jornal minas motor show - oficina 83

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2015 Abril | Maio OFICINA | 83 Ano 14 | Edição 169 A TODO VAPOR Mercado de motocicletas cresce e atrai novos consumidores CAIU NA REDE Verdades e mentiras sobre a criação do carro movido á água URGÊNCIA Oficinas mecânicas sofrem com a falta de profissionais qualificados UBERLÂNDIA ‑ Kartódromo onde Sena correu retorna à rota das competições oficiais 6 22 26 4 A indústria automobilistica pode ser considerada o coração da economia nacional, obtendo um faturamento da ordem de US$ 94,5 bilhões ‑ em 2013. Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos, a importância do setor é ainda comprovada pela participação no PIB que, no mesmo ano, representou 7,5%. Em relação ao PIB industrial, alcançou o patamar dos 25%. No que tange o comércio exterior, as exportações totalizaram 25 bilhões de dólares, apresentando um superávit de 2,8 bilhões. Indústria automobilística impulsiona o Brasil 16

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Jornal do setor de oficinas de BH, Minas Gerais. Há 15 anos compartilhando as melhores Notícias do setor automotivo de BH e Minas Gerais EDIÇÃO JORNAL MINAS MOTOR SHOW OFICINAS / CENTROS AUTOMOTIVOS Público Alvo: Oficinas, centros automotivos Publicação: Bimestral Meses de Publicação: Fevereiro\ Abril\ Junho\Agosto\Outubro\Dezembro Tiragem: 5.000 exemplares Publicação: 15 anos de Mercado Mais de 200 edições publicadas Atinge todos os centros de relevância do setor em Minas Gerais: Belo Horizonte, Uberlândia, Montes Claros, Divinópolis, Contagem, Betim, Ipatinga, Conselheiro Lafaiete, Governador Valadares, Poços de Caldas, Sete Lagoas, Varginha, Patos de Minas, Teófilo Otoni, Coronel Fabriciano, João Monlevade e mais 48 cidades do Estado de Minas.

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2 0 1 5Abril | Maio

OFICINA | 83Ano 14 | Edição 169

A TODO VAPOR Mercado de motocicletascresce e atrai novos consumidores

CAIU NA REDE Verdades e mentirassobre a criação do carromovido á água

URGÊNCIA Oficinas mecânicas sofremcom a falta de profissionaisqualificados

UBERLÂNDIA ‑Kartódromo onde Sena correu retorna à rota dascompetições oficiais 6 22264

A indústria automobilistica pode ser considerada o coração da economia nacional, obtendo um faturamento da ordem de US$ 94,5bilhões ‑ em 2013. Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos, a importância do setor é ainda comprovadapela participação no PIB que, no mesmo ano, representou 7,5%. Em relação ao PIB industrial, alcançou o patamar dos 25%.No que tange o comércio exterior, as exportações totalizaram 25 bilhões de dólares, apresentando um superávit de 2,8 bilhões.

Indústria automobilísticaimpulsiona o Brasil

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Um duelo épico: razão x emoção. Seja na vidapessoal ou profissional, lá está ele nos instigandoe, muitas vezes, confundindo. A emoção é algoque nos faz agir por impulso, pensando exclusiva-mente no bem estar, na realização momentânea.Esta mesma emoção nos faz chorar, sorrir, enfim,é o sentimento que aflora instintivamente. Poroutro lado temos a razão. Agir com a razão é pen-sar no amanhã, nas conseqüências de uma deci-são. Ela nos coloca um freio e nos mostra que usara cautela e medir as conseqüências dos nossos atospode ser a melhor opção. Há momentos exclusi-vos de cada uma delas, contudo, equilibrar mentee coração pode ser o caminho do sucesso.

Falando em sucesso, nessa edição, apresenta-mos números e resultados da indústria automobi-lista brasileira. Coração da economia nacional,que pulsa e impulsiona fortemente outros setores,em 2013 obteve um faturamento da ordem deUS$ 94,5 bilhões e gerou, direta e indiretamente,1,5 milhão de empregos - segundo dados da As-sociação Nacional dos Fabricantes de VeículosAutomotores. No que tange ao comércio exterior,as exportações totalizaram 25 bilhões de dólares,

apresentando um superávit de 2,8bilhões no mesmo período. Moti-vos para comemorar com a emoçãoe nos programarmos com a razão.

Ainda falando em coração,lembramos do Dia Nacional doAutomóvel e aproveitamos a oca-sião para viajar por alguns dos maisimportantes museus do Brasil e domundo. Os apaixonados por carrosvão poder conhecer verdadeiros templos das qua-tro rodas. Do Vilarejo de Bichinho - próximo a Ti-radentes, em Minas Gerais - ao luxo das cidadesalemãs de Munique e Stuttgart, verdadeiras expe-riências sensoriais podem ser vividas. Para os queamam uma das maiores invenções do homem, éemoção à flor da pele.

Nas próximas páginas também destacamos aimportância da educação. Segundo a UNESCO, amá qualidade é o principal problema do ensinobrasileiro. Embora tenhamos conseguido atingiralgumas das metas para 2014, é necessário melho-rar as condições gerais e, sobretudo, diminuir osíndices de analfabetismo. No nosso segmento,

sentimos os reflexosdesse cenário diaria-mente. A carênciade especialistas nãoestá só no topo dacadeia da tecnologia.Oficinas mecânicas,que antigamentecontratavam profis-sionais de formação

prática e escolaridade baixa, nos últimos anos pas-saram a requerer qualificação constante. Investirno hoje para colher amanhã.

Para encerrar mexendo com o coração dosmineiros, trazemos roteiros turísticos ferroviários.O trem está no imaginário popular e faz parte atédo linguajar e do estereótipo dos nascidos aqui.No estado existem seis locomotivas turísticas – emfuncionamento - que atraem adultos e crianças.Em cada vagão uma história, um cenário dife-rente, um olhar distinto. Uma experiência quecomprova que a felicidade não está no destino,está no caminho a ser percorrido.

Boa leitura!

Anderson Rocha, Diretor geral

EDITORIAL

Diretor-Geral: Anderson Rocha

Diretor de Publicidade:

Marcos Innecco

Comercial : José Luiz Innecco Corrêa

Diretor de Arte : Marcelo Távora

Jornalista: Eduarda Salles Kanitz

MG 11609 JP

Secretaria: Luiz Henrique Amorin

Distribuição Gratuita Via correios

Redação: Av. Dom Pedro II,307,

Carlos Prates - CEP 30.710-010

Belo Horizonte - Minas Gerais

Tiragem: 5.200 exemplares

Contato: (31)3324 2594

E-mail: [email protected]

Impressão: Imprima

Os artigos e matérias

assinadas são de inteira

responsabilidade de seus

autores.

Conflito produtivo

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2 RODAS

Apesar de algumas previsões pessimistas, omercado de motocicletas vem enfrentandoe reagindo à crise como poucos. Foramproduzidas 127.301 motocicletas em marçopassado, ante 110.809 unidades em feve-reiro, correspondendo a uma evolução de14,9%. Em comparação com março de2014, quando a produção havia totalizado125.357 unidades, a alta ficou em 1,6%. Olevantamento foi divulgado pela ABRACI-CLO, Associação Brasileira dos Fabricantesde Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas,Bicicletas e Similares, que observou, ainda,que tanto em fevereiro de 2015 como emmarço de 2014 ocorreram festejos de Car-naval, com menos dias úteis de comercia-lização de veículos.

As vendas no atacado – para as concessio-nárias – alcançaram 130.962 motocicletasem março, significando elevações de20,6% em relação ao mês anterior, quecontou com 108.637 unidades, e de 3% sobre marçode 2014 com 127.184 unidades. Também em março,com base nos licenciamentos registrados pelo RENA-VAM, foram emplacadas 124.507 motocicletas, vo-lume 32,7% superior ao apresentado no mês anterior,com 93.806 unidades. Em relação a março de 2014,com 112.212 unidades, houve alta de 11%.

Gasolina

Para Milton Furtado, presi-dente da Câmara Setorial dasDuas Rodas da CDL/BH, nosdois primeiros meses do anouma reação do segmento come-çou a ser percebida. “O mer-cado já esteve melhor. Porem,perante a crise instalada, não podemos reclamar. Ascondições para a compra de motocicletas vêm melho-rando e as linhas de crédito sendo facilitadas”, afirma.Segundo Furtado, outro fator que favorece o segmentoé o alto preço da gasolina. “Com o litro chegando aR$3,50, o uso da moto fica muito mais econômico eatraente. Toda vez que acontecem altas nos preços doscombustíveis o segmento fica aquecido”, explica.

Ainda de acordo com o dirigente, o transporte públicopouco eficiente também contribui para que as pessoascogitem a possibilidade de andar sobre duas rodas. “Aquestão do tempo conta muito. Com poucos ônibus emuito transito, a cada dia fica mais difícil se locomovernas cidades. Com a motocicleta o tempo de viagem di-minui e, conseqüentemente, o de trabalho e lazer au-menta”, destaca. Milton finaliza revelando que asprojeções são otimistas para o resto do ano. “Não es-peramos crescimento como ocorreu há aproximada-mente cinco anos. Contudo, com muito trabalho, osetor deve ter bons dias pela frente“, salienta.

Cautela

Segundo os mesmos dados divulgados pela ABRACI-CLO – que apontaram o mês de março como períodode crescimento - nos primeiros três meses do ano foramfabricadas 360.167 motocicletas, 12,6% a menos do queo volume registrado no mesmo período de 2014(412.173 unidades). As vendas no atacado brasileiroatingiram 343.804 unidades de janeiro a março de 2015,volume 6,9% inferior ao registrado no mesmo períododo ano passado, que havia totalizado 369.199 motoci-cletas. Foram comercializadas para o mercado externo

6.351 unidades no primeiro trimestredo presente ano, frente a 26.619 unida-des, em 2014, representando um recuode 76,1%. No acumulado do primeirotrimestre deste ano foram emplacadas326.960 unidades, o que representauma queda de 10,5% em comparaçãocom o mesmo período de 2014, queatingiu 365.306 unidades.

Onda rosa

Outro fenômeno que vem sendo ob-servado no segmento é a chamada“Onda rosa”. As mulheres vêm ga-nhando espaço no mundo das duasrodas e deixando para traz o machistaditado que “lugar de mulher é na ga-rupa”. Segundo dados divulgados pornove Detrans – entre eles o de MinasGerais - o sexo feminino no comandode motocicletas cresce ano após ano,

chegando a uma variação de 20% a 35,7% no númerode habilitações concedidas às mulheres.

Em 2008, segundo o Departamento Nacional de Trân-sito (Denatran), 2.534.237 delas possuíam CNH paramotos. Em 2014, este número aumentou para quasequatro milhões. As vendas de novas motos, que têmcrescido em geral no Brasil nos últimos anos, tambémsubiram para clientes do sexo feminino. Desde 2009,esse público corresponde a 25% do total, segundo a As-sociação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas. Em2001, elas eram apenas 17% dos compradores destesveículos.

Mercado das duas rodas segue a todo vapor

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Um dos maiores sonhos da humanidadepode ser motivo de orgulho para o Brasil:brasileiro inventa carro movido a água.Já imaginou? Um carro que faz cerca demil quilômetros com apenas um litrod’água? Pois essa é a noticia que vem cir-culando no Facebook depois de ter sidotema de uma reportagem da TV Tribuna– veiculada no começo de março. Con-tudo, infelizmente, todos os indíciosapontam que tudo não passa de mais umamentira que se viralizou na Internet.

Já no inicio a reportagem mostra o supostoinventor, Roberto Souza, colocando águano seu carro e explicando que o veículorodou mil quilômetros usando apenas elacomo combustível, e poderia rodar mais,já que ainda tinha líquido. Em seguida orapaz, mostrando o motor, explica o “mi-lagroso” processo. O motor na verdadefuncionaria com o hidrogênio retirado daágua, por eletrólise. Contudo, enquantoSouza exibe a engenhoca, o motor origi-nal do carro continua lá, inteiro e funcio-nando. Na sequência, o empolgadorepórter mostra que do escapamento nãosai fumaça, nem outro material poluente,somente água. É fácil concluir que emcerca de duas horas, pelo ritmo das gotas,o litro d’água colocado vai todo embora.E, para completar, não existe no carro ne-nhum compartimento para armazenar ohidrogênio e nem o capô foi aberto paravermos o suposto aparelho funcionando.

Para finalizar, um mecânico é chamadopara saber se um motor movido a água nãoestragaria o carro, ou melhor, o telespec-tador é induzido pela reportagem a pensarque o mecânico está falando da invenção.Entretanto, o profissional opina sem ver oautomóvel e fala somente sobre o hidro-gênio como combustível - em nenhummomento ele fala sobre o motor a água es-pecificamente. Coincidência ou não, no

perfil do mecânico Henrique Caldas, emuma rede social, pode ser encontrado oanuncio do Kit hidrogênio Gasagua pararedução de gasto de combustível. GolpePublicitário?

Comércio da ilusão

Na internet o produto está sendo ven-dido por cerca de dois mil reais. O kitGasagua é um gerador de hidrogênioque promete economia de combustívelde até 30%. Também é capaz de que-brar as moléculas da água, em oxigênioe hidrogênio, que são depois injetadosno motor. Ali, eles se misturam ao com-bustível para potencializar a queima.Para funcionar, só precisa colocar águae mais nada. Além do aparelho, é neces-sário remapear a injeção eletrônica eachar o local exato para injetar o hidro-gênio no sistema de admissão. Há umdispositivo de segurança que inter-rompe o funcionamento do reator se atemperatura chegar a 70 °C. “Não arma-zenamos hidrogênio, e sim água. O gásproduzido vai diretamente para omotor”, explica o anunciante.A revista Quatro Rodas testou o Gasagua

e chegou à conclusão que ele não econo-miza nem uma gota de combustível.

Histórico de gênios

A invenção de um motor que gera hi-drogênio retirado da água para trans-formá-lo em combustível já é antiga.Uma das patentes existentes está emnome do norte-americano Yull Brown.Chamado de “Gás Brown”, a supostamistura hidrogênio-oxigênio “inven-tada” por ele foi contestada por várioscientistas e provou ser uma fraude emum artigo de 2008 da revista especiali-zada PopularMechanics. Na verdade, omotor de Brown funcionava com com-bustível normal e água e, segundo afir-mava-se, servia para reduzir o consumoda gasolina. A alegada economia de com-bustível vinha, na realidade, de regula-gens feitas nos carburadores dos veículosonde os equipamentos eram instalados.O motor a água também já foi paten-teado por outros inventores ao longo dahistória e um dos mais famosos foi o ex-motorista de ônibus chinês Wang Hong-cheng. Em 1983, aproveitando-se docrescimento e da proliferação das pseu-

dociências e das superstições na China,Hongcheng conseguiu investimentos dogoverno e de outros apoiadores - o equi-valente a mais de 30 milhões de dólares- para o financiamento de seu invento:um liquido capaz de transformar águaem combustível. Encurtando um poucoa história, acabaram descobrindo que oinventor era um charlatão e eleamargou dez anos na cadeia. A em-presa milionária fundada por elenunca chegou a produzir nenhummililitro desse liquido milagroso.

Outros “inventores” também alegamter conseguido criar o tão sonhadocarro movido a água, como o norte-americano Denny Klein, que disseter inventado um carro – em 2010 –que percorria 160 quilômetros comum litro de água. Seu invento, oAquygen, nunca saiu do papel.

Decepção e conclusão

Voltando ao carro a água brasileiro,mesmo que o rapaz tenha inventadoalgo nesse sentido, é bem capaz queele não consiga registrá-lo, tendo emvista que outros inventores forammais espertos do que ele. Por outrolado, a eletrólise da água é um pro-cesso conhecido pela humanidade hámais de dois séculos. Basta passaruma corrente elétrica através de umpar de eletrodos - que estão em umrecipiente com água - e como pormágica bolhas de oxigênio se formamem um eletrodo e, no outro, hidrogê-nio. O problema de se criar ummotor que aproveite esse hidrogêniogerado por eletrólise é que, infeliz-mente, ainda se gasta muito maisenergia para se separar os átomos dehidrogênio do que a energia que elepoderá gerar.

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MARKETING VIRAL

Mentiras na rede: nem tudo que reluz é água

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A IKS iniciou suasatividades no anode 1970 na cidade

de Salto/SP, produzindo componentes destinados aos fabricantesde cabos de comando para a indústria automobilística. No iníciodos anos 90 lançou sua própria linha de produtos e logo depoisadquiriu toda a estrutura fabril da CABLEX, uma das mais tradi-cionais fabricantes de cabos de comando da época. Esta aquisição

fortaleceu e consolidou a empresa, transformando-anuma das mais sólidas e conceituadas empresas do seg-mento.

Durante toda a sua trajetória a empresa manteve-se emconstante evolução, sempre atenta às necessidades domercado e atualizada tecnologicamente para acompa-nhar as transformações da frota brasileira. Mais recen-temente a empresa expandiu sua gama de produtos,agregando também as linhas Agrícola, Pesada e de Mo-

tocicletas. Neste ano de 2015, a empresa participa da AUTOMEC(SP) em abril, e da AUTONOR (PE) em setembro, onde fará olançamento do seu novo catálogo de produtos e também do seunovo site institucional.

Enfim, uma empresa que aos 45 anos de idade, mantém-se na van-guarda tecnológica do segmento, focada na agilidade operacional,na satisfação total dos seus clientes, sempre preservando a ética e

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ACONTECE

Ela tem a capacidade de ouvir o silêncio e adivinhar sentimen-tos. Responsável por nossa existência, é capaz de encontrar apalavra certa nos momentos incertos. Fortalecer-nos quandotudo ao nosso redor parece ruir. Dona de uma sabedoria, pre-sente dos deuses, sempre está a nos proteger e amparar.

Sua existência é em si um ato de amor. Gerar, cuidar, nutrir.Amar, amar, amar... Ser sublime que se entrega incondicional-mente a outras vidas, que nada espera em troca e tudo pode

doar. Afeto desmedidoe incontido, que vaialém do sangue, atingea alma, outra dimensão.

Homenagem do JornalMinas Motor Show a

todas as mães, desse e de outros segmentos, que nos orientam,guiam, formam e tanto alegram. Sem elas não seríamos nada.

MÃE: A ELAS A MAIOR GRATIDÃO

GATES ALERTA PARA PRODUTOS FALSIFICADOS

Quem gosta de adoçar a vida com quitutes e espe-cialidades da culinária mineira não pode deixar deconhecer a Formiga Doceira. A lanchonete, na es-trada para Divinópolis - na altura de Mateus Leme- é a dica e parada obrigatória de Ricardo Melo Li-nhares, proprietário do Tech Centro Automotivo.“Para começar, sempre peço um pão de queijo comlombo e requeijão. Além de bem servido, é maravi-lhoso, de comer rezando”, diz o empresário.

Na seqüência, Linhares conta que se perde entre asespecialidades da casa. “Na hora dos doces é umaverdadeira loucura. Além dos tipicamente caseiros,como a ambrosia, que por sinal é a melhor domundo, a pamonha e o mingau de milho verde me-recem uma degustação”, afirma. Quem não conse-guir provar um pouco de cada delícia, no própriolocal, ainda pode levar os produtos para casa. “Existeuma lojinha, na saída do estabelecimento, que tem

de tudo. Toda vez que passo por lá levo compotasde frutas e doce de leite para minha mulher. Tam-bém não deixo de comprar as roscas e biscoitos ca-seiros, todos de fabricação própria. Eles estãosempre fresquinhos e deliciosos. Coisas da roça”,destaca.

IKS COMEMORA 45 ANOS DE FUNDAÇÃO

Um dos maiores fabricantes de correias, tensionadores, mangueiras e kits dopaís, a Gates, vem a público para pedir aos seus clientes que redobrem a atençãona hora da compra. Recentemente, foram localizadas duas imitações de produ-tos da marca, à venda em embalagens nitidamente fora dos padrões. Diante doocorrido, a Gates iniciou um amplo rastreamento em distribuidores, lojistas eoficinas mecânicas.

Ficou confirmado que a fraude envolveu, até agora, apenas as correiassincronizadoras do Kit VW Power 001 (composto pelos itens90130x20XS e 90058x17XS) e o modelo 40433x17XS, usado em veículosChevrolet e Fiat. No caso da aplicação Volkswagen, os componentes fal-sificados trazem impressos os códigos 2812JB05 e 2412JB13. Suas caixaslembram o antigo padrão da Gates, mas apresentam muitos erros gros-seiros, como as palavras “Pollia” e “Instalaçión”. Outra falha evidente éa ausência da trava de segurança na tampa.

Para a correia utilizada no sincronismo dos motores da “Família I”, foi criadoum novo artifício para enganar os consumidores. As peças possuem as marcasda Gates e da montadora, além das numerações 1913JB34 e 1913JB35. Sãovendidas em caixas brancas, com cintas de papel ou sacos plásticos, como“originais” Fiat ou GM.

A Gates está tomando todas as medidas ao seu alcance para dar apoio técnicoaos lojistas e mecânicos que tenham contato com esses produtos. Suas equipesestarão à disposição para esclarecer qualquer dúvida, seja pessoalmente, pelalinha gratuita 0800-274-2837 ou [email protected] [email protected]

SURPRESAS NA ESTRADA

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Comemorado emtrês de maio, o DiaMundial da Liber-dade de Imprensaimpulsiona ativi-dades em todo o

planeta com o objetivo de avançar odebate sobre a os meios de comuni-cação. A data é inspirada na Decla-ração Universal dos DireitosHumanos e tem o objetivo de evi-denciar a necessidade de indepen-dência da mídia como princípio dademocracia.

A liberdade de imprensa estabeleceum ambiente no qual, sem censuraou medo, várias opiniões e ideolo-gias podem ser manifestadas e con-trapostas, ensejando um processo deformação do pensamento. Um povosó consegue lutar pelos seus direitosse os conhece. Por isso, segundo Rui

Barbosa, “a palavra aborrece tanto osEstados arbitrários, porque a palavraé o instrumento irresistível da con-quista da liberdade. Se ela é livre,onde quer que seja, o despotismo es-tará morto”. Por meio da palavratambém é possível conter abusos deautoridades públicas, motivo peloqual, há muito tempo a defesa dessedireito fundamental é consideradaprioridade no âmbito da sociedade.

Para poder cumprir sua função deinformar, é necessário que a im-prensa possa confrontar as diversasopiniões existentes. Quando a im-prensa publica uma corrente únicade opinião e fabrica a opinião pú-blica, seu conteúdo se torna vazio.Ainda de acordo com os pensamen-tos de Rui Barbosa, “A imprensa é avista da nação. Por ela é que a popu-lação acompanha o que lhe passa ao

perto e ao longe, enxerga o que lhemalfazem, devassa o que lhe ocultame tramam, colhe o que lhe sonegam,ou roubam, percebe onde lhe alve-jam, ou destroem, vela pelo que lheinteressa, e se acautela do que aameaça”. Um país de imprensa dege-nerada é, portanto, um país cego, deidéias falsas e sentimentos perverti-dos. Um país que, explorado na suaconsciência, não poderá lutar com osvícios, que lhe exploram as institui-ções.

Para melhor compreender a liber-dade de imprensa é necessário dife-renciá-la da liberdade de expressão.A liberdade de expressão tem comoobjetivo a manifestação de pensa-mentos, idéias, opiniões e juízos devalor, já a liberdade de imprensa temcomo objeto a difusão de fatos e no-tícias. Para que a liberdade de im-

prensa fosse exercida livremente noBrasil foi necessária uma grandeluta. Por isto, é importante que elaseja realizada com muito discerni-mento, ou seja, para honrar a liber-dade conquistada deve haverresponsabilidade.

Entretanto, não basta que o Estadose abstenha de praticar atos que im-peçam ou dificultem o exercíciodeste direito, principalmente nosdias atuais em que o fluxo de infor-mações é enorme servindo para quea população se defenda dos possíveisabusos cometidos pelo poder publicoou por seus pares. Deve o Estado fo-mentar meios para que o exercíciodo direito à liberdade de imprensaseja efetivamente aplicado, ofere-cendo os meios necessários para quesua aplicação seja real e não apenasficção jurídica.

Imprensa é a vista da nação

IMPRENSA

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Para respondermos a pergunta acima éimportante entendermos o que houvecom o mercado automotivo nos últi-mos 15 anos. Um Tsunami, um turbi-lhão, uma avalanche de tecnologia nosveículos e no comportamento das pes-soas. Antigamente existiam poucosmodelos de carro e pouca tecnologia.Antigamente os proprietários de carroseram menos exigentes. Já o proprietá-rio da oficina e do centro automotivotentava controlar tudo na cabeça. Noprocesso de evolução mudou tudo,numa velocidade assustadora. O quenão mudou na mesma velocidade foi aforma de como os proprietários cuidamde seu negócio. Ainda é fácil encontraroficinas que mantem a mesma formade administrar e controlar de como fa-ziam a alguns anos atrás.

É necessário que os proprietários de ofi-cinas entendam que as margens dimi-nuíram e que não é possível mais ganhardinheiro com este tipo de negócio se oscontroles não forem rigorosos. Piorainda, porque estes controles exigemuma mudança cultural do proprietárioda oficina e é aí que as coisas começama ficar mais complicadas, principal-mente porque tudo na oficina só mudae só funciona, se o proprietário tiver“vontade” e “intenção” de fazer aconte-cer. Oficina ainda é um bom negócio edá dinheiro, mas exige controles.

Neste processo de mudança culturalpara se obter mais controles entra a fer-ramenta de software de gestão, hojeimprescindível na vida de qualquer ofi-cina. Não é mais luxo uma oficina teruma ferramenta que ajude no controledas informações e dos processos, é uma

necessidade. Acreditar que nos dias dehoje é possível administrar uma oficinasem um software de gestão é ter a cer-teza de que a empresa não vai ter mui-tos anos de vida.Software de gestão tem que ajudar.Tem que fazer a empresa crescer cominformações confiáveis e seguras. Temque possibilitar a análise dos númerose ao mesmo tempo ajudar na interpre-tação destes números.

O setor automotivo tem muitas variá-veis por isso uma oficina não pode so-mente se preocupar em adquirirqualquer software de gestão. A oficinaprecisa se envolver com uma empresaque seja focada no setor automotivo,que seja parceira, que além de desen-volver um software de gestão conheçaa fundo como é o mercado, quais as di-ficuldades do dia a dia das oficinas,quais os sacrifícios que um proprietário

de oficina tem de fazer todos os dias ecomo ajudar. Software de gestão paraoficinas existem muitos, mas softwaresde gestão de empresas que se preocu-pam efetivamente com a gestão da ofi-cina quase não encontramos.

Um software de gestão tem que cuidarde toda a parte financeira, porque a ges-tão financeira é a “alma” do proprietárioda oficina. É ela que dá o equilíbrioemocional ao proprietário. Isso significaque a empresa que desenvolve o soft-ware precisa conhecer todos os detalhese pormenores que são necessários dosetor financeiro / administrativo e dis-ponibilizar isso como ferramenta decontroles e apoio.

Um software de gestão tem que cuidarde toda a parte fiscal, porque nos dias dehoje, a falta de acompanhamento e con-trole fiscal pode efetivamente “quebrar”

uma oficina. A empresa que desenvolveo software precisa estar acompanhandodiariamente a legislação, ter pessoastreinadas e especializadas para entendere transformar isso em uma ferramenta,fácil de usar, no software de gestão.Hoje não é mais segredo que, no pro-cesso de mudança cultural, o dono daoficina precisa conhecer o que é CFOP,NCM, SPED, ECF, NF-e de peças e ser-viços. Quem vai ajudar neste entendi-mento é a empresa que disponibiliza osoftware de gestão e o contador.

Um software de gestão tem que cuidardo estoque e da análise gerencial. Eledeve disponibilizar relatórios diários,semanais e mensais, que facilitem avida e o acompanhamento dos núme-ros da oficina.

É ISSO MESMO.

Os proprietários de oficinas nãopodem mais ficar o dia inteiro no pátioda oficina. Precisam encontrar umpouco de tempo durante o dia e dedi-car este tempo a entender como os nú-meros da empresa estão. Precisamentender para qual direção os númerosda empresa estão apontando e como ocontador e a empresa que disponibilizao software de gestão podem ajudar arever esta direção.

Na sua oficina busque mais controle. Odinheiro somente vai aparecer depoisde um tempo que os controles forem ri-gorosos e permanentes.

Nunca esqueça que gestão nada mais édo que cuidar, organizar e administrarmelhor sua oficina.

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Software de gestãopara oficinas, necessidade ou luxo?

GESTÃO

Fábio Moraes é diretor da Ultracar, pro-

prietária do Software de Gestão Ultra-

car (parceira da Universidade Newton

Paiva e do curso de GNA), auditor do

IQA, consultor do IAA e consultor de

várias oficinas no Brasil. Dúvidas e in-

formações: ([email protected])

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Educação financeiraé indispensável

Vivemos um momento curioso no Brasil. Crédito nuncafoi uma das coisas mais abundantes por aqui, mas, nosúltimos anos, com a relativa estabilização da economiae da moeda, as pessoas estão começando a se sentir maisà vontade para se endividar e, por sua vez, os agentes fi-nanciadores perceberam que, para poderem ganhar di-nheiro, terão que fazer aquilo para o que foramoriginalmente concebidos: financiar. Os efeitos dessa re-cente flexibilização do crédito são visíveis.

Os níveis de endividamento do brasileiro médioestão crescendo de forma perigosa. Alguns políticose burocratas do governo dizem que nossos níveisde endividamento são baixos em relação aos outrospaíses - o que é verdadeiro. Mas essa informação,se analisada isoladamente, pode nos levar a conclu-sões equivocadas. O índice de endividamentomédio do brasileiro é, de fato, menor que o de umamericano ou europeu, por exemplo. Entretanto éimportante termos em mente que os brasileirospagam juros muito superiores aos que os america-nos ou europeus. Apenas para termos um exemplo,a taxa que o brasileiro paga pelo crédito rotativo deseu cartão de crédito é, em média, dezessete vezessuperior àquela paga por um americano.

Isso significa, na prática, que apesar de ter um endivi-damento menor, o brasileiro “quebra” muito mais rá-pido, por conta do efeito devastador de nossas taxasde juros insanas. O índice de endividamento, nessecaso, não nos diz absolutamente nada. É um endivi-

damento menor, mas potencialmente muito mais no-civo. Mas o que as empresas e os empregadores têm aver com isso? Em princípio, nada. A obrigação da em-presa é pagar, em dia e corretamente, seus funcioná-rios. O que cada funcionário faz com seu dinheiro éproblema dele. Porém essa é outra conclusão, assimcomo a questão dos índices de endividamento, quedeve ser colocada em perspectiva.

Depois das compras e da euforia, vem a ressaca. Podetambém vir a constatação de que as finanças domésti-cas estão completamente comprometidas por parcelasque antes pareciam caber no orçamento, pequenas dí-vidas que viraram encrencas monumentais e coisas dogênero. Nesse momento, aquilo que, inicialmente, nãoera um problema do empregador, vira um problema,e dos grandes. Começam as pressões sobre o departa-

mento de pessoal, por adiantamentos e vales. O em-presário acaba descobrindo que, sem querer, está vi-rando banqueiro. E pior, não está ganhando nada comisso. A produtividade cai, decorrência do stress cau-sado pelo desequilíbrio e pelas pressões financeiras.Acontece o fenômeno conhecido como “presen-teísmo”, no qual o funcionário vai para a empresa,cumpre seu horário, ocupa seu local físico, mas nãoconsegue exercer plenamente sua capacidade de tra-balho - por estar “com a cabeça em outro lugar”, pos-sivelmente pensando em dívidas e cobranças.Existem estudos que indicam que o presenteísmo re-presenta, para as empresas, um custo maior que o ab-senteísmo puro e simples. Funcionários desatentos edesmotivados têm maior inclinação a cometer erros esofrer acidentes de trabalho. Isso custa, e adivinhempara quem vai essa conta? Para o empregador, natu-ralmente. Em um mundo ideal, a empresa pagaria osalário aos empregados - integralmente e tempestiva-mente - e esses usariam os recursos recebidos da formamais racional e sensata possível, e tudo estaria resol-vido. Mas no mundo real, os empregadores precisamcomeçar a se preocupar com a forma como seus em-pregados administram suas próprias finanças, sob orisco de acabarem gerando um problema, inclusive fi-nanceiro, para elas mesmas.

*Antonio Moreira de Carvalho é professor de Ciências Políticas e Econômicas do Centro Universitário Fatec.

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Antonio Moreira de Carvalho*

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No dia 25 de maio, comemora-se o Diada Indústria. No Brasil, a industrializa-ção começou de fato com Getúlio Var-gas com a criação das estatais. Porém,apenas nos anos JK as empresas estran-geiras e privadas começaram a se ins-talar por aqui. Chamado de segundosetor da economia, a indústria abrangediversos tipos de produção. Entre osinúmeros benefícios trazidos por elaestão a produção em larga escala e a di-minuição do esforço realizado pelo tra-balhador.

NOSSO MUNDO

A indústria automobilistica é degrande importância para a economiabrasileira, obtendo um faturamento daordem de US$ 94,5 bilhões, em 2013.Segundo dados da Associação Nacionaldos Fabricantes de Veículos Automo-tores (ANFAVEA), em 2012, esse com-

plexo industrial possuía capacidadepara produzir cinco milhões de veícu-los e 105 mil máquinas agrícolas - porano nas 49 fábricas localizadas em oitoestados brasileiros.

Ao longo do tempo, com o aumento daprodução e do mercado interno, o paísse tornou o sexto maior produtor deautoveículos do mundo e o quintomaior mercado consumidor. A impor-tância do setor pode ser comprovadapela participação no PIB que, tambémem 2012, representou 7,5%. Em rela-ção ao PIB industrial, essa indústria re-presentou 24,3%. De acordo comestatísticas da ANFAVEA foram em-pregados, direta e indiretamente, 1,5milhão de pessoas no mesmo período.No que tange ao comércio exterior, asexportações totalizaram 25 bilhões dedólares, apresentando um superávit de2,8 bilhões.

Ainda segundo a entidade, a produçãodas montadoras pode ser classificada emdois grupos: os autoveículos e máquinasagrícolas automotrizes. Os autoveículossão, por sua vez, subdivididos em auto-móvel (automóvel de passageiro e deuso misto), comercial leve (camionetade uso misto, de carga e utilitário) e co-mercial pesado (caminhão e ônibus).

CADEIA PRODUTIVA

O setor automobilístico é a cadeia pro-dutiva que mais gera renda, emprego einvestimentos industriais. Nele estão os

fornecedores de matéria-prima - setoresquímico, eletrônico e siderúrgico - asempresas de comunicação, de transpor-tes, as concessionárias, os agentes de fi-nanciamentos, as oficinas, entre outros.Além disso, possui impacto em diversosoutros setores, como na produção demáquinas, equipamentos, insumos, enos serviços de distribuição, comercia-lização e manutenção. Dentre as em-presas que compõem esta cadeia,destacam-se a indústria de autopeças,as montadoras e as concessionárias. Em2012, operavam, no Brasil, 26 fabrican-tes de veículos e máquinas agrícolas,

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CAPA

Indústria automobilística é coração da economia brasileira

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500 fabricantes de autopeças e 4.269concessionárias. Segundo o Sindipeças, naultima década, o segmento apresentou sig-nificante expansão. Em 2013 o setor obteveum faturamento de R$ 79.171 milhões, re-gistrando um crescimento de aproximada-mente 38,5% em relação a 2004.

PRODUÇÃO E DESTINO

Segundo especialistas, existem três catego-rias de empresas de autopeças no Brasil: asempresas multinacionais ou nacionaisgrandes, com alto padrão tecnológico epoder de concorrência em qualquer mer-cado; as empresas que tentam concorrercom os itens importados, e que, para isto,estão se capacitando; e as pequenas e mé-dias empresas, que concorrem via preços.As empresas que se enquadram nas duasúltimas categorias são as que mais encon-tram dificuldades no mercado como forne-cedor direto das montadoras, em virtudeda abertura das importações, ocasionando

a entrada de novos fornecedores interna-cionais e, ainda, a pressão por elevados ní-veis de qualidade e redução nos custos.Ainda assim, verifica-se que, na distribui-ção por destino da produção de autopeças,prevalece a produção para as montadoras.

DISTRIBUIÇÃO E CONCENTRAÇÃO

Apesar do número de montadoras no Bra-sil ser considerável, quando se analisa a es-trutura do mercado de autoveículospercebe-se que há grande concentração demercado em poucas empresas - Volkswa-gen, Ford, Fiat e General Motors (GM).

PARABÉNS

A Federação Nacional da Distribuição deVeículos Automotores (FENABRAVE)comemora 50 anos de existência. No iníciode sua trajetória foi denominada ABRAVEque, em 18 de março de 1965, inaugurava,

num clube em Pinheiros, região metro-politana de SP, a primeira reunião de Di-retoria Executiva, presidida peloreconhecido empresário do setor, Fran-cisco Caltabiano, proprietário da conces-sionária Ford Caltabiano. Hoje, aFENABRAVE Nacional tem como pre-sidente, Alarico Assumpção Júnior, dis-tribuidor das marcas Volvo, Hyundai eHonda. No mesmo ano, a entidade pas-sou a contar com uma regional no Es-tado do Rio Grande do Sul, liderada peloempresário Arno Friedrich, proprietárioda extinta concessionária Volkswagen,Carro do Povo

Passado meio século, a entidade se tornouuma Federação de alta representatividadepolítica e empresarial no setor automotivo,contribuindo com o crescimento da redeno país e ajudando o Brasil a acelerar sobrerodas. Atualmente são mais de oito milconcessionários que, representados por 52Associações de Marca filiadas à FENA-

BRAVE, respondem pela geração de maisde 410 mil empregos diretos e por 5,7% doPIB Nacional.

"Tenho absoluta consciência de que anossa Federação tem ainda maior relevân-cia graças à sua atuação. Gostaria de tam-bém informar que a grande comemoraçãodo aniversário será durante o 25º. Con-gresso e ExpoFenabrave, próximos dias 15e 16 de setembro, na capital paulista", des-taca Alarico.

Alarico

Assumpção

Júnior

presidente,

Nacional da

Fenabrave

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No dia 8 de maio de 1886 foi vendida aprimeira Coca-Cola no mundo e adata acabou inspirando uma das co-memorações mais importantes do ca-lendário da indústria da comunicação: oDia do Profissional de Marketing. Ele podeser publicitário, administrador de empresas,engenheiro ou, mais recentemente, ter atémesmo graduação em marketing. Independente-mente da formação do profissional, o mais im-portante é encontrar o melhor caminho paravender o produto para a pessoa certa, na horaque ela quer e no momento mais propício para acompra – em qualquer parte do planeta.

Contudo, hoje, essa importante figura da cadeia pro-dutiva encontra mais obstáculos que antes. Em temposde convergência de mídias, redes sociais e informaçõesinstantâneas, a velocidade pode ser um problema. Deum comentário no Twitter, o consumidor manda umSMS para o amigo, que se conecta a outro pelo tablet,enquanto assiste ao comercial que anuncia a pré-es-tréia de uma megaprodução dos cinemas – tudo ao

mesmo tempo agora. O desafio é conseguir chegar atéo cliente e, principalmente, conquistar sua atenção.

CAMINHOS

De acordo com João Moraes Neto, professor de mar-keting da Universidade Estácio de Sá, o primeiro passoé entender seu objetivo de negócio. Pode ser divulga-ção, aumento de vendas, proteção de marca ou a com-binação das mesmas. A partir daí, o profissional demarketing deve perceber o que cada mídia gera e issosignifica estudo e observação. “Está claro, hoje tudo

acaba por convergir de algumaforma para o meio digital, sejapara consulta, para comparação

ou para fechamento do negócio”,afirma. Para Neto, outro ponto que

também se destaca no Brasil é a impor-tância do trabalho no ponto-de-venda.

“Ainda acredito que a valorização da experiênciado consumidor tem que ser mais cultivada, mais en-cantadora e impressionante para resultar em vendas”,destaca.

Segundo o professor, além de conhecer bem os hábitosde consumo e de compra dos clientes, é preciso enten-der profundamente os seus hábitos de mídia e o papelque cada veículo exerce no processo de decisão decompra de uma determinada marca. “Penso que o eixocentral da comunicação de marcas de consumo mas-sivo continuará sendo a TV, suportada por uma expe-riência diferenciada no ponto-de-venda. Porém, éinegável o poder de influência, e o peso que deve serdado, das redes sociais. Ou seja, a convergência das mí-dias exige mais planejamento e mais criatividade para

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MARKETING

Do refrigerante ao motor

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que se criem planos verdadeiramente eficazes”, sa-lienta. Ter uma mensagem única, coerente, com omesmo conteúdo entre os mais diversos canais de co-municação, também é essencial. “O público acessa asdiferentes mídias de forma alternada e simultanea-mente. Não podemos perder tempo. Nesse caso, maisdo que nunca, cada minuto é uma cifra que ganhamosou perdemos”, alerta Neto.

NOVOS OBSTÁCULOS

A crise econômica no Brasil é um dos principais temaslevantados pelas empresas no país. As opiniões de es-pecialistas sobre o assunto divergem, alguns afirmamque estamos realmente passando por um período derecessão econômica e outros, com uma visão mais oti-mista, atribuem essa percepção a outros fatores não re-lacionados a uma crise verdadeira.

Independente de a crise ser realidade ou não, nos úl-timos tempos diversas empresas já tiveram seus resul-tados afetados e, de alguma forma, sentiram efeitosnegativos nos seus negócios. Essa situação normal-mente resulta em uma posição mais defensiva, redefi-nição de estratégias e principalmente corte de custosdesnecessários. “Enxugar aqueles custos que não tra-zem retorno é muito importante. No entanto, nesse

momento de alerta em muitas empresas é possívelnotar um ponto em comum. As áreas de marketing sãouma das primeiras e mais afetadas durante a crise, en-volvendo desde o orçamento em si até decisões maio-res, como corte de pessoas”, explica João Moraes Neto.

Segundo o pro-fessor, de formageral, existemdois tipos demarketing den-tro das institui-ções: aquelesque se posicio-nam como des-pesa e os que sep o s i c i o n a mcomo investi-mento. Ou osque são centros

de custos e os que são fontes de receita. “Uma área demarketing que se posiciona como despesa está preo-cupada com métricas e estratégias que não são direta-mente vinculadas aos resultados de venda buscadospela empresa, em geral pensando exclusivamente emuma suposta construção de marca, que é intangível etem efeito em muito longo prazo. Em contrapartida,uma área de marketing que se posiciona como inves-timento possui entregas claras e que afetam direta-

mente o negócio da empresa, elas geram resultados,trabalham o relacionamento e entregam oportunida-des de negócio ao time de vendas”, esclarece.

CORTE X INVESTIMENTO

De acordo com o professor, antes de decidir o quefazer, é importante que o empresário tenha em mentetodos os recursos que estão sendo investidos e quaissão os retornos que são obtidos a partir deles. “Ao en-tender para onde estão sendo destinados os recursos,também será possível conseguir fazer uma gestão maisinteligente, dando novos fins ao que não está trazendoresultados. Identificar recursos e o retorno obtido é oprimeiro passo para transformar custos em investi-mentos”, diz João.

Também é importante lembrar que conquistar novosclientes para a empresa é mais caro que manter aquelesque já existem. “Em um momento de crise é essencialmanter o bom relacionamento com aquelas pessoasque já fazem parte da base de contatos. Investir na co-municação, por meio de email marketing e a criaçãode fluxos de automação, pode ajudar a vender maispara os atuais clientes, gerar novas oportunidadesentre os que já existem e diminuir o ciclo de venda”,conclui Neto.

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AUTOMÓVEIS

Automóvel atrai milhares de apaixonadospelo mundo

O brasileiro é considerado um fanáticopor carros, e isso não é de hoje, já quehá pelo menos trinta anos é comumque essa premissa seja utilizada e ex-plorada, inclusive pelas próprias mon-tadoras instaladas aqui. No dia 13 demaio comemoramos o Dia Nacionaldo Automóvel e aproveitamos a oca-sião para viajar por alguns dos maisimportantes museus do Brasil e domundo.

Minas Gerais ‑ Tiradentes

Quem gosta de carro e for para Tira-dentes não pode deixar de visitar oMuseu do Automóvel. Inaugurado em2006, fica no Sítio Pau D'angu - Es-trada Real Tiradentes / Bichinho, acerca de 5 km de Tiradentes. Desde1976, o colecionador Rodrigo Cer-queira Moura, que administra o local,adquire e restaura carros antigos naoficina de seu sítio. A mania de traba-lhar com mecânica, nas horas vagas,aliada ao gosto por veículos antigosherdado de seu pai, fez com que eleiniciasse sua coleção com uma Merce-des-Benz 1952 e um Jeep Willys 1951.

Hoje, essas preciosidades estão expos-tas ao lado de raridades como o Re-nault Fragate 1953, o Austin Mini, oCitroën 2CV, o Simca Chambord, oDKW Vemag, o Renault Dauphine,entre outros. Os mais antigos são umBuick Phaeton de 1928 e um Fiat 502de 1932, desenvolvido a pedido de Be-nito Mussolini.

Rio Grande do Sul ‑ Gramado

O Museu de Automóveis Clássicos,em Gramado, se destina aos aficiona-dos por carros antigos e amantes daépoca dourada de Hollywood. Inaugu-rado em julho de 1997, o HollywoodDream Cars, reúne os mais belosexemplares da indústria automobilís-tica das décadas de 20, 30, 40, 50 e 60.São aqueles modelos que fizeram his-tória no cinema, e que agora podemser apreciados de perto. Em uma áreade aproximadamente mil metros qua-drados, encontram-se raridades comoos cadillacs, entre eles um modeloconversível de 1953, com vidros ray-ban elétricos, direção hidráulica, ar-condicionado e motor V-8 de 230 HP.

Outro destaque são as quinze motosHarley Davidson em exposição.

São Paulo ‒ capital

Não dá para esquecer o Museu do Au-tomóvel de São Paulo. Fundado há 15anos é praticamente um parque temá-tico, tamanho seu acervo - com exem-plares de motos, caminhões e atétriciclos. Os visitantes ainda podemcomprar itens personalizados, comominiaturas, camisetas e chaveiros. Em-bora temporariamente desativado, estáem tramitação um projeto de transfe-rência de suas instalações do bairro doIpiranga para o ABC paulista. Tambémna Região Metropolitana paulista estáo Museu Eduardo Matarazzo. Inaugu-rado em 1964, o museu que ganhou onome do riquíssimo empresário e fã deautomóveis antigos, hoje está locali-zado em Bebedouro, a cerca de 400 kmde São Paulo. Entre os destaques do seuvasto acervo, que abrange modelos na-cionais e importados de aviões, loco-motivas e tratores, um legítimo TuckerTorpedo 48 Sedan raríssimo, único damarca no país.

Paraná ‒ Curitiba

Aberto em 1976, o Museu do Automó-vel de Curitiba tem um dos acervosmais completos e, principalmente, con-servados, do Brasil. Entre as estrelas doacervo nacionais e importadas - dividi-das entre categorias como pré-SegundaGuerra Mundial e Pós-Segunda GuerraMundial - encontram-se Cadillacs,uma autêntica McLaren, além de ummodelo de Fórmula Indy utilizado pelopiloto Mauricio Gugelmin.

Rio Grande do Sul ‒ Passo Fundo

Com a promessa de inauguração danova sede modernizada - anexa a umhotel, até o fim de 2015 - o Museu doAutomobilismo Brasileiro apresenta umacervo de 115 veículos, notadamente decarros de corrida, e pretende ser o maiorcentro de referência da história do au-tomobilismo brasileiro. Criado porPaulo Trevisan, o projeto museológicoprevê áreas multimídia, arquivos, expo-sições, iluminação, audiovisual, litera-tura e muitas outras atrações paraencantar curiosos e colecionadores.

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França ‑ Mulhouse

Quem é aficionado por automóveis cer-tamente vai adorar conhecer o Museudo Automóvel Schlumpf, também co-nhecido como Cité de l’Automobile emMulhouse, França. O local ocupa maisde 25.000 m², contendo mais de 400modelos históricos e recebe mensal-mente milhares de visitantes ávidos porconhecer melhor a história do automó-vel. A coleção é dividida em três partes:Carros e Aventura, Carros de Corrida eAutomóveis obras de Arte. Como os ir-mãos Fritz e Hans Schlumpf, fundadoresdo local, tinham verdadeira loucurapelo famoso Bugatti, lá podem ser en-contrados mais de cem exemplares.

USA ‒ Washington

Muitas vezes questiona-se sobre quemserá o maior colecionador de automóveisdo mundo. Morto há uma década, o norteamericano Harold E. LeMay detém essetítulo, com a sua coleção de mais de 3 milclássicos. As preciosidades incluem umAbadal Buick, de 1916, até um cinemato-gráfico DeLorean DMC12 - um carro re-volucionário que se revelou na saga DeVolta ao Futuro com Michael J. Fox.Ainda há outro modelo inspirado no de-senho dos Flinstons e versões de carros deF-1, como a Lotus de 1965. Antes da suamorte, LeMay construiu uma Fundação,com fins não lucrativos, com o principalobjetivo de fundar um museu onde a suacoleção pudesse ser conservada e exibidaao grande público. Finalmente em 2012 oMuseu Americano do Automóvel - quecustou mais de 100 milhões de dólares –virou realidade. Ele tem quatro andaresem Tacoma, Washington, tornando-se omaior museu de automóveis da Américado Norte.

USA ‒ Miami

Quem vai a Miami pensa geralmente emduas coisas – compras e a vida noturna emSouth Beach – mas existem muitas outrascoisas para fazer na cidade, e uma ótimadica de atração turística que muita genteainda desconhece é o Museu do Automó-

vel. Ele foi inaugurado em 2013, criado apartir da coleção pessoal de MichaelDezer, milionário do ramo imobiliárioamericano. Nascido em Israel e sócio deDonald Trump em diversos empreendi-mentos, Dezer tem mais de mil veículosem sua coleção.

O museu fica localizado em North Miami,e tem hoje em exposição a maior coleçãode veículos do mundo. A exposição contacom os mais diversos tipos de veículosraros como carros, motos, bicicletas, tan-ques, helicópteros, barcos, submarinos emuitos outros. A coleção de Dezer émuito eclética, podem ser encontradoscarros raríssimos como um Duesenbergde 1901, avaliado em mais de dois mi-lhões de dólares, até carros utilizados nocinema de Hollywood, como o Batmóvel.Tudo é distribuído em sete diferentes ex-posições dentro do museu.

Alemanha ‑ Munique

Criado em meados dos anos 70, o Museuda BMW consiste em uma coleção de 120modelos. É dividido em áreas que servempara contar a história da marca e de seusmodelos. A exposição é fixa, mas tambémsão realizadas mostras abertas ao público.

Alemanha ‑ Stuttgart

O Museu da Porsche não é só para os fãsda marca, mas para todos que amam a ve-locidade e tecnologia de ponta. Inaugu-rado em 2009, reúne 80 modelos damontadora entre clássicos e modernos.São cerca de 5600 m² destinados aos veí-culos e áreas especiais.

Alemanha ‑ Stuttgart

A Mercedes-Benz também tem ummuseu exclusivo para a marca. Inaugu-rado em 2006, o local conta com mais de160 veículos, incluindo carros, ônibus ecaminhões. Entre os destaques está o “Pa-pamóvel”, utilizado por João Paulo II, e oônibus da seleção alemã na Copa doMundo de 1974, campeã daquele ano,entre outros.

Itália ‑ Módena

A região que cerca a cidade de Módena,no norte da Itália, é uma espécie de Vati-cano para os amantes dos automóveis.Cercado pelas belas paisagens o localabriga as fábricas de algumas das marcasautomobilísticas mais cultuadas domundo, como Ferrari, Lamborghini, Ma-serati e Ducati.

Localizado na pequena cidade de Mara-nello, a 20 km de Módena, o Museu daFerrari ocupa uma área de 2500 m² e re-cebe anualmente a visita de 200 mil pes-soas. E não é para menos, entre suasparedes estão expostos mais de 40 veí-culos fabricados pela empresa, como aFerrari 166 F2, de 1951; a Ferrari F40,de 1987; e a Ferrari 458 Itália, de 2009.A montadora afirma que seus automó-veis de competição já venceram mais decinco mil corridas até hoje e, na expo-sição, há grande destaque para os carrosde Fórmula-1 da marca, que já ganha-ram 31 títulos. Uma exposição de mo-

tores e uma ala dedicada totalmente aEnzo Ferrari - o fundador do grupo -também fazem parte do passeio.

O Museu da Lamborghini, por suavez, está situado em Sant'Agata Bo-lognese, também a 20 km de Modena,e começou a receber visitas do pú-blico em 2001. Entre dezenas de relí-quias e novidades, o local exibeveículos como a Lamborghini 350 GT,de 1964; a Lamborghini Islero, de1968; e o protótipo do modelo Coun-tach, um dos primeiros carros a que-brar a barreira dos 300 km/h. Osfamosos modelos Diablo, fabricadosaté o ano de 2001, e a raríssima Lam-borghini Réventon, da qual só foramproduzidos 20 exemplares, tambémestão em exposição. Outro exemplarque chama atenção é o LamborghiniGallardo, utilizado pela polícia ita-liana e que, capaz de superar os 320km/h, é considerado o carro de patru-lha mais rápido do mundo.

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CAPACITAÇÃO

No dia 28 de abril celebramos o Dia In-ternacional da Educação. Mas, será quetemos muito a comemorar em nossopaís? Relatório de Monitoramento Glo-bal Educação para Todos, elaboradopela UNESCO, destaca que a má quali-dade é o principal problema do ensinobrasileiro. Segundo o estudo, emboratenhamos conseguido atingir as metasde "educação primária universal" e "ha-bilidade de jovens e adultos" – para2015 - ainda é necessário melhorar acondição do ensino e, sobretudo, dimi-nuir os índices de analfabetismo. Sabe-se que treze milhões de brasileiros nãosabem ler nem escrever, o que faz dopaís o oitavo com maior número deanalfabetos.

Neste cenário, de tantas lacunas,novas tecnologias e com a explosãoda internet, nosso segmento tam-bém sente os reflexos da falta deeducação e capacitação – em todosos níveis. Contudo, a carência deespecialistas não está só no topo dacadeia da tecnologia. Oficinas me-cânicas, que antigamente contrata-vam profissionais de formaçãoprática e escolaridade baixa, nos úl-timos anos passaram a requererqualificação constante. O mecâ-nico, hoje, precisa ter conheci-mento para operar os equipamentosde diagnóstico, para fazer cálculos,e até mesmo entender outras lín-guas.

Investimento certo

Para Elmo Cunha Júnior, proprietário doCentro Automotivo Escola Injecar, o mer-cado é promissor, mas poucos investem naqualificação necessária. “Atualmente oprofissional não pode mais trabalhar ba-seado em suposições. Em alguns casos, nãodá para testar ou deduzir o problema doveículo. Existem defeitos, decorrentes daeletrônica, que são invisíveis”, explica.

Na escola são oferecidos três módulos –Mecânica, Elétrica e Injeção de Autos –que duram dez meses e contam com aulaspráticas e teóricas. Nas sextas feiras aindaacontece palestras gratuitas. “Além da-queles que já trabalham no ramo, aten-demos jovens que desejam iniciar emuma profissão. Eles saem daqui prepara-dos para os desafios do mercado de traba-lho, pois já enfrentaram situações reais etiveram que aprender e apresentar solu-ções capazes de resolvê-las”, conclui Jú-nior.

Boas oportunidades

Já estão abertas as inscrições para oProcesso Seletivo do SENAI-MG parao segundo semestre de 2015. São10.369 vagas gratuitas para cursos deaprendizagem industrial em diversasáreas, e 7.092 para os cursos técnicos,cujos valores variam de acordo com osegmento escolhido. Os candidatospassarão por provas de português e ma-temática, no dia 30 de maio, nas uni-dades do SENAI em que realizaremsuas inscrições.

Para concorrer a uma das vagas da apren-dizagem industrial, o interessado deve terentre 14 ou 16 anos - dependendo do cursoescolhido - e 24 anos de idade incompletosantes do fim do curso. É preciso ainda estarmatriculado no ensino médio ou no 9º anodo ensino fundamental. Já para os cursostécnicos, é necessário estar matriculado oujá ter concluído o ensino médio.

A lista completa com os cursos ofere-cidos em cada unidade pode ser en-contrada no site da instituição. Confiraabaixo os principais voltados para osegmento.

‑ Técnico em Eletrônica

O curso, que tem 1.200 horas, pretendecapacitar o aluno para a condução deequipe de instalação, montagem, ope-ração, reparo ou manutenção; operação

ou utilização de equipamentos, insta-lações e materiais; treinamento deequipes de execução de obras e serviçostécnicos; execução de trabalhos de mediçãoe controle de qualidade; prestação de assis-tência técnica, na compra e venda de equi-pamentos e materiais; entre outros.

Mercado clama por educação e qualificação

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O técnico em Eletrônica é o profissional que executa ainstalação, montagem e manutenção de dispositivos ele-trônicos, atuando em seus hardwares ou softwares. Eletambém auxilia na produção e criação de projetos deequipamentos, elabora relatórios e manuais técnicos,realiza testes e ensaios para identificação e correção defalhas e defeitos.

Técnico em Manutenção automotiva

O curso, que também tem 1.200 horas, pretende capa-citar o aluno para liderar equipes de mecânicos parafunilaria, pintura, motores e transmissão; realizar ma-nutenção mecânica e eletroeletrônica em veículos au-tomotivos, estabelecendo ajustes, substituições,instalações e recondicionamento de componentes; pla-nejar e supervisionar atividades em linhas de monta-gem e oficinas de manutenção; orientar os profissionaissob sua responsabilidade na execução correta de tarefasde montagem e reparação de veículos; prestar serviçosde assistência técnica em empresas do setor; entre ou-tros.

O técnico em Manutenção Automotiva é o profissionalque atua na área de reparação automobilística, po-dendo desempenhar funções nas áreas de reparação,planejamento, instalação, coordenação e desenvolvi-mento de processos de manutenção, inspeção e testesdos diferentes sistemas do veículo, sempre atento aomercado e às novas tecnologias. Ele pode atuar em con-cessionárias, montadoras, indústrias de autopeças, re-tificas de motores, transportadoras, mineradoras,organismos de inspeção veicular e convertedoras, re-vendedoras de autopeças e oficinas.

‑ Técnico em Mecânica

O técnico em Mecânica é o profissional habilitado queatua nos serviços de instalação e manutenção de máqui-nas e equipamentos industriais, coordenando equipes detrabalhos e auxiliando na elaboração de projetos e naexecução de desenhos de equipamentos industriais eseus componentes.

O curso, que também tem 1.200 horas, pretende capa-citar o aluno para prestar serviços nas áreas de usinageme manutenção de máquinas e equipamentos; coordenarequipes na realização de serviços de instalação e manu-tenção mecânica industrial; realizar atividades relacio-nadas a cálculo técnico, orçamento e especificações demateriais para elaboração e desenvolvimento de projetosmecânicos; atuar no controle de qualidade nos processosde produtos relacionados à sua área de atuação; atuar na

supervisão da fabricação e adequação do sistema produ-tivo ao plano de métodos e processos; prestar assistênciatécnica na compra, venda e utilização de máquinas e deoutros equipamentos especializados; auxiliar na insti-tuição de normas e processos de qualidade, saúde e se-gurança no trabalho e meio ambiente.

‑ Aprendizagem industrial em eletricidade de au‑tomóveis

O curso, com 714 horas de duração, pretende capa-citar o estudante para realizar instalação e manu-tenção de sistemas elétricos em veículos,interpretando esquemas e utilizando ferramentas eequipamentos na substituição de peças, reparo eteste de desempenho de componentes nos sistemasveiculares. Tudo em conformidade com normas eprocedimentos técnicos, promovendo a qualidade,a segurança e a preservação do meio ambiente.

‑ Aprendizagem industrial em manutenção mecâ‑nica de automóveis

O aluno que concluir o curso deverá ser capaz de reali-zar manutenções em motores, sistemas de freios, sus-pensão, direção e transmissão dos automóveis,substituindo peças, reparando e testando o desempenhode componentes e sistemas dos automóveis. Todos osprocedimentos deverão ser realizados em conformidadecom normas e procedimentos técnicos, de qualidade, desegurança e de preservação do meio ambiente.

‑ Aprendizagem industrial em manutenção mecâ‑nica de motocicletas

O jovem será capacitado para realizar manutenções emmotores, sistemas de freios, suspensão, direção e trans-missão das motocicletas, substituindo peças, reparandoe testando o desempenho de componentes e sistemas dasmotocicletas. Ele também conta com carga horária de714 horas.

‑ Aprendizagem industrial em reparação de carro‑cerias

O curso pretende capacitar o interessado para analisaro veículo a ser reparado, realizando o desmonte e pro-videnciando materiais, equipamentos, ferramentas econdições necessárias para o serviço. Preparar a latariado veículo e as peças para os serviços de lanterna-gem, pintura e montagem do veículo, obedecendo anormas de segurança, higiene, qualidade e proteçãoao meio ambiente.

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Oficinas mecânicas, que antigamente contratavamprofissionais de formação

prática e escolaridade baixa,nos últimos anos passaram a

requerer qualificaçãoconstante. O mecânico, hoje,

precisa ter conhecimentopara operar os equipamentos

de diagnóstico, para fazer cálculos, e até mesmo

entender outras línguas.

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TURISMO

Eles estão no imaginário popular e fazem parte até dolinguajar e do estereótipo dos nascidos em Minas Gerais.No estado existem seis trens turísticos – em funciona-mento - que atraem adultos e crianças. Em cada vagãouma história, um cenário diferente, um olhar distinto.Uma experiência que comprova que a felicidade não estáno destino, está no caminho a ser percorrido.

Atualmente, os trajetos implantados são o trem dePassa Quatro, na região Sul do estado; São Lourenço-Soledade de Minas, também na região Sul, adminis-trado pela regional Sul de Minas; a Maria Fumaça quefaz o trajeto entre São João del-Rei e Tiradentes, noCampo das Vertentes, administrada pela Ferrovia Cen-tro-Atlântica (FCA); a linha entre Ouro Preto e Ma-riana, na região Central; e a Vitória a Minas, entreBelo Horizonte e Vitória (ES), os dois últimos manti-dos pela Vale S/A. O trem Vitória-Minas é conside-rado urbano de transporte de passageiro e carga e nãoapenas turístico. Em Rio Acima, na Região Metropo-litana, ainda existe uma locomotiva que acompanhagrande parte do curso do Rio das Velhas.

PASSA QUATRO

O Trem da Serra da Mantiqueira parte da estação dePassa Quatro, que fica no km 34 da antiga The Minasand Rio Railway Company, onde os passageirospodem visitar uma exposição fotográfica ao som demúsica típica regional. Após a partida ele se dirige aestação Manacá, no km 30 da ferrovia, nesse ponto éfeita uma breve parada onde os turistas conhecem umafeira de artesanato e guloseimas enquanto a locomo-tiva é preparada para a subida da serra. Chegando a es-tação Coronel Fulgêncio, o trem realiza uma novaparada e os passageiros podem então contemplar a ex-posição fotográfica de minisséries filmadas no local,Mad Maria e JK, ambas da Rede Globo; fotos de má-quinas e carros recuperados pela ABPF; e fotos da Re-volução Constitucionalista de 1932. Também éoferecido um passeio cortesia ao Túnel. Mais informa-ções e reservas: [email protected] ou ligar para(35) 3371 – 2167.

SÃO LOURENÇO

O trem turístico roda entre São Lourenço e Sole-dade, por um trecho de 10 km, e o passeio com-pleto dura aproximadamente duas horas, sendoquarenta minutos na ida, quarenta em Soledade- onde existe uma feira de artesanato e produtosda região - e por fim quarenta minutos na via-gem de retorno. A locomotiva, que pode ser fre-tada para grupos, excursões e escolas, conta comduas classes. A turística custa R$ 30 e a especialR$ 40 - o diferencial é que, nesta, o turista viajaem um carro com poltronas estofadas e tem aoportunidade de degustar produtos da regiãocomo queijos diversos, cachaças, vinhos, doces,entre outros. Em ambas existe serviço de bordo,com venda de bebidas, camisetas e bonés, alémde apresentação de musicas regionais por artistaslocais. Informações: (35) 3332-3011.

TIRADENTES

Um dos melhores exemplos de sucesso em Minas Ge-rais é a linha que liga São João Del-Rei a Tiradentes.O trajeto, criado por Dom Pedro II em 1881, foi reto-mado pela FCA em 2011 e atualmente carrega cercade 12 mil passageiros por mês. As mais de 800 viagens- realizadas anualmente - transportam turistas de todoo mundo entre as duas cidades coloniais em um trajetode doze quilômetros. Únicos no mundo com bitola de0,76 m, os famosos trens a vapor de São João del Rei aTiradentes correm às sextas-feiras, sábados, domingos

e feriados nacionais. Nos meses de janeiro e julho otrem circula de terça a domingo. Em São João os visi-tantes ainda devem conhecer o complexo ferroviárioque, com mais de de 35.000 m2, é considerado o maiorcentro de preservação da memória histórica ferroviá-ria nacional e um dos mais importantes do mundo.

OURO PRETO

Inaugurado em 05 de maio de 2006, o Trem da Vale éuma locomotiva turística-cultural que liga as cidadesde Ouro Preto e Mariana. O projeto foi possível graçasa uma parceria entre a VALE, a Ferrovia Centro-Atlântica e a ABPF. O Programa de Educação Patri-monial Trem da Vale envolve um conjunto de açõesculturais voltadas à valorização do patrimônio culturale natural das cidades históricas brasileiras de OuroPreto e Mariana. Entre estes municípios, o programapôs novamente em circulação a tradicional locomotivaa vapor Maria-Fumaça, revitalizando dezoito quilô-

Os encantos do caminho

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metros de trecho ferroviário das estações Ouro Preto,Mariana, Vitorino Dias e Passagem de Mariana. Omodal faz passeios em horários e dias pré-determina-dos mostrando as paisagens e a cultura regional. Ospreços das passagens variam entre R$ 40 e R$ 80.

VITÓRIA

A Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) tem 905km de extensão e é uma das mais modernas e produ-tivas ferrovias do Brasil. São dois trens de passageiroscirculando diariamente, únicos com a freqüência noBrasil. Em funcionamento desde 1907, o serviço in-centiva o turismo e transporta cerca de um milhão depassageiros por ano com segurança e conforto. O tra-jeto percorre regiões de belas paisagens e importância

histórica, passando por cidades coloniais às margensdo Rio Piracicaba e do Rio Doce, em Minas Gerais, atéchegar às praias do Espírito Santo. A viagem de 664km dura aproximadamente 13 horas. Um trem partede Vitória às sete horas da manhã e chega a Belo Ho-rizonte por volta de 19 horas e 40 minutos. O outrotrem sai de Belo Horizonte às 7 horas e 30 minutos echega a Vitória às 20 horas e 10 minutos. O trem contacom três vagões-restaurantes, 32 carros na classe eco-nômica e 10 na classe executiva. Na classe executivatem ar condicionado e serviço de bordo. Mais infor-mações no telefone 0800 285 7000.

RIO ACIMA

A locomotiva - que tem características de guerra - foiadquirida por meio de uma parceria entre a prefeiturae a empresa Centro de Referência Ambiental e Turís-tica (Crat). Batizada de Elizabeth na usina de Timbó,na Paraíba, o trem já transportou 30 vagões de cana-de-açúcar antes de vir para Minas Gerais. Ela foi fa-bricada em 1924, na empresa alemã Orenstein &Koppel. O modelo é o único em operação no Brasil eum dos mais antigos. Ao todo, foram investidos cercade R$ 3 milhões no projeto, com reformas da linha fér-rea e da estação, contratação dos estudos de viabilidadee implantação, compra dos carros de passageiros e a

construção da garagem que abriga o trem. O trajeto dopasseio é de sete quilômetros, indo da estação ferro-viária até o bairro Labareda. A duração prevista é de30 a 40 minutos. A maria-fumaça, que roda com veloci-dade máxima de 20 km/h, passa pelo Pontilhão, bastanteconhecido em Rio Acima, a cachoeira central Samsa ebeira o rio das Velhas em todo o curso.Dentro dos trêscarros de passageiros, com capacidade para até 44 pessoas,cada, há uma comissária que, além de apresentar o per-curso, vende quitutes da culinária mineira e artesanatolocal, valorizando as tradições da região.

Em cada vagão uma história, um cenário diferente, um olhar distinto.Uma experiência que comprova que a felicidade não está no destino,está no caminho a ser percorrido.

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Uberlândia volta a ser inserida na rotade competições oficiais do automobi-lismo nacional. A partir desse mês, okartódromo José Carlos Pace, noClube Caça e Pesca Itororó, passará a

receber etapas da Copa Triângulo sob a chancela daFederação Mineira de Automobilismo (FMA) e daConfederação Brasileira de Automobilismo (CBA).Essa será a primeira competição oficial desde que apista mineira foi reativada, no fim de 2014. Inaugu-rada em dezembro de 1978 e reformado pela últimavez em 1995, a área foi revitalizada. Para ser incluídono calendário oficial da Federação, o kartódromoacaba de passar por pequenas reformas a fim de garan-tir segurança aos pilotos e ao público. A pista foi reca-peada e a torre de cronômetro, que ficava centralizadana pista há mais de 20 anos, foi demolida para não ofe-recer nenhum risco aos kartistas durante a corrida. Al-guns detalhes estruturais ainda estão sendo ajustados.

A Copa Triângulo de Kart começou nos dias 21 e 22de março, na cidade de Patrocínio, no Alto Paranaíba.A segunda etapa foi nos dias 18 e 19 de abril, em Uber-lândia, que só volta a receber outra etapa no mês deagosto, em comemoração ao aniversário da cidade. Oorganizador das etapas da cidade, Moysés Pereira deCamargo, estima a participação de 45 pilotos nas ca-tegorias parilla 125, cadete, RD135 e F400. Emboraboa parte dos atletas seja da cidade e região, a organi-zação também tem sido procurada por pilotos de SãoPaulo que se sentem atraídos pelos 1.200 metros deextensão da pista e de muita técnica. “Nossa pista émuito atrativa pelo grau de dificuldade que oferece e,conseqüentemente, esforço maior do piloto. Demandamais da qualidade do condutor do que da eficiência do

equipamento que ele usa. Isso acaba trazendo pilotosde fora”, explica Moysés.

NATIVOS

O piloto Noé Gomes é um dos representantes uber-landenses na competição. No ano passado, ele chegoua participar de duas etapas livres que ocorreram nokartódromo, mas reconhece a importância de correroficialmente neste ano.“No ano passado conseguimos inserir a cidade, masagora ela está sendo incluída no calendário da própriaFederação, o que é excelente para todos nós. Com ascorridas, as portas começam a ser abertas para apoio,patrocínio e novos pilotos”, destaca.

Noé também revela que um grupo de pilotos locais pretendepromover a Copa Uberlandense para que todos que tenhamparado de correr por falta de estrutura possam voltar às ati-vidades. “Para nós é motivo de muita alegria voltar. Muitospararam de competir depois que o kartódromo foi fechado,outros passaram a treinar e disputar nas cidades vizinhas eaté em outros estados. Nosso objetivo é fazer com que Uber-lândia volte a sediar muitas competições e que os muitospraticantes que deixaram o kart de lado retornem”, salienta.

Ainda segundo o piloto, atualmente existem cercade 65 kartistas ativos no município. Há um mês foirealizado um "racha" para integração dos pilotos e35 compareceram ao clube. O grupo pretende tam-bém criar em breve uma escola para iniciantes e re-tornar com a categoria cadete (infantil) àscompetições que eram tradicionais na região. Os pi-lotos se reúnem nos finais de semana e realizam ostreinos semanalmente.

HISTÓRICOPoucos dias após a inauguração do kartódromo, Uber-lândia entrou para a história ao sediar o CampeonatoBrasileiro de Kart entre os dias 12 a 17 de dezembrode 1978. A competição marcou o bicampeonato na-cional de Ayrton Senna da Silva que, antes de con-quistar a Lotus, Toleman, McLaren e Williams - naFórmula 1- já era um dos principais kartistas do país.

Senna foi o pole position e venceu com 22 pontos asduas categorias que disputou - 100 e 125 cilindradas -no Triângulo Mineiro. No mesmo ano foi, também,bicampeão Sul-Americano de Kart.

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KART

Kartódromo onde correu Sena retorna à rota de competições oficiais

Calendário Copa Triângulo de Kart 2015

3ª etapa30 e 31 de maio em Patrocínio

4ª etapa 13 e 14 de junho em Patrocínio

5ª etapa29 e 30 de agosto em Uberlândia

6ª etapa19 e 20 de setembro em Uberlândia

7ª etapa 17 e 18 de outubro em Patrocínio(rodada dupla com quatro baterias)

8ª etapa21 e 22 de novembro em Uberlândia(rodada dupla com quatro baterias)

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