muitas ve-

zes, passam despercebidos; lugares do nosso concelho, em que o valor da terra é vital para a pacatez de uma vida sem

pressas e a valorização do património concelhio. O título sugerido e votado em Assembleia de Alunos foi “Paredes In-

temporal”.

Em outubro, foi feita a divulgação do projeto com indicações concretas sobre a produção das ilustrações e dos

textos, através de um documento orientador em suporte informático elaborado pela coordenadora. Em Assembleia

Geral de Alunos, onde estiveram presentes representantes das turmas do 2.º, 3.º Ciclos e Vocacionais, o título que

mereceu a aprovação da maioria foi “Paredes Intemporal”, de entre as várias propostas sugeridas. Posteriormente,

foram realizadas reuniões de planeamento e organização com os coordenadores responsáveis com vista à operaciona-

lização. Seguiu-se todo o trabalho de representação gráfica e redação textual com os alunos, professores, educadores e

encarregados de educação.

Durante os meses de abril e maio, desenvolveu-se um conjunto de procedimentos atinentes: a revisão dos tex-

tos, o arranjo gráfico das ilustrações e a composição gráfica.

“Paredes Intemporal” integra 90 trabalhos de escrita com diversas ilustrações e inclui um prefácio a várias

mãos, da autoria de Filomena Cruz, Beatriz Madureira, Paulo Teles Silva, Laura Guimarães e Isabel Campos.

Seguidamente, foi organizada, preparada e divulgada a apresentação pública do Livro.

O lançamento oficial do livro teve lugar na Casa da Cultura de Paredes, no dia 1 de junho de 2016, pela oportu-

nidade comemorativa do calendário, num horário ajustado à disponibilidade dos pais e encarregados de educação. A

abertura da sessão e as boas vindas foram feitas pela Diretora do Agrupamento, professora Olinda Pinto e a apresenta-

ção formal coube à coordenadora geral, professora Laura Guimarães. O Programa integrou ainda a leitura expressiva

do conto do 6.ºC, uma coreografia muito especial do grupo de Desporto Adaptado da professora Virgínia Gonçalves,

duas peças musicais magistralmente interpretadas por alunos do Conservatório de Música de Paredes e fechou com

três singulares coreografias da responsabilidade dos alunos do articulado da Academia de Dança do Vale do Sousa.

Nesta sessão estiveram presentes cerca de 200 pessoas, entre professores, representantes da autarquia e en-

carregados de educação, tendo agradado ao público que aplaudiu efusivamente a iniciativa.

No Centro Escolar de Paredes, o livro foi apresentado exposto e divulgado aos pais e encarregados de educação

na festa final do ano letivo, tendo recebido um acolhimento muito positivo.

Equipa do Jornal

[email protected]

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Jornal Ideias Frescas julho de 2016 23

A Par… eu Escrevo

D e igual modo, nos Centros Escolares de Mouriz e de Bitarães foi dada a merecida relevância nas come-

morações de encerramento do ano. Em todos estes momentos, o Livro do Agrupamento foi elogiado pela comunidade

educativa que manifestou forte apreço pelo produto final.

No dia 16 de junho, o auditório da Casa da Cultura de Paredes acolheu uma Mostra de Boas Práticas em Educa-

ção, um espaço onde os agrupamentos e as escolas do concelho de Paredes tiveram oportunidade de dar visibilidade

ao excelente trabalho dos seus profissionais. A iniciativa que juntou dezenas de professores foi promovida pela Câma-

ra Municipal de Paredes, através do Pelouro de Educação, e inseriu-se no programa das Comemorações dos 10 anos

da Carta Educativa de Paredes.

Durante a sessão, foram apresentados vários projetos de boas práticas promovidas pelas diferentes escolas do

concelho.

O AVEP deu a conhecer o projeto “A Par…Eu escrevo”, como um verdadeiro ex-libris, com oito anos de existên-

cia e créditos firmados na comunidade educativa. A apresentação dos livros suscitou grande interesse e um acolhi-

mento gratificante por parte dos participantes. O reconhecimento e a valorização desta ação constituiu motivo de or-

gulho para todos os intervenientes.

Em jeito de conclusão e face a todo o processo, importa sublinhar a excelência do produto final, o espírito em-

preendedor, colaborativo de todos os intervenientes patentes na articulação vertical e horizontal enquanto componen-

tes motivacionais para o desenvolvimento da competência escrita e sentido estético e o reconhecimento da comunida-

de. Em suma, uma ação a dar continuidade, encontrando, a cada ano, novos e renovados trilhos a perseguir.

Paredes Intemporal Equipa do Jornal

[email protected]

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Visita de Estudo

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 24

“Diversidade Inter-religiosa”

N os final do invernoso mês de janeiro, entre

os dias 27 a 29, os alunos do 8.ºA, 8.º Vocacional, 9.ºA,

9.ºB, 9.º Vocacional A e B, participaram numa visita de

estudo a Lisboa, a outrora Olisipo. Tal só foi possível com

a candidatura ao Programa Social Escola em Viagem, do

Projeto “Diversidade Inter-religiosa”. Começou assim a

nossa aventura.

Os objetivos inicialmente propostos incluíam o

aprofundar o conhecimento da história e percurso das três

religiões monoteístas – Judaísmo, Cristianismo e Islamis-

mo, promover o diálogo inter-religioso como suporte para

a construção da paz e a colaboração entre os povos, e in-

cutir nos nossos discentes a sua responsabilidade perante

a pessoa, a comunidade e o mundo. Todos foram alcança-

dos, e atrevo-me a afirmar, superados!

Nesta nossa odisseia multicultural e multidiscipli-

nar as áreas abrangidas foram muitas e diversificadas,

desde EMRC, passando e muito pela História, Português,

entre outras, não esquecendo a área das ciências, Ciências

Naturais e Físico-química. Áreas do saber que parecem

tão distantes, mas que acabam empiricamente por se in-

terligar!

Visitamos no primeiro dia a Mesquita Central de

Lisboa, o Pavilhão do Conhecimento, e a Exposição Real

Bodies – Descubra o Corpo Humano.

No segundo dia visitamos a majestosa Sé de Lis-

boa, igreja mais antiga de Lisboa, o Mosteiro dos Jeróni-

mos, e o ex-libris da cidade de Lisboa, a Torre de Belém.

São monumentos ímpares de paragem obrigatória numa

visita à nossa capital.

Já de regresso rumamos a Óbidos, Mosteiro da

Batalha, visita à Escola de Hotelaria de Fátima e ao San-

tuário de Fátima.

Este projeto representou uma oportunidade singu-

lar de fonte de aprendizagem para todos os discentes, per-

mitindo valorizarem os seus conhecimentos, adquirir no-

vos, e crescerem enquanto seres humanos que vivem em

sociedade, e por isso tem direitos e mas também deveres.

Nestas idades complicadas do difícil período da adoles-

cência, viajar é expandir horizontes, e fazer destes jovens

pessoas mais íntegras e capazes de lutarem e ambiciona-

rem um futuro melhor.

Equipa do Jornal

[email protected]

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Jornal Ideias Frescas julho de 2016 25

Visita de Estudo

O nosso Agrupamento participou nas duas anteriores edições do Programa Social Escola em Vi-

agem. Se ganhamos as duas primeiras edições, porque não tentar a terceira? Na gíria popular diz-se que à

terceira é de vez, o que podia augurar um dissabor, mas não, o nosso novo projeto foi novamente aprovado!

Surgiu assim mais uma visita de estudo, desta vez à região de Idanha-a-Nova com o Projeto “À des-

coberta do eu e do outro na natureza”, para 45 alunos do 7.º A, 8.ºA, 9.ºA e 9.ºB.

Nos dias 17 a 19 de maio calcorreamos terras da Beira Baixa, começando pela capital de distrito Castelo

Branco, Idanha-a-Nova onde ficamos alojados na Pousada da Juventude local, Penha Garcia, com o seu ma-

jestoso Parque Iconológico com vários fósseis, principalmente de Cruzianas (marcas da alimentação das tri-

lobites), as Aldeias Históricas de Monsanto, um Inselberg granítico que emerge abruptamente de uma su-

perfície de aplanação, e de Idanha-a-Velha. Já no derradeiro dia, paragem em Vila Velha de Ródão para um

passeio de barco no Rio Tejo para contemplarmos o imponente e idílico monumento natural, as Portas de

Ródão. De regresso, breve paragem na Foz do Cobrão e em Coimbra.

Este projeto agregador permitiu momentos de reflexão sobre o conhecimento sobre si próprio e a

relação com os outros. Por outro lado, fomentou uma relação de simbiose com a mãe natureza, tantas vezes

esquecida e ignorada pelas novas gerações. A educação para a sensibilização ambiental com vista a um de-

senvolvimento sustentável, não é uma moda, mas sim um imperativo para assegurar o futuro das gerações

vindouras. Aprender a valorizar e preservar a natureza são obrigações de qualquer cidadão responsável, não

fosse o nosso país ter um vasto património natural, repercutindo-se numa bio e geodiversidade singulares.

Idanha-a-Nova Equipa do Jornal

[email protected]

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Espaço do aluno

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 26

No tempo de D. João V

Margarida Aroso de Sousa

6.ºC

O lá! Eu sou a Margarida e tenho 11 anos. O meu pai ocupa um cargo importante no governo do reino, pos-

so até dizer que é o braço direito do nosso rei D. João V. A minha mãe cuida de mim e dos meus três irmãos e também

da nossa casa, com a ajuda de criados brancos e de escravos negros. São tantos que, às vezes, até me custa a decorar os

seus nomes! Mas há uma escrava negra, Maria, que me faz companhia nas brincadeiras do jardim, que me ajuda a ves-

tir e até ouve, às vezes, as minhas confidências…~

Vivo perto de Lisboa, num solar grande, com uma bela escadaria, varandas, grandes jardins com estátuas e

chafarizes e também uma capela de estilo barroco com pinturas, azulejos e talha dourada.

De vez em quando, passeio com os meus pais, no nosso coche de ouro, puxado por seis cavalos. Às vezes, assis-

timos a touradas no Terreiro do Paço e, outras vezes, passeamos pelo centro da cidade. Vou sempre atenta a tudo…

Sou muito curiosa! Mas há uma coisa que me preocupa e me põe triste, que é o facto de haver imensos mendigos e

crianças da minha idade na miséria e sem comida. Quando falo sobre esse assunto com a minha família, sinto que eles

não estão preocupados, o que me põe irritada…

Há dias em que, quando acordo, sinto um cheiro maravilhoso no ar e pressinto que vai haver festa!... Anda tu-

do numa confusão! A minha mãe faz questão de usar os melhores serviços de prata e porcelanas da maior qualidade e

eu faço questão de espreitar o movimento da cozinha! São sempre banquetes intermináveis, com grande número de

pratos, apesar das senhoras se preocuparem em manter a linha… Por falar nisso, a minha mãe usa sempre, nestes di-

as, os vestidos mais belos que tem no armário, inspirados na moda francesa e enfeitados com ouro e pedras preciosas.

O meu pai também é vaidoso e preocupa-se com a sua aparência. Coloca sempre a sua cabeleira postiça e não se es-

quece de empoar a cara.

Para terminar a refeição, há sempre o café ou o chocolate delicioso que todos adoram. Depois disso, o meu pai

e os seus amigos tiram das suas tabaqueiras um pouco de rapé, que inspiram com toda a delicadeza, enquanto conver-

sam animadamente.

Quando o banquete termina, eu e os meus irmãos gostamos de espreitar pelo vidro da porta, para vermos as

pessoas a dançarem o “Minuete” ao som do violino e do cravo. Quando for grande, também vou querer dançar assim…

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Jornal Ideias Frescas julho de 2016 27

Espaço do aluno O Pelourinho

Maria Ana Horta

6.ºB

H á muitos, muitos anos, no tempo dos nossos reis, os portugueses eram julgadas de acordo com o mal

que faziam.

No reino de Portugal, em terras paredenses, havia muitas pessoas que desrespeitavam a lei, mas havia um ho-

mem chamado Alfredo que não cumpria inúmeras normas. Por isso, inúmeras vezes também, era castigado. Porém,

não parecia importar-se muito com isso.

Alfredo não era cristão e apregoava que o mal, um dia, cairia sobre os cristãos.

Certo dia, dois soldados do rei viram-no a praticar bruxaria. Prenderam-no e levaram-no ao rei.

O rei, como gostava de o ver sofrer, mandou construir um pelourinho com uma cruz bem grande no topo. De-

pois de construída, prendeu Alfredo no centro da cruz onde ficou três dias e três noites sem comida nem água, ao sol

escaldante de agosto.

No início do quarto dia, libertaram-no. Logo de seguida, o rei, diante de todo o povo, declarou:

- A partir de hoje, quem praticar atos de bruxaria terá o mesmo castigo que este homem. Quem conspirar con-

tra o rei, levará mil chicotadas nas costas e nas pernas e quem ousar atentar contra a vida do rei será esfolado vivo.

Toda a gente se calou, mas o pânico espelhava-se nos olhos de todos os que ouviram aquelas palavras. Obvia-

mente, ninguém se atreveu a fazer ou a dizer fosse o que fosse.

O mais estranho é que Alfredo estava-se nas tintas para o recado do rei. Parecia que gostava de ser castigado.

Assim sendo, não tardou a que Alfredo fizesse novamente disparate. Desta vez, foi asneira bem grande, o mal-

feitor tentou matar a rainha.

O rei, furioso, pendurou-o pelas orelhas no pelourinho e ordenou que lhe fossem dadas mil chicotadas nas cos-

tas e nas pernas. Como tinha muito amor à sua rainha, ainda mandou esfolá-lo vivo e deitar-lhe suco de limão e sal

por cima.

O homem, não resistindo à dor, acabou por morrer.

Todo o povo ficou mais aliviado. Saíra-lhes um peso de cima. No entanto, muitos acreditam que o espírito de

Alfredo permaneceu e ainda habita no pelourinho.

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Espaço do aluno

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 28

O mistério do Sameiro

João Pedro Jordão Pereira

5.ºA

O Miguel vivia em Lisboa e gostava muito de conhecer sítios desconhecidos. As férias de Natal estavam a

prestes a começar. Ele sentia um entusiasmo enorme, pois ia, pela primeira vez, a casa do seu primo Francisco, que

vivia em Penafiel, no norte do país.

Durante a viagem, o Miguel foi pesquisando os pontos de interesse da região. Ficou intrigado quando viu ima-

gens do Sameiro, principal atração turística da localidade.

Quando ouviu o motor do carro a desligar, saltou logo do carro para fora. O Francisco, já o esperava à porta,

com uma bola de futebol na mão.

- Olá primo, queres vir dar uns toques no campo do parque radical? – Perguntou o Francisco.

O Miguel nem entrou em casa. Foi logo para o campo jogar futebol com alguns amigos do primo.

Ao entardecer, os amigos dispersaram. O Miguel e o Francisco foram lanchar ao “Café do Lago”, um espaço

muito acolhedor que existe dentro do jardim do Sameiro. Este jardim estava repleto de vegetação muito bem tratada.

Os caminhos eram de terra batida e por lá corria um ribeiro. Por baixo do café onde eles lanchavam, passava um lago,

daí o nome “Café do Lago”. Quando acabaram, foram dar uma volta pelo parque, de onde podiam observar o Sameiro,

altivo no cimo da escadaria.

- Sabias que o Sameiro fica situado no ponto mais alto de Penafiel, no monte de São Bartolomeu? – Perguntou

o Francisco.

- Não, não sabia! Mas porque é que foi construído?

- Foi construído para servir de testemunho da fé dos habitantes de Penafiel, pelas confrarias de Nossa Senhora

da Piedade e de Santos Passos, nos finais do séc. XIX.

De repente, pararam os dois assustados!

- Ouviste isto? – Perguntou o Miguel.

- Sim. Parece vir de dentro do Sameiro…

E era verdade. Uma voz grossa e forte parecia anunciar uma maldição! Ficaram curiosos os dois primos, por

isso entraram à socapa na igreja. Escondidos atrás dos reposteiros da porta lateral, observaram um homem com um

manto branco e dourado por cima de si. “Será um fantasma? “– Pensou o Miguel.

O Francisco, sem querer fazer o primo sofrer mais, exclamou:

- É só o padre Artur! Está a consagrar as hóstias para a missa.

O Miguel ficou curioso, por isso o Francisco esclareceu-o:

- Se quiseres, no domingo podemos vir assistir à missa. É uma cerimónia especial, em que o coro vai cantar e a

banda vai tocar.

Domingo de manhã, todos se aperaltaram e seguiram a pé, desde o Largo da Ajuda até ao Sameiro. A cidade

estava engalanada e a população ostentava a roupa de domingo. O Miguel ficou admiradíssimo com tudo o que acon-

tecia durante a cerimónia. Mas do que ele mais gostou foi da banda de música e do som mágico do conjunto dos seus

instrumentos.

Esta aventura irá marcar para sempre o Miguel que nunca se deslumbrara com a simplicidade das gentes do

norte e no orgulho que têm pelo seu património. “Um dia hei de ser músico numa banda como esta” …

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Jornal Ideias Frescas julho de 2016 29

Espaço do aluno Um Segredo Atrás da Porta

Margarida Aroso de Sousa

6.ºC

E ra uma vez, há centenas de anos, uma casa sombria que o povo dizia estar assombrada, na rua do Quelho,

em Paredes. Muito próximo, vivia um rapazote aventureiro, o Dinis. Bom aluno e apreciador das ciências e tecnolo-

gias, muito o intrigava o que se esconderia na malfadada casa e no jardim que a circundava. Numa bela manhã, en-

cheu-se de coragem e decidiu explorá-la. Quando lá entrou, deparou com uma interminável escadaria, feita de ramos

que oscilava e rangia de forma assustadora. Seguiu, cautelosamente, escada fora e quase a chegar ao topo, exausto,

avistou uma porta suspensa no ar. Equilibrando-se em dois troncos mais espessos, espreitou pela fechadura. Dinis

não queria acreditar no que via! De súbito, uma voz suave e açucarada chamou a sua atenção:

- Bem-vindo à Terra dos Doces! Espero que a visita seja do teu agrado! Tudo o que encontrares é comestível. A

voz calou-se e Dinis viu-se rodeado de um espetáculo inacreditável. As casas eram bolachas de canela, decoradas com

janelas de rebuçado e portas de caramelo. Pelo rio, corria chocolate derretido e das árvores pendia algodão-doce. O

mais surpreendente era que a Terra dos Doces ficava em cima das nuvens, também elas saborosos marshmellows. Oh!

Como eram deliciosamente fofas e aconchegantes! Dinis beliscou-se uma vez, duas vezes. Nessa altura, pensou parti-

lhar esta descoberta com outras pessoas, por isso foi chamar os seus amigos. Estes chamaram outros amigos e esses

amigos comunicaram a conhecidos que convocaram primos, tios, avós, enfim as respetivas famílias! A cidade de Pare-

des estava abandonada, sem uma única pessoa, parecia uma cidade-fantasma! Todos tinham partido para a Terra dos

Doces. Afinal de contas, quem é que não gosta de doces? Quem não precisa de um miminho em forma de cupcake para

aliviar o stress ou a solidão? Tudo parecia correr às mil maravilhas, melhor dizendo, às mil doçarias. Porém, começa-

ram a surgir os problemas: algumas pessoas ficaram obesas, outras contraíram diabetes, muitas tinham cáries e mui-

tas queixavam-se de enxaquecas, rugas, celulite. As crianças ficaram preguiçosas e sem forças, por isso não iam à esco-

la e a maior parte delas acabava por ceder ao apelo de um sofá bem confortável, não mexendo uma palha.

A certa altura, os habitantes da Terra dos Doces estavam fartos da cadeira do dentista, dos xaropes para aliviar

as dores de barriga, da roupa que não servia. Por tudo isso, decidiram abandonar a Terra dos Doces e voltar para Pare-

des. Assim aconteceu! O que não sabiam era que um habitante lá permanecera, pois ao ver o caos instalado e sendo

um engenhocas nato, inventou programas sofisticadíssimos de emagrecimento a fim de reverter a situação. Com o

passar dos anos, Dinis especializou-se em modos de alimentação saudável e transformou a Terra dos Doces num mun-

do novo que batizou de Legufrutilândia. O antigo reino das doçarias oferecia, agora, aos visitantes um espaço salutar

de lazer e bem-estar. As habitações eram revestidas de vegetais apetitosos e nos jardins, as árvores estavam programa-

das para dar fruta fresca a todas as horas do dia. Pelo rio, passava sumo natural de laranja, pelos caminhos brotavam

brócolos gigantes, alfaces em flor e os frutos silvestres cresciam em tamanho XL. Nas ruas e avenidas, foram instala-

dos circuitos de fitness. Todos os paredenses aplaudiram a conceção deste novo reino e participaram na campanha

eleitoral de D. Dinis, sem abandonar a sua terra natal. Contudo, nunca mais esqueceram a aventura vivida na ex-Terra

dos Doces. De vez em quando, lá iam ao mercado livre de fruta ao desbarato, frequentavam os percursos pedestres ou

passeavam pelas verdes alamedas de Legufrutilândia em alternativa às deambulações de domingo pelo enfadonho

shopping centre…

Já pensaste que atrás de uma porta sombria, existe uma história por contar? Para descobrires essas histórias,

espreita ou abre a porta com a chave certa. Nunca a percas de vista e vive um sonho possível ou a possibilidade de

transformar o mundo… docemente.

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Desporto

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 30

“ - Jogo golfe! – respondi eu, num misto de vaidade e receio da reação vinda do outro lado.

- Golfe?? Isso é para cotas gordos e com dinheiro a perder de vista! - desdenhou ele com semblante carregado

de urticária.”

Este bem poderia ser um excerto de um trecho diarístico…

Na verdade, as representações sociais em torno do golfe são tendencialmente muito negativas, considerando-

se um desporto elitista e inacessível ao comum dos mortais. Todavia, alguns destes preconceitos têm vindo a mudar.

Como jogadora e amante de uma modalidade que integrará as Olimpíadas em 2016, é meu propósito contribuir para

esta mudança através da desconstrução de algumas das generalizações superficiais e dos esterótipos associados ao

Golfe. Ao mesmo tempo, tentarei contrapor às ideias preconcebidas, boas razões para iniciar a prática de um desporto

aliciante e francamente arrebatador.

Mito n.º1: “O Golfe é um desporto caro e inacessível.” Isto não corresponde à verdade. Para começar a jogar

Golfe, poderá adquirir material usado, de marcas consagradas, a preços irrisórios. Em alternativa, encontrará, sem

dificuldade, um conjunto de tacos novos a troco de €50,00. A estas despesas, acrescem uns sapatos, com custo

equivalente a umas sapatilhas, e um traje desportivo, minimamente adequado à prática da modalidade. Se pensarmos

no preço de umas chuteiras, de uma bicicleta de BTT, de uma raquete de ténis ou do equipamento de um hoquista,

depressa chegaremos à conclusão de que o golfe é mesmo um desporto para todos!

Quanto ao facto de ser um desporto elitista, por que não motivar-se e experimentar, no pressuposto que as eli-

tes costumam ter bom gosto?

Mito n.º2 : “O Golfe é para velhos barrigudos”. Sem querer, de modo algum, renegar os mais idosos detento-

res da tal “pancinha” de estimação, poderá afirmar-se que o Golfe é como o Tintin – dos sete aos setenta e sete. Efeti-

vamente, o Golfe é o único desporto que pode ser praticado em todas as idades, dos mais tenrinhos aos seniores. No

driving range (campo de treinos), é comum depararmos com netos a “bater bolas” ao lado dos respetivos avós, corri-

gindo-lhes o “grip” ou a postura. Independentemente da idade com que se começa, o golfe é o único desporto que pode

ser praticado em família, ou entre praticantes com grandes diferenças técnicas. Um sistema internacional de indexa-

Golfe - Um desporto para todos?

Equipa do Jornal

[email protected] 120 alunos do Agrupamento praticam a modalidade de Golfe,

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Jornal Ideias Frescas julho de 2016 31

Desporto

ção da capacidade técnica possibilita a definição de um handicap individual, estabelecido pelos clubes aos seus asso-

ciados. Isto permite o conhecimento público da perícia de cada jogador, o que relativiza as diferenças de destreza en-

tre praticantes. De tal, resulta que o jogador mais capacitado tem as mesmas hipóteses de obter uma boa classificação

que um jogador menos dotado. Normalmente, ganha quem melhor cumpre ou quem supera o seu nível de jogo.

Contudo, quanto mais cedo se fizer a iniciação mais longe se poderá ir no desenvolvimento técnico da moda-

lidade e, neste aspeto, o golfe não foge à regra.

Mito n.º3: “O golfe é um desporto muito parado e sem exigência física significativa.” Quem assim debita é

porque nunca calcorreou um qualquer golfcourse. Juntando a dimensão de um campo à duração média de um jogo,

entre 4 a 5 horas, facilmente se depreende que o golfe consome calorias e energia q.b. Com efeito, só ao fim das 5

horas, se dá conta que se fez uma caminhada da ordem dos 10 ou 12Km. Por outro lado, dificilmente outro desporto

se pratica em espaços tão bucólicos e encantadores, de esmerada inserção paisagística e beleza paradisíaca. Isto

constitui um aspeto fundamental para a saúde mental e física do atleta, pois permite caminhar pela natureza, respirar

ar puro e encontrar-se a si próprio.

Mito n.º4: “Não é um desporto competitivo, porque não há adrenalina.” O principal objetivo do golfe não é

vencer ninguém em particular, mas sim superar-se a si próprio! Alguém afirmou que “o golfe é um exercício constan-

te de inteligência, humildade e honestidade, que pode ser aplicado à nossa vivência diária.” Para além do estímulo à

concentração máxima, o golfe é também uma escola de valores e de virtudes: integridade, desportivismo, respeito,

confiança, responsabilidade, perseverança e cortesia são apenas alguns dos conceitos que pode incutir nas crianças e

jovens.

De facto, o fascínio que o golfe exerce nos seus praticantes patenteia-se nas estatísticas dos parcos jogadores

que desistem da modalidade ou dos milhares que assistem aos jogos nos Majors internacionais.

Concluo com duas questões retóricas: o golfe é difícil? Dá para aprender pela net? O princípio do golfe é bási-

co: introduzir uma bola num buraco, situado a uma distância razoável, utilizando a face de um taco, com o menor

número de pancadas. A dificuldade da aprendizagem começa a colocar-se no momento em que se deseja ir mais além

na obtenção de bons resultados. A isso acresce que qualquer progresso exige muito treino, muita transpiração nos

campos de prática e muita competição. Quanto à aprendizagem técnica, na internet proliferam vídeos com exemplifi-

cações. Todavia, o mundo virtual é quase perfeito, mas não é a mesma coisa…. Para se iniciar no golfe, aconselho a

orientação do profissional residente num campo de golfe que o conduzirá a uma experiência única, pessoal e intrans-

missível.

Normalmente, todos os campos dispõem de campos de prática, locais de treino e de professores avalizados.

Paredes dispõe de uma Academia, em Vila Cova de Carros que merece uma visita por todas as razões e mais uma: é

acessível, bucólico e muito familiar.

Além disso, não será despiciendo explorar o sítio da FPG - http://www.fpg.pt/

E… depois de ouvir o canto da bola a cair no buraco, a sensação de júbilo obrigá-lo-á, encantatoriamente, a re-

gressar onde foi feliz.

Leonor Guimarães Bessa – penta-campeã nacional de Golfe que iniciou esta modalidade no clube de

Desporto escolar da EB 2/3 de Paredes

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Desporto

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 32

(Des)porta-te bem — A Par... Eu trepo

Equipa do Jornal

[email protected]

Torneio Interturmas de ténis de mesa – fase final

N o Agrupamento de Es-

colas de Paredes (AVEP) a maioria

dos nossos alunos adora participar

em torneios, pois, é a competição que

dá sentido ao treino, favorece a pro-

gressão do aluno, ensina a respeitar

os outros participantes e acaba por

ser um complemento importante na

educação e na formação integral dos

alunos. É neste âmbito que desenvol-

vemos o projeto “A Par…Eu Trepo

(Des)porta-te bem” que tem como

objetivo treinar as competências mo-

tivacionais, de concentração, de aten-

ção e de resiliência, dotando-os de

estratégias de coping que lhes permi-

tam procurar soluções para os proble-

mas de aprendizagem e da prática da

atividade desportiva, bem como, re-

solver problemas de integração na

comunidade escolar e consequente-

mente ajudá-los a estimular aprendi-

zagens significativas e deste modo

obter um melhor sucesso escolar.

Por conseguinte, no dia 9 de junho de

2016, no pavilhão da Escola Básica de

Paredes, realizou-se a final do torneio

interturmas de ténis de mesa. Os alu-

nos mostraram-se muito motivados,

respeitaram as regras da modalidade

e os adversários, refletindo o esforço

e o trabalho efetuado ao longo de to-

do o ano letivo.

Para mais informações sobre esta

final por favor consulte o vídeo que

consta na página oficial do AVEP.

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Jornal Ideias Frescas julho de 2016 33

Desporto

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Escola Básica de Mouriz

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 34

D esculpa…Por acaso és uma bruxa?

Bruxa, era o que gato Leonardo procurava

Procurava nas ruas, até que avistou

Avistou uma menina com meias às riscas

Riscas as meias tinham, mas bruxa ela não era

Era uma menina que fugiu aos pulos

Pulos que deu quando viu o Leonardo, o gato preto

Preto era Leonardo e triste ficou

Ficou sozinho e triste e a sua caminhada continuou

Continuou e o som parecido com uma vassoura ouviu

Ouviu e logo pensou

Pensou e perguntou: “ Desculpa… Por acaso és uma bruxa?”

Bruxa? Não, era o varredor de rua

Rua continuou a descer, mulher com caldeirão avistou

Avistou e afirmou que bruxa tinha de ser

Ser uma bruxa, não era

Era uma mulher que ficou incomodada

Incomodada e furiosa expulsou o Leonardo

Leonardo descontente dirigiu-se à biblioteca

Biblioteca chegou e num livro pegou

Pegou e começou a ler e nem reparou nas meninas

Meninas não eram. Eram seis bruxinhas

Bruxinhas pegaram nele e lhe fizeram festinhas

Festinhas e abraços Leonardo recebeu

Recebeu e uma voz de senhora interrompeu

Interrompeu a bruxa-mestra as suas aprendizes

Aprendizes queriam ficar com Leonardo

Leonardo não ficou com elas, ficou na escola

Escola de magia passou a ser o seu novo lar.

Reconto da História – “Desculpa … Por acaso és uma bruxa” Texto coletivo

CEM4B

N o dia vinte e oito de outubro, a nossa turma foi à biblioteca. Como se aproximava o Dia das Bruxas, a

Professora Orquídea contou-nos a história “Desculpa… por acaso és uma bruxa”, escrita por Emily Horn.

Na sala de aula, fizemos o reconto recorrendo à “Palavra Puxa Palavra”.

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Escola Básica de Mouriz

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 35

Exposição “Da semente ao tear” Exto coletivo

CEM4B

N o mês de novembro, os alunos dos 4º anos

realizaram uma visita de estudo à Loja Interativa de Turis-

mo de Paredes, para conhecerem a exposição “Da semente

ao tear” de Serafim Ferreira, que decorreu de trinta de ou-

tubro a trinta de novembro.

Na loja, a exposição foi apresentada pelo próprio,

Serafim Ferreira que nos mostrou e guiou durante toda a

visita, explicando o ciclo do linho, desde uma simples se-

mente de linhaça até ser transformada em fio. Mostrou

ainda todos os instrumentos utilizados ao longo do ciclo do

linho.

De seguida, Serafim Ferreira contou-nos uma his-

tória da sua autoria que tinha como título “ A viagem da

sementinha de linhaça”. Esta história estava escrita em

verso. Falava de uma semente de linhaça que tinha um

sonho e de todas as estações e processos por que passou.

Todos gostamos imenso da história e desta visita!

Breves:

Árvore de Natal

S abiam que a nossa escola teve uma árvore

de Natal, no parque José Guilherme, em Paredes?

Ficou muito bonita, não acham?

Entrega de prémio do concurso

"Postais de Natal"

A Daniela Medeiros, da turma CEM4A

obteve o 2º prémio no concurso de postais de Natal,

organizado pela Câmara Municipal de Paredes.

Foi com muita honra que recebemos na nos-

sa escola, a Sra. vereadora da educação, a Dra. Maria

Hermínia Moreira, que entregou o prémio à feliz

vencedora.

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Escola Básica de Mouriz

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 36

Lurdes Babo

Coordenadora de Estabelecimento

Carnaval

1º concurso de máscaras de carnaval e desfile

N o âmbito do 1º concurso de máscaras de car-

naval, promovido pela Câmara Municipal de Paredes, fo-

ram produzidos diversos trabalhos pelos nossos alunos.

Nesta iniciativa participaram 12 escolas do concelho.

A nossa aluna Daniela Medeiros, da turma CEM4A

obteve o 1.º prémio.

Parabéns a todos os participantes!

Os trabalhos estiveram expostos na Loja de Turismo

de Paredes, durante o mês de fevereiro.

Equipa do Jornal

[email protected]

Visita do sr. Bispo Auxiliar do Porto

N o passado dia 12 de

abril, a nossa escola recebeu a visita

do sr. Bispo Auxiliar do Porto, D.

António Taipa.

Foi uma manhã alegre e

feliz, que as crianças aguardavam

com ansiedade.

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Escola Básica de Mouriz

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 37

F oram momentos muito felizes e divertidos, aqueles que vivemos na nossa escola.

Recebemos o grande prémio pela vitória no projeto "Heróis da Fruta - Lanche Escolar Saudável": A festa dos

Heróis da Fruta!

Aos alunos e professores foram entregues diplomas de participação. Antes da peça de teatro interativa, os nos-

sos artistas tiveram oportunidade de apresentarem o hino da fruta da Escola de Mouriz, intitulado "Uma palete de

cores".

Para abrilhantar a festa tivemos o imenso gosto de receber o cantor Filipe Pinto, autor da base musical do nos-

so hino. Distribuiu simpatia por todas as crianças, que tiveram ainda a fantástica oportunidade de com eles partilha-

rem o palco.

Foi um dia inesquecível, que ficará na memória de todos.

Festa dos Heróis da Fruta

Lurdes Babo

Coordenadora de Estabelecimento

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Escola Básica de Mouriz

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 38

Lurdes Babo

Coordenadora de Estabelecimento

Dia Mundial da Criança

C omo é hábito na nossa escola, este ano também não deixámos de comemorar mais um Dia Mundial da

Criança. Foi um dia especial, com muitas atividades. O Lidl enfeitou a nossa escola com dezenas de balões coloridos, e

ofereceu a todos lanches muito apetitosos. A professora Daniela Moreira orientou uma fantástica aula de Zumba Kids,

que contagiou todas as crianças.

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C hegámos ao fim de mais um ano letivo, e é tão

bom assinalar este momento com mais uma fantástica

festa de final de ano. Parabéns àqueles que tornaram pos-

sível a sua realização: Associação de Pais, professores,

funcionários, alunos e comunidade educativa em geral.

Agradecemos a presença de todos! Aos nossos alunos, ver-

dadeiros artistas que nos presentearam com fabulosas

atuações, queremos desejar umas excelentes férias e dizer-

lhes que para o ano cá estaremos todos novamente, para

vivermos juntos muitos momentos fantásticos. Aos nossos

finalistas, que partem para novos desafios, desejamos

muitas felicidades, dizendo-vos que esta será sempre a

vossa escola, que estará de braços abertos para os receber.

Escola Básica de Mouriz

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 39

Festa da Escola 2016

Lurdes Babo

Coordenadora do Estabelecimento

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Escola Básica de Paredes N.º2

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 40

Natália Queirós

Coordenadora do Clube da Europa

o Dia Escolar da Não Violência e da Paz

A Escola Básica de Paredes N.º 2, festejou no dia 29 de janeiro, o Dia Escolar da Não Violência e da Paz,

comemorado a 30 de janeiro, com uma série de iniciativas que envolveram a participação do Clube da Europa, alunos

e professores.

Assinalou-se o Dia Escolar da Não Violência e da Paz com diversas atividades, tais como, a colocação de carta-

zes pelo espaço escolar, apelando à paz, a realização da ação, “ Uma mão pela Paz…na Escola”, onde os alunos através

do decalque da sua mão pintaram pombas da paz, passando pela leitura e reflexão de uma carta da Diretora, apelando

a uma escola sem violência.

As “Pombas da Paz” realizadas pelos alunos ficaram expostas durante alguns dias no local mais pertinente e

apropriado da escola sede, no espaço, “Os muros também falam”.

Pretendeu-se com estas práticas de sensibilização, prevenir e alertar a população escolar para dizer não à vio-

lência nas escolas.

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N o seguimento das atividades alusivas aos

momentos festivos que temos vivido no JI, aproximação

do Dia do Pai, Páscoa e Primavera, as crianças explora-

ram diferentes símbolos identificativos destas festivida-

des. A partir deste tópico de interesse, o grupo, por inicia-

tiva própria, sugeriu a visita a uma padaria ou pastelaria,

de forma a conhecer como é confecionado o famoso Pão-

de-ló. Eis que surge a oportunidade de uma visita de estu-

do proporcionada pelos avós de uma criança do grupo,

visitarem a sua padaria em Beire.

No dia 11 de março, as crianças concretizaram

avisita de estudo planeada à pastelaria/padaria para ob-

servarem in loco como é confecionado o Pão-de-ló.

O grupo quando chegou à pastelaria/padaria sentiu curi-

osidade em descobrir todo este ambiente que implica a

confeção de vários produtos alimentares: o pão, bolos e os

mais variados doces tradicionais, entre eles, o tradicional

Pão-de-ló.

A dona da padaria (a senhora Emília) e o paste-

leiro (o senhor Zé Luís) apresentaram aos meninos os

diferentes doces tradicionais e o desejado Pão-de-ló. As

crianças organizaram-se em pequenos grupos para proce-

derem à confeção deste doce que é colocado numa forma

de barro forrada com papel, antes de ir ao formo. Os

olhares das crianças centraram-se nas diferentes máqui-

nas que mexiam constantemente a massa bem amareli-

nha e doce e os fornos, de onde saiam vários bolos já

prontos a serem vendidos e saboreados. Rapidamente, as

crianças associaram e relembraram, o que tinham traba-

lhado na sala acerca dos sentidos e referiram frases inte-

ressantes como: “só podemos utilizar o sentido da audi-

ção… e da visão para ouvir e ver os bolos” e completa-

ram: “…e o paladar e o tato … provar o açúcar com o

dedo …. mexer e provar a massa…”

O senhor Zé Luís achou pertinente a observação

das crianças e passou de imediato à confeção do pão-de-

ló, bem como de outros bolos e incentivou algumas crian-

ças a provarem a massa doce e fofa e o açúcar em pó. As

crianças deliraram com a experiência.

A senhora Emília o senhor Zé Luís foram os guias

desta visita que foi muita interativa com as crianças. Es-

tes responsáveis explicaram os vários tipos de doces que

confecionam, para além do pão-de-ló. Assim, as crianças

tiveram oportunidade de observar e conhecer: o pão de

deus, a bailarina, o bolo de ananás, entre outros.

Foi deveras gratificante observar e auscultar pela

voz das crianças, as descrições, os sentimentos e as emo-

ções que esta experiência lhes proporcionou. Posterior-

mente, as crianças no Jardim de Infância fizeram o regis-

to gráfico, bem sugestivo e exemplificativo desta partilha

de experiências e saberes.

JI Boavista / Beire

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 41

Vamos aprender, na prática, como se confeciona o Pão-de-ló Ângela Robles

Responsável de Estabelecimento

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JI Boavista / Beire

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 42

Ângela Robles

Responsável de Estabelecimento

“A Gata Branca” no JI de Boavista/Beire

N o dia 16 de fevereiro, o

JI de Boavista/Beire recebeu a visita

do escritor Luís Novo e da poetisa e

ilustradora Helena Rocha Ferreira que

apresentaram e contaram às crianças,

a história “A Gata Branca” ilustrada

com os seus personagens nos diferen-

tes contextos temporais e situacionais.

As crianças do JI de Boavista/

Beire deliraram com a beleza expressi-

va e cativante que o autor da história e

ilustradora revelaram em cada mo-

mento de entoação, reflexão e diálogo

marcado pela narração de um conto

que foi explorado interativamente

com as crianças.

Foi, sem dúvida, uma tarde

deveras gratificante que revelou o

quanto é importante sensibilizar as

crianças para a relevância da literacia.

Por outro lado, esta “hora do conto”

permitiu ao grupo de crianças explo-

rar o fascínio de saber escutar uma

história pelos próprios autores do

conto.

Posteriormente, os autores do

livro proporcionaram às crianças a

oportunidade de colocarem questões

alusivas à história e estabelecer o diá-

logo contextualizado acerca da mes-

ma.

Os pais e encarregados de

educação participaram na compra do

livro e as crianças que os adquiriram

tiveram oportunidade de ter os autó-

grafos de ambos os autores (escritor e

ilustradora) com bonitas mensagens

personalizadas para cada criança. Um

momento mágico a relembrar sempre

que voltarem a folhear o livro.

Com esta atividade relaciona-

da com o projeto do Plano Anual de

Atividades do Agrupamento, “A par…

com as letras”, as crianças experienci-

aram o encanto de transmitir e escu-

tar histórias como um momento mági-

co que incentiva o imaginário e a re-

flexão das mensagens naqueles que as

escutam, ou seja, o gosto por ser capaz

de as descrever e de as interpretar .

Relembrar cada momento contextual

da história e dos seus personagens té

imprescindível para a libertação de

sentimentos e emoções.

MOMENTO DE LITERACIA PROPORCIONADO PELA BIBLIOTECA DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PAREDES

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S omos vinte e três alunos do Jardim de Infância

de Monte e gostávamos de vos falar um pouco sobre nós

e do que fazemos na nossa escola.

O Jardim de Infância de Monte fica um pouco

longe da sede de Agrupamento de Escolas de Paredes,

não falando propriamente de distância em quilómetros

mas do facto de não ter meios de transporte para nos des-

locarmos e a pé é muito longe das estradas principais.

Quando queremos ir visitar a Escola Básica de Mouriz,

temos que arranjar autocarro, ou cedido pela Câmara ou

alugado a uma empresa de transportes e isso fica muito

caro…

Mas nem por isso deixamos de fazer muitas coi-

sas bonitas e hoje queríamos falar-vos de dois dias muito

especiais: o nosso magusto, que fizemos no nosso lindo

jardim, no parque onde brincamos, e de uma atividade

que fizemos em articulação com a EB1 de Mouriz e com o

1.º ano onde estudam presentemente alguns colegas que

estiveram connosco no ano passado.

O magusto foi no dia de S. Martinho, dia 11 de

novembro. Estava um lindo dia de sol e pudemos fazer

uma fogueira no recreio e assar algumas castanhas nas

brasas com a ajuda da educadora e da cozinheira. Fize-

mos uma roda à volta da fogueira e alguns até saltaram

por cima da fogueira.

JI Monte

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 43

S. Martinho

Ana Maria Ribeiro

Responsável de Estabelecimento

Olá amiguinhos

o utra atividade foi uma visita à EB1 de Mouriz, onde

visitamos a Biblioteca e assistimos à apresentação da História “A

ovelha preta”. Foi uma história muito bonita que nos falava do

facto de mesmo sendo diferentes uns dos outros, todos somos

iguais e importantes quando dirigimos as nossas qualidades no

sentido de ajudar os outros. A história foi apresentada com bone-

cos (as ovelhas, o pastor e o cão) parecidos com fantoches. Gosta-

mos muito!

Festa dos Heróis da Fruta Ana Maria Ribeiro

Responsável de Estabelecimento

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JI de Paredes

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 44

Fernanda Lobo

Responsável de Estabelecimento

Dia Nacional do pijama

P ara assinalar o dia Nacional do Pijama as crianças vieram de pijama para o JI acompanhadas com o seu

peluche preferido. Foram realizadas diferentes atividades: “Descobre o teu peluche”, danças com os peluches, desfile

dos pijamas, finalizando com a canção da missão pijama -“O Melhor Está Pr'a Vir” de Pedro Abrunhosa, com a coreo-

grafia do Cifrão. Esta foi apresentada aos pais e encarregados de educação.

Com o mealheiro da missão pijama, as crianças, recolheram dádivas monetárias junto das famílias e comunida-

de que reverteram para a Associação “Mundos de Vida”.

Os pais participaram com a decoração de uma casa sob 0 tema era “A Minha Família”.

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P ortugal sagrou-se campeão europeu de futebol

ao derrotar a França, por 1­0.

O jogo foi decidido no prolongamento, depois do

empate a zero no final dos 90 minutos.

O golo de Portugal foi apontado por Éder, aos 109

minutos.

Portugal conquistou pela primeira vez o título de

campeão Europeu num jogo muito sofrido, pois perdeu o

melhor jogador do mundo, Cristiano Ronaldo por lesão

aos 25 minutos da primeira parte. Apesar deste infortú-

nio a equipa soube sofrer para chegar ao triunfo.

O jogo foi acompanhado por milhares de pessoas

espalhadas pelo mundo.

No fim do jogo, o triunfo foi festejado com manifes-

tações de alegria e os festejos duraram muitas horas.

Últimas na última

Jornal Ideias Frescas julho de 2016 45

Somos Campeões Europeus 2016

Portugal é campeão da Europa pela primeira vez Equipa do Jornal

[email protected]

A equipa do Gabinete de Promoção do Sucesso

(GPS) pelo segundo ano consecutivo presenteou todos

aqueles que participaram no almoço de Natal.

No total foram entregues 140 anjos, todos eles reali-

zados artesanalmente pelos professores e técnicos que cons-

tituem a equipa GPS

Anjos Equipa do Jornal

[email protected]

O Poder da Vírgula Equipa do Jornal

[email protected]

Q uando devemos ou não devemos usar a vírgula foi o tema da última sessão de formação promovida pelo

Gabinete de Promoção de Sucesso, destinada a pais e encarregados de educação. A acção formativa teve lugar no dia

6 de junho.

Numa abordagem lúdica e eminentemente prática, a professora Laura Guimarães demonstrou que uma vírgu-

la pode alterar substancialmente o sentido de uma mensagem escrita. Os pais e encarregados de educação manifesta-

ram grande entusiasmo e aptidão nos desafios propostos e tomaram consciência de que este sinal de pontuação tem

muito que se lhe diga… Pelo número de participantes e pela forma como intervieram, pode afirmar-se que foi mais

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V OLU ME 1, E DI ÇÃ O 1

Se o boletim for distri-

buído internamente,

poderá falar de novos

procedimentos ou me-

lhorias registadas na

empresa. Os valores de

vendas ou lucros indica-

rão o crescimento da

empresa.

Alguns boletins incluem uma coluna

que é actualizada em todas as edições,

tal como uma coluna de

conselhos, uma crítica a

livros, uma carta do presi-

dente ou um editorial.

Também poderá apresen-

tar novos funcionários ou

os melhores clientes ou

fornecedores.

Este bloco pode conter entre 100 e 150

palavras.

Os temas que podem aparecer nos bole-

tins são virtualmente ilimitados. Pode

incluir histórias sobre tecnologias ou

inovações actuais na sua área de negó-

cios.

Também poderá indicar tendências co-

merciais ou económicas ou fazer previ-

sões para os seus clientes.

Este bloco pode conter entre 150 e 200

palavras.

Uma das vantagens de utilizar o boletim

como veículo promocional é o facto de

poder reutilizar conteúdos de outro ma-

terial de marketing, tais como comuni-

cações à imprensa, estudos de mercado

e relatórios.

Apesar de o objectivo principal da

distribuição de um boletim ser a

venda do produto ou serviço, o se-

gredo para o sucesso de um boletim

é torná-lo útil para os leitores.

Um modo excelente de adicionar

conteúdo útil a um boletim é desen-

volver e escrever os seus próprios

artigos, incluir um calendário de

eventos futuros ou uma oferta espe-

cial que promova o produto.

Também poderá encontrar artigos para o

boletim acedendo à World Wide Web.

Pode escrever sobre vários tópicos, mas

não crie artigos demasiado longos.

Grande parte do conteúdo do boletim

pode ser utilizado no Web site. O Mi-

crosoft Publisher fornece um modo sim-

ples de converter um boletim numa

publicação da Web. Deste modo, quan-

do tiver terminado de o escrever, pode

convertê-lo num Web site e publicá-lo.

O Microsoft Publisher inclui milhares

de imagens de ClipArt que poderá selec-

cionar e importar para o seu boletim.

Existem ainda várias ferramentas que

poderá utilizar para desenhar formas e

símbolos.

Após ter seleccionado uma imagem,

coloque-a perto do artigo. Certifique-se

de que coloca a legenda perto da ima-

gem.

Este bloco pode conter entre 75 e 125

palavras.

A selecção de imagens ou gráficos é

uma parte importante da adição de con-

teúdo ao boletim.

Pense no seu artigo e pergunte a si pró-

prio se a imagem suporta ou melhora a

mensagem que está a tentar transmitir.

Evite seleccionar imagens que pareçam

estar fora do contexto.

Página 46

Título do bloco interior

Título do bloco interior

Título do bloco interior

“Para chamar a atenção do

leitor, coloque uma frase

interessante ou uma citação do

bloco aqui.”

Legenda que descreve a imagem ou gráfico.

Legenda que descreve a

imagem ou gráfico.

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FICHA TÉCNICA

JORNAL IDEIASFRESCAS

PROPRIEDADE

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PAREDES

Rua António Araújo

4580—045 Paredes

[email protected]

Telefone: 255 777 459

Fax:

Site: http://www.site.aveparedes.net/

Directora:

Maria Olinda Vieira Pinto

Coordenação:

Paulo Silva

Capa:

Marco Paulo

Corpo Redatorial: Ana Paula Rocha e Laura Guimarães

Design Gráfico e Paginação:

Marco Paulo

Data da Publicação:

JULHO 2016

A Equipa do Jornal Ideias Frescas agradece toda a colaboração prestada para a concretização do projeto.

Esperamos por vós no próximo ano!

Boas férias!

“Curso/Projeto condicionado à aprovação pela Autoridade de Gestão do PO CH”

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