jornal primeiro lance edição 644

Ano XII-nº644-BRASIL 17 a 25 de Maio de 2013R$ 2,50/SP - R$ 4,00/Outros Estados Editor: Passos CamargosDigital:www.jornalprimeirolance.com.br

O JORNAL DA CLASSE DOS LEILOEIROS

Celso Jatene Secretário de Esporte de São Paulo

Leiloeiros satisfeitos ao final do VIII CONALEIJoão Alves Barros, Leiloeiro Ofi-

cial e Rural da LEILOMASTER,Goiânia/GO, experiência no e com-petência no ramo da Leiloaria , reali-za grandes Leilões de imóveis, ru-rais, industriais, veículos (carros emotos).Para receber seus convida-dos além de um pátio em excelen-tes condições de armazenamentode veículos, criou o PavilhãoMaster Hall - instalação para qual-quer tipo de evento, que hoje estáentre as melhores casas de espe-táculos do país. Barros é hoje semdúvida o Leiloeiro que mais se des-taca no Centro-Oeste do Brasil.(0xx62) 3249-9800

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www.jornalprimeirolance.com.br- Pág. 2 - BRASIL 17 a 25 de Maio de 2013 Jornal Primeiro Lance

EDITOR: Passos CamargosDIRETOR RESPONSÁVEL E REPORTAGENS: Passos CamargosJORNALISTA RESPONSÁVEL: Terezinha F. dos Santos - MTB 25816/SPDIREÇÃO EXECUTIVA: Vanilda CandidoCOLABORADORES: J de Mendonça Neto / Joaquim De’Carli/ Mauro CandidoEDITORAÇÃO ELETRÔNICA:Vanilda Candido,Gilson Silva e Mauro Candido

O Primeiro Lance é editado pelaPassos Camargos Promoções e Produções Artísticas Ltda

O Jornal Primeiro Lance também utiliza os serviços da agência Brasil de Brasília/DF e outras. As matérias assinadasnão representam necessariamente a opinião deste jornal. As artes finais dos anúncios e editais de divulgação publicados nasedições do jornal são de responsabilidade dos anunciantes. Circulação: Internacional

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Celso Jatene Secretário de Esporte de São Paulo

Jornal Primeiro Lance -A mudança dolegislativo para o executivo?

Celso Jatene-Eu costumo dizer que oLegislativo representa o poder das ideias e oExecutivo representa o poder das coisas. NoExecutivo, ainda que você tenha restrições orça-mentárias, é possível definir prioridades e reali-zar ações efetivas. No Legislativo, eu já tive aexperiência de demorar dez anos para conseguirtransformar um projeto em Lei.

JPL- Por que a pasta de esportes? Foi paratrabalhar em conjunto com a pasta estadualou foi escolha pessoal?

Celso Jatene-A pasta foi uma escolha doPrefeito Fernando Haddad, convite aceitocom muita honra e carinho. Mas obviamen-te é uma coincidência feliz saber que o PTBtambém tem a oportunidade de atuar na Se-cretaria Estadual de Esportes, especialmenteem se tratando de uma figura política e ami-go como é o caso do José Auricchio Jr.

JPL-Qual sua experiência na área espor-tiva e qual suas metas futuras. Sabemos queexistem muitos projetos esportivos, mas quale quais suas prioridades?

Celso Jatene- Minha carreira na vida públicateve início dentro da Secretaria Estadual de Es-portes, em 1983, durante a gestão do CaioPompeu de Toledo. Quanto às metas, nós te-mos o compromisso inicial e maior de cumprir oque está no Plano de Metas da Cidade apresen-tado pelo Prefeito Fernando Haddad. Neste pla-no, 5% das metas estão sob responsabilidade degestão de nossa pasta. Dentre estes projetos

estão os compromissos de: 1) Construir dois cen-tros olímpicos de treinamento e formação; 2) Criar1 Parque de Esportes Radicais; 3) Abrir 32 equi-pamentos esportivos para uso 24 horas nos finaisde semana, em um programa chamado “RevirandoA Virada”; 4) Requalificar 50 equipamentos es-portivos entre CDC’s e clubes municipais; 5) Ins-talar 5 centros de iniciação esportiva. Junto comestas metas, importantes para a cidade e legitima-das com a eleição do Prefeito Fernando Haddad,temos também um compromisso principal que éauxiliar o município na implementação do projetoEscola Integral. Vamos aproveitar o potencial doscentros esportivos municipais, seja para o desen-volvimento de atividades integradas ao currículodos alunos paulistanos, aproveitando a proximi-dade geográfica que já existe entre escolas e clubes,seja apresentando os terrenos dos clubes munici-pais como alternativas para construção de escolase creches municipais que serão erguidas e que pre-cisam de área para serem construídas.

JPL-Com esta febre das artes marciais quevem invadindo o Brasil, o que pretende fazerpara atender esse público. Falando em artesmarciais, você tem conhecimento da forçadesta categoria esportiva e como irá admi-nistrar. Você já tem algum trabalho com ar-tes marciais?

Celso Jatene- Nós temos total consciência daimportância e do potencial que as artes marciaistêm em nosso país, tanto pela assimilação popularque algumas modalidades vêm conquistando, quan-to pelo caráter disciplinador e educativo que nor-malmente vem agregado a esta prática esportiva.

Inspirados também nisso, já temos em desenvolvi-mento de um programa acontecendo na Secretaria.Nossos técnicos estão montando um modelo paraque sejam desenvolvidas parcerias com as diversasfederações que representam os praticantes destasmodalidades. Eles serão os parceiros que possibili-tarão o oferecimento de aulas em todos os nossoscentros esportivos de administração direta. Nestemomento, a nossa coordenadoria de gestão de po-líticas públicas já está escrevendo o programa eavaliando quais são os centros esportivos que têmcapacidade de estrutura física para receber este novocalendário de atividades.

JPL-Sabemos que o município tem 45 Cen-tros Esportivos, mas este número não é muitopequeno para uma metrópole como São Paulo,a maior capital do país. O que vai fazer paraampliar este número.Como pretende incenti-var a prática de esporte naquele cantinho es-condido da periferia?

Celso Jatene-São Paulo tem 46 Centros Es-portivos Municipais, pois também assumimosrecentemente a gestão do centenário ClubeTietê, equipamento tradicional na zona norteda cidade. Estes clubes são todos os chama-dos equipamentos de administração direta.Mas a rede esportiva da capital é muito maior.Nós também temos 286 Clubes da Comunida-de (CDC’s), que são equipamentos esporti-vos em área municipal, administrados por en-tidades sócio-desportivas da comunidade,sob fiscalização e orientação da Secretaria deEsportes. Existe também uma rede de aproxi-madamente 100 campos de futebol em siste-ma de rodízio, também com uma gestão reali-zada em parceria com a comunidade local. Comum rápido mapeamento da distribuição des-tas mais de 400 localidades, é possível notar apresença do esporte e da atividade física emtodas as 31 subprefeituras e em todos os 96distritos da capital. Isso faz da Secretaria deEsportes certamente a pasta com a maiorcapilaridade social da cidade, talvezequiparável apenas às pastas de Saúde e Es-portes. Nós já estamos fisicamente presentesnos cantinhos da periferia. E muito mais doque aumentar, nós também precisamospriorizar a melhoria do calendário e dainfraestrutura destas dezenas de espaço jáexistentes.

JPL-Secretário, como de praxe, o futebol éo carro chefe, porém o Brasil tem uma novavisão esportiva. Como vai fazer para colocarSão Paulo como uma cidade olímpica ou sejapraticando as mais diversas modalidades es-portivas?

Celso Jatene-Vamos criar a Rede Olímpica, comquatro equipamentos localizados em diferentes re-giões da cidade. Os Clubes Pirituba (zona oeste),Vila Manchester (zona leste), Vila Maria (zona nor-te) e Santo Amaro (zona sul), serão referência epolos de treinamento no esporte em alto rendi-mento, servindo de nível intermediário entre o es-porte recreativo praticado nos clubes e o treina-mento de alto rendimento realizado no Centro Olím-pico de Treinamento e Pesquisa que já funciona hámais de 35 anos na zona sul de São Paulo. EsteCentro Olímpico será revitalizado e ampliado, in-corporando inclusive áreas do Clube Esportivo Mu-nicipal Mané Garrincha, que já está fisicamenteintegrado e só precisa ter sua estrutura reformada

para se integrar ao esporte olímpico público da capi-tal. Também vamos construir um novo centro olím-pico na zona leste da capital. Também estamos aten-tos e com um bom diálogo estabelecido com o Mi-nistério dos Esportes. Há uma política de nacionali-zação dos equipamentos esportivos olímpicos e acidade de São Paulo certamente será contempladadentro desta política pública nacional, para atingireste plano que descrevemos.

JPL-A Virada Esportiva é um evento muitogrande, porém na segunda-feira tudo volta aonormal. O senhor pretende mudar alguma coi-sa ou vai manter este sistema?

Celso Jatene-Vamos mudar. A Virada Esportiva jáocorre há algumas edições e ela realmente sempredeixa a sensação de que existe um potencial de utili-zação dos equipamentos esportivos que deve serexplorado em outros momentos ao longo do calen-dário no ano. Por isso no final de semana posterior àrealização da Virada Esportiva (que este ano aconte-ce em 21 e 22 de setembro) nós vamos iniciar oprograma “Revirando a Virada”. Isto significa queteremos um equipamento em cada Subprefeitura fun-cionando durante 24 horas. Isto certamente é umainfluência positiva na ocupação do espaço público ena geração de indicadores positivos para a cidade,principalmente no que diz respeito à segurança pú-blica.

JPL- O senhor tem algum projeto para moti-var o jovem e a melhor idade a praticar novasmodalidades esportivas, não apenas o futebol,vôlei e basquete. Vemos que os Jogos da Cidadesão, na sua maioria, praticados por jovens e adul-tos. Não acha necessário criar uma espécie dejogos para a Melhor Idade ou até mesmo umaOlimpíada da Melhor Idade Paulistana?

Celso Jatene-No que diz respeito ao jovem eà criança, o programa de Artes Marciais e aRede Olímpica que citamos serão grandescatalisadores desta visão. Ambos vão oferecerum calendário novo que, além de expandir oleque de opções oferecidos aos jovens pelopoder público, também vai integrá-los dentrode uma lógica de vivência e de utilização dosespaços públicos que vai ao encontro do pro-jeto Escola Integral, com atividades que vãopossibilitar ao jovem ter um dia inteiro de ativi-dades positivas, que ajudam a melhorar seurendimento educacional, social e pessoal.

Com a terceira idade, nós já realizamos o progra-ma “Vem Dançar”, que mensalmente reúne milharesde paulistanos da melhor idade, em bailes vesperti-nos que estimulam a prática da dança como ativida-de física e ferramenta de promoção da saúde e doconvívio social. Queremos aumentar este número deopções, é claro. Nossos clubes municipais tambémjá são amplamente utilizados pela terceira idade, prin-cipalmente em atividades que servem como ferra-mentas de promoção de saúde e prevenção de pato-logias, como Tai Chi Chuan, Caminhadas e Ginásti-ca adaptada para esta faixa etária.

JPL-Se a Secretaria é de Esportes, por quenão promover encontros esportivos com funcio-nários da Secretaria ou para funcionários mu-nicipais, cada um defendendo sua Secretaria?

Celso Jatene-A ideia é ótima! Agradeço a sugestãoe com certeza vou levar ao Prefeito. O esporte temum poder de integração que certamente influenciariade forma positiva no dia-a-dia dos servidores.

www.prefeitura.sp.gov.brPassos Camargos

Celso Jatene


Leiloeiros satisfeitos ao final do VIII CONALEI

O Leiloeiro Público Oficial de SantaCatarina, Paulo Mário Lopes Machado,presidiu o VIII CONALEI - 2013 em

Santa Catarina. Realizado no Balneário deCamboriú, com confraternização de abertura dia09 de Maio de 2013. O evento seguiu nos dias 10 e11, no Marambaia Cassino Hotel &Convençõesem Balneário de Camboriú. As inscrições a um pe-queno custo de, R$ 350,00 até 31/03/2013 - R$410,00 até 30/04/2013 e R$ 490,00 .

A profissão de Leiloeiro oficial é regida peloDecreto Lei 21.981, de 19.10.1932, cujo Art. 2ºprescreve os requisitos para o exercício de tal ati-vidade. Por outro lado, observemos o que adverteo Art. 3º. Embora considerado comerciante, o Lei-loeiro não pode praticar o comércio, e sua falênciaserá, sempre, fraudulenta, porque é depositário dosbens que lhe são entregues para a venda em Leilão.Na abertura do Leilão, o Leiloeiro dá a conheceraos presentes as condições de pagamento e o esta-do dos objetos que serão arrematados. O licitanteque oferecer o maior preço se obriga a dar um sinale a pagar, no prazo estipulado, o saldo do montan-te devido. Se não pagar, perderá o sinal dado e avenda ficará sem efeito, ou, se o vendedor preferir,proporá ação para cobrar a importância devida,instruindo a inicial com a certidão do próprio Lei-loeiro sobre o ocorrido. O Leiloeiro receberá umacomissão paga pelo licitante vencedor, normal-mente de 3% para imóveis e de 5% para bens mó-veis, comissão devida apenas se realizada a venda.O Leiloeiro deve ter os seguintes livros: a) Diáriode Entrada, em que serão lançadas, na ordem cro-nológica, as mercadorias recebidas para venda; b)Diário de Saída, que registra as vendas efetuadas; c)Livro de Contas-Correntes, para lançamento domontante arrecadado para cada comitente; d) Li-vro Protocolo, para registro das entregas das con-

tas e cartas dos comitentes; e) Diário de Lei-lões, em que se faz o lançamento de cadaleilão; f) Livro Talão, com cópias de papelcarbono, para extrair faturas a serem envia-das aos arrematantes (arts. 31 e 32 do D.21.981, de 19.10.1932). A L. 4.021, de20.12.1961, criou a figura do Leiloeiro rural,a quem compete a venda, em público pregão,de estabelecimentos rurais, semoventes, pro-dutos agrícolas, veículos, máquinas e utensí-lios. Arruda Miranda Jr., Curso de Direito Co-mercial, São Paulo, Saraiva, 1º v., 6ª ed.,1987, pp. 230 a 235; Requião, Rubens, Cursode Direito Comercial, São Paulo, Saraiva, 1ºv., 23ª ed., 1993, pp. 159 a 161.Obs.: Agen-tes de Leilões; Leilão; Profissão de Leiloei-ro- D-021.981/1932; Profissão de LeiloeiroRural - L-004.021/1961.

Carol Carstens-Coordenadora do Evento.

Boyadjian e Silvani- Presidentes de Sindicatos SP e RJ apoiando o CONALEI

Dagmar e Irani Flores - Leiloeiros do Estado de São Paulo

Afonso Maragoni, Aline Souza Flores, AnaClara de Mello e Silva, Angela Saraiva PortesSouza, Antonio Costa, Carlos Adriano Solanodos Santos Pinho, Carmen Pietoso, CesarAragão, Claudio Cesar Kuss, Dagmar Con-ceição Souza Flores, Daniel Elias Garcia, EderBatista, Eduardo Jordão Boyadjian, EduardoSchmitz, Fabio Pietoso, Flares Aquiar da Sil-va, Francisco Doege Esteves Filho, GabrielBaron, Giovani S. Wersdoerfer, Gustavo LagesRebelo, Gustavo Martins Rocha, GustavoReis, Helcio Kronberg, Irani Flores, JanineLedoux Krobel, Jean Fernando RibeiroPavesi, João Dias, João Lucas Silveira San-tos, Joaquim Thomaz Aquino Junior, Lean-dro Dias Brame, Luciano Resende Rodrigues,

Os irmãos Carmen e Fábio Pietoso

Luiz Balbino da Silva, Luiz Odair Favareto,Maritza Grande, Neilson Carvalho GoesFilho, Paulo Mario Lopes Machado,Poliana Mikejevs Calça Lorga, RenatoSchlobach Moyses, Ricardo Hideki Gondo,Roberto Pinho Junior, Rodrigo Schmitz,Silvani Lopes Dias, Luiz Fernando de AbreuSodré Santoro, Tatiane Duarte, Teresa DiasBrame,Vicente Paulo Albuquerque, Wa-shington Vizeu, Werno KlocknerJunior,Wilckerson Machado dos Santosestiveram prestigiando o VIII CONALEI.

Roberto Pinho, Luciano Rodrigues, Francisco Esteves e Carlos Pinho

Boyadjian, Carlos Pinho, Sodré Santoro,Francisco Esteves e Luciano Rodrigues

Os Leiloeiros brasileiros sempre presentes nos congressos nacio-nais e internacionais, as práticas do Leilão e experiências, onde aética e a fé pública sempre são preservadas. Marcaram presença aoVIII CONALEI. Saem satisfeitos com o evento, rumo ao IX con-gresso em Belo Horizonte MG em 2014.

Houve palestras importantes, onde no-vos Leiloeiros poderam aprender maissobre a Leiloaria pública no processo tra-balhista. Execução fiscal da expropriaçãoforçada a venda pública. Realização deativos nos processos falimentares e derecuperação judicial. Atuação de leiloei-ros públicos nas hastas e praças nos pro-cessos cíveis e criminais. Mesas redon-das, onde foram abordadas, melhores pra-ticas em Leilões Judiciais. Questões tri-butárias na atividade da Leiloeira - verda-des e mitos. Aspectos concorrenciais eéticos em Leilões Extra-Judiciais. Proble-mas comuns e coordenação de diretivasde posicionamento institucional.

A FEBRALEI (Federação Brasileirados Leiloeiros Públicos), com a presençade seu Presidente Luiz Fernando de AbreuSodré Santoro, tratou das novas diretri-zes que deverão ser publicadas na Ata doVIII CONALEI de Santa Catarina edivulgadas nas próximas edições.

jornal primeiro lance edição 644

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