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PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ITÁPOLIS-SP
JOSÉ LUIS KAWACHI Prefeito Municipal
PLÍNIO PRÓSPERO FILHO Vice-Prefeito
PROF.ª MARLEI ELAINE PEREIRA Secretária Municipal de Educação
ITÁPOLIS - 2015
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COMISSÃO EXECUTIVA E DE IMPLANTAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ITÁPOLI S –
DECRETO MUNICIPAL Nº 4.718 DE 14 DE NOVEMBRO DE 2014
Presidente: Marlei Elaine Pereira – Secretária Municipal da Educação Coordenação Geral: Luiza Bottini Antunes – Diretora de Gestão Educacional Representantes da Gestão da Educação Municipal: Luciana Maria Giansante – Diretora de Planejamento Educacional Lucimara MartelliAravecchia – Coordenadora de Infraestrutura Educacional Maria Cristina Leonel Pinheiro – Coordenadora Pedagógica da Educação Básica Representantes do Desenvolvimento da Educação Municipal – Gestores de Escola: Aparecida ColettiMartoni Irene Teresa Novelli Ivonete Roseni Daniel Vignoli João Daniel Brunaldi Helena Isaura Villa Finco Maria Aparecida RavagnaniFalavigna Maria Aparecida Mauri Hernandes Maria de Lourdes Furlan Pereira Mirian Vanessa Chiquetti Sandra Regina Pipoli Cardoso Santina Aparecida Silva Selma Eva de Paula Passarini Walkiria Vanja Teodoro Representante do Conselho Municipal de Educação: Luciana Iara Alves Colombo Representante do Conselho do FUNDEB: Selma Eva de Paula Passarini Representante do Conselho da Alimentação Escolar: Luzia Rosa Gallo Representantes da Administração Municipal: Finanças e Assuntos Jurídicos: Ana Heloísa Fiani – Secretária de Administração Dárcio Marcelino Filho – Secretário de Assuntos Jurídicos Robson Luciano Rinaldi – Secretário de Finanças
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EQUIPE TÉCNICA
Luciana Maria Giansante Selma Eva de Paula Passarini
ORGANIZAÇÃO E REVISÃO
Profª. Oneide Aparecida Carlos Broderhausen
EQUIPE DA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO
Arnaldo Sartori Ferreira Devanir de Fátima Gonçalves
Emerson Sigoli José Cícero Pereira
Junior Henrique de Souza MassonPuerta Luciana Maria Giansante
Lucimara MartelliAravecchia Luiza Bottini Antunes
Maria Cristina Leonel Pinheiro Odete Martins Moreno
Rafaela Casteletti
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COLABORADORES Arthur Semeghini- Secretário Municipal de Governo Avelino Antonio da Cunha- Vereador Caio César Dalmasso - Aluno universitário Cristiane Priscila Gusmão -Professora Éder Fernando dos Santos -Aluno universitário Edmércia Micheletti Diniz - Presidente da Câmara Municipal Fernanda KozlowskiMoraes Leme - Conselheira Tutelar Jussara C. Bueno Lopes de Souza Lionello - Representante de pais Jane Cristina Faria- Conselheira Tutelar Luciana de Fátima Manginelli Rocha- Professora Luciana Iara Alves Colombo - Presidente do Conselho M. de Educação Luciano de Oliveira Pereira - Representante do Rotary Club Luzia Rosa Gallo - Pres. do Conselho de Alimentação Escolar Regina Célia Mariottini - Professora Coordenadora Estadual Rosa Maria Marconato - Assistente Social Roseli de Fátima Calçada Martins - Professora Rubenis de Carvalho - Representante de Escola Privada Vanda Lúcia Ferrarezzi - Professora Vilma AngeliniPeluzzi - Vice-Diretora Estadual
APOIO Câmara Municipal Conselho Municipal de Alimentação Escolar Conselho Municipal de Educação Conselho Municipal do Fundeb Conselho Tutelar Departamento Municipal de Contabilidade Departamento Municipal de Imprensa Departamento Municipal de Informática Departamento Municipal de Recursos Humanos Escolas Estaduais Escolas Municipais Escolas Privadas Promotoria Pública Secretaria Municipal de Saúde
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“Sábio é o adágio popular: Não há ventos favoráveis a quem não sabe para onde navega.
Determinar com clareza o que queremos alcançar e planejar com eficiência as ações para chegar ao desejado são condições indispensáveis para o sucesso.”
Vasco Pedro Moretto
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Hino a Itápolis
Letra por Júlio da Silveira Sudário Melodia por José Toledo de Mendonça
Lei 1925, de 27 de junho de 2000
No esplendor singular dos poentes, Ou no encanto dos teus dias claros, Contemplando os sonhos ridentes, Que sonharam um dia os Amaros.
Guardarás para sempre na mente,
Nos momentos de mágoa ou prazer, A expressão sempre e sempre eloquente,
Do teu lema "Lutar e Vencer"
Teu passado que encerra a nobreza Do teu sangue paulista, nos traz A encantada e vibrante certeza De que breve grandiosa serás.
Guardarás para sempre na mente,
Nos momentos de mágoa ou prazer, A expressão sempre e sempre eloquente,
Do teu lema "Lutar e Vencer"
Sob o pálio auriverde que encerra Desta Pátria a esperança e a riqueza, Hás de honrar com certeza esta terra, Hás de honrar o Brasil com certeza.
Guardarás para sempre na mente,
Nos momentos de mágoa ou prazer, A expressão sempre e sempre eloquente,
Do teu lema "Lutar e Vencer”
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Mensagem do Prefeito
O século XXI consolida o cenário da globalização, da informação em tempo real. Os efeitos da tecnologia encurtam os caminhos entre presente e futuro e aceleram as mudanças. Assim, obrigam o Homem a agilizar seu pensamento de forma que, cada vez mais, planejar suas ações seja fundamental para que os resultados sejam favoráveis.
A geração alfa já está nas Escolas e é preciso que a educação esteja adequada às novas necessidades e seja tratada como prioridade de governo e como ação relevante na transformação da realidade econômica e social do povo.
A construção de um Plano Municipal de Educação significa um grande avanço. Trata-se de um plano de Estado e não somente um plano de governo. A sua aprovação pelo poder legislativo, transformando-o em lei municipal sancionada pelo chefe do executivo, lhe confere poder de ultrapassar diferentes gestões. Nesse prisma, traz a superação de uma prática tão comum na educação brasileira: a descontinuidade que acontece em cada governo, recomeçar a história da educação, desconsiderando as boas políticas educacionais por não ser de sua iniciativa. Com um plano com força de lei, respeitado por todos os dirigentes municipais, resgata-se o sentido da continuidade das políticas públicas.
Somente a educação é capaz de cultivar valores, desenvolver competências e habilidades que favoreçam o desenvolvimento pleno do ser humano e venham instrumentalizá-lo para ser um cidadão capaz de refletir, analisar o meio em que vive e modificá-lo em favor de um ideal maior em busca da fraternidade e da liberdade com responsabilidade.
Como um bem prioritário e de justiça, a educação tem que ser pensada e muito bem pensada pelos que ocupam cargos de responsabilidade pública, bem como por toda população, o que deve resultar num plano de Educação com objetivos, metas e ações, nas três esferas administrativas,bem definidos e permeados pela realização de monitoramento e avaliação de resultados. O Plano Municipal de Educação é um Plano de Estado e por isso deve transcender a perspectiva de um governo, pois a validade dele é maior que a duração de dois mandatos.
Na certeza de que todos os itapolitanos colherão os frutos de uma educação de qualidade, em nome dos colaboradores, declaro que o Município de Itápolis se dispõe a vencer o desafio de estabelecer um Plano Municipal de Educação, flexível e aberto às inovações, que possibilite a unidade na diversidade das concepções e práticas educacionais.
A escola que queremos é a escola universal, gratuita e acolhedora, recebendo a todos e assegurando a cada um o desenvolvimento de suas capacidades.
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Mensagem da Secretária
A elaboração democrática e participativa deste Plano Municipal de Educação
possibilita um salto na qualidade da educação do município de Itápolis.
Este PME expressa uma política educacional para todos os níveis, bem como as
etapas e modalidades de educação e de ensino. Não é tão somente um Plano de Governo, mas
sim um Plano de Estado, no sentido de apresentar uma continuidade por uma década,para
além deste governo. Sua elaboração está preconizada no Plano Nacional de Educação - PNE,
aprovado pela Lei nº 13.005/2014, que em seu art. 8º declara: “Os Estados, o Distrito Federal
e os Municípios deverão elaborar seus correspondentes planos de educação, ou adequar os
planos já aprovados em lei, em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas
neste PNE, no prazo de 1 (um) ano contado da publicação desta Lei”.
Os princípios constitucionais de gestão democrática, transparência, impessoalidade,
autonomia, participação, representatividade, liderança e trabalho coletivo se constituem
elementos indispensáveis para a construção deste PME.
De forma resumida, os principais aspectos norteadores abordados são: a
universalização, a qualidade do ensino, a formação e valorização dos profissionais, a
democratização da gestão e o financiamento da educação.
Por essa construção democrática e coletiva, esse trabalho aponta para os itapolitanos
um caminho de esperança de que a Educação ocupe seu lugarentre as urgentes e necessárias
prioridades do município, o de alicerce para o desenvolvimento pleno do Homem e da
sociedade.
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ÍNDICE
1 Introdução 12
1.1 Histórico do Plano Nacional de Educação- PNE 12
1.2 Histórico da elaboração do Plano Municipal de Educação de Itápolis 14
2 Identificação do Município 15
2.1 Denominação do município: ITÁPOLIS – SP 15
2.2 Criação 15
2.3 Evolução histórica 15
2.4 Formação Administrativa 16
2.5 Símbolos do Município 18
2.6 Urbanização 19
2.7 Formas de ocupação do campo 19
3 Caracterização Física 19
3.1 Localização 19
3.2 Região fisiográfica 22
4 Aspectos Populacionais 26
4.1 Características gerais da população 26
4.1.1 Origens 26
4.1.2 Etnias 27
4.2 Demografia 27
5 Saúde 28
6 Saneamento Básico 29
6.1 Abastecimento de água 29
6.2 Esgoto 29
6.3 Coleta de lixo 29
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7 Aspectos socieconômicos 29
8 Produção 33
8.1 Agropecuária: principais culturas agrícolas e pecuária 33
8.2 Pesca 38
8.3 Setor econômico 38
8.4 Mercado de trabalho 39
8.5 Emprego e rendimento 40
9 Aspectos Culturais 41
10 Aspectos Educacionais 43
10.1 Estrutura 43
10.2 Rede Escolar 44
10.3 Adequação Idade/Série 51
10.4 Índices de aprovação, reprovação e abandono 52
11 Currículo: Estrutura e Operacionalização 53
12 Valorização dos trabalhadores da educação municipal 53
13 Recursos materiais e equipamentos da rede municipal de ensino 55
14 Desempenho de práticas pedagógicas da rede municipal de ensino 60
15 Recursos financeiros 69
16 Análise qualitativa dos aspectos educacionais 70
17 Considerações finais 74
17.1 Síntese do diagnóstico 74
17.2 Objetivos 75
17.3 Indicadores 76
17.4 Metas e Estratégias/Ações 77
17.5 Monitoramento e Avaliação do PME 77
18 Referências 113
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ANEXOS:
Anexo I Projeção para aplicação de recursos financeiros em educação 2016 a 2020 79
Anexo II Metas e Estratégias/Ações 80
Anexo III Demonstrativo de desembolso dos recursos de 2015 112
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1- INTRODUÇÃO 1.1 - Histórico do Plano Nacional de Educação- PNE
Por volta de 1932, um grupo de homens e mulheres da elite intelectual, além de renomados educadores lançou o “Manifesto dos Pioneiros”, no qual destacaram a necessidade central de se elaborar um plano amplo e contextualizado visando promover e desenvolver a educação no País. Esse movimento tomou ampla dimensão e repercussão tão forte que, dois anos depois, quando da elaboração da Constituição de 1934, o art. 150 explicitava como uma das competências da União “fixar o Plano Nacional de Educação, compreensivo do ensino em todos os graus e ramos, comuns e especializados.”
As Constituições posteriores (1946, 1967, 1960 - Emenda Constitucional) mantiveram a necessidade do País em ter um Plano de Educação, exceto a Constituição de 1937, que emitiu esse tema. No entanto, somente em 1962 foi elaborado um primeiro Plano Municipal de Educação - PME, sob a vigência da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal n° 4024 de 20 de dezembro de 1961. Ele não foi proposto na forma de um projeto de lei, mas apenas como uma iniciativa do ministério da Educaçãoe Cultura, iniciativa essa aprovada pelo então Conselho Federal da Educação. Era basicamente um conjunto de metas quantitativas e qualitativas a serem alcançadas num prazo de oito anos.
Em 1965, o PNE sofreu uma primeira revisão, quando foram introduzidas algumas normas descentralizadoras e estimuladoras da elaboração de planos estaduais. Em 1966, uma nova revisão, que se denominou de Plano Complementar de Educação, introduziu importantes alterações na distribuição dos recursos federais, beneficiando a implantação de ginásios orientados para o mercado de trabalho e o atendimento de analfabetos com mais de dez anos.
A ideia de uma lei propriamente dita ressurgiu em 1967, novamente proposta pelo Ministério da Educação e Cultura e discutida em quatro encontros nacionais de Planejamento, sem que a iniciativa chegasse a termos concretos.
No bojo da emergência do processo de redemocratização do país, surgiram vários movimentos sociais em defesa do direito à educação, reivindicando inclusive, a ação planejada do poder público. Todo esse processo político desaguou na Constituição de 1988. Por esse motivo, cinquenta anos após a primeira tentativa oficial, a Constituição Federal de 1988, retomou a ideia de um plano nacional de longo prazo, com força de lei, capaz de conferir estabilidade às iniciativas governamentais na área da educação. O art. 214 da Constituição Federal contempla esta obrigatoriedade.
Nos anos seguintes, iniciam-se as discussões sobre as novas diretrizes e bases da educação nacional que duraram cerca de oito anos, culminando na nova L.D.B.E.N (Lei Federal n°9394/96).
Por outro lado, no mês de março de 1990, foi realizada a Conferência Mundial de Educação para Todos, em Jomtien, Tailândia, promovida pela UNESCO, com uma grande quantidade de entidades internacionais participando do evento, que tinha o objetivo de erradicar o analfabetismo e universalizar a educação obrigatória.
A Declaração Mundial sobre Educação para Todos e o Marco da Ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem foram aprovados e constituem documentos de compromissos dos países signatários, entre eles o Brasil.
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Ainda na década de 90, precisamente nos anos de 1993 e1994, o Ministério da Educação, em parceria com o UNICEF e a UNESCO, coordenou um movimento voltando para a elaboração do Plano Decenal de Educação para Todos. Alguns processos, denominados ascendentes, geraram planos municipais, estaduais e, finalmente, um plano Nacional.
O primeiro Plano Nacional de Educação, aprovado pela Lei Federal n° 10172 de 09 de Janeiro de 2001, teve como objetivos: a elevação global do nível de escolaridade da população; a melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis; a redução das desigualdades sociais e regionais no tirante ao acesso e à permanência, com sucesso, na educação pública; a democratização da gestão do ensino público, nos estabelecimentos oficiais.
A Lei Federal n°10172 de 09 de Janeiro de 2001, estava em consonância com o que preceitua a Constituição Federal e a L.D.B.E.N de 1996 e considerou as transformações da realidade e recebeu influência dos compromissos nacionais e internacionais pactuados pelo Brasil. Entre esses compromissos, pode-se mencionar.
- A Conferência de Dakar sobre a Educação para Todos; - A Declaração de Cochabamba dos Ministros da Educação da América Latina e Caribe, sobre Educação para Todos; - A Declaração de Hamburgo sobre Educação de Adultos; - A Declaração de Paris, Sobre a Educação Superior; - A Conferência de Durban, entre outros compromissos. A Lei n° 13005 de 25 de junho de 2014 aprova o novo Plano Nacional de Educação-
PNE, com vigência por 10(dez) anos, a cumprimento do disposto no art. 214 da Constituição Federal, tendo como diretrizes:
- erradicação do analfabetismo; - universalização do atendimento escolar; - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e
na erradicação de todas as formas de descriminação; - melhoria da qualidade da educação; - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos
em que se fundamenta a sociedade; - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública; - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País; - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como
proporção do Produto Interno Bruto – PIB, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade;
- valorização dos (as) profissionais da educação; - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à
sustentabilidade socioambiental.
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1.2- Histórico da elaboração do Plano Municipal de Educação - PME -de Itápolis
A Prefeitura Municipal através da Secretaria Municipal da Educação realizou o lançamento do Plano Municipal de Educação em 06 de novembro de 2014, com a participação de representantes da sociedade civil e das instituições educacionais do município de Itápolis.
Este momento foi dedicado à apresentação do novo Plano Nacional de Educação
aprovado em 25 de junho de 2014 e especialmente, à explanação das intenções de elaboração do Plano Municipal de Educação. Foi feito o convite aos presentes para participar das reuniões temáticas em datas previamente marcadas.
O Decreto Municipal nº 4.718 de 14 de novembro de 2014 criou a Comissão
Executiva e de Implantação, Acompanhamento e Avaliação do Plano Municipal de Educação de Itápolispara a elaboração do Plano Municipal de Educação.
Para elaborar este PME, a Secretaria Municipal de Educação adotou uma metodologia
participativa e democrática, envolvendo a Sociedade Civil Organizada, Instituições de Ensino e da Administração Pública e a Câmara Municipal.
No mês de abril de 2015 os representantes da Gestão Municipal elegeram a Comissão
Técnica responsável pelo levantamento dos dados para compor o diagnóstico. A Secretaria Municipal da Educação organizou reuniões temáticas, em que foram
discutidas as 20 Metas do Plano Nacional da Educação – PNE, momento em que as estratégias/ações foram adequadas à realidade deste município. Também foram realizadas reuniões nas escolas municipais com grupos de docentes para aproximar as ações da realidade escolar.
Em seguida, foi apresentado para a Promotoria Pública e para os Vereadores
Municipais como ocorreu a elaboração do Plano Municipal de Educação. A Consulta Pública aconteceu nos dias 29 de maio e 01 de junho de 2015, para a
apresentação das metas e estratégias/ações aos presentes, com o objetivo de acolher novas sugestões ou aprovar as existentes.
A Conferência Municipal da Educação para apresentação do documento base foi
realizada no dia 02 de junho de 2015, com a participação do Chefe do Poder Executivo, representantes da Câmara Municipal,da educação e da comunidade.
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2 - Identificação do Município 2.1 - Denominação do município: ITÁPOLIS – SP
A palavra Itápolis foi idealizada por José Belarmino Fernandes e Salvador Del Guércio, que simplificaram o nome, mantendo, no entanto, o seu significado. Itápolis é uma palavra híbrida formada por: itá – "pedra", traduzida da língua tupie pólis – "cidade", traduzido do grego, cuja tradução seria "Cidades das Pedras".
2.2 - Criação (ato de criação):
O Município de Itápolis foi criado pelaLei Municipal 1.234, de 22 de dezembro de 1910.
2.3 - Evolução histórica:
A cidade está localizada na região leste da Fazenda Boa Vista do São Lourenço, que tem área de 11 105 alqueires. Já na segunda metade do século XVIII, era considerada ponto de parada dos bandeirantes que rumavam para região de Mato Grosso.
Em 1842 os mineiros de Santo Antônio do Machado, Miguel Pereira Landim e Pedro Alves Oliveira o “Velho Amaro”, e suas famílias, fixaram-se as margens do Ribeirão dos Porcos, região conhecida como “Boa Vista”.
Em 1856, quando Pedro Alves de Oliveira adquiriu a propriedade Boa Vista, começaram a surgir as primeiras divergências entre os Landins e os Amaros, cuja separação foi determinada pela escritura lavrada na aquisição da mesma.
Os Landins dirigiram-se para um lado, onde fundaram um novo povoado, denominando-o Vila do Senhor Bom Jesus do Ibitinga (atual Ibitinga), e os Amaros, para as margens do Córrego das Pedras, onde Pedro Alves de Oliveira doou em 1862, 112a.e ¾ de terras ao Divino Espírito Santo, surgindo, desse modo, a capela de Espírito Santo do Córrego das Pedras.
Foi finalmente fundada por Pedro Alves de Oliveira no ano de 1862. Com a morte do seu fundador, em 1885, seus herdeiros passaram a vender seus quinhões inventariados, dividindo, assim, a grande propriedade, multiplicando o povoamento. No ano seguinte foi criado no povoado, a freguesia de Espírito Santo do Córrego das Pedras (categoria equivalente a Distrito) e, cinco anos depois, foi elevado a vila, com prerrogativas de Município, com o nome de Boa Vista das Pedras.
Em 1906 o nome Boa Vista das Pedras foi reduzido para Pedras e, em 1910, mudou para Itápolis, topônimo hídrico formado por “ita”, do tupi-guarani, que significa “pedra” e por “ polis”, do grego, que significa “ cidade”, donde: cidade das pedras.
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Anterior a essa época, em 1892, um Decreto criou a comarca de Boa Vista das Pedras, com sede em Ibitinga. Os Pedrenses, inconformados com a situação, entraram em luta política com os Ibitinguenses e Ibitinga teve melhor êxito: uma nova Lei mudou a denominação da comarca de Boa Vista das Pedras para Ibitinga.
Uma Lei posterior transferiu a sede e o nome da comarca para Boa Vista das Pedras. No entanto, retornou a sede Ibitinga restabelecida a situação, definitivamente, somente em 1910.
No momento em que se firmava a denominação última da cidade, inaugurava-se o serviço de iluminação elétrica e, em 18 de setembro do mesmo ano, circulou a primeira edição do jornal O Progresso, de propriedade de Salvador Del Guércio.
2.4- Formação Administrativa
Freguesia criada com a denominação de Espírito Santo do Córrego das Pedras, pela lei provincial nº 87, de 05-05-1886.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Boa Vista das Pedras, pelo decreto-lei nº 161, de 24-04-1891, desmembrada de Ibitinga. Sede na povoação de Espírito Santo do Córrego das Pedras. Constituído do distrito sede. Instalado em 13-06-1891.
Pela lei estadual nº 993, de 02-08-1906, foram criados os distritos de Itajubi e Novo Horizonte e anexados a vila de Boa Vista de Pedras.
Elevado á categoria de cidade com a denominação de Boa Vista das Pedras (ex-Espírito Santo do Córrego das Pedras), pela lei estadual nº 1038, de 19-12-1906.
Pela Lei estadual nº 1196, de 29-12-1909, é criado o distrito de Borborema e anexado ao município de Boa Vista de Pedras.
Pela Lei estadual nº 1021, de 06-11-1910, o município tomou a denominação de Pedras.
Pela Lei estadual nº 11234, de 22-12-1910, o município passou a chamar-se Itápolis.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município de Itápolis é constituído de 5 distritos: Itápolis (ex-Pedras), Novo Horizonte, Itajobi, Borborema e Nova América.
Pela lei estadual nº 1530, de 28-12-1916, desmembra do município de Itápolis o distrito de Novo Horizonte. Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual nº 1604, de 26-10-1918, desmembra do município de Itápolis o distrito de Itajobi. Elevado à categoria de município.
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Nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920, o município é constituído de 3 distritos: Itápolis, Borborema e Nova América.
Pela lei estadual nº 2089, de 19-12-1925, desmembra do município de Itápolis o distrito de Borborema. Elevado á categoria de município.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município de Itápolis é constituído de 3 distritos: Itápolis, Nova América e Tapinas.
Assim permanecendo em divisão territorial datada 1-VII-1955.
Pela lei estadual nº 5285, de 18-02-1959, o distrito de Tapinas foi extinto, sendo seu território anexado ao distrito sede do município de Itápolis.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de dois distritos: Itápolis e Nova América.
Pela lei estadual nº 8092, de 28-02-1964, é criado novamente o distrito de Tapinas e anexado ao município de Itápolis.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído de 3 distritos: Itápolis Nova América e Tapinas.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
Alteração toponímica distrital
Espírito Santo do Córrego das Pedras para Boa Vista das Pedras, alterado pelo decreto-lei nº 161, de 24-04-1891.
Alterações toponímicas distritais
Boa Vista das Pedras para Pedras, alterado pela lei estadual nº 1021, de 06-11-1910.
Pedras para Itápolis, alterado pela lei estadual nº 11234, de 22-12-1910.
Atualmente, Itápolis possui dois distritos: Nova América (criado em 14 de dezembro de 1910) e Tapinas (criado em 28 de novembro de 1927).
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2.5 – Símbolos do Município
Bandeira Municipal Brasão
Bandeira Municipal de Itápolis
A Bandeira Municipal de Itápolis, de autoria do Prof.º ArcinoéAntonio Peixoto de Faria, da Enciclopédia Heroldica Municipalista, será esquartelada em sautor, sendo os quartéis nas cores alternadas de azul e vermelha, construído por faixas brancas de dois módulos de largura, carregadas de sobre faixas pretas de um módulo, dispostas em banda e em barra unindo os cantos da Bandeira e entrecruzando-se ao centro, tendo neste ponto, brocante, um círculo branco de oito módulos de circunferências, onde o Brasão é aplicado. O Brasão, aplicado na Bandeira representa o Governo Municipal e o circulo branco onde é contido, representa a própria cidade – Sede do Município – cor branca é símbolo de paz, amizade, trabalho, prosperidade, pureza, religiosidade. As faixas brancas carregadas de sobre faixas pretas que esquartelam a Bandeira, é a irradiação do Poder Municipal que se expande a todos os quadrantes de seu território. A cor preta é a austeridade, prudência, sabedoria, moderação, firmeza de caráter. Os quartéis em cor azul e vermelho, representam as propriedades rurais existentes no território municipal. O azul simboliza a justiça, nobreza, perseverança, zelo, lealdade, recreação e formosura. O vermelho é a dedicação, amor pátrio, audácia, intrepidez, coragem e valentia.
Brasão Municipal de Itápolis
Características – “Escudo português redondo, no primeiro campo de prata, em chefe, o Brasão de Armas das Oliveiras; no segundo de goles (vermelho) uma elevação de pedras. No alto do escudo, uma coroa mural de ouro, tendo sobre sua parte principal uma pomba alada de bláo (azul), símbolo do Espírito Santo, como suportes dois ramos de café frutificador, na sua cor natural. Em listel de prata em letras de góles (vermelho) a legenda – UNUS PRO PATRIA – Unidos pela Pátria e as datas de 2 de Maio de 1856 e 24 de Abril de 1891, que lembram, respectivamente, a compra da Fazenda Boa Vista por Pedro Alves de Oliveira, anterior à fundação da cidade e, a elevação da mesma à categoria de município.
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2.6 –Urbanização: População existente no município de Itápolis (IBGE, 2010): População residente: 40.051 pessoas População residente urbana: 36.325 pessoas População residente rural: 3.726 pessoas Homens: 19.867
Homens na área urbana: 17.918 homens Homens na área rural: 1.949 homens
Mulheres 20.184 Mulheres na área urbana: 18.407 mulheres Mulheres na área rural: 1.777 mulheres
Domicílios recenseados 15.574 domicílios 2.7 - Formas de ocupação do campo:
O município de Itápolis possui 2.035 propriedades rurais, sendo:
1.495 Perenes 30.102,40 ha 683 Temporárias 35.840,00 ha 971 Pastagem 13.400,00 ha 200 Reflorestamento 500,00 ha 570 Vegetação natural 3.400,00 ha 641 Brejo várzea 1.500,00 ha Área de descanso 3.400,00 ha Matas ciliares 4.742,00 ha 3 - Caracterização Física 3.1 - Localização, área, altitude média, posição geográfica, altitude, clima, densidade
demográfica (hab./km²), distância em relação à capital e aos principais centros urbanos do Estado ou da região, região de governo e região administrativa:
• Localização:
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O Município de Itápolis situa-se no interior Paulista, à margem nordeste (direita) do Rio Tietê, no centro-oeste do Estado de São Paulo. (Conforme figura abaixo)
• Municípios Limítrofes
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O município de Itápolis limita-se com os seguintes municípios: Ao leste: Taquaritinga e Matão Ao norte: Itajobi, Santa Adélia e Fernando Prestes Ao oeste: Borborema Ao sul: Ibitinga e Tabatinga • Posição geográfica Latitude – 21°35'47" Sul Longitude – 47°48'40" Oeste de Greenwich • Altitude: 496 metros acima do nível do mar • Clima: Temperado de inverno seco - máximo 30°C, média 25°C e mínima 10°C. • Distância em relação à capital e aos principais centros urbanos do Estado ou da região:
• Distância em relação a São Paulo: 365 km
• Distância em relação a Ribeirão Preto: 120 km
• Distância em relação a Bauru: 100 km
• Distância em relação a São José do Rio Preto: 105 km
• Distância em relação a Araraquara: 89 km
• Área do Município: 996,747 km²
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• Densidade demográfica (hab./km²): 40,18 • Região de Governo: Araraquara; • Região Administrativa: Central 3.2 - Regiãofisiográfica Ventos predominantes noroeste, com clima temperado, verão chuvoso e inverno seco – máxima 35°C, média 24°C e mínima 8°C,apresentando índices pluviométricos inferiores à 23 mm e precipitação pluviométrica média anual 1 300 mm. • Formação vegetal
Em Itápolis a qualidade da terra é variada, destacando-se a vermelho-arenosa, possui
vegetação formada de cerrado, floresta estacional, floresta secundária e vegetação Ripária.
Cobertura vegetal Área (ha) %
Mata 1.283,75 1,27 Capoeira 2.410,25 2,39 Cerrado 17,41 0,02 Cerradão 171,45 0,17 Campo cerrado 6,11 0,01 Vegetação de várzea 1.092,98 1,08 Vegetação não classificada 25,26 0,03 TOTAL da área de cobertura da vegetação natural
5.007,21 4,97
Reflorestamento 243,47 0,24
• Características gerais do relevo
A Província do Planalto Ocidental é caracterizada pela presença de formas de relevo levemente onduladas com longas encostas e baixas declividades, representadas fundamentalmente, por Colinas Amplas e Colinas Médias com topos aplanados. Os dois tipos de relevos estão sujeitos ao controle estrutural das camadas sub-horizontais dos arenitos do Grupo Bauru e das rochas efusivas básicas da formação Serra Geral. O subnivelamento do relevo mostra um caimento para oeste, em direção à calha do Rio Paraná, formando uma extensa plataforma estrutural suavizada, com cotas topográficas que oscilam próximo a 500m.
23
No âmbito da Bacia do Tietê/Batalha, os pontos mais altos da bacia, situados nos seus divisores limites, chegam a alcançar mais de 650m (cerca de 670m) e na várzea do Tietê abaixo de 450m. A região apresenta, relação entre número de rios ou cursos d’água e a área ocupada pela bacia hidrográfica ou densidade de drenagem baixa, embora possam ser encontradas variações locais, de acordo com os tipos de sistemas de relevo presentes na Província ou mesmo, dentro de cada um dos sistemas de relevo. É o caso das áreas de cabeceiras de drenagem que tendem a apresentar densidade de drenagem maiores, podendo atingir padrões médios e altos, assim como as Colinas Amplas em áreas sedimentares registram densidades de drenagem maiores do que as desenvolvidas sobre as rochas basálticas Caracterizam a Província também, a baixa intensidade de dissecação ou denudação das formas de relevo, pelo efeito dos processos erosivos e a presença de vales pouco entalhados.
Itápolis particularmente se encontra em área de relevo colinoso (Predomínio de baixa declividades (0 a 15%)e amplitudes locais inferiores a 100m) área de colinas amplas (Predomínio de interflúvios com área superior a 4Km², topos extensos e aplainados, vertentes com perfis retilíneos a convexo. drenagem de baixa densidade, vales abertos, planícies aluviais interiores restritas presença eventual de lagoas perenes ou intermitentes.
Está em uma área que abrange parte do solo argisolo e latosolo. • Descrição Geomorfológica de Itápolis
O município de Itápolis encontra-se inserido na Bacia Sedimentar do Paraná, queabrange cerca de 1.600.000 km², onde representa uma complexa fossa tectônica de formaelipsoidal com eixo de maior direção NNE-SSW e acha-se encravada no escudo pré-Cambriano em Minas Gerais, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande doSul e no Uruguai, Paraguai e Argentina.
Seu embasamento constitui-se principalmente de rochas cristalinas pré-Cambrianas esubordinadamente por rochas neo-paleozóicasafossíferas. Esta enorme bacia rasa encontra-sepreenchida por sedimentos, na maior parte continentais, e alguns marinhos, ocorrem tambémlavas basálticas de idade mesosóica.
Mais especificamente Itápolis encontra-se na unidade morfocultural chamada planaltoocidental paulista, parte sobre a formação Serra Geral (jksg) Rochas vulcânicas toleíticas emderrames basálticos de coloração cinza e negra, textura alfanítica com lintercalações dearenitos intertrapeanos, finos a médios de estratificação cruzada e parte sobre a formaçãoAdamantina(Ka) Arenitos finos a muito finos, podendo a presentar cimentação e nóduloscarbonáticos, com lentes de silititos arenosos e argilitos, ocorrendo e bancos maciços.Estratificação cruzada e plano-paralela de pequeno a médio porte.
• Hidrografia
Dentre os principais cursos d’água da região de Itápolis, destacam-se: Ribeirão dos Porcos, Rio São Lourenço, Rio da Onça, rio São Pedro, Rio Boa Vista; além de inúmeros outros córregos, que formam a bacia hidrográfica regional.
O município está na sub-bacia 81- Rio São Lourenço, sendo cortado pelos córregos Viradouro e Querubim, conforme apresentado nas Figuras abaixo:
24
Hidrografia existente no município de Itápolis.
25
Córregos que cortam a cidade: Viradouro e Querubim. Os principais Rios do Município de Itápolis são:
• Ribeirão dos Porcos - Vazão média anual: 103 608 000 m³ rumo N.S
• Rio São Lourenço - Vazão média anual 100 000 000 m³ rumo E.W
• Rio da Onça - Vazão média anual 20 000 000 m³ rumo N.E
• Rio São Pedro - Vazão média anual: 16 000 000 m³ rumo N.S
• Rio Boa Vista - Vazão média anual: 10 000 000 m³ rumo N.S Área do município (urbana e rural) em km²= 996, 747 km²
• Infraestrutura: energia elétrica, telefonia, transportes e comunicação, vias de acesso terrestre e aérea
A cidade de Itápolis dispõe atualmente de oito agências bancárias e de duas agências
da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
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Os serviços públicos de drenagem pluvial e de coleta e disposição final de lixo são de responsabilidade da Prefeitura Municipal. Com relação aos serviços de drenagem pluvial, um dos problemas mais graves é o lançamento de águas pluviais nas redes coletoras de esgotos, provocando refluxos por ocasião de chuvas mais intensas.
A totalidade dos domicílios da cidade é servida por ligações de energia elétrica. O serviço é operado pela CPFL – Companhia Paulista de Força e Luz. Os serviços de telefonia são prestados pela empresa VIVO. O serviço de água e esgoto é servido pela autarquia municipal SAAEI – Sistema de Abastecimento de Água e Esgoto de Itápolis.
A cidade é servida por transporte coletivo (circular), a cargo de empresa privada, complementado por serviços de transportes particulares (peruas e ‘vans’).
Na área das comunicações a cidade possui duas emissoras locais de radiodifusão:Associação de Desenvolvimento Artístico, Cultural e Social do Município de Itápolis (FM 104), e a Fundação Educacional e Cultural Pedrense (FM 107). A imprensa escrita conta com dois veículos de comunicação: Folha de Itápolis e Jornal de Itápolis.
O município é servido pela Escola de Aviação Civil EJ que dispõe de um aeroporto para utilização local. As rodovias terrestres que servem o município são:
• Estaduais - Rodovia LaurentinoMascari (SP-333): Borborema, Marília, Taquaritinga, Ribeirão Preto
(permite o acesso à Rodovia Washington Luiz);
- Rodovia Dr. Maurício Antunes Ferraz (SP-317): Ibitinga, Jaú, Bauru
• Municipais - Rodovia Arlindo Bento Romanini (IPS-458): Tabatinga, Nova Europa, Gavião Peixoto
- Rodovia Antônio Coletti (IPS-020): Tapinas
- Rodovia TeodolindaBenaglia (IPS-134/221): Nova América, SP-333
- Rodovia Ernesto Branco Peres (IPS-030): Vila do Quadro, São Lourenço do Turvo
- Rodovia TarquinioBellentani (IPS-010): Av. Sete de Setembro à SP-333
- Estrada Luiz Carlos Nigro Mazzo (IPS-070): Borborema
- Estrada Monjolinho (IPS-152): Monjolinho, Tapinas
- Estrada Atílio Malosso (IPS-060): Itápolis.
4 - Aspectos Populacionais 4.1 - Características gerais da população 4.1.1Origens
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No tempo de sua fundação, a população itapolitana era, segundo a pesquisadora Nancy Hauers em seu livro “Nossa Terra, Nossas Raízes”, - "no seu povoamento, ao lado do elemento puramente brasileiro, predominou o italiano".
4.1.2 -Etnias de acordo com o Censo Demográfico/2000
Cor/Raça Percentagem
Branca 86,4%
Negra 3,0%
Parda 9,8%
Amarela 0,3%
Indígena 0,1%
4.2- Demografia
Tabela 1
Fonte: censo do IBGE/2010
28
2010
3522703 - Itápolis
Habitação - Total de Domicílios Particulares Permanentes 13.188
Habitação - Domicílios Particulares Permanentes Urbanos 12.006
Habitação - Domicílios Particulares Permanentes Rurais 1.182
• Densidade demográfica: 40,26 hab./km² • Estimativa da população em 2014: 42.135 habitantes
• Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 11,64 • Expectativa de vida (anos): 71,34 anos
• Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,45
5 – Saúde A Prefeitura do Município de Itápolis possui na área da Saúde os seguintes atendimentos: I - 06 postos de saúde – sendo 01 deles Unidade de Saúde da Família, e 01 Centro de Saúde, a saber:
- UBS Dr. Paulo Brasil – localizada no Jardim Redenção; - UBS Jacy Tucci – localizada naVila Santos;
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- UBS do Jardim 2000 – funcionando provisoriamente no Jardim São Lucas devido à reforma; - UBS do Distrito de Nova América; -UBS do Distrito de Tapinas; - PSF do Jardim 2000; - Centro de Saúde Dr. LuisAntonio Monteiro – localizado no Centro.
II – 01 Centro de Especialidade Odontológica (CEO)
III – 01 Centro Municipal de Atendimento à Infância e Adolescência (CEMAIA)
III – 01 Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS)
IV – 01 Centro de Fisioterapia Municipal (CEFIM)
V – 01 Unidade do SAMU
VI – 01 unidade de Vigilância Sanitária
VII – 01 unidade de Controle de Vetores
6. - Saneamento Básico
6.1-Abastecimento de água
• População atendida: 100%
• Forma de captação: subterrânea
6.2 - Esgoto • Coleta: 100% • Tratamento: 97 % - O sistema de tratamento do esgoto do município é do tipo australiano, composto por uma lagoa anaeróbia, seguida de uma lagoa facultativa e uma lagoa aeróbia (conhecida também como maturação).
6.3 - Coleta de lixo • População urbana servida (inclusive nos Distritos): 100 %
7. Aspectos Socioeconômicos
• Renda per capita do Município/ IBGE 2009: R$ 16.243,88 • Ranking IDHM Municípios 2010:
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Ranking IDHM no Brasil
Ranking IDHM no Estado de SP
IDHM 2010
IDHM Renda 2010
IDHM Longevidade 2010
IDHM Educação 2010
667 º 274º 0,744 0,738 0,836 0,667
Tabela 3. Estatística do cadastro central de empresas situadas nomunicípio de Itápolis/IBGE 2010
Tabela 4. Condições de vida 2010
3522703 - Itápolis
Condições de Vida - Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS
Grupo 3 - Municípios com nível de riqueza baixo, mas com bons indicadores nas demais dimensões
Condições de Vida - Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS – Dimensão Riqueza
35
Condições de Vida - Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS – Dimensão Longevidade
67
Condições de Vida - Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS – Dimensão Escolaridade
56
O indicador Longevidade expressa a redução da mortalidade infantil, que vem
ocorrendo de forma contínua há pelo menos duas décadas, e o decréscimo da mortalidade adulta, nos últimos anos.
O aumento do Indicador Escolaridade decorrente principalmente da ampliação da conclusão do ensino fundamental entre os adolescentes de 15 a 17 anos. Sobressai, ainda, a educação infantil, particularmente a pré-escola, que já atinge 95% das crianças de 4 e 5 anos.
Os componentes do indicador de riqueza municipal apresentaram aumento. Destacam o consumo de energia elétrica nos setores primário e terciário da economia e o residencial.
Conforme dados do último Censo Demográfico o município em agosto de 2010
possuía 22.315 pessoas economicamente ativas onde 21.348 estavam ocupadas e 967 desocupadas. A taxa de participação ficou em 63,2% e a taxa de desocupação municipal foi de 4,3%.
A distribuição das pessoas ocupadas por posição na ocupação mostra que 56,8% tinha carteira assinada, 15,1% não tinha carteira assinada, 21,9% atuam por conta própria e 2,3%
31
empregadores. Servidores públicos representavam 1,8% do total ocupado e trabalhadores sem rendimentos e na produção para o próprio consumo representavam 2,1% dos ocupados.
O valor do rendimento médio mensal das pessoas ocupadas era de R$ 1.169,76. Entre os homens o rendimento era de R$ 1.395,61 e entre as mulheres de R$ 897,96, apontando uma diferença de 55,42% maior para os homens.
A distribuição por grandes grupos de ocupação mostrou que os dois maiores grupos são dos trabalhadores qualificados da agropecuária, florestais, da caça e da pesca e ocupações elementares. Juntos, os dois grupos totalizam 29,8% das ocupações do município.
Tabela 5. Grandes grupos de ocupações
32
A distribuição das pessoas ocupadas por seção de atividade revelou que a agricultura,
pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura; comércio e a reparação de veículos automotores e motocicletas detinham 36,1% do total da população ocupada no município.
Tabela 6. Seção de atividades
A parcela de 65,1% dos ocupados trabalhava de 40 a 48 horas e 17,9% tem uma
jornada superior.
33
Com relação ao tempo das pessoas que trabalhavam fora do domicílio e retornavam para o seu domicílio diariamente, os dados apontaram que 79,2% gastavam até meia hora, 15,6% mais de meia hora até uma hora e 5,2% perdiam mais de uma hora com o deslocamento.
8. Produção 8.1 -Agropecuária - Principais culturas agrícolas:
O Município de Itápolis têm uma área rural de 94.751,6 ha, dividida em 2.035
propriedades rurais, de acordo com dados do Levantamento de Unidades de Produção Agropecuária - LUPA (SAA, 2.008), que são gerenciadas em sua maioria por uma agricultura
34
familiar. Há um grande número de pequenas propriedades, sendo 79,01% delas com área de até 50 ha (1.608 UPAs – Unidades de Produção Agropecuária).
Nas últimas décadas, o cultivo da cana-de-açúcar foi ampliado em todo o país, principalmente no estado de São Paulo. Diversas áreas tradicionais na produção de citros foram destinadas à sua expansão, como vem ocorrendo no município de Itápolis.
O avanço da canavicultura causa enormes transformações na dinâmica de uso e cobertura da terra, com inevitáveis alterações socioeconômicas e ambientais. Observou-se que a canavicultura avançou, passando de 17,4 mil hectares cultivados no ano de 1988, para 47,3 mil hectares em 2013, representando 47,3% da área total do município. Já a citricultura que ocupava 40 mil hectares, ocupa hoje 30 mil hectares. Pode-se concluir que grandes áreas cultivadas com citros foram substituídas pela cana-de-açúcar ao longo do período.
Área ocupada em hectares (ha) e suas respectivas porcentagens referentes à área total, por cada classe de uso e cobertura das terras no município de Itápolis, SP nos anos de 1988, 2003 e 2013.
Tabela 7. Pecuária/ IBGE 2010
35
Tabela 8. Produção agrícola/ IBGE 2007
36
Tabela 9. Lavoura permanente/ IBGE 2010
37
Tabela 10. Lavoura temporária/ IBGE 2010
38
Tabela 11. Extração vegetal e silvicultura
8.2-Pesca
A piscicultura não é desenvolvida no município de Itápolis como meio de subsistência, pois embora existam dois “pesque-pague”, são destinados prioritariamente para o lazer. 8.3-Setor econômico
Entre 2005 e 2009, segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do município
cresceu 32,0%, passando de R$ 497,4 milhões para R$ 656,4 milhões. O crescimento percentual foi inferior ao verificado no Estado que foi de 49,2%. A participação do PIB do município na composição do PIB estadual diminuiu de 0,07% para 0,06% no período de 2005 a 2009.
39
A estrutura econômica municipal demonstrava participação expressiva do setor de Serviços, o qual responde por 58,7% do PIB municipal. Cabe destacar o setor secundário ou industrial, cuja participação no PIB era de 14,4% em 2009 contra 15,5% em 2005. Em sentido contrário ao verificado no Estado, em que a participação industrial cresceu de 15,5% em 2005 para 24,4% em 2009.
8.4 - Mercado de trabalho O mercado de trabalho formal do município apresentou em apenas três anos saldos
positivos na geração de novas ocupações entre 2004 e 2010. O número de vagas perdidas neste período foi de 04. No último ano as admissões registraram 6.501 contratações contra 7.713 demissões.
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Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o mercado de trabalho formal em 2010 totalizava 8.474 postos, -3,9% a mais em relação a 2004. O desempenho do município ficou abaixo da média verificada para o Estado, que cresceu 38,8% no mesmo período.
Comércio foi o setor com maior volume de empregos formais, com 2.457 postos de
trabalho, seguido pelo setor de Indústria de Transformação com 2.218 postos em 2010. Somados, estes dois setores representavam 55,2% do total dos empregos formais do município.
Os setores que mais aumentaram a participação entre 2004 e 2010 na estrutura do
emprego formal do município foram Indústria de Transformação (de 16,42% em 2004 para 26,17% em 2010) e Comércio (de 20,12% para 28,99%). A que mais perdeu participação foi Agropecuária de 44,45% para 14,79%.
8. 5 - Emprego e Rendimento
Tabela 12 Emprego e rendimento Ano Município
Reg. Gov.
Estado
Participação dos Empregos Formais da Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura no Total de Empregos Formais (Em %)
2013 20,72 10,54 2,39 Participação dos Empregos Formais da Indústria no Total de Empregos Formais (Em %)
2013 24,19 31,92 20,15
Participação dos Empregos Formais da Construção no Total de Empregos Formais (Em %)
2013 1,02 3,73 5,33
Participação dos Empregos Formais do Comércio Atacadista e Varejista e do Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas no Total de Empregos Formais (Em %)
2013 27,61 19,63 19,56
Participação dos Empregos Formais dos Serviços no Total de Empregos Formais (Em %)
2013 26,46 34,17 52,57
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Rendimento Médio dos Empregos Formais da Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (Em reais correntes)
2013 1.390,52 1.380,06 1.576,09
Rendimento Médio dos Empregos Formais da Indústria (Em reais correntes)
2013 1.502,68 2.310,08 2.979,77
Rendimento Médio dos Empregos Formais da Construção (Em reais correntes)
2013 1.278,69 1.780,86 2.250,68
Rendimento Médio dos Empregos Formais do Comércio Atacadista e Varejista e do Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (Em reais correntes)
2013 1.374,85 1.428,85 1.954,00
Rendimento Médio dos Empregos Formais dos Serviços (Em reais correntes)
2013 1.929,55 1.999,80 2.682,20
Rendimento Médio do Total de Empregos Formais (Em reais correntes)
2013 1.554,98 1.913,13 2.549,89
Fonte: fundação seade 9. Aspectos Culturais Os principais feriados municipais são:
• Dia 15 Agosto - Divino Espírito Santo - Padroeiro do município
• Dia 20 Outubro - Aniversário do Município de Itápolis
A maior parte da população é Católica Romana, por este motivo o Dia do Padroeiro culturalmente foi muito celebrado pelos cidadãos itapolitanos ao longo da história. O município possui as Paróquias do Divino Espírito Santo, Paróquia de São Benedito e Paróquia de Santo Antônio de Pádua e São Vicente de Paulo, pertencentes à Diocese de São Carlos.
O Oeste Futebol Clube foi fundado em 25 de janeiro de 1921, cujo nome foi sugerido por Victor Lapenta. Esta equipe de futebol tem destaque estadual e nacional pelo seu retrospecto, principalmente nos anos mais recentes, e por seus títulos nas divisões de acesso do campeonato. Manda seus jogos no Estádio Municipal dos Amaros, que por ser pequeno e simples, é de costume transferir os jogos mais importantes em cidades maiores com estádios de maior infraestrutura e capacidade.
Os principais pontos turísticos são:
. Parque Ecológico Boa Vista - O parque ecológico do município é formado por um imenso lago, com uma pista de corrida em volta, área de lazer e espaço para ciclistas e exercícios físicos. Contém uma área verde onde podem ser encontrados macacos, coelhos, patos, gansos, pássaros e outros bichos. É um local muito agradável para toda a população itapolitana passear e passar bons momentos.
. Parque da Criança - localizado ao lado do Parque Ecológico Boa Vista. Possui um amplo espaço de areia, onde estão instalados os brinquedos do parque. É uma ótima opção para os pais levarem seus filhos para brincar e se divertir.
. Área de Lazer - Em meio a mata nativa, oferece trilhas pela mata, estacionamento, piscinas, quiosques, banheiros, playground, lanchonetes, campos de futebol, quadra de areia e mesas de
42
sinuca. Suas atividades são voltadas para os associados da prefeitura municipal, mas o local fica aberto para visitação dos não associados.
. Estádio dos Amaros - Estádio de futebol municipal, com capacidade para aproximadamente 15 mil pessoas. É onde o time local, Oeste Futebol Clube manda seus jogos. Ultimamente, o time tem conseguido boas campanhas, inclusive disputando a primeira divisão do Campeonato Paulista.
. Paredão - As ruínas da Antiga Companhia Douradense de Eletricidade São Lourenço Powerstation, formaram um grande piso de pedras onde as águas juntam-se à margem formando uma “prainha”. Em meio a mata nativa, oferece uma bela vista ao visitante. É propriedade particular e hoje encontra-se proibida sua visitação. O proprietário local é quem cuida de sua manutenção.
. Orquidário - localizado no Bairro do Brejão, nos limites do sítio São Bento, é ponto de visita para a maioria dos habitantes e turistas que se interessam por orquídeas, conta com mais de 40 000 orquídeas em vaso e laboratório de produção de mudas de orquídeas de espécies nativas, e híbridas em geral. Recebe visitas diariamente e conta com equipe especializada para recepção dos visitantes.
. Salto da Onça - Uma pequena queda formada pelo Rio da Onça com uma mata no local. Muito apreciado pelos visitantes devido a sua beleza.
. Pesque e Pague - Localiza-se a 2 km da cidade. Possui três tanques de peixes com bancos ao redor, lanchonete, playground, mesas de sinuca, quiosques para churrasco. O local é muito arborizado e possui também um estacionamento próprio. As atividades realizadas são a pesca, propriamente dita e as varas para a pesca são fornecidas pelo próprio local, que é administrado por moradores locais.
. Estância Beija-Flor - Localiza-se a menos de 2 km da cidade (próximo ao pesque e pague). Em meio a plantações de laranja, o local oferece, ao visitante, uma culinária japonesa bem diversificada, servindo aos finais de semana.
. Cine Teatro Municipal Geraldo Alves - Localizado ao lado da prefeitura municipal, localiza se o teatro e o cinema, constituindo um único prédio. Capacidade para 350 pessoas, oferece oficina de teatro aos sábados e domingos. Espaço para apresentação geral.
. Museu Pedagógico e Histórico Alexandre de Gusmão - Localizado na Avenida 7 de setembro, no número 687, o prédio do museu outrora foi o fórum e a cadeia pública. Possui acervos, objetos antigos expostos em salas e pelos corredores. Sua construção é antiga e possui dois andares, sendo que no segundo andar encontra-se um salão com várias cadeiras espalhadas e fotos de todos os prefeitos que a cidade já teve. O museu não se encontra em funcionamento pois está aguardando reforma e adequação do prédio.
. Clube de Campo de Itápolis - Em sua primeira parte, existe uma piscina aquecida que oferece aulas de hidroginástica com professores para atender os alunos. Na segunda parte, há um salão de festas, bebedouros, bar, uma piscina olímpica com trampolins, uma piscina média e uma piscina pequena para as crianças em lugar especifico; na entrada das piscinas, existem duas duchas ao lado e dois banheiros amplos, com vestiário e armários para guardar os
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pertences. E, ainda na segunda parte, há uma academia que funciona de manhã, das 8 às 11 horas e à tarde, das 15 às 22 horas, com professores no local. Existem várias opções de aulas de ginástica, além dos aparelhos para musculação e reabilitação. Na terceira parte, existe um parque infantil com vários brinquedos: sua área é toda cercada para garantir a segurança das crianças. Ao lado, um salão de jogos com mesas de sinuca, pingue-pongue e pebolim, mesas para baralho e mais dois banheiros. Possui também, logo abaixo, um complexo poliesportivo constituído de: quatro quadras de tênis, quatro quadras poliesportivas, uma quadra de areia, três minicampos de futebol e um campo oficial de futebol. Uma cantina com dois banheiros com espaço para festas e eventos. Na quarta e última parte, estão localizados os quiosques, uma pista de ciclismo e uma pista para a prática de skate e patins. Tudo isso em meio a uma plantação de eucalipto. Os quiosques oferecem total infraestrutura para associados e visitantes. O clube de campo fica aberto de terça a domingo e é lá onde ocorre alguns dos eventos mais importantes da cidade, como o Baile do Havaí em janeiro, o carnaval em fevereiro, o Baile de Réveillon, entre outros.
. Praça Roberto Del Guércio - Localizada no centro da cidade, em frente à prefeitura municipal. É uma praça totalmente arborizada com um coreto central,onde antigamente aos finais de semana tocava-se uma banda e hoje encontra-se desativado, mas com uma finalidade histórica muito grande. Às sextas-feiras é realizada a tradicional feira livre.
. Praça Pedro Álvares de Oliveira - Localizada também no Centro da cidade, em frente aos bancos, é também uma praça totalmente arborizada, Aos finais de semana um trenzinho é estacionado em frente à praça que leva as crianças pela cidade, e uma fonte luminosa.
. Centro Cultural e de Convivência - Localizado na Rua Presidente Valentim Gentil onde se situa a secretaria da cultura e lazer. Oferece cursos de música,violão, teclado, bateria contra baixo e instrumentos de sopro. Possui um auditório onde são realizadas palestras. Conta também com uma sala de estudos que cabem 200 estudantes. Constitui também a Biblioteca Municipal e o Centro de inclusão digital. É um salão para eventos diversos, com capacidade de 600 pessoas.
. Aero Clube de Itápolis - Localizado no Distrito Industrial 3. O Aeroporto DrLuis Dante Santoro é composto por 6 angaries, uma pista de taxi way, uma pista de acesso, um pátio para taxiamento de aviões, um restaurante, um centro poli esportivo, uma quadra de esportes, uma piscina, churrasqueira, salão de festas e alojamento para 66 pessoas. O aeroclube conta com: Cursos teóricos e práticos, um simulador e uma sala de briefing.
. Cristo Redentor - O Cristo Redentor fica localizado na entrada principal de Itápolis e representa a fé religiosa do município.
10. Aspectos Educacionais 10.1 – Estrutura A Secretaria Municipal da Educação tem como finalidade planejar e executar as atividades da Educação Municipal nas etapas da Educação Básica: Educação Infantil e Ensino
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Fundamental, um Núcleo de Educação de Jovens e Adultos, correspondente ao Ciclo I do Ensino Fundamental, uma Escola Municipal de Ensino Artístico de Itápolis, através do Curso Técnico em Nível Médio Instrumento Musical Piano, que tem seu início pelo curso livre com piano e canto coral, e complementação com flauta doce. Outra modalidade que merece destaque é a Educação Complementar, que atende crianças de 6 a 11 anos em período contrário ao do Ensino Fundamental, com atividades diversificadas: dança, esportes, teatro, meio ambiente, artesanato, ciências humanas, música: violão, flauta e coral, informática, reforço escolar, leitura, inglês e italiano.
A Lei Municipal nº 2.523 de 19 de novembro de 2008 dispõe sobre a organização do Sistema Municipal de Ensino de Itápolis, em conformidade com a Lei nº. 9.394/96 e demais disposições legais.
A Secretaria Municipal da Educação também conta com o apoio dos Colegiados: 1. O Conselho Municipal de Educação foi criado pela Lei Municipal nº 2.341 de 08 de
novembro de 2006, e exerce as funções normativa, consultiva e deliberativa. 2. O Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Conselho Municipal do FUNDEB está criado através da Lei Municipal nº 2845 de 21 de setembro de 2011 e está representado por professores, diretores, servidores, pais de alunos, Conselho Tutelar e Conselho Municipal de Educação.
3. O Conselho da Alimentação Escolar está criado através do Decreto Municipal nº 4.417 de 22 de fevereiro de 2013, em conformidade com a Lei Federal nº 11.947 de 16/06/2009, e os artigos 26 e 27 da Resolução CD/FNDE nº 38 de 16/07/2009.
10.2 - Rede Escolar
Escolas Municipais:
EMEI AveraldoPapucci; EMEI Eva Aparecida de Oliveira Souza; EMEI Profª. IgnêsAntoniaCelli Ramalho; EMEI LoidePortolani; EMEI Profª. Magda Aparecida de Moraes; EMEI Dona Maria SandrineGrespi; EMEI Dona Mazé; EMEI Vereador Manoel dos Santos; EMEI Mundo Pequenino; EMEI Sérgio Abdul Nour; EMEI Vicente Cassini; EMEF Prof. José Toledo de Mendonça; Escola Municipal de Ensino Artístico de Itápolis; Centro de Educação Complementar Fundecitrus; Centro de Educação Complementar do Distrito de Nova América; Centro de Educação Complementar do Distrito de Tapinas; Núcleo Municipal de Educação de Jovens e Adultos Profª. Guilhermina Mallet Cyrino.
45
Escolas Estaduais:
E.E Dr. Antonio Moraes Barros; E.E Prof. João Caetano da Rocha; E.E Prof. Júlio AscânioMallet; E.E Luciano Armentano; E.E Profª. Maria de Lourdes GentilleStéfano; E.E Prof. Nilton Robert Próspero; E.E Pedro Mascari; E.E Prof. Sebastião Francisco Ferraz de Arruda; E.E Profª. Teófila Pinto De Camargo; E.E Valentim Gentil.
Escolas Privadas:
Colégio Educare de Itápolis; Colégio Oswaldo Bruschi; Instituto Educacional Ana Nery de Itápolis; Organização Educacional Alicerce; Sociedade Educacional de Itápolis Anglo; Faculdade de Itápolis – FACITA.
Privada Filantrópica: Escola de Educação Especial - APAE
Tabela 13
Estabelecimentos de Ensino, por Dependência Administrativa, segundo a etapa/modalidade ministrada, no ano de 2015
Estabelecimentos de
ensino Dependência Administrativa
Total Municipal Estadual Privada Privada Filantrópica
Educação Infantil 14 11 - 03 - Ensino Fundamental 07 01 06 - - Ensino Fundamental e Médio
07 - 04 03 -
Educação Especial 01 - - - 01 Educação de jovens e Adultos
03 01 02 - -
Educação Profissional e Tecnológica
03 01 - 02 -
Educação Superior 01 - - 01 - Educação Complementar 03 03 - - -
46
Tabela 14 Número de classes em funcionamento em 2015, por dependência administrativa
Municipal Estadual Privada
139 140 51
Tabela 15 Educação Infantil: Creche – Matrícula Inicial por Dependência Administrativa
Ano/dependência Total Municipal Privada
2010 487 408 79 2011 579 478 101 2012 661 574 87 2013 847 750 97 2014 901 808 93 2015 947 851 96
Tabela 16
Educação Infantil: Pré-escola – Matrícula Inicial por Dependência Administrativa
Ano/dependência Total Municipal Privada 2010 838 758 80 2011 823 739 84 2012 829 742 87 2013 818 734 84 2014 831 751 80 2015 905 808 97
Evolução das matrículas de Creche - 0 a 3 anos
408478
574
750808
851
79 101 87 97 93 96
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
2010 2011 2012 2013 2014 2015
cria
nças Municipal
Privada
47
Tabela 17 Ensino Fundamental – Matrícula Inicial por Dependência Administrativa – Ciclo I
Ano/dependência Total Municipal Estadual Privada
2010 2447 659 1569 219 2011 2416 632 1557 227 2012 2268 618 1422 228 2013 2256 620 1403 233 2014 2231 610 1375 246 2015 2169 579 1346 244
Evolução das matrículas de Pré-Escola - 4 e 5 anos
758 739 742 734 751808
80 84 87 84 80 97
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
2010 2011 2012 2013 2014 2015
cria
nças Municipal
Privada
Nº de Alunos do Ciclo I - E.F.
659 632 618 620 610 579
1569 15571422 1403 1375 1346
219 227 228 233 246 244
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Nº
de A
luno
s
municipal
estadual
particular
48
Tabela 18 Ensino Fundamental – Matrícula Inicial por Dependência Administrativa – Ciclo II
Ano/dependência Total Municipal Estadual Privada
2010 2349 232 1908 209 2011 2253 240 1801 212 2012 2192 245 1714 233 2013 2072 248 1578 246 2014 1978 223 1513 242 2015 1996 224 1505 267
Tabela 19 Ensino Médio – Matrícula Inicial por Dependência Administrativa
Ano/dependência Total Estadual Privada
2010 1590 1391 199 2011 1596 1410 186 2012 1480 1298 182 2013 1441 1243 198 2014 1449 1218 231 2015 1410 1195 215
Nº de Alunos Ciclo II - E.F.
232 240 245 248 223 224
1908 1801 17141578 1513 1505
209 212 233 246 242 267
0
500
1000
1500
2000
2500
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Nº
de a
luno
s
municipal
estadual
particular
49
Tabela 20 Educação Especial – Matrícula Inicial por Dependência Administrativa
Ano/dependência Total Municipal Estadual Privada
2010 266 14 104 148 2011 246 12 85 149 2012 271 14 108 149 2013 270 11 104 155 2014 253 06 95 152 2015 267 12 87 163
Nº de Alunos - E.M.
1391 14101298 1243 1218 1195
199 186 182 198 231 215
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Nº
de a
luno
s
estadual
particular
Alunos de educação especial
14 12 14 11 6 12
10485
108 10495 87
148 149 149 155 152163
020406080
100120140160180
2010 2011 2012 2013 2014 2015
alun
os
municipal estadual privada (inclui a APAE)
50
Tabela 21 Educação de Jovens e Adultos – Matrícula Inicial por Dependência Administrativa
Ano/dependência Total Municipal Estadual
2010 271 51 220 2011 248 38 210 2012 214 32 182 2013 254 55 199 2014 232 45 189 2015 284 33 251
Tabela 22 Educação Profissional e Tecnológica – Matrícula Inicial por Dependência Administrativa
Ano/dependência Total Municipal Privada
2010 78 03 75 2011 108 02 106 2012 103 01 102 2013 87 01 86 2014 50 01 49 2015 35 01 34
Nº de Alunos - E.J.A.
5138 32
55 45 33
220 210182
199 189
251
0
50
100
150
200
250
300
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Nº
de a
luno
s
municipal
estadual
51
Educação Superior
O município de Itápolis possui uma Faculdade privada, com atualmente 120 alunos, os quais matriculados nos Cursos de Pedagogia e Administração.
A Prefeitura do Município de Itápolis oferece 70 Bolsas de Estudo para os alunos da Faculdade de Itápolis – FACITA, dentre os alunos matriculados, na proporção de 1/3 do valor da mensalidade, em conformidade com a Lei Municipal nº 2.658 de 17 de março de 2010.
Neste ano de 2015, o município de Itápolis oferece transporte escolar para 745 alunos universitários, em conformidade com a Lei Municipal nº 2756 de 14 de janeiro de 2011, os quais estudam nas Universidades localizadas nos municípios de: Catanduva, Taquaritinga, Jaboticabal, Matão, Araraquara, Ibitinga e Bauru.
10.3 - Adequação Idade/Série
Taxa de distorção idade-série no Ensino Fundamental – Rede Municipal – Ano: 2015
Rede Municipal Ciclo I Ciclo II Idade ideal 99,48% 98,65% 1 a 2 anos após a idade ideal 0,52% 1,35%
Taxa de distorção idade-série no Ensino Fundamental e Médio– Rede Estadual – Ano: 2015 Rede Estadual Ciclo I Ciclo II Ensino Médio
Até a idade ideal 99,1% 96,0% 94,3% 1 a 2 anos após a idade ideal 0,99% 4,0% 5,7%
Taxa de distorção idade-série no Ensino Fundamental e Médio– Rede Privada – Ano: 2015 Rede Estadual Ciclo I Ciclo II Ensino Médio
Até a idade ideal 98,4% 98,1% 98,6% 1 a 2 anos após a idade ideal 1,6% 1,9% 1,4%
52
10.4 – Índices de aprovação, reprovação e abandono: Taxa de Aprovação no Ensino Fundamental – Ciclo I, por Dependência Administrativa
Municipal Estadual Privada 100 % 99,2 % 99,6 %
Taxa de Aprovação no Ensino Fundamental – Ciclo II, por Dependência Administrativa
Municipal Estadual Privada 98,7 % 98,6 % 99,2 %
Taxa de Aprovação no Ensino Médio, por Dependência Administrativa
Estadual Privada 89,7 % 98,5 %
Taxa de Reprovação no Ensino Fundamental – Ciclo I, por Dependência Administrativa
Municipal Estadual Privada 0 % 0,7 % 0,4 %
Taxa de Reprovação no Ensino Fundamental – Ciclo II, por Dependência Administrativa
Municipal Estadual Privada 1,2% 0,9 % 0,8 %
Taxa de Reprovação no Ensino Médio, por Dependência Administrativa
Estadual Privada 6,2 % 1,5 %
Taxa de Abandono no Ensino Fundamental – Ciclo I, por Dependência Administrativa
Municipal Estadual Privada 0 0,2 % 0
Taxa de Abandono no Ensino Fundamental – Ciclo II, por Dependência Administrativa
Municipal Estadual Privada 0 0,5 % 0
Taxa de Abandono no Ensino Médio, por Dependência Administrativa
Estadual Privada 4,1 % 0
53
11 - Currículo:Estrutura e Operacionalização
Os conteúdos curriculares da educação básica observarão as seguintes diretrizes: • A difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos
cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática; • Consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; • Orientação para o trabalho.
Os currículos da educação infantil e do ensino fundamental devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos. (Lei 12.796/2013).
Como base nacional comum os currículos devem abranger o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política especialmente do Brasil. A educação física e a arte também se incluem na base nacional comum. No ensino da arte, obrigatoriamente, estará incluído o ensino da música. O ensino de história do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente as matrizes indígena, africana e europeia. Os conteúdos referentes à história afro-brasileira e dos povos indígenas serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras. Na parte diversificada do currículo, obrigatoriamente, a partir do 6ºano o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna – inglês, incluindo facultativamente a língua espanhola.
O ensino da história do município de Itápolis, bem como o da educação financeira serão ministrados como temas transversais.
Salvaguardado o cumprimento do que preceitua a LDBN e suas alterações, caberá ao Conselho Municipal da Educação decidir a respeito dos currículos nas Escolas municipais.
12 - Valorização dos trabalhadores da educação municipal A Lei Municipal nº 2.913 de 05 de abril de 2012 dispõe sobre o Estatuto, Plano de carreira e remuneração e reestruturação dos cargos e empregos dos profissionais do magistério público da educação básica do município de Itápolis. Este Plano prevê evolução funcional pela via acadêmica e pela via não acadêmica. Os demais profissionais da educação básica não possuem Plano de Carreira específico. Foi realizado um levantamento da escolarização dos docentes e funcionários municipais, estaduais e privados com o objetivo de obter um parâmetro comparativo.
54
Professores da Rede Municipal segundo o Nível de Escolaridade – ano de 2015 Médio
Completo Magistério
Licenciatura Plena
Pós-graduação lato sensu
Mestrado concluído
Total
15 51 138 2 206
Professores da Rede Estadual segundo o Nível de Escolaridade – ano de 2015 Médio
Completo Magistério
Licenciatura Plena
Pós-graduação lato sensu
Mestrado concluído
Doutorado Total
11 196 46 3 1 257
Professores da Rede Particular segundo o Nível de Escolaridade – ano de 2015 Médio
Completo Magistério
Graduação/ Licenciatura
Plena
Pós-graduação lato sensu
Mestrado concluído
Doutorado Total
9 79 76 21 5 190
Profissionais em educação – Funcionários da Escola – Rede Municipal, por nível de escolaridade – ano de 2015 Funcionários Fund.
Incompleto Fund.
Completo Médio
incompleto Médio
completo Médio
Magistério Sup.
Incompleto Sup.
completo Licenciatura
Plena Pós-graduação
lato sensu Total
Pessoal de apoio
20 14 03 58 01 11 12 17 01 136
Estagiários - - - - - 68 - - - 68 Total 204
Profissionais em educação – Funcionários da Escola – Rede Estadual, por nível de escolaridade – ano de 2015
Funcionários Fund. Incompleto
Fund. Completo
Médio completo
Sup. Incompleto
Sup. completo
Total
Pessoal de apoio 4 10 47 4 23 88
Profissionais em educação – Funcionários da Escola – Rede Privada, por nível de escolaridade – ano de 2015 Funcionários Fund.
Incompleto Fund.
Completo Médio
completo Médio
Magistério Sup.
Incompleto Sup.
completo Pós-
graduação lato sensu
mestrado Total
Pessoal de apoio 7 5 12 2 - 59 4 1 84 Estagiários - - - - 12 - - - 12
Total 96
Profissionais em educação – Funcionários da Escola – Rede Municipal, por situação funcional – ano de 2015 Concursados Estáveis Comissionados Contrato
temporário Total
Docentes 203 03 - - 206
Pessoal de apoio 136 - - - 136
Gestores de Escola e equipe da Secretaria
- - 17 - 17
Estagiários - - - 68 68
Total 427
55
Profissionais em educação – Funcionários da Escola – Rede Estadual, por situação funcional – ano de 2015 Concursados Estáveis Contrato
temporário Terceirizado Designado Total
Docentes 169 26 62 - - 257
Pessoal de apoio 78 - - 10 - 88
Gestores de Escola 8 - - 16 24
Total 369
Profissionais em educação – Funcionários da Escola – Rede Privada, por situação funcional – ano de 2015
CLT Contrato temporário
Total
Docentes 152 38 190
Pessoal de apoio 82 02 84
Gestores de Escola 01 06 07
Estagiários - 12 12
Total 293
Profissionais em educação – por jornada de trabalho – ano de 2015 Integral Parcial Horário
corrido Total
Rede municipal 246 113 68 427
Rede estadual 134 235 - 369
Rede particular 70 204 19 293
Total 1089
13 - Recursos materiais e equipamentos da rede municipal de ensino
A estrutura da rede municipal de ensino está expressa nas seguintes tabelas de dados:
DIMENSÃO 1: PRÉDIO ESCOLAR
Característica Situação Atual Não possui Adequado Inadequado
Acesso para portadores de necessidades especiais
42.9% 35.7% 21.4%
Água potável - 92.9% 7.1% Área para recreação 7.1% 71.4% 21.5% Espaço externo 7.1% 78.6% 14.3%
56
Espaço interno - 71.4% 28.6% Iluminação - 85.8% 14.2% Insolação 21.4% 78.6% - Instalações Elétricas - 85.8% 14.2% Instalações Hidráulicas - 64.3% 35.7% Instalações Sanitárias - 64.3% 35.7% Muros e/ou grades - 71.4% 28.6% Pintura/revestimentos - 78.6% 21.4% Pisos/calçamentos - 78.65 21.4% Portões de entrada/saída - 85.8% 14.2% Segurança contra arrombamentos
42.9% 28.5% 28.6%
Telhados - 71.4% 28.6% Ventilação - 92.8% 7.2%
DIMENSÃO 2: DEPENDÊNCIAS
Característica Situação Atual Não possui Adequado Inadequado
Almoxarifado 64.3% 21.4% 14.3% Área de Serviço 7.1% 78.6% 14.3% Auditório 100% - - Brinquedoteca 35.7% 52.2% 7.1% Circulações internas - 92.9% 7.1% Cozinha - 85.85 14.2% Dependências Zelador/Caseiro 100% - - Depósito de material de limpeza
35.7% 57.2% 7.1%
Despensa 28.6% 64.3% 7.1% Diretoria - 85.8% 14.2% Estacionamento Professores/ Funcionários
85.7% 14.3% -
Estacionamento Alunos 85.7% 14.3% - Quadra de esportes coberta 78.6% 14.3% 7.1% Quadra de esportes descoberta 92.9% 7.1% - Refeitório 14.3% 71.4% 14.3% Sala de aula - 85.7% 14.3%
Sala de ciências / laboratório 100% - -
57
Sala de coordenação pedagógica
100% - -
Sala de informática 78.6% 21.4% - Sala de leitura ou biblioteca 92.8% - 7.2% Sala de multimeios 93% 7% - Sala de orientação educacional 93% 7% - Sala de professores 14.3% 71.5% 14.2% Sala de TV e vídeo 57% 35.5% 7.5% Sanitário dos alunos 14% 64.3% 21.7% Sanitário dos funcionários - 86% 14% Sanitário dos portadores de necessidades especiais
57% 43% -
Secretaria 21.5% 64% 14.5% Pátio coberto 36% 57% 7% Pátio descoberto 50% 36% 14% Vestiário dos alunos 100% - -
DIMENSÃO 3: MOBILIÁRIOS
Característica Situação Atual Não possui Adequado Inadequado
Armários/Prateleiras para sala de leitura, informática ou biblioteca 79% - 21%
Armários/Prateleiras salas de aula - 71.4% 28.6% Conjunto de cadeiras e mesa para sala de leitura, informática ou biblioteca 78.6% 14% 7.4%
Conjunto de cadeiras e mesa para sala de leitura, informática ou biblioteca 93% 7% -
Conjunto de cadeiras e mesas/carteiras para salas de aula 7% 93% -
Mobiliário das dependências administrativas - 85.7% 14.3%
Mesas e cadeiras para refeitório 7% 64% 29% Armários e Prateleiras para cozinha 7% 86% 7% Armários e Prateleiras para almoxarifado e depósitos 50% 42.8% 7.2%
Palco para apresentações 93% 7% -
58
DIMENSÃO 4: EQUIPAMENTOS
Característica Situação Atual Não possui Adequado Inadequado
Amplificador de som 43% 57% - Antena Parabólica 86% 14% - Aparelho de ar condicionado, circulador de ar e ventilador, exclusivamente para a sala de leitura ou laboratório de informática
57% 43% -
Aparelho de fax 52% 35.7% 7.3% Aparelho de som 52% 36% 8% Aparelho de videocassete 14% 79% 7% Aparelho de DVD 78.6% 14.3% 7.1% Bebedouro refrigerado 7% 93% Bebedouro sem refrigeração 7% 86% 7% Caixa acústica 28.6% 64.3% 7.1% Equipamento para Laboratórios de Ciências 93% - 7%
Fogão - 85.7% 14.3% Forno de microondas 7% 85.8% 7.2% Impressora - para uso dos alunos 64.3% 35.7% - Impressora - para uso administrativo - 100% - Máquina copiadora 35.7% 64.3% - Máquina Filmadora 93% 7% - Máquina Fotográfica 36% 57% 7% Microcomputador - para uso dos alunos 71.4% 28.6% -
Microcomputador - para uso administrativo - 100% -
Microfone 7% 93% - Microscópio 93% 7% - Mimeógrafo 50% 50% - Murais informativos 43% 57% - Projetor de slides 78.6% 21.4% - Projetor Multimídia 42.8% 57.2% - Quadro branco (magnético ou imantado) 71.4% 28.6% -
Quadro negro / Lousa 28.6% 64.3% 7.1%
Rede de computadores - uso dos alunos 78.6% 21.4%
-
59
Rede de computadores - uso administrativo 21.4% 78.6% -
Refrigerador/Congelador/Freezer 14% 86% - Retroprojetor 50% 43% 7% Scanner para computadores - uso dos alunos 86% 14% -
Scanner para computadores - uso administrativo 36% 64% -
Televisor - 100% - Trave para futebol, voleibol ou cesta de basquete 86% 7% 7%
DIMENSÃO 5: MATERIAIS DIDÁTICOS E PEDAGÓGICOS
Característica Situação Atual Não possui Adequado Inadequado
Revistas, jornais, periódicos 43% 50% 7% Atlas para o acervo bibliográfico 78.6% 21.4% - Coleções pedagógicas 21.4% 71.4% 7.2% Dicionários para o acervo bibliográfico 43% 50% 7%
Discos e CDs educativos 21.4% 57.2% 21.4% Enciclopédia 78.6% 21.4% - Esqueletos/torsos educativos 93% 7% - Globo terrestre 21.4% 78.6% - Gramática para o acervo bibliográfico 86% 14% - Instrumento musical e partitura 78.5% 14% 7.5% Livros de literatura infantil para a biblioteca 7% 93% -
Livros para o acervo bibliográfico 64% 21.5% 14.5% Livros para uso do professor 28.6% 64.3% 7.1% Livros técnicos 78.6% 21.4% - Mapas 43% 50% 7% Material Esportivo 78.6% 21.4% - Material Folclórico 71.5% 28.5% - Material didático para uso do aluno (caderno, lápis, borracha, caneta) 7% 93% -
Material para uso do professor (caderno, giz, lápis, caneta, borracha) - 100% -
Material Pedagógico para uso do professor 7% 78.5% 14.5%
Material para Pintura, Desenho e Colagem 14% 86%
60
Papéis diversos (sulfite, cartolina) 78.6% 21.4% Planetário educativo (sistema solar) 93% 7% -
DIMENSÃO 6: MATERIAIS DE APOIO DIVERSOS
Característica Situação Atual Não possui Adequado Inadequado
Material de conservação diverso 36% 57% 7% Material de Escritório diverso 7% 79% 14% Material de Limpeza diverso - 71.5% 28.5% Utensílio de Cozinha diverso - 93% 7% Utensílio de Limpeza diverso - 78.6% 21.4% Utensílio/Ferramenta para manutenção diversa 93% 7% -
Utensílio de Primeiros-Socorros 93% 7% -
DIMENSÃO 7: SERVIÇOS
Característica Situação Atual Não possui Adequado Inadequado
Acesso a internet - alunos 78.6% 14.2% 7.2% Acesso a interne - dependências administrativas 14% 79% 7%
Assinatura de TV 100% - - Assinatura de Periódicos, Jornais, Revistas 93% - 7%
Linha Telefônica - 100% - 14 – Desempenho de práticas pedagógicas da rede municipal de ensino
O presente instrumento de coleta toma como base os critérios de organização e desempenho das práticas pedagógicas das unidades escolares propostos pelo PDE – Plano de Desenvolvimento Educacional do Governo Federal, que se constitui na ferramenta mais atualizada de diagnóstico e estabelecimento de ações de melhorias nos sistemas educacionais nacionais.
Escala:
1 Nunca ou muito fraca 2 Raramente ou fraca 3 Às vezes ou regular 4 Na maioria das vezes ou bom 5 Sempre ou muito bom
61
CRITÉRIO 1: ENSINO E APRENDIZAGEM
Requisitos Características Escala
1 2 3 4 5
1.1. Currículo organizado e articulado
a) A escola possui e utiliza os parâmetros curriculares nacionais; - - - 43% 57%
b) A escola utiliza o currículo unificado da rede municipal; 14% - - 14% 72%
c) A escola tem uma Proposta Pedagógica que orienta o processo de ensino e aprendizagem,
- - - 28.6% 71.4%
d) A escola tem objetivos e metas definidos na Proposta Pedagógica, para cada série ou ciclo e disciplina, de acordo com os parâmetros curriculares adotados;
- - - 28.6% 71.4%
e)Os professores definem com o diretor e coordenador pedagógico a metodologia de ensino a ser seguida na escola;
- - - 36% 64%
f) Os conteúdos para cada disciplina e para cada série ou ciclo são organizados de forma seqüencial;
- - - 14% 86%
g) Os professores sabem qual o conteúdo a ser trabalhado em cada série ou ciclo e em cada disciplina;
- - - 14% 86%
h) Os professores sabem qual o conteúdo trabalhado no ano anterior por outro professor;
- - 7% 14% 79%
i) As etapas e níveis de aprendizado a serem alcançados pelos alunos estão claramente definidos;
- - 7% 7% 86%
j) Os objetivos de aprendizagem são cobertos e alinhados com as avaliações propostas;
- - 7% 7% 86%
k) A equipe escolar reúne-se para revisar o currículo a partir da avaliação, do monitoramento e da prática de cada professor.
- - 7% 64.5% 28.5%
1.2. Proteção do tempo de aprendizagem
a) Os eventos escolares e os assuntos administrativos são organizados e tratados com um mínimo de interrupção das aulas;
- - - 36% 64%
b) O tempo previsto para cada matéria é claramente definido e seguido pelos professores;
- - - 21.5% 78.5%
c) Os professores começam e terminam as aulas pontualmente; - - - 36% 64%
d) A interrupção de aula devido à ausência de professores, reuniões, recessos, etc. é mínima;
- 7% 14% 7% 72%
e) Os professores dispõem de um plano de aula pronto quando os alunos entram em sala de aula;
- - - 21.5% 78.5%
f) A transição entre atividades desenvolvidas em sala de aula é rápida; - - - 43% 57%
g) A maior parte do tempo dos alunos na escola é dedicada a atividades de aprendizagem;
- - - 7% 93%
h) Durante o tempo dedicado às aulas, os professores se concentram nas atividades de ensino.
- - - 14% 86%
1.3. Práticas efetivas dentro da sala de aula
a) Os professores procuram constantemente propor atividades que propiciem a prática de valores e atitudes almejados;
- - - 28.% 72%
b) O ritmo de instrução é ajustado para atender aos alunos que aprendem com maior ou menor facilidade;
- - - 50% 50%
c) Os alunos que não terminam as atividades durante a aula recebem orientação especial, para que se mantenham no ritmo da turma;
- - - 43% 57%
d) As disciplinas em que os alunos demonstram maior dificuldade recebem maior atenção por parte da escola e dos professores;
- - 7% 21% 72%
62
e) Os professores conhecem as necessidades da turma e dão atenção individual e estímulo aos alunos com dificuldades;
- - - 36% 64%
f) Os professores explicam aos alunos os objetivos das lições e da matéria numa linguagem simples e clara;
- - - 14% 86%
g) Os professores estabelecem uma relação entre as lições, assinalando aos alunos os conceitos ou habilidades-chave estudados anteriormente;
- - - 28.6% 71.4%
h) Os professores estimulam a curiosidade e o interesse dos alunos, relacionando o conteúdo da lição com coisas relevantes do dia-a-dia dos alunos;
- - - 21% 79%
i) Durante as aulas, os professores fazem perguntas sobre pontos-chave da lição para verificar a compreensão e estimular o raciocínio dos alunos;
- - - 50% 50%
j) Exercícios, tarefas e provas são corrigidos e devolvidos rapidamente, além disso são usados para replanejar as atividades;
- - 7% 43% 50%
k) Os professores fazem elogios e críticas construtivas aos alunos em sala de aula;
- - 7% 14% 79%
l) Os professores evitam a ocorrência de interrupções em sala de aula, não desperdiçando o tempo de ensino e de aprendizagem;
- - 7% 36% 57%
m) Os problemas de disciplina são resolvidos na sala de aula, sem necessidade de encaminhar os alunos à direção.
- - 14% 72% 14%
1.4. Estratégias de ensino diferenciadas
a) Os professores usam e articulam técnicas variadas de ensino, incluindo tarefas e deveres individuais, discussão em sala, trabalho em grupo, exercícios e monitoras;
- - 7% 36% 57%
b) Os professores utilizam televisão, vídeo, computador e outros materiais interativos disponíveis, quando necessário;
- - - 28,5%71,5%
c) Os alunos são ativamente engajados nas atividades de sala de aula; - - - 36% 64%
d) Os professores utilizam material de uso social (jornal, revista, mapas, obras de arte) nas práticas pedagógicas, estimulando os alunos a perceberem o vínculo entre as atividades escolares e extra-escolares;
- - - 36% 64%
e) Os professores aproveitam os espaços externos para realizar atividades cotidianas como ler, contar histórias, fazer desenhos, etc.;
7% - 7% 36% 50%
f) Os professores propõem atividades pedagógicas fora da escola como passeios, excursões, etc.
14% 14% 14% 29% 29%
1.5. Deveres de casa frequentes e consistentes
a) Os professores passam dever de casa regularmente; 14% - 7% 29% 50%
b) Os alunos fazem o dever de casa regularmente; 7% - 21,5% 35,5%35,5%
c) O conteúdo e a frequência do dever de casa são adequados à idade e ao ambiente familiar dos alunos;
7% - 7% 21,5%64,5%
d) Os deveres de casa são passados em quantidade suficiente e em nível de dificuldade adequado para consolidar e ampliar o conhecimento do aluno;
7% - 7% 7% 79%
e) O professor corrige e comenta com os alunos os deveres de casa realizados.
7% - - 36% 57%
1.6. Disponibilidade e utilização de recursos didático-pedagógicos
a) Os professores dispõem de materiais pedagógicos e didáticos adequados, que permitem atividades diversificadas dentro de sala de aula;
- - 7% 14% 79%
b) A equipe escolar conhece o material pedagógico e didático existente na escola, sabe onde está guardado e utilizam-no quando necessário;
- - - 14% 86%
c) Os alunos podem nominar (colocar o nome) seus livros didáticos e explorar seu conteúdo;
21% - 14% 14% 51%
63
d) Os alunos podem explorar outros materiais de leitura; - - 7% 21% 72%
e) Os alunos possuem caderno, papel, lápis, borracha, etc. - - - 21% 79%
1.7. Avaliação contínua do rendimento dos alunos
a) Os professores fazem uma avaliação diagnóstica no início de cada etapa de ensino, para que possam pôr em prática seu planejamento de forma adequada às características dos alunos;
- - 14% - 86%
b) Os professores monitoram continuamente o progresso dos alunos e sabem quantos e quais estão em dificuldades em cada disciplina/conteúdo;
- - 21% - 79%
c) Há coleta de dados, arquivos e relatórios sobre o desempenho dos alunos;
- 7% - 14% 79%
d) A avaliação do desempenho dos alunos em todos os níveis está adequada aos objetivos de ensino;
- - - 14% 86%
e) A equipe escolar utiliza os resultados de testes e relatórios de avaliação para localizar problemas potenciais e propor soluções;
- 7% - 14% 79%
f) A equipe escolar utiliza essas informações para fazer revisões da forma como o currículo está organizado, articulado e é trabalhado na escola;
- 7% 7% 21% 65%
g) A escola utiliza padrões de desempenho para avaliar a aprendizagem dos alunos, com base nos parâmetros curriculares e currículo unificado;
- 7% - 21% 79%
h) Os alunos têm clareza dos conteúdos e do grau de expectativa da aprendizagem que se espera deles nas avaliações;
- - 29% 35,5%35,5%
i) Em momentos determinados, é delegada aos alunos a responsabilidade de se auto-avaliarem;
21% 7% 43% 22% 7%
j) São aplicados deferentes instrumentos de avaliação e proporcionadas várias situações de aprendizagem para possibilitar o desenvolvimento das capacidades dos alunos, integrar os conteúdos curriculares, contrastar os dados obtidos e observar a transferência das aprendizagens em contextos diferentes.
- - 14,5% 42,5% 43%
CRITÉRIO 2: CLIMA ESCOLAR
Requisitos Características Escala
1 2 3 4 5
2.1. Estabelecimento de altos padrões de ensino
a) Os professores têm claros os objetivos de aprendizagem que deve ser alcançados por todos os alunos;
- - - 7% 93%
b) A equipe gestora (diretor, vice-diretor e coordenadores pedagógicos) e os professores são capazes de citar as metas e os objetivos curriculares da escola para pais de alunos e demais pessoas da comunidade escolar;
- - - 28,5%71,5%
c) A equipe gestora e os professores comunicam aos alunos as metas de aprendizagem e de comportamento estabelecidas;
- - - 35,5%64,5%
d) A equipe gestora e os professores de aprendizagem recebem auxílio, estímulo e apoio para atingir o nível de aprendizagem esperado;
- - 7% 29% 64%
e) A equipe gestora e os professores monitoram regularmente o desempenho dos alunos, sabendo quais estão em dificuldades em cada disciplina;
- - - 36% 64%
f) A equipe gestora acompanha, com frequência, o desempenho dos professores e o desenvolvimento de seus programas curriculares;
- - - 14,5%85,5%
64
g) A escola dispõe de parâmetros e instrumentos que permitem acompanhar o desempenho de professores e alunos;
- - 7% 21,5%71,5%
h) Os padrões que definem o sucesso escolar são claros e conhecidos por todos os professores e alunos;
- - - 28,5%71,5%
i) A escola estabelece relação clara entre os objetivos de aprendizagem, as atividades de ensino e a avaliação dos alunos;
- - - 21,5%78,5%
j) A equipe escolar define padrões de desempenho para avaliar os alunos, com base nos parâmetros curriculares e currículo unificado adotados;
- - 7% 21,5%71,5%
k) A escola prevê apoio e orientação na implementação do currículo; - - 7% 36% 57%
l) O professor planeja, no começo do ano, como trabalhará sua disciplina durante o ano letivo, informando os alunos sobre seu plano de trabalho;
- - - 57,5%42,5%
m) O plano de curso do professor contém as informações necessárias sobre a matéria, como ensiná-la, como avaliá-la.
- - - 29,5%70,5%
2.2. Altas expectativas em relação à aprendizagem dos alunos
a) No contato com pais e alunos, a equipe gestora e os professores expressam sua confiança na capacidade de aprendizagem dos alunos, independentemente de etnia, classe social ou outras características pessoais;
- - - - 100%
b) A equipe gestora, no contato com os professores, expressa sua confiança na capacidade de aprendizagem dos alunos;
- - - - 100%
c) A equipe gestora mantém o ensino e a aprendizagem como centro do diálogo e atenção de toda a equipe escolar.
- - - 14,5%85,5%
2.3. Comunicação regular entre a equipe escolar, pais e a comunidade
a) A equipe gestora promove reuniões frequentes com o corpo docente, com pauta antecipada;
- - - 14,5%85,5%
b) A comunicação da escola com os pais e a comunidade é frequente; - - - 14,5%85,5%
c) Os pais entram em contato com a equipe gestora por iniciativa própria;
- - 7% 21,5%71,5%
d) A equipe gestora envolve-se em atividades organizadas pela comunidade;
7% 7% 7% 36% 43%
e) A escola promove eventos de interesse da comunidade; - 14,5% 14,5% 36% 35%
f) A direção da escola procura envolver os pais nas decisões relativas à melhoria da escola e enfatiza que a sua participação faz muita diferença no desempenho dos alunos;
- 7% 14,5%21,5% 57%
g) Toda equipe escolar trabalha de forma cooperativa e harmoniosa. - - - 29% 71%
2.4. Presença efetiva do diretor
a) O diretor participa das assembléias escolares, supervisionando o bom andamento dos trabalhos;
- - - 29% 71%
b) O diretor é encontrado facilmente na escola, fora de seu gabinete; - - - 7% 93%
c) O diretor permanece na escola durante o período de atividades escolares;
- - - 7% 93%
d) O diretor aumenta a freqüência e a qualidade dos contatos informais entre os membros da equipe escolar quando necessário;
- - - 14,5% 85,5%
e) O diretor lidera o estabelecimento e a implementação de normas de comportamento entre os membros da equipe escolar;
- - - 14,5% 85,5%
f) O diretor está constantemente informado da eficácia das atividades de ensino desenvolvidas pelos professores.
- - - 36% 64%
2.5. Ambiente escolar bem organizado e
a) A escola é limpa, organizada e tem aparência atrativa; - - - 36% 64%
b) As aulas iniciam-se e terminam no horário; - - - 14,5% 85,5%
65
agradável c) As tarefas, os livros e os materiais a serem utilizados são preparados antes do início das aulas;
- - 7% 21,5% 71,5%
d) Os alunos são estimulados a participarem da organização, decoração, ordem e limpeza das salas de aula.
- 7% 7% 29% 57%
2.6. Normas e regulamentos escolares
a) A escola possui um código de conduta escrito que especifica as normas de comportamento para alunos e professores dentro e fora de sala de aula;
14,5% - - 71% 14,5%
b) O código de conduta é amplamente divulgado e é conhecido por alunos, professores e pais;
14,5% - - 71% 14,5%
c) As normas de disciplina são aplicadas pronta e integralmente para todos;
7% - - 29% 64%
d) Os procedimentos de disciplina são rotineiros e de fácil e rápida aplicação;
7% - - 36% 57%
e) Há normas em relação a atrasos e faltas, tanto para professores quanto para alunos.
- - 7% 36% 57%
2.7. Confiança dos professores no seu trabalho
a) Os professores consideram-se capazes de ensinar bem; - - - 14,5% 85,5%
b) Os professores sentem-se à vontade com os materiais de aprendizagem, integrando-se às tarefas de sala de aula e têm idéias criativas sobre como ensinar;
- - - 29% 71%
c) Os professores acham seu trabalho significativo. - - - 14,5% 85,5%
2.8. Compromisso e preocupação da equipe escolar com os alunos e com a escola
a) Os alunos confirmam que os professores estão comprometidos com o ensino e se preocupam com eles;
- - - 21,5% 78,5%
b) Os professores estabelecem altos padrões de trabalho e comportamento;
- - - 36% 64%
c) A equipe escolar e os pais referem-se à escola como um lugar onde há atenção e cuidado em relação aos alunos;
- - - 14,5% 85,5%
d) O absenteísmo e a falta de pontualidade dos professores são vistos como um problema na escola.
57,5% 21,5% - - 21%
2.9. Trabalho em equipe
a) Os professores planejam as atividades de ensino de forma cooperativa;- - - 21,5% 78,5%
b) Os professores trocam ideias entre si; - - - 7% 93%
c) Os professores, a equipe gestora e a equipe de apoio trabalham em conjunto para tratar de questões de interesse da escola.
- - - 14,5% 85,5%
66
CRITÉRIO 3: PAIS E COMUNIDADE
Requisitos Características Escala
1 2 3 4 5
3.1. Apoio material da comunidade
a) A comunidade contribui voluntariamente com a escola, para garantir a manutenção e melhoria das condições de atendimento aos alunos e funcionários;
22% 22% 14% 29% 13%
b) A equipe escolar e os pais dos alunos reúnem-se para discutir as necessidades materiais da escola e as maneiras de atendê-las.
22% 14% 29% 14% 21%
3.2. Comunicação frequente entre corpo docente e pais
a) A escola promove eventos que permitam contato entre pais e professores;
- - - 36% 64%
b) Os professores comunicam-se frequentemente com os pais; - - - 14% 86%
c) Os pais comparecem e participam das reuniões para as quais são convidados.
- - - 78% 22%
3.3. Participação da comunidade na gestão da escola
a) Os pais têm participação nas reuniões do Conselho de Escola/APM; 14% 7% 14% 43% 22%
b) Os pais sabem quem é seu representante no Conselho de Escola/APM;
- 7% 7% 14% 72%
3.4. Envolvimento dos pais na aprendizagem
a) Os pais participam de reuniões de avaliação na escola; 14% 7% 14% 36% 29%
b) Os pais acompanham os deveres de casa dos filhos; 7% - 29% 43% 21%
c) Há evidência de leitura, conversações e brincadeiras dirigidas no lar; - 7% 57% 29% 7%
d) A equipe escolar incentiva os pais a acompanharem o progresso de seus filho.
- - - 22% 78%
CRITÉRIO 4: GESTÃO DE PESSOAS
Requisitos Características Escala
1 2 3 4 5
4.1. Gestão do pessoal docente e não-docente
a) A direção tem claramente definidas as funções e atribuições de todo o pessoal da escola e expressa qual a sua expectativa em ralação à equipe escolar;
- - 7% 22% 71%
b) A direção monitora e avalia as atividades desenvolvidas por toda a equipe escolar;
- - - 14% 86%
c) A direção identifica necessidades de aperfeiçoamento de toda equipe escolar para a melhoria de suas habilidades profissionais;
- - 7% 36% 57%
d) A direção proporciona espaço e tempo para que os membros da equipe escolar se reúnam, troquem experiências, estudem, planejam, etc.
- - - 14% 86%
e) A direção busca atualização para o seu pessoal docente, técnico e administrativo, com a frequência necessária;
- - 14% 29% 57%
f) A escola adota medidas de promoção do bem-estar para auxiliar a equipe escolar a atingir as suas metas;
- - 7% 36% 57%
g) A escola acompanha o nível de satisfação, participação e bem-estar da equipe escolar.
- - 7% 22% 51%
4.2. Formação e desenvolvimento
a) Os professores conhecem metodologias de avaliação e usam esse conhecimento para desenvolver avaliações coerentes e consistentes;
- - - 29% 71%
b) Os professores demonstram ter domínio da matéria que ensinam; - - - 29% 71%
c) Os professores participam, com freqüência, de cursos de atualização, demonstrando empenho no seu desenvolvimento profissional;
- 14% 14% 29% 43%
67
d) A direção da escola identifica necessidades de aperfeiçoamento de pessoal docente e não-docente para a melhoria de suas habilidades profissionais;
- 7% 22% 43% 28%
e) A direção da escola define anualmente um programa de desenvolvimento do pessoal docente e não-docente;
7% 14% 14% 36% 29%
f) Os professores utilizam abordagens pedagógicas atualizadas; - - - 14% 86%
g) A equipe escolar (docentes e não-docentes) aceita inovações e se mostra envolvida em processos de mudança;
- - 7% 36% 57%
h) Os professores têm informações atualizadas sobre tecnologia e recursos educacionais.
- - 14% 29% 57%
4.3. Experiência apropriada
a) Os professores são experientes no manejo de turmas e no acompanhamento do trabalho individual e de grupos;
- - - 29% 71%
b) O desempenho do professor dentro de sala de aula é avaliado. 7% 7% 7% 43% 36%
4.4. Compromisso da equipe escolar com os objetivos e metas da escola
a) Os professores e funcionários são comprometidos com os objetivos e metas da escola;
- - 7% 50% 43%
b) Os professores e funcionários conhecem os objetivos e metas da escola;
- - - 29% 71%
c) Os coordenadores pedagógicos orientam os professores para o alinhamento entre suas práticas docentes e os objetivos e metas da escola, prestando assistência sempre que necessário;
79% 7% 7% 7% -
d) A equipe escolar avalia o seu desempenho e o da escola como um todo, bem como o esforço de todos para promover mudanças;
- - 14% 43% 43%
e) Os docentes demonstram entusiasmo no desempenho de suas funções;
- - - 58% 42%
f) A equipe de apoio demonstra entusiasmo no desempenho de suas funções.
- - 7% 36% 57%
CRITÉRIO 5: GESTÃO DE PROCESSOS
Requisitos Características Escala
1 2 3 4 5
5.1. Conselho Escolar atuante
a) A escola dispõe de um Conselho Escolar com funções e atribuições bem definidas;
22% 7% - 7% 64%
b) O Conselho Escolar funciona de maneira permanente; 22% 7% 7% 22% 42%
c) O Conselho Escolar realiza reuniões sistemáticas; 22% 7% 7% 14% 50%
d) As reuniões do Conselho Escolar são marcadas com antecedência, em horário que todos possam participar e com divulgação prévia da pauta;
22% 7% - 36% 37%
e) Os segmentos representantes da comunidade interna e externa à escola têm participação efetiva no Conselho Escolar;
22% 7% - 36% 37%
f) Os processos de ensino, aprendizagem e gestão participativa da escola atendem ao que foi definido e validado pelo Conselho Escolar.
22% 14% 7% 14% 43%
5.2. Planejamento de ações
a) A escola define conjuntamente seus objetivos, metas e estratégias e os planos de ação para alcançá-los;
- - - 36% 64%
b) A equipe gestora e os professores tomam decisões conjuntas relativas ao horário escolar, aos livros didáticos e demais recursos utilizados;
- - 7% 36% 57%
68
c) O Planejamento Escolar Anual é discutido e definido por toda equipe escolar, com validação do Conselho Escolar;
7% - 14% 29% 50%
d) Os processos críticos da escola são gerenciados com auxílio de indicadores de desempenho com vistas à realização de melhorias;
7% 7% 14% 29% 43%
e) A equipe escolar participa na organização e desenvolvimento dos projetos pedagógicos;
- - - 29% 71%
f) A equipe escolar participa da aquisição e uso dos equipamentos e materiais necessários.
14% - - 22% 64%
5.3. Utilização e controle dos recursos financeiros
a) A direção é capaz de demonstrar que os insumos escolares adquiridos com os recursos provindo da prefeitura, da comunidade e dos pais são alocados de acordo com as necessidades detectadas pela escola;
- - - 22% 78%
b) A direção tem objetivos claros para a aplicação dos recursos financeiros disponíveis, efetuando os gastos de acordo com os procedimentos legais;
7% - - 7% 86%
c) A direção submete o planejamento para a aplicação dos recursos financeiros ao Conselho Escolar, bem como a prestação de contas dos gastos efetuados;
7% 7% 7% 7% 72%
d) A direção controla e registra de forma apropriada os gastos efetuados pela escola.
7% - - - 93%
5.4. Objetivos claros
a) Os objetivos da escola são claramente definidos e conhecidos pela comunidade escolar;
- - - 50% 50%
b) Os profissionais da escola conhecem o objetivo do seu trabalho e estão mobilizados para a análise e melhoria dos processos;
- - - 29% 71%
c) A escola dispõe de critérios e instrumentos para determinar a eficácia escolar;
- - - 43% 57%
d) A escola estabelece metas de excelência. - - 7% 36% 57%
5.5. Rotina organizada a) A escola dispõe de procedimentos administrativos bem definidos, padronizados e utilizados;
- - - 57% 43%
b) Os profissionais da escola conhecem e utilizam todos os procedimentos disponíveis para executar bem o seu trabalho;
- - - 43% 57%
c) Cada profissional da escola sabe medir e valorizar o resultado de seu trabalho;
- - 7% 29% 64%
d) A equipe escolar participa da organização dos horários escolares (flexibilização);
- - 7% 50% 43%
e) Os problemas que surgem na escola são comunicados à direção; - - - 29% 71%
f) As atividades e processos desenvolvidos na escola são documentados e otimizados;
- - 7% 22% 71%
g) As informações circulam de forma rápida e correta entre os setores da escola.
- - - 29% 71%
69
CRITÉRIO 6: RESULTADOS
Requisitos Características Escala
1 2 3 4 5
6.1. Desempenho escolar dos alunos
a) O desempenho escolar recente mostra evolução favorável em relação às médias nacional, estadual e regional;
14% - - 36% 50%
b) Os dados de desempenho demonstram elevação na taxa de aprovação em todas as séries e disciplinas, e essa taxa situa-se, atualmente, em patamares plenamente satisfatórios (aprovação acima de 90%);
14% - - 57% 29%
c) A taxa de abandono tem diminuído consistentemente a cada ano; - - - 57% 43%
d) A média de aprovação dos alunos, em Português e Matemática, têm aumentado a cada ano e situa-se, atualmente, em patamares plenamente satisfatórios (acima de 90%);
36% - 7% 43% 14%
e) A distorção idade-série tem diminuído consistentemente a cada ano.
- - 7% 29% 64%
6.2. Desempenho geral da escola
a) Há evidências de que todas as metas estabelecidas nos planos de ação da escola são integralmente alcançadas;
- - 14% 64% 22%
b) Os resultados da escola indicam tendência crescente no nível de satisfação da equipe escolar, dos pais e da comunidade em relação aos serviços prestados;
- - - 36% 64%
c) Há evidências de tendência de melhoria na qualidade dos processos de gestão e serviços da escola.
- - - 14% 86%
15 - Recursos financeiros
Tabela 24 Recursos Aplicados em Educação (R$)
Ano Educação
Infantil (1) Ensino
Fundamental (2)
Ensino Médio (3)
Outros (4) Fundeb
Total 1+2+3+4
2010 1.568.821,27 1.808.374,38 54.192,00 5.382.131,78 8.813.519,43 2011 2.411.631,94 2.052.542,21 4.000,00 6.185.223,94 10.653.398,09 2012 4.124.300,06 2.214.205,93 31.358,23 6.999.333,52 13.369.197,74 2013 4.387.605,74 1.619.178,79 51.228,08 8.047.297,40 14.105.310,01 2014 4.087.077,84 2.467.436,57 54.249,80 9.114.448,59 15.723.212,80
Tabela 25
Despesas com Educação por Categoria Econômica e Elemento de Despesas (R$)
Ano Pessoal % Materiais de
consumo
% Obras e instalações
% Equipamentos e materiais
permanentes
% Serviços % Total geral
2010 6.038.052,06 68,51 655.268,51 7,43 558.122,27 6,34 37.115,40 0,42 1.524.961,19 17,30 8.813.519,43 2011 6.760.056,66 63,45 1.091.522,71 10,25 738.990,12 6,94 45.408,10 0,43 2.017.420,50 18,93 10.653.398,09 2012 8.970.616,44 67,10 1.297.903,94 9,71 251.685,07 1,88 362.775,44 2,71 2.486.216,85 18,60 13.369.197,24 2013 11.280.768,86 79,98 917.905,08 6,51 113.025,16 0,80 92.136,24 0,65 1.701.474,67 12,06 14.105.310,01 2014 11.795.384,17 75,02 1.350.847,83 8,59 522.991,79 3,32 35.228,15 0,23 2.018.760,86 12,84 15.723.212,80
70
16 - Análise qualitativa dos aspectos educacionais
IDEB – Resultados
REDE DE ENSINO MUNICIPAL - Série / Ano: 4ª série / 5º ano Município 2005 2007 2009 2011 2013 ITAPOLIS 6,3 8,1 6,7 7,0 7,3
- Série / Ano: 8ª série / 9º ano Município 2005 2007 2009 2011 2013 ITAPOLIS * * * * 6,6
*não houve participação, pois não havia alunos concluintes
IDEB - 4ª SÉRIE / 5º ANO
6,3
8,1
6,7 7 7,3
5,3 55,9
6,4 6,1
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
2005 2007 2009 2011 2013
Not
a municipal
estadual
71
REDE DE ENSINO ESTADUAL - Série / Ano: 4ª série / 5º ano Município 2005 2007 2009 2011 2013 ITAPOLIS 5,3 5,0 5,9 6,4 6,1
- Série / Ano: 8ª série / 9º ano Município 2005 2007 2009 2011 2013 ITAPOLIS 4,5 4,5 4,9 5,2 5,3
SARESP
RESULTADOS DE 2014
2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
IDEB - 8ª SÉRIE / 9º ANO
6,6
4,5 4,54,9
5,2 5,3
0
1
2
3
4
5
6
7
2005 2007 2009 2011 2013
Not
a municipal
estadual
72
73
5º,7º e 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
74
17 – Considerações Finais
17.1 - Síntese do diagnóstico
O município de Itápolis, com quase um mil km² de extensão está situado ao centro-oeste do Estado de São Paulo, a 365 Km da capital paulista, com região de governo em Araraquara. É um município bem servido por rios, está localizado na bacia do Rio São Lourenço. Possui clima temperado, muito agradável.
A população conta mais de 40.000 habitantes, sendo a maioria dos domicílios em zona urbana, com água potável, iluminação elétrica, esgoto e coleta de lixo para todos. O PIB per capita gira em torno de 20.327,66 reais, segundo dados de 2012 e o IDH é de 0,744 (também em 2012).
Segundo dados de 2012, considerando apenas os empregos formais, a maior participação da população é nos Empregos do Comércio Atacadista e Varejista e do Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (28,81%), seguida pela Participação dos Serviços (27,34%), depois, pela participação dos Empregos da Indústria (24,45%) e por último, a Participação dos Empregos da Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (17,70%).
O município possui Sistema de Educação organizado, com Conselho Municipal de Educação em funcionamento, além dos Conselhos do FUNDEB, do CAE e os Escolares. No município funcionam 30 Escolas, entre elas estão as estaduais, municipais e privadas. Os estabelecimentos educacionais municipais são em número de 14 (catorze), sendo 11 (onze) oferecendo Educação Infantil; uma, o Ensino Fundamental – (Ciclos I e II); Educação Complementar; Educação de Jovens e Adultos, e uma, curso profissional livre e curso Técnico em Instrumento Musical Piano.
As Unidades Escolares do município estão instaladas em prédios estruturados, e no momento duas unidades estão em fase de reforma e ampliação. Em sua maioria o mobiliário é adequado, bem como os equipamentos pedagógicos.
Numa ligeira análise, entre os anos de 2010 a 2015, a evolução das matrículas nas escolas municipais se deu da seguinte forma:
• Na Educação Infantil – Creche, o nº de crianças matriculadas em 2015 é mais que dobro das que estavam em 2010;
• Na Pré- Escola, houve um aumento de 10%; • No Ensino Fundamental – ciclo I, houve uma redução de pouco mais que 10%;
• No Ensino Fundamental- ciclo II, praticamente não houve alteração • Na EJA houve alta redução de matrículas;
75
• Nos outros segmentos, praticamente o número se manteve. Para o Ensino Médio profissionalizante e para o ensino superior, o município
desenvolve um programa de bolsas de estudos.
O transporte gratuito é oferecido para os alunos de todas as etapas da Educação Básica que residem em zona rural ou em local de difícil acesso, na zona urbana, bem como para alunos do Curso Técnico e Superior que frequentam Unidades Escolares em outras localidades.
O nº de funcionários da educação é de 359 (trezentos e cinquenta e nove), deles, 206 (duzentos e seis) são docentes.
Para valorização dos profissionais integrantes do Quadro do Magistério Municipal, está em vigor o Plano de Carreira – Lei nº 2.913 de 05 de abril de 2012.
Em se tratando de recursos financeiros, a média dos totais dos recursos aplicados na educação, nos três últimos anos é de, aproximadamente, R$ 14.388.480,00 e para o ano de 2015, o valor orçado é de R$ 22.707.000,00.
Em referência ao rendimento escolar, os alunos do Ensino Fundamental participam das Provas Brasil e do SARESP. Participam da Prova Brasil desde 2003,com resultados excelentes. Nas provas de 2007,o Município de Itápolis obteve no IDEB, no Ensino Fundamental – ciclo I, o maior resultado do país, 8,1 e continua se destacando, sempre com notas maiores que as projetadas pelo INEP. O índice de 2013 chega a 7,3 no Ciclo I do Ensino Fundamental e 5,3 no Ciclo II. Nas provas do SARESP, em 2014, o 2º Ano do Ensino Fundamental (ciclo I)se destacou, classificando 45,8% dos alunos no nível avançado em Língua Portuguesae 72,9%, em Matemática. Para os alunos do 5º e do 7º Anos, em Língua Portuguesa, o índice decresceu a cada ano, mas manteve-se dentro do esperado e no 9ºAno, apesar de ter aumentado, não atingiu a meta esperada; em Matemática, o índice decresceu e não atingiu a meta esperada.
17. 2 -Objetivos
1. universalizar a educação infantil de 4 e 5 anos e ampliar a oferta de vagas para crianças de 0 a 3 anos;
2. articular-se com a rede estadual de ensino para a universalização do ensino fundamental de 9 (nove) anos para a população de 6 (seis) a 14 (catorze) anos e o atendimento à população com necessidades especiais;
3. alfabetizar as crianças até o final do 3º ano do ensino fundamental e ampliar as matrículas dos alunos da educação básica em tempo integral, oferecendo uma educação de qualidade;
76
4. elevar a escolaridade média da população adulta e zerar o analfabetismo elevando a taxa de matrículas nos cursos de EJA;
5. colaborar com a integração da educação profissional à educação de jovens e adultos, aumentando o nº de matrícula nos cursos de educação profissional livres ou não;
6. elevar a taxa de matrícula dos jovens e adultos na educação superior e universalizar a formação dos docentes municipais em nível superior, bem como, estimular os docentes municipais da educação básica a participarem da formação em nível de pós-graduação strictu sensu e aumentar o número de docentes municipais da educação básica com formação em nível de pós-graduação;
7. valorizar os profissionais do magistério da rede pública municipal, adequando, no prazo de 2 anos, o Plano de Carreira dos Profissionais do Magistério da educação básica pública municipal;
8. ampliar o investimento público em educação pública municipal.
17.3 – Indicadores
1. A alfabetização no município precisa ser mais acelerada, isto é, que a criança com 8 anos esteja lendo e escrevendo e interpretando;
2. As unidades escolares municipais, em sua maioria, da Educação Infantil já funcionam em período integral, porém não há nenhuma Escola de Ensino Fundamental ou de Ensino Médio que ofereça período integral de escolarização;
3. O desempenho dos alunos precisa melhorar nos resultados das provas do SARESP, embora esteja muito bom nos resultados da Prova Brasil;
4. É preciso que haja um movimento em prol de alfabetizar quem não teve oportunidade de fazê-lo na idade certa;
5. A população adulta precisa ser incentivada a melhorar sua escolaridade em cursos regulares ou na EJA, ou ainda, para aqueles que já são mais escolarizados, terminar o curso superior e estar sempre em formação, especialmente oferecer condições e estímulos aos docentes;
6. Há carência de profissionais especializados para trabalhar nas indústrias, nas lavouras ou na prestação de outros serviços, daí a necessidade de oferta de cursos profissionalizantes, bem como de incentivar as pessoas para frequentarem esses cursos;
7. Existe a necessidade de readequação do Plano de Carreira e de melhorar os incentivos aos docentes para que desempenhem com a máxima produtividade suas funções;
8. A prática da gestão democrática na Secretaria da Educação e nas escolas precisa ser incentivada, bem como a participação dos Conselhos da Educação, das Escolas, da Alimentação e do FUNDEB;
77
17. 4 – Metas e estratégias/ações
As metas e ações propostas estão estabelecidas conforme Anexo 2.
17.5 – Monitoramento e avaliação do PME
Para que um Plano bem elaborado produza resultados positivos, há necessidade primordial que a implementação do mesmo seja monitorada e avaliada constantemente. Quais metas foram cumpridas, até onde e/ouporque não o foram e o que é preciso para alcançá-las são ações tão ou mais importantes que a elaboração do Plano. Importante também é determinar quem e quando se dará a avaliação e mais importante, ainda, é propor novas ações para os devidos ajustes.
O presente PME será monitorado pela comissão executiva e de implantação, acompanhamento e avaliaçãodo plano municipal de educação de Itápolis, criada conforme decreto municipal nº 4.718 de 14 de novembro de 2014, ou seus sucessores, e também por Comissão Permanente de Profissionais da Educação a ser criada.
O monitoramento da implementação do PME será constante, desde o momento de sua
vigência, com o objetivo de manter o foco e direcionar as ações para o cumprimento das metas.
A avaliação do cumprimento das metas será feita anualmente, no mês de janeiro,
sempre avaliando o ano anterior, sendo a primeira, excepcionalmente, em janeiro de 2017. No momento da avaliação, é importante atualizar o diagnóstico realizado no início do processo que subsidiou o levantamento de metas. Além de atualizar os dados sobre a situação educacional local, nesta atualização, devem ser incluídos os resultados de uma nova aplicação dos indicadores da Qualidade na Educação do Município nas escolas, contemplando assim a atualização dos dados. É o momento de avaliar as propostas aprovadas e a operacionalização das mesmas.
A comparação dos diagnósticos da situação educacional no início do processo e na
avaliação auxiliará o acompanhamento das metas, verificando quais foram alcançadas e quais ainda não o foram.
Uma boa proposta é seguir as mesmas etapas da construção do PME, agora, com ênfase no processo de avaliação do que foi feito e proposição de alternativas para o cumprimento das metas no período que ainda restar de vigência do Plano. A realização de plenárias, assembleias e da conferência municipal terá como objetivo, neste momento, a avaliação deste PME. Perguntas sobre o cumprimento das metas devem ser levantadas e respondidas, reconsiderando o diagnóstico e os indicadores. Alternativas devem ser propostas
78
a partir dessas respostas; aspectos dificultadores e/ou facilitadores na execução do plano devem ser identificados para que sirvam de norte e fortalecimento da comissão na empreitada de garantir à população uma educação universalizada e de qualidade.
79
ANEXO 1 Projeção para aplicação de recursos financeiros em educação 2016 a 2020
Ano Aplicação
Mínima MDE+ FUNDEB
Transferência Voluntária
Convênios
2016 22.520.500,00 1.995.00,00 2.918.000,00 2017 24.286.000,00 2.096.000,00 3.122.000,00 2018 25.743.000,00 2.221.760,00 3.309.000,00 2019 27.287.000,00 2.355.000,00 3.507.000,00 2020 28.925.000,00 2.496.000,00 3.717.000,00
MDE – Manutenção e Desenvolvimento do Ensino – LDB Lei nº 9394/96, no seu art. 70, incisos I a VIII FUNDEB – Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica – Lei nº 9394/96
80
ANEXO 2 METAS EESTRATÉGIAS/AÇÕES
Meta 1 do PNE: universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência deste PNE.
Indicadores Municipais: A – Percentual da População de 4 e 5 anos que frequenta a escola : 95,4 %
Fonte:https://gdaenet.edunet.sp.gov.br/Gdaenet/index.jsp http://pni.datasus.gov.br/downloads.asp
B – Percentual da População de 0 a 3 anos que frequenta a escola :49,7 %
Fonte:https://gdaenet.edunet.sp.gov.br/Gdaenet/index.jsp http://pni.datasus.gov.br/downloads.asp
Objetivos: - universalizar a educação infantil de 4 e 5 anos; - ampliar a oferta de vagas para crianças de 0 a 3 anos.
948
905
43
2015
95,4% alunos atendidos
Educação Infantil - Pré-Escola - 4 e 5 anos - ano 2 015
população de 4 e 5 anos
matriculados
sem matrícula
1905
947 958
2015
49,7 % atendido
Educação Infantil - Creche - 0 a 3 anos - ano 2015
população de 0 a 3 anos
matriculados
sem matrícula
81
Meta 1 do PME:universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 60% (sessenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência deste PME.
Estratégias/ Ações:
1.1) manter e ampliar a participação do Município, em regime de colaboração com a União e o Estado de São Paulo, e respeitadas as normas de acessibilidade, do programa de construção e reestruturação de escolas, bem como de aquisição de equipamentos, visando à expansão e à melhoria da rede física de escolas públicas de educação infantil;
1.2) elaborar, no segundo ano de vigência deste Plano, Orientações Curriculares que considerem os Direitos, as necessidades específicas da faixa etária atendida e tenham em vista a necessária integração com o Educação Infantil;
1.3) elaborar e atualizar os Projetos Políticos Pedagógicos das Escolas, a partir da revisão da política e das orientações curriculares da Educação Infantil;
1.4)realizar anualmente, levantamento da demanda da educação infantil, como forma de planejar a oferta e verificar o atendimento da demanda manifesta;
1.5) estabelecer, no primeiro ano de vigência do PNE, normas, procedimentos e prazos para definição de mecanismos de consulta pública da demanda das famílias por creches;
1.6) implantar, até o segundo ano de vigência deste PNE, avaliação da educação infantil, a ser realizada a cada 2 (dois) anos, com base em parâmetros nacionais de qualidade, a fim de aferir a infraestrutura física, o quadro de pessoal, as condições de gestão, os recursos pedagógicos, a situação de acessibilidade, entre outros indicadores relevantes;
1.7) promover a formação inicial e continuada dos (as) profissionais da educação infantil, garantindo, progressivamente, o atendimento por profissionais com formação superior;
1.8) priorizar o acesso à educação infantil e fomentar a oferta do atendimento educacional especializado complementar e suplementar aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, assegurando a educação bilíngue para crianças surdas e a transversalidade da educação especial nessa etapa da educação básica;
82
1.9) implementar, em caráter complementar, programas de orientação e apoio às famílias, por meio da articulação das áreas de educação, saúde e assistência social, com foco no desenvolvimento integral das crianças de até 3 (três) anos de idade;
1.10) preservar as especificidades da educação infantil na organização das redes escolares, garantindo o atendimento da criança de 0 (zero) a 5 (cinco) anos em estabelecimentos que atendam a parâmetros nacionais de qualidade, e a articulação com a etapa escolar seguinte, visando ao ingresso do (a) aluno(a) de 6 (seis) anos de idade no ensino fundamental;
1.11) promover a busca ativa de crianças em idade correspondente à educação infantil, em parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, preservando o direito de opção da família em relação às crianças a partir dos 4 anos;
1.12) promover maior integração entre a comunidade e a equipe escolar através de reuniões, palestras, oficinas, encontros, cursos e outros, visando a melhoria do processo de ensino aprendizagem e a conscientização sobre a importância da escolarização;
1.13)fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da permanência das crianças na educação infantil, em especial dos beneficiários de programas de transferência de renda, em colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância.
83
Meta 2 do PNE: universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE.
Indicador: - crianças de 6 a 14 anos matriculadas nas escolas: 98,4%
Fonte: IBGE/Censo Demográfico2010/Preparação: Todos pela Educação http://www.observatoriodopne.org.br/
Objetivo: articular com a rede estadual de ensino para a universalização do ensino fundamental de 9 (nove) anos para a população de 6 (seis) a 14 (catorze) anos.
Meta 2 do PME: universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 100% (cem por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PME.
Estratégias/Ações:
2.1) pactuar entre União, Estado e Município a implantação dos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que configurarão a base nacional comum curricular do ensino fundamental;
2.2) estimular a busca ativa da população de 6 (seis) a 14 (catorze) anos fora da escola, em articulação com os serviços de assistência social, saúde e proteção à adolescência e à juventude;
2.3) fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da permanência das crianças e adolescentes beneficiários (as) de programas de transferência de renda no ensino fundamental, quanto à frequência, ao aproveitamento e a interação com o coletivo, em articulação com os serviços de assistência social, saúde e proteção à adolescência e à juventude;
2.4) criar mecanismos para o acompanhamento individualizado dos (as) alunos (as) do ensino fundamental da rede municipal, inclusive no que se refere à frequência irregular e à evasão, para garantir a conclusão dessa etapa de ensino;
2.5) desenvolver tecnologias pedagógicas que combinem, de maneira articulada, a organização do tempo e das atividades didáticas entre a escola e o ambiente comunitário, considerando as especificidades da educação especial;
84
2.6) incentivar a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento das atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das relações entre as escolas e as famílias;
2.7) oferecer atividades extracurriculares de incentivo aos (às) estudantes e de estímulo a habilidades, inclusive mediante certames e concursos nacionais;
2.8) promover atividades de desenvolvimento e estímulo a habilidades esportivas nas escolas, em parceria com as Secretarias de Esportes, da Cultura e da Saúde.
2.9) garantir o transporte escolar, em convênio com a União e o Governo do Estado de São Paulo, para os alunos do ensino fundamental que residem na zona urbana com dificuldade de acesso à escola e para os alunos que residem na zona rural.
85
Meta 3 do PNE: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85% (oitenta e cinco por cento).
Indicador: - jovens de 15 a 17 anos matriculados nas escolas:80,3%. Fonte: MEC/Inep/DEED/Censo Escolar/Preparação: Todos pela Educação http://www.observatoriodopne.org.br/
Objetivo: colaborar com a rede estadual de ensino para matricular os alunos do ensino médio.
Meta 3 do PME: colaborar com a rede estadual de ensino para a universalização, até 2016, do atendimento escolar para toda a população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos e elevação, até o final do período de vigência deste PME, da taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85% (oitenta e cinco por cento).
Estratégias/ Ações:
3.1) estimular a busca ativa da população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos fora da escola, em articulação com os serviços de assistência social, esporte, saúde e proteção à adolescência e à juventude;
3.2) fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da permanência dos e das jovens beneficiários (as) de programas de transferência de renda no ensino médio, quanto à frequência, ao aproveitamento e a interação com o coletivo, em articulação com os serviços de assistência social, saúde e proteção à adolescência e à juventude;
3.3)incentivar a participação dos adolescentes nos diversos cursos e eventosdo município, estabelecendo uma parceria efetiva com a rede estadual de ensino para garantir a frequência do aluno do ensino médio;
3.4) garantir o transporte escolar, em convênio com a União e o Governo do Estado de São Paulo, para os alunos do ensino médio que residem na zona urbana com dificuldade de acesso à escola e para os alunos que residem na zona rural.
86
Meta 4 do PNE: Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.
Indicador: Atualmente, na rede regular de ensino estão matriculados 104 alunos da educação básica, sendo que 12 estão matriculados na rede municipal, 87 na rede estadual e 05 na rede privada. Os demais 158 alunos estão matriculados na Escola de Educação Especial APAE.
Objetivo: colaborar com a rede estadual de ensino para universalizar o atendimento à população com deficiência.
Meta 4 do PME: articular com a rede estadual de ensino para universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.
Estratégias/Ações:
4.1) contabilizar, para fins de recebimento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, as matrículas dos (as) estudantes da educação regular da rede pública que recebam atendimento educacional especializado complementar e suplementar, sem prejuízo do cômputo dessas matrículas na educação básica regular, e as matrículas efetivadas, conforme o censo escolar mais atualizado, na educação especial oferecida em instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com o poder público e com atuação exclusiva na modalidade, nos termos da Lei no 11.494, de 20 de junho de 2007;
4.2) promover, no prazo de vigência deste PME, a universalização do atendimento escolar à demanda manifesta pelas famílias de crianças de 0 (zero) a 3 (três) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, observado o que dispõe a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional;
4.3) fomentar a formação continuada de professores para o atendimento educacional especializado nas escolas, a produção do material didático e paradidático acessível, assim como os serviços de acessibilidade necessários ao pleno acesso, participação e aprendizagem dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação;
87
4.4) garantir atendimento educacional especializado (AEE) emsalas de recursos multifuncionais, nas formas complementar e suplementar, a todos (as) alunos (as) com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, matriculados na rede pública de educação básica, conforme necessidade identificada por meio de avaliação, ouvidos a família e o aluno;
4.5)manter parceria com os atendimentos oferecidos pela Secretaria Municipal de Saúde, em especial o Centro Multidisciplinar de Apoio - CEMAIA - integradopor profissionais das áreas de saúde, psicopedagogia e psicologia, para apoiar o trabalho dos (as) professores da educação básica com os (as) alunos (as) com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação;
4.6) criar mecanismos para prover convênio com a Escola de Educação Especial – APAE de Itápolis, visando o atendimento no contraturno aos alunos da rede regular de ensino municipal com necessidades educacionais especiais para aqueles que o município não oferecer atendimento especializado;
4.7) manter e ampliar programas suplementares que promovam a acessibilidade nas instituições públicas, para garantir o acesso e a permanência dos (as) alunos (as) com deficiência por meio da adequação arquitetônica, da oferta de transporte acessível e da disponibilização de material didático próprio e de recursos de tecnologia assistiva, assegurando, ainda, no contexto escolar, em todas as etapas, níveis e modalidades de ensino, a identificação dos (as) alunos (as) com altas habilidades ou superdotação;
4.8)fomentar a oferta de educação bilíngue, em Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS como primeira língua e na modalidade escrita da Língua Portuguesa como segunda língua, aos (às) alunos (as) surdos e com deficiência auditiva de 0 (zero) a 14 (catorze) anos, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas, nos termos doart. 22 do Decreto no 5.626, de 22 de dezembro de 2005, e dos arts. 24 e 30 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, bem como a adoção do Sistema Braille de leitura para cegos e surdos-cegos;
4.9) garantir a oferta de educação inclusiva, vedada a exclusão do ensino regular sob alegação de deficiência e promovida a articulação pedagógica entre o ensino regular e o atendimento educacional especializado;
4.10) fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola, bem como da permanência e do desenvolvimento escolar dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação beneficiários (as) de programas de transferência de renda na educação básica, quanto à frequência, ao aproveitamento e a interação com o coletivo, em articulação com os serviços de assistência social, saúde e proteção à adolescência e à juventude;
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4.11) fomentar pesquisas voltadas para o desenvolvimento de metodologias, materiais didáticos, equipamentos e recursos de tecnologia assistiva, com vistas à promoção do ensino e da aprendizagem, bem como das condições de acessibilidade dos (as) estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação;
4.12)ampliar as equipes de profissionais da educação para atender à demanda do processo de escolarização dos (das) estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, garantindo a oferta de professores (as) do atendimento educacional especializado, profissionais de apoio ou auxiliares, tradutores (as) e intérpretes de Libras, guias-intérpretes para surdos-cegos, professores de Libras, prioritariamente surdos, e professores bilíngues;
4.13) implantar até o segundo ano de vigência deste PME um plano municipal de educação especial.
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Meta 5 do PNE: alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3o (terceiro) ano do ensino fundamental.
Objetivo: alfabetizar as crianças até o final do 3º ano do ensino fundamental.
Meta 5 do PME: alfabetizar todas as crianças da rede municipal de ensino, no máximo, até o final do 3o (terceiro) ano do ensino fundamental.
Estratégias/Ações:
5.1) estruturar os processos pedagógicos de alfabetização, nos anos iniciais do ensino fundamental, articulando-os com as estratégias desenvolvidas na pré-escola, com qualificação e valorização dos (as) professores (as) alfabetizadores e com apoio pedagógico específico, a fim de garantir a alfabetização plena de todas as crianças;
5.2) participar dos instrumentos de avaliação nacional e estadual específicos para aferir a alfabetização das crianças, e criar os respectivos instrumentos de avaliação e monitoramento, implementando medidas pedagógicas para alfabetizar todos os alunos e alunas até o final do terceiro ano do ensino fundamental;
5.3) fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e práticas pedagógicas inovadoras que assegurem a alfabetização e favoreçam a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem dos (as) alunos (as), consideradas as diversas abordagens metodológicas e sua efetividade;
5.4) promover e estimular a formação inicial e continuada de professores (as) para a alfabetização de crianças, com o conhecimento de novas tecnologias educacionais e práticas pedagógicas inovadoras;
5.5) apoiar a alfabetização das pessoas com deficiência, considerando as suas especificidades.
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Meta 6 do PNE: oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos alunos da educação básica.
Indicadores: A) 83,3 % das escolas municipais de Educação Básica são de período integral; B) 45,6% dos alunosmunicipais de Educação Básica estão matriculados em período
integral Fonte: http://www.gdae.sp.gov.br/gdae/PortalGdae/Default.jsp
Objetivo: ampliar as matrículas dos alunos da educação básica em tempo integral.
Meta 6 do PME: oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 90% (noventa por cento) das escolas públicas municipais, de forma a atender, pelo menos, 60% (sessenta) dos alunos da educação básica.
Estratégias:
6.1) ampliar, com o apoio da União e do Estado, a oferta de educação básica pública em tempo integral, por meio de atividades de acompanhamento pedagógico e multidisciplinares, inclusive culturais e esportivas, de forma que o tempo de permanência dos (as) alunos (as) na escola, ou sob sua responsabilidade, passe a ser igual ou superior a 7 (sete) horas diárias durante todo o ano letivo, com a ampliação progressiva da jornada de professores em uma única escola;
6.2)fomentar, em regime de colaboração, programa de construção de escolas com padrão arquitetônico e de mobiliário adequado para atendimento em tempo integral, prioritariamente em comunidades pobres ou com crianças em situação de vulnerabilidade social;
6.3) fomentar a articulação da escola com os diferentes espaços educativos, culturais e esportivos e com equipamentos públicos, como centros comunitários, bibliotecas, praças, parques, museus, teatros e cinemas;
6.4) estimular a oferta de atividades voltadas à ampliação da jornada escolar de alunos (as) matriculados nas escolas da rede pública municipal de educação básica;
6.5) adotar medidas para otimizar o tempo de permanência dos alunos na escola, direcionando a expansão da jornada para o efetivo trabalho escolar, combinado com atividades recreativas, esportivas e culturais;
6.6) implantar no espaço da Escola Municipal Dr. Ulysses Guimarães a prática educativa em tempo integral.
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Meta 7 do PNE: fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o IDEB:
IDEB 2015 2017 2019 2021 Anos iniciais do ensino fundamental 5,2 5,5 5,7 6,0 Anos finais do ensino fundamental 4,7 5,0 5,2 5,5 Ensino médio 4,3 4,7 5,0 5,2
Indicador:
RESULTADO DO IDEB MUNICIPAL – ANO 2013 Indicador A Anos iniciais do ensino fundamental – 5º ano 7,3 Indicador B Anos finais do ensino fundamental – 9º ano 6,6
Objetivo: oferecer Ensino Fundamental de qualidade.
Meta 7 do PME: fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o IDEB:
IDEB 2015 2017 2019 2021 Anos iniciais do ensino fundamental 7,5 7,7 7,9 8,1 Anos finais do ensino fundamental 6,8 7,0 7,2 7,4
Estratégias/Ações:
7.1)implementar processo contínuo de autoavaliação das escolas de educação básica, por meio da constituição de instrumentos de avaliação que orientem as dimensões a serem fortalecidas, destacando-se a elaboração de planejamento estratégico, a melhoria contínua da qualidade educacional, a formação continuada dos (as) profissionais da educação e o aprimoramento da gestão democrática;
7.2) formalizar e executar os planos de ações articuladas dando cumprimento às metas de qualidade estabelecidas para a educação básica pública e às estratégias de apoio técnico e financeiro voltadas à melhoria da gestão educacional, à formação de professores, à ampliação e ao desenvolvimento de recursos pedagógicos e à melhoria e expansão da infraestrutura física da rede escolar;
7.3) utilizar os resultados das avaliações nacional e estadual pelas escolas para a melhoria de seus processos e práticas pedagógicas;
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7.4) desenvolver indicadores específicos de avaliação da qualidade da educação especial;
7.5) orientar a política da rede e do Sistema Municipal de Ensino, de forma a buscar atingir as metas do IDEB;
7.6) fixar, acompanhar e divulgar bienalmente os resultados pedagógicos dos indicadores de avaliação da educação básica e do IDEB, relativos às escolas e à rede pública municipal de educação básica, assegurando a contextualização desses resultados;
7.7) incentivar práticas pedagógicas inovadoras que assegurem a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem, assegurada a diversidade de métodos e propostas pedagógicas, com preferência para softwares livres e recursos educacionais abertos, bem como o acompanhamento dos resultados;
7.8) universalizar, até o segundo ano de vigência deste PME, o acesso à rede mundial de computadores em banda larga de alta velocidade, promovendo a utilização pedagógica das tecnologias da informação e da comunicação;
7.9) ampliar programas e aprofundar ações de atendimento ao (à) aluno (a), em todas as etapas da educação básica, na rede pública municipal, por meio de programas suplementares de material didáticoescolar, transporte, alimentação e assistência à saúde;
7.10) assegurar a todas as escolas públicas municipaisde educação básica o acesso a energia elétrica, abastecimento de água tratada, esgoto sanitário e manejo dos resíduos sólidos, garantir o acesso dos alunos a espaços para a prática esportiva, a bens culturais e artísticos e a equipamentos e laboratórios de ciências e, em cada edifício escolar, garantir a acessibilidade às pessoas com deficiência;
7.11) prover equipamentos e recursos tecnológicos digitais para a utilização pedagógica no ambiente escolar a todas as escolas públicas municipaisda educação básica, criando, inclusive, mecanismos para funcionamento em rede, com acesso à internet em banda larga de alta velocidade;
7.12) informatizar integralmente a gestão das escolas públicas e da secretaria municipalde educação, bem como manter programa nacional de formação inicial e continuada para o pessoal técnico da secretaria de educação;
7.13) garantir políticas de combate à violência na escola, inclusive pelo desenvolvimento de ações destinadas à capacitação de educadores para detecção dos sinais de suas causas, como a violência doméstica e sexual, favorecendo a adoção das providências adequadas para promover a construção da cultura de paz e um ambiente escolar dotado de segurança para a comunidade;
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7.14) garantir no currículo escolar conteúdos sobre a história e as culturas afro-brasileira e indígenas e implementar ações educacionais, nos termos das Leis Federais nos 10.639, de 9 de janeiro de 2003, e 11.645, de 10 de março de 2008;
7.15) garantir a aplicação da Lei Municipal nº 3.118 de 12 de maio de 2014, que instituiu a educação financeira, como tema transversal, nas escolas públicas municipais;
7.16) garantir a aplicação da Lei Municipal nº 3.133 de 21 de agosto de 2014, que inclui a história do município de Itápolis como tema transversal nas escolas públicas municipais;
7.17) garantir uma educação de qualidade a toda a educação básica municipal através da utilização de sistema de ensino equivalente ao da rede privada, incluindo material didático pedagógico aos alunos e docentes e assessoramento técnico pedagógico;
7.18) mobilizar as famílias e setores da sociedade civil, articulando a educação formal com experiências de educação popular e cidadã, com os propósitos de que a educação seja assumida como responsabilidade de todos e de ampliar o controle social sobre o cumprimento das políticas públicas educacionais;
7.19) promover a articulação dos programas da área da educação com os de outras áreas, como saúde, trabalho e emprego, assistência social, esporte e cultura, possibilitando a criação de rede de apoio integral às famílias, como condição para a melhoria da qualidade educacional;
7.20) universalizar, mediante articulação entre os órgãos responsáveis pelas áreas da saúde e da educação, o atendimento aos (às) estudantes da rede escolar pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde;
7.21) estabelecer ações efetivas especificamente voltadas para a promoção, prevenção, atenção e atendimento à saúde e à integridade física, mental e emocional dos (das) profissionais da educação, como condição para a melhoria da qualidade educacional;
7.22) promover, com especial ênfase, em consonância com as diretrizes do Plano Nacional do Livro e da Leitura, a formação de leitores e a capacitação de professores para atuar como mediadores da leitura, de acordo com a especificidade das diferentes etapas do desenvolvimento e da aprendizagem;
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Meta 8 do PNE: Elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último ano de vigência deste Plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no país e dos 25% mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
Indicador: alunos de Educação de Jovens e Adultos de 18 a 29 anos/2013 = 86
Por cor/raça: Não declarada Branca Preta Parda Amarela Indígena
18 53 01 14 0 0
Por localidade: Zona urbana Zona rural
86 0 Fonte: MEC/Inep/DEED/Censo Escolar/Preparação: Todos pela Educação http://www.observatoriodopne.org.br/
Objetivo: elevar a escolaridade média da população adulta.
Meta 8 do PME: Elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último ano de vigência deste Plano, para as populações do campo e dos 25% mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
Estratégias/Ações:
8.1) manter programas de educação de jovens e adultos para os segmentos populacionais considerados, que estejam fora da escola e com defasagem idade-série, associados a outras estratégias que garantam a continuidade da escolarização, após a alfabetização inicial;
8.2) promover busca ativa de jovens fora da escola pertencentes aos segmentos populacionais considerados, em parceria com as áreas de assistência social, saúde e proteção à juventude, entre outras parcerias;
8.3) estabelecer parcerias com as Secretarias de Desenvolvimento Social, Econômico e de Saúde para vincular adesão aos programas com a matrícula na rede regular de ensino;
8.4) garantir o transporte escolar, em convênio com a União e o Governo do Estado de São Paulo, para os alunos da educação de jovens e adultos que residem na zona urbana com dificuldade de acesso à escola e para os alunos que residem na zona rural.
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Meta 9 do PNE: elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2015, e até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional.
Indicadores: A) Taxa de analfabetismo da população de 15 anos e mais: 7,03 % Fonte: seade B) população acima de 15 anos matriculados: 254 Por faixa etária: Até 17 anos De 18 a 29 anos De 30 a 59 anos 60 anos ou mais
6 86 158 4 Fonte: MEC/Inep/DEED/Censo Escolar/Preparação: Todos pela Educação Observatório do pne C) O censo 2010 mostrou que um entre quatro pessoas adultas são analfabetas funcionais. http://www.todospelaeducacao.org.br/
Objetivo: elevar a taxa de alfabetização da população acima de 15 (quinze) anos.
Meta 9 do PME: elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2017, e até o final da vigência deste PME, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional.
Estratégias/Ações:
9.1) colaborar para ter assegurada a oferta gratuita da educação de jovens e adultos a todos os que não tiveram acesso à educação básica na idade própria;
9.2) realizar diagnóstico dos jovens e adultos com ensino fundamental e médio incompletos, para identificar a demanda ativa por vagas na educação de jovens e adultos;
9.3) implementar ações de alfabetização de jovens e adultos com garantia de continuidade da escolarização básica;
9.4) realizar chamadas públicas regulares para educação de jovens e adultos, promovendo-se busca ativa em regime de colaboração entre entes estaduais e federados e em parceria com organizações da sociedade civil;
9.5) realizar avaliação, por meio de exames específicos, que permita aferir o grau de alfabetização de jovens e adultos com mais de 15 (quinze) anos de idade;
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9.6) executar ações de atendimento ao (à) estudante da educação de jovens e adultos por meio de programas suplementares de transporte, alimentação e saúde;
9.7) implementar programas de capacitação tecnológica aos alunos matriculados na educação de jovens e adultos;
9.8) considerar, nas políticas públicas de jovens e adultos, as necessidades dos idosos, com vistas à promoção de políticas de erradicação do analfabetismo, ao acesso a tecnologias educacionais e atividades recreativas, culturais e esportivas, à implementação de programas de valorização e compartilhamento dos conhecimentos e experiência dos idosos e à inclusão dos temas do envelhecimento e da velhice nas escolas.
9.9) promover a articulação intersetorial entre órgãos e políticas públicas de saúde, assistência social e direitos humanos, em parceria com as famílias, com o fim de desenvolver atendimentos voltados à continuidade dos estudos, na Educação de Jovens e Adultos (EJA), das pessoas com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento com idade superior à faixa etária de escolarização obrigatória, de forma a assegurar sua integração social.
9.10)garantir o transporte escolar, em convênio com a União e o Governo do Estado de São Paulo, visando a erradicação do analfabetismo e redução do analfabetismo funcional dos jovens e adultos que residem na zona urbana com dificuldade de acesso à escola e para os alunos que residem na zona rural.
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Meta 10 do PNE: oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional.
Indicador: não há ensino de jovens e adultos na forma integrada à educação profissional.
Objetivo: colaborar com a integração da educação profissional à educação de jovens e adultos.
Meta 10 do PME: colaborar com a oferta de, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional.
Estratégias/Ações:
10.1)incentivar programa municipal de educação de jovens e adultos voltado à conclusão do ensino fundamental e à formação profissional inicial, articulado com outras secretarias;
10.2) estimular a diversificação curricular da educação de jovens e adultos, articulando a formação básica e a preparação para o mundo do trabalho e estabelecendo inter-relações entre teoria e prática, nos eixos da ciência, do trabalho, da tecnologia e da cultura e cidadania, de forma a organizar o tempo e o espaço pedagógicos adequados às características desses alunos e alunas;
10.3) fomentar a produção de material didático, o desenvolvimento de currículos e metodologias específicas, os instrumentos de avaliação, o acesso a equipamentos e laboratórios e a formação continuada de docentes da rede pública municipal que atuam na educação de jovens e adultos;
10.4)garantir o transporte escolar, em convênio com a União e o Governo do Estado de São Paulo, aos alunos da educação de jovens e adultos na forma integrada à educação profissional que residem na zona urbana com dificuldade de acesso à escola e para os alunos que residem na zona rural.
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Meta 11 do PNE: triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público.
Indicadores: A) A escola municipal de ensino artístico de Itápolis oferece o curso profissional
técnico em nível médio de instrumento musical piano, com formação de ao menos 01 (um) aluno por ano.
B) A Prefeitura do Município de Itápolis oferece 30 Bolsas de Estudo para os alunos do Colégio Oswaldo Bruschi, na proporção de 1/3 do valor da mensalidade, em conformidade com a Lei Municipal nº 2.658 de 17 de março de 2010.
C) O município de Itápolis oferece 50% do valor do transporte escolar para 64 alunos da educação profissional técnica de nível médio, em conformidade com a Lei Municipal nº 2.756 de 14 de janeiro de 2011, os quais estudam nas Escolas Técnicas de outros municípios.
Objetivo: aumentar as matrículas da educação profissional.
Meta 11 do PME: triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público.
Estratégias/Ações:
11.1) expandir, até o final da vigência do PME,em 50% (cinquenta por cento) a oferta de bolsas de estudos aos candidatos à educação profissional técnica de nível médio oferecida em instituições privadas de educação de nível médio e superior;
11.2) fomentar a oferta de educação profissional técnica de nível médio para as pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação;
11.3) implantar programas de assistência estudantil e mecanismos de mobilidade acadêmica, visando a garantir as condições necessárias à permanência dos (as) estudantes e à conclusão dos cursos técnicos de nível médio;
11.4) garantir o transporte escolar, em convênio com a União e o Governo do Estado de São Paulo, para os alunos da educação profissional técnica de nível médio que residem na zona urbana com dificuldade de acesso à escola e para os alunos que residem na zona rural com destino às escolas de nível técnico existentes no município de Itápolis;
11.5) manter o transporte escolar intermunicipal para os alunos da educação profissional técnica de nível médio, em conformidade com a Lei Municipal nº 2756 de 14 de janeiro de 2011;
99
11.6) aumentar o número de vagas oferecidas na Escola Municipal de Ensino Artístico de Itápolis, que oferece Curso Profissional Técnico em Nível Médio em Instrumento Musical Piano.
100
Meta 12 do PNE: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento público.
Indicadores: A) A Prefeitura do Município de Itápolis não possui ensino superior próprio. No
entanto, oferece 70 Bolsas de Estudo para os alunos da Faculdade de Itápolis – FACITA, na proporção de 1/3 do valor da mensalidade, em conformidade com a Lei Municipal nº 2.658 de 17 de março de 2010.
B) O município de Itápolis oferece transporte escolar para 745 alunos universitários, em conformidade com a Lei Municipal nº 2756 de 14 de janeiro de 2011, os quais estudam nas Universidades localizadas nos municípios de: Catanduva, Taquaritinga, Jaboticabal, Matão, Araraquara, Ibitinga e Bauru.
Objetivo: elevar a taxa de matrícula dos jovens e adultos na educação superior.
Meta 12 do PME: manter a concessão de bolsas de estudo e transporte escolar aos universitários, colaborando com a elevação das matrículas na educação superior.
Estratégias/Ações:
12.1) fomentar a ampliação da oferta de estágio como parte da formação na educação superior;
12.2) manter o transporte escolar para os alunos da educação superior na zona urbana com dificuldade de acesso à escola e para os alunos que residem na zona ruralcom destino às escolas de nível superior existentes no município de Itápolis;
12.3) manter o transporte escolar intermunicipal para os alunos da educação superior, em conformidade com a Lei Municipal nº 2756 de 14 de janeiro de 2011;
12.4) manter a oferta do Programa de Bolsas de Estudo para alunos do curso superior, em conformidade com a Lei Municipal nº 2658 de 17 de março de 2010.
101
Meta 13 do PNE: elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75% (setenta e cinco por cento), sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) doutores.
Indicador: A Prefeitura do Município de Itápolis não possui ensino superior próprio, portanto esta meta nacional não se aplica ao município.
Meta 13 do PME: não se aplica.
102
Meta 14 do PNE: elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60.000 (sessenta mil) mestres e 25.000 (vinte e cinco mil) doutores.
Indicador: - Apenas dois docentes da rede municipal são mestres: 0,97%.
Objetivo: estimular os docentes municipais da educação básica a participarem da formação em nível de pós-graduação strictu sensu.
Meta 14 do PME: aumentarpara 5% o número de docentes municipais pós-graduados stricto sensu.
Estratégias/Ações:
14.1) fomentar um programa de formação stricto sensu para os professores da rede municipal, com o objetivo de ampliar a qualidade de ensino na Educação básica.
103
Meta 15 do PNE: garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no prazo de 1 (um) ano de vigência deste PNE, política nacional de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,assegurado que todos os professores e as professoras da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.
Indicador: A rede municipal de ensino possui 15 (quinze) docentes que ainda não possuem curso de graduação em nível superior Licenciatura Plena, representando 7,2% do total dos docentes.
Objetivo: universalizar a formação dos docentes municipais em nível superior.
Meta 15 do PME: estimular aformação específica em nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam os professores da educação básica municipal.
Estratégias/Ações:
15.1) implantar, até 2017, um programa de formação de docentes para assegurar a graduação em nível superior, nas respectivas áreas de atuação, aos docentes com formação de nível médio na modalidade normal, em efetivo exercício.
15.2) promover a universalização das exigências mínimas de formação para o exercício da profissão de todos os profissionais da educação escolar básica.
104
Meta 16 do PNE: formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PNE, e garantir a todos (as) os (as) profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.
Indicador: Formação dos docentes municipais /ano de 2015: 67%pós graduados.
Objetivo: aumentar o número de docentes municipais da educação básica com formação em nível de pós-graduação.
Meta 16 do PME: estimular, em nível de pós-graduação, a formação de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) dos professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PME, e garantir a todos (as) os (as) profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações do sistema de ensino municipal.
Estratégias/Ações:
16.1) elaborar anualmente um programa de formação continuada para todos os profissionais da educação básica municipal para o aperfeiçoamento profissional em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações do sistema de ensino municipal;
16.2) implantar, até 2017, um programa de concessão de bolsas de estudo para formação dos profissionais da educação básica municipal em nível de pós-graduação lato sensu, na área de atuação, com o objetivo de ampliar a qualidade de ensino na educação básica, observadas as condições que vierem a ser estabelecidas por lei.
16.3) fomentar parcerias com outros sistemas de ensino para o aperfeiçoamento e formação continuada dos profissionais da educação básica municipal;
15
51
138
2
2015
67 % pós graduados
Formação dos docentes municipais - ano 2015
magistério
Licenciatura Plena
Pós-graduação Lato Sensu
Mestrado
105
16.4) instituir Curso de Formação para o profissional ingressante: a) para os profissionais do magistério, com carga horária de, no mínimo, 360 (trezentos
e sessenta) horas, cuja avaliação não terá caráter eliminatório, como parte integrante do período de estágio probatório;
b) para os demais profissionais, com carga horária de, no mínimo, 180 (cento e oitenta)
horas, cuja avaliação não terá caráter eliminatório, como parte integrante do período de estágio probatório;
16.5) manter no Plano de Carreira do Magistério incentivos de progressão por qualificação do trabalho profissional, a partir da titulação e da habilitação profissional.
106
Meta 17 do PNE: valorizar os (as) profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos (as) demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PNE.
Indicador: -Professor da educação básica com licenciatura: R$ 12,14/hora -média de outros profissionais com escolaridade equivalente: R$ 18,33/ hora
Objetivo: valorizar os profissionais do magistério da rede pública municipal.
Meta 17 do PME: valorizar os (as) profissionais do magistério da rede pública municipal de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos (as) demais profissionais com escolaridade equivalente, observada a Lei Complementar nº 101/2000, até o final do sexto ano de vigência deste PME.
Estratégias/Ações:
17.1) Assegurar condições adequadas ao trabalho dos profissionais da educação, visando prevenir o adoecimento e promover a qualidade do Ensino;
17.2) Promover, na organização da rede escolar, até o final da vigência deste PME,
adequada relação numérica professor-estudante, de acordo com os parâmetros de qualidade: a) Para a educação infantil: Berçário I (0 a 11 meses): até 6 crianças por profissional; Berçário II (1 ano a 1 ano e 11 meses): até 8 crianças por profissional; Maternal I (2 anos a 2 anos e 11 meses): até 15 crianças por profissional; Maternal II (3 anos a 3 anos e 11 meses): até 15 crianças por profissional; Infantil I (4 anos a 4 anos e 11 meses): até 20 crianças por profissional; Infantil II (5 anos a 5 anos e 11 meses): até 20 crianças por profissional; b) Para as classes dos cinco primeiros anos do Ensino Fundamental: no máximo 25
alunos; c) Para as classes dos quatro últimos anos do Ensino Fundamental: no máximo 30
alunos; d) Ao número de alunos definidos nos incisos anteriores, poderão ser acrescidos 5
alunos, no caso de classes de Educação de Jovens e Adultos ou de cursos profissionalizantes; e) Em agrupamentos ou turmas em que haja alunos com necessidades
educacionais especiais haverá revisão dos limites acima determinados, prevalecendo a proposta da unidade educacional de acordo com o seu Projeto Político Pedagógico e de acordo com o Plano Municipal de Educação Especial que deverá ser implantado.
17.3) Viabilizar, atendendo aos dispositivos da Lei Complementar nº 101/2000, aos
profissionais do magistério, vencimentos ou salários iniciais nunca inferiores aos valores correspondentes ao Piso Salarial Profissional Nacional, nos termos da Lei nº 11.738/2008;
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17.4) Promover o reconhecimento da importância da carreira dos profissionais da
educação e o desenvolvimento de ações que visem à equiparação salarial com outras carreiras profissionais de formação equivalente;
17.5) Fixar vencimentos ou salário inicial para as carreiras profissionais da educação, de acordo com a jornada de trabalho definida no plano de carreira, respeitando o Piso Salarial Profissional Nacional e observando as disposições da LC 101/2000.
17.6) instituir jornada de trabalho preferencialmente em tempo integral; 17.7) aplicar o disposto no artigo 2º da lei 11.738/2008, que determina que na
composição da jornada de trabalho docente, observar-se-á o limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga horária para o desempenho das atividades de interação com os estudantes;
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Meta 18 do PNE: assegurar, no prazo de 2 (dois) anos, a existência de planos de Carreira para os (as) profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino e, para o plano de Carreira dos (as) profissionais da educação básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.
Indicadores: A) A Prefeitura Municipal de Itápolis possui o Plano de Carreira dos Profissionais do
Magistério da Educação Básica – Lei Municipal nº 2.913 de 05 de abril de 2012. B) O piso salarial municipal (40 horas) é de R$ 1.991,52, enquanto que o nacional é de
R$1.917,78.
Objetivo: Adequar, no prazo de 2 anos, o Plano de Carreira dos Profissionais do Magistério da educação básica pública municipal e implantar Plano de Carreira para os demais profissionais da educação básica municipal
Meta 18 do PME: assegurar a adequaçãodo Plano de Carreira do Magistério– Lei Complementar Municipal nº 2.913 de 05 de abril de 2012, implantar plano de carreira para os demais profissionais da educação básica, e garantir como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.
Estratégias/Ações:
18.1) garantir a existência de Comissão Permanente de profissionais do magistério da educação básica do sistema municipal de ensino, para subsidiar a Secretaria Municipal da Educação na reestruturação e implementação do Plano de Carreira do Magistério Público – Lei Municipal nº 2.913 de 05 de abril de 2012, a cada 2 (dois) anos;
18.2) Observar os requisitos dos artigos 70 e 71 da Lei nº 9.394/96 e as disposições da LC 101/2000, visando à correta caracterização das despesas com pagamento de pessoal.
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Meta 19 do PNE:assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto.
Indicador: Existência dos Conselhos Escolares, Conselho Municipal de Educação, Conselho de Alimentação Escolar, Conselho Municipal do FUNDEB, Associação de Pais e Mestres e Grêmio Estudantil.
Objetivo: efetivar a gestão democrática da educação nas escolas públicas municipais.
Meta 19 do PME:assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas municipais, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto.
Estratégias/Ações:
19.1)viabilizar a formação aos conselheiros do Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb – CACS-FUNDEB, do Conselho de Alimentação Escolar - CAE, e do Conselho Municipal de Educação - CME, garantindo a esses colegiados recursos financeiros, espaço físico adequado, equipamentos e meios de transporte para visitas à rede escolar, com vistas ao bom desempenho de suas funções;
19.2) constituir Comissão Permanente de Educação, com o intuito de coordenar as conferências municipais, bem como efetuar o acompanhamento da execução deste PME;
19.3) estimular a constituição e o fortalecimento de grêmios estudantis e associações de pais, assegurando-lhes, inclusive, espaços adequados e condições de funcionamento nas escolas e fomentando a sua articulação orgânica com os conselhos escolares, por meio das respectivas representações;
19.4) fortalecer os Conselhos Escolares e o Conselho Municipal de Educação, como instrumentos de participação e fiscalização na gestão escolar e educacional, inclusive por meio de programas de formação de conselheiros, assegurando-se condições de funcionamento autônomo;
19.5) favorecer processos de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira nos estabelecimentos de ensino;
19.6) fomentar a participação e a consulta de profissionais da educação, alunos(as) e seus familiares na formulação dos Projetos Político Pedagógicos, currículos escolares, planos
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de gestão escolar e regimentos escolares, assegurando a participação dos pais na avaliação de docentes e gestores escolares;
19.7) promover a participação dos profissionais da educação e demais segmentos na elaboração e no planejamento, execução e avaliação do Projeto Político Pedagógico das escolas públicas municipais;
19.8) desenvolver programas de formação e capacitação de gestores escolares, voltados para a gestão democrática das escolas públicas municipais.
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Meta 20 do PNE: ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do País no 5o (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio.
Objetivo: ampliar o investimento público em educação pública municipal.
Meta 20 do PME: ampliar o investimento público em educação pública municipal, em conformidade com orepasse do Produto Interno Bruto – PIB aos municípios, até o final do decênio.
Estratégias/Ações:
20.1) fortalecer os mecanismos e os instrumentos que assegurem, nos termos do parágrafo único do art. 48 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, a transparência e o controle social na utilização dos recursos públicos aplicados em educação;
20.2) capacitar os membros do Conselho de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB, para o acompanhamento dos recursos públicos aplicados em educação;
20.3) definir critérios para distribuição dos recursos adicionais dirigidos à educação ao longo do decênio, que considerem a equalização das oportunidades educacionais, a vulnerabilidade socioeconômica e o compromisso técnico e de gestão do sistema de ensino;
20.4) ampliar, de forma eficiente, eficaz, efetiva e transparente a aplicação dos recursos vinculados à manutenção e desenvolvimento do Ensino, em conformidade com a ampliação do investimento público da União, referente ao PIB, até o final do decênio;
20.5) criar um Fundo Municipal de Educação, até o segundo ano de vigência deste PME, com a finalidade de melhorar a gestão e aplicação dos recursos recebidos.
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ANEXO 3 Demonstrativo de desembolso dos recursos de 2015
Discriminação Valor Orçado
MEC/ FNDE 12.310.000,00 TESOURO MUNICIPAL 7.390.000,00 CONVÊNIOS DIVERSOS 3.007.000,00
Valor Total 22.707.000,00
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REFERÊNCIAS
Documento norteador para elaboração de Plano Municipal de Educação – PME/elaboração.
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Clodoaldo José de Almeida Souza. –
Brasília: Secretaria de Educação Básica, 2005. 98p.
Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN nº 9.394 de 20 de dezembro de
1996.
Lei Federal nº 13.005 de 25 de junho de 2014.
Revista Técnica da Confederação Nacional de Municípios – CNM. Brasília: CNM, 2013.
A construção e a revisão participativa de Planos de Educação/Ação Educativa. São Paulo:
Ação Educativa, 2013, 1ª ed.
A participação de crianças e adolescentes e os Planos de Educação/Ação Educativa. São
Paulo: Ação Educativa, 2013, 1ª ed.
O uso dos indicadores da qualidade na educação, na construção e revisão participativas de
Planos de Educação/Ação Educativa. São Paulo: Ação Educativa, 2013, 1ª ed.
Saneamento básico. Plano Municipal de Saneamento Básico de Itápolis.SGA-Sistema de
Gestão Ambiental, 2012.
http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/saopaulo/itapolis.pdf. Acesso em 28/04/2015
http://s.ambiente.sp.gov.br/sifesp/itapolis.pdf. Acesso em 28/04/2015 http://produtos.seade.gov.br/produtos/imp/index.php?page=tabela. Acesso em 29/04/2015
http://pt.wikipedia.org/wiki/Itápolis. Acesso em 29/04/2015
http://pni.datasus.gov.br/downloads.asp. Acesso em 29/04/2015 http://www.censo2010.ibge.gov.br/ Acesso em 02/05/2015
http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/Ranking-IDHM-Municipios-2010.aspx. Acesso em 04/05/2015
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http://atlasbrasil.org.br/2013/ranking. Acesso em 04/05/2015 http://ideb.inep.gov.br/resultado/resultado/resultado.seam?cid=11633907. Acesso em 12/05/2015 http://saresp.fde.sp.gov.br/2014/LoginRedeMunicipal.aspx. Acesso em 12/05/2015 http://www.todospelaeducacao.org.br/. Acesso em 13/05/2015 http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/ri/carrega_pdf.php?rel=bo_mercado_de_trabalho. Acesso em 14/05/2015
https://gdaenet.edunet.sp.gov.br/Gdaenet/index.jsp. Acesso em 28/05/2015
http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?lang=&codmun=352270&search=|itapolis. Acesso em 28/05/2015
http://www.itapolis.sp.gov.br/portal3/index.php?option=com_content&view=article&id=29&Itemid=49. Acesso em 29/05/2015