jornal meio ambiente marÇo

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Mudança de Clima O caminho até a consciência ambiental Pág. 6 Feira da ReciclAção Pág. 8 Produtos Orgânicos Pág. 13 Ano II Nº 10 junho.2009 1 a Convenção de Proteção Ambiental Pág. 3 Distribuição Gratuita A vida é uma vida só A vida é ávida A vida é uma ave A vida é uma A vida é Só uma Reciclar é preciso! www.jornalmeioambiente.com.br Pág. 17 Onde está a sustentabilidade na Casa Cor? Geraldo Carneiro Pág. 7 Lançamento da Linha Ecológica Acquastar Pág. 8 Telhados Verdes e Jardins Suspensos Págs. 10 e 11 Mallet tem fonte de água mineral sulforosa Pág. 15

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JORNAL MEIO AMBIENTE

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Page 1: JORNAL MEIO AMBIENTE MARÇO

Mudança de Clima

O caminho até aconsciência ambiental

Pág. 6

Feira da ReciclAção

Pág. 8

Produtos Orgânicos

Pág. 13

Ano II Nº 10 junho.2009

1a Convenção deProteção Ambiental

Pág. 3

Distribuição Gratuita

A vida é uma vida só

A vida é ávida

A vida é uma ave

A vida é uma

A vida é

Só uma

Reciclar é

preciso!

www.jornalmeioambiente.com.br

Pág. 17 Onde está a sustentabilidadena Casa Cor?

Geraldo Carneiro

Pág. 7

Lançamento

da Linha

Ecológica

Acquastar

Pág. 8

Telhados

Verdes e

Jardins

Suspensos

Págs. 10 e 11

Mallet tem fonte de

água mineral sulforosa

Pág. 15

Page 2: JORNAL MEIO AMBIENTE MARÇO

2 15Opinião

e d i t o r i a l

e x p e d i e n t e

Diretor Responsável: José Leonardo de Oliveira | Jornalista : Gilberto Costa - DRT 3951-PR | Instituto Ambiental,Cultural e Turístico CARIJÓ: Nelson Edison de Moura Rosa e Graça Santiago de Moura Rosa | Correspondentes: JeováCabral e Juarez Fernandes | Novo endereço: Praça Ozório, 351 - 2o andar - sala 25 | Telefones: 3042-6290 - 3024-8369 |Site: jornalmeioambiente.com.br | E mail: [email protected] | Diagramação e Arte: Aldemir Batista - Edi-tora Exceuni (41) 3657-2864 / 9983-3933 | Colaboraram com esta edição: Indigenista Edílio Battistelli, JornalistaCasemiro Eugênio Linarth, Educadora e Terapeuta Paula Virginia Garcia Portela e o Professor PhD na Área de Inovação Tecnológicae Sustentabilidade da UTFPR Elói F. Casagrande Jr.

J O R N A L M E I O A M B I E N T E E D I Ç Õ E S L T D A

Copel ......................................................................................0800 510 0ll6Bombeiros -Siate ....................................................................................193Sanepar ............................................................................................................. 115Defesa Civil ................................................................................................199Polícia Militar ...........................................................................................190Polícia Federal .........................................................................................194Polícia Civil ................................................................................................197Guarda Municipal ............................................................................... 153SEMA - Sec. Estadual do Meio Ambiente . 3304-7700SMMA - Sec. Municipal Meio Ambiente ... 3350-9182

IBAMA .......................................................................................... 3363-2525Licenciamento Ambiental ........................................ 3350-9160Fiscalização Ambiental ................................................ 3350-9241Prefeitura Municipal .........................................................................196Coleta de lixo tóxico ......................................................................... 156Solicitação de poda de árvores ................................................ 156IAP - Instituto Ambiental do Paraná ...............3213-3700SUDHERSA ............................................................................... 3213-4700Limpeza Pública ................................................................ 3338-8292Aterro Sanitário ................................................................... 3265-8497

Cultura

c a l e n d á r i o e c o l ó g i c o

Junho

05 - Dia Internacional do Meio Ambiente05 - Dia da Ecologia08 - Dia do Citricultor

08 - Abertura da Feira da Reciclação17 - Dia do Combate à Desertificação21 - Abertura da Convenção de Proteção Ambiental

Portuária da OEA

t e l e f o n e s ú t e i s

Construção de casas popularesno Brasil e o PAC - Programa de Aceleração do Carbono

Eloy F. Casagrande Jr.

A indústria da construção civil brasileira é um dos setores da eco-nomia que maior impacto gera sobre o ambiente natural. Estudosdemonstram que o setor consome algo em torno de 50 a 75% dosrecursos naturais disponíveis no planeta, sendo também grande ge-rador de resíduos, consumo de energia e emissões atmosféricas. So-mente a indústria do cimento é apontada como responsável por 7%a 10% das emissões globais de dióxido de carbono (CO2). Nas cida-des européias as emissões de CO2 da indústria da construção cor-respondem aproximadamente a 30% do total das emissões. Estima-se que para estabilizar as mudanças climáticas, haveria de se introdu-zir cortes de cerca de 60% em todas as emissões de CO2.

Algumas iniciativas na construção de casas para reduzir as emis-sões de CO2 vêm acontecendo em vários países. Na Europa, muitasdelas se concentram no pós-uso, onde a preocupação maior é torná-las mais eficientes quanto ao uso de energia para aquecimento, umavez que grande parte desta energia é gerada por termelétricas. NoReino Unido, por exemplo, 52% de emissões de CO2 são proveni-entes das construções e uso das edificações. Para a Comissão sobrePoluição Ambiental deste país isto significa usar 60% menos energiapara se manter uma casa. Um projeto executado de uma ecohousena cidade de Oxford demonstrou que a mesma emite apenas 140 kgde CO2 por ano, enquanto que outras, de tamanhos similares e cons-truídas no padrão convencional, podem produzir cerca de 6.500 kg.

No Brasil, há poucos estudos referes às emissões provenientes dosetor de produção de materiais de construção e operação/funciona-mento das edificações. Tendo em vista que em 2012 o país deverá seadequar a um novo protocolo mundial para redução de emissão degases do Efeito Estufa, juntamente com países como China, México eÍndia, tudo indica que caminhamos na contramão da história.

Em recente dissertação de mestrado defendida pelo Eng. Civil The-odozio Stachera, no Programa de Mestrado em Tecnologia - PPGTE,da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, que anali-sou a casa de interesse social de 40,50m2, construída pela Compa-nhia de Habitação do Paraná - Cohapar, foi demonstrado que estarepresenta a emissão de cerca de 9.8 toneladas de CO2, relaciona-dos a produção de materiais convencionais utilizados na sua cons-trução. Tendo como base algumas metodologias que quantificaramemissões de CO2 relacionadas a produção do cimento, cal, aço, pe-dra brita, areia e material cerâmico, como o tijolo e a telha, utilizadoscomumente nas casas populares, foi possível afirmar que em únicoempreendimento em um município da região metropolitana de Cu-ritiba, iniciado em 2009, através do Programa de Aceleração do Cres-cimento - PAC, onde 803 novas casas serão construídas pela Coha-par, quase 8.000 ton de CO2 serão emitidas para a atmosfera. Istosem considerar as emissões relativas ao transporte destes materiaisdo seu local de produção até os pontos de venda e destes até asobras.

Neste cenário é preocupante o anúncio feito pela Cohapar queprevê a construção de 14 mil casas no ano de 2009 no estado doParaná, assim como o do Presidente Lula, da construção de um mi-lhão de novas casas para a população de baixa renda, financiados prin-cipalmente pelo PAC. Podemos assim concluir, que somente no Para-ná, a construção de casas populares será responsável pela emissão decerca de 137.200 ton de CO2, sendo que no Brasil como um todo,mais de 9 milhões de ton de CO2 poderão ser emitidas com apoiodo PAC. Considerando que obras de infraestrutura, escolas, prédiospúblicos, hospitais, entre outros, serão todas também construídoscom materiais de construção convencionais, além das novas terme-létricas que representarão mais emissão de CO2 quando em funcio-namento, se pode sugerir que o PAC seja rebatizado para Programade Aceleração do Carbono. Lembrando que as emissões de gás car-bônico na economia brasileira cresceram 45% entre 1994 e 2005(excluído o desmatamento, que responde por cerca de 75% das emis-sões brasileiras e que torna o Brasil o quinto maior poluidor global),vemos que o exemplo que deveria ser dado com gasto do dinheiropúblico em obras ecologicamente inteligente, vão sair pelas chami-nés em forma de carbono.

Eloy F. Casagrande Jr, PhD - Professor na área de InovaçãoTecnológica e Sustentável, UTFPR

O homem, protago-nista do espetáculo daevolução tecnológica é,também, o principalresponsável pela degra-dação do próprio meioem que vive, colocandoem risco os recursosnaturais que garantemo equilíbrio do nossoplaneta.

Definitivamente, épreciso usar essa tecno-logia e o conhecimen-to para desenvolver so-luções aliando cresci-mento com responsabi-lidade para garantir asnecessidades dessa e dasfuturas gerações. Porisso, toda iniciativa quepromova discussões quepossa contribuir parauma revisão de concei-tos de responsabilidadesocial e sustentabilida-de, representa um gran-de avanço no processodesse desenvolvimento.

Nesta edição, no mêsem que se comemora oDia Mundial do MeioAmbiente você vai co-nhecer muitas dessasações, como a IV Feirada Reciclação que serárealizada entre os dias8 e 11 de julho na ExpoUnimed Curitiba, quecontará com a presen-ça de empresas de todoBrasil. Outro evento degrande expectativa seráa 1ª Convenção de Pro-teção Ambiental Portu-ária, entre os dias 21 a24 de julho em Foz doIguaçu com a presençade Jean-Michel Costeaue outras autoridades.

As vantagens propor-cionadas por telhadosverdes, o sucesso domercado de orgânicos,mudança no clima emuitos outros assuntosde interesse geral fazemparte desta edição,como nossa contribui-ção para uma agradávelleitura.

Paula Virginia Garcia Portela

PREVENIR ÉNECESSÁRIO

É necessário não tomarvitaminas em excesso. Mastambém é preciso se preo-cupar com a carência delas.

Estas são as fases da vidaque requerem mais aten-ção: Crescimento e puber-dade. Nesses períodos con-vém comer muita fruta e

Nem falta, nem excesso...

Alimentar-se corretamente é a questão!!!Como manter sua saúde e prevenir doenças.

Estas são as substâncias nas quais se encontram as principais vitaminas, quais funções elas desempenham e quais sãoas doses mínimas diárias recomendadas:

Vitamina Fontes Naturais Para que serve

A Espinafre, cenoura, leite, fígado, manteiga Fotorreceptor de retina, integridade da pele

B1 Farelo de trigo, amendoim, nozes, tâmara Metabolismo da glicose

B2 Amêndoa, leite, fígado, cereais, ovos Tecidos, olhos, metabolismo energético

B5 Grão de bico, lentilhas, ervilhas, peixe Regeneração de tecidos

B6 Bananas, nozes, levedo, ameixas,peixe Formação do sangue, sistema nervoso

B12 Fígado, cérebro, leite, ovos, levedo Formação de glóbulos vermelhos

C Frutas e verduras frescas, cítricos, kiwi Absorção do ferro, vasos sanguíneos.

D Gema de ovo, fígado, manteiga, óleo de fígado Absorção do cálcio e do fósforo.

E Óleos vegetais, legumes, amoras,fígado Antioxidante, proteção das células.

verdura devido a uma mai-or solicitação do metabolis-mo energético do organis-mo, e por conta da síntesedos hormônios.

GRAVIDEZ E AMA-MENTAÇÃO - Convém ga-rantir um adequado aportede acido fólico a partir dedois meses antes da gravi-dez.

TERCEIRA IDADE- Osidosos correm riscos de ca-rência por dificuldade demastigação, digestão e ab-sorção dos alimentos, aforapossível redução do apetiteou desconfortos psicossoci-ais. Uma carência de vitami-nas também pode se insta-lar após algumas doenças(infecções de certa gravida-

de, por exemplo), terapiasprolongadas(com antibióti-cos, barbitúricos, etc.), pelaintensa atividade esportivae pelo fumo.

Paula Virginia Garcia

Portela - Educadora e

Terapeuta Transpessoal

Diretora da Magnus

Qualidade Global de Vida -

[email protected]

Page 3: JORNAL MEIO AMBIENTE MARÇO

18 3EventoDestaque

Sustentabilidade: palavra deordem mundial. Ter um seloverde deixou de ser mero coad-juvante de produtos e serviçospara se tornar item obrigatório.O mercado tornou-se mais exi-gente. Aliás, não é mera exigên-cia, pura e simples, e sim consci-entização de que o planeta real-mente precisa de mais atenção.

E foi justamente a partir desteconceito que há cinco anos nas-ceu a empresa de eventos EI -Eventos Inteligentes, cuja missãoé planejar e viabilizar eventos deresponsabilidade social e meioambiente. Com sede em Curiti-ba e filiais em São Paulo e Rio

Terra das Cataratas será sede deTerra das Cataratas será sede deTerra das Cataratas será sede deTerra das Cataratas será sede deTerra das Cataratas será sede deevento de proteção ambiental da OEAevento de proteção ambiental da OEAevento de proteção ambiental da OEAevento de proteção ambiental da OEAevento de proteção ambiental da OEA

Empresa especializada paranaense é a organizadora do evento

de Janeiro, tem em sua carteirade clientes empresas tais comoCoca-Cola Brasil, SPAIPA, FACI-AP, FIEP, FIAT, Sul América Segu-ros , Philip Morris, dentre outras.São mais de 50 cases de sucesso.

A consciência ambiental da EInão se restringe ao serviço quepresta. Ela vai além. Dos crachásdos colaboradores, passando pelomobiliário, cenários e materiaispromocionais, tudo é feito de

garrafas PET ou papel recicladopós-consumo. A EI une expertiseem prestação de serviços e equi-pe treinada de modo a atenderde forma ecologicamente corre-ta a expectativa do cliente.

O esforço atual está sendo di-recionado para a 1ª ConvençãoHemisférica de Proteção Ambi-ental Portuária da Organizaçãodos Estados Americanos (OEA).Representantes de 34 países es-tarão reunidos discutindo prote-ção ambiental portuária, logísti-ca; gestão ambiental; sustentabi-lidade e potencialidades entre osdias 21 a 24 de julho, em Foz doIguaçu.

Ano de 2009. Com certeza, du-rante os anos anteriores, você jáfoi apresentado aos vários alertasdados pela TV, por ONGs e porambientalistas cada vez mais pre-ocupados com o futuro da saú-de do planeta. Hoje, os riscos jáforam expostos. Está na hora deprocurar - e finalmente colocarem prática - as possíveis soluçõespara amenizar os impactos quenós mesmos causamos, dia apósdia, ao meio ambiente. A boanotícia: as soluções são fáceis eestão aqui, ao alcance das mãos!

Sobre essa idéia, ONGs e em-presas de responsabilidade am-biental se debruçam, todos osdias, para buscar soluções possí-veis e que incorporem o ritmodiário das pessoas. Dentro dessecenário surgiu a iniciativa doconsumo consciente - que foiabraçada pela Ecossocial na pro-dução de um dos símbolos daconsciência ambiental. O desa-fio era grande: desenvolver umproduto que fosse útil a todos,de preço acessível, fabricado apartir apenas de recursos natu-rais e biodegradáveis, e principal-mente: que apresentasse resulta-dos efetivos. Unindo as idéias deconsumo consciente com os ín-dices alarmantes da demora demais de cem anos que o plásticoleva para se decompor, a soluçãopareceu simples e óbvia. Sacolasecológicas!

A CONFECÇÃO EAS PARCERIAS

Feitas de algodão cru e semexigir muita tintura ou produtosquímicos no processo fabril, assacolas foram planejadas pelaEcossocial com o intuito de se-

ECOBAGS

rem reutilizáveis. Assim, evitamo uso e o descarte de milhões desacolinhas plásticas, responsáveispor toneladas de lixo dia apósdia.

Empolgada com a idéia epronta para iniciar a confecção,a Ecossocial buscou a colabora-ção de um grupo de senhorascostureiras que se uniram na es-perança de conquistar formas al-ternativas de geração de renda -a CooperÁguia. A cooperativaconta com oito senhoras que jáencontram dificuldades paracontinuar no ritmo acelerado domercado de trabalho, e dedicamseu tempo à dar forma aos peda-ços de algodão cru em que con-sistem as sacolas.

A coordenadora da CooperÁ-guia, Janete de Sousa, faz ques-tão de lembrar que esse tem sidoum dos trabalhos mais gratifican-tes dos três anos em que a coo-perativa está funcionando. Se-gundo ela, a produção das saco-las começou há cerca de um anoe, só no período entre o Natal eo Carnaval, mais de 4.500 saco-las foram entregues. "A confec-

ção é tranqüila porque os teci-dos são naturais", diz Janete. Alémda satisfação do trabalho, ela con-ta que as senhoras da cooperati-va se sentem realizadas por po-der trabalhar em uma causa no-bre para o planeta. "Estamos aju-dando a natureza, não é? Seriaótimo resgatar o costume de an-tigamente, de levar a sacola depano aos mercados e às feiras",diz a coordenadora, satisfeita.

Serigrafia feita e alças costu-radas, a sacola faz mais uma via-gem. Desta vez até a Vila dos Pi-lares. A instituição é composta porpsicopedagogos que acompa-nham os abrigados da Vila dos

Piás - garotos menores de 18 anos,vítimas de abandono e violência.Os garotos, quando completama maioridade, precisam deixar ainstituição devido ao término daresponsabilidade legal do muni-cípio. Então, cada um deve pro-curar um caminho a seguir - etrilhá-lo. A parceria da Ecossoci-al com a Vila dos Pilares foi fir-mada há 2 anos e visa tornar esseprocesso mais seguro, oferecen-do aos garotos a possibilidade deentrar em contato com o merca-do de trabalho e conhecer suasrealidades, obrigações e recom-pensas. Na produção das sacolasecológicas, eles ficam responsá-veis por etiquetar o tag à sacola.O tag é um folder explicativoque apresenta o projeto e mostraao usuário os inúmeros benefí-cios que surgem a partir da subs-tituição das sacolinhas plásticas,tão perigosas para o meio ambi-ente.

Além de proteger o ecossiste-ma, a produção das sacolas eco-lógicas também gera renda paracomunidades carentes. Uma boaforma de mostrar ao futuro quan-ta coisa se pode fazer com umbom propósito.

Por Iasa

VOCÊ SABIA?O tempo médio de decomposição das sacolas plásticas chega a

400 anos.- No Brasil, cerca de 1/5 do lixo é composto por embalagens

que são imediatamente descartadas. E alerta: na maioria das ve-zes, você paga por elas.

- Cada brasileiro utiliza, por mês, cerca de 66 sacolinhas plásti-cas. Esse número resulta em cerca de 800 sacolinhas por ano, queterminam nos lixões, ocupando espaço e contribuindo para a aber-tura de novos aterros.

Page 4: JORNAL MEIO AMBIENTE MARÇO

Curitiba174

Empresas que produzem, co-mercializam e importam produtose componentes eletroeletrônicosdeverão ser responsáveis pela co-leta, reutilização, reciclagem, trata-mento e disposição final do lixo tec-nológico, mantendo postos de co-leta para o recebimento dos pro-dutos descartados pelos consumi-dores. A proposta está em projetodo presidente da Câmara de Curi-tiba, vereador João Cláudio Deros-so (PSDB). A matéria foi apresenta-da nesta semana e vai passar pelaanálise das comissões permanentesda Casa antes de entrar na pauta devotação do plenário.

"Com a aceleração industrial,que lança a cada momento novos esofisticados equipamentos nomercado consumidor, depara-mos com grave problema ambi-ental: o lixo eletrônico ou lixotecnológico", explica Derosso,lembrando que a popularizaçãodos computadores, televisores,aparelhos celulares e eletrodo-mésticos tem colaborado para ocrescimento do lixo. Segundo oparlamentar, 50 milhões de tone-ladas de sucata eletrônica são elimi-nadas por ano no planeta, confor-me informações do Greenpeace

Projeto prevê destino final do lixo eletrônico

abastecem a cidade. Quando quei-mados poluem o ar. A ideia de De-rosso, com o projeto, é evitar pro-blemas de saúde, como intoxica-ções e outras doenças graves.

PRODUTOS

O parlamentar considera lixo tec-nológico os aparelhos eletrodomés-ticos, equipamentos e componen-tes eletroeletrônicos de uso indus-trial, comercial, doméstico e de ser-viços em desuso e sujeitos à dispo-sição final (televisores, pilhas, bate-rias, computadores e seus equipa-mentos periféricos, produtos mag-

(organização não governamentalcom atuação internacional em ques-tões relacionadas à preservação domeio ambiente). Um monitor decomputador tem cerca de um qui-lo de chumbo e demora perto de300 anos para desaparecer da na-tureza.

Sem reciclagem, reutilização oudestinação final ambientalmenteadequada, o lixo tecnológico vaiproliferar no meio ambiente. Comosão fabricados com metais pesadose altamente tóxicos, em contatocom o solo podem contaminar olençol freático e os mananciais que

netizados, aparelhos celulares eprodutos com metais pesados ououtras substâncias tóxicas). Deros-so ilustra o projeto citando núme-ros surpreendentes: em 2007, osbrasileiros compraram mais de 20milhões de computadores, 11 mi-lhões de televisores e 21 milhõesde novos telefones celulares. Noano passado, foram vendidos maisde 10 milhões de computadores ecerca de 49 milhões de celulares.Diante desses números, o presiden-te da Câmara fala na mobilizaçãopara conter o avanço desse novolixo.

i n f o rm e d a C âma r a Mun i c i p a l

O prefeito Beto Richa foiconvidado pelo ex-presi-dente norte-americano BillClinton para o 5º ClintonGlobal Iniciative (CGI) - fun-dação internacional criadapelo ex-presidente que dáapoio financeiro para pro-jetos nas áreas de educa-ção, saude e meio ambi-ente nas regiões mais ca-rentes do planeta . O eventoacontecera em Nova York, nosEstados Unidos, de 22 a 25 desetembro, e reunirá líderes glo-bais dos setores empresarial, polí-tico e governamental.

Em carta enviada ao prefeito,Clinton informou que o objetivodo encontro deste ano será a dis-cussão da crise econômica interna-cional. "Neste tempo de incertezas,temos a extraordinária oportunida-de de reconstruir nossa economiade forma sustentável. Por isso pre-cisamos de cooperação dos líderesde todos os cantos do mundo", ar-gumenta.

Clinton convida Richa

para discutir a crise

OUTROS PAÍSESO prefeito encaminhou a respos-

ta ao ex-presidente norte-america-no na primeira semana de maio,agradecendo o convite e compro-metendo-se a analisar a possibilida-de de participar do evento.

Richa recebe, em média, seteconvites por mês para participar deeventos internacionais.

Até o mês passado, foram 29 con-vites. Curitiba, com modelos bem-sucedidos nas áreas de transporte,meio ambiente e infraestrutura,desperta cada vez mais interesse deoutros países e esses convites noshonram", afirma o prefeito.

Os deputados aprovaram oprojeto de lei 462/08 que propõeo uso de merenda orgânica nas es-colas estaduais. O projeto recebeupareceres favoráveis das comis-sões de Constituição e Justiça eda Educação, Cultura, Esporte,Ciência e Tecnologia.

De autoria dos deputados LuizEduardo Cheida (PMDB) e Lucia-na Rafagnin e Elton Welter, ambosdo PT, o projeto deve beneficiarmais de 500 mil estudantes dosensinos fundamental e médio de2.110 escolas existentes no Esta-do. Cheida acredita que a propostapode ajudar a melhorar a saúdedos estudantes paranaenses, mastambém preservar a saúde dosagricultores e o meio ambiente.

“O Paraná é o Estado vice-cam-peão no uso de agrotóxicos, sóperde para São Paulo. Todos osanos são usados 4 milhões de qui-los de veneno em nossas lavou-

ras. Isso significa que, por minuto,são usados 66 quilos de venenoque depois vão poluir os rios detodo o Estado”, explica Cheida.

Pelo projeto 462 a merendaescolar orgânica deve ser 100% li-vre de agrotóxicos em toda a ca-deia produtiva. Sua implantaçãodeve ser feita de forma gradativa,de acordo com as condições e cro-nogramas elaborados pela Secre-taria de Estado da Educação(SEED).

Para Cheida, o único argumen-to que poderia ser contrário àmerenda orgânica seria a com-paração do preço do alimentoorgânico em relação ao conven-cional. “Entretanto, com a ele-vação do consumo deste tipode produto, e o consequente au-mento da demanda, seus preçosirão baixar e certamente deverãose aproximar dos produtos con-vencionais”, diz.

Deputados aprovam uso de merenda

orgânica nas escolas do Paraná

Ver. João Claudio Derosso A matéria em votação no plenário

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O poder do sol

Os efeitos das mudan-ças climáticas - em espe-cial o aumento da inten-sidade e da frequência deeventos como secas einundações - podem in-fluir na capacidade do sis-tema elétrico brasileiro demanter a oferta de ener-gia. Nesse sentido, a Co-missão Mista de Mudan-ças Climáticas relatadapelo senador Renato Ca-sagrande (PSB-ES), reco-menda que uma políticanacional de enfrentamen-to do problema deve con-templar três aspectos: re-lacionar desmatamento equestão energética; esti-mular a eficiência ener-gética; e prever a inserçãoobrigatória de energiasrenováveis no sistema elé-trico. O país apresentauma situação confortávelquando se fala em ener-gia limpa - que não con-tribui para agravar a con-

Mudança no clima pode atingir oferta de energia

centração de gases polu-entes na atmosfera-, jáque 90% da eletricidadeconsumida é obtida dehidrelétricas. No Brasil, asemissões de gases poluen-tes produzidos pela gera-ção de energia represen-tam apenas 2% do totalque o país produz, en-

quanto o desmatamentoocorre com 79%. Mesmoassim, são frequentes osdebates sobre os impactosambientais com a cons-trução de reservatórios ea situação das populaçõesatingidas por essas obras.

De acordo com Rauldo Valle , coordenador do

Instituto Sócioambiental(ISA), é preciso considerartambém a interrupção fei-ta nos fluxos migratóriosde peixes, a destruição davegetação local e a polui-ção, causadas pela cons-trução de hidrelétricas.

Para a senadora FátimaCleide (PT-RO), o Minis-

tério do Meio Ambientee o Instituto Brasileiro doMeio Ambiente e dos Re-cursos Naturais Renová-veis (Ibama) tem sido ri-gorosos na concessão delicenciamento, como foio caso das usinas hidrelé-tricas do Rio Madeira.

As 29 condicionantescolocadas pelo Ibamapara conceder a licençaprévia do complexo vie-ram garantir que nãoocorressem os problemasque os estudos levanta-vam, tais como os sedi-mentos e o alto índice demalária - explica a sena-dora. O Greenpeace Bra-sil defende a redução dadependência do modelohidráulico-térmico namatriz energética brasilei-ra. Para a entidade, deve-se investir em programasde eficiência energética eem fontes renováveis.

Fonte: Jornal do Senado

Usina de Itaipu: 90% da eletricidade consumida no Brasil é de hidrelétricas,fontes de energia limpa mas com forte impacto ambiental

A energia eólica é ge-rada pelo vento. Utilizadahá anos sob a forma demoinhos de vento, podeser canalizada pelas mo-dernas turbinas eólicas ou

pelo tradi-cional ca-t a v e n t o .Especialis-tas afir-mam queno Brasilhá ventosfavoráveis

para a ampliação dos ins-trumentos eólicos.

De acordo com aAgencia Nacional deEnergia Elétrica (Aneel), opaís produz apenas 247megawatts de energia eó-lica, mas tem capacidadepara chegar a 30 mil me-gawatts. O custo de gera-ção ainda é caro - podechegar a R$ 220 o mega-watt, contra R$ 125 da hi-drelétrica.

O poder do vento

Há dois tipos de usospara a energia solar: a fo-tovoltaica, usada para pro-duzir energia, e a térmica,usada para aquecer a água,por meio de painéis.

No Brasil, a quantidadede sol, abundante duran-te quase todo o ano, esti-mula o uso desse recurso.

A energia solar é im-portante na preservaçãodo meio ambiente, poistem muitas vantagens so-

bre as outras formas de ob-tenção de energia: não époluente, não influi noefeito estufa, não precisade turbinas para a produ-ção de energia elétrica.

Mas exige altos investi-mentos para ser aproveita-da.

O poder do biomassa

A biomassa (massa bi-ológica) é a quantidade dematéria orgânica produzi-da capaz de gerar gasesque são transformados,em usinas específicas, emenergia. Essa energia é re-sultado de decomposiçãodos materiais orgânicoscomo esterco, madeira,resíduos agrícolas, restosde alimentos e lixo, entreoutros. A biomassa podeser uma boa opção ener-

gética, pois é renovável egera baixas quantidadespoluentes, como é o casodos resíduos de cana deaçúcar (bagaço)

O poder das pequenas hidrelétricas

As hidrelétricas de pe-

quena escala usam o fluxo

natural das águas dos rios

para gerar eletricidade,

provocam menor impacto

no meio ambiente e, se-

gundo a Agência Nacional

de Energia Elétrica (Aneel),

tem potência entre 1.000

e 30.000 quilowatts. Mas há

casos de impacto ambiental

quando elas comprometem

uma alça de um rio ou cau-

sam desvio do canal princi-

pal do condutor.

Há no Brasil 253 usinas

desse porte, responsáveis

por 1,35% da capacidade ins-

talada das usinas em opera-

ção.

Clima

Page 5: JORNAL MEIO AMBIENTE MARÇO

16 5ServiçoClima

A 5àSec é uma rede delojas especializada no trata-mento de roupas, por meiode um sistema profissionalde limpeza a seco, que uti-liza equipamentos e produ-tos de alta tecnologia, semqualquer prejuízo ao meioambiente. Seus diferenciais,razão do sucesso internaci-onal nos mais diversos tiposde mercados, estão centra-dos no atendimento ao cli-ente, com unidades proje-tadas para oferecer:

QUALIDADEAs roupas entregues

pelo cliente são lavadas aseco, passadas a frio e embala-das mecanicamente, garantin-do uma qualidade perma-nente aos nossos serviços.

RAPIDEZO processo de tratamen-

to de roupas a seco aconte-ce em até 1 hora, disponi-bilizando ao cliente tempolivre para compras, passei-os, trabalhos etc.

ECONOMIAApesar da alta tecnologia

empregada e contrariandopositivamente a expectativado cliente, a rede 5àSecmantém uma política depreços baixos, propiciandoeconomia permanente notratamento das roupas.

MODERNIDADEDa concepção e localiza-

ção da loja, até o treinamen-to e postura da equipe, amarca 5àSec está associada

à praticidade e ao ritmo davida urbana moderna.

SATISFAÇÃOO atendimento das ne-

cessidades e a superaçãodas expectativas do clientegeram satisfação e fidelida-de à marca por parte doconsumidor.

O QUE ÉLIMPEZA A SECO

Consiste na substituiçãoda água por um produtoquímico (solvente) nãoabrasivo, que limpa profun-damente as fibras do tecido,sem danificá-las. Na 5àSec,o processo de limpeza ocor-re em equipamentos de úl-tima geração que operamem sistema de circuito fe-

5àSec: sua roupa em boas mãoschado. O solvente fica arma-zenado em tanques (her-meticamente fechados) enão tem contato com omeio ambiente. O sistemade limpeza a seco da 5àSecé, portanto ecologicamen-te correto.

No mundo são cerca de1750 lojas 5àSec. No Bra-sil já são mais de 250, Cu-ritiba possui seis lojas, lo-calizadas em pontos es-tratégicos da cidade paraoferecer aos seus clientestodo o conforto, rapideze eficiência no tratamen-to de suas roupas. Todasas lojas possui sistema deDelivery e estacionamen-to. Atendimento de Se-gunda à sexta-feira das08:00 às 19:30, Sábados

dás 09:00 às 13:00, excetoloja Ecoville aos Sábados das09:00 às 18:00.

Delivery – 3027-5505ÁGUA VERDE

Av. Água Verde, 1601Tel. 3027-5505

BATELR. Comendador Araújo, 871 -

Lj 1, 2 e 3Tel. 3016-3005

CENTRO CÍVICOR. Mateus Leme, 658

Tel. 3018-3505CHAMPAGNAT

R. Francisco Rocha, 1791Tel. 3029-5574

ECOVILLE

R. Pedro V. Parigot de Souza,565 Lj F

Tel 3042-1155JUVEVÊ

R. Rocha Pombo, 600Tel. 3029-7005

[email protected]

SERVIÇO:

O Brasil produz anualmen-te 300 milhões de peças de cou-ro, o que lhe confere o títulode maior produtor mundial. Noentanto, os resíduos químicospodem gerar impactos na na-tureza e riscos para a saúde.

O Brasil tem evoluído bas-tante na questão, mas ainda éinsuficiente, principalmente noque diz respeito ao setor calça-dista. A opinião é de Renato dasChagas, chefe da Divisão deControle de Poluição Industri-al da Fundação de ProteçãoAmbiental Henrique Luiz Ro-essler (Fepam/RS), órgão ligadoà Secretaria Estadual do MeioAmbiente. "Um curtume mo-derno, para ser ecologicamen-te correto, deve buscar o máxi-mo de reciclo de água nos pro-cessos molhados. Hoje temosmuitos nessa situação que, senão reciclam totalmente, con-seguem reciclar boa parte daágua reciclada", comenta.

Segundo ele, outro ponto crí-tico do setor coureiro são os re-síduos gerados e o dilema quan-

Setor coureiro em busca desoluções ecologicamente corretas

to à sua destinação, já que nãopoderão ficar para sempre nosaterros, visto a dificuldade cadavez maior de se encontrar áreaspara desova das aparas ou dasraspas dos couros. "Por mais quese tenham aterros, é um passivoque fica ali parado", afirma Cha-gas lembrando o caso da Isla,empresa italiana licenciada peloórgão, que instalou-se em Por-tão/ RS, vem para revolucionaro assunto, pois irá transformaresses indesejados resíduos emadubos orgânicos.

Para o técnico, o meio ambi-ente não deve ser encaradocomo custo pelo empresáriomoderno e sim como investi-mento que, inclusive, quandobem usado no campo do ma-rketing, pode alavancar os seusnegócios, além de conseguir ul-trapassar barreiras alfandegári-as importantes. "As empresas queestão sobrevivendo hoje são asque fizeram e fazem esse tipode investimento", conclui o es-pecialista.

Fonte: exclusivo.com

Page 6: JORNAL MEIO AMBIENTE MARÇO

Conscientização

Neste início de milênio e pri-meira década do século, apesardas conquistas experimentadaspelas etnias aborígines, temosrefletido como nunca,

à difícil relação entre índiose não índios neste país. Uma ta-refa interminável diante da ri-queza pluriétnica na composi-ção da sociedade nacional e asfricções culturais derivadas. Osinteresses indígenas, na maioriadas vezes, trafegam em patama-res diferentes dos nossos comoreflexos da alteridade culturaldesses povos onde usos, costu-mes, línguas, tradições e os ter-ritórios devem ser respeitados,mas, nem sempre observadospelo processo de ocupação nãoíndia.

Q u e s t õ e scomo, quais sãoas principaisfronteiras étnicasexistentes entreíndios e não ín-dios? Que nosqueremos epara onde vãoos índios? Quais as garantias as-seguradas pelo estado brasileiroa essas minorias étnicas? Existesegurança alimentar e sustenta-bilidade para estas comunida-des? Como assegurar o forta-lecimento dos valores tradici-onais e concomitantementeampliar os conhecimentos in-dígenas? Existem espaços ur-banos para agrupamentos defamílias indígenas? Dentretantos outros questionamentos,que fazem parte do pensamen-to indigenista brasileiro, comoprincípios que regem o destinodestes povos no pós contato.

Embalados pela necessidadeda proteção à diversidade e aomesmo tempo da inserção e in-clusão indígena, nos deparamoscom pensamentos, posturas econceitos ambientais insuficien-tes ou ultrapassados e que resis-tem junto a segmentos maisconservadores ou desinformados

Povos IndígenasUma nova postura

da sociedade brasileira. Nestecontexto, ainda cultuamos asdenominações como "Reser-vas" indígenas, definidas peloEstatuto do Índio, uma espé-cie de redoma, clausura etc.;as Regiões da Biodiversidade,oficialmente utilizadas peloMinistério do Meio Ambien-te, que desconsideram os po-vos nativos, que segundo a ar-queologia aqui estão há apro-ximados 12.000 anos ; assimcomo, a afirmativa corriquei-ra de que lugar de índio é nomato.

As reservasde pessoas ems imi l a r idadecom as de flo-restas e de ani-mais precisamser sepultadas,como a inicia-tiva do municí-pio de Piraqua-

ra associado ao indígenismo, aodesapropriar terras para finsde utilidade pública e criarem 20 de abril de 2007 o "Es-paço Étnobiodiverso M'byáGuarani de Araçá-í"; O muni-cípio de Curitiba ao imple-mentar, também com o apoioindigenista, em 19 de abril de2007, a Aldeia Kakané Porã, aprimeira urbana do sul e brasi-leira na forma e tratamento.

Sendo assim, falta nestas con-siderações, que a definição dasRegiões da Biodiversidade, con-sidere o entendimento de queo índio é componente naturaldas mesmas. Muito mais do queisto, continua sendo parte dacadeia alimentar em algumas re-giões do país, e, portanto, a com-preensão do etnobiodiverso sefaz necessária em qualquer tem-po. Que se sucedam as conquis-tas contemporâneas destes po-vos milenares.

EdívioBattistelli

Indigenista

6 15

Criar soluções e desenvolvertecnologias ambientalmente cor-retas para a melhoria da quali-dade de vida de todos. Esta é amissão da D&G, empresa curiti-bana fundada em 2006 e especi-alizada no apoio e desenvolvi-mento de projetos ambientaispara todo tipo de empresas, deum pequeno escritório a umagrande fábrica industrial. Comuma equipe composta por audi-tores e peritos ambientais, quí-micos industriais, engenheiroscivis e elétricos, engenheirosagrônomos, entre outros, temcomo objetivo principal a preser-vação do ecossistema e o bem-estar da comunidade.

Desenvolvimento de projetos- Uma das áreas de atuação deempresa é o desenvolvimento deprojetos para ajudar as empresasa diminuir seu impacto ambien-tal. Entre eles estão as estaçõesde tratamento de resíduos indus-triais. "São estações que tratam aságuas residuais de origem do-méstica ou industrial para serem"reutilizadas" em usos domésti-cos. As águas passam por váriosprocessos de tratamento com oobjetivo de separar ou diminuira quantidade da matéria poluen-te da água", explica Gláucio Al-ves Pinto, proprietário da empre-sa.

Sistemas de reaproveitamentoda água da chuva para economiade água e tanques para limpezade embalagens contaminadas es-tão entre as soluções desenvolvi-das. A empresa faz também aconstrução de dutos e coifas parao sistema de exaustão e lavado-res de gases para indústrias. "Osdutos e as coifas captam os gasespoluentes dos processos de pro-dução, o que permite maior con-trole na redução da poluição do

O caminho até a consciência ambientalEmpresa curitibana pretender oferecer produtos

e serviços que melhorem a qualidade de vida das pessoas

e do planeta, orientando as organizações a chegar

mais perto de uma realidade de produção mais limpa.

ar", permitindo que as empresaspermaneçam dentro dos padrõesde lançamento permitidos pelalegislação ambiental atual, escla-rece Alves Pinto.

ASSESSORIA - A D&G prepa-ra e assessora empresas que quei-ram implantar sistemas de ges-tão ambiental, baseando-se nanorma ISO 14001. "Gestão ambi-ental são os inúmeros modelosgerenciais que trabalham de ma-neira integrada e buscam atingirobjetivos ambientais e sociaiscomuns, resultando na melhoriacontínua", diz o proprietário daD&G.

LABORATÓRIO - AD&G ofe-rece todos os tipos de análises fí-sico-químicas com o objetivo deapresentar soluções limpas e ade-quadas à legislação ambiental.São elas: análises químicas de re-síduos ambientais, entre elas:emissões atmosféricas como cha-minés, monitoramento do lençolfreático; monitoramento em po-ços, lagos e rios, explica Alves.

BIODIGESTORES - O maisnovo projeto da empresa de con-sultoria ambiental é o biodiges-tores, capaz de oferecer uma fon-te de energia alternativa para fa-zendas e sítios. "Dejetos de fran-gos e suínos são misturados comum micro organismo que pro-move a decomposição desse ma-terial. Uma espécie de lona cap-ta o gás gerado no processo, queé transformado em combustívelpara uma série de atividades", es-clarece o proprietário.

Ana Letícia Genaro

D&G APOIO E PROJETOS AMBIENTAISFones: 3668-4599 - 9199-4887 - 7816-6385 - www.degprojetos.com.br

Tanques cilíndricos em polipropilenopara armazenagem de fluidos

O cultivo do Kiwi em Mal-let se intensificou nos últimosanos. Ao todo são 13 produto-res da fruta no município quecultivam 42 hectares. A estima-tiva é que para a safra 2008/2009, sejam colhidas aproxima-damente 100 toneladas de Kiwi.Na safra anterior 2007/2008 aprodução foi de 128 toneladas.O motivo para a queda na pro-dução atual, foi ocasionada pe-las chuvas na época de floradado Kiwi, o que prejudicou bas-tante o carregamento de frutosnos pés da planta.

O Prefeito César Flenik pre-tende em sua Administraçãodar todo apoío necessário paraque a produção do Kiwi emMallet seja intensificada aindamais com o aumento de pro-dutores. "Não só para o cultivodo Kiwi, mas a todos os fruti-cultores e agricultores em ge-ral", afirmou o Prefeito de Mal-let César Flenik.

A Administração Municipalestá organizando a grande fes-ta do Kiwi que já está em sua13ª edição. Programada para os

Mallet tem fonte de água mineral sulforosaA história de

formação, cons-trução e estrutu-ração do HotelFazenda Hidro-mineral Dori-

zzon remonta desde 1935, ondeneste período as terras pertenci-am à família Trach.

Em 1935 existia no local ape-nas uma casa de madeira ondemuitas pessoas que passavampelas proximidades visitavamo local, para faz\er uso da águamineral existente devido suaspropriedades terapêuticas, bemcomo a utilização da águapara tratamento do estômagoe a lama existente para trata-mento da pele.

Após perceber a grande pro-

rificar sua composição.No entanto, a concessão da

lavra sai sómente em 1944, sen-do sua composição: sulfato decálcio, clorato de sódio, carbonode cálcio, bicarbonato de potás-sio, gás sulfídrico, sílica, óxido deferro e óxido de alumínio, sendoconsiderada sulfo-alcalina mag-nesiana.

O Hotel Fazenda Hidromine-ral Dorizzon, está localizado maPRT 153 Km 395, distante ape-nas 05 (cinco) km de Mallet.

Outra Fonte de Água Mine-ral Sulforosa, localiza-se noCentro de Mallet, onde a pro-cura é grande com pessoasvindo de outros municípiosdas regiões sul e centro-suldo Paraná.

cura, em 1941, foi solicitada aanálise da água ao DNPM (De-

partamento Nacional de Produ-ção Mineral) com intuito de ve-

Mallet deve colher 100 toneladas de Kiwi

dias 1º, 2 e 3 de Maio, a festadeve reunir milhares de pessoasno Centro de Eventos com inú-meras atrações artísticas e cultu-rais.

CONHEÇA UM POUCOMAIS SOBRE O KIWI

O Kiwi, é uma planta de ori-gem chinesa melhorada na NovaZelândia. Sua fruta possui gran-de valor dietético por ser muitorica em vitamina C e sais mine-rais. Pode ser consumido "in-na-

tura", ou no preparo de sucos,caipiras, compotas e sorvetes.Porsua cor verde-esmeralda, é mui-to usada para enfeitar pratos do-ces e salgados.

Para ter sucesso na produçãosaiba que o kiwi: é uma plantadióica, isto é para produzir sãonecessárias plantas masculinas efemininas, na proporção ideal de08 plantas femininas para 01masculina, plantadas em espaça-mento de 5 x 4 m.

É trepadeira de folhas cadu-

cas. De excelente feito orna-mental, floresce nos meses deoutubro e novembro e a colhei-ta acontece em abril e maio.

É uma planta rústica, dispen-sando o uso sistemático deagrotóxicos e muito recomen-dada para o plantio próximo aresidências sobre caramanchõesou ramadas, proporcionandouma agradável sombra no ve-rão.

Frutifica a partir do terceiroano e, quando adulta, cada plan-ta pode produzir mais de milfrutas por ano, requer solo bemdrenado e irrigação nos perío-dos de seca, responde bem aadubação orgânica e é favoreci-da pela elevada umidade relati-va do ar e proteção contra osventos.

As variedades mais cultivadasem Mallet são: Bruno, Hayward.Mony além das polinizadoras(machos) Matua e Tomori

PARTICIPE da 13ª Kiwi Fest- Festa Estadual do Kiwi emMallet Pr, dias 1º 2 e 3 de Maiode 2009.

Cidade

Matéria publicada originalmente na Revista Geração Sustentável

Índios Guarani

Page 7: JORNAL MEIO AMBIENTE MARÇO

14 7SustentabilidadeCidades

Entre os dias 12 e 17 demaio, uma equipe formadapor representantes da cida-de de Ponta Grossa estevena cidade de Pelotas - RScom o objetivo de captarpara a cidade de Ponta Gros-sa a 22ª edição da FENOVI-NOS - Feira Nacional Rota-tiva de Ovinos.

A equipe foi coordenadapela Secretaria Municipal deAgricultura, e contou comrepresentantes da Secreta-ria Municipal de Cultura eTurismo, Agência de Desen-volvimento da Rota dos Tro-peiros, CESCAGE, PontaGrossa Convention & Visi-tors Bureau e UEPG.

A Fenovinos foi criadaem 1987 pela AssociaçãoBrasileira dos Criadores deOvinos (Arco) com o intui-to de fomentar o desenvol-vimento da ovinoculturaem regiões onde ela aindanão está firmada como for-ça produtiva. Em suas 21edições, o evento nunca

Ponta Grossa capta evento nacional de Ovinocultura

Representantes de Ponta Grossa junto com integrantes dadiretoria da ARCO - pela Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos

havia saído do Rio Grandedo Sul. Ponta Grossa é a pri-meira cidade fora do Esta-do que sediará a exposição.

O acordo foi fechado nosábado pelo secretário deAgricultura, Pecuária e MeioAmbiente, Fernando de

Paula, que esteve na cidadepara tratar da feira. Além dePonta Grossa, Uruguaiana eSantiago (RS) queriam sedi-ar o evento de deverá ocor-rer em maio de 2010.

Para Daniel Wagner, pre-sidente do PGCVB e vice

presidente de Turismo daACIPG, "esta vitória marca oinício de uma nova fase noTurismo de Eventos da re-gião. A partir desta ação decaptação, e de todo materi-al e metodologia criadospara candidatar Ponta Gros-

sa a ser sede da edição 2010do evento, várias outrasproposições serão possí-veis."

O Ponta Grossa CVBapoiou este projeto desdeo seu princípio, contribuin-do para a construção da can-didatura da cidade a sede doevento. Com isso o PGCVBdeu início às ações de cap-tação de eventos que mo-vimentem o trade turísti-co da cidade. Daniel afir-ma que "toda entidade,grupo profissional, insti-tuição ou pessoa físicaque acredite que PontaGrossa tem potencia lpara sediar um evento desua área, pode contar como apoio do Convention &Visitors Bureau para via-bilizar tal proposta. O pa-pel do Convention é o decolaborar na montagem domaterial de divulgação, or-ganização de dados sobre acidade, articulação junto aautoridades e empresários."

Recicla Tibagi é modelo para o Paraná

Sinval Silva e Rasca Rodrigues

Foto Christian CamargoO programa de recicla-gem e reaproveitamento delixo de Tibagi, "Recicla Tiba-gi" está servindo como mo-delo para o Paraná. Recen-temente, o Prefeito SinvalSilva usou a tribuna duran-te a reunião da Escola deGoverno para apresentar oprograma que rendeu aomunicípio o selo CidadeLimpa.

O governador RobertoRequião convidou todosprefeitos do Paraná para quemostrem ações e progra-mas desenvolvidos emsuas cidades, durante asreuniões semanais da Es-cola de Governo. "Ofere-ceremos uma oportuni-dade para que as boas ex-periências municipais doParaná sejam mostradas ecompartilhadas através des-te espaço", disse.

RECICLA TIBAGI: Oprograma Recicla Tibagi ren-deu ao município o seloCidade Limpa, do InstitutoAmbiental do Paraná (IAP).A iniciativa tem o objetivo

de solucionar o problemado lixo, além de gerar em-prego e renda para a comu-nidade envolvida no pro-cesso de recolhimento etransformação dos resíduos.Segundo dados da prefeitu-ra, cerca de 54% de todolixo produzido em Tibagisão materiais orgânicos, quepodem ser transformadosem composto orgânico eusados como adubo.

"Os catadores de lixo fo-ram organizados em umaassociação e receberamtreinamento para operar ocentro de triagem e com-postagem de material orgâ-nico, além de aprendercomo comercializar os pro-dutos recicláveis. Todo lucrodecorrente das atividades édividido entre eles", contouSilva. "A prefeitura oferececoordenação técnica e ad-ministrativa, equipamentos,maquinário, transporte erefeições diárias", comple-tou.

Aos poucos, o antigo Li-xão da cidade é substituído

pelo novo aterro sanitário,inaugurado em janeiro des-te ano e em operação des-de o dia 20 de maio. Lá, olixo orgânico é aproveitado,graças à construção de trin-cheiras impermeáveis e desistemas que drenam, acu-

mulam e tratam o chorume- a substância líquida e po-luente que resulta da decom-posição do lixo e pode atingiras camadas de água subterrâ-neas, prejudicando o meioambiente e oferecendo ris-cos à saúde pública.

Silva lembrou que, parao programa funcionar, a par-ticipação da população éfundamental. "Toda matériaque sobra nas casas precisaser dividida entre úmida eseca. A primeira será tra-tada para se transformarem composto orgânico ea última será reciclada",explicou.

Até mesmo os cami-nhões, usados para recolhero lixo residencial, passa-ram por uma transforma-ção. Carretas foram aco-pladas aos veículos e se-param os dois tipos delixo. O prefeito prevê queo tratamento dos resíduosorgânicos aumentará a vidaútil do aterro sanitário de10 para 24 anos.

Ele adiantou que o pró-ximo passo da administra-ção municipal será recupe-rar a área degradada peloLixão municipal e convidouos presentes na reuniãopara a inauguração oficial doCentro de Compostagemde Lixo de Tibagi.

"Eco-criatividade e responsabi-lidade social". Este é o tema daCasa Cor Paraná 2009, que deveser seguido por todos os arquite-tos, designers e paisagistas queapresentam seus trabalhos noevento. O trecho comentado aci-ma é de conhecimento geral, maso que nem todo mundo sabe éonde se encontra a sustentabili-dade nos espaços da mostra. Seráque apenas em atitudes como ouso da madeira certificada? Paraa paisagista e expositora LucianaBrandão esta não passa de umaobrigação, "a sustentabilidade estáem movimentos mais sutis ondea engrenagem anda sozinha e aforça é a perfeita integração dosconjuntos".

Ao lado do também paisagistaArnaldo Brandão, Luciana traba-lhou este ano no espaço Ecos daMata Atlântica, um jardim queinterferiu de maneira mínima noespaço existente. Nele a susten-tabilidade está presente em ma-teriais, escolhas, na consciênciados profissionais envolvidos e atémesmo em atitudes - que envol-vem não só o seu projeto, comotambém os de seus vizinhos."Pensando no todo, todos podemsair ganhando. É como a próprianatureza", explica Luciana.

Todo o caminho traçado parao jardim, cujo desenho é bem or-gânico, é permeável e não enca-pa o solo. As espécies de plantasinseridas no local são de produ-tores locais (pouco viajadas), ne-cessitam de menos manutençãopor serem plantas de sombra eapresentam grande diversidade.Todas as espécies já existentes nolocal foram mantidas e incorpo-radas ao projeto, como é o casodos xaxins, das moréias, dos líri-os, da castanheira portuguesa edos jerivás. O resultado é um jar-dim não tão organizado, mas umjardim que se ajuda.

Os profissionais da mão deobra responsáveis pela pintura domuro - realizada com tinta à basede água -, pela colocação domural e pela parte elétrica já es-tavam trabalhando em outrosambientes, e foram aproveitados

Onde está a sustentabilidade na Casa Cor PR?Conceito-tema do evento em 2009, a sustentabilidade pode estar presente muito além do que em "lugares comuns".

aos finais do expediente. Essamedida evitou novos desloca-mentos, otimizou o tempo e di-minuiu os gastos.

A troca e o aproveitamentotambém estiveram presentes nasatitudes entre os próprios expo-sitores. "A tinta verde que sobroudo nosso muro foi repassada parao espaço da paisagista ao lado,Nadia Bentz, e evitou a aquisi-ção desnecessária de um novoproduto", conta. Outro exemploé em relação ao que é de usocomum na mostra. Para não fi-car exposto ao tempo, sofrendodeterioração e exigindo maiormanutenção, o ponto de inter-ruptor utilizado foi instalado den-tro do espaço da churrasqueira,das arquitetas Marcia Campettie Jucy Passalacqua.

PEQUENAS MEDIDAS,GRANDES RESULTADOSAlém do que já foi citado, ou-

tras pequenas medidas adotadaspelos paisagistas garantem que asustentabilidade esteja presentenos mais variados detalhes.

No jardim Ecos da Mata Atlân-tica, Arnaldo e Luciana econo-mizaram no transporte ao envi-ar o ecotelhado, vindo do RioGrande do Sul, junto com umacarga maior já encomendadapara um outro cliente. Todo ma-terial utilizado durante a obra foiaproveitado pelos paisagistas, oupor outros expositores - não ha-vendo a geração de resíduos. Opainel cerâmico instalado nomuro foi montado com sobrasde outras obras da ceramistaMarta Berger. O espaço, que nãoé um cenário, levou em conta ofuturo e vai deixar 90% da estru-tura proposta para os verdadei-ros usuários - os idosos do asiloSão Vicente. Um remanso real,funcional e pronto para uso.

ATITUDES E MEDIDASDE OUTROS

ARQUITETOS DO EVENTOA também paisagista, Nadia

Bentz, utilizou no seu espaço mó-veis ecológicos, da Movime, al-mofadas de garrafa pet, da Suporte

Ideal entre outras peças.Já o arquiteto Rafael Moreira

da Costa e Silva Carvalho, queprojetou o espaço da Garagem,optou pela utilização de contai-ners. "Uma vez que teremos dedevolver o gramado original, aalternativa mais adequada e sus-tentável é o uso de containers.Além de eles poderem ser reuti-lizados em outras construções, aoserem removidos, não deixamnenhum dano no solo natural doambiente", explica.

E as arquitetas Marcia Cam-petti e Jucy Passalacqua, do am-biente da Churrasqueira, preza-ram pelo reaproveitamento demateriais de construção e obje-tos de decoração, iluminação emLED, iluminação natural - quepode ser utilizada durante o diaatravés de uma cobertura de vi-dro -, e economia de energia tam-

bém através do telhado branco,que pode diminuir a temperatu-ra das ilhas de calor em até 1º Cnos centros urbanos.

Todos os espaços citados po-dem ser conferidos na Casa CorParaná 2009, entre os dias 5 dejunho e 13 de julho no Asilo SãoVicente de Paula, localizado naRua Barão dos Campos Gerais,970 - Bairro Cabral (Curitiba-PR).

SERVIÇO:EVENTO - Casa Cor Para-

ná 2009Local: Asilo São Vicente

(Rua Barão dos Campos Ge-rais, 970 - Juvevê. Curitiba-PR)

Horário: das 13h às 21h(Terça à Sábado), e das 11hàs 19h (Domingo).

Telefone: (41) 3029-6956/ [email protected]

Page 8: JORNAL MEIO AMBIENTE MARÇO

8 13OrgânicosDestaque

Primeira loja especializada

em cosméticos

orgânicos certificados

Produtos terapêuticos:- Rosto

- Corpo- Cabelo

Aromaterapia

Óleos Essenciais

Mercado Municipal - Setor de Orgânicos - Loja 514

www.cativanatureza.com.br 3363-0905 | 3362-7718

Em Curitiba, Mercado de Orgânicos é o primeiro do Brasil

A Stardur, conhecida pela marcaStarquímica, uma empresa 100%nacional, consagrou-se pioneira natecnologia nacional de produtos abase d'água para repintura automo-tiva. Antecipou-se a tendência demercado e às exigências das legisla-ções internacionais, e lançou o sis-tema de repintura ACQUASTAR ,uma linha Ecológica para repintura

Lançamento da Linha Ecológica Acquastar

automotiva.Os produtos que fazem parte

desta linha ecológica são inovado-res no mercado de repintura e fo-ram totalmente desenvolvidos nocentro de Pesquisa e Tecnologia daStarquímica onde, foram apresen-tados ao mercado de repintura au-tomotiva, seguradoras, faculdades,institutos e outros órgãos com ati-

vidades ligadas ao setor automoti-vo e preservação do meio ambien-te em evento de lançamento noCESVI Brasil, no último dia 04/06/2009 em São Paulo incluindo umademonstração ao vivo da utilizaçãoe aplicação dos produtos.

A linha Ecológica ACQUASTARé a única completa no mercadonacional por ser composta de: pri-

mer PU, tinta e verniz PU sendo quetodos possuem uma característicaespecial: a diluição que é feita comágua e com percentuais de entradade água superiores a 80% tratandodo primer e base coat e acima de50% se tratando do verniz.

LINHA ECOLÓGICAACQUASTAR

EFICIENTE POR NATUREZA!

Evento que inicia nesta quarta-feira (dia 8), no Expo Unimed Cu-ritiba, apresenta tecnologias lim-pas e sistemas de gestão ambien-tal, com objetivo de promoverconsciência ambiental e alternati-vas para questão do lixo. Além daexposição de empresas e produ-tos serão realizados simultanea-mente seminários, palestras emini-cursos visando promover emultiplicar uma consciência am-biental

Considerando a escassez de re-cursos naturais, somado ao cres-cimento desordenado da popula-ção e a intensidade dos impactosambientais, é grande a cobrançapara que empresas sejam ambien-talmente responsáveis. Em Curi-tiba, acontece de 8 a 11 de julho aquarta edição da ReciclAção – Fei-ra Brasileira de Reciclagem, Preser-vação e Tecnologia Ambiental. Naoportunidade serão apresentadastecnologias e sistemas de gestãoambiental, cases de sucesso, pes-quisas e estudos que trazem alter-nativas viáveis para redução dolixo comercial e residencial, rea-proveitamento de recursos natu-rais, controle de emissão de polu-

ReciclAção enfatiza importância da consciência ambientalentes, sempre com foco na preser-vação do meio ambiente.

SOBRE A FEIRAOs visitantes vão encontrar na

ReciclAção 2009 uma grande vari-edade em maquinários, equipa-mentos, tecnologias e serviços uti-lizados para fins de reciclagem, pre-servação, saneamento ambiental,além de produção de energias al-ternativas. Também serão apresen-tados produtos feitos com matériaprima reciclada, empresas criadorasou fornecedoras de tecnologias lim-pas para os mais variados segmen-tos industriais, além de organiza-ções certificadoras em normas am-bientais, materiais que auxiliam naredução e produção de resíduostóxicos, e instituições financeirascom linhas de crédito específicaspara reciclagem, saneamento ambi-ental e bioenergias.

A reciclagem aliada à tecnologiae preservação é hoje em todo omundo um negócio altamente lu-crativo, de grande interesse econô-mico e impacto social, voltadas àsempresas preocupadas com o de-senvolvimento sustentável. “O su-cesso da ReciclAção, assim como o

retorno proporcionado para os 83expositores da edição anterior sina-liza que a ação ainda é o melhorcaminho para geração de negóciose multiplicação da consciência am-biental voltada para o crescimentosocioeconômico responsável e efi-ciente”, destaca Valdir Bello, organi-zador da ReciclAção.

Além de estimular a geração denegócios em torno das alternativasem reciclagem tecnologia e gestãoambiental, a ReciclAção 2009 pre-tende mais uma vez dar visibilida-de às soluções sustentáveis, apre-sentando experiências bem sucedi-das neste segmento. Outro objeti-vo do evento é proporcionar umintercâmbio do setor empresarialcom a comunidade científica, apro-ximando os setores público e pri-vado, com foco na reutilização deresíduos, uso de energias renováveisatravés da apresentação de equipa-mentos, produtos e programas degestão que contribuam para redu-ção de impactos causados ao meioambiente.

SEMINÁRIOS E PALESTRASSimultaneamente à feira ReciclA-

ção 2009 serão realizados seminá-

rios, palestras e mini-cursos, visan-do promover e multiplicar umaconsciência ambiental. Nos quatrodias de programação vai aconte-cer o II Seminário de Saneamen-to Ambiental; Introdução ao Mer-cado de Reciclagem; PET – Os Ca-minhos da Reciclagem; Simpósiode Gestão Ambiental e MudançasClimáticas; e o Simpósio Nacionalde Reciclagem Agrícola: ResíduosOrigem Rurais, Urbanos e Indus-triais.

“Com estes eventos esperamosapontar as perspectivas no cam-po da educação, para conscien-tizar os empresários a adotarpadrões de desenvolvimentoético, que não contribuam paraa degradação ambiental”, diz Val-dir Bello.

O Mercado Municipal de Orgâni-cos de Curitiba, o primeiro mercadopúblico de orgânicos do Brasil foiconstruído pela Prefeitura em parce-ria com o Ministério, o Mercado deOrgânicos e oferece mais de 1.100 ti-pos de produtos, certificados, com selode produto sem agrotóxicos nem adi-tivos químicos.

"O Mercado de Orgânicos é maisum braço da política de segurança ali-mentar de Curitiba e marca uma novaépoca, com a oferta de um modelo deconsumo que promove a saúde por

meio da melhoria do padrão de ali-mentação e que cria oportunidadespara o desenvolvimento da agricultu-ra familiar regional", disse o prefeitoBeto Richa.

O espaço de compras e de lazer ficanum local estratégico, perto do Cen-tro da cidade e integrado ao MercadoMunicipal, por onde circulam, emmédia, 55 mil pessoas por semana. Aconstrução tem 3.700 metros quadra-dos, com dois pisos e estacionamen-to, onde foram instalados 22 espaçoscomerciais, ocupados por duas lancho-

netes, um restaurante, três merceari-as, um açougue, uma loja de artesana-to, uma loja de cosméticos, uma lojade confecção e oito bancas de vege-tais e produtos processados. No pri-meiro piso ficam as lojas e bancas dehortifrutigranjeiros. Na parte de cimado mercado um anfite-atro servirá para cursose reuniões para lojistas,agricultores e empresá-rios. A idéia é estimularrodadas de negócios or-gânicos. O andar contatambém com uma co-zinha, especialmentemontada para cursosde culinária.

Os 22 empreende-dores foram seleciona-dos por meio de pregãoeletrônico. Duas coope-rativas paranaenses de agricultores or-gânicos ocupam as bancas de horti-frutigranjeiros, entre eles um grupo dequatrocentos agricultores do sudoes-te do Paraná, integrantes da Coopera-tiva de Comercialização da Agricultu-ra Familiar Integrada (Coopafi). Alémde frutas e verduras orgânicas in natu-ra, o mercado oferece também produ-tos industrializados e artesanato.

Todo o circuito de comércio den-tro do mercado conta com certifica-ção orgânica, feita por instituiçõescomo o Instituto Biodinâmico (IBD)e o Instituto de Tecnologia do Paraná(Tecpar). São dois tipos de certificação,para os produtos e para as lojas. "Essecontrole reforça e garante aos consu-midores a procedência de produtos in-dustrializados e naturais, produzidossem agrotóxicos e outros aditivos quí-micos, e também o espaço onde elessão comercializados", explica o secre-tário municipal do Abastecimento,Norberto Ortigara.

ESTRUTURA DO MERCADO

O prédio de arquitetura moderna

Mercado Municipal de Orgânicos de Curitiba - Endereço: Rua da Paz, 608,Jardim Botânico (ao lado do Mercado Municipal de Curitiba)

Horário de Funcionamento: Terça-feira a sábado, das 7h às 18h.Segunda-feira, das 7h às 14h e Domingo, das 7h às 13h

Cosméticos: sucesso noMercado de Orgânicos

O curitibano quetem por hábito oconsumo de alimen-tos produzidos semsubstâncias quími-cas pode aproveitar aida ao Mercado deOrgânicos, que funci-ona integrado aoMercado Municipal,para comprar tam-bém roupas e cos-méticos. No primei-ro caso, são peças eacessórios confeccionados com al-godão cultivado nos padrões da agri-cultura orgânica. No segundo, são ar-tigos de higiene e beleza produzidoscom matéria prima natural.

A socióloga Rose Bezecry, 44 anos,inaugurou há um mês uma franquiada Cativa Natureza, loja que vendecremes hidratantes, sabonete, xam-pu, perfumes e essências. São produ-tos fabricados com matéria primaextraída da natureza, sem a adiçãode produtos químicos. A qualidadedos cosméticos vendidos na loja deRose foi aprovada pelas clientes Ma-rilena Luna, 69 anos, e Kátia Terras,30. As duas fizeram uma primeira

compra e voltaram ao mercado nasemana passada para adquirir maisprodutos. Na segunda vez, Kátia com-prou um hidratante para a sobrinhade 3 anos, que tem a pele ressecadae é alérgica a produtos químicos.

De acordo com Rose Bezecry, éuma tranqüilidade para qualquer co-merciante vender produtos proces-sados a partir de matéria prima con-fiável e que sobretudo não agride omeio ambiente. "E é muito bom sa-ber que esses produtos também nãovão causar nenhum mal às pessoas",disse. Os produtos têm a comercia-lização autorizada pela Anvisa - Agên-cia Nacional de Vigilância Sanitária.

fica na rua da Paz, 608, e está interliga-do ao antigo Mercado Municipal, paraque o público possa circular nos doisambientes. A integração é pela praçade alimentação, ao lado do Box Curi-tiba.

O prédio conta com sistema decaptação de água de chu-va. Uma calha especialno telhado transporta aágua para um reservató-rio para ser usada emambientes e serviços quenão necessitam de águapotável, como limpeza depiso e sanitários. A arqui-tetura do ambiente inter-no do Mercado de Orgâ-nicos favorece a lumino-sidade natural e ajuda naeconomia de energia elé-trica.

CENÁRIO ORGÂNICO

A Secretaria Municipal do Abas-tecimento coordena também feirasorgânicas em 9 pontos da cidade, evai expandi-las para 13 pontos. Atu-almente são 48 famílias de agricul-tores de 11 municípios da regiãometropolitana beneficiados com avenda direta nestes espaços, quecomercializam 470 toneladas/ano.Em 19 municípios da região metro-politana são cultivados 553 hecta-res de área de lavoura orgânica, en-volvendo 430 famílias de agriculto-res. São cultivadas, basicamente,hortaliças, com uma produção anu-al de 3,8 mil toneladas, que corres-ponde a cerca de 40% da produçãode hortaliças orgânicas cultivas noestado. O cultivo de hortaliças mar-cou o início da agricultura orgâni-ca no Paraná, que começou em1982 com um pequeno grupo deagricultores no município de Agu-dos do Sul. Hoje, são mais de 300produtores na Região Metropolita-na de Curitiba.

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12 9EcossistemaSaúde

ALIMENTOS MAISNUTRITIVOS E SABOROSOS

Os solos balanceados e ferti-lizados com adubos naturaisproduzem alimentos mais nu-tritivos. A comida ganha emsabor, conservando suas propri-edades naturais como vitaminas,sais minerais, carboidratos e pro-teínas. Um alimento orgâniconão contém substâncias tóxicasnocivas à saúde. Em solos equi-librados, as plantas crescemmais saudáveis, mantendo suascaracterísticas originais, comoaroma, cor e sabor.

SAÚDE GARANTIDAMuitos dos pesticidas utiliza-

dos no Brasil estão proibidos emvários países, devido as conse-quências nocivas como câncer,alergias e asma. Além disso, osalimentos de origem animal es-tão contaminados pela ação dosperigosos coquetéis de antibio-ticos, o animal esteja doente ounão. Consumindo orgânicosprotegemos nossa saude e a sau-de de nossos familiares, com agarantia adicional de não estar-mos consumindo alimentos ge-neticamente modificado

SOLOS FÉRTEISO mundo presencia uma

grande perda de solo fértil pelaerosão, devido ao uso inadequa-do de práticas agrícolas conven-

O óleo de Coco Extra Virgemfoi classificado por estudos e pu-blicações científicas como umalimento funcional pelas açõesbenéficas que apresenta. Produ-to 100% natural, o Óleo de CocoCoopra é livre de conservantese produtos químicos, não hidro-genado e não refinado, comacidez de até 0,5% que caracte-riza sua denominação de ExtraVirgem.

O coco tem valor nutritivoque varia de acordo com seuestado de maturação, apresen-tando de maneira geral umbom teor em sais minerais (po-tássio, iodo, fósforo e cloro)e fibras importantes para oestímulo da atividade intes-tinal. Livre de gorduratrans, possui alto teor deácidos graxos de cadeiamédia (ácido láurico),idênticos aos encontra-dos no leite humano que,além de gerar energia éfacilmente absorvidopelo organismo.

Rico em vitaminas,possui efeito antioxidan-te, reduzindo o risco dedoenças cardíacas e co-ronarianas, o risco de câncer, re-gulariza o ritmo intestinal e aju-da a combater o diabetes. Suaação termogênica acelera ometabolismo gerado calor, quei-mando calorias ajudando no

emagrecimento. Possui ainda,ação cosmética podendo seraplicado diretamente sobre os

cabelos e também a pele de-vido sua propriedade hi-dratante e na prevenção derugas.

CULINÁRIAEm frituras e no cozi-

mento, o Óleo de CocoExtra Virgem preservasuas propriedades nutrici-onais e bioquímicas nãose transformando em gor-dura trans quando aque-

cido, por ser resistente a altastemperaturas e não sofrer pro-cesso de oxidação.

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Óleo de Coco Extra Virgem:produto 100% natural

Motivos para consumirprodutos orgânicos

cionais. A agricultura orgânicareverte essa situação.

REDUÇÃO DOAQUECIMENTO GLOBAL EECONOMIA DE ENERGIAO solo tratado com substân-

cias químicas libera uma gran-de quantidade de gás carbôni-co, gás metano e óxido nitroso.A agricultura e a administraçãoflorestal sustentáveis podem eli-minar 25% do aquecimentoglobal. Atualmente, mais ener-gia é consumida para produzirfertilizantes artificiais do quepara plantar e colher todas assafras.

PROTEÇÃO ÀSFUTURAS GERAÇÕES

Os alvos mais vulneráveis daagricultura convencional são ascrianças. Quando completamum ano de idade, já recebem adose máxima de agrotóxicos queseria permitida para uma vidainteira. A agricultura orgânicacumpre a tarefa de deixar paraas gerações futuras um planetareconstruído e livre de doenças.

Agricultura orgânica é a resposta sócioambiental aos efeitoscolaterais da agricultura convencional. A atividade se funda-menta na utilização de recursos naturais locais e renováveis,não admitindo o uso de agrotóxicos, adubos químicos de altasolubilidade e organismos modificados geneticamente.

O objetivo é buscar o resgate do modo tradicional da agri-cultura, que tem o produtor como principal protagonista detodo o processo e, como resultado final, a produção de ali-mentos saudáveis a partir de um solo preservado em sua ferti-lidade. Esse tipo de agricultura vem se consolidando nos últi-mos anos em todo o mundo.

Com o crescente interesse da população por saúde alimen-tar e equilíbrio ambiental, a agricultura ecológica vai se trans-formando em uma atividade economicamente viável.

De acordo com a Comissão Europeia de Agricultura, essetipo de atividade agrícola vem crescendo a uma taxa de 30%ao ano desde 1998, nos países da União Europeia.

Casemiro Eugênio Linarth

"Os políticos devem se lembrarque existe uma crise mais graveque a crise econômica", afirmou opresidente do Painel Intergoverna-mental sobre Mudanças Climáti-cas (IPCC), Rajendra Pachauri, numencontro que reuniu cerca de 2 milcientistas em Copenhague, capitalda Dinamarca, entre os maioresespecialistas em clima do mundo,inclusive brasileiros, no início demaio. Os cientistas se reunirampara evitar um possível fracasso daConferência de Copenhague, quevai se realizar em novembro na-quela cidade da Europa para apre-sentar um plano de redução dosgases de efeito estufa responsáveispelo aquecimento do clima, segun-do o jornal francês Le Monde.

Stefan Rahmstorf, do Institutode Pesquisas de Postdam sobre oClima, disse que os governos ain-da parecem estar se perguntandosobre a possibilidade de embarcarnum avião que voa para a catástro-fe. Em Copenhague, a comunida-de científica quis mostrar pela úl-tima vez, antes do fim das negoci-ações, que a dúvida não é mais per-mitida. "Acumulamos muitos da-dos desde o último relatório doIPCC, em 2007", explicou Kathe-rine Richardson, da Universidadede Copenhague, uma das noveuniversidades que promoveram oencontro dos 2 mil cientistas.

"As últimas observações confir-mam que o pior dos cenários doIPCC está para acontecer. As emis-sões de gases de efeito estufa con-tinuaram aumentando muito e osistema climático já está evoluin-do fora das variações naturais den-tro das quais nossas sociedades enossas economias foram construí-

Cientistas alertam sobre aceleraçãodo aquecimento do clima

das", afirmou a comissão científicada conferência. As previsões doIPCC antecipam uma alta das tem-peraturas compreendida entre 1,1ºC e 6,4 ºC até o fim do séculoem relação ao período pré-indus-trial.

Stefan Rahmstorf apresentouum estudo segundo o qual o níveldos oceanos pode aumentar de 75cm a 190 cm até 2100. Esse au-mento é muito maior que as pre-visões do IPCC, que eram de 18cm a 59 cm. Essas previsões nãolevavam em conta a evolução dascalotas glaciais da Groenlândia e daAntártida. "Seu derretimento seriamaior que o previsto e o fenôme-no de as águas escoarem para omar é muito mais intenso e maisrápido do que pensávamos", con-firmou Eric Rignot, professor naUC Irvine, na Califórnia.

Lucka Kajfez Bogataj, da Uni-versidade de Ljubljana (Eslovênia),afirmou que "o impacto do aque-cimento é mais precoce e maisrápido que o previsto". Entre 1990e 2006 o mundo conheceu os tre-ze anos mais quentes desde 1880,ano que marca o início da era in-dustrial, segundo a cientista.

Especialista em ecossistemas,Andreas Fischlin, do Instituto Fe-deral de Tecnologia de Zurique,observa que "os ecossistemas es-tocam 25% das emissões mundi-ais de carbono. Essa capacidade deestocagem deverá culminar porvolta de 2050, antes que os ecos-sistemas fragilizados pelo aqueci-mento também comecem a envi-ar CO2 para a atmosfera agravan-do o fenômeno. Este problema émuito maior do que pensávamoshá cinco anos."

As áreas verdesde Curitiba contri-buem para dimi-nuir o aquecimen-to global. Somadas,as florestas públi-cas e particularesda cidade têm 1,16bilhão de toneladade carbono esto-cado em sua bio-massa (galhos,troncos, folhas eraízes), o que re-presenta 4,25 milhões de toneladasde dióxido de carbono (CO²) amenos no ar. O CO² é um dos prin-cipais gases do aquecimento global,e é retirado do ar pelas plantas, prin-cipalmente pelas árvores.

O estudo, primeiro do Brasil emflorestas urbanas, foi concluído nes-te mês pela Secretaria Municipal doMeio Ambiente e pela Sociedade dePesquisa em Vida Selvagem (SPVS).Feito por amostragem em 15 par-ques naturais da cidade, a projeçãovale para toda a área de vegetaçãonativa da cidade, e conta tambémas áreas verdes particulares.

Para se ter uma idéia do benefí-cio das florestas para Curitiba, 4,2milhões de toneladas de CO² sãoa quantidade liberada por cerca de1 milhão de veículos circulandodurante um ano e meio nas ruas dacidade. "Isso demonstra à popula-ção que a função das áreas verdesno meio urbano está diretamenterelacionada à saúde, ao bem-estare à qualidade de vida dos cidadãos",destaca o prefeito Beto Richa.

Os pesquisadores estudaramcinco tipos de formações florestaisnativas: mata com araucária, matasem araucária, mata secundária emregeneração, bracatingal e mata ci-liar. Apesar de não ter outras cida-

Áreas verdes de Curitiba retiram4,2 milhões de toneladas de gás

carbônico do ar da cidade

des para comparações, a pesquisa-dora da SPVS Marília Borgo, quecoordenou os trabalhos, o índice deabsorção de carbono pelas flores-tas de Curitiba é considerado bom."O resultado está dentro dos pa-drões apresentados em outros es-tudos publicados na literatura cien-tífica", diz Marília.

O levantamento da quantidadede carbono nas áreas verdes é oprimeiro passo para a Prefeiturachegar a um inventário maior so-bre as interferências de Curitiba noclima. A Secretaria Municipal doMeio Ambiente está preparandoum estudo para medir a quantida-de de gases do aquecimento globalque são emitidos pelas atividades dapopulação, com isso ter um inven-tário do quanto de carbono é ab-sorvido e o quanto é emitido.

"A sociedade precisa saber quala participação de Curitiba na balan-ça do aquecimento global. Se esta-mos em débito ou com crédito. Esseinventário também vai direcionaras ações para termos uma cidadeneutra em carbono, ou tentarmoschegar o mais perto do equilíbrio econtribuir com a diminuição doaquecimento do planeta", diz o se-cretário municipal do Meio Ambi-ente, José Antonio Andreguetto.

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10 11TecnologiaTecnologia

Telhados verdes e jardins suspensosTelhados verdes e jardins suspensosTelhados verdes e jardins suspensosTelhados verdes e jardins suspensosTelhados verdes e jardins suspensosUma solução inovadora que traz inúmeros benefícios às edificações e ao meio ambiente

São inúmeras as vanta-gens proporcionadas pelatécnica de cobrir as casas,prédios ou áreas comerciaiscom vegetação, pois além demelhorar as condições deconforto termoacústico dasedificações funcionandocomo isolantes purificam aatmosfera no entorno, con-tribuindo no combate doefeito estufa aumentando aretirada de carbono.

Nos últimos anos, houvecrescimento considerávelnos índices de precipitaçãopluviométrica e consequen-temente aumento nos volu-mes de águas de chuva nosgrandes centros. É sabidoque esse enorme aumentonão consegue ser absorvidopelas áreas verdes / áreaspermeáveis existentes e pro-voca inundações.

Como as áreas verdes sãocada vez mais escassas, estácausando problemas nas áre-as permeáveis nas grandescidades. Outro fator de gran-de influência para esse fenô-meno é o Efeito Estufa.

Em razão disso e ante-vendo a continuidade dessesproblemas, há necessidadeda criação de novas áreaspermeáveis duráveis e tam-bém que nas grandes cidadessejam implantadas novas tec-nologias para amenizar essasituação.

UM SISTEMA INOVADOR

Também com o intuito de

colaborar com a preservaçãodo meio ambiente, a TCShingle do Brasil, represen-tada em Curitiba, região Me-tropolitana e nas micro-re-gião dos Campos Gerais e li-toral, pela Rossi Coberturas,empresa especializada nessesegmento, lançou recente-mente no mercado brasilei-

ro, um sistema especialmen-te desenvolvido para a ela-boração / confecção de Te-lhados / Tetos Verdes.

O sistema composto é fa-bricado pela Tegola Canase eimportado pela TC Shingleda matriz européia, que sãodenominados Maxistud F eQdrain ZW 8.

A primeira etapa a ser reali-zada é definir a laje que será abase do telhado / teto verde.A seguir, essa laje deve serregularizada, com caimentopara o ralo, ser impermea-bilizada com manta asfálticatradicional, a fim de evitar apassagem da umidade para olado interno do imóvel.

A utilização correta dosprodutos especificados ga-rante a perfeita impermeabi-lização e também constitui aúnica solução que possibili-ta além, da função de drena-gem do excesso da água, amanutenção de líquido, umavez que tem capacidade dearmazenar até 3,6 litros de

água, por metro quadrado,característica muito impor-tante e útil em zonas de bai-xo índice pluviométrico ounos períodos de estiagem.

INSTALAÇÃO- É extremamente sim-

ples e não necessita de mãode obra especializada, to-davia, a Rossi Coberturasdispõe de parcerias comalgumas construtoras, paraque as obras sejam execu-tadas com toda técnica ede forma conveniente, de-vendo instalar o MaxistudF sobre a manta asfáltica,com o relevo voltado parabaixo, de modo que os

copinhos, que são utiliza-dos para armazenar a águae umedecer as plantas pos-sam encher-se por ocasiãodas chuvas ou quando neces-sário, através de "chuva arti-ficial".

Sobre o Maxistud F, de-verá ser colocado um estra-to filtrante, o Qdrain ZW8, que é constituído de umgeotêxtil não tecido quepermite a passagem daágua, assegurando a fun-ção drenante e perpetuan-do a vida útil do telhado eco-lógico.

Finalmente, sobre oQdrain ZW 8 deverá ser co-locado de 20 a 30 cm deterra vegetal, sendo que avegetação deverá conter raí-zes rasas.

OUTRAS UTILIZAÇÕESDO SISTEMA: JARDINS

SUSPENSOS E FLOREIRASPARA CULTIVO DE

HORTALIÇASObservamos que atual-

mente existe por partedos profissionais, empre-endedores e construtoresde residências unifamilia-

res , maior preocupaçãocom a ecologia, essa idéiaé bem vista por parte doscompradores.

Na realização de jardinssuspensos e de floreiras, autilização do Maxistud F e doQdrain ZW8 deve ser feita damesma forma que nos telha-dos / tetos verdes.

OUTRAS INFORMAÇÕES:

O Maxistud F é umamembrana estrudada dePEAD (polietileno de altadensidade) com espessura1,05 mm, realizada por ter-mo-formatura. É fornecidoem rolos com 1,90 m de lar-gura por 20 m de compri-mento, com área total de 38m2. A espessura e a quanti-dade de relevos por metroquadrado, foram projetadospara otimizar a resistência àcompressão maximizando ovolume de área, a fim de ga-rantir a melhor performan-ce também para as aplica-ções mais exigentes.

Qdrain ZW 8 é fornecidoem rolos com 2,00 m de lar-gura por 40 m de compri-

mento, com área total de 80 m2.Em casos especiais, para

diminuir os custos e evitarperdas, poderá ser negocia-do com a Rossi Coberturaso fornecimento da quantida-de necessária a cada obra, ouser devolvido o material queeventualmente sobrarem.

A sobrecarga na laje, le-vando-se em consideraçãotodos os produtos é menosde 4,0 quilos por m2.

Sem dúvida é o métodomais simples, rápido, eficaz eduradouro de se construirTelhados Verdes e JardinsSuspensos.

Colocamo-nos a dispo-sição para colaborar nosprojetos e para esclarecerdúvidas, através do nossoDepartamento Técnico

em Curitiba (041) 3223-1059 / 8801-1854, com Eng.Juliane Ribas.