julgamentos 4ª seÇÃo - :: portal da justiça federal da ... 00001 apelaÇÃo criminal nº...

983
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO Ano XII – nº 267 – Porto Alegre, quinta-feira, 30 de novembro de 2017 TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO PUBLICAÇÕES JUDICIAIS SECRETARIA DO PLENÁRIO, CORTE ESPECIAL E SEÇÕES Boletim Secretaria dos Órgãos Julgadores Boletim Nro 1136/2017 TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO Secretaria dos Órgãos Julgadores JULGAMENTOS 4ª SEÇÃO 00001 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE Nº 0001314-85.2004.4.04.7115/RS RELATOR : Des. Federal VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUS EMBARGANTE : ALEX SZULCZEWSKI ADVOGADO : Itaguaci Jose Meirelles Correa e outros : Alex Klaic EMBARGANTE : CARLOS SCHWANZ DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 1 / 983

Upload: vankien

Post on 06-Dec-2018

262 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIOAno XII n 267 Porto Alegre, quinta-feira, 30 de novembro de 2017

    TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

    PUBLICAES JUDICIAIS

    SECRETARIA DO PLENRIO, CORTE ESPECIAL E SEESBoletim

    Secretaria dos rgos Julgadores

    Boletim Nro 1136/2017

    TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

    Secretaria dos rgos Julgadores

    JULGAMENTOS

    4 SEO

    00001 EMBARGOS DE DECLARAO EM EMBARGOS DE DECLARAO EMEMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE N 0001314-85.2004.4.04.7115/RSRELATOR : Des. Federal VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUS

    EMBARGANTE : ALEX SZULCZEWSKI

    ADVOGADO : Itaguaci Jose Meirelles Correa e outros

    : Alex Klaic

    EMBARGANTE : CARLOS SCHWANZ

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 1 / 983

  • ADVOGADO : Gustavo Reisdorfer Cardoso

    : Jorge Vinicius de Moura Corra

    EMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS

    INTERESSADO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

    EMENTA

    PROCESSUAL PENAL. EMBARGOS DE DECLARAO. REDISCUSSODO MRITO. PREQUESTIONAMENTO. INADEQUAO DA VIA ELEITA.NO CONHECIMENTO

    1. A via declaratria tem o objetivo especfico de provocar novopronunciamento judicial de carter integrativo e/ou interpretativo nas hipteses deambiguidade, omisso, contradio ou obscuridade, a teor do artigo 619 do Cdigo deProcesso Penal, ou ento, por construo pretoriana integrativa, quando constatado erromaterial no julgado. Desatendidos tais requisitos, so incabveis os embargos declaratriosque apenas visam mera rediscusso do mrito da causa j apreciada e julgada ou aoprequestionamento da matria.

    2. Para fins de acesso s instncias Superiores, dispensvel que o julgado serefira expressamente a todos os dispositivos legais e/ou constitucionais invocados pelaspartes, bastando, para tal fim, o exame da matria reputada pertinente, em obsquio aoprincpio da livre convico motivada. Precedentes.

    3. Embargos de declarao no conhecidos.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 4 Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, no conhecerdos embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 05 de outubro de 2017.00002 REVISO CRIMINAL N 0000878-14.2016.4.04.0000/PRRELATOR : Des. Federal JOO PEDRO GEBRAN NETO

    REQUERENTE : LUIZ ANTONIO EUGENIO DE LIMA

    ADVOGADO : Alexandre Frederico Bordignon Schawartz

    REQUERIDO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

    EMENTA

    PROCESSO PENAL. REVISO CRIMINAL. ADMISSIBILIDADE. ANLISEDE PROVAS. NO CONTRARIEDADE A TEXTO EXPRESSO DA LEIPENAL. FALSIDADE DOCUMENTAL NO COMPROVADA. PROVAS

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 2 / 983

  • NOVAS DE INOCNCIA DO ACUSADO. INEXISTNCIA. NOCABIMENTO DA REVISIONAL.

    1. A reviso criminal no serve para reavaliao ampla dos fatos, das provas edo Direito que levaram condenao criminal. A segurana jurdica exige a estabilidade dacoisa julgada e os casos no podem ser indefinidamente discutidos. As hipteses estritas decabimento da reviso previstas no art. 621 do Cdigo de Processo Penal devem serobservadas.

    2. No se admite a reviso criminal para reanlise de provas j amplamenteavaliadas no processo. Hiptese em que no se configura a contrariedade a texto expresso nalei penal.

    3. No se admite a reviso criminal com base no art. 621, II, sem que haja acomprovao da falsidade de documentos, depoimentos ou exames utilizados na aocriminal originria.

    4. No se trata de prova nova aquela disponvel s partes antes e durante atramitao do processo criminal.

    5. Reviso criminal no conhecida.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 4 Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, no conhecerda reviso criminal, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendoparte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 27 de novembro de 2017.Boletim

    Secretaria dos rgos Julgadores

    Boletim Nro 1141/2017

    TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

    Secretaria dos rgos Julgadores

    JULGAMENTOS

    7 E 8 TURMAS

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 3 / 983

  • 00001 APELAO CRIMINAL N 0002032-16.2007.4.04.7103/RSRELATOR : Des. Federal JOO PEDRO GEBRAN NETO

    APELANTE : RAFAEL ABBADIE GOULART

    ADVOGADO : Defensoria Pblica da Unio

    APELADO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

    EMENTA

    PENAL. MOEDA FALSA. ART. 289, 1, DO CDIGO PENAL.MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. CRIME IMPOSSVELNO CARACTERIZADO. ESTELIONATO. DESCLASSIFICAO.INVIABILIDADE.

    1. Comprovadas a autoria e a materialidade, bem como a cincia acerca dafalsidade da moeda, restam satisfeitos todos os elementos do tipo previsto no art. 289, 1,do Cdigo Penal.

    2. O crime impossvel resta configurado quando o agente no consuma o delitoporque se valeu de instrumento absolutamente ineficaz ou voltou-se contra objetoabsolutamente imprprio. Exige-se que o meio seja ineficaz e impotente para lesionar o bemjurdico protegido pelo tipo.

    3. Tratando-se de cdulas falsas aptas a enganar um homem mdio, invivel adesclassificao para o crime de estelionato.

    4. Apelao criminal improvida.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 8 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento apelao criminal, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas queficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 21 de novembro de 2017.00002 APELAO CRIMINAL N 0000658-77.2012.4.04.7106/RSRELATOR : Des. Federal JOO PEDRO GEBRAN NETO

    APELANTE : DIOVANE DANIEL BEHCKER DE MATOS

    ADVOGADO : Ncolas Mendes Anli e outros

    APELADO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

    EMENTA

    PENAL E PROCESSO PENAL. USO DE DOCUMENTO PBLICO FALSO.ARTIGOS 304 E 297 DO CDIGO PENAL. MATERIALIDADE, AUTORIA EDOLO COMPROVADOS. DOSIMETRIA.

    1. Pratica o delito capitulado no art. 304 c/c art. 297 do Cdigo Penal quem,consciente e voluntariamente, faz uso de documento de identidade falsificado.

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 4 / 983

  • 2. Devidamente comprovadas a materialidade e a autoria do delito tipificado noartigo 304, c/c artigo 297, caput, do Cdigo Penal, bem como o dolo do agente. Condenaomantida.

    3. "A dosimetria da pena matria sujeita a certa discricionariedade judicial.O Cdigo Penal no estabelece rgidos esquemas matemticos ou regras absolutamenteobjetivas para a fixao da pena." (HC 107.409/PE, 1. Turma do STF, Rel. Min. Rosa Weber,un., j. 10.4.2012, DJe-091, 09.5.2012), devendo o ser tomado em conta os princpios danecessidade e eficincia, decompostos nos diferentes elementos previstos no art. 59 doCdigo penal, principalmente na censurabilidade da conduta.

    4. Os dados fticos que envolveram os delitos possibilitam um juzo seguroacerca do dolo na conduta do acusado, pois demonstram que ele conhecia a origem doveculo adquirido e a falsidade do documento.

    5. Apelao criminal improvida.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 8 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento apelao, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 21 de novembro de 2017.00003 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CRIMINAL N 0006203-97.2008.4.04.7000/PRRELATOR : Des. Federal MRCIO ANTONIO ROCHA

    EMBARGANTE : LUCIDIO GRACIOLLI

    ADVOGADO : Marlus Heriberto Arns de Oliveira

    EMBARGANTE : JOSE ROBERTO CARVALHO

    ADVOGADO : Marlus Heriberto Arns de Oliveira e outros

    EMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS

    INTERESSADO : VALDIR BUENO DE FARIA

    : LUIZ CARLOS GUAZELLI DE JESUS

    ADVOGADO : Luiz Renato Costa Amorim

    INTERESSADO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

    EMENTA

    PROCESSO PENAL. EMBARGOS DE DECLARAO. OMISSO.REDISCUSSO DO MRITO.

    Os embargos de declarao so cabveis quando houver ambiguidade,obscuridade, contradio ou omisso no julgado (artigos 619 e 620 do Cdigo de ProcessoPenal). Nesse sentido, no devem ser providos os embargos que visam rediscusso dojulgado.

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 5 / 983

  • ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 7 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento aos recursos, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 22 de novembro de 2017.00004 APELAO CRIMINAL N 0002665-15.2007.4.04.7204/SCRELATOR : Des. Federal VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUS

    APELANTE : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

    APELANTE : MANOEL DO CANTO CAETANO

    ADVOGADO : Defensoria Pblica da Unio

    : Josias Porto da Rosa

    APELADO : (Os mesmos)

    EMENTA

    PENAL. FALSO TESTEMUNHO. PRESCRIO RETROATIVA. EXTINODA PUNIBILIDADE.

    Fludo lapso temporal superior ao prazo prescricional entre a data dorecebimento da denncia e a da sentena condenatria, h prescrio retroativa pela penaconcretamente aplicada, impondo-se a declarao da extino da punibilidade.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 8 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, no conhecerda apelao ministerial, formular questo de ordem e solv-la para conceder, de ofcio, aordem de habeas corpus para declarar extinta a punibilidade do ru em face da prescrioretroativa pela pena em concreto e julgar prejudicada a apelao defensiva, nos termos dorelatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presentejulgado.

    Porto Alegre - RS, 08 de fevereiro de 2017.00005 APELAO CRIMINAL N 0010351-48.2008.4.04.7002/PRRELATOR : Des. Federal VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUS

    APELANTE : PEDRO AUGUSTO MARTINS BRITO

    ADVOGADO : Defensoria Pblica da Unio

    APELADO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

    EMENTA

    PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAO CRIMINAL. ARTIGO 273,

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 6 / 983

  • 1-B, INCISO I, DO CDIGO PENAL. IMPORTAO DE MEDICAMENTOSSEM AUTORIZAO. PEQUENA QUANTIDADE. DESCLASSIFICAO.CONTRABANDO. SUSPENSO CONDICIONAL DO PROCESSO.POSSIBILIDADE. CONVERSO EM DILIGNCIA PARAOPORTUNIZAO. PARCIAL PROVIMENTO.

    1. "Tratando-se de importao ilcita de pequena quantidade de medicamentos,ausente potencial violao ao bem jurdico tutelado pelo art. 273 do Cdigo Penal,desclassifica-se a conduta para contrabando, crime contra a administrao pblica quetutela o controle das importaes relativamente s mercadorias proibidas, dependentes deregistro, anlise ou autorizao, anteriormente disciplinado pelo art. 334 do Cdigo Penal,com pena de recluso de 1 a 4 anos, e, atualmente, pelo art. 334-A do Cdigo Penal,acrescido pela Lei 13.008/2014, com pena de recluso de 2 a 5 anos" (TRF4, Arguio deInconstitucionalidade 5001968-40.2014.404.0000, Corte Especial, Rel. Des. Federal LeandroPaulsen, julgado em 19-12-2014).

    2. Caso em que a natureza e a quantidade dos medicamentos apreendidosautorizam a desclassificao da conduta para o crime de contrabando, previsto no artigo 334do Cdigo Penal na redao anterior Lei 13.008/2014.

    3. Havendo possibilidade, em tese, de oferta de suspenso condicional doprocesso, devem os autos baixar origem, a fim de oportunizar ao Ministrio Pblico Federalmanifestao quanto ao aludido benefcio. Precedentes.

    4. Parcial provimento do apelo.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 8 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento apelao criminal, a fim de desclassificar a conduta do ru para o delito decontrabando, com a baixa dos autos em diligncia para que o Ministrio Pblico Federalmanifeste-se acerca do benefcio da suspenso condicional do processo, prejudicado, porora, o prosseguimento do exame de mrito da proposta desclassificatria, nos termos dorelatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre - RS, 19 de abril de 2017.00006 APELAO CRIMINAL N 0001358-58.2009.4.04.7203/SCRELATOR : Des. Federal VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUS

    APELANTE : LEILA MARIA DA ROCHA NONATO

    ADVOGADO : Defensoria Pblica da Unio

    APELADO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

    EMENTA

    PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAO CRIMINAL. MOEDA FALSA.ARTIGO 289, 1, DO CDIGO PENAL. MATERIALIDADE, AUTORIA EDOLO COMPROVADOS. CONDENAO MANTIDA. DOSIMETRIA.CIRCUNSTNCIAS DO CRIME. VALORAO NEGATIVA. EXECUOIMEDIATA. DESPROVIMENTO.1. Comprovadas a materialidade e a autoria delitivas, consubstanciadas na

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 7 / 983

  • conduta de guardar cdulas inautnticas, bem como a cincia do falsum, sendo o dologenrico, os fatos tpicos, antijurdicos e culpveis, e inexistindo causas excludentes,mantm-se a condenao pela prtica do delito do artigo 289, 1, do Cdigo Penal.

    2. A elevada quantidade de contrafaes autoriza a valorao negativa dascircunstncias do delito.

    3. Nos termos da nova orientao do Supremo Tribunal Federal, resta autorizadoo incio da execuo penal, uma vez exaurido o duplo grau de jurisdio, assim entendida aentrega de ttulo judicial condenatrio, ou confirmatrio de deciso dessa natureza deprimeiro grau, em relao qual tenha decorrido, sem manifestao, o prazo para recursocom efeito suspensivo (embargos de declarao/infringentes e de nulidade, quando forcabvel) ou, se apresentado, aps a concluso do respectivo julgamento.

    4. Apelao desprovida.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 8 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento apelao criminal e comunicar o juzo de origem para que d incio execuopenal, uma vez implementadas as condies previstas neste julgamento, nos termos dorelatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre - RS, 05 de abril de 2017.Boletim

    Secretaria dos rgos Julgadores

    Boletim Nro 1145/2017

    TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

    Secretaria dos rgos Julgadores

    JULGAMENTOS

    1, 2, 3 E 4 TURMAS

    00001 APELAO CVEL N 0013336-10.2014.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE ROSSATO DA SILVA VILA

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 8 / 983

  • APELANTE : COOPERATIVA AGRICOLA MISTA RIO BRANCO LTDA/

    ADVOGADO : Vanessa Marini Cecconello

    : Luis Augusto Bertuol de Moura

    APELADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    EMBARGOS EXECUO FISCAL. NULIDADE DA CDA.INOCORRNCIA. COMPENSAO NO HOMOLOGADA.INVIABILIDADE DA APURAO DOS CRDITOS NOS EMBARGOS.EXCLUSO DO ICMS DA BASE DE CLCULO DO PIS E DA COFINS.ADEQUAO DA CDA. MULTA MORATRIA. HONORRIOS.AFASTAMENTO. ENCARGO LEGAL.

    1. No termo de inscrio, e na CDA, deve constar, se for o caso, o nmero doprocesso administrativo de que se originar o crdito (inciso V do art. 202 do CTN e inciso VIdo 5 do art. 2 da LEF), permitindo a lei que o prprio devedor, havendo interesse, junte aosautos cpia do referido processo administrativo (art. 41 da LEF).

    2. No h nulidade na CDA que atende aos requisitos previstos no art. 202, I a Ve pargrafo nico, do CTN, e no 5 da LEF.

    3. A alegada compensao no pode ser reconhecida, por ter-lhe sido negadahomologao na via administrativa. Embora nos embargos tenham sido apresentadas DIPJsdo perodo a que corresponderia o crdito a compensar (saldo negativo de IRPJ e CSLL), aanlise da existncia desse crdito no se faz vivel pelo mero exame do contido nessasdeclaraes. Os erros contidos nas PER/DCOMP no foram corrigidos na via administrativa eno h meios de, analisando os documentos nos autos, definir-se quais teriam sido as exatascorrees.

    4. O STF, no julgamento do RE 574.706, fixou tese no sentido de que "oICMS no compe a base de clculo para fins de incidncia do PIS e da Cofins". Osvalores referentes ao ICMS devem ser excludos da base de clculo das contribuies ao PISe COFINS, sendo foroso reconhecer que o crdito exeqendo, composto por essasexaes, contm excesso a ser quantificado, a demandar apurao e consequente adequaoda CDA. A excluso no do ICMS que foi pago, mas, sim, do ICMS destacado nas notasfiscais de sada das mercadorias.

    5. A multa fixada em 20% no se configura confiscatria, sendo perfeitamenteadmissvel em face do art. 61, 1 e 2, da Lei n 9.430/96.

    6. O encargo previsto no Decreto-lei n. 1.025/69 substitui os honorriosadvocatcios nos embargos execuo fiscal (Smula 168 do TFR).

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento apelao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 25 de outubro de 2017.

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 9 / 983

  • 00002 APELAO CVEL N 0023774-95.2014.4.04.9999/PRRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE ROSSATO DA SILVA VILA

    APELANTE : LNEA PARAN MADEIRAS LTDA/

    ADVOGADO : Ronaldo Rayes

    : Joao Paulo Fogaca de Almeida Fagundes

    APELADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTRIO. EMBARGOS EXECUO FISCAL. EMPRESA EMRECUPERAO JUDICIAL. SUSPENSO DA EXECUO. NOCABIMENTO. SMULA 111 TRF4. NULIDADE DA CDA. INOCORRNCIA.MULTA MORATRIA. JUROS DE MORA. SELIC.

    1. Embora a execuo fiscal no se suspenda, so vedados os atos judiciais quereduzam o patrimnio da empresa em recuperao judicial, enquanto for mantida essacondio (Smula 111 desta Corte e precedentes do STJ).

    2. No h nulidade na CDA que atende aos requisitos previstos no art. 202, I aIV e pargrafo nico, do CTN, e no 5 do art. 2 da LEF.

    3. A multa moratria fixada em 20% no se configura confiscatria, sendoperfeitamente admissvel em face do artigo 61, 1 e 2, da Lei n 9.430/96.

    4. Sobre o valor principal, acrescido da multa moratria, incidem os juros demora, nos termos do 3 do art. 61 da Lei n. 9.430/96.

    5. Aplicabilidade da taxa SELIC, a teor do estatudo no art. 13 da Lei 9.065/95.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento apelao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 25 de outubro de 2017.00003 APELAO CVEL N 0012814-80.2014.4.04.9999/SCRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE ROSSATO DA SILVA VILA

    APELANTE : MASTER COPIAS LTDA/ ME

    ADVOGADO : Danielle Pacheco Weihermann

    APELADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTRIO. EMBARGOS EXECUO FISCAL. PRESCRIO NOCONFIGURADA. DCTF.

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 10 / 983

  • 1. Sobre a prescrio, o art. 174 do Cdigo Tributrio Nacional dispe que: "Aao para cobrana do crdito tributrio prescreve em 5 anos, contados da data da suaconstituio definitiva".

    2. Nos termos da Smula 436 do STJ:"A entrega de declarao pelocontribuinte reconhecendo dbito fiscal constitui o crdito tributrio, dispensada qualqueroutra providncia por parte do fisco".

    3. Aos feitos ajuizados aps a edio da Lei Complementar 118/05, ainterrupo da prescrio em matria tributria d-se pelo despacho ordenador da citao,retroagindo data da propositura da ao. Hiptese em que no ocorreu a prescrio.

    5. Alegao de nulidade do ttulo executivo no integrou a inicial dosembargos, tendo sido deduzida somente aps a defesa da Unio, o que configura inovao nalide e inviabiliza seu conhecimento, conforme j destacado pelo juiz singular.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento apelao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 25 de outubro de 2017.00004 APELAO CVEL N 0014991-80.2015.4.04.9999/PRRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE ROSSATO DA SILVA VILA

    APELANTE : ITARI REP/ COMERCIAIS LTDA/

    ADVOGADO : Luiz Carlos Derbli Bittencourt

    APELADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    EMBARGOS EXECUO FISCAL. ADESO AO PARCELAMENTOPREVISTO NA LEI N 11.941/2009. HONORRIOS ADVOCATCIOS.DESCABIMENTO

    1. No deve haver condenao do embargante ao pagamento de honorriosadvocatcios na desistncia dos Embargos Execuo, uma vez que j incluso no executivofiscal o encargo legal de 20% previsto no DL 1.025/69 (Recurso representativo decontrovrsia: REsp. 1.143.320/RS, Rel. Min. LUIZ FUX, DJe 21.05.2010).

    2. Apelao provida para afastar a condenao em honorrios advocatcios.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, darprovimento apelao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 25 de outubro de 2017.

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 11 / 983

  • 00005 APELAO CVEL N 0025661-17.2014.4.04.9999/SCRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE ROSSATO DA SILVA VILA

    APELANTE : CARISMA IND/ E COM/ DE MALHAS LTDA/

    ADVOGADO : Ademir Cristofolini

    APELADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTRIO. EMBARGOS EXECUO FISCAL. NULIDADE DA CDA.INOCORRNCIA. PRESCRIO. PARCELAMENTO.

    1. No h nulidade na CDA que atende aos requisitos previstos no art. 202, I aIV e pargrafo nico, do CTN, e no 5 do art. 2 da LEF.

    2. Sobre o valor principal, acrescido da multa moratria, incidem os juros demora, nos termos do 3 do art. 61 da Lei n 9.430/96.

    3. Sobre a prescrio, o art. 174 do Cdigo Tributrio Nacional dispe que: "Aao para cobrana do crdito tributrio prescreve em 5 anos, contados da data da suaconstituio definitiva."

    4. Nos termos da Smula 436 do STJ: "A entrega de declarao pelocontribuinte reconhecendo dbito fiscal constitui o crdito tributrio, dispensada qualqueroutra providncia por parte do fisco".

    5. O parcelamento causa de interrupo do prazo prescricional.6. Apelao desprovida.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento apelao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 25 de outubro de 2017.00006 APELAO CVEL N 0006186-41.2015.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE ROSSATO DA SILVA VILA

    APELANTE : FLORESTAL RAIZES LTDA/

    ADVOGADO : Julio Fernando Webber

    APELADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    EMBARGOS EXECUO FISCAL. NULIDADE DA CDA. EXCESSO DEEXECUO. NECESSIDADE DE INSTRUO PROBATRIA. TAXASELIC. ENCARGO LEGAL DO DECRETO-LEI 1.025/69.

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 12 / 983

  • 1. A alegao de nulidade da CDA por no preenchimento dos requisitos legaisno pode ser verificada se o apelante no apresenta o documento questionado, como lhecompete, caso em que prevalece o juzo emitido pelo julgador monocrtico.

    2. A no realizao da prova pericial reverte em prejuzo das alegaes da parteembargante em todos os aspectos em que o dbito questionado com base em alegaes quedemandam comprovao sobre sua composio. A ao de embargos execuo temnatureza constitutiva negativa, incumbindo parte embargante comprovar o excesso deexecuo alegado para que se possa proceder reduo do crdito contido no ttuloexecutado. Descabe invocar os arts. 130 e 145 do CPC/73 quando a realizao da provapericial, determinada de ofcio, foi frustrada por atuao do prprio recorrente.

    3. Aplicabilidade da taxa SELIC, a teor do estatudo no artigo 13 da Lei n9.065/95.

    4. A Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 4 Regio j reconheceu aconstitucionalidade do encargo legal de 20%, previsto no Decreto-Lei n 1.025/69, na sessorealizada em 24/09/2009, rejeitando a Arguio de Inconstitucionalidade na AC n2004.70.08.001295-0/PR, de relatoria do Des. Federal Otvio Roberto Pamplona.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento apelao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 25 de outubro de 2017.00007 APELAO CVEL N 0013337-92.2014.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE ROSSATO DA SILVA VILA

    APELANTE : CLINICA NEFROLOGICA GUAIBA LTDA/ EPP

    ADVOGADO : Arlindo Tonetto Queruz e outro

    APELANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    APELADO : (Os mesmos)

    EMENTA

    TRIBUTRIO. EMBARGOS EXECUO FISCAL. CDA. NULIDADE NOCONFIGURADA. MULTA. PENHORA SOBRE O FATURAMENTO.HONORRIOS ADVOCATCIOS. ENCARGO LEGAL DO DECRETO1.025/69

    1. No h nulidade na CDA que atende aos requisitos previstos no art. 202, I aIV e pargrafo nico, do CTN, e no 5 do art. 2 da LEF.

    2. A multa fixada em 20% no se configura confiscatria, sendo perfeitamenteadmissvel em face do artigo 61, 1 e 2, da Lei n 9.430/96.

    3. Penhora sobre o faturamento da empresa mantida, ante a ausncia delocalizao de outros bens penhorveis.

    4. O encargo previsto no Decreto-lei 1.025/69 substitui os honorriosadvocatcios nos embargos execuo fiscal (Smula 168 do TFR).

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 13 / 983

  • ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, darprovimento apelao da Unio e parcial provimento ao apelo da embargante, nos termos dorelatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presentejulgado.

    Porto Alegre, 25 de outubro de 2017.00008 APELAO CVEL N 0023376-51.2014.4.04.9999/SCRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE ROSSATO DA SILVA VILA

    APELANTE : COML/ FRANCISCO RUCKL LTDA/

    ADVOGADO : Claudiomiro Filippi Chiela e outro

    APELADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTRIO. EMBARGOS EXECUO FISCAL. HONORRIOSADVOCATCIOS. MAJORAO.

    1. A fixao da verba honorria se pauta pelos critrios previstos na legislaovigente na data em que proferida a sentena. Incidncia do CPC/73.

    2. Verba honorria majorada, considerando os requisitos previstos no art. 20, 4, do CPC/73 e precedentes desta Corte.

    3. Apelao provida.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, darprovimento apelao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 25 de outubro de 2017.00009 APELAO CVEL N 2005.72.13.002544-0/SCRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE ROSSATO DA SILVA VILA

    APELANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    APELADO : COM/ DE BEBIDAS PINDONAKO LTDA/

    ADVOGADO : Jaime Luiz Leite e outros

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 14 / 983

  • EMENTA

    EMBARGOS DECLARATRIOS. ANULAO DO JULGADO PELO STJ.COMPENSAO INFORMADA EM DCTF E NO ANALISADA PELOFISCO. NECESSIDADE DE LANAMENTO. EXTINO DA EXECUOFISCAL.

    1. Procede-se a novo julgamento dos embargos de declarao opostos pelaexecutada/excipiente, aps anulao do anterior em recurso especial.

    2. No houve realmente arguio de compensao como matria de defesa naexceo de pr-executividade, tendo, a excipiente, afirmado que, ao apresentar a DCTFtrimestral, procedeu compensao de tributos valendo-se de direito que lhe havia sidoreconhecido em ao judicial. vista dessas compensaes, o Fisco no se manifestou, tendodiretamente inscrito em dvida ativa dos valores ali apurados como devidos, ignorando acompensao declarada.

    3. '3. Nos termos da jurisprudncia do STJ, nas hipteses em que o contribuintedeclarou os tributos via DCTF e realizou a compensao nesse mesmo documento, necessrio o lanamento de ofcio para que seja cobrada a diferena apurada caso a DCTFtenha sido apresentada antes de 31.10.2003. A partir de 31.10.2003, desnecessrio olanamento de ofcio. Todavia os dbitos decorrentes da compensao indevida s devemser encaminhados para inscrio em dvida ativa aps notificao ao sujeito passivo parapagar ou apresentar manifestao de inconformidade, cujo recurso suspende a exigibilidadedo crdito tributrio. (...) 5. Caso em que as DCTFs foram entregues antes de 31.10.2003,logo indispensvel o lanamento de ofcio, levando declarao a ocorrncia dadecadncia nos termos do art. 173, inciso I, do CTN.' (REsp 1502336/AL, Rel. MinistroHUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 02/06/2016, DJe 08/06/2016)

    4. Questes que, no tratadas no acrdo embargado, mas ora analisadas,produzem efeito infringente, alterando o resultado do julgamento recorrido, que passa a serde rejeio do apelo da Unio e da remessa oficial.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1a. Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, acolher osembargos de declarao, com efeito infringente, nos termos do relatrio, votos e notas dejulgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 25 de outubro de 2017.00010 APELAO CVEL N 0014305-88.2015.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE ROSSATO DA SILVA VILA

    APELANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    APELADO : ROQUE TEOBALDO FHUR

    ADVOGADO : Paulo Afonso Kist

    INTERESSADO : DANILO METZDORF E CIA/ LTDA/

    EMENTA

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 15 / 983

  • TRIBUTRIO E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE TERCEIRO. BEMMVEL. VECULO. ART. 185 DO CTN. FRAUDE EXECUO.INOCORRNCIA

    1. Anteriormente entrada em vigor da LC n. 118/2005 (09.06.2005), presume-se em fraude execuo o negcio jurdico realizado aps a citao vlida do devedor; aps09.06.2005, consideram-se fraudulentas as alienaes efetuadas pelo devedor fiscal aps ainscrio do crdito tributrio em dvida ativa.

    2. Inexistindo registro da penhora sobre o bem, a presuno de fraude pode serafastada se o terceiro adquirente comprovar, de forma inequvioca, sua boa-f.

    3. Tratando-se de alienao de veculo, cuja propriedade se transfere pelasimples tradio, a inexistncia de nus e restries pendentes no DETRAN na data da vendaevidencia a boa-f do terceiro adquirente.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1a. Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento apelao, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 25 de outubro de 2017.00011 APELAO CVEL N 0015196-12.2015.4.04.9999/SCRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE ROSSATO DA SILVA VILA

    APELANTE : SUELI NOEL ME

    ADVOGADO : Isaias Grasel Rosman e outros

    APELANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    APELADO : (Os mesmos)

    EMENTA

    EMBARGOS EXECUO FISCAL. PENHORA. MAQUINRIO DEEMPRESA.

    1. No processo civil brasileiro a regra a penhorabilidade dos bens, decorrendo,as excees, de previso expressa em lei. Cabe ao executado o nus de demonstrar aconfigurao, no caso concreto, de alguma das hipteses de impenhorabilidade previstas nalegislao, como a do art. 649, V, do CPC/73, ora invocado.

    2. A impenhorabilidade no se presume. Ao ser alegada como argumento dedefesa deve ser objeto de prova, isto , as circunstncias que atribuem essencialidade aosbens devem ser esclarecidas e demonstradas.

    3. A embargante limitou-se a afirmar que seu objeto social seria a fabricao deesquadrias metlicas, fazendo referncia, na inicial, a documento que estaria anexo, mas queno instruiu a pea nem veio aos autos em nenhum momento. A embargante no apresentousequer seu contrato social, nem quaisquer provas das atividades exercidas, nem, tampouco,de que os bens sejam os nicos de sua espcie de que dispe.

    4. O encargo previsto no Decreto-lei 1.025/69 substitui os honorrios

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 16 / 983

  • advocatcios nos embargos execuo fiscal (Smula 168 do TFR).

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento apelao da embargante e negar provimento apelao Unio, nos termos dorelatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 25 de outubro de 2017.00012 APELAO CVEL N 0012256-74.2015.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE ROSSATO DA SILVA VILA

    APELANTE : KLOPSCH MQUINAS E DISPOSITIVOS LTDA/ ME

    ADVOGADO : Jacques Farinon

    APELANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    APELADO : (Os mesmos)

    EMENTA

    EMBARGOS EXECUO FISCAL. ENQUADRAMENTO NO REGIME DOSIMPLES. AUSNCIA DE COMPROVAO. ART. 174 DO CTN.PRESCRIO. NULIDADE DA CDA. INOCORRNCIA.

    1. Embora o embargante tenha logrado anular, na via administrativa, ato deexcluso do Simples, no restou comprovado sua vinculao a tal regime de tributao portodo o perodo a que se referem as CDAs executadas.

    2. Sobre a prescrio, o art. 174 do Cdigo Tributrio Nacional dispe que"A ao para cobrana do crdito tributrio prescreve em 5 anos, contados da data da suaconstituio definitiva".

    3. Nos termos da Smula 436 do STJ:"A entrega de declarao pelocontribuinte reconhecendo dbito fiscal constitui o crdito tributrio, dispensada qualqueroutra providncia por parte do fisco".

    4. Aos feitos ajuizados aps a edio da Lei Complementar 118/05, ainterrupo da prescrio em matria tributria d-se pelo despacho ordenador da citao,retroagindo data da propositura da ao. Hiptese em que no ocorreu a prescrio.

    5. Ajuizada, a execuo, em 26/07/2011, a prescrio atinge somente crditosconstituidos por declarao de maio de 2006.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento apelao do embargante e dar parcial provimento apelao da Unio, nostermos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 17 / 983

  • Porto Alegre, 25 de outubro de 2017.00013 APELAO CVEL N 0011280-67.2015.4.04.9999/SCRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE ROSSATO DA SILVA VILA

    APELANTE : ALTAMIR SERPA

    ADVOGADO : Fernanda Melo

    APELADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    TRIBUTRIO. EMBARGOS EXECUO FISCAL. GARANTIA DO JUZO.IMPRESCINDIBILIDADE. ESPECIALIDADE DA LEI DAS EXECUESFISCAIS. SUBSIDIARIEDADE DO CPC. AUSNCIA DE PATRIMNIOSUFICIENTE GARANTIA DO JUZO. NECESSIDADE DECOMPROVAO. ALEGAES DE ORDEM PBLICA. IRRELEVNCIA.

    1. O pargrafo 1 do artigo 16 da Lei n 6.830/80 impe, como condio deadmissibilidade dos embargos do devedor, a segurana do juzo pela penhora.

    2. O Superior Tribunal de Justia, em recurso repetitivo (REsp 1272827),consolidou o entendimento de que, diante do carter especial da Lei 6.830/80, o dispositivolegal insculpido no CPC que dispensa a garantia como condicionante ao oferecimento deembargos de devedor (art. 793 CPC/73 - art. 914 do CPC/2-15), no aplicvel s execuesfiscais, dada a existncia de regramento legal especfico relativo matria.

    3. No REsp 1127815/SP (art. 543-C do CPC/73) o STJ assentou o entendimentono sentido de que a admissibilidade ou apreciao dos embargos execuo no deve serimpedida pela insuficincia da penhora, destacando que a 'insuficincia patrimonial dodevedor a justificativa plausvel apreciao dos embargos execuo sem que oexecutado proceda ao reforo da penhora, [...], desde que comprovada inequivocamente"(AgInt no AREsp 880.003/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA,julgado em 04/08/2016, DJe 06/09/2016)'.

    4. Inexistncia de ofensa aos postulados constitucionais da ampla defesa e docontraditrio, porquanto atendidos os comandos legais aplicveis s execues fiscais,dispondo o executado, ainda, de outros meios processuais sua defesa, tais como exceo depr-executividade e ao anulatria.

    5. O fato de as matrias arguidas constiturem questes de ordem pblica noafasta as normas relativas condio de admissibilidade dos embargos do devedor.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento apelao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 25 de outubro de 2017.00014 APELAO CVEL N 0004100-97.2015.4.04.9999/PRRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE ROSSATO DA SILVA VILA

    APELANTE : RENAULT DO BRASIL COM/ E PARTICIPAESLTDA/

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 18 / 983

  • ADVOGADO : Lucius Marcus Oliveira e outro

    : Jefferson Kaminski

    APELADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EMENTA

    EMBARGOS EXECUO FISCAL. PAGAMENTO. CDIGOEQUIVOCADO. IMPUTAO. HONORRIOS ADVOCATCIOS.PRINCPIO DA CAUSALIDADE.

    1. Decorre do princpio da sucumbncia, norteado pelo princpio dacausalidade, que os nus processuais devem ser suportados por aquele que deu causa instaurao do processo.

    2. Verificando-se que o ajuizamento da execuo no foi indevido, uma vez queno fora identificado pagamento para os dbitos declarados em razo do erroconfessadamente cometido pelo contribuinte na identificao da receita, o qual somenterestou esclarecido aps o ajuizamento da execuo, no h falar em sucumbncia da Unio,uma vez que "a extino da execuo proposta pela Fazenda em razo de erro docontribuinte no deve vir acompanhada da sua condenao ao pagamento de honorrios, namedida em que ela no deu causa ao processo" (RJTJESP 115/96).

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento apelao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 25 de outubro de 2017.00015 APELAO CVEL N 0010918-02.2014.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE ROSSATO DA SILVA VILA

    APELANTE : OLDEMAR DOCKHORN

    ADVOGADO : Rubem Nestor Seifert e outros

    APELANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    APELADO : (Os mesmos)

    EMENTA

    EMBARGOS EXECUO FISCAL. IRPF. CRDITO TRIBUTRIOREFERENTE A DESPESAS GLOSADAS. IMPERTINNCIA DA ARGUMENTAO DOSEMBARGOS. SENTENA REFORMADA POR ACOLHIDA DA REMESSA OFICIAL.

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 19 / 983

  • 1. H reexame necessrio, nos termos do art. 475, II, do CPC/73, em cujavigncia publicada a sentena. O valor executado ultrapassa sessenta salrios mnimos dapoca.

    2. O crdito tributrio lanado e executado decorre de glosas de despesasmdicas, penso alimentcia, instruo e previdncia privada, questes sobre as quais ainicial dos embargos no deduziu nenhum argumento. A percepo de rendimentos de formaacumulda em ao previdenciria no se relaciona aos fatores revisados na declarao deajuste anual apresentada.

    3. O encargo previsto no Decreto-lei 1.025/69 substitui os honorriosadvocatcios nos embargos execuo fiscal (Smula 168 do TFR).

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, darprovimento remessa oficial e negar provimento s apelaes, nos termos do relatrio, votose notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 25 de outubro de 2017.00016 APELAO CVEL N 0010751-48.2015.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE ROSSATO DA SILVA VILA

    APELANTE : TRANSKOPPER TRANSPORTES RODOVIRIOS LTDA/ e outros

    ADVOGADO : Renato Donadio Munhoz

    APELANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    APELADO : (Os mesmos)

    EMENTA

    TRIBUTRIO. EMBARGOS EXECUO FISCAL. PARCELAMENTO.EFEITOS LIMITADOS VIA ADMINISTRATIVA. HONORRIOSADVOCATCIOS.

    1. Embora a Lei 11.941/2009 contenha previso de desistncia de aesjudiciais, e o art. 5 da mesma Lei estabelea que a opo pelo parcelamento condiciona osujeito passivo aceitao plena e irretratvel de todas as condies estabelecidas, essadisciplina no produz o efeito de impedir o acesso ao Poder Judicirio, circunscrevendo-seao mbito administrativo, inclusive relativamente s penalidades advindas de suainobservncia (negativa de concesso do benefcio e/ou excluso do devedor doparcelamento).

    2. O argumento de que o auto de infrao de que se originou a CDA 35.653.054-0 contm valor nico, que abrange infraes relativas a vrias competncias, no se presta aafastar o decidido na sentena, a qual, exatamente por essa razo, determinou que aretificao do valor dessa CDA seja proporcional aos exerccios excludos.

    3. Embora seja adequado que a verba honorria recaia sobre a parcela de ganhoobtida, a fixao nestes termos, no caso presente, contempla unicamente os interesses daempresa executada, ignorando qualquer reflexo, sobre esse nus, do relevante xito obtidopelos scios demandantes, cuja ilegitimidade passiva foi reconhecida. Honorrios fixados em10% sobre a integralidade do valor executado.

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 20 / 983

  • ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento apelao da Unio e dar parcial provimento apelao da embargante, nostermos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.

    Porto Alegre, 25 de outubro de 2017.00017 APELAO CVEL N 0004410-06.2015.4.04.9999/RSRELATOR : Juiz Federal ALEXANDRE ROSSATO DA SILVA VILA

    APELANTE : MARLEI JACOBY RICKROT e outro

    : TABAJARA PEREIRA JACOBY

    ADVOGADO : Bernadete Maciel Seibt

    APELADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    INTERESSADO : ADRIANA BUENO E SOUZA NETO SUPERMERCADO LTDA/ e outro

    EMENTA

    TRIBUTRIO. EMBARGOS EXECUO FISCAL. GARANTIA DO JUZO.IMPRESCINDIBILIDADE. ESPECIALIDADE DA LEI DAS EXECUESFISCAIS. SUBSIDIARIEDADE DO CPC. AUSNCIA DE PATRIMNIOSUFICIENTE GARANTIA DO JUZO. NECESSIDADE DECOMPROVAO.

    1. O pargrafo 1 do artigo 16 da Lei n 6.830/80 impe, como condio deadmissibilidade dos embargos do devedor, a segurana do juzo pela penhora.

    2. O Superior Tribunal de Justia, em recurso repetitivo (REsp 1272827),consolidou o entendimento de que, diante do carter especial da Lei 6.830/80, o dispositivolegal insculpido no CPC que dispensa a garantia como condicionante ao oferecimento deembargos de devedor (art. 793 CPC/73 - art. 914 do CPC/2-15), no aplicvel s execuesfiscais, dada a existncia de regramento legal especfico relativo matria.

    3. No REsp 1127815/SP (art. 543-C do CPC/73) o STJ assentou o entendimentono sentido de que a admissibilidade ou apreciao dos embargos execuo no deve serimpedida pela insuficincia da penhora, destacando que a 'insuficincia patrimonial dodevedor a justificativa plausvel apreciao dos embargos execuo sem que oexecutado proceda ao reforo da penhora, [...], desde que comprovada inequivocamente"(AgInt no AREsp 880.003/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA,julgado em 04/08/2016, DJe 06/09/2016)'.

    4. Inexistncia de ofensa aos postulados constitucionais da ampla defesa e docontraditrio, porquanto atendidos os comandos legais aplicveis s execues fiscais,dispondo o executado, ainda, de outros meios processuais sua defesa, tais como exceo depr-executividade e ao anulatria.

    ACRDO

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 21 / 983

  • Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 1 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento apelao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 25 de outubro de 2017.Boletim

    Secretaria dos rgos Julgadores

    Boletim Nro 1146/2017

    TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

    Secretaria dos rgos Julgadores

    JULGAMENTOS

    1, 2, 3 E 4 TURMAS

    00001 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 2009.04.00.001875-5/RSRELATOR : Des. Federal ROGERIO FAVRETO

    AGRAVANTE : UNIO FEDERAL

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Unio

    AGRAVADO : ERNESTO DONATTO esplio

    ADVOGADO : Francis Campos Bordas e outros

    EMENTA

    JUZO DE RETRATAO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTODE SENTENA. JUROS DE MORA. INCIDNCIA ENTRE A DATA DACONTA E A REQUISIO DE PAGAMENTO. TEMA 96 DO STF.

    1. Estando os fundamentos do acrdo em desconformidade com oentendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Tema 96, amodificao da deciso neste aspecto, com fulcro no art. 1.040, II, do CPC, medida que seimpe.

    2. Agravo de instrumento ao qual se nega provimento para admitir a incidnciade juros de mora entre a data da conta e a de requisio do precatrio.

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 22 / 983

  • ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, em juzo deretratao, negar provimento ao agravo de instrumento, nos termos do relatrio, votos e notastaquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 14 de novembro de 2017.00002 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 2008.04.00.046229-8/RSRELATOR : Des. Federal ROGERIO FAVRETO

    AGRAVANTE : UNIO FEDERAL

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Unio

    AGRAVADO : CARLOS ALBERTO ROLLOF e outros

    ADVOGADO : Francis Campos Bordas

    EMENTA

    JUZO DE RETRATAO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTODE SENTENA. JUROS DE MORA. INCIDNCIA ENTRE A DATA DACONTA E A REQUISIO DE PAGAMENTO. TEMA 96 DO STF.

    1. Estando os fundamentos do acrdo em desconformidade com oentendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Tema 96, amodificao da deciso neste aspecto, com fulcro no art. 1.040, II, do CPC, medida que seimpe.

    2. Agravo de instrumento ao qual se nega provimento para admitir a incidnciade juros de mora entre a data da conta e a de requisio do precatrio.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, em juzo deretratao, negar provimento ao agravo de instrumento, nos termos do relatrio, votos e notastaquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 14 de novembro de 2017.00003 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 2009.04.00.012741-6/RSRELATOR : Des. Federal ROGERIO FAVRETO

    AGRAVANTE : UNIO FEDERAL

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Unio

    AGRAVADO : LUIS CARLOS PINTO ROLINO e outros

    ADVOGADO : Francis Campos Bordas e outros

    EMENTA

    JUZO DE RETRATAO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTODE SENTENA. JUROS DE MORA. INCIDNCIA ENTRE A DATA DA

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 23 / 983

  • CONTA E A REQUISIO DE PAGAMENTO. TEMA 96 DO STF.

    1. Estando os fundamentos do acrdo em desconformidade com oentendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Tema 96, amodificao da deciso neste aspecto, com fulcro no art. 1.040, II, do CPC, medida que seimpe.

    2. Agravo de instrumento ao qual se nega provimento para admitir a incidnciade juros de mora entre a data da conta e a de requisio do precatrio.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, em juzo deretratao, negar provimento ao agravo de instrumento, nos termos do relatrio, votos e notastaquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 14 de novembro de 2017.00004 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0017887-96.2010.4.04.0000/PRRELATOR : Des. Federal ROGERIO FAVRETO

    AGRAVANTE : UNIO FEDERAL

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Unio

    AGRAVADO : LOURENO BOJAN e outros

    ADVOGADO : Joao Luiz Arzeno da Silva e outro

    AGRAVADO : LUCIANO COELHO DA COSTA

    : LUCIO FERNANDES PAITAX

    : LUIZ AMERICO ROCHA

    : MARA REGINA RODRIGUES PINTO

    : MARCELO DE SOUZA OLIVEIRA

    : MARCELO GLADSON PIRES

    : PERICLES SILVEIRA

    : RAFAEL JARENKO DA CRUZ

    : SANDRO ANTONIO DA SILVA CARVALHO

    ADVOGADO : Joao Luiz Arzeno da Silva

    EMENTA

    JUZO DE RETRATAO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTODE SENTENA. JUROS DE MORA. INCIDNCIA ENTRE A DATA DACONTA E A REQUISIO DE PAGAMENTO. TEMA 96 DO STF.

    1. Estando os fundamentos do acrdo em desconformidade com oentendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Tema 96, amodificao da deciso neste aspecto, com fulcro no art. 1.040, II, do CPC, medida que seimpe.

    2. Agravo de instrumento ao qual se nega provimento para admitir a incidnciade juros de mora entre a data da conta e a de requisio do precatrio.

    ACRDO

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 24 / 983

  • Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, em juzo deretratao, negar provimento ao agravo de instrumento, nos termos do relatrio, votos e notastaquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 14 de novembro de 2017.00005 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 2009.04.00.032005-8/RSRELATOR : Des. Federal ROGERIO FAVRETO

    AGRAVANTE : UNIO FEDERAL

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Unio

    AGRAVADO : IONE TERESA DE PRA MICHELS e outros

    ADVOGADO : Glenio Luis Ohlweiler Ferreira e outros

    EMENTA

    JUZO DE RETRATAO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTODE SENTENA. JUROS DE MORA. INCIDNCIA ENTRE A DATA DACONTA E A REQUISIO DE PAGAMENTO. TEMA 96 DO STF.

    1. Estando os fundamentos do acrdo em desconformidade com oentendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Tema 96, amodificao da deciso neste aspecto, com fulcro no art. 1.040, II, do CPC, medida que seimpe.

    2. Agravo de instrumento ao qual se nega provimento para admitir a incidnciade juros de mora entre a data da conta e a de requisio do precatrio.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, em juzo deretratao, negar provimento ao agravo de instrumento, nos termos do relatrio, votos e notastaquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 14 de novembro de 2017.00006 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 2009.04.00.017904-0/RSRELATOR : Des. Federal ROGERIO FAVRETO

    AGRAVANTE : UNIO FEDERAL

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Unio

    AGRAVADO : CARLOS JAIME MOREIRA e outros

    ADVOGADO : Aloisio Jorge Holzmeier e outros

    EMENTA

    JUZO DE RETRATAO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTODE SENTENA. JUROS DE MORA. INCIDNCIA ENTRE A DATA DACONTA E A REQUISIO DE PAGAMENTO. TEMA 96 DO STF.

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 25 / 983

  • 1. Estando os fundamentos do acrdo em desconformidade com oentendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Tema 96, amodificao da deciso neste aspecto, com fulcro no art. 1.040, II, do CPC, medida que seimpe.

    2. Agravo de instrumento ao qual se nega provimento para admitir a incidnciade juros de mora entre a data da conta e a de requisio do precatrio.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, em juzo deretratao, negar provimento ao agravo de instrumento, nos termos do relatrio, votos e notastaquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 14 de novembro de 2017.00007 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0017905-20.2010.4.04.0000/PRRELATOR : Des. Federal ROGERIO FAVRETO

    AGRAVANTE : UNIO FEDERAL

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Unio

    AGRAVADO : RUI CARLOS TEIXEIRA DE CASTRO e outros

    : RUY CONCEICAO E SILVA

    : RUY GABARDO

    : SALOMAO MORENO DA COSTA

    : SEBASTIAO ANDRADE

    : SOLANGE APARECIDA PEICHO

    : SONIA TEREZINHA VIANA

    : TABAJARA ALVES

    : VIRGINIO LUIZ ZENI

    : WALMIR DA SILVA MARQUES

    ADVOGADO : Marcelo Trindade de Almeida e outro

    : Joao Luiz Arzeno da Silva

    EMENTA

    JUZO DE RETRATAO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTODE SENTENA. JUROS DE MORA. INCIDNCIA ENTRE A DATA DACONTA E A REQUISIO DE PAGAMENTO. TEMA 96 DO STF.

    1. Estando os fundamentos do acrdo em desconformidade com oentendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Tema 96, amodificao da deciso neste aspecto, com fulcro no art. 1.040, II, do CPC, medida que seimpe.

    2. Agravo de instrumento ao qual se nega provimento para admitir a incidnciade juros de mora entre a data da conta e a de requisio do precatrio.

    ACRDO

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 26 / 983

  • Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, em juzo deretratao, negar provimento ao agravo de instrumento, nos termos do relatrio, votos e notastaquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 14 de novembro de 2017.00008 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 2009.04.00.016155-2/RSRELATOR : Des. Federal ROGERIO FAVRETO

    AGRAVANTE : UNIO FEDERAL

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Unio

    AGRAVADO : JOAO CARLOS CORREA

    ADVOGADO : Glenio Luis Ohlweiler Ferreira e outros

    EMENTA

    JUZO DE RETRATAO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTODE SENTENA. JUROS DE MORA. INCIDNCIA ENTRE A DATA DACONTA E A REQUISIO DE PAGAMENTO. TEMA 96 DO STF.

    1. Estando os fundamentos do acrdo em desconformidade com oentendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Tema 96, amodificao da deciso neste aspecto, com fulcro no art. 1.040, II, do CPC, medida que seimpe.

    2. Agravo de instrumento ao qual se nega provimento para admitir a incidnciade juros de mora entre a data da conta e a de requisio do precatrio.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, em juzo deretratao, negar provimento ao agravo de instrumento, nos termos do relatrio, votos e notastaquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 14 de novembro de 2017.00009 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 2009.04.00.024720-3/RSRELATOR : Des. Federal ROGERIO FAVRETO

    AGRAVANTE : UNIO FEDERAL

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Unio

    AGRAVADO : CARMELITA QUARTIERO TRAJANO

    ADVOGADO : Glenio Luis Ohlweiler Ferreira e outros

    EMENTA

    JUZO DE RETRATAO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTODE SENTENA. JUROS DE MORA. INCIDNCIA ENTRE A DATA DACONTA E A REQUISIO DE PAGAMENTO. TEMA 96 DO STF.

    1. Estando os fundamentos do acrdo em desconformidade com o

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 27 / 983

  • entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Tema 96, amodificao da deciso neste aspecto, com fulcro no art. 1.040, II, do CPC, medida que seimpe.

    2. Agravo de instrumento ao qual se nega provimento para admitir a incidnciade juros de mora entre a data da conta e a de requisio do precatrio.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, em juzo deretratao, negar provimento ao agravo de instrumento, nos termos do relatrio, votos e notastaquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 14 de novembro de 2017.00010 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 2008.04.00.036838-5/RSRELATOR : Des. Federal ROGERIO FAVRETO

    AGRAVANTE : UNIO FEDERAL

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Unio

    AGRAVADO : ORESTES ADOLFO BALDISSEROTTO e outros

    ADVOGADO : Marcelo Lipert e outros

    EMENTA

    JUZO DE RETRATAO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTODE SENTENA. JUROS DE MORA. INCIDNCIA ENTRE A DATA DACONTA E A REQUISIO DE PAGAMENTO. TEMA 96 DO STF.

    1. Estando os fundamentos do acrdo em desconformidade com oentendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Tema 96, amodificao da deciso neste aspecto, com fulcro no art. 1.040, II, do CPC, medida que seimpe.

    2. Agravo de instrumento ao qual se nega provimento para admitir a incidnciade juros de mora entre a data da conta e a de requisio do precatrio.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, em juzo deretratao, negar provimento ao agravo de instrumento, nos termos do relatrio, votos e notastaquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 14 de novembro de 2017.00011 APELAO/REEXAME NECESSRIO N 0003508-52.2008.4.04.7201/SCRELATOR : Des. Federal LUS ALBERTO D AZEVEDO AURVALLE

    APELANTE : UNIO FEDERAL

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Unio

    APELADO : CLARICE MULLER e outro

    ADVOGADO : Vorlei Alves

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 28 / 983

  • REMETENTE : JUZO FEDERAL DA 6A VF DE JOINVILLE

    EMENTA

    ADMINISTRATIVO. DECISO DO STJ. RETORNO DOS AUTOS. PENSOESPECIAL. EX-COMBATENTE. LEI N. 4.242/63 E LEI N. 3.765/60. REQUISITOSNO PREENCHIDOS.

    A deciso do STJ determinou o retorno dos autos ao Tribunal de origem, a fimde que aprecie a matria relativa necessidade de comprovao de que o dependente do ex-combatente encontra-se incapacitado, sem poder prover os meios de subsistncia e, ainda,sem receber qualquer importncia dos cofres pblicos, de acordo com o art. 30, da Lei4.242/63.

    No havendo nos autos comprovao acerca dos requisitos especficos do art.30, da Lei 4.242/63, a parte autora no faz jus ao benefcio pleiteado.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 4 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento apelao da Unio e dar provimento remessa oficial, nos termos dorelatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 22 de novembro de 2017.00012 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 2009.04.00.007590-8/RSRELATOR : Des. Federal ROGERIO FAVRETO

    AGRAVANTE : UNIO FEDERAL

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Unio

    AGRAVADO : SINDICATO DOS SERVIDORES FEDERAIS NO RS - SINDISERF/RS

    ADVOGADO : Isabela Baptisti Yang e outros

    EMENTA

    JUZO DE RETRATAO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTODE SENTENA. JUROS DE MORA. INCIDNCIA ENTRE A DATA DACONTA E A REQUISIO DE PAGAMENTO. TEMA 96 DO STF.

    1. Estando os fundamentos do acrdo em desconformidade com oentendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Tema 96, amodificao da deciso neste aspecto, com fulcro no art. 1.040, II, do CPC, medida que seimpe.

    2. Agravo de instrumento ao qual se nega provimento para admitir a incidnciade juros de mora entre a data da conta e a de requisio do precatrio.

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 29 / 983

  • ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, em juzo deretratao, negar provimento ao agravo de instrumento, nos termos do relatrio, votos e notastaquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 14 de novembro de 2017.00013 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 2009.04.00.022906-7/RSRELATOR : Des. Federal ROGERIO FAVRETO

    AGRAVANTE : UNIO FEDERAL

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Unio

    AGRAVADO : GILBERTO CARLOS DUTRA DA SILVA

    ADVOGADO : Paulo Roberto Cacenote e outro

    EMENTA

    JUZO DE RETRATAO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTODE SENTENA. JUROS DE MORA. INCIDNCIA ENTRE A DATA DACONTA E A REQUISIO DE PAGAMENTO. TEMA 96 DO STF.

    1. Estando os fundamentos do acrdo em desconformidade com oentendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Tema 96, amodificao da deciso neste aspecto, com fulcro no art. 1.040, II, do CPC, medida que seimpe.

    2. Agravo de instrumento ao qual se nega provimento para admitir a incidnciade juros de mora entre a data da conta e a de requisio do precatrio.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, em juzo deretratao, negar provimento ao agravo de instrumento, nos termos do relatrio, votos e notastaquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 14 de novembro de 2017.00014 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 2008.04.00.036864-6/RSRELATOR : Des. Federal ROGERIO FAVRETO

    AGRAVANTE : UNIO FEDERAL

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Unio

    AGRAVADO : LUIZA MARIA BORTOLOTTO CHIES

    ADVOGADO : Glenio Luis Ohlweiler Ferreira e outros

    EMENTA

    JUZO DE RETRATAO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 30 / 983

  • DE SENTENA. JUROS DE MORA. INCIDNCIA ENTRE A DATA DACONTA E A REQUISIO DE PAGAMENTO. TEMA 96 DO STF.

    1. Estando os fundamentos do acrdo em desconformidade com oentendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Tema 96, amodificao da deciso neste aspecto, com fulcro no art. 1.040, II, do CPC, medida que seimpe.

    2. Agravo de instrumento ao qual se nega provimento para admitir a incidnciade juros de mora entre a data da conta e a de requisio do precatrio.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, em juzo deretratao, negar provimento ao agravo de instrumento, nos termos do relatrio, votos e notastaquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 14 de novembro de 2017.00015 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0037556-38.2010.4.04.0000/RSRELATOR : Des. Federal ROGERIO FAVRETO

    AGRAVANTE : UNIO FEDERAL

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Unio

    AGRAVADO : SANDRA MARIA DA SILVA PERES e outros

    : ANDERSON DA SILVA PERES

    : DENILSON DA SILVA PERES

    : HEVERTON DA SILVA PERES

    ADVOGADO : Rui Fernando Hubner e outros

    EMENTA

    JUZO DE RETRATAO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTODE SENTENA. JUROS DE MORA. INCIDNCIA ENTRE A DATA DACONTA E A REQUISIO DE PAGAMENTO. TEMA 96 DO STF.

    1. Estando os fundamentos do acrdo em desconformidade com oentendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Tema 96, amodificao da deciso neste aspecto, com fulcro no art. 1.040, II, do CPC, medida que seimpe.

    2. Agravo de instrumento ao qual se nega provimento para admitir a incidnciade juros de mora entre a data da conta e a de requisio do precatrio.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, em juzo deretratao, negar provimento ao agravo de instrumento, nos termos do relatrio, votos e notastaquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 31 / 983

  • Porto Alegre, 14 de novembro de 2017.00016 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 2009.04.00.011390-9/RSRELATOR : Des. Federal ROGERIO FAVRETO

    AGRAVANTE : UNIO FEDERAL

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Unio

    AGRAVADO : CRISTIANA MARIA MARTINI ESCOBAR

    ADVOGADO : Glenio Luis Ohlweiler Ferreira e outros

    EMENTA

    JUZO DE RETRATAO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTODE SENTENA. JUROS DE MORA. INCIDNCIA ENTRE A DATA DACONTA E A REQUISIO DE PAGAMENTO. TEMA 96 DO STF.

    1. Estando os fundamentos do acrdo em desconformidade com oentendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Tema 96, amodificao da deciso neste aspecto, com fulcro no art. 1.040, II, do CPC, medida que seimpe.

    2. Agravo de instrumento ao qual se nega provimento para admitir a incidnciade juros de mora entre a data da conta e a de requisio do precatrio.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 3 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, em juzo deretratao, negar provimento ao agravo de instrumento, nos termos do relatrio, votos e notastaquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 14 de novembro de 2017.Boletim

    Secretaria dos rgos Julgadores

    Boletim Nro 1147/2017

    TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

    Secretaria dos rgos Julgadores

    JULGAMENTOS

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 32 / 983

  • 1 SEO / 2 SEO / CORTE ESPECIAL JUDICIAL

    00001 AGRAVO INTERNO EM AO RESCISRIA N 0000021-31.2017.4.04.0000/RSRELATOR : Des. Federal CNDIDO ALFREDO SILVA LEAL JUNIOR

    AUTOR : UNIO FEDERAL

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Unio

    REU : EMERSON VARGAS DOS SANTOS

    ADVOGADO : Maria Francisca Moreira da Costa e outros

    AGRAVADA : DECISO DE FOLHAS

    EMENTA

    AGRAVO INTERNO EM AO RESCISRIA. DECISO QUE SUSPENDEU AEXECUO DO ACRDO RESCINDENDO. PRECATRIO.

    1. Agravo interno parcialmente provido, de forma a manter a execuo doacrdo rescindendo at a expedio do precatrio, que deve ser expedido com o statusbloqueado.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 2 Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento ao agravo interno, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento queficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 09 de novembro de 2017.Boletim

    Secretaria dos rgos Julgadores

    Boletim Nro 1148/2017

    TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

    Secretaria dos rgos Julgadores

    JULGAMENTOS

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 33 / 983

  • 1 SEO / 2 SEO / CORTE ESPECIAL JUDICIAL

    00001 EMBARGOS DE DECLARAO EM AO RESCISRIA N 0000522-87.2014.4.04.0000/PRRELATOR : Des. Federal CNDIDO ALFREDO SILVA LEAL JUNIOR

    EMBARGANTE : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZACAO E REFORMA AGRARIA -INCRA

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional Federal da 4 Regio

    EMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS

    INTERESSADO : EUGENIO GIACON NETO esplio

    ADVOGADO : Edelson Fernando da Silva e outro

    INTERESSADO : ESTHER DE TOLEDO VASCONCELOS GIACON

    : EDELSON FERNANDO DA SILVA

    : VICENTE MAGALHAES FILHO

    ADVOGADO : Edelson Fernando da Silva

    EMENTA

    PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAO. HIPTESES DECABIMENTO. IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSO DOS FUNDAMENTOS DOACRDO EMBARGADO.

    1. Os embargos de declarao so cabveis para o suprimento de omisso,saneamento de contradio, esclarecimento de obscuridade ou correo de erro material nojulgamento embargado. A jurisprudncia tambm os admite para fins de prequestionamento.

    2. Os embargos declaratrios no se prestam reforma do julgado proferido,nem substituem os recursos previstos na legislao processual para que a parte inconformadacom o julgamento possa buscar sua reviso ou reforma.

    3. Embargos declaratrios parcialmente providos apenas para fins deprequestionamento.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 2 Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento aos embargos de declarao, exclusivamente para fim de prequestionamento,nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante dopresente julgado.

    Porto Alegre, 09 de novembro de 2017.Boletim

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 34 / 983

  • Secretaria dos rgos Julgadores

    Boletim Nro 1149/2017

    TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

    Secretaria dos rgos Julgadores

    JULGAMENTOS

    1 SEO / 2 SEO / CORTE ESPECIAL JUDICIAL

    00001 AGRAVO INTERNO EM CUMPRIMENTO DE SENTENA N 2008.04.00.036148-2/RSRELATOR : Des. Federal CNDIDO ALFREDO SILVA LEAL JUNIOR

    EXEQUENTE : CIA/ NACIONAL DE ABASTECIMENTO - CONAB

    ADVOGADO : Marco Fridolin Sommer dos Santos e outros

    EXECUTADO : CEREALISTA IRMAOS ZAMBERLAN LTDA/

    ADVOGADO : Aristides de Pietro Neto

    INTERESSADO : BANCO DO BRASIL S/A

    ADVOGADO : Rosa Lcia Braz Menezes e outros

    AGRAVADA : DECISO DE FOLHAS

    EMENTA

    AGRAVO EM AO RESCISRIA. EXECUO DE VERBA HONORRIA.FALNCIA DO DEVEDOR. EXTINO DA EXECUO.

    1. Agravo interno desprovido.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 2 Seo do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento ao agravo interno, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento queficam fazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 09 de novembro de 2017.

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 35 / 983

  • Boletim

    Secretaria dos rgos Julgadores

    Boletim Nro 1150/2017

    TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

    Secretaria dos rgos Julgadores

    JULGAMENTOS

    1 SEO / 2 SEO / CORTE ESPECIAL JUDICIAL

    00001 AGRAVO INTERNO EM MANDADO DE SEGURANA N 0000411-98.2017.4.04.0000/RSRELATORA : Des. Federal MARGA INGE BARTH TESSLER

    IMPETRANTE : FERNANDA RODRIGUES GUIMARES ANDRADE e outros

    ADVOGADO : Matheus Afonso de Abreu

    IMPETRADO : DESEMBARGADOR FEDERAL PRESIDENTE DA COMISSO DO XVII CONCURSOPARA PROVIMENTO DE CARGO DE JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO DA 4A REGIO

    INTERESSADO : UNIO FEDERAL

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Unio

    AGRAVADA : DECISO DE FOLHAS

    EMENTA

    AGRAVO INTERNO. ORDEM LIMINAR. MANDADO DE SEGURANA.INDEFERIMENTO. CONCURSO. JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO. PROVA.SENTENA PENAL. AVALIAO. CRITRIOS JURDICOS. PONTUAOATRIBUDA. PRECEDENTES DO STJ E DO CNJ. SEGURANA JURDICA.ISONOMIA. DESPROVIMENTO.

    1. Ao de mandado de segurana apresentada por candidatos do XVIIConcurso para Provimento de Cargos de Juiz Federal Substituto desta Corte em face de ato doPresidente da Comisso do Concurso, visando invalidao do resultado da prova prtica desentena penal e realizao de nova prova.

    2. Demanda fundamentada no fato de que a comisso do concurso teria deixadode divulgar os critrios jurdicos utilizados a respeito da prova de sentena penal e a

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 36 / 983

  • pontuao atribuda a cada qual deles, tendo apenas informado a pontuao possvel e aconferida a cada elemento da sentena, genericamente considerada.

    3. Indeferimento da ordem liminar mantido na sede de agravo interno, uma vezque conformada a conduta da comisso do concurso ao parmetro ditado por slidosprecedentes do Conselho Nacional de Justia.

    4. Quanto ao superveniente precedente da lavra do Superior Tribunal de Justia,consistente no julgado lanado no RMS n 49.896/RS, datado de 20/04/2017, foi decididoque no se afigura razovel a sua adoo com eficcia retrospectiva para alcanar o resultadode prova publicado por edital de 07/02/2017, sob pena de ofensa segurana jurdica.

    5. De outra parte, a alegativa dos recorrentes de que anteriores precedentes damencionada Corte Superior j apontavam para a soluo consubstanciada no RMS n49.896/RS merece ressalva, uma vez que os julgados anteriores no desciam aos pormenoresora debatidos, atuando em um plano genrico apenas, deixando, assim, de atuar comonorteadores efetivos da conduta da banca examinadora quanto ao cerne da presentediscusso.

    6. A respeito da argumentao no sentido de que em concurso anterior desteRegional para a magistratura ou mesmo em outra prova do ora em comento foramapresentados os desejados espelhos detalhados mediante a exposio das respostas e doscritrios jurdicos esperados, afirmou-se que tal pode representar a expresso pessoal domtodo de trabalho e atuao de um ou outro componente da banca, sem ferimento danecessria segurana jurdica, isonomia e objetividade do certame.

    7. A propsito da assero no sentido de que a justificao posterior pela bancaexaminadora revela burla ao princpio da motivao, o colegiado entendeu que deve serrepelida. Isso porque, a divulgao pela comisso examinadora juntamente com as provas desentena penal, trs dias aps a divulgao do resultado preliminar, do documentodenominado "Parmetros de Correo - Prova de Sentena Penal", viabilizou sobremaneira eatempadamente a compreenso pelos candidatos dos critrios de correo da mencionadaprova, conforme bem se apreende do aludido documento, que detalha o que era esperadosobre as questes preliminares, o mrito e o dispositivo da sentena.

    8. Agravo interno desprovido.

    ACRDO

    Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento ao agravo interno, nos termos do relatrio, votos e notas de julgamento que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

    Porto Alegre, 23 de novembro de 2017.Expediente

    Secretaria dos rgos Julgadores

    Expediente SPLE Nro 307/2017

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 37 / 983

  • TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

    Secretaria dos rgos Julgadores

    AUTOS COM DESPACHOCUMPRIMENTO DE SENTENA N 0000557-81.2013.4.04.0000/SCRELATOR : Des. Federal SEBASTIO OG MUNIZ

    EXEQUENTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    EXECUTADO : SASSE ALIMENTOS LTDA/ massa falida

    ADVOGADO : Theo Francisco Von Atzingen Sasse

    DECISO

    Defiro o pedido efetuado pela exequente fl. 577.

    Intime-se, pois, o advogado Theo Francisco Von Atzinger Sasse, para que, noprazo de 10 (dez) dias, informe sobre o andamento do processo falimentar de SasseAlimentos Ltda., especialmente acerca da possibilidade de pagamento do crdito oraexecutado.

    Porto Alegre, 14 de novembro de 2017.AO RESCISRIA N 0015770-98.2011.4.04.0000/RSRELATOR : Des. Federal CNDIDO ALFREDO SILVA LEAL JUNIOR

    AUTOR : CLAUDINO CADORE E FILHO LTDA/

    ADVOGADO : Sebastiao Maurique

    : Marcrio Estivalet Neto

    REU : CIA/ NACIONAL DE ABASTECIMENTO - CONAB

    ADVOGADO : Horacio Pinto Lucena e outros

    DESPACHO

    Intimem-se as partes para que, em 15 dias, fiquem cientes do trnsito emjulgado certificado s fls. 345-v e de que, se nada for requerido nesse prazo, os autos seroarquivados.

    Aps, nada for requerido, arquivem-se com baixa.

    Porto Alegre, 24 de novembro de 2017.

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 38 / 983

  • ATO ORDINATRIO

    AO RESCISRIA N 0002031-24.2012.4.04.0000/RSAUTOR : UNIO FEDERAL

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Unio

    REU : TELEVISAO URBANA LTDA/

    ADVOGADO : Jorge Augusto Bergesch

    : Joao Mario Bergesch

    : Carlos Antonio Gomes

    APENSO(S) : 0007448-55.2012.404.0000

    Fica intimado o procurador da parte peticionante de que os autos do processoem epgrafe encontram-se disposio na Secretaria dos rgos Julgadores.

    Porto Alegre, 22 de novembro de 2017.Neli Martinelli Garbini

    Diretora de NcleoAO RESCISRIA N 0009069-87.2012.4.04.0000/SCRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRA

    MNCH

    AUTOR : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    REU : DWA IND/ ELETRONICA LTDA/

    ADVOGADO : Osnildo de Souza Junior e outros

    DECISO

    Intimem-se as partes do trnsito em julgado certificado fl. 510, para requeremo que entenderem de direito.

    Nada sendo requerido, d-se baixa e arquive-se.

    Porto Alegre, 25 de outubro de 2017.AO RESCISRIA N 0009074-12.2012.4.04.0000/SCRELATORA : Des. Federal LUCIANE AMARAL CORRA MNCH

    AUTOR : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    REU : AUTO VIACAO XANXERE LTDA/

    ADVOGADO : Raffael Alberto Ramos e outro

    DECISO

    Intimem-se as partes do trnsito em julgado certificado fl. 172, para requeremo que entenderem de direito.

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 39 / 983

  • Nada sendo requerido, d-se baixa e arquive-se.

    Porto Alegre, 25 de outubro de 2017.AO RESCISRIA N 0002140-04.2013.4.04.0000/RSRELATOR : Des. Federal SEBASTIO OG MUNIZ

    AUTOR : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    REU : TANIA PAULINA SAMBERG MOLINA

    ADVOGADO : Alexandre Oltramari e outros

    DESPACHO

    Tendo em vista o desarquivamento dos autos para cumprimento de sentena (fl.340), intime-se a parte requerente para que se manifeste no prazo legal.

    Porto Alegre, 22 de novembro de 2017.EXECUO CONTRA A FAZENDA PBLICA N 1998.04.01.049173-1/RSRELATOR : Des. Federal SEBASTIO OG MUNIZ

    EXEQUENTE : HOSPITAL SAO JOSE LTDA/

    ADVOGADO : Marcia Mallmann Lippert e outros

    : Francisco Rosito

    EXECUTADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    DESPACHO

    Da certido da fl. 423, d- se vista a parte exequente (Hospital So Jos Ltda),nada sendo requerido, d-se baixa.

    Porto Alegre, 23 de novembro de 2017.AO RESCISRIA N 0000499-39.2017.4.04.0000/RSRELATOR : Des. Federal RMULO PIZZOLATTI

    AUTOR : IVO PENZ COML/ LTDA/

    ADVOGADO : Julio Cesar Becker Pires e outros

    REU : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)

    PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

    DESPACHO

    1. D-se vista demandante para manifestao, em quinze (15) dias, sobre acontestao.

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 40 / 983

  • 2. Aps, encaminhem-se os autos ao Ministrio Pblico Federal, para parecer.

    Porto Alegre, 27 de novembro de 2017.AO RESCISRIA N 0000640-58.2017.4.04.0000/PRRELATOR : Des. Federal CNDIDO ALFREDO SILVA LEAL JUNIOR

    AUTOR : OI S/A

    ADVOGADO : Ana Tereza Basilio

    : Paulo Cezar Pinheiro Carneiro

    : Luiz Rodrigues Wambier

    REU : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

    INTERESSADO : AGNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAES -ANATEL

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional Federal da 4 Regio

    INTERESSADO : UNIO FEDERAL

    ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Unio

    DECISO

    A empresa OI S/A pretende a resciso de acrdo da Terceira Turma desteTribunal, que reconheceu ilegalidade na edio da Portaria n 1.028/96 do Ministrio dasComunicaes.

    Segundo o Relator do acrdo, Desembargador Federal Luiz Carlos de CastroLugon, os contratos de adeso de aquisio de linhas telefnicas firmados at 25 de agostode 1996 tiveram a garantia de que a restituio das aes seria calculada com base no seuvalor patrimonial, acarretando para o contratante um lote equivalente a 2.154 aes. Com aalterao da clusula contratual n 2, pela Portaria n 1.028/96, as aes teriam passado a sercalculadas com base no valor de mercado, resultando em lotes de 1.615 aes, circunstnciaa ferir o princpio da isonomia.

    A autora alega ter o acrdo questionado violado a liberdade contratual, aautonomia privada e a livre iniciativa, encartadas nos artigos 421 do Cdigo Civil e 170 daConstituio Federal. Teria contrariado, ainda, o artigo 51, XIII, do Cdigo de Defesa doConsumidor, ao estabelecer um estancamento de disposies contratuais, especificamentequanto aos critrios ajustados para emisso de aes, que, segundo o entendimento queprevaleceu, no poderiam ser modificados mesmo para novos vnculos. Afirma ter havidoviolao s normas em referncia, pois no existiria regime contratual eterno. Apontaviolao aos artigos 128 e 460 do CPC/73 (141 e 492 do CPC/15). Pondera que a causa depedir e o pedido da inicial esto fundados somente na necessidade de manuteno de umcritrio de emisso de aes previsto na Portaria n 86/91. No julgamento da apelao,contudo, a Terceira Turma teria ampliado os contornos objetivos da lide. Argumenta, poroutro lado, caso prevalea o critrio com base na variao patrimonial aumentativa - VPA dobalano anterior integralizao, ter o acrdo concedido critrio j reputado ilegal peloSuperior Tribunal de Justia, que consolidou, no enunciado 371, que o critrio adequado,para fins de emisso de aes decorrente desses contratos, seria o VPA do balancete mensaldo ms da integralizao. Requer a concesso da tutela provisria de urgncia, suspendendo-se o acrdo e determinando-se a paralisao da liquidao em curso.

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 41 / 983

  • Relatei. Decido.

    Tempestividade

    A ao rescisria sob anlise foi ajuizada no prazo bienal inscrito no artigo 975do CPC, uma vez que transitado em julgado o acrdo rescindendo em 05/10/2016, conformese depreende da folha 975 destes autos, e protocolada a presente ao em 30/10/2017 (fl. 2).

    Competncia

    Representando o acrdo rescindendo, da lavra da 3 Turma desta Corte, aderradeira manifestao por rgo judicial na ao originria quanto ao objeto da ao, acompetncia deste Tribunal para a apreciao da demanda desconstitutiva resultadiretamente do artigo 108, inciso I, alnea "b", da Constituio Federal.

    Tutela provisria

    A disciplina das medidas de urgncia no mbito de ao rescisria, encontraesteio no artigo 969 do CPC, que assim dispe:

    Art. 969. A propositura da ao rescisria no impede o cumprimento da decisorescindenda, ressalvada a concesso de tutela provisria.

    Os requisitos autorizadores da medida antecipatria ora pretendida encontramsede normativa no artigo 300 do CPC, e constituem-se na existncia de elementos queevidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado til doprocesso.

    A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justia, apreciando o AgRg no REsp1221289, enfrentou as alegaes que fundamentam a ao rescisria sob exame. A submissodo caso ao entendimento fixado no enunciado 371, o julgamento extrapetita, a violao aoartigo 51, XIII, do CDC, so temas que constam nos recursos especiais interpostos.

    Importa, para o exame prprio deste momento processual, ter concludo o STJprevalecer a concluso do acrdo ora questionado, no sentido de que a Portaria n 1.028/96alterou o contrato de adeso de linhas telefnicas, introduzindo clusula que fere diretamenteo princpio da isonomia, alterao que faz incidir a Smula 5 daquela Corte. Assim, concluiuo ilustre Relator Ministro Gurgel de Faria, no existir desacerto na deciso recorrida.

    As questes novamente trazidas a julgamento eram prprias da ao transitadaem julgado. No a rescisria adequada discusso da justia da deciso e no est, comovisto, demonstrada a manifesta violao norma jurdica. O indeferimento da medidaantecipatria medida que se impe.

    Dispositivo

    Ante o exposto, indefiro a tutela provisria de urgncia.

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 42 / 983

  • Intime-se.

    Cite-se o ru para, querendo, contestar esta ao rescisria, com prazo de 30(trinta) dias.

    Porto Alegre, 16 de novembro de 2017.Expediente

    Secretaria dos rgos Julgadores

    Expediente SPLE Nro 308/2017

    TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

    Secretaria dos rgos Julgadores

    AUTOS COM DESPACHOREVISO CRIMINAL N 0000703-83.2017.4.04.0000/PRRELATOR : Des. Federal MRCIO ANTONIO ROCHA

    REQUERENTE : CARLOS MARCIO VACARO

    ADVOGADO : Wilson Fernando Maksoud Rodrigues

    REQUERIDO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

    DECISO

    Trata-se de Reviso Criminal, com pedido liminar, requerida por CARLOSMARCIO VACARO, em face da sua condenao, na ao penal n 0001177-94.2008.404.7008, pela prtica dos crimes dos art. 33, caput e art. 35 da Lei11.343/06, c/c 40, I, pena privativa de liberdade de 10 anos, 3 meses, 27 dias de recluso,em regime inicialmente fechado, e pena de multa de 1.540 dias-multa no valor unitrio de1/30 do salrio-mnimo poca dos fatos. A condenao transitou em julgado em25/05/2016.

    Busca o requerente atravs da presente reviso criminal, liminarmente, asuspenso da execuo penal n 5003362-05.2017.4.04.7008, na qual foi determinada aexpedio de mandado de priso.

    Alega, em suma, a nulidade da sentena condenatria. Refere que o processo foidesmembrado em relao aos corrus, prejudicando a defesa do paciente, especialmente noque se refere ao ru Michel, cuja oitiva era importantssima. Afirma que o requerente nopode ser condenado sem a oitiva das pessoas que foram presas com ele. Argumenta que opaciente no estava vendendo droga a Michel, esclarecendo que tinha uma dvida com um

    DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 43 / 983

  • traficante - relativa a uma priso anterior - e que foi cobrado por este, tendo aceitado aproposta de ir buscar um dinheiro na casa do corru Michel, onde foi preso em flagrante,porque em vez de lhe entregar o dinheiro lhe entregou a droga apreendida. Diz que essesfatos poderiam ser esclarecidos com a oitiva do corru, que ainda est sendo processado.

    Sustenta tambm que no se configurou a internacionalidade do delito, sendo acondenao injusta e contraria a prova dos autos. Diz ainda que a pena foi majorada duasvezes pela internacionalidade, uma em relao ao trfico de drogas e outra pela associaopara o trfico, causando "bis in idem". Quanto associao para o trfico, alega que opaciente foi condenado sem provas do seu envolvimento com os demais rus, pois o processofoi desmembrado em relao aos outros, permanecendo na ao penal com o pacientesomente a r AIDA que foi absolvida.

    Afirma que o requerente possui trabalho lcito atualmente como taxista,residncia fixa e famlia constituda.

    o Relatrio. Decido.

    O requerente foi condenado na ao penal n 0001177-94.2008.404.7008 pelaprtica dos crimes de trfico internacional de drogas e associao para o trfico.

    A pena definitiva em relao ao trfico foi fixada 06 (seis) anos e 05 (cinco)meses de recluso e em relao associao para o trfico em 03 (trs) anos, 10 (dez) mesese 27 (vinte e sete) dias de recluso. Aplicado o concurso material restaram s penas de 10(dez) anos, 03 (trs) meses e 27 (vinte e sete) dias de recluso, em regime inicial fechado, e1.540 dias-multa, no valor de 1/30 (um trigsimo) do salrio mnimo vigente poca dosfatos. Foi afastada a possibilidade de substituio da pena privativa de liberdade porrestritivas de direito.

    O requerente respondeu ao processo em liberdade por fora da ordemconcedida no HC n 2009.04.00.031183-5.

    Da consulta aos autos da execuo penal relacionada (n 5003362-05.2017.4.04.7008/PR), verifica-se que foi determinada a expedio de mandado de prisoem desfavor do condenado CARLOS MARCIO VACARO em 24/10/17 (ev. 03).

    Nesse contexto, revela-se presente o periculum in mora, tendo em vistaa iminncia da priso do paciente para cumprimento da pena de recluso.

    Passo a analisar, assim, a plausibilidade do direito alegado.A finalidade da reviso criminal corrigir erros de direito ou de fato ocorridos

    em processos findos, quando surgirem provas da inocncia ou de circunstncia que devesseter infludo na fixao da pena.

    As hipteses de seu cabimento, previstas nos incisos I, II e III do artigo 621 doCdigo de Processo Penal (CPP) so taxativas:

    Art. 621. A reviso dos processos findos ser admitida:

    I - quando a sentena condenatria for contrria ao texto expres