jornalismo ambiental

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Jornalismo Ambiental

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Jornalismo Ambiental

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• Depois da Rio 92, houve um retrocesso nos Estados Unidos e no Brasil. Por outro lado, cresce de importância no Leste Europeu. Apesar da diminuição de tempo e espaço em alguns países, entidades de jornalistas especializados em meio ambiente trabalham na formação de profissionais, melhorando a qualidade das matérias. A primeira organização surgiu na França, ainda na década de 60.

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• Em 1968, aconteceu em Paris a Conferência da Biosfera. Na mesma época, surgiu na França a primeira entidade de jornalismo ambiental. No mesmo ano, era preso no Brasil - pela Operação Bandeirantes - o jovem repórter Randau Marques, primeiro jornalista brasileiro a se especializar em meio ambiente. Randau foi considerado subversivo na época porque escreveu num jornal da cidade paulista de Franca (berço dos curtumes) reportagens sobre a contaminação de gráficos e sapateiros com chumbo, e já questionava a expressão "defensivos", mostrando que os agrotóxicos eram responsáveis pela mortandade de peixes e pela intoxicação de agricultores. Depois, Randau se especializou em assuntos urbanos e questões ambientais no Jornal da Tarde.

• Pelo diário do Grupo Estado, Randau cobriu na capital gaúcha a primeira polêmica ambiental envolvendo uma grande indústria. O fechamento da fábrica de celulose Borregaard, do dia seis de dezembro de 1973 até 14 de março de 1974, atraiu a atenção de jornalistas de outros estados e do exterior. A indústria, hoje chamada de Riocell, fica nas margens do Guaíba, na frente de Porto Alegre. A poluição uniu o embrionário, mas aguerrido, movimento ecológico gaúcho. No entanto, não é a imagem de uma chaminé que representa a época. Foi a famosa foto do estudante universitário Carlos Dayrel sentado numa acácia, tirada no dia 25 de fevereiro de 1975. Ele ficou horas em cima da árvore que seria cortada pela Prefeitura para a construção de um viaduto. Os protestos dos ecologistas ganharam ampla cobertura da imprensa, amordaçada pela censura militar.

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• Foi depois da Conferência da ONU sobre Meio Ambiente, realizada em Estocolmo, em 1972, que as questões ambientais começaram a aparecer com maior freqüência na imprensa internacional. O novo boom ocorreu em meados dos anos 80, com a descoberta do buraco na camada de ozônio e as primeiras hipóteses sobre o impacto das atividades humanas no aumento do aquecimento global. A imprensa brasileira reagiu às preocupações dos países do primeiro mundo, e se voltou para os problemas ambientais da Amazônia.

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• O movimento ecológico e o jornalismo ambiental desde o início dos anos 70 têm dado um bom exemplo de compromisso com a cidadania na medida em que foram os primeiros a colocar na ordem do dia conceitos e discussões que ficavam até então restritos às instituições de pesquisa e universidades. Com o tempo as pessoas começaram a entender o que é poluição, o que é agrotóxico, qual o problema da camada de ozônio, para ficar só nestes exemplos, e a se somarem aos grupos que reivindicam melhoria da qualidade da água, do ar, do solo, enfim da vida.

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• Os jornais noticiam que falta água, a ausência de chuvas há meses, mas não mostram o desperdício da lavagem diária de calçadas e de carros nos lava-rápidos e postos de gasolina. A mídia precisa conscientizar-se de que ela faz muitas vezes o papel de educador. Que muitos que a leêm e a assistem só possuem este canal para se informar; não freqüentam ou freqüentaram escolas, não têm acesso a livros. São pais que poderiam passar o conhecimento adquirido sobre as questões ambientais para seus filhos, de modo que estes não joguem papel pela janela do carro, contribuindo para entupir os bueiros em épocas de chuva. Quem é que sabe hoje como se faz para tratar a água suja dos rios, a água que bebemos? Muito poucos, com certeza, daí a cultura do desperdício, pois creêm que água limpa e disponível para todos existe em abundância, afinal o Brasil possui muitos rios.

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• À medida que o planeta aquece, os padrões pluviais mudam e eventos climáticos extremos como secas, inundações e incêndios florestais se tornam mais freqüentes. Milhões de pessoas em áreas costeiras populosas e em nações insulares perderão suas casas quando o nível do mar subir. A população pobre na África e Ásia, e em outros lugares enfrentam perspectivas de trágicas falhas de colheitas; produtividade agrícola reduzida; e aumento da fome, desnutrição e doenças.

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• Os indivíduos, como cidadãos e consumidores, determinarão o futuro do planeta. Embora um número maior de pessoas conheça a questão da mudança climática e acredite que uma ação seja necessária, um número muito pequeno faz dessa questão uma prioridade e muitos não tomam nenhuma atitude quando têm oportunidade de fazê-lo. Assim o maior desafio está em mudar os comportamentos e instituições, especialmente em países de alta renda. Mudanças na política pública — local, regional, nacional e internacional — são necessárias para tornar a ação tanto cívica como privada mais fácil e mais atraente. As políticas climáticas inteligentes

• também têm que combater a inércia no comportamento das pessoas e das organizações.

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Problemas de Sombrio

• Lixo industrial – calçados confecções

• Agrotóxicos na agricultura – fumo e arroz

• Poluição Lagoa de Sombrio – esgoto

• Crescimento desordenado - 70% cidade 30% interior

• PIB – Serviços (R$ 111 mil), Indústria(R% 57 mil) e agropecuária (R$ 20 mil).

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Problemas região

http://www.amigosdanatureza.org.br/noticias/306/trabalhos/71.EA-25.pdf

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Problemas ambientais em SC

• Desmatamento Mata Atlântica

• Falta Saneamento Básico

• Industrialização

• Poluição da agua

• Agrotoxicos

• Enchentes/secas

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Efeitos do Aquecimento Global sobre o clima

• América Latina ameaçada.

• Primeiro, as geleiras tropicais dos Andes devem desaparecer, reduzindo o tempo e a intensidade da água disponível para vários países, resultando em escassez de água para pelo menos 77 milhões de pessoas até 2020 e ameaçando a energia hidrelétrica, fonte de mais da metade da eletricidade em muitos

• países da América do Sul. Em segundo lugar, lugar, o impacto mais desastroso pode ser a dramática morte descendente da floresta amazônica e uma conversão de grandes áreas em savanas, com graves conseqüências para o clima da região — e possivelmente do mundo.

• Lideranças da sociedade civil organizada já revelam sua preocupação com a falta de informação ambiental a ponto de incluí-la, ao lado da educação ambiental, entre os três principais problemas ambientais brasileiros. (Pesquisa de opinião com 1.141 dos 1.337 delegados participantes da "II Conferência Nacional de Meio Ambiente", entre 10 a 13 de fevereiro de 2005. O principal problema codificado foi o desmatamento (28%), seguido de recursos hídricos/Água (13%) e falta de informação sobre Meio Ambiente e Educação Ambiental (11%). A pesquisa foi realizada pelo ISER a pedido da Secretaria de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável (SDS)).

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Brasileiros

• Um total de 49% dos brasileiros lista a poluição e os problemas ambientais como as maiores ameaças ao mundo atual. A informação consta de um estudo recém-divulgado pelo instituto de pesquisas americano PewResearch Center.

• Os entrevistados na pesquisa deveriam listar a primeira e a segunda maior ameaça ao planeta. No Brasil, a poluição e os problemas ambientais ficaram à frente de temas como a proliferação nuclear, citado por 46%, a disparidade entre ricos e pobres (43%), a aids (36%) e a intolerância religiosa e étnica (25%).

• O Brasil foi o País em que as preocupações com o meio ambiente registraram o maior aumento, desde a primeira grande pesquisa feita em diferentes nações pelo Pew, em 2002.

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Pesquisa IBGE

• A Pesquisa de Informações Municipais (Munic), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) na sexta-feira, dia 12/12/08, revela que mais de 90% dos municípios brasileiros, ou 5.040 das cidades, sofrem algum problema ambiental. As questões mais freqüentes são queimadas, desmatamento e assoreamento dos rios.

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IBGE

• Os problemas mais comuns foram queimadas (registradas por 3.018 municípios, ou 54,2% das cidades brasileiras), desmatamento (2.976 municípios ou 53,5%) e o assoreamento, que é o acúmulo de substâncias, reduzindo a profundidade do leito e a velocidade da correnteza dos rios (2.950 municípios, ou 53%).

Regiões - As queimadas aparecem com problema mais comum nas regiões Norte (74,2% dos municípios) e Centro-Oeste (62,4%). O desmatamento também é intenso no Norte (71% dos municípios) e no Nordeste (64,8%). Já o assoreamento foi predominante no Centro-Oeste (63,3%) e Sudeste (60,2%).