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Fevereiro/2012 - Ano VII - Nº 78 - www.jornalorion.com - Edição Mensal - Distribuição Gratuita Pág. 5 Página 12 Página 6 Página 8 Página 7 Turismo Lugares para fugir do Carnaval Samir Costa, Tomaz de Jesus, Matson Santana e Giovan Monteiro foram selecionados para servir como obreiros, a partir do se- gundo trimestre de 2012, em países da chamada Janela 10/40, região do mundo com a menor presença de cristãos. QUATRO PASTORES E FAMÍLIAS SE PREPARAM PARA DESAFIO DA JANELA 10/40 O lançamento do livro A Grande Esperança, uma seleção criteriosa de capítulos da obra histórica. O Grande Conflito, de autoria de Ellen G. White, é uma oportunidade de ampla divul- gação. Aproveite para difundir boas notícias sobre o que já está ocorrendo em relação a esse evento no boletim informativo de sua igreja, no blog ou site de sua congregação e motive os membros a se envolverem totalmente na distribuição des- OPORTUNIDADE ABERTA PARA A DIVULGAÇÃO DO LIVRO A GRANDE ESPERANÇA se livro que pode efetivamente, com o poder do Espírito Santo, mudar a vida de muita gente. A mobilização já iniciou em alguns lugares com resultados concre- tos e, em outras regiões, pela mobilização para a entrega dos livros. O trabalho organizado projeta uma distribuição eficaz e a perspectiva é a de centenas de pessoas sendo sensibilizadas para buscar a Deus ao se deparar com o livro que narra os últimos acontecimentos do mundo. Lembrando: Monnier, de 59 anos, deixa um legado de serviço missionário Página 10 “O Rio de Janeiro terá a maior e melhor Marcha para Jesus de todos os tempos” AFIRMA O PREFEITO EDUARDO PAES O MÉDICO É UM EDUCADOR Página 4 Hospital Adventista participa das comemorações de 89 anos do INSS Cirurgiã Geral dos EUA elogia enfoque adventista sobre bem-estar holístico Página 11 Página 10 PSICÓLOGA CRISTÃ AFIRMA QUE SEU REGISTRO PROFISSIONAL PODE SER CASSADO, CASO NÃO NEGUE SUA FÉ Eric Monnier, de 59 anos, um missionário adventista do sétimo dia cujo trabalho estimulou o crescimento da Igreja na América do Sul na década de 1970 e 80, morreu em 22 de janeiro em Collonges-sous-Salève, França, após uma batalha contra o câncer.

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Fevereiro/2012 Primeiro Caderno - 1

Fevereiro/2012 - Ano VII - Nº 78 - www.jornalorion.com - Edição Mensal - Distribuição Gratuita

Pág. 5

Página 12

Página 6

Página 8

Página 7

TurismoLugares para

fugir do Carnaval

Samir Costa, Tomaz de Jesus, Matson Santana e Giovan Monteiro foram selecionados para servir como obreiros, a partir do se-gundo trimestre de 2012, em países da chamada Janela 10/40, região do mundo com a menor presença de cristãos.

QUATRO PASTORES E FAMÍLIAS SE PREPARAM PARA DESAFIO

DA JANELA 10/40

■ O lançamento do livro A Grande Esperança, uma seleção criteriosa de capítulos da obra histórica. O Grande Conflito, de autoria de Ellen G. White, é uma oportunidade de ampla divul-gação. Aproveite para difundir boas notícias sobre o que já está ocorrendo em relação a esse evento no boletim informativo de sua igreja, no blog ou site de sua congregação e motive os membros a se envolverem totalmente na distribuição des-

OPORTUNIDADE ABERTA PARA A

DIVULGAÇÃO DO LIVRO A GRANDE

ESPERANÇAse livro que pode efetivamente, com o poder do Espírito Santo, mudar a vida de muita gente. A mobilização já iniciou em alguns lugares com resultados concre-tos e, em outras regiões, pela mobilização para a entrega dos livros. O trabalho organizado projeta uma distribuição eficaz e a perspectiva é a de centenas de pessoas sendo sensibilizadas para buscar a Deus ao se deparar com o livro que narra os últimos acontecimentos do mundo.

Lembrando: Monnier, de 59 anos, deixa um legado de serviço missionário

Página 10

“O Rio de Janeiro terá a maior e melhor Marcha para Jesus

de todos os tempos” AFIRMA O PREFEITO

EDUARDO PAES

O MÉDICO É UM EDUCADOR

Página 4

Hospital Adventista participa das comemorações

de 89 anos do INSS

Cirurgiã Geral dos EUA elogia enfoque adventista sobre bem-estar holístico

Página 11

Página 10

PSICÓLOGA CRISTÃ AFIRMA QUE SEU REGISTRO PROFISSIONAL PODE SER CASSADO, CASO NÃO NEGUE SUA FÉ

Eric Monnier, de 59 anos, um missionário adventista do sétimo dia cujo trabalho estimulou o crescimento da Igreja na América do Sul na década de 1970 e 80, morreu em 22 de

janeiro em Collonges-sous-Salève, França, após uma batalha contra o câncer.

2 - Primeiro Caderno Fevereiro/2012

A chegada de 2012 multi-plicou as especulações sobre uma catástrofe

global e o fim do mundo. Tudo como resultado das previsões do Calendário Maia para 21 de de-zembro, indicando a mudança de uma era, interpretada por muitos como o apocalipse final.

Os próximos meses prome-tem muitas discussões sobre os riscos de um colapso do pla-neta e das diferentes profecias sobre o fim do mundo. Será o cenário ideal para colocar medo, ansiedade e insegurança na agenda de muita gente. Além de Hollywood, que cada vez mais trata do tema, as notícias também indicam o aumento da construção de abrigos nuclea-res, a mudança de famílias para regiões tidas como neutras em uma tragédia global e o descon-trole ambiental. O povo está se preparando para o pior.

Por outro lado, é interessante observar como as pessoas se envolvem nessas discussões e especulações, quando a verdade é tão simples, clara e acessível. A Bíblia apresenta os sinais, os tempos, as profecias e as inter-pretações. Por que acreditar em

um calendário, quando temos nas mãos as profecias verdadeiras? A realidade é que as pessoas estão carentes, tentando se apegar a algo que lhes traga segurança. Aí está o cenário ideal para apre-sentarmos o caminho que afasta o medo e traz a verdadeira espe-rança. Chegou a hora de testemu-nharmos com poder!

Precisamos avançar compro-metidos e não perder nenhuma oportunidade de apresentar a realidade do tempo em que vive-mos e os sinais da vinda de Cristo, sempre dando ênfase à salvação e não à destruição. Vamos fazer isso em cada casa, entregando um livro A Grande Esperança, em que “a última mensagem de ad-vertência ao mundo é dada mais distintamente” (Ellen G. White, O Colportor-Evangelista, p. 127). É um sonho ousado, mas chegou a hora. Pelo poder do Espírito Santo e a participação de cada membro da igreja, será realidade.

Temos cerca de 70 milhões de residências na América do Sul e queremos alcançar todas entre 2012 e 2013. A Igreja encomen-dou 52 milhões de livros apenas para este ano. Isso nunca aconte-ceu em nossa história. É um verda-

deiro despertar! Muitas cidades já serão completamente alcançadas em 2012. Mas vamos continuar até alcançar os 70 milhões de lares, a fim de que a mensagem esteja acessível em todo o nosso continente. Esse é um movimento da Igreja mundial, que vai dis-tribuir 166 milhões de livros, e precisamos fazer nossa parte. No dia 24 de março, vamos às ruas com mapas na mão, começando o movimento de visitação de casa em casa. Nesse dia, queremos entregar a metade dos livros. O restante será entregue até o fim do ano. Enquanto a sociedade discute a grande destruição, va-mos espalhar A Grande Esperança como “folhas de outono”.

Esse grande movimento é parte de um projeto ainda

maior que deverá envolver toda a Igreja e cada membro. São

seis diferentes iniciativas:

1. Reavivamento e Reforma. A ênfase permanente em buscar Deus na primeira hora de cada dia, clamando pelo batismo do Espírito Santo. No dia 10 de mar-ço, vamos nos unir num sábado de jejum e oração.

Chegou a hora2. Impacto Esperança. Acon-

tecerá no dia 24 de março, com a igreja nas ruas e A Grande Es-perança nas mãos. Será o grande dia. Esse movimento também será virtual. No site www.espe-ranzaweb.com, você pode ajudar na distribuição de 10 milhões de livros online. Ali você também vai encontrar o livro em texto e áudio, além de poder baixá-los para leitu-ra em tablets e smartphones.

3. Amigos da Esperança. Cada adventista convidará um amigo para visitar a igreja no dia 31 de março. No domingo, começaremos o evangelismo da Semana Santa.

4. Semana Santa. Será realiza-da dos dias 1º a 8 de abril, come-çando preferencialmente nos lares e encerrando na igreja, de sexta a domingo.

5. Evangelismo via satélite. O pregador será o pastor Alejandro Bullón e a programação será trans-mitida a partir de Lima, Peru, nos dias 3 a 10 de novembro.

6. Plantio de novas igrejas. Cada distrito pastoral plantando uma igreja durante o ano.

Há poucas semanas, o mundo acompanhou as notícias e ima-gens do acidente com o navio Costa Concórdia, na Itália. No meio das mais de 4 mil pessoas a bordo, estava a família Pare-des. Adventistas do sétimo dia e membros da igreja em Cuzco, no Peru, o irmão Milton, a esposa Edelmira e a filha Diana estavam se preparando para descansar, depois de receber o sábado no culto de pôr do sol, quando o acidente aconteceu.

Tentando encontrar resgate, foram empurrados, caíram nas águas frias do Mar Mediterrâneo e nadaram para salvar a vida. De volta ao Peru, foram entrevista-dos por diferentes meios de co-municação. Foi emocionante ver como eles testemunharam sua fé e aproveitaram a oportunidade para entregar o livro A Grande Esperança.

Esse é o espírito do proje-to A Grande Esperança. Cada membro aproveitando todas as oportunidades para testemu-nhar, participar e colocar um livro em cada casa, para que, finalmente, possamos ir para nossa verdadeira casa.

Chegou a hora!

Firmeza imutável

ESCONDENDO A FRAGILIDADE

Todos nós temos um passado que gostaríamos que nin-guém soubesse. Deus pode

usar nossas falhas pra ajudar outras pessoas. Gostaria muito de apagar os meus 16 anos quando no internato fui convidada para não retornar. (Te conto depois detalhes das bagunças que me levaram a ser expulsa).

Anos se passaram e eu esperava voltar ali quando os funcionários, alunos e professores fossem outros.

Casada com um cantor, se tornou impossível não estar naquele cam-pus. Eles gostam muito de música. Eu entrava ali com vergonha, me escondendo com medo de alguém levantar aquele velho assunto que eu queria enterrar. Mas percebi que me fazia mal agir assim e contei as minhas filhas o quanto eu era “levada

da breca” e que foi necessário usarem essa disciplina comigo.

Quando parei de esconder e trou-xe a luz esse episódio, ele perdeu o poder sobre mim.

Os meus professores daquela épo-ca hoje aposentados, se encontram comigo surpresos com a transforma-ção e me abraçam com amor. Inclusi-ve alguns deles trabalham conosco.

O mesmo aconteceu nesses últimos dois anos que passei escondendo que adoeci como acontece com qualquer “humano”. Deixando de fugir disso, o pavor do futuro perdeu a força. Deixei Jesus curar meus absurdos do passado e ser hoje meu testemunho.

Ele sabe como nos sentimos na pele humana.

Jesus sabia como Pedro estava se sentindo e por isso pediu para Maria

avisar aos discípulos (que ele havia ressuscitado) e mencionar o nome de Pedro.

Você pode imaginar a alegria de Pedro quando Maria disse: Jesus falou seu nome!

Pedro estava no auge da depres-são sabendo que tinha cometido o maior dos erros. Sentia-se o maior dos perdedores. Pensava que nunca mais teria o seu futuro recuperado com Jesus.

Dentre os 12 discípulos, três es-tavam mais de perto com Ele. Pedro Tiago e João. Pedro fazia parte da nata e agora estava um completo far-rapo humano por ter negado aquele quem muito amava.

Na sua misericórdia Jesus diz: vai e avisa aos discípulos e a Pedro que es-tou aqui. Ele via a agonia de Pedro.

Ele sabe como você se sente. Ele vê sua agonia. Ele ainda chama seu nome. Tem um lugar ainda pra você no ministério. Ele não se lembra que você o negou.

Não fique sufocado nesse canto remoendo tanta coisa feia que você fez, pois Deus pega os seus absur-dos e transforma tudo isso num milagre!

Vai e diga a meus discípulos e a Pedro que ressuscitei. Marcos 16:7

Obs.: Nem todos os evangelhos contam esse detalhe do nome de Pedro ser pronunciado nessa ocasião da ressurreição. Somente Marcos

Mary carvalho

“E então resolveu Daniel firme-mente a não se contaminar com as iguarias do rei.” Daniel 1:8

“E em todos os assuntos [...] foram encontrados dez vezes mais sábios.” Daniel 1:20

Por que Daniel escolheu a dieta aparentemente inferior à que era oferecida pelo rei? Logo depois lemos que ele e seus amigos foram encontrados 10 vezes mais sábios que qualquer um! Não foi só uma questão de escolher mas também de permanecer firme em sua de-cisão, independentemente das circunstâncias.

Com frequência enfrentamos situações das quais acabamos agin-do impulsivamente. São os mais diversos casos, pode ser aquela vez em que deixamos os princípios ali-mentares de lado em um encontro familiar... quando pensamos que só um pouco de condescendência não fará mal algum em uma festa de amigos... ou ainda, com o medo de sermos taxados de fanáticos, deixa-mos de expressar nossas convicções ao sermos questionados.

Gostaria, caros leitores, de fazer

algumas considerações e pergun-tas... e não as faço com o objetivo de acusação, mas com o objetivo de reflexão; uma reflexão a qual eu mesmo também confronto todos os dias.

Quais têm sido os nossos prin-cípios? De onde (e de quem) eles vêm? Quanto temos lutado por eles? Indo além, será que temos tro-cado nossos princípios por nada?

O caráter de DeusSe colocarmos essas questões

paralelamente à vida de Daniel, ob-temos algumas conclusões interes-santes e, o principal, aprendermos com Aquele que é o único com o caráter perfeito: Cristo.

As circunstâncias sob a qual Daniel e seus amigos estavam não eram nada favoráveis. Cativos em uma terra estranha, longe de qualquer tipo de conforto e ainda escolhidos para ministrar serviços diante de um rei que tinha princí-pios totalmente contrários aos que eles tinham como certo. E não para por aí! Eles sabiam que qualquer oposição às ordens do rei não seria

tratada de boa forma.Mas, apesar de tudo isso,

eles não venderam seus princípios. Não trocaram os valores que tinham por regalias desta terra, ainda que a punição fosse a morte. E o que isso tem a ver com alimentação e saúde? Tudo!

O caráter que Daniel e seus amigos professavam ter foi provado por meio do apetite, o mesmo fator pelo qual Eva foi tentada e caiu. Satanás tenta inverter, a cada instante, nossas decisões. Deus se comunica conosco por meio do Espírito Santo para que possamos ter uma mente ordenada e, consequen-temente, o domínio próprio em relação a tudo que comemos ou fazemos em nosso corpo; Satanás nos influencia para decidirmos de acordo com nossas inclinações car-nais, desequilibrando nossa mente e por fim corrompendo nossa vida espiritual. Daniel tinha em mente que “Pelo apetite, Satanás controla a mente e o ser todo.” (Conselhos

sobre o Regime Alimentar, p. 167) e por um espírito de abnegação, negou a se contaminar com iguarias do rei. Essa negação permaneceu durante todo o tempo, pois Deus queria demonstrar, em meio a uma nação pagã, que é possível ter o caráter de Cristo, pois sabemos que Cristo negou-se à si mesmo durante toda sua vida, inclusive no apetite.

Mais que vencedoresIsso significa que o fato de

eu seguir a dieta original de Deus um “ponto positivo” é acrescentado em meu nome? Não. Significa que posso jul-gar a outros? Não. Mas é por meio do apetite que Deus tes-ta nossa abnegação e nos dá oportunidade de vermos onde estamos errando. Se render-mos nosso “eu” a Deus, Ele for-talecerá nosso espírito e, por consequência, teremos uma mente ordenada e um corpo consagrado a Ele, cumprindo nosso desígnio de apresentar “nossos corpos como sacrifício vivo, santo, aceitável diante de

Deus” (Romanos 12:1).Qual tem sido o critério para

permanecermos firmes? Mudar nem sempre é agradável. Manter-se firme nem sempre é o caminho mais fácil. Sua saúde será sua escolha, a qual determinará se estará ,junta-mente com Daniel, no grupo dos “mais que vencedores”.

Tháles de Oliveira

Ele sabe como você se senteLuiz Claudio

Fevereiro/2012 Primeiro Caderno - 3

Tiragem Mensal: 100.000 exemplares com distribuição em Território Nacional.

Rua Sacramento Black - Campo Grande Rio de Janeiro

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DIRETOR PRESIDENTEJosé M. M. Filho

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● Coordenação Geral e Redação: Gisele S. Ferreira - [email protected]

● Reportagem: Peterson Andrews; Elderson Macedo e Jeferson Parnaíba.

● Pesquisador: João Straub - [email protected]

● Conselheiros: Hermes Démarche, Paulo Bergman, Graciliano Martins, Marcos Schultz, Jaél Enéas e Elias Jermanowicz

● Colaboradores: Pastores, Educadores e profissionais adventistas e interdenominacionais.

● Jornalista Responsável: JC Salvador/2300TM

As matérias Publicadas neste Jornal são de inteira responsabilidade de seus autores; não correspondem necessariamente a opinião deste Jornal.

❘❙ ❘❙ Profecias Profecias

Terremotos, princípio das dores, fi m ou começo?

A Bíblia é pródiga em re-latos sobre a riqueza (e a beleza) da rainha

de Sabá, que, encantada com as histórias que ouvia a respeito de Salomão, vai em caravana visitá-lo levando presentes preciosos e ouro, muito ouro... (1ª Reis 10 e 2ª Crônicas 9). Em 2ª Crônicas 9:9 está registrado que ela presenteou Salomão com 120 talentos de ouro, o que - traduzindo a medida antiga - equivaleria a mais de 4 to-neladas (4.112,64 kg, para ser mais preciso). Era ouro pra dedéu.

Apenas para se ter uma ideia, fazendo uma comparação com-pletamente inapropriada, essa quantidade de ouro seria nego-ciada hoje no Brasil pelo valor de mais de R$ 390 milhões. Salomão deve ter ficado tão impressionado com a quantidade de ouro que recebeu da rainha que, ao compor - inspiradamente - o salmo mes-siânico (de nº 72 no saltério), diz que o Salvador prometido (o Rei que haveria de vir, personificado posteriormente em Jesus Cristo)

merece o ouro de Sabá (v. 15).A Bíblia não dá mais detalhes

sobre a rainha de Sabá, o Alcorão também faz alguma referência sem acrescentar mais nada, e a lenda diz que ela chegou a se envolver roman-ticamente com Salomão, e ao retor-nar para seu país teria tido um filho dele, dos quais seriam descendentes os atuais judeus etíopes. Inclusive a célebre dinastia de imperadores etíopes (propositalmente chamada de “salomônica”), cujo último impe-rador foi Hailé Selassié (1892-1975), invocava essa ancestralidade judai-ca. Curiosamente, o nome de batis-mo de Selassié era Tafari Makonnen, e era conhecido como “Ras” (“prín-cipe”) Tafari. Qualquer semelhança com o movimento rastafári de Bob Marley não é mera coincidência, se é que você está se perguntando isso agora. Selassié foi venerado como o “Leão de Judá” e a “Raiz de Davi” do século XX, o Jah (aquele da Tribo de Jah). Como você já deve ter descon-fiado, Hailé Selassié (que significa “O Poder da Trindade” em etíope) é tido pelo movimento rastafári

como o Messias prometido, o Jesus Cristo encarnado. Pelo menos isso deve ter inspirado os jamaicanos a comporem bons reggaes.

Pois bem, deixando essas curio-sidades histórico-musicais ao abrigo da fumaça jamaicana, imagina-se que o território do antigo reino de Sabá equivaleria modernamente à região ocupada por Etiópia, Eritreia, Somália e Iêmen. Por muito tempo, se pensava que era apenas um reino mítico, que desafiava a historicidade bíblica, já que havia pouquíssimas evidências (além da tradição oral etí-ope) que comprovassem cabalmente que o relato do Velho Testamento corresponde, de alguma maneira, à verdade dos fatos de 3.000 anos atrás. Parece que essa dúvida está chegando ao fim e - se a descober-ta for realmente confirmada - os céticos terão que engolir em seco mais esse atestado arqueológico de veracidade bíblica. É que o Bri-tish Museum está patrocinando a escavação do platô de Gheralta, no norte da Etiópia, e a arqueóloga que comanda a expedição, Louise Scho-

field, informa em matéria publicada, pelo jornal britânico The Guardian, que os esforços da equipe final-mente descobriram uma enorme e antiga mina de ouro, ao lado das ruínas de um templo e das marcas de um campo de batalha.

Diz a arqueóloga: “uma das coisas que eu sempre adorei na arqueologia é a maneira com que ela pode se vincular com lendas e mitos. O fato de que nós podemos ter encontrado as minas da rainha de Sabá é algo extraordinário”. Tudo começou com uma “estela”, uma rocha em formato de cubo com pouco mais de 6 metros de altura, esculpida com um sol e uma lua crescente, “que representavam o selo do reino de Sabá”, segundo Schofield. Ela se engatinhou por baixo da rocha, com medo de uma cobra enorme que lhe avisaram que vivia ali, e ficou cara a cara com uma antiga inscrição no idioma que o povo de Sabá falava. Ali perto fo-ram encontradas partes de colunas e pedras talhadas de um templo enterrado na areia, que parece ter

Minas de ouro da rainha de Sabá teriam sido descobertas

sido dedicado à deusa Lua, que era a principal divindade de Sabá no séc. VIII a. C., em razão de uma vitória obtida numa batalha a poucos metros dali.

Ainda que algumas pessoas do local até hoje procurem esporadi-camente por ouro naquela região, ninguém nunca percebeu que havia uma mina de ouro (arque-ológico, pelo menos) embaixo de alguns metros de terra. Talvez o que assustasse os garimpeiros fosse o fato de que muitos urubus ficavam exatamente em cima des-se monte, como que guardando uma história ancestral. Ainda não é possível se dizer o tamanho exato da mina, apenas se imagina que ela seja gigantesca, dadas as características de seu portal, e uma escavação muito mais aprofundada será iniciada em breve, se houver recursos que a financiem. Parece que finalmente descobriram onde ficavam as len-dárias minas do Rei Salomão.

O Contorno da Sombra

Encontramos na palavra de Deus 15 vezes a palavra terremoto e mais quatro

vezes a palavra no seu plural, terre-motos. Essa palavra por si só já nos assusta não é mesmo? O aumento do número e da intensidade dos terremotos nos últimos anos de-veria servir para sacudir também o íntimo dos seres humanos, para que se libertassem ainda em tempo de sua inércia espiritual.

Estima-se que ocorram a cada ano cerca de 500 mil tremores em todo o globo, havendo quem fale até de um milhão de sismos, dos quais 100 mil são percebidos pelas pessoas com seus próprios sentidos e pelo menos mil causam danos. No Japão já se registrou, em um único fim de semana, uma cadeia de mais de 200 terremotos de intensidade leve e moderada.

Conquanto muitos japoneses considerem isso como uma caracte-rística “normal” de seu país, todos esses sismos e também a movi-mentação dos 86 vulcões ativos do país são na verdade prenúncios de uma catástrofe gigantesca, a qual, ao contrário do que até mesmo pessoas sérias e realistas imaginam, não está reservada a um futuro longínquo. Essa situação de gran-de insegurança já fora prevista há milênios para toda a humanidade. São considerados grandes terre-motos aqueles de magnitude igual

ou superior a 6 na escala utilizada. O terremoto de Kobe, no Japão, ocorrido em 17 de janeiro de 1995 e que foi considerado “o pior dos últimos 70 anos”, apresentou uma magnitude de 7,2 graus na escala Richter. O tremor desta sexta-feira, de magnitude 8,9, foi o sétimo pior na história, segundo a agência ame-ricana, e também o pior já registra-do no Japão. Em todo o século XIX, ocorreram 41 grandes terremotos, acarretando pouco mais de 350 mil mortes. No século XX, até maio de 1997, já haviam ocorrido 96 gran-des terremotos, que provocaram a morte de mais de 2 milhões e 150 mil pessoas. Quando se analisam os terremotos nos últimos dois mil anos, percebe-se claramente que até o século XVI ocorreram poucos ou quase nada de terremotos.

Foi a partir do século XVIII que a coisa aumentou consideravelmente, nos séculos XIX, XX e agora no XXI aconteceu uma explosão de terremo-tos em várias partes do mundo, fa-zendo cumprir na íntegra a profecia de Jesus referente a proximidade de Sua volta a este mundo. Realmente, estamos no tempo do fim. Mateus 24:7. Além da frequência aumentada, verifica-se também um crescimento da intensidade dos terremotos, al-guns deles tornando-se até momen-taneamente famosos em razão da destruição e do número de mortes, como os da Guatemala (um milhão

de desabrigados) e da China (750 mil mortos) em 1976, o do México em 1985 e o do Japão em 1995.

Infelizmente, também essas grandes catástrofes acabam sendo esquecidas após um tempo maior ou menor, transformando-se em meras curiosidades históricas. Jesus disse:

“E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bra-mido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expecta-ção das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas. E então verão vir o Filho do homem numa nuvem,

com poder e grande glória. Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima.

E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira, e para todas as árvo-res; Quando já têm rebentado, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as,

que perto está já o verão. Assim também vós, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto. Em verdade vos digo que não passará esta ge-ração até que tudo aconteça. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar. E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia. Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra. Lucas 21:25 a 35”.

É momento de fazer uma profunda reflexão sobre tudo que está acontecendo em nosso planeta, todavia, uma maior reflexão deve ser feita na vida espiritual de cada um. Se Jesus viesse hoje, você es-taria preparado?

Pastor Luís Gonçalves

4 - Primeiro Caderno Fevereiro/2012

❘❙ ❘❙ Espírito de ProfeciaEspírito de Profecia

O MÉDICO É UM EDUCADORO verdadeiro médico é um

educador. Ele reconhece sua responsabilidade,

não somente para com o doente que se acha sob seu cuidado ime-diato, mas também para com a coletividade no meio da qual vive. Ocupa o lugar de um guardião tanto da saúde física como da moral. É seu esforço, não somente conseguir métodos corretos no tratamento dos enfermos, mas incentivar hábi-tos sãos de vida, e disseminar o co-nhecimento dos retos princípios.

EDUCAÇÃO NOS PRINCÍPIOS DE SAÚDE

Nunca foram mais necessários os conhecimentos dos princípios de saúde do que o são na atualidade. Apesar dos maravilhosos progres-sos em tantos ramos relativos aos confortos e comodidades da vida, mesmo no que respeita a questões sanitárias e tratamento de doenças, é alarmante o declínio do vigor fí-sico e do poder de resistência. Isso exige a atenção de todos quantos levam a sério o bem-estar de seus semelhantes.

Nossa civilização artificial está fomentando males que destroem os sãos princípios. Os costumes e as modas se acham em guerra com a natureza. As práticas a que eles obrigam, e as condescendências que fomentam, estão diminuindo rapidamente a resistência física e mental, e trazendo sobre a raça insuportável fardo. A intemperança e o crime, a doença e a miséria en-contram-se por toda parte.

Muitos transgridem as leis de saúde devido à ignorância, e neces-sitam instruções. A maioria, porém, sabe melhor do que aquilo que pratica. Esses precisam ser impres-sionados quanto à importância de tornar o conhecimento que têm um guia de vida. O médico tem muitas

oportunidades tanto de comunicar o conhecimento dos princípios de saúde como de mostrar a importân-cia de pô-los em prática. Mediante as devidas instruções, muito pode fazer para corrigir males que estão produzindo indizível dano.

Um costume que está deitando bases a vasta soma de doenças e males mais sérios ainda é o livre uso de drogas venenosas. Quando ata-cados pela enfermidade, muitos não

se darão ao trabalho de descobrir a causa do mal. Sua principal ansie-dade é verem-se livres da dor e dos desconfortos. Recorrem portanto a panacéias, cujas reais propriedades eles mal conhecem, ou recorrem a um médico para neutralizar os efeitos de seu mau proceder, mas sem nenhuma ideia de mudar seus nocivos hábitos. Caso não sintam benefícios imediatos, experimen-tam outro remédio, e depois outro. Assim continua o mal.

O povo precisa que se lhes en-sine que as drogas não curam as doenças. É verdade que elas por vezes proporcionam temporário alívio, e o paciente parece resta-belecer-se em resultado de havê-las usado; isso acontece porque a natureza possui bastante força vital para expelir o veneno, e corrigir as condições ocasionadoras do mal. A saúde é recuperada a despeito da droga. Mas na maioria dos casos

ela apenas muda a forma e o local da doença. Muitas vezes o efeito do veneno parece ser vencido por al-gum tempo, mas os resultados per-manecem no organismo, operando posteriormente grande dano.

Com o uso de drogas venenosas, muitos trazem sobre si doença para toda a vida, e perdem-se muitos que poderiam ser salvos com o emprego de métodos naturais. Os venenos contidos em muitos dos chamados remédios formam hábitos e apetites

que importam em ruína tanto para o corpo como para a alma. Muitos dos populares remédios patenteados, e mesmo algumas drogas receitadas por médicos, desempenham seu papel em deitar bases para o hábito da bebida, do ópio, da morfina, os quais são uma tão terrível maldição para a sociedade.

A única esperança de coisas melhores está na educação do povo nos verdadeiros princípios. Ensinem

os médicos ao povo que o poder restaurador não se encontra em drogas, porém na natureza. A do-ença é um esforço da natureza para libertar o organismo de condições resultantes da violação das leis da saúde. Em caso de doença, convém verificar a causa. As condições insa-lubres devem ser mudadas, os maus hábitos corrigidos. Então se auxilia a natureza em seu esforço para ex-pelir as impurezas e restabelecer as condições normais no organismo.

REMÉDIOS NATURAIS Ar puro, luz solar, abstinência, re-

pouso, exercício, regime convenien-te, uso de água e confiança no poder divino - eis os verdadeiros remédios. Toda pessoa deve possuir conhe-cimentos dos meios terapêuticos naturais, e da maneira de aplicá-los. É essencial tanto compreender os princípios envolvidos no tratamen-to do doente como ter um preparo prático que habilite a empregar de-vidamente esse conhecimento.

O uso dos remédios naturais requer certo cuidado e esforço que muitos não estão dispostos a exercer. O processo da natureza para curar e construir é gradual, e isso parece vagaroso ao impaciente. Demanda sacrifício e abandono das nocivas condescendências. Mas no fim se verificará que a natureza, não sendo estorvada, faz seu trabalho sabiamente e bem. Aqueles que perseveram na obediência a suas leis ceifarão galardão em saúde de corpo e de alma.

Bem pouca é a atenção dada em geral à conservação da saúde. É incomparavelmente melhor evitar a doença do que saber tratá-la uma vez contraída.

É o dever de toda pessoa, por amor de si mesma, e por amor da humanidade, instruir-se quanto às leis da vida, e a elas prestar conscienciosa obediência. Todos precisam familiarizar-se com esse organismo, o mais maravilhoso de todos, que é o corpo humano. Devem compreender as funções dos vários órgãos, e a dependência de uns para com os outros quanto ao são funcionamento de todos. Cumpre-lhes estudar a influência da mente sobre o corpo, e deste sobre aquela, e as leis pelas quais são eles regidos.

Ellen White

O relato de Gênesis 1 afirma que em cada um dos três primeiros dias da semana

da Criação “houve tarde e manhã” (versos 5, 8 e 13), e que o Sol, a Lua e as estrelas só apareceram no quarto dia (versos 14-19). Mas não existe um consenso geral entre os comentaristas bíblicos a respeito de quando esses astros foram re-almente criados. Alguns chegam a crer que todos os astros, além da Terra, vieram à existência apenas no quarto dia da Criação. Outros assumem que nesse dia foi criado apenas o sistema solar. Ainda um terceiro grupo sugere que o sistema solar já havia sido criado no primei-ro dia, como fonte de “luz” para o mundo (versos 3-5), ou até mesmo junto com o próprio Universo, num “princípio” remoto (verso 1). Para esse grupo, no quarto dia da Criação Deus teria apenas alterado as condições atmosféricas para que a luz dos astros pudesse iluminar adequadamente a Terra.

Gleason L. Archer argumenta em sua Enciclopédia de Dificuldades Bíblicas (pág. 66): “Gênesis 1.14-19 revela que na quarta fase criadora Deus abriu o manto de nuvens o suficiente para que a luz direta do Sol caísse sobre a terra e para que tivesse lugar a observação correta dos movimentos do Sol, da Lua e das estrelas. Não se deve entender que o versículo 16 mostra a criação

dos corpos celestes pela primeira vez no quarto dia criador; antes, ele nos informa que o Sol, a Lua e as estrelas, criados no primeiro dia como fonte de luz, tinham sido colocados em seus lugares designados por Deus com a ideia de no final das contas funcionarem como indicadores de tempo (‘sinais, estações, dias, anos’) para os observadores terrestres.”

Seja como for, Gênesis 1 nos informa que no primeiro dia da Criação Deus não apenas formou a “luz” (verso 1), mas também “fez separação entre a luz e as trevas” (verso 4). Embora os três primeiros dias da Criação já fossem dias na-turais de 24 horas, compostos de “tarde e manhã” (versos 5, 8 e 13), no quarto dia Deus trouxe à existência uma nítida “separação entre o dia e a noite” e uma nova realidade que per-mitisse aos seres humanos distinguir as diferentes “estações” e contar os “anos” (verso 14). Deus mesmo não necessitava desses recursos para computar o tempo, mas Ele os criou para benefício dos seres humanos, dos animais e das plantas. Cremos, portanto, que as atividades criadoras do quarto dia não conspiram contra o fato de Deus haver previamente realizado Suas atividades em dias literais de 24 horas.

Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tem-pos, janeiro/fevereiro de 2001, p. 19.

Elevadores são estranhos, não são? Em especial os lo-tados. Você fica todo espre-

mido com pessoas que nunca viu na vida, e então se esforça por todos os modos para não se encostar neles. E ninguém abre a boca. Você ouve ocasionalmente um “boa tarde” ou um “oh, me desculpe” enquanto al-gum atrapalhado pisa no dedo do pé de outra pessoa. Você não olha para ninguém; na verdade, você não olha pra lado nenhum, só para cima, para aqueles números bobos que sobem e descem. Estranho. Pessoas que são basicamente da mesma cultura e falam a mesma língua, de repente ficam em silêncio como freiras quan-do em um ambiente de claustro. É quase como se existisse uma placa oficial com os dizeres: NÃO É PER-MITIDO FALAR, SORRIR, TOCAR, FAZER CONTATO VISUAL SEM O CONSENTIMENTO DO GERENTE. NÃO ABRIMOS EXCEÇÕES.

Anos atrás eu estava falando na Universidade de Oklahoma. Após a reunião, um grupo de três ou quatro pessoas me convidou para tomar um refrigerante com eles. Já que estávamos a vários andares acima do centro de estudo, decidimos pegar o elevador para descer. Assim que a porta abriu, a coisa estava cheia de gente e eles enviaram o olhar “vocês não estão pensando em entrar aqui, estão?”. Mas nós entramos, natural-mente. Não tinha nem espaço para virar. Eu senti a porta se fechando nas minhas costas enquanto todos me encaravam. Eu sorri e disse em voz alta: “vocês devem estar per-guntando o porquê desta reunião!”. Todos começaram a rir. Foi uma coisa maravilhosa de se ver… Pessoas de fato se falando, se relacionando uns com os outros… e no elevador.

Andei pensando ultimamente, que um elevador é um microcos-mo do nosso mundo hoje: uma grande instituição impessoal onde o anonimato, o isolamento, e a independência são os uniformes do dia. A qualidade básica social é ser diluído, distorcido e humilhado. Nós estamos fora de forma na área de re-lacionamentos, como se vivêssemos na “mentalidade do elevador”.

Uma recente publicação do so-ciólogo Ralph Larkin sobre a crise

que afeta os jovens suburbanos, ressalta vários aspectos desse mal estar. Muitas crianças da América são retratadas como pessoas que aceitam a vida de uma visão vazia e sem sentido. A síndrome é agora posta em movimento, que inclui um “baixo limiar de tédio, uma ex-pressão de constrição de emoções e aparente ausência de alegria nas coisas que não podem ser imedia-tamente consumidas”. Faz sentido quando paramos para pensar nas músicas, drogas, bebidas, sexo e status, símbolo de posses. Tire os shows de rock e eventos esportivos e você raramente testemunhará fortes emoções.

Prevalecem em nosso mundo uma indiferença, falta de comunica-ção, separação, falta de comprome-timento e cuidado. Refeições feitas com fones de ouvido em alto som, até mesmo em quartos separados, cada um com seu telefone pessoal, sua televisão, banheiros particula-res, e atitudes do tipo “não é da sua conta”. Sem necessidade de

compartilhar. Sem necessidade de alcançar. Só olhar os números e não olhar para ninguém.

O Dr. Philip Zimbardo, professor de psicologia em Standford e autor de um dos livros mais usados no campo, fala sobre esse assunto no livro “Psycholo-gy Today” (Psicologia hoje), no artigo entitulado “The Age of Indiference” (A Era da Indiferença). Ele escreve:

“Não conheço nenhum assassino mais potente do que o isolamen-to. Não existe influencia física ou

mental mais destrutiva do que o isolamento do você para comigo e do nós para com eles. Isso tem-se mostrado como o agente central da etiologia da depressão, paranóia, esquizofrenia, estupro, suicídio, assassinato em massa…”

E ele adiciona:“A estratégia do inimigo para os

nossos tempos é trivializar a existên-cia humana de várias maneiras: nos isolando uns dos outros enquanto criamos uma ilusão causada pela pressão, demanda de trabalho, ansiedades criadas por incertezas econômicas, narcisismo e a feroz competição para ser o n° 1”…

Nosso Salvador modelou a res-posta perfeitamente. Ele não só pregou a respeito. Ele se importou. Ele escutou. Ele serviu. Ele alcançou. Ele suportou. Ele afirmou e enco-rajou. Ele se manteve em contato. Ele andou com as pessoas…nunca pegou o elevador.

A única saída para a indiferença é pensar nas pessoas como nossos maiores recursos “acalentadores”. Precisamos trabalhar arduamente para re-estabelecer a alegria em família, refeições significativas, en-volvimento com as pessoas, tardes sem televisão, conversas não super-ficiais, momentos em que realmente nos envolvemos com aqueles que precisam – não só orar por eles.

Pare o elevador. Eu quero des-cer.

Aprofundando suas raízesProvérbios 18:1; Marcos 2:13-17;

Lucas 14:12-23; Atos 6:1-4, Apoca-lipse 19:7-9

Ramificando1. A próxima vez em que estiver

no elevador, quebre o gelo e fale com o estranho.

2. Separe uma tarde durante esta semana e convide alguém para lhe fazer uma visita ou vá até a casa de alguém que tenha a tendência de se isolar das pessoas.

3. Pense em algo em que nor-malmente você faça sozinho (al-moçar, compras, caminhada, etc.) e encontre uma pessoa para lhe acompanhar.

Charles Swindoll

Como explicar a existência de um dia de 24 horas nos três

primeiros dias da Criação, se o Sol só apareceu no quarto dia?

Isolamento e Envolvimento

“Não conheço nenhum assassino mais potente do

que o isolamento. Não existe infl uencia física ou mental mais destrutiva do que o isolamento do

você para comigo e do nós para com eles. Isso tem-se mostrado como o agen-

te central da etiologia da depressão, paranóia, esqui-zofrenia, estupro, suicídio, assassinato em massa…”

Fevereiro/2012 Primeiro Caderno - 5

❘❙ ❘❙ Mundo GospelMundo Gospel

Jogador Kaká cria caneleira especial com homenagens a

Deus e a família

O jogador brasileiro Ricar-do Kaká fez questão de divulgar para seus fãs

na última sexta-feira o mais novo par de caneleiras que usará para jogar. A peça, geralmente usada para proteção dos atletas, terá mais uma finalidade estando com Kaká: homenagear a Deus e a família.

O meia, que hoje joga do time do Real Madrid da Espanha, publicou a foto das caneleiras novas em sua pá-gina pessoal no Twitter no último dia 10 de fevereiro. Na imagem ele mos-tra a peça personalizada com uma enorme foto em close de um leão ao fundo centralizado. O leão é um dos grandes símbolos da fé cristã.

Na caneleira é possível ler tam-bém as homenagens para a família onde cita no topo da peça os no-mes “Kaká” e “Caroline” com um coração ao fundo envolvendo am-bos os nomes. Caroline Celico, ou simplesmente Carol, é a esposa do armador do Real Madrid, com quem ele teve os filhos Luca e Isabella que também foram homenageados com seus nomes grifados na peça.

Como Kaká é um jogador que se considera extremamente religioso, uma citação a Deus também pode ser vista na caneleira personalizada: “We Belong to Jesus”, que em tradução livre pode ser entendida como “Nós

Pertencemos a Jesus”. O próximo jogo do Real Madrid será neste domingo, 12 de fevereiro, contra o time do Levante pelo campeonato espanhol. O Real Ma-

drid é o líder isolado do campeonato nacional a frente do Barcelona.

Renato Cavallera

A Igreja Católica investiu 1,2 milhões de euros em um projeto de ensino

digital que tem como objetivo ajudar clérigos de todo o mundo a erradicarem a pedofilia. O projeto foi apresentado na última quinta feira (09), no fim de uma conferên-cia de quatro dias sobre o tema que aconteceu um Roma.

A conferência contou com cerca de 200 participantes, entre eles bispos, líderes de ordens religiosas, vítimas de abusos e psicólogos.

De acordo com o padre Fran-çois-Xavier Dumortier, reitor da Pontifícia Universidade Gregoria-na, onde se realizou a conferência, a ferramenta fornecerá aconselha-mento em várias línguas e acesso a pesquisas sobre o que é pedofilia e como reagir a ela. Ele disse ainda: “Isso vai ajudar a desenvolver uma cultura de escutar (…), um rosto diferente da cultura do silêncio”.

Sem comentar diretamente o projeto, uma associação de vítimas de abuso afirmou que a conferência realizada em Roma foi uma mera “vitrine”, e que o que o caminho correto para o Va-ticano seria entregar ao Tribunal

A IGREJA CATÓLICA CRIOU UMA FERRAMENTA NA INTERNET

PARA AJUDAR NO COMBATE À PEDOFILIA ENTRE RELIGIOSOS

Penal Internacional (TPI), em Haia, toda a documentação que possuir sobre os abusos. Sobre as denún-cias de que os bispos católicos acobertam os casos de pedofilia, o monsenhor Charles Scicluna, principal autoridade eclesiástica para a questão dos abusos, com-parou esse acobertamento com a “omertà” – o código de silêncio da Máfia – e afirmou que esconder os casos seria fatal para a Igreja.

De acordo com o portal Terra Brendan Geary, da ordem dos Irmãos Maristas falou sobre o assunto afirmando que com o projeto via internet “a Igreja agora tem uma base a partir da qual co-meçar”. O religioso afirmou ainda: “Começamos ouvindo as vítimas e escutando suas experiências. Asseguramos que a Igreja tenha os mais elevados padrões para a proteção das crianças”.

Representantes do Vaticano ressaltaram ainda que os funcio-nários eclesiásticos de cada loca-lidade tem o dever de cooperar com as autoridades em casos de suspeita de pedofilia, cumprindo assim as leis de cada lugar.

Dan Martins

Em nota ofi cial “PMs de Cristo” apoiaram ação da Polícia Militar

na cracolândia

A operação policial que acon-teceu na Cracolândia no iní-cio do ano foi alvo de muitas

críticas. Vários setores da sociedade, incluindo religiosos, criticaram a ação dizendo que ela não acabaria com o problema, mas apenas faria os dependentes químicos irem para outras regiões da cidade.

A associação de policiais cristãos “PMs de Cristo” se manifestou sobre a ação dando seu apoio à Polícia Militar. Em nota oficial o presidente da asso-ciação, o Capitão Joel Rocha, afirmou que “os PMs de Cristo apoiam integral-mente a ação da Polícia Militar”. Ele disse ainda que “a Corporação está de parabéns pela coragem na defesa in-

transigente da família e da sociedade paulista contra as drogas e o crime”. “A dependência química é doença que exige tratamento com dose de remé-dios amargos. Ora, remédio se mede pela eficácia dos resultados e nunca pelo gosto”, completou.

“A ação da PM foi planejada, com-partilhada e necessária. Os agentes sociais e de saúde que atuavam no lo-cal eram vítimas constantes da pressão dos traficantes que temiam perder os seus ‘clientes’. A intervenção policial debelou e coibiu a concentração dos traficantes, que se misturavam com liberdade entre os usuários”, disse Rocha, que afirmou também que “até então, nada ou muito pouco de efetivo

havia sido feito”. E que “por mercê de Deus, a ação prática da Polícia Militar descortinou um cenário que chamou todos à mesa”.

O presidente dos PMs de Cristo afirmou ainda que a polícia enfrentou com ousadia um problema que macula-va a história de São Paulo. E completou afirmando a missão da associação: “Os PMs de Cristo têm por missão valorizar a figura humana do policial e, através da Palavra de Vida e Esperança, propa-ga a mensagem redentora de Cristo, seus princípios e valores ao seio da família policial militar. Estamos juntos. Nosso chamado é para servir!”.

Gospel+

O Conselho Federal de Psi-cologia acatou denúncia contra a psicóloga cristã

Marisa Lobo por professar a fé cristã e divulgar isso nas redes sociais, assim como em palestras em que participa.

Segundo informações publicadas pela própria Marisa Lobo em seu Twitter, o Conselho Federal de Psi-cologia ameaçou cassar seu registro de profissional caso não negue sua fé em Cristo em até 15 dias. Para evitar a cassação, Marisa Lobo também de-veria retirar de seus perfis nas mídias sociais toda e qualquer menção à sua fé, ou parar de exercer a profissão.

Marisa Lobo publicou que nunca teve uma reclamação formalizada

no Conselho por parte de pacientes dela, e que esse processo contra ela tratava-se de perseguição religiosa. Diversos seguidores da psicóloga em seu perfil, @psicologiacrista manifes-taram apoio, com frases de incentivo e indignação pelo ocorrido. Muitos também questionaram se o direito à liberdade de expressão, crença e culto, previstos na Constituição Fe-deral, não se aplicam ao estatuto do Conselho Federal de Psicologia.

Alguns perfis contrários à postura da psicóloga apoiaram a decisão do Conselho Federal de Psicologia, e todas as mensagens contrárias fo-ram retransmitidas por Marisa Lobo aos seus seguidores, e em resposta, afirmou que “tem uns ateus no meu

TT, achando que estou morrendo de medo, por poder ser cassada. Nem sabem que é privilégio ser persegui-do por Cristo”.

Marisa afirmou que não negará sua fé cristã para evitar a cassação de seu registro no Conselho, e afir-mou que sua crença faz parte de sua identidade: “Eu assinei no conselho e declaro, não nego minha fé. Eles me deram 15 dias para tirar tudo que me ligue a minha fé das minhas redes sociais”. Segundo Marisa, ela tem reunião agendada com o senador Magno Malta na próxima semana para discutir ações a serem tomadas contra a medida do Conselho.

Tiago Chagas

Psicóloga cristã afi rma no Twitter que seu registro profi ssional pode ser cassado,

caso não negue sua fé

6 - Primeiro Caderno Fevereiro/2012

O lançamento do livro A Grande Esperança, uma seleção criteriosa de ca-

pítulos da obra histórica. O Grande Conflito, de autoria de Ellen G. Whi-te, é uma oportunidade de ampla divulgação. Aproveite para difundir boas notícias sobre o que já está ocorrendo em relação a esse evento no boletim informativo de sua igreja, no blog ou site de sua congregação e motive os membros a se envolverem totalmente na distribuição desse livro que pode efetivamente, com o poder do Espírito Santo, mudar a vida de muita gente.

A mobilização já iniciou em alguns lugares com resultados concretos e, em outras regiões, o entusiasmo está elevando os alvos de distribuição. Em São Paulo, a expectativa real da liderança ad-ventista é a de entregar 12 milhões de exemplares do livro, o que significará uma forte ação junto à comunidade. Isso fez aumentar, consequentemente, o objetivo final de entrega sul-americano que agora é superior a 42 milhões de livros. No Nordeste do Brasil, estão sendo nomeados coordenadores regionais que se responsabilizem pela mobili-zação para a entrega dos livros.

O trabalho organizado projeta uma distribuição eficaz e a perspecti-va é a de centenas de pessoas sendo sensibilizadas para buscar a Deus ao se deparar com o livro que narra os últimos acontecimentos do mundo.

No entanto, ações efetivas já começaram. Um exemplo foi a dis-tribuição de exemplares do livro por 145 jovens filhos de pastores que saíram às ruas na cidade pa-ranaense de Floresta, no mês de julho, e deixaram com as famílias o livro. Eles estavam reunidos para um encontro, mas não deixaram de

exercer na prática a missão sobre a qual falaram e debateram. Em Limeira, no estado de São Paulo, o prefeito já foi presenteado com o livro. Na cidade catarinense de Blumenau, já que o morador não quis receber A Grande Esperança em mãos, adventistas que faziam a entrega não tiveram dúvidas e o entregaram aos cães. Isso mesmo! Os cachorros foram obedientes e levaram o livro até o dono.

Prova de que Deus tem Seus meios e Sua missão será cumprida. Até mesmo em locais distantes e onde seria improvável alguma or-ganização, adventistas estão envol-vidos com o projeto. Na longínqua Ilha de Páscoa, onde há uma congre-gação adventista com pouco mais de 30 pessoas, os habitantes locais serão presenteados com exemplares do livro de Ellen G. White. Além dis-so, o livro A Grande Esperança, ou La Gran Esperanza (versão em espa-nhol), está sendo distribuído através das redes sociais na web. O objetivo é que 10 milhões de visualizações sejam feitas da versão digital.

Como líder, no entanto, você pode fazer bastante.

VEJA ALGUMAS DICAS:

Filme A Mensagem – Esse peque-no filme, feito em Santa Catarina, é um forte estímulo à distribuição de livros, pois retoma a história da chega-da do adventismo ao Brasil, sobretudo a esse Estado do sul do País. A produ-ção, que apresenta crianças como ato-res, mostra o relevante papel que teve a distribuição da mensagem impressa adventista nos séculos passados e como Deus tem usado esse meio para o avanço da obra adventista no mundo. O site oficial do filme é http:// www.filmeamensagem.com.br.

Audiolivro – Pela primeira vez, em português, foi desenvolvida uma versão em áudio do livro mis-sionário. O conteúdo de A Grande Esperança pode ser ouvido em nar-ração da jornalista Fabiana Bertotti, em um ótimo material preparado pelo MusiCasa. Ideal para pessoas com deficiência visual e para quem não gosta ou não tem tempo de ler e prefere ouvir o material no rádio

do veículo. O audiolivro pode ser comprado no endereço http://www.cpb.com.br/produto-1242-audiolivro+a+grande+esperanca.html.

Versão eletrônica – Em tempos de conectividade total e mesmo móvel, A Grande Esperança já está disponível no endereço http://www.esperanca.com.br/agrandeesperan-ca/ e, em espanhol, em http://www.

esperanzaweb.com/lagranesperan-za/. Lá é possível obter o conteúdo em PDF, flash, áudio, móbile e mesmo para tablets (como iPad, por exemplo). Mais do que ter em casa, é possível sugerir aos amigos e orientar os membros para que divulguem esse meio para quem tem acesso a essa tecnologia.

Distribuições específicas – Por ter pouco mais de 100 páginas e ser de fácil leitura (com lingua-gem acessível), o livro A Grande Esperança pode ser distribuído em escolas, sedes administrativas go-vernamentais, hospitais (em visitas autorizadas e cujos participantes estejam plenamente identificados), agências bancárias, consultórios, aeroportos, rodoviárias, ou seja, em lugares onde geralmente as pessoas passam algum tempo es-perando para ser atendidas. Tenho experimentado a entrega de livros em saguões de aeroportos onde as esperas são cada vez maiores e as pessoas, cedo ou tarde, acabam sendo atraídas para a leitura de um material com capa e título atraentes e sem custo.

Entrega a líderes locais – Sem-pre que houver o encontro com líderes e autoridades locais, o livro pode ser um presente barato, de grande interesse e que pode des-pertar o interesse maior acerca da Bíblia. O livro ainda é um dos pre-sentes que mais causa impacto para quem recebe. No caso de autorida-des, procure sempre entregá-lo em uma embalagem cuidadosamente preparada e com dedicatória, de-monstrando preocupação especial por aquela pessoa.

Filipe Lemos

Notícias e sugestões

Oportunidade aberta para a divulgação do livro A Grande Esperança

Infelizmente, tem sido cada vez mais comum encontrarmos pessoas defendendo dogmas e

interpretações equivocadas da Bíblia, com base unicamente em sua própria “elucidação” do texto Sagrado (cf. 2Ped. 1:20).

No meio Adventista, especialmen-te devido ao constante e importan-tíssimo incentivo que se dá para que todos estudem a Bíblia com dedica-ção, e procurem conhecer a fundo os temas que envolvem nossa fé, parece que esta tendência do “achismo” é ainda mais forte que em outras deno-minações, menos interessadas em um estudo mais acurado das Escrituras.

Lembro-me que há alguns anos surgiu aqui no Brasil um desses “achólogos”, dizendo que havia “descoberto”, através dos seus cál-culos escatológicos, o dia da saída do decreto dominical, bem como a data exata do fechamento da porta da graça (clique aqui). Segundo ele, nós estamos vivendo no período em que a “porta” está fechada! E agora?!

Creio que nem sempre este tipo de “descoberta” parte de uma in-tenção espúria (ganhar dinheiro fácil vendendo livros tendenciosos, por exemplo). Talvez alguns sejam sinceros em sua maneira de estudar a Bíblia, e acabam fazendo suas pró-prias interpretações, sem levarem em conta todo o contexto no qual as passagens estão inseridas.

VEJAMOS ALGUNS DESTES “ACHISMOS” BEM COMUNS...

1. “A igreja de hoje segue o modelo do templo de Israel. Portanto, o local onde fi ca o púlpito deve ser considerado

como o Santíssimo, simbolicamente”.

Esta afirmação não tem nenhum res-paldo bíblico, nem no Espírito de Profe-cia. Apesar de sabermos do grande zelo que devemos ter para com o local de onde a Palavra de Deus é pregada nos cultos, não podemos ensinar algo que a própria Palavra não confirma.

Já soube de anciãos e diáconos bastante “zelosos”, que chegam ao cúmulo do absurdo de perguntarem

se alguma irmã que irá subir à plata-forma está no seu período menstrual, pois, para estes de mente frágil, elas estariam impuras durante este perío-do. Parece grotesco, mas acontece!

Depois que Jesus entregou-Se na Cruz, o simbolismo que havia no Santuário perdeu seu sentido (cf. Mat. 27:51). As igrejas atuais estão mais para “sinagogas” do que para o Templo, pois elas servem para ensinar a Palavra de Deus e fazer adoração a Ele, sem, contudo, envolver qualquer tipo de “sacrifício expiatório”, nos moldes que eram feitos no Antigo Testamento. Portanto, dizer que o local da mesa da Escola Sabatina é o Lugar Santo, e que o púlpito repre-senta o Santíssimo, pode até parecer bonito e interessante para ilustrar um sermão sobre reverência... mas não tem base bíblica.

2. “Os remanescentes men-cionados em Apoc. 12:17 não representam a IASD como um todo, mas apenas os ‘fi éis’ que existem dentro dela e que são,

por isso, perseguidos”.

Ouvi esta declaração, pela primei-ra vez, dos lábios de um irmão que estava enveredando pelo caminho da dissidência e do separatismo. Como sempre, para esconder seus reais motivos (administrativos e puramen-te pessoais, na esmagadora maioria das vezes), estas pessoas procuram se amparar em alguma interpretação particular e equivocada do texto bí-blico. Esta é uma maneira, talvez até inconsciente, de afirmarem que estão deixando a Igreja Adventista porque não creem mais em sua doutrina. O ir-mão que mencionei dizia que o dragão está “irado” contra a Igreja Adventista, mas só está “fazendo guerra” contra os fiéis que estão dentro dela (em cujo grupo ele se enquadrava, é claro!).

Os que “incorporam” este espírito de dissidência e revolta, como os antitrinitarianos dos dias atuais, pro-curam sempre algum “gancho” em que firmem suas “novas concepções teoló-gico-doutrinárias”. Porém, no fundo, todos sabemos que tudo não passa de mágoa, ressentimento, ódio, etc., por algum pastor ou administrador. Estas

pessoas não percebem que, fazendo desta forma, começam uma “corrente herética” que vai cada vez se alargan-do mais. Começam questionando a interpretação conservadora do verso bíblico (como Apoc. 12:17, por exem-plo), depois já iniciam um questiona-mento do Espírito de Profecia (pois este sempre é usado por Deus para confirmar Sua Palavra), em seguida já não acreditam mais na devolução dos dízimos e ofertas, e por ai vai...

Quando menos se dão conta, estão fora da Igreja, longe de Deus e, consequentemente, da salvação. E o pior, ainda levam suas esposas, filhos e “irmãos” com eles! Conheço congregações inteiras que já sofre-ram por isso (clique)! É tudo que o inimigo quer...

3. “Assim como os incircunci-sos não podiam participar da Páscoa israelita no AT (cf. Êxo. 12:43-48), também os não-ba-tizados devem ser orientados a não participarem da Santa Ceia

de nossos dias”.

Eu já havia ouvido algo assim an-tes, e certa vez recebi um e-mail de um dedicado e sincero irmão que cria da mesma forma. Qual o problema com esta interpretação? Exatamen-te o que eu venho dizendo deste o início desta postagem: se a Bíblia não faz uma relação entre fatos e símbolos, nós não temos autoridade para fazê-lo por nós mesmos.

Dizer que o “incircunciso” do passado é o mesmo que o “não-bati-zado” do presente, é ir além do que a Palavra de Deus ensina. Aliás, ela é bem clara em dizer que na Nova Alian-ça não existe esta separação entre “judeu” e “gentio”, ou seja, na nova dispensação, Deus vê a todos com as “lentes” da Sua infinita e abarcante graça (cf. Rom. 10:12). Aleluia!

Com relação a este tema, ainda temos o “agravante” de que o Espírito de Profecia orienta claramente que, na cerimônia, “podem entrar pessoas que não são, no íntimo, servos da ver-dade e da santidade, mas que dese-jem tomar parte no serviço [da Ceia]. Não devem ser proibidas” (Desejado de Todas as Nações, pág. 656).

4. “Ellen White diz que igrejas adventistas inteiras se per-derão juntamente com seus

pastores”.Esta é mais uma daquelas de-

clarações que ouvimos com muita frequência, até do púlpito (pasmem!), mas que não possuem nenhuma base de verdade, ou seja, em nenhum livro de Ellen White encontramos esta afirmação tão “fatídica”. No site do Centro White no Brasil po-demos encontrar outras declarações falsamente atribuídas a Ellen White (clique aqui).

5. “Jesus voltará através da Constelação do Órion”.

Quem é Desbravador já deve ter ouvido muito esta declaração, atri-buída aos escritos de Ellen White. Em quase toda aula sobre “estrelas”, alguém sempre aparece com esta “pérola”. Porém, se nos determos APENAS ao que está escrito, não po-demos afirmar que Jesus voltará pela 2ª vez através deste “espaço” celeste. Segundo o livro Primeiros Escritos, na pág. 41, o que podemos ter certeza é que “a cidade santa descerá” pelo espaço aberto em Órion.

De acordo com o que cremos so-bre a volta de Jesus, a cidade santa (a Nova Jerusalém de Apoc.) só descerá APÓS o milênio (cf. Apoc. 21:1-5). O que passar disso, é mero “achismo” ou especulação, sem respaldo sólido na Palavra. Interessante para motivar os Desbravadores a estudarem sobre estrelas, e olharem para o Órion com admiração... mas sem um claro “Assim

diz o Senhor”.Existem dezenas de outras afir-

mações que, ao meu ver, estão mais amparadas no “eu acho” do que no “está escrito”. O que quero levar à reflexão aqui é o fato de que só de-vemos fazer afirmações categóricas, em especial nos estudos bíblicos, sermões, seminários, etc., se tiver-mos PLENA CERTEZA do que estamos afirmando, ou seja, se temos como mostrar a origem, a fonte, o versícu-lo, a página, na Bíblia e/ou no Espírito de Profecia.

“Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avi-dez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim” (Atos 17:11).

Sejamos como nossos primeiros irmãos!

Gilson Medeiros

Cuidado com os Achismos...

Fevereiro/2012 Primeiro Caderno - 7

Agora você pode realizar este sonho por apenas 600 reais por mês, sem precisar fazer vestibular você poderá ingressar no mês de fevereiro ou no mês de agosto de cada ano, deste jeito fi ca impossível não realizá-lo.

A UNIVERSIDADE UNIVALLE, abre as suas portas para 10.000 alunos de varias nacionalidades a cada ano. Neste ano comemora 23 anos com milhares de profi ssionais espalhados pelo mundo.

A Universidade UNIVALLE, tem como fi losofi a a missão de ensinar com responsabilidade, compromisso, dedicação para formar excelentes profi ssio-nais. Sendo a maior universidade da Bolívia, é única com hospital próprio, reconhecida pelo MERCOSUL, com sede na cidade de Cochabamba e possuem fi liais em varias outras cidades.

Para vocês terem uma idéia, nesta cidade vivem mais de 10 mil estudantes de medicina, fazendo com que os brasileiros se sintam em casa, sem barreira para língua. Agora você conta com uma representante brasileira da Univalle para facilitar o seu ingresso no curso de medicina, onde todas suas duvidas serão esclarecidas pela representante Elenice.

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Prefeito Eduardo Paes afi rma que

“O Rio de Janeiro terá a maior e melhor Marcha para Jesus de

todos os tempos”Durante uma reunião do Con-

selho de Ministros Evangé-licos do Estado do Rio de Janeiro (Comerj), o prefeito Eduardo Paes (PMDB) garantiu total apoio à organi-zação da Marcha para Jesus de 2012, que ocorrerá no dia 21 de abril.

O prefeito participou da reu-nião, na Assembleia de Deus em Madureira, junto com centenas de líderes evangélicos de diversas denominações, incluindo Silas Ma-lafaia, que é presidente do Comerj. Foi Malafaia quem anunciou o apoio

que a prefeitura dará ao projeto de organização da marcha. O prefeito corroborou com o anúncio do pas-tor e afirmou ainda que marcará um encontro com pastores evangélicos no Palácio da Cidade, para tratar de assuntos relacionados à cidade.

É a primeira vez que o prefeito Eduardo Paes expressou apoio à Marcha para Jesus do Rio. O anúncio deixou alguns pastores presentes no evento desconfiados, visto que Paes é defensor de causas combati-das pela igreja, como suas políticas

votadas aos gays que, segundo o Jornal britânico The Guardian, tem por fim tornar o Rio a maior refe-rência mundial gay.

Durante a pregação que fez no evento, o pastor Silas Malafaia fez referência à presença do prefeito na reunião e seu apoio citando Provérbios 22.29: “Viste o homem diligente na sua obra? Perante reis será posto; não permanecerá entre os de posição inferior”.

Gospel+

Um grupo de jovens da Igreja Adventista decidiu levar conforto e esperan-

ça para as pessoas que perderam familiares e amigos durante o desa-bamento dos três prédios na quar-ta-feira, 25 de janeiro, na Avenida 13 de Maio, no centro do Rio de Janeiro. Os jovens foram até o local da tragédia e fizeram a distribuição de 500 livros A Grande Esperança, da autora Ellen G. White.

De acordo com a coordenadora da equipe jovem da igreja adventista do sétimo dia da região central das cidades, Juliana Huang, a notícia sobre o desabamento sensibilizou os amigos envolvidos na entrega do impresso. “Na quinta-feira à noite, começamos a telefonar para os jovens da igreja planejando fazer alguma coisa que pudesse ajudar as famílias que não encontravam esperança. Entramos em contato com os responsáveis pela Câmara dos Vereadores, local onde estavam as pessoas que perderam os familia-res durante a tragédia, e pedimos a

Jovens distribuem livros de esperança às famílias das

vítimas de desabamento no RJ

autorização para distribuir a eles o livro A Grande Esperança. Após faze-rem várias perguntas sobre o livro, eles autorizaram e na sexta-feira, fomos até o local para dar conforto às pessoas sofridas e entregamos 500 livros”, destacou Huang.

Um dos jovens que parti-cipou da ação, Renan Fontes, comentou que a organização foi feita em menos de 24 horas, pois não podiam per-der a oportunidade de levar esperança aos familiares dos desaparecidos antes do término de 48 horas.

Por isso, na sexta-feira, 27 de janeiro, a pedido da equipe jovem, um dos fun-cionários da Câmara serviu

juntamente com o jantar o alimen-to espiritual. Assim, cada bandeja servida às famílias que esperavam por notícias dos seus parentes desaparecidos foi acompanhada de um exemplar do livro A Grande Esperança. Além disso, diversas pessoas que passavam pelo local da tragédia também receberam o material.

Para Carolina Alves, que passou pela região e recebeu um livro, a ini-ciativa foi positiva. “Com certeza, é muito bom entender melhor sobre esse mundo e acreditar que ainda existe uma esperança de algo me-lhor. Parabenizo esses jovens pelo trabalho”, concluiu Carolina.

Dina Karla

A cidade de Paragominas, localizada no nordeste do Estado do Pará, foi

destaque em 2011 por apresentar um crescente desenvolvimento em várias áreas, dentre elas, a distribuição da merenda escolar e o modelo de gestão eficaz contra o desmatamento. Mas, para os guardadores do sábado, o desta-que em 2011 foi a aprovação de uma lei municipal que assegura o direito de prestar concursos públicos, vestibulares e quaisquer atividades escolares fora do horá-rio sabático.

A le i munic ipa l número 781/2011 foi votada no final do ano e aprovada no dia 07 de de-zembro, assinada pelo prefeito Adnan Demachki. Na ocasião, além de pessoas da comunidade, a câmara de vereadores ficou re-pleta de desbravadores e jovens adventistas que vibraram com aprovação da lei. Também estive-ram presentes líderes religiosos que representaram a Igreja Adven-tista do Sétimo Dia, dentre eles os pastores Fábio Santos, Arildo Coelho, Abrahan Laime e Marcelo

Município aprova lei que favorece guardadores

do sábadoJennings. O projeto que foi apre-sentado à câmara de vereadores surgiu por iniciativa do vereador Mauricio Ramos, membro da Igreja Adventista em Paragominas.

Segundo o pastor Marcelo Jen-nings, são muitos os benefícios da lei. “A lei foi uma vitória para os guardadores do sábado, a cidade de Paragominas tem sido destaque no cenário nacional e agora saiu na frente aprovando uma lei que está de acordo à liberdade reli-giosa existente em nosso País”. É o que confirma o jovem adventista Wellington Lopes, que já enfren-tou dificuldades para realizar uma prova de concurso público depois do pôr do sol de sábado. “Tive que ficar confinado o dia todo para fa-zer a prova depois do sábado. Mas valeu a pena ser fiel aos princípios religiosos porque Deus tem me abençoado muito e eu passei nessa primeira fase do concurso. Creio que vale a pena ser fiel e perseve-rarmos em nossos princípios pois teremos muitas recompensas”, contou Wellington.

Alínic Teles

Vereador Maurício e o vice-prefeito Paulo Tocantins.

8 - Primeiro Caderno Fevereiro/2012

O que é a “língua dos anjos”, mencionada por Paulo em 1 Co-ríntios 13:1?

Se você observar de forma mais completa, o assunto para o qual você está olhando em 1 Coríntios 13:1 começa em 1 Co-ríntios 12:1 e vai até o capítulo 14. Paulo está falando sobre a impor-tância dos dons: importância que cada um tem em si, que todos são importantes, que um não substi-tui o outro, mas que existem uns que são mais importantes que os outros. Dons!

Analisando o contexto da igre-

É plano de Deus que a Es-cola Sabatina seja um dos meios mais eficazes na

salvação de homens e mulheres. “A Escola Sabatina deve ser um dos maiores instrumentos, e o mais

eficaz, em levar pessoas a Cristo [...] A Escola Sabatina é um campo missionário” (Ellen G. White, Testi-monies on Sabbath-School Work, p. 35). Precisamente um dos obje-tivos da Escola Sabatina deve ser a conquista de pessoas para o reino de Deus (Ellen G. White, Conselhos sobre a Escola Sabatina, p. 61).

Essas declarações confirmam claramente o papel da Escola Sa-batina no cumprimento da missão. Mas como cumprir esse papel de forma eficaz? Veja duas maneiras de tornar isso possível:

1. Primeiramente é preciso con-siderar a Escola Sabatina o principal centro de discipulado da igreja, por meio do qual os membros se pre-parem para o verdadeiro trabalho a que foram chamados. Ellen G. White diz a respeito da negligência

A Escola Sabatina na missãoUm momento para tornar os membros da igreja em discípulos

a esse ponto: “Se não se ensina o povo como trabalhar, como dirigir reuniões, como desempenhar sua parte no trabalho missionário, como alcançar com êxito as pesso-as, a obra poderá fracassar” (Teste-munhos Para a Igreja, v. 5, p. 256).

Por isso, juntamente com o de-partamento do Ministério Pessoal, assumimos desenvolver o ciclo do discipulado dentro do tempo do programa da Escola Sabatina. As três fases do ciclo do discipulado são:

Fase 1: Classe Bíblica Básica, o que antes era chamado de classe batismal.

Fase 2: Classe Bíblica Avançada para membros recém-batizados, para aprofundá-los na Palavra de Deus.

Fase 3: Escola Missionária para membros da igreja, em formato de lição da Escola Sabatina, para ajudá-los a passar do estágio de membro a discípulo. Esse momento pode acontecer no horário da lição da Escola Sabatina, convidando uma classe ou duas por trimestre para

uma reciclagem. Essa classe também pode ser dada em outro horário. A ideia é de que a Escola Missionária disponha de espaço, tempo e pesso-as para cumprir a missão de tornar quem é membro em discípulo.

2. A segunda maneira de tornar possível a Escola Sabatina cumprir seu papel é considerá-la um dos principais centros missionários da igreja, ou seja, um ambiente para o membro da igreja se desenvolver como evangelizador. Veja os pro-jetos para os diferentes níveis da Escola Sabatina: Diretoria da Escola Sabatina. Recuperar, organizar e promover o dia especial para as visitas. Hoje conhecido como o Dia do Amigo.

Promover os grandes projetos da igreja: Amigos da Esperança, Im-pacto Esperança, livro missionário, plantio de igrejas etc.. Organizar uma classe bíblica com um curso bíblico básico dando atendimento especial às visitas e aos amigos que nela assistem. .

Em coordenação com o Ministé-rio da Mulher, organizar uma recep-ção ideal para os visitantes.

Classe da Escola Sabatina. Cada classe da Escola Sabatina deve procurar se transformar em uma Escola Sabatina filial, aos sábados à tarde. . Promover, permanente-mente, os projetos missionários da igreja.

Membros. Fazer parte de uma dupla. . Procurar sempre trazer visitantes à igreja. . Participar ati-vamente da Escola Sabatina filial. . Participar ativamente nos grandes projetos, especialmente na distri-buição do livro missionário.

Divulgação DSA

Edison Choque

Língua dos Anjosja de Corinto, você vai perceber que eles achavam que o dom de línguas era mais importante que os outros. Por isso, quando Paulo faz a classi-ficação dos dons (não de todos os que existem no Universo, mas dos que ele cita), a partir de 1 Coríntios 12:28, ele põe o dom dos idiomas em último lugar, em um propósito contextual, é claro.

Após colocar, em seu devido lugar, o dom que estava sendo classificado de forma equivocada, aí então, Paulo se volta aos corín-tios para dizer qual é realmente o dom mais importante (capítulo

13). Eis a razão porque a passagem do primeiro verso desse capítulo compara o dom do amor com o dom multilinguístico. E para dar ênfase nisso, Paulo hiperboliza a comparação no texto.

Talvez, alguns corintos poderiam pensar: “Mas para qual língua esse dom não é tão importante, Paulo? O dom de falar aramaico, talvez, por já ser parecido com o seu hebraico, seria menos importante? Ou seria de menor importância a língua dos povos mais pagãos?” Paulo já refu-ta isso exagerando a metáfora ao máximo, dizendo que mesmo que

fosse a língua dos anjos, essa não seria mais importante que o amor.

Agora, que língua os anjos falam? Nas pouquíssimas vezes que eles se apresentam a alguém, eles conversam na língua daquela pessoa, o que pode ser visto em diversos exemplos bíblicos. Isso demonstra que os anjos têm uma capacidade de falar muitos ou todos os idiomas e dialetos, o que apon-ta que, provavelmente, o idioma deles, quando conversam entre si, seja uma língua diferente da nossa e desconhecida para nós.

Como a diversidade idiomática

Pr. Valdeci Jr.

é uma consequência do pecado, creio que no Céu falaremos a mes-ma língua, aí então saberemos que língua os anjos falam.

Um abraço,

Fevereiro/2012 Primeiro Caderno - 9

Qual a pergunta mais impor-tante que você já fez? Ao ser interrogado sobre a sua

mais importante pergunta, um escritor respondeu que tinha a ver com sua res-ponsabilidade diante de Deus. Mas eu me lembro de ocasiões em minha vida em que a pergunta mais importante era: “Onde vou conseguir dinheiro para comprar um sorvete?” Talvez você tam-bém tenha experimentado isso.

Outras perguntas importantes com que nos deparamos poderiam ser: “De onde virá o próximo bocado de ali-mento?” “Como vou comprar um carro

ORAÇÃOPai querido, há milhares de

pessoas sinceras estudando a Tua Palavra e talvez Te suplican-do uma bênção especial de Tua parte. Neste momento toca es-tas vidas, abençoa estas pesso-as, suas necessidades pessoais, as lutas que têm na família, na vida profi ssional, e em outras áreas da experiência humana. E que neste momento o Teu Es-pírito trabalhe nestes corações para despertar neles o desejo de estudar mais conscienciosamen-te a Palavra de Deus. Em nome de Jesus, amém.

Pr. Alejandro Bullón

❘❙ ❘❙ SermãoSermão

A pergunta mais importantenovo?”, “Como irei pagar minhas con-tas?” Vamos admitir, essas perguntas são importantes, mas a mais importante é uma outra, referente à eternidade.

Jesus contou a história de um pe-queno celeiro e um grande idiota. Um homem rico, provavelmente um bom sujeito, cometeu um erro: excluiu Deus de sua conta e dos seus pensamentos. Sua pergunta mais importante era: “Onde irei arranjar espaço para colocar os meus bens?”

Finalmente, o homem chegou à con-clusão: “Preciso derrubar meu pequeno celeiro e construir armazéns maiores”.

E, enquanto acumulava muitos bens materiais, planejava sentar-se no seu iate um dia e dizer para si mesmo: “Come, bebe, e regala-te.”

Cristo mostrou que o que faltava na vida desse homem era reconhecer a dependência do seu Criador. Ele se tor-nara tão auto-suficiente, tão arrogante, tão presunçoso que se acreditava res-ponsável pelo andamento das coisas. Não se preocupava com o futuro.

Mas qual é a pergunta mais impor-tante? Marcos 8:36: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”

A resposta é óbvia. O problema é que um publicitário muito inteligen-te tenta nos vender a ideia de que é melhor “gozar” 70 anos aqui do que pensar na eternidade. E ele convence muita gente. Mas essa proposta é furada, pois ele – Satanás – não pode cumprir a promessa.

Quem nos dá a vida é Deus. Ele está mantendo o pulsar do meu e do seu co-ração neste exato momento. Nenhum cientista do mundo pode produzir as maravilhas que constituem o corpo humano. Realmente, não há nenhum homem que possa criar sequer um

grão de milho do nada, quanto mais um corpo humano! Já vi grãos de milho que pareciam muito bons, mas depois de plantados no solo você poderia regá-los até o dia do Juízo Final, e eles nunca germinariam. Os cientistas po-dem analisar um grão de milho e dizer exatamente que ingredientes estão contidos nele e em que proporções, podem até mesmo reunir esses ingre-dientes, mas ainda estará faltando algo – a vida. O mínimo que posso fazer é aceitar a oferta por amor a Ele.

Autor Desconhecido

“Pr. Williams Costa Jr.- Pastor Bullón, a pergunta que nos chega, muitas vezes, é: Qual é a verdadeira igreja de Deus, aqui na Terra?

Pr. Alejandro Bullón - Pastor Williams, este é um assunto bastan-te delicado, porque politicamente correto, hoje, é dizer que todas as igrejas conduzem a Deus, que todas as igrejas são verdadeiras. Eu, para ser simpático com o público, gostaria de dizer isto. Porém, a Bíblia é bem clara ao dizer que Deus tem uma igreja nesta Terra. Agora, seria muito pretensioso da minha parte dizer que esta igreja é a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Na verdade, o assunto desta palestra tem como objetivo levar-nos a estudar a Palavra de Deus, a pesquisar a fundo a Bíblia. Porque em nenhuma passagem da Bíblia você encontra um versículo sequer onde se leia que todas as igrejas e todos os caminhos nos conduzem a Deus. Pelo contrário, a Bíblia é clara quando o sábio Salomão diz em Provérbios 14:12: “Há caminhos que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.” Eu sei que não é politicamente correto dizer que só existe uma igreja de Deus, e se você conhecer pelo menos um pouco que seja da Bíblia, você sabe que ao longo da História só existe a igreja de Deus e a igreja que não é de Deus. Desde o Jardim do Éden, desde os primeiros filhos de Adão, por exemplo: Caim, que decidiu não pertencer à igreja de Deus. A Bíblia

define desde a Criação os que são filhos de Deus e os que são filhos dos homens: estes são os dois grupos. Quando Jesus esteve nesta Terra Ele apresentou diversos tipos de figuras: por exemplo, as ovelhas e os cabritos. Não são ovelhas, cabritos, girafas, elefantes. Eram somente ovelhas e cabritos, não existe um terceiro ou quarto grupo. Há também outra pas-sagem onde o Senhor Jesus descreve as virgens prudentes e virgens loucas. Ele não diz virgens prudentes, virgens loucas, mais ou menos prudentes ou mais ou menos loucas. Eram somente virgens prudentes e virgens loucas. Outra citação diz trigo e joio. Não diz trigo, joio, centeio, cevada: mas, somente trigo e joio. Em Apocalip-se, encontramos a passagem onde existem duas mulheres: a mulher vestida de branco, símbolo da igreja de Deus, e a mulher vestida de ver-melho, símbolo da igreja que não é de Deus. Portanto, por mais que seja politicamente incorreto e por mais que seja desagradável dizer o que estou dizendo, a Bíblia ensina que Deus só tem uma igreja nesta Terra. A pergunta é a seguinte: qual?

Pr. Costa Jr. - Muitas pessoas di-zem o seguinte: “- Todas as religiões levam a Deus. A minha religião é fazer o bem para os outros, é não desejar o mal para ninguém. Isto é o que Deus está querendo de mim. Pastor, é assim mesmo ou as pessoas têm uma necessidade de pertencer a uma igre-ja, fazer parte de uma congregação? Qual é o plano de Deus e o que diz a Bíblia sobre isto?

Pr. Bullón - Vamos ver no Evan-gelho segundo São Mateus 7:21, 22 e 23 que diz assim: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Por-ventura, não temos nós profetizado em Teu nome, e em Teu nome não expelimos demônios, e em Teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade.” Qual é o pensamento central deste texto?

É que não basta crer em Jesus, não basta louvar o nome de Deus, não basta fazer obras de caridade, não basta amar o próximo, não basta di-zer Senhor, Senhor! Porque naquele dia, como diz o texto bíblico, “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai.” Aqui está um grupo de pessoas que tendo dito: Senhor, Senhor, se perderam. E por que se perderam? Porque foram adúlteros, fornicadores, feiticeiros, assassinos, ladrões, sequestradores, prostitutas, homossexuais? Não! Eles não estão se perdendo por isto, pelo contrário, eles argumentam com Jesus. Porque eles dizem: não expul-samos demônios em Teu nome, em Teu nome não fizemos milagres, em Teu nome não profetizamos, portan-to, estas pessoas não fizeram nada de moralmente errado, apenas não fizeram uma coisa: não fizeram a von-tade do Pai. Este é um versículo que me faz tremer. Quer dizer, então, que eu penso que estou amando a Jesus, que estou seguindo ao Senhor Jesus, que estou pregando o Senhor Jesus, a Sonete cantando o Senhor Jesus e todos nós podemos estar completa-mente errados? Pois é o que o Senhor Jesus diz: “Naquele dia Ele dirá: não vos conheço, não sei quem sois.” E diremos: “Mas, nós falávamos de Ti, nós acreditávamos em Ti, pertencía-mos a uma igreja que falava de Ti.” E Ele dirá: “Não vos conheço.”

Pr. Costa Jr. - Pastor Bullón, quais são as características da igreja ver-dadeira, segundo a Bíblia? Porque a Palavra de Deus deve dar alguma luz sobre as características desta igreja, para que nós saibamos, não é?

Pr. Bullón - Em Apocalipse 12:1: “Viu-se um grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça.” Nem eu não preciso explicar muito e ninguém precisa entender muito de profecias para saber que estou falando da igreja de Deus. A igreja de Deus, desde o Jardim do Éden, quando Deus falou à serpente: “Porei inimizade entre ti e a mulher.”(Gênesis 3:15). Não era a mulher Eva, mas a igreja. Biblicamen-te, mulher significa igreja. “Tu lhe ferirás o calcanhar, mas esta te ferirá na cabeça.”(Gênesis 3:15). Aqui já surgia a igreja de Deus. E no capítulo 12 já está descrita a igreja de Deus. Como a igreja de Deus foi perseguida, maltratada e como, em um período da História, esta mesma igreja esteve escondida nos desertos, nas covas. Qual é o delito desta igreja de Deus, para ser perseguida? O único delito era obedecer a Bíblia e unicamente a Bíblia. Queridos, aqui está uma coisa muito delicada: a igreja verdadeira de Deus fundamenta seus ensinamentos unicamente na Palavra de Deus. E porque esta igreja verdadeira, em um período da História, não aceitou ensinamentos vindos de homens, foi perseguida, foi declarada como here-ge porque não aceitou o que a Santa Madre Igreja disse. De acordo com a Palavra de Deus, nenhuma igreja tem poder para determinar o que aconteceria aos seres humanos, por-tanto, se a Palavra de Deus é a única fonte de fé e doutrina da verdadeira igreja de Deus, como a minha igreja pode um dia se reunir e dizer: “Esta parte da Bíblia não vale.” Ou então: “A partir de hoje nós vamos aumentar um mandamento ou vamos retirar outro mandamento.” Que autoridade tem alguma igreja, ou até mesmo a igreja Adventista, para fazer isto? Ninguém tem esta autoridade. Se eu sou um homem sincero, vou procurar a igreja de Deus e descobrir a igreja que tem a lua embaixo de seus pés.

A lua reflete o sol. O sol é a justiça. Deus é a justiça. Jesus é a justiça. O que reflete a luz do sol? Reflete a Sua Palavra, Seus ensinamentos. A igreja de Deus tem fundamentados os seus pés unicamente na Palavra de Deus. Não na tradição, não no que a igreja diz, não no que o pastor diz, não no que um grupo de pastores diz, não o que o Sinédrio diz, mas unicamente no que a Palavra de Deus diz. E aqui, na parte final da descrição da igreja de Deus, leiamos Apocalipse 12:17: “Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o tes-temunho de Jesus.” Isto quer dizer que hoje, se quisermos encontrar a verdadeira igreja de Deus, temos que procurar a igreja que crê em Jesus, acredita em Jesus, prega a Jesus, que relaciona sua vida com Jesus, mas que ao mesmo tempo, obedece aos Mandamentos de Deus, nesta Terra.

Pr. Costa Jr. - Uma pessoa nos perguntou: “Por que eu tenho que fazer parte de uma igreja? Eu posso ler a minha Bíblia sozinho, fazer as minhas orações, fazer o bem para as pessoas. Por que eu tenho que fazer parte de uma igreja?” O que a Bíblia diz sobre isto, Pastor?

Pr. Bullón - No Velho Testa-mento, Deus tinha o povo de Israel. Este povo tinha como

função, refletir o caráter de Deus para o mundo daquele tempo. As pessoas deveriam se dirigir ao povo de Israel para ter conhecimento do verdadeiro Deus. O povo de Israel, desgraçadamente, fracassou. Então, Jesus veio e estabeleceu a Sua igreja sobre doze discípulos. Esta igreja de Deus foi crescendo e Jesus deu uma ordem a ela: “Portanto, agora ide e fazei discípulos a toda nação, bati-zando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinando-os para que guardem todas estas coisas.” (Mateus 28:19 e 20). Alguma coisa, no decorrer da História, ocorreu com esta igreja. O que nós precisa-mos saber para identificar a igreja verdadeira? Que a igreja diga: “Eu sou a igreja de Deus?” Não. Nenhuma igreja pode dizer: “Eu sou a igreja de Deus.” Mas, quem tem direito de di-zer que é a igreja de Deus? Somente a Palavra de Deus! Portanto, a igreja de Deus é aquela que toma a Bíblia e obedece à Bíblia. Agora, Deus é um Deus de organização e logicamente, a igreja de Deus nesta Terra, terá que estar organizada. O dever do cristão é procurar, através da Bíblia, qual é a igreja que respeita os princípios de Deus, que quer obedecer a Deus, porque aqui em Isaías há uma profe-cia muito, muito interessante. Isaías 4:1 diz que nos últimos dias: “Sete mulheres, naquele dia, lançarão mão de um homem, dizendo: Nós mesmas do nosso próprio pão nos sustentare-mos e do que é nosso nos vestiremos; tão somente queremos ser chamadas pelo teu nome; tira o nosso opró-brio.” Biblicamente, mulher quer dizer igreja; homem simbolicamente significa Jesus, nas profecias tudo é simbólico. Aqui está uma das coisas mais duras da Bíblia. Muitas igrejas lançarão a mão de Jesus e dirão: “Va-mos comer do nosso próprio pão.” O que é pão? Leia em Mateus 4:4: “...Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus.” Qual é o pão espi-ritual? A Palavra de Deus. Mas, estas igrejas vão a Jesus e dizem assim: “Nós comeremos do nosso próprio pão. Não queremos o Teu pão. Guarda a Tua Bíblia. Nós não o queremos. A única coisa que queremos é o Teu

Nome. Queremos ser chamados de igreja cristã. Queremos ser chamados de igreja de Deus, no entanto, não queremos o Teu pão. Portanto, leve a Tua Bíblia.” Há igrejas que obedecem qualquer coisa, a qualquer tradição, menos à Palavra de Deus. Então, devemos ter muito cuidado e este programa deveria servir como um desafio espiritual para que as pessoas sinceras, naturalmente, procurem a Palavra de Deus e verifiquem se aquilo que elas querem está na Bíblia. Por que existem então tantas igrejas, se existe somente uma Bíblia? Eu lhe explico, de uma maneira bem interes-sante, provocando até um pouco de riso: uma pessoa abre a Bíblia, está escrito ‘branco’. Está claro: b-r-a-n-c-o, branco. Não tem como negar que está escrito branco. Mas, a pessoa fecha a Bíblia e diz assim: “Sim, eu

sei que está escrito branco, mas o branco é uma cor que não tem vida; o azul fica mais bonito. Então, fecha a Bíblia e diz: “Embora esteja escrito branco, vai ser azul.” Aí aparece a igreja do azul. Então vem outro, abre a Bíblia: branco. Está escrito branco, não tem como negar. Fecha a Bíblia e diz assim: “Tudo bem, está escrito branco, mas Jesus morreu na cruz (e é verdade que Ele morreu na cruz). O sangue de Jesus é vermelho (e isto também é verdade). E já que o sangue de Jesus é vermelho, então vai ser vermelho.” Mas isto não é verdade. Está escrito branco, mas fazem uma dedução, outra dedução, e chegam à conclusão de que é vermelho. Po-rém, se você abre e lê na Bíblia está escrito branco, não há como discutir. Então, aparece a igreja do vermelho. Já temos a igreja do azul e aparece a igreja do vermelho. Vem outro, abre a Bíblia, está escrito branco, não tem como negar. Reúne-se e diz: “Mas a Santa Madre Igreja diz que não é branco, é verde.” Mas a Santa Madre Igreja não é autoridade! A única autoridade dos seres humanos é a Palavra de Deus, não é a Santa Madre Igreja Adventista, ou nenhuma Santa Madre Igreja. A única autoridade é a Palavra de Deus. Agora, se todos os seres humanos fossemos humildes e pegássemos a Bíblia e a lêssemos e obedecêssemos o que a Bíblia diz, haveria uma só igreja, que seria a igreja da Bíblia. E o desafio é: aquilo em que você crê está fundamentado na Palavra de Deus? Você tem base para crer naquilo que crê?

Pr. Costa Jr. - Eu acho que não há dúvida de que nós temos que estar enraizados na Palavra de Deus. O objetivo do programa é que você viva baseado naquilo que está escrito, porque nada, ao longo dos séculos, pode superar a autoridade do que disse o Senhor através da Sua Santa Palavra. Que este programa leve você à reflexão na Bíblia, ao estudo, ao aprofundamento, mais do que fazer parte de uma igreja, mas que você tenha consciência de que acima de tudo, a nossa vida deve estar em hu-mildade e em submissão ao Senhor Deus, soberano do Universo. E se o

Espírito Santo falar ao seu coração, se a Palavra de Deus lhe convencer, aí sim, você tome uma decisão. Mas, tome uma decisão não porque seres humanos, pastores, seja lá quem for, esteja persuadindo, forçando ou mes-mo tentando iludir você. E que Deus esteja com você e que Seu Espírito fale ao seu coração e que a Palavra de Deus seja exaltada. Pastor Bullón, o senhor poderia orar?

Pr. Bullón - Sim, mas antes de orar, eu gostaria de contar uma pequena história: “Um garotinho de uns dez anos estava vendo sua irmã mais velha, de quinze anos, cortando a carne em forma de círculos, mas a assadeira era em forma retangular. O garotinho perguntou: “Minha irmã, se a assadeira é retangular, por que você está cortando a carne redonda?” Ela respondeu: “Eu não sei, a mamãe faz

assim sempre.” Então, o garoto foi onde a mãe estava: “Mãe, por que você corta a carne redonda, se a assadeira é retangular?” A mãe respondeu: “Eu não sei, meu filho. A minha mãe já fazia assim. Pergunte a ela.” O garoto foi até a avó: “Minha avó, não estou entendendo as mulheres desta família, se a assadeira é retangular por que todo mundo corta a carne redonda?” A avó respondeu: “Meu filho, eu since-ramente não sei lhe responder. A minha mãe fazia assim, por isso eu faço.” Por sorte do garoto a bisavó ainda vivia, e ele foi até ela e perguntou: “Bisa, me res-

ponda: se a assadeira é retangu-lar, por que todas as mulheres desta casa cortam a carne redonda?” E a bisavó disse: “Filho, o problema é que quando eu era jovem, só havia uma assadeira, que era redonda, para que a carne coubesse eu cortava a carne redonda. Agora, porque a minha filha, a minha neta e a minha bisneta fazem isto, eu não sei!” Então, nesta vida, às vezes fazemos as coisas e nunca paramos para pensar: por que faço isto, por que creio naquilo, por que penso assim? Porque meu pai disse, meu avô disse, porque meu bisavô disse, porque meu pastor disse? Muito bem, eu sou o seu pastor e não acredite no que estou falando, se eu não comprovar que está es-crito o que estou falando. Por isso que sempre terminamos o programa dizendo: “... está escrito.” Confira se aquilo que falamos está realmente escrito na Palavra de Deus. Que Ele o abençoe.

EXISTE UMA IGREJA VERDADEIRA?

10 - Primeiro Caderno Fevereiro/2012

❘❙ ❘❙ Notícias InternacionaisNotícias Internacionais

Uma congregação local decide construir um salão social, mas não garante o

financiamento adequado de ante-mão, assumindo que “o dinheiro virá, uma vez que comecemos”. É um cenário familiar, e um especia-lista adventista do sétimo dia em filantropia espera que um novo manual para angariação de fundos vá ajudar os líderes de igrejas locais a evitar essa situação.

“Se você acredita que o Senhor abençoará mais tarde para o dinhei-ro entrar, pode também crer que o Senhor vai abençoar agora e trazê-lo”, disse Nikolaus Satelmajer, que escreveu e editou “A Angariação de Fundos Bem-Sucedida: Um guia para as Igrejas locais” com Lilya Wagner, diretora do Serviço Filantrópico para Instituições (sigla em inglês, PSI), da denominação.

Como o próprio nome indica, o departamento tem historicamente servido às necessidades de captação de recursos de instituições educa-cionais e de saúde da Igreja. Mas hoje o PSI está recebendo mais e

Lembrando: Monnier, de 59 anos, deixa um legado de serviço missionário

Eric Monnier, de 59 anos, um missionário adventista do sétimo dia cujo trabalho

estimulou o crescimento da Igreja na América do Sul na década de 1970 e 80, morreu em 22 de janeiro em Collonges-sous-Salève, França, após uma batalha contra o câncer. A carrei-ra missionária de Monnier durou 35 anos em dois continentes. Ele ocupou vários cargos de liderança da Igreja na América do Sul antes de aceitar um convite para supervisionar as opera-ções da Igreja em Bangladesh.

Em 1976, Monnier e sua mulher, Françoise, aceitaram um convite para trabalhar ao longo do rio Amazonas. O casal passou três anos dirigindo o barco missionário Luzeiro XIV em que Eric serviu como piloto e mecânico. Mon-nier pregava sermões, construía igrejas e realizava treinamentos. Françoise, uma enfermeira, ajudava a atender as necessidades médicas. Certo número se destaca nos diários de viagem do casal -- eles extraíram 32.000 dentes.

Pastor, educador e administrador,

Monnier seguiu os passos de seu pai, Samuel, que depois de décadas de serviço no campo missionário foi nomeado para vários cargos de liderança da Igreja.

Nascido em Paris, França, em 1952, Monnier foi criado numa famí-lia missionária. Passou a escola primá-ria na Martinica e Haiti e do ensino médio no Brasil e na França.

Monnier formou-se pela Universi-dade Adventista da França (Campus Adventista du Salève) com formação em Teologia, Educação e Administração de Empresas. Mais tarde, durante uma licença de serviço missionário, ganhou um título de Mestrado em Divindade pelo Seminário Teológico Adventista do Sétimo Dia da Universidade Andrews.

Depois de dezenove anos de tra-balho no Brasil, Monnier foi eleito presidente da União Boliviana. Em 2007, Monnier aceitou um chamado para servir como presidente da União Missão de Bangladesh. Colegas ali se lembram de seu bom humor, entu-siasmo e generosidade.

“Se você quer saber quem foi o Pastor Monnier, vai encontrá-lo em Mateus 5:39-42. Tanto ele quanto sua esposa sempre buscavam dar, dar, dar”, contava Sweetie Ritchil, tesou-reira da União Missão de Bangladesh. “Grande parte do mobiliário no escri-tório e até mesmo os computadores vieram da generosidade deles. Nunca havia visto tal atitude de ‘O que posso fazer para os outros?’ em vez de ‘O que posso receber?’”

O presidente da Divisão da Ásia-Pacífico Sul, Alberto Gulfan, lembra a convicção de Monnier. “Ele morreu firme na fé e na certeza da segunda vinda de Cristo -- uma mensagem que ele tão ousada e corajosamente compartilhava nos países onde serviu como missionário”, disse Gulfan.

Monnier deixa a esposa, Fran-çoise; os filhos do casal, Valerie e Gabriel; um neto, Emily; sua mãe, Yvonne, um irmão, Yves, e uma irmã: Elisabeth Van Bignoot.

Corrado Cozzi e Teresa Costello

O serviço missionário Eric Monnier ao longo do rio Amazonas apoiou o crescimento e desenvolvimento da Igreja Adventista na região. Monnier depois supervisionou as

operações da Igreja em Bangladesh. [foto de cortesia da Divisão Euro-Africana]

Numa demonstração de so-lidariedade com centenas de profissionais adventistas

de saúde, líderes de ministérios de saúde e pastores da América do Norte esta semana, a cirurgiã geral dos Es-tados Unidos, Regina Benjamin [cargo equivalente ao de ministra da saúde] defendeu uma “abordagem holística” para o bem-estar.

“Se realmente queremos mudança e reforma da saúde neste país, preci-samos evitar em primeiro lugar que as pessoas fiquem doentes”, disse Benjamin durante seu discurso na Cúpula de Saúde, da Divisão Norte-Americana, dia 28 de janeiro, em Orlando, Flórida.

Benjamin, que dirige o Conselho Nacional de Prevenção estabelecido através de leis de reforma de saúde nos EUA, pelo presidente Barack Obama, disse que a visão do governo é mudar o sistema nacional de saúde “de um enfoque na doença para um enfoque no bem-estar e prevenção.”

“A saúde não se estabelece só no consultório do médico ou hospital”, disse Benjamin. “Saúde ocorre onde vivemos, onde se aprende, onde trabalhamos, onde jogamos e onde oramos.”

A cirurgiã-geral elogiou a capaci-dade da Igreja Adventista em orga-nizar um amplo apoio e participação entre os seus membros. Ela observou as semelhanças entre o programa

Cirurgiã Geral dos EUA elogia enfoque adventista sobre bem-estar holístico

A Cirurgiã Geral dos EUA, Regina Benjamin, elogiou o enfoque da Igreja Adventista no bem-estar holístico durante a Cúpula de Saúde da Divisão Norte-Americana esta

semana em Orlando, Florida. [foto: Rainey Park]

‘InStep for Life’ [tradução livre de ‘entrando no compasso para a vida’], da IASD, com a campanha ‘Let’s Move’ [Vamos nos mexer] da primeira-dama Michelle Obama, uma iniciativa na-cional para combater a epidemia de obesidade infantil. Como o ‘InStep for Life’ acrescenta um elemento de fé, o programa tem “inspirado con-gregações e comunidades em todo o país”, disse Benjamin.

“Eu me mantenho impressionada com o pensamento inovador que acontece na Igreja Adventista do Séti-mo Dia de fazer com que a saúde seja algo que você vive, e não apenas algo que você espera alcançar”, disse ela.

A denominação está entre as cerca de 50 outras organizações confessionais e comunitárias que se comprometeram em 2010 a apoiar o ‘Let’s Move!’ No ano passado, os adventistas em centenas de igrejas, escolas e hospitais em todo o país participaram do programa do Dia do ‘Let’s Move’ registrando etapas rumo a um milhão de milhas coletivas de atividade física.

Membros da Igreja foram capazes de dobrar essa meta e atingir dois milhões de milhas em 2011, disse Katia Reinert, diretora de Ministérios de Saúde para a Divisão Norte-Ame-ricana. Os adventistas na América do Norte também plantaram mais de 100 hortas e estabeleceram novos mercados aos agricultores no ano

passado. Para famílias de baixa renda que lutam para alimentar seus filhos durante os meses de verão, os mem-bros da Igreja também ajudaram a estabelecer locais de alimentação nas Escolas Bíblicas de Férias e eventos da Igreja.

A Igreja Adventista na América do Norte continuará em 2012 a se concentrar em aumentar a atividade física entre os adventistas e membros da comunidade e melhorar o acesso aos alimentos saudáveis a preços

acessíveis, Reinert disse.“É nossa esperança que cada

Igreja Adventista se torne um centro de saúde na comunidade, usando os nossos recursos para motivar as pes-soas a experimentar uma vida plena e abundante, melhorando a saúde e o bem-estar das crianças, famílias e comunidades na América do Norte”, ela declarou.

Com os índices de obesidade dobrando em adultos e mais do que triplicando em crianças desde 1980,

a necessidade de aumentar o nível de conscientização é mais urgente do que nunca, disseram profissionais de saúde. A pesquisa indica que mais de 20 milhões de crianças dos EUA com idade inferior a cinco anos estão acima do peso.

A obesidade é muitas vezes a “causa subjacente” de doenças car-díacas, câncer e hipertensão, e é o “fator de risco número um” para o diabetes tipo 2, disse o Dr. Albert Reece, reitor da Escola de Medicina da Universidade de Maryland. EUA.

“Somos agora o número um do mundo no que diz respeito à obesida-de”, disse Reece. “Os Estados Unidos querem e gostam de ser número um em tudo, mas essa não é uma área de que podemos estar orgulhosos”, aduziu.

O presidente mundial da Igreja Adventista, Ted N. C. Wilson, que tem um mestrado em saúde pública pela Universidade Loma Linda, que pertence à IASD, elogiou os orga-nizadores da Cúpula de Saúde por trazerem uma perspectiva espiritual para a saúde e bem-estar.

“Esses tipos de eventos e aque-les que dão enfoque sobre a forma saudável de vida que nos apontam ao Médico dos médicos são de vital importância para a Igreja de Deus”, disse Wilson.

Elizabeth Lechleitner, com colaboração de Rainey Park

mais pedidos de congregações locais. Como construções de vários milhões de dólares e projetos de capital tor-nam-se rotineiros, a captação de re-cursos é uma atividade cada vez mais complexa, Satelmajer explicou.

“Embora existam inúmeros ma-nuais sobre como fazer isso ou aquilo, eu queria algo direcionado a campanhas e projetos adventistas”, disse Wagner. “Foi desafiador, mas também gratificante, tomar as melho-res experiências e práticas na minha área e adaptá-las às necessidades dos líderes [adventistas]”.

“A Angariação de Fundos Bem-Sucedido: Um Guia Para as Igrejas Locais” (AdventSource) é o primeiro manual do tipo, escrito e editado por líderes adventistas de filantropia.

O manual vai servir como um trampolim para qualquer projeto de captação de recursos, com conselhos e fórmulas para planejamento anteci-pado, estruturação de uma campanha de formação de capital, princípios de administração e para evitar fadiga de débito, Satelmajer informou.

Embora o manual seja especi-

ficamente dirigido a um público norte-americano, seus princípios serão aplicadas em todo o mundo, disse ele. Um capítulo explora a abordagem de Ellen G. White para a captação de recursos. A co-fundadora da Igreja Adventista do Sétimo Dia foi uma figura-chave na captação de recursos para muitas das instituições educacionais e de cuidados de saúde da Igreja nos primeiros tempos. Um estudo de seus métodos indica que ela acreditava em pedir doações, es-pecialmente daqueles que ela conhe-cia bem e de doadores em potencial fora da membresia da Igreja.

“Você tem que buscar conhecer a pessoa, e tem que apresentar-lhes um caso -- aqui está o que estamos fazendo e por que estamos fazendo isso. Não é suficiente dizer: ‘Estamos construindo uma nova igreja, você vai nos dar dinheiro?’”, disse.

Outro princípio-chave é pôr toda a igreja por trás de um projeto antes de avançar, continua Satelmajer. Com apoio de toda a igreja um projeto de construção pode unificar uma congregação em torno de um único

objetivo, mas quando na maioria os membros são relutantes, um projeto “realmente pode danificar o relacio-namento na igreja”, disse ele.

“Gastamos um bocado de tempo desenvolvendo esta ideia - Como tornar um projeto algo da igreja, e não apenas de três ou quatro pessoas entusiasma-das que se comprometem com 100.000 dólares e dizem que os outros milhares certamente virão”, disse Satelmajer.

“A Angariação de Fundos Bem-Su-cedido: Um Guia Para as Igrejas Locais”

PRIMEIRO MANUAL ADVENTISTA DE ANGARIAÇÃO DE FUNDOS ORIENTARÁ PROJETOS DE CONSTRUÇÃO DE IGREJA

[em inglês] está disponível me-diante Advent-Source como um primeiro recurso para os pastores e líderes leigos locais. O PSI

está incentivan-do que os que adquirirem o manual contactem o departamento para apoio adicional, incluindo -- em alguns casos -- uma visita ao local.

“O PSI pode responder a al-gumas perguntas e dar alguns conselhos pelo telefone e fará o seu melhor para mandar alguém qualificado para trabalhar com as congregações”, disse Wagner.

Elizabeth Lechleitner

Fevereiro/2012 Primeiro Caderno - 11

❘❙ ❘❙ Notícias NacionaisNotícias Nacionais

Crescimento, expansão e desenvolvimento, são pa-lavras que se multiplicam

nas rodas de amigos, empresas, instituições e entre os adventistas do nordeste. Crescer em suas metas religiosas tem sido o grande desa-fio dos fiéis da Igreja Adventista na região. Foi com esta visão que a liderança do departamento da Fidelidade Cristã da Sede Admi-nistrativa do Nordeste, conhecido como Ministério da Mordomia – departamento da igreja Adventis-ta que trabalha com o desenvolvi-mento espiritual, financeiro e saúde dos seus membros – inovou com a criação de mais um método de desenvolvimento espiritual, visando ampliar o envolvimento de cada fiel do nordeste com compromissos e atividades da igreja, além de desen-volver a fidelidade de cada um.

O método denominado de “Equi-pe Distrital de Mordomia”, consta com envolvimento de pelo menos cinco líderes voluntários selecionados de várias igrejas em diversas regiões. Esses líderes são escolhidos por suas habilidades e influência. Essas equi-pes viajam às igrejas próximas de suas residências com um programa pré-estabelecido que consta em diversas ações visando o desenvolvimento es-piritual e financeiro da igreja local.

Foi com o objetivo de motivar e equipar essas equipes, que a sede administrativa da Igreja Adventista do Nordeste reuniu neste último fim de semana, dias 27 a 29, todas as equipes da Bahia e Sergipe em um grande encontro com 700 voluntá-

IGREJA NO NORDESTE INOVA COM NOVO MÉTODO DE CRESCIMENTO

rios, que aconteceu na Faculdade Adventista da Bahia, Município de Cachoeira à 190 km de Salvador.

O evento contou com a presença da cantora Iveline e seu esposo, também cantor, Gilberto Apolinário, ambos de São Paulo - SP, o harpista Josenildo Melo de Maceió - AL e palestras do Pr. Izéas Cardoso e Pr. Demóstenes Neves, professor da fa-culdade de Teologia. A programação foi permeada de muitos momentos de oração, louvor, seminários, perguntas e respostas, testemunhos e um jantar especial na noite de sábado. Cada voluntário recebeu uma pasta com vários materiais de apoio ao traba-lho e uma camisa que identifica as equipes. Uma equipe de cada região administrativa da Bahia e Sergipe recebeu por sorteio um “kit serviço” com notebook e projetor de vídeo.

O encontro superou as expec-tativas dos realizadores e dos par-ticipantes. “Foi fantástico! Aprendi novas experiências para desenvolver em minha igreja. A partir do que vi aqui, minha vida com Deus foi rea-vivada.” Fala com entusiasmo Leone da Conceição, fiel adventista de Feira de Santana - BA. É o que relata tam-bém Rita Lima da Igreja de Arauá em Sergipe: “Este primeiro encontro foi muito bom. Aprendi muito e cresci no meu relacionamento com Deus. A fidelidade na minha igreja local cres-ceu nos últimos anos, a maioria dos membros da minha igreja são fiéis doadores regulares. E vamos ampliar isto ainda mais, pois reproduzindo este encontro em nossa região queremos o maior número de fiéis

comprometidos em suas doações e no seu contato com Deus.”

Para o Pr. Gilmar Silveira organi-zador do evento e líder da área da Fidelidade Cristã para o nordeste, o objetivo do encontro foi alcançado, porque os voluntários se sentiram valorizados e o trabalho deles foi reconhecido e acima de tudo foram inspirados a continuar. Para ele este método de trabalho em equipe em cada região de atividade pastoral, é uma “mão na roda” para o pastor lo-cal, porque para “o pastor fazer tudo sozinho é impossível. É fundamental a

cooperação dessas equipes alcançan-do cada fiel e fortalecendo a espiritu-alidade e fidelidade da igreja.”

A ideia de grupos de voluntários viajando aos fins de semana de igreja em igreja motivando os fiéis adventistas a se aproximarem mais de Deus e ampliarem suas doações para expansão evangelística, nasceu em Natal – RN, se espalhou por todo nordeste se concretizando como “Equipe Distrital” e já começa a dar os primeiros passos para regiões distantes. O método segundo Pr. Gilmar, já foi adotado pela sede ad-

ministrativa da Igreja Adventista em Brasília, e deve ser multiplicado para toda América do Sul nos próximos anos. No último dia do evento, do-mingo 29, o encontro finalizou com mensagem do Pr. Geovani Queiroz, líder geral da Igreja Adventista para o nordeste. A segunda etapa do encontro, no mesmo molde, acon-tecerá em Natal no mês de março, reunindo equipes de Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí.

Franck Oliveira

Comunidade solicita presença da Igreja Adventista do Sétimo Dia em seu territórioNeste final de semana,

membros da Igreja Ad-ventista do Sétimo Dia

(IASD) de Irauçuba (CE), realizaram mais uma etapa do projeto A Gran-de Esperança. O evento consistiu na entrega de mais de 900 livros em Missi (CE), localidade que re-cebeu no ano passado uma equipe da Missão Calebe 5.0.

Desde que o projeto “A Gran-de Esperança” foi lançado para a igreja, com abrangência mundial, os membros da IASD de Irauçuba estão comprometidos em levar Esperança. Neste final de semana chegou a vez das famílias de Missi receberem os livros, mas a surpresa

veio com a recepção dos moradores. A população ficou radiante com a chegada dos membros e menciona-ram o trabalho realizado pelo grupo de “Calebes” no vilarejo. Segundo o líder da IASD para a região, pastor Alexandre Araújo, a comunidade solicitou a existência de uma Igreja Adventista do Sétimo Dia no local. “Estamos avaliando possibilidades da compra de um terreno em Missi, a população está ansiosa pela nossa presença”, afirmou Araújo.

O grupo de Irauçuba adquiriu exemplares com a intenção de entrega-los em todo o município e vilarejos próximos. De acordo com o pastor Araújo a igreja está

motivada para cumprir a missão de levar o evangelho de Jesus Cristo a outras pessoas. “Todos estão sain-do da mornidão e se empenhando para obedecer a ordem de Deus”, afirmou.

O empenho do grupo está sendo notado durante todos os dias da semana, pois diariamente grupos se reúnem para entregar os perió-dicos em vilarejos próximos a fim de não perder tempo na realização do trabalho. Por tanto, como essa etapa realizada em Missi, já existem mais três momentos marcados no calendário da equipe.

Thais Firmino

Neste ano, a previdência so-cial brasileira completou 89 anos de criação. E para

comemorar, a equipe do Programa de Educação Previdenciária do Ins-tituto Nacional de Seguridade Social (INSS) em São Paulo, organizou um evento especial para a população so-bre saúde preventiva, qualidade de vida e orientações sobre previdên-cia. O programa foi feito no parque Água Branca, nos dias 23 e 24 de janeiro, e o Hospital Adventista de São Paulo esteve presente prestando serviços médicos de prevenção, com orientações, verificação da pressão arterial e teste de glicemia.

O evento começou nas primeiras horas do dia com a finalidade de atingir um grande e variado número de pessoas que ali vão para iniciar o dia com uma caminhada, buscar o ar puro da manhã e exercitar o corpo. Grande parte desta população é aposentada e a Previdência Social quer estar mais próxima dos apo-sentados e daqueles que um dia vão se aposentar, passando orientação e tirando suas dúvidas.

O Hospital Adventista foi con-

vidado a estar presente por ser, em São Paulo, o Hospital principal e de referência da rede de serviços médi-cos dos funcionários da Previdência Social. Este serviço é prestado atra-vés do GEAP, Plano de Saúde desses funcionários. Nestes dois dias em que estivemos juntos no parque da Água Branca tivemos a oportunida-de de atender em nosso stand 420 pessoas, as quais, além do serviço

HOSPITAL ADVENTISTA PARTICIPA DAS COMEMORAÇÕES DE 89 ANOS DO INSS

de aferição da pressão arterial e aproximadamente 100 testes de glicemia, receberam o livro A Gran-de Esperança. Este tem sido o foco do Hospital Adventista para uma saúde completa: Levar a população a uma melhor qualidade de vida, com orientações para uma saúde física, mental e espiritual equilibrada.

Lucimar Almeida

A princípio tudo parecia uma grande aventura, colocar uma mochila nas costas e

sair de porta em porta oferecendo ajuda a pessoas desconhecidas, po-rém a Missão Calebe 3.0 causou uma verdadeira revolução na região sul do Estado do Rio de Janeiro, no mês de janeiro e no início de fevereiro quando mais de trezentos jovens se envolveram numa expressiva mobili-zação social e missionária.

Os serviços prestados a comu-nidade variavam conforme a neces-sidade da localidade. Em algumas regiões foram oferecidos tratamento dentário, verificação de glicose, limpeza e pintura de casas, jardins,

Jovens Calebes do Rio levam mais de 200 pessoas ao batismo

praças e creches. A zona oeste do rio, em Senador Camará, a principal atividade foi à distribuição de mais de sete mil exemplares do livro A Grande Esperança.

Além dos projetos sociais, os “ca-lebes” dedicaram um período diário para apresentar as verdades bíblicas nos lares, além da série evangelística realizada no período da noite. Tanto esforço e trabalho não foram em vão, pois até o presente momento 220 pessoas foram batizadas.

Para o líder religioso Joseph Sa-mora, responsável pelos “calebes” de Miguel Couto, foi muito bom ver os jovens que antes estavam afastados da igreja retornando e trabalhando

incansavelmente pela salvação de pessoas.

Isa Andrea Alves, co-ordenadora dos Calebes da ARS também comen-tou a maneira como os jovens se doaram para o projeto e concluiu: “Jo-vens que antes estavam completamente envolvi-dos com as coisas secu-lares abandonaram tudo para seguir a Jesus”.

Ruth Albuquerque

12 - Primeiro Caderno Fevereiro/2012

De uma hora para a outra, roupas, móveis e objetos pessoais deixam de ter

tanto valor e só resta vendê-los. A visita aos parentes no final de ano adquire um sentido diferente. Essa passou a ser rotina de quatro pastores adventistas e suas famílias há poucos dias. Samir Costa, Tomaz de Jesus, Matson Santana e Giovan Monteiro foram selecionados para servir como obreiros, a partir do segundo trimestre de 2012, em paí-ses da chamada Janela 10/40, região do mundo com a menor presença de cristãos.

Os quatro aceitaram um con-vite feito pela Igreja Adventista do Sétimo Dia sul-americana que atende a apelo da Associação Geral para envio de mais missionários a países aonde vai se estabelecer um novo tipo de relacionamento com pessoas de outras religiões. Em novembro desse ano, o pastor Homer Trecartin anunciou no Brasil o lançamento de um projeto para estabelecimento de mais de 20 centros de influência em dezenas de países no mundo árabe e outros com baixa presença cristã. A ideia é mostrar cristianismo prático.

Uma das primeiras atitudes dos missionários, desde que souberam da aprovação do chamado, foi pro-curar o máximo de informações a respeito das regiões que serão sua morada pelo menos nos próximos

três anos. O paulista Tomaz de Je-sus, 29 anos, três anos de ministé-rio, gasta boa parte do tempo com a esposa Evelyn na consulta pela web de informações, fotos e tudo o que é dito a respeito do Iêmen, país vizi-nho da Arábia Saudita, com mais de 23 milhões de habitantes, que tem passado nos últimos dias por tur-bulências políticas com a possível queda do atual governante. Ele vai trocar o distrito pastoral de Bernar-dino de Campos, no interior de São Paulo, pela cidade de Sana, onde, segundo ele, “o solo é fértil e as chuvas são bem regulares”. Até via-jar em caráter definitivo para o país asiático, o pastor e a esposa, que sabem falar fluentemente o inglês, devem ensaiar algum aprendizado do idioma árabe. Outro ingredien-te muito importante na avaliação deles é a oração. Apesar de estar feliz com a oportunidade, Tomaz de Jesus admite que necessita de Deus para conseguir cumprir com essa missão no distante e desconhecido país. Não há informação de igrejas adventistas organizadas no Iêmen, mas a ADRA – Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais atua na nação desde 1995 com projetos sociais.

Quem também busca informa-ções da futura habitação é o pastor mineiro Giovan Monteiro, formado em Teologia em 1998 e que também concluiu o curso de Direito. Casado,

com três filhos, Monteiro aceitou o desafio de ser missionário no Sudão, país africano conhecido pela rivalidade das guerras tribais e pela extrema pobreza. O atual pastor

do distrito de Floresta, em Porto-Alegre, no sul do Brasil, prepara-se para chegar a Cartum, capital de parte do país que recém foi dividido em partes norte e sul.

Quatro pastores e famílias se preparam para desafi o da Janela 10/40

Missão no Egito – A cidade de Cairo, uma metrópole com mais de 15 milhões de habitantes e co-nhecida por sua riqueza histórica e cultural, será a nova casa do pastor Matson Santana, natural de Brasília, casado e com 37 anos.

Com 14 anos atuação na obra adventista, Santana passou pela experiência em outros ministérios chamados especiais como os de-senvolvidos junto aos indígenas, surdos e judeus. Seu atual trabalho foi na coordenação do Ministério Nativo, junto com índios de Tocan-tins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no centro-oeste brasileiro. Matson Santana está otimista com o chamado e garante que está se preparando para a missão estran-geira. “Estamos nos preparando para o nosso primeiro dia no Egito. O que vem depois não sabemos”, comenta.

Cairo é uma cidade estratégica para o mundo árabe que vive hoje a transição de um governo militar para um governo cuja esperança é que seja mais democrático do que o dos anos anteriores. Os adventistas somam em torno de 200 pessoas na capital egípcia e contam com uma instituição educacional e duas congregações formais. Santana destaca a importância de haver um respeito pela cultura local e se sen-te satisfeito em poder fazer parte de um trabalho contextualizado e que lhe garantirá uma experiência ministerial ímpar.

Desafio no Chipre - Mais distante dos colegas, o pastor Samir Costa, 31 anos, natural de Londrina, no Paraná, chegou há três meses ao Colégio Adventista de São Luís, no Maranhão, mas já vai mudar novamente. Dessa vez para Nicósia, capital e principal cidade da ilha de Chipre, território integrante da Comunidade Europeia, mas que é motivo de antiga disputa entre Gré-cia e a Turquia. “É um privilégio, mas ao mesmo tempo me sinto indigno para esse chamado”, admite com humildade o jovem pastor. Costa e sua família vão trabalhar com cen-tros de influência na parte norte de Chipre, com predominância turca e islâmica.

Antes de viajar para seus novos destinos missionários, os quatro pastores e suas famílias passarão por um período de aproximadamen-te um mês de capacitação e orien-tações específicas em um centro de treinamento adventista na Tailân-dia. Segundo o pastor Erton Köhler, líder dos adventistas na América do Sul, a iniciativa de intensificar o envio de missionários para locais como a Janela 10/40 é saudável para ambos os lados. “Os missionários ganham com a experiência cultural e espiritual e a Igreja ganha quando eles retornam e fortalecem o con-ceito de visão mais ampla da nossa missão”, destaca.

Felipe Lemos

Pastor Samir Costa e famíliaPastor Matson Santana e família

Pastor Giovan Monteiro e família Pastor Tomaz de Jesus e esposa