jornal "o bugio" - junho 2016

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Edição de junho 2016 Agrupamento de Escolas de Valongo Destaques desta Edição Ano XXI Nº 59 1 Bugio Editorial O ano letivo 2015/2016, dedicado a “Valongo e as utopias” foi um ano intenso, cheio de emoções, de trabalho sério, de aprendi- zagens, de ação e sonho… Mas, como referia Anatole France, “para conseguirmos coisas grandes temos não só de agir, mas também de sonhar, não só planear, mas também acreditar”. O dia a dia nas nossas escolas foi de trabalho, empenho e per- sistência. As adversidades foram desafios… A alegria foi uma constante. Numa altura em que tanto se discute a escola pública, os/as alu- nos/as do nosso agrupamento deram provas da qualidade das suas aprendizagens, em competições, concursos, olimpíadas,… Passaram diferentes etapas, viveram experiências únicas e mui- tos sucessos. No âmbito do programa Erasmus recebemos alunos/as e profes- sores/as de escolas europeias, nossas parceiras, assim como alunos/as e professores/as do nosso agrupamento visitaram es- colas em Espanha, França, Alemanha e Finlândia. Em ambiente de aula, nas visitas de estudo, nas atividades cultu- rais e desportivas, nas atividades lúdicas, … foram visadas aprendizagens reais e profundas. Porque, como diz Eduardo Galeano, “a utopia serve para cami- nhar”, crianças e jovens viveram as suas utopias, encetaram per- cursos, protagonizaram as suas aprendizagens, passo a passo, fizeram o seu caminho. E assim, aqui estamos a iniciar as provas de avaliação externa e a preparar um novo ano! A todos/as desejamos umas boas férias. Porque o nosso tempo, o tempo da escola… é já agora. Paula Sinde

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Jornal do Agrupamento de Escolas de Valongo

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Page 1: Jornal "O Bugio" - junho 2016

Edição de junho 2016

Agrupamento de Escolas de Valongo

Destaques desta Edição

Ano XXI Nº 59

1 Bugio

Editorial

O ano letivo 2015/2016, dedicado a “Valongo e as utopias” foi um ano intenso, cheio de emoções, de trabalho sério, de aprendi-zagens, de ação e sonho… Mas, como referia Anatole France, “para conseguirmos coisas grandes temos não só de agir, mas também de sonhar, não só planear, mas também acreditar”. O dia a dia nas nossas escolas foi de trabalho, empenho e per-sistência. As adversidades foram desafios… A alegria foi uma constante. Numa altura em que tanto se discute a escola pública, os/as alu-nos/as do nosso agrupamento deram provas da qualidade das suas aprendizagens, em competições, concursos, olimpíadas,… Passaram diferentes etapas, viveram experiências únicas e mui-tos sucessos. No âmbito do programa Erasmus recebemos alunos/as e profes-sores/as de escolas europeias, nossas parceiras, assim como alunos/as e professores/as do nosso agrupamento visitaram es-colas em Espanha, França, Alemanha e Finlândia. Em ambiente de aula, nas visitas de estudo, nas atividades cultu-rais e desportivas, nas atividades lúdicas, … foram visadas aprendizagens reais e profundas. Porque, como diz Eduardo Galeano, “a utopia serve para cami-nhar”, crianças e jovens viveram as suas utopias, encetaram per-cursos, protagonizaram as suas aprendizagens, passo a passo, fizeram o seu caminho. E assim, aqui estamos a iniciar as provas de avaliação externa e a preparar um novo ano! A todos/as desejamos umas boas férias. Porque o nosso tempo, o tempo da escola… é já agora.

Paula Sinde

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O Bugio

E, mais uma vez, o tempo correu

veloz!!...

Aqui estão algumas notícias do que foi acontecendo na nossa Bibli-

oteca, este período.

O Rúben Barbosa, do 6ºA, ven-

ceu o concurso literário conce-lhio, promovido pelas Bibliotecas escolares e municipal do concelho

de Valongo subordinado ao tema

"25 de abril - a Liberdade". Aos alunos que escreveram os

melhores textos foram oferecidas

algumas lembranças, numa breve

cerimónia que decorreu na nossa

Biblioteca. No âmbito da comemoração do

Dia Mundial do Livro, 23 de abril de

2016, as Bibliotecas do concelho

(escolares e municipal), em articula-ção com a Associação Luso Timo-

rense de Solidariedade Social, Cul-

tura e Desenvolvimento Local – SO-

LIDARIUS, dinamizaram uma cam-panha solidária em rede de angari-ação de livros, para enriquecer o

espólio da biblioteca de Same, Díli,

Timor-Leste, espaço criado por esta

Associação, com o apoio da Direção Escolar do Município de Manufahi.

As crianças e jovens de Same têm o

espaço da biblioteca, no entanto

desprovida de recursos que contri-

buam para as suas aprendizagens e que propiciem a fruição da leitura.

Agradecemos, em nome dos

meninos de Same, a todos os que

colaboraram e quando tivermos no-

tícia da chegada dos livros a Timor,

faremos a respetiva divulgação.

Distribuímos sorrisos no Dia do Sorriso… e ficámos todos muito

bem nas fotografias que colocámos

no nosso Facebook!!

O cantinho da Ciência continua a ser dinamizado com os trabalhos

realizados pelos alunos, no âmbito das disciplinas de Ciências da Natu-

reza e Físico-Química. Desta vez, o

tema foi a Terra, a sua estrutura

interna e outras características do

nosso planeta.

“Está prometido!” é uma histó-ria escrita por Knister, com ilustra-

ções de Eve Tharlet e que a Prof.

Paula Viana traduziu, com o título

“It's a promise!” Para assinalar o Dia da Criança, a Professora trouxe os

seus alunos do 5º ano à Biblioteca

onde ouviram e assistiram à proje-

ção da história. Este foi um momen-

to diferente, para se ouvir a língua

inglesa no seu melhor ”British ac-

cent!”

Aproveitem o tempo grande do verão que se aproxima e bom des-

canso para todos!

Prof. Manuela Antunes

NOTÍCIAS da BIBLIOTECANOTÍCIAS da BIBLIOTECANOTÍCIAS da BIBLIOTECANOTÍCIAS da BIBLIOTECA

O tempo pergunta ao tempo, quanto tempo o tempo tem. O tempo responde ao tempo que o

tempo tem tanto tempo, quanto tempo o tempo tem ...

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O Bugio

NOTÍCIAS da BIBLIOTECANOTÍCIAS da BIBLIOTECANOTÍCIAS da BIBLIOTECANOTÍCIAS da BIBLIOTECA

Biblioteca da ESV

“Alma,” de Manuel Alegre, foi o livro escolhi-do, para o mês de abril, deste poeta contemporâneo portu-guês e autor de uma vasta obra ga-lardoada com vários prémios literá-rios.

“A substância do amor” e outras crónicas de José Eduardo Agualusa foi o escolhido para o mês de maio e constitui uma brilhante reflexão

deste autor an-golano sobre a crueldade do amor feminino, grande represen-tante da lusofo-nia. A 12 de maio de 2016, a biblio-teca da escola-sede do agrupa-

mento recebeu os psicólogos, Nuno Baptista e Tiago Pimenta, que fize-ram a apresentação do livro “O diá-rio de uma abelha nada aselha”,

numa sessão destinada à promoção da leitura.

Entre 23 e 27 de maio, esteve patente na bibliote-ca e acessível a toda a comunidade educativa, a exposição “O Património – Dar um futuro ao passa-do”, patrocinada pela edi-tora Santillana, a qual foi largamente participada. No fim da visita, era preenchido um pequeno inquérito de avaliação da atividade.

A Biblioteca da Escola Secundá-ria de Valongo continua a receber

novas espécies bibliográficas, que enriquecem o seu espólio, as quais, após catalogação, estão disponíveis para consulta.

A página do Facebook da Biblio-teca é atualizada regularmente e, desde já, a equipa da biblioteca agradece todas as visitas e suges-

tões. A equipa da Biblioteca deseja a todos um final de ano letivo muito feliz e boas férias a toda a comunidade educativa.

Equipa da Biblioteca

E chegamos ao fim de mais um ano letivo, as aulas estão a acabar e as atividades desporti-vas também! A nível interno, e já depois da edição da Páscoa d’ “O Bugio”, mas antes das férias, integrando a Semana Aberta do Agrupa-mento de Escolas de Valongo, voltamos a ter o Dia da Educa-ção Física. Tiveram lugar os Tor-neios InterTurmas de Futebol para as turmas do 5º ano, Ande-bol para as do 6º e 7º anos e de Basquetebol para as do 8º ano que, como de costume, decorre-ram com fair-play e desportivis-mo; os alunos do 9º ano foram,

novamente, convidados a ir jogar à Escola Secundária de Valongo, no Torneio de Futebol, com as turmas “de lá”. A nível externo, os vossos colegas continuaram a fazer boa figura! No Basquete-bol, a Professora Helena levou a equipa de Iniciados feminina à Fase Final do CLDE do Porto, onde as vossas colegas já não conseguiram brilhar tanto como na Fase de Apuramento, mas, mesmo assim, tiveram um exce-lente desempenho; mais um ano

de excelentes resultados das “nossas meninas do Basket”. Na Natação, a nossa Escola termi-nou na primeira metade da clas-

sificação por escolas, entre mais de 30 escolas, não tendo, este ano, conseguido o almejado apu-ramento para os Regionais, o que cada vez se torna mais difícil tendo em conta a quantidade de nadadores federados a competir. Esperamos, ainda, que tenham gostado da “Visita de Estudo” do Desporto Escolar, ao Parque Aquático de Vila Real. Por último, queremos lembrar-vos que contamos convosco no próximo ano!!! BOAS FÉRIAS, até para o ano e………

FAÇAM EXERCÍCIO FÍSICO!!!!!!!!!!!!!!!

Prof. Rui Castro

INICIATIVAS

DIVERSOS

Desporto Escolar

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O Bugio Educação especialEducação especialEducação especialEducação especial

Atividades variadas Na disciplina de Meio Físico e Social Funcional, os alunos Tia-go Carneiro, do 6ºA, e Francisco Dias, do 9ºB, realizaram ativida-des, no âmbito dos conceitos energéticos, eficiência e consu-mo racional de energia. Para consolidar e memorizar os con-ceitos explorados, efetuaram um registo de dicas para poupar

energia. Registo do resu-

mo da história do ciclo do mel, realizado pelo aluno Francisco Dias, 9ºB, nas disciplinas de Português Funcional e TIC Funcio-nal.

Prof. Eugénia Magalhães

No dia 24 de maio, os alunos Tiago Carneiro e Francisco Dias, da Escola Básica de Sobrado, e os alunos Ana Fernandes, Afon-so Silva e Andreia Soares, da Escola Secundária de Valongo, realizaram o sonho de voar so-bre as nuvens e de visitar o Oce-anário de Lisboa.

Foi uma experiência enrique-cedora e muito gratificante para estes alunos, para além de ter permitido a vivência de experiên-cias em contexto de vida real, e aplicar conhecimentos e compe-tências, previamente adquiridos em sala de aula.

Esta atividade tem feito os alunos sonharem e perspetiva-rem a realização de outras ativi-dades de vida na comunidade, fundamentais para a promoção da autonomia social e pessoal.

Prof. Eugénia Magalhães

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O Bugio

ESCOLA básica Da balsaESCOLA básica Da balsaESCOLA básica Da balsaESCOLA básica Da balsa

“Grande parte das coisas que preciso de saber sobre a vida, sobre o que fazer e como ser, aprendi no jardim de infância... A sabedoria, afinal, não estava

no topo de uma montanha cha-mada Universidade, mas sim, na caixa de areia da minha escola. Eis as coisas que aprendi: A compartilhar... a não fazer ba-tota... a não magoar os outros... a arrumar o que desarrumei... e a limpar o que sujei. A não tirar o que não me perten-ce, a pedir desculpa quando ma-goo alguém. A lavar as mãos antes de comer. A puxar o autoclismo. Aprendi que o leite faz bem à saúde. Aprendi a aprender, a pensar e também que desenhar, pintar, cantar e dançar é bom... a ter cuidado com o trânsito... a dar a mão, a ser solidário. Vi a semente a crescer no copo de plástico; as raízes descem e

a planta sobe, embora não saiba porquê. E também sei que é verdade, que, no mundo, o melhor é dar as mãos... e ficarmos juntos.” No dia 19 de maio, fomos ao “Hospital dos Pequeninos”. Este hospital pretende reduzir a ansi-edade que as crianças sentem quando confrontadas com a pre-sença de um profissional de saú-de, nomeadamente em consulta.

Para participar, as crianças leva-ram um boneco com um "dói-dói" e vontade de brincar!

Pré-Escolar da Escola da Balsa

No dia 27 de abril, quarta- fei-ra, fizemos uma visita de estudo ao Museu da Lousa que fica na freguesia de Campo Sobrado, no concelho de Valongo.

Saímos da escola na camio-neta da Câmara Municipal de Valongo, por volta das 9h e 20

minutos. Quando lá chegámos, o Mu-

seu ainda estava fechado, lan-chámos na relva ao lado, en-quanto esperávamos pela mu-seóloga. Depois de ela chegar, nós entrámos, uma das três tur-mas seguiu-a para ver o Museu, e as outras foram brincar para o espaço relvado que havia ao la-

do do Museu. Aí, jogámos às caçadinhas, o jogo do rato e do gato e macaquinho chinês. Tam-bém fizemos uma coreografia e exercícios físicos, no anfiteatro que ficava atrás.

Mais tarde, quando as outras duas turmas se foram embora, nós fomos visitar o Museu. Esti-

(Continua na página 6)

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O Bugio Escolas Básicas da balsa e de fijósEscolas Básicas da balsa e de fijósEscolas Básicas da balsa e de fijósEscolas Básicas da balsa e de fijós

vemos na “casa” do mineiro. Era apenas uma divisão baixa onde havia uma cama para o casal e os filhos dormiam em colchões

de palha, no chão. Ao lado, fica-va a mesa e a lareira com uma panela de três pernas. Ao almo-ço ou ao jantar, uma sardinha era dividida por três pessoas, assim como uma tigela de sopa podia, também, ser partilhada e quem fosse lento, quase não a provava. Nessa divisão, havia um armário, um banco comprido, com encosto, e uma mesa onde as crianças faziam 3535 penas para ganhar um tostão. Era nes-sa divisão que também havia a ”casa de banho”.

Na divisão ao lado vimos, em vitrines, utensílios utilizados na

extração da lousa, máquinas com que se faziam quadros pe-quenos de ardósia, que eram os “cadernos” das crianças dessa altura. Na última divisão, vimos peças feitas com essa pedra e, no corredor, havia uma planta com a localização das minas que existiram e vários quadros com atividades mineiras.

Foi uma visita muito interes-sante e, com ela, aprendemos muitas coisas sobre a vida dos avós e bisavós.

Alunos dos 1º e 2º anos da Escola da Balsa

(Continuação da página 5)

Chegou a Primavera e, com ela, a força da natureza que tudo renova. Na nossa horta, já “arrancámos” os nabos e, agora, as ervilhas e as favas estão cheiinhas de va-gens. Os alhos e as couves cres-ceram muito e estão quase pron-tos para serem colhidos. Contámos a história do “João Pé de Feijão” e semeámos tam-bém feijões “mágicos” que já es-tão a “espreitar”. Também ou-vimos o conto da “Velha e a Ca-baça” e semeámos cabaças e abóboras.

Pré- Escolar – EB de Fijós

Sabes a história do feriado do 1º de maio, Dia do Trabalhador? Os alunos da turma F2/3 e F2/4 participaram num concurso sobre esta temática e, para isso, precisaram de fazer uma pesqui-sa, que partilhamos convosco. Todos os anos, no dia 1 de maio, comemora-se, em todo o mundo, o Dia do Trabalhador. A história deste dia começa no séc. XIX, com uma manifesta-ção ,nas ruas de Chicago, com mais de 500 mil trabalhadores e numa greve geral nos Estados Unidos, com o objetivo de lutar por 8 horas de trabalho diárias e protestar contra as más condi-ções de trabalho. Nesta manifes-tação, muitas pessoas morre-ram, outras ficaram feridas e muitas foram presas e condena-das à morte, só por estarem a lutar pelos seus direitos. Até esta

altura, os trabalhadores não ti-nham quaisquer direitos: chega-vam a trabalhar 12 e 18 horas por dia, o que se tornava muito cansativo e prejudicial à saúde. Em 1889, o Congresso Inter-nacional, em Paris, decidiu que o dia 1 de maio passaria a ser o Dia do Trabalhador, em homena-gem a todos os mártires de Chi-cago, mas só em 1890 é que os trabalhadores americanos con-seguiram alcançar o seu objeti-vo: 8 horas de trabalho diárias. Em Portugal, começou-se, inicialmente, a celebrar o Dia do Trabalhador com piqueniques de confraternização e discursos, para mais tarde se transformar numa ação mais reivindicativa e se conseguir que uma jornada de trabalho durasse 8 horas, pa-ra os trabalhadores do comércio

(Continua na página 7)

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O Bugio

ESCOLA básica de FijósESCOLA básica de FijósESCOLA básica de FijósESCOLA básica de Fijós

e indústria. Muitos anos mais tarde, também os assalariados agrícolas dos campos alenteja-nos participaram com mais de 200 mil operários agrícolas, em greves, para conseguirem as 8 horas de trabalho diárias. No entanto, no período da ditadura que se instalou em Por-tugal, as comemorações do Dia do Trabalhador não eram permi-tidas. Só a partir de 1974 é que se passou a comemorar publica-mente e, novamente, o Dia do Trabalhador.

Hoje em dia, no dia 1 de maio, as pessoas comemoram os direitos que os trabalhadores conquistaram: horário de traba-lho adequado, descanso sema-nal, férias e reforma.

Aqui ficam os trabalhos com que participámos no concurso.

No dia dois de maio, a turma F2/4 foi ao Museu da Lousa. Saímos de autocarro e assim que chegámos, fomos logo lan-char porque estava outra turma, que chegou primeiro, a fazer a visita guiada. Iniciámos a visita na casa de um mineiro, na qual chegavam a viver quinze pessoas. Esta tinha

uma única divisão, bastante pequena. Só havia uma ca-ma, também ela

minúscula, e os restantes habi-tantes da casa dormiam no chão, em colchões feitos de pa-lha. Não havia casa de banho, água canalizada, nem luz elétri-ca e os almoços e jantares eram feitos em panelas de ferro, na lareira. Chegavam a comer três pessoas do mesmo prato. Tam-bém vimos vários utensílios utili-

zados na extração e trabalho da lousa. Alguns destes utensílios e máquinas eram já bastante anti-gos. Também pudemos obser-var, através de fotografias, como era o trabalho das minas, e de-pois nas fábricas, para onde ia a lousa para ser trabalhada. Foi uma manhã diferente e bas-tante divertida.

Turma F2/3 e F2/4 da Escola de Fijós

Turma F2/3

Turma F2/4

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O Bugio

Escolas Básicas de Fijós e PaçoEscolas Básicas de Fijós e PaçoEscolas Básicas de Fijós e PaçoEscolas Básicas de Fijós e Paço

Hospital dos Pequeninos

No dia 18 de maio fomos ao “Hospital dos pequeninos”.

Cada um/uma de nós levou o seu “filho” para uma consulta. Fomos atendidos por médicos simpáticos que trataram muito bem os nossos bonecos que, embora estivessem doentes, não choraram, nem tiveram medo.

Depois de ouvirem as queixas de dores de barriga, febre, dores

de garganta, dores de ouvidos, infeções, pernas e braços parti-dos… os doutores fizeram exa-mes, diagnosticaram as doenças e passaram as receitas com os remédios para ficarem melhor.

Depois, mais descansados e felizes, voltámos para “casa” com os nossos “filhos”, que aprenderam que os médicos e os hospitais são nossos amigos

e nos ajudam a ter saúde.

Pré-Escolar da Escola de Fijós

Os alunos da turma P3/4 da Escola de Paço andaram a fazer algumas pesquisas sobre utopi-as, uma palavra até agora des-conhecida por todos. Após várias “utopias” e de descobrirem o sig-nificado no dicionário, as pesqui-sas levaram-nos até casas, cida-des, escolas, sonhos e muito mais…

A partir do poema do poeta brasileiro Mário Quintana,

Se as coisas são inatingíveis… ora! Não é motivo para não querê-las… Que tristes os caminhos, se não fora A presença distante das estrelas.

Mário Quintana

os alunos elaboraram, em conjunto, este

Se os sonhos são impossíveis… ora! Não é motivo para não querê-los Que triste seria o mundo se não fora A presença constante dos so-nhos. Se as coisas são imaginárias… ora! Não é motivo para não acreditá-las Se não fosse a nossa imagina-ção Que seria do nosso coração. Se as utopias são impossíveis... ora! Não é motivo para ficar triste. Simplesmente temos de tentar

E nunca parar de pensar. Se as coisas são artificiais… ora! Não é motivo para não serem reais. Se fizermos o que gostamos É só sensações bestiais! Se as brincadeiras ficarem utopi-as… ora! Não é motivo para não fazê-las Se não fossem as brincadeiras Que seria de nós às sextas-feiras. Se estudar se tornar uma uto-pia… ora! É motivo de preocupação. Que tristes caminhos da vida se não fosse A presença de uma boa EDUCA-ÇÃO!

Turma P3/4 da Escola de Paço

Utopias em Paço

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O Bugio

Escola básica de CAMPELOEscola básica de CAMPELOEscola básica de CAMPELOEscola básica de CAMPELO

Na disciplina de Estudo do Meio, na vertente de ciência ex-perimental, realizou-se a germi-nação do feijão. Esta experiência teve como objetivo perceber quais as condições necessárias para o crescimento das plantas e as fases da vida de uma planta.

Na aula de Matemática, os alunos manipularam o Tangram, para constatarem que diferentes figuras podem ter a mesma área.

Aqui, figuram algumas cria-ções dos alunos.

Para te ajudar a descobrir que a Matemática é apenas “um jo-go” interessante, vamos propor-te alguns desafios. Depois de os realizares, certamente vais per-ceber que a Matemática é um “doce” para se “saborear” no dia a dia!...

Então…aqui vai! Mãos à obra…e cabeça a pensar…!

Escreve numa folha de papel

o número 1089.

Pede a alguém que escolha

um número com 3 algarismos diferentes (ex: 123).

- Inverte o primeiro e o último algarismos desse número (ex: 321).

- Subtrai o menor ao maior (321- 123=198).

- Inverte novamente o primei-ro e o último algarismo do resul-tado (891).

- Adiciona estes dois últimos

números (198+891=1089). O resultado é sempre 1089!

Magia? Não! Matemática. Mas impressiona…

Pensa num número. Multiplica

-o por 2. Agora soma 100. Divide por 2 e subtrai o número em que pensaste. Deu…50, certo?!

Em qualquer número que penses, fazendo estas contas, vai dar sempre 50.

(Continua na página 10)

Aprendizagens diversas

Na aula de Inglês estudámos o tópico “Animals” e realizaram-se al-gumas construções de um parque com animais. TURMA C1

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O Bugio ESCOLA BÁSICA DE CAMESCOLA BÁSICA DE CAMESCOLA BÁSICA DE CAMESCOLA BÁSICA DE CAMPELOPELOPELOPELO

Três homens querem atraves-sar um rio. O barco que possuem tem a capacidade máxima de 150 quilos. Eles pesam 50, 75 e 120 quilos. Como podem atra-vessar sem afundar o barco?

O senhor e a senhora Vieira

têm quatro filhas e cada filha tem um irmão. Quantos membros tem a família Vieira, no total? Soluções 3º Desafio – Primeiro vão os dois mais leves. Volta um deles. O mais pesado vai sozinho. O que estava lá, volta para buscar o que tinha ficado. 4º Desafio – Se cada filha tem um irmão, significa que o casal só tem um filho, logo tem sete membros

Turma C4

No âmbito do tema de Estudo do Meio, a Alimentação, a turma C2/3 A, da Escola de Campelo preparou uma peça de teatro, em verso, que irá apresentar na fes-ta final de ano, terminando a mesma com a canção “Tiranobrócolos” do CD “ Calen-dário” . Aqui vão alguns versos.

É hora da refeição o menino Dudu vai almoçar aos saltos e a correr a fome começa a apertar.

Dudu quer alguma coisa para até saborear saiu de casa a correr sem o pequeno almoço tomar.

Chegado à sua cozinhar espreitou e ninguém estava atacou o armário cheio que coisa mais desnaturada.

Um chocolate comeu para sua satisfação se lhe faz bem à saúde talvez ache que não.

Mas a mãe chegada do quintal onde legumes andou a colher ralhou-lhe de seguida: “Não sabes o que estás a fa-zer?”

“Os legumes fazem-te bem era melhor os comeres desses bem podes abusar para melhor cresceres.

Eu sou a cenoura, cenourinha e sirvo para muitas entradas entre a visão e vitaminas sirvo para sumos e saladas.

De meu nome ervilha com arroz eu dou-me bem facilito a digestão e sou nutritivo também.

Com fósforo e potássio nas tuas sopas ajudo a ficar forte e saudável beterraba entra em tudo.

Turma C2/3A

(Continuação da página 9)

Mês de Prevenção de Maus Tratos na Infância Trabalho elaborado pelos alunos da turma C2 da Escola de Campelo

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O Bugio

ESCOLA básica de campeloESCOLA básica de campeloESCOLA básica de campeloESCOLA básica de campelo

“ Um capuchinho à moda de Valongo”

Era uma vez… a história da Carochinha…aquela que era for-mosa e tão lindinha e que encon-trou uma moeda no chão da co-zinha…

Era uma vez uns meninos que leram a história da Carochi-nha, escrita pela Luísa Dacosta e quiseram brincar ao teatro…este foi o resultado.

“O espetáculo vai já começar…e não é de perder!

Orelhas em pé! E olhos bem abertos com vontade de ver!”

O João Ratão e a Carochinha

Os pretendentes da Carochinha O padre e o sacristão para realizar o casamento

Os cozinheiros!!!

Os convidados do casamento… Turma C2/3B

Os apresentadores da festa

Teatro à nossa maneira…

No âmbito do projeto do Agru-pamento subordinado ao tema “Valongo e as Utopias”, as do-centes da educação pré-escolar de Sobrado definiram que o pla-no a desenvolver, situar-se-ia na área dos contos tradicionais: “Contos do passado no futuro”. Os pais e encarregados de edu-cação das crianças da educação pré-escolar de Campelo, em arti-culação com as educadoras, ela-boraram o conto “ Um capuchi-nho à moda de Valongo ” que culminou com a apresentação de uma peça de teatro, primeira-mente apresentada num sketch

no dia de aniversário do Agrupa-mento e posteriormente, a gran-de estreia, para todas as crian-ças do pré-escolar deste Agrupa-mento, no dia 3 de junho, na Ca-sa das Artes. Os nossos agrade-cimentos a todos os que, de al-guma maneira, contribuíram para o sucesso deste projeto.

Docentes da Educação Pré-Escolar

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O Bugio Agrupamento de escolas de ValongoAgrupamento de escolas de ValongoAgrupamento de escolas de ValongoAgrupamento de escolas de Valongo

Departamento de Ciências Sociais e Humanas

Com entusiasmo, partimos da escola, em direção ao nosso destino.

O primeiro local a visitar foi o castelo medieval de Santa Maria da Feira. Desconhecido para mim? Não. Todos os anos vou com os meus pais, em agosto, à Feira Medieval, neste mesmo local. Já conhecia bem este cas-telo, por fora, mas por dentro, não me recordava muito bem como é que era…

Esperámos por um grupo de guias vestidos a rigor… parecia que ia ser divertido! E foi mes-mo! Após as boas-vindas em “linguagem medieval”, participá-mos em muitos jogos tradicionais da época, como o tiro ao alvo, andar de andas, luta com uns cotonetes gigantes… Mas o mais divertido foi quando, nas trasei-ras do castelo, o guia, a fazer de árbitro, convidou-nos para uma luta a sério! Corpo a corpo!

Depois, tivemos que salvar a princesa e interpretar a figura de cavaleiros medievais para saber qual deles a salvaria.

Após este teatro, visualizá-mos um filme sobre as origens deste castelo, quem viveu nele e

o que foi encontrado no seu inte-rior.

Depois desta manhã passada na Idade Média, só nos espera-va, ao almoço, um grande ban-quete.

De tarde, com a Bárbara, fo-mos descobrir a floresta encan-tada que envolvia toda a área do castelo. Não descobrimos ne-nhum príncipe encantado, mas o lugar era fantástico.

Às 14:00h, no local combina-do, lá estávamos de regresso ao autocarro, para a segunda visita do dia: o Visionarium.

Passámos do antigo para o contemporâneo. No Visionarium foi incrível!

Fizemos muitas atividades e experiências onde não faltavam a Física e a Química. O Visioná-rio estava dividido em 4 temas: a sala do Universo, a sala da Vida,

a sala dos Desco-brimentos e a sala da Química. Foi uma autêntica aula de Físico-química, com mais prática do que teoria. Para concluir esta viagem de vários

séculos, regressámos à escola por volta das 19:00h. Eu fiquei mais rica em conhecimentos e satisfeita por mais um dia dife-rente passado com amigos e professores.

Iris Mesquita, 7º C-S

Os alunos de EMRC, da Es-cola Secundária de Valongo, no dia 12 de maio, fizeram uma visi-ta de estudo a Arouca, acompa-nhados pelas professoras Alzira Pinho e Ruth Almeida.

O objetivo era conhecer o Mosteiro de Santa Mafalda, con-siderado um dos mais importan-tes mosteiros portugueses e au-

(Continua na página 13)

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O Bugio

Agrupamento de escolas de ValongoAgrupamento de escolas de ValongoAgrupamento de escolas de ValongoAgrupamento de escolas de Valongo

A Plataforma de Apoio aos Refugiados, em colaboração com a Direção-Geral da Educa-ção, o Alto Comissariado para as Migrações e o Conselho Nacio-nal da Juventude, organizou a iniciativa “E se fosse eu? Fazer a mochila e partir”, que decorreu no dia 6 de abril, ao primeiro tempo da manhã, a nível nacio-nal. O objetivo era sensibilizar para o acolhimento dos refugia-dos, criar empatia com quem fo-ge da guerra e refletir sobre o conceito de refugiado.

O nosso Agrupamento aderiu. Os nossos alunos prepararam, em casa, uma mochila com aqui-lo que consideravam essencial numa situação destas e fotogra-

faram-na. Na aula, debateu-se esta situação e mostraram-se as diferentes mochilas.

A Inês, do 5º A, tentou colocar-se na pele de um refugiado:

“Se eu soubesse que o meu país estava em guerra e eu ti-vesse de o abandonar, teria de ter alguns mantimentos para so-breviver. Caso isso acontecesse, teria de preparar uma mochila com os objetos que iria precisar. Eu colocaria: dinheiro para com-prar alimentos (como latas de feijão e de atum), uma lanterna para iluminar o caminho, roupa (como uma camisola quente, uma t-shirt, calças e roupa inte-rior). Também levaria uma mala de primeiros socorros com álco-

ol, betadine, mercúrio, algodão e medicamentos (pomada, Brufen e Ben-U-Ron). Levaria, ainda, pasta e escova de dentes.

Para além disso, tentava estar sempre perto da minha família para não me perder.”

Prof. Manuela Antunes

têntico ex-libris local, valiosíssi-mo legado, material e imaterial, associado à Igreja e ao Museu de Arte Sacra. A visita contem-plou, também, o conhecimento de outros monumentos do centro histórico de Arouca: a Capela da Misericórdia, as casas típicas do século XVII (Casa da Ribeira e Casa dos Malafaias) e o Calvá-rio, além da passagem pelo Es-tádio Municipal de Arouca.

Depois de um almoço picnic, dirigimo-nos à Serra da Freita onde pudemos comtemplar o miradouro da Frecha da Mizare-la, maior queda de água de Por-tugal continental. Visitámos, tam-bém, a Casa das Pedras Paridei-

ras – Centro de Interpretação onde melhor se pode compreen-der a história do planeta Terra e, muito em particular, as profun-das transformações sofridas por este no final do Paleozoico. Lá, foi muito interessante o filme 3 D que tivemos oportunidade de visualizar.

Quer no Mosteiro, quer na Serra fomos acompanhados por monitores que nos enriqueceram com as suas explicações.

Regressámos, ao final da tar-de, felizes e certos de que tinha valido bem a pena.

Alunos de EMRC - ESValongo

(Continuação da página 12)

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O Bugio

No âmbito do projeto SOBE, os elementos do JPS (Jovens Promotores de Saúde) de Sobra-do prepararam sessões, para os alunos das escolas de 1º ciclo, sobre higiene oral e alimentação saudável, que têm estado a de-correr. Este projeto, a cargo da

Biblioteca Escolar e do PES (Projeto de Educação para a Sa-úde) tem vindo a ser dinamizado, no nosso Agrupamento, ao longo dos últimos quatro anos, e tem chegado a todos os alunos da Educação Pré Escolar e do 1º e 2º ciclos.

Os alunos JPS pediram aos meninos do Pré-Escolar, para desenhar frutos variados nos ba-lões.

Eis, aqui, algumas opiniões dos alunos:

“Gostei muito da ati-vidade. Aprendi muito sobre alimentação sau-dável e, a partir de ago-ra, vou comer menos doces e chocolates. Fi-zemos fichas sobre o que comemos, sobre os

cuidados a ter com os dentes, mas o mais divertido foi o puzzle. Os alunos eram muito simpáti-cos.”

Os JPS organizaram um con-curso, "Desenha, pela tua saú-de", que consistiu em fazer info-grafias sobre os Doze Princípios do Código Europeu Contra o Cancro, no âmbito da Comemo-ração da Semana Europeia de Prevenção Contra o Cancro. Aguardamos a divulgação dos resultados.

Prof. Fátima Araújo

Escola Básica de SobradoEscola Básica de SobradoEscola Básica de SobradoEscola Básica de Sobrado

Jovens Promotores de Saúde

Os nossos “Pequenos Grandes Matemáticos”! Este ano letivo, o 2º ciclo da

Escola Básica de Sobrado este-ve envolvido em duas grandes competições matemáticas, o “Supertmatik-Cálculo Mental” e “O Torneio de Jogos Romanos de Tabuleiro”.

No “Supertmatik-Cálculo Men-tal”, os vencedores na nossa es-cola foram o Rúben Magalhães, do 5ºD e a Lara Barbosa, do 6º D; em segundo lugar ficaram a

Maria Santos, do 5ºC e a Ana Luís Silva, do 6ºD.

Nesta competição, os alunos do 5º ano, obtiveram os 224º e 367º lugares, respetivamente, em 32475 participantes, a nível nacional e, no 6º ano, as alunas obtiveram os 319º e 245º luga-

res, respetivamente, em 32925 participantes, a nível nacional.

Para preparar os nossos alu-nos para o “Torneio de Jogos Romanos de Tabuleiro”, tivemos uma sessão de apresentação na Biblioteca, com o responsável pela sua organização, o Profes-sor Paulo Morais. Foi um suces-so!

Os alunos receberam, de bra-ços abertos, este desafio, de tal modo que os nossos campeões, a nível de escola, foram premia-dos com um 2º e um 4º lugar no “Jogo do Soldado”!

Temos “Pequenos Grandes Matemáticos”!

Prof. Olga Seabra

Diogo Sousa, 6ºD Rúben Cruz, 5º C

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Escola básica de SobradoEscola básica de SobradoEscola básica de SobradoEscola básica de Sobrado

A propósito do livro ”O espe-lho ou o retrato vivo” de Sophia de Mello Breyner Andresen, os alunos do 5º A refletiram acerca da emigração que, em Portugal separa, muitas vezes, os pais dos filhos. A emigração tem vantagens e desvantagens. Por um lado, aju-da muitas famílias a terem me-lhores condições de vida, a ultra-passarem o desemprego e sus-tentarem a família com mais al-gum dinheiro; por outro lado, a

família separa-se, os pais não acompanham o crescimento dos seus filhos, que sentem a falta do carinho e da presença dos pais. Os filhos são privados de momentos importantes da vida das famílias como o nascimento de um irmão, uma doença ou um falecimento. Começam a sentir saudades dos pais e choram no silêncio do seu quarto. Entre-

gues a outros familiares, podem fazer coisas sem sentido, surge a desobediência e até a má edu-cação. Quando os pais viajam, as crianças sentem uma tristeza muito grande no coração, mas quando regressam ficam muito contentes. Os pais deviam poupar o mais possível para terem dinhei-ro e não precisarem de emigrar.

No caso de a emigração ser ine-vitável, deveriam levar os filhos consigo ou deixá-los com uma pessoa responsável. Em todo o caso, a melhor solução seria ha-ver mais emprego em Portugal para os pais não ficarem longe dos filhos.

Alunos do 5º A

A emigração

Realizou-se mais um mo-mento de sensibilização à problemática do bullying em contexto escolar, com a vin-da de duas psicólogas da APAV (Associação Portu-guesa de Apoio à Vítima) do Porto, que dinamizaram três sessões para as turmas do 7º ano de escolaridade da Escola Básica de Sobrado. Este tema precisa de ser de-batido e bem esclarecido pa-ra que se perceba que o bullying é um ato de violência que pode ser perfeitamente evitado.

Mais uma vez, realizou-se o Encontro de E.M.R.C. do 8º ano, que decorreu no dia 6 de maio,

no Parque da Pasteleira, no Porto.

Foi um dia de alegria e conví-vio para todos os alunos que fre-quentam a disciplina.

Prof. Lurdes Nascimento

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O Bugio Escola secundária de ValongoEscola secundária de ValongoEscola secundária de ValongoEscola secundária de Valongo

CreatiV3: Já não queremos telemóveis consultados em vão!

A turma do Curso Vocacional CV3 desenvolveu um projeto na disciplina de Recursos Ambien-tais e com a Biblioteca Escolar, cujos objetivos foram: -conhecer o património cultural através da leitura e audição de poemas, com temáticas relacio-nadas com as Ciências Naturais; -sensibilizar para a importância

do lúdico no desenvolvimento pessoal e social; -incrementar atitudes de respeito pelo trabalho colaborativo. Num primeiro momento, pro-cedeu-se à criação de um logoti-po que incorporou a designação da turma CV3– CreatiV3. De se-guida, pesquisaram-se poemas

na área do ambien-te e das Ciências Naturais, tendo ca-da aluno seleciona-do um para decla-mar. Num segundo momento, grava-ram-se os alunos a

recitar os poemas, cuja banda sonora foi da inteira responsabili-dade do aluno Paulo Ribeiro. Re-gistou-se o momento com uma reportagem fotográfica. Todos estes fragmentos foram compila-dos num vídeo intitulado “CreatiV3”. Num terceiro momen-to, foi elaborado, nas aulas de Informática, um convite que inte-grava o programa da “Tertúlia Ambiental”, realizada durante a Semana Aberta do Agrupamen-to. Foi um momento de convívio entre gerações com uma sessão musical, um recital de poesias e a visualização do filme criado, seguido de um lanche convívio. As aluna Sara Carneiro e Tati-ana Moreira referem que “foi uma nova experiência desenvol-ver o projeto CreatiV3, na disci-plina de Recursos Ambientais. Ninguém estava habituado e éra-mos inexperientes, mas correu

bastante bem, mes-mo com as condi-ções que tivemos, que não foram as melhores. Todos os vídeos foram grava-dos com telemóveis e máquinas fotográfi-cas. O mais fácil foi mesmo a escolha

dos poemas. Quando o projeto terminou, decidimos fazer uma tertúlia para apresentar o vídeo e participar nas comemorações da Semana Aberta. Fizemos os con-vites na aula de Informática. Foi divertido e bastante interessante sermos nós, como grupo turma, a desenvolver todo este projeto, embora tivéssemos sempre o apoio/ajuda da professora de Recursos Ambientais, da Biblio-teca Escolar do Agrupamento e da professora de Informática. Foi muito bom participar nesta ativi-dade, a turma gostou imenso e esperamos repetir!”

A escola, espaço privilegiado de convergências e divergências, onde na união frágil do querer plural de muitos singulares, fez germinar um projeto de palavra(s). Foram estes jovens do CV3, homens e mulheres de um ama-nhã que se vai construindo hoje, que proferiram palavras sentidas e com sentido, descobrindo que também nelas cabe silêncio.

Prof. Elisabete Carvalho

Homem

Inútil definir este animal aflito.

Nem palavras,

nem cinzéis,

nem acordes,

nem pincéis

são gargantas deste grito.

Universo em expansão.

Pincelada de zarcão

desde mais infinito a menos infinito.

António Gedeão

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Escola Secundária de ValongoEscola Secundária de ValongoEscola Secundária de ValongoEscola Secundária de Valongo

Entre os dias 16 e 27 de maio, a Editora Santillana dispo-nibilizou ao Agrupamento de Es-colas de Valongo, a sua exposi-ção itinerante «Património: dar um futuro ao passado», constitu-ída por 16 painéis. A exposição esteve patente, na EB 2,3 de So-brado, de 16 a 20 de maio e na ESV, de 23 a 27 de maio e foi visionada por professores e alu-nos. Os objetivos desta iniciativa

foram: -contribuir para a educação patri-monial no Ensino Básico e Se-cundário, numa perspetiva multi-disciplinar; -sensibilizar para a importância da preservação dos bens patri-moniais, como elementos de re-forço da identidade nacional e cultural; -valorizar o património cultural do meio envolvente das comunida-

des escolares, em distintos âmbi-tos geográficos; -transmitir uma visão moderna, dinâmica e empreendedora do património, enquanto elemento de enriquecimento económico e social; -colaborar no desenvolvimento turístico e económico das regi-ões que beneficiam de uma grande riqueza patrimonial; -proporcionar recursos úteis e diversificados aos professores, para que possam realizar ativida-des e visitas de estudo com os seus alunos.

As Bibliotecas do Agrupamen-to das Escolas de Valongo convi-daram toda a comunidade edu-cativa a visitar esta interessante exposição.

Foi feita a calendarização das turmas a visitar a exposição, in-cluindo, na Escola Secundária de Valongo, as turmas dos Cur-sos EFA, que funcionam no tur-no noturno.

Todos os visitantes preenche-ram uma ficha de avaliação da exposição.

Prof. Helena Esteves Lobo

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ESCOLA Secundária de ValongoESCOLA Secundária de ValongoESCOLA Secundária de ValongoESCOLA Secundária de Valongo

Feira da Saúde e da Prevenção do AEV

A Prevenção foi a palavra de ordem da Feira da Saúde e da Proteção, que teve lugar na Es-cola Secundária de Valongo, se-de do Agrupamento de Escolas de Valongo, no dia 16 de março, numa organização conjunta do Projeto Educar para a Saúde e dos Clubes da Proteção Civil e Ambiente e Despertar ConsCiên-cias.

O evento teve como principal objetivo sensibilizar para a im-portância da prevenção e promo-ção de saúde, da segurança e da proteção civil, bem como para o reforço das boas práticas.

Durante o dia decorreram vá-rias atividades de divulgação à comunidade escolar, relaciona-das com os serviços de saúde e segurança no trabalho, e exposi-ção de trabalhos temáticos, dan-ça e workshop de culinária, com alunos da educação pré-escolar das escolas da Balsa e de Fijós.

Simultaneamente, realizou-se um peddy – paper, com a intervenção de numerosas

equipas de alunos e que impli-cou a descoberta de informa-ções, conducentes à resolução de várias situações-problema, relacionadas com mitos e verda-des sobre o cancro, DST, Con-

traceção, SPV, obesidade juve-nil, alimentação saudável, aci-dentes rodoviários, incêndios florestais, saúde no trabalho e agentes da Proteção Civil. De salientar a atividade de Suporte Básico de Vida dirigida a alunos do 9º ano, com a presen-ça dos professores do grupo de Biologia, com a colaboração do ACES da Maia/Valongo (enfermeiras Albertina e Eliana), dos BVV (enfermeira Rita Lima), com a utilização dos oito mane-quins de treino de SBV, cedidos pela Câmara Municipal de Valon-go.

Esta replicação do “ Curso de Instrutores em Competências Básicas em Emergência”, para os alunos do 9º ano, foi realiza-da no âmbito do protocolo assi-nado entre o Município de Valon-go, os Agrupamentos Escolares, o Conselho Português de Res-suscitação e o Agrupamento de Centros de Saúde Maia/Valongo de forma a permitir fomentar condições nas escolas, para que

estas sejam autossustentáveis na formação em Suporte Básico de vida.

Destaca-se, ainda, que esta foi uma oportunidade para dar a conhecer várias instituições que prestam cuidados de saúde e proteção à nossa comunidade e dos quais somos parceiros, no-meadamente os Bombeiros Vo-luntários de Valongo (BVV), o Agrupamento de Centros de Sa-úde Maia/Valongo (ACES), a Li-ga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) e a Proteção Civil de Va-longo.

A iniciativa contou com a pre-sença da direção do AEV, do Presidente e vereador da Câma-ra Municipal de Valongo, respeti-vamente Dr. José Manuel Ribei-ro e Dr. Orlando Rodrigues, com o Comandante Operacional da

Proteção Civil – Delfim Cruz e vários elementos da equipa da Proteção Civil da Câmara Muni-cipal de Valongo, bem como do-centes, não docentes e discen-tes.

O balanço da atividade foi muito positivo pois permitiu uma interação muito enriquecedora entre os profissionais e toda a comunidade educativa.

Prof. Helena Esteves Lobo

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ESCOLA básica de sobradoESCOLA básica de sobradoESCOLA básica de sobradoESCOLA básica de sobrado

A Semana Aberta em imagens

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PASSATEMPOS Pinta o desenho a teu gosto, o melhor que conseguir es. Recorta-o e coloca-o num caixilho. Vai ficar be m a decorar o teu quarto !

Podes encontra outros desenhos em “Coloring Li-fe”, através do seguinte endereço: http://www.coloring-life.com/pt/color-v3.php?lang=pt&theme-id=420&theme=Verao&image=coloriage-adulte-ete-g-13.jpg ——————————————————–————————— “Um homem entra numa farmácia: -Bom dia! Vende óculos? -Para o sol? -Não, não! Para mim!”

A todos aqueles que colaboraram e permitiram a edição de mais um nú-mero de “O Bugio”, o nosso muito obrigada. A toda a Comunidade Edu-cativa desejamos

Boas Férias!

Ficha técnica Propriedade: Agrupamento de Escolas de Valongo Equipa de coordenação: Maria Manuela Antunes e Maria do Céu Moura Colaboração: professores, alu-nos e encarregados de educa-ção. Morada: Rua de Fijós 4440-334 Sobrado