jornal do dia 10e11/02/2013

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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Domingo e Segunda R$ 2,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 10 e 11 de Fevereiro de 2013 - Ano XXVI Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 Confira a avaliação feita com o 4x4 versão off road. nD3 DUSTER 4X4 Ele vai muito longe CHAMADA Bolsas do Prouni Se você está na dispu- ta, confira as dicas do MEC. nE4 Veja quanto o carnaval ge- rou de emprego no nordes- te do Brasil. nA5 REFLEXOS Da folia nos empregos DIVULGAÇÃO CARNAVAL 2013 Luz, brilho e emoção na Avenida do Samba No último sábado a Avenida Ivaldo Veras abriu seus portões para a primeira noite de desfiles das escolas de samba. Confira os principais momentos, sambas de enredo e as dificuldades enfren- tadas pelas agremiações carna - valescas. nB2 e B3 Beleza e emoção na avenida: confira os melhores momentos da primeira noite de carnaval DIVULGAÇÃO TICA LEMOS A Escola de Samba Mocidade Independente Império da Zona Norte foi impedida de co- meçar sua apresentação às 22h, por conta de uma fiscalização do Juizado. nB3 Fiscalização do Juizado de Menores antes do desfile PRIMEIRA NOITE Ação do Juizado de Menor atrasa início dos desfiles MP X JUSTIÇA Tendo a maioria de votos entre promotores e pro- curadores, a atual procuradora-geral do MP, Ivana Cei, é alvo de denúncias escandalosas que correm no Judiciário. O processo fala de supostas práticas de improbidades com vistas a lhe beneficiar politica- mente nas eleições internas. nB4 Ivana busca reeleição no MPE e enfrenta denúncias na Justiça CELIANE FREITAS DIVULGAÇÃO Forte esquema durante incineração Passista com pintura corporal Um forte esquema foi monta- do pelos policiais do Grupa- mento Tático Aéreo (GTA), e agentes da DTE durante todo o percurso, para que nenhum contratempo acontecesse. nB1 PARA O FOGO Polícia Civil incinera mais de 200 quilos de drogas FOLIA Confira os destaques dos desfiles em São Paulo Entre a noite de sexta-feira (8) e a madrugada de sába - do (9), sete escolas passa - ram pelo Sambódromo do Anhembi, na capital paulis - ta. nE2 e E3 Para se ter acesso às informações referentes às multas, a reportagem encontrou barreiras burocráticas e desinformação nA6 CARIOCA Fred supera gols perdidos e Flu arranca empate com Vasco Fluminense e Vasco empataram por 1 a 1 neste sábado, no Engenhão, pela sexta rodada da Taça Guanabara - segundo turno do Campeonato Carioca. A partida foi marcada pela su- peração de Fred, que perdeu dois gols no primeiro tempo e era o ‘vilão’ do jogo. Porém, o camisa 9 mostrou força e marcou aos 42min da etapa complementar, decretando o empate. Diferentemente da tão difundida “transparência”, informações sobre multas de trânsito não são divulga - das e o acesso a elas é difícil. nB1 Arrecadação milionária às escuras MULTAS

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jornal do dia 10e11/02/2013

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Page 1: jornal do dia 10e11/02/2013

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

• Domingo e Segunda R$ 2,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 10 e 11 de Fevereiro de 2013 - Ano XXVI

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

Confira a avaliação feita com o 4x4 versão off road. nD3

DUSTER 4X4Ele vai muito longe

CHAMADABolsas do

ProuniSe você está na dispu-ta, confira as dicas do MEC. nE4

Veja quanto o carnaval ge-rou de emprego no nordes-te do Brasil. nA5

REFLEXOSDa folia nos empregos

DIVU

LGAÇ

ÃO

CARNAVAL 2013

Luz, brilho e emoção na Avenida do SambaNo último sábado a Avenida Ivaldo Veras abriu seus portões para a primeira noite de desfiles das escolas de samba. Confira os

principais momentos, sambas de enredo e as dificuldades enfren-tadas pelas agremiações carna-valescas. nB2 e B3

Beleza e emoção na avenida: confira os melhores momentos da primeira noite de carnaval

DIVULGAÇÃO

TICA LEMOS

A Escola de Samba Mocidade Independente Império da Zona Norte foi impedida de co-meçar sua apresentação às 22h, por conta de uma fiscalização do Juizado. nB3

Fiscalização do Juizado de Menores antes do desfile

PRIMEIRA NOITE

Ação do Juizado de Menor atrasa início dos desfiles

MP X JUSTIÇA

Tendo a maioria de votos entre promotores e pro-curadores, a atual procuradora-geral do MP, Ivana Cei, é alvo de denúncias escandalosas que correm

no Judiciário. O processo fala de supostas práticas de improbidades com vistas a lhe beneficiar politica-mente nas eleições internas. nB4

Ivana busca reeleição no MPE e enfrenta denúncias na Justiça

CELIANE FREITAS

DIVULGAÇÃO

Forte esquema durante incineração

Passista com pintura corporal

Um forte esquema foi monta-do pelos policiais do Grupa-mento Tático Aéreo (GTA), e agentes da DTE durante todo o percurso, para que nenhum contratempo acontecesse. nB1

PARA O FOGOPolícia Civil incinera mais de 200 quilos de drogas

FOLIAConfira os destaques dos desfiles em São PauloEntre a noite de sexta-feira (8) e a madrugada de sába-do (9), sete escolas passa-ram pelo Sambódromo do Anhembi, na capital paulis-ta. nE2 e E3

Para se ter acesso às informações referentes às multas, a reportagem encontrou barreiras burocráticas e desinformação

nA6

CARIOCAFred supera gols perdidos e Flu arranca

empate com Vasco Fluminense e Vasco empataram por 1 a 1 neste sábado, no Engenhão, pela sexta rodada da Taça Guanabara - segundo turno do Campeonato Carioca. A partida foi marcada pela su-peração de Fred, que perdeu dois gols no primeiro tempo e era

o ‘vilão’ do jogo. Porém, o camisa 9 mostrou força e marcou aos 42min da etapa complementar, decretando o empate.

Diferentemente da tão difundida “transparência”, informações sobre multas de trânsito não são divulga-das e o acesso a elas é difícil. nB1

Arrecadação milionária às escuras

MULTAS

Page 2: jornal do dia 10e11/02/2013

A2JD OpiniãoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de fevereiro de 2013

Opinião - A2, A3Especial - A4, A5Geral - A6Sociedade - A8Dia Dia - B1, B3, B4Geral - B2

Classidia - 14 Pag.

Esportes - A6, A7Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Carro e Moto - D1, D2, D3, D4Social Click JD - A8Economia - E1, E2, E3

Índice

Edição número8126

A semana que passou era para estarmos fa-lando do presente e

do futuro da cidade de Macapá. Mas, ao que pare-ce, ainda não temos argu-mentos suficientemente fortes para fazer com que os de agora parem e ou-çam o que tem para ser dito sobre o presente e o futuro da cidade.No imaginário da popula-

ção está instalado um sen-timento de que Macapá parou no tempo e os seus dirigentes estão completa-mente ocupados em con-sertar as boas coisas que foram feitas ao longo dos últimos 255 anos, exata-mente o período de vida da capital do Amapá.Nas comemorações do

aniversário apenas eventos muito simples, mas que os organizadores tiveram muitas dificuldades para executar, devido aos limi-tes que lhes são impostos, com justificativas, as mais variadas, mas todas elas completamente fora do laço de importância que poderia ser dada ao ani-versário da cidade.Os estudantes não foram

convocados para nada. Nem pelas organizações públicas, inclusive as esco-las; nem pelas próprias or-ganizações estudantis. Es-

tas, possivelmente, por não destacar a importância que tem para todos, estudantes ou não, o conhecimento da história de sua cidade.Os momentos comemo-

rativos que constam da programação para o ano de 2013 são resultado de muito esforço e persistên-cia daqueles que se propu-seram a trabalhar para que ninguém esqueça que no dia 4 de fevereiro se come-mora o aniversário da cida-de de Macapá.Mas, certamente, é muito

pouco para uma comuni-dade que luta há 255 anos para ocupar um espaço nesta parte do Brasil.As autoridades se mani-

festam sobre o aniversário de Macapá com se as pala-vras ou as imagens fossem suficientes para manter animado um povo que nunca perdeu a esperança de encontrar o desenvolvi-mento dentro da cidade.No momento o que se

está fazendo pela popula-ção é a recuperação de questões que já poderiam estar resolvidas há muito, principalmente com rela-ção às condições dos ele-mentos primários da cida-de, necessário ao seu funcionamento e que re-fletem na qualidade de vida da população.

Sistema viário reconheci-damente precário, sistema tributário completamente desatualizado, transporte coletivo urbano sem defi-nição, mobilidade sem qualquer avanço, um terço da população vivendo ocupando áreas urbanas impróprias, orçamento público completamente defasado, confiança da população nos dirigentes em progressiva deteriora-ção, governo do estado de costas para a prefeitura e um povo que se mantém esperançoso de que, um dia, sem saber quando, esse panorama pode ser modificado.O dia 4 de fevereiro po-

deria ser o marco da data do recomeço. Não há ou-tra data melhor para isso.Estamos, no entanto, em

situação de emergência decretada pelo prefeito de Macapá, dando-lhe condi-ções para governar sem

respeitar as regras gerais básicas da administração e ainda perdendo tempo com ações que não dão qualquer certeza para a administração municipal e para as mudanças que a cidade precisa.O prefeito não se con-

venceu que precisa de muita ajuda e de todas as ordens, inclusive daquelas que nada têm a ver com recursos. O tempo está passado e se criando um ambiente próprio para a desconfiança, nesse tem-po, completamente inde-sejável para a administra-ção e para a população.Macapá precisa de um lí-

der para comandar o reco-meço e os candidatos mais próximos estão dentro da administração pública mu-nicipal. Reconhecer que não há tempo a perder com retóricas, principal-mente as fundadas em re-clamações, é preciso.

Não foi desta vezRODOLFO [email protected]

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Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Diretor Executivo: Marcelo Ignacio da RozaDiretora Corporativa: Lúcia Thereza Pereira GhammachiAssessoria Jurídica e Tributária: Américo Diniz (OAB/AP 194)Eduardo Tavares (OAB/AP 27421)Editor-Chefe: Janderson CantanhedeGerente Comercial: Andrew Gustavo Cavalcante dos Santos

CONSELHO EDITORIALPresidente: Aldenor Benjamim dos Santos

Secretário Executivo: Marcelo Ignacio da Roza

Conselheiros:

Carlos AugustoTork de Oliveira

José Arcângelo Pinto Pereira

DanieliAmanajás Scapin

Luiz Alberto Pinto Pereira

Janderson Carlos Nogueira Cantanhede

Maria Inerine Pinto Pereira

Análise

A avaliação do desenten-dimento entre as Casas do Parlamento e os Tri-

bunais Superiores deveria examinar, antes de gerar as manchetes que gerou, o art. 102 da Constituição. Essa norma enuncia que “compe-te ao Supremo Tribunal Fe-deral, precipuamente, a guar-da da Constituição”. Sua interpretação começa pelo verbo “competir” com, no mínimo, cinco significados.

Exigiu mais cuidado, de-pois que parlamentares e magistrados das cortes de Justiça deram a impressão, até a quarta-feira, de estarem na busca do desafio mais vi-goroso. Nenhum lado sairia vencedor e o Brasil perderia.

Na hora em que a coluna é escrita parece que o STF (Su-premo Tribunal Federal) or-denará e o Parlamento cum-prirá. Digo “parece” porque a oratória dos parlamentares manteve vários dias de agres-sividade. Os juízes, embora discretos, com o ministro Jo-aquim Barbosa no comando, pareceram preparados para brandir as treze letras do ad-vérbio “precipuamente”.

Define a essência do fim a que se destina o art.102. O substantivo “guarda” e a ação de “guardar” têm dezenas de acepções, mas aqui se refe-rem ao que vigia e guarda. O ato de vigiar se volta para o cumprimento do dever de impedir ofensa ou dano ao titular do direito.

A Carta Magna, no art. 102, credencia o STF para a defesa de todo ofendido, venham as agressões de onde vierem. Nos dicionários, em geral, não há a palavra “magna”.

Dão definições dos vocá-bulos a partir do gênero mas-culino. Mas, ao tratar da Car-ta, o feminino do adjetivo magna tem valor qualificati-vo essencial, predominante. Anuncia que se impõe ou sobrepõe a outras normas em vigência. É a estatura a que chegou o direito funda-

mental, preservado ou pre-servável pelo STF.

Na democracia nacional a Constituição foi composta pela Assembleia Nacional Constituinte. Nela, represen-tantes do povo brasileiro es-truturaram e definiram um Estado Democrático, sem preconceitos, fundado na harmonia social, cujas as as-pirações incluíram o propósi-to de encontrar solução pací-fica para as controvérsias.

No que andou pelo notici-ário, nos primeiros dias da semana, pareceu que as ba-foradas de valentia, no Con-gresso, estavam “pegando mal”. Pior: sem razão históri-ca que justificasse o que pa-recia reiteração da oratória inconsequente

Não que o Judiciário seja imune aos tropeços na honra ou modéstia, até em aplica-ções da lei em favor do pró-prio bolso. São poucos, em proporção, seus componen-tes que se imolem em des-vios mal disfarçados, mesmo em se sabendo que o núme-ro de seus titulares é infinita-mente menor que o dos ou-tros poderes.

Durante a semana, as duas casas do Parlamento se apre-sentaram presididas por cida-dãos em face dos quais não transitaram em julgado ações criminais em que são acusa-dos. São, pois, legalmente ino-centes, até prova em contrário.

O Judiciário deve preve-nir-se contra o aproveita-mento de temas exclusiva-mente políticos, para não ingressar em caminhos que sacrifiquem a confiança do povo. Lembremos que, neste país, o Legislativo faz a lei. O Executivo a executa. O Judi-ciário condena e absolve, mesmo em desvios de con-duta dos componentes dos três poderes. O cuidado no decidir garante a imposição de que suas decisões finais sejam observadas. Descum-pri-las seria estimular a dita-dura. (Walter Ceneviva)

Parlamentar versus magistrado

Mau começoO primeiro dia de carnaval amapaense foi um tanto quanto desapontador, com-plicando o prognóstico de que este será o melhor carna-val de todos os tempos no Es-tado.

AtrasoEm Macapá, no Sambódromo, a Liesap, nova entidade repre-sentativa das escolas de sam-ba, estreou repetindo a per-formance sempre atrapalhada de sua antecessora, a Liesa. Não providenciou as autoriza-ções necessárias para partici-pação de crianças nos desfiles. Com isso, a festa no Sambó-dromo começou com intermi-náveis duas horas de atraso.

BarradosEm Santana, a Prefeitura en-tregou a organização do car-naval à Companhia RL de Ro-deio. No primeiro dia, deu confusão. Muitos jornalistas amanheceram o sábado nas redes sociais, reclamando de terem sido impedidos de fazer a cobertura do carnaval santa-nense.

DerrotaO que também gerou críticas, em Santana, foi a decisão de se cobrar ingresso ao público nas arquibancadas. Se a situa-ção não melhorar no resto do carnaval, Robson Rocha pode sofrer sua primeira derrota, na

inevitável comparação que o povo faz entre o novo prefeito e seu antecessor.

IngratidãoAinda em relação a Santana, causou mal-estar o fato da Prefeitura ter deixado o Go-verno do Estado de fora da campanha publicitária de di-vulgação do carnaval no mu-nicípio. Afinal, governador Ca-milo garantiu R$ 300 mil, como parceria para realização da festa.

Sem empolgaçãoMadrugada de muita chuva dificultou a vida das escolas de samba que passaram no Sambódromo, na madrugada de sábado. Nenhuma delas foi capaz de despertar empolga-ção no público presente.

Pé de guerraPrefeitura de Macapá, através da CTMac, entra em rota de colisão com o Sindicato dos Taxistas. udo por conta do atraso na liberação da nova tabela de tarifas a ser usada pelos taxistas macapaenses.

CaixaSegundo representantes dos taxistas, o sindicato repassou R$ 400 para a CTMac, pois o órgão municipal alegava não ter recursos para pagar a grá-fica, onde a nova tabela seria impressa. E mesmo assim a situação não foi resolvida.

Hora-Hora

MINUTOSPesquisa - Secretaria de Turismo está realizando pesquisa de opinião pública durante o carnaval, enfocando aspectos so-ciais, turísticos, culturais e os impactos econômicos da festa.

Segurança - Pelo menos do ponto de vista da segurança, o primeiro dia de carnaval no Amapá foi um sucesso. Poucas ocorrências graves foram registradas.

Louca de amor ou louca de verdade?VANESSA FREITASPalestrante, consultora de empresas, escritora, pro-fessora universitária, executive coach, apresentado-ra do programa “Espaço da Mulher” e diretora da melhoRH consultoria. Escreve aos domingos no JD.

Sabe aquela pessoa que conhece alguém em um dia, em três dias se apai-

xona, em sete dias acredita amar “este estranho”, em dez dias quer noivar e em quinze dias casa-se sozinha com o “amor de sua vida”?

Esta mesma pessoa que ama em uma semana, pode odiar na semana seguinte e querer matar ou morrer por amor.

Refiro-me a um perfil que possui identidade fluida, de comportamento extrema-mente instável, permissivo, manipulador (faz de tudo para obter o amor do outro), buscam atenção exclusiva de seu parceiro, apresenta baixa autoestima e uma enorme capacidade de fantasiar o rumo de suas relações.

Exatamente por este moti-vo estas pessoas “surgem com um novo amor” do nada e em seguida, se frag-mentam, se despedaçam e até ameaçam se matar caso o parceiro a abandone.

Quem nunca viu este tipo enlouquecido de amor?

Seria mesmo alguém louca de amor ou simplesmente louca de verdade?

Na verdade estamos des-crevendo a personalidade boderline, onde, muito mais que um jeito “intenso” de ser, trata-se de um transtor-no de personalidade que leva o indivíduo a viver “no limite” das emoções.

Boderline é um termo em inglês que quer dizer frontei-riço, limítrofe, ou seja; estas pessoas possuem um trans-torno de personalidade que causa um verdadeiro “fris-son” em suas vidas e na vida de seus parceiros.

A vida de um boderline pa-rece uma peça teatral, tudo é intenso e dramático.

São pessoas tão dependen-tes de outras pessoas, que comumente interpretam pequenos deslizes de co-municação do parceiro como desaprovação, rejei-ção, tristeza, mágoa, rancor e diversos sentimentos ne-gativos.

Lamentavelmente nós mulheres preenchemos as estatísticas de 75% do qua-dro de pessoas com este transtorno de personalida-de. O perfil boderline de ser geralmente é descrito pela própria pessoa como sendo

“um estranho para si mes-mo”, “uma incógnita”, pos-suem frequentes crises de identidade, fazem chanta-gens emocionais constantes e não conseguem viver em paz com nenhum parceiro amoroso.

Temem tanto a rejeição que assumem um comporta-mento “protetor”, fazendo “tudo” para preencher o ou-tro, sendo, entretanto, inca-pazes de preencherem a si mesmo. Pois sentem uma sensação de vazio perma-nente e injustificável.

O pior neste perfil disfun-cional de relação amorosa, é que geralmente a união é composta por um boderline e um parceiro frio, narcisista, pragmático e geralmente al-guém que acha o espetáculo do boderline algo lindo de se ver (isto no início). Pois as pessoas tímidas, retraídas e extremamente organizadas

admiram aquilo que logo, logo irão rejeitar. Afinal, nin-guém suporta perder a paz, vivendo com alguém tão lou-co de amor como este perfil.

Uma simples contrariedade nesta relação “intensa” pode acabar em fatalidade. É o jei-to de amar destas pessoas: tudo ou nada!

Se você acredita ter a perso-nalidade boderline, por que se “enxergou” neste artigo. Calma! Somente um profis-sional qualificado poderia enquadrar você e cuidar de você para que possa experi-mentar um jeito “simples” de ser e de viver.

Procure ajuda caso sinta-se um boderline e acolha tam-bém com ajuda este perfil extremamente capaz de curar-se!

Afinal, relações amorosas devem nos dar paz, alegria e muita tranquilidade.

Agitada já basta a vida!!!

Page 3: jornal do dia 10e11/02/2013

A3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de fevereiro de 2013

Lógica do caos: UBBCM

DORIEDSON ALVESProfessor

No aniversário de 255 anos de Macapá, nada mais honroso,

expressivo, marcante, do que os seus mais de 255 buracos. Na verdade, ela se assemelha ao queijo suíço (e não a Suíça), tamanho o número de orifícios circu-lares e não circulares (a ge-ometria deles, parece, em certas circunstâncias, inde-cifrável) a desfilarem sua soberania desordenada, imperando a ilogicidade do abandono urbano, num dos aspectos que lhe são vitais: as ruas. Isso é puro e incompreensível descaso com a ordem pública! Contudo, a inoperância não é tão grande quanto o abandono, a negligência, a timidez das ações ou in-tenções – se é que algo tem sido realmente feito – que deveriam concorrer para a solução deste pro-blema, comprometendo, de forma extremamente marcante, a vida de todos os munícipes. O caos dessa cidade se instalou ante os olhos tolerantes da popu-lação, que assiste a sua his-tória amargar um momen-to melancólico, ao ser condenada ao esqueci-mento, voluntariamente aclamado, de suas vias pú-blicas. Bem, a acessibilida-de, discutida a exaustão durante a última campa-nha eleitoral, parece ter perdido inteiramente o sentido, depois das elei-ções. As ideias perderam valor, funcionalidade, ou possibilidade de concreti-zação, restando simples-mente o entusiasmo sau-doso de quem se propunha a resolver as questões mais importantes da ordem pú-blica municipal.

Infelizmente as ações não reproduzem, nem de lon-ge, as promessas messiâni-cas do processo eleitoral. As expectativas, por conta disso, se converteram ano-nimamente – os expecta-dores não manifestam seu descontentamento – em decepção, desalento e muita, muita incerteza. O que ganhara ares de espe-

rança, se tornara agora re-duto de intensa manifesta-ção de ineficiência (ou inoperância) administrati-va, comprometendo a vida de dezenas de milhares de pessoas. E, em algumas ocasiões, gerando inúme-ros acidentes (alguns pre-ferem chamar de fatalida-de, atenuando as circunstâncias), altamente previsíveis, com vítimas condenadas a morte, inva-lidez, ou simplesmente a grandes prejuízos patri-moniais, sem que o poder público, no uso de suas atribuições, faça jus a sua condição político-adminis-trativa, isto é, a solução sa-tisfatória dos problemas viscerais da cidade de Ma-capá. Por conseguinte, o que sobrou ao munícipe é a figura emblematicamen-te ineficaz de quem deve-ria, pelo menos em tese, viabilizar estrategicamente soluções coerentes, coe-sas, consistentes, e sobre-tudo concretas, às deman-das inadiáveis a sua infraestrutura, sem as quais a vida dos indivíduos se torna extremamente com-prometida, quando a im-perturbabilidade do agen-te público se faz notar.

Os buracos – isso é muito importante – são grandes, pequenos, unidos, separa-dos, largos, estreitos, pro-fundos: é humanamente impossível não se escan-dalizar com a diversidade. No entanto, todos indistin-tamente servem a celebra-ção da lógica do caos, pois postulam suas dimensões como mestres-senhores das ruas. Eles direcionam, controlam, contem e, es-pecialmente, perturbam o trânsito de todos: pedes-tres, carros, ciclistas etc. Nada consegue escapar a sua nefasta mão enlamea-da, principalmente quando a cidade é lavada (ou inun-dada?) – não na alma – com as águas de uma chu-va torrencial. Em alguns minutos, poucos, na reali-dade, eles se tornam prati-camente invisíveis. Então, talvez devêssemos pensar

numa forma alternativa de transporte: carros alados, voando sobre os abismos esburacados, fazendo de-les as grandes (ou enor-mes) atrações da alegre realidade perfurada ama-paense. Contudo, se cada um elegesse um orifício predileto e, o que é mais extraordinário, cuidasse dele com “carinho não--furado”, teríamos a União dos Buracos Bem Cuida-dos de Macapá (UBBCM), nutridos com falsas espe-ranças, de quem crê até o fim da linha, neste caso, caminho furado de tolas expectativas, de que “a união faz a força”. Contra quem?

Onde estamos? Talvez numa estúpida república de faz de contas, encami-nhada por exuberantes senhores de fala mansa e equilibrada, porém inca-pazes de pensar a coisa pública enquanto bem co-letivo, bem comum, desti-nado hipoteticamente ao usufruto compartilhado de suas potencialidades. O que são, portanto, os bu-racos? Lesões incorrigí-veis, irremediáveis, incurá-veis, na alma cidadã dos que moram na capital tu-cuju. O cidadão votante, desse modo, vai sendo in-justiçado pela ineficiência na esfera pública, enges-sada pela apatia de quem não se importa, nenhum pouco, com as chagas na estrutura basilar de um centro urbano, isto é, suas ruas, vias, avenidas, vielas. Ao que tudo indica, esta maldição das crateras lu-nares – que, aliás, não es-tão localizadas na Lua – permanecerá ainda por longa dada. Resta saber se o cavalo de São Jorge possui asas, caso contrá-rio, nem mesmo ele con-seguirá se locomover por essas ruas deterioradas. De repente, ele e o seu alazão, pegam carona nos carros oficiais do municí-pio, pois estes aparente-mente não sentem os in-fortúnios provocados pela “grande buraqueira”. En-tão, com imensa tristeza comemoramos os 255 anos de Macapá (ou os buracos?).

DOM PEDRO JOSÉ CONTIBispo de Macapá

Corte a corda

O alpinista era um dos melhores. Ti-nha conseguido

abrir novos caminhos e conquistar cumes de montanhas antes inalcan-çáveis. Já havia enfrenta-do muitos desafios e su-perado todos os limites. Certo dia, decidiu arriscar--se mais uma vez. A mon-tanha mais alta o aguar-dava. Subiu confiante por uma parede íngreme; ti-nha estacas, corda e expe-riência suficientes para vencer. O que não podia prever eram os caprichos do tempo. Quando estava quase para chegar ao topo, foi surpreendido por uma tempestade. Imobilizado contra a pa-rede viu a noite chegar. Estava agora na maior es-curidão; tentou alguns movimentos, mas não en-xergava absolutamente nada. Acabou escorre-gando e começou a cair. Ainda bem que estava amarrado. Quando a cor-da se esticou toda, o pu-xão que sentiu foi terrível, mas ele aguentou e a es-taca cravada na monta-nha também resistiu. Es-tava pendurado, balançando no vazio e naquela escuridão não podia saber onde estava. Começou a rezar:

- Ó meu Deus, me aju-de!

De repente ouviu uma voz que dizia:

- O que queres de mim, meu filho.

- Salve-me, meu Deus, por favor!

- Então corte a corda na qual você está pendurado - disse a voz.

O alpinista pensou que se largasse a corda iria es-patifar-se contra alguma rocha lá em baixo. Assim, agarrou-se ainda mais a ela. No dia seguinte, quan-do a equipe de socorro chegou para resgatá-lo, foi encontrado morto de frio, pendurado, somente a dois metros do chão co-berto de neve macia.

Das montanhas desce-mos para a beira do lago de Genesaré. O evange-lho deste domingo nos apresenta Jesus ensinan-do sentado na barca de Simão.

Quando acaba de falar, ele pede a Simão para en-trar mar adentro e jogar as redes de pesca. Simão, o velho pescador, não ti-tubeia: - Mestre, nós tra-balhamos a noite inteira e nada pescamos. Mas...- É este “mas” que faz toda a diferença. Simão deve de-cidir se confia mais nele mesmo, na sua experiên-cia ou na palavra daquele homem que fala bonito, contudo, provavelmente, não entende nada de pes-caria. No entanto Simão aceita o desafio, avança singrando as águas do lago e joga as redes. Co-nhecemos o resultado: nunca tinham visto tama-nha quantidade de peixes. Valeu a pena acreditar na palavra do Mestre. Simão, porém, ficou com medo. Era um pobre pecador, não se achava digno de tanta generosidade.

Mas Jesus ainda tinha uma surpresa maior para o pescador da Galileia: chamava-o a não ter medo e a segui-lo para ser “pescador de homens”. Diz o evangelho: Simão, Tiago e João, deixaram tudo e seguiram a Jesus

(cf. Lc 5,11). São estes os primeiros apóstolos.

É evidente que a con-dição indispensável para serem seguidores de Je-sus é confiar na sua pa-lavra. É necessário ter um grande apreço àquela palavra que ensina e dá sabor à vida e àquela que transforma um barco va-zio num que quase afun-da de tanto peixe. É a sua palavra que abre os olhos da mente e do co-ração para entender a grandeza do amor do Pai. É a sua palavra que fará caminhar os apósto-los quando ele os enviará a todas as nações do mundo.

Para fazer isso, porém, precisa vencer o medo de arriscar, vencer a dú-vida que a palavra de Je-sus seja um convite como qualquer outro e não a Palavra que expli-ca, dá gosto e muda a vida de quem a acolhe.

Jesus sempre renova para todos o seu convite a não ficar parados na beira do mar, mas a avançar para águas mais profundas confiando na sua palavra. Podemos chamar isso de “voca-ção” à santidade, com o gosto e o sabor do com-promisso, da seriedade, da fidelidade e da perse-verança até o fim.

Exatamente o contrário da mediocridade, do co-modismo ou de uma reli-gião formal e, portanto, vazia, inútil e sem graça nenhuma. Jesus quer que sejamos cristãos co-rajosos e confiantes. Tal-vez seja necessário cortar a corda das nossas falsas seguranças e nos deixar salvar por ele. Somente a sua palavra pode manter quente o nosso coração para que não congele pelo frio da indiferença ou da recusa.

No momento, várias causas movem o Es-tado brasileiro para o

incentivo à inovação na in-dústria farmacêutica local. A decisão, no entanto, es-barra no emaranhado insti-tucional e legal. As regras para registro, autorização de preço e cobrança de tri-butos para novos medica-mentos é um dos itens para revisão, tendo em vista ali-nhar as políticas públicas.

No Brasil, nos anos 80, o controle de preços objeti-vava conter a inflação; na década de 90, segurar o ímpeto do setor na eleva-ção dos preços e, a partir de 2000, controlar os gas-tos governamentais com medicamentos. O medica-mento novo, no entanto, poderia estar fora do con-trole, precisamente por ser novo. Assim, a inovação ocuparia também o papel de contornar o controle e, com isso, ampliar a mar-gem de lucro dos fabrican-tes. O governo federal, por sua vez, passou a regular o lançamento de novos pro-dutos, que dependem de autorização dos preços.

Em 2012, há um fato novo: investimento públi-co em inovação do setor farmacêutico, principal-mente nas empresas de capital nacional. Ora, o su-cesso desses produtos de-pende também de preços finais atraentes, que sinali-zem às empresas que te-rão lucros compensatórios ao risco peculiar do inves-timento em inovação. Há, portanto, uma contradição à superar: oferta de dinhei-ro público (via BNDES) para inovação de medica-

Incentivo à inovação na indústria farmacêutica

Maria Cristina Amorim Eduardo Perilloeconomista, professora titular da PUC/SP

mentos, e um tipo de con-trole de preços que a inibe. As duas políticas públicas precisam convergir, por todos os motivos.

Ao interferir nos preços, de um lado o Estado cum-pre sua função constitu-cional de zelar pelo acesso do cidadão ao consumo de medicamento. De ou-tro, a inovação pode ser inibida precisamente por que o preço permitido pelo governo não remu-nera suficientemente o in-vestimento. A regra em curso, da Câmara de Medi-camentos (CMED), ainda privilegia proteger o fundo público na compra de me-dicamentos e garantir que o preço praticado no Brasil seja o menor, comparati-vamente a outros países. A regra precisa ajustar-se para contemplar o incenti-vo à inovação.

Inovação é um juízo: só dá para qualificar algo como novo se, ao mesmo tempo, distinguir o que é velho. É preciso escolher o

que se considera novo. A velha história de diferen-ciar inovação incremental e de ruptura não resolve o dilema. A revisão da regra de preços de produtos no-vos precisa incorporar uma definição de inovação compatível ao esforço do País em promover o setor farmacêutico, particular-mente o nacional. Sugiro três critérios: econômico, farmacêutico e acesso da população aos medica-mentos inovadores. O cri-tério farmacêutico é auto--explicativo, o remédio deve cumprir seus propó-sitos. O critério econômico deve promover a inovação e a internalização da ca-deia produtiva. O critério do acesso deve promover a disseminação dos bene-fícios da inovação ao cida-dão, o dinheiro público não pode ajudar apenas o capital. Definir o que é ino-vação nos medicamentos é arbitrar interesses, en-frentar o custo de descon-tentar alguns e agradar outros, não há solução óti-ma que maximize todos os fatores — no máximo, um bom consenso.

As operadoras de te-lefonia celular e as empresas de pla-

nos de saúde foram re-centemente punidas pe-las respectivas agências (Anatel e ANS): estão proibidas de comerciali-zar seus produtos até que entreguem, pasme o lei-tor, tudo quanto já ven-deram (e faturaram, é cla-ro). A situação explodiu, os clientes pagam planos de saúde e não conse-guem atendimento.

O modelo de regulação do setor, a fragilidade do consumidor e a redução da competição do mer-cado (induzida pelo Esta-do regulador) explicam o caos. Para uma dimensão do problema não é preci-so martirizar-se com a busca de indicadores da ANS ou do Procon, basta uma consulta rápida ao redor: há alguém satisfei-to com seu plano ou se-guro saúde? Pode apos-tar, todo mundo tem uma história de horror para contar.

As empresas de planos e seguros de saúde têm uma lógica peculiar, quando comparada a outros setores da econo-mia. Primeiro, são depo-sitárias da poupança do consumidor, quando vai

O caos dos planos e seguros de saúdeMaria Cristina Amorim Eduardo Perilloeconomista, professora titular da PUC/SP

à falência, o cliente per-de tudo quanto pagou (e não necessariamente usou) O cidadão não pode calcular o risco fi-nanceiro do adoecimen-to, por isso mesmo, só gente muito pobre ou muito rica não tem plano ou seguro saúde. As em-presas, gerenciando mi-lhares de clientes, deve-riam ser capazes de arrecadar as mensalida-des e entregar os servi-ços quando necessários. Segundo, vendem para não entregar, isto é, quanto menos os usuá-rios utilizarem os servi-ços, maior o lucro. Assim, as imensas dificuldades dos clientes em ter aces-so às consultas, exames e demais procedimentos não são casualidades e, muito menos, recentes.

Duas forças podem obrigar as operadoras de serviços de saúde a atender corretamente: a competição entre em-presas e a lei. No âmbito da competição, há cada vez menos empresas para ofertar os serviços, todas atendem mal (me-nos de 40 têm mais de 50% do mercado, assim como no caso das ope-radoras de celular, não há para onde correr).

Como chegamos a esse estado? Em parte, por obra da ANS, cujas re-gras de regulação pro-moveram a redução drástica do número de operadoras, mais de 800 delas deixaram de ope-rar desde 2000.

O mercado de planos de saúde cresceu 13,4% em 2010, o faturamento aumentou 11,7% em 2011 e a receita que, em parte deveria ser repas-sada para os hospitais e clínicas para induzí-los a ofertar mais serviços, não o foi. As operadoras não aumentam a remu-neração dos serviços comprados dos hospitais ou, quando possuem rede própria, não se ar-riscaram investir na am-pliação.

No âmbito da lei, ca-penga tanto o direito do consumidor quanto a re-gulação econômica. O leitor já experimentou a via crucis de procurar aju-da no Procon? As opera-doras são campeãs de reclamações nos (parcos) órgãos de defesa há mais de uma década; se a ANS tivesse agido adequada-mente, não estaríamos na situação de hoje. Por que o xerife demorou tanto a entrar em cena? Afinal, a quem serve a re-gulação do setor de pres-tadores de serviços de saúde?

Page 4: jornal do dia 10e11/02/2013

A4JD GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de fevereiro de 2013

STF rejeita pedido para anular eleição de novo líder do PMDB na Câmara

Líderes de partidos na câmara dos Deputados discutem a possibilida-

de de criar mais duas co-missões permanentes na Casa e, assim, acomodar integrantes do PSD, que participou no ano passado de sua primeira eleição, mas já soma 51 deputados federais. O partido divide o posto de terceira maior bancada da Câmara com o PSDB e já tem a segunda--vice-presidência, ocupada por Fábio Faria (PSD-RN).Segundo deputados ou-

vidos pelo G1, a intenção do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), é desmem-brar em duas as comissões de Turismo e Desporto e a de Educação e Cultura. Com isso, duas das novas comissões ficariam com o PSD. Ainda não está defi-nido qual partido ficará com qual comissão. A as-sessoria de imprensa da presidência da Câmara in-formou que o tema só será discutido no dia 19 de fevereiro, data agenda-da para a próxima reunião de líderes.A criação de novas comis-

sões depende da aprova-ção de projeto de resolu-ção que altera o regimento interno da Casa. A propos-ta precisa de aprovação da Mesa Diretora da Câmara e do plenário. Caso as co-missões sejam desmem-bradas, o total de colegia-dos passará de 20 para 22.De acordo com o líder do

PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), Henrique Alves já conversou com parla-mentares sobre o assunto. “Por conta da criação do PSD, devem ser criadas [as comissões] para evitar dis-putas políticas”, afirmou Cunha. “Não vou me opor à criação. Vai depender da

Calote político Composto por empresas que prestam serviços a

prefeituras do interior paulista, o Grupo Leão Leão, que surgiu no auge político de Antonio Palocci, en-trou com pedido de recuperação judicial. Deve a centenas de fornecedores, mas não titubeou em doar R$ 800 mil ano passado para o PSD e PMDB, pela CFO Engenharia, braço da Leão. O dinheiro aju-dou na reeleição da prefeita Dárcy Vera (PSD) em Ribeirão Preto. A holding pretende ao menos honrar com salários. Contatada, a empresa não comentou.

Coluna

ESPLANADA POR LEANDRO MAZZINI JornalistaTwitter @leandromazzini

Representante Em 2010, a CFO doou

R$ 125 mil para campa-nhas de dois candida-tos a deputados esta-duais e um federal. Só Duarte Nogueira (PSDB), que recebeu R$ 60 mil, foi eleito.

Pá de calJá Antônio Souza (PP),

que levou R$ 50 mil, e Ubirajara Guimarães (PSDB), com R$ 15 mil, foram investimentos perdidos da Leão. Não se elegeram para a Alesp.

Petropreju

A Petrobras tem 10 membros no seu con-selho de administração, entre eles os minis-tros Guido Mantega (Fazenda), Miriam Bel-chior (Planjamento), e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Gente graúda do governo que ganha jeton e se reúne men-salmente para fazer a empresa crescer. Numa companhia privada, teriam sido de-mitidos.

PepinoO investidor privado

se afunda. A Petrobras tem dois conselheiros representantes dos acionistas Detentores de Ações Preferenciais: Jorge Gerdau e Josué Gomes da Silva, aos quais cabe a dura tarefa de explicar o rombo aos acionistas.

Olho nelesGerdau, o maior pro-

dutor de aço do país, é ouvido semanalmente pela presidente Dilma Rousseff. Josué, filho do saudoso ex-presi-dente José Alencar, lí-der têxtil, ganhou o car-go num afago ao pai, mas tem mostrado co-nhecimento de causa.

BBB cariocaO Rio teve uma inva-

são de bombeiros, poli-ciais e guardas munici-pais, com bikes, quadriciclos e até trato-res nas praias. Ensaio para a Copa e Jogos.

Voz brazucaDestaque em Davos, o

economista Marcos Troyjo faz palestra so-bre ‘Capital Humano’ na Conferência Mun-dial de Investimentos em Genebra, amanhã e terça.

Oposição Presidentes de entida-

des como a Aprosoja e a Abrapa (Algodão) es-tão descontentes com a senadora Káta Abreu (PSD-TO) e se mobili-zam para desbancá-la do comando da Confe-deração Nacional da Agricultura.

CiumeiraO grupo quer alçar ao

posto na CNA o depu-tado federal Homero

Pereira (PSD-MT), pre-sidente da Frente Parla-mentar da Agropecuá-ria. Eles criticam a aproximação da sena-dora com a presidente Dilma e seu discurso brando.

TeimosiaO governador Rai-

mundo Colombo (DEM) comete o mes-mo erro de outros co-legas ao não aceitar ajuda federal para combater a onda de violência em Santa Ca-tarina. Efetivo de dez mil da PM é insuficien-te para garantir segu-rança durante o carna-val e a turistas.

Revelação O senador Randolfe

(PSOL-AP) vai promo-ver a cantora amapaen-se Patrícia Bastos e seu compositor, Joãozinho Gomes, em Brasília. Faz dia 26 jantar em seu apartamento com a presença da ministra da Cultura, Marta Suplicy, e chamou grandes ar-tistas.

RDC IntegradoGovernadores querem

flexibilizar contratos do PAC 2 e sugerem que o governo aceite licitação por meio do RDC Inte-grado, que desburocra-tiza processo de con-tratação.

Sem noçãoPouco mais de um

mês após a tragédia americana na escolinha, o presidente Barack Obama posar com rifle em caça revela o poder da indústria bélica nos EUA.

Ponto FinalPetrobras: muito óleo

para pouco governo.

O drible As doações aos partidos, via transferência eletrôni-

ca, no valor de R$ 530 mil e R$ 270 mil, foram feitas dias 19 e 22 de Outubro, quando o grupo já devia a fornecedores.

Para acomodar PSD, líderes estudam criar mais 2 comissões na Câmara

decisão do restante do co-légio de líderes.” O líder do PSD, Eduardo Sciarra (PR) afirmou ter ouvido co-mentários sobre o des-membramento de duas comissões, mas negou que seja para beneficiar seu partido. Segundo o líder, a sigla terá, independente-mente da criação de mais grupos, direito a presidir duas comissões.“Como não sabemos o

pedido dos outros parti-dos, vamos aguardar para definir nossa escolha no momento em que forem sendo escolhidas as presi-dências dos partidos com prioridade. Gostamos da Comissão de Constituição

e Justiça (CCJ) e a de Fi-nanças e Tributação (CFN), mas geralmente são esco-lhas do primeiro e do se-gundo partido na ordem de preferência”, declarou. ProporcionalidadeA presidência das comis-

sões é definida de acordo com critérios de propor-cionalidade, a partir do número de deputados que cada partido possui na Câmara. As siglas com mais integrantes na Casa presidem mais comissões e têm prioridade na hora de escolher qual colegia-do vão comandar. Com isso, PT e PMDB, partidos com maior representação na Câmara, acumulam

sete presidências e são o primeiro e o segundo, res-pectivamente, na ordem de escolha da comissão.O líder do PT na Câmara,

deputado José Guimarães (CE), afirmou que, em 2012, o partido deverá co-mandar a CCJ, deixando a área de Finanças com o PMDB. Sobre a criação das novas comissões, Guima-rães afirmou que ainda não existe definição sobre o assunto, porém, seu par-tido concorda se for para facilitar o diálogo entre as legendas.“Se for necessário para

acomodação partidária, nós não vamos nos opor”, declarou o líder petista.

O partido divide o posto de terceira maior bancada da Câmara com o PSDB e já tem a segunda-vice--presidência, ocupada por Fábio Faria (PSD-RN).

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux negou

a liminar pedida pelo depu-tado Sandro Mabel (PMDB--GO) para anular a eleição que escolheu Eduardo Cunha (RJ) para o cargo de líder do PMDB na Câmara dos Deputados. O despa-cho do magistrado foi pu-blicado na última terça (5).Derrotado na eleição pela

liderança da bancada pee-medebista no último do-mingo (3), Mabel ingressou com uma medida cautelar na Suprema Corte alegan-do que a vice-presidente da Câmara, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), teria empossado “indevidamen-te” dois suplentes do PMDB na véspera da escolha do novo líder do partido, em pleno sábado.Para o parlamentar goia-

no, que obteve 32 votos no segundo turno da eleição

para o posto de líder, con-tra 46 de Cunha, a posse dos suplentes teria influen-ciado no resultado final da votação. Na decisão de seis páginas, Fux disse não ter verificado no ato de posse dos suplentes nenhum “prejuízo” que pudesse provocar a nulidade da me-dida. “Não parece, todavia, que o procedimento adota-do tenha sido capaz de in-fluenciar decisivamente o resultado do pleito: dois parlamentares suplentes foram empossados em ino-bservância dos termos regi-mentais, ao passo que a derrota do impetrante [Ma-bel] se deu por diferença significativa de votos”, es-creveu o ministro na deci-são. O magistrado também ressaltou que a Constitui-ção “não disciplina” o rito de formalização da posse dos parlamentares. Portan-to, disse Fux, os atos prati-

cados pela mesa diretora da Câmara não geram questões de cunho consti-tucional.

Disputa polêmicaEduardo Cunha disputou

a vaga de líder do PMDB contra Sandro Mabel e o deputado Osmar Terra (RS). A eleição interna do PMDB foi definida somente no se-gundo turno, em disputa direta entre Cunha e Mabel. Os dois parlamentares que tomaram posse no final de semana são os deputados Marcelo Guimarães Filho (PMDB-BA) e Leomar Quin-tanilha (PMDB-TO). Guima-rães Filho assumiu a cadeira do deputado João Carlos Bacelar (PR-BA). Já Quinta-nilha ingressou na vaga do deputado Lázaro Botelho (PP-TO).Para Mabel, as subsitui-

ções promovidas no final de semana foram uma “manobra” para viabilizar a eleição de Eduardo Cunha. De acordo com o deputado de Goiás, houve “interfe-rência indevida” de outros

partidos para assegurar que Cunha substituisse o deputado Henrique Eduar-do Alves (RN) no comando da bancada peemedebista.Segundo o deputado

goiano, não havia “qual-quer fundamentação ou justificativa” para que a Mesa Diretora da Câmara abrisse mão dos procedi-mentos regimentais de posse de suplentes.“A posse de parlamenta-

res, ainda que em situações excepcionais, o que não foi o caso, somente poderia ser efetivada pelo Presiden-te da Mesa, justamente por ele estar em exercício de suas prerrogativas atinen-tes ao cargo, na forma do Regimento Interno. Porém foi levada a efeito por outro membro da Mesa Diretora”, argumenta Mabel na peça judicial. Na visão de Mabel, a eventual interferência do Supremo em um assunto interno do Legislativo não seria irregular. Segundo ele, há jurisprudência no STF que reconhece ser possível recorrer ao Judiciário.

[email protected]@colunaesplanada

Com Vinícius Tavares, Marcos Seabra e Adelina Vasconcelos

Page 5: jornal do dia 10e11/02/2013

A5JD GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de fevereiro de 2013

O carnaval é um perío-do de oportunida-des para viajar, des-

cansar, se divertir e conhecer pessoas novas. O feriado, no entanto, é par-ticularmente especial para quem quer trabalhar. Cen-tenas de milhares de vagas de emprego temporário são abertas no período e muitos desses postos têm a perspectiva de se tornar permanentes. Só em Salva-dor e Olinda, dois dos prin-cipais destinos do feriado no Nordeste, estima-se que aproximadamente 275 mil empregos sejam cria-dos, direta e indiretamen-te. Na capital baiana, são cerca de 210 mil vagas e na cidade pernambucana, 65 mil, segundo dados das prefeituras locais.

As áreas que mais con-tratam são as de serviços e o comércio, devido à de-manda que se intensifica com a presença de visitan-tes nas cidades onde o carnaval é atração. Olinda,

As áreas que mais contratam são as de serviços e o comércio, devido à demanda que se intensifica com a presença de visitantes nas cidades

Principais destinos do carnaval nordestino devem gerar mais de 275 mil empregos

por exemplo, espera rece-ber cerca de 150 mil turis-tas, o que corresponde a mais de um terço da po-pulação da cidade – de 378 mil pessoas, segundo o Censo 2011 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Algo em torno de 95% dos leitos da rede hoteleira de Olin-da são ocupados no perí-odo. Nos cinco dias de carnaval, mais de 2 mi-lhões de pessoas devem visitar a cidade.

“Grande parte dessa ge-ração de empregos é in-formal. Quem vem a Olin-da vê isso muito claramente nas ruas. Acre-dito que, se a quantidade de vagas informais abertas não for igual à das formais, está muito perto disso”, informou a coordenadora de projetos da cooperati-va de trabalho especializa-da em serviços, Banco de Horas, Patrícia de Luna.

Segundo ela, ainda há o que melhorar para rece- ber os turistas na cidade.

“No Nordeste, qualifica-ção é a palavra de ordem. E isso tem acontecido. Existe um esforço do po-der publico de organizar o que se tem, mas, claro, sempre tem o que melho-rar. Em Olinda, por exem-plo, o que acontece é car-naval de rua, então é uma organização desorganiza-da”, disse Patrícia.

Em Salvador, a mobiliza-ção é ainda maior. Para or-ganizar a festa, 12 secreta-rias municipais são articuladas, com a contra-tação de mão de obra para a execução de atividades específicas, como a mon-tagem de trios elétricos, vistorias, acompanhamen-to de circuito, guias de in-formação, segurança, lim-peza dos locais de festa, transporte, entre outros. Deverão ser gastos com o

carnaval da capital baiana mais de R$ 17,5 bilhões, considerando somente o que foi investido pelos pa-trocinadores da festa, por meio da Empresa Salvador de Turismo (Saltur).

Os dias de festa ainda estimulam o turismo local. Muitos visitantes nas cida-des aproveitam para co-nhecer os pontos turísti-cos dessas cidades, visitar restaurantes e fazer com-pras. Estima-se que o mu-nicípio receba cerca de R$ 1 bilhão. As oportunida-des de trabalho nesses períodos festivos se apre-sentam em cadeia e estão em diversos setores da economia. Em Olinda, por exemplo, mais de 5 mil to-neladas de lixo reciclável são coletadas ao longo do feriado somente na parte histórica da cidade, onde a movimentação é maior.

Além do faturamento com a venda de produtos, há a renda gerada pela recicla-gem dos resíduos.

Em Salvador, espera-se ultrapassar a marca das 100 mil toneladas de lixo reciclável coletado, alcan-çada no carnaval de 2012. De acordo com Joílson Santana, um dos coorde-nadores do Complexo Co-operativo de Reciclagem da Bahia (CCRB) e do pro-jeto Ecofolia Solidária: Tra-balho Decente Preserva o Meio Ambiente, cerca de 2,5 mil catadores não coo-perativados devem fazer a coleta seletiva de cerca de 70 toneladas de lixo reci-clável. O restante deve ser processado por outras co-operativas. Joílson infor-mou que, desses 2,5 mil catadores avulsos, 30%, ou 750, se deslocam de cida-des próximas a Salvador

para trabalhar na capital durante o carnaval.

“O projeto [Ecofolia So-lidária] ajuda muito nesse sentido, pois, ao fazer parte, o catador recebe um kit de proteção indivi-dual, com calça, camisa, luva, botas e protetores auriculares. Eles ainda re-cebem três tíquetes de refeição diários e têm acesso a cinco centrais de apoio às atividades para onde podem levar o ma-terial coletado - o que ajuda, já que não estão na cidade onde costu-mam trabalhar “, disse.

O projeto Ecofolia Soli-dária está em sua décima edição em 2013 e tem o objetivo de organizar, ar-mazenar e comercializar o lixo reciclável, diminuindo o impacto sobre o meio ambiente e promovendo a inclusão social.

As oportunidades de trabalho nesses períodos festivos se apresentam em cadeia e estão em diversos setores da economia. Em Olinda, por exemplo, mais de 5 mil toneladas de lixo reciclável são coletadas ao longo do feriado somente na parte histórica da cidade.

Page 6: jornal do dia 10e11/02/2013

A6JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de fevereiro de 2013

O motivo segundo fontes da instituição é o período da quadra carnavalesca

FAF cancela reunião entre clubes inscritos no Campeonato Amapaense

Fluminense e Vasco em-pataram por 1 a 1 neste sábado, no Engenhão,

pela sexta rodada da Taça Guanabara - segundo turno do Campeonato Carioca. A partida foi marcada pela su-peração de Fred, que per-deu dois gols no primeiro tempo e era o ‘vilão’ do jogo. Porém, o camisa 9 mostrou força e marcou aos 42min da etapa comple-mentar, decretando o em-pate. O cruzmaltino havia inaugurado o placar com um gol contra de Jean ainda no primeiro tempo.

O clássico começou quen-te. Com menos de 3min, Wellington Nem já havia sofrido duas faltas de Wen-del, não gostou da marca-ção individual e reagiu. Os atletas de ambos os times foram defender seus com-panheiros e deram início a uma confusão generalizada. O árbitro Grazianni Maciel Rocha agiu rápido, conver-sou com os pivôs da confu-são e acalmou os ânimos.

Com três volantes, o Flu-minense sobrecarregava Wagner na criação das jo-gadas e apostava na veloci-dade de Wellington Nem. Já o Vasco tinha como princi-pal jogada o contra-ataque com Carlos Tenório e Eder Luís. Com jogo bastante preso no meio de campo, as bolas paradas poderiam ser uma boa saída para sair na frente do placar.

E foi o que o Vasco tentou e quase teve êxito, aos 14min. Wendel cobrou fal-ta pela direita na segunda trave e Dedé cabeceou para o meio. O gol só não saiu porque Eder Luís che-gou um pouco atrasado. O Cruzmaltino se animou e chegou a balançar as redes na sequência, mas o lance foi invalidado por conta de um toque de mão de Tenó-rio, que em seguida conse-guiu a finalização.

O Fluminense tocava me-lhor a bola, ocupava o cam-po defensivo do Vasco e parecia estar mais próximo

O Flamengo pode ter a ajuda de Zico para contar uma estrela

internacional em seu elen-co: de acordo com o jornal italiano “Tuttosport”, o Ga-linho está participando da negociação para contratar o atacante Alessandro Del Piero, de 38 anos e atual-mente no futebol australia-no. A capa do diário neste sábado faz uma brincadeira do nome do ídolo do Ju-ventus com apelidos de jo-gadores brasileiros: “Del-pierinho”. De acordo com a reportagem, o irmão e re-presentantes do atleta do Sydney FC, Stefano Del Pie-ro, está no Rio de Janeiro e já iniciou conversas com Zico e o presidente do Fla-mengo, Eduardo Bandeira de Mello, para um contrato

de dois anos.O “Tuttosport” afirma ain-

da que o interesse do clube rubro-negro em Del Piero começou em junho do ano passado, pouco antes da ida do atacante para o Sydney FC, com a ideia de o veterano ser o substituto de Ronaldinho Gaúcho com a camisa 10. Na épo-ca, o atacante foi oferecido ao então diretor de futebol rubro-negro, Zinho. O ex--jogador do Juventus teria ficado animado com a pos-sibilidade de atuar no Bra-sil, mas a negociação em-perrou e não houve acerto.Por outro lado, a chance

de jogar no Maracanã lota-do animaria o atacante, que seria também um garoto--propaganda para a Copa do Mundo de 2014.

Antes do jogo, a im-prensa inglesa dava como certa a demis-

são de Rafa Benitez em caso de derrota. E foi assim, pressionado, que o Chelsea entrou no gramado do Sta-mford Bridge, na tarde des-te sábado, para enfrentar o Wigan. No entanto, na 18ª colocação, o adversário não ofereceu resistência e, se não sobrou em campo, os Blues pelo menos tiveram uma vitória tranquila: 4 a 1. Ramires, Hazard, Lampard e Marin marcaram para os londrinos, enquanto Malo-ney descontou para o Wi-gan. Com o resultado, o

Chelsea ultrapassou o Tot-tenham e recuperou a ter-ceira colocação. Os Blues somam 49 pontos e, se a briga pelo caneco é um so-nho distante, uma vaga na Liga dos Campeões parace estar encaminhada.

A vitória, provavelmente, dará uma sobrevida ao téc-nico Rafa Benitez, que, no entanto, continua em situa-ção delicada no comando do time de Roman Abra-movich. E se Ramires foi bem, Oscar teve atuação discreta neste sábado. O meia brasileiro foi substituí-do por Mata, aos 21 minu-tos da etapa final.

Fred supera gols perdidos, marca no fim, e Flu arranca empate com Vasco

Fred teve papel decisivo no empate do Flu contra o Vasco

A Federação Amapa-ense de Futebol (FAF) cancelou a reu-

nião entre os clubes inscri-tos no Campeonato Ama-paense de Futebol Profissional de 2013. A reunião estava marcada para a tarde desta sexta--feira, 9, na casa do fute-bol. Apenas, os dirigentes do Esporte Clube Macapá, Ypiranga Clube, São Paulo Futebol Clube, e Santos ainda chegaram a ir aque-la Associação desportiva para participar do encon-tro, mas, se depararam com o decreto administra-tivo exposto no mural da instituição cancelando a reunião. A nova data do ajuntamento entre os diri-gentes do futebol amapa-ense está marcada para o dia 15, após o Carnaval.De acordo com o diri-

gente do Esporte Clube Macapá, Reinaldo Costa, o Macapá aceitou a can-celamento da reunião por que, os atletas do clube Azulino irão se apresentar apenas no dia 18, tempo o suficiente para o diri-gente arrumar a casa. “Nós iremos fazer um amistoso no dia 23, sába-do contra o time da co-munidade de Anaeura-pucu na região do município de Mazagão,

Da ReportagemElcio Barbosa

Com ajuda de Zico, Fla tenta acerto de 2 anos com Del Piero

Ramires marca, Chelsea bate o Wigan, e Rafa Benitez ganha sobrevida

Prédio da FAF onde acontecem as reuniões entre os dirigentes dos futebol amapaense fica fechado no período monesco

Del Piero comemora um dos quatro gols que marcou contra o Welling-ton Phoenix (Foto: Divulgação)

Ramires marcou e ajudou a manter o técnico Rafa Benitez no cargo

isso nos dá tempo para iniciarmos os trabalhos com o grupo” disse Costa.Já o vice-presidente do

Santos, o ‘Peixe da Ama-zônia’, Paulo Marques de Araujo, o Paulinho Ceará, disse que esta temporada, o clube vai dá oportunida-de para os jovens talentos, principalmente aqueles que, disputaram recente-mente a Copa São Paulo.Marques ressaltou ainda

que o projeto do Peixe da

Amazônia para esta tem-porada é resgatar a má imagem do clube, deixada no ano passado, e iniciar o trabalhar com afinco com o objetivo de arrumar a casa. Paulinho Ceará in-formou que o Presidente do Clube, o empresário, Luciano Marba já acertou com o treinador, Jasson Rodrigues para esta tem-porada. O treinador pos-sui um vasto currículo, e pode fazer a diferença

este ano armando uma boa equipe. Pois, ele já jo-gou em diversos clubes por todo o Brasil.O Presidente do São

Paulo, Adenos de Lima Gameleira, popular Padei-rinho ainda está atrás de um treinador para a equi-pe. Algumas peças já fo-ram conversadas para for-mar no time deste ano. O objetivo é surpreender os adversários no certame que se avizinha.

PositivoPresidente do Oratório Clube, Arlindo Moreira, afirma que a Orca Demoli-dora disputa a Copa do Brasil. Assegura que, ja-mais pensou em ceder a vaga para outro clube.

NegativoAinda repercute a questão da manipulação dos jogos de futebol. Apostas inter-nacionais movimentam bilhões de dólares e a lisu-ra do esporte está coloca-da em cheque.

Futebol Feminino IADEC e ESMAC voltam a duelar em 16 FEV e o time de Calçoene ficou desfal-cado.

Futebol Feminino IIADEC carece de criativida-de em seu meio-campo e objetividade no ataque. Vamos lá!

Cem Jogos, Sem BrilhoRonaldinho apático e so-nolento completou 100 jogos pela Seleção diante da Inglaterra.

Praça de Fátima IAssociação Solteiros e Ca-sados inicia campeonato interno em 16 FEV 13, às 19hs.

Praça de Fátima IIPresidente Mario Sousa avisa que Panelinha e Pa-nelão mudam para Novos e Usados.

Hernan BarcosArgentino sai do Palmei-ras rumo ao Grêmio e a cessão envolve sete mi-lhões de euros.

MV-13 IJornalista Max Santana as-sumiu a diretoria de Es-porte e Eventos do tradi-cional dragão.

MV-13 IIVai ser instituído o inédito Museu do MV-13, tendo como diretora a profª Nayara Lira.

Fenômeno AzulRemo enfrenta o Parago-minas nas semifinais do Parazão e tem tudo para chegar à final.

Voleibol ICopa Cidade de Macapá para durante o carnaval e a bola rola na próxima quinta-feira.

Voleibol IIA final ocorre em 21 MAR e a seguir vem o Infanto entre escolas públicas e privadas.

Papão da Amazônia IPaysandu escara o São Francisco esta quarta, em Santarém, nas semifinais do Parazão.

Canil do PitbullSão José tem o recorde de títulos na Copa Norte de Basquete e quer manter a escrita.

Azulino Tucuju

Competência e experiên-cia de Ita Cruz a serviço do futebol feminino do EC Macapá.

Mundial no BrasilFIFA relaciona sede do Flamengo e campo do Corinthians como CTs para a Copa/14.

Capoeira IJennifer Santos, a conheci-da Margarida, representa o Amapá em intercâmbio feminino.

Capoeira IIEvento rola em março, em Teresina/PI e Margarida pertence ao Grupo Raízes do Brasil.

LucasComeça a encantar a tor-cida e a demonstrar seu valor no PSG. Mas falta o primeiro gol.

Você Sabia?Bernardo foi flagrado bo-cejando durante o jogo do Vasco contra o Bangu. O bocejo é fruto de inconve-nientes baladas. Uma pena, pois o jovem de 20 anos joga um bolão.

Toque de PrimeiraColunista ANTONIO LUIZ

[email protected]

de abrir o placar, mas pecou nas finalizações. O Tricolor teve as duas melhoras chan-ces do confronto e com seu principal jogador. Dentro da área, Fred chutou mas pa-rou nas mãos de Alessan-dro, que fez grande defesa. Mais tarde, o camisa 9 rece-beu cruzamento açucarado de Carlinhos, mas carimbou o travessão.

Após perder as duas me-lhores chances do jogo, o Fluminense foi castigado. Wendel cobrou escanteio pela direita, Tenório desvia na primeira trave e Carlos Alberto divide com Jean e o tricolor marca contra: 1 a 0, aos 42min. O Vasco sentiu o bom momento e quase am-pliou no último lance do primeiro tempo. Carlos Al-berto deixou Eder Luís na cara do gol, mas o atacante chutou cruzado e errou a meta de Diego Cavalieri.

Na volta do intervalo, o técnico Abel Braga trocou Edinho por Marcos Junio para dar mais ofensividade à equipe, enquanto que o Vasco manteve os mesmos jogadores. E o jogo conti-nuou com o Fluminense dominando as ações, com o Cruzmaltino responden-do nos contra-ataques. En-tretanto, a partida não teve a emoção que se esperava. Fora uma falta cobrada por Carlos Alberto, que bateu na rede pelo lado de fora, nenhum lance de perigo

foi criado. A única vibração da torcida Fluminense ocorreu aos 23min da eta-pa complementar, quando o Abel tirou Felipe do ban-

co de reservas e o colocou na vaga de Valência. A tor-cida do Vasco ensaiou uma tímida vaia, mas pou-pou o ex-atleta cruzmalti-no, que deixou o clube no início do ano após briga com o diretor executivo, René Simões. Já Gaúcho trocou Tenório por Bernar-do e adiantou Carlos Al-berto para o ataque.

Quando o jogo já parecia decidido, Fred mostrou ter estrela. Após perder dois gols no primeiro tempo, o camisa 9 deu a volta por cima e decretou o empate. Carlinhos foi até a linha de fundo e cruzou na medida para o atcante deixar sua marca. Fim de jogo no En-genhão. Empate com gosto de vitória para os tricolores.

Page 7: jornal do dia 10e11/02/2013

A7JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de fevereiro de 2013

Festa, mas com moderação: como será o carnaval dos clubes do Rio

Atletas estão liberados para festejar, desde que não exagerem na dose

São tempos de folia no badalado carnaval ca-rioca. E isso também

vale para os jogadores de fu-tebol. Mas a exigência física e a vigilância a que eles são submetidos cria o alerta: fes-tejar, desde que com mode-ração. É o pedido dos clubes do Rio a seus atletas, libera-dos para festejar, mas sem exagerar na dose. As ativida-des dos jogadores variam. Boa parte do elenco irá à Sa-pucaí assistir aos desfiles. Outros tantos viajarão. E há aqueles que juram de pé jun-to que ficarão em casa, des-cansando.

BOTAFOGOA maior parte do elenco vai

curtir o carnaval em família. Alguns dos jogadores, como Marcelo Mattos e Rafael Marques, vão aproveitar a ocasião para viajar, mas ou-tros, caso do zagueiro Antô-nio Carlos, vão acompanhar o desfile na Sapucaí. O de-fensor está na torcida pela Mocidade, assim como o técnico Oswaldo de Oliveira. O comandante alvinegro não vai ao sambódromo, mas pretende aproveitar bastante a folia.

- Vou tomar muito chope, certamente. Não vou desfi-lar este ano, minha sapatilha vai ficar guardada. Vou tor-cer muito pela Mocidade e acompanhar tudo de perto. Foram cinco anos sem car-naval, já que no ano passa-do trabalhamos sábado e quarta-feira. Oswaldo disse que os jogadores poderão aproveitar bem o carnaval, mas com responsabilidade e com a consciência de que são atletas.

- Não vai ter cartilha, mas vamos fazer recomendações. Eles não são operários, em-bora tenham vida de operá-

rios. Mas operários não dão entrevista e não ganham os salários deles. Não podem pensar que são artistas, não podem fazer o que eles fa-zem. São atletas e precisam se comportar como tal. Isso não interfere na alegria do carnaval. Podem aproveitar.

FLAMENGOO clube deve ter um carna-

val mais discreto. Em 2012, Ronaldinho e Vagner Love marcaram presença nos ca-marotes da Sapucaí. Foram o centro dos holofotes. Agora, o clima parece ser diferente. Cleber Santana, por exem-plo, diz que passará o perío-do em família.

- Meus familiares vieram para cá. Eu sempre ia para o Recife. Vou ficar aqui com meu irmão, meu cunhado. Nunca passei carnaval no Rio. Já passei em Salvador e no Recife. Lá é mais frevo, bloco que sobe e desce la-deira, bem diferente daqui. Tenho vontade de ir à Sapu-

caí, mas para entrar com toda a familia é complicado - disse o jogador. Léo Moura, antigamente figura frequen-te na Sapucaí, também pre-tende ficar discreto.

- Vou passar tranquilinho, com a família, filhas. Talvez vá passar um dia em Angra, nada demais.

FLUMINENSEOs jogadores só poderão

aproveitar o primeiro dia de desfiles na Sapucaí, uma vez que vão embarcar na segun-da-feira para a Venezuela, onde estrearão na Libertado-res na próxima quarta, contra o Caracas. Como de costu-me, os tricolores devem pas-sar parte da noite no Sambó-dromo no camarote da patrocinadora do clube para depois se dirigir aos camaro-tes mais badalados. Porém, Abel Braga já pediu modera-ção na véspera da viagem.

- O carnaval é uma festa de apelo nacional incrível. Vou falar o que para o meu joga-

Atacante recebe a camisa com o número do seu objetivo para temporada.Com três este ano, argentino havia estabelecido meta ainda no Palmeiras

Apresentado pelo Grêmio, Barcos é aposta para Libertadores e promete esforço

Barcos foi apresentado pelo presidente Fábio Koff (E) e diretor Rui Costa

O Pirata é tricolor e bom de promessa. Na sua apresenta-

ção pelo Grêmio, Barcos previu um ano especial. Encantado com o projeto do novo clube e pela re-cepção calorosa da torci-da, que lotou o Aeropor-to Internacional Salgado Filho na manhã de sába-do, em Porto Alegre, o argentino prometeu mui-to esforço para retribuir o carinho com o título da Libertadores. Disse que, além de ajudar os com-panheiros, tentará mar-car 28 gols.É o número da camisa

que vestirá em 2013, e uma promessa que ele havia feito ainda no Pal-meiras: este ano, balan-çar as redes ao menos o

mesmo número de vezes que em 2012. Já tem três na conta, todos pelo Al-viverde. - É uma responsabilida-

de muito grande, mas sempre falo que gosto de desafios como esse. Logo que fiquei sabendo, achei a proposta interessante e fiquei com muita vontade de vir para o Grêmio. Es-tou muito agradecido pela disposição da direção para fazer um acordo com o Palmeiras. Agradeço ao carinho da torcida tam-bém. Isso é muito bom. O desafio de vir para um clu-be ganhador me fez que-rer vir para o Grêmio, que tem obrigação de ganhar. Quero ajudar a ser cam-peão da Libertadores. Meta de gols? É difícil fa-

lar, espero que sejam mui-tos. Vinte e oito, o número da camisa, está bom – dis-se o argentino.Barcos foi comprado por

R$ 4 milhões – o Grêmio cedeu ainda quatro joga-dores e assumiu a dívida do Verdão com a LDU. Perguntado se, além da Libertadores, a disputa da Série A do Brasileirão pe-sou, o atleta adotou tom sincero. Admitiu que há diferenças, afinal, tem o objetivo de voltar a ser convocado para a seleção da Argentina.- Chegar aqui é um gran-

de desafio e é muito im-portante para a minha carreira. Quero fazer bem as coisas no meu novo clube para voltar a ter a oportunidade de estar na

seleção do meu país. Não soube de forma clara (se o técnico Alejandro Sabella condicionou novos cha-mados à troca de clube), mas é lógico que se perde espaço na Série B. Não é algo físico, pessoal, mas o nível é outro. Série A é uma coisa, e a B, outra. O treinador da Argentina sempre olha o nível de competição dos seus jo-gadores – completou.Ainda não há data para o

primeiro treino dele no novo clube. Deve ser na segunda-feira. O Grêmio irá inscrevê-lo na Liberta-dores, e é possível que Barcos fique à disposição para enfrentar o Huachi-pato, quinta, na Arena, na estreia da fase de grupos. (G1)

Enquanto isso...

Indefinição com peso faz Cris Cyborg pedir liberação do UFC, revela agente

A enorme expectativa em torno da possível luta entre Cris Cyborg e Ron-da Rousey pode estar indo por água abaixo. O UFC e Ronda querem que Cyborg baixe de sua categoria original, o peso-pena (até 66kg), para a ca-tegoria da qual a americana é campeã, o peso-galo (até 61kg), mas a brasi-leira quer, no máximo, fazer o duelo em um peso intermediário. Como a organização até agora só criou a divisão dos galos para as mulheres e nem cogitou a criação da divisão de cima, Cyborg e seu empresário, o ex-cam-peão do UFC Tito Ortiz, pediram a liberação da atleta:

- Neste momento estamos esperando o UFC liberá-la. Nós pedimos para o UFC liberá-la. Falei com o Dana, eles fizeram uma oferta. Falei com a Cyborg, e ela não quer. Então, pedimos a liberação. Se não houver uma divisão até 66kg, é isso o que podemos fazer. Ela vai ser liberada, vamos procurar outro lugar, e vocês verão a Cyborg destruindo o rosto de outras mulheres - revelou Tito ao programa de TV “Inside MMA”.

Cris Cyborg competia no Strikeforce, que pertence à Zuffa, mesmo grupo que comanda o UFC, e, com o fim do evento, o caminho natural para ela seria migrar para o octógono mais famoso do mundo. O problema é a ques-tão do peso. Tito Ortiz afirmou que ela teria de sofrer muito para chegar à marca dos galos e poderia colocar a saúde em risco. Essa é a maior preocu-pação de Cyborg, que pretender ter filhos e construir uma família no futuro:

Parceria com McLaren anima Razia, que estreia em 2013 pela Marussia

Se é verdade que na F-1 o maior rival de um piloto é seu companheiro de equipe, Luiz Razia pode se dizer satisfeito com a primeira semana de testes de pré-temporada na categoria. Treinando no circuito de Jerez de la Fronte-ra, na Espanha, o brasileiro superou o tempo do parceiro Max Chilton, tam-bém estreante. E teve ainda um desempenho próximo ao da Caterham, time com o qual sua equipe deve duelar ao longo do ano. Para isso, a Ma-russia conta com uma carta na manga para levar a melhor na “batalha das nanicas”: uma parceria técnica com a McLaren.

- Vamos ter acesso a alguns pacotes aerodinâmicos novos, com base no uso do túnel de vento deles. Até Melbourne, por exemplo, já devemos ter uma nova asa dianteira – afirma o brasileiro, prevendo uma melhora do modelo MR02 para o GP da Austrália, que será disputado n dia 17 de mar-ço. No último dos quatro dias de testes coletivos em Jerez, o piloto brasilei-ro registrou sua melhor passagem em 1m21s226 – alguns centésimos me-lhor que a marca estabelecida pelo britânico Max Chilton, que andou com o carro da Marussia na terça-feira e na quinta-feira. Todas as equipes da F-1 usam apenas um carro por dia de treino, e promovem rodízio entre seus pilotos. O brasileiro guiou na quarta-feira e na sexta-feira.

- Fiquei satisfeito, mas poderia ter sido ainda melhor, pelo menos três décimos de segundo mais rápido. Na sexta enfrentamos muitos problemas com o carro, ficando parados por um problema no semi-eixo de manhã e na centralina à tarde. Só fiz uma volta rápida e nem foi uma simulação comple-ta de classificação, daria para melhorar ainda – disse Razia.

Bellucci sorteia qualifier para estreia e pode encarar Nadal na semi em SP

Auxiliado por Marcelo Melo e Bruno Soares, Thomaz Bellucci participou do sorteio da chave principal do Aberto do Brasil, neste sábado, em São Paulo. Número 1 do Brasil e 35 do mundo, o paulista tirou a ficha com seu adversário de estreia e se deu bem. Na primeira rodada, Bellucci enfrentará um tenista vindo do qualifying. Nem tudo, porém, foi excelente para Bellucci. Caso avance no torneio, o brasileiro pode enfrentar o espanhol Rafael Na-dal, número 5 do mundo e principal cabeça de chave da competição. Os duelarão nas semifinais, marcadas para o sábado, se superarem todos seus obstáculos até lá.

- Estrear contra um cara do quali nunca é fácil. Você joga contra um cara que já fez três partidas, e o quali aqui está duro. Mas estou confiante para fazer um bom torneio. É um longo caminho até a semi. O importante é pen-sar jogo a jogo e, se eu chegar até a semi é porque vou estar bem e vou ter a chance de fazer uma boa partida (contra Nadal) - disse Bellucci.

Ricardo Mello, que recebeu um wild card (convite) para a chave principal e fará sua despedida do circuito mundial, estreará contra o argentino Leo-nardo Mayer, 75º do mundo. Caso avance, terá como adversário o francês Jeremy Chardy (26 do ranking), que é o cabeça de chave número 4 e estre-ará já nas oitavas de final - segunda fase.

dor? Não sai? Não faz nada? Está no sangue do cara. Ele que precisa medir um pouco. Não precisa deixar de ir, mas não pode exagerar. Quarta--feira nós temos um jogo de suma importância. É compli-cado - comentou o treina-dor. Deco, Fred e Wellington Nem estão entre os jogado-res que deverão acompa-nhar os desfiles de domingo. Diego Cavalieri tem curiosi-dade de acompanhar a festa, mas deixará para o futuro.

VASCOO Vasco é o único clube a

treinar na terça de manhã, o que exigirá moderação dos jogadores nos desfiles de segunda-feira - Botafogo e Flamengo trabalharão à tar-de. O equatoriano Tenorio está ansioso para conhecer a Sapucaí. Mas lembra que a reação dos torcedores à fes-ta dos atletas vai depender do resultado do jogo contra o Fluminense.

- Acho que todos devem curtir essa festa da melhor maneira. Se você ganha o jogo, pode sair na rua com moral. Se a gente vencer o Fluminense, pode ver que os 23 jogadores vão estar no camarote. Eu quero ir. Mas ao mesmo tempo não dá para você se esconder porque perdeu um jogo. A vida não acaba. Carlos Alberto e Ber-nardo também são espera-dos nos desfiles. Já Nei avisa que essa não é bem sua praia.

- Minha família vai chegar ao Rio no sábado, então vou curtir o fim de semana com eles. Minha mulher foi rainha da bateria na cidade dela, Uruguaiana (RS), mas eu não curto carnaval. Meu negócio é rock: Guns N’ Roses, Me-tallica, Slipknot... Então não tenho muito o que fazer lá na Sapucaí. (G1)

Page 8: jornal do dia 10e11/02/2013

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de fevereiro de 2013

Camila Cavalcante, Maycon Abreu e Gabriela espindola

Maycon Abreu e Isabel Amanjas Iury Ruan e Maycon Abreu

Na última quinta-feira, 07 aconteceu o lançamento do site www.mayconabreu.com no Lake Louge. A colunista esteve presente e registrou os melhores momentos do evento.

Reginaldo Moreno, Maycon Abreu, Aline Lima

Helder Dantas, Maycon Abreu, Carla Beatriz

Amaury Barros, Maycon Abreu, Windy Amaral

Eliana Abreu, Maycon Abreu, Jessica Abreu

Marcus Pereira, Maycon Abreu, Thaisa Macedo

Page 9: jornal do dia 10e11/02/2013

CadernoBEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

DiaDiaMacapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de fevereiro de 2013

Detran arrecada R$ 2 milhões com multas mas informações não são transparentesDiferentemente da tão difundida “transparência”, informações sobre multas de trânsito não são divulgadas e o aces-so a elas é difícil

Em dias normais, sem-pre há aquele motoris-ta que, com alguma

pressa, acaba cometendo determinada infração para chegar ao seu destino fi-nal. Independentemente da natureza da infração, a maneira que o Estado en-controu para controlar esse tipo de acontecimen-to foi a punição do condu-tor através de multa.

No Brasil, de acordo com informações da Associa-ção Brasileira de Educação de Trânsito (Abetran), en-tre os anos de 1998 e 2007 o país arrecadou cerca de R$ 18,2 bilhões em multas de trânsito.

No Amapá as multas também rendem para o Es-tado. O problema é saber quanto. A reportagem do Jornal do Dia procurou o Departamento de Trânsito do Estado do Amapá (De-tran/AP) para ter acesso as informações referentes as multas, mas encontrou barreira burocrática e inclu-sive uma recomendação do próprio Savio Pinto, di-retor-presidente do órgão: “Esse assunto está fora de contexto”, disse.

A informação que conse-guiu-se obter na hora foi que em 2012 o Estado arre-cadou por volta de R$ 2 mi-lhões em multas. Entretan-to, como foi aplicada essa quantia, quantas multas foram recorridas pelos condutores e quantas des-tas foram ganhas ou perdi-das só seriam liberadas após dias. O diretor-presi-dente alegou que é preciso consultar o sistema do ór-gão para conseguir essas informações, o que de-manda tempo.

Transparência?Se considerarmos a cha-

mada “lei da transparên-cia”, o destino dado as multas de trânsito no Ama-pá deveriam ser publica-

das, o que não acontece. O site do Detran apenas pos-sui um menu “Infrações”, com algumas opções não selecionáveis, isto é, ape-nas descritas e que não ajudam em nada quem quer saber alguma coisa relacionada ao assunto.

E quando o condutor não está errado?

Nem sempre que uma multa é aplicada o motoris-ta de fato cometeu alguma infração. Nesses casos, o condutor pode recorrer da multa, processo que no Amapá ganha dimensão estratosférica.

De acordo com uma aná-lise feita pelo procurar fe-deral Robson Silva Masca-renhas, de fato, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não menciona expressa-mente a chamada “defesa prévia” – formalidade pre-vista em resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), edita-das à luz do revogado Có-digo Nacional de Trânsito –, porém, deixa claro que a notificação da autuação não se confunde com a no-tificação da penalidade, prevista no art. 282 da Constituição Federal:

“Art. 282. Aplicada a pe-nalidade, será expedida notificação ao proprietário do veículo ou ao infrator, por remessa postal ou por qualquer outro meio tec-nológico hábil, que assegu-re a ciência da imposição da penalidade.”

“Ocorre que, desde o ad-vento no Código de Trânsi-to em vigor, muitos órgãos de trânsito resistiram em admitir a necessidade de defesa prévia para julga-mento das autuações, o que contou com apoio de alguns tribunais, como se vê no aresto abaixo:

“Ação declaratória - Nuli-dade de ato administrativo. Multa de trânsito - Defesa prévia - Código de Trânsito - Não previsão - Inaplicabi-lidade da Resolução nº

CELIANE FREITASGABRIEL FAGUNDESda Redação

No Brasil, de acordo com informações da Associação Brasileira de Educação de Trânsito (Abetran), entre os anos de 1998 e 2007 o país arrecadou cerca de R$ 18,2 bilhões em multas de trânsito.

149/03 do CONTRAN às infrações anteriores à sua publicação - Pedido julga-do procedente - Sentença reformada. O Código de Trânsito Brasileiro não pre-vê que seja oportunizada defesa prévia ao infrator como requisito para valida-de da cobrança de multa. A cientificação da infração enviada pelo correio, com a concessão de prazo para recorrer, obedece ao prin-cípio constitucional da am-pla defesa, por conferir ao condutor ou proprietário do veículo o direito de se insurgir contra a autuação como um todo, inclusive a penalidade”. (TJ-MG, Ape-lação Cível nº 1.0313.03.104881-9/003 rel. Des. Jarbas Ladeira, DJ 03/12/2004)”, trata um tre-cho da análise disponível no site Âmbito Jurídico.

Os dados da arrecadação com multas mostram um lado perverso da política nacional de trânsito. Em 10 anos, quase nada se fez para mudar o comporta-mento do brasileiro nas pistas. O Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (Funset) foi instituído pelo código para financiar programas e campanhas de conscienti-zação dos motoristas e, a partir da sensibilização, tornar as punições cada vez mais desnecessárias. No entanto, desde 1998 o governo federal deixou de aplicar R$ 1,23 bilhão nos projetos, o equivalente a 67% da receita total do fundo. Fora 5% do valor de cada multa aplicada no país, o mesmo percentual do Seguro Obrigatório (DPVat) é depositado na conta da União. Os repas-ses já somam R$ 1,82 bi-lhão, mas apenas R$ 585,7 milhões foram investidos. O restante ficou retido no caixa único do governo e tem sido usado para cum-prir a meta de superávit fiscal – economia feita para pagamento e rolagem da

dívida pública.Mesmo assim, o mon-

tante executado não foi efetivamente aplicado em educação. A maior parte bancou a estrutura admi-nistrativa do Departamen-to Nacional de Trânsito (Denatran), graças às bre-chas do Decreto-Lei 2.613, de 1998, que regulamenta o fundo. O texto é extre-mamente genérico quanto à aplicação do dinheiro, o que faz com que o princi-pal objetivo da reserva fi-nanceira fique em segun-do plano. Um dos trechos diz que a receita será usa-da para cumprir e fazer cumprir a legislação de trânsito no âmbito das atri-buições do departamento. Outro garante o financia-mento “à supervisão, coor-denação, correição, con-trole e fiscalização da execução da política nacio-nal de trânsito”.

Em 2007, dos R$ 385 mi-lhões pagos pelos motoris-tas brasileiros ao governo, R$ 85,9 milhões foram exe-cutados. Mas, na prática, gastou-se apenas R$ 5 mi-lhões com a conscientiza-ção. A penúria foi tanta que não foi possível veicular campanhas em TV aberta. O Denatran produziu 20 programas, veiculados em um canal público, treinou agentes de trânsito em di-versos estados e distribuiu material impresso na Se-mana Nacional do Trânsito, em setembro. Para realizar um seminário na capital, em outubro, precisou de ajuda da BHTrans. Compa-rada à economia feita para honrar os compromissos da dívida pública, a verba do Funset tem o status de esmola. Até novembro, o governo guardava R$ 113 bilhões para esse fim, sen-do que o fundo, na melhor

das hipóteses, contribuiria com 0,26%.

Para o gerente de Educa-ção para o Trânsito da BHTrans, Eduardo Lucas, diante das estatísticas de acidentes, barrar os recur-sos é um contra-senso. Os números mais recentes do Ministério da Saúde mos-tram que, de 1998 a 2005, o número de mortos em ba-tidas, atropelamentos e ou-tros desastres passou de 31 mil para 36,6 mil no país, um aumento de 18%. “En-quanto o dinheiro da edu-cação fica retido, a socieda-de gasta bilhões com as tragédias”, critica, referin-do-se a estudos feitos pelo Instituto de Pesquisa Eco-nômica Aplicada (Ipea). Um deles, divulgado no ano passado, mostra que os acidentes nas estradas cus-tam R$ 22 bilhões por ano ao Brasil, considerando-se danos materiais.

Polícia Civil incinera mais de 200 quilos de entorpecentesA Delegacia de Tóxi-

cos e Entorpecentes (DTE) da Polícia Civil

realizou na manhã de on-tem (7) a incineração de 260 quilos de substâncias entorpecentes. A ação aconteceu na empresa Amapá telhas e foi acom-panhada por represen-tantes da Agência Nacio-nal de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério Público Estadual (MPE), e da Polícia Técnico-Cientí-fica (Politec).

Um forte esquema foi montado pelos policiais do Grupamento Tático Aé-reo (GTA), e agentes da DTE durante todo o per-curso, para que nenhum contratempo acontecesse até que todo o material chegasse ao local da quei-ma e fosse totalmente destruído. A droga incine-rada era fruto de opera-ções policiais ocorridas nos anos de 2010, 2011 e 2012. Depois dos proces-sos transitados e julgados, a Justiça amapaense auto-rizou a queima do produ-to. “Nós temos aqui 200 quilos de maconha pren-sada e 60 quilos de pedra de crack que foram apre-endidos nos municípios de Macapá e Santana durante ações conjuntas que acon-teceram entre as policias civil e militar”, destacou o delegado titular da DTE Luiz Carlos Gomes.

Um forte esquema foi montado pelos policiais do Grupamento Tático Aéreo (GTA), e agentes da DTE durante todo o percurso, para que nenhum contratempo acontecesse

CELIANE FREITAS

A droga incinerada era fruto de operações policiais ocorridas nos anos de 2010, 2011 e 2012.

CELIANE FREITAS

FOTOS: CELIANE FREITAS

Delegado titular da DTE Luiz Carlos Gomes

Page 10: jornal do dia 10e11/02/2013

B2JD GeralEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de fevereiro de 2013

Por volta de 0h já do sábado, 9, a Escola de Samba Império

REDAÇÃO JDDA REPORTAGEM

da Zona Norte abriu o desfile do Carnaval Amapaense de 2013. A agremiação entrou com duas horas de atraso, devido à proibição do

Juizado da Infância e Ju-ventude não ter autori-zado a participação de menores nas escolas até aproximadamente uma hora.

Fazendo bonitoA Zona Norte evolui na

Avenida Ivaldo Veras há cerca de 30 minutos. Este ano, a escola traz o enredo “Batuque e Ma-

rabaixo: Sons de Reis que Ecoam da Mãe Áfri-ca”. São cerca de 1.300 brincantes, distribuídos em dez alas.

EstandarteA águia é o símbolo da

escola. O público come-çou a ocupar as arquiban-cadas, após a chuva que caiu no início da noite.

Império da Zona Norte abriu o desfile das escolas de samba no SábadoUma das explicações para as dificuldades financeiras quanto aos investimentos no município pode estar nas contrapartidas que muitas vezes não pode ser dada

A agremiação entrou com duas horas de atraso, devido à proibição do Juizado da Infância e Juventude não ter autorizado a participação de menores nas escolas até aproximadamente uma hora.

CELIANE FREITAS

Boêmios do Laguinho encerra o primeiro dia de desfiles das escolas de samba

Cantando a cultura do Estado de Per-nambuco, Universi-

dade de Samba Boêmios do Laguinho encerrou o primeiro dia de folia na Ivaldo Veras. O frevo, o maracatu e a cultura do Estado nordestino leva-ram o público aos aplau-sos. A passagem de Boê-mios foi marcada por nenhum incidente. De-pois da passagem da agremiação, o público já começa a deixar o Sam-bódromo. No sábado, 9, desfilaram as escolas Unidos do Buritizal, Soli-dariedade, Piratas da Ba-tucada, Império do Povo e Maracatu da Favela, campeã do Carnaval do ano passado.

Este ano, o Governo do Estado investiu R$ 2,7 milhões no desfile das escolas, repassados à Liga Independente das Escolas de Samba do Amapá (Liesap).

A primeira noite de desfiles do Grupo de Acesso iniciou com

um atraso de quase duas horas. A Escola de Samba Mocidade Independente Império da Zona Norte foi impedida de começar sua apresentação na hora marcada, às 22h, por con-ta de uma ação fiscaliza-dora do Juizado da Infân-cia e Juventude da Comarca de Macapá.

O problema se deu em função do atraso na apre-sentação pela Liga Inde-pendente das Escolas de Samba do Amapá (Liesap) de documentos junto à Justiça, os quais, sem eles, não permitiram a partici-

Ação do Juizado da Infância e Juventude atrasa início do desfile das escolas no Sambódromo

pação de crianças a ado-lescentes nos blocos e nas escolas de samba que se presentaram, nesta sexta--feira, 8. e no sábado, 9, na Avenida Ivaldo Veras, onde fica localizado o Sambódromo.

O problema foi solucio-nado duas horas após a hora marcada para iniciar o desfile. Segundo a juíza da Vara da Infância e Ju-ventude, Gilcinete da Ro-cha Lopes, havia muitas crianças prontas a entrar no Sambódromo na Impé-rio da Zona Norte, a qual foi impedida pela ação fis-calizadora do Juizado.

Em coletiva à impren-sam no Sambódromo, a

juíza explicou que aguar-dava ainda um laudo da Secretaria de Estado da

Justiça e Segurança Públi-ca (Sejusp), o qual autori-zaria a participação dos

menores nos desfiles. O documento foi entregue pela Liesap pouco antes

da meia-noite. Após avali-ção da juíza, o desfile foi autorizado.

Ultima agremiação encerrou o desfile ja com a claridade da manhã

Page 11: jornal do dia 10e11/02/2013

B3JD GeralEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de fevereiro de 2013

Império da Zona Norte abriu o desfile das escolas de samba no SábadoUma das explicações para as dificuldades financeiras quanto aos investimentos no município pode estar nas contrapartidas que muitas vezes não pode ser dada

Piratas Estilizados levanta a Ivaldo VerasPiratas Estilizados

empolgou mos-trando a história do

Bar do Abreu. Na bate-ria, o destaque ficou por conta do grande número de cadeirantes. A escola fechou a pas-sagem dentro do tem-po e apresentação foi marcada por nenhum incidente.

Nas alegorias, o retra-to do balcão, das trans-missões de futebol e da história do proprietário do Bar, José Ronaldo Reis de Abreu, paraense que adotou o Amapá e montou o Bar do Abreu.

A próxima escola foi Boêmios do Laguinho, que fechou a primeira noite de desfile no Sambódromo.

Debaixo de chuva, Cidade de Macapá entra na avenidaA Embaixada de Sam-

ba Cidade de Maca-pá iniciou o desfile

no Sambódromo por volta das 3h15. Com o enredo “Energia: Fonte da Vida que Gera Calor, Progresso, Samba e Amor”, os brin-cantes entraram no palco da folia debaixo de chuva.

No entanto, nem isso “esfriou” o público, que as-siste à passagem da escola com guarda-chuvas e ca-pas. A escola traz cerca de 1.600 brincantes, divididos em 15 alas. São 120 ritmis-tas na bateria e quatro car-ros alegóricos. O intérprete é Ramon Frazelly. A rainha da bateria é Jade vale.

Embaixada Cidade de Macapá teve contratem-po no desfile

A Embaixada de Samba Cidade de Macapá empol-gou o público com a pas-sagem de azul-e-branco. Um incidente com carro alegórico poderá prejudi-car a agremiação, que, no ano passado, subiu para o Grupo Especial. A chuva, que marcou a entrada da escola, deu uma trégua, mas voltou a cair no final do desfile.

CELIANE FREITAS

Um espaço para com-portar até 500 pesso-as foi montado este

ano na Avenida Ivaldo Ve-ras, local onde fica o Sam-bódromo de Macapá, para que populares possam

Populares têm espaço cativo para assistir as escolas de sambaprestigiar a escola de sam-ba do coração. A área é aberta ao público e fica lo-calizada na concentração do Sambódromo, em fren-te à Cidade do Samba, há poucos metros do portão

de acesso ao corredor do samba. A iniciativa é novi-dade este ano e segue re-comendação do Governo do Estado, visando acomo-dar a população que vem à Avenida Ivaldo Veras para

acompanhar amigos e fa-miliares que desfilam nas escolas. Segundo o coorde-nador da Liga Independen-te das Escolas de Samba do Amapá (Liesap), Joseman Silva, o local foi pensado,

principalmente, para dimi-nuir a circulação de popula-res no meio das alas en-quanto a escola concentra os brincantes. A novidade agradou a população, como o vigilante Raimundo

Nonato da Silva, morador do Infraero I. “Achei uma excelente ideia. A gente pode ver as belezas das es-colas de samba e curtir jun-to com a nossa escola do coração”, elogia.

A juíza da Infância e Juventude, Gilcine-te da Rocha Lopes,

recomenda cautela aos pais ou responsáveis so-bre a presença de meno-res de idade em recintos onde são realizados eventos da quadra carna-valesca.

Ela orienta que, antes de comprar qualquer in-gresso para bailes, os pais devem checar se aquela entidade ou festa específica foi autorizada pelo Juizado da Infância e Juventude.

Fiscalização“Caso contrário, o esta-

belecimento passará por uma fiscalização, haven-do constrangimento, e será feita a retirada de menores do local.

DocumentaçõesPortanto, é importante

verificar se a entidade conta com o Alvará Judi-cial expedido pelo Juiza-do”, explica a juíza.

AlertaGilcinete Lopes faz ain-

da um alerta especial para o evento carnavales-co do Sambódromo, re-comendando aos pais ou responsáveis terem o máximo cuidado com as

crianças e adolescentes que estão participando do desfile na avenida.

A cabelereira e publici-tária Nádia Araújo, que todos os anos vem ao Sambódromo prestigiar a folia, diz que tem toda cautela com o seu filho de 4 anos. “Quando ve-nho para um grande evento como esse, eu geralmente coloco na roupa do meu filho o seu nome e o número do meu celular. Também fico bem atenta a todos os lugares que ele queira ir e sempre o oriento caso alguma coisa acon-teça”, ensina.

Juizado da Infância recomenda cautela sobre a presença de menores

Um sistema de moni-toramento compos-to por 16 câmeras

foi instalado para cobrir o desfile na área do Sambó-dromo. O serviço está sen-do executado pela Policia Militar, que reveza equipes de militares de olho em atitudes suspeitas.

Os equipamentos pos-suem resolução eficaz para reconhecimento de pessoas, ainda que elas estejam circulando na concentração do Sambó-dromo, no final da Aveni-da Ivaldo Veras. “Logo no início dos trabalhos nota-mos a atitude suspeita de um homem. Designamos

PM instala sistema de câmeras para monitorar a segurança no Sambódromo

uma viatura, cuja guarni-ção o reconheceu como sendo foragido da peni-tenciária amapaense. Ele estava armado com uma faca”, disse o chefe de Operações, major Petrú-cio.

Como forma de as via-turas chegarem rápido aos locais de incidência, as guarnições estão em pontos estratégicos e de fácil deslocamento e, principalmente, na saída das áreas onde há maior fluxo de expectadores.

Todos os órgãos com-ponentes ao sistema de segurança pública do Amapá estão presentes

no Carnaval, principal-mente a PM, responsável pelo policiamento osten-sivo, bem como o Corpo de Bombeiros.

Agentes da Polícia Civil e guardas municipais fa-zem parte do esquema de segurança montado para este Carnaval. O objetivo do gestor da Secretaria de Segurança, Marcos Roberto, é promover bem-estar, tranquilidade e lazer aos brincantes e à toda a população.

O plano de segurança preventivo vai permanecer durante todo o período carnavalesco na capital e no interior do Estado.

Page 12: jornal do dia 10e11/02/2013

B4JD DiaDiaEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de fevereiro de 2013

Peça contendo denúncias fala de supostas práticas de improbidades administrativas com vistas a lhe beneficiar politicamente

Ivana busca reeleição no MP e enfrenta denúncias na Justiça

Instituto de Aquicultura do Amapá troca experiências em Manaus

Às vésperas de ser re-conduzida ao cargo de procuradora-ge-

ral do Ministério Público, a promotora Ivana Cei pode enfrentar nos próximos dias uma decisão do Tri-bunal de Justiça do Amapá (TJAP) quanto à denúncias que lhe colocam no olho de um furacão de suspeitas de crimes no MPE.A peça contendo de-

núncias contra a procu-radora-geral do MPE fala de supostas práticas de improbidades administra-tivas com vistas a lhe be-neficiar politicamente nas eleições internas, como o pagamento ilegal de au-xílio moradia a membros da instituição, indeniza-ções de licença-prêmio em desacordo com as regras legais, diárias adi-cionais para custear finais de semana fora do Estado, excesso de despesas com cargos comissionados e o ressarcimento de des-pesas com tratamentos estéticos, como cirurgias plásticas e procedimentos ortodentários.Essas denúncias chega-

ram a ser lidas na sessão plenária da Assembleia Le-

gislativo no ano passado. Depois disso, os deputados deliberam sobre a com-posição de uma Comissão Especial, composta por três deputados, sendo um rela-tor e um presidente.A Assembleia Legisla-

tiva chegou a analisar o balanço do exercício de 2011, executado pela ad-ministração da atual pro-curadora-geral de Justiça. A auditoria do parlamen-to amapaense analisou a peça contábil e detectou supostas inconsistências.Vejamos algumas apon-

tadas na representação fei-ta contra Ivana:- Demonstrativo da Re-

ceita e Despesa, Segun-do as Categorias Econô-micas (Anexo 1 da Lei nº 4.320/64) e Balanço Orça-mentário (Anexo 12 da Lei nº 4.320/64) - Anexos não refletem a real execução da receita do Ministério Público, em face de não se considerar as Transferên-cias Duodecimais oriundas do Poder Executivo como Receita Orçamentária e sim como Interferências Ativas, apresentando um déficit fictício.- Demonstrativo da Re-

ceita e Despesa, Segun-do as Categorias Econô-micas (Anexo 1 da Lei nº 4.320/64) e Balanço Orça-mentário (Anexo 12 da Lei nº 4.320/64) - Anexos não refletem a real execução da receita do Ministério Público, em face de não se considerar as Transferên-cias Duodecimais oriundas do Poder Executivo como Receita Orçamentária e sim como Interferências Ativas, apresentando um déficit fictício.- Gastos com pessoal – O

Relatório apresentado re-gistra que o Ministério Pú-blico encerrou o exercício de 2011 com uma despesa total com pessoal corres-pondente a 1,87% (um vír-gula oitenta e sete por cen-to) da Receita Corrente Lí-quida, portanto dentro do limite legal estabelecido. No entanto, as demonstra-ções contábeis (Compara-tivo da Despesa Autoriza-da com a Realizada - Ane-xo 11 da Lei nº 4.320/64) indicam gasto com pessoal e encargos sociais no mon-tante de R$ 70.166.480,46. Como a Receita Corrente Líquida, de acordo com informações do Poder Exe-

cutivo, atingiu o valor de R$ 2.872.633.898,51, o dis-pêndio total com pessoal corresponde a 2,44% (dois vírgula quarenta e quatro por cento), logo, muito aci-ma do limite legal estabe-lecido.Na última quinta-feira,

promotores e procurado-res do Ministério Público Estadual participaram de uma eleição para escolher o próximo a comandar o parquet. A atual procura-dora-geral, Ivana Cei obte-ve 70 votos (96%). O pro-motor Roberto Álvares foi o segundo colocado com 48 votos (66%) e o pro-curador Márcio Augusto Alves fecha a lista com 43 votos (59%). A lista tríplice foi encaminhada para o governador Camilo Capi-beribe (PSB), que terá 15 dias para decidir quem vai nomear para comandar o MPE. Enquanto o tempo transcorre, o Tribunal de Justiça também prepara decisão a favor ou contra envolvendo Ivana Cei. Fon-tes não oficiais apontam que todo o processo já es-taria nas mãos da relatoria do caso e que tal decisão não tarda.

Brito foi convidado por Bernardino a conhecer a estação de piscicultura de Balbina-AM, e a possibilidade de uma parceria para produzir alevinos no Centro de Alevinagem da Aquiap

O presidente do Insti-tuto Aquiap, Ema-nuel Brito, esteve

em Manaus de 28 de ja-neiro a 4 e fevereiro, onde participou de encontros, reuniões e visitas técnicas, com profissionais ligados ao setor aquícola.

O primeiro compromis-

so foi uma reunião com o doutor em Aquicultura Geraldo Bernardino, se-cretário estadual de Pesca e Aqüicultura, e que teve participação direta na ela-boração da Lei n°1.876/2011, que regula-mentou a atividade no município de Macapá. O

secretário fez um rápido levantamento sobre a si-tuação atual da piscicultu-ra no Amazonas, as pers-pectivas de crescimento e os avanços alcançados ao longo de uma década. Bri-to, que segundo o presi-dente da Federação Esta-dual de Agricultura do

Amapá, engenheiro agrô-nomo Iraçú Colares, que o considera como o verda-deiro representante da aqüicultura no Amapá, fa-lou dos avanços que o se-tor teve, depois da sanção da lei que regulamentou a atividade na capital e de-mais municípios.

“Hoje vejo a satisfação dos piscicultores que po-dem desenvolver suas ati-vidades de forma respon-sável e tranqüila, apesar da Lei ter incomodado al-gumas pessoas que ima-ginam que podem tudo”, ensinou.

ParceriaBrito foi convidado por

Bernardino a conhecer a estação de piscicultura de Balbina-AM, e a possibili-dade de uma parceria para produzir alevinos no Centro de Alevinagem da Aquiap, que depende ba-sicamente de um profis-sional que tenha experi-ência em reprodução. “Esta troca de experiência é muito importante, e graças á Deus, ao longo desses anos, tive a honra de fazer amizade com os mais renomados profis-sionais em aqüicultura que temos no Brasil, e me sinto feliz pela considera-ção e respeito que os mesmos tem por minha pessoa, mas tudo isto é o fruto de uma caminhada longa, que precisamos percorrer ainda mais, até alcançarmos nosso obje-tivo, que é o de colocar-mos o nosso Estado entre os grandes produtores de

peixes de cativeiro do país, e se Deus quiser ire-mos conseguir”, opinou Brito.

VisitaSempre acompanhado

de Newmo Aroucha, Brito esteve em visita ao INPA (Instituto Nacional de Pes-quisa da Amazônia) onde foi recebido pelo pesqui-sador Nilson Santos, que desenvolve importantes pesquisas voltadas para o aproveitamento de peixe e dos respectivos subpro-dutos, que vai desde o caldo até os embutidos. A visita se estendeu tam-bém ao departamento de curtimento de pele de peixes, e desta vez, o con-tato foi com o Doutor em Tecnologia Aquícola, José Rebelo profissional reno-mado, que trabalha com peles de qualquer animal e transforma aquilo que iria para o lixo em peças luxuosas.

AcompanhamentoSegundo o presidente

da Aquiap, Emanuel Brito, o tratamento que lhe foi dispensado em Manaus não poderia ter sido me-lhor, pois, até se surpre-endeu pela forma caloro-sa como foi recebido. Acredita que isto se deu em virtude da luta e res-ponsabilidade que tem com classe, que desenvol-ve uma atividade de ta-manha importância para o Estado, apesar das qua-se intransponíveis barrei-ras encontradas. “Brito realizou esta viagem a ca-

pital amazonense, patro-cinado por um grupo de empresários, que acredita na produção de peixes em cativeiro, e assegurou:

“Sou mais uma vez gra-to a Deus por tudo, e as pessoas que acreditam em nosso trabalho, e es-sas viagens são impor-tantes para a troca de experiências e idéias, pois, somente desta for-ma, poderemos acompa-nhar o que vem ocorren-do nos Estados, e o que for positivo para nossa região, iremos implantar no Amapá. Brevemente estaremos recebendo o diretor técnico da secre-taria de Pesca e Aqüicul-tura, aonde vem visitar o Complexo de Aqüicultu-ra, e quem sabe, selar uma parceria, que será benéfico para todos os piscicultores.

Solução – Segundo Bri-to, quanto à suspensão das licenças para criação de peixes determinada pela Prodemap, iremos tentar resolver a situação, primeiro de forma admi-nistrativa, pois em ques-tão de dias o Conselho Nacional de Aquicultura--DF, que já está a par da situação, irá nos prestar importante consultoria. “Acreditamos que será mais uma barreira venci-da e lamentamos a falta de conhecimento empíri-co de quem deveria ter a obrigação de conhecer, interpretar e aplicar as leis vigentes no País seja elas Federal Estadual ou Muni-cipal”, finalizou.

Denúncias chegaram a ser lidas na sessão plená-ria da Assembleia Legislativo no ano passado

O PSB foi o primeiro partido a realizar convenção municipal

para anunciar o nome que vai disputar a eleição suple-mentar em Pedra Branca do Amapari, cidade da re-gião centro-oeste do Ama-pá, no dia 7 de abril. Neste sábado, (9), na abertura do prazo para as convenções, o partido homologou o nome de Wilson de Sousa Filho, o Irmão Wilson, para concorrer ao cargo de pre-feito. O candidato a vice--prefeito será o vereador Adriano Justino, do PV.

O evento foi realizado na quadra da Escola Municipal São Pedro, na sede do mu-nicípio, com a presença de centenas de pessoas, entre militantes e correligionários dos partidos que somam na coligação. Além de PSB e PV, o grupo é formado pelo PSOL, PSD, PSC, PSDB, PTC, PPS, PCBdoB, PT, PMDB, PHS, PMN e PSL. Ao todo, 14 siglas partidárias. Durante o discurso, Wilson Filho, que ocupa o cargo de prefeito interino do municí-pio, disse que a consolida-ção de sua candidatura é fruto do desejo popular e das lideranças partidárias que apostam numa boa administração. “Consegui-mos, felizmente, unir um grande número de lideran-ças politicas dentro do mu-nicípio e todos têm a ideia de querer o melhor para Pedra Branca. Hoje, temos o Governo e a Assembleia ao nosso lado e isso é de grande valia para nossas in-tenções dentro da nossa cidade. O povo de Pedra Branca pode ter certeza de que vamos nos esforçar ao máximo para conseguir

que almeja, que é uma me-lhor qualidade de vida”, de-clarou. O deputado estadu-al Agnaldo Balieiro (PSB) reforçou o apoio do gover-no do Estado à candidatura do Irmão Wilson. “Estamos confirmando o nome do nosso candidato Irmão Wil-son à prefeitura de Pedra Branca e consequentemen-te confirmando o apoio do governo estadual”, afirmou.

Uma importante con-quista na caminhada rumo ao palácio Altino Vieira So-ares, sede do governo mu-nicipal, foi o apoio do PV, do ex-prefeito Zezinho Si-queira. “Neste momento estamos garantindo o nos-so apoio ao Irmão Wilson e vamos usar toda nossa ex-periência dentro da politica de Pedra Branca para aju-dar a reeleger o nosso can-didato Wilson”, disse.

CandidatosAlém do PSB, o PR deve

lançar candidatura à Prefei-tura de Pedra Branca, com Gemaque; e o PTN, da ex--prefeita Socorro Pelaes ainda não definiu se vai lan-çar candidatura própria ou compor com outro partido.

PrazosAs convenções podem

ser realizadas até o dia 12 de fevereiro. Os registros de candidatura devem ser requeridos junto ao cartó-rio eleitoral da 11ª zona eleitoral até o dia 17. No período de 27 de fevereiro a 4 de abril, será realizada a propaganda eleitoral no rá-dio e na televisão. Segundo o Tribunal Regional Eleito-ral do Amapá, a diploma-ção dos eleitos pode acon-tecer até o dia 22 de abril.

PSB homologa Irmão Wilson para disputar Prefeitura de Pedra Branca

Page 13: jornal do dia 10e11/02/2013

Editora: Pablo Oliveira- [email protected]

CadernoC AtualidadesMacapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de fevereiro de 2013

A área média do bura-co na camada de ozônio sobre a An-

tártica, no polo sul do pla-neta, recuou em 2012 ao segundo menor tamanho registrado em duas déca-das, segundo informações da agência espacial ameri-cana (Nasa) e da Adminis-tração Nacional dos Ocea-nos e da Atmosfera nos Estados Unidos (NOAA).A camada de ozônio fun-

ciona como uma proteção natural da Terra contra a radiação ultravioleta, um dos agentes causadores do câncer de pele, de acordo com a Nasa. O tamanho médio do furo em 2012 foi de 17,9 milhões de km², 27,5% menor que o buraco ocorrido no ano passado, que atingiu 24,7 milhões de km², o equivalente ao território do Brasil, do Ca-nadá e dos EUA somados.Cientistas da Nasa e do

NOAA atribuem o fenôme-no a flutuações naturais no padrão do clima da região, que elevaram as tempera-turas na estratosfera sobre a Antártica neste ano. O menor buraco na camada de ozônio nos últimos 20 anos foi registrado em 2002, com 12 milhões de km², de acordo com a agência espacial america-na. Já o maior ocorreu em 2006, quando chegou a 26,6 milhões de km², tama-nho 32,7% maior do que o ocorrido neste ano.O buraco na camada de

ozônio começou a ser constatado por cientistas

Buraco na camada de ozônio é o 2º menor em duas décadas na Antártica

Cientistas encontram vida pela 1ª vez sob camada de gelo da AntárticaFundo do lago subglacial Whillans, na Antártica, onde sedimentos reco-lhidos apontam para existência de bactérias

Fundo do lago subglacial Whillans, na Antártica, onde sedimentos recolhidos apontam para existência de bactérias

Cientistas dizem haver encontrado, pela pri-meira vez, evidências

de bactérias vivas abaixo de uma grossa camada de gelo da Antártica, com aproximadamente 1 km de espessura.A descoberta, anunciada

nesta semana, foi feita por pesquisadores de um pro-jeto da Fundação Nacional para a Ciência dos EUA (NSF, na sigla em inglês) que conta com a participa-ção de várias universida-des. O achado ocorreu em um lago gelado, situado abaixo de uma camada de neve do continente - o chamado Lago Whillans. Em entrevista ao jornal “New York Times”, pesqui-sadores atestaram a im-

portância da pesquisa, que pode ter encontrado a “primeira imagem de um vasto ecossistema de vida microscópica em lagos subterrâneos na Antártica”, segundo o periódico. “A descoberta transforma a forma como vemos o con-tinente antártico”, disse o pesquisador John Priscu, da Universidade Estadual de Montana, ao jornal. Para atingir o fundo lago, os cientistas usaram um siste-ma de perfuração com água quente, tecnologia desenvolvida para prevenir contaminações.Após coletar água e sedi-

mento, os cientistas anali-saram as amostras e econ-traram micro-organismos vivos e ativos. Mais testes,

incluindo análises de DNA, são necessários para saber que tipo de bactérias fo-ram encontradas e como elas vivem. Não há luz, en-tão provavelmente os se-res unicelulares dependem de matéria orgânica trazida ao lago por outras fontes.

Vida em outros planetasOs pesquisadores acredi-

tam que a descoberta pode ajudar a entender e levan-tar hipóteses sobre a exis-tência de vida ou não nas luas geladas de planetas como Júpiter e Saturno. “Se os micro-organismos esti-verem usando uma fonte de energia local, pode ser interessante” como um possível paralelo para a vida extraterrena, disse o

pesquisador Chris McKay ao “New York Times”.O projeto, chamado

Whissard, levou anos para ser planejado e executado e custou US$ 10 milhões da NSF. Trata-se de um dos três programas inter-nacionais para estudar la-gos sob o gelo na Antárti-ca, diz o jornal. Outros dois projetos são mantidos pela Rússia e pela Grã-Bretanha.Os pesquisadores acredi-

tam que o lago Whillans é diferente de outros estu-dados por estar em uma região mais superficial - a 1 km abaixo do gelo - e por-que sua água é “renovada” a cada década com outras fontes, como o gelo que derrete da camada acima do lago.

Um navio de quase R$ 100 milhões perten-cente à Marinha do

Brasil é um dos principais protagonistas do Progra-ma Antártico Brasileiro (Proantar), que é mantido pelo governo e mobiliza cientistas do país que es-tudam o Polo Sul para descobrir detalhes de como o continente im-pacta a vida do homem e quais as consequências sofridas pela região em decorrência da atividade humana.O G1 está em Punta Are-

nas, cidade na Patagônia Chilena, de onde partirá nesta terça-feira (5), se a meteorologia permitir, em direção à Antártica, região em que o Brasil mantém atividades cientí-ficas mesmo após um in-cêndio ter destruído, em fevereiro de 2012, a Esta-ção Comandante Ferraz, que matou duas pessoas e provocou a perda de 40% do conteúdo científi-co levantado no local. In-corporado à frota em 2009, o navio polar Almi-rante Maximiano faz com-panhia na Antártica ao navio oceanográfico Ary Rongel. Atualmente, os dois são os principais nú-cleos de estudos brasilei-ros no continente, pois abrigam laboratórios e são preparados para en-frentar um clima hostil, com temperatura muitas vezes abaixo de zero.Após quase dez dias pa-

rado no porto de Punta Arenas, o “Tio Max”, como é chamado pelos mari-nheiros, parte nesta terça--feira em direção à Antár-tica, levando a bordo 25 cientistas, responsáveis por estudos no continen-te gelado. É a quarta mis-são do navio em direção à península. As viagens co-meçaram em 6 de outu-bro de 2012 e têm previ-são de terminar em abril deste ano.

InfraestruturaCom mais de 93 metros

de comprimento, 13 me-tros de largura e peso de 5,5 mil toneladas, a em-barcação consegue trans-portar 113 pessoas a bor-do – vagas divididas entre militares e cientistas. Equipado com cinco la-boratórios de pesquisas, o navio, que, apesar de seu tamanho gigantesco, pode ser operado com apenas um joystick, abri-ga equipamentos para es-tudos geológicos, sobre a biodiversidade marinha e também a respeito das mudanças climáticas.Os itens, necessários

para a investigação de di-versos assuntos – como o efeito das correntes an-tárticas no clima brasilei-ro ou como o degelo causado pela elevação da temperatura global afeta a economia e a vida das pessoas – custaram apro-ximadamente R$ 22,3 mi-lhões ao governo brasi-leiro.Um dos equipamentos é

um guincho geológico, que pode alcançar até 10 km de profundidade e é usado para colher amos-tras do solo antártico.Há ainda um heliponto e

dois helicópteros, que fa-zem o transporte de su-primentos para os cientis-tas que ficam acampados no interior do continente, concentrados em pesqui-sas. De acordo com o ca-pitão-de-mar-e-guerra Newton Calvoso Pinto Homem, comandante do Almirante Maximiano, o navio é preparado para enfrentar tempestades in-tensas e ondas que po-dem ultrapassar os dez metros de altura.Ele conta que um dos

maiores desafios é a Pas-sagem de Drake, trecho obrigatório da viagem entre o continente sul--americano e a Península Antártica, considerado uma das zonas com a pior condição meteorológica do mundo.

DistraçãoApesar do trabalho in-

tenso e ininterrupto, os marinheiros e cientistas a bordo do navio polar conseguem se distrair, seja com exercício físico na academia do navio, seja em jogos de pebolim e videogame.Outros preferem esque-

cer a saudade de casa e da família com os jogos do time do coração. É o caso do sargento

Manoel Rui do Nasci-mento. Corintiano roxo, ele e outros colegas acompanharam a vitória do time no Mundial da Fifa com a ajuda da inter-net, captada no navio por meio de satélite. Em sua segunda missão a bordo do Almirante Maximiano, Nascimento afirma que tem mais tempo embar-cado no navio que de ca-sado. Ele celebrou sua união matrimonial em agosto do ano passado, e em outubro já estava em missão.“O que me atrai é a

oportunidade de conhe-cer um local do mundo aonde poucas pessoas te-rão a chance de ir um dia”, explica.

Navio de quase R$ 100 milhões é usado pela Marinha na Antártica

na década de 1980. A agência americana prevê que o ozônio não voltará ao seu estado anterior a esta década antes do ano 2065. Mais quenteO tamanho menor neste

ano ocorreu devido a tem-peraturas mais altas na es-tratosfera da Antártica, mais do que pela redução de poluentes lançados no ar, ponderou o cientista atmosférico Paul New-man, da Nasa, para o site da agência.“O orifício é causado

principalmente por pro-

dutos químicos lançados na atmosfera pelos seres humanos, e estes produ-tos ainda podem ser me-didos na estratosfera da Antártica”, disse Newman. O buraco é uma região com concentração baixís-sima de ozônio situada na estratosfera da Antártica, fenômeno que acontece todos os anos na primave-ra, entre agosto e outubro, de acordo com a Nasa.“Aconteceu de estar mais

quente neste ano na at-mosfera sobre a Antártica, e nós não enxergamos

mais tanta destruição do ozônio quanto ocorreu no ano passado, quando esta-va mais frio”, disse o cien-tista Jim Butler, da NOAA. Ele não descarta que a re-dução na emissão de po-luentes esteja ajudando a preservar o ozônio.Há 25 anos, um acordo

internacional conhecido como Protocolo de Mon-treal foi assinado por vá-rios países para controlar a emissão de gases que ata-cam a camada de ozônio, como os CFC (clorofluor-carbono).

Imagem mostra, em lilás, o buraco na camada de ozônio na Antártica, segundo registro do dia de pico no tamanho do orifício, em 22 de setembro deste ano

Page 14: jornal do dia 10e11/02/2013

C2JD Geral Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de fevereiro de 2013

Editor: Pablo Oliveira - [email protected]

Ao todo, 17 municípios colombianos foram atin-gidos pelo terremoto que atingiu o país na ma-nhã de ontem (9). O diretor da Unidade Nacio-

nal de Gestão de Risco, Carlos Iván Márquez, confirmou não ter havido mortes, mas informou que oito pessoas ficaram feridas por causa do abalo sís-mico. Segundo a unidade, pelo menos 146 casas fo-ram afetadas.A região mais atingida foi a de El Charco, no depar-

tamento de Nariño, Sudoeste do país. Márquez infor-mou que a unidade recebeu relatos de vidros rompi-dos após o abalo, em Cali, capital do Vale de Cauca, e na capital Bogotá.O Epicentro do abalo de 6,9 graus na escala Richter

e com 186 quilômetros (km) de profundidade ocor-reu a um pouco mais de 2 km da cidade de Ospina, em Nariño, a 789 km de Bogotá. O terromoto foi sen-tido em várias regiões do país e também em território equatoriano. O departamento de Nariño faz fronteira com o Equador.

O governo de Santa Catarina vai transfe-rir pelo menos 20

presos de alta periculosi-dade para penitenciárias federais. A decisão foi to-mada a partir da avaliação das forças de segurança do estado e faz parte do conjunto de ações para conter a onda de ataques e vandalismo registrada nos últimos dez dias. Por questões de segurança, as datas de transferência e os nomes dos detentos não serão divulgados.Em nota, o governador

Raimundo Colombo res-saltou que por “questões técnicas” não recorreu à Força Nacional de Segu-rança e destacou que as polícias do estado, os agentes penitenciários e Polícia Federal estão traba-

lhando de forma integra-da. “Temos o efetivo ne-cessário e essa decisão de não trazer a Força Nacio-nal para Santa Catarina foi tomada em conjunto com o Ministério da Defesa. Não se trata de arrogância, não temos nenhum pro-blema em aceitar ajuda. O governo federal é parceiro de Santa Catarina no com-bate à criminalidade. Está nos cedendo as vagas nas penitenciárias federais e nos ajudando na área da inteligência.”O governador ressaltou

ainda que repudia “os ex-cessos” cometidos na Pe-nitenciária de Joinville. Os agentes que atuaram no episódio foram afastados e o caso está sendo apura-do. A Polícia Civil investiga se houve abuso de agen-

tes penitenciários em uma operação pente-fino no Presídio de Joinville, no dia 18 de janeiro, que pode estar relacionada aos ata-ques contra ônibus em todo o estado. As imagens do circuito interno mos-tram agentes penitenciá-rios utilizando spray de pi-menta e disparando balas de borracha, mesmo com os presos sob controle.No último dia 6, o minis-

tro da Justiça, José Eduar-do Cardozo, e o governa-dor de Santa Catarina se reuniram em Brasília. Car-dozo colocou a Força Na-cional de Segurança Públi-ca, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal à disposição do estado. Disse ainda que, se houver necessidade de transfe-rência de presos envolvi-

dos nos atentados para presídios nacionais de se-gurança máxima, existem cerca de 300 vagas dispo-níveis. Os atos de violência no estado ocorrem desde o último dia 30, com a pri-são de mais de 30 pessoas. Segundo a Polícia Civil de Santa Catarina, a ordem para os ataques estão par-tindo de criminosos encar-cerados.Do fim da tarde de ontem

(8) às 7h de hpje (9), a Polí-cia Militar não registrou nenhum ataque criminoso no estado. A primeira noite de Carnaval foi tranquila em todas as regiões. Mes-mo assim, o policiamento continua reforçado em todo o estado, com escolta dos ônibus em algumas ci-dades e patrulhamento in-tensivo pelas ruas.

Parentes de vítimas do incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria

(RS), reuniram-se na ma-nhã de ontem (9) no Colé-gio Marista para discutir a criação de uma associa-ção que represente seus interesses. Segundo Adherbal Alves Ferreira, um dos pais que lidera o movimento, o objetivo é garantir apoio psicológico e jurídico às famílias. Fer-reira perdeu a filha Jenne-fer Mendes Ferreira, 22 anos, que era estudante de psicologia, na tragédia que ocorreu na madruga-

da do último dia 27 e dei-xou 238 mortos.“Fizemos um cadastro

preliminar na reunião de hoje com 199 parentes. Ainda não estamos na fase de apontar culpados, ainda é cedo para isso, mas queremos proporcio-nar o amparo psicológico e jurídico às nossas famí-lias”, disse ele após o en-contro, acrescentando que a ideia foi bem rece-bida pela maioria dos pa-rentes, embora “a situação ainda esteja muito à flor da pele”.Ferreira informou que o

grupo está sendo apoiado pela Defensoria Pública do Rio Grande do Sul e por advogados que vão ajudar a elaborar um esta-tuto para formalizar a as-sociação. Uma nova reu-nião está marcada para o próximo dia 23.Para o defensor público

do Rio Grande do Sul, An-drey Regis de Melo, que também participou do en-contro deste sábado, a or-ganização formal das fa-mílias pode tornar mais efetiva a garantia dos seus direitos, como no caso de ação indenizatória.

Segundo ele, o grupo vai analisar a experiência de associações constituí-das por parentes de víti-mas de tragédias aéreas no Brasil, que negociam na Justiça a responsabili-dade pelas mortes, o valor e a forma de pagamento das indenizações. “Ainda é muito precoce falarmos nisso, porque o inquérito policial está em andamen-to, mas acreditamos que a criação da associação também pode servir como um marco para a fiscaliza-ção e a prevenção de tra-gédias”, disse.

Ferreira informou que o grupo está sendo apoiado pela Defensoria Pública do estado do Rio Grande do Sul

Parentes de vítimas da Boate Kiss querem criar associação para reivindicar direitos

O governo brasileiro espera apoio de Angola, Cabo Verde, da Guiné-Bissau, de Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, e do Timor Les-

te à candidatura do embaixador Roberto Carvalho de Azevedo ao cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC). O diplomata brasileiro se reuniu ontem (8), em Lisboa, com o Comitê de Concertação Permanente da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e também visitou o chanceler português Paulo Portas. “Há uma imensa simpatia pela candidatura brasi-leira. As expectativas são muito boas”, disse Azeve-do ao final da tarde, após terminar os encontros na capital portuguesa. “[Os países da CPLP] têm proxi-midade de visões comerciais e na participação nos organismos multilaterais e [mantêm] uma tradição de atuação articulada”, acrescentou. O secretário--executivo da CPLP, o embaixador moçambicano Murade Isaac Miguigy Murargy, mostrou-se empe-nhado e prometeu “agir”. O diplomata explicou que após a apresentação de Roberto Azevedo à CPLP as representações “vão transmitir” aos seus respectivos governos as pretensões brasileiras.O apoio da CPLP foi decisivo para a eleição em 2011 do brasileiro José Graziano ao posto de dire-tor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), lembrou Murargy. Ele ressaltou a “capacidade de articulação política e diplomática” da comunidade devido aos Estados--Membros terem participação e influência em res-pectivos organismos regionais, como a União Afri-cana, a União Europeia e o Mercosul. O apoio dos organismos regionais pode ser fundamental em uma disputa que tem nove candidatos. Em 2005, quando o Brasil lançou a candidatura do embaixa-dor Luiz Felipe de Seixas Corrêa ao mesmo cargo houve mal-estar diplomático no Mercosul por cau-sa da concorrência com candidatura uruguaia de Carlos Pérez del Castillo, que recebeu de imediato apoio argentino. Desta vez, os concorrentes regio-nais do Brasil são o México (Herminio Blanco) e a Costa Rica (Anabel González). Para o embaixador Roberto Azevedo, a concorrência regional pode ser positiva. “Isso enriquece o processo, pois apresenta candidaturas que mostram visões distintas e parti-culares. Também demonstra que a América Latina como um todo está tentando contribuir para o en-riquecimento do sistema multilateral. Além dos três países latino-americanos, têm candidatos a Nova Zelândia – que já ocupou o posto –, a Coreia do Sul, Indonésia, Jordânia, Gana e o Quênia. O brasileiro foi o último a apresentar a candidatura (31 de dezembro de 2012). O rito da eleição é bas-tante demorado, vai até o final de maio, e todas as representações diplomáticas da OMC deverão indi-car inicialmente três candidaturas pelas quais sim-patizem. As decisões na OMC são tonadas por con-senso das 155 representações. O mandato do futuro diretor-geral começa em setembro. A diplo-macia russa já admitiu à Agência Brasil apoiar o candidato brasileiro.O embaixador Roberto Azevedo é diplomata desde 1984 e atua na OMC desde 1998. Ele é o principal negociador brasileiro em questões-chave como a retomada da Rodada Doha, tratado de liberalização comercial travado desde 2005. “Não tenho uma so-lução pronta para destravar o impasse da rodada. Mas muitas das vezes em que ajudei a desbloquear uma negociação eu também não tinha uma solu-ção pré-concebida”, disse no lançamento de sua candidatura na sede da OMC em Genebra.

Terremoto na Colômbia deixa oito pessoas feridas

SC vai transferir 20 presos de alta periculosidade para penitenciárias federais

O objetivo é garantir apoio psicológico e jurídico às famílias.

Brasil espera apoio da CPLP à candidatura para a direção-geral da OMC

Saques com uso de cartões corporativos tiveram queda nos últimos três anos

As medidas adotadas pela Controladoria-Geral da União (CGU) para regulação dos saques feitos com cartões corporativos têm mostrado resultado nos últimos anos. Entre 2010 e 2012, a redução no uso da modalidade caiu R$ 10,8 milhões. Há três anos, foram realizados saques na boca do caixa de R$ 17,7 milhões, e em 2012, o ano fechou com saques de R$ 6,9 milhões.Em 2008, após várias denúncias de gastos irregula-res com os cartões corporativos, o Congresso insti-tuiu uma comissão parlamentar mista de inquérito para apurar o uso da modalidade. Na época, foram identificados gastos indevidos por meio das cha-madas contas tipo B, mantidas no banco em nome do servidor, que sacava o recurso e só prestava contas 90 dias depois, sem nenhuma transparência para o público.Entre as medidas adotadas, está a publicação dos gastos com cartões corporativos na internet. De acordo com o ministro da CGU, Jorge Hage, a trans-parência garantiu maior rigor no uso do suprimen-to como forma excepcional de execução de despe-sa, “o que se refletiu na redução dessa forma de gasto”.Com a diminuição dos saques na boca do caixa, os servidores têm passado a usar cada vez mais o car-tão para compras diretas, mediante fatura. Esse tipo de gasto é colocado à disposição para contro-le público diretamente na internet.“Os saques só se justificam em situações nas quais não dá para fazer a compra direta na loja, usando a maquininha”, explicou o ministro à Agência Brasil. Hage citou como exemplos o recenseador do Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o agente de saúde indígena, que precisam trabalhar em áreas remotas.Os dados divulgados pelo órgão de controle do Executivo demonstram, ainda, redução crescente com despesas sigilosas no governo da presidenta Dilma Rousseff. Em 2010, foram registradas despe-sas da ordem de R$ 32 milhões; em 2011, o valor caiu para 29,9 milhões; e, no ano passado, foi R$ 27,9 milhões.Nas despesas sigilosas estão incluídos gastos com investigações conduzidas por agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) ou da Polícia Fede-ral. Hage disse que essas despesas incluem ainda a segurança da Presidência da República.

Page 15: jornal do dia 10e11/02/2013

C3JD Informe Publicitário Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de fevereiro de 2013

Page 16: jornal do dia 10e11/02/2013

C4JD Diversão&CulturaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de fevereiro de 2013

A 55ª edição do Grammy Awards, premiação que es-

colherá os 81 melhores da música em 2012, é realiza-da neste domingo (10), a partir das 20h (horário de Los Angeles), no Staples Center. Com artistas mas-culinos entre os indicados com mais categorias, o evento será transmitido pelo canal a cabo TNT a partir das 23h. Os princi-pais destaques masculi-nos, cada um com seis ca-tegorias são: fun., Frank Ocean, Mumford & Sons, Jay-Z, Kanye West e Dan Auerbach e a banda The Black Keys, que concor-rem em seis categorias cada um.Mas nem todos ficaram

felizes com as escolhas masculinas da premiação, Scooter Braun, empresário de Justin Bieber, não gos-tou da ideia de deixarem o

Ao contrário de Adele, que em 2012 recebeu seis prêmios, de todas as categorias em que concorreu, a artista com maior número de indicações foi Kelly Clarkson

Grammy premia os melhores da música hoje

RecomeçoAlicia Keys se sente renovada e mais madura após lançar novo trabalhoMais valente, livre e forte, assim se sente Alicia Keys, a nova-iorqui-

na que elevou o soul aos céus gra-ças a sucessos como “Fallin’”, que agora encara uma nova etapa de maturidade com “Girl on Fire” (2012), onde reve-la seu lado mais s e n t i m e n t a l . “Agora tenho uma visão muito mais clara do que sou, do que quero contar e de como me sinto”, explica Efe a cantora americana. (UOL)

ShowsDurante o Carnaval, Paula Fernandes canta nos Estados Unidos

Enquanto vários sertanejos se apresentam nas festas espalhadas pelo Brasil (inclu-sive em Salvador, capital do carnaval), Paula Fernandes curte férias nos Estados Uni-dos. E também trabalha, pelo menos durante o carnaval. A partir de hoje (8), e nas duas noites seguintes, a cantora faz shows em três localida-des: Flórida, New Jersey e Massachusetts.Pouco mais de um mês de 2013 e Paula é a quarta ser-taneja a se apresentar fora do Brasil no período. (UOL)

CarreiraHá 20 anos, Nirvana fazia “pior show” da carreira no Hollywood Rock do grunge

Em novembro de 1992 os fãs brasileiros de rock ganhavam uma boa notícia: a confirmação de que o Nirvana viria ao Brasil, pela

primeira vez, dali a dois meses. O grupo de Kurt Cobain, Dave Grohl e Krist Novoselic, principal nome da tão comentada cena grunge de Seattle, acaba-va de ser confirmado para o Hollywood Rock e faria, em São Paulo, seu primei-ro show em três meses. O público, então acostuma-do a atrações internacio-nais defasadas, finalmente veria uma banda nova e em pleno auge.(UOL)

Celebridades

Áries (21 mar. a 20 abr.)Sol e Lua unidos em Aquário marcam o

início de um novo ciclo lunar, agora em Aquário, prometen-do novas iniciativas e novida-des em sua vida social, nas ami-zades e em projetos que envolvam uma equipe de tra-balho.

Touro (21 abr. a 20 mai.)O envolvimento de seu regente em um novo ciclo lunar que

começa hoje, no signo de Aquário, vai movimentar ainda mais sua carreira e ótimas novi-dades podem surgir a partir de agora. Sucesso e visibilidade são as principais promessas.

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)A Lua começa um novo ciclo e agora, e unida à Vênus no sig-

no de Aquário, abre portas para inícios e novidades em seus projetos internacionais. Uma decisão pode ser tomada a partir de hoje, relacionada a esses projetos.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Seu regente começa um novo ciclo no sig-no de Aquário e uni-

do também a Vênus promete dar início a mudanças que vão levar você a um novo projeto de vida, especialmente no se-tor emocional. Melhora finan-ceira.

Leão (22 jul. a 22 ago.)A Lua começa um novo ciclo e unida à

Vênus tende a iluminar e bene-ficiar seus relacionamentos. Um namoro pode começar du-rante os próximos dias ou mesmo uma parceria ou socie-dade comercial que envolva altos ganhos.

Virgem (23 ago. a 22 set.)A Lua entra em sua fase Nova e um novo

ciclo se inicia em Aquário. O momento é ótimo para dar os primeiros passos em um novo projeto de trabalho. A saúde também passa por um ótimo período de renovação. Um novo trabalho pode chegar.

Libra (23 set. a 22 out.)A Lua começa seu novo ciclo, agora no

signo de Aquário, beneficiando seus romances e relaciona-mentos amorosos. A fase é óti-ma para a vida social e os pra-zeres em geral. O amor pode começar a ser construído neste período.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)A Lua começa um novo ciclo no signo de Aquário e prome-

te trazer ótimas energias para os seus relacionamentos fami-liares e para sua vida domésti-ca. Uma mudança de residên-cia pode começar a ser planejada.

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)A Lua começa um novo ciclo em Aquá-rio e promete trazer

novidades ao seu dia. Uma reu-nião de negócios ou um impor-tante contato comercial pode marcar o início de um período de benefícios

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)A Lua começa um novo ciclo em Aquá-rio e vai movimentar

suas finanças e projetos volta-dos para o aumento de seus rendimentos. O momento é óti-mo para começar um programa de emagrecimento, caso preci-se.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)A Lua começa um novo ciclo agora em seu signo e promete

trazer ótimas vibrações a sua vida e em seu entorno. O mo-mento é ótimo para dar os pri-meiros passos na direção de novas metas e projetos pessoais ou profissionais.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)A Lua começa um novo ciclo agora no

signo de Aquário e promete trazer à tona emoções e senti-mentos que já não fazem ne-nhum sentido a sua vida. Um amor do passado pode voltar. Melhora significativa no tra-balho.

Horóscopo

Resumo das NovelasMalhação Lado a Lado

Guerra dos Sexos Salve Jorge

Orelha tenta beijar Morgana. Pilha fica atônito com a mudança de comportamento de Orelha, que confes-

sa para o amigo que está fingindo a paixão por Morgana. Vitor entre-ga um caderno de poesias suas para Lia, quando Fatinha chega. Ore-lha provoca Rafael e pede ajuda para conquistar Morgana. Marina e Ronaldo, pais de Rafael, são entrevistados por Orelha, que se emocio-na com o depoimento dos dois. Vitor recebe um telefonema de Ola-vo. Marcela pede que Lorenzo converse com Gil sobre a relação dele com Ju. Tizinha afirma a Morgana que não há outra poção para que-brar o suposto feitiço de Orelha.

Teodoro diz a Sandra que quer alugar uma casa enquanto a deles não fica pronta. Catarina trama

com Fernando para que Laura pense que Edgar e Heloisa estão juntos. Túlio se declara para Jurema. Isabel promete a Elias que ficará junto dele quando Albertinho for visitá-lo. Celinha conta a Laura que ficou a sós com Guerra em seu apartamento. Isabel diz a Diva que sabe que Luciano não é filho de Manoel Loureiro. Sandra conta a Teresa que Teodoro quer contratar uma babá para cuidar de Ângelo. Isabel conta a Laura que Edgar vai se en-contrar com Heloisa.

Érica corre para socorrer Theo, que é retirado da pista rapidamente. Élcio vence o torneio e Drago se sente mal. Amanda ouve Carlos marcando um

encontro com Antônia e manipula Carol para impedir o marido de sair. Rosângela conta para Morena que Lívia não morreu. Helô briga com Stenio por sugerir que Mustafá, Berna, Pepeu e Drica fiquem em sua casa. Farid percebe que Berna ainda esconde se-gredos que podem acabar com seu casamento. Lena dá o ende-reço da agência do produtor de comerciais para Deborah. Demir leva um remédio para Morena, e Russo se irrita com Adam.

Felipe revela para Roberta que Giocondo é amigo de Otávio. Carolina ouve as suspeitas de Charlô

contra ela. Felipe tenta entregar a caixa de bombom para Roberta, que reage furiosa. A empresária pede para Dino verificar o contra-to da empresa de Giocondo. Roberta se preocupa com a cláusula de exclusividade exigida no contrato da empresa de Giocondo. Carolina fala mal de Nando para Juliana. Juliana destrata Nando. Ulisses coloca laxante na comida de Semíramis e Frô. Nieta fala para Dino que Nando estava traindo Roberta com Lucilene. Otá-vio diz o que Felipe deve fazer para conquistar Roberta. Nando pede demissão. Ulisses ouve Zenon e Carolina falando mal dele.

astro teen de fora. “Eu sim-plesmente discordo. O ga-roto merecia. Conselho do Grammy, vocês estragaram tudo sobre isso”, publicou

em sua página no Twitter.Ao contrário de Adele,

que em 2012 recebeu seis prêmios, de todas as cate-gorias em que concorreu, a artista com maior número de indicações foi Kelly Cla-rkson, com três indicações, incluindo Gravação do Ano e Melhor Álbum Vocal Pop.Entre os shows esperados

estão artistas como Jack White, Justin Timberlake, Alicia Keys e Maroon 5. En-tre os apresentadores que apresentarão a cerimônia estão Dave Grohl, Ne-Yo e Ryan Seacrest. O canal de televisão CBS

divulgou um comunicado para os artistas convidados para a cerimônia do Grammy, dizendo que não quer nenhuma insinuação de nudez.“Por favor se certifiquem

de que nádegas e seios fe-mininos estejam adequa-damente cobertos”, diz o e-mail enviado pela emis-sora para os convidados da festa. “Roupas do tipo ‘tanga’ são problemáticas. Por favor evite expor pele descoberta sob as curvas das nádegas e das racha-duras das nádegas”. “Late-rais expostas ou a região sob a curvatura dos peitos também é problemática. Por favor evite roupas transparentes que pode-riam expor mamilos femi-ninos”, continua o comu-nicado.Um trecho ainda diz que

nomes expostos de marcas devem ser evitados, “lin-guagem estrangeira nas vestimentas devem ser eli-minadas” e principalmente o trecho que diz que nin-guém deve usar um bro-che ou outro acessório que contenha de maneira “visí-vel” o nome de alguma or-ganização. Para música do ano fo-

ram indicados “Lonely Boy” (The Black Keys), “Stronger (What Doesn’t Kill You)” (Kelly Clarkson), “Thinkin

About You” (Frank Ocean), “We Are Never Ever Get-ting Back Together” (Taylor Swift), “We Are Young” (Fun e Janelle Monae) e “Somebody That I Used to Know” (Gotye com Kim-bra).Os indicados para a cate-

goria Gravação do Ano fo-ram “El Camino” (The Black Keys), “Some Nights” (Fun), “Babel” (Mumford & Sons), “Channel Orange” (Frank Ocean) e “Blunderbuss” (Jack White). Na categoria Artista Revelação estão Alabama Shakes, fun., Hunter Hayes, The Lumine-ers e Frank Ocean.

Confira os indicadosÁlbum do Ano:“El Camino” - The Black Keys“Some Nights” - FUN.“Babel” - Mumford & Sons“Channel Orange” - Frank Ocean

Gravação do Ano“Lonely Boy” - The Black Keys“Stronger (What Doesn’t Kill You)” - Kelly Clarkson“We Are Young” - FUN. Fe-aturing Janelle Monáe“Somebody That I Used To Know” - Gotye Featuring Kimbra

Música do Ano:“The A Team” - Ed Shee-ran, songwriter (Ed Shee-ran)“Adorn” - Miguel Pimentel, songwriter (Miguel)“Call Me Maybe” - Tavish Crowe, Carly Rae Jepsen & Josh Ramsay, songwri-ters (Carly Rae Jepsen)“Stronger (What Doesn’t Kill You)” - Jörgen Elofs-son, David Gamson, Greg Kurstin & Ali Tamposi,songwriters (Kelly Clark-son)“We Are Young” - Jack An-tonoff, Jeff Bhasker, An-drew Dost & Nate Ruess, songwriters (FUN. Featu-ring

Cena de “Jack Reacher - O Último Tiro”, novo filme de ação estrelado por Tom Cruise

Page 17: jornal do dia 10e11/02/2013

CadernoDEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Carro&MotoMacapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de fevereiro de 2013

Fiat pode criar marca de baixo custoCaso a nova montadora realmente saia do papel, seus veículos seriam fabricados fora da Europa para baixar os custos

O CEO da Fiat, Sergio Marchionne, afir-mou que a empresa

pode lançar uma marca de baixo custo para rivalizar com a Dacia. Caso a nova montadora realmente saia do papel, seus veículos se-riam fabricados fora da Eu-ropa para baixar os custos de produção. “Estamos analisando se existe espa-ço para uma marca de bai-xo custo como a Dacia no universo Fiat”, declarou Marchionne.Embora a Fiat tenha bas-

tante espaço para produzir novos veículos em suas plantas italianas, Marchio-

nne afirmou que a empre-sa não teria lucro produzi-do um carro que seria vendido por 7.450 euros. Por isso, a própria monta-dora afirma que está anali-sando a capacidade pro-dutiva de suas plantas fora da Europa para decidir se autoriza a criação da nova marca. A Fiat estuda a cria-ção desta nova marca há pelo menos cinco anos. Entre os nomes em pauta está Innocenti, marca ita-liana especializada em lambretas e carros com-pactos criada em 1920 e comprada pela Fiat em 1990. (Carsale)

A própria montadora afirma que está analisan-do a capacidade produtiva de suas plantas fora da Europa

Sucesso da lei seca passa por rigor oficial e bom senso do motorista

Este será o primeiro Carnaval com tolerância zero para qualquer traço de bebida al-

coólica em exame de sangue ou de 0,05 mg de álcool por litro de ar de ar expelido e captado pelo bafômetro (chamado oficial-mente de etilômetro) - o novo limite do instrumento corrige um possível erro de leitura e portanto também não é zero. Modificada, a lei realmente seca para dirigir foi regulamentada pela Resolução nº 432 do Con-tran, semana passada.Antes da regulamentação, era

possível ao motorista tomar um copo de cerveja ou uma taça de vinho -- ou até o dobro disso, se esperasse pelo menos duas ho-ras para que o organismo elimi-nasse metade do excesso de álcool. A polêmica em torno da recusa de se submeter ao bafô-metro, alegando direitos consti-tucionais de evitar prova contra si mesmo, levou ao endureci-mento da lei. O Contran tam-bém reiterou os sinais de altera-ção de sobriedade e outras provas: testemunhais, fotos e imagens.Ainda se discute se o limite an-

terior, de 0,3 mg/l, deveria ter sido reduzido pela metade para se enquadrar como crime de trânsito. Na maioria dos países europeus o limite é de 0,25 mg/l (em alguns 0,1 mg/l ou até zero); nos EUA 0,4 mg/l (em alguns Es-tados também se consideram outras evidências a partir de 0,25 g/l); no Japão, a legislação mu-dou e foi zerado.No exterior, quem se recusa a

soprar o bafômetro não tem es-capatória constitucional, mas nunca aparece quem aponte a realidade mundial. Aqui nem há certeza de como agirão os tribu-nais, apesar da nova lei e sua re-gulamentação.

Questão de bom sensoUm erro comum é achar que

alguém está obrigatoriamente

bêbado quando supera o limite de 0,3 mg/l, previsto inicialmen-te. Depende de cada organismo, se homem ou mulher, condições de saúde, além de outras condi-cionantes.Do ponto de vista da regula-

mentação do trânsito, porém, ele ou ela poderá até dirigir de-vagar e em linha reta, sem co-meter erros, mas será pesada-mente multado, terá a carteira de habilitação suspensa, impedi-do de prosseguir ou preso em flagrante, de acordo com a legis-lação de cada país, se ultrapassar a indicação legal no bafômetro.Estudo da Universidade de

Yale, de 1992, indica que há nove vezes mais chance de acidente fatal se o motorista tiver concen-trações entre 0,25 mg/l e 0,45 mg/l. Entretanto, existe no Brasil a cultura de certa permissividade quanto ao fato de beber e, em seguida, assumir o volante. E há também o péssimo hábito da dose de “saideira”, quando mui-tos já atingiram o perigoso está-gio de alegria fácil e o bom sen-so indicaria ficar longe do volante.

Sucesso vem do rigorFiscalização, praticamente, não

existia no Brasil até 2008, quan-do o Congresso aprovou a cha-mada lei seca que, na realidade, nem era, pois nada acontecia até 0,1 mg/l indicado no bafô-metro. Atualmente, em várias cidades, a fiscalização é cons-tante, rigorosa e alguns moto-ristas são presos. Mas quantos foram condenados, de fato? Se alguns tivessem ido para a ca-deia por ultrapassar o antigo li-mite de 0,3 mg/l, o efeito de inibição seria, provavelmente, equivalente ao de 100 blitze.Resta saber por quanto tempo

o rigor das fiscalizações será mantido. Mas se ajudar a mudar a consciência coletiva, terá sido um grande passo em prol da se-gurança do trânsito.

Nissan levará o GT-R Track Edition a ChicagoA Nissan mostrará no Salão de Chicago, a partir deste sábado (9), o GT-R

Track Edition, preparado para os clientes acostumados a acelerar seus carros em autódromos nos chamados track days.

De acordo com a marca japonesa, o conceito por trás do modelo é propor-cionar aos consumidores uma experiência de pilotagem superior à do GT-R convencional. Para ficar mais parecido com um carro de corrida, a Nissan tirou o assento traseiro e acrescentou um sistema adicional de arrefecimento dos freios, bancos de competição e a suspensão foi modificada pela Bilstein.

O “Godzilla” continua sendo equipado com o motor V6 de 3.8 litros biturbo de 545 cavalos de potência. Mais detalhes do carro serão divulgados no salão.

FOTOS DIVULGAÇÃO

Em detalhes

Page 18: jornal do dia 10e11/02/2013

D2JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de fevereiro de 2013

Fique atento a possíveis roubos no CarnavalVeja dicas para que sua viagem seja mais segura e sem dores de cabeça

Veja as dicas que podem ajudar você a ter mais segurança ao volante

Mais de 1,4 milhão de veículos devem transitar nas rodo-

vias que passam pelo lito-ral paulista no feriado do Carnaval, de acordo com a Polícia Militar. Com tanta circulação de carros, a atenção do motorista deve ser redobrada em relação a possíveis roubos ou fur-tos, tanto de veículos como de pertences deixa-dos dentro do automóvel.De acordo com o especia-lista em segurança veicular Valdemar Penna, o pri-

Evite deixar objetos dentro do veículo, principalmente aqueles que possam chamar mais atenção

EtanolLeitor assíduo da coluna, pela Linha de 500, pede para sermos porta voz da sua indignação. Com-prou um carro zero, flex e saiu da concessionária para abastecê-lo com etanol, segundo ele, vi-sando “colaborar” com o meio ambiente. Visitou 14 postos de combustí-veis na Grande Macapá e só conseguiu o com-bustível verde em um posto da bandeira Ypi-ranga, na Rodovia Duca Serra. Em quase todos anunciam o produto (R$ 2,19 a R$ 2,44/litro), mas não tinham a disposição da clientela. Quer saber qual a razão de comprar um carro flex no Meio do Mundo.

CartelSe em Macapá os 99% de concessionários das vendas de combustíveis se dão ao luxo de não ofertar etanol a clientela, nos demais 15 municí-pios do Estado chega a 100%. Isso poderia ter uma explicação simples: os donos de postos es-tariam combinados para não ofertarem o álcool hidratado em virtude da pouca lucratividade, obrigando aos usuários usarem gasolina comum ou mesmo aditivada? Será que a Agência Na-cional do Petróleo (ANP) tem conhecimento da situação assim como o Ministério Público Fede-ral e o PROCON?

ConsumoEm Macapá ainda não compensa o uso do eta-nol como substituto da gasolina com 25% de ál-cool anidro. É que os motores movidos a álco-ol consomem até 30% a mais que os a gasolina. Portando, a conta é fácil de fazer: basta multipli-car o preço do litro da gasolina por 70 (%) e o resultado deve ser o pre-ço do álcool na bomba. Exemplo: gasolina a R$ 3,00 e para compensar, o etanol deveria custar R$ 2,10/litro.

FusionGerente da Moselli Luis Santos recebeu seus clientes, no sábado (02) pela manhã, no show room da concessionária Ford, para o novo lança-

mento da marca, o Fu-sion. O top de linha vem equipado com câmbio automático, com trocas sequencias, inclusive através de borboletas atrás do volante, bancos de couro e um sistema multimídia de som dos mais avançados do mer-cado. Os dois modelos, nas cores branca e preta já chegaram vendidos. É um carrão!

ConectadoOs itens tecnológicos dentro dos habitáculos dos automóveis crescem a cada dia, favorecendo uma condução mais prazerosa, principal-mente para quem passa boa parte do tempo dentro dele. Comece es-quecer o já antiquado CD Player e passe a pen-sar num sistema, verda-deiro centro de entrete-nimento agregando desde música, TV, GPS e interação com a internet, num verdadeiro mundo virtual. Vide o Novo Ford Fusion e o Fiat Punto.

ExteriorLá fora – e ainda pode custar um pouco para chegar por aqui -, a tendência imediata é o rádio digital via satélite por assinatura. Como é um serviço pago exis-tem vários canais de música – como na TV por assinatura – sem aqueles longos e cha-tos intervalos comer-ciais, onde o motorista troca para outra esta-ção com um toque no botão do volante e ain-da optar por ouvir reco-mendações sobre os es-tilos de música que quer ouvir.

ImportânciaCerteza mesmo é de que esta conectividade, cada vez mais próximas de nós será um recurso obrigatório e desejável até para os chamados carros populares. Esta comunicação com o mundo exterior será feita com outros veícu-los, rádios das polícias rodoviárias, sistema de controles de tráfego das permissionárias de autovias e as chamadas estações de serviço. Es-tas farão parte do nos-so dia-a-dia em menos tempo do que se espera.

Continuam as reclamações dos clientes que ad-quiriram carros de um marca chinesa. Com o fe-chamento da concessionária estão tomando grandes prejuízos, principalmente quando que-rem trocar de carro. Um popular que custou R$ 27 mil, o mercado só quer pagar R$ 12 mil, com me-nos de um ano de uso. –x-x-x-x- A Lei Federal Renato Ferrari, que regulamenta o funciona-mento de concessionárias de carro diz que em caso de fechamento a fábrica é obrigada em 30 dias a nomear outro ou abrir uma represen-tação, como fez a Hyundai em Macapá. –x-x-x--x- Consumo de gasolina no Brasil, no ano passa-do cresceu 17% e o diesel 6%. A Petrobras teve que importar combustível devido à diminuição da produção. –x-x-x-x- E com o anuncia de que a produção de petróleo no País vai cair dos 2,5 milhões de barris/dia, devido à manutenção de plataformas, é bom preparar os bolsos para novos aumentos. –x-x-x-x- Oficinas mecânicas e lojas de autopeças tiveram incremento nas ven-das de peças e serviços no Meio do Mundo. No “cardápio”, peças de suspensões. E os buracos – que estão mais para crateras - também crescem a cada dia nas ruas. –x-x-x-x- E daqui a pouco mais de um mês vem à cobrança da primeira parcela do IPVA, taxas de seguro e licenciamento. Ima-ginem a “satisfação” dos donos de carros a cada caída numa cratera. –x-x-x-x- “A força não provem da capacidade física, mas da vontade fér-rea”. (Mahatma Ghandi). –x-x-x-x- Freando... e desejando bom carnaval para todos e todas, sem acidentes fatais. –x-x-x-x- Bom Domingo!

Auto Pista

Pista livreJOSÉ ARCANGELOColunista

meiro passo de prevenção contra um roubo é saber que locais são mais visa-dos por ladrões na cidade onde você vai ficar no fe-riado. Penna sugere ainda outras dicas preventivas:+ Evite deixar objetos den-tro do veículo, principal-mente aqueles que pos-sam chamar mais atenção, como bolsas ou celulares.+ Saia o mais rápido possí-vel do carro quando esta-cionado, mas não deixe de checar se há algo estranho nas redondezas.

+ O mesmo vale quando você retornar ao veículo. Não deixe para procurar a chave dele na hora de en-trar. + Evite parar em se-máforos sempre que pos-sível. Isso não quer dizer que você tenha que acele-rar quando o sinal estiver amarelo. Pelo contrário, diminua a marcha e pro-longue a chegada ao cru-zamento. “Uma aborda-gem em um semáforo, por exemplo, acaba sendo fa-cilitada, pois normalmente o motorista está concen-

trado no caminho que pre-cisa fazer e descuida da atenção ao redor”, alerta Penna.A Polícia Militar recomen-da ainda que o motorista planeje bem a viagem, in-clusive com definição de itinerários. É bom anotar telefones de emergência, pontos de parada, além de bases policiais. O contin-gente da corporação vai ser de 700 viaturas nos mais de 22 mil quilômetros de rodovias estaduais. (Carsale)

Celular quando estiver dirigindo nem pensar: todo cuidado é pouco para se ter consigo e com os demais no trânsito

Mais um feriado du-rante o período de férias está chegan-

do e muita gente se pre-para para pegar a estrada, mas alguns motoristas ig-noram a importância de observar as condições do veículo e até mesmo as leis de trânsito. O CESVI Brasil (Centro de Experi-mentação e Segurança Vi-ária), centro de pesquisa dedicado à segurança viá-ria e veicular, dá dicas para viajar com mais segurança nesta época do ano.+ A entidade recomenda

que os motoristas fiquem atentos aos pneus, que devem estar em boas con-dições de rodagem para garantir boa estabilidade e aderência ao solo. A cali-bragem tem de estar de acordo com a especifica-ção recomendada pelo fa-bricante, pois garante uma dirigibilidade mais segura e pode gerar uma economia de até 10% no consumo de combustível.+ O nível de combustível

deve ser observado para saber se a quantidade dis-

ponível no tanque é sufi-ciente para chegar ao des-tino ou, pelo menos, a um posto de abastecimento. A pane seca, além de cau-sar transtornos, é conside-rada pelo Código Brasilei-ro de Trânsito uma infração de natureza mé-dia, que penaliza o moto-rista em quatro pontos na habilitação e multa de R$ 85,13.+ O CESVI destaca tam-

bém o uso do cinto de se-gurança. A utilização do equipamento aumenta em 45% as chances de so-brevivência em caso de acidente. Se o veículo for equipado com airbag, a possibilidade de sobrevi-ver sobe para 51%.+ O respeito à sinalização

e às leis de trânsito tam-bém são importantíssimas para a segurança viária. É de extrema importância respeitar os limites de ve-locidade, dirigindo de ma-neira compatível com as condições de tráfego, de clima, da via e do próprio veículo.+ Outra dica importante

é a utilização de assentos infantis. As cadeirinhas devem ser adequadas à idade e ao porte físico da criança e devem ser insta-ladas no banco traseiro do veículo. Em caso de aci-dente, esses equipamen-tos aumentam as chances de sobrevivência em 70%.+ As bagagens devem

ser acomodadas no porta--malas e no bagageiro, distribuídas de acordo com o peso. As mais pesa-das devem ser alojadas sobre o eixo traseiro do carro e por baixo das mais leves. O CESVI não acon-selha levar bagagens den-tro do veículo.+ O conforto dos ocu-

pantes do veículo também é um fator importante. O motorista e os passagei-ros podem se acomodar melhor e contribuir para a maior eficiência dos dis-positivos de segurança, como o cinto de seguran-ça e o airbag. Para isto, basta ajustar o banco, o encosto lombar e o en-costo de cabeça. O passa-geiro do banco da frente

não deve apoiar os pés no painel, pois esta posição é potencialmente perigosa e pode agravar lesões em caso de colisão, principal-mente se o airbag for acionado.+ É recomendável ficar

atento às condições cli-máticas. Consultar a previ-são do tempo (por meio de televisão, rádio, inter-net) da região para onde estiver indo para saber das condições que prova-velmente encontrará na estrada. Assim, é mais fácil programar os lugares de parada, principalmente em casos onde é mais se-guro aguardar a chuva passar. É importante que o condutor dirija descansa-do e que faça paradas du-rante a viagem. Se a via-gem for longa, recomenda-se revezar a condução.+ E o motorista não deve

pegar estrada após utilizar medicamentos que alte-rem a capacidade de con-centração e jamais dirigir depois de ingerir bebidas alcoólicas. (Carsale)

Page 19: jornal do dia 10e11/02/2013

D3JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de fevereiro de 2013

O Duster tem preço total sugerido pela Renault de R$ 66.160, já incluídos to-dos os opcionais disponíveis. Veja o compacto com o pé na terra

Renault Duster 4x4 surpreende com boa performance off-road

Volkswagen lança edição esportiva do Fusca 2013Com o mercado americano em foco, a Volkswagen está apresentando esta

semana no Salão de Chicago um novo ‘super Fuscão’. Totalmente voltada ao desempenho, o GSR, a nova versão do Beatle – no Brasil, Fusca – será fabrica-do numa série especial, limitada a 3.500 exemplares.

As iniciais GSR vêm da designação em alemão Gelb/Schwartze Renner (Cor-redor Amarelo e Preto), as cores de um modelo especial do antigo Fusca, de 40 anos atrás.

O Beetle GSR apresentado em Chicago tem pintura amarela, com o capô, o teto e o porta-malas em preto, assim como os espelhos externos. Faixas laterais com o logo ‘GSR’ enfeitam as laterais e os para-choques são amarelos, com design especial desenvolvido pela R-Line, marca esportiva do grupo VW. Mas, diferentemente do GSR dos anos 1970, o novo também pode ser encomendado com acabamento em ‘Cinza Platina’ e preto.

Rodas bem maiores - Bem diferente do usado há 40 anos, as novas rodas ‘Tornado’ têm 19 polegadas, contra 15 polegadas no Super Fuscão de 1973. Os pneus são 235/40 R19.

O interior do novo carro também é diferenciado, com bancos R-Line esporti-vos com forro de tecido contrastando com costuras amarelas pespontadas. Nos Estados Unidos o carro terá bancos de couro preto. O volante é forrado de cou-ro, também com costuras amarelas, com o logo R-Line e uma placa com o nú-mero de fabricação, entre 1 e 3.500.

O painel é especial, assim como a alavanca do câmbio, a empunhadura do freio de mão e os tapetes, pretos com detalhes amarelos.

Se o GSR de 1973 tinha 50 cv, o do século 21 oferece 210 cv e pode acelerar de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos, atingindo no máximo 229 km/h. O torque máximo, disponível entre 1.700 e 5.200 rpm, é de 280 Nm. O câmbio pode ser manual ou automático com dupla embreagem, ambos com seis marchas.

A produção restrita e o equipamento oferecido devem transformar o GSR 2013 numa peça desejada por colecionadores num futuro não muito distante e em um bom investimento para os dias de hoje. O preço, na Alemanha, é de € 30.300 (aproximadamente R$ 80 mil). Se chegar aqui, poderá custar o dobro. (UOL)

VW Golf R, agora conversível, faz 0-100 em 6,4 sOs compradores da versão mais apimentadas do Volkswagen Golf enfim po-

dem ver as estrelas em alta definição. Quase dois anos após revelar um concei-to, a marca alemã apresenta o Golf R Cabriolet, que estende a linha do conver-sível já oferecido (na Europa, bem entendido) com motores de 1,2 litro e 105 cv a 2,0 litros e 210 cv. No caso do R, o conhecido 2,0-litros turbo com injeção dire-ta (similar ao do Audi S3 da geração antiga) vem ajustado para produzir potência de 270 cv e torque de 35,7 m.kgf, que permitem acelerar de 0 a 100 em 6,4 se-gundos e atingir a máxima de 250 km/h.

Dotado de série do câmbio automatizado DSG de dupla embreagem e seis marchas, o Golf R mantém a tração dianteira, mas agrega alterações como ro-das de 18 ou 19 pol e suspensão que rebaixa o carro em 25 mm em relação ao Golf convencional. A capota macia, com comando elétrico, pode ser abaixada em 10 segundos mesmo com o carro rodando a até 30 km/h.

Novo Fiesta: a versão básica nacional com motor 1,5-litro

A Ford já anunciou que o Fiesta hatch de nova geração, hoje importado do México, passa a ser produzido na fábrica de São Bernardo do Campo, SP. O que não se sabia era como o modelo (com estreia prevista para abril) ficaria ao ga-nhar versões mais simples, dentro do processo de substituição do Fiesta antigo feito em Camaçari, BA, desde 2002. (Bestcars)

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FOTOS DIVULGAÇÃO

Em detalhes

Renault Duster 4WD na versão Dynamique: SUV compacto coloca pé na terra com destreza

Pouco mais de um ano após o seu lançamen-to oficial no Brasil, o

SUV Renault Duster já tem bastante história pra con-tar. Na verdade, antes mesmo de nascer já era profetizado como o “anti--EcoSport”, e cumpriu logo com sua sina: ano passado ajudou a marca francesa a bater recorde de vendas no país e, com mais de 8 mil emplacamentos de vantagem sobre o modelo da Ford, tirou deste a lide-rança de mercado entre os utilitários esporte, que perdurava desde 2003.A tardia aparição da nova

geração de arquirrival (que só ganhou a versão 4WD no final do ano) contribuiu em muito para a conquista do Duster. Principalmente pelo fato de o Duster ser uma novidade adaptada (e nacionalizada) da monta-dora romena Dacia, subsi-diária da Renault que aten-de a mercados mais populares, com design ul-trapassado e conforto in-ferior ao do novo EcoSport - que, por sua vez, tem ain-da uma história vitoriosa e uma legião de seguidores. A reação nas vendas do ji-pinho da Ford nos últimos meses de 2012 confirma esta tese e promete dispu-ta acirrada entre os mode-los para este ano.Mas será que o Duster

não possui atributos sufi-cientes para justificar, ao menos em parte, a con-quista de parcela grande dos consumidores que procuram um veículo que vá bem na cidade - e, mais, possa levá-los um pouco além que um automóvel comum os levaria?Por 20 dias UOL Carros

percorreu mais de 2,5 mil quilômetros ao volante de um Duster Dynamique 2.0 4WD 16V Hi-Flex. Dirigiu o jipinho à noite e de dia, sem e com (muita) chuva fina e grossa, cruzando ci-dades grandes e pequenas, passando por rodovias modernas e nem tanto, es-tradinhas vicinais e de terra, esburacadas e com lama – e o carro da Renault sur-preendeu principalmente ao revelar uma autêntica vocação aventureira.Topo da gama, o Duster

dirigido por UOL Carros tem preço total sugerido pela Renault de R$ 66.160, já incluídos todos os op-cionais disponíveis: pintura na cor verde amazônia metálica (R$ 1.120); ban-cos com revestimento em couro natural e sintético (R$ 1.510); e sistema Me-diaNav, com tela touchs-creen de 7 polegadas; na-vegação por GPS, rádio com conexão USB/iPod, Bluetooth e entrada auxi-liar (R$ 510).O carro ainda oferece

computador de bordo, ar--condicionado, regula-gem de altura do banco do motorista e do volante revestido em couro; airba-gs para motorista e passa-geiro, freios ABS (antiblo-cantes), comandos do sistema de rádio e telefo-nia na coluna da direção, sensores de estaciona-mento (muito úteis num veículo de 4,31 m de com-primento, 1,82 m de lar-gura e 1,70 m de altura) e demais itens de série de todas as suas versões.

Por foraO visual do Duster não é

arrojado nem bonito, lon-ge disso. Mas é curioso como, com o passar do tempo e a observação no uso diário, o olhar se acos-tuma e se deixa seduzir pelo seu jeitão meio rústi-co, sem perfumarias esté-

ticas. A exclusiva cor verde metálica chama a atenção, e basta um pouco de lama na carroceria para lhe dar um aspecto mais agressi-vo, digno de um veículo off-road.Visto de perfil, a altura de

21 cm do solo, os ângulos de ataque e saída de 30°

(dianteiro) e 35° (traseiro) graus, os paralamas ressal-tados que se unem a para-choques com desenhos limpos e em duas cores, aumentam ainda mais essa impressão. Rodas de liga leve aro 16 na cor grafite e máscaras negras nos faróis de neblina sob o conjunto

óptico retangular contri-buem para tornar o Duster mais invocado. Na traseira, o monograma com a ins-crição 4WD (de four-wheel drive), o diferencia das de-mais versões e revela sua vocação mais aventureira que urbana. Em suma, é rústico, mas bacana. (UOL)

Page 20: jornal do dia 10e11/02/2013

Assis MottaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

[email protected] Escreve...Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de fevereiro de 2013

A Souza Celular conquistando clientes pela competência e pelos excelentes serviços da VIVO como os torpedos limi-tados para qualquer VIVO e ainda R$ 10 reais em crédito para outras operadoras. Souza Celular em 02 endereços. No estacionamento do supermercado Fortaleza na Zona Norte e no Shopping Villa Nova.

Kylvia, Cristiano, Sérgio, Cristiane, Luciana e Cristóvão

A elegância de Portela e Rai referência no atendimento aos clientes que buscam os serviços das lojas do casal

AVENIDA CÔNEGO DOMINGO MALTÊS, 943 - TREM - FONE: 3223-8834

Page 21: jornal do dia 10e11/02/2013

CadernoE Economia&NegóciosMacapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de fevereiro de 2013Editor: Pablo Oliveira - [email protected]

As dificuldades para um profissional se adequar a esta demanda de mercado é muito grande.

Indústria de fundos registrou captação líquida recorde para o mês de janeiro

Impulsionada pelo in-gresso líquido expressi-vo de recursos em fun-

dos do Poder Público nas categorias Renda Fixa e Curto Prazo, em movi-mento típico do início do ano, a captação líquida da indústria de fundos al-cançou R$ 21,6 bilhões no mês - a maior para os meses de janeiro desde o início da série, em 2002.Não fosse o resgate lí-

quido de R$ 6,6 bilhões registrado pela categoria Multimercados, concen-trado em poucos fundos do segmento Corporate, esse resultado poderia ter sido ainda maior. os da-dos são da Anbima - As-sociação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.Em mês de queda do

Ibovespa e de rentabili-dade moderada dos prin-cipais componentes do IMA, os fundos Multimer-cados Long and Short - Direcional, com alta de 1,51%, e Long and Short - Neutro, com alta de 1,18%, apresentaram as maiores rentabilidades da indústria no mês.Apesar da variação do

IRF-M ter ficado próxima de zero, os Fundos de Renda Fixa apresentaram valorização de 0,72%, su-perando a alta de 0,37% do IMA-Geral. Já o recuo do Ibovespa

não impediu que a ren-

Não fosse o resgate líquido de R$ 6,6 bilhões registrado pela categoria Multimercados, concentrado em poucos fundos do segmento Corporate

Contabilidade em prol do empreendedorismo

Dois erros básicos são responsáveis por prejudicar o anda-

mento de um negócio. A falta de um planejamento de resultados, especial-mente em empresas com alta sazonalidade de ven-das, e, de outro lado, o descuido com o planeja-mento de caixa (cash flow). os dois podem con-tribuir (e muito!) para uma falência. Atualmente, a fa-cilidade de se obter crédi-to contribui para esconder esses erros e piorar a situ-ação das empresas. O mestre em Economia

de empresas e diretor da Parcon Consultoria Em-presarial Pedro Parreira dá oito dicas para as empre-sas evitarem o superendi-vidamento em 2013:1. Planejar. Faça o seu

planejamento de resulta-dos, mês a mês, contem-plando receitas e despe-sas esperadas para o próximo ano;2. Tenha pés no chão.

Seja realista nas previsões de resultados, evitando pessimismo ou excesso de otimismo;3. Analise o contexto do

seu negócio. Busque in-formações, de fontes fide-

tabilidade dos fundos de Ações Livre, Sustentabili-dade/Governança e Divi-dendos ficasse em terre-no positivo. A maior rentabilidade

acumulada em 12 meses foi registrada pelos fun-dos Multimercados Tra-ding.Com variação de 26,8%

em 2012, o volume de

aplicações do Private Banking em fundos de in-vestimento foi o que mais cresceu entre os segmen-tos de investidores da in-dústria no último ano.

Esse resultado contribuiu para que o seu patrimô-nio líquido em fundos ul-trapassasse o do seg-mento Corporate em dezembro.

dignas, de como se com-portará a economia no próximo ano, e considere no seu planejamento, as variáveis que poderão afe-tar o seu negócio como: inadimplência, evolução do PIB, comportamento do crédito, comportamen-

to do segmento em que a empresa atua, variações de preços de matérias pri-ma, entrada de concorren-tes no mercado, etc.;4. Planejar – parte 2. Ago-

ra faça o planejamento de caixa, mês a mês, contem-plando recebimentos e pa-

Setor de distribuição de aço fechou 2012 com alta de 1,5% nas Vendas

Levantamento realizado pelo SINDISIDER (Sindi-cato Nacional das Em-

presas Distribuidoras de Produtos Siderúrgicos) re-vela que, de 2011 para 2012, houve pequeno au-mento de 1,5% nas vendas de aços planos realizadas pelos distribuidores asso-ciados ao INDA (Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço). Foram vendidas 4.354,5 mil toneladas, no ano passado, contra 4.289,5 mil toneladas, do período anterior. Na comparação entre os meses de novem-bro e dezembro, as vendas registraram significativa queda de 18,8%, passando de 384,8 mil toneladas para 312,5 mil toneladas. Em re-lação a dezembro de 2011, quando foram vendidas 324,8 mil toneladas, a retra-ção foi de 3,8%. As compras em 2012 tiveram aumento de 5,2%, com 4.297,9 mil toneladas contra 4.087,3 mil toneladas do acumula-do do ano anterior. De no-vembro para dezembro, as aquisições caíram de 381,4 mil toneladas para 323,1 mil toneladas, o que corres-ponde a 15,3%. Compara-do a dezembro de 2011, com 317,7 mil toneladas, houve ligeiro crescimento de 1,7%.

Importações e estoquesDe acordo o SINDISIDER, a importação de aço plano comum, realizada pelo mercado brasileiro, encer-rou 2012 com redução de 15,3%.

A importância da arbitragem no setor de energia elétricaAs dificuldades e gar-

galos no setor de in-fraestrutura do país,

dentre eles o de energia, são inegáveis e amplamen-te noticiados pela impren-sa, pela Associação Brasilei-ra das Distribuidoras de Energia e outros diversos players envolvidos em um setor que é muito estraté-gico para o país. Com os holofotes voltados à Copa de 2014, além dos cada vez mais constantemente alar-deados riscos de possível apagão no setor elétrico (foram 04 grandes apagões apenas em 2012), com atenção especial ao siste-ma de transmissão de energia elétrica, o setor de-manda atenção e investi-mentos expressivos.Mesmo diante deste ce-

nário, o governo vem, in-sistentemente, negando o risco de apagão, porém, a singela hipótese de desa-bastecimento já vem alte-rando o humor de empre-sários e investidores. Cerca de 104.000 quilômetros de linhas, torres e subesta-ções, em sua quase totali-dade, interligadas, condu-zem a energia gerada pelas turbinas das usinas aos consumidores brasileiros. As usinas hidrelétricas for-mam 70% do parque de geração, mas respondem por 90% do abastecimen-to. Recente reportagem na revista “Exame”, sob o títu-lo “Apagão de Ânimo”, de-monstra que o custo da energia hídrica é muito in-ferior ao da energia térmi-ca: o valor do megawatt--hora na hídrica gira em torno de 90 reais ao passo que o de uma térmica a diesel pode chegar a 1.100 reais. Os investimentos no setor de infraestrutura e energia - aqui incluídas a elétrica, a nuclear, biomas-

sa, petróleo, eólica, gás na-tural e a solar - não apenas os oriundos do Poder Pú-blico, como também de investidores do setor pri-vado, a exemplo de gran-des fundos de pensão, consórcios de empresas, fundos de venture capital ou de private equity, vem acompanhados dos mais peculiares e complexos contratos inter-relaciona-dos em uma verdadeira ca-deia contratual, dentre eles o turnkey, EPCs - Enginee-ring, Procurement and Construction Contracts, empreitada, dentre ou-tros), os quais, por sua vez, podem gerar impasses e controvérsias que deman-dam solução extrajudicial ou judicial.No setor elétrico, a arbi-

tragem, por conta das di-versas vantagens que apresenta, vem se desta-cando como um relevante e eficaz mecanismo alter-nativo de solução de con-trovérsias, em detrimento da Justiça Comum.Além das usualmente

apontadas vantagens rela-cionadas ao menor tempo de trâmite em cotejo com a morosidade do Judiciá-rio, preservação do sigilo das partes envolvidas que não querem tornar públi-cos seus conflitos ou infor-mações de caráter estraté-gico, sobressai também como um diferencial posi-tivo, o elevado grau de ex-pertise dos árbitros, dife-rentemente do que ocorre com o Judiciário. É funda-mental o maior aprofunda-mento técnico dos julga-dores, inclusive quando se tem em vista a nada singe-la regulamentação da nova sistemática do setor elétri-co no Brasil implementada pelas Leis Federais 10.847 e 10.848.

gamentos esperados para o próximo ano;5. Verifique o saldo do

negócio. Inclua os recebi-mentos e pagamentos não operacionais como financiamentos, dívidas atrasadas, amortizações de investimentos, etc. Se o saldo final for credor, pode ser a hora de buscar novas oportunidades de negócios, porém, se o sal-do final for devedor talvez seja a hora de melhorar o resultado operacional da empresa, através de pro-gramas de redução de gastos, ou então buscar fontes de recursos mais baratas;6. Antes das decisões,

veja o fluxo de caixa. As decisões de investimen-tos ou a implantação de programas de melhorias devem estar contempla-das no fluxo de caixa;7. Evite empréstimos.

Não tome empréstimos de curto prazo para liqui-dação de dívidas, você só vai adiar e piorar a situa-ção;8. Atualize os planos. Re-

vise todo o seu planeja-mento durante o transcor-rer do ano, ajustando-o às novas realidades.

Vendas de automóveis batem recorde no melhor janeiro da história

O presidente da Asso-ciação Nacional dos Fabricantes de Veí-

culos Automotores, Cle-dorvino Belini, disse que o resultado das vendas de janeiro, apesar de ter sido inferior a dezembro em 13,3%, foi recorde em rela-ção aos meses de janeiro anteriores.Na comparação com ja-

neiro do ano passado houve elevação de 16,1%, ao passar de 268 mil 273 unidades para 311 mil 453. “O mês de janeiro foi bom porque foi aplicada uma pequena parcela do au-

mento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o que permitiu que os consumidores, com os preços e juros baixos, pu-dessem comprar”A produção registrou au-

mento na comparação dos meses de janeiro de um ano para o outro ao passar de 211 mil 764 uni-dades para 279 mil 332 (31,9%). Para Cledorvino Belini este é um sinal de que o país está na rota do crescimento, e de que a produção de veículos deve crescer 4,5% ao ano.“A produção [de janei-

ro] se deve ao fato de que as vendas de dezem-bro foram altas e os esto-ques estavam baixos. Muitas montadoras não tiveram férias para repor os estoques, e não haver desabastecimento”. Na comparação com dezem-bro, a produção subiu 7,7%, disse.O presidente da associa-

ção ressaltou que as ex-portações devem continu-ar em ritmo de queda. Na comparação com dezem-bro houve redução de 12% (de 41.194 unidades para 36.232). “Temos que

trabalhar para que haja encomendas e competiti-vidade. Esse é o nosso grande desafio”.O número de emprega-

dos nas fábricas de veícu-los cresceu 4,0% ante ja-neiro do ano passado, com a contratação de 150.870 pessoas. Na com-paração com dezembro o crescimento foi de 0,9%. “O cenário tem sido posi-tivo. Eu acredito que ago-ra deve estar estabilizado para o nível de produção atual e imagino que deve continuar positivo duran-te o ano”.

Page 22: jornal do dia 10e11/02/2013

E2JDEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

Carnaval 2013 Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de fevereiro de 2013

Multidão teve dificuldades para se dispersar e muitos subiram nos carros. Segundo Riotur, mais de 1,8 milhão de pes-soas foram ao bloco.

Foliões passam mal na saída do Bola Preta e carro da PM é quebrado

Foliões passaram mal no fim do desfile do Cordão da Bola Preta,

por volta das 14h deste sá-bado (9) por conta da aglomeração e do forte calor no local, que chegou a 32,7ºC, segundo o Alerta Rio da Prefeitura. Com difi-culdades para se disperar, muitos tentaram uma saí-da subindo nos carros da Polícia MIlitar, estaciona-dos na Rua Evaristo da Vei-ga. Um deles teve o para--brisa quebrado.A informação foi confir-

mada pela Polícia Militar, que explicou ainda que, na confusão, até aquele mo-mento, não havia registro de brigas. Segundo levantamento

inicial da Riotur, o bloco le-vou mais de 1,8 milhão de foliões para as ruas do Centro. Mas a expectativa dos organizadores era de botar nas ruas 2,4 milhões pessoas. O bloco se con-centrou na Candelária por volta das 9h e começou o desfile às 10h pela Avenida Rio Branco, em direção à Rio Branco. O bloco de carnaval mais antigo do Rio de Janeiro, criado em 1918, comemorou seus 95 anos neste sábado.O bloco se concentrou

na Candelária por volta das 9h e começou o desfi-le às 10h pela Avenida Rio Branco, em direção à Rio Branco. Segundo levanta-mento inicial da Riotur, o bloco levou mais de 1,8 milhão de foliões para as ruas do Centro. Mas a ex-pectativa dos organizado-res era de botar nas ruas 2,4 milhões pessoas.Além de lotar a Avenida

Rio Branco, o público se espalhou por tranversais como as ruas Evaristo da Veiga, do Ouvidor e da As-sembleia, avenidas Nilo Peçanha e Treze de Maio e Largo da Carioca.

Nataly Miranda vai disputar vaga no TRT do RJ com 1.709 candidatos

No fim do Bola Preta, pessoas passam mal e sobem em carro da PM, quebrando seu vidro, Uma multidão cerca o carro da PM na Cinelândi

Seop leva 37 para DP por urinar na rua durante desfile do Bola Preta

Agentes da Secreta-ria Municipal de Or-dem Pública (Seop)

levaram 37 pessoas para a Delegacia de Proteção a Criança e Adolescentes (Dpca), no Centro, por urinarem na rua durante o desfile do Cordão da Bola Preta na manhã des-te sábado (9). Segundo a Seop, esse foi o número de mijões detidos até o meio-dia deste sábado. A operação teve apoio de guardas municipais.

Após folia em trio na BA, Psy diz: ‘Não esquecerei a energia do samba’

Após cantar no trio de Claudia Leitte durante a noite da

sexta-feira (8) de carnaval de Salvador, o rapper sul--coreano Psy, publicou na madrugada deste sábado (9), no twitter, uma foto da festa e disse: I won’t forget this Samba kind of energy for the rest of my life! Touching Salvador! (Não esquecerei essa energia do samba pelo resto da minha vida! Sal-vador comovente!).O cantor sul-coreano

chegou no circuito Barra--Ondina no fim da tarde da sexta-feira e seguiu direto para o camarote de Gilberto Gil, o Expres-so 2222.

Ele ficou poucos minu-tos no local, seguindo di-reto para o trio de Claudia Leitte, onde dançou o hit “Largadinho” e logo emendou logo o “Gang-nam style”, levando os fo-liões ao delírio. Ainda no trio, ele gritou em portu-guês para o público: “Sai do chão!”. Mais cedo, Psy partici-

pou de uma coletiva de imprensa no Hotel Boule-vard Mercure, na Avenida Tancredo Neves. Ele foi recebido pela ex-BBB Sa-brina Sato e pelas gêmeas Bia e Branca. Ele ganhou um pandeiro de Sabrina Sato e se divertiu enquan-to a ex-BBB dançou o ‘Gangnam Style’ em ritmo

de samba.“Carnaval é uma doidei-

ra e eu vim aqui para co-locar lenha na fogueira”, disse. “Psy, além de ser engraçado, você é muito sexy”, completou a ex--BBB.“Eu não tenho uma pre-

paração especial para o show. O Gangam Style já está aí há 7 meses. Estou preparando um novo ál-bum e quero guardar mi-nha energia para dançar duarante o carnaval”, fi-nalizou.Ao chegar em Salvador

na sexta-feira ele postou uma a foto de sua chega-da na mesma rede social. No momento ele disse: “Hello Salvador”.

Rigor da leiDurante a fiscalização,

agentes da Seop remo-veram mais de 20 estru-turas montadas irregular-mente nas ruas por ambulantes não autori-zados e apreenderam um caminhão de gelo, uma kombi com mercadorias e 10 botijões de gás até o meio-dia. Foram multa-dos 32 veículos e 12 re-bocados por estaciona-mento irregular na região

Na sexta-feira, durante o Bloco das Carmelitas, em Santa Teresa, 51 pes-soas (três mulheres e quatro estrangeiros) fo-ram levadas para a DPCA também por urinarem nas ruas. Desde o dia 20 de janeiro, início dos des-files dos blocos pré-car-navalescos, a Seop já en-caminhou para a delegacia 409 mijões (sendo 19 mulheres e sete estrangeiros) por urinarem nas ruas.

Page 23: jornal do dia 10e11/02/2013

E3JDEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de fevereiro de 2013Carnaval 2013

Rosas de Ouro, Man-cha Verde e Vai-Vai foram os destaques

da primeira noite de desfi-les das escolas do Grupo Especial do carnaval de São Paulo. Entre a noite de sexta-feira (8) e a madru-gada de sábado (9), sete escolas passaram pelo Sambódromo do Anhem-bi, na capital paulista. Acadêmicos do Tatuapé,

X-9, Dragões da Real e Águia de Ouro também se apresentaram e agora aguardam a apuração dos votos, que ocorrerá na terça-feira (12). Mais sete escolas desfilam na noite deste sábado. Com um minuto de atraso para sair da avenida, a Águia de Ouro foi a única a estourar o tempo máximo permiti-do de desfile (65 minutos). O regulamento da Liga das Escolas de Samba de São Paulo prevê a perda de 0,1 ponto por minuto além do tempo máximo.Os desfiles paulistanos

homenagearam as perso-nalidades Beth Carvalho, João Nogueira e Mário Lago e também celebra-ram os vinhos brasileiros, o dragão, as festas popu-lares do mundo e a diver-sidade racial de São Paulo.Entre as beldades mais

conhecidas, passaram pelo Anhembi Ana Hick-mann, Ellen Rocche, Juju Salimeni e Viviane Araújo.

Rosas de OuroA Rosas de Ouro trouxe

para a avenida as maiores festas populares do mun-do com o enredo “Os con-dutores da alegria numa fantástica viagem aos rei-nos da folia”. Em 62 minu-tos de desfile, a escola mostrou eventos interna-cionais – como o carnaval em Veneza, o dia dos mortos no México e o Maskara Festival nas Filipi-nas – e nacionais – como o festival de Parintins, a fes-ta junina de Campina Grande, e Natal de Gra-mado. Ellen Rocche, rai-nha de bateria, foi a princi-pal atração da Rosas, com uma fantasia que repre-sentava a bailarina da guarda londrina. Questio-nada se estaria acima do peso ideal, a atriz respon-deu: “Estou com excesso de gostosura”.Bastante colorida e mo-

vimentada, a comissão de frente coreografada por Júlio César Teixeira apre-sentou a chegada do rei da folia, utilizando capoei-ristas, dançarinos de stre-et e uma ginasta. A escola abriu o desfile fazendo um tributo aos tambores africanos, destacando o ritmo do continente como base para a música que embala as festas ao redor do mundo.

Mancha VerdeA escola fez uma home-

nagem aos vários talen-tos de Mário Lago, ator, escritor, radialista e com-positor que viveu de 1911 a 2002. Um dos desta-ques foi a comissão de

frente, que trouxe um in-tegrante fantasiado de estátua viva de Lago.Foram mais de 3.000

componentes na avenida, divididos em 30 alas, cin-co setores e com cinco alegorias. O samba-enre-do, interpretado por Fred Viana, empolgou. O pri-meiro casal de mestre--sala e porta-bandeira, formado por Jéssica e Fa-biano, também teve um ótimo desempenho.A rainha de bateria da

Mancha foi novamente Vi-viane Araújo, que está na escola há oito anos. Junto ao requebrado da musa, o Mestre Caju comandou seus 230 ritmistas, que desfilaram vestidos em homenagem ao bairro da Lapa. Outro destaque foi a musa Juju Salimeni, que desfilou com uma pintura corporal na qual foram usados cerca de 1.100 cristais Swarovski.

Vai-VaiA Vai-Vai fez um brinde

aos vinhos brasileiros para tentar alcançar seu 15° tí-tulo no carnaval de São Paulo. Após chegar ao ter-ceiro lugar em 2012, a es-cola neste ano defendeu o enredo “Sangue da Terra, Videira da Vida: um brinde de amor em plena avenida - Vinhos Brasil”. O desfile teve referências bíblicas como a transformação da água para vinho nas Bo-das de Caná.Ana Hickmann, madri-

nha da Vai-Vai, completou seu terceiro ano na escola e desfilou à frente do car-ro abre-alas. Camila Silva, rainha de bateria, afirmou ter gasto R$ 65 mil na fan-tasia. Na peça, foram usa-dos mais de 40 mil pedras de cristal Swarovski e até peças banhadas a ouro, como detalhes nas sandá-lias. O maestro João Car-los Martins deixou a re-gência para se tornar um integrante da bateria da Vai-Vai. “Estou achando incrível. Em vez de reger, estou sendo regido pelo Mestre Tadeu”, afirmou. O ator Marcos Frota e o can-tor Jair Rodrigues também desfilaram.No carro “As festas da

colheita” foram represen-tados diversos imigrantes italianos pisando em uvas de verdade. Elas foram trazidas da região de Ben-to Gonçalves, no Rio Gran-de do Sul, segundo o car-navalesco Cahê Rodrigues. Estreante no carnaval de São Paulo, ele também defenderá a Imperatriz Le-opoldinense no carnaval do Rio.

TatuapéA Acadêmicos do Tatua-

pé abriu a primeira noite do Grupo Especial de São Paulo. A homenagem foi para Beth Carvalho, mas a cantora não participou por motivos de saúde.Leci Brandão, homena-

geada na edição passada, veio à frente da agremia-ção neste ano.A escola foi vice-campeã

do Grupo de Acesso no ano passado e tem como meta celebrar apenas grandes nomes do samba. Neste ano, foi apresenta-da ainda uma inovação: um rei de bateria acompa-nhou a rainha. Daniel Manzioni é professor de Educação Física e está há seis anos na escola.

X-9Com samba-enredo so-

bre a união de raças e cul-turas em São Paulo, a X-9 Paulistana apostou nas referências africanas, orientais, europeias e indí-genas para agradar o pú-blico no Sambódromo do Anhembi. Durante 64 mi-nutos, a escola desfilou 23 alas e cinco alegorias com o tema da diversidade e da harmonia, em apresen-tação que contou com co-res específicas para cada setor e a união de todas elas na parte final.Camila Vernaglia, tercei-

ra colocada no Miss Bum-bum Brasil 2012, estreou no carnaval de São Paulo como rainha de bateria e agitou os foliões. Além dela, Graciella Carvalho, vice-miss Bumbum 2011, e Rita Cadilac, que voltou de viagem especialmente para desfilar, foram alguns dos destaques da agre-miação.

Dragões da RealJá a Dragões da Real le-

vou para o Anhembi os significados de seu sím-bolo, o dragão. Os 3,2 mil componentes com a “aju-da” de figuras da mitolo-gia, da literatura e do cine-ma (“Harry Potter”, “O senhor dos anéis”, “Como treinar seu dragão”) para retratar a trajetória dos dragões.O desenho animado

“Caverna do Dragão” foi lembrado em um carro, com fantasias do Vinga-dor, Mestre dos Magos e outros personagens do sucesso da década de 1990. A animação “Dra-gon Ball” foi outra a ser retratada, com membros da escola fantasiados como o protagonista Goku. O culto ao dragão em povos orientais e o Ano Novo chinês, com o ano do dragão, também ganharam destaque.

Águia de OuroA Águia de Ouro fechou

o primeiro dia com uma homenagem ao cantor e compositor João Noguei-ra. A agremiação extrapo-lou em um minuto o tem-po limite para a apresentação, que termi-nou às 7h54, após 66 mi-nutos na avenida. Um dos compositores do enredo “Minha missão. O canto do Povo. João Nogueira” foi Diogo Nogueira, filho do sambista homenagea-do. A madrinha de bateria da Águia, Cinthia Santos, perdeu parte da fantasia durante o desfile. Um gru-po de apoio entrou na avenida e tirou o costeiro que havia quebrado.

Os ritmistas da bateria da Acadêmicos do Tatuapé foram vestidos de tatu, o símbolo da escola

Rosas de Ouro, Mancha e Vai-Vai são destaques no desfile do carnaval em São Paulo

Batizado de ‘Exaltação à madrinha do samba’, o último carro da Acadêmicos do Tatuapé homenageou Beth Carvalho, tema do samba-enredo deste ano

Integrante da bateria da Rosas de Ouro chora de emoção antes de entrar na avenida

O último carro alegórico da Rosas de Ouro, batizado de “Brasileiríssima”, mostra as festas e eventos que acon-tecem no Brasil, como a Parada Gay, festas juninas e Bois de Parintins

Destaque da Mancha Verde, Aline Bernardes dança com o corpo coberto de pintura artística; ao fundo, carro mostra Mário Lag

Page 24: jornal do dia 10e11/02/2013

E4JD Educação Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de fevereiro de 2013

Editor: Túlio Pantoja- [email protected]

A ministra Annette Schavan e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel dão entrevista conjunta neste sábado (9) na chancelaria, em Berlim

Ministra da Educação da Alemanha renuncia após acusação de plágio

A ministra da Educa-ção da Alemanha, acusada de plágio

em sua tese de doutora-do, deixou o cargo, anun-ciou neste sábado (9) a chanceler Angela Merkel.O anúncio foi feito em

uma entrevista conjunta entre a ministra Annette Schavan e a chanceler.Ele ocorre quatro dias

após a Universidade de Dusseldorf ter anunciado que Annette “sistemati-camente e intencional-mente” copiou partes de sua tese em filosofia, há mais de 30 anos.Ela negou e disse que iria

recorrer da perda do di-ploma. “Eu não vou acei-tar a decisão e vou tomar medidas legais contra ela”, disse. “Quando um ministro processa uma universidade, isso provo-ca tensões, para minha administração, para o mi-nistério, para o governo e para os democrata-cris-tãos. Quero evitar isso.”Como substituta, Merkel

sugeriu o nome de Jo-hanna Wanka, ministra da Cultura, da Ciência e Tecnologia do Estado re-gional de Brandenburgo de 2000 a 2009 e ministra

Segundo comunicado divulgado pelo Ministério da Educação, a expectativa do governo federal é que a medida provisória que destina à educação 100% dos royalties das futuras concessões

da Ciência e da Cultura da Baixa Saxônia desde abril de 2010.Há vários dias, a oposi-

ção e a maioria da im-prensa apoia a renúncia de Schavan, que também

detinha a pasta de Pes-quisa.É uma questão constran-

gedora para a chanceler a apenas oito meses das eleições parlamentares.Certamente, Schavan

não é considerada um peso-pesado do governo, mas, ainda sim, foi vice--presidente da União De-mocrata Cristã (CDU) de Merkel entre 2008 e 2012 e é deputada desde 2005.

O título de “doutor” é muito respeitado na Ale-manha, assim como em outros países germâni-cos. Este título é sempre mencionado em sua identidade.

A chanceler é apresen-tada como “Sra. Dra. An-gela Merkel”, referindo--se a seu doutorado em ciências naturais. E An-nette Schavan era “Sra. Profa. Dra.”.

MEC disponibiliza a 2ª chamada para bolsas de estudos do Prouni

O Ministério da Educa-ção disponibilizou na manhã desta sex-

ta-feira (8) a consulta ao resultado dsegunda cha-mada do Programa Uni-versidade para Todos (Prouni). Para saber se o estudante foi contempla-do com uma bolsa de es-tudo integral ou parcial (50% de desconto nas mensalidades) de uma universidade particular, é necessário acessar o site do Prouni, inserir o núme-ro de inscrição e a senha do Exame Nacional de En-sino Médio (Enem) e digi-tar os caracteres que apa-recem na tela. O prazo para matrícula na institui-ção de ensino e apresenta-ção dos documentos nas instituições de ensino co-meça nesta sexta e vai até o dia 19 de fevereiro. Estes documentos devem com-provar as informações prestadas na ficha de ins-crição, entre eles os com-provantes de rendimentos.

Para concorrer à bolsa integral (100% do valor da mensalidade), o candidato deve comprovar renda fa-miliar por pessoa até um salário mínimo e meio (R$ 1.017). Para as bolsas par-ciais (50% do valor da mensalidade), a renda fa-miliar deve ser até três sa-lários mínimos (R$ 2.034) por pessoa. Veja a lista de documentos necessários

Ao receber a documen-tação entregue pelo can-didato, a instituição deve, obrigatoriamente, entre-gar o Protocolo de Rece-bimento de Documenta-ção do Prouni. Contudo, o candidato deve ficar aten-to, pois esse procedimen-to não afasta eventual exi-gência de entrega de documentos adicionais caso seja julgado necessá-rio pelo coordenador do Prouni na instituição. Lista de espera

Os candidatos não pré--selecionados, ou aqueles que foram pré-seleciona-

dos em cursos sem for-mação de turma, podem manifestar interesse em fazer parte da lista de es-pera que será usada pelas instituições participantes do programa para a ocu-pação das bolsas eventu-almente ainda não ocu-padas.

O período para mani-festação de interesse na lista irá de 24 a 25 de fe-vereiro. Ao fim desse pra-zo, serão feitas duas con-vocações dos integrantes. A primeira, em 28 de fe-vereiro, com prazo para comprovação de docu-mentos e matrícula até 5 de março. A segunda, em 8 de março, com prazo até o dia 13 de março.

1,03 milhão deinscritosO Prouni registrou

1.032.873 inscritos, segun-do o Ministério da Educa-ção. Como cada candidato teve a oportunidade fazer até duas opções curso.

Site do Prouni traz link de acesso à consulta ao resultado da segunda chamada

Presos terão direito a 90 mil vagas em cursos técnicos até 2014

O Programa Nacional de Acesso ao Ensi-no Técnico e Em-

prego (Pronatec) vai des-tinar 90 mil vagas para pessoas privadas de li-berdade que cumprem pena nos regimes aberto, semiaberto, fechado e de prisões provisórias, além daquelas que já cumpri-ram as penas previstas. O acordo foi assinado na manhã desta quinta-feira (7), em Brasília, pelos mi-nistros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Justiça, José Eduardo Cardozo.A previsão é ofertar 35

mil neste ano e chegar ao total de 90 mil até 2014 para cursos técnicos e de formação continuada. O investimento será de R$ 180 milhões.Segundo Mercadante,

há interesse da popula-ção carcerária em estu-dar, já que 26 mil presos fizeram o Exame Nacio-nal do Ensino Médio (Enem) no ano passado. “63% dos presos não têm ensino fundamental completo. Vamos dar ênfase ao ensino tecno-lógico porque abre mais perspectiva de ressocia-

lização e chance de en-contrar um emprego.” As vagas serão ofereci-

das segundo encaminha-mento feito pelo Ministé-rio da Justiça. Não haverá cotas no programa. “Mas se você entender cota como pobre e negro da escola pública, é 100%”, declarou o ministro da Educação.De acordo com o Minis-

tério da Justiça, a pasta já elaborou nota técnica para que a cada doze ho-ras estudadas haja o aba-timento de um dia de pena. “Isso implica na re-dução de custos para o estado”, disse o diretor do Departamento Peni-tenciário Nacional, Au-gusto Eduardo de Souza Rossini.“Estamos buscando esti-

mular um caminho de ressocialização dos pre-sos. O nível de reincidên-cia do crime e extrema-mente elevado no Brasil. A formação tecnológica profissional traz oportuni-dades”, disse Mercadante.O ministro Aloízio Mer-

cadante informou que será necessário construir 760 salas de aula dentro dos presídios. Atualmen-

Os ministros José Eduardo Cardozo e Aloizio Mercadante durante assinatura de acordo

te, há mais de 500 mil presos no Brasil, sendo 94% em presídios mascu-lino. Há 1340 presídios masculinos e 80 femini-nos.Do total de presos, 75 mil estão em regime se-miaberto. Mais da meta-de são jovens entre 18 e 30 anos.

Bolsa para filhos de policiaisO ministro também in-

formou que o governo está formulando projeto para garantir a conclusão dos estudos de filhos de policiais e agentes peni-tenciários mortos em ser-viço, com acesso irrestrito ao Prouni. Segundo Mer-cadante, ainda estão sen-do levantados dados so-bre a quantidade de pessoas que deverão ser beneficiadas e se haverá necessidade de aprova-ção de projetos no legis-lativo.“Temos obrigação de

garantir bolsa a todos os filhos de policiais brasi-leiros assasinados de for-ma covarde. Os filhos vão estudar até quando qui-serem e o Estado vai ga-rantir”, afirmou Merca-dante.