jornal do dia 04/03/2013

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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Domingo e Segunda R$ 2,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 03 e 04 de Março de 2013 - Ano XXVI Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 Em qualquer pista ele fez bonito durante o teste. nD1 ELANTRA No asfalto ou na estrada HENRIQUE Extra dos terceirizados Agora, a discussão é como pagar os adicionais. nA4 Afinal de contas, o caminho escolhido por Macapá é o correto? nA2 ARTIGO O espelho dos sonhos Amapá é inserido na programação das Olimpíadas 2016 O Comitê Olímpico está em Macapá para fechar parceria com a Prefeitura no sentido de promover atividades esporti- vas e educativas como parte do planejamento de participa- ção das cidades nas Olimpíadas 2016. nB1 DIVULGAÇÃO Comissão das olimpiadas reúnida traçando a programação cultural do evento DIVULGAÇÃO São 10 ônibus da empresa Siãothur, 5 da Ex - presso Marco Zero, 3 da Amazontur e 2 da Capital Morena. Todos os ônibus são adapta - dos para cadeirantes. Atualmente, 186 veículos compõem a frota de ônibus, sendo 147 a frota operante. nB1 Solenidade de entrega está marcada para a segunda-feira NA CAPITAL Frota de ônibus recebe vinte novos veículos Segundo o Mapa da Violência 2012 do Cen - tro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos, sobre os novos padrões da violência no Bra- sil, o Amapá subiu de 32,5 homicídios em 2000 para 38,7 tornando o Estado o 5º entre as unidades mais violentas do país. nB2 e B3 A proposta altera a Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/11) que está em vigor desde o ano passado. nB1 PROPOSTA Municípios poderão ser obrigados a divulgar alvarás na net JORNAL DO DIA REFÉNS DA VIOLÊNCIA DIVULGAÇÃO Dezenas de livros encontrados jogados no município de Tartarugalzinho Macapá é a 45º cidade mais violenta do mundo A violência no Brasil atinge principalmente homens, pobres e negros, que têm de 15 anos a 24 anos Os livros foram encontrados por moradores, que aciona- ram a Polícia Militar, levando alguns exemplares ao Pro- motor de Justiça em exer - cício na Comarca, Horácio Coutinho. nB4 TARTARUGALZINHO Ministério Público apura descarte de livros TAÇA GUANABARA Botafogo e Flamengo decidem vaga pela final Os atacantes de Botafogo e Flamengo vivem momentos completamente di- ferentes neste Campeonato Carioca. Enquanto o Rubro-negro brilha com a ‘ajuda’ de Hernane, autor de oito dos 11 gols marcados pelo setor, o Alvine- gro vive situação oposta. Apenas Bruno Mendes e Sassá balançara as redes uma vez cada, enquanto que Rafael Marques e Henrique seguem na ‘seca’. nA7 CIDADES

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Jornal do Dia 04/03/2013

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Page 1: Jornal do Dia 04/03/2013

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

• Domingo e Segunda R$ 2,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 03 e 04 de Março de 2013 - Ano XXVI

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

Em qualquer pista ele fez bonito durante o

teste. nD1

ELANTRANo asfalto ou na estrada

HENRIQUEExtra dos

terceirizadosAgora, a discussão é

como pagar os adicionais. nA4

Afinal de contas, o caminho escolhido por Macapá é o correto? nA2

ARTIGOO espelho dos sonhos

Amapá é inserido na programação das Olimpíadas 2016O Comitê Olímpico está em Macapá para fechar parceria com a Prefeitura no sentido de promover atividades esporti-

vas e educativas como parte do planejamento de participa-ção das cidades nas Olimpíadas 2016. nB1

DIVU

LGAÇ

ÃO

Comissão das olimpiadas reúnida traçando a programação cultural do evento

DIVULGAÇÃO

São 10 ônibus da empresa Siãothur, 5 da Ex-presso Marco Zero, 3 da Amazontur e 2 da Capital Morena. Todos os ônibus são adapta-dos para cadeirantes. Atualmente, 186 veículos compõem a frota de ônibus, sendo 147 a frota operante . nB1

Solenidade de entrega está marcada para a segunda-feira

NA CAPITAL

Frota de ônibus recebe vinte novos veículos

Segundo o Mapa da Violência 2012 do Cen-tro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos, sobre os novos padrões da violência no Bra-

sil, o Amapá subiu de 32,5 homicídios em 2000 para 38,7 tornando o Estado o 5º entre as unidades mais violentas do país. nB2 e B3

A proposta altera a Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/11) que está em vigor desde o ano passado. nB1

PROPOSTAMunicípios poderão ser obrigados a divulgar alvarás na net

JORNAL DO DIA

REFÉNS DA VIOLÊNCIA

DIVULGAÇÃO

Dezenas de livros encontrados jogados no município de Tartarugalzinho

Macapá é a 45º cidade mais violenta do mundo

A violência no Brasil atinge principalmente homens, pobres e negros, que têm de 15 anos a 24 anos

Os livros foram encontrados por moradores, que aciona-ram a Polícia Militar, levando alguns exemplares ao Pro-motor de Justiça em exer-cício na Comarca, Horácio

Coutinho. nB4

TARTARUGALZINHO

Ministério Público apura descarte de livros

TAÇA GUANABARABotafogo e

Flamengo decidem vaga pela final

Os atacantes de Botafogo e Flamengo vivem momentos completamente di-ferentes neste Campeonato Carioca. Enquanto o Rubro-negro brilha com a ‘ajuda’ de Hernane, autor de oito dos 11 gols marcados pelo setor, o Alvine-

gro vive situação oposta. Apenas Bruno Mendes e Sassá balançara as redes uma vez cada, enquanto que Rafael Marques e Henrique seguem na ‘seca’. nA7

CIDADES

Page 2: Jornal do Dia 04/03/2013

A2JD OpiniãoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 03 e 04 de março de 2013

Opinião - A2, A3Especial - A4, A5Geral - A6Sociedade - A8Dia Dia - B1, B3, B4Geral - B2

Classidia - 14 Pag.

Esportes - A6, A7Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Carro e Moto - D1, D2, D3, D4Social Click JD - A8Economia - E1, E2, E3

Índice

Edição número8143

Ainda não dá para ava-liar se o caminho que o prefeito de Macapá,

Clécio Luis, escolheu para seguir o está levando para uma área própria ao traba-lho que disse que pretende fazer, ou se vai dar de cara com um paredão de difi-culdades que precisará transpô-lo, se tiver condi-ções, ou retornar para co-meçar tudo de novo.Até agora o que se obser-

va são tentativas, ainda muito dispersas e sem bali-zas, o que certamente, difi-culta as correções no per-curso, durante a execução das tarefas. Os problemas ainda são analisados de forma isolada e assim tam-bém, tomadas de forma isoladas as iniciativas de solução.Essa avaliação é engano-

sa, mas muito conveniente para os auxiliares que não gostam de discutir ou não sabem como dizer para o prefeito, o que precisa ser feito e por uma razão mui-to simples - exige conheci-mento, alguns específicos e detalhados -, além da boa vontade e disposição para enfrentar situações que pe-dem decisões imediatas e sustentadas pelo conheci-mento que, muitos vezes é escasso ou não consta da formação daquele agente

público que tem a atribui-ção de tomar as decisões.Para prejudicar a relação

do gestor com a popula-ção, aquele sempre tem à sua disposição – ou quan-do não tem, coloca -, al-guns arautos que fanta-siam situações irreais, pretendendo que a popu-lação embarque em avalia-ções equivocadas, acredi-tando que a população não terá oportunidade de con-firmar, ou que está dispos-ta a acreditar no que é dito.Os dois parâmetros de

que se valem esses arautos – avaliação popular ou cré-dito virtual -, são frágeis, pois o comportamento atual da população, seja pela desconfiança ou pelo histórico das administra-ções imediatamente ante-riores, aniquilam esses “va-lores” e desmascaram os que informam errado qua-se que imediatamente.Os dois primeiros meses

da administração atual fo-ram cheios de altos e bai-xos. Medidas equivocadas se colocaram à vista de to-dos; anúncios e afirmações não se confirmaram; al-guns problemas da gestão anterior já se repetiram e, principalmente, os resulta-dos não apareceram.É difícil gerir, pelas regras

atuais de definição das re-

ceitas públicas e das res-ponsabilidades sociais, qualquer município brasi-leiro. Mas isso não pode ser motivo para colocar as difi-culdades como elemento de discurso para justificar o resultado do trabalho dos agentes públicos que, vo-luntariamente se prontifi-caram a bem fazê-lo.O prefeito, por mais con-

fiança que tenha no poder da mídia ou dos profissio-nais que a conformam, não tem porque se encolher e passar a desviar-se da reali-dade e dos problemas re-ais. Deve sim, isso parece mais eficaz, primeiro estar disposto a conhecer todos os problemas e depois, en-frentá-lo pessoalmente, até que forme uma correnteza de confiança capaz de não deixar que os auxiliares fu-jam dela.Por enquanto ainda há

espaço suficiente para que o prefeito não permita que seja construído, ao seu re-dor, o espelho dos sonhos, onde o que vê é uma cida-

de e um município sem problemas ou apenas com os problemas que, na ava-liação dos “auxiliares”, são dos outros.Nesse espelho, depois, se

deixar que isso aconteça, vai ver a cidade virtual, irre-al e onde todos são felizes, a exceção daqueles que in-sistem a “ser do contra” ou “não gostar do gestor ou do partido dele”.Se o prefeito permitir que

isso aconteça, estará come-tendo o mesmo erro dos antecessores que se vale-ram da informação, algu-mas até verdadeiras, para desviar a atenção daquilo que precisava ser tratado. Os exemplos são muitos e estão por todos os lados.O espelho dos sonhos é

tão perigoso que, quando reflete a imagem irreal, dei-xa massageado o ego do gestor e desperta o narcisis-mo que sempre negou, mas que, aproveita a ocasião, instala-se no agente públi-co, transformando-o em produto do próprio sonho.

O espelho dos sonhosRODOLFO [email protected]

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Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Diretor Executivo: Marcelo Ignacio da RozaDiretora Corporativa: Lúcia Thereza Pereira GhammachiAssessoria Jurídica e Tributária: Américo Diniz (OAB/AP 194)Eduardo Tavares (OAB/AP 27421)Editor-Chefe: Janderson CantanhedeGerente Comercial: Andrew Gustavo Cavalcante dos Santos

CONSELHO EDITORIALPresidente: Aldenor Benjamim dos Santos

Secretário Executivo: Marcelo Ignacio da Roza

Conselheiros:

Carlos AugustoTork de Oliveira

José Arcângelo Pinto Pereira

DanieliAmanajás Scapin

Luiz Alberto Pinto Pereira

Janderson Carlos Nogueira Cantanhede

Maria Inerine Pinto Pereira

AnáliseO grande problema da

gratidão, já dizia um sábio, é que ela tem

memória curta. Tão estreita que é quase inexistente. To-me-se o exemplo de Fernan-do Henrique Cardoso, que agora acusa Dilma Rousseff de ser uma pessoa “ingrata”, que “cospe no prato em que comeu”. Assim caminha a hu-manidade. Na política, a gra-tidão é uma moeda sem grande valor e não existe pas-sado – apenas futuro. A regra geral é aniquilar adversários e, se possível, recriar a história a seu favor. Demonstrações de ingratidão estão por toda par-te. O PT, por exemplo, já nem se lembra dos 70% dos votos que teve no Rio de Janeiro em 2010, quando o apoio do PMDB foi fundamental, e esti-mula uma candidatura ao Pa-lácio Guanabara, a do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que pode detonar a aliança com o grupo do governador Sergio Cabral. No PSB, Cid Gomes já se esqueceu do apoio de Edu-ardo Campos para se eleger governador do Ceará – e o presidente do partido, por sua vez, é também constantemen-te acusado de ser ingrato em relação a Lula, que fez dele mi-nistro e o apoiou fortemente nas duas candidaturas ao go-verno pernambucano.

Num mundo ideal, o reco-nhecimento pelos méritos alheios deveria ter mais valor do que a esperteza. Assim se-ria possível enxergar o gover-no do ex-presidente José Sarney como hábil o bastante para fazer a transição suave da ditadura para a democra-cia. O de Fernando Collor como essencial na constru-ção de uma nova agenda,

num país que necessitava de uma bomba atômica para abrir uma economia esclero-sada. Itamar Franco, por sua vez, teve o mérito de delegar a uma equipe independente a tarefa de construir um pla-no que eliminou a indexação de preços, e na sequência, a inflação. FHC conduziu priva-tizações necessárias (até hoje não revistas pelo PT), que modernizaram setores estra-tégicos, como a telefonia, e também expurgou esquele-tos do sistema financeiro pú-blico e privado. Lula aperfei-çoou a estabilidade, com um Banco Central muito melhor do que todos de FHC, acu-mulou reservas internacio-nais e ampliou o alcance dos programas sociais. Dilma, por sua vez, avança onde é possí-vel, reduzindo, dentro das regras de mercado, o Custo Brasil, como nos exemplos da energia e dos juros bancários.

Por essa análise, certamen-te panglossiana, o Brasil vi-veu, com seus últimos gover-nos, o “melhor dos mundos possíveis”. Não é exatamente isso, mas a trajetória, desde o início da redemocratização tem sido marcada por inequí-vocos avanços políticos, eco-nômicos, institucionais e so-ciais, na velocidade que o País permite. É possível até que, no futuro, todo esse pe-ríodo pós-redemocratização seja visto por historiadores como uma coisa só ou como uma grande “concertação”, sem maiores antagonismos. A única coisa que falta, para que o Brasil amadureça, é que alguém convide urgen-temente Lula e FHC para divi-direm um chope. (Leonardo Attuch)

Sobre a gratidão

CanetaAo que tudo indica na volta do “tour” de dez dias do governador Camilo Capi-beribe do eixo Brasília, Mia-mi (USA), Toronto e Mon-treal, no Canadá, sua caneta deve ser usada novamente, marcando mais uma minir-reforma nos seus cargos de confiança.

Mudanças O engenheiro eletricista Joel Banha deve deixar a Secretaria de Infra-Estrutu-ra e assumir cadeira As-sembleia Legislativa, na vaga de Agnaldo Balieiro, cotado para o Detran, no lugar do delegado Sávio Pinto. Este, por sinal, conse-guiu colocar departamento de volta aos trilhos.

EmpreendimentosVárias mudanças estão ocorrendo no cenário em-presarial amapaense. Uma grande loja de departa-mentos, na Av. Padre Júlio Maria Lombaerd, que teve suas atividades encerradas recentemente, pode dar lu-gar a uma moderna pada-ria/confeitaria de marca fa-mosa.

NovidadesTambém na Padre Júlio uma grande loja de depar-tamentos vai expandir suas instalações até a esquina da Rua Hildemar Maia, saindo uma boate e uma revenda de carros. E, para completar, em maio deve

ocorrer a inauguração do Shopping Amapá Garden Shopping.

RotatóriaJá devidamente autoriza-da Sela Secretaria de Esta-do de Transportes, uma das empresas que cons-troem o Amapá Garden Shopping será a responsá-vel pela edificação de uma rotatória na Rodovia Jus-celino Kubitscheck, para viabilizar o acesso ao sho-pping.

TrabalhoMesmo com o período chuvoso a empresa prome-te entregar a obra até o dia da inauguração.

SilêncioGoverno do Estado silen-ciou depois da bordoada desferida pelo juiz João Bosco Soares, na decisão em que decidiu suspender a eleição na OAB/AP. Na peça, Bosco critica dura-mente o uso político da Defensoria Pública como forma de interferir na elei-ção da Ordem.

ConcursoDe concreto, porém, gover-nador Camilo Capiberibe deve dar uma resposta ain-da esse ano, caso cumpra mesmo a promessa de rea-lizar concurso público para contratação de defensores públicos. Dever de casa que todos os seus antecessores deixaram de fazer.

Hora-Hora

MINUTOSPosse 1 – Na próxima terça-feira, dia 5, será realizada a cerimônia de posse da nova direção do Tribunal de Justiça do Amapá, tendo Luiz Carlos Gomes dos Santos como presidente.

Posse 2 - Quase uma semana depois, na segunda-feira, 11, será a vez da posse de Ivana Cei para seu segundo mandato como procuradora-geral de Justiça do Ministé-rio Público Estadual.

Tapetão – Carnaval, futebol, concurso de Miss, eleição de órgão de classe... Como diz o desembargador Raimundo Vales, no Amapá tudo tem que ser resolvido na Justiça.

Pervertida eu? Só aos domingos!VANESSA FREITASPalestrante, consultora de empresas, escritora, pro-fessora universitária, executive coach, apresentado-ra do programa “Espaço da Mulher” e diretora da melhoRH consultoria. Escreve aos domingos no JD.

Estou convencida de que as pessoas felizes carre-gam em si, algo ligado a

sexo, isso mesmo, não é sexy, é sexo!

Incrível como só por que sou uma pessoa feliz (muito mesmo), todos acham que eu faço sexo todo dia...

Ah se fosse verdade! E se eu tivesse pique né?

Lembro que na minha pós--graduação, uma grande amiga ficou decepcionadís-sima, por que eu disse a ela que só fazia sexo duas vezes por semana e ela mega de-sapontada exclama: Você Vanessa! Logo você!

Como assim eu?Para fazer sexo todo dia eu

teria que NÃO ter três filhos para cuidar, não ter uma em-presa que há dez anos me desafia diariamente, precisa-ria também ter um namora-do com o perfil de um garo-to de programa pronto pra transar todo dia (coitado do meu atual, vida de executivo é sofrida viu! E o homem ainda adora correr atrás do vento, sobra o quê pra mim?), precisaria não lem-brar que há pessoas que de-pendem do meu trabalho

para não perderem os seus empregos, decididamente não dá pra fazer sexo todo dia com tanta coisa na cabe-ça!

Mas aos domingos você e eu podemos ser pervertidas, que tal?

E não faz essa cara de santa e nem de assustada, por que um dos livros mais lidos em todo o mundo este ano, além de falar de sexo, traz um enredo sadomasoquista. O que comprova que TO-DOS nós “amamos” uma vida apimentada!

Sadomasoquismo eu não gosto, umas palmadinhas pode – srsrsr

Se bater forte, vai levar bor-doada, avisei!

Perversão vem do latim perversione que correspon-de o ato ou efeito de perver-ter, tornar-se perverso, cor-romper, desmoralizar, depravar, alterar.

Oba! Vamos alterar este domin-

go sem graça em que o ma-ridão está largado no sofá feito roupa velha.

Pra começar; vale ressaltar que todo mundo gosta de uma sacanagenzinha de sur-

presa né? Então espera ele sair do ba-

nho de joelhos... srrsrs Isso mesmo. Ah não! Você não vai con-

vidá-lo para rezar. Você vai fazer outras coi-

sas, também com a boca, mas ele vai pegar fogo.

Por que se tem uma coisa que homem adora é ver uma mulher de joelhos, como se fosse pura submissão (coita-dos, deixe que pense). Come-ça por aí que teu domingo vai incendiar.

Depois você o empurra na cama ou no sofá, isso mesmo “empurra” com certa força, começa a dançar e tirar a rou-pa, sem que ele te toque, nada dele pegar em você.

Só você pode tocar o corpo dele, dança feito uma vaga-bunda, por que eles “adoram” isso.

E depois, diz no ouvido dele que você está querendo dar outras coisas para ele, isso mesmo, que além do sexo

“convencional”, você vai dar um presentinho, mas é mentira, você não precisa dar nada dis-so.

Mas eles adoram ouvir que vamos dar... srsrsr.

Coloca mais sacanagem e mente dizendo que o pênis dele é o maior que você já viu (mesmo que não seja, faça seu homem feliz neste domingo), depois geme bem muito e aí é com você.

Faz aquilo que só você sabe fazer e depois olha pra ele e diz:

- Não existe ninguém como você!

Amor, vou dizer uma coisa:- Você é o sonho de consu-

mo de qualquer mulher!E vocês irão ficar impres-

sionadas de como eles acre-ditam nisso.

Ainda bem né?Assim segue todo mundo

feliz neste “domingozinho” sem graça!

Um beijo enorme e apro-veita que domingo só tem um por semana!

Page 3: Jornal do Dia 04/03/2013

A3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 03 e 04 de março de 2013

A invenção da perfeiçãoDORIEDSON ALVESProfessor

Educados no âmbito da religião – sobretudo a cristã – e, também, em

ilusórias expectativas (éti-cas, morais, estéticas etc.), somos induzidos compul-soriamente a acreditar em padrões elevados, distin-tos, nobres, de comporta-mento. É como se pudés-semos, além de nossas forças, ir até um nível de virtude (ação pela força) que excedesse a própria capacidade humana de ser, pensar, agir. Nesse es-tado, o que se destaca, logo de imediato, é a es-sência de irrepreensibili-dade que o torna autênti-co, belo, e especialmente, perfeito. Mas como en-tender o universo daquilo que, sem ter outro nome apropriado, chamamos de perfeição? Podemos en-tendê-la, de certa forma, como forte impulso, cujo objetivo está em consoli-dar a negação de todo e qualquer erro, imperfei-ção, imperícia, tal qual ide-al de conduta imaculável; contudo, corrompida pela tola ideia de que aquilo que é perfeito é, também, bom, significando, em úl-tima instância, a aspiração mais nobre do ímpeto hu-mano, orientando seu ser no mundo (agindo, pen-sando, sonhando etc.). Uma das vias que mais explora isso é, sem dúvida nenhuma, a religião em seu ideal ascético, pauta-do na definição clássica de pecado (culpa) e sua, hi-potética, afronta à divin-dade criadora do homem.

O grande obstáculo, no entanto, é tentar nivelar o comportamento/ ação dos indivíduos a partir de níveis de requinte, existen-tes apenas nos delírios morais, estéticos, éticos, políticos, sociais, etc., cal-cados na falsa concepção de infalibilidade. Por isso, modelos, parâmetros, utopias, são aspectos en-contrados e improvisados com muita frequência, nas encenações de realidades socioculturais consubs-tanciada naquilo identifi-cado ao inequívoco, ao

desacerto. Sim, pois os en-ganos pertencem à di-mensão do imperfeito, sobretudo por estarem destituído do considerado normal, natural, corriquei-ro, quando a “verdade” se esconde nos recôndito, por exemplo, de atitudes discriminatórias. Ora, o in-dividuo portador de ne-cessidades especiais sofre, principalmente, por ser diferente, portanto, quan-do apresenta uma confi-guração física (fenotípica) destoante da maioria; logo, não sendo “perfei-to”, só lhe cabe o olhar que o diferencia, discrimi-na, segrega, reduzindo a sua importância, o seu va-lor, a sua liberdade. Entre-tanto, o maior incômodo se dá por nos vermos, po-tencialmente, condenados a estados semelhantes, sem que nada, em absolu-to, possa ser feito, tornan-do tal realidade concreta algo plenamente intole-rante. É como se na rejei-ção do outro pudéssemos nos livrar das eventuais imperfeições.

A perfeição é como um mal adulterando impetuo-samente a existência dos homens, eternizando e criando falsas expectati-vas, sob a tutela de máxi-mas estúpidas: “Foram fe-lizes para sempre!”; “O verdadeiro amor!”; “Até que a morte os separe!” etc. Desse modo, quere-mos quase sempre, e inva-riavelmente, finais absolu-tamente felizes, tentando eternizar (se é que isso é possível), dentro daquilo que julgamos perfeito, a felicidade humana: eis o grande embuste! Ela cer-tamente perpassa pela aceitação do bom (bem) e negação do mau (mal), dentro de uma realidade dicotômica e antagônica, mas insuperável em sua constituição. Contudo, quando as expectativas/ esperanças não são alcan-çadas, a decepção se apossa do nosso espírito, pois fomos contrariados naquilo que valoramos enquanto sendo “o me-

lhor possível”. Portanto, a busca desenfreada pela perfeição é algo inerente à cultura humana, em qualquer tempo, época, período, ela sempre foi cultuada, por configurar, em sua definição última, a ideia de “satisfação plena daquilo que se espera de alguma coisa”. Logo, evi-tar o indesejável (ou im-perfeito) é prerrogativa fundamental ao indivíduo enganado, imbuído do desejo de apreender o contentamento de um vi-ver inautêntico, gozando das mais valiosas “virtu-des” da vida.

Um sujeito além de suas possibilidades, eis o ho-mem que cultua a irreali-dade da perfeição, muito embora perceba, em seu intento miraculoso e ex-traordinário, a incapaci-dade de sua realização. No entanto, nada mais natural, numa sociedade subordinada à concepção de eficiência/excelência, do que a vocação de seus integrantes ao apreço por aquilo que configura uma disposição irrefreável ao superficial, fingido, forço-so, enquanto elemento ideologicamente com-portamental de toda e qualquer ação humana. Na verdade, se fantasia, no ato impecável, a força de um individuo guiado ao longo do “bom cami-nho”, senhorio absoluto de suas aspirações, con-formado a insana vonta-de/ desejo de superar os limites de certo “modesto modelo de vida”. Por isso, os deuses foram constitu-ídos exemplos e sinôni-mos da ausência de fa-lhas e, portanto, isentos dos defeitos tão caros e comuns à realidade do sujeito sob o céu. Ele é, por excelência, “homem decaído”, expulso do Éden – mundo criado, en-feitado, adornado, se-gundo o ato impecável (perfeito) de seu criador. Ele seria a própria razão de ser da sobre-excelên-cia, como algo a direcio-nar os pecadores (defei-tuosos) ao marco regulatório de suas incli-nações ruins.

DOM PEDRO JOSÉ CONTIBispo de Macapá

O cofre pesado

Após uma vida de tra-balho, um homem idoso tinha perdido

a esposa e vivia sozinho. Uma sucessão de fatos tristes também o tinha re-duzido à miséria. Estava sem dinheiro e sem poder trabalhar. Os filhos, já adultos, estavam tão ocu-pados com suas tarefas que somente visitavam o pai, às pressas, uma vez por semana. O velho per-cebeu que eles não o queriam mais porque es-tava se tornando um peso. Um dia, porém, teve uma ideia. Pediu a um amigo ferreiro para cons-truir-lhe um cofre de fer-ro. Depois foi com outro amigo vidraceiro e en-cheu o cofre com cacos de vidro. Por fim, colocou um cadeado no cofre, co-locou-o debaixo da mesa da cozinha e pendurou a chave no seu pescoço. Os filhos viram a novidade e ficaram curiosos. Pergun-taram ao pai o que tinha no cofre, mas o velho res-pondia por alto dizendo que lá somente estavam guardadas coisas antigas. Eles levantaram o cofre, viram que estava pesado e que, batendo, dava um som esquisito. Logo mur-muraram entre si: “Deve estar cheio do ouro que o velho juntou a vida intei-ra”. A partir daquele mo-mento, resolveram ficar de olho no pai e se orga-nizaram em turnos para morar com ele. Também vieram as noras e os ne-tos. Nunca mais o idoso ficou sozinho e sem nin-guém que cuidasse dele. Um belo dia, o velho mor-reu. Mal acabaram de en-terrar o pai, os filhos se precipitaram sobre o co-

fre para abri-lo. Com grande decepção, desco-briram o engano.

- Velho safado! – gritou um, mas outro filho disse:

- O que podia fazer mais o nosso pai? Devemos ser sinceros: sem esta arma-ção nós teríamos continu-ado a ficar longe dele. Ele fez com que nós cumprís-semos a nossa obrigação: honrar o pai e a mãe!

No evangelho deste ter-ceiro domingo de Qua-resma, Jesus repete duas vezes: “Mas, se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”. Depois conta a parábola da figueira que não produzia fruto. Esta terá mais um tempo para provar se está ocupando o terreno inutilmente ou não. As palavras de Jesus não são uma ameaça, são um alerta para não perder o tempo precioso da nos-sa vida.

A verdadeira conversão não é uma mudança qualquer. Não tem como objetivo alguma melhora simplesmente pessoal, ou alguma ação extraor-dinária que, inclusive, po-deria nos encher de or-gulho e assim nos afastar mais ainda de Deus e dos irmãos. A conversão nos pede para produzirmos frutos bons, frutos de ale-gria, de paz e justiça. Se estivermos com dúvidas podemos conferir os fru-tos do Espírito Santo, que encontramos na carta aos Gálatas cap.5, versí-culos 22 e 23. Para enten-dermos melhor pode-mos, nos versículos anteriores, conhecer também o contrário: os frutos da “carne”.

O primeiro fruto do Es-

pírito é o amor! Pode-mos nos perguntar se Jesus está nos pedindo demais ou se, mais uma vez, ele está nos apon-tando o verdadeiro ca-minho da vida. O nosso agir bem, o nosso amar, é a nossa resposta ao amor de Deus. Não é mera filantropia: é uma resposta de fé, é a nossa maneira de participar do mistério do amor revela-do em Jesus Cristo no qual acreditamos e no qual nos deixamos en-volver mudando sempre – esta é a conversão – para corresponder me-lhor a este amor total-mente gratuito e nunca merecido. É uma vida nova – um jeito novo de viver– uma vida plena. Todos os dias nós rece-bemos de Deus o dom da vida, o dom da fé e do amor. Sempre pedi-mos muita saúde e pros-peridade, deveríamos pedir também mais fé e mais amor. Ensina-nos o Papa Bento XVI na carta sobre o Ano da Fé (n.14): “A fé sem a caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um senti-mento constantemente à mercê da dúvida”.

Para um cristão deve-ria ser feliz “obrigação” fazer o bem, produzir frutos de bondade e de generosidade. Se não o fazemos, está faltando a vida de Deus – que é amor - em nossa vida. Estamos morrendo por dentro sem saber. Por isso, a nossa conversão é questão de vida ou de morte. Ou será que pre-cisa inventar alguma “mentira”, como o cofre do velho da história, para nos obrigar a cum-prir o que deveríamos fazer livremente, alegre-mente e por amor?

As estatísticas sobre a criminalidade em São Paulo, relativas a

janeiro, divulgadas pela Secretaria da Segurança Pública, devem ser consi-deradas de dois ângulos. Se comparadas com igual período do ano passado, o aumento da criminalidade continua preocupante, tanto na capital como em todo o Estado. Esta é uma realidade a ser enfrentada sem subterfúgios. Mas, se elas forem comparadas com dezembro do ano passado, embora os nú-meros continuem eleva-dos, há uma clara desace-leração em seu ritmo de crescimento. Este é tam-bém um dado da realida-de, igualmente importante, que não pode deixar de ser levado em conta.

O aumento dos homicí-dios dolosos, em compara-ção com janeiro de 2012, ficou muito próximo na ca-pital e no Estado, respecti-vamente de 16,7% e 16,9%. Tiveram também forte au-mento na capital outros crimes, especialmente o latrocínio - um dos que mais assustam a popula-ção -, com 114% (de 7 para 15 ocorrências), os estu-pros (23,4%), roubos diver-sos (10,3%), roubos de car-ro (10,1%), roubos a banco (42,9%), furtos diversos (13,8%) e furtos de veículos (16,8%). No Estado, os la-trocínios cresceram 61%; os roubos diversos, 9,3%; e roubo de carros, 18,7%.

Há alguns dados positi-vos como a queda das le-sões corporais na capital (4,9%) e a de roubos de cargas tanto na capital

É auspiciosa a previsão de que, no que depender do Supremo Tribunal Federal

(STF), as sentenças a que 25 réus do mensalão foram con-denados começarão a ser cumpridas até julho. Mas cha-mam ainda mais a atenção as duras críticas feitas pelo minis-tro Joaquim Barbosa à “frouxi-dão” do sistema penal brasilei-ro e ao estado “caótico” do sistema prisional, durante en-trevista concedida a corres-pondentes estrangeiros.

A previsão de que os man-dados de prisão dos mensa-leiros condenados deverão ser expedidos até julho é auspiciosa porque o julga-mento da Ação Penal 470, que mobilizou a opinião pú-blica nacional, teve o dom de, em grande medida, restabe-lecer a confiança dos brasilei-ros em pelo menos um dos Três Poderes da República. Mas esse sentimento de que a Suprema Corte deu um grande passo para acabar com a impunidade dos po-derosos já começa a se dissi-par, diante dos indícios de que as abundantes brechas do nosso sistema processual pe-nal permitiriam jogar para um futuro imprevisível o cumpri-mento das penas. Muitos já apostam, por exemplo, que os deputados federais condena-dos terão tempo suficiente para chegar ao fim de seus mandatos, daqui a quase dois anos. Ou seja: os poderosos continuariam a ser beneficia-dos por um sistema penal que só costuma ser rigoroso com os mais comuns dos cidadãos. É bom saber, portanto, que o

Segurança exige tempo

Uma previsão auspiciosa

Publicado no Estado de S. Paulo

Publicado no Estado de S. Paulo

(2,4%) como no Estado (1,55%). O mais importan-te no que se refere à redu-ção de crimes é a de ex-torsões mediante sequestro, crime também muito temido pelos pau-listas. Segundo os dados levantados pela Secretaria, ela foi de 36,26% nos últi-mos 12 meses, o que não é nada desprezível.

Embora a situação seja sem dúvida grave, como se vê, há pelo menos um sinal animador que tam-bém merece destaque. Quando a comparação dos homicídios dolosos de janeiro é feita com de-zembro do ano passado, na capital e no Estado, fica evidente que o ritmo de crescimento desse crime teve significativa diminui-ção. Respectivamente de 37% e 21,36%.

Essa comparação se jus-tifica tendo em vista a onda de violência vivida pela capital, principalmen-te, nos últimos meses do ano, provocada pelo crime organizado, com imediata e nem sempre comedida reação da Polícia Militar. Em novembro, por exem-plo, o aumento dos homi-cídios foi de 50%. Nada mais natural do que dese-jar saber, por meio dessa comparação, se aquela onda está ou não perden-do fôlego. E felizmente há sinais de que está. Não se trata de baixar a guarda, sob o risco de pôr tudo a perder, mas de levar em conta esse dado no plane-jamento da ação policial.

O secretário de Seguran-ça, Fernando Grella Vieira - que assumiu o cargo em

presidente do STF não preten-de frustrar as expectativas de quem acreditou no poder da Justiça.

Joaquim Barbosa colocou o dedo na ferida: “O sistema pe-nal é muito frouxo. É totalmen-te pró-réu, pró-criminalidade. É um absurdo”. E previu: “Essas sentenças que o Supremo proferiu de dez, de doze anos, no final, elas se converterão em dois anos, dois anos e pou-co de prisão, porque há vários mecanismos para reduzir a pena”. Da mesma forma que fizeram ao longo de todo o jul-gamento do mensalão, com toda certeza os interessados em desqualificar a decisão histórica do STF voltarão a acusar o agora presidente da Corte de conspirar contra as garantias constitucionais do cidadão, por ser pouco tole-rante com as manobras pro-crastinatórias do processo pe-nal e preconizar sistema mais rigoroso. O relator do mensalão deverá continuar sofrendo mar-cação cerrada dos “garantis-tas” de conveniência.

Mas é exatamente a frouxi-dão a que Barbosa se refere que permite ao deputado fe-deral Natan Donadon (PMDB--RO), condenado pelo STF em outubro de 2010 a mais de 13 anos de prisão, por peculato e formação de quadrilha, conti-nuar em liberdade quase dois anos e meio depois de ter sido sentenciado. Em janeiro o pró-prio Joaquim Barbosa, já presi-dente do Supremo, foi obriga-do a indeferir o pedido de expedição do mandado de prisão de Donadon feito pela Procuradoria-Geral da Repú-

22 de novembro, no auge da crise que derrubou seu antecessor, Antônio Ferrei-ra Pinto -, vem reorientan-do o trabalho da polícia. Para manter o controle do aparelho policial e ao mes-mo tempo evitar excessos, ele tem procurado combi-nar firmeza no comando e exigência de respeito dos agentes às normas jurídi-cas. Outra decisão impor-tante é investir em inteli-gência, para melhorar a prevenção do crime e a qualidade da investigação.

Essas são as linhas que norteiam o trabalho das polícias mais eficientes do mundo, mas sua adoção entre nós exige tempo e paciência, porque implica a mudança de comporta-mentos arraigados. Embo-ra com a cautela que a prudência recomenda em relação às tentativas anun-ciadas periodicamente para mudar a polícia, vá-rios especialistas em segu-rança veem com bons olhos a ação do secretário Grella Vieira, e, ao mesmo tempo, advertem que não se devem esperar resulta-dos rápidos.

Samira Bueno, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, por exemplo, ad-mite que a política mudou com a troca de secretário e que a ênfase de Grella Vieira sobre a necessidade de respeitar os direitos humanos ainda está sen-do assimilada pelos poli-ciais. Já Luciana Guima-rães, do Instituto Sou da Paz, chama a atenção para a importância dada por ele ao trabalho de investi-gação da polícia.

O trabalho em curso na Secretaria da Segurança é demorado. Não deve ser julgado apressadamente.

blica porque ainda não se ha-via cumprido todo o rito pro-cessual.

Por outro lado, faz parte desse contexto a precariedade do sistema prisional, que Bar-bosa definiu, com toda razão, como “caótico”. Até o ministro da Justiça, José Eduardo Car-dozo, fez pesadas críticas ao “inferno” representado pela perspectiva do cumprimento de uma pena privativa da liber-dade no Brasil. Essa precarie-dade, explicou o presidente do STF aos jornalistas estrangei-ros, é usada como argumento “para afrouxar ainda mais o sistema penal”. A superpopu-lação dos presídios e cadeias públicas proporciona um ver-dadeiro circo de horrores que alimenta quase que diaria-mente o noticiário televisivo. Tudo isso pesa para aumentar a pressão dos que defendem um sistema penal mais lenien-te, baseado na lógica absurda de que uma maneira de dimi-nuir a superpopulação carce-rária é deixar mais criminosos em liberdade.

Quanto à intenção mani-festada por Joaquim Barbosa de cumprir todas as etapas do rito processual da Ação Penal 470 até o fim deste se-mestre, de modo que os res-ponsáveis pelo mensalão co-mecem a cumprir suas penas já a partir de julho, é conve-niente lembrar que uma des-sas etapas - aliás, a próxima - é a publicação do acórdão condenatório, que depende de que todos os ministros que atuaram no caso entre-guem seus votos, inevitavel-mente longos. Ou seja, ficará a critério de cada um colabo-rar, ou não, para o cumpri-mento da previsão do presi-dente Joaquim Barbosa.

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Macapá-AP, domingo e segunda, 03 e 04 de março de 2013

Com o objetivo de auxiliar os gestores municipais a ter uma visão individualizada sobre as condições de vida de meninos e meninas nas cidades brasileiras e garantir o cumpri-mento dos direitos dessa parcela da população

O presidente da Câ-mara dos Deputa-dos, Henrique Edu-

ardo Alves (PMDB-RN), informou na sexta-feira (1º) que encomendou à direção-geral da Casa um estudo sobre a situação dos pagamentos de ho-ras extras a servidores do Legislativo e também dos contratos com funcioná-rios terceirizados. Com base nos levantamentos, o parlamentar irá avaliar eventuais medidas de contenção de despesas.

“Mandei levantar agora. Estamos fazendo esse es-tudo. Estou mandando verificar os contratos dos terceirizados, uma revi-são”, disse Henrique Al-ves ao deixar evento da Juventude do PMDB, no Senado.

A Câmara paga horas extras aos seus funcioná-rios quando as sessões da Casa se estendem além das 19h. Segundo a as-sessoria de Henrique Al-ves, os pagamentos adi-cionais são limitados a duas horas por dia.

A iniciativa de rever os gastos do parlamento faz parte de um conjunto de medidas do deputado do PMDB para tentar melho-rar a imagem da Câmara diante da sociedade. A própria campanha dele para a presidência da Casa foi conturbada. Em janeiro, Henrique Alves foi alvo de uma série de denúncias de corrupção.

Na linha das ações para elevar a avaliação da Câ-mara junto à opinião pú-blica, os deputados fede-rais aprovaram por unanimidade, na última quarta (27), a proposta que extingue a ajuda de custo paga a parlamenta-res conhecida como 14º e 15º salários. Após pres-são da oposição, Henri-que Alves criou as condi-ções para que o projeto, aprovado pelo Senado em maio de 2012, fosse apreciado no plenário em caráter de urgência.

Presidente da Casa pediu um levantamento para analisar os assuntos. Segundo o deputado, a ideia é elaborar ações

Henrique estuda revisão de hora extra e terceirizados

DEM quer que ministros expliquem PIB ao Congresso O líder da bancada do

DEM na Câmara, de-putado Ronaldo

Caiado (GO), afirmou ao G1 nesta sexta-feira (1º) que irá apresentar requerimen-tos para convocar os minis-tros da área econômica do governo Dilma Rousseff a prestarem esclarecimentos sobre o fraco desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012. Nesta ma-nhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a eco-nomia brasileira cresceu 0,9% no ano passado.“Esse número é a radio-

grafia fiel da realidade bra-sileira. Reproduz o quadro do incentivo no país ao processo de aparelhamen-to do estado com elevação do gasto público, aumen-to do processo de corrup-ção e desestímulo ao in-vestimento. O governo está conseguindo, inclusi-ve, matar a galinha dos ovos de ouro da economia brasileira, que é o setor agropecuário”, criticou Caiado, que é ligado à bancada ruralista. Em valo-res correntes, a soma das riquezas produzidas no ano passado chegou a R$ 4,403 trilhões e o PIB per capita somou R$ 22.402. Em 2011, o avanço do Pro-duto Interno Bruto (PIB) fora de 2,7%. O resultado foi o pior desde 2009, que havia registrado recuo de 0,3%. No quarto trimestre de 2012, o PIB variou 0,6%, segundo a pesquisa.Caiado enfatizou que

apresentará, nos próximos

dias, requerimentos para tentar ouvir nas comissões permanentes da Câmara os ministros Guido Mantega (Fazenda), Miriam Belchior (Planejamento) e Alexan-dre Tombini (Banco Cen-tral). O parlamentar de Goi-ás prometeu protocolar os pedidos de convocação em todos os colegiados temá-ticos que tenham ligação com a economia, como a de Tributação e Finanças e de Fiscalização Financeira e Controle.Líder do PT na Câmara, o

deputado José Guimarães (CE) assegurou ao G1 que o seu partido não irá ad-mitir a ida dos integrantes do primeiro escalão de Dilma à Câmara para satis-fazer uma “pressão” da oposição. Segundo Gui-marães, a legenda pode até vir a defender a convo-cação, desde que haja consenso entre os petistas.“Os ministros têm de

prestar esclarecimentos ao país, não ao Congresso. O governo sempre esteve à disposição para qualquer esclarecimento. O mais im-portante é que, mesmo com a divulgação do PIB de 0,9%, conseguimos ge-rar 1,3 milhão de empregos com carteira assinada e mantivemos a inflação sob controle”, defendeu o de-putado do PT.À frente do segundo

maior partido da Câmara, o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), classificou de “piada” a proposta do DEM de convocar os ministros econômicos para vir ao

Promulgado na manhã desta sexta, o fim dos sa-lários adicionais dos con-gressistas deve gerar uma economia anual de, pelo menos, R$ 30,1 milhões para o parlamento, consi-derando-se o que foi gasto pelas duas casas com esses benefícios em 2012.

A Câmara, no último ano, destinou R$ 26.215.390,53 para custe-ar os 14º e 15º salários dos deputados. Já o Se-

nado desembolsou R$ 3.901.576,98.

“Austeridade” no CongressoPressionado por pro-

testos que pedem sua re-núncia, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nes-ta sexta que o Congresso Nacional vive “um novo momento” e está no rumo da “austeridade”.

“O Congresso vive um novo momento e está no

rumo da austeridade, da transparência. Está objeti-vando fazer mais, com menos, que é o propósito também da sociedade.

Segundo Renan, em 30 dias o Congresso irá ela-borar um planejamento estratégico com o objeti-vo de dar continuidade aos cortes de gastos do Legislativo. O senador de Alagoas assegurou que a medida irá evitar desper-dícios e sobreposição de cargos. Para tanto, enfati-

zou, serão promovidas fusões de órgãos e a re-moção de privilégios.

Recém-eleito para a presidência do Congres-so – posto do qual renun-ciou há pouco mais de cinco anos devido a de-núncias de corrupção, Re-nan vem enfrentando protestos desde que vol-tou a assumir a função. Uma campanha na inter-net coletou mais de 1,6 milhão de assinaturas por meio de um abaixo-assi-

nado que reivindica que o peemedebista deixe o cargo. Nas últimas sema-nas, Renan tem anuncia-do medidas de contenção de gastos. Por meio de ato administrativo, o Se-nado publicou medidas de contenção de despe-sas. Ao todo, a economia com as medidas anuncia-das deve chegar a mais de R$ 262 milhões ao ano – R$ 160 milhões com re-dução de contratações e nomeações.

Congresso falar sobre os números do PIB. O peeme-debista disse que a iniciati-va não contará com o apoio do PMDB.“É surreal, daqui a pouco

vamos abrir CPI para inves-tigar os números do PIB. Isso [os requerimentos de convocação dos ministros] é uma piada. É muito te-merário fazer julgamento sobre se é pouco ou muito esse resultado. Antes, tem de ver onde ocorreu essa redução. Querer fazer polí-tica com número de PIB é um absurdo, é ridículo”, protestou Cunha.Até o momento, a pro-

posta do DEM ainda não encontrou coro nos outros partidos oposicionistas. PSDB e PPS, contudo, tam-bém criticaram duramente o resultado do produto in-terno bruto.“O PT só tem um projeto

de poder, não tem um projeto de país. Tanto é verdade que, dada a crise financeira mundial de 2008 e 2009, artificialmen-te se injetou dinheiro na economia brasileira para gerar crédito e consumo imediato, com o único ob-jetivo de ganhar a eleição de 2010. O projeto deles [petistas] é meramente eleitoral, não tem consis-tência de médio e longo prazo”, disse o líder do PPS, Rubens Bueno (PR).Em nota oficial, o líder do

PSDB, Carlos Sampaio (SP), disse que o “pífio” cresci-mento do PIB em 2012 comprova que o governo está “desnorteado” na con-

dução da política econômi-ca. Na avaliação do tucano, as medidas de estímulo adotadas pela presidente da República “não têm tido o efeito esperado para di-namizar os investimentos e a atividade econômica”.“O crescimento pelo estí-

mulo ao consumo das fa-mílias já se esgotou e o go-verno é incapaz de desenvolver estratégias al-ternativas que criem condi-ções estruturais para o de-senvolvimento econômico do país. O mais grave é

que, a despeito da econo-mia praticamente estagna-da, a inflação segue alta,

afetando principalmente os brasileiros mais pobres”, escreveu Sampaio no texto.

Líder da bancada do DEM na Câmara, deputado Ronaldo Caiado (GO), afirmou ao G1 nesta sexta-feira (1º) que irá apresentar requerimentos para convocar os ministros da área econômica do governo Dilma

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A5JD GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 03 e 04 de março de 2013

Eleitores de nove muni-cípios voltam às urnas hoje para escolher seus

prefeitos, informou o Tri-bunal Superior Eleitoral (TSE). As eleições anterio-res foram anuladas porque os candidatos que concor-reram em 2012 tiveram o registro de candidatura re-jeitado. Entre os motivos está a Lei da Ficha Limpa. As cidades estão em qua-tro estados: Eugênio de Castro (RS) e Novo Ham-burgo (RS); Sidrolândia (MS) e Bonito (MS); Cama-mu (BA); Balneário Rincão (SC), Campo Erê (SC), Crici-úma (SC) e Tangará (SC).As novas eleições acon-

tecem das 8h às 17h, no horário local de cada cida-de. Para votar, é necessá-rio apresentar documento de identidade com foto. O título de eleitor serve para localizar de forma mais rá-pida a seção eleitoral.Segundo o TSE, os candi-

datos vencedores nas últi-mas eleições, mesmo ten-do obtido mais de 50% dos votos válidos, não po-dem ser diplomados e empossados porque o re-gistro de candidatura foi negado depois do dia da eleição. Os municípios es-tão sendo governados in-terinamente pelos presi-dentes das Câmaras de vereadores.Estão programados no-

vos pleitos em outros 14 municípios. Em 7 de abril, serão realizadas novas eleições em: Pedra Branca do Amaparí (AP); São João do Paraíso, Biquinhas, Diamantina e Cachoeira Dourada (MG); Joaquim Távora (PR); Serra do Mel e Caiçara do Rio do Vento (RN); Muquém do São Francisco (BA); Coronel Macedo, Eldorado e Fer-não (SP); e Tucunduva e Sobradinho (RS).Em Erechim e Vacaria

(RS), as eleições marcadas para os dias 3 de março e 7 de abril, respectivamente, foram suspensas após a ministra do TSE Luciana Lóssio conceder liminares determinando o retorno dos eleitos em 2012 aos cargos, até decisão defini-tiva do plenário do tribunal sobre a cassação dos regis-tros de candidatura.

Santa CatarinaEm Criciúma, concorrem

seis candidatos: Fábio André Brezola (PT), Amé-rico Ricardo de Faria (DEM), Cíntia dos Santos (PSTU), Márcio Burigo (PP) e Rodrigo Maciel (PCB). Em outubro, Clésio Salvaro (PSDB), candidato à reeleição, foi considera-do inelegível pelo TSE com base na Lei da Ficha Limpa. Ele recebeu 76% dos votos nas urnas nas eleições de outubro de 2012. Em Balneário Rin-cão, Décio Góes (PT) ven-ceu a eleição de outubro, mas foi barrado na Lei da Ficha Limpa. Como sua punição de 8 anos sem direitos políticos termi-nou em dezembro, con-corre agora com Jairo Custódio (PMDB).Em Campo Erê, o prefei-

to e candidato à reeleição em outubro do ano pas-sado, Odilson Vicente de Lima (PR), teve o registro indeferido com base na Lei da Ficha Limpa. Agora concorrem Itamar Andre-atta (PSD) e Rudimar Bor-cioni (PT). Em Tangará, o prefeito reeleito, Robens Rech (PMDB), teve seu pe-dido de registro de candi-datura negado pelo TSE. São candidatos desta vez Euclides Cruz (PSD) e Gir-lene Borsói (PMDB).Em Balneário Rincão,

Campo Erê, Criciúma e Tangará não haverá rece-bimento de justificativas por ausência no domingo, segundo o Tribunal Re-gional Eleitoral de Santa Catarina. São obrigados a votar eleitores inscritos antes de 10 de maio de 2012. Quem não puder comparecer deve justificar a sua ausência nos próxi-mos 60 dias em qualquer cartório eleitoral.

Rio Grande do SulEm Novo Hamburgo, na

região metropolitana de Porto Alegre, concorrem José Luiz Lauermann (PT) e Paulo Roberto Kopschina (PMDB). Em 30 de agosto de 2012, o TRE-RS indefe-riu o pedido de registro de candidatura do então pre-feito de Novo Hamburgo, Tarcísio Zimmermann (PT).Em Eugênio de Castro,

concorrem Horst Daltro Steglich (PSDB) e Sirlei Ma-ria Reginaldo (PP). Os re-gistros da chapa composta por Bruinsma e Zweigle e do vereador Teixeira foram cassados. Os três políticos também ficaram inelegí-veis por oito anos. Bruins-ma recebeu, ainda, multa de 50 mil Ufirs, e Teixeira, multa de R$ 25 mil.

Mato Grosso do SulNo município de Bonito,

o primeiro colocado, Ge-raldo Marques (PDT), teve o registro de candidatura cassado pelo TSE e não pôde ser diplomado. Ago-ra concorrem Leonel Le-mos de Souza Brito (PTdoB) e Odilson Soares (PSDB).Em Sidrolância, são candi-

datos Ari Basso (PSDB) e Acelino Cristaldo (PMDB). Enelvo Felini (PSDB), pre-feito eleito em 2012, teve o registro cassado por ter aplicado índices inferiores aos 60%, determinados em lei do Fundo de Manuten-ção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).

BahiaEm Camamu, no sul do

Estado, dos cinco candida-tos que concorreram nas eleições majoritárias em outubro, quatro tiveram as candidaturas negadas. Desses, três desistiram de entrar com recurso no TSE e um renunciou um dia an-tes do pleito. Agora con-correm Emiliana de Zequi-nha da Mata (PP), Luiz Oliveira da Luz (PRB), Noé-lia Maria Nascimento da Silva (PRP), Francisco Vas-concelos (PMDB) e Dero-akson Mattos Rosa (PHS).

Pós-Aécio esquenta MinasEsboça-se o cenário das montanhas: o prefeito de

BH, Marcio de Lacerda (PSB), avisou ao PSDB que não quer o governo de Minas. O governador Anto-nio Anastasia, cria de Aécio Neves, deixa o cargo em Abril de 2014 para se candidatar ao Senado. O vice Alberto Coelho, do PP, assumirá e será testado em pesquisas semanais. Caso deslanche, é o nome natu-ral e assim Aécio potencializa o PP como parceiro para o Planalto. Outra opção do PSDB é lançar ao governo Marcus Pestana, deputado federal, ou Dinis Pinheiro, presidente da Assembleia.

Coluna

ESPLANADA POR LEANDRO MAZZINI JornalistaTwitter @leandromazzini

A irmãIrmã de Aécio Neves,

Andrea Neves não é candidata a nada. Terá papel fundamental no staff da campanha pre-sidencial do tucano, ga-rante um aliado.

CatarseSenhorinha mãe de mi-

litante do PT parou o lí-der na Câmara, José Gui-marães (CE), e revelou que chorou ao vê-lo na TV, dia desses, falar que já comeu muita farinha.

Chumbo grosso

As bancadas do Rio e Espírito Santo plane-jam manobras regimentais para procrastinar ao máximo a votação do veto de Dilma sobre royalties, marcada para terça. O presidente do Congresso, Renan Calheiros, se disse suscetí-vel a aceitar todos os requerimentos. Enquan-to em outra frente as assessorias jurídicas dos dois governos já têm ação pronta para o STF.

Aperto na caserna...O senador Ricardo Fer-

raço, presidente da Co-missão de Relações Ex-teriores e Defesa Nacional, apresentará requerimento para questionar o Ministério da Defesa sobre o cos-tumeiro aluguel de pré-dios históricos no Rio para festas, bailes e ca-samentos.

... e na UniãoChegou à CCJ do Se-

nado o projeto que ex-tingue a taxa anual de cobrança de Terrenos de Marinha – pratica-mente todos os imóveis na costa brasileira pa-gam. O lobby contra é da Secretaria de Patri-mônio da União, que embolsa R$ 1 bilhão por ano.

BalançãoVem novidade aí sobre

as mudanças em pen-sões e aposentadorias. O ministro da Previdên-cia, Garibaldi Alves, faz balanção ao vivo, na RE-DEVIDA, na terça a partir das 22h15.

Seu dinheiroSe o MP Federal quiser,

desvenda como a Caixa bancou a vinda de Pato para o Corinthians, e como a Petrobras segu-rou por anos as contas do Flamengo. E são ape-nas dois exemplos.

Desarma...O deputado Cláudio

Cajado quer revogar o Estatuto do Desarma-mento, referendo de 2003. Relator do projeto 3722 de 2012, ele acre-dita que o brasileiro fi-cou mais inseguro e im-potente diante das ondas de ataques nas principais cidades.

... e arma

O projeto avança na Câmara. Cajado defen-de, entre outros pontos, que se altere os rigoro-sos critérios na legisla-ção para porte de arma, e que o cidadão possa adquirir até nove armas de fogo, em vez de seis.

Na linhaO governo do DF fez

chamamento para ela-boração do projeto do VLT do Aeroporto à Asa Sul. Estava parado na Justiça desde o governo Arruda, quando fez o então presidente da França, Nicolas Sarkozy, anunciar a obra num mico internacional.

EminênciaSurge nas hostes do

PSDB a tese de que Aé-cio Neves, se não assu-mir a presidência do partido na convenção de Maio, indicará o ex--ministro Pimenta da Veiga para a vaga. É nome respeitado em to-das as correntes da le-genda.

No cantinho Pimenta, que adminis-

tra seu escritório de ad-vocacia em Brasília, es-tava no plenário do Senado no dia do dis-curso de Aécio em que atacou o PT.

Alô, alô!O Procon está impo-

tente diante de tanta re-clamação dos clientes de operadoras de celu-lar. A maioria dos regis-tros é de quem não con-segue ser ao menos atendido no próprio te-lefone.

Ponto Final Usar dinheiro público

em compra de atacante é bola no saco do cida-dão brasileiro.

Na moitaO senador Clésio Andrade (PR) já articula para ser o

vice na chapa ao governo; ou numa reviravolta, se Anastasia desistir, tenta de novo a vaga no Congresso.

Nove municípios realizam novas eleições hoje

As eleições anteriores foram anuladas porque os candidatos que concorreram em 2012 tiveram o registro de candidatura rejeitado.

www.colunaesplanada.com.brLM ComunicaçãoColuna [email protected] Postal 1980 – CEP 70254-970 – Brasília-DF(61) 3254 2204 / (61) 78137537

Com Marcos Seabra e Adelina Vasconcelos

Page 6: Jornal do Dia 04/03/2013

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Macapá-AP, domingo e segunda, 03 e 04 de março de 2013

Atacante do Corinthians comenta acusação, se preocupa com repercussão e explica o motivo dos atrasos que fizeram Tite sacá-lo da equipe titular

Após denúncia de contrabando, Emerson Sheik se defende: “Não sou bandido!”

Segundo o inquérito, o atacante do Corinthians Emerson Sheik adquiriu, de forma ilegal, dois carros no exterior a preços bem abaixo do valor de mercado (uma BMW X6 e um Chevrolet Camaro). O mesmo já declarou que não é nenhum bandido por conta desse fato.

A última semana não foi das melhores para Emerson Sheik.

Heroi do Corinthians na conquista da Taça Liberta-dores da América, o ata-cante chegou atrasado a dois treinamentos, foi sa-cado do time titular pelo técnico Tite e de quebra ainda recebeu a notícia de que o Ministério Público Federal o denunciou à Justiça por contrabando de veículos - o jogador al-vinegro é investigado des-de o ano passado pela Po-lícia Federal.Segundo o inquérito,

Emerson Sheik adquiriu, de forma ilegal, dois car-ros no exterior a preços bem abaixo do valor de mercado (uma BMW X6 e um Chevrolet Camaro). Os dois veículos foram vendi-dos a Diguinho, do Flumi-nense. O volante do time carioca, aliás, também so-fre a mesma acusação por parte do MPF. Em entre-vista ao GLOBOESPORTE.COM, o atacante corintia-no diz ter certeza de que provará a sua inocência nesse caso.- Sabe o que não é legal?

É você ser acusado de al-

guma coisa que não fez. Mas cabe aos meus advo-gados provarem que não fiz. Eu confio que a justiça brasileira não vai falhar. Minha história de vida diz isso. Eu tive a oportunida-de de entrar num mercado e pegar algo para comer quando garoto, mas não fiz. Agora depois de ser grande, de ser pai, eu vou me envolver com uma coi-sa dessas? - declarou, du-rante conversa em um res-taurante na região dos Jardins, na capital paulista.Além de provar sua ino-

cência, Sheik está preo-cupado com a repercus-são dessa acusação na vida dos seus filhos, que vivem com a mãe no Rio de Janeiro.- Pensar que meus filhos

podem ver algo na inter-net me incomoda muito. Penso que um dia pode chegar um desorientado, na frente dos meus filhos, e dizer “esse cara aí é um bandido”. Eu não sou ban-dido! Eu não fiz nada e vou provar. Aprendi desde cedo que temos de lutar pelo que é nosso e não ti-rar nada de ninguém - acrescentou o jogador do

Timão. A denúncia do Mi-nistério Público Federal veio logo depois de o ata-cante ser punido por Tite com a saída do time titular por conta de dois atrasos em treinamentos. A expli-cação do atacante é que ele levou uma “pedalada” da babá das crianças – no último fim de semana ele foi ao Rio de Janeiro bus-car os filhos para passar uns dias com ele na sua casa em São Paulo. - Eu aproveitei dois dias

(os que atrasou) para ficar com as crianças. Eles mo-ram no Rio de Janeiro com a mãe. Tinha de buscá-los, voltar para São Paulo e ir ao treinamento. Mas fiquei sem babá.

Levei uma pedalada da babá nos dois dias. Não tinha como deixar meus filhos sozinhos em casa. Eu passei isso para o Tite e ele, que é um cara famí-lia, entendeu perfeita-mente. Mas ele deixou bem claro para mim que eu estava saindo do time pelo atraso. Não fui o primeiro. Isso já

tinha acontecido anterior-mente com outros atletas - explicou Emerson.

Ainda sem repetir o bom futebol que o consagrou no Timão no ano passado, Sheik garante que não perdeu a ambição por títu-los. Caso contrário...- Eu não vejo (o momen-

to) como difícil, mas algu-mas pessoas, sim. O meu momento não é o mesmo da Libertadores do ano passado, que é a imagem que todo mundo tem. Mas eu ainda tenho fome de títulos. O dia que não tiver mais

isso, eu vou para casa ficar com meus filhos, desfru-tar a vida, deixar a con-centração. Adoro o que faço e com prazer. A ob-sessão por títulos conti-nua - finalizou o jogador.Neste domingo, o Corin-

thians tem um clássico com o Santos, no estádio do Morumbi, pela décima rodada do Campeonato Paulista. A tendência é que Sheik jogue de titular, já que o técnico estuda pou-par jogadores para o due-lo com o mexicano Tijua-na, pela Libertadores, no meio da semana. O ata-cante, aliás, fez uma apos-ta com o santista Neymar para essa partida.

Os papeis parecem ter se invertido de vez na Espanha, e o

Barcelona segue cada vez mais “freguês” do Real Madrid, que venceu clás-sico deste sábado por 2 a 1, no Santiago Bernabéu, pelo Campeonato Espa-nhol, o que lhe dá a ter-ceira vitória seguida no embate e aumenta a crise no rival.A equipe merengue vi-

nha de vitórias na Super-copa da Espanha, no co-meço da temporada, e na Copa do Rei. O time cata-lão, que nos últimos anos vinha de uma hegemonia no país, vê sua terceira derrota em um jogo im-portante nos últimos dez dias. O time azul e grená está em situação delicada na Liga dos Campeões, em que perdeu por 2 a 0 para o Milan, no primeiro jogo, e precisa vencer por três de diferença, na vol-ta, para chegar às quartas de final.

MotivoA derrota neste sábado

teve como único motivo para comemorar um gol e marca de Messi: o argen-tino fez seu 18º gol no maior clássico da Espanha e assim se igualou ao compatriota Alfredo Di Stefano, ex-craque do time da capital e até então artilheiro absoluto dos clássicos entre as duas equipes.Os dois times se reen-

contraram apenas quatro dias depois da vitória ma-drilena por 3 a 1, no Camp Nou, em Barcelona, pelas semifinais da Copa do Rei, resultado que levou o time branco à final.

Opção técnicaNeste sábado, o técnico

José Mourinho optou por uma formação mista, mas com muito mais reservas do que titulares. Do time que iniciou o jogo na últi-ma terça, apenas Diego López, Sergio Ramos, Va-rane e Fabio Coentrão es-tiveram na escalação ini-cial deste sábado.Também começaram o

jogo Pepe, Essien e Calle-jón, que entraram no de-correr da partida válida pela Copa do Rei. A for-mação deste sábado, sem Cristiano Ronaldo, deu mais uma chance para Kaká, que havia atuado no último final de semana contra o La Coruña e até marcado um gol.

DesperdicíoMas o brasileiro não

soube aproveitar e teve atuação tímida, sem gran-des lances. Tanto é que Mourinho decidiu sacá-lo

do jogo aos 12min da se-gunda etapa para a entra-da do volante alemão Khedira. A derrota, no en-tanto, não preocupa o Barcelona em termos de tabela, já que segue tran-quilo na liderança do Es-panhol com 68 pontos. O segundo colocado, Atléti-co de Madrid, tem 56, um a mais do que o Real, ter-ceiro colocado.

O jogoO começo do jogo deu

cara de nova vitória do time da capital e chance de aumentar o princípio de crise do Barcelona, que enfrenta situação delicada na Liga dos Campeões ao perder por 2 a 0 para o Milan no primeiro jogo. Isso porque logo aos 5min, Morata cruzou e Benzema apareceu na se-gunda trave para abrir o placar.Mas foi então que o me-

lhor do mundo, até então apagado como no último jogo, resolveu aparecer. Aos 17min, Messi recebeu passe de Thiago Alâncara na direita, cortou Sérgio Ramos e chutou sem chances para o goleiro Diego: 1 a 1 e 18º gol do argentino no maior clássi-co da Espanha.

Depois do golO Real sentiu o gol e viu

seu ímpeto diminuir bas-tante. O Barcelona passou a comandar o jogo com sua tradicional troca de passes e esfriou o primei-ro tempo, que teve pou-cos lances de emoção de-pois do empate.

Segundo tempoA segunda etapa come-

çou morna, até que Mou-rinho decidiu sacar Kaká e Benzema para as entradas de Khedira e Cristiano Ro-naldo. Com o português, o jogo ganhou em velocida-de, lances de emoção e também em faltas. Apenas um minuto de-

pois de entrar, partiu para cima de Piqué, que o pa-rou com falta e levou amarelo.

Pegando fogoO jogo ficou visivelmente

mais quente com o portu-guês, e seu time melhorou até achar o gol da vitória. Aos 36min, após cobrança de escanteio de Modric, Sérgio Ramos subiu alto para testar forte, sem chances para Valdes: 2 a 1. Ainda deu tempo para o goleiro do Barcelona ser expulso no fim do jogo após reclamar de um pê-nalti polêmico não assina-lado de Sergio Ramos em cima do brasileiro Adria-no. (UOL)

Real Madrid vence clássico nervoso, aumenta crise no Barcelona e “azeda” recorde de Messi

Benzema, Callejón e o brasileiro Kaká (respectivamente) comemoram o primeiro gol do Real Madrid

PositivoDomingo de festa no es-porte mundial, pelos 60 anos de Zico. Ídolo do Flamengo e do Brasil, o galinho de Quintino foi um divisor de água no futebol do Japão. Para-béns!

NegativoFaleceu bruscamente a Srª Maria dos Passos Pe-reira, mãe de Ivanildo dos Passos, Diretor Téc-nico da Federação Ama-paense de Ciclismo. Nossas condolências!

História INeste 19 de março, in-tensa programação ce-lebra os 251 anos da Fortaleza de São José.

História IINenhum evento esporti-vo integra a programa-ção de tão importante data. Infelizmente!

Clássico da AmazôniaRemo e Paysandu jogam este domingo e deci-dem a Taça Cidade de Belém. Emoções!

Basquete Adulto IMeta/Oratório x Ypiran-ga e P Conado x São José duelam esta segun-da, no Avertinão.

Basquete Adulto IIO campeonato apresen-ta bom nível técnico, ex-celentes jogos e atrai o público. Confira!

Clássico VovôFutebol em alta rotação para Flamengo x Botafo-go deste domingo. Rafi-nha x Seedorf!

Judô IVI Circuito Amapaense – 1ª Etapa de intensas emoções no Colégio Santa Bartolomea.

Judô IIReúne judocas Sub-13, Sub-15, Sub-18, Sub-21, Sênior e Grand Máster. Este domingo!

Baixinho Aliviado IVasco e Romário sela-ram o fim de uma bata-lha judicial que dividia o bacalhau e a fera.

Baixinho Aliviado IIO acordo envolve salá-rios e direitos de ima-gem desde que Romário defendia o clube.

Aplausos ISecretário do Desporto e Lazer, Rogério Salva-dor, promete o Intermu-nicipal Feminino.

Aplausos IIO secretário do GEA também garante tirar do papel e investir no Cir-cuito da Pororoca.

Aplausos IIIAinda assegura concluir os Jogos Indígenas de 2012 e promover a com-petição de 2013.

PaulistãoCorinthians e Santos

agitam a galera este do-mingo. Neymar encara o campeão mundial.

Vitório Galliani IDomingo alegre na as-sociação, com Re x Pa na TV Cultura, pagode e piscina liberada.

AmapazãoClubes profissionais em compasso de espera, já que o campeonato só começa em julho.

Pedras e Sinalizadores IAs pedras ficam por conta de Peñarol 0x1 V Sarsfield, pela Liberta-dores, no Uruguai.

Pedras e Sinalizadores IIOs sinalizadores volta-ram à cena na Espanha, no clássico Barcelona 1x3 Real Madrid.

Você Sabia?Por meio da SEDEL, o Governo do Amapá ofe-receu apoio técnico e lo-gístico ao clube ADEEC, de Calçoene, na Copa Brasil de Futebol Femini-no. Taí, atitude louvável!

Toque de PrimeiraColunista ANTONIO LUIZ

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Page 7: Jornal do Dia 04/03/2013

A7JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 03 e 04 de março de 2013

Enquanto isso...

Neste domingo, as equipes se enfrentarão pela semifinal do Campeonato Carioca, na qual o Flamengo tem a vantagem

Botafogo encara desvantagem e tenta superar melhor ataque do Flamengo

Na véspera dos 60 anos, Fla inaugura estátua de Zico com festa na Gávea

Zico imita posição de sua estátua de bronze e torcedores do Flamengo fazem festa na Gávea

Adalberto (d) tranquilizou Ney Franco após críticas de João Paulo (e)

Hamilton sobra no penúltimo dia da pré-temporada; Massa termina em 2º

Nadal vence duelo espanhol contraAlmagro e chega à final em Acapulco

Os atacantes de Bota-fogo e Flamengo vi-vem momentos

completamente diferentes neste Campeonato Cario-ca. Enquanto o Rubro-ne-gro brilha com a ‘ajuda’ de Hernane, autor de oito dos 11 gols marcados pelo setor, o Alvinegro vive situação oposta. Ape-nas Bruno Mendes e Sassá balançara as redes uma vez cada, enquanto que Rafael Marques e Henri-que seguem na ‘seca’.Neste domingo, as equi-

pes se enfrentarão pela semifinal do Campeonato Carioca, na qual o Fla-mengo tem a vantagem do empate por conta da melhor campanha na fase classificatória da compe-tição. Desta, o Botafogo precisará da vitória para avançar à final, um ótimo cenário para os atacantes alvinegros tirarem o pé da lama e darem sua con-tribuição à equipe O as-sunto é minimizado no Botafogo. Segundo An-drezinho, os atacantes

não são os únicos res-ponsáveis por fazer gol, já que o esquema tático da equipe, com três meias e apenas um jogador de frente, prejudica o setor. Segundo o camisa 17, o importante é o Alvinegro estar balançando a rede do adversário, indepen-dentemente de quem seja o autor.“Não acho correto essa

pressão que ocorre sobre os atacantes. A forma que o Botafogo joga permite a chegada de meias, laterais e volantes. E muitas vezes o atacante sai da área para abrir espaço para quem vem de trás. Temos que ver o Botafogo como uma equipe e não dividida em setores. De qualquer for-ma, nossos atacantes têm muita qualidade e vão nos ajudar muito nesta tem-porada”, disse.O Flamengo, por outro

lado, não tem o mesmo problema. Os atacantes marcaram 11 dos 16 gols da equipe na temporada. Hernane é o artilheiro do

Na véspera do aniver-sário de 60 anos de Zico, o Flamengo

inaugurou a estátua do ex-camisa 10 na sede do clube. Cantando o hino rubro-negro, o Galinho, acompanhado da família, tirou a bandeira que co-bria o monumento junto com o presidente Eduar-do Bandeira de Mello, le-vando a torcida presente na Gávea à loucura. Gritos de “Zico é melhor que Pelé” e “Melhor do mun-do” foram a trilha sonora para a inauguração da es-tátua de bronze, em ta-manho natural, que tem no peito o CRF destacado em dourado. Na base da obra do escultor Edu San-tos, lê-se a inscrição: “Ar-thur Antunes Coimbra, Zico, 3/3/2013. Homena-gem da nação rubro-ne-gra pelos 60 anos do nos-so maior ídolo”.- É uma alegria, dia ines-

quecível na minha vida. Tudo isso que acontece hoje, poder ter a oportuni-dade de estar junto com minha família, é uma dádi-va de Deus. Quero agrade-cer ao Flamengo e aos tor-cedores por tudo que recebo hoje - disse Zico, na entrevista coletiva conce-dida após a inauguração.Antes, porém, o ex-cami-

sa 10 já havia discursado, de uma sacada na Gávea, para os torcedores pre-sentes.- Obrigado, obrigado,

obrigado. 60 vezes obri-gado. Meu pai me ensi-nou a amar o Flamengo. Foi um grande encontro que tive na minha vida. O Flamengo sempre foi mi-nha segunda casa. Tudo foi feito com amor,

dedicação e vontade de fazer o melhor para o clu-be e torcida. Às vezes che-ga um momento que não tem como agradecer a tudo isso. Mas vou levar

sempre todo o movimento espontâneo de vocês. Me orgulha e faz colocar a ca-beça no travesseiro e dor-mir tranquilo. Espero que essa relação continue eter-na, com confiança e fideli-dade - afirmou.Quarto monumento er-

guido em homenagem ao Galinho, a obra da Gávea foi inspirada na comemo-ração do gol marcado por ele no empate entre Fla-mengo e Botafogo, no dia 7 de maio de 1989, pela Taça Rio, onde o ex-joga-dor corre com os braços abertos.

- Está aprovada (a está-tua). Quero agradecer ao Eduardo (Santos). Escolhi, tenho uma foto que gosto muito, comemoração de um gol contra um time que gostava de vencer, que é o Botafogo. Traduz minha emoção, minha ale-gria. Parabéns ao Eduardo, obrigado por ele ter trans-formado em realidade o que estava imaginando. No Kashima, fiquei duas horas parado, posado, nem pude beber água. Aqui, só dei a foto. O brasi-leiro é muito competente - elogiou. (G1)

Ney Franco usará, mais uma vez, seus jogadores reservas

no jogo do Campeonato Paulista neste domingo, às 18h30, diante do Pe-napolense. A oportuni-dade de rodar o elenco agrada sempre aos atle-tas que têm menos chances de atuar e, de-pois da atuação não con-vincente diante do The Strongest, serve também de ameaça para os que se sentem com a titulari-dade cativa.Denílson e Cortez, por

exemplo, foram muito criticados após o jogo que terminou com a vi-tória por 2 a 1. Para pio-rar a situação deles, seus substitutos imediatos, Fabrício e Thiago Carle-

Desempenho ruim em jogo da Libertadores transforma Paulista em ameaça no São Paulo

Carioca, com oito. Além dele, Rafinha marcou dois e Nixon completa a lista. Em fase inspirada, o cami-sa 9, inclusive, deu conse-lhos a Rafael Marques, do Botafogo, e que não ba-lançou a rede em 18 jogos.“A fase é boa, mas temos

q u e c o n -

firmar isso no

do- m i n g o . N ã o adianta fazer uma campanha tão boa e não classificar. E fazer gols nestes jogos é sempre

to têm ido muito bem nos treinamentos e sempre recebem elogios do co-mandante. Não à toa, o lateral esquerdo já fala até que sente a titularidade cada vez mais perto dele. Com três assistências na temporada, ele se torna a grande sombra para Cor-

tez, jogador que mais atuou com a camisa do São Paulo em 2012.“Acho que sim (está che-

gando perto de ser titular) Os torcedores têm total di-reito de manifestar desejo, mas eu procuro ter a cabe-ça no lugar. Já mostrei que voltei diferente (do em-

préstimo do Fluminen-se), não sou mais a pes-soa de antes, tenho condições de jogar. To-das as vezes que eu te-nho recebido oportuni-dade eu mostro que eu tenho condição”, anali-sou o jogador.Na última quinta-fei-

ra, o Datafolha também mostrou que Welling-ton e Denílson não fo-ram tão bem. O segun-do, em especial, fez apenas cinco desarmes durante todo o tempo em que esteve em campo. Na entrevista, Ney não quis particula-rizar críticas, mas admi-tiu que precisou fazer mudanças no meio de campo para tentar a vi-tória. (UOL)

Com o tempo registrado ainda na fase matutina deste sábado, Lewis Ha-milton manteve amplo domínio no penúltimo teste da pré-temporada da F1, realizado no circuito espanhol de Barcelona.

A marca de 1min20s558 foi auferida com os compostos macios, embora o inglês também tenha sido o responsável pela segunda melhor do dia, 1min20s8, esta com a borracha de resistência média. Ambas representam, até aqui, os tempos mais baixos da semana.

Quem mais se aproximou do campeão de 2008 foi seu concorrente na luta por aquele título, Felipe Massa. Também calçado com pneus macios, o bra-sileiro completou passagens em 1min21s5, depois 1min21s4 e, enfim, 1min21s266, que o assegurou na segunda colocação.

Restando 20 minutos para o zerar do cronômetro, o piloto da Ferrari ainda proporcionou a cena mais inusitada da sessão, ao ver o pneu dianteiro es-querdo de sua F138 se soltar do restante do bólido, deixando-o só com três rodas. O treino chegou a ser paralisado com bandeira vermelha (a única da tarde), mas ainda foi reiniciado nos seis minutos finais, intervalo suficiente para que Mark Webber, da Red Bull, e Valtteri Bottas, da Williams, evoluís-sem suas marcas com compostos macios: o australiano foi para 1min22s658, enquanto o finlandês fez 1min22s468.

Com isso, Hamilton fechou o sábado à frente de Massa, Adrian Sutil – mostrando velocidade com a Force India -, Maldonado (que havia treinado pela manhã), Bottas, Esteban Gutiérrez, Webber, Sergio Pérez, Jean-Éric Vergne, Romain Grosjean, Davide Valsecchi (em substituição ao doente Kimi Raikkonen na Lotus), Jules Bianchi (debutando na Marussia) e Giedo van der Garde, que novamente viu a Caterham ficar atrás de sua principal rival.

A bateria de testes em Montmeló será encerrada neste domingo, entre as 5h e as 13h, horários de Brasília, dando fim ao período de treinos coletivos da pré-temporada. (UOL)

xi m -p o r -t a n t e . E s p e r a -mos manter e s t e bom momento do ataque para avançar para a final”, disse Hernane.

Botafogo e Flamengo se enfrentam neste domingo, ás 16h, pela semifinal da Taça Guanabara. O Rubro--negro tem a vantagem do empate por ter feito melhor campanha na fase classificatória. (UOL)

O espanhol Rafael Nadal derrotou na noite de sexta-feira o seu com-patriota Nicolás Almagro e garantiu uma vaga na decisão do ATP 500 de Acapulco, no México, contra outro espanhol, David Ferrer.

O atual número 5 da lista da ATP levou 1 hora e 48 minutos para fazer 2 sets a 0, com parciais de 7-5 e 6-4.

O ex-líder do ranking não teve facilidade em nenhum momento do jogo, mas soube aproveitar bem uma das características mais marcantes de Almagro, a de fraquejar nos momentos decisivos. No primeiro set, quando ficou muito mais perto de ter seu saque quebrado do que de marcar no serviço do adversário, Nadal cresceu na hora certa e fez 7-5.

Na segunda parcial, Almagro chegou a ter três break-points no sexto game, mas não aproveitou a oportunidade e viu Nadal quebrar seu saque três games depois, confirmando o seu serviço na sequência.

Após sete meses longe das quadras por conta de uma lesão no joelho, Nadal parece voltar à melhor forma física. O próximo passo será encarar, pela primeira vez desde seu retorno, um tenista mais bem posicionado no ranking, já que Ferrer é o atual quarto colocado da ATP. (UOL)

Page 8: Jornal do Dia 04/03/2013

A8JD GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 03 e 04 de março de 2013

Na fase atual, os ministros estão revisando os votos e notas taquigráficas

“Tudo é possível”, diz Barbosa sobre o mensalão

O presidente do Su-premo Tribunal Fe-deral (STF), ministro

Joaquim Barbosa, disse que é possível esperar todo tipo de intervenção das defesas para evitar a execução das sentenças da Ação Penal 470, o processo do mensa-lão. O julgamento foi con-cluído pelo Supremo no fi-nal do ano passado, com a condenação de 25 dos 37 réus. “Tudo é possível, mas há meios de se coibir isso”, disse Barbosa ao deixar a sessão do STF na tarde de hoje (28). O ministro ainda garantiu que, se dependes-se apenas dele, “encerraria ontem” todo o processo. “Infelizmente eu tenho que obedecer aos prazos”.

Pela manhã, Barbosa re-cebeu jornalistas da im-prensa internacional em entrevista coletiva e disse que espera encerrar em ju-lho todas as pendências da Ação Penal 470. Algu-mas declarações foram confirmadas pela assesso-ria de imprensa do Supre-mo nesta tarde.

Na fase atual, os minis-

Dilma critica “mercadores do pessimismo” e diz que país voltará a crescer este ano

Sobe para 240 número de mortos da Boate Kiss

Joaquim Barbosa: só após publicação do acórdão que as partes podem apresentar recursos

tros estão revisando os vo-tos e notas taquigráficas para que o acórdão seja publicado. O acórdão traz as principais decisões e considerações dos inte-grantes da Corte. Na se-mana retrasada, Barbosa

encaminhou ofício aos co-legas informando que ter-minou sua parte. Também disse, pela imprensa, que espera a colaboração dos demais ministros.

De acordo com o regi-mento interno do Supre-

mo, o acórdão deve sair 60 dias após a conclusão do julgamento, prazo dificil-mente seguido. Só após a publicação do acórdão, as partes envolvidas podem apresentar recursos, no prazo de cinco dias.

Morreu às 11h20 de on-tem (2) a 240ª vítima do in-cêndio na Boate Kiss. Pedro Falcão Pinheiro, de 25 anos, estava internado na Unida-de de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Cristo Re-dentor, em Porto Alegre. Continuam internadas 21 pessoas em decorrência de

ferimentos provocados pelo acidente, e dois pa-cientes ainda necessitam de ventilação mecânica.

O Ministério da Saúde di-vulgou nesta semana que fará o monitoramento da saúde de todos os envolvi-dos no incêndio. A partir de segunda-feira (4), as pesso-

as que tiveram contato com o fogo ou com a fu-maça tóxica podem fazer o cadastro no site do Minis-tério da Saúde para fazer o acompanhamento clínico e psicossocial. Os interessa-dos também podem entrar em contato com a Ouvido-ria Geral do Sistema Único

de Saúde (SUS) pelo telefo-ne 136.

O ministério pretende monitorar a saúde das pes-soas que foram internadas e já tiveram alta, daquelas que estavam na boate mas não foram internadas e de todos os que participaram do resgate.

Um dia após o anúncio do Produto Interno Bruto (PIB) de 2012,

que ficou em 0,9%, abaixo das expectativas do gover-no, a presidenta Dilma Rousseff disse ontem (2), durante a Convenção Na-cional do PMDB, que o Brasil voltará a crescer este ano. Ela criticou os “mer-cadores do pessimismo”, que apostam no fracasso do país.

Ao lado das principais li-deranças peemedebistas, como o vice-presidente da República, Michel Temer, e os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), Dilma frisou que vão errar aqueles que apos-tam no fracasso econômico do Brasil. “Mais um vez, os mercadores do pessimismo vão perder. Vão perder como perderam quando previram o racionamento de energia em janeiro e fe-vereiro e, mais uma vez agora, quando apostam to-das as fichas no fracasso do país. Eles vão se equivocar. Tenho certeza de que to-dos vocês sabem que tor-cer contra é o único recurso daqueles que não sabem agir a favor do Brasil”, dis-cursou a presidenta para militantes do PMDB.

Dilma acrescentou que, com o apoio do PMDB, o governo petista realizou feitos importantes para o país, como a saída de 22 milhões de brasileiros da extrema pobreza. “Juntos [PT e PMDB] fizemos muito, o que parecia impossível e o que os nossos adversário políticos, quando puderam, não fizeram ou não quise-ram fazer.”

Em um discurso prepara-do e lido em cerca de 40 minutos, Dilma defendeu a aliança com o PMDB e res-saltou a importância do partido para a governabili-dade do país. “Muito do que conseguimos alcançar no meu governo deve-se à presença do meu compa-nheiro e vice-presidente Michel Temer e ao apoio dos parlamentares do PMDB”, acrescentou.

“É uma grande honra par-ticipar da Convenção Na-cional do partido, que é o maior parceiro do meu go-verno. O convite do PMDB para estar aqui ofereceu uma oportunidade extraor-dinária para que possamos, juntos, celebrar essa parce-ria sólida, produtiva e que, sem dúvida, terá longa vida”.

A presidenta ainda de-fendeu a política de coali-zão e ressaltou que, desde a redemocratização, todos os presidentes, exceto Fer-nando Collor de Mello, fo-ram eleitos com aliança en-tre partidos. “Desde que começamos a eleger presi-dentes, apenas um governo não teve amplo apoio e apenas um não concluiu seu mandato. Em meu go-verno, a ampla coalizão que conseguimos formar tem obtido resultados e isso é um passo fundamental para a superação da miséria extrema no Brasil.”

“Temos que ressaltar a in-dispensabilidade dessa aliança”, disse o vice-presi-dente da República e presi-dente licenciado do PMDB, Michel Temer. “O PMDB tem uma honra extraordi-nária de participar desse governo”, acrescentou.

Page 9: Jornal do Dia 04/03/2013

CadernoBEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

DiaDiaMacapá-AP, domingo e segunda, 03 e 04 de março de 2013

Macapá está inserida na programação das OlimpíadasComitê está em Macapá para fechar parceria com a Prefeitura no sentido de promover atividades esportivas e educativas

Na presença de atle-tas macapaenses e representantes de

Federações das modalida-des esportivas do Estado, o prefeito de Macapá, Clé-cio Luís, recebeu os mem-bros do Comitê Autorida-de Pública Olímpica (APO) - a subchefe de assuntos federativos da Presidência da República, Carla Russi, o subchefe adjunto, Olmo Xavier, e o diretor de Se-gurança do Comitê, Ser-gio Sebastião, numa ceri-mônia de boas-vindas na Câmara Municipal de Ma-capá (CMM).

O Comitê está em Ma-capá para fechar parceria com a Prefeitura no senti-do de promover ativida-des esportivas e educati-vas como parte do planejamento de partici-pação das cidades nas Olimpíadas 2016. O Co-mitê está visitando todas as capitais buscando par-cerias para os eventos olímpicos.

O primeiro evento será o “Tour das Bandeiras”, que tem o objetivo de di-

vulgar as Olimpíadas Rio 2016 por todo o território nacional. O “Tour das Bandeiras” representa o pacto federativo entre to-das as capitais. Segundo Carla Russi, é uma forma de envolver todo o País nas Olimpíadas, e não apenas a cidade-sede das competições.

A bandeira permanece-rá por um dia na capital amapaense e será monta-da uma programação cul-tural para o evento. O Co-mitê está com uma equipe da prefeitura visitando os prováveis locais onde acontecerão as atividades da programação. “Esta-mos analisando um local para esta cerimônia.

A Prefeitura indicou al-guns pontos que estamos visitando, vamos fotogra-far e posteriormente deci-dir qual o melhor. Macapá receberá a Bandeira Olím-pica em setembro”, expli-cou Russi.

O segundo evento será o revezamento da Tocha Olímpica, no qual perso-nalidades públicas e da área esportiva participa-rão da troca da chama.

CELIANE FREITASREPORTAGEM JDda Redação

Comissão das olimpiadas reúnida traçando a programação cultural do evento, no Amapá a bandeira do evento ficar por um dia na cidade.

A tocha passará por to-das as capitais do país.

O prefeito aproveitou a reunião para pleitear que

Macapá seja incluída entre as capitais que servirão como Centro de Treina-mento Olímpico, além de

projetos para área do des-porto e lazer. “Cursos, pa-lestras, workshop, para qualificar nossos profis-

sionais da área de esporte ajudaria a formar novos talentos no esporte brasi-leiro”, disse Clécio Luís.

Projeto obriga municípios a divulgar alvarás na internetA Câmara analisa o

Projeto de Lei 4995/13, do deputa-

do Paulo Magalhães (PSD--BA), que obriga municí-pios e o Distrito Federal a divulgar na internet os al-varás de funcionamento de discotecas, casas noturnas e espaços para festas. A proposta altera a Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/11).

De acordo com o parla-mentar, a medida pode au-xiliar a população a fiscali-zar esses locais fechados para eventos. “A inserção dos alvarás seria uma boa forma de a própria popula-ção fiscalizar o funciona-mento das casas de diver-são que frequentam”, disse. Magalhães afirmou que a situação da Boate Kiss, onde morreram pelo me-nos 239 pessoas em 27 de janeiro, é comum em quase todas as cidades brasileiras. “Centenas, talvez milhares de casas noturnas e de es-petáculos funcionam irre-gularmente, com alvarás vencidos ou simplesmente sem alvarás.”

BoatesA Câmara dos Deputados

também analisa o Projeto de Lei 4923/13, da deputa-

da Nilda Gondim (PMDB--PB), que torna mais rigo-rosa a liberação de alvarás de funcionamento de boa-tes, casas de shows, bares, restaurantes, que funcio-nam em locais fechados.

Pelo texto, uma cópia do alvará deverá ser afixada em local visível, na entrada do estabelecimento, junta-mente com a indicação da lotação máxima permitida. O ingresso de pessoas aci-ma do limite permitido im-plicará em multa de R$ 5 mil, podendo ser maior a critério da fiscalização. Em caso de reincidência a mul-ta será aplicada em dobro.

O projeto proíbe tam-bém alteração no estabe-lecimento que possa com-prometer a estrutura física ou que ponha em risco a segurança do local, após a concessão do alvará ou li-cença para funcionamento. Isso somente será possível com autorização, precedi-da de vistoria técnica.

Itens de segurançaAinda de acordo com a

proposta, o estabeleci-mento deverá ter no míni-mo um brigadista para cada 250 pessoas.

Entre os itens de segu-rança obrigatórios estão:

- sistema de chuveiros automáticos contra incên-dio (sprinklers);

- gerador de energia elé-trica, para locais com capa-cidade superior a cem pes-soas; e

- circuito de câmaras de segurança.

“Precisamos garantir aos que procuram entreteni-mento e lazer, seja em bo-ates, casas de shows, bares, restaurantes ou outros lo-cais, a segurança conferida pela nossa Carta Magna ao cidadão, de entrar e sair nesses locais, sem correr ou sofrer qualquer risco à sua integridade física, e de igual modo deles sair sem receio de incidentes, aci-dentes ou risco de morte”, afirma a deputada.

Proibição de comandasO projeto proíbe ainda o

uso de comandas, que se-rão substituídas por cartão de consumo. Segundo a deputada, o objetivo é proporcionar maior segu-rança aos clientes no to-cante ao controle do que se consumiu, evitando-se com isso transtornos de imensas filas que se for-mam para pagamento das comandas quando o clien-te quer sair do local.

O projeto proíbe também alteração no estabelecimento que possa comprometer a estrutura física ou que ponha em risco a segurança do local, após a concessão do alvará ou licença para funcionamento. Isso somente será possível com autorização, precedida de vistoria técnica.

CELIANE FREITAS

Frota de ônibus de Macapá recebe vinte novos veículos O Sindicato das Empre-

sas de Transporte de Passageiros do Ama-

pá (Setap) apresenta na pró-xima terça-feira, 5 de março, 20 novos ônibus que serão incorporados à frota urbana. O evento está marcado para as 9h ao lado do Teatro das Bacabeiras.São 10 ônibus da empresa

Siãothur, 5 da Expresso Marco Zero, 3 da Amazon-tur e 2 da Capital Motena. Boa parte dos veículos são do modelo B270F. São chas-sis Volvo e Mercedes Benz e carrocerias Mascarrelo, Marcopolo e Comil.Os veículos equipados

com a nova motorização Euro 5. Eles seguem a nor-ma Proconve P7 do Cona-ma, reduzindo a emissão de poluentes por motores die-sel. “Com o objetivo de re-duzir a emissão de poluen-tes dos veículos automotores, aprimorar a qualidade dos combustíveis e conscientizar a população

sobre a poluição, o Conava criou o Programa de Con-trole da Poluição do Ar por Veículos Automotores. O Programa foi criado em 1986, e passou por cinco di-ferentes fases desde então, resumindo-se à exigência de medidas tecnológicas, por parte das montadoras e distribuidoras de combustí-vel, de modo à gradativa-mente, diminuir o índice de poluentes no ar. A partir de janeiro de 2012 entrou em vigor a fase P7, visando di-minuir significamente a emissão de NOx (óxido de nitrogênio) e material parti-culado”, explica o engenhei-ro Artur Sotão.Todos os ônibus são adap-

tados para cadeirantes. O Setap estima para 2014 que 100% da frota urbana e in-termunicipal seja de veícu-los com acessibilidade para cadeirantes, pessoas com mobilidade reduzida, obe-sos e idosos.A cada renovação de frota,

as empresas locais incor-poram veículos adaptados, democratizando o acesso das pessoas com necessi-dades especiais ao trans-porte público. Atualmente, 186 veículos compõem a frota de ônibus, sendo 147 a frota operante.Em 2008, existiam apenas

dois ônibus adaptados com elevadores. Hoje são 99, o que representa 67% da frota. Há empresas, como a Amazontur, em que todos os veículos já são adaptados. A Sião Thur deve também chegar nesta marca em 2013. Entre 2009 e 2012 foram

incorporados à frota 54 ôni-bus novos, todos com aces-sibilidade, um investimento de mais de R$ 13 milhões. Hoje a média de idade dos ônibus de Macapá é de 4.3 anos, bem abaixo da média nacional, que é de 5.5 anos. Somente este ano, para a compra dos 20 veículos fora feitos investimentos de R$ 5

milhões e 200 mil. “Manten-do o padrão da frota, as em-presas buscaram no merca-do nacional novos e modernos veículos que per-mitem a acessibilidade das pessoas portadoras de defi-ciência e de mobilidade re-duzida ao transporte com mais conforto e segurança, antecipando em um ano a obrigatoriedade desse be-nefício, previsto na legisla-ção brasileira, conforme es-pecificações da Norma Brasileira 14022, que aten-dem dispositivos do Decre-to Federal nº 5296, que trata da acessibilidade, dando condições para que porta-dores de necessidades es-peciais utilizem o serviço de transporte de maneira autô-noma ou assistida”, explica o presidente do Setap, Dé-cio Melo.Os 20 veículos adaptados

possuem box com cintos de segurança para cadeira de rodas e seus ocupantes, assentos preferenciais para

idosos, gestantes, pessoas com crianças de colo, obe-sos e deficientes visuais, inclusive com espaço apro-priado para acompanha-mento de cão-guia.Além da mais avançada

tecnologia em chassis e carroceria, as empresas ad-quiriram os ônibus mais completos em equipamen-tos de segurança, dentre os quais o sistema “anjo da guarda”, da empresa Con-fiare de controle de veloci-

dade (quando chove, o motorista aciona o limpa-dor de pára-brisas e a ve-locidade é automatica-mente reduzida, sem interferência direta do condutor) e controle de partida automático (os ônibus não partem quan-do qualquer uma das por-tas estiverem abertas, e as portas somente se abrem com o veículo parado), que oferecem segurança e con-forto aos passageiros.

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B2JD GeralEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 03 e 04 de março de 2013

Nos últimos anos, es-tudos divulgados vêm acompanhan-

do e analisando a evolu-ção da violência no país. Em avaliações feitas por especialistas, é possível concluir que estados com maiores índices de violên-cia são os que têm menor número de pessoas com porte de armas autoriza-do. A relação considera o número de armas regis-tradas oficialmente em cada estado, além do bai-xo índice de adesão as campanhas contra o por-te ilegal e coloca em questão as políticas de desarmamento no país. Segundo o Mapa da

Violência 2012 do Centro Brasileiro de Estudos Lati-no-Americanos, sobre os novos padrões da violên-cia no Brasil, o Amapá su-biu de 32,5 homicídios em 2000 (por cem mil ha-bitantes), para 38,7 a taxa, uma variação de 19,1%, tornando o Estado o 5º entre as unidades mais violentas do país. Detalhe, Estado está

também entre aqueles com menor porte de ar-mas autorizado, o que re-força a relação direta en-tre o porte e violência. Também baseado em

dados do Sistema de In-formações sobre Mortali-dade (SIM) do Ministério da Saúde (MS), o mesmo estudo aponta Macapá, a terceira capital da região Norte com maior taxa de homicídios por cada cem mil habitantes. Em 2000, a taxa de mor-

talidade por homicídios era de 46,2%, dez anos depois a taxa avançou para 49,0%. Comparado as capitais Belém e Ma-naus, cujas maiores varia-ções foram de 110,4% e 41,6%, Amapá apresen-tou apenas 5,0% de varia-ção em dez anos. Apesar de pequena, a

taxa ainda preocupa, por-que ainda é a 10º unidade mais violenta do país.

DA REPORTAGEM Outro estudo organiza-do por uma instituição mexicana denominada Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justi-ça Penal também apon-tou dados alarmantes no que se refere à violência. Segundo a avaliação, 40

das 50 cidades analisadas são da América Latina, 15 das 50 cidades mais vio-lentas do mundo estão localizadas no Brasil. O estudo que conside-

rou no ranking apenas ci-dades com, pelo menos, 300 mil habitantes coloca o Brasil em 13º lugar com uma taxa de 29,68 homi-cídios por 100 mil habi-tantes. A cidade de Maceió, ca-

pital de Alagoas, ocupa o terceiro lugar entre as ci-dades mais violentas do mundo, cuja taxa é 135 homicídios por 100 mil habitantes.Mas a segunda cidade

mais violenta está no Norte do país. A capital do Pará atingiu 78 homi-cídios por 100 mil habi-tantes. Porém, a capital amapaense aparece entre as dez primeiras cidades brasileiras, com 45% na taxa de violência. O destaque é para o

fato de que o estudo concluiu que países com políticas de restrição às armas de fogo têm índi-ces de violência maiores do que outros. Outras causas estão diretamen-te são as drogas, gan-gues e impunidade. A avaliação implica di-

zer que as políticas de desarmamento defendi-das no país desde o refe-rendo sobre a proibição da comercialização de armas de fogo e muni-ções em 2005. O questionamento é

que as campanhas não desarmam aqueles que fato não deveria estar de posse das armas, a exemplo, de criminosos, mas sim, deixa vulnerá-veis pessoas inocentes. O estudo sugere o

combate a impunidade e a ação da polícia em pre-

venir os crimes e punir os bandidos, com o devi-do respeito aos direitos fundamentais dos indiví-duos.

RevideApesar de algum inves-

timento feito pelo gover-no estadual na segurança pública, os avanços dian-te das estatísticas deixam a desejar. De acordo com o titular da Sejusp, os ho-micídios foram reduzidos em 2012, em relação a 2010, de 296 para 228 em todo o Estado. O secretário afirmou

também que mesmo com o aumentou da popula-ção e da quantidade de veículos, o número de acidentes de trânsito foi reduzido em 5,5% em re-lação a 2011. Além do fato de 82% de redução de fugas do Iapen e não ter ocorrido nenhum ho-micídio na casa prisional há um ano e meio.Marcos Roberto pon-

tuou que a população vê o policiamento nas ruas de Macapá e no interior do Estado, isso devido ao

aumento de efetivo e via-turas. O secretário pontuou o

avanço no interior e usou como exemplo a eficácia da Unidade de Policia-mento Comunitário (UPC) do município de Laranjal do Jari, que reduziu 61% dos homicídios na cidade. Medida que também já melhorou os índices em Macapá e Santana.

Trânsito e tráfico de drogas

Marcos Roberto disse ainda que será intensifi-cada a fiscalização do trânsito, por meio da Operação Pacto Pela Paz, que objetiva o cumpri-mento da nova Lei Seca, vigente em todo o Brasil, que ficou mais rigorosa.Ficaram decididos na

reunião a dinamização do policiamento ostensi-vo, por meio das UPC’s, fiscalização do tráfego através de blitzen e in-tensificação de ações po-liciais antidrogas nas áre-as mapeadas pelas polícias do Estado.O governador ressaltou

que fez investimentos para que haja o enfrenta-mento da criminalidade e reestruturação da segu-rança pública, além do chamamento de concur-sados e suporte para que os órgãos desenvolves-sem suas atividades em 2011 e 2012. Camilo Ca-piberibe garantiu que a paz e tranquilidade do ci-dadão em todo o Amapá continuarão como uma das prioridades de sua gestão. Porém, se por um lado o governo tenta re-duzir os índices, por outro os estudos apontam certa frustração nas estratégias de segurança pública.

Ampliação do progra-ma contra as drogas

Uma das preocupações no Amapá e que avança pela população amapa-ense é o consumo de drogas, principalmente o crack. O Ministério da Justiça

lançou no último ano, o Programa Crack, é possí-vel vencer, com investi-mentos de R$ 4 bilhões da União e articulação

com estados, Distrito Fe-deral e municípios, inicia-tiva que pode configurar a solução para o proble-ma da violência das uni-dades federativas. O Programa foi amplia-

do e no eixo prevenção, só neste ano mais de 300 mil pessoas serão capaci-tadas por meio de cursos gratuitos à distância. São educadores, policiais mili-tares, profissionais de saúde e assistência social, operadores do Direito (juízes, promotores e pro-fissionais da área psicos-social que atuam nos jui-zados especiais criminais, varas da infância e da ju-ventude e Ministério Pú-blico), gestores, entre ou-tros profissionais. A previsão é implantar

106 Centro de Atendi-mento Psicossocial (CAPS AD) 24 horas e disponibi-lizar 1.890 leitos neste ano, além da criação de 353 novas unidades de acolhimento e implanta-dos 308 Consultórios na Rua, com equipes de pro-fissionais da Saúde e da Assistência Social.

O maior crescimento das taxas de homi-cídios do país foi

registrado nas regiões Norte e Nordeste no pe-ríodo de 1999 a 2010. Em média, eram 15 as-sassinatos para cada grupo de 100 mil habi-tantes em 1999, número que saltou para 35 as-sassinatos em 2010. No mesmo período, foi re-gistrada uma redução dos números em São Paulo, em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.O resultado está na

pesquisa Avanço no So-cioeconômico, Retroces-so na Segurança Pública, Paradoxo Brasileiro?, do

professor doutor Luis Flávio Sapori, coordena-dor do Centro de Pes-quisas de Segurança Pú-blica da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). O estudo usa dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e das Na-ções Unidas.

HomicídiosAs cidades que regis-

traram maior aumento nas taxas de homicídios, conforme a pesquisa, foram Maceió, Recife, Salvador e Belém. Para

Sartori, o que surpreen-de é que essas regiões receberam investimen-tos públicos na tentativa de aumentar a inclusão social, e, no entanto, re-gistraram “aumento ex-pressivo” da violência.“A criminalidade é afe-

tada por fatores sociais diversos e complexos, que estão além da mera inclusão social”, disse o pesquisador à Agência Brasil, lembrando que a execução de políticas sociais eficientes surtem efeitos expressivos no cotidiano do país. Como exemplos, citou medi-das aplicadas pelos go-vernos estaduais no Rio

de Janeiro, em São Pau-lo, em Minas Gerais e também em Pernambu-co.Sapori elogiou a insta-

lação de medidas como a Unidade de Polícia Pa-cificadora (UPP), contro-lada pelo governo esta-dual para desarticular os grupos organizados de contrabando de drogas e armas no Rio de Janei-ro. Mas Sapori alertou que a medida “não vai acabar com o tráfico de drogas”, porém é uma ação que “pode evitar que esse comércio seja realizado com base na coerção física e psicoló-gica”. (Agência Brasil)

Macapá entre as cinquenta cidades mais violentas do mundo, mostra estudo Baixo índice de desarmamento pode estar relacionado aos dados violentos demostrandos nas ultimos numeros reveladores

Norte e Nordeste registram maior crescimento da taxa de homicídios do país

Também baseado em dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde (MS), o mesmo estudo aponta Macapá, a terceira capital da região Norte com maior taxa de homicídios

CELIANE FREITAS

Page 11: Jornal do Dia 04/03/2013

B3JD GeralEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 03 e 04 de março de 2013

A violência no Brasil, no que se refere a assassinatos, atinge principal-mente homens, pobres e negros,

que têm de 15 anos a 24 anos, segundo o estudo Avanço no Socioeconômico, Re-trocesso na Segurança Pública, Paradoxo Brasileiro?, do professor doutor Luis Flá-vio Sapori, coordenador do Centro de Pesquisas de Segurança Pública da Ponti-fícia Universidade Católica de Minas Ge-rais (PUC-MG).Sapori explica que os homens jovens,

além de acusados pela maior parte dos crimes, também são as maiores vítimas da violência. O pesquisador destacou que foi registrado um aumento no uso de ar-mas de fogo. Em 2010, por exemplo, de cada dez pessoas assassinadas, oito fo-ram mortas com armas de fogo.De acordo com a pesquisa, três fatores

contribuem para o aumento da violência e dos homicídios no país: a consolidação do tráfico de drogas, principalmente o consumo de drogas; os elevados níveis de impunidade; e a necessidade de ado-ção de medidas mais eficientes para combater os dois aspectos anteriores.Sapori disse ainda que apenas os esfor-

ços para combater a pobreza não asse-guram a redução da violência nem a da taxa de homicídios no Brasil. “É preciso desfazer esse senso comum de que com-batendo a pobreza quase que de maneira imediata será possível reduzir a violência e a taxa de homicídios no país”, destacou o pesquisador.O estudo usa dados do Instituto Brasilei-

ro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e das Nações Unidas.

Pobreza e criminalidadeO combate à pobreza não assegura a

redução da violência nem a da taxa de homicídios no Brasil, conforme conclu-são do estudo. Para Sapori, é fundamental as autorida-

des observarem três fatores que levam à violência e que não têm relação direta com a pobreza. “É preciso desfazer esse senso comum de que combatendo a po-breza quase que de maneira imediata será possível reduzir a violência e a taxa de homicídios no país”, destacou o pes-quisador. “Não é assim que funciona”, acrescentou. (Agência Brasil)

Macapá entre as cinquenta cidades mais violentas do mundo, mostra estudo Baixo índice de desarmamento pode estar relacionado aos dados violentos demostrandos nas ultimos numeros reveladores

Estatística das mortes violentas de Jan a Fev

Homens jovens e pobres são os principais suspeitos e vítimas dos homicídios

Relação das cidades mais violentas do mundo1º ARMA DE FOGO: com 18 homicídios (1 culposo)14 em Macapá;2 em Santana;1 no Distrito do Coração e 1 no Igarapé da Fortaleza (STN);Todos do sexo masculino.Obs.: No mesmo período do ano passado foram 24 homicídios, 14 em Macapá.

2º TRÂNSITO: com 14 óbitos5 em Macapá;4 na BR-156 ;1 na Rodovia do Curiaú, 1 Rodovia JK, 1 na Rodovia Alceu Paulo Ramos, 1 no Pa-redão ( Porto Grande) e 1 em Santana;11 do sexo masculino e 3 do sexo femini-no.6 estavam de carro, 5 de moto, 2 de bici-cleta e 1 pedestre.Obs.: No mesmo período do ano passado foram 14 óbitos, 3 em Macapá.

3º SUICÍDIO: com 13 casos6 em Macapá;2 em Vitória do Jari, 2 em Cutias;1 em Mazagão e 1 em Fazendinha e 1 em Santana ;8 por enforcamento, 3 por envenena-mento, 1 por esfaqueamento e 1 por arma de fogo.9 do sexo masculino e 1 do sexo feminino;Obs.: No mesmo período do ano passado foram 4 casos, 1 em Macapá.

4º AFOGAMENTO: 09 óbitos2 em Santana1 em Porto Grande, 1 em Mazagão, 1 em Cutias do Araguary, 1 no Abacate da Pe-dreira, 1 em Amapá. 1 em Pracuuba, 1 no Bailique ;Todos do sexo masculino;Obs.: No mesmo período do ano passado 12 óbitos, 3 em Macapá.

5º ARMA BRANCA: com 07 homicídios;2 em Macapá;1 em Santana, 1em Calçoene, 1 em Laran-jal do Jari, 1 em Oiapoque, 1 no Paredão

(Ferreira Gomes);Todos do sexo masculino.Obs.: No mesmo período do ano passado foram 26 homicídios sendo 15em Maca-pá.

6º AGRESSÃO FÍSICA: 03 óbitos2 em Macapá;1 em Vitória do Jari;Os 2 do sexo masculino;Obs.: No mesmo período do ano passado nenhum caso.

7º ASFIXIA: 03 óbitos ( 1 por homicídio)1em Pedra Branca;Todos do sexo masculino.Obs.: No mesmo período do ano passado nenhum caso.

8º TRAUMATISMOS DIVERSOS: 02 óbitos1 em Vitoria do Jari, 1 em Santana;Ambos do sexo masculino;Obs.: No mesmo período do ano passado foram 06 óbitos com 2 em Macapá

9º CHOQUE ELÉTRICO: 02 óbitos1 em Macapá e 1 em Itaubal,2 do Sexo masculino.Obs.: No mesmo período do ano passado nenhum caso.

10º PAULADA: 01 homicídio01 em Macapá;Sexo masculino.Obs.: No mesmo período do ano passado nenhum caso.

11º QUEIMADURA: 01 óbito1 em Macapá,Sexo masculino.Obs.: No mesmo período do ano passado nenhum caso.

12º FETO: 1 óbitoEm Santana;Obs.: No mesmo período do ano passado nenhum caso.

A avaliação implica dizer que as políticas de desarmamento defendidas no país desde o referendo so-bre a proibição da comercialização de armas de fogo e munições em 2005.

CELIANE FREITAS

Page 12: Jornal do Dia 04/03/2013

B4JD DiaDiaEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 03 e 04 de março de 2013

O processo, que se estende até 30 de abril, deve garantir o benefício para mais de 37 mil estudantes

Estudantes começam a receber os cartões de meia-passagem nesta segunda

Com o pagamento do Estado, do municí-pio e do governo

federal, o cadastramen-to da meia-passagem, que começou com mo-vimento pequeno nos postos de atendimento, deve atender um núme-ro maior de estudantes a partir da próxima segun-da-feira, 4. O processo, que se estende até 30 de abril, deve garantir o be-nefício para mais de 37 mil estudantes. A maioria deles, no entanto, sempre deixa para última hora.Na segunda-feira, 4,

também inicia a entre-ga dos primeiros cartões cadastrados este ano. “Quem se cadastrou na Escola Hildemar Maia, re-cebe o cartão no Posto de Venda do Setap loca-lizado na Rua Tiradentes, próximo ao Cartório Jucá. Quem fez o cadastro na Subprefeitura, receberá o cartão lá mesmo”, explica Artur Sotão, gestor do Sis-tema de Bilhetagem.Este ano o Sindicato das

Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá (Setap) desburocratizou o processo. Para o reca-dastramento, está sendo

exigida apenas a decla-ração escolar e o cartão de meia-passagem (além da fotocópia de ambos). Isso, além de reduzir o volume de papel, reduz o tempo de espera.Para os novos cadastros,

o aluno deve ir pesso-almente aos postos de atendimento com cópia e original de: certidão de nascimento ou carteira de identidade, compro-vante de residência e de-claração escolar.Não é preciso levar foto

3x4. A imagem do aluno será capturada por meio digital no ato do cadastro. Não há necessidade de cadastro para alunos com menos de 7 anos. Para este público, é garantida a gratuidade, desde que esteja acompanhado de um adulto. No caso dos acadêmicos matriculados em instituições particu-lares de ensino superior, cuja matrícula é semes-tral, o Setap vai abrir em julho um recadastramen-to especialmente a este público, quando deverá apresentar o compro-vante de matrícula no se-gundo semestre de 2013. Quem não fizer isso, terá

CELIANE FREITAS

o cartão bloqueado a partir de agosto.Novos espaços estão em

estudo, além da possibili-dade de um posto itine-

rante que vai percorrer escolas e universidades. Já estão confirmadas visi-tas à Ueap e Unifap, onde há grande demanda de

estudantes e que servem como polos, tanto no centro, como na zona sul.São apenas R$ 10 para

cadastros novos e R$ 5

para recadastro. O Setap disponibilizou todas as informações no site da instituição. O endereço é www.vtsetap.com.br.

O objetivo do estímulo, é atingir o objetivo de aumentar, somente com o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), a arrecadação em até 40%, o que corresponde a R$ 10 milhões a mais nos cofres municipais.

Creap cria programa para atender pacientes com problema de coluna

O Centro de Reabilita-ção do Amapá (Cre-ap) encerrou nesta

semana as atividades do primeiro grupo inscrito no programa “Grupo Colu-na”. As atividades são di-recionadas para atender pacientes que sofrem com dores lombares ou de co-luna e que precisam de acompanhamento fisiote-rápico. O Creap está for-mando um novo grupo e suas atividades iniciam no dia 6 de março.

O “Grupo Coluna” foi criado para atender pa-cientes em grupo e que buscam tratamento para dores relacionado à colu-na. O atendimento acon-tece a cada hora e benefi-cia seis pacientes com esse tipo de problema, sendo realizados 36 aten-dimentos por dia.

De acordo com a chefe da Clínica Adulta do Cen-tro, Andrea Figueiredo, a maioria das pessoas que são encaminhadas para esse tipo de terapia é da faixa etária entre 20 e 40 anos e do sexo feminino. “A maioria dos pacientes que nos procuram sofrem

com problemas de lom-balgia, lombociatalgia e artrose. O que chama a atenção é o número de mulheres que nos procu-ram com problema de co-luna, e isso sempre está relacionado aos afazeres domésticos”.

Somente no ano passa-do, 442 pacientes foram cadastrados no progra-ma, e destes, 397 compa-receram para as ativida-des. Desse total, 248 eram do sexo feminino e 194 do sexo masculino. Neste ano, já foram ca-dastrados no programa mais de 50 pacientes e, como na primeira edição, a maioria é mulher, apro-ximadamente 28.

Segundo Andrea Fi-gueiredo, a principal cau-sa dessas mulheres serem encaminhadas para esse tipo de tratamento são os fazeres domésticos, pois, muitas desconhecem a postura correta para fazer suas tarefas. “Ao fazer suas atividades domésti-cas muitas mulheres não sabem a forma correta de se varrer uma casa ou agachar-se para pegar al-

gum objeto. Esse desco-nhecimento faz com que elas tenham problemas na coluna ocasionando

seu encaminhamento para o Creap”, comenta Andrea.

“Ao realizar alguma ati-

vidade em pé, lembre-se de repousar, alternada-mente, um dos pés sobre um objeto, ou, ao apanhar

pequenos pesos do chão, dobre os joelhos, evitando curvar a coluna”, aconse-lha a especialista.

Ministério Público apura descarte de livros didáticos em Tartarugalzinho

Segundo o Promotor, tais livros seriam destinados a escolas estaduais e municipais de Tartarugalzinho, Pracuúba, Amapá, Calçoene e Ferreira Gomes, e estavam jogados a céu aberto.

O Ministério Público determinou a ins-tauração de in-

quérito para apurar o descarte de centenas de livros didáticos em uma propriedade localizada no Município de Tarta-rugalzinho.

Os livros foram encon-trados por moradores, que acionaram a Polícia Militar, levando alguns exemplares ao Promotor de Justiça em exercício na Comarca de Ferreira Gomes, Horácio Couti-nho.

Segundo o Promotor, tais livros seriam destina-dos a escolas estaduais e municipais de Tartaru-galzinho, Pracuúba, Amapá, Calçoene e Fer-reira Gomes, e estavam jogados a céu aberto, deteriorando-se.

Também apurou que

eles seriam novos, desti-nados ao ano letivo de 2013, e classificou o abandono dos livros

como “revoltante”.O fato foi comunicado

à Promotoria de Justiça da Cidadania, Incapazes,

Deficientes, Direitos Constitucionais e Resí-duos, Defesa da Saúde e da Educação de Macapá,

a qual determinou à Se-cretaria de Estado da Educação (SEED) a ime-diata instauração de sin-

dicância para apurar o descarte dos livros, bem como a instauração de inquérito policial.

Page 13: Jornal do Dia 04/03/2013

Editora: Cristiane Coutinho- [email protected]

CadernoC AtualidadesMacapá-AP, domingo e segunda, 03 e 04 de março de 2013

Deputado considerado racista e homofóbico pode comandar Comissão de Direitos Humanos

Colega de trabalho que pensa que é seu chefe ?Se, mesmo com a sua boa vontade, um colega insiste em agir como se fosse seu chefe, a atitude adequada é ter uma conversa franca e objetiva com ele.

Se um colega insiste em agir como se fosse seu chefe, o ideal é ter uma conversa franca com ele

Quando um profissio-nal ingressa em uma empresa, é na-

tural que funcionários com mais tempo de casa o aju-dem a lidar com as tarefas e a rotina do escritório. Mas isso pode se tornar um problema se, passado o período inicial de reco-nhecimento, os mais anti-gos se sentirem no direito de dar ordens e agir como chefe frente aos novatos.“O problema é como as

pessoas se colocam, às ve-zes sem querer. Tanto o mais velho, que se sente ameaçado e fica na defen-siva, quanto o mais jovem. Tem gente que já se colo-ca numa posição inferior criando uma subordina-ção que não existe”, afir-ma Ylana Miller, professo-ra do Ibmec (Instituto Brasileiro de Mercados e Capitais) e sócia-diretora da empresa de desenvol-vimento profissional Ylu-

minarh. João Baptista Brandão, professor da Es-cola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV (Fundação Getulio Vargas) e proprietário do iBrand, instituto de desen-volvimento profissional e gerencial, diz que a postu-ra da corporação pode es-tar na raiz deste tipo de comportamento. “Algu-mas empresas têm uma cultura de que os mais ve-lhos são mais importantes, e essas pessoas querem mostrar isso para marcar território. Isso estabelece uma relação de opressão”.Para Elza Veloso, profes-

sora do Programa de Estu-dos em Gestão de Pessoas da FIA (Fundação Instituto de Administração), é preci-so observar atentamente o ambiente de trabalho e es-perar para ter clareza so-bre a situação: ela é real ou apenas uma fase? “Toda vez que chegamos numa

empresa nova, estranha-mos muita coisa. É impor-tante saber identificar se o problema existe ou trata--de do incômodo da adap-tação, que é normal”.

Poder imaginário “Liderança depende de

consentimento. A pessoa pode tentar o quanto qui-ser se mostrar líder, mas se o outro não entender que ela é líder naquela situa-ção, ela não vai liderar”, ex-plica Elza. Ela afirma que o ajuste na relação deve par-tir do novato. “Com o tem-po, essa pessoa acaba sen-do neutralizada pelo fato de que você também pas-sa a conhecer o serviço e pode até superá-la em ter-mos técnicos. Invista na própria competência e, quando tiver oportunida-de, sem ser exibicionista ou puxa-saco, mostre isso para equipe e para o che-fe”. Ylana afirma que o in-

Começou a valer nesta semana a regra da Agência Nacional de

Telecomunicações (Anatel) que estabelece que as cha-madas feitas de celular para um mesmo número sejam consideradas uma única li-gação, desde que o intervalo entre elas seja de até dois minutos entre os mesmos números de origem e de destino. Com a mudança, os consumidores devem ficar mais atentos aos detalhes das contas telefônicas, para verificar se as ligações suces-sivas nãos serão cobradas pelas operadoras. Para isso, o usuário deve pedir à em-presa a conta detalhada e verificar se existem chama-das para o mesmo número feitas em um intervalo me-nor que dois minutos.

“Teoricamente, tem que ser considerada como uma liga-ção só. Infelizmente, é preci-so ficar olhando minutos e segundos das ligações reali-zadas, mas se por acaso houver duas ligações cobra-das com intervalo menor que dois minutos, a própria conta comprova que ele foi cobrado de forma errada”, explica a advogada do Insti-tuto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Veridiana Ali-monti.

Se algum problema for constatado, a empresa deve ser procurada e, se não re-solver a pendência em até 30 dias, o cliente pode fazer uma reclamação à Anatel, pelo telefone 1331, ou ao Procon de sua cidade.

Segundo Alimonti, a medi-da surgiu por causa de uma pressão pública em relação ao grande número de que-das de chamadas em liga-

ções de celulares, principal-mente nos planos que cobram por cada ligação do cliente e não pelos minutos de uso. Para ela, a medida não resolve o problema das quedas de chamadas, mas deixa de penalizar o consu-midor por ter que pagar no-vamente a ligação. “Embora seja ruim a ligação ficar cain-do, o consumidor não vai ser duplamente prejudicado por ter que pagar de novo a liga-ção, ele só vai ter que fazer novamente a chamada”, ava-lia. O tempo de dois minutos para que a ligação seja refei-ta é suficiente, na avaliação da advogada, especialmente porque os celulares já gra-vam os números discados, e só é preciso programar para refazer a ligação. “Se a rede não tiver com tantos proble-mas a ponto de não conse-guir refazer a ligação, o tem-po é suficiente”.

Segundo a Anatel, a regra das chamadas sucessivas vale para todos os planos de serviço oferecidos pelas prestadoras, tanto os de tari-fação por tempo quanto por chamada. No caso de quem paga a ligação por tempo, haverá a soma dos segun-dos e minutos de todas as chamadas sucessivas. Para quem paga por ligação, as chamadas sucessivas serão consideradas uma só para efeito de cobrança e não po-derão ser cobradas do con-sumidor como ligações dife-rentes. Não haverá limites para a quantidade de liga-ções sucessivas. A nova re-gra vale apenas para liga-ções feitas de celulares, mas os números de destino po-derão ser fixos ou móveis. (agenciabrasil)

Operadoras de celulares não podem mais cobrar por chamadas sucessivas

dicado é que se estabeleça uma relação de coopera-ção e que fique claro que, apesar de ter menos tem-po na empresa, o profis-sional novo pode trazer ideias e experiências para oxigenar o trabalho. “As pessoas têm dificuldade nisso: falta humildade e aproximação. A competiti-vidade é tão grande que ambas perdem. Se você se aproxima, existe um res-peito mútuo”.

Cuidado ao envolver o chefe Se, mesmo com a sua

boa vontade, um colega insiste em agir como se fosse seu chefe, a atitude adequada é ter uma con-versa franca e objetiva com ele, de acordo com Brandão. O professor da FGV não indica que esse tipo de conflito seja leva-do para a chefia: “Você vai levar para o líder uma re-clamação pessoal. Você não sabe a relação dele com o seu colega, não sabe se ele incentivou esse comportamento de algu-ma forma”, diz. “Em geral isso ocorre por ter um chefe omisso, que permite essa situação”.Elza também recomenda

cautela ao envolver supe-riores no problema: “Pode ficar parecendo algum tipo de fofoca, queixa de criança”, afirma. “Mas ele tem o poder legítimo de interferir, caso seja neces-sário”. De acordo com Yla-na, é papel do líder evitar constrangimentos em sua equipe: “É obrigação dele promover a integração, ambientar o novo funcio-nário se ele quiser que dê certo. A liderança tem que saber extrair de cada um o que tem de melhor”. (bol)

Hacker descobre falha no Facebook que revela informações privadas

Mais uma vez, o Fa-cebook foi alvo de ataques hackers.

Descoberto por um espe-cialista em segurança da Internet, o ataque deixava expostas informações pes-soais dos usuários por meio de autorizações de aplicativos.Nir Goldshlager, o res-

ponsável pela descoberta, explicou em seu blog, que o ataque foi resultado da criação de URLs para rou-bar tokens de acesso de aplicativos. Antes os usuá-rios autorizavam que os aplicativos acessassem seus dados pessoais.Com essa brecha, os ha-

ckers conseguiram ver as informações privadas das pessoas sem que elas per-mitissem a instalação do aplicativo. Com isso, eles se passa-

ram por desenvolvedores dos aplicativos e consegui-ram acesso irrestrito a fo-tos privadas e mensagens, por exemplo.

“Eu encontrei uma ma-neira de obter permissões totais (ler caixa de entrada, caixa de saída, gerenciar páginas, gerenciar anún-cios, ver as fotos privadas, vídeos, etc) sobre a conta da vítima, mesmo sem os aplicativos estarem insta-lados na conta do usuário”, disse Goldshlager.Também foi possível que

os hackers entrassem nos perfis das pessoas pelos aplicativos da rede, como o Facebook Messenger. Para o especialista, a víti-

ma teria que mudar sua senha do Facebook para que os hackers não tives-sem mais acesso a conta.O Facebook deu uma re-

compensa - com valor não informado - ao especialista por ter informado sobre a ameaça. Segundo um porta-voz

do da rede social, não exis-te “nenhuma evidência de que os usuários foram afe-tados por esse bug”. (te-chtudo)

Internautas reagiram no Facebook à possibilida-de do pastor evangélico

e deputado Marco Felicia-no (PSC-SP) vir a assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Mi-norias da Câmara dos De-putados.Voltou a circular na rede

social, nesta semana, uma imagem contendo mensa-gens publicadas em 2011 - e depois apagadas - no perfil de Feliciano no Twit-ter. Na ocasião, o parla-mentar teria escrito: “Afri-canos descendem de ancestral amaldiçoado por

Noé. Isso é fato. O motivo da maldição é polêmica. Não sejam irresponsáveis twitters rsss. Sobre o con-tinente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doen-ças oriundas de lá: ebola, Aids. Fome... Sendo possi-velmente o 1o. Ato de ho-mossexualismo da histó-ria. A maldição de Noé sobre canaã toca seus descendentes diretos, os africanos (sic)”.Polêmico por suas decla-

rações contra a homosse-xualidade, Feliciano foi um dos deputados que mani-

festou a intenção de ficar com o cargo de presidente da Comissão de Direitos Humanos. Em acordo entre os partidos para a divisão de cargos em comissões da Casa, na quarta-feira (27), o PSC de Feliciano ficou com o direito de indicar um nome para comandar o co-legiado.O líder do PSC, André Luis

Dantas Ferreira (SE), afirma que o partido ainda não decidiu quem vai ser esco-lhido. Ao todo, o partido possui 16 parlamentares na Câmara. Uma reunião foi marcada para a próxima

terça-feira (5) para a esco-lha do indicado pelo parti-do.O site de ciberativismo

Avaaz.org já possui uma petição querendo a ime-diata destituição do depu-tado. “É inaceitável que a comissão fique nas mãos de alguém que irá lutar contra qualquer avanço em direção ao reconheci-mento dos direitos huma-nos no Brasil, uma matéria ainda tão frágil em nosso país”, diz o texto da peti-ção, que até a publicação desta notícia contava com 16 mil adesões. (bol)

Acusação promete testemunha “bombástica”

O advogado José Ar-teiro Cavalcante, as-sistente de acusa-

ção da Promotoria no processo sobre o sumiço de Eliza Samudio, afirmou que levará uma testemu-nha cujo depoimento não deixará margens a dúvidas sobre a condenação do goleiro Bruno Souza pela morte da sua ex-amante.Cavalcante disse, no en-

tanto, que irá preservar o nome da pessoa, que não está na lista de testemu-nhas anunciadas pelo TJ--MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais). O advogado disse ainda

que pretende convencer a juíza Marixa Fabiane Lo-pes Rodrigues, do 1º Tri-

bunal do Júri de Conta-gem, cidade da região metropolitana de Belo Horizonte, para ouvir o depoimento da testemu-nha durante o julgamento do goleiro e de sua ex--mulher Dayanne de Sou-za. O júri popular se inicia nesta segunda-feira (4), no Fórum doutor Pedro Aleixo, localizado em Contagem.“Vamos desmascarar o

Bruno. A testemunha não foi arrolada, acho que foi uma falha grande do pro-motor, mas acho que ela pode ser ouvida como testemunha do juízo. Ela [testemunha] sabe tudo”, afirmou.Para Cavalcante, Bruno

será condenado. “O Bruno já está morto, esse julga-mento é só para sacra-mentar, jogar uma pá de cal e fechar a tampa do caixão e jogar terra por cima”, disse.

Ligações feitas entre os acusadosO promotor Henry Cas-

tro afirmou, por meio da assessoria do MPE (Minis-tério Público Estadual), de Minas Gerais, que não fa-laria com a imprensa por causa de uma “imersão” a ser feita por ele no pro-cesso. No entanto, as últimas

movimentações do pro-motor e entrevistas dadas anteriormente delinearam

como será a atuação da acusação no julgamento do goleiro Bruno Souza e de Dayanne de Souza, ex--mulher do jogador.Mais uma vez, Castro de-

verá explorar o argumento de que o arqueiro teria sido o mandante do as-sassinato de Eliza Samu-dio, sua ex-amante e com quem teve um filho.Outro ponto do processo

que deverá ser levado em conta pelo promotor será o cruzamento das ligações telefônicas feitas entre os acusados, no dia indicado como sendo o da morte da moça (10/06/2010), e que foram alvo de investi-gação pela Polícia Civil mi-neira. (uol)

Page 14: Jornal do Dia 04/03/2013

C2JD Geral Macapá-AP, domingo e segunda, 03 e 04 de março de 2013

Editora: Cristiane Coutinho - [email protected]

O Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador,

na zona norte da capitaAl fluminense, foi inaugurado pela presidenta ADilma Rousseff. A unidade tem 120 leitos, capacidade para 6 mil atendimentos mensais e irá beneficiar 900 mil pes-soas da região. “Eu acho que aqui vocês recebem um presente histórico”, disse Dilma, destacando que o hospital tem leitos destina-dos ao tratamento de de-pendentes químicos, princi-palmente de crack. A presidenta ressaltou a cons-ciência que cada brasileiro tem que ter para combater e vencer o crack, “droga que destrói principalmente os jovens e as suas vidas”.

Presente à solenidade, o ministro da Saúde, Alexan-dre Padilha, assinou portaria que libera para a prefeitura do Rio de Janeiro recursos do ministério, no montante de R$ 30 milhões, que aju-

darão a fazer a manutenção do hospital. “O Ministério da Saúde vai ajudar com pouco mais da metade dos recur-sos para a manutenção des-se hospital [prevista em R$ 55 milhões] que ajuda muito o ministério, o estado e o município a enfrentar o que nós chamamos Programa SOS Emergência, para me-lhorarmos o atendimento nos maiores prontos-socor-ros do país”, disse Padilha.

Ao falar sobre a disponibi-lidades de leitos especializa-dos para pacientes com de-pendência química, sobretudo de crack. O mi-nistro declarou que o novo hospital vai ajudar a resolver esse problema grave que afeta muitas famílias no país, dando atendimento no mo-mento mais crítico, para evi-tar que a pessoa corra risco de morrer. Padilha ressaltou que os 120 leitos da unida-de permitirão que boa parte dos problemas da popula-ção da Ilha do Governador

possam ser resolvidos no próprio bairro, sem obrigar os moradores a se desloca-rem para outras unidades da cidade. Ele celebrou que a inauguração do novo hos-pital ocorra no dia em que o Rio de Janeiro comemora 448 anos de idade.

“Na condição de ministro da Saúde, eu estou muito feliz de a gente poder mar-car esse dia do aniversário da cidade do Rio de Janeiro com a abertura de um equi-pamento que vai fazer bem para a população”. Externou que a prefeitura pode con-tar com o ministério para enfrentar os novos desafios relativos à saúde do Rio.

A presidenta Dilma Rous-seff, durante a cerimônia de inauguração, também des-tacou o sucesso da política econômica e social de seu governo. “Fico muito feliz, porque acredito que o nos-so país está se transforman-do em um país de classe média, porque criamos em-

pregos, aumentamos a ren-da e combatemos a pobre-za”. Ela informou que dos 36 milhões de brasileiros ca-dastrados no Programa Bol-sa Família, “nenhum está abaixo da linha de pobreza extrema. Todos ganham R$ 70 por cabeça em cada fa-mília, por mês”.

“Não é muito”, reconhe-ceu, “mas isso é apenas o começo”, ressaltou. Segun-do Dilma, a meta do gover-no é dar a essas famílias educação de qualidade, al-fabetização na idade certa, creche. “Um país de classe média quer também saúde desse tipo [referindo-se à inauguração do hospital], com essa qualidade. Saúde ofertada para as pessoas. Nós estamos caminhando porque isso é o compromis-so do meu governo. É saber que quando as pessoas me-lhoram de vida, elas têm di-reito, e faz parte de melho-rar de vida, querer melhorar mais”. (agenciabrasil)

Eleitores de nove muni-cípios brasileiros volta-rão às urnas hoje (3)

para eleger prefeitos. Estão na lista as cidades de Eugê-nio de Castro (RS), Novo Hamburgo (RS), Sidrolân-dia (MS), Camamu (BA), Balneário Rincão (SC), Campo Erê (SC), Criciúma (SC), Tangará (SC) e Bonito (MS). Nesses municípios – atualmente comandados pelos presidentes das res-pectivas câmaras de Verea-dores – as eleições de ou-tubro foram anuladas porque os candidatos que obtiveram mais de 50% dos votos válidos tiveram os registros de candidatura rejeitados pela Justiça Elei-

toral, em julgamento pos-terior ao pleito.Inicialmente, a cidade

gaúcha de Erechim tam-bém estava na lista, mas em decisão liminar no últi-mo dia 14, a ministra Lucia-na Lóssio, do Tribunal Su-perior Eleitoral (TSE), determinou o retorno ime-diato de Paulo Alfredo Po-lis e Ana Lúcia Silveira de Oliveira aos cargos de pre-feito reeleito e vice-prefeita de Erechim.Em novembro do ano

passado, os juízes do Tri-bunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) confirmaram a sentença, de primeiro grau, que re-sultou na cassação do re-

gistro de candidatura da chapa vencedora.Paulo Alfredo e Ana Lúcia

são acusados de uso inde-vido de meios de comuni-cação e de abuso de auto-ridade por terem publicado em um jornal da cidade, três meses antes das elei-ções, um anuário da prefei-tura. A ministra Luciana Lóssio disse que, “em prin-cípio”, não vê “gravidade suficiente” nas condutas investigadas. Na decisão, ela cita regra incluída na Lei das Inelegibilidades pela Lei da Ficha Limpa segun-do a qual, para a configura-ção do ato abusivo, não será considerada a possibi-lidade de o fato alterar o

resultado da eleição, mas apenas a gravidade das cir-cunstâncias que o caracte-rizam.“Em exame superficial,

[esse elemento] não me parece devidamente evi-denciado, sobretudo quan-do o próprio TRE-RS assen-ta se tratar de distribuição de anuário municipal con-tendo propaganda política subliminar”, diz um trecho.Apesar de estarem nos

cargos, o prefeito Paulo Al-fredo Polis e a vice Ana Lú-cia Silveira de Oliveira ain-da aguardam decisão definitiva do plenário do TSE sobre a cassação dos seus diplomas. (agencia-brasil)

O maior crescimento das taxas de homi-cídios do país foi

registrado nas regiões Norte e Nordeste no perí-odo de 1999 a 2010. Em média, eram 15 assassina-tos para cada grupo de 100 mil habitantes em 1999, número que saltou para 35 assassinatos em 2010. No mesmo período, foi registrada uma redu-ção dos números em São

Paulo, em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.O resultado está na pes-

quisa Avanço No Socioe-conômico, Retrocesso Na Segurança Pública, Para-doxo Brasileiro?, do pro-fessor doutor Luis Flávio Sapori, coordenador do Centro de Pesquisas de Segurança Pública da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). O estudo usa

dados do Instituto Brasi-leiro de Geografia e Esta-tística (IBGE), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e das Na-ções UnidasAs cidades que registra-

ram maior aumento nas taxas de homicídios, con-forme a pesquisa, foram Maceió, Recife, Salvador e Belém. Para Sartori, o que surpreende é que essas regiões receberam inves-

A criminalidade é afetada por fatores sociais diversos e complexos, que estão além da mera inclusão social.

Norte e Nordeste registram o maior crescimento da taxa de homicídios do país

JD MundoOrçamento terá cortes

Saúde de Chávez

Governo da Venezuela reafirma que Chávez está internado no Hospital Mi-litar de Caracas

O governo venezuelano usou vários de seus representan-tes, para afastar os rumores sobre a piora do estado de saúde do presidente Hugo Chávez. O ministro da Ciência e Tecnologia, Jorge Arreaza, declarou no começo da noite, que o presidente continua lutando contra sua enfermidade no Hospital Militar de Caracas.

“Ele está muito tranquilo, acompanhado de seus médi-cos e parentes”, disse. Arreaza qualificou como “guerra psicológica”, a divulgação de rumores sobre a piora de Chávez nas redes sociais. Mais cedo, o vice-presidente, Ni-colás Maduro, chamou de “insanos e detestáveis os rumo-res e mentiras” que estão sendo divulgados sobre a saúde do presidente, e pediu que a população mantenha a “uni-dade, a confiança e a coragem”.

Maduro falou ainda sobre as manifestações dos estudan-tes do país que exigem que Chávez apareça ou que apre-sente provas de vida. “Este pequeno grupo de estudantes opositores tenta prejudicar o país, assim como alguns meios de comunicação privados nacionais e internacionais que têm difundido notícias pouco confiáveis”, declarou.

O ministro de Comunicação e Informação, Ernesto Ville-gas, rejeitou os rumores sobre a saúde de Chávez e tam-bém reafirmou que o presidente está no Hospital Militar de Caracas. “Deixem o povo venezuelano quieto [...] O povo tem o direito a continuar construindo a pátria em meio a um clima de tranquilidade, entusiasmo, solidariedade e amor ao comandante Chávez”, disse.

Chávez chegou a Caracas no dia 18 de fevereiro, depois de permanecer 68 dias em Cuba e de ter sido submetido à quarta cirurgia na sua luta contra um câncer na região pél-vica. (agenciabrasil)

Obama dá sinal verde para cortes de US$ 85 bi no orçamento dos EUA

O presidente dos EUA, Barack Obama, determinou na noite

des sexta-feira (1º) um corte de US$ 85 bilhões no orçamento federal, medida que poderá retardar a recuperação da econo-mia americana e afetar o nível de emprego no país.

Após responsabilizar os rivais republicanos pela entrada em vigor dos cortes compulsórios no orçamento, Obama cumpriu com a obrigação legal de reduzir os gastos domésticos e de defesa, diante do fracasso nos esforços para se obter um acor-do suprapartidário sobre a redução do déficit fiscal.

O corte de US$ 85 bilhões sobre o atual exercício fiscal, que se encerra no dia 30 de setembro, prevê uma redução de 8% no orçamento da Defesa e de 5% em outros seto-res da administração federal, o que provocará a interrup-ção dos serviços públicos, tendo em conta a necessidade de se adotar licenças sem pagamento para milhares de funcionários.

Mais cedo nesta sexta-feira, Obama descreveu o corte como “estúpido”, alegando que provocará desemprego e terá um impacto negativo sobre a economia americana, e acusou seus adversários republicanos pela situação.

“Diante da ausência de uma decisão do presidente (repu-blicano) da Câmara de Representantes, John Boehner, e de outros legisladores para colocar os interesses das famí-lias de classe média acima dos interesses políticos, os cor-tes entrarão em vigor”, lamentou Obama.

Desde 2011, quando os republicanos assumiram o con-trole de parte do Legislativo, Obama e seus adversários republicanos discutem uma forma de equilibrar as contas públicas diante da alta vertiginosa da dívida na principal economia mundial.

“Não sou um ditador, sou um presidente”, disse Obama nesta sexta durante entrevista na Casa Branca, minutos após seu primeiro encontro com os líderes do Congresso. “Não posso obrigar o Congresso a tomar boas decisões.”

Obama considera que esses cortes “desnecessários” vão fragilizar a economia, prejudicar o emprego e são uma prova de que ambas as partes devem obter um acordo. “Não vai ser o apocalipse como alguns dizem (...) mas vai ter um impacto nas pessoas.”

O secretário de Defesa, Chuck Hagel, advertiu que os cor-tes no orçamento afetarão a capacidade do Pentágono.

“A Marinha deixará, pouco a pouco, seus aviões em terra a partir de abril, a Força Aérea reduzirá suas horas de voo e o Exército reduzirá seu treinamento para as unidades que não estejam mobilizadas no Afeganistão”, disse Ha-gel. Segundo o subsecretário de Defesa, Ash Carter, os cer-ca de 800 mil funcionários civis que trabalham para o de-partamento de Defesa terão uma redução de 20% de seu salário. O Fundo Monetário Internacional (FMI) avaliou na quinta-feira que o frágil crescimento dos Estados Unidos poderá ser reduzido em 0,5 ponto devido aos cortes com-pulsórios no orçamento.

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s, que tirou o “triplo A” dos Estados Unidos em 2011, estimou que os cortes terão um efeito “limitado” na economia do país, “desde que não se prolonguem pelo tempo”.

Esta crise deve se somar muito em breve a outra, ainda mais ameaçadora: o financiamento do Estado federal para os últimos meses do exercício 2013, que deverá ser objeto de um voto no Congresso antes de 27 de março e sem o qual os serviços públicos deverão fechar pura e sim-plesmente. (G1)

Dilma inaugura, no Rio, hospital com leitos destinados a dependentes de crack

Nove cidades brasileiras elegem prefeitos neste domingo

Maceió, Recife, Salvador e Belém, foram as cidades que registraram maior aumento nas taxas de homicídios.

timentos públicos na ten-tativa de aumentar a in-clusão social, e, no entanto, registraram “au-mento expressivo” da vio-lência.“A criminalidade é afeta-

da por fatores sociais di-versos e complexos, que estão além da mera inclu-são social”, disse o pes-quisador à Agência Brasil, lembrando que a execu-ção de políticas sociais eficientes surtem efeitos expressivos no cotidiano do país. Como exemplos, citou

medidas aplicadas pelos governos estaduais no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Minas Gerais e tam-bém em Pernambuco.Sapori elogiou a instala-

ção de medidas como a Unidade de Polícia Pacifi-cadora (UPP), controlada pelo governo estadual para desarticular os gru-pos organizados de con-trabando de drogas e ar-mas no Rio de Janeiro. Mas Sapori alertou que a medida “não vai acabar com o tráfico de drogas”, porém é uma ação que “pode evitar que esse co-mércio seja realizado com base na coerção física e psicológica”. (agencia-brasil)

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C3JD Informe Publicitário Macapá-AP, domingo e segunda, 03 e 04 de março de 2013

Page 16: Jornal do Dia 04/03/2013

C4JD Diversão&CulturaEditora: Cristiane Coutinho - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 03 e 04 de março de 2013

Aos 24 anos e grávida pela segunda vez, Perlla vive uma nova

realidade. A cantora que chegou a ser considerada a “rainha do funk melody” carioca - ao emplacar nas rádios a canção “Tremendo Vacilão” - agora se prepara para lançar seu primeiro ál-bum gospel intitulado “Mi-nha Vida Mudou”.“Achei que não fosse can-

tar mais, não queria mais cantar. Estava feliz cuidan-do da minha casa, do meu marido, da minha filha”, contou Perlla em conversa ao UOL. Os responsáveis por fazerem a artista mu-dar de ideia foram seu ma-rido, o músico Cassio Casti-lhol, e Silas, o pastor da igreja que frequenta em Vilar dos Teles, baixada flu-minense do Rio. “Em um mês o CD estava pronto.

“Achei que não fosse cantar mais, não queria mais cantar. Estava feliz cui-dando da minha casa, do meu marido, da minha filha”.

Ex-funkeira, Perlla lança álbum gospel e diz que era muito doida

Carinho no InstagramClaudia Leitte divulga foto de momento de chamego com marido

Claudia Leitte dividiu com os seguidores do Insta-gram um momento de carinho entre ela e o ma-rido, Márcio Pedreira na madrugada deste sábado, 2. “#CheirinhoNoCango-teDele#largadinho #amorto-dahora”, escreveu ela na legenda da imagem. O casal está junto desde 2006. Juntos, eles são pais de Davi, de 3 anos, e Ra-fael, de cinco meses.Minutos depois, Claudia publicou outra foto dela. “Tirei mil fotos de mim mesma, rs”.

Panicats

“Pânico” quer Juju Salimeni e Dani Bolina novamente como panicats

O “Pânico” (Band) está querendo tra-zer as suas antigas panicats de volta ao programa. Juju Salimeni e Dani Bolina são alguns dos alvos da atra-ção. A informação é da coluna Outro Canal, assinada por Keila Jimenez e publicada na Folha deste sábado (2).

“Olhares” a Bordo

Zezé Di Camargo troca olhares com loira em cruzeiro

A dupla Zezé Di Camargo & Luciano promoveu nesta sexta-feira (1) o cruzeiro “É o Amor”, em que famosos e populares se uniram para participar do passeio serta-nejo. As agências de fotos di-vulgaram que Zezé teria che-gado acompanhado da nova namorada, que evitou ser fotografada junto do cantor.Mesmo com a suposta nova namorada, Zezé trocou olha-res e sorrisos com Deborah Albuquerque à bordo. Vesti-do de marinheiro, o cantor foi fotografado perto da loira.

Celebridades

Áries (21 mar. a 20 abr.)Como está comparti-lhando sentimentos,

recursos e talentos, nativo de Áries? Você está atravessando um período muito importante de conscientização e de renas-cimento. Hora de encarar o que está reprimido, inconsciente e que precisa ser curado, trans-formado..

Touro (21 abr. a 20 mai.)Profundas reconside-rações sobre relacio-

namentos e sentimentos, nati-vo de Touro. Momento interessante para corrigir anti-gas atitudes e para perceber motivações psicológicas. Voltar atrás pode ser uma atitude sá-bia agora.

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)Momento em que deve rever suas atitu-

des em relação ao trabalho e à saúde. Retomada de projetos profissionais, com o fim de aprimorá-los e dar mais pro-fundidade.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Quantos aprendiza-dos emocionais, can-

ceriano! Maturidade afetiva é necessária. Reconsiderações sobre o amor e retomada de interesses criativos. Seja res-ponsável. Intensidade emocio-nal.

Leão (22 jul. a 22 ago.)Retorno de antigas situações de caráter

familiar e emocional traz im-portantes lições. Aprendizado da maturidade, de cuidar de si, mas atender também a res-ponsabilidades familiares. Re-estruturação de suas bases emocionais e domésticas está ocorrendo.

Virgem (23 ago. a 22 set.)Aprimoramento de conhecimentos é es-

sencial para realizar seus pro-pósitos. Perceba o poder que há nas informações e conheci-mentos. Utilize-os com maes-tria. Questões importantes en-volvendo pessoas próximas. Perspicácia, percepção de fato-res emocionais.

Libra (23 set. a 22 out.)Dia em que você está voltado para ques-

tões financeiras e reflexões so-bre valores. Sente a necessida-de de aprimorar seus talentos, pois disso depende o desen-volvimento material. Conscien-tização de que a intimidade e a profundidade emocional são os valores que importam.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)A conjunção de Lua e Saturno em seu signo

indica lições de maturidade emocional. Cuidado com a ten-dência a reprimir suas verda-deiras necessidades emocio-nais.

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Um dia de intensas reflexões sobre emo-

ções e espiritualidade, sagita-riano. Você precisa de um tem-po para si, um momento de recolhimento, introspecção. Perceba as barreiras emocio-nais e psicológicas expressas em seu comportamento defen-sivo.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)Saturno, seu regente, conjunto à Lua, indica

sentimento de solidão ou rejei-ção. Ao que você está resistindo se conscientizar? Maturidade emocional é o desafio. Não pro-jete nos outros a superação das próprias carências.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)Dia que enfatiza as questões de carreira e

emocionais, nativo de Aquário. Percepção do que está voltando a tona, como antigos talentos ou sentimentos. Percepção do que é preciso eliminar, curar.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)Momento em que uma viagem ou co-

nhecimento podem ser o dife-rencial espiritual. Expandir ho-rizontes significa agora se concentrar no que é essencial, pisciano. Chamado espiritual, que conduz à mudança na forma de perceber e vivenciar.

Horóscopo

Resumo das NovelasMalhação Lado a Lado

Guerra dos Sexos Salve Jorge

Pilha acorda preso e se assusta com a presença de Marizete. Raquel flagra Lia e Vitor juntos. Fatinha acre-

dita que Marizete tenha sequestrado Pilha. Lia sofre um grave aciden-te no jardim secreto.Raquel segue Lia, encontra a filha desacordada e chama a emergên-cia. Fatinha avisa a Vitor que Pilha pode estar correndo perigo.Raquel se desespera com a demora da ambulância. Vitor, Orelha, Fera, Fatinha e Bruno chegam ao lugar onde Pilha está preso.

Kiko chega ao local do desfile e se esconde nos bastidores. Vânia pede para Juliana tentar acal-

mar Nando. Carolina borrifa o spray adulterado nas roupas da Positano. Nando e Juliana se beijam. Vânia e Ulisses se trancam na sala de Juliana. Analú procura Kiko no local do desfile. Roberta e Fábio flagram Juliana e Nando discutindo. Carolina coloca a garrafa com a água preparada por Kiko no camarim de Nando.Fábio exige que Juliana afirme que não está apaixonada por Nan-do. O desfile começa e Nando sente sinais do envenenamento. Felipe tenta falar com Roberta. O desfile é um fracasso e Kiko se apavora, enquanto Carolina sorri.

Creusa conta para Stenio que Helô sairá para uma ação policial. Lívia recebe uma intimação da Polí-cia Federal. Sheila teme a emboscada que Luci-

mar prepara para Wanda. Lívia fala para Russo que está apreensi-va com o sumiço de Wanda. Lena avisa a Stenio que Mustafá quer falar com ele sobre Drica e Pepeu. Nunes não acredita que tenha se enganado sobre Wanda. Irina conta para Russo que Haroldo o reconheceu em uma foto do desfile. Helô passa uma mensagem para o perfil falso de Morena. Lucimar briga com Wanda, que acaba conseguindo fugir. Wanda liga para Russo. Rosângela fala para Garcez sobre seu sonho de montar uma agência.

Kiko chega ao local do desfile e se esconde nos bastidores. Vânia pede para Juliana tentar acal-

mar Nando. Carolina borrifa o spray adulterado nas roupas da Positano. Nando e Juliana se beijam. Vânia e Ulisses se trancam na sala de Juliana. Analú procura Kiko no local do desfile. Roberta e Fábio flagram Juliana e Nando discutindo. Carolina coloca a gar-rafa com a água preparada por Kiko no camarim de Nando.Fábio exige que Juliana afirme que não está apaixonada por Nan-do. O desfile começa e Nando sente sinais do envenenamento. Felipe tenta falar com Roberta. O desfile é um fracasso e Kiko se apavora, enquanto Carolina sorri..

Nosso querer não é o que-rer de Deus”, explicou.Nas doze faixas do álbum,

apenas uma fala de amor, segundo a cantora, todas as outras são sua maneira de “honrar a Deus”, caso de “A Vitória Já é Minha” e da faixa-título, “Minha Vida Mudou”. Indagada sobre a mudança de estilo - e de vida - Perlla admitiu que “era muito doida”. “A Perlla antiga era muito

doida, fazia coisas que não agradavam aos olhos de Deus. Bebia, fumava, tinha um comportamento que não condizia com a pes-soa que nasceu em um berço evangélico”, ressal-tou ela que chegou a ser noiva do jogador de fute-bol Léo Moura. A fama e o sucesso, segundo Perlla, não a preenchiam. “Passei por muita tristeza e infeli-cidade”, contou sem en-trar em detalhes.

“Não gosto de ouvir pa-lavrão”, diz PerllaPara Perlla o funk, como

ritmo, ainda continua agra-

dando seus ouvidos. “Existe funk gospel e minha filha ouve, adora”, disse ela refe-rindo-se a primogênita Pé-rola. “O que eu não gosto é de ouvir palavrão, na minha casa não quero nada que não seja edificante, diminui até a quantidade de televi-são que assisto”, opinou.Longe dos antigos com-

panheiros de trabalho do funk, a artista garantiu que não tem problemas com o passado de funkeira, mas que hoje “é uma nova cria-tura”. Suas experiências são contadas em cultos. “As al-mas se rendem”, afirmou ela sobre jovens que a pro-curam para ouvir seus con-selhos. Sem temer críticas ou perda de popularidade - principalmente dos fãs de “Tremendo Vacilão” - Perlla pretende seguir fazendo apresentações em igrejas. “Os [fãs] que ficaram se tor-naram amigos e conhecem a nova Perlla, uma Perlla de verdade”, finalizou. (bol)

Perlla lançou o álbum gospel “A Minha Vida Mudou” pelo selo Central Gospel Music

Justiça cancela estreia de espetáculo inspirado no caso Isabella Nardoni

A Justiça proibiu a es-treia do espetáculo “Edifício London” em

São Paulo, que ocorreria neste sábado, à meia-noi-te, no Satyros 1, na praça Roosevelt. A informação foi divulgada pelo próprio grupo teatral. Escrito por Lucas Arantes e dirigido por Fabrício Castro, o es-petáculo da companhia Os Satyros é inspirado no as-sassinato da menina Isa-bella Nardoni, aos cinco anos de idade.Em seu site, o grupo Sa-tyros publicou uma nota informando que “em res-

peito à decisão proferida pelo Excelentíssimo Se-nhor Desembargador Dr. Fortes Barbosa, da 6ª Câ-mara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, a estreia da peça te-atral ‘Edifício London’, es-crita pelo talentoso dra-maturgo Lucas Arantes e que teve como ponto de partida e inspiração as pe-ças teatrais Macbeth, de William Shakespeare, Me-déia, de Eurípedes, e o caso policial brasileiro que abalou o país e ficou co-nhecido como Caso Isa-bella, foi cancelada. (bol)

Page 17: Jornal do Dia 04/03/2013

CadernoDEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Carro&MotoMacapá-AP, domingo e segunda, 03 e 04 de março de 2013

O Hyundai Elantra é um sonho de consu-mo de qualquer

pessoa de bom gosto. Um dos primeiros comprado-res foi o arquiteto Sergio Borsoi. Ex-proprietário de um Chevrolet Vectra, Bor-soi afirma que só foi co-nhecer o Elantra depois de receber um telefonema da concessionária Hyundai, com a proposta da com-pra, e procurar o carro na internet. Foi amor à pri-meira vista. O arquiteto não resistiu ao belo design do sedã. As outras quali-dades ele só descobriu depois. No dia seguinte à retirada do seu carro, Bor-soi acompanhou a primei-ra avaliação e se mostrou satisfeito com o que viu.Dividindo o volante co-

nosco até a pista de testes, Borsoi elogiou diversos aspectos do comporta-mento do carro, como a suavidade ao rodar e o desempenho do motor. O Elantra realmente é um carro macio. Como prevía-mos, quando andamos no carro nos Estados Unidos, a Hyundai adotou uma ca-libragem mais confortável que a americana para o Elantra no Brasil. O rodar agradável do sedã mostra o bom acerto, mesmo com emprego do eixo de torção na traseira.Em relação ao desempe-

nho, o Elantra se apresen-tou sempre bem disposto, tanto na cidade quanto na estrada, mesmo

no modo econômico - se-lecionado por meio de um botão no volante. Na pis-ta, as provas de desempe-nho foram realizadas com o Eco Drive desligado. Já nas medições de consu-mo, ele foi acionado. E o Elantra se saiu bem nos dois momentos. Na acele-ração de 0 a 100 km/h, ele ficou com o tempo de 11,1 segundos, marca melhor que as dos rivais VW Jetta e Peugeot 408, testados com os tempos de 12,8 e 12 segundos, respectiva-mente. No consumo, o Elantra obteve as boas médias de 10,5 km/l, na ci-dade, e 15,4 km/l, na es-trada - rendimento que compensa o fato de ele rodar somente com gaso-lina, enquanto os rivais Jetta, 408, Renault Fluen-ce, Honda Civic e Toyota Corolla são flex.O Elantra é equipado

com o motor 1.8 de quar-to cilindros que rende 148 cv, segundo a fábrica (a representante no Brasil fala em 160 cv). De alumí-nio e com recursos como comando de válvulas vari-ável na admissão e no es-cape, ele vem acoplado a um câmbio automático sequencial de seis mar-chas. Nos Estados Unidos, onde é comercializado com a mesma configura-ção, o Elantra é bem cota-do entre as auto-rida-

des não só pelo baixo consumo como pelos re-duzidos índices de emis-sões, classificado como PZEV (Partial Zero Emis-sion Vehicle), categoria que abriga os modelos híbridos. Borsoi gostou de saber

que seu carro é limpo e econômico, mas ficou en-tusiasmado com os recur-sos eletrônicos que ele não tinha a bordo do anti-go Vectra. A cada mo-mento, ele destacava um novo equipamento. Pri-meiro, apontou a facilida-de de conectar seu telefo-ne celular à central multimedia do carro. Ao passar por um túnel, des-tacou o sensor crepuscu-lar, que acendeu os faróis automaticamente. Ao ma-nobrar, mostrou a câmera de ré, com imagem proje-tada no espelho retrovi-sor. Mas o sistema que mereceu comentários mais animados foi o sen-sor de presença embutido na chave. Com esse dispo-sitivo, o motorista só pre-cisa portar a chave no bol-so, para abrir as portas e dar a partida no motor, o que passa a ser feito por meio de botões, na maça-neta e no painel. “É show!”, diz Borsoi.O Elantra chega em três

versões: manual, automá-tica e automática com teto

solar. Aqui você

vê a intermediária. Mas ele é bem equipado desde a básica, que traz, entre ou-tros itens de série, ar-con-dicionado dual zone, siste-ma de som, piloto automático, sensor de presença, ABS, câmera de ré e sensores crepuscular e de chuva.Ainda admirado com as

novas tecnologias, Borsoi não teve oportunidade de se deter em outras virtu-des do carro, como a qua-lidade do acabamento, tanto no aspecto de con-fecção das peças quanto nos materiais emprega-dos. Por outro lado, não se furtou a observar alguns aspectos no carro que dei-xam a desejar, como a im-possibilidade de fechar os vidros por meio de um co-mando na chave, a potên-cia limitada do sistema de som (“no Vectra, eu con-segui volume mais alto”) e, mais grave, o fato de o freio traseiro ser a tam-bor. Os números dos tes-tes de frenagem que rea-lizamos dão razão ao estranhamento de Borsoi: vindo a 80 km/h, o sedã parou em 29,3 metros, enquanto rivais como Re-nault Fluence e Volkswa-gen Jetta precisaram de menos que 24 metros até a parada completa.O Elantra tem todas as

condições de fazer bonito na quentíssima disputa entre os sedãs médios.

(Com informações da Quatro Rodas)

O Elantra chega em três versões: manual, au-tomática e automática com teto solar. Mas ele é bem equipado desde a básica, que traz, entre outros itens de série, ar-condicionado dual zone, sistema de som, piloto automáti-co, sensor de presença, entre outros

Hyundai Elantra

Elantra é bem cotado entre as autoridades não só pelo baixo consumo como pelos reduzidos índices de emissões

Ótimo desempenho tanto na cidade quanto na estrada

Page 18: Jornal do Dia 04/03/2013

D2JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 03 e 04 de março de 2013

Fiat 500L Trekking: minivan baseada no 500 ganha versão aventureiraJá apresentado nos Estados Unidos, o 500L Trekking será vendido na Europa a partir de junho. Modelo traz sistema multimídia Uconnect com tela touchscreen

Honda investirá US$ 1 bi na marca Acura

A minivan 500L já es-treou na Europa há algum tempo, mas

ainda faltava uma versão com pitada aventureira.

Se existe alguma mon-tadora com propriedade para falar de aventureiros urbanos, esta é a Fiat. A marca foi uma das res-ponsáveis por popularizar os veículos com uma pi-tada off-road, primeiro no Brasil e depois no res-

to do mundo. No Salão de Genebra, será a vez do 500L ganhar uma versão aventureira: a Trekking.

Já apresentado nos Es-tados Unidos, o 500L Trekking será vendido na Europa a partir de junho. Fabricado na Sérvia, o modelo tem vários apli-ques plásticos espalha-dos pela carroceria, como é de praxe neste tipo de veículo. O motor

1.4 turbo de 160 cv, tam-bém usado no 500 Abar-th, é o responsável por impulsionar a minivan. A Fiat oferece duas opções de transmissão: manual de seis marchas ou auto-matizada de dupla em-breagem.

Entre os equipamentos de série, o modelo traz sistema multimídia Ucon-nect com tela touchscre-en de cinco polegadas e o

sistema Traction+, cuja atuação é similar a de um diferencial auto-blocante, identificando a roda com menos aderência e distri-buindo a força para a roda com mais aderência, facilitando a transposição de obstáculos em trilhas. Já o exótico acessório projetado para fazer café expresso é oferecido como opcional. (Quatro Rodas)

FusionPara continuar osten-tando o troféu de pri-meiro lugar na catego-ria, a Ford lançou na semana passada, em Florianópolis (SC), no último 25, o Fusion 2.5 flexível, equipado com motor Duratec iVCT, que entrega 175 cv, tra-ção dianteira 4 x 2, im-portado do México. Veio para brigar em pé de igualdade com o Chevrolet Malibu e o prometido Nissan Alti-ma, sucesso de vendas nos Estados Unidos.

TecnológicoO Ford Fusion flex vem equipado com direção elétrica, câmbio auto-mático de seis velocida-des com opção de tro-cas sequenciais por intermédio de um bo-tão na manopla, freio de estacionamento elétrico e bancos e volante em couro. São dez posições de ajustes para o banco do condutor e outras quatro para o carona, rodas em liga leve de 17 polegadas, montada em pneus 235/50, compu-tador de bordo, entre-tenimento, telefonia e navegação por GPS em português, através do Sistema Sync de segun-da geração. Tudo, no kit multimídia com tela central de oito polega-das. E muito mais. Na Moselli Veículos.

AltimaA Nissan tem pretensão de chegar a ser breve-mente à sexta monta-dora brasileira faz gran-des investimentos nos seguimentos de entrada como o compacto Mar-ch e o sedã pequeno Versa. Agora, aposta em veículos de maior valor agregado. E o primeiro a chegar será o Altima de quinta geração, já mostrado no último Sa-lão do Automóvel (SP). Nos EUA o veículo é oferecido com motor 2.5 litros de 162 cv e um potente V6 de 3,5 litros que entrega 270 cv.

CarrãoJá está no show room da Hyundai Caoa Maca-pá o Novo i30, conside-rado a nova geração de maior sucesso da mon-tadora coreana. Motor

flexível de concepção ultramoderna, o mais potente da categoria e também o mais econô-mico. Ostentando pneus largos em rodas de liga leve aro 17, o ha-tch pode ser pilotado de três modos distintos: confort, normal e Sport, que modificam a forma de dirigir e regulagem da suspensão com um simples toque de botão.

IgualA Hyundai equipou o i30 com um sofisticado climatizador dual zone, semelhante aos utiliza-dos pela famosa marca alemã BMW. E para maior conforto e co-modidade no habitácu-lo o automóvel vem equipado com um kit multimídia que inclui um computador de bordo com tela de LCD de sete polegadas de última geração, com di-reito a GPS onde cons-tam todos os mapas do Brasil e ainda a Blue-tooth. É um carrão.

BestPela nona vez consecu-tiva, em pesquisa efeti-vada pela Federação Nacional de Fabricantes de Veículos Automoto-res (Fenabrave), a Asso-ciação de Fabricantes de Veículos da Fiat (ABRACAF) foi eleita como a melhor associa-da do Brasil. Dentre as nove, oito foram dadas por ocasião da presi-dência do empresário alagoano Luís Romero. Sinal de que seu relacio-namento com o merca-do sempre foi muito es-treito.

DefeitosSe continuar a aconte-cer os problemas com o câmbio automático do Chevrolet Cruze, a mon-tadora americana no Brasil pode ser obrigada pelas entidades de de-fesa do consumidor a desencadear um “re-call”. Não que isso seja novidade, pois, várias marcas se antecipam evitando que o proble-ma ganhe maior reper-cussão. Uma publicação nacional de grande cre-dibilidade escancarou matéria a respeito do assunto, repercutido em grandes jornais.

Agradeço ao convite enviado pelo presidente do TJAP desembargador Mário Gurtyev para a posse do novo presidente e demais pares da mais alta Egrégia Corte de Justiça amapaense, no próximo dia cinco, as 18h00, no Teatro das Bacabeiras. –x-x-x-x- A ses-são solene dará posse ao presidente, desembargador Luís Carlos Gomes dos Santos, des. Dôglas Evangelista (vice), des. Constantino Brahuna (Corregedor-Geral) e o des. Gilberto Pinheiro (Diretor-Geral da Escola Judicial). Desejamos a todos profícuo trabalho. –x-x-x-x- Con-tinua sem a mínima fiscalização o uso indiscriminado de faróis de xenônio em carros e motos. Com a buraqueira nas ruas da Capital, a luz especial ofusca quem trafega ao contrário, ajudando a danificar ainda mais a suspen-são dos veículos. –x-x-x-x- Ápice Empreendimentos (ex-Orion) promoveu na data de ontem, no Ceta Ecotel, a sua reunião anual, onde reuniu todos os seus “dealers” mostrando as estratégias comerciais para o corrente ano. –x-x-x-x- No novo portal da Ápice muitas novidades, inclusive, no sistema Intranet onde os colaboradores podem, inclusive, visualizar e imprimir seus contras cheques. –x-x-x-x- Tendo o mês de feve-reiro com apenas 22 dias uteis devido aos feriados locais e nacionais, o coordenador de Seminovos do Grupo Ápice, Ney de Oliveira Pereira informa que as vendas foram melhores que no mês anterior em 5%. –x-x-x-x- Quem também alcançou boas vendas e fatu-ramento foi a Moselli Veículos. A turma comandada pelo gerente Luís Santos torce para que os argentinos trabalhem mais e disponibilizem mais picapes Ranger e o Novo EcoSport. –x-x-x-x-“Que meus inimigos sejam fortes e bravos para que eu não sinta remorso aos derrotá-los”. –x-x-x-x- Freando... e continuando na torcida pelo tapa-buracos. –x-x-x-x- Mesmo assim: Bom Domingo!

Auto Pista

Pista livreJOSÉ ARCANGELOColunista

Ainda não está claro se os mo-delos redesenhados finalmente trarão mais compradores, mas a Acura está confiante de que

se afastará do rótulo de marca de segundo escalão

A Honda não está mui-to satisfeita com o desempenho nas

vendas dos modelos Acura, marca da fabricante japo-nesa para atuar no seg-mento de luxo, e por isso anunciou um investimento de US$ 1 bilhão na sua marca premium. Buscando mais competiti-

vidade, a empresa vai lan-çar uma ofensiva de novos produtos, incluindo os mo-delos RLX (foto), MDX e NSX. A Honda anunciou durante o Salão do Auto-móvel de São Paulo, no ano passado, que trará a Acura ao Brasil em 2015. Ainda não está claro se os

modelos redesenhados fi-nalmente trarão mais com-pradores, mas a Acura está confiante de que se afasta-rá do rótulo de marca de segundo escalão e ajudará a Honda a vender mais no segmento de luxo. Independentemente do

que acontecer, o investi-mento marca uma completa reviravolta no cenário, visto que quatro anos atrás o pre-sidente da Honda, Takeo Fukui, jogou um balde de

água fria sobre a Acura ao acabar com os planos de motores V8, plataformas com tração traseira e um modelo NSX com motor V10. (Quatro Rodas)

Page 19: Jornal do Dia 04/03/2013

D3JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 03 e 04 de março de 2013

Ford divulgou que vai lançar nos EUA campanha criada pelos consumidores

New Fiesta 2014 terá campanha criada por consumidores

Após 17 anos, chega o novo Chevrolet SS

O Chevrolet SS 2014 é um carro de alto desempenho criado para as ruas e pistas. Sua primeira aparição aconteceu neste último final de semana nas pistas do Daytona Interna-cional Speedway, na Flórida.

Sua estreia como carro de corrida acontece durante o Daytona 500, a competição mais importante da NASCAR e a de maior audiência que qualquer outro evento esportivo nos Estados Unidos.

O Chevrolet SS é implusionado pelo motor LS3 6.2L V8 de 415 cavalos que leva o modelo de 0 a 100 km/h em apenas 5 segundos, sendo um dos mais rápidos sedans do mercado norte-americano. A transmissão é automática de seis velocidades, com opção de trocas nas pás do volante.

Outros destaques do SS são a sua distribuição de peso 50/50, o centro de gravidade baixo, além do seu peso reduzido por causa do capô e tampa do porta-malas feitos em alumínio, tornando essas peças 30% mais leves comparado as do primeiro SS de 1996.

O sedan esportivo também vem com uma lista de equipamentos bem recheada: siste-ma Chevrolet MyLink, sistema de navegação, aúdio Bose, alerta de colisão frontal, aviso de saída da faixa, monitor para pontos-cegos, câmera de ré, sistema auxiliar para estacio-namento, controle eletrônico de estabilidade, entre outros itens.

O Chevrolet SS vai estar nas lojas dos Estados Unidos no quarto trimestre de 2013.

Estudo classifica veículos de acordo com os riscos de danos em enchentes

A pesquisa aborda prováveis danos que os veículos testados podem sofrer em função de suas características (mecânicas e eletroeletrônicas). Depois de testados, os modelos são classificados dentro de um índice de 0,5 a 5 estrelas. Cada veículo é agrupado de acordo com o seu segmento.

Quanto mais estrelas, menor o risco do carro apresentar danos em caso de enchentes ou alagamentos. Para conseguir o índice, é feito um estudo detalhado em cada veículo, verificando a possibilidade de danos por duas visões: risco de calço hidráulico e risco de danos em componentes fundamentais.

Entre os componentes verificados estão: embreagem, sistema de admissão, sistema de escape, cilindrada do motor, taxa de compressão, alternador, centrais elétricas, sensor de oxigênio (lambda), sensor de rotação do motor e unidades de controle. Dos veículos testados, quatro se destacaram: o Renault Fluence Privilège 2.0 Flex CVT 16V 4P 2012 (com 5 estrelas), o Chevrolet Cobalt LS 1.4 Flex mecânico 8V 4P 2012 (com 4 estrelas), e por fim, dois modelos Citroën (com 4 estrelas): C4 hatch 1.6 GLX Flex 16V 5P 2012 e o C4 Picasso 2.0 BVA Gasolina 16V 5P 2012.

Há uma listagem selecionada pela redação MotorClube de alguns veículos de várias categorias. A tabela também mostra outros índices do Cesvi, como o Car Group que classifica o veículo de acordo com a facilidade e custo de reparo (o único índice que quan-to menor o número, melhor). Se você mesmo quer fazer a sua pesquisa e montar sua própria tabela de comparação, basta entrar aqui, na página do Cesvi Brasil.

Mitsubishi lança L200 Triton HLS por R$ 79.990

Por R$ 79.990, a L200 Triton HLS se torna a versão mais em conta da linha, já composta pelas versões L200 Triton HPE, L200 Triton Savana, L200 Triton GLS, L200 Triton GLX e L200 Triton GL (exclusiva para frotistas).

A picape de cabine dupla tem o motor 2.4 flex de 142 cava-los e 22 kgfm de torque, alcançados em 4000 giros, e com etanol no tanque de 90 litros. O câmbio pode ser automático ou manual.

Equipada com suspensão dianteira independente e tração traseira, ideal para este tipo de veículo preparado para carre-gar mais peso na parte detrás e encarar qualquer tipo de ter-reno, a HLS ainda vem com ar-condicionado, direção hidráu-lica, airbag duplo, vidros elétricos, freios ABS e EBD, sistema keyless de abertura de portas, ajuste de altura para volante e sistema de som com rádio, CD Player, MP3, Bluetooh, entrada auxiliar e USB.

A L200 Triton HLS 2.4 Flex chega nas lojas da marca em março nas cores: Branco Alpino, Cinza Londrino, Prata Ro-dhium, Prata Técno, Preto Ônix, Verde Pantanal, Vermelho Bordeaux e Vermelho Mônaco. (Motor Clube)

Volkswagen XL1 será produzido em série; faz 111 km/l

Seu protótipo chamado de L1 foi a apresentado pela primeira vez em 2002. O último protótipo foi mostrado em 2011, no Sa-lão do Automóvel do Qa-tar. Na época, o banco do passageiro ficava possicio-nado atrás do motorista.

A versão final continua com capacidade para duas pessoas, mas com os ban-cos posicionados um ao lado do outro, com o ban-co do passageiro um pou-co mais recuado.

O XL1 está sendo consi-derado o carro de série mais aerodinâmico de to-dos os tempos e um dos mais eficientes em econo-mia de combustível. Com apenas 0,9 litro de diesel, o XL1 percorre a distância de 100 quilômetros, ou seja, roda 111 km/l. (Mo-tor Clube)

Carros da BMW passam por recall no Brasil

O motivo do primeiro recall é a substituição do contato do cabo positivo da bateria de dez veículos BMW: 320i, 328i Coupé, 328i Cabrio, 335i, 335i Cou-pé, X1 Sdrive 18i e X1 xDrive 28i. Todos produzidos entre março de 2007 e julho de 2011.

A substituição da peça é necessário porque, se-gundo a BMW, existe a possibilidade de falha do sistema elétrico do veículo, podendo levar à parada de funcionamento do motor.

Este recall abrange dez veículos dos modelos ci-tados, com os chassis: A588766, A843411, A843412, E768921, P101658, P158048, PX15858, VE29177, VM74644 e VN81012.

O segundo recall visa substituir os tubos de vácuo do servofreio e a possível substituição do servofreio de 671 veículos BMW X5 4.8i e X5 4.8i Security, pro-duzidos entre maio de 2006 e março de 2010. Tais veículos possuem numeração de chassi não se-quencial, entre os intervalos L091040 a LZ74035.

Neste caso, o serviço é necessário, porque pode ocorrer entrada de óleo do motor no tubo de vácuo do servofreio, possibilitando a perda da eficiência dos freios.

Para mais informações, ligar para o telefone 0800 707 3578, de segunda à sexta-feira, das 7 às 19 ho-ras ou pelo site www.bmw.com.br. Mais detalhes do recall também estão disponíveis no site do Ministé-rio da Justiça. (Motor Clube)

A troca de peças para solucionar o problema é uma prática comum

Como vai funcionar a idéia? A Ford vai sele-cionar um total de

100 pessoas nas redes so-ciais, e cada uma vai rece-ber um New Fiesta 2014. Esses consumidores, cha-

mados de “agentes”, pode-rão mostrar as qualidades do carro do seu próprio jei-to, com suas próprias pu-blicações nas mídias so-ciais. Fotos e vídeos produzidos pelo grupo irão

ser fonte de anúncios im-pressos em revistas e pro-pagandas de TV. A seleção dos 100 agentes, válida so-mente nos EUA, vai aconte-cer nas redes sociais e em eventos esportivos e de en-

tretenimento, como Games X, American Idol e o festival de música Bonnaroo. No site da campanha

(http://www.fiestamove-ment.com) você encontra o vídeo. (Quatro Rodas)

Page 20: Jornal do Dia 04/03/2013

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 03 e 04 de março de 2013

Mensagem do Dia

A modelo Ane Oliveira: charme e beleza em uma única mulher

Bruna Larissa Tayane e Monique

Aconteceu esta semana o elance matrimonial de Eriberto e Lidiane Almeida. Na foto com os padrinhos Ângela Sousa e Michel Costa

As amigas Rebeca Araujo e Luana Araujo Estephany Evelyn

“Vencer a preguiça é a primeira coisa que o homem deve procurar, se quiser ser dono do seu destino”. Thomas Atkinson

Na balada. Anissa, Jake, Patrique, Thayna, Paloma e Kevin

Presidente do Conselho do Sebrae Alfeu Dantas Junior recebe na instituição o prefeito de Macapá Clécio Luis

IMPERDÍVEL! REMO X FLAMENGO EM BELÉM – PA. APROVEITE A TARIFA DIFERENCIADA QUE A TAM VIAGENS MACAPÁ SELECIONOU PARA VOCÊ. ENTRADA: R$ 80,00 À VISTA E RESTANTE: R$ 53,50 EM 5X NO CARTÃO DE CRÉDITO. MACAPÁ/BELÉM: 03/04/2013 SAÍDA 00:55 E CHEGADA 01:45. BELÉM/MACAPÁ: 04/04/2013 SAÍDA 03:50 CHEGADA 03:50 RUA HAMILTON SILVA, 1065 – CENTRO. FONES:

(096) 3216 8800/9175 7665/ 8117 4443

Page 21: Jornal do Dia 04/03/2013

CadernoE Economia&NegóciosMacapá-AP, domingo e segunda, 03 e 04 de março de 2013Editor: Pablo Oliveira - [email protected]

As demissões, segundo a consultoria, agora atingem com mais força também os altos salários.

Empresas apertam o cinto por resultados

As empresas de mé-dio e grande porte estão intensifican-

do medidas de redução de custos, diante do ce-nário de incertezas da economia internacional e da queda nos resulta-dos auferidos no primei-ro trimestre. Segundo a KSI Brasil, auditoria e consultoria com foco no middlemarket, alguns setores já iniciaram cor-tes em seus quadros de pessoal e outros prepa-ram demissões, caso de empresas ligadas à ca-deia automobilística e de duas rodas.“Empresas de diversos

setores tiveram resulta-dos negativos no primei-ro trimestre, de autope-ças, comércio, construção civil, máquinas agrícolas, fios e cabos, entre outras, e agora estão adotando medidas para reduzir ra-pidamente seus custos”, diz Ismael Martinez, só-cio-diretor da KSI Brasil.As demissões, segundo

a consultoria, agora atin-gem com mais força tam-bém os altos salários. Além disso, as empresas estão promovendo uma revisão de cargos e do quadro gerencial, redu-ção de custos fixos e esti-mulando ações dos fun-

Mesmo com as medidas anunciadas pelo governo para estimular a economia, a avaliação de Martinez é de que a indústria continuará refreando sua produção e cortando gastos devido ao péssimo desempenho no primeiro trimestre.

Ferrovia privatizada é mais produtiva, mas não reduz freteDesde a privatização,

em 1997, até 2008, as ferrovias brasileiras

praticamente dobraram sua produção, medida em toneladas quilômetro útil (TKU). É o que aponta es-tudo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Quei-roz da USP, em Piracicaba, realizada pelo administra-dor de empresas Rafael Antonio Cren Benini. O to-tal transportado foi de 450,5 milhões de tonela-das em 2007, um cresci-mento de quase 78% em relação a 1997. Segundo Benini, a privatização tam-bém trouxe redução de acidentes e aumento nos investimentos, nos empre-gos, na produtividade, mas não resultou na redução dos preços dos fretes.A pesquisa, realizada no

Programa de pós-gradua-ção em Economia Aplica-da, teve orientação do pro-fessor José Vicente Caixeta Filho, do Departamento de Economia, Administração e Sociologia (LES) da Esalq. O trabalho analisou a con-centração de mercado em 11 malhas do Brasil: Sul, Nordeste, Carajás, Vitória a Minas, Centro-Leste, Oes-te, Ferroeste, Paulista, Nor-te, Sudeste e Teresa Cristi-na. O resultado mostrou que as malhas ferroviárias são altamente concentra-das, com poucos concor-rentes e com a concessio-nária sendo a firma líder em sua malha.Além disso, o benchma-

rking (pesquisa de proces-sos, inovações e procedi-mentos de operação que melhorem o funcionamen-to das empresas) promovi-do entre as concessioná-rias destas 11 malhas, entre o Brasil e 11 países e entre as sete malhas priva-tizadas pelo governo fede-ral: Sul, Nordeste, Centro--Leste, Oeste, Paulista, Sudeste e Teresa Cristina, mostrou que concessioná-rias que transportam com-modities minerais são mais eficiente e baratas.Também apontou que o

Brasil é menos eficiente e

cionários que podem contribuir para ampliar as vendas.“Tornou-se ainda mais

importante buscar a par-ticipação dos colabora-dores para apontar ideias que ajudem a vender

mais. Contudo, não basta

vender mais, é preciso vender com mais quali-dade, agregar valor ao produto ou serviço, como a receita mais indicada para reverter as perdas”,

afirma Martinez.Mesmo com as medidas

anunciadas pelo governo para estimular a econo-mia, a avaliação de Marti-nez é de que a indústria continuará refreando sua produção e cortando

gastos devido ao péssi-mo desempenho no pri-meiro trimestre.“As novas medidas bai-

xadas pelo governo Dil-ma, para estimular o cré-dito para consumo e os investimentos, não serão

mais caro do que as ferro-vias dos EUA, Canadá, Rús-sia, China e Índia, mas em melhor situação do que as ferrovias europeias. Por fim, foi verificado que as malhas privatizadas tive-ram grandes aumentos de produtividade por empre-gado e densidade, mas que somente na malha Nordeste houve uma que-da de preço.Também foi realizada

uma análise econômico--financeira de cinco con-cessionárias: MRS Logísti-ca, América Latina Logística (ALL), Ferrovia dos Bandei-rantes (Ferroban), Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e Ferrovia Novoeste. A análi-se mostrou que três delas já têm uma taxa de retorno maior que a esperada an-tes da metade do prazo de concessão. “Se essas três concessionárias tivessem a taxa de retorno igual à es-perada pelo Governo Fe-deral, seus preços de fretes cobrados poderiam ser 14,6% menores na MRS, 6,3% menores na ALL e 3% na Novoeste”, afirma Beni-ni. “Se o Governo Federal não cobrasse outorga, mas

somente controlasse a taxa de retorno das con-cessionárias, os preços de fretes poderiam ser 25,6% menores na MRS, 9,1% menores na ALL e 16,7% menores na Novoeste”, complementa.

ResultadosOs investimentos realiza-

dos nas malhas concedi-das à iniciativa privada su-biram de R$ 574 milhões em 1997 para R$ 4,3 bi-lhões em 2008. Os empre-gos diretos e indiretos au-mentaram de 16.662 em 1997 para 37.720 em 2008 e o número de acidentes caiu 80,7%. Dados do Ban-co Mundial (BIRD) mos-tram que, de 1996 até 2003, as concessionárias aumentaram a receita por TKU transportado em 12,8% e melhoraram a produtividade por empre-gado, por quilometragem de malha, por número de locomotiva e por número de vagões em 291,5%, 78,7%, 23,6% e 53,9%, res-pectivamente.A pesquisa concluiu que

o modelo de privatização brasileiro foi positivo. Po-

Indústria tem maior alta na procura por crédito entre empresas

A quantidade de em-presas que procurou crédito cresceu

19,3% no primeiro mês de 2013 na comparação com dezembro/12, conforme apurou o Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito. Foi a segunda maior alta para um mês de janeiro desde o início da medição (ano de 2006), perdendo ape-nas para o crescimento de 28,4% verificado em janei-ro de 2007.De acordo com os eco-

nomistas da Serasa Expe-rian, o crescimento signifi-cativo da demanda das empresas por crédito nes-te início de ano é sinal de que a atividade econômi-ca está em processo de recuperação de dinamis-mo. Melhora gradativa dos níveis de confiança dos empresários, juros médios mais baixos que os do início do ano passa-do e movimento de repo-sição de estoques contri-buíram para avanço da demanda por crédito por parte das empresas.Todos os portes empre-

sariais apresentaram cres-cimentos em suas deman-das por crédito em janeiro/13. O destaque fi-cou com a alta de 20,4%

verificado pelas micro e pequenas empresas. Já nas médias empresas, o crescimento da procura por crédito no primeiro mês do ano foi de 8,0% ao passo que as grandes em-presas expandiram a sua busca por crédito em 5,3%. O maior crescimen-to de procura empresarial por crédito em janeiro/13 foi observado no setor in-dustrial, com alta de 21,4% frente ao último mês de 2012. Contudo os demais segmentos também regis-traram crescimentos sig-nificativos em suas de-mandas por crédito: expansões de 19,3% nas empresas comerciais e de 19,0% nas empresas de serviços.O fato de o varejo não

ter virado o ano com acú-mulo de estoques indese-jados pode ter acelerado o processo de reposição junto à indústria, intensifi-cando a busca por capital de giro neste segmento.O maior crescimento da

procura por crédito em ja-neiro/13 ocorreu na re-gião Sudeste, com alta de 20,4% frente ao mês de dezembro/12, seguida de perto pelo crescimento de 19,2% observado na re-gião Centro-Oeste.

rém, mesmo melhorando os principais indicadores de produtividade, a estru-tura ainda precisa de al-guns ajustes. “O primeiro passo seria estabeleci-mento de ferramentas mais precisas para que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) controle os preços praticados para o trans-porte ferroviário, visto que a concorrência entre ope-radores não conseguiu executar este papel.Um segundo ajuste seria

a separação contábil entre a concessionária da malha fixa e a operadora de transporte, de modo a cla-rificar os custos envolvidos em cada operação e, as-sim, diminuir as vantagens absolutas da concessioná-ria operadora da malha, com intuito de aumentar a competição das firmas operadoras de transporte ferroviário”, conclui Benini.Benini divide a história

ferroviária brasileira em sete períodos e reforça que os resultados opera-cionais das ferrovias me-lhoraram entre 1964 e 1985, a partir de quando voltaram a piorar. “Foi nes-sa fase final que se deu o sucateamento das vias permanentes e do material rodante”, lembra.A decadência do setor

ferroviário brasileiro levou o governo a desestatizar as ferroviárias. “A aborda-gem escolhida pelo Gover-no Federal foi separar a malha ferroviária brasilei-ras em malhas regionais, conceder a via permanen-te e arrendar o material ro-dante para operação de transporte. Cada malha re-cebeu um preço mínimo para concessão de acordo com o seu potencial de gerar lucros”, explica. O pesquisador afirma ainda que a intenção do governo era ter uma concessionária para cada malha ferroviá-ria e criar condições para que as concessionárias pu-dessem competir entre si. (Agência USP de Notí-cias)

suficientes para conter as demissões na indústria, porque são medidas pon-tuais e não gerais”, diz.Embora os bancos te-

nham se comprometido a exigir um valor menor como entrada nos finan-ciamentos de automó-veis, a aumentar os pra-zos das operações e a diminuir os juros, deve-rão ser mais seletivos na concessão de emprésti-mos.Martinez lembra ainda

que muitas concessioná-rias já haviam se anteci-pado à redução do IPI como forma de alavancar as vendas, sem o efeito na proporção esperada.“Não será fácil normali-

zar os estoques de carros e motos?, estima ele. Nesse cenário, ?não há como fugir da redução de gastos e de mudanças na gestão do negócio que permitam uma me-lhora dos resultados no segundo trimestre”.Apesar do estímulo do

governo para aumentar as vendas, de acordo com Martinez, o comér-cio também está revendo custos de comercializa-ção e reavaliando investi-mento para se preparar para as vendas de final do ano.

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Educação Macapá-AP, domingo e segunda, 03 e 04 de março de 2013

Alunos com síndrome de Down e autismo exigem professores capacitados. Fã de Sean Penn, ator de “Colegas” estu-dou em escola especial.

Inclusão de alunos com deficiência intelectual cresce e desafia escolas

O ator Ariel Golden-berg, de 32 anos, espera que o pre-

miado “Colegas”, que es-treou nesta sexta-feira (1º) no cinema, contando as aventuras de três jo-vens com síndrome de Down que fogem de uma instituição assistencial (veja a crítica do filme), chame a atenção para a inclusão das pessoas com deficiência intelectual na sociedade, a começar pela escola. “Queremos que as pessoas olhem para os deficientes com outros olhos”, diz Ariel, que ficou famoso nas redes sociais após a divulgação do so-nho de receber uma visita do ator norte-americano Sean Penn.A presença cada vez

maior de alunos com de-ficiência intelectual no sis-tema educacional con-vencional está obrigando as escolas a adaptarem seus conceitos pedagógi-cos. Segundo o Censo Es-colar, entre 2005 e 2011, as matrículas de crianças e jovens com algum tipo de necessidade especial (intelectual, visual, motora e auditiva) em escolas re-gulares cresceu 112% e chegou a 558 mil. O Censo Escolar não diz

quantas destas matrícu-las são de alunos com síndrome de Down, outra deficiência intelectual ou autismo. O Censo do IBGE, porém, aponta que, em 2010, 37% das crian-ças com deficiência inte-lectual na idade escolar obrigatória por lei (5 a 14 anos) estavam foram da escola, número muito su-perior à média nacional, de 4,2%.Outro indicador do au-

mento da inclusão: as ma-triculas das crianças com deficiência em escolas es-pecializadas e as classes exclusivas nas escolas co-muns caiu 48% de 2005 para 2011, quando foram registradas 193 mil matrí-culas. Apesar de a inclu-são de crianças e jovens com algum tipo de defici-ência nas escolas regula-res ter aumentado nos últimos anos, são grandes os desafios de preparar os professores para mantê--las na sala de aula com os demais colegas, e de receber as crianças que ainda estão excluídas.O modelo de só trans-

mitir o conhecimento do currículo básico já não é mais suficiente. Segundo a professora Maria Teresa Eglér Mantoan, coorde-nadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade (Le-ped) da Universidade Es-tadual de Campinas (Uni-camp), a inclusão aparece para mostrar que todas as pessoas são diferentes, algo que a escola não quer conceber. “O senso comum nos faz pensar muito mais na identidade do que na diferença, por-que é muito mais fácil. Mas a diferença se apre-senta, e você tem que li-dar.” Segundo ela, o mais importante para uma criança com deficiência não é aprender o mesmo conteúdo que as outras, mas ter a possibilidade de aprender a colaborar, ter autonomia, governar a si próprio, ter livre expres-são de ideias e ver o es-forço pelo que consegue criar ser recompensado e reconhecido. “A escola é a instituição responsável por introduzir a criança na vida pública. E você não pode dizer

que esse aqui vai ser in-troduzido na vida pública

e esse não”, diz a educa-dora.

Escola regular ou especial?Na década de 1980,

quando o ator Ariel era menino, prevalecia o con-ceito de que crianças como ele deveriam estar em instituições exclusivas para dar assistência à suas necessidades, e não em uma escola regular. Ariel chegou a fazer o maternal em uma escola comum, mas foi matricu-lado aos cinco anos na Associação para o Desen-volvimento Integral do Down (Adid), onde seus “colegas” também tinham a mesma síndrome que ele. “Apesar de ser politi-camente correta a inclu-são, acho que às vezes os pais focam tanto na inclu-são que esquecem o in-cluído. Achei que era me-lhor ele estudar em uma escola que estivesse no ritmo dele”, explica a ar-tista plástica Corinne Gol-denberg, mãe de Ariel, que se preocupava com o possível sofrimento de ver o filho ficar para trás em relação aos demais alunos. “O que o Ariel aprendeu, ele aprendeu na escola especial.”Naquela época, era co-

mum que as escolas recu-

sassem a matrícula de alunos especiais. Foi o que aconteceu com Rita Pokk, “colega” de Ariel no filme e esposa do ator na vida real. “Bateram a por-ta na cara da minha mãe um monte de vezes”, re-lembra Rita, hoje com 32 anos. Ela conseguiu ser matriculada em uma es-cola particular aos 12 anos, depois de muito es-forço da mãe. Para que a filha, já maior

de idade, pudesse fre-quentar a quinta série no supletivo, a mãe precisou se matricular, fazer as provas e assistir às provas com a filha. Na sétima sé-rie, Rita percebeu que o currículo estava avança-do demais para ela, e tro-cou a escola regular pela Adid para fazer amigos. Lá, ela fez teatro e conhe-ceu Ariel.Hoje, a ONU e o gover-

no brasileiro defendem que o lugar de todas as crianças é a escola con-vencional. O modelo aplicado pela

rede pública de ensino é estruturado de forma a manter os alunos espe-ciais na sala comum, mas com atividades de apoio individualizadas no con-traturno, já que o aluno com deficiência intelec-tual tem outro ritmo de

aprendizado, que em ge-ral não corresponde ao que a escola está acostu-mada a esperar. Edna dos Santos Azevedo, mãe da aluna Lettícia, de 7 anos, diz que a filha matricula-da na Emef Celso Leite Ribeiro Filho, na região central de São Paulo, exi-ge mais atenção e paci-ência para aprender. ‘Tem de se sentir igual’Edna, no entanto, nunca

cogitou matricular a me-nina em uma escola es-pecial. “A evolução da Lettícia [em uma institui-ção só para alunos espe-ciais] teria sido mínima, ela é muito esperta.” Para a mãe, a convivência com as outras crianças só traz vantagens. Ela diz que a filha nunca

sofreu preconceito ou bullying por parte dos co-legas. Pelo contrário, é querida pelos amigos, que se oferecem para aju-dá-la em várias situações e se preocupam quando ela falta à escola.A garota reconhece to-

das as letras do alfabeto, lê e escreve algumas pa-lavras e aprendeu a falar as cores em inglês. Na aula, a professora Maria Luiza de Oliveira Mar-ques diz que Lettícia par-ticipa das atividades e interage na hora da leitu-

Lettícia da Silva Santos Azevedo, de 7 anos, tem síndrome de Down e estuda na Escola Municipal Celso Leite Ribeiro Filho, em São Paulo.

ra. “Ela é bem resolvida e independente”, diz a professora. A deficiência não é motivo para que Lettícia seja poupada de alguma regra na escola. “Lettícia tem de se sentir igual, se a cobrança não for igual, não há inclu-são”, diz a vice-diretora da Celso Leite Ribeiro, Leni Aparecida Villa.Além da escola, Lettícia

faz atividades na Associa-ção de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de São Paulo para estimular raciocínio e coordenação motora. Com anos de ex-periência no trato com crianças e jovens com de-ficiência intelectual, Val-quíria Barbosa, gerente de serviço sócio-assisten-cial da Apae de São Pau-lo, afirma que a criança com deficiência exige au-las mais lúdicas, repeti-ções e um currículo flexí-vel. Na ausência desses itens, a verdadeira inclu-são fica comprometida. Para Valquíria, a escola especial teve sentido em uma época em que não havia informação e não se sabia quais caminhos seguir, agora não mais. “A pedagogia evoluiu, novos caminhos foram descobertos”, diz a espe-cialista, reafirmando que, para ela, a escola regular é a melhor alternativa.“É claro que a família

tem receio de como a criança vai ser recebida no ambiente, da preocupa-ção de quem serão seus amigos, de como vai se relacionar. Mas crianças não têm preconceito, elas aceitam os colegas. O adulto, sim, precisa saber lidar com isso.” ‘Aprendeu mais com o iPad do que na escola’O preparo dos adultos,

no caso, os professores, no entanto, ainda não chegou a todas as esco-las, como já prevê a legis-lação. Adriana Moral Ra-mos, coordenadora do Centro Terapêutico Edu-cacional Lumi, especiali-zado em pessoas com au-tismo e localizado no bairro do Butantã, Zona Oeste da capital paulista, afirma que a maior parte dos alunos que chegam até ela vem justamente de más experiências em es-colas regulares. “Os pais escolhem a escola con-vencional para se aprovei-tarem do currículo regu-lar, mas depois optam pela especializada para [a

criança] não sofrer bullying. No caso do au-tismo, ainda existe muito preconceito, as escolas acham que, com os pro-blemas de comportamen-to, o aluno vai desestrutu-rar a sala de aula.” Depois de ver o filho Lenin retido com crianças mais novas em uma escolinha parti-cular no bairro onde mora, e nas mãos de pro-fessores sem formação para atender às suas ne-cessidades, o designer Eduardo Ferreira dos San-tos, de 30 anos, decidiu colocá-lo em mãos mais experientes. “Ele apren-deu muito mais sozinho com o iPad em casa do que na escola”, afirmou Santos.Neste ano, o designer

matriculou o filho de cin-co anos no Centro Lumi. Para pagar a mensalidade de R$ 1.485, Santos publi-cou um pedido na inter-net para receber doações de amigos. Em algumas semanas, conseguiu le-vantar cerca de R$ 8 mil, mas vai necessitar de R$ 19 mil para manter o filho na escola especial durante um ano. Agora, o desig-ner tenta encontrar uma empresa disposta a pagar a mensalidade do menino e deduzir o gasto do im-posto de renda.Lenin vai ao Lumi pela

manhã, e à tarde tem aula em uma escola municipal que conta com uma Sala de Apoio e Acompanha-mento à Inclusão (Saai) e uma professora especiali-zada. Durante o período de adaptação, ela perma-nece na sala de aula com 29 alunos, três deles com necessidades especiais.

Orçamento apertadoNem toda família, no

entanto, consegue pagar um atendimento especial para o filho. “Já corri atrás, mas dizem que [a mensalidade da escola especial] é acima de R$ 800”, diz Maria Lenice Ri-beiro dos Santos, mãe do menino Hércules, de 12 anos, diagnosticado com autismo. Ela não trabalha para cuidar dos três fi-lhos, com quem mora em um apartamento de dois quartos em um conjunto habitacional no Rio Pe-queno, na Zona Oeste de São Paulo. A família rece-be um salário mínimo do governo como benefício garantido por lei à pes-soa com deficiência.

O ator Ariel Goldenberg e a mulher dele, Rita Pokk, protagonistas do filme ‘Colegas’

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Educação Macapá-AP, domingo e segunda, 03 e 04 de março de 2013

O Supremo Tribunal Federal (STF) deci-diu nesta quarta-

-feira (27) por maioria, oito votos a um, que o piso nacional de salário do professor deve ser pago pelos estados a partir de 27 de abril de 2011, data em que o próprio Supremo consi-derou constitucional a lei que estabeleceu a remu-neração básica.Promulgada em 17 de

julho de 2008, a norma estabelece que nenhum professor da rede pública pode receber menos que o piso nacional para uma carga horária de até 40 horas semanais. Para 2013, segundo o Ministé-rio da Eduação, o valor do piso é de R$ 1.567.A decisão foi tomada

no julgamento de recur-sos apresentados pelos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Ca-tarina, Rio Grande do Sul e Ceará, que alegaram que não tinham condi-ções financeiras de pa-gar os valores retroati-vos. O relator do processo e presidente do tribunal, ministro Joa-quim Barbosa, foi o úni-co contrário ao paga-

mento retroativo desde 2011 - ele queria que os estados fossem obriga-dos a pagar os valores atrasados desde 2008. “Visivelmente, esses

estados todos não que-rem cumprir a lei. Eles ingressam com embar-gos, daqui a pouco virão outros embargos”, disse Barbosa. O ministro Mar-co Aurélio Mello, então, questionou: “Mas eles não têm numerário”. E Barbosa rebateu: “Eles têm numerário para ou-tras coisas. Seguramente têm”, afirmou.Joaquim Barbosa argu-

mentou que os estados já tiveram prazo para se adequar e fazer o paga-mento adequado aos professores.O ministro Teori Zavas-

cki foi o primeiro a aten-der o pedido dos estados para que o piso só vales-se a partir de 27 de abril. Ele foi seguido por Rosa Weber, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Ricardo Lewan-dowski, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Marco Aurélio. O ministro Dias Toffoli, que foi advoga-do-geral da União na época da criação da lei, se declarou impedido de

A decisão foi tomada no julgamento de recursos apresentados pelos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará, que alegaram que não tinham condições financeiras de pagar os valores retroativos.

A personagem mais popular das histó-rias em quadrinhos,

em nosso país, vai com-pletar 50 anos. Várias ge-rações a acompanharam e presenciaram suas mu-danças: sua aparência é outra, transformou-se em uma bela mulher e se ca-sou. Com aquele garoto dos cabelos espetados, que passou a infância tentando roubar seu coe-lho azul.

Com certeza eles dis-pensam apresentações. Mônica, Cebolinha, San-são e toda a turminha são conhecidos da maioria das pessoas. Até dos se-xagenários, que na época de seu lançamento já ti-nham seus 10 anos. Fãs não faltam.

Assim como as críticas. Para muitos a Mônica não passa de uma feminista, outros torcem o nariz para os produtos associados aos personagens. Sem contar os que não conse-guem enxergar nada em suas histórias que possa contribuir para a forma-ção dos pequenos.

Assim como qualquer tipo de literatura, os qua-drinhos passam uma visão de mundo e valores. Não é diferente com os dessa turma.

No entanto, eles tam-bém trazem conflitos hu-manos e personagens

STF decide que piso nacional de professor vale a partir de abril de 2011

Gibis podem ser aliados das crianças na construção da leitura

com as mais diferentes características. O livro “Fadas no divã: psicanáli-se nas histórias infantis”, de Diana Lichtenstein Corso e Mário Corso (Art-med, 2005), aponta algu-mas características nem sempre vistas, como a questão infantil da inser-ção no grupo e saída da família, ou mesmo a fobia encontrada no persona-gem Cascão, que morre

de medo da água.Outras críticas recebi-

das pelas HQs se referem ao seu valor literário. Ge-ralmente são considera-das de baixa qualidade, sendo desnecessário as crianças lerem, pois não seria nada mais que um passatempo.

No entanto, seu forma-to alia texto e imagem, como os livros ilustrados, facilitando o trabalho do

leitor principiante, assim como sua linguagem mais ágil. Algumas histó-rias sem texto estimulam o desenvolvimento da linguagem quando a criança é solicitada a con-tá-la com suas palavras. Elas podem ser uma fer-ramenta importante no processo de construção da leitura pelos peque-nos. Isso deveria ser mais explorado pelas escolas,

sobretudo nos anos ini-ciais do ensino funda-mental. Muitas vezes, os alunos são obrigados a trabalhar com textos de-sinteressantes para a ida-de, como os jornalísticos (as escolas adoram pedir--lhes que leiam notícias de jornal já no primeiro ano).

Nessa época, mais que refinar o interesse e a ex-periência, é necessário

cultivar o gosto pela lei-tura. Os gibis costumam fazer isso. Conheço adul-tos que leem muito, in-clusive livros considera-dos cultos, e que começaram lendo esse tipo de publicação. Inclu-sive, já existem versões dos gibis da Turma da Mônica em inglês e espa-nhol, algo que poderia ser aproveitado por essa disciplinas na escola.

analisar o caso.Zavascki argumentou

que os gastos poderiam comprometer o Orça-mento dos estados. “A in-formação que se tem é

que os gastos são eleva-dos em alguns estados comprometendo seria-mente a previsão orça-mentária.”Lewandowski concordou

e afirmou que somente a partir da decisão do Su-premo é que os estados puderam adequar seus gastos. A defesa do go-verno do Rio Grande do

Sul argumentou no julga-mento que, caso o estado tivesse de pagar o retroa-tivo, o passivo somaria R$ 3 bilhões, verba anual de toda a segurança pública.

Guia de carreiras: veterináriaEnquanto a cachorra

Luz, sem raça definida, estava entubada na

Unidade de Terapia Inten-siva (UTI) depois de passar por uma cirurgia e ter uma crise asmática, um golden retriever fazia um exame de ultrassom na bexiga. Em outra sala, o bernese Guilly e o chipdog Toby eram consultados. O dono deles, o publicitário Luís Antônio, de 51 anos, avalia com o médico a possibilidade de operar Toby por conta de um cálculo no rim. A equi-pe do Hospital Veterinário Pet Care, localizado no Mo-rumbi, na Zona Sul de São Paulo, formada por 54 ve-terinários, não para. O atendimento é feito 24 ho-

ras e pelos menos 120 cães e gatos passam por lá dia-riamente.

Quem estuda medicina veterinária tem opção de trabalhar em instituições como esta. Com a gradua-ção, que dura no mínimo cinco anos, fora a residên-cia, o estudante aprende a prevenir, controlar, erradi-car e tratar doenças em ani-mais de grande e pequeno portes. A veterinária tam-bém é uma ciência que promove o controle da qualidade dos produtos e subprodutos de origem animal para o consumo hu-mano. Quando conclui o curso, o estudante recebe o diploma de clínico e cirur-gião veterinário. Assim

como na medicina humana, a tendência dos últimos anos é partir para a espe-cialização, como odontolo-gia, oncologia, radiologia, dermatologia, entre outras. A desvantagem para quem está do outro lado do bal-cão, segundo o veterinário Marcelo Quinzani, é que o paciente passa a ser visto “por partes”. “O oftalmolo-gista olha só para o olho, o dermato para a pele, e des-sa forma, eles não enxer-gam o conjunto do pacien-te, o que encarece o custo da saúde.”

Quinzani tem 46 anos e há 20 é formado em veteri-nária pela Universidade Es-tadual Paulista (Unesp), ele é um dos médicos mais an-

tigos da equipe do Pet Care. Para Quinzani, a rela-ção dos animais com os homens mudou e se har-monizou nos últimos 15 anos, o que aqueceu o mercado. “Houve uma va-lorização do animal dentro do âmbito familiar. Aquele cachorro que vivia esqueci-do no quintal hoje está dentro de casa, faz parte do dia a dia da família, há uma convivência estreita. Por isso é mais fácil as pessoas identificarem quando o animal não está bem e pro-curar o serviço veterinário”, afirma. Um erro do estu-dante que opta pela carrei-ra, de acordo com Quinza-ni, é acreditar que o amor pelos animais é suficiente

para a profissão e que as relações humanas podem ser dispensadas. “Os cães e os gatos não vêm sozinhos para a clínica, não falam o que sentem, não pagam a conta. O veterinário precisa saber se relacionar, gostar de conversar, trocar infor-mações com o dono do animal é extremamente im-portante para descobrir o que ele tem.”

Dinheiro e perdaO Pet Care é um hospital

de alta complexidade e possui praticamente todos os equipamentos e espe-cialistas da medicina huma-na, como UTI, setor de fisio-terapia, aparelhos de ultrassom, raio-x, vacinas,

entre outros, além de servi-ço de banho, tosa e pet shop. O preço ainda restrin-ge o serviço às famílias de alto poder aquisitivo. Uma consulta durante o dia cus-ta R$ 229, e à noite ou de madrugada sobe para R$ 265. Uma diária na UTI sai por R$ 2.400. Saber cobrar pelo conhecimento e servi-ço oferecido é uma das ca-racterísticas apontadas por Quinzani para que o profis-sional tenha sucesso. “O médico veterinário movido somente pelo amor aos animais pode ter uma frus-tração financeira muito grande. Me sinto realizado porque consigo conciliar meu conhecimento técnico com a venda dele”, diz.

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E4JD Ciências Macapá-AP, domingo e segunda, 03 e 04 de março de 2013

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Astronautas passam um mês no deserto simulando viagem a MarteUm grupo de dez as-

tronautas e técnicos, em sua maioria aus-

tríacos, simulou durante um mês uma viagem e uma exploração em tem-po real a Marte, uma ex-periência que realizaram perto das dunas do deser-to de Merzuga, no sudeste do Marrocos. Esta missão -- que começou no ínicio de fevereiro e terminou nesta quinta-feira (28) -- tinha como objetivo tentar imitar, na medida do pos-sível, o que seria uma ex-ploração humana sobre a superfície do planeta ver-melho. É um pouco dife-rente, portanto, do projeto russo “Mars500”, apelida-do de “Big Brother Marte”, no qual astronautas fica-ram 500 dias isolados si-mulando todas as etapas de uma eventual viagem ao planeta.

No desertoA tripulação, composta

por cinco astronautas -- que receberam um treino físico e psicológico prévio --, além de um técnico em telecomunicações, um médico e vários mecâni-cos especializados, per-maneceu isolada durante todo este tempo em uma superfície de 8 quilôme-tros quadrados, que ficou durante todo o experi-mento isolada pela Guar-da Real marroquina. Durante o treino, a equi-

pe de voluntários montou um acampamento dentro do qual alternavam sua roupa convencional com os uniformes espaciais que usam para conduzir veículos robóticos desen-volvidos especificamente para responder às condi-ções de pressão no plane-

ta vermelho.Em suas missões no exte-

rior, os astronautas imitam ao detalhe a exploração na superfície marciana com suas roupas, dentro das quais permanecem durante cerca de três ho-ras e meia, um período de tempo que pode chegar até 5 ou 8 horas.A experiência mostrou a

enorme pressão física e psicológica que é sofrida dentro destes “trajes espa-ciais”, além da limitação de movimentos que ela re-presenta para o astronau-ta. Os experimentos de-senvolvidos pela equipe de astronautas são rela-cionados com a engenha-ria, a astrobiologia, a geo-física, a geologia e as ciências da vida.“É uma das maiores e

mais complexas missões já realizadas”, explicou à Efe, de Merzuga, o cientista Gernot Grömer, diretor do Fórum Austríaco do Espa-ço (OEWF), centro que or-ganiza e dirige esta missão em Marrocos.Grömer assegurou que o

objetivo da missão -- com a qual a Nasa colabora -- é saber como se pode fazer uma boa exploração em Marte; testar os aparelhos existentes, ver as possíveis falhas e pensar nos instru-mentos e capacidades que são precisos para fazer uma viagem a Marte. Para imitar o tempo real

da missão, a tripulação re-cebeu os sinais acústicos 26 minutos depois da sua emissão, um atraso artifi-cial feito para reproduzir as condições reais atuais que a distância existente entre a Terra e Marte im-põem.Todos os dados recolhi-

dos nesta simulação serão analisados na base da OEWF na cidade de Inns-bruck, na Áustria.

Por que Marrocos?Marrocos foi escolhido

para este experimento por ter características to-pográficas parecidas com as do deserto de Marte, ao que se acrescentam outras vantagens, que cita Grömer, como o fator se-gurança -- o que fez ex-cluir a Líbia como opção, por exemplo -- e o apoio técnico do governo mar-roquino.Marte, da mesma forma

que os planetas terrestres -- Mercúrio, Vênus e a Ter-ra --, tem uma superfície sólida composta por rocha e metal mas, no entando,

sua atmosfera está forma-da principalmente por di-óxido de carbono.“Marrocos apresenta

uma combinação geológi-ca interessante”, indicou Grömer, que especificou que a exploração que rea-lizada nesta região - situa-da a cerca de 800 metros acima do nível do mar - combina as dunas de areia fina com as superfícies planas e rochosas, pareci-das com o que se conhece de Marte. Os cientistas mostram especial interes-se em relação à parte ro-chosa da zona, que segun-do o centro, dispõe de uma grande diversidade de pegadas microbiológi-cas da era paleolítica.De fato, a missão reco-

lheu amostras de areia e

rochas para ver se contêm estrutura biomolecular, deixando de lado os fós-seis de plantas ou animais, que são muito abundan-tes nesta zona.O centro OEWF, conside-

rado líder nestes experi-mentos, conta com mais de 100 especialistas na matéria, de 23 países dos cinco continentes.Paralelamente à missão

de Marrocos, que conta também com a coordena-ção do centro marroquino Ibn Battuta, o centro aus-tríaco OEWF realiza uma simulação parecida em Utah, no oeste dos Esta-dos Unidos.A “simulação marroqui-

na” -- acrescentou Grömer -- conseguiu resultados “excepcionais e surpreen-

dentes”, que se negou a revelar agora, para poder fazê-lo mais adiante em publicações científicas.Os resultados deste tra-

balho servirão para outros posteriores, já que, como explica Grömer, os mate-riais usados neste treino estarão superados e have-rá outros muitos mais so-fisticados para uma via-gem real ao planeta vermelho, que segundo ele poderá ser feita dentro de duas ou três décadas.Como disse Grömer, os

experimentos realizados em Marrocos são algo como “andar às cegas”, uma vez que estão sendo usados ferramentas e ma-teriais que estarão muito superados dentro de 20 anos.

Pesquisadores simulam viagem a Marte no deserto de Marrocos

Cientistas australianos acoplaram sensores na testa de elefan-

tes-marinhos como uma maneira de estudar regi-ões remotas do oceano. O aparelho registra as carac-terísticas da água e do solo nos pontos pelos quais o animal passa, e os dados são enviados para os laboratórios em terra.

Os animais usados na pesquisa são nativos da Antártica e nadam pro-fundamente no oceano. Segundo os especialistas, o elefante-marinho mer-gulha a profundidades de até 1,8 km para bus-car comida.

Colocar o aparelho na testa dos foi a melhor forma encontrada para estudar águas tão pro-fundas, principalmente no inverno.

“Os elefantes-marinhos foram a uma região do mar que nenhum navio jamais alcançaria”, afir-mou Guy Williams, do Centro Cooperativo de

Sensor na cabeça de elefantes-marinhos é usado em estudo

Pesquisas de Clima e Ecossistemas da Antárti-ca, no estado australiano

da Tasmânia.Segundo os pesquisa-

dores, as propriedades

das águas do fundo do oceano na costa da An-tártica evidenciam ten-

dências no clima global para os anos seguintes. Eles acreditam que, com

o estudo, seja possível prever melhor os efeitos da mudança climática.

Pesquisa diz que animais silvestres são mais eficientes na polinização

Um estudo realizado por mais de 50 cien-tistas de diversos paí-

ses, publicado pela reno-mada revista “Science”, afirma que animais silves-tres são, em várias situa-ções, polinizadores mais eficientes do que as abe-lhas comuns (Apis mellife-

ra), muito utilizadas para polinizar culturas agrícolas.Morcegos, beija-flores,

besouros e abelhas de es-pécies diversas, não só da espécie Apis mellifera, são capazes de polinizar vários tipos de plantas. No caso de culturas agrí-

colas, a polinização por animais silvestres fez au-mentar a frutificação em até duas vezes, ressalta Ju-liana Hipólito, pesquisado-ra de ecologia da Universi-dade Federal da Bahia (UFBA) e uma das autoras do estudo, publicado nes-ta quinta-feira (28). “Isso está relacionado à quali-dade da deposição do pó-

len. Os polinizadores nati-vos demonstraram maior eficiência nesse quesito em certas culturas agríco-las”, diz a pesquisadora. Em todos os cultivos em que animais nativos fize-ram a polinização, inde-pendente da presença da Apis mellifera, houve ga-nho na reprodução, afirma ela. Sem competiçãoJuliana aponta que, no

início do estudo, os pes-quisadores imaginaram que haveria competição entre as abelhas comuns e animais polinizadores na-tivos, caso ambos convi-vessem na mesma área. A situação praticamente

não ocorreu.“Basicamente não há re-

lações fortes de competi-ção como a gente achava que haveria. Constatamos que polinizadores nativos, como vespas, podem aju-dar na agricultura”, diz a pesquisadora. “A Apis mellifera pode ter papel complementar ao dos ani-mais silvestres [na polini-zação].”Professor da Universida-

de Federal do Ceará (UFC) e também autor do estu-do, Breno Magalhães Frei-tas informa que foram es-tudadas cerca de 600 áreas agrícolas (como fazendas) em todos os continentes

do mundo, exceto na An-tártica.“A prática atual da agri-

cultura é não se preocupar com os polinizadores sil-vestres”, afirma. Segundo ele, quando os animais na-tivos são eliminados de uma área agrícola, “o pro-dutor tende a pensar: ‘eu posso colocar colmeias de abelhas para polinizar’”, mas isso está longe de au-mentar a eficiência na agricultura.“O trabalho mostra que as

abelhas comuns polinizam, mas não são muito eficien-tes. Os polinizadores [abe-lhas e outros animais] não são excludentes”, pondera

o pesquisador.A maioria dos animais po-

linizadores são abelhas de diversas espécies - elas re-presentam de 70% a 80% dos seres com esta função, segundo Freitas. “Não quer dizer que uma espécie é melhor do que a outra. Elas são complementares.” EspecialistasOs animais silvestres ten-

dem a ser mais eficientes na polinização porque são “especialistas” em certos ti-pos de planta, afirma o pes-quisador. “Eles atingem um grupo menor, e com isso conseguem ser eficientes naquela planta que visi-tam”, ressalta.