jornal ipanema 803

Ano XIII - nº 803 - 7 de fevereiro de 2015

30 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃOwww.jornalipanema.com.br

Feijoadas pré-carnavalescas já são tradição na cidade

Festa de momo

Pág. 6, 8, 9 e 15

Págs. 18,19 e 20Págs. 18,19 e 20

2 JORNAL IPANEMA / 7 de fevereiro de 2015ARQUIVO ABERTO

EDITORIAL

A crescente evolução dos casos

de dengue deixa Sorocaba em

estado de emergência. Entre o

mês de janeiro e os dois primei-

ros dias deste mês de fevereiro, a cidade

somou 864 casos da doença, segundo

boletim da Secretaria Municipal da Saúde.

Isso representa quase o dobro do total de

casos registrados em todo o ano passado na

cidade. Em 2014 foram 469 casos da doença.

Outro dado preocupante é que menos de

10% dos casos deste ano são importados.

Do total, 792 são autóctones (contraídos na

própria cidade) e 72 de pacientes retorna-

ram doentes de outras localidades.

A proporção é tanta que em situações

de emergência como esta os exames de

diagnóstico já não são mais feitos em to-

dos os pacientes que apresentem os sin-

tomas. Segundo protocolos de saúde, a

partir deste momento a coleta de sangue

para a realização de sorologia custeada

com recursos públicos passa a ser feita

de forma amostral. Assim, em Sorocaba,

serão realizados exames apenas em pa-

cientes menores de dois anos e maiores

65 anos de idade, em gestantes e casos

graves. O diagnóstico dos demais pacien-

tes suspeitos será feito por meio dos sinais

e sintomas compatíveis com a doença e a

presença de vínculo epidemiológico.

A Secretaria Municipal da Saúde des-

taca que continua em atenção máxima

contra a dengue e pede à população

para que não deixe de tomar as medidas

necessárias de prevenção e combate ao

mosquito transmissor da doença. Aos pri-

meiros sintomas da dengue (febre, dor de

cabeça, dores nas articulações e no fundo

dos olhos), a recomendação é que a pes-

soa procure o serviço de saúde mais pró-

ximo. É fundamental não tomar remédio

por conta própria - pois isso pode masca-

rar sintomas e difi cultar o diagnóstico.

Mas a iminência desta epidemia cha-

ma a responsabilidade para cada um de

nós, moradores. E é por isso que reforça-

mos que combater a dengue é um gran-

de exemplo de que toda atitude de cons-

trução da cidadania começa de dentro

para fora, partindo do ambiente em que

vivemos, nossas casas, nosso trabalho.

O controle e combate à doença não

se limita às ações do poder público. Mais

do que nunca, a população precisa fazer

a sua parte, colaborando com os agen-

tes, denunciando possíveis focos de cria-

douros do mosquito e, principalmente,

não ignorando a adoção de medidas

simples de prevenção contra este vilão

chamado Aedes aegypti.

Dengue: é preciso colaborar

Erick Rodrigues

Enquanto um fala...

A Câmara Municipal de Sorocaba iniciou,

nesta semana, o ano legislativo e, como de

costume, recebeu a visita do chefe do Execu-

tivo. Acompanhado de alguns secretários, o

prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB) foi

à tribuna e falou sobre a relação de trabalho

entre os poderes em 2015. Ao iniciar o discur-

so, ele citou nominalmente os vereadores da

Casa, mas esqueceu de fazer menção a Marinho

Marte (PPS). “Prefeito, o vereador fi cou sem a

citação de vossa excelência. Acho que foi uma

falha do cerimonial”, observou o presidente da

Câmara, Cláudio do Sorocaba I (PR).

... o outro saiPannunzio declarou que o esquecimento foi um

erro do cerimonial da prefeitura, que não entre-

gou a ele a fi cha com o nome do vereador. “A

fi cha não estava lá, senão eu teria lido”, disse. No

microfone, o prefeito também pediu desculpas

ao parlamentar. Por conta do erro, Marte deixou

sua cadeira no plenário e só voltou depois que o

chefe do Executivo foi embora. “Não é vaidade,

em absoluto, mas, se meu nome não foi citado,

entendi que não deveria fi car ouvindo uma ma-

nifestação daquele que representa o Executivo”,

ressaltou o vereador.

Crítico do governoNa Câmara, Marinho Marte adota uma postura

considerada, por ele mesmo, como indepen-

dente. O vereador costuma contestar e se opor

a algumas decisões do Paço, assim como criticar

o número de projetos do Legislativo vetados

durante a administração do prefeito Pannunzio .

Escolha das comissões (I)

Na primeira sessão do ano, realizada na

terça-feira (3), a única matéria na pauta dos

vereadores era a escolha dos membros das 17

comissões permanentes da Câmara. Os repre-

sentantes dos grupos de trabalho foram defi ni-

dos a partir de um consenso entre o presiden-

te da Câmara, Cláudio do Sorocaba I (PR), e os

próprios partidos. O processo gerou críticas dos

vereadores Marinho Marte (PPS) e José Crespo

(DEM), que preferiram fi car de fora das comis-

sões. Os parlamentares vão compor, apenas, a

Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, que é

formada por um representante de cada legen-

da que atua na Casa.

Escolha das comissões (II)Sobre a formação das comissões, Marte

alegou que a escolha dos membros sofre

infl uência da prefeitura “desde que o mun-

do é mundo”. O vereador também chegou

a dizer que, em vários lugares do Brasil, os

parlamentares são “subservientes e empre-

gados do prefeito”. Marte também criticou a

atuação das comissões em sessões extraordi-

nárias, quando, muitas vezes, há uma “orien-

tação” do Paço para que os projetos sejam

aprovados. Já Crespo classifi cou as comissões

como farsas, disse que as reuniões de trabalho

não são realizadas e que os vereadores assi-

nam pareceres sem ter participado.

JORNAL IPANEMA / 7 de fevereiro de 2015 3

Despedida

A deputada federal Iara Bernardi (PT) enviou à imprensa, nesta semana, uma espécie de

carta de despedida, depois de três mandatos na Câmara dos Deputados. Iara lembrou

algumas conquistas do período que esteve no cargo, como a instalação de unidades do

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) em seis cidades

da região e a vinda de uma unidade da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

para Sorocaba, além da luta pela internacionalização do aeroporto de Sorocaba. Ela

aproveitou para se despedir, mas deixou em aberto sua volta à vida pública. “Este não é

um adeus. É apenas um até breve”, escreveu.

ARQUIVO ABERTO

Francisco Pagliato

Neto é empresário e educador

ARTIGOPetista aliviadoAssim como no ano passado, a Comis-

são de Saúde Pública da Câmara vai ser

formada, em 2015, pelos vereadores Izí-

dio de Brito (PT), Fernando Dini (PMDB)

e Pastor Apolo (PSB). A presidência do

grupo também não mudou de mãos e

vai continuar com Brito. No momento da

escolha dos parlamentares, Dini e Apolo

decidiram brincar com o petista e fi zeram

certo suspense antes de apoiar Brito para

presidir os trabalhos. “No Congresso, nós

já levamos toco”, disse o vereador aliviado

e fazendo alusão à derrota do PT na presi-

dência da Câmara dos Deputados.

Novos fi liadosO Partido Socialismo e Liberdade (PSOL)

realiza neste sábado (7), a partir das 15 ho-

ras, uma reunião para interessados em se

fi liar à legenda. No encontro, serão discu-

tidos aspectos como o histórico e os prin-

cípios políticos do partido, assim como a

situação do cenário da política atualmen-

te. A reunião vai acontecer na rua Cesário

Mota, 339, no Centro.

Posse em Brasília

O deputado federal Vitor Lippi (PSDB)

participou, nesta semana, ao vivo, do

Jornal da Ipanema, da Rádio Ipanema,

e falou sobre a posse dos parlamentares

na Câmara dos Deputados, assim como

da eleição para a presidência do legisla-

tivo federal, que terminou com a vitória

de Eduardo Cunha (PMDB). Lippi explicou

que acompanhou o voto da bancada e

apoiou a candidatura do deputado Jú-

lio Delgado (PSB) à presidência. Mesmo

assim, o deputado sorocabano declarou

que a eleição de Cunha representou uma

derrota para o governo do PT. “O grande

derrotado de ontem foi o governo, que

não tem credibilidade”, afi rmou.

Na Assembleia LegislativaA deputada estadual Maria Lúcia Amary

(PSDB) vai tomar posse de seu quarto man-

dato na Assembleia Legislativa do Estado de

São Paulo (Alesp) em duas oportunidades.

A primeira será feita de forma eletrônica,

quando apresentará, até o dia 20 de fe-

vereiro, pela internet, os documentos

necessários à secretaria da Alesp. No

dia 15 de março, a deputada eleita toma

posse oficialmente.

Diego Gama

Arena Móvel A Prefeitura de Sorocaba defi niu, nesta sema-

na, onde será instalada a arena móvel que vai

receber os jogos da equipe Futsal Brasil Kirin e,

também, de outras modalidades esportivas. A

estrutura deve ser instalada na avenida Dr. Ar-

thur Bernardes, na Vila Progesso, e terá capaci-

dade para receber três mil pessoas. A área foi

visitada pelo prefeito Antonio Carlos Pannun-

zio (PSDB) e por secretários do Paço. A arena

móvel tem custo estimado em R$ 1,2 milhão,

sendo que R$ 700 mil serão disponibilizados

pela prefeitura.

Líderes defi nidosA semana de volta dos trabalhos na Câmara

Municipal também foi marcada pela defi nição

dos líderes das bancadas dos partidos. Walde-

cir Morelly foi escolhido o líder do PRP. Já o PT,

será presidido, em 2015, por Francisco França.

José Francisco Martinez continua a ser o líder

do PSDB e, também, da base de sustentação

do prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB)

na Casa. Rodrigo Manga (PP) foi escolhido o

líder de sua bancada. Os outros vereadores,

únicos integrantes de suas legendas, serão os

presidentes das demais bancadas.

Visibilidade de radaresO vereador Muri de Brigadeiro (PRP) apresen-

tou um projeto de lei, nesta semana, na Câma-

ra, que obriga a melhoria da visibilidade dos

radares fi xos na cidade. A proposta exige que

as empresas prestadoras do serviço pintem de

amarelo os postes em que os radares são ins-

talados. A norma também prevê que os moto-

ristas sejam avisados, por meio de placas em

ruas e avenidas, os locais que são monitorados.

Com o projeto, o vereador afi rma que a popu-

lação precisa de informação e não de punição

e que as fi scalizações têm fi nalidade de educar

e prevenir acidentes, e não de arrecadação. Lei

exatamente igual já existiu. O autor era o ex-

-vereador Paulo Francisco Mendes (PSDB) e foi

revogada em 2012 por determinação do ex-

-prefeito Vitor Lippi (PSDB).

Reunião no PaçoOs vereadores e o prefeito de Sorocaba, Anto-

nio Carlos Pannunzio (PSDB), devem se reunir

na próxima terça-feira (10), no sexto andar do

Paço, para discutir a situação do setor de saúde

da cidade. O anúncio foi feito pelo presidente da

Câmara, Cláudio do Sorocaba I (PR). O encontro

foi requisitado para que os parlamentares pos-

sam levar reivindicações da área ao chefe do Exe-

cutivo. A reunião deveria ter acontecido na última

semana, mas precisou ser desmarcada.

Convite ao secretárioMesmo com a reunião agendada para discutir

os rumos da saúde em Sorocaba, o vereador

Marinho Marte (PPS) lembrou o presidente da

Câmara, Cláudio do Sorocaba I (PR), de um re-

querimento protocolado na Casa que pede a

presença do secretário de Saúde, Vagner Guer-

reiro, na sede do Legislativo. Segundo Cláudio,

o requerimento vai ser enviado ao Executivo,

que terá 15 dias para responder ao convite, po-

dendo prorrogar o prazo pelo mesmo período.

Assessoria de imprensa / Iara Bernardes

Eu concedo o perdão. E você?

Inspiro-me no Evangelho de Ma-

teus capítulo 18, versículos 21 e 22

para afi rmar que numa análise fácil

poderíamos dizer, com facilidade, que

Jesus há 2015 anos foi além de gran-

de, o maior certamente pedagogo,

mas também um grande psicólogo.

Vamos ao texto sagrado: 21: Então

Pedro se aproximou dele e disse:

Senhor, quantas vezes devo perdo-

ar a meu irmão, quando ele pecar

contra mim? Até sete vezes?

22: Respondeu Jesus: Não te

digo até sete vezes, mas até seten-

ta vezes sete.

Se perdoar é um processo, mui-

tas vezes perdoamos e voltamos ao

caso; a raiva volta, depois refl etimos

e assim vamos processando o perdão,

fi ltrando até que aquele veneno que

nos fazia tanto mal se dissipe, virando

pó. Que sábio, que homem brilhante

Jesus de Nazaré que nos traz tanto

saber, tanta vivência para o bem, para

uma vida plena e feliz. Figura admirá-

vel de luz com tanto e sabedoria.

Sempre digo que a liberdade do

perdão é verdadeira, eu mesmo preci-

so perdoar duas pessoas e que neste

fi ltro este momento se aproxima. Esta

semana vivenciei uma difi culdade e

percebi que se faz necessário o per-

dão, pois este veneno veio em forma

de dores e consequências para minha

coluna cervical e nosso corpo vive

gritando e nós o desrespeitamos por

orgulho, por termos sido feridos na

dignidade, traídos nos melhores sen-

timentos, mas essa dor nos faz crescer

e o perdão consolida nosso aprendi-

zado e crescimento.

Proponho nessa semana vindou-

ra que defi nitivamente expulsemos

esse veneno que nos mata aos pou-

cos. Hora do perdão sincero, pensem

em Mateus capítulo 18, versículos 21 e

22 e seguramente o perdão nos pacifi-

cará o coração e nos libertará para con-

tinuarmos nossa jornada neste plano.

Pense e conceda o perdão.

Boa semana.

Paz e bem.

4 JORNAL IPANEMA / 7 de fevereiro de 2015ARQUIVO ABERTO / ARTIGOS

Olh vivoESPAÇO DO RUI

Rui Batista de

Albuquerque

Martins é jornalista

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Ipanema Sistema Gráfico e Editora Ltda

DiretoriaFrancisco Pagliato Neto

Juliana Camargo Pagliato

EditorBenedito Urbano Martins MTB 36504

Gerente Geral - Jornal IpanemaWilson RossiAv. Juscelino Kubitschek de Oliveira, 199

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Vanderlei Testa é

jornalista e publicitário

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VANDERLEI TESTAFatos policiais que marcaram a semana

Os vizinhos são importantes?

Aproveitei muitos feriados de Carnaval

para ir a Mongaguá. Uma das atrações dessa

cidade praiana que os sorocabanos fazem

sua segunda morada é o Carnaval de rua.

Tem uma pista exclusiva “Dudu Samba” que

acolhe os turistas e os blocos e foliões. Somos

movidos nessa época a nos deixar levar pela

alegria dos batuques e fantasias do rei momo.

Em um ano qualquer lá do passado comprei

uma fantasia de uma escola de samba e fui

com vários amigos de Sorocaba para o bloco

dos “marajás”. Experiência incrível da maior

festa brasileira seja no Rio de Janeiro ou em

algum vilarejo do país. “Zézinho” Lima casado

com a Mazé é a pura alegria do Carnaval. Eles

são sorridentes por natureza e acredito que

nasceram sambando na barriga de suas mães.

Em Sorocaba ou Mongaguá onde curtem o

Carnaval de rua com a família, colocam no ar

da graça de foliões aquele tempero de entu-

siasmo. Com seu chapéu e roupas brancas ou

coloridas “Zézinho” tem o jeitão de sambista

da escola de samba 28 de setembro e das

passarelas da “Dudu Samba”. É o seu prazer

pela vida. Quem conhece esse casal folião

sabe que são sinônimos da alegria pura do

carnaval. Um fato marcante da vida da Mazé

foi quando a “Estrela da Vila” escola de sam-

ba de Sorocaba homenageou o seu saudoso

irmão Izaac carnavalesco que contribuiu em

primeiro lugar para o nascimento da “Estrela”

na cidade. Angela Fiorenzo atual presidente

da Associação Sorocabana de Imprensa é a in-

centivadora dos foliões da entidade. O bloco

“Boca a Boca” com suas feijoadas reúne a so-

ciedade e o povo para dar o ponto de partida

na festa de momo. Esse bloco já é tradição e

envolve a alegria da Ângela com a também

diretora da ASI a jornalista Marta Silva em mo-

mentos que fi zeram a história do bloco surgir.

Lembro-me da reunião da entidade quando

com Rui Albuquerque ouvimos a proposta

da diretoria de lançar o “Boca a Boca”. Hoje

é uma realidade da cultura carnavalesca de

Sorocaba. Aurea Virginia Mendes Ferreira é

um símbolo da alegria. Seja em que lugar for

ela sempre está animada para conversar e fa-

zer os outros sorrirem com suas histórias. No

Carnaval de Monga a “Aurita” como é conhe-

cida, transforma as rodinhas dos sorocabanos

em ponto de encontro do bom humor. Já em

Sorocaba faz do Ipanema Clube em suas fes-

tas um motivo de lazer em família. Com seu

marido Alberto Batista Ferreira “Lolo” engran-

decem as iniciativas do Carnaval do Ipanema

e de Mongaguá com muito samba no pé e

brilho de foliões ativos para o dom maior de

viver felizes na alegria do amor conjugal.

Os carnavalescos:

Lima, Mazé, Ângela,

Aurea e AlbertoToda manhã ele “faz tudo igual”. Defronte

à sua casa, na rua São Vicente, duas grandes

e belas árvores de fícus se destacam. Jackson

Campolim instala um confortável banco branco

e, depois, empunha uma vassoura para varrer as

folhas que a natureza deposita em sua calçada e

parte da rua. Terminado o exercício exemplar de

cidadania, esse meu vizinho senta-se no banco

e dá sequência ao ritual diário. Cumprimenta

as pessoas que caminham ou passam pela

pacata rua da vila Santa Rita, seja em bici-

cleta, moto, carro ou outros veículos. Muitos

param para falar com ele. São dedos e dedos

de prosa. Das boas.

Jackson jogou futebol de salão e atuou em

muitos clubes de Sorocaba, trabalhou em esco-

la de Votorantim, onde revelou qualidade em

comunicação interpessoal. Alunos, professores

e até dirigentes do estabelecimento dedicavam

precioso tempo para ouvirem suas histórias

ou conselhos. Políticos também o procuravam

para “saber das coisas” ou obter seu apoio. Mas,

agora, ele é apenas um risonho e divertido vizi-

nho, que resiste ao tempo e senta-se defronte

à sua casa, como era comum há algumas déca-

das, ainda quando a televisão não “roubava” a

maior parte do tempo das famílias.

Lembro a minha infância, na rua Amazo-

nas, então sem asfalto. As casas que termina-

vam nas matas do barrocão (hoje coalhada de

casas, estabelecimentos comerciais e até com

edifícios altos) não tinham muro. Eram cercadas

por arame farpado, que sustentavam as ramas

dos pés de machucho ou chuchu. E ninguém

roubava a hortaliça. No tempo certo, os vizinhos

distribuíam o fruto. Da mesma forma, quando um

vizinho matava um leitão, toda rua recebia um

pedaço. Volta e meia alguém pedia em-

prestada uma xícara de açúcar ou café etc.

E, quando comprava o produto, corria para

pagar o empréstimo.

Os vizinhos são importantes. Quando há

empatia, amizade e confi ança, um toma conta

do patrimônio do outro. “Vou viajar. Por favor,

recolha os jornais pela manhã para não cha-

mar a atenção...” Alguns abusados até pedem

ao vizinho que alimente cachorros e gatos. Há

também “malas” e invejosos, que, quando o vizi-

nho compra um carro novo, logo comenta: “Eu

não compraria um carro dessa cor, é feia”; “Essa

marca dá muita ofi cina”; “Agora a mulher dele,

que já é metida, vai desfi lar de madame, dona

da rua”, entre tantas outras bobagens.

Mas, como seria bom se os vizinhos pro-

curassem se unir, como antigamente. E isso é

possível, como comprova o Jackson Campolim.

Cabe lembrar a poetisa Cora Coralina: “Vizinho é

mais que parente, pois é o primeiro a saber das

coisas que acontecem na vida da gente”. Lem-

bre-se: vizinhos unidos fortalecem a segurança

e dão mais sabor à existência, principalmente se

algum deles for como Cora Coralina, que distri-

buía seus saborosos doces

para a vizinhança na cida-

de de Goiás.

JUNIOR SORIANO

Pior que terroristas da Al Quaeda, temos

“matracas de condomínio” propagando e po-

lemizando um problema que está instaurado:

a falta de água. Independente do culpado, não

adianta chorar o leite derramado, até porque,

daqui a pouco o pano estará seco e não haverá

como limpar. O principal é ir atrás da solução,

juntos.Se o garoto maroto chamado São Pedro

não está disposto a ajudar (e a culpa é toda

nossa), “fazendo xixi” em lugares diversos e não

onde é necessário, todos estamos intimados a

colaborar devido à gravidade da situação que

é maior que as cataratas de Foz do Iguaçu. E

como desgraça pouca é bobagem, a Terra en-

trou na menopausa, chamaram o Bola de Fogo

e o calor está de matar. Já imaginaram se o

problema se estende e as indústrias pararem

de produzir cerveja? O que será do Verão, do

Carnaval e das férias na praia?

Cobrar os órgãos responsáveis é nosso de-

ver, assim como cuidar para que o máximo seja

economizado. Banhos curtos, lavar o carro só a

Terra, planeta (falta d )́ Águaseco, utilizar de forma inteligente a máquina

de lavar roupa e outras pequenas mudanças

são importantes neste momento tão difícil.

Só está liberado o consumo “excessivo” de

dois ou mais litros se for para beber, antes

que você seque também.

Enfi m, brasileiro tem senso coletivo

para torcer junto pelo time no futebol, pra

desfi lar na avenida, para ajudar, mesmo com

uma xícara de açúcar os vizinhos. Agora está na

hora de darmos as mãos e enfrentarmos sem

melindres e frescuras essa crise emergente.

Depois, pintamos a cara e vamos atrás dos

culpados como já fizemos mais de uma vez. De

todo problema, há de se

aprender algo e evoluir em

nossas atitudes futuras. Foco,

força, fé e consumo racional!

Junior Soriano

[email protected]

Somente em janeiro

Mais de 18 veículos

roubados e furtados foram

recuperados pela GCM

A Guarda Civil de Sorocaba conse-

guiu recuperar 18 veículos com queixa

de furto e roubo e dois veículos com

adulteração de chassis somente em ja-

neiro, fato que gerou três prisões em

fl agrante por Receptação e um Ato In-

fracional pelo mesmo crime. No decorrer

do ano de 2014 a Guarda Civil de Soro-

caba recuperou 78 veículos com registro

de furto ou roubo. Ao realizar o balanço

do primeiro mês de 2015, a GCM fecha

com um acréscimo signifi cativo de 200%

com relação à média anual registrada no

ano anterior (de sete veículos ao mês). Os

números de telefone para ocorrência da

GCM são 199 e (15) 3212-9400.

Equipe da GCM aumentou 200%

número de apreensões de veículos

Divulgação/GCM

6JORNAL IPANEMA / 7 de fevereiro de 2015

José Aparecido Sanches

Severo e Mauricio Blazeck

Marina Pereira e Urbano Martins

Alguns clics de Juliana Moraes e percebemos

que a alegria tomou conta de mais de mil

pessoas que lotaram os salões do Ipanema

Clube no sábado (31). Apimentado com os

melhores ingredientes mexicanos, “La Grande

Fiesta” foi o tema da 22a. edição do evento.

Salete Mussi, Tereza Callegari e toda equipe

do Ipanema Clube mostraram mais uma

vez que para a criatividade o céu é mesmo

o limite. A animação fi cou por conta da

Banda Baddini, sucedida pelo show do grupo

Sambô. Destaques também para a decoração

e o Buff et Antonioni, Para o fechamento,

o Trio Elétrico esquentou os motores e os

equipamentos de som, para “arrastar” os

foliões pelas ruas.

Feijoada do Ipa 2015: mais de mil pessoas no salão...

Cintia e Kiko Moron

Vanilda Marins

Tereza Callegari José Humberto Urban Filho e

Fernando Dini

Will Baptista, Bruna Desanúvio e

Rosani Guariglia

Elisa Rosa e Raul Marcelo

Julio Del Cistia, Salete Mussi

Bonito e Márcia Del Cisita

Heleninha Urban e Isabel

Pessutti

[email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br

RENATA MOECKELR


Renato Souza, Lu Pepper e Barão

Carol e Nathalie Abelha

Sheila e Schelida Rodrigues


8 GABY CAMARGO PUSTIGLIONE

A empresária Luciana Pepper,

proprietária do bar Nosso Lugar

e da Pepper Criativa comemorou

seu aniversário em grande estilo

e uma causa nobre. Luciana

reuniu amigos em seu bar e a

renda dos convites foi revertida

para a compra de uma cadeira

de rodas para Renato Souza,

o Renatinho. A festa estava

maravilhosa com a presença de

amigos solidários.

Aniversário Solidário

Camilo Vieira, Renato Souza,Maria Vales, Claudia

Silva, Diego Perizzoto e Adriano Santos

Glaucia Rocha, Lu Pepper,

Fernanda Landuzzi,

Claudia Silva e Fabi Silva

Fotos: Tuds e Claudia Silva

JORNAL IPANEMA / 7 de fevereiro de 20159

Tradição O mais tradicional bloco de

Sorocaba, o Depois a Gente Se Vira,

promove sua tradicional feijoada de

Carnaval neste domingo (8), das 12

às 18 horas, no Città, no Campolim.

Os convites custam R$ 45 (somente

a feijoada) ou R$ 70 (feijoada +

abadá). Quem anima o evento é a

cantora Tereza Baddini. Neste ano,

o bloco vai homenagear o Grupo

Imagem, que completa, em 2015,

29 anos. O lançamento da camiseta

do bloco foi no Anastácia Bar.

Adilson Barbosa, Francisco, Rita e Paulo Soranz Janaina Caldeira e Marcelia Valente

Jaqueline Gomes da Silva, secretária de Cultura

e Glaucia Mota Marcos Ferreira e Edeson Souza,

do Grupo Imagem


GABY CAMARGO PUSTIGLIONE

Janaina Caldeira e Marcelia ValenteCida Muniz e Gledson Felix


CORPO EM FORMA & SAÚDE

Estar em dia com a aparência,

com a pele, cabelos, sem as

“gordurinhas” indesejadas, en-

fi m, se preocupar com a ima-

gem pessoal também é sinônimo de

saúde e bem-estar. A estética foi criada

exatamente para fornecer tratamen-

tos, levar qualidade de vida, ajudar na

autoestima de cada cidadão que se

preocupa com sua beleza.

Mas até que ponto cuidar da esté-

tica pessoal vale a pena?

Acredito que a busca pela estética

pessoal é saudável até o ponto que

não coloque a vida do ser humano em

risco. Mas, infelizmente, o que aconte-

ce, na maioria das vezes, é uma busca

pela estética pessoal exagerada, tor-

nando-se viciante e assim deforman-

do e trazendo riscos ao ser humano.

No Brasil, o índice de mutilação

ou danos causados por tratamentos

de estética teve um aumento signi-

fi cativo nos últimos anos, o que tem

levado muitas vítimas a denunciarem

clínicas e, o pior, com traumas psicoló-

gicos e baixa autoestima. Atualmente

a estética não invasiva, com tratamen-

Tratamentos estéticossão aliados da autoestima

tos multidisciplinares e sem agredir

o organismo, trazem benefícios para

o ser humano como o todo, ou seja,

de dentro para fora. Os resultados são

mais duradouros e os benefícios para

a vida toda. Como exemplo podemos

citar, tratamento estético corporal

com fi sioterapeuta em parceria com

educador físico e nutricionista. Assim,

a autoestima vem de dentro para fora

e a estética pessoal é o refl exo disso.

A estética foi criada exatamente para fornecer tratamentos, levar qualidade de vida, ajudar na autoestima de cada cidadão que se preocupa com sua beleza

Patricia Mara

Neworal Candido

é fi sioterapeuta

Crefi to 3 – 136435- F


Cesar Marcondes curtiu

Varadero, em Cuba

FériasAh, as férias! Existe época mais

gostosa? Acho que não! Sorocabanos

escolheram os mais diferentes tipos

de passeios: de carro, avião, navio

ou até mesmo na cidade e curtiram

muito essa época abençoada. Mas

agora é voltar ao ritmo de trabalho

para podermos viajar novamente nas

próximas férias, não é mesmo?

Athos de Castro Crespi, sempre

requintado em NY

Giovana Furlan Almeida

curtiu a Disney

Monica Faustino escolheu a

equitação e não se arrependeu

Nicolas Santos

curtindo o Zoo de Sorocaba

Edgar Gonçalves Júnior, Dalton Rangel (do Hoje em Dia), sua

mãe Mônica Rangel e Júnior Nicoletti, num delicioso cruzeiro

ALE SCAPOL


1


ROTEIROGOURMET

QUALIDADEDE VIDA12

As altas temperaturas podem trazer

complicações à saúde, principalmente aos

idosos que devem tomar cuidados espe-

ciais para enfrentar os dias mais quentes e

manter a qualidade de vida. Desidratação,

alteração da pressão arterial, insolação,

confusão mental e agravamento de doen-

ças crônicas são alguns dos problemas mais

comuns apresentados por pessoas com

mais de sessenta anos. Pensando nisso, a

Secretaria da Saúde de Sorocaba dá dicas e

recomenda algumas medidas simples para

manter o bem-estar dos idosos.

Segundo a coordenadora do Servi-

ço de Atenção Domiciliar da Secretaria de

Saúde, Eliane Aparecida dos Santos Dias, a

principal consequência das altas tempera-

turas ao idoso é a desidratação. “Temos de

fi car atentos com a hidratação dos idosos.

Se eles mesmos não lembrarem de se hi-

dratar, é preciso que alguém lhes ofereça,

várias vezes ao dia, água, sucos ou chás de

Dicas para manter o bem-estar na terceira idade

sua preferência”, lembra Eliane. “A oferta

de líquidos deve ocorrer durante todo

o dia, em intervalos regulares. Lembrar

que, em algumas situações, a quantida-

de de líquidos ingerida precisa de moni-

toramento e obedecer a uma prescrição

médica”, orienta.

Eliane explica que quanto mais avan-

çada a idade mais comum é o fato de os

idosos sentirem menos sede. Isso por

causa de uma alteração no hipotálamo

(uma região do encéfalo), razão pela qual

ela destaca a necessidade deles serem in-

centivados a ingerir líquidos na quantida-

de adequada.

O comerciante aposentado José Dan-

tas, de 63 anos, frequentador do Clube

do Idoso, não se esquece de se hidratar

durante todo o dia. Aliás, ele conta que

levanta para tomar água até de madru-

gada. “Sei que tomar água me faz muito

bem”, diz.

Além da atenção à hidratação, tam-

bém é recomendado adotar alguns há-

bitos nestes dias de altas temperaturas,

como usar roupas leves e claras; ficar

em locais protegidos da exposição di-

reta ao sol por longos períodos e com

ventilação adequada; incluir verduras,

legumes e frutas nas refeições; usar

protetor solar diariamente e hidratan-

tes para proteção da pele.

Berinjela e atum

Quiche de

Ingredientes:

Massa:

½ pacote de biscoito água e sal

(400g)

6 colheres (sopa) de margarina

light (120g)

Recheio:

2 berinjelas grandes (800g)

2 dentes de alho picadinhos

2 colheres (sopa) de cebola

picadinha

2 colheres (sopa) de margarina

light

2 tomates (sem pele e sementes)

picados

sal a gosto

4 colheres (sopa) de farinha de

trigo

½ xícara (chá) de leite desnatado

1 lata de atum light escorrido

150g de ricota ralada

2 colheres (sopa) de queijo

parmesão light ralado

½ xícara (chá) de creme de leite

light

Modo de Preparo:

Massa:

- Bata no liquidifi cador, aos

poucos, o biscoito água e sal até

obter uma farofa. Passe para uma

tigela, junte a margarina e misture

até obter uma massa homogênea.

- Forre o fundo e a lateral de uma

forma (média) desmontável,

apertando para aderir bem.

Reserve.

Recheio:

- Corte a berinjela em fatias

grossas (1cm) e em cubo. Deixe

de molho em água e sal por 20

minutos. Escorra, seque e reserve.

- Refogue o alho e a cebola na

margarina. Junte a berinjela, o

tomate e refogue por alguns

minutos (apenas para murchar

um pouco). Acrescente o sal e a

farinha de trigo dissolvida no leite

e deixe por mais alguns minutos.

Junte o atum, a ricota e misture.

- Recheie a massa reservada.

Cubra com o queijo parmesão

misturado com o creme de leite.

Leve ao forno (médio) por 25 a 30

minutos. Espere um pouco para

desenformar. Sirva.

Rendimento: 10 porções

Fonte: Zabet


■ RODRIGO MARTINS & ROGER

A dupla Rodrigo Martins e Roger se apresenta

no Parque Carlos Alberto de Souza, no Campo-

lim, a partir das 11 horas.

■ GRUPO RILEX

O grupo se apresenta com a mesma essên-

cia de samba e pagode da formação original,

além de algumas variáveis musicais dentro

do mesmo estilo. O Rilex se apresenta a par-

tir das 17 horas, no Parque das Águas, no

Jardim Abaeté.

■ AURELUCE SANTOS

Aureluce ensaiou suas primeiras notas no Coral

Maria Neves Baltazar, até se revelar por sua pre-

sença de palco ao interpretar vários sambistas.

Integrou-se em 2002 ao Núcleo de Sambistas e

Compositores do Cupinzeiro e, em 2004, deci-

diu formar sua banda e seguir na carreira solo.

O show começa às 13 horas, no Sesc Sorocaba.

■ ROMÂNTICOS CORRUPTOS

O registro de fotos, feito pelo fotógrafo Fá-

bio Cezarino, mostra a composição urbana

do Centro de Sorocaba, revelando detalhes

de prédios, lugares abandonados entre ou-

tras diversas visões peculiares do artista.

Suas fotografi as fi carão penduradas nas pa-

redes do Ocupação La Paz (rua Paula Souza,

175 – Centro) até o dia 20 de fevereiro. Infor-

mações: (15) 3359-3260.

I PROGRAME-SE

SÁBADO (7)

■ VENTANIA

O cantor apresenta todo o seu repertório na

Toca do Leão. A abertura do show fi ca por con-

ta da banda Êxodo da Babilônia e a discoteca-

gem com o DJ Sarda. A casa de shows fi ca na

avenida São Paulo, 2981 – Além Ponte. Infor-

mações: (15) 3227-4279.

■ INICIAÇÃO AO SKATE

Com monitores especializados e atletas, uma área

de “street skate” é oferecida para iniciação à práti-

ca do skate. A partir das 7 horas no Sesc Sorocaba.

■ INVENÇÃO DO INEXISTENTE

O segundo andar do prédio do Sesc Sorocaba é

ocupado por ofi cinas, encontro com artistas e

materiais que vão desde simples papeis e tintas

até pregos e arames que poderão ser usados para

a construção de engenhocas e poesias que nunca

antes existiram. Aberto a partir das 10 horas.

■ PLANTA E RAIZ

O grupo se apresenta no festival Encontro das

Tribos, que ainda traz Cone Crew Diretoria e Ci-

dade Verde Sounds como atrações musicais. O

evento acontece na Chácara RS (avenida Enge-

nheiro Carlos Reinaldo Mendes, 2611). Informa-

ções: (15) 3234-3109.

■ RETROGAMING

Um fl iperama retrô, produzido em uma das

ofi cinas do Espaço de Cultura Digital / Internet

Livre com software e hardware livre, que con-

tém diversos jogos antigos. Atividade segue

até o fi m do mês de fevereiro, sempre das 10 às

18h30, no Sesc Sorocaba.

■ OFICINA TOY ART

Pais e fi lhos aprendem a técnica para con-

feccionar um “toy art” com muita criativida-

de, além de desenvolver a motricidade fi na

por meio do alinhavo e da costura à mão. A

partir das 14 horas, no Sesc Sorocaba.

■ MÚSICA E MOVIMENTOS PARA BEBÊS

A ofi cina trabalha a percepção sensorial e au-

ditiva, a fala, movimentos do corpo, a socia-

lização e a ampliação de repertório para que

favoreçam seu desenvolvimento afetivo e cog-

nitivo. Atividade indicada para bebês de 0 a 2

anos. No Sesc Sorocaba, às 10h30. Informações:

(15) 3332-9933.

■ GAMBIARRA – A FESTA

A balada traz uma seleção de músicas variadas

todos os anos. No setlist, gêneros como samba,

MPB, electro e pop agitam a casa. Desta vez, o

tema da festa será o “pré-carnaval”. A partir das

23 horas, na E-dub Two (rua Osvaldo de Jesus,

143). Informações: (15) 3228-4206.

■ PEBOLIM HUMANO

Uma versão gigante do clássico jogo de mesa,

onde os participantes literalmente entram

no jogo e participam ativamente, chutando e

defendendo, enquanto estão com os punhos

presos aos roletes. No Sesc Sorocaba, às 15h30.

■ EXPO DE FANTASIAS CARNAVALESCAS

O Shopping Cidade Sorocaba recebe uma ex-

posição de fantasias carnavalescas da escola de

samba sorocabana Estrela da Vila. A mostra é

gratuita e segue até o dia 9 de fevereiro. Infor-

mações: (15) 3333-0200.

■ JOÃO LEOPOLDO

O dia em que a verdade contou sua primeira

mentira, ou a conversa de uma aranha com cí-

lios dos olhos fazem parte do repertório de his-

tórias curiosas e engraçadas que o músico pau-

listano João Leopoldo, com seu piano, conduz

no formato música-teatro. A partir das 17 horas,

na Biblioteca Municipal (rua Ministro Coqueijo

Costa, 180 - Alto da Boa Vista).

DOMINGO (8)

JORNAL IPANEMA / 7 de fevereiro de 201515I PROGRAME-SE

■ ENSAIO TÉCNICO DAS ESCOLAS DE SAMBA

Local: Passarela do Samba do Parque das Águas

Horário: das 20 às 0 horas

■ BAILE DA MELHOR IDADE

Local: Salão do Parque dos Espanhóis

Horário: das 17h30 às 21h30

■ ABERTURA DO CARNAVAL 2015 E

DESFILE DAS ESCOLAS DE SAMBA


Horário: 20h30

21 horas - Escola de Samba Planeta Negro

22 horas - Escola de Samba Unidos do Cativeiro

23 horas - Escola de Samba 28 de Setembro

00 horas - Escola de Samba Estrela da Vila

■ DESFILE DAS ESCOLAS DE SAMBA


Horário: 20 horas

■ FEIJOADA DEPOIS A GENTE SE VIRA

O Bloco Depois a Gente Se vira realizará mais

um encontro onde o prato principal será uma

deliciosa feijoada. O almoço acontecerá no

restaurante Cittá, a partir das 12 horas. O evento

contará as atrações musicais de Tereza Baddini

e Depois em Samba. Reservas de convites com

Rita Soranz pelo telefone (15) 9.9721-4688.

■ FEIJOADA BOCA A BOCA

O Bloco Boca a Boca convida para participar

da 12ª Feijoada do bloco edição 2015. A

animação musical fica por conta da Banda

Mel (Salvador) e bateria da Escola de Samba

Estrela da Vila e Informações: teylorsoares@

gmail.com ou Facebook: Bloco Boca a Boca.

■ BLOCO DOS BICHOS

A concentração acontece às 16 horas em

frente ao Anastacia Bar. A saída do desfile

ocorre às 18 horas. Para animar ainda mais

o desfile, a cantora Tereza Baddini trará o

melhor do samba.

QUINTA-FEIRA (12)

SEXTA-FEIRA (13)

SÁBADO (14)

DOMINGO (15)

DEEEEEEEEEESSSFSFSFFFSFS IILILLLIIIII

TERÇA-FEIRA (17)

QUARTA-FEIRA (18)

20 horas- Escola de Samba Unidos da Zona Norte

21 horas - Escola de Samba Gaviões da Fiel

22 horas - Escola de Samba Império do Parque

das Águas

23 horas - Escola de Samba Carinhosa da Nova

Esperança

00 horas – Escola de Samba Furiosa Real

■ MATINÊ

Local: Salão do Parque dos Espanhóis

Horário: das 15 às 19 horas

■ Apuração do Desfile das Escolas de Samba

Local: Palco externo do Parque dos Espanhóis

Horário: 14h

DOMINGO (8)

A programação ofi cial do Carnaval 2015 de Sorocaba terá

como tema, neste ano, “Meu Brasil Brasileiro”. Os desfi les das

Escolas de Samba serão realizados no Parque das Águas, no

Jardim Abaeté. Confi ra a programação:

DOMINGO (15)

FEIJOADASFEIJOADAS


Minha amiga Flávia Machado radicalizou

em 2014 com seu cabelo laranja e entrou

2015 com um pink radiante. Ficou linda

do mesmo jeito, combina com ela.

Precisa ser uma “girl power” para segurar

um cabelo mega colorido.

E agora?

As férias acabaram. E agora?

Agora a vida segue o seu rumo e tudo volta ao

normal, mas antes algumas pessoas da cidade foram

se divertir e curtiram muito as férias de janeiro.

Ana Flávia Perina deu um

“pulinho” na Bahia e foi conferir

o que é que a baiana tem.

Já a princesinha

Giovanna Gabriel

ao lado de seu

amado Gustavo

Galvão curtiram

uma piscina e

com o novo hit

do momento, o

“pau “de selfi e,

hahahahah.

A it girl, it fuxico, ai sei lá, ela é super “it”

a blogueira Juliana Rolim curtiu as férias

em Porto de Galinhas, em Pernambuco e

aproveitou para deixar o bronze em dia.

Voltou linda e luminosa. Puro luxo.

Já o serelepe

Lorenzo Peres se

divertiu na casa

da vovó mais

gata da cidade,

Gladis Negretti.

Vejam a cara do

sapequinha lindo.

PAULINHO GODOI


JORNAL IPANEMA / 7 de fevereiro de 20/

i Flávia Machado radicalizou


Mais cautelosos em relação às fi nan-

ças pessoais, os sorocabanos iniciaram

o ano de 2015 dispostos a honrar seus

compromissos fi nanceiros. De acordo

com dados do Serviço de Recuperação

de Crédito (SRC), o volume de pessoas

que buscaram renegociar suas dívidas

na cidade cresceu 24% na primeira quin-

zena de janeiro, em relação ao mesmo

período do ano passado. Em 2014, um

total de 508 pessoas saldaram suas dívi-

das no SRC nos primeiros quinze dias do

ano. Este ano, o número subiu para 630

pessoas. Até ontem, 916 pessoas haviam

renegociado suas dívidas, aponta o SRC.

Depois de uma explosão de consumo

nos últimos anos, muitos consumidores

que não conseguiram quitar suas dívi-

das tiveram seus nomes negativados nos

órgãos de proteção ao crédito. “Hoje eles

fi caram mais cautelosos. Estão procurando

quitar as dívidas antes de voltar às compras”,

comenta o presidente da Empresa Júnior

(parceira da ACSO), Rafael Muscari.

“O que se percebe é que as pessoas es-

tão dispostas a tentar sair da inadimplência”,

complementa. A Associação Comercial de

Sorocaba mantém parceria com cerca de

A Apae Sorocaba foi contemplada

com U$ 5 mil da Flextronics Foundation,

programa de responsabilidade social da

multinacional de produtos eletrônicos,

com unidade instalada na cidade. Com

o recurso, a entidade trocará o piso da

brinquedoteca, além de adquirir novos

brinquedos e uma impressora para con-

fecção de material adaptado aos defi -

cientes intelectuais.

Segundo o setor de recursos fi nan-

ceiros da instituição, o projeto “O Brincar

e o Lúdico na Educação Especial”, que

prevê o ensino aos defi cientes, por meio

do uso de novos e modernos brinque-

dos pedagógicos adaptados, foi um dos

destaques da fundação internacional,

com sede em Boston, nos Estados Unidos.

Junto à Apae Sorocaba, outras entidades

assistenciais também foram contempla-

das com diferentes prêmios.

“Ficamos muito satisfeitos, quan-

do recebemos a notícia de que fomos

contemplados pelo projeto. Esse re-

curso será muito importante para a

Apae Sorocaba e principalmente para

os assistidos”, conta Eliéte Aparecida

Gorroy de Souza, assistente de mobi-

lização de recursos.

APAE Sorocaba recebe doação de U$ 5 mil da Flextronics Foundation

Recuperação de crédito da Associação Comercial registra aumento na renegociação de dívidas

900 empresas para renegociação dos débi-

tos registrados no SCPC. Segundo Ovídio

Pereira, supervisor de cobrança do SRC,

basta o consumidor procurar o órgão para

renegociação. “Nossa intenção é recuperar

o dinheiro da empresa e, principalmente,

o consumidor, para que ele possa voltar a

comprar nas lojas”, explica.

CIDADE


Poupar para

CAPA

não faltar

A falta de água, provocada

pelos baixos níveis de

reservatórios que abastecem

algumas cidades do

Brasil, criou um alerta para

lembrar a população sobre

a importância da utilização

do bem natural com

responsabilidade. Mesmo em

uma situação mais confortável

de abastecimento, em

Sorocaba, algumas pessoas

procuram racionar o uso da

água no dia a dia

Erick Rodrigues

Alana Damasceno

A rotina da dona de casa Maria Eu-

nice Prado, de 58 anos, é pautada

pela economia de água. Ao invés

de usar uma mangueira ou um

balde, ela opta por uma garrafa pet com

água para lavar uma escada de 30 degraus,

do condomínio onde mora, na Vila Hortên-

cia, em Sorocaba. Para controlar, ainda, a

quantidade do líquido gasto, ela faz um pe-

queno furo na tampa da garrafa. “Morro de

dó quando vejo as pessoas desperdiçando

esse bem precioso”, lamenta.

A economia da dona de casa, que, se-

gundo ela, acontece desde sempre, não se

restringe à lavagem da escada. Maria Eunice

também revela um truque para a utilização

da máquina de lavar, usada, sem água, para

secar as roupas. “Lavo tudo separadamente.

Mas, quando utilizo a máquina, reaproveito

a água para lavar os corredores”, ensina.

A mangueira é um item que não é uti-

lizado por ela para a limpeza da casa. “De

forma nenhuma uso a mangueira para

lavar o que quer que seja. Nestes casos,

apenas alguns baldes de água auxiliam a

limpeza”, pontua a dona de casa, que pre-

za pelo uso consciente. “As pessoas não

têm noção do perigo que corremos ao

desperdiçar água. Isso é algo alarmante”.

Vivendo há oito meses em São Pau-

lo, cidade que enfrenta uma crise no

abastecimento de água, o jornalista Ri-

cardo Fela disse já estar assustado com

os efeitos dessa escassez, mesmo que

ela ainda não tenha atingido intensa-

mente a região em que mora. “Escuto

pessoas que convivem e trabalham co-

migo dizendo que pensam em ir embo-

ra de São Paulo, sentindo que a água

já acabou e que a situação vai piorar. É

uma cidade bomba-relógio”, relata.

O fato de o governo estadual ter

admitido a possibilidade de um raciona-

mento, para ele, deve fazer com que as

pessoas tenham consciência da realida-

de da situação. “As pessoas não tinham

a noção do que estava acontecendo e,

agora estão percebendo que precisam

tomar alguma atitude. É claro que ainda é

necessário economizar, mas o problema,

agora, é mais embaixo”. Fela diz já aplicar

métodos de economia de água no seu

dia a dia. “Eu sempre tomei banhos rá-

pidos de, no máximo, 10 minutos, mas

que, dependendo da situação, nem isso

algumas pessoas podem se dar a esse

luxo. Também lavo pouco o meu carro

e não faço isso em casa. Aprendi mui-

to de economia de água com a minha

mãe. Por exemplo, na casa dela, o ba-

nho é tomado com um balde embai-

xo do chuveiro desde sempre. A água

usada na máquina de lavar também é

reaproveitada”. O jornalista frisa a im-

portância da conscientização sobre o

consumo de água.

Ao invés de mangueira ou balde,

Maria Eunice Prado opta por um

utilizar uma garrafa pet com água

para lavar a escada do prédio

Alana Damasceno

Die

go

Ga

ma

Diego Gama

Vivendo em São Paulo, o jornalista

Ricardo Fela disse já estar assustado com

a escassez de água na capital paulista

JORNAL IPANEMA / 7 de fevereiro de 201519CAPA

“Parece um problema distante, mas

não é bem assim e as pessoas preci-

sam prestar atenção nisso. Também não

adianta sair estocando água, não é isso

que vai resolver. São necessárias outras

atitudes e o governo precisa ser rápido.

De fato, é difícil saber o que vai acontecer.

O melhor a fazer é economizar, pois, por

enquanto, é o que dá para fazer”.

Pensando na economia de água, o

vigilante e lavador de carros Ronaldo

Carvalho aplica alguns métodos de racio-

namento no seu trabalho. Ele conta que,

se a lavagem for tradicional, a utilização

de uma máquina de alta pressão ajuda

no processo. “Nos organizamos para lavar

tudo o que é necessário, até mesmo tape-

tes de borracha, no mesmo momento, im-

pedindo que liguemos a máquina várias ve-

zes na limpeza de um único carro”, destaca.

A técnica para economizar água para

surtir efeito no trabalho, segundo Carva-

lho. “Por mês, a conta de água vem em

torno de R$ 40 ou R$ 50”, diz. Para poupar

ainda mais, também há a opção da lava-

gem a seco, em que, dependendo da su-

jeira, podem ser usados um pano úmido

e um produto específi co”.

“Difi cilmente teremos uma situação

em que a cidade entre em crise hídrica,

como tem ocorrido em alguns municí-

pios”. A afi rmação é do diretor-geral do

Serviço Autônomo de Água e Esgoto

(Saae) de Sorocaba, Adhemar José Spinelli

Junior, que afasta a hipótese de a cidade

sofrer com a escassez de água e alega que

isso se deve aos níveis dos reservatórios

que abastecem o município. “Dois ma-

nanciais (Ipaneminha e Ferraz) que o Saae

possui outorga para captação de água es-

tão em condições consideradas normais,

com níveis recuperados após o período

de estiagem. Itupararanga, mesmo com as úl-

timas chuvas, está com seus níveis abaixo do

normal, mas não há risco disso se refl etir no

abastecimento”.Os investimentos em equipa-

mentos e tecnologia de captação e distribui-

ção de água também são pontos destacados

pelo diretor da autarquia para assegurar o

serviço de abastecimento na cidade. De acor-

do com o Saae, cerca de R$ 95 milhões foram

investidos nos últimos anos, possibilitando a

ampliação de redes, implantação de anéis de

adução e, também, de um sistema de teleme-

tria, que permite o monitoramento e a opera-

ção de adutoras e estações de tratamento.

O prefeito de Sorocaba, Antonio Carlos

Pannunzio (PSDB), também ressalta os inves-

timentos feitos na distribuição de água da

cidade. “Trocamos todos os equipamentos

da Estação de Tratamento de Água (ETA) do

Cerrado, responsável por 85% do que a cida-

de consome, e aumentamos a capacidade de

bombeamento em 40%. Também estamos em

um processo de construção de três reservató-

rios em pontos altos da cidade. Isso ameniza e

muito o problema do abastecimento”, diz.

Mesmo com uma situação mais confor-

tável, Pannunzio afi rma que é importante

usar a água com responsabilidade. “Tudo

isso ameniza e muito o problema de abas-

tecimento, mas, isso não quer dizer que po-

demos gastar à vontade. Vamos gastar com

racionalidade, pensar no próximo sempre que

possível, pois quem gasta

bem, não vai ficar sem”, acon-

selha o prefeito.

Para conscientizar a

população, o Saae lançou,

no ano passado, a campa-

nha “Consciência Azul”, que

orienta a população sobre

a necessidade do uso da

água com economia e sem

desperdícios, além de mos-

trar os investimentos feitos

no sistema de distribuição.

Para os que gastam demais,

a autarquia prevê multa

pelo desperdício.

“Nossa equipe de Educação Ambiental

realiza visitas diárias aos imóveis que são

O me

enquanto, é o que dá para fazer”.

Pensando na economia de água, o

vigilante e lavador de carros Ronaldo

Carvalho aplica alguns métodos de racio-

namento no seu trabalho. Ele conta que,

se a lavagem for tradicional, a utilização

de uma máquina de alta pressão ajuda

torno de R$ 40 ou R$ ,

ainda mais, também há a opção da lava-

gem a seco, em que, dependendo da su-

jeira, podem ser usados um pano úmido

e um produto específi co”.

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iinveessttididosos nnosos úúltltimimososs aaanononos,s, ppposossisibibiililitataandndn o oo a

alvo de denúncia, oportunidade em que

fazemos um trabalho educativo, chaman-

do as pessoas a colaborarem, e em caso de

persistência e reincidência no mau uso da

água, é aberto processo para a aplicação

de multa,”, explica o diretor da autarquia.

Sobre conceder algum tipo de benefí-

cio ao cidadão que economizar água, Spi-

nelli ressalta “que o sistema de cobrança

aplicado pela Saae já estimula isso, visto

que cobramos por faixa de consumo e,

aqueles que consomem mais, pagam va-

lor maior, gradativa e respectivamente a

cada faixa de consumo”.

Os esforços para conscientizar a popu-

lação, de acordo com o Saae, estão surtin-

do efeito. “Cada sorocabano consome, em

média, 7200 litros de água por mês. Mas,

o que temos constatado é que, com as

campanhas permanentes de orientação,

a população tem respondido de forma

positiva e o consumo vem diminuindo”,

Sorocaba longe da crise

Alana Damasceno

Pensando na economia de água,

o lavador de carros Ronaldo

Carvalho aplica alguns métodos

de racionamento no seu trabalho

Saae afi rma que nível considerado normal dos reservatórios da

cidade afastam a hipótese de crise hídrica

Comunicação/Saae

Estação de Tratamento de Água (ETA)

do Cerrado é responsável por 85% do

abastecimento da cidade

Eri

ck R

od

rig

ue

Mesmo com uma situação mais

confortável, o prefeito Pannunzio

afi rma que é importante usar a água

com responsabilidade

20JORNAL IPANEMA / 7 de fevereiro de 2015CAPA

Dicas de consumoO Saae elenca os hábitos mais co-

muns da população, que geram desper-

dício no dia a dia. Segundo a autarquia,

atividades como lavar calçadas e carros

com mangueiras, escovar os dentes, fazer

a barba, arrumar a cozinha com a torneira

aberta e tomar banhos demorados são os

principais focos de gastos exagerados de

água. “Além desses que conscientizamos

para que sejam evitados, nossos mate-

riais informativos orientam também a

reutilizar a água da lavagem de roupa

em outras atividades, como na lavagem

de quintais; e acumular roupas e pratos/

talheres para a lavagem, evitando fazer

de forma fracionada, entre outros”, espe-

cifi ca o Saae.

O desperdício de água pode ser de-

nunciado pela população ao Saae através

dos telefones 0800 770 11 95 (ligação

gratuita) e 3224-5800, ou, ainda, pelo

e-mail [email protected].

Dicas para não gastar energia

■ Desligue os aparelhos eletrônicos

(evitar deixar em stand by pode trazer

uma economia de até 10% por mês na

conta de energia elétrica)

■ Apague as luzes ao sair (criar o hábito

de desligar tudo ao sair do cômodo).

■ Acumular roupas para lavar e

também para passar. Passe e lave as

roupas de uma vez só.

■ Substitua aparelhos antigos

que gastam mais energia

(eletroeletrônicos);

■ Nos dias quentes, colocar o chuveiro

na posição “verão” (o consumo será

cerca de 30% menor);

■ Tomar banhos mais rápidos e desligar

a torneira ao se ensaboar;

■ Nunca reaproveitar uma resistência

queimada. Isso provoca o aumento do

consumo e coloca em risco a segurança

do usuário;

■ Instalar a geladeira em local bem

ventilado, não encostada em paredes

ou móveis, longe de raios solares e

fontes de calor, como fogões e estufas;

■ Nunca utilizar a parte traseira da

geladeira para secar panos ou roupas;

■ Nunca colocar alimentos quentes na

geladeira e não forrar as prateleiras da

geladeira;

■ Não deixar a porta da geladeira

aberta por muito tempo e não se

esquecer de manter as borrachas de

vedação da porta em bom estado;

■ Não dormir com a televisão ligada;

■ Não usar benjamins (peça para ligar

vários aparelhos a uma só tomada);

■ Nos banheiros, cozinhas, lavanderia

e garagem, instalar lâmpadas

fl uorescentes. Elas iluminam melhor,

duram mais e gastam menos energia

(Fonte: CPFL Piratininga)

Bandeira vermelha na conta de luz

Além da água, a preocupação

com a energia elétrica também

ocupa a cabeça da população.

Maria Eunice, por exemplo, tam-

bém toma cuidado para não ter surpresas

na conta de luz. Não deixar a televisão ligada,

abrir geladeira somente quando souber o

que vai utilizar e não utilizar microondas são

alguns dos costumes carregados por ela para

que a conta de luz não suba.

A Agência Nacional de Energia Elétrica

(Aneel) já defi niu o aumento tarifário para

o mês de fevereiro. As contas virão com

bandeira vermelha para os consumidores

brasileiros, o que signifi ca um acréscimo

de R$ 3,00 a cada 100 quilowatts-hora

(kWh) consumidos. Pelo sistema de ban-

deiras tarifárias, as cores verde, amarela

e vermelha indicam se a energia custará

mais ou menos em função das condições

de geração de eletricidade, para os quatro

subsistemas do Sistema Interligado Na-

cional (SIN). Assim, o consumidor poderá

identifi car qual bandeira do mês e reagir a

essa sinalização com o uso consciente da

energia elétrica, sem desperdício. As distri-

buidoras de energia comunicam, na conta

de energia, a aplicação das bandeiras para

suas regiões.

A Companhia Piratininga de Força e

Luz (CPFL) leva energia elétrica a 1,5 milhão de

municípios na região de Sorocaba. Segundo

ela, o Reajuste Tarifário Anual (RTA) acontece

na data de “aniversário” do contrato de con-

cessão de cada distribuidora.

Use com inteligência!

São muitas as maneiras de economizar

energia elétrica em uma residência. A cons-

ciência ambiental, o maior acesso às infor-

mações e o envolvimento da sociedade com

iniciativas sustentáveis têm dado a esse tema

um valor destacado. A CPFL divulgou dicas

para reforçar esses conceitos e fazer com que

seus clientes possam usar a energia com refl e-

xos positivos na conta mensal de consumo.

No Brasil, a maior parte da energia elé-

trica é gerada em usinas hidrelétricas, mas

ainda uma parcela crescente da eletricidade

provém de termelétricas acionadas por gás

natural, carvão e até óleo diesel. A totalidade

da matriz energética é preenchida pelas usi-

nas nucleares e fontes alternativas como a

biomassa, eólicas, solar etc. Com reservatórios

em níveis baixos, a necessidade de utilização

das usinas térmicas aumenta, e, gerar energia

passa a fi car mais caro. Por conta do Verão, o

consumo também tende a aumentar, pois é

mais comum o uso de ventilador, ar condi-

cionado e geladeira. A utilização do aparelho

de ar condicionado, para manter a tem-

peratura das residências mais agradável,

pode representar um acréscimo de 30%

do valor da conta.

Um dos segredos da economia é ex-

trair de eletrodomésticos o máximo de

desempenho gastando o mínimo. Um

ar-condicionado, por exemplo, chega

a ser responsável por até um terço do

gasto total de energia em uma casa no

Verão. Uma medida é procurar usar os

aparelhos fora do horário de pico (entre

18 e 21horas). É importante também

fazer a manutenção periódica do ele-

trodoméstico, realizando a limpeza do

fi ltro de ar. E, fi nalmente, o hábito de

desligar o aparelho sempre que os mo-

radores se ausentarem do ambiente

refrigerado é importante.

A iluminação de uma residência, em

média, representa de 15% a 20% do valor

da conta de energia. O ideal é substituir

as lâmpadas incandescentes por fl uores-

centes, que consomem menos, iluminam

mais e podem durar até 10 vezes mais.

Para as pessoas que podem investir

um pouco mais, há ainda a opção por

lâmpadas LED, que são ainda mais efi -

cientes que as lâmpadas de tecnologia

fl uorescente.

Segundo o Saae, arrumar a cozinha com a torneira aberta é um dos principais focos

de gastos exagerados de água

Diego Gama

NEGÓCIOS E7 de fevereiro de 2015 - edição 803

www.jornalipanema.com.brOPORTUNIDADESC

om a grande incidência de calor no

início de 2015 o uso das áreas de la-

zer de condomínios tem sido bem

maior que normalmente. Com o cli-

ma quente, as pessoas não conseguem fi car

dentro de apartamentos e casas, principal-

mente as crianças e os adolescentes. A solução

é usar e abusar das quadras poliesportivas, par-

quinhos e piscinas, que parecem clubes, lotados

daqueles que querem se divertir com os amigos.

Com tudo isso, se tornam ainda mais

necessário cuidados com a segurança, ma-

nutenção e higiene, pois são fundamentais

para a saúde e bem-estar dos moradores.

Na área de segurança, a circulação de visi-

tantes no condomínio e também nos locais

de lazer, dependerá primeiro da liberação

da portaria, seguindo as normas de iden-

tificação com liberação de morador. Não

basta ter equipamentos de última geração,

é necessário também a contratação de por-

teiros treinados e preparados para o filtro

de pessoas na entrada, fundamentais para

a segurança preventiva necessária na entra-

da do condomínio.

O acesso à área da piscina para visitantes

dependerá das regras internas de cada con-

domínio, alguns permitem apenas moradores,

outros limitam o número de visitantes por

condômino e os mais cuidadosos colocam

Com tanto calor, os condomínios precisam ter cuidados com a área de lazer, piscina e segurançaO calor leva ainda mais pessoas às quadras poliesportivas e as piscinas

seguranças para fi ltrar a entrada, pois para

entrar na água o ideal é que todos tenham

a liberação de um exame médico. Para a

conservação da piscina é necessária a con-

tratação de uma empresa idônea que preste

este serviço e tenha técnicos com registro

no Conselho Regional de Química.

A limpeza das áreas de piscina e lazer

também exige mais atenção por causa do

maior uso. Em muitos casos o trabalho de

limpeza e zeladoria deve ser reforçado, pas-

sando a ter maior frequência que o habitual

em todo processo, como na varrição, higie-

nização de piso, equipamentos, cadeiras,

bancos, quadras e demais objetos, entre

outros procedimentos. Nesse trabalho, que

também pode ser desenvolvido por profi s-

sionais terceirizados, é necessário muito cui-

dado com a presença de garrafas de refrige-

rante e outros materiais cortantes.

Com boa organização, o calor e os atra-

tivos do Verão podem ser seguros e ainda

não oferecer riscos a saúde dos usuários das

áreas livres, parques e piscinas. Investir nisso,

é investir em boa moradia e lazer nas depen-

dências das residências, melhorando a qua-

lidade de vida dos moradores.

Amilton Saraiva,

especialista em condomínios

2 JORNAL IPANEMA / 7 de fevereiro de 2015

IPANEMAAMBIENTE

Varanda Gourmet: caiu no gosto dos brasileiros

Hoje em dia, as pessoas estão

cada vez mais interessadas em

culinária e no ato de receber

amigos em suas casas e cozi-

nhar para eles. Por isto, agora é normal ver

nos projetos de decoração a implantação

das varandas gourmet.

O principal na criação deste espaço é

que a estrutura e decoração sejam apro-

priadas para oferecer condições neces-

sárias ao preparo de uma boa refeição e

ser um ambiente agradável para as visitas.

Para alcançar este objetivo, alguns ele-

mentos são essenciais: uma área livre para

a instalação de uma bancada equipada

com, ao menos, uma cuba e um cooktop

elétrico (ou fogão elétrico), e uma mesa

para refeições com cadeiras confortáveis.

Outros elementos também podem apa-

recer, uma churrasqueira ou um forno de

pizza, dependendo do tamanho e da von-

tade do morador.

O ideal é que a mesa esteja próxima à

bancada de trabalho para que se mante-

nha o contato entre as visitas e os donos

da casa enquanto eles cozinham.

Cada dia é mais comum que os novos

imóveis já venham com todos os pontos

hidráulicos e elétricos necessários para a

instalação das varandas gourmet, mas se

a sua casa não tem os pontos adequados,

não se preocupe. Se houver um ponto de

água e outro de energia elétrica a adapta-

ção do espaço gourmet fi ca mais fácil, mas

se a sua casa não tiver os pontos necessários,

você pode criar um ponto apenas para a fi -

nalização das refeições no terraço. As comi-

das são previamente preparadas na cozinha

e na varanda utiliza-se apenas um charmoso

aparador, onde a comida pode receber os

toques fi nais. O legal desses espaços é prin-

cipalmente o encontro entre os amigos e

o bate-papo. O espaço também não deve

ser um limitador no seu projeto. Se você

tem pouco espaço na sua varanda, o me-

lhor é posicionar a bancada junto à pare-

de, e equipá-la apenas com um cooktop

e uma cuba pequena. O ideal é usar uma

mesa redonda para as refeições,

pois ocupa menos espaço.

ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL


IPANEMAAMBIENTE4

As flores saíram das almofadas e foram parar nas paredes dos novos decor em 2015

Para aproveitar a estação mais ale-

gre do ano, o Verão, que agrega

energia, exuberância e belas cores,

as estampas fl orais são marcantes,

com cores vibrantes que trazem muita ener-

gia ao ambiente. Elas estão super na moda em

almofadas, colchas, toalhas e agora nas novas

tendências decór, nas paredes. É uma proposta

para o uso de fl ores que sai um pouco daquele

apelo romântico e suave que as fl ores trazem,

mas agrada muito também.

O Ipanema Ambiente traz algumas ima-

gens para ilustrar essa nova tendência.


8 JORNAL IPANEMA / 7 de fevereiro de 2015 9

JORNAL IPANEMA / 7 de fevereiro de 2015 10IPANEMA

AMBIENTE

Marina Linhares lança livro de decoração

Muitos anos e projetos se passaram desde

que Marina Linhares percebeu que sua

paixão era a decoração. Tinha chegado

o momento de imprimir em um livro o

resumo de seu trabalho. Morar é Viver é o resumo do

jeito de ver o morar, viver, estar e sentir a casa. São

320 páginas que traduzem, em textos e fotos, o modo

como Marina vê o viver, interpretados em conceitos

como convivência, sabor, intimidade e aconchego,

seus livings, varandas, cozinhas, quartos, tudo aquilo

que faz suas casas tão especiais.

Crescida com a natureza, nos campos do Mato Gros-

so do Sul, a profi ssional aprendeu a encontrar a beleza

na simplicidade, característica que aplica em sua própria

casa e nos lares que cria para seus clientes.

Desenvolvido em colaboração com o fotógrafo

Romulo Fialdini, o livro tem projeto gráfi co de Zé Re-

nato Mais e textos da jornalista Maiá Mendonça. Além

das muitas e belas fotos dos interiores que criou, Morar

é Viver traz impressões de Marina sobre sua experiência

no mundo da decoração, além de insights pessoais com-

partilhados com o leitor em textos pontuais.Marina Linhares apaixonada por decoração

Foto: Divulgação



IPANEMAAMBIENTE12

Cabeceiras: o acabamento da cama

Em um quarto, a cabeceira é o aca-

bamento da cama. A atenção a este

componente vai aplicar um resulta-

do impactante e satisfatório. As pos-

sibilidades são infi nitas na composição dessa

peça, tudo vai depender do estilo desejado

para o quarto que se está decorando.

Os painéis de cabeceira são extrema-

mente versáteis. Podem ser usados também

como recursos para embutir luzes, peque-

nas estantes, aparadores, nichos e, muitas

vezes, para substituir as cabeceiras tradicio-

nais. Quando feitos até o teto, eles alongam

o pé direito; quando horizontais, dão a sen-

sação de que fi zeram o quarto crescer.

Há inúmeros modelos de cabeceiras

prontas, mas também podemos criar op-

ções com painéis em madeira ou revesti-

dos com tecido, couro, mdf, acolchoado.

Podemos também utilizar espelhos, telas,

biombos ou ainda adesivos ou papéis es-

tampados diretamente na parede. Agora

é só criar, decorar e economizar utilizando

materiais reciclados.


JORNAL IPANEMA / 7 de fevereiro de 2015 13IPANEMA

AMBIENTE

Verão: do lado de foraNo Verão o que mais queremos é fi car do lado de fora da casa, desfrutar a natureza e da

brisa que ela nos traz. Um terracinho, uma varanda ou um quintal podem nos ajudar a

cultivar momentos de integração com a natureza e de aconchego com amigos e família.

O que vale é buscarmos o charme dos quintais, jardins, das plantas, fl ores e peças de

decoração que nos tragam conforto como poltronas, bancos cheios de almofadas.

Lamparinas com lâmpadas coloridas ajudam a entrar no clima no período noturno e

aguçam ainda mais o lado criativo do Verão.



IPANEMAAMBIENTE

Decore ambientes reaproveitando objetos

No novo decór mundial existe um

novo conceito em reutiliar obje-

tos que temos em casa para apri-

morar ou redesenhar a decoração

do imóvel, muitos objetos que são descartá-

veis de empresas ou de outros imóveis, po-

Pálets, vasos,

estofados, quadros e

cortinas podem ser

um bom caminho para

a reutilização como

decoração.

dem e devem ser utilizados numa nova de-

coração. Pálets, vasos, estofados, quadros e

cortinas podem ser um bom caminho para a

reutilização como decoração. Tintas, picéis e

imaginação são o ponto alto para fazer essas

transformações.

Lançar um novo olhar sobre os objetos

cotidianos, também é um caminho para se

descobrir novos usos, que dão charme e per-

sonalidade aos ambientes.

Então é aproveitar esses objetos e reutili-

zá-los pode ser o ponto-chave para a econo-

mia e mudança total ou parcial da decoração

do ambiente. Faça uso da sua imaginação e

mãos à obra.


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