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1Jornal do Sintesp - nº 182 - Ano 2005

J o r n a l d o S I N T E S P - A n o 2 0 0 5 - N º 182 - w w w . s i n t e s p . o r g . b r - S e d e - S P

NESTA EDIÇÃO...Editorial ......................................... pág. 2

Cursos de Especialização ........... pág. 2

Norma de Brigada de Incêndio ... pág. 3

NR 4 ............................................... pág. 3

Expo Proteção .............................. pág. 5

Emissão de Registro ................... pág. 7

Serviços com Desconto .............. pág. 7

Atendimento Jurídico ................... pág.7

Noticias Subsedes ....................... pág. 8

Agenda para os TST .................... pág. 9

Grupo de Estudo .......................... pág. 9

Cursos e Eventos ....................... pág. 10

Recadastramento de TST .......... pág. 10

Abraseg visita Sintesp .............. pág. 11

SINTESP COMEMORA

33 ANOS DE SESMT

O anivO anivO anivO anivO anivererererersário de 33sário de 33sário de 33sário de 33sário de 33

anos do SESMTanos do SESMTanos do SESMTanos do SESMTanos do SESMT

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com palestrcom palestrcom palestrcom palestrcom palestras e boloas e boloas e boloas e boloas e bolo.....

Leia detalhesLeia detalhesLeia detalhesLeia detalhesLeia detalhes

na página 6na página 6na página 6na página 6na página 6Milton Soares - engenheiro, Gilberto Amaral - médico, Maria Angélica -Enfermeira e Cosmo Palásio - Técnico de Segurança

Sintesp

se reúne

com novo

ministro

em Brasília

pág. 10

5º CONGRESSO DA

FORÇA SINDICAL

FOI REALIZADO NA

PRAIA GRANDE

pág. 4

2 Jornal do Sintesp - nº 182 - Ano 2005

Jornal do Sintesp - Nº 182 - Ano 2005

Publicação do Sindicato dos Técnicos deSegurança do Trabalho no Estado

de São PauloSede: Rua 24 de Maio, 104 - 5º andarRepública - Centro - CEP 01041-000

Fone (11) 3362-1104E-mail: [email protected]

Diretor Responsável:Armando Henrique - Presidente

1º Vice-Presidente: Valdete Lopes Ferreira2º Vice-Presidente: Heitor Domingues de Oliveira

1º Secretário: Valdirio Antonio Guerra2º Secretário: Sebastião Ferreira da Silva

1º Tesoureiro: Marcos Antonio Almeida Ribeiro2º Tesoureiro: Luiz Carlos Lucas Prado Spinelli

Diretoria Estadual: Élcio Pires, Laerte dosSantos, Laércio Sabiru Custódio, FranciscoThomé Filho, Adonai Gomes Ribeiro, João

Roberto Gomes de Souza, Eduardo Neves daSilva, René Alves Cavalcanti, Olívio de Oliveira

Filho e José Antonio da Silva

Conselho Fiscal: Helena Aparecida ArcaroConci, Elias Ferreira Rodrigues, BartolomeuRaimundo de Oliveira, Wagner Francisco de

Paula, Laércio Fernandes Vicente eHomero Tadeu Betti

Coordenação:Secretaria de Comunicação e Marketing

Heitor Domingues de OliveiraFotos: Armando e Heitor

Tiragem: 10 mil exemplaresColaboração: Cristiane Reimberg

Editoração Eletrônica:Ânema Editorial LtdaFone: (11) 4475-7008

assado os 33 anos da criação da nos-sa profissão “Técnico de Seguran-ça do Trabalho”, já temos uma his-

tória construída. História essa que por ques-tão muito óbvia tem idade muito mais jovemdo que a de alguns profissionais que existemhá décadas, para não dizer séculos.

É sabido que a iniciativa do governo emcriar essa profissão em 1672, através da por-taria 3.214, foi impulsionada pela vergonhanacional em razão de uma verdadeira carni-ficina existente nas frentes de trabalho, emque 16.5% dos trabalhadores regidos pelaCLT sofriam acidentes graves no ano.

No decorrer desse período deparamoscom alguns estágios que já nos permite ava-liar erros e acertos, visto que hoje estamosregistrando “1.50% Acidentes/Ano”.

Na visão corporativista ou de críticos deplantão, existe um arsenal enorme para con-testar esta evolução “Evolução esta que con-sideramos um 1º estágio”.

Lembramos que na qualidade total nosprocessos de trabalho, cada um tem a res-ponsabilidade do seu pedaço de forma ge-neralizada para atingir os resultados espe-rados, e nem por isso os sistemas funcio-nam sem a figura do facilitador ou gestor.

Isso nos faz lembrar que a CIPA existecomo Lei desde o advento da C.L.T. em1.943, no entanto permaneceu adormeci-da nas gavetas até o inicio da nossa ges-tão, tomando impulso tal que passou a fa-zer parte da “Constituição Federal”.

TÉCNICOS JÁCONTAM COMCURSOS DE ES-PECIALIZAÇÃO

SINTESP tem interagidocom o sistema de ensinoprofissionalizante buscan-

do redirecionar a estrutura dos cur-sos de formação do técnico de se-gurança do trabalho com a criaçãode cursos de especialização. Essescursos são específicos por segui-mento de atividade como metalur-gia, construção civil, entre outros.Reconhecidas pelo MEC, essas es-pecializações acontecem após a for-mação de técnico de segurança emnível médio com duração mínima de240 h e estágio.

Colégio Elite – Guarulhos – tel.6464-9321. Cursos de especializa-ção em 240h nas seguintes áreas:indústria da construção civil, indús-tria metalúrgica, transporte rodovi-ário de produtos perigosos, indús-tria química e petroquímica, servi-ços de saúde. Inscrições abertas. Iní-cio de turma em outubro.

Senac – São Paulo – tel. 5017-0697 – especialização em higiene dotrabalho (260h), especialização emmeio ambiente (300h).

MOMENTO DO TÉCNICO DE

SEGURANÇA DO TRABALHO

Entendendo que o momento requer revisãoe adequação das ações na nossa área, mesmoporque a dinâmica impõe mudanças constantes,o que não significa que justifica desmonte ousubstituição dos modelos que estão cumprindoseu papel dentro das limitações impostas.

Reconhecemos que em função do quadro quedeparamos, não priorizamos o “Marketing ounão batemos lata”, limitando-nos a (apagar in-cêndios) nas frentes de trabalho, não tendo se-quer descoberto que somos “Extraordinários fa-zedores de opinião”, não permitindo o uso ade-quado e sistematizado destes fatores, e em be-neficio da integridade física dos trabalhadores emelhoria continua do ambiente de trabalho, nadimensão que somos capazes.

Concluímos que, a empresa para ser boa emprodutividade e qualidade, tem que ser boa emcondições de trabalho, meio ambiente e com-portamento prevencionista.

Nós, os “Técnicos de Segurança do Traba-lho”, somos preparados e qualificados para atu-ar como gestor ou facilitadores destes proces-sos.

Temos um piso salarial assegurado, conquis-tado pelo nosso Sindicato e temos consciênciadas muitas outras conquistas que deveremosbuscar, o que será possível através do cresci-mento do sentimento de Classe e Ética, especial-mente não permitindo que interesses corporativis-tas e outros batam continência com o nosso cha-péu.

Armando Henrique - Presidente


Comissão de Estudode Brigada de Incên-dio do CB-24 (Comi-

tê Brasileiro de Segurançacontra Incêndio) conta com aparticipação de um dos dire-tores do SINTESP, Wagnerde Paula. A comissão é for-mada por representantes dosetor como produtores, con-sumidores e neutros (univer-sidades, laboratórios e ou-tros) e elabora o conteúdo dasnormas brasileiras relaciona-das a questão da brigada deincêndio, sendo coordenadapor Constantino Mentone.Atualmente, ela vem traba-lhando em cima da NBR14.276, que trata da brigadade incêndio e está sendo re-vista. A nova norma será co-locada em consulta públicaem outubro. “A previsão éque seja publicada até o iní-cio do ano que vem”, afirmao secretário da Comissão,Walter Blassioli Júnior. Ostrês principais pontos discu-tidos são a composição dabrigada, o conteúdo progra-mático do treinamento e acarga horária.

Outros importantes traba-

NORMA DE BRIGADA DE

INCÊNDIO SERÁ COLOCADA

EM CONSULTA PÚBLICA

lhos foram realizados esseano. Em junho, foram publi-cadas as novas versões deduas normas: a 14.277 – quetrata de Instalações e Equipa-mentos para Treinamento deCombate a Incêndio – e a15.219 – sobre Plano deEmergência contra Incêndio.“Não existia nenhuma normaque especificasse o Plano deEmergência. Cada empresatinha a sua, mas não haviauma referência que norteas-se como fazer um plano deemergência contra incêndio”,explica Blassioli. Já no casoda 14.277, foi feita uma re-visão nos níveis de instala-ções, no critério de padroni-zação mínimo para instala-ções nos níveis básico, inter-mediário e avançado.

Os interessados em partici-par da Comissão podem entrarem contato com a secretaria doComitê Brasileiro de Seguran-ça contra Incêndio / CB -24,falando com Rose, no telefo-ne (11) 3242-0977, ramal 324ou através do [email protected] . “É im-portante a participação daspessoas”, convoca Blassioli.

PROPOSTA DA NR – 4SERÁ APRESENTADA

EM NOVEMBRO

próxima reunião de discussões do GTT da NR –4 acontecerá em setembro deste ano. Através deentendimentos dos representantes das centrais

sindicais – Força Sindical, CUT e CGT, com participa-ção de representantes do Ministério do Trabalho. Foiconsensuado a necessidade de preparação de pauta deprincípios que devem nortear o novo modelo de pro-posta, que será apresentada em caráter consultivo naConferência Nacional de Saúde do Trabalhador queocorrerá em novembro de 2005.

Para o presidente do SINTESP, Armando Henrique,após 29 reuniões oficiais do GTT da NR – 4 se chegou aomomento mais delicado da norma. “Esse momento tratadas modalidades de constituição de serviço, ou seja, oSESMT próprio e externo, o que é considerado um dospontos mais conflitantes por tratar-se de interesses econô-micos, de vínculos de emprego e da regulação do atual sis-tema de consultoria da área”, explica Armando Henrique.

“Nós profissionais da SST – técnicos e engenheirosde segurança, médicos e profissionais da enfermagemdo trabalho – somos os principais interessados na mu-dança da NR – 4, por isso não devemos ficar indiferen-tes nesse momento”, completa o presidente do SINTESP.Ele acredita ainda que há dois pontos fundamentais nanova NR – 4: propiciar as ações integradas e ampliaresses serviços para o maior número possível de empre-sas e trabalhadores.


conteceu nos dias 2, 3 e 4 deagosto, na Praia Grande-SP, o5º Congresso da Força Sindi-

cal. Foram reunidos dirigentes sindi-cais de todo o país para discutir as po-líticas que irão nortear a central nospróximos anos. Realizado de 4 em 4anos, o lema do Congresso em 2005foi “Distribuir Renda e Fortalecer oBrasil”. Na ocasião, foi eleita a novadiretoria, na qual Paulo Pereira daSilva, o Paulinho, se manteve na pre-s idênc ia . O v ice-pres idente éMelquíades Araújo, presidente da Fe-deração dos Trabalhadores na Indús-tria da Alimentação no Estado de SãoPaulo. Já João Carlos Gonçalves, oJuruna, continua na secretaria-geral.“O Congresso foi muito bom porquereuniu representantes de diversos es-tados e setores”, afirma Juruna.

Em relação à segurança e saúde notrabalho, Juruna explica que foramconstituídas metas para a Secretáriade Saúde da Força Sindical. “A metaé diminuir os acidentes, valorizandoas CIPAs e incentivando os sindica-tos a terem cláusulas em suas conven-ções coletivas que melhorem o ambi-ente de trabalho”, diz o secretaria-ge-ral da Força.

O evento ainda serviu para que semontasse um calendário de mobiliza-ções exigindo a apuração da corrup-ção no governo Lula. “Fizemos umdebate sobre o que está ocorrendo noBrasil, sobre a questão da corrupção,as mudanças na política econômicaque não foram cumpridas e a questãode investimento social e emprego”,conta Juruna. Para ele, foi um marcofazer um Congresso diante da atualconjuntura do país. “Queremos umainvestigação rigorosa e que puna osculpados. Não é justo renunciar e vol-tar no ano seguinte”, complementa.

FORÇA TEM COMO META REDUÇÃO DE

ACIDENTES DO TRABALHO

Diretores do Sintesp, no momento da abertura

As manifestações pre-tendem contar com toda asociedade e também visamà valorização da democra-cia nas relações de traba-lho. “Queremos represen-tar mais t rabalhadores,buscando convenções co-letivas que ultrapassem oslimites da CLT através danegociação com o empre-sariado”, revela o secretá-rio-geral da Força Sindi-cal.

O SINTESP se fez pre-sente no Congresso com aparticipação dos nossosDiretores: Armando Hen-r ique , Valde te Lopes ,Olívio de Oliveira, JoséAntonio e Anísio, tendocomo destaque na oficinade SST apresentação e de-fesa dos princípios que es-peramos da Força Sindicale Movimento Sindical como fortalecimento dos se-guintes pontos:

1 – Seja transformadoem estatus de secretaria

2 – Criação de estrutu-ra de suporte técnico para subsidiaros Sindicatos filiados nas questões deSegurança e Saúde no Trabalho;

3 – Estruturar mecanismo para es-timular inserção de cláusulas de Saú-de e Segurança no Trabalho nas con-venções coletivas;

4 – Realizar anualmente Congres-so Nacional de Saúde e Segurança noTrabalho;

5 – Estimular os Sindicatos daBase para valorização das Cipas;

6 – Defender os interesses da Saú-de e Segurança do Trabalho junto aosÓrgãos Governamentais e Patronais;

7 – Des t inação de recursosprevizionado do plano orçamentárioda Central para esta área;

8 – Apoio na sustentação das dis-cussões de revisão de normas no for-mato Tripartite;

9 – Empenho na destinação de re-cursos público para investimento naqualidade de vida e meio ambiente dotrabalho;

10 – Estabelecimento de objetivose metas de redução das doenças e aci-dentes do trabalho.


SINTESP é co-promotor daExpo-Proteção e conta com umstand de 27 m2 na rua 5000 do

Pavilhão Verde, do Expo Center Norte.No local, será feito atendimento ao técni-co de segurança do trabalho e ao públicoem geral. Os técnicos também poderão seassociar ao sindicato e esclarecer suas dú-vidas em relação ao mesmo. Ainda serádistribuído o jornal 1° Passo e o Manualdo Técnico de Segurança do Trabalho paraos visitantes.

Outra importante contribuição do sin-dicato é a realização de seminários na fei-ra com diferentes enfoques. No dia 31/08, das 14h às 17h30 acontece o ENEC(Encontro Estadual dos Cipeiros). Já em01/09, no mesmo horário, é a vez do ENE-TEST (Encontro Estadual dos Técnicosde Segurança do Trabalho). Para o dia 02/09, está sendo preparado um encontro decaráter multidisciplinar: o CIPASSAT (Ci-clo de Palestras Multiprofissional de Se-gurança e Saúde no Trabalho), que tam-bém ocorre das 14h às 17h30.

Um dos temas retratados pelo ENECserá a educação como ferramenta impor-tante de atuação dos cipeiros, cuja apre-sentação será feita pela técnica de segu-rança do trabalho e assistente social edu-cadora Livia Ghirello Bogossian. A seguir,o técnico industrial especializado em SST,Álvaro Zocchio, falará sobre a contextu-alização histórica da Cipa e sua participa-ção na melhoria continua do ambiente detrabalho. A última palestra será feita peloator e diretor teatral Alberto Lima, queapresentará técnicas motivacionais na uti-lização de tecnologia e proteção indivi-

SINTESP AGITA EXPO PROTEÇÃO

dual e coletiva.Voltado para cipeiros, esse evento está

sendo organizado juntamente com a Se-cretaria Nacional de Segurança e Saúdeno Trabalho da Força Sindical, com oSindicato dos Comerciários de São Pau-lo, com o Sindicato dos Trabalhadoresda Construção Civil de São Paulo e como Sindicato dos Metalúrgicos de SãoPaulo. Estamos com esta iniciativa ecom a participação dos Sindicatos pre-ponderantes de trabalhadores especial-mente os Sindicato dos Metalúrgicos deSão Paulo, Sindicato dos Trabalhadoresna Construção Civil de São Paulo e Sin-dicato dos Comerciários de São Pauloquebrando um paradigma, visto quenunca antes foi organizado e estimula-do um Encontro Estadual de Cipeirosdentro de uma organização de Feira deMateriais de Proteção o que é uma in-coerência visto que para os trabalhado-res é muito importante discutir saúde esegurança fora dos limites do seu local detrabalho e ter contato com o que existe nomercado de materiais de proteção, mes-mo porque trata-se do principal interes-sado por ser o usuário e tem que ter o sen-so critico sobre a qualidade, conforto eopções existentes.

Já enfocado no técnico de segurançado trabalho, o ENETEST trará como pri-meiro palestrante o delegado regional dotrabalho do estado de São Paulo,Heiguiberto Guiba Della Bella Navarro,que falará sobre a DRT/SP e o modelo deatuação integrada com os Conselhos Sin-dicais e a participação dos técnicos de se-gurança do trabalho. O tema retratado a

seguir será a formação e o exercício pro-fissional do técnico de segurança do tra-balho, no contexto da ética e da qualida-de de vida no trabalho pelo diretor doSINTESP, José Antonio da Silva. A últi-ma palestra será dada pelo secretário mu-nicipal do trabalho, de São Paulo, GilmarVianna e abordará a importância dos téc-nicos de segurança do trabalho e sua isen-ção no âmbito do serviço público.

Esse encontro receberá várias delega-ções de técnicos de segurança do traba-lho dos mais diferentes locais de São Pau-lo: Santos, Sorocaba, Campinas, Ouri-nhos, Marilia, Assis, Presidente Pruden-te, São José do Rio Preto, Franca, Ribei-rão Preto, Pindamonhangaba, São Josédos Campos. E não pára por aí, pois tam-bém haverá delegações de outros estados:Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) eGoiânia (GO).

O último evento da feira realizadopelo SINTESP tem caráter mais globale tem enfoque multiprofissional. OCIPASSAT trará uma palestra sobre aatuação parlamentar na condução doprocesso de criação do Conselho dosTécnicos de Segurança do Trabalho,ministrada pelo deputado Luiz Antoniode Medeiros. O segundo tema aborda-do será a relação da OIT com a Segu-rança e Saúde no Trabalho no Brasil edemais países, que terá como palestrantea representante da OIT no Brasil, LaísAbramo. Encerrando o seminário, o ex-ministro do trabalho, Ricardo Berzoini,falará sobre a Política Nacional de Se-gurança e Saúde no Trabalho dentro dasações do governo.


aniversário de 33 anos doSESMT (Serviço Especializa-do em Segurança e Saúde do

Trabalho) não passou em branco noSINTESP, que realizou um evento nodia 27/07 com palestras e bolo. Fo-ram quatro palestrantes – um técnicode segurança do trabalho, um médicodo trabalho, um engenheiro de segu-rança e uma enfermeira do trabalho –que fa la ram sobre o fu turo doSESMT. “O futuro do SESMT depen-de basicamente desses quatro compo-nentes que reunimos aqui”, afirma opresidente do SINTESP, ArmandoHenrique.

Representando os técnicos de se-gurança do trabalho, Cosmo Palasioprocurou em sua apresentação mostrara importância de se aliar o conheci-mento profissional à atuação do cida-dão. Ele também apontou a importân-cia do Serviço Especializado: “OSESMT dentro da realidade peculiardo trabalho no Brasil é essencial comoformador de uma cultura prevencio-nista capaz de ser assimilada”. Já so-bre o futuro, acredita que a realidadedo SESMT e do Brasil não pode serde um país que mata e adoece o tra-balhador. “Prevenção é essencial paraque se cumpra sua função social”,alerta Cosmo.

Já a medicina do trabalho foi re-presentada pelo diretor do Sindicatodos Médicos , Gi lber to ArcheroAmaral. Sua palestra procurou falarda reforma da NR-4. “Essa reformaembora possa provocar uma melhoriana quantidade dos serviços refleteuma piora da qualidade porque se per-de o chão de fábrica no SEST coleti-vo”, alerta o médico. Ele acredita quea importância do SESMT se dá pelaredução do número de acidentes detrabalho nos últimos 30 anos e pelopioneirismo brasileiro no modelo.“Houve real benefício na prevençãode acidentes e doenças do trabalho euma melhoria na qualidade de vidados trabalhadores brasileiros”, diz

SESMT FAZ 33 ANOS

Amaral. Para o futuro, ele vê umSESMT que seja integrado aos proje-tos de produção, agindo de forma par-ticipativa e visando a gestão e a me-lhoria contínua das condições de saú-de e segurança do trabalho.

Outro palestrante foi o engenheiroMilton Soares de Carvalho. Ele bus-cou desvendar como serão as mudan-ças que deverão ocorrer na legislaçãoem re lação aos prof i ss ionais doSESMT. “Elas são promissoras já quehá a participação de várias entidadesprofissionais”, acredita o engenheiro.“Nós não sabemos ainda as alteraçõesque vão ocorrer, mas com certeza se-rão positivas em relação ao que exis-te hoje. O desenvolvimento da áreatecnológica e do próprio trabalhadorexigem isso”, completa. Carvalho ain-da revelou que algumas entidades comoo CREA, a DRT, o CRM e o CORENestão preparando um protocolo de in-tenções para acompanhar o trabalho dasempresas prestadoras de serviço emSST. Outro destaque dado pelo pales-trante foi para a importância do traba-lho multidisciplinar no SESMT. “O pro-fissional sozinho não faz nada. É neces-sário o trabalho conjunto para a buscade soluções que a sociedade exige”,alerta Milton Carvalho.

A importância do trabalho multi-disciplinar no SESMT também foi re-

t ra tada pe la v ice-pres idente daANENT (Associação Nacional deEnfermagem do Trabalho), MariaAngélica Guglielmi. “As atividadessão interligadas, mas as atribuiçõessão distintas”, explica a enfermeira dotrabalho. Ela procurou mostrar aindacomo é a ação da enfermagem do tra-balho no SESMT, atuando desde apromoção da saúde até a reabilitação.Quanto à importância do Serviço Es-pecializado de SST, a vice-presidenteda ANENT lembra que é através deleque se zela pela saúde e segurança dotrabalhador, levantando perigos a queo trabalhador está exposto, e a quaisdanos à saúde esses perigos se relaci-onam, adotando medidas paraminimizá-los ou controlá-los, alémde atuar em higiene ocupacional emeio ambiente para evitar exposiçõesdanosas e informar o trabalhador so-bre essas questões através de açõeseducativas. Maria Angélica tambémlevantou tópicos que descreveriam onovo SESMT: atuar pela necessidadedo mercado e não somente pela legis-lação, buscar resultados, ter gestãoespecializada, procurar a melhoriacontinua. “Temos que respeitar a lei,mas precisamos ir além”, afirma aenfermeira do trabalho. “O novoSESMT só existe se a gente trabalharem equipe”, completa.


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A sede conta com plantões, no período da tarde, dos advogados

Dr. Ademar José de Oliveira, (segundas e sextas-feiras)

e Dr. Sergio Borges (quintas-feiras).

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SINTESP BUSCA

REDUÇÃO DE TEMPO NA

EMISSÃO DE REGISTRO

Da esquerda para a direita: Pedro Ernesto –Auditor Fiscal, Francisco Teixeira – Coorde-nador Geral de Fiscalização DSST, Dr. RinaldoMarinho Costa Lima – Diretor DSST, Arman-do Henrique, Milton Pereira de Oliveira –SINTEST DF e Maira Rezende – Coordena-dora Geral de Normatização

presidente do SINTESP, ArmandoHenrique, esteve em agosto emreunião com o diretor do DSST,Rinaldo Marinho Costa Lima, e sua

equipe. O tema do encontro foi a emissãodos registros profissionais do técnico desegurança do trabalho. “O intuito é reduziro tempo de espera da emissão do registroprofissional que hoje está em torno de seismeses. Essa demora tem gerado um descon-tentamento e uma pressão por parte dos re-cém-formados e das entidades de ensino”,afirma Armando. Também foram discutidasoutras questões como o difícil momento quea área de segurança e saúde do trabalho vematravessando e da necessidade de ações in-tegradas entre a sociedade organizada e ogoverno na busca de alternativas para amelhoria conjuntural das políticas e açõesem saúde e segurança do trabalho.


ampinas foi palco do 9 ° Se-minário sobre Segurança eSaúde no Trabalho. O evento

ocorreu no dia 05/08 e reuniu 70 pro-fissionais entre engenheiros e técni-cos de segurança do trabalho, enfer-meiros e médicos do trabalho. “Nos-so encontro foi qualitativamente ex-celente. Os participantes avaliarampositivamente e querem mais eventoscomo esse”, afirma o coordenador daSubsede de Campinas e Região, Car-los Eduardo Franco.

Um dos temas discutidos foi aconstrução de uma nova política na-cional de segurança e saúde no traba-lho apresentada pelo auditor fiscal e

EVENTO REÚNE DIFERENTES PROFISSIONAIS DE SST

cidade de Taubaté foi palco do7° Seminário de Atualização emSegurança do Trabalho de Tau-

baté e Região, realizado pela sub-sededo SINTESP no Vale do Paraíba. O en-contro contou com a participação de 115profissionais entre técnicos de seguran-ça do trabalho, médicos, engenheiros,psicólogos e estudantes. “O evento foimuito bom. Conseguimos lotar a sala”,afirma o coordenador da sub-sede, JacyPitta.

Na ocasião, houve quatro palestras.Uma delas foi proferida pelo presiden-

EVENTO NO VALE DO PARAÍBA SUPERA EXPECTATIVAS

te do SINTESP, Ar-mando Henrique, queapresentou a nova NR-4. Já o advogado e di-retor da Pitta RiveroConsultores, FlávioRivero, falou sobre aresponsabilidade quan-to à prevenção de che-fia de primeira linha.Outro palestrante foi oconsultor, técnico desegurança do trabalho ecoordenador do grupo SESMT, Cosmo

Palasio, que expli-cou os erros concei-tuais de atuação doSESMT. A aplicaçãoda NR-5 também foitema de palestra pelocoordenador geral doGRESETIVAP (Ins-tituto de Estudos deSegurança no Traba-lho nas Indústrias doVale do Paraíba),Cláudio Antonio deOliveira.

O evento ainda

ex-diretor do DSST/MTE,Mário Bonciani. Já o pre-sidente do SINTESP, Ar-mando Henrique, falousobre as mudanças na NR-4 e a SST na pequena emédia empresa . Out roponto apresentado foi aNR-32 e a importância doSESMT nos programas deproteção ao profissionalde saúde, que teve comopalestrante o administra-dor hospitalar e membrodo GTTP – 32, Carlos Aparecido dosSantos. Também houve uma palestrado advogado e técnico de segurança

contou com o sorteio de uma estadia definal de semana em Ubatuba entre to-dos os participantes associados aoSINTESP. O sorteado foi o técnico desegurança do trabalho Diógenes LopesGonçaga. “A nossa intenção é chamar oassociado”, explicou Pitta sobre a ini-ciativa. O coordenador também contaque a cada dois meses é realizado al-gum tipo de evento pela sub-sede na re-gião. O próximo será um curso em 29/10 no Colégio Soluções em Pindamo-nhangaba sobre Perfil ProfissiográficoPrevidenciário ao custo de R$ 75,00para sócios e R$150,00 para demais in-teressados.

do trabalho, Jorge Gimenez Berruezosobre as diferenças entre PPRA, PPPe LTCAT.


SINTESP LANÇA AGENDA PARA

TÉCNICO DE SEGURANÇAquarta edição da agenda do técnico de segurança do trabalhodo estado de São Paulo será lançada durante a Expo Proteçãopelo SINTESP. O intuito é disponibilizar informações para o

técnico, além de um resumo das ações do sindicato. A agenda apresentaa convenção coletiva de trabalho dos técnicos de segurança de 2005,além de explicá-la.

Ainda é possível verificar na agenda os endereços da sede e sub-sedes – ABCD, Ribeirão Preto, Pindamonhangaba, Campinas, Santos,Sorocaba, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Osasco e Gua-rulhos - com os telefones, e-mails e nomes dos coordenadores.

Também são apresentadas as secretarias internas da sede – AssuntosSociais, Comunicação e Marketing, Formação e Registro Profissional,Projetos Especiais, Suporte Técnico, Administração Financeira, Rela-ções Sindicais, Relações com Parceiros, Desenvolvimento Profissio-nal, Jurídica - e seus coordenadores.

A Agenda ainda especifica os benefícios oferecidos pelo SINTESPcomo clube de férias, empréstimo de livros e vídeos, vendas de livros,cursos, palestras e seminários, além de convênios com ópticas, colégi-os, universidades, advogados e odontológico. Também traz um resumodo Estatuto do SINTESP, do Código de Ética e da regulamentação daprofissão.

CAMPINAS TEM GRUPO DE ESTUDO PARA TÉCNICO

Coordenador Claudio Pinto em sua exposição

GRUTEST (Grupo de Técnico de Segurança do Tra-balho de Campinas e Região) nasceu em 29/09/1983 em Campinas no Sesi Amoreira. Criado por

técnicos de segurança do trabalho da região, contou com oapoio das orientadoras sociais do Sesi que davam apoio aoscursos para os técnicos de segurança. “O grupo de como ob-jetivo a troca de informações e conhecimentos, além do aper-feiçoamento profissional do participante”, explica o coorde-nador do GRUTEST, Cláudio Pinto Sousa.

Para que esse objetivo seja cumprido, são discutidostemas como a atualização das NRs e experiências bem su-cedidas. As reuniões ocorrem na segunda quarta-feira decada mês no Sesi Amoreira, em Campinas. O grupo tam-bém tem outras ações como o Bolsa de Emprego, no qualsão informadas nas reuniões as vagas do mercado para ostécnicos.

Ainda há o Boletim Informativo impresso mensal doGRUTEST, que é distribuído na reunião. Outra ação é oconvite a profissionais para realizarem palestra durante oencontro mensal. Também são convidados fornecedoresde EPI, EPC e equipamentos de segurança contra incên-

dio para apresentarem seus produtos. Outras atividadessão as visitas técnicas a empresas e o seminário anual.Podem participar do grupo, técnicos de segurança do tra-balho, sejam profissionais com trajetória no mercado, re-cém formados ou estudantes.

No dia 10-09-05, o Presidente do SINTESP ArmandoHenrique participou da reunião do Grupo ministrando palestra.


Recadastramento dos

TST do Estado de SP

Todas essas perguntas e várias outras deverão serrespondidas, quando o recadastramento dos

Técnicos de Segurança do Trabalho estiver finalizado.

Aonde estamos? Qual o índice dedesemprego na nossacategoria?

Quantos somos? Quanto somos?

Será que o mercado estásaturado?

Existe a necessidade da criação de uma novametodologia para a formação dos Técnicos deSegurança do Trabalho?

As vantagens advindas do recadastramento são inúmeras. Dentre elas,o fato de que teremos os parâmetros necessários para efetuarmos omais completo mapeamentorealizado na história dos profissionais Téc-nicos de Segurança do Trabalho. Tal fato nos dará perspectiva futu-ras, tais como: aumentar a qualidade de comunicação entre as enti-dades que representam os Técnicos de Segurança do Trabalho paraatuarmos de forma mais eficaz junto ao Governo no que for relativoàs relações de trabalho, para que haja uma melhor alocação no cam-po de trabalho. A nossa meta é fazer esse recadastramento em seismeses, e inicialmente, ele está sendo feito através do sitewww.sintesp.org.br ou com o formulário individual. Se você ainda nãose recadastrou, faça-o agora.

Perfil Profissiográfico PrevidenciárioCalendário: 29/10/05 - sabado - das 08 ás 18 h

Formação de Instrutor de Treinamento dePrevenção e Combate IncêndiosCalendário: 03 á 07/10/05 - das 19 ás 22 hs08/10/05 aula pratica

Elaboração de Análise ErgonômicaCalendário: 17/09/05 sabado - das 08 às 18 h

Curso Instrutor de Operadores de EmpilhadeiraCalendário: 26 a 29/09/05 - das 08 às 18h - sábado01/10/05 - aula pratica

Técnicas de Utilização de Instrumentos deMedições de Agentes AmbientaisCalendário: 24/09/05 sabado - das 08 às 18 h

Da esquerda para a direita: Milton Pereira de Oliveira – SINTEST - DF,Dra. Maria Abadia Alves – Consultora Jurídica MTE, Ministro Luiz

Marinho, Deputado Luiz Antonio de Medeiros e Armando Henrique

NOVO MINISTRO DO TRABALHO APÓIA CONFETESTpresidente do SINTESP, Ar-mando Henrique, esteve emaudiência com o ministro do

trabalho, Luiz Marinho em Brasília nodia 17/08. O tema da reunião foi a cri-ação do CONFETEST. “O ministroconfirmou seu empenho pessoal emrelação ao projeto de criação do Con-selho”, afirma Armando Henrique. Oencontro foi uma retomada da articu-lação com o Ministério do Trabalho eda Casa Civil devido às mudançasocorridas nos ministérios com o intui-to de convencer a nova equipe de go-verno.

Em julho de 2005, o projeto foi de-volvido da Casa Civil para o Ministé-rio do Trabalho com parecer solicitan-do a revisão da exposição de motivos.Essa revisão já foi feita e agora o pro-jeto foi novamente enviado para a CasaCivil. “Os próximos passos serão a ar-ticulação do deputado federal Medei-ros e do ministro Luiz Marinho com aministra da Casa Civil, Dilma Roussef,visando agilizar os encaminhamentos”,

explica Armando.Por outro lado, continuam os tra-

balhos de mobilização dos técnicos desegurança do trabalho. “O SINTESPe a FENATEST continuam estimulan-

do a mobilização da categoria. Ne-nhum projeto de lei é aprovado semque haja mobilização e vontade socialdos interessados”, alerta o presidentedo SINTESP.


o mês de agosto, o SINTESPrecebeu a visita do presiden-te da ABRASEG (AssociaçãoBrasileira dos Distribuidores

de Equipamentos e Produtos de Se-gurança e Proteção ao Trabalho),Jacques Levy, além do diretor execu-tivo da entidade, Raul Casanova e dodiretor de marketing, Edgar T. On. Naocasião foi proposta uma parceria en-tre as entidades que permitiria a con-tratação de técnicos de segurança dotrabalho para atuarem nas revendedo-ras de equipamentos de proteção in-dividual como responsável técnico eorientador na compra e venda de EPIs.

Essa proposta de atuação do técni-co surgiu na ABRASEG a partir deestudos para a criação de um Certifi-cado de Registro de Revendedor a seremitido pela própria instituição. Paraobter esse certificado, seria preciso

ABRASEG VISITA SINTESP E PROPÕE PARCERIA INOVADORA

que a revendedora contra-tasse pelo menos um téc-nico de segurança, alémde assinar um termo decompromisso se compro-metendo a cumprir os pre-ceitos da NR -6.

Para se chegar a essaproposta, a diretoria daABRASEG considerou al-guns pontos. Um deles é aimportância que o reven-dedor tem na orientaçãodos consumidores sobre oequipamento correto a serutilizado para cada um dosriscos aos que os trabalha-dores estejam expostos. Também selevou em conta que hoje cerca de 50% das empresas formais e 100 % dasinformais compram através de reven-dedores. Outro ponto observado é a

Heitor, Raul, Armando, Jacques e Edgar

falta de conhecimento da maioria dosrevendedores não especializados emsegurança do trabalho, além da neces-sidade de valorização do revendedorespecializado na área.

ACERVO SINTESP: O Sintesp conta com um grande acervo de livros e

vídeos. Abaixo relacionamos alguns deles.

Para você conhecer o acervo completo, entre em contato com o Sintesp

jornal do sintesp - ano 2005 - nº 182 - ... · emissão de registro ... 33 anos de sesmt o...

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