jornal sem fronteiras - agosto e setembro/14 - caderno especial "literatura"

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Por Betty Silberstein Por Dyandreia Portugal Fonte parcial: Site Oficial da Bienal de SP O Estilista Souto Maior, que se aposentou vestindo mulheres elegantes com muita classe e dedicação, recebeu, no dia 26 de julho, inúmeros amigos com uma Feijoada do Bem, para a apresentação da revitalização realizada no Espaço Cultural Souto Maior, na Rua Anita Malfati, 76, Vila Cercado Grande, em Embu das Artes (SP) (Tel: 4704-6635). Parte da renda arrecada será revertida em benefício do Centro Comunitário da Casa da Fraternidade (Tel. 3834- 1511 e e-mail: [email protected]), que tem como Presidente a queridíssima atriz Nicette Bruno, convidada de honra, que esbanjou simpatia, encantando todos os presentes. A Casa da Fraternidade é uma associação filiada à Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas, que realiza um importante trabalho social com a comunidade do bairro de Pirituba, na capital paulista. A Feijoada do Bem foi um evento muito animado e contou com personalidades de vários segmentos, autoridades e em- presários como: Geraldo Cruz (Deputado), José Nunes (Estilista), Hamilton Rodrigues, Laércio Lopes (Vice-Prefeito de Taboão da Serra) e Wilma Lopes, Ovaadia Sadia, Marisa Barradas, Edi e muitos outros. O Jornal Sem Fronteiras estava representado por esta Conselheira, Colunista e Revisora, que presenteou os convidados com um exemplar. Além disso, o evento contou também com a cobertura de Mara Cédro, sempre simpática e atenciosa, gravando o seu programa Quality By Mara Cédro. Felipe Tribini A partir da esquerda: Mara Cédro, Betty Silberstein, Nicette Bruno e Roberto Silberstein, no momento em que a Conselheira da publicação apresenta o Jornal à atriz. Souto Maior (à direita) recebe seus convidados: Nicette Bruno, Adalberto Camelo e Celso Russomanno. Leão Lobo recebe um exemplar do Sem Fronteiras de Betty Silberstein. Betty Silberstein, Lucilde Pires, Michel Chelala e Mara Cédro Souto Maior e o escritor, jornalista e apresentador de TV, Leão Lobo. Vera Lima Vera Lima Nicette Bruno é convidada de honra na revitalização do Espaço Cultural Souto Maior A atriz é apresentada ao Jornal Sem Fronteiras pela Conselheira da publicação, Betty Silberstein, e distribui simpatia a todos os presentes. Divulgação Divulgação A 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo acontecerá entre 22 e 31 de agosto de 2014, no pavilhão de Expo- sições do Anhembi. Com uma programação abrangente, o evento mescla literatura com diversão, negócios, gas- tronomia e cultura. A Bienal reunirá as principais editoras, livrarias e distribuidoras do país. São cerca de 480 expositores participantes, que apresentarão para 800 mil visitantes seus mais importantes lançamentos em um espaço total de 60 mil m². Em 2012, a Bienal recebeu um total de 750 mil visitantes; 120.000 eram alunos de escolas públicas e particulares, sendo que 71% possuía nível universitário. A maior presença registrada foi de professores (21%), como na edição de 2010, onde 88% avaliou a Feira como “ótima ou boa” e 98% disse pretender visitar a Bienal deste ano. Por isso, o evento - que foi criado pela competente CBL (Câmara Brasileira de Livros) em 1970, e que, desde 2010, o realiza em parceria com a organizadora oficial Reed Exhibitions Alcântara Machado - promete! A programação será variada e diversificada e, como todo biênio, disponibilizará espaços muito produtivos como: o “Salão de Ideias”, que proporá debates sobre temas atuais, de relevância social e cultural, como o mundial de Futebol, as manifestações, mulheres brasilei- ras, as perspectivas diversas sobre o período de regime militar no Brasil, etc.. O “Anfiteatro”, que oferecerá a programação artística da Bienal e que abrigará espetá- culos de Teatro, Música, Circo, Dança e Cinema. Parte da programação deste espaço dialogará com obras e autores da Literatura. O “Espaço Imaginário” que abrigará uma área destinada a exposições, atividades lúdicas, oficinas, contação de histórias... A “Arena Cultural”, que será um espaço destinado aos escritores best-sellers brasileiros e internacionais, como, por exemplo, Cassandra Clare, Harlan Coben, Ken Follet, Sally Gardner e muitos outros. A Rede Mídia Sem Fronteiras, pela terceira edição consecutiva do evento, fará cobertura da Feira como mídia credenciada oficialmente para tal e distribuirá gratuitamente, no local, milhares de exemplares do Jornal Sem Fronteiras, realizando desta vez uma logística nunca antes realizada e contando com a presença da maioria dos colunistas da publicação, colaborando para a divulgação A equipe de distribuição do Jornal Sem Fronteiras, sempre a postos, em todas as Feiras Literárias que a Rede Sem Fronteiras faz a cobertura. e fazendo cobertura dos principais momentos. Além da distribuição avulsa, seu principal ponto de distribuição será no estande da Scortecci/Rebra, com quem firmamos parceria oficialmente para esse momento. Atendendo à solicitação de vários escritores leitores, a publicação ainda será distribuída em outros estandes como, por exemplo, o da Editora Literarte, bem como, durante as atividades da Oficina do Livro e Poemas à Flor da Pele. É a Rede Sem Fronteiras firmando parceiras para levar seu trabalho aos seus leitores. E a Bienal do Livro é assim: abre possibilidades, desperta e integra as partes, os leitores dos escritores e transforma desconhecidos em amigos. Participe você também dessa experiência maravilhosa e leve toda a família. Dyandreia Portugal se fez presente na Bienal de São Paulo de 2010. BIENAL DO LIVRO DE SP: De 22 a 31 de Agosto de 2014 | Pavilhão de Exposições do Anhembi | Av. Olavo Fontoura, 1.209 - Santana – SP Horário de Visitação: Segunda a sexta-feira, das 9h às 22h | Sábados e domingos, das 10h às 22h | Dia 31 de agosto, das 10h às 21h Agora é a vez da 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo! Acervo Sem Fronteiras Cobertura do programa de TV, Sem Fronteiras com Dyandreia Portugal, na Bienal de São Paulo de 2012.

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Jornal Sem Fronteiras, uma produção da Rede Mídia de Comunicação Sem Fronteiras, da jornalista Dyandreia Portugal, Edição Agosto e Setembro/14, traz nessa edição traz a matéria sobre a revitalização do Espaço Souto Maior; a chamada para a Bienal do Livro de SP, Lançamento do Portal Jornal Sem Fronteiras, Lançamento da Antologia Flor da Pele vol. 8, entre outras novidades!

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Page 1: Jornal Sem Fronteiras - Agosto e Setembro/14 - Caderno Especial "Literatura"

Por Betty Silberstein

Por Dyandreia PortugalFonte parcial: Site Oficial da Bienal de SP

O Estilista Souto Maior, que se aposentou vestindo mulheres elegantes com muita classe e dedicação, recebeu, no dia 26 de julho, inúmeros amigos com uma Feijoada do Bem, para a apresentação da revitalização realizada no Espaço Cultural Souto Maior, na Rua Anita Malfati, 76, Vila Cercado Grande, em Embu das Artes (SP) (Tel: 4704-6635).Parte da renda arrecada será revertida em benefício do Centro Comunitário da Casa da Fraternidade (Tel. 3834-1511 e e-mail: [email protected]), que tem como Presidente a queridíssima atriz Nicette Bruno,

convidada de honra, que esbanjou simpatia, encantando todos os presentes. A Casa da Fraternidade é uma associação filiada à Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas, que realiza um importante trabalho social com a comunidade do bairro de Pirituba, na capital paulista.

A Feijoada do Bem foi um evento muito animado e contou com personalidades de vários segmentos, autoridades e em-presários como: Geraldo Cruz (Deputado), José Nunes (Estilista), Hamilton Rodrigues, Laércio Lopes (Vice-Prefeito de Taboão da Serra) e Wilma Lopes, Ovaadia Sadia, Marisa Barradas, Edi e muitos outros.

O Jornal Sem Fronteiras estava representado por esta Conselheira, Colunista e Revisora, que presenteou os convidados com um exemplar. Além disso, o evento contou também com a cobertura de Mara Cédro, sempre simpática e atenciosa, gravando o seu programa Quality By Mara Cédro.

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A partir da esquerda: Mara Cédro, Betty Silberstein, Nicette Bruno e Roberto Silberstein, no momento em que a Conselheira da publicação apresenta o Jornal à atriz.

Souto Maior (à direita) recebe seus convidados: Nicette

Bruno, Adalberto Camelo e Celso Russomanno. Leão Lobo recebe um exemplar do Sem Fronteiras de Betty Silberstein.

Betty Silberstein, Lucilde Pires, Michel Chelala e Mara Cédro

Souto Maior e o escritor, jornalista e apresentador de TV, Leão Lobo.

Vera Lima

Vera Lima

Nicette Bruno é convidada de honra na revitalização do Espaço Cultural Souto Maior

A atriz é apresentada ao Jornal Sem Fronteiras pela Conselheira da publicação, Betty Silberstein, e distribui simpatia a todos os presentes.

DivulgaçãoDivulgação

A 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo acontecerá entre 22 e 31 de agosto de 2014, no pavilhão de Expo-sições do Anhembi. Com uma programação abrangente, o evento mescla literatura com diversão, negócios, gas-

tronomia e cultura. A Bienal reunirá as principais editoras, livrarias e distribuidoras do

país. São cerca de 480 expositores participantes, que apresentarão para 800 mil visitantes seus mais importantes lançamentos em um espaço total de 60 mil m².

Em 2012, a Bienal recebeu um total de 750 mil visitantes; 120.000 eram alunos de escolas públicas e particulares, sendo que 71% possuía nível universitário. A maior presença registrada foi de professores (21%), como na edição de 2010, onde 88% avaliou a Feira como “ótima ou boa” e 98% disse pretender visitar a Bienal deste ano. Por isso, o evento - que foi criado pela competente CBL (Câmara Brasileira de Livros) em 1970, e que, desde 2010, o realiza em parceria com a organizadora oficial Reed Exhibitions Alcântara Machado - promete!

A programação será variada e diversificada e, como todo biênio, disponibilizará espaços muito produtivos como: o “Salão de Ideias”, que proporá debates sobre temas atuais, de relevância social e cultural, como o mundial de Futebol, as manifestações, mulheres brasilei-ras, as perspectivas diversas sobre o período de regime militar no Brasil, etc.. O “Anfiteatro”, que oferecerá a programação artística da Bienal e que abrigará espetá-culos de Teatro, Música, Circo, Dança e Cinema. Parte da programação deste espaço dialogará com obras e autores da Literatura. O “Espaço Imaginário” que abrigará uma área destinada a exposições, atividades lúdicas, oficinas, contação de histórias... A “Arena Cultural”, que será um espaço destinado aos escritores best-sellers brasileiros e internacionais, como, por exemplo, Cassandra Clare, Harlan Coben, Ken Follet, Sally Gardner e muitos outros.

A Rede Mídia Sem Fronteiras, pela terceira edição consecutiva do evento, fará cobertura da Feira como mídia credenciada oficialmente para tal e distribuirá gratuitamente, no local, milhares de exemplares do Jornal Sem Fronteiras, realizando desta vez uma logística nunca antes realizada e contando com a presença da maioria dos colunistas da publicação, colaborando para a divulgação

A equipe de distribuição do Jornal Sem Fronteiras, sempre a postos, em todas as Feiras Literárias que a Rede Sem

Fronteiras faz a cobertura.e fazendo cobertura dos principais momentos.

Além da distribuição avulsa, seu principal ponto de distribuição será no estande da Scortecci/Rebra, com quem firmamos parceria oficialmente para esse momento. Atendendo à solicitação de vários escritores leitores, a publicação ainda será distribuída em outros estandes como, por exemplo, o da Editora Literarte, bem como, durante as atividades da Oficina do Livro e Poemas à Flor da Pele. É a Rede Sem Fronteiras firmando parceiras para levar seu trabalho aos seus leitores. E a Bienal do Livro é assim: abre possibilidades, desperta e integra as partes, os leitores dos escritores e transforma desconhecidos em amigos. Participe você também dessa experiência maravilhosa e leve toda a família.

Dyandreia Portugal se fez presente na Bienal de São Paulo de 2010.

BIENAL DO LIVRO DE SP: De 22 a 31 de Agosto de 2014 | Pavilhão de Exposições do Anhembi | Av. Olavo Fontoura, 1.209 - Santana – SPHorário de Visitação: Segunda a sexta-feira, das 9h às 22h | Sábados e domingos, das 10h às 22h | Dia 31 de agosto, das 10h às 21h

Agora é a vez da 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo!

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Cobertura do programa de TV,

Sem Fronteiras com Dyandreia

Portugal, na Bienal de São

Paulo de 2012.

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Por Dyandreia Portugal

Por Fábio Portugal

O Jornal Sem Fronteiras, mostrando seu rápido poder de crescimento, realizará um evento off-feira no dia 26 de agosto, para o lança-mento oficial do PORTAL SEM FRONTEIRAS.

Uma ferramenta virtual e dinâmica que promoverá a propagação das informações culturais.

LOCAL: O evento será realizado no Restaurante Praça São Lourenço (Rua Casa do Ator, 608 - Vila Olímpia – SP) e será composto por uma programação bastante variada e atrativa, em um local que contará com sala exclusiva para eventos, totalmente preparada para a ocasião, além de am-biente de lounge. Elegância e exclusividade são alguns dos itens que serão oferecidos aos participantes pelo restaurante.

PROGRAMAÇÃO: coquetel, seguido de jantar; Sarau

com Música e Poesia apresentado por Soninha Porto (Pre-sidente da Poemas à Flor da Pele) e, tendo como apoio, Dora Dimolitsas; Performances Musicais do saxofonista Fábio Bizarria e da Cantora Lydia Ventureli, acompanhada do Pianista Cesar Pinnez; Performance do Artista Plástico internacional João Monteiro, fazendo caricaturas; pe-queno Desfile “Moda para Lançamentos e Vernissages”, by Atelier Linha Pura & Marlene Brandão; Sorteio de brindes especiais; além, claro, do lançamento do Portal, com distribuição de brinde personalizado promocional.

GENEROSIDADE: Durante o evento, os escritores se-rão motivados a fazerem o “Troca-Troca de livros”, e todos poderão trocar seus livros e autógrafos com os colegas. O local, durante todo o evento, será também um ponto de

recolhimentos de livros, novos ou usados, de toda a espécie para a doação aos projetos “ALAB - Búzios”, “Semeando livros no Sertão” e “Viagem Literária pela Amazônia – I”.

PARCERIA: Na ocasião, será apresentada aos presentes a parceria firmada entre o Grupo Scortecci e o Jornal Sem Fronteiras. Contaremos com a presença do empresário João Scortecci, que abrilhantará o evento e contará um pouco do amplo e competente trabalho realizado pelo Grupo, que cresce a cada dia. Veja a contra capa deste caderno e conheça um pouco mais deste trabalho. A parceria foi firmada para a união de forças onde todos serão beneficiados, sobretudo o escritor.

PRESENÇA CONFIRMADA: A noite contará com ampla cobertura da imprensa (jornais, revistas e TVs) e a presença con-firmada de autoridades e várias entidades culturais como REBRA,

Cia Arte Cultura, Sobrames, UBE, Literarte e outras! A participação é feita apenas sob reserva antecipada pelo e-mail: [email protected]. Não haverá possibilidades de participação sem reserva prévia. Entre em contato e participe!

APOIO: O evento possui os seguintes Apoiadores Oficiais: Atelier Linha Pura & Marlene Brandão; Atelier Villa d’Arte de Stella Pierre; Gioconda Enxovais; Império Mauriale; K&D - Ideias Legais; Magnificent Home Style; Rz Natural Treatment - Jô Rezende; Moda D.U.A.S.S. Espaço e Casa do Restaurador.

ORGANIzAÇÃO: Equipe Sem Fronteiras São Paulo: Betty Silberstein, Paco de Assis e Sandra Hasmann.

Nas próximas matérias, falamos um pouco sobre o trabalho dos principais envolvidos no evento. Confira!

Ago/Set - 2014

Lançamento do Portal Sem Fronteiras em evento off-feira

O charme, elegância e bom gosto do Restaurante Praça São Lourenço

O Jornal Sem Fronteiras escolheu, em São Paulo, o Restaurante Praça São Lourenço para realizar o seu evento de Lançamento do Portal do Jornal e receber inúmeras autorida-des do meio cultural e convidados. O atendimento atencioso, o ambiente totalmente adaptável às necessidades do evento – como uma sala de eventos exclusiva, ideal para

a apresentação do sarau e composta de equipamentos – e um cardápio variado, sofisticado, somados a um ambiente elegante, foram fatores decisivos para a escolha.

O Restaurante Praça São Lourenço tem como principais atrativos uma gastronomia elaborada, ambiente agradável e tranquilo, em 1.500 metros quadrados, no coração da agitada Vila Olímpia. A casa, aberta há nove anos, oferece menu à la carte no jantar, assinado pelo Chef Felipe Mirasierras, com pratos de influências variadas.

Na hora do almoço, o destaque é o bem-servido e variado buffet da casa, de ins-piração mediterrânea. O restaurante atende a todos os públicos, desde executivos que procuram um local tranquilo para almoçar durante a semana, e casais, até famílias, que contam com uma área especialmente criada para as crianças nos fins de semana, como um pomar, um lago e uma casa na árvore.

O Praça também possui quatro espaços distintos para festas, confraternizações e eventos corporativos, comportando até 120 pessoas. Um dos grandes trunfos do Praça São Lourenço é seu ambiente. Instalado em uma área ampla e arborizada de 1.500 metros quadrados, é um pequeno oásis no meio da confusão de São Paulo. A área ao ar livre tem uma praça com árvores frutíferas, como amoreiras, jabuticabeiras e goiabeiras, um lago, um deck e um bar.

O projeto do restaurante privilegia o uso de madeira em pisos e teto, além de ser desenhado para aproveitar ao máximo a luz solar, com amplas janelas.

ALMOÇOHorários de Funcionamento:De Seg. a Qui.: Das 12h00 às 15h00.Sex.: Das 12h00 às 15h30.Sáb. dom. e feriados: Das 12h00 às 17h00.

Serviço:De Seg. a Sex.Buffet completo com entradas e saladas + Executivo com Principal + Sobremesa - R$68,00Sáb., Dom. e feriados: Buffet completo com massas, carnes, aves, peixes, acompanha-mentos diversos + buffet de sobremesas com mais de 10 doces diferentes.Sábados, além de todo o buffet, temos o especial de Feijoada.

JANTARHorários de FuncionamentoJantar: De Seg. a Qui.: Das 19h00 às 00h00.Sex. e Sáb. e feriados: Das 19h00 às 01h00.Dom.: Não abrimos para o Jantar.Serviço: À la Carte

Rua Casa do Ator, 608 - Vila Olímpia - São Paulo | Tel. (11) 3053.9300http://www.pracasaolourenco.com.br/

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A trajetória do saxofonista Fábio Bizarria

A maratona profissional da cantora e compositora Lydia Venturelli

Por Mayra Soares

Fonte: Assessoria de Imprensa

Fábio Bizarria, saxofonista profissional desde os 15 anos, começou seus estudos de sax aos 13 anos de idade. Desde então, teve a oportunidade de estu-dar com mestres renomados, como Vinícius Dorin,

Claúdio Leal Ferreira, entre outros.Iniciou seus estudos no Conservatório de Tatuí, atra-

vés do qual a sua musicalidade aflorou, sendo que aos quinze anos começou a tocar profissionalmente. Tamanho é o seu encanto com o instrumento, que decidiu aprofun-dar-se ainda mais, através de graduação universitária na FAAM. Fábio, em busca insaciável por novos horizontes profissionais, estudou também no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, obtendo formação pedagógica, na FMU, pós-graduando-se em Musicoterapia e na UNESP, Especialização em Atendimento a Crianças Portadoras de Deficiências. Mas foi somente após o lançamento de seu CD Projeto Avante, que Bizarria obteve grande repercus-são nacional, abrindo diversas portas, participando de vários festivais, o que possibilitou a apresentações em diversos recitais e concertos pelo Brasil.

Em 1997, paralelamente, começa a tomar conheci-mento de novos estilos musicais como jazz, blues, música instrumental (fusion) e música experimental (dodecafo-nismo e minimalismo). É neste momento que se abrem suas perspectivas musicais, aprendendo linguagens novas em instrumentos como saxofone, teclado, piano, e percussão. Fábio torna-se multi-instrumentista e parte para uma carreira mais popular, onde conhece músicos e artistas com quem passa a trabalhar, tais como Bocato, Zé Eduardo Nazario, Celso Pixinga (CD condutor), Chico Willcox, Igor Willcox, Zérró Santos.

Em 2001, teve a oportunidade de atuar ao lado de um baixista reconhecido nacionalmente - Celso Pixin-guinha - tendo participado do CD “Condutor”, além de gravar também com o grupo de MPB Cantilena o CD “Tábula Rasa”.

Atualmente, é solista no seu grupo, com Frank Herzberg (baixo acústico), Zé Eduardo Nazario (bateria) Alexandre Zamith (piano).

Já participou de projetos (Guri) como professor de madeiras, participação no programa da TV GAZETA. Hoje, Fábio Bizarria é funcionário público da prefeitura de Ba-rueri, como professor de Educação Musical, Professor no

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Lydia Venturelli nasceu no interior de São Paulo. Com um repertório refinado e voz privilegiada, a versátil cantora e compositora, que iniciou estudos de piano no Conservatório Carlos Gomes (Tatuí), possui sig-nificativas participações no meio musical nos últimos anos. Em São Paulo, foi vencedora de inúmeros festivais, como melhor intérprete e a mais bela voz por unanimidade.

No Rio de Janeiro, classificou e defendeu São Paulo no Festival MPB, considerada revelação do Festival, com Menção Honrosa. Através da Secretária de Cultura de Santa Bárbara D’Oeste, apresentou-se no “Canta Santa Bárbara”, ao vivo,

pela Rádio Santa Bárbara FM 95,9 e em flashes pela TV CULTURA canal 43. Convidada por Klécius Caldas, apresentou-se ao lado de Billy Blanco, Tito Madi, Helena de Lima, Ademilde Fonseca e outros,

arranjos do então Maestro da Rede Globo Agostinho Silva, no Show Noite Azul (RJ). Já a convite da Atriz Nádia Maria, com Chiquito Braga no violão, cantou em Homenagem a Tito Madi. Depois disso, inicia inúmeras apresentações em shows em São Paulo (apoio Musical FM) e Rio de Janeiro, ao lado de reconhecidos artistas cariocas.

Através da Prefeitura Municipal de São Paulo, apresentou-se no Parque do Ibirapuera, no Dia Mundial da Saúde Sexual (09/2011). Através da Secretaria de Cultura de São Paulo, junto ao Chama Poética, com o tema Pindorama (10/2011), retornou à Casa das Rosas com Consciência Negra, autora do Roteiro que conta a História do Negro no Brasil, sua chegada até os dias atuais (11/2011). Apresentou-se no Centro Cultural São Paulo e Sarau à Flor da Pele, com César Pinez no Piano (03/2013). Projeto Cultural Internacional - Sur / Paulista Projeto que integra o “Festival Internacional Palavra en El Mundo”, Anfiteatro do Hospital Emílio Ribas (05/2013). Na ocasião, retorna ao Centro Cultural São Paulo, em Pocket Show com Trio (08/2013).

Mas não para por aí. Lydia Venturelli cantou para Academia de Letras e Artes de Fortaleza, na Premiação dos Poetas e Autores Literários que se destacaram em 2012 (08/2013). Em maio de 2014, lançou as Canções Autorais, “Sorriso Brasileiro”, em parceria com JR Gabriel e “Que mal Faz?” em parceria com DG Pasqua. Novamente retorna ao Centro Cultural São Paulo em Apresentação Especial para o Sarau Poemas à Flor da Pele, acompanhada por seus Músicos Excepcionais, César Pinez (piano), Pedro Goitein (violão), André Perine (multi-instrumentista), Daniel Amorin (baixo), Eduardo Cubano Espassande (percussão), Matheus Marques (bateria) e Rogério Ribeiro (violino).

Como podemos perceber, talento e energia é o que não falta a Lydia Venturelli!

Contatos para show: [email protected]ça mais a cantora em: https://myspace.com/lydiaventurelli e [email protected]

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Estado de São Paulo como Professor de Artes; também dá aulas particulares para iniciantes na música, e, na Musicoterapia, está vindo a atuar como especialista. Um profissional de grande competência para o mercado de trabalho para o músico brasileiro.

Contato para shows: (11) 9985113-51 ou e-mail: [email protected]

Visite a página do artista no Facebook: Fábio Bizarria Bizarria.

Ago/Set - 2014

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A Academia Feminina de Letras do Ceará – AFELCE: uma salutar história

A Academia Feminina de Letras do Ceará – AFELCE: uma salutar história

Por Maria Argentina Austregésilo de Andrade Presidente da AFELCE- 2011-2012/2013-2014

Colunista Convidada da edição

Envolto por fortes sentimentos diante do dever cumprido, venho, orgulhosamente, apresentar um relato de minha trajetória frente a esta instituição literária que tanto prezo e para a qual me sinto honrada por ter sido eleita Presidente em parceria com as demais afelceanas, por dois mandatos. Permitam lhes falar dessa distinta “Academia Feminina de Letras do Ceará” – AFELCE. Mas, antes, desejo

efetivar um recorte e, em breve abordagem, discorrer sobre a palavra “Academia”, o que, segundo diz a história, designava o Jardim de Academo, herói ateniense, às margens do Rio Cefiso, perto de Atenas, no qual Platão ensinava Filosofia. Nessa região da Grécia antiga, segundo a lenda, a Acádia era dominada pelo deus Pã e habitada por pastores que, vivendo de modo simples e espontâneo, se divertiam cantando, fazendo disputas poéticas e celebrando o amor e o prazer.

Indo para outras plagas, na exuberante cidade luz, em Paris, surgiu, em 1570, a “Academia do Palácio”, como a primeira instituição da história dos tempos modernos, cuja intenção era cuidar do idioma e da literatura.

Entre linhas de diversos matizes, compomos um quadro cuja tecitura está trançada por fios dourados, pontu-ando uma nova história. Rumamos à literatura brasileira, momento em que nasce aqui, entre nós, pela contribuição e união de muitos sonhos, a Academia Feminina de Letras do Ceará – AFELCE, essa acádia, fundada em junho de 2002, que vem atuando de forma significativa, preservando a memória de muitas mulheres a quem a história ousou tentar ocultar seus feitos e embora os relatos contados na escola citarem somente aos homens, temos inúmeros registros, como por exemplo: o primeiro romance publicado no mundo, escrito por uma mulher, Murasaki Shibiku, de origem japonesa, na obra A História de Genji, narra a saga de um príncipe em busca do amor e da sabedoria.

O constructo social de outrora legou às mulheres um lugar de exílio em seus aposentos, onde estas desen-volviam habilidades domésticas, tão somente, devendo, pois, esperar de forma abnegada a indicação do seu destino. De certa forma, essa constrangedora deliberação da sociedade para com a mulher propiciou maior tempo e, assim, “elas” puderam aprender e apreciar a Literatura, passando a também construir seus poemas, suas histórias, relatar seus sonhos, anseios e devaneios. O certo é que estas foram guerreiras, por isso, jamais se limitaram à tarefa de uma simples “rainha do lar”.

Se, atualmente, vivemos independentes, seguras e livres das opressões e do jugo da sociedade machista, devemos agradecer e exaltar a ação competente das batalhadoras mulheres de outrora que, no último século, se empenharam e lutaram para uma vida emancipatória. Albergadas por essa luta, libertas pela vitória alcançada

A Presidente da AFELCE, Maria Argentina Austregésilo de Andrade.

As capas da Revista Literária Mulheres e Letras.

que privilegiou a todas nós, destemidas mulheres alfeceanas, que rumamos, tecendo uma singular história pelo viés da Literatura, da Arte e da Ação Social, um caminhar que muito nos engrandece.

Nossas ações: - Concursos Literários para estudantes do Ensino Médio na Serra da Ibiapaba.O concurso teve por objetivo estimular a criação literária em Língua Portuguesa. Nas duas edições , foram

homenageadas Clara Lêda Ferreira e Maria Argentina Andrade, com a participação das escolas da Serra da Ibiapaba e da região serrana de Baturité, no Ceará. Os premiados vieram até Fortaleza. A Casa de Juvenal Galeno foi o palco das festivas solenidades.

- Sarau literário - Momento de gratidão aos que contribuíram com essa Academia por meio de palestras, conferências,

rodas de conversas.- Homenagem aos escritores no Dia da Poesia. - Recitais. - Varal poético com declamação musicada.- Ingresso de sete (7) novas acadêmicas para o quadro da AFELCE. - Lançamento de Revista Literária Mulheres e Letras - duas edições. - Acadêmicas premiadas em diversos eventos literários: Ana Maria Nascimento / Rejane Costa Barros /

Maria Evan Gomes Bessa / Maria Ida Francisca Rodrigues de Carvalho / Clara Lêda Ferreira Andrade / Sonia

Maria Nogueira / Elinalva Alves de Oliveira / Maria do Socorro Cavalcanti.

- Participação das afelceanas em diversas Antologias. - Lançamento de livros pelas acadêmicas – Clara

Lêda Ferreira Andrade, Maria Evan Gomes Bessa, Francinete de Azevedo Ferreira, Maria do Socorro Rebelo, Elinalva Alves de Oliveira, Rejane Costa Barros, Maria Nirvanda Medeiros, Nice Arruda, Sonia Maria Nogueira, e o jornalista mérito cultural dessa Academia, Gutemberg Liberato de Andrade.

Como se pode comprovar, houve intensa mobilização na divulgação dos livros e da Literatura. Nossas companheiras se fizeram presentes com suas obras literárias, alcançando território europeu, na Feira Internacional em Frankfurt, na Alemanha e, em Viena, na Áustria.

Quero manifestar minha estima e alta consideração pelos imortais desta associação literária, diante da especial sensibilidade demonstrada, externar mais do que parabéns, dizer meus agradecimentos às mulheres pela luta empe-nhada em comprovar que a Literatura, a Arte e a Cultura são para todos, envoltas em sentimentos, garra, coragem, sensibilidade, talento e determinação, principalmente, por estarmos nos firmando nessa salutar história.

Agradecemos aqueles que nos ajudaram na grandiosa tarefa de presidiar por esses dois mandatos, cujo resultado revela o dever cumprido, sob a graça e proteção do Grande Arquiteto do Universo, espelhados na certeza de termos feito uma boa administração.

A AVENTURA DOS LIVROSSandra Russo - Editora Scortecci – 20 pág.

A Aventura dos Livros, da escritora Sandra Russo, desperta os livros e coloca-os lado a lado com a internet e as redes sociais. Num mundo onde as informações são consumidas e descartadas rapidamente, ainda há lugar para a literatura

clássica e o fascínio da fábula? Descubra você mesmo, acompa-nhando os livros nesta fascinante aventura:

A escola onde Camila estuda vai organizar um espaço para leitura. Os alunos participam, visitando uma biblioteca e escolhen-do algumas obras. Seus amigos concordam em fazer a pesquisa no dia seguinte. Na mesma noite, Camila recebe uma mensagem via skype, em que a bibliotecária faz uma espantosa revelação: os livros desapareceram! Tendo ganhado vida própria, eles agora circulam por toda a cidade.

Pode ser que um deles esteja na Bienal e queira conversar com você!

Não deixe passar esta oportunidade!

LANÇAMENTO: Dia 29/08, das 10 às 14h | Bienal do Livro de São PauloEstande Scortecci/REBRA: Avenida 1 RUA J | Contato: [email protected]

FRONTEIRAS DA VIDARoseli Hübler – Editora Literarte, 414 Pág.

Roseli Hübler estuda sobre as verdades do universo para lhe proporcionar a fé raciocinada que tanto divulga. Sua trajetória pelo mundo das letras iniciou em 2008, depois de receber uma mensagem espiritual onde se

comprometeu a escrever três romances direcionados para os iniciantes nas questões espirituais e vêm se estabelecendo, desde então, já editados.

Fronteiras da Vida possui a seguinte sinopse: Guiados pelo Mestre Sananda Cristo Miguel e seus discípulos - os amigos do espaço que ajudam na evolução da luz sobre o nosso Planeta - quatro pessoas lutam pela paz na Terra. Vencem a batalha contra a dominação do mal sobre o planeta. A missão inter-galáctica é iniciada e a humanidade ganha novas forças para evitar o fim do Mundo. No entanto, o mal continua a caminhar sobre a Terra. No livro, a Filosofia se mescla para revelar como o Cosmos interage com a humanidade.

LANÇAMENTO: Dia 27/08, às 15h | Bienal do Livro de São PauloEstande Literarte/Mágico de Oz: Rua N, Nº 461 | Contato: [email protected]

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Por Dyandreia PortugalFonte: AJEB

Fonte: Diário de Jacareí

Leo, um pinguim nos mares do Rioé lançado na 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

LANÇAMENTO: Dia: 23/08, às 18h Bienal do Livro de São PauloEstande Literarte/Mágico de Oz: Rua N, Nº 461

Sobre o autor: Marcelo Fontes é escritor, artista plástico e coordenador de turismo na cidade do Rio de Janeiro. Autor independente de prosa e poesias em 1980 com o livro Impulsos da Adolescência. Menção honrosa na antologia no 3º Concurso Raimundo Corrêa de Poesia (1983), 1º lugar no concurso de crônicas das Universidades Estácio de Sá (2004).Em 2014 lançou o livro O Maestro dos Raios, pela Ed. Costelas Felinas e Severino Ilusão, pelo selo Mágico de Oz. Ainda em 2014, participou das Antologias Camões e Convidados, Fernando Pessoa e Convidados e ALAF. Tirou o 1º lugar no Concurso de Resenhas do Sindicato dos Escritores do DF (2014). É Membro da Literarte, ALAF e ALAB. Serviço:Pedidos online: [email protected]: Marcelo S. FontesTel: (21) 99768-1363

“Ele só queria tirar uma soneca num bloco de gelo, mas quando esse bloco rachou... Foi dada a largada para um mundo de diversão e de encontros inesperados com baleias, gaivotas e tubarões famintos...

Um livro divertido que conta a história do pinguim Leo e de suas aventuras nos mares do Rio!”

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Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil – AJEB

Em livro de poesias, jovem reflete sobre temas universais

No dia 27 de maio, no Espaço Scortecci, em SP, aconteceu com a presença de várias associadas e amigos a cerimônia de posse da escritora Daisy Buazar no cargo de Presidente Nacional da AJEB – Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil, para o biênio 2014-2016, para o qual foi reeleita na AGON de 28 de abril de 2014.

Em seu discurso de posse, a presidente relatou: “É uma honra presidir por mais um biênio esta Associação da qual me orgulho em pertencer. Há quarenta e quatro anos, a chama da AJEB foi acesa no Estado do Paraná, e de lá se difundiu para outros Estados do Brasil – Rio Grande do Norte, Pará, Ceará, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo. Hoje, digo com satisfação, que ela brilha também na Europa, pois uma luz foi acesa em Genebra, Suíça. Que essa chama permaneça acesa e continue a brilhar, atraindo mulheres escritoras e jornalistas para um ideal de confraternização, de intercâmbio de ideias, de projeção da escrita feminina brasileira, cujo talento é indiscutível.”

A AJEB, fundada em 8 de abril de 1970, é uma associação civil, com personalidade jurídica, apolítica, sem fins econômicos, com foro e sede na cidade de Curitiba, Estado do Paraná, reservada a competência das Coordenadorias Estaduais. São fins da Associação: estimular a união das jornalistas e escritoras de todo o Brasil, fomentando a harmonia nacional e internacional; promover o intercâmbio de conhecimentos, ideias, experiências, amizade e respeito entre suas associadas e com associações congêneres; incentivar o aperfeiçoamento profissional de suas associadas, através da participação em Cursos e Seminários.

Maiores Informações e contato:http://ajebsp-blogger.blogspot.com.br/ [email protected]

Gentilmente cedido por Elianete Vieira

Daisy Buazar, Presidente da AJEB, ladeada pelas ajebianas paulistas e pelo Diretor Presidente do Grupo Editorial Scortecci, João Scortecci, no evento de sua posse.

Aos 21 anos, o poeta Paulo Guerra busca em seu livro Grito levar o leitor à reflexão sobre temas universais. Através de símbolos, imagens e enigmas, como nas antigas fábulas, Guerra fala de vida e morte, liberdade, solidão humana, amor e loucura.

“São temas filosóficos que, na minha opinião, são eternos e podem ser entendidos por pessoas de qualquer país, de qualquer época”, afirma Paulo Guerra.

Uma diversidade de autores e estilos compõe a formação literária de Guerra. Autores como o britânico William Blake, o filósofo Mário Sérgio Cortella, o psicanalista e educador Rubem Alves, além dos pensadores gregos clássicos, Friedrich Nietzsche, Arthur Rimbaud e o poeta francês Gérard de Nerval inspiram sua escrita.

O poeta ressalta, no entanto, que o poeta e cantor norte-americano Jim Morrison, líder da banda The Doors, foi a maior influência para iniciar sua própria jornada literária com ‘Grito’, que levou cerca de um ano para ser escrito e editado.

Ele conta que conheceu a poesia de Jim Morrison quando estudou na Argentina, em uma Escola de Artes, durante um intercâmbio em 2009.

“Posso dizer que foi minha primeira experiência de libertação, longe de minha cidade e de minha família. Após esse momento de libertação compreendi a importância de criar a minha própria identidade, através da poesia. A Arte é para mim um instrumento o qual utilizo para me tornar de fato aquilo que eu realmente sou”, diz ele.

O tom dos textos varia do sombrio ao divino. Em ‘Pântano Selvagem’, por exemplo, a primeira estrofe termina com os versos ‘O sacerdote do bosque sagrado morreu com um tiro certeiro/O último poeta fugiu da cidade’.

O poema ‘Amor Fati’, por outro lado, traz versos como ‘Tudo o que é concebido/Inspirado na beleza da natureza/Deve ser considerado/Divino’.

POR QUE GRITO? – O título ‘Grito’ foi inspirado em um livro de Rubem Alves, ‘ostra feliz não faz pérola’, o que, segundo ele, significa que um artista que não sofre, não produz grandes obras. “Com a palavra ‘grito’, não quero expressar raiva ou revolta, mas sim tirar tudo aquilo que está engasgado em mim há muito tempo e transformar em obra de arte”, explica.

Para publicar ‘Grito’, Paulo Guerra contou com o apoio da presidente da Academia Jacarehyense de Letras, Salette Granato, que lhe indicou a Scortecci Editora.

O próximo passo, agora, será a publicação de um livro de máximas, sentenças e aforismos, que já está sendo produzido. “Apesar de ser outro gênero, conservarei a linguagem lírica do meu primeiro livro”, diz.

Na opinião do jovem autor, tanto em Jacareí quanto em todo o Brasil, a Arte ainda é vista “como algo a ser tão somente contemplado, ao invés de ser intensamente vivenciado. Este me parece, sem dúvida alguma, o maior erro na formação intelectual da Cultura Brasileira e precisamos de uma vez por todas reverter esse quadro.”, finaliza.

Contato: www.facebook.com/contatopauloguerraSite para comprar o livro: http://www.martinsfontespaulista.com.br/ e http://www.asabeca.com.br/

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Momento Cultural

* A colunista é carioca, advogada, professora universitária com Pós-Graduação em Direito Privado, cursado na Universidade Federal do

Rio de Janeiro (UFRJ). Presidente da “Academia de Letras Rio – Cidade Maravilhosa”. Escreveu o livro Mônadas, em coautoria com José

Carlos Ribeiro, e o livro Simplicidade. Possuidora da Médaille D’Or da “Académie de Mérite et Devouement Français”. Beatriz também

é colunista do Jornal O Saquá, da Jornalista Dulce Tupy, onde originalmente foram publicados os textos desta coluna.

Contato: [email protected]

Não conseguia me fixar num tema para esta crônica. O tempo passava e já me angustiava com isso. Até que dois fatos ocorridos na mesma tarde resolveram o problema: ao pegar o remédio que precisava, com o movimento, um

dos livros caiu de capa para cima e pude ler seu título: Felicidade. Sorri para ele... Duas horas depois, ao procurar um documento, em meio a vários papéis, encontro uma velha revista aberta na página de matéria intitulada “Felicidade”. Sorri, agradecida para ela... Acaso? Coincidência? Nunca saberei, mas o fato é que tema e título da crônica de hoje chegaram juntinhos para mim: “FELICIDADE”!

Ao pensar em FELICIDADE, não há como não lembrar da beleza dos versos de Vinicius de Moraes em seu poema “A Felicidade”, musicado por Tom Jobim: “A felicidade é como a gota / De orvalho numa pétala de flor / Brilha tranquila / Depois de leve oscila / E cai como uma lágrima de amor / (...) / A felicidade do pobre parece / A grande ilusão do carnaval / (...) / A gente trabalha o ano inteiro / por um momento de sonho / Pra fazer a fantasia / De rei ou de pirata ou jardineira / Para tudo se acabar na quarta-feira / (...) / A Felicidade é como a pluma / Que o vento vai levando pelo ar / Voa tão leve / Mas tem a vida breve / Precisa que haja vento sem parar / (...) Tristeza não tem fim / Felicidade sim (...)

Sobre o tema, Poesia e Filosofia de mãos dadas. A Poesia en-cantando a vida; a Filosofia, “ciência do bem viver”, existindo para que possamos viver melhor, com menos sofrimentos e enfrentando com serenidade e coragem o “perpétuo vai e vem de elevações e quedas” (Sêneca 4 a.C. - 65 d.C.). Seu ofício “é serenar as tem-pestades d’alma”, escreveu Montaigne (1533-1592) e sua missão essencial é “tornar viável a busca da felicidade”. O tema é vasto e o espaço curto. Hoje, deixo apenas os ensinamentos de Demócrito (460 a.C.-370 a.C.). “Ocupe-se de pouco para ser feliz”; e Rousseau (1712 - 1778) “A espécie de felicidade de que preciso não é tanto a de fazer o que quero, mas a de não fazer o que não quero”.

O tema merece continuação na próxima vez. Afinal, a felicidade não está propriamente em viver, mas em sabermos viver. E, nisso, a Filosofia pode nos ajudar.

Por Beatriz Dutra*

Felicidade

PROSEANDO... Sem Fronteiras!PROSEANDO... Sem Fronteiras!

“É melhor conhecer poucas coisas boas e necessárias, do que muitas coisas inúteis e medíocres.”

Colaboração de Alberto Araújo*

O Aforisma é de Léon Tolstói, um dos maiores escritores russos de todos os tempos, e figura em sua obra Pensamentos de homens sábios, de 1904.Ensinamento de data antiga, mas que sempre será atual e preciso. Nos dias de hoje, podemos dizer que é indispensável para aqueles que

desejam uma vida bem orientada.Outro pensador iluminado, Sêneca, traz uma outra afirmação deveras interessante:“Há um número excessivo de livros que existem apenas para entreter a

sua mente. Portanto, leia apenas aqueles livros reconhecidos como bons.”O curioso é que o filósofo Sêneca viveu entre o ano quarto - antes da era cristã,

e o ano 65 - depois de Cristo. Suas ideias já desvendavam o futuro também, por certo, quando teríamos uma infinidade de títulos à nossa disposição.

Vivemos a época das obras literárias descomprometidas, escritas de qualquer forma, escritas por qualquer um.

Títulos e mais títulos enxameiam nas livrarias, querendo conquistar os leitores com seus temas provocantes, com suas capas chamativas, com suas propostas inusitadas.

A Literatura transformou-se num grande mercado e isso trouxe uma nova realidade para o Mundo. Em nome de uma suposta “liberdade de expressão”, temos tudo que se possa imaginar. Por isso, temos que ter cuidado, muito cuidado, e saber selecionar bem o que lemos.

Existem livros e “livros”. Obras que se dizem apenas “entretenimento” e obras que têm propostas mais profundas e belas.

Temos que ser cuidadosos com os modismos, que fazem com que vários autores escrevam sobre uma mesma ideia ao mesmo tempo. “Revelando isso”; “desvendando aquilo que o outro já explicou”, etc.

Infelizmente, temos muitos exploradores de temas momentosos, que alar-deiam em suas capas que irão trazer novas informações, mas que, em verdade, são apenas reprises com “caras novas”.

Assim, como a leitura é um grande alimento da alma, temos que escolher muito bem o que irá compor esta nossa alimentação intelectual.

Primar pela qualidade e não pela quantidade faz-se fundamental.Ler muitos e muitos livros, apenas para ficar “atual”, ou para dizer que lê “n”

obras por mês, é pura vaidade e perda de tempo.As obras ricas, os verdadeiros tesouros da Literatura, nunca deixam de ser atuais,

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Por Belvedere Bruno*

Em torno da saudadeA Artur da Távola - in memoriam

Naquele estado entre a vigília e o sono, entrevi seu sorriso, e senti-me envolvida por um suave estremecer. Pensei que seria bom enviar-lhe meu último conto, ‘O homem e as flores’. Não havia, não sei por que motivo, partilhado com ele a emoção daquele texto curto e um

tanto inusitado. Sabia, no entanto, que ele teria gostado. Saindo daquele estranho torpor, despertei. Vi-me, então, frente à realidade, e uma tristeza indescritível tomou conta de mim. Nunca mais ele voltaria a ler, a comentar meus textos, a fazer sugestões e a trocar ideias sobre eles; e esse era um hábito ao qual me acostumara nos últimos anos. Era uma amizade sincera, que sempre prescindira de comentários e alaridos em torno dela.

Não fui pega de surpresa com sua partida. Nos últimos tempos, havia silêncio. Mensagens monossilábicas me soavam como ritos de despedida.

É difícil preparar-se para um desfecho triste. Dói. Mas nada se compara à dor da certeza de que tudo realmente acabou.

Deixei que o tempo passasse e, agora, aquietada, posso falar sobre a falta que ele me faz.

Dizem que ninguém é insubstituível. Discordo, já que todos são di-ferentes, têm as suas particularidades: uns, quase perfeitos, e outros, adoráveis por seus defeitos.

Tive a grata oportunidade de entrevistar Artur da Távola no ano de 2005, e marcou-me, de forma indelével, a resposta que dera em relação à grande lição obtida através de seu exílio. Transcrevo suas palavras:

“Aprofundar o meu conceito de democracia, que me fez sair de um socialismo um tanto ingênuo e penetrar na socialdemocra-cia. O outro sentido foi o de verificar o quanto amo este país. E o terceiro, foi aprender o significado real da palavra saudade…”.

Nunca haverá quem preencha o vazio que ele deixou em minha vida. Guardarei na memória seu constante incentivo às minhas letras, sua generosidade e suas ponderações, que sempre me serviram como verdadeiras diretrizes de segurança.

Que sons sublimes acompanhem seu voo, juntando-se às amorosas vibrações de todos os que mereceram a amizade, a atenção e a confiança desse ser humano ímpar.

Quisera poder, como o personagem Marcos, do conto ‘O homem e as flores’, derramar lágrimas perfumadas para o meu que-rido amigo que se foi.

*Belvedere Bruno nasceu em Niterói (RJ), onde reside. Escritora, contista, jornalista e roteirista. Tem publicações em diversos jornais da cidade, assim como em outros estados e, mesmo, no exterior. “Vinho Branco, safra especial de contos e crônicas”, seu voo solo, foi lançado em maio de 2010. Visite o site da escritora: http://www.belvederebruno.prosaeverso.net/

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e podem ser lidas várias vezes, e em cada nova leitura iremos encontrar coisas novas.

Procuremos educar nosso hábito de leitura. Procuremos referências seguras e experientes para decidir o que ler. Ob-viamente que uma leitura leve, vez ou outra, não nos fará mal. Mas que tenhamos como peças principais de nossa vida as verdadeiras obras, ricas da arte de escrever, aquelas que têm o poder de fazer pensar, de provocar indagações profundas em seus leitores.

Os grandes livros têm o poder de transformar os homens, através das ideias que lhes inspiram.

*Colaboração de Alberto Araújo, Jornalista, Diretor e edi-tor do Focus - Portal Cultural I e II (http://focusportalcultural.blogspot.com) - Fonte: Redação do Momento Espírita com base na obra “Pensamentos para uma vida Feliz”, de Léon Tolstói, ed. Prestígio. Visite: http://www.reflexao.com.br/

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Palavras do coração

*A colunista é jornalista, poetisa, dramaturga e autora de Palavras do Coração, obra que deu origem ao espetáculo “Desalinhos do Amor”. É empresária e editora do Jornal Novidades (http://jornalnovidades.com.br/) e acadêmica de

importantes Academias de Letras e Artes no Brasil. Contatos: solangedinizfilgueiras.zip.net e [email protected]

Por Solange Diniz*

Amor impossívelÉ tão triste viver um amor impossível...

É não ter a pessoa amada nos momentos mais importantes da vida.É não compartilhar os fogos do Réveillon em Copa.

É vestir um sorriso numa festa entre amigos.

É desejar que o amor estivesse ali com você.É querer um abraço de Feliz Ano Novo que não vai receber.

É disfarçar a tristeza para os amigos que se preocupam com você.É colocar óculos escuros para esconder os olhos lacrimejados.

O amor impossível é só lágrimaE migalhas de felicidade.

É se sentir sozinha e preterida.É tentar se interessar por outra pessoa.Mas, o coração não tem razão e falha.

É sonhar acordada com coisas que nunca farão juntos.Coisas simples como ir ao cinema e comer pipoca.

É se iludir numa esperança de que um dia vai ser diferente.Sem esta ínfima ilusão não dá para seguir adiante.

Sentir falta da companhia, da presença, mas só encontrar a ausência.

É tentar esquecer...Dizer para você mesma que não vale a pena.

Mas, o coração não escuta e sofre.A razão que nos fez seres racionais dominantes nesta hora perde para o coração sem

qualquer explicação.

Memóriasde mim

*Larissa Loretti é pseudônimo de Maria de Lourdes Loretti Motta, poeta, escritora, trovadora, musicista e compositora. Presidente da “Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil - Seção RJ – AJEB. A colunista

palestra inserindo a música ao piano, ao teclado, ao violão e imagens, nas muitas Academias de Letras e Artes das quais pertence. Contatos: [email protected]

Por Larissa Loretti*

Em teu amor, o mistério de uma rosaEntre os cristais do tempo,

o ritmo cigano,a dança dos mistérios,

longe de qualquer desengano,o punhal de prata.

Uma tessitura amorosaenvolve meu viver.

O mistério de uma rosafez do amor - um jeito louco

de querer-te mais... não há fronteirae o tempo é pouco

para a sementeira da paixão...E essa rosa de amor

que me deste um dia,me enfeitiçou... aprisionou meu coração...

me fez virar poesia.Minh’alma agora flutua,

pássaro é meu pensamento,partir nas asas do vento,vagar nos mares da lua, ser espuma no oceano...

E aspirar esse perfume, essa magia...O mistério de uma rosa

prendeu, meu amor cigano,para sempre

minha vida à tua!

Rimas dissonantes. Veredas atravessavam-lhe o cérebro.

Perigos, trincheiras Sangue quente.

O sibilar da serpenteCom sangue frio

Ouviu o mar Soluçar um grito.

Estalos diabólicos Colapso destruidorCromática figura Sinistro meteoro Dispepsia doida.

Voam as dançarinas nos paralelepí-pedos

Na graça e leveza de suas saiasColoridas e com brilhos de pôr do sol

Vestem-se de rosas somenteNão se intimidam com pandeiros

e o burburinhoNa avenida que é sua casa e sua vida.

São elas as ciganas que passamPássaros sereias harmoniasCom o ruflar de suas roupas

Leem mãos borra de café reflexosAdivinham o futuro criam ilusões

Para os homens que vivem de esperanças.

Elas reinam - as bailarinas!

Tenho a alma tão atrevidaQue teima em ficar assimNua, exposta, translúcida,A olhar por sobre mim... Essa alma, tola feminina,

Esquece o tempo e a idade,Brincando de ser a menina

Dos olhos que traz saudade! Incolor, na retina se veste,

Cobrindo a nudez do mundo,Driblando o espaço celeste... Precisa, num piscar de leve,

Deixar à tona, ir mais fundo...Lá, onde inda não se atreve!

Not a graphicNenhum gráficoA measure yet

Uma medida todaviaColored feelings

De sentimentos coloridosOf those stained glasses

Desses vitraisFulfilled of lifePlenos de vidaWhere you do

Onde você se fazPerfect yourselfPerfeita de si

Life is butA vida nada mais éA probable portrait

Que um provável autorretrato.

Avalanches*Por Dora Dimolitsas

Óticas das forquilhas*Por Dora Dimolitsas

BailarinasPor Iára Pacini*

Olhar de alma Por Telma Moreira*

O sol na tua estrada Por Sol Figueiredo*

Casulo Por Claudete Silveira*

Bilíngue/BilingualJorge Du Barbosa*

*Doroty Dimolitsas é Atriz, Jornalista, Poeta, Escritora e Produtora de Eventos. Pertence a várias Academias de Letras. É Embaixadora da Paz - Cercle Universel Des Ambassadeurs De La Paix - Suisse/France. Coordenadora Geral do grupo Poemas à Flor da Pele, Coordenadora dos Eventos no Centro Cultural São Paulo. Já participou de 150 antologias. Editou dois livros-solos: Coruja Mitológica e Poesia e Fractais. Contato: [email protected]

*Iára Pacini é Poetisa gaúcha. Membro da – AVSPE, AVBAP, Academia de Letras e Artes de Porto Alegre; Casa do Poeta Rio-Grandense; Sociedade Partenon Literário; fundadora da FALA – RS – Federação das Academias de Letras e Artes do RS. É ativista cultural e do mundo da Internet. Tem publicações em inúme-ras antologias e coletâneas. É Diretora de Eventos da Poemas à Flor da Pele. Contato: [email protected]

*Telma Moreira é nascida no interior e residente na cidade do Rio de Janeiro desde os 19 anos. Artista Plástica, Poeta “Del Mundo”, Embaixadora da Paz, divulgadora da Arte, atuante de Eventos Culturais de vários estados, produtora de Encontro Mensal Poético em sua cidade. Participante de várias antologias. Atualmente em construção do seu livro solo. Contato: [email protected]

*Solange da Silva Figueiredo – Acadêmica Imortal na FEBACLA, Letras e Artes e de inúmeras outras entidades. Medalha de Ouro por duas vezes no Salão de Artes e Poesias da ANBA. Já participou de dezenas de antologias nacionais e internacionais. Seu livro solo “Um Raiar de SOL em Amor”, com lançamentos na Bienal do Livro do Rio 2013, na Feira do Livro de Frankfurt e na 59ª Feira do Livro de Porto Alegre. Contato: [email protected]

*Claudete Silveira é nascida em 13/12/56 na cidade de Santa Cruz do Sul. Escreve desde a sua adolescência sendo que passou a publicar seus poemas já em sua fase adulta. Professora em sua formação, aposentou-se atuando em sala de aula. Participante em vários grupos de poesia, sendo mais atuante e uma das primeiras sócias da Associação Cultural Poemas à Flor da Pele. Contato: [email protected]

*Jorge Du Barbosa é Graduado em Letras – Inglês pela UFRGS; Formado em Letras – Inglês/Português pela UCS; Pós-Graduação em Literatura Brasileira pela UCS,; Especialização em Literaturas da Língua Portuguesa pela UCS; Livros publicados: 70 Poemas em Branco e Preto (Edicom); Escritos Assim (EDUCS/ UCS) e Não Sou Eu (Imprensa Livre). Contato: [email protected]

Ao meu amor farei um inocente apelo:Das noites que te dei meu doce sentimento,Amor todos os dias, ou por um momento,Manhãs só de alegrias; pra mim, total zelo!Do meu amor direi, ao ter encantamento,Da boca que beijei, dos pés até o cabelo,Na pele de avelã: sonhar sem pesadelo,

Do gosto de hortelã: paz e contentamento!...Por fim, a cortesã, princesa em teu castelo,Luar até amanhã, ser teu amor mais belo,A luz que te ilumina em toda madrugada...Ser alma pura ou vã, ter alma enamorada.No café da manhã, o mel do qual te melo...Aquela que fascina, o Sol na tua estrada!...

Saí do casuloDei asas à imaginação

Dancei à tua voltaMostrei minha emoção

Pousei em teu coloOlhei

Fundo nos teus olhosFiz-te carícias

JuntosEntão sonhamos

E vivemosEste tão esperado

MomentoDepois

Bati asasE voei

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Colunista Convidada: Soninha PortoPresidente da Poemas à Flor da Pele

“Um livro é a prova de que os homens são capazes de fazer magia”. Carl Sagan

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Antologia Poemas à Flor da Pele Vol. 8 na 23ª Bienal do Livro de São Paulo

Sim, concordo com Sagan. É como fazer magia, transformar ideias em poesia e dali rabiscá-las nas folhas de um livro. Este Volume 8 Poemas já andou de mão em mão, recheado de poesia. É um prazer lê-lo por ter em suas páginas grandes nomes da poesia atual.Primeiro, esteve na Livraria Cultura, no dia 26 de abril, numa homenagem aos nossos 8 anos de realizações. O

evento foi bastante concorrido com música de Marco Araújo e Ivo Ávila, performances de Marcos Bahrone e Alana Haase, a presença do grupo VIVAPALAVRA que lindamente fez um recital de poesias do Livro 4, com Zaira Cantarelli, coordenadora do grupo, Adélia Einsfeldt, Cristina Martim Branco, Floreny Ávila Ribeiro, Jussara Cony, Mariah Vinditoz e Soninha Athayde.

Estiveram lá, nessa tarde de poesia, os poetas Ana Luiza Conceição, Auber Fiorovante Júnior, Cláudia Gonçalves, Claudete Silveira, Fátima Mello, Iara Pacini, Jorge Du Barbosa, Maria Madalena, Sandra Antonioli, Martinha Mendes Santos e Vany Campos, a nossa Cora Coralina dos Pampas!

Depois, este Volume 8 atravessou os mares, foi incluído no Evento do 28º Salão do Livro e da Imprensa de Genebra, de 30 de abril a 4 de maio e foi um verdadeiro sucesso, sendo apresentado por Jacqueline Aisenman, a organizadora do evento, Dyandreia Portugal, do Jornal Sem Fronteiras, e Jânia Souza, de Natal (RN), sócia Poemas.

Também foi destaque no evento do Centro Cultural São Paulo de junho, dia 6, das 19h às 22h, a Antologia 8 Poemas à Flor da Pele. Uma equipe da Associação Cultural Poemas do Rio Grande do Sul, Ana Luiza Conceição, Iara Pacini e Maria Helena Mattos, esteve presente naquela noite mágica, de arte, música e poesia, tão bem comandada por Doroty Dimolitsas.

O livro estará na 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, dia 24 de agosto, às 14h, no estande G 699, da Editora Delicatta, de Luiza Moreira. Estamos convidando a todos os escritores do Brasil, amigos, sócios e amantes da poesia, bem

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Soninha Porto na Livraria Cultura em Porto Alegre.

Dora Dimolitsas e participantes no evento do Centro Cultural São Paulo.

Representantes da Poemas à Flor da Pele em Genebra (Suíça)

como a todo o grupo Poemas de São Paulo, como Adriana Leal, Doroty Dimolitsas, Dú Karmona, Manu Dijin Cristina, Marcia Tigani, Reggina Moon, Roberto Ferrari e Sandra Vieira, para festejarem com a gente a poesia. Porto Alegre possivelmente terá representantes, como Claudete Silveira, Iara Pacini e Soninha Porto. Agradecemos a confirmação das presenças já confirmadas de Basilina Pereira, Pinheiro Neto, Rosângela de Souza Goldoni e Sol Figueiredo.

No dia 26 de agosto, ainda em São Paulo, acontece o lançamento do Portal do Jornal Sem Fronteiras, mais uma realização de Dyandreia Portugal que, junto com Poemas à Flor da Pele, realiza um sarau especial para este lançamento.

A Poemas à Flor da Pele não para. Tem nas veias o pulsar pela Arte e Cultura e segue num movimento contínuo em divulgar a poesia e o escritor.Em novembro, o Volume 8 Poemas à Flor da Pele estará nos 60 anos da Feira do Livro de Porto Alegre. Esperamos você.

Poemas à Flor da Pele convida: Dia 24/08 – Lançamento da Antologia da Poemas na Bienal de SP Dia 26/08 – Sarau da Poemas e Jornal Sem Fronteiras em SP

Maiores informações: [email protected]

100TENARIOS aparecem até no

Globo Repórter 2014

O alongamento da vida já é notícia até na grande mídia! No Brasil, saiu o 1º livro 100TENARIOS, sobre pessoas de várias partes do mundo e que residem

no Rio de Janeiro. Escrito pela carioca Profª Drª UFRJ Dina FRUTUOSO (foto), que informa: Torcedores de futebol (Zico e R. Dinamite deram depoimento emocionado com torce-dores 100TENARIOS) contaram segredos e aparecem nas páginas da nova Antologia Jogo de Bola 2014, de Sérgio Gerônimo e na Revista LAPA, da ZMF Ed. Procure nas livrarias e, breve, pela Internet.

Dina Frutuoso dá palestras pelo Brasil com o tema -”QUALIDADE de VIDA em qualquer IDADE”. Saiba da Programação na ENTREVIS-TA, toda 3ª feira, às 7h20 em tempo real e ao vivo no www.radioriodejaneiro.am.br

Contato: [email protected]

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EntrEvista

Luiz ruffato, autor do poLêmico discurso na fEira dE frankfurt E do originaL E prEmiado “ELEs Eram muitos cavaLos”, sEguE vivEndo

E aLimEntando-sE dE LitEratura!o Escritor brasiLEiro concEdE EntrEvista ExcLusiva à jornaLista dyandrEia portugaL,

durantE o 28º saLão intErnacionaL do Livro E da imprEnsa dE gEnEbra

JSF - Sua literatura, seu estilo, refletem uma reflexão do real a partir do real. Considera que seja isso que o torna um escritor original?

LR - Acho que não tem muitos escritores brasileiros que escrevem e discutem a realidade brasileira. O que tem de original - se é que tem de original no meu trabalho - é que o meu universo de personagens e tema, etc., é a classe média baixa, que é um universo que foi muito pouco ou quase nada retratado na Literatura Brasileira. Talvez isso tenha suscitado um pouco o interesse no Brasil, e também fora do Brasil, além da questão da linguagem. Eu trabalho muito em cima de linguagem, que também é algo aparentemente estranho, porque, em geral, quando se escreve sobre esse universo que eu escrevo há um rebaixamento de linguagem e psicologia. E eu tento não cair nessa armadilha!

JSF - Quando você retrata essa classe média baixa, e a elite literária não trabalha isso, você acha que pode ser essa a diferença?

LR - A questão é complexa: por que os escritores não trabalham a classe média baixa? Não é por uma questão de desprezo ou mesmo porque não querem. É simplesmente porque a Literatura nasce de uma experiência direta. Não que a Literatura seja uma representação de uma realidade direta, mas ela trabalha com a experiência direta. E como a Literatura é das artes a mais exclusivista nesse sentido, para você ser escritor, você tem que saber ler e escrever bem, então há uma dificuldade. Como a educação no Brasil é muito ruim, há uma dificuldade muito grande de nascer escritores dentro deste universo de classe média baixa. Havendo essa dificuldade de representação da classe média baixa na Literatura, porque não há escritores que venham da classe média baixa, então é quase uma roda-viva, um ciclo vicioso.

JSF - "Eles eram muitos cavalos", seu romance de estreia em 2001, foi ganhador de vários prêmios. Essa temática original, somada a uma narrativa experimental, foi ponto de partida para a série “Inferno provisório”? Fale-nos um pouco sobre sua obra.

LR - Eu tinha muito claro pra mim, desde sempre, que eu queria escrever sobre esse universo, esse tema, mas não sabia como. Passei muitos anos tentando compreender um pouco como eu poderia escrever para isso e eu realmente não conseguia resolver essa equação, até que numa Bienal de Artes em São Paulo, vi uma instalação: uma série de calçados num canto. Percebi que dali surgiria a questão do que eu queria escrever. Tive que passar primeiro por “Eles eram muitos cavalos”, que é um romance experimental, no sentido de experimentação de linguagem, experimentação de temáticas, nas mais variadas linguagens. A partir do momento que eu consegui resolver esse problema, pude escrever o “Inferno provisório”, porque encontrei, ou pelo menos acho que encontrei, a maneira correta de transformar aquelas histórias que eu queria escrever em história definitivamente literária. Em 2001, publiquei “Eles eram muitos cavalos”. 2005 (quatro anos depois) iniciei o projeto “Inferno provisório”, que demorou seis anos, quer dizer, sete anos, porque o último volume foi publicado no final de 2011, que é “Domingo sem Deus”. Esse projeto que teve sete anos de publicação é muito anterior ao “Eles eram muitos cavalos”. Quando alguém me pergunta quanto tempo eu levei pra escrever o “Inferno provisório”, eu falo hoje, por exemplo, 52 anos, que é o que tenho hoje. O ano que publiquei o primeiro volume, eu t inha 43 anos, porque eu demorei todo esse tempo para conseguir me apropriar, digamos formalmente, do que eu queria escrever.

“Como a educação no Brasil é muito ruim, há uma dificuldade muito grande de nascer escritores dentro deste

universo de classe média baixa. ”

“Minha experiência é muito pessoal. Acho que sou uma exceção em todos os sentidos. Sou uma exceção de ter saído de onde saí, de uma família paupérrima: minha mãe era analfabeta,

pai semianalfabeto. Ter conquistado um lugar dentro do mundo literário é uma exceção. ”

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Fotos: Acervo Sem Fronteiras

JSF - No final das contas, foi uma construção absolutamente pessoal, não é? Não foi nada premeditado, foi uma coisa que você buscou dentro de você para poder conseguir se expressar...

LR - Quando fui para Juiz de Fora estudar, em 1979, entrei na Universidade Federal de Juiz de Fora. Eu fazia Comunicação. Naquele momento, eu já tinha intuído o que eu queria fazer, só que eu não tinha menor ideia de como eu poderia fazer isso. Tive que esperar praticamente

22 anos, entre eu imaginar o que eu queria escrever e realmente escrever os primeiros livros. Assim, em 1979, quando entrei na Universidade, eu tinha muito claro para mim que eu queria, um dia, construir uma série de romances sobre a classe média baixa, sobre o mundo operário. Mas era um desafio tão grande que eu não tinha capacidade de fazer, de levar à frente. Nesse período de 20 anos, eu não escrevi nada, absolutamente nada. Fiquei só fazendo experiências de leitura, buscando sanar algumas lacunas que eu tinha em termos de formação, lendo muito e não escrevendo absolutamente nada. Foi realmente um período de quase recolhimento mesmo. Ninguém sabia que eu queria escrever, ninguém tinha ideia disso. Quando lancei o livro, todo mundo ficou surpreendido, porque ninguém sabia, ninguém imaginava que eu escrevia, nem nada.

JSF - Você relata que abandonou outros trabalhos para viver apenas de Literatura. Acha que isso é possível no Brasil? E qual a diferença de viver de Literatura e viver de venda de livros?

LR - Minha experiência é muito pessoal. Acho que sou uma exceção em todos os sentidos. Sou uma exceção de ter saído de onde saí, de uma família paupérrima: minha mãe era analfabeta, pai semianalfabeto. Ter conquistado um lugar dentro do mundo literário é uma exceção. Também é uma exceção viver de Literatura no Brasil. Vivo há 11 anos, desde 2003, de Literatura. Em 2003, trabalhava no Jornal Estado de São Paulo. Era secretário de redação. Tinha um ótimo salário. Quando comuniquei que ia sair do jornal para me dedicar à Literatura, foi um escândalo, porque não se fazia isso, aliás, não se faz isso até hoje! Só que eu tinha um projeto muito claro na minha cabeça do que eu ia fazer: eu sabia que se

eu ficasse em casa, sentado em frente ao computador escrevendo e esperando ganhar dinheiro com direitos autorais, eu ia morrer de fome. Então, tomei para mim que eu tinha duas atividades muito claras, convergentes, mas, eram duas atividades diferentes: uma, era escrever (e era o que eu fazia) e a outra, era divulgar meus livros. 2003, por coincidência, foi

o ano que participei da primeira FLIP. Ano também da primeira Portugal Telecom. Foi quando os prêmios literários começaram a dar dinheiro, porque até então não havia dinheiro envolvendo prêmio literário. Foi uma coincidência enorme eu ter, nesse momento, resolvido sair do jornal, me dedicado à Literatura e acontecer uma série de coisas no Brasil. Trabalho escandalosamente muito, então tenho horários regrados. Trabalho todos os dias; não tem feriado, não tem final de semana. Viajo muito. Tenho passado sete meses fora de casa e cinco meses em casa, em São Paulo. Desde aquele momento em 2003, em que comecei a publicar livros no exterior, hoje todos meus livros estão publicados no exterior, menos o livro de poemas. Os oito livros romances que tenho, todos eles estão publicados no

exterior, alguns em 10 países como “Eles eram muitos cavalos”, outros em dois países, como o livro “De mim ninguém se lembra”, publicado em Portugal e na Itália. Cada um deles teve uma trajetória especifica. Vivo, ganho dinheiro com isso, não de direitos autorais que vivo, mas de palestras, de cachês para participar de Feiras Literárias, Festivais Literários... Enfim, costumo dizer que tenho uma cestinha de ovos em casa, em que cada ovo vem de um lugar. No final do mês, tenho que encher aquela cestinha para pagar minhas contas.

JSF - O Brasil tem sido convidado especial de inúmeras Feiras Literárias pelo Mundo. Em sua opinião a que se deve isso?

Aos 13 anos, foi matriculado em uma escola. Não conseguiu se adaptar, porque o público era de um mundo completamente diferente do dele e da escola anterior em que frequentara. Por isso, começou a tentar se esconder daquele ambiente. Até que, um dia, descobriu um lugar maravilhoso, que ninguém frequentava, um lugar bacana, silencioso, onde ninguém olhava para ele: a biblioteca. De tanto ir lá, a bibliotecária

perguntou se ele queria um livro emprestado. Por timidez, nada respondeu. Ela então pegou um livro e falou para ele levar para casa, ler e devolver. Chegando a casa, o pai questionou onde ele havia arranjado aquilo. Após explicação, o pai falou “Agora vai ler.” Ele leu o livro e deu graças a Deus, achando que bastava devolver o livro e tudo estaria resolvido. Só que cada vez que devolvia um livro, ela lhe dava outros. Segundo ele “Aquele ano foi um inferno!”. Sua experiência como leitor começou assim. Estou falando de Luiz Ruffato. Mineiro de Cataguases, Ruffato é filho de um pipoqueiro e de uma lavadeira de roupas. Sendo oriundo de uma família pobre, não tinha o hábito da leitura. “O único livro que tinha em casa era a Bíblia, porque meu pai era diácono de uma igreja evangélica. Ou seja, estava tudo certo para eu não entrar na literatura. E eu entrei.”

Ruffato formou-se em tornearia-mecânica pelo SENAI. Trabalhou como operário da indústria têxtil, pipoqueiro e atendente de armarinho durante a juventude. Graduou-se em Comunicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora e trabalhou em diversos jornais mineiros, até se mudar para São Paulo, em 1990. Na capital paulista, trabalhou no Jornal da Tarde. Em 2003, abandonou a carreira de jornalista para se tornar escritor em tempo integral. Seu Romance Eles eram muitos cavalos (2001) ganhou o Troféu APCA, oferecido pela Associação Paulista de Críticos de Arte e o Prêmio Machado de Assis da Fundação Biblioteca Nacional. Esse livro o tornou reconhecido no país como um dos escritores mais originais de sua geração.

No ano passado, representando o Brasil numa das maiores Feiras de livro do mundo, a Feira de Frankfurt, o escritor roubou a cena ao criticar o “capitalismo selvagem” no discurso de abertura e criando polêmica no meio cultural.

Durante o 28º Salão Internacional do Livro e da Imprensa de Genebra (Suíça), no mês de maio, o escritor, que estava autografando como convidado do estande do Varal do Brasil, concedeu uma entrevista exclusiva no espaço da Maison Moët & Chandon para o Jornal Sem Fronteiras. Confira abaixo.

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Ago/Set - 2014

Já podemos dizer que o mundo está lendo mais nossa Literatura? Estivemos na Feira de Frankfurt do ano passado, o Brasil como convidado. O ano que vem, o Brasil vai ser o país convidado do Salão do Livro de Paris. Enfim, você acha que o mundo está lendo mais nossa Literatura?

LR - Não sei. Tenho dúvida a respeito disso. Há uma confusão muito grande entre a visibilidade que o Brasil começou a ter a partir do início do governo Lula e a visibilidade que a Literatura ou a Cultura Brasileira tem. O Brasil tem alguns nichos que sempre tiveram muita visibilidade. Por exemplo, a música nunca dependeu de nenhum esforço governamental para ser conhecida, para ser apresentada. As Artes Plásticas brasileiras também. Há muitos e muitos anos que é conhecida fora do Brasil. A música e Artes Plásticas são as mais conhecidas fora do Brasil. No entanto, a Literatura Brasileira sempre esteve em segundo plano, porque a Literatura precisa de tradução, as Artes Plásticas e a música não precisam. O Estado brasileiro nunca se interessou em participar ativamente da divulgação da Literatura Brasileira. A partir do governo Lula, houve ou começou haver um interesse de dar bolsa de tradução e de efetivamente o Brasil aparecer como país financiador dos autores, para viajarem com bolsas do Governo para participarem de Festivais, de Feiras Literárias, etc. O interesse do mundo no Brasil na participação dos BRICs foi muito em função de se querer saber: “Afinal de contas, o que é o Brasil?” Você pode saber o que é Brasil na parte econômica, através da sociologia, da antropologia. É uma possibilidade se saber o que é Brasil através da Literatura. A Literatura Brasileira entrou dentro desse contexto das pessoas quererem conhecer o Brasil através dela. Mas, isso não significa que a Literatura Brasileira esteja hoje mais interessante para o mundo. Acho uma pena! O Brasil tem uma literatura tão importante, tão boa, tão significativa, como qualquer país do mundo. Não vejo nenhuma diferença no que fazemos. Fazemos literatura muito mais interessante do que muitos países que, hoje, têm mais projeção do que nós. Agora, nós temos que ter essa consciência de que o mundo não está interessado na Literatura Brasileira, por enquanto, mas está interessado no Brasil. O Brasil tem que ter uma política contínua de divulgação da nossa literatura. Essas bolsas que existem hoje têm que existir por longo tempo, ou seja, não adianta você ter hoje e amanhã não. É importante haver uma política contínua de divulgação da Literatura Brasileira. Enquanto não houver isso, enquanto essas coisas forem espasmódicas como são hoje, não resolve nada. Por isso, acho que esses convites para o Brasil ser país convidado é muito mais em função da importância que tomou economicamente há algum tempo atrás - e nós estamos vivendo isso ainda - do que propriamente interesse especificamente na Literatura Brasileira.

JSF - Você comentou agora que nossa literatura não fica nada a dever às outras no mundo, de um modo geral. Quando você fala isso, você fala do nosso histórico literário ou você fala da literatura que está sendo produzida hoje? Porque existe uma defasagem grande, não digo de talento, mas de preparo, porque depois que se criou o escritor independente, onde as editoras publicam os livros de forma paga, todo mundo virou escritor. Você diz que nossa literatura é tão boa quanto em qualquer lugar do mundo. Queria que você esclarecesse um pouco isso pra mim.

LR - Ela é boa no tempo e ela é boa contemporaneamente. Ela é boa no tempo porque, por exemplo, Machado de Assis: não tenho nenhuma dúvida que é um dos maiores escritores em qualquer linha, em qualquer tempo. No entanto, Machado de Assis é absolutamente desconhecido no mundo inteiro. Você tem pessoas que conhecem Machado de Assis, mas o Machado de Assis não é conhecido, ele não é Balsac, não é um James Joyce conhecido, embora ele seja tão importante quanto esses que citei. E temos outros no tempo também: Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, Clarice Lispector, que, hoje, passa a ter até um certo conhecimento, enfim. Contemporaneamente você tem uma literatura que é muito forte, que é muito diversificada. Mas a questão que você colocou, é importante sem dúvida alguma. Qualquer pessoa hoje é escritor. Assim, acho que existem diversos níveis, diversos nichos de escrita. Existe, por exemplo, pessoas que querem exprimir uma ideia qualquer, então ele escreve um livro e publica. Ok, não tem problema. Existem outras que precisam falar para mais gente; e são esses escritores que precisam falar para mais gente que acabam, de alguma maneira, representando ou superando esse público menor, ou mais restrito. Estamos passando, um momento muito rico na Literatura Brasileira contemporânea, pois todas as pessoas que quiserem escrever publicam sem problema algum. Mas, existe uma literatura, digamos entre aspas, profissional, que também é muito rica, e essa, no meu ponto de vista, é uma literatura que não fica nada a dever a qualquer outra literatura que esteja sendo feita hoje em qualquer lugar do mundo.

JSF - Nós temos mais escritores, isso é um fato. Mas, queria saber se podemos dizer que temos mais leitores, se leitura está democratizada?

LR - Não, infelizmente não. Nós temos um dos piores sistemas de educação no mundo. Isso já é um dado constrangedor e, portanto, pessimista. A literatura sempre foi no Brasil - e continua sendo - algo assim desprezado. Ser escritor ou leitor não tem nenhum valor, no sentido de ética mesmo, não tem valor. É muito melhor ser escritor do que ser leitor. Tem uma coisa agregada. Ser leitor no Brasil está vinculado à questão sexual: não é de bom tom o homem ler, porque está um pouco associado a uma coisa feminina, que é ridículo. E não é por outro motivo que hoje temos um número de leitoras muito maior que leitores. Acho inacreditável que aconteça isso! Então, você tem uma série de questões que fazem que, infelizmente, sejamos ainda um país de leitores ridículos. Lemos a média de quatro livros por ano. Isso é quase nada, é quase zero, o que é muito triste, porque nós estamos perdendo com isso a oportunidade de ter uma população mais ilustrada e, portanto, mais participativa na vida pública do país. E não é por outros motivos que temos políticos tão ruins no Brasil. É pelo fato de não sabermos quem nós somos no Brasil.

JSF - É impossível deixar de fora dessa entrevista seu polêmico discurso na abertura da última Feira de Frankfurt, onde você fez duras críticas às desigualdades sociais brasileiras. Sabe-se que isso repercutiu para você também de uma forma difícil de lidar. Eu gostaria de saber um pouquinho sobre isso e pedir para você aproveitar o espaço para esclarecer sua posição.

LR - Primeiro, fiquei muito surpreso que tenha provocado polêmica. Porque a última coisa que imaginei é que houvesse polêmica em relação a coisas que eu coloquei lá, que para mim não são passíveis sequer de discussão, são fatos. Por exemplo, que nós somos racistas? Somos! Que nós somos machistas? Somos! Que nós somos homofóbic os? Somos! Que nós tivemos um genocídio no início da História Brasileira? Ou seja, não há no discurso nada que não seja verdade. Não há nenhum dado que tenha sido questionado. Ninguém questionou os dados. Porque não questionaram quem era contra o discurso, eles questionavam o autor do discurso. Não de uma maneira civilizada, mas de uma maneira bastante desagradável. Porque isso é um problema que, no Brasil, todo mundo fala que somos pessoas cordiais, bacanas e tudo, mas nós somos bacanas desde o momento que não há discussão, porque quando há discussão somos extremamente

violentos. Somos um dos países mais violentos do mundo. Hoje, das 30 cidades mais violentas do mundo, 11 estão no Brasil, para você ver o nível de violência que congregamos. Então, acho sim que a questão de discutir o discurso eu queria que fosse discutido, mas não quem fez o discurso e nem se era o lugar apropriado. Sempre me perguntei: “Mas, se não era o lugar apropriado, o lugar apropriado seria uma Feira de Agropecuária, onde tem bois e vacas?” Para mim foi uma grande surpresa eu ter sido tão atacado, porque eu achava, sinceramente, não estou sendo ingênuo, eu achava mesmo que havia

várias coisas para serem discutidas. No entanto, fui atacado pela direita, de uma maneira bastante sórdida e pela esquerda, de uma maneira inacreditável. Hoje, eu me pego pensando o que aconteceu. Será que a esquerda deixou de ser esquerda? A direita, eu sabia que iria fazer críticas mesmo, que é natural, mas a esquerda fazer crítica, para mim foi uma surpresa.

JSF - Eu, como jornalista, estava lá. Assisti seu discurso e, como jornalista, não me cabe julgar, porque nós estamos lá para cobrir a situação e trazer o fato tal qual ele se apresenta ao público, sem permitir tendencionismos. Mas, eu fui testemunha de que as pessoas te aplaudiram de pé, mesmo tendo lá uma representação brasileira pequena. Pude entrevistar, naquela ocasião, os brasileiros que estavam no estande do Brasil e todos eles eram taxativos em apoiá-lo. Então eu penso - aí volto a falar na elite literária - na representatividade da intelectualidade brasileira. Essa seria muito fechada e não permite justamente que essas ideias sejam discutidas

de forma aberta. Seria isso?LR - Não é isso. Quando você vem e incomoda, seja porque motivo for, você acaba criando um mal-estar, não

porque você está errado, ou qualquer coisa assim. Mas porque você está discutindo coisas que não deveriam ser discutidas, porque isso incomoda as pessoas que estão de alguma maneira participando dessa grande festa que é no Brasil, mas que só há festa para as pessoas ricas no Brasil. Os pobres não têm direito, ou para os amigos do Rei. O que mais me deixou espantado foi o apoio que eu tive quando as pessoas vinham e me davam parabéns pela minha coragem, e eu não entendia. Como assim coragem? Quer dizer, para mim ficavam assim meio implícito, as pessoas não estavam discutindo o que eu disse, as pessoas estavam discutindo a minha coragem de dizer aquilo. Coragem de quê? De ter falado o óbvio? Para mim, coragem seria falar coisas que não são normais, mas, coragem de falar o óbvio? Isso não é coragem, isso é dever! Enfim, para mim foi uma surpresa o tamanho, o rumo que isso tomou.

JSF - Para encerrarmos, fale um pouco sobre as próximas obras, lançamentos, enfim, seus trabalhos.

LR - Vai sair agora, entre maio e junho, um novo romance, pela Cia das Letras, que chama “Flores artificiais”. Desde 2011 que eu não lanço nada, ou seja, três anos depois, eu venho para a Europa lançar um livro “De mim ninguém se lembra”. Na Itália, lançar o segundo volume do “Inferno provisório muda inimigo”. Na Alemanha e na Finlândia “Eles eram muitos cavalos”. E para participar, em junho, do Festival Literário em Saint-Malo, na França. No segundo semestre, lanço dois livros, o “Eles eram muito cavalos”, nova edição em Portugal e uma edição nos Estados Unidos, pela Amazon Cross, uma editora física da Amazon. Lanço um livro de crônica, por uma editora em Porto Alegre, chamada Arquipélago. Ainda este ano, lanço o primeiro livro infantil, chamado “A história verdadeira do sapo Luiz”, pela editora Desópla de São Paulo. Não sei, talvez seja o único, nunca mais escrevi livro infantil!

JSF - Como seus leitores podem chegar até você? Sites oficiais?

LR - Tem uma fanpage, Luiz Rufatto, que embora não seja eu o administrador, quem administra, é a Letícia, que trabalha

muitíssimo bem, e sempre encaminha para mim todas as mensagens. É a maneira mais fácil de me encontrar.

JSF - Gostaria de agradecer a você pela oportunidade em nos conceder essa entrevista. Antes de nos despedir, gostaria que você deixasse uma mensagem para os leitores do Sem Fronteiras, um jornal absolutamente cultural impresso, que acreditamos esteja atendendo no momento uma camada de artistas plásticos e escritores, que ainda não chegaram ao estrelato, mas que estão no caminho. Por conta disso, não tinham um espaço para divulgar suas produções e, agora, estão podendo fazer intercâmbios culturais com todas as classes.

LR - Primeiro, tem que aproveitar esses espaços, que são tão raros, e quando alguém disponibiliza espaço para um autor que está começando, isso é fundamental. Segundo, é que não há nenhuma possibilidade de alguém ser um escritor bom, sem antes ser um excelente leitor. E terceiro, acho que tenho tentado fazer isso: sempre conclamo para lutar cada um à sua maneira para um país melhor. Não acredito, sinceramente, que possamos chegar a lugar nenhum sem que cada um faça a sua parte e cada um sabe fazer... Escritores escrevendo, falando, discutindo já é um pouco fazer isso, mas não deixar de fazer isso, porque isso é fundamental para que a gente possa ter, um dia, um país mais democrático, efetivamente um país mais justo!

Agradecimentos:A Moët & Chandon que cedeu gentilmente seu espaço no Salão Internacional do Livro e da

Imprensa de Genebra 2014, para a realização desta entrevista e ao estande da Varal do Brasil, que era anfitrião do escritor no referido evento.

“Lemos a média de quatro livros por ano. Isso é quase nada, é quase zero, o que é muito triste, porque nós estamos perdendo com isso a

oportunidade de ter uma população mais ilustrada e, portanto, mais participativa na vida pública do país. E não é por outros motivos que temos políticos tão ruins no Brasil. É pelo fato de não sabermos quem

nós somos no Brasil. ”

Continuação da página 10 - Entrevista com Luiz Ruffato

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“1º Encontro das Estrelas” em LausanneAgo/Set - 2014

Fonte: Prevenção Madalena’s

Sucesso total em organização, pontua-lidade, humildade, simpatia e energia positiva. Assim foi o “1º Encontro das Estrelas” em Lausanne (Suíça). Um evento

motivado pelo desejo de compartilhar os valo-res defendidos pelo Prevenção Madalena’s e, assim, apoiar e colaborar pela perenidade do trabalho de prevenção contra o tráfico humano, exploração laboral e violência doméstica.

Organizado por Jack Duarte e Marcos Simões, o evento contou com a participação voluntária de vários artistas que brilham por excelência entre eles: Luan Davi, Grupo Mondésir CH e a dupla de bailarinos Marcos Simões & Emy Schmid. Fazendo parte da constelação e abrilhantando ainda mais a noite, esteve a escritora Jacqueline Aisenman, apresentando o maravilhoso Literário Sem Frescuras (Varal do Brasil) e Lúcia Amélia Brüllhardt, fundadora e Presidente do Madalena’s, que interpretou a deslumbrante LuLu Burlesque (Homenagem a Édith Piaf).

Na ocasião, foi comemorado também o

Grupo animado celebra e registra o momento.

Pat

rice

Bie

vre

aniversário de Lúcia Amélia, que, merecidamente, ganhou um bolo lindo de surpresa! O Jornal Sem Fronteiras participou fazendo a cobertura oficial do evento, juntamente

com os Jornalistas da Wide Focus Brasil (que vieram especialmente do Brasil para fazer a cobertura vídeo), da Revista Baladas International e a sensacional foto reportagem do Fotógrafo Patrice Bievre (http://ch.tilllate.com/fr/event/10786564)

Cada ser humano tem sua luz própria e brilha por excelência. Não deixe a luz que brilha em você apagar. Venha brilhar conosco no 2° Encontro das Estrelas, que acontecerá em outubro na cidade de Genebra, na coordenação de Jack Duarte Produções e Association Gafieira de Lausanne. Um evento motivado pelo desejo de compartilhar os valores defendidos pelo Prevenção Madalena’s.

Maiores informações: [email protected]

Em tempo... A Presidente do Prevenção

Madalena’s, informa: No dia 29 de março de 2014, foi realizada

a instalação da base do projeto Prevenção Madalena’s em Munique (Alemanha), conforme vídeo divulgado oficialmente na Rede. Infelizmente, por motivos pessoais, a Sra. Maria de Fátima Zeevat e o Sr. Mauro Abranches se demitiram dos trabalhos voluntários. Por este motivo, o Madalena’s terá que organizar uma nova equipe. Enquanto isso, o Madalena’s na Alemanha continuará funcionando e ficará temporariamente subordinado ao Madalena’s Suíça (gestão administrativa e financeira) em parceria com a LAKOA Advocacia (gestão jurídica). Dessa forma, poderemos continuar sem interrupção o trabalho do Madalena’s em Munique junto aos brasileiros(as). Nossos sinceros agradecimentos pelo apoio, credibilidade e carinho de todos vocês. Lúcia Amélia Brüllhardt

A partir da esquerda: a escritora Samaritana Pasquier, Jean-Claude, Ivanda, Lúcia Amélia, Jack Duarte, a jornalista Josiane Martins e o cinegrafista Sérgio Silva (ambos da WideFocus Brasil).

A performance de Emy Schimid e do pro-fessor de Gafieira e Presidente da Associa-tion Gafieira de Lausanne Marcos Simões.

A apresentação do Cantor Luan David.

Equipe com camisetas Madalena’s: Christoph, Lúcia Amélia, Jack Du-arte (produtora e representante internacional do Madalena’s) e Ivanda.

As fãs registram o momento com o cantor Luan David.

Lúcia Amélia e o fotógrafo

Patrice Bievre

Lúcia Amélia e Jacqueline Aisenman. Presidentes da ONG Madalena’s e Varal do Brasil, respectivamente.

A aniversariante Lúcia Amélia mostra seu lindo bolo.

Grupo Mondésir CH anima a noite.

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Ago/Set - 2014

Fonte: Literarte

Por Betty Silberstein

Literarte terá ampla programação na Bienal do Livro em São Paulo

A Associação Literarte vai ter um estande na 23ª Bienal Internacional do Livro, em São Paulo, que será realizada entre 22 a 31 de agosto no Pavi-lhão de Exposições do Anhembi. Com uma programação abrangente, a Bienal mescla literatura com diversão, negócios, gastronomia e cultura.

O evento reunirá as principais editoras, livrarias e distribuidoras do país. São cerca de 480 expositores participantes, que apresentarão para 800 mil visitantes seus mais importantes lançamentos, em um espaço total de 60 mil m².

Com um espaço amplo na principal mostra literária do país em 2014, a Literarte vai promover uma extensa programação. No dia 25 de agosto, haverá um sarau para marcar o lançamento dos livros dos escritores angolanos Carlos Pedro e Marcio Batalha. No dia 26, é a vez da

22 de agosto13h Raquel Bispo

14h Roberto Bispo

15h Neide Baptista

16h Marcio Batalha

17h Ana Stoppa

18h Ant.Viagem pelo mundo 3

23 de agosto10h Anabel Diequisisque

14h Isabelle Valladares

15h Jaqueline de Marco

16h Sergio Borsói Jr

18h Marcelo Fontes

19h Samuel Pimenta

20h Catálogo Literarte

24 de agosto11h Mauro Jorge13h Valéria Valle14h Ironi Lirio Gonçalves15h Jannini Rosa16h Celia Mª Borges Marchini17h Marcela Re Ribeiro18h Isis Berlinck20h Catálogo Show de Bola! 25 de agosto17h Rogerio Araújo (ROFA)

26 de agostoTodos Horários: Oficina Editora 27 de agosto10h J.C. Bridon11h Arlete Trentini13h Dinorá Couto Cançado15h Roseli Hübler16h Ceres Marylise 28 de agosto20h Patricia de Luna

29 de agosto10h Christian Souza Lima11h Eloisa Helena13h Carlos Pedro14h Adnilson Oliveira15h Silvia Helena17h Francilangela Clarindo18h Sandra Radich19h Ant. Fernando Pessoa e Conv.20h E. Campell21h Ant. Florbela Espanca e Conv.

30 de agosto12h Mágda Regadas Rezende

14h Jani Brasil

16h Valéria Schmitt

17h Flavia Assaife

18h Alessandra Dossena

20h Rai D’Lavor

21h Ant. Pablo Neruda e Conv.

AGENDAMENTO:

Oficina do Livro. No dia 29 de agosto, sexta-feira, é a vez da Mágico de Oz, editora de Portugal. E no domingo, 31, último dia da Feira, a autora mirim Raquel Bispo estará no estande com seu carrinho, tirando fotos com os leitores.

Como em toda grande Feira, a Literarte estará distribuindo seus catálogos, que promovem livros e artistas plásticos. A Presidente da Literarte, Izabelle Valladares, estará lançando o livro Mamãe o que é preconceito?, editado pela Mágico de Oz em Lisboa, que vem junto com o livro Floriza, de Geraldo Santana, incluídos no Vale-Educação do Governo de São Paulo.

Durante todos os dias do evento, haverá uma equipe do programa de TV “Vamos que vamos por aí”, com o quadro Viajando na Leitura, para fazer registro dos livros que serão lançados pela Associação Literarte na Bienal. A Literarte vai, ainda, oferecer promoções aos visitantes que passarem pelo estande. Nas compras acima de R$ 40,00, o cliente ganha de brinde uma caricatura. Para os pais que queiram presentear seus filhos, na compra de qualquer livro infantil, o brinde é uma antologia da Literarte.

A Literarte, em parceria com o Jornal Sem Fronteiras, ainda estará distribuindo os exemplares da publicação durante todos os dias da Bienal, de forma gratuita, sendo o estande um dos ponto de distribuição do Sem Fronteiras, que também fará a cobertura geral dos lançamentos.

O stand da Associação Literarte na Bienal do Livro é Rua N, 461.

SERVIÇO23ª Bienal Internacional Do Livro De São Paulo

De 22 a 31 de Agosto de 2014Horário de Visitação:

Segunda a sexta-feira, das 9h às 22h (com entrada até as 21h)Sábados e domingos, das 10h às 22h (com entrada até as 21h)

Dia 31 de agosto, das 10h às 21h (com entrada até as 19h)

Lançamento da Antologia Mulheres na Copa e Cozinha

A Ilha de Kansnubra e o Portal Perdido

Divulgação

Andrews Ulisses – Editora Novo Século /Novos Talentos, 280 páginas

A Ilha de Kansnubra e o Portal Perdido é uma obra de literatura fantástica que visita o imaginário, resgatando a fábula e o extraordinário, transportando o leitor para algum ponto no Triângulo das Bermudas, onde magos e bruxas dividem

espaço com dragões e acontecimentos formidáveis.

Sobre o autor:Andrews Ulisses nasceu em 1995, em Sorocaba. Atualmente,

reside na pequena cidade de Votorantim (SP), com seus pais, avô e a irmã. Desde pequeno, desenvolveu o gosto por l i v r o s de ficção. Aos dez anos, começou a criar histórias em quadrinhos e, aos dezesseis, decidiu ser escritor. Estudante de Engenharia na Universidade de Sorocaba, é um cinéfilo e “gamer”, que aprecia viajar para conhecer novas culturas e costumes.

Seu primeiro livro solo, na categoria Infantojuvenil, A Ilha de Kansnubra e o Portal Perdido é um sucesso. O autor já é detentor de importantes prêmios em reconhecimento à sua obra. Devido a isso, teve sua participação em importantes eventos literários, tais como: Feira de Frankfurt 2013, Projeto Cultural Europa - Literarte/Abrasa e Projeto Intercâmbio Cultural Brasil-Argentina, na cidade de Rosário, pela Literarte. Lançou sua obra no Salão Internacional do Livro e da Imprensa de Genebra/Suíça 2014. Ingressou como membro no Núcleo Acadêmico de Letras e Artes de Lisboa.

Para adquirir a obra:http://ailhadekansnubra.com.br/http://www.novoseculo.com.br /

Contato com o Autor: [email protected]:// www.facebook.com/AIlhaDeKansnubra

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Em confraternização estavam: Silvia Securato, Márcia Vinhas, Nancy Alcântara, Deucélia Nogueira Borbiato, Eliana Nogueira dos Santos Massi, Maria Lourdes De Vita Raucci, Chef Ana Tomazoni, Perize Chufan, Betty Silberstein, Vera Melo e Marly D’Angelo Figueiredo Sartori

O rganizada pela Oficina do Livro Editora, coor-denada por Silvia Bruno Securato e prefaciada

pela Jornalista Michelle Giannella, esta antologia reúne várias autoras em um livro diferenciado.

Em tempos de Copa do Mundo no Brasil, a jogada foi entrar na Cozinha e depois reunir a turma para assistir aos jogos da Copa,

com receitas simples e práticas. Drinks, aperitivos, canapés, pratos rápidos. Tudo muito gostoso e cada receita acompanhada com um episódio que aconteceu em Copas do Mundo anteriores.

Realmente uma delícia para ler!Um livro tão especial só poderia ser lançado em um

lugar idem: o Museu do Futebol, no Estádio do Pacaem-bu, em SP, onde o Jornal Sem Fronteiras foi amplamente

divulgado e distribuído.

Divulgação

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Ago/Set - 2014

Izabella Pavesi lança seus livros na Bienal do Livro de São PauloPor Juliana Oliviera

Izabella Pavesi é historiadora, cronista e poetisa. Lançou seu primeiro romance O Último Gerente, em 2004. A partir de então, participou de inúmeras Antologias. Seu livro de poesias O Néctar da Vida está sendo lançado na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, neste

agosto de 2014. A autora é membro de inúmeras entidades como Poetas del Mundo,

W.P.S. - World Poets Society, SEB - Sociedade Escritores de Blumenau (SC), da A.C.I.M.A. - Itália, ACLAV - ES, LITERARTE, ALB - Academia de Letras do Brasil/Suíça, e Membro de Honra e Embaixadora da Divine Académie Française des Arts Lettres et Culture. Esteve presente no XXVII Salão do Livro de Turim (2014), autografando seus livros.

O Néctar da VidaPoesia, Editora e Gráfica Nova Letra, 160 Pág.

O Néctar da Vida é um singelo livro de poesias. Um mix de momentos de paixão, de contentamento e amor, de abissal solidão, de euforia e festa, de tristezas e perdas dolorosas... Nessas páginas, a lírica se faz presente. Foi celebrando a força e a coragem de se renovar, em meio às viagens e à felicidade de amar, que o “verso” se fez. A poesia vicejou no terreno fértil de meus aguçados sentimentos e diante do espetáculo da vida foi-se emoldurando como obra de arte. Prefácio do Professor Dr. Celestino Sachet.

O Último GerenteRomance, Editora e Gráfica Nova Letra, 157 Pág.

O Último Gerente narra as peripécias de um gerente ambicioso, no ano 2000, suas frustrações e desespero, quando grandes mudanças aconteceram nos bancos brasileiros. O cotidiano de uma instituição financeira é descrito com maestria pela autora, prendendo a atenção pela trama do enredo, mesclando uma certa dose de sensualidade e misticismo. É um livro divertido e com um final excelente.

Contatos:[email protected]

Lançamento:Stand da Delicatta - espaço G 699.

Dia 24/08, das 14h às 19 hDia 25/08, das 13h às 15 h

Um encontro desagradável em meio a uma Bienal de Livro, equívocos, erros de julgamento, um casarão antigo em plena Avenida Paulista sufocado em meio aos modernos arranha-céus da cidade moderna com muitas histórias de um passado de glória. O ministério da morte de uma

jovem naquele mesmo lugar há mais de um século atrás quando acontecia o início do progresso da maior metrópole da América da Latina, um baile à fantasia nos dias de hoje, a manifestação de forças ocultas, uma viagem no tempo, os laços do destino tomando se evidentes a cada passo.

Um romance envolto pelos mistérios da vida, pelas forças existentes entre o céu e a terra, o amor superando o ódio entre um casal que, nada tinha em comum que pudesse levar à conclusão de que teriam sido feitos um para o outro. Continuo, uma volta ao passado da Avenida Paulista, a

mais paulista de todas as avenidas, vivendo juntos momentos de emoção e aventura, iria dar um rumo inesperado à história de um homem e de uma mulher de forma inusitada.

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O Caminho de Mágda Côrtes Regadas Resende

Mágda Côrtes Regadas Resende é carioca, mas vive atualmente em Belo Horizonte, com o marido e filhos. Uma autêntica “Mineiroca”, a mistura entre a descontração do mar e a firmeza das montanhas. Fonoaudióloga de formação, escritora por paixão. A comunicação humana sempre lhe trouxe fascínio, e a forma de registrá-la também. Para Mágda, a grande invenção da humanidade

foi a escrita. Ela costuma dizer que através da escrita preservamos a História. A nossa, a sua, a dela e todas as histórias reais ou imaginárias.

Em 2013, ela registra sua primeira história, as facetas de Glória, a personagem que deu vida à sua obra de ficção, o romance Princesinha (Ed. Chiado-para adultos). Princesinha retrata o destronar dos cinco sentidos diante de um encontro com aquele que dá sentido à vida. Uma garota de vinte e dois anos, que experimenta a emoção do real e resgatador amor. Mas esse amor é exigente e requer dela algo crucial: submissão e rendição.

O Jornal Sem Fronteiras perguntou à escritora como ela vê o caminho que percorreu até aqui, através da comunicação e da escrita. Mágda responde de forma poética:

“Construindo o caminho, pedra por pedra. O fim dele ninguém sabe. O início, podemos ver aqui, nessas fotos. Não me iludo. É um simples caminhar, passo a passo. Aonde vai dar, eu não sei, sei que Ele sabe.

E descanso! Posso parar no meio do caminho para descansar, porque não construo somente para mim. Faço-o hoje como meu, mas o que mantém as forças para construí-lo é o sonho de ver mui-

Mágda registra sua

presença em São Paulo,

no dia 8 de Março,

na Casa das Rosas

durante o lançamento da Antologia

Lindas Lendas

Brasileiras, com Joyce Cavalcanti

(Presidente da REBRA).

Durante a apresentação do Livro Princezinha, no espaço da Biblioteca Pública de Belo Horizonte – na Praça da Liberda-de – Mágda recebe a amiga Ana Cláudia Machado, Cláudia, a prima Valéria Spanã, Dra. Andrea Palmier e Jaqueline.

Mágda e seu marido Hugo Resende recebem um casal de ami-

gos que prestigiaram o lançamento do livro: Júnia e Vinícius (com

a filha Marcela no colo).

Flagrante: Na Biblioteca

Pública Luiz Bessa em

BH, durante a apresenta-

ção do livro Princesinha, Mágda entre

as amigas Aline, Mari-lene, Carla

Kirilos.

Em Foz do Iguaçu, na festi-vidade de lança-mento da “Enci-clopédia Artistas Contemporâne-

os Lusófonos - 8 Séculos da Língua Portu-

guesa”, Mágda recebe diploma pelas mãos de

Izabelle Valada-res (Presidente

da Literarte).

Lançamento do livro Prin-cesinha no Ponteio: Mágda com Priscila Junho (amiga e

advogada), Marilda Côrtes (sua mãe), Laura Resende (sua filha), Zoraida Quiroga

(revisora do livro), Lucinha Lima (Colunista do JSF) e Inaiara Pacheco (sua Per-sonal Trainer).

A escritora feliz entre as amigas Silvana Ra-belo (Salão Jaqueline

Rabelo) e a escritora e poetisa Suzana Cruz.

Em dezembro de 2013, na Academia de

Letras de Goiás Velho, a escritora reúne a família: o filho João Resende, o marido

Hugo Resende e a filha Laura Resende.

Em Lisboa, Portugal, na sede do CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Mágda recebe o diploma de membro do Núcleo Acadêmico de Letras e Artes de Lisboa.

Festa de Gala do Jornal Sem Frontei-ras, onde a escritora Mágda Resende foi homenageada. Ela posa com José Gon-zaga (Conselheiro e Colunista JSF) e sua esposa Soraia, Luci-nha Lima (colunista do JSF em Minas) e a jornalista Dyandreia Portugal (Editora Geral do JSF).

Mágda autografando o livro para o irmão Marcelo Regadas (Administrador de Empresas).

Em Lisboa, Mágda compartilha momentos culturais com Diva Pavesi (Presidente da Divine Académie des Arts et Culture de Paris) e Pri-meira Dama de Lisboa.

A escritora recebe os convidados. A surpresa de ter

grandes amigas presentes: Dra. Maria Cristina Almeida

(Médica Cardiologista), Dra. Andrea Palmier (Coorde-

nadora do curso de Odontologia da UFMG) e Zoraida

Quiroga (Revisora do livro Princesinha).

Durante a Cerimônia

da ABD em abril, realizada no Palacete

Laguna (RJ), Mágda

Resende recebe o “Prêmio Excelência Cultural” das mãos da Presidente Marly

Barbara.

A escritora com a família na Praça da Liberdade - Biblioteca Pública de BH em

junho, durante a apresentação do livro Princesinha: o marido Hugo Resende

(Superintendente na Empresa Tabocas), o irmão Alexandre Regadas (Pastor na

Igreja Batista Central), a cunhada Leyla Albuquerque (Administradora da Empresa

Tabocas), a cunhada Joana Regadas (Advogada no Tribunal de Contas MG) e o

irmão Paulo Regadas (Administrador de Empresa).

Mágda rodeada de amigas: Zoraida Quiroga (Re-visora de texto), Dra. Andrea Palmier (UFMG), Sil Rodigues (Empresária da Moda), Lucinha Lima (Colunista JSF), Mariana Mussolino (Veterinária), Angélica Santana (Engenheira), Juliana Fernandes (Arquiteta), Juliana Dantas (empresária decoração de festas) e Dra. Beatriz Pedrosa (Médica Otorrino).

Mágda Resende registra o momento do lançamento do livro Princesinha, ao lado do pai Geraldo Regadas (Empresário).

A escritora recebe o carinho das

queridas Adelaide Fiuza e Gabi Fiuza.

Mágda Resende tomando posse como membro

da Academia de Artes e Letras de Valparaiso –

Chile, em maio.

Mágda Regadas Resende lança o livro Princesinha no Ponteio Lar Shopping em Belo Horizonte, no dia 20 de Maio.

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Mágda Resende e o mari-do Hugo

Resende.

A apresenta-dora Grazi, da Rede Massa TV Naipi, entre-vista Mágda Resende no programa “Destaque”.

tos outros andando por ele. Eu escrevi o livro e a editora Chiado acreditou. Juntas, saímos a andar por aí, mãos dadas, lado a

lado. Sem a Editora, sozinha, seria tão triste. As amizades formaram o cimento, aquele pó cinza, bem misturado na água da vida, que se transforma

em uma massa que liga cada peça e cada parte do caminho, a união, a junção que te mantém andando e sorrindo, não importa quantas vezes as pedras rolaram...

A família é a estrutura por baixo das pedras, a estrutura que tudo suporta, tudo sente, tudo aquenta e sustenta. É nessa estrutura também que tudo é feito, é nela que me apoio, é nela que acredito, é dela que vem a água para muito cimento. Ali, tudo se torna visível, real, ali tudo se realiza, ali eu aprendo e ensino.

A minha rocha, o meu seguro fundamento, alicerce e baluarte. Sim, é ele! O meu amado! Ele não está abaixo de nada. Está acima, em primeiro lugar. No trono de Rei absoluto. Jesus!

A todos que fazem parte dessa nova caminhada, meu muito-obrigada. Obrigada por escolherem trilhar, junto comigo, esse novo e lindo caminho. Sem vocês, ele não seria tão lindo!” Para conhecer um pouco mais a escritora e adquirir a sua obra: http://sitedoescritor.ning.com/profile/[email protected]

Ago/Set - 2014

Por Juliana Oliveira

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Ago/Set - 2014

Por Dyandreia PortugalFlávia Assaife lança Minh’Alma Nua

Flávia Assaife é uma autora que a cada dia se firma mais no cenário literário nacional e internacional, com as seguintes obras lançadas: Ouço a voz

do coração através de um mergulho interior (Poesias), Sussurros da Alma (Poesias), Os Viajantes da Lua (Poesias, Contos e Crônicas), Segredos do Coração (Poesias, Contos e Crônicas) e A Princesa Júlia e o Guerreiro Artur (infantil bilíngue português e inglês), fora as mais de 50 antologias nacionais e internacionais que já participou.

Nascida em Brasília e radicada no Rio de Janeiro, é formada em Administração de

L&M

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Assaife autografa para

uma convidada muito

especial, sua mãe

Marlene Costa Assaife.

Flávia e seu marido Murilo Campos de Almeida: há mais de 20 anos,

uma parceria de sucesso e companheirismo.

Empresas, pós-graduada em Gestão de Pessoas, Gestão de Negócios e Docência Superior. Desde a infância escreve poesias, contos e crônicas. Possui inúmeros prêmios literários e é membro de diversas entidades culturais. Costuma dizer que, através da escrita, espelha sua alma. Desta forma, é participante constante das mais importantes Feiras Literárias do mundo.

E, agora, nos brinda com mais dois lançamentos que, certamente, a exemplo dos cinco primeiros, farão muito sucesso. Trata-se de Instantes (Poesias e P ensamentos) Lançado na AMAZON e Minh’Alma Nua (Poesias e Contos – Ed. Multifoco) lançado com grande sucesso (fotos) no dia 07/07, no Espaço Multifoco, no bairro boêmio da Lapa (RJ). Na ocasião, esta jornalista – que apesar da falta de tempo, não poderia deixar de ir, por acreditar no verdadeiro talento da escritora – esteve presente. Garanto que foi um enorme prazer prestigiar essa talentosa autora, cheia de potencial e que investe e colabora para a propagação da cultura através de seus livros e dos belos intercâmbios que faz. Vários foram os amigos que foram prestigiar Flávia Assaife, em uma noite agradável e prazerosa, repleta de companheirismo e amizade.

Flávia lançará ainda seus livros na Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Aliás, sua agenda em SP está bastante intensa. Dia 25, ela participará da vernissage da Exposição Letra & Imagem, onde concorre com uma poesia; no dia 26, ela estará presente, como Parceira Convidada, no evento off-feira do Jornal Sem Fronteiras, um jantar com Sarau, onde será lançado o Portal do Jornal; no dia 27, às 15h, no estande da UBE na Bienal, lançará a

Antologia Manifesto pela Paz II do Portal do Poeta Brasileiro e O inseto que queria estudar (em coautoria). No dia 29, às 10h, no estande da Garcia Edizione, ela lançará sua nova obra Minh’Alma Nua; no mesmo dia, às 18h, no Estande da Scortecci/Rebra, vai ser a vez dela autografar a Antologia Lindas Lendas Brasileiras da REBRA. E no dia 30, às 17h, no estande da Literarte será a vez dela autografar a obra A Princesa Júlia e o Guerreiro Artur. Então, como podem ver, agosto promete. Parabéns, Flávia!

Para contato com a autora: [email protected]

O casal Dyandreia e Fábio Portugal prestigiam o lançamento

da escritora.

Parentes e amigos prestigiando o lançamento. Momentos de

confraternização.Flávia Assaife recebe o carinho de amigos, alunos e leitores fieis.

Durante o lançamento, a escritora brinda aos presentes com declamações

e trechos do livro Minh’Alma Nua.

“MILITARES NA POLÍTICA DO PARÁ e Outros Registros do Testemunho e da Memória”

Orlando Sampaio Silva, Editora Paka-Tatu, Belém, 2014.

Homós politikós. É praticamente impossível vivermos em meio à sociedade humana sem que, de uma forma ou de outra, pratiquemos e paticipemos de atos políticos. Votar é uma ação política participativa; idem, pertencer a um partido político; da mesma forma, ser partidário de um governo ou ser da oposição; ou mesmo, refletir e escrever sobre política. Hobbes produziu um tratado filosófico-político-jurídico - “Leviatã - sobre o exercício do poder na sociedade humana, que tem tido a função, por um lado, de alerta, por outro, de guia teórico para as práticas políticas no mundo. E são palavras de Platão: “Outrora na minha juventude experimentei o que tantos jovens experimentaram. Tinha o projeto de, no dia em que pudesse dispor de mim próprio, imediatamente intervir na política”. Afinal, o homem é um “animal político”, filosofava Aristóteles, e eu, de fato, sempre tive

Por Juliana Oliveira

Arleni Batista recebe Troféu por sua poesia

Arleni Bastista, a Escritora, Poetisa, Jornalista e Colunista da Rádio BAND-Rio (Pauta Cultura e Turismo), continua

sua participativa jornada entre as atividades culturais do Rio de Janeiro e por várias capitais do Brasil.

Em maio, Arleni esteve presente na III SACI – Semana de Artes e Culturas Internacionais da ALAB, em Búzios (RJ). Na ocasião, participou do Salão de Artes e Literatura da ABD, e como concorrente na categoria Poesia, ganhou o Troféu de Melhor Poesia e na categoria Fotografia, ganhou a Medalha de

Orlando Sampaio Silva discursa durante o Festival Internacional Literário da Floresta.

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Ouro (foto). Arleni é Diretora na ACLERJ e

do Lions Clube. Pertence à ABD e ADABL- Associação dos Diplomados da Academia Brasileira de Letras (fundada por Austregésilo de Athayde) e da Sociedade Brasileira de Poetas Aldravianistas. É membro da ALAB-Búzios, da Divine Académie Française des Arts Lettres et Culture, Secretária Geral da ABLAP-Academia Brasileira de Letras e Artes Pela Paz.

Recebeu vários distintivos e diplomas literários. Vem colecionando conquistas e vitórias por conta de suas poesias. Seus acrósticos e suas poesias constam em aberturas de várias antologias e publicados em diversas revistas literárias. Suas lindas Aldravias colhem frutos.

Para Contato: [email protected]

um grande interesse pela política. Desde muito cedo, quando ainda era estudante secundarista, fui intensamente protagonista em atividades políticas. Adulto, em diversas situações de vida, de alguma forma, tive atuação política nos espaços da sociedade.

Passo a desvelar algumas reflexões e registros políticos meus e a fazer narrativas de testemunhos anotados, ao longo do tempo, em minha memória.

Orlando Sampaio SilvaPara contato:

[email protected]

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Ago/Set - 2014

A talentosa Carmen Lúcia HusseinPor Mayra Soares

O escritor Mário Scherer considera que raramente nos deparamos com escritores e poetas como Carmen Lúcia Hussein, que detêm um domínio tão familiar com o valor das palavras, colocando beleza nas incertezas humanas

e nos oferecendo a oportunidade de contemplação reflexiva ante os abismos do nosso espaço de vida. A poesia de Carmen ganha, assim, mais uma faceta, além do belo, do romantismo, da denúncia: torna-se um momento de busca, e, levados pelas águas cristalinas das rimas, dos versos bens construídos, cria em nós, leitores, o aprofundamento de nosso pensamento ante tantas questões relevantes, onde, com encanto, aprendemos um pouco mais desta bela peripécia que é o viver. Segundo o escritor Mar-tins, os versos de Carmen podem, sem qualquer restrição, serem classificados como “verdadeira poesia tratando de temas nobres e profundos da vida”. Vale a pena conferir uma de suas obras.

Carmen Lúcia Hussein é Poeta e Professora Universitária de Psicologia. É Mestre (CAPES) e Doutora (CAPES) e tem um estágio

Alma serena Por Carmen Lucia Hussein

Ao caminhar na vida Que eu tenha projetos novos

Que eu tenha boas e novas experiências Que tenha imaginação

E possa criar E amar

E que na dor E nos sofrimentosNa adversidade

E nas horas tristes tenha féEsperança

E paz E que minha alma se mantenha forte

Serena E em equilíbrio.

de pós-doutorado (CNPq) nesta área no IPUSP. Publicou vários livros e artigos em revistas neste tema. Recebeu 5 distinções internacionais pela sua vida profissional. Tem afinidade com a poesia. Publicou cerca de 1000 poesias. Ganhou vários prêmios, condecorações, concursos nacionais e alguns internacionais. Tem 90 Antologias sendo que 25 delas estão divulgadas no exterior em português, espanhol, francês e holandês. Tem, ainda, 19 livros de Poesias, sendo que 5 deles divulgados no exterior em português, espanhol, inglês e alemão. Sua obra está à disposição para aquisição no site: www.livrariacultura.com.br. E a escritora ainda estará na Bienal do Livro de São Paulo, no estande da Scortecci/Rebra.

Para conhecer um pouco mais a autora, acesse: www.carmenluciahussein.com.br

Embaixadoras da Paz em Ação

Por Dyandreia Portugal

O Pianista Júlio Cesar e a intérprete Mariana Goés.

Mais um grande evento de Dora Dimolitsas no Centro Cultural São Paulo Por Dyandreia Portugal

No dia 22 de agosto, das 20h às 22h, na sala da Biblioteca do Centro Cultural São Paulo (Rua Vergueiro, nº 1000), a “Poemas à Flor da Pele”, em parceria com o “Centro Cultural

São Paulo”, realizará mais um super evento na capital paulista. A coordenadora do evento é Dora Dimolit-sas, uma figura muito querida no meio cultural não só de São Paulo, mas em todo o Brasil, devido aos grandes e importantes eventos culturais que realiza.

Dora trabalha fazendo uma mistura de várias Artes, sempre integrando e fazendo as modalida-des interagirem. Os eventos mensais e gratuitos acontecem simultaneamente com lançamento de livros, danças, músicas, poesias e teatro.

No dia 22, o evento contará com a participação de 20 poetas inscritos na hora, alguns com seus instru-mentos musicais, como o Cantor Bill Brasil e a tecladista Li Guariglia. Destaque para Madalena Daltro, que apresentará o seu livro Poesia Chick Lit 2.

O evento contará também com a presença do Pianista Júlio Cesar, ex-jogador do Corinthians e da Seleção, que aprendeu a tocar piano depois que perdeu a audição. Júlio tem um projeto chamado “As Jogada da Vida”, onde orienta deficien-tes auditivos e se apresentará, na oportunidade, com as suas duas interpretes Mariana Goés e Ivni Freitas. Além disso, ainda teremos a oportunidade de assistir o gaitista Adriano Adiala, o guitarrista Vagner Andrade e a performance de Márcia Valéria.

Dimolitsas é uma das parceiras do Jornal Sem Fronteiras em SP, onde distribui muitos exemplares. Retire o seu gratuitamente no local.

Para participar dos eventos, mostrando sua arte ou para assistir, obtenha maiores informações através do e-mail: [email protected]

Por Mayra Soares

As Embaixadoras da Paz Nancy Cobo e Jesusa Perez Estevez têm o prazer de convidar poetas, ami-gos e familiares a passar alguns

momentos de muita poesia e alegria em um entardecer maravilhoso participando do SARAU DA PAZ, que será realizado dia 28 de agosto, às 18h, no Johrei Center São Cristovão, à Avenida do Exército, 65 – São Cristovão.

O projeto das embaixadoras tem o objetivo de ajudar entidades filantrópicas que vivem de doação, bem como difundir entre nós a caridade e o amor universal. Sendo assim, sua finalidade principal é a arrecadação de alimentos não perecíveis (que será o ingresso para cada participan-te), além de produto de higiene pessoal ou produto de limpeza e roupas usadas em condições de uso. A cantina ficará aberta com arrecadação para (casa) o Johrei Center São Cristovão.

Quem não puder comparecer, mesmo assim, pode ajudar sendo um doador, pois

muitas pessoas necessitam de ajuda. O que for arrecadado será protocolado junto à entidade, sendo fotografado e devidamen-te postado para prestação de contas a todos.

Para doar, envie um email para: [email protected] (assunto doação), para que as embaixadoras possam retirar a doação no local indicado.

Messody Ramiro Benoliel lança o livro De olho na Poesia

A carioquíssima Messody Ramiro Benoliel brilhou, recentemente, em dois significativos eventos realizados em maio: na reunião da AJEB-RJ no dia 26, onde proferiu a palestra “Leonardo Mota e sua obra imorredoura” e no lançamento de seu belo livro “De olho na Poesia” (Oficina Editores), no Pen Clube do Brasil, no dia 29.

A obra lançada foi seu 11º livro de poesias e o lançamento contou com performances de atores poetas, fundo musical e um coquetel regado a pro-seco.

Messody Benoliel é advogada, poeta, cantora e compositora. Como advogada, chegou a Presidente da OAB da 28ª Subseção na década de oitenta, e por dois biênios Presidente

da Sub-Comissão de Direitos Humanos da 28ª Sub Seção, em Saquarema (RJ). Hoje, é Diretora Jurídica de uma série de instituições, inclusive do Jornal Sem Fronteiras, que tem a honra de contar com seu nome na equipe.

Como cantora, dentre outras coisas, já foi crooner da orquestra do Maestro Chiquinho, da orquestra de Ferreira Filho, em cinco idiomas, e da Casa Noturna de propriedade de Cauby Peixoto, na década de sessenta, no Leme. Na década de oitenta, trabalhou com o amigo Ivon Cury, na casa dele no Leblon, onde ficou conhecida como “A PIAF BRASILEIRA”.

Como poeta, seu talento não tem fim. Participou do Curso “Oficina Literária” do Professor Ivan Cavalcanti Proença. É intérprete profissional de textos poéticos e é especialista em enxugamento literário. Possui incontáveis prêmios literários nacionais e internacionais, tendo sido eleita no ano 2000 “Trovadora do século”, pela “CASA DO MESTRE”, em Magé (RJ).

É Membro Vintenária de várias Academias de Letras, sendo atual Presidente da Academia Brasileira de Trova (RJ). Conheça mais em: http://messodybenoliel.com.br Para contato: [email protected]

Gentilmente cedida por Beatriz Dutra

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Ago/Set - 2014

Programação Cultural – Europa 2015O Sem Fronteiras fará nova temporada de coberturas culturais na Primavera

da Europa, em 2015, e já antecipa a programação prevista dos eventosPor Dyandreia Portugal

Como atividades no exterior requerem uma organização prévia, com produções artísticas, investimentos financeiros e programação de agendas, o Jornal Sem Fronteiras sai na frente e já disponibiliza aos seus leitores a programação cultural de primavera - dos principais eventos na ocasião - e de intercâmbio brasileiro na Europa 2015. Ao longo das próximas edições, vamos detalhando a programação específica

de cada um e também agregando novos eventos à medida que forem surgindo. O Jornal Sem Fronteiras já se credenciou, oficialmente, aos eventos que acontecerão no mês de março,

bem como, já firmou parceria com alguns dos organizadores para fazer a cobertura geral para os brasileiros e leitores de línguas lusófonas.

A seguir, apresentamos, resumidamente, a programação prevista de cada um. E nas fotos, eu, como Editora Geral deste jornal, dou as boas-vindas em cada lugar que a nossa publicação já passou e retornará. Programe-se você também, organize-se e participe! Leve o seu trabalho também além-fronteiras.

AGENDA CULTURAL 2015:De 15 a 17 de Março:

Weekend Cultural na Holanda com lançamento da Antologia Bilíngue Brasil-Holanda.

De 20 a 23 de Março: Salon du Livre de Paris, na França.

De 25 a 27 de Março:Evento Cultural da A.C.I.MA. em Veneza, Itália.

E ainda:

De 22 a 26 de Abril:Salão do Livro e da Imprensa de Genebra, na Suíça.

De 14 a 18 de Maio:Salone Internazionale Torino, na Itália.

Weekend Cultural na Holanda com lançamento da Antologia Bilíngue Brasil-Holanda

A primeira antologia bilíngue em verso e prosa entre o Brasil-Holanda, organizada por Josane Mary Amorim, será lançada no mês de março de 2015, durante o evento “Weekend Cultural” na Holanda. Os participantes da antologia, grandes expoentes da Literatura Brasileira, já estão confirmados oficialmente,

como podemos apreciar no quadro que acompanha essa matéria. Eles levarão seu talento para os países baixos e farão seus nomes por lá também.

A data do lançamento da pioneira Antologia foi antecipada. Será durante os dias 15 a 17 de Março, em um imperdível evento repleto de Arte e Cultura. A antecipação s e deu ao fato dos outros importantes eventos literários serem realizados na Europa na mesma época, como os já citados anteriormente no início desta página.

A organizadora acredita que, desta forma, todos, participantes e convidados, podem calmamente planejar as suas viagens e agendas, principalmente as Rebrinhas residentes no Brasil, que participarão do Salon du Livre de Paris e que, certamente, desejarão participar de vários eventos literários na Europa.

Josane Mary Amorim é brasileira, radicada na Holanda. É Embaixadora da Divine Académie des Arts Lettres et Culture, representante da REBRA - Rede de Escritoras Brasileiras e da UBI - União Brasileira de Imprensa no país europeu. Além de representante do Jornal Sem Fronteiras na Holanda. Por esse motivo, nossa publicação já confirmou presença, sendo uma das mídias oficiais do evento, promovendo, apoiando e fazendo a cobertura geral dos principais momentos.

Solicitada por nossa publicação a informar suas expectativas para o evento, Josane relatou: “Sendo a Holanda um país que dispensa apresentações, por sua fama internacional, e Haarlem, cidade holandesa considerada a mais vibrante do país, não há duvidas de que o Weekend Cultural (a com programação ainda não totalmente definida, mas com jantar de gala para citar uma das prazerosas atividades que os espera) será uma experiência repleta de Arte e Cultura. A Holanda é um país lindo. Tenho certeza absoluta de que encantará ainda mais, com uma magistral visita ao inigualável Keukenhof (o maior e mais famoso jardim de tulipas de todos os tempos) sendo primavera na Europa na ocasião. Será um evento inesquecível e deixará saudades!”

Nas próximas edições, divulgaremos maiores informações sobre o lançamento de todos os detalhes da programação e do lançamento da Antologia Bilíngue BRASIL-HOLANDA.

Maiores Informações: [email protected] Para conhecer um mais a organizadora: http://josanemary.wordpress.com

O Brasil será o país homenageado no Salão do Livro de Paris, na França, em 2015

O Brasil mais uma vez será o centro das atenções nas Feiras Literárias do mundo. A exemplo da Feira Internacional do Livro de Frankfurt do ano passado, o nosso país será o convidado de honra da próxima edição do Salão do Livro (Salon du Livre) de Paris, que ocorrerá de 20 a 23 de março de 2015 (http://www.salondulivreparis.com/). E, mais uma vez, o Jornal Sem Fronteiras, credenciado oficialmente como imprensa, estará presente fazendo a cobertura do evento.

O evento, que acontece no Paris Porte de Versailles - Pavilhão 1, reúne expositores de mais de 50 países e atrai perto de 200 mil visitantes. Na última edi-ção, o evento mostrou que continua a aumentar a sua presença e reafirma a sua posição de liderança entre as principais Feiras Internacionais do mundo.

A Literatura Brasileira contemporânea estará presente e com destaque. O Salão do Livro de Paris conta com uma delegação oficial brasileira desde 2012 e, segundo a Embaixada do Brasil na França, esse ano o Itamaraty promove uma presença ainda mais marcante do que nos anos anteriores, ocupando um espaço de conferências, debates, encontros de escritores, leituras e oferta de mais de 1000 obras traduzidas e originais.

em Antologias), a editora liderada pela brasileira radicada na França - Diva Pavesi - e que é a maior Embaixadora da Cultura entre as duas nações, responsável por importantes intercâmbios culturais. Madame Diva Pavesi, como é conhecida, também é Presidente da Divine Académie Française des Arts Lettres et Culture.

Diva Pavesi já divulgou oficialmente que a Divine Académie vai organizar uma belíssima semana cultural entre os dias 18 aos 25 de março de 2015 e a sua meta é superar a presença dos 100 escritores presentes em seu estande no Salão do Livro de Paris, ano de 2012. Para isso, ela informa que atividades como Jantar de Gala, Outorga de Homenagens, Exposição de Artes e outras atividades estão sendo organizadas para a ocasião.

Para o grande lançamento no Salão do Livro de Paris, ela está preparando um belo projeto editorial bilíngue português e francês: Brésil em Scène II – Literatura Contemporânea do Brasil. Essa antologia contará com a participação de cinquenta escritores brasileiros, para marcar a presença dos brasileiros na capital mundial da Literatura e da Cultura mundial.

Os interessados em participar da Antologia Brésil em Scène II – Literatura Contemporânea do Brasil e adquirir maiores informações sobre a Semana Cultural, poderão contatar a orga-nizadora nos e-mails: [email protected] e ou [email protected].

Na ocasião, também, a REBRA – Rede de Escritoras Brasileiras - lançará a sua antologia anual, intitulada: Assim Escrevem As Brasileiras, contando com 73 coautoras associadas. A Presidente da entidade, Joyce Cavalccante, está empenhada em montar uma caravana com enorme representatividade das “Rebrinhas” na cidade luz.

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Na programação, um grande pavilhão, oferecendo palestras sobre Literatura Brasileira, encontros com autores, sessões de autógrafos e maior biblioteca de autores brasileiros na França, estão previstas. O estande responsável pelo maior intercâmbio de brasileiros na França todos os anos é o da Divine Édition (fundada em 2010, com mais de 50 livros editados e mais de 600 escritores

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Ago/Set - 2014

A A.C.I.MA., entidade que recebe tradicionalmente brasileiros no Salone Internazionale Torino, inova estendendo suas atividades para receber brasileiros na romântica cidade de Veneza, na Itália

Em 2015, a Literatura Brasileira será novamente protagonista na Itália em dois eventos organizados pela A.C.I.MA. - Associazione Culturale Internazio-nale Mandala, fundada e dirigida com a relação

de parceira entre mãe e filho, Sônia e Wallace Miquelin. Sônia, conhecida com o pseudônimo de Mariana Brasil, é escritora e editora brasileira radicada na Itália com vários livros lançados na Europa.

O 1° evento da A.C.I.MA. em 2015 será na espetacular e cinematográfica cidade de Veneza, nos dias 25, 26 e 27 de Março. Na ocasião, acontecerá o lançamento oficial da Antologia Bilíngue (Português & Italiano) Navegantes, juntamente com a entrega do bienal PRÊMIO A.C.I.MA. 2015 - Reconhecimento oficial para pessoas e entidades que trabalham em prol da valorização, difusão e promoção das Artes e Cultura brasileiras no exterior. Além disso, o encontro prevê passeios, jantar de gala, visitas culturais e outras surpresas. Sempre conectando Mentes & Culturas! Com seriedade, elegância e bom gosto, características constantes nos eventos realizados sob a coordenação da equipe “madre língua” da A.C.I.MA.

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a participação da A.C.I.MA., mas atualizaremos as informações nas próximas edições. Contudo, aqueles que desejarem trocar informações sobre o assunto devem se sentir à vontade para fazê-lo.

O Jornal Sem Fronteiras confirma presença no evento que será realizado em Veneza, em março, e fará a cobertura completa das atividades desta entidade, que é uma grande parceira de nossa publicação, além de Sonia Miquelin, que é nossa representante oficial na Itália.

Para saber mais detalhes sobre os eventos e se inscrever para participar, contacte: [email protected]

Conheça mais a entidade, participe de seus projetos e associe-se!www.acimamandala.com e www.acimamandala.blogspot.com.br

Visite também a página Facebook da A.C.I.MA.

Varal do Brasil recebe novamente brasileiros de todo o mundo no Salão do Livro e da Imprensa de Genebra,

O Varal do Brasil participa anualmente, desde 2012, do Salão Internacional do Livro e da Impren-sa de Genebra, com um estande onde é mostrado o melhor de nossa literatura aliado às artes. O Varal do Brasil, reconhecido por seu trabalho de divulgação cultural, leva ao Salão autores para autografar, livros em Português e em outras línguas, assim como Artesanato e Pinturas.

Nas duas últimas edições do Salão, o Jornal Sem Fronteiras esteve presente como imprensa credenciada e fez a cobertura do estande dos brasileiros naquele evento, a convite da Presidente da entidade, Jacqueline Aisenman, também representante de nossa publicação na Suíça.

Ao encerar as atividades do Salão deste ano, Jacqueline divulgou: “Estamos saindo de uma par-ticipação incrível, plena de êxito e alegrias, no 28º Salão do Livro e da Imprensa de Genebra! Foram cinco dias de muita animação, muita Cultura, Literatura! Mais de trinta escritores presentes, artistas plásticos, ar-tesanato... Nossa participação foi sucesso - com certeza! - e sucesso que ecoará por muito tempo! A presença dos consagrados escritores Alice Ruiz e Luiz Ruffato abrilhantou ainda mais o estande com profissionalismo e muita simpatia! (...) Lançamos o livro Varal Antoló-gico (...), entre outros livros. Apresentamos mais de duzentos títulos vindos de várias regiões do Brasil, da Europa, dos Estados Unidos. Brilhamos pelo trabalho e pela competência ao mostrar o melhor da Literatura Brasileira, Portuguesa e Uruguaia. Criamos, mais do que nunca, laços de amizade que permanecerão.”

Por tudo isso, já estão abertas as inscrições para o Salão Internacional do Livro e da Imprensa de Genebra - 2015. Você pode participar de duas formas: indo pessoalmente para autografar seus livros ou enviando os livros e eles serão represen-taremos! Estão abertas também as inscrições para o livro Varal Antológico 5!

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Para participar das atividades é preciso tomar conhecimento do regulamento através do e-mail [email protected] e conheça a entidade: http://www.varaldobrasil.com e http://varaldobrasil.blogspot.com

As inscrições para a Antologia Bilíngue Navegantes 2015 estão abertas. Envie seu texto para seleção! As vagas são limitadas. O re-gulamento completo pode ser conhecido em: http://acimamandala.blogspot.it/

O 2º evento da A.C.I.MA. em 2015 será, o Salone del Libro de To-rino. A participação da entidade se dá através do estande da Edizione Mandala/A.C.I.MA., sendo o único estande brasileiro na tradicional e mais importante Feira da Itália.

2015 será um ano de grandes eventos culturais internacionais dedicados à Literatura, e, por esse motivo, sobretudo para que os participantes possam organizar com antecedência suas agendas, a entidade já abriu oficialmente as inscrições para o catálogo A.C.I.MA. para o Salão Internacional do Livro de Turim 2015 e IBF.

Para lançar sua(s) obra(s), em português ou outros idiomas, na maior vitrine internacional da Itália e fazer parte do catálogo A.C.I.MA. 2015 apresentado no IBF, envie sua solicitação à [email protected] e faça parte da fantástica seleção de escritores brasileiros que ultrapassam fronteiras divulgando suas obras e enri-quecendo seu curriculum com uma experiência única e inesquecível.

Um 3º evento ainda pode ser divulgado oficialmente em breve. Trata-se da Feira de Bologna 2015, a realizar-se entre os dias 30 de março e 2 de abril. É uma Feira praticamente voltada à Literatura Infan-til e Infantojuvenil e tam-bém para ilustradores e profissionais de setor. Ainda não é certa

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