jornal - jardins em papel

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1 Departamento da Educação Pré-escolar EDUCADORAS: ALICE FERREIRA e ROSALINA JI de BAIRROS; JÚLIA e HELENA JI de CEDÕES; ALICE CARVALHO e MARIA JI de ESPRELA; PALMIRA, EDUARDA, NELINHA e MÓNICA JI de FINZES; AURORA JI de LAGOA; HERMÍNIA e ANA JI de PARADELA; ESMERALDA, OLINDINA e ZULMIRA JI de PARANHO. Produção do jornal : NELINHA Fotografias enviadas por todas as salas dos Jardins de Infância. O Jardim de infância é um serviço destinado a crianças entre os 3 e os 6 anos de idade. A frequência de um Jardim de infância é um direito e uma necessidade de todas as crianças. Para um desenvolvimento equilibrado é necessário haver convivência entre elas, existir espaços onde possam realizar experiências que favoreçam o desenvolvimento harmonioso e que só a educação pré-escolar com qualidade lhes pode proporcionar. Edição anual Nº 5 Maio 2016 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA TROFA ANO LETIVO 2015/16

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Este jornal apresenta trabalhos e atividades realizadas pelas crianças do jardim de infância de Finzes - Trofa

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Page 1: Jornal - Jardins em Papel

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Departamento da Educação Pré-escolar

EDUCADORAS: ALICE FERREIRA e ROSALINA JI de BAIRROS; JÚLIA e HELENA JI de CEDÕES;

ALICE CARVALHO e MARIA JI de ESPRELA; PALMIRA, EDUARDA, NELINHA e MÓNICA JI de

FINZES; AURORA JI de LAGOA; HERMÍNIA e ANA JI de PARADELA; ESMERALDA, OLINDINA e

ZULMIRA JI de PARANHO.

Produção do jornal : NELINHA Fotografias enviadas por todas as salas dos Jardins de Infância.

Or

O Jardim de infância é um serviço destinado a crianças entre os 3 e os 6 anos de idade.

A frequência de um Jardim de infância é um direito e uma necessidade de todas as crianças. Para um desenvolvimento equilibrado é necessário haver convivência entre elas, existir espaços onde

possam realizar experiências que favoreçam o desenvolvimento harmonioso e que só a educação pré-escolar com qualidade lhes pode proporcionar.

EEddiiççããoo

aannuuaall NNºº 55

MMaaiioo 22001166

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA TROFA ANO

LETIVO

2015/16

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Agrupamento de Escolas da Trofa Jornal Jardins em Papel

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Jardim de Infância assume-se como espaço educativo que visa promover o bem-estar e o

desenvolvimento global e harmonioso de cada criança, valorizando a relação escola família, o

estabelecimento de um clima de confiança e colaboração recíproca entre os diferentes parceiros e o

envolvimento da comunidade no processo educativo. Este serviço apresenta um plano de atividades pedagógico

fundamentado na legislação vigente, em articulação com o Projeto Educativo de Agrupamento/Escola. Cada educadora é

responsável pela realização do mesmo, tendo em conta as necessidades e interesses das crianças do seu grupo/turma. As

Orientações Curriculares não constituem um programa. São referências de apoio ao educador para que a sua prática

pedagógica tenha sentido e proporcione aprendizagens significativas às crianças, qualquer que seja o modelo pedagógico

utilizado. Contemplam as áreas de conteúdo: domínio da Linguagem oral e Abordagem à escrita, domínio da

Matemática, Formação pessoal e social, Conhecimento do Mundo, e ainda os domínios das Expressões Motora, Plástica,

Dramática, e Musical. Contudo estas não devem ser vistas de forma isolada, pois todas se relacionam e completam-se. A

adaptação a um novo espaço e a novas pessoas é um processo intrínseco ao desenvolvimento do ser humano e que se

inicia desde muito cedo. A entrada para o jardim de Infância, que regra geral ocorre a partir dos três anos representa, para

muitas crianças, o primeiro passo rumo à independência em relação aos pais, os quais se vêem obrigados a repartir a

confiança e a responsabilidade de educar os seus filhos. Apresentamos assim alguns conteúdos e atividades realizadas no

ano letivo 2015/2016 nos Jardins de Infância do Agrupamento.

No início do ano letivo foi criada mais uma

sala de atividades para o Pré-escolar, na Escola Básica

de Finzes, com a frequência de 25 crianças.

Ao começar o ano verificaram-se alguns

constrangimentos com a falta de recursos matérias. Com o

decorrer do tempo algumas necessidades foram diminuindo graças a colaboração de todos os pais e

encarregados de educação da turma, da Associação de pais

da escola, da Câmara e Junta de Freguesia da Trofa

Frequentam o Pré-escolar deste agrupamento, trezentas e setenta e quatro crianças distribuídas pelos

seguintes Jardins de Infância:

Bairros - 46 crianças

Cedões - 49 crianças

Esprela - 37 crianças

Finzes - 95 crianças

Lagoa - 25 crianças

Paradela - 49 crianças

Paranho - 73 crianças

Todos os Jardins de Infância, com excepção do JI de

Esprela, estão integrados em escolas básicas do 1º Ciclo.

Muitos autores consideram o JOGO como

uma experiencia tão útil como necessária, visto que,

sendo recreativa, contem os mais ricos estímulos que

favorecem o desenvolvimento das crianças.

O

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Agrupamento de Escolas da Trofa Jornal Jardins em Papel

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Faz de Conta

Piaget mostrou-nos o jogo simbólico como um

processo espontâneo através do qual a criança lida

com as inquietações que surgem ao longo do seu

crescimento e para as quais ela ainda não dispõe de

meios de racionalização e verbalização.

Ao abrigo da ficção, a criança é livre para

experimentar e descobrir.

Ela usa o jogo dramático individualmente e

em pequenos grupos, de forma autónoma e

espontânea.

Expressão dramática

Dentro do jogo simbólico, a expressão dramática

constitui um instrumento privilegiado. Assumir

papéis, atribuir papéis, construir pequenas narrativas,

estabelecer as regras de um mundo ficcional são

meios para “ensaiar” a vida.

A criança é simultaneamente ator e investigador,

constrói um mundo ficcional com regras que ela

própria dita, projetando as imagens que ela construiu

a partir da sua observação.

Ao abrigo da ficção, a criança é livre para

experimentar e descobrir.

Quando é transportado para a sala de aula e

proposto pelo educador o jogo dramático ganha uma

dimensão coletiva, onde a sua riqueza pedagógica se

evidencia.

É possível trabalhar várias competências através do

jogo dramático:

- A coordenação físico-motora.

- A concentração, a confiança.

- O relacionamento interpessoal.

- A criatividade.

O jogo dramático pode consistir na construção de

uma ficção onde toda a turma é envolvida.

Nesta situação a turma do Pré-escolar visitou uma

turma do 1º ano e a envolvência passou a ser de duas

turmas, onde todos foram “atores” de diversos papeis,

com a peça musical “Frei João e a população em

articulação”.

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Expressão musical

Na Educação Pré-Escolar este domínio tem

um papel primordial na formação e aquisição de

competências e aprendizagens das crianças. A

Expressão Musical relaciona-se com a Linguagem,

visto que há a compreensão do que se está a cantar,

conhecendo novas palavras, novos sons, associando

as rimas, e até mesmo criando outras versões de letras

para aquela música. A música desenvolve a

criatividade, promove a autodisciplina e desperta a

consciência rítmica e estética. Desperta também a

imaginação e a criatividade.

A música faz parte de toda a nossa vida,

conseguimos que a música esteja sempre presente nos

momentos especiais, nas lembranças, nas pessoas, nos

lugares… Esta possui uma caraterística única, a qual é

capaz de nos fazer rir, chorar, dançar sem parar. Faz

bem ao corpo e a mente.

A primeira visita realizada por algumas turmas, foi

precisamente no dia 1 de outubro, Dia Mundial da

Música. As crianças conheceram instrumentos novos

e tiveram a possibilidade de os observar, manipular e

experimentar.

Uma criança será sempre mais feliz se estiver rodeada de

música.

Expressão motora

A prática regular de desporto, ou de qualquer

exercício físico, contribui para o desenvolvimento

harmonioso do ser humano, em três domínios de

intervenção:

a) físico-motor; b) cognitivo; c) socioemocional.

No domínio da Expressão Motora

proporciona-se às crianças meios que facilitam a

aquisição e o desenvolvimento de diferentes

formas de expressividade, melhorando o seu poder

de manifestação, expressão e comunicação,

habilidades e destrezas percetivas e de

coordenação que irão permitir o

aperfeiçoamento das capacidades cognitivas e de

socialização. Estas aprendizagens podem

contribuir para aumentar a autoestima e equilíbrio

emocional, proporcionando uma sensação de

bem-estar, satisfação pessoal e

oportunidades de realizarem jogos que lhes

permitam desenvolver a sua expressão motora,

através da realização de gestos e exercícios

psicomotores. Este tipo de expressão motora deve

estar sustentado em dois pilares básicos:

1) Técnico – que estimula o conhecimento e a

tomada de consciência das possibilidades corporais

da criança. Desperta a superação e perseverança na

obtenção do objetivo;

2) Espontaneidade – que desenvolve a criatividade,

a libertação, a sensibilidade e a tomada de decisão.

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Agrupamento de Escolas da Trofa Jornal Jardins em Papel

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O jogo surge, então, como um meio privilegiado

de proporcionar às crianças a prática de exercícios

físicos, respeitando a sua natureza. Quando feito em

interação com outras crianças, desperta a

socialização, o respeito pelos outros e espírito de

equipa.

Expressão Plástica

O desenho, a pintura, a modelagem, a reciclagem, as

dobragens, a carimbagem, a rasgagem, a picotagem, o

recorte, a colagem… são técnicas de expressão

plástica comuns na educação pré-escolar. Existem,

ainda, outras técnicas nesta área, que dão "asas" à

criatividade e imaginação e fazem as delícias dos

mais novos. O domínio das diferentes formas de

expressão implica diversificar as situações e

experiências de aprendizagem, de modo a que a

criança vá dominando e utilizando o seu corpo e

contactando com diferentes materiais que poderá

explorar, manipular e transformar de forma a tomar

consciência de si próprio na relação com os objetos.

Recriar momentos de uma atividade, aspetos de um

passeio ou de uma história, são meios de documentar

projetos que podem ser depois analisados, permitindo

uma retrospetiva do processo desenvolvido e da

evolução das crianças e do grupo.

No jardim de infância há tipos de materiais que sujam

(tintas, barro,

cola, terra,

etc.). No

entanto, o seu

manuseamento

é importante

para o

desenvolvimento e aprendizagem das crianças, sendo

assim indispensável que elas os manipulem sem

preocupações.

Carimbagem

Carimbagem

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Pintura

Contorno e pintura com cotonetes

Técnica do sopro com palhinha Recorte

Picotagem

Técnica cera derretida

Colagem

Modelagem

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Ao longo do ano realizaram-se diversos trabalhos

consoante os projetos, festividades, comemorações…,

aplicando-se os processos e técnicas de expressão

referidas e outras mais. Eis algumas demostrações.

Colagem

Modelagem

Técnica carvão e sanguínea

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Linguagem oral e Abordagem à escrita

O desenvolvimento infantil

atravessa inúmeras etapas

sequenciais, assinaladas por marcos

de desenvolvimento próprios. As

caraterísticas individuais de cada

criança e do contexto no qual está

inserida, influenciam o processo

dessas etapas, que seguem uma

ordem cronológica. A existência de

um ambiente estimulante e parceiros

comunicativos capazes são

requisitos fundamentais para um

desenvolvimento comunicativo e

linguístico apropriado. Alterações

ao nível da linguagem podem afetar,

dependendo do tipo de perturbação,

a forma como a criança se expressa

e compreende e, consequentemente,

a sua capacidade de aprendizagem.

Crianças com este tipo de alterações

apresentam frequentemente

dificuldades no desenvolvimento

das competências de leitura e da

escrita. Atividades realizadas como

narraçoes ou leituras de histórias,

poesias, lengalengas,

travalínguas…,são fundamentais e

fazem parte da rotina do Pré-escolar.

Construiram de novo a história “ A

Gata Gatilde” que ficou exposta na

área da biblioteca.

Elaboraram registos de histórias,

como “A casa da Mosca Fosca”

Desenharam poesias para a mãe…

Ouviram histórias contadas

quinzenalmente pelas professoras

bibliotecárias, nas bibliotecas das

escolas; na Senama da Leitura por

escritores, contadores de histórias,

familiares ….

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Na Casa da Cultura da Trofa, por

contadores de histórias…

Em articulação com esta atividade,

no âmbito da história ouvida: “O

balãozinho vermelho”, as crianças

em contexto de turma, realizaram

registos alusivos e desenharam seus

sonhos em balões vermelhos, dando

largas á imaginação.

Algumas turmas foram ao

Auditório do Forum XXI, ouvir a

História “Gagriel, o GALO

CANTOR” contada pelos escritores/

terapeutas da fala….

As crianças têm igualmente a

oportunidade de terem contacto com

os livros, revistas, imagens, jornais

infantis… para assim os poderem

manusear, esfolhear, ler, admirar,

escolher, entrar em diálogo com o

parceiro….

Uma das finalidades do Projeto

“Leitura em Vai e Vem” é a de

proporcionar momentos de leitura

em casa, em família, contribuindo

para a aquisição de hábitos de

leitura. É com alegria, chega a vez

de levar o livro para casa, dentro da

mochila própria para o efeito.

Estas mochilas foram confecionadas

por uma mãe que as cedeu

gentilmente, e as crianças fizeram

a decoração.

Posteriormente, em contexto de

turma, a criança que levou o livro,

demonstra aos colegas que foi

responsável, ao mostrar que teve

cuidado com o livro, tratando-o

convenientemente, em bom estado.

Chegando a vez de contar a história.

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Domínio da

Matemática

As Orientações Curriculares

para a Educação Pré-Escolar,

Ministério da Educação, (1997)

explicitam que: “as crianças vão

espontaneamente construindo

noções matemáticas a partir das

vivências do dia a dia. O papel da

matemática na estruturação do

pensamento, as suas funções na vida

corrente e a sua importância para

aprendizagens futuras, determina a

atenção que lhe deve ser dada na

educação pré-escolar, cujo

quotidiano oferece múltiplas

possibilidades de aprendizagem (p.73)

A aprendizagem da

matemática no pré-escolar é uma

realidade, e deve ser encarada como

uma construção realizada por cada

criança, sempre em interação social.

Neste caso, para saber

quantas crianças faziam parte do

grupo, cada uma fez o seu “corpo”

ao qual correspondeu um número.

Ficaram a saber que ao todo eram

25 crianças.

Correia (1993,p.3) enuncia que “a uma

criança não se ensina matemática. O

que se faz “é colocá-la em situações

de, por si mesmas, poder construir,

ao seu nível, as primeiras estruturas

lógico-matemáticas”.

Brincar é fundamental para o

desenvolvimento da criança, não só

a nível físico como também

cognitivo e social. É importante que

as crianças aprendam com vários

tipos de materiais que lhes permitam

manipulação de objetos, criando

oportunidades para a resolução de

problemas. Por exemplo o jogo dos

Blocos Lógicos é constituído por 48

peças divididas em quatro formas (círculo, quadrado, triângulo e retângulo), três cores (amarelo, azul e vermelho), dois

tamanhos (grande e pequeno) e duas

espessuras (grosso e fino). Cada peça

possui quatro atributos, e não há

peças repetidas. Este jogo permite

que a criança desenvolva as

primeiras noções de operações

lógicas, suas relações com

correspondência, classificação,

exploração de cores, noções de

lateralidade, orientação espacial,

desenvolvimento da memória,

criatividade e raciocínio abstrato.

Ao desenvolver a

correspondência, comparação,

acrescentar ou tirar elementos,

associar uma quantidade a um

determinado número de elementos,

faz contagens e adquire

conhecimentos de numeração

escrita, aprende conceitos e

desenvolve capacidades.

Espontaneamente fazem

operações, como por exemplo

dividir o grupo em dois: rapazes e

raparigas, conhecer a simbologia

atribuída, contar, somar os seus

elementos e coresponder com

numeração escrita e quantitativa.

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Agrupamento de Escolas da Trofa Jornal Jardins em Papel

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As crianças transmitem as

aprendizagens na realização de

registos desenvolvendo a destreza

motora fina, a imaginação, a

criatividade, o sentido estético e

consolidam conceitos .adquiridos

Tomam conhecimento e percebem a

noção de tabela de dupla entrada.

Através do espaço a criança

aprende o que está perto/longe,

fora/dentro, e é aqui que começa a

encontrar princípios lógicos que lhe

permite classificar objetos. A

classificação constitui base para a

formação de conjuntos (cor/

tamanho, forma, imagens...)

reconhecendo semelhanças ou

diferenças, e sabendo distinguir o

que pertence ou não a um conjunto.

Associa a noção de linha

fechada e constrói assim conjuntos.

Atribui-lhe nomes aos conjuntos:

conjunto de cavalos, conjunto de

bonecas, conjunto de nomes

completos formados por duas

palavras…

Com momentos que se

sucedem ao longo do dia, a criança

também vai construindo a noção do

tempo. O antes e o depois, ontem,

hoje e amanhã, a sequência semanal,

o que se faz nas diferentes partes do

dia, a uma determinada hora….

Formação

Pessoal e Social

A educação em

valores e para os valores

desempenha um papel fundamental

na Formação Pessoal e Social,

devendo ser preponderante no

processo educativo, “pois tem a ver

com a forma como a criança se

relaciona consigo própria, com os

outros e com o mundo, num

processo que implica o

desenvolvimento de atitudes e

valores” (in Orientações Curriculares para

a Educação Pré-Escolar, ME, 1997).

A afetividade exerce um

papel importante no processo da

aprendizagem. A criança tem que se

sentir bem, feliz, num ambiente

agradável, com clima de segurança,

empatia, alegria, harmonia e paz,

onde exista uma boa relação afetiva

e pedagógica entre o educador e a

criança.

As crianças precisam de

ambientes organizados e com

regras. Um ambiente com estas

características é absolutamente

necessário para que se estruturem a

si próprias, para que aprendam a

viver com os outros e, dessa forma,

para que possam crescer de maneira

mais equilibrada e harmoniosa.

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A partilha de conhecimentos, dons e talentos

para com os outros é um sentimento cultivado desde

cedo às crianças. Educar, criar hábitos pessoais e

sociais corretos, desenvolver a autonomia das crianças

exige muita vontade e determinação, mas também

muito tempo e disponibilidade.

A abordagem à interculturalidade está presente

em algumas salas de atividades dos JI, com a

frequência de crianças de diferentes proveniências,

culturas e etnias intensificando os relacionamentos e a

entreajuda. Temos brasileiros, ucranianos, filhos de

pais russos, filhos de pais paquistaneses…crianças

vindas de outras localidades de Portugal, que

passaram a residir na Trofa

Como profissionais que somos, temos o dever

de estar atentos e de refletir diariamente, quer a nível

institucional, quer a nível de intervenção cívica ou

sobre aquilo que possa estár ao nosso alcance fazer,

no sentido de garantir o respeito máximo pelos

Direitos das crianças que nos rodeiam e/ou nos são

confiadas.

Neste sentido os jardins de infância

participaram juntamente com as escolas de 1º ciclo na

construção de um Mural sobre o tema “Diz não à

violência. Pensa com o coração.”que juntamente com

outros 17 murais proporcionaram a criação do Mural

na Praça dos Direitos da Criança, na rotunda da

estação da Trofa, que visam alertar para a

problemática dos maus-tratos.

Foi com muita alegria e entusiasmo que

algumas escolas receberam com carinho a visita do

Sr. Bispo Auxiliar do Porto, D. Pio Alves e que o

receberam carinhosamente, fazendo alguns

preparativos de Boas Vindas. Posteriormente

conversaram e cantaram com ele. O nosso Padre

Luciano veio a acompanhar. A comunidade escolar

esteve toda presente, à qual se juntaram o adjunto da

direção do nosso agrupamento, o presidente e vice-

presidente da associação de pais da escola e alguns

elementos da referida associação.

O papel nuclear da família é muito importante na

sociedade, essencialmente para as crianças, enquanto

seres humanos e sociais, em crescimento. No dia 15 de

maio comemora-se o Dia Internacional da Família, de

forma a chamar a atenção para questões que

influenciam o dia a dia da Família, e incentivar as

crianças e adultos para uma verdadeira participação da

vida familiar, na qual se partilham momentos de

afetividade, amor, carinho, proximidade, calor

humano… sentimentos fundamentais para as crianças

crescerem e se desenvolverem de forma equilibrada e

harmoniosa.

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Agrupamento de Escolas da Trofa Jornal Jardins em Papel

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Alguns Jardins de Infância comemoraram este dia de

várias formas.

Convidando pais e mães para tomarem na escola, o

pequeno almoço em familia, antes de iniciarem as

atividades letivas do dia.

Outras turmas comemoraram o Dia do Pai,

convidando os pais a passarem pelas salas de atividades

dos filhos, e houve ainda quem realiza-se Workshops

com material reciclado, onde os progenitores em

parceria com os filhos realizaram trabalhos muito

interessantes e criativos.

O Dia da Mãe foi igualmente comemorado.

Para criar um ambiente mais doce e festivo, nas salas,

ao dispor de todos, havia: chá, café, sumo de laranja,

bolos, biscoitos e pipocas.

Todas as crianças dos Jardins de Infância, nas

respetivas salas de atividades, quiseram também

oferecer o melhor que poderiam dar, aos seus mais

queridos. Foram muitos e diversos tipos de trabalhos

realizados com paciência, amor, carinho e ternura a

brotar dos seus olhos, dizendo: “O pai vai ficar

contente, pois vai”. Ou então: “A minha mãe é linda,

eu gosto muito dela”

Workshop Dia do Pai

Workshop Dia da Mãe

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Agrupamento de Escolas da Trofa Jornal Jardins em Papel

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Menos doce foi a comemoração do Dia Mundial

da Alimentação, (não fossem os Jardins de infância

estarem a trabalhar o Projeto PASSEzinho, em parceria

com o Ministério da Saúde, com a articulação da

enfermeira Holanda).

As necessidades básicas das crianças (Higiene,

Alimentação e Atividade Física) têm hoje um caráter

mais dinâmico. A partir dos três anos de idade é o

momento ideal para desenvolver na criança bons

hábitos alimentares, que serão levados para a vida toda,

e oferecer novos sabores e texturas. A criança deve ser

estimulada a comer de forma diversificada e colorida,

privilegiando a variedade e o equilíbrio de forma a

promover o crescimento, e também evitar o

aparecimento da obesidade. Quanto maior for o

estímulo para novos gostos, cores, temperaturas e

texturas, maior será a hipótese de desenvolver bons

hábitos alimentares. As crianças devem sentir que a

alimentação além de ser importante para a saúde, é

também sinónimo de alegria e integração.

Neste sentido, no âmbito do Projeto

PASSEzinho, realizaram-se atividades diversificadas,

ao longo do ano letivo, em contexto de turmas e

também em articulação entre salas dos JI, apresentando

aqui imagens de atividadews incentivando ao consumo

de fruta e lanches divertidos e saudáveis.

Preparação para a realização da salada de frutas

e sua degustação.

Elaboração de espetadas de uvas e

empratamento em “ouriços” de peras.

Nesta ilha paradisíaca comeram-se quiwis, bananas e

laranjas.

Cozeram-se também pãezinhos quentinhos e

deliciosos.

Page 15: Jornal - Jardins em Papel

Agrupamento de Escolas da Trofa Jornal Jardins em Papel

15

Na Semana da Alimentação, consolidaram-se

conhecimentos assimilados, como a divisão dos

alimentos por grupos, as quantidades diárias que se

deve ingerir de cada grupo… construindo assim uma

Roda dos Alimentos.

Fizeram-se igualmente jogos de grupos

classificando os alimentos saudáveis e não saudáveis,

fazendo-lhes corresponder as cores de verde e vermelho

respetivamente.

Assim como descobriram e coloriram os

alimentos intrusos que não pertenciam aos grupos

mencionados.

As crianças fizeram registos de um pequeno-

almoço saudável .(Desenhando, colorindo, recortando e

colando)

Assim como um almoço igualmente saudável.

(Colorindo, recortando e colando)

Nos primeiros anos de vida, é importante

ensinar e supervisionar o jeito certo de usar a escova de

dentes, sempre ressaltando a importância dos cuidados

com a saúde bucal, cuja higiene oral deve ser realizada

sobretudo ao deitar e após o pequeno almoço.

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Agrupamento de Escolas da Trofa Jornal Jardins em Papel

16

Ainda em contexto de Formação Pessoal e

social é importante e fundamental que haja articulação,

para que a transição da educação pré-escolar para o 1º

ciclo, seja uma sequência de aprendizagens e se torne

um processo concertado entre os docentes destes dois

níveis educativos.

Eis um exemplo de articulação duma turma de

Jardim de Infância visitando uma sala de aula , turma

do 1º ano, culminando a atividade com trabalhos

plásticos de grupos onde ambas as turmas interagiram e

trocaram ideias , construindo pinturas coletivas.

Todos os momentos possíveis de articulação,

são aproveitados. Neste caso o Jardim de Finzes

articulou com as turmas do Jardim de Bairros

aproveitando a estadia deste último, durante o período

de requalificação de obras da referida escola.

A articulação foi retribuída na passagem pela

escola já com as obras concluídas. A tarde estava boa

brincaram todos juntos no parque infantil e beberam o

leite ao ar livre. Todos adoraram.

Conhecimento do Mundo

Uma das áreas de conteúdo, mais transversal, onde as

possíveis atividades são mais do que muitas.

Comemoração do Dia do Animal

Animais de estimação nas salas, para além das

aprendizagens adquiridas e da relação afetiva que se

cria, torna as crianças responsáveis pelos seus cuidados.

Grilo Mickey Tartaruga Ninja

Periquito Becas e Agapone Tintim

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Agrupamento de Escolas da Trofa Jornal Jardins em Papel

17

Tivemos visitas de um cordeirinho e um

cachorrinho. Magusto

Bichos da seda e as criações de casulos, para extrair a seda

Visita à Feira Anual da Trofa

O Natal é, por excelência, a época da

família, da reunião, da união e de um espírito

muito próprio de solidariedade que torna as

pessoas, consequentemente, mais felizes. É um

momento especial.

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Agrupamento de Escolas da Trofa Jornal Jardins em Papel

18

Cantar as Janeiras

Carnaval, festa da cor e da euforia

Receção às turmas do JI de Bairros na

sua estadia temporária em Finzes

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Agrupamento de Escolas da Trofa Jornal Jardins em Papel

19

As experiências científicas”, já nos primeiros anos,

sejam elas de natureza formal ou informal,

permitem desenvolver nas crianças uma série de

aspetos (técnicos e científicos) que constituem o

alicerce para o futuro desenvolvimento científico” (Harlen, 2010).

Desenvolver, desde cedo, competências diversas

(de conhecimento, de raciocínio, de comunicação, de

atitudes), enquadradas numa educação para a

cidadania, é facultar o contato com situações que

permitam às crianças diferentes graus de

envolvimento. Entre a diversidade de situações

possíveis, estão as pequenas investigações,

designadamente, as atividades experimentais que

contemplam um leque alargado de atitudes: desde a

observação e manipulação de materiais, passando pela

seleção, comparação e organização de dados, até à

argumentação e conclusão.

Eis um exemplo duma experiência realizada

com a questão “ Como conseguir que um ovo fresco

flutue? As crianças deram as suas opiniões e palpites,

tomaram conhecimento do matérial, procederam-se

todos os passos e ao obter sucesso o espanto das

expressões foi fantástico.

A criança necessita de experimentar ativamente, para

depois formalizar os conceitos.

Facultando às crianças situações educativas que

lhes permitam “verificar as hipóteses construídas,

observar, experimentar, recolher, organizar,

sistematizar resultados, registar, explicar, levantar

novas questões estaremos a despertar-lhes a

curiosidade e o espírito crítico.

Considerando que durante a infância se

desenvolvem valores e atitudes sustentáveis para a

vida, torna-se necessário que o educador reflita sobre o

seu papel no desenvolvimento de iniciativas de

sensibilização e educação com o intuito de promover a

consciência ambiental da criança.

Reciclagem: Jogo dos ecopontos

Page 20: Jornal - Jardins em Papel

Agrupamento de Escolas da Trofa Jornal Jardins em Papel

20

Reciclagem de Papel

A partir da compreensão de conceitos adquiridos em

contexto de sala, devemos proporcionar,

posteriormente, vivências diretas no meio ambiente

onde a criança está inserida, onde cria as suas próprias

experiências, constrói uma relação afetiva e intrínseca

com o meio, promovendo a sua identidade, autonomia e

criatividade. Ao criar uma afinidade da criança com a

Natureza, com atividades de sensibilização integradas,

promove-se a educação para a preservação.

Para além da beleza do pôr do sol, dos glaciares, do

céu, do arco-íris, temos uma natureza pródiga na sua

diversidade animal, vegetal e mineral, em montes e

planícies, em rios e mares... Somos uns privilegiados.

Construção de Ninhos

Martelamos as tábuas até construir o ninho.

Pintamos em tons de verdes e castanhos para imitar

folhas e camuflar o ninho artificial.

Pedimos à associação de pais para colocar o ninho na

ávore. E esperemos que algum passainho goste de

fazer dele o seu ninho.

Sementeiras

Semeamos favas na horta da escola. Apanhamos as

favas e levamos para casa para

a mãe cozinhar.

Plantamos tomilho

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Comemoração da Pásooa

No final do segundo período, comemorou-se a

Páscoa. Surgiram várias atividades e entre elas, alguns

JIs contaram lendas sobre os ovos, como símbolo da

chegada da primavera, que para além das flores que

começam a abrir, há os nascimentos de passarinhos que

nascem dos ovos. Para delícia das crianças como esses

ovos não eram comestíveis, os “coelhinhos da páscoa”,

que com o tempo mais quente saem das suas tocas,

escondiam ovos de chocolastes pelos jardins, que as

crianças teriam de procurar, podendo-os comer quando

os encontrassem. Como os ovos de chocolate

“esgotaram”, estes foram substituídos por ovos de

galinhas, que depois de cozidos, são muito agradáveis e

mais saudáveis. Deu-se então início à “ caça dos ovos”

e de segiuda a sua desgustação.

Comemoração do Dia da Liberdade

Em algumas salas de atividades comemoraram o

feriado de 25 de abril, através da exploração de uma

adaptação da história do António Pina: “Liberdade”.

Falamos sobre o símbolo da revolução de abril – O

CRAVO

As crianças registaram o que para elas significava

LIBERDADE

Viagem a Aveiro

Crianças de Jardim de infância aprenderam a fazer ovos

moles

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Realizaram um piquenique

Viajaram de moliceiro

Visita à Azenha do Sr. Portela, em Bairros

Todas as salas dos Jardins de Infância visitaram

a azenha do Sr. Portela, que gentilmente nos concedeu

a possibilidade da visita e serviu de guia. Como a Roda

do moinho está danificada, não foi possível ver a

mesma em funcionamento e a azenha neste momento

encontra-se como museu local.

As crianças nas salas de atividade`, precedendo

as visitas, receberam informações relacionadas ao tema,

desde a importância das águas do Rio Ave, aos

instrumentos inerentes à uma azenha (rodas de água,

moinhos de pedra, sacos de serapilheira…espigas de

milho, de. trigo…também visionaram vídeos alusivos

interessando-se e motivando-se pelo assunto.

Dentro da azenha espreitaram as correntes das águas

do Rio Ave que faziam movimentar a Roda, que por

sua vez punham os moinhos em funcionamento.

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Ainda no interior da azenha, tomaram

conhecimento das vezes que a mesma ficou inundada

com as cheias das águas ( a primeira e maior de todas foi a 1-4-

1962; a mais baixa foi a 2-1-2014 e a mais recente a 19-.2- 2016)

No exterior admiraram a Roda da água

Tiveram ainda oportunidade de apreciar a

paisagem em redor, com as gaivotas a descansar nas

areias do rio. E natturalmente deliciaram-se a brincar ao

ar livre ao som da música criada pelas correntes das

águas do rio.

Visita ao Jardim Botânico do Porto.

Algumas crianças de vários Jardins de Infância

passaram momentos agradáveis no percurso do Jardim

Botânico do Porto, outrora denominado “Quinta do

Campo Alegre”, conhecida também pela casa dos

Andresen, situado na freguesia do Lordelo do Ouro. A

propriedade foi adquirida em 1895 pelo avô da

escritora/poetisa portuguesa Sophia de Mello Breyner

Andresen (1919-2004), a qual escreveu alguns livros

inspirados nas fantasias vividas durante a sua infância,

nos diversos jardins da quinta.

A fachada principal da casa serviu de ponto de

encontro com a guia que acompanha todo o percurso

da visita, e também de local para realizarmos o lanche

matinal, sob as brisas frescas emanadas dos diversos

jardins ao redor da mesma.

Admiramos a existência de plantas seculares,

árvores centenárias, variedades de espécies vegetais

exóticas, imensas camélias, muitas delas a fazer de

fronteiras com os caminhos, vários jardins, todos eles

identificados ou pelo tipo de vegetação, ou pela forma

da sua ornamentação (jardim roseiral; jardim peixe…),

lagos, estufas de catos, fontes, canaviáis de bambu…

enfim muita diversidade.

Lago dos nenúferes

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A casa dos gatos, com a janela dos morcegos, no sotão

Nesta “arrecadação” guardavam-se as frutas para todo o

ano. A fim de combater

os ratos abriram um

orifício na porta para os

gatos entrarem e sairem

à vontade, de forma a

combater essa praga.

No sotão colocavam

fruta velha pra os

morcegos não comerem

da fruta boa. As

portadas das janelas

foram retiradas para eles

se hospedarem lá em

cima e não entrarem

pelo buraco dos gatos.

A Árvore do Dragão

Esta árvre deita um seiva

vermelha. Nos tempos de

infância da escritora,

criou uma história onde

um principe encantado

lutou com matou um

enorme dragão, matou

para proteger a príncesa

e meteu-o dentro da

mesma. (A seiva era o

sangue dele)

O Banco dos Namorados

Este local servia de local de encontro para os namorados

O local visitado

na estação de

inverno

O local visitado

na estação da

primavera

Promenor do Banco dos namorados

Jardim do Labirinto

O mais

apreciado

pelas

crianças.

Divertiram -

-se imenso

umas atrás

das outras.

Em contexto de sala de atividades registaram a visita

“A frequência de um jardim de infância é, sem dúvida, um

contributo para o sucesso escolar pois, quando a criança

chega à escola já ouviu e contou histórias, fez “leituras” do

mundo à sua volta, viu livros, teve contato com a escrita,

comparou, identificou e classificou objetos, observou,

pesquisou, expressou sentimentos e emoções, aprendeu a

trabalhar sozinha e em grupo, a relacionar-se, a fazer parte

desse grupo, a formular as suas opiniões e a aceitar as dos

outros, desenvolvendo um espírito democrático, num clima

de participação e partilha.

Desenvolveu a auto-estima e o desejo de aprender.

Tudo isto a vai ajudar a uma melhor compreensão do mundo

que a rodeia e facilitar as aprendizagens formais da escola,

sendo, assim, um caminho para o sucesso escolar e, mais

amplamente, para o sucesso na vida. “ Teresa Vasconcelos

BOAS FÉRIAS são os votos do DEPARTAMENTO

DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR