jornal do dia 18/10/2012

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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Macapá-AP, Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012 - Ano XXV Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 FUX Novo empate no julgamento Ex-deputados do PT na pauta do mensalão. nA5 A categoria faz diversas rei- vindicações ao governo do Estado, dentre elas está a confecção da carteira funcio- nal dos agentes chamados este ano. nB4 JORNAL DO DIA PENITENCIÁRIA Governo não cumpriu o acordo, dizem agentes Já estão na Assembleia Legislativa os três projetos de lei que autorizam e iniciam a transferência do contro- le acionário da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) para a Eletrobras. Já a dívida de R$ 1,1 bilhão quem vai pagar é o povo do Estado. nB1 HEVERTON MENDES Ministério Público orientou aos donos de postos a suspensão das vendas de combustível nos carotes Esquema movimentou R$ 84 bilhões em 10 anos. nA5 Anuncio do novo programa foi feito ontem. nC2 ESQUEMA Bilionário de Carlinhos DILMA Programa para a pesca Alex, do sindicato da categoria COMBUSTÍVEL Até a próxima segunda-feira (22), deverá estar normalizada a distri- buição do combustível no Amapá. Pelo menos foi essa a informação que a bancada federal recebeu durante uma reunião com os ór- gãos ligados ao problema. nB2 ELEIÇÕES 2012 PT divulga nota e diz que vai ficar nulo no segundo turno MOMENTO DE FÉ Peregrinação da Cruz da Jornada Mundial visita o Jornal do Dia ANDREZA SANCHES Esta é primeira vez em 25 anos de história do municí- pio, que uma administração e o novo gestor eleito se en- contram para tratar assuntos referentes à mudança de go- verno. O PTB será responsá- vel pelo processo. nB3 Prefeito Nogueira e futuro prefeito Robson Rocha: transição em andamento Visita foi acompanhada por jovens e colabo- radores do Jornal do Dia SANTANA Gestores municipais criam comissão para iniciar transição O Partido dos Trabalhadores publicou na última terça-feira (16), uma nota da executiva municipal sobre o segundo turno das eleições em Macapá. A legenda escolheu a neu- tralidade diante das disputas eleitorais e desautorizou seus filiados a não seguir as candidaturas. nA3 JORNAL DO DIA A partida semifinal está confirmada para o dia 20. O Amapá enfrentará a equipe de Fortaleza na Arena Soccer Grass Zico, localizada no Re- creio dos Bandeirantes. nA6 ESPORTES Amapá disputa no Rio de Janeiro semifinal da Copa Society O PRÓXIMO Sonnen avisa Jones que “é tarde demais” para fugir O “Gângster Americano” aproveitou para fazer uma previsão de como será trabalhar com os novos luta- dores no reality show. nA7 Federalização da CEA gera dívida QUEM PAGA É O POVO O presidente do PSOL re- conheceu que a aliança do segundo turno em Macapá não contou com a anuência da direção nacional. nA3 PSOL Ivan diz que é hora de cerrar as fileiras bilionária Crise pode terminar na segunda-feira

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Jornal do Dia 18/10/2012

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Page 1: Jornal do Dia 18/10/2012

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

Macapá-AP, Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

• Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50

FUXNovo empate no julgamento

Ex-deputados do PT na pauta do mensalão. nA5

A categoria faz diversas rei-vindicações ao governo do Estado, dentre elas está a confecção da carteira funcio-nal dos agentes chamados este ano. nB4

JORNAL DO DIAPENITENCIÁRIAGoverno não cumpriu o acordo, dizem agentes

Já estão na Assembleia Legislativa os três projetos de lei que autorizam e iniciam a transferência do contro-le acionário da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) para a Eletrobras. Já a dívida de R$ 1,1 bilhão quem vai pagar é o povo do Estado. nB1

HEVERTON MENDES

Ministério Público orientou aos donos de postos a suspensão das vendas de combustível nos carotes

Esquema movimentou R$ 84 bilhões em 10

anos. nA5

Anuncio do novo programa foi feito

ontem. nC2

ESQUEMABilionário de Carlinhos

DILMAPrograma para a pesca

Alex, do sindicato da categoria

COMBUSTÍVEL Até a próxima segunda-feira (22), deverá estar normalizada a distri-buição do combustível no Amapá. Pelo menos foi essa a informação que a bancada federal recebeu durante uma reunião com os ór-gãos ligados ao problema. nB2

ELEIÇÕES 2012

PT divulga nota e diz que vai ficar nulo no segundo turno

MOMENTO DE FÉ

Peregrinação da Cruz da Jornada Mundial visita o Jornal do Dia

ANDREZA SANCHES

Esta é primeira vez em 25 anos de história do municí-pio, que uma administração e o novo gestor eleito se en-

contram para tratar assuntos referentes à mudança de go-verno. O PTB será responsá-vel pelo processo. nB3

Prefeito Nogueira e futuro prefeito Robson Rocha: transição em andamento

Visita foi acompanhada por jovens e colabo-radores do Jornal do Dia

SANTANA

Gestores municipais criam comissão para iniciar transição

O Partido dos Trabalhadores publicou na última terça-feira (16), uma nota da executiva municipal sobre o segundo turno das eleições em Macapá. A legenda escolheu a neu-tralidade diante das disputas eleitorais e desautorizou seus filiados a não seguir as candidaturas. nA3

JORNAL DO DIA

A partida semifinal está confirmada para o dia 20. O Amapá enfrentará a equipe de Fortaleza na Arena Soccer Grass Zico, localizada no Re-creio dos Bandeirantes. nA6

ESPORTESAmapá disputa no Rio de Janeiro semifinal da Copa Society

O PRÓXIMO Sonnen avisa Jones que “é tarde demais” para fugirO “Gângster Americano” aproveitou para fazer uma previsão de como será trabalhar com os novos luta-dores no reality show. nA7

Federalização da CEA gera dívida

QUEM PAGA É O POVO

O presidente do PSOL re-conheceu que a aliança do segundo turno em Macapá não contou com a anuência da direção nacional. nA3

PSOLIvan diz que é hora de cerrar as fileiras

bilionária

Crise pode terminar na segunda-feira

Page 2: Jornal do Dia 18/10/2012

A2JD OpiniãoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Edição número8033

Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Opinião - A2Geral - A3, A4Política Nacional - A5Economia - A6

Geral - A7Social - A8Dia Dia - B1, B3, B4Polícia - B2

Esportes - C1 e C2Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Classidia - 14 Pág

Índice

Diretor Executivo: Marcelo Ignacio da RozaDiretora Corporativa: Lúcia Thereza Pereira GhammachiAssessoria Jurídica e Tributária: Américo Diniz (OAB/AP 194)Eduardo Tavares (OAB/AP 27421)Editor-Chefe: Janderson CantanhedeGerente Comercial: Andrew Gustavo Cavalcante dos Santos

CONSELHO EDITORIALPresidente: Aldenor Benjamim dos Santos

Secretário Executivo: Marcelo Ignacio da Roza

Conselheiros:

Carlos AugustoTork de Oliveira

José Arcângelo Pinto Pereira

DanieliAmanajás Scapin

Luiz Alberto Pinto Pereira

Janderson Carlos Nogueira Cantanhede

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Uma velha história conta qual foi o re-sultado de uma sin-

dicância instaurada em algum ponto da França no início do século 19.Ao passar por uma al-

deia, Napoleão Bonaparte ficara indignado porque os sinos da igreja local não repicaram em sua ho-menagem, como era de praxe. Imediatamente, mandou instaurar um in-quérito para apurar res-ponsabilidades. Os mais velhos do lugar se reuni-ram e apresentaram uma longa exposição de moti-vos para tentar explicar por que não acontecera o que deveria ter ocorrido.A lista começava com a

informação de que o sa-cristão estava doente e, sendo assim, se encon-trava impedido de cum-prir suas funções. E pros-seguia: a escada de madeira que dava acesso ao campanário estava deteriorada e nela falta-

vam alguns degraus; ha-via cinco anos, a cordinha do sino tinha sido danifi-cada e, dois anos depois, o sino perdera o badalo... A relação se estendia por mais e mais explicações. A última delas era de que não existia mais sino, por impossibilidade de uso, tinha sido removido.Será mais ou menos o

que a Agência Nacional de Aviação Civil vai en-contrar no relatório que, dentro de alguns meses, lhe será encaminhado com as razões pelas quais um estouro de um pneu de avião cargueiro na pis-ta de Viracopos paralisou o aeroporto por 46 horas, causou o cancelamento de nada menos que 495 voos, bagunçou a vida pessoal e profissional de cerca de 40 mil passagei-ros e impôs prejuízos mi-lionários às companhias de aviação.Se for até às suas últi-

mas consequências, a

sindicância acabará con-cluindo que a administra-ção deste país não se co-move com os problemas de infraestrutura pelos quais passa a economia, mesmo tendo de entre-gar serviços de Primeiro Mundo durante a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.A administração atual

do Brasil entende que concessões e parcerias com o setor privado não passam de privataria e que tudo o que não é es-tatal ou não serve ou não presta. É a mesma que segue imaginando que estimular o consumo seja o suficiente para assegu-rar automaticamente os investimentos do setor privado e o aumento da produção nacional.O apagão dos aeropor-

tos é somente um dentro de uma lista enorme de apagões de logística que emperrem o avanço da economia. Há os apa-gões elétricos, das ferro-vias, dos metrôs, das ro-dovias, dos portos e das comunicações (em espe-

cial da telefonia). Há o apagão do trânsito das grandes cidades, o da segurança pública, o dos sistemas de saúde e o da educação e do ensino. E há, ainda, o apagão da produção de petróleo e derivados, da Previdên-cia Social, do sistema tri-butário, os provocados pela poluição do ar e da água, o dos licenciamen-tos ambientais, o dos marcos regulatórios, o das agências de regula-ção, o do Judiciário, o apagão da governança pública, o do sistema po-lítico - e ninguém deixe de incluir nesta lista o apagão moral.Eis por que um simples

estouro de pneu no aero-porto de melhores condi-ções meteorológicas do País pode provocar um pandemônio. O Brasil vive uma situação em que os serviços públicos operam no limite. Qualquer im-previsto ou qualquer im-ponderável pode ser sufi-ciente para provocar o colapso de tudo... e a falta de badaladas.

Apagão logístico CELSO MING

Colunista Estadão.com

As enquetes realiza-das esta semana mostram que o nú-

mero de eleitores indeci-sos, que deverão ir às ur-nas no próximo dia 28 de outubro, está bem maior do que aquele que, na se-mana que antecedia a úl-tima semana de campa-nha, durante o primeiro turno, estava.

Uma situação esperada apesar da visão do eleitor está concentrada apenas em dois nomes. Acontece que nem todos aqueles eleitores, que seguiram um dos candidatos que não passou para o segun-do turno, já definiram o seu voto. Está, cuidadosa-mente, analisando o ce-nário para definir-se.

Por outro lado as en-quetes indicam que os eleitores estão buscando os detalhes de cada pro-posta e querendo saber quais são as pessoas que irão assumir a responsa-bilidade pela execução dos programas que os candidatos anunciam na

campanha.Até agora, de forma

clara, só se conhece, e pouco, o candidato a vi-ce-prefeito, no caso do candidato Clécio (Alan Sales) e a candidata a vi-ce-prefeita, no caso do candidato Roberto (Tel-ma Gurgel).

Com relação aos no-mes que formarão o se-cretariado municipal, pelo menos aqueles que ocuparão os cargos nas secretarias de educação, saúde e obras públicas, estão sendo esperados por alguns eleitores para poderem tomar a sua decisão.

Aquele que tiver condi-ções de definir esses no-mes poderá estar abrin-do vantagem sobre o outro. Pelo menos é como estão se manifes-tando alguns dos eleito-res indecisos e que vão votar no último domingo de outubro.

Ainda faltam 10 dias para a escolha.

Tempo suficiente para

A decisão está com os indecisosas coordenações de cam-panha definir o melhor caminho para conquistar os votos desses indecisos, muito embora, o candida-to que anunciar esses se-cretários estará correndo o risco de perder aliados, exatamente porque, mes-mo não sendo do conhe-cimento dos eleitores ou do próprio candidato, já há aqueles que estão se insinuando como candi-datos a essas pastas e fa-zendo pessoas imagina-rem-se exercendo cargos nessas secretarias.

Todos os dirigentes par-tidários, que não aqueles que dirigem o PDT, o PSOL, o PPS ou o PSD, que continuam na disputa pelos cargos de prefeito e vice-prefeito ou vice-pre-feita, são responsáveis em convencer os seus filiados e simpatizantes a fazer, nesse momento, o melhor pela cidade de Macapá e por todo o Município.

Um segundo turno em que tem o prefeito atual concorrendo à reeleição, oferece condições favo-ráveis e desfavoráveis para a campanha, além

de lidar com uma série de projetos que não foram executados durante o mandato que está termi-nando, ou se foram exe-cutados não surtiram o efeito anunciado.

Do outro lado tem um candidato que não tem as referências das realiza-ções de prefeito, tendo apenas que mostrar a sua capacidade de trabalho e convencer que pode fazer melhor. A realidade im-põe, entretanto, que a de-cisão está com os indeci-sos, mesmo tendo os candidatos e suas coorde-nações, a certeza de que não podem deixar de es-forçar-se para manter aqueles que já estão ali-nhados, para que eles não se sintam desprezados ou substituídos por aqueles que estão entrando no barco agora.

Lidar com isso é tão difí-cil como lidar com a con-quista dos indecisos, al-guns exigentes demais, pois querem entrar e ocu-par os melhores lugares nessa grande viagem que é a eleição para prefeito de Macapá.

RODOLFO [email protected]

Fogo amigo – A artilharia contra Clécio Luis e Ran-dolfe Rodrigues, por cau-sa das alianças firmadas no segundo turno da campanha em Macapá, ganharam intensidade a partir de terça-feira, 16, com torpedos disparados por lideranças nacionais do partido.

Adesão - O presidente do PSOL, deputado federal Ivan Valente (SP), tentou colocar panos quentes na situação, fazendo diferen-ça entre aliança eleitoral e simples adesão, que seria o caso em Macapá. Se-gundo ele, rejeitar a ade-são “seria uma medida pouco inteligente”.

Lamento - Por outro lado, ponderou que os filiados no Amapá deveriam ter, sim, consultado a direção nacional do partido, antes de tomar a decisão. Ele la-menta a situação: “A cria-ção dessa celeuma a dez dias da eleição é negativa. Poderíamos tratar do as-sunto internamente”.

Debate – TV Band progra-ma debate com os candi-datos do segundo turno para esta quinta-feira, a partir das 22 horas. Já a TV Amapá deixa o seu para a próxima sexta-feira, 26, a dois dias da eleição.

Sindicância - Em relação à denúncia do vereador

Washington Picanço (PSB), sobre possível su-perfaturamento na com-pra de um dos itens da li-citação para equipamentos da UBS Marabaixo, secre-tário municipal de Saúde, Otacílio Barbosa, disse que abriu sindicância para investigar o assunto.

Pirotecnia - Otacílio elo-giou o trabalho de fiscali-zação do vereador, com a ressalva de ter achado desnecessária a pirotecnia em torno da denúncia. Bastava, segundo ele, le-var o caso à Semed, que a apuração seria feita. Se não fossem tomadas pro-vidências, aí sim caberia o alarde.

Escassez - Sobrou até para o Círio de Belém, a justificativa para a falta de gasolina em Macapá. Se-gundo representantes da Agência Nacional de Pe-tróleo, o excesso de con-sumo na capital paraense, durante a festa religiosa, afetou o abastecimento por aqui.

Falou – Finalmente, Ivan Valente, presidente do PSOL, apresentou sua po-sição sobre a situação das alianças de seu partido em Macapá, onde no segun-do turno Clécio recebeu apoio, entre outros, do DEM e do PTB, o que cau-sou repulsa entre militan-tes do PSOL.

Hora-Hora

Editorial

A crise no abasteci-mento de combustí-veis no Amapá, que

hoje completa doze dias, mostra o quanto o estado está despreparado para enfrentar situações emer-genciais. Somente dez dias depois do problema iniciado é que as autori-dades, em todos os níveis, começaram a dar sinais de estarem despertando para a situação. E como sempre acontece por aqui, em casos semelhan-tes, depois que as primei-ras autoridades começa-ram a se manifestar, outras foram dando o ar da sua graça, movidas não tanto pela percepção das necessidades da po-pulação, mas sim pelo ins-tinto de preservação polí-tica. Se antes havia inanição, agora passa a haver ação descoordena-da e disputa politiqueira, para assumir a autoria das iniciativas de solução dos problemas. O cidadão, em todos os casos, é sempre o maior prejudicado.

No período de passivi-dade diante da aflição da sociedade, neste e em ou-tros casos, representantes do poder público pare-cem esquecer que têm a responsabilidade da ini-ciativa de resolução dos problemas. Colocam-se, incompreensivelmente, na posição de meros ob-servadores da situação. Apenas quando a crise vai se tornando insuportável, e os questionamentos da população se avolumam, é que começam a sair da letargia. Aí, então, fica evi-dente outro aspecto do despreparo para o cum-primento da missão que a sociedade lhes outorga: A falta de capacidade de dar respostas à altura da com-plexidade dos problemas enfrentados.

No presente caso, por exemplo, recaiu sobre um órgão – o Procon - a responsabilidade de as-sumir uma frente da ba-talha gigantesca: Se a si-tuação fosse de rotina, seria natural que esta ins-tituição desse realmente respostas efetivas à so-ciedade. Contudo, numa crise, agravada pelo lon-go período de paralisia

do poder público e pelo acentuado stress da po-pulação em razão da situ-ação de desabastecimen-to de combustíveis, seria muito imaginar que o Procon pudesse, sozinho, fazer frente ao problema, por mais empenho que seus representantes de-monstrassem.

O momento exige não a atuação isolada de um ór-gão. A gestão de uma cri-se de grandes dimensões, como a atual, requer ação coordenada, integrada, que envolva todos os ato-res com poder para dar resolução aos diversos ní-veis de problemas a se-rem superados.

Caberia, sim, ao gabi-nete do governador criar um grupo de gestão de crise, capaz, em um pri-meiro momento, de fazer o diagnóstico preciso da situação, para, a partir daí, tomar as medidas necessárias à retomada da normalidade no seio da sociedade.

Sem essa ação do po-der público, a população fica entregue à própria sorte, exposta à ação dos aproveitadores – sempre dispostos a aumentar seus lucros nos momen-tos de crise – e aos confli-tos decorrentes das rela-ções sociais bruscamente alteradas, em função do problema.

Em momentos de crise, somente a ação organi-zada, rápida e eficaz do poder público é capaz de evitar que o pânico e a instabilidade contami-nem a sociedade. Para ter essas qualidades, porém, o poder público precisa ter uma equipe de gestão de crise pronta a entrar em ação, sempre que de-mandada, além de ter sensibilidade social para perceber o momento certo para fazer esse gru-po entrar em ação. É dis-so que os amapaenses se ressentem na atual crise dos combustíveis, e em outras que já enfrenta-ram no passado. Tomara que não seja assim, nas que virão pela frente. Porque crises sempre ocorrerão. Portanto, é preciso estar preparado para elas.

Gestão de crises

Page 3: Jornal do Dia 18/10/2012

A3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, quinta-feira, 18 de outubro de 2012

“Implicância - Pelo visto, os “ensolarados” a nível nacional têm mais impli-cância com o DEM. Isso porque as baterias de crí-ticas foram viradas só para os democratas e esquece-ram o PTB e o PSDB.

Alusão - Será que tudo isso acontece porque o ex-presidente Lula cha-mava os democratas de “demo”, fazendo uma alu-são ao capeta?

Mudança - Se o candida-to Clécio Luis e o senador Randolfe Rodrigues, am-bos do PSOL, estiverem pensando em alguma ar-ticulação para 2014, vão ter que deixar o partido.

Barreira - Pelos descami-nhos da vida até agora, dificilmente os dois políti-cos poderão ampliar um leque maior de alianças devido a barreira que o diretório nacional coloca a seus filiados em relação à coligação com vários par-tidos. E sem ajuda, nin-guém chega a lugar ne-nhum.

Sem radicalismo - Exem-plo maior foi o PT de Lula

”que só chegou à Presi-dência da República quando deixou de radica-lizar as questões políticas. É o que eu penso.

Deixa de lado - Do jeito que os amarelinhos do PSB estão enraivados com o PSOL, é bem capaz de-les esquecerem a rivalida-de com o PDT de Roberto e confirmar o 12 só para “fazer o mal”.

Voto violino - Há quem diga que o nome do voto dos amarelinhos vai ser “violino”, ou seja, vira a cabeça para o lado para não ver a foto de Roberto 12 aparecendo na telinha das urnas e meter o sape-ca iaiá no botão confirma.

Orientação – Tem moto-rista por aí que além do desespero com a falta de combustível, sofre com a falta de orientação. Um determinado cidadão dono de restaurante pas-sou a noite toda na fila esperando abastecer. Fal-

[email protected]

JANDERSON CANTANHEDEJornalista

Entre Aspastando dois na sua frente o combustível acabou.

O que não fazer - Ele in-dignado, correu para o supermercado e comprou vinte litros de álcool. Não contou conversa: jogou tudo no tanque do carro que não andou vinte me-tros. Pior: bateu o motor. Como diz o ditado, além da queda o coice.

Barril de pólvora - Dian-te de todo o problema do colapso do combustível no Amapá, acho injusto limitar a compra de gaso-lina para abastecer o veí-culo. Porém, sou contra a compra em carotes. Ima-ginem o barril de pólvora que vai se transformar Macapá daqui para fren-te...

PDV - O Palácio do Pla-nalto prepara barreiras para travar a aprovação do Projeto de Lei nº 4293/2008, em tramita-ção na Câmara dos Depu-tados. A proposta, que pretende reincorporar pelo menos 10 mil ex-ser-vidores federais que ade-riram a programas de de-missão voluntária.

Até amanhã...Siga: @cantanhede_APEmail: [email protected]

Ivan Valente diz que é hora de cerrar fileiras pela vitória do PSOL em Macapá Ivan Valente, definiu sua posição em relação ao apoio recebi-do pelo candidato Clécio Luis que disputa o segundo turno

Em seu Twitter, o presi-dente nacional do PSOL, deputado Ivan

Valente, definiu sua posi-ção em relação ao apoio recebido pelo candidato Clécio Luis, de seu partido, que disputa o segundo turno em Macapá contra Roberto Góes (PDT). “Ago-ra é hora de cerrar fileiras para garantir a vitória do PSOL contra a candidatura da direita em Macapá”, es-creveu ele.

O presidente do PSOL reconheceu que a aliança do segundo turno em Ma-capá não contou com a anuência da direção nacio-nal do partido e salientou que o PSOL não tem qual-quer identidade progra-mática com o DEM e PTB, partidos que aderiram a campanha de Clécio no segundo turno.

Além desses, o PC do B também anunciou apoio ao candidato do PSOL,

bem como alguns inte-grantes do PSDB, como Jorge Amanajás, presiden-te do Diretório Estadual dos tucanos no Amapá, e o ex-senador Papaléo Paes. “Não guardamos qualquer identidade, seja política ou programática, com DEM, PSDB e PTB”, escreveu Va-lente, no Twiiter.

O presidente do PSOL sa-lientou, também, que Clé-cio declarou ter apenas re-cebido apoio de membros dos partidos,”o que não implica em qualquer rebai-xamento programático, aliança eleitoral ou compo-sição de governo “.

Pelo menos com o PTB, as relações do PSOL já são mais profundas. Em 2010, Randolfe Rodrigues fez uma aliança com esse par-tido, dando seu apoio a Lu-cas Barreto na disputa ao Governo do Estado e rece-bendo apoio dos petebis-tas na campanha ao Sena-do, da qual saiu vitorioso.

Agora, em 2012, o PSOL

apoiou informalmente o PTB na disputa para a Pre-feitura de Santana, ajudan-do a eleger Robson Rocha, filho do ex-prefeito Rose-miro Rocha. Na avaliação de petistas, a participação de Randolfe Rodrigues na campanha em Santana foi considerada decisiva para a vitória de Robson, que der-rotou a Professora Marci-vânia, candidata da coliga-ção entre PT e PSB.

Outro sinal de que a rela-ção entre PSOL, PTB e ago-ra DEM é mais profunda do que uma simples adesão, é que no evento em que o apoio foi anunciado, na se-mana passada, Clécio Luís, ao dirigir-se a Lucas, disse que não sabia como deve-ria chamá-lo, se deputado (Lucas foi deputado esta-dual), vereador (Lucas foi eleito para a Câmara de Vereadores de Macapá na atual campanha) ou se go-vernador (cargo para o qual Lucas deve candida-tar-se em 2014).

O presidente do PSOL reconheceu que a aliança do segundo turno em Macapá não contou com a anuência da di-reção nacional do partido e salientou que o PSOL não tem qualquer identidade programática com o DEM e PTB

Lançada frente parlamentar para defender carreira de médico perito

O lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Mé-

dico Perito Previdenciário nesta quarta-feira enca-beça as discussões no Congresso sobre reestru-turação da carreira. Com-posta por 234 parlamen-tares e presidida pelo deputado Manoel Junior (PMDB-PB), a frente quer definir novas diretrizes para os médicos peritos pensionistas, que exigem reajuste salarial, novas contratações e estrutura para trabalhar.

A principal reclamação da categoria é quanto à queda de 15% ao ano no número de médicos. An-tes, se o grupo reunia quase 6 mil profissionais, possui agora 4,5 mil médi-cos peritos responsáveis pela elaboração de cerca de 700 mil requerimentos da Previdência por mês.

Entre as propostas apre-sentadas pela Associação Nacional de Médicos Peri-tos da Previdência Social estão melhores formas de avalição e prevenção dos acidentes de trabalho.

Durante o lançamento da frente, o deputado Ma-noel Junior citou as princi-pais atribuições da frente parlamentar ao destacar os direitos do segurado. “É preciso dar melhores con-dições de trabalho a esses médicos peritos que lidam

no dia-a-dia com os traba-lhadores do Brasil inteiro. Assim, eles poderão aten-der melhor aquele que busca a previdência para garantir os seus direitos e garantir com qualidade.” O parlamentar acrescen-tou que os integrantes da frente vão encaminhar projetos de lei para alterar a legislação. “Também va-mos sensibilizar o Poder Executivo para que talvez a mudança saia até por medida provisória”.

A categoria, criada em 2004 para acabar com a terceirização médica na Previdência, quer reduzir as filas de atendimento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os médicos peritos previ-denciários são responsá-veis por constatar a inca-pacidade do trabalhador de continuar na função exercida, avaliando a saú-de para o afastamento do segurado. É daí que surge o conflito. Nem todos os segurados reagem bem à negativa do pedido de afastamento.

Atentados contra os médicosSegundo informações

da Associação Nacional da categoria, desde 2008, 102 médicos peritos so-freram casos de violência e dois morreram. Até fe-vereiro deste ano, foram

DIVULGAÇÃO

A principal reclamação da categoria é quanto à queda de 15% ao ano no número de médicos.

pedidas mais de 380 exo-nerações. O presidente da Associação, Geilson Oli-veira, avaliou que a profis-são de perito previdenciá-rio tem se tornado pouco atraente aos médicos. “Dentro da perícia hoje existe realmente um gran-de conflito da forma como é avaliado o benefício com as expectativas que o segurado tem do resulta-do. Isso tem gerado al-guns casos de agressão e violência. Além disso, falta treinamento, capacitação ou aperfeiçoamento para os peritos. Não existe hoje dentro da previdência um estímulo para que o perito permaneça.”

Entre 2005 e 2012, fo-ram contratados, por meio de concursos públi-cos, 4 mil peritos médicos. No entanto, segundo in-formações da frente par-lamentar, ainda há defa-sagem de mais de mil profissionais.

O deputado Manoel Ju-nior (PMDB-PB) afirma que a reestruturação “tor-nará a perícia médica do INSS uma carreira de Esta-do com funções geren-ciais e prerrogativas de auditoria médica externa em benefícios por incapa-cidades, inclusive aciden-tários, podendo ter uma atuação mais voltada para a gestão previdenciária com foco na prevenção”.

PT divulga nota e decide pela neutralidade no segundo turnoO PT (Partido dos

Trabalhadores) pu-blicou na última

terça-feira (16), uma nota da executiva municipal

sobre o segundo turno das eleições em Macapá. A legenda escolheu a neutralidade diante das disputas eleitorais. O par-

tido desautorizou seus fi-liados a não seguir com qualquer uma das candi-daturas postas. Confira abaixo a íntegra da nota:

MARCELO ROZA

Page 4: Jornal do Dia 18/10/2012

A4JD GeralEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Anastasia dá cargo a deputado por apoio a Lacerda

Coluna

ESPLANADA POR LEANDRO MAZZINI JornalistaTwitter @leandromazzini

Quatro rodas

‘Eu o prezo, viu?’

www.colunaesplanada.com.br [email protected]

Mais umEmpresário do ramo de automóveis, o ex-secretário Bráulio Braz volta à Assembleia. Forte doador de campanha e com votação recorde no estado, é um dos cotados para vice da coalizão em 2014 .

Biondini não está sozinho na abdicação. O PMDB mineiro cobra do Planalto um ministério para o de-putado Leo Quintão, que saiu da disputa a pedido do vice Michel Temer, como revelamos.

OO governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), até tentou esconder o toma-lá-dá-cá em torno da reeleição de Marcio de Lacerda (PSB) em

Belo Horizonte. Mas a nomeação ontem do deputado federal Eros Biondini (PTB) para a Secretaria de Esportes e Juventude foi trato de ambos em Junho. Com boa vo-tação na capital, Biondini ensaiou se lançar à Prefeitura, mas combinou com o senador Aécio Neves e Anastasia o cargo no governo em troca da retirada de seu nome da disputa. Sobrou para o deputado estadual Bráulio Braz, que deixou a vaga para o colega de partido

A despeito da disputa eleitoral acirrada, José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) não vão bem pessoalmente. No último debate na TV, Serra virou-se para Haddad a fim de pormenorizar os ataques: ‘Olha, eu o prezo muito, viu?!’. Haddad assentiu, mas Lula, ao ouvir isso e depois assistir ao programa na TV, não perdoa o tucano. A rivalidade volta à tona hoje no debate da Band.

Fator Campos

(Com Marcos Seabra e Vinícius Tavares)

Propostas são parte de um projeto de lei de iniciativa popular para o qual essas entidades recolhem, há seis meses, assinaturas de adesão em vários estados

Entidades da sociedade civil querem reforma política para ampliar democracia no Brasil

Organizações da so-ciedade civil organi-zada apresentaram

ontem, na Câmara dos De-putados, em evento com deputados e senadores, um conjunto de propostas para reforma do sistema político do país. Entre as al-terações, as entidades pre-tendem aumentar a partici-pação direta da população nas decisões legislativas e instituir o financiamento público de campanhas.As propostas são parte de

um projeto de lei de inicia-tiva popular para o qual es-sas entidades recolhem, há seis meses, assinaturas de adesão em vários estados. As organizações estão as-sociadas por meio da Pla-taforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político. Da mesma forma que na tramitação do projeto que resultou na Lei da Ficha Limpa, a inicia-tiva necessita de 1,5 milhão de apoios populares.Cartilha do movimento

apresentada aos parlamen-tares explica que a Plata-forma “é uma articulação de várias organizações, movimentos, fóruns e re-des sociais que, desde 2005, vêm questionando mais sistematicamente a democracia brasileira, o modo tradicional de fazer política e as interdições ao direito à participação de toda a sociedade”.

A redução do número de apoios para apresentação dos projetos de lei de ini-ciativa popular é uma das principais propostas. O movimento quer ainda prioridade da tramitação no Congresso para essas matérias. Além disso, qualquer mudança em projeto popular só pode-ria ocorrer por referendo.

Visando a estimular a co-leta das assinaturas, os re-presentantes do movi-mento também estão divulgando suas propos-tas por meio de vídeos.“A proposta de reforma

política vai, no nosso en-tender, além do sistema eleitoral. Uma reforma po-lítica amplia o espaço de participação pela democra-

cia direta, por exemplo, com o aumento de refe-rendos e plebiscitos”, disse o representante do Institu-to de Estudos Socioeconô-micos (Inesc), José Antônio Moroni.Na proposta de reforma

política, além da redução do número de apoios, está prevista ainda a simplifica-ção do processo de coleta de assinaturas para a apre-sentação de projetos de lei de iniciativa popular. Para isso, seria permitida a ade-são por formulário impres-so, urna eletrônica e assina-tura digital pela internet. Os apoiadores seriam iden-tificados pelo nome com-pleto, data de nascimento e município em que vota.Para aumentar a partici-

pação popular na vida polí-tica do país, a sociedade também teria que se mani-festar obrigatoriamente por plebiscitos e referen-dos sempre que propostas legislativas alterassem te-mas específicos, a exemplo da criação, incorporação, fusão e desmembramento de estados e municípios, além de criação de territó-rios federais.Projetos ou resoluções

de aumento de salários e benefícios dos parlamen-tares, ministros de gover-no, presidente da Repúbli-ca e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), pela proposta dos movimentos sociais, também depende-riam de autorização popu-lar. Outro assunto que passaria a depender de plebiscito ou referendo são os acordos de livre co-mércio. A deputado Jô Moraes (PCdoB-MG) de-fendeu o aperfeiçoamento dos instrumentos da de-mocracia representativa. Ela destacou, por exemplo, a redução do número de apoio popular exigido atu-almente para que a socie-dade apresente um proje-to de lei. Jô Moraes disse que esse número poderia ser reduzido de 1,5 milhão para 500 mil assinaturas.“Os movimentos sociais

têm que entender que não podem se afastar do processo político, que não é só pressão”, acrescen-tou a deputada. Ela consi-derou importante o fato de os representantes dos movimentos sociais terem promovido o lançamento da cartilha explicativa da proposta na Câmara dos Deputados. (Agência Brasil)

No AeroDilma Dilma Rousseff trocou José Sarney por Guido Man-tega ontem às 16h no Palácio. É que Sarney não perde o trem, ou o avião. Voou com ela na ida e volta para Imperatriz (AM). Teve papo de sobra.

De novoOscar Niemeyer foi internado no Rio pela centésima vez desde que fez 100 anos, há 4. Obviamente para saber se médicos passam bem. Deve ter alta hoje. Fica a torcida.

Óleo na moqueca Com as contas do estado em apuros após mudan-ças na cobrança do ICMS, os capixabas fazem for-ça-tarefa. A deputada Rose de Freitas (PMDB) – o nome da coligação para o Senado – e o senador Magno Malta (PR) baixam no gabinete da ministra Ideli Salvatti dia sim, outro também.

Revelações de BastosO advogado Márcio Thomaz Bastos confessou a Amaury Jr que não faz ideia por onde anda pelo mundo seu cliente Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de prisão por, digamos, brincar de médi-co sem o consentimento de suas pacientes.

Fertilizante$ Produtores de soja e milho se reúnem hoje em Lon-drina (PR) para discutir quadro econômico. Mais de 75% dos fertilizantes usados no país são importa-dos. O produto é responsável por 40% dos custos de lavouras. A fábrica nacional da Petrobras ficou na promessa de Lula.

Efeito dominó Além do caos no Aeroporto de Viracopos (Cam-pinas) a turma sofreu também, mas por causa de temporal, no Aeroporto de Cuiabá (MT). Presos no terminal, advogados com audiência no Conselho Nacional do Ministério Público perderam julgamen-to em Brasília.

Assalto oficialOs Correios já foram muito melhores. Encomenda postada (PG229692762BR) em 8 de Setembro em Minas não chegou ainda em Manacapuru (AM). E a estatal não informa sobre paradeiro.

Nervos à pele No STF: Do ministro Lewandowski para ministro Gil-mar Mendes: ‘Não sou aluno de vossa excelência, não vou admitir nenhuma vez mais, senão vamos cravar comparação de votos’. Ui!

Ponto FinalVem aí o horário de verão de 2012, prova da incom-petência de sucessivos governos no setor energé-tico.

Pesou a favor de Biondini o seu suplente ser do PSB de Lacerda. É Isaias Silvestre, que assume dia 25 vaga na Câmara, e fortalece a bancada do governador Eduardo Campos (PE).

Page 5: Jornal do Dia 18/10/2012

A5JD PolíticaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Esquema de Cachoeira movimentou mais de R$ 84 bilhões em dez anos, segundo relator

Cinco ministros do Supremo Tribunal Federal absolveram e cinco condenaram os ex-deputados federais Paulo Rocha (PT-PA) e João Magno (PT-MG) e o ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto (ex-PL)

O Ministério Público Fe-deral (MPF) em São Paulo denunciou hoje

(17) à Justiça Federal o co-ronel reformado Carlos Al-berto Brilhante Ustra pelo crime de sequestro qualifi-cado. Ustra foi comandante do Destacamento de Ope-rações Internas de São Pau-lo (DOI-Codi) no período de 1970 a 1974.

Na ação, o coronel refor-mado é acusado, juntamen-te com os delegados Alcides Singillo e Carlos Alberto Au-gusto, ambos da Polícia Civil, de sequestrar Edgar de Aquino Duarte, em junho de 1971. Duarte era, segundo o MPF, corretor de valores.

Os procuradores disseram na ação que Duarte ficou preso, ilegalmente, nas de-

pendências do DOI-Codi e depois no Departamento de Ordem Política e Social (Dops) de São Paulo até meados de 1973. “O para-deiro da vítima, após 1973, somente é conhecido pelos denunciados”.

Edgar de Aquino Duarte, nascido em 1941, no interior de Pernambuco, foi fuzileiro naval na juventude. Em 1964, logo após o golpe militar, foi expulso das Forças Armadas, acusado de oposição ao re-gime. Foi viver no exterior, e voltou ao Brasil em 1968, quando passou a morar em São Paulo, com o falso nome de Ivan Marques Lemos.

No final da década de 1970, dividiu apartamento com um antigo colega da Marinha, José Anselmo dos

Santos, o Cabo Anselmo, de-tido pela polícia em 1971.

De acordo com o MPF, vá-rios depoimentos mostram que, na época, Duarte não tinha nenhum envolvimento com qualquer tipo de resis-tência ao regime militar. Pri-meiro montou uma imobili-ária e depois passou a trabalhar como corretor da Bolsa de Valores, atividade que exerceu até ser seques-trado. Os procuradores tam-bém encontraram docu-mentos do 2º Exército que atestam que Duarte não per-tencia a nenhuma organiza-ção política e que de fato atuava como corretor de va-lores. “Os registros demons-tram que Duarte foi citado pelo menos cinco vezes no depoimento prestado pelo

Cabo Anselmo ao Dops. Nove dias depois, a vítima foi sequestrada pelo mesmo Carlos Alberto Augusto e mantido ilegalmente na pri-são até 1973, quando desa-pareceu. Há suspeitas de que Duarte foi sequestrado apenas porque conhecia a verdadeira identidade do Cabo Anselmo, informante do regime”, diz o MPF.

A tese do MPF de que o cri-me cometido contra Edgar de Aquino Duarte não está prescrito é baseada em três decisões do Supremo Tribu-nal Federal (STF), “que auto-rizaram a extradição de agentes acusados pelo Esta-do argentino de participa-ção em sequestros realiza-dos há mais de 30 anos”.(Agencia Brasil)

A organização crimi-nosa chefiada pelo empresário Carlos

Augusto Ramos, o Carli-nhos Cachoeira, movi-mentou nos últimos dez anos mais de R$ 84 bi-lhões. Os dados constam do parecer que será apre-sentado pelo relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG).De acordo com o petis-

ta, a movimentação cor-responde a valores que foram recebidos e tam-bém usados para paga-mentos por integrantes da organização entre os anos de 2002 e 2012.O valor pode ser ainda

maior, tendo em vista que o montante corresponde à análise das quebras de sigilos bancários e fiscal feitas até o último dia 1º

de outubro.“Um lado positivo da

prorrogação dos traba-lhos é que poderemos aprofundar a análise dos dados que ainda estão chegando à comissão”, disse Cunha. Ele disse que chegou ao valor de R$ 84 bilhões em movi-mentações do esquema, analisando 75 quebras de sigilos de pessoas físicas e jurídicas ligadas a Ca-choeira.

Decisão sobre novo pra-zo fica para depois das eleiçõesOs líderes da CPMI deci-

diram que vão prorrogar os trabalhos da comissão. No entanto, deixaram para depois do segundo turno das eleições munici-pais a decisão do prazo para mais investigação.Inicialmente, o colegiado

encerraria as atividades no próximo dia 4 de no-vembro.“Os partidos entenderam

que, por estarmos vivendo um período eleitoral, não poderíamos contaminar nenhuma discussão de apresentação de relatório

ou outras discussões de re-querimentos. Mas, por unanimidade, os partidos também entenderam que devem prorrogar os traba-lhos da comissão”, disse o presidente da CPMI, sena-dor Vital do Rêgo (PMDB--PB). (Agência Brasil)

Carlinhos Cachoeira (à direita) deixa o prédio da Justiça do Distrito Federal, em Brasília, após prestar depoimento em 29 de agosto

MPF denuncia coronel Ustra por sequestro qualificado

Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) divergiram

e não chegaram a uma conclusão quanto à con-denação de três réus acu-sados de lavagem de di-nheiro, ontem (17), em sessão do julgamento do mensalão em Brasília. Cin-co ministros absolveram e cinco condenaram os ex--deputados federais Paulo Rocha (PT-PA) e João Magno (PT-MG) e o ex--ministro dos Transportes Anderson Adauto (ex-PL). Na quinta da semana

passada (11), a maioria da Corte já havia absolvido o ex-deputado federal Pro-fessor Luizinho (PT-SP) e os réus Anita Leocádia e José Luiz Alves da acusação da lavagem de dinheiro.José Luiz Alves era chefe

de gabinete de Anderson Adauto, e Anita Leocádia é apontada como interme-diária dos saques feitos a mando de Paulo Rocha. Os ministros concluíram que não havia provas de que ambos agiram com dolo (intenção) de lavar dinheiro. Joaquim Barbo-sa, relator do processo, Luiz Fux, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Ayres Britto, presidente da Cor-te, votaram pela condena-ção de Paulo Rocha, João Magno e Adauto, enquan-to Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio, Rosa We-ber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli os absolveram. Este é o segundo empate

no julgamento do mensa-lão, o STF também se divi-diu quanto à condenação do ex-deputado do PMDB--PR José Borba também por lavagem de dinheiro.

O advogado criminalista Alexandre Daiuto Leão Noal, que acompanha o julgamento na redação do UOL, explica que em caso de empate no julgamento, os ministros tem de decidir se irá prevalecer o voto do presidente da Corte, mi-nistro Ayres Brito, como voto de minerva, ou se o empate beneficiará os réus, pelo princípio do “in dubio pro reo”, segundo qual a dúvida deve ser in-terpretada a favor do acu-sado. O presidente da Cor-te disse que vai esperar até o final do julgamento, já que os ministros podem mudar seus votos até lá.

EntendimentosPara Barbosa, Adauto re-

cebeu por meio de asses-sores propina do publici-tário Marcos Valério (apontado como o opera-dor do mensalão) e tam-bém intermediou repas-ses de recursos para o PTB. A defesa do réu ad-mite que Adauto recebeu dinheiro do PT, mas argu-menta que seria para sal-dar dívidas de campanha, sem saber que o dinheiro tinha origem ilícita.“As empresas de publici-

dade existem para prestar serviços a terceiros e ser remunerados. Aqui acon-tecia o contrário: as em-presas é que abasteciam e que pagavam”, afirmou o ministro Ayres Britto sobre as empresas de publicida-de de Marcos Valério de-nunciadas no processo. Celso de Mello concor-

da com a condenação: “a fim de não deixar qual-quer rastro de sua partici-pação, os reais beneficiá-

rios adicionavam mais uma etapa a esse meca-nismo de lavagem de di-nheiro. E com esse esque-ma os reais beneficiários eram ocultados”.“O dolo, para mim, é dire-

to. Os fatos estão com as vísceras expostas”, reiterou Britto. Um dos saques fei-tos para Adauto foi no va-lor de R$ 650 mil, montan-te que o Banco Rural precisou entregar a ex--funcionária de Valério na agência SMP&B Simone Vasconcelos por meio de um carro-forte.Após citar como o ex-de-

putado petista Paulo Ro-cha recebeu R$ 800 mil por meio de sua ex-asses-sora Anita Leocádia dentro

do esquema do valeriodu-to, o ministro Gilmar Men-des afirmou:“Se todos estes elemen-

tos não são suficientes para demonstrar à sacie-dade o conhecimento por parte do parlamentar [Paulo Rocha] da origem ilícita dos recursos, penso que a corte exige do Mi-nistério Público uma quase que prova diabólica, uma prova impossível e, lamen-tavelmente, escancara a porta da impunidade”, afirmou Mendes. A PGR (Procuradoria Ge-

ral da República) acusa os seis réus, juntos, de rece-beram R$ 2,3 milhões do valerioduto. Adauto teria recebido R$ 1 milhão, sob

intermédio de José Luiz Alves; Rocha, R$ 920 mil, com ajuda de Leocádia; Moura teria recebido R$ 350 mil; e Luizinho, R$ 20 mil, por meio de um in-termediário que não foi denunciado.Em sua defesa, Paulo

Rocha afirmou que o di-nheiro foi repassado para pagamento de dívidas de campanha, não tendo ha-vido, portanto, sua ocul-tação.

Outro ladoQuestionado sobre o

empate de 5 a 5 sobre a condenação por lavagem de dinheiro, João Gomes Filho, advogado de Paulo Rocha, não quis nem ima-

ginar a possibilidade de um “voto de minerva”.“Não sou eu que defen-

do, é a história do sistema democrático de direito (...). Não há outra forma de en-frentar a dúvida que não em favor do réu”, afirmou o defensor.“Como eu posso admitir

que se dê outro caminho que não optar pela dúvida militando em favor do réu (...) qualquer tentativa de infringir esta realidade é aplicar um golpe ao siste-ma democrático brasilei-ro”, argumentou. “Qual-quer outra leitura é casuística, política e vai prostituir, diminuir a dis-cussão aqui travada”, com-pletou. (UOL)

Julgamento de ex-deputados do PT e de ex-ministro termina em empate no STF

Este é o segundo empate no julgamento do mensalão, o STF também se dividiu quanto à condenação do ex-deputado do PMDB-PR José Borba

Page 6: Jornal do Dia 18/10/2012

A6JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Invicto no Sport, goleiro Saulo ganha nova chance

Fellype Gabriel faz alerta sobre Juninho e pede Bota atento por sonho da Libertadores

O Brasil, país penta campeão do Mun-do. Sede da próxima

Copa das Confederações, e das Nações. Sede das próximas Olimpíadas já vive grandes momentos no esporte em todos os segmentos sociais. Entre-tanto, neste contexto, o Amapá está dentro desse aspecto favorável e des-portivo com o propósito de engrandecer o esporte e incentivando as novas culturas e a juventude a praticar esportes. Por isso, uma equipe da Unidade do Serviço Social do Trans-porte, e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte de Macapá (Sest/Senat) embarca na madrugada desta quinta--feira, 18, do Aeroporto In-ternacional de Macapá com destino ao Rio de Ja-neiro para disputar as par-tidas finais da Copa Socie-ty de 2012. A partida semifinal está confirmada para o dia 20. O Amapá enfrentará a equipe de Fortaleza na Arena Soccer Grass Zico, localizada na Avenida Miguel Antonio Fernandes, 700 – Recreio dos Bandeirantes no esta-do do Rio de Janeiro. A fi-nal da competição conta-rá com a presença Vip do

craque Denilson campeão pela seleção Brasileira da Copa de 2002, na Coréia e no Japão.O Amapá iniciou a cam-

panha na competição vencendo os jogos que pertenciam ao grupo 4. Pois, o Amapá participou da 1ª etapa vencendo a unidade de Santarém na própria casa dos adversá-rios. Na seqüência, o Sest/

Senat amapaense partici-pou da 2ª etapa derrotan-do a unidade de Porto Ve-lho em Rondônia. A façanha do time ama-

paense continuou na 3ª etapa vencendo a unida-de de Maceió também na casa dos adversários, e naturalmente chegou a 4ª etapa ganhando da uni-dade de Florianópolis em Florianópolis. A semifinal

e final acontecerão no Rio de Janeiro e contará com a presença do jogador Denilson ex-seleção Brasi-leira. O Amapá enfrenta o time da Unidade de Forta-leza na semifinal.O atleta de governador

Valadares, Marcos Leite é o artilheiro da competição com 11 gols. O amapaense Patrilson Sarges aparece na 4ª colocação com 6

gols marcados no certame.Depois de 60 jogos, mais

de 300 gols, e muita inte-gração entre os trabalha-dores do setor de trans-porte, as empresas e unidades do Sest/Senat chegam às finais da Copa Society de 2012. As equi-pes que se enfrentarão nos dias 20 (sábado), e 21 (do-mingo) de outubro no Rio de Janeiro.

Apesar das dificuldades, o Botafogo mantém vivo o sonho de dispu-

tar a Libertadores em 2013. Sem vencer há sete jogos e 11 pontos atrás do São Paulo – último colocado do G-4 –, o Alvinegro encara o Vasco nesta quinta-feira como uma decisão para continuar com chances matemáticas de vol-tar à competição internacio-nal. Para vencer o Cruzmalti-no, Fellype Gabriel pede cuidado com as bolas para-das de Juninho Pernambuca-no e um Glorioso atento às principais características do rival. “A cada ponto perdido, fica cada vez mais difícil de chegar ao G-4. Matematica-mente ainda dá, mas agora dependemos totalmente dos outros. Estamos no limite que dá pra sonhar com Liberta-dores e esse jogo é impor-tantíssimo pra esse objetivo”, disse Fellype Gabriel.

Com apenas quaro pontos somados nos últimos sete jo-gos, a meta de conquistar uma vaga na próxima Liber-tadores fica mais difícil a cada rodada. Para que o sonho continue vivo, o Botafogo precisa de uma vitória sobre o Vasco nesta quinta-feira. O camisa 11 aponta a bola pa-rada de Juninho Pernambu-

cano como principal arma do adversário e pede cuidado com o Reizinho da Colina.

“Primeiro, estes jogos são definidos nos detalhes e te-mos de estar atentos com os pontos fortes do Vasco. O Ju-ninho é muito bom na bola parada, eles têm jogadores altos para aproveitá-las. Tam-bém temos que definir a marcação nos contra-ata-

ques deles, que têm o Eder Luis, que é rápido e perigo-so”, afirmou o meia.

“Tem que acreditar [vaga na Libertadores], mesmo que falte uma coisa ou outra. Te-mos que ter atenção no pon-to forte dos adversários. Va-mos esquecer os últimos jogos e nos preocupar com esse clássico frente ao Vasco. É um jogo de cada vez”, com-

pletou Fellype Gabriel.Botafogo e Vasco se en-

frentam nesta quinta-feira, às 21h, no Engenhão. Com 41 e 50 pontos, respectivamente, Glorioso e Cruzmaltino due-lam em campo pela manu-tenção do sonho de voltar ao G-4. O São Paulo, com 52, é, no momento, o último time a conquistar uma vaga na Li-bertadores de 2013. (UOL)

Amapá disputa no RJ semifinal da Copa Society Sest Senat 2012Depois de 60 jogos, mais de 300 gols e muita integração entre trabalhadores do setor de trans-porte, e unidades do Sest Senat chegam às finais da Copa Society

Da Reportagem

DIVULGAÇÃOElcio Barbosa

Equipe do Sest Senat Unidade do Amapá embarca na madrugada de hoje para o estado do Rio de Janeiro

Técnico espera que São Paulo mantenha boa sequência de bons resultados

O momento é bom, mas o passado ain-da é recente. O

técnico Ney Franco admi-tiu que ainda teme oscila-ções no São Paulo, mes-mo com a série positiva de seis jogos sem sofrer derrota no Brasileirão “A gente oscilou tanto que fica com um pé atras, com medo da equipe os-cilar novamente. Espero que a gente encontre a fórmula de jogo e consi-ga seguir vencendo”.Apesar do temor, Ney

Franco só tem motivos para celebrar. O São Paulo chegou pela pri-meira vez ao G-4 após 30 rodadas do Brasilei-rão, após somar cinco vitórias e um empate e ganhar 16 dos 18 pontos possíveis.Além disso, o treinador

terá os retornos do meia--atacante Lucas e do vo-lante Denilson, e poderá enfim escalar o time que considera ideal contra o Atlético-GO, às 21h de hoje, no Morumbi.

A principal mudança no Sport para o jogo de hoje, às 21h, contra a

Ponte Preta, na Ilha do Retiro, pela 31ª rodada do Campeo-nato Brasileiro, será no gol. Lesionado, Magrão foi vetado pelos médicos e dará lugar a Saulo. O jovem defendeu o rubro-negro em quatro opor-tunidades na competição na-cional e está invicto.

Em quatro partidas, o time conquistou duas vitórias e empatou outras duas. O joga-dor espera ter uma boa atua-ção, mas lamentou ganhar uma chance após Magrão so-frer uma lesão.

“Infelizmente estou ganhan-do outra chance após o Ma-grão se lesionar. Nunca torci para isso acontecer, mas eu sei que logo ele voltará a jogar e fazer boas partidas. Venho trabalhando para ganhar uma oportunidade e agora preciso estar pronto para ajudar o time”, disse o camisa 87.

O goleiro aproveitou para dizer que está tranquilo quan-to a disputa por um lugar no time. Demonstrando muito respeito por Magrão, ele des-tacou que ainda luta por seu espaço. “Nós somos respeita-dos pela torcida rubro-negra. Porém, o Magrão é um ídolo e eu estou procurando meu es-paço. Não tenho dúvida que mesmo com uma grande atu-ação minha, ele ficaria fora da equipe. Esse jogador tem uma história no clube e estou tran-quilo. Preciso estar pronto quando pintar uma oportuni-dade”, analisou.

Lutando para deixar a zona de rebaixamento, o Sport en-trará em campo na quinta--feira também desfalcado do volante Renan Teixeira e os meias Hugo e Willians, todos suspensos.

Juninho Pernambucano está causando preocupação nos jogadores do Botafogo

Salgueiro até hoje está “engasgado” na garganta bicolorCom a proximidade do

confronto de domin-go com o Salgueiro-

-PE, no Mangueirão, é ine-vitável a lembrança da derrota de dois anos atrás que frustrou o sonho de acesso para a Série B dos bicolores. Hoje, 17 de ou-tubro, o “Salgueiraço” completa dois anos e ain-da está muito viva na me-mória de torcedores e jo-gadores que estiveram naquela manhã de domin-go na Curuzu, quando bastava uma vitória sim-ples para garantir o adeus a Terceirona. Do atual elenco, o meia Thiago Po-tiguar é o único remanes-

cente. Segundo ele, uma lembrança ainda viva.“A torcida sabe que está

engasgado. A eliminação pro Salgueiro ficou marca-da na nossa vida. Espero que o torcedor vá para o jogo para perceber que a gente vai tirar eles tam-bém, até porque uma vitó-ria nossa praticamente eli-mina eles. Queremos contar com o apoio da tor-cida para sair com a vitória e a classificação”, disse o jogador, que ainda assim repete o discurso corrente dentro do elenco que não adianta ficar lembrando daquele dia. “É muito triste você conquistar o estadual

e ficar perto de subir com um clube que tem tradi-ção, que tem torcida e chegar a um fracasso tão de repente. Não sei o que aconteceu, infelizmente futebol é assim. Mas agora é pensar nesse ano para que possamos sair com a classificação.”O lateral direito Yago es-

tava na Curuzu naquele dia, mas na arquibancada junto com o elenco sub-20, ao lado dele estavam jogadores que hoje tam-bém estão no grupo pro-fissional, casos do zaguei-ro Thiago Costa, do volante Neto e do meia Djalma. Ele sabe que é o

torcedor quem deve se preocupar mais com essa lembrança, mas reconhe-ce que ainda hoje sabe muito bem o que sentiu naquele dia.“Essas coisas ficam mais

para o torcedor. É claro que lembro do que acon-teceu, mas é um momento diferente. O jogo vai ser difícil por si só, sem preci-sar dessas lembranças”, disse. “Não só eu como todo torcedor saiu do es-tádio muito triste pela si-tuação que foi, saindo na frente. Aquilo é para tirar lições e fazer diferente. É lógico que pra quem é criado aqui tem sim algu-

ma coisa, já que estamos aqui há tanto tempo e queremos fazer algo dife-rente. É um jogo de vida ou morte e vamos com tudo para cima, mas com cuidado porque as dificul-dades serão as mesmas dos outros jogos.”Alguns não estavam nem

perto de Belém, mas tem relação com um ou o ou-tro lado. Rafael Oliveira viu tudo de longe, mas diz que não pensa em outra coisa que não responder à altura. “É hora de a gente dar o troco. Mas não é para ficar pensando no passado, mas sim no pre-sente. Esperamos conse-

guir uma grande vitória dentro de casa para que possamos chegar no últi-mo jogo mais tranquilos. O importante agora é ga-nhar dentro de casa e de-pois veremos o que vai acontecer”, confirmou o atacante.Já o meia Alex Gaibu foi

contratado para defender o Carcará do Sertão na Sé-rie B de 2011 e lembra muito bem das histórias que ouvia por lá. “Joguei lá na Série B e o pessoal co-mentava da festa que es-tava armada, então eles entraram em campo mais motivados. Isso tem que servir como lição.”

Apesar do bom momento, Ney Franco ainda teme oscilações no São Paulo: “fico com pé atrás”

Page 7: Jornal do Dia 18/10/2012

A7JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Inglaterra empata com a Polônia e perde chance de disparar na ponta

Massa faz pior temporada pré-renovação e é favorecido por falta de concorrentesFelipe Massa acertou na

última terça-feira a sua terceira renovação de

contrato com a Ferrari, e assegurou a sua oitava temporada na escuderia italiana. Nas duas vezes anteriores em que esten-deu o compromisso, ele vinha de séries bem mais convincentes, e tinha con-correntes mais fortes sen-do especulados para sua vaga. Neste ano, o brasilei-ro acabou sendo favoreci-do pela falta de opções no mercado. Massa é contra-tado da Ferrari desde 2001, mas só assumiu o cockpit em 2006. No ano seguinte, ele renovaria seu contrato pela primeira vez, encer-rando especulações de que cederia seu assento ao espanhol Fernando Alon-so, que na época estava insatisfeito na McLaren.Em outubro de 2007,

Massa estendeu seu con-trato com a Ferrari até o final de 2010, depois de fa-zer uma temporada con-sistente e ajudar seu com-panheiro Kimi Raikkonen a chegar na última corrida com condições de ser campeão. Antes de assinar, o brasileiro já tinha soma-do três vitórias, cinco poles e dez pódios naquele ano.O brasileiro correspondeu

à confiança da Ferrari e, no ano seguinte, faria o seu melhor campeonato na es-cuderia, ficando com o vi-ce-campeonato, apenas um ponto atrás do cam-peão Lewis Hamilton. A

partir daí, Massa passaria a enfrentar o período mais complicado de sua carreira.Os problemas começa-

ram em julho de 2009, com o grave acidente que o ti-rou do restante da tempo-rada. Em 2010, Massa vinha tendo um desempenho ir-regular, mas mesmo assim assegurou mais uma reno-vação de contrato, desta vez até o final de 2012.Antes de assinar o novo

compromisso em junho de 2010, Massa já tinha soma-do dois pódios, e tinha pontuado em todas as cor-ridas até então. A renova-ção acabaria com os rumo-res de que o polonês Robert Kubica tomaria o posto do brasileiro no ano seguinte.O ano de 2010 teve um

desfecho triste para Massa,

que ficou marcado pela marmelada do GP da Ale-manha, quando cedeu a li-derança para Fernando Alonso após uma ordem pelo rádio. Pior ainda foi 2011, um ano sem nenhum pódio para o brasileiro.Massa já começou 2012

sob pressão, e a situação piorou depois do início de-sastroso no campeonato. Sem pontuar nas três pri-meiras corridas, o brasileiro foi esculachado pela im-prensa italiana, que fez coro para o mexicano Sergio Pe-rez assumir a vaga de se-gundo piloto na Ferrari.A fase de Massa mudou

depois das férias do verão europeu, a começar pelo acerto de Perez com a McLaren para o ano que vem. Sem o mexicano no

mercado, a Ferrari poderia investir em outro jovem como Nico Hulkenberg, ou então trazer um grande nome como Sebastian Vet-tel, hipótese descartada porque a própria equipe admitiu que não teria con-dições de manter “dois ga-los no mesmo galinheiro”. Assim, a Ferrari optou por um contrato de apenas um ano com Felipe Massa, dei-xando aberta a possibilida-de de fechar um vínculo mais duradouro com outro piloto. Mesmo com a rea-ção na segunda metade da temporada, os números do brasileiro não chegam a justificar sua permanência: ele subiu ao pódio apenas uma vez em 16 corridas, e ocupa a modesta nona po-sição na classificação.

Enquanto isso...

Depois do anúncio de que irá enfrentar Jon Jones no próximo rea-

lity show The Ultimate Fi-ghter, Chael Sonnen não perdeu tempo e, no mesmo dia, foi ao programa “UFC Tonight” na terça-feira à noite para abrir a tempora-da de provocações ao cam-peão dos meio-pesados, que só deverá acabar quan-do os dois lutarem em abril do ano que vem.“Fiz tudo o que eu pude

para alertar esse cara. Eu le-vantei um grande sinal que dizia: ‘Hey Jon, eu estou voltando para a divisão, o que significa que você deve arrumar suas malas e sair dela’. Ele estava falando em mudar para os pesados, e era o que ele deveria ter fei-to. Ele esperou demais, e agora o homem chegou”, disparou Sonnen.O “Gângster Americano”

aproveitou para fazer uma previsão de como será tra-balhar com os novos luta-dores no reality show: “Ha-verá alguns tremendos jovens talentos. Eu vou pe-gar 50% deles e vou ensiná--los a lutar. A outra metade vai aprender como ser um

Ele estava falando em mudar para os pesados, e era o que ele deveria ter feito. Ele esperou de-mais, e agora o homem chegou”, disparou o lutador falastrão Chael Sonnen

Sonnen avisa Jones que “é tarde demais” para fugir; Griffin comemora

Chael Sonnen deu início à temporada de provocações contra Jon Jones antes da fina do TUF EUA onde serão tecnicos

Time turco de Mari e Paula vence jogo de unifor-mes iguais e foge do Sollys na semi do Mundial

Times mais fortes na disputa do Mundial de clubes de Doha (Qatar), Sollys/Nestlé e Fenerbahce só se encontrarão em uma eventual final. A confirmação veio ontem, quando a equipe turca em que jogam Paula Pequeno e Mari fez valer seu favoritismo, venceu o Kenya Prisons por 3 sets a 0 (25-14, 25-17 e 25-11) em apenas 1h03 e avançou às semi-finais do torneio no primeiro lugar do grupo B, escapando assim de um encontro com o clube brasileiro já na próxima fase.

O duelo desta manhã contou com uma coincidência muito pouco comum no esporte. As duas equipes entraram em quadra com unifor-mes praticamente idênticos, com camisetas amarelas e bermudas pre-tas. A única diferença era no modelo das camisetas, sem mangas para as jogadoras do Fener e com mangas para as atletas do time africano. As líberos também diferiam: uma toda de branco, a outra de azul com detalhes em amarelo.

Mari foi novamente um dos destaques do time turco, tal como havia acontecido na vitória de segunda-feira sobre o Lancheras de Catano. Com 12 bolas viradas, ela foi a segunda maior pontuadora do jogo, atrás apenas da parceira Seda Tokatlioglu, com 13. Paula, que na es-treia havia tido desempenho discreto, melhorou bastante contra o Kenya e anotou 8 pontos.

pirralho egoísta com Jones. A boa notícia para esses 50% é que, quando tudo acabar, tenho certeza de que o técnico Jones vai dar uma festa dos infernos”.Enquanto Sonnen começa

a disparar sua metralhadora contra Jon Jones, o lutador

que iria enfrentá-lo admitiu ter sentimentos mistos quanto ao cancelamento do combate. Forrest Griffin estava se preparando para enfrentar Chael e ficou sem luta depois do anúncio do próximo TUF, mas nem deu tanta importância. “Na ver-

dade, estou contente por não lutar contra ele agora, porque suas lutas são muito chatas e tediosas”, comen-tou Griffin. “Não o culpo por ter conseguido essa luta. Por que trabalhar para chegar até o topo, se você pode falar para chegar até o

topo?”, ironizou.As filmagens do 17º TUF

começam no dia 29 de ou-tubro em Las Vegas. A luta entre os técnicos Sonnen e Jones está marcada para o dia 27 de abril de 2013, ain-da sem local definido. (UOL)

Em confronto direito pela liderança do gru-po H das eliminatórias

europeias, Polônia e Ingla-terra ficaram no empate por 1 a 1 ontem. A partida estava originalmente mar-cada para terça, mas as fortes chuvas que atingi-ram a capital polonesa Varsóvia encharcaram o campo do estádio Naro-dowy e impediram a reali-zação do duelo.Com o resultado, os bri-

tânicos seguem na lideran-ça da chave, com oito pon-

tos, enquanto Montenegro aparece em segundo lu-gar, com sete. Os polone-ses podiam ter alcançado a Inglaterra em caso de vi-tória, mas foram a cinco pontos com o empate e permaneceram na terceira colocação. Moldávia, Ucrâ-nia e o lanterna San Mari-no completam o grupo.Jogando no tradicional

4-4-2, a Inglaterra abriu o placar no primeiro tempo em um gol tipicamente britânico: cruzamento da esquerda e Rooney tocou

de cabeça para anotar. Na segunda etapa, o English Team ainda desperdiçou boas chances de fazer mais um e sair com os três pon-tos de Varsóvia, mas aca-bou sendo castigado na bola aérea. Aos 25 minu-tos, Obraniak bateu escan-teio e o zagueiro Glik foi no terceiro andar para tes-tar para o fundo do gol. A Inglaterra ainda tem

mais um jogo em 2013, mas não pelas eliminató-rias. No dia 13 de novem-bro, a equipe do técnico

Roy Hodgson encara a Su-écia, fora de casa, em amistoso. Depois disso, volta a campo só em feve-reiro de 2013 para pegar o Brasil, em partida come-morativa dos 150 anos da FA (Associação de Futebol da Inglaterra), e depois volta às eliminatórias em março, para medir forças com San Marino e Monte-negro. Os poloneses tam-bém jogam amistoso em 13 de novembro, mas con-tra o Uruguai. Depois dis-so, voltam a atuar pelas

eliminatórias em março de 2013, contra a Ucrânia e San Marino.. (UOL)

Alex Alves tenta superar leucemia e recorre à ajuda de amigos

Messi faz site citar marcas que podem ultrapassar as de Maradona e Pelé

Alex Alves brilhou nos gramados na década

de 90 com seu oportunis-mo para marcar gols, o estilo vaidoso e os irreve-rentes golpes de capoeira nas comemorações. Hoje, o ex-atacante passa por situação complicada. Ele foi submetido a um trans-plante de medula óssea para tratar uma leucemia e precisou contar com a ajuda financeira de ami-gos para bancar o trata-mento.

O êxtase da imprensa argentina pelas boas exibições do

atacante Lionel Messi fi-zeram com que o jogador fosse novamente compa-rado com grandes estre-las que brilharam pela se-leção local e com o brasileiro Pelé. Outrora criticado por seu desem-penho sempre abaixo do que o que joga no Barce-lona, Messi agora tem seus números reverencia-dos pela imprensa local.

Nas duas renovações anteriores, Massa tinha a sombra de Alonso e Kubica

Page 8: Jornal do Dia 18/10/2012

A8JD Informe Publicitário Macapá-AP, quinta-feira, 18 de outubro de 2012

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Macapá-AP, quinta-feira, 18 de outubro de 2012

CadernoBEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

DiaDia

Projetos da federalização da CEA aguardam aprovação e dívida será paga pelo povoApesar do processo de federalização ser a melhor alternativa para a população, será ela mesma quem vai pagar a dívida

Já estão na Assembleia Legislativa os três proje-tos de lei que autorizam

e iniciam a transferência do controle acionário da Com-panhia de Eletricidade do Amapá (CEA) para a Eletro-bras. Já a dívida de R$ 1,1 bilhão quem vai pagar é o povo do Estado.

A expectativa agora gira em torno da análise e vota-ção pela Assembleia. “Esta-mos encaminhando para a Assembleia o processo de federalização da CEA.Este é um momento importante porque resolvendo isto nós damos início à solução do problema energético do Estado que impede que seja mudada a economia do contracheque. A partir daí iremos começar a atrair os investidores para que a economia consiga se de-senvolver de maneira efeti-va, sem a dependência to-tal do poder público”, declarou o secretário de Estado do Planejamento, Orçamento e Tesouro, Ju-liano Del Castilo.

São três projetos que pe-dem autorização dos de-putados para que o Estado contrate uma operação de crédito de R$ 1,4 bilhão, outro solicita a criação do Fundo de Aporte da CEA (Funac) para pagamento de eventuais ações judi-ciais, e o terceiro PL pede que sejam transferidas 100% das ações da CEA para as Centrais Elétricas do Brasil (Eletrobras).

A aprovação dos proje-tos é uma das condicio-nantes do governo federal para que o processo de federalização seja efetiva-do. Eles foram elaborados pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), que integra o Grupo de Trabalho (GT), criado e coordenado pelo Ministério das Minas e Energia (MME) para tratar

Paralisação de dentistas vinculados a convênios é ilegal, afirma debatedor

REPORTAGEM JD

A cooperativa que opera na cida-de, também deve se regularizar as regras estabelecidas dentro da lei

A expectativa agora gira em torno da análise e votação pela Assembleia Legislativa do Estado, que deve dar a palavra em prol ou desfavor

ASCOM/GEA

Garimpeiros avaliam como positivas mudanças no setor extrativista

Em vigor ha mais de um ano, o Termo de Ajusta-mento de Conduta

(TAC) rendeu bons frutos aos cidadãos do distrito de Lourenço (Calçoene) e foi tema de reunião realizada ontem (17), na sede do De-partamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

O Termo assinado com o Ministério Publico Federal ano passado, tem por obje-tivo adequar o extrativismo que é a principal fonte de renda do mini distrito de Lourenço às normas am-bientais e também normas demineração como segu-rança do trabalho.

O saldo da reunião reali-zada no DNPM foi bastante positivo. Segundo a men-tora do projeto, com a aprovação da lei, possíveis acidentes de trabalho e também desastres ambien-tais foram evitados. A in-tenção dos diretores do DNPM é dar continuidade as normas, garantindo o bem de toda a população e meio ambiente.

A cooperativa que opera na cidade, também deve se regularizar as regras esta-belecidas dentro da lei e respeitar as normas detra-balho. No encontro estive-ram presentes vários dire-tores do DNPM, deputada federal Dalva Figueiredo e o presidente da Cooperati-

va dos Garimpeiros do Lou-renço (COOGAL) Antonio Sousa Pinto. Para a deputa-da a reunião foi proveitosa e vai dar mais condição e tranqüilidade aos operários da mina, “Vejo aqui uma vontade em ajudar e dar mais qualidade de vida a aquela gente que labuta em busca do sustento com a exploração do ouro” co-mentou a deputada. A Coogal vem lutando e bus-cando todos os apoiamen-tos necessários para aten-der as exigências do TAC. “Estamos buscando este entendimento para que te-nhamos mais tranqüilidade e os trabalhadores possa desenvolver suas atividades com mais dignidade” res-saltou o presidente da Coo-gal. (Ascom/Coogal)

da federalização.A docu-mentação foi preparada pela Procuradoria Geral do Estado (PROG) que faz par-te, junto com a CEA e a Se-cretaria Estadual de Plane-jamento, Orçamento e Gestão (SEPLAN), do Gru-po de Trabalho criado e coordenado pelo Ministé-rio de Minas e Energia (MME) para tratar da Fede-ralização e que conta ainda com integrantes da Secre-taria do Tesouro Nacional e Eletrobras.

O terceiro projeto pede autorização para alienação de 100% das ações da CEA para a Eletrobras. Com a transferência do controle acionário, a Companhia deixa de ser uma empresa pública do Estado e passa a ser de responsabilidade do governo federal.

A medida foi a única al-ternativa dada para que a CEA seja federalizada e a Eletrobras assuma investi-mentos que deixaram de ser feitos, como técnicos e de manutenção. Essas me-didas são necessárias para que até 2013 seja feita a obra que vai viabilizar a chegada da energia por meio do Linhão do Tucuruí e a conexão do Amapá ao Sistema Interligado Nacio-nal (SIN). “A federalização foi nossa única opção, mas para acontecer, a Assem-bleia precisa aprovar estes projetos para que o Execu-tivo sancione e o Protocolo de Intenções seja assinado. Não gostaríamos de estar repassando o controle da CEA, mas só assim pode-mos resolver os problemas elétricos do Amapá. O pre-ço da federalização é alto, mas ela vai trazer desen-volvimento econômico e energia de qualidade, sem ela os prejuízos seriam maiores”, disse o governa-dor Camilo.

O secretário diz que a partir da federalização da

O chefe da Assessoria Jurídica do Sindica-to Nacional das Em-

presas de Odontologia de Grupo (Sinog), Dagoberto Lima, afirmou que é ilegal a paralisação nacional de dentistas vinculados a pla-nos de saúde prevista para o próximo dia 25.

Segundo o dirigente, o Superior Tribunal de Jus-tiça (STJ) já definiu que as negociações coletivas têm de respeitar a Lei An-

titruste (8.484/94), e que não pode haver movi-mentos liderados por en-tidades de classe, como as dos dentistas, que cul-minem na interrupção dos serviços prestados às pessoas que já pagaram por eles, como ocorre com os usuários de pla-nos de saúde.

Lima disse ainda que o Sinog tem participado de negociações com o obje-tivo de encontrar fórmu-

las para melhorar a rela-ção das operadoras com os prestadores de servi-ços, como médicos e dentistas.

AlternativaSegundo o debatedor, o

mercado de planos de saúde acaba sendo a grande alternativa da po-pulação ao Sistema Único de Saúde (SUS). Ele infor-mou que 70 milhões de pessoas são usuárias de

planos de saúde médicos e odontológicos. Dessas, 80% aderiram a planos coletivos, como os de em-presas, e 20% a planos in-dividuais e familiares. Dentro desse total, 17 mi-lhões são usuárias de pla-nos odontológicos.

Dagoberto Lima partici-pou de audiência pública da Comissão de Legislação Participação sobre os pla-nos de saúde odontológi-cos. (Agência Câmara)

CEA haverá também inves-timentos no Estado. “A ne-gociação da CEA por um lado faz com que o Estado perca o controle acionário da Companhia. Porém, do outro lado vem a garantia de investimento de 1,5 bi-lhão fundamentais federais para o Amapá”, relatou.

Del Castilo falou ainda que conseguiu baixar a dí-vida da CEA. “O governo trabalhou para baixar a dí-vida que chegava há mais de 2 bilhões. Baixamos para 1,1 bilhão, quase a metade que representa a divida atual da empresa. O povo do Amapá é quem vai pa-gar a dívida”, alertou.

O endividamentoA CEA, concessionária

distribuidora de energia elétrica no Amapá, vem en-

frentando um processo disciplinar punitivo, inicia-do em 24/10/2005, na Agência Nacional de Ener-gia Elétrica (ANEEL), que durante a 41ª Reunião Pú-blica Ordinária da Diretoria, realizada em 07/08/2007, aprovou a proposição para aplicação da penalidade de caducidade da concessão outorgada à Companhia.

A concessão de energia é dada pelo Ministério das Minas e Energia (MME). Em 2007, a agência regula-dora do setor, ANEEL, pro-pôs a caducidade da con-cessão da CEA por conta da insolvência da empresa e da ausência de capacida-de de investimento para recuperar a qualidade téc-nica de distribuição. Du-rante todo esse períodoo Estado recorreu a medidas

protelatórias. Todo o desgaste que

deixou a federalização como única opção para salvar a empresa poderia ter sido evitado.

Desde 2003, o governo federal tentou, sem suces-so, entrar em acordo com o GEA.

Em 2005, a Agência Na-cional de Energia Elétrica (Aneel), que regula o setor elétrico, puniu a CEA e esta passou a sofrer penalida-des pela ausência de capa-cidade de investimento.

Até 2010, o MME tentou intervir, mas os resultados por parte do GEA foram ne-gativos. A inadimplência com a Eletronorte agravou a situação. A dívida, que em 2006 era de R$ 286 mi-lhões, passou para R$ 900 milhões em 2010. A apro-

vação dos PLs complemen-ta o processo que vai cul-minar na federalização.

A criação do Fundo vai permitir que seja feito um empréstimo na Caixa Eco-nômica de R$ 1,4 bilhão para que as dívidas da CEA sejam quitadas, atendendo a um acordo feito este ano com o MME de exclusão das multas e juros.

O governador Camilo es-clareceu que este emprésti-mo é o limite máximo, mas a intenção é reduzir o débi-to para R$ 1,1 bilhão. A criação do Fundo de Apor-te à CEA é uma exigência para que a Eletrobras assine o Protocolo de Intenções para pagamento de despe-sas com processos judiciais que tenham ocorrido antes da federalização que não caibam mais recursos.

Segundo o dirigente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já definiu que as negociações coletivas têm de respeitar a Lei Antitruste (8.484/94)

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B2JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Colapso no combustível pode terminar na próxima segundaA informação foi ratificada pelo chefe do escritório da Agência Nacional do Petróleo (ANP) em Brasília, Manoel Policarpo Neto, em reunião

Até a próxima segun-da-feira (22), deverá estar normalizada a

distribuição do combustí-vel no Amapá. Pelo menos foi essa a informação que a bancada federal amapa-ense recebeu ontem, em Brasília (DF), durante uma reunião com os órgãos li-gados ao problema.

Até sábado (20), chega-rão 4,2 milhões litros de gasolina no Amapá. Hoje, (18), devem chegar outros 1,5 milhão de litros da Ipi-ranga e no sábado (20), mais R$ 1,2 milhão da BR Distribuidora.

Na última terça-feira (16), os postos foram abastecidos com 1,5 mi-lhão de litros de gasolina tipo “C” da BR Distribuido-ra pronta para o consumo.

A informação foi ratifica-da pelo chefe do escritório da Agência Nacional do Petróleo (ANP) em Brasília, Manoel Policarpo Neto, em reunião. O chefe do es-critório da ANP em Brasília disse que uma falha na lo-gística das distribuidoras provocou o desabasteci-mento. As distribuidoras alegam que a falta de combustível no Amapá aconteceu por conta das obras no porto de Miramar e do Círio de Nazaré, em Belém, quando aumenta o

consumo de gasolina na cidade. E foi categórico: “o governo não é culpado, nem deputados, nem se-nadores, nem o gerente do posto”, comentou.

A bancada do Amapá reforçou o pedido para que a ANP fiscalize os motivos que levaram à escassez, além determinar às distribuidoras que ado-

tem soluções a médio e longo prazos para evitar novos episódios de escas-sez. Um dos investimen-tos necessários é a am-pliação da base de armazenamento de com-bustíveis. Outra saída é o transbordo aconteça no Porto de Santana e não no de Miramar, como ocorre hoje, onde as

obras do PAC prejudicam a logística de distribuição.

A bancada também re-cebeu mensagem da pre-sidenta da Petrobrás, Gra-ça Foster, informando sobre o esforço da BR Distribuidora para suprir a demanda de combustível no Amapá. Segundo ela, o fornecimento da estatal está 80% maior.

Em Santana, falta de combustível causa prejuízos aos taxistas

Em Santana há pelo menos uma bomba em um dos seis

postos de combustíveis que abastecem no mu-nicípio. Nada diferente da crise que ocorre na capital, as intermináveis filas chegam a uma ex-tensão de mais de três quarteirões. No municí-pio o problema atingiu a classe dos taxistas, que deixam de faturar em função da escassez e da longa espera pela compra do produto.

Há mais de cinco anos na praça, o taxista Arlindo Nascimento conta que ainda não havia enfrentado uma crise tão forte quanto a deste ano, com a falta de gasolina. Segundo o trabalhador, a catego-ria já sofre com o baixo rendimento em dias normais, com a escas-sez do combustível o problema aumentou. O método é se prevenir para continuar rodan-do na cidade. “Tive que comprar alguns litros a mais e reservar em ca-rotes para ficar sem ga-solina e comprometer o meu trabalho” argu-mentou o taxista.

Alguns trabalhadores tiveram adotar alterna-tivas diferentes. Foi o caso do taxista José Fe-lício, que explicou que deixou de circular du-rante a noite para reser-var combustível para o dia seguinte. “Eu rodava durante o dia e outro companheiro trabalha-va a noite, agora esta-mos alternando duran-te o dia, para garantir gasolina no tanque para faturar no outro dia” disse o motorista.

Contrário a alguns

As distribuidoras alegam que a falta de combustível no Amapá aconteceu por conta das obras no porto de Mira-mar e do Círio de Nazaré, em Belém, quando aumenta o consumo de gasolina na cidade.

CELIANE FREITAS

REPORTAGEM JD

A Petrobras Distribuidora e a Ipiranga reforçaram ainda que estão atuando em conjunto para otimizar a logística integrada e garantir o suprimento de combustível na região

Vendas em carotes e barris foram proibidos pelo MPF e MPE

Bastidores da notícia

2008 x 2012Na eleição para prefeito em 2008 concorreram 7 candi-datos que foram para a vo-tação no primeiro turno. Votaram nos 7 candidatos 181.025 eleitores. Em 2012, foram 6 candidatos, vota-ram nos seis candidatos, 204.164 eleitores, corres-pondendo a uma aumento de 12,78%.

VIRADA NO SEGUNDO TURNO DE 2008Camilo Capiberibe (PSB) e Roberto Góes (PDT) foram os dois candidatos mais votados no primeiro turno das eleições em 2008. Ca-milo ficou com 59.864 vo-tos (33,07%) e Roberto fi-cou com 48.020 votos (26,53%). No segundo tur-no de votação houve a vira-da e Roberto ficou com 91.558 votos (51,66%) e Camilo ficou com 85.659 votos (48,34%). Votaram apenas 177.217, corres-pondendo a uma queda, em reação ao primeiro tur-no, de 2,10%.

MAIS DE 100 MIL VOTOSO prefeito de Macapá será eleito em 2012 com mais de 100 mil votos, pelo me-nos é o que indica o núme-ro de eleitores que foi às urnas no dia 7 de outubro, durante o primeiro turno de votação. Mesmo se mantido o recuo de 2,1%, quando nesse caso iriam às urnas 199.877 eleitores, o candidato precisa fazer mais de 100 mil votos para ser o vencedor do pleito.

A IMPRTÂNCIA DOS VE-READROES ELEITOSOs vereadores eleitos, na história recente das elei-ções para prefeito, não fo-ram considerados decisivos para o resultado da eleição majoritária. Ainda não se prepararam, nem o candi-dato a prefeito que vai para o segundo turno, nem os vereadores eleitos durante a votação em primeiro tur-no, para essas alianças.

Apenas alguns e por mera vontade explicita, demons-tram vontade de continuar o trabalho, mas nunca no mesmo nível daquele ado-tado na eleição do verea-dor.

REJEIÇÃOOs dois candidatos que passaram para o segundo turno, Roberto e Clécio, fo-ram para o primeiro turno de votação com rejeições bem diferentes. Enquanto Roberto chegava aos 34 pontos percentuais, o se-gundo maior entre os seis candidatos; Clécio chegava aos 9 pontos percentuais, a quarta rejeição entre todos os candidatos, ficando atrás apenas dos candida-tos Davi e Genival, que marcavam 6 pontos per-centuais.

O QUE SIGNIFICALogicamente que a menor rejeição, significa maior aceitação, ou pelo menos maior possibilidade de aproximação, condição que, certamente, funcionou para atrair partidos como novos aliados eleitores e li-deranças como novos alia-dos também. A margem, apesar de menor para quem tem a maior rejeição, existe e vai precisar de maior esforço, maior quali-dade nas propostas e elimi-nação de parte da rejeição.

EXTRAPOLAÇÃOA rejeição de 9% e de 34% verificadas no primeiro turno para Clécio e Rober-to respectivamente, pode ser universalizada (100%) para os segundo turno, se fossem mantidos os mes-mos parâmetros de apura-ção e de ânimo do eleitor. Basta somar 34% com 9% e distribuir o resultado que ficaria assim: 21% para o candidato Clécio e 79% para o candidato Roberto. Mas precisa ser considera-da a rejeição arrastada pe-los novos aliados que agem no todo.

RODOLFO [email protected]

postos em Macapá, a es-pera pela compra do combustível em Santana não tem provocado maio-res problemas. De acordo com frentistas, os condu-tores tem se comportado tranquilamente com a es-pera. Poucas vezes tem sido necessária a inter-venção da Polícia Militar, apenas para conter pes-soas que se sentem preju-dicadas nas filas.

No município, os fren-tistas seguem a determi-nação do Instituto de De-fesa do Consumidor (PROCON), limitando a compra do produto, de R$ 80 para os carros, R$ 30 para motocicletas e R$ 20 para carotes.

Segundo a Agência Na-cional de Petróleo (ANP) na Região Norte, o pro-blema no Estado tem ori-gem no Porto do Pará, que está passando por obras do Programa de Aceleração do Crescimen-to (PAC).

Já as empresas Petro-bras Distribuidora e a Ipi-ranga se manifestaram

sobre o problema, infor-mando que estão intensi-ficando seus esforços para garantir o suprimen-to de combustíveis no Amapá e que volume co-mercializado na rede de postos Petrobras está 80% acima das quantida-des normalmente vendi-das para compensar difi-culdades logísticas apresentadas por outras distribuidoras.

A Petrobras Distribuido-ra e a Ipiranga reforçaram ainda que estão atuando em conjunto para otimi-zar a logística integrada e garantir o suprimento de combustível na região.

Vale apena economi-zar em tempo de criseEvite acelerar brusca-

mente ou sem necessida-de.

Ao chegar à velocidade desejada alivie de leve a pressão no acelerador.

Não acelere o carro ou moto antes de desligá-lo. Além de consumir com-bustível desnecessaria-mente, isso pode danificar

o catalizador e conse-qüentemente aumentar o nível de poluição e dimi-nuir o desempenho.

Sempre verifique os fil-tros de ar e combustível, siga as recomendações do fabricante e substitua--os se necessário.

Não ande com o motor em alta rotação.

Não carregue excesso de peso em seu carro. Além de prejudicar a sus-pensão, freios e pneus, também aumenta o con-sumo de combustível.

Procure caminhos alter-nativos. Algumas vezes é melhor pegar um cami-nho um pouco mais lon-go, do que ficar no anda e pára de engarrafamentos.

Fique de olho no conta--giros e troque de marcha nas rotações adequadas.

Desligue o carro sempre que sua parada exceder 2 minutos.

Se o seu carro possui ar--condicionado, use-o com moderação, já que este acaba exigindo mais do motor do veículo e au-mentando o consumo.

ANDREZA SANCHES

ANDREZA SANCHESDa Reportagem

Ministérios Públicos suspendem vendas de combustível em carotes

O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do

Estado do Amapá (MPE) re-comendam aos donos de postos de combustíveis a adoção de providências na comercialização dos pro-dutos. A recomendação foi resultado de reunião entre o procurador da República George Lodder, os promo-tores de Justiça Alcino Mo-raes e Gisa Veiga e repre-sentantes das empresas de combustíveis. Participaram, também, a diretora do Pro-con Nilza Amaral e o dele-gado Dante Ferreira, da De-legacia Especializada em Defesa do Consumidor.

O documento orienta aos empresários limitar a venda de gasolina e etanol ao má-ximo de 25 litros por veícu-lo. A comercialização em carotes ou quaisquer ou-tros recipientes impróprios para acondicionamento deve ser suspensa de ime-diato. A prática constitui, ao mesmo tempo, crime

contra a ordem econômi-ca e contra o meio ambien-te puníveis com reclusão ou detenção e multa.

O preço cobrado por litro deve ser igual ao valor pra-ticado antes das atuais cir-cunstâncias. Ambulâncias e carros públicos devem ter prioridade no abastecimen-to. Os demais veículos têm de ser abastecidos confor-me a ordem de chegada aos postos. Para isso, serão distribuídas senhas nume-radas em ordem crescente. A medida tem a finalidade de evitar a perturbação da ordem pública.

Os empresários devem afixar placas ou cartazes em local visível para avisar so-bre a disponibilidade ou não dos produtos. Caso a recomendação seja des-cumprida, serão tomadas medidas judiciais cíveis, ad-ministrativas e criminais contra os infratores - reven-dedor ou consumidor. (Com informações da As-com/MPF)

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B3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Presidente do PTB estadual, Eduardo Seabra presidirá o processo de mudanças para 2013 no município

Gestores municipais criam comissão para iniciar transição de governo em Santana

Há quase duas sema-nas após o término das eleições no muni-

cípio de Santana, o atual prefeito Antonio Nogueira (PT) e o prefeito eleito Rob-son Rocha (PTB) estiveram reunidos para dar início ao processo de transição de governo. Esta é primeira vez em 25 anos de história do município, que uma atu-al administração e o novo gestor se encontram para tratar assuntos referentes à mudança de governo.

Participaram ainda da reunião, a vice-prefeita elei-ta Rosalina Matos, o presi-dente estadual do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Eduardo Seabra, secretários Municipais de Administra-ção, Josenildo Abrantes e de Gestão e Planejamento, Diniz Sena. Esse foi o pri-meiro encontro oficial entre os gestores, com a finalida-de de orientar sobre as ações e definir medidas que serão adotadas duran-te o processo de transição.

Para dar encaminhamen-to às atividades do proces-so de transição, um Projeto de Lei foi elaborado e será encaminhado à Câmara de Vereadores do Município para que seja aprovada a

Equipe de transição será composta por representantes do prefeito eleito e servidores da Prefeitura de Santana e o prefeito eleito Robson Rocha

criação de uma Comissão de Transição. O prefeito eleito Robson Rocha atri-buiu ao representane do PTB estadual, Eduardo Se-abra, a presidência da equipe, que será formada por técnicos do prefeito eleito e servidores da Pre-feitura de Santana.

As duas gestões terão dois meses para dialogar, tomar conhecimento e es-tabelecer parâmetros de colaboração entre os go-vernos. O prefeito Antonio Nogueira explica que este momento é fundamental para que a administração de 2013 conheça os proje-tos desenvolvidos pelo Executivo Municipal, bem como os que estão em an-damento.

O gestor ainda pediu cautela por parte dos servi-dores municipais. “O paga-mento correto dos servi-dores municipais é marca do meu governo e eu es-pero que continue sendo do próximo prefeito. Acre-dito que o prefeito Robson terá esse mesmo cuidado, porque se você atrasa uma folha de pagamento, é porque existem problemas na gestão. Por isso é preci-so ter habilidade para tra-tar com as dificuldades” disse o atual prefeito.

Caesa promete nova adutora de captação de água bruta em Macapá

Mais de 40 anos depois da inau-guração da pri-

meira adutora de cap-tação de água bruta de Macapá, construída em 1971 durante o governo militar, e onze anos depois da inauguração da se-gunda adutora, cons-truída em 2001, a Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Ca-esa) lançará no início de novembro as obras para a construção da terceira adutora.

A nova adutora, de 800 milímetros de diâ-metro, permitirá que a Caesa amplie a capaci-dade de captação de água bruta e de produ-ção de água tratada para atender a popula-ção de Macapá e, ao mesmo tempo, tenha uma adutora reserva no sistema.

Atualmente, a Com-panhia opera somente com a adutora inaugu-rada em 2001, de mil milímetros. A primeira,

de 500 milímetros, construída em 1971, encontra-se desativada há mais de 10 anos.

Serão investidos R$ 5.566.310,88, sendo R$ 3.449.207,14 na obra de construção da adu-tora, ampliação da su-bestação de energia e reforma e adequação da captação. Os de-mais R$ 2.117.103,74 foram investidos na aquisição do material em ferro fundido para a execução da obra de 1.190 metros, sendo 530 metros aéreo e 660 metros enterrado.

Os recursos são pro-venientes do emprésti-mo realizado pelo go-verno, junto ao Banco Nacional de Desenvol-vimento Econômico e Social (BNDES), e tam-bém do Programa de Aceleração do Cresci-mento (PAC), do go-verno federal. A previ-são de conclusão da obra é de 270 dias. (Com informações da Ascom/Caesa)

Polícia Civil procura homem acusado de matar comerciante no município de Oiapoque

Agentes de Polícia Ci-vil do município de Oiapoque estão à

procura do jovem de 27 anos, André Fernandes dos Santos. Ele é o princi-pal acusado de ter assassi-nado um comerciante no último domingo (14).

De acordo com o dele-gado Charles Correia, An-drézinho, como é conhe-cido, acusado de ter assassinado o comercian-te Alisson de Almeida Sil-va, de 22 anos, com pelo

menos dez tiros fugiu as-sim que cometeu o crime.

A polícia acredita que o motivo para o crime seja passional, porém não des-carta possibilidade de ha-ver outras motivações.

Naquele dia, a vítima havia chegado em casa num veículo acompanha-do da esposa e de duas crianças. A mulher desceu do carro em frente a casa e abriu o portão. Neste momento, o acusado che-gou numa motocicleta fa-lou com o comerciante por alguns minutos em seguida sacou a arma e

disparou várias vezes.A polícia foi acionada e

logo iniciou uma varre-dura na cidade. Polícia civil, militar e membros da Força Nacional de Se-gurança queriam prender o fugitivo.

“Soubemos que ele ti-nha abandonado o veí-culo na casa de um cole-ga dele, apreendemos a moto porém, ele tinha fugido a pé para um ter-reno baldio”, comentou o delegado.

O delegado informou que “o acusado tinha chegado a uma ilha pró-

ximo de Oiapoque então pedimos ajuda da Polícia Federal, mesmo assim nada encontramos, mas descobrimos que André Fernandes está com man-dados de prisão em aber-to por furto e homicídio e é foragido da penitencia-ria do Amapá”.

A moto usada no crime foi furtada no município de Macapá e está apreen-dida na delegacia local.

Quem souber de qual-quer informação que pos-sa levar ao acusado pode ligar para o 190 que terá a identidade preservada.

Redação JDDa Reportagem

Durante a reunião, o pre-feito eleito Robson Rocha falou Plano Emergencial e ainda parabenizou Antonio Nogueira pela tranquilida-de com que o recebeu em seu gabinete. “Volto afir-mar que os palanques polí-ticos já foram desmonta-dos, o que cabe agora é o bem coletivo. Espero fazer uma transição serena e em conjunto como rege os

princípios da administra-ção. Aproveito para para-benizar o prefeito Noguei-ra pela tranquilidade com que está nos recebendo e espero que assim seja ao longo da transição” decla-rou Robson Rocha.

O novo gestor esclareceu que a equipe de transição não será a mesma que deve compor a equipe de governo a partir de 2013

no município de Santana, mas estará preparada para fazer uma espécie de diag-nóstico da cidade, tendo como meta elaborar o Pla-no Emergencial para os pri-meiros 100 dias de gover-no a frente da prefeitura.

O prefeito Antonio No-gueira terá até o dia 31 de dezembro para fechar sua administração e garante que todas as alterações

que ocorrerem neste mo-mento, serão realizadas ainda por parte de seu go-verno. “É natural que inicie o balanço das ações e que mudanças sejam feitas” concluiu Nogueira.

O prefeito adiantou que realizará uma audiência pública para prestar con-tas com a população so-bre seus quatro anos de governo.

A nova adutora, de 800 milímetros de diâmetro, permitirá que a Ca-esa amplie a capacidade de captação de água bruta e de produção de água tratada

MS irá incluir exames laboratoriais em pesquisa domiciliar

O Ministério da Saúde vai realizar pela pri-meira vez uma pes-

quisa baseada em exames laboratoriais para avaliar a saúde da população brasi-leira. O estudo, denomina-do “ Pesquisa Nacional de Saúde (PNS)” , será realiza-do em parceria com o Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir do próximo ano.

Além dos questionários, também farão parte da pesquisa a coleta de san-gue e urina, aferição de medidas antropométricas e medição da pressão ar-terial. Cerca de 16 mil pes-soas deverão ser submeti-das aos exames, dos 80 mil domicílios pesquisa-dos, em 1.600 municípios brasileiros.

A pesquisa faz parte do Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas N ã o - T r a n s m i s s í v e i s (DCNT) e tem como meta produzir novas informa-ções sobre os hábitos de alimentação, tabagismo, uso de bebidas alcoólicas, prática de atividade física e fatores associados aos comportamentos não sau-dáveis da população. As informações vão subsidiar as ações de combate às DCNT, responsáveis por 72% dos óbitos no Brasil. O Hospital Sírio Libanês será o responsável por

contratar as coletas de sangue e urina. “Este estu-do é um dos mais comple-tos já realizados pelo Mi-nistério da Saúde. Teremos um leque de informações que nos permitirá uma avaliação mais ampla e um melhor planejamento das ações estratégicas e políti-cas públicas”, destaca o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. A iniciativa propõe que a PNS dê continuidade aos inquéritos do Plano Nacio-nal por Amostra de Domi-cílio (PNAD), realizado em 2003 e 2008. O estudo deve ser realizado a cada cinco anos.

O levantamento preten-de estimar a cobertura de exames preventivos de câncer de colo de útero e mama, investigar a atenção fornecida aos doentes diagnosticados com hiper-tensão, diabetes e depres-são, incluindo acesso a me-dicamentos, exames complementares de diag-nóstico e continuidade nos cuidados.

A PNS também deve de-linear o perfil lipídico da população e dimensionar o acesso ao diagnóstico de alguns agravos crôni-cos (como hipertensão, diabetes, hipercolesterole-mia, creatinina no sangue, dosagem de sal na urina), com base na comparação

de medidas objetivas (me-didas antropométricas, de pressão arterial e exames laboratoriais) e subjetivas (morbidade auto referida), além de outras investiga-ções.

HistóricoDesde 2009, o Ministério

da Saúde se reúne com pesquisadores para iniciar a elaboração da pesquisa. De 2010 a 2011, ocorreram reuniões periódicas com representantes do IBGE, onde foram estudadas ex-periências nacionais e in-ternacionais, definidas a metodologia, a amostra-gem e outros pontos im-portantes. Já em 2012, fica-ram fechados os questionários e a parceria

com o Hospital Sírio-Liba-nês para a realização dos exames laboratoriais.

O Ministério da Saúde já realiza, anualmente, o Vigi-tel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Do-enças Crônicas por Inquéri-to Telefônico), estudo feito por inquérito telefônico em 26 estados e no Distrito Fe-deral. O Vigitel 2011 entre-vistou 54 mil pessoas e é uma importante fonte para o desenvolvimento de polí-ticas públicas de saúde preventiva. A Pesquisa Na-cional de Saúde, portanto, servirá como aliada para agregar informações esta-tísticas dos hábitos de vida da população comprova-das através dos exames. (Agência Saúde)

Além dos questionários, também farão parte da pesquisa a coleta de sangue e urina, aferição de medidas antropométricas e medição da pressão arterial.

REPORTAGEM JD

Page 12: Jornal do Dia 18/10/2012

B4JD DiaDiaEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O Sinapen informa que apesar de ser lei, a regulamentação e pagamento do auxílio fardamento ainda não aconteceu

Agentes penitenciários reclamam que Governo do Estado não cumpriu acordo com a categoria

Os agentes penitenci-ários voltaram a co-brar o cumprimento

dos acordos firmados en-tre a categoria e o Gover-no do Estado do Amapá. De acordo com o Alexan-dro Soares, presidente do Sindicato dos Agentes e Educadores Penitenciários do Amapá (Sinapen) um ofício já foi enviado para que uma seja marcada no-vamente audiência com Governador Camilo pra discutir melhorias.

A categoria faz diversas reivindicações, dentre elas está a confecção da car-teira funcional dos agen-tes chamados este ano e a regulamentação da porta-ria nº 016 de 04/11/2005 da Secretaria de Defesa Social do Estado do Ama-pá que dispõe sobre o porte de arma de fogo dos trabalhadores.

Apesar dos servidores terem recebido armamen-tos e munição a pouco tempo, eles solicitam cur-so de tiro para os agentes que começaram a traba-lhar em 2012. A capacita-ção está em conformida-

de com as regras estabelecidas pela Policia Federal através da porta-ria nº 613/2005 e do de-creto nº 5.123/04, que re-gulamenta a lei nº 10.826/2003 que dispõe sobre a compra e porte de arma de fogo por pessoas autorizadas. O Sinapen in-forma ainda que apesar de ser lei desde, a regula-mentação e pagamento do auxílio fardamento ainda não aconteceu. Desta forma, caso os pro-fissionais queiram trocar de uniforme, eles preci-sam tirar dos próprios bolsos.

Além disto, os agentes penitenciários pedem ti-cket alimentação a todos os servidores. O governa-dor Camilo Capiberibe não promulgou o auxílio--alimentação dos servi-dores penitenciários, des-cumprindo o que determina a Lei nº1697. “A gente não quer mais comer a alimentação do Iapen. Queremos receber o auxílio-alimentação, como aconteceu com a Polícia Militar”, disse Ale-xandro Soares.

Para tentar resolver este

A categoria faz diversas reivindicações, dentre elas está a confecção da carteira funcional dos agentes

Muitos a chamam de Cruz dos Jovens porque ela foi entregue pelo Papa João Paulo II aos jovens para que a levassem por todo o mundo

JORNAL DO DIA

Peregrinação da Cruz da Jornada Mundial da Juventude visita o Jornal do Dia

A Cruz da Jornada Mundial da Juventu-de (JMJ)esteve visi-

tando ontem o Jornal do Dia. Cerca de 2 mil jovens participam da programa-ção com os símbolos da Jornada. Os ícones per-correm algumas institui-ções e paróquias de Ma-capá e Santana.

O ponto alto do “Bote Fé” está sendo o Festival da Juventude que reúne os católicos nos dias 16 e 17 de outubro, na capital. Hoje o show com a Banda

Dominus animou a galera em frente a Igreja São José. O show com Flavi-nho, nesta quarta-feira, marcará o encerramento do Bote Fé e a visita da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora.

No Amapá, os símbolos chegaram no mês das fes-tividades do Círio de Na-zaré, entre as programa-ções do Círio Musical. Todas as expressões juve-nis da Igreja Católica, como os movimentos, pastorais e comunidades se preparam para o en-contro com o Papa Bento

XVI no Rio de Janeiro em 2013. Depois de Macapá, os símbolos seguem para Belém, no Estado do Pará, no dia 18 e permanece na capital paraense até o dia 20. O show Bote Fé acon-tece em todos os estados do Brasil com manifesta-ções de fé em Deus, lou-vor, agradecimentos e, sobretudo, de incentivo aos jovens que se prepa-ram para a Jornada Mun-dial da Juventude.

A cruz da JMJ, muitos a chamam de Cruz dos Jo-vens porque ela foi entre-gue pelo Papa João Paulo

II aos jovens para que a levassem por todo o mun-do, a todos os lugares e a todo tempo. A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé cató-lica, perto do altar princi-pal na Basílica de São Pe-dro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como um sím-bolo do amor de Cristo pela humanidade.

problema o presidente do Sinapen protocolou na úl-tima segunda-feira, 15, documento solicitando apoio para o Presidente da Assembleia Legislativa,

deputado Júnior Favacho. O documento pede aloca-ção de recursos do proje-tode lei orçamentário anual do exercício finan-ceiro de 2013 do GEA para

o pagamento de auxílio fardamento e auxilio ali-mentação dos servidores penitenciários. “Até o pre-sente momento o GEA não está cumprindo o

acordo, alegando que não há dinheiro destinado para o pagamento dos benefícios do grupo peni-tenciário”, diz parte da documentação.

Cerca de 40% das grávidas não têm acesso à rede básica de saúde

Estatísticas divulga-das pelo Hospital Estadual da Mulher

Mãe Luzia (HMML) apontam que 39% das mulheres grávidas que tiveram parto no hospi-tal não fizeram nenhu-ma consulta médica durante a gravidez, atendimento médico de responsabilidade da Atenção Primária, por intermédio das Prefei-turas Municipais. Os números somam 4,9 mil partos realizados de janeiro a setembro des-te ano. Em 2011, o índi-ce de mulheres atendi-das pelo HMML que não fizeram pré-natais foi de 32%.

A falta de assistência médica durante a gravi-dez implica em compli-cações para a grávida na hora do parto, entre elas está à detecção de doenças como a sífilis congênita, HIV ou ou-tras patologias que po-dem afetar tanto a mãe quanto o bebê. Isso im-plica, no caso da sífilis, em maior tempo de ocupação do leito (cer-ca de 10 a 12 dias) para completar o tratamen-to da mãe e bebê.

O administrador do HMML, João Álvaro de Almeida Costa, ressalta que a alta incidência de atendimento a mulhe-res no Hospital da Mu-lher é principalmente daquelas que não rece-beram atendimentos de baixa complexidade, que é de responsabili-dade da rede básica de saúde, acarretando em problemas como super-lotação, maior tempo de ocupação de leitos no hospital, e o mais grave, as complicações de saúde normalmente apresentadas pelo bebê e pela mãe.

Segundo o adminis-trador, a sífilis congênita é uma das principais doenças que mais apa-recem em diagnóstico

médico feito em mulhe-res que têm filhos no Hospital da Mulher. Ele também destaca o au-mento, neste ano, nos casos de atendimento a mulher nas áreas de obstetrícia e ginecolo-gia com serviços de bai-xa complexidade, cuja responsabilidade é da rede básica de saúde. O Hospital da Mulher aponta ainda redução nos índices de mortali-dade neonatal desde janeiro do ano passado.

ÍndicesOs números apresen-

tados revelam que até setembro de 2010 a taxa acumulada de mortalidade neonatal era de 35,3 por cada grupo de mil nascidos vivos. A partir de 2011, após investimentos em capacitação de profis-sionais de saúde em atendimento neonatal e a implantação da nova Unidade Neonatal do Hospital da Mulher, o Estado reduziu esse índice para 30,3 para cada grupo de mil nas-cidos vivos.

Em 2012, no mesmo período de janeiro a se-tembro, a taxa de mor-talidade neonatal caiu para 23,7 para cada gru-po de mil nascidos vivos, uma redução de 33% em relação a 2010 e 22% em relação a 2011.

O Hospital da Mulher Mãe Luzia realiza em média 22 partos/dia, o equivalente a 650 par-tos/mês. Até 2011, a média era de 18 bebês nascidos vivos/dia. Ál-varo Costa explica que 28% das mulheres que têm filhos no hospital têm entre 11 e 18 anos de idade, 86% delas re-sidem na capital Maca-pá, 10% no interior do Estado e 4% delas vêm das ilhas do Estado do Pará, como Afuá, Breves, Chaves, Curralinho e Al-meirim. (Ascom/Sesa)

REPORTAGEM JD

Comissão aprova renegociação de dívidas de estados com o PasepA comissão mista que analisa a Medida Provisória

574/12 aprovou ontem, o relatório do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO) sobre a proposta.

A MP oferece benefícios a estados e municípios que pagarem, à União, as dívidas acumuladas até 2011 rela-tivas ao Programa de Formação do Patrimônio do Servi-dor Público (Pasep). O Pasep é um tributo federal que financia as ações do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), como o seguro-desemprego e o abono salarial. A votação demorou quase duas horas para ser iniciada, por falta de quórum.

Segundo Mabel, a MP é importante para os novos pre-

feitos que assumirão em janeiro poderem acertar as dívi-das municipais. “Tivemos uma extensa negociação com o Ministério da Fazenda; esticamos o prazo para os novos prefeitos renegociarem e conseguirem deixar suas prefei-turas adimplentes”, disse o relator. O prazo inicial de rene-gociação havia terminado em 28 de setembro deste ano e, com a MP, é estendido para 31 de janeiro de 2013.

De acordo com a MP, as dívidas poderão ser quitadas em 180 prestações (15 anos). O pagamento será feito por meio da retenção mensal de parcelas do Fundo de Partici-pação dos Estados (FPE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). (Agência Câmara)

REPORTAGEM JD

Page 13: Jornal do Dia 18/10/2012

Macapá-AP, quinta-feira, 18 de outubro de 2012Editor: Fabrício Costa - [email protected]

CadernoC Atualidades

COTIDIANOSaúde

Em comemo-ração ao Dia Mundial da Ali-

mentação, a Anvi-sa (Agência Nacio-nal de Vigilância Sanitária) lançou ontem um cadas-tro eletrônico para produtos alimen-tícios vendidos no Brasil isentos de registro sanitário. As informações são da Agência Brasil. No cadastro, os fabricantes deverão informar os detalhes da composição de cada um dos ali-mentos que comercializam. (Gazeta do Povo)

Cadastro eletrônico vai monitorar alimentos vendidos no Brasil

Relatório

Cerca de 500 mil pessoas, quase todas muito pobres, morrem anualmente de 17 tipos de doenças tropi-cais negligenciadas pelas autoridades nacionais e

internacionais e pela indústria farmacêutica. A informa-ção faz parte do relatório Combatendo a Negligência, documento lançado ontem pela organização humanitária Médicos sem Fronteiras (MSF). Segundo o documento, é possível reverter esse quadro com estratégias inovadoras de diagnóstico e controle, desenvolvidas ao longo dos 25 anos de trabalho da organização na América Latina, África Subsaariana, Sul da Ásia e no Cáucaso. (Gazeta do Povo)

Médicos sem Fronteiras pedem mais atenção para doenças negligenciadas

Testes

Cresce número de famílias com mulheres no comando

O Censo 2010 mos-trou um aumento das famílias sob res-

ponsabilidade exclusiva das mulheres, que passou de 22,2%, em 2000, para 37,3% em 2010. Os dados estão na pesquisa Censo Demográfico 2010 - Famí-lias e domicílios - Resulta-dos da Amostra, divulgada ontem pelo Instituto Bra-sileiro de Geografia e Esta-tística (IBGE).

Uma novidade na pes-quisa foi a investigação sobre a responsabilidade compartilhada entre o casal na manutenção do lares. Nos domicílios ocupados por apenas

uma família, 34,5% esta-vam nessa condição, o que soma 15,8 milhões de casas.

De acordo com o técni-co do IBGE Gilson Mattos, nas famílias secundárias, que convivem com a prin-cipal, foi verificado que 53,5% são chefiadas so-mente por mulheres. “Pro-vavelmente por conta de um divórcio, uma filha vol-ta para a casa dos pais ou a filha tem um filho, mas não contrai matrimônio, continua na casa dos pais.”

Outro dado divulgado ontem foi a verificação do aumento na proporção de unidades domésticas uni-

pessoais (com apenas um morador), que passaram de 9,2%, em 2001, para 12,1% em 2010. A coorde-nadora da pesquisa, Ana Lúcia Saboia, explica que, em muitos casos, são ido-sos cujos filhos já saíram de casa e perderam seus cônjuges.

“Há estudos que mos-tram que [isso] não é eco-nomicamente sustentável, um problema que tem ocorrido muito em países desenvolvidos. Nos países escandinavos, 40% das unidades domésticas são de pessoas que moram sozinhas, isso preocupa tanto pela questão econô-

mica quanto pelo com-portamento. No Brasil, esse fenômeno está co-meçando a se configurar com as pessoas mais ido-sas”, explicou.

A coordenadora cita al-guns motivos para isso. “Uma porque envelhece-ram e perderam o compa-nheiro e acabaram moran-do sozinha ou por opção mesmo”, destaca. Essa si-tuação é verificada no caso de 39,5% das mulheres e 10,4% dos homens, en-quanto entre os solteiros a proporção sobe para 58,9% dos homens e cai para 38,7% das mulheres. (Agência Brasil)

Dados estão na pesquisa Censo Demográfico 2010, divulgados pelo IBGE

O Censo 2010 mostrou um aumento das famílias sob responsabilidade exclusiva das mulheres, que passou de 22,2%, em 2000, para 37,3% em 2010

Page 14: Jornal do Dia 18/10/2012

C2JD EconomiaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Dilma Rousseff inaugura usina e anuncia programa para pesca no país

O cartão de débito é o que apresenta maior representatividade entre consumidores

Tesouro libera R$ 20 bilhões ao BNDESO Ministério da Fazen-

da autorizou o em-préstimo de R$ 20

bilhões do Tesouro Nacio-nal ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econô-mico e Social (BNDES), conforme antecipou a Agência Estado. Despacho publicado ontem no Diário Oficial da União (DOU), as-sinado pelo secretário exe-cutivo do ministério da Fa-zenda, Nelson Barbosa, autoriza o empréstimo por meio da emissão de títulos do Tesouro Nacional.

Essa é a segunda parce-la de uma linha de finan-

ciamento de R$ 45 bilhões aberta pelo governo fede-ral para o BNDES em 2012. A primeira parcela, de R$ 10 bilhões, foi liberada em junho. Em janeiro, o ban-co de fomento recebeu R$ 10 bilhões de uma li-nha de R$ 55 bilhões libe-rada em 2011.

Esses recursos são para alavancar os financiamen-tos de novos investimentos no País. Mas ocorre em um momento em que o banco reforçou o caixa do gover-no federal com a antecipa-ção do pagamento de divi-dendos. (Yahoo)

Nos estabelecimentos comerciais, os meios eletrônicos de pagamento também ganharam mais espaço e respondem pela maior fatia de faturamento, com 58%

Sobe para 75% parcela de brasileiros que possuem cartão

A posse de cartões de crédito, débito e de rede/loja na popula-

ção aumentou de 68% em 2008 para 75% em 2012, revelou a 5ª edição da pesquisa anual sobre o mercado de cartões, en-comendada pela Associa-ção Brasileira das Empre-sas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) ao Ins-tituo Datafolha. Nos esta-belecimentos comerciais, os meios eletrônicos de pagamento também ga-nharam mais espaço e respondem pela maior fa-tia de faturamento, com 58%. O cheque foi o meio de pagamento que mais perdeu espaço nos esta-belecimentos comerciais, caindo de 7% em 2008 para 3% em 2012.

O estudo ouviu consu-midores e estabelecimen-tos comerciais de 11 capi-tais brasileiras durante os meses de junho e julho de 2012, registrando a opi-nião de aproximadamen-te 4 mil pessoas. A pes-quisa foi apresentada pelo presidente da Abecs, Claudio Yamaguti, no 7º Congresso de Meios de Pagamento (Cmep).

O cartão de débito é o

que apresenta maior repre-sentatividade entre consu-midores em diversos indi-cadores, como posse, hábito de uso, preferência e participação nos gastos mensais do consumidor. Nos últimos quatro anos, a posse dos cartões de débi-to foi a que mais cresceu, subindo de 53% em 2008

para 62% em 2012. O car-tão de crédito vem em se-guida, tendo aumentado de 48% em 2008 para 52% em 2012, enquanto a posse do cartão de loja/rede avançou de 26% em 2008 para 28% em 2012.

Nos estabelecimentos comerciais, os meios ele-trônicos respondem por

mais da metade do fatura-mento dos estabelecimen-tos e sua participação tem aumentado a cada ano, atingindo 58% em 2012. O cartão de crédito é o meio que possui a maior fatia, com 37%, seguido pelo di-nheiro em papel (32%) e pelo cartão de débito (21%). (Yahoo)

A presidente Dilma Rousseff afirmou on-tem, durante inaugu-

ração da usina hidrelétrica de Estreito, na divisa entre os Estados do Maranhão e Tocantins, que o empreen-dimento, antes de produzir energia, produziu empre-gos, oportunidades e pode produzir peixes.

Ela anunciou que, após as eleições, será lançado um projeto “que tem muito sentido social, porque é um dos instrumentos de inclu-são social e de distribuição de renda”. “Como se tem programa de agricultura familiar, baseado nisso, va-mos fazer um programa para a pesca também”, dis-se a presidente, que cum-primentou o consórcio res-ponsável pela obra da hidrelétrica pela iniciativa de construir essa parceria com o Movimento dos Atingidos por Barragem.

“É fundamental para o nosso País que tenhamos essa ideia. Por trás de qual-quer obra, tem que ter o interesse das pessoas da região, das pessoas que vi-vem aqui, que tiram o seu sustento”, disse. Segundo ela, a usina poderá trazer, junto com o acesso à terra, acesso ao pescado para os atingidos pela barragem, que terão que ter uma ren-da muito significativa, in-clusive como compensa-ção desse processo.

ExemploO secretário-executivo

do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmer-mann, disse, durante a ceri-mônia de inauguração da usina, que a hidrelétrica de Estreito serve de exemplo de desenvolvimento eco-nômico e social. Indicou, ainda, que o governo pode usar o mesmo modelo para a construção de três novas usinas na região.

“Quando o governo defi-ne que a prioridade para expansão da matriz elétrica é a hidreletricidade, esta-mos falando exatamente de projetos dessa natureza, que vai agregar valor na comunidade da região, que deixa marca positiva de de-senvolvimento econômico e social nessa região”, dis-se. “Hoje, tenho certeza de que a população torce para quer saia a usina de Santa Isabel, Serra Quebrada e Santa Isabel.”

Segundo o secretário--executivo, a construção da usina corria risco quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao Pa-lácio do Planalto, devido a regras instáveis do antigo modelo do setor elétrico. A mudança do modelo, im-plementada pela então mi-nistra de Minas e Energia e hoje presidente Dilma Rousseff, foi crucial para que o empreendimento fosse concluído. “Graças ao novo modelo, temos essa usina hoje”.

Marco regulatórioO presidente do grupo

GDF-Suez Brasil, Maurício Bahar, disse que o novo

marco do setor elétrico, lançado em 2004, permitiu investimentos de longo prazo no setor.

“Em 2002, quando obti-vemos a concessão, o con-texto era muito diferente. Leilões de projetos eram decididos pelo maior valor de uso de bem público, a licença de instalação so-mente era concedida após o leilão, os contratos eram de curto prazo, a região não estava integrada ao sistema integrado nacional. Além disso, o País enfren-tava racionamento de energia”, disse Bahar. “Em 2004, o novo marco regu-latório do setor elétrico promoveu mudança de ex-trema importância que tor-nou o setor mais organiza-do e estável para investidores, permitindo contratos de longo prazo.”

O executivo também deixou claro que deseja renovar a concessão de geração de energia, que vale por 20 anos, segundo as mesmas regras do pri-meiro contrato. “Espera-mos que, ao final do con-trato, a concessão seja renovada nos mesmos ter-mos do atual contrato.”

Segundo Bahar, o em-preendimento registrou acidentes de trabalho du-rante a construção abaixo da média nacional. “Foram gerados 36 mil empregos diretos e indiretos”, com-pletou.

CobrançaO governador de Tocan-

tins, Siqueira Campos (PSDB), fez, durante a inau-guração da usina, uma co-brança pública à presiden-te Dilma Rousseff para que seja realizada a duplicação da rodovia Belém-Brasília, que serve de escoamento de produtos no interior do Maranhão e do Tocantins e liga a região Centro-Oeste ao Norte do País.

“Em nenhum lugar do mundo, com esse nível de tráfego, existe rodovia que vai fazendo mortes e tra-gédias em cada um dos seus quilômetros”, afirmou Campos, que parabenizou Dilma pela inauguração da Usina Hidrelétrica de Es-treito. Campos pediu, ain-da, a construção da usina de Serra Quebrada, no Rio Tocantins, e a implantação da hidrovia Araguaia-To-cantins. O governador também alertou a presi-dente Dilma sobre a ur-gência na implementação da usina hidrelétrica de Santa Isabel, no Rio Ara-guaia, como forma de “sal-var” o curso d’água.

“(Pedimos) A construção da Usina de Santa Isabel no Rio Araguaia para re-gularizar o curso do rio”, afirmou. “O Araguaia, sem a construção de Santa Isa-bel, vamos perdê-lo: as suas águas vão se capilari-zar no máximo em 30 anos, o assoreamento toma conta de tudo, as pi-racemas não se realizam mais como faziam. A sal-vação é Santa Isabel.” (Estadão)

Essa é a segunda parcela de uma linha de financiamento de R$ 45 bilhões aberta pelo governo federal para o BNDES em 2012

Cai o índice de confiança do empresário no Brasil

Após dois meses em alta, a con-

fiança do em-presário indus-trial recuou. A avaliação foi di-vulgada ontem pela Confedera-ção Nacional da Indústria (CNI).

O Índice de Confiança do Empresário In-dustrial caiu 1,2 ponto na comparação com setembro, para 56,2 pon-tos. O indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valo-res acima de 50 indicam empresários confiantes.

“A queda da confiança em outubro é resultado da pior percepção do em-presário tanto em relação as condições atuais quan-to sobre as expectativas para os próximos seis me-ses”, diz a CNI.

O indicador das condi-ções atuais das empresas e

da economia em compa-ração com os últimos seis meses recuou de 49,3 pontos para 48,2 pontos. E o indicador de expectati-vas para os próximos seis meses passou de 61,5 pontos para 60,2 pontos.

O índice foi calculado com base em pesquisa re-alizada em 2.246 empre-sas, sendo 801 pequenas, 883 médias e 562 grandes. O período de entrevistas foi 1º a 11 de outubro de 2012. (Yahoo)

Ela disse que a usina hidrelétrica de Estreito antes de produzir energia, produziu empregos, oportunidades e pode produzir peixes

Page 15: Jornal do Dia 18/10/2012

C3JD Diversão&CulturaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Uma suposta discussão entre Ticiane Pinheiro, de 36 anos, e Roberto Justus, 57, causou polêmica entre os internautas ao ser acompanhada ao vivo por uma we-

bcam, no último sábado, 13. Tudo aconteceu du-rante uma twitcam (trans-missão pela webcam) da apresentadora com seus seguidores. O empresá-rio teria pego o celular da mão de sua mulher de for-ma grosseira e dito: “você não sabe com quem está falando”. (Yahoo)

O cantor Zezé di Camargo, 50 anos, teria se deixado levar pelos encantos da apresentadora, ex-mode-lo e atriz Liliana Alvarez. O encontro entre os dois

aconteceu em um programa de uma TV paraguaia. As in-formações são do colunista Léo Dias, do jornal “O Dia”, da última segunda-feira, 15.‘Queria transar com as mulheres e casar com os homens’, diz Zezé. Após o programa, o cantor teria levado Liliana para jantar no restaurante San Pie-tro, em Assunção, capital do Paraguai. Depois de lá, seguiram para o Hotel Bourbon, onde Zezé ficou hospedado. (Yahoo)

Caiu na rede

Twitter

Exercícios na orla carioca

Se algum fã en-contrar Luana Piovani cami-

nhando pela orla ca-rioca, é melhor nem parar a atriz de 36 anos para conversar. “Não me incomoda, mas não paro. Estou no meu exercício, não é?”, disse a atriz ao site da revista “Quem”. (Yahoo)

Celebridades

Resumo das NovelasGuerra dos sexos Lado a Lado

Gabriela Avenida Brasil

Roberta descobre que o valor pago pelas ações de Vitório sumiu. Carolina se faz de vítima para Juliana.

Fábio fala para Felipe que precisa resolver seu problema com Caro-lina. Vânia desmente a versão de Carolina, e Manoela fica furiosa. Carolina descobre o segredo de Juliana. Charlô fica intrigada com o comportamento de sua neta mais velha. Otávio tenta se disfarçar ao chegar ao local secreto. Nieta se preocupa com Carolina. Roberta conclui que Otávio não pagou pela compra das ações. Veruska pro-cura documentos para Otávio no escritório de Dino. Felipe leva Fábio à casa de Carolina. Semíramis fica encantada com Nenê.

Zé Maria é gentil com Isabel. Guerra quer publi-car uma entrevista com Zé Maria. Bonifácio exige

que Praxedes tome uma atitude contra o jornal de Guerra. Eulália acompanha Teresa à biblioteca. Quequé descobre que Neusinha pegou o convite que Frederico lhe deu. Edgar conta para Laura que confirmou a Albertinho a paternidade do filho de Isabel. Eu-lália convence Praxedes a proibir Sandra de fazer suas pesquisas. Chico incentiva Zé Maria a reatar com Isabel. Berenice ouve Jure-ma dizer quem é o pai do filho de Isabel. Praxedes fecha o jornal de Guerra. Berenice procura Albertinho na casa de Laura.

Cada vez mais mostrando sua verdadeira face, Santiago planeja sua cartada final: o sequestro de

Tufão. Louco pelo dinheiro do ex-jogador, ele envolve Carminha em todo o esquema. Carminha foge de Santiago e pede ajuda a Lúcio. Santiago descobre, invade a casa de Lúcio com seus capan-gas e espancam o filho de Janaína. Carminha desiste da fuga e segue com o pai. Santiago sequestra Tufão. Os capangas se infil-tram como garçons num evento no Divino Futebol Clube e pegam o ex-jogador. Feliz com a gravidez, Suelen deixa Diógenes louco ao dizer que não fará o teste de DNA.

Mundinho convence Nacib a chamar Gabriela para trabalhar no restaurante. Gabriela conta

a Miquelina e Sete Voltas que vai se reaproximar de Nacib. Tonico flagra Olga e Ezequiel juntos. Olga enfrenta Tonico. Gabriela tenta agradar Nacib, que finge não se importar. Gló-ria conta para Josué que outro coronel montará casa para ela. Josué se despede de Glória. A inauguração do novo res-taurante da cidade é um sucesso. Mundinho ajuda Malvina. Nacib se surpreende ao chegar em casa e ver Gabriela.

ÁRIES

21/03 a 19/04

Não tente enfrentar o mundo sozinha, tenha em mente que é melhor estar rodeada pelos amigos.

TOURO

20/04 a 20/05

Dia de ser o alicerce para muitas pessoas, você estará dando su-porte para amigos e parceiros.

GÊMEOS

21/05 a 21/06

Austeridade ao lidar com as pessoas, é preci-so entender que a situa-ção delas pode não es-tar muito boa.

CÂNCER

22/06 a 22/07

Presença de pessoas poderosas que podem definir a sua situação, dia de fazer contatos e correr atrás.

LEÃO

23/07 a 22/08

Poucas coisas podem lhe chamar a atenção em um dia como este, tendência a se afastar dos acontecimentos.

VIRGEM

23/08 a 22/09

Confusão na área, o ne-gócio é chutar a bola pra bem longe pra não acabar tomando gol.

LIBRA

23/09 a 22/10

Tenha um pouco de cuidado ao exigir de-mais das pessoas, o dia não está favorecendo cobranças.

ESCORPIÃO

23/10 a 21/11

Dê espaço para que as pessoas possam de-monstrar o quanto po-dem lhe ajudar de bom grado.

SAGITÁRIO

22/11 a 21/12

Dia de limitações que podem provocar revol-tas no seu ser. No en-tanto, hoje não é dia disso, acalme-se.

CAPRICÓRNIO

22/12 a 19/01

Não esconda os seus problemas somente para si. Se você não reclamar ninguém irá lhe ajudar.

AQUÁRIO

20/01 a 18/02

Se estiver doendo berre à vontade, não queira bancar os seus proble-mas sozinha, comparti-lhe.

PEIXES

19/02 a 20/03

Fé um pouco diminuída diante de situações que tiram a sua paz e não têm solução imediata.

Horóscopo

Atriz Giulia Gam é processada por calote em condomínio, diz jornal

mínio. Além disso, a atriz terá de arcar com os valo-res totais do processo - o que chega a R$ 24.782,02.

Procurada pela coluna, a equipe de Giulia afir-mou que ela nunca foi moradora deste edifício e que apenas precisou se hospedar no local por al-gum tempo, enquanto acontecia a reforma de seu apartamento.

Apesar disso, o assessor da atriz afirmou que ela vai acertar a dívida. Ainda segundo a publicação, o valor do aluguel deste apartamento é de R$ 3.500. (Yahoo)

Dono de um repertório transversal que engloba desde os hits da moda até os mais retrôs, cantor diz que existe no Estado um público órfão da moda antiga

Adenor: “o sertanejo raiz precisa ser resgatado no AP”

A moda sertaneja está em todo lugar e na boca do povo. En-

quanto fenômenos como “Camaro amarelo” e “As mina pira” incrementam a venda de CD’s e DVD’s em todo o país, no Ama-pá existe um público amante do acordeon e da viola à moda antiga.

Foi de olho nesse pú-blico que o cantor Ade-nor Monteiro montou a maior parte do seu re-pertório, apresentado às quintas-feiras, no Mo-tors Beach.

Filho de artistas do in-terior de Anápoles, Ade-nor herdou dos pais o dom de cantar. Na época, seu pai já tinha uma du- Adenor: “no Amapá se faz necessário atender a todos os públicos e ter um repertório transversal”

Luana Piovani afirma que não atende fãs enquanto está caminhando: “não paro”

Solteiro, Zezé di Camargo teria se encanta-do com apresentadora paraguaia

Depois de transmissão, Ticiane e Roberto Justus negam suposta briga

pla sertaneja aos moldes de viola e acordeom. Foi de lá que ele tirou inspi-ração para enfrentar os primeiros festivais de música nos tempos do antigo colegial.

No embaloBuscando novos desa-

fios, em 1992 Adenor veio para o Amapá, sen-do um dos precursores da moda sertaneja no Es-tado. “Tenho muito orgu-lho disso. Quando che-guei em 92, foi o ano que Zezé Di Carmargo e Lu-ciano explodiram. Na época cantei em algumas bandas aqui no Amapá, mas nunca deixei o serta-nejo raiz de lado”, disse.

Na noiteAqui no Estado, ele pe-

gou embalo ao montar a dupla Adenor e Adriano tocando para um público seleto às sextas-feiras, no Pesque e Pague da Fazendinha. Ele lembra que no começo da car-reira algumas modas dentro do sertanejo ser-viram de rumo para a trajetória. “Uma delas era combinar os nomes da dupla. Por isso que ficou Adenor e Adriano. Hoje não tem mais isso. A moda agora é não com-binar”, comentou.

Dono de quatro álbuns gravados, hoje não vê mais a necessidade de re-correr aos grandes cen-tros da indústria fonográ-fica do país para gravar seus CD’s. “Já existem no Amapá bons estudos fa-zendo isso. Temos músi-cos muito bons no Esta-do. Se eu precisar reunir para hoje um grupo de músicos excelentes eu te-

nho como fazer isso aqui”, comentou.

MercadoApós 17 anos traba-

lhando em dupla e três de carreira solo, Adenor se vê diante de um desa-fio: manter vivo o públi-co considerado por ele órfão do sertanejo raiz. “O mercado migrou para o sertanejo pop e a maioria das bandas e dos cantores foi atender a este mercado. É dife-rente no Sudeste, por exemplo, onde as atra-ções estão cantando Ca-maro Amarelo mas não esquecem de tocar Me-nino da Porteira e Chico Mineiro. Essas que são as bases do que hoje está no mercado. Acredito que falta no Amapá um pouco mais desse resga-te. Quando estamos muito focados em um único mercado acaba-mos perdendo a identi-dade. Alguns acham que não, mas aqui no Estado existe um público órfão do sertanejo raiz. É o juiz, o médico, o empresário que quer sair com a fa-mília e quer ouvir tanto o sertanejo retrô como também os hits do mo-mento. O repertório tem que ser inteligente e transversal. É dentro dessa proposta que es-tou focando o meu tra-balho”, explicou Adenor.

Todas as quintas-feiras Adriano e Companhia do Racho se apresentam no Motors Beach. Sem dúvi-da, uma ótima opção para quem quer relem-brar os grandes sucessos do sertanejo e ainda can-tar “agora eu fiquei doce, doce, doce, doce...”.

REPORTAGEM JD

Page 16: Jornal do Dia 18/10/2012

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Limpeza de pele é muito importanteTer uma pele bonita, saudável, sem manchas e limpa faz parte do ideal de beleza de 10 entre 10 mu-lheres, mas os métodos para se atingir tal objetivo vão muito além do sabonete e exigem a ajuda de profissionais e produtos específicos, passando por uma série de tratamentos, onde o mais comum é a limpeza de pele. A limpeza de pele tem a função de remover as impurezas da pele promovendo a abertura e limpeza dos poros para que a pele respire e re-nove suas células. É uma limpeza pro-funda que elimina as impurezas produzi-das pelas glândulas sebáceas, responsá-veis pela formação de cravos e espinhas. Para garantir um re-sultado perfeito, o mais indicado é que procure uma derma-tologista, clínica de estética ou mesmo um salão de beleza, onde profissionais especializados farão uma avaliação para verificar o seu tipo de pele e só então realizar o procedi-mento com produ-tos indicados para este fim.

Que hoje sua necessidade seja suprida e que você tenha ânimo, pois as coi-sas boas virão, e no dia mau o Senhor te segurará nos braços e te levará a um lugar seguro.

Mensagem do Dia

Bob, Samara e Pachequinho

Juiz Rui Guilherme, Des. Callandra e Juiz Scapin

Maxellen Máximo

Luciano Marba e Waldenes Barbosa

Dione Amaral e seu esposo

Maynara Piçanco

Liliane Damaso

Daniela Oliveira