Eleições para o Diretório Central dos Estudantes e Conselhos Superiores – 9 e 10 de novembro

Eu sambo do lado dos estudantes e de todos que querem uma educação de qualidade. Lutamos por uma UFES com mais liberdade de expressão, mais transparente e que garanta o tripé, Ensino, Pesquisa e Extensão. Queremos democracia nas decisões dos rumos da nossa universidade e que

esta se identifique com o povo capixaba. Para nós o Diretório Central não decide por ninguém e sim se empenha em construir no dia-a-dia com os CA’s e com cada estudante uma direção para o Movimento Estudantil e para nossa universi-dade. Nós estamos do lado de quem acredita que é tempo de ousar, de avançar e afirmar um movi-mento estudantil propositivo, criativo, independente, comprometido com os problemas cotidianos dos estudantes. Estamos certos de que transformar nossa realidade não só é possível, como necessário. Es-colhemos não apenas reclamar da nossa universidade, escolhemos nos agrupar e juntos pensar que educação queremos e de que maneira podemos construí-la. Já temos história e essa nos ajuda a refletir para avançar. Parte da nossa chapa participou da N.D.A. – Nenhuma Das Anteriores –, em 2009, que propunha uma nova maneira de fazer movimento Estudantil em meio ao marasmo que se encontrava a UFES. Alguns de nós compomos a chapa “Fa-çamos Nós Por Nossas Mãos” na última gestão do DCE que cumpriu um importante papel na enti-dade. Fazer o DCE mais presente na realidade dos estudantes sempre foi primordial para nós. A gestão 2010/2011 fez atividades importantes de recepção de calouros, lutou pelos direitos dos bolsistas, colo-cou o DCE ao lado dos estudantes nas ruas lutando pela redução da passagem/ contra a repressão e promoveu em diversas atividades o debate sobre a universidade e a sociedade que queremos. Nos Conselhos Superiores conquistamos coisas como paridade na comissão eleitoral para reitor e inclusive a presidência da comissão pela primeira vez na historia da universidade pública brasileira era dos es-tudantes, fora inúmeras outras conquistas. Muitos de nós não participaram da gestão do DCE, mas no último período nos interessamos pelo Movimento Estudantil. Estamos nos CA’s, DA’s, nas executivas de nossos cursos e queremos construir com mais pessoas um caminho para UFES. E é justamente dessa renovação que vem nosso ímpeto e as novas idéias para construir uma entidade cada vez mais democrática, propositiva e próxima das lutas e do dia-a-dia dos estudantes da UFES. Estamos em TODOS os campi da UFES e valorizamos a pluralidade de opiniões, debatemos e procuramos juntos fazer sempre o novo. Se você está incomodado, se acredita numa educação de qualidade, gratuita e para todos. Vem com a gente... “Vamos trabalhar sem fazer alarde/ Pra pisar com força o chão da cidade/ A vida não tem segredo/ Quem sentado espera a morte é covarde/ Mas quem faz a sorte é que é de verdade/ É só acordar mais cedo.”

Bolsistas

De que lado você samba? - Chapa 4

No semestre passado con-struímos um movimento que foi capaz de debater

a situação precária dos bolsistas na UFES, como os salários que não foram reajustados desde 2005, a falta de auxílio alimen-tação e transporte e o fato das bolsas administrativas não con-tribuírem em nada na formação dos estudantes. Todos esses fatores,

somados aos atrasos das bol-sas, levaram a uma greve de bolsistas, a primeira no Brasil, que conquistou alguns avanços como um aumento de 60 reais (20% de reajuste), transferência de bolsas administrativas por bolsas de iniciação cientifica e o direito dos estudantes par-ticiparem de eventos estudantis. Porém, sabemos que esse au-

mento é insuficiente, as bolsas ainda atrasam e a transferência das bolsas administrativas para bolsas de iniciação cientifica está na gaveta do Reitor. Vamos juntos cobrar para que os acor-dos firmados para o fim da greve sejam cumpridos e para que haja ampliação da política de bolsas.

Para conhecer nossas propostas e saber o que pensamos sobre outros temas, procure nossos panfletos temáticos e/ou visite-nos na internet:

twitter.com/ dqladovocesambablog: dequeladovocesamba4.wordpress.comPagina no Face: De que lado você samba?

e-mail: queladovocesamba@gmail.com

Centro de Artes Artes – Midiã Fraga, Camila Corrêa. Desenho Industrial – Gustavo Binda.Centro de Ciências Humanas e Naturais Ciências Sociais – Noelle Silva, Rafael Caetano.Filosofia – Marcus Araujo. Letras Inglês – Thainá Rocha. Psicologia José Anezio, Mateus Pe-drini. Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas Arquivologia – Cauê Corrêa, Dayenne Cabral, Karolina Dias, Marcello Furtado, Ronaldo Ceravolo. Biblioteconomia – Danubia Florindo, Gabriela Gobbi, Hutemberg Moulin, Vanessa Klein. Ciências Contábeis – Ivo Odilon Barbosa.Ciências Econômicas – Breno Zini, Deyvid Hehr, Giovana Bonicen, Lucas Martins, Rafael Guisso, Raphel Calmon, Raphael Rodrigues, Vitor César Zille Noronha. Serviço Social – An-gélica Martins, Gabriela Sampaio, João Paulo Silva, Naiara Abdalla, Sarah Hintz, Shanna Rangel.Centro de Educação Pedagogia – Ricardo Nespoli, Patricia Muniz Rosa. Centro de Ciên-cias da Saúde Enfermagem – Paula Almeida Rocha, Lorrayne Beliqui. Farmácia – Keila Vidal.Fisioterapia – Elizabeth Cordova, Aline Serafim. Fonoaudiologia – Ivés Thomaz Padua.Medicina – Thuani Campanha, Aline Rocha. Nutrição – Gersica Corrêia, Lauriete da Silva, Laysla Tuayar, Nayara Cristine, Sophia Rosa Benedito. Odontologia – Nayara Rudeck. Terápia Ocupa-cional – Kelli Fernandes. Centro de Ciências Agrárias Agronomia – Janice Andreon. Ciências Biológicas – Jaquelini Luber, José Augusto Roxinol, Pablo Viana Oliveira, Verônica Feijoli. Ciência da Computação – Ezequiel Jardim, Lucas Vital, Paulo Dukven, Paulo Victor Roque Engenharia de Alimentos – Thallis Prata Engenharia Florestal – Raquel Zorzanelli Engenharia Química – Fe-lipe Heitor Chaves, Monique Cristina Geologia – Jéssica Rebello, Guilherme Potratz, Lorena Ribon Nutrição – Keila Aparecida, Luiz Ricardo (Batatinha), Sâmela da Silva. Sistemas de Informação – Guilherme Mateveli, Thawler Andrade. Zootecnia – Antonio Delunardo. Centro Norte do Espírito Santo Ciências Biologicas – Rafael Felipe Sousa, Tomas de Lima Rocha. Enfermagem – Elza Lopes. Engenharia da Computação – Fabiano Amaral. Engenharia de Petróleo – Daniel Grillo, Lucas Francisco (Cuia), Rafael Antunes, Ricardo Fasolo. Engenharia Química – Álvaro Campanharo, Ber-nardo Libardi. Farmácia – Eliana Dias, Kellen Teixeira. Química – Luana Moraes, Thyara Dantas.

Nós sambemos de que lado sambamos....

Quem tem medo da democracia?

A gente nãoquer só comida...

Protagonismo estudantil, conselhos superiores e estatuinte

Nós, estudantes, temos o direito garantido em lei de ocupar pelo menos 20% dos espaços delib-erativos da universidade

(Colegiados de cursos, câmaras departamentais, conselhos de-partamentais, conselhos supe-riores, entre outros). Quem já participou desses espaços sabe que nos assuntos realmente im-portantes, normalmente, dis-cute-se pouco e quando chega a hora da votação somos der-rotados, na maioria das vezes junto com os servidores técnico-administrativos. Há um pacto de manutenção do poder e dos interesses na nossa universidade. Os interesses públicos, de toda a comunidade, são colocados de lado em prol dos desse pequeno grupo dominante.Quando ocorrem eleições para o DCE, como agora, também há a eleição da representação estudantil nos Conselhos Supe-riores, são eles: Conselho Uni-versitário (matérias de política universitária, administrativa, fi-nanceira, estudantil e de plane-jamento); Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (matérias ligadas às questões acadêmicas, como ensino, pesquisa e exten-são); e Conselho de Curadores (tem atribuição de fiscalizar os gastos da universidade).

Propomos-nos a ocupar esses espaços com a maior qualidade possível e expressar a vontade dos/as estudantes neles. Há ne-cessidade de reconhecer que nos últimos tempos temos avan-çado nesse sentido. O movi-mento estudantil de diversos cursos, centros e até o geral vem ocupando mais as instâncias da UFES. Nos últimos tempos a maior vitória para o protagonismo es-tudantil foi a conquista da co-missão eleitoral para escolha de Reitor paritária (número igual de estudantes, servidores técnico-administrativos e professores) e, pela primeira vez na história da universidade pública brasileira, presidida por um estudante. Mas, ainda há muito que avançar!Para isso, nós temos diversas propostas que se materializam em dois eixos: transparência e participação. São sugestões concretas para democratizar radicalmente a universidade. Temos certeza que a melhor administração possível da nos-sa universidade não virá dos gabinetes, mas quando todos/as membros da comunidade universitária poderem debater e decidir todos os temas impor-tantes, desde o orçamento (que não é aprovado a quase duas décadas, como manda o es-tatuto da UFES) até os projetos

pedagógicos dos cursos. São elas:- Por um processo estatuinte am-plo na UFES para transformar a estrutura antidemocrática e ar-caica de nossa universidade, por meio de um congresso estatu-tário formado de forma paritária (estudantes, servidores técnico-administrativos e professores), a partir de delegados/as eleitos diretamente pela base;- Paridade entre estudantes, servidores técnico-administra-tivos e professores em todas as instâncias colegiadas da univer-sidade;- Transparência, já, nos consel-hos superiores! Apresentaremos projeto de resolução que regu-lamenta a obrigatoriedade de voto aberto (registrado em ata) e a transmissão ao vivo de to-das as sessões pela internet.- Realização de dois plebiscitos na universidade, um sobre os cur-sos pagos e outros sobre o ensino a distância. A comunidade tem que ter o direito de decidir!- Criação de espaços diretos de controle social para as decisões mais importantes ou polêmicas, como audiências públicas, pleb-iscitos ou referendos;- Que a comunidade universi-tária conheça o orçamento e possa determinar as prioridades para sua utilização (orçamento participativo).

De que lado você samba? - Chapa 4 De que lado você samba? - Chapa 4

Dizem que a assistência estudantil é fundamental para garantir a permanência dos/as estudantes na universidade, porém infelizmente não é isso que acontece. Além da burocracia que separa os estudantes entre os que “podem” e os que “não podem” acessar esses auxílios, sabemos que

estes não são suficientes. As bolsas não garantem de fato a permanência dos/as estudantes. A creche teoricamente seria para todos/as filhos/as de mães estudantes terem acesso, porém como a universi-dade não tem priorizado a manutenção e a qualidade da mesma, que está com falta de professores e infraestrutura deficiente, há um sorteio para preencher as vagas. O descaso da assistência estudantil também se expressa na falta da iluminação e segurança nos campi, inibindo os estudantes a frequen-tar a universidade durante a noite. Outro reflexo disso são os R.U’s. O R.U. do Centro de Ciências da Saúde possui uma série de irregularidades, até mesmo coliformes fecais foram encontrados nos talheres. O R.U. de Alegre necessita urgentemente de uma reforma para garantir ampliação e melhor at-endimento aos estudantes. E o R.U. de São Mateus? Entra para lista das obras intermináveis da nossa universidade. Projeto Fome Zero para o CEUNES, já! Por isso nós precisamos juntos, avançar cada vez mais na tão necessária luta por uma assistência que abranja de fato as necessidades dos/as estudantes. Para isso defendemos a criação de uma Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis que tenha verba própria para melhorar a organização e atendimento aos estudantes.

Moradia Estudantil!

É evidente a necessidade de moradia estudantil nos campi como uma forma de

garantir a permanência dos es-tudantes, além de proporcionar vivência universitária. Hoje há moradia estudantil no campus de Alegre, porém a moradia de lá é precária e insuficiente aos estudantes, além de ser apenas masculina. São Mateus tem uma moradia que atende menos de 2% do campus e está mal conservada. Em Vitória se paga aluguel caro e pouquíssimos têm acesso ao auxílio moradia. Nesse ano foi feita uma comissão para fazer o projeto de moradia es-tudantil para todos os campi, porém esse projeto se encontra hoje na gaveta do Reitor sem passar pelo Conselho Univer-sitário, sem ser apresentado à comunidade acadêmica e sem verba. #MoradiaEstudantilJá