jornal do dia 17 01 2012

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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Domingo e Segunda R$ 3,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Quinta-feira, 24 de Novembro de 2011 - Ano XXV Quem lê, sabe mais! Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 Gastos com pessoal para 2012 já estão defi- nidos e todas as negociações a partir de ago- ra serão para o Orçamento de 2013, incluin- do entre elas o aumento para os servidores. Atualmente, o gasto com pessoal custa R$ 7 bilhões mensais das contas federais. nA5 SEM AUMENTO Reajuste para servidores só em 2013, diz governo federal DIVULGAÇÃO JORNAL DO DIA SEM SAíDA Assembleia derruba veto e pode promulgar orçamento em 48 horas Comunicação da rejeição ao veto do Orça- mento será protocolada na manhã de hoje ao chefe do Poder Executivo, que terá a partir de então 48 horas para manifestação. nA4 A.W. BELEZA AMAPAENSE Representando a AABB, Nauva Alencar é eleita a musa do carnaval 2012 Beleza, elegância, fantasia e coreografia, foram apre- sentados por Nauva com muito samba na passarela que levaram os cinco ju- rados a dar nota 10 para praticamente todos os itens. nB3 Cumprindo a promessa do governo paralelo, o ex-se- nador Gilvam Borges entre- ga hoje a primeira casa po- pular, na Fazendinha. nA4 HABITAÇÃO Gilvam entrega primeira casa popular TRâNSITO Órgãos não se entendem EMTU acusa Detran de não cumprir com os convênios fir- mados. nB3 PLANO COLLOR Justiça do Trabalho será acionada Sinsepeap entrará esta semana com mandado de segurança para reaver pagamento. nB3 SANTANA Lojas na mira do Ipem Órgão está verificando de per- to possíveis irregularidades nos produtos. nB4 INVESTIGAÇÃO Mistério da morte de Ramom pode ser desvendado até sexta Inquérito foi instaurado pela delegada Maria de Lourdes que intimou duas moças, umas delas menor de idade, o jornalista Wellington Costa. Eles foram vistos com Ra- mom na saída de uma festa na zona sul da cidade, além do taxista de prenome Vado, que teria transportado os jovens para casa. nB2 CEA Servidores querem pressa na federalização Acontece hoje pela manhã ato de protesto em frente a empresa para cobrar agili- dades no processo. nA4 CHUVAS Macapá tem mais de 70 pontos críticos Mapeamento foi fei- to pela Defesa Civil que alerta os moradores so- bre os perigos de alaga- mentos. nB3 ASCOM

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Jornal do Dia 17 01 2012

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Page 1: Jornal do Dia 17 01 2012

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

Domingo e Segunda R$ 3,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Quinta-feira, 24 de Novembro de 2011 - Ano XXV

Quem lê, sabe mais!

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

Gastos com pessoal para 2012 já estão defi-nidos e todas as negociações a partir de ago-ra serão para o Orçamento de 2013, incluin-

do entre elas o aumento para os servidores. Atualmente, o gasto com pessoal custa R$ 7 bilhões mensais das contas federais. nA5

SEM AUMENTO

Reajuste para servidores só em 2013, diz governo federal

DIVULGAÇÃO

jORNAL DO DIA

SEM SAíDAAssembleia derruba veto e pode promulgar orçamento em 48 horasComunicação da rejeição ao veto do Orça-mento será protocolada na manhã de hoje ao chefe do Poder Executivo, que terá a partir de então 48 horas para manifestação. nA4

A.W.

BELEzA AMAPAENSERepresentando a AABB, Nauva Alencar é eleita a musa do carnaval 2012Beleza, elegância, fantasia e coreografia, foram apre-sentados por Nauva com muito samba na passarela

que levaram os cinco ju-rados a dar nota 10 para praticamente todos os itens. nB3

Cumprindo a promessa do governo paralelo, o ex-se-nador Gilvam Borges entre-ga hoje a primeira casa po-pular, na Fazendinha. nA4

hABITAÇÃOGilvam entrega primeira casa popular

TRâNSITOÓrgãos não

se entendemEMTU acusa Detran de não

cumprir com os convênios fir-mados. nB3

PLANO COLLORJustiça do Trabalho será acionadaSinsepeap entrará esta semana com mandado de segurança para reaver pagamento. nB3

SANTANALojas na mira

do IpemÓrgão está verificando de per-

to possíveis irregularidades nos produtos. nB4

INVESTIGAÇÃO

Mistério da morte de Ramom pode ser desvendado até sextaInquérito foi instaurado pela delegada Maria de Lourdes que intimou duas moças, umas delas menor de idade, o jornalista Wellington Costa. Eles foram vistos com Ra-

mom na saída de uma festa na zona sul da cidade, além do taxista de prenome Vado, que teria transportado os jovens para casa. nB2

CEAServidores querem pressa na federalizaçãoAcontece hoje pela manhã ato de protesto em frente a empresa para cobrar agili-dades no processo. nA4

ChUVASMacapá tem mais de 70 pontos críticosMapeamento foi fei-to pela Defesa Civil que alerta os moradores so-bre os perigos de alaga-mentos. nB3

ASCOM

Page 2: Jornal do Dia 17 01 2012

A2JD Macapá-AP, terça-feira, 17 de janeiro de 2012OpiniãoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Malária - Mesmo com a che-gada do período chuvoso, o número de casos de malária em todo o Amapá continua aumentando, sinal de que as medidas preventivas não surtiram os efeitos deseja-dos, apesar dos milhares de reais gastos do dinheiro do contribuinte entre diárias e outras despesas. No ano de 2010 foram 15.388 casos e em 2011 já estamos com 19.252 malarentos. E os nú-meros só fecham em 15 de março deste ano.

Bandidagem - Os bairros Novo Horizonte e Brasil Novo são recordes em assal-tos a mão armada. Os bandi-dos ditos “pés-rapados”, aqueles que roubam bicicle-tas, celulares e velhos apo-sentados, continuam agindo impunemente. O facínora

conhecido como “Satanás” que já ousou chamar poli-ciais do BOPE de “dorminho-cos” e teve o troco devido, sendo recambiado para o IA-PEN. Solto, está agindo no-vamente nos bairros e se diz o rei do pedaço. Será?

Flanelinhas - A Rede Globo vem mapeando os flaneli-nhas em todo o Brasil e acei-ta informações através do seu endereço eletrônico. O problema não é o trabalho desta turma de desemprega-dos e sim, o método que usam para cobrar os contri-buintes. Eles loteiam as ruas, cobram o que querem e ain-da ameaçam em danificar os carros, caso não sejam aten-didos. Estamos nos referin-do aos maus flanelinhas. Dentre eles, existem muitos honestos pais de famílias.

Foto do Dia Policiamento nos bairros de Macapá será intensificado devido a violência ter aumenta-do e o consumo de drogas também, o que tem gerado insegurança à população. De acordo com moradores, é muito importante contar com a PM na região.

Opinião - A2, A3Política - A4Economia - A5 e A6

Frases do Dia“Os sábios aprendem com os erros dos outros, os tolos com os próprios erros e os idiotas não aprendem nunca.”

(Provérbio Chines)“Para os sábios, a traição não é nada fora do esperado!”

(João Vitor Rocha)“Livros são os mais silenciosos e constantes amigos; os mais acessíveis e sábios conselheiros; e os mais pacientes professores.”

(Charles Eliot)“Pensa como pensam os sábios, mas fala como falam as

pessoas simples.”(Aristóteles)

“A prosperidade põe à prova até mesmo o espírito dos sábios.”

(Cayo Salústio)

“A palavra foi dada ao comum dos mortais para comunicar os seus

pensamentos e aos sábios para os disfarça.(Robert South)

“Os sábios aproveitam-se dos tolos mais do que os tolos se aproveitam dos sábios, uma vez que os sábios evitam os erros dos tolos, enquanto estes

últimos não imitam a prudência dos sábios.”(Catão)

Índice Edição número7803

Meio Norte - A7Diversão - A8Dia Dia - B1, B3

Polícia - B2Santana - B4Classidia - 12 Pág

Siga: @cantanhede_APAcesse: jandersoncantanhede.wordpress.comEmail: [email protected]

Acompanhamento – O deputado Keka Cantuária (PDT) sugeriu e eu apoio em colocar um painel em frente a Assembleia Legis-lativa, publicando mensal-mente os gastos e arreca-dações do Estado. Assim, o povo vai ter como saber onde está indo parar o di-nheiro do contribuinte.

Contando as horas – Nas próximas 48 horas a go-vernadora em exercício, Dora Nascimento (PT), de-verá se manifestar sobre a derrubada do veto no or-çamento, ocorrida ontem em sessão extraordinária da AL. Caso continue em silêncio, os deputados de-verão promulgar a Lei Or-çamentária conforme aprovaram.

Dificuldades - O PSB, par-tido do governador Cami-lo, deve encontrar enor-mes dificuldades para apontar candidatos não só na Capital como nos ou-tros municípios.

Candidaturas - A favorita do Setentrião, deputada estadual Cristina Almeida pode ter sua candidatura cassada pelos seus pares. No Norte do Estado, tanto em Oiapoque como em Calçoene, os pretendentes são fraquíssimos eleitoral-mente, e as comunidades

os abominar.

E aí, Lula? – Faz mais de ano que o ex-presidente Lula deixou o cargo, mas vira e mexe dá a palavra final no país. A presidente Dilma Rousseff ouvirá a opinião dele antes de defi-nir quais mudanças fará no primeiro escalão do go-verno.

Conta - Que as ONG’s ambientalistas não tomem conhecimento destes nú-meros. A Estrada de Ferro do Amapá (EFA) tem qua-se 60 anos de existência e aproximadamente 200 quilômetros de extensão. Os trilhos a cada meio me-tro, é calçado por uma tora grossa de madeira chama-da “dormente”. Portanto, são 100 mil dormentes em todo o trajeto.

Floresta - Como são troca-dos frequentemente, em todo este tempo, já teriam sido derrubadas milhões de árvores da nossa flores-ta, se duvidar, quase um quinto da Amazônia só para manter funcionando uma estrada de ferro que serve apenas aos interes-ses da mineradora Anglo American. Está aí um bom assunto para os órgãos ambientais se ocuparem.

Autorizações - Agora a

Entre AspasJANDERSON CANTANHEDEJornalista“ ”

“O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter” (Claudio Abramo)

perguntinha que não quer calar: como a ferrovia foi completamente abando-nada por vários anos e não houve manutenção, pelo menos, a metade dos “dormentes”’foram substi-tuídos, isto é 100 mil to-ras?

Desafio - Ganha uma cuia de açaí do grosso, com farinha baguda do Coração, com pirão de tamoatá preparado pelo Zé Miguel quem se atre-ver a mostrar as autoriza-ções para os desmata-mentos e os devidos processos para a confec-ção da madeira. Fala aí Imap, Ibama e demais responsáveis...

Fôlego – Depois de ser preso na última quinta-feira, o ex-senador Gil-vam Borges (PMDB) to-mou fôlego no final de semana e já começa a terça-feira cumprindo promessa do governo paralelo.

Sem polícia - Gilvam en-trega hoje a primeira casa

popular das 25 mil resi-dências prometidas nos próximos anos. O evento está marcado para acon-tecer às 9 horas, no distri-to de Fazendinha. Sem polícia, por favor. Os mo-radores agradecem...

Repasses – O Amapá ain-da não resolveu a polê-mica do orçamento, mas o governo do Estado não para de usar verba dos cofres públicos. Que a governadora Dora que o diga, que ontem fez um repasse de R$ 1 milhão para a Liesa.

Valores - Para que o go-verno fizesse o repasse, as escolas tiveram que fa-zer a prestação de contas do que foi gasto. O valor para cada escola é o mes-mo da primeira. As qua-tro escolas do grupo de Acesso, Piratas da Batu-cada, Emissários da Ce-gonha e Solidariedade, receberam cada uma R$ 80.370 mil.

Até amanhã...

Diretor Editorial: José Arcângelo Pinto PereiraDiret. Adm. Financeira e Contábil: Maria Inerine Pinto PereiraDiretor de Assuntos Corporativos: Luiz Alberto Pinto PereiraDiretor Executivo: Marcelo RozaAssessoria Jurídica e Tributária: Dr. Américo Diniz — OAB/AP 194Dr. Eduardo Tavares — OAB/DF - 27421Editor-Chefe: Janderson Cantanhede

EndereçosRedação, Administração, Publicidade e Oficinas: Rua Mato Gros-so, 296, Pacoval, Macapá (AP) - CEP 68908-350 - Tel.: (96) 3217.1110

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ContatosFale com a redação (96) 3217-1117Fale com o departamento comercial (96) 3217-1100 / 3217-1111 Geral (96) 3217-1110Conceitos emitidos em colunas e artigos são de responsabilidade de seus autores e nem sempre refletem a opinião deste jornal. Os originais não são devolvidos, ainda que não publicados. Proibida a reprodução de matérias, fotos ou outras artes, total ou parcial-mente, sem autorização prévia por escrito da empresa editora.

Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Quando alguém al-cança uma classi-ficação em con-

curso vestibular, sempre a festa é grande. Pais, familiares e amigos se abraçam, choram e co-memoram o “grande passo”, numa futura car-reira promissora. Se o calouro pensa que gal-gando a classificação tem o sonho realizado, é bom se preparar no in-tuito de saber o que vem pela frente. Todo curso tem seu calvário. Longas noites em claro, estu-dando para as provas, trabalhos de pesquisas intermináveis, provas fi-nais por vários semes-tres e o temido Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) que muitos maus estudantes acabam por “comprar” o conteúdo ou mesmo apropria-rem-se deles, via web. Estes tem grandes pos-sibilidades de torna-rem-se maus profissio-nais. Se descobertos, depois, ficam rotulados como os que “passaram nas coxas”, expressão que remonta aos tem-pos da escravidão, quando as telhas eram moldadas nas coxas das escravas e como eram de “tornos” dife-rentes, na primeira chu-varada, a casa alagava.

Na linguagem republi-cana – aqui referindo-se ao que se conversa nas casas de estudantes – é comum ouvir de que “quem faz a faculdade é o aluno”. A frase pode ter ou não razão: não basta só o esforço dos mestres em transmitir os conhecimentos técnicos, mas também, o empe-nho do alunado na trans-formação dos ensina-mentos em atitudes práticas, conforme a car-

reira pretendida. Numa faculdade existem bons e maus alunos, desde aqueles conhecidos como “cdf’s”, passando pelos regulares e termi-nando com aqueles que só não são jubilados por-que a escola precisa re-ceber sua mensalidade para sobreviver. Mas acabam passando de ano, “empurrados” pelos perniciosos favorecimen-tos. Cada matéria em se-gunda chamada custa uma mensalidade, em geral.

A OAB acaba de divul-gar uma lista de 100 uni-versidades/faculdades de Direito no País, as 50 melhores e as outras pio-res. Estas últimas, inscre-veram os alunos e não tiveram nenhum aprova-do. Para variar – se já não bastam os políticos para nos colocar em xeque-mate na mídia nacional -, duas de nossas institui-ções levaram uns sono-rosos zeros, segundo lis-ta da OAB divulgada ontem , nacionalmente: a Faculdade do Amapá (FAMA) com 20 concluin-tes inscritos e nenhum aprovado e o desconhe-cido Instituto de Ensino e Cultura do Amapá (IECA), com 13 inscritos e zero de aprovação. Pergunta-se: as falhas são das enti-dades educacionais ou dos alunos, os mesmo dos dois? Como devem ficar professores e alunos destas instituições, assim como familiares e ami-gos, aqueles mesmos que festejaram a ruidosa passagem no concurso vestibular deles? Por causa destes desprepa-ros e que começam a surgir no Brasil os cursi-nhos para formados, uma vergonha para quem já tem o canudo.

Sonoros zerosEditorial

HEVERTON MENDES

Hora-Hora

Page 3: Jornal do Dia 17 01 2012

A3JD Opinião Macapá-AP, terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Editor: Fabrício Costa - [email protected]

O final de semana foi reservado para tensões desneces-

sárias daqueles que são os responsáveis pela elabo-ração e pela análise e vo-tação do orçamento.

Depois de 50 dias em análise na Assembléia Le-gislativa, encaminhado que foi no final de outu-bro pelo chefe do Poder Executivo, o Projeto de Lei do Orçamento para 2012 foi votado e aprovado, com emendas, no dia 22 de dezembro.

No dia 26, depois da re-dação final, aquele Projeto foi devolvido ao Chefe do Poder Executivo para san-ção e publicação ou veto total ou parcial.

Como houve emendas, de autoria dos deputados estaduais, que modifica-ram a proposta original elaborada pelo Executivo, o governador tinha 15 dias úteis para sancionar ou deixar vencer o prazo para que o projeto fosse consi-derado aprovado, na for-ma que os deputados apresentaram, por decur-so do prazo. Esta é a cha-mada aprovação tácita.

Com relação ao veto, providência de competên-cia do Chefe do Executivo, o veto total ao Projeto tem probabilidade pratica-mente zero, pois nesse caso, o Orçamento, peça fundamental da Adminis-tração Geral, não existiria e, logicamente, a autoriza-

ção para realizar despesas, também não.

Já o veto parcial tem pro-babilidade alta e para ter eficácia, precisa ser reali-zado dentro do prazo de até 15 dias úteis e publica-do dentro desse mesmo prazo. Depois disso, o Chefe do Executivo tem 48 horas para encaminhar ao Presidente da Assem-bléia Legislativa, as razões do veto.

Considerando o recebi-mento no Poder Executivo no dia 26 de dezembro, o prazo para a publicação dos vetos efetivados tinha encerramento no dia 13 de janeiro, sexta-feira, os deputados ficaram no aguardo do Diário Oficial do dia 13 de janeiro, exa-tamente aquele que deve-ria conter o Projeto publi-cado em os vetos.

Em havendo os vetos re-gulares, os deputados te-riam 30 dias para apreciá-los. Enquanto isso as partes não vetadas do Projeto da Lei do Orça-mento entrariam em vi-gor.

Na apreciação dos vetos os deputados poderiam mantê-los ou derrubá-los e nesse caso, caso haveria a aprovação conforme aprovado na AL, se preva-lecer o primeiro caso, pre-valeceria a parte do Proje-to que não foram afetados por vetos e todas as rubri-cas vetadas precisariam

de pedido de crédito su-plementar que precisar ser apreciado pelos deputa-dos na AL. Isso quer dizer que não pode ser execu-tado qualquer parte do orçamento que não tiver lei que autorize essa apli-cação.

O que acontece é que a Lei do Orçamento Anual não é para ter dissensão é para ser o resultado de grandes discussões mais de um maior entendimen-to. Não vale para essa lei o endurecimento seja lá de quem for.

Ao contrário da base que, pelo menos até agora, foi utilizada para a aprovação do orçamento, não é polí-tica e sim técnico-social, destacando a obediência às regras, especialmente aos princípios e aos inte-resses da população.

A discussão da Lei do Or-çamento de 2012 pode ser um marco no trato da questão, para que, na oca-sião das definições das re-gras básicas do orçamen-to de 2013, se parta dos interesses da população e não dos interesses políti-cos que circunda os Pode-res do Estado.

A Assembleia Legislativa tem conhecimento e mo-tivação para assim proce-der e mudar a forma da distribuição das receitas no atendimento às dota-ções necessárias para as despesas.

Responsabilidade seletivaWalter HupselColunista

Os comentários que recebi ao meu texto sobre

a barbárie empreendi-da pelos governos de São Paulo na “cracolân-dia”, que foi perfeita-mente batizada de “dor e sofrimento” (e isso é bem revelador do ca-ráter da operação) va-riavam do puro obscu-rantismo fascista até respostas que tenta-vam, ao menos, serem racionais.

Sobre o primeiro grupo não me mani-festo, pois não há ne-nhum argumento que possa convencer os bárbaros da sua barbá-rie. Não rezo para infi-éis.

Se o primeiro é au-toritário e fascista, o segundo vai numa li-nha ultra-liberal, fler-tando o libertarianismo tão em voga ultima-mente (basta ver o Tea Party e alguns candi-datos do Partido Repu-blicano). É um argu-mento ético-financeiro que se baseia na ques-tão da responsabilida-de e dos custos.

Funciona mais ou menos assim: Eu não quero arcar com os custos das escolhas in-dividuais. Se as pesso-as escolherem isso, elas que arquem com os custos, sejam finan-

ceiros, sejam de saúde, sejam legais-policiais ou mesmo, em sua úl-tima instância, carcerá-rio (não é incomum re-ceber emails que esbravejam em caixa alta e letras coloridas contra o custo de um presidiário, em conse-quente defesa da pena de morte)

Este tipo de argu-mento de cunho ultra-liberal parece ser lógi-co e tem cada vez mais adeptos. Se a pessoa causou algum dano, ela que pague por este e não eu.

A despeito de des-considerar qualquer outra dimensão que não a individual, de se “esquecer” do “animal político”, de que as leis são necessariamente sociais, é um argumen-to que merece uma crí-tica.

Via de regra quem reclama dos custos, de “pagar” o tratamento do fumante, do usuário de crack, escolhe o ob-jeto da sua indignação. Para ficar em um exem-plo apenas, ele acha normal os bombeiros atenderem o motorista de um carro que bateu num poste em altíssi-ma velocidade.

Neste caso não tem “responsabilidade” do agente. Os custos do

atendimento, financei-ros e humanos são so-cialmente divididos sem nenhum problema e nenhuma reclamação daqueles que recla-mam das clínicas pra viciados, das interna-ções em hospital pú-blico do fumante.

Paulo Moreira Leite já deu indícios do por-que desta diferença de indignação. O motoris-ta pode ser eu, ou al-guém da família, um grande amigo quiçá. Afinal, quem nunca correu “um pouqui-nho” para chegar mais cedo? Para não perder uma entrevista de em-prego?

Neste caso, somos capazes de “vestir a pele” do outro, ou nos-sa mesmo. Assim, de-fendemos o socorro e os gastos se tornam le-gítimos. Mas um usuá-rio de crack? Um fu-mante com efisema? Não, estes não! Não é justo a sociedade arcar com (esta) escolha.

Tolero o álcool no trânsito e arco com seus custos sem recla-mar. Como não tolero o crack, acho pagar por clínicas um absurdo. Como se vê, a questão não é sobre escolhas e responsabilidade, é so-bre julgamentos mo-rais.

O foco do orçamento público precisa mudarRODOLFO JUAREZJornalista

A realidade e a fantasiaLúcio Flávio PintoColunista

Duas extensas rodo-vias iniciaram, nos anos 1950, a inte-

gração definitiva da Amazônia ao Brasil. Eram a Belém-Brasília e a Bra-sília-Acre, com mais de dois mil quilômetros de comprimento. Seus eixos partiam da capital fede-ral nos rumos norte e oeste da nova fronteira econômica em abertura. O mineiro Juscelino Ku-butscheck queria que, nos seus cinco anos de mandato como presi-dente da república, o Brasil se desenvolvesse num ritmo 10 vezes su-perior à medida do tem-po: “50 anos em 5”, era o seu slogan.

O ciclo dos “grandes projetos”, entretanto, co-meçou e se consolidou durante os governos dos generais, que se sucede-ram de 1964 a 1985. O primeiro desses “grandes projetos” entrou em ope-ração em 1979. O equi-valente a um bilhão de dólares foi investido para que nesse ano começas-se a funcionar uma das maiores minas de bauxi-ta do mundo.

Distante mil quilôme-tros do litoral, numa re-gião isolada e pouco ha-bitada da selva amazônica, sua capaci-dade nominal era de 3,5 milhões de toneladas do minério, que dá origem ao alumínio. Hoje produz seis vezes mais.

Dezenas de grandes navios singram os rios Amazonas e Trombetas para ir buscar a carga, que é distribuída pelo mundo. Outras duas grandes jazidas de bau-xita entraram depois em atividade no Pará porque a produção da primeira não pode mais crescer. O rio Trombetas simples-mente não comporta mais nenhum navio. Sua capacidade de escoa-mento foi saturada.

Durante os seis primei-ros anos de funciona-mento, o grande projeto” do Trombetas ofereceu a seus visitantes um espe-táculo de desperdício, ir-racionalidade e selvage-ria.

O transporte do miné-rio entre a mina e o por-to, numa distância de 30 quilômetros, era — e ain-da é — feito por trem. Um terço da carga era de rejeito, argila inaprovei-tável. Uma vez descarta-do do processo de lava-gem e secagem do minério, esse material era despejado num dos mais belos lagos da região, o Batata.

Quase 20% da superfí-cie do lago se tornaram

terreno sólido, compacta-do. A água do lago ficou vermelha, como vermelha se tornou toda a paisagem ao redor. Como boa parte da produção ia para o Ca-nadá, onde está a sede de um dos sócios do empre-endimento, a Alcan, o mi-nério precisava ser secado para não congelar nos po-rões dos navios nos perío-dos de inverno mais inten-so.

A secagem era feita em fornos, que deixavam es-capar uma nuvem de pó vermelho, da cor da bauxi-ta. O combustível era deri-vado de petróleo, muito poluente. Durante um tempo a madeira também foi queimada. Como o go-verno pretendia construir uma hidrelétrica às proxi-midades, em Cachoeira Porteira, a Mineração Rio do Norte foi autorizada a abater as árvores situadas na área do futuro lago. A hidrelétrica não saiu. As árvores foram sacrificadas em uso muito menos no-bre do que se tivessem permanecido ali, em pé.

Em 1985, o recém-em-possado presidente José Sarney foi à mina, na épo-ca controlada pela estatal Companhia Vale do Rio Doce (em parceria com cinco multinacionais e o grupo Ermírio de Moraes). A TV Globo documentou a visita. Entre as imagens festivas, exibiu cenas cho-cantes do lago assoreado e da paisagem coberta de pó vermelho. Foi um im-pacto, de repercussão in-ternacional. Parecia uma estampa de Marte na Ter-ra.

Como uma mineradora que reunia tantos sócios importantes no mundo se comportava daquela ma-neira? Por que, ao invés de transportar lixo mineral de trem para descarregá-lo depois num esplêndido lago natural, não fazia a la-vagem e a deposição na própria mina? Por que não colocava filtros nas chami-nés da usina de secagem de bauxita para evitar a poluição?

Eram tantos e tão graves os questionamentos que a Mineração Rio do Norte precisou fazer novos in-vestimentos e ir atrás de tecnologia para corrigir er-ros flagrantes.

As operações de seleção e descarte do minério fo-ram transferidas para o alto da serra, onde está a jazida. Os buracos provo-cados pela extração da ar-gila, uma das sequelas da lavra, foram preenchidos com terra vegetal e aí feito o replantio das espécies nativas. Nunca uma mina de bauxita abrigara essa experiência. A técnica foi adaptada de minas de fos-fato da Flórida, nos Esta-dos Unidos. O pó verme-lho desapareceu. Só então esse “grande projeto” en-

trou no século 20, anteci-pando-se à centúria se-guinte.

Talvez se as imagens de televisão não tivessem corrido mundo, colocando em má situação perante a opinião pública interna-cional o primeiro presi-dente civil depois das duas décadas de regime militar brasileiro, e logo em sua primeira viagem (e ainda mais: à glamourosa Ama-zônia), as mudanças não tivessem acontecido. Ou pelo menos não seriam promovidas de forma tão ampla e imediata.

Outra grande mina de bauxita começou a funcio-nar há dois anos do outro lado do rio Amazonas, quase na mesma posição geográfica da jazida do Trombetas. É de proprie-dade exclusiva da Alcoa, a maior empresa de alumí-nio do mundo, que tam-bém participa da Minera-ção Rio do Norte.

A multinacional america-na se instalou em Juruti sem querer repetir os er-ros do Trombetas. Adotou várias iniciativas para que sua entrada na nova re-gião fosse suave e sem maiores impactos sociais e ecológicos. Garante que pretende funcionar sob um padrão de excelência sem igual em qualquer outro lugar.

Não está conseguindo. Surgiram áreas de atrito com a população primiti-va, resistências e conflitos. Mas nem sempre a res-ponsabilidade pode ser transferida à empresa. Às vezes é por desconheci-mento, desinformação ou má orientação dos seus críticos ou adversários.

Vê-se que eles ignoram a história evolutiva dos seus vizinhos do outro lado do gigantesco Amazonas. Um dos seus manifestos ainda faz referência aos buracos abertos na mina e ao asso-reamento do lago Batata, como se o modo antigo de produção continuasse em vigor.

Uma visita ao local os co-locaria em sintonia com a realidade. Não para que necessariamente mudem de posição. Mas para per-ceberem que a complexi-dade da Amazônia impõe mais do que iniciativas vo-luntaristas e idéias sem compromisso com a reali-dade concreta.

Afinal, todos os que vi-vem nessa incrível região precisam resolver proble-mas surgidos no contato do homem com essa na-tureza única. Problemas pequenos ou grandes, re-correntes ou absoluta-mente inéditos. Do João da Silva ou da multinacio-nal. Se é que querem ficar de vez na Amazônia e não apenas continuar em trân-sito, como desatentos tu-ristas ou exploradores, de passagem.

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A4JD Geral Macapá-AP, terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Editor: Fabrício Costa - [email protected]

Bastidores da notíciaRODOLFO JUAREZJornalista

OrçamentoOs deputados mantiveram-se atentos durante o final de semana esperando a publicação no Diário Oficial do Estado dos vetos ao Projeto de Lei do Orçamen-to para o exercício de 2012. Como na sexta-feira não houve a publicação, a Co-missão de Orçamento da AL entendeu que houve aprovação tácita e reco-mendou ao presidente Moisés Souza que faça o documento de Promulga-ção o que significa a assina-tura da Lei e sua entrada em vigor.

Discussão política desgastadaJá faz algum tempo que o Projeto de Lei do Orçamen-to está sendo aprovado com base apenas em dis-cussão política. Até agora nenhum dos poderes abriu o seu orçamento para dis-cussão com a comunidade ou mesmo com os funcio-nários. Dessa forma o resul-tado é muito questionado e a eficácia é duvidosa. Ser as certezas necessárias, tudo passa a ser uma questão de grito. Quem gritar mais alto leva vantagem.

A realidadeE fato o aumento do orça-mento de 2012, em compa-ração com o orçamento de 2011 está na ordem de 1 bilhão 390 milhões, o que é um fato extraordinário e que vai exigir de cada um dos poderes cuidados adi-cionais para aplicar bem esse acréscimo. Em 2011 o orçamento inicial foi de R$ 2,170 bilhões e em 2012 o orçamento inicial é de R$ 3,560 bilhões.

AturiáMesmo sendo uma espera de todos, ninguém estava preparado para o que acon-teceu na área do Bairro Aturiá que fica mais próxi-mo do Rio Amazonas. Mais uma vez a velocidade dos ventos tornou a água do grande rio revolta e houve o fenômeno da queda das margens do rio, levando as casas dos moradores. Ape-nas na tarde de sexta-feira, duas casas desapareceram.

AtendimentoO atendimento dos mora-dores do Aturiá, seja para levá-lo para abrigos públi-cos, seja para informar-lhes de como está sendo trata-do o futuro deles, foi confu-so e não deixou ninguém tranquilo. Até o ofereci-mento de moradias deu a impressão que não está certo e os vacilos nas infor-mações acabou deixando todo mundo muito descon-fiado.

Crise técnicaAs dificuldades que o Go-verno do Estado e o gover-no do Município de Maca-pá e o Município de Santana vêm enfrentando não são políticas ou administrativas, são predominantemente técnicas. E essa constatação tem vários pontos que jus-tificam as razões de quem pensa assim. Com o au-mento da capacidade de investimento, não houve aumento proporcional na capacidade técnica.

Detran/APAs notícias que chegam do Detran/AP não são boas. Outra vez aquela Instituição está precisando explicar uma série de questões que estão diretamente relacio-nadas à corrupção. Desta feita os problemas estariam relacionados a assinatura de documentos de aprova-ção de alunos nas provas práticas. Muitas história são contadas o que apenas complica a situação.

Procon/APApesar das insistentes ne-gativas da presidente do Procon/AP, Nilza Amaral, são muitos os que procu-ram atendimento naquele órgão e que se deparam com um número limitado de senhas que são distribu-ídas para o atendimento. Segundo informações que

chegam à coluna, a direção do órgão disponibiliza ape-nas 10 senhas por dia e que para se obter essas senhas precisa chegar, no mínimo, às 5 horas da manhã.

ReoxigenaçãoNa manhã da sexta-feira, 13 de janeiro, o prefeito Roberto Góes deu posse à nova secretária municipal de Assistência Social e Tra-balho (Semast) da Prefeitu-ra Municipal de Macapá, Cleuma Duarte e ao Procu-rador Geral do Município, Horácio Magalhães. O pre-feito afirmou que se trata de rotina e que a reoxige-nação sempre faz bem para todos

Cleuma DuarteCleuma deixa a Secretaria Municipal de Desenvolvi-mento Econômico (Sem-dec) e assume a função que vinha sendo desenvolvida por Paula Nice Moura da Silva. Quem fica responsá-vel interinamente pela pas-ta de Desenvolvimento Econômico é José Florenço. Góes, o objetivo da mudan-ça é oxigenar a máquina pública e o trabalho do go-verno municipal.

SolenidadeO prefeito Roberto Góes fez questão de ressaltar os inúmeros desafios que os secretários municipais ne-cessitam vencer ao assumir uma pasta. A solenidade contou com a presença de vários secretários munici-pais e de deputados esta-duais, como Edinho Duarte, Roseli Matos, Sandra Oha-na e do vereador Ruzivan.

Os melhores aquinhoadosDois meses de férias, além de uma folga extra no fim de ano. Aposentadoria com salário integral, estabilidade no emprego, carro com motorista e um “cotão” mensal pra torrar com res-taurantes, jatinhos e uma série de coisas. Esses são al-guns dos benefícios que fazem parlamentares e ma-gistrados figurarem desde muito como alguns dos mais bem aquinhoados tra-balhadores do país.

Procura baixa De segunda a sexta-feira, 41 empresas foram proto-coladas - entre constitui-ções e migrações de mode-lo – na Junta Comercial de São Paulo -, estado de maior adesão. No Rio de Janeiro, uma foi constituída. Em Macapá, nenhuma. Criado em 2011, o formato permite a empresários abrir negócio sem sócio e res-guardar os bens pessoais ao separá-los do patrimô-nio social do empreendi-mento.

Adesão inexpressiva A adesão “inexpressiva” deve-se à demora na divul-gação da regulamentação da lei - publicada em no-vembro de 2011 - e à difi-culdade para aplicá-la, pon-dera José Constantino de Bastos Júnior, presidente da Junta Comercial de São Paulo que diz que faltou in-formação para os empresá-rios.

Museu SacacaAté agora nenhuma pro-gramação oficial cita a rei-nauguração do Museu Sa-caca que está fechado há quase dois anos. Logo que assumiu o governador Ca-milo avisou que em seis meses seria entregue o Mu-seu completamente refor-mado. Já se passaram 12 meses e, até agora, nada.

CarnavalA movimentação da equipe que organiza o Carnaval 2012, em Macapá, continua a passos muito lentos e isso vem chamando a atenção dos dirigentes das escolas, que entendem que não vai dar mais tempo para fazer todas as coisas que preci-sam ser feitas. Reclamam que muitas decisões impor-tantes estão com a Liga das Escolas de Samba que está lerda nesse momento.

Deputada Sandra Ohana e Mira Rocha durante confirmação na AL sobre vetos do governo do AP ao Plano Plurianual e também à Lei Orçamentária Anual

Em duas sessões extra-ordinárias, a Assem-bleia Legislativa do

Amapá derrubou ontem (16) vetos do governo do Estado ao Plano Plurianual (PPA) e também à Lei Orça-mentária Anual (LOA), em votações expressivas e que poderão devolver à norma-lidade ao Estado, que até a presente data não tem or-çamento vigorando oficial-mente para 2012. Com a decisão soberana do Ple-nário da AL, a governadora em exercício, Dora Nasci-mento, tem 48 horas para manifestar-se sobre os ve-tos, ou a própria AL pro-mulgará o orçamento 2012 do Estado.

A primeira sessão extra-ordinária aconteceu pela manhã e reuniu 20 dos 24 parlamentares da atual le-gislatura. As únicas ausên-cias foram dos deputados Bruno Mineiro (PTdoB), Mi-chel JK (DEM), Charles Mar-ques (PSDC) e Júnior Fava-cho (PMDB). A Mensagem nº 003/12-GEA, encami-nhada ao Legislativo pela governadora em exercício, vetava parcialmente o Pro-jeto de Lei nº0015/2011, que dispõe sobre o Plano Plurianual para o quadriê-

nio 2012-2015. Em suas alegações, o Se-

tentrião argumentava que a Emenda feita pela AL, com o artigo 8º feria a constitucionalidade, ao majorar em R$433,2 mi-lhões a mensagem original do Governo, “quebrando o equilíbrio orçamentário”. Mas o relator da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, deputado Edinho Duarte (PP), sustentou que é prerrogativa constitucio-nal da AL alterar o projeto “mesmo sendo de iniciativa privativa do Chefe do Exe-cutivo”. Duarte apensou a seu parecer jurisprudência do Supremo Tribunal Fede-ral (STF), sob a lavra do mi-nistro Celso de Mello, para subsidiar sua argumenta-ção.

Levado à apreciação do Plenário, o parecer com a derrubadado veto teve que ser julgado em votação por maioria absoluta e em vo-tação secreta, por força re-gimental.

O resultado da urna deu razão à CCJ, rejeitando as alegações do governo do Estado, em uma votação de 17 votos a favor do pa-recer de Edinho Duarte contra apenas dois pela

manutenção dos vetos do Executivo. O deputado Manoel Brasil (PPS), abs-teve-se de votar, retiran-do-se do Plenário.

PrazoNa sessão realizada pela

parte da tarde desta se-gunda-feira, os deputados deliberaram sobre a Men-sagem 004/12-GEA, que versava sobre veto total ao Projeto de Lei nº 0022/2011, que estima a receita e fixa a despesa do Estado para este ano. Também sob a relatoria de Edinho Duarte, pela CCJ, a mensagem gover-namental foi rejeitada, de-fendendo que o Legislati-vo tem a prerrogativa constitucional de promo-ver alterações. “O Gover-no do Estado nunca ofe-receu informações fidedignas a respeito do cálculo da Receita Corren-te Líquida”, ponderou Du-arte, que acrescentou não restar outra alternativa à Comissão de Orçamento da AL a não ser buscar es-sas informações em ór-gãos oficiais da União.

O parecer da CCJ tam-bém foi levado à votação em Plenário, sendo apro-

vado em uma votação de 19 votos a favor e apenas dois votos contrários. Um dos que votaram pela ma-nutenção do veto foi o deputado Agnaldo Baliei-ro (PSB) que reagiu com naturalidade ao fato de nem mesmo outros parla-mentares da base gover-nista terem acompanha-do. “Eles votaram de acordo com suas convic-ções, que já tinham sido manifestadas na votação do orçamento, no final do ano passado”, disse o so-cialista.

O presidente da AL, de-putado Moisés Souza (PSC) declarou a jornalis-tas que a derrubada dos vetos por parte do Legisla-tivo aconteceu de maneira tranquila e observando os ditames da legalidade. Ele confirmou que a comuni-cação da rejeição ao veto do Orçamento de 2012 será protocolada na ma-nhã de hoje ao chefe do Poder Executivo, que terá a partir de então 48 horas para manifestação, caso contrário, constitucional-mente compete à própria AL a missão de promulgar a Lei Orçamentária Anual (LOA).

Governo paralelo entrega a primeira casa popular

Assembleia Legistlativa derruba vetos e poderá abrir orçamento em 48 horasApós decisão, Dora Nascimento deve manifestar-se sobre os vetos dentro do prazo estipulado

A primeira casa po-pular das 25 mil que serão construí-

das pelo Governo Parale-lo, nos próximos 10 anos, será entregue hoje (17). Do projeto inicial à exe-cução total foram pouco mais de 20 dias.

A casa é toda de alve-naria, com dois quartos, uma sala, uma cozinha, um banheiro. É totalmen-te coberta por telha de barro e o acabamento vazado das janelas é de estrutura metálica.

Durante sete dias, dez

homens trabalharam para erguer a casa que representa a primeira ação concreta do Gover-no Paralelo no setor ha-bitacional. “Mobilizamos os moradores e a comu-nidade para fazer a casa. Foi a primeira experiên-cia e considero um su-cesso”, avalia Gilvam Borges, líder da oposição no Amapá.

O projeto das casas populares foi encomen-dado a uma dupla de ar-quitetos que levou em conta o clima tropical do

Amapá. Nem todas as fa-mílias têm condições de comprar um ar-condicio-nado, às vezes têm um ventilador. Pelo novo projeto os dois são dis-pensáveis. O pé-direito da casa (medida do piso ao teto) tem dois metros de altura o que favorece a ventilação do imóvel. “É a casa mais ventilada do Brasil”, afirma Gilvam.

SolidariedadeUm dos objetivos do

Governo Paralelo é mo-bilizar a comunidade

para o trabalho de coo-peração, fazendo com que as pessoas abracem esta causa. A proposta não é apenas levantar uma parede de tijolos, ela visa mudar a mentali-dade das pessoas.

“As pessoas precisam ser mais generosas, mais solidárias. Precisamos fa-zer uma grande mobili-zação pela cidadania”, diz Gilvam Borges. A pri-meira casa será entregue a uma família de quatro pessoas e tem vida útil estimada de 50 anos.

Protesto pede pressa na federalização da CEA

Os trabalhadores da Companhia de Ele-tricidade do Ama-

pá (CEA) organizam um ato de protesto exigindo pressa no processo de fe-deralização da estatal.

A manifestação organi-zada pelo Sindicato dos Urbanitários do Amapá (STIU-AP) será nesta ter-ça-feira, 17, em frente ao escritório central da em-presa, na Rua Manoel Eu-

dóxio Pereira, a partir das 7 horas de hoje. “O pró-prio governo do Estado afirmou que daria uma resposta no início do ano. Já passamos do meio do mês de janeiro e até agora não temos nada de con-creto acerca da federaliza-ção da CEA. Por isso nós vamos protestar pedindo mais pressa, mais interesse do Estado”. Afirmou o pre-sidente do STIU-AP, Au-

drey Cardoso.O ministro de Minas e

Energia, Edison Lobão, de-pois da recente federaliza-ção de algumas estatais como a da Celg, distribui-dora de energia de Goiás, afirmou que o governo fe-deral cogita assumir o controle da distribuidora amapaense, mesmo com todas as dívidas.

“Nós até entendemos que o governo federal

esteja interessado em assumir o controle da nossa companhia como assumiu a CELG, porém o que nos deixa intriga-dos é que o governo do Estado pelo que se per-cebe continua empur-rando a situação com a barriga. E nós queremos um fato concreto, e o único caminho é mesmo o da federalização”. Fi-nalizou Audrey Cardoso.

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A5JD Macapá-AP, terça-feira, 17 de janeiro de 2012PolíticaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Está na hora de assinar a Lei Geral da Copa, diz dirigente da Fifa

Dilma muda regras de concessões de rádio e TV

A presidenta Dilma Rousseff assinou on-tem (16) decreto que

altera regras para conces-sões de rádio e televisão no país. A medida muda principalmente as regras para a licitação, com exi-gência de garantias finan-ceiras para participar dos leilões. Outra alteração do decreto é que as outorgas de rádio passarão a ser as-sinadas pelo Ministério das Comunicações. Já as con-cessões de TV continuarão passando pela Presidên-cia.

As mudanças começaram a ser articuladas depois que o ministério recebeu denúncias de pessoas que venceram licitações de concessões sem capacida-de financeira para manter emissoras de rádio e TV. Os leilões de novas con-cessões estavam suspen-sos desde o ano passado.

A partir de agora, os inte-ressados em obter uma concessão têm que com-provar capacidade técnica e financeira de manter a emissora no ato da inscri-ção no processo licitatório. Eles terão que enviar dois pareceres independentes que comprovem a capaci-dade econômica da em-presa para executar o ser-viço. Também será obrigatória a comprova-ção de origem dos investi-mentos e a apresentação de balanço patrimonial e contábil, de acordo com o Ministério das Comunica-ções.

O pagamento da outor-ga, que antes era parcela-do em duas vezes, agora tem que ser feito à vista, de acordo com o decreto. A caução exigida da em-presa pode chegar até 10%. Na regra anterior, o valor não passava de 1%. Se o vencedor do leilão não fizer o pagamento, será desclassificado e a concessão será repassada ao segundo colocado no certame. Se a concessão não for aprovada pelo Congresso Nacional, o di-nheiro será devolvido, com correção pela taxa Selic.

O decreto também altera questões de conteúdo. Com a mudança, o tempo destinado a programas lo-cais (produzidos no muni-cípio de outorga) e a pro-duções independentes será utilizado como crité-rio para decidir os vence-dores dos leilões. Até ago-ra, essa avaliação levava em conta o tempo desti-nado a programas jorna-lísticos, educativos, cultu-rais e informativos. Segundo o Ministério das Comunicações, a nova exi-gência segue uma diretriz da Constituição, que prevê a valorização de as produ-ções locais e as indepen-dentes.

Para o ministro das Co-municações, Paulo Bernar-do, a reformulação do processo licitatório visa a tornar as licitações mais transparentes, rápidas e eficientes. “É uma garantia para o Estado que as licita-ções feitas serão imple-mentadas e virarão emis-soras de radio e televisão, evitando que pessoas en-trem [na licitação] simples-mente para especular. Es-tamos empurrando regras para maior profissionaliza-ção dos licitantes. Estamos fazendo mais exigências que vai tornar esse proces-so mais seguro”, disse.

Com as mudanças, o go-verno pretende retomar os leilões de concessões de emissoras comerciais de rádio e TV e deve lançar em março um planejamen-to com datas de novas concorrências. O decreto será publicado na edição de hoje (17) do Diário Ofi-cial da União.

Dilma veta 15 dispositivos da lei que regulamenta a Emenda 29

A presidenta Dilma Rousseff vetou 15 dispositivos da lei

que regulamenta a cha-mada Emenda 29, que fixa os gastos mínimos da União, dos estados e mu-nicípios com a saúde pú-blica.

Um dos vetos impede que governo federal apli-que créditos adicionais. Pela lei, a União deve in-vestir o montante do ano anterior somado à varia-ção nominal do Produto Interno Bruto (PIB), regra também aprovada pelo Congresso Nacional.

“O Produto Interno Bru-to apurado a cada ano passa por revisões perió-dicas nos anos seguintes, conforme metodologia específica, de modo que a necessidade de cons-tante alteração nos valo-res a serem destinados à saúde pela União pode gerar instabilidade na gestão fiscal e orçamen-tária”, diz a justificativa do veto, sugerido pelos ministérios do Planeja-mento e da Fazenda.

A lei estabelece ainda que, em caso de PIB ne-gativo, o valor de investi-

mento não pode ser re-duzido no ano seguinte.

Outros dispositivos ve-tados previam o retorno da Contribuição Social à Saúde (CSS), imposto que foi derrubado durante a votação da regulamenta-ção no Parlamento.

Conforme as regras san-cionadas pela presidenta, os estados são obrigados a investir 12% da arreca-dação com impostos e os municípios, 15%. O per-centual para o Distrito Federal varia de 12% a 15%, conforme a fonte da receita, se é um tributo

estadual ou distrital.Ficou definido também

que o dinheiro será in-vestido em “ações e ser-viços públicos de saúde de acesso universal, igua-litário e gratuito” e em metas previstas nos “pla-nos de saúde de cada ente da federação”, como programas de controle sanitário e de epidemias, compra de medicamen-tos e equipamentos mé-dicos, reforma de unida-des de saúde, desenvolvimento tecno-lógico e capacitação de pessoal.

Os recursos não são au-torizados para pagamen-to de aposentadoria e pensões, merenda esco-lar, limpeza urbana, pre-servação ambiental e as-sistência social. Outro trecho da lei prevê como será a fiscalização dos re-cursos.

A Emenda à Constitui-ção nº 29 foi promulgada em 2007, mas precisava de uma lei de regulamen-tação para ser executada. A lei foi aprovada em de-zembro do ano passado pelo Congresso Nacio-nal.

A pré-anunciada greve geral do funcionalis-mo por reajuste sala-

rial, que pode mobilizar até 1 milhão de trabalhadores e deve ocorrer em abril, parece não assustar o go-verno federal. Em entrevis-ta à Agência Brasil, o secre-tário de Recursos Humanos, do Ministério do Planeja-mento, Duvanier Paiva, afirmou que a mobilização é “natural” visto que as classes sindicais unificam um grupo grande de fun-cionários públicos da União.

De qualquer forma, cien-te da importância do nível de relacionamento e diálo-go com o funcionalismo e dos prejuízos de uma gre-ve para a população, o go-verno vai criar uma nova secretaria exclusivamente para intermediar os deba-tes com as centrais sindi-cais.

“Achamos natural. É o pa-pel do sindicato mobilizar mesmo, já esperávamos que acontecesse, todo ano acontece. O que vai evitar o conflito é termos instru-mentos adequados para tratar isso e o instrumento mais adequado é a nego-ciação. Estamos prepara-dos para negociar, para ouvir, fazendo o exercício

exaustivo do diálogo, para evitar que o conflito che-gue no limite, que é a gre-ve. Temos competência política para chegar a um entendimento com as enti-dades sindicais dos servi-dores federais”, ponderou.

No entanto, as propostas de aumento, caso sejam aceitas, só devem ser con-cretizadas na folha de pa-gamento de 2013. “Nego-ciamos em um ano o Orçamento do ano seguin-te. As negociações de 2011 foram fechadas em 31 de agosto, o que inclui gastos com pessoal para o exercí-cio seguinte. Gastos com pessoal para 2012 já estão definidos, todas as nego-ciações [a partir de agora] serão para o Orçamento de 2013”, disse. Atualmen-te, o gasto com pessoal custa R$ 7 bilhões mensais das contas federais.

Durante o diálogo exaus-tivo entre governo e sindi-catos, a cautela deverá dar o tom das negociações. Não vai ser fácil fazer com que o Palácio do Planalto abra a carteira neste mo-mento de incertezas em relação à crise econômica internacional. “A crise im-pôs uma medida ainda mais cautelosa. O aperto de cinto tem a ver com a

As propostas de aumento, caso sejam aceitas, só devem ser concretizadas na folha de pagamento de 2013

Possibilidade de aumento para servidor público somente em 2013, diz governo

DIVULGAÇÃO

capacidade do país de fa-zer o que precisa ser feito na medida certa. Precisa-mos conciliar planejamen-to da reorganização da força de trabalho, da reno-vação ao longo do tempo, valorização das carreiras públicas. Em tudo isso, a conta é a mesma, gasto de pessoal, não é só reajuste salarial”, justificou.

Caso as negociações não cheguem a um entendi-mento comum, as greves trabalhistas serão tratadas de maneira firme. “Nós

respeitamos o direito de greve, mas os sindicatos sabem que esse direito não pode ser exercido ao arre-pio de um direito maior que é o direito da socieda-de, que não pode sofrer prejuízo irrecuperável em função da greve. Se fizer greve [o funcionalismo pú-blico], vai ser cortado o ponto”, disse Duvanier.

Para intermediar os de-bates com as centrais sin-dicais, uma nova secretaria será criada. A atual Secre-taria de Recursos Humanos

será extinta e dará espaço à Secretaria de Relações do Trabalho, que manterá Duvanier Paiva como titu-lar. “Será uma secretaria só para cuidar da negociação, do relacionamento com novos instrumentos de di-álogo com o funcionalis-mo. Também vem para consolidar a conversa como processo permanen-te. Em determinados perí-odos do ano, as negocia-ções tomam 80% do meu tempo como secretário”, disse.

Em mais uma missão ao Brasil para tratar de as-suntos referentes à

Copa do Mundo de 2014, o secretário-geral da Federa-ção Internacional de Fute-bol (Fifa), Jérôme Valcke, disse que está na hora de assinar rapidamente a Lei Geral da Copa para que as entidades envolvidas pos-sam focar em outras fren-tes para a realização do evento.

A lei regulamentará a ven-da e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios e os preços dos ingressos, além de dar outras garantias aos patrocinadores do Mun-dial.

Perguntado se o Brasil es-tava fazendo mais exigên-cias do que outros países que também sediaram co-pas do mundo, Valcke res-pondeu que sim. “Deus, sim. Talvez seja porque vo-cês [brasileiros] ganharam cinco vezes a Copa, e pen-sam que podem pedir, pe-dir e pedir. Na vida, é preci-so pedir para ser atendido, é um princípio, só que ago-ra está na hora de assinar [a

Lei Geral da Copa]”, disse Valcke, em entrevista cole-

tiva. Segundo ele, todos es-tão voltados, no momento, para a assinatura da lei, mas é preciso passar para outras prioridades.

O secretário-geral da Fifa informou que, na próxima quinta-feira (19), será reali-zado um evento no Rio de Janeiro para explicar, de forma clara, a diferenciação de preços de ingressos por categorias, tema no qual, segundo ele, há vários mal-entendidos, principalmente na chamada categoria 4, de ingressos populares. “Já

ouvi coisas completamente malucas sobre os ingres-sos. Acho que há, para ser educado, um mal-entendi-do. Vamos preparar um documento que vai expli-car claramente todos os grupos e categorias de in-gressos”, enfatizou Valcke.

Para ele, é necessário, po-rém, discutir as garantias da acessibilidade de alguns grupos aos jogos. Valcke exemplificou com os indí-genas, aos quais o governo brasileiro pretende ofere-cer ingressos mais baratos. “É fácil discutir sobre ti-ckets, mas é preciso ter cer-teza de que essa política será implementada. Seria uma coisa estúpida dar ti-ckets aos índios, mas eles não poderem ir aos jogos porque serão disputados muito longe de onde eles estão.”

Também presentes à co-letiva, o ministro do Espor-te, Aldo Rebelo, e o ex-jo-gador Ronaldo Nazário, integrante do Comitê Or-ganizador Local (COL) da

Copa, ressaltaram os esfor-ços feitos por todas as par-tes para que o país realize a melhor Copa de todos os tempos. “Quero destacar a determinação da presiden-ta Dilma [Rousseff] e do ministério em promover todo o esforço necessário para o Brasil corresponder a todas as expectativas do país e do mundo”, disse Rebelo.

Ronaldo, que já embarcou com Valcke para Fortaleza, para verificar as obras da Copa na cidade, e hoje (17) seguirá para Salvador, dis-se que seu papel no comitê organizador será cuidar também da parte burocrá-tica, envolvendo o órgão e, principalmente, fazer com que o brasileiro realmente acredite na importância da competição. “O brasileiro deve ficar orgulhoso de re-ceber o maior evento do mundo e todo esse investi-mento que, se não fosse a Copa, demoraríamos anos para conseguir”, disse Ro-naldo.

O secretário-geral da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Jérôme Valcke

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A6JD Macapá-AP, terça-feira, 17 de janeiro de 2012EconomiaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Em duas semanas, Banco Postal abre 75 mil contas

Consumidor está menos apegado a dados pessoais, diz pesquisa

Cheques preenchidos com data de 2011 serão devolvidos em fevereiro

Receita libera pagamento de lotes residuais do Imposto de Renda

A Receita Federal libe-rou ontem o paga-mento de lotes resi-

duais do Imposto de Renda 2011, 2010, 2009 e 2008. Ao todo, 93.757 contribuin-tes irão dividir cerca de R$ 195,5 milhões, que serão depositados na conta in-formada na declaração do IR.

Segundo a Receita, o lote de 2011 tem 73.878 contri-buintes. Eles irão receber quase R$ 149,2, milhões, já corrigidos em 8,58% pela taxa Selic. O lote do exercí-cio 2010 irá liberar a resti-tuição para 10.768 contri-buintes; o de 2009, para 5.578 contribuintes; e o lote residual de 2008, para 3.533 contribuintes.

A consulta poderá ser fei-ta pelo site da Receita na internet, ou ligar para o Re-ceitafone 146.

Quem não tiver o dinhei-ro depositado em conta deverá procurar uma agên-cia do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio dos telefones 4004-0001 (capi-tais), 0800-729-0001 (de-mais localidades) e 0800-729-0088 (deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança.

A restituição ficará dispo-nível no banco durante um ano. Quem não fizer o sa-que neste período só po-derá pedir o resgaste por meio da Internet, preen-chendo o Formulário Ele-trônico - Pedido de Paga-mento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Declaração IRPF.

Juros sobre crédito a pessoa física têm maior queda dos últimos seis anos, diz Anefac

A taxa média de juros cobrados em ope-rações de crédito

para pessoas físicas atin-giu, em dezembro do ano passado, a menor varia-ção desde 1995. O índice ficou em 6,58%, o que re-presenta uma redução de 0,09 ponto percentual so-bre a variação de novem-bro (6,67%). No ano, as pessoas físicas que toma-ram empréstimo paga-ram juros de 114,84%, taxa que é 2,18 pontos percentuais menor do que a do acumulado de 2011 até novembro (117,2%).

Os dados são de pesqui-sa feita pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administra-ção e Contabilidade (Ane-fac). No comparativo com dezembro de 2010, quan-do o juro anual ficou em 119,97%, a queda foi de 4,28%, Entre as seis linhas de crédito para pessoas físicas consideradas pelo indicador, apenas os juros do cartão de crédito fo-ram mantidos estáveis

em 10,69% ao mês. Todos os demais itens cheque especial, empréstimos em bancos, empréstimos em financeiras, comércio e crédito direto ao consu-midor (CDC) tiveram re-dução em suas taxas.

O juro médio pago pe-las empresas apresentou queda ainda mais expres-siva, com redução de 3,01% no mês, passando de 3,98%, em novembro, para 3,87% em dezem-bro. Na taxa anual, houve retração de 3,67% e o in-dicador caiu de 59,92% para 57,72 %, ao ano, de um mês para o outro. Já no comparativo com de-zembro de 2010, quando o índice ficou em 56,45% ao ano, houve elevação de 2,25% na taxa.

Astrês linhas de crédito pesquisadas apresenta-ram queda e a mais ex-pressiva, de 5,73%, foi constatada nos descon-tos de duplicatas com os juros passando de 3,14% ao mês para 2,96%. No ano, a variação alcançou 41,51% ante 44,92% do

mesmo período do ano anterior. Pelas previsões da Anefac, os juros deve-rão continuar caindo, nos próximos meses. O vice-presidente da entidade, Miguel de Oliveira, justifi-cou que, por um lado, o Ministério da Fazenda vem tomando medidas “para evitar uma desace-leração forte em nossa economia” e, por outro, o Banco Central tem sinali-zado a possibilidade de ser mantida uma trajetó-ria de queda da taxa bási-ca de juros, a Selic, que passou de 10,75%, em dezembro de 2010, para 11%, em dezembro de 2011, com um aumento de 2,33%.

Amanhã (17), o Comitê de Política Monetária (Co-pom) faz a primeira reu-nião do ano de 2012, quando avaliará se altera a Selic, que está em 11%. As expectativas do mer-cado apontam para uma queda de 0,5 ponto per-centual. Caso essa queda se concretize, será a quar-ta consecutiva.

O Índice de Preços ao Consumidor Sema-nal (IPC-S) atingiu

0,97% na segunda prévia de janeiro (período entre 7 a 15 de janeiro), o que re-presenta um acréscimo de 0,04 ponto percentual so-bre a última apuração (0,93%). Essa é a taxa mais elevada desde maio do ano passado (1,09%).

Quatro dos sete grupos apresentavam avanços em índices acima da medição passada e o mais expressi-vo ocorreu no grupo edu-cação com alta de 2,37% ante 1,38%. Esse resultado foi puxado pelo aumento dos cursos formais (de 2,07% para 3,80%). Em transportes,o IPC-S passou de 0,61% para 0,72% com destaque para o reajuste da tarifa de ônibus urbano (de 0,53% para 1,19%).

No grupo despesas di-versas, o índice subiu de

0,14% para 0,20% refletin-do o aumento de preço da ração animal (de -0,24% para 0,76%) e em habita-ção ocorreu uma leve alta com a taxa passando de 0,25% para 0,28%. Nesse caso, o motivo foi a corre-ção da tarifa de telefone (de 0,34% para 0,72%).

Já entre os itens alimentí-cios com mais peso no cál-culo inflacionário, houve redução no ritmo de alta com 1,76% ante 1,92% sob a influência de aumentos em taxas menores nas car-nes bovinas (de 4,07% para 2,08%). Em vestuário, ocor-reu alta de 0,28%, taxa in-ferior à apurada na primei-ra prévia (0,55%) e em saúde e cuidados pessoais foi constatada variação de 0,56% ante 0,65%. Nesse último grupo, os artigos de higiene e cuidado pes-soal passaram de 1,17% para 0,92%.

Os cinco itens que mais influenciaram no resultado foram: o tomate (de 8,89% para 18,85%); tarifa de ôni-

bus urbano (de 0,53% para 1,19%); curso de ensino superior (de 1,54% para 2,76%); curso de ensino

médio (de 2,58% para 4,77%) e curso de ensino fundamental (de 2,59% para 4,46%).

Quatro dos sete grupos apresentavam avanços em índices acima da medição passada e o mais expressivo ocorreu no grupo educação com alta de 2,37% ante 1,38%

Escolas mais caras ajudam a pressionar a inflação medida pelo IPC-S, aponta FGV

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De alergias a comidas preferidas e endere-ços residenciais, con-

sumidores de todo o mundo parecem cada vez mais dis-postos a revelar informações pessoais aos seus grupos fa-voritos de varejo, em busca de uma experiência de con-sumo mais personalizada e eficiente, afirma pesquisa da IBM com mais de 28 mil pes-soas, em 15 países.

Isso é boa notícia para o varejo de ambos os lados do Atlântico, que busca manei-ras de atingir o público-alvo correto de consumidores com novos produtos.

“As pessoas se dispõem a oferecer informações se a percepção for de que isso as beneficia”, disse Jill Puleri, di-retora mundial de varejo na divisão de serviços mundiais da IBM. “O benefício não

precisa ser monetário.”Embora consumidores de

todo o mundo ainda tenham reservas sobre revelar deta-lhes financeiros, a exemplo de seus salários, se preocu-pam menos sobre divulgar outras informações priva-das.

Cerca de três quartos das pessoas pesquisadas se de-clararam dispostas a revelar informações sobre seu uso de mídia, por exemplo, que programas de TV assistem; enquanto 73 por cento delas não viam problemas em re-velar informações pessoais tais como suas origens étni-cas. Cerca de 61 por cento das pessoas se sentem con-fortáveis em divulgar nome e endereço a varejistas, e 59 por cento delas não veem problemas em revelar infor-mações de estilo de vida, por

exemplo, se tinham mais de um carro, se tiveram um fi-lho ou se mudaram para uma casa nova recentemen-te. “São coisas que vejo como muito importantes para uma empresa de vare-jo”, disse Puleri, acrescentan-do que a mudança no com-portamento do consumidor é “fenomenal”.

“Nossa impressão sempre havia sido a de que os con-sumidores resguardam for-temente as suas informações pessoais”, disse Puleri à Reu-ters. Mais da metade dos pesquisados disseram esta-rem dispostos a revelar sua localização exata e informa-ções correlatas, na esperan-ça de uma experiência de compras mais personalizada e inteligente.

Os compradores de merca-dos emergentes como Ar-gentina, Colômbia, Brasil, México, Chile, África do Sul e China se mostram mais pro-pensos a oferecer informa-ções, ante os consumidores da Europa, Austrália, Japão e Estados Unidos, disse Puleri.

Uma conclusão que vale para consumidores de todo o mundo é seu amor pela pechincha. Cerca de 53% dos pesquisados disseram buscar itens em liquidação, e a tendência não se limita aos mercados desenvolvidos. No Brasil, 69% dos entrevistados fazem isso.

A partir de fevereiro, os cheques preenchi-dos, por erro, com

data de 2011 serão devol-vidos pelas instituições fi-nanceiras, segundo a Fede-ração Brasileira de Bancos (Febraban). Neste mês, os cheques serão compensa-dos normalmente, após ve-rificação pelos bancos.

Segundo a Febraban, no início do ano é comum que alguns clientes, por força do hábito, errem na hora de colocar a data, escre-vendo o ano anterior. Para a federação, a decisão de receber os cheques com data errada em janeiro será benéfica para os clientes e reduzirá os impactos dos transtornos nos serviços de compensação dos bancos.

Pelas regras de compen-sação, o prazo para a apre-sentação do cheque ao banco é de 30 dias a contar da data de emissão, para os documentos emitidos na mesma praça do banco sacado, e de 60 dias para os cheques emitidos em

outros locais. Mesmo de-pois desse período, há ain-da seis meses para que haja prescrição do cheque. Quando o cheque é apre-sentado após o prazo de prescrição, é devolvido mesmo que haja saldo dis-ponível.

A orientação do Banco Central é que, ao perceber que a data ficou errada no cheque, o cliente faça uma ressalva no verso da folha com nova assinatura e data correta.

Contribuição ao INSS do trabalhador sobe para até 783,24

A contribuição previ-denciária do traba-lhador será maior em

fevereiro. O reajuste de 6,08% aplicado às aposen-tadorias foi estendido para as contribuições ao INSS (Instituto Nacional do Se-guro Social).

A menor alíquota, de 8%, passa a ser aplicada a quem ganha até R$ 1.174,86. An-teriormente, era aplicada para quem recebia até R$ 1.107,52. O desconto de 9% passa a incidir sobre sa-lários de R$ 1.174,87 a R$ 1.958,10. A maior alíquota, de 11%, será aplicada so-bre salários acima de R$ 1.958,11. A alíquota, po-rém, incide só até o novo teto previdenciário, de R$ 3.916,20. Assim, a contri-buição máxima para assa-lariados será de R$ 430,78.

Autônomos, por sua vez, contribuem sobre 20% de sua remuneração, respei-tando os limites: o salário mínimo e o teto previden-ciário. Logo, a nova contri-buição varia de R$ 124,40 (20% sobre o piso, de R$ 622) a R$ 783,24 (20% do teto).

Enquanto o trabalhador assalariado tem a contri-buição descontada do salá-rio, o autônomo recolhe por carnê.

As novas alíquotas vale-rão apenas para as contri-buições feitas em fevereiro, referentes ao mês traba-lhado de janeiro. As contri-buições descontadas do salário recebido em janeiro, referente a dezembro, fo-ram feitas de acordo com a tabela anterior.

O vice-presidente de Varejo, Distribuição e Operações do

Banco do Brasil (BB), Dan Conrado, disse ontem (16) que foram abertas 75 mil contas no Banco Postal nas duas primeiras sema-nas de parceria entre o BB e os Correios – 500 delas referentes a pessoas jurí-dicas. Durante inaugura-ção de uma agência dos Correios no edifício-sede do BB, o dirigente ressal-tou a importância da par-ceria que respondeu, no período, por 65% de todas as contas abertas na rede BB.

Ele estima que o banco ganhará aproximadamen-te 2,2 milhões de clientes este ano, com ênfase na atuação do Banco Postal, presente em 95% dos

5.565 municípios do país, e nos 9.972 pontos da rede Mais BB.

Também presente à sole-nidade, o vice-presidente de Negócios dos Correios, José Furian Filho, lembrou que a aceitação de contas de empresas é um diferen-cial nos serviços prestados pelo Banco Postal a partir de agora. No convênio an-terior, com o Bradesco, só eram permitidas contas de pessoas físicas.

Até a última sexta-feira (13), o Banco Postal divul-gou a realização de 3,5 mi-lhões de transações como saques, depósitos e rece-bimento de contas de ser-viços, além de pagamen-tos de 42 mil benefícios do Instituto Nacional do Se-guro Social (INSS). As ope-rações somaram R$ 600

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Page 7: Jornal do Dia 17 01 2012

A7JD Macapá-AP, terça-feira, 17 de janeiro de 2012GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Aumentam as chances de atendimento a quem esta na espera por um transplante de pulmão

Publicada no Diário Oficial lei que fixa gastos do governo em saúde

“Atrasos comprometem a imagem da Justiça no Brasil e no exterior”, diz corregedora Eliana Calmon

Esperar décadas pela solução de um pro-cesso é algo corri-

queiro na Justiça brasilei-ra, conforme evidenciam as dezenas de processos cadastrados no programa Justiça Plena, da Correge-doria Nacional de Justiça. Criado em 2010, o pro-grama acompanha de perto casos de grande re-percussão que estão en-calhados há anos e tenta neutralizar as barreiras para a decisão final.

“Esses atrasos compro-metem a imagem da Jus-tiça no Brasil e no exte-rior”, atesta a corregedora-geral Eliana Calmon. Ela acredita que é preciso “proteger” deter-minados processos e ga-rante que muitos casos complexos só começaram a tramitar mais rapida-mente depois que a cor-regedoria mostrou inte-resse. A solução de vários desses processos também é cobrada pela Corte Inte-ramericana de Direitos Humanos.

Atualmente, o Justiça

Plena tem 70 casos cadas-trados – outros três que constavam da lista já fo-ram resolvidos. Um dos processos mais antigos é o caso Paulipetro, que en-volve o ex-governador de São Paulo Paulo Maluf. A ação popular, que está em fase de execução, tramita há mais de 30 anos para apontar responsabilida-des no consórcio firmado entre o então governador e a Petrobras na tentativa de encontrar petróleo em São Paulo.

O caso Ceci Cunha, refe-rente à chacina que matou a deputada alagoana e seus familiares em 1998, também faz parte do Jus-tiça Plena. O processo foi incluído no programa no início do ano passado, e depois de 13 anos, os acu-sados finalmente serão julgados pela primeira vez ontem (16).

Outros casos emblemá-ticos que compõem o Jus-tiça Plena são a regulari-zação fundiária do Jardim Botânico e do Horto Flo-restal, no Rio de Janeiro, a

apuração de um dos as-sassinatos supostamente cometidos pelo ex-depu-tado Hildebrando Pascoal no Piauí, os desvios frau-dulentos da Superinten-dência de Desenvolvi-mento da Amazônia (Sudam) e vários casos de atuação de grupos de ex-termínio.

Segundo Eliana, o pro-grama evidenciou que os atrasos são parte do siste-ma jurídico brasileiro e acredita que a grande vilã é a burocracia. “Foi bom até para mim participar disso, pois ficou provado que o processo no Brasil é complicado. Há atrasos tanto no Ministério Públi-co, quanto no juiz de pri-meira instância, quanto no tribunal. Na hora que vamos apurar as respon-sabilidades, vemos que ela se dilui”, relata a corre-gedora.

Ela cita como exemplo de responsabilidade com-partilhada o caso Maria da Penha, que virou símbolo da luta contra a violência doméstica. Provocada

pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, a correge-dora apurou o motivo de a Justiça ter demorado 20 anos para colocar o ex-companheiro da farma-cêutica atrás das grades. O relatório mostra que não houve qualquer ilega-lidade, apenas a demora no rito processual agrava-da por uma série de recur-sos permitidos pela legis-lação em vigor.

O estado com maior número de inscrições até o momento é São Paulo, com 220.696 candidatos

ProUni já tem meio milhão de inscritos para disputar 195 mil bolsas de estudo

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Desenvolvimento do país depende da educação, diz presidenta

Até o meio-dia de on-tem (16), o Programa Universidade para

Todos (ProUni) recebeu inscrições de 553 mil candi-datos interessados em uma das 195 mil bolsas de estu-do disponíveis para o pri-meiro semestre deste ano. Os interessados podem se inscrever até as 23h59 de quinta-feira (19), exclusiva-mente pela internet.

O estado com maior nú-mero de inscrições até o

momento é São Paulo, com 220.696 candidatos. Em se-guida, vêm Minas Gerais, com 122.601; Rio de Janei-ro, com 74.078; Bahia, com 72.297; e Rio Grande do Sul, com 72.058. Podem participar do ProUni estu-dantes que cursaram todo o ensino médio em escola pública ou com bolsa inte-gral em escola particular. Também é necessário ter participado do Exame Na-cional do Ensino Médio

(Enem) de 2011 e alcança-do pelo menos 400 pontos na média das provas obje-tivas e não ter zerado a re-dação. Do total de bolsas oferecidas, 98 mil são inte-grais e 96 mil, parciais, que custeiam 50% da mensali-dade. O benefício integral é destinado àqueles com renda familiar per capita mensal de até 1,5 salário mínimo. As bolsas parciais podem ser pleiteadas por quem tem renda familiar

per capita de até três salá-rios mínimos

No momento da inscri-ção, o candidato pode es-colher até duas opções de curso. A lista dos aprova-dos em primeira chamada está prevista para 22 de ja-neiro. Os selecionados de-verão comparecer à insti-tuição de ensino onde conseguiram a bolsa no período de 23 de janeiro a 1° de fevereiro para apre-sentar a documentação ne-

cessária e providenciar a matrícula.

Após esse processo de confirmação, será divulga-da a segunda chamada no dia 7 de fevereiro. Ao fim das duas chamadas, o sis-tema vai gerar uma lista de espera para preencher as bolsas remanescentes. Os interessados em participar dessa lista deverão fazer o pedido no próprio site do ProUni entre 22 e 24 de fe-vereiro.

A presidenta Dilma Rousseff disse on-tem (16) que o desenvolvimento do país depende da educação. No pro-

grama semanal Café com a Presidenta, ela destacou a democratização do acesso ao ensino superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (Prouni). Juntas, as iniciativas contabilizam mais de 300 mil vagas abertas desde o início do ano.

“O desenvolvimento do país depende da educação e por isso esses programas são tão importantes, são tão estratégicos para o jovem, para a sua família e, sobretudo, para o Brasil”, disse. “Nossa intenção é ga-rantir a todos os jovens que queiram fre-quentar a universidade uma chance, uma oportunidade”, completou.

Dilma lembrou que o Fundo de Financia-mento Estudantil (Fies) permite que o es-tudante financie até 100% da mensalidade, com juros de 3,4% ao ano. O programa

prevê ainda que o aluno só comece a pa-gar o empréstimo um ano e meio após o término da faculdade. O prazo é três vezes mais que a duração do curso.

Além disso, segundo a presidenta, jovens que optarem por cursos de licenciatura ou de medici-na e que forem trabalhar dan-do aulas em escolas públicas ou atendendo pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em locais em que há carência de médicos pode-rão ter o débito do Fies re-duzido.

“A educação é a princi-pal ferramenta para a conquista dos sonhos de cada um e também para que o Brasil con-tinue crescendo, distribuindo renda,

para que seja um país de oportunidade para todas as pessoas. Nada é mais importante que a educação

quando se trata de distri-buição de renda e de

garantia de futuro”, concluiu Dilma.

O primeiro transplan-te de pulmão no Brasil com órgão

que passou por um pro-cesso de regeneração deve ser feito a qualquer momento pelo Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Para isso, basta que apareça um órgão doado por paciente com morte cerebral.

Para o procedimento, já foram vencidos todos os trâmites necessários à adoção da técnica desen-volvida na Suécia, bem como já foi dada a autori-zação pela Comissão Na-cional de Ética em Pesqui-sa (Conep).

Com esse avanço da me-dicina brasileira, surge um novo alento a 140 pacien-tes de todo o país que precisam receber um pul-mão novo para continuar vivos. Metade desse uni-verso está na fila de espe-ra do InCor. “A nossa ex-pectativa é que possamos aumentar o número de transplantes de pulmões e, consequentemente, be-neficiar o maior número de pacientes que estão aguardando na fila de es-pera. Infelizmente, nós perdemos uma parte ex-pressiva desses doentes por não conseguir o ór-gão”, revelou o diretor do Programa de Transplante de Pulmão do InCor, Fábio Jatene.

Ele prevê que, com a nova técnica, a média atu-al de intervenções, entre duas a três por mês, pode-rá dobrar no médio prazo. Por ano, são feitos em tor-no de 20 transplantes, po-dendo chegar, numa pri-meira etapa depois da nova técnica, a 40 casos. Jatene explicou que, ao serem incluídos na lista dos pacientes passíveis de serem os receptores, esses pacientes têm chance de viver por mais dois ou três anos. Com a cirurgia, há uma sobrevida média en-

tre 70% a 75% dos casos em sete anos, além de uma sensível melhora da qualidade de vida.

De todos os transplantes, o de pulmão é o mais complexo e a grande difi-culdade está na captação dos órgãos. Apenas entre 5% a 10% das doações são de fato aproveitadas por-que o pulmão se deteriora muito rapidamente e está mais sujeito a contamina-ções pelo contato com o exterior. Do total de cerca de 90% rejeitados, estima-se que 30% possam passar pelo processo de regene-ração.

Jatene acredita que, em pouco tempo, essa técnica possa ser levada para os demais centros médicos que hoje fazem os trans-plantes de pulmão no país. São ao todo três: o de Por-to Alegre, no Rio Grande do Sul, responsável pela primeira cirurgia de trans-plante de pulmão da Amé-rica Latina, em 1989; o de Minas Gerais e o de Forta-leza, no Ceará.

O cirurgião observou que os profissionais do InCor foram estudar a nova téc-nica na Suécia, há cerca de oito anos, na mesma épo-ca em que um grupo ca-nadense de médicos foi aprender como era feita a recuperação do pulmão para implante no receptor. No Canadá, a técnica já é adotada e a experiência bem sucedida soma 30 ci-rurgias com órgão recu-perado.

A técnica consiste na uti-lização de uma solução lí-quida introduzida, lenta-mente, por meio de cânulas na artéria e na veia pulmonar como forma de reduzir ou eliminar o ede-ma, o inchaço, que impe-de a troca gasosa do or-ganismo e é um dos principais obstáculos ao aproveitamento do pul-mão retirado de um pa-ciente com morte encefá-lica. O medicamento faz, assim, uma espécie de hi-gienização do órgão.

O Diário Oficial da União publica na edição de ontem

(16) a lei que fixa os gastos com saúde e os percentu-ais mínimos para investi-mento a serem observados pela União, estados e mu-nicípios. O governo federal terá de aplicar em saúde um volume igual ao do ano anterior mais a varia-ção nominal do Produto Interno Bruto (PIB).

De acordo com a norma, os estados e o Distrito Fe-deral terão de aplicar 12% do que arrecadam, en-quanto os municípios de-verão investir 15% de suas receitas. A proposta de lei que tramitou por mais de dez anos no Congresso foi aprovada em dezembro passado e sancionada na última sexta-feira pela pre-sidenta Dilma Rousseff, que vetou 15 artigos. A lei define o que pode ou não ser considerado gasto com saúde.

De acordo com o texto, os recursos só poderão ser usados em ações e servi-ços de “acesso universal” que sejam compatíveis com os planos de saúde de cada estado ou municí-pio e de “responsabilidade específica do setor de saú-de”.

Page 8: Jornal do Dia 17 01 2012

A8JD Macapá-AP, terça-feira, 17 de janeiro de 2012Diversão&CulturaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

A cantora Sandy, 28, aparece em um en-saio sensual na revis-

ta “Alfa” de janeiro.À publicação, ela contou

que já “encheu o saco” do rótulo de menina pura. “Não escondo que me tor-nei mulher”, afirmou.

“Só nunca quis explorar a sensualidade”, diz ela, que ficou à vontade em frente as lentes do fotógrafo Fá-bio Sarraff. “Mas não tenho problema nenhum em evi-denciá-la de vez em quan-do” “Todo mundo olha pra

mim e vê um poço de tran-quilidade”, revelou a irmã de Junior Lima. “Mas só eu sei como tenho de me con-trolar.”

A cantora também disse ser fã de MMA (Mixed Mar-tial Arts) e disse que extra-vasa a energia nas aulas de boxe. “Já tive inflamações nos nós dos dedos”, con-tou. “Bato forte demais para minha altura e peso.”

A entrevista foi a mais re-veladora da cantora desde a polêmica sobre prazer anal no ano passado.

À publicação, ela contou que já “encheu o saco” do rótulo de menina pura

Sandy diz estar de “saco cheio” de ser considerada menina pura

Marido de Elton John fala mal de Madonna após ela vencer cantor

O marido do cantor Elton John, David Furnish, desancou

Madonna na internet na noite do último domingo (15). Madonna ganhou uma estatueta de melhor música original no Globo de Ouro, vencendo Elton John, que concorria na mesma categoria. Madon-na levou o prêmio com a canção “Masterpiece” com-posta para o drama “Histó-rias Cruzadas”.

Após o dicurso de Ma-donna, Furnish escreveu no Facebook: “Madonna. Me-lhor música???? Fo........!!!!”

E ele escreveu mais: “Ma-donna ganhando melhor música original mostra como esse prêmio não tem nada a ver com mérito. O discurso de agradecimento dela foi vergonhoso em seu narcisismo. E as críticas aos shows de Gaga mos-tram como ela está deses-perada”.

Áries (21 mar. a 20 abr.)

Semana começa boa pra você, e intensa. Há que se de-sapegar de algo importante, que no momento atravanca sua alma, seu presente. E hoje é o dia certo pra fazer isso, sem dó nem piedade. Nem olhe pra trás depois. Finanças em destaque.

Touro (21 abr. a 20 mai.)

Você quer um relaciona-mento estável, intenso e du-radouro? Então aproveite o astral de hoje pra conversar com seu amor a respeito. A minguante lunar favorece o fechamento de tarefas de tra-balho e novas arrumações no escritório e casa.

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)

Mudança da fase lunar de hoje é super positiva pra você encerrar um ciclo pessoal. A idéia é preservar um patrimô-nio conjunto, desde que lhe seja reconhecido o direito de ser como você é, integralmen-te e de forma criativa. O amor balança.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)

Parece que enfim um capi-tulo de sua vida está se con-cluindo e a Lua minguante em Libra é a prova disto. Apoio familiar tem algo a ver com isso e pode ser uma desco-berta não muito agradável. Construa suas próprias raízes e proteja-se mais.

Leão (22 jul. a 22 ago.)

A Lua muda de fase hoje, re-forçando conclusões, sínteses e reflexões. Os temas têm tudo a ver com trabalho, roti-na e relação com emprega-dos. Fique de olho na comu-nicação: Mercúrio em Capricórnio até 28/1 pede ar-gumentos sólidos e não im-pulsos!

Virgem (23 ago. a 22 set.)

Começa hoje um bom perí-odo bom pra você se dedicar mais a analise do que vem fa-zendo de sua vida profissio-nal. No íntimo, há duvidas, mas as respostas chegam rá-pido agora. No campo pesso-al, quanto menos exposição, melhor pra você.

Libra (23 set. a 22 out.)

Ocorre hoje a minguante lu-nar em seu signo, ocasião em que você pode iniciar uma dieta, tomar uma decisão que o afaste de um mau habito etc. O toque mais forte é o re-alismo, com o qual você irá se pautar daqui em diante. Tudo tem um fim.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)

Procure se manter longe de burburinhos, fofocas e con-versas inúteis hoje. Nesta se-mana, quanto mais reservado você se mantiver, melhor para seus interesses. É mais liber-dade rara e deliciosa. Viagens são tema em destaque, pes-quise sobre.

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)

Clima astral menos tenso e que induz ao recolhimento, com Lua minguante em Libra. É uma relação que está mos-trando todo seu limite - resta a você saber se vai manter tudo assim mesmo ou é me-lhor dar um fecho nisto. A noite, descanse.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)

A Lua minguante de hoje marca a conclusão de proces-so importante no campo pro-fissional ou familiar. Os even-tos associados a isto podem não ocorrer hoje ou amanhã, mas nos próximos dias. Não há clima para novidades. Mui-ta responsabilidade.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)

Senso estético em dose du-pla hoje, com Vênus e Júpiter ampliando sentimentos e sensações, e a Lua minguante em Libra trazendo as provas de suas suspeitas no campo afetivo, social ou amoroso. Vi-ver o amor real é para poucos, você é destes.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)

Vênus em Peixes age como uma blindagem ao seu redor, mesmo em um dia de mais solicitações financeiras e res-ponsabilidades. Perdas po-dem estar envolvidas em suas decisões, mas tem de ser as-sim. A beleza é um dom que vem de dentro agora.

Horóscopo

A cantora Sandy, que disse que estar de “saco cheio” de ser considerada uma menina pura

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Cabeça doendo e o coração também, diz Pe Lanza após pedrada em show

O vocalista da banda Restart, Pe Lanza, fez uma nova declara-

ção sobre a pedrada que levou na cabeça na noite do último domingo (15) duran-te um show. Lanza escreveu: “Cabeça doendo um pou-quinho... E o coração tam-bém. É...” Ele foi atingido por uma pedra em uma apresentação em Rio das

Ostras, na região dos Lagos do Rio de Janeiro. Segundo informações da prefeitura da cidade, uma pessoa que estava na plateia arremes-sou a pedra contra o cantor. O show fez parte do Projeto Ostras Folia 2012. A prefei-tura da cidade lamentou o caso e disse que o cantor recebeu atendimento médi-co necessário no local.

Page 9: Jornal do Dia 17 01 2012

B1JD Macapá-AP, terça-feira, 17 de janeiro de 2012DiaDiaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Orçamento 2012A Assembleia Legislativa derrubou o veto do executi-vo em relação à proposta orçamentária para o exercí-cio de 2012. A briga que se estabeleceu entre legislati-vo e executivo ficou por dos valores a serem repassados para os poderes, sendo que o legislativo elevou a sua cota descontrariado o exe-cutivo.

Programa de governoO principio da programação orçamentária está sempre ligado ao plano de ação go-vernamental, devendo ter conteúdo e forma de pro-grama, por tanto deixando de ser mero instrumento contábil para ser instrumen-to de gestão. É bom lembrar que a programação de des-pesas orçamentárias leva em conta os créditos adi-cionais e as operações ex-tras orçamentária.

Controle da execução

orçamentáriaNo que tange a fiscalização das receitas e das despesas é importante observar os princípios da legalidade, le-gitimidade, economicidade e principalmente as subven-ções que são os auxílios go-vernamentais concedidos a entidades públicas e priva-dos “sem fins lucrativos” para que elas atinjam seus objetivos estatutários.

Musa do Carnaval 2012Nauva Alencar, represen-tante da AABB, é a mais nova Musa do Carnaval 2012. Eleita no último sába-do, ela disputou o título com mais seis candidatas e se destacou por preencher todos os quesitos que esta-vam sendo julgados. Beleza plástica, elegância, fantasia e coreografia, foram apre-sentados por Nauva com muito samba na passarela que levaram os cinco jura-dos a dar nota 10 para pra-ticamente todos os itens.

Além da motocicleta zero quilômetro, Nauva ganhou uma passagem para Belém e um kit de cosméticos. A partir de agora ela assume o lugar que Luciana Jardim ocupava há seis anos na Corte do Carnaval. Beleza da mulher amapaense bem representada!

RepasseAs agremiações de samba que disputam o carnaval amapaense receberam on-tem, o segundo repasse do Governo do Estado. O valor de R$ 1 milhão chega nas mãos dos presidentes que já estão com as mercadorias nos barracões e aguardam esse recurso para dar anda-mento nos trabalhos. O go-verno do Estado esta cum-prindo que ficou acertado no ano passado de investir no carnaval o total de R$ 2,5 milhões divididos em três parcelas. A primeira foi re-passada em dezembro, a segunda foi repassado on-tem, e a última parcela está prevista para ser depositada no dia 20 de janeiro.

RetornoO investimento no carnaval prêve um retorno sociocul-tural. Através dele estão sendo gerados centenas de empregos temporários pe-las instituições que buscam mão-de-obra especializada. Cada agremiação emprega cerca de 80 trabalhadores

no período pré-carnavales-co e nas últimas de semanas de preparativos esse núme-ro sobe para mais de 150 profissionais. Aderecistas, soldadores, mecânicos, ar-tistas plásticos, costureiras, bordadeiras e outros traba-lhadores têm no carnaval uma renda temporária po-rém segura.

Farra dos contratos em TO

A Defensoria Pública do Es-tado do Tocantins propôs Reclamação, com pedido de liminar, no Supremo Tri-bunal Federal (STF), sob ale-gação de que o Estado do Tocantins estaria descum-prindo decisão da Corte na Ação Direta de Inconstitu-cionalidade. No julgamento dessa ADI, os ministros con-sideraram inconstitucional lei estadual que criou cerca de 35 mil cargos comissio-nados na Administração Pública e deram prazo de um ano para o Estado reali-zar concurso público para provimento de tais cargos.

Qualquer coincidência...O Estado do Tocantins, se-gundo a ação, homologou concurso público para pro-vimento de cargos do qua-dro dos profissionais de saúde e da educação. Entre-tanto, a Defensoria Pública alega que, quanto ao con-curso da saúde, o Estado nomeou parte dos aprova-

dos e, após, promoveram novas contratações sem concurso, tanto pela própria Secretaria quanto por uma parceira, a Organização So-cial Prosaude, “despresti-giando os aprovados den-tro do número de vagas que aguardam no cadastro de reservas”. No Amapá os contratos administrativos já se arrastam por um bom tempo.É bom colocar o ca-vanhaque de molho!

Lider do MST ainda presoO presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), mi-nistro Cezar Peluso, indefe-riu pedido de liminar for-mulado em favor de José Rainha Junior e de dois ou-tros integrantes do Movi-mento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A defesa de José Rainha se in-surge contra decisão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que, em Hábeas Corpus lá impe-trado, denegou o relaxa-mento da ordem de prisão contra eles decretada.

O casoContra José Rainha e Clau-demir da Silva Novais foi decretada prisão temporá-ria nos autos de processo em curso na 5ª Vara Federal em Presidente Prudente (SP), pela suposta participa-ção em organização crimi-nosa que teria sido formada para a prática de crimes

contra o meio ambiente, peculato, apropriação indé-bita e extorsão, com desvio de verbas públicas e partici-pação de servidores do Ins-tituto Nacional de Coloniza-ção e Reforma Agrária (INCRA). Posteriormente, foi expedida ordem de prisão também contra Antonio Carlos dos Santos.

Exame da OrdemA Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou ontem a relação das insti-tuições de ensino superior que tiveram o melhor de-sempenho de seus estu-dantes no V Exame Unifica-do da OAB. Segundo a entidade, as faculdades pú-blicas se destacaram entre as 20 melhores instituições de ensino do direito no país. O melhor desempenho foi da Universidade Federal do Espírito Santo com 80,80% de aprovação, seguido pela Universidade Federal de Pernambuco (78,57) e pela Universidade Federal de Minas Gerais (77,89).

No AmapáDos 483 inscritos para pres-tarem o exame da Ordem apenas 98 conseguiram aprovação, cerca de 20,90%, um numero baixo em rela-ção a média nacional. Dá pra melhorar!

Por hoje é o que há, até quinta!

Dado foi divulgado por ONG mexicana que levou em consideração o número de mortes violentas em relação a população de cada cidade

Macapá é a 36ª cidade mais violenta do mundoDIVULGAÇÃOANDERSON CALANDRINI

Um estudo feito pela organização não go-vernamental mexi-

cana Conselho Cidadão para a Segurança divulga-do nesta sexta-feira (13) aponta a cidade de Maca-pá como uma das 50 mais violentas do mundo. A ca-pital amapaense é uma das 14 cidades brasileiras que aparecem no ranking. As informações foram divul-gadas pela Agência Brasil.

De acordo com os dados publicados, Macapá ocupa o 36ª lugar entre as cida-des mais violentas do mun-do, com 45,08 mortes vio-lentas a cada 100 mil habitantes. A lista da ONG foi feita com base na quan-tidade de homicídios em relação ao número de ha-bitantes. Entre as cidades brasileiras que aparecem no ranking, a capital parai-bana é a sétima, atrás de Maceió (terceira na lista geral), Belém, Vitória, Sal-vador, Manaus e São Luiz . O topo da lista do Conse-lho Cidadão para a Segu-rança é ocupado pela cida-de de San Pedro Sula, em Honduras, com uma taxa de 158.87 homicídios para um grupo de 100 mil habi-tantes. Em segundo lugar, está Juárez, no México, com uma taxa de 147.77.

AçõesA Policia Militar informou

à reportagem que ainda não estava ciente do fato, mas falou através de sua assessória que muitas ope-rações, independentemen-te do índice, estão sendo colocadas em práticas, para que haja a redução dos índices. A instituição citou as operações de volta às aulas e de carnaval, en-tre outras que reduzem a

Da Redação

violência nos bairros mais problemáticos como Cida-de Nova, Araxá, e Muca.

Segundo Tenente Coro-nel Almeida, responsável pela diretoria de comuni-cação da Polícia Militar, as-sim como ano passado, o intuito da PM é completar seu efetivo que deveria ser de 7932, mas conta com apenas 3605 soldados. “Para tentar aumentar o número o nosso principal projeto é a implantação de uma academia militar den-tro do Estado, fato que au-

mentará o número de ofi-ciais formados, uma vez que, esses servidores preci-sam ir para outros estados para se formarem” explicou Almeida.

EfetivoAlmeida disse ainda que

existem fatores que impe-dem com que a PM chegue mais rapidamente ao efeti-vo necessário. Entre eles está a desistência de solda-dos, aposentadoria e licen-ça. “O comando tem co-nhecimento sobre essas

dificuldades e está fazendo o possível para que o efeti-vo seja alcançado, mais para que isso seja resolvido temos que enfrentar algu-mas burocracias, que com o tempo devem ser supe-radas” explicou.

Além da busca pelo efeti-vo, a Polícia Militar faz al-gumas operações para ten-tar diminuir os índices. “Hoje temos muitas opera-ções como a RodoVida, em parceria com a Polícia Ro-doviária Federal, tendo o objetivo de diminuir os aci-

Com as chuvas, rodovias começam a isolar comunidadesEntra ano, sai ano e a

história é sempre a mesma. A chegada do

período de chuvas no Amapá significa caos nas rodovias, prejuízos para produtores rurais e des-conforto para a população que precisa se deslocar pelo interior.

Segundo taxistas e moto-ristas de ônibus que fazem linha para o interior, a AP-010 está cheia de atoleiros, assim como a AP-020, AP-070 e AP-030, além de di-versas outras que ligam a capital Macapá às comuni-dades da região da Pedrei-

ra e Mazagão. “Por conta das precariedades na es-trada, as pessoas que esta-vam se dirigindo para Ma-zagão no último domingo (15), enfrentaram uma lon-ga espera para atravessar a balsa, e logo após um lon-go trânsito lento, uma vez que os motoristas estavam andando em baixa veloci-dade por conta da lama na estrada” explicou João Al-berto, motorista que faz frete para aquele municí-pio.

Sem infraestrutura, as re-clamações começam a aparecer. Os motoristas

acusam que há um ano, várias promessas foram feitas pelo secretário de Transportes, Sergio La Ro-que, sobre as melhorias das rodovias estaduais, po-rém, pouco ou quase nada foi resolvido. “Eles tiveram tempo para realizar obras no verão e nada foi feito. Agora, no início do perío-do das chuvas, nada pode ser feito e a estrada come-ça a apresentar suas preca-riedades”, informou mora-dor de Mazagão, Arlindo Silva. As denúncias entram em contradição às várias publicadas pelo governo

estadual, apontando obras nas rodovias estaduais. Em outubro do ano passado, foi noticiado que AP-70, li-gando Macapá ao Pacuí estava sendo revitalizada, porém hoje, a via é o prin-cipal motivo de reclamação dos motoristas. “A popula-ção até está pedindo ajuda ao governo paralelo que foi criado pelo o ex-Sena-dor Gilvam Borges, uma vez que não tiveram res-postas do Governo do es-tado em relação a seus pe-didos” explicou Morador.

Para amenizar a situação, a Prefeitura de Mazagão

está realizando ações nas vias dentro do município. “Mesmo com essas ações a prefeitura deixou a desejar, já que no período de verão

não foi feito nenhum tra-balho de melhoria nas ro-dovias e agora a situação começa a piorar” concluiu outro morador.

Segundo Tenente Coronel Almeida, responsável pela diretoria de comunicação da PM

TULIO PANTOJASociólogo

Entre um gole e [email protected]

dentes de trânsitos; a Ope-ração Pagamento que acontecem no final e início de cada mês, que visa coi-bir os assaltos nas áreas co-merciais nesse período de pagamento; a operação de volta as aulas e férias, que tem o mesmos intuitos da operação RodoVida e a Operação Vida, que tem como foco atuar dentro da cidade, para conscientizar motoristas a respeito da mistura de álcool e direção” explicou o tenente coronel Laurelino, chefe da Divisão

de Operações da PM.

Ranking mundialNo âmbito mundial as ci-

dades mais são San Pedro Sula, em Honduras, com uma taxa de 159 homicí-dios para cada 100 mil ha-bitantes; a cidade mexicana Ciudad Juárez, que fica na fronteira com os Estados Unidos e liderou o ranking por três anos seguidos. Em 2011, a taxa de homicídios foi de 148. O terceiro lugar do ranking é ocupado por Maceió, com taxa de 136.

HEVERTON MENDES

O tenente coronel Laurelino, chefe da Divisão de Operações da PM

Page 10: Jornal do Dia 17 01 2012

B2JD Macapá-AP, terça-feira, 17 de janeiro de 2012PolíciaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Mistério na morte do universitário da UNI-FAPA Polícia Civil tem mais uma xarada para decifrar, que é a morte do univer-sitário de Arquitetura da UNIFAP, RAMON VAS-CONCELOS DA SILVA (21), que residia na Av. Emanuel Souza e Silva, 443, no Bairro Jardim Equatorial, que foi en-contrado morto com traumatismo craniano, por volta das 06h00min da manhã de sábado (14), na Rua Graciliano da Silva Trindade, paralela a Rod. JK, em frente a FA-MAP, no bairro Jardim Equatorial. O que a Polí-cia sabe até agora, é que o Ramon durante a noite de sexta-feira e madru-gada de sábado, partici-pava de uma festa e por volta das 04h30min da madrugada ele e mais quatro amigos, pegaram um taxi e cada um deles ficava em sua casa, sen-do que por último o ta-xista deixou o Ramon e outro colega dele de pre-nome Wellington e que segundo esse amigo, cada qual pegou o rumo de casa. O certo é que ao

saber da morte do ami-go, já por volta das 08h00min da manhã, foi até o CIOSP do Congós e contou esses detalhes. A partir de hoje, o caso passa a ser apurado pela DECIPE. Autônomo é assassina-do a facada no bairro cidade novaJOSÉ MARTINS (26), au-tônomo, residente na Av. N. Senhora de Aparecida, no Bairro Cidade Nova, estava parado em via pú-blica por volta das 10h15min da noite de sábado,quando um home que dirigia um car-ro Gol branco, cuja placa não foi identificada, cha-mou o José que, quando se aproximou do carro foi atingido com uma fa-cada na região das cos-telas e caiu no chão. Em seguida, o criminoso fu-giu. Uma testemunha do crime, através do celular acionou o CIODES que mandou uma ambulân-cia ao local para socorrer a vítima, que acabou morrendo 20min após dar entrada na sala de ci-rurgia do H.E de Maca-pá.

Jovem é executado com seis tiros no novo buriti-zalE crime aconteceu por volta das 04h40min da madrugada de ontem (15), na Passarela que é prosseguimento da Av. Violeta Mont’alverne, no Bairro Novo Buritizal, quando o DANILO SAN-TANA RODRIGUES (18), foi alvejado com seis tiros de revólver que lhe atin-giram as costas e a cabe-ça, elem morreu em fren-te a casa de nº 1015, na referida Passarela. O acu-sado, que não se sabe de quem se trata, fugiu, e até agora, não foi preso. O que a Polícia já sabe, é que a vítima, durante a noite de sábado, teria se envolvido em um caso de furto em uma residência, o que poderia ter relação com o crime. O certo é que, até agora o crimino-so não foi preso.

Adolescente de 15 anos é assassinado a facadas em santanaFoi por volta das 10h00min da noite do sá-bado (14), que aconteceu mais um homicídio em Santana, mais precisa-mente no Bairro do Eles-bão , quando o adoles-cente de 15 anos RAFAEL MARQUES DA SILVA, que residia em Pedra Branca, mas que passava alguns dias na casa da irmã dele em Santana, e segundo a Polícia, ele bebia em com-panhia do JOÃO PAULO PINHEIRO LEANDRO (18), quando começaram a

discutir, foi aí que o Rafa-el pegou um pau e tentou agredir o João, que de posse de uma faca, cra-vou na clavícula, assim como, no abdômem do Rafael e fugiu. A vítima foi socorrida e levada ao H.E de Santana, porém, por volta das 02h00min da madrugada de ontem, ele acabou morrendo naque-la Casa de Saúde. Em se-guida, uma Guarnição da PM do 4º Batalhão co-mandada pelo SGT Moi-sés, prendeu o João Pau-lo, que foi flagranciado pelo Del. Rubinaldo e já foi encaminhado ao IA-PEN.

Trio assalta residência e rouba até o carro da fa-míliaTrês homens armados com armas de fogo, por volta das 04h00min da manhã de ontem (15), ar-rombaram a porta dos fundos de uma residência que fica na Rua Odilardo Silva, esquina com Av, Di-ógenes Silva, no Bairro do Trem, renderam e amar-raram os integrantes da família e roubaram da casa: duas TVs, um apa-relho de som, joias e uma certa importância em di-nheiro e ainda fugiram no carro da família, um Clas-sic preto ano 2011 de pla-cas NEY- 6874 que aca-bou sendo encontrado abandonado na linha “E” do Km 9 da Rodovia Duca Serra, sem os pneus tra-seiros, isso por volta das 06h30min da manhã. Até agora, ninguém foi pre-so.

Trio pratica assalto em macapá e fazendinha e um acaba presoFoi durante a tarde de sá-bado (14), que três ele-mentos que ocupavam um carro Siena Vermelho, um deles armado com uma arma de fogo, assal-taram o Mini Box Vale Verde, que fica em Fazen-dinha e, de onde rouba-ram toda a renda, assim como, dois celulares e joias pessoais, antes de fugirem dispararam tiros. Em seguida eles tentaram assaltar uma residência no Bairro Santa Rita.Como uma Guarnição do BRPM comandada pelo SGT Iran Silva, já tinha as características do veículo, inclusive a palavra “Aben-çoado”, no pára-brisa. O carro foi encontrado no Centro da Cidade, so-mente com o condutor, no caso o FÁBIO BARATA MACIEL (27), que recebeu voz de prisão e disse que os seus colegas de crime são conhecidos por “Ne-nem” e “João Vitor”, po-rém, os mesmos não fo-ram encontrados em suas casas. Em face disso, ape-nas o Fábio foi flagrancia-do no CIOSP do Pacoval, assim como, foi apreendi-do o carro que ele dirigia que, por sinal, é de pro-priedade do pai dele, cuja placa é NEZ-6236, que no momento do assalto es-tava coberto de lama.

Dívida provoca mais um homicídio no interior do estadoEsse homicídio aconteceu

em Vitória do Jary e acon-teceu por volta das 08h10min da noite de ontem (15), em um Bar que fica em uma área de ponte, num bairro Perifé-rico da Cidade,quando o MARIO JÚNIOR DOS SANTOS SANTANA (20), foi assassinado com duas facadas, cujo crime, foi praticado por MIKEIAS SANTOS DA SILVA (23), que foi preso em flagran-te pela Polícia Militar da-quele Município. Segun-do a Polícia, dívida foi o motivo do crime, uma vez que a vítima devia certa importância para o acu-sado e protelava o paga-mento. Mikeias foi fla-granciado e deverá chegar ainda esta semana em Macapá.

Jovem de 18 anos é as-sassinado a facadas em laranjal do jariLaranjal do Jari foi palco de mais um homicídio, que aconteceu por volta das 07h30min da noite de ontem, na Passarela São Paulo, no Bairro Santa-rém, quando o jovem de 18 anos WILIAN ALVES BENTES, tombou morto com uma facada no peito e outra no braço esquer-do. O Problema é que a Polícia não sabe quem foi o criminoso, pois o mes-mo fugiu, tão logo prati-cou o crime, e como, a vítima não teve condições de dizer quem foi seu al-goz, assim como, até agora não apareceu ne-nhuma testemunha, fica difícil a prisão do acusa-do.

Ronda PolicialJOÃO BOLERODa 99,1 FM

Mistério que ronda morte de universitário começa a ser investigado pela (Decipe)De acordo com a assessoria de comunicação da Delegacia Geral de Polícia Civil o inquérito deve ser finalizado até na sexta-feira , dia em que a delegada dará informações à imprensa

Alyne Kaiser

O mistério envolven-do a morte do es-tudante universitá-

rio Ramom Vasconcelos Silva, de 21 anos, encon-trado morto na manhã do último sábado (14) come-çou a ser investigado na manhã de ontem na Dele-gacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe).

O inquérito foi instaura-

Da Reportagemdo pela delegada Maria de Lourdes, daquela espe-cializada que intimou duas moças, umas delas menor de idade, o jornalista Wellington Costa, que fo-ram vistos com Ramom na saída de uma festa na zona sul da cidade além do ta-xista de prenome Vado, que teria transportado os jovens para casa.

De acordo com a asses-soria de comunicação da Delegacia Geral de Polícia

Civil o inquérito deve ser finalizado até na sexta-fei-ra (20), dia em que a dele-gada dará informações à imprensa.

As duas jovens que pres-taram esclarecimentos na delegacia e o jornalista contaram a mesma versão do que teria acontecido naquela noite.

O que aconteceu O trio teria encontrado

Ramom na saída da casa

de shows onde acontecia um baile funk. Uma das moças informou que co-nhecia o universitário e que ele tinha se perdido dos amigos e pedira uma carona até a casa dele, lo-calizada no bairro Jardim Equatorial.

O quarteto entrou no ve-ículo e as duas moças fo-ram deixadas em suas re-sidências. Ramom ficaria no caminho de casa e so-mente ele, o taxista e

Jovens morrem assassinados durante o final de semana

Seis jovens, entre 15 e 26 anos, foram assassi-nados durante o final

de semana por diversos motivos.

Vitória do Jari Mário Júnior dos Santos

Santana, de 20 anos, estava em um bar na Passarela Jo-simar Coutinho, no municí-pio de Vitória de Jari, quan-do por volta das 20h10 de domingo (15) se envolveu em uma confusão com o dono do estabelecimento.

Mário acabou sendo feri-do com um golpe de faca. Homens do 11º Batalhão de Polícia Militar foram cha-mados e Mário chegou a ser conduzido para o Hos-pital de Emergências, mas morreu assim que deu en-trada naquela casa de saú-

de.Miquéias Santos da Silva,

de 23 anos, acabou preso em flagrante e levado para Delegacia onde assumiu ter assassinado o jovem em le-gítima defesa.

Miquéias contou na Dele-gacia que Mário e mais dois homens tentaram agredi-lo e ele desferiu a facada para se defender.

Laranjal do Jari Ainda no domingo por

volta das 19h outro assassi-nato, desta vez no municí-pio de Laranjal do Jari. O corpo de um homem foi encontrado por populares numa passarela de concre-to no bairro Central da ci-dade. A polícia foi acionada via 190 e chegou ao local.

O cabo Laércio confirmou o homicídio do jovem William Alves Mendes, de

18 anos, estava caído com um ferimento à faca no pei-to.

Macapá No bairro Cidade Nova,

José Martins foi chamado para a morte. De acordo com a polícia, José estava parado em frente a uma casa por volta das 22h de sábado (14) quando um ho-mem que estava em um ve-ículo modelo Gol o cha-mou.

Ao se aproximar do carro José acabou sendo atingido com uma facada no corpo. O criminoso fugiu tão logo cometeu o crime e até ago-ra está longe das garras da polícia.

José ainda chegou a ser levado para o Hospital de Emergências mas morreu minutos após ter dado en-trada naquela casa de saú-

Passeio em Marituba termina em tragédia

O que tinha tudo para ser um diver-tido passeio para a

família do pedreiro Rai-mundo Carlos da Silva Martins, 38, terminou com a trágica morte dele, on-tem de manhã, em Mari-tuba, vítima de assaltan-tes. O crime aconteceu dentro de um micro-ôni-bus fretado, que levaria 25 pessoas para o município de Moju, onde iriam visi-tar parentes. Raimundo Martins teria reagido e foi assassinado friamente, na frente dos parentes, com três tiros. Segundo o cunhado da vítima, Antô-nio Adailton da Silva Sou-za, por volta das 6h30, ha-via 25 pessoas aguardando um retardatário para a partida do micro-ônibus, que estava estacionado

na frente da casa de nú-mero 681 B, na rua Paulo VI, bairro Mirizal. “De re-pente apareceram dois indivíduos em uma moto. Aparentemente, eles iriam passar somente pelo local, mas pararam bruscamen-te e entraram sorrindo no ônibus, um pela porta da frente, armado, e outro por trás do micro-ônibus, anunciando o assalto”, contou.

“Passa a grana, cobra-dor”, teria dito o indivíduo que entrou armado, con-fundindo Antônio Souza com um cobrador, talvez imaginando que se trata-va de um ônibus de linha. Ele deu R$ 250 que tinha para o bandido quando ouviu o outro gritar lá de trás: “Traz a arma que tem um engraçadinho aqui”.

DIVULGAÇÃO Wellington estavam no carro.

Amigos disseram que o jornalista contou que na chegada ao bairro Jardim Equatorial perguntara a Ramom onde era sua casa e ele não sabia dizer o lo-cal, apenas a cor lilás. Sen-do assim, o jovem pergun-tou se ele saberia ir para casa a partir do ponto em que ele tinha sido deixado, próximo ao local onde o corpo fora encontrado e depois fora para casa com a cabeça tranquila.

Já pela manhã Welling-ton soube do ocorrido com o jovem e entrou em contato com as duas mo-ças que teriam pedido que a carona fosse dada. Pro-curou o Ciosp Congós e foi informado que tudo seria instaurado na segun-da-feira pela Delegacia de Homicídios.

Wellington, orientado pela advogada, não quis conversar com a imprensa

DIVULGAÇÃO

sobre o assunto. Amigos próximos a ele, que não quiseram se identificar in-formaram que ele estava tranquilo e sabia do que tinha contado na delega-cia.

A família O pai de Ramom esteve

no Centro Integrado de Operações em Segurança Pública do Pacoval e mui-to emocionado, pediu jus-tiça. “Não quero vingança, só quero que a morte de meu filho seja esclareci-da”, disse ele.

O corpo do rapaz foi se-pultado na manhã de do-mingo. Durante o velório, ocorrido na igreja São Pe-dro, muitos jovens do gru-po da igreja em que Ra-mom participava, estavam tristes e questionavam o porque de morte tão pre-matura.

Politec O diretor da Polícia Téc-

nica Cientifica, Odair Mon-teiro, informou que Ra-mom sofreu um traumatismo crânio ence-fálico e que tinha escoria-ções pelo corpo.

Segundo ele, somente o laudo oficial que deve sair em 30 dias poderá infor-mar a causa da morte, paulada ou atropelamen-to.

Alyne KaiserDa Reportagem

de. No bairro Novo Buritizal o jovem Danilo Santana Ro-drigues, de 18 anos, foi exe-cutado com 6 tiros pelo corpo.

O caso aconteceu por vol-ta das 4h40 da manhã numa das passarelas da Avenida Violeta Mont’alverne. De acordo com a polícia, o as-sassino teria se vingado.

Santana O adolescente de 15 anos

Rafael Marques da Silva foi assassinado com uma faca-da na cabeça por volta das 22h de sábado. De acordo com informações da polícia, Rafael estava no bairro do Elesbão na casa de um fa-miliar, em companhia do acusado, João Paulo Pinhei-ro Leandro, de 18 anos quando aconteceu uma dis-cussão.

Rafael ainda chegou a ser levado para o Hospital, mas faleceu 4 horas depois do ocorrido. A equipe do sar-gento Moisés, do 4º Bata-lhão de Polícia Militar aca-bou prendendo o acusado em flagrante.

Page 11: Jornal do Dia 17 01 2012

B3JD Macapá-AP, terça-feira, 17 de janeiro de 2012DiaDiaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

O tenente coronel Roberto explicou ainda que o orçamento muitas vezes não permite a realização de trabalhos de prevenção

Segundo Aroldo Rabelo, presidente do Sinsepeap, a Justiça Federal precisa ser provocada para reabrir o processo e reavaliar a decisão

O Detran (Departamento de Trânsito do Amapá) acusado de não honrar com compromissos na capital amapaense

Mais de 70 pontos críticos preocupam população no período de chuvas

Detran não honra convênios com EMTU

Sinsepeap recorre à Justiça do Trabalho para reaver Plano Collor de servidores no APAssembléia decidiu que o sindicato entrará com um mandato de segurança buscando o retorno do valor

A EMTU (Empresa Muni-cipal de Transportes Urbanos) está acusan-

do o Detran (Departamento de Trânsito do Amapá) de não honrar nenhum dos con-vênios assinadosno ano pas-sado. Os convênios foram assinados pelo governador Camilo Capiberibe, prefeito Roberto Góes, diretor do De-tran, João Gomes e pelo pre-sidente da EMTU Carlos Sér-gio Monteiro, no dia 27 de setembro de 2011.

O primeiro convênio esta-belecia que o Detran iria re-passar o valor de 493.100,00 (quatrocentos e noventa e três mil e cem reais) em ma-terial para que a EMTU pu-desse fazer o trabalho de si-nalização vertical e horizontal da cidade de Macapá. Além de uma Pick-up cabine dupla e quatro motos XT 660R para o trabalho de fiscalização. No

entanto, EMTU não recebeu nenhum dos itens previstos nos documentos e está fa-zendo todos os investimen-tos no trânsito da cidade com recursos próprios, ape-sar das dificuldades financei-ras que enfrenta.

O segundo convênio pre-via que o Detran ficaria res-ponsável pela sinalização vertical, horizontal e sema-fórica de Macapá, a partir da ponte Sérgio Arruda. A EMTU esclarece que é com-petência do município a si-nalização de trânsito no pe-rímetro urbano da cidade. Mas o Detran se compro-meteu formalmente em fa-zer o trabalho e o município, acreditando na parceria, fez essa concessão ao governo. No entanto, não se tem no-tícia de que o Detran tenha feito uma única faixa de pe-destre em frente as escolas

da zona norte.

HistóricoA assinatura do convênio

para o repasse de material foi marcada para o dia 29 de julho do ano passado, mas foi desmarcada logo em se-guida, sem maiores explica-ções. O Detran silenciou o sobre o assunto, até que o governador Camilo Capiberi-be anunciou, via twitter, que estava assinando o docu-mento.

ExclusãoO Detran repassou ma-

terial para o município de Santana e para outros mu-nicípios do Amapá, menos para Macapá. A EMTU cumpriu com tudo o que o Detran exigiu para assina-tura do convênio, mas foi excluída dos repasses go-vernamentais.

A temporada de chu-vas no Estado chega neste mês de janeiro

e já causa transtornos e destruição. Consequente-mente faz com que o nú-mero de chamadas para a Defesa Civil aumente. São diversas ocorrências por dia, na maioria delas para registrar pontos de alaga-mento, queda de árvores e acidentes de trânsito.

Enquanto que nos ou-tros meses do ano as cha-madas de socorro por conta de acidentes de trânsito lideram a lista de maior número de solicita-ções, no período de chuva os alagamentos tornam-se prioridade no órgão. Antevendo a elevação das chamadas, a Defesa Civil se prepara com antece-dência para auxiliar a co-munidade.

Segundo tenente coro-nel Roberto, secretário executivo da Defesa Civil, em meados de outubro e novembro, o órgão fez o levantamento desses pon-tos críticos que já se tem conhecimento. “Nós temos 77 pontos catalogados em Macapá, em bairros como Perpétuo Socorro, Renas-cer, Pantanal. Até mesmo o bairro central tem pontos de risco”, destacou.

AlagamentosOs alagamentos são con-

seqüência da elevação do nível das marés e o acúmu-lo das águas de chuva nas ares de ressaca. Soma-se a quantidade de lixos joga-dos nos canais espalhados pela cidade, como os ca-nais do Beirol, Nova Espe-rança, Lagoa dos Índios e Pedrinhas. O resultado são

FOTOS heveRTOn menDeS

heveRTOn menDeS

Nauva Alencar é a nova musa do carnaval 2012

Nauva Alencar, repre-sentante da AABB, é a Musa do Carnaval

2012. Eleita no último sába-do, 14, ela disputou o título com mais seis candidatas e se destacou por preencher todos os quesitos que esta-vam sendo julgados.

Beleza, elegância, fantasia e coreografia, foram apre-sentados por Nauva com muito samba na passarela que levaram os cinco jura-dos a dar nota 10 para pra-ticamente todos os itens. Além da motocicleta zero quilômetro, Nauva ganhou uma passagem para Belém e um kit de cosméticos.

A partir de agora ela assu-me o lugar que Luciana Jar-dim ocupava há seis anos na Corte do Carnaval. O concurso voltou a ser reali-zado por determinação da diretoria da Liga das Escolas de Samba do Amapá-LIESA que decidiu eleger a nova Musa que reina durante um

ano. Nauva estará presente em

toda a programação do car-naval oficial ao lado do Rei Momo, Raimundo Sucuriju e do Cidadão do Samba, Aureliano Neck. Gracyane Barbosa, rainha da Bateria da Unidos da Tijuca, do Rio de Janeiro disse que foi uma disputa difícil, uma vez que as candidatas se apresenta-ram dentro do padrão exigi-do em concursos de beleza.

Nauva Alencar tem 30 anos, e é acadêmica de Edu-cação Física.

O tema desfilado por ela foi “Minha Vida o Samba”, Gian Franco foi o estilista, Arnanda de Cássia fez a ma-quiagem e a coreografia da Musa. O segundo lugar fi-cou com Josilene Modesto, da Império da Zona Norte, que ganhou um passagem para o Rio de Janeiro, e o terceiro quem levou foi Amanda Neves, da escola de samba solidariedade.

N o último sábado (13), o Sindicato dos Servidores Pú-

blicos Estaduais em Edu-cação do Amapá (Sinse-peap) realizou uma assembléia geral e deci-diu entrar com um man-dado de segurança junto à Justiça do Trabalho para reaver o Plano Collor. A ação está sendo prepara-da pela assessoria jurídica do sindicato e esta sema-

na deverá ser protocola-da no Judiciário.

A decisão de suspender o pagamento do reajuste reiterou a ordem dada pela Advocacia Geral da União (AGU). No Amapá, cerca de três mil servido-res do ex-território do Amapá deixaram de rece-ber o reajuste, algo equi-valente a 84% dos salá-rios.

Hoje, quatro meses de-pois, R$ 5 milhões no Es-tado deixaram de circular por mês por conta do não

pagamento que vinha sendo feito há 16 anos aos servidores. O Minis-tério do Planejamento alega que há irregulari-dades na documentação do processo, e que por isso optou por manter a suspensão dos pagamen-tos.

Segundo Aroldo Rabe-lo, a Justiça Federal preci-sa ser provocada para re-abrir o processo e reavaliar a decisão, por isso estará recorrendo através de um mandado

de segurança.Essa será uma saída

emergencial enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) não julga o proces-so envolvendo o paga-mento do Plano Collor a servidores do Ceará (CE), previsto para acontecer em fevereiro. “Se o Su-premo julgar pela legali-dade do pagamento, nós do Amapá também sere-mos beneficiados uma vez que assim teremos jurisdição através da de-cisão”, concluiu Aroldo.

heveRTOn menDeS

JAckeline cARvAlhODa Redação

ruas e casas tomadas pela água do canal, transmitindo doenças para os moradores do entorno.

Para amenizar e diminuir os pontos de alagamento na cidade, a Defesa Civil fez al-gumas orientações: “As pes-

soas precisam parar de jogar lixo nos canais. São sacolas plásticas com lixo domésti-co, garrafas PET, até fogão a população joga. Quando acontecem os problemas com as chuvas, quem é atin-gido cobra do governo

ações imediatas, mas não cuidam do lugar onde mo-ram”, resaltou o secretário.

Falta de prevençãoA maioria das ligações

que a Defesa Civil recebe atualmente são de ocor-

rências que poderiam ser evitadas através de um programa de pre-venção e conscientiza-ção da comunidade. En-tretanto, o órgão apenas responde à solicitação, quando as ocorrências já ocorreram, incluindo acidentes fatais.

O tenente coronel Ro-berto explicou ainda que o orçamento dispo-nibilizado hoje para a Defesa Civil muitas ve-zes não permite a reali-zação de trabalhos de prevenção, limitando-se apenas do atendimento. “Hoje a Defesa Civil tra-balha só com a respos-ta, mas na verdade de-veríamos trabalhar com 4 aspectos globais: pre-venção, preparação, resposta e reconstrução. Prevenir é o melhor ca-minho, além de ser mais barato para o orçamen-to. Trabalhar com a pre-venção e preparação é muito mais viável e eco-nômico que com a res-posta e reconstrução”, concluiu. (Jackeline Car-valho)

nauva Alencar, representante da AABB, é eleita a musa do carnaval 2012

heveRTOn menDeS

Page 12: Jornal do Dia 17 01 2012

B4JD Macapá-AP, terça-feira, 17 de janeiro de 2012SantanaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

O comerciante deve apresentar a nota fiscal do produto para que sejam identificados o fabricante ou distribuidor, caso contrário será considerado o único responsável pela irregularidade

Quando é detectado erro em algum produto pelo cliente, a empresa é notificada para retirar dos pontos de vendas os lotes irregulares e tem 10 dias para apresentar defesa

A colação de grau dos formandos ocorreu com as turmas 421 e 431 do Ensino Médio Integrado Técnico em Informática

Na hora de comprar material escolar clientes devem checar os produtos no local

O Instituto de Pesos e Medidas do Amapá (Ipem-AP) iniciou

ontem (16), a “Operação Especial Volta às Aulas”. A ação acontecerá nos muni-

cípios de Macapá e Santa-na, focada em material es-colar em geral e têxtil

(uniforme escolar). As fisca-lizações serão feitas pelos Núcleos de Mercadorias

Escola promove colação de grau de técnicos em informática

Lojas de Santana na mira do Ipem contra irregularidadesCaso haja suspeita o Instituto orienta o consumidor a denunciar na ouvidora do órgão

FOTOS ANDREZA SANCHES

Pré-Medidas e Gestão de Qualidade.

A operação ocorrerá em lojas especializadas como papelarias e livrarias com o objetivo de garantir que o consumidor adquira o ma-terial e uniforme escolar sem erro e com qualidade. Durante a campanha serão fiscalizados cadernos, res-mas de papel, cola, clipes, grampos, canetas, réguas, borrachas, uniformes, den-tre outros produtos.

O diretor técnico do Ipem, Raimundo Gaudên-cio, explica que conforme normas do Inmetro, os pro-dutos têxteis devem conter, obrigatoriamente, etique-tas com informações, todas em português, exibindo dados do fabricante ou do importador, CNPJ, país de origem, composição têxtil, símbolos de cuidados com

a conservação e indicação de tamanho.

“Na falta de qualquer in-formação ou avisos confli-tantes que venham a preju-dicar o entendimento do consumidor, o Ipem deter-mina que o produto seja retirado de venda para ser corrigido, e o responsável pelo estabelecimento co-mercial recebe uma notifi-cação”, diz Gaudêncio.

Empresas autuadas têm dez dias para apresentar defesa ao Instituto, que de-finirá multa que varia de R$ 100 a R$ 50 mil, dobrando na reincidência. O comer-ciante deve apresentar a nota fiscal do produto para que sejam identificados o fabricante ou distribuidor, caso contrário será consi-derado o único responsável pela irregularidade. (Cris-tiane Mareco/Secom)

Escola Estadual Barroso Tostes promoveu na última semana, na Câ-

mara Municipal de Verea-dores de Santana (CMVS), a colação de grau dos for-mandos das turmas 421 e 431 do Ensino Médio Inte-grado Técnico em Infor-mática.

O coordenador do cer-tame, professor Elinaldo Meireles, explicou que o curso teve uma duração de quatro anos. “O aluno faz junto o ensino médio e o ensino técnico, por isso que se dá o nome de Curso Integrado Profissio-nalizante porque é uma junção que, além de pre-parar o estudante para uma futura universidade, automaticamente lhe pro-porciona uma profissão, nesse caso, profissionais da informática”, ressalta Meireles.

A gerente do Núcleo de Educação Profissional (NEP), Maria Ivone, nesse ato representando a Se-cretaria de Estado da Edu-cação (Seed), explica que o Amapá dispõe de outras escolas e centros profis-sionalizantes que propor-cionam cursos técnicos em várias modalidades profis-sionais.

“Além do Barroso Tostes, nós temos em Macapá as escolas Carmelita do Car-

mo com o curso Gestão Comercial, CCA com Ad-ministração; e Ester Virgo-lino com os cursos técni-cos em Informática e Redes. No Oiapoque, E.E. Joaquim Nabuco, oportu-nizando os cursos técnicos em Turismo e Secretaria-do; e no município de La-ranjal do Jari, a E.E. Mineko Yashida, proporcionando o curso técnico em Infor-mática. Porém, a Seed co-meça este ano a oferecer também outros cursos nos demais municípios, con-forme a realidade de cada localidade, pois é um com-promisso do governador Camilo Capiberibe com o povo do interior”, desta-cou Ivone.

Para a gestora da Escola Barroso Tostes, professora Silvia Alessandra, o Amapá conta agora com novos profissionais na área da in-formática. “Sei que muitos foram os dias cansativos e noites sem dormir para es-tudarem seus trabalhos e provas, mas hoje o merca-do amapaense pode con-tar com profissionais do próprio Estado. Aguardo alguns de vocês para jun-tos trabalharmos até mes-mo na nossa própria esco-la”, diz contente a gestora.

As formandas Maricleide Pantoja e Naira Soares fa-laram da importância que

o curso representa. “Este é somente o primeiro passo para nossa vida profissio-nal de muitos outros que ainda irão acontecer. Nos-so propósito segue em frente na busca de um em-prego e também do nível superior, disseram emo-cionadas.

O ex-diretor e professor da turma, Rui Farias, fez uma retrospectiva do iní-cio do curso. “Em 2008 a nossa Escola Barroso Tos-tes, que é uma referência

no Estado do Amapá e por que não dizer no mundo, foi agraciada por este cur-so. E graças ao empenho dos profissionais que com-põem o quadro da escola e também dos pais e da comunidade por acredita-rem, hoje graças a Deus podemos ver esse sonho sendo realizado na vida de cada formando” destacou Farias.

O aluno orador da tur-ma, Weksiley Souza, citou um poema de Carlos Dru-

mond de Andrade, que fala sobre (ausência). “Ofe-reço esta dedicatória aos nossos colegas que não puderam de alguma forma estar aqui hoje, mas que durante quatro anos per-maneceram conosco con-vivendo momentos bons e ruins na sala de aula”, ex-clamou comovido o aluno.

O cerimonial foi condu-zido pela professora Silvâ-nia Medeiros, que de for-ma sublime e brilhante ia chamando cada partici-

pante.Os formandos Tiago Al-

vino e Thansmia Souza de-clararam homenagens aos professores do ensino mé-dio e fundamental; Flávio Oliveira, representou o en-sino médio integrado; Adriane Facundes, proferiu o juramento oficial pela profissão, e Débora Palhe-ta encerrou o evento com a música evangélica “Con-quistando o impossível pela fé”. (Jackson Martins/Seed)

Page 13: Jornal do Dia 17 01 2012

C1JD Macapá-AP, terça-feira, 17 de janeiro de 2012EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Equipe macapaense ganhou nos penais por 5x4 o título da primeira competição do futebol amapaense

Festa portuguesa na quarta edição da Copa Norte

Chuva de gols na terra de Firmino e Louren-ço. A bola balançou

quatro vezes os gols das equipes Portuguesa e Vera Cruz terminando no tem-po normal com o placar de 2x2. Nos penais, o time macapaense venceu pelo placar de 5x4 o alviceleste amaparino e ficou com o título. O secretário de des-porto e lazer, Luiz Pingari-lho entregou ao capitão Claudinho o cheque no valor de R$ 5 mil repassa-dos ao campeão da com-

MARIO TOMAZDa reportagem

Jogadores da Portuguesa comemorando o titulo de campeão da Copa Norte na vitória sobre o Vera Cruz nos pênaltis por 5x4

petição. Ao Vera Cruz, res-tou ao capitão Fábio Cabeça receber o troféu de vice-campeão da com-petição.

Emocionado, Edilson Pita falou da festa realizada em Calçoene e do sonho transformado em realida-de que foi a Copa Norte “Era só um projeto para reunir os amigos que virou tradição no futebol ama-paense. Por isso estamos realizados pelo sucesso no evento que promete man-ter 12 equipes disputantes em 2013. Parabéns a Por-tuguesa, ao Vera Cruz e ao

União que teve o artilheiro do certame. Uma grande festa para o povo calçoe-nense nos primeiros dias do ano”, finalizou.

Para o secretário Luiz Pin-garilho este foi um mo-mento de integração que deveria reunir apenas clu-bes do Norte, mas que ga-nhou também a presença de duas equipes da Capi-tal. Acredito que em 2013 se houver interesse de ou-tras equipes do Norte como Pracuuba e Tartaru-galzinho não haverá ne-cessidade de macapaenses disputarem a competição

“E outra, vamos dar apoio para a competição e bus-car soluções para viabilizar o funcionamento de um outro estádio em Calçoe-ne, pois o povo aqui de-monstra um grande inte-resse pelo esporte”, lembrou o secretário.

O jogo Ao entoarem os hinos

nacional e do município já se via no semblante dos jogadores a vontade de vencer a competição. O Vera Cruz, de Fábio Cabe-ça e do goleiro José Maria de alviceleste e a portgue-

sa com sua tradicional ca-misa lusa só destoava do rosado uniforme do golei-ro Claudinho. Que aliás foi o melhor goleiro do certa-me. Aos 9 minutos de bola rolando falta para o Vera Cruz, muita discussão e o juiz deu pênalti. Júnior Be-lém cobrou e fez 1x0 para o Vera. Aldo não perdoou e ainda no primeiro tempo marcou o gol de empate, colocando a bola no canto esquerdo do goleiro José Maria. E assim finalizou-se o primeiro tempo.

Na segunda etapa, várias mudanças e muita deter-

minação. Em jogada para-da, cruzamento que veio da esquerda terminou com toque do zagueiro Pato para o fundo a rede e co-memoração excessiva da torcida amaparina. No fi-nal do jogo porém, falta para a Portuguesa e Papa cobrou. Bola na rede e em-pate de jogo. A Portugue-sa ainda marcou mais um, porém o juiz invalidou.

Nos pênaltis, cobranças perfeitas da Portuguesa, Toco desperdiçou para o Vera Cruz e Fábio Fazendi-nha finalizou. Portuguesa 5x4 Vera Cruz.

MARIO TOMAZ

Formigueiro vai à Calçoene e vence do máster do Pitta Clube

Uma equipe comple-ta. Um bom goleiro, Luis Carlos Miningi-

te, um meia de categoria Eduardo Correa e um ma-estro com a bola rolando Perereca, nomes que fize-ram a diferença na partida

realizada neste sábado á tarde no estádio Felipe Al-ves, o Felipe pela equipe do Formigueiro, que en-frentou o máster do Pitta Clube. O jogo terminou 2x1 para o alvirubro do bairro central com desta-que para o meia Eduardo Correa, que demonstrou

muita qualidade técnica nas armações de jogada.

O Pitta bem que se refor-çou, mas nem Judeu, nem Machico, nem Macarrão. O time não conseguiu se en-contrar em campo e o time melhorou com a saída de Robertinho, mas faltou gols.

MARIO TOMAZDa reportagem

MARIO TOMAZDa reportagem

MARIO TOMAZ

MARIO TOMAZ

Ele foi eleito com 10votos contra 6 da chapa de Nilson Freitas dragão

Secretario Pingarilho entrega premiação a equipe campeã

Aldo comemora com os outros jogadores o gol de empate

Jogo terminou 2x1 com show de bola de Eduardo Correa no meio-campo

Ex-jogador Mauro Segundo é o novo presidente do Mv13 Esporte Clube

Em eleição realizada na manhã deste domin-go, o Mv-13 Esporte

Clube elegeu seu novo pre-sidente, trata-se do ex-jo-gador Mauro Segundo, campeão em 1992 pelo Ypiranga Clube e que atuou em vários clubes do futebol amapaense. A chapa união venceu por 4votos de dife-rença da chapa comandada por Nilson Freitas. O man-dato de Mauro Segundo será de três anos. A posse do novo presidente e seu vice Itanã acontecerá neste final de semana na sede do clube, situado na esquina da Rua. Odilardo Silva com Av. Primeiro de Maio no bairro do Trem.

Mauro Segundo é um jo-vem administrador que vem crescendo no ramo imobiliário desde que pa-rou de jogar futebol. Casa-do, sempre participou das diretorias do clube e agora tentou pela primeira vez, com sucesso, a eleição no clube. “Quando me convi-daram para formar chapa eu esperava apenas partici-par, mas a ânsia de ver um novo trabalho no clube foi tão grande que agora o que queremos é fortalecer cada vez mais o nome do dragão junto à comunida-de esportiva”, lembrou.

Alguns nomes já estão na mente do novo presidente para assumir a diretoria, porém depois que cada um deles confirmar é que será

divulgado na mídia amapa-ense. “Nada pode interferir o sucesso do novo projeto para o Mv13 Esporte Clube. Por isso, vamos trabalhar para que isso dê certo”, lembrou.

MARIO TOMAZDa reportagem

Roda de pagode e muitas lembranças na festa dos 62 anos do Glicério Marques

Se dependesse de al-gumas pessoas nem festa teria, mas para

Adervani Baraquinha os 62 anos do Glicério Marques nunca ficará sem comemo-ração. Desta forma, com direito a samba de raiz, presenças ilustres Nonato Soledade, Val Milhomem, Carlos Pirú, Ilan entre ou-tros comemorou-se, do-mingo, durante todo o dia,

os 62 anos de fundação do Glicério Marques.

Na roda de bate papo Coutinho, Carlinhos Morei-ra, Madureira, Miranda, Eri-velton Fuzil, Vitor Jayme, Zezinho Macapá, Rodri-gues Chevrolet, Manga, Al-demir França entre outros.

Nomes que fizeram e fa-zem do Glicério Marques um grande momento para vida do profissional de fu-tebol do Amapá “Lembro-me do gol que fiz contra o

Ypiranga jogando pelo Mv13 Esporte Clube, parti-da de despedida da equipe de base e pra mim foi um grande momento”, lem-brou-se José Maria Gomes Teixeira.

Foi no Glicério Marques que ele, Marcelino jogou e Fez o Remo se emocionar, bem como contratá-lo para jogar em Belém pela quali-dade técnica demonstrada ao longo da partida.

Foi lá que Vivaldo fechou o gol contra o time do Atlé-tico de Reinaldo entre ou-tros grandse nomes.

Foi no Glicério que o Flu-minense deu show de bola com passes perfeitos de Telê Santana.

E o que o Latitude perdeu de 17 a 0 para o Santana com direito a festa da torci-da santanense até o sol raiar. “Eu me sinto como parte deste estádio, por isso fui buscar o Heitor na casa dele porque só que ama o Glicério é que sabe como a dor que dá ver este estádio assim, mas com a certeza de que um dia va-mos vê-lo brinlhando e fa-zendo parte da história do nosso futebol como sem-pre deveria ser”, lembrou.

MARIO TOMAZ

Evento ocorreu no domingo e foi comandado pelo administrador Adervani Baraquinha

MARIO TOMAZ

Guara Lacerda, Neivaldo, Braquinha

Page 14: Jornal do Dia 17 01 2012

C2JD Macapá-AP, terça-feira, 17 de janeiro de 2012EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

O confronto entre Leão e Águia foi extremamente equilibrado, com a vitória saindo de um jeito que costuma acontecer em embates como esse, num lance de bola parada

Remo vence o Águia por 1 a 0

Mais de 10 mil pes-soas foram ao Ba-enão ontem de

manhã para ver a vitória do Clube do Remo por 2 a 1 sobre o Águia. Em um jogo amarrado, com poucas chances de gols de ambos os lados, ficou patente que foi o Leão Azul quem sen-tiu mais a ansiedade da es-treia. Esse sentimento foi uma constante nas decla-rações de jogadores e co-missão técnica para a expli-car porque a equipe demorou a engrenar. De-pois de seis meses de pre-paração, nenhuma equipe do futebol paraense é mais cobrada que a azulina e não é só porque se prepa-rou bem mais, e sim por-que tem obrigações que os

demais não têm. Há dois anos sem vencer sequer um turno, passar por esse obstáculo dessa pressão é o maior desafio deste co-meço de temporada.

O confronto entre Leão e Águia foi extremamente equilibrado, com a vitória saindo de um jeito que costuma acontecer em em-bates como esse, num lan-ce de bola parada. Aos dois minutos do segundo tem-po, o lateral-esquerdo Pan-da cobrou escanteio para o zagueiro Juan Sebastian desviar de cabeça, sem chances para o goleiro Alan. “Acho que houve uma ansiedade pela estreia, a vontade de decidir logo. É claro que os erros não fo-ram apenas por isso e não podemos nos iludir. Temos que melhorar, apesar de que no próximo jogo esta-remos bem mais tranqui-los”, comentou Sebastian, autor do gol de ontem.

O centroavante Marciano, que ontem voltou a vestir a camisa azulina em uma partida oficial, lembrou que quase toda a fase de pre-paração foi feita no interior, sem grandes públicos, o que muda totalmente quando os jogos são feitos no Baenão. “Pode ter cria-do uma ansiedade sobre os jogadores, jogar para dez

mil pessoas é diferente de amistosos no interior. Mas a partir do segundo tempo, a equipe teve uma dinâmi-ca bem melhor”.

O técnico Sinomar Naves sabia que poderia haver esse problema e há tempos vinha conversando com os jogadores, em especial os menos experientes ou que não conhecem o futebol paraense. Segundo ele, essa dificuldade foi contor-nada com o andamento da partida. De fato, o começo do segundo tempo por parte do Remo foram os melhores de toda a partida. Tivesse mantido o ritmo, o Leão Azul talvez tivesse vencido com mais tranqui-lidade.

“Durante a semana, tentei diminuir a ansiedade da equipe. Sei que a estreia é cheia de expectativas pela pressão que se cria em um clube como o Remo, ainda mais na situação que ele se encontra - de certa forma isso nos atrapalhou no pri-meiro tempo. Ainda assim tivemos chances reais, in-clusive com bola na trave. A partir do intervalo, os joga-dores já estavam mais tran-quilos”, confirmou Naves.

Passada a estreia e com um time com bem mais en-trosamento que os concor-rentes, a expectativa dos

remistas é que a próxima partida seja melhor. Na quarta-feira, no encerra-mento da segunda rodada, o Remo recebe o São Rai-mundo no Baenão.

Paty do Cametá destruiu com a zaga do Papão

Apesar da vitória por 2 a 1 sobre o Paysandu, o técni-

co Cacaio, do Cametá, reconheceu que sua equipe não atuou bem na partida, sofrendo pressão, mal conseguin-do ultrapassar o meio-campo. Entretanto, con-seguiu chegar à vitória em dois lances de opor-tunismo, quando o ata-cante Jailson aproveitou a mancada do zagueiro bicolor, Tobias, rouban-do a bola e tocando para Rafael Paty, que só teve o trabalho de empurrar para dentro. E na etapa complementar, após o lateral-esquerdo Souza cruzar uma bola, em co-brança de falta, na cabe-ça de Paty, que marcou o segundo tento dele na partida.

“Uma coisa de cada vez, é aquilo que eu falei: estreia é jogo nervoso, contra o Paysandu, uma equipe grande, então o importante é ganhar. Não jogamos uma boa partida, mas consegui-mos a vitória importan-te”, declarou Cacaio. Complementando o trei-

nador, o atacante cario-ca Rafael Paty, autor dos dois gols do time na par-tida, comentou sobre o desperdício das oportu-nidades de gols criadas pelo adversário. Para ele, o fator determinou a melhor sorte do Cametá na partida. “Fazer o quê, né? Felizmente eles não tiveram competência de colocar a bola para den-tro, tiveram um grande volume de jogo, mas não converteram e gols, nós tivemos duas ou três chances e fizemos duas”.

Com a vitória, o Came-tá assumiu a ponta da competição ao lado da Tuna Luso e Clube do Remo, que também ven-ceram os seus jogos. Agora, o Mapará terá um jogo duríssimo na próxi-ma quarta-feira contra o Independente, no está-dio Parque do Bacurau, em Cametá. “Agora nós temos três dias para des-cansar, relaxar e ver o que fizemos de errado para no próximo jogo a gente acertar e conse-guir a vitória”, concluiu Cacaio. (Diário do Pará)

Toque de

PrimeiraAntonio [email protected]

PositivoI Paralimpíadas Escolares motiva a participação de alunos com deficiência físi-ca, visual e intelectual em atividades esportivas no Amapá.

NegativoReforço estrutural, pista de atletismo, cobertura, cabi-

nes, banheiros, placar ele-trônico, cadeiras e vestiá-rios tornam incerta a reabertura do Zerão em abril.

ZerãoConceituado arquiteto avalia que 1ª Etapa do es-tádio só acontece entre maio ou junho.

Zerão IObras ficaram parcialmen-te paralisadas três meses, impondo o atraso em sua conclusão.

MMA em AltaO lutador Anderson Silva está prestes a alcançar 1 milhão de seguidores no Twitter.

AmapazãoDuvidosa presença do Cristal pode reduzir o evento a oito clubes. Seria o número ideal!

TrembalaApresentação do time em 7 Fev e Rainha das Rainhas em 11 Fev movem a loco-motiva.

MengãoLuxemburgo diz que time não está focado por conta de problemas extra-cam-po. Calma!

I Paralimpíadas EscolaresSEDEL promove em agos-to deste ano e oferece as modalidades natação, judô e golball.

I Paralimpíadas Escolares IDe 12 Mar a 13 Abr tem Curso de Capacitação para a formação de técnicos es-portivos.

Parazão 100Cametá vence Papão e Remo derrota Águia. Bico-lores e remistas em posi-ção inversa.

Glicério MarquesLegal a festa de 62 anos, mas pipocam clamores por melhorias no tradicional estádio.

CiclismoFAC trabalha em ritmo acelerado na organização da XXXIV Corrida Antonio Assmar.

Ciclismo IA prova de 22 Jan vale pontos no ranking nacio-nal e brinda os 37 anos da TV Amapá.

VascoEquatoriano Carlos Tenó-rio chega e alimenta espe-rança de gols no Gigante da Colina.

Pé QuenteCom Antonio Viana na Co-missão Técnica, judô brasi-leiro ganha duas medalhas de ouro no Kazakistão.

BasqueteComeçou o importante Sub-17 e dia 23 de janeiro a bola rola no Campeona-to Adulto.

Gol MilTem gente afirmando que Messi vai chegar ao milési-mo gol antes de Túlio Ma-ravilha.

Você SabiaQue está em fase conclusi-va o Ginásio do CEAP, com capacidade para 4 mil pes-soas.

Luan,assinou o único gol do Papão

Além da má pontaria, o técnico do Paysan-du, Nad, também

aponta a imaturidade do time como uma das causas da queda alviceleste na pri-meira partida do estadual. “Um dos gols que nós to-mamos foi pela falta de ex-periência. Às vezes você toma um gol e tem de pa-gar por isso, mas faz parte, o grupo é jovem, criou bas-tante, teve muita oportuni-dade”.

Nad, apesar do clima pe-sado, elogiou a equipe. “Quero parabenizar o gru-po pela entrega, pela de-terminação. Os jogadores foram a campo determina-dos, não se esconderam para o jogo. Eu acho que estamos no caminho cer-to”. Nad acredita que ne-nhuma das alterações fei-tas por ele foi determinante para a derrota. “Eu tomei o segundo gol depois que fiz as mudanças. Tirei o Robi-nho no meio porque ele não estava bem, já estava um pouco desgastado. E as saídas de Luan e Nenê fo-ram por conta do cansaço, eles pediram para sair”.

Para o experiente atacan-te Zé Augusto o que está doendo é saber da supe-rioridade dos donos da casa no jogo todo. “Hoje fomos surpreendidos por duas bolas onde a gente deixou o adversário um pouco à vontade e eles fi-zeram os gols, mas esta-mos tranquilos com o que apresentamos em campo”. O goleiro Ronaldo também acredita que a derrota nas-ceu de dois lances isolados.

“No primeiro tempo, uma bola em que o Tobias es-corregou. E no segundo, bola parada, que é típico do futebol e realmente se a gente não ficar atento so-fre os gols. E influenciou muito o fato de termos perdido vários gols”, anali-sa.

O meio-campista Robi-nho reforça o discurso do treinador alviceleste. “Quem veio ao estádio viu um Paysandu diferente, lu-tando, mostrando garra”.

Estranho... Djalma não ficou nem entre os reser-vas

O meia Djalma, que havia treinado entre os titulares em todos os dias da sema-na anterior ao jogo contra o Cametá, não apareceu sequer no banco de reser-vas. O técnico Nad explica que não relacionou o joga-dor para a disputa por uma questão técnica.

Djalma chegou a ir para a concentração, no entanto foi cortado. “Eu estava tra-

balhando com dois meias ofensivos, testei os dois durante vários coletivos, mas ele não foi bem, eu achei que o time estava jo-gando com dois meias do mesmo estilo. Então, optei por colocar três atacantes, um pelo meio e dois aber-tos, com o Robinho sendo o segundo homem corren-do por trás, e os laterais também chegando. A saída do Djalma foi por uma op-ção técnica porque o estilo dele é o mesmo do Robi-nho”, argumenta.

O técnico diz que cortou o atleta por uma escolha tática, mas mesmo assim insistiu com ele no time principal até as vésperas da partida. A saída de Djalma não deixou o meio campis-ta Robinho sobrecarrega-do, segundo análise feita pelo próprio jogador. “Eu já vinha jogando assim e es-tava me saindo bem”, ex-plica o jogador, que tam-bém lamentou a ausência do companheiro. (Diário do Pará)

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Torcida de Santarém bateu recorde de público

Para um público de 11,2 mil pagantes, lo-tando o estádio Jader

Barbalho, São Raimundo e São Francisco editaram a partida mais equilibrada e emocionante da primeira rodada do centenário Cam-peonato Paraense, em San-tarém.

Com um início de jogo muito pegado no meio-campo, o Pantera moco-rongo demostrou maior desenvoltura, tendo boas oportunidades com os jo-gadores Fininho, Zé Rodri-gues e Adriano Miranda, dificultando bastante o tra-balho dos defensores do Leão santareno.

Depois do sufoco inicial, o São Francisco conseguiu equilibrar a partida, pas-sando a ficar mais tempo com a bola e atacando bas-tante pelo flanco com os jogadores Sidvan e Mau-rian, que iam até a linha de fundo para centralizar a bola na área esperando achar a cabeça dos atacan-tes Rodrigão e Ricardinho.

Mas, ao final do primeiro tempo, o time alvinegro re-cuperou as rédeas do jogo, explorando os cruzamen-tos na área, tanto que aos 42 minutos o atacante Zé

Rodrigues cabeceou a bola para o fundo do barbante, 1 a 0 São Raimundo.

Enquanto os torcedores do Pantera esperavam que a equipe comandada pelo técnico Lúcio Santarém fosse controlar a partida na etapa complementar, se enganaram. Principalmen-te pela expulsão do lateral esquerdo Anderson Cruz, aos 3 minutos, deixando espaço para o São Francis-co trabalhar e tentar rever-ter o resultado.

A partida foi se desenro-lando e, apesar de ter um jogador a menos, o São Raimundo ainda conseguia causar perigo ao gol do goleiro Jader. No entanto, a pressão do Leão foi mui-to forte, tanto que aos 33 minutos do segundo tem-po o atacante Rodrigão deu números finais ao jogo, 1 a 1. Assim foi o placar do clássico Rai-Fran, depois de 11 anos sem se enfrenta-rem em partidas pelo Cam-peonato Paraense. Para a segunda rodada, o São Francisco recebe o Paysan-du nesta terça-feira, no Co-losso do Tapajós, enquanto o São Raimundo pega o Clube do Remo, na quarta-feira, no Baenão.

Tuna vence o Independente

Depois da vitória im-portante sobre o In-dependente, em Tu-

curuí, o elenco da Tuna chegou ao final da manhã de ontem em Belém e se reapresenta hoje pela ma-nhã no estádio do Souza para realizar uma movi-mentação no campo e um trabalho regenerativo ao comando do preparador físico Fernando Silva, haja vista que a equipe entra em campo novamente ama-nhã, contra o Águia de Ma-rabá, às 16h.

Para o lateral direito Siné-sio, autor dos dois gols da vitória de 2 a 1 sobre o atu-al campeão paraense, o bom resultado conquista-do pelo time cruzmaltino não foi fruto do acaso. “Pri-meiramente, eu queria di-zer que tem que esperar começar o campeonato para falar alguma coisa do nosso time, porque tem gente que vinha falando que o nosso time era fraco. E depois desse resultado, a Tuna vai para o título”, de-sabafou o lateral. “Quero parabenizar ao grupo que correu, teve garra”, con-cluiu Sinésio.

Para a segunda rodada da competição, o técnico Charles Guerreiro espera pelo retorno do meio-cam-pista Rodrigo, que esteve fora da estreia por conta da contusão no pé direito, já que o lateral-esquerdo Ma-rau não foi regularizado.

Já no Galo Elétrico, a es-perança fica no retorno do atacante Ró para a partida de quarta-feira contra o Cametá, no Parque do Ba-curau.

Page 15: Jornal do Dia 17 01 2012

C3JD Macapá-AP, terça-feira, 17 de janeiro de 2012EsporteEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Seleção brasileira feminina sub-20 treina antes da disputa do Sul-Americano

Roger Federer passou pelo russo Alexander Kudryavtsev na estreia do Australian Open

Nadal e Federer estreiam com vitória no Aberto da Austrália

Seleção feminina jogará em Curitiba, Ponta Grossa e Paranaguá no Sul-AmericanoEquipe sub-20 do Brasil estreia na sexta-feira (20), contra o Paraguai, na Vila Capanema

Rafael Nadal e Roger Federer, principais fa-voritos a entrar em

quadra ontem no torneio masculino de simples do Aberto da Austrália, não ti-veram maiores problemas para se garantir na segun-da rodada do primeiro Grand Slam do ano. O es-panhol venceu o norte-americano Alex Kuznetsov por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/1 e 6/1, enquanto o suíço derrotou o russo Alexander Kudryavtsev por 7/5, 6/2 e 6/2.

Cabeça de chave número 2 da competição realizada em Melbourne, Nadal che-gou a ter a sua participa-ção na estreia colocada em risco após ele sofrer uma inesperada lesão. Uma problema no tendão do jo-elho direito quase o forçou a desistir do Grand Slam mas um exame realizado no domingo descartou qualquer problema mais grave e o vice-líder do ranking da ATP acabou ga-nhando de forma tranquila de Kuznetsov.

Vindo de uma lesão no ombro esquerdo revelada no final do ano passado, Nadal jogou com uma pro-teção no joelho, que aca-bou lesionado de forma inusitada. Ao sentar em

Retrospectiva UFC Rio

A seleção feminina sub-20 do Brasil vai atuar em três cida-

des diferentes durante a disputa do Sul-America-no da categoria, marca-do para começar na pró-xima sexta-feira (20). Além de Curitiba, Ponta Grossa e Paranaguá vão receber partidas das me-ninas brasileiras.

Segundo o calendário divulgado pela Confede-ração Sul-Americana de

Futebol (Conmebol), o Brasil estreia na sexta diante do Paraguai, às 20h10, na Vila Capane-ma. No dia 24, a seleção joga no Estádio Germano Krüger contra o Peru. Depois, a equipe volta para a Vila Capanema para enfrentar o Uruguai (dia 26) e fecha a partici-pação na primeira fase contra a Bolívia, dia 28, no Gigante do Itiberê, em Paranaguá.

Se o Brasil se classificar ao quadrangular final do torneio, disputa as parti-das na Vila Capanema.

RegulamentoO Brasil está no Grupo

A do Sul-Americano Sub-20, ao lado de Paraguai, Peru, Uruguai e Bolívia. Na outra chave estão Ar-gentina, Venezuela, Equador, Colômbia e Chile.

As cinco equipes se en-

frentam dentro de seus grupos, classificando-se as duas melhores para a próxima fase. As quatro equipes classificadas jo-gam um quadrangular e as duas que fizerem a melhor campanha ficam com a vaga no Mundial da categoria, no Uzbe-quistão, no mês de agos-to. A melhor campanha fica com o título, sem a realização de uma parti-da final.

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Thiago Tavares

Apoio da torcidaThiago Tavares foi um dos vitoriosos do UFC Rio 2, evento realizado no último sábado, na HSBC Arena. O brasileiro derrotou Sam Stout na decisão dos jura-dos, e comemorou a vitória em um bate papo com o PVT. “Foi mais uma vitória, foi muita superação”, disse, “Eu no meio da luta ouvi a torcida gritando “Sou brasileiro com muito orgulho e com muito amor”, aquilo me deu energia e conse-gui trocar em pé, foi mais uma vitória nossa”.

Marinho x Jon Jones

“Inquedável”O campeão meio-pesado do UFC, Jon Jones, honrou a agenda de compromis-sos num sábado que deve ter durado umas 48 horas, e apareceu para a realiza-ção do primeiro Sensei Noção Internacional. Marinho derruba Jon Jones no CT dos Nogueiras.

José Aldo

NocauteNa luta principal do UFC Rio 2, José Aldo Júnior defendeu o cinturão dos penas contra o invicto Chad Mendes. O americano não quis arriscar muito a trocação com o striker Aldo, e aprovei-tava as chances que tinha para tentar colocar para baixo. Mas o brasileiro mostrou que os treinos de queda com o time da Nova União e com o ameri-cano Gray Maynard (presente na HSBC Arena com a camisa do Fla-mengo) fizeram efeito, e ele evitava as tentativas do desafiante. Foi então que Aldo provou mais uma vez o quão pode ser imprevisível. Faltando se-gundos para o fim do 1º round, o cam-peão escapou do clinche na grade e acertou uma joelhada no queixo do adversário, que caiu quase apagado. Restou a Aldo acertar mais uns socos, e o árbitro Mario Yamasaki interrrom-peu a luta faltando um segundo para o fim do round.

Vitor Belfort

“Fenômeno”Ícone da história do MMA, Vitor Belfort luta desde 1996, mas nunca havia lutado na sua cidade natal. O “Fenômeno” queria a vitória em casa contra Anthony Johnson, que não havia batido o peso na pesagem de sexta, pesando 92kg na pesagem extra no dia da luta. Belfort ignorou a diferença de peso e buscou a glória. Sabendo que enfrentava as famosas mãos rápidas de Belfort, Johnson não quis saber de luta em pé, quedando o brasileiro várias vezes. Numa delas, acertou bom soco voador por dentro da guarda que fechou o olho de Bel-fort. O americano quedava, amarrava a luta, e o árbitro interrompia o combate. Numa das vezes em que a luta voltou em pé, Vitor acertou Johnson, que se jogou ao chão para se defender. Belfort então des-feriu vários socos, pegou as costas, colo-cou os ganchos, “espalhou o frango” e fina-lizou com um mata-leão, para delírio da torcida. O striker Belfort não usava o jiu-jit-su da escola Carlson Gracie para finalizar uma luta desde 2001.

Erick Silva

Golpes ilegaisErick Silva ia repetindo contra Carlo Prater um nocaute técnico relâmpago, a exemplo do conseguido no primeiro UFC Rio. “Índio” acertou forte joelhada em Prater, e desferiu vários potentes socos com 30 segundos de luta. O problema é que alguns desses socos atingiram a nuca de Carlo Prater, e Mario Yamasaki não interrompeu a luta para advertir Erick. O que veio em seguida foi constran-gimento total, com Erick e seu córner comemorando uma vitória que não houve, Joe Rogan dizendo que viu erro na conduta de Yamasaki, e Prater saindo com uma vitória sem sabor..

uma cadeira no seu quarto de hotel, o espanhol sentiu um estalo na articulação e uma “dor inacreditável”, se-gundo descreveu o próprio jogador. Por causa do ocor-rido, ele admitiu que não “tinha 100% de certeza de que teria chance de jogar”.

Com o triunfo sobre Kuz-netsov, Nadal enfrentará na segunda rodada o alemão Tommy Haas, que na pri-meira rodada superou o norte-americano Denis Ku-dla por 3 sets a 1, com 7/6 (7/5), 3/6, 6/0 e 7/5.

Já Federer, cabeça de

chave número 3 em Mel-bourne, terá pela frente na próxima fase o alemão Andreas Beck, que venceu o francês Eric Prodon por 3 sets a 1, com 6/4, 6/2, 4/6 e 7/5. Recordista de títulos de Grand Slam, o suíço contabilizou nesta segunda-feira a sua 60.ª vitória em um Aberto da Austrália.

Outros jogosVários outros tenistas

confirmaram favoritismo na estreia do Aberto da Aus-trália nesta segunda. Entre eles estão o checo Tomas Berdych e o norte-america-no Mardy Fish, respectivos sétimo e oitavo cabeças de chave. O primeiro deles ba-teu o espanhol Albert Ra-mos-Vinolas por 3 sets a 1, com 7/5, 4/6, 6/2 e 6/3, en-quanto o segundo superou o luxemburguês Gilles Mul-ler por 6/4, 6/4 e 6/2.

Desta forma, Berdych irá encarar na próxima fase o belga Olivier Rochus, que na estreia arrasou o ale-mão Bjorn Phau por 6/1, 6/4 e 6/0. Já Fish medirá forças com Alejandro Falla. O tenista da Colômbia ini-ciou sua caminhada em Melbourne com um triun-fo sobre o italiano Fabio Fognini por 3 a 1 (6/3, 2/6, 6/3 e 6/1).Nadal também venceu por 3 sets a 0 na estreia. O adversário foi o norte-americano Alex Kuznetsov

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Page 16: Jornal do Dia 17 01 2012

C4JD Macapá-AP, terça-feira, 17 de janeiro de 2012EsporteEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Rogério Ceni virou dúvida para a estreia do São Paulo no Paulistão

Na despedida do Shakhtar Donetsk, Jadson foi homenageado pela torcida e diretoria

Vanderlei Luxemburgo reclama de falta de comprometimento no Flamengo

Se confirmada a transferência, uruguaio seria o 1º reforço atleticano para 2012

Ceni fará exame e vira dúvida para jogo em aniversário

Luxemburgo vê falta de comprometimento no Fla

Contratação de Jadson custou 7 mi de euros ao São PauloValor foi informado na despedida do meia, revelado no Atlético, do Shakhtar Donetsk, clube ucraniano onde venceu sete títulos, incluindo a Copa da Uefa

Depois de ver o Fla-mengo empatar por 2 a 2 com o Corinthians,

em amistoso realizado no último domingo, em Lon-drina, Vanderlei Luxembur-go escancarou de vez a crise vivida pelo clube carioca. O técnico afirmou que não vê comprometimento do time flamenguista, que sofre por causa de salários atrasados, fato que chegou a colocar em dúvida a ida de Ronaldi-nho Gaúcho para a Bolívia, onde a equipe enfrentará o Real Potosí, no próximo dia 25, pelo jogo de ida da fase preliminar da Copa Liberta-dores.

Insatisfeito com o desem-penho dos jogadores titula-

res do Flamengo, que caí-ram por 2 a 0 diante dos titulares corintianos antes dos reservas das duas equi-pes entrarem em campo após o intervalo, o treinador não deixou de fazer críticas à postura atual dos seus co-mandados.

“Hoje não vejo (compro-metimento) em função de todas as coisas que aconte-ceram. São muitas coisas atravessadas, então você não consegue focar. Hoje não vejo o grupo focado na situação. Se (a diretoria) re-solver algumas coisas, que todos nós sabemos que es-tão pendentes, aí a partir dali (o time) vai se direcio-nar”, reclamou Luxemburgo,

em entrevista coletiva, na qual pediu menos discurso e mais futebol em campo aos seus atletas.

“Acho que o momento agora é de ninguém falar. O Flamengo é mais importan-te do que todo mundo. Se ficar com egoísmo, de quem está certo e quem está erra-do (diretoria ou jogadores), quem vai se quebrar nisso tudo aí é o Flamengo”, de-sabafou.

O técnico ainda fez misté-rio ao evitar entrar em deta-lhes sobre os atuais proble-mas internos do Flamengo, como a ameaça de Ronaldi-nho Gaúcho de não viajar para a Bolívia se não rece-ber os salários atrasados.

Rogério Ceni comple-ta 39 anos no próxi-mo domingo, dia da

estreia do São Paulo no Campeonato Paulista, mas pode passar o ani-versário longe dos gra-mados. O goleiro não treinou ontem pela ma-nhã por conta de dores no ombro direito e virou dúvida para o jogo contra o Botafogo, no Morumbi.

O ídolo são-paulino vai passar por um exame de ressonância magnética na tarde desta segunda para avaliar se há lesão mais grave no local. Caso não consiga entrar em campo, o reserva Denis será o ti-tular diante da equipe bo-tafoguense.

Por causa do problema no ombro, Rogério Ceni também ficou fora do co-

letivo realizado no último domingo, quando apenas foi submetido a tratamen-to, enquanto Denis trei-nou na equipe titular e Léo atuou como goleiro da equipe reserva.

Denis pode ganhar mais uma rara chance. No fim de novembro, ele iniciou uma partida como titular pelo São Paulo após Ceni ter atuado por 133 jogos seguidos: foram mais de dois anos, ou 805 dias, sem começar jogando entre os 11 titulares.

Rogério tem contrato com o clube até o fim deste ano e evita falar so-bre aposentadoria. A dire-toria são-paulina garante que a decisão de renovar ou não o atual compro-misso será do próprio ca-misa 1.

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Imprensa chilena coloca meia uruguaio Martín Ligüera no Atlético

O jornal chileno La Ter-cera cravou ontem que o meia uruguaio

Martín Ligüera está se trans-ferindo para o Atlético. O ex-jogador da Unión Es-pañola-CHI é um velho co-nhecido do técnico Juan Ramón Carrasco, por quem foi comandado na seleção uruguaia e no Fénix-URU. O atleta, de 31 anos, seria o que “melhor entende o sis-tema de jogo de Carrasco”, como descreveu o site es-portivo Ovación, do Uru-guai.

Caso a contratação seja confirmada, será o primeiro reforço atleticano para a temporada 2012. Liguera também seria o quarto es-trangeiro no elenco rubro-negro, ao lado do também uruguaio Morro García, do equatoriano Guerrón e do argentino Nieto. Dessa for-ma, os quatro não poderão ser escalados juntos, por ex-

trapolar o limite de jogado-res de fora do país na mes-ma equipe, conforme define a CBF.

O meia tem uma trajetória longa no futebol sul-ameri-cano e breves passagens pela Europa. Começou no Nacional e passou pelo Cer-ro, Defensor Sporting e Fé-nix, todos do Uruguai. Partiu para o Real Mallorca-ESP e Grasshoppers-SUI no velho continente. Retornou ao Nacional e se transferiu para o San Luis-MEX, Alianza Lima-PER, Olimpia-PAR e Unión Española-CHI. Neste último, está desde 2010.

Ligüera, inclusive, já co-nhece Curitiba. Ele esteve em campo no jogo das eli-minatórias entre Brasil e Uruguai, no Pinheirão, com Carrasco no banco de reser-vas. Ele partiu entre os 11 titulares e ficou 90 minutos em campo. A partida termi-nou empatada em 3 a 3.

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O São Paulo não anunciou quanto investiu para repa-

triar o meia Jadson, que estava no Shakhtar Do-netsk, mas o time ucra-niano, para explicar à tor-cida o motivo da venda de um dos principais ído-los do clube, trouxe o va-lor à tona ontem, durante a entrevista coletiva de despedida do jogador formado no Atlético. De acordo com os ucrania-nos, o São Paulo pagou 4 milhões de euros (9 mi-lhões de reais) e ainda cedeu 30% dos direitos econômicos do volante Wellington.

Pelas contas do Shakhtar, o negócio en-volve mais de 7 milhões de euros, uma vez que os direitos econômicos de

Wellington foram avalia-dos em 10 milhões de eu-ros. Como comparação, o Cruzeiro queria mais que o dobro, 15 milhões de euros, para vender Mon-tillo.

O São Paulo também não revelou quanto ga-nhou com a venda de Marlos para o Metalist, também da Ucrânia, mas especula-se que a nego-ciação tenha rendido os mesmos 4 milhões de eu-ros. Desta forma, a grosso modo, o clube paulista “trocou” Marlos por Jad-son com o futebol ucra-niano. De troco, deu 30% dos direitos sobre Wellington.

DespedidaOntem, Jadson se des-

pediu do Shakhtar Do-

netsk com uma entrevista coletiva. No clube desde 2004, ele deixa a Ucrânia com cinco títulos nacio-nais, duas Copa da Ucrâ-nia e uma Copa da Uefa, título mais importante da história do futebol local. Com status de ídolo, ele ganhou da diretoria um vídeo de 20 minutos em sua homenagem, além de uma camisa com o núme-ro 272, relativo ao total de jogos que fez pela equipe.

“Esta manhã falei com o presidente (do Shakhtar, Rinat Akhmeto). Discuti-mos Jadson, ou seja, o papel que ele desempe-nhou no desenvolvimen-to do nosso clube. Nós dois chegaram à conclu-são de que sua contribui-ção é realmente impagá-

vel”, disse o CEO do clube, Sergei Palkin.

Jadson, por sua vez, re-velou que a esposa está no terceiro mês de gravi-dez do segundo filho do casal. A família acabou sendo motivo decisivo para o jogador optar por retornar ao Brasil. “Minha esposa e eu discutimos este assunto muitas vezes e decidimos que seria melhor para o nosso filho morar no Brasil, pois ele tem que ir para a escola. Aqui, ele está sozinho, ele não tem amigos. A princi-pal razão por trás da mi-nha transferência é a situ-ação familiar”, explicou ele.

O jogador afirmou ain-da que sonhava em jogar a Copa do Mundo de 2014 pelo Brasil.

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