jornal especial missões carangola

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Edição especial das Santas Missões Redentoristas em Carangola e Faria Lemos – MG – Agosto de 2014 – *Distribuição gratuita* Página 2 Página 3 Página 4 Página 5 Página 6 e 7 Página 8 O que são as Santas Missões e o que propõem. As Santas Missões em Carangola e Faria Lemos História: Como as Paróquias viveram fase por fase as Missões em 2014 Missão da Visitação: O terreno é preparado Missão nas Famílias: Família evangelizando família Tempo Forte de Evangelização: A missão continua Palavra do pároco Fala a Irmã Missionária Fé e missão Dia de formação Consagração, procissão, concentração

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Santas Missões representaram para o bom povo de Carangola e Faria Lemos. Foi, de fato, um tempo de graças e de bênçãos e algumas imagens ficarão, pra sempre, gravadas nas mentes e nos corações de todos.

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Edição especial das Santas Missões Redentoristas em Carangola e Faria Lemos – MG – Agosto de 2014 – *Distribuição gratuita*

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Página 6 e 7

Página 8

O que são as Santas Missões e o que propõem.

As Santas Missões em Carangola e Faria Lemos

História: Como as Paróquias viveram fase por fase as Missões em 2014

Missão da Visitação: O terreno é preparado

Missão nas Famílias:Famíliaevangelizando família

Tempo Forte de Evangelização:

A missão continua

Palavra do pároco

Fala a Irmã Missionária

Fé e missão

Dia de formação

Consagração, procissão, concentração

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O que são as Missões

Redentoristas e o que elas

propõem

Palavra do Pe. Jamir

Com o coração exultante de alegria, nossas cidades e nossas paróquias receberam mais uma vez a graça das Santas Missões Populares R e d e n t o r i s t a s , depois de 50 anos. Um desejo, um sonho e agora uma realidade para todos os paroquianos que buscam o discipulado missionário, que a Igreja no Brasil nos propõe: “Uma Paróquia Missionária à luz do Documento de Aparecida”. 

Talvez, alguém possa perguntar:    “Mas, por que as Missões numa paróquia como a nossa? Já não temos muita coisa aqui?”  Respondendo, podemos afirmar que era urgente receber os Missionários em nossas Comunidades, pois pescar em nosso  “aquário” é fácil, mas  a realidade atual nos pede um “lançar as redes” em águas mais profundas.  Assim, vivenciamos cada fase das Santas Missões. 

Foram meses de uma maravilhosa preparação: senso nas Comunidades, a preparação para a 2ª fase com a pré-missão e o encontro com os Missionários e, finalmente, o Tempo Forte de Evangelização. Quanta maravilha presenciamos ao ver em nossas ruas líderes com seus “andores”. Nas conversas, sempre ouvimos alguém dizer: “Hoje recebi uma bênção, pois minha casa foi visitada por alguém da minha Igreja”. Isto, com certeza, mexeu com as famílias de todas as nossas Paróquias. 

Muitos envolveram-se nesta Missão: os evangelizadores abraçaram com amor à visita aos lares. Muitos coordenadores jovens à frente dos setores deram um bonito testemunho de amor á Igreja e para com as Missões. Cada coordenador de grupo foi uma pequena extensão de nossa Paróquia, sendo uma realidade que chegou a lugares que infelizmente não conseguimos chegar. E quantas pessoas participaram dos atos da 3ª fase das missões.

Evangelizar os pobres e por eles ser evangelizado! Eis o grande legado que esta Missão promete a cada um de nós. Não somos os sábios e nem os ricos, mas estamos cumprindo o que o Senhor quer: “Enviou-me para evangelizar os pobres” (Lc 4,18). Uma Missão que não desejamos parar com a despedida dos Missionários, mas iremos nos esforçar para que aqui, em todas as nossas Paróquias sejamos uma Igreja Missionária em atuação permanente. 

Bendito Seja Deus! E que permaneçamos todos unidos em Cristo, com o exemplo dos Missionários seguidores de Santo Afonso, que insistentemente continua a pedir a todos: “Fortes na fé, alegres na esperança, ardentes na caridade, inflamados de zelo, humildes e sempre dados à oração”.  

Pe. Jamir Pedro SobrinhoPároco de Santa Luzia

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As Santas Missões Populares Redentoristas podem ser entendidas como um método de apostolado ou pastoral extraordinário (Temporal, intenso e especializado) realizado por um grupo especializado (com Caráter Subsidiário – no nível de Instrumental), voltado para a pastoral diocesana e paroquial (Interdependência) sob a orientação do pastor diocesano, para promover a conversão (Individual e social) e a santificação dos fiéis, suscitando vida de comunidade mais intensa.

Para isso usam como recursos a pregação explícita da Palavra de Deus, que agrega o valor dos modernos recursos de comunicação, a intensificação da vida litúrgico-sacramental, a celebração da religiosidade popular e a conscientização. Assim a Igreja quer tornar mais incisivo o sinal do Reino de Deus.

A partir da Conferência de Aparecida e como atualização de um método de ação desenvolvido ao longo dos séculos, o intuito missionário é a criação de uma REDE DE COMUNIDADES que visualize e testemunhe a inculturação do evangelho e faça da Igreja “casa de comunhão e de vida”.

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HistóriaComo as Paróquias

viveram fase por fase as Missões em

2014

A cidade de Carangola e nela as Paróquias de Santa Luzia e Nossa Senhora Aparecida, bem como a Paróquia São Mateus de Faria Lemos viveram intensamente a graça das Santas Missões. A cidade de Carangola hoje possui cerca de 35 mil habitantes segundo o censo do IBGE (2010). A paróquia de Santa Luzia, criada em 1866 é formada hoje por 17 comunidades, entre rurais e urbanas. A paróquia dedicada a Nossa Senhora Aparecida, a caçula da diocese de Caratinga, criada na Semana Santa de 2014 está organizada em 16 comunidades. A Paróquia São Mateus de Faria Lemos, por sua vez, é formada por 02 comunidades. Todas viveram um “tempo forte de evangelização” desenvolvido em 04 etapas. Todas viveram a terceira fase das missões no mês de agosto, entre os dias 07 e 24.

Assim nos fala a Ir. Teresa Mendonça que acompanhou as Santas Missões nas Paróquias das duas cidades, em todas as suas etapas: “Eu busco sempre ver a graça de Deus atuando no meio do mundo. O tempo das Santas Missões é um tempo de graças, não só porque o povo reza, mas também tem a sua participação e os encontros de todos os dias. Através dos setores todos fazem boas amizades, sentindo-se muito mais felizes. Hoje em dia é um desafio trabalhar neste período das missões, porque o povo não tem mais tempo e muitas pessoas vivem escravizadas com os trabalhos; mas são pessoas boas, que trabalham nas comunidades, deixando até as famílias nos fins de semana para estar presentes nas comunidades. A verdade é que, quem não assume um compromisso na comunidade, não aceita esse trabalho de setor. É preciso fazer uma caminhada.

Para mim é sempre gratificante fazer missão e estar com o povo, orientando, estando junto com as comunidades. Mas é preciso estar preparado, pois os leigos fazem boa preparação para estar nos compromisso. Que a graça de Deus nos ajude”.

As Santas Missões passaram por processo de renovação e, como todos sabem, buscam anunciar o evangelho, estabelecer um processo forte de conversão e consolidar uma nova maneira de Ser Igreja, formando grupos de vivência cristã. Buscam ainda dar um novo impulso aos grupos e setores já existentes, através da capacitação e ação missionária de seus agentes e lideranças. Hoje, como parte dos novos ares que sopram na Igreja, a partir do pontificado do Papa Francisco, as missões são aptas para reavivar a fé do povo, criando um dinamismo missionário, dentro desta “primavera missionária” de nossa Igreja.

Fala a Irmã Missionária

Objetivos e Estratégias

A história das cidades e das paróquias

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Em meados do século XIX, com a instalação de fazendas e o crescimento da população procedente de várias partes de Minas, Rio e Espírito Santo, surgiram pequenos aglomerados urbanos margeando o rio Carangola. Aos poucos,   novas posses e novos empreendimentos foram se sucedendo e a mão de obra indígena foi substituída pelo braço do negro africano.  Em 1859, com a compra de uma extensão de terras aconteceu a formação do Patrimônio de Santa Luzia do Carangola. Um ano depois, em outubro de 1860, o povoado foi elevado a Distrito de Paz e incorporado ao recém-criado Município de São Paulo de Muriaé.

Em 1862, foi elevado a Curato, filial a freguesia de Tombos do Carangola, pelo Bispo de Mariana, Dom Antônio Ferreira Viçoso. Em janeiro de 1866, o Distrito de Santa Luzia do Carangola foi elevado a Paróquia, condição conservada até 1878. Somente em 25 de outubro de 1881 a Vila de Santa Luzia do Carangola foi elevada à categoria de cidade e designada para ser a sede do Município.

As terras de Faria Lemos, por sua vez, começaram a ser exploradas em 1831. A partir da Fazenda São Mateus surgiu um povoado que foi beneficiado com a construção da estação da Estrada de Ferro Alto Muriaé. Em 1887 foi construída a primeira capela dedicada a São Mateus. O nome do município é uma homenagem ao presidente da Província de Minas, Antonio Faria Lemos que beneficiou o município com a construção da estação ferroviária.

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Missão da Visitação

O terreno é preparado

“Conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça, e transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor nos confiou ao nos chamar pelo nome.”

Desde o início da Ação Missionária as paróquias de Carangola e Faria Lemos receberam a presença das irmãs Teresa Mendonça e Márcia. Elas vieram à Carangola e Faria Lemos para coordenar a Missão da Visitação às comunidades e famílias que passaram a viver o “Tempo Forte de Evangelização”.

Como parte desta primeira fase das missões, durantes o mês de junho aconteceram a contagem das casas da paróquia, divididas por comunidade e foram feitas também diversas reuniões com as lideranças das comunidades para encaminhar o trabalho de levantamento sócio-religioso, buscando um conhecimento mais aprofundado da realidade social e cultural da área a ser evangelizada. Por fim veio a organização dos Setores Missionários, cada qual com sua equipe de animação formada por um (a) coordenador (a) e outros auxiliares.

Por este levantamento realizado percebeu- -se que ainda há uma expressiva predominância de famílias católicas nas paróquias, mas causa preocupação a ausência de participação de muitos na vida da comunidade e, por causa disso, a dificuldade de se conseguir pessoas que pudessem assumir o trabalho de evangelização e de visitação das famílias,sobretudo, no centro da cidade. Nos últimos anos tem crescido o numero de igrejas de outras denominações, especialmente nos bairros menos assistidos. Com as Santas Missões e com a melhoria da assistência pastoral a tendência é que este movimento sofra um recuo.

Os Coordenadores e Auxiliares dos setores missionários – Fé

e Missão

O ponto de partida do trabalho missionário do Coordenador/Auxiliar é sua própria vocação e sua vida de fé. Esta vocação advém do batismo e da convocação a se integrar como parte ativa do mesmo Povo de Deus.

Quando alguém é chamado para ser Coordenador/Auxiliar deve responder positivamente, pois está se colocando como instrumento nas mãos de Deus.

Quando alguém é indicado ou convocado para uma missão isso não é algo fruto do acaso, mas é sim um desejo de Deus. E Deus chama a cada um do seu jeito. Deus não se prende a uma única forma de chamar. Ele chama como quer e quando quer.

Assumir um ministério como Serviço em favor do Reino é assumir um Serviço que ajuda na edificação do Povo de Deus, porque todos os Ministérios e dons concedidos por Deus são para a edificação do seu Reino.

Por isso mesmo, a espiritualidade do Coordenador/Auxiliar é exigente, porque não se trata apenas de ser um funcionário do sagrado, nem um trabalho realizado simplesmente como uma profissão. Trata-se de uma missão de gratuidade para com o Reino de Deus, que deve ser feita por amor aos outros, à Comunidade e à Igreja de Cristo. Ser coordenador e auxiliar missionário é ser um fermento na massa, ser o sal da terra, a luz do mundo. É assumir pra valer a consequência da vivência da missão do batismo.

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Dia de formação –

Importância e Objetivos

Missão nasFamílias –Família

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“Mas é preciso que os frutos se partam”... A terra foi preparada, chegando a hora da semeadura. Por isso, os Missionários Redentoristas visitaram as cidades algumas vezes, celebrando com o povo, encontrando-se com suas lideranças e com os coordenadores missionários dos grupos. Pe. Ivair e Renato Savassa, coordenadores das missões e outros vindos de São João da Boa Vista, SP visitaram as comunidades entre os dias 02 e 06 de julho, realizaram uma Assembleia com os Coordenadores e Auxiliares dos Grupos de Refl exão Missionários. Estes, numa bonita celebração, foram enviados como Missionários Leigos para percorrer as famílias que abriram as portas de suas casas para acolher a palavra do Evangelho.

Nesta segunda fase das Santas Missões coisas bonitas e extraordinárias aconteceram: Pessoas afastadas redescobriram o caminho de volta para a Casa de Deus; pessoas que haviam abandonado a fé católica voltaram à prática da religião e tantos partilharam momentos bonitos de refl exão da Palavra de Deus, de partilha e troca de experiências. Além disso, muita vida de fraternidade brotou dos setores missionários. Os 53 setores organizados funcionaram a contento, com a variação própria de um para outro, sendo que alguns trabalharam integrados.

Inquietação: Na Província de São Paulo, após o Concílio Vaticano II, começou uma grande inquietação na Equipe Missionária. Aos poucos foi surgindo uma nova linha comunitária e o temário, a montagem da missão, as cerimônias, pontos de insistência foram sendo desenvolvidos, graças à audácia e criatividade de alguns missionários que assim motivaram todo o grupo.Com a nova organização da Missão – Divisão da paróquia em comunidades e estas em setores – cresceu a necessidade de capacitar os coordenadores e auxiliares para a missão. Foi assim que, em cada missão, passou a acontecer o Dia de Formação que hoje, em diversas unidades redentoristas foi desdobrado na realização das Escolas Missionárias.

Entrosamento do grupo missionário (Subsidiário) Subsidiário) com os agentes locais da missão e dos coordenadores e auxiliares entre si de modo que se forme uma só comunidade missionária. Os apóstolos devem se unir. Não se compreende um “profeta solto” ou avulso dentro da ação pastoral.

Criar uma mística missionária com espírito de fé, otimismo, alegria e disponibilidade. Tudo isso se dará pela solidariedade de todos e de cada um com os demais membros da comunidade pela ação missionária.

Dar uma formação espiritual e vivencial sseguindo o exemplo do próprio Cristo que se preocupava com a formação do grupo dos apóstolos. Através de palestras e uso de recursos audiovisuais levar os coordenadores a aderirem ao Cristo e assim leva – los aos outros irmãos de comunidade.

Formação técnica e dinâmica para que os evangelizadores sejam efi cientes em seu trabalho missionário. Para isso ensiná-los o método, as técnicas e a maneira de tratar o povo e seus problemas, sobretudo no relacionamento com os que estão afastados da comunidade.

Refl exão sobre a realidade, pois a missão da Igreja parte sempre de uma visão de fé da realidade iluminada pelo evangelho. O grupo missionário se quiser agir à maneira de Cristo, servindo aos demais, deve levar sempre em consideração a realidade. A organização pastoral é um ato de obediência à voz do Espírito. O povo de Deus peregrino conhece a sua realidade e luta para transformá-la.

Dia de Formação – Objetivos:

Quem participou do Dia de Formação.• Os membros do grupo missionário subsidiário;• O pároco, vigário paroquial e demais auxiliares;• O coordenador geral, de comunidades, setores e auxiliares;• Outras pessoas interessadas como coordenadores e membros de pastorais e movimentos.

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Pe. Galvão e as pessoas da 3ª idade

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Tempo Forte de Evangelização “Unidos em Cristo, com Maria, para viver e crescer em comunidade.”Entre os dias 08 e 25 de agosto aconteceu então a 3ª Fase das Santas Missões envolvendo todas as

comunidades das três paróquias que foram evangelizadas por uma equipe de 30 missionários redentoristas, padres, irmãos e estudantes noviços.

De 06 a 13: Comunidades Amendoeira, Aeroporto, Rosário, Barcelos, Caixa D’Água e Chevrand.De 06 a 10: Comunidades São João Batista, Cafarnaum de Cima, Serra Galdina, Bairro São Mateus

(Faria Lemos), Borboleta, Vila Cafarnaum, Barroso e Barnabé.De 10 a 14: Comunidades São Bento, Serra das Velhas, Meia Lua, Alto Peroba, São Manoel, Ponte

Geraldo, Varginha de Baixo e Furriel.De 14 a 17: Comunidades Papagaio, Panorama, Córrego da Mata e Residência.De 17 a 24: Comunidades Santa Maria e AlvoradaDe 14 a 24: Comunidades matriz de Santa Luzia, Matriz de Nossa Senhora Aparecida, Matriz de São

Bento (Faria Lemos), Lacerdina, Santa Emília, Coroado/Eldorado e santo Onofre.Durante os dias abençoados das Santas Missões aconteceram diversas celebrações especiais, Entre

elas destacamos as mais tocantes e mais participadas, sem esquecer o trabalho de visitação realizado em ... escolas e ... creches da cidade.

Esta cerimônia teve a finalidade de destacar a presença especial de Nossa Senhora na vida de cada comunidade cristã e de cada pessoa em particular. A recepção da sua imagem e a entronização num altar especial preparado anteriormente, chamado de ALTAR DA GRAÇA, aconteceu sempre no segundo dia das Santas Missões. Em cada comunidade, terminada a cerimônia da noite o missionário motivou o povo para este evento. A imagem foi recebida festivamente, se fez uma rápida saudação e se aproveitou a oportunidade para renovar o convite de participação de todos nos atos da missão.

Recepção da imagem de Nossa Senhora Aparecida

Missa dos Trabalhadores e Carreata

Esta cerimônia aconteceu no primeiro domingo da missão nas grandes comunidades urbanas. Primeiro tivemos a celebração pelo trabalho e por todos os trabalhadores e motoristas da comunidade(Foto).Nesta celebração deu-se uma bênção especial para todos os trabalhadores. Logo em seguida aconteceu uma carreata em louvor a Nossa Senhora com a sua imagem sendo conduzida pelas ruas da comunidade num carro- -andor anteriormente preparado. Este evento, além de saudar a Nossa Senhora e aos trabalhadores, teve também a motivação de ser mais um convite à participação de todos nos atos da missão.

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Consagração das mulheres a Nossa Senhora

Procissão Luminosa

Concentração de todas as comunidades

Festa das crianças

Nesta celebração todas as mulheres das comunidades que estavam sendo missionadas renovaram seus compromissos do batismo e se consagraram à Nossa Senhora, depois de as mulheres haverem participado de seus encontros especializados. Consagrar-se é um convite à adesão mais radical a Deus, seguindo o exemplo de Nossa Senhora, na vida da comunidade. As mulheres foram colocadas em posição de destaque, junto à imagem de Nossa Senhora e todas traziam velas acesas em suas mãos.

Esta foi uma das mais concorridas e mais bonitas celebrações entre todas as atividades das Santas Missões. Nela se concentram as comunidades que estavam sendo evangelizadas. Nas comunidades que estavam sendo missionadas o povo foi congregado. Destas comunidades saiu uma procissão, com as pessoas trazendo velas acesas em suas mãos. Estas procissões se reuniram e os homens ficaram numa posição de destaque, ao redor do andor. Depois de uma rápida motivação, todos renovaram seus compromissos de batismo, se consagraram a Nossa Senhora e fizeram a sua profissão de fé. No final do encontro, num clima de muito silêncio e respeito todos rezaram pela paróquia e pela conversão dos pecadores.

No último domingo das missões, dia 24 de agosto, às 15 horas houve uma bonita concentração na praça da matriz-santuario de Santa Luzia, onde todas as comunidades estavam presentes. Os missionários deixaram a todos uma palavra de incentivo no caminho da perseverança. Dois pontos foram marcantes nesta cerimônia: A despedida da imagem de Nossa Senhora, que tinha chegadono segundo dia da missão e a bênção e levantamento do SANTO CRUZEIRO. O bonito cruzeiro foi levantado diante da matriz como lembrança das missões e como motivadora da vida cristã.

Nesta cerimônia aconteceu também a renovação do compromisso missionário dos agentes de pastoral leigos da comunidade. Eles trouxeram suas bandeiras coloridas e passando pelo meio da comunidade reunida, demonstraram o compromisso de serem missionários na comunidade, na paróquia e onde se fizer necessário.

Esta celebração é feita como encerramento do movimento com as crianças dentro das Santas Missões, no último sábado da missão.

Nela participam todas as crianças, de todas as comunidades que estão sendo missionadas, pois para ela concorre a colaboração das escolas e estabelecimentos de ensino.

Como parte da celebração as crianças renovam seus compromisso de batismo e se consagram também à Nossa Senhora. Todas se preparam para a ocasião, trazendo bolas coloridas, coletes com inscrições, bandeirinhas ou faixas coloridas em suas cabeças.

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A Missão continua

Os Missionários Redentoristas que evangelizaram as cidades de Carangola e Faria Lemos são um grupo subsidiário à pastoral ordinária, com seu carisma evangelizador. Com isso procuraram colaborar com a nossa Pastoral, como parte da pastoral da Igreja do Brasil. A Missão Continuada, iniciada com o encerramento da 3ª fase, no dia 24 de agosto, torna-se desta forma um serviço importante para a perseverança a partir de agora. Entre todas as propostas destacadas pelos redentoristas e pelos missionários leigos da paróquia, com opiniões colhidas junto às famílias e discutidas na Assembleia dos Coordenadores destacamos:

A) Utilização do livro “Perseverando na Missão” para as reuniões e encontros nos setores missionários.B) Descentralizar as atividades paroquiais como celebrações, ministérios, assistência aos pobres, cursos de preparação e outras atividades, sobretudo, em vista da criação de duas novas comunidades na paróquia.C) Tornar os setores missionários participantes e ativos na comunidade, envolvendo-os na liturgia, nas pastorais e nos acontecimentos festivos e sociais de cada comunidade.D) Estruturar um pequeno Conselho Missionário para ajudar na coordenação e na animação dos setores missionários.E) Investir na formação dos leigos, principalmente dos coordenadores e auxiliares missionários, fornecendo subsídios para os encontros nos setores missionários.F) Criar momentos de confraternização e de espiritualidade para os coordenadores e para os setores missionários.Depois de um tempo conveniente, após o encerramento da 3ª Fase das missões (de 06 meses a um ano), os Missionários Redentoristas se propõem a voltar à paróquia missionada para a renovação das missões, criando um maior dinamismo missionário.Acreditamos que desta forma poder-se-á dar continuidade do “Espírito Missionário” despertado e fortalecido nas Santas Missões:

Palavra de Agradecimento

Partimos alegres e contentes:

Por quase 04 meses as Santas Missões aconteceram na cidade e nas comunidades católicas de... mas agora chegam ao fi m.

É tempo de agradecer:Ao bom povo desta terra pela acolhida

proporcionada aos missionários Redentoristas e pela participação nos atos da missão;

Às autoridades constituídas civis e militares pelo apoio e às autoridades religiosas, sobretudo ao nosso bispo diocesano pelo convite, sustento e confi ança demonstrada;

Aos Meios de Comunicação pelo espaço cedido e pela divulgação;

A todos os que participaram e ajudaram de alguma forma, para fazer com que esta graça extraordinária de Deus pudesse acontecer.

Mas agora é preciso continuar a caminhada. Chegou o tempo de partir para outras terras e para evangelizar outras gentes:

O terreno foi preparado, a semente foi lançada e os frutos já estão maduros. Então, é tempo de colher;

Os missionários redentoristas partem, outras cidades aguardam este tempo de graças e de bênçãos.

Deixamos aqui um povo revigorado na fé, decidido a caminhar como Povo de Deus, esperançoso de ser uma Igreja de verdade;

Aqui fi cam os Missionários Leigos, de modo especial, os Coordenadores e Auxiliares dos Setores e Comunidades, como Missionários da Palavra e colaboradores na Ação Pastoral;

Pe. Ivair, C.Ss.R. - Coordenador, Missionários Redentoristas e Irmãs Missionárias.

Aqui fi cam as comunidades, os setores, as forças vivas e as paróquias renovadas.

A todos os que acolheram, ouviram e entenderam o Anúncio missionário, sobretudo aqui por esta emissora, nosso grande DEUS LHES PAGUE. De coração e clamando a Nossa Senhora, a Estrela da Evangelização, que ela consiga de Deus para todos desta cidade, suas bênçãos mais especiais...

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Responsável:Pe. Jamir Pedro SobrinhoPe. Willis de Oliveira GamaPasCom:Paróquia Santa LuziaCoordenador de Publicações:Pe. Inácio Medeiros, C.Ss.R.Revisão:Ana Lúcia de Castro LeiteDiagramação e projeto gráfi co:Henrique BaltazarImpressão e acabemento:Editora e Gráfi ca São José - (32) 3741.1354Tiragem:10.000 exemplares

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