jornal ita news - edição 793

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Editor-chefe: Kiko Carli Ano XIII Edição 793 Itapeva, 11 de julho de 2014 R$ 3,00 www.jornalitanews.com.br Na próxima quinta-feira (17), às 10h, terá início no Fó- rum de Itapeva o julgamento de Gregório Rafael Candido de Je- Gregório será julgado nesta quinta-feira pelo assassinato de Fabiana sus, acusado por homicídio qua- lificado. No dia 06 de maio do ano de 2009, a professora Fabia- na de Oliveira Azevedo foi bru- talmente assassinada e seu cor- po jogado em um matagal na zona rural de Nova Campina. Cinco anos após esse crime bár- baro, o julgamento de Gregório Rafael, o último dos três acusa- dos colocará um ponto final no caso. Página 11. Invasores ocuparam nova- mente um terreno na Vila Santa Maria na manhã da última quar- ta-feira (09). Já é a terceira vez O fato do Itapeva Clube ser fechado para dar lugar a uma loja de departamentos tem ge- rado muita polêmica e diferen- tes opiniões, mas a maioria com o mesmo sentimento: indigna- Invasores não irão desocupar terreno na Vila Santa Maria consecutiva que isso acontece. A fiscalização da Secretaria de Obras comparece, retira os sem tetos do local, mas eles voltam a erguer suas casas. Segundo a líder dos sem tetos, as 13 famí- lias não irão desocupar a área. Página 11. “Transformaram o nosso clube em um galpão de escola de samba do último grupo”, diz itapevense ção. Em entrevista à nossa equi- pe de reportagem, algumas pes- soas manifestaram em relação ao encerramento, dentre elas, artistas que já se apresentaram no palco do clube. Página 09. “Até o dia 31 deste mês nós pretendemos colocar em dia os buracos pendentes”, diz gerente da Sabesp Vereadores têm reclama- do constantemente dos ser- viços prestados pela Sabesp em nossa cidade relaciona- do aos buracos, os quais são abertos e não têm prazo para o fechamento. Em entrevis- ta à nossa equipe de repor- tagem, o gerente da empre- sa de saneamento, falou so- bre as providências que se- rão tomadas. Página 03. Diversos acidentes têm ocorrido no trevo que liga o Anel Viário Mário Covas ao Jardim Grajaú. O diretor do População pede providência em relação a acidentes no Anel Viário Mário Covas Demutran explicou qual o mo- tivo dos acidentes neste tre- cho, além do que pode ser fei- to como melhoria. Página 06. Capotamento na Rodovia SP 249 A Polícia Rodoviária compa- receu à Rodovia Pedro Rodri- gues Garcia, que liga Itapeva a Ribeirão Branco para atender uma ocorrência de acidente no trecho conhecido como 7 Cur- vas, que é bastante perigoso. Caderno Policial 02. Jogos Regionais: Itapeva luta para se manter em primeiro lugar na classificação geral Itapeva disputa os Jogos Re- gionais em Sorocaba e até quar- ta-feira (09) estava em primei- ro lugar na classificação geral da segunda divisão com 94 pon- tos, seguido por Salto com 76 pontos e Cerquilho com 71 pon- tos. Caderno Em Foco 11. A Polícia Militar, através da ROCAM logrou êxito na prisão de um rapaz de 18 anos pelo bairro rural Espigão do Pacova acusado de tentativa de homi- Polícia Militar apreende arma e munições no Espigão do Pacova cídio. Na casa da vítima foram apreendidos uma caixa com 50 munições calibre 22 intactas e uma munição de fuzil antiga. Caderno Policial 03.

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Editor-chefe: Kiko Carli

Ano XIII

Edição 793

Itapeva, 11 de julho de 2014

R$ 3,00www.jornalitanews.com.br

Na próxima quinta-feira(17), às 10h, terá início no Fó-rum de Itapeva o julgamento deGregório Rafael Candido de Je-

Gregório será julgado nestaquinta-feira pelo assassinato de Fabiana

sus, acusado por homicídio qua-lificado. No dia 06 de maio doano de 2009, a professora Fabia-na de Oliveira Azevedo foi bru-

talmente assassinada e seu cor-po jogado em um matagal nazona rural de Nova Campina.Cinco anos após esse crime bár-

baro, o julgamento de GregórioRafael, o último dos três acusa-dos colocará um ponto final nocaso. Página 11.

Invasores ocuparam nova-mente um terreno na Vila SantaMaria na manhã da última quar-ta-feira (09). Já é a terceira vez

O fato do Itapeva Clube serfechado para dar lugar a umaloja de departamentos tem ge-rado muita polêmica e diferen-tes opiniões, mas a maioria como mesmo sentimento: indigna-

Invasores não irão desocuparterreno na Vila Santa Maria

consecutiva que isso acontece.A fiscalização da Secretaria deObras comparece, retira os semtetos do local, mas eles voltam

a erguer suas casas. Segundo alíder dos sem tetos, as 13 famí-lias não irão desocupar a área.Página 11.

“Transformaram o nossoclube em um galpão de

escola de samba do últimogrupo”, diz itapevense

ção. Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, algumas pes-soas manifestaram em relaçãoao encerramento, dentre elas,artistas que já se apresentaramno palco do clube. Página 09.

“Até o dia 31deste mês nóspretendemos

colocar em diaos buracos

pendentes”, dizgerente da

SabespVereadores têm reclama-

do constantemente dos ser-viços prestados pela Sabespem nossa cidade relaciona-do aos buracos, os quais sãoabertos e não têm prazo parao fechamento. Em entrevis-ta à nossa equipe de repor-tagem, o gerente da empre-sa de saneamento, falou so-bre as providências que se-rão tomadas. Página 03.

Diversos acidentes têmocorrido no trevo que liga oAnel Viário Mário Covas aoJardim Grajaú. O diretor do

População pede providência em relaçãoa acidentes no Anel Viário Mário Covas

Demutran explicou qual o mo-tivo dos acidentes neste tre-cho, além do que pode ser fei-to como melhoria. Página 06.

Capotamento naRodovia SP 249

A Polícia Rodoviária compa-receu à Rodovia Pedro Rodri-gues Garcia, que liga Itapeva aRibeirão Branco para atender

uma ocorrência de acidente notrecho conhecido como 7 Cur-vas, que é bastante perigoso.Caderno Policial 02.

Jogos Regionais: Itapeva lutapara se manter em primeirolugar na classificação geral

Itapeva disputa os Jogos Re-gionais em Sorocaba e até quar-ta-feira (09) estava em primei-ro lugar na classificação geral

da segunda divisão com 94 pon-tos, seguido por Salto com 76pontos e Cerquilho com 71 pon-tos. Caderno Em Foco 11.

A Polícia Militar, através daROCAM logrou êxito na prisãode um rapaz de 18 anos pelobairro rural Espigão do Pacovaacusado de tentativa de homi-

Polícia Militar apreende arma emunições no Espigão do Pacova

cídio. Na casa da vítima foramapreendidos uma caixa com 50munições calibre 22 intactas euma munição de fuzil antiga.Caderno Policial 03.

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Editor-chefe: Kiko Carli Jornalista Responsável: Marcus Oliveira - MTB 42240

Consultor Jurídico: Dr. Renato Jensen Rossi - OAB 234.554 Impressão: Gráfica IN (Registrada em Cartório sob nº 2470 em 26/08/2009)Tiragem: 3.000 exemplares | Registrado em Cartório sob nº 2474, no livro de

matrículas de jornal no dia 17/09/2009.A direção deste jornal não se responsabiliza por artigos assinados que não

necessariamente expressam a opinião deste veículo. O jornal Ita News não éresponsável pela qualidade, proveniência, veracidade e pontualidade das coloca-

ções dos anúncios classificados publicados em suas páginas, bem como osconteúdos de seus colunistas, os quais não possuem nenhum vínculo empregatício

com a empresa. Circula em Buri, Capão Bonito, Guapiara, Itararé, Itapeva, NovaCampina, Ribeirão Branco, Ribeirão Grande, Riversul e Taquarivaí.

www.jornalitanews.com.br02 11 de julho de 2014

Distrito do Guarizinhoirá receber mais lombadas

Os secretários municipaisde Obras e Defesa Soci-al, Junior Zacharias e

Major Patriarca estiveram no Dis-trito do Guarizinho na sexta-fei-ra (04), para analisar alguns pedi-dos de moradores daquela locali-dade. Lombadas serão construí-das nos bairros para aumentar asegurança e a construção de uma

rotatória está sendo negociadacom os moradores, já que há cer-ta resistência entre eles. Em en-trevista, o secretário Patriarca fa-lou sobre esta visita, confira:

IN – Qual foi o motivo de suavisita ao Distrito do Guarizinhona última sexta-feira (04)?

Secretário – Nós estive-mos no local fazendo uma vi-sita rotineira e analisando al-guns pedidos dos moradoreslocais, principalmente na áreade trânsito.

IN – O que ficou decididoquanto ao Distrito?

Secretário – Com relação aotrânsito foram pedidas algumaslombadas que vamos fazer, nãosó no Distrito no Guarizinhocomo também no Bairro do Cer-cadinho e na Amarela Velha.

IN – Os moradores têm recla-mado da falta de segurança nolocal. Quais medidas podem ser

tomadas quanto a este assunto?Secretário – Segurança pú-

blica é um assunto relaciona-do à Polícia Militar, naquilo quea Guarda Municipal pode aju-dar nós estamos fazendo e lánão era diferente. Nós temosuma viatura da ronda rural, quetem feito o patrulhamento na-quele bairro.

IN – Terá início alguma obranaquele local?

Secretário – Nós temos al-gumas lombadas para serem fei-tas em alguns bairros ali. Tam-bém tem um pedido dos mora-dores com relação a uma rota-tória na entrada no Guarizinhoe uma solicitação do COMU-TRAN, que é o fechamento de umacesso naquele bairro e a umaescola. Tem uma deliberação doCOMUTRAN para essa ação, mashá uma resistência muito gran-de dos moradores. Nós estamos

analisando e negociando juntoaos moradores para que tome-mos a melhor e a mais seguramedida para a população.

IN – Há previsão ou está nocronograma uma base da Guar-da naquele Distrito?

Secretário – O Distrito játem uma base da Guarda, nóssó não estamos fazendo o pa-trulhamento, que é de nosso in-teresse e de nosso gosto porfalta de efetivo, mas mesmoassim estamos fazendo o pa-trulhamento através de nossaronda rural.

NR : Na edição anterior namatéria sobre a rotatória do Gu-rizinho, onde foi escrito: “Ferrei-ra é contra a construção do trevoe Guari é a favor”, gostaríamosde esc larecer que o vereador ElielFerreira é contra o fechamentoda rua e não contra a constru-ção do trevo.

Todos nós que ficamos duran-te os jogos da Seleção Brasileiravidrados em frente os televiso-res, roendo unhas, gritando, como coração palpitando mais do queo normal, vestidos de verde eamarelo tivemos uma grande de-cepção ao sermos humilhadosem campo contra a forte Alema-nha na última terça-feira.

Até esperávamos uma der-rota e o fim do sonho do Hexa,mas não podíamos imaginarque seria desta maneira vexa-tória rumo ao Hepta. 7x1 foi umplacar histórico, que só não foiacrescido por mais gols, porqueos alemães tiveram pena de cus-pir na cara dos anfitriões, queos trataram muito bem desde asua chegada ao Brasil.

Tivemos vergonha sim! Enão podemos ser hipócritas emfingir outro sentimento. Entre-tanto, passado este grande even-to, devemos todos voltar à rea-lidade e sentirmos vergonha detudo o que acontece em nossopaís ou em nossa cidade diaria-mente, não apenas quando jo-gadores milionários contribu-em para que nosso sonho desa-be, mas quando nossos gover-nantes destroem sonhos de mi-lhares de crianças que se quervieram ainda a este mundo.

Devemos nos envergo-nhar de ver famílias passando

Hora da vergonha?Hora de mostrar a cara

fome, catando lixo para comere toneladas de produtos sendodescartados. Devemos ter ver-gonha de ainda existirem esco-las de chão batido, sem o míni-mo de estrutura para poder en-sinar seus alunos. Devemos tervergonha de ainda existir filasem hospitais e pacientes sendoatendidos nos corredores. De-vemos ter vergonha das imen-sas filas do transporte públicocom tarifas altas e estruturadefasada. Devemos ter vergo-nha de sustentar tantos corrup-tos dentro de um caixa forte emBrasília e nos Estados da Fede-ração. Devemos ter vergonha desalários defasados e bolsas au-xílio, como se fossem esmolaspara aqueles que de fato cola-boram para que a nação conti-nue em pé.

Depois da grande decepçãoda Copa do Mundo, da luta in-cansável dos nossos atletas,que jovens, ainda poderão seredimir em uma próxima com-petição, nos resta mostrarmosnossa cara e devolvermos nasurnas todo o nosso protesto ecelebrar o título de campeãomundial conquistado no sába-do pela Seleção Brasileira deGolbol (futebol para cegos), quegoleou a Finlândia por 09 a 01,provando que cego mesmo éaquele que não quer ver.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPEVA C.N.P.J. 46.634.358/0001-77

Edital de: - Pregão: N. 92, 93/2014 e 88/2014 REPUBLICADOAcham-se abertas nesta Prefeitura as seguintes licitações:Edital de: - Pregão: N. 92, 93, 94 e 95/2014 e 88/2014 REPUBLICA-DOAcham-se abertas nesta Prefeitura as seguintes licitações:Pregão Eletrônico Nº 92/2014Pregão Eletrônico Nº 92/14 do tipo Menor Preço – OBJETO: Aquisi-ção de Compressa de Gaze e Papel Grau Cirúrgico, para atender asnecessidades da Secretaria Municipal de Saúde. Recebimentodas Propostas: a partir das 09h00min do dia 14/07/2014. Aberturadas Propostas às 09h00min do dia 23/07/2014. Abertura da SES-SÃO DA DISPUTA DE PREÇOS às 09h00min do dia 24/07/2014. OEdital completo disponível no Site:- www.itapeva.sp.gov.br.  Infor-mações: [email protected] - fone(s) (15) 3526-8048/3522-1002. Demais detalhes serão fornecidos na Seção de Compras, nohorário normal de expediente à Praça Duque de Caxias, nº 22 –Centro – Itapeva –SP.Prefeitura Municipal de Itapeva, 10 de Julho de 2014.LUCAS RAMOS DE ALMEIDA – PregoeiroPregão Eletrônico Nº 93/2014Pregão Eletrônico Nº 93/14 do tipo Menor Preço – OBJETO: Aqui-sição de Equipamento Odontológico, para atender as necessi-dades da Secretaria Municipal de Saúde. Recebimento das Pro-postas: a partir das 09h00min do dia 14/07/2014. Abertura dasPropostas às 09h00min do dia 23/07/2014. Abertura da SESSÃODA DISPUTA DE PREÇOS às 09h00min do dia 25/07/2014. OEdital completo disponível no Site:- www.itapeva.sp.gov.br.  In-formações: [email protected] - fone(s) (15) 3526-8030/3522-1002. Demais detalhes serão fornecidos na Seção de Com-pras, no horário normal de expediente à Praça Duque de Caxias,nº 22 – Centro – Itapeva –SP.Prefeitura Municipal de Itapeva, 10 de Julho de 2014.JOSÉ CARLOS PIGNAGRANDI – PregoeiroPregão Presencial Nº 94/2014Pregão Presencial Nº 94/14 do tipo Menor Preço – SISTEMA DEREGISTRO DE PREÇOS – OBJETO: Aquisição de Marmitex e Kitsde Lanche, para atender as necessidades do Município. Creden-ciamento início às 14h00min horas do dia 25/07/2014. O Editalcompleto disponível no Site:- www.itapeva.sp.gov.br. Informações:[email protected] - fone(s) (15) 3526-8030. Demais de-talhes serão fornecidos na Seção de Compras, no horário normalde expediente à Praça Duque de Caxias, nº 22 – Centro – Itapeva–SP.Prefeitura Municipal de Itapeva, 10 de Julho de 2014.JOSÉ CARLOS PIGNAGRANDI – PregoeiroPregão Presencial Nº 95/2014Pregão Presencial Nº 95/14 do tipo Menor Preço – SISTEMA DEREGISTRO DE PREÇOS – OBJETO: Aquisição de Material de Ex-pediente, para atender as necessidades do Município. Credenci-amento início às 09h00min horas do dia 28/07/2014. O Editalcompleto disponível no Site:- www.itapeva.sp.gov.br. Informações:[email protected] - fone(s) (15) 3526-8030. Demais de-talhes serão fornecidos na Seção de Compras, no horário normalde expediente à Praça Duque de Caxias, nº 22 – Centro – Itapeva–SP.Prefeitura Municipal de Itapeva, 10 de Julho de 2014.JOSÉ CARLOS PIGNAGRANDI – PregoeiroPregão Eletrônico Nº 88/2014 REPUBLICADOPregão Eletrônico Nº 88/14 do tipo Menor Preço – OBJETO: Aqui-sição de coletes para Guarda Municipal, para atender as necessi-dades da Secretaria Municipal de Defesa Social. Recebimentodas Propostas: a partir das 14h00min do dia 14/07/2014. Aberturadas Propostas às 14h00min do dia 23/07/2014. Abertura da SES-SÃO DA DISPUTA DE PREÇOS às 09h00min do dia 24/07/2014. OEdital completo disponível no Site:- www.itapeva.sp.gov.br.  Infor-mações: [email protected] - fone(s) (15) 3526-8041/3522-1002. Demais detalhes serão fornecidos na Seção de Compras,no horário normal de expediente à Praça Duque de Caxias, nº 22 –Centro – Itapeva –SP.Prefeitura Municipal de Itapeva, 10 de Julho de 2014.LEONARDO DIAS DE OLIVEIRA – Pregoeiro

Em pouco mais de 20anos, o número deveículos em Itapeva

passou de 12 mil a 52 mil.Por este e outros motivos,a lei que atende a zonaazul teve que ser renova-da para colocar regrasmais claras nos estaciona-mentos da área central dacidade. Em entrevista,Major Patriarca, secretá-rio da Defesa Social, expli-cou o que mudou desde aimplantação da nova lei,bem como a terceirizaçãodeste serviço através delicitação, que até então erafeito pela ADESAI. Acom-panhe:

IN – Quando surgiu azona azul na cidade e porquê?

Secretário – A zona azul nacidade surgiu em 1998, na épo-ca foi criada uma lei municipalque era para angariar fundospara a Guarda Mirim que exis-tia na época.

IN – O que mudou com a im-plantação desta nova lei da zonaazul em nossa cidade?

Secretário – Itapeva nos úl-timos 20 anos teve sua frota deveículos aumentada em quase500%. De 12 mil veículos quetínhamos no começo dos anos90, hoje temos 52 mil. A zonacentral da cidade, onde estão lo-calizados os bancos e o comér-cio, evoluiu muito, o comérciode Itapeva hoje é respeitável

Guarda Municipal fará licitação paraterceirizar serviço da Zona Azul

com lojas bonitas e com merca-dorias que têm interesse não sópara Itapeva como para todosos moradores da região. As va-gas para estacionamento emrazão das ruas sendo estreitascontinuaram as mesmas, e nes-se momento surgiram as neces-sidade de aprovar uma lei quecolocasse regras mais claraspara o estacionamento na áreacentral da cidade. Foi dessa for-ma que surgiu a necessidade decriar a zona azul da forma comoestá hoje.

IN – Houve grande incidên-cia de multas neste período?

Secretário – Em um primei-ro momento houve o aumento

das autuações, mas passa-do 30 dias já está em declí-nio essa quantidade, foi omomento em que as pes-soas conheceram a novasistemática e agora estãoacreditando que a fiscali-zação é coisa séria, que éuma lei que veio para ficar,porque ela tem interessessociais.

IN – Como o senhor temsentido a aceitação da po-pulação?

Secretário – A popula-ção tem aceitado bem,principalmente o comér-cio da zona central e aque-las pessoas que dependemde estacionamento para teracesso ao comércio e aosbancos. No que estamosobservando, a aceitação é

positiva.IN – Será ampliado o espaço

da zona azul em nossa cidade?Quais regiões irão abranger?

Secretário – Essa lei que foiaprovada recentemente dá apossibilidade de ampliar para aregião da Santa Casa e tambémda Prefeitura, que são locais quetemos dificuldade para estacio-nar os veículos.

IN – Outra novidade será aterceirização deste serviço atra-vés de licitação. Por que issoserá feito?

Secretário – Quando con-tratamos uma empresa paraprestar um serviço público éfeito através de licitação, eessa lei municipal trouxe a ne-cessidade da licitação. Esta-mos elaborando um edital delicitação e depois desse estu-do é que vamos decidir de queforma será feita esse novo con-

trato com essa outra empresa.Gostaria muito quer fosse aADESAI, porque já está na cida-de há quase 20 anos, e tambémtem no hall, para nós da Prefei-tura seria muito importanteque continuasse esse viés so-cial do primeiro emprego, prin-cipalmente para os jovens nes-se tipo de serviço.

IN – Como a ADESAI recebeuesta notícia?

Secretário – A ADESAI parti-cipou da elaboração da lei, elesjá conheciam esse sistema, issoestá no ordenamento jurídico donosso país, esse serviço conces-sionado tem que ter uma licita-ção, mas a forma de como vai serfeita e quais os critérios dessalicitação é que nós estamos tra-balhando junto com o Departa-mento Jurídico da Prefeitura,para chegarmos nesse formatoideal. Ainda não sei como é o for-mato, porque é uma situaçãomuito específica e cada serviçodesses tem que ser enquadradona realidade do munícipio ondevai ser implantado, por isso é umtrabalho demorado, mas nós es-tamos chegando a um consenso.

IN – Qual o real intuito des-ta licitação, já que por anos aADESAI cuida deste setor?

Secretário – Hoje estamosbuscando aquilo que é legal, es-tamos tomando decisão nessemomento que terão reflexos nospróximos 20 anos. Nesse mo-mento temos que fazer a coisade acordo com a lei, com a nor-ma, para que não tenhamos pro-blemas no futuro, e que todasessas mudanças têm um objeti-vo principal que é dar mobili-dade para a população de Itape-va na sua zona central.

Estamos de Olho por Kiko Carli

www.jornalitanews.com.br11 de julho de 2014 03

De novo?Ricardo Campolim Moraes

falou sobre o Projeto Festival deInverno de Itapeva 2014 em suaterceira edição, informando quea proposta contempla 76 atra-ções artísticas e grupos itape-venses, deliberadas em atendi-mento às demandas do segmen-to no município, mobilizandocerca de 600 lideranças artísti-cas locais. Os custos envolvi-dos somam R$ 200.000,00.Como atrações principais, cons-tam na programação propostao show de Tom e Zé e Banda e daCia Navegantes de Bonecos (Ca-tin Nardi, artista argentino re-sidente em Mariana/MG, além deseis atrações de artistas de re-conhecidamente nacional deSão Paulo e Minas Gerais. Nesteano, o Festival consolida a pro-posta filosófica original, deapropriação do evento pelos ar-tistas da terra. A definição daprogramação proposta foi pau-tada na democracia e transpa-rência da tomada de decisões,além de colocar em prática oexercício da construção de po-líticas públicas de inclusão.Além disso, a partir das açõesempreendidas até então, provo-camos o despertar da consciên-cia e autonomia entre os artis-tas participantes, bem como daapropriação do espaço urbano(patrimônio material) e tam-bém do patrimônio imaterial daregião. Conclui dizendo que abola está agora nas mãos da se-cretária da Cultura, Setembrinaque deverá solicitar ao Executi-vo o envio do projeto de lei deconvênio para viabilizar o Fes-tival de Inverno. Estamosaguardando o balanço do even-to realizado em 2013, que atéagora não apareceu. Será quedesta vez será diferente? Seráque o povo poderá participardo Festival? A transparênciadeve ser o fato primordial paraque tudo aconteça e espera-mos que os vereadores destavez não se omitam.

CobrandoToni do Cofesa – “Quero con-

tinuar contribuindo com o Exe-cutivo, pleiteando e trazendoaqui os anseios da população, eaquilo que vemos na cidade e queprecisa do poder local. Estou fa-zendo um pedido para o prefeitopara que ele faça a visita urgenteno Posto de Saúde do Parque SãoJorge, porque só visitando parasaber como se encontra aquelelocal. Também gostaria de pedirpara que ele veja as questões daspraças, porque muitas se encon-tram abandonadas. Como exem-plo eu cito a Praça da Liberdade,onde tem um posto da GuardaMunicipal. Tem caixa elétricasem vidro e crianças brincandojunto a cacos de vidro. Os brin-quedos estão abandonados compregos na ponta das madeirascolocando em risco a vida dascrianças. O mesmo caso aconte-ce no CDHU, os brinquedos demadeiras estão simplesmenteabandonados e é como se nãoexistisse. Eu falo isso em favordo prefeito, porque isso refletenegativamente sobre o seu go-verno. Tenho visitado algumasvilas e a sujeira é muita, dá-se aimpressão de que nunca fazem alimpeza no local. Eu peço comcarinho para que o prefeito olhepara a cidade”. Saúde é um pro-blema sério, que deve ser ava-liado caso a caso e eis uma pro-posta do vereador, que tenho acerteza de que o secretário LuizTassinari irá conferir. Em rela-ção às Praças, o vereador estácoberto de razão.

HonraJé – “Gostaria de dar uma

notícia boa, porque hoje come-çou a pavimentação da Vila Apa-recida. As máquinas começaramir para lá na parte da tarde pararetirar as lajotas e agora que overeador Preto zele para que essalajota tome seu destino certoque é o Bairro de Cima. Vale lem-brar que esse recurso colocadona Vila Aparecida vem de emen-

das, uma do deputado Jorge Ca-ruso no valor de R$ 700 mil eoutra do deputado GuilhermeMussi no valor de R$ 350 mil. Obom disso tudo é que as lajotasserão retiradas, as galerias plu-viais serão aumentadas e as la-jotas direcionadas para os bair-ros que necessitam. Não estoupuxando sardinha para nenhumlado, mas realmente foram recur-sos que chegaram de emendas as-sinadas, e se não foi pago é por-que alguma coisa está enroladacom a documentação, mas todosforam assinados”. Lamentável overeador Preto ser obrigado aacompanhar o trânsito das lajo-tas para o seu bairro de origem,já que deveriam estar definidasas condições e locais a seremlevadas as benfeitorias. Quantoàs emendas do deputado é claroque devemos enaltecer quemajuda Itapeva e isso não serádiferente com o citado. Só gos-taria de saber onde estão os R$11 milhões do PAC.

Honra IIJunior Guari – “Fazendo um

adendo à palavra do vereador Jé,o deputado Guilherme Mussiquando se propõe a visitar elesempre traz algumas emendas.Eu faço um repúdio em nome doDeputado Dr. Ulysses, porqueeu acho uma baita cara de paude um deputado que esteve emItapeva na sexta-feira passada enão trouxe nenhum real para Ita-peva. Visitou a Santa Casa comose fosse um rei, e quem trouxeas verbas para a Santa Casa foi oDr. Ulysses. Ele visitou as enti-dades e não trouxe nenhum realpara elas. Agora é hora de a po-pulação ver quem realmentetrabalhou para Itapeva e quemrealmente trouxe verbas para acidade. Eu achei de uma desele-gância, uma falta de respeitoesse deputado vir acompanha-do por lideranças dessa cidade.Não acho justo e fica aqui o meudesabafo, o meu protesto”. Sófaltou o presidente da Casa deLeis citar o nome do deputado.

Em relação às verbas que che-gam em nossa cidade precisa-mos separar o joio do trigo edar o mérito a quem realmen-te merece, nisso o Junior temtoda a razão.

AbandonoPreto do Bairro de Cima – “O

bairro está melhorando graças aoprefeito que tem olhado um pou-co para o Bairro de Cima. Nós pa-gamos impostos e vamos cobrare requerer. Para nós é uma alegriasaber que isto está vindo não sópara o Bairro de Cima, mas para aSanbra, onde a vereadora Willia-na trabalha muito. Isso para nósé uma conquista. Quero tambémdeixar um alerta sobre as praças.Ontem teve um evento da Lira Ita-pevense na Praça Anchieta, mascontemplei a Praça e contatei queestá abandonada. O cartão postalde nossa cidade está abandona-do, as calçadas saindo o piso, otelhado do coreto põe em perigoaté as crianças, porque pode cairna cabeça de alguém. Acho queprecisamos tomar providências,vamos unir forças para melhorara Praça Anchieta”. Parece que asPraças agora começam a seremvisitadas pelos nobres edis, quesaem às ruas e descobrem queo prefeito precisa urgentemen-te cobrar ações de seu secreta-riado, que a cada dia fica maisomisso. Mas, o salário...

DiversosO vereador Marmo criticou

quase a totalidade das açõesdo Executivo como é de praxee de tabela os vereadores quetentam mostrar que a cidadecaminha as mil maravilhas, oque todos e inclusive o prefei-to já sabem. Parece que estápor vir uma grande troca desecretários e isso já passa dahora de acontecer em virtudeda inoperância, incompetênciae má vontade de muitos. Dê umbasta prefeito, que ainda dátempo de fazer muito pelopovo que o elegeu.

CuriosoQuando se vence ou perde-

se uma eleição as pessoas es-quecem que todos moram namesma cidade, estado ou paíse as rusgas só prejudicam umaadministração. Vamos pensarum pouco mais no povo, já queo voto é uma opção pessoal equem vence tem obrigação comtodos, inclusive aqueles quevotaram contra a sua pessoa. Oego é maior do que a vontadede ver sua cidade crescer. Issoé retrocesso. Política se ciscapara dentro e não para fora.

LamentávelContinuam as poucas e ra-

ras opções de lazer para a nos-sa juventude. A passagem daCopa do Mundo foi um dos mo-mentos em que a maioria podecurtir com os parentes e ami-gos, mas agora a ociosidade vol-ta a todo o vapor. Até quando?

Constatação17% mostra que é hora de

mudanças.

PerguntaPor que a passagem de ôni-

bus aqui é mais cara do que emItapetininga se lá não há sub-sídios da Prefeitura? Nós paga-mos através do caixa da Pre-feitura para ter uma passagemmais cara?

AuditoriaDeveriam fazer uma audi-

toria na história do Itapeva Clu-be para se descobrir o porquêda principal associação de Ita-peva estar nas atuais condi-ções, que culminou com o tér-mino da sede social. Já deve-ria ter sido realizada por oca-sião da venda do patrimônio naproximidade do Pilão D´Água,a tal sede campestre. Quem sehabilita a colocar em pratoslimpos a história de nosso mai-

or clube? Será extinto e nin-guém fará nada?

Auditoria IIPor que ninguém da atual

diretoria quer se pronunciar?Medo de quê? Os vereadores deItapeva deveriam acompanharde perto para ver quem destruiutamanho patrimônio e grandeparte de nossa história.

FinalA possibilidade de sermos

campeões terminou com a piorapresentação de uma seleçãobrasileira ao longo de nossa his-tória. Esperamos que o mesmoamor devotado à camisa verdeamarela seja repassado para ocoração de cada brasileiro nahora de irmos às urnas. Vanda-lismo não leva a nada e a possi-bilidade de elegermos genteséria e compromissada com onosso dia a dia existe. Faça asua parte e reclame nas urnas.

BásicoChega de vereadores pedin-

do para trocar lâmpadas ou fe-char um buraco na porta de seucabo eleitoral. Precisamos degrandes projetos, que ajudemo Executivo a proporcionar me-lhores condições de vida aopovo de Itapeva. Indicações emnada acrescentam no dia a diada cidade ou no currículo dosvereadores.

LembrandoQue fim levou os R$ 7 mi-

lhões que a Prefeitura Munici-pal recebeu na administraçãoCavani para a renovação docontrato por 30 anos?

Lembrando IIJoão Fadel é o único candi-

dato a deputado federal que éde nossa região, vive e conhe-ce todos os nossos problemas.Chega de paraquedistas.

Vereadores têm reclamadoconstantemente dos ser-viços prestados pela Sa-

besp em nossa cidade relacio-nado aos buracos, os quais sãoabertos e não têm prazo parao fechamento. Em entrevistaà nossa equipe de reportagem,o gerente da empresa de sane-amento, Júlio Hernandes, falousobre as providências que se-rão tomadas em relação a esteproblema, confira:

IN – Quais providências aSabesp está tomando em rela-ção aos inúmeros buracos emnossa cidade, que ficam à mer-cê após a empresa realizar osseus serviços?

Júlio – Nós estamos fazen-do um levantamento geral pararealizar um mutirão nos próxi-mos dias para resolver essesproblemas dos buracos. Esta-mos planejando isso até o finaldo mês para colocar em diasesses problemas pendentes.

IN – Qual o prazo para ar-

“Até o dia 31 deste mês nós pretendemos colocarem dia os buracos pendentes”, diz gerente da Sabesp

rumá-los?Júlio – Até o dia 31 deste

mês nós pretendemos colocarem dia os buracos pendentes.

IN – Por que a empresa nun-ca deixa o local reparado da

mesma forma que achou, já quesempre ficam falhas que vão seagravando com o tempo?

Júlio – Na verdade nós nãotemos usina de asfalto funcio-nando todo dia, e nós depen-demos dela e neste sentido nãotemos como comprar o asfal-to para repor, por isso ficaaberto a espera que a usinafuncione para procedermoscom os reparos.

IN – O que pode ser feitopara melhorar esse tipo deproblema em nossa cidade porparte da Sabesp?

Júlio – Nós estamos ten-tando ver a possibilidade decolocar um material como bri-ta ao menos para não deixar oburaco, e assim que a usinatenha condições nós vamos efazemos o reparo definitivo.Estamos tentando melhorar aqualidade no serviço executa-do com pedra e com brita paraevitar o transtorno do buracoaberto.

IN – Quais os procedimen-tos que as pessoas devem fa-zer para realizar uma reclama-ção em relação aos buracosfeitos pela Sabesp?

Júlio – É só entrar em con-tato pelo telefone 195, ou como balcão que estamos à dispo-sição. Tem as portas de entra-da da Sabesp via internet e o0800 para acatarmos as recla-mações e os mais graves nósprocuramos resolver imedia-tamente.

www.jornalitanews.com.br04 11 de julho de 2014

porFany AlmeidaEntre Tantas Coisas Licitações por

Gilberto Mendes

Nas minhas tentativas de es-tudar sem muito conhecimentode causa enquanto a bola correno gramado em favor do timeadversário não encontro palavraspara expressar tamanha decep-ção, pensando por outro lado oBrasil não perdeu nada e esse foium bom exercício de paixão paraa alma nacional. Queridos cida-dãos, moradores e cansados elei-tores de nossa querida Itapeva,como nem tudo é festa e a Copapara nós já acabou, torcemos,choramos nos emocionamos, edepois de tudo isso teremos quevoltar para a nossa realidade nuae crua, tão sofrida e nada agradá-vel para quem já está cansado delavar as rasteiras de nossas tãoconvincentes Excelências. Para-quedistas e forasteiros, conheci-dos, desconhecidos, nomes, ape-lidos de todos e para todos osgostos e desgostos começarão aaparecer no cenário político. Es-ses sim se apresentam com asi-nhas branquinhas, e rostos bri-lhando de humidade, eles veemadentrando esse território mina-do com muita maestria e se tor-nando conhecidos do públicoprincipalmente da zona rural eperiferias, isso porque são bonsestrategistas. Com um traquejofácil e boa desenvoltura eles vãoconquistando a simpatia de umaboa parcela da população carentedo município e colocando assimseu nome como opção a uma vagano legislativo seja na esfera Esta-dual ou Federal. Como a grande

De volta à realidademaioria dos atuais Deputadosestão em baixa no município, sal-vando-se apenas alguns, os para-quedistas de plantão vão ganhan-do campo. São oportunistas queaparecem de tempos em tempose depois desaparecem como fu-maça no ar, ninguém mais acha oinfeliz nem para dar as felicitaçõespela vitória. Com exceção de al-guns poucos que trabalham e nãofazem mais que sua obrigação, anossa cidade tem vivido de miga-lhas oferecidas pelos eleitos. Essaé uma realidade que precisa serpensada e questionada, já passouda hora de rejeitarmos os candi-datos paraquedistas, forasteirosinteresseiros que aparecem de 4em 4 anos para roubar o nossovoto, é isso mesmo caros leitores,a palavra é essa, “ roubar os nos-sos votos”, votos esses que pode-riam eleger legítimos represen-tantes que trabalham por essaterra. O fato é que a tarefa é difí-cil, pois mexe com uma culturaestabelecida há muito tempo, opovo precisa acordar, e parar defazer acordos que terminam coma derrocada total do municípioonde vivemos. Vamos nos moverno sentido de fazer uma campa-nha conscientizando nossos mu-nícipes, visando o bem comumde todos e o futuro próspero denossa região. Vamos pensar re-pensar e agir. Itapeva necessitade representantes na AssembleiaLegislativa que tenham raízes emnossa cidade e que se enquadremno perfil político que os eleitores

tanto carecem. Já passou da horade nosso povo tomar consciên-cia da importância de elegermospratas da casa, com nossos olhose ouvidos nas esferas Estaduais eFederais, porque agindo dessaforma com certeza colheremosbons frutos. A minha opinião so-bre o fato nem chega a ser radical,mas simplesmente a vontade deuma eleitora que sempre torceupelo crescimento e obem estar denossa população. Itapeva precisade um representante que conhe-ça os problemas sociais, e as con-dições de vulnerabilidade social,e principalmente de um homemque tenha sede de lutar pela me-lhoria da qualidade de vida daspessoas. Prefiro dar oportunida-de para um cidadão Itapevense,de fato e de direito, do que paravelhos burgueses, ditadores e fi-guras repetidas que não tem ne-nhum compromisso com o povo.2014 é o ano da renovação e darevolução na política Itapevense,eu tenho esperança e sempre voulutar pelo melhor, embora o queparece ser o melhor às vezes tam-bém nos engana, mas infelizmen-te política tem disso. Como disseAbraham Lincoln: “Se quiser porà prova o caráter de um homem,dê-lhe poder.”

Erro: Quando o vencedor éoutro licitante, você desanimae sai do sistema.

Solução: Peça cópia de todosos documentos e propostas/pla-nilhas apresentadas no certamee monte seu banco de dados cominformações relevantes para fu-turas licitações.

É simplesmente inacreditá-vel o que acontece em pregãoeletrônico, muitas empresassão desclassificadas ou inabili-tadas por motivos que facil-mente poderiam ser evitados,portanto caro leitor preste bematenção quando for participarde licitação do tipo Pregão Ele-trônico.

Elaboração de uma Propos-ta de Preços Eficaz

Passo 5 - Descrição dos Ser-viços: Os serviços deverão serdescrito conforme Projeto Bá-sico/Termo de Referência, nãoprecisa ser idêntico, mas quecontenha todos os dados forne-cidos pelo edital.

Dicas para participar dePregão Presencial

Para facilitar a vida de quemvai participar de Licitações Pú-blicas, do tipo Pregão Presenci-al, neste espaço estaremos dan-do Dicas para participar de Pre-gão Presencial e sair na frentedos seus concorrentes.

1. Verifique diariamente osportais de Licitações se o pregãoque você vai participar já está dis-ponível para Download, para quevocê possa baixar o edital logono primeiro dia da publicação.

LEGISLAÇÃO que rege as li-citações

Erros Comuns em PregãoEletrônico Banco de Dados (9)

Constituição federal - Art.22, XXVII e Art. 37, XXI;

Lei 8.666, de 21/06/1993Lei 10.520, de 17/07/2002Lei complementar 123, de

14/12/2006Teste seu conhecimento.

Qual é a alternativa correta?Complete a lacuna.A competência para legislar

sobre normas gerais em licita-ção e contratos é ............................

( ) privativa da União( ) concorrente entre a

União, os Estados e o DistritoFederal

Teste anterior: A fase....................... do pregão será ini-ciada com a convocação dos in-teressados que será efetuada pormeio de publicação de aviso emdiário oficial do respectivo entefederado ou, não existindo, emjornal de circulação local, e fa-cultativamente, por meios ele-trônicos e conforme o vulto dalicitação, em jornal de grandecirculação, nos termos desta lei.

Resposta: Externa é a alterna-tiva correta para preencher a lacu-na (Art. 4º, I da Lei 10.520/2002)

PAINEL DE LICITAÇÕESPrefeitura Municipal de Ri-

beirão Grande (SP)Pregão Presencial nº 29/

2014 – Objeto: Aquisição deMateriais de Construção, elétri-cos e acabamentos. Data: 17/07/2014 às 10h00.

Prefeitura Municipal de Itaí(SP)

Pregão Presencial - REGIS-TRO DE PREÇOS nº 44/2014 –Objeto: AQUISIÇÃO DE RAÇÃO

CANINA, COM ENTREGAS PAR-CELADAS DE ACORDO COM ANECESSIDADE. Data: 15/07/2014 às 9h00.

PREFEITURA DA ESTÂNCIATURÍSTICA DE AVARÉ (SP) REPE-TIÇÃO DE EDITAL DE PREGÃOPRESENCIAL Nº 058/14 - REGIS-TRO DE PREÇOS para eventualaquisição de faixas e bannerspara diversos locais da munici-palidade, no período de 12 (doze)meses. Custo Estimado: R$56.692,89 (Cinquenta e seis mile seiscentos e noventa e dois re-ais e oitenta e nove centavos).Data da SESSÃO PÚBLICA: 15/07/2014 a partir das 10h00.

Prefeitura Municipal de Ita-berá (SP)

Pregão Presencial nº 060/2014 - Objeto: Contratação deempresa especializada para mi-nistrar curso de música paracrianças do Projeto Criança Fe-liz. Data: 18/07/2014.

MUNICÍPIO DE SENGÉS (PR)TOMADA DE PREÇOS nº

029/2014 - Objeto: Aquisiçãoparcelada de materiais de con-sumo (gêneros alimentícios emateriais de limpeza), para asSecretarias Municipais de Admi-nistração e de Transporte e Via-ção. Valor máximo global: R$9.057,66 (nove mil, cinquenta esete reais e sessenta e seis cen-tavos). DATA DA ABERTURA:17/07/2014, às 8h30.

por Luiz Eduardo Galvão de Morais Paixão

Pacato Cidadão

Todos os dias de nossas vi-das acontecem coisas que nosdeixam tristes ou alegres. Sejamfatos classificados como impor-tantes, de média importância ouquase irrelevantes. Não impor-ta. Eles ocorrem e geram em nósalgum tipo de sentimento deri-vado da alegria ou da tristeza. Sealgo nos faz bem, sorrimos, di-vulgamos, dividimos com osnossos e aproveitamos. Se nosfaz mal, quase sempre procura-mos o motivo, o culpado e umaboa desculpa. Raras vezes assu-mimos os resultados negativosem nossa existência, sendo quenormalmente apontamos paraalguém ou para algo como sen-do o motivador da desgraça. Es-sas atitudes fazem parte da na-tureza humana. Mas me parece,são mais presentes nos nasci-dos aqui no Brasil, como eu. Nãosei se isso é cultural ou até mes-mo genético, mas o fato é que écomum um brasileiro vanglori-ar-se por uma conquista, bemcomo arranjar desculpa e apon-tar culpado para uma falha.Sempre há um herói e semprehá um vilão. As coisas, para nós,nunca são o que são pelo sim-ples motivo de não acharmosque acontecem de forma natu-ral. Achamos que somos preju-dicados quando não alcançamosnossos objetivos. Temos certe-za de que somos os melhoresquando alcançamos eles.

Não estou generalizando. Élógico que existem muitas pes-soas nascidas aqui que não agemdessa forma. E também é óbvioque muitas vezes algo não dácerto porque houve sim um fa-tor preponderante que prejudi-cou o desenrolar de uma histó-ria, como também há muito mé-rito em várias conquistas dequalquer brasileiro. Sei que é umassunto delicado, porque muitaspessoas podem interpretar o queestou escrevendo como sendouma atitude degradante em rela-ção à sociedade brasileira, mas

O vergonhoso Complexo Brazucanão é essa minha intenção. Que-ro discorrer a respeito de umcomplexo que nós brasileirostemos (e uso o verbo no plural,porque me incluo como partici-pante) de procurar “bodes expi-atórios” para alguns assuntos ede criar ídolos para outros. É di-fícil encontrar alguma pessoaque comente sobre uma deter-minada coisa, mesmo que esta oprejudique, com sabedoria e sen-satez suficientes para admitirque às vezes, o que faz mal paraela, faz bem para um coletivo e oresultado final é que, sendo as-sim, torna-se algo positivo. Tãopouco é provável que encontre-mos muitas pessoas que quan-do podem tirar vantagem de umasituação, deixam de fazer issoem prol de uma coletividade.

Vamos tomar como exemploos acontecimentos recentes coma Seleção Brasileira na Copa doMundo (escrevi esse artigo nasegunda-feira 07/07/2014): nojogo contra a Colômbia, o Brasilteve seu capitão Thiago Silvapunido com cartão amarelo econsequentemente suspenso dopróximo jogo (contra a Alema-nha) e o craque do time, NeymarJr., o qual a maioria dos brasilei-ros idolatra, lesionado com fra-tura, ficando impossibilitado departicipar do restante do torneio.Quais foram as principais atitu-des da maioria de nós, instantâ-neamente? Primeiro: criar a des-culpa para uma possível derrotano jogo contra os alemães, ale-gando que estávamos sem onosso craque. Segundo: culpar ojogador colombiano pela perdado jogador Neymar Jr.. Grandeparte dos brasileiros pensou eainda pensa assim. Pior: a Confe-deração Brasileira de Futebol(CBF) teve a pachorra (para nãodizer “falta de vergonha na cara”)de solicitar à FIFA que anulasse ocartão recebido por Thiago Silvae que punisse o jogador colom-biano. Ou seja: a regra que valepara todos (suspensão por quan-

tidade de cartões) não vale paranós? Só porque nosso principaljogador está fora da Copa, temosque prejudicar a carreira do jo-gador colombiano? Simplesmen-te ridículas as solicitações daCBF. Por mais que o cartão quenosso capitão recebeu fosse in-justo (e ao meu ver não foi; pelocontrário, foi merecido) e mes-mo que Zuniga tenha agido commaldade contra Neymar Jr. (naminha interpretação não houveintenção de machucar, mas simde “parar a jogada”), não justifi-ca. Vergonhosa a atitude de ten-tar burlar a regra e de apontarum culpado para tais situações.E tem mais: os jogadores brasi-leiros por acaso não dão “ponta-pés” e cotoveladas? O próprioNeymar já fez isso na Copa. E opênalti que o Fred simulou noprimeiro jogo, foi normal? Thia-go Silva foi suspenso e Neymarestá fora e ponto. Simples assim.Aconteceu e acabou.

O exemplo que usei foi esseda Copa porque é um assuntofresco em nossos noticiários.Porém, todos os dias ocorremcoisas com as quais temos queconviver, seja na família, nasamizades, nos negócios, no tra-balho, na política, onde for. Nãoprecisamos usar os aconteci-mentos para que tenhamos al-guma vantagem com eles ou aomenos não sejamos prejudica-dos por eles. Temos que pararcom essa mania de ficar justifi-cando, tentando levar vantagemou achar um “bode expiatório”para as coisas. Sou brasileiro.Tenho orgulho de ser. Mas es-tou cansado desse complexobrazuca de desvirtuar as coisas.Nunca teremos um país melhorse continuarmos assim. Eu ten-to me livrar desse “jeitinho bra-sileiro” a cada dia? E você?

1. Crie a planilha abaixo

2. Clique na célula F2, ou seja, na junção da coluna F com a linha 2

3. Digite a fórmula a seguir e pressione enter.

4. Observe que resulta na média dos quatro bimestres.

5. Altere os valores das notas e observe que a média é recalculada.

porMarcelo M. HoltzBanco de dados

Excel básico - 001

6. Observe que:

a. Para inserir uma fór-mula, é necessário iniciar como sinal de igual.

b. O intervalo de dados éinserido dentro de parentesese neste caso, os dois pontos=média(b2:e2) referem-seaos valores das células B2,C2, D2 e E2. Se formula esti-vesse com ponto e vírgula=média(b2;e2) então estari-amos nos referindo somenteaos valores das células b2 eE2 é a média seria divisão pordois.

porZé LampiãoSempre Alerta

Os profissionais que atuamna Construção Civil estão sujei-tos a uma serie de doenças dire-tamente relacionado ao seu tra-balho e muitas delas podem inca-pacitar a pessoa, a falta de Equi-pamento Individual de Proteção(EPI) não fornecido pelo empre-gador ou não usado pelo empre-gado é uma das principais causaspara doenças de perda auditiva,perda da visão, dores nas costas,lesões por esforços repetitivos(LER), reumatismo, doenças cau-sadas por vírus e bactérias, doen-ças da pele e etc. Para prevenirestas doenças ou acidente de tra-balho, o peão da construção civilalem de usar o EPI deve também

Doenças na Construçãose preocupar em não trabalhardoente, alcoolizado, nervoso, pre-ocupado com outros fatores e noprimeiro sintoma procurar o me-dico da empresa, do SUS ou Pron-to Socorro. È obrigatório na cons-trução civil o fornecimento deprotetor solar, alem do café damanhã e lanche à tarde, para queo trabalhador esteja alimentado,alem do descanso de 15 minutosa cada 4 (quatro) horas de traba-lho e muitos outros benefícios in-seridos em acordo coletivo oudissídio coletivo, conseguidospelos Sindicatos. Se o trabalha-dor ficar doente ele pode reque-rer o auxilio doença, pelo INSS,para ter esse direito precisa ter

contribuído para a previdência nomínimo 12 meses e a doença deveser comprovada por um medicodo INSS. Em caso de acidente nãohá carência e a empresa após fei-ta averiguação da causa poderáser multada. Os primeiros 15 diasdo beneficio será paga pela em-presa, após então a comprovaçãomedica o INSS pagara o beneficiopor tempo necessário.

www.jornalitanews.com.br11 de julho de 2014 05

O uso do cerol é proibidopor oferecer riscos à po-pulação. O material fei-

to com cola e vidro é extrema-mente perigoso e pode levar atéa morte. Segundo o tenente Ara-nha, comandante da Guarda Mu-nicipal, as pessoas que estãomais expostas aos perigos docerol são os motociclistas. Ementrevista, ele faz um alertaquanto ao uso do cerol e expli-ca o que pode acontecer comquem é pego utilizando estematerial. Acompanhe:

IN – Como está a incidênciado uso de cerol em linha de pipaem nossa cidade?

Tenente – Vale ressaltar quenão existe uma incidência mui-to grande de ocorrência de usode cerol, inclusive ocorrênciaspoliciais. Isso deve ser levadoem conta que temos conheci-mentos de algumas cidades e dealguns eventos que ocorreramaté mesmo o óbito da vítima emvirtude do acidente do uso decerol. Nós da Guarda Municipalnão temos essa incidência, achoque por falta de informação àpopulação a respeito do fato.

IN – A Guarda tem atendidoocorrências desse tipo?

Tenente – Sim, nós atende-

Tenente Aranha alerta sobre os perigos do uso de cerol

mos, mas sempre quando háaveriguações do uso do cerol,dificilmente se constata, a mai-oria das pessoas que utiliza des-se equipamento material sãoadolescentes, e com a aproxi-mação da viatura policial, mui-tas vezes deixam o local e tam-bém o material.

IN – Mesmo com tanta pu-blicidade, casos de morte devi-do ao uso do cerol, o senhoracredita que é falta de informa-ção, ou é descuido dos pais?

Tenente – Acho que é umconjunto de ações, de irrespon-sabilidades junto a falta de in-formações que os levam a essa

conduta. Pelo fato de não ter-mos registro de ocorrências queresultaram em lesão corporal ouaté fatos mais graves, não háuma conscientização dos pais edos próprios adolescentesquanto ao uso inadequado e ir-responsável desse material.

IN – O que acontece com apessoa que é pega utilizando ocerol?

Tenente – Nós ainda não te-mos a conduta criminosa, nãoexiste o fato típico do uso docerol, o código penal brasileiroainda não tem essa figura ao usodo cerol, mas pela incidência daocorrência e pelos resultados

que já obtivemos, o policialmuitas vezes enquadra a peri-culosidade da vida e a saúde davítima, isso na esfera criminal.Na esfera administrativa temosduas legislações no âmbitomunicipal, ou seja, o munícipiode Itapeva conta com uma le-gislação a respeito, que é a leide 1997, que proíbe a utilizaçãode material cortante em linhade pipa. O infrator pode ser pe-nalizado com uma multa de 10UFIR e na esfera estadual temosa lei 1017 de 1998, que proíbeno Estado de São Paulo a fabri-cação e comercialização da mis-tura de cola com vidro moído.

IN – Quais medidas o poderpúblico deve realizar para evi-tar esse tipo de ocorrência?

Tenente – Nós estamos aquiatravés da Secretária de DefesaSocial regulamentando essa le-gislação. Essa lei desde 1997ainda não foi regulamentada, hánecessidade de um decreto paraque a fiscalização e essa lei se-jam condicionadas, e estamosprovidenciando essa regula-mentação onde estabelecerá acompetência da Guarda Munici-pal para sua fiscalização. Temosque levar em consideração oque podemos fazer para se pre-

venir contra esses acidentes. Aspessoas mais expostas a essestipos de acidentes são motoci-clistas, e a legislação de trânsi-to apenas exige dos profissio-nais moto-taxistas e dos moto-fretistas a instalação da antenacortante para pipas. Ela não fazparte do equipamento de usoobrigatório dos demais moto-ciclistas, mas eu deixaria umalerta aos demais que vale a penaa instalação desse equipamen-to em sua motocicleta.

IN – O que o senhor diria aospais sobre o uso de cerol?

Tenente – Que os pais têmque ficar atentos, porque esta-

tisticamente ele causa um malestar no cidadão. Há casos deregistros em outras localida-des de mortes em decorrênciado uso desse material, e alémde tratar-se de um materialproibido por lei, o adolescentepoderá responder e o pai de ma-neira subsidiária em conjuntocom o filho, o pai pela omissãoe podendo responder até porhomicídio culposo. Deixo essealerta a todos os pais, princi-palmente nessa época das féri-as que aumenta a incidência douso de pipas, para que fiscalizeseus filhos a respeito do usodo cerol.

A Prefeitura de Itapeva re-alizou entre 30 de junhoe 02 de julho a campanha

de castração de cães e gatos naVila Santa Maria. Os procedimen-

Projeto Rondon: Saiba como ele funcionatos foram feitos por alunos e re-sidentes da Universidade deSanto Amaro, que fazem partedo Projeto Rondon. Todo o tra-balho foi vistoriado pelo Depar-

tamento de Vigilância Ambien-tal e Controle de Zoonoses, ge-renciado por Tatiane Ribas Ge-miniani que, em entrevista, ex-plicou como foi o projeto reali-zado na cidade. Confira:

IN – A Secretaria da Saúdeestá acompanhando o projetoRondon?

Tatiane – Sim, o projeto Ron-don esteve em Itapeva do dia 29de junho até o dia 02 de julho.

IN – Como está sendo essetrabalho na cidade?

Tatiane – Eles vieram nesseperíodo no Bairro Santa Maria,na escola Auta Rolim.

IN – Quantas castrações fo-ram realizadas?

Tatiane – Foram 150 animais.IN – Desde quando esse pro-

jeto foi implantado em Itapeva?Tatiane – Ele veio para Ita-

peva há três anos.IN – Quais resultados estão

sendo adquiridos através desseprojeto?

Tatiane – Dentro do setor daVigilância Sanitária é um pro-grama de controle populacionalonde realizamos esses mutirõesuma vez por semestre com oProjeto Rondon. A partir do pró-ximo mês vai ser feito perma-nentemente no Posto Veteriná-rio, na Rua Sinhô de Camargo.

IN – Como foi possível queesse projeto viesse realizar esseou outro trabalho em nossa ci-dade?

Tatiane – O próprio coor-denador do projeto conversa

com o prefeito para ver as ne-cessidades do município emcada área e trazem as faculda-des parceiras em cada setor,cada semestre em diferentessetores, e esse foi o veteriná-

rio. Acredito que no mês de ja-neiro a Faculdade de MedicinaVeterinária vai voltar, a Univer-sidade de Santo Amaro vai vol-tar para fazer um mutirão decastração em outro bairro.

www.jornalitanews.com.br06 11 de julho de 2014

Por Dentro da Leipor Wanderley Verneck Romanoff

Embora tenha sido reconhe-cida pela justiça como ilegal,muitos bancos praticam a cha-mada venda casada, condicio-nando a entrega de um produtoou empréstimo com a adesão deoutro. Esse tipo de venda é con-siderada ilícita e muitos forne-cedores se aproveitam da situ-ação do consumidor para ofere-cer outros serviços do bancoque o cliente não necessita.

O Ministério Público de SPajuizou uma ação coletiva de-nunciando a prática de vendacasada na liberação de financia-mento por parte de instituiçõesfinanceiras. Na ação ficou de-monstrado que os bancos exi-gem que os clientes adquiram

Justiça tem reconhecido comoabusiva a prática dos bancos de

realizar venda casadaoutros produtos para que o fi-nanciamento fosse liberado,como, por exemplo, cartão decrédito, seguro e título de capi-talização.

Para a liberação do financia-mento, os bancos podem exigirapenas a abertura de conta cor-rente com os serviços básicos egratuitos para os descontos dasparcelas. Pode ser consideradavenda casada sempre que umfornecedor tenta vincular doisprodutos que normalmente sãovendidos separadamente.

A justiça tem reconhecidotal prática como abusiva e osconsumidores prejudicadoscom tal prática tem o direito depor escrito, pedir a devolução

do valor pago pelos produtosque não queriam, devidamenteatualizados. Caso o valor nãoseja devolvido no prazo de 30dias, deverá ingressar com açãojudicial pleiteando a devoluçãoe inclusive estando os bancossujeitos a multa diária fixadapela justiça.

O consumidor tem a liber-dade de contratar somente aqui-lo que deseja. Ademais, os pro-dutos e serviços dos bancosdevem ser oferecidos comouma opção e não como uma con-dição para a liberação de outroserviço.

por Gabriel Marcondes

Sociedade e Ímpeto

Caro amigo leitor, aqui vosfala este dedicado escritor, queentre uns rabiscos e ensaiosde uma frase aqui, outra ali, jáestava com saudades de escre-ver feito “Navalha na Carne”,descerrar críticas a quem defato lhe são devidas.

Pouco mais de três mi-lhões, esse é o orçamento anu-al da Secretaria Municipal deCultura “E” Turismo, divididopelos 12 meses, temos aí apro-ximadamente R$ 250.000,00por mês, entre gastos corren-tes, folha de pagamento dofuncionalismo e a fomentaçãoe difusão da cultura e do turis-mo municipal. Como é sabidode todos, é um dos menoressenão o menor orçamento detodo o município. Mas o quemais me causa revolta é o atorepugnante vindo carimbado eassinado da mesa do executi-vo em que é tratada a reduçãode quase 1/3 do orçamentoanual da Cultura, estamos fa-lando de um corte de mais deum milhão de reais.

Não senhor Prefeito, não.Não me calarei diante de talfato, nem esquecerei este atofalho. Vai pra contabilidade do“Novo Risco Comeron” para2016. O amigo do Cavani aíestá fazendo seu trabalho de“Bode Expiatório” bem certi-nho. Perfeitamente. Só não en-xerga quem não quer! A cobrarancorosa e invejosa articula,gesticula, elabora e dá endos-so ao documento, o bode assi-

Porca Miséria!na e despacha pra mesa do Pre-feitão Esperança, e eis que caipara os 15 vereadores apreci-arem. “MAS QUE PORCA MISÉ-RIA NÃO?”.

Todo o meu apoio e maissincero voto de confiança àequipe da Secretaria Munici-pal de Cultura e Turismo queencabeçados pela SecretáriaMunicipal e também eméritaPresidente do Conselho Muni-cipal de Cultura (beijinho noombro pro recalque da cobrainvejosa passar longe) Setem-brina Louren ço estiveramacompanhando os trabalhosda Câmara e aguardando umposicionamento dos repre-sentantes do povo que sejacoerente com os anseios dopovo. É isso que se espera deuma secretária de verdade,por isso volto a declarar aquique tens o meu apoio por terse mostrado empenhada e en-gajada a por um fim nesse queparece ser um desastrosorumo para a nossa cultura, éisso que se espera de uma se-cretária já que o executivo porum momento parece ter se es-quecido de que a Cultura emsua estrutura já é frágil pornatureza, e não se fortalecerácomo política pública sofren-do um rude golpe como este,que só pode ser fruto de mui-ta ignorância, ou de extremamá fé politiqueira. Nessa em-preitada tô fechado contigoSetembrina, e não abro mão!

Senhor prefeito: a urna

pune. Você sabe disso. E algunsdos bodes renegados que vocêpegou pra criar nos pastos doPalácio de Cristal sabem me-lhor ainda. Não me importaque peçam a minha cabeçacomo prêmio para aprovaremou não um projeto aqui, outroali, isso é coisa de gente mes-quinha cujo trabalho compro-missado que é minha marcaregistrada me faz passar sam-bando na cara dos covardes.Continuem pedindo a minhacabeça, mas não, não ousemmexer com a estrutura da Cul-tura! Não ousem atravancar oprocesso de transformação dacultura paternalista em polí-tica pública eficiente.

Pois antes de ser eu mes-mo eu sou cultura, e não apos-tem comigo, eu não estou so-zinho nessa, formamos todos,uma legião de artistas e faze-dores de cultura que não nosacovardaremos diante de ta-manha falta de préstimo ebom senso. Não ceda aos an-seios dos ardilosos que já en-tregaram de “mão beijada” aEstação Cultura, e agora que-rem despir a cultura do avan-ço a que ela está se propondo.Quem avisa amigo é. Como di-ria Tião Carreiro: “É muito Zapem cima de um ás, mas a Terratreme quando eu trucar!”.

Diversos acidentes têmocorrido no trevo queliga o anel viário Mário

Covas ao Jardim Grajaú. O dire-tor do Demutran, Luciano Bar-barotti explicou qual o motivodos acidentes ocorrerem nestetrecho além do que pode serfeito para melhoria do local.Acompanhe:

IN – No trevo que liga o anelviário Mario Covas ao JardimGrajaú constantemente ocor-rem acidentes, o que pode serfeito para melhorar esse local?

Luciano – Existe um proje-to de um trevo para ser feito naRua Nove de Julho com o cruza-mento do anel viário, onde es-tão sendo feito as casas do Pro-grama Minha Casa Minha Vida

População pede providênciaem relação a acidentes noAnel Viário Mário Covas

“Os motoristas acham que ali é uma rodovia, mas por ser um anelviário a velocidade tem que ser reduzida”, diz diretor do Demutran

do Governo Federal, porque vaiaumentar muito o fluxo de car-ros naquele local e com isso au-menta o perigo de acidentes.

IN – A via é sinalizada?Luciano – Quando a via foi

construída, ela foi sinalizadapelo Governo do Estado, foi co-locado tachões e placas. Está emnossa programação à aquisiçãodas tintas e a aquisição de umamáquina de pintura para podercontemplar a Prefeitura comesse equipamento, estamos sóaguardando o ajuste no orça-mento até o final do ano.

IN – Por que o senhor acre-dita que esse lugar tem tido umgrande número de acidentes?

Luciano – Devido à veloci-dade, por ser uma ligação entre

duas rodovias, para quem estávindo de Ribeirão Branco e daLavrinhas indo para São Paulo,os motoristas acham que ali éuma rodovia, mas por ser umanel viário a velocidade tem queser reduzida.

IN – A população pede me-lhorias no local. O que o senhorpode dar como resposta nessemomento?

Luciano – Nós vamos sina-lizar aquele trecho com algunstachões que já compramos e quevão ser colocados nas curvasmais perigosas, e sinalizar ostrechos onde estão acontecen-do mais acidentes. Assim quechegar a máquina de pintura,vamos realizar a sinalização noanel viário inteiro.

Na manhã desta segunda-feira (07), moradores do BairroEspigão do Pacova estiveramno Paço Municipal para agra-

Prefeito Comeronrecebe moradores do Bairro

Espigão do Pacovadecer a intervenção do prefei-to Roberto Comeron junto àSabesp, que foi importante pararegularizar o fornecimento de

água naquele bairro da zonarural. O encontro foi acompa-nhado pela vereadora WilianaCristina de Souza.

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www.jornalitanews.com.br08 11 de julho de 2014

A taxa de mortalidade in-fantil consiste na mortede crianças no primeiro

ano de vida referida ao númerode nascidos vivos no mesmoperíodo. Em entrevista, LuizFernando Tassinari, SecretárioMunicipal de Saúde, explicoucomo está a taxa de mortalida-de infantil em Itapeva relacio-nada ao mesmo período do anopassado, além de elencar ascampanhas, trabalhos e condi-ções para que se diminua esteíndice. Confira:

IN - Qual a taxa mortalidadeinfantil em nossa cidade?

Secretário - A situação atu-al frente à Mortalidade Infantilapresenta um Coeficiente Mor-talidade Infantil considerando operíodo de janeiro a maio de2014 de 18,90. Esse coeficienteleva em conta o número de óbi-tos em crianças menores de umano pelo número de nascidosvivos residente do município deItapeva pelo mesmo período.

IN - Houve aumento ou di-minuição comparado ao mesmoperíodo no ano passado?

Secretário - Referente à si-tuação à Mortalidade Materna/Infantil do município de Ita-peva houve um crescente au-mento neste ano no período dejaneiro a abril (12 óbitos emmenores de um ano e 499 de

Taxa de mortalidade infantil semantém estável em relação ao ano passado

nascidos vivos, apresentandoum Coeficiente MortalidadeInfantil de 24,04) quando com-paramos com o mesmo perío-do do ano de 2013 (08 óbitosem menores de um ano e 468de nascidos vivos, apresentan-do um Coeficiente Mortalida-de Infantil de 17,09). A situa-ção atual pode verificar queeste indicador de CoeficienteMortalidade Infantil manteve-se estável ao confrontarmoscom período de janeiro a maio

de 2013/2014 respectivamen-te 18,60 e 18,90.

IN - Quais são as campanhase trabalhos realizados para quediminua este índice cada vezmais?

Secretário - O município deItapeva possui e mantém umComitê de Mortalidade Mater-no Infantil (CMMI) ativo commembros participantes de vá-rios segmentos, com realizaçãode reuniões mensais onde todoo óbito em crianças menores de

um ano, natimorto (óbito fetal)e morte materna são investiga-dos e discutidos, posteriormen-

te cada um desses casos temseus problemas elencados e con-seqüentemente as sugestõessão expostas para providênciasao gestor, onde as propostasindicadas pelo CMMI são discu-tidas entre as equipe desta se-cretaria e também são encami-nhadas para outros serviçosenvolvidos. São realizadasações como: as unidades de saú-de recebem visita técnica destasesta secretaria para verificaçãodo acompanhamento da gestan-te; inclusão da fita de proteinú-ria e Estreptococo do grupo Bpara as gestantes de baixo e altorisco; capacitação dos profissi-onais da saúde sobre temas re-lacionados a gestação e as prin-cipais causas de óbito elenca-das pelo CMMI; reuniões men-sais com os responsáveis pelasunidades de saúde a fim de dis-cutir dúvidas e condutas refe-rentes ao pré- natal.

IN - Hoje há mais condições

de se evitar mortes prematurasem bebês e crianças?

Secretário - Sim. Com o avan-ço da tecnologia o municípiodispõe de exames específicospara prevenção e diagnóstico dealgumas doenças, inclusive umCentro de atendimento de altorisco – Centro Materno Infantilque presta atendimento as ges-tantes e crianças, além do ser-viço da UTI Neonatal.

IN - A mortalidade infan-til engloba também os nati-mortos?

Secretário - Não.IN - As mães têm realizado

com mais afinco o pré-natal?Secretário - Sim. Nos dias

atuais, a mulher, assim que des-cobre a gravidez tem atendi-mento prioritário nas unidadesde saúde.

Tabela do índice demortalidade infantil nos

últimos anos em Itapeva:

Com o objetivo de reduzir osíndices de mortalidade infantil,um grupo de 15 gestantes par-ticipou na quarta-feira, 2, decurso promovido pela Secreta-ria Municipal de Saúde na Uni-dade de Saúde da Vila Mariana,em Itapeva, onde as gestantes

Secretaria Municipal da Saúdepromove oficina com gestantes em Itapeva

Curso abordou a importância da amamentação nosprimeiros seis meses de vida

receberam informações sobre aimportância da alimentaçãosaudável e a função das vitami-nas e sais minerais para o bomdesenvolvimento do bebê.

As orientações foram repas-sadas pela enfermeira MarianaGarcia Silva, responsável pela

Estratégia de Saúde da Família(ESF), que também ressaltou aimportância do pré-natal na saú-de da mãe e do bebê.

O curso também abordou aimportância da amamentaçãoexclusiva nos primeiros seismeses de vida, o que contribuidiretamente na prevenção de in-fecções gastrintestinais e pro-blemas respiratórios.

“Convidamos uma mãe pararelatar a experiência para o gru-po falando sobre os benefíciosdo aleitamento exclusivo paraseu filho de cinco meses e asgestantes pareceram incentiva-das com este depoimento”, afir-mou a enfermeira Mariana.

A equipe ainda participou daconfecção de imãs de geladeira,que são usados para lembrar as

gestantes os dias de consultase exames laboratoriais.

Ao final, a Secretaria Muni-

cipal de Saúde distribuiu ces-tas de verduras e legumescomo incentivo para a alimen-

tação rica em vitaminas e saisminerais, além do sorteio dekits para os bebês.

Para mim é umagrande perda na áreasocial de eventos danossa cidade, e isso

tudo foi causado comouma eutanásia feitapelas diretorias quevinham de 10 a 15

anos no Itapeva Clube

www.jornalitanews.com.br11 de julho de 2014 09

O fato do Itapeva Clube serfechado para dar lugar auma loja de departamen-

tos tem gerado muita polêmicae diferentes opiniões, mas amaioria com o mesmo senti-mento: indignação. Em entre-vista à nossa equipe de reporta-gem, algumas pessoas manifes-taram suas ideias em relação aoencerramento, dentre elas, ar-tistas que já se apresentaram nopalco do clube. Confira:

IN – Qual a sua opinião sobre ofechamento do Itapeva Clube?

Marcus – Acho que foi a únicasaída, porque se não fechasse elesteriam que abrir falência.

Marlene - A minha opiniãocontraria a de muita gente, voufalar como uma trabalhadora enão vou olhar a questão das me-mórias, mesmo porque eu nãonasci em Itapeva, mas moro aquihá 25 anos. Acho que um localcomo aquele no centro da cida-de demanda muito dinheiro prase manter. Sabemos que devidoa esses movimentos novos degrupos, as pessoas estão fican-do mais segregadas. As institui-ções estão construindo seu pró-prio local, as pessoas estão sereunindo cada vez menos, e o Ita-peva Clube vem há muito tempocapengando nessa questão. Háeventos que comparecem pou-cas pessoas e nesse sentido vejoum desprestigio, e como vai semanter um negócio desse compouca gente? Quem fica, acabapagando pelos outros que não es-tão presentes e isso acaba one-rando os sócios, porque sabe-mos que ano a ano os sócios fo-ram diluindo e não é possívelsustentar o lugar. É um parado-xo o que ele representa como pa-trimônio cultural para Itapeva,mas ao mesmo tempo tinha queter procurado uma ajuda, umaparceria com algum órgão públi-co para ficar mais fácil.

Vanda - Para mim é uma gran-de perda na área social de eventosda nossa cidade, e isso tudo foicausado como uma eutanásia fei-ta pelas diretorias que vinham de10 a 15 anos no Itapeva Clube.Antigamente, eu participei do Ita-peva Clube como diretora, fazía-mos e realizávamos eventos gran-diosos onde conseguimos arreca-dar dinheiro para manter a sedesocial do Itapeva Clube, mas como passar do tempo a parte socialdeixou muito a desejar. O ItapevaClube foi uma lástima quando co-meçou com a nova reforma, emque transformaram o nosso clubeem um galpão de escola de sambado último grupo, sem teto e semchão, sem diretoria, sem capaci-dade para administrar o ItapevaClube. Faço eventos na região todae vejo hoje o Clube Fronteira quecaiu na cabeça de pessoas e a dire-toria com garra, determinação eamor ao clube, levantou o Clube

“Transformaram o nosso clube em um galpão deescola de samba do último grupo”, diz itapevense

Fronteira de Itararé. Eles fizeramsim uma eutanásia para que os res-tantes dos pobres e dos atuais só-cios conseguisse vender para fi-car com uma boa poupança e issoa justiça não permitiu por enquan-to, mas vamos ver daqui um tem-po. Da mesma forma que foi feitocom a Sede Social que foi vendidacomo chácaras eu pergunto: ondefoi e com quem está o dinheiro dasede e que hoje valeria de três aquatro milhões de reais? No últi-mo evento que disseram que seriaa despedida do Itapeva Clube eume recusei a ir, porque se fosse euiria de fato falar as verdades, é umapobreza de espírito. Uns agrade-cem por vir uma grande loja e comcerteza vai trazer emprego para anossa região, mas ali não era o lo-cal, existem outros prédios, mascom certeza muita gente está le-vando vantagem, porque quemlocou com certeza deve ser umagrande imobiliária e está ganhan-do dinheiro, e quem vai ganhar sãoas pessoas que estão por trás dis-so tudo. Só posso lamentar e es-tou muito triste com a perda doItapeva Clube.

Mariinha – Sinceramente fa-lando, fiquei muito triste com esseacontecimento, porque o clubeacolhia a todos nas festas e nosgrandes eventos da cidade. Agoraeu fico pensando onde vai haverfestas e grandes eventos? A triste-za é geral, apesar de o clube preci-sar de uma grande reforma parareceber artistas. No passado tive-mos grandes nomes nesse clube,me lembro muito bem que assis-tia a todos, eu era bem jovem quan-do Jair Rodrigues, Vera Fischer eoutros grandes nomes estiveramno clube, o local era lindo, haviauma grande biblioteca e quandosaímos da escola íamos pesquisarnos jornais e livros, e de repentetudo foi por água abaixo, essa éminha indignação.

Marisa – Essa parte política eadministrativa eu não estou mui-to por dentro. Como minha área émuito ligada à poesia e a senti-mentos, vejo que foi um espaçomuito bem acolhido, bem coloca-do, mas no dia a dia as coisas vãose modificando, essas mudançasfazem parte da vida. Nós sentimos,temos esse apego sentimental

com os lugares, principalmentequem já nasceu em Itapeva, mas énecessário, porque novas formasvão aparecendo e o progresso con-tinua. Com certeza vão apareceroutros espaços que sejam propí-cios para os eventos que serãocolocados dia a dia, e surgirão no-vas gerações e novas maneiras ever as coisas. Itapeva está crescen-do, está mudando a sua cara, o seuaspecto e coisas continuam.

Maria Olinda – É uma perdapara a cultura em Itapeva e para oseventos sócio culturais, e infeliz-mente ficamos sem esse espaço.

IN – Como fica a cidade semum local para eventos no centro?

Marcus – É só construir o Tea-tro Municipal, porque todos oslocais para eventos na cidade nãoconseguem se sustentar, só se aPrefeitura comprar, aí se resolve oproblema.

Marlene - Estou perto do locale já faz tempo que não vejo tantoseventos como eram antes, migrou-se para vários locais em outrosredores, mesmo porque aqui nocentro não cabe mais tanta gente.O centro está intransitável e tal-vez isso tenha sido uma opçãopara que as pessoas façam as suasfestas fora, porque existem os li-mites para o barulho e a questãodo horário, quando vai se fazer umbaile o som sai todo para fora, por-que não se investiu em acústica.Acho que isso tudo colaborou paraque o lugar não pudesse mais serum local para eventos. Acreditoque em relação aos eventos nãovai fazer tanta falta, porque quemutiliza mais ultimamente é a Pre-feitura fazendo locações.

Vanda – Ficamos sem endere-ço, sem teto, sem chão, sem nome,sem nada, simplesmente acabou.Existem empresários que queriamconstruir outros salões, mas evi-dentemente que não vai ter a mes-ma história, o equilíbrio e a tradi-ção. O Itapeva Clube teve pessoasmemoráveis que fizeram parte eque ainda estão em nosso meio,como seu Eriberto Leal que foi umgrande Presidente, posso citar Pau-lo de La Rua que foi um excelentePresidente do Itapeva Clube tam-bém, Dr. Anderson Geminiani, fo-ram pessoas que souberam levara área social e cultural, pessoasilustres que fizeram no ItapevaClube momento memoráveis, osenhor Osvaldo Margarido, faleci-do e saudoso professor Nilton, pro-fessor Genésio e tudo isso estáindo junto com as lojas America-nas e em tudo isso devemos aplau-dir a diretoria que teve a capacida-de de arrancar do povo itapevenseum local histórico, social e ondede fato fez muita vida, muita tra-dição, muitos sonhos, muitas fes-tas, muitos casamentos.

Mariinha – Nós precisávamosde um lugar preferencialmentecentral para acolher todos os ar-tistas da cidade e os de fora tam-

bém. Ouvimos falar que vão cons-truir e que vai ter um teatro, masisso parece que vai ficar bem lon-ge do nosso centro. Fico me per-guntando, como vamos fazerquando não tiver condução parachegar até esse lugar distante,como vamos fazer? Nem todos temcondução, então precisaria que al-guém importante e que entendes-se de localidades, construísse umlocal central para que todos pu-dessem usufruir do mesmo.

Marisa – Fica complicado, por-que vemos que o centro já é toma-do por tantos prédios, mas surgi-rão outros espaços, tem que ha-ver essa abertura. Temos a propos-ta da construção do teatro que jábatalhamos a vida inteira, será queagora não é momento de agilizar acoisa e fazer um espaço digno?Quanto ao questionamento de nãoser no centro, tem que ter condu-ção propícia para os dias de gran-des eventos, e o povo precisa emerece ter uma condução que oslevem a porta dos lugares ondeexiste esse lazer tão necessáriopara toda população.

Maria Olinda – Acho que ago-ra é preciso pensar em uma solu-ção, apressar a construção do tea-tro, porque já existe uma luta nes-se sentido e essa ideia deve serfortalecida.

IN – Como você vê o investi-mento ao longo dos anos das ad-ministrações neste setor?

Marcus – O investimento nes-se setor não se faz mais necessá-rio, porque hoje em dia todo finan-ciamento está muito fácil, e as pes-soas preferem investir seu dinhei-ro em outra coisa. O Itapeva Clu-be tinha apenas 80 sócios. O Clubede Campo há sete anos tinha setemil associados e hoje tem 150. AACM já fechou, o Clube Operárioestá caído dando problemas paraos vizinhos, e assim será com oItapeva Clube se não for alugado,eles não conseguem se manter.

Marlene - Se houvesse umaparceria mais efetiva e um com-prometimento maior do poderpúblico em relação a essas ques-tões como prioridade referente aolocal para que possa receber gran-des eventos, talvez o Itapeva Clu-be tivesse outro destino. Em con-

trapartida, o Itapeva Clube não vaimorrer, o prédio vai continuar nolocal.

Vanda – É uma pobreza incrí-vel. Se cada um tivesse sido com-petente no setor e na área do Ita-peva Clube isso não estaria acon-tecendo. Não vou citar aqui algunspresidentes que conseguiram ma-tar o Itapeva Clube, mas espero queestejam lendo essa entrevista quesão os culpados, um ou outro jáfaleceu, mas tem uns por ai quedevem estar aplaudindo e que comcerteza deve ser um de seus 100sócios que estão presentes, que-rendo que daqui 10 anos vendamo Clube para arrecadar um bomdinheiro para colocar na poupan-ça como aposentadoria. Historica-mente o terreno do Itapeva Clube,onde está construída a sede, nãopertence ao Itapeva Clube e sim aMitra Diocesana, e isso está nahistória, no livro do professor Eu-flávio Barbosa e em todos os re-gistros de história de Itapeva. Éuma perda muito grande cultural-mente e eu lamento muito e sintomuita tristeza, porque fui uma daspessoas que mais amei o ItapevaClube de verdade, hoje vejo coisaspequenas, mas que eu conseguiatravés de uma diretoria que porlongos anos conseguimos fazer al-guns trabalhos, como Baile doHavaí, Baile do Azul e Branco, fize-mos tudo isso com grande com-petência e amor, nunca ganhamosum dinheiro sequer para realizarfestas e eventos no Itapeva Clube,mas infelizmente quem estava lánão soube e na realidade não sabianem mesmo planejar o aniversá-rio de um filho dele, que dirá ternas mãos um Clube como aquelepara realizar grande eventos. Que-ro ressaltar que não tenho medo, enenhum pudor, o Itapeva Clube vi-rou o clube do Pimenta, para Bailedo Pimenta, Reveillon do Pimentae Carnaval do Pimenta. Tenho omaior respeito pelo senhor Pimen-ta, mas infelizmente através des-ses pequenos bailes, que para al-guns eram grandes, fez com queas pessoas se distanciassem doItapeva Clube, eu só tenho a lamen-tar. Sou do tempo das discotecasdo Itapeva Clube, que me trouxe-ram muitas alegrias, sou do tem-

po do professor Euflavio Barbosa,do professor Nilton, que realiza-ram grandes eventos culturais,grandes vernissages e apresenta-ram muitos artistas e agora o Ita-peva Clube está sem eira e nembeira. Estão comentando que vãoinvestir na Sede Esportiva, mas euduvido, porque se eles não tive-ram competência e capacidade delevantar o clube, lá também como tempo irão fazer um bom con-domínio de luxo para Itapeva.

Mariinha – Não entendo mui-to de política, porque mexo commúsica. Passei toda a minha vidacantando e estudando, e fica umpouco difícil para eu responderessa pergunta, mas acho que umfoi empurrando para outro, prin-cipalmente essa parte cultural querepresentaria tão bem Itapeva,porque aqui tem muitos músicose muita gente boa. Na despedidado Itapeva Clube vimos quantosartistas se apresentaram naquelepalco e até chorando, porque sabi-am que não haveria mais um localadequado. Mesmo não entenden-do de política, acho que Itapevaestá merecendo um teatro impor-tante, mas que seja um pouco maiscentral, percebo pela televisão e jávisitei pessoalmente que as casasfestivas são centrais. Fiquei indig-nada quando soube que iam tiraro Itapeva Clube dali para dar lugara uma loja, mesmo achando queItapeva precisa de grandes lojas,mas será que não daria para colo-car em outro lugar e fazer uma re-forma bem bonita no Itapeva Clu-be para os nossos artistas?

Marisa - Como não sou muitoligada a essa parte administrati-va, e sim a poesia e sentimentos,eu não entendo muito bem desseassunto, mas acho que as pessoasestão fazendo o que elas podem edevem fazer, nem sempre acertam,ficam as falhas que durante a vidaterão que ser sanadas por outrosque virão, porque tudo o que estáinadequado vai ser corrigido. Mui-tos perecerão pelo caminho por-que não temos como acudir tudonum momento só, mas a vida con-tinua e todos vão ter que ir se adap-tando e batalhando por esse espa-ço que é tão importante agora paraa cidade que cresceu.

Marlene Moraes Marisa Amorim Mariinha Falcin Maria Olinda Rodrigues Marcus Melo Vanda Cerdeira

www.jornalitanews.com.br10 11 de julho de 2014

O gari que começou a traba-lhar na Prefeitura de Itapeva em1973 se aposentou no dia 02 dejulho, na sede do Instituto dePrevidência Municipal de Itape-va (IPMI), como escriturário.José Maria Ribeiro tinha 13 anosquando ingressou no quadrodos servidores públicos muni-cipais. Limpar o prédio do PaçoMunicipal, recém-construído

José Maria Ribeiro se aposenta pelo IPMIServidor que começou como gari e hoje é umdos mais respeitados servidores públicosconta sua trajetória de 40 anos de carreira

pelo então prefeito Antônio Ca-vani, representava um avançona carreira do garoto que come-çou varrendo as ruas da cidade.

Das ruas para a zeladoria dasescolas foi um passo significati-vo e, depois, para a limpeza daPrefeitura, foi o avanço que deuorigem à trajetória de 40 anos detrabalho. “Eu sempre trabalheidireitinho, sempre gostei do que

fazia, então comecei a ser chama-do para trabalhar em várias esco-las da cidade”, relembra.

Já no Paço, enquanto serviacafé pelas repartições, José Ma-ria vislumbrava a oportunida-de de crescer profissionalmen-te. Observando a necessidadede pessoas capacitadas para re-digir relatórios e carnês, o ga-roto se inscreveu num curso de

datilografia e, depois que con-cluía seu trabalho como serven-te, se oferecia para ajudar os fun-cionários. “Eu ajudava a fazer ocarnê da taxa de conservação deestrada rural, que a Prefeituraenviava para os agricultores naépoca”, conta José Maria.

Seus esforços foram recom-pensados quando, em 1979, elefoi convidado a participar daequipe de servidores da chama-

da divisão de Dívida Ativa. Elefazia os carnês e foi aprendendotodo o sistema da administra-ção pública até que, em 2006,foi chamado para integrar aequipe do Departamento deCompras, que tinha acabado deiniciar os serviços de pregãoeletrônico. “Sempre me dedi-quei muito ao trabalho. Sempregostei do que fazia”, relembraele, sobre sua trajetória.

Para o superintendente doIPMI, Eduardo Yamaya, conce-der a aposentadoria ao servidorJosé Maria Ribeiro foi uma gran-de satisfação. “Cada servidorpúblico municipal dedica mui-to da sua vida à construção danossa cidade. Para nós do IPMIé realmente uma alegria podercompartilhar de um momentotão importante na vida dessesprofissionais”, diz.

Os moradores de rua con-tinuam incomodando àpopulação. Em entrevis-

ta, o secretário da Saúde, LuizFernando Tassinari, explica oque pode ser feito em relação asestes moradores e alerta as me-didas que as pessoas podem to-mar se sentirem perturbadas.Confira:

IN – O número de morado-res de rua aumentou na cidade,o que o senhor acha que serianecessário para diminuir?

Secretário – Acho que é umproblema social e deve ser de-batido. Todo mundo tem o di-reito de ir e vir, mas essas pes-soas não podem cometer qual-

Moradores de rua, um problema social“Conseguimos tomar algumas atitudes, mas passa um determinadotempo e essa pessoa volta para a rua de novo”, diz secretário

quer tipo de infração contra alei, se isso acontecer às pesso-as devem denunciar, fazer Bole-tim de Ocorrência, para que asautoridades policiais tomemalguma atitude. Acho que temosvárias políticas sócias que de-vemos tentar implantar, masnós que estamos do outro lado,como secretário, acionamos aDefesa Social, a secretaria daSaúde, conseguimos tomar al-gumas atitudes, mas passa umdeterminado tempo e essa pes-soa volta para a rua de novo.

IN – O senhor acha que estáfaltando alguma firmeza dos fa-miliares?

Secretário – Sabemos que

a família tem obrigatoriedadequanto a isso. Não quero ex-por o nome de um paciente,mas a família achava que eraum problema mental, a pessoapassou na saúde mental, noambulatório, ficou algum tem-po internada, porque se encon-trava em surto, nós demostoda a assistência que preci-sava para poder sair da rua.Fomos atrás dos familiaresque não eram da cidade de Ita-peva, entramos em contato,levamos até a família, mas de-pois de três semanas essa pes-soa já estava de volta às ruasda cidade. Realmente esse é umproblema muito grande queprecisamos discutir muito ever qual política social queprecisamos desenvolver paraque essas pessoas não fiquemnas ruas.

IN – Qual seria a primeiraetapa para poder diminuir esseproblema?

Secretário – Esse é um pro-blema generalizado em nível deBrasil, mas no primeiro momen-to temos que cuidar da saúdedas pessoas, dar toda condiçãode moradia para que possamdesenvolver um trabalho e pos-sam se valorizar, a partir daí cri-ar meios de monitorar essaspessoas. No meu modo de en-

tender, não precisa só resolvero problema pontual imediato,isso é um trabalho a longo pra-zo, talvez com psiquiatras, psi-cólogos, terapeutas ocupacio-nais para fazer a pessoa se sen-tir útil para a sociedade.

O secretário também expli-ca sobre o CAPS, o Centro deAtenção Psicossocial.

IN – O CAPS está funcionadonormalmente?

Secretário – Sim, nós tive-mos um ganho enorme com oprédio novo. A partir do momen-

to que unimos o CAPS com asaúde mental se criou em Itape-va uma referência. Já temos opedido e não vai demorar a sairo CAPS AD, que é para alcoóla-tras e drogados, também inves-timos no CAPS infantil. Esse tal-vez seja o maior problema nãosó da secretaria de Itapeva, masde toda a saúde do Brasil intei-ro, porque agora estão acaban-do com hospitais de internaçãopsiquiátrica. O paciente vai terque ficar aqui através de resi-dência terapêutica, através do

CAPS e vamos ter que aprendera conviver com isso.

IN – Onde funciona o CAPS?Secretário – Na Rua Olívia

Marques, nº 40, onde foi inau-gurado um prédio maravilhoso.Sinto orgulho de ter um CAPScomo aquele. Nosso CAPS é tipo2, de médio porte para a popu-lação de 75 a 100 mil pessoas.Já estamos em estudo para vir oCAPS 3 que é 24 horas, que tal-vez seja mais um lugar paraabrigar essa pessoas que estãoperambulando pela rua.

www.jornalitanews.com.br11 de julho de 2014 11

Na próxima quinta-feira(17), às 10h, terá iníciono Fórum de Itapeva o

julgamento de Gregório RafaelCandido de Jesus, acusado porhomicídio qualificado.

No dia 06 de maio de 2009,Fabiana de Oliveira Azevedo foibrutalmente assassinada e seucorpo jogado em um matagal nazona rural de Nova Campina. Nodia 08 daquele ano, Dia dasMães, Terezinha de Oliveira Aze-vedo, sua mãe, teve a notícia de

Gregório Rafael será julgado nestaquinta-feira pelo assassinato de Fabiana

que o corpo da filha havia sidoencontrado pela Polícia.

Foram acusados na épocatrês jovens, sendo um deles ex-namorado da vítima JefersonHenrique Pereira. Segundo osréus ele teria combinado de darum susto em Fabiana, pois amesma estaria o atrapalhandode se relacionar com outras pes-soas, porém durante a execuçãodo plano as coisas saíram docontrole e eles acabaram matan-do a vítima.

A versão contada pelos acu-sados era que a morte de Fabia-na havia acontecido na estradaque liga a Vila Boava à vicinalLuiz José Sguário. No local, oacusado Gregório Rafael Cândi-do de Jesus teria assassinado avítima com uma faca com o au-xílio de Rodrigo Martin Melo,enquanto Jeferson aguardava nadireção do automóvel, que per-tencia a Fabiana.

No julgamento ocorrido emjaneiro deste ano, em que fo-ram réus Jeferson e Rodrigo, aversão para o crime foi muda-da para a surpresa de todos, in-clusive dos advogados de de-fesa. Segundo depoimento dosacusados Jeferson teria come-tido o crime sozinho e que aoencaminhar-se para Nova Cam-pina encontrou Rodrigo e logoem seguida Gregório Rafael.Segundo Jeferson, ambos pega-ram carona com ele e só fica-ram sabendo do crime quandoo mesmo parou em uma estra-da, que leva a um bairro ruralde Nova Campina, e contou oque havia feito, mostrando ocorpo da vítima, que estava noporta-malas. Rodrigo e Gregó-rio teriam ajudado a tirar o cor-po de dentro do carro.

O juiz do caso, Rafael Brag-nolo Takejima, leu a sentença eos réus foram acusados por ho-micídio qualificado, ocultaçãode cadáver, fraude processual efurto. Por ter confessado o cri-me Jeferson foi beneficiado esentenciado a 15 anos e 3 me-ses de prisão, já Rodrigo, quenão confessou o crime, foi con-

denado a 18 anos e 3 meses.Hoje, cinco anos após esse

crime bárbaro, o julgamento deGregório Rafael, o último dostrês acusados de cometeremeste assassinato acontece noFórum de Itapeva com Júri Po-pular. O julgamento de Gregó-rio Rafael Cândido de Jesus seráfeito separadamente, pois omesmo estava foragido quandodo ocorrido e teve seu processoparado. Preso na Penitenciáriade Hortolândia, familiares deFabiana esperam por Justiçanesta quinta-feira.

Em entrevista à nossa equipede reportagem, o irmão da víti-ma, Juliano Azevedo falou sobrea espera por Justiça, confira:

IN - O que você e sua famíliaesperam para o júri de quinta-feira?

Juliano - Esperamos maisuma vez que seja feito Justiça,embora isso nunca irá trazerminha irmã de volta, mas pelomenos serve um pouco paraamenizar a dor que sentimoscom o ocorrido, pois vemostantos casos como este queacontecem e ficam à mercê daimpunidade.

IN - Dois dos réus já foramjulgados como foi para vocês ojulgamento?

Juliano - Os julgamentos doJefferson e o Rodrigo para nósforam satisfatórios na medidado possível, embora esperásse-mos uma condenação maior,mas como eu já havia citadopelo menos eles não caíram nasgraças da impunidade.

IN - Por que o Gregório será

julgado separadamente?Juliano - Pouco tempo de-

pois do ocorrido o Gregório fu-giu da Cadeia Pública de Burionde ele estava preso e entãofoi feito o desmembramento doprocesso.

IN - Como tem sido para suafamília esses anos sem a Fabiana?

Juliano - Minha família sedesestruturou muito, hoje ain-da estamos aprendendo a con-viver com a dor e com a faltaque minha irmã faz. Você não

tem noção de como é triste verseus pais morrendo aos poucos,sem nenhum brilho mais noolhar, só com tristeza no cora-ção e tudo isso por causa de trêspessoas que sentem prazer emtirar a vida de outra por ummotivo tão fútil como foi o quefizeram com minha irmã. Gos-taria de deixar aqui meus since-ros agradecimentos a equipe ItaNews pela integridade e pelorespeito que sempre trataramesse caso.

Invasores ocuparam nova-mente um terreno na VilaSanta Maria na manhã da úl-

tima quarta-feira (09). Já é a ter-ceira vez consecutiva que issoacontece, pois a fiscalização daSecretaria de Obras compareceretira os sem tetos do local e

Invasores não irãodesocupar terreno na Vila Santa Maria

voltam a erguer suas casas. Se-gundo a líder dos sem tetos,Beth, as 13 famílias não irãodesocupar a área. Confira a en-trevista:

IN – O que ficou acordadoentre vocês e os secretários queestiveram presentes aqui hoje?

Beth – Ficou decidido quenós não vamos desocupar, atéque eles decidam um local paracada família que está aqui. Elesvieram falando que nós não po-díamos invadir, mas depois quelimpamos e deixamos o local emordem eles querem nos expul-sar? Nós não vamos sair. Os se-cretários disseram que vãomarcar uma reunião conoscopara tomar uma decisão. Eleslevaram o nome de cada pessoapara decidir o que será feito. Nósvamos aguardar até esse horá-rio, mas eu expus para eles quequem está dentro vai ficar.

IN – Quantas pessoas estãoocupando o local?

Beth – São 13 pessoas que nãotêm onde morar. Nós entregamosas casas onde estamos morando,alguns já venderam as suas, ou-tros foram despejados. Nós nãovamos sair sem que eles arrumemum lugar para morarmos.

www.jornalitanews.com.br12 11 de julho de 2014

No último sábado (05) foiinaugurado o novo pré-dio da SICREDI, no Cen-

tro da cidade. A data escolhidafoi também festejada por ser oDia Internacional do Cooperati-vismo. Em entrevista, LucianoDias Carneiro, presidente da SI-CRED, Maroan Tohmé, diretorExecutivo da Central Paraná,São Paulo e Rio de Janeiro e Neu-ri Saggin, diretor Executivo fa-laram sobre a satisfação eminaugurar a nova instalação,além de contar qual o diferenci-al da cooperativa. Confira:

IN – O que dizer da inaugu-ração desse novo prédio aquiem Itapeva?

Luciano – O cooperativismono começo é algo novo para aspessoas e quando começam aconhecer percebem que sempreconheceram, porque é raro ver-mos uma pessoa viver sozinha,ela vive em comunidade e sem-pre coopera uma com a outra.Quando o SICREDI veio para Ita-peva em 2005, nós tínhamosuma unidade pequena no Cen-tro da cidade e ela começou aconsolidar e crescer. Mudamospara uma unidade um poucomaior, mas as pessoas olhavamsempre acanhadas. Hoje em diacomeçaram a conhecer o SICRE-DI e a forma como ele funcionae que trabalha com o seu coo-perado. A partir deste momen-to não comportava mais a de-manda e hoje estamos com1600 a 1700 cooperados aquiem Itapeva, no total de 8 mil emtoda a cooperativa e então re-solvemos fazer essa ampliação.Um empresário de Itapeva nosmostrou o projeto e essa unida-de foi construída. Ela fica no Cal-çadão, em um lugar gostoso ecom estacionamento.

Maroan – Quando eu vinhapara Itapeva ficava imaginandocomo seria essa nova unidade,porque ainda não tinha vistonenhuma foto dela. Fiquei extre-

Novo prédio da SICREDI é inaugurado em Itapeva

mamente feliz quando vi a bele-za que ficou essa unidade, ficoumuito imponente, acho que aaltura de Itapeva.

Neuri – Gostaria de dizerque eu como diretor da coope-rativa estou muito feliz comesse empreendimento, mas pri-meiro quero agradecer aos 1600associados que até hoje acredi-taram na cooperativa, movi-mentando os seus recursos, fa-zendo os seus negócios na SI-CREDI. Foi isso que fez com quetrouxéssemos esse empreendi-mento, essa nova unidade paraa cidade de Itapeva e principal-mente para os associados. Es-tamos saindo hoje de uma es-trutura de 200 m² para uma uni-dade de 750 m² com atendimen-to diferenciado tanto para pes-soa física como para pessoa ju-

rídica.IN – O que significa essa co-

operativa?Maroan – O sistema SICRE-

DI hoje é o maior sistema coo-perativo do Brasil. Hoje somos1300 unidades parecidas comessa, mas acho que essa é umadas mais bonitas, todas com umexcelente padrão, de atendi-mento, de qualidade, de segu-rança e principalmente de con-forto para os nossos associados.O nosso crescimento que com-põe o SICREDI tem sido muitoexpressivo e isso nos deixa fe-liz, principalmente no Estado deSão Paulo.

Neuri – A SICREDI é um sis-tema de crédito cooperativo for-mado por 100 cooperativas anível regional em 12 estados doBrasil. Somos uma instituição

financeira cooperativa, a dife-rença é que não somos banco,mas temos todos os serviçosbancários que um correntistapossui. São mais de 100 produ-tos à disposição dos associadose no final de ano como ela é for-mada de associados, parte dacooperativa retorna para os as-sociados. Há diferença entre serassociado em uma cooperativade crédito e correntista de umainstituição financeira de umbanco. No final do ano a coope-rativa fecha os seus resultados,faz o balanço e parte desse re-sultado é devolvida ao associa-do proporcional à sua movimen-tação durante o ano na unidadecooperativa.

IN – Qual o diferencial doSICREDI?

Maroan – Eu acho que o

principal diferencial da SICRE-DI é que ele não tem clientes,ele tem sócios. Os nossos cola-boradores, os gerentes de aten-dimentos, os caixas e todos osque trabalham aqui buscam fa-zer o melhor pelos seus sócios,o seu dono. A diferença está noatendimento, na qualidade, napreocupação de atender bem aspessoas, de resolver os proble-mas e principalmente no finaldo dia ter agregado renda, ouatravés de um empréstimo queela precise, ou por uma aplica-ção financeira correta, bem fei-ta, é isso que buscamos comouma cooperativa.

IN – Qual é a expectativapara esse novo investimento?

Neuri – Hoje é a inaugura-ção, mas vale lembrar que tam-bém é o dia internacional do

cooperativismo, e nós tivemossorte em escolher essa datapara inaugurar. Hoje estamoscom 1600 associados e a ex-pectativa para os próximosdois anos é de chegarmos a3000 associados. A expectati-va é muito boa, a estrutura ébonita, confortável, os associ-ados que não conhecem pode-rão conhecer, assim como todaa comunidade de Itapeva. Oconvite fica para todos os em-presários, as pessoas físicas, oscomerciantes e todo públicoque queira conhecer e se asso-ciar ao SICREDI. A estruturaestá aqui para atender a todoscom uma equipe de profissio-nais preparados para explicarmelhor como funciona o SICRE-DI. Nós estamos aqui em Ita-peva há nove anos e já estamosentregando esse belíssimo pré-dio para a cidade.

IN – Que recado você deixa-ria para a população vir conhe-cer a nova loja da SICREDI?

Luciano – Gostaria de con-vidar a população para vir co-nhecer, que conversem comnossos colaboradores e compessoas que já fazem parte doscooperados do SICREDI para po-der entender como funciona.Porque tudo o que fazemos emuma instituição financeira o re-sultado vai para o dono, para oacionista, o resultado geradoaqui uma parte volta para o pró-prio cooperado, e isso faz comque possamos crescer. Tudo oque se coloca aqui em recursosno SICREDI é reinvestido naprópria cidade de Itapeva ou naregião. Eu convido você paraver como funcionamos e veri-ficar como é fácil ser dono deuma instituição financeira.Com apenas R$ 20 de capital apessoa é dona de uma institui-ção e pode usufruir todos osnossos serviços e produtos,além de ser um dos mais bara-tos do mercado.

Sexta-feira,11 de julho de 2014

Ano XIII - Edição 793

Na quinta-feira (03), a se-cretária da Cultura, Se-tembrina Lourenço de

Oliveira esteva na Câmara Mu-nicipal para acompanhar a vo-tação da Lei de Diretrizes Orça-mentárias para o ano de 2015.Na ocasião ela teve uma sur-presa, pois sem ser comunica-da, o orçamento de sua Pastahavia sido diminuído. Temen-do o corte de verba da Cultura,que já possui orçamento aper-tado para a realização de even-tos e obras, Setembrina procu-rou o prefeito Roberto Come-ron e pediu o adiamento da vo-tação da LDO aos vereadores,conforme nos contou em entre-vista, confira:

IN – O orçamento para 2015em relação à Cultura vai baixar?Por quê?

Secretária – Aconteceu umequívoco da Secretaria de Pla-nejamento quanto ao orçamen-to da Cultura. A peça orçamen-tária é maleável, não é uma coi-sa quadradinha e compreenden-do que a Lei de Diretrizes Orça-mentárias ia ser votada nós sa-bemos o que fazer com o dinhei-ro. É o prefeito Roberto Come-ron que diz para qual Secretariae ações esse dinheiro vai serdestinado. A Lei de Diretrizesestá preparando o orçamento ecomo soube que ela ia ser vota-

Secretária da Cultura evitacorte no orçamento para 2015

da no dia 03, estivemos na Câ-mara para olharmos como esta-va em relação a Cultura e para anossa surpresa tinha um cortemuito grande em nossa Pasta.

Assim, pedimos o adiamento doprojeto que foi votado por una-nimidade.

IN – Quais as providências asenhora irá tomar?

Secretária – Na quinta-fei-ra (03) nós estivemos na Câma-ra o dia inteiro, o projeto foiadiado e vai ser votado dia 07em uma sessão extraordinária.

Na sexta-feira (04) estivemosjunto ao vice-prefeito no gabi-nete do prefeito, que fez conta-to com o secretário de Planeja-mento e fomos até a Secreta-ria, onde o Marco André deu asdevidas explicações e se com-prometeu a voltar essa dotaçãopara a Cultura.

IN – O que o prefeito falouem relação a isso?

Secretária – O prefeito noscolocou em contato com o se-cretário da Pasta para que elenos ouvisse e desse as devidasexplicações. Mas a empresaque é responsável pelas pro-postas de leis relativas aos or-çamentos é o CONAN, que fazmuitos anos que trabalha paraa nossa cidade. De acordo coma dotação já realizada e paga atéo mês de maio, ela faz a pro-posta de toda a peça orçamen-tária para as Secretarias, masisso é uma coisa plástica, quedá para movimentar e de acor-do com essa proposta do CO-NAN o orçamento da Culturafoi feito e ninguém mexeu. Nomomento em que veio essa pro-posta, a Secretaria deveria terme chamado e me dado as ex-plicações em relação ao orça-mento e agora que estamos nametade do ano temos que fazerobras e o prefeito já deu o ulti-mato para que nós melhoremos

o auditório do complexo cul-tural e nosso orçamento estáestritamente dentro do que foiprevisto em 2013. A nossa exe-cução orçamentária está total-mente dentro do esperado e nãotem porque cortar a dotação daSecretaria da Cultura.

IN – Falam que em 2015 oorçamento seria maior em to-dos os setores. Qual foi a justi-ficativa dada pela Secretaria doPlanejamento?

Secretária - O secretário jus-tificou no sentido de que deacordo com a proposta do CO-NAN eles fizeram a peça da LDO.

IN – Por que vocês foram àCâmara na sessão de quinta-feira?

Secretária – Porque nós fi-camos sabendo que a LDO ia servotada e é a nossa obrigaçãocuidar do nosso orçamento,mas quando chegamos lá tive-mos essa surpresa.

IN – Com o orçamento pro-posto dará para fazer algo dife-rente? Como ficará a relação deeventos para o ano que vem?

Secretária – O próprio se-cretário Marco André vai rea-ver essa dotação e não vais ha-ver cortes na Cultura. Esse anonós tivemos um aumento de31% e provavelmente continueo mesmo, além da inflação doperíodo.

www.jornalitanews.com.br02 11 de julho de 2014

Cultura & Lazer

A Lira Itapevense empolgouo bom público, que compare-ceu na Praça Anchieta, na ma-nhã do último domingo (06),para acompanhar mais um be-líssimo concerto da corpora-ção musical, patrimônio cultu-

Lira faz belíssima apresentação na Praça Anchietaral do município. O evento in-tegra o calendário oficial deeventos da Secretaria Munici-pal da Cultura e Turismo, querealiza todo o primeiro domin-go de cada mês este evento nocoreto da Praça.

De autoria do vereador Mar-mo Fogaça foi aprovado na Câ-mara Projeto de Decreto Legis-lativo concedendo o Título deCidadão Itapevense ao dentistaaposentado Antonio Sallum, queatualmente reside no Distritodo Guarizinho. A sessão solenepara entrega da honraria será emdata oportuna a ser agendadapelo Legislativo Itapevense.

Antonio Sallum nasceu em13/06/1932, na cidade de Soroca-ba. Filho de José Salim Sallum eLuiza Sallum, imigrantes libane-ses, que eram comerciantes. Ele éo filho caçula de seis irmãos. An-tônio Sallum é viúvo da profes-sora Dorothy Vieira Sallum, comquem teve cinco filhos: Ana Rita,José Mora, Sara Luiza, Maria Fer-nanda e Maurício.

Estudou o primário na Esco-la Monsenhor José Soares, bair-ro Cerrado, em Sorocaba. Em1938, quando tinha apenas seisanos, faleceu seu pai. Sua mãe eirmãos tiveram que vender tudo

Câmara aprova honrariapara dentista Antonio Sallum

para sustentar a família. Conse-guiu formar o filho mais velho:dentista.

A família mudou para a cida-de de Conchas e depois de trêsanos voltou para Sorocaba Nes-sa cidade Antônio Sallum traba-lhou em uma fábrica de móveis.Estudou no Grupo Escolar Anto-nio Padilha e no Ginásio Estadu-al Julio Prestes de Albuquerque.Em 1951, com 18 anos, foi con-vocado para o Exército, Regi-mento General Deodoro RO 105.

Em 1952 voltou para a mes-ma escola e terminou o cientifi-co, atualmente Ensino Médio.Quando estudante foi fundadore gerente da Cooperativa esco-lar do Colégio Julio Prestes. En-quanto membro do Grêmio Ar-mando Gherazi da escola, conhe-ceu Dorothy Vieira Sallum, quemais tarde veio a ser sua esposa.

Conclui o ensino médio emTaquaritinga/SP. Prestou vesti-bular em 1958 na Faculdade Fe-deral de Araraquara, onde cur-

sou Odontologia. Retornou paraSorocaba e montou consultóriono Bairro Vergueiro e se casoucom a senhora Dorothy, profes-sora primária, na Capela de San-ta Terezinha.

Entrou como Membro daConferência Sociedade São Vicen-te de Paula. Em 1967 a professo-ra Dorothy ingressou no magis-tério na cidade de Itaporanga.

O Senhor Antônio ingressouna Sociedade São Vicente dePaula, conferência de São Nico-lau e também participava doConselho de Cristandade emSorocaba.

Em 1969 mudou-se para Ita-peva. Montou seu consultórioodontológico e sua esposa con-tinuou no Magistério.

Aqui em Itapeva tornou-semembro da Conferência deSantana, nomeado pelo entãoBispo da Diocesse Dom SilvioMaria Dário como primeiropresidente do Conselho Cen-tral do Sociedade São Vicente

de Paula, Diocese de Itapeva.Trouxe para Itapeva o Cursilhode Cristandade.

Foi também representantedo Conselho Regional de Odon-tologia.

Em 1971 sofreu um graveacidente de carro e ficou algunsanos sem exercer a profissão.

Em 1973 passou a ser den-tista do Sindicato Rural Patro-nal de Itapeva, onde permane-ceu 26 anos

Foi dentista nas IndústriasVotorantim por dois anos, den-tista concursado da Escola Agrí-cola por três anos. Exerceu tam-bém a profissão na prefeitura deRibeirão Branco e se aposentouem 1991.

Em 1992 passou por uma ci-rurgia cardíaca e mesmo assimcontinuou trabalhando no Gua-rizinho, por nove anos, até 2009.Atualmente ele reside no Dis-trito do Guarizinho. Ele é mem-bro homenageado da SociedadeSão Vicente de Paula.

www.jornalitanews.com.br11 de julho de 2014 03

www.jornalitanews.com.br04 11 de julho de 2014

No dia 13 de julho de 1985,Bob Geldof, vocalista dabanda Boomtown Rats,

organizou o show de rock LiveAid. Sendo assim, consagrou-se13 de julho como o Dia Interna-cional do Rock. Itararé possuimuitas bandas formadas quelevam os talentos da cidade parao mundo. Em entrevista, repre-sentando o rock regional, Rodol-fo Braga, da Pink Big Balls; Mu-rilo, da Rollin’ Folks; e Junior, daGaviBand, contaram como for-maram as bandas, quais as ins-pirações e os projetos futuros.Confira:

IN - Como foi a formação dabanda? Por onde se conhecerame de onde partiu a ideia?

Rodolfo Braga - A bandaPink Big Balls existe desde oano de 2005, quando nos apre-sentamos pela primeira vez emuma matinê na cidade de Itape-va. A ideia de formar a banda sedeu principalmente pela proxi-midade que nós integrantes játínhamos, além do gosto mu-sical muito parecido. No finaldo ano de 2012 ainda, tivemosa sorte de encontrar um con-terrâneo de vocês, aqui mesmode Itararé, o Jefferson Vinícius,que entrou para fechar o gruponessa nova fase.

Murilo - Tudo começou comuma banda anterior, com outraproposta, mas que carregou trêsintegrantes. Basicamente nosconhecemos por causa dela, abanda The Trip. A ideia da novabanda surgiu de uma vontademinha, de longa data, de apre-sentar uma sonoridade maisatual para o folk music norte-americano e inglês.

Junior - Conheci o Leandro,guitarrista no Corpo de Bombei-

Dia Internacional do Rock é celebrado domingo

ros e quando o vi tocando logoo convidei para tocar comigo.O baterista Felipe conheci nafesta do peão de Itararé, umawhisqueria em que o Pepê Even-tos montou onde estávamostocando e acabei conhecendo otalento musical dele, assim oconvidei para tocar fixo. O Ja-mes é amigo do Felipe e assimfomos nos unindo, até formar-mos a banda.

IN - Quem sugeriu o nomeda banda e qual o significado?

Rodolfo Braga - O nome dabanda fui sugerido pelo Rodol-fo, um dos guitarristas e inte-grante da banda e surgiu comoreferência das nossas principais

influências, rock dos anos 50,60 e 70. Hoje, a maior parte donosso público, não chama a ban-da pelo nome completo que éPink Big Balls. A galera se ape-gou as siglas, e sempre falamda banda PBB. 

Murilo - O nome é uma com-binação de sugestões minhas edo Rodrigo Santiago (violão eguitarra). Não tem tradução li-teral, mas compõe a ideia de“roll”, que complementa o gê-nero “rock” (Rock and Roll) e tema ver com movimento, e “folks”,que sugere tanto o gênero mu-sical “caipira” quanto o fato detocarmos entre amigos.

Junior - GaviBand vem deCuritiba, estado do Paraná.Essa banda existe a mais de 13anos, com varias formações,na verdade eram free lancersque tocavam comigo. Hoje te-mos a formação atual definiti-va com Leandro Gomes, gui-tarra solo; James, baixo; Feli-pe Ramos, bateria; Junior Ga-vião, vocal e violão.

IN - Quais as influências dabanda?

Rodolfo Braga - Com o tem-po a podemos dizer que abrimosmuito nosso leque de influênci-as. De maneira geral, em maiorparte somos influenciados pelorock nacional e internacionaldos anos 60 e 70, como Beatles,Stones, Roberto Carlos e todatrupe da Jovem Guarda. Mas éimpossível não falar do boom dorock brasileiro nos anos 80 comTitãs, Paralamas. Os anos 90 e2000 com Strokes, Los Herma-nos e Cachorro Grande. É muitacoisa mesmo. (risos)

Murilo - Desde as composi-ções mais antigas, de WillieNelson, The Rolling Stones, BobDylan e Lynyrd Skynyrd, até asproduções mais recentes doguitarrista norte-americanoJohn Mayer. 

IN - Quanto tempo tem debanda e onde já tocaram?

Rodolfo Braga - Em 2013vamos completar nove anos debanda. Foram diversos shows,inclusive por Itararé. É difícillembrar todos durante essesanos. São muitos. 

Murilo - A Rollin’ Folks éuma banda nova. Temos sete

meses de existência. Nos apre-sentamos algumas vezes empubs de Itapeva e fizemos nos-so show de lançamento no Tea-tro Municipal Sylvio Machadode Itararé.

Junior - Tocamos no DomCremona por tempos, no Pri-meirão, bancários e também noCAF duas vezes.

IN - Quais os próximosprojetos da banda? Algumlançamento de CD ou clipe emmente?

Rodolfo Braga - Nós acaba-mos de lançar um disco novo.Ele se chama “Janelas”, e podeser encontrado inteiro para serouvido na internet. Foi grava-do, mixado e masterizado intei-ramente no estúdio VIBE em SãoPaulo, que contou com com aprodução do Jota Resende e Sid-nei Garcia. Estamos tambémcom um clipe saindo do forno,que foi feito em parceria com oFestival POP de Cinema de Ita-peva e também já estamos tra-balhando pensando no próximodisco. Compondo, ensaiando eaté mesmo gravando algumasideias. Não pode parar. 

Murilo - Depois do show delançamento, um documentárioproduzido por uma grande par-ceira nossa, Juliana Mossoni, foilançado. Ele está disponível noYouTube pra quem quiser aces-

sar. Em breve novidades vêmpor aí, mas prefiro guardar se-gredo (risos).

Junior - Temos cinco musi-cas gravadas, todas estão tocan-do na radio 94 fm, que são deminha autoria. Estamos crian-do mais músicas. A ideia é sedivertir e colocar para fora aqui-lo que sentimos.

IN – Qual estilo vocês con-sideram ser o da banda?

Rodolfo Braga - Se tivesseque definir em um único estilo,acredito que fazemos PopRock. 

Murilo - Acredito que seja-mos Folk Rock.

Junior - Pelo tipo de influên-cias e tentando identificar se-melhanças com outras bandas,poderíamos nos considerarcomo Alternativos, mas gosta-mos de falar que fazemos Rockand Roll.

IN - O que não pode faltar noshow de vocês?

Rodolfo Braga - Perguntadifícil. Mas acho que o princi-pal é a troca de energia entrebanda e público. Sempre estare-mos prontos para dar o nossomelhor, e esperamos que todosos presentes estejam abertos areceber e trocar essa experiên-cia e energia com a gente. 

Murilo - Gaita. É o que dáidentidade ao nosso som.

Junior - O que não pode fal-tar em nosso show é a energiada galera. A melhor coisa quehá ao tocar é saber que o públi-co se identifica com o som quevocê faz, seja cinco ou 1.000pessoas, e essa reposta do pú-blico a gente tem conseguido deforma impressionante.

IN - A seu ver, qual a impor-tância de ter um dia especial aoRock?

Rodolfo Braga - Acho baca-na e bastante importante. Écomo se o rock fizesse aniver-sário. Alguma coisa nesse sen-tido. Um dia especial para selembrar dele. 

Murilo - Como todas as da-tas, é simbólica. Neste sentido,serve pra manter vivo o senti-mento em torno do gênero.

Junior - Em minha opinião,o mais importante é o fato dedarmos a devida importância aessa música adorada por todosnós e aproveitarmos este diapara reafirmar esta importân-cia. O Rock – e todas as suasvertentes – é mais que apenasmúsica, é um estilo de vida. Emmomentos assim, é possívelsentir a influência que este ver-dadeiro movimento sempreteve – e que continua tendo. In-dependente de modismos ou damúsica “fast food”, o Rock so-brevive a qualquer época equalquer ditadura, talvez devi-do ao seu caráter rebelde, des-de o começo. Por isso é impor-tante o dia do Rock: para sim-plesmente celebrar sua exis-tência em nossas vidas.

IN - Se pudesse definir o Rockem uma palavra, qual seria?

Rodolfo Braga - Essa pergun-ta também é difícil. Mas falan-do de forma bastante particu-lar, da música de modo geral,definiria em trabalho. Existetodo o prazer, diversão de estarfazendo música, tocando rock,compondo e ensaiando comseus amigos. Mas existe tam-bém toda responsabilidade etrabalho que é o que dão basepra coisa toda rolar. 

Murilo - Liberdade.Junior - Inteligência. É uma

espécie de vírus que infecta enão tem cura. Uma vez roquei-ro sempre roqueiro. Indepen-dente de idade, geração, classesocial, nacionalidade, credo, oque for. É o estilo musical maisuniversal e democrático que jáexistiu sobre o planeta.

www.jornalitanews.com.br11 de julho de 2014 05

Lisboa é uma das paradasmais belas da Europa e o pontode partida ideal para quem querexplorar o charme do continenteeuropeu. Já Madri é sedutora eencantadora, características evi-denciadas nos quatro cantos dacidade. Lourdes tem a Gruta deImaculada Conceição como umadas principais e Paris tem umaatmosfera toda especial graças

Circuito Europa: Lisboa, Espanha, Lourdes e Parisaos artistas e pensadores que sa-íram de lá e ganharam o mundo.

 Dia a Dia1º dia – Lisboa. Chegada à

bela capital portuguesa. Trans-porte do aeroporto ao hotel erestante do dia livre para umprimeiro contato com a encan-tadora cidade.

2º dia – Lisboa. Visita pa-norâmica pela cidade, passando

pelos seus principais pontosturísticos (Ponte 25 de Abril,Mosteiro dos Jerônimos, Torrede Belém, Monumento aos Des-cobridores, Bairro de Alfama ePraça do Rossio). Tarde livre.

3º dia – Lisboa. Dia livre.Sugestão de passeio (não inclu-so no pacote) à cidade de Fáti-ma, conhecida pela aparição daVirgem Maria às três crianças.

4º dia – Lisboa / Mérida /Madri. Partidapara Mérida,cidade espa-nhola decla-rada Patri-mônio daHumanidadepela Unescodevido seuimportanteconjunto ar-queológico.Tempo livrepara conhe-

cer seu fabuloso legado romano,incluindo o anfiteatro (entradanão inclusa). Continuação da vi-agem até Madri.

5º dia – Madri Visita pano-râmica pela capital da Espanha,passando por lugares emblemá-ticos, como Plaza de España,Palácio Real, Catedral da Almu-dena, Plaza Mayor e Puerta delSol. Tarde livre.

6º dia - Madri / Zaragoza /Barcelona. Ida para Zaragoza.

Tempo livre para visitar a enor-me Basílica de Nossa Senhora doPilar, em estilo barroco e comafrescos do pintor espanholGoya. Continuação da viagempara Barcelona.

7º dia – Barcelona. Visitapanorâmica pela cidade, percor-rendo atrativos turísticos comoPlaza de Cataluña, Avenida LasRamblas, Bairro Gótico, Porto ea inacabada Igreja Sagrada Fa-mília, projetada pelo arquitetomodernista Antoni Gaudí. O pas-seio também inclui subida aoMonte dos Judeus (Montjuïc),que proporciona uma espetacu-lar vista da cidade. Tarde livre.

8º dia - Barcelona / Vale deArán / Lourdes. Saída com desti-no à Vielha, capital de uma dasregiões montanhosas mais char-mosas da Espanha, o Vale de Arán,localizado no coração dos Piri-neus. Tempo livre para desfrutardo comércio local, bares, restau-rantes e também da beleza daspaisagens naturais. Continuaçãoa Lourdes e tempo livre para co-meçar a conhecer este importan-te centro mariano.

9º dia - Lourdes / Bordeaux.Manhã livre. Sugestão de passeio(não incluso) - visitar a Basílica e aGruta de Imaculada Conceição, lu-gares de maior destaque na cida-de. Saída para Bordeaux, capital daregião francesa Aquitânia, famosapor seus excelentes vinhos.

10º dia - Bordeaux / Vale doLoire / Paris. Partida para o Valedo Loire, região com mais de100 castelos construídos entreos séculos 14 e 16. Parada emChambord, em um espetacularcastelo supostamente desenha-do por Leonardo da Vinci no sé-culo 16. Tempo livre para foto-grafias e, em seguida, continua-ção da viagem para Paris.

11º dia – Paris. Passeio pa-norâmico pelos principais pon-tos turísticos da cidade - Praçada Concórdia, Ópera Garnier,igreja La Madeleine, AvenidaChamps Elysées, Catedral deNotre-Dame e Arco do Triunfo.Restante do dia livre.

12º dia – Paris. Sugestõesde passeio (não incluso) de ma-nhã, visita ao encantador Palá-cio de Versalhes, à tarde visitaao Bairro de Montmartre, topoda Torre Eiffel e um passeio de

barco pelo rio Sena.13º dia - Paris / Brasil Trans-

porte do hotel ao aeroporto paraembarque de volta ao Brasil. Incluso no pacoteTraslado - aeroporto/hotel/

aeroporto. Transporte rodovi-ário - transporte por todo o cir-cuito em ônibus com ar-condi-cionado. Hospedagem - em ho-téis de categoria turística outurística superior com café damanhã. Passeios - visitas pa-norâmicas em Lisboa, Paris,Madri e Barcelona, além de su-bida ao Monte dos Judeus (Mon-tjuïc) na cidade catalã. Refei-ções - 1 jantar em Barcelona, 1em Lourdes e 1 em Bordeaux.Serviços - guia acompanhanteem português durante toda aviagem na Europa e maleirosnos hotéis. UNIVERSAL TURISMOInformações 3524-2705

Clientes Emilio e Isauracurtindo o Circuito Europa

www.jornalitanews.com.br06 11 de julho de 2014

Na última sessão da Câma-ra Municipal, RicardoCampolim Moraes, o po-

pular Rick Campolim, pediu ouso da tribuna para falar sobreo Projeto Festival de Invernode Itapeva deste ano. Rick de-clarou que a proposta contem-pla 76 atrações artísticas eque os custos envolvidos so-mam R$ 200 mil. E concluiudizendo que agora está nasmãos da secretária da CulturaSetembrina Lourenço, para queela solicite ao Executivo oprojeto e para que assim via-bilize o Festival. Em entrevis-ta, a secretária explicou a si-tuação do Festival de Invernoe explicou como será repassa-da a contribuição. Confira:

IN – Qual será a contribui-ção da Secretaria Municipal daCultura para a realização do Fes-tival de Inverno?

Secretária – A Secretaria daCultura tem o seu parâmetropara investir nos festivais, e essevalor é de R$ 20 a R$ 30 mil.

IN – O valor estipulado é omesmo do ano anterior. Então aprogramação será a mesma?

Secretária – No ano passa-do o Festival de Inverno teve umprêmio do PROAC de R$ 200 mile nesse sentido a Prefeitura in-vestiu muito pouco, investiuem infraestrutura como o alu-guel do Itapeva Clube, some al-gumas viagens pequenas. Emcomparação ao valor de R$ 200

Setembrina fala sobre o Festival de Inverno

mil do Governo do Estado, a Pre-feitura não investiu quase nada,mas esse ano é um investimen-to substancial em relação ao anoanterior.

IN – Até hoje não foram pres-tadas as contas do festival. Vo-cês receberam esta prestação?

Secretária – Não recebemosa prestação de conta, mas isso

não compete a nós, porque o anopassado o prêmio do PROAC foido Governo do Estado, e comcerteza eles prestaram contajunto ao Governo.

IN – Qual foi a contribuiçãoda Cultura para o Festival de Ci-nema?

Secretária – R$ 30 mil.IN – Por que a necessidade

de fornecer esta verba, já que háoutros meios para se fazer isso?

Secretária – A nossa visãoé de que o Festival para Itapevaé muito importante, seja o decinema, de inverno ou de mú-sica, porque a nossa cidade temuma fruição cultural muitogrande e nós temos a nossaobrigação, mas não é só do po-

der público, tem várias manei-ras de captar recursos nos diasde hoje para que se façam osfestivais. Investimos em festi-vais porque além da questãocultural temos a questão doturismo. O Festival de Cinemajá está se mostrando como umproduto de turismo vemos quevêm pessoas de toda a região e

pretendemos fazer isso comtodos os festivais, mas nós te-mos uma meta orçamentária enão podemos fugir disso.

IN – Nosso carnaval desteano foi gasto um valor ínfimopor falta de verba. Se não há ver-ba, porque este investimentotão grande num só evento?

Secretária – Fizemos o car-naval do nosso tamanho. Não équestão de ter ou não verbas,nós fizemos um carnaval que aSecretaria e a equipe de Gover-no Roberto Comeron decidiu fa-zer. Quanto ao Festival de Inver-no, chegou para nós um projetode 200 mil reais, mas não va-mos investir o valor total, e simpegar item por item que eu jápassei para o Departamento deAção Cultural estuda-las. A nos-sa meta é de R$ 20 a R$ 30 mil eeles estão fazendo a tabela, en-tão iremos entregar essa pro-posta ao Rick Campolim e levarpara a Câmara como subsídiodizendo que a Prefeitura vai in-vestir esse valor.

IN – O que a senhora esperado Festival de Inverno desteano?

Secretária – Espero umaenergia boa para a cidade, queos nossos artistas fiquem feli-zes e sejam valorizados peloseu trabalho e esperamos que aparceria dos artistas que já es-tão conosco se consolide cadavez mais com os festivais queacontecem na cidade.

Hoje inicio minha coluna co-mentando sobre a novela deManoel Carlos: Em Família, apior novela da faixa das 21h naGlobo. O problema maior da his-tória são os textos que foramevasivos durante toda a exibi-ção da novela, onde cada núcleonão teve uma nomenclaturamelhor para criar uma expecta-tiva diferente que desse uma boaaudiência ao folhetim, até por-que a história melhorou umpouco agora na sua reta final.

Muito embora as críticasfossem inúmeras, o autor Ma-noel Carlos procurou dar umadinamizada nos últimos capítu-los dessa próxima semana,como por exemplo: Helena (Ju-lia Lemmertz) vai perder a ca-beça e atirar em Laerte (GabrielBraga Nunes). Tudo começaquando ele e Luiza (Bruna Mar-quezine) têm mais uma briga,com direito a puxada pelo bra-ço, perseguições e discussãopor telefone.

A jovem então busca ajudana casa dos pais. O flautista vaiatrás da noiva, que avisa logoque não haverá casamento. Nasequência, ele consegue entrar

na casa de Helena. Ao chegar àsala e ver o desespero da filha,que é arrastada pelo noivo, aprotagonista saca uma armaguardada na gaveta e atira emLaerte. Esse capítulo deve dar

uma alavancada na audiênciadas 21h na Globo.

A Rede Record de Televisãovem trabalhando nos bastido-res para contratar o apresenta-dor do Telejornal da Rede Ban-deirantes de Televisão, Ricardo

Boechat. A emissora já enviouproposta ao âncora. Boechatestá bem na Band e acredito queseria uma grande besteira, atéporque teria que dividir a titu-laridade na apresentação com

outros profissionais que já es-tão há mais tempo na emissora.

O Humorista Marcius Me-lhem, roteirista do bem-sucedi-do Tá No Ar, a TV na TV, ao ladode Marcelo Adnet, será o respon-sável pela reformulação do Zor-

ra Total (Globo) que mudou dedireção. De um modo geral, ohumorismo do Zorra não mu-dou muito em todos esses anos,alguns quadros novos e a inclu-são de novos atores com seus

respectivos personagens. O pro-grama já chegou a cansar umpouco os telespectadores, po-rém talvez com essas mudan-ças melhore.

O Jornalismo da Rede Recordde Televisão vem crescendo mui-

to, principalmente o Fala Brasil,que retrata as principais notíci-as do Brasil e do Mundo. Não éum jornalismo cansativo, até aapresentação da Carla Cecato éum dos pontos primordiais doinformativo. Aliás, ela renovouseu contrato com a Record pormais três anos, até porque ela jáestá há cinco na emissora.

O ator Caio Castro quebroua clavícula direita enquanto pra-ticava Wave House, um simula-dor de surfe com ondas de ver-dade, no Chile. Ao chegar ao Bra-sil ele foi internado no HospitalSão Luiz, em São Paulo, ondepassou por uma cirurgia, masjá passa bem. O ator havia sidoconvidado para participar dapróxima novela das 21h, porémnão foi confirmado, agora setorna mais difícil essa partici-pação.

A Globo com muita anteci-pação já anunciou para o ano quevem uma novela cômica queterá o título Lady Marizete, queirá ao ar na faixa das sete danoite. Tatá Werneck será a prin-cipal protagonista. A noveladeverá ser gravada na Favela deParaisópolis, em São Paulo,

onde a trama terá toda sua tra-jetória. A atriz que fez um gran-de sucesso como Valdirene, emAmor á Vida será a grande apos-ta da Globo.

O Humorismo que já estavatraçado no papel e aprovadopela direção da Globo foi cance-lado. A emissora desistiu deproduzir a série de humor queseria oferecida ao humoristaLeandro Hassum, que teria aprevisão de estreia o ano quevem. O projeto teria sido veta-do por Cláudio Paiva, que fazparte de um dos fóruns criadospara propor séries e mudançasna grade de programação daemissora.

Frase Final: A Melhor Críticaé Aquela Que se Expressa Mos-trando Como Se Deve Fazer.

Os Bastidores da TV por Tony Auad

www.jornalitanews.com.br11 de julho de 2014 07

Educação

Os Centros de Estudos de Lín-guas (CELs) continuam com asinscrições abertas para alunos darede estadual interessados emaprender um novo idioma. Nopróximo semestre serão ofere-cidas aulas de espanhol, francês,italiano, alemão, japonês e man-darim. As vagas são para estu-dantes dos anos finais do EnsinoFundamental e Ensino Médiomatriculados regularmente naSecretaria da Educação do Esta-do de São Paulo. Os cursos co-meçam no dia 29 de julho.

Atualmente estão em funci-onamento 228 unidades em to-

Aluno da rede estadual interessado em aprender outroidioma ainda pode fazer matrícula para 2º semestre

Em todo Estado estão em funcionamento 228 unidades do Centro deEstudo de Línguas; escolas oferecem cursos gratuitos de até seis idiomas

das as regiões do Estado. Aotodo, são seis módulos semes-trais ministrados por professo-res diplomados. Após o térmi-no, o participante recebe o cer-tificado de conclusão. Além dosseis idiomas com inscriçõesabertas, o CEL também ofereceaulas de inglês, cujo cronogra-ma é anual.

Para fazer a matrícula o alu-no, ou responsável no caso demenores de 18 anos, deve sedirigir a qualquer unidade coma cópia do RG. O número de va-gas e idiomas disponível va-ria de acordo com cada unida-

de de ensino.“A Secretaria da Educação

mantém com os Centros de Es-tudo de Língua uma de suas prin-cipais propostas de manter oaluno mais tempo na escola.Esse período estendido ofereceaos estudantes novas possibi-lidades e facilita a inserção nomercado de trabalho”, afirma osecretário da Educação, HermanVoorwald.

Em Itapeva o CEL fica locali-zado na Escola Estadual NicotaSoares, à Rua Roselândia, no Jar-dim Belvedere. Contato: 3522-3077.

O Sindicato dos Empregadosno Comércio de Itapeva (Sinco-merciários) entregou na últimasemana 490 peças de inverno aoFundo Social de Solidariedadede Itapeva.

De acordo com o presidentedo Sindicato, Marcelo Castro, asdoações foram feitas pelos as-sociados e dependentes da ins-tituição, mobilizados duranteum mês pela entidade em prolda Campanha do Agasalho DoeCalor – Não deixe o frio das ruaschegar ao seu coração! . “A ini-ciativa faz parte do planejamen-to anual da entidade e tem porobjetivo arrecadar cobertores,roupas e calçados para pessoasque não possuem condições decomprar”, comenta.

A doação foi recebida pelaassessora do Fundo Social, Fáti-ma Robles, que agradeceu a açãodo Sincomerciários.

Conforme Fátima, as roupasserão distribuídas as famíliascadastradas na Prefeitura.

Subsedes – Em Capão Boni-to e Itararé, cidades das subse-des do Sincomerciários, as doa-ções também foram entregues aoFundo Social de Solidariedade.

Campanha do Agasalho:Sincomerciários Itapeva entrega

doações ao Fundo SocialMais de 400 peças de inverno foram arrecadadas pelo Sindicato

Ao todo, mais de 500 peçasforam arrecadadas, entre rou-

pas, calçados, cobertores e edre-dons.

O objetivo é promover aprestação de contas das açõesdesenvolvidas no primeiro se-mestre 2014.

A Secretaria Municipal deEducação de Itapeva realizaráno dia 17 de julho de 2014, às19h, na Câmara Municipal de Ita-peva, Audiência Pública paraprestação de contas orçamentá-rias do primeiro semestre des-te ano. A Secretária Municipalde Educação de Itapeva, VâniaAparecida Páschoa Prado afirmaque a presença da comunidadeé muito importante. “A audiên-cia pública é uma oportunidadepara que a população possa co-nhecer os trabalhos desenvol-vidos pela equipe de trabalho daSecretaria Municipal de Educa-

Secretaria da Educaçãorealizará 1ª Audiência Pública

ção, o que foi previsto e realiza-do no orçamento da Educaçãoem 2014”, diz a secretária. Alémdesta audiência, outras já estão

sendo organizadas com vista àconstrução de forma participa-tiva do orçamento 2015. Conta-mos com a presença de todos!

O vereador Marmo Fogaçaencaminhou questionamento aoExecutivo Municipal, sobre aconstrução de uma EMEI – Es-cola Municipal de Educação In-fantil no Bairro da Caputera,atendendo assim às reivindica-ções dos moradores. Explicouo vereador que na gestão do pre-feito Cavani, um munícipe doBairro da Caputera fez a doaçãode uma área com mais de cincomil metros quadrados à prefei-tura, para que no local seja cons-truída uma Escola de EducaçãoInfantil e uma Escola de EnsinoFundamental, para atender àsnecessidades da população.

De acordo com o vereador,infelizmente o atual prefeitocancelou até mesmo um contra-to pronto deixado pelo ex-pre-feito Cavani, sem justificativas,deixando de atender os pleitosdaquela comunidade.

Em relação à escola, a infor-mação da própria municipalida-de, através da Secretaria de Edu-cação, datada de agosto do anopassado, é que foi rescindido o

Comunidade da Caputerareivindica escola infantil

contrato com a Empresa que ti-nha vencido a licitação para aconstrução do prédio escolar,com a justificativa de que a obranão foi prevista na Lei de Dire-trizes Orçamentárias (LDO).

Porém, depois dessa medi-da mais nada se falou a respeitoda citada obra, bem como daEscola de Educação Infantil e daUnidade de Saúde, para as quaisjá existe terreno à disposição.“Como já estamos no segundo

ano da atual administração,houve tempo para que as referi-das obras fossem incluídascomo prioridade na LDO”, sali-entou o vereador Marmo.

Dessa forma, em atenção aosreclamos dos moradores do Bair-ro da Caputera, o vereador suge-riu ao Executivo providênciasno sentido de executar tais obras,atendendo assim as necessida-des básicas da população, no quese refere à educação e à saúde.

www.jornalitanews.com.br08 11 de julho de 2014

www.jornalitanews.com.br11 de julho de 2014 09

A construção da escola noBairro Guarizinho é umdilema para a população.

Os moradores do bairro reivin-dicaram há anos a construção,mas até agora nada foi feito. Oque mais indigna a população éque a verba que seria destinadapara construir a escola foi per-dida por falta de regularizaçãodo terreno doado. Em entrevis-ta, o vereador Marmo Fogaçaexplicou a atual situação e es-clareceu algumas dúvidas emrelação a isto. Confira:

IN – O senhor prenunciou emsessão sobre a perda do repassepara a construção de uma escolado Guarizinho cujo convênio foiperdido. Porque isso aconteceu?

Marmo – Esta questão doGuarizinho já vem sendo discu-tida há tempos, sobre a neces-sidade de uma nova unidade es-colar, porque os alunos estão

Município perde verba para construçãode unidade escolar na zona rural

aumentando. Com relação aoGuarizinho, o Governo do Esta-do através do Prefeito Cavani,do Presidente do PSDB local oex-vereador Tarzã, da diretora deEducação do Estado Edilene e doSecretário do Estado da Educa-ção, havia um acordo firmadoque dizia que se o municípioconseguisse a concessão de umterreno no Guarizinho naqueleano de 2012, tinha reservadopara 2013 R$ 1.500,000 e issoacabou não acontecendo, atéporque era o último ano do Pre-feito Cavani e também ano elei-toral. No ano de 2013 houvevárias reuniões de professores,dirigentes e moradores na pró-pria escola do Guarizinho a res-peito dessa questão do terreno,mas a gestão Roberto Comeronnão conseguiu viabilizar a aqui-sição desse terreno no Guarizi-nho para ofertar ao Estado para

licitar e implantar uma unidadeescolar que tanto necessita obairro. Como no ano de 2013 omunicípio não conseguiu, para2014 esse recurso não existemais e o Governo do Estado de-finiu esse recurso para outrossetores da própria educaçãodentro do Estado, porque nãohavia aquele acordo lá atráscumprido, já que o municípionão ofereceu o terreno. Hojepara se construir uma nova uni-dade escolar no Guarizinho de-pende de um novo acordo entreo munícipio em ceder esse ter-reno para o Estado e o mesmoconcordar em ceder o dinheiropara essa construção ou que oPrefeito Municipal consigaconstruir através de recursospróprios. Essa demora acabousendo prejudicial para os alu-nos, professores e moradores doGuarizinho. No mês de março de2013, indagamos o prefeito so-bre essa construção e ele, atra-vés do secretário da Educação,cancelou o contrato com a em-presa vencedora do certame ale-gando que para 2013 aquelaobra não estava na LDO (Lei deDiretrizes Orçamentárias) domunícipio, o qual em 2012 jáhavia ficado o recurso para aconstrução daquela unidade es-colar. O prefeito está no seu se-gundo ano de governo e aindanão inseriu isso no seu plano einfelizmente nas leis apresenta-das no orçamento e na LDO daCâmara para esse ano tambémo prefeito não elencou a cons-trução e não há previsão para aconstrução dessa escola. O pro-prietário está com disposiçãode retomar a doação desses seismil m² que ele cedeu à Prefeitu-ra para a construção da escola.

IN – Em relação ao Guarizi-nho, é irreversível?

Marmo – Em relação à cons-trução da escola não é irrever-sível, ela cabe hoje a uma pré-disposição da Prefeitura em vol-tar o acordo com a Secretaria deEstado e o mesmo de dispordesse recurso que é necessáriopara a construção dessa escolaem parceria com o município,ou buscar através do Ministé-rio da Educação recursos extraorçamentários para a constru-ção dessa unidade escolar noBairro do Guarizinho.

IN – O que o senhor tem adizer para aquela comunidadeque tanto esperava por essaconstrução?

Marmo – Hoje nós vivemosum momento de expectativadaquela comunidade. Tivemosuma manifestação no ano de

2013 que acabamos liderandoem nome dos pais de alunos doBairro da Caputera e AmarelaVelha, onde eles encerrando oensino fundamental e entrandopara o ensino médio teriam queestudar a noite no Guarizinho ehouve um jogo de cintura daadministração, da Secretaria doEstado e Educação e do muníci-pio para deixar que isso aconte-cesse, porque os pais não queri-am que seus filhos estudassema noite e acabaram fazendo umremanejamento de salas, de bi-bliotecas e outros dentro daunidade escolar e voltando es-ses alunos para o período diur-no. Esse ano ainda suporta essademanda de alunos, mas para opróximo ano há o aumento e anecessidade. Acho que a popu-lação deve se mobilizar, mani-festar e buscar do Prefeito Mu-

nicipal uma resposta. Temosdois vereadores do Bairro doGuarizinho que são o Eliel Fer-reira e Junior Guari, e eu tam-bém tenho muita representati-vidade naquela região para bus-car com que o Prefeito venhacumprir aquilo que está na leide diretrizes na base da educa-ção e a disposição do governoem sempre ampliar o atendi-mento com relação à educação.

IN – Há alguma chance emsolicitar outro convênio comoesse para a construção de outraescola?

Marmo – A solicitação temque partir da Prefeitura de Ita-peva com o Governo do Estadoe a Secretaria da Educação, comdocumentos em mãos constan-do que há uma área que se podeutilizar para a implantação des-sa escola.

Na última quinta e sexta dasemana passada (10 e 11) cercade 70 merendeiras da rede mu-nicipal de ensino participaram deuma orientação na preparaçãodos alimentos.

O momento foi marcadopara orientar as merendeiras darede municipal de ensino sobreos cuidados necessários na pre-paração dos alimentos. A capa-citação foi realizada em parce-ria com Secretaria Municipal daEducação.

Na oportunidade as técnicasde nutrição explicaram como éque se baseia a atuação do ór-gão e o que isso influencia notrabalho das merendeiras. “Te-mos leis e códigos para seguirquando lidamos com alimenta-ção, e as merendeiras precisamsaber quais são os cuidados equais as leis que regem essescuidados”, diz Eloisa.

Uma das responsáveis pelaalimentação produzida na redemunicipal, à técnica em nutriçãoEloisa de Almeida Diniz Tostasalienta que, além dos cuidadoscom a higiene dos alimentos as

Curso orienta merendeiras sobrecuidados na preparação de alimentos

merendeiras precisam sempreestar atentas ao ambiente de tra-balho e aos equipamentos queutilizam. “São cuidados de umaforma em geral, desde o manu-seio dos alimentos até o uso deutensílios, como a verificação deum freezer que não está funcio-nando direito, ou de uma máqui-na, etc.”, diz.

De acordo com a Diretora deDepartamento de AlimentaçãoEscolar responsável pela super-visão técnica Gracinda de PaulaMarins, “a garantia do sucessodas técnicas de nutrição, que es-tudam e elaboram os pratos, está

literalmente nas mãos das me-rendeiras: “Todo o planejamen-to realizado durante este anoserá útil se a profissional de pon-ta, que é a merendeira, estiverbem preparada. Ela é a conexãoprincipal entre o que foi planeja-do e o aluno. Não é mero cozi-nheira, mas também uma educa-dora, pois é o elo humano entreo alimento e o desenvolvimentodo aluno. No momento em queserve a criança, cabe-lhe valori-zar o que está sendo servido. Suaorientação é ofertar a refeição e,com carinho, incentivar o estu-dante a alimentação saudável”.

Com o intuito de tirar ascrianças das ruas no perí-odo de férias, ensinar va-

lores, responsabilidades, entreoutros aprendizados, o projetoEscola Cristã de Férias foi umsucesso e promete acontecernas férias de julho do próximoano também. A coordenadorado projeto, Aline Yamamoto,contou à nossa equipe de repor-tagem o que é trabalhado comas crianças durante este perío-do. Acompanhe:

IN – O que é esse projeto naescola José Lopes?

Aline - A Escola Cristã deFérias é um projeto para crian-ças de 5 a 11 anos e nós opta-mos pelo tema o mundo dos in-setos. Trouxemos para eles his-tórias bíblicas com persona-gens bíblicos que tenham algumlink com a história dos bichi-nhos que eles estão estudando.Têm o momento onde eles can-tam, escutam histórias, depoisse dividem em salas onde têmatividades específicas. Traba-lhamos um bicho por tema, porexemplo, quando eles traba-lham a formiga usamos jogos ebrincadeiras na parte de amigosda natureza, que é uma classeque ensina as curiosidades doinseto. Fala como é a vida dosinsetos, como eles se alimen-tam, quais são os hábitos, o ha-bitat e em outra sala eles traba-lham o bichinho em si, ondemontam os bichinhos com ma-terial reciclável e no final daEscola Cristã de Férias levam omaterial para casa.

IN – Como foram feitas asinscrições?

Aline – Nós trabalhamoscom crianças de três bairrosespecíficos, do Centro, Bairro

Escola José Lopes Fernandes realizaprojeto de férias para crianças

Cimentolândia, Jardim Nova Ita-peva e com as crianças que mo-ram em volta da escola.

IN – Qual a importância queesse projeto traz para a vida dascrianças?

Aline – É uma atividade dife-rente das escolares. Temos aoportunidade de ensinar valores,responsabilidade, obediência,ser um bom trabalhador, os de-veres cívicos e também com aintenção de tirar essas criançasnesse período de férias das ruas.

IN – Até quando foi esse pro-

jeto?Aline – Até dia 04 de julho,

mas a intenção é de fazer esseprojeto uma vez ao ano semprenas férias de julho. Nós abrimosas inscrições sempre antes doprojeto, e aqui na escola JoséLopes Fernandes vamos abrir asinscrições um mês antes do pró-ximo projeto que seria nas féri-as de julho do ano que vem. Te-remos uma faixa explicandocomo serão as inscrições, e ascrianças inscritas devem pegaro material antecipadamente.

www.jornalitanews.com.br10 11 de julho de 2014

Aconteceram no último do-mingo (06), no Itapeva Clube,as finais do Campeonato de Fu-tebol de Campo Veteranos eAmador, realizado pela OspedalSports.

A primeira final aconteceuentre as equipes A.A. Itapeva xTaquarituba pela categoria Ve-teranos. Itapeva conquistou avitória pelo placar de 03 a 00

A.A. Itapeva e Bom Boi conquistam títulosem Campeonato de Futebol de Campo

com gols de Cafusca, CarlinhosItaberá e Clodoaldo.

A A.A. Itapeva, do diretoresportivo Cobrinha formou-secom Cafusca, Carlinhos Itabe-rá, Magrão, Rogério Pinn, Pité,Junior Ospedal, Toinho, TadeuMachado, Bigode, Porquinho,Tadeu, Clodoaldo, Bimbatti, Pe-reira, Celião, Aristides, Ednel-son e Clóvis.

Já Taquarituba veio comLuiz Carlos, Ivair, Durval, João,Marcos, Antonio, Wanderlei,Mauro, Ademir, Pedro, Adel-cio, Edvaldo, Edson, Luiz, Be-nedito, Isail, Sandro, Mauro eEveraldo.

A artilharia ficou com o jo-gador Cafusca, que marcou aolongo do campeonato 5 gols. Ogoleiro menos vazado foi o Ma-

grão que sofreu apenas 4 gols.Em seguida aconteceu a

disputa pela categoria Ama-dor entre as equipes Bom Boie Guarani. A equipe de Burivenceu por 03 a 02 com golsde Raí. Claudinei e Robertoforam os autores dos gols doGuarani.

Bom Boi entrou em campocom Hernandes, Raí, Jorge,

Marcos, Thawan, Marcos Vini-cius, Dirceu, Amilton Wagner,Bruno, Odair, Ronaldo Luiz Hen-rique Jeferson, Thiago, Alexan-dre e Rogério Francisco.

Já o Guarani veio com Ricar-do, Nicolas, Thiago, Claudinei,Roberto, Rafael, Bruno, Sergio,Robson, Bira, Rodrigo Marcio,Augusto, Diego e Hermínio. Aartilharia do campeonato ficou

com o jogador Raí e o goleiromenos vazado foi o Wagner.

“Agradeço todos os timespela participação e por presti-giarem mais este evento reali-zado pela Ospedal Sports. Aolongo do ano faremos maiscampeonatos e queremos sem-pre contar com o apoio e a co-laboração dos esportistas”,disse Junior Ospedal.

O sonho de ser hexacam-peão se foi, perder em casa, opaís sede da Copa do mundo epor goleada despertou triste-za de milhões de brasileiros.O objetivo desse texto é mos-trar algumas falhas relaciona-das ao tratamento psicológi-co feito aos atletas da SeleçãoBrasileira.

Existe uma área da Psicolo-gia que chamamos de Psicologiado Esporte, sua finalidade é com-preender os fatores psíquicosdo atleta que interferem nasações do exercício de sua ativi-dade. Os fatores psíquicos e fí-sicos não são separados no es-porte. E por isso é importanteprestar atenção na motivação,emoção e cognição dos atletasque exercem influencia direto

Psicologia e a derrota da seleção brasileira

em seus rendimentos.Os alemães, para quem não

sabe, contam com equipes mul-tidisciplinares e interdisciplina-

res na área da saúde no futebole possuem psicólogos para to-dos os atletas inclusive para osgoleiros. Eles estão divididos

em departamentos desde a baseaté o profissional. Foi nítidoobservamos a condição psíqui-ca do time da Alemanha commuito preparo e motivação avencer no jogo sem demonstraremoções de que estava sobrepressão.

Já aqui no Brasil infelizmen-te temos a visão do psicólogodo esporte e até mesmo no con-texto clinico de ser lembradoquando o circo está no auge doincêndio e por isso tem poucaeficácia. Lembrando que o téc-nico da seleção brasileira LuizFelipe Scolari, disse numa entre-vista que seria o psicólogo dotime e revelou algumas estra-tégias que vai iria com os joga-dores na Copa do Mundo. Ecomo todos sabem Felipão cha-

mou a psicóloga no momentoem que percebeu que o time es-tava “balançado” o que deu pou-co tempo pra se poder ter umtrabalho efetivo.

Para finalizar gostaria de ci-tar João Ricardo Cozac, psicólo-go do esporte, que escreveu emsua rede social:

“Quem sabe, depois desseatropelamento sofrido pelaequipe brasileira, os dirigentesrepensem o caminho de suasadministrações e os treinadoresse livrem de uma vez da ideiaque psicólogos são bombeiros– mapeadores de perfil ou so-corristas. O psicólogo do espor-te deve ser um parceiro da Co-missão Técnica, observar jogose treinos, estar na concentraçãoda equipe, ir a vestiários, conhe-

Saúde porBruno Ricardo Pereira Almeida

cer o clima do grupo – conheceras relações dos atletas entre sie diante do treinador. É precisotempo e conhecimento do mé-todo para se obter os resulta-dos desejáveis.”

Bruno Ricardo Pereira AlmeidaPsicólogo ClínicoCRP: 06/119079www.psicologobruno.com.brTel.: (15) 9 9681-5009 / 3521-2358

www.jornalitanews.com.br11 de julho de 2014 11

Itapeva disputa os JogosRegionais em Sorocaba e até odia 09 estava em primeiro lu-gar na classificação geral dasegunda divisão com 94 pon-tos, seguido por Salto com 76pontos e Cerquilho com 71pontos.

A competição teve início nodia 03 e Itapeva estreou comvitória por 04 x 03 contra Pi-rapora do Bom Jesus pelo Fut-sal Feminino. Na mesma dataaconteceu a disputa do TênisMasculino, na qual Itapevaperdeu para Tatuí, que con-quistou a vitória por 02 x 00.

O Vôlei Masculino, que dis-puta a primeira divisão es-treou com vitória. Itapeva ga-nhou por 2 sets a 0 a cidade deBoitu va com parcia is de27x25 e 25x12. O Futsal Mas-culino também disputa a pri-meira divisão. Itapeva venceupor 05 x 02 Louveira. O VôleiFeminino também compete naprimeira divisão. Itapeva ga-nhou por 2 sets a 0 a equipe deVotorantim com parciais de25x21 e 25x10.

Já no dia 04, a equipe de Bi-ribol Masculino fez a sua es-treia contra Iguape e conquis-tou a vitória pelo placar de 02a 01. O Futsal Feminino teve asua segunda vitória. Itapevagoleou Alambari por 15 a 00.O Futsal Masculino teve suaprimeira derrota. Votorantim

Jogos Regionais: Itapeva luta para se manterem primeiro lugar na classificação geral

venceu Itapeva por 05 a 00. OVôlei Feminino venceu nova-mente, desta vez a equipe deItu por 2 sets a 0 com parciaisde 25x23 e 25x20. O Vôlei Mas-culino repetiu o placar e con-quistou a vitória por 2 sets a0 contra Votorantim com par-ciais de 25x19 e 25x17.

No sábado (05), a equipe deBiribol Masculino abriu as dis-putas do dia. Itapeva conquis-tou a vitória por 03 x 00 con-tra Salto. No Tênis Feminino

Itapeva venceu Avaré por W.O.O Vôlei Feminino tambémvoltou a vencer. Tietê não con-seguiu passar por Itapeva, quevenceu por 2 sets a 0 com par-ciais de 25x18 e 25x21.

No domingo (06), a equipede Futsal Feminino conquis-tou mais uma importante vi-tória e cima de Avaré com oplacar de 02 a 00. No FutsalMasculino Itapeva perdeu paraos donos da casa. Sorocabaacabou goleando pelo placar

de 10 a 01. O Futebol Femini-no terminou empatado com oplacar de 02 a 02 contra Caja-ti. O Tênis Feminino venceuConchas por 02 a 01. No VôleiMasculino Itapeva venceu Lou-veira por 3 sets a 0, com par-ciais de 25x23, 25x15 e 25x11.

A equipe de Basquete Mas-culino fez a sua estreia na se-gunda-feira (07). Itapeva ven-ceu Itaberá pelo placar de 108a 38. No Futsal Feminino Ita-peva venceu Araçoiaba da Ser-

ra pelo placar de 05 a 00. NoHandebol Masculino Itapevaestreou com derrota contra aequipe de Salto, que venceupor 25 x 21. O Tênis Femininoconquistou mais uma impor-tante vitória por 02 a 00 con-tra a equipe de Cerquilho. OTênis de Mesa Feminino es-treou contra Registro e venceupelo placar de 03 a 01. O VôleiFeminino venceu novamente.Por 3 sets a 0 Itapeva derro-tou São Roque com parciais de25x13, 25x16 e 25x12. O Vô-lei Masculino sofreu ao en-frentar Sorocaba e acabou per-dendo pelo placar de 3 sets a 0com parciais de 25x23, 25x14e 25x20. O Xadrez estreou comvitória.

No dia 08, o Basquete Mas-culino enfrentou Tatuí e ven-ceu pelo placar de 82 a 58. OFutsal Feminino conquistou avitória por 04 a 01 contra aequipe de Pirapora do Bom Je-sus. No Futebol Feminino Ita-peva venceu São Roque por 02a 01. O Handebol Masculinovenceu Registro por 24 x 19.O Tênis de Mesa Feminino ter-minou em primeiro lugar porequipe após vencer por 03 a 01Tatuí. Já o Tênis de Mesa Mas-culino conquistou a vitória por03 a 01 contra Pirapora do BomJesus. O Vôlei Feminino sofreua sua primeira derrota por 3sets a 0. Sorocaba venceu com

parciais de 25x13, 25x14 e25x18 e ficou com o título. Ita-peva conquistou a medalha deprata. Já o Vôlei Masculinoconquistou uma vitória por 3sets a 1 em cima de Itu comparciais de 27x25, 25x18,19x25 e 25x20. O Xadrez ter-minou o dia em quarto lugarcom 8 pontos.

Na quarta-feira (09), o Bas-quete Masculino acabou so-frendo a primeira derrota con-tra Avaré, que venceu por 67 x48. O Futsal Feminino venceumais uma vez. Com o placar de02 a 01, as meninas ficaramcom a medalha de ouro emcima de Itararé. O Futebol Fe-minino venceu Registro nospênaltis após terminar empa-tada no tempo regulamentarem 01 a 01. No Tênis de Mesapor Duplas o Feminino termi-nou o dia em primeiro lugar eo Masculino em terceiro. O Xa-drez terminou a terceira roda-da na quinta colocação.

Até o fechamento destaedição Itapeva havia conquis-tado a medalha de ouro no Fut-sal Feminino, a prata no VôleiFeminino, o Vôlei Masculinoficou com o bronze, a Nataçãoficou com o ouro por equipeno Masculino e com a prata noFeminino, a Capoeira ficoucom a prata, o Biribol com obronze e o atleta Eduardo Raadconquistou a prata no Boxe.

www.jornalitanews.com.br12 11 de julho de 2014

Sexta-feira,11 de julho de 2014

Ano XIII - Edição 793

No dia 06, por volta das16h50, a Polícia Militar, atra-vés do comando da Força Táti-ca e da ROCAM lograram êxitona apreensão de uma arma defogo.

Segundo os policiais, en-quanto realizavam uma opera-ção denominada saturação naVila São Benedito, pela Rua Dois,já conhecida pelo comércio dedrogas, os PMs avistaram umrapaz de 21 anos, o qual ao per-ceber a presença da Polícia,agiu de maneira suspeita.

Ao ser abordado, os polici-ais reconheceram o indiciado,já conhecido nos meios polici-ais, que teria sido algumas ve-zes preso com armas de fogo edrogas. Durante revista pesso-al foi encontrado de posse doindivíduo um revólver calibre32 com três cartuchos, sendoum deflagrado e dois picotados.

No local havia aglomeraçãode moradores e assim o indicia-do foi encaminhado ao PlantãoPolicial e em revista minuciosafoi encontrado em suas partesíntimas três porções de cocaí-na e R$ 517,00 em dinheiro.

O delegado de plantão de-terminou que a droga encontra-da fosse pesada, lacrada e en-caminhada ao Instituto de Cri-minalística. Foi elaborada oAuto Prisão em Flagrante e oindiciado encaminhado à Ca-deia Pública de Capão Bonito,onde permanece à disposiçãoda Justiça.

ROCAM e Força Tática apreendem arma de fogo

www.jornalitanews.com.br02 11 de julho de 2014

Na sexta-feira (04), a PolíciaRodoviária compareceu à Rodo-

Capotamento na Rodovia SP 249via Pedro Rodrigues Garcia, queliga Itapeva a Ribeirão Branco

para atender uma ocorrência deacidente de trânsito.

Segundo a Polícia, o aciden-te ocorreu no trecho conhecidocomo 7 Curvas, que é bastanteperigoso. O condutor do veícu-lo Gol, ao passar pelo local, apósfazer uma das curvas acabouperdendo o controle da direçãovindo a capotar.

No interior do automóvelhavia duas pessoas, as quais fo-ram socorridas pelo resgate doCorpo de Bombeiros com feri-mentos leves e encaminhadasao Pronto Socorro da Santa Casade Misericórdia, onde passarampor atendimento médico.

Na tarde da última quinta-feira (03), o Corpo de Bombei-ros compareceu à Avenida Dr.José Ermírio de Moraes paraatender uma ocorrência de atro-pelamento.

No local, a Polícia Militarconstatou que um senhor aotentar atravessar a via, próxi-mo ao Camelódromo, acabousendo atingida por uma moto-cicleta, cujo condutor tentoufrear, mas não dando tempo deevitar o impacto.

A vítima sofreu uma quedae ferimentos pelo corpo e cabe-ça, sendo imediatamente socor-rida pelo bombeiros e encami-nhada ao Pronto Socorro da San-ta Casa de Itapeva, onde perma-neceu sob cuidados médicos.

Atropelamento no Centro

Na terça-feira (08), o Corpo deBombeiros compareceu à Rua IrmãErnestina, no Parque São Jorge, paraatender vítima de atropelamento.

Rapaz é atropelado noParque São Jorge

Segundo informações o veí-culo Escort seguia pela via, quan-do a vítima ao atravessar a ruanão se atentou ao carro e foi atin-

gida. Os bombeiros prestaram osdevidos socorros e encaminha-ram o rapaz para a Santa Casa deItapeva com escoriações.

Na última segunda-feira(07), a Polícia Militar estevena Estrada Vicinal, que ligaItapeva ao Bairro Taipinha paraatender vítima de acidente detrânsito.

Segundo a Polícia, o condu-tor da motocicleta Honda aca-bou colidindo contra a traseirade uma pick up Strada, que te-ria saído da pista, não dandotempo para que o motoqueirofreasse e evitasse a colisão.

O condutor da moto e o pas-sageiro foram socorridos peloCorpo de Bombeiros com feri-mentos leves e levados para aSanta Casa de Misericórdia deItapeva.

Colisão em Estrada Vicinal

Na sexta-feira (04), a PolíciaMilitar e o Corpo de Bombeirosatenderam uma ocorrência detombamento de caminhão pelaRodovia Pedro Rodrigues Garcia.

O acidente ocorreu no qui-lômetro 75 da SP 249, que liga

Caminhão tomba em RodoviaItapeva a Ribeirão Branco. Se-gundo informações da Políciao motorista ao fazer uma cur-va, acabou perdeu o controledo veículo, vindo a tombar ocaminhão.

A vítima foi socorrida pelo

resgate dos bombeiros e con-duzida à Santa Casa de Itapevacom ferimentos leves. O cami-nhão estava carregado com to-ras, que ficou espalhado peloacostamento até a chegada doguincho.

www.jornalitanews.com.br11 de julho de 2014 03

Por volta das 20h08, daúltima sexta-feira (04), a Po-lícia Militar, através do co-mando da Força Tática e RO-CAM lograram êxito na prisãode um rapaz de 18 anos pelobairro rural Espigão do Paco-va acusado de tentativa de ho-micídio.

Segundo a Polícia, um in-divíduo conhecido pela alcu-nha de Potinho teria tentadoroubar a motocicleta da víti-ma com o uso de arma de fogo.Conforme relato da vítima, elateria dado carona ao autor dodelito e em dado momento omesmo desferiu o revólver eencostando na costa da vítimapediu para que ele parasse,descesse e continuasse cami-nhando.

Potinho teria se distraídoe a vítima acabou entrando emluta corporal com ele, logran-

Polícia Militar apreende armae munições no Espigão do Pacova

do êxito em pegar a arma, quefoi disparada atingindo a víti-ma. A garrucha calibre 32 foientregue à Polícia Militar e Po-tinho foi localizado e captura-do. O possível autor do delitonegou os fatos, dizendo queele era a vítima de tentativade homicídio.

A PM se dirigiu até a resi-dência da vítima para pegarseus documentos e com auto-rização dela e de sua compa-nheira acabou encontrando emcima do guarda-roupa uma cai-xa com 50 munições calibre22 intactas e uma munição defuzil antiga. Assim, a vítimatambém acabou sendo autua-da em flagrante por porte ile-gal de munição. O delegadoarbitrou uma fiança de R$730,00 por tratar-se de crimeafiançável e o mesmo respon-derá o crime em liberdade.

Nesta terça-feira (08), porvolta das 23h, a Polícia Mili-tar foi acionada para atenderuma ocorrência de tombamen-to pela Avenida Revolucioná-rios de 32.

No local um caminhão baúhavia tombado após o seu con-dutor ter perdido o controleda direção do mesmo. No veí-culo estavam duas pessoas.Apenas a passageira ficou fe-rida e foi socorrida pelo Corpode Bombeiros até a Santa Casade Misericórdia, onde ficousob cuidados clínicos.

Tombamento na AvenidaRevolucionários de 32 Na quinta-feira (03), por vol-

ta das 10h, a Guarda Civil Munici-pal logrou êxito na apreensão dealguns objetos de furto pela lojaMenk Materiais de Construção.

Segundo informações dosguardas, ao furtar da loja o ho-mem saiu correndo pela Aveni-da Mário Covas, sendo que ovendedor corria atrás para ten-tar pegá-lo.

O rapaz foi capturado próxi-mo ao quartel do Corpo de Bom-beiros pela Guarda Municipal eencaminhado ao 2º DP, onde foielaborado o B.O. de furto. Foramrecuperadas três torneiras ava-liadas em R$ 135,00.

GM recupera produtos de furto

Um homem de 36 anos foipreso portando grande quanti-dade de munições na noite doúltimo dia 03. Segundo a Polí-cia Militar, a ocorrência foi re-gistrada por volta das 21h, pelaRua João Benedito Ferreira deMelo, na Vila São Camilo.

Conforme relato dos poli-ciais, os mesmos estavam empatrul hamento de rotina,quando receberam a denúnciade que um indivíduo trajandocamiseta do Corinthians e blu-sa verde estaria com grandequantidade de munições emseu bolso.

Os PMs localizaram o indi-

víduo e o abordaram. Durantea revista pessoal foi encontra-do em poder do indiciado 38cartuchos íntegros calibre 9milímetros, de uso restritodas Forças Armadas.

Ao ser questionado quan-to a procedência, o indiciadodisse os PMs que é catador de

material reciclável e que teriaachado as munições no lixo epretendia vendê-las. Diantedos fatos foi dada voz de pri-são ao mesmo e apresentadono Plantão Policial, onde foiautuado pelo delegado em fla-grante e recolhido à Cadeia Pú-blica de Capão Bonito.

Homem é preso com muniçõescalibre 9 milímetros

www.jornalitanews.com.br04 11 de julho de 2014

SUPLEMENTO ESPECIAL DOJORNAL ITA NEWS

Sexta-feira, 11 de julho de 2014

O câncer é uma doença peri-gosa, mas em muitos casospode ser evitada com a ajuda dehábitos, estilo de vida e alimen-tação adequados.

Na semana em que se cele-bra o Dia Nacional de Combateao Câncer (27 de novembro), oprograma “Meu Prato Saudá-vel”, do Hospital das Clínicasda Faculdade de Medicina daUSP e do Incor, unidades da Se-cretaria de Estado da Saúde deSão Paulo, mostra que a alimen-tação tem papel fundamentalna prevenção de vários tipos detumores.

Alguns alimentos como fru-tas, legumes e verduras, auxili-am na prevenção do câncer, poissão fontes de fibras, vitaminase minerais, contendo antioxi-dantes.

As vitaminas, fibras e outrassubstâncias ajudam as defesasnaturais do corpo a destruiremagentes cancerígenos antes queeles causem danos graves àscélulas. Esses tipos de alimen-tos também podem bloquear oureverter os estágios iniciais daformação de um tumor.

Pratos saudáveis ajudam a prevenir câncer

Outras substâncias antican-cerígenas são encontradas emalimentos como brócolis, toma-te e soja, que devem ser consu-midos de forma moderada.

“Existem três hábitos fun-damentais para levar umavida saudável e prevenir-secontra o câncer: ter uma ali-mentação equilibrada, manterum peso adequado e praticaratividades físicas”, explicaElisabete Almeida, diretora-executiva do programa “MeuPrato Saudável”.

Ela lembra, ainda, que a re-dução do consumo de sal, bebi-das alcoólicas, carnes gorduro-sas ou processadas (embutidos,enlatados, defumados) e alimen-tos ricos em açúcares tambémajuda a evitar a doença.

“Esses alimentos contêmaltas taxas de gordura, que pre-judicam o organismo e aumen-tam os riscos de câncer”, afir-ma Elisabete.

Para aumentar a ingestãodesses alimentos, ricos emsubstâncias protetoras, segun-do Elisabete, deve-se preenchermetade do prato com verduras

e legumes (crus e cozidos), va-riando bastante a qualidade doslegumes e verduras, ingerindoalimentos de cores diferentes.

Para a outra metade, coloque1/4 de alimento rico em proteí-nas (carne de boi, frango, peixe,ovos, com pouca gordura), quepode ser complementada comleguminosas (feijão, grão debico, soja, lentilha); e o outro 1/4 com alimentos ricos em car-boidratos, de preferência em suaforma integral, rico em fibras(arroz, massas, batatas, mandi-oca, mandioquinha, farinhas).

Outras dicas de alimentaçãoque podem prevenir o câncer:

Aumentar o consumo de fru-tas e vegetais para pelo menoscinco porções ao dia. Estss ali-mentos proporcionam diversoscomponentes preventivos, in-cluindo fibras, antioxidantes(betacaroteno, vitaminas A, C eE), e uma variedade de fitoquí-micos (em alimentos como oalho, cebola, soja, chá verde egengibre).

Aumentar o consumo de ali-mentos preventivos do câncer,

Programa do HC-FMUSP e Incor mostra que é possível sealimentar de maneira correta para evitar a doença

como brócolis, pimentão, cebo-la, alho, chá verde, rabanete.

Aumentar o consumo de fi-bras para 25g a 35g por dia. Oconsumo de seis porções diári-as de grãos integrais e pães ecereais ricos em fibras ajudaráa atingir este objetivo.

Reduzir o consumo de gor-duras, dando preferência a pre-

parações naturais, assados, gre-lhados ou cozidos.

Limitar o consumo de car-nes vermelhas para menos detrês vezes por semana, e mes-mo assim dar sempre prefe-rência a carnes magras. Ascarnes brancas, como filé depeito de frango, filé de peitode chester ou filé peixe são

boas opções.Evitar o consumo de alimen-

tos em salmoura, curados, emconservas e defumados.

Evitar ou moderar o consu-mo de bebidas alcoólicas.

Acumular 30 minutos de ati-vidades físicas durante 30 mi-nutos por dia, cinco dias porsemana.

Ricos em substâncias capa-zes de desencadear dores de ca-beça e crises de enxaqueca, al-guns alimentos são apontadospela população como os grandesvilões do bem estar. A Páscoa,época do ano em que crianças eadultos consomem porções ex-

Chocolate, queijos e vinhos são gatilhose não a causa para crises de enxaqueca

Predisposição genética define a incidência das dores, masalguns alimentos podem contribuir para o desencadeamento

tras de chocolates é, portanto,um dos períodos propícios paraque o discurso se repita.

No entanto, de acordo como Dr. Marcelo Ciciarelli, presi-dente da Sociedade Brasileira deCefaleia, o alimento só agecomo um gatilho de crises de

enxaqueca em indivíduos compredisposição para o quadro. “Ochocolate não está contraindi-cado em todas as pessoas quetêm enxaqueca. Pois os fatoresdesencadeantes de crises sãopessoais, individuais, nós ori-entamos que os nossos pacien-

tes tentem identificar esses fa-tores, para então procurar evi-tá-los”, explica o neurologista.

Assim como os ovos de pás-coa, os queijos, os embutidos eas bebidas alcoólicas podemdeflagrar crises de enxaqueca.Portanto, os pacientes devemficar atentos à ingestão dessesalimentos que, em excesso,também podem agravar situa-ções de dores e queixas de cefa-leia em homens, mulheres e cri-anças predispostas.

Prevalência é maior emmulheres entre 20 e 50 anos

De acordo com estudo popu-lacional realizado pelo Dr. LuisPaulo de Queiroz em 2009, as

mulheres sofrem mais com do-res de cabeça quando compara-das aos homens. No entanto, fa-tores como obesidade, estresse,

má alimentação e consumo deálcool e cigarros estão entre osprincipais fatores desencadeantesdo quadro em ambos os sexos.

www.jornalitanews.com.br02 11 de julho de 2014

Colorir os cabelos não éapenas escolher uma cor e apli-car nos fios. Há muito maistrabalho e estudo por trás dacoloração. Para isso, profissi-onais cabeleireiros utilizam da

O que é colorimetria capilar?Estudo auxilia na aplicação corretade cores nos cabelos

técnica colorimetria capilar,uma ciência que estuda asmedidas das cores para apli-cação nos cabelos.

O objetivo e a importânciadeste estudo é conseguir che-

gar no resultado de cor real-mente desejado. “Por exem-plo, ao aplicar uma cor numcabelo já colorido, nós temosque somar a cor que queremosusar com a cor que já está nocabelo. Sem esse conhecimen-to, não conseguiremos chegarao resultado desejado e acaba-mos nos frustrando e não pro-porcionando um bom cabeloao cliente”, diz Samuel Pimen-ta, coordenador técnico daRaiz Latina.

O colorimetria exige bastan-te estudo, prática e dedicação,mas as donas de casa tambémpodem utilizar desta técnica,desde que tenham conhecimen-to para isso. O ideal mesmo éque a coloração seja realizadapor um profissional.

Segundo Samuel, existemmuitas designações no tipo decores. “As diversas coloraçõesvariam das cores fundamentais,

que vão do preto ao louro cla-ríssimo passando por variaçõesem cinzas, perolados, acobrea-dos, acajus, dourados e verme-lhos”, afirma Samuel.

O coordenador técnico ex-plica também que muitas mu-lheres e homens buscam as

combinar as cores do cabelocom os tons de pele, mas na ver-dade isso deixa de ser uma re-gra quando as pessoas enten-dem que as cores expressamsensações e diferentes persona-lidades. “Não devemos pensarem combinar o tom da pele, mas

Basta abrir o instagram parapipocarem fotos do pessoal defitness com suas rotinas deexercícios, vida saudável, ali-mentação regrada, suplementa-ção às vezes beirando até o exa-gero. A rede social acabou vi-rando o guru da malhação, en-tretanto o culto ao excesso deexercícios não faz nada bem, é oque nos orienta Dr. Fábio Car-doso especialista em medicinapreventiva, membro da Associ-ação Brasileira de Medicina An-tienvelhecimento e da Socieda-de Brasileira de Medicina doEsporte.

O exercício físico melhoranossa qualidade de vida, o hu-mor, a autoestima, a aparência,nossa saúde física e mental, di-minui a ansiedade e depressão,e em alguns indivíduos provo-ca um aumento do estado deeuforia talvez esse possa ser umdos motivadores pelo qual oexercício se torna tão impor-tante para muitas pessoas.

Mas atenção, conforme nosalerta Dr. Fábio, quem se tornaum viciado em academia ou trei-nos de qualquer espécie podesofrer o efeito contrário. Existesim um risco inerente da Sín-drome do Excesso de ExercícioFísico que é o aumento do riscode morte súbita ou arritmiascardíacas complexas em qual-quer indivíduo, não só naque-les que possuem algum históri-co cardiovascular.

O mecanismo do overtrai-ning, ou excesso de treinamen-to, é um círculo vicioso. O pri-meiro sintoma é a falta de ren-dimento no exercício, causadapor um excesso de treinamen-to, que, por sua vez, leva ao au-mento da prática de atividadesfísicas. Ao perceber que não estáobtendo o resultado desejado,a pessoa acredita que é porqueestá malhando pouco e aumen-ta a dose, quando deveria des-cansar.

Intensificando o treina-

Culto aos exercícios X qualidade de vidaEspecialista orienta sobre os cuidados que devemos tomar e osriscos que corremos ao praticar atividades físicas em excesso

mento, a pessoa começa a sen-tir outros sintomas que vãodesde aumento da pressão ar-terial e dos batimentos cardí-acos, insônia, irritabilidade equeda do sistema imunológi-co, entre outros.

A situação é bem maismuito preocupante do queparece, com o “boom” das re-des sociais, das fit-maníacas,praticar exercício virou umafebre e as pessoas estão seexercitando mais do que de-vem, pecando pelo excesso.Segundo dados americanos, 6em cada 10 frequentadores deacademia tiveram, têm ou te-rão overtraining e nossa rea-lidade não é nada diferente.

Mas o que é treinar demais?Segundo o Colégio Americanode Medicina do Esporte, e a So-ciedade Brasileira de Medicinado Esporte, é considerado se-dentário o indivíduo que prati-ca menos de 150 minutos deatividade física moderada porsemana, isto nos dá 20 minutos6 vezes ou 30 minutos 5 vezespor semana a partir daí temos

evidência científica de que con-seguimos gerar todos os efei-tos positivos decorrentes doexercício físico.

Entre 150 e 300 minutos porsemana (50 min 6 vezes, ou60min 5 vezes), temos seguran-ça em indicar o treino modera-do, com múltiplos tipos de trei-namento (aeróbico, treino compesos, alongamentos).

Agora a partir de 300 minu-tos por semana aumentamosem muito os riscos de compli-cações e lesões induzidas, ain-da mais nos casos em que secompete (resultado esportivo).

Pergunte a qualquer atletade alto rendimento e a palavrasaúde parece não encaixar deforma correta na rotina dele.Pois o treinamento neste nívelgera estresse físico e mental,mas o atleta tem como profis-são o esporte, e quem não vivedisto? Cair na armadilha doovertraining é muito mais fácilhoje do que há dez anos atrás. Apessoa que treina desatinada-mente já carrega o estresse dodia-a-dia, no trabalho, em casa

ou no trânsito da rua, dormin-do mal e nem sempre se alimen-tando como deveria, assim, oexercício, que deveria funcionarcomo válvula de escape, acabavirando um fator a mais de es-tresse.

Às vezes, o problema não éo excesso de exercícios puro esimples, mas a repetição exage-rada sobre uma única estruturado corpo -o chamado over use,espécie de overtraining concen-trado em uma parte do corpo.Acontece mais frequentementeem esportes de movimento es-pecífico (corrida, ciclicismo,tenis, musculação, etc.), princi-palmente quando não se respei-ta descanso, recuperação.

Pessoas viciadas são carac-terizadas por um comporta-mento compulsivo por exercí-cio, isto é, um excesso de en-volvimento em atividades físi-cas ou esportivas. Uma agendarígida de exercícios intensos émantida e frequentementeacompanhada de fortes senti-mentos de culpa quando essaagenda é interrompida.

Ainda segundo o médico, oesporte nos faz esquecer pro-blemas por certo tempo, nosfaz sentir emocionalmentemelhor quando o corpo está naforma que desejamos, masquando o esforço físico é o úni-co propósito na vida e outrasatividades são sacrificadas virauma obsessão com o tempouma doença.

É preciso esclarecer que nin-guém deve interromper suasatividades físicas, mas é impor-tante observar os sinais de ví-cio comentados acima, adequarvolumes e intensidades de trei-namentos, individualizar, paranão pagarmos o preço depois.

Ser saudável é estabeleceruma rotina que faça bem paracorpo e mente lembrando quesomos uma combinação dessasduas partes, considerando quenem sempre mais é melhor.

Elas aparecem aos pou-cos, mas logo que percebidaspodem ser um grande incô-modo. As varizes, veias dila-tadas e tortuosas que apare-cem nos membros inferiores,atingem em média 38% dapopulação brasileira segun-do a Sociedade Brasileira deAngiologia e Cirurgia Vascu-lar, mais frequentes em mu-lheres de 30 a 40 anos.

As varizes aparecem geral-mente nas pernas devido aoacúmulo indevido de sanguenas veias. Os sinais mais co-muns são as telangiectasias ouvasinhos mais finos aparentese manchas na cor marrom acas-tanhado. Em caso de dor, incha-ço, coceira e sensação de pesonas pernas a doença varicosadeixa de ser estética e mereceatenção especial, podendo re-sultar em flebites (formação detrombos nas varizes), úlcera ve-nosa e até hemorragia.

“O tratamento é determi-nado pelo tipo de varizes,classificadas de acordo como seu grau de evolução. Noscasos mais simples são usa-dos procedimentos minima-mente invasivos medianteescleroterapia (secagem devasos) e micro cirurgias sempontos. Agora, se as varizessão de grau elevado o proce-dimento deve ser cirúrgico”,explica Jorge Kalil, cirurgiãovascular do Hospital e Mater-nidade São Luiz Itaim.

Tipos de tratamentoEscleroterapia (secagem

dos vasos): procedimentominimamente invasivo indi-cado para o tratamento de va-sos pequenos. Não há restri-

Tratamento devarizes vai além

da estéticaVasos dilatados aparentes e inchaçonas pernas são os sinais mais comunsda doença vascular

ção ao sol e a paciente poderetornar às atividades pesso-ais de dois a quatro dias.

Laser: utilizado na maio-ria dos casos. Nesse procedi-mento não há cortes ou san-gramentos.

Cirurgia: necessária em ca-sos de varizes de grau elevado.Há restrição ao sol de em mé-dia 30 dias devido à presençade hematomas após a cirurgia.Por isso, recomenda-se realizaro procedimento no inverno.

Causas e prevençãoEntre as causas que po-

dem desencadear o surgi-mento de varizes destacam-se a hereditariedade, perma-necer em pé por longos pe-ríodos, uso de anticoncepci-onais, reposição hormonal eobesidade. Durante a gravi-dez, as chances também au-mentam - principalmente acada nova gestação.

Segundo Jorge Kalil, cirur-gião vascular do Hospital eMaternidade São Luiz Itaim,hábitos alimentares saudáveise prática regular de exercíciossão os segredos para preveniras varizes, já que contribuempara o controle de peso.

sim respeitar a individualidade,estilo e personalidade de cadacliente. Enquanto uma mulherfica bem com um platinado, umaoutra mulher com o mesmo pla-tinado e o mesmo tom de pelenão combinaria”, finaliza Sa-muel.

www.jornalitanews.com.br11 de julho de 2014 03

Apesar de ter papel impor-tante no organismo e contribuirpara um bom funcionamento docorpo, o consumo abusivo dosal de cozinha pode trazer pro-blemas à saúde. O excesso desódio, principal componente dosal de cozinha, está associadoao desenvolvimento da hiper-tensão arterial, de doenças car-diovasculares, renais e outras,que estão entre as primeirascausas de internações e óbitosno Brasil e no mundo.

O sódio é responsável pelaregulação da quantidade de lí-quidos que ficam dentro e foradas células. Quando há excessodo nutriente no sangue, ocorreuma alteração no equilíbrio en-tre esses líquidos. O organismoretém mais água, que aumenta ovolume de líquido, sobrecarre-gando o coração e os rins, situa-ção que pode levar à hiperten-são. A pressão alta prejudica aflexibilidade das artérias e atacaos vasos, coração, rins e cérebro.Dados da Vigilância de Fatoresde Risco e Proteção para Doen-ças Crônicas por Inquérito Tele-fônico (Vigitel 2011) do Minis-tério da Saúde revelam que

Excesso de sal pode causar doenças cardiovascularesEntenda como o sódio age no organismo e porque a redução doconsumo a níveis recomendados pela OMS permitiria que 1,5 milhãode brasileiros abolissem a medicação para hipertensão

22,7% dos brasileiros já recebe-ram diagnóstico de hipertensão.

Por dentro, os vasos são co-bertos por uma fina camada, queé lesionada quando o sangue cir-cula com pressão elevada. Comisso, eles se endurecem e ficamestreitos, podendo entupir ouromper com o passar dos anos.O entupimento de um vaso nocoração pode levar a um infarto— 79.297 óbitos em 2010. Nocérebro, o entupimento ou rom-pimento levam ao Acidente Vas-cular Cerebral (AVC), conhecidocomo derrame – causou 99.159mortes em 2010. Nos rins, po-dem ocorrer alterações na filtra-ção do sangue e até a paralisa-ção dos órgãos. Portanto, evi-tar a ingestão excessiva de sal éuma medida simples que podeprevenir contra vários proble-mas graves de saúde.

A recomendação de consu-mo máximo diário de sal pelaOrganização Mundial de Saúde(OMS) é de menos de cinco gra-mas por pessoa. O Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatísti-ca (IBGE) revela, no entanto, queo consumo do brasileiro estáem 12 gramas diários, valor que

ultrapassa o dobro do recomen-dado. Se o consumo de sódio forreduzido para a recomendaçãodiária da OMS, os óbitos poracidentes vasculares cerebraispodem diminuir em 15%, e asmortes por infarto em 10%. Ain-da estima-se que 1,5 milhão debrasileiros não precisaria demedicação para hipertensão e aexpectativa de vida seria au-mentada em até quatro anos.

OPÇÃO SAUDÁVEL – Umadas maneiras mais práticas dediminuir o consumo de sódio éobservar as informações nutri-cionais no verso das embala-gens ao comprar alimentos in-dustrializados. Se a quantidadefor superior a 400mg em 100gdo alimento, é considerado umalimento rico no nutriente, sen-do prejudicial à saúde. É reco-mendável sempre por escolheraquele que apresentar menossódio.

“Além de reduzir a quanti-dade de sal no preparo da comi-da, podemos substituí-lo poroutros condimentos, que inclu-sive vão dar um sabor melhor. Émelhor utilizar ervas desidrata-das e temperos naturais, como

salsa, cebolinha, pimenta e ou-tros. O uso de temperos indus-trializados também deve serevitado, pois contêm alto ter desódio”, recomenda Patrícia Jai-me, coordenadora de Alimenta-ção e Nutrição do Ministério daSaúde.

Para contribuir com a dimi-nuição do consumo de sódio, oMinistério da Saúde firmou umacordo com a indústria alimen-tícia pela redução gradual doteor de sódio em alimentos pro-cessados. Desde 2011, governo

federal fechou três termos decompromisso para que váriascategorias de alimentos sejamproduzidas com menos sódio.

“Esse acordo incentiva a in-dústria a oferecer alimentosmenos prejudiciais à saúde e re-força o compromisso do gover-no federal na promoção de hábi-tos de vida mais saudáveis dosbrasileiros. Com a iniciativa, oBrasil protagoniza a elaboraçãode um modelo que pode virarreferência para diversos países”,completa Patrícia Jaime.

Temperos, caldos, cereaismatinais e margarinas vegetais,macarrões instantâneos, bisna-gas e vários outros terão metaspara os próximos anos de redu-ção do teor de sódio. Somadosos três convênios, a previsão éde que até 2020, estejam foradas prateleiras mais de 20 miltoneladas de sódio. O acordodetermina acompanhamentodas informações da rotulagemnutricional dos alimentos e asanálises laboratoriais de produ-tos coletados no mercado.

As condições podem até tersintomas parecidos, mas o di-agnóstico e tratamento sãototalmente diferentes. Confiraa explicação do médico otor-rinolaringologista.

Espirros, coceira no narize nos olhos, prurido nasal. Fe-bre, dor de cabeça, mal-estar.É gripe? Resfriado? Ou será ri-nite alérgica? Só o médico podedizer. É comum confundir asdoenças, especialmente quan-do os olhos coçam e o narizfica congestionado. Mas cadauma tem suas especificidadese deve ser tratada adequada-mente.

A rinite alérgica é uma dasdoenças mais frequentes noBrasil. Estima-se que até 25%da população apresente essemal em algum momento davida. Porém, a grande maioriadas pessoas com rinite nãosabe que tem a doença e acabanão realizando o tratamentode forma adequada. “Trataruma rinite alérgica com medi-camentos destinados a gripesou resfriados, por exemplo,não ameniza os sintomas epode prejudicar a saúde pelo

Rinite alérgica não temnada a ver com gripe ou resfriado

simples fato de se usar ummedicamento desnecessaria-mente”, explica o otorrinola-ringologista Dr. Fabrízio RicciRomano.

O que é gripe – A gripe éuma doença contagiosa resul-tante da infecção pelo vírus in-fluenza. O vírus influenza in-fecta o tracto respiratório (na-

riz, seios nasais, garganta, pul-mões e ouvidos). Os sintomasda gripe – febre elevada, arre-pios, dor de cabeça, dor mus-cular, garganta inflamada, na-

riz entupido e tosse seca. – sãoem geral tratados com repou-so combinado ao uso de anal-gésicos, antipiréticos e des-congestionantes nasais.

O que é resfriado – É cau-sado por infecção viral queentra nas vias respiratóriassuperiores. Existem mais de200 tipos de vírus causadoresde resfriado e os mais comunspertencem à família do rino-vírus, que são altamente con-tagiosos. Os sintomas do res-friado – congestão nasal, se-creções nasais, garganta irri-tada, espirros, dor muscular –são geralmente tratados comrepouso combinado ao uso demedicamentos como paraceta-mol e dipirona.

O que é rinite alérgica – Éuma inflamação da mucosa(pele fina e úmida) que reco-bre a área interna do nariz eacontece quando o órgão sedefende de agentes que estãono ar, como pólen e poeira. Nãoé contagiosa. “Geralmente, ofator genético contribui parao aparecimento dessa doençacrônica”, afirma Dr. Fabrizio.Enquanto a rinite alérgica não

tem cura, existem várias me-dicações que ajudam a contro-lar os sintomas e que garan-tem que o paciente tenha umavida livre dos problemas na-sais e oculares. “Elas apenascontrolam os sintomas, masnão fazem o paciente deixarde ser alérgico. Ou seja, eletem de estar ciente de que otratamento é prolongado, e quecaso ele pare as medicações ossintomas tendem a voltar”,alerta o otorrinolaringologis-ta. Para a rinite alérgica, o tra-tamento não precisa ser feitonecessariamente com corti-costeroides. Existem outrasalternativas de tratamento,como a aplicação do spray na-sal antialérgico (anti-histamí-nico), que promove um rápidoalívio dos sintomas. “Ele con-segue diminuir a coceira, osespirros e a coriza de formacompleta e rápida”, avalia oespecialista. O anti-histamíni-co é um medicamento impor-tante no tratamento, pois umadas principais substânciasproduzidas no nosso corpo eresponsável pelos sintomas dealergia é a histamina.

www.jornalitanews.com.br04 11 de julho de 2014

“Este trabalho é de sumaimportância, pois a prevençãoe a orientação durante a gesta-ção prepara a mãe para possí-veis dificuldades e faz com quese sintam mais seguras”.

Mensalmente gestantes dealto risco, que fazem o acompa-nhamento pré-natal no Ambu-latório Médico de Especialida-des de Itapeva (AME), passampor consulta com o obstetra etambém por uma equipe multi-profissional, composta pela psi-cóloga Adriana Oller, a nutrici-onista Fabiane Almeida e a fo-

AME proporciona acompanhamentomultiprofissional às gestantes de alto risco

noaudióloga Fabiane Mizobuchi.Mamães de diversas cidades

da região estiveram reunidascom a fonoaudióloga, Fabiane.Na ocasião, elas receberam ori-entações quanto ao manejo clí-nico do aleitamento materno; oposicionamento correto e ade-quado para que o bebê mame semferir as mamas da mãe; as vanta-gens do aleitamento e como é aprodução do leite materno; ali-mentação adequada durante aamamentação, entre outros.

“Esse trabalho com as ges-tantes é de suma importância,

pois a prevenção e a orientaçãodurante a gestação preparam amãe para possíveis dificuldadese fazem com que se sintam maisseguras. O sucesso da amamen-tação está ligado ao apoio e àorientação que essa mãe recebeà partir das consultas no pré-natal e nas primeiras semanasapós o parto”, destaca Fabiane.

Segundo a coordenadora ad-ministrativa do AME, NatáliaFacco Nalesso, o objetivo doAmbulatório Médico de Especi-alidades é promover a integra-ção entre a rede básica de saú-de, a rede especializada e os hos-pitais da região de Itapeva. “Umdos nossos serviços ofertadosé o acompanhamento integraldas gestantes de Itapeva e re-gião, consideradas de alto ris-co, ou seja, que precisam deuma assistência em saúde comresolutividade médica e ambu-latorial”, ressalta.

Para a futura mamãe, Idima-ra Ferreira, de Itararé, essa opor-tunidade é uma preparação queas mulheres gostariam de ter.“Minha mãe está me acompa-nhando, pois também quer saberao certo como agir comigo. Nasua época não conseguiu ama-mentar, pois seu leite empedrou.Eu saio daqui satisfeita com es-sas informações, espero ama-mentar muito o meu filho”, diz afutura mamãe, ao lado da vovó.

Ao final do encontro, Fabianeesclareceu que após o parto asmamães deve retornar à unida-de para a consulta de alta com oobstetra e também para uma con-sulta com a fonoaudióloga, que

irá orientar sobre as possíveisdificuldades na amamentação.“Com a mãe e o bebê aqui é pos-sível observar se a sucção estásendo feita de forma adequada,o que facilita o processo da ama-mentação”, conclui Fabiane.

Curso gratuito e preparató-rio para gestantes

A partir do dia 16 de julho,gestantes e mulheres que este-jam se preparando para engra-vidar, podem participar gratui-tamente do Curso Preparatóriopara Gestantes, que será promo-vido gratuitamente pela SantaCasa de Itapeva, em parceriacom o plano Santa Saúde e oAME Itapeva.

As aulas acontecem às quar-tas-feiras, às 17h30, na Sala de

Estar do Hospital. A entrada épela Portaria 5 (acesso pela RuaMário Prandini). Não há neces-sidade de fazer inscrição e cadaparticipante pode levar umacompanhante, que pode ser dosexo masculino ou feminino.

O curso, ministrado por

uma equipe multiprofissional,abordada diversos assuntos re-ferentes à evolução da gestação,alimentação adequada, primei-ros cuidados com o bebê, entreoutros.

Informações: (15) 3521-9500 – Ramal 9646.