jornal do dia 15/16/07/2012

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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Domingo e Segunda R$ 3,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 03 e 04 de Junho de 2012 - Ano XXV Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 No Amapá, como no restante do Brasil, o uso de medicamentos fito- terápicos é tradicional e vem cres- cendo. Em geral, campanhas aler- tam para riscos à saúde por causa da automedicação e uso abusivo de medicamentos, mas poucas alertam a respeito do consumo in- discriminado de fitoterápicos. Es- pecialistas, porém, alertam que o uso desse tipo de medicamentos também exige cuidados. nB2 e B3 EFEITOS COLATERAIS FRANÇA Demissões na Peugeot François Hollande tenta mudar decisão da empresa de demitir 8 mil empregados. nC2 Especialistas apontam riscos no uso excessivo de fitoterápicos SEGURANÇA PM intensifica operações ostensivas nas férias COM MORAL Joel decide dar chance a Adryan como titular do Fla OBRAS Saneamento tem previsão de R$ 150 mi no Amapá ELEIÇÕES MPE entra com ações de impugnações de candidatos ESTRATÉGIA Estudantes serão recrutas na Amazônia Brasileira ECLÉSIA Presidente da Cootran acusa promotor por coação Macapá Verão e a Festa de São Tiago devem receber atenção especial dos milita- res. BRPM, Bope e Rotam vão monitorar ao mesmo instante toda a área dos eventos. nB4 O Flamengo joga neste domingo contra o Bahia, e o jovem talento da Gá- vea entra pela primeira vez como titular. nA7 Através de sua assessoria, o promotor Afonso Guima- rães diz que não vai se mani- festar sobre o assunto e que, por Sinésio Leal se tratar de um dos principais envolvi- dos nas investigações da Operação Eclécia, recorrerá aos procedimentos legais sobre as acusações. nA3 Heverton Mendes JORNAL DO DIA DIVULGAÇÃO Produtos naturais não estão isentos de causar efeitos colaterais indesejados, em caso de uso indiscriminado Militares já iniciaram as ações das férias Membro do Ministério Público prefere ainda não comentar as acusações ELEIÇÕES 2012 Cristina Almeida fará a campanha mais cara na capital Candidata do PSB tem uma previsão de gastos até o limite de R$ 6 milhões. Roberto Góes (PDT) vem em seguida, com R$ 3,2 milhões. n A4 Filho de Stalonne aparece morto e polícia encontra remédios ao lado do corpo. nC4 MISTÉRIO Overdose ou suicídio? PESQUISA Profissionais desmotivados na área de trabalho Dados do Estudo Global sobre Força de Trabalho, realizado pela Towers Watson, revelam que 30% dos profissionais brasileiros estão desengajados no seu emprego atual. nE1 Nesta edição, destaque para a tradicional Festa de São Tiago, em Mazagão. NOSSA GENTE O que há de melhor para você VEÍCULOS Bravo é reforço para Fiat O Fiat Bravo ganhou mais duas novas versões em sua gama 2013: Sporting e Sporting Dualogic. Elas são equipadas com o motor 1.8 16V E.torQ e com itens que ressaltam características es- portivas, as novas versões reforçam ainda mais a vo- cação arrojada do modelo. Com isso a marca reforça sua posição de liderança no mercado. nA5 nA3 nB1 nD1 e D2

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Jornal do Dia 15/16/07/2012

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Page 1: Jornal do Dia 15/16/07/2012

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

Domingo e Segunda R$ 3,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 03 e 04 de Junho de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

No Amapá, como no restante do Brasil, o uso de medicamentos fito-terápicos é tradicional e vem cres-cendo. Em geral, campanhas aler-tam para riscos à saúde por causa da automedicação e uso abusivo

de medicamentos, mas poucas alertam a respeito do consumo in-discriminado de fitoterápicos. Es-pecialistas, porém, alertam que o uso desse tipo de medicamentos também exige cuidados. nB2 e B3

EFEITOS COLATERAIS

FRANÇADemissões na

PeugeotFrançois Hollande tenta mudar decisão da empresa de demitir 8 mil empregados. nC2

Especialistas apontam riscos no uso excessivo de fitoterápicos

SEGURANÇAPM intensifica operações ostensivas nas férias

COM MORALJoel decide dar chance a Adryan como titular do Fla

OBRASSaneamento tem previsão de R$ 150 mi no Amapá

ELEIÇÕESMPE entra com ações de impugnações de candidatos

ESTRATÉGIAEstudantes serão recrutas na Amazônia Brasileira

ECLÉSIAPresidente da Cootran acusa promotor por coação

Macapá Verão e a Festa de São Tiago devem receber atenção especial dos milita-res. BRPM, Bope e Rotam vão monitorar ao mesmo instante toda a área dos eventos. nB4

O Flamengo joga neste domingo contra o Bahia, e o jovem talento da Gá-vea entra pela primeira vez como titular. nA7

Através de sua assessoria, o promotor Afonso Guima-rães diz que não vai se mani-festar sobre o assunto e que, por Sinésio Leal se tratar de um dos principais envolvi-dos nas investigações da Operação Eclécia, recorrerá aos procedimentos legais sobre as acusações. nA3

Heverton Mendes

JORNAL DO DIA

DIVU

LGAÇ

ÃO

Produtos naturais não estão isentos de causar efeitos colaterais indesejados, em caso de uso indiscriminado

Militares já iniciaram as ações das férias

Membro do Ministério Público prefere ainda não comentar as acusações

ELEIÇÕES 2012Cristina Almeida fará a campanha mais cara na capitalCandidata do PSB tem uma previsão de gastos até o limite de R$ 6 milhões. Roberto Góes (PDT) vem em seguida, com R$ 3,2 milhões. nA4

Filho de Stalonne aparece morto e polícia encontra remédios ao

lado do corpo. nC4

MISTÉRIOOverdose ou suicídio?

PESQUISA Profissionais

desmotivados na área de

trabalhoDados do Estudo Global sobre Força de Trabalho, realizado pela Towers Watson, revelam que 30% dos profissionais brasileiros estão desengajados no seu emprego atual. nE1

Nesta edição, destaque para a tradicional Festa de São Tiago, em Mazagão.

NOSSA GENTEO que há de melhor para você

VEÍCULOS

Bravo é reforço para FiatO Fiat Bravo ganhou mais duas novas versões em sua gama 2013: Sporting e Sporting Dualogic. Elas são equipadas com o motor 1.8 16V E.torQ e com itens que ressaltam características es-portivas, as novas versões reforçam ainda mais a vo-cação arrojada do modelo. Com isso a marca reforça sua posição de liderança no mercado.

nA5 nA3 nB1

nD1 e D2

Page 2: Jornal do Dia 15/16/07/2012

A2JD OpiniãoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de julho de 2012

Edição número7956

EndereçosRedação, Administração, Publicidade e Oficinas: Rua Mato Grosso, 296, Pacoval, Macapá (AP) - CEP 68908-350 - Tel.: (96) 3217.1110

E-mailspautas e contato com a redação: [email protected]: [email protected] comercial: [email protected]@[email protected]

JD na Internet: www.jdia.com.brVIA CELULAR: m.jdia.com.br

Representantes comerciais JC Repres. Com. Ltda. - Brasília, DF n Tel. (61) 2262-7469 - Rio de Janeiro, RJ nº Tel. (21) 2223-7551, São Paulo New Mídia - Belém-PA (Gil Montalverne) Tel.: (91) 3279-3911 / 8191-2217

ContatosFale com a redação (96) 3217-1117Fale com o departamento comercial (96) 3217-1100 / 3217-1111 Geral (96) 3217-1110Conceitos emitidos em colunas e artigos são de responsabilidade de seus autores e nem sempre refletem a opinião deste jornal. Os originais não são devolvidos, ainda que não publicados. Proibida a reprodução de matérias, fotos ou outras artes, total ou parcial-mente, sem autorização prévia por escrito da empresa editora.

Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Opinião - A2Geral - A3, A4Política Nacional - A5Economia - A6

Geral - A7Social - A8Dia Dia - B1, B3, B4Polícia - B2

Esportes - C1 e C2Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Classidia - 12 Pág

Índice

Diretor Executivo: Marcelo Ignacio da RozaDiretora Corporativa: Lúcia Thereza Pereira GhammachiAssessoria Jurídica e Tributária: Américo Diniz (OAB/AP 194)Eduardo Tavares (OAB/AP 27421)Editor-Chefe Interino: Marcelo Ignacio da RozaGerente Comercial: Andrew Gustavo Cavalcante dos Santos

CONSELHO EDITORIALPresidente: Aldenor Benjamim dos Santos

Secretário Executivo: Marcelo Ignacio da Roza

Conselheiros:

Carlos AugustoTork de Oliveira

José Arcângelo Pinto Pereira

DanieliAmanajás Scapin

Luiz Alberto Pinto Pereira

Janderson Carlos Nogueira Cantanhede

Maria Inerine Pinto Pereira

Revolta - Um grupo de funcionários da Prefeitu-ra de Oiapoque está re-voltado com o prefeito Agnaldo Rocha (PP), acusado-o de atrasar o salário do funcionalismo. Comerciantes locais não querem mais vender fia-do, enquanto não hou-ver pagamentos das contas em atraso.

Matagal - Embaixo da ponte Sérgio Arruda, na divisa dos bairros Paco-val e São Lázaro, impera o matagal, sujeira de tudo quanto é tipo, des-de garrafas plásticas, lixo doméstico, animais mor-tos e restos de açougue. Quando chove a fedenti-na aumenta ainda mais.

Ajuda popular - Está certo que a prefeitura e a nova empresa de coleta de lixo são tremenda-mente desleixadas, mas o povo precisa ser mais educado e não fazer da-quele local uma lixeira pública particular. E não é só ali. Lugar de lixo é na lixeira.

Cortes – Correm cada vez mais fortes, nos cor-redores da Assembleia Legislativa,os rumoresde que vários colaborado-res da confiança do pre-sidente afastado Moisés Souza (PSC) continuarão sido levados à degola. Com base na tese: rei morto, rei posto.

Nem tanto – De sua parte, Moisés Souza ob-serva a movimentação no Legislativo, com a certeza de que as coisas podem mudar em breve. Isso acontecendo, os que lhe deram às costas vão sofrer as consequ-ências. É esperar para ver.

Anunciado - O embate entre os parlamentares da Assembleia Legislati-va (AL) e o Setentrião está longe de acabar. Por um ladoà maioria dos projetos enviados pelo Governo são rejei-tados com restrições, uns tecnicamente e ou-tros por pura implicân-cia.

Queda de braço - De sua parte, o Setentrião veta tudo que chega à sua mesa, vindo do Le-gislativo. Em represália, os parlamentares derru-bam os vetos e o presi-dente da Casa promulga a lei, à revelia da vonta-de do governador.

Listão – A lista de no-mes mais aguardada da atualidade, no Amapá, não tem nada a ver com algum concurso público ou prova de vestibular. O listão mais esperado é o que vem assinado em-baixo por Junior Fava-cho, presidente interino da AL, com nomes dos exonerados da Casa.

Hora-Hora

Editorial

Costuma-se dizer que o mundo da política no Brasil

é um mundo de faz--de-conta. Isso por-que a política nacional parece ter o condão de tirar da realidade aqueles que nela in-gressam. Quanto mais alto sobem na escala-da do poder, mais dis-tantes da realidade dos comuns dos mor-tais vão ficando os re-presentantes da clas-se política.

A observação dos dados referentes à previsão de gastos nas campanhas elei-torais para as prefei-turas de Macapá e Santana, bem como a relação dos bens pa-trimoniais de quase todos os candidatos envolvidos nessas duas disputas, são exemplos da distância entre o discurso polí-tico e a realidade. (veja notícias na pági-na 4 desta edição do JD)

A campanha mais cara, em Macapá, será a da deputada Cristina Almeida, do PSB, que prevê gastos de até R$ 6 milhões. Talvez essa previsão soe cara demais, diante da dura realidade finan-ceira da maioria do povo macapaense e da própria situação de penúria financeira da Prefeitura que a can-didata pretende ad-ministrar. Mas trata-se de um número realis-ta. Talvez o único.

Uma campanha eleitoral majoritária é muito cara. Envolve financiamento de ati-vidades de um sem número de cabos eleitorais, além de uma complexa logís-tica de eventos e de movimentação dos candidatos, bem

como apoio a candi-datos proporcionais e a concepção e produ-ção da campanha de marketing, incluindo a produção de pro-gramas para o horá-rio eleitoral de rádio e TV.É caro mesmo.

Previsões de cifras modestas para a rea-lização de uma cam-panha dessa monta devem ser olhadas com desconfiança. In-dicam que haverá flu-xo de entrada e saída de dinheiro por ca-nais pouco conven-cionais, os chamados Caixa 2.

Da mesma forma, é até risível observar a declaração de bens patrimoniais dos can-didatos. Em Macapá, o patrimônio mais alto é o do atual pre-feito Roberto Góes, candidato à reeleição. Não chega a R$ 400 mil. O deputado fe-deral Davi Alcolum-bre, que pela primeira vez entra na disputa para cargo do Execu-tivo, não tem patri-mônio declarado. Já a deputada estadual Cristina, também de-butando em eleição majoritária, tem ape-nas um modesto veí-culo, ano 2006 e 2007, avaliado em R$ 20 mil.

Convenhamos, é inacreditável. É claro que os patrimônios desses e de outros po-líticos devem estar re-lacionados na declara-ção de um cônjuge, pois não dá para en-golir que se resumam mesmo ao que está declarado no registro das candidaturas.

Realmente os políti-cos brasileiros pare-cem fazer um grande esforço para que a população não os leve a sério.

Fora da realidade

Os que têm a responsa-bilidade de pensar o Estado do Amapá da-

qui a um, dois, cinco, dez e vinte anos, não podem deixar mais fora dos “eixos” estrutu-rais o sistema de transportes de carga e passageiro, nos dois sentidos, – saindo ou chegando -, no Estado.

Ainda não se conhece na história recente da humani-dade, nem mesmo no caso Estado do Vaticano, o menor estado do mundo e dentro de outro estado, um modo de desenvolvimento que dei-xe de passar pelo sistema transporte de carga e passa-geiro.

Alguns dos problemas de transporte que afetam o Esta-do Amapá são equivalentes (ou semelhantes) àqueles que afetam os lugares que são, geograficamente isola-dos e que, em regra, pos-suem um sistema de trans-porte ajustado para que o desenvolvimento do local não tenha limitações a partir

desse módulo estratégico da infraestrutura e do desenvol-vimento.

Desde o ano passado, quan-do a Cidade de Macapá pas-sou dos 350 mil habitantes, que o modelo adotado, prin-cipalmente para o transporte de passageiros, caducou completamente, mostrando--se ineficiente e deixou claro que a população amapaense precisa de uma atitude do governo local para que o as-sunto seja estudado e equa-cionado, objetivando uma intervenção que possa modi-ficar o sistema e tirar esse en-tulho da frente para que o desenvolvimento possa con-tinuar entrando no Amapá.

Algumas sugestões que são apresentadas precisam ser analisadas para que uma de-las (ou mais de uma) seja adotada e iniciada a constru-ção dos projetos para serem executados, ainda nesta dé-cada, para que a população não seja impedida de sair ou chegar a Macapá como está

Estado de isolamento

RODOLFO [email protected]

acontecendo agora em 2012.Os cancelamentos da via-

gem de grupos de visitantes que tinham colocado Macapá no roteiro de suas férias, como de agentes de negó-cios que precisavam visitar os empresários em Macapá, como professores e profissio-nais de áreas específicas que vinham ao Amapá par minis-trar palestras e cursos, são prejuízos que afetam o âma-go do desenvolvimento e precisam ser evitados.

Um dos exemplos mais evi-dentes está no esporte, prati-camente toda a tabela do campeonato brasileiro da sé-rie “d”, onde o Amapá tem um representante, o Santos Futebol Clube, teve que ser alterada, pois os times que jo-gariam aqui em Macapá, em julho, não conseguiram vagas para os seus atletas nas com-panhias aéreas que fazem o trecho Macapá-Belém e o trecho Belém-Macapá.

Até mesmo um árbitro local, que fora designado para diri-gir uma partida de futebol em um dos estados vizinhos, não pode sair devido ao preço da passagem de avião que re-presentava o triplo do que receberia para trabalhar como árbitro.

E esse problema se estende para as outras áreas, alguns deles inflados pelos próprios gestores públicos que, com a

incerteza de ter ou não ter vaga no avião e a necessida-de administrativa inadiável, não só reservam, mas com-pram os trechos, para garan-tir que o transporte não seja um empecilho para sair ou chegar a Macapá e poder atender a agenda pública.

Mas não é admissível que se permita que esse problema se agigante mais do que já está. Os prejuízos materiais já são contabilizados por todos e, diretamente, por aqueles que têm as suas ações de-pendentes do transporte.

Enquanto o sul, o sudeste e o centro oeste, principal-mente e o nordeste quase no mesmo nível, disputam com ofertas a preferência do passageiro, oferecendo passagens aéreas com pre-ços acessíveis a todos, por aqui, com preços 10 vezes maior do quilômetro deslo-cado, a população sente-se ilhada e quando corre para o transporte fluvial, que não tem uma regulamentação específica, mas age com a lei de mercado, também en-contra tarifas que sabem es-tar com sobrepreço.

O tempo perdido está per-dido, então que se inicie logo um projeto que possa evitar um colapso maior para que se possa falar em turismo ou em desenvolvi-mento.

Aprendendo a perder! VANESSA FREITASPalestrante, consultora de empresas, escritora, pro-fessora universitária, executive coach, apresentado-ra do programa “Espaço da Mulher” e diretora da melhoRH consultoria. Escreve aos domingos no JD.

Será que faz sentido perse-guir alguém que já “foi” ou algo que não quer

mais pertencer a você? Algumas coisas já estão per-

didas, independente do nos-so desejo ou esforço.

Escritores de auto ajuda (eu me incluo parcialmente nis-so), ensinam as pessoas dia-riamente o quanto elas po-dem fazer para alcançarem os seus objetivos. Tudo bem, eu entendo, acredito e aceito esta condição, mas em partes.

Agora eu estou falando “da-quilo” que já está perdido e inutilmente ficamos dando voltas, nos enrolando, nos ilu-dindo e principalmente nos machucando para conseguir-mos reaver, o que sequer te-mos a noção; é de que já “foi” – não volta mais!

Temos que sair com digni-dade da vida das pessoas ou organizações. Se nos deram crédito para entrar, temos que deixar saldo na hora de sair.

Aprender a perder é algo como:

- Compreender aquilo que depende de mim e o que NÂO depende de mim.

Exemplo: Ser amado por al-guém não depende de mim – horrível aceitar isso, mas é verdade! Há pessoas que por mais agradáveis que sejam não conseguem startar a “química, física e biologia” que é necessário para nos en-volvermos com alguém.

Existem outras, que inexpli-cavelmente olhamos para ela

e parece que ficamos CO-NECTADAS, embriagadas de desejo e por alguns instantes temos a sensação de perten-cê-las. Isso nunca terá explica-ção! Sempre será assim!

Lembrei-me de quando ti-nha quinze anos e um colega de escola apaixonou-se por mim, ele era o melhor da tur-ma em notas e conduta, era o mais prestativo, sempre ale-gre, sempre me fazia me sen-tir como uma princesa. Mas eu nunca fui capaz de sentir verdadeira pixão ou amor por ele. Fui amada por este rapaz durante uns cinco anos e até hoje quando nos encontra-mos ele pergunta: por quê?

Não sei! Nunca saberemos, simplesmente “funcionamos” assim.

Precisamos nos libertar des-ta culpa de tentar entender o “motivo”. Talvez não existam motivos tão sólidos, talvez es-tes motivos nada tenham a ver com o nosso valor – geral-mente não têem!

A fé cega muitas vezes ma-chuca e esta história de que “vale tudo” em nome do amor ou da espontaneidade preci-sa ter limites. Os seus limites!

A força habita com quem possui menos medo de per-der.

Toda relação precisa nascer de duas vontades, de dois de-sejos, de “dois querer”, de duas esferas; uma que se abre e a outra que se encaixa.

Imagine a cena: - Candidato faz uma seleção

para coordenador industrial,

não é chamado, pois a em-presa procura “outro” perfil e de repente ele começa inisi-tentemente a querer provar que ele é o “cara”. Ridículo! Já foi eliminado!

Não importa o quanto es-perneamos ou nos indigne-mos para sermos aceitos; al-gumas pessoas não irão nos aceitar!

Você pode aceitar isso? Agora imagina o tempo que

perdemos investindo energia para convencer alguém da-quilo que ela já está convenci-da: a nos abandonar!

Isto acontece muito no mundo corporativo.

Recentemente acompanhei o processo de um cliente que já sabia que teria de desligar um gerente pela falta de com-petência para o cargo, porém as duas partes ficaram se en-ganando e “se machucando” por algum tempo. De repen-te, a empresa começou a es-tabelecer prazos de dois me-ses, um mês e por ultimo “quinze dias” para o cara mu-dar – óbvio que ninguém iria mudar em quinze dias o que não modificou em nove anos!

Neste período de “engana-ção” mútua, ambos poderiam ter investido em outra pessoa para o cargo e ele em uma nova empresa.

Ninguém merece este pro-cesso de dar em nada - srsrrs!

Ah, o cara foi desligado – eu já sabia que seria! Todos já sa-biam, inclusive ele, apenas perderam suas energias ten-tando convencer o que não há convencimento.

Toda relação é de dois, pre-cisa ser de dois! Não esquece!

Quando nos desesperamos, na verdade, muitas vezes nem é pela pessoa ou pela empre-

sa; é o apego a aquilo que o outro ou a empresa nos pro-porciona.

Pois muitas relações profis-sionais e pessoais, já nem proporcionam tanta coisa as-sim! Mas seguem firme no propósito de se convencerem a permanecerem juntos, mes-mo que não partilhem os mesmos objetivos, mesmo que não conversem, mesmo que conversem muito para preencher os “vazios” da rela-ção que não é mais bilateral.

Acredito que quando existe apenas uma parte querendo permanecer em uma relação profissional ou pessoal, a rup-tura é o melhor remédio para ambas as partes.

No caso do desligamento do gerente, foi um alívio para ele ter que parar de tentar de provar que ele poderia ser al-guém que efetivamente ele não poderia!

A cada tentativa de conven-cer alguém ou alguma em-presa a ficar conosco, nós nos humilhamos, atingimos a nossa autoestima em cheio e começamos a viver de forma vulnerável e infeliz.

A infelicidade é agitada! Somente a felicidade e o

bem estar é que vivem em paz! Por dois motivos:

- Reconhecem o seu valor e morrem de amores por sí mesmo!

Acho que vou fazer uma campanha de amor próprio, imagine termos nas empre-sas uma plaquinha escrita as-sim:

- Eu morro de amores por mim e não darei poder a você para desestabilizar tudo o que construir!

Resumindo: Falta amor, mas não é amor pelo o ou-tro (esse apego é doença). Está faltando amor a nós mesmos!

Beijos no coração de to-dos!

Page 3: Jornal do Dia 15/16/07/2012

A3JD GeralEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de julho de 2012

DOM PEDRO JOSÉ CONTIBispo de Macapá

O vestido do Mahatma

Mahatma Gandhi não precisa de apresen-tação. Querendo

identificar-se com os mais pobres e excluídos da Índia, ele usava como roupa uma simples tanga. Aos poucos, o governo inglês foi obriga-do a reconhecer a autorida-de dele perante o povo e, depois de prendê-lo inú-meras vezes, começou a tratá-lo com respeito. Certa vez, ele foi convidado para uma festa na casa do go-vernador inglês. Gandhi chegou com a roupa costu-meira: na prática nada mais do que um lençol. Por estar assim vestido, os encarre-gados da portaria não o deixaram entrar. Ele voltou para casa e, imediatamente, enviou um pacote ao go-vernador. Dentro tinha um terno. Ao receber o embru-lho, o governador ligou para ele querendo saber o que tinha acontecido. Gan-dhi respond eu: - Fui convi-dado para a sua festa, mas não me deixaram entrar por causa da minha roupa. Se é a vestimenta que vale, o meu terno tem mais direito de entrar do que eu!

Uma lição também para nós. Quantas vezes olha-mos mais para a roupa dos outros – se são bem vesti-dos ou não – que pelas pró-prias pessoas. Apesar de saber que as aparências en-ganam, continuamos a ser vaidosos e a acreditar mais naqueles que se apresen-tam bonitos, bem vestidos e sempre sorrindo. Desse jeito, quem não tem roupa chique, quem não se encai-xa nos padrões de beleza

na moda e não tem como fingir de sorrir pelas dificul-dades que está vivendo, acaba se envergonhando da sua situação. Se é assim que funciona a sociedade e a nossa convivência, é o caso de nos perguntarmos se não está acontecendo algo errado. A alegria de nos apresentarmos e de nos encontrarmos como somos, de verdade, está desparecendo para trans-form ar a nossa convivência social num desfile de apa-rências e superficialidades.

Pode ser que eu esteja exagerando, mas, no evan-gelho deste domingo, Jesus envia os seus discípulos em missão sem recursos, na maior simplicidade e liber-dade. Por quê? Vamos lembrar que o Senhor Jesus primeiro reuniu um grupo de seguidores, chamando--os de lugares e ambientes diferentes; depois escolheu os “doze” para que estives-sem com ele e, enfim, os envia em missão, dois a dois. A boa notícia do Reino não é para um grupo de privilegiados ou eleitos: é para todos os que estive-rem dispostos a acolhê-la.

No entanto a boa notícia, afinal, é o próprio Jesus. Com ele já começa o Reino de Deus e é nele que os seus seguidores tem que acreditar. Os apóstolos en-viados não tem outra novi-dade para comunicar a não ser aquela que Deus se fez tão próximo da humanida-de ao ponto de ser também “humano”, visível e com as limitações de toda criatura. Portanto se, no homem Je-

As exportações do Amapá foram as que mais cresceram

no Brasil no ano de 2011, conforme dados do Mi-nistério do Desenvolvi-mento, Indústria e Co-mércio Exterior - MDIC, apresentando uma evolu-ção superior a 70% em relação ao ano anterior. Entretanto, no ano em curso o desempenho da nossa balança comercial não deverá repetir os ex-celentes números do ano passado, apesar de per-manecerem bastante sa-tisfatórios.

Segundo a mesma fon-te, no primeiro semestre de 2012, o Amapá expor-tou aproximadamente 250 milhões de dólares, o que representa uma que-da de 4,45% em relação a 2011, quando exportamos mais de US$ 260 milhões.

Os principais produtos embarcados no Amapá são o minério de ferro, com 93% da pauta de ex-portação; seguido das madeiras em estilhas, mais comumente conhe-cidas como “cavaco”, que atingem 4,5% das expor-tações do Estado e, como terceiro grupo de merca-dorias exportadas encon-tram-se as polpas e pre-parados de açaí, com 1,8% do total.

A queda das exporta-ções do Estado pode ser atribuída ao fato de que, no primeiro semestre do presente ano, não tenha sido registrado nenhum embarque de minério de cromo, até então terceiro item da nossa pauta e que teve vendas para o exterior nos seis primei-ros meses de 2011 no va-lor de 10,5 milhões de dólares, praticamente a mesma diferença a me-nor observada no mon-

tante global exportado em igual período deste ano de 2012.

Se as exportações do Amapá “patinaram”, comportamento diverso é constatado nas impor-tações, que aumentaram em 228% no primeiro se-mestre, alcançando a ci-fra de 67,5 milhões de dólares, quase igual a tudo o que comprou do exterior no ano inteiro de 2011.

Mais interessante que o valor em dólares impor-tados, cabe analisar o tipo de mercadoria que estamos internalizando no Amapá. Comumente nossa pauta de importa-ções era composta majo-ritariamente por bens de consumo, inclusive foi dominada por iates de luxo que são aqui desem-baraçados, além de ou-tras mercadorias que se aproveitam dos incenti-vos da Área de Livre Co-mércio de Macapá e San-tana. Pois bem, em 2012 observa-se predomínio de importação de bens de capital, o que aponta para ampliação da capa-cidade produtiva e ex-portadora do Estado para os próximos anos.

A situação do comércio exterior do Amapá

CHARLES CHELALAEconomista

A principal empresa im-portadora é a sucessora da MPBA, que deve ini-ciar em breve a explora-ção de ouro em Pedra Branca do Amapari, e que importou 27,5 milhões de dólares em equipamen-tos, o que corresponde a 40% do total. A segunda colocada é a principal produtora de minério de ferro, que também com-prou insumos e equipa-mentos do exterior no montante de US$ 8,8 mi-lhões (13%). No terceiro posto está o conjunto de maquinários para a nova fábrica de cavacos, os quais já ingressaram no valor superior a US$ 7 mi-lhões, ou 10% do total im-portado. Só a partir do quarto lugar surgem as im-portações de outros itens de consumo.

O ano de 2012 caracteri-za-se por profundas incer-tezas, principalmente por conta da crise europeia. Para o Amapá, apesar do recuo nas exportações no primeiro semestre, a análi-se das importações leva a crer que esta queda não se manterá nos próximos pe-ríodos, uma vez que os in-vestimentos das empresas exportadoras sinalizam para ampliação e até cer-ta diversificação na pauta comercializada com o ex-terior.

sus, Deus se fez pequeno, pobre, mortal, não pode ser diferente para os seus enviados. Se eles chegas-sem com riquezas, com meios poderosos, pode-riam corromper a pureza e a sinceridade do Evange-lho, poderiam “comprar’ as consciências. Faltaria a liberdade de acolher, só por amor e não por inte-resse, aquele Jesus que veio para nos reconciliar com um Deus Pai de to-dos e que nos quer ir-mãos, porque somos to-dos filhos muito amados por Ele.

A fé não pode ser o re-sultado de uma negocia-ção numa troca de favo-res, de bens ou de dinheiro. A pobreza dos missionários garante a sinceridade deles e a liber-dade de quem pode ou não acolhê-los. O que está em jogo não são os envia-dos, mas Aquele que os enviou: Jesus. Ele é Filho, o dom do Pai, oferecido por amor e, por sua vez, dará a sua vida também por amor. Este amor divino é o único e inestimável tesou-ro que os missionários fo-ram enviados a oferecer. De outra forma, o Evange-lho seria misturado ou confundido com dinheiro, túnicas, comida. Em lugar do essencial, as aparên-cias; em lugar de Deus, os enfeites humanos. Até quando ficaremos encan-tados com o brilho das nossas vaidades, os vesti-dos continuarão a ter mais valo r que as pessoas? Desta vez, porém, será o próprio Senhor Jesus a fi-car fora da nossa casa.

É preciso ter muito equilíbrio e senso crítico para, em de-

terminados momentos, compreender o que acontece ao redor de pessoas que possam servir de referência para que terceiros encontrem as suas motivações para justificar o que faz e, até, que ganha.

São poucos os que têm a coerência e saem em busca de argumen-tos do lado que é ataca-do, querendo encontrar a verdade, os motivos da farsa oportuna, que foi, calculadamente, preparada em todos os detalhes para que não deixe, a primeira vista, dúvidas e pareça mes-mo que a mentira é a única verdade.

Mas o tempo, além de ser bom para a verdade, é importante para que a farsa, qualquer que seja, vá se desfazendo e so-brando o que constitui a corda de erros, resulta-do da engenhoca que foi cuidadosamente e maldosamente prepara-da para ficar a serviço daquele que, disfarçado de guerreiro, não passa de um descuidado ele-mento decidido a provar suas teorias, mesmo que delas não tenha qual-quer indicativo que seja mesmo possível.

Atacam as pessoas, se valem de critérios sem qualquer recomendação limitada pela verdade e fabrica um mundo espe-cial, onde o que importa é o riso que busca, não

querendo informar-se se esse riso pode ser re-tirado da lágrima de uma mulher ou do cho-ro de uma criança.

Não imaginava que um dia poderia receber uma sequência de ata-ques tão mesquinhos, que pouco se importam com o que pode resultar das mesquinharias além de risos sobre a forma como podem iludir ter-ceiros, mesmo que esses terceiros constituam parte da população que lhe paga e paga muito bem.

Mesmo com todos es-ses achincalhes que são lançados contra pessoas que sempre foram res-ponsáveis e agem den-tro dos estritos limites da coerência e da legali-dade, o respeito ao nos-so trabalho não foi aba-lado e isso tem ensejado aos adversários que mo-delam tática e estratégia de ataques e não se im-portam o que tenham que fazer e dizer. Só im-porta o prejuízo que po-dem causar ao adversá-rio escolhido.

Ainda bem que o Bra-sil é um país que já defi-niu a forma que tem para tratar a mentira, seja ela produção de uma inocente criança, de uma autoridade ou de mentirosos contuma-zes que largam, ao sa-bor das ondas da irres-ponsabilidade, a forma de produzir elemento que só existem na cabe-ça daqueles que não conseguiram notar a sua

Corda de errosprópria importância no contexto social de uma cidade de menos de 400 mil habitantes.

Vocês sabem que não gosto de adotar essa li-nha. Meus princípios – e eu os tenho -, são contra os confrontos, mas tem hora que precisamos acionar o mecanismo de defesa e mostrar que há outras forças que estão a serviço de um motor cansado, lhe oferecendo combustível para deter-minar o seu caminho, desde que não olhe para o lado ou para trás.

Me ocupo, mas não me abato! Me dói, mas não grito! Tenho vontade, mas só direi as coisas re-lativas ao que me co-bram agora, quando for oportuno e não no mo-mento desenhado para que em tenha problemas que possam colocar em dúvida a validade da mi-nha caminhada até aqui.

Ainda estou debitando esse assunto à algumas pessoas que, dentre em breve, terão que apre-sentar as provas que di-zem ter, a não ser que não estejam dispostos a insistir na linha adotada, carregada de fantasia e que assemelha-se com o arco-íres que, para al-guns, “puxa água para o céu”.

Haverá o momento certo para que tudo se esclareça, pois a pressa de algumas pessoas só se justifica para anteci-pação das providências, que já estão em anda-mento, para mostrar para o povo do Amapá o quanto somos responsá-veis.

EDINHO DUARTEdeputado estadual

Operação Eclésia: promotor diz que recorrerá contra acusação de SinésioPresidente da Cootran garante que deu declarações no caso pressionado pelo promotor Afonso Guimarães

Após a acusação de coagir o presiden-te da Cooperativa

de Transportes e Veícu-los Leves e Pesados do Amapá (COOTRAN), Si-nésio Leal da Silva, o promotor Afonso Gui-marães responsável pelas investigações da Operação Eclésia ga-rantiu recorrer aos pro-cedimentos legais con-tra a denúncia.

Esta semana, o presi-dente da Cootran, em-presa envolvida nos es-cândalos entorno da Assembleia Legislativa sobre o suposto esque-ma de fraude, assinou Escritura Pública Decla-ratória, em que diz ter sido coagido e pressio-nado pelo promotor Afonso Guimarães e pelo delegado Leandro Vieira Leite.

No documento, Siné-sio Leal relatou que du-rante prestar declara-ções no Núcleo de Operações e Inteligên-cia (NOI/PCP-AP) no dia 15 de junho, não lhe foi dado a oportunidade de contatar defesa, sen-do intimidado a todo tempo de que se não colaborasse com as in-vestigações poderia pe-gar 14 anos de prisão. Leal não confirmou as informações prestadas durante o interrogató-rio, no qual disse que as

assinaturas que apare-ciam no verso do che-que de mais de R$ 5 mi-lhões sacada pela Cootran não eram dele e sim falsificadas, que apenas respondia posi-tivamente as perguntas, mas que não foram de fato narradas por ele.

De acordo com Siné-sio Leal, no dia 18 de junho, três dias após o interrogatório no Nú-cleo de Operações e In-teligência (NOI/PCP--AP), recebeu uma ligação do promotor de Justiça, Afonso Guima-rães, convidando para comparecer a Promoto-ria de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Público, onde foi pressionado a assinar o Termo de Compromisso de Colaboração Premia-da na presença do dele-gado de Polícia Leandro Vieira Leite. Segundo Sinésio, sempre sob afirmação de que caso não concordasse com os termos propostos te-ria sua prisão preventi-va determinada.

As acusações oferta-das pelo presidente da Cootran foram mais adiante, em Escritura, Leal afirma que no dia 21 de junho, quando se encontrava com seu ad-vogado Dr. Mauro Ma-cedo no escritório de advocacia do Dr. Mauri-

cio Pereira, recebeu uma ligação do referido promotor de Justiça, que lhe dizia saber que ele havia sido procura-do por advogado para se retratar, e que se as-sim procedesse, o pro-motor não teria ne-nhum compromisso e pediria sua prisão pre-ventiva.

Sinésio Leal, disse ter sido vitima de coação moral, ao se sentir inti-midado pelo telefone-ma feito pelo promotor, e que percebeu estar sendo monitorado, uma vez que ao entrar no es-critório recebeu a liga-ção, que foi gravada por Sinésio, segundo ele, para servir como prova da pressão que vem so-frendo.

Na tentativa de ouvir o promotor Afonso Gui-marães sobre as acusa-ções, a reportagem en-trou em contato com a Assessoria de Comuni-cação do Ministério Pú-blico Estadual (MPE/AP), que informou que neste momento, o promotor preferiu não se manifes-tar sobre o assunto e que por Sinésio Leal se tratar de um dos princi-pais envolvidos nas in-vestigações contra a As-sembleia Legislativa, recorrerá aos procedi-mentos legais no que se refere as acusações.

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Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de julho de 2012

Campanha com menor previsão de gastos, entre candidatos de partidos grandes, é a de Milhomem, estimada em R$ 1 milhão

Candidata Cristina Almeida fará a campanha mais cara em Macapá

A campanha mais cara na disputa para a Prefeitura de Maca-

pá, este ano, será a da candidata Cristina Almei-da (PSB), da coligação Frente Popular (PT/PTN/PSB/PPL), com previsão de gastos até o limite de R$ 6 milhões. Em seguida, no ranking

das campanhas mais ca-ras, vem a de Roberto Góes (PDT), da coligação Construindo e Gerando Emprego (PP/PDT/ PMDB/

PSL/PSC/ PR/ PSDC/ PHS/ PSD/PT do B), que prevê gastos de até R$ 3,2 mi-lhões.A terceira mais cara é a

Davi Alcolumbre (DEM), da coligação Macapá Me-lhor (PTB/DEM/PRP/PSDB), que informou ao Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) que pretende gastar até R$ 2,950 milhões na campa-nha. O valor da campanha de

Clécio Luis (PSOL), da coli-gação Unidade Popular (PCB/ PPS/ PRTB/ PMN/PTC/ PV/ PSOL) está esti-

mado em R$ 1,9 milhão, conforme projeto apre-sentado ao TRE-AP.Entre os candidatos dos

grandes partidos, a cam-panha mais modesta, de acordo com o informado à Justiça Eleitoral, é a de Evandro Milhomem (PCdoB), candidato pela coligação A Macapá que Queremos (PRB/PC do B), que estima gastar R$ 1 milhão na campanha.Já Genival Cruz (PSTU),

sem coligação, prevê gas-tos de apenas R$ 50 mil na campanha pela Prefei-tura de Macapá.

PatrimônioEm termos de patrimô-

nio pessoal, conforme os dados informados à Justi-ça Eleitoral, o candidato mais bem aquinhoado é Roberto Góes, que busca a reeleição. Seus bens de-clarados somam R$ 397.168,70, incluindo uma casa no conjunto Parque Lagoa, em Macapá, Um galpão de 15x30 metros no Pacoval e uma Pick-up Toyota, ano 1997.O patrimônio de Evan-

dro Milhomem, deputado federal, é apenas um pou-

co inferior, somando R$ 365 mil. Dele constam 50% da construção de uma casa no bairro Jardim Equatorial, um veículo Hyunday, modelo Santafé, ano 2010, ainda em alie-nação fiduciária, e um ve-ículo Toyota, modelo Co-rolla, ano 2011, também em alienação fiduciária.Já Clécio Luis, que atual-

mente é vereador por Macapá, tem patrimônio avaliado em R$ 300 mil, incluindo uma casa finan-ciada pela Caixa Econô-mica Federal, no bairro Beirol, um veículo Fiat

Idea, ano 2006, e duas lanchas.O patrimônio da depu-

tada estadual Cristina Al-meida é modestíssimo. Apenas um veículo Fiat, modelo Pálio, ano 2006/2007, avaliado em R$ 20 mil.Davi Alcolumbre , depu-

tado federal, não tem pa-trimônio declarado. No que se equivale a Genival Cruz, também sem patri-mônio declarado. Com uma diferença importan-te: Genival é motorista de transporte coletivo de passageiros.

DA REDAÇÃO

Ministério Público Eleitoral propõe 13 Ações de Impugnação de Registros de Candidaturas

Em Santana, gastos com campanha devem superar R$ 2 milhões

O Ministério Público Eleitoral propôs 13 Ações de Impug-

nação de Registros de Candidatura de candida-tos a disputarem as elei-ções de 2012. As ações são fruto de pesquisa efetivada pela Promoto-ria de Justiça Eleitoral de Macapá, Procuradoria Regional Eleitoral do Amapá e Procuradoria--Geral Eleitoral em Brasí-lia, que culminaram com o cruzamento de dados de todos os candidatos da Capital e do municí-pio de Cutias, com listas enviadas pelo Tribunal de Contas Estadual e ações judiciais existentes. O trabalho realizado pela

Promotoria Eleitoral nes-se primeiro momento consiste na investigação e verificação de informa-ções, no que concerne a vida dos candidatos, a fim de assegurar a ordem jurídica do pleito. Este procedimento objetiva impedir a homologação judicial da inscrição de um candidato inelegível ao processo eleitoral.Candidatos, partidos

políticos, coligações, ci-dadãos e o Ministério Público Eleitoral tiveram até esta sexta-feira, 13, para ingressar com pedi-dos de impugnações de registro de candidaturas apresentados pelas le-gendas ou coligações

que disputam as eleições de 2012.As impugnações pro-

postas pelo Ministério Público Eleitoral versam sobre candidatos que apresentam analfabetis-mo; que foram condena-dos por crimes pratica-dos contra a vida; demissão do serviço pú-blico por processo admi-nistrativo ou judicial; contas desaprovadas quando do exercício de cargo público; como também as impugnações dos casos de desincom-patilização do cargo ou funções dos Governos: Federal, Estadual e Muni-cipal. (Fonte: Ascom/TRE-AP)

Os cinco candidatos que vão disputar as eleições para a Pre-

feitura do município de Santana, segundo maior colégio eleitoral do Ama-pá, estimaram gastos de mais de R$ 2 milhões com a campanha deste ano. O candidato Robson Rocha do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) é quem pretende realizar maior investimento nas estraté-gias eleitorais, cerca de R$ 1,7 milhão, mesmo va-lor que será utilizado para uma campanha inteira da cidade de São Sebastião do Paraíso em Minas Ge-rais. A candidata Marcivânia

do Socorro Rocha Flexa (PT), da coligação Santa-na com Novo Gás, cujas composições agregam os partidos PT, PMN, PTC, PSB, PSDB e PC do B esti-mou um limite de gastos na campanha de R$ 700.000,00. Esta é a ter-ceira vez que a professora

concorre a um cargo pú-blico, em 2008 apostou na vaga para Câmara Mu-nicipal e em 2010 dispu-tou a vaga para deputada federal.À época Marcivâ-nia Flexa declarou um li-mite de gastos com R$ 100 mil a menos que o valor adotado para a dis-puta do pleito municipal deste ano. Já o empresário Mário

da Silva Brandão da coli-gação Respeito por Nos-sa Gente, do Partido Tra-balhista do Brasil (PT do B), deve investir na dispu-ta a majoritária R$ 500.000,00. O candidato nunca disputou eleições anteriores e este ano compõem sua coligação, o PP, PDT, PMDB, PPL, PSD e PT do B. Outro que deve investir

bastante é o deputado Charles Marques da coli-gação Alternativa do Povo do Partido Social Democrata Cristão (PSDC). Pela primeira vez

na disputa a prefeito do município, Charles Mar-ques declarou limite de gastos de R$ 750.000,00. O candidato cumpre pela segunda vez mandato no Legislativo estadual e na última campanha gastou R$ 250 mil a menos que na campanha atual. À vaga para o cargo de

prefeito, também concor-re Joel Cilião, pelo Partido Republicano Progressista (PRP). Sem coligação, o candidato prevê gastos de até R$ 300 mil com a campanha deste ano. O maior gasto com a

corrida eleitoral ficou a cargo do candidato Rob-son Santana Rocha Frei-res. O enfermeiro e verea-dor do município disputa pela primeira vez ao car-go de prefeito pelo Parti-do Trabalhista Brasileiro (PTB), na coligação De Mãos dadas por Santana, composta pelo PTB e DEM. Filho do ex-prefeito do

município de Santana, Rosemiro Rocha e irmão da deputada estadual Mira Rocha, o candidato estima gastos de R$ 1.700.000,00 com sua campanha eleitoral, valor igual ao total que será in-vestido na cidade de São Sebastião do Paraíso (MG) e superior ao que será gasto por 43 candi-datos a prefeito das nove cidades da Baixada San-tista, no litoral de São Paulo.

Bens declarados Além da estimativa de

gastos os candidatos a prefeito e vice-prefeito apresentaram declaração de bens. De acordo com a lista divulgada pelo Tribu-nal Regional Eleitoral (TRE/AP), o empresário Mário da Silva Brandão foi quem declarou maior número de bens, corres-pondendo a R$ 802.525,04 de bens regis-trados em seu nome.

A candidata Marcivânia Flexa declarou R$ 171.000,00 do total de bens divulgados, destes, uma casa em alvenaria e dois automóveis de pas-seio. O mesmo fez o candida-

to Joel Cilião, declarou bens no total R$ 44.000,00 correspondente uma casa em alvenaria e um veícu-lo. Já o candidato do PSDC,

Charles Marques, regis-trou apenas um veículo tipo Hilux Toyota Sw4 Branca no valor de R$ 120.000,00. No total de R$

802.525,04 foram os bens registrados pelo candida-to Mário Brandão. O em-presário declarou sete bens, entre eles, uma casa residencial em fase de construção, localizada em quatro lotes de terra ur-bana, na avenida São Paulo no bairro Paraíso, um lote de terra urbano localizado no bairro hos-

pitalidade, um veículo modelo GM/Celta 2P Sprit, veículo Ford Fusion e a participação de 70% no capital social da Em-presa BG - Distribuidora de Combustível Ltda. Na contramão, o candi-

dato que mais pretende investir na campanha eleitoral deste ano, Rob-son Rocha (PTB) não teve nenhum bem declarado. De acordo com o Tribu-

nal Superior Eleitoral (TSE) gastar recursos além do limite fixado por cargo eletivo pelo partido sujei-tará o candidato a uma multa no valor de 5 a 10 vezes o valor em excesso, podendo ainda o respon-sável responder por abu-so do poder econômico. Após registrado na Jus-

tiça Eleitoral, o limite de gastos dos candidatos só poderá ser alterado atra-vés de solicitação justifi-cada, e encaminhada ao relator do processo do registro de candidatura.

DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO

Cristina Almeida (PSB), da coligação Frente Popular (PT/PTN/PSB/PPL), prevê gastos de R$ 6 milhões na campanha O segundo maior gasto é de Roberto Góes (PDT), da coligação Construindo e Gerando Emprego: R$ 3,2 milhões previstos

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Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de julho de 2012

O GRANDE TESTE

Coluna

ESPLANADA POR LEANDRO MAZZINI JornalistaTwitter @leandromazzini

Colapso

Tesouro em paraísos

MensalãoNa pauta do Supremo

Tribunal Federal de agos-to, o julgamento do “mensalão” vai dar visibi-lidade a um episódio que o corporativismo ignora: a guerra que vem sendo travada desde 2005 entre o PT e dois grandes veí-culos de comunicação, Veja e Folha de S. Paulo.

Ou caixa 2?Se o STF julgar que hou-

ve desvio de dinheiro pú-blico para financiar depu-tados e senadores da base aliada do governo Lula, a imprensa ganha a parada. Caso os indícios existentes nos autos não convençam, a palavra mensalão evapora e vira caixa 2.

Parceiro incômodoO deputado Arnaldo

Madeira (PSDB) usou as redes sociais para recla-mar do agora aliado Wil-der Morais (DEM-GO). “Posse de novo senador biônico. O pior é que as pessoas não percebem a relação sistema eleitoral caduco/administração pública ineficiente”, dis-parou.

Idéias carasA equipe que cuida das

finanças da campanha de José Serra já não sabe o que fazer. Cada vez que o prefeito Gilberto Kassab ou seus auxiliares anun-ciam alguma ação, a campanha do tucano fica mais cara.

BigornaO depoimento do ex-

-preso político Ivan Sei-xas, torturado no DOI--Codi quando tinha 16 anos, na Comissão da Verdade da Câmara Mu-nicipal de São Paulo soou como uma bigorna nos ouvidos do vereador e cantor Agnaldo Timóteo (PR).

TrejeitosAo lado de Seixas, o

cantor não parava de fa-zer caretas a cada acusa-ção contra os militares torturadores. Timóteo é ferrenho defensor do golpe militar de 64.

Bola de cristalOs recursos federais de

emergência para aplacar os efeitos da seca em Pernambuco chegaram antes mesmo de ser de-cretada a situação de emergência em vários municípios.

Depende dos médicos

O PT quer casar a agen-da de seus candidatos a prefeito com a dos minis-tros do partido. Lula já posou ao lado de Dilma em fotos que serão usa-das pelos correligionários no país inteiro, mas sua agenda nos palanques está nas mãos dos médi-cos.

Promessa de 2007A latente ameaça de ex-

pansão da gripe A e a fal-ta remédios, prevenção e tratamento trouxeram de volta a pergunta que não quer calar: que fim levou o projeto do Ministério da Saúde, de construir na USP, em São Paulo, o la-boratório de vacinas?

CearáO PMDB do Ceará es-

queceu o PT e fechou com o PSB acordo entre Eunício Oliveira e Ciro Gomes envolvendo a Prefeitura de Fortaleza este ano e o governo es-tadual em 2014. O PSB terá de desbancar Moro-ni Torgan (PSDB), que tem 30% da preferência.

Garantia O ministro da Justiça,

José Eduardo Cardozo, e o chefe da Advocacia Ge-ral da União, Luis Inácio Adams, travam uma dis-creta disputa pela indica-ção da primeira das duas vagas que serão abertas este ano no STF.

www.colunaesplanada.com.br [email protected]

Fogo amigoO gerenciamento do

impasse é o primeiro grande teste a ser en-frentado por Dilma em 19 meses de governo. Belsito não faz bravata. E é claro quanto ao efeito do inédito movi-mento: o coração do estado entraria em co-lapso.

O ex-ministro dos Espor-tes, Orlando Silva, criticou de forma indireta a sena-dora Marta Suplicy por ela ainda estar ausente da campanha de Fernando Haddad em São Paulo. “Quem está fora, está per-dendo o trem”.

Auditor, 58 anos, 36 de carreira, sem vínculos parti-dários e longe dos barulhentos movimentos sindi-cais, o carioca Sérgio Belsito já virou um enorme

problema para o governo. Presidente do Sindicato dos Funcionários do BC, ele conseguiu unificar as 19 entida-des que integram as chamadas carreiras de estado (110 mil servidores federais na base) e ameaça parar a máqui-na a partir das 24 horas do próximo dia 31 caso a presi-dente Dilma Rousseff mantenha a posição de não nego-ciar as perdas salariais da categoria acumuladas desde 2008, algo em torno de 23%.

O deputado José Mentor (PT-SP) sustenta que o projeto de sua autoria, que anistia os brasilei-ros que mantém recursos não declarados no exterior pode repatriar, em seis meses, a maior parte dos 150 bilhões de dólares que circulam nos paraísos. Procuradores e policiais federais que combatem a corrupção acham que a pro-posta é um mau exemplo.

Leão na jaula“Não seremos mais enrolados. Estamos saturados. O

governo não tem proposta”, diz o dirigente. A greve está marcada e o alvo são dois setores sensíveis: a mesa de operações do BC e o sistema de arrecadação da Receita Federal.

Ações estão incluídas no Proamapá e devem atingir 14 municípios

Investimentos em água e esgoto somam quase R$ 150 milhões no estado

Até 2014 o estado do Amapá pode deixar de ocupar a posição

de um dos últimos colo-cadas no ranking de sane-amento básico do país. Através do Proamapá Sa-neamento, o Governo do Estado vem realizando in-vestimentos totalizando, até o momento, de quase R$ 150 milhões em recur-sos para água e esgoto sanitário em 14 dos 16 municípios amapaenses, incluindo a construção de novos sistemas de capta-ção, tratamento e distri-buição de água e, em al-guns casos, na recuperação e ampliação do atual sistema.Atualmente em todas as

sedes dos municípios do estado os sistemas de abastecimento de água funcionam precariamente e, em alguns casos não atende sequer 10% da população, como é o caso de Pedra Branca do Ama-pari onde a prefeita deci-diu tocar as obras. Somente dois dos 16

municípios optaram em realizar diretamente a execução dos projetos: Pedra Branca do Amapari e Laranjal do Jari. “Foi uma opção dos gestores des-ses municípios” afirma o presidente da Caesa, Ruy Smith.Outros municípios

como, por exemplo, Ma-capá, Santana, Amapá, Calçoene e Porto Grande a licitação e a execução das obras é feita direta-mente pelo governo, atra-vés da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa). Em Vitória do Jari e Oiapoque, parte do pro-jeto ficou com a prefeitu-ra e outra com a CaesaNa capital Macapá o go-

verno, através de recursos do Programa de Acelera-ção do Crescimento (PAC), contrapartida do Estado e de recursos do empréstimo realizado junto ao BNDES, investe R$ 110 milhões. Embora localizada as

margens do rio Amazo-nas, Macapá enfrente sé-rios problemas no abaste-cimento de água. Ainda na capital, o governador Camilo Capiberibe pre-tende entregar até agosto a primeira etapa do siste-ma de distribuição de água dos bairros Renascer e Pantanal, na zona Norte da cidade. As outras duas etapas serão entregues ainda em 2012. Depois de concluída, a rede irá aten-der 330 famílias.Universalização no aten-

dimentoA sede dos municípios

de Santana, Amapá e Vi-tória do Jari, serão as pri-meiras beneficiados pelos investimentos realizados. Os novos sistemas de Amapá e Vitória do Jari serão inaugurados ainda em 2012 e deverão sair na frente, com a universa-lização do sistema de água em condições de atender a população.Dentro de dois ou três

meses o governo preten-de entregar o novo siste-ma da sede do município de Amapá. O investimen-to realizado pelo Estado e a Fundação Nacional de Saúde (PAC/Funasa) soma R$ 5,4 milhões. O atual sistema de água

da cidade funciona preca-riamente, atendendo cer-ca de 50% da população. Com a inauguração da

obra, a Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) levará água trata-da a praticamente todas as residências localizadas na sede do município.O mesmo deverá ocor-

rer na sede do município de Santana, segunda maior concentração po-pulacional do Estado. A cidade recebe investi-mentos da ordem de R$ 13,3 milhões no sistema de captação, tratamento de distribuição de água que irá ampliar significati-vamente o número de santanenses atendidos pela rede de abasteci-

mento, saltando dos atu-ais 45% da população para cerca de 80%. A previsão da Caesa é de

que o novo sistema seja entregue à população também nos próximos dias. Em 2012, ainda em Santana, o Estado investi-rá mais R$ 39 milhões na construção de uma nova Estação de Tratamento de Água (ETA).Além das sedes munici-

pais o governo em parce-ria com a Fundação Na-cional de Saúde (Funasa) executa projetos de rede de água e sistemas de es-gotos em diversas comu-

nidades do município de Macapá. São comunida-des quilombolas até en-tão sem nenhum serviço de saneamento básico.A intenção do governo é

licitar e concluir todos os projetos até 2014. O governo trabalha na

captação de mais proje-tos e recursos. Recente-mente, devido ao desem-penho do Estado na realização das obras do PAC, o governo federal li-berou R$ 16 milhões so-mente para a elaboração de projetos de esgoto e macro-drenagem para Macapá e Santana.

DIVULGAÇÃO

Com a realização de obras previstas até 2014, Amapá pode deixar o ranking dos piores estados em saneamento básico

Em Macapá, os investimentos em obras de saneamento básico totalizam R$ 110 milhões, incluindo recursos do BNDES

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Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de julho de 2012

Técnico Abel Braga espera uma partida difícil contra o Botafogo, ainda mais por causa de problemas no elenco

ELCIO BARBOSA

Ney Franco repete Leão, mas tem “jeito europeu” elogiado As mudanças do São

Paulo nos dois jogos em que a equipe foi

comandada pelo interino Milton Cruz não foram repe-tidas no primeiro treino cole-tivo de Ney Franco, nesta quinta-feira. Contratado no final da semana passada, o treinador voltou a utilizar jo-gadores como Casemiro e Cícero e também retomou o esquema 4-4-2. Em processo de adaptação, os jogadores apreciam o “estilo europeu” do ex-técnico da Seleção Brasileira Sub-20.

“O Ney Franco é um trei-nador muito tranquilo. Ele tem um estilo de trabalho muito parecido com o euro-peu. Espero que todos os jo-gadores possam assimilar da melhor forma possível e fa-zer aquilo que ele pede”, dis-cursou o atacante Luis Fabia-no, que retorna de suspensão e deve ser o capitão da equi-pe no confronto de domin-go, contra o Palmeiras, pela nona rodada do Campeona-to Brasileiro.

No primeiro coletivo co-mandado no CT da Barra Funda, Ney Franco optou pelo retorno do 4-4-2, es-quema favorito do ex-técni-co, Emerson Leão, mas re-chaçado por Milton Cruz. O interino chegou a utilizar as duas linhas de quatro na vi-tória por 3 a 1 contra o Cori-tiba, mas apenas por conta

da lesão de Rhodolfo.No Independência, contra

o Cruzeiro, João Filipe, Rho-dolfo (Paulo Miranda) e Ed-son Silva formaram a zaga. Além disso, o meio-campo que Leão sempre utilizou no São Paulo, e que até esteve em campo em sua última partida, contra a Portuguesa, deve ser escalado no próxi-mo domingo: Denílson, Ca-semiro, Cícero e Jadson. Du-rante o treino, Ney Franco chegou a sacar Casemiro para a entrada de Maicon, mas não confirmou nenhu-

ma das alterações.Com as entradas do re-

cém-contratado Rafael Toloi na vaga de Paulo Miranda, de Osvaldo no lugar do sele-cionável Lucas e Luis Fabia-no, retornando de suspen-são, no de Willian José, o São Paulo de Ney Franco terá uma formação bem seme-lhante a do último jogo de Leão, com: Dênis; Douglas, Rafael Toloi (João Filipe), Rhodolfo e Cortez; Denílson, Casemiro (Maicon), Cícero e Jadson; Osvaldo e Luis Fabia-no.

Abel Braga respeita Botafogo e descarta nova goleada sobre rival

está tranquilo, confiante, centrado e focado. Vai ser um duelo difícil, mas va-mos para o campo para ganhar este jogo”, afirmou o comandante.

Para o clássico, Abel Bra-

ga tem uma série de pro-blemas. O goleiro Diego Cavalieri, com problemas pessoais, não vai para o jogo. O meia Deco está suspenso pelo terceiro car-tão amarelo. Ricardo Berna

e Wagner foram confirma-dos como seus substitutos. Para piorar, Wellington Nem virou dúvida e o trei-nador não adiantou quem poderá entrar em seu lu-gar.

Ney Franco deve repetir escalação de Leão para o jogo contra o Palmeiras

Edson Gaúcho critica o gramado do Baenão

Paysandu treina com treze titulares

Não é só nas coletivas de imprensa que o técnico Edson Gaú-

cho provoca polêmica com sua declarações, muitas ve-zes inesperadas e até mes-mo explosivas. Ontem, por meio de seu perfil no mi-croblog Twitter, o técnico fez duras críticas à falta de estrutura do Remo. O moti-vo de tanta reclamação? Segundo o próprio treina-dor: a falta de um campo decente para se treinar.

Sem ter um Centro de Treinamento e tendo que mandar os seus jogos pela Série D no Baenão, a equi-pe profissional ainda tem que dividir o gramado com as categorias de base do clube. O que gera, sem sombra de dúvida, uma so-brecarga no piso que já vem de um grande desgas-te em virtude das chuvas

do primeiro semestre e dos jogos pelo Parazão. Embo-ra haja um esforço da dire-ção, as condições do gra-mado não são favoráveis, o que incomoda o técnico azulino. “Infelizmente o gramado do Baenão está uma lástima. Quem deveria cuidar ainda faz jogos amistosos das categorias de base, e os profissionais ficam prejudicados de trei-nar taticamente”, reclamou o comandante, que ainda acrescentou. “Sem campo para treinar, esperamos conseguir treinar no Man-gueirão. Falta de profissio-nalismo”, completou.

Se serve de consolo para Edson Gaúcho, o campo do estádio azulino está rece-bendo um tratamento emergencial nos últimos dias. Ontem, funcionários do clube trocaram algumas

placas de grama e taparam alguns buracos com areia, em uma tentativa de me-lhorar pelo menos o visual do gramado.

Especulações sobre reforços

Mesmo com a diretoria do Remo garantindo que as contratações para a Sé-rie D estão suspensas, as especulações em torno de novos reforços não param de surgir nos bastidores do Baenão. Ontem, por exem-plo, surgiu a informação de que o clube tem interesse em contar com os traba-lhos do zagueiro Gladsto-ne, que atualmente defen-de o Vaslui, da Romênia. O atleta, de 27 anos, já defen-deu outros clubes euro-peus, como Juventus e Ve-rona, da Itália, e Hellas, da Grécia.

O Paysandu realizou mais um treinamen-to antes do confron-

to contra o Fortaleza, na segunda-feira (16), em jogo válido pela terceira di-visão nacional.O Papão treinou em um

campo em Ananindeua. O técnico Roberval Davino realizou um trabalho cha-mado de dois toques. Curiosamente, o coman-dante bicolor escalou 13

jogadores titulares durante a atividade: Paulo Rafael, Fábio Sanches, Marcus Vi-nicius, Thiago Costa, Yago Pikachu, Fabinho, Ricardo Capanema, Régis, Leandri-nho, Harison, Robinho, Thiago Potiguar, Heliton e Kiros.Mais um que deve entrar

na briga por uma vaga no meio-campo bicolor é Alex William. O jogador que so-fre com seguidas contu-

sões, deu voltas em torno do gramado enquanto a equipe se movimentava com bola.

Miralles tem a situação regularizada no Santos e estreia contra Internacional

Contratado pelo Santos junto ao Grêmio, em uma troca que envolveu

a ida do meia Elano para o clube gaúcho, o atacante Mi-ralles teve a sua inscrição confirmada no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF, na tarde desta sexta-feira. Com a sua situação regulari-zada, o centroavante argenti-no já pode estrear com a ca-misa do Peixe diante do Internacional.

O atacante, de 28 anos, trei-nou entre os titulares no co-letivo dirigido pelo técnico Muricy Ramalho nesta sexta e teve o desempenho de-sempenho aprovado pelo treinador. O único empecilho para a sua estreia era real-mente a resolução dos trâmi-tes burocráticos pendentes. Desta forma, Miralles está li-berado e deve formar o ata-que santista com Dimba, re-cuperado de lesão, contra o Colorado. Além do centroa-vante argentino, o meia João Pedro também teve o seu nome confirmado no BID. Testado no time reserva du-rante a atividade desta sexta--feira, o atleta tem chances de ser relacionado por Mu-ricy e ficar no banco de su-plentes diante do Inter.

ELCIO BARBOSA

PositivoGoverno do Amapá e Pre-feitura de Macapá brin-dam a galera com I Jogos No Meio Do Mundo e Ma-capá Verão. Show de ativi-dades esportivas, recreati-vas e culturais.

NegativoNem tudo foi festa na con-quista palmeirense na Copa do Brasil. Uma laje caiu e houve dezenas de feridos. Aconteceu duran-te a comemoração do títu-lo em Aracaju/SE.

Amapazão Domingo rola futebol da melhor qualidade com São José x Independente, no Glicerão.

Trem da AlegriaInsucesso do São José este domingo pode motivar uma barca de dispensa. Aguardem!

Futebol de AreiaEste domingo tem V Tor-neio de Verão na Arena Fazendinha. Direção de

Carlos Alves!

OlimpíadasEm doze dias começa em Londres o maior espetácu-lo esportivo do planeta. Confira!

Jogos No Meio do Mundo IEste domingo ocorre aber-tura no Avertinão, com ex-pectativa de reunir 10 mil pessoas.

Jogos No Meio do Mundo IITrês mil atletas, 17 modali-dades esportivas e emo-ção pura unem brasileiros e franceses.

Papão da AmazôniaPaysandu aguarda 40 mil torcedores para o jogo

desta segunda com o For-taleza/CE.

Santana Verão IEsporte, recreação e cultu-ra animam as férias no im-portante município ama-paense.

Santana Verão IIAs atividades contemplam distritos e comunidades. Gerência de Rivanildo Coutinho.

Fenômeno AzulRemo lidera sua chave na Série D e volta a campo em 25/07 contra o Atlético/AC.

Macapá Verão ITorneios esportivos, cam-panhas e cultura animam crianças, adolescentes e adultos.

Macapá Verão IIBalneários, distritos e sede do município recebem atletas e artistas no agito das férias.

ColoradoOusadia leva o Inter/RS contratar Diego Furlan, o melhor jogador do último Mundial.

Taekwondo IGarotada amapaense bri-lhou intensamente em um torneio realizado em Goiâ-nia/GO.

Taekwondo IIJudocas conquistaram nove medalhas, sendo uma de ouro, uma de prata e sete bronzes.

Brasileirão

Rodada domingueira mos-tra Bota x Flu, Bahia x Fla-mengo e Vasco x Atlético/GO.

Handebol IFederação local inova e promove competição de areia no Balneário da Fa-zendinha.

Handebol IIO torneio integra a progra-mação do Macapá Verão e mostra a versatilidade dos atletas.

Você Sabia?Que a diretoria do São Paulo recusou proposta milionária por Lucas. Clube inglês Manchester United ofertou R$ 82,4 milhões, considerado baixo pelos tricolores.

Toque de PrimeiraColunista ANTONIO LUIZ

[email protected]

O Fluminense vive óti-mo momento, mas terá pela frente o

Botafogo, que também vive uma crescente no Campeonato Brasileiro. A partida será a reedição da final do Campeonato Ca-rioca, quando o clube trico-lor saium com o título após golear por 4 a 1 no primei-ro confronto da decisão. No entanto, para o técnico Abel Braga, o duelo pela Série A não terá tantos gols.

“As equipes se conhecem muito. Até citei para os jo-gadores nesta sexta-feira o que houve na primeira par-tida da final do Carioca. Acontecendo o positivo ou o negativo, a decisão não vai ser no primeiro jogo. Aconteceu, mas não é nor-

mal ter tido a goleada. Pe-las equipes se conhecerem bastante, não acredito em jogo de muitos gols”, anali-sou o treinador.

Abel Braga vê o Botafogo como uma equipe que exi-ge muito do adversário na marcação, mas mantém a confiança em uma vitória sobre o time alvinegro. Um resultado positivo no clás-sico pode fazer o Flumi-nense terminar a rodada na liderança do Brasileiro.

“Considero um jogo difí-cil, extremamente difícil. O Botafogo tem uma coisa já desde o tempo do Caio Jú-nior, que é essa maneira de jogar muito rápido. É uma equipe difícil de ser marca-da. Falei isso com o Oswal-do de Oliveira no último jogo. Só que o nosso grupo

Partida desse domingo será a reedição da final do Campeonato Carioca, quando o clube tricolor saiu com o título, após uma goleada de 4 a 1 sobre o Botafogo no primeiro confronto da decisão

Page 7: Jornal do Dia 15/16/07/2012

A7JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de julho de 2012

Assim como Lionel Messi na Europa, ninguém vem balan-

çando mais as redes no Brasil do que Neto Baiano. Menos badalado que es-trelas do calibre de Ney-mar, Luis Fabiano e Fred, o camisa 9 do Vitória, hoje com 29 anos, nunca esteve com o faro de gol tão apu-rado. Prova disso são os 37 gols marcados em 2012, contra 29 do astro santista, segundo maior goleador do país na temporada. A meta, porém, é chegar aos 60 até o final do ano.Criado nas categorias de

base do Mirassol-SP, Neto Baiano possui passagens por alguns clubes de gran-de expressão do futebol brasileiro, como Inter e Palmeiras, mas não vingou em nenhum deles até por problemas relacionados ao álcool, admitidos pelo

próprio jogador. Hoje, sem dúvida, o atacante vive a melhor fase da sua carrei-ra, e cita a relação de cari-nho que tem com o Vitória como principal responsá-vel pela ‘chuva de gols’.“Estou vivendo um bom

momento na carreira, amadurecido, e jogar no Vitória mexe muito comi-go. Tenho uma relação de carinho enorme com o clube e quando vou a campo só quero ganhar para ver a torcida feliz. Este ano já igualei o recorde no Campeonato Baiano [27 gols marcados por Cláudio Adão em 1986] e me tor-nei o maior artilheiro do Barradão [46 gols, contra 44 de Ramón Menezes]”, lembrou o camisa 9 em entrevista.Além da paixão pelo Vi-

tória, Neto Baiano acredita que a experiência acumu-

lada ao longo dos anos ajuda muito na hora de re-ceber a bola para finalizar. “Pela primeira vez estou marcando tantos gols em uma temporada e acho que com o passar do tem-po você fica mais expe-riente, está no lugar certo no momento de finalizar para o gol. O ambiente no Vitória é outro fator deter-minante. O grupo aqui é muito legal”, acrescentou Neto.Recentemente, a brilhan-

te fase do atacante che-gou a despertar interesse de clubes da Série A, como Botafogo e Vasco. O cami-sa 9 rubro-negro não des-carta a possibilidade de transferência para ‘ganhar um bom dinheiro’, mas co-loca como prioridade se-guir no Vitória e ajudar o atual clube a retornar à eli-te.

Sem Love e Bottinelli, Joel escala Adryan e Deivid contra o BahiaAdryan deve ganhar uma oportunidade no setor de criação de jogadas, enquanto que no ataque, o treinador surpreendeu ao escalar Deivid, já que o atacante sequer vinha sendo relacionado

“Messi brasileiro”, Neto Baiano projeta fazer 60 gols em 2012 e espera lembrança de Mano

Na mira de vários clubes brasileiros, Juan rescinde com a Roma

Internacional rejeita proposta do Chelsea por Oscar

Adryan, uma das revelações flamenguistas, deve entrar no time titular contra o Bahia para melhorar a criação

Ninguém no Brasil conseguiu marcar mais gols que o atacante Neto Baiano, do Vitória, nesta temporada

Oscar treina com o grupo da Seleção Brasileira que vai aos Jogos Olímpicos

Especulado por clubes brasileiros, Juan deu mais um passo para

definir seu futuro em bre-ve. O zagueiro, 33 anos, rescindiu seu contrato com a Roma, que ia até dezembro, encerrando as-sim um ciclo de cinco anos na equipe italiana.“É uma decisão que Juan

já tinha tomado e, falando com a direção, chegamos a um acordo. O clube veio ao nosso encontro e que-ro agradecê-lo por não ter impedido a saída de for-ma alguma”, declarou o empresário do atleta, Mi-chael Gerbino, ao Corriere dello Sport.O Internacional já decla-

rou que nesta janela de transferência mirava as contratações de Nilmar e Juan. Com o acerto com o atacante do Villarreal fi-cando distante por conta de valores, o clube gaú-cho tem seu foco comple-tamente voltado para a negociação com o zaguei-ro.

O Chelsea, da Inglaterra, enviou ao Inter uma proposta de compra

do meia Oscar. O interesse dos ingleses se iniciou na se-mana passada, quando o presidente colorado, Giovan-ni Luigi, esteve reunido em São Paulo com o empresário Giuliano Bertolucci, agente de Oscar, e o empresário Kia Joorabchian, representante do Chelsea. Nesta reunião, foi confirmado o interesse dos ingleses em contar com o atleta.

“Nós recebemos por e-mail uma proposta do Chelsea pelo Oscar, o valor não agra-dou e nós recusamos. A pro-posta foi menor do que nós esperávamos, por menos de 20 milhões de euros nós não vendemos o Oscar”, disse Luigi.

Segundo a direção do Inter, o clube é obrigado a vender um jogador de ponta por

ano, para manter as finanças do clube em dia. A saída de Oscar poderá ser suprida pela contratação do meia Paulo Henrique Ganso, o meia está em litígio com o Santos e pode trocar a Vila Belmiro pelo Estádio Beira--Rio. A negociação depende também da participação do grupo DIS, detentor de parte

dos direitos econômicos de Ganso.

O empresário Delcir Sonda, presidente do grupo DIS e torcedor colorado, já disse que se conseguir adquirir a parte de Ganso que pertence ao Santos, irá repassar o atle-ta ao Internacional, com o clube gaúcho pagando so-mente os salários do meia.

Joel Santana comandou mais um coletivo e de-finiu a escalação para o

duelo contra o Bahia hoje, às 16h(de Brasília), no Es-tádio Pituaçu, em Salva-

dor (BA), pela nona roda-da do Campeonato Brasileiro. O treinador re-petiu a formação usada no treino da última quin-ta-feira. Sem poder contar

com o meia argentino Da-río Bottinelli e com o ata-cante Vagner Love, ambos suspensos por conta do terceiro cartão amarelo re-cebido diante do Flumi-

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Dana vê Weidman como futuro rival de Anderson Silva e enaltece Glover contra Rampage

Depois de vencer Chael Sonnen no último fim de semana, Anderson Silva está curtindo suas férias com sua família, mas o pessoal do UFC já está trabalhando de olho no próximo rival do brasi-leiro na disputa do cintu-rão do médios. E quem pintou no radar nos últi-mos dias foi Chris Weid-man.

Depois de sua contun-dente vitória sobre Mark Muñoz no UFC on Fuel TV na quarta-feira pas-sada, Weidman recebeu grandes elogios do presi-dente do UFC Dana Whi-te, que já começou a pro-jetar seu futuro no evento. “Estou besta, como todo mundo nessa noite. Weidman dominou Mark Muñoz por toda a luta. O fim foi ótimo, apesar da demora para o juiz interromper.”

Caçula do KLB prepara estreia no MMA, após treinosQuem vê Bruno Scornavacca, o caçula da banda KLB, tocando seu

baixo e cantando para centenas de garotas em seus shows não deve ima-ginar que ele possa ter como hobby lutar MMA. Mas, de acordo com os planos do músico, 2012 marca o ano em que ele vai passar este gosto pe-los esportes de combate dos treinos para a prática. O “B” do KLB está prepa-rando sua estreia nas ar-tes marciais mistas, com a promessa de não ser ape-nas um aventureiro nos ringues.

Quando não está ensaiando, gravando ou se apresentando, Bruno gos-ta de ir para a academia e, nos últimos oito anos, treina MMA, uma paixão que teve início com os primeiros vídeos do UFC.

“Eu sou fã desde os primórdios, assistia ao vale-tudo desde a época do Royce Gracie, alugava as fitas dos primeiros UFCs. Sempre fui muito fa-nático pelo esporte. É legal ver como cresceu, por ser um negócio que era muito julgado”, conta ele. “Eu comecei a treinar MMA há uns oito anos, trabalhando boxe e depois misturando as artes.”

Brasileiro troca futebol pela marcha atlética, ouve piadas e explica a “rebolada” da corrida

Caio Bonfim, 21 anos, poderia ter se-guido a carreira no fu-tebol. Jogava nas ca-tegorias de base do Brasiliense e nem ti-nha a dificuldade de ter que se mudar de cidade, já que a famí-lia é do Distrito Fede-ral.

Mas ele optou por um caminho mais difí-cil: decidiu praticar a modalidade da mar-cha atlética, corrida estranha em que os corredores têm que contorcer o quadril e as pernas. Mas a escolha, diz o atleta, não foi tão difícil pelo fato de sua mãe, Gianette Bonfim, ser uma ex-marchadora. Ele será um dos representantes do país nos Jogos Olímpicos de Londres.

“Eu tentei o futebol, mas o meu time ainda era fraco [na categoria] de base e o atletismo me trouxe muito mais. Uma hora tive que optar pela marcha. Foi muito fácil e natural, não me arrependo”, falou.

Ele conta que já sofreu um pouco com piadas sobre a “rebolada” de sua prova e explica para os leigos o porquê destes movimentos no esporte.

Enquanto isso...

nense, Joel indicou que Adryan e Deivid serão os substitutos.Adryan deve ganhar uma

oportunidade no setor de criação de jogadas, en-quanto que no ataque, o treinador surpreendeu e colocou Deivid, que se-quer vinha sendo relacio-nado em algumas ocasi-ões e, insatisfeito, pensava em deixar a Gávea. O jo-gador vai formar dupla com Hernane, que vem sendo elogiado por Joel Santana e ocupará o pos-to de Diego Maurício.Anunciado esta semana

como novo reforço, o la-teral esquerdo Ramon, que vinha tendo poucas oportunidades no Corin-thians, vai estrear no pos-to de Magal. Com fortes dores na região lombar, o zagueiro Marcos Gonzá-lez está vetado pelo de-partamento médico e se transformou no terceiro desfalque do Flamengo

para o duelo contra os baianos.Assim como no Fla-Flu,

Joel Santana optou por Arthur Sanches na vaga do chileno, o que deixa cada vez mais visível a perda de espaço de We-linton, que só aguarda uma proposta para ser negociado. Outro que tem presença certa é o volante Aírton, que não enfrentou o Fluminense por estar suspenso e ga-nhou a vaga de Amaral.Dessa maneira, o Fla-

mengo vai a campo neste domingo com a seguinte escalação: Paulo Victor, Luiz Antonio, Marllon, Ar-thur Sanches e Ramon; Aírton, Ibson, Renato Abreu e Adryan; Deivid e Hernane. Logo após o treino da última sexta-fei-ra, no Ninho do Urubu, a delegação embarcou para a capital baiana, onde fez mais um treino na manhã de ontem.

Time campeão do 1º Torneio de Futebol Society, denominado Neymar Espindola, realizado na associação Nossa Gente, de maio a julho/2012.

Time: Gustavo Farias (artilheiro da competição, 8 gols) , Jack, Darlan, Deja, Américo Diniz, Marcio Martins, Serginho, Aroldo, Ted, Dodoca Martins, Alan e Junior.

Final terminou empatada 2x2 com disputa de penaltys.

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Page 8: Jornal do Dia 15/16/07/2012

CadernoBEditor: Fabrício Costa - [email protected] Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de julho de 2012

A aplicação de somente uma dose na criança, quando se trata da primeira vez, não é suficiente para uma proteção adequada, alerta especialista

O alerta é feito pelo pediatra e presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri

Crianças que receberam primeira dose da vacina contra gripe devem tomar reforço

Crianças com idade entre 6 meses e 2 anos que foram

imunizadas pela primei-ra vez este ano contra a gripe devem retornar aos postos de saúde para receber a segunda dose da vacina. O alerta é do pediatra e presi-dente da Sociedade Bra-sileira de Imunizações, Renato Kfouri.

Em entrevista à Agên-cia Brasil, ele explicou que o intervalo ideal en-tre a aplicação da pri-meira e da segunda dose é 30 dias, mas res-saltou que quem já completou 45 ou mes-mo 60 dias ainda deve procurar receber o re-forço.

“A segunda dose ga-rante uma proteção adequada. Uma dose somente, aplicada nas crianças e quando se trata da primeira vez, não é suficiente para uma proteção adequa-da”, disse. “Estudos de-monstram que uma dose somente confere

uma proteção muito baixa. Não é o adequa-do”, reforçou.

O médico lembrou que a vacina contra a gripe é segura e não oferece nenhum risco à saúde das crianças, já que é produzida com o vírus inativo ou morto. Ele ressaltou que a gripe é uma doença que, anu-almente, causa diversos problemas de saúde pú-blica e que crianças mui-to novas e adultos mais velhos são os grupos que apresentam os maiores números de in-ternações, complicações e mortes.

“Cerca de 10% das crianças são infectadas anualmente pelo vírus da influenza. Como ele muda muito, a cada ano, vem um novo vírus e uma epidemia nova. E as crian-ças infectadas, muitas ve-zes, são a porta de entra-da para o vírus na família – ela se infecta na escola ou no berçário e transmi-te para o adulto ou para o idoso”, destacou.

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Governo quer fim do termo ‘resistência seguida de morte’ em BOs

A secretária nacional de Segurança Pú-blica (Senasp), Re-

gina Miki pretende se reunir em breve com os secretários estaduais de segurança brasileiros para acabar com os re-gistros de “resistência seguida de morte” feitos atualmente nos boletins de ocorrência.

O estudo para a defini-ção dos termos do pacto estão sendo feitos pela Secretaria de Assuntos Estratégicos. Segundo Regina, o motivo para a revisão é que não existe o crime resistência se-guida de morte no Códi-go Penal. O crime é o

homicídio.“A resistência seguida

de morte é uma exclu-dente de licitude, que deve ser discutida no âmbito processual. Não deve ser registrado logo no boletim de ocorrência, porque pode induzir as investigações”, explica.

Nos seis boletins de ocorrência descrevendo as oito mortes entre quinta-feira e sexta-feira, no registro constava normalmente crimes “roubo” e “resistência”. A pessoa morta no supos-to confronto com a PM é apontada como “autor” em vez de vítima. Isso ocorre porque, no docu-

mento feito na delega-cia, a pessoa morta é considerada suspeita de roubo e acusada pelos PMs de ter atirado con-tra eles.

O objetivo da Senasp é estabelecer com os Esta-dos que boletins de ocorrência passem a re-gistrar o crime “homicí-dio” em vez de “resistên-cia”. A pessoa morta deveria ser tratada como vítima. Nos casos de confronto entre policiais e vítima, haverá um es-paço para os delegados informarem no docu-mento. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.)

Estudantes de pós-graduação exercerão papel de recrutas na Amazônia brasileira

Uma comitiva formada por 19 componentes está de malas prontas

para mais uma missão do Centro de Estudos Estraté-gicos da Fundação Arman-do Alvares Penteado (FAAP). No dia 15 de julho, um grupo de estudantes da pós-graduação em “Estra-tégia Militar para a Gestão de Negócios” irá exercer o papel de recrutas na Ama-zônia brasileira.

O objetivo da viagem é possibilitar aos alunos am-pliar seu conhecimento so-bre a realidade brasileira, bem diferente da vivencia-da na cidade de São Paulo. A ideia é que os estudantes sejam impactados com as conjunturas política, eco-nômica, militar, científico--tecnológica e psicossocial da região amazônica, anali-sando as questões estraté-gicas estudadas durante o curso.

Essa é a quarta vez que os alunos escolhem a Ama-zônia como local para os estudos “in loco”. As expe-dições anteriores foram re-alizadas em 2008, 2010 e 2011, com participação to-tal de 56 pessoas. Nesta viagem, serão nove alunos e 10 componentes, incluin-do professores e equipe de

apoio.Para o coordenador do

curso, Cel. Edson Souza Ro-drigues, essa predileção se deve à curiosidade que a região desperta nas pesso-as. “No início das aulas da-mos algumas opções, não apenas no Brasil, mas tam-bém no exterior. Mas o destino à Amazônia é sem-pre o preferido”, completa Rodrigues.

Na viagem de estudos, os alunos visitarão instalações como a da Vale, em Carajás (PA), a segunda maior mi-neradora do mundo e uma das mais importantes em-presas no cenário econô-mico brasileiro. O Comple-xo Petrolífero de Urucu (AM), que também faz par-te da agenda, possui explo-ração e produção de gás natural pela Petrobras - considerada a 34º maior empresa do mundo. Os alunos vão visitar ainda o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), o Comando Militar da Ama-zônia (COMAR), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), entre ou-tros locais.

Analisando o Brasil de amanhã

O Centro de Estudos Es-

tratégicos (CEE) foi criado em 2007 com o objetivo de acompanhar as tendências e avanços do estudo da es-tratégia e discutir proble-mas e oportunidades que possam interferir na con-juntura nacional e interna-cional.

O CEE é um espaço aber-to para pensar o Brasil e suas relações com o mun-do. Tem como foco trocar ideias, experiências e co-nhecimento, do presente e do passado, visando me-lhorias para o futuro do Brasil. Fruto do CEE, o curso “Estratégia Militar para a Gestão de Negócios” pro-porciona aos dirigentes empresariais brasileiros co-nhecimentos normalmente restritos às Forças Armadas e aos altos órgãos de pla-nejamento governamental (brasileiros e estrangeiros), capacitando-os para o dia a dia das grandes organiza-ções.

È voltado para empresá-rios e altos executivos, e tem carga horária de 360 horas. Também faz parte das atividades do CEE a re-alização de palestras, en-contros e seminários com estrategistas de universida-des e centros de pesquisas. (Fonte: A Crítica)

Parceria visa ações para jovens e crianças na capital amapaense

A Secretaria Munici-pal de Saúde reali-zou na manhã de

ontem duas grandes ações que contou com a participação das equi-pes do Estratégia Saúde da Família (ESF) e Nú-cleo de Apoio ao Saúde da Família (Nasf). As ati-vidades foram voltadas a jovens e crianças em atendimentos de pre-venção e promoção da saúde.

No Igarapé da Fortale-za, localizado no distrito da Fazendinha, as equi-pes cumpriram a agen-da do Programa de Crescimento e Desen-volvimento (PCD). Onde fizeram o acompanha-mento de crianças até seis anos, como preconi-za o programa com atendimento médico, de enfermagem, psicólogo, nutricional entre outros.

O PCD tem como foco o bem estar e a saúde das crianças e está volta-do prioritariamente para menores de seis anos. “Este grupo apresenta maior risco em condi-ções de saúde. Além dis-so, o programa prevê melhorias da assistência prestada a criança, am-pliando a área de aten-ção de caráter preventi-

vo”, informou a Coordenadora do Pro-grama Municipal de Saú-de da Criança, Samara Morais, responsável pelo PCD.

Já na unidade de saú-de Rosa Moita as ativi-dades foram voltadas aos jovens, pelo Dia Mundial da Juventude, comemorado hoje, 13 de abril. A mobilização aconteceu pela parte da manhã com pales-tras educativa e dinâ-mica sobre orientação nutricional, prevenção da hipertensão arterial, diabetes, saúde da mu-lher e DST/AIDS. Além disso, foi realizada co-

leta de PCCU, teste rá-pido de HIV, verificação da pressão arterial, do-sagem de glicemia e vacinação.

“Precisamos chamar atenção da população jovem para os cuidados com a saúde. Principal-mente com relação as DST/AIDS, gravidez in-desejada e estimular as jovens mulheres a reali-zarem anualmente o exame de PCCU para prevenir o Câncer de Colo de Útero. Esse foi o principal objetivo desta nossa ação”, enfatizou a Coordenadora do pro-grama de Saúde do Jo-vem, Roberta Monteiro.

Ação da Saúde voltada a jovens e crianças como forma de prevenção

Segundo Regina Miki, o motivo para a revisão é que não existe o crime resistência seguida de morte no Código Penal

Page 9: Jornal do Dia 15/16/07/2012

B2JD EspecialEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de julho de 2012

Plantas medicinais são fontes alternativas de saúde, mas uso requer orientação médicaCerca de 80% da população brasileira utiliza habitualmente chás ou remédios naturais, para tratamento dos mais variados tipos de doenças. Apesar de serem naturais, esses produtos também podem ter efeitos colaterais

A tradição do uso de plantas medicinais vem de milhares de

anos. Uma grande parte da população mundial, ainda hoje, utiliza as er-vas como principal forma de medicação, sendo que a fitoterapia é uma ótima opção de tratamento complementar, mas deve ser receitada por profis-sionais que tenham ex-periência na sua utiliza-ção. O fato de serem produtos naturais não os isenta de causarem efei-tos colaterais indeseja-dos.

Muitas campanhas alertam para os riscos à saúde sobre a automedi-cação e o uso abusivo de medicamentos, mas pou-cas alertam a respeito do consumo indiscriminado de fitoterápicos. A Agên-cia Nacional de Vigilância Sanitária alerta que este tipo de medicamento deve oferecer garantia de qualidade, além de efei-tos terapêuticos compro-vados, composição pa-dronizada e segurança de

uso para a população, visto que são extratos de plantas e podem ser apresentados em con-centrações e formas di-versas, como em cápsula, comprimido e xarope.

Segundo a farmacêuti-ca Giovanna Giacomini, que trabalha em uma far-mácia de manipulação, é necessário apresentar prescrição médica para comprar medicamentos de uso contínuo. “Quan-do é um medicamento de uso contínuo e con-trolado o cliente precisa apresentar receita médi-ca, a gente retém esta re-ceita igual como aconte-ce quando se compra antibióticos em uma dro-graria. Geralmente o mé-dico delega o tempo de tratamento, que deve ser cumprido”, explica a far-macêutica.

Já quando se trata de um produto fitoterápico que será utilizado para fins estéticos o procedi-mento é diferenciado. “Quando é para uso esté-tico normalmente nós orientamos que produtos utilizar e de que forma. Os nutricionistas, fisiote-

rapeutas e farmacêuticos estão aptos a orientar os pacientes e constante-mente recebemos pres-crições de fitoterápicos destes profissionais”, de-clarou Giovanna.

O que é?Fitoterápico, segundo a

RDC n°48 de 16 de março de 2004 da Anvisa, é o medicamento obtido empregando-se exclusi-vamente matérias-primas ativas vegetais.Além dis-to, são medicamentos in-dustrializados e tem le-gislação específica, além disto, são uma mistura complexa de substâncias.

Através dos dados for-necidos pela Organiza-ção Mundial de Saúde (OMS), constata-se que o uso de plantas medicinais pela população mundial tem sido muito significa-tivo nos últimos anos, sendo que este uso tem sido incentivado pela própria OMS.

Toda planta que é ad-ministrada de alguma forma e, por qualquer via ao homem ou animal exercendo sobre eles uma ação farmacológica

Segundo a farmacêutica Giovanna Giacomini, que trabalha em uma farmácia de manipulação, é necessário apresentar prescrição médica para comprar medicamentos de uso contínuo

CINTHYA PEIXEDa Redação

Um centro especializado em tratamentos naturais

Além dos medicamentos fitoterápicos, há locais, como o CRTN, que atendem a população somente com práticas naturais, integrativas e complementares como opção para cura de doenças

Cartilha alerta para utilização excessiva de ervas medicinais

Todo mundo sabe indicar um chazi-nho perfeito para

diferentes males, com dicas “infalíveis” trans-feridas pelos mais ve-lhos da família. Segun-do dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), 80% da po-pulação utiliza remé-dios naturais ou faz uso da chamada medi-cina popular para tra-tar doenças. O que pouco se discute, no entanto, são os riscos da ingestão excessiva das infusões prepara-das com ervas, que po-dem ir de uma dor de cabeça a danos em ór-gãos vitais.

Ao observar a falta de conhecimento so-bre os efeitos adversos do consumo em exces-so de plantas medici-nais, o Instituto de Bio-ciências da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu preparou uma cartilha para alertar sobre os principais efeitos cola-terais das ervas mais consumidas na região. “Observamos que, por considerarem as plan-tas algo totalmente natural, imaginam que não há riscos”, diz Ma-ria José Queiroz de Freitas Alves, biomédi-ca do Departamento de Fisiologia do Insti-tuto de Biociências da Unesp de Botucatu, orientadora da pesqui-sa.

Ela acredita que, além de não ter consci-ência dos perigos, a população não sabe como tirar o melhor proveito dos princípios ativos das plantas. Como exemplo, cita o urucum, que tem pro-priedades antioxidan-tes conhecidas, mas que, se levado à fervu-ra, libera toxinas. “Para utilizá-lo com seguran-ça, é preciso deixá-lo em água fria por um tempo”, diz.

Outro fator impor-tante, quase sempre desconsiderado por quem busca os chás para tratamento, é a forma como a erva foi plantada. “O tipo de solo interfere, assim

como o uso de agrotó-xicos e a época de co-lheita. E é preciso saber se é melhor usar a erva seca ou fresca, as fo-lhas ou flores”, explica Alves.

É o caso da erva-do-ce (Foeniculum vulga-re), também conhecida como funcho, cujo efeito diurético é mais forte na infusão das fo-lhas, de acordo com uma pesquisa realiza-da por Débora Vendra-mini, doutoranda do CPQBA (Centro Pluri-disciplinar de Pesqui-sas Químicas, Biológi-cas e Agrícolas) da Universidade Estadual de Campinas. Em geral, os chás são prepara-dos com os frutos. No estudo realizado em ratos, o aumento da diurese foi de 144% quando a infusão foi preparada com as fo-lhas, contra 20% no uso dos frutos.

Publicidade irresponsável

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) tam-bém constatou a ne-cessidade de fornecer mais dados à popula-ção e prepara uma car-tilha para ser divulgada no Estado do Rio de Janeiro. Foram consi-deradas para esse tra-balho 20 das plantas mais citadas pelos ven-dedores de ervas do Mercado de Madurei-ra, no Rio de Janeiro. “É uma loucura. Os “ma-teiros” descrevem inú-meras aplicações para uma mesma planta. E não há comprovação na literatura científica”, diz Rosany Bochner, coordenadora do Sini-tox (Sistema Nacional de Informações Tóxi-co-farmacológicas), li-gado à fundação.

A autônoma Izilda Aparecida Martins, 49, sofreu com a indicação de pessoas não-espe-cializadas. Com pedra no rim, ela procurou uma infusão para aju-dar no tratamento. O chá escolhido prome-tia ter bom efeito diu-rético, mas, na verdade, trouxe um problema: retenção de líquidos.

“Comecei a tomar chá de porangaba por cau-sa da publicidade for-te, não eliminei a pedra e meu corpo começou a inchar”, conta ela.

Outro exemplo de extrapolação de uso é a indicação do avelós (Euphorbia tirucalli) para tratar ou prevenir tumores. Como há al-gumas pesquisas em andamento com resul-tados positivos, a erva passou a ser muito procurada para o pre-paro de chás --mas a planta é tóxica e pode causar alergia. “Contra o câncer, busca-se o princípio ativo, não dá para trabalhar com ex-trato ou infusão feitos em casa”, explica João Ernesto de Carvalho, biomédico e coorde-nador da Divisão de Farmacologia e Toxi-cologia do CPQBA da Unicamp.

O confrei (Sym-phytum officinale L.), que tem comercializa-ção proibida para uso interno sob risco de causar problemas sé-rios no fígado, ainda pode ser encontrado facilmente para prepa-rar infusões. “Essa planta já foi considera-da “milagrosa” e é ci-catrizante, mas só pode ser aplicada ex-ternamente”, alerta Maria José Alves, da Unesp.

Para que haja maior controle no uso tera-pêutico das ervas, a Anvisa (Agência Nacio-nal de Vigilância Sani-tária) pretende lançar para consulta pública uma lista com 51 espé-cies de plantas que po-derão ser comercializa-das como ervas medicinais. A resolu-ção regulamentará a notificação de espécies vegetais, com indica-ções terapêuticas ba-seadas na literatura científica. Como, até o momento, as ervas para chás comerciali-zadas no país são re-gulamentadas como alimentos, não podem apresentar indicações terapêuticas nas em-balagens. (Folha de São Paulo)

Urucum possui propriedades antioxidantes, mas se levado à fervura libera toxinas

O urucum é utilizado tradicio-nalmente pelos índios brasi-leiros (juntamente com o je-

nipapo, de coloração preta) e peruanos, como fonte de matéria prima para tinturas vermelhas e pretas, usadas para os mais diver-sos fins, entre eles, protetor da pele contra o sol e contra picadas de insetos; há também o simbolis-mo de agradecimento aos deuses pelas colheitas, pesca ou saúde do povo.

Na culinária: como condimento e também colorante, emprega-se sob a forma de pó obtido por tritu-ração das sementes, usualmente misturadas a certo teor de outros grãos também triturados, devido ao arilo que envolve as sementes, que fornece matéria corante ver-melha característica.

É apreciado pela quase-ausência de sabor e por não apresentar os efeitos prejudiciais dos corantes artificiais. São utilizados os frutos, sementes, folhas e raízes.

Na cosmética: empregam-no os ameríndios tropicais no preparo de tinturas para pintar o corpo,

com a finalidade de proteção con-tra o rigor do sol (confere proteção contra radiação ultravioleta).

Na medicina: como medicamen-to fitoterápico, é dotado de inú-meras características e proprieda-des bioquímicas, que lhe dão aplicação em vasta gama de casos.

Serve como corante de carnes as-sadas e ou congeladas, sopas, pães, arroz, manteigas e queijos.

As sementes do urucum contêm celulose (40 a 45%), açúcares (3,5 a 5,2%), óleo essencial (0,3% a 0,9%), óleo fixo (3%), pigmentos (4,5 a 5,5%), proteínas (13 a 16%), alfa e betacarotenos e outros constituin-tes. Possuem também dois tipos de pigmentos: bixina, de cor vermelha e solúvel em óleo e a orelhena, de cor amarela e solúvel em água.

É adstringente, afrodisíaca, cicatri-zante, emoliente, antiinflamatória, an-tipirética, cardiotônica, depurativa, di-gestiva e expectorante.

Especialistas alertam para os peri-gos existentes caso o urucum seja fervido, passa a liberar toxinas que podem prejudicar a saúde do ser humano.

Page 10: Jornal do Dia 15/16/07/2012

B3JD EspecialEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de julho de 2012

Plantas medicinais são fontes alternativas de saúde, mas uso requer orientação médicaCerca de 80% da população brasileira utiliza habitualmente chás ou remédios naturais, para tratamento dos mais variados tipos de doenças. Apesar de serem naturais, esses produtos também podem ter efeitos colaterais

Segundo a farmacêutica Giovanna Giacomini, que trabalha em uma farmácia de manipulação, é necessário apresentar prescrição médica para comprar medicamentos de uso contínuo

Um centro especializado em tratamentos naturaisAlém dos medica-

mentos fitoterápi-cos, há locais em

todo país que atendem a população somente com práticas naturais, integrativas e comple-mentares. Um exemplo é o Centro de Referên-cia em Tratamento Na-tural (CRTN) que fun-ciona em Macapá e que foi concebido para prestar assistência mé-dica especializada em terapias naturais, por meio de atendimentos, serviços ambulatoriais e laboratoriais, combi-nando com práticas complementares de medicina.

O CRTN representa a institucionalização de uma prática tradicional do amazônida, de utili-zação dos produtos da floresta para a cura ou alívio dos males.O obje-tivo é atender usuários em busca da saúde e qualidade de vida, atra-vés de procedimentos e práticas de promoção e prevenção da saúde com serviços como fito-terapia, acupuntura, homeopatia, massote-rapia, geoterapia, trofo-terapia, yogaterapia, fi-sioterapia, terapia holística, dentre outras.

A maioria das pessoas que procuram o trata-mento natural já experi-mentou diversos tipos de tratamentos, mas não tiveram êxito. “Tem muitas pessoas com es-tresse e depressão, por exemplo, que continua tomando medicamen-tos, mas complemen-tam a tratamento com técnicas naturais. Geral-mente são pessoas que procuraram todo tipo de tratamento, mas continuam com dor, com algum sofrimento e procuram o CRTN em busca de uma melhor qualidade de vida”, res-saltou Edna Oliveira, di-retora geral do CRTN.

Edna diz que por mês são ofertadas 100 vagas no Centro. “Todo início do mês abrimos vagas para 50 pessoas e na úl-tima quinzena do mês, mais 50 pessoas podem se inscrever para parti-cipar de algum tipo de tratamento. É necessá-rio possuir o cartão do Sistema Único de Saú-de”, declarou a diretora.

As pessoas ficam no máximo três meses em tratamento, para que as-sim outras pessoas te-nham a oportunidade de serem atendidas. (C.P)Além dos medicamentos fitoterápicos, há locais, como o CRTN, que atendem a população somente com práticas naturais, integrativas e complementares como opção para cura de doenças

qualquer é denominada de planta medicinal. Estas plantas produzem subs-tâncias responsáveis por uma ação farmacológica ou terapêutica que são denominadas de princí-pios ativos.

CulturaO principal motivo da

procura das pessoas por esse tipo de remédio é atribuída à cultura popu-lar, já que o povo brasilei-ro, principalmente do norte do país, está habi-tuado ao consumo de plantas medicinais, espe-cialmente na forma de chás.

Hoje esse consumo vem crescendo por causa da publicidade nos meios de comunicação de pro-dutos milagrosos, que di-zem que são fitoterápi-cos, têm qualidade e segurança comprovada e muitas vezes não têm.

“Eu utilizo produtos fi-toterápicos principal-mente para dor de cabe-ça e doenças respiratórias, muitos de-les já eram utilizados pe-las minhas avós. Mas já deixei de utilizar muitos deles porque não me

senti bem, então acredi-to que precisamos tomar cuidado com este tipo de medicamento e pes-quisar a respeito deles antes de se automedi-car”, declarou a autôno-ma Carla Nunes.

Registro na AnvisaOs medicamentos fito-

terápicos precisam ser registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Desta forma, verifique na em-balagem o número de inscrição do medica-mento no Ministério da Saúde, deve haver a sigla MS, seguida de um nú-mero contendo de 9 a 13 dígitos, iniciado sempre por 1.

Além disto, há a possi-bilidade de consultar o registro do produto no site da Anvisa. Ao encon-trar um produto sendo vendido como fitoterápi-co que não tenha regis-tro na Anvisa, você deve comunicar a Vigilância Sanitária de seu Esta-doou domunicípio. Po-de-se também denunciar à Anvisa, mediante men-sagem para o e-mail: [email protected].

Chá, um amigo da dieta e da juventude

Chá de camomila acalma quem o toma e o de mar-

cela acaba com a dor de estômago. Muitos não se esquecem das dicas das avós sobre qual erva é boa para cada proble-ma de saúde. Mas ulti-mamente certos chás têm chamado a atenção por suas propriedades emagrecedoras, entre eles os da planta Ca-mellia sinensis e o mate (veja abaixo).

Os quatro chás da Ca-mellia sinensis são co-nhecidos pelos agentes antioxidantes que pos-suem. “Eles eram utiliza-dos há milhares de anos na China e posterior-mente foram trazidos para a América”, explica a professora do curso de Fármacia da PUCPR Joceline Franco. Para a farmacêutica, a grande diferença entre cada um é o sabor. “Eles pos-suem os mesmos com-postos, em concentra-ções maiores ou

menores. Mas o chá branco é o preferido por ser menos amargo.”

Os outros chás que são obtidos da mesma planta são o verde, o preto e o vermelho. To-dos apresentam grande quantidade de tanino, substância química que tem características an-tioxidantes, mas que di-minui a capacidade de absorção de ferro.

A cafeína também está pre sente em gran-de quantidades nessas infusões, o que acende o sinal vermelho para pessoas com hiperten-são e gastrite. “É bom tomar cuidado e não consumir volumes exa-gerados. Até um litro por dia é um valor acei-tável”, diz Joceline.

Um velho conhecido dos paranaenses, o chá mate tem ganho desta-que. “Ele tem revolucio-nado”, diz a fitotera-peuta Mariza Treis. “Já se tinha o costume de usar, mas recentemente

foi descoberto que ele também é antioxidante e ajuda na digestão e no controle do coleste-rol”, completa.

PreparoMariza conta que, ao

contrário do se pensa, o chá verde não é tão amargo. De acordo com a fitoteapeuta, ele fica com o sabor desa-gradável ao paladar porque as pessoas não sabem prepará-lo. “O tempo de infusão não deve passar dos três minutos, e a tempera-tura deve estar em 70° C”, explica.

A professora da PUC-PR Jo celine lembra como devem ser prepa-rados os chás vendidos a granel. “A planta deve ser aquecida com a água e, quando come-çar a ferver, o fogo deve ser desligado. O cuida-do deve ser grande, pois as folhas de chá são bastante sensíveis”, afirma.

Chá de ca-m o m i l a a c a l m a

quem o toma e o de marcela aca-ba com a dor de estômago. Mui-tos não se es-quecem das di-cas das avós sobre qual erva é boa para cada problema de saúde. Mas ulti-mamente certos chás têm chama-do a atenção por suas propriedades emagrecedoras, entre eles os da planta Camellia sinensis e o mate (veja abaixo).

Os quatro chás da Camellia sinensis são conhecidos pelos agentes antioxi-dantes que possuem. “Eles eram utilizados há milhares de anos na China e posteriormente foram trazidos para a América”, explica a professora do curso de Fármacia da PUCPR Joceline Franco. Para a farmacêutica, a grande diferença

entre cada um é o sabor. “Eles pos-suem os mesmos compostos, em concentrações maiores ou menores. Mas o chá branco é o preferido por ser menos amargo.”

Os outros chás que são obtidos da mesma planta são o verde, o preto e o vermelho. Todos apresentam gran-de quantidade de tanino, substância química que tem características an-tioxidantes, mas que diminui a capa-cidade de absorção de ferro.

A cafeína também está pre sente em grande quantidades nessas infu-

sões, o que acende o sinal vermelho para pessoas com hipertensão e gastrite. “É bom tomar cuidado e não consumir volumes exagerados. Até um litro por dia é um valor aceitável”, diz Joceline.

Um velho conhecido dos paranaenses, o chá mate tem ganho destaque. “Ele tem revolucionado”, diz a fi-toterapeuta Mariza Treis. “Já se tinha o costume de usar, mas recentemente foi des-coberto que ele também é antioxidante e ajuda na di-gestão e no controle do co-lesterol”, completa.

PreparoMariza conta que, ao contrário do se pensa, o chá verde não é tão amargo.

De acordo com a fitoteapeuta, ele fica com o sabor desagradável ao paladar porque as pessoas não sabem prepará-lo. “O tempo de infusão não deve passar dos três minutos, e a tempera-tura deve estar em 70° C”, explica.

A professora da PUCPR Jo celine lembra como devem ser preparados os chás vendidos a granel. “A planta deve ser aquecida com a água e, quando começar a ferver, o fogo deve ser desligado. O cuidado deve ser grande, pois as folhas de chá são bas-tante sensíveis”, afirma.

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Urucum possui propriedades antioxidantes, mas se levado à fervura libera toxinas

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B4JD DiaDiaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de julho de 2012

Em relação a São Tiago, no município de Mazagão, operação especial será realizada no período de 16 a 29 de julho

Macapá Verão e Festa de São Tiago vão receber esquema especial de segurança da PM a partir desse final de semana

Polícia Militar realiza operações especiais em eventos durante as férias de julho

Dois eventos vão mobi-lizar esforços espe-ciais da Polícia Militar

durante o mês de julho, o Macapá Verão e a Festa de São Tiago, em Mazagão.

Em relação ao Macapá Verão, a PM/AP garante que fará policiamento os-tensivo durante o evento, que começa neste fim de semana, nos balneários de Fazendinha, Araxá, Jandiá, Santa Inês, Beira Rio e Curiaú. O objetivo é garan-tir a segurança das pessoas

que se divertem nesses pontos da cidade.

Todo o policiamento foi planejado em parceria com o Batalhão de Rádio Patru-lha da Polícia Militar (BRPM), Batalhão de Ope-rações Especiais (Bope) e Ronda Tática Motorizada (Rotam), para que todos os locais sejam monitorados ao mesmo instante, possi-bilitando tranquilidade aos cidadãos.

Segundo informações do major Cláudio Braga, cada

batalhão disponibiliza aproximadamente 20 poli-ciais, comandados por um oficial. “Nossa meta é ga-rantir a tranquilidade da população. O mês de julho é um dos mais movimenta-dos decorrente às férias. Os jovens aproveitam para se divertir, e é pensando nisso que estamos atentos a tudo, principalmente em relação ao trânsito, para que nenhum jovem dirija embriagado”, diz Cláudio.

São Tiago

A (PM/AP) também reali-za operação especial no período de 16 a 29 deste mês, para garantir a segu-rança dos participantes da Festa de São Tiago. A festi-vidade terá abertura oficial nesta segunda-feira, 16, no distrito de Mazagão Velho, distante cerca de 70 quilô-metros de Macapá.

Durante a ação, a PM dis-ponibiliza um contingente de 30 policiais militares de Santana, coordenado por um oficial do 4º Batalhão

de Polícia Militar do municí-pio.

A operação é promovida em parceria com a Compa-nhia de Polícia de Trânsito (CPTRAN) de Mazagão e Companhia Independente de Trânsito (Citran) de Ma-capá, e contará com a parti-cipação de alunos do Curso de Formação e Aperfeiçoa-mento (CFA).

Para evitar aglomeração, os policiais estarão atuando nas balsas dos rios Matapi e Vila Nova, orientando as

pessoas a não consumirem bebida alcoólica quando estiverem dirigindo para evitar acidentes, preservan-do sua própria vida e a dos outros.

Segundo informações do major Cláudio Braga, a ação acontecerá durante toda a programação e contará com a participação dos alu-nos do CFA, o que possibili-ta um número elevado de pessoas trabalhando para o bem-estar da população.(Fonte: Agência Amapá)

Bolsa Família tem mais obesos do que subnutridosÉ mais fácil encontrar

pessoas obesas do que subnutridas entre os

usuários do programa Bol-sa Família, do governo fe-deral. De acordo com o Sistema de Vigilância Ali-mentar e Nutricional (Sis-van), ligado ao Ministério da Saúde, os adultos obe-sos que recebiam o bene-fício no país em 2008 re-presentavam 13,6% do total de usuários nessa fai-xa etária. Em 2011, essa taxa subiu para 17,2%. Por outro lado, a quantidade de adultos com baixo peso diminuiu de 6,2% para 4% do total de usuários. Uma das explicações possíveis para o fenômeno é que a renda extra adquirida pe-los participantes do pro-grama pode ter aumenta-do o consumo de produtos industrializados e calóri-cos.

A tendência de maiores taxas de obesidade e me-nores índices de baixo peso se manteve em todas as regiões, porém, com va-riações marcantes. O Sul aparece com o maior índi-ce de obesidade do país, com 23,7% dos beneficiá-rios adultos do Bolsa Fa-mília acima do peso ideal, enquanto o Nordeste apresenta uma taxa de obesidade de 14,3%, ou seja, uma diferença de 65,7%. Os nordestinos, po-rém, concentram a maior taxa de magreza entre os usuários do programa, ou seja, 4,2% dos usuários em 2011 estavam abaixo do peso ideal. Do lado oposto está o Sudeste brasileiro, que tem a menor taxa de

baixo peso entre os usuá-rios adultos do programa: 3,5%.

É interessante pontuar que a taxa de obesidade entre os adultos titulares do Bolsa Família é superior à média da população brasi-leira medida pela pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Do-enças Crônicas por Inquéri-to Telefônico (Vigitel). Em 2011, 15,8% dos brasileiros eram considerados obesos, enquanto entre os usuários do Bolsa Família o índice foi de 17,2% no mesmo ano.

Conforme o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o foco principal do programa é a transferência de renda com o monitoramento das famílias no que se refere à frequência a consultas de pré-natal (no caso das ges-tantes), à atualização da carteira de vacinação das crianças, ao acompanha-mento da saúde dos filhos e à frequên cia escolar. Mas, conforme a assessoria de imprensa do MDS, o Bolsa Família também prevê a im-plantação de programas de educação alimentar nos es-tados e nos municípios a cargo dos gestores locais do programa.

HábitosPara a família de Delair da

Silva, moradora da periferia de Ponta Grossa, nos Cam-pos Gerais, o poder público não ofertou programas de educação alimentar. Foi a própria Delair quem to-mou a iniciativa de ofere-cer uma alimentação sau-dável para os netos

PT e PMDB se coligam em mais de mil cidades

PT e PMDB consegui-ram replicar sua aliança nacional em

boa parte dos municípios brasileiros e se tornaram, em números absolutos, os maiores parceiros destas eleições munici-pais. Quando um dos dois partidos está na ca-beça de chapa na disputa por uma prefeitura, é apoiado pelo outro em mais de mil das 5.566 ci-dades do País, segundo dados disponíveis até agora na Justiça Eleitoral - cerca de 90% das infor-mações sobre os acordos locais estão consolidadas.

As cúpulas nacionais dos petistas e dos pee-medebistas vêm estreitan-do seus laços justamente por desdobramentos das eleições municipais deste ano. A relação entre a pre-sidente Dilma Rousseff e seu vice, Michel Temer, se fortaleceu, segundo

fontes do Palácio do Pla-nalto, após o presidente nacional do PSB e gover-nador de Pernambuco, Eduardo Campos, fazer críticas públicas ao modo como o PT trata aliados.

Nestas eleições, PSB e PT acabaram desfazendo acordos locais que vi-nham da sucessão muni-cipal passada. É o caso de Belo Horizonte onde Marcio Lacerda (PSB) terá de enfrentar Patrus Ana-nias (PT). O fim do acor-do local também ocorreu no Recife e em Fortaleza. Isso não quer dizer que o racha se espalhou por outras cidades do País. Os dois partidos estarão juntos em cerca de 700 municípios neste ano.

O PSB é o partido que mais apoia candidatos do PT, por exemplo. No total, a sigla está presen-te em 413 coligações com petistas na cabeça

de chapa, à frente do PMDB, que faz parte de 387 coligações coman-dadas por petistas. Já o PT compõe 315 coliga-ções encabeçadas por candidatos do PSB.

Tucanos também. A se-gunda maior aliança nes-tas eleições municipais - sempre levando em conta que um dos parti-dos está na cabeça de chapa na campanha - ocorre entre PMDB e PSDB, partido de oposi-ção ao governo Dilma. São cerca de 900 acordos locais entre tucanos e pe-emedebistas neste ano.

Isso se deve ao fato de o PMDB entrar nestas eleições com o maior nú-mero de candidatos a prefeito. São mais de dois mil nomes. O núme-ro é 30% maior que o do segundo partido que mais lançou candidatos, o PT.

Dariane, de 4 anos, e Leo-nardo, de 8 meses, que juntos recebem R$ 160 mensais do Bolsa Família.

“Eu sempre vi na televi-são que comer salgadinho e doce não faz bem para a criança”, afirma Delair. Da-riane só consome alimen-tos saudáveis e, na hora do lanche, prefere frutas a produtos industrializados. Na casa da família Silva moram seis pessoas e o orçamento familiar é de cerca de R$ 1,2 mil. O di-nheiro do programa, que começou a ser deposita-do em fevereiro deste ano, é usado para reforçar a compra de alimentos.

Dinheiro é usado na alimentação

Uma pesquisa nacional feita em 2008 pelo Institu-to Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Iba-se) observou que os titu-lares do programa Bolsa Família investiam o bene-fício principalmente na alimentação. A pesquisa comprovou que 87% do dinheiro recebido men-salmente era destinado à compra de alimentos. Ela demonstrou ainda que a maioria dos usuários, 78%, havia aumentado o consumo de açúcar, rico em calorias, após a entra-da no programa, e que somente 55% dos benefi-ciários informaram ter au-mentado o consumo de frutas.

A especialista em Saúde Pública e professora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) Maria Teresa Gomes de Oliveira Ribas, que par-ticipou da elaboração da pesquisa em municípios do Sul do Brasil, diz que é muito frequente a aquisi-ção de produtos indus-trializados com a entrada no programa. “O que nos chamou a atenção foi o investimento, especial-mente em famílias com crianças menores de 7 anos, na compra de iogur-te e determinados produ-tos, como bolachas reche-adas”, recorda.

A relação entre Dilma Rousseff e seu vice, Michel Temer, se fortaleceu, após o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, fazer críticas públicas ao modo como o PT trata aliados

Durante o Macapá Verão, a Polícia Militar intensificará esquema de segurança também nos balneários da cidade

Page 12: Jornal do Dia 15/16/07/2012

Editor: Franck Figueira - [email protected]

CadernoCMacapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de julho de 2012

DIVULGAÇÃO

Divulgação

Tucuruí recebe Fórum de Pesca O Fórum Estadual

de Pesca, ideali-zado para o de-

senvolvimento da pesca e aquicultura na região do Lago de Tucuruí, será realizado nos dias 16 e 17 deste mês com o objetivo de discutir as famosas Áreas de Pro-teção Ambiental (APAs). Segundo a coordena-dora do evento, Maria-na Bogéa, “há mais de dez anos a região aguarda que seja elabo-rado este plano de ma-nejo, pois é Área de Proteção Ambiental”,

disse.A programação é vasta

e na segunda-feira, 16, haverá palestra do en-genheiro sanitarista, Paulo Sérgio Altieri dos Santos, diretor de Áreas Protegidas da Secreta-ria de Meio Ambiente do Estado (Sema), abor-dando vários temas como o histórico da for-mação do Lago de Tu-curuí, o surgimento da APA no município; o que é esta Área e para que serve; o licencia-mento para as APAs e, finalmente, o funciona-

Há mais de dez anos a região aguarda que seja elaborado este plano de manejo, pois é Área de Proteção Ambiental

Curso é voltado para educadores das escolas públicas de todo o Brasil e faz parte do plano nacional “Crack, é possível vencer”, executado pela UnB

Encerradas as inscrições para curso de prevenção às drogas

Encerrou no domingo, o período de inscrições para o curso de Preven-

ção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Pú-blicas, oferecido pela Secre-taria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do Ministério da Justiça em parceria com a Secretaria de Educação Básica do Mi-nistério da Educação (MEC).Foram ofertados 70 mil

educadores de escolas pú-blicas, distribuídos em todo o Brasil, o curso é totalmen-te gratuito e executado pelo Prodequi/PCL/IP da Universidade de Brasília (UnB). O evento apresenta--se em sua quinta edição, integrando o plano nacio-nal “Crack, é possível ven-cer”, que no eixo prevenção estabelece ampla capacita-ção para profissionais das redes de educação, segu-rança pública, saúde e as-sistência social, além de conselheiros e lideranças comunitárias e religiosas.Os educadores cursistas

aprovados receberão di-ploma de curso de exten-são universitária, de carga horária de 180 horas, emi-tido pela Universidade de Brasília. Todo o processo de inscrição e seleção deve ser acompanhado através do site http://educadores.senad.gov.br

ExemploA aplicação dos conheci-

mentos de prevenção ao uso de drogas dentro da

Escola Estadual Professora Ester Virgulino, zona Norte de Macapá, reduziu signi-ficativamente o comércio e consumo de substâncias entorpecentes no interior da instituição educacional.Atividades dinâmicas

com os alunos e palestras aos jovens da comunidade escolar foram desenvolvi-das por um grupo de dez

professores que participa-ram do curso de Preven-ção do Uso de Drogas para Educadores de Esco-las Públicas, entre 2005 e 2007. O sucesso da aplica-ção das teorias básicas es-tudadas durante o curso foi notabilizado também na redução do número de jovens grávidas dentro da escola. Gradativamente, o

número real de gravidez na adolescência diminuiu de 17 para 2 casos num período de três anos, na instituição.No encerramento de

cada edição do curso, pro-fessores participantes ela-boram projetos que, se aprovados pelo MEC, são financiados pelo governo federal.

mento do Conselho Gestor da APA. O Forum terá ainda várias ofici-nas que se prolongarão pelo dia seguinte, ter-ça-feira, 17, quando o seminário será encerra-do com o almoço e a Plenária Final.Para Mariana Bogéa,

este Forum será muito importante para “fazer o saneamento do Lago, definir áreas para a pes-ca esportiva e colocar tanques redes, o que facilitará o processo de licenciamento”. O se-cretário de Pesca do Es-

tado, Henrique Sawaki, e o adjunto Luiz Sérgio Borges, são duas das muitas autoridades que deverão estar presen-tes. A promoção do se-minário é da Sepaq e da Secretaria Especial de Desenvolvimento Eco-nômico e Incentivo à Produção.

Apple volta atrás e diz querer ‘selo verde’ em seus equipamentos

Designers criam móveis para tentar melhorar rendimento de alunos

A Apple informou nesta sexta-feira (13) que voltará a registrar seus

produtos em um sistema norte-americano de eletrô-nicos verdes, informou o “Wall Street Journal”. No iní-cio do mês, a empresa tinha pedido a remoção de 39 computadores e seus moni-tores da lista de produtos que são mais amigáveis ao ambiente.Bob Mansfield, vice-pre-

sidente sênior de hardwa-re da Apple, disse que a companhia irá recolocar seus produtos no Epeat, o sistema do governo norte--americano que coloca pa-drões para os aparelhos. O “Wall Street Journal” afir-ma que produtos com o

selo tem maior eficiência no uso de energia e são mais fáceis de serem reci-clados.“Nós ouvimos que mui-

tos dos nossos consumi-dores leais estavam de-cepcionados com o fato de que retiramos nossos produtos do sistema Epe-at. Reconheço que isso foi um erro”, disse Mansfield, segundo o jornal.A polêmica chegou até à

cidade de San Francisco, onde o departamento lo-cal de ambiente disse que recomendaria que os fun-cionários das agências lo-cais não comprassem mais os aparelhos da Ap-ple com o dinheiro da ci-dade.

Um porta-objeto que se transforma em prate-leira, banquinho e

uma horta. Mesas que aju-dam crianças da educação infantil a estudar a pirâmide alimentar. Cadeiras com pontas arredondadas para facilitar a interação entre alunos. Essas são algumas das inovações criadas por pesquisadores e universitá-rios da área do design, pen-sadas especialmente para beneficiar o aprendizado de estudantes em sala de aula e auxiliar os professo-res nos seus trabalhos.Para efetivamente inovar

no cotidiano das escolas, todas as novas ideias nas-ceram de uma pesquisa de campo. Em visita à Creche Boa Esperança, na vila Or-fanatrófio, em Porto Alegre, estudantes do curso de Design do UniRitter ouvi-ram demandas dos peda-gogos, analisaram a estru-tura do prédio e projetaram novos objetos para as crianças que estudavam em um ambiente de pou-cos recursos. Coordena-dor da disciplina e diretor do Núcleo de Design e Ino-vação Social do centro uni-versitário, Daniel Quintana

Sperb explica que os alu-nos procuraram criar proje-tos que beneficiassem as crianças no que diz respei-to à aprendizagem afetiva, cognitiva e motora.O H Concept, por exem-

plo, é uma espécie de pla-ca de madeira que pode ser encaixada em outras unidades para formar ban-quinhos, mesinhas, prate-leiras e até mesmo uma horta. “É um grande case de trabalho interdisciplinar, porque além de ser vários produtos ao mesmo tem-po, trabalha a educação alimentar e a criatividade ao ensinar crianças a cui-darem de uma horta, apro-veitando garrafas pet, e a montar o produto em dife-rentes formas”, explica o docente. Seguindo a mes-ma linha, o Projeto Para busca trabalhar questões nutricionais ao propor uma mesa com chapas cujos adesivos coloridos ensi-nam conceitos sobre a pi-râmide alimentar. Outra inovação é o Ello, compos-to por várias placas que podem ser unidas para for-mar prateleiras ou até mes-mo um grande banco dis-posto na sala de aula.

Page 13: Jornal do Dia 15/16/07/2012

C2JD GeralEditor: Franck Figueira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de julho de 2012

O plano de supres-são de 8 mil em-pregos anunciado

na quinta-feira pelo fabri-cante francês de automó-veis PSA Peugeot Citroën é “inaceitável” e deve “ser renegociado”, afirmou no sábado (14) o presidente da França, François Hollande, em uma entre-vista televisionada.“O Estado não permitirá

isso”, disse o socialista na entrevista, concedida durante a festa nacional francesa do Dia da Basti-lha.“Este plano é inaceitá-

vel, deve ser renegocia-do”, acrescentou.Hollande disse que um

plano do governo para o setor automotivo, a ser anunciado antes do final deste mês, incluirá incen-tivos públicos para enco-rajar os consumidores a comprarem carros fabri-cados na França.O Estado poderá jogar

com “o desemprego par-cial”, com “a formação profissional” e com “os créditos que pudermos

Montadora anuncia corte de funcionários, mas plano deve ser renegociado

Barack Obama discursa em evento de campanha, em Roanoke

O novo presidente da França, François Hollande, vai tentar contornar a situação no país em crise

Militares observam árvores arrastadas pela chuva em Aso, na província japonesa de Kumamoto

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

Presidente francês considera ‘inaceitável’ intenção da Peugeot de demitir oito mil

JD Mundo

DIVULGAÇÃO

Afeganistão

ONU

Forças russas

EUA

Dentista usa seringas com HIV Um dentista que teve a licença para trabalhar suspensa no Estado norte-americano do Colorado reutilizou se-ringas e agulhas durante seus procedimentos profissio-nais, potencialmente expondo milhares de pacientes ao vírus HIV e à hepatite, disseram autoridades de saúde nesta sexta-feira (13). O Departamento de Saúde Pú-blica e Meio Ambiente do Colorado enviou cartas a 8 mil pacientes do dentista Stephen Stein, pedindo que façam exames para verificar a existência de doenças. O pedido foi feito após a comprovação das “práticas de injeção inseguras” em duas clínicas da região de Den-ver, ambas do mesmo dentista, entre setembro de 1999 e junho de 2011.

Homem-bomba ataca em casamento Um homem-bomba matou neste sábado um impor-

tante político opositor do Taliban e outros 22 convida-dos em um casamento na província de Samangan, no norte do Paquistão, disseram autoridades. O homem--bomba detonou os explosivos ao abraçar o legislador Ahmad Khan Samangani, que celebrava o casamento de sua filha, disse a polícia. A explosão também matou o chefe da inteligência na província e um importante co-mandante policial. Samangani era próximo do líder uz-beque Abdul Rashid Dostum, e comandava milhares de homens na região. Os uzbeques são parte de uma deli-cada coalizão de tribos de minoria que combatem o Ta-liban regionalmente.

Ataque a insurgentes no CáucasoForças especiais russas mataram oito militantes, incluin-do dois comandantes regionais de grupos insurgentes, na instável região do Cáucaso do Norte, disseram auto-ridades neste sábado. Mais de uma década depois de forças federais terem tirado os separatistas do poder em uma guerra na Chechênia, a Rússia ainda luta para com-bater a insurgência islâmica na região do Cáucaso, que é predominantemente muçulmana. Insurgentes islâmicos reivindicaram a responsabilidade por um ataque com homem-bomba no aeroporto Domodedovo, em Mos-cou, que provocou a morte de 37 pessoas em janeiro.

Gordon Brown nomeado para educaçãoO ex-primeiro-ministro britânico Gordon Brown foi no-

meado enviado especial da ONU para a educação, anunciou neste sábado (14) uma fonte oficial. A missão de Gordon Brown consistirá em fazer com que 61 mi-lhões de crianças de todo o mundo tenham acesso à educação em 2015, para cumprir um dos Objetivos do Milênio fixados pelas Nações Unidas. Para isso, Brown acompanhará o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em um giro pela Ásia no mês de agosto.

Número de pessoas afetadas pelas chuvas já passa de 400 mil no Japão

Obama pede que Congresso aprove extensão dos cortes de impostos

Cerca de 400 mil pes-soas receberam a ordem ou o conse-

lho de abandonar suas casas no sábado (14) no sudoeste do Japão, no terceiro dia consecutivo

O presidente dos Esta-dos Unidos, Barack Obama, pediu ao

Congresso no último sába-do (14) que aprove uma extensão dos cortes dos impostos para a maioria dos americanos, mas não para as rendas mais altas.“Sob meu plano, 98% das

famílias americanas não verão aumento dos impos-tos sobre sua renda”, disse o presidente em seu dis-curso semanal por rádio e internet.“Mas os outros 2% de

americanos terão que pa-gar um pouco mais de im-postos sobre rendas supe-riores a US$ 250 mil”, disse Obama. “Em outras pala-vras, os poucos america-nos mais ricos voltarão aos impostos que pagavam sob (o governo do ex-pre-sidente democrata) Bill Clinton.

fornecer”, disse Hollande.O governo não pode

proibir o fechamento das instalações de Aulnay, mas “podemos fazer com que Aulnay continue sen-do um sítio industrial, da mesma forma que devem

existir garantias sobre a permanência da indústria de Rennes”, outra fábrica situada em Bretanha (no-roeste), onde, segundo o anúncio da PSA, serão eli-minados 1.400 dos atuais 5.600 postos de trabalho.

O governo socialista francês colocou a ques-tão da competitividade das empresas no topo de sua agenda, após a per-da de 400 mil empregos no setor manufatureiro nos cinco anos anterio-

de chuvas torrenciais, se-gundo o governo e a im-prensa.A Agência Meteorológica

Japonesa advertiu que podem ocorrer mais desli-zamentos e inundações

na ilha de Kyishu (sul), onde neste sábado ocor-reram chuvas de até 110 milímetros por hora.As autoridades ordena-

ram a retirada de cerca de 260 mil pessoas na parte

norte da ilha, onde vários rios transbordaram, se-gundo a imprensa local. Os afetados se refugiaram em escolas e em outros edifícios públicos.Outras 140 mil pessoas

receberam o conselho de abandonar suas casas para evitar um possível desastre, segundo funcio-nários nas quatro prefeitu-ras de Kyishu afetadas.As imagens de televisão

mostravam torrentes de lama, água cheia de des-troços e casas inundadas.O balanço de mortos

era, até o momento, de 20 pessoas. Outras nove pessoas estavam desapa-recidas.Devido às chuvas, a

agência meteorológica mantém alerta máximo em sete províncias do sul do Japão (Fukuoka, Oita, Saga, Kumamoto, Naga-saki, Hiroshima e Yama-guchi), além de alerta amarelo em mais de 30 das regiões sul, centro e norte do país.

No dia 1º de janeiro de 2013, está prevista a expi-ração de um corte de im-postos adotado sob o mandato do ex-presidente republicano George W. Bush e estendido por Oba-ma, mas os dois partidos não entram em acordo so-bre como prolongá-lo.Enquanto Obama e os

democratas querem au-mentar os impostos aos ricos, os republicanos di-zem que esta medida mi-nará ainda mais a frágil recuperação econômica do país.Se o corte de impostos

expirar, “será um grande golpe econômico para as famílias de classe média”, justificou Obama em sua declaração.O presidente rejeitou a

ideia dos republicanos, segundo a qual um maior número de ricos ajudará

a criar emprego para os americanos de classe média.“Já tentamos este cami-

nho na maior parte da década passada, mas não funcionou”, disse Obama.

Page 14: Jornal do Dia 15/16/07/2012

C3JD Informe Publicitário Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de julho de 2012

Page 15: Jornal do Dia 15/16/07/2012

C4JD Diversão&CulturaEditor: Franck Figueira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de julho de 2012

Áries (21 mar. a 20 abr.)A Lua minguante em seu signo unida a

Urano pode trazer confusões entre o velho, que deve termi-nar, e o novo, que deve perma-necer. Procure não decidir nada neste momento e fique atento às provocações

Touro (21 abr. a 20 mai.)O momento é de in-trospecção e refle-xão, especialmente

ao que se refere às emoções que envolvem escolhas feitas no passado. O trabalho fica mais intenso, mas as compen-sações financeiras chegam ra-pidamente.

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)A Lua minguante em Áries vai moderar suas atividades so-

ciais que têm sido intensas. Os contatos com grandes empre-sas também podem ser adia-dos durante esta semana. Pro-cure ficar bastante tranquilo.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Um projeto profissio-nal pode diminuir seu ritmo ou mesmo ser congelado por al-

guns dias. Espere apenas esta semana para dar passos mais arrojados. Algumas mudanças de planos podem acontecer por estes dias.

Leão (22 jul. a 22 ago.)Alguns planos e pro-jetos profissionais que envolvem o fu-turo pedem algumas

revisões e um tempo maior para começar. Durante esta se-mana pode haver algumas confusões emocionais, que prejudicam seu progresso.

Virgem (23 ago. a 22 set.)A Lua minguante em Áries pode trazer al-gumas dificuldades em seus relaciona-

mentos, tanto os pessoais como os profissionais. A vida social também passa por um momento de recuo. Procure descansar melhor esta semana.

Libra (23 set. a 22 out.)A Lua minguante em

Áries pode trazer algumas difi-culdades em seus relaciona-mentos, tanto os pessoais como os profissionais. A vida social também passa por um momento de recuo. Procure descansar melhor esta semana.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)Um projeto de traba-lho pode ser adiado

por uns dias e você não deve se preocupar com isso. Esta sema-na, as coisas caminham mesmo devagar e você deve aderir a esse ritmo. Esteja atento à sua saúde nos próximos dias.

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Apesar de os relacio-namentos passarem por uma ótima fase,

um romance pode passar por uma espécie de crivo durante os próximos dias. É hora de avaliar o quanto vale a pena abrir seu coração neste mo-mento.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)Um problema fami-liar pode vir à tona novamente para uma

decisiva solução. Procure não se deixar envolver emocional-mente e faça o que sua intuição mandar. É hora de procurar le-var a vida mais tranquilamente.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)Durante esta semana, é possível que um amigo precise de sua ajuda para decidir so-

bre um problema emocional. Uma viagem rápida pode trazer algum problema, portanto, se puder, adie. Vida social menos intensa.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)As energias continu-am pedindo comedi-mento nos gastos e muito discernimento

em decisões que, se possível, devem ser adiadas por alguns dias, especialmente se envolve-rem suas finanças e investi-mentos.

Horóscopo

Segundo o site TMZ, o aspirante a ator e ci-neasta Sage Stallone,

filho do ator de ação Syl-vester Stallone, encontra-do morto nesta sexta-feira (13) em sua casa, teria morrido devido a uma overdose. A polícia teria encontrado “muitos fras-cos de remédio vazios” na aérea onde o corpo estava.Não há informações so-

bre o tipo de medicação encontrada na casa. A po-lícia afirma que, aparente-mente, não se trata de sui-cídio e não foram encontrados bilhetes para a família. A autópsia será feita nas próximas 48h.A representante de Syl-

vester Stallone, Michelle Bega, disse ao TMZ que o astro está “devastado e em choque com a perda do fi-lho”. “Sua compaixão e pen-samentos estão com a mãe de Sage neste momento. Ele era muito talentoso e um jo-vem maravilhoso. Sua perda

Corpo foi encontrado sexta-feira, ao lado de muitos frascos de remédios vazios

Filho de Sylvester Stallone teria morrido de overdose

Sage Stalonne pode ter morrido de overdose de remédios, mas a policia ainda não confirmou a causa da morte

Um dos momentos de gravação do programa em Itu, interior de São Paulo

Divulgação

Britto Junior afirma que Gretchen não confiou no próprio taco em A Fazenda

Em apenas 46 dias de re-ality show já houve acontecimentos mar-

cantes nesta quinta tempo-rada de A Fazenda,programa da Rede Record. A desis-tência de Gretchen, por exemplo, foi algo que não agradou o apresentador do programa, Britto Junior. Em entrevista, o jornalista disse que não ficou surpreso com a atitude da rainha do rebolado, pois ela já havia mencionado, há alguns dias, que queria sair do rea-lity. O apresentador, no en-tanto, se decepcionou com a atitude da dançarina. “Fi-quei decepcionado, pois quando uma pessoa entra em um jogo ela entra sa-bendo das dificuldades, do desafio que enfrentaria. Não gosto disso. Se a pes-soa entrou, ela deveria ter a coragem de encarar até o final todas as situações, como ir para a Roça e en-frentar a decisão do públi-

co. Não gosto quando a pessoa desiste. Não acho que essa seja uma atitude coerente.”No dia em que alertou a

produção que não queria continuar no jogo, na últi-ma sexta-feira (6), a ex--peoa contou para Viviane Araújo, companheira de confinamento mais próxi-ma, que tocaria o sino na-quela noite porque estava perdendo tempo em ficar confinada, uma vez que se estivesse fora do jogo esta-ria focada em diversos tra-balhos. “Não tenho condi-ções de ficar mais, estou perdendo tempo aqui”, co-mentou.O jornalista acha que a re-

núncia aconteceu porque a rainha do rebolado se en-rolou no jogo ao mostrar como era na vida pessoal e, assim que se deu conta de que seria indicada à Roça, não confiou na possibilida-de do público protegê-la. “

Cristiano Ronaldo

Férias na Tailândia ao lado de modeloO jogador do Real Madrid Cristiano Ronaldo e sua namora-da, a modelo russa Irina Shayk, estão em sua segunda via-gem de férias neste mês de julho, segundo o site Daily Mail . O casal foi visto anteriormente na ilha de São Tropez e agora aproveita sua estadia na Tailândia. Feliz com a escolha do destino, Ronaldo postou em seu Twitter na última quinta--feira (12) uma foto em alto mar ao lado de Irina com a se-guinte legenda: “Aproveitando uma grande tarde de pesca”.

Gal Costa

Show badaladoGal Costa recebeu um time de famosos em seu show, no Rio de Janeiro, nessa sexta-feira (13), no Vivo Rio. Caetano Veloso, Maitê Proença, Maria Flor, Caio Blat, Débora Bloch e Cássia Kiss conferiram a apresen-tação da cantora. Gal Cos-ta, que atualmente em-presta sua voz para a abertura da novela Gabrie-la, da TV Globo, apresen-tou as músicas do CD Re-canto.

Richard Zanuck

Morre produtor de ‘Tubarão’O produtor americano Ri-chard Zanuck, ganhador do Oscar e conhecido por filmes como Tubarão e Conduzindo Miss Daisy, morreu nesta sex-ta-feira (13) aos 77 anos, in-formou seu representante. O produtor “morreu de um ata-que do coração em Los An-geles”, disse o agente Jeff Sanderson em um comunica-do. O veterano de Hollywood trabalhou com Tim Burton a partir de 2001 e País das Ma-ravilhas, em 2010.

Celebridades

Resumo das NovelasMalhação

Amor Eterno Amor

Cheias de Charme

Avenida Brasil

Tamtam fala com Fabiano e Laura elogia a cora-gem dela. Gabriel se desespera ao saber que Cris-tal foi para Porto Alegre. Jefferson dispensa Dé-

bora. Gabriel recebe uma proposta para um ensaio fotográfico. Carmem, Fabiano e Laura discutem. Kiko concorda que Timtim faça as fotos, mas ela desiste. Cristal e Tomás saem para jantar. Carmem revela a Aparecida que teve um filho com Fabiano. Fa-biano resolve contar para Carmem que vai ficar com Laura. To-más descobre que Cristal não está grávida.

Melissa garante a Dimas que Rodrigo não des-cobrirá a verdade sobre seu sequestro. Fernan-do deixa que Rodrigo tente curá-lo. Kléber e

Priscila se divertem cozinhando. Rodrigo recebe ajuda de Lexor na sessão de cura com Fernando. Dimas reza pela recuperação de seu filho. Valéria tenta falar com Rodrigo e Josué a repreende. Tati, Gabi e Cris retomam a amizade. Miriam conta para Dimas sobre a sessão de cura de Fernando. Rodrigo pede para ficar so-zinho e Elisa fica intrigada. Zenóbio observa Melissa conversando com Virgílio sobre Angélica.

Carminha observa Nina e Betânia conversando com Lucinda. Tufão conta para Carminha so-

bre o acidente de Jorginho. Nilo pede mais dinheiro e Nina cede. Débora agradece a Iran por salvar Jorginho. Begônia conta para Nina que Carminha a procurou. O médico diz que Jorginho sofreu traumatismo craniano e que precisa ser trans-ferido. Verônica tenta seduzir Cadinho, mas ele resiste. Olenka discute com Silas e sente falta de Monalisa. Roni descobre que Dolores é sua mãe. Jorginho dá sinais de recuperação e Tufão comemora. Carminha confronta Nina e demite a cozinheira.

Rosário se encanta com Fabian. Ruço acon-selha Sandro a não inscrever Patrick no con-curso de dança sem antes falar com a Pe-

nha. Penha pede para Lygia defender Socorro na audiência contra Chayene. Rodinei cobra de Sônia a conta dos Sar-mento. Fabian se oferece para ajudar Rosário a procurar um apartamento. Cida convida Valda para jantar. Sônia demite Liara. Penha chega em casa com seu carro novo. Dinha cha-ma Inácio para sair. Cida vai ao mesmo restaurante que os Sarmento. Sônia se surpreende ao ver Valda com o mesmo vestido que o dela.

será sentida para sempre”, afirmou.Sage Stallone, 36 anos,

atuou no cinema ao lado

do pai em Rocky 5, onde interpretou o filho do luta-dor. Depois, após atuar em outros filmes, passou a

trabalhar como produtor e diretor. Ele é fruto do pri-meiro casamento do ator, com Sasha Czack.

Page 16: Jornal do Dia 15/16/07/2012

CadernoDEditor: Franck Figueira - [email protected]

Carro&MotoMacapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de julho de 2012

Fiat Bravo é mais bravo do que nuncaEquipadas com o motor 1.8 16V E.torQ, as novas versões reforçam ainda mais a vocação arrojada do modelo

O Fiat Bravo acabou de ganhar mais duas novas versões em

sua gama 2013: Sporting e Sporting Dualogic. Equipa-das com o motor 1.8 16V E.torQ e com itens que res-saltam características es-portivas, as novas versões reforçam ainda mais a vo-cação arrojada do modelo.As novas versões Spor-

ting trazem teto-solar, spoiler e minissaias laterais, grade dianteira em preto brilhante com contorno ex-terno vermelho, rodas de liga leve 17”, faixa decorat iva na tampa d o por-t a -

-ma-las e nas portas laterais e a sigla Sporting na tampa traseira e nas soleiras das portas dianteiras. Além de

uma sua suspensão espor-tiva, igual a da versão T-Jet, em que o centro de gravi-dade do veículo é rebaixa-do, oferecendo maior esta-bilidade sem perder o conforto. Internamente, o Bravo

Sporting tem costuras no volante e pomo do câmbio na cor vermelha, maçane-tas internas em preto brilhante, bancos com tecido Kirk prata

Confira abaixo a linha 2013- Bravo Essence 1.8 16V- Bravo Essence Dualogic 1.8 16V - Bravo Sporting 1.8 16V- Bravo Sporting Dualogic 1.8 16V - Bravo Absolute Dualogic 1.8 16V - Bravo T-Jet 1.4 16V

e costura prata e capa para as chaves personalizadas. A versão Sporting Dualogic ainda traz borboletas para comando do câmbio.

EvoluçãoApresenta-

do re-

centemente na linha 2013 do próprio Fiat Bravo, o novo câmbio Dualogic® Plus é um dos destaques da versão Sporting. A evo-

lução do novo câmbio pas-sou por todo o conceito de trocas de marchas, tornan-do-as muito m a i s confortáveis, a l é m

d e

trazer as novas tecnologias “Creeping” e “Auto-Up Shift Abort”.A nova função “Creeping”

proporciona manobras mais seguras. O condutor,

com esta função, tem mais facilidade e

comodidade em mano-

bras de estacio-

n a -

men-to e até

em rampas leves, como em qualquer modelo au-tomático convencional. Outra melhoria do siste-

ma é a função Auto--Up Shift Abort. Ela é capaz de identificar o exa-to momento de

uma retomada de ve- locidade e abortar a

troca para uma marcha su-perior. Com essas novas versões,

a gama do Fiat Bravo fica muito completa, com vá-rias opções de compra para o consumidor.

Os opcionais disponíveis para as versões são: freios com ABS, ar condicionado automático Dual Temp®, som Hi-Fi com subwoofer, Blue&Me™ o u Blue&Me™ NAV + volante revestido em couro com comandos do rádio, teto solar elétri-co Skydome, espelho retrovisor interno eletrocrômico, sensor crepuscular, sensor de chuva, sensor de estacionamento traseiro e dianteiro, rebatimento elétrico dos retroviso-res externos, apoia-braço dianteiro com vão refrigerado, apoia-braço traseiro, além de bancos revestidos parcialmente em couro nas cores preta ou marrom. A versão automá-tica Dualogic ainda pode ter o comando do câmbio no volante (“borboletas”).

Page 17: Jornal do Dia 15/16/07/2012

D2JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de julho de 2012

EstratégiaA Ford esperou paciente-mente todos os concor-rentes lançarem suas pi-capes observando atentamente a todas, para depois anunciar para meados de agosto a Nova Ranger. Vem para incomodar suas rivais. No variado catálogo apresentado, a monta-dora americana oferece 13 modelos tanto diesel como flex, transmissões manuais e automáticas, variando desde o mode-lo de entrada por R$ 61.900,00 até o Top de linha por R$ 130.900,00.

InvestimentoMontada na cidade de Salta (Argentina), com in-vestimento na ordem de US$ 1,1 bilhão, a Nova Ford Ranger vem com um potente motor diesel 3.2 litros que entrega 200cv (2.5 flex de 168 cv com gasolina e 173 cv com etanol), alem do modelo especial 2.2 litros especialmente para fro-tistas. As transmissões são manuais de cinco e seis velocidades e auto-mática de seis marchas. A básica, para frotistas é a XL, com médio luxo para as XLS e XLT e a Top de linha, a Limited.

FrotistasA Ford está oferecendo para frotistas – mas nada impede que os outros consumidores adquiram a picape – a Ranger 2.5 flex XLS, cabine simples, com direito a um máster--pacote top para incre-mentar e dar mais con-forto ao condutor e acompanhante, incluin-do airbags, alarme, vidros e retrovisores elétricos, controlador de velocida-de, som com rádio/CD/MP3/ Bluetooth, com controles de áudio ao vo-lante, faróis de neblina e desembaçador do vidro traseiro, partindo de R$ 67.700. Cabine dupla flex XLT inicia com R$ 75.500,00 e a Limited, R$ 87.500,00.

PreçoAinda não tem conces-sionária no Amapá, mas como muitos clientes do Meio do Mundo gostam de comprar veículos em Belém do Pará, a chinesa JAC Motors está ofere-cendo o sedã médio J5 com um desconto de R$

3 mil, baixando de R$ 53.800,00 quando lança-do em março para R$ 49.900,00. Mesmo com o desconto e vendendo somente 170 unidades em todo o Brasil no últi-mo mês, os chineses es-tão “torrando” o auto-móvel por R$ 46.990,00. É um bom aperreio!

QuedaAs vendas de motos em todo o País – e no Amapá não poderia ser diferente – levou um tombo nas vendas em torno de 13% neste primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Abraciclo, as-sociação nacional das marcas, onde foram em-placadas 897.252 unida-des. A baixa nas vendas força a diminuição da produção nas montado-ras, acúmulo de estoques com o consequente de-semprego a vista.

LuxoO novo Hyundai Santa Fe 2013 vem para surpreen-der a concorrência. Com potentes motores movi-dos à gasolina, o 2.0 Tur-bo que entrega 264 cv e o 3.3 V6 de 290 cv, com equipamentos sofistica-dos como aviso de mu-dança de faixa, controle de tração integral, con-trole de torque nas cur-vas, teto solar panorâmi-co e um sofisticado sistema multimídia. Mas essa novidade lançada no Salão de Nova York só deve chegar para os mortais brasileiros no pri-meiro trimestre do ano que vem.

AtraenteQuer um até de qualida-de, motor 1.4 flex., que rende 84 cv, confortável, bom espaço interno, aparência robusta, jovial, moderna e uma interes-sante baixa desvaloriza-ção anual? Estamos fa-lando do Fiat Pontos Atrativo, um dos mode-los de maior participação de vendas da montadora italiana. Abastecido com etanol chega a fazer 8,1 km/l na cidade até 11,3 km na estrada. Seu aca-bamento interno é sim-ples, mas refinado, com plásticos de boa qualida-de e encaixes perfeitos. Uma excelente opção no chamado custo-benefí-cio.

Recebi e agradeço de coração os livros envia-dos pelo Pequeno Carmelo (PIME), “Pensa-mentos da beata Tereza Maria da Cruz, do Frei Patrício Sciadini OCD e “Retrato de Um San-to”, sobre o Dr. Marcelo Cândia, Servo de Deus, Servo dos Pobres, do padre Antônio Maria Sicari”. - x-x-x-x- Empresário de uma loja de automóveis novos e usados, no Meio do Mun-do, nos tempos áureos da ciranda financeira, quando os ganhos com retornos e outras bonifi-cações dispensavam os da lucratividade nas ven-das de carros, pensando que o paraíso iria se perpetuar, resolveu ampliar os negócios com um grande empréstimo bancário para edificar uma loja de melhor padrão. –x-x-x-x- Veio à crise, os retornos sumiram e os lucros diminuíram. Para sair do negócio pede mais de R$ 500 mil numa carcaça do prédio e que o comprador assuma um financiamento de R$ 1 milhão. Será que vai encontra algum corajoso nestes ditos bicudos? –x-x-x-x- Assessoria de imprensa da Abracaf enviando a revista de número 125/2012, cujo editorial do presidente Luiz Ro-mero Farias é: Vender carros é o centro de nossa atividade. Agradeço. –x-x-x-x- Médica pediatra Rosilane Freire Pereira desfilando num char-moso Nissan March prata Top de Linha. Con-fessa as amigas que está adorando o “japone-zinho”. A sobrinha Carol, gerente da Nissan Trilha Norte foi quem a convenceu a trocar de marca –x-x-x-x-“A sabedoria da natureza é tal que não produz nada de supérfluo ou inútil”. (Ni-colau Copérnico). –x-x-x-x- Freando... e conti-nuando a torcida pelas férias sem tragédias no trânsito. –x-x-x-x- Mesmo assim: Bom Domingo!

Auto Pista

Pista livreJOSÉ ARCANGELOColunista

Novo Citroën, com motor 1.5, chega em agostoPrincipal novidade é o crescimento do motor, que ganha mais torque e cilindradas

DIVULGAÇÃO

Missão difícil: manter as maiores vendas da marca, o C3

mudado, misto do mode-lo europeu com as de-mandas dos sul-america-nos, chegará ao mercado em agosto. Diferencia-se do europeu pela grade frontal com duas barras cromadas, inspirada no C4; pelas lanternas trasei-ras com extremidades ar-redondadas; e o amplo

para brisas, interessante assinatura de estilo da marca. Aliás, o grande vi-dro dianteiro dará o tom do lançamento, na lumi-nosa Brasília de monu-mentais, coloridos, indes-critíveis por do sol.Novidade está no cresci-

mento do motor antes chamado 1.4, responsável pela alavancagem de ven-das no modelo anterior. Cresceu pouco 1.450 cm3,

8V, gera 93 cv com etanol e 89 com ‘gasálcool’, mas ganhou muito em torque, agora 14,2 kgmf – quase 1,5 a mais que o anterior - não pelo físico aumento da cilindrada, mas pelos desconhecidos caminhos da eletrônica, através de remapeamento eletrôni-co.Tem transmissão econô-

mica, mecânica, cinco ve-locidades e a novidade de

apresentar ABS em todas as versões. Leque de pre-ços projetado de R$ 46.000 a R$ 58.000 para a versão mais cara, 1.6, 16V, 122 cv, transmissão auto-mática.Curioso no veículo é que

a associada Peugeot faz festa, anuncia o próximo 208 sobre nova platafor-ma, mas ela aparece pio-neiramente com carroce-ria Citroën.

O novo Citroen C3 deve chegar ao mercado automotivo brasileiro já como modelo 2013, com o mesmo visual do C3 comercializado na Europa

Para ganhar versão “flex”, a moto recebeu sistema que transfere o ar quente para o motor, auxiliando a combustão

O primeiro semestre termina com um mercado bastante

acirrado na disputa pelo primeiro lugar entre os au-tomóveis de passeio. A lide-rança continua sendo da Fiat, porém extremamente apertada, com 22,61%, con-tra 22,29% da Volkswagen. Em terceiro lugar vem a Chevrolet, com 19,18%, se-guida pela Ford (9,80%). O modelo mais vendido no período continuou a ser o Gol, com 126.557 unidades. Depois vem o Uno, com 118.715. No segmento de comer-

ciais leves, a vantagem da Fiat foi bem maior – 20,57% do mercado, contra 14,62% da Volkswagen. Chevrolet ficou com 12,87%, contra

Apesar de o sistema flex ter sido inaugu-rado nas motos com

a Honda, a Yamaha é a primeira a lançar motor bicombustível no seg-mento de 250 cm³. Nesta sexta-feira (13), a Fazer 250 Blueflex fez sua es-treia no Festival do Japão, em São Paulo. Além do inédito sistema que pode rodar com gasolina, etanol ou ambos ao mesmo tem-po, a moto adotou novos grafismos. O preço sugeri-do pela Yamaha é R$ 11.690, nas cores prata e preta, com chega imedia-tamente à rede de conces-sionárias.Com injeção eletrônica,

este propulsor possui ci-lindro revestido de cerâ-mica, que ajuda a dissipar o calor. De acordo com a fabricante, para tornar a moto “totalmente flex”, a moto recebeu o sistema que transfere ar quente para o motor, auxiliando a combustão. Para contro-lar o funcionamento do

Fiat mantém liderança apertada em automóveis

Yamaha lança primeira moto 250cc flex do mundo

DIVULGAÇÃO

8,31% da Ford. A responsá-vel pela dianteira foi a pica-pe Strada, com 52.776 uni-dades vendidas. Segunda colocada, a Saveiro vendeu 30.751. Os números são da Fenabrave (Federação Na-cional da Distribuição de Veículos Automotores).Junho registrou, na soma

de carros de passeio e co-merciais leves, uma alta considerável em relação a maio, de 24,18%, com 340.706 unidades, contra 274.368 no mês anterior. As vendas foram 18,75% supe-riores a junho de 2011, quando haviam sido em-placadas 286.912 veículos. No acumulado do ano, são 1.632.483 carros e comer-ciais leves. Somando cami-nhões e ônibus, o número

sobe para 1.716.740.Algumas situações cha-

mam a atenção tanto em junho quanto ao longo do ano. Mesmo no acumulado do ano, com 18.109 unida-des, o Renault Duster está à frente do Ford EcoSport (14.613), que teve produ-ção desacelerada para aguardar o novo modelo, no próximo mês. Pelo se-gundo mês consecutivo, o Honda Civic (6.039) ficou à frente do Toyota Corolla (5.518), o que parece indi-car o fim do reinado deste entre os sedãs médios. Salto da CitroenEm fim de linha e motiva-

do por promoções, o Ci-troën C3 deu um salto nas vendas, de 1.736 para 3.126

unidades. Outro que quase dobrou as vendas de maio para junho foi o Ford Focus, de 1.569 para 2.977 unida-des. Apesar da alta do mer-cado, não foi um bom mês para as peruas compactas. Só a SpaceFox cresceu – de 1.309 para 1.460 unidades.Além da queda do IPI (Im-

posto sobre Produtos In-dustrializados), em maio, contribuiu para a alta nas vendas a maior facilidade de crédito. “A aprovação cadastral passou de 35% para 55% após as medidas anunciadas pelo governo”, afirma Flávio Meneghetti, presidente da Fenabrave. Assim os estoques das con-cessionárias caiu de 39 dias na média de maio para 27 dias em junho.

sistema bicombustível, a Yamaha adicionou a luz Blueflex no painel.Quando o usuário gira a

ignição da moto, é neces-sário esperar a luz Blue-flex se apagar para poder ligar o modelo. Caso con-trário, a motor não entrará em funcionamento. A

marca informou que, em situações de baixa tempe-ratura, o sistema pode le-var cerca de 20 segundos para poder fazer a moto pegar.No restante, a motocicle-

ta continua a mesma. Seu tanque é de 19,2 litros e conta com freios a disco

na dianteira e na traseira. O chassi é do tipo berço duplo, enquanto as sus-pensões possuem benga-las telescópicas na dian-teira e monoamortecedor na traseira. O modelo com motor movido a ga-solina segue nas lojas, com valor de R$ 11.279.

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Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de julho de 2012

De acordo com números da Anfavea, redução do IPI favoreceu os negócios do setor

Cayenne turbina vendas da PorscheA Porsche AG pode olhar para trás e apreciar um primeiro semestre de suces-

so em 2012. Com 69 171 veículos vendidos nos primeiros seis meses, a fabri-cante de esportivos aumentou suas entregas em 14%, se comparadas ao mes-mo período do ano passado. Em junho, a Porsche vendeu um total de 12 699 automóveis novos – crescimento de 18,9% em relação ao mesmo mês do ano passado. A Porsche também registrou ganhos em todas as regiões importantes de vendas, de janeiro a junho de 2012. Com 26 024 unidades entregues, a Eu-ropa registrou um aumento de 19,7% em relação ao 1º semestre de 2011. Deste total, 9 536 veículos foram comercializados no mercado interno alemão, anotan-do um crescimento de 20,8%. Na região Ásia-Pacífico, o número de unidades vendidas aumentou 17%, somando 23 948 veículos. Até agora o mercado chi-nês, o segundo mais importante para a Porsche, registrou 15 274 emplacamen-tos – uma alta de 24,5%.

Aston Martin quer SUVA Aston Martin está disposta a entrar no clube de marcas de luxo que dispõem

de um utilitário esportivo em sua gama. Por enquanto, este seleto grupo é forma-do por Porsche, Lexus, Infiniti e Mercedes-Benz. Recentemente, em abril, a Lamborghini mostrou imagens do Urus, um protótipo de SUV com motor de 600 cv, e a Bentley vem exibindo seu ultraluxuoso jipe-conceito EXP 9F em eventos tradicionais, como o Festival de Velocidade de Goodwood, na Inglaterra, para avaliar a receptividade do público. E é justamente este o principal alvo do SUV que a Aston Martin está desenvolvendo. De acordo com o website Inside Line, o modelo lembrará vagamente o conceito Lagonda, mostrado no Salão de Gene-bra de 2009 e que recebeu duras críticas na ocasião. Três meses após o evento, a Aston Martin anunciou a suspensão por tempo indeterminado do projeto ale-gando dificuldades financeiras.

Novo Audi A5 Coupé chega por R$ 202.700O novo Audi A5 Coupé já está à venda no Brasil, a partir de R$ 202.700. O

modelo que estreou no País em 2008, chega ao mercado brasileiro na versão Ambition, equipada com um motor 2.0 litros turbo FSI de 211 cavalos de potên-cia máxima, obtida entre 4.300 a 6.000 rpm. O conjunto está ligado a uma trans-missão automática de sete velocidades, a S tronic.Segundo a fabricante, o cupê é capaz de aingir velocidade máxima é de 245 km/h e acelerar de zero a 100 km/h em 6,5 segundos.

BMW e Lifan travam briga judicial por plágioA BMW está com uma ação judicial em andamento que pede a suspensão

das vendas do carro chinês Lifan 320. A montadora alemã alega que o modelo é uma cópia do compacto esportivo Mini Cooper, marca britânica que pertence ao BMW Group. Em novo episódio da disputa, o desembargador Luciano Rinaldi, do Tribunal de Justiça do Rio, suspendeu na última segunda-feira (09) a liminar que proibia a importação e a comercialização do veículo Uma decisão judicial, de 18 de maio, proibira a venda, determinação que deveria ser cumprida em 60 dias. A BMW acusa a empresa Ever Electric, representante dos chineses no Brasil, de promover “uma concorrência desleal pela imitação do aspecto visual do Mini Cooper”. À Justiça, os advogados do escritório Danneman Siemsen, re-presentantes da BMW, acusam o fabricante chinês de copiar até mesmo a esti-lização da pintura, com “faixas brancas no capô frontal e a cor da capota diferen-te da carroceria do veículo.”

Mais uma série limitada…A Lamborghini vende carros em Hong Kong há 20 anos. E para homenagear

a primeira distribuidora de carros da marca na cidade, a Kingsway Cars, a Lam-borghini decidiu lançar uma série limitada do cupê Gallardo LP550-2. A edição especial, batizada com as iniciais do nome da cidade e o número 20, exibe car-roceria na cor branca Bianca Monocerus, de acabamento sólido, com listras dou-radas, de verniz fosco, cruzando o capô e o teto do superesportivo na vertical, itens pintados de preto fosco – spoiler dianteiro e traseiro, parte do para-choque traseiro, console central e encostos de cabeça. As rodas também são pintadas de dourado.

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Em detalhesVenda de carros em junho bateu recorde histórico

Como fazer a criança gostar de andar na cadeirinha

Brasil recupera posição de 5º maior mercado de automóveis do mundo

Neste ano, as vendas de veículos novos, entre nacionais e importados, já chegaram a 353,2 mil unidades

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A venda de automóveis em junho foi a maior para o mês da histó-

ria do setor no país, segun-do dados divulgados na úl-tima quinta-feira (05) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Au-tomotores (Anfavea). A re-dução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis fa-voreceu os negócios. Nes-te ano, as vendas de veí-culos novos, entre nacionais e importados, somaram 353,2 mil unida-des, um crescimento de 22,9% em junho na compa-ração com maio.Segundo o presidente da

associação, Cledorvino Be-lini, “a redução do IPI foi uma medida acertada por parte do governo, as mon-tadoras reduziram os seus estoques e, agora, há au-mento de produção e em-prego”. A medida termina no dia 31 de agosto e, de acordo com Belini, não terá nova prorrogação por par-te do governo. Até lá, para ele, ainda há espaço para mais crescimento do mer-cado de consumo, “a elasti-cidade é muito grande”Acompanhando a alta na

comercialização, a geração de empregos no setor tam-bém subiu de 145 mil tra-balhadores contratados em maio para 147 mil em ju-

nho. Com o ritmo de ven-das acelerado, os estoques nas fábricas e concessioná-rias caíram de 409,7 mil unidades em maio para 342 mil em junho. A produção de veículos, no entanto, apresentou queda de 2,6% em junho ante maio.A expectativa, na opinião

de Belini, é de crescimento na produção para suprir essa baixa dos estoques, “o nível de estoques está con-fortável e isso, agora, vai fazer acelerar a produção”.

Automóveis derrubam inflaçãoA diminuição da inflação

oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Con-sumidor Amplo (IPCA), para 0,08% em junho foi puxada pela queda nos preços dos automóveis novos. Segun-do o documento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esses veículos fica-ram em média 5,48% mais baratos em junho, influen-ciados pela redução do Im-posto sobre Produtos In-dustrializados (IPI), em vigor desde 21 de maio.O movimento também

causou impacto no merca-do dos automóveis usados, cujos preços tiveram queda

de 4,12%. Juntos, automó-veis novos e usados contri-buíram com -0,26 ponto percentual no índice. Além disso, os preços dos com-bustíveis (de -0,64% em maio para -0,51% em ju-nho) continuaram em queda, embora menos acentuada, e também pressionaram para baixo a taxa do grupo transpor-tes, que registrou -1,18% no mês. No mesmo grupo, o etanol apresentou varia-ção de –1,24%, depois de cair 1,34% em maio; e a ga-solina ficou em –0,41%, após registrar -0,52% um mês antes.

Outra dica para tornar a utilização do disposi-tivo menos conturba-

da é relacioná-lo a ativida-des prazerosas dentro de casa. Um exemplo é fazer alguns tipos de brincadeiras ao redor da cadeirinha. Se a criança tiver uma idade em que já entende, ela deve, in-clusive, participar do mo-mento da escolha e compra do equipamento. Os res-ponsáveis devem tornar a situação um momento es-pecial e relacionar a cadeiri-nha a um presente que ga-rantirá a segurança.

Tentar distraí-las utilizando brinquedos pode não se uma boa ideia, já que alguns podem representar perigo quando o veículo estiver em movimento. Uma alternativa é a contação de histórias. Esta atividade não oferece riscos e pode entretê-las por bastante tempo. Mesmo que se tenha o equipamen-to correto, é preciso ficar atento quanto a instalação. Para a colocação adequada, siga atentamente as orien-tações do manual de instru-ções.

Quais são e como utilizá--las corretamente

Existem três tipos: o bebê conforto, a cadeirinha e o assento de elevação, cada um destinado a crianças de acordo com as medidas. Be-bês até 13 quilos devem uti-lizar o bebê conforto. Já crianças de 9 a 18 kg preci-sam ser transportadas em cadeirinha, enquanto as que pesam entre 15 e 36 kg de-vem utilizar o assento de elevação. Vale destacar que somente podem utilizar o cinto de segurança de três pontos as crianças com mais de 36 kg e 1,45m de altura.

O banco de trás é sempre o local mais adequado do carro para levar os peque-nos. No caso de caminhone-tes de cabine simples, há uma exceção: o equipamen-to pode ser instalado no as-sento dianteiro, desde que o banco seja afastado ao má-ximo do painel e o airbag seja desligado.

Cadeirinhas reduzem ricos de morte em 71% dos casos

O uso dos três dispositivos (bebê conforto, cadeirinha e assento de elevação) po-dem reduzir o risco de mor-

te em casos de acidentes em até 71% e o de hospitaliza-ção em 69%. Segundo o Mi-nistério da Saúde, em 2010, 528 crianças morreram e 1.347 foram internadas víti-mas de acidentes, como passageiras de veículos.

Após um ano de início da obrigatoriedade, a cadeiri-nha conseguiu reduzir em 40% as mortes de crianças com até sete anos em aci-dentes de carro no Brasil, segundo a Polícia Rodoviá-ria Federal.

O Brasil recuperou em maio o 5º lugar entre os maiores mercados

de automóveis no mundo. De acordo com a Jato Dyna-mics, o país, que havia ficado atrás da Rússia e Índia nos mês anterior, retomou essas duas posições - no acumula-do, no entanto, a Índia está à frente. Em 2012, já foram co-mercializados quase 1,3 mi-lhão de veículos. Mas mesmo apresentando essa evolução, o Brasil é o único dos países integrantes do BRIC que apresenta queda nas vendas - de 5,4% em relação ao mes-mo período do ano passado e 4,4% se comparado ao acu-mulado de janeiro a maio de 2011. Como vem acontecen-do desde 2009, a primeira posição ficou com a China, que emplacou 6,6 milhões de carros e apresentou cresci-mento de 5,1% no acumula-do até maio. Na sequência aparece os Estados Unidos, com quase 6 milhões de au-

tomóveis vendidos, o Japão (2,4 milhões) e a Alemanha (1,4 milhões).

Brasil figura entre os cinco primeiros no ranking mun-dial de maio

Na sexta e na sétima colo-

cação estão Rússia e Índia que acumulam crescimento de 10,8% e 8,4%, respectiva-mente. E fechando o top 10 estão França - que viu seu mercado recuar 17,3% - e Grã Bretanha, 9º e 10º colocados

na ordem.Alguns países que estão

fora dessa lista merecem destaque negativo. É o caso da Itália que, com a ajuda da crise europeia, amarga que-da de 21,2% nas vendas.

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Page 19: Jornal do Dia 15/16/07/2012

D4JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de julho de 2012

VW Parati começa a se despedir do mercado

DIVULGAÇÃO

Rumores na internet apontam para o fim da produção da Parati. A

última unidade teria saído da linha de montagem em junho. Nas concessionárias, porém, as informações são controversas. Ao perguntar o preço do carro, é comum ouvir “ih, a Parati já saiu de linha!” ou “não vende mais. A fábrica não produz faz um mês!”. Há quem garanta que o fornecimento para frotis-tas, e só para eles, segue normal. Mas um informe en-viado pela VW para as auto-rizadas comunica que as re-vendas não devem aceitar mais nenhum pedido do carro. Veja o que Autoespor-te apurou.

Na capital paulista, os lojis-tas dizem que não há esto-que nem para atender frotis-tas - foco principal do modelo. “Nós só recebíamos sob encomenda”, afirma um. “Nos últimos tempos, o car-ro estava com até 20% de desconto. Mas a montadora pedia 120 dias para produzir e entregar. Talvez você en-contre alguma coisa no inte-rior”, comenta outro.

Seguindo a recomendação do vendedor, procuramos duas lojas em Ribeirão Preto. Na primeira, recebemos a in-formação de que o carro ainda é vendido para pessoa jurídica e que não deixou de ser produzido. O vendedor chega a dizer que consegui-ria entregar as cinco unida-des que pedi em 30 dias. Na cor branca e com ar-condi-cionado (direção hidráulica é de série, segundo o lojista), o modelo foi oferecido por R$ 33.400. Na segunda revenda, a pessoa que nos atende fala que a VW já vinha desacele-rando a produção e que a última notificação aponta o fim da montagem do carro.

Em Taubaté, no Vale do Pa-raíba (SP), o atendente apre-senta outra explicação. Ele diz que a revenda recebeu uma circular da VW dizendo que “devido à alta demanda, estava suspensa por tempo indeterminado a entrada de pedidos da Parati”. O me-morando teria sido distribuí-do há um mês, em 14 de ju-nho. Justificativa similar foi apresentada pela concessio-nária de Feira de Santana, na

Bahia. No começo da liga-ção, o vendedor confirma que o veículo só é oferecido para pessoa jurídica e emen-da que “no momento” a fá-brica não está aceitando en-comendas. “A redução do IPI fez com que a procura au-mentasse muito”, diz. Ainda assim, dá o preço: a básica sai por R$ 31.054.

Afinal, como fica?Através da assessoria de

imprensa, a montadora nega o fim da produção. Diz que a perua ainda é feita e que não fala sobre planos futu-ros. Embora não haja um posicionamento único das concessionárias e a VW não detalhe o que fará com a Parati, é certo que sua pro-dução, se de fato não parou, está em vias de. A monta-dora está prestes a lançar uma reestilização do Gol e do Voyage e no Salão do Automóvel deve apresentar o Gol G5 duas portas, que marcará o fim da linha para o G4. Sem o hatch, da mes-ma família da Parati, não há motivos para continuar a produção da perua.

VW suspendeu os pedidos do carro famoso e popular, cujas últimas unidades podem ter sido produzidas em junho

Perua está com pedidos suspensos por tempo indeterminado

Page 20: Jornal do Dia 15/16/07/2012

CadernoEEditor: Fabrício Costa - [email protected] Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de julho de 2012

Quase 60% afirmam não ter acesso aos treinamentos necessários para serem produtivos em suas atividades

Apenas 28% afirmaram estar motivados, 26% se sentem sem suporte e 16% estão desvinculados de suas empresas

Mais de 30% dos profissionais brasileiros estão desmotivados na área de trabalho

Dados do Estudo Glo-bal sobre Força de Trabalho, realizado

pela Towers Watson, reve-lam que 30% dos profissio-nais brasileiros estão de-sengajados no seu emprego atual. Apenas 28% afirmaram estar alta-mente motivados, 26% se sentem sem suporte por parte da empresa para rea-lizar suas atividades, e 16% estão desvinculados de suas empresas.

Para o consultor sênior da área de Pesquisas com Empregados da Towers Watson no Brasil, Carlos Ortega, o resultado da pes-quisa é considerado crítico. “Se considerarmos que as empresas hoje buscam um engajamento sustentável, isto é, que assegure uma alta performance e um comprometimento de lon-go prazo, esses números mostram que as empresas estão bastante vulneráveis”.

Ele ainda ressalta que nos últimos anos, com os em-pregadores se preocupan-do em controlar custos e manter as empresas com-petitivas globalmente, o su-

porte organizacional e o foco em bem-estar torna-ram-se fundamentais. “As empresas que não se preo-cuparem em melhorar o ambiente de trabalho, ga-rantir o ambiente de supor-te aos funcionários e criar um sentimento de vínculo à organização, verão o enga-jamento dos profissionais diminuir, afetando direta-mente a produtividade e a capacidade de crescimento do negócio”, completa Or-tega.

Principais motivaçõesA pesquisa aponta que o

salário e benefícios são os principais fatores para o alto engajamento. Tam-bém, para os profissionais brasileiros, o desenvolvi-mento de carreira, imagem da empresa e metas e obje-tivos claros são importantes pontos que os motivam a criar um laço com a empre-sa.

No entanto, o cenário das empresas brasileiras, quan-do analisados esses itens, se mostrou desanimador. Para o desenvolvimento de carreira, metade dos entre-

vistados acreditam que se desligar da empresa é a única opção. Quase 60% afirmam não ter acesso aos treinamentos necessários para serem produtivos em suas atividades e 63% não acreditam ser efetivos os programas de treinamento.

Já nas metas e objetivos claros, 46% dos emprega-dos não conhecem ou têm acesso às metas da empre-sa em que trabalha, 37% não entendem o seu papel no trabalho e 44% não sa-bem as ações necessárias para contribuir com a em-presa.

“É preciso remover as barreiras para a realização dos trabalhos. Além de óti-mas condições de empre-go, as companhias preci-sam ser claras ao demonstrar que o funcio-nário é valorizado”, aponta Ortega. Para ele, o suporte organizacional é importan-te para propiciar as condi-ções necessárias para me-lhorar a produtividade e o desempenho.

Sobre o estudoA pesquisa foi norteada

DIVULGAÇÃO

pelo conceito de engaja-mento sustentável, que é a soma do engajamento (vín-culo à empresa e vontade de dar o melhor de si – es-

forço extra); suporte orga-nizacional (que proporcio-ne produtividade e alto desempenho); e bem-estar (físico, emocional e inter-

pessoal). Ao todo, foram entrevistados mais de 32 mil profissionais de organi-zações de grande e médio porte de 28 países.

Como lidar com chefes que infernizam os subordinados

A maioria dos profis-sionais já ouviu ou tem alguma história

sobre o relacionamento entre chefes e emprega-dos. Há situações em que essa relação se torna tão desgastante que estes lí-deres são vistos como ver-dadeiros protagonistas de filmes de terror.

Existem os tiranos, histé-ricos, safados, enrolados, entre outros. A lista é gran-de. E por não saberem li-dar com eles, muitos pro-fissionais acabam chegando a níveis extre-mos de estresse, como o desligamento da empresa.

Para o consultor e espe-cialista em coaching, Ho-mero Reis, antes de tomar qualquer decisão definiti-va, há meios eficazes - e pacíficos - para resolver os problemas de convivência.

Primeiramente, o profis-sional precisa pensar se ele tem competências para li-dar com eles e se tem dis-posição para aprender isso. Por último, ver qual é o impacto que isso traz no seu trabalho. “O subordi-nado tem que pensar: ‘me incomodo com o jeito do meu chefe? Se sim, tenho paciência para aprender a lidar com ele?’. Isso irá de-finir se você quer mudar sua relação e torná-la mais agradável ou optar por se afastar, pois em pouco tempo ela se tornará in-sustentáve”, pontua.

Perfis assustadoresApós se certificar que há

algo errado nessa relação, confira abaixo os perfis mais comuns dos “chefes--problema” e sabia como lidar com eles:

Preguiçoso: este líder é aquele que quase nunca está na empresa e deixa para seus subordinados suas próprias obrigações. Nesse caso, Reis ressalta que é preciso saber qual é o papel do chefe e qual o seu papel, para depois to-mar providências. “Às ve-zes, o profissional não sabe ao certo sua função e acaba pensando que o chefe está o abusando. Normalmente, os líderes coordenam as ações dos empregados, em vez de fazer atividades parecidas com as deles”.

Mas, se esse não for a si-tuação, o profissional pre-cisa fazê-lo perceber dessa distribuição injusta por meio de uma conversa amigável. “Procurar o seu chefe e mostrar a ele que esta divisão desigual está prejudicando seu desem-penho nas atividades defi-nidas para o seu cargo”, ressalta Reis.

Dramático: para aque-les chefes dramáticos, his-téricos ou estressados, que fazem escândalos com fre-quência e tendem a multi-plicar os níveis dos proble-mas, a maior dica, é apresentar dados de reali-dade. “O dramatismo

acontece quando há uma interpretação inadequada da realidade. Se o profis-sional oferecer dados reais sobre os problemas e o que irá afetar, de fato, o ní-vel de estresse reduzirá e, consequentemente, o seu chefe confiará muito mais em suas ações dentro da empresa”.

Mal-educado: para aqueles chefes que não medem palavras para ofender você ou toda a equipe, o melhor a fazer é estabelecer limites, deixar claro que por ser um líder, não lhe dá o direito de desmerecer ou rebaixar os colaboradores. Reis lem-bra que, para casos extre-mos, existem leis que res-guardam a dignidade do profissional.

Enrolado: existem ges-tores que vivem “no mun-do da lua” literalmente. Não sabem os horários das reuniões, são pouco acessíveis para dúvidas e problemas da empresa, nunca estão por dentro do que acontece na equipe, entre outras características de desorganização. Como foi para o dramático, o consultor ressalta que pas-sar dados de realidade, in-cluindo informações sobre as consequências de sua atitude para o rendimento da empresa, poderá mini-mizar essa desordem.

Tirano: o temido chefe caracterizado em filmes como “O Diabo Veste Pra-

Empresas estão mais tolerantes com o estilo de se vestir dos funcionários

No mundo globalizado existem diversas apreciações antagô-

nicas. Ao caminhar nos grandes centros das metró-poles percebe-se diversos estilos de combinações nos vestuários. A maioria não trabalha com moda, arte ou atividades afins. São traba-lhadores de grandes em-presas ou centros comer-ciais, onde roupas clássicas e formais “teoricamente” seriam vestimenta mais co-mum.

Entretanto, muitos traba-lhadores de ambos os sexos fogem dos ternos clássicos pretos ou de outras tonali-dades escuras para apostar

em cores vivas, com cortes mais estilosos. De fato, em-presas estão mais pacientes quanto ao traje de seus fun-cionários.

Trajar bermudas e chine-los em escritórios jamais pode acontecer. Entretanto, cortes modernos de cabelo, brincos, maquiagem, enfim, diversas condutas que anti-gamente poderiam gerar demissões hoje em dia pas-sam despercebidas pelos empregadores.

Principalmente quando força de trabalho desempe-nha qualificadamente ativi-dades no itinerário. Atual-mente, melhora na produção possui mais im-

portância do que roupas trajadas por empregados. Democracia do séc. XXI também afeta a moda.

Extremo:Muitas pessoas tingem o

cabelo com cores bastante vivas, ou usam tatuagens coloridas em partes do cor-po muito expostas. Cargos onde pessoas não precisam lidar com clientes pessoal-mente, como contabilidade e telemarketing, realmente possuem maior tendência em liberar neste aspecto. Porém, trabalhos onde o re-lacionamento com o cliente precisa ser feito pessoal-mente ainda exigem uma

maior atenção com a apa-rência.

Processo seletivo:Vale ressaltar que esta to-

lerância ocorre somente com o quadro de funcioná-rios. Entrevistas de empre-go ainda necessitam de to-tal atenção por parte do candidato quanto aos tra-jes. Fique atento, pois neste momento, todos os deta-lhes são analisados pelos selecionadores de vaga, onde aparência ainda pos-sui extrema consideração.

Procure demonstrar seu autêntico estilo depois de ganhar a confiança dos su-periores, mas procure não

ultrapassar limites para de-terminados ambientes. In-forme-se sobre as normas corporativas, observe as roupas trajadas por colegas de equipe e encontre a me-lhor combinação que pre-encha seu estilo e não fuja do padrão de seu local de trabalho.

Na dúvida, procure ten-dência para trajes formais com cores escuras. Evite co-locar brincos chamativos ou peircing em parte aparentes do corpo. Perfumes fortes também devem ser evita-dos, pois seu cheiro pode chamar mais a atenção dos entrevistadores do que suas próprias qualidades.

Diversidade:Especialistas em RH in-

dicam que no futuro exis-te grande tendência des-te aspecto ficar ainda mais aceitável nas em-presas. Entretanto, sem-pre existirá alguma espé-cie de limite ético. Encontrar ponto de equi-líbrio entre gosto pessoal e necessidade profissio-nal acaba sendo outro grande desafio para tra-balhadores contemporâ-neos. Ocasiões antagôni-cas demandam figurinos especiais. Todo legítimo segredo da moda gerada está inserido na persona-lidade de quem o traja.

da”, com a terrível Miranda Priestly, interpretada por Meryl Streep, inferniza seus empregados e os fa-zem se desdobrarem para continuar no cargo, sem-pre com muita pressão e cobranças de resultados. Para isso, é aconselhável uma conversa privada com ele e lembrá-lo quais as funções de seu cargo. “Es-ses chefes por natureza são pessoas inseguras e, muitas vezes, é preciso que o profissional repense se ele está passando a se-gurança necessária ao seu líder e se ele está estabele-cendo limites com as tare-

fas distribuidas”, alerta Reis.

“Para uma relação ser bem-sucedida entre pro-fissional e chefe, é preciso primeiramente capacitar--se para depois capacitar o seu chefe. Isso é, se estiver seguro com seu trabalho, consequentemente, o seu chefe estará seguro em suas realizações”, afirma Reis.

Safado: é horrível descobrir que o seu chefe assedia profissio-nais da equipe, mas de-pendendo do grau que isso ocorre, ainda dá pra contornar a situação.

“Qualquer assédio, seja moral ou físico, é uma situação delicada. O empregado, ou em-pregada, nessa hora precisa pensar em duas coisas: a primeira é ob-servar qual grau e se uma conversa franca basta, impor limites ao chefe. A segunda é ver se você consegue lidar com isso, mesmo se for apenas indiretas banais. Você sempre tem que colocar em primeiro lu-gar sua dignidade e sa-tisfação em estar traba-lhando naquele local”, conclui.

Toda empresa possui “chefes-problema”, que na maioria dos casos, podem afundar a empresa

Page 21: Jornal do Dia 15/16/07/2012

E2JDEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Economia&Negócios Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de julho de 2012

O Mapeamento de Retenção é uma ferramenta utili-

zada na Gestão com Pessoas para colaborar na definição do plane-jamento do programa de desenvolvimento humano das diversas equipes da empresa, proporcionando o al-cance das metas esta-belecidas e mantendo um índice de desliga-mento dentro dos pa-drões pré-estabeleci-dos. Para realizar o mape-

amento nos remete-mos: a missão da em-presa, visão, valores, objetivos estratégicos, metas estabelecidas. Baseados nas infor-

mações citadas acima, fazemos um levanta-mento das competên-cias necessárias à equi-pe para obter alta performance. Estabele-cemos o perfil deseja-do para cada função. Fazemos o levanta-mento do ideal e reali-zamos a análise do real. Quando falamos de

ideal, pensamos o que seria perfeito em uma pessoa para alcançar-mos o que desejamos naquela função. Quan-do falamos de real, ve-rificamos o que temos na pessoa que hoje ocupa aquele cargo. Feito isso partimos

para examinar todos os cargos e funções, e todas as competências que temos hoje e quais

as competências que precisaremos desen-volver. Ao mapearmos as

competências que te-mos, verificaremos se há um colaborador que poderia estar con-tribuindo muito mais, em uma outra posição, uma vez que ao passar do tempo, este desen-volveu novas compe-tências que o faz apto, a desenvolver um ou-tro trabalho. Consta-tando este fato faze-mos o remanejamento, sob o aspecto legal da CLT. Observaremos também se existe algu-ma pessoa, que, com o tempo foi relaxando e hoje já não atende as expectativas da em-presa, neste caso veri-ficaremos se será inte-ressante oferecermos condições para novos treinamentos ou se o padrão estabelecido é de um novo campo de interesse e que o in-vestimento em capaci-tação naquele caso não é a estratégia ide-al. Agora será o momen-

to de definirmos: * O que queremos em

relação a cada pessoa X função? * Quanto tempo esta-

beleceremos, como prazo para que as competências espera-das sejam evidencia-das? * Por que queremos

aquela pessoa na orga-nização?

* Por que não quere-mos pessoas com aquele perfil na em-presa? * Resultados espera-

dos. * Avaliação do de-

sempenho periodica-mente. * Estabelecimento do

Mapa dos Colaborado-res que desejamos re-ter. E por que chamamos

de mapa? Porque a ideia é de-

senharmos os vários setores e neles agre-garmos os nomes ou figuras corresponden-tes ou fotos, como de-finirmos. Para que rapi-damente possamos visualizar o nosso mapa de retenção e ao termos os dados sobre cada um, pensarmos uma gestão com pes-soas centrada em um programa de desen-volvimento e capacita-ção claro e objetivo, mensurando resulta-

dos obtidos, redefinin-do metas de desempe-nho, desenvolvendo e retendo talentos na or-ganização. Todas as pessoas po-

dem mudar, para me-lhor ou para pior. To-das as pessoas merecem uma nova chance. Porém só nós, podemos mudar a nós mesmos!

Psicóloga Conceição Teixeira [email protected]

O Mapeamento de RetençãoCONCEIÇÃO TEIXEIRAPsicóloga- [email protected]

Ouvi recentemente de um empresário cata-rinense que não vi-

vemos apenas uma “época de mudanças”, mas sim uma “mudança de época”. Isso exige uma nova forma de pensar sobre a vida e o trabalho.

A carreira tradicional aca-bou. Não fique esperando que a empresa onde traba-lha planeje a sua. Quer fa-zer de sua carreira um su-cesso? Trate-a como um negócio, ao invés de uma sucessão de cargos que pretende acumular ao lon-go da sua vida útil.

Você provavelmente sabe muito bem cuidar dos pro-jetos da empresa onde tra-balha. Seja pelo menos tão bom ao gerenciar o seu projeto de vida e carreira. Você já deve ter preparado algum tipo de business plan para um novo produ-to, um negócio ou um mer-cado que sua empresa está analisando.

Ou já deve ter assistido a apresentação de algum desses planos preparado por um colega. Se ainda não o é, você deve estar al-mejando um dia ser o pre-sidente da empresa. Ou sonhando que um hea-dhunter o recrute para ser o diretor-executivo de uma unidade de negócios ou até mesmo de outra em-presa.

Mas, lembre-se, você já é o presidente da sua vida, o empreendimento mais im-portante que pode imagi-nar. Chegou a hora de pre-parar o business plan mais importante de todos o ne-gócios com os quais já se envolveu até hoje: o da sua carreira.

Mas, como fazer?O primeiro passo é mudar

sua forma de pensar. Pense como um empreendedor,

saia da zona de conforto que você construiu para si nos últimos anos. A década na qual vivemos hoje será lembrada no futuro como o início de uma revolução imperceptível, o momento em que um grande núme-ro de pessoas reassumiu as rédeas de seu destino, que havia sido de certa forma delegado à empresa, ao governo, à Igreja e a outras instituições.

No passado nos acomo-damos com a tentativa das empresas de traçar os pla-nos de carreira de seus funcionários. Mas isso não é mais possível, esse mun-do acabou. O ritmo aluci-nante de mudanças no qual vivemos impede as empresas de fazerem pla-nos de carreira de longo prazo. Uma simples razão: será que algumas dessas carreiras na ladeira organi-zacional ainda existirão da-qui a 10 anos?

Se você tem tido sucesso e se acostumou a pensar e a fazer as coisas de uma forma nos últimos anos, saiba que o sucesso do passado não garante seu futuro. E que o maior inimi-go do sucesso é o próprio sucesso que acaba fazen-do-nos acomodar.

Não acredite que “deva-gar, e sempre, a gente che-ga lá”. Hoje em dia, deva-gar não se chega a lugar algum e quem espera nun-ca alcança. Ou pode chegar tarde demais quando as oportunidades viraram a realidade de quem chegou mais rápido que você.

Outra forma de pensar que pode ajudar muito seu posicionamento estratégi-co no mercado de traba-lho: as opções que você tem não se limitam aos competidores da empresa onde trabalha.

Muita gente quando pen-

sa no mercado de trabalho se limita a pensar apenas na concorrência. Amplie seus horizontes. Pense em toda a cadeia do negócio. As oportunidades podem estar nos distribuidores dos produtos de sua em-presa; ou em algum forne-cedor estratégico, em al-gum parceiro. Ou pense em montar sua própria empresa para prestar servi-ços para o atual emprega-dor.

Você já pensou onde quer chegar daqui a três anos? Sim, isso mesmo, você já tem visualizado o futuro que gostaria de inventar? Identifique onde você quer chegar com clareza pois fica difícil definir uma es-tratégia quando não temos clara a métrica do nosso sucesso.

E curiosamente a maioria das pessoas gasta a maior parte do seu tempo pen-sando no passado, de onde veio, as dificuldades que enfrentou, se vangloriando dos acertos que teve.

Outra grande parte do tempo também é usada em justificar onde está, o seu presente, os desafios que vive, as metas a alcan-çar até o final do ano. E acaba dedicando pou-quíssimo tempo a pensar onde deseja chegar, a in-ventar seu futuro, a so-nhar de olhos abertos com os pés no chão. Per-ceba que o importante não é de onde você veio, nem onde está, mas onde você quer chegar !

Vamos lá, mexa-se! Pre-pare um plano para sua carreira e trate-a como um negócio. Pense como um empreendedor. Evite se colocar como um empre-gado que pensa na se-qüência de cargos que pretende acumular ao lon-go do tempo.

Trate a carreira como um negócio

CÉSAR SOUZAColunista HSM

Trabalhar como em-prega doméstica é a realidade de muitas

mulheres no Brasil. Segun-do pesquisa da Organiza-ção Internacional do Tra-balho (OIT), cerca de oito milhões de brasileiras exercem essa profissão. Infelizmente, de acordo com a mesma pesquisa, essa classe profissional é uma das que menos rece-be direitos trabalhistas, apenas 9 dos 34 disponí-veis. Saiba a importância e como fazer um modelo de contrato de empregada doméstica.A formalização do traba-

lho de empregada domés-tica!Além disso, o número de

profissionais devidamente

registrados está muito abaixo do número real de trabalhadoras. Um contra-to reconhecido em cartó-rio traz muitos benefícios: garante uma jornada de trabalho justa, com direito a folgas e remuneração por hora extra e a garante uma rotina de trabalho igual ao de outras profis-sões.A construção de um con-

trato desse tipo não é difí-cil, basta incluir as infor-mações de identificação da empregada (contrata-da) e empregador (contra-tante) e especificar todos os detalhes do acordo. É importante que esteja in-cluso no contrato os dias de trabalho, salários e de-veres de cada uma das

partes e como será feito o trabalho no caso de au-sência do empregador.Para quem não sabe por

onde começar, um contra-to que possua os itens abaixo já abrange a maio-ria das situações.• Identificação das partesÉ necessário que tanto o

profissional (contratado) como a empresa (contra-tante) incluam todas as in-formações possíveis que possam identificá-los.Contratante: Nome, en-

dereço, nacionalidade, es-tado civil, carteira de iden-tidade, C.P.F. e endereçoContratado: Nome da

contratada, endereço, na-cionalidade, estado civil, carteira de identidade e C.P.F.

Como fazer um contrato para empregada doméstica

MÔNICA WANDERLEYeuquerotrabalho.com

• As obrigações de cada parte: os deveres da empregada e da sua contratante.• Prazo de contratação: o tempo de validade para do contrato.• Jornada de trabalho: o dia inicial, os dias que serão trabalhados, o carga horária,

intervalo de almoço e possíveis horas extras.• Salário: o valor, a periodicidade de pagamento e a data do mesmo.• Término de contrato: as causas que podem acarretar por ambas as partes, a extin-

ção do contrato, bem como possíveis multas.• Ausência do empregador: o que fazer no caso de viagens, longas ou curtas. Se o

profissional terá acesso ao domicílio e se esse período será ou não remunerado.• Colocações finais: a partir de quando o contrato entrará em vigor e descrição de

outras possíveis situações.• Informações do foro: o endereço do local e informações sobre as testemunhas, caso

ambas as partes optem por incluí-las.

Sem dúvida alguma, o que nos leva a plane-jar a possibilidade de

pedir um aumento salarial é a frustração de termos nossas contas bancárias sempre estáveis. Se o tempo passa depressa de-mais e você continua com seu bolso estagnado, sai-ba que é momento de pa-rar e rever conceitos e práticas. Estou fazendo um bom trabalho? Traba-lho muito, me falta tempo e mesmo assim não consi-go chegar, satisfatoria-mente, ao fim do mês com a parte financeira em dia? Será que meu traba-lho vale, financeiramente falando, mais do que real-mente eu tenho feito?

Se você, leitor, chegou à resposta sim em todas as questões anteriores, este-ja certo que já está na hora de falar com seu che-fe e pedir um aumento de salário. No momento em que os salários mais cobi-çados fazem referência à grande e alta classe exe-cutiva e que o dinheiro que você recebe não é su-ficiente para fazer face às despesas com alguma parte para economizar, pedir um aumento salarial parece ser a tarefa que to-dos querem evitar, mas que às vezes torna-se ab-solutamente necessária e justa.

Antes de estar parado na frente de seu chefe para pedir o aumento salarial, você deve levar em conta que necessitará desenvol-ver um plano estratégico para evitar entregar um plano e receber um não exitoso, que acabe com a sua esperança e o desejo de voltar a solicitar o que seja preciso. Para isso é cabível que você siga al-guns passos e sugestões que servirão na hora de negociar o aumento de salário.

Como primeira tarefa, antes de atingir a nossa missão, será analisar criti-

camente o nosso traba-lho: como tem evoluído, se as nossas responsabili-dades se expandiram e se a nossa tarefa resultou em melhorias na produtivida-de da empresa ou em qualquer âmbito em ge-ral. Lembre-se que, em te-oria, nosso salário ‘vai de mãos dadas’ com a lucra-tividade da empresa onde trabalhamos, com nossas responsabilidades e claro, com a eficiência do nosso trabalho. Portanto, se es-sas questões têm melho-rado desde a última vez que em que se negociou nossa remuneração, tam-bém se faz justo que atua-lizemos o valor.

Outro ponto importante é verificar quanto estão ganhando os outros cola-boradores, que desempe-nham funções similares a sua, em uma área e cargo similares, tanto da empre-sa onde trabalhamos quanto da concorrência e de todo o cenário corpo-rativo (sindicatos, revistas especializadas, associa-ções), para considerar até que número podemos chegar ao solicitar o au-mento. Fazer esta pesqui-sa é imprescindível para que tenhamos uma boa base ao fazer a solicitação, porque se você não sabe, ao pedir um aumento de salário muito alto você es-tará colocando a máscara de pretensioso; e o mes-mo acontece ao contrário, pedir um valor muito infe-rior pode mostrar que não valorizamos a nós mes-mos ou que então nosso trabalho não é digno de ser mais financeiramente valorado.

Uma vez feita esta inves-tigação, devemos elabo-rar um plano escrito, em que devemos enumerar todas as nossas ativida-des, produções e contri-buições para a organiza-ção, anteriormente a ter uma reunião com o chefe. É fundamental valorizar-

-se e deixar claro por que você e não outra pessoa tem direito ao aumento salarial. Apresentar razões bem fundamentadas ser-virá para esclarecer e ex-pôr de maneira qualifica-da as ideias, de forma ordenada e sem esquecer nenhum ponto importan-te.

O ‘como fazer’ vai de-pender da cultura de cada empresa, ainda que geral-mente seja o mais correto e casual o cara a cara em um diálogo normal entre profissionais. A reunião para negociar o aumento salarial deve ser clara e objetiva, devemos marcá--la, desde o princípio, in-dicando objetivamente a razão da mesma e tendo a certeza que estamos nos reportando à pessoa cor-reta para o devido tema, já que deve ser essa a pes-soa responsável por to-mar a decisão. Importante ter em conta que o pro-cesso de apresentar a do-cumentação necessária para fortalecer os argu-mentos, bem como apre-sentar um plano ou proje-to salarial sensato e por escrito, reforça a nossa postura e muito mais, transmite a imagem de responsabilidade e serie-dade. Nunca esqueça de avaliar como está o hu-mor do executivo respon-sável pela decisão!

Finalmente, quando encontrarmos o momen-to adequado (que é dife-rente de empresas que estejam passando por um momento economica-mente difícil) para pedir o tão desejado aumento sa-larial, cautelosamente, podemos nos dar ao luxo de fazer uma solicitação levemente mais alta do que acreditamos que seja pertinente, pois com essa estratégia estare-mos eliminando o risco de que o gestor baixe al-gum fator em nosso pe-dido.

Carta de pedido de aumento salarial

PAULA RAMONAeuquerotrabalho.com

Page 22: Jornal do Dia 15/16/07/2012

E3JDEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Economia&Negócios Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de julho de 2012

Para se tornar um empresário é preciso aceitar decepções ou fracassos e mesmo assim continuar lutando

Conciliar vida pessoal e profissional é apenas uma das questões para quem aceita desafio do negócio próprio

Será que você tem perfil para ser empresário?

Ter uma empresa é o sonho da maioria das pessoas. Conciliar vida

pessoal e profissional, tirar férias quando quiser, deter-minar seus próprios horá-rios... Por outro lado, ser responsável pelo sucesso de um negócio pode ser uma experiência solitária, enquanto abrir mão da se-gurança financeira de ter um emprego pode ser mais difícil do que você imagina.

Embora seja nítido o cres-cimento das micro e pe-quenas empresas no Brasil, sabe-se também que mui-tas delas não sobrevivem aos primeiros anos de vida, em razão da competição do mercado e, sobretudo, à falta de orientação adequa-da para a condução do em-preendimento. Dados do Sebrae mostram que pelo menos 60% das MPEs mor-rem antes de completarem cinco anos de atividade.

Por este motivo, um pon-to fundamental é avaliar, antes de tomar qualquer atitude, se você tem o perfil adequado, o famoso “tino empresarial”, para montar seu próprio negócio e en-frentar o caminho tortuoso que, se bem conduzido, poderá levá-lo ao sucesso.

DedicaçãoQuanto mais o empresá-

rio se dedica ao seu negó-cio, maior a rentabilidade da empresa. A afirmação se baseia em estudo da Fun-dação Getúlio Vargas (FGV), que constatou que o lucro da empresa aumenta em 1% para cada hora a mais que o empresário trabalha.

Também é importante estar focado nas atividades da empresa: quem quer fa-zer muitas coisas ao mes-mo tempo acaba não fa-zendo nada direito. O mesmo estudo constata que o resultado de uma empresa administrada por um empresário que se de-dica a outras atividades fora a empresa é até 9% menor do que o resultado das em-

presas que contam com a dedicação integral do em-presário.

Se você não está prepara-do para abrir mão de ter um horário específico de trabalho, é bom pensar duas vezes antes de abrir o seu negócio, pois o ditado “é o olho do dono que en-gorda o gado” parece ser bastante verdadeiro quan-do se trata de administrar um negócio próprio.

RelacionamentoMuitas pessoas acredi-

tam que basta ter conheci-mento técnico do produto, ou serviço, para ter sucesso nos negócios. Mas não é bem assim. Ainda que o co-nhecimento do ramo de atividade da sua empresa seja importante, você de-pende de outras pessoas para manter as portas do seu negócio abertas e é preciso saber se relacionar com elas.

Além disso, para vender não basta conhecer o pro-duto, é preciso conseguir convencer o seu cliente. Não estamos falando de conhecimentos de marke-ting ou vendas, mas sim-plesmente capacidade de se comunicar e relacionar com os outros. Tente ava-liar se você se relaciona bem com outras pessoas. Lembre-se que boa parte do seu dia envolverá a ad-ministração de pessoal, se-jam eles funcionários, clien-tes ou fornecedores. É preciso ter muito jogo de cintura para administrar in-teresses distintos.

Esteja aberto a sugestões de terceiros. Pois, por mais experiente que você seja, muitas vezes você está tão envolvido com o assunto que não vê ele como real-mente é. Ser bom ouvinte faz parte da sua capacidade de se comunicar e relacio-nar com os outros.

GerenciamentoÉ claro que, para iniciar

um negócio, você precisará

de capital. Portanto, é pre-ciso entender qual a sua ca-pacitação no que se refere ao gerenciamento financei-ro de contas. Como indiví-duo, você sabe gerenciar seu dinheiro ou é daqueles que estão sempre pagando as contas em atraso, e en-trando no limite do cheque especial, porque não se planejaram direito?

Se você não conta com dinheiro suficiente para abrir seu próprio negócio, é possível levantar um finan-ciamento. Neste caso, você deve dedicar algum tempo à elaboração de um plano de negócios, de forma a fa-cilitar a liberação dos recur-sos. Mais ainda, ao elaborar este plano, você poderá se assegurar que o negócio é efetivamente viável. Lem-bre-se, quanto mais prepa-rado para defender a viabi-lidade do seu negócio você estiver, mais fácil será to-mar dinheiro emprestado.

Faça suas contas direito. Não se esqueça que todas as empresas precisam de tempo para equilibrar suas contas e garantir um retor-no financeiro. Por isso, programe-se para traba-lhar com uma margem fi-nanceira que lhe possibili-te alguns meses de adaptação. E nunca, em hipótese alguma, misture as suas contas pessoais com as da empresa.

RiscosMontar seu próprio ne-

gócio requer uma boa dose de ousadia, empreendedo-rismo e, principalmente, co-ragem de enfrentar os ris-cos comuns à abertura de uma empresa. Por mais es-truturada que seja a sua es-tratégia, há sempre a chan-ce de algo não sair exatamente como você imaginou, de surgir uma concorrente forte que lhe dê certo trabalho, enfim, si-tuações difíceis de prever e de contornar.

Para isso, você precisará de equilíbrio e visão. Um

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dos aspectos mais difíceis de se tornar um empresário envolve a capacidade que a pessoa tem em aceitar de-cepções ou fracassos e mesmo assim continuar lu-tando. As dificuldades de-verão ser vistas como um motivo a mais para seguir em frente, sem desistir ou se dar por vencido logo de início. Enxergar oportuni-dades: esta deve ser uma de suas principais funções.

AtualizadoPara sobreviver a este

mercado acirrado é neces-sário que você realmente o conheça e esteja atento às novas tendências apresen-tadas em seu setor, ao tra-balho da concorrência, aos preços e às tecnologias mais avançadas, com o ob-jetivo principal de constan-temente abrir novas frentes de negócio.

É importante também que você conte com o apoio de profissionais es-pecializados em determina-das áreas do gerenciamen-to de uma empresa. Eles não precisam, necessaria-mente, ser seus funcioná-rios. Você pode optar pela

terceirização, desde que mantenha uma estrutura que lhe dê segurança.

Não basta se manter in-formado, você precisa asse-gurar que a informação cir-cule de forma adequada dentro da sua empresa. Mas, ela téra pouca utilida-de se não estiver organiza-da. Portanto, estabeleça re-gras para seu uso e armazenamento.

OrganizadoOrganização é uma ca-

racterística essencial para quem está pensando em abrir um negócio: afinal, você precisa conciliar várias funções. Muito dificilmente você poderá contar, na abertura da empresa, com uma equipe muito grande. Suas reservas seriam gastas logo de início. Por esta ra-zão, muito do serviço inicial deverá ser feito por você. Neste período, você perce-berá também que não lhe restará muito tempo livre. Esteja preparado para isso.

DinamismoO empresário deve ter

em seu perfil o dinamismo, para que se dedique às di-

versas atividades e capaci-dade para decidir rapida-mente qual o caminho a seguir. Tudo isso deve ser somado ainda à liderança, já que, mais cedo ou mais tarde, supervisionará o tra-balho de uma equipe, e oti-mismo, para sobreviver às dificuldades que poderão surgir em sua trajetória.

Montar um negócio exi-ge muita dedicação e per-severança. Não é de um dia para o outro que a sua base de clientes vai crescer e é preciso estar prepara-do para as eventuais de-cepções. Lembre-se que muitas vezes o fato da sua empresa não fechar um negócio não é culpa sua, mas sim resultado de uma conjuntura maior.

Parece difícil? Trata-se sim de um longo caminho a percorrer. Mas, o sucesso depende, principalmente, de você! Adote uma pos-tura positiva em relação aos desafios planejando--se, contando com uma rede de apoio (networking) e, sobretudo, não se es-quecendo de dedicar al-gum tempo para a sua vida pessoal.

A importância da imagem pessoal no mercado de trabalho atual

Todo ser humano tem necessidade de se destacar naquilo que

realiza. O maior responsá-vel pelo desenvolvimento pessoal é o próprio indiví-duo. A busca da realização é uma característica do comportamento humano. Sentir-se importante é de-sejo de todos.

Com a velocidade com que as coisas evoluem e a competição crescente, in-vestir na imagem pessoal é uma estratégia vital para qualquer profissional que

queira entrar e permane-cer no mercado de traba-lho.

Muito além da aparên-cia e de uma bela roupa, a imagem pessoal abrange o conhecimento da di-mensão humana, pois este é um processo de desen-volvimento pessoal que valoriza as capacidades e competências do homem.

A construção da ima-gem pessoal deve aconte-cer no dia-a-dia, não deve ser um esforço fingido, mas algo que flui esponta-

neamente.

Exige auto-conheci-mento: o indivíduo que se conhece tem a possibili-dade de fazer opções mais corretas ( até mesmo na hora de se vestir) e preser-var sua autenticidade. O auto-conhecimento re-quer paciência, disciplina, perseverança, uma eleva-da auto-estima, determi-nação, um conjunto de crenças e valores que irão nortear as atitudes e com-portamentos de forma a

fazer o uso correto das ha-bilidades inatas e das ha-bilidades a serem criadas e aperfeiçoadas.

Portanto o profissional deve ser flexível às mu-danças e criar uma ima-gem positiva de si mesmo.

Exige o bom relaciona-mento inter-pessoal: o homem já não pode tra-balhar sozinho. Onde há mais de uma pessoa, há um relacionamento e, com certeza, conflitos existirão, sejam de gostos, costu-

mes, crenças, educação, dentre outros. A atenção personalizada a quem quer que seja nunca é um investimento sem retor-no. Sentimentos positivos e de simpatia provocarão o aumento da interação, favorecendo a produtivi-dade.

Exige qualificação: é preciso aprimorar, não só uma vez, mas continua-mente. Produtos são planejados, fabricados, testados, comercializa-

dos e muitas vezes reco-lhidos do mercado para correções. Assim deve ser todo profissional : vi-ver em constante reno-vação, num movimento cíclico.

Exige ética: nesse pro-cesso, deve ser feita uma análise, principalmente sob o ponto de vista ético que envolve a imagem pessoal, o limite entre a divulgação das reais com-petências e das caracte-rísticas irreais atribuídas .

Consumidores estão menos à vontade para comprar casa ou carro

Os consumidores se mostraram menos confiantes em ju-

nho, quando se trata de comprar uma casa ou um carro, do que há seis me-ses. Já a confiança para comprar itens da casa, como fogão ou geladei-ra, aumentou no período.

De acordo com o INC (Índice Nacional de Con-fiança), divulgado na úl-tima quinta-feira, 12, pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo), a parcela dos que se sen-tem um pouco mais ou muito mais à vontade para adquirir um carro ou uma casa passou de 40% em maio para 37% em junho deste ano. No sentido oposto, a parce-la dos que se dizem um pouco e muito menos à vontade se manteve es-tável em 33%.

Já o INC dos consumi-

dores que se mostraram mais à vontade para comprar itens para casa aumentou de 50%, em maio, para 51% no sexto mês do ano; enquanto a média dos brasileiros que afirmaram se sentir um pouco menos ou muito menos à vontade para comprar esse tipo de produto agora do que há seis meses ficou estável em 24% no período.

Região e classe socialAo considerar as com-

pras maiores, como as de um carro ou casa, a pes-quisa aponta que a classe AB está mais à vontade, com 51%, contra 36% da C e 14% da DE.

A região Sul apresen-tou 48% da população declarando estar um pouco ou muito mais à vontade com as compras maiores. O Sudeste ficou

com 42% da população dividindo a mesma opi-nião, seguido pelo Norte/Centro-Oeste e Nordes-te, onde o índice ficou em 26% e 20%, respecti-vamente.

Já ao considerar com-pras de itens para casa, a classe AB foi nova-mente a que se mostrou mais à vontade, com 61%, seguida pela C (55%) e DE (30%).

Considerando a mes-ma compra, a região mais otimista em ad-quirir esses itens foi a Sul, com 66% dos en-trevistados declarando estar um pouco ou mais à vontade para consu-mir. Na segunda posi-ção ficou a região Su-deste, com 53%, seguida pelas regiões Nordeste e Norte/Cen-tro-Oeste, com 44% e 38%, nesta ordem. Na Região Norte, apenas 38% dos entrevistados sentem-se à vontade em adquirir itens para casa

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Page 23: Jornal do Dia 15/16/07/2012

E4JD Economia&NegóciosEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de julho de 2012

Dos recrutadores entrevistados, 35% descartam currículos que revelem endereços de e-mail “inapropriados”

Erros de ortografia e digitação no documento estão entre principais motivos para recrutadores excluirem candidatos

Veja os erros que descartam qualquer candidato na elaboração do currículo

Na busca por um em-prego, as primeiras informações e im-

pressões sobre você esta-rão no seu currículo. Por conta disso, não é muito difícil imaginar o estrago que erros cometidos nesse papel podem causar. Uma pesquisa feita pela Career Builder revelou o que faria os recrutadores descarta-rem automaticamente um candidato.

E a maior parte deles pa-rece não gostar de erros de ortografia e digitação. Dos mais de 2 mil recrutadores entrevistados, 61% afirma-ram que descartaria na hora um candidato que apresentasse um currículo com esse tipo de problema. Ainda, 41% dos recrutado-res não aceitam candidatos que copiam em seus currí-

culos partes da descrição do emprego para qual está se candidatando.

O que mais desclassifica os candidatos

Mas os problemas não param por ai. Dos entrevis-tados, 35% descartam cur-rículos com endereços de e-mail “inapropriados”. Por mais que você tenha um mundo de informações so-bre você, é importante aprender a selecionar os itens mais importantes para adicionar no currículo. Isso porque, 22% dos entrevis-tados disseram que currícu-los com mais de duas pági-nas simplesmente não são lidos.

Outros erros apontados na pesquisa foram: currícu-los impressos em papel de-corado - o candidato seria descartado automatica-

mente por 20% dos sele-cionadores -, currículos que contém fotos, motivo de desclassificação para 13% dos selecionadores. Por fim os currículos que descre-vem mais tarefas do que resultados também são motivos para descarte, para 16% dos empregadores.

Os recrutadores também listaram os currículos com as informações mais inco-muns que já caíram em suas mãos. Entre elas estão currículos de candidatos que se auto definem como gênios e que convidam os selecionadores a irem até o apartamento deles.

A pesquisa foi realizada pela CareerBuilder com 2.298 recrutadores norte--americanos, entre os me-ses de maio e junho deste ano.

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O uso das redes sociais no local de trabalho compromete as empresas?

A tentação de bloquear o acesso às redes so-ciais no ambiente de

trabalho é grande, mas não tem futuro. Os departa-mentos de TI são pressio-nados a afrouxar as regras de acesso às comunidades virtuais como o LinkedIn, o Facebook e o YouTube.

Essa pressão vem de vá-rias frentes diferentes e tem motivações igualmente va-riáveis. As equipes de ma-rketing e comerciais, por exemplo, vão contatar seu público usando essas mí-dias. Na perspectiva do RH das organizações, funcio-nários com vivência nessas redes serão melhor avalia-dos, mas de nada valerá contratar esses colabora-dores se não puderem exercer seus conhecimen-tos no trabalho.

Mudança de paradigma

O vice-presidente e ana-lista-chefe da Forrester, Chenxi Wang, afirma que há um movimento grande de mudança de paradigma nas organizações, à medida que elas adotam modelos mais liberais de interação digital de seus funcionários.

Falta apenas encontrar a mistura balanceada entre liberdade e segurança.

Especialistas no assunto sugerem que a abertura seja efetuada de maneira gradativa e com base em um planejamento. Se, por um lado, empresas afrou-xaram sensivelmente o uso do email, muito pouco foi feito com o objetivo de transferir essa liberdade aos sites de relacionamen-to.

“A primeira tarefa das empresas é estender as po-líticas de uso do email pes-soal a todas as vias de co-municação digital”, diz Bradley Anstis, que ocupa a cadeira de vice-presidente de estratégia digital da em-presa M86 Security.

Cada caso um casoNo planejamento da

“abertura social” devem ser considerados os níveis de acesso com foco em segu-rança. O YouTube, por exemplo, não precisa ser acessado por todos. O mesmo pode ser dito sobre os aplicativos para Face-book. Quem sabe, seja questão de configurar acesso em modo leitura

apenas, o que impede que programas alheios aos inte-resses da empresa gravem qualquer bit no sistema corporativo. Como em tudo, educação é a pedra fundamental nessa questão e deve abordar o perigo de vazamento de informações confidenciais.

“Nosso papel não é nem será o de policiar a diversão e a alegria das pessoas”, diz Anstis. “Basta às empresas compreender isso e habili-tar o uso seguro das redes sociais no trabalho”, com-pleta.

PesquisaUm levantamento reali-

zado pela empresa FaceTi-me Communications com 1.654 gerentes de TI e usu-ários de redes sociais em 2010 revelou que a presen-ça de redes sociais no am-biente de trabalho é certa para 62% dos responden-tes. Recursos digitais, como a partilha de arquivos acon-tecem em 74% das empre-sas, respondem os usuá-rios. Aos olhos de gestores, porém, essa realidade não é percebida. Apenas 32% destes responderam que existe a disponibilidade

desse tipo recurso em suas estruturas. Outra discre-pância é percebida quando o assunto são programas de chat. 95% dos usuários responderam que sim, usam esses programas ou sites em seu trabalho. Ape-nas 31% dos administrado-res de TI confirmam esse fato.

Outras ameçasMas o vazamento de

dados é apenas um dos pontos críticos. Há várias ameaças digitais que comprometem as orga-nizações por violar de-terminadas regulamen-tações de segurança. É o caso dos botnets, de malwares e de tentativas de phishing. Para John Vecchi, líder de marke-ting de produtos da em-presa Check Point, a web 2.0 traz consigo muitos desafios aos departa-mentos de TI. “Especial-mente no que tange à proteção dos dados, em que o surgimento de vá-rios canais aumenta de forma quase exponencial o perigo de informações confidenciais ganharem a rede”.

Até seu aperto de mão diz muito sobre você no ambiente corporativo

Existe uma exaustiva discussão sobre se o que pesa mais, no

mundo corporativo, é o conhecimento técnico ou as aparências, ou seja, sua forma de falar, agir e tratar as outras pessoas. Sobre esse as-sunto, Kathleen Kelley Reardon, autora do livro ‘Política Pessoal - Como vencer em um mundo onde trabalho duro e ta-lento não são suficien-tes’, acredita que é im-portante administrar com eficiência as per-cepções que os outros têm sobre você.

E, para isso, há uma série de dicas a ser se-guidas. Em seu livro, a

autora estabelece algu-mas estratégias para criar e manter o poder, pensando nas aparên-cias, nas formas de se relacionar com os ou-tros profissionais e na comunicação que de-senvolvemos no mundo corporativo.

Sobre a forma como os profissionais se posi-cionam, Kathleen obser-va, por exemplo, que um simples aperto de mão diz muito sobre a pessoa. “Um aperto de mão de fraco implica indecisão e baixa auto-estima”, diz. Por outro lado, o cumpri-mento dos poderosos são firmes e são acompanha-dos de um olhar direto.

Sobre a forma como os profissionais se posicionam, por exemplo, que um simples aperto de mão diz muito sobre a pessoa

DIVULGAÇÃO

Veja as dicas sobre aspectos ligados às aparências, relacionamentos e comunicação no mundo corporativo

- Impressões: construa e administre sua reputação;- Ambiente: cuide da decoração de seu escritório ou de sua área de trabalho;- Credibilidade: procure conquistar o respeito e a confiança de seus colegas;- Compromisso: mantenha-se ativo e ocupado, mas não demonstre estresse;- Carisma: mostra-se agradável e bem humorado;- Valor: estabeleça relações entre suas tarefas e as metas da empresa.

APARÊNCIAS

- Atração: faça com que as pessoas gostem de tra-balhar com você (ou para você);- Exemplos de postura: aja como as pessoas impor-tantes da sua empresa;- Banco de favores: lembre-se do valor da reciproci-dade;- Mentores: procure bons orientadores;- Influência: aproxime-se de pessoas poderosas que impulsionem sua carreira.

RELACIONAMENTOS

- Controle de informações: tenha cautela ao forne-cer informações para os outros;- Condução da conversação: evite hábitos prejudi-ciais e desvios de assunto;- Estilo: ajuste seu estilo, sempre que necessário, para ajudar a comunicação;- Abertura: procure ouvir mais do que falar;- Flexibilidade: mantenha-se aberto a formas novas e criativas de atingir suas metas.

COMUNICAÇÃO

Page 24: Jornal do Dia 15/16/07/2012

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de julho de 2012

Maquiagem metalizada para o verão

Destaque para o verão 2013, o make up metalizado destaca-se entre os clássicos prata e ouro e cores vibrantes.

Dicas para usar maquiagem metalizada

Para que o resultado final se destaque, pin-te as pálpebras com o tom metálico esco-lhido. Dê um toque de gloss metalizado no centro dos lábios para trazer volume e con-temporaneidade à produção. Logo, cuidado, não carregue o make up em demasia, olhos esfumados, boca em destaque, um traço de lápis ou delineador metalizado – usados se-paradamente – são o suficiente para atuali-zar a produção na medida exata; lápis preto rente aos cílios e máscara finalizam o make up.Monique Moutinho

Atores Marcos Antonio Gimenez e Pitty Webo em apresentação na cidade

Waldenes e Cassia Lobato

Helon Barbosa e Livia Pereira

Carol Vieira e Angela Sousa

Kanandra Nobre

Mensagem do dia“Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.Se o toque dos lábios for intenso, se o bei-jo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.”Carlos Drummond de Andrade