jornal do sinttel-rio nº 1400

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Poucos são os veículos de comunicação que conseguem atravessar 28 anos, sem inter- rupção. O número é menor ainda se levado em conta àqueles que não dependem de publicidade. Distribuído pela primeira vez em março de 1988, o Jornal do Sinttel realizou tal façanha e hoje chega à edição 1.400. Desde que saiu pela primeira vez, o JS noticiou profundas mudanças ocorridas no Brasil e no mun- do. Em 1989, por exemplo, viu de perto o povo brasileiro eleger o primeiro presidente da república, pela via direta, depois da ditadura militar. O Jornal do Sinttel sempre teve uma política editorial bem definida, baseada em três pilares: informação, for- mação e opinião. E este pa- pel tem sido rigorosamente cumprido ao longo destes 28 anos. Estivemos nas ruas pela eleição de Lula, o pri- meiro operário presidente do Brasil. Também atuamos decisivamente na luta contra a privatização das teleco- municações, imposta pelo governo Fernando Henrique, contra o desarmamento e também contra a desenfrea- da terceirização que afetou o setor, para citar apenas alguns exemplos. Em suma, o Jornal do Sinttel é o porta-voz da categoria, sempre em defesa dos di- reitos dos trabalhadores. É por intermédio dele que são denunciados os problemas constantes enfrentados pelos companheiros em seus locais de trabalho, agravados ainda mais após a terceirização da rede e da telefonia/call cen- ter. Cabe também ao JS estar antenado e comprometido com as lutas sociais e políticas do Rio de Janeiro e do Brasil, sempre pautado pela solida- riedade e justiça social. Como já sabemos que nem somente de comida vive o homem, o JS também se preocupa com lazer e cultura. São generosos os espaços dedicados à divulgação e discussão de atividades cul- turais como cinema, teatro, música e artes plásticas, entre outras manifestações artís- ticas. Por isso, hoje é dia de celebrar a edição 1.400 deste importante veículo da classe trabalhadora. Trovão Azul Como já fazia parte do Sindicato, acompanho a história do Jornal do Sinttel desde o seu nascimento, em 1988. E posso garantir que fazemos uma dupla muito afinada. Como não somos mais garotinhos, tanto eu como o JS, já estávamos na luta antes mesmo do surgimento da internet, do facebook, do twitter, do instagram e seus pares. Por mais de uma década, éramos somente nós dois a dar voz aos trabalhadores de telecomunicações. Acompanhamos, juntos, as muitas transformações ocorridas com a categoria. No dia em que fui apre- endido pela polícia, durante o leilão das privatizações, o jornal do Sinttel estava lá. E foi ele, inclusive, que denunciou tal arbítrio aos compa- nheiros. Assim como eu, o JS sempre esteve presentes às assembléias e greves da categoria e também ao lado das inúmeras manifestações da sociedade civil, como no caso da luta pela democratização dos meios de comunicação. Como companheiro de luta, não posso deixar de parabenizar o Jornal do Sinttel, que hoje chega à edição 1.400. Parceiro nas grandes conquis- tas e também nas horas difíceis, cria- mos laços e ajudamos a consolidar a comunicação entre o Sindicato e a categoria. Hoje, mais do que festejar, é dia de agradecer ao JS por tanta dedicação e comprometimento com a luta de todos os trabalhadores. Parabéns, companheiro! Para presidente do Brasil o Jornal do Sinttel acompanhou nestes 28 anos de existência. Comandaram o departamento de imprensa do Sindicato desde a criação do Jornal do Sinttel-Rio Entre gráficos, fotógrafos e jornalistas passaram pela redação do Jornal do Sinttel, desde 1988, quando ele foi criado De exemplares do Jornal do Sinttel já foram distribuídos aos trabalhadores desde o primeiro número da publicação, veiculado em março de 1988 5 DIRETORES PROFISSIONAIS 22 21 MILHÕES 6 ELEIÇÕES VIDA SINTTEL ao LONGA do jornal

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Vida longa ao Jornal do Sinttel-Rio

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Page 1: Jornal do Sinttel-Rio nº 1400

Poucos são os veículos de comunicação que conseguem atravessar 28 anos, sem inter-rupção. O número é menor ainda se levado em conta àqueles que não dependem de publicidade. Distribuído pela primeira vez em março de 1988, o Jornal do Sinttel realizou tal façanha e hoje chega à edição 1.400. Desde que saiu pela primeira vez, o JS noticiou profundas mudanças ocorridas no Brasil e no mun-do. Em 1989, por exemplo, viu de perto o povo brasileiro eleger o primeiro presidente da república, pela via direta, depois da ditadura militar.

O Jornal do Sinttel sempre teve uma política editorial bem definida, baseada em três pilares: informação, for-mação e opinião. E este pa-pel tem sido rigorosamente cumprido ao longo destes 28 anos. Estivemos nas ruas pela eleição de Lula, o pri-meiro operário presidente do Brasil. Também atuamos decisivamente na luta contra a privatização das teleco-municações, imposta pelo governo Fernando Henrique, contra o desarmamento e

também contra a desenfrea-da terceirização que afetou o setor, para citar apenas alguns exemplos.

Em suma, o Jornal do Sinttel é o porta-voz da categoria, sempre em defesa dos di-reitos dos trabalhadores. É por intermédio dele que são denunciados os problemas constantes enfrentados pelos companheiros em seus locais de trabalho, agravados ainda mais após a terceirização da rede e da telefonia/call cen-ter. Cabe também ao JS estar antenado e comprometido com as lutas sociais e políticas do Rio de Janeiro e do Brasil, sempre pautado pela solida-riedade e justiça social.

Como já sabemos que nem somente de comida vive o homem, o JS também se preocupa com lazer e cultura. São generosos os espaços dedicados à divulgação e discussão de atividades cul-turais como cinema, teatro, música e artes plásticas, entre outras manifestações artís-ticas. Por isso, hoje é dia de celebrar a edição 1.400 deste importante veículo da classe trabalhadora.

Trovão Azul

Como já fazia parte do Sindicato, acompanho a história do Jornal do Sinttel desde o seu nascimento, em 1988. E posso garantir que fazemos uma dupla muito afinada. Como não somos mais garotinhos, tanto eu como o JS, já estávamos na luta antes mesmo do surgimento da internet, do facebook, do twitter, do instagram e seus pares. Por mais de uma década, éramos somente nós dois a dar voz aos trabalhadores de telecomunicações.

Acompanhamos, juntos, as muitas transformações ocorridas com a categoria. No dia em que fui apre-endido pela polícia, durante o leilão das privatizações, o jornal do Sinttel estava lá. E foi ele, inclusive, que denunciou tal arbítrio aos compa-nheiros. Assim como eu, o JS sempre esteve presentes às assembléias e greves da categoria e também ao lado das inúmeras manifestações da sociedade civil, como no caso da luta pela democratização dos meios de comunicação.

Como companheiro de luta, não posso deixar de parabenizar o Jornal do Sinttel, que hoje chega à edição 1.400. Parceiro nas grandes conquis-tas e também nas horas difíceis, cria-mos laços e ajudamos a consolidar a comunicação entre o Sindicato e a categoria. Hoje, mais do que festejar, é dia de agradecer ao JS por tanta dedicação e comprometimento com a luta de todos os trabalhadores.

Parabéns, companheiro!

Para presidente do Brasil o Jornal do Sinttel acompanhou nestes 28 anos de existência.

Comandaram o departamento de imprensa do Sindicato desde a criação do Jornal do Sinttel-Rio

Entre gráficos, fotógrafos e jornalistas passaram pela redação do Jornal do Sinttel, desde 1988, quando ele foi criado

De exemplares do Jornal do Sinttel já foram distribuídos aos trabalhadores desde o primeiro número da publicação, veiculado em março de 19885DIRETORES

PROFISSIONAIS22 21MILHÕES6ELEIÇÕES

VIDA

SINTTEL

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Page 2: Jornal do Sinttel-Rio nº 1400

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ot

1.400

Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - RJ - CEP 20271-030 - Tel.: 2204-9300E-mail Geral [email protected] - Portal http://www.sinttelrio.org.br

E-mail Jurídico [email protected] - E-mail Imprensa [email protected]

DIRETOR DE IMPRENSAMarcello Miranda

[email protected]

EDIÇÃO Socorro Andrade

Reg. 460 DRT/PB [email protected]

REDAÇÃOSocorro Andrade e

Carlos MonteiroReg. 3455/2001 (MTB)

ILUSTRAÇÃO Alexandre Bersot www.alexandrebersot.com.br

DIAGRAMAÇÃOL&B Comunicação Ltda

IMPRESSÃO

CIRCULAÇÃO Semanal

TIRAGEM 12 mil exemplares

humor

Telefonia fixa não é patinho feio

O escritor Nelson Rodrigues já afirmava que toda unanimidade é burra. Lamenta-velmente, as operadoras e a Anatel conse-guiram criar uma unanimidade em relação ao telefone público, visto como obsoleto, um instrumento que ninguém utiliza. Com isso, conseguiram sucatear toda a rede de orelhões (TPs), implantada basicamente com recursos públicos. Não há manutenção, nem incentivo para que as pessoas o utilizem. Dizem que na era da mobilidade não há razão para investir nessa rede.

Dentro dessa lógica, a cada renovação dos contratos de concessão as operadoras rece-bem um prêmio da Anatel, com a redução legalizada da quantidade de orelhões. O que era uma rede com cerca de 1 milhão e 400 mil, hoje não chega a 800 mil. E a maioria não funciona.

Ocorre que a Oi disponibilizou gratuita-mente seus TPs no Rio de Janeiro. Resul-tado: um aumento de 150% no volume de chamadas.

O Instituto Telecom continua a defender que telefonia celular e telefonia fixa, incluin-do os orelhões, são complementares e devem ser utilizados de forma eficiente. No caso dos TPs, ao invés de continuar reduzindo a densidade de telefones públicos por mil habitantes (em 1998 eram 8 orelhões por 1000; atualmente, a relação é de 4 por 1000), operadoras e Anatel deveriam divulgar que o orelhão tem a menor tarifa comparado com qualquer outro telefone, e que pode ser um excelente ponto WiFi.

Nesse debate, as concessionárias e a Ana-tel querem inverter a história e transformar um cisne num patinho feio.

Leia mais sobre o assunto em www.institutotelecom.com.br.

Pesquisa pode acabar com o vírus da dengue

Pesquisadores da Fundação Oswal-do Cruz encontraram três espécies de plantas no Pantanal Mato-Grossense que inibem a replicação do vírus da dengue. Os extratos vegetais foram testados em células infectadas com os vírus dos tipos 2 e 3. A pesquisa cami-nha agora para nova fase, a de testes em animais, para avaliar a toxicidade. O trabalho é da Fiocruz em conjunto com Universidade Anhanguera-Uniderp, onde o curso de Agronomia já tinha catalogado 4 mil plantas do Pantanal Mato-grossense. Ao testarem as pos-sibilidades terapêuticas das plantas, os pesquisadores chegaram a três famílias capazes de inibir a replicação do vírus da dengue. O Arbusto eteraceae é uma das plantas usadas para neutralizar o vírus da dengue.

Essa campanha atinge, somente no Rio de Janeiro, mais de 6 mil trabalhadores e envolve mais de 80 em-presas que cumprem essa data base, entre elas, Huawei, Italtel, Between do Brasil, Blue Phone, BTCC, EmpreZa, Engeset, Icatel, Integração Engenharia, Istel, Wireless Comm, Logictel, ZTE, Telmart, Stefannini. Estas empresas prestam serviços que vão desde instalação e manutenção de redes internas a engenharia para todas as grandes operadoras de telecomunicações como Claro, Tim, Embratel, Oi, GVT, Vivo, Intelig, Algar, etc

A intenção da direção do Sinttel é unificar a data base de todo o setor em 1º de abril, progressivamente, até 2016. Atualmente, as outras duas datas base do setor são em julho e agosto. E isso já começou a ser feito ano passado quando a data base da rede foi antecipada de setembro para agosto.

Essa Convenção Coletiva de abril é importante, acima de tudo, porque norteia as negociações posteriores, de forma que as conquistas sejam estendidas aos demais

trabalhadores do setor com data base nos meses pos-teriores.

O Sindicato convoca todos os companheiros das pres-tadoras de serviços de telecomunicações, com data base em 1º de abril, não apenas para participar da assembleia do dia 10, no Sindicato e nos locais de trabalho (veja edital), mas também para darem sugestões discutirem as formas de luta e mobilização para forçar as empresas a garantirem o que estamos reivindicando.

As principais reivindicações da campanha são: . Manutenção do pagamento do piso regional estadual

que já vem sendo praticada. Definição de pisos por funções. Como por exemplo,

cabista, OSC, ligador, consultor técnico, técnico etc. Aumento real de 5%. Parâmetros únicos para pagamento da PPR, ou seja,

definição de valor, de critérios de elegibilidade, de valor do teto mínimo e de data de pagamento

. Condições de trabalho

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE TELECOMUNICAÇÕES E

PRESTADORAS DE SERVIÇOS DIVERSOS EM TELECOMUNICAÇÕES, DIA 10/02/2014O SINTTEL-RJ - SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE TELECOMUNICAÇÕES, TRANSMISSÃO

DE DADOS E CORREIO ELETRÔNICO, TELEFONIA MÓVEL CELULAR, SERVIÇOS TRONCALIZADOS DE COMUNICAÇÃO, RADIOCHAMADA, TELEMARKETING, PROJETO, CONSTRUÇÃO, INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MEIOS FÍSICOS DE TRANSMISSÃO DE SINAL, SIMILARES E OPERADORES DE MESAS TELEFÔNICAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - convoca, na forma de seu estatuto, todos os trabalhadores em empresas de telecomunicações e prestadoras de serviços diversos em telecomunicações para comparecerem à Assembleia Geral Extraordinária que será realizada no dia 10 de fevereiro de 2014, em dois turnos: pela manhã, às 9h, em primeira convocação e às 9h30, em segunda convocação e à tarde, às 18h, em primeira convocação e às 18h30, em segunda e última, na sede do Sinttel-RJ (Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - Rio de Janeiro), para deliberar e decidir a seguinte pauta:

a) Aprovação, com modificações ou não, da Pauta de Reivindicações previamente elaborada pela Diretoria do Sinttel-RJ, para a negociação da Convenção Coletiva de Trabalho 2014/2015 com o sindicato das empresas de telecomunicações e prestadoras de serviços diversos em telecomunicações (SINSTAL); b) Outorga de poderes à Diretoria do Sinttel-RJ para negociar e celebrar a Convenção Coletiva de Trabalho 2014/2015 com o sindicato das empresas de telecomunicações e prestadoras de serviços diversos em telecomunicações (SINSTAL); c) Autorizar à Direção do Sinttel-RJ, em caso de impasse com o SINSTAL, instaurar dissídio coletivo, decretar greve total ou parcial da categoria e/ou tomar quaisquer outras medidas cabíveis nesta situação; d) Transformar a Assembleia Geral Extraordinária em Assembleia Permanente; e) Discutir e decidir sobre a contribuição assistencial prevista no inciso IV do art. 8º da CF e alínea “e” do art. 513 da CLT.

Rio de Janeiro, 5 de fevereiro de 2013Luis Antônio Souza da Silva - Coordenador Geral – Sinttel-RJ

Ação cobrará novos expurgos do FGTS

O Sinttel-Rio entrará com ação coletiva em favor de todos os trabalhadores, estejam eles nas empresas de teleatendimento pres-tadoras de serviços de telecomunicações, TV por assinatura, manutenção e instalação de redes externas e internas, ou nas grandes operadoras (Oi, Embratel, Vivo, Claro, Tim, GVT, Algar, Intelig etc), para cobrar os novos expurgos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

A ação será ajuizada pelo Departamento Jurídico do Sinttel-Rio e terá por finalidade cobrar a reposição da defasagem do saldo das contas do FGTS iniciadas a partir de 1999, quando a TR começou a ser reduzida gradativamente pelo governo federal até chegar a zero, em setembro de 2012.

Os interessados em aderir a essa ação coletiva devem procurar o Departamento Jurídico, no anexo à sede do Sinttel (Rua morais e Silva, 94 - Maracanã), de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, munidos de cópias dos seguintes documentos: car-teira de identidade, CPF, comprovante de residência, PIS, carteira de trabalho (cópia das páginas da foto, da qualificação e do contrato de trabalho de 1999 até os dias atuais) e do extrato analítico do FGTS (de 1999 até hoje).

MP assina TAC com a Tele-Academia

Foi firmado um Termo de Ajustamen-to de Conduta entre a Associação dos Motoristas de Taxi Tele-Academia e o Ministério Público do Trabalho em que a referida associação se compromete, sob pena de multa, a cumprir a jornada de trabalho definida no instrumento coletivo firmado pelo Sinttel-Rio com as Coope-rativas e Associações de Taxi do Estado do Rio de Janeiro. De agora em diante, a Tele-Academia terá de manter registro mecânico ou eletrônico para a notação de entrada e saída dos empregados e, quando for o caso, pagar as horas extras prestadas.

Os trabalhados devem estar atentos ao cumprimento e informar ao sindicato eventual descumprimento do ajuste, uma vez que o não cumprimento da jornada definida por lei pode acarretar várias doenças profissionais, tais como perda auditiva, lesão por esforço repetitivo e problema nas cordas vocais.

Intransigente na defesa dos direitos dos trabalhadores, o Sindicato marcou novo ato para a próxima quinta-feira, dia 6 de fevereiro, às 12h30, em Mackenzie, dando sequência à luta pela revogação da injustificada demissão de Carlos Augusto, um ataque ao direito de manifestação do companheiro, ex-dirigente sindical e legí-timo representante dos trabalhadores na Telos, e também à liberdade de expressão de todos os trabalhadores da Embratel.

Na última quinta-feira, 30 de janeiro, houve mais uma reunião dos represen-tantes do Sinttel-Rio com a Diretora de Recursos Humanos da Embratel, Maria Cristina Zoéga, para discutir a reinte-gração de Carlos Augusto. O encontrou contou também com representantes da CUT, da CSP-Conlutas, do Sindicato dos Engenheiros, do deputado estadual Gilberto Palmares (PT-RJ) e do vereador Paulo Eduardo Gomes (PSOL-RJ). O deputado federal Jorge Bittar (PT-RJ) não compareceu à reunião, mas enviou carta à

diretora de RH da Embratel, na condição de ex-funcionário e parlamentar.

“Considero a demissão de Carlos Augusto uma afronta ao princípio de liberdade sindical, tão essencial para o fortalecimento da nossa democracia. Solicito que seja revisto este ato, e que seja cancelada a demissão”, reivindicou Bittar, na carta.

No encontro, Cristina Zoéga repetiu o discurso anterior da empresa, negando o caráter político da demissão, no que foi contestada por todos os representantes das entidades sindicais e parlamentares. Apesar de não ter revisto a demissão, a Diretora de RH ficou de consultar a Presidência da empresa e responder ao sindicato, o que não havia ocorrido até o fechamento desta edição. O Sinttel-Rio, junto com as entidades sindicais, políticas e parlamentares, vai manter a luta contra a demissão e a denúncia contra esta atitude anti-sindical da Embratel.

Telos/PCD – Quem ainda não se ins-

No último dia 30 de janeiro, o Sinttel-Rio esteve presente à Oficina de Promoção do Trabalho Decente nos Grandes Eventos – Copa do Mundo 2014 e Jogos Olímpicos 2016, realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RJ). Na oportunidade, a dire-tora do Sindicato Edna Sacramento entregou carta ao ministro do Trabalho, Manoel Dias, cobrando que a questão do trabalho decente não seja tema de debate somente na época de grande eventos, mas, sim, uma preocupação permanente do ministério.

O documento, resultado do Seminário de Prevenção de Acidentes de Trabalho, promovido e organizado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e intitulado Carta de Brasília, cobra, entre outros pon-tos, a redução do número de acidentes de trabalho, ambientes de trabalho seguros, saudáveis e ecologicamente equilibrados e maiores investimentos na produção e difusão de conhecimento sobre segurança e saúde no trabalho.

Verificação de perda auditiva

O Sinttel-Rio convoca os trabalhadores de telecomunicações que utilizam telefone ou fone, e que ainda não fizeram o teste de au-diometria nas empresas em que trabalham, nos últimos 12 meses, o que é obrigatório, a procurar o Sindicato para fazerem o referido exame na Fundação Oswaldo Cruz (Fio-cruz), com quem a entidade tem convênio. Para tanto, estes trabalhadores precisam passar antes na sede do Sinttel-Rio (rua Morais e Silva 94 - Maracanã) para pegar a autorização. Somente de posse desta au-torização é que os companheiros poderão realizar da audiometria.

Tivit e Provider: nem aí para o acordo

A data base dos trabalhadores é 1º de janeiro, mas já estamos em feve-reiro e nem a Tivit nem a Provider se mexem para negociar e fechar o acordo coletivo ou assinar o termo de adesão à Convenção Coletiva de Teleatendimento. Enquanto isso, os trabalhadores das duas empresas es-tão sofrendo as consequências sem reajuste de salário, sem reajuste de benefícios, sem a PPR. O Sindicato cobra reunião com as duas empresas o quanto antes e adverte que se elas insistirem nessa postura de “tô me lixando” vão sofrer as consequên-cias legais.

PRESTADORAS DE SERVIÇOS

Assembleia dia 10 discute pauta para o AcordoEm assembleia a ser realizada na segunda-feira, dia 10, às 9h e às 18h, na sede do Sindicato (Rua morais e Silva, 94 - Maracanã) e nas empresas que concentram maior número de empregados, os trabalhadores das prestadoras de serviços de telecomunicações darão a largada para a campanha salarial da categoria, que tem data base em 1º de abril, e para o fechamento da Convenção Coletiva de Trabalho 2014/2015. Esta, aliás, é a principal Convenção do setor, que tem mais duas datas bases: julho (TV por assinatura) e agosto (rede).

EMBRATEL

Novo ato, na quinta, contra demissão de Carlos Augusto

creveu no PCD e está interessado em fazê-lo, terá até o dia 7 de fevereiro para se inscrever, pois até esta data o fechamento do plano estará sob consulta pública.

Sindicato cobra trabalho decente, sempre

Arquivo do Sinttel-rio