jornal vida económica de 4 de junho

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APolniadecidiuconstruir duascentraisnuclearespara substituir o carvo na produo deenergiaelctrica.Aopo pelo nuclear deve-se aos factores ambientais, em particular a no emissodeCO2explicou Joanna Strzelec-obodziska, mi-nistra da Energia da Polnia, em entrevistaVidaEconmica. Emparalelocomonuclear,o Governo polaco est a fazer uma aposta forte nas energias renov-veis,emparticular,emcentrais de biogs e de biomassa, que vo superar a produo dos parques elicos.Atravsdobiogsedabio-massa,aPolniavaifavorecera produoagrcolaeaproduo orestal,proporcionandonovas fontes de rendimento. A contri-buio do sector agrcola para a produodeenergiasercada vezmaisrelevante.Deacordo com a ministra polaca, o biodie-sel vai satisfazer 10% do abaste-cimento de gasleo.Ministra da Energia da Polnia revelaFactores ambientaisdeterminaram opo pelo nuclearBiogse biomassa representama maior apostanas renovveisBiodieselvai assegurar10% do consumo total de gasleoGUERRA ENTREPT E TELEFNICASOBE DE TOM O conito que ope a Portugal Te-lecomTelefnicaporcausadaVivo endurece de dia para dia. DepoisdaameaadaOPAsobrea PT, a Telefnica pede, agora, a destitui-odoConselhodeAdministraoda PortugalTelecom.Ogrupoportugus faz todos os possveis para reunir apoios ssuaspretenses:defenderoprpria empresa e os interesses que mantm no Brasil. O Governo, o BES e Joe Berardo jvieramapblicoarmarqueesto do lado de Zeinal Bava e Granadeiro. Pg. 10CGD ATRACTIVA NO DESCONTO COMERCIALA CGD o banco que apresenta me-lhores condies relativamente ao servio dedescontocomercial.Comumspread entre 2,1% e 9%, uma taxa de agravamen-to de spread (em caso de incumprimento) de0,5%edascomissesdecobranade letrasmaisbaixasdomercado(0,65%), arma-se como a referncia do sector nes-te tipo de produto.Poroutrolado,oBESaqueleque poderassegurarosspreadsmaisbai-xos,comaEuriboracrescidade1,25% a 5,75%. Pg. 35HOSPITALIZAO PRIVADAPACIENTES DEVEM TER LIBERDADE DE ESCOLHANA UNIO EUROPEIA Pg. 13CAPITAL DE RISCOPRIVATE EQUITY INVESTE MAIS DE 300 MILHES DE EUROS Pg. 33ORACLE AUMENTA PRESENA NAS PMESUPLEMENTOSEGUROSSADE SEGURA A PARTIR DE SEIS EUROS MENSAISPg. 07380N 1349 / 4 Junho de 2010 / Semanal / Portugal Continental 2,20 Jwww.vidaeconomica.ptDIRECTORJoo Peixoto de Sousa47x35 37.fh11 6/5/10 19:22 Pgina 1 PUBwww.sage.pt/sagecare 808 200 482SageCareA pensar em siDeixe a sua empresa em boas mosCom um servio sua medida!Saiba mais!Servio Base+ Serviosadicionais escolha [email protected] 217 828 100W W W . N E T O P O L I S . P T CONTACT CENTER AO SEU ALCANCE! MERCADOSNovo governador do Banco de Portugal defendeOS INVESTIMENTOS PBLICOS SEM RETORNO OU FINANCIAMENTO DEVEM SER ADIADOSPg. 4A nossa anliseMONTEPIO APOSTA EM CONTA-ORDENADO MULTIFUNESPg. 37PMEVice-presidente da AEP consideraEMPRESASDEVEM TRABALHAREM ARTICULAOCOM OS BANCOSPg. 5FISCALIDADEALARGADA NO TRIBUTAO DO IVA NAS TRANSMISSESDE LIVROSPg. 29AUTOMVELCHEVROLET PORTUGAL COM A QUOTADE MERCADOMAIS ELEVADADO SUL DA EUROPAPg. 43EMPRESAS CITADASSoares da Costa ............03BP ..............................03Reditus ........................03Mota-Engil .................. 03Opway ........................ 03Apple ..........................21Microsoft .................... 21Morgan Stanley ............21BCP ............................22Hilton ......................... 22Sonae Capital .............. 22Rumos Professional Services .......................23F3M ........................... 28Better World ................ 31Sonae Sierra ............... 32Frize ............................32Best ........................... 36Millennium bcp ........... 36GiPA ............................42Boxer.......................... 42ALD Automotive ...........42Chevrolet Portugal ........43NESTA EDIOAberturaHUMOR ECONMICOsexta-feira, 4 Junho de 2010ACTUALIDADE 2Pg. 42 Pg. 21Pg. 33EDITOR E PROPRIETRIO Vida Econmica Editorial, SA DIRECTOR Joo Peixoto de Sousa COORDE-NADORES EDIO Joo Lus de Sousa e Albano Melo REDACO Virglio Ferreira (Chefe de Re-daco), Adrito Bandeira, Alexandra Costa, Ana Santos Gomes, Aquiles Pinto, Ftima Ferro, GuilhermeOsswald,MartimPorto,RuteBarreira,SandraRibeiroeSusanaMarvo;E-mail [email protected];PAGINAOCliaCsar,FlviaLeito,JosBarbosaeMrio Almeida; PUBLICIDADE PORTO Rua Gonalo Cristvo, 111, 6 Esq 4049-037 Porto - Tel 223 399 400 Fax 222 058 098 E-mail: [email protected]; PUBLICIDADE LISBOA Av Fontes Pereira de Melo, 6 4 Dto 1069-106 Lisboa Tel 217 815 410 Fax 217 815 415 E-mail [email protected]; ASSINATURAS Tel 223 399 456 E-mail [email protected]; IMPRESSO Naveprinter, SA - Porto DISTRIBUIO VASP, SA - Cacm E-mail [email protected] Tel 214 337 000 - Fax 214 326 009TIRAGEM CONTROLADA PELA:TIRAGEM DESTA EDIO: 19.3004000 Municpio (Porto)TAXA PAGARegisto na D G C S n 109 477Depsito Legal n 33 445/89ISSN 0871-4320Registo do ICS n 109 477MEMBRO DA EUROPEAN BUSINESS PRESSCRISE DA DVIDA AMEAA PERMANENTE SOBRE A EUROPAAcrisedadvidadaZonaEuropairacomoumanuvemnegrasobre asperspectivaseconmicasdaEuropa.Aindanohfactosevidentes dequeasprincipaiseconomiaseuropeiastenhampassadoopior,em consequnciadoturbilhonanceirogeradodentrodassuasprprias fronteiras.MERCADO DE PRIVATY EQUITY EM PORTUGAL EST BEM E RECOMENDA-SEO private equity atravessa um momento de grande dinamismo no mer-cadonacional.Noanopassado,ocrescimentonovolumedeinvesti-mentosfoidequase14%.Omercadotemjumafortematuridade, na opinio de Francisco Banha, presidente da Federao Nacional das Associaes de Business Angels.USADOS E PS-VENDA SO OPORTUNIDADES NO SECTOR AUTOMVELA quebra na venda de automveis novos uma ocasio para as empresas apostarem na venda de usados e no ps-venda para melhorarem a sua sadenanceira.Estaposiofoidefendidaporespecialistasinterna-cionais na X Conveno da ARAN.INTERNACIONALAUTOMVELMERCADOSEnquantoanoveladacriseavana,espalhandoassuasmetsteses pelas economias e o correspectivo festim, que tal traduz para alguns, recrudesce,unsquantospolticosdaperiferiaocidentaldaEuropa continuam a sacricar e, at, a esgotar as suas mentes brilhantes para desvendarseoPrimeiro-Ministro,JosScrates,mentiu,ouno,ao Pas quanto data em que ter sabido que os da PT queriam, ou no, comprar os da TVI e, desse modo, matar a liberdade de imprensa em Portugal.O povo de Bizncio tambm se enredou neste tipo de futilidades e subtilezasperdendooseutempoadiscutirinutilidades(deteologia) enquanto os turcos cercavam a cidade. O resultado, que a histria es-clarece, foi dramtico. Mas a histria repete-se como farsa, ou tragdia, muito mais frequentemente do que julgamos.No , decerto, irrelevante ter cabea do Governo um mentiroso ou uma pessoa honesta. E tal vale, tambm, para todos os outros postos relevantesdapolticaedaadministraopblicae,emgeral,paraas relaes sociais, quaisquer que elas sejam. Vale, pois, tambm, para o Parlamento, onde, na boca dos deputados, so tantas as verdades quan-to as mentiras (verdades e mentiras poltico-partidrias e intelectuais) comoresulta,paraqualquercidado,dosdebatesparlamentaresem plenrio, ou das discusses nas comisses parlamentares.Oque,porm,averdadenapoltica,numtempoemqueahu-manidade parece ter atingido o limite da incompetncia moral (Amin Maalouf )? E ser que uma comisso parlamentar de inqurito, tendo em conta os termos e condies em que realmente opera, poder apon-tar para a verdade?A comisso parlamentar de inqurito ao caso PT/TVI expressou, na sua actividade e nos resultados a que chegou, a irrelevncia do Parla-mentoparaoefeito,tantoquantoainclinaodevriosdeputados para se ocuparem de negcios menores do Estado, em registo de folhe-tim, e com objectivos partidrios inconfessveis.Na tonta disputa para alcanar protagonismo, a vilania que foi ten-tar torcer os factos at eles confessarem o crime de Scrates, teve em Pacheco Pereira o exemplo contemporneo do inquisidor Torquemada. Noseibemondecatalogar,entreaspsicosespolticas,aqueafecta esse preclaro intelectual de barbearia, autopromovido a espio-mor da ptria, a bocejar tanta ignorncia jurdica quanto arrogncia estalinista. Masseiqueaindaarrastaatrsdesialgunspacviosequetempa-lanque montado na feitura de opinio paga. Um negcio como outro qualquer, de restoA irresponsabilidade campeia, disfarada de luta pela democracia, no tempo de agruras por que passamos e, de cabelos desgrenhados, avana por entre a complacncia de quem j no tem legitimidade para dizer no! e, por isso, tudo tenta explicar, longe de qualquer sano polti-ca, tica ou jurdica.Com comisses de inqurito deste jaez melhor que nos preparemos para o regresso da Inquisio. E, enquanto isso, o pas, j devidamente anestesiado, prepara-se para aceitar tudo e mais alguma coisa daqueles que, por desgraa nossa, se alcandoraram ao poder.SeScratesmentiu?Levante-seoprimeiropolticonoactivoque nunca o haja tambm feito e, depois, deixem o pas respirarBIZANTINICESO que a verdade na poltica,num tempo em que a humanidadeparece ter atingido o limiteda incompetncia moral?CAUSAS DO DIA-A-DIAANTNIO [email protected] E RESERVA FEDERAL DESTACAM IMPORTNCIA DOS PASES EMERGENTESOs bancos centrais da Zona Euro e dos Estados Unidos coincidem em destacar a relevncia adqui-ridapelaseconomiasemergen-tesduranteacriserecente,en-quanto garantes da estabilidade nanceira e do crescimento das economias internas.No entanto, as duas instituies continuam a defender o G-20 co-mo instituio que deve assumir a liderana na luta contra as di-culdades econmicas e em que aseconomiasemergentesde-vemganharmaiorrepresentati-vidade. Anal, a economia mun-dialtendeadependercadavez mais dos pases emergentes. De-sempenhamumpapeldetermi-nantenosesforosparareduzir osdesequilbriosglobaisnoco-mrcio e nos uxos de capitais. Ambas as entidades fazem notar que a crise teve origem nos pa-ses desenvolvidos, enquanto as economiasemergentesfuncio-naramcomoumsustentculoe evitaramconsequnciasainda mais graves.BREVESFonte BANCODEPORTUGALFonte INE62,8 milhes de eurosvalordasobrasganhaspelaSoaresdaCostaemMoambique930 milhes de dlaresgastodaBPparataparfugadepetrleotendncias ecOnMetROEncomEndas na construo E obras pblicas com variao homloga positiva (%)Juro no crdito habitao mantm tEndncia dE dEscida (Em %)aMRicO aMORiMOempresrioAmricoAmorimcontinuaimparvel.Quandoamaiorpar-tedosinvestidoresestviradaparaAngola,AmorimdecideumjogadadiferenteeoptapelacriaodeumbancoemMoambique.certoqueestepasnodispedosrecursosdeAngola,masnomenosverdadequeosriscossomenores.Anovainstituio,comojhabitualnes-tesmercados,terumparceirolocal,ligadoaopoderpoderpolticodopas.antniO MOtaUmaoutraempresasempreemmovimentoaMota-Engil.Sabidoquequeomercadointernodaconstruoestesgotado,aempresaestadesenvolver importantes investimentos no exterior. Em conjunto com aOpway,umasuaaliadapordiversasvezes,vaiserrealizadaumaofensivade grande envergadura no Mxico. Este um mercado ainda com umgrandepotencialdecrescimentoequeconvmaproveitar.JOs scRatesNosecompreendeoconceitodeauscultaodasbasesdepartedoPS,emparticulardoprimeiro-ministro.Defacto,Scratesnotinhaou-trahiptese.OuapoiavaManuelAlegreouarriscava-seaumaderrotadepesonasprximaspresidenciais.Oquenosepercebeoapoioaumafguraquejteveconsequnciasmuitogravesnoseiodopartidonopo-der.AlegrenodeverdeixardecriticaroPS,comaparticularidadedecontaragoracomoapoioexplcitodoBlocodeEsquerda.65%quebradoresultadolquidodaReditusnoprimeirotrimestreAbr./09 Mai./09 Jun./09 Jul./09 Ago./09 Set./09 Out./09 Nov./09 Dez./09 Jan./010 Fev./09 Mar./09 Abr./0900.511.522.533.544.54.1173.6163.162.772.5472.3612.2112.0771.987 1.919 1.873 1.837 1.8211 Trim./08 2 Trim./08 3 Trim./08 4 Trim./08 1 Trim./09 2 Trim./09 3 Trim./09 4 Trim./09 1 Trim./10-50-40-30-20-1001020304011.7531.6-38.5-49-37.3-45.9-4.28.4sexta-feira, 4 Junho de 2010 3 actualidadeNovo governador do BdP defende Os investimentos pblicos sem retorno ou fnanciamento devem ser adiadosEu no diferencio o investimento pblico do investimento privado, e em causa no est a qualidade dos projectos. Mas quando as taxas de retorno no esto asseguradas, ou quando no h quem empreste dinheiro, parece-me bvio que os investimentos devem ser adiados, advogou Carlos Costa.Presentenumencontroor-ganizado pela Universidade CatlicadoPorto,sobo temaOsquatrograndesdesa-fosdaUnioEuropeia,onovo governadordoBdPdisequena hora de investir preciso respon-deratrsquestes:haverum enriquecimentoparaacomuni-dade?;sefzeresteinvestimen-to,estouasacrifcaroutro?e, porltimo,hquemqueiraf-nanciar?Se a resposta primeira e lti-ma perguntar no forem afrmati-vas, a soluo, na ptica do novo governador, adiar os projectos atqueascondiessetornem favorveis. Contudo,averdadequeas decisesdosproblemasdem-dio/longo prazo so prejudicadas pela confitualidade do tempo em quetmdeacontecer,explicou questionando como que se al-gum tem de ganhar uma eleio daquiaquatromeses,paraqu terrazonaspolticasaadoptar daqui a um ano?.Aculminaroseuraciocnio, Carlos Costa salienta que a deci-sodeinvestirestsemprerela-cionada com o momento em que sefaz,quersejanoinvestimento quer na sua oportunidade.Motor da UE est a griparEm paralelo, o novo governador do BdP defendeu igualmente que acriseconjunturalqueaUnio Europeia vive esconde uma outra menos visvel mas mais premente de cariz estrutural, que se prende comaperdadecompetitividade na economia global. Da mesma forma, o modelo so-cial europeu tem um problema de fnanciamento quando tem mais custos do que aquilo que produ-zimos,masadiantouqueno devemos desistir dele.O motor da UE est a gripar. O pior que no h um de subs-tituio.Estnolimitemximo enoencontramossectoresque nospermitamcriarmaisinvesti-mento, salvaguardou.Moeda nica um dos grandes trunfos da UEQuestionadoquantopossi-bilidadededesaparecimentoda moedanica,CarlosCostares-pondeu que no, de maneira ne-nhuma. A moeda nica um dos grandestrunfosdaUnioEuro-peia para se afrmar no plano glo-bal e se afrmar como uma grande potnciaesublinhouqueesta foi um das grandes aquisies na integrao europeia.O responsvel lembrou ainda a importncia da Alemanha como locomotivadaeconomiaeuro-peia.importanteque,quan-do uma economia gera exceden-tes, os ponha ao servio de quem no os tem para que estes possam continuaracomprar-lhe,justi-fcou, lembrando, a propsito, o caso da China, que compra dvi-daaosEUA,paraqueosnorte-americanosconsigamcontinuar aimportarprodutoschineses. CarlosCostadisseaindaquea UEnoconseguiutrilharoca-minhodainovao,queperdeu a batalha com os Estados Unidos daAmricaenossectorestra-dicionaisfoiultrapassadopelos novosconcorrentes,comaChi-na e a ndia. A UE est na posi-o de um co que persegue uma lebre (EUA), mas que seguido porumlobo(pasesasiticos), referiu.Desemprego continua a ser um problema estrutural Odesempregofoitambm apontadopelooradorcomoum dosproblemasestruturaisda unioa27,sendoqueosdois cenrios descritos pelo futuro go-vernadortmambosconsequn-cias preocupantes.Noprimeirocaso,asoluo tericapoderiapassarporuma diminuio das horas de trabalho eaumentodospostosdetraba-lho.Aideiaaterabenemri-ta,masiriaaumentaropreo dahoradetrabalhoediminuir acompetitividade,assegurou. Nosegundocaso,CarlosCosta apontouquesepoderiaaceitar odesempregoestruturalmente elevado,eoscustossociaisine-rentes.Todavia,abaixadena-talidade dos pases ocidentais at poderia ajudar a atenuar os efeitos dodesemprego,mas,concomi-tantemente,houveumaumento donmerodeidosos,peloque opesodosinactivoscadavez maiorfaceaodosactivos,lem-brou.Fernanda Silva [email protected] o registo do melhor ano de sempre para as exportaes de vinhos verdes, 2009 marcou ain-danovidadesnaatribuiodos prmiosparaosmelhoresvinhos da regio. Numa cerimnia que teve lugar noPalciodaBolsa,noPorto, organizadapelaCVRVV,foram atribudos ao todo 120 prmios, distribudospelascategorias Best of Vinho Verde (esta uma estreia, para premiar os melhores do ano), Verde Ouro, Verde Pra-taeVerdeHonra,nosdiversos tipos vinho verde branco, tinto ouros,vinhosverdesmonova-rietais,espumanteseaguarden-tes. Oscincomelhoresdoano,se-leccionadosporumjrideespe-cialistasnacionaisinternacionais, foram:QuintadaLevadaAzal; CorgadaChArinto;Quinta deGomarizAvesso;Quintade GomarizeCasadeVilacetinho Arinto.OpresidentedaCVRVV,Ma-nuel Pinheiro, destacou o facto de 2009 ter representado um volume deexportaonaordemdos13 milhes de litros, num total de 30 milhes de euros. Aquele respon-svel sublinhou mesmo que o ano de 2009 culminou uma dcada de constante crescimento das expor-taes de vinhos verde. O vinho verde hoje procurado na expor-tao de uma forma como nunca o foi no passado.Marc [email protected] premeia melhores vinhos verdes da regioRaposo Subtil distinguido pela Chambers and PartnersA Chambers and Partners, em-presadeinvestigaoquepubli-caalgunsdosmaisimportantes guiasjurdicosanvelmundial, distingue na sua publicao mais recente o advogado Raposo Sub-til.Umlouvorimportante,na medida em que so identifcados aquelesprofssionaiscomasme-lhoresprticasnassuasreasde actuao.Raposo Subtil, da sociedade de advogados Raposo Subtil & Asso-ciados,mencionadocomoum eminenteacadmicoeumpro-fssionalreconhecidonomerca-do.destacadosobretudooseu trabalho no segmento dos fundos imobilirios nacionais, o que tem permitidoaosinvestidoresum conhecimentomaisprofundo destaindstriaalgocomplexa. aindatidaemcontaaforma como so tratados os clientes e o profssionalismodogabinetede Raposo Subtil.Fundos de penses com desempenho negativo em MaioOsfundosdepensesnacio-nais tiveram um desempenho ne-gativo em Maio, de acordo com ovaloresdisponibilizadospela consultoraMercer.Arendibili-dade teve uma descida de 1,2%, faceaomsanterior.Secompa-radocomoperodohomlogo doano,adescidafoide0,2%. Paraestedesempenhonegativo em muito contribuiu a classe das aces e da taxa varivel. Defacto,asacesapresenta-ramumdesempenhonegativo de6,4%,nomsemanlise, enquantoasobrigaesregis-taramumavariaopositivade 0,4%,sendoqueoaumentoda rendibilidade neste segmento foi travadosobretudopelataxava-rivel euro.A crise conjuntural que a Unio Europeia vive esconde uma outra menos visvel mas mais premente, de cariz estrutural, que se prende com a perda de competitividade na economia global. Carlos Costa, governador do BdPsexta-feira, 4 Junho de 2010ACTUALIDADE 4O crdito neste momento um dos maiores desafos para as empresas, sobretudo para as pequenas e mdias empresas (PME), pois o dinheiro est cada vez mais caro e escasso. Esta a opinio de Paulo Nunes de Almeida, vice-presidente da AEP Associao Empresarial de Portugal.Paulo Nunes de Almeida, vice-presidente da AEP, recomendaEmpresas devem trabalharem articulao com os bancosSegundo Paulo Nunes de Almei-da,fundamentalasempre-sas trabalharem em articulao com os bancos, de forma a criarem solues, referiu. EmdeclaraesVidaEcon-mica,margemdoFrumPME Global,quedecorreurecentemente noEuroparque,NunesdeAlmeida reconheceuaindaqueoprograma PME Invest V est esgotado, mas que a AEP est j a trabalhar com o Governo para lanar um novo pro-gramaqueassegureonecessrio fnanciamentodasempresasnacio-nais. Por esta mesma razo, o vice-pre-sidentedaAEPreconheceuainda queesteprogramatemsidouma mais-valia para muitas PME e para a sua sobrevivncia.Frum PME Globalfaz a diferenaSobreoProgramaFormao PME, Paulo Nunes de Almeida re-feriu que, numa conjuntura difcil comoaquelaquevivemos,inicia-tivascomooFrumPMEGlobal fazem ainda mais sentido, porque sodiscutidasquestesdorumoa tomar. nos momentos mais dif-ceis que surgem as grandes oportu-nidades, salientou. Almdomais,acrescentou,esta umainiciativasimpleseefcaz. Simples,porquevivenciamasne-cessidades de cada empresa, expres-sa pelos empresrios, colaboradores, consultoresqueexecutamumpro-cesso de aprendizagem. Efcaz, por-que este mesmo processo valida, res-ponsabiliza e cria a possibilidade da sua reproduo. Sendo j um programa reconhe-cido pelas empresas e pelos empres-rios, o vice-presidente da AEP lem-brou que, ao abrigo deste programa, foram intervencionadas, entre 1997 e 2007, 2319 empresas, envolvendo mais de 900 consultores e formado-res diferentes.A fnalizar a sua interveno, Pau-lo Nunes de Almeida afrmou ainda que as empresas portuguesas, desig-nadamente as PME, necessitam de sedesenvolver,emmercadosinter-nos e externos, modernizar-se e ino-var.Internacionalizao o caminho a seguirpara as empresas portuguesasPresente ainda neste Frum PME GlobalestevetambmGonalo Quadros,oCEOdaCriticalSof-tware, que referiu que a internacio-nalizao o caminho a seguir para as empresas portuguesas. Dando como exemplo a sua pr-pria empresa, Quadros salientou que a internacionalizao foi o aspecto essencial e fulcral para o crescimen-todaCriticalSoftware.Averdade que a tecnolgica nacional expor-ta, neste momento, mais de 80% do que produz. Para o futuro, o objec-tivo crescer e gerar mais e melhor riqueza, e isso s se consegue com uma estratgia, que passa pela inter-nacionalizao. GonaloQuadrosreferiuainda queostemposqueseavizinham so difceis, e para se sobreviver h que subir na cadeia de valor, lanar empresasdeproduto,apostarna inovao,nodesenvolvimentoena qualidade,mastalnoseconsegue sem uma estratgia.Fernanda Silva [email protected] SADC,aComunidadepara oDesenvolvimentodafri-caAustral,poderovirali-mitaraprepondernciaque osvinhosportuguesestm em Angola. Podem ser uma ameaa, reconhece Iain Ri-chardson, da Brands Advan-ce, responsvel pelo primeiro estudo do sector vitivincola no mercado angolano, enco-mendadopelaViniPortugal, associaointerprofssional dosector.Richardsoninfor-maquehjumprotocolo assinadoqueinfuenciao sector do vinho, o qual de-ver entrar em vigor nos pr-ximos anos.Um dos pases-membros da SADC a frica do Sul, um dosmaisimportantespro-dutoresmundiaisdevinho e que j, de resto, um dos maioresfornecedoresde Angola. No presente, aquele mercado , no entanto, do-minadopelosvinhosportu-gueses.Aquotademerca-donosvinhosengarrafados atingeos97%,equivalen-tes a 455 mil hectolitros em 2009 e cerca de 54 milhes de euros. Angola , alis, o maiormercadodeexporta-o do vinho luso, com uma quota de cerca de 25%.Osnmerosdoestudore-velamalgumpotencialno mercadoangolano,jque ovinhoocupaapenas30% dasbebidasalcolicas,em que a cerveja domina. Ainda assim, Angola j o segun-domaiormercadoafricano devinhos,depoisdafrica do Sul. Os atributos generalizados e preferidospelosangolanos nos vinhos so as marcas re-conhecidas ou que reforcem oestatutosocial,oelevado teoralcolico,osaborado-cicado ou frutado. O consu-midorangolanoprefereos vinhos gaseifcados e os tin-tos,poroposioaosbran-cos. As trs marcas de vinho engarrafadomaisvendidas em solo angolano so o ma-duroMonteVelhoeosver-des Gazela e Casal Garcia.estudo comeado do zeroOestudoestimaqueexis-tamcercade3,5milhes deconsumidoresdevinho na Grande Luanda, a maio-riahomens(60%).Mais de75%dosconsumidores situam-senafaixaetria dos30aos45anoseso, sobretudos,dasclassesB e C. Os responsveis pela ViniPor-tugalacreditamqueascon-cluses do estudo vo permi-tir s empresas adequarem a suaestratgiaparaAngola, mercado sobre o qual no ha-via dados. Qualquer estudo de mercado tem difculdades, masestefoiespecialmente emocionante,poistivemos quecomeartudodozero. Nohaviadados,nohavia nada, afrmou Juan Reynol-ds, da Brands Advance.aquileS [email protected] coMErcIAIscoM FrIcA do sul AMEAAM vInhos PortuGuEsEs EM AnGolAA falta de promoo constitui oprincipalobstculoque osoperadoreshoteleiros edoimobiliriotursticodevem contornar. Segundo Andr Jordan, o pas, e, sobretudo, o Algarve, tem um bom produto. Porm, a pro-mootemquefazeroseutraba-lho, e isso tem sido uma falha.Aquele responsvel aponta que essalacunanosedeveapenas aoEstado:Osempresriostm falhadoaonosejuntaremefa-zerem um esforo fnanceiro e de trabalho.Assim,paraalmda falta de iniciativa dos operado-res privados, tambm as associa-esempresariaisdosectortm tidoumaatitudepassivaemre-laoaoquadroqueestamosa viver.Falando margem da apresen-taodoempreendimentoThe ResidencesatVictoriaClubede Golfe - Managed by Tivoli Hotel & Resorts, no Porto, aquele ope-radoradiantou,mesmonapre-sente conjuntura econmica, que aprocurapodeserestimulada atravs de uma adequada estrat-gia para os projectos lanados ou a lanar, bem como a sua promo-o.Apromoogeraaprocu-ra, referiu. O nosso segredo tem sido a criao da procura, e, neste momento, no geral, isso no est a ser feito.Na sua perspectiva, a expecta-tiva dos operadores do Algarve , nogeral,depreocupao,agra-vada com os potenciais danos que aindapossamsercausadospelas cinzasdovulcoEyjafjallajokull e,poroutrolado,pelapublici-dadenegativaemrelaoeco-nomia portuguesa. Parcerias criam valor ofertaO projecto The Residences at Victoria Clube de Golfe - Mana-gedby TivoliHotel&Resorts, promovido pelo grupo Andr Jor-dan, pretende atingir um merca-do que tradicionalmente mui-tofrequentadordeVilamoura, ou seja, o Porto e Norte do pas.Com72apartamentosdeti-pologia T2 e 73 unidades de tipo T3, distribudos por dez blocos, o empreendimento conta com uma ocupaoque,segundoosres-ponsveispelapromoo,ronda os 70%. Representando um investimen-to de 45 milhes de euros, o con-ceito do empreendimento assenta numa parceria com o grupo Tivoli para a sua gesto, numa estratgia decomplementaridadeentreo empreendimentoeaquelauni-dadehoteleira,adicionandoas-sim, garante, maior valor oferta: Oferecemos um leque maior de oferta ao Tivoli Victoria e o hotel d-nosumconjuntodeservios dealtaqualidadeaquedeoutra forma no teramos acesso. SegundoMrioCandeias,di-rectordo TivoliVictoria,opro-jectoregistaumaboaadeso, sejadosproprietriosquecolo-cam os seus imveis em explora-o seja de turistas que seleccio-namoempreendimentoparaas suas frias. Nesta fase, referiu, o produto est muito direccionado paraasfamlias,nomercadoin-terno, e golfstas, no mercado in-ternacional.Marc [email protected] O projectoThe Residencesat Victoria Clubede Golfe representa um investimento de 45 milhes de eurossexta-feira, 4 Junho de 20105 PMEO programa PME Invest V tem sido uma mais-valia para muitas PME e para a sua sobrevivncia, afrma Paulo Nunes de Al-meida.Considera o promotor imobilirio Andr JordanEmpresrios falham na promoo conjuntados empreendimentos e do destino AlgarveAs associaes empresariais do sector tm tido uma atitude passiva em relao ao quadro que estamos a viver, afrma Andr Jordan.Joo Paulo Costeira, CEO da EDP R Europe, afrmaPolnia tem condies favorveis no sector da energiaO mercado polaco avanado, tem todos os mecanismos, dando garantias a quem in-veste disse Joo Paulo Costeira, no semi-nriosobreosectorenergticonaPolnia, que decorreu h dias na Exponor, em para-lelo com a Ambinergia.O CEO da EDP R Europe referiu que a Polniatemboascondiesdeventojunto ao Mar Bltico, justifcando o investimento de 200 milhes de euros que est a ser feito. O objectivo da EDP R atingir na Polnia aprimeiraposionaproduodeenergia elica.Para Joo Paulo Costeira, a elevada depen-dnciadaPolniaface ao carvotornapre-mente a reduo de emisses de CO2, favo-recendo as energias renovveis, como o caso daelica.Segundoreferiu,aPolniaum mercado atractivo para se fazerem negcios. Todos os operadores do sector da energia que se instalaram no mercado polaco esto a in-vestir, o que, para Joo Paulo Costeira, revela o interesse efectivo do mercado.No entanto, neste sector existe um risco re-gulatrio e alguma volatilidade dos preos.AestruturadaEDPRnaPolniaconta com 21 pessoas. Joo Paulo Costeira salien-touquenaPolniaencontramosquadros com qualidade e com capacidade de apren-dizagem.Inclui 100 quadros-resumo com grande utilidade prtica.Um livro que fornece solues rigorosas aos mais correntes problemas com que se debatem todos aqueles que no seu quotidiano lidam com o Direito do Trabalho.So aqui apresentados de forma esquemtica e lgica as solues relativamente aos mais relevantes e equvocos temas jus-laboralsticos.Autor: Antnio Vilar & AssociadosPgs.: 112 (15.5 x 23 cm)P.V.P.: A 9PRINCIPAIS DESTINATRIOS Juristas e advogados; Departamentos de pessoal das empresas; Profissionais liberais; Gabinetes de consultoriae contabilidade; Associaes patronais e sindicais; Servios da administrao pblicaNomeMoradaC. PostalTelefone E-mail N ContribuinteUSolicito o envio de exemplar(es) do livro Direito do Trabalho em 100 Quadros.UPara o efeito envio cheque/vale n , s/ o , no valor de A ,U Debitem A , no meu carto com o n Cd. Seg. emitido em nome de evlidoat/.U Solicito o envio cobrana. (Acrescem A 4 para despesas de envio e cobrana).ASSINATURA

Pedidos para: Vida Econmica - R. Gonalo Cristvo, 111, 6 esq. 4049-037 PORTO Tel. 223 399 400 Fax 222 058 098 [email protected] DO TRABALHO EM 100 QUADROSCompre j em http://livraria.vidaeconomica.ptsexta-feira, 4 Junho de 2010ACTUALIDADE 6Amodernizaodaredeelctrica,cons-truo civil, parques elicos e o retalho so os principais sectores onde as empresas por-tuguesas podem ter boas oportunidades na Polnia. Antnio Castro, director da Marti-fer na Polnia, esteve directamente envolvi-donaconstruodaprimeiraauto-estrada na Polnia, pas onde reside h 12 anos.Segundodestacouduranteoseminrio includonoprogramadaAmbinergia,o mercadopolacotemimensaspotencialida-des, tendo em conta as necessidades de mo-dernizao da rede elctrica e demais infra--estruturas.AperspectivadodirectordaMartifer confrmadapelaembaixadoraKataryna Skorzynska. Face ao volume de investimen-to previsto pelos fundos europeus, no existe capacidade interna para executar o volume de obras, sendo indispensvel a interveno de empresas estrangeiras, nomeadamente, as PME ligadas ao sector da construo civil.Nodomniodaenergiaelica,ondea Martifertambmestpresente,Antnio Castroreferiuasboascondiesdevento. No entanto, existem entraves administrati-vos. H vrias zonas protegidas e em cerca de32%dasuperfcietotaldopasno permitidaainstalaodeparqueselicos. Poroutrolado,noSuldaPolniaasreas agrcolas so pequenas, o que difculta a dis-ponibilizaodeterrenoscomadimenso adequada.Poroutrolado,quasenohexpropria-esnaPolnia.Apesardeterestadosob ainfunciadoregimecomunistadurante vriasdezenasdeanos,naPolniahhoje uma grande proteco dos direitos de pro-priedade,oque,naprtica,impedeasex-propriaes foradas.Antnio Castro, director da Martifer na Polnia, revelaPolnia tem boas oportunidades para as empresas portuguesasOMillenniumbcpumdosprincipais operadores fnanceiros no mercado polaco.AmricoCarola,directordeBancade Investimento,salientouquenaPolniao Millenniumbcptemumapresenade15 anos, estando em segunda posio no crdi-to habitao. Atravs de uma rede de 475 agncias,temumaofertaglobaldeprodu-tos fnanceiros que se estende a 100 cidades polacas.Obancoportugustemestadoenvolvi-do no fnanciamento de vrias operaes no sector energtico, combinando experincias sectoriais com prticas e experincias locais.ParaAmricoCarola,oBERDeoBEI soessenciaisparaoinvestimentodeem-presas estrangeiras na Polnia. O BERD co-fnancia projectos com ban-cos comerciais e/ou outras multilaterais em at 35% do investimento elegvel, assumin-do risco projecto, mas no participa em re-fnanciamentos.OBEIpodecontribuirparaprojectos elicosnaPolniacomtomadaderisco projecto,fnanciamentoaopromotordo projectooufnanciandooprojectocom contragarantias de bancos comerciais. Pode fnanciar at 50% do investimento elegvel. O pricing do BEI determinado pelo seu custo de funding, os seus custos administra-tivos e a sua viso do risco projecto (quando toma risco projecto sem contragarantias).Enquantofnanciador,oGrupoMillen-nium pode conceder crdito do Bank Mil-lennium,evitandoproblemasdereteno de imposto. s empresas portuguesas pode garantir o acesso a fnanciamento de longo prazo denominado em zlotys e oferecer me-canismos de coberturados riscos cambial e de taxa de juro.Amrico Carola, director de Banca de Investimento do Millennium bcp, consideraBERD e BEI so essenciais para o investimento na PolniaA embaixadora Kataryna Skorzynska desafou as PME portuguesas a apostarem no mercado polaco.Joo Paulo Costeira espera que a EDP R atinja a primeira posio no mercado polaco.A Polnia quer produzir 18% da energia com fontes renovveis.Ministra da Energia da Polnia revelaFactores ambientais determinaram opo pelo nuclearVidaEconomicaSabemosquenos pasesdesenvolvidosexisteumaforte contestao energia nuclear. Que fac-tores pesaram a favor dessa opo?Joanna Strzelec-obodziska A Polnia j tentara nos anos 80 construir uma central nuclear. S que, na altura, devido aos pro-testos sociais, este projecto no se concreti-zou. Hoje as condies so diferentes, e no houve grande contestao construo das duas centrais. Pelo contrrio, foi fcil esco-lher o local com base nos terrenos disponi-bilizados para esse efeito. A primeira central vaiserresponsvelpelaproduode15% das necessidades energticas. Osfactoresambientaispesaramafavor da opo pelo nuclear, tendo em conta que no h emisses de CO2. Como alternati-va,foramequacionadascentraisagsque tinhamoinconvenientedeemitirCO2e deenvolveremumcustosignifcativocom a importao de matria-prima.VE - Parte do conhecimento e experi-ncia com as centrais trmicas a carvo podeserutilizadonascentraisnuclea-res?JS A experincia com as centrais trmi-casacarvonopodesertranspostapara ascentraisnuclearesporqueatecnologia muitodiferente.Estaserdesenvolvi-dacooperaocomFrananodomnioda produodeenergianuclear,projectoque se enquadra na diversifcao das fontes de energia.APolniapraticamenteonico pasdaUnioEuropeiaquetemporbase na produo de energia o carvo, represen-tando mais de 94% do consumo. A Polnia vai cumprir todos os compromissos que tem com a Unio Europeia, mantendo 60% de todaenergiaproduzidaapartirdocarvo. Procura-senestareaodesenvolvimento de tecnologias de carvo que sejam mais limpas. Senodiversifcsse-mos as fontes de produ-o teramos um aumen-todopreodaenergia infuenciandonegativa-mente a competitividade da economia polaca.VidaEconmicaA opo pelo nuclear no inviabiliza a aposta nas energias renovveis?JS Em 2009, foi pu-blicado um documento que defne a poltica do sector energtico polaco at 2030. Neste documentoforamcompiladosseisprinci-pais objectivos. Primeiro, a segurana ener-gtica, o aumento da efcincia energtica e o desenvolvimento das fontes provenientes da energia renovvel. PerantetodaaEuropacolocam-seneste momento desafos relacionados com a pro-tecodomeioambiente,assuntoque particularmente difcil e importante para a Polniadevidocomposiodaestrutura energticaambientalcompreponderncia do carvo. Somente 5% da energia provm das renovveis. Prevemos aumentar a quota dasrenovveispara18%doconsumoto-tal.Parans,interessanteaformacomo Portugaldesenvolveosectordasenergias renovveis.Actualmente,asenergiasreno-vveissoresponsveispelaproduode2 mil Megawatts de energia da Polnia e at 2020prevem-se8500Megawatts,oque demonstraadimensodoquetemdeser feito durante este perodo. muito impor-tanteseguirodesenvolvimentodaexperi-ncia portuguesa, e criar possibilidades para o intercmbio de experincias, assim como condies favorveis para os investidores.VE Nas energias renovveis o biogs eabiomassavoterumaimportncia crescente?JS Existe uma forte aposta na energia e-lica e na biomassa. Est tambm a ser elabo-rado um documento sobre o biogs. Neste documento, prev-se a criao de cerca duas milunidadesdecentraisdebiogsnaPo-lnia.Socentraisrelativamentepequenas a instalar em todo o pas para complemen-tarecriarumanovafontederendimento para o sector agrcola. H outra rea muito importante que o biodiesel. Actualmente, prev-se o aumento progressivo de biodiesel naPolniaat10%doconsumototalde gasleo que representa 15,5 milhes de to-neladas de combustveis por ano. Existem condies administrativas e jur-dicas muito favorveis para estimular o in-vestimentonareadeenergiasrenovveis, porqueexistemapoiosespecfcosdesigna-dos Certifcados Verdes. Nestemomento,est a ocorrer a transposio paraalegislaopolaca da directiva comunitria sobre o desenvolvimento dasenergiasrenovveis eestprevistoumdi-ploma onde vo estar os princpiosdeproduo dasenergiasrenovveis. No contexto do aumen-to da segurana e da so-lidariedadeemtermos energticosnaEuropa, faztodoosentidode-senvolver meios de apoio para todo o tipo de ligaes, no s transfronteirias, mas tam-bm todo o tipo de ligaes que garantem a circulao de energia elctrica e de gs. Em2011,aPolniavaiassumirapresi-dncia europeia e uma das prioridades nesta presidncia a actuao no mbito da ener-gia, tanto no contexto interno da Unio Eu-ropeia como nas relaes com os pases ter-ceiros. A Polnia est situada num extremo daUnioEuropeia,tendomuitocontacto com os diversos mercados. VE Neste momento, na energia eli-ca, a EDP R j est presente no merca-do polaco, competindo com a Iberdrola. Acha que a EDP R pode atingir a primei-ra posio do seu sector na Polnia?JSNaPolnianohmuitasempresas quepossamcompetircomaEDPR.Sea EDP R realizar o seu plano em que projecta um investimento para criar mil megawatts de energiaproduzidanosparqueselicos,tem possibilidade de chegar ao primeiro lugar.VENestemomento,aPolniao pas que mais cresce na Europa. Existe um paralelismo da actividade econmi-ca e do consumo da energia? JS A poltica do sector fnanceiro para comasempresastambmprotegeuaeco-nomia polaca porque o endividamento das empresas foi reduzido. Curiosamente, neste perodo de crise, a reduo de consumo de energia na Polnia foi muito pequena, cerca de 3% a 4%. O sector de extraco mineira da Polnia terminou o ano passado com resultado posi-tivo. E foram tambm introduzidos diversos programasdereduodecustos.Hojeem dia, a Polnia tem capacidade para satisfazer aprocuradegsemtermosde20%.Nos outros combustveis esta percentagem in-ferior. VE Um dos problemas das energias renovveis,nomeadamenteaelica,a solar e a fotovoltaica, a equao econ-mica que est por trs. Qual a soluo encontrada pela Polnia para compensar essa diferena?JSNaPolnia,essecustotambmse refecte no consumidor fnal, porque o dis-tribuidordaenergiaelctricaobrigadoa meternoseupacotedeenergiafornecida umadeterminadapercentagemdaenergia proveniente das fontes renovveis. De qual-quermaneira,existemincentivosparaos investimentos, atravs de um fundo de pro-teco do meio ambiente. Ao contrrio do queaconteceemPortugaleEspanha,no existe dfce tarifrio na Polnia.Joo LUS DE [email protected] Polnia vai reduzir a produo de electricidade a partir do carvo. O nuclear, bem como as energias renovveis, em particular, o biogs e a biomassa, alm dos parques elicos, so as principais apostas do Governo polaco explicou Joanna Strzelec-obodziska, ministra da Energia da Polnia, em entrevista Vida Econmica.A opo nuclear foi determinada pelos factores ambientais, tendo em conta que esta fonte de produo de energia no emite CO2 referiu.O biogs e a biomassa vo ultrapassar a energia elica em capacidade de produo, complementando a produo agrcola e forestal.sexta-feira, 4 Junho de 20107 actualidadeO gs natural poderia ser uma alternativa energia nuclear, mas tinha o inconveniente de gerar emisses de CO2 e de aumentar a dependncia da Polnia face ao exterior referiu a ministra polaca.Existem condies administrativas e jurdicas muito favorveis para estimular o investimento na rea de energias renovveisPOLIScpioInfao, precisa-seA. mAgAlhes [email protected] meuescritodehumasemana atrs motivou alguns leitores a co-mentar o seu contedo. Excelente, na medida em que cada opinio enriquece o debate sobre as medidas que podem aju-dar-nosacumpriromaiorobjectivoim-posto aos portugueses neste momento: sair do buraco onde camos. Houve, natural-mente,Leitoresqueestiveramdeacordo comaperspectivaqueadopteireduzir salrios ou aumentar o tempo de trabalho semremuneraoadicionaldetermina-da,essencialmente,porumpensamento fxo. Parti e parto do princpio de que, se pudssemos desvalorizar a moeda, a ges-to da crise interna tornar-se-ia mais fcil. Muita da quase impossibilidade de reequi-librarmos as nossas contas advm da nossa proverbial falta de competitividade. E esta , de um modo quase unnime, associada baixaprodutividadedosnossosfactores deproduo,designadamenteocapitale o trabalho.A maior parte das observaes feitas pe-losnossosLeitoresestavarespondidano prprioartigo.Asdiscordantes,porm, tinham por pano de fundoasituaoao nveldoemprego. Maistempodetra-balhoparaquemse encontra empregado signifcaria trancas porta de entrada no trabalhodalegio dedesempregados quetemosneste momento,cercade 700.000.verdade que tal tenderia a su-ceder num primeiro momento.Masno devemosperderde vistaquequemest desempregadoest, que no podemos resolver tudo ao mesmo tempo e que a oportunidade de empregar quem no trabalha s pode advir do cresci-mento econmico. Razo pela qual optava por criar condies ao crescimento econ-mico,cientedeque,seesteacontecer,os desempregados arranjaro trabalho.Continuando a ter presente uma neces-sidadededesvalorizaodamoeda,racio-cino, hoje, noutro plano. Tendo bem pre-sente que- a nossa moeda , hoje, o Euro;- o Euro no s nosso;-porisso,nopodemosdesvaloriz-lo independentemente dos outros,estes pensamentos conduzem-me a um ou-tro. que, se o Euro uma moeda comum a um conjunto de pases, a situao eco-nmica e fnanceira do CONJUNTO que deve determinar a poltica monetria, que devejustifcaradesvalorizaodamoeda comum.Oquegeraumconfitoaparen-tementeirresolvel,porque,enquantoa desvalorizaofavoreceriaalgunsdospa-ses desse conjunto, natural que desfavo-recesse outros. Sem explicaes adicionais, adesvalorizaofavoreceriaospaseseco-nomicamente mais frgeis e desfavoreceria osfortes.Nosendoresolvidooconfito, os pases mais fracos perdero a guerra do equilbrio.Masairresoluodoconfito quer dizer que, no interior do CONJUN-TO dos pases que usam a mesma moeda, noexisteverdadeirasolidariedade.Ou que,paraqueelasemanifeste,temque aconteceroquej aconteceucoma Grciaopron-to-socorroevai acontecer provavel-mentecomPortu-gale,menospro-vavelmente,com aEspanha.Alis, osmercadosesto aencarregar-sede colocarocomboio comumnoscarris, aodesvalorizaro Eurosignifcativa-menteecomper-sistncia.Mas h um outro mododedesvalo-rizaramoeda.Seriaeleodeexistiruma infao signifcativa nos pases do Euro. verdadequeainfaofazsubiroscustos monetrios e, por isso, o custo nominal da produo.Mas,numaprimeirafase,en-quanto os factores de produo ajustam o seu preo infao, h uma efectiva desva-lorizao da moeda e, por isso, um ganho decompetitividadenosmercadosquere-gem as suas transaces por outra moeda. Foi, alis, isso que aconteceu em Portugal, nascrisesde1976ede1983.Ainfao seria,assim,umafortefactordereequil-brio, por potenciar aquilo que, em ltima anlise,onicofactordeequilbrioa mdioprazo,ocres-cimentoeconmico, nestecasoatravsdas exportaesparao mundoquenotem o Euro como sua mo-eda. Se verdade que muitadacriseactual teve uma gnese pura-mente fnanceira, no menosverdadeque aperdadecompeti-tividadederivadada perdadeprodutivi-dademonetria,esta associadaprofunda desvalorizaoconhe-cida pelo dlar em relao ao Euro, uma causamaisprofundae,porventura,mais determinante.Claroque ainfao temconsequncias perversas. Uma delas reduzir, com vigor, onveldevidanointeriordoespaoque usa a mesma moeda. E aqui, naturalmente, osmaisfortesnoestodisponveispara reduziroseunveldevidaparaajudaros mais fracos. E surge, outra vez, forte e in-desmentvel, o corolrio de que ou h, no seiodoCONJUNTOqueusaamesma moeda,umasolidariedadeindestrutvel ouoproblemairresolvelparaosmais fracos, a no ser com o dito pronto-socor-ro fnanceiro. Que, ao fm, nada resolve se no provocar o crescimento econmico no seio dos ajudados.Teremcontatodososefeitosdeuma determinadapolticamonetriamuito difcil,nestestemposdeglobalizaoein-terdependnciaverifcadaanvelmundial. Masdevemoscentrar-nosnoessencial.Os pasesemdifculdadestmnecessidadede umfortecrescimentoeconmicoparasu-peraremassuasdifculdadesactuais.Para isso,precisamdeganharcompetitividade, algo que afrmado quase todos os dias pe-losnossosresponsveis.Hduasviaspara ganharcompetitividade.Umapelopropa-ladodesenvolvimentocultural,cientfco, tecnolgico.Outraporintervenonova-lor da moeda respectiva. A primeira demora geraes, uma pelo menos. A outra produz efeitos quase imediatos. E, com toda a fran-queza,creioqueospasesemdifculdades dentro da zona Euro, a comear pelo nosso, no tm muito tempo. Assim, com toda a in-genuidadedequem nestascoisasefaces grandescabeasque governamaEuropa, incluindoPortugal, entendoqueprecisa-mosdainfao.Sem medo,aonveldos doisdgitos.Sendo quehummodode aproduzirartifcial-mente.Injectando moedanospasesem difculdade.Oquea Europa deve fazer sem medo,sobpenadeestaraexpulsardoseu seioospasesmaisfracos.Dandomostras de egosmo nacional indesmentvel. Perante o qual fcaria (fcar) bem egosmo idntico dos pases em difculdades, abandonando o Euro sem tergiversar.Semcuidardeanalisaragoraresponsa-bilidades e haveria muitas a apontar, no casodonossopas,aquestoacolocar ZonaEuro:infao(nosentidoem que isso desvalorizao da moeda) ou di-nheiro, que nos querem dar? que, como paspequeno,concorrendoaindacomas economiasemergentes,nonossafamos, porqueelastemasuamoedamuitodes-valorizada.Tenhomuitasdvidassobrequalsera respostadaEuropanumcasodestes.Pelo exemplo da Grcia, parece que optam pela segunda alternativa. S que eu tenho mui-tasdvidassobresearespostacontinuar a ser essa, no caso de as necessidades irem muito alm do que j foi previsto. Solid-rios, solidrios, sim, mas essa de sustentar acasa do vizinhopermanentemente custa muito a digerir. E j no falo na eventua-lidade, sempre presente no nosso caso, de aodinheiroparaaquiaenviarsucedero mesmo que aconteceu ao que j veio desde queaderimosEuropa:desaparecernum poo sem fundo.Como melhorar os seus negciosQualquer que seja a forma de ven-da, independentemente de onde tenhalugar,enquantovocest atentarqualifcar o seu potencial cliente, o seu potencial cliente est a qualifc-lo a si!Emmuitoscenriosdevendas,ame-lhorestratgiapassapor,PRIMEIRO, deixar-sequalifcar peloseuclientepara queestepossafcaraberto,confantee receptivo a fazer negcios consigo.Procureestabelecerrapportprocu-randoalgoemcomumcomoseupo-tencialcliente.Procureconversar,nor-malmente,tornandoaatmosferamais relaxanteemaisaberta.Aconversatem que ser natural e no de vendedor!Semprequepossvel,procurefazera vendanoseuescritrio,fbricaouesta-belecimentoporqueissopermite-lheter totalcontrolosobreoambienteesobre tudoaquiloquepodequerer,eventual-mente, mostrar. A sua equipa est consi-go, caso seja necessrio, e possui todos os recursosdebaixodasuamo.Paraalm deissolhedarvantagem,tambmper-mitequeopotencialclienteoconhea melhor, o que importante.Introduzaoseupotencialclienteato-dos.importantefaz-loporquehonra oseuconvidadoemostrarespeitopelos seuscolaboradores.Aodispensaralgum tempo para conversar com outras pessoas contribuiparacriarumaatmosferamais humana e comea a instigar credibilidade na mente do seu potencial cliente, porque lhe permite ver o que que vo comprar e conhecer com quem vo lidar.Sepossvel,procurecriaralgummo-mentodeconvvioeentretenimento. Porexemplo,proporcionar-lheumch enquanto conversam ou, caso se propor-cione, convide-o para almoar.Estabelea uma conexo com o seu po-tencialclienteeprocureconhecerone-gcio dele. Descubra, no presente, quais soosfactores-chavequeomotivame quaisosaspectoscentraisquecondicio-nam as suas aces (ou reaces).Escusodelhesalientarquefunda-mentalquevocfaaoseutrabalhode casa, isto , estude o negcio do seu po-tencialclienteantesdesereunircom ele,paraevitarterquefazerperguntas descabidas.Almdisso,apreparao prviapermitir-lhe-compreendermui-to melhor o seu interlocutor e ser muito maisassertivorelativamentedeteco de pontos-chave.Procure sempre AJUDAR o seu cliente. Crieelidereumcontextoconstrutivoe positivo no qual se desenrola o negcio.Surpreenda o seu cliente! Procure sur-preender o seu cliente: UAU! SejaMUITOBOMemtudoaquilo que faz!Faa a venda, mas apenas depois de sa-ber que o cliente est sedentoFaa com que os seus clientes falem de si!OsseusclientesfalamMAISALTO sobreassuascompetnciasequalidades doquevoc.Oseuclienteaprovade quevoccapazdesuportarassuasre-clamaes.ComecejetenhaumENORME 2010!AZUil BARRosEspecialista no Crescimento de NegciosPartner & Director Geral www.QuantumCrescimentoNegocios.comOu h, no seio do CONJUNTO que usa a mesma moeda, uma solidariedade indestrutvel ou o problema irresolvel para os mais fracos, a no ser com um pronto--socorro fnanceiroSe o Euro uma moeda comum a um conjunto de pases, a situao econmica e fnanceira do CONJUNTO que deve determinar a poltica monetriasexta-feira, 4 Junho de 2010opinio 8Noturbilhodassociedadesmoder-nas,emqueosacontecimentosse sucedemaumavelocidadevertigi-nosa,amplifcadapelosavanosdasteleco-municaesepeloprogressivoacessoaum volume infndvel de informao em tempo real,importamanterumsentidodeorien-tao estratgica, uma linha de rumo e uma capacidade de antecipao do futuro que se pode revelar crucial para a sobrevivncia dos mais fortes.Tal como acontecia desde os Tempos An-tigos, cumpre aos melhores de entre os me-lhores empregar as suas capacidades em prol dogrupo,antecipartendncias,identifcar sinais, apontar prioridades e caminhos para o desenvolvimento.Em qualquer circunstncia, este exerccio de luta contra a inrcia e a acomodao tem que ter como epicentro o Homem, os seus problemas, os desafos que a sua envolvente easuaprpriaactuaolhecolocam,pro-porcionandoumarefexopragmticaque possa aportar valor a todos.Tal esforo no poder descurar qualquer dasvertentesdaexistnciahumana,seja enquantoactorqueage,reageeinterage no/ao/com o seu meio , seja enquanto ob-jecto destinatrio ltimo das polticas, das intervenes regulamentares e dos compor-tamentos de todos quantos o rodeiam -, seja enquanto motor da evoluo e do desenvol-vimento da espcie e das sociedades.Aexistnciadetallacunadeumespao derefexoconstrutiva,danecessidadede reuniodeumConselhodeSbiosquese debrucesobreoHomemeoseuhabitat natural,social,cultural,econmico,etc. observa-se, quer no contexto global, quer nos diferentes subdomnios que possam ser defnidos, no plano geogrfco, legal, polti-co, formal ou outro.Em cada um desses nveis, possvel iden-tifcar problemas especfcos a que cabe dar resposta,relevantesdesgniosquecumpre prosseguirecidadose/ouinstituiesque no podem alijar a responsabilidade de pro-tagonizar tal desafo.Numa sociedade como a portuguesa, em que raro assistir-se a verdadeiros exerccios de cidadania activa e em que os movimentos pontualmente institudos rapidamente soo-bram falta de determinao, convices ou disponibilidadedosseuspromotores,mais estas refexes parecem pertinentes.Em especial numa conjuntura como a ac-tual, em que muitos parecem querer ceder tentaofcildaresignaoeoutrostantos privilegiamacrticasemcarizconstrutivo, mais de louvar o aparecimento de um pro-jecto como aquele que a Deloitte promoveu e agora tornou pblico, como forma de assi-nalar o seu 40 aniversrio no nosso Pas.O projecto Farol tem por misso na cria-o de um espao de refexo pblica sobre umconjuntodematriasquecontendam com diferentes aspectos da vida do Homem equeseperflemcomorelevantesnuma abordagem de mdio e longo prazo.Tomando como ambio colocar Portu-gal na linha da frente do desenvolvimento ecomodimensescrticasacoeso,uma nova cidadania, a cultura, a educao, a globalizao, o fnanciamento da econo-miaeasreformasdoEstado,ospromo-tores do Projecto Farol entendem que urge mobilizar a sociedade para dar corpo a uma ambio que perpassa transversalmente por todos ns.Quer pela relevncia dos assuntos que pre-tende abordar, quer pelo gabarito das perso-nalidades que envolve, o Farol poder vir a ser um guia e um elemento norteador da ac-tuao das elites, sejam as mesmas entidades pblicasouagenteseinstituiesdosector privadoquesequeiramposicionarnavan-guarda do processo de desenvolvimento.Portodasestasrazes,sejapelavaliados seuscolaboradores,sejapelotrabalhoque produziramepodemviraproduzir,oFA-ROL assume-se como um ncleo de refern-cia a nvel nacional, cujas refexes podero quasesertidascomoincontestveisparao comum dos cidados e cuja fliao possa ser ambicionada por todos os demais. Tal como se pode ler no Manifesto do Pro-jecto, a dimenso nica das transformaes operadas [em Portugal] facilmente avaliada pela referncia ao facto de termos assistido queda de um regime ditatorial com cerca de meio sculo de vida, ao fm de um imprio colonial de cinco sculos e posterior inte-grao plena na Unio Europeia. Estes dois ltimospassostrilhadosporacodeum processo poltico que levou sedimentao deumregimedemocrticoquetemprota-gonizadoumrpidotrajectoatumafase mais madura de existncia, como aquela que hoje evidencia.Todavia, existe a percepo de que, uma vezdadosestesgrandespassos,fcampor operarnasociedadeportuguesatransfor-maesprofundasque,pelasuanatureza, exigem uma viso partilhada e a adopo de polticascomumamatriztemporalderea-lizao a longo prazo. Esta ingente tarefa s poderseralcanadacomocontributode todos,numesforocolectivocomumevi-dente alcance nas futuras geraes.Assim, tendo-nos faltado uma viso pros-pectiva sobre o futuro, necessria, agora e mais do que nunca, uma estratgia que nos v servindo, ao longo dos anos, de padro e de farol.A caminho da novaFonte LuminosaNaquelas duas noites Fonte Lumi-nosa e Estdio das Antas nenhum socialistaseatreveuachamar-nos camaradas melhor do que ningum sa-biamqueestvamoslporexclusivodever patritico de emergncia nacional. Hoje, os diagnsticos esto todos integral-mente realizados; as alternativas teraputicas estodefnidascomarespectivacalibrao associada;aselecoeformaodosagen-tesmobilizadoresnotarefaimpossvel, apesar de ser, sem sombra para dvidas, um aspectopreocupante.Falta,obviamente, algodenuclear:aneutralizaoassertiva da infuncia partidria sem pr em causa a democracia o que, dando-lhes ouvidos, se transforma numa tarefa impossvel e perigo-sa, como se impossvel e perigoso no fosse o destino para onde nos conduz tudo isto.Oregimetemdeserobrigatoriamente refundadoatravsdemodeloesistemade poder e lideranas que garantam, partida, os vrios pressupostos de sucesso que todos sobejamenteconhecemosequeremosver implementados a questo estar sempre e portanto em escolher os incorruptos que ga-rantam competncias; os lderes que odeiem o populismo; os especialistas que moderem agannciapelavergonhaeosburocratas que ainda mantenham o esprito do servio pblico.Autopiaaliciante,mas,novamentena opinio dos tradicionais estabelecidos, peri-gosssima, porque pressupe como realizvel e atingvel o que no passa de uma diatribe intelectualizada.Aosutpicosoptimistas, que se recusam a ser as testemunhas oculares do bito ptrio, bastar a fora interior do saber - no por cincia certa mas por intui-o - que realmente possvel.Aceitemosautopiaereneguemosoau-tnticolirismodospolticospartidrios quefalharamredondamentenosltimos trintaecincoanos.Umnico polticoem exerccio, de forma inequivocamente tosca, atabalhoada e na altura pouco competente, triturouprimeiros-ministrosnabuscade uma soluo para o problema que faa-se hojeajustiadeadmitir!soubeidentif-carediagnosticarcorrectamente.Ramalho Eanes viu e procurou resolver no soube, porque formalmente no quis, liderar com naturalidade o processo. Estamos num pas sem exemplo, sem re-ferncias,semassumidaresponsabilidade individualpeloquedevemosrepresentar, exactamentepelarazomaisbvia:nin-gum se rev nem se orgulha na Ptria, com a vergonha atvica e imbecil de isso poder, na eventualidade, j ter passado de moda. Escondemosopespessoais,mentimos descaradospretextos,calamoslegtimasre-voltas s porque nos dizem poder ser poli-ticamente incorrecto mas o que e quem deve de facto defnir o que politicamente correcto, ns ou eles? Vamos l a ver se nos entendemos quem vive, afnal, custa de quem, neste pas?BagoFlixcometeuumverdadeirope-cadocapitaldeambioeprotagonismo, jamais podendo ser-lhe perdoado o esprito inquestionavelmenteelitistaeredutorcom queosseusconselheirosdaIgrejaCatlica o enredaram. Bago Flix confundiu tudo, prejudicou todos e descredibilizou-se desne-cessariamente. Ns tambm precisamos dos gays nesta emergncia, na mesma medida quenoprescindimosdastestemunhasde Jeov, dos evanglicos, dos muulmanos ou, naturalmente, dos agnsticos. A nova Fonte Luminosa est a caminho s questes do quem, como e quando s h uma resposta possvel, todos! Isto , a nova FonteLuminosavaiinquestionavelmente fazer-se se e quando estivermos todos, sem credosnempartidosadividir-nos,scom aPtriaemriscoajuntar-nos.Aofmde tantos anos a berrar desesperadamente sem sermos ouvidos (com esse gigante Henrique MedinaCarreiraaservirdeguia),consta-ta-sejoengrossaresperadodahipocrisia da24horaentretanto,oquerealmente conta saber distinguir o diletantismo mi-litante,quesehabituouatirarsempredi-videndoscomunicacionaisdodiscorreras-sptico da crtica daquilo que deve e tem de ser a assuno da rotura perante esse laxismo bem-falante. OrestodoPas,particularmenteoNor-te, tem de saber que as peridicas passadei-rasencarnadasnasPortasdeSantoAnto alternativamente utilizadas pelos mesmos convidados do Dr. Balsemo e do Sr. Filipe La Fria no diferenciam em nada e para nadaopovodeLisboa,queselevantade madrugadadeinacreditveisdormitrios colectivos para trabalhar durssimo, algumas vezesemmultiemprego,parasobreviver. Aquela gente, dita pblica e conhecida, so a Lisboa gaiteira do Ritz da Rua da Glria e no do de Rodrigo da Fonseca, tambm sem cheta nem vergonha e que, devendo aqui e alugando acol, vive do biscate do pseudo--glamourque,comonasvelhasrevistasdo Parque Mayer, s se consegue ver de perto daprimeirafla,pelacaraescanzeladaeos foguetes nas meias. No sei se a Fonte Luminosa vai voltar a comear em Rio Maior; no consigo anteci-par se Braga, Famalico, Guimares, Santo Tirso,Fafe,PaosdeFerreira,Felgueirase Riba dAve ou ento Aveiro, Castelo de Pai-va,Espinho,ValedeCambra,Oliveirade Azemis, gueda, Estarreja ou Feira reben-taro antes em unssono, num monstruoso eesperadoberrodeindignao.Agorade quenotenhoamaispequenadvida que l estarei, seguramente, abraado de um lado por um comunista e do outro por um reformadoachorarporSalazar.Dissono tenho dvidas. E sem precisar de Presidente da Repblica para nada seja ele quem for.sexta-feira, 4 Junho de 20109 OpiniOO farolMJ CARVALHOEconomistaRiCARdO [email protected]://econominho.blogspot.coma l m ma rR E S T A U R A N T [email protected] 22 340 1616Rua do Bolho 221Um farol uma estrutura elevada e bem visvel no topo da qual se coloca uma luz que serve de ajuda navegao.PT rene vrios apoios para enfrentar a ameaa da OPA protagonizada pela Telefnica Guerra entre a PT e a Telefnica sobe de tom AguerraentreaPortugal TelecomeaTelefnicaestao rubro.Odesfechoincerto. Depois da ameaa da Oferta P-blica de Aquisio (OPA) prota-gonizadapelogiganteespanhol sobreaPTestarecusou-sea venderos50%quedetmna Vivo,operadormvelbrasileiro , a Telefnica volta a atacar. Segundo notcias vindas a p-blico, a empresa espanhola est a informar os investidores interna-cionaisdequepoderconvocar umaassembleiaparadestituiro conselhodeadministraoda PT,estelideradoporHenri-queGranadeiroeZeinalBava, respectivamente,presidentedo ConselhodeAdministraoe presidenteExecutivodogrupo. ATelefnicaqueromesmode sempre:queaPTvendaasua participaonaVivoagorapor 6,5 mil milhes de euros. Como jsesabe,aPortugalTelecom comeouporrejeitaraoferta inicial por considerar a sua pre-sena,naVivo,noBrasil,uma questofundamental,estratgi-caparaodesenvolvimentodo grupo. O preo no a questo, referiu Jos Maria Ricciardi, pre-sidentedoBESInvestimento. Ainda assim, o fundo Brandes, o terceiro maior accionista da PT, tambmsecundouaposioda PT ao rejeitar a proposta da Te-lefnica em relao Vivo. ZeinalBavapededemisso de Santiago Fernandez ValbuenaZeinalBavanofcouparado erespondenamesmamoeda. OpresidenteexecutivodaPT pede,porsuavez,ademisso deSantiagoFernandezValbue-na,administradorfnanceiro daTelefnicacomassentono conselho da PT. No entender de Zeinal Bava, Valbuena no pode fazer parte do conselho da PT e, ao mesmo tempo, admitir a pos-sibilidadedeumaOPAsobreo grupoluso.Humconfitode interesses,refere.Osespanhis notmamesmaopinioej vieramdizerqueValbuenaeo seucolegadaTelefnica,Jos Alvarez-PalleteLopz,noque-rem aceitar o repto da PT. Joe Berardo mostra-se preocupado com a ameaa da Telefnica JoeBerardo,umdosaccio-nistas da Portugal Telecom, est preocupadocomodesenrolar dasituaoejapontouuma sada.Esteempresrioestdis-ponvelparacompraragolden sharedoEstado,convertendo-a, depois, em aces normais da PT.JoeBerardoconsideraque aPortugalTelecomumaem-presa com a nossa bandeira, im-portante para o pas, para o seu desenvolvimento,nodeven-do,porisso,passarparaoutras mos. Umaopiniopartilhadapelo Governo.JosScratesjse mostroudisponvelparausara goldenshare.Aintenotem umduploobjectivo:porum lado, manter os interesses portu-guesas naPT,poroutro,garan-tiraposiodogrupona Vivo. ParaoPrimeiro-Ministro,aPT umaempresaestratgica,mas para isso ter de ter ambio, de estar em vrios continentes. Mas h outros sinais de apoio. RicardoSalgado,presidente doBES,est,igualmente,do ladodaPTnarecusadaoferta espanhola de compra da Vivo, o maioroperadormveldoBra-sil. Bruxelas diz que golden share vai contra as regras europeias Umconfitocomestaimpor-tnciajchegouaBruxelas.A ComissoEuropeiajveiodi-zerqueagoldensharequeo EstadodetmnaPTvaicontra as regras do direito comunitrio. Estesdireitosespeciaisviolam as normas de livre circulao de capitais.Oalertaestdado:o rgo executivo da Unio vai se-guir o caso de perto, ao mesmo tempo que aguarda uma deciso por parte do Tribunal de Justia. E j no a primeira vez que tal acontece. Em2008,aComissoEuro-peia fez o mesmo, ou seja, levou Portugalatribunalemvirtude dosdireitosespeciaisqueman-tmnaPortugalTelecom.Na altura,Portugaldefendeu-se, dizendo que os direitos especiais seregempelodireitoprivado, justifcadosecompatveiscom oTratadoCE.Portugalreferiu ainda que estes direitos especiais soaplicadosdeformanodis-criminatria e com base em cri-trioscomoaseguranaeaor-dempblica,bemcomooutros imperativos de interesse geral. SANDRA [email protected] caso sem fm vista. O confito que ope a Portugal Telecom Telefnica por causa da Vivo os espanhis querem comprar os 50% que a PT detm nesta empresa brasileira endurece de dia para dia. Depois da ameaa da OPA sobre a PT, a Telefnica decidiusubiraofertapelaposionaVivode5700para6500 milhes de euros. O grupo portugus faz todos os possveis para reunir apoios s suas pretenses: defender aprpria empresa e os interesses que mantm no Brasil, mas pode no resitir ao pre-o agora oferecido pela Telefnica e optar por sair da Vivo pelo seu prprio p.sexta-feira, 4 Junho de 2010TelecomunicaeS 10InfortraduccIonesTradues e retroverses especializadas de qualidade superiorPares de lnguas de trabalho:Ingls PortugusIngls EspanholEspanhol PortugusAlemo PortugusAlemo - EspanholContacto: Cludia Passos Telefone: 0034 608142796Email: [email protected] mantm o silncio sobre o caso PT/Telefnica Os operadores de telecomunicaes com presen-a em Portugal no querem comentar a ameaa de OPA da Telefnica sobre a Portugal Telecom. J pela segunda vez a Vida Econmica ten-touobterumareacodosprincipaisprotago-nistasdosectorVodafone,Oni,Sonaecom -,massemsucesso.Osilncioapalavrade ordemnoquedizrespeitoaesteassunto.Ne-nhum dos operadores quer pronunciar-se sobre um tema que afecta no s a Portugal Telecom, mas todo o sector em Portugal. A concretizar-se a OPA, o cenrio que hoje conhecemos iria, por certo, sofrer alteraes.a presena da PT no mundo APTonicogrupoportuguscominte-ressesemtodasreasdascomunicaesecuja presena se estende a territrios como o Brasil, Nambia,CaboVerde,SoTomePrincpe, MacauouAngola.Osobjectivosdogruposo claros:continuaracrescernosprximostrs anos.Ospilaresdestaestratgiasovrios:os negciosinternacionais,alideranaemtodos os segmentos, o retorno accionista na Europa e a sustentabilidade. Os clientes chegam, no mo-mento, aos 100 milhes, sendo que 2/3 das re-ceitas j provm de fora de Portugal. Emtermosaccionistas,aPortugalTelecom contanoseuseiocomvriasparticipaes.A Telefnica um dos principais accionistas, com 10%docapital,mashoutros,igualmente, importantes. o caso da CGD, grupo Esprito Santo, Visabeira, Ongoing, Credit Suisse, Con-trolinvesteInternationalFinance,BlackRock, Barclays, Brandes Investments Partners, Deuts-ch Bank e UBS.Telefnica no sobe oferta pela Vivo O impasse entre a PT e a Telefnica conhece vriascambiantes.Ogrupoespanholnocede um milmetro. Ao mesmo tempo que a Telef-nica mostra intenes de querer destituir o con-selho de adminsitrao da PT, vem a pblico di-zer que no sobe a oferta sobre a Vivo no valor de 5,7 mil milhes de euros. Estadeclaraoacontecedepoisdeumdos principaisaccionistasdaPT,ofundoBrandes, terafrmadoqueapropostada Telefnicano refecteovalorestratgicodaVivo.Hquem considere, contudo, que uma outra viso da Te-lefnica sobre o assunto poderia alterar o actual cenrio.Segundoalgunsanalistasinternacio-nais, uma oferta melhorada da Telefnica relati-vamente Vivo poderia ser irrecusvel por parte da Portugal Telecom. Poroutrolado,jsurgiramnotcias,dando conta que a PT teria apresentando uma contra-proposta Telefnica no sentido de comprar os outros 50% da Vivo, pertena dos espanhis. A PTjveio,contudo,desmentirestapossibili-dade. Doladodoprincipalpomodadiscrdia,a Vivo,osentimentogeraldecalma.Opresi-dentedaempresa,RobertoLima,jveioap-blico afrmar que esta situao no pe em causa otrabalhodaorganizao.Esteresponsvelre-feriuaindaqueestamovimentaoumbom sinal, j que demonstra que a Vivo apetecvel por causa do bom trabalho que realiza. SANDRA [email protected] lana prmios Portugal EmpreendedorA ANJE - Associao Nacional de Jovens Empresrios recebe at 31 de Julho as candidaturas aos Prmios Portugal Empre-endedor.Onovogalardodeempreendedorismojovemsub-divide-seemduascategoriasdecompetio:umadestinada apremiarideiasdenegciopromissoraseexequveiseuma outra que visa distinguir PME inovadoras, nascidas via incuba-o empresarial. Os melhores projectos de cada categoria recebem um prmio no valor de 5000 euros e os planos de negcios vencedores so automaticamente seleccionados para o Prmio do Jovem Em-preendedor. Aquele que um dos mais antigos concursos de negcios do nosso Pas associa-se, deste modo, a um novo pro-jecto de estmulo e reconhecimento da iniciativa empresarial, maximizando as oportunidades concedidas s novas geraes de empresrios. Os Prmios Portugal Empreendedor surgem no mbito de um projectohomnimo,desenvolvidocomoapoiodoPrograma COMPETE, numa parceria entre a ANJE, a UERN Unio das Associaes Empresariais da Regio Norte e o CEC/CCIC Con-selhoEmpresarialdoCentro/CmaradoComrcioeInds-tria do Centro. Mais do que premiar a criao e expanso de negcios inovadores, o galardo ambiciona envolver de forma articuladapotenciaiseactuaisempreendedores,investigado-res,investidores,incubadorasdeempresaseacomunidade empresarial de modo geral. Os novos prmios diferenciam-se, de resto, pelo reconhecimen-to das jovens empresas que iniciam actividade sem instalaes prprias,valendo-sedoapoioinfra-estruturaldeentidades especializadas para fazer vingar no mercado o valor dos seus recursoshumanosedosserviose/ouprodutosporelespro-duzidos. Ascandidaturasestoabertasatodososjovenscomidades compreendidas entre os 18 e os 35 anos, promotores de novos projectos de criao de empresas ou lderes de PME instaladas em centros de incubao. At ao nal de Julho, os candidatos que apenas apresentem uma ideia de negcio devem descar-regaroformulriodeinscriodisponvelnositewww.anje.pt/academia. J lderes de projectos instalados em centros de incubaodevemcandidatar-seapresentandoumcompleto planodenegcios,cujascoordenadaspodemigualmenteser consultadas na referida pgina de Internet.Jovens empresrios aprendem a meditar Bem-estarequalidade devidanotrabalho-a meditaootemado workshopqueaANJE AssociaoNacionalde JovensEmpresriospro-move na sua Sede Nacio-nal, no dia 19 de Junho, pelas 10h00. A activida-deformativaincluira realizaodeexerccios demeditao,tendoem vista a diminuio de es-tados de stress prossio-nal. Os trabalhos cam a cargoaespecialistaem stressmanagemente formadora de reiki e me-ditao, Isabel Leal. Sensibilizarempresrios equadrosdasempresas paraaimportnciacres-cente da meditao enquanto tcnica de apoio a prossionais queacumulamdiversasresponsabilidadesoobjectivodo evento.Partindodebrevereexosobreaticanocontexto empresarial,aformadoraacabarpordemonstraraimpor-tnciadosistemaenergticoedosexercciosderespirao enquanto tcnicas de apaziguamento, de bem-estar pessoal e prossionaleaindadereduoderiscoscardiovascularese outrosestadossiolgicos,emocionaisementaisnegativos. Inscries atravs do e-mail [email protected] de base tecnolgica, estimulando activamenteoespritodeinicia-tivaempresarialaliadosnovas tecnologias,ograndedesgnio daMostradoEmpreendedor, queaconteceemvora,entre 23deJunhoe4deJulho.Or-ganizadonombitodoprojec-toJovemPr-Empreendedor, ocertamesercomplementado peloworkshopApoiosCria-oeExpansodeEmpresas, agendadopara1deJulho.Am-basasacesbeneciarocerta-mentedassinergiaspotenciados pela tradicional Feira de S. Joo, nombitodaqualoNcleodo AlentejodaANJEAssociao NacionaldeJovensEmpresrios dinamiza tambm por essa altura o Atrium Empresarial, um pa-vilho de exposio de empresas. OrganizadopelaAssociao paraaPromoodaInovao edasEmpresasTecnolgicas (APEITE),emconjuntocoma INOVAGAIAeoINESCPor-to,oprojectoJovemPr-Em-preendedor co-nanciado pelo COMPETE e tem como princi-paisdomniosdeintervenoo empreendedorismo e a inovao, com especial enfoque para o de-senvolvimento dos negcios tec-nolgicos atravs da expanso de redesdeincubaoeparquesde tecnologia. nesteenquadramentoque surgeaMostradoEmpreende-dor,umainiciativavocacionada para empresas de cariz tecnolgi-co,cujaparticipaogratuita. Ali estaro patentes os resultados daactividadeempreendedora einovadoradealgumasPMEe start-upsnacionais.Sensibilizar as novas geraes de empresrios paraapesquisadenovastecno-logias e para a urgncia de novos paradigmasempresariais,pauta-dospelacriatividadeepelaino-vao, constam entre os propsi-tos do certame. Dirigidotambmaosempre-endedoresquesesentemimbu-dosdesteespritopr-activoe diferenciador,seroworkshop Apoios Criao e Expanso de Empresas.Aacontecernodia 1deJulho,naFeiradeS.Joo, este evento formativo dever dar aconhecerSistemasdeIncenti-vodoQREN,ApoiosaFundo PerdidoemZonasRurais,bem comooProgramadeApoioao EmpreendedorismoeCriao doPrprioEmprego(Macroin-vest e Invest +). Ambasasiniciativasvode-correr paralelamente ao Atrium Empresarial,actividadedon-cleo local da ANJE, que se assu-mecomoomaiorcertameem-presarialdoAltoAlentejoevisa dinamizarotecidoempresarial daregio,proporcionandoaos seus agentes, quer pblicos quer privados,aoportunidadede apresentar,divulgarecomercia-lizarprodutoseservios.Ocu-pandoumareadeexposio de10.000m2,estafeirarecebe anualmente cerca de 200 mil vi-sitantesdetodoopas,queali procuramapoiosparaempreen-dernovosnegcios,estabelecer contactoseencontrarsuportee parceirosparadesenvolverem-presas j estabelecidas. Osempresriosinteressados em participar na mostra tecnol-gicaenoworkshopdevemins-crever-sepreviamente,seguindo asindicaesreferidasemwww.anje.pt/jproempreendedor. Tam-bmoAtriumEmpresarialse encontraactualmenteareceber inscriesdeexpositores,sendo quenestecasoasinformaes so disponibilizadas no site www.anje.pt/alentejo. Mostra tecnolgica promove empreendedorismo em vora sexta-feira, 4 Junho de 201011 ANJEJovem Pr-EmpreendedorAMostradoEmpreendedorseropri-meiro grande evento do Jovem Pr-Em-preendedor,projectoquetemvindoa apostarnoapoioformativoeinformati-vo, atravs da realizao de workshops. Entre as actividades futuras, destaca-se a realizao do Encontro Nacional de In-cubadoras, o desenvolvimento do Portal deIncubaoeEmpreendedorismoea atribuio do Prmio Nacional da Mulher Empresria. Sensibilizar as novas geraes de empresrios para a pesquisa de novas tecnologias e para a urgncia de novos paradigmas empresariais$QRVVDVHOHFomR8PERPJUXSR8PDERDVHOHFomRVdu Ecunumcu - R. uunuu LrsLuvuu, lll, 6 esq. 404?-07 P0R10|1e. 22 ?? 400|lux 222 058 0?8|E-mu: encumendus_vduecunumcu.pL1RVQHJyFLRVFRPRQDDOWDFRPSHWLomRpQHFHVViULRHVWDUEHPSUHSDUDGRCompre j em http://Iivraria.vidaeconomica.ptPresidente da APHP traa para a Vida Econmica balano do congressodos hospitais privados da EuropaHospitalizao privadaquer liberdade de circulaode pacientes na Unio EuropeiaOs operadores privados do sector da sade querem total liberdade de circulao de pacientes na Unio Europeia. Em entrevista Vida Econmica em Paris, onde decorreu o I Congresso Europeu de Hospitalizao Privada, Teflo Leite, presidente da Associao Portuguesa de Hospitalizao Privada (APHP), fala, contudo, de uma escassez generalizada de mdicos e volta a lanar o desafo: Portugal quase o nico pas da Europa que no tem ensino privado da Medicina.VidaEconmicaModerouoltimopaineldoI Congresso Europeu da Hospitalizao Privada, sobre o futurodahospitalizaoprivadanaEuropa.Queba-lano possvel fazer deste congresso?Teflo Ribeiro Leite Uma primeira concluso o re-conhecimento da hospitalizao privada como um parceiro de pleno direito e que tem de ser cada vez mais considerado naquilo que poderamos defnir como futura arquitectura do sistema de sade europeu. Nunca at agora, de facto, os privados tinham feito uma manifestao deste gnero, que permite tirar essa concluso, tambm por termos tido jun-to de ns credenciados membros da Unio Europeia, que certamente vo levar Comisso Europeia a ideia de que os prestadores e parceiros privados esto activos e desejam colaborar, entendem que podem dar um contributo signi-fcativo nesta situao de crise fnanceira e contribuir para aquilo que possa ser o futuro redesenho de um sistema de sade europeu, em que possamos passar dos mdecins sans frontires para a dos patiens sans frontires.VEDasconversasquemantevecomosseuscole-gas da hospitalizao privada da Europa sentiu retrac-o quanto aos investimentos programados para novos hospitaiseque,mercdestacrise,possamestaraser travados?TRL Evidentemente que a situao fnanceira aconse-lha prudncia. Prudncia, numa situao de turbulncia, ser mais comedido. No entanto, os desafos em termos de sadeeuropeiasoenormes.Ns,afnaldecontas,con-seguimosfazeracomunidadeeconmica,acomunidade fnanceira e falta-nos fazer a comunidade social. E esta sig-nifcaquenopodehaverrestriesnaprestaodecui-dados de sade s populaes e que preciso responder s suas reais necessidades. E isso signifca que h necessidade de melhorar e diferenciar a oferta, de entender as necessi-dades e responder a elas. E a, sem dvida, temos um papel a desempenhar.VE Quais so os pases com mais agressividade nes-te momento em termos de investimento do sector pri-vado da sade?TRL A Alemanha hoje uma potncia em termos da prestao de cuidados de sade. Os franceses sempre tive-rametmfora,mashojeverifca-seumaenergiamuito forte por parte dos italianos. E, curiosamente, a AIOP [As-sociazione Italiana Ospedalit Privata - Associao Italiana dos Hospitais Privados], com uma seco dos jovens gesto-res com formao universitria, com ps-graduaes obti-das em vrias universidades do mundo, conseguem trazer umanovagestosunidadesdesade,detalmodoque osprocessosdesadesejamaplicadosdemodoacontri-buir ainda mais para a melhoria da efcincia, respondendo sempre s expectativas dos cidados.VE Qual o panorama europeu em termos de dis-ponibilidadederecursoshumanos,designadamente mdicos? Os constrangimentos que vivemos em Portu-gal so de algum modo partilhados por outros pases?TRL A nvel mundial h uma escassez generalizada de mdicos. Estamos a ser vtimas do nosso prprio sucesso, ou seja, a sade tem conquistado to bons resultados que ainda precisa de mais apoio. um processo evolutivo que fazcomque,porexemplo,aperspectivadevidadosci-dadosfrancesesnascidosdepoisdoano2000sejajde 104anos.Masistonotemmalnenhum.Agora,temos de nos preparar para estas necessidades. E isso leva-me a realar a estranheza pelo facto de em Portugal no termos nenhuma faculdade de medicina privada.VE E na Europa h bons exemplos no ensino priva-do da Medicina?TRL Bem, est a evoluir tambm aquilo que aplica-odomtododeBolonhareadasade.Halgumas difculdades, mas est-se a progredir. E verifca-se que em algunspasesondeexistemescolasdesadeprivadas,em particularnaAlemanha,seprogridesignifcativamente, nomeadamente na introduo de novas tecnologias e que tm a ver com tratamentos no invasivos, como a laparos-copia, a robtica, etc.Temos,pois,muitosexemplosdoensinodemedicina privada na Europa. Na Alemanha, em Itlia, na Inglaterra. Eu diria que Portugal quase o nico pas da Europa que no tem ensino privado da Medicina.VE Em que fase est o avano da directiva europeia sobre liberdade de pacientes na Unio Europeia? A Ho-landadisseaquinocongressoquejapraticaeque, portanto, no precisa delaTRLSobreessamatriatenhodoispontosdevista: um,dequeelamuitopositiva,outro,dequequando chegar j no necessria. E realmente ouvimos aqui que a Holanda j no precisa dela. E isso tem a ver com a neces-sidade de fazermos tambm a comunidade social, que tem consequncias muito importantes, em termos de podermos gerar um benchmarking nacional de modo a que os me-lhoressejamoslderesnasboasprticasenosstandards de qualidade e da passemos para um nvel extranacional, comunitrio, para passarmos a ser referncia europeia.TERESA SILVEIRA, em Paris*[email protected]*A jornalista viajou a convite da Associao Portuguesade Hospitalizao Privada (APHP).Secretrio de Estado da Sade garantiu VE que no est em causa a natureza jurdica da entidade proponenteCurso privado de Medicina depende exclusivamente da qualidade da candidaturaNo h nenhuma deci-so tomada a priori quantoaprovao ourejeiodeumacandidatura privada para a criao de um cur-sodeMedicinaprivadaemPor-tugal.Adecisodependeexclu-sivamentedaavaliaotcnica queacomissointernacionalde avaliaodaspropostas,hanos liderada pelo ex-reitor da Univer-sidadedoPortoAlbertoAmaral, fzerdascandidaturasapresenta-das.AgarantiafoidadaVida Econmica por Manuel Pizarro, secretrio de Estado Adjunto e da Sade,emBraga,margemde um seminrio sobre sade e segu-rana no trabalho.Questionado sobre se o Gover-no est, ento, aberto criao de umcursodeMedicinaprivado desde que este tenha qualidade, o secretrio de Estado reforou que no est em causa a natureza ju-rdica da entidade [proponente] equeahomologaodocurso tem a ver com a avaliao tcni-ca que dele feita. A questo prende-se com a es-cassezdemdicosemPortugal, agravadapelarecenteaposenta-o de centenas de profssionais, aopontodeaministradaSa-dejteradmitidopodervira recrutarmdicosdoestrangeiro parasuprircarnciasemcertas zonasdopas,nomeadamente emLisboa.Erespondendoso-bre esta questo, Manuel Pizarro explicou que, do ponto de vista estrutural,oGovernotomou todasasmedidasnecessrias adequadas:aumentmoson-mero de vagas nos cursos de Me-dicinadepoucomaisde1000 paracerca de 1700, ouseja,o maiordesempre.Edepoisda sua formao de base, o Governo diz que est garantida a forma-o de especialidade para todos, tendoaumentadoquaseparao triplo o nmero de vagas para a Medicina Geral e Familiar, que onde h mais carncias.ParaosecretriodeEstadoda Sade,oproblemanoestnas medidasestruturaisquede-moram tempo a produzir efeito, poisas grandesgeraes de m-dicos que se formaram na dcada de 70 esto a atingir o ponto em quesepodemaposentar,mas nasconjunturais,quepassam pelapossibilidadedemantera trabalhar os mdicos que se apo-sentem,pelareorganizaodos serviosdasunidadesdesade familiar, pelo recrutamento de al-guns mdicos no estrangeiro, en-fm,utilizandotodososrecursos para minorar estas carncias.Questionadoaindasobreseos investimentosnoparquehospi-talar vo continuar, o governante foiperemptrio:evidenteque temosdeteremcontaoestado fnanceiro e os constrangimentos oramentaisseriairresponsvel no o fazer , mas tambm seria um erro para o presente e para o futuro ns desistirmos do investi-mento que necessrio nos novos hospitais e na melhoria da rede de centros de sade.Einterrogadosobreasparce-riaspblico-privadasqueesto previstasesealgumadelasser reavaliada,ManuelPizarrocla-rifca:aponderaovaisempre ocorrendo. H uma circunstncia, em matria de fnanciamento, por exemplo,quefazcomqueainda no tenhamos lanado o concurso paraosdoishospitaisemPPP:o hospitaldeGaia/Espinhoeoda Pvoa/ViladoConde.Contu-do,talnomudanadaemrela-oaoobjectivoestratgico,pois vamos lanar nos prximos meses esses dois concursos. E quanto ao CentrodeReabilitaodeGaia, naAguda,esperoqueasobras possamcomearataofnaldo prximoms[deJunho],disse Manuel Pizarro VE.Comentriosquantoaosin-vestimentosnosectorpblico quenooinibemdecomentar osdosectorprivado.Instadoa comentarocrescentenmero dehospitaisprivadosnaEuro-pa,designadamenteemPortu-gal,ogovernantefoibemclaro: ainiciativaeconmicalivre, convivemosmuitobemcomela e temos at algumas reas de co-laboraocomosectorprivado, nomeadamentenocombates listas de espera para cirurgias.Agora, clarifcou, Portugal tem ummodelodeorganizaoem que a centralidade est no Servio Nacional de Sade, pois o bem sade no pode ser tratado como umbemmercantilnormal.Da que a relao com os privados seja de mera complementaridade.TERESA [email protected], 4 Junho de 201013 PMEEvidentementequeasituaofnanceiraaconselhaprudncia quantoanovosinvestimentos.Noentanto,osdesafosemtermos de sade europeia so enormes, disse Teflo Ribeiro Leite Vida Econmica.PUBsexta-feira, 4 Junho de 2010pme 14Capgeminiapoiaaempresade guas da Catalunha fornecendo servi-ostcnicosquegarantemofuncio-namentoeamanutenodocentro de controlo remoto.A SituaoA Agncia Catalana de lAigua (em-presadeguasdaCatalunha)um organismo pblico do Governo da Ca-talunhaintegradonoDepartamento Regional do Ambiente e Habitao. A empresadeguasdaCatalunhafoi criadaem1998comoaautoridade daguaparaaCatalunha,etema seucargoapolticadosrecursosh-dricos do Governo regional, com base nosprincpiostraadospeladirecti-va-quadro da Unio Europeia sobre a gua.Tm-seregistadoavanostecnol-gicosespectacularesnocampoh-dricoedossistemashidrulicos,a partirdosquaissetmvindoade-senvolver poderosas e complexas fer-ramentasquepermitemmelhoraros conhecimentos sobre estas reas, e a monitorizao dos processos hdricos e meteorolgicos.Neste contexto, a empresa de guas da Catalunha resolveu proceder im-plementaodenovassoluesque lhepermitissemmelhoraroplanea-mento, o controlo e a gesto do ciclo da gua na Catalunha. A SoluoAempresadeguasdaCatalunha solicitouCapgeminiaintroduo de melhorias signifcativas no plane-amento,nagestoenoprocessode deciso, nas mais variadas reas que seencontramsobajurisdiodesta instituio.OdesenvolvimentodoProjecto DmaCAT(Desenvolvimentodomun-do da gua na Catalunha) assenta em quatro grandes pilares:GesCatgestodosrecursos hdricos;P3Catfuncionamentoede-senvolvimentodeservioseprodu-tos;SiCataquisioeprocessa-mento de informao ambiental;InnoCatpromoodoconhe-cimento e transferncia de tecnolo-gia no campo da gua. Estesquatropilaresestointer-re-lacionados e articulam-se em torno de um objectivo central: uma plataforma multimdiaespecfca,interactivae desenvolvida medida para suportar a gesto dos recursos hdricos desig-nada por Campus de lAigua.O ResultadoO projecto do centro de controlo re-moto identifcou um conjunto de bene-fciosoperacionaisnagestodociclo da gua, incluindo: Defnio dos protocolos de gesto de produtos e dos protocolos de manu-teno interna;Suportetecnolgicoquepermite garantiracorrectaexecuodospro-cessos;Controlodequalidadedaexecuo das tarefas do centro de controlo remotoA gesto do projecto foi tambm sig-nifcativamentemelhorada,aparda automatizao de processos, de modo a facilitar as tarefas inteligentes e au-mentar o nvel de fexibilidade e garan-tir uma maior adequao ao centro de controloremotoessuasnecessida-des especfcas. Para garantir o suces-so do endereamento destes aspectos, foilanadoummodelooperacional para ser adoptado como ponto de par-tidaparaarealizaodasvriastare-fas, desde o funcionamento do centro de controlo remoto, at execuo de projectos,garantindoumavisointe-grada do servio.Como a Agncia Catalana de lAigua e a Capgemini trabalharam em equipaACapgeminifoiseleccionadapara, nombitodesteprojectodequatro anos,forneceraequipaeaestrutura necessrias ao funcionamento e ges-to de projectos do centro de controlo remoto.Oprincipalobjectivoconsistiuem fornecer uma equipa de trabalho capaz de consolidar das actuais tarefas e, ao mesmo tempo, manter o nvel contnuo de desenvolvimento e modernizao do sistema, adequando-o s necessidades edesafosqueaadministraodesta instituioenfrenta.Ocentrodecon-trolo remoto tornou-se assim um ponto derefernciaemtodaaregioaut-noma.Aenormecapacidadedeadapta-odemonstradapelaCapgeminiem relao aos nossos requisitos e neces-sidades,norespeitantemelhoriae consolidaodagestodocentrode controloremoto,emconjuntocomo trabalho de equipa efectuado e a me-todologiaaplicadaparaviabilizara transformaodasdiversastarefas, levadasacabopelosespecialistas dagua,emprotocolosdeexecuo, permitiu-nosalcanaraprofssionali-zaodonossosistemadegestoda gua afrmou Enrique Velasco, Chair-mandocentrodecontroloremotoe Desenvolvimento da Agncia Catalana de lAigua.CASE STUDYAgnciA cAtAlAnA de lAiguA OptimizA O seu Business prOcess mAnAgement (Bpm)OProgramaSimplegis,queoGoverno lanou recentemente, visa menos leis, me-lhor aplicao e mais simplifcao e acesso informaolegislativa.Tudoemnome demaiscerteza,seguranaeclarezanas regras jurdicas. EmdeclaraesVidaEconmica, JooTiagoSilveira,secretriodeEstado da Presidncia do Conselho de Ministros, garante que as medidas anunciadas podem trazer uma reduo de custos para as pes-soaseasempresasnaordemdos200mi-lhes de euros por ano. O Simplegis, recorde-se, um projecto do Governo em parceria com associaes empresariais,sindicaisevriasordens profssionaisevisaadoptarmedidaspara clarifcaroordenamentojurdico,revo-gando diplomas que j no so aplicados, masquenuncaforamrevogadosexpres-samente.O secretrio de Estado salientou ainda VidaEconmicaque,jesteano,sero revogados pelo menos 300 leis, decretos-lei e decretos regulamentares nestas condi-es e ser assumido um compromisso de revogarmaisdiplomasdoqueosaprova-dos. O simplegis prossegue os esforos do legislar melhor adoptado em 2006A par disso, adoptado o compromisso deterumatrasozeronatransposiode directivas at ao fnal do primeiro semestre de2011,havendo,assim,menosneces-sidadedecorrigirerroselapsosnalegis-lao.Comisso,noseronecessrias declaraesderectifcaodedecretos-lei e decretos regulamentares em 95% dos ca-sos.Questionado sobre se o Simplegis dever articular-se com o programa Legislar Me-lhor, adoptado pelo anterior Governo em 2006, Joo Tiago Silveira diz que o nico programapara melhoriadaqualidadele-gislativa que teve execuo prtica foi, pre-cisamente, o Programa Legislar Melhor, quedeubonsresultados.Destaca,alis, oacessouniversalegratuitoaoDirio daRepblicaelectrnicoeacriaodo testeSIMPLEXparaavaliaolegislativa prviacomoexemplos,cujosbonsresul-tadosforambemavaliadospelaOCDE. EoSimplegis,dizosecretriodeEstado, prossegueosesforosbemsucedidosda-quele programa de 2006.TERESA [email protected] de Estado da Presidncia do Conselho de Ministros garanteSimplegis reduz os custos anuais das empresas em 200 milhes por anoFoi em tempos divulgado que a m qualidade das leiscusta7,5milmilhesdeeurosaoEstado,mas estanotcianobaseadaemfactosreais,explica Joo Tiago Silveira VE.Grupo Compta consolida actividade OGrupoComptaconseguiu no primeiro trimestre do ano um volumedenegciosconsolidado de7,2milhesdeeuros(4,1mi-lhes em produtos, representando umcrescimentode113%,e3,1 milhes em servios, 40% mais do queem2009),oquerepresenta um crescimento global das vendas superioratrsmilhesdeeuros. No que ao EBITDA diz respeito, ainda que apresentando um valor ligeiramentenegativo,reala-seo forte crescimento deste indicador, na casa dos 83%, ou seja, um in-crementode600mileurosface a2009,oquepodeindicaruma tendncia claramente positiva para os prximos perodos.Espao Visual com projectos de 140 milhesA Espao Visual, Consultores deEngenhariaAgronmica,com sedenaFozdoSousa(Gondo-mar),respondvelpormaisde 140 milhes de euros de projectos de investimento candidatados aos fundoscomunitrios,nombito doProDer(ProgramadeDesen-volvimentoRegional),dosquais 80 milhes j esto aprovados.Aempresa,lideradaporJos Martino,temvindoadesenvol-vervriosprojectosdeimpacto relevante(PIR),comvistamo-dernizaodaagriculturaportu-guesa. Entre estes, destaque-se trs projectos no mbito da produo de cogumelos, privilegiando a ex-portao, a criar nos concelhos de ParedesedeVilaFlor;eumde comercializao,noconcelhode Vila Real. Para alm disso, a Es-paoVisualestadesenvolvere a acompanhar alguns projectos de fleira: a produo de 2,5 mil hec-taresdeolivalbiolgico,naBeira Interior,ecercade12milhecta-res de castanheiro, no Norte e no Marvo(Alentejo),emcolabora-ocomaUTAD(Universidade deTrs-Os-MonteseAltoDou-ro).Maisinformaesemwww.espaco-visual.com.Internacionalizao uma questo de sobrevivnciaAS PEQUENAS ENTIDADES NO MBITO DO SNC E DO ORAMENTO DO ESTADOCONFERNCIA09H30 Recepo aos participantes 09H45 Sesso de Boas Vindas Dr. Joo Lus de Sousa- Director da Vida Econmica 10H00 As PME, fraquezas e foras, ameas e oportunidades na sada da crise econmicaEng. Jos Antnio Barros - Presidente da AEP *10H30 Coffee break11H00 PE Enquadramento histrico contabilstico e perspectivas futuras Dr. Joaquim Cunha Guimares- TOC, ROCe Docente Universitrio11H30 As Pequenas Entidades no SNC Emilia da Rocha Gomes - Auditora e Docente do IPCA de Barcelos12H00 A colaborao dos TOC nas PE Paulo Franco - Assessora do Bastonrio da OTOC 12H30 Intervalo para Almoo14H30 O OE na perspectiva das PEDr. Rui SousaROC - Docente do ISMAI15H00 A garantia mtua e as PEDr. Jos Fernando Figueiredo- Presidente da SPGM15H30 A qualidade da informao contabilstica e o acesso ao crdito por parte das PE Dr. Carlos Calvrio- Director Coordenador do DRG do Banco Esprito Santo 16H00 Coffee break 16H30 As alteraes decorrentes da NCRF-PE Dr. Jorge Pires/Dr. Joo Gomes - Risa Consulting17H00 As PE e o impacto do SNC na apresentao, anlise e acompanhamento aos incentivos comunitriosDr. Pedro Cilnio - IAPME17H30 Sesso de Encerramento * a conrmarMaia, 28 Junho de 2010TecMaiaORGANIZAOPROGRAMAPUBAs empresas portuguesas tm de sair do seu mer-cado familiar e avanar paranovosvoos,sobpenade correremoriscodemorrer. Assim,paraasseguraremasua sobrevivncia,PedroCastro Henriques aconselha as empresas nacionais a construir os seus ni-nhosdeoportunidadeemmer-cadosondeexistamargempara o crescimento e um ecossistema com maturidade que adquira os seus produtos e servios. EmentrevistaVidaEcon-mica,ofundadore