jornal gira brasilia - fevereiro de 2016

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DF e Entorno, Fevereiro de 2016 - Fone: (61) 8234-6243 / Ano III - Edição N. 026 GIRA BRASÍLIA 28.452 imóveis foram visi- tados em ação intensiva de combate ao Aedes aegypti — transmissor de dengue, do zika vírus e da febre chikungunya. Agefis finaliza remoção de 131 famílias em área de risco no Sol Nascente O Restaurante Comunitário de Ceilândia rea- briu as portas, para continuar a servir almoço para a população. A unidade, na QNM 1, es- tava fechada temporariamente desde o dia 6 para reforma. Esposa do lobista Mauro Marcondes, Cristi- na Mautoni confirmou à Justiça Federal ter assinado o pagamento de R$ 2,4 milhões à empresa de filho do ex-presidente Lula, Luís Cláudio Lula da Silva. Pág 04 Pág 06 Pág 07 Pág 05

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Page 1: JORNAL GIRA BRASILIA - FEVEREIRO DE 2016

DF e Entorno, Fevereiro de 2016 - Fone: (61) 8234-6243 / Ano III - Edição N. 026

GIRA BRASÍLIADF e Entorno, Fevereiro de 2016 - Fone: (61) 8234-6243 / Ano III - Edição N. 026

28.452 imóveis foram visi-tados em ação intensiva de combate ao Aedes aegypti — transmissor de dengue, do zika vírus e da febre chikungunya.

Age� s � naliza remoção de 131 famílias em área de risco no Sol Nascente

O Restaurante Comunitário de Ceilândia rea-briu as portas, para continuar a servir almoço para a população. A unidade, na QNM 1, es-tava fechada temporariamente desde o dia 6 para reforma.

Esposa do lobista Mauro Marcondes, Cristi-na Mautoni confi rmou à Justiça Federal ter assinado o pagamento de R$ 2,4 milhões à empresa de fi lho do ex-presidente Lula, Luís Cláudio Lula da Silva.

Pág 04

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Page 2: JORNAL GIRA BRASILIA - FEVEREIRO DE 2016

EDITORIAL

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JORNALISTA ARNALDO ARAÚJO

Fevereiro de 2016

3 DIFERENÇAS ENTRE O MERCOSUL E O TRATADO TRANSPACÍFICO

A princípio, os países fi rmam acordos de blocos econômicos na busca de fortalecer as suas

economias e facilitar o comércio en-tre si através da redução das barrei-ras alfandegárias e a integração de investimentos. Cada parceria tem sua especifi cidade, conforme as necessi-dades do agrupamento. Porém, nem sempre esses arranjos internacionais concedem benefícios igualitários aos países constituintes, visto que aque-les que detêm maior poder (potên-cias e superpotências) por vezes con-seguem vantagens em virtude de sua posição geopolítica e econômica, em detrimento das nações mais fracas que dependem desses acordos.É preciso compreender muito bem a importância e os resultados que cada cooperação acarreta em nível local e global. Este texto traz uma compa-ração entre o Mercosul e as poucas características divulgadas da União do Transpacífi co, apontando as di-ferenças e as consequências que o novo convênio trará aos países emer-gentes.O Tratado Transpacífi co é de longe o maior acordo de livre comércio da história. Começou de forma muito sutil em 2005, com a assinatura de apenas 4 países: Chile, Brunei, Nova Zelândia e Singapura, foi ganhando corpo e adeptos até alcançar sua composição dos dias atuais. Suas negociações secretas elaboradas em mais de mil páginas levantam grande polêmica em torno de teorias e es-peculações geopolíticas ao redor do mundo.

Segundo a escritora Carolina Cunha, a convergência regulatória entre os membros do Transpacífi co pode re-sultar em benefícios para países externos, especialmente se vier acompanhado de simplifi cação das normas, aumento da transparência e redução de tarifas.Já o Mercosul é um bloco econômico que surgiu em 1994 como resultado do Tratado de Assunção (1991), tem como membros efetivos Argentina, Brasil, Uruguai e Venezuela, conta ainda com países associados (Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru) e países observadores (México e Nova Zelândia). Alcança cerca de 70% da população, 80% do PIB e 72% da América do Sul. Sua existência é de fundamental importância para a inte-gração, intercâmbio e fortalecimento dos países membros e associados.As consequências da criação de um bloco econômico nos moldes do Tra-tado Transpacífi co, criticam alguns, podem ser desastrosas aos países emergentes, como os constituintes do Mercosul. A implementação do TPP (sigla em inglês) acarretará em perda da capacidade de negociações no mercado mundial pela desleal concorrência monopolizadora, vis-to que é de grande difi culdade aos países com fraca economia competir com as taxas que as potências con-seguem alcançar através dos carteis, trustes e holdings formados com os acordos econômicos de maneira in-formal e ilegal. Além do detrimento de negociações pontuais na América Latina, pois é mais vantajoso aos paí-

ses comercializarem com aqueles que compõem o mesmo bloco.Sem ter como reagir ao cerco monta-do, a economia dos países pobres e emergentes fi cará asfi xiada, o que le-vará as Nações a compactuarem com alianças, que em última instância, serão favoráveis apenas às potên-cias, principalmente à superpotência hegemônica: EUA. Entenda algumas peculiaridades do Transpacífi co com-parado ao Mercosul:

MERCADO COMUM X ZONA DE LIVRE COMÉRCIO

O Mercado Comum do Sul tem por objetivo, além de zerar a alíquota de importação e criar

uma única tarifa de exportação, per-mitir o fl uxo de capital e mão-de--obra, enquanto o Transpacífi co se caracteriza como uma Zona de Livre Comércio para as grandes corpora-ções, legitimando as necessidades de abrangência, com o apoio do capital burocrático e comprador, tratando apenas das necessidades comerciais e suas características.É importante saber: Apesar de se apresentar como um acordo de Livre Comércio, a Rodada de outubro de 2015 do TPP sugere, para a maio-ria dos críticos do Transpacífi co, en-globar os mais diferentes ramos da economia e exercer uma inusitada pressão jurídica, política e cultural no Continente, lançando por terra a soberania estatal dos países latino--americanos, tais como: a questão ambiental, o uso de patentes, a le-gislação trabalhista e previdenciária,

o domínio do solo, subsolo, espaço aéreo e marítimo criando assim uma espécie de direito extraterritorial das potências, que aprofunda a condição de retaguarda estratégica e colonial moderna.ABRANGÊNCIAO Mercosul limita-se apenas a alguns países da América Latina enquanto o TPP abrange um total de doze paí-ses de quase todos os continentes. São eles: Estados Unidos da América, Japão, Canadá, México, Peru, Chile, Cingapura, Austrália, Brunei, Malásia, Nova Zelândia e Vietnã.IMPACTO ECONÔMICO E POLÍTICOOutra grande diferença entre os dois blocos é o fato do Tratado Transpací-fi co ter uma infl uência decididamente maior sobre o mundo que o Mercosul, dado a sua abrangência e o conteúdo do acordo, além de que é composto pelas maiores potências, incluindo duas das três mais signifi cativas: EUA e Japão. O novo bloco consolidará as conquistas econômicas, políticas e

culturais já existentes das potências na América Latina.Econômico e comercial: O TPP é for-mado por grandes potências e ao todo irá deter 40% do PIB mundial, cerca de US$ 50 trilhões. Dominará o mercado de importações e expor-tações, já que será mais vantajoso negociar com países constituintes do mesmo bloco, de modo que causará ao Mercosul uma perca ainda não es-timada de comercializações externas.Político: Pela grande importância dada ao Tratado e suas formas de dominação dos países subdesenvol-vidos há uma maior capacidade de imposição de valores nas condutas políticas, militares, práticas e consti-tucionais dos países emergentes. O TPP seguirá o caminho da monopoli-zação de mercados, além de forçar a criação de novos blocos econômicos nos moldes mais favoráveis às potên-cias, como o Tratado Transatlântico.Também surge da necessidade de conter o avanço da infl uência da Chi-na na Ásia e dos BRICS na América.É importante saber: o acordo, apon-tam alguns, benefi ciará majorita-riamente as transnacionais que já dominam quase todos os ramos de negócio do 3° mundo, operando em cada Estado nacional, eliminando leis protecionistas e os arranjos de soberania, inicialmente invocando a não taxação e assegurando priorita-riamente a livre circulação de seus produtos.

Diretor ResponsávelARNALDO ARAÚJO

RedaçãoArnaldo Araújo

JornalistaJosé Neto Figueiredo - DRT 2649/DF

FotógrafoArnaldo Araújo

Diagramação Claudiane Pinheiro

Departamento Comercial Ana Aline Silva

JORNAL GIRA BRASÍLIACNPJ: 16.722.403/0001-84

Telefone: (61) 8234-6243QNM 1 CONJ B LT 12- Ceilândia

Brasilia- DF . Cep: 72215-012E-mail: [email protected]

CIDADES DE DISTRIBUIÇÃO:

BrasíliaPlano Piloto • Gama • Taguatinga • Brazlândia • Sobradinho • Planaltina • Paranoá • Núcleo Bandeirante • Ceilândia • Guará • Cruzeiro • Samambaia • Santa Maria • São Sebastião • Recanto das Emas • Lago Sul • Riacho Fundo • Lago Norte • Candangolândia • Águas Claras • Riacho Fundo II • Sudoeste/Octogonal • Varjão • Park Way • SCIA • Sobradinho II • Jardim Botânico • Itapoã • SIA • Vicente Pires • Fercal •Asa Sul • Asa Norte • Granja do Torto • Noroeste • SIG • SMU • Vila Planalto • Vila Telebrasília • Cidade Estrutural • Sobradinho•Taquari•Paranoá•Planaltina DF e GO.GoiásGoiânia • Aparecida de Goiânia • Anápolis • Rio Verde • Luziânia • Águas Lindas de Goiás • Valparaíso de Goiás • Trindade • Formosa•Novo Gama • Itumbiara • Jataí • Catalão • Senador Canedo • Planaltina • Caldas Novas • Goianésia • Santo Antônio

(61) 8234-6243

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Page 3: JORNAL GIRA BRASILIA - FEVEREIRO DE 2016

03Fevereiro de 2016

A SEPARAÇÃO DOS TRÊS PODERESQuando falamos em separa-

ção de poderes pensamos imediatamente em Execu-

tivo, Legislativo e Judiciário, mas, de onde surgiu essa separação? Quais são as atribuições de cada esfera? Há um poder superior ao outro ou existe uma independên-cia harmônica? Como relacionam--se entre si? O Politize! descom-plica isso para você!

DE ONDE SURGIU A SEPARAÇÃO DE PODERES?Ao longo da história diversos au-tores falaram sobre a corrente Tri-partite (separação de governo em três), tendo como pioneiro Aristó-teles em sua obra “A Política” que contempla a existência de três órgãos separados a quem cabiam as decisões de Estado, que eram eles: Poder Deliberativo, o Poder Executivo e o Poder Judiciário. Em seguida Locke com sua obra “Se-gundo Tratado Sobre o Governo Civil” defende um Poder Legislati-vo superior aos demais, o Execu-tivo com a fi nalidade de aplicar as leis e o Federativo mesmo tendo legitimidade, não poderia desvin-cular-se do Executivo, cabendo a ele cuidar das questões interna-cionais de governança. Posterior-mente vem Montesquieu com a tripartição e as devidas atribui-ções do modelo mais aceito atual-mente, sendo o Poder Legislativo os que fazem as leis para sempre

ou para determinada época, bem como, aperfeiçoam ou revogam as já existentes, o Executivo que se ocupa o Príncipe ou Magistrado da paz e da guerra, recebendo e enviando embaixadores, estabe-lecendo a segurança e prevenindo invasões, por último o Judiciário, que dá ao Príncipe ou Magistrado a competência de punir os crimes ou julgar os litígios da ordem civil. Nessa tese, Montesquieu pensa em não deixar em uma única mão as tarefas de legislar, administrar e julgar, pois a “experiência eter-na” mostra que todo o homem que tem o poder sem encontrar limites, tende a abusar dele.

AS ATRIBUIÇÕES DE CADA ESFE-RA DE PODER– O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República (no caso do Executivo federal), junta-mente com os Ministros que por ele são indicados. É a ele que competem os atos de chefi a de Estado, quando exerce a titulari-dade das relações internacionais e de governo, quando assume as relações políticas e econômicas assumidas no plano interno, típico do sistema presidencialista adota-do no Brasil, em outras palavras, cabe ao executivo a administração do Estado, observando as normas vigentes no país.– Ao Poder Legislativo cabe le-gislar e fi scalizar, sendo ambas

igualmente importantes. Exerce também alguns controles como: político-administrativo e o fi nan-ceiro-orçamentário. Pelo primeiro controle, cabe a análise do geren-ciamento do Estado, podendo, in-clusive, questionar atos do Poder Executivo, pelo segundo controle, aprovar ou reprovar contas públi-cas.

– Ao Poder Judiciário cabe a fun-ção jurisdicional, que consiste na aplicação da lei a um caso concre-to, que lhe é apresentado como resultado de um confl ito de inte-resses.

MECANISMOS DE FREIOS E CON-TRAPESOSTodo homem que detém o poder tende a abusar dele, afi rma Mon-tesquieu. Seguindo o pensamento dessa corrente, tudo estaria per-dido se o poder de fazer as leis, o de executar as resoluções pú-blicas e o de punir crimes ou sol-ver pendências entre particulares, se reunissem num só homem ou associação de homens, com isso, freia-se o poder, pelo poder. Va-mos exemplifi car:

– Poder Executivo em relação ao Legislativo:Adoção de Medidas Provisórias, com força de Lei, conforme deter-mina o artigo 62 da Constituição Federal de 1988 – “Em caso de re-

levância e urgência, o Presidente da República poderá adotar Medi-das Provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional”.– Poder Legislativo em relação ao Executivo:Compete ao legislativo processar e julgar o Presidente e Vice-Pre-sidente da República, assim como promover processo de Impeach-ment.– Poder Judiciário em relação ao Legislativo:Observa-se o Art. 53. §1º “Os deputados e senadores desde a expedição do diploma serão sub-metidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal”.Esse mecanismo assegura que

nenhum poder irá sobrepor-se ao outro, trazendo uma independên-cia harmônica nas relações de go-vernança. Existem diversas outras medidas de relacionamento des-ses poderes tendo sempre como escopo o equilíbrio.Na nossa atual Constituição Fe-deral a divisão dos Poderes entre Executivo, Legislativo e Judiciário é Cláusula Pétrea (aquelas que não são objetos de deliberações/mudanças), disposto no Art. 60. §4º.Está com dúvidas específi cas so-bre a Separação dos Poderes? Não deixe elas de lado, teremos a honra de respondê-las nos co-mentários.Apoio: Jornal Gira Brasilia

Page 4: JORNAL GIRA BRASILIA - FEVEREIRO DE 2016

Agefi s fi naliza remoção de 131 famílias em área de risco no Sol Nascente

O número total de famí-lias retiradas da área de risco nessa opera-

ção foi 131, e não 42, como publicado originalmente. No início da tarde desta quin-ta-feira (25), a Agência de Fiscalização do Distrito Fe-deral (Agefi s) fi nalizou a re-tirada de casas em área de risco, próximo a uma erosão no Trecho 3, do Setor Habita-cional Sol Nascente, em Cei-lândia.Na Chácara 6 foram demoli-das duas edifi cações em al-venaria e mais uma em ma-deira. Já na Chácara 75, a equipe desconstruiu duas de alvenaria e 12 de madeira, além de soterrar 20 fossas e recolher 1,1 mil metros de cerca. Cinco postes de ener-gia também foram retirados.A Companhia Energética de

A Saborella Pães e Conveniência foi fundada em 2009 na avenida central do Riacho Fundo I, com o propósito de atender a demanda por um ex-celente atendimento aos clientes e pelos melhores pães, tortas, bolos e salgados. Contando com os melho-res profi ssionais na área.Para agilizar o atendimento sempre trabalha com

pessoas capazes de realizar seu traba-lho da melhor forma possível, seguin-do os padrões de normas de higiene e qualidade nos produtos e atendi-mento de excelência,procura investir na modernização, com equipamentos de panifi cação de última geração,hoje conta com a mão de obra e geração de emprego de mais de 50 funcionários

em suas unidades.Os serviços mais so-licitados dentre outros,destacamos a encomenda de tortas,bolos,salgados,-doces e pães.Procurando agilidade no atendimento ao público, tem sua mídia no Facebook e seu próprio site: www.panifi cadorasaborela.com.brEntre no site e confi ra as promoções.

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Funcionamento: todos os dias das 6h às 22h (61) 3399-0545 | Riacho Fundo I / (61) 3082-2345 | Riacho Fundo II

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04 Fevereiro de 2016

Em virtude da cooperação dos moradores, operação terminou antes do previsto. Parte deles fez cadastro na Codhab para ter direito a lote no Trecho 2

Brasília (CEB) identifi cou e desfez cinco ligações clan-destinas, e a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) executou o mesmo procedimento em dois pon-tos irregulares de coleta de água. Seis famílias fi zeram a mudança com o apoio de ca-minhões cedidos pela Com-panhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e pela Administração Regional de Ceilândia.De acordo com a Agefi s, a previsão para o fi m da opera-ção seria na sexta-feira (26), mas, como os moradores colaboraram e boa parte já estava saindo por conta pró-pria, a ação terminou antes do esperado. No total, foram 131 famílias retiradas. Na quarta-feira, 66 edifi ca-ções de alvenaria, 15 em ma-

deira, uma construção metá-lica e duas bases de alvenaria haviam sido removidas. No dia anterior, 21 edifi cações e duas bases de alvenaria foram demolidas. Em 4 de fevereiro, a operação já havia retirado seis casas que estavam mui-to perto da erosão. Segundo a agência, todas as unidades foram notifi cadas por esta-rem em local de risco, ava-liado por meio de estudo da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil, vinculada à Se-cretaria da Segurança Pública e da Paz Social.Cadastro na CodhabParte das famílias, num total de 42, começou a ser trans-ferida para o Trecho 2. Os moradores estão cadastrados na Companhia de Desenvolvi-mento Habitacional (Codhab) e apresentaram a documen-

tação exigida para recebi-mento dos lotes.Para ter direito a auxílio-alu-guel ou auxílio-vulnerabili-dade, todos fi zeram registro também na Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.

Essas pessoas poderão usar o benefício ou se hospedar em casas de parentes. O auxílio--vulnerabilidade é de R$ 408, válido por até seis meses; e o auxílio-aluguel, de R$ 600 por até 12 meses.

Apoio: Jornal Gira Brasilia

Page 5: JORNAL GIRA BRASILIA - FEVEREIRO DE 2016

05Fevereiro de 2016

Pagamento à empresa do fi lho de Lula é confi rmado na JustiçaEsposa do lobista Mauro Mar-

condes, Cristina Mautoni confi rmou à Justiça Federal

ter assinado o pagamento de R$ 2,4 milhões à empresa de fi lho do ex-presidente Lula, Luís Cláudio Lula da Silva.

O depósito foi feito pela consulto-ria Marcondes e Mautoni, empre-sa na qual ela é sócia do marido.A transferência é investigada pela Operação Zelotes.

Cristina, em depoimento ontem disse que, embora seu nome conste na organização societária da empresa, ele não participava dos negócios tocados por Mauro

Marcondes e que não leu o rela-tório entregue pela LFT à Marcon-des e Mautoni.

Ela afi rmou, porém, que ao saber que o fi lho de Lula era o destina-tário da transferência, interpelou o marido.

“Quando vi fi lho do Lula, eu disse (para Mauro Marcondes):‘Você está contratando fi lho do Lula?’ Ele começou a falar do ide-alismo dele, me disse que era para o centro de exposições, como to-dos os outros projetos”, contou.

Ela argumentou ainda que confi a-va no marido, uma vez que jamais

teve de fazer qualquer operação fi nanceira em dinheiro vivo.

TUDO PELO BANCO“Nunca paguei R$ 4 milhões ao PT. Os pagamentos eram TED oudepósito bancário. Ele (Marcon-des) não me pedia para pagar emdinheiro. Se ele me pedisse, eu largaria ele na hora”, afi rmou, semdar detalhes sobre uma eventual transação para o PT.Cristina, ré no ação penal origi-nária da Operação Zelotes, disse que sua participação na empresase limitava a trabalhos burocráti-cos e que seu marido não admitiaque ele fi zesse pagamentos semanuência dele.

“Ele (Marcondes) dizia que teve chefe a vida inteira e que agora não teria a própria mulher como chefe”, contou. Acrescentou que,

em consequência do estado de saúde de seu pai, afastou-se com-pletamente da consultoria.Apoio: Jornal Gira Brasilia

Garrafas pet viram balão de oxigênio

Uma recém-nascida morreu e outro bebê está internado após o Hospital do Municí-

pio de Jutaí, a 751 quilômetros de Manaus, improvisar garrafas pet como máscaras de oxigênio. Filhos da dona de casa Francis-ca Neres, de 20 anos, o casal de gêmeos nasceu prematuro, à 1 hora da última quinta-feira. Sem o devido suporte neonatal, a menina morreu 10 horas após o parto.

O menino Gabriel sobreviveu e teve alta do hospital no domingo,mas retornou durante a noite e foi internado. Na tarde de segun-da- feira, o bebê foi transportado para Manaus por meio de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea. Na capital, ele foi encaminhado à Unidade de Cui-dados Intensivos Neonatais da Maternidade Ana Braga.

Irmão de Francisca, o cabeleirei-ro Raimundo Neres, de 23 anos, que reside na capital, informou que a mãe estava preocupada com a saúde do menino. “Ele passou mal no domingo e todos

fi caram desesperados para trazê--lo aManaus. Deram alta para a criança e, depois, querem colo-car a culpa na família”, protestou o tio das vítimas.

Acionada pela Secretaria Esta dual de Saúde (Susam), ainda nofi m de semana, a direção do Hos-

pital de Jutaí informou que “os gêmeos nasceram de 7 meses e que a menina tinha um quadro pulmonar mais debilitado.

APURAÇÃOMesmo tendo sido submetida aos mesmos procedimentos que o ir-mão, ela não resistiu por causa

do quadro de infecção respira-tória aguda de etiologia alve-olar, ocasionada por síndrome de membrana hialina, principal complicação de prematuridade”.A direção destacou ainda que “a falta da máscara de venturi - que não estava disponível na unidade e que foi substituída pelo mate-

rial improvisado de garrafa PET - não teria contribuído para o óbito do bebê”.

De acordo com a Secretaria de Saúde, “as circunstâncias do atendimento estão sendo apura-das.

Saiba +

» Segundo Rayssa Neres, tia dos bebês, a família foi comunica-da pelo hospital de Jutaí que a unidade não possuia incubado-ra e que estava sem máscaras de oxigênio. “O médico cortou a garrafa e colocou nos bebês, porque não tinha aparelho nem nada. Ele não tem culpa. Tentou ajudar”, diz a tia.» Rayssa afi rmou ao site G1 que as ‘máscaras de pet’ chegaram a melhorar a respiração dos bebês, mas a improvisaçãorendeu machucados aos gêmeos. “Machucou os pescoços deles e o médico precisou afrouxar. Outro problema foi que havia apenas um cilindro de oxigênio”, disse.

Apoio: Jornal Gira Brasilia

Bebê que nasceu prematuro morre em hospital do Amazonas. Unidade não tem condição de prestar socorro

Page 6: JORNAL GIRA BRASILIA - FEVEREIRO DE 2016

28.452 imóveis foram visitados em ação intensiva de combate ao Aedes aegypti — transmissor de dengue, do zika vírus e da febre chikungunya. Mil e cem militares do Corpo de Bombeiros, 80 da Força Aérea Brasileira e cem da Marinha, além de 20 agentes da Subsecretaria de Proteção e De-fesa Civil e cerca de 400 de Vigi-lância Ambiental, fi zeram vistorias pelo Distrito Federal. Eles partici-pam da força-tarefa, iniciada em 14 de dezembro. Quatrocentos imóveis tinham criadouros do mosquito. Em 135 residências, os moradores recusaram-se a acei-tar a entrada dos profi ssionais.As equipes trabalharam na elimi-nação de ambientes propícios à proliferação do mosquito e dis-tribuíram panfl etos. Foram dei-xados informativos nos imóveis onde não havia gente em casa no momento da abordagem com instruções de como eliminar cria-douros.Em Taguatinga, o aposentado Paulo José Lucindo, de 71 anos,

06 Fevereiro de 2016

Força-tarefa contra transmissor da dengue visita 28 mil imóveis

morador da QNE 28, foi um dos que recebeu hoje a visita do Cor-po de Bombeiros. “Acho que es-sas campanhas devem ser feitas sempre para alertar o povo sobre os riscos que corremos com esse mosquito”, disse.Na mesma quadra, Izabel Ferrei-ra, de 88 anos, também ouviu re-comendações dos militares, como a importância do uso de tampa para evitar que se acumule água nos ralos do quintal. “Muita gen-te já morreu com isso [doenças transmitidas pelo Aedes aegypti], mas eu, por causa do mosquito, não morro, não”, avisa a aposen-tada, que se empenha para não ter criadouros em casa.Além de Taguatinga, a força-tare-fa passou hoje por Águas Claras, por Ceilândia, pelo Cruzeiro Ve-lho, pela Estrutural, pelo Guará, pelo Lago Sul, por Planaltina, pelo Recanto das Emas, pelo Riacho Fundo II, por Santa Maria, por Sobradinho e por Sobradinho II.A meta prevista para a quantidade de residências a serem visitadas

hoje (60 mil) não foi alcançada. Porém, a expectativa do Corpo de Bombeiros é que a mobilização seja intensifi cada nas próximas semanas. “Apesar de não termos conseguido o que pretendíamos, os resultados da ação deste sá-bado foram signifi cativos”, expli-ca representante dos bombeiros para o enfrentamento ao vetor da dengue, do zika vírus e da chikun-gunya, major Omar Oliveira.O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) também participou da ação com a retirada de entulhos das ruas em Águas Claras, na Estru-tural, no Riacho Fundo II, em Ta-guatinga e em Planaltina.BoletimNeste ano, 3.519 ocorrências de dengue foram registradas até 24 de fevereiro no DF. No mesmo período, 458 casos em residentes de outras unidades da Federação foram identifi cados na capital do País. As informações estão no In-formativo Epidemiológico nº 8, divulgado pela Secretaria de Saú-de nessa sexta-feira (26).

Do total de casos de dengue, as regiões administrativas de Bra-zlândia, Ceilândia, São Sebastião, Taguatinga, Samambaia e Pla-naltina responderam por 2.257,

um porcentual de 64%. Brazlân-dia continua sendo a área com a maior incidência, 20% do contabi-lizado no período.Apoio: Jornal Gira Brasilia

Riacho Fundo II ganha linha circular de ônibusO ponto de partida e de chegada será na Estação Furnas do

Metrô, e a passagem custará R$ 2,25

A partir desta segunda-fei-ra (29), os moradores do Riacho Fundo II vão contar

com mais uma linha de ônibus. A circular 806.1 (Metrô Furnas/Riacho Fundo II/Etapa I) fará 21 viagens, de segunda a sábado. O veículo da empresa Urbi terá ca-pacidade para 50 passageiros, e a tarifa custará R$ 2,25.O ponto de origem e o fi m da li-nha serão na Estação Furnas do Metrô, em Samambaia. O trajeto incluirá, entre outros locais, as Avenidas Contorno e N3 e da QN 28 à QN 34.“Essa era uma reivindicação dos moradores do Riacho II, principal-mente daqueles que estão na pri-

meira etapa do programa Morar Bem”, explica o diretor-geral do Transporte Urbano do Distrito Fe-deral (DFTrans), Léo Carlos Cruz.Veja os horários Saídas da Estação Furnas do Me-trô, em SamambaiaDe segunda a sexta-feira 5h30/6 h/6h30/7 h/7h30/8h30/9

h30/10h30/11h30/12h30/14 h/15 h/16 h/16h30/17 h/17h30/18 h/18h30/19h30/20h30/21h30No sábado6 h/6h30/7 h/7h30/8 h/9 h/10 h/11 h/12 h/13 h/14 h/15 h/16 h/16h30/17 h/17h30/18 h/18h30/19h30/20h30/21h30Apoio: Jornal Gira Brasilia

Page 7: JORNAL GIRA BRASILIA - FEVEREIRO DE 2016

O Restaurante Comunitá-rio de Ceilândia reabriu as portas, nesta segunda-fei-

ra (29), para continuar a servir almoço para a população. A uni-dade, na QNM 1, estava fechada temporariamente desde o dia 6 para reforma. “Aproveitamos que a empresa responsável por esse equipamento público seria tro-cada, então resolvemos fazer os reparos necessários”, explica Jef-ferson Urani, subsecretário de Se-gurança Alimentar e Nutricional, da Secretaria do Trabalho, De-senvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Huma-nos. Os trabalhos incluíram a pintu-ra da parte metálica, a retirada de mofo e infi ltrações, a troca de azulejos de cerâmica quebrados, a mudança de lâmpadas quei-madas, a revisão e o conserto da fi ação elétrica, a restauração da coifa e do telhado e o conserto do

Restaurante Comunitário de Ceilândia é reaberto nesta segunda-feira

07Fevereiro de 2016

Unidade estava fechada desde o dia 6 para reparos como troca de azulejos, conserto da � ação e restauração da coifa, do piso e do telhado

forro e do piso da cozinha, bem como o das portas, além da ma-nutenção das rampas de acesso.Com capacidade para servir cer-ca de 3 mil refeições diariamente, por R$ 3 cada uma, o estabeleci-mento é um dos mais movimen-tados entre os 13 do gênero no Distrito Federal. “Além de se tra-

tar de uma região de pessoas de baixa renda, estamos em meio a um local de comércio intenso”, destaca Urani, que almoçou no lo-cal hoje com a secretária-adjunta de Desenvolvimento Social, Mar-lene Azevedo. O subsecretário de Segurança Alimentar esclarece que o custo

da obra está inserido no contrato de manutenção com a empresa Adtel — que presta serviço para as 180 unidades de atendimento da pasta, como Centros de Re-ferência de Assistência Social, Centros de Convivência e Forta-lecimento de Vínculos, Agências do Trabalhador e Casa da Mulher Brasileira.

NutricionistaFrequentador assíduo do restau-rante em Ceilândia, o aposentado Édson Simões, de 48 anos, conta que precisou buscar alternativas durante a suspensão do serviço: “Passei a gastar, em média, R$ 5 para almoçar e isso apertou meu orçamento”. De acordo com ele, o local está mais agradável, e o atendimento melhorou. “Dois fun-cionários me perguntaram se a comida estava boa. Acho muito importante esse tipo de preocu-pação com o cliente.”

O segurança patrimonial Roger Adriano, de 24 anos, mora em Valparaíso, mas eventualmen-te vem a Ceilândia e classifi ca o estabelecimento como alternati-va economicamente viável para quem busca comida de qualidade a preço acessível. “Não gosto de comer em qualquer lugar. Sei que aqui existem nutricionista e cozi-nheiros especializados.”

Em obrasOs restaurantes de Brazlândia, do Gama e do Paranoá também sofreram reparos em fevereiro e estão reabertos. As obras nas uni-dades do Itapoã e de Planaltina estão previstas para terminar ain-da em março.Restaurante Comunitário de Cei-lândiaQNM 1, Bloco 1, Lote 1De segunda a sábado, das 11 às 14 horasApoio: Jornal Gira Brasilia

Pagamento de dívidas do cartão deve ser prioridade

Acumular dívidas pode se tornar um problema ainda pior quando o montante

devido é no rotativo do cartão de crédito. Isso porque essa é a mo-dalidade mais cara disponível no mercado brasileiro.

Dados do Banco Central mos-tram que a taxa de juros do rota-tivo do cartão chegou a 431,4% ao ano em dezembro do ano passado.

A recomendação é que o consu-midor não deve recorrer a esse tipo de crédito.

“A grande armadilha começa no uso não adequado do cartão de crédito. O usuário deve sempre pagar a fatura no total”, diz Ricar-do Rocha, professor do Insper.

O professor de matemática fi -nanceira José Dutra Sobrinho

exemplifi ca o peso dessas taxas em uma fatura de R$ 1.000. “Se a pessoa só pagar R$ 200 e fi -car devendo R$ 800, no mês se-guinte, a dívida já sobe para R$ 924,48.”

Para Rocha, caso o usuário não possua dinheiro sufi ciente para quitar toda a fatura, ele deve buscar um outro tipo de fi nancia-mento.

“A dívida do cartão tem que ser paga, mesmo que para isso ele busque um fi nanciamento con-signado, que é mais barato”, diz.

CONSIGNADOO governo anunciou que preten-de permitir que trabalhadores usem recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Servi-ço) como garantia para fi nancia-mentos consignados (com des-conto em folha). Para Dutra, a

iniciativa pode ser positiva para baratear o consumo.

“Obter esse fi nanciamento comtaxas menores pode fi car mais fácil e auxiliar na quitação de dí-vidas altas, como as do rotativo do cartão”.

Já o professor do Insper, Ricardo Rocha, alerta para o aumento da inadimplência. “Autorizar o uso do FGTS para captar dinheiro mais fácil pode levar o consu-midor que já possui dívidas a se endividar ainda mais, afi rma”.

Especialistas são unânimes em afi rmar que o consumidor que acumulou dívidas no cartão de crédito deve quitá-las integral-mente o mais rápido possível.

Uma das alternativas mais indica das é optar pelo crédito consig-nado (descontado da folha de

pagamento), que possui juros menores, para quitar o montante devido no cartão.

Comprar pensando em usar o li-mite do cartão de crédito ou che-que especial abre margem para o descontrole.

» O rotativo é acionado quando o

usuário do cartão de crédito não paga a fatura do mês integral-mente na data prevista. Os juros incidem na diferença entre o que foi pago e o valor total da fatura.

» Nas estimativas do Banco Cen-tral, o uso do rotativo por um ano pode quintuplicar a dívida.Apoio: Jornal Gira Brasilia

Taxa de juros do rotativo do cartão chegou a 431,4% ao ano em dezembro do ano passado

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08 Fevereiro de 2016