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Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 131 – Agosto/2017 Página 1 “Seja útil em qualquer lugar, mas não guarde a pretensão de agradar a todos; não intente o que o próprio Cristo ainda não conseguiu”. André Luiz/Chico Xavier EDITORIAL O ESPÍRITA E O MOVIMENTO ESPÍRITA Atualmente, nas reflexões feitas na Casa Espírita, muito se fala a respeito do Movimento Espírita, sua abrangência e o que fazer para melhorá-lo. Encontramos no livro Cintilação das estrelas, do confrade José Raul Teixeira, excelentes apontamentos do benfeitor Camilo, acerca da temática em questão. Camilo conceitua o Movimento Espírita como: […] movimento dos homens que se sensibilizaram com o chamamento do Consolador, que deve, por isso mesmo, colocar- se a serviço do Cristo, para que Ele conduza o progresso de todos nós, Senhor que é de todos os movimentos de alevantamento do homem da sua indigência espiritual para os labores do seu próprio aprimoramento. Sendo um movimento dos homens, certamente encontraremos em seu bojo as imperfeições e os limites que caracterizam a criatura humana no seu atual estágio de evolução. Contudo, interessados que somos na expansão do Espiritismo, visando à iluminação de consciências e não apenas à conversão do próximo, para que isso ocorra temos que nos Ano 10 – nº 131 – Agosto/2017 – “Fundado em outubro de 2006” RESPONSÁVEL: Luiz Carlos de Souza (Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG) FACEBOOK: Jornal Espírita de Uberaba / TWITTER: @jornalespirita SITES: www.jornalespiritadeuberaba.com.br e www.issuu.com/jornalespiritadeuberaba E-MAIL: [email protected] / WHATSAPP: (34) 9 9969-7191

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Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 131 – Agosto/2017

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“Seja útil em qualquer lugar, mas não guarde a pretensão de agradar a todos;

não intente o que o próprio Cristo ainda não conseguiu”. André Luiz/Chico Xavier

EDITORIAL

O ESPÍRITA E O MOVIMENTO ESPÍRITA

Atualmente, nas reflexões feitas na Casa Espírita, muito se fala a respeito do Movimento Espírita, sua abrangência e o que fazer para melhorá-lo. Encontramos no

livro Cintilação das estrelas, do confrade José Raul Teixeira, excelentes apontamentos do benfeitor Camilo, acerca da temática em questão.

Camilo conceitua o Movimento Espírita como: […] movimento dos homens que se sensibilizaram com o chamamento

do Consolador, que deve, por isso mesmo, colocar- se a serviço do Cristo, para que Ele conduza o progresso de todos nós, Senhor que é de

todos os movimentos de alevantamento do homem da sua indigência

espiritual para os labores do seu próprio aprimoramento. Sendo um movimento dos homens, certamente encontraremos em seu bojo as

imperfeições e os limites que caracterizam a criatura humana no seu atual estágio de evolução.

Contudo, interessados

que somos na expansão do

Espiritismo, visando à

iluminação de consciências e

não apenas à conversão do

próximo, para

que isso ocorra temos que nos

Ano 10 – nº 131 – Agosto/2017 – “Fundado em outubro de 2006” RESPONSÁVEL: Luiz Carlos de Souza (Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG)

FACEBOOK: Jornal Espírita de Uberaba / TWITTER: @jornalespirita

SITES: www.jornalespiritadeuberaba.com.br e www.issuu.com/jornalespiritadeuberaba

E-MAIL: [email protected] / WHATSAPP: (34) 9 9969-7191

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aperfeiçoar individualmente, a fim de que haja reflexos positivos no Movimento Espírita.

Não há como melhorar a qualidade do Movimento Espírita em todos os seus aspectos (doutrinário, expansão com qualidade, formas de divulgação etc.), se os

espíritas não se dedicarem com afinco e seriedade à própria tarefa de autoiluminação. O citado benfeitor assevera que:

[…] no trabalho imensurável da Oficina do Consolador, nosso exemplo e nossa dedicação farão do seu Movimento enobrecido o verdadeiro

retorno dos Irmãos de Jesus, amando e sofrendo para aprender e

ensinar, a fim de que, levantando o Cristo em nós, sejamos capazes de apresentá-lo aos nossos companheiros da estrada humana, vivendo o

entendimento da fraternidade no ministério luminoso. Ao citar o retorno dos Irmãos de Jesus, Camilo está comparando, obviamente, a

disseminação do Espiritismo ao crescimento do Evangelho à época do Cristo e nos três séculos posteriores, porque temos que nos esforçar para conquistar as mesmas

qualidades dos cristãos primitivos (fé, coragem, simplicidade, seriedade etc.), com o escopo de que o amor e a identificação com o Cristo sejam as características primordiais

do espírita e, portanto, do Movimento Espírita.

Para facilitar a reflexão profunda em torno deste tema, Camilo nos

apresenta algumas das principais virtudes pessoais para que possamos

contribuir com a boa qualidade no

Movimento Espírita. São elas: Fé – A racionalidade da fé, alicerçada nos

ensinos espíritas, é de primordial importância, a fim de que o Movimento

Espírita possa crescer com coragem e entusiasmo, sem pieguismos, tendo a

fidelidade do espírita à vivência do Evangelho como usina de força a

sustentar esse Movimento; Afeto aos irmãos – Muito se fala em Unificação do Movimento Espírita, o que, de fato é importante; todavia, somente conseguiremos essa

unificação se houver afeto e respeito entre os espíritas, porque sem a “adesão do coração” não há como se unirem em clima de paz e cordialidade. Aliás, uma unificação

desordenada e sem esse sentimento de afeto e verdadeira amizade entre os espíritas gerará efeitos mais danosos ao Movimento;

Alegria – O espírita deve pautar sua existência na alegria de viver, não obstante

os desafios do cotidiano, porque entende o verdadeiro sentido da vida, de forma que essa energia da alegria que contagia deve repercutir no Movimento Espírita, tornando-o

mais dinâmico e feliz; Caridade e interesse pelo próximo – A fé sem obras é morta em si mesma, já nos

ensinava o Apóstolo Tiago. Deve, pois, o espírita pautar sua vida pelo desejo sincero de servir, ajudando o próximo de forma material ou moralmente, sem preguiça e

reclamação, para que a sociedade identifique que o Movimento Espírita é a mensagem de Jesus convidando- nos à vivência do amor e ao conhecimento das Leis Divinas que

regem a vida; Entusiasmo – Em muitas mensagens da Espiritualidade Superior notamos a

advertência sobre a perda do entusiasmo inicial, pois muitos espíritas, com o passar dos anos, vão perdendo o vigor original, permitindo que o comodismo e a apatia lhes

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prejudiquem o processo evolutivo e, por consequência, tornem apático o Movimento

Espírita; Estudo permanente – Sabemos quão importante é o estudo, a fim de que se

evitem distorções e divergências no Movimento Espírita. Infelizmente, há muitos livros de péssima qualidade doutrinária e teorias esdrúxulas que vêm sendo aceitos pelos

espíritas, em afronta à chamada “pureza doutrinária”. Somente haverá essa pureza se deixarmos de lado o desinteresse e a preguiça, e estudarmos com profundidade as belas

lições que o Espiritismo proporciona.

Nesse sentido, Camilo lembra que: […] atuantes, pois nos arraiais que visam divulgar e desenvolver as

mensagens espíritas, não será demais recordar que as horas de abençoado convívio na experiência doutrinária são como formosos

encontros que objetivam o crescimento da Alma, na troca das energias tão importantes.

Dessa maneira, se o espírita não valoriza as bênçãos da Casa Espírita, dos grupos de estudo e a convivência com os confrades, como idealizaremos um Movimento Espírita

mais equilibrado e ativo? Quantas vezes, nos compromissos das lides espíritas, como a realização de

palestras e seminários, ouvi dos dirigentes dos centros espíritas queixas sobre a frequência dos espíritas nesses encontros!

Diziam eles: “Mais da metade dos que convidei não vieram”.

Enquanto houver desinteresse pelo

estudo, pela aprendizagem doutrinária e pela falta de respeito e afeto entre os

espíritas e ausência de fidelidade a Jesus nas ações do cotidiano, ainda teremos um

Movimento Espírita com resultados aquém do esperado, por refletir as imperfeições

morais que ainda vigem na intimidade de cada espírita.

Lembremos, conforme Léon Denis, que o Movimento Espírita será aquilo que o

espírita dele fizer. Finalmente, é ainda Camilo que nos orienta:

Necessário é pensar e repensar as situações que se apresentam na continuada marcha que encetamos, de maneira a aproveitarmos os dias de iluminada messe de

orientações e conforto moral que as lições do Consolador propiciam.

Maomé segundo Allan Kardec1 Deve-se julgar Maomé pela história autêntica e imparcial, e não conforme as

lendas ridículas que a ignorância e o fanatismo espalharam por sua conta ou as descrições feitas pelos que tinham interesse em desacreditá-lo, apresentando-o como

um ambicioso sanguinário e cruel. Também não se deve responsabilizá-lo pelos excessos de seus sucessores, que quiseram conquistar o mundo para a fé muçulmana

de espada em punho. Sem dúvida, houve grandes infâmias no último período de sua vida; ele pode ser censurado por ter abusado, em algumas circunstâncias, do direito de

vencedor e de nem sempre ter agido com a moderação necessária. Entretanto, ao lado de alguns atos que a nossa civilização reprova, é preciso dizer, em sua defesa, que

muitíssimas vezes ele se mostrou muito mais humano e clemente para com os inimigos do que vingativo e que inúmeras vezes deu provas de verdadeira grandeza de alma.

Deve-se reconhecer, também, que mesmo em meio aos seus sucessos e quando havia

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chegado ao ponto culminante de sua glória, ele se fechou, até o seu último dia, no seu

papel de profeta, sem jamais usurpar uma autoridade temporal despótica. Não se fez rei, nem potentado e jamais, em sua vida privada, se manchou por algum ato de fria

barbárie ou de baixa cupidez. Sempre viveu simplesmente, sem fausto e sem luxo, mostrando-se bom e benevolente para com todos. Isto é da História.

Deve-se censurá-lo por ter estabelecido a sua religião pelo ferro, num povo bárbaro que o combatia, quando a Bíblia registra, como fatos gloriosos para a fé,

carnificinas de tal atrocidade que se é tentado a tomá-las como lendas? Quando, mil

anos depois dele, nos países civilizados do Ocidente, cristãos, que tinham por guia a sublime lei do Cristo, atirando-se sobre vítimas pacíficas, sufocavam as heresias nas

fogueiras, nas torturas, nos massacres e em ondas de sangue? 1 N.R.: KARDEC, Allan. Revista Espírita: jornal de estudos psicológicos. ano 9, n. 11,

nov. 1866, Maomé e o Islamismo, p. 430 e 431. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 1. reimp. Brasília: FEB, 2007. Transcrição parcial.(O título do artigo foi interposto

pelo Editor de Reformador.) Transcrito do link:

http://www.souleitorespirita.com.br/reformador/noticias/o-espirita-e-o-movimento-espirita/

EVENTOS ESPÍRITAS

ENCONTRO VIVÊNCIA XAVIER

O Grupo Espírita da Prece de Chico Xavier convida a todos para a programação de

palestras no mês de julho: Local: Avenida João XXIII nº 1469 – Parque das Américas

Horário: 19h30min Dia 25/08: Sônia Barsante Santos

REUNIÃO LÍTERO MUSICAL DOUTRINÁRIA

Palestra: OBSTÁCULOS Expositor: Vicente Higino

Programação: Palestra, Apresentação Musical, Sorteio de

Livros e Confraternização. Data: 26 de agosto de 2017 (sábado)

Horário: 19h30min Local: Centro Espírita Uberabense

(Rua Barão de Ituberaba nº 449 –

Estados Unidos – Uberaba-MG) Organização: UMEU – União da

Mocidade Espírita de Uberaba

EM DIA COM O ESPIRITISMO

BÍBLIA DO CAMINHO A Bíblia do Caminho é uma compilação das obras completas de Allan Kardec e

Francisco Cândido Xavier, além de uma versão do Antigo e Novo Testamentos no formato hipertexto.

Este livro eletrônico é uma verdadeira biblioteca espírita digital on-line, constituído de uma coleção de livros virtuais inter-relacionados e um Índice Temático Principal —

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poderosa ferramenta de busca por assuntos, nos

mais de mil temas disponíveis para pesquisa. Acesse agora o site:

www.bibliadocaminho.com.br e instale já em seu micro, celular ou tablet. Você pode acessar

também os sites: www.bibliaespirita.com; www.espiritismocristao.com.br;

www.doutrinaespirita.com; www.ocaminho.com.

ESTUDO

A PRECE É PRÁTICA RELIGIOSA RECOMENDADA

POR TODOS OS BONS ESPÍRITOS Estudos diversos comprovaram a consequência favorável que a prece produz. O

médico e pensador Alexis Carrel (1) dizia frequentemente que o importante não é acrescentar anos à sua vida, mas vida aos seus anos.

Em 1942, Carrel escreveu o artigo intitulado A Prece é Força, afirmando “que a oração é uma força tão real como a gravidade terrestre” (2). E acrescentou: “no meu

caráter de médico, tenho visto enfermos que, depois de tentarem, sem resultado, os outros meios terapêuticos,

conseguiram libertar-se da melancolia e da doença, pelo

sereno esforço da prece” (3).

Naquela tumultuada década dos anos 40 do século XX(4),

sobretudo para os médicos, era uma grande ousadia

admitir as implicações da “prece” sobre a saúde.

Todavia, o médico filósofo, contrariando seus colegas,

proclamou a força da oração. Sabe-se hoje que a

prece realmente atua sobre os doentes, influenciando o sistema imunológico, segundo estudo realizado no ano de

1988, no Hospital Geral de São Francisco, na Califórnia. “Nesse hospital foi possível comprovar que os pacientes que foram alvos de preces apresentaram significativas

melhoras, necessitando inclusive de menor quantidade de medicamentos” (5).

A prece é recomendada por todos os Espíritos. Renunciar a ela é ignorar a bondade de Deus; é rejeitar para si mesmo a sua assistência; e para os outros, o bem

que se poderia fazer. (6) O Espírito André Luiz, que foi médico em sua última reencarnação terrena, disse: “Ah! se os médicos orassem”. A exclamação consta no

capítulo intitulado “Em aprendizado”, que revela o apoio que os benfeitores espirituais dão aos médicos que se disponham a abrir os seus canais de sensibilidade. “Todos os

médicos, ainda mesmo quando materialistas de mente impermeável à fé religiosa, contam com amigos espirituais que os auxiliam” (7).

Alexis Carrel, sob a luz da inspiração, certificou que “quando oramos, ligamo-nos, nós mesmos, à inexaurível força motriz que aciona o universo. Pedimos que uma parcela

desta força se aplique na devida proporção das nossas necessidades. Com o próprio ato de pedir, nossas deficiências humanas são supridas, e erguemo-nos fortalecidos e

restaurados” (8).

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Os médicos americanos William Reed (9) e Roger Youmanas, quebrando os

paradigmas e axiomas acadêmicos, defendem a necessidade da oração na hora da cirurgia. Para Reed o poder da oração pode garantir o sucesso de uma cirurgia, na

atmosfera tensa de uma sala de operação. Quando uma enfermeira lhe passa um instrumento, o médico diz que faz sempre uma prece. Pede a Deus que o guie, de

acordo com os seus desígnios. Para o cirurgião, a oração cria o clima de calma, necessário para o trabalho.

William Reed e Youmanas citam o caso de hemorragias subitamente controladas

ou paradas cardíacas prontamente resolvidas. E o próprio Reed teve prova

disso com seu filho de dois anos. A criança estava com pneumonia e de

repente parecia que ia morrer. Salvou-o com respiração artificial, depois que

pediu a Deus para que não tirasse a vida de seu filhinho. Roger Youmanas,

cirurgião da Califórnia, confirma que sempre reza durante 30 segundos

quando se vê diante de um caso difícil. Acredita que a prece em favor de um

doente pode ajudar. E acredita que um cirurgião possa fazer uma operação

melhor se tiver inspiração divina” (10).

O Cristo disse: “por isso vos digo: todas as coisas que vós pedirdes orando,

crede que as haveis de ter, e que assim vos sucederão” (11). Para nós, espíritas,

a prece se reveste de características especiais, pois a par da medicação ordinária, elaborada pela Ciência, o magnetismo nos

dá a conhecer o poder da ação fluídica e o Espiritismo nos revela outra força poderosa na mediunidade curadora e a influência da oração. Allan Kardec, ao emitir seus

comentários na questão 662 de O Livro dos Espíritos, afirma que “o pensamento e a vontade representam em nós um poder de ação que alcança muito além dos limites da

nossa esfera corporal. A rigor, a eletricidade é energia dinâmica; o magnetismo é energia estática; o pensamento é força eletromagnética” (12).

Há pessoas que negam a Eficácia da Prece com o argumento de que, se Deus conhece as nossas necessidades, desnecessário se torna expô-las. Acrescentam, tais

descrentes, que as nossas súplicas não podem modificar os designo da Providência,

porque todo o Universo está regido por leis eternas. “Contudo, o Espiritismo nos faz compreender que na oração, sendo um canal de ligação com o Criador, podemos

solicitar, enaltecer e agradecer. As preces dirigidas a Deus são ouvidas pelos Espíritos encarregados da execução dos Seus desígnios; as que são dirigidas aos Bons Espíritos

vão também para Deus” (13). Quando o pensamento se dirige para algum ser, na terra ou no espaço, de

encarnado para desencarnado, ou vice-versa, uma corrente fluídica se estabelece de um a outro, transmitindo o pensamento, como o ar transmite o som. A energia da corrente

está na razão direta da energia do pensamento e da vontade. “É assim que a prece é ouvida pelos Espíritos, onde quer que eles se encontrem. “Pela prece, o homem atrai o

concurso dos Bons Espíritos, que o vêm sustentar nas suas boas resoluções e inspirar-lhe bons pensamentos” (14).

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O mestre de Lyon explana que “a prece do homem de bem tem mais merecimento

aos olhos de Deus, e sempre maior eficácia. Porque o homem vicioso e mau não pode orar com o fervor e a confiança que só o sentimento da verdadeira piedade pode dar.

Do coração do egoísta, daquele que só ora com os lábios, não poderiam sair mais do que palavras, e nunca os impulsos da caridade, que dão à prece toda a sua força” (15).

Porém, quem não se julga suficientemente bom para exercer uma influência salutar, não deve deixar de orar por outro, por pensar que não é digno de ser ouvido. “A

consciência de sua inferioridade é uma prova de humildade, sempre agradável a Deus,

que leva em conta a sua intenção caridosa. A prece que é repelida é a do orgulhoso, que só tem fé no seu poder e nos seus méritos, e julga poder substituir-se à vontade do

Eterno” (16). Outra questão

importante para o tema é a prece coletiva; será que tem

ação mais poderosa? Sim! Quando todos os que a fazem

se associam de coração num mesmo pensamento e têm a

mesma finalidade, porque então é como se muitos

clamassem juntos e em uníssono. “Mas que importaria

estarem reunidos em grande número, se cada qual agisse isoladamente e por sua

própria conta? Cem pessoas reunidas podem orar como egoístas, enquanto duas ou três, ligadas por uma aspiração comum, orarão como verdadeiros irmãos em Deus, e

sua prece terá mais força do que a daquelas cem” (17). “E quando orais, não faleis muito, como os gentios; pois cuidam que pelo seu

muito falar serão ouvidos. Quando orais, não haveis de ser como os hipócritas, que gostam de orar em pé nas sinagogas, para serem vistos pelos homens”(18). Por isso

que as formas e as fórmulas utilizadas para a oração se fazem secundárias, sendo indispensável a intenção do suplicante, cujo propósito estimula o dínamo cerebral a

liberar a onda psíquica vigorosa que lhe conduzirá a vontade. O pensamento, portanto, ligado a Deus, ao bem, ao amor, ao desejo sincero de ajudar, eis a oração que todos

podem e devem utilizar, a fim de que a paz se instale por definitivo nos corações. Jorge Hessen – http://jorgehessen.net

Referências bibliográficas: (1) Ganhador do Prêmio Nobel de Medicina por seus trabalhos em sutura de vasos

sanguíneos e autor do livro “O Homem, Esse Desconhecido”

(2) Publicado Revista Reader’s Digest.Reader’s Digest de fevereiro de 1942 (3) Idem

(4) Em 1942 as nações mais ricas da Europa e a própria América, onde Dr. Carrel vivia, estavam engalfinhadas na Segunda Guerra Mundial

(5) Artigo de Kátia Penteado intitulado Efeitos da Prece na Saúde : a Ciência confirma a Doutrina Espírita – Nov/2004

(6) Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Rio de Janeiro: Ed. FEB 1990, cap 27

(7) Xavier, Francisco Cândido. Libertação, Rio de Janeiro: Ed FEB, 1990 (8) Publicado Revista Reader’s Digest.Reader’s Digest de fevereiro de 1942

(9) William Reed é presidente a Fundação Médica Cristã que possue mais de 3.000 médicos associados

(10) Publicado na Revista O Espírita setembro / dezembro de 2001, nº 110 Ano XXIII

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(11) Mc, XI: 24)

(12) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1994, questão 662 (13) Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Rio de Janeiro: Ed. FEB 1990,

cap 27 (14) Idem

(15) Idem (16) Idem

(17) Idem

(18) Mt, VI:5 Transcrito do link:

http://aluznamente.com.br/a-prece-e-pratica-religiosa-recomendada-por-todos-os-bons-espiritos/

MEDIUNIDADE

PROBLEMAS COM MEDIUNIDADE

É muito frequente, no meio espírita, quase uma rotina, ouvir-se esta expressão: “O Senhor (ou a Senhora…) é médium e precisa desenvolver-se”. É o que se diz,

indiscriminadamente, quando alguém se dirige a um centro à procura de solução para seu caso físico ou espiritual. Poucas, relativamente falando, são as instituições que têm

certo cuidado neste sentido e, por isso mesmo, examinam primeiramente a situação da pessoa, suas reações, seu estado emocional, suas ideias e assim por diante. E somente

depois dessa “tomada de contato” é que decidem se é ou não um caso de sessão

mediúnica. Na maioria, porém, manda-se logo para a “mesa de

desenvolvimento”, sem qualquer preparo, sem qualquer

observação prévia. A própria pessoa poderá dizer, consigo

mesma, que não sabe o que é isso, não sabe o que está

fazendo, pois apenas lhe disseram que precisa

desenvolver a mediunidade e nada mais… Isso é muito vago.

O desenvolvimento, chamemo-lo assim, é feito,

portanto, de modo

completamente empírico, sem a menor instrução a respeito da mediunidade, sem que o candidato a médium tenha, pelo

menos, alguma noção inicial ou primária do que seja mediunidade e quais as implicações que ela possa ter, positiva ou negativamente. Nada disso se diz. O

candidato vai às cegas para a mesa, simplesmente porque o mandaram e nada sabe, afinal, do papel que está desempenhando ou vai desempenhar. Há boa intenção, não há

dúvida, pois há o desejo de servir, de prestar caridade, como geralmente se repete em toda parte. É necessário, porém, que haja condições decorrentes de um conjunto de

providências. Lembremo-nos de que o próprio Allan Kardec, quando dirigia a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, em Paris, tinha preocupações, muito sensatas, aliás,

quanto a pessoas que, sem objetivo, sem motivo sério, mas apenas para “ver como é”, queriam entrar no recinto das sessões mediúnicas.

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Allan Kardec fazia, como se diz hoje, uma espécie de teste com o visitante, a fim

de sondar suas intenções, seu verdadeiro propósito, seus conhecimentos gerais sobre problemas filosóficos, etc. Não levava ninguém, portanto, para a mesa de sessões, logo

no primeiro momento. Hoje, no entanto, em muitos casos, procede-se de maneira bem diferente…

Poder-se-á dizer, em contrapartida, que tudo isso foi no século passado, mas, atualmente, já não há necessidade desses cuidados. Há, sim. O problema é o mesmo,

ontem e hoje. Sessão mediúnica é trabalho muito sério e de grande responsabilidade.

Justamente por isso, o candidato a “desenvolvimento” deve receber, pelo menos, algumas instruções gerais, sobretudo no que diz respeito à parte moral. É preciso que o

médium em desenvolvimento saiba o que está fazendo, o papel que está desempenhando e, por fim, o uso que deve fazer da mediunidade. São princípios

iniciais, sempre válidos em qualquer tempo.

Além de tudo, e este ponto é o mais relevante do que se possa

pensar, a mediunidade é um instrumento de experiência espiritual,

é um meio, em suma, é o primeiro passo, digamos, de uma jornada, que

se vai empreender, visando ao melhoramento do homem. Prática

mediúnica sem estudo da Doutrina,

sem educação do médium, sem objetivos superiores, termina sempre

caindo na rotina, no hábito, quando não se transforma em espetáculo, às vezes de mau gosto…

Há, evidentemente, uma preocupação corrente, na maioria dos casos: “preparar” médiuns para a caridade. Sim, o desejo é sincero, não duvidamos, mas não é por este

meio. O médium não se “prepara” simplesmente pelo desenvolvimento, mas pela noção de responsabilidade, pela educação, pela renovação íntima, pelo conhecimento, enfim.

Deolindo Amorim Revista Cultura Espírita – ICEB (Instituto de Cultura Espírita do Brasil) – Ano IV – Edição

nº 38 – Página: 07 – Rio de Janeiro – Maio/2012. Livro Pesquisado: JORGE, José (org.) – Relembrando Deolindo – II – Editora CELD –

Página: 26-28 – Rio de Janeiro – 1994. Transcrito do link:

https://artigosespiritas.wordpress.com/2013/07/25/problemas-com-

mediunidade/#more-2026

JUVENTUDE

JOVENS ESPÍRITAS E AS DROGAS A história que vou contar agora serve de lição para muitos. O entrevistado pediu

para não ser identificado, então usarei um nome fictício, irei chamá-lo de Jorge. A entrevista aconteceu em uma escola, na Zona Norte. Hoje, com 30 anos, ele relembrou

os tempos tristes em que usou e traficou entorpecentes: “Só não usei cocaína e drogas injetáveis. As outras todas eu usei: maconha, loló, lança perfume, LSD, ecstasy... Você

fica num estado de confusão mental tão grande que precisa se entorpecer de alguma forma”, contou ele.

Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 131 – Agosto/2017

Página 10

Jorge viveu com a mãe e o irmão mais velho durante 20 anos no Complexo do

Alemão, um dos maiores conjuntos de favelas da cidade. Desde bebê, frequenta uma Casa Espírita no próprio Complexo. O rapaz nunca deixou de ir ao centro, até mesmo

quando no vício: “Eu sempre me sentava na cadeira ao lado da porta. Eu me sentia bem lá, mas não me

achava digno de estar ali. Muitas vezes eu fui

entorpecido para a

evangelização”, lembrou. Jorge

contava com o carinho dos evangelizadores,

que sempre faziam a inscrição dele na

COMEERJ (Confraternização de

Mocidades Espíritas do Estado Rio de Janeiro),

evento que acontece durante o carnaval:

“mesmo quando eu dizia que não ia participar, eles me inscreviam. Insistiram por três anos!”, contou admirado.

O que o motivou a buscar as drogas? Violência doméstica. Na infância, levou

surras do padrasto e viu no crime a chance de não apanhar mais: “percebi que ele tinha muito medo dos traficantes”, relembrou o jovem, que começou na maconha aos 13

anos: “hoje sei que foi uma escolha infeliz”, desabafou. O prazer momentâneo, o dinheiro fácil e a sensação de poder das drogas fizeram

com que Jorge se envolvesse mais ainda com o mundo do crime. Aos 17 anos, se uniu a um colega para fabricar “loló” dentro de casa e fornecer para as bocas de fumo. Jorge

acompanhou a morte de muitos que, como ele, se envolveram na criminalidade. Ele queria sair do vício, mas não conseguia. Expulsou o padrasto da comunidade,

que nunca mais apareceu por medo. E no auge de uma das crises provocadas pelas drogas, chegou a colocar fogo em casa: “Numa das vezes que eu estava doidão,

simplesmente peguei o álcool, joguei no sofá e ateei fogo. Totalmente inconsequente!” O rapaz tinha chegado ao fundo do poço! Na Casa Espírita buscou atendimento

fraterno para o problema pela primeira vez. Até que numa sexta-feira de carnaval, então com 19 anos, em meio a uma festa com muitas drogas, teve uma experiência

inesquecível: “eu simplesmente estava lá, doidão, quando de repente abriu o meu

campo espiritual. Vi muitos encarnados sendo vampirizados pelos desencarnados. Aquela cena vista com tanta clareza me deu um choque! Ao mesmo tempo uma voz me

disse: ‘você tem outra opção’. Na hora lembrei a inscrição na COMEERJ e fui pra lá”, lembrou emocionado. Foram quatro dias de vivência Cristã, fundamentais para ele sair

do mundo das drogas. Hoje, Jorge trabalha dignamente, faz faculdade de direito, é atuante no meio

espírita e, principalmente, ajuda outros jovens na mesma situação. Ele revelou que ainda há muitos espíritas envolvidos com drogas e para eles deu um recado: “perceba

aquela pessoa que possa confiar, alguém que possa interagir com você para que não fique sozinho vivendo essa realidade”. Jorge começou assim e hoje comemora: “já estou

limpo há 11 anos!”, disse ele com um sorriso de felicidade. Drogas e obsessão

Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 131 – Agosto/2017

Página 11

O Presidente do Hospital Psiquiátrico Pedro de Alcântara, Dr. Paulo Hobaica, que

atende no Rio Comprido, zona norte do Rio de Janeiro, com 70 internas com transtornos mentais, percebe o aumento do número de pacientes ligadas às drogas. E entre os

vários motivos que podem levar uma pessoa a usar entorpecentes, ele lembrou também dos fatores espirituais. Como o Hospital é mantido pela Associação Espírita Obreiros do

Bem, tratamentos médico e espiritual são feitos simultaneamente: “existe sempre, em todos os casos, aqueles irmãos equivocados que acompanham estas pessoas. Alguns

obsidiam já de longa data, companheiros que

muitas vezes seguem juntos, ora como obsessores, ora como obsediados”.

Essa constatação pode ser lida também em muitos livros. Vício e obsessão espiritual andam

quase de mãos dadas. Mas isso não tira a responsabilidade do indivíduo pelo ato praticado,

já que todos sabem dos problemas que as drogas trazem para a vida.

Joanna de Angelis, em Após a Tempestade, por Divaldo Franco, aconselha aos pais de

usuários de drogas: “não fujas dele, procurando ignorá-lo em conivência de ingenuidade, nem te

rebeles, assumindo atitude hostil. Conversa, esclarece, orienta e assiste (...) para a tua e a ventura dele”. E vale lembrar também conselho de Santo Agostinho, na lição 919 de

O Livro dos Espíritos: “qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar

nesta vida e de resistir à atração do mal? Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo”.

Dr. Paulo Hobaica lembrou também que a problemática das drogas não se restringe só as ilícitas, mas também aquelas de consumo legalizado, como o álcool e os

remédios controlados, usados indevidamente: “quantas pessoas hoje só dormem se tiverem sobre o efeito de determinados medicamentos? Isso não é uma condição

normal. Essas pessoas tem que buscar ajuda!”. Medicina e espiritualidade, ciência e fé, para tratar do corpo e do espírito.

Melissa Santos Transcrito do link:

http://www.correioespirita.org.br/categoria-de-materias/artigos-diversos/1853-jovens-espiritas-e-as-drogas

LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER

CASO 88 – MENSAGEM DE BOM ÂNIMO Em 5 de agosto de 1953, estávamos no “Centro Espírita Luiz Gonzaga”, em Pedro

Leopoldo, junto do Chico. E sinceramente, no íntimo, desejávamos receber alguma palavra de estímulo dos Amigos Espirituais.

E essa palavra veio no soneto intitulado “Mensagem de Bom Ânimo”, abaixo transcrito, que nos foi endereçado:

MENSAGEM DE BOM ÂNIMO Enquanto o mundo hostil ruge e se desatina

No mal com que a si mesmo alanceia e atraiçoa: Guarda contigo a paz risonha, amiga e boa

E avança com Jesus na jornada divina.

Segue ostentando na alma a rútila coroa

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Da humildade e do amor, na fé que te ilumina.

E, abrindo o coração qual fonte cristalina, Aprende, aluda e crê. Serve, luta e perdoa...

Fita o Mestre na cruz e segue-O monte acima

Recebe, jubiloso, a dor que te sublima E abraça na bondade a senda meritória.

E, embora a tempestade em que a terra se agita. Terás contigo mesmo a beleza infinita

Da Suprema Alegria em Suprema Vitória! Amaral Ornelas

Transcrito do livro “Lindos Casos de Chico Xavier” de Ramiro Gama.

MENSAGEM ESPÍRITA

DESCULPISMO E todos, um a um, começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: comprei um

campo e tenho necessidade de sair para vê-lo. Peço-te que me dês por escusado. Lucas 14:18

Desculpismo sempre foi a porta de escape dos que abandonam as próprias obrigações.

Irmãos nossos que tiveram a infelicidade de escorregar na delinquência costumam

justificar-se com vigoroso poder de persuasão, mas isso não lhes exonera a

consciência do resgate preciso. Companheiros que arruínam o corpo

em hábitos viciosos arquitetam largo sistema de escusas, tentando legitimar as atitudes

infelizes que adotam, comovendo a quem os ouve, entretanto, acabam suportando em si

mesmos as consequências das responsabilidades a que se afeiçoam.

E, ainda agora, quando a Doutrina Espírita revive o Evangelho, concitando os

homens à construção do bem na Terra, surgem às pencas desculpas disfarçando

deserções:

— Estou muito jovem ainda… — Sou velho demais…

— Assumi compromissos de monta e não posso atender… — Minhas atribulações são enormes…

— Obrigações de família estão crescendo… — Os negócios não me permitem qualquer atividade espiritual…

— Empenhei-me a débitos que me afligem… — Os filhos tomam tempo…

— Problemas são muitos… Tantas são as evasivas e tão veementes aparecem que os ouvintes mais argutos

terminam convencidos de que se encontram à frente de grandes sofredores ou de criaturas francamente incapazes, passando até mesmo a sustentá-los na fuga.

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Os convidados para a lavoura da luz, no entanto, engodados por si próprios,

acordam para a verdade no momento oportuno e, atados às ruinosas consequências da própria leviandade, não encontram outra providência restauradora senão a de

esperarem por outras reencarnações. Autor: Emmanuel pela psicografia de Chico Xavier

Livro: O Evangelho por Emmanuel: Comentários ao Evangelho Luca

TRABALHO IMPORTANTE

FEAL- FUNDAÇÃO ESPÍRITA ANDRÉ LUIZ

Em 1990, um período de muitas transformações políticas e econômicas no país, nascia a FEAL, somando esforços ao trabalho de atendimento gratuito a pessoas com

deficiência intelectual, em muitos casos associada à deficiência física, realizado pelas Casas André Luiz

desde 1949. Em meio a muitos desafios para prosseguir

com a divulgação da mensagem consoladora do Cristo, a persistência e o trabalho pelo ideal fizeram

parte da história da Fundação, norteados pela relevância da educação moral para o progresso,

como uma das bases da Doutrina Espírita. “É pela educação, mais do que pela instrução, que se

transformará a Humanidade” – Obras Póstumas.

Com o comprometimento de levar um conteúdo instrutivo para a vida das pessoas, contribuindo no despertar do ser humano e na renovação de ideias e atitudes,

o trabalho prossegue crescendo a cada dia, com a expectativa que possa chegar cada vez mais longe, abrangendo um maior número de corações.

Os canais de divulgação da FEAL: Rede Boa Nova de Rádio, TV Mundo Maior, Editora Mundo Maior, Mundo Maior Filmes, Mercalivros e Portal do Espirito.

Rede Boa Nova de Rádio – 1975

Antes mesmo do reconhecimento jurídico da FEAL em 1990, o projeto embrionário da comunicação em

prol de um planeta de regeneração já havia se iniciado desde 1963, com a aquisição da Rádio Clube de

Sorocaba. Em 1964, a Rádio Difusora, na cidade de Guarulhos, São Paulo também passou a fazer parte do

projeto. Mas foi em 1975 que viria a ser chamada Rádio

Boa Nova, que cresceria e seria responsável por levar para milhões de corações e mentes um conteúdo

educativo e consolador. A partir daí outras frentes de comunicação viriam complementar essa obra de luz.

A programação da Rede Boa Nova de Rádio pode ser acompanhada em tempo real tanto pela rádio quanto pela web: www.radioboanova.com.br

Clube Amigos da Boa Nova – 2000

Em julho de 2000 nasceu o Clube Amigos da Boa Nova. Anteriormente chamado Clube do Ouvinte, surgiu a partir de uma

iniciativa da Rádio Boa Nova de unir esforços para ampliar o trabalho de divulgação da Doutrina Espírita. Por meio do Clube Amigos da Boa

Nova a FEAL capta recursos, possibilitando a divulgação do

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Espiritismo.

Informações: www.clubeamigosdaboanova.com.br Fone: (11) 2456-7109 ou 0800 12-18-38

Mundo Maior Editora – 2000

Com o objetivo de difundir os fundamentos da Doutrina Espírita pela escrita e contribuir para a transformação da sociedade

por meio do conhecimento, a Fundação Espírita André Luiz criou a

Mundo Maior Editora. Site: www.editoramundomaior.com.br

TV Mundo Maior – 2006

Fundada em janeiro de 2006, a TV Mundo Maior é uma emissora da FEAL e nasceu com a proposta de levar a

importante mensagem dos Espíritos para todos, através da TV do terceiro milênio.

A TV Mundo Maior pode ser assistida pelo site e pelo canal do youtube. O mesmo conteúdo é transmitido via parabólica

digital, via satélite Star One C2, com o sinal aberto e gratuito. Pela TV Aberta por meio de retransmissoras e mais de 40 canais

operadores de TV por assinatura. Site: www.tvmundomaior.com.br

Mundo Maior Filmes – 2009 A partir da criação da Mundo Maior Filmes, a Fundação passou

também a utilizar-se da sétima arte para divulgação de conteúdo educativo e espiritualista. Até o momento três projetos foram levados

ao cinema: O Filme dos Espíritos, Causa e Efeito e o documentário Nos Passos do Mestre.

Portal do Espirito – 2012

No ar desde março de 2001, a partir de outubro de 2012 a Fundação Espírita André Luiz, assumiu a responsabilidade pelo

gerenciamento do Portal do Espírito, uma referência na web sobre temas relacionados à Doutrina Espírita.

De cara nova e conteúdo ampliado, com artigos, notícias, biografias, eventos, mensagens, eventos, palestras e biografias,

contando com um grande time de colunistas.

Site: www.portaldoespirito.com.br

Loja Virtual Mundo Maior – 2013 Uma grande loja virtual voltada ao universo espírita e

espiritualista. Conta com uma ampla variedade de produtos Mundo Maior Editora, Rádio Boa Nova, Mundo Maior Filmes, TV Mundo Maior e

Uniespírito, além de um diversificado catálogo de títulos de editoras importantes do segmento.

Site: www.mundomaior.com.br

Mercalivros – 2015 No mundo de hoje, reutilizar livros e tudo que for possível é uma atitude

inteligente. Foi deste desafio de levar a leitura de qualidade e ainda contribuir para a

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preservação da natureza que nasceu o Mercalivros, mais um projeto

da Fundação Espírita André Luiz. Site: www.mercalivros.com.br

Transcrito do link: https://feal.com.br/a-feal/

PERSONALIDADE DE DESTAQUE NO MOVIMENTO ESPÍRITA

ALI HALFELD

Ali Halfeld nasceu em 18 de março de 1900, em Água Limpa (hoje Coronel Pacheco), Município de Juiz de Fora, Minas Gerais, onde iniciou o Curso Primário com o

Prof. Paulo Estelita. Em 1907 mudou-se para a cidade de Juiz de Fora, em companhia de seus pais, senhor Pedro

Halfeld e D. Hortênsia de Pinho Halfeld, ali terminando o referido curso. No ano de 1910 sua família o levou para

Caxambu, mas, dentro de poucos meses, regressou ele para Juiz de Fora, a fim de continuar os estudos,

passando, então, a residir com seu padrinho, o Sr. Cláudio Fernandes. Seu Curso Ginasial foi feito até 1915

no antigo Ginásio Santa Cruz, dos saudosos professores os irmãos Alípio e Oscar Peres.

Em 1916, sendo de família de poucos recursos, não pôde continuar seus estudos. Fez, então, um curso rápido

de Comércio e Datilografia, a fim de poder trabalhar, e

logo após se empregou como auxiliar de escritório em uma oficina mecânica, do Sr. Francisco Kascher.

No ano de 1918 mudou de emprego, indo trabalhar na Drogaria Americana, que, na ocasião, pertencia ao Sr. Bruno Barbosa, aí

permanecendo até Julho de 1921. Em 1º de Agosto do mesmo ano associou-se com o farmacêutico Francisco

Queiroz Caputo, na Farmácia S. Sebastião, localizada à Avenida dos Andradas, esquina com Barão de Cataguases, organizando a firma Caputo & Halfeld, hoje Drogafar S.A .,

firma na qual permaneceu até a sua desencarnação. Em 18 de Setembro de 1924 casou-se com D. Carmem Baccara, e do matrimônio

nasceram cinco filhos: Kleber, Maurício, Alvair, Ruth e Iclea. Sua esposa foi sempre uma pessoa dedicada, companheira de seus momentos difíceis. Sempre esteve a seu lado,

conformando-o e estimulando-o a continuar a luta em todos os seus setores. Ainda no campo profissional foi, durante muitos anos, Diretor do laboratório

Melpoejo Ltda., juntamente ao lado de Francisco Queiroz Caputo e Maria Silveira Alvim.

Tendo abraçado o Espiritismo em decorrência de artigos espíritas que eram escritos no Correio da Manhã por estudiosos da Doutrina, Ali Halfeld foi logo despertado

pelo desejo de trabalhar em benefício dos semelhantes. Auxiliou com entusiasmo e equilíbrio todas as entidades de assistência social que

lhe solicitavam ajuda. No setor espírita, devemos mencionar a Fundação João de Freitas, obra de amparo à velhice e à viuvez, que construiu, e para a qual foi eleito

presidente em 2 de Fevereiro de 1934, e o Instituto Jesus, destinado ao menor abandonado, que, fundado em 19 de Março de 1944, foi inaugurado em 18 de Setembro

de 1955. Eleito presidente na própria assembleia que fundara o Instituto Jesus, Ali Halfeld permaneceu em sua direção até 26 de Março de 1960, quando, por motivo de

doença, teve que afastar-se da direção da Entidade. Grande entusiasta da imprensa espírita, Ali Halfeld colaborou com muito amor

junto à Associação de Publicidade Espírita, mantenedora, durante muitos anos, da

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revista O Médium. Eleito vice-presidente, em 9 de Agosto de 1937, deu à mesma todo o

seu esforço. Ainda no setor do Espiritismo, entre outras atividades devemos mencionar o

estudo que, durante anos a fio, fez da obra O Livro dos Espíritos, na tribuna da Casa Espírita, assim como o trabalho que escreveu: "O Problema do Menor", cuja publicação

foi feita pelo Jornal Diário Mercantil, em apresentações semanais. Poucas vezes, é certo, teve ele contato direto com a Federação Espírita Brasileira,

mas foi o bastante para se aquilatar a

grandeza espiritual que ressumbrava de suas palavras serenas e humildes.

O presidente da FEB, Sr. Wantuil de Freitas, teve a feliz oportunidade de

conhecê-lo pessoalmente e até mesmo de visitar em Juiz de Fora, a elogiável obra

que é a Fundação João de Freitas. Embora sempre se ocultando no

silêncio e na humildade, não pôde evitar, entretanto, que seu nome, aureolado do

respeito, da admiração e da gratidão de toda uma coletividade, transpusesse as fronteiras de Minas Gerais.

Espírito modesto, Ali Halfeld sempre declinou das homenagens que "Manchester mineira" lhe quis tributar. Dizia que a humildade era, a seu ver, uma das virtudes mais

difíceis de ser cultivada. No entanto, quem com ele conviveu terá observado que aquela

virtude, entre outras, ele a soube muito bem exemplificar. Ali Halfeld foi também um amigo do setor artístico, tendo ocupado a presidência

da Orquestra Filarmônica de Juiz de Fora. Desencarnou em 13 de Setembro de 1967, após ter "combatido o bom combate".

WANTUIL, Zêus. Grandes Espíritas do Brasil. FEB, 1ª edição. RJ Transcrito do link: http://www.feparana.com.br/topico/?topico=593

DATAS IMPORTANTES DO ESPIRITISMO

AGOSTO

Dia 01 de 1865 – Em Paris, França, Allan Kardec lança O céu e o inferno, quarta obra da Codificação Espírita.

Dia 02 de 1873 – Fundado o Grupo Confúcius, na residência de Francisco Siqueira Dias Sobrinho,

sendo o primeiro grupo Espírita do Rio de Janeiro,

tendo entre os participantes Bittencourt Sampaio. Dia 03 de 1951 – Em Goiânia, Goiás, fundada a

Federação Espírita do Estado de Goiás. Dia 05 de 1951 – Em Salvador, BA, o médium

Divaldo Pereira Franco inicia o programa espírita semanal Voz da Fraternidade, de 30 minutos.

Dia 08 de 1946 – Em São Paulo, SP, fundada a Instituição Beneficiente Nosso Lar, dirigida por muitos anos pó Nancy Puhlmann Di

Girolamo. Dia 08 de 1989 – O médium Divaldo Pereira Franco psicografa mensagem de Joanna

de Angelis, em inglês especular (invertido), em St. Petersburg, EUA.

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Dia 11 de 1826 – Em Nova York, Estados Unidos, nasce o médium americano Andrew

Jackson Davis. Desencarna em 13 de janeiro de 1910, em Massachusetts, Estados Unidos.

Dia 14 de 1930 – Abertura do 1º Congresso Espírita da Bélgica, com o patrocínio da Union Spirite Belge, tendo à frente M. L. Home.

Dia 15 de 1905 – Em Matão, São Paulo, fundada por Caírbar Schutel a Editora O Clarim e no mesmo dia começa a circular o jornal O Clarim.

Dia 15 de 1952 – Em Salvador, Bahia, é fundada pelo médium Divaldo Pereira Franco

e colaboradores a Mansão do Caminho, departamento assistencial do Centro Espírita Caminho da Redenção.

Dia 16 de 1886 – O Dr. Bezerra de Menezes se torna adepto do Espiritismo e se filia à Federação Espírita Brasileira, sob a presidência de Ewerton Quadros.

Dia 17 de 1885 – No Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, numa sala da Rua da Alfândega, a Federação Espírita Brasileira inaugura suas conferências públicas, tendo à frente Elias da

Silva, Bittencourt Sampaio e outros pioneiros do Espiritismo. Dia 19 de 1936 – Na Rádio Cultura de Araraquara, São Paulo, Caírbar Schutel inicia o

1º Programa Espírita Radiofônico do Brasil. Dia 19 de 1937 – No Rio de Janeiro, RJ, fundação da Hora Espiritualista, por João Pinto

de Souza. Primeiro programa radiofônico de longa duração no Rio de Janeiro. Denominado, posteriormente, por Geraldo Aquino, sucessor de João, como Hora

Espiritualista João Pinto de Souza. Dia 20 de 1873 – Nasce em Sainte-Foy-lès-Lyon, França, Aléxis Carrel, pensador e

pesquisador dos fenômenos mediúnicos.

Desencarna em 16 de abril de 1944, em Paris, França.

Dia 20 de 1918 – Em São Paulo, São Paulo, a Dra. Marina Cardoso lança no Centro Espírita

Pedro e Paulo, seu livro A religião nos presídios.

Dia 20 de 1960 – A AME – Aliança Municipal Espírita de Uberaba foi fundada no dia 20 de

Agosto de 1960, (embora tenha sido deliberado, nesta reunião, que o dia 09 de

Outubro deste ano, seria considerado o de sua fundação, quando foi empossada a sua

diretoria - Livro de ata fls. 01 a 08) quando, em reunião no Centro Espírita Uberabense, às 14h, estiveram representadas as

seguintes Casas Espíritas: União da Mocidade Espírita de Uberaba, Centro Espírita

Uberabense, Centro Espírita Henrique Krüger, Centro Espírita Aurélio Agostinho, Centro Espírita José Horta, Centro Espírita Vicente de Paulo, Casa do Cinza, Centro Espírita

Caminho da Luz, Centro Espírita Bezerra de Menezes, tendo como presidente “ad-loc” Dr. Jarbas Leone Varanda e secretário também “ad-loc” Antônio Fonseca de Abreu.

Dia 23 de 1940 – Em Sorocaba, São Paulo, abertura do 1º Congresso dos Jornalistas Espíritas do Interior, promovido pela Associação Sorocabana de Imprensa.

Dia 24 de 1902 – Fundada a Federação Espírita do Paraná, na sala da redação da A Doutrina, na Rua América, número 9, às 10 horas da manhã, tendo sido assinada a ata

por Vicente Nascimento Junior, Augusto Correia Pinto, Benedicto Vianna, João Urbano de Assis Rocha, Sebastião Paraná, João Álvaro de Aguiar, Domingos Duarte Velloso,

Grupo Espírita Allan Kardec e Grupo Espírita Luz nas trevas, ambos de Antonina. Dia 24 de 2002 – Reinauguração oficial da Sede Histórica da Federação Espírita do

Paraná, na Rua Saldanha Marinho, 586, Curitiba, Pr., estabelecendo-se a entrada pela

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Alameda Cabral, ao lado do número 300. Gestão de Maurício Roberto Silva, como

Presidente da FEP; Maria Helena Marcon, como 1ª Vice-Presidente e Francisco Ferraz Batista, como 2º Vice-Presidente.

Dia 26 de 1996 – O Jornal Diário Popular, de São Paulo, publica destacada matéria sobre a participação de Divaldo Pereira Franco na XIV Bienal do Livro.

Dia 26 de 2006 – Reinauguração da Biblioteca Espírita Infantil e Videoteca da Federação Espírita do Paraná – FEP, devidamente ampliadas. Ambas localizadas na Sede

Histórica da FEP, na Alameda Cabral, ao lado do número, 300, em Curitiba, Pr.

Dia 27 de 1967 – Fundada Associação Espírita Irmandade de Jesus, na cidade de Cascavel, Paraná.

Dia 28 de 1900 – Em Sacramento, Minas Gerais, fundado Centro Espírita Luz e Amor, tendo como fundador e primeiro Presidente Mariano da Cunha Júnior, amigo de

Eurípedes Barsanulfo. Dia 29 de 1831 – Nasce em Riacho do Sangue, CE, Adolfo Bezerra de Menezes

Cavalcanti, o Médico dos Pobres. Por duas vezes foi Presidente da Federação Espírita Brasileira. Desencarna no dia 11 de abril de 1900, no Rio de Janeiro, RJ.

Dia 29 de 2008 – Lançado, em estreia nacional, o filme Bezerra de Menezes: o Diário de Um Espírito, longa-metragem sobre a vida de Bezerra de Menezes.

Dia 30 de 1952 – Fundado o Colégio Lins de Vasconcellos, departamento da Federação Espírita do Paraná, em Curitiba, Pr.

Dia 31 de 1926 – Fundada em Lisboa, Portugal, a Federação Espírita Portuguesa. Dia 31 de 1948 – Em São Paulo, São Paulo, realiza-se o Congresso Brasileiro de

Unificação.

LIVROS DO “CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA”

DEPARTAMENTO – CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA

“MARIA DOLORES” Rua Artur Machado nº 288 – sala 04 – Centro

O SONO DOS HIBISCOS – Lygia Barbiére Amaral O que acontece com o espírito enquanto o corpo está em coma? Depois

de dezoito anos ligado a aparelhos em uma UTI, Conrado não sabe ao certo o que se passa. Não queria morrer. Lembra-se de Marília, mas sem

saber onde ela poderia estar. Será que estaria zangada por ele não ter comparecido ao encontro? Algo em seu destino, porém, haveria de

despertá-lo. Sonho? Realidade? Esta narrativa transita pelo universo das

experiências de morte e quase-morte. Um enredo envolvente, onde segredos do passado e do presente se revelam, trazendo um grande

ensinamento aos personagens: a vida é muito mais do que aparenta ser!

REENCARNAÇÃO QUESTÃO DE LÓGICA – Américo D. Nunes Filho De forma criteriosa, embasada nos textos bíblicos, experimentos

científicos e depoimentos de estudiosos das diversas áreas do conhecimento humano, comprova em vários aspectos a pluralidade das

existências. Ainda é enriquecido com o depoimento emocionante de um espírito que, reencarnado na África como herdeiro do monarca se vê,

repentinamente, capturado e submetido à escravidão em um país desconhecido, onde é alvo do ódio mortal de seu feitor. Ao desencarnar,

de forma cruel, toma ciência de que todo esse sofrimento era a colheita da dor plantada

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em outros corações num passado remoto, marcando sua consciência com um remorso

infinito que pedia reajuste urgente. Alguns outros temas abordados: crianças com as mais diversas anomalias e restrições, natimortos, doenças de ordem mental e outros

comprometimentos envolvendo o nascimento na Terra.

Vários livros espíritas à R$ 20,00.

SUGESTÃO DE LEITURA

CARTAS AO DR. BEZERRA DE MENEZES – Diversos Autores

Sob a orientação do mundo espiritual e da Dra. Marlene Nobre (in memoriam), estudantes vinculados ao departamento acadêmico da

Associação Médico-Espírita do Brasil escreveram cartas com dúvidas e questionamentos referentes à prática de cuidar. Do outro lado da vida,

Dr. Bezerra de Menezes respondeu às cartas no transcorrer de três anos esclarecendo sobre ciência, biologia, saúde, espiritismo, escolhas

profissionais, prática médica, espiritualidade, entre outros temas. Para complementar este trabalho, diversos membros das AMEs espalhadas

pelo Brasil compartilham suas experiências e conhecimentos a respeito dos assuntos contidos nas cartas. Um livro feito de corações para corações, lançando luz

sobre a trajetória e desafios, internos e externos, daqueles que se comprometeram em fazer de suas profissões e vidas um campo de trabalho a serviço de Jesus.

IRMÃ SCHEILLA - MISSIONÁRIA DO AMOR – Fabio Dionisi Cairbar Schutel descreveu Irmã Scheilla como um verdadeiro exemplo

de fé, de perseverança, de humildade e, sobretudo, de muito amor. Na Terra, diversos núcleos de assistência ao próximo estão ligados à

veneranda Irmã, que, na espiritualidade, presta valioso trabalho de luz e fraternidade. Esta obra apresenta a biografia de duas de suas

reencarnações, como Santa Joana de Chantal (1572-1641), na França, e como Irmã Scheilla (1915-1943), na Alemanha. Acompanha CD, com

faixas que homenageiam esta importante figura: Hino à Irmã Scheilla II, Hino à Irmã Scheilla, Fica Conosco Senhor, Canção para Scheilla,

Obreiros de Jesus, Irmã Scheilla, Scheilla, Hino da Juventude Espírita Abel Gomes, Quando, Lírios de Luz.

HUMOR ESPÍRITA – “O Ateu: Pesadelo”

http://espitirinhas.blogspot.com.br