jornal do dia 07/10/2012

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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo, 07 de Outubro de 2012 - Ano XXV Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 Esta máquina estará no Salão de São Paulo. nD1 NOVO I30 À disposição no Salão Confira nesta edição. A re- vista não pode ser vendida separadamente. NOSSA GENTE O que há de melhor para você Veja quais foram as seções eleitorais que tiveram mu- danças de endere - ço este ano . nB1 FIQUE ATENTO CAMPANHA Oxigenada para Obama Queda no desemprego ajuda candidato na dispu- ta. nC2 Você tem noção de quantos compromissos os candidatos à Prefeitura de Macapá assumiram com os eleitores da capital amapaense, neste período da campanha eleitoral? Confira cada promessa nesta edição . n B2 e B3 Transtornos e muita dificuldade. Garantir o Tratamento Fora do Muni - cípio (TFD) se tornou um tormento para pacientes do Estado. Para assegurar o direito, pacientes tem apelado para a Justiça. n B4 Pelo jeito, o clube já perdoou o atacante pelo su- miço no e o jogador participou normalmente da ati - vidade ao lado dos jogadores que não estiveram em campo no empate sem gols com o Bahia. nA6 JORNAL DO DIA Os candidatos a prefeito que forem eleitos vão ter que dar atenção especial às obras de saneamento básico – que englobam o abas- tecimento de água, esgoto, a limpeza urba- na, a coleta e destinação final do lixo. nA5 INVESTIMENTO Saneamento é um dos maiores desafios para os próximos prefeitos NO AMAPÁ Ações contra o Estado para garantir TFD viram rotina MAIS UMA CHANCE Adriano participa do primeiro coletivo desde retorno ao Flamengo As pesquisas do Ibope e do Censusdata, publicadas ontem e hoje res - pectivamente, apontam liderança de Roberto Góes em Macapá e Ro - bson Rocha em Santana. No gráfico abaixo, o eleitor acompanha as intenções de votos válidos, ou seja, não são levados em consideração os brancos, nulos e indecisos. Na capital, a tendência é que haja segun- do turno entre Roberto e o candidato Clécio Luis (PSOL). nA4 ELEIÇÕES 2012 Pesquisas apontam liderança de Roberto em Macapá e Robson Rocha em Santana Seções tiveram mudanças este ano PESQUISA IBOPE ELEIÇÕES 2012 PREFEITURA DE MACAPÁ VOTOS VÁLIDOS PESQUISA TRE/AP 00011/2012 ELEIÇÕES 2012 PREFEITURA DE SANTANA 39% 35% Robson Rocha PTB Marcivânia PT 13,60% 9,68% 2,72% Charles Marques PSDC Mário Brandão PTdoB CENSUSDATA VOTOS VÁLIDOS Roberto PDT 40 35 30 25 20 15 10 5 0 40 35 30 25 20 15 10 5 0 PESQUISA TRE/AP 010/2012 40% 16% 10% 4% 2% 28% Cristina PSD Cristina PSD Genival PSTU Davi DEM Pesquisa IBOPE 06/10 - Margem de erro 4%, eleitores pesquisados 602, coleta de 03 a 05/outubro Pesquisa CENSUSDATA 07/10 - Margem de erro 3,7%, eleitores pesquisados 380, coleta de 03/outubro SE AS ELEIÇÕES FOSSEM HOJE EM QUEM VOCÊ VOTARIA PARA PREFEITO DE MACAPÁ? (ESTIMULADA) SE AS ELEIÇÕES FOSSEM HOJE EM QUEM VOCÊ VOTARIA PARA PREFEITO DE SANTANA? (ESTIMULADA) Clécio PSOL Joel Cilião PRP LOJAS AMERICANAS NESTA EDIÇÃO ENCARTE DAS Milhomen PCdoB FIQUE POR DENTRO Antes de votar, confira os compromissos assumidos pelos candidatos à Prefeitura

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jornal do dia 07/10/2012

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Page 1: jornal do dia 07/10/2012

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

• Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo, 07 de Outubro de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

Esta máquina estará no Salão de São Paulo. nD1

NOVO I30À disposição

no Salão

Confira nesta edição. A re-vista não pode ser vendida separadamente.

NOSSA GENTEO que há de melhor para você

Veja quais foram as seções eleitorais que tiveram mu-danças de endere-ço este ano. nB1

FIQUE ATENTO

CAMPANHAOxigenada para ObamaQueda no desemprego ajuda candidato na dispu-

ta. nC2

Você tem noção de quantos compromissos os candidatos à Prefeitura de Macapá assumiram com os eleitores da capital amapaense, neste período da campanha eleitoral? Confira cada promessa nesta edição. nB2 e B3

Transtornos e muita dificuldade. Garantir o Tratamento Fora do Muni-cípio (TFD) se tornou um tormento para pacientes do Estado. Para

assegurar o direito, pacientes tem apelado para a Justiça. nB4

Pelo jeito, o clube já perdoou o atacante pelo su-miço no e o jogador participou normalmente da ati-

vidade ao lado dos jogadores que não estiveram em campo no empate sem gols com o Bahia. nA6

JORNAL DO DIA

Os candidatos a prefeito que forem eleitos vão ter que dar atenção especial às obras de saneamento básico – que englobam o abas-tecimento de água, esgoto, a limpeza urba-na, a coleta e destinação final do lixo. nA5

INVESTIMENTOSaneamento é um dos maiores desafios para os próximos prefeitos

NO AMAPÁ

Ações contra o Estado para garantir TFD viram rotina

MAIS UMA CHANCEAdriano participa do primeiro coletivo desde retorno ao Flamengo

As pesquisas do Ibope e do Censusdata, publicadas ontem e hoje res-pectivamente, apontam liderança de Roberto Góes em Macapá e Ro-bson Rocha em Santana. No gráfico abaixo, o eleitor acompanha as

intenções de votos válidos, ou seja, não são levados em consideração os brancos, nulos e indecisos. Na capital, a tendência é que haja segun-do turno entre Roberto e o candidato Clécio Luis (PSOL). nA4

ELEIÇÕES 2012

Pesquisas apontam liderança de Roberto em Macapá e Robson Rocha em Santana

Seções tiveram mudanças este ano

PESQUISA IBOPE

ELEIÇÕES 2012 PREFEITURA DE MACAPÁ

VOTOS VÁLIDOSPESQUISA TRE/AP 00011/2012

ELEIÇÕES 2012 PREFEITURA DE SANTANA

39%35%

Robson Rocha

PTBMarcivânia

PT

13,60%9,68%

2,72%

Charles Marques

PSDC Mário Brandão

PTdoB

CENSUSDATA

VOTOS VÁLIDOSRoberto

PDT

40

35

30

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40

35

30

25

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PESQUISA TRE/AP 010/2012

40%

16%10%

4% 2%

28%Cristina

PSDCristina

PSD

GenivalPSTU

DaviDEM

Pesquisa IBOPE 06/10 - Margem de erro 4%, eleitores pesquisados 602, coleta de 03 a 05/outubro Pesquisa CENSUSDATA 07/10 - Margem de erro 3,7%, eleitores pesquisados 380, coleta de 03/outubro

SE AS ELEIÇÕES FOSSEM HOJE EM QUEM VOCÊ VOTARIA PARA PREFEITO DE MACAPÁ? (ESTIMULADA)

SE AS ELEIÇÕES FOSSEM HOJE EM QUEM VOCÊ VOTARIA PARA PREFEITO DE SANTANA? (ESTIMULADA)

ClécioPSOL

Joel CiliãoPRP

LOJAS AMERICANAS

NESTA EDIÇÃO ENCARTE DAS

MilhomenPCdoB

FIQUE POR DENTRO

Antes de votar, confira os compromissos assumidos pelos candidatos à Prefeitura

Page 2: jornal do dia 07/10/2012

A2JD OpiniãoEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo, 07 de outubro de 2012

Opinião - A2, A3Especial - A4, A5Geral - A6Sociedade - A8Dia Dia - B1, B3, B4Polícia - B2

Classidia - 12 Pag.

Esportes - C1, C2Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Carro e Moto - D1, D2, D3Social Click JD - D4Economia - E1, E2, E3, E4

Índice

Edição número8024

EndereçosRedação, Administração, Publicidade e Oficinas: Rua Mato Grosso, 296, Pacoval, Macapá (AP) - CEP 68908-350 - Tel.: (96) 3217.1110

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Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Diretor Executivo: Marcelo Ignacio da RozaDiretora Corporativa: Lúcia Thereza Pereira GhammachiAssessoria Jurídica e Tributária: Américo Diniz (OAB/AP 194)Eduardo Tavares (OAB/AP 27421)Editor-Chefe: Janderson Carlos Nogueira CantanhedeGerente Comercial: Andrew Gustavo Cavalcante dos Santos

CONSELHO EDITORIALPresidente: Aldenor Benjamim dos Santos

Secretário Executivo: Marcelo Ignacio da Roza

Conselheiros:

Carlos AugustoTork de Oliveira

José Arcângelo Pinto Pereira

DanieliAmanajás Scapin

Luiz Alberto Pinto Pereira

Janderson Carlos Nogueira Cantanhede

Maria Inerine Pinto Pereira

Ele estaria hoje demais animado com a coinci-dência das datas e

exercitando uma das suas grandes paixões – analisar o que poderia ser o resul-tado da eleição.Naquele tempo a apura-

ção de uma eleição era fei-ta entre 15 e 30 dias, de-pendendo do tempo que as urnas demoravam a se-rem agrupadas no local da apuração e da quantidade de urnas (e votos) para se-rem apuradas. Isso sem contar com as necessida-des extraordinárias das juntas apuradoras, estas até hoje previstas na regra das eleições.Alistado nas fileiras de al-

guns dos líderes nacionais, não deixava de declarar que, ao contrário do alguns pregavam, a política era coisa muito séria e por isso, nela não cabiam subterfú-gios e enganações.Os tempo era outro, mas

tudo se passava como se fosse agora. Claro que com as dificuldades de comuni-cação de outrora e com as facilidades da informação e registro de agora.Mas era, mesmo na beira

do rio, um grande consul-tor de candidatos e de elei-tor. Discutia com desenvol-tura as eleições nacionais e tinha um registro pessoal e instantâneo, sobre a políti-ca regional, que impressio-nava a todos, inclusive a mim que, mesmo no co-meço da vida, me interes-sava pelas conversas que ele levava com as lideran-ças políticas paraenses, es-pecialmente as dos municí-pios de Afuá, Anajás, Chaves e Breves.Sempre acompanhava o

que registrava a imprensa nacional, principalmente o que constava da revista “O Cruzeiro”, uma publicação semanal que trazia os acontecimentos para perto de todos aqueles que se in-teressaram em conhecê--los, mesmo morando nos lugares mais distantes no interior da Amazônia.Não era apenas um leitor

e não só leitor de política. Tinha interesse pela infor-mação, mas dependendo da época, dedicava mais tempo para este ou aque-le assunto. Mas sempre as notícias sobre a política nacional e regional eram

“abatidas” na primeira lei-tura.Desde que Carlos Lacer-

da apareceu para o cená-rio nacional, percebia-se uma especial atenção a tudo o que ele dizia. Os seus discursos eram

lidos e relidos e, algumas vezes, tinham trechos in-teiros marcados para se-rem repetidos nos mo-mentos oportunos.Mas também reagiu à

mesmice nacional quando apoiou Jânio Quadros para presidente da República. Muito embora tenha se sentido frustrado quando soube da renúncia do “Ho-mem da Vassoura”, sete meses após ter assumido o cargo, ouvindo a Rádio Jor-nal do Comércio, “uma voz do Brasil falando para o Mundo”, uma emissora de rádio de Recife/PE.Aliás, esse fato, a renúncia

do presidente Jânio Qua-dros, rendeu várias discus-sões entre as lideranças que sempre comentavam o momento nacional.Tudo isso trouxe para

cada um de nós, seus fi-lhos, já um pouco depois, clarividência sobre as linhas que cada um havia de se-guir.O Jurandil desde os 10

anos já estruturava uma es-

pécie de plano de ação, já em Macapá, atento ao que rondava o mundo, no auge da guerra fria entre os Esta-dos Unidos e Rússia, aque-le defendendo o livre mer-cado e esta, a concentração do comércio sob a ação direta do Estado.O alinhamento das pesso-

as que estavam formando as suas convicções não dei-xava por menos: ou falava pelo imperialismo ou pelo comunismo. Essa situação inquietava o seu Marcos, muito mais atraído pelas mensagens americanas, e fazia com que o Jurandil fosse o provocador, apoiando-se algumas das teses das lideranças russas.Mas esse homem foi o

meu mestre, foi o meu pai, que neste domingo, estaria completando 90 anos de idade. Ele nasceu no dia 7 de outubro de 1922.Ele é indiscutivelmente, o

responsável pela formação política de todos os seus 12 filhos, 9 homens e 3 mulheres, que antes de qualquer convicção políti-ca, abriu as portas para que todos conhecessem a liberdade e escolhesse o caminho que lhes pareces-se o melhor.Meu pai foi um homem

sábio!

Um homem sábioRODOLFO [email protected]

Comparação - No último dia da campanha eleito-ral, as surpresas e revira-voltas ficaram por conta da proibição e liberação da divulgação da pesqui-sa do Ibope. Alguns can-didatos bateram pesado no instituto. Vale conferir o resultado das urnas, para verificar se números divul-gados nas pesquisas es-tavam assim tão longe da realidade, como alguns fi-zeram crer.

Mudanças - A análise do programa eleitoral de rá-dio e TV, desde o início até o fim, permite notar como os mesmos rea-gem ao desempenho dos candidatos perante o elei-torado.

Estabilidade - Nos pro-gramas dos candidatos que mantiveram estabili-dade nas pesquisas di-vulgadas, percebe-se que os formatos dos pro-gramas são mais dura-douros. Naqueles que ti-veram quedas, o formato original é muito diferente do adotado no final da campanha. Mudanças re-fletem o esforço de tentar melhor desempenho dos candidatos.

Conteúdo - O conteúdo dos programas também é muito influenciado pelas

pesquisas. Notável, por exemplo, é a mudança de foco da campanha da candidata Cristina Almei-da (PSB), que no início tratava as creches apenas como um de seus com-promissos, mas que, ao final, passou a falar quase que exclusivamente des-se assunto.

Creches em alta - Por fa-lar em creches, desde o início não houve candida-to que não tratasse do as-sunto nesta campanha. Por outro lado, reduziu muito, em relação à cam-panha anterior, o peso de outros temas, como por exemplo, soluções para questão do transporte co-letivo.

Gestão em baixa - Pro-postas inovadoras de gestão também ficaram em segundo plano. Nin-guém mais falou, por exemplo, em zeladorias urbanas e subprefeituras.

Novidades - A Claro reali-za umc oquetel de lança-mento da internet 3G MAX em Macapá, na pró-xima terça-feira, 9, às18h30, na loja da Claro da Av. Padre Júlio. Na ocasião, dirigentes da empresa falarâo sobre os novos investimentos da Claro na região.

Hora-Hora

Editorial

Agora a decisão está nas mãos dos eleitores. Depois

de uma campanha elei-toral de aproximada-mente três meses, in-tensamente disputada nas ruas e nos meios de comunicação, chegou o momento da população ir às urnas e decidir o destino das administra-ções municipais. Hoje o eleitor é soberano.

No final deste domin-go, os amapaenses já conhecerão pelo me-nos 15 novos prefeitos dos municípios do esta-do, alguns deles podem ser reeleitos. A depen-der do resultado em Macapá, a conta pode estar fechada em todos os 16. É improvável, po-rém, a vitória em pri-meiro turno de Roberto Góes (PDT), que liderou as pesquisas durante toda a campanha – se-jam as do Ibope/TV Amapá, ou as de consu-mo interno, realizadas pelos partidos envolvi-dos na disputa.

Na hipótese do se-gundo turno concreti-zar-se, mal dará tempo dos candidatos que passarem no crivo da primeira fase da cam-panha abaixarem as bandeiras. Amanhã já será tempo de voltar às ruas, para continuar o processo de convenci-mento do eleitorado, e de abrir as negociações para reformatar as alianças políticas para a nova batalha.

Embora haja uma ten-dência nítida a respeito de quais candidatos irão

passar para o segundo turno, não cabe aqui es-pecular sobre como eles se comportarão no to-cante às alianças políti-cas que serão formadas a partir da próxima se-mana. Melhor esperar a consolidação do resul-tado da votação, em respeito a todos os can-didatos e também para evitar derrapagens constrangedoras.

Como esquecer, por exemplo, a foto publi-cada pela Folha de São Paulo, em 1985, no dia da eleição municipal, com Fernando Henri-que Cardoso sentado na cadeira de prefeito. As pesquisas aponta-vam claramente a sua vitória. Na hora H, po-rém, ele foi superado por Jânio Quadros, que venceu a eleição.

Portanto, a prudência é excelente companhei-ra de todos nesse mo-mento decisivo.

Assim como os candi-datos envolvidos na provável disputa do se-gundo turno em Maca-pá, terão que imediata-mente começar a trabalhar as negocia-ções para novas alian-ças, aqueles que ficarem de fora também preci-sarão começar logo a pensar no futuro. Assim como a vitória, a derrota tem muitas lições im-portantes a oferecer. O aprendizado precisa ser rápido, pois o próximo desafio das urnas estará logo à frente. Para uns, o próprio segundo turno. Para outros, a eleição estadual de 2014.

Momentos de decisão

O caos entre a alma e a vida!VANESSA FREITASPalestrante, consultora de empresas, escritora, pro-fessora universitária, executive coach, apresentado-ra do programa “Espaço da Mulher” e diretora da melhoRH consultoria. Escreve aos domingos no JD.

Gosto da vida real e seus duelos paradoxais que não cessam.

Gosto desse tom da vida que me desafia a mente, quase como um jogo obses-sivo, que me leva a analisar a incerteza de nossos destinos, a incoerência entre nossos desejos e o duelo entre o pragmático e o subjetivo.

Estava proferindo uma pa-lestra sobre felicidade, eis que um executivo pede li-cença e com sede de encon-trar a tal felicidade, despeja a sua dúvida:

- Eu sei como ser feliz, mas não consigo executar e me satisfazer.

Isentando-me do papel de professora, atuei como coa-ch e indaguei;

- Você não consegue exe-cutar ou não consegue se satisfazer?

Prosseguimos o diálogo:- Eu consigo executar o que

é certo na minha vida, mas isso não me satisfaz!

- E que decisão você preci-saria tomar para satisfazer a sua alma?

Um momento de silêncio e no rosto uma leve expressão de derrota, ele dispara;

- Eu não tenho coragem, mas eu sei. Pode continuara

palestra, me desculpe!Continuei com a palestra,

mas internamente eu fiquei “mexida”, por que me identi-ficava com a inquietação da-quele homem, na verdade suponho que muitos naque-la noite também responde-riam como ele;

- Falta coragem!Tocar a vida é fácil, difícil é

manipular a alma.Esconder a dor da vida é

possível, impossível é escon-der as feridas da nossa pró-pria alma.

Organizar a vida é muito fá-cil, mas dar a alma o que ela precisa é um grande desafio.

Ter um senso de propósito definido não é promessa de paz para a alma. Se este sen-so esconder ainda mais as necessidades profundas da sua alma, a tristeza vai nos espiar diariamente, para en-contrar a hora certa de entrar e ficar até que aliviemos o peso da alma.

A alma sabe provocar dor, por que ela tem um jeito próprio de obter o que quer.

Quanto mais tentamos ilu-di-la, agradá-la ou enganá--la, mais ela aprende a causar desconforto e frustração.

A vida se equilibra, mas a alma não se engana!

Pode-se ter uma rotina, pode-se planejar, pode-se até inventar um grande amor. O que a vida aplaude durante o dia a alma conde-na no silêncio dos nossos lençóis.

Eita vida, eita alma!A alma sabe que quanto

mais tentamos controlar, mais enfraquecidos estamos, somente o desapego gera paz. Desapego às pessoas, desapego ao poder, a neces-sidade de ser amado, com-preendido ou aceito em qualquer circunstância. Aten-der aos anseios da alma não começa pelo que estar fora e sim, pelo que habita bem dentro de nós.

Ninguém pode lhe dar a

sensação de segurança, você precisa encontrá-la sozinho e isto tem a ver com as ne-cessidades da alma.

A vida se arruma, se ajeita, adormece...

A alma incomoda, lateja e estremece!

Este é o caos entre a vida e a alma!

E ninguém está livre dele, afinal, podemos absolver o que está fora, difícil é ser ab-solvido pela nossa alma!

Compreender as inquietu-des da alma, não significa eliminá-las.

Se esquivar das exigências da nossa existência é ampliar a necessidade de tormento da alma, pense nisso!

Excelente reflexão!!!

Page 3: jornal do dia 07/10/2012

A3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo, 07 de outubro de 2012

“Segundo turno – Se le-varmos em consideração que os números do Ibope retratam a realidade de Macapá, então já sabemos que vão para o segundo turno Roberto (PDT) e Clé-cio (PSOL).

Rejeição – E não é que a rejeição da candidata Cris-tina Almeida (PSB) aumen-tou para 57%. Se na última pesquisa os percentuais já indicavam 49% de rejeição, imaginem agora ultrapas-sando os 50%. Isso signifi-ca que Cristina está fora do segundo turno.

No motel - Se a disputa no primeiro turno já está o maior desespero, imagi-nem no segundo. Nesse final de semana, teve até Polícia Federal em motel procurando as verdinhas. Mas nada encontraram.

Pode? - Ao contrário de Santana, em Macapá a maioria das denúncias aca-baram em prisão ou apre-ensão de dinheiro. Numa dessas investidas da PF, foi até encontrado din-din dentro de pneu de carro.

Imaginação – Não quero comparar, mas às vezes te-nho a impressão de que política e bandidagem têm lá suas semelhanças. O bandido passa o dia inteiro maquinando como vai fa-zer para roubar e assaltar,

”em vez de usar essa inteli-gência para ganhar dinhei-ro honestamente.

O mesmo – A mesma coi-sa acontece com esses candidatos sem escrúpu-los. Prometem horrores nas campanhas e passam o dia todo imaginando como vão fazer para es-conder o dinheiro no pneu, na casa do totó, enfim, em todos os lugares. Depois que se elegem, dificilmen-te mostram trabalho pelo povo.

Lição do mensalão - O julgamento do mensalão no STF – que condenou 22 dos 37 réus, até agora – tem tudo para deixar um importante legado no combate à impunidade e à corrupção no país.

Mais difícil - Na avaliação de juristas, cientistas políti-cos e dos próprios minis-tros do STF ouvidos por Istoé desta semana, as condenações históricas do mensalão podem mudar a maneira de se fazer políti-ca no Brasil. E, principal-mente, inibir a ação dos corruptos. O recado é cla-ro: roubar ficou mais difícil.

Corrupção - Um levanta-mento divulgado pela

[email protected]

JANDERSON CANTANHEDEJornalista

Entre Aspasconsultoria Ernst & Young com 1,75 mil empresários de diversos países, sendo 50 brasileiros, mostrou que 39% deles veem a cor-rupção como algo comum no país onde trabalham e 15% acham justo pagar propina para ganhar no-vos contratos. Por aí dá para imaginarmos porque muita coisa nesse país não vai para frente...

Pela frente - Os prefeitos eleitos na atual campanha tomarão posse em janeiro com um “programa de go-verno” elaborado pela presidente Dilma Rousseff.

Exigências - Caberá aos gestores municipais con-duzir mais de 200 progra-mas da União, função que exige cada vez mais esfor-ço e mais dinheiro.

Rumo - Diante desse ce-nário, a Confederação Na-cional dos Municípios (CNM), que representa prefeituras de todo o País, vem confrontando o go-verno federal, em busca de mais recursos e menos obrigações. A equipe pre-sidencial diz que a situa-ção financeira não é tão ruim assim e que os pro-gramas federais servem de “norte” para os futuros gestores.

Boa eleição a todos

Siga: @cantanhede_APEmail: [email protected]

Código Florestal e a busca da perfeição

Kátia AbreuSenadora da República pelo PSD de Tocantins

Há quem sugira novos vetos e discussões para a lei florestal,

como se quase 15 anos não fossem o bastante. As duas casas do Congresso Nacio-nal, em votações pratica-mente unânimes, aprova-ram a versão final da Medida Provisória editada pela Presidente da Repúbli-ca para eliminar as lacunas que decorreram do veto presidencial a alguns dis-positivos do Código Flores-tal. Chega-se ao fim de um longo processo de discus-são e votação democrática, que durou mais de uma dé-cada e que, sem dúvida, faz da nossa lei florestal o mais debatido de nossos estatu-tos legais. Os temas foram objeto de amplo e transpa-rente contraditório, refleti-do em larga escala pelos meios de comunicação. É

hora de darmos por findo esse debate e nos prepa-rarmos para por em prática a nova lei. A busca intermi-nável da perfeição em ma-téria de questões humanas é a maior inimiga dos bons resultados.

Há, no entanto, quem ain-da sugira novos vetos e no-vas rodadas de discussões e conflitos parlamentares, como se quase 15 anos não fossem ainda o bastante. Como se as indiscutíveis maiorias manifestadas nas casas legislativas represen-tassem menos a vontade da sociedade do que a de algumas minorias organi-zadas de ativistas. A demo-cracia somente funciona quando a vontade da maioria é devidamente res-peitada. Em caso contrário, não há estabilidade nem segurança jurídica. É disso

que se trata agora. Tenta--se, insistentemente, pro-pagar a versão que o texto final da Medida Provisória e até mesmo o próprio Có-digo sancionado pelo Po-der Executivo é uma vitória dos produtores rurais. Nada pode estar mais lon-ge da verdade.

A lei que temos agora é a mais rigorosa e restritiva legislação existente no mundo, sob o ponto de vista da utilização da terra para a produção agrícola, sem falar nas restrições se-veríssimas ao aproveita-mento dos recursos natu-rais em geral. Em nenhum país do mundo, os pro-prietários rurais têm a obrigação de deixar sem uso de 20 a 80% de suas terras. Em nenhum país re-levante, como os Estados Unidos, a China e mesmo a União Europeia, os pro-dutores têm de manter preservada a vegetação nativa ao longo das mar-gens dos seus rios.

DOM PEDRO JOSÉ CONTIBispo de Macapá

A festa da separação

Certa vez, um homem decidiu repudiar a sua mulher, porque

não tinha filhos. Apresen-tou-se ao rabino para ter a aprovação dele. O rabino lhe disse:

- Concordo com o se-nhor, mas com uma condi-ção: como fizeram uma festa bonita quando vocês se uniram, façam também uma festa quando vocês se separarem.

Assim foi organizada uma grande festa com mú-sica, dança, muita comida e bebida. A mulher aprovei-tou e deu de beber ao ma-rido mais do que ele estava acostumado. Assim, no meio toda aquela exalta-ção, o marido disse-lhe:

- Minha filha, pode levar da minha casa o que mais gostar e depois volte para a casa de seu pai.

O que fez a mulher? Quando o marido adorme-ceu, pediu aos serventes

de levá-lo, junto com a cama, para a casa do pai. No meio da noite, quan-do os efeitos do álcool já haviam passado, o ho-mem acordou e perce-beu que estava num quarto desconhecido.

- Onde estou, mulher?- O senhor está na casa

do meu pai – respon-deu-lhe a mulher.

- E por quê?- Porque ontem o se-

nhor me disse que podia levar da sua casa o que mais eu gostava. Ora, nada daquele lugar eu gosto mais do que o se-nhor, e assim o trouxe!

- O homem ficou toca-do por aquelas palavras cheias de humildade e ternura. Deus também viu que o amor entre os dois estava renascendo e, no seu tempo, eles ti-veram o filho tão espe-rado.

O evangelho deste do-mingo começa com a pergunta dos fariseus a Jesus sobre a permissão que Moisés tinha dado para divorciar-se da pró-pria mulher. Os fariseus queriam conhecer a po-sição de Jesus sobre o assunto. Já naquele tem-po a questão devia ser polêmica e gerar muita discussão. É assim ainda hoje. Para muitos, a cha-mada indissolubilidade do matrimônio cristão perdeu o sentido e a Igreja católica está ultra-passada quando insiste sobre o assunto. Jesus responde lembrando a dureza do coração hu-mano e propõe a volta ao começo da criação, isto é, ao projeto de Deus sobre o homem e a mulher e, portanto, tam-bém sobre a vida conju-gal dos dois. A união de amor entre o homem e a mulher dá origem a uma nova situação: uma só carne. “Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe”, diz o evan-gelho (Mc 10,9).

Na base de tudo está

Hoje eu compartilho a matéria publicada na última quinta-feira

(04/10) pelo jornal “Esta-dão”: “Os professores bra-sileiros em escolas de ensi-no fundamental têm um dos piores salários de sua categoria em todo o mun-do e recebem uma renda abaixo do Produto Interno Bruto (PIB) per capita na-cional. É o que mostram levantamentos realizados por economistas, por agências da ONU, Banco Mundial e Organização para a Cooperação e o De-senvolvimento Econômico (OCDE)”.“Segundo estudo realiza-

do pelo banco UBS em 2011, economistas consta-taram que um professor do ensino fundamental em São Paulo ganha, em mé-dia, US$ 10,6 mil por ano. O valor é apenas 10% do que ganha um professor nesta mesma fase na Suí-ça, onde o salário médio dessa categoria em Zuri-que seria de US$ 104,6 mil por ano”.“Numa lista de 73 cida-

des, apenas 17 registraram salários inferiores aos de São Paulo, entre elas Nai-robi, Lima, Mumbai e Cai-ro. Em praticamente toda a Europa, Estados Unidos e Japão, os salários são pelo menos cinco vezes supe-

riores ao de um professor do ensino fundamental em São Paulo”.“Guy Ryder, o novo dire-

tor-geral da OIT, emitiu um comunicado ontem no qual apela para que governos adotem estraté-gias para motivar pessoas a se tornarem professores. Sua avaliação é de que, com salários baixos, a profissão não atrai gente qualificada. O resultado é a manutenção de siste-mas de educação de bai-xo nível. ‘Muitos não con-sideram dar aulas como uma profissão com atrati-vos’, disse. Para Ryder, a educação deve ser vista por governos como ‘um dos pilares do crescimen-to econômico’”.“Outro estudo - liderado

pela própria OIT e pela Unesco (órgão da ONU para educação, ciência e cultura) e realizado com base em dados do final da década passada - revelou que professores que co-meçam a carreira no Brasil têm salários bem abaixo de uma lista de 38 países, da qual apenas Peru e In-donésia pagam menos. O salário anual médio de um professor em início de car-reira no País chegava a apenas US$ 4,8 mil. Na Alemanha, esse valor era de US$ 30 mil por ano”.

Professores desvalorizadosCHARLES CHELALAEconomista

“Em um terceiro levanta-mento, a OCDE apontou que salários de 2009 no grupo de países ricos ti-nham uma média de US$ 39 mil por ano no caso de professores do ensino fundamental com 15 anos de experiência. O Brasil foi um dos poucos a não for-necer os dados para o es-tudo da OCDE”.“Numa comparação com

a renda média nacional, os salários dos professores do ensino fundamental também estão abaixo da média do País. De acordo com o Banco Mundial, o PIB per capita nacional chegou em 2011 a US$ 11,6 mil por ano. O valor é US$ 1 mil a mais que a ren-da de um professor, se-gundo os dados do UBS”.“Já a OCDE alerta que

professores do ensino fun-damental em países de-senvolvidos recebem por ano uma renda 17% supe-rior ao salário médio de seus países, como forma de incentivar a profissão.”“Na Coreia do Sul, os sa-

lários médios de professo-res são 121% superiores à média nacional. O Fórum Econômico Mundial apon-tou recentemente a Coreia como uma das economias mais dinâmicas do mundo e atribuiu a valorização da educação como um dos fatores que transformaram uma sociedade rural em uma das mais inovadoras no século 21”.

o ser humano, que se rea-liza na relação com Deus e com os outros. Nem todos os relacionamentos são positivos e construtivos, alguns nos machucam e decepcionam, ao ponto de duvidarmos e descon-fiarmos uns dos outros. Também no encontro en-tre o homem e a mulher pode haver frustrações, mas se na base está um amor sincero e generoso, os dois se entendem, acei-tam-se, sonham juntos e desejam estar juntos. O amor verdadeiro somente pode unir as pessoas e uni-las cada vez mais, também se não sempre da mesma forma. Muitas li-ções são aprendidas ao longo da vida conjugal.

As diversidades enrique-cem e completam o que falta; os conflitos ensinam a paciência e a humildade; o tempo que passa revela as coisas essenciais e faz reconhecer as passageiras. A fidelidade não é uma pri-são, é o resultado da grati-dão ao outro e à outra que doaram as suas vidas. O amor verdadeiro faz cres-cer as pessoas, estimula as virtudes, revela a dedica-ção e a generosidade dos dois. O egoísmo mede os esforços e poupa energias, mas o amor torna o sacrifí-cio mais leve e as lágrimas podem ser de dor, mas nunca de desespero.

Falamos tanto de crise do matrimônio e da famí-lia. Muitas são as causas e grandes são os sofrimen-tos e as infelicidades. Como Igreja, como casais cristãos, porém, precisa-mos falar e propor mais as alegrias da vida conjugal e familiar. Como sempre, fa-zem mais barulho uma se-paração ou um divórcio do que tantos anos de convivência estáwvel, abençoada por Deus e fe-cunda na sua simplicidade e cotidianidade.

Na casa do marido, aquela mulher não gosta-va de nenhuma “coisa”, gostava mesmo era dele. Qual teria sido o final se ela tivesse levado a televi-são, o carro, o cartão de crédito, os móveis...?

Page 4: jornal do dia 07/10/2012

A4JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo, 07 de outubro de 2012

Ministério Público apreende 20 mil reais em pneu de carro

Censusdata aponta vitória de Robson em SantanaA empresa Censusda-

ta Ltda publica hoje o resultado da pes-

quisa de intenção de vo-tos em Santana, segundo maior colégio eleitoral do Amapá. De acordo com os

dados, o candidato Rob-son Rocha (PTB) lidera com 36,05%, seguido por Marcivânia (PT) 32,63% e Mário Brandão (PTdoB) com 8,95%.A pesquisa foi realizada

no dia 3 de outubro, com 380 eleitores, e a margem de erro é de 3,7%. O le-vantamento foi encomen-dado pela empresa An-drade e Silva Comércio e Serviços Ltda.

Liberada horas antes de ser publicada, pesquisa mostra liderança consolidada de Roberto seguido de Clécio e Cristina

Ibope aponta Roberto com 40% e Clécio com 28%

O Ibope/TV Amapá publicou ontem a terceira pesquisa

de intenção de votos para a Prefeitura de Macapá. Sob o registro 010/2012, o instituto pesquisou a opinião de 602 eleitores entre os dias 3 e 5 de ou-tubro, com uma margem de erro de 4%.Se os números publicados

pelo Ibope retratarem a re-alidade hoje das urnas, já sabemos que vamos ter se-gundo turno em Macapá entre Roberto Góes (PDT) e

Clécio Luis (PSOL).O prefeito Roberto que

busca a reeleição pela coli-gação Construindo e Ge-rando Empregos, aparece em primeiro lugar com 40% dos votos válidos (excluin-do os votos brancos, nulos e indecisos). Já o candidato Clécio aparece com 28%, seguido por Cristina Almei-da com 16% dos votos váli-dos. Em quarto lugar apa-rece Davi Alcolumbre (DEM) com 10%, Genival Cruz (PSTU) 4% e Milho-men (PCdoB) com 2%.

SurpresasNessa última pesquisa ti-

vemos algumas surpresas. Uma das que mais chamou a atenção foi o fato de Ge-nival Cruz ter ultrapassado nas pesquisas o deputado federal e candidato Evan-dro Milhomen. Talvez isso tenha ocorrido pelo jeitão explosivo de Genival nos últimos debates televisivos.Outro dado que também

chamou a atenção foi o ín-dice de rejeição da candi-data Cristina Almeida que aumentou consideravel-mente. Apesar dela ter tido uma evolução de 3% nas intenções de votos, sua rejeição explodiu como nunca se viu em Ma-

Pesquisa: 11/08

Pesquisa: 22/09

Pesquisa: 06/10

VOTOS VÁLIDOS

29%

16%14%

33%

23%

13%

12%

35%

25%

Pesquisa: 11/08

Pesquisa: 22/09

Pesquisa: 06/10

PESQUISA TRE/AP 010/2012PESQUISA IBOPE

ELEIÇÕES 2012 PREFEITURA DE MACAPÁ

35

30

25

20

15

10

5

0

13%

7%

1%1%

2%

2%

3%

10%

RobertoPDT

ClécioPSOL

DaviDEM

MilhomenPCdoB

GenivalPSTU

CristinaPSDCristinaPSD

2%

17%

10%

5%BRANCOS/

NULOS

INDECISOS

20

15

10

5

0

12%

3%8%

Pesquisa IBOPE 06/10 - Margem de erro 4%, eleitores pesquisados 602, coleta de 03 a 05/outubro

35

30

25

20

15

10

5

0

PESQUISA TRE/AP 00011/2012

ELEIÇÕES 2012 PREFEITURA DE SANTANA

36,05%

32,63%

Robson Rocha

PTB

MarcivâniaPT

12,63%8,95%

2,11% 4,74% 2,89%

Charles Marques

PSDC Mário Brandão

PTdoB

Joel CiliãoPRP NS/NR Brancos/

Nulos

CENSUSDATA

VOTOS TOTAIS

Pesquisa CENSUSDATA 07/10 - Margem de erro 3,7%, eleitores pesquisados 380, coleta de 03/outubro

capá. Ela conseguiu evoluir de 49% (percentual da se-gunda pesquisa) para 57%. Talvez isso se explique pelo foco de sua campa-nha na reta final. As pro-messas de creches muitas vezes foram consideradas irritantes pelos eleitores.Um outro ponto que

também pode ter influen-ciado em sua rejeição é o apadrinhamento da famí-lia Capiberibe, que não vem sendo bem vista prin-cipalmente pelos servido-res públicos do Estado.O candidato Roberto Góes

(PDT) vem mantendo um bom desempenho desde o começo da campanha e isso vem sendo mostrado nas pesquisas do Ibope. Ele teve 29% na primeira pesquisa, pulo para 33% na segunda e agora está com 40% dos vo-tos válidos. O crescimento de Roberto significou ale-

gria para a militância do PDT e desgosto para os partidá-rios do PSB de Cristina que atacava insistentemente o candidato quanto a sua pri-são na Operação Mãos Lim-pas. Porém, isso durou pou-co. Quando viram que não adiantava falar de prisão e nem de operação, resolve-ram deixar o assunto de lado e focaram em creches e parcerias com o governo do Estado. Porém já era tarde.Já o candidato Clécio Luis

(PSOL) teve 13% na primei-ra pesquisa, 23% na se-gunda e pulou para 28%. Para seus eleitores, as pro-postas bem fundamenta-das para Macapá explicam seu crescimento e sua pos-sível ida para o segundo turno com Roberto.O candidato Davi Alco-

lumbre (DEM) tinha 7% na primeira pesquisa, pulou para 12% na segunda e caiu

para 10% na terceira. Há quem apostasse na virada de Davi em cima de Cristina Almeida, porém, isso não veio a se concretizar segun-do as pesquisas. O fato de Cristina ter o apoio do par-tido que comanda o gover-no do Estado talvez tenha influenciado para que essa virada não viesse acontecer.Milhomem (PCdoB) levou

para as ruas uma campa-nha serena e baseada em propostas voltadas para a cultura, porém, isso não foi suficiente para que ele se mantivesse à frente de Ge-nival Cruz, um candidato que vem da classe dos ro-doviários e prega o radica-lismo para Macapá.Por fim, vale destacar que

os votos válidos (89%) é a somatória que não leva em consideração os votos brancos/nulos e os indeci-sos (11%).

JANDERSON CANTANHEDEDa Redação

29% 33% 34%RobertoPDT

35% 49%57%

CristinaPSDCristinaPSD

10%

13%

16%

10%

6%

6%

DaviDEM

GenivalPSTU

16% 9% 9%ClécioPSOL

16% 17%11%

MilhomenPCdoB

O(a) Sr(a) mudaria o seu voto até o dia da eleição?

Se a eleição fosse hoje, em quem o(a) Sr(a) NÃO VOTARIA DE JEITO NENHUM (REJEIÇÃO)

Na noite de sexta-fei-ra, 5 de outubro, du-rante fiscalização, o

Ministério Público Eleitoral no Amapá (MPE/AP) apre-endeu R$ 20 mil escondi-dos no interior do pneu de um carro. O valor seria transportado para Cutias do Araguari. A promotoria da 10ª zona foi informada da situação por meio de denúncia anônima.

DenúnciaSegundo a denúncia, ha-

via no veículo várias cédu-

las para distribuir na com-pra de votos. A beneficiada seria a candidata a prefei-ta Ielda Ferreira de Oliveira (PSB). Quem dirigia o car-ro era Wagner Oliveira Barreto, filho dela.

No carroNo carro foram encon-

trados santinhos do can-didato a vereador Caio Isacksson (PSB). Para os fiscais do MPE/AP, Wag-ner alegou que um des-conhecido deixou o ma-terial de campanha no

capô do veículo sem que ele tivesse percebido. So-bre o dinheiro, justificou que era fruto da venda de um terreno. Disse ter escondido o valor no in-terior do pneu para evitar assalto.

Sob investigaçãoWagner Barreto e o di-

nheiro foram encaminha-dos para a Polícia Federal. O delegado reteve a quan-tia. O envolvido foi libera-do. A situação será averi-guada.

REJEIÇÃO

Page 5: jornal do dia 07/10/2012

A5JD PolíticaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo, 07 de outubro de 2012

Saneamento básico é um dos maiores desafios dos próximos prefeitos

Nos municípios onde houver segundo turno, a propaganda eleitoral volta a partir do dia 13 de outubro e vai até o dia 26. O segundo turno será no dia 28 de outubro

A propaganda eleito-ral na internet segue as mesmas regras

da veiculada nos outros veículos: pode ser feita apenas três meses antes do dia da eleição até a an-tevéspera da votaçãoPela primeira vez, foi li-

berado o uso de redes so-ciais para que candidatos a vereadores e prefeitos fizessem campanhas vir-tuais. A legislação eleitoral permite a propaganda em blogs, redes sociais e em sites de mensagens ins-tantâneas depois de 5 de julho do ano de cada elei-ção. As propagandas pa-gas continuam vedadas.Nos municípios onde

houver segundo turno, a propaganda eleitoral vol-

ta a partir do dia 13 de ou-tubro e vai até o dia 26. O segundo turno será no dia 28 de outubro.Segundo os especialis-

tas, a veiculação de cam-panha na internet é uma tendência que veio para ficar, principalmente nas cidades grandes. Um dos motivos é que 95% dos 83,4 milhões de brasilei-ros que acessam a inter-net utilizam redes como Facebook, Orkut e Twitter para trocar experiências.Outra razão para as re-

des sociais serem uma fer-ramenta eficiente de cam-panha é que a indicação de amigos e de familiares a respeito de um conteú-do tem mais credibilidade que uma campanha publi-

citária — e, portanto, mais chances de leitura.O especialista em com-

portamento digital Mar-celo Minutti afirma que mesmo as pessoas que não têm acesso às redes sociais acabam influencia-das pelas campanhas, por intermédio de outras pes-soas. “Não tem como ig-norar o internauta. Uma campanha bem construí-da, bem desenhada, não pode deixar de lado uma forte estratégia digital.”

Excesso de exposiçãoPor outro lado, tem mui-

ta gente irritada com a propaganda eleitoral nas redes, espaços considera-dos de descontração. Para Minutti, a chateação ocor-

Os candidatos a pre-feito que forem eleitos neste ano

vão ter que dar atenção especial às obras de sane-amento básico – que en-globam o abastecimento de água, o tratamento de esgoto, a limpeza urbana, a coleta e destinação final do lixo. Essas obras não aparecem tanto, mas a fal-ta de saneamento básico traz como consequência para a população doenças de todos os tipos.Os prefeitos têm prazo

até 31 de dezembro do próximo ano para cumprir uma exigência da Política Nacional de Saneamento Básico, de 2007, e o De-creto 7.217, de 2010. A le-gislação obriga os municí-pios a elaborar e aprovar o Plano Municipal de Sanea-mento, com abrangência de pelo menos 20 anos. A partir de 2014, o municí-pio que não estiver em dia com essa obrigação vai fi-car impedido de receber recursos federais, inclusive dinheiro do Programa de Aceleração do Crescimen-to (PAC), para investimen-tos em saneamento.

Segundo dados do Insti-tuto Trata Brasil, 19% das cidades brasileiras não têm abastecimento de água. Mais da metade (53,8%) não tem coleta de esgoto. Do esgoto coleta-do, 62% voltam para o meio ambiente sem qual-quer tratamento. O insti-tuto estima que as 100 maiores cidades do País despejem todos os dias 8 bilhões de litros de esgoto não tratado nos rios – o equivalente a 3.200 pisci-nas olímpicas.

Consciência ambientalEstudos indicam que as

cidades que têm avançado nas metas de saneamento são aquelas onde houve engajamento dos eleitores, que escolheram prefeitos e vereadores comprometi-dos com esse objetivo. O deputado Manoel Junior (PMDB-PB), que é médico, afirma que os eleitores de-vem cobrar dos candidatos prioridade para o sanea-mento, porque, quando isso não ocorre, as conse-quências são graves.“Nós estamos num pro-

cesso eleitoral que se avizi-

nha, e lhe garanto o se-guinte: grande parte dos candidatos não estão pre-parados, não conhecem a realidade da legislação vi-gente e precisam se atuali-zar. Eu tive a honra de pre-sidir a Federação dos Municípios da Paraíba, mas, enquanto fazia a me-dicina interiorana, vi mui-tas crianças recém-nasci-das chegarem em estado de desnutrição e desidra-tação grave no hospital e no posto de saúde promo-vido por diarreia causada justamente por infestação parasitária. Crianças com abdômen distendido, des-nutridas - e isso leva a afe-tar o desenvolvimento físi-co, mas, principalmente, o desenvolvimento mental”, afirmou.

PessimistaO presidente da Confe-

deração Nacional dos Mu-nicípios (CNM), Paulo Ziulkoski, está pessimista em relação à capacidade dos prefeitos de cumprir, dentro do prazo, os proje-tos exigidos pela Política Nacional de Saneamento Básico. Ele destaca que a maior parte das prefeituras está com as contas no ver-melho. Também critica o governo federal, que, na opinião dele, não dá o apoio financeiro necessá-rio aos municípios. Ziulkoski faz um alerta aos candidatos a prefeito.“Os eleitos vão receber

um choque. Eu tenho dito a muitos candidatos: não adianta vir alegar depois que você não sabia. Você

está entrando para isso aí, sabendo que esse é o pan-tanal que não tem como ultrapassar. É a realidade, porque, soma tudo isso: olha a saúde como é que está no Brasil. Olha a edu-cação, a qualidade da edu-cação. Olha a segurança como é que está. Olha a infraestrutura, investimen-to, como é que está. Essa é a realidade. O governo tem 393 programas para os municípios em que eles apenas escreve, pega al-gum dinheiro, um papel, e o resto manda tudo o pre-feito executar.”Ziulkoski afirma que uma

das soluções para levar o saneamento básico a toda a população é permitir maior participação da ini-ciativa privada. Entretanto, segundo ele, isso é de difí-cil execução, porque mui-tos governantes são contra a privatização dos serviços de água, lixo e esgoto.

ANA“Muitas vezes, nós temos

disponibilidade de recur-sos financeiros, nós sabe-mos o que deve ser feito, os locais prioritários para implantação da coleta e tratamento de esgoto, mas falta capacidade de execu-ção, principalmente nos municípios de menor por-te, em razão da escassez de investimento no setor nas últimas décadas. Falta pessoal qualificado para realização de projetos e para a realização das obras”, disse Sérgio Ayri Moraes, da Agência Nacio-nal de Águas (ANA).

re porque o trabalho não está sendo bem feito. “Há muitas estratégias real-mente invasivas. Isso cau-sa um problema sério, porque em vez de ajudar, pode prejudicar a imagem do candidato. Na quinta mensagem recebida, o eleitor já não quer mais ver aquele candidato na sua frente.”Na opinião do especia-

lista, o jeito certo de usar as redes para melhorar o conhecimento dos eleito-res em relação aos candi-datos é direcionar as mensagens a pessoas que possam influenciar outras dentro e fora da internet. Além disso, ele afirma

que as ações da campa-nha devem ser adequa-das ao ambiente onde o eleitor se encontra. Nas grandes cidades, surte efeito atingir diretamente o eleitor utilizando um blog, o Twitter ou o Face-book, em postagens que mostrem as propostas e a vida do candidato. Nas cidades menores, são os líderes locais que repas-sam a informação para o eleitor, por meio de men-sagem de celular, por exemplo. No entanto, na opinião

do profissional de marke-ting digital Reinaldo Ciri-lo, nas cidades pequenas, a campanha tradicional — muitas vezes no corpo a corpo — ainda é a me-lhor forma de chegar ao eleitor. “Em cidade pe-quena, as pessoas geral-mente não acessam a in-ternet”. (Agencia Camará)

Eleições deste ano foram as primeiras a ter propaganda eleitoral em redes sociais

Confira tudo o que é preciso para votar com tranquilidade nas eleições deste domingo

Hoje (7), 138.544.348 brasileiros vão às ur-nas para escolher

5.568 prefeitos e 57.434 vereadores. Só não vão votar neste pleito munici-pal os eleitores do Distrito Federal e de Fernando de Noronha, onde não há re-presentantes desses car-gos, e os que estão ca-dastrados para votar no exterior, que só escolhem o presidente da Repúbli-ca. Confira tudo sobre a votação, o que é permiti-do e o que não se pode fazer no dia da eleição:

Horário da votaçãoO eleitor pode ir à sua

seção eleitoral e votar en-tre 8h e 17h, considerado o horário local de seu mu-nicípio.

Local da votaçãoEm seu título de eleitor

constam informações so-bre a zona eleitoral e a se-ção onde você vota. Mas, se você não sabe onde vota ou perdeu o título, pode consultar o local de votação e o número do seu título no site do TSE. Para esta consulta basta o seu nome, data de nasci-mento e nome da mãe.

DocumentoÉ necessário levar um

documento oficial com foto (carteira de identida-de, passaporte, carteira de categoria profissional reconhecida por lei, certi-ficado de reservista, car-teira de trabalho ou car-teira nacional de habilitação). Não será ad-mitida a certidão de nas-cimento nem de casa-mento.Não é obrigatória a

apresentação do título de eleitor. No entanto, o nú-mero deste documento é indispensável para o pre-enchimento da justificati-va eleitoral.Posso ou não posso?No dia da votação é per-

mitida a manifestação in-dividual e silenciosa de apoio ao partido e/ou candidato de sua prefe-rência. Entretanto, não é permitido utilizar vestuá-rio padronizado, bandei-ras, broches nem adesivos que caracterizam mani-festação coletiva.No recinto da cabina de

votação, é proibido portar aparelho de telefonia ce-lular, máquinas fotográfi-cas, filmadoras, equipa-mento de radiocomunicação ou quaisquer instrumentos que possam comprome-ter o sigilo do voto. Esses aparelhos devem ficar re-tidos com o mesário en-quanto o eleitor vota.Para votar, o eleitor com

deficiência ou mobilidade reduzida poderá contar com o auxílio de pessoa de sua confiança, ainda que não tenha feito o pe-dido antecipadamente ao juiz eleitoral.

Como votar Todos os eleitores brasi-

leiros votam na urna ele-trônica. Nela é mais fácil, rápido e seguro exercer o direito ao voto. Primeiro, o eleitor vai escolher o candidato a vereador e depois a prefeito. O elei-

tor deve levar a colinha com os números dos can-didatos nos quais quer votar. A colinha é muito útil para agilizar a vota-ção. Imprima aqui a sua colinha!

VereadorO primeiro voto será

para o cargo de vereador. O eleitor pode votar em um candidato ou somen-te na legenda. Para votar no candidato de sua pre-ferência, digite os cinco números do candidato, confira o nome e/ou a foto dele e, caso esteja correto, tecle confirma. Se você errou o número, te-cle corrige, digite os nú-meros corretos, e confir-me o seu voto.Para votar somente no

partido, o chamado voto de legenda, o eleitor deve digitar somente os dois primeiros números, pois esses identificam o parti-do. Antes da confirmação do voto, a urna apresen-tará a informação do res-pectivo partido e mensa-gem alertando ao eleitor que, se confirmado o voto, ele será computado para a legenda. Dessa for-ma, o votante ajuda o partido de sua preferên-cia a conquistar mais va-gas na câmara dos verea-dores, sem escolher um candidato específico para preenchê-la.

PrefeitoO segundo voto será

para o cargo de prefeito. Para votar no candidato de sua preferência, digite os dois números do can-didato, confira o nome e/ou a foto dele e, caso es-teja correto, tecle confir-ma. Se você errou o nú-mero, tecle corrige e digite os números corre-tos, repetindo a operação até confirmar o seu voto. Ao final da votação, a

urna eletrônica exibe a palavra FIM e emite um sinal sonoro indicando a conclusão do voto.

JustificativaO eleitor que não puder

comparecer ao seu local de votação e, em conse-qüência, não votar, deve justificar a ausência. É ne-cessária uma justificativa para cada turno em que o eleitor foi ausente, ou seja, se faltou à votação no 1º turno, deve fazer uma justificativa, se faltar o 2º turno, outra justifica-tiva. A justificativa pode ser feita no dia da eleição em um dos postos de jus-tificativa ou em até 60 dias após a ausência. Para justificar a falta no 1º tur-no, o eleitor deve compa-recer ao cartório eleitoral até o dia 6 de dezembro. Se a falta foi no 2º turno, o cartório eleitoral rece-berá a justificativa até o dia 27 de dezembro.Para preenchimento do

formulário de justificativa no dia da eleição é indis-pensável o número do tí-tulo de eleitor. O ausente pode preencher o formu-lário antecipadamente, mas só deve assiná-lo quando da entrega, na presença do mesário.

(Tribunal Superior Eleitoral - TSE)

Page 6: jornal do dia 07/10/2012

A6JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo, 07 de outubro de 2012

STJD pune Paysandu com a perda de mais dois mandos de campo

PositivoQuatro árbitros amapa-enses integrarão o qua-dro da Confederação Bra-sileira de Futebol de Areia. A indicação ocorreu nesta sexta pelo ‘bom de bola’ Carlos Alves.

NegativoArgentina e Brasil iam jo-gar em estádio de quarta divisão. Com capacidade para 25 mil pessoas e es-trutura acanhada. Deta-lhe, o Centenário nunca recebeu jogo da elite por-

tenha!

Copão Pará IMuaná e Afuá iniciam as finais no dia 20 de outu-bro, no município de Pon-ta de Pedras.

Copão Pará IIO jogo de volta rola dia 27 Out, em Afuá. Germa-no Tiago dirige a Veneza Marajoara.

BrasileirãoDomingo sem rodada na elite do futebol e a data

fica reservada para elei-ção. Boa sorte!

I Copa NakayamaKaratê da melhor qualida-de dia 14 de outubro no Ginásio Poliesportivo, em Santana.

I Copa Ágape IAbertura aconteceu sába-do, na AABB, e reuniu 32 clubes de futsal adulto masculino.

Queda LivreBrasil cai para o 14º lugar no ranking mundial. É a pior colocação na história canarinha!

Gigantes do Norte IOs famosos anões joga-rão em terra tucuju. Pro-moção do arrojado radia-

Toque de PrimeiraColunista ANTONIO LUIZ

[email protected]

lista Costa Filho.

Gigantes do Norte IIA bola rola em Santana dia 11 e em Macapá no dia seguinte. Porto Gran-de tá na agenda.

KakáMeia brasuca volta ao time do Real Madrid e à Seleção Brasileira. Então, vai dar samba?

Futsal AdultoAinda repercute o título do Seama Clube no Cam-peonato Masculino. Pa-pão de títulos!

Vôlei AdultoCertame amapaense prossegue nesta quarta com ASS x São José (f) e AZS x PEV (m).

Barcelona x Real MadridDomingo sem futebol bra-sileiro concentra atenções no superclássico espanhol. Confira!

Futsal de Santana IEstão abertas inscrições ao V Campeonato Entre Ór-gãos Públicos e Empresas Privadas.

Futsal de Santana IIAs inscrições encerram nes-ta terça-feira e o campeo-nato inicia no dia 13 de ou-tubro.

Papão da AmazôniaDesempenho do Paysandu na Série C deixa galera bico-lor anda entre a cruz e a es-pada.

SolidariedadeNo dia 04 NOV tem evento para Mario Tomaz e IJOMA. Iniciativa de Thayana Silva.

Crônica EsportivaAcleap enfrenta Arquivo Jo-vem dia 30 de outubro, em Santana. Jogo de fortes emoções!

InterdistritalFase classificatória está em andamento e as finais ocor-rem em novembro, no Gli-cerão.

Você Sabia?O secretário Municipal de Esporte e Laser de Santana, Rivanildo Coutinho, organi-za I Jogos da Melhor Idade. O evento é de alta relevân-cia para o simpático municí-pio.

Torcedores do Grêmio querem Kidiaba em Porto Alegre para comemorar “Mazembe Day” Na última sexta-feira,

dia 5, o Paysandu vol-tou ao banco de réus

do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), desta vez por acontecimen-tos na partida entre Pay-sandu e Guarany de Sobral, no dia 8 de setembro, jogo válido pela 11º rodada da Série C do Campeonato Brasileiro. Segundo o árbi-tro Mayron Novais, do Ma-ranhão, aos 22 minutos do segundo tempo, quando o atacante Rafael Oliveira foi substituído, os torcedores atiraram bagaças de laranja e garrafas plásticas no gra-mado, fato que voltou a se

repetir no término do jogo. obrigando o policiamento presente a intervir para a segurança dos atletas.Ao final do julgamento, o

Papão acabou sendo mul-tado em mil reais e perda de dois mandos de campo. Portanto, caso o Paysandu consiga a classificação para a próxima fase, terá de mandar seus jogos há, ao mínimo, 100 quilômetros longe da capital paraense. Caso não se classifique, a punição será cumprida na próxima competição nacio-nal que disputar, no caso, a Copa do Brasil. (PA). (Sou papão.com)

Mesmo longe da for-ma física ideal, Adriano finalmente

participou do primeiro trei-namento coletivo com o elenco do Flamengo na tar-de desta sexta-feira. Pelo jeito, o clube já perdoou o atacante pelo sumiço no fim de semana e o jogador participou normalmente da atividade ao lado dos joga-dores que não estiveram em campo no empate sem gols com o Bahia. Dessa forma, Adriano no-

vamente formou dupla de ataque com Vagner Love, companheiro na última passagem pelo clube ca-rioca e que cumpriu sus-pensão automática na últi-ma partida. Já na segunda parte da atividade, após 40 minutos, Adriano foi retira-do do coletivo e substituí-

do pelo lateral esquerdo Pablo. Separado do elenco, o atacante correu em volta do gramado com o goleiro Paulo Victor. Vale destacar que em todos os momen-tos, Adriano se demons-trou sorridente e brincou com os companheiros. Apesar da participação, o atacante não possui prazo para retornar aos grama-dos como profissional.Já o Flamengo começa a

se preparar para enfrentar o Corinthians na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, na quarta-feira, no Pacaembu. O time ru-bro-negro ocupa a 11ª co-locação na tabela, com 35 pontos conquistados.

Dorival vibra com retor-no de Love e diz que Fla pode buscar 3 pontos

contra CorinthiansO Flamengo abusou dos

erros de finalização no em-pate sem gols com o Bahia na noite desta quinta-feira, em jogo válido pelo Cam-peonato Brasileiro, no En-genhão. Um dos motivos da falta de pontaria rubro--negra pode ser explicada pela ausência de Vagner Love. Suspenso por ter le-vado o terceiro cartão amarelo, o principal ata-cante do clube carioca es-teve ausente na rodada e deve retornar ao time ape-nas contra o Corinthians, na próxima quarta-feira. A possibilidade de contar

novamente com a principal referência ofensiva anima o técnico Dorival Júnior. Feliz com o retorno do ata-cante, o treinador acredita que Love pode ser um fa-

tor decisivo para o Flamen-go no confronto contra a equipe paulista.“O Vagner é um jogador

de definição, importantíssi-mo. Em qualquer momento pode definir uma partida”, comentou Dorival.

Adriano participa do primeiro coletivo desde retorno ao Fla e reedita dupla com LoveAdriano novamente formou dupla de ataque com Vagner Love, companheiro na última passagem pelo clube carioca

DIVULGAÇÃO

Adriano no primeiro coletivo com o Flamengo desde o retorno o imperador fez dupla de ataque com Vagner Love

É a segunda vez que o Paysandu é punido pela máconduta da torcida

O dia 14 de dezembro de 2010 jamais será esquecido pelos colo-

rados... E também pelos gre-mistas. Foi nesta data que o time vermelho perdeu para o Mazembe, do Congo, e foi eliminado do Mundial de Clubes. Triste para um lado, comemorado pelo outro. Ano após ano os torcedores do Grêmio celebram a data chamada ‘Mazembe Day’. Em 2012 a meta é audacio-sa. Os torcedores se organi-zam para contar com um dos protagonistas do jogo

em Porto Alegre: Kidiaba.O goleiro congolês foi

uma das figuras daquele Mundial. Além de fazer uma série de defesas difí-ceis impedindo os gols do Inter, ele comemorava gols e vitórias do Todo Podero-so saltitando sentado no chão. A ‘dancinha’ virou hit na época, foi imitada diver-sas vezes e esteve presente no discurso de posse de Paulo Odone em 2011.

Através do Facebook, o es-tudante de jornalismo Ma-theus Wink, de 22 anos, em

parceria com seu pai, o jor-nalista e cervejeiro Ilgo Wink, de 54, [criador das cervejas 1983 e Mazembier, em homenagem ao clube e ao ano do título mundial do Grêmio], uniram os apoia-dores da ideia. Para contar com a presença de Kidiaba em solo gaúcho, a estraté-gia já está montada.

Inicialmente, eles busca-vam divulgar um Blog - que nasceu com perspectiva de se tornar um livro - contan-do as histórias dos gremis-tas naquele 14 de dezem-

bro. Os relatos estão publicados. Mas a ideia foi crescendo e passou a ser algo maior.

Atualmente, a Fan Page do Mazembre Day conta com mais de mil fãs, sendo cerca de 100 torcedores africanos. Por meio deles - que pediram uma nova ação em 2012 e divulgaram a interação com os brasilei-ros no site oficial do clube - a ideia é conseguir um ví-deo do goleiro se colocan-do à disposição de visitar a capital gaúcha.

Jo r g i n h o gostou do que o Bahia apresentou em

campo, mas não saiu satis-feito com o empate de 0 a 0 diante do Flamengo, mesmo com o jogo tendo sido realizado no Enge-nhão. De acordo com o treinador tricolor, o time baiano foi superior ao ca-rioca e merecia ter soma-do mais três pontos na ta-bela de classificação da Série A.“O Flamengo teve uma

oportunidade no final do primeiro tempo e o Lomba fez uma grande defesa. A chance de gol mais clara foi do Bahia. Nós deixa-mos de ganhar dois pon-tos. No segundo tempo, o Flamengo conseguiu jogar e nós não conseguimos segurar a bola na frente.

Acho que nós, pelas oportunida-

des mais claras, deixamos o triunfo escapar”, anali-sou Jorginho.Para o treinador tricolor,

foi um dos jogos mais difí-ceis sob o seu comando. “Jogar contra o Flamengo, torcida apoiando o tempo todo e o time deles com a qualidade que tem, ter poucas oportunidades, é sinal que o Bahia fez uma grande partida. Foi um jogo muito difícil de jogar. Estamos passando dos nossos limites e bem perto de lesões”, completou.Agora, o Bahia terá pela

frente mais um time cario-ca: o Fluminense, atual lí-der da Série A. O duelo acontece na próxima quarta-feira, dia 10, no es-tádio de Pituaçu, às 19h30.

Jorginho vê grande partida do Bahia e lamenta empate

Page 7: jornal do dia 07/10/2012

A7JD Esporte Macapá-AP, domingo, 07 de outubro de 2012

CBV divulga tabela da Superliga 2012/2013 e competição começa em novembro

A Confederação Brasi-leira de Vôlei divul-gou em seu site ofi-

cial, a tabela oficial de jogos da 19ª edição da Superliga, que será disputada entre o fim de 2012 e o início de 2013. A principal competi-ção de vôlei entre clubes do país começa no próximo dia 23 de novembro, com cinco partidas do feminino. Os homens só jogam no dia 24, também em cinco parti-das. Ao todo, dez equipes participarão desta edição da Superliga Feminina e 12 clubes jogarão no torneio masculino. No dia da aber-tura da competição, Sesi-SP e E.C. Pinheiros (SP), se en-frentam às 18h, no ginásio da Vila Leopoldina, em São Paulo (SP); Banana Boat/Praia Clube (MG) e São Ber-nardo Vôlei (SP), jogam às 19h30, no ginásio do Praia Clube, em Uberlândia (MG); Unilever (RJ) e São Caetano (SP), às 19h30, no ginásio do Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro (RJ); Usimi-nas/Minas (MG) e Rio do Sul (SC), às 20h, na Arena Vivo, em Belo Horizonte (MG); e Sollys/Nestlé (SP) e Vôlei Amil (SP), às 21h, no ginásio José Liberatti, em Osasco

No masculino, os jogos de estreia serão entre São Ber-

nardo Vôlei (SP) e Sesi-SP, às 11h, no ginásio Adid Moysés Dib, em São Ber-nardo do Campo (SP); Fun-vic/Midia Fone (SP) e Volta Redonda (RJ), às 18h, no ginásio Juca Moreira, em Pindamonhangaba (SP); UFJF (MG) e RJX (RJ), às 19h30, no ginásio da UFJF, em Juiz de Fora (MG); Ca-noas (RS) e Super Impera-triz Vôlei (SC), às 20h, no ginásio Unilasalle, em Ca-noas (RS); e Vivo/Minas (MG) e Sada Cruzeiro (MG), na Arena Vivo, em Belo Ho-rizonte (MG).

Ambas as competições somam 222 jogos só na fase classificatória, sendo 90 partidas pela Superliga

Mourinho nega que duelo com Barcelona seja decisivo: ‘Não é obrigatório ganhar’

Barcelona e Real Madrid jogam, no domingo, pela sétima rodada do Campeonato Espanhol. A partida é encarada por muitos como se fosse a decisão da Liga. Mas não para José Mourinho, treinador do Real.

Em entrevista à rede de TV norte-americana CNN, o português afirmou que a vitória no clássico não é decisiva para a busca dos madrilenhos pelo título. “Vencer o clássico não é obrigatório. Para mim, o importante é alcançar o nível que nos levou ao título do ano passado. Quando alcan-çarmos esse nível, aí não me importa estar a oito ou dez pontos, porque sei que poderemos conquistar o título”, disse o treinador.

Após seis rodadas, o Barcelona lidera o Campeonato Espanhol com 18 pontos e 100% de aproveitamento. O Real Madrid é apenas o sexto colo-cado, com 10 pontos ganhos e já perdeu duas vezes.

Para levar o Real Madrid ao título, Mourinho vai precisar de uma virada histórica: o clube jamais foi campeão depois de ficar a cinco pontos do lí-der da Liga.

A virada histórica do Real e as esperanças do clube no clássico pas-sam por um bom desempenho de Cristiano Ronaldo. O atacante portu-guês passou por momentos difíceis no começo da temporada, dizendo estar triste; agora, parece recuperado e tem feito boas partidas.

Enquanto isso...

Ficou para trás a trágica derrota de Antonio Pe-zão em sua estreia no

UFC, em maio, para o ex--campeão dos pesados Cain Velasquez. Em sua volta ao octógono, o brasi-leiro conseguiu um con-tundente nocaute na luta principal do UFC on FX 5, vencendo ainda no primei-ro round o norte-america-no Travis Browne.Browne começou se mo-

vimentando mais e apos-tando principalmente nos chutes altos, mas Pezão es-tava muito bem na guarda, o que até fez seu rival ma-chucar o joelho.E foi em um contra-ata-

que do brasileiro que a luta teve seu fim. O norte-ame-ricano partiu para cima e levou um golpe de encon-tro seguido de um cruza-do, indo ao chão. Por lá, levou os golpes derradei-ros, vendo acabar a inven-cibilidade de sua carreira.

Brasil fora da disputa do cinturão dos pesos mosca do UFCO MMA brasileiro terá de

esperar mais para ver um representante do país dis-putando o novo cinturão dos moscas. Apontado como um dos melhores da categoria, o potiguar Jus-sier Formiga não foi bem em sua estreia no Ultimate e acabou sendo nocautea-do por John Dodson, que agora enfrentará o cam-peão dos moscas Deme-trious Johnson.Primeiro round foi de

muito estudo e pouca mo-vimentação. Resultado? Vaias da torcida. Mas o pe-ríodo seguinte foi comple-tamente do norte-america-no. Após achar bem a distância, conseguiu um primeiro knock-down so-bre Jussier, que ainda se recuperou. Mas partindo para cima, acertou um

DIVULGAÇÃO

Antônio Pezão fez contra Travis Browne sua segunda luta no UFC. O brasileiro começou o duelo com a guarda bem alta, se protegendo do adversário

Pezão e Diego vencem, Formiga é nocauteado e Prater perde a 2ª no UFC

Pezão (dir) encara Travis Browne na pesagem do UFC on FX 5 na segunda luta do brasileiro

Técnico de Nadal revela que espanhol perdeu para Bellucci em treino em Monte Carlo

Em visita ao Brasil para um evento da patrocinadora de raquetes de Rafael Nadal, o técnico e tio do espanhol número 4 do mundo revelou algo curioso sobre o penúltimo adversário de seu sobrinho, que enfrentou Thomaz Bellucci na sua estreia em Wimbledon neste ano. Segundo Toni Nadal, o brasileiro venceu o heptacampeão uma vez.

“Bellucci é um jogador que me surpreende por não estar mais alto no ranking. Ele é um jogador de bons golpes, bons saques, mas falta um pouco de estabilidade no seu jogo. Nós treinamos esse ano com ele em Monte Carlo e ele ganhou”, disse Toni Nadal, em entrevista durante sua estadia em São Paulo para o evento.

No Masters de Monte Carlo deste ano, Thomaz Bellucci surpreendeu na segunda rodada ao eliminar o espanhol David Ferrer, número 5 do ranking da ATP, por 6-3 e 6-2. No entanto, o brasileiro não conseguiu dar sequência e foi eliminado logo na rodada seguinte pelo holandês Robin Haase, 55º do mundo.

“Ele ganhou do Ferrer e depois perdeu. Eu fui até falar com o técnico e perguntei o que tinha acontecido. É um jogador um pouco instável, mas tem um bom potencial”, completou o técnico de Nadal.

Das 3 vezes em que enfrentou Rafael Nadal na carreira, Bellucci per-deu todas. A última foi em Wimbledon neste ano, jogo no qual o brasileiro saiu fazendo 4-0 sobre o espanhol no primeiro set. “É mesmo? Não me lembrava”, disse Toni Nadal.

Artilheiro, Bruno Mineiro diz não à Europa e acredita em chance na seleção

Atualmente, poucos jogadores caíram nas graças de uma torcida de forma tão rápida quanto Bruno Mineiro. Decisivo desde que começou a defender a Portuguesa, o atacante transformou completamente o am-biente da então pressionada Lusa e afastou o time da zona de rebaixa-mento. Se algum torcedor ainda não havia se rendido ao talento do joga-dor, a situação ficou diferente após a noite da quinta-feira. Com três gols, o camisa 9 foi o grande nome na goleada da equipe paulista sobre o Sport por 5 a 1, pelo Campeonato Brasileiro, e deixou o gramado do Canindé ovacionado pela torcida.

Satisfeito com a grande noite, Bruno Mineiro comemorou bastante o resultado, principalmente por ter batido um rival direto na disputa pela permanência na Série A do Brasileirão.

“Estávamos precisando vencer porque o Sport é uma equipe que esta-va brigando para sair da zona de rebaixamento. Temos o pé no chão, sabemos da dificuldade do campeonato. Ninguém quer o time na segun-da divisão. Vamos o tempo todo buscar os 45 pontos, que é o exato para não cair. Esses três foram fundamentais. Entramos em campo pensando nisso e de cara tomamos o gol. Tem que ter calma. Foi um jogo difícil para quem viu, mas tornamos o jogo fácil depois que saíram os gols. Eu fiquei feliz demais com os 3 gols e de ter ganhado de 5 a 1”, disse em entrevis-ta ao ESPN.com.br.

Com o desempenho diante dos pernambucanos, Bruno Mineiro chegou a 14 gols em 15 jogos e assumiu a artilharia isolada da competição nacio-nal, superando até mesmo o amigo e Fred, com quem fez dupla de ata-que nos tempos de América-MG. Feliz com o momento, o atacante revela que mantém contato com o atleta do Fluminense e que até mesmo “pre-viu” que alcançaria o ex-companheiro.

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O atual campeão da Superliga Masculina é o Sada Cruzeiro

Travis caiu praticamente nocauteado, e o brasileiro precisou apenas de mais uns socos para nocautear Browne

novo gancho que levou o brasileiro ao chão. O no-caute veio em seguida.

Card preliminar – Brasil 1 x 1 Resto do MundoO Brasil começou muito

bem no evento desta sex-ta-feira. Depois de algumas atuações inconstantes e vindo de derrota, Diego Nunes mostrou que pode sonhar com uma disputa de cinturão nos penas. Com um ótimo primeiro round, quando quase no-cauteou o polonês Bart Pa-

laszewski, foi bem no se-gundo período, mas levou um belo susto no terceiro. Assim, o gaúcho conseguiu uma vitória convincente por pontos.Mas Carlo Prater decep-

cionou e está com seu em-prego muito em risco. Vin-do das derrotas para Erick Silva – que virou vitória de-pois da decisão errada de Mario Yamazaki no UFC Rio 2 – e TJ Grant, acabou perdendo mais uma. Alte-rando altos e baixos na luta e apostando em uma tática

de chão pouco eficiente, acabou perdendo por pon-tos em decisão para o nor-te-americano Marcus Le-Vesseur.

Noite de viradas espeta-cularesDuas lutas chamaram

muito a atenção no card preliminar por terem um enredo muito parecido: de-pois de apanhar bastante, o vencedor acabou conse-guindo uma virada espeta-cular com nocaute. Foi as-sim com a vitória de Mike

Feminina e 132 pela Mascu-lina. A fórmula de disputa será a mesma utilizada na última edição do campeo-nato, com as oito equipes mais bem classificadas na primeira fase classificando--se para às quartas de final. Nesta fase, jogarão 1º x 8º colocados, 2º x 7º, 3º x 6º e 4º x 5º, no sistema de play--off de três partidas. A fór-mula de três jogos será re-petida nas semifinais, mas a final será disputada em uma única partida.

O sistema de pontuação será de acordo com as re-gras adotadas pela Federa-ção Internacional de Volei-bol (FIVB). Uma vitória por 3 sets a 0 ou por 3 sets a 1 dá

três pontos ao vencedor e o perdedor fica sem pontuar. Soma dois pontos na tabela a equipe que vencer por 3 sets a 2, enquanto o perde-dor desta mesma partida ficará com um ponto.

Em caso de empate, os cri-térios adotados são, primei-ro, o número de vitórias, depois o número de sets vencidos. Caso as equipes empatem nesses dois que-sitos, serão comparados o número de sets vencidos e, se nova igualdade, o núme-ro de pontos marcados. Se os times apresentarem nú-meros iguais em todos os quesitos, será realizado um sorteio para decidir qual passará de fase.

Page 8: jornal do dia 07/10/2012

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, domingo, 07 de outubro de 2012

Rosagela e Tatyele de castro

Fernando Coutinho

Anuncie sua empresa ou evento na coluna social do Jornal do Dia através do 9112 5045.

Cantora Ingrid Sato Elivelton e Helder

Promotor Marcelo Morais e Juiza Priscylla

Equipe de técnicos que atuarão na manutenção das u rnas eletrônicas das eleições 2012

Juiz Mazureck e esposa Naira

Rione Souza Willy Marlon

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Page 9: jornal do dia 07/10/2012

CadernoBEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

DiaDiaMacapá-AP, domingo, 07 de outubro de 2012

As eleições de hoje contam com 301 locais de votação, 1.344 seções eleitorais, em 13 Zonas Eleitorais

Jovens internados poderão votar em 11 Estados

Adolescentes que cumprem medida soc ioeducat iva

poderão votar em 11 estados neste domingo (7/10), quando aconte-cem as eleições munici-pais. Segundo informa-ções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), são 4.790 jovens inter-nados que têm mais de 16 anos e título de elei-tor. Eles têm direito a votar desde 2009, gra-ças a portaria conjunta editada pelo TSE e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Nas eleições munici-pais deste ano, governos estaduais e a Justiça Elei-toral firmaram convê-nios para que essa parte da população, mesmo privada de liberdade, pudesse ir às urnas.

No domingo mesas eleitorais e urnas eletrô-nicas serão instaladas em centros socioeduca-tivos do Acre, Amapá, Bahia, Minas Gerais, Pa-raná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e To-cantins.

Os juízes eleitorais es-

colheram os mesários que vão atuar nesses lo-cais, preferencialmente, entre os servidores dos departamentos peni-tenciários, representan-tes da Ordem dos Advo-gados do Brasil (OAB) e da Defensoria pública. “É muito importante que esses jovens pos-sam exercer sua cidada-nia”, afirma a juíza auxi-liar da Presidência do CNJ Joelci Diniz, que fis-caliza as unidades de in-ternação em todo o país pelo Programa Justiça ao Jovem.

Em todo o país são 138 milhões de eleitores aptos a irem às urnas hoje, dos quais 448 mil no Estado do Amapá

Eleitores de Macapá vão às urnas pela oitava vez após retorno da democracia

A Justiça Eleitoral fará, este ano, a maior eleição informatiza-

da da história do país. Se-gundo dados do Tribunal Superior Eleitoral, são 138.544.348 os eleitores, de 5.568 municípios, aptos a digitar seus votos nas 501.923 urnas neste do-mingo.

Além disso, 480 mil can-didatos concorrerão no pleito e mais de 7,7 mi-lhões de eleitores terão identificação pela tecnolo-gia da biometria.

Os trabalhos serão con-duzidos por cerca de 2 mi-lhões de mesários e 3.011 juízes eleitorais, presentes desde o início do processo eleitoral nas respectivas zonas eleitorais dos 26 es-tados do país. Ao todo, 15 mil e seiscentos candidatos concorrem a prefeito e

mais de 449 mil postulam o cargo de vereador.

As eleições ocorrem en-tre as 8h e as 17h.

Desde o retorno do perí-odo democrático no país, a Justiça Eleitoral já realizou sete eleições municipais (1985, 1988, 1992, 1996, 2000, 2004 e 2008).

Em 1985, no dia 15 de novembro, estavam aptos a votar cerca de 18 milhões de eleitores em 201 muni-cípios. Neste ano, estarão aptos a votar mais de 138 milhões de eleitores, em 5.568 municípios.

CARGOS DISPUTADOSNo Estado do Amapá, na

disputa pelas 200 vagas oferecidas nas eleições de 2012 (16 para prefeito + 16 para vice-prefeito + 168 para vereadores), estão 1.917 candidatos (76 para prefeito + 76 para vice--prefeito + 1.765 para ve-reador).

No Município de Maca-pá disputam as 25 vagas (1 para prefeito + 1 para vice-prefeito + 23 para ve-reador), 348 candidatos (6 para prefeito + 6 para vi-ce-prefeito + 336 para ve-reador).

Os números são robus-tos e retratam a vontade que as pessoas estão para entrar na disputas pelos cargos eletivos, declarando claramente que acreditam na possibilidade de que lhes é oferecida para con-tribuir com a população, agindo diretamente na Ad-ministração Municipal, seja no exercício de ações exe-cutivas, seja no exercício de ações parlamentares.

As eleições de hoje con-tam com 301 locais de vo-tação, 1.344 seções eleito-rais, em 13 Zonas Eleitorais, onde estão inscritos e ap-tos a votar hoje 447.963 eleitores, que estão assim distribuídos:

RODOLFO JUAREZDa Redação

FOTOS JORNAL DO DIA

MUDANÇAS DE LOCAIS DE VOTAÇÃO

Em razão das inspeções realizadas por servidores das 2ª e 10ª Zonas de Maca-

pá, que constataram que al-gumas escolas da rede de ensino público não apresen-tam condições para o fun-cionamento das seções elei-

torais, o TRE-AP informa que para as Eleições de 2012, 1º e eventual 2º turno, haverá a substituição dos seguintes locais de votação:

TIRE AS SUAS DÚVIDAS

Quais documentos ne-cessários para votar?

O eleitor deve apresen-tar um documento oficial com foto, que por ser: car-teira de identidade, pas-saporte, carteira de traba-lho, carteira nacional de habilitação, certificado de reservista. A apresenta-ção do título não é obri-gatória.

Onde posso pesquisar qual o local de votação?

No cartório eleitoral ou na página do Tribunal Su-perior Eleitoral.

Qual o horário de vo-tação?

Das 8h às 17hÉ permitido levar uma

“cola” no dia da eleição?Sim. No site do TSE, in-

clusive há um modelo de cola eleitoral.

È permitido entrar no local de votação com

propaganda de candida-to?

A Justiça Eleitoral per-mite a “manifestação indi-vidual e silenciosa do elei-tor”, que pode ser feita pelo uso de bandeiras, broches e adesivos. É proibido distribuir mate-rial de propaganda ou tentar influenciar o voto de outras pessoas.

Qual a ordem de vota-ção na urna eletrônica?

O painel será exibido na seguinte ordem:

1º vereador2º prefeito e vice.O que acontece com o

voto em branco?Essa opção não é com-

putada como voto válido, ou seja, não vai para ne-nhum candidato, partido ou coligação.

Quem precisa justifi-car?

Eleitores que estiverem fora de seu domicílio elei-

toral devem justificar a ausência em qualquer lo-cal de votação.

Depois desse prazo, o eleitor tem até 60 dias, após cada turno de vota-ção, para regularizar a si-tuação em qualquer car-tório eleitoral do País.

É preciso levar um do-cumento oficial com foto, o número do título de eleitor e preencher o For-mulário de Requerimento de Justificativa Eleitoral, disponível no site do TSE.

O que acontece com quem não justifica o voto?

Fica proibido de partici-par de concursos ou pro-va para cargo ou função pública, ou de assumir o cargo; obter passaporte ou carteira de identidade; obter empréstimo em es-tabelecimento de créditos ligados ao governo; entre outros.

92 parlamentares disputam as eleições municipais deste domingo

O Congresso tem 594 parlamenta-res, entre deputa-

dos e senadores. Des-ses, 87 deputados concorrem, hoje (7), a cargos de prefeito ou vice-prefeito. Somados aos cinco senadores que vão disputar as elei-ções municipais, são 92 parlamentares ou 15,48% dos congressis-tas na disputa. Os nú-meros fazem parte de um levantamento do Departamento Intersin-dical de Assessoria Par-lamentar (Diap).

Nessas eleições, 17 partidos têm candida-tos. O PT apresentou o maior número: são 12 deputados e 2 senado-res concorrendo. Em se-gundo lugar vem o PMDB, com 12 deputa-dos candidatos. Em ter-ceiro, o PSDB, com dez deputados e um sena-dor. E, em quarto, o PSB, com dez deputados no pleito municipal.

Quando disputam uma prefeitura, os par-lamentares não preci-

sam renunciar ao man-dato, diferentemente do que ocorre com ocu-pantes de cargos no Executivo, como minis-tros. Ou seja, se perde-rem o pleito, deputados e senadores voltam para Brasília e têm a chance de se reeleger dois anos depois.

Esse pode ser um dos motivos que levam os parlamentares à disputa municipal, na opinião do cientista político Cristiano Noronha. “Isso pode ser um projeto in-dividual porque ele sabe que dali a dois anos vai haver uma nova eleição para deputado federal. [Participar da eleição] pode ajudar a projetar determinados nomes, servir como teste para eventualmente esse parlamentar sair como candidato ao Senado ou ao governo do estado.”

EstratégiaEm alguns casos, se-

gundo Cristiano Noro-nha, a candidatura dos

parlamentares é uma estratégia partidária. O partido político pode simplesmente querer firmar posição. Ou, com um candidato próprio a prefeito que tenha visi-bilidade e experiência política, pode querer eleger um grande nú-mero de vereadores e aumentar a base parti-dária.

Para o deputado An-tônio Andrade (PMDB--MG), ex-prefeito da ci-dade mineira de Vazante, garantir um bom número de prefei-tos e vereadores nessas eleições fortalece os partidos, o que é impor-tante para o pleito na-cional de 2014.

O deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), também acumula a ex-periência de ter sido go-vernador da Bahia e prefeito interino de Sal-vador. Na opinião dele, alguns deputados se candidatam para oxige-nar a imagem, mas a maioria busca mesmo vencer as eleições.

Page 10: jornal do dia 07/10/2012

B2JD Geral Macapá-AP, domingo, 07 de outubro de 2012Editor: Túlio Pantoja- [email protected]

Você tem noção de quantos compromis-sos os candidatos à

Prefeitura de Macapá as-sumiram com os eleitores da capital amapaense, neste período da campa-nha eleitoral?Nesta edição, o Jornal do

Dia apresenta um resumo das propostas apresenta-das no horário eleitoral gratuito de rádio e TV pe-los seis candidatos que participaram da disputa neste primeiro turno.A análise ficou restrita ao

horário eleitoral porque nesses programas as coor-denações da campanha têm total controle sobre o conteúdo apresentado, ao contrário do que ocorre em outros meios de propaga-ção de idéias e projetos dos candidatos, como en-trevistas à imprensa e de-bates entre os concorren-tes ao cargo de prefeito. Ou seja, são propostas su-postamente elaboradas após reflexão e análise de viabilidade, aumentando, portanto, o grau de com-promisso de que elas ve-nham a ser realizadas.Trata-se de um material

útil para o eleitor, neste dia de votação, ainda ter a oportunidade de analisar o que cada candidato pla-neja para Macapá e definir seu voto, caso ainda não tenha tomado essa deci-são ou ainda não esteja totalmente seguro sobre sua escolha. Recomenda-se, também,

sua guarda para posterior consulta, para que o cida-dão possa cobrar do can-didato eleito o cumpri-mento dos compromissos assumidos com a socieda-de macapaense.

Três candidatos apre-sentaram propostas des-de os primeiros progra-masOs programas eleitorais

dos candidatos à Prefeitu-ra começaram a ser exibi-dos no dia 22 de agosto. No primeiro dia de pro-grama, metade dos candi-datos fez as tradicionais apresentações aos eleito-res. Cristina Almeida (PSB), da coligação Juntos pra Cuidar de Macapá, gerou a primeira polêmica do ho-rário eleitoral: seu choro, ao mencionar o pai já fale-cido, foi considerado um pouco exagerado. Davi Alcolumbre (DEM),

da coligação Macapá Me-lhor, estreou em clima de informalidade, apostando na simpatia e irreverência. Já Evandro Milhomem (PC do B), da coligação A Ma-capá que Queremos, co-meçou mal. Fez um dis-curso pobre de conteúdo e com péssima direção de cena. Os outros três candidatos

- Clécio Luís (PSOL), da co-ligação Unidade Popular, Roberto Góes (PDT), da co-ligação Construindo e Ge-rando Empregos, e Genival Cruz (PSTU) - já no primei-ro programa apresentaram propostas aos eleitores.Clécio assumiu compro-

missos com os jovens, pro-metendo Criar a secretaria e o Conselho Municipal da Juventude e oferecer quali-ficação e crédito para jo-vens empreendedores.Assim como Clécio, logo

no primeiro programa Ro-bertou assumiu compro-missos. No seu caso, com as mulheres, garantindo oferecer-lhes cursos de ini-ciação digital, culinária, téc-nico em agricultura e arte-sanato. Também no primeiro pro-

grama, o prefeito, que bus-ca a reeleição, prometeu construir creches com di-reito a refeição completa e atendimento de profissio-nais capacitados, além de construir o Centro de Aten-dimento da Mulher, com

Jornal do Dia oferece ao leitor um resumo das promessas dos seis candidatos aos macapaenses. Vale à pena conferir e guardar, para depois cobrar do eleito

Antes de votar, confira os compromissos assumidos pelos candidatos à PMM

Candidatos firmam compromissos com macapaenses em busca do voto

Genival Cruz (PSTU)

SAÚDEGarantir piso salarial para agentes de endemias e agentes comunitários de saúde.Construir Hospital do Câncer e o Hospital Me-tropolitano.EDUCAÇÃO

Construir escolas.Implantar 15 creches.Garantir limite de 25 alunos por sala de aula.HABITAÇÃOImplantar programa de construção de casas populares.Implantar empresa pública para executar o plano de habitação do município, sem intermediação das empreiteiras.Fazer a regularização fundiária de todas as ocupações.Fazer a expropriação de todas as grandes empresas imobiliárias e construtoras, para colocar em uso seus imóveis, mantidos de-socupados para fins de especulação imobiliária.Definir limite legal para os preços dos aluguéis, que não podem custar mais do que 10% da renda dos trabalhadores.Acabar com as remoções forçadas e com os projetos de higie-nização social.Garantir que não haverá nenhuma repressão e criminalização das lutas por habitação.TRANSPORTESMunicipalizar o transporte público e com isso:Reduzir valor das tarifas;Comprar novos ônibus;Absorver mão de obra das empresas atuais;Reduzir carga horária dos trabalhadores do setor para 6 horas

oferta de consultas e exa-mes de saúde.

Um dos temas mais re-correntes da campanha foi a construção de cre-ches em Macapá. Os primeiros a tratar do

assunto foram Geival Cruz (PSTU) e Roberto Góes (PDT). Logo no primeiro

programa, Genival, através de sua vice, Ane Melo, as-sumiu o compromisso de “Construir creches, para que as mulheres possam ingressar no mercado de trabalho”.Roberto, também no pri-

meiro programa, mencio-nou a construção de cre-ches, com oferta de

alimentação de qualidade e profissionais qualifica-dos.Cristina Almeida (PSB),

que terminou a campanha como dona da agenda, fa-lou em creches pela pri-meira vez no programa do dia 24 de agosto. De pas-sagem, sem mencionar quantidade. “Cuidar bem

da educação básica, inclu-sive implantando creches para nossas crianças.” Durante o programa que

mostrou cenas do debate no Sinsepeap, ela voltou ao assunto, falando em construir creches, mas sem mencionar a quantidade. Só no dia 24 de setembro veio a promessa das 10

creches. Na última semana do horário eleitoral, o compromisso havia assu-mido outra dimensão: “Creche é a minha priori-dade absoluta”, afirmou a candidata, nos programas derradeiros. Em relação a creches, Roberto e Milho-mem foram os únicos que não definiram quantas

MARCELO ROZADa Redação

Roberto Góes (PDT) Coligação Construindo e Gerando Empregos

SAÚDEAmpliar para 100 o número de equipes do Progra-ma Saúde da Família.Implantar novas Unidades de Pronto Atendimento, nos moldes da UBS do Marabaixo.

Consolidar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos servidores do setor.EDUCAÇÃOImplantar Programa de Acesso à Universidade, com concessão de bolsas de estudo em parceria com universidades particularesGarantir Escola de Tempo Integral, com almoço na escola, aulas de reforço, esporte, informática, excursões educativas e ensino de lín-gua estrangeira.No programa de Merenda Escolar, nas sextas-feiras alunos levarão para casa o cardápio da próxima semana.HABITAÇÃOFazer mais de 12 mil unidades – 3 mil por anoLegalizar, de graça, os lotes de 36 mil famíliasFornecer kits construção para famílias carentesGESTÃOOferecer o Programa de habitação do servidor municipal, com crédito para construção, reforma e ampliação de imóveis.Realizar concurso público para educação, saúde, transporte e trân-sito.SETOR PRODUTIVOOferecer assistência técnica ao pequeno produtor rural.Distribuir sementes, adubo e outros insumos para aumento da produção agrícola.Criar o Fundo Municipal de Agricultura, com abertura de linhas de crédito para os produtores rurais.Implantar o Programa Aquicultura Forte, para oferecer consultoria na elaboração de projetos de licenciamento ambiental, manejo, distribuição e comercialização do pescado.Implantar agroindústrias comunitárias, com oferta de consultoria e transporte de mercadorias para os pontos de vendas.Viabilizar o Programa de Regularização Fundiária Rural.POLÍTICAS PARA MULHERESOferecer curso Iniciação digital, CulináriaCurso técnico em agricultura e artesanatoCreches com direito a refeição completa e atendimento de profis-sionais capacitadosCentro de Atendimento da Mulher, com oferta de consultas e exa-mesPOLÍTICAS PARA JUVENTUDEImplantar o Programa Primeiro Emprego. Através de parceria com empresas, que terão incentivo tributário, garantir estágio remune-rado de 90 para jovens. A prefeitura vai garantir salário mínimo para o beneficiário e as empresas, vale transporte e seguro pesso-al contra acidentes de trabalho. Ao final do curso, jovens recebem certificado de experiência profissional. Meta para 2013 – Incluir mil jovens no programaCriar o Macapá Jovem, com os seguintes benefícios:Bolsa de estudo;Centro de Inclusão digital Móvel;Centro de Referência da Juventude para formação profissional;Praça do Esporte e da Cultura.COMBATE ÀS DROGASCriar a Secretaria de Defesa Contras ás Drogas, que vai coordenar políticas de prevenção e atendimento a dependentes e familiares.Estimular as práticas de esporte. Construir Praça de Esporte e da Cultura. Com quadras cobertas, pista de skate, parque de brinquedos para crianças, biblioteca e cine-teatro. Uma unidade do CRAS no local, para atendimento a dependentes e seus familiares. Licitação para início das obras já foi feita e projeto já está aprovado.Escola de Tempo Integral. Formar gerações sadias, libertas e ven-cedoras.

Clécio Luís (PSOL) Coligação Unidade Popular

SAÚDEAumentar a cobertura dos Programa Saúde da Fa-mília, com todos os profissionais necessários.Garantir o Plano de cargos e salários para todas as categorias da saúde.

Realizar concurso público o mais rápido possível.EDUCAÇÃOElaborar e cumprir plano de obras para recuperar toda a rede mu-nicipal de ensino.Construir novas escolas.Melhorar programas do uniforme, da merenda e do complemento alimentar.Construir 10 creches.Pagar piso salarial dos professores, dos técnicos e do pessoal ad-ministrativo.Cumprir Plano de Cargos e Salários da Educação.Garantir formação continuada a todos os professores da educa-ção.Democratizar a gestão escolar, com eleição de diretores e conse-lhos escolares.Regulamentar e implantar o Programa Bolsa de Estudos para ser-vidores da educação.GESTÃOInstalação do Comitê do Povo, eleito pela comunidade, para fisca-lizar todas as obras da prefeitura.Combater o desperdício e a corrupção.Cobrar impostos de forma justa.Não gastar mais do que arrecada.Gastar com responsabilidade no que é prioridade.Instituir a Escola do Servidor Público Municipal.SETOR PRODUTIVORevitalizar pontos turísticos.

Davi Alcolumbre (DEM)Coligação Macapá Melhor

SAÚDEAumentar número de equipes do Programa Saúde da Família, garantindo que as pessoas sejam aten-didas em suas casas.

Paga salários mais dignos para os profissionais da saúde.Realizar concurso público para toda a área da saúde.Reformar, equipar e construir três Unidades de Pronto Atendi-mento 24 horas, uma na zona norte, uma na zona sul e uma na zona oeste, com aparelhos de raio x, laboratórios clínicos, salas de pronto atendimento e leitos para observação de pacientes.Adquirir seis ambulâncias novas para o município.Assegurar três unidades móveis de atendimento odontológico.EDUCAÇÃOConstruir 14 creches nos seguintes bairros: Fazendinha, Marabai-xo, Jardim Felicidade, Brasil Novo, São Lázaro, Infraero, Congós, Nova Esperança, Zerão, Perpétuo Socorro e Araxá. Garantir aos professores professores o poder de decidir onde será gasto do dinheiro do Fundeb.Garantir aos pais e mãos de alunos a administrarão da merenda escolar, decidindo o cardápio das escolas.TRANSPORTEFazer licitação para concessão de transporte público. Exigir ônibus que tenham segurança, conforto e tarifa justa.Garantir frota com pelo menos duzentos ônibus circulando pela cidade.Construir e reparar paradas de ônibus.Criar novas rotas para atender a população.Oferecer solução para problemas de trânsito, em especial na liga-ção Zona Norte-Centro, com as seguintes ações:Alargar, asfaltar, calçar e iluminar a Rodovia do Pacoval.;Corrigir ângulo de entrada da ponte na mesma rodovia;Fazer ligação e urbanizar via de acesso à Rodovia Tancredo Neves, até a Rotatória do bairro Renascer.Construir as seguintes passarelas para travessia de pedestres:Rodovia Tancredo Neves, em frente à RodoviáriaRodovia Duca Serra, em frente às faculdadesSETOR PRODUTIVOConcluir a construção do Shopping Popular, com mudanças pro-postas pelos empreendedores informaisÁREAS DE RESSACASGarantir que as principais passarelas serão de concreto.Instalar, abaixo das pontes de concreto, tubos de esgoto ligados a uma fossa de concreto, instalada em terra firme. Esgoto será reco-lhido por caminhões e levado à bacia de decantação da Caesa.Oferecer coleta de lixo.Implantar programa de educação ambiental nessas áreas.

Criar corredores de visitação turística, com linhas de ônibus específicas.Oferecer assistência técnica e mecanização da produção rural.Concluir a construção do Shopping Popular.Abrir linhas de créditos para os empreendedores .Reduzir taxas e impostos para incentivar a atividade empreen-dedora.TRANSPORTEPavimentar ruas com menor fluxo de veículos com blocos de concreto.Usar, nas ruas de maior circulação, asfalto de excelente quali-dade, com duração mínima de 10 anos.POLÍTICAS PARA JUVENTUDECriar a secretaria e o Conselho Municipal da Juventude.oferecer qualificação e crédito para jovens empreendedores.ÁREAS DE RESSACASPara cada área de ressaca, uma solução específica, respeitando as características do lugar e os seus moradores.Nas áreas de ocupação consolidada: Despoluição e descontaminação das águas ;Coleta de lixo regular;Passarelas seguras e permanentes;Assistência social.Nas ressacas parcialmente ocupadas:Cuidar da parte já consolidada;Preservar o que for possível na área, impedindo novas ocupa-ções.Ressacas preservadas:Garantir a proteção ambiental;Construir calçadas e praças no entorno, para evitar a ocupação desordenada;Transferir moradores para casas construídas próximas a essas ressacas.PLANO DE EMERGÊNCIA DOS PRIMEIROS CEM DIASColocar toda rede municipal de saúde para funcionar, com médicos, enfermeiros, auxiliares e remédios. Fiscalizar o aten-dimento à população.Contratar pessoal, em caráter emergencial, para limpeza das ruas e praças, limpeza de canais e das áreas de ressacas.Implantar gestão eficiente e moderna, identificando áreas que mais precisam de pessoal, para realizar concurso público ainda no primeiro ano de governo.No transporte público, apresentar um plano com novas linhas, mais trajetos, qualidade e quantidade de ônibus, todos adap-tados para pessoas com deficiência, além de abrigos para pas-sageiros.

Page 11: jornal do dia 07/10/2012

B3JD Geral Macapá-AP, domingo, 07 de outubro de 2012Editor: Túlio Pantoja- [email protected]

Jornal do Dia oferece ao leitor um resumo das promessas dos seis candidatos aos macapaenses. Vale à pena conferir e guardar, para depois cobrar do eleito

Antes de votar, confira os compromissos assumidos pelos candidatos à PMM

Candidatos firmam compromissos com macapaenses em busca do voto

Genival Cruz (PSTU)

SAÚDEGarantir piso salarial para agentes de endemias e agentes comunitários de saúde.Construir Hospital do Câncer e o Hospital Me-tropolitano.EDUCAÇÃO

Construir escolas.Implantar 15 creches.Garantir limite de 25 alunos por sala de aula.HABITAÇÃOImplantar programa de construção de casas populares.Implantar empresa pública para executar o plano de habitação do município, sem intermediação das empreiteiras.Fazer a regularização fundiária de todas as ocupações.Fazer a expropriação de todas as grandes empresas imobiliárias e construtoras, para colocar em uso seus imóveis, mantidos de-socupados para fins de especulação imobiliária.Definir limite legal para os preços dos aluguéis, que não podem custar mais do que 10% da renda dos trabalhadores.Acabar com as remoções forçadas e com os projetos de higie-nização social.Garantir que não haverá nenhuma repressão e criminalização das lutas por habitação.TRANSPORTESMunicipalizar o transporte público e com isso:Reduzir valor das tarifas;Comprar novos ônibus;Absorver mão de obra das empresas atuais;Reduzir carga horária dos trabalhadores do setor para 6 horas

unidades pretendem construir. Cristina e Clécio assumiram compromisso de construir 10. Davi, 14. Genival foi o mais ousado, prometendo 15.

Ataques entre candida-tos foram um capítulo à parteEm relação às críticas aos

adversários, o primeiro ataque mais forte partiu de Roberto Góes (PDT) contra Clécio Luis (PSOL), com a acusação de que o candidato do PSOL, que é professor, teria recebido a regência de classe no perí-odo da greve dos profes-sores, ao contrário dos seus companheiros grevis-tas. O ataque foi repetido em mais de um programa e posteriormente Clécio garantiu direito de respos-ta proporcional ao número de ataques sofridos.Se foi o primeiro a atacar,

Roberto foi também o principal alvo dos ataques dos adversários, especial-mente na primeira quinze-na de setembro. Seus ad-versários aproveitaram a ocasião para relembrar os dois anos da Operação Mãos Limpas, mostrando notícias e imagens do pre-feito, um dos personagens envolvidos no caso.Clécio também foi ataca-

do indiretamente pelo PSB, em peça não assina-da, na qual uma persona-gem faz alusão a um can-didato que bate em mulher e que, por isso, não teria

equilíbrio emocional para comandar um município.A ênfase de Cristina Al-

meida (PSB) nas parcerias com o governador Camilo Capiberibe também me-receu muitos ataques, nem tanto contra a candi-data, mas especialmente contra o governador, acu-sado de discriminar pre-feitos que não são de seu partido ou de partidos aliados ao PSB.Davi Alcolumbre (DEM) e

Evandro Milhomem (PC do B) foram os mais comedi-dos nos ataques, enquan-to Genival Cruz (PSTU) cumpriu a estratégia habi-tual do partido, de investir contra tudo e contra to-dos, fiel ao seu entendi-mento de que todos são “farinha do mesmo saco”.

Divulgação da segunda pesquisa do Ibope muda o rumo dos programasA divulgação do resulta-

do da segunda pesquisa Ibope/TV Amapá, no dia 22 de setembro, contri-buiu muito para mudar o rumo dos programas do horário eleitoral de rádio e TV. Foi a partir daí que Cristina Almeida (PSB), que caiu do segundo para o terceiro lugar, baixando de 16% para 13%, passou a tratar de creches quase como um tema único de sua campanha. Até mes-mo o posicionamento da parceria ficou em segundo plano, dando lugar ao bor-dão: “Vote creche, vote

Cristina”.Já o programa de Davi

Alcolumbre (DEM), que vi-nha sendo moderado nas promessas, passou a abu-sar delas, apoiando-se em recursos de computação gráfica para apresentar seus projetos aos eleitores. Na pesquisa, Davi subiu de 7% para 12%, empatando

tecnicamente com Cristina no terceiro lugar.No dia 24 de setembro,

Davi desferiu ataque con-tra o Ibope. Seu programa veiculou uma denúncia do senador Mozarildo Caval-canti, sobre suposta tenta-tiva do Ibope de vender, por R$ 1 milhão, pesquisa eleitoral no Amapá. Deta-

lhe: a denúncia é referente à campanha de 2010, mas isso foi omitido no vídeo.Evandro Milhomem (PC

do B), por sua vez, que na pesquisa passou de 1% para 2%, continuando na lanterna, empatado com Genival Cruz (PSTU), pare-ce ter jogado a toalha a partir de então. Seu pro-

grama é um reflexo do de-sânimo que se abateu so-bre a campanha. Desde lá, apenas um pro-

grama novo foi veiculado, no qual Milhomem critica a pesquisa, chamando-a de mentirosa e manipula-da. Esse programa foi re-petido até o final da pro-gramação de rádio e TV.

Cristina Almeida (PSB)Coligação Juntos pra Cuidar de Macapá

SAÚDEAumentar a rede física da saúde municipal:Implantar o Programa Saúde Toda Hora, com as seguintes ações: Em parceria com governador Camilo Capiberi-

be, construir 8 novas unidades de saúde;Em parceria com Dilma, implantar 3 Unidades de Pronto Aten-dimento 24 horas;Dobrar, em quatro anos, a cobertura do Programa Saúde da Família, elevando de 52 para 100 as equipes do programa;Implantar equipe fluvial do Saúde da Família.Dar especial atenção para a saúde bucal, oferecendo odontó-

Evandro Milhomem (PC do B) Coligação A Macapá que QueremosSAÚDEGarantir acesso à atenção básica e serviços es-pecializados de baixa e média complexidade.Implantar Unidades de Pronto Atendimento 24 horas nas periferias e distritos.Equipar os centros, unidades básicas e postos

de saúde com ultrassom, gabinete odontológico, laboratórios e medicamentos.Ampliar o Programa Saúde da Família, incluindo outros profis-sionais.Criar novas equipes de Saúde Bucal e de Agentes Comunitá-rios de Saúde.Implantar o Programa Saúde Quilombola, como parte do Pro-grama Saúde da Família.Realizar concurso público para contratação de profissionais técnicos e administrativo.sConstruir duas policlínicas nas principais regiões de Macapá.Concluir a obra e equipar o Hospital Metropolitano.EDUCAÇÃOReduzir a evasão escolar através do incentivo à prática de es-porte e cultura.Construir novas creches.Valorizar e incentivar servidores.Incentivar educação rural, com reforço do Programa de Escolas Famílias.Construir e reformar escolas.Realizar Concurso público para professores, técnicos e admi-nistrativos.Implantar o Plano de Valorização do professor.Introduzir na matriz curricular o ensino da cultura africana e afrobrasileira e da cultura de do Amapá e de Macapá.Garantir merenda regionalizada, com produtos da agricultura familiar e extrativista.GESTÃOCriar e implantar o Conselho Municipal da Cidade.Modernizar o sistema de atendimento ao público.

Criar corredores de visitação turística, com linhas de ônibus específicas.Oferecer assistência técnica e mecanização da produção rural.Concluir a construção do Shopping Popular.Abrir linhas de créditos para os empreendedores .Reduzir taxas e impostos para incentivar a atividade empreen-dedora.TRANSPORTEPavimentar ruas com menor fluxo de veículos com blocos de concreto.Usar, nas ruas de maior circulação, asfalto de excelente quali-dade, com duração mínima de 10 anos.POLÍTICAS PARA JUVENTUDECriar a secretaria e o Conselho Municipal da Juventude.oferecer qualificação e crédito para jovens empreendedores.ÁREAS DE RESSACASPara cada área de ressaca, uma solução específica, respeitando as características do lugar e os seus moradores.Nas áreas de ocupação consolidada: Despoluição e descontaminação das águas ;Coleta de lixo regular;Passarelas seguras e permanentes;Assistência social.Nas ressacas parcialmente ocupadas:Cuidar da parte já consolidada;Preservar o que for possível na área, impedindo novas ocupa-ções.Ressacas preservadas:Garantir a proteção ambiental;Construir calçadas e praças no entorno, para evitar a ocupação desordenada;Transferir moradores para casas construídas próximas a essas ressacas.PLANO DE EMERGÊNCIA DOS PRIMEIROS CEM DIASColocar toda rede municipal de saúde para funcionar, com médicos, enfermeiros, auxiliares e remédios. Fiscalizar o aten-dimento à população.Contratar pessoal, em caráter emergencial, para limpeza das ruas e praças, limpeza de canais e das áreas de ressacas.Implantar gestão eficiente e moderna, identificando áreas que mais precisam de pessoal, para realizar concurso público ainda no primeiro ano de governo.No transporte público, apresentar um plano com novas linhas, mais trajetos, qualidade e quantidade de ônibus, todos adap-tados para pessoas com deficiência, além de abrigos para pas-sageiros.

trabalhadas;Garantir passe livre para os estudantes.

logos nas unidades de saúde.Inaugurar o Hospital Metropolitano.EDUCAÇÃOMatricular 100% das crianças na rede municipal.Implantar o Programa Alimentação Escolar Nota 10, com uni-versalização da merenda regionalizada a todos os alunos da rede municipal.Implantar programa Desde Pequenininho, com construção de 10 creches.Garantir um computador por aluno nas escolas da rede muni-cipal. Comprar 2 mil computadores PC, para serem usados por 5 mil alunos da rede pública.HABITAÇÃOImplantar o Programa Lote legal em Macapá.Retomar obras de habitação.Garantir infra-estrutura nos conjuntos habitacionais construí-dos pelo Governo do Estado.Usar cadastros da Prefeitura para selecionar famílias que irão participar do programa Lote Legal ou conseguir moradia no Conjunto Macapaba e outros conjuntos construídos pelo Go-verno do Estado, para famílias que querem sair das áreas de ressacas.GESTÃOTransparência nas contas públicas.Orçamento participativo.TRANSPORTEAcabar com os buracos na cidade, em parceria com o Gover-no do Estado.Realizar licitação para garantir novos ônibus.Construir 40 novos abrigos de ônibus.Fazer ciclovias e ciclofaixas nas principais vias da cidade.POLÍTICAS PARA JUVENTUDEImplantar o programa Renda Jovem, que vai dar apoio a jo-vens que fazem parte dos programas Bolsa Família ou Renda Pra Viver Melhor, garantindo contribuição financeira trimestral para 5 mil jovens de 14 a 17 anosTRATAMENTO DE LIXOConsórcio para coleta e tratamento de lixo com os municípios de Santana e Mazagão.Elaborar o Plano Municipal de Resíduos Sólidos, envolvendo coleta de lixo, varrição de ruas, corte de mato e reciclagem.

Valorizar o servidor.ESPORTEDesenvolver políticas de captação de recursos para manter equipes competitivas e oferecer bolsas aos atletas iniciantes.Fortalecer as práticas esportivas nas escolas municipais para revelar talentos nos esportes competitivos.Fazer parcerias com a iniciativa privada, garantindo investi-mentos no esporte de alto rendimento.Criar o Centro de Excelência Esportiva para formação e aper-feiçoamento do atleta.Construir o Ginásio de Esportes do Município.Criar calendário anual com todas as atividades físicas a serem realizadas e os respectivos locais.Realizar os Jogos Estudantis municipais.IGUALDADE RACIALImplantar programa municipal de enfrentamento ao racismo e de promoção da igualdade racial.Proporcionar programa de desenvolvimento econômico nas comunidade de afrodescendentes.Implantar programa de promoção da saúde da população ne-gra e quilombola.Implantar programa de apoio e incentivo às atividades cultu-rais de comunidades negras .Criar programa de bolsas de estudos para jovens de comuni-dades negras rurais.Criar festivais culturais em comunidades negras rurais.

Veja quais são as funções de um prefeitoToda cidade tem um orça-

mento formado por dinheiro arrecadado a partir de impos-tos e taxas como o IPTU, ISS e parcela do IPVA. Os governos do Estado e Federal também repassam recursos aos municí-pios através de convênios e programas. A forma como este dinheiro será investido é pro-posta pelo prefeito e sua equi-pe, mas a aprovação do orça-mento municipal e a fiscalização do uso deste dinheiro é dos vereadores. Algumas cidades, como São Paulo e Rio de Janei-ro, têm tribunais de contas que auxiliam o trabalho de fiscaliza-ção da Câmara Municipal.

É obrigação do prefeito admi-

nistrar bem os recursos, pois este dinheiro é público e se destina a prestação de serviços em diversas áreas e a constru-ção e manutenção de equipa-mentos de saúde, educação, transporte, habitação, esporte, cultura e lazer. A ideia é que este investimento atenda as de-mandas da cidade como um todo, evitando sua aplicação apenas para resolver proble-mas de grupos políticos ou de interesse pessoal do prefeito. Para o desenvolvimento de programas e a execução de projetos é recomendável que o prefeito busque convênios e parceiros que contribuam com a administração na cidade,

sempre pautados no interesse da ci-dade.

O prefeito tem de desenvolver políti-

cas públicas de acordo com as necessidades da cidade e apre-sentar à Câmara Municipal pro-jetos de lei que sejam coerentes com estes ideais. Sobre os pro-jetos aprovados no Legislativo, pode sancionar, promulgar ou vetar as leis.

É recomendável que o prefei-to apresente à população após sua posse um plano de metas com suas prioridades, ações estratégicas e indicadores que pretende atingir no decorrer dos quatro anos de governo, em diferentes setores e regi-ões da cidade. Com isso trans-forma promessas de campa-nha eleitoral em plataforma de governo e oferece ao cida-dão uma ferramenta de con-trole de gestão de pública.

Como representante máxi-mo do município deve dialo-gar e consultar associações de bairros e comunidades bus-

cando estreitar as relações en-tre o poder público e a socie-dade que é quem oferta demandas e tem uma visão mais próxima daquilo que as-piram os moradores.

Assim como o uso de verbas públicas, as ações e políticas desenvolvidas pelo prefeito têm de ser fiscalizadas pelo Poder Legislativo. Os morado-res também têm o direito de controlar o trabalho do Executi-vo e o prefeito deve tornar pú-blicos todos os contratos e in-formações de seus atos na administração municipal de forma clara, transparente e em dados abertos. Para que este trabalho de fiscalização seja efetivo, sugere-se que o cida-dão se organize ou se una a entidades que já desenvolvem ações neste sentido e, assim, faça sua parte sendo protago-nista neste processo.

Page 12: jornal do dia 07/10/2012

B4JD DiaDiaEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo, 07 de outubro de 2012

A busca pelo Tratamento Fora de Domicílio (TFD) também foi resultado ações no Ministério Público Federal no Amapá (MPF/AP)

Novos prefeitos terão que equilibrar despesas obrigatórias e investimentos

Uma habilidade será fundamental aos mais de 15 mil candidatos

que concorrem ao cargo de prefeito em todo o País neste domingo (7): a capa-cidade de administrar re-cursos. A tarefa não é fácil. Na maioria das vezes, o or-çamento das cidades brasi-leiras é apertado. Boa parte do dinheiro é comprometi-da com o pagamento de pessoal, e outros setores acabam prejudicados.

O presidente da Confe-deração Nacional de Muni-cípios (CNM), Paulo Ziulkoski, admite que a si-tuação é complicada para os futuros prefeitos. “[Eles] assumem numa conjuntura muito difícil, com o orça-mento reduzido e muita demanda. Alguns prome-tem verdadeiras aberra-

ções, que não terão como cumprir. Os municípios vêm assumindo muitas atribuições e os recursos que têm não satisfazem to-das essas demandas.”

Despesas obrigatóriasA Lei de Responsabilida-

de Fiscal (Lei Complemen-tar 101/00) limita os gastos com pessoal a 60% da re-ceita dos municípios. Hoje, a média desse tipo de des-pesa é de 48%, segundo a CNM. O prefeito ainda pre-cisa administrar despesas obrigatórias com os seto-res de saúde, que deve re-ceber 15% da receita, e educação, ao qual devem ser destinados 25% da re-ceita. Sobram cerca de 12% para as outras áreas.

A deputada Luciana San-tos (PCdoB-PE), ex-prefeita

de Olinda, reclama que es-sas limitações comprome-tem outros investimentos e colocam os municípios em uma situação de depen-dência do governo federal.

“Você tem que ter ainda o fundo de cultura, o fundo da criança e do adolescen-te... Quando junta tudo isso, falta capacidade de investimentos. Por isso, os municípios brasileiros têm uma dependência brutal da União.”

Impostos e emendasO deputado Paulo Cesar

Quartiero (DEM-RR), ex--prefeito de Paracaima, cri-tica o governo federal por considerar que ele centrali-za o resultado da arrecada-ção de impostos. “O gover-no federal concentra quase todos os impostos. As pre-

feituras ficam de pires na mão, mendigando, viajando para Brasília, gastando os poucos recursos que têm em viagens, em despesa de pessoal, para conseguir uma emenda [parlamentar], algum recurso para ajudar.”

Mas o professor de Ad-ministração Pública José Matias Pereira, da Universi-dade de Brasília, não con-corda com a tese de que a União sobrecarrega os mu-nicípios com cada vez mais obrigações, sem repassar o dinheiro correspondente para atendê-las. “O que ocorre é exatamente o contrário. Com a Constitui-ção de 1988, houve um processo de descentraliza-ção que transferiu recursos para estados e municípios e não mandou junto as obrigações.”

Projeto proíbe construtoras de fazer doações a campanhas eleitoraisTramita na Câmara o

Projeto de Lei 1975/11, do deputado Lucio

Vieira Lima (PMDB-BA), que modifica uma série de dispositivos na Lei Geral das Eleições (Lei 9.540/97). Entre as principais altera-ções propostas está o fim da possibilidade de coliga-ção em eleições propor-cionais e a inclusão de construtoras e empreitei-ras entre as fontes proibi-das de fazer doação para as campanhas eleitorais.

Atualmente, é vedado, a partido e a candidato, por exemplo, receber direta ou indiretamente doações de

entidade ou governo es-trangeiro e entidade de classe ou sindical, entre outras. Segundo o autor, as alterações visam garan-tir efetivamente a legitimi-dade e a lisura do processo eleitoral, reformando ou excluindo da legislação atual disposições normati-vas entendidas como ina-dequadas.

Abuso do poder político Com relação ao abuso

do poder político, o texto aumenta o prazo de proi-bição da publicidade insti-tucional de atos, progra-mas, obras, serviços e campanhas dos órgãos

públicos federais, estadu-ais ou municipais de três para seis meses antes do pleito e impõe critérios or-çamentários mais rigoro-sos para limitar os gastos abusivos. O projeto tam-bém inclui a mera promo-ção pessoal e a participa-ção de pré-candidato em propaganda partidária no rol de normas excludentes da propaganda antecipa-da. Ainda quanto à propa-ganda eleitoral, a proposta determina a proibição de-finitiva das pinturas de muro em bens particulares, salvo na identificação dos comitês eleitorais, que ga-

nham mais flexibilidade. Ficam também proibidas as propagandas em vias públicas, as quais, segundo o autor, nas últimas elei-ções não se demonstraram adequadas.

Atualmente, em bens particulares, não é preciso obter licença municipal e autorização da Justiça Elei-toral para veicular propa-ganda por meio de faixas, placas, cartazes, pinturas ou inscrições, desde que não excedam a 4m² e que não contrariem a legisla-ção eleitoral

Tempo na mídia

No caso de rádio e TV, o projeto estabelece um tempo máximo de punição equivalente a dois terços, a fim de que, por circunstân-cias processuais, as puni-ções acumuladas que se somem na etapa final da campanha não impeçam completamente uma eventual candidatura da comunicação com o elei-torado. O mesmo raciocí-nio é adotado quanto ao direito de resposta, cujo tempo mínimo foi reduzi-do para 30 segundos.

Para a realização dos de-bates, a proposta exige quórum mínimo de maio-

ria absoluta dos candida-tos, em vez do atual de dois terços, que segundo Vieira Lima, praticamente inviabiliza a sua realização na prática.

Entre outras alterações, a proposta também adota o entendimento do Supre-mo Tribunal Federal quan-to à necessidade de ape-nas um documento com foto para votar.

TramitaçãoO projeto será analisado

pela Comissão de Consti-tuição e Justiça e de Cida-dania e, em seguida, segue para análise pelo Plenário.

Apesar de ser dever do Estado oferecer saúde, o acesso ao tratamento muitas vezes só é garantido por intermédio da Justiça

Ações contra Estado para garantir Tratamento Fora do Domicílio viram rotina no Amapá

Transtornos e muita di-ficuldade. Garantir o Tratamento Fora do

Município (TFD) se tornou um tormento para pacien-tes do Estado. Para assegu-rar o direito ao benefício médico a pacientes porta-dores de doenças sem tra-tamentona capital, amapa-enses tem apelado para medidas judiciais. O Minis-tério Público tem atuado na interposição de ações para garantir o direito ao paciente e os casos já vira-ram rotina.

Previsto na portaria nº 55 da Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde através do Sistema Único de Saúde (SUS), o Tratamento Fora do Domi-cílio consiste em uma ajuda de custo ao paciente, e em alguns casos, também ao acompanhante, encami-nhados por ordem médica a unidades de saúde de outro Município ou Estado, quando esgotados todos os meios de tratamento na localidade de residência do mesmo, desde que haja possibilidade de cura total ou parcial, limitado no perí-odo estritamente necessá-rio a este tratamento e aos recursos orçamentários existentes.

Mas no Amapá, as difi-culdades para garantir a assistência acabam resul-tando em ações cíveis pú-blicas contra o Estado. Um dos últimos casos envol-veu o morador do municí-pio de Tartarugalzinho, o paciente Raimundo Santos Bruno, cujo exame de co-lonoscopia havia sido soli-citado para averiguação da causa das fortes dores abdominais que sentia. O morador buscava junto à rede pública de saúde des-de 2011 a realização do exame, mas não obteve êxito, o que levou morador a acionar a Justiça.

O caso foi acompanhado

pela procuradora de Justiça Clara Banha do Ministério Público do Amapá. Em con-tato com o setor de marca-ção de exames do Hospital de Especialidades, o MP re-cebeu informação que desde julho de 2011 o exa-me de colonoscopia não era realizado pela rede pú-blica de saúde do Estado.

A omissão ilegal e abusi-va do Estado em realizar ou custear o exame impediu o direito do cidadão em ob-ter o correto diagnóstico para a doença, e levou a condenação do Estado ao pagamento de multa diária no valor de R$ 2 mil até o cumprimento da decisão.

A busca pelo Tratamento Fora de Domicílio (TFD) também foi resultado ações no Ministério Públi-co Federal no Amapá (MPF/AP) que chegou a recomendarem caráter de urgência ao secretário de Saúde do Estado a realiza-ção de cirurgia ou encami-nhamento para tratamen-to fora de Macapá através do programa, para três in-dígenas idosos. O MPF/AP chegou a reforçar que é dever do Estado, de acor-do com a Lei nº 8.080/90, atuar “complementarmen-te no custeio e execução das ações (…) para a aten-ção à saúde indígena”.

Duas pessoas compare-ceram ao MPF/AP para re-latar a situação dos pacien-tes. Segundo elas, um dos idosos aguarda cirurgia para remoção de tumor urológico. Por solicitação médica, diversas vezes, fez exames pré-operatórios, muitos deles pagos. O pro-cedimento, porém, é sem-pre adiado. Entre os moti-vos alegados estão a falta de material ou de médicos.

Em uma das últimas con-sultas realizadas neste mês, o médico teria informado ao paciente que não existe, nem nunca existiu, na rede

pública, equipamento para a cirurgia. O único que há, segundo o profissional, é particular. No entanto, ale-gou não haver material para esterilizar o aparelho após o procedimento. “O médico poderia ter encami-nhado os pacientes para tratamento fora do domicí-lio, desde a primeira con-sulta uma vez que não exis-te o equipamento para a realização da cirurgia, mas não o fez, mesmo que soli-citado”, declarou uma das pessoas.

Os outros dois índios ne-cessitam de intervenção cirúrgica de reparação no trato urinário. Ambos usam sondas púbicas há dois anos. Além das dores, os pacientes sofrem restri-ções no modo de vida e constrangimento por cau-

sa das sondas. Os hábitos na aldeia, como tomar ba-nho de rio, podem favore-cer infecções. As pessoas declararam, também, que os idosos apresentam qua-dro depressivo por passar longos períodos em Maca-pá, na Casa de Apoio ao Indígena (Casai), longe dos familiares.

Em abril deste ano, quan-do tomou conhecimento da situação, o MPF/AP en-viou ofício à Secretaria de Saúde solicitando informa-ções sobre o caso. Até hoje, porém, a Coordenadoria de Assistência Hospitalar, res-ponsável pelo TFD, não se posicionou a respeito.

Acesso ao TFDPara ter direito ao TFD, o

paciente tem que ser sub-metido a uma logística ne-

cessária. Primeiro, o médico local avalia o paciente e ve-rifica se o caso dele pode ou não ser atendido na lo-calidade. Caso contrário, o médico preenche um do-cumento que é enviado à Secretaria de Saúde do mu-nicípio para que essa verifi-que se existem recursos na região. Em caso afirmativo, o paciente é enviado à uni-dade mais próxima para tratamento.

A depender da complexi-dade da doença, os pacien-tes precisam ser levados a especialistas que, não raro, só estão nos centros de saúde da capital, chamados hospitais de alta complexi-dade. O gestor municipal envia, então, o documento aos próprios hospitais, que vão receber a demanda e encaixá-la de acordo com a

disponibilidade. Outro caso que chamou

atenção chegou através de uma ligação interurbana de uma senhora, que se apre-sentou como Maria Lúcia, e estava em Sorocaba (SP) aguardando o agendamen-to de uma viagem de volta para o Estado. A usuária do programa estava acompa-nhando o marido que reali-zou um tratamento oftal-mológico, e já deveria ter retornado ao Estado, po-rém enfrentou problemas ao descobrir que a viagem não estava marcada.

O MPF/AP reforça que é dever do estado oferecer tratamento de saúde e ad-verte, ainda, que a reco-mendação dá ciência e es-tabelece compromisso do gestor de saúde quanto às providências solicitadas.

DIVULGAÇÃO

O orçamento das cidades brasileiras é apertado. Boa parte do dinheiro é comprometida com o pagamento de pessoal.

Page 13: jornal do dia 07/10/2012

Editor: Fabrício Costa - [email protected]

CadernoC AtualidadesMacapá-AP, domingo, 07 de outubro de 2012

COTIDIANOEducação

Não basta conhecer as regras ortográficas para se dar bem na prova de redação do Exame Na-cional do Ensino Médio (Enem). Além disso,

nas outras matérias muitos textos podem ser apro-veitados para encaixar questões. Os candidatos de-vem estar atualizados em relação à realidade social, política e econômica do país e conseguir relacionar o assunto com o que foi aprendido durante o ano leti-vo. Abaixo listaremos alguns assuntos que são pos-síveis temas para a redação ou simples questões do Enem 2012 e que devem ser estudados e aprofunda-dos pelos candidatos : - Rio+20 e Código Florestal; catástrofes naturais; crise econômica mundial; elei-ções municipais e Política; tecnologia e mudanças na sociedade; Primavera Árabe; A usina de Belo Monte e a questão energética no Brasil; Brasil como sede de grandes eventos esportivos.

Alguns temas que podem cair no Enem 2012

Até 2020

Uma pesquisa feita pelo McKinsey Global Institu-te aponta que, até 2020, o mercado global vai precisar de pelo menos 45 milhões de pessoas

com grau de instrução médio e de 38 a 40 milhões de pessoas com alto grau de instrução. No entanto, a mesma pesquisa afirma que, daqui oito anos, entre 90 e 95 milhões de pessoas serão inúteis para o mercado de trabalho, o equivalente a 2,6% de toda a mão de obra mundial.

Mercado de trabalho vai precisar de 40 milhões de profissionais altamente qualificados

Aviação

Diferentemente do que planejaram, as companhias aéreas brasileiras não têm conseguido repassar para o preço das passagens a explosão de custos que o

setor atravessa. Com um primeiro semestre ainda com ex-cesso de oferta de assentos, as empresas não puderam elevar muito o valor dos bilhetes, sob risco de ver a ocupa-ção dos voos cair. Prova de que as passagens aéreas ainda não estão pesando mais no bolso do brasileiro este ano é que o item acumula queda de 5,3%, até setembro, no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Empresas éreas têm dificuldade para aumentar passagem

Especialistas comprovaram que o declínio cognitivo era “consideravelmente menor” entre mulheres que tomaram a medicação por cinco anos

Aspirina pode moderar deterioração do cérebro em idosos, diz estudo

Uma pequena dose di-ária de aspirina po-deria moderar a de-

terioração do cérebro em mulheres idosas e com risco de sofrer infarto, in-formou na última quinta--feira, 04, a revista médica “British Medical Journal” (BMJ).

O estudo, realizado por uma equipe da Universida-de de Gotemburgo (Sué-cia) e liderado pelo neuro-logista Silke Kern, chegou a essa conclusão após ana-lisar 681 mulheres suecas entre 70 e 92 anos.

Praticamente todas as voluntárias tinham mais de 10% de risco de sofrer uma doença cardiovascular ou um enfarte e, por isso, to-mavam pequenas doses diárias de aspirina para ajudar sua prevenção.

A pesquisa consistiu em uma exaustiva enquete sobre a saúde física e a ca-pacidade cognitiva dessas mulheres, sendo que, nes-te caso, o objetivo dos cientistas era medir as-pectos como fluência ver-bal e velocidade de me-morização.

Durante os cinco anos que durou o estudo, 129 das mulheres tomaram doses diárias de aspirina, entre 75 e 160 miligra-mas. No fim desse perío-do, os especialistas com-

Durante os cinco anos do estudo, 129 das mulheres tomaram doses diárias de aspirina, entre 75 e 160 miligramas

provaram que o declínio cognitivo era “considera-velmente menor” entre essas mulheres do que entre aquelas que não to-maram a medicação, de-talhou a revista britânica em sua versão online. Se-gundo os responsáveis

pela pesquisa, esse fato se deve à capacidade do ácido acetilsalicílico para reduzir inflamação, um fator que influencia nas doenças cardiovasculares e que também poderia estar implicado na dete-rioração do cérebro e no

declínio cognitivo.Segundo Kern, o meca-

nismo desse efeito prote-tor da aspirina ainda não é totalmente compreen-sível, mas poderia estar ligado a sua capacidade de facilitar a circulação sanguínea no cérebro.

FOTOS DIVULGAÇÃO

Nova técnica para vacina contra a aids é destaque na revista “Nature”Uma nova técnica que

pode levar à produ-ção de vacina contra

a aids, desenvolvida com a participação de cientis-tas do Instituto Oswaldo Cruz, é destaque na edi-ção da revista Nature, uma das mais conceitua-das publicações científicas do mundo. A descoberta leva a uma nova aborda-gem no combate à doen-ça, a partir do estudo de casos de pessoas que contraíram o vírus HIV mas nunca adoeceram.

O foco do estudo, lide-rado pelo pesquisador David Watkins, é a célula T CD8, um organismo co-nhecido como célula ma-tadora, encarregada de eliminar do corpo vírus e outros componentes in-vasores. Em algumas pes-

soas, a T CD8 tem a capa-cidade de matar as células CD4 contaminadas pelo vírus HIV. O estudo inova no combate à doença, porque até o momento a maior parte das pesquisas vem centrando esforços em produzir vacinas com a utilização de anticorpos.

Watkins desenvolve suas pesquisas sobre aids na Universidade de Miami há 15 anos e atualmente trabalha em conjunto com os pesquisadores da Fun-dação Oswaldo Cruz (Fio-cruz) Myrna Bonaldo, Ri-cardo Galler e Marlon Santana, além do brasilei-ro Maurício Martins, que faz parte de sua equipe nos Estados Unidos.

“Descobrimos que um grupo de humanos, raros, está controlando a repli-

cação do vírus [HIV]. Estão infectados, mas não têm a doença. Isso acontece em uma de cada 300 pessoas infectadas. Nós queremos entender como essas pes-soas estão controlando o vírus, porque, talvez, pos-samos desenvolver uma vacina”, explicou Watkins. “Antes dessa descoberta, não havia certeza do que acontecia nos casos hu-manos em que o vírus era controlado. Nossa pes-quisa dá uma grande dica de que são as T CD8 ma-tadoras os responsáveis por isso”, completou.

O estudo do cientista, com o objetivo de uma vacina contra a aids, ga-nhou força com um méto-do patenteado pela Fio-cruz em 2005, desenvolvido por Myrna

Bonaldo. A pesquisadora trabalha a engenharia de novas vacinas a partir da utilização da vacina contra a febre amarela como uma plataforma na qual se introduz modificações genéticas que poderão imunizar contra outras doenças.

A estratégia foi utilizada em dois grupos de maca-cos Rhesus: parte deles recebeu compostos indu-tores de produção de cé-lulas T CD8 protetoras e outra parte não. Após, to-dos os macacos foram inoculados com o vírus SIV, semelhante ao HIV. Os que receberam os in-dutores de produção da T CD8 apresentaram impor-tante redução na replica-ção do vírus. (Gazeta do Povo)

Page 14: jornal do dia 07/10/2012

C2JD MundoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, domingo, 07 de outubro de 2012

Protegidos por Chávez temem vitória de Capriles

Países como Cuba, Nicará gua e Guatema-la devem estar preocu-

pados com a possibilidade de a oposição vencer as eleições de amanhã na Ve-nezuela. Isso porque o can-didato oposicionista Hen -rique Capriles promete – e até colocou como meta em seu plano de governo – o fim dos “presentes” da-dos pelo governo de Hugo Chávez em todo o mundo.

Entre os regalos – como se diz em espanhol – distri-buídos por Chávez, o des-taque é a venda a preços preferenciais de milhares de barris de petróleo por dia à Cuba (115 mil barris) e a países da Amé rica Cen-tral. Capriles diz que não só cortará as doações como também revisará todos os acordos bilaterais feitos pelo governo.

“O candidato da oposição tem disposição de respeitar os tratados internacionais, porém vai renegociar aqueles que não trazem be ne fí cios para o país. Como con -sequên cia, deixará de dar pre sentes aos países politi ca mente alinhados, como tem feito o atual governo”, diz a professora María Te re sa Romero, da Escola de Es tu dos Interna-cionais da Uni ver sidade Central da Vene zue la.

As mudanças na política de relações exteriores com uma vitória de Capriles não se darão apenas com o corte das doações, se-gundo analistas. A previ-

são é de um novo arranjo regional, com o país se re-aproximando do Chi le, Colômbia e Estados Uni-dos. A Alian ça Bolivariana para as Américas (Alba), composta por um bloco alinhado ao bolivarianis-mo criado por Chávez, com destaque para Bolí-via, Equador e Cuba, sofre-ria um sério impacto.

“A Alba não é um bloco de integração, como diz o governo. É um sistema clien te lista, em que países de pen dentes da ajuda da Ve ne zue la aderem ideologicamen te em troca de auxílio. Esse esquema tem que mudar, ou a Alba tende a desaparecer com uma vitória da oposição na Venezuela”, diz Adolfo Sal-gueiro, especialista em Di-reito Internacional e mem-bro da equipe do programa de governo de Capriles.

Na lista de doações do governo e criticada por Capriles está até um pa-trocínio de US$ 930 mil à escola de samba carioca Unidos de Vila Isabel, feito pela PDVSA, a estatal pe-troleira.

O governo rebate e diz que não são doações, mas acordos que também tra-zem benefícios à Vene-zuela. No caso de Cuba, foram enviados à Vene-zuela cerca de 30 mil mé-dicos, que são responsá-veis pelo atendimento primário da população, algo parecido com o mé-dico de família. Há ainda dentistas e professores de

Os republicanos vinham concentrando suas críticas justamente na falta de agressividade de Obama em combater o desemprego

Queda no desemprego oxigena campanha de Obama nos Estados Unidos

A taxa de desemprego dos Estados Unidos caiu a 7,8% em se-

tembro, seu nível mais bai-xo desde que o presidente Barack Obama assumiu o governo, em janeiro de 2009, oxigenando a cam-panha do atual presidente pela reeleição, após seu mau desempenho no pri-meiro debate com seu ri-val republicano, Mitt Rom-ney, a um mês das eleições. O nível de desemprego cedeu 0,3 ponto com rela-ção a agosto, de acordo com dados corrigidos de variações sazonais, disse na última sexta-feira o De-partamento de Trabalho, sendo que a estimativa média dos especialistas era por uma manutenção do índice a 8,1%.

Os republicanos vinham concentrando suas críticas justamente na falta de agressividade de Obama em combater o desempre-go, que se mantia acima de 8% desde sua chegada à Casa Branca.

Obama, cuja campanha vinha atravessando um momento difícil após o pri-meiro dos três debates en-tre candidatos, realizado na última quarta-feira, come-morou na última sexta-fei-ra a surpreendente queda do desemprego para 7,8% em setembro e disse que a economia avançou muito para recuar agora, em refe-rência às críticas realizadas por seu adversário Mitt Romney. “Hoje me parece que, como país, estamos avançando novamente”, disse Obama diante de 2.000 pessoas em um audi-tório da Universidade Ge-orge-Mason na Virgínia (nordeste), criticando de forma implícita as declara-

Presidente americano Barack Obama sorri durante evento de campanha na última sexta-feira, 5

ções de Romney, que afir-mou que o relatório de emprego não mostrava uma recuperação real. “De-pois de perder cerca de 800.000 empregos por mês quando assumi o cargo, nossas empresas somaram 5,2 milhões de novos em-pregos nos últimos dois anos e meio”, acrescentou.

Obama criticou assim Romney por suas declara-ções de que o relatório mensal de emprego não representava uma “recupe-ração real”.

“As notícias de hoje cer-tamente não são uma des-culpa para falar negativa-mente sobre a economia, com o objetivo de marcar um par de pontos”, disse Obama.

Milhões de desempregados ocultosAlguns economistas dis-

seram na última sexta-feira

que o índice de hoje na verdade relativiza a queda da taxa de desemprego desde sua máxima de 10,0%, em outubro de 2009. Harm Bandholz, do banco UniCredit, disse que para alcançar a redução de 1,3 ponto percentual anun-ciada para os últimos doze meses, o país teria que criar uma média de 250.000 postos de trabalho por mês, contra os 150.000 que efetivamente criou.

A melhora da taxa de de-semprego resulta essen-cialmente em não contabi-lizar a milhões de desocupados, disseram os especialistas.

Para se ter uma ideia real da situação, seria preciso agregar aos 12,1 milhões de desempregados oficiais, cerca de 6,4 milhões de pessoas que querem traba-lhar, mas que deixaram de buscar emprego, ou não o

fazem de forma ativa.Com isso, de acordo com

Peter Morici, professor de economia da universidade de Maryland, a taxa de de-semprego real está na faixa de 9,8%.

Ao mesmo tempo, as ci-fras divulgadas na sexta--feira passada apontam que a criação líquida de empregos recuou em 20% com relação a agosto, ao situar-se em setembro em 114.000, inferior à média das previsões dos analistas (120.000). O governo, no entanto, revisou para cima, em 36%, sua estimativa de contratações nos dois me-ses anteriores.

“Em 2012, a criação líqui-da de empregos alcançou uma média de 146.000 postos mensais, contra 153.000 em 2011”, disse o Departamento do Trabalho em um comunicado. (Ga-zeta do Povo)

KEVIN LAMARQUE/ REUTERS

JD MundoApós prisão

A b l o g u e i -ra cubana Yoani Sán-

chez e seu ma-rido, Reynaldo Escobar, foram libertados na úl-tima sexta-feira, 5, após 30 horas de detenção por tentarem cobrir em Bayamo o julgamento do político espanhol Angel Carromero, informou a própria dissidente em sua conta no Twit-ter. “Acabamos de ser libertados!! Foram 30 horas de prisão e muitas anedotas que contar”, disse Sánchez na conta @yoanisanchez.

Blogueira cubana Yoani Sánchez é libertada

Sánchez: detida na última quinta-feira

Oriente Médio

Nos meses depois que uma bomba no Afega-nistão explodiu parte de sua coxa esquerda, o sargento Ron Strang se perguntava se algum

dia voltaria a andar normalmente. A explosão e as cirur gias subsequentes deixa ram Strang, um fuzilei-ro de 28 anos, com uma grande de pres são em sua coxa, em que fi cava o músculo quadríceps. Ele podia

mover a perna para trás, mas com uma parte tão grande do músculo perdi-da, não conse-guia colocá-la para frente. Ele podia andar, mas de forma desajeitada.

Pesquisas utilizam tecido animal para reconstruir partes do corpo

Perna de soldado tinha grande depressão

Religião

O papa Bento XVI não descarta a possibilida-de de perdoar seu ex-

-mordomo, Paolo Gabriele, condenado ontem, pelo Tri-bunal do Estado da Cidade do Vaticano a um ano e meio de prisão pelo roubo com agravantes de documentos secretos, disse o porta-voz Vaticano, Federico Lombardi. “A possibilidade da concessão do perdão é muito concreta e muito verossímil”, disse Lom-bardi, que acrescentou que não sabe quando isso poderá ocorrer. Bento XVI receberá nas próximas horas a sentença ditada pelo tribunal e após estudá--la decidirá o que fazer, informou Lombardi.

Lombardi diz que é “muito possível” que Bento XVI perdoe Gabriele

Ciência

O radiotelescópio Australian Square Kilometre Array Pathfinder (Askap), o maior e mais avançado do planeta, foi inaugurado na última sexta-feira, 5, em

uma área desértica da Austrália com o objetivo de investi-gar a origem das estrelas, quasares e pulsares, e fazer um censo de todas as galáxias. Com um custo de mais de 1,5 bilhão de euros, o Askap também contará com antenas e instalações na Nova Zelândia e África do Sul.

Austrália inaugura maior e mais avançado radiotelescópio do planeta

Satélite

Uma vota-ção online, promovi-

da pela Agência Espacial Norte-- a m e r i c a n a (NASA) e o Serviço Geoló-gico dos EUA, selecionou as cinco fotos mais bonitas do pla-neta Terra vis-to do espaço. O público pode escolher entre mais de 120 imagens feitas ao longo de 40 anos pelo programa Landsat. Criado em 23 de julho de 1972, o serviço de captação de imagens por satélite fornece informações científicas que são usadas em pesquisas sobre mudan-ças globais, na agricultura, cartografia, geologia, e se-gurança nacional.

Nasa mostra as imagens mais bonitas da Terra vista do espaço

educação física, entre ou-tros profissionais, traba-lhando nas favelas e bair-ros mais pobres.

Na relação com países con siderados inimigos dos EUA, como o Irã, en-quanto o governo propõe ampliar o intercâmbio, Ca-priles defende o rompi-mento das relações.

BrasilAs trocas com o Brasil

não serão afetadas com Ca priles na Presidência, mas para alguns analistas

existem pontos que serão revistos.

“Não há razões para mudar. Os dois países tem boas relações, a presiden-te Dilma Rousseff tem sido prudente, democrática e menos radical que Lula. O que precisa ser feito é a correção dos desequilí-brios no comércio bilate-ral. Hoje a balança comer-cial é muito favorável ao Brasil, o que é ruim para os venezuelanos”, observa Salgueiro. (Gazeta do Povo)

Homem se escora em parede com graffiti do presidente Chávez

GERALDO CASO/AFP

Page 15: jornal do dia 07/10/2012

C3JD Informe Publicitário Macapá-AP, domingo, 07 de outubro de 2012

Page 16: jornal do dia 07/10/2012

C4JD Diversão&CulturaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, domingo, 07 de outubro de 2012

Tarzan, animação alemã feita pela Constantin Film,

ganhou seu primeio teaser trailer. O ator responsável pela cap-tura de movimentos do rei das selvas foi Kellan Lutz, da Saga Crepúsculo. Spencer Locke, de Resident Evil 4: Recomeço, interpre-tou Jane. O roteiro do

longa muda algumas coisas da história original de Edgar Rice Burroughs.

007 - Operação Skyfall

No dia em que o a g e n t e

secreto mais famoso do mundo com-pleta 50 anos nas telonas, o novo longa da franquia, 007 – Operação Skyfall ganha seu primei-ro clipe oficial. A produção será o 23º filme de James Bond nos cinemas. Na trama, a lealdade de Bond (Da-niel Craig) à M (Judi Dench) é testada depois que uma grande conspiração volta a aparecer no Reino Unido.

Celebridades

Resumo das NovelasMalhação Lado a Lado

Gabriela Avenida Brasil

Dinho sente ciúmes do beijo entre Gil e Lia no patio do colégio. Fatinha consegue en-

ganar Mathias e inventou desculpa para os pais não terem ido ao encontro do diretor. Ju pede para ir a casa da Lia para conversar com a amiga. Mario apare-ce de surpresa na casa de Alice e a beija. Mathias avisa aos alunos sobre o sarau que será feito no colégio. Dinho se incomoda com o vídeo que Orelha divulga em sua TV. Mathias pede para Rita convidar a mãe para apresentar o sarau.

Laura avisa a Jurema que Isabel saiu de sua casa. Bonifácio pede algo em troca

para emprestar dinheiro a Diva. Jurema joga búzios para descobrir o paradeiro de Isabel. Edgar é frio com Guerra. Berenice fica intrigada com a visita de Laura. Sandra de-siste das aulas de culinária. Bonifácio se declara adversá-rio de seus antigos aliados políticos. Neusinha mente para explicar a Diva como sabe sobre a joia que ela man-tém guardada.

Carminha (Adriana Esteves) não desiste nunca mesmo... Após tentar matar Max

(Marcello Novaes), não é que a megera resolve con-versar com o amante na mansão? Mesmo depois do atentado, o malandro ouve a loira. O que será que Carminha vai dizer dessa vez? Será que, como sem-pre, Max seguirá os planos dela? Fique ligado! Esta cena vai ao ar no sábado, dia 6 de outubro.

Melk obriga Rômulo a deixar a cidade. Conceição insinua para Ramiro que

Olga esconde algo. Malvina e Rômulo combinam de fugir juntos. Josué comenta com Gloria que está em apuros por causa das poesias que fez para ela. Nacib tenta anular seu casamento com Gabriela. Mundinho se compromete a ajudar Rômulo. Gerusa se sente mal durante a missa. Zarolha aceita proposta de Ma-noel. Malvina fica à espera de Romulo na praia.

21/03 a 19/04ÁRIESPresença de pesso-as, principalmente

mulheres, fortes ao seu lado, grande reforço para os seus objetivos.

20/04 a 20/05TOUROSatisfação com o comprometimento

e seriedade das pessoas, dia de encontrar pessoas que combinam com você.

21/05 a 21/06GÊMEOS

Austeridade e reli-gião batendo à sua porta, procure atender ao que vem de encontro a você, não se esquive.

22/06 a 22/07CÂNCERUm pé na terra e ou-tro no céu, está na

hora de conectar o mundo espiritual ao mundo material.

23/07 a 22/08LEÃOAudácia e parcerias que estão aí para o

que der e vier, dia de agir e mostrar que você está viva.

23/08 a 22/09VIRGEMTendência ao mate-rialismo e a atuar na

base das coisas, dia de tornar tudo muito mais firme e con-creto.

23/09 a 22/10LIBRAHoje os seus valores estão em alta, as

pessoas estão mais compro-metidas e precisam ficar mais unidas.

23/10 a 21/11ESCORPIÃODia de responsabili-des com o público,

você está sendo pesada e avaliada, e o resultado virá dele.

22/11 a 21/12SAGITÁRIODia de atuar em equipe e contar com

compaheiros valiosos que es-tão do seu lado a todo vapor.

22/12 a 19/01CAPRICÓRNIOInteresses por coisas públicas, dia de lidar

com as pessoas e demonstrar as suas habilidades.

20/01 a 18/02AQUÁRIOEsteja pronta para agir como uma pon-

te entre o mundo material e o espiritual, entre o imaginário e a realidade.

19/02 a 20/03PEIXESGrande influência sobre as pessoas,

elas estarão de ouvidos bem abertos quando você estiver falando.

Horóscopo

Em clima de comemoração, longa ganha seu primeiro clipe

TarzanConfira ao teaser trailer da animação alemã

Violência

A ex-peoa Viviane Araújo, 37 anos, foi assaltada à mão armada na última quarta-feira, 3, na Zona Portuária do Rio. Tudo aconteceu quando ela

chegou ao lançamento do filme de que participou , “Es-tado de Exceção”. O assalto aconteceu a 100 metros do galpão Armazém da Utopia.

Vivi Araújo é assaltada à mão armada

Débora Falabella está internada com suspeita de pneumonia no Rio

A atriz Débora Fala-bella, 33 anos, foi internada, na noite

da última quinta-feira, 4, na Clínica São Vicente, na Gávea, no Rio de Janeiro, com suspeita de pneu-monia. A internação foi confirmada pela assesso-ria do hospital.

De acordo com o jornal “O Dia” da última sexta--feira, 5, a clínica ainda não liberou um boletim médico sobre o estado de saúde de Débora, que vive a mocinha com ares de vilã Nina em “Avenida Brasil”.

Essa não é a primeira vez que a atriz tem pro-blemas de saúde enquan-to está no ar com uma no-vela. Quando estava no elenco de “O Clone”, de 2002, ela teve miningite. Como a trama estava em

rápido desenvolvimento, ela precisou ser substituí-da pela irmã Cinthia Fala-bella, que se parece bas-tante com ela.

Segundo a revista “Quem”, que conversou com a assessoria da Rede Globo, as cenas progra-madas para a última sex-ta-feira, 5, foram cancela-das, mas o quadro de saúde da atriz é estável. Débora deve voltar ao Projac no início da próxi-ma semana.

O ator e colega de elen-co, Murilo Benício, tam-bém conversou com a re-vista “Quem” e acalmou os fãs. “Falei com ela hoje, está bem melhor. Ontem ela estava mal, mas co-meçou a tomar antibióti-cos e hoje acordou bem. Acho que terá alta hoje”, declarou.

Nicole Kidman é uma musa e ponto final. Mas parece que o di-

retor Olivier Dahan (Piaf - Um Hino ao Amor) conse-guiu ir além e colocar a atriz em um patamar aci-ma. Em Grace of Mônaco, ela vai interpretar a bela princesa Grace Kelly.

Na última quarta-feira, o longa ganhou sua primei-ra imagem oficial e nela podemos ver Nicole vesti-da para o papel. O prínci-pe de Mônaco será inter-pretado por Tim Roth (O Incrível Hulk).

O roteiro está nas mãos de Arash Amel e vai mos-trar um período dos anos 60, quando a França tenta retomar o poder no Princi-pado de Mônaco.

Aos 33 anos, Grace Kelly deixou uma carreira de su-cesso no cinema, para se tornar princesa e foi figura fundamental em diversas resoluções políticas.

Em Grace of Mônaco, ela vai interpretar a bela princesa Grace Kelly

Nicole Kidman aparece vestida como Grace Kelly

Atriz tem 33 anos e gravou últimas cenas no Rio

DIVULGAÇÃO

O longa ganhou sua primeira imagem oficial e nela pode-mos ver Nicole vestida para o pa-pel

Page 17: jornal do dia 07/10/2012

CadernoDEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Carro&MotoMacapá-AP, domingo, 07 de outubro de 2012

Valor da marca Hyundai cresce 24,4%

Mercado de motocicletas volta a cair no Brasil

New Fiesta será brasileiro

Mais versões do Uno e Strada ganham airbag e ABS

Fiat 500: um carro para chamar de seu...

Nova geração do i30 estará sim no estande da Hyundai durante o Salão do Automóvel de São Paulo

Mais versões da Strada Working ganham airbag e ABS

A Hyundai Motor Company tem tido um grande aumento no valor de sua marca. Fo-ram 24,4% de crescimento, levando-a a va-

ler US$ 7,5 bilhões. A Interbrand, companhia que calcula o valor das marcas no mundo todo desde 1974, colocou mais uma vez a fabricante coreana como uma das cem mais valiosas do mundo em 2012, algo que vem se repetindo nos últimos oito anos. Em 2005, a Hyundai estava na 84ª posição; este ano, está na 52ª.

Um modelo “brasileiro” ocupou lugar de des-taque no estande da

Ford no Salão de Paris: o EcoSport reestilizado, que será vendido na Europa a partir de um período de 18 meses. Mas, se o SUV com-pacto é novidade para o Ve-lho Continente, também ha-via uma boa nova para o mercado brasileiro: a de que o New Fiesta, exposto ali, será fabricado na unidade de São Bernardo do Campo (SP) no ano que vem. Atual-mente, a fábrica da Ford fa-brica o Ka e a picape Courier. Existe uma capacidade ocio-sa na unidade, que poderá ser preechida com a chega-da do modelo.

Os dirigentes da montado-ra estão otimistas com a venda do EcoSport na Euro-pa. Nick Fitzgerald chefe do programa do EcoSport na Europa, disse que a nos pró-ximos em três anos a pre-sença do SUV vai alavancar em 50% as vendas de mode-los desse segmento. “O EcoSport tornou-se um fe-nômeno no Brasil e tem tudo para repetir esse suces-so por aqui”, avalia.

Lá fora, ele receberá o mo-tor Ecoboost 1.0 e outras

opções de motorização ain-da não foram confirmadas. É bem possível, no entanto, que também seja oferecido um propulsor diesel. Segun-do Fitzgerald, a Ford só vai demorar em torno de 18 meses para colocar o veículo no mercado porque a fabri-cante está passando por uma fase de homogá-lo, o que leva um certo tempo.”Venderemos o EcoSport em 27 países, mas o preço ainda não está defi-nido”, afirma. Para ele, os principais concorrentes se-rão o Chevrolet Trax e o Nis-san Juke.

Golf no MéxicoA Volkswagen não confir-

ma, mas segundo a Carro Online apurou, o Golf gera-ção VII, que será vendido no Brasil em 2013, também será produzido na unidade da montadora localizada na ci-dade de Puebla, no México. Puebla já está fazendo as modificações necessárias na linha montagem para iniciar a fabricação do modelo que foi a grande sensação da VW em Paris. Com isso, abre-se a perspectativa de que o Golf chegue ao Brasil por um pre-ço mais competitivo.

Não dá para conside-rar essa tendência algo novo, mas nun-

ca o carro customizável es-teve em tanta evidência, como se vê no Salão de Paris deste ano. Com mi-lhões de novos clientes pelo mundo, o automóvel virou um bem de consumo comum e para alguns o essencial é ser diferente.A onda da personalização

começou no final da déca-da de 90 com o New Beetle e o PT Cruiser. A Volkswa-gen quis recriar seu veículo mais importante e o trans-formou num carro descola-do e mais caro. Já a Chrysler foi buscar inspiração nos anos 40 para bolar um au-tomóvel marcante e, como se dizia na época, retrô.Mas foi o novo Mini Coo-

per que mostrou o cami-nho do sucesso. Recém ad-quirida pela BMW, a fabricante inglesa seguiu a receita da VW, porém, per-mitiu que os donos do car-rinho pudessem escolher vários detalhes do acaba-mento e, assim, deixá-lo mais ao seu gosto.Desde então, cada vez

mais montadoras optam por ter um produto dife-renciado em sua linha. A maior razão para isso é que esses modelos têm mar-gem de lucro maior. Veja o caso do DS3, da Citroën. O modelo com ar esportivo compartilha diversas partes com o C3, mas custa justa-mente o dobro. Claro que há acréscimos de conteúdo como o motor e câmbio mais avançados, mas não a ponto de justificar um valor tão elevado. E mais: os clientes desses carros cos-tumam comprar acessórios, elevando ainda mais o pre-

ço pago.Esses veículos especiais

têm outra vantagem, a de ajudar a imagem da marca. Como são notados nas ruas e desejados acabam levan-do mais gente às conces-sionárias mesmo que elas acabem comprando um modelo mais barato. A Fiat é uma marca que soube como potencializar isso. O 500, reencarnação do pe-quenino carro de 60 anos atrás, virou objeto de dese-jo principalmente quando passou a vir do México com preço mais acessível. Mas, para quem não pode pagar seu preço, há versões incre-mentadas do novo Uno e possibilidade de personali-zação, a mesma fórmula do Cinquecento.

ProliferaçãoA situação de aperto fi-

nanceiro por que passam muitas fabricantes de auto-móveis atualmente só in-centivou esse segmento. A Citroën, cuja dona PSA

anda mal das pernas, não se furtou a criar uma família DS que inclui o DS3, DS4, DS5 e outros três modelos inéditos que estão sendo projetados no momento.A Fiat segue caminho pa-

recido com o 500. Já lançou uma versão conversível e acaba de apresentar o 500L, crossover de porte médio que pouco tem a ver com história do carrinho. Até a Land Rover, uma marca co-nhecida pelos utilitários vir-tuosos em pistas de terra resolveu ampliar sua clien-tela com o Range Rover Evoque, um crossover futu-rista e urbano que virou seu produto mais vendido no mundo, de longe – ah, sim, a montadora jura que ele não deve nada aos irmãos em meio à lama.E a Mini, a marca que mais

soube tirar proveito da ideia, mostrou mais um membro da imensa família Cooper, o Paceman, um cupê de duas portas deriva-do do Countryman.

A mais nova integrante dessa família é a Opel. Bra-ço europeu da General Mo-tors, a empresa alemã qua-se foi vendida e agora tenta sair do ostracismo com o Adam, uma espécie de Mini misturado com o Corsa. A aposta nele é tão grande que o estande da empresa em Paris foi tomado por vá-rios exemplares, cada qual numa cor e acabamento di-ferentes. Tudo para mostrar aos visitantes que pelo me-nos um deles pode cair em seus gostos.O tempo tem mostrado

que a aceitação desses car-ros é sempre muito grande, mas não custa lembrar que nem todas as idéias vinga-ram. A GM, por exemplo, pegou carona no rival PT Cruiser para lançar o HHR, que virou mico tempos de-pois. A própria Chrysler acabou matando o PT Crui-ser recentemente para dar lugar ao Fiat 500, que ao menos é outro represen-tante dessa categoria.

A Fiat anuncia que pas-sa a oferecer airbag para motorista e pas-

sageiro e freios com siste-ma ABS (antitravamento) com EBD (distribuidor ele-trônico da frenagem) de série para os modelos Uno Economy 1.4 de duas e quatro portas, Uno Way 1.0 de quatro portas e Strada Working 1.4 cabina dupla. Este último modelo incor-pora ainda travas e vidros

elétricos. Assim os modelos ficam com os seguintes preços sugeridos: Uno Eco-nomy 1.4 de duas portas, R$ 27.460, de quatro por-tas, R$ 29.180, Uno Way 1.0 de quatro portas, R$ 27.890, e Strada Working 1.4 cabina dupla, R$ 39.940. Por lei, até 2014 todos os automóveis de passageiros vendidos no Brasil deverão contar com freios ABS e airbags frontais de série.

A situação continua difí-cil para o mercado das motocicletas no

Brasil. Segundo dados da Associação brasileiras dos Fabricantes de Motocicletas - Abraciclo -, a produção re-traiu 26,5% em setembro, enquanto as vendas no ata-cado caíram 24,5%, em rela-ção ao mês anterior. Para a entidade, a maior seletivi-dade por parte das institui-ções financeiras na oferta de crédito ao consumidor tem sido um dos principais fatores de agravamento da retração no setor.

Os dados da Abraciclo con-firmam a retração dos negó-cios no varejo. No acumula-do de janeiro a setembro deste ano, foram licenciadas 1.242.891 motocicletas, cor-respondendo a uma queda de 13,3% em relação a igual período de 2011, quando fo-ram emplacados 1.434.322

veículos. Ao comparar as vendas de setembro de 2012 com o mesmo mês do ano passado, a redução foi de 33,9%, com 115.269 unida-des contra 174.487. Em rela-ção a agosto, quando foram emplacadas 140.620 motoci-cletas, houve recuo de 18%.

Com a essa redução signifi-cativa nas vendas ao consu-midor final, a produção e as vendas no atacado também retraíram substancialmente. De janeiro a setembro, foram produzidas 1.352.751 unida-des, contra 1.644.099 unida-des de igual período de 2011, registrando uma que-da de 17,7%. Na compara-ção entre setembro deste ano e o mesmo mês de 2011, a retração foi de 30,2%, com 130.940 moto-cicletas ante 187.475. A pro-dução mensal foi 26,5% in-ferior à de agosto, com 178.084 unidades.

Novo i30 estará no SalãoNova geração do Hyundai começa a ser vendida em março de 2013

Car and Driver confirma: a nova geração do i30 estará sim no estande da Hyundai durante o Salão do Automóvel de São Paulo, entre os dias 24 de outubro e 4 de novembro. O carro que foi líder de vendas do segmento volta-rá ao Brasil completamente renovado e com motor flex. Uma fonte ligada à marca antecipa que não será o 2.0

Theta II do crossover ix35, que tem 178 cv. “Ainda estamos definindo se ele virá com o motor 1.6 ou 1.8 flex. O mais vistoso é o estilo do i30, que está mais atraente que o do atual. Os freios a disco nas quatro rodas e a suspensão tra-seira multibraços foram mantidos assim como as dimensões. O entre-eixos permanece em 2,65 m e o comprimento é só 3 cm maior (de 4,27 m para 4,30 m). A capacidade do porta -malas é que deu uma boa crescida, pulando de 340 l para 378 l.

A simpatia do 500 atrai clientela para as lojas da Fiat

Page 18: jornal do dia 07/10/2012

D2JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo, 07 de outubro de 2012

Carros futuristas desfilam no Salão do Automóvel de ParisSalões são o ambiente ideal para que os projetistas arrisquem suas ideias. Qualquer problema e tudo não passou de uma “clínica”

Mercado de carros recuou 31,4% em setembro

Versão invocada do Punto agrada por apelo esportivo

Mugen apresenta sua versão do Honda CR-Z

Nunca peça para um designer de monta-dora explicar por

qual razão chegou aquele visual do carro que você admira. Explicações como “o movimento das folhas da bananeira que cresce no sul do Timor Leste” ou algo como “as marcas dos pés das formigas do Tim-buktu na primavera” po-dem surgir e lhe deixar ainda mais em dúvida.

Por essa razão, os Salões são o ambiente ideal para que os projetistas arrisquem suas idéias. Qualquer pro-blema e tudo não passou de uma “clínica” para saber se a cor do estofamento do ban-co – e não o carro em si – era considerada promissora.

Mas se o conceito – como são chamados esses protó-tipos – agrada, aí tudo se transforma e logo aquela ideia brilhante acaba che-gando às ruas, para felicida-de dos compradores e alívio de seus criadores.

Pois vamos conhecer a se-guir os principais conceitos mostrados no Salão de Paris e a que eles se propõem:

Audi Crosslane ConceptA Audi anda criando pro-

tótipos quadradões e o Crosslane não foge à regra. Sua proposta é ser três car-ros em um: cupê, crossover e conversível. Não chega a ser uma novidade, nem no visual muito menos na pro-pulsão híbrida.

BMW Concept Active Tourer

Ultimamente, a BMW tem inventado categorias seja com o X6 ou Série 5 GT. Já com o Active Tourer acon-tece o contrário. Lembra demais o novo Classe B, da rival Mercedes, uma espécie de monovolume familiar es-portivo. Isso não desmerece o carro que é bonito e tem jeito de modelo de série.

Peugeot 2008O “EcoSport” da Peugeot

(eu juro que quis evitar essa definição) nem parece mui-to um francês. Tem linhas retas e brutas e até um res-salto no teto no estilo X--Terra, da Nissan. Teve o dedo de brasileiros em seu projeto e está quase com o visual definitivo que estrea-rá por aqui dentro de pouco mais de dois anos.

Citroën Numero 9Marquem aí: 3 metros. É a

distância entre os eixos do Numero 9, o conceito que a Citroën diz que servirá de inspiração para outros três modelos da família DS. Ele não é novidade exatamente, mas virou atração em Paris.

Peugeot OnyxA piadinha recorrente en-

tre os brasileiros em Paris era “mas esse Onyx não é o

da GM?” Pobre assessor de imprensa da Peugeot... Não, o Onyx francês é um espor-tivo híbrido com estrutura em fibra de carbono e aca-bamento externo em bron-ze. Isso mesmo. E a ideia é que ele oxide e se transfor-me com o tempo. E há até um scooter ao lado dele com a mesma concepção.

Porsche Panamera Sports Turismo ConceptTodos esperavam pelo

Golf 7 na prévia que a Volks faz um dia antes do salão, mas quando o Panamera Sports Turismo apareceu queixos caíram. O esportivo de quatro portas com cara de hatchback é daqueles que nos dá raiva de não ter dinheiro. Não tem retrovi-sor para dizer que é concei-to, mas em meia hora de trabalho ele fica pronto para ser vendido.

SsangYong e-XIV Concept

Ele não é exatamente uma novidade já que estava em Genebra, mas desta vez veio na versão híbrida. O e-XIV, da SsangYong, usa um mo-tor 1.0 a gasolina junto de um elétrico para oferecer um alcance muito bom, de mais de 600 km.

Smart Forstars ConceptDizem que o Forstars vai

inspirar a nova geração de carrinhos da Smart. Com in-terior mais sofisticado, ele parece menos frágil a ponto de Arnold Schwaznegger não fazer troça dele como aconteceu com atual. Mas e essa carinha de desenho animado? Só falta falar.

Lexus LF-CCA inspiração em Darth Va-

der não chega a ser algo inédito, mas o LF-CC é, sem dúvida, um dos conceitos mais impressionantes do Salão de Paris. Segundo a Lexus, o cupê esportivo chegará às concessionárias

num futuro próximo. Que bom que a marca está no Brasil.

Nissan Terra ConceptO nome soa familiar –

quem se lembra do xTerra levante a mão -, mas o Terra não tem muito a ver com esse antepassado. O SUV conceito é um veículo movi-do por hidrogênio, tecnolo-gia cara e sempre distante de virar realidade, assim como o carro.

Suzuki S-Cross ConceptEstá aí uma marca que de-

mora uma eternidade para

mudar o visual de seus mo-delos – o Grand Vitara é um exemplo. Mas a Suzuki trouxe um belo crossover para Paris, o S-Cross, que deve virar o novo SX4, se-gundo se comenta.

Infiniti LE ConceptLonge do Brasil, pelo me-

nos por enquanto, a Infiniti, marca premium da Nissan, mostrou em Paris o LE Con-cept, um sedã 100% elétri-co, como gosta o manda--chuva Carlos Ghosn. As linhas sinuosas devem ser vistas nas ruas já que o car-ro é cotado para produção.

O Lexus LF CC vai virar modelo de produção em 2013

Punto T-Jet e foi muito elogiado pelos leitores

O protótipo Peugeot Onyx antecipa o futuro dos carros da marca francesa

Fourstars, o carrão da Smart

Citroën Numero 9 impressiona com 3 metros de distância entre-eixos

O boletim de setembro da Anfavea – Asso-ciação Nacional das

Fabricantes de Veículos Au-tomotores – confirmou o que foi antecipado pelos números de licenciamentos do Renavam: o mercado brasileiro de carros levou um forte tombo em setem-bro, com 31,4% de queda nas vendas, após desfrutar de um agosto histórico. Fo-ram 288.108 veículos em-placados contra 420.080 unidades entregues no mês anterior. Esse recuo, claro, não veio ao acaso: com o iminente fim do IPI reduzi-do, que findaria em 31 de agosto, os consumidores correram para levar seu zero quilômetro para casa a um preço menor. Só que o desconto foi prorrogado até 31 de outubro.

Assim, com a forte anteci-pação de vendas em agos-to, setembro pagou a conta. A Anfavea, no entanto, res-saltou o avanço de 4% no acumulado do ano. Entre janeiro e setembro de 2012, foram comercializados 2,79

milhões de automóveis e comerciais leves, volume le-vemente superior às 2,68 milhões de unidades vendi-das no mesmo período de 2011. Já a produção nas fá-bricas brasileiras acompa-nhou o mercado e recuou –

em menor proporção. Em setembro, as montadoras produziram 282,5 mil car-ros, total 14,2% inferior aos 329,3 mil veículos fabrica-dos em setembro. Já no acumulado (2,46 milhões), a queda foi de 5,7%.

Os bancos esportivos revestidos parcial-mente em couro e o

volante também em couro e de boa empunhadura são de série no Punto T-Jet e fo-ram elogiados pelos leito-res. Além do conforto pro-porcionado pelas formas envolventes dos bancos, seu ajuste amplo de altura aliado às regulagens de al-tura e profundidade do vo-lante, contribuem muito para encontrar a posição ideal de dirigir

“Achei os bancos perfeitos, principalmente os ajustes de altura. Consegui encon-trar uma ótima posição de dirigir.” — Andrea Shimizu, 32, controller

Visual estiloso do painel é destaque

O acabamento do Punto é caprichado e o design inter-no segue a linha arrojada vista por fora. A principal atração é o painel parcial-mente pintado da cor do veículo. O acesso aos co-mandos do ar-condiciona-do é fácil, bem como do sis-tema Blue&Me, de série, que conecta o telefone via bluetooth. Porta-trecos aci-ma do rádio é novidade na linha 2013.

“Gostei do design do pai-nel, só acho que poderia ter mais detalhes na cor do car-ro, como nas portas.” — Lu-ciana Policene, 25, auditora

Design esportivo é sua marca

Por fora é fácil identifi car a versão T-Jet do Punto. A co-meçar pelos faróis e lanter-nas revestidos com máscara negras, saias e estribos late-rais (com a inscrição T-Jet), rodas de liga leve 17’’ com desenho exclusivo e pinças de freio vermelhas e pontei-ra de escapamento dupla e cromada.

“Gostei do apelo esportivo do T-Jet. Mas as entradas nas extremidades poderiam ser funcionais e faltaram os leds.” — Alexandre Muniz, 31, consultor de TI

Porta-malas não é um ponto forte

É verdade que para o estilo do Punto T-Jet o porta-ma-las não é prioridade, mas os 280 litros de capacidade que ele oferece desagra-dam. O compartimento do estepe, que fica sob o asso-alho do porta-malas, eleva--se invadindo o espaço do bagageiro, o que prejudica o visual. Ao menos não há alças pescoço de ganso.

“Achei zuado o estepe no porta-malas. Ele poderia ser mais discreto, parece que faltou preocupação com o acabamento.” — Allan Adlung, estudante

Espaço interno é bom, mas o teto é baixo

É possível encontrar con-forto no banco de trás para até dois adultos (três já evi-denciam um espaço insufi ciente). O teto baixo é um fator incômodo para os mais altos. Para as pernas, no entanto, há vãos atrás dos bancos dianteiros que permitem uma melhor aco-modação dos ocupantes. Os bancos traseiros são bi-partidos e dispõem de apoia-braço central de série.

“O espaço para as pernas é razoável, por causa desse vão no banco da frente. Mas o teto é muito baixo.” — Fernando Avelino, 28, fun-cionário público

Rodas exclusivas e pin-ças vermelhas

Entre todos os apetrechos esportivos que o Punto T--Jet oferece, as rodas certa-mente estão entre os mais admirados pelos leitores. Com dimensões de 6,5 x 17’’ e pneus 205/50 R17, elas chamam atenção pelo de-senho moderno e especial-mente por dar vazão às pin-ças de freios vermelhas, que vêm de série neste modelo da Fiat.

“Gostei do design da roda! Todo mundo coloca essas pinças de freio vermelhas, e nele elas já vêm de fábrica.” — Felipe Gonzales, 27, eco-nomista

A Mugen apresentou o sua versão apimenta-da do CR-Z no Japão.

Chamado de RZ, o híbrido ganha novos apêndices ae-rodinâmicos, como spoiler dianteiros, laterais e grade frontal redesenhada. Na tra-seira é possível ver um novo difusor e um aerofólio total-mente ajustável. O escapa-mento foi trocado por um esportivo, assim como as suspensões. Os freios são de alto desempenho e as rodas são de 17 polegadas, calçadas com pneus Dunlop

Direzza Z II.Não foram divulgadas fo-

tos do interior, mas a Mu-gen diz que o carro vai ser equipado com bancos de duas cores, manopla de câmbio em fibra de carbono e uma placa com a numera-ção do carro, que é limitado a 300 unidades.

O motor é um 1.5, que re-cebeu um compressor, en-tregando 158 cv, mais o sis-tema elétrico que adiciona 20 cv. No Japão o Mugen RZ custará o equivalente a R$ 116 mil.

Produção também sofreu forte queda, mas acumulado segue “no azul”

Pequeno híbrido ganha compressor e fica com cara de mau

Page 19: jornal do dia 07/10/2012

D3JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo, 07 de outubro de 2012

Versão conceitual traz mudanças no visual e nas medidas para reforçar apelo off-road

VW Amarok Canyon estará no Salão de São Paulo 2012

Novo Honda Civic terá versão perua

Volkswagen Brasília

Chevrolet Opala Diplomata

Pequeno por fora, espaçoso por dentro e com uma grande área envidraçada. Essa foi a ideia inicial para o modelo que se

tornaria real com a chegada da Brasília ao mercado nacional em 1973. O motor traseiro era o 1600 refrigerado a ar que desenvolvia 60 cv. O interior era mais sofisticado se com-parado com o do irmão mais velho, o Fusca, mas não era luxuoso. Com o nome em home-nagem à capital federal, a Brasília foi um dos primeiros carros da Volkswagen a ser proje-tado fora da matriz alemã. A Volks, em 1980, lançou a versão com motor 1.3 exclusiva para modelos movidos a álcool, que não foi suces-so de vendas. A primeira reestilização aconte-ceu antes disso, em 1978, com mudanças dis-cretas na dianteira do carro e, em 1979, lançou a versão LS, de maior luxo na história, com apoios de cabeça nos bancos dianteiros e detalhes no acabamento como frisos laterais, novas cores metálicas e opcionais como desembaçador traseiro. O modelo quatro portas começou a ser vendido por aqui somente no final de 1978. Em março de 1982, a produção foi encer-rada com aproximadamente 950 mil unidades vendidas no mercado interno e mais de 100 mil no exterior, alcançando mais de 1 milhão de Brasília produzidas.

A versão topo-de-linha do Opala che-gou ao mercado em 1980. O modelo tinha um pacote de itens de luxo que

equiparia toda a família Diplomata, ar--condicionado, direção hidráulica, rádio com toca-fitas e estava disponível nas ver-sões cupê e sedã, 151-S de quatro cilin-dros, 2,4 litros e 98 cv, ou seis cilindros, 4,1 litros e 148 cv ou 250-S de 171 cv. Em 1981, o carro passou por uma reestilização interna, ganhando um novo painel de ins-trumentos. Entre os destaques das mu-danças, saída de ar-condicionado para os passageiros no banco traseiro. A partir de 1985 ganhava antena, vidros, travas e re-trovisores elétricos, porta-malas com acio-namento elétrico entre outros itens que mantinham o veículo como um dos mais luxuosos da linha da GM Brasileira. Uma série especial do encerramento da produção do Opala foi batizada Diplomata Collectors com 100 exemplares fabricados em apenas três cores, Azul Millos, Preto Memphis, Vermelho Ciprius, equipadas com câmbio automático, os carros tinham chave banhada a ouro. Os compradores ganharam também uma fita VHS com a história do Opala e um certificado assinado pelo então presidente da GM do Brasil, que vinha dentro de uma pasta de ouro. O último Opala fabricado, um modelo Diplomata cor Azul Millos, foi cedido pela Chevrolet para o acervo de exposição do Museu de Tecnologia da Ulbra, em Canoas, no Rio Grande do Sul. A produção foi encerrada em 1992 e até hoje o carro tem muitos fãs pelo Brasil.

Peugeot 208 GTINo início do ano, a Peugeot deixou os apaixonados por esportividade curiosos. A

marca apresentou no Salão de Genebra o 208 GTi como modelo conceito. Agora, às vésperas do Salão de Paris, que começa no dia 29 de setembro, a marca francesa decidiu revelar as primeiras informações da versão oficial.

O hatch que será vendido a partir de 2013 na Europa está 165 kg mais leve que a versão 207 RC. De quebra, também está mais potente.

A opção mais racionalPor mais que não tenham trazido qualquer novidade na linha 2013, as versões

com motor 1.8 do Toyota Corolla continuam sendo uma boa pedida para quem an-seia por um sedã confiável em termos de conforto, desempenho e custos honestos de manutenção.

Entre as opções disponíveis, a mais sensata oferecida é a GLi, por não ser tão pelada como a de entrada (XLi) e à altura da gama 2.0 no que diz respeito a itens de série.

Com tabela a partir de R$ 67.070, o Corolla GLi traz câmbio manual de seis mar-chas, ar digital, freios com ABS, rodas de liga leve, rádio com comandos no volante, direção elétrica e airbag duplo.

Mercedes-Benz Classe A 2013Passados 13 anos do lançamento do Classe A, já se pode dizer que ele não dei-

xará muita saudade neste mundo. E isso não pelo que ele foi, pois é impossível dizer que sua trajetória como um simpático monovolume urbano, recheado de tecnologia, fracassou. Afinal, durante muito tempo ele esteve à venda como o caminho mais curto para você realizar o sonho de comprar um Mercedes-Benz. Só que depois de ver o que a nova geração do Classe A virou, dá mesmo vontade de que aquele “Mercedinho” nunca tivesse existido.

Audi traz novo S4 ao BrasilA Audi anunciou a chegada do S4 ao mercado brasileiro. O modelo estará dispo-

nível nas versões Limousine e Avant, sendo que ambas serão destaque no estande da marca no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, que vai de 24 de ou-tubro a 04 de novembro. O S4 terá nada menos do que 15 opções de cores exter-nas. Na dianteira, o veículo ganhou novos faróis bi-xenônio, faróis de neblina e gra-de com barras horizontais cromadas. Já na traseira, lanternas com LED e difusor em alumínio, além de um spoiler na versão Avant. As rodas são de liga-leve 18’’ com pneus 245/40. O modelo possui vasto espaço interno, considerando suas medições: 4.717 mm de comprimento, 1.826 mm de largura, 1.406 mm de altura (1.415 mm na versão Avant) e 2.811 mm entre-eixos. O peso é de 1.685 kg (1.735 kg no Avant) com capacidade do porta-malas de 480 l (490 l na Avant).

Land Rover lança linha 2013 do Discovery 4A Land Rover acaba de anunciar o lançamento da linha 2013 do utilitário Disco-

very 4 para o mercado europeu. Com discretas alterações no visual e equipado com novos itens e acabamentos, o modelo desembarcá no Brasil somente em 2014.

Externamente as novidades ficam por conta de cinco novas cores para a carroce-ria e rodas de 19” com desenho diferenciado. A fabricante britânica oferece ainda um pacote de acessórios batizado de Black Design, que como o nome já sugere traz itens na tonalidade preto brilhante. São eles grade frontal, calhas de teto e rodas de 19” ou 20”. Por dentro as alterações também são sutis, incluindo duas novas opções de acabamentos, sistema de navegação e entretenimento, que passa a contar com receptor de TV digital.

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FOTOS DIVULGAÇÃO

Em detalhes

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A Volkswagen confir-mou a presença do conceito Amarok

Canyon no Salão do Auto-móvel de São Paulo, entre 24 de outubro e 4 de no-vembro. A picape, revelada pela primeira vez no Salão de Hannover deste ano, ga-nhou equipamentos dedi-cados à pratica de canoa-gem e uma decoração

especial para reforçar sua aptidão off-road.Entre as mudanças, desta-

que para a inclusão dos fa-róis de longo alcance no teto, estribos laterais, san-tantonio tubular na caçam-ba, rodas com design exclu-sivo, para-choque traseiro pintado na cor preto bri-lhante e dois caiaques.Segundo a marca, o mo-

delo está 85 mm mais alto e 70 mm mais largo que a versão de produção. O in-terior possui bancos em couro com duas tonalida-des e instrumentos auxilia-res, caracterizados por bús-sola e clinômetros no topo do painel.Debaixo do capô o veícu-

lo carrega o já conhecido motor 2.0 TDI biturbo que

gera 180 cv e 40,81 kgfm de torque. Além disso, o sistema de tração integral 4Motion também foi man-tido na picape.Enquanto a Volkswagen

do Brasil trata a Amarok Canyon como conceito, na Europa o modelo já é de produção. Por lá, as vendas do veículo customizado co-meçam no início de 2013.

Segundo a marca, o modelo está 85 mm mais alto e 70 mm mais largo que a versão de produção

Clássicos da semama

Depois de 20 anos lon-ge do segmento das peruas, o Civic final-

mente voltará a participar da categoria “station wa-gon”. Foi o que disse a Honda em comunicado divulgado na última sema-na. A montadora japonesa, inclusive, aproveitou a oportunidade para mos-trar um teaser do modelo, que aparenta ter linhas marcantes e visual bastan-te esportivo.De acordo com a marca,

o novo veículo será deriva-do da versão hatch à ven-da na Europa, que possui

frente diferente do sedã brasileiro. Além disso, um conceito será apresentado em 2013 para testar a rea-ção do público.A Honda também confir-

mou o lançamento da nova geração do Civic Type-R na Europa. Com ela, a monta-dora espera conquistar o título de hatch com tração dianteira mais rápido no circuito de Nürburgring, na Alemanha, posto atual-mente ocupado pelo Re-nault Mégane RS 265 Tro-phy. O lançamento da nova versão esportiva está pre-visto para 2015.

Honda Civic e suas peruas

Em toda sua história, só duas gerações do Civic teve versão perua: a tercei-ra – produzida entre 1984 e 1987 – e a quinta, de 1988

a 1991. Depois disso, a montadora abandonou a categoria, mesmo com a rival Toyota apostando no Corolla Fielder, que não é mais oferecido no mercado brasileiro.

Page 20: jornal do dia 07/10/2012

D4JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo, 07 de outubro de 2012

Sentra ganha série especial Em duas rodas

A partir de janeiro de 2013 começa a fun-cionar o sistema de

identificação de automó-veis, conhecido também pela sigla SINIAV (Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos). O objetivo é ajudar na fis-calização das vias públicas e no controle do tráfego, além de possibilitar a im-plantação de vários servi-ços. Essa nova tecnologia tem como base o uso de chip instalado no para-bri-sa dos veículos, que arma-zenarão dados como a placa e o ano do carro, e pela instalação de antenas de radiofrequência em pontos estratégicos.Sempre que o veículo

passar por essas antenas, as informações serão cap-tadas e enviadas para as centrais de processamen-to, que verificarão a situa-ção do automóvel. Lá os dados serão analisados e será possível verificar, in-clusive, se o licenciamento anual está em dia e se há alguma multa que não foi quitada.De acordo com Roberto

Craveiro, coordenador ge-ral de Informatização e Es-tatística do Departamento Nacional de Trânsito (De-natran), o sistema é basea-do em dois princípios bási-cos: respeito à privacidade e segurança do cidadão e identificação de carros ir-

Citroen Picasso muda por baixo

Chip de identificação veicular começa a funcionar a partir de janeiro de 2013

O Sentra Special Edition virá equipado com direção hidráulica com assistência variável, computador de bordo, freios ABS com EBD, ar-condicionado

Metropolis 400i é o novo scooter de três rodas da Peugeot

A edição de 2012 do Salão de Paris foi palco de grandes lançamentos como os novos Volkswagen Golf e Renault Clio, além da apresentação do “brasileiro” Ford EcoSport para os europeus. Mas não é só de carros que vive a mostra francesa. A Peugeot, por exemplo, aproveitou o evento para apre-sentar a Metropolis 400i, seu mais novo scooter.

O modelo, que nasceu para concorrer com motos como Piaggio MP3 e Gilera Fuoco 500ie, possui um motor de 400 cilindradas de 35 cv que traba-lha em conjunto com uma transmissão automática do tipo CVT (continua-mente variavel).

De acordo com a marca, o Metropolis 400i é equipado com eixo dianteiro integrado e sistema de inclinação das rodas frontais que auxilia em manobras na cidade. Além disso, para facilitar a vida do condutor o scooter ainda conta com freio de estacionamento elétrico e para-brisa regulável eletronicamente. A Peugeot ainda não divulgou quando o modelo começa a ser vendido na Europa.

Mas desde quando?A essa altura do campeonato vocês devem estar se perguntando “mas

desde quando a Peugeot faz motos?”. Explicamos: a relação da marca fran-cesa com modelos de duas e três rodas já é antiga e vem desde 1898, quando ela apresentou no Salão de Paris a sua primeira motocicleta, que foi o primeiro veículo motorizado da empre-sa, que já era conhecida pela produção de bicicletas.

Atualmente a montadora possui diversos modelos com motores movidos a gasolina de 50 cc até 500 cc, além de um elétrico que equipa o scooter Vivacity Eléctrica.

Dafra lança versão Cargo da Riva 150 para motofretistas por R$ 5,5 mil

Modelo mais vendido da Dafra no Brasil, com cerca de 700 unidades por mês, a Riva 150 passa agora a contar com a versão Cargo. De acordo com a empresa brasileira, que traz as peças da moto da chinesa Haojue e monta a motocicleta em Manaus, a novidade é destinada a motofretistas e atende as exigências do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) para exercer este tipo de atividade. A moto custa R$ 5.490 e traz de série protetor de pernas, suporte para baú e antena protetora - a versão standard é vendida por R$ 4.990. A Dafra informa que existem condições especiais de vendas para frotistas e sindicatos. No restante, a Riva Cargo possui o mesmo conjunto do modelo tradicional. Seu motor é um monocilíndrico, 4T, com carburador, que gera 12,1 cavalos e 1,11 kgfm de torque. O conjunto traz também rodas de liga leve e freio a disco na dianteira.

Ghost, Phantom e Phantom Drophead Coupe são os escolhidos

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O veículo é equipado com o mesmo motor 2.0 da linha, capaz de produ-zir 143 cv de potência a 5.200 rpm e

20,3 mkgf de torque a 4.800 rpm

A Nissan revelou que a linha 2013 do Sen-tra contará com

mais uma opção para o consumidor. Além da 2.0 e SL, o modelo agora con-ta com uma série especial intitulada Special Edition, com base na versão S, mas com um pacote de itens de série da versão topo de linha SL. O

veículo é equipado com o mesmo motor 2.0 da li-nha, capaz de produzir 143 cv de potência a 5.200 rpm e 20,3 mkgf de tor-que a 4.800 rpm A nova série es- pecial sairá p e l o preço de R$ 62.040.

O Sentra Special Edition virá equipado com dire-ção hidráulica com assis-tência variável, computa-dor de bordo, freios ABS com EBD, ar-condiciona-do, CD Player com MP3 e airbag duplo, câmbio

C V T ,

chave inteligente I-Key, rodas de liga-leve aro 16, volante com acabamento em couro com controle de áudio e Bluetooth, tela de 4,3’’ colorida para con-trole de som, módulo am-plificador com oito alto--falantes, sendo dois subwoofers, bancos re-vestidos de couro e câ-

mera de ré.

Triumph evolui a Street Triple 675 no Salão de Colônia

Apesar de manter em grande parte as linhas tradicionais na versão anterior, a Triumph revelou no Salão de Colônia, na Alemanha, a nova geração da Street Triple 675. A moto continua com a versão standard e a opção mais radical, que recebe a letra R no final de seu nome e faz sua estreia na feira alemã, que vai até o próximo dia 7. De acordo com a em-presa britânica, a naked Street Triple ganhou novo chas-si, melhorando o desempenho dinâ-mico da moto - a moto está 6 kg mais leve que o modelo anterior, com 183 kg. A Triumph infor-ma que houve uma redistribuição das massas, por exemplo, o novo es-cape está agora em posição mais baixa, contribuindo para melhorar a estabilidade da moto. O motor é um tricilíndrico de 675 cm³, com refrige-ração líquida e injeção eletrônica, capaz de gerar 105 cavalos de potên-cia na versão R; o modelo standard tem 95 cavalos. Apesar de manter a cavalaria do modelo anterior, a marca afirma que a entrega está mais linear. O ABS é oferecido no modelo como opcional e é possível desati-vá-lo, caso o piloto queira fazer uma condução mais radical. A Street Triple R possui exclusiva pintura com combinação de vermelho, preto e branco, além de contar com spoiler sob o motor.

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Novas rodas, iguais às do C3 hatch recém--lançado, denun-

ciam que há algo de novo. Olhando um pouco mais, nada se percebe. Seria só uma personalização? Ca-minhando em torno do carro você logo saca um pequeno logotipo na tam-pa traseira com a palavra “FlexStart”. Pronto, matou a charada! A linha 2013 do C3 Picasso aposenta o an-tigo 1.6 16V de 113 cv e traz sob o capô o mesmo propulsor que estreou no compacto premium e tam-bém usado nos Peugeot 308 e 408. A versão mais cara, avaliada, sai por R$ 58.900 e vem de série com tudo o que você precisa – e mais alguns mimos. O ar-condicionado é digital, no volante há couro e cro-mados, o sistema de som MP3 tem Bluetooth, USB e som digital,os bancos de

couro vêm entremeados por uma fibra de tecido e há descansa-braço na frente. O câmbio é auto-mático, sequencial de 4 marchas.A mudança de motoriza-

ção veio para deixá-lo mais atraente para quem se dispõe a pagar tanto para ter um. Antes, ele acelerava de 0 a 100 km/h em 15s2.

Hoje, reduziu o tempo em 2s3. Retomava de 40 a 100 km/h em 11s1. Agora, cumpre a prova em 10s4. A diferença mais nítida é quando você precisa de motor para sair mais rápi-do ou subir uma ladeira. Bem melhor!

A Citroën oferece como opcional apenas o GPS, por R$ 2.400. A única res-salva fica pelo valor das revisões, que continuam caras: custam R$ 327 aos 10.000 km e R$ 522 aos 20.000 km.

regulares que possam de alguma forma colocar em risco o trânsito e a segu-rança pública.Por esse motivo, Craveiro

fez questão de destacar que informações pessoais do motorista não serão ar-mazenadas no chip. “Há sigilo dos dados. Essas in-formações são controla-das e sua violação é cri-me”, ressaltou.Entre as vantagens que

essa nova tecnologia trará

estão a possibilidade de localizar veículos rouba-dos, mapear o tráfego nas principais vias e até de li-berar automaticamente as cancelas em pedágios, evi-tando filas de espera e possíveis congestiona-mentos. Além disso, vale destacar que o sistema será capaz ainda de verifi-car a velocidade média e a circulação indevida de au-tomóveis em locais e horá-rios proibidos em dias de

rodizio.A instalação dos chips fi-

cará a cargo dos Detrans de cada Estado, que deve associá-los ao vidro do para-brisa nos veículos novos no momento do emplacamento. Os carros que já estão em circulação também terão o sistema e, para isso, os proprietários deverão procurar o depar-tamento de transito de sua região para efetuar a insta-lação.