jornal informe - florianÓpolis

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INFORME GRANDE FLORIANÓPOLIS CONTEUDO É TUDO TERÇA-FEIRA, 6 DE MARÇO DE 2012 . ANO 1 . N O 11 32º 22º T empo H oje REDE DE JORNAIS PAG >> A 11 PAG >> A12 COMUNICADO ROGÉRIO MARTORANO: SC VIRA NOTÍCIA EM FUNÇÃO DE PROBLEMAS NO PARQUE GRÁFICO ESTA EDIÇÃO DO INFORME CIRCULA EM PRETO E BRANCO. AMANHÃ, COM OS PROBLEMAS RESOLVIDOS, VOLTA A IMPRESSÃO NORMAL, EM CORES. CRIANÇA É MORTA POR BALA PERDIDA EM PALHOÇA A REVOLUÇÃO DO BAIRRO QUE ESTAVA FORA DO MAPA A Tapera, que de acordo com uma antiga candidata a prefeita, não estava no mapa, passou por grandes modificações pelo atual governo. PÁGS A 06/07

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Jornal Diário da Grande Florianópolis - edição 11

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INFORMEGraNdE flOriaNÓPOliS

CONtEudO É tudOtErça-fEira, 6 DE MARÇO DE 2012 . ANO 1 . NO 11

32º 22ºTempo Hoje

rEdE dE JOrNaiS

PaG >> a 11PaG >> a12

COMuNiCadO rOGÉriO MartOraNO: SC Vira NOtíCia

EM fuNçÃO dE PrOBlEMaS NO ParQuE GrÁfiCO ESta EdiçÃO dO iNfOrME CirCula EM PrEtO E BraNCO. aMaNHÃ, COM OS PrOBlEMaS rESOlVidOS, VOlta a iMPrESSÃO NOrMal, EM COrES.

CriaNça É MOrta POr Bala PErdida EM PalHOça

A REVOLUÇÃO DO BAIRRO QUE ESTAVA

FORA DO MAPAA Tapera, que de acordo com uma antiga candidata a prefeita, não estava no mapa,

passou por grandes modificações pelo atual governo. PÁGS A 06/07

FORMErOGÉriO MartOraNO:

EXPEDIENTE PÚBLICAÇÃO: Gazeta da Manhã Editora Jornalística LTDA CNPJ 15.020.627/0001-81

DIREÇÃO GERAL: Adriano Ribeiro48 3240-9643

JORNALISTA RESPONSÁVEL:Adriano Ribeiro

0002902SC

COMERCIAL: Silmara Dalmedico Ribeiro

48 3240-9643

EDIÇÃOEduardo Bisotto48 3240-9643

PROJETO GRÁFICO: Dóda Design

www.dodadiagramador.com.br

GRÁFICA: Rede de Jornais

Informe

TIRAGEM 4 mil

CONTATORua General Eurico Gas-par Dutra, nº952 Bairro

Estreito CEP 88.075-100 Florianópolis-sc

revolta

Revolta 2

A 02

Eduardo BisototErça-fEira, 6 dE MarçO dE 2012

Eduardo fraSE da SEMaNa“O poder é o afrodisíaco mais

forte”. Henry Kissinger

Recebo e-mail de um militante peeme-debista que se assina como José Andrino Mafiolete e que, muito mais do que representar uma posição pessoal isolada, pode representar uma revolta muda da base da peemedebista da Capital.

Morador e militante político na Tapera, Andrino tece diversas críticas ao prefeito Dário Berger (na foto), ao seu candidato à sucessão, o Secretário de Governo Gean Loureiro e ao principal braço ope-rativo do prefeito, Dr. Juquinha.

esposa é pré-candidata a vereadora do partido, mas que a tem desaconselhado da empreita-da. Afirma ainda que nenhum dos três citados anteriormente, Dário, Juquinha ou Loureiro (na foto), cumprem a palavra.

Revolta 3

Seriedade zero

Lamentável

Termômetro

ApertadoDeputada Ana Paula Lima venceu a prévia do Partido dos Traba-

lhadores em Blumenau contra o vereador Vanderlei de Oliveira. Vota-ram 644 filiados petistas. Ana Paula fez 58% dos votos, contra 42% dos votos dados a Vanderlei. Recado mais claro de insatisfação na base com os velhos caciques no município, Ana Paula e seu marido, o ex-prefeito e hoje deputado federal Décio Lima, seria impossível.

Apertado 2Cá pra nós: Ana Paula (na foto, abraçando o vereador Vanderlei de

Oliveira) vai para uma missão de vida ou morte. Se consegue ao menos chegar ao segundo turno, faz com que o seu grupo político se mantenha

forte na interna partidária. Um desempenho abaixo disso fatalmente for-çará uma troca de guarda no comando partidário. E não será fácil. Vale lembrar que o PSD vem o deputado Jean Kuhlman, tendo o PMDB na

vice e o PSDB lançará o jovem e popular vereador Napoleão Bernardes.

Vanguarda do AtrasoE não adianta: tem gente que quer

o atraso eterno. Se pudesse, voltariam ao tempo das cavernas. Agora, um

movimento (certamente motivado por interesses político-eleitorais) deu de pregar o fim do mundo assim que a

Beira-Mar Continental for liberada com o trânsito direcionado para dentro de

Florianópolis.

Vanguarda do Atraso 2

É o mesmo tipo de gente que reclama da falta de mobilidade urbana. Quando as

obras estão prontas e apontam para alguma solução, ainda que paliativa, aparecem pre-gando o Apocalipse. Que tal ir arrumar um lote para carpir ou coisa parecida, heim?

IntocávelAinda a propósito deste tipo de gente

que está sempre contra tudo e apon-tando Apocalipses. Não podem ver um

empreendimento privado de grande porte, que fatalmente sempre gerará algum

impacto ambiental e lá vem a choradei-ra ecochata. Eike Batista que o diga.

Perguntem também para o empresário Fernando Marcondes de Mattos. Que

tempos, heinhô?

Pra não variar, o Sindicato dos Servidores da USP deu uma mostra de que continua o mesmo de sempre. Faixa colocada na entrada da Uni-versidade informa que o Sindicato é contra a instalação de ponto eletrô-

nico. Afinal, por que prestar contas de assiduidade e compromisso com o meu e com o seu dinheiro, já que somos nós que pagamos impostos e mantemos instituições públicas como a UFSC, não é mesmo?

O ex-presidente Lula lutando contra a mais terrível das doen-ças e você vai na web ainda tem gente com a capacidade de torcer claramente pela morte dele e fazer piadas sobre a doença. Fora os

que conseguem ser ainda mais cruéis e ao mesmo tempo ridículos, responsabilizando-o pelo próprio sofrimento. Gente assim é que torna o Brasil pequeno. Profundamente lamentável.

PitiFiquei sabendo: reunião do PT estadual na tarde de ontem. Aí que um

quadro do partido critica uma dirigente de alto escalão partidário. E aí que a dirigente sobe nas tacamas e começa um bate-boca interminável. Aí que a

reunião acaba devido a baixaria. E quem me contou fez o seguinte comentário: “Dirigente tem de ter postura de dirigente, não pode dar piti cada vez que é

questionada”. Entenderam porque o PT de Santa Catarina não decola nunca?

A pedido do pai, José do Rêgo Maciel, o jovem advogado Marco Maciel (na foto), que viria a ser vice-presidente de Fernando Hen-rique Cardoso de 1994 a 1998, ga-nhou em 1966 um cargo de asses-sor do governador de Pernambuco Paulo Guerra. Certa vez, Chico Heráclito, folclórico chefe político de Limoeiro, ao chegar no palácio para um encontro com Guerra, en-controu a figura magra e comprida de Marco Maciel, vestindo um terno branco e gravata vermelha. O “coronel” foi logo perguntando ao governador:

- O que esse termômetro, filho do Zé do Rêgo, está fazendo aqui?

Parece que a coisa vai ficando cada vez mais complicada para o grupo político do prefeito Dário Berger. Não

bastasse a candidatura de Gean não decolar de jeito nenhum junto ao eleito-rado, agora os problemas começam a

aparecer também na interna partidária. Não é a toa que campanhas eleitorais costumam custar caro. Muito caro.

A 05

Especial tErça-fEira, 6 dE MarçO dE 2012

CHatÔ rogério Martorano, catarinense de São Joaquim, florianopolitano por adoção, fez história no jornalismo nacional, levando o nome do estado para todo o país através dos mais importantes veículos de comunicação do Brasil na metade do Século XX. a partir de hoje, o Jornal informe conta um pouco da história desta verdadeira lenda viva do jornalismo catarinense. Na foto, assis Chateaubriand, imperador da comunicação brasileira no século passado, responsável pela ascensão de Martorano.

rogério Martorano: Santa Catarina vira notíciaDe São Joaquim para o Rio de Janeiro. Uma longa vivência no maior veículo do país na metade do Século XX e o reconhecimento do estado na imprensa nacional

Jornalista rogério Martorano

rOGÉriOMartOraNO

aluíziO aMOriM, para o Jornal Informe - www.blogdoamorim.blogspot.com

A partir de hoje o Jornal In-forme traz uma das histórias

mais sensacionais e mais desco-nhecidas do jornalismo catari-nense. A história do jornalista Rogério Martorano.A matéria do jornalista Aluízio Amorim, que mantém um excelente blog na web, esmiúça uma figura chave para tornar o estado catarinense notícia nos principais veículos do país em meados do Século pas-sado. O material será publicado entre hoje e amanhã.

Há 53 anos o jornalismo em Santa Catarina era, evidentemen-te, muito menos expressivo do que é na atualidade, mais ainda nas pe-quenas cidades do interior do Esta-do. Agora imaginem, por exemplo, a cidade de São Joaquim ou qual-quer outra de seu porte há meio século? Entretanto, essa realidade adversa para quem sonhava em ser jornalista e, mais ainda, escrever na mais famosa publicação brasi-leira da época, a revista O Cruzei-ro, jamais foi obstáculo para que o joaquinense Rogério Martorano,

aos 18 anos de idade, fosse para o Rio de Janeiro bater à porta da casa de Assis Chateaubriand.

Chateaubriand já era célebre. Era nada menos que o dono do maior complexo jornalístico da América Latina, o grupo Diários Associados que sobrevive até hoje. Com a morte de Chateaubriand, o gigantesco grupo de comunicação foi transformado num condomí-nio de acionistas que detém atu-almente o controle de alguns jor-nais importantes, como o Correio Braziliense e o Estado de Minas. Esse condomínio foi constituído pelo próprio Chatô que nomeou os condôminos de forma a evitar que o grupo Diário Associados desa-parecesse com a sua morte.

Nos anos 50 do século passa-do uma viagem de São Joaquim ao Rio de Janeiro era uma em-preitada para poucos, enquanto o sonho daquele rapazote em es-crever na maior revista brasileira soava mais como delírio. Todavia um fato histórico conspirara em favor de Rogério Martorano.

Assis Chateaubriand além de advogado, jornalista e empresário era acima de tudo um político nato e intui-ra acertadamente que Getúlio Vargas tomaria o poder. Durante a revolução de 30 não teve dúvidas e ficou ao lado de Vargas. E foi naquele ano efer-vescente de 1930 que Chateaubriand viajou de avião até Florianópolis para seguir viagem depois a Porto Alegre, onde se encontraria com Getúlio. De lá os revolucionários marchariam rumo ao poder. Os legalistas que obede-ciam ao então presidente Washington Luiz, descobriram que Chateaubriand estava a caminho de Porto Alegre para articular com Getúlio o avanço da revolução. Havia espiões por todos os cantos e o clima era tenso. Isto obrigou

Chateaubriand a se esconder, o que o levou a São Joaquim no caminho do Rio Grande do Sul.

Ao colocar os pés nessa então pequena cidade no topo da Serra catarinense a notícia se espalhou rapidamente. Os joaquinenses revolucionários que seguiam Getúlio ficaram desconfiados de que o foras-teiro poderia ser um espião do grupo legalista. Caso isto se confirmasse seria fuzilado sumariamente. Como então confirmar a real identidade do recém chegado forasteiro?, se perguntavam os revolucionários. É aí que surge uma coincidência que acabou salvando Assis Chateaubriand e anos mais tarde foi decisiva para tornar realidade o sonho de Rogério Martorano.

A REVOLUÇÃO DE 30

HISTÓRICA COINCIDÊNCIA

Getúlio Vargas apoiado pelo pai de rogério que, por uma coincidência histórica acabou salvando a vida de assis Chateaubriand. Chatô seria fundamental na ascensão de rogério.

César Mar-torano (o pai de Rogério Marto-rano) então um jovem de 19 anos de idade, filho de tradicional família de empre-sários pecuaristas gostava muito do jornalismo, de ler e de acompanhar as notícias. Conseguia receber O Jornal, pertecente à rede de comunicação de Assis Chateaubriand.

Numa viagem que fizera ao Rio de Janeiro em 1929, César Martorano visitou O Jornal, que ficava na sede dos Diários Associados. Na oportunidade revelou seu interesse pelo jornalismo o que lhe rendeu a missão de ser o corres-pondente de O Jornal em Sana Catarina, oportunidade em que recebeu a famosa 'carteirinha', dos Diários Associados, assi-nada pelo poderoso Assis Chateaubriand, embora não tivesse tido contato com ele.

César jamais poderia prever naquele momento em que mirava orgulhoso a carteirinha do jornal, que algum tempo depois esse documento pudesse decidir a sorte do famoso Assis Chateaubriand.

Quando os revolucionários busca-vam uma forma segura de identificar o forasteiro, César Martorano lembrou que possuia um documento com a assinatura de Chateaubriand. Bastaria que se pedisse ao desconhecido que escrevesse a sua assinatura num papel para que fosse feita uma confrontação com aquela contida no documento em poder de César, o que de fato foi providenciado. Não houve ne-nhuma dúvida. Estava comprovado que o misterioso homem era mesmo Assis Chate-aubriand, o famoso jornalista e empresário de comunicação amigo de Getúlio Vargas. Uma vaca foi abatida na Fazenda Antoni-na da família Palma, que apoiava Getúlio Vargas, para a realização de um churrasco em homenagem ao ilustre visitante.

A César Martorano coube a tarefa de levar Assis Chateaubriand a cavalo até a cidade de Vacaria, no Rio Grande do Sul, onde Chatô tomou um trem para encontrar-se com Getúlio Vargas em Porto Alegre, incorporando-se no movi-mento que derrubaria Washington Luiz e levaria Vargas ao poder.

O fato jamais foi esquecido por Assis Chateaubriand que se tornou um grande amigo de César Martorano, cujos bons ofícios lhe salvaram a vida.

A 6/7 Especial

a revolução do bairro que estava

fora do mapaA Tapera, que de acordo com uma antiga candidata a prefeita, não estava no mapa, passou por grandes modificações pelo atual governo. Moradora há mais de vinte anos elogia as melhorias e dá algumas dicas para que o bairro seja um lugar ainda melhor de se viver

Moradores do bairro Tapera, na região Sul de Florianópolis, têm

vivido momentos de revolução nos últimos seis anos. A principal obra, desenvolvida pela Operação Tapete Preto, da atual administração, mos-trou que a afirmação de uma antiga candidata a prefeita da Ilha de que aquela região estava fora do mapa foi precipitada. Na época, há oito anos, somente três ruas contavam com cal-çamento ou asfalto no bairro. Hoje, apenas um número pequeno, duas ou três vias, ainda não foi pavimentado. Sinônimo de limpeza e sofisticação fez do lugar um local de crescimento constante. A afirmação da tal candi-data na época ficou registrada na me-mória de grande parte dos moradores, que hoje somam aproximadamente 13

mil habitantes, totalizando 3,1% da população do município.

Para a agente de saúde Daniela Pacheco, de 36 anos, a Tapera re-cebeu atenção especial da adminis-tração municipal nos últimos pelo menos seis anos. “Moro aqui há 27 anos. Há nove, trabalho com a saúde em contato direto com os moradores

daqui. É perceptível a mudança na qualidade de vida dessas pessoas, e minha também”, conta.

Daniela comenta que antes da revitalização das ruas da Tapera a rotina dos moradores era estressante. “Até então apenas a Rodovia Aço-riana, e as Ruas das Areias e José Correia (Juca) eram calçadas. Todas as outras eram de chão. Quando ti-nha sol, convivíamos com a Poeira e quando chovia, era com a lama. Sem contar que nos dias chuvosos era co-mum ver a cena de pessoas trocando de calçado nos pontos de ônibus. Quer dizer, para sair de casa para ir traba-lhar, as pessoas tinham que colocar um calçado velho para passar pela lama e quando chegasse no ponto, trocavam para irem ao trabalho. Ou

então colocavam sacolas plásticas para não se sujarem”, lembra.

A agente de saúde fala sobre a valorização do bairro. “Acho que o calçamento valorizou nosso lugar. A limpeza das ruas, valorização das nossas casas, do bairro como um todo, da qualidade de vida das pes-soas. Em muitos locais, as pessoas nem podiam guardar seus carros nas garagens devido ao alagamento em dias de chuvas, o barro que acumu-lava. Hoje isso não acontece mais na maioria das ruas e apenas algumas poucas ruas ainda precisam ser revi-talizadas”, afirmou.

Sobre o transporte público, Daniela afirma que também melhorou depois da revitalização no bairro. “Os ônibus, de-pois do calçamento, passaram a circular

e apanhar as pessoas dentro do bairro. Antes, só passava nas ruas principais da Tapera. A mudança favoreceu os mora-dores da região mais distante das ruas principais”, comentou.

Daniela citou também a situação da saúde no bairro. “Todos os postos dos bairros de Florianópolis têm sua própria autonomia nas decisões. Aqui

“Moro aqui há 27 anos. Há nove, trabalho com a saúde em contato direto

com os moradores daqui. É perceptível a mudança na qualidade de vida dessas

pessoas, e minha também”

“Acho que o calçamento valorizou nosso lugar. A

limpeza das ruas, valorização das nossas casas, do bairro

como um todo, da qualidade de vida das pessoas."

Operação tapete Preto revitalizou as ruas da tapera

tErça-fEira, 6 dE MarçO dE 2012

a revolução do bairro que estava

fora do mapaA Tapera, que de acordo com uma antiga candidata a prefeita, não estava no mapa, passou por grandes modificações pelo atual governo. Moradora há mais de vinte anos elogia as melhorias e dá algumas dicas para que o bairro seja um lugar ainda melhor de se viver

na Tapera a demanda sempre vai ser maior que o oferecimento no atendi-mento, mas todos são atendidos. Na administração do prefeito Dário Ber-ger, nos foi entregue um posto novo, renovado e com novas salas de aten-dimento”, salientou frisando o método de trabalho dos atendentes de saúde, que atua com o método preventivo.

“A proposta empregada na Tape-ra, assim como em outros bairros, é a prevenção de saúde e não o com-bate à doença. Técnicos fazem tea-tros nas escolas ensinando maneiras preventivas, inclusive no tratamento anticárie, passam flúor nas crianças. Contamos também com uma equipe muito bem preparada para realizar o preventivo nas mulheres no posto de saúde”, disse.

Um detalhe importante citado por Daniela foi a questão do projeto PAC 1, do governo nacional com a admi-nistração municipal. “Tivemos um grande problema com a empresa Con-fé, que foi terceirizada para realizar as drenagens nas ruas da Tapera. Não foi feito a estação de tratamento e so-mente a tubulação foi instalada nas ruas. Como estes trabalhos foram fei-tos depois do calçamento, esta empre-sa estragou as ruas, que tinham ficado perfeitas quando a prefeitura realizou o calçamento. Eles retiraram as lajo-tas, cavaram os buracos para colocar a tubulação, mas na hora de deixar como estava, fizeram um serviço rela-xado. Isto aconteceu em algumas ruas apenas, pois muitas eles não fizeram o serviço e desapareceram”, lamentou.

Como mãe de dois filhos, um de quatro anos e outro de 17, Daniela cita que a educação nas escolas ainda pre-cisa melhorar. “Temos duas escolas no bairro, sendo uma estadual que acolhe 99% das crianças e outra no Pedregal que é uma escola pequena, com qua-lidade de ensino um pouco inferior. A

escola estadual, que fica no interior da Base Aérea, está com poucos pro-fessores e no momento os alunos dos três turnos estão tendo que sair antes do horário letivo devido a este impas-se, que precisa ser resolvido urgente-mente. Já na área infantil, temos uma creche e um Núcleo de Ensino Infantil

(NEI), onde há vários professores alta-mente qualificados que fazem um tra-balho excepcional interagindo constan-temente com as crianças”, falou.

Outra necessidade da Tapera se-ria a revitalização da praia, uma vez que a comunidade não dispõe de ou-tra área de lazer.

O que ainda pode melhorar

Tráfego dos moradores pela Base Aérea

Base Aérea informa que trânsito no local afetaria decolagens de aviões

Moradores da Tapera, na maio-ria, questionam o não crescimento do bairro culpando a não liberação da passagem livre daquela comuni-dade pela Base Aérea. De acordo com Daniela, sempre foi buscado parceria e tentado resolver o pro-blema, porém nunca houve solução. “Nosso bairro poderia estar bem melhor desenvolvido se as pessoas que moram aqui e também turistas pudessem passar pela Base Aérea.

Nosso bairro está em contramão, ou seja, só vem aqui quem mora aqui ou quem vem visitar algum amigo ou parente. Não há trânsito de pessoas por aqui justamente porque a Base restringe esse acesso. A citar como exemplo o Ribeirão Vermelho, que é um bairro açoriano, onde existe movimento de turistas que não vem pra cá porque não é caminho. Se a Base fosse aberta, receberíamos es-tes turistas e logicamente teríamos

avanço por aqui”, opinou.Daniela comenta que o bairro

ainda não disponibiliza de lotérica e posto de combustível. “Nesses úl-timos anos temos nos deparado com situações que antes eram desconheci-das na Tapera. Por exemplo, o tráfico de drogas, isso é novidade aqui. Te-mos tido problemas com essas situa-ções e talvez pela falta de policiais e o crescimento populacional que tive-mos nesse período”, conta.

Em nota, a Comunicação Social da Base Aérea na Tapera informou o motivo da não liberação de trânsi-to no local. Segue material enviado a este Informe: “A Base Aérea de Florianópolis (BAFL) é responsável pela segurança e defesa do sistema de aeródromo de Florianópolis, que compreende áreas militares e o pá-tio civil, da INFRAERO, incluindo as pistas, as luzes de informação de balizamento ALS (Approach Lights System) e a Zona de Proteção de Ae-ródromo do aeroporto Hercílio Luz.

A estrada que corta a BAFL cru-za o ALS da cabeceira 14 na pista de decolagem do Aeroporto Hercílio Luz. O aumento do fluxo de veículos poderia causar interferência nos auxílios à nave-gação (equipamentos que emitem sinais captados pelas aeronaves e são processa-dos pelos computadores transformando--os em informação para pouso de uma aeronave com visibilidade restrita da pista) do Aeroporto, comprometendo a segurança de pousos e decolagens. Além disso, a estrada fica em uma área de Se-gurança Nacional, com acesso restrito.

Por privilegiar o transporte coletivo, a BAFL permite que linhas de ônibus que servem o bairro Tapera atravessem a área protegida: mensalmente, cerca de 98 mil pessoas utilizam essas linhas, segundo dados das empresas Insular e Transol. Além disso, a Base disponibili-za 2.200 passes para a comunidade da Tapera, que é o número limite para ga-rantir a segurança de todo o setor aerovi-ário. A prioridade na distribuição desses passes é para os trabalhadores de escolas públicas e unidades de saúde localizadas no bairro Tapera ou Sul da Ilha”.daniela Pacheco, moradora da tapera há 27 anos, fala da mudança no bairro

diVulGaçÃO

audiência pública no Plenarinho da assembleiaO objetivo foi apresentar a elaboração do Plano Municipal de Habitação de Interesse Social e colher dados com moradores de cada região

O evento ocorreu no Plenarinho da Assembléia Legislativa e con-

to0u com a participação de represen-tantes comunitários e autoridades. “Este Plano vai traçar o desenvol-vimento na área habitacional para os próximos 15 anos.”, comentou Nelsinho Bittencourt, Secretário de Habitação e Saneamento Ambiental.

Segundo ele, o documento ainda não está finalizado desta forma a po-

pulação deve contribuir repassando informações para que o plano alcan-ce a verdadeira realidade do muni-cípio. A Prefeitura de Florianópolis vem desenvolvendo, em três frentes, as ações que darão corpo à política habitacional: a elaboração do Pla-no de Habitação de Interesse Social (PMHIS); a regulamentação do Fun-do de Habitação de Interesse Social (FMHIS) e a Implantação do Conse-

lho de Habitação de Interesse Social. O conselho já foi composto e está sendo consolidado. São 18 membros: nove representantes do poder público municipal e nove representantes da sociedade civil organizada.

Todo o material do PMHIS está a disposição no seguinte link:http://www.pmf.sc.gov.br/entidades/habitacao/?cms=plano+de+habitacao+de+interesse+social Prefeitura desenvolve ações da política habitacional

Coutinho (à direita) recebido na reunião do Conselho pelo presidente da Comcap, Marius Bagnati

diVulGaçÃO

diVulGaçÃO

Prefeitura lança protocolo contra LER/DORT

Coutinho assume vaga de represente dos empregados na COMCAP

Oficina de Guirlanda de Páscoa na Biblioteca

Tempo Integral diminui evasão escolar, repetência e distorção idade-série

A Coordenação-Geral de Saú-de do Trabalhador/DSAST/SVS/MS, lança o protocolo de LER/DORT, com o intuito de atender os trabalhadores com suspeita de agravos à saúde relacionados ao

trabalho, oferece recomendações e parâmetros para seu diagnóstico, tratamento e prevenção. Trata-se, pois, de dotar os profissionais do SUS de mais um instrumento para a identificação de doenças rela-

cionadas ao trabalho, contribuin-do para melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e, por con-seguinte, para a garantia de seu direito à saúde.

A Diretoria de Vigilância em

Saúde através do CEREST, no seu papel de suporte técnico e de divulgação de instrumentos para a identificação de agravos rela-cionados à saúde disponibiliza este protocolo para os profissio-

nais da Rede Municipal de Saúde de Florianópolis.

Este material poderá ser con-sultado posteriormente no menu à esquerda - Informações em Saúde - Protocolos de Atendimentos.

André Sebastião Coutinho as-sumiu nesta quinta-feira (1º de março) a vaga de representante dos empregados no Conselho de Admi-nistração da Comcap. Escolhido em eleição direta, com 125 votos, Coutinho trabalha há 23 anos na companhia. Auxiliar administrati-vo atuou por quase uma década no setor de engenharia da empresa e, desde que o setor foi extinto, dá su-porte ao Departamento de Limpeza Urbana, onde chegou a atuar na ge-rência de Limpeza Hidrográfica por cerca de seis anos.

“É uma experiência nova, es-pero corresponder à confiança dos colegas”, anima-se o representante.

Maiores Informações: Silvana Fone: 3271-7914 E-mail:

[email protected] Ministrante:

Elenir da Costa ([email protected]/ 84058877)

As vagas para a oficina de Guir-landa de Páscoa para o próximo dia 08 de março se esgotaram. Não se desespere!

Estão abertas inscrições para a

2ª Chamada da oficina para o dia 12 de março de 2012.

A oficina ocorrerá na Biblioteca, sala 3, das 14h ás 17h. Não fique de fora dessa!

SAIBA MAIS

Apoio pedagógico em Matemáti-ca e Língua Portuguesa e oficinas de teatro, judô, karatê, capoeira, dança, futebol e informática. Estas são al-gumas ações do Programa Educação Integral da Rede Municipal de Ensi-no de Florianópolis. Os benefícios são constatados por meio de números, divulgados pela Secretaria de Edu-cação. Com o programa, a evasão escolar baixou de 1,14%, registrado em 2004, para 0,62%, e a repetên-cia caiu de 9% para 1,99%. A distor-ção idade-série, em 2006, estava em 17,5% e hoje é de apenas 4%.

A essência é a permanência da criança e do adolescente pela manhã e à tarde no ambiente escolar. Num período, todos têm aulas normais e no contraturno há um reforço esco-lar e oferecidas oficinas pedagógicas. Para este ano, a ideia é resgatar a autoestima e capacitar para aprendi-zagem efetiva um universo de 8.600 estudantes de 6 a 15 anos. Os parti-cipantes têm direito a almoço e lan-che, com cardápios monitorados por nutricionistas.

TRIPÉ O tempo integral é realidade pelo

esforço de várias iniciativas, entre elas o programa Mais Educação, em parceria com o Ministério da Edu-cação, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. O programa visa qualificar a experiên-cia educativa de crianças e jovens.

As atividades optativas oferta-das são referentes ao acompanha-mento pedagógico; meio ambiente; esporte e lazer; direitos humanos e cidadania; cultura e artes; saúde, alimentação e prevenção; e inclu-são digital.

Na mesma linha está o programa Educação Complementar, apoiado por convênios com ONGs, Centros de Educação Complementar e institui-ções de assistência social. A iniciati-va proporciona atividades aos alunos que se encontram, sobretudo, em si-tuação de vulnerabilidade social.

As escolas escolhem os projetos considerando sua política pedagógi-ca e as necessidades dos alunos. Para tanto, são contratados professores específicos ou designados professores efetivos especializados.

A educação em tempo integral ainda conta com o projeto Todos Po-dem Aprender Sempre (TOPAS).

A 06

florianópolistErça-fEira, 6 dE MarçO dE 2012

COUTINHO: andré Sebastião Coutinho assumiu nesta quinta-feira (1º de março) a vaga de representante

dos empregados no Conselho de administração da Comcap. Escolhido em eleição direta, com 125 votos, Coutinho (na foto) trabalha há 23 anos na companhia.

A 11

Esporte tErça-fEira, 6 dE MarçO dE 2012

fÓrMula 1 O finlandês Kimi raikkonen terminou a pré-temporada da fórmula 1,como o mais rápido.O mundial começa no dia 18 em Melbourne.

Avaí derrota o Criciúma

tErça-fEira, 6 dE MarçO dE 2012

O finlandês Kimi raikkonen terminou a pré-temporada da fórmula 1,como o mais rápido.O mundial começa no dia 18 em

Jogando no Heriberto Hulse, Leão desencantou fez 2 a 0 e espera engrenar no campeonato

Jogando no estádio Heriberto Hül-se, no sul do estado, o Avaí venceu

o Criciúma pelo placar de 2 a 0, em partida válida pela segunda rodada do returno do Campeonato Catari-nense 2012.Logo aos dois minutos de jogo, Nirley fez falta em Capixaba. Ele mesmo cobrou e a zaga do Tigre colocou para escanteio. Na cobran-ça, a bola ficou com o Criciúma.Dois minutos depois, o Criciúma chegou com velocidade através de Luca, que cruzou para a área. A bola percorreu toda a área e saiu pela lateral.Até os 15 minutos o Avaí apresentou um maior volume de jogadas ofensivas e de posse de bola, porém a partir dos 20 o Criciúma passou a ter as melho-res chances, sempre utilizando Luca, com sua velocidade.Aos 17, depois de mais uma jogada de velocidade do Criciúma, o Tigre recebeu uma falta pela direita. Na cobrança, Anderson Conceição cabeceou para uma im-portante defesa de Moretto.O Avaí chegou com perigo aos 24, com Mar-cinho Guerreiro invertendo o jogo, lançando a bola para Neilson, que tocou para Patric. Depois de rece-ber, Patric cruzou para a área, mas a defesa do Tigre tirou o perigo.Na sequência, aos 31, mais uma grande

oportunidade do Avaí. O Leão avan-çava pela direita e foi parado com falta. Na cobrança, Cleber Santana chutou forte, levando grande perigo ao gol de Andrey, mas a bola saiu pela linha de fundo.Aos 33, Aelson arriscou de longa distância após uma troca de passes envolvente de Neil-son, Diogo Orlando e Aelson. A bola passou muito perto.Melhor no jogo, o Leão da Ilha chegou ao seu gol aos 43 minutos, depois de mais uma tro-

ca de passes. Diogo Orlando lançou Aelson que cruzou para Neilson, de cabeça, abrir o placar.Na frente do placar, o Avaí buscou ficar com a posse da bola e se defender, saindo apenas em contra ataques. Já o Cri-ciúma, jogando diante de sua torci-da, pressionou durante toda a etapa em busca do gol de empate.Logo aos cinco minutos, Renato Santos, do Avaí, deixou a área avaiana e avan-çou em velocidade até a meia lua

da área adversária. Quando se pre-parava para chutar, perdeu a bola. Em contra ataque, o Criciúma quase chegou ao seu gol de empate. Itaqui recebeu e ficou cara a cara com Mo-retto, que viu a bola passar muito perto da trave e sair.Em seguida, aos 10, mais uma grande oportuni-dade, com muito perigo. Luca avan-çou pela esquerda e recebeu falta. Na cobrança, Itaqui chutou para fora.Administrando o resultado,

quando tinha a bola, o Leão da Ilha trocava passes e buscava oportuni-dades de bola parada para ampliar.Aos 44, Cléverson teve a primeira chance do Avaí na etapa final, após receber dentro da área um passe de Cleber Santana. Na finalização de Cléverson, Andrey evitou o que seria o segundo gol do Avaí.Porém, já nos acréscimos, aos 47, Cléber Santana cobrou falta no ângulo de Andrey, que nada pode fazer.

avaí venceu a primeira partida fora de casa no returno do catarinense 2012

figueira derrotou atlético de ibirama, sábado a noite no Scarpelli

SitE OfiCial dO aVaí

Figueirense derrota o Atlético de Ibirama

Em um jogo de muita superação o Figueirense derrotou o Atlético de Ibirama por 3 a 1.Um primeiro tem-po movimentado na noite deste sába-do (03) no Scarpelli. O Figueirense mais uma vez começou o jogo bus-cando a vitória. O gol alvinegro logo saiu, depois da boa jogada de Aloísio o meia Roni completou com catego-ria aos 5 minutos. A partida seguia equilibrada, até que em um rápido contra-ataque, Adriano recebeu den-tro da área e empatou para o Atlé-tico. Túlio foi expulso em um lance isolado. Querendo voltar à frente no placar o Furacão continuou pressio-nando, Julio Cesar tocou e o artilhei-ro do time Aloísio não desperdiçou, fazendo 2 a 1 Figueirense.Veio o se-

gundo tempo o time alvinegro mos-trou que queria liquidar logo com o jogo, após boa jogada pela direita, mais uma vez Roni bem posicionado chutou forte e marcou o terceiro do Furacão. Fernandes que completou 34 anos entrou no lugar de Roni e foi idolatrado pela Nação Alvine-gra.Com o apito final o Figueirense garantiu a sexta vitória consecutiva no Campeonato Catarinense, e mais uma vez foi dormir na liderança do returno. Raphael Botti elogiou a pos-tura do time. “ Jogamos com garra e com muita determinação, merece-mos a vitória”, disse o meia.A rea-presentação dos jogadores foi mar-cada para a próxima terça-feira (06) no CFT do Cambirela.

LOTERIA

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PrEMiaçÃO GaNHadOrES $

15 acertos 2 619.707,88 14 acertos 602 904,98 13 acertos 66.743 12,50 12 acertos 216.021 5,00 11 acertos 1.192.772 2,50

PrEMiaçÃO GaNHadOrES $

20 acertos 0 0,00 19 acertos 15 33.195,22 18 acertos 184 2.706,13 17 acertos 1.838 193,50 16 acertos 10.476 33,95 0 acertos 0 0,00

PrEMiaçÃO GaNHadOrES $

7 acertos 0 0,00 6 acertos 6 14.276,83 5 acertos 209 585,51 4 acertos 3713 6,00 3 acertos 33611 2,00

PrEMiaçÃO BilHEtE $

1º 53.959 600.000,00 2º 54.876 12.000,00 3º 57.769 9.000,00 4º 05.554 8.100,00 5º 35.649 7.698,00

PrEMiaçÃO GaNHadOrES $

Quina 0 0,00 Quadra 123 3.857,84 terno 7.333 92,44

PrEMiaçÃO GaNHadOrES $

Sena 1 4.873.830,43 Quina 34 47.804,75 Quadra 4.447 522,13

PrEMiaçÃO GaNHadOrES $

Sena 0 0,00 Quina 62 2.222,09 Quadra 3060 42,87

PrEMiaçÃO GaNHadOrES $

Sena 2 91.846,38 Quina 41 3.360,24 Quadra 2636 49,77

segundas, quintas

segunda,terça, quarta,quinta,sexta e sábado

quarta e sábado

quarta e sábado

quarta e sábado

TIME DO CORAÇÃOiNtErNaCiONal/rS

quarta e sábado

terça e sexta

PRIMEIRO SORTEIO

SEGUNDO SORTEIO

A 12tErça-fEira, 6 dE MarçO dE 2012 Segurança

LOTOFÁCIL

QUINA

FEDERAL

MEGA-SENA

TIMEMANIA

LOTOMANIA

DUPLA SENA

Concurso 721

Concurso 2838

Concurso 04637

Concurso 1368

Concurso 294

Concurso 1224

Concurso 1051

t. dO COraçÃO GaNHadOrES $

iNtEr/rS 26999 5,00

Criança é morta por bala perdida em PalhoçaUm tiroteio, sendo o alvo um jovem de 25 anos, acabou terminando na morte também da criança, que estava esperando pelos pais em frente à casa onde morava

Uma bala perdida mudou tragica-mente a história da família de uma

menina de dez anos em Palhoça na noite de sábado (3). A pequena Rafae-la Chlemper de Melo estava no portão da frente da casa, onde esperava pela mãe, que havia ido a um restaurante próximo por volta das 20h30. Antes da chegada dos pais, dois homens começa-ram a trocar tiros e no meio, estava à casa de Rafaela. Antes que o Alvo fos-se atingido, uma bala perdida atingiu a cabeça da menina, que foi socorrida pela irmã mais nova, de nove anos.

O crime bárbaro aconteceu no Lo-teamento Casqueiro, bairro Ponte de Imaruim. A Polícia Civil de Palhoça tra-balha em cima do caso, mas ainda não divulgou nenhum detalhe sobre o assas-sino. De acordo com os policiais, o alvo seria apenas Cleito Ademilson Teles, de 25 anos, que também foi atingido e morreu. O rapaz chegou a ser conduzido para o hospital, mas não sobreviveu.

Enquanto a menina estava caída em frente à casa e seus pais não chega-vam do restaurante, a irmã mais nova que também estava na casa buscou socorrer Rafaela, chamando a atenção da vizinhança. Quando os pais chega-ram, encontraram a filha estendida no chão e uma possa de sangue. A cena estava composta com a irmã tentando ajudá-la, outro irmão de quatro anos

que também estava na casa, além de muita gente da vizinhança, que tenta-va encontrar uma maneira de acredi-tar que a pequena Rafaela estava viva.

O Instituto Médico Legal (IML) levou cerca de duas horas para reco-lher o corpo. Enquanto isso, Rafaela, morta, ficou sob uma garoa que caía no momento. De acordo com popula-res, supostamente uma discussão entre o assassino e Cleito teria começado em um bar próximo ao local dos crimes. Ambos armados teriam iniciado um ti-roteio na Rua Carlos Napoleão Poeta. No meio dos tiros estava a menina.

A família de Rafaela afirma que seu pai também estava na casa no mo-mento do tiroteio, mas outras versões dizem o contrário. Rafaela tinha ainda mais uma irmã, de 14 anos, que estava na casa de uma amiga. O enterro da menina aconteceu no Cemitério Passa Vinte, em Palhoça, na tarde de domin-go. A polícia permanece trabalhando com poucas informações sobre o caso e não revelou se alguma arma foi apre-endida junto com Cleito. Para o dele-gado que irá investigar o caso, Attilio Guaspari, da delegacia de Palhoça, o crime teria sido motivado pelo tráfico de drogas. “O alvo do assassino era Cleito, que era usuário de drogas. Em princípio a informação que temos é que foi cobrança de drogas”, afirmou.

arQuiVO PESSOal / iNfOrME

rafaela Chlemper de Melo, de dez anos, foi alvejada na cabeça durante tiroteio

Incêndio destrói quatro casas no Morro do Quilombo

Incêndio em veículos assustam moradores do Carianos

Não havia explosivos no caixa eletrônico explodido em Antônio Carlos

Um incêndio por volta das 19h30 de domingo (4) destruiu quatro moradias no Morro do Quilombo, no bairro Ita-

corubi, em Florianópolis. As chamas co-meçaram próximo à Rua das Represas.

Os bombeiros militar permanece-

ram no local por mais de duas horas até conseguirem cessar as chamas. Houve dificuldade para o trabalho dos

combatentes devido o acesso limitado dos caminhões e das mangueiras até o local. Não houveram vítimas.

A Polícia divulgou nesta segunda--feira (5) que não havia nenhum ex-plosivo no caixa eletrônico explodido por uma quadrilha fortemente armada em Antônio Carlos, interior da Grande Florianópolis. O crime aconteceu na madrugada de quinta-feira passada (1º). O equipamento foi aberto por pe-

ritos ao meio-dia de sábado (3).A Polícia acreditava na hipóte-

se de existir explosivos na máquina desde a explosão. O equipamento foi aberto por especialistas de uma em-presa que presta serviço para o Ban-co do Brasil.

Durante todo o trabalho dos peri-

tos, policiais civis e militares locais e uma equipe da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) acom-panharam os procedimentos, já prepa-rados para desativar a dinamite, caso fosse encontrada.

O delegado Murilo Coelho disse que toda a área foi isolada por pre-

caução. O crime realizado por cerca de seis homens ocorreu por volta da 1h50. Apenas o caixa eletrônico que imprimia cheques foi arrombado.

A quadrilha teria fugido em duas caminhonetes, de acordo com relatos de testemunhas. O caso permanece sob investigação.

Um incêndio em dois automóveis que estavam estacionados no terreno de uma igreja assustou moradores do bairro Carianos, em Florianópolis. O fogo, de acordo com informações dos

bombeiros, começou por volta das 12h de ontem (5). Como as chamas teriam começado ainda não se sabe.

Os bombeiros informaram que não houve vítimas. Informações iniciais dão

conta de que a Parati e o Monza incen-diados estavam estacionados um ao lado do outro, quando um deles pegou fogo. Ambos ficaram destruídos. Os bombei-ros conseguiram controlar as chamas

antes que a igreja fosse atingida.Moradores daquela região afirmaram

que os carros estavam estacionados na-quele local há bastante tempo e que o fogo teria sido intencional para destruí-los.