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Ano XI • Abril 2013 Jornal da Unesp de Ilha Solteira Edição nº 22 Regulamento da Eleição para Diretor e Vice da FE/IS 02 Spintrônica: A Eletrônica do Futuro 03 Unesp cria saúvas em Laboratório para Pesquisa e Visitação 04 Lei de Acesso à Informação e Open Document Format – ODF 06 Centro de Convivência Infantil Catatau 25 Anos 08 Feliz Aniversário! Ao completar 36 anos a Faculdade de Engenharia - UNESP - Câmpus de Ilha Solteira, tem muito a comemo- rar. O Câmpus de Ilha Solteira é hoje uma das quatro maiores Unidades da UNESP. O número de titulares e de adjuntos é um dos maio- res da Universidade e apenas dois docentes não possu- em titulação mínima de doutor. A Faculdade ostenta um quadro de docentes de altíssima qualidade. Também o quadro de servidores técnico-administrati- vos mostrou um crescimento em formação de extrema relevância. Esta formação intelectual e técnica deu aos nossos servidores uma elevada capacitação, o que traz grandes benefícios na formação acadêmica de nossos alunos. Os oito cursos de graduação da Unidade, todos estrelados, muitos com notas máximas no Provão e no ENADE. Porém muito ainda necessita ser feito e novos desafios se apresentam para a nossa Unidade, como novas cons- truções e reformas, criação de novos cursos de pós-gra- duação, contratações de novos servidores docentes e técnico-administrativos, ampliação na divulgação da Uni- dade, entre outros. Nesta oportunidade gostaria de parabenizar a todos que contribuíram e que vem contribuindo para o cresci- mento e engrandecimento desta unidade que é uma hon- ra para nossa Universidade, nosso Estado e nossa Nação. Aos servidores docentes e técnico-administrativos, aos alunos de graduação e pós-graduação, a nossa grati- dão pela dedicação e empenho na construção desta be- líssima edificação. Parabéns a Faculdade de Engenharia – UNESP – Câm- pus de Ilha Solteira. São os nossos votos. Marco Eustáquio de Sá Diretor Rogério de Oliveira Rodrigues Vice-Diretor

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Ano XI • Abril 2013Jornal da Unesp de Ilha Solteira Edição nº 22

Regulamento daEleição paraDiretor e Viceda FE/IS02

Spintrônica:A Eletrônica doFuturo03

Unesp cria saúvasem Laboratóriopara Pesquisae Visitação04

Lei de Acessoà Informaçãoe Open DocumentFormat – ODF06

Centro deConvivênciaInfantil Catatau25 Anos08

Feliz Aniversário!Ao completar 36 anos a Faculdade de Engenharia -UNESP - Câmpus de Ilha Solteira, tem muito a comemo-rar. O Câmpus de Ilha Solteira é hoje uma das quatromaiores Unidades da UNESP.O número de titulares e de adjuntos é um dos maio-res da Universidade e apenas dois docentes não possu-em titulação mínima de doutor. A Faculdade ostenta umquadro de docentes de altíssima qualidade.Também o quadro de servidores técnico-administrati-vos mostrou um crescimento em formação de extremarelevância. Esta formação intelectual e técnica deu aosnossos servidores uma elevada capacitação, o que trazgrandes benefícios na formação acadêmica de nossosalunos. Os oito cursos de graduação da Unidade, todosestrelados, muitos com notas máximas no Provão e noENADE.Porém muito ainda necessita ser feito e novos desafiosse apresentam para a nossa Unidade, como novas cons-truções e reformas, criação de novos cursos de pós-gra-

duação, contratações de novos servidores docentes etécnico-administrativos, ampliação na divulgação da Uni-dade, entre outros.Nesta oportunidade gostaria de parabenizar a todosque contribuíram e que vem contribuindo para o cresci-mento e engrandecimento desta unidade que é uma hon-ra para nossa Universidade, nosso Estado e nossa Nação.Aos servidores docentes e técnico-administrativos,aos alunos de graduação e pós-graduação, a nossa grati-dão pela dedicação e empenho na construção desta be-líssima edificação.Parabéns a Faculdade de Engenharia – UNESP – Câm-pus de Ilha Solteira.São os nossos votos.Marco Eustáquio de SáDiretorRogério de Oliveira RodriguesVice-Diretor-Direr

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Jornal da Unesp de Ilha Solteira | Ano XI | nº 22 | Abril 2013

REGULAMENTAÇÃO DO PROCESSO PARA ELEIÇÃO DE DIRETOR E DE VICE-DIRETOR DA FACULDADE DEENGENHARIA DO CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA – UNESP, PARA O MANDATO DE 20/07/2013 A 19/07/2017.

A Congregação da Faculdade de Engenharia do Câm-pus de Ilha Solteira - UNESP, reunida em 25/02/2013,aprovou a regulamentação da consulta à comunidadeuniversitária prevista no parágrafo 9º do artigo 46 do Es-tatuto da UNESP, visando a escolha de Diretor e Vice-Di-retor da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, man-dato 20/07/2013 a 19/07/2017, conforme segue:

1. DOS CANDIDATOS1.1. Poderão inscrever-se como candidatos a Diretor e

Vice-Diretor os docentes lotados nesta Faculdade e porta-dores, no mínimo, do título de Doutor.

1.2. Não poderão inscrever-se os professores colabo-radores, visitantes, aposentados, substitutos, voluntáriose conferencistas.

1.3. Os mandatos do Diretor e do Vice-Diretor serãode quatro anos e coincidentes, vedado o exercício demandatos consecutivos.

2. DAS INSCRIÇÕES2.1. A inscrição de candidatos a Diretor e a Vice-

Diretor será por chapa, na Seção Técnica de Comuni-cações da Faculdade, mediante requerimento dirigidoao Diretor da Unidade Universitária, no período de 04a 11/03/2013, das 8h às 17h30.

2.2. Por ocasião da inscrição, as chapas deverãoapresentar o Programa de Gestão.

2.3. As chapas serão indicadas, na cédula eletrôni-ca, por ordem de sorteio realizado pela ComissãoEleitoral, em sessão pública.

3. DOS ELEITORES3.1. Os docentes e pesquisadores ativos da Unidade,

incluindo aqueles com afastamento integral, parcial, li-cenciados ou em gozo de férias, com exceção daquelescom suspensão contratual, licença temporária do RDIDP,afastados para tratarem de interesses particulares. Nãosão considerados eleitores os conferencistas, voluntários,colaboradores, visitantes e substitutos;

3.2. Os servidores técnicos e administrativos ativos daUnidade, incluindo aqueles com afastamento integral,parcial, licenciados ou em gozo de férias, com exceçãodaqueles com suspensão contratual, afastados para trata-rem de interesses particulares ou voluntários; e

3.3. Os alunos regularmente matriculados nos cur-sos de Graduação ou de Programas de Pós-GraduaçãoStricto Sensu da Unidade, com exceção daqueles que seencontram com matrícula suspensa.

3.4. Caso algum eleitor pertença a mais de um seg-mento, deverá manifestar-se, até quinze dias antes dadata inicial da eleição, por escrito, junto à Divisão Técni-ca Acadêmica, em qual segmento pretende votar.

3.5. Os pesquisadores votarão com o segmento docente.4. DO CADASTRAMENTO DOS ELEITORES4.1. O Coordenador Operacional Local da eleição será

responsável pela elaboração do cadastro dos eleitorese à vinculação deles ao sistema de votação que deveráconter, obrigatoriamente, os seguintes itens: nomecompleto, e-mail e CPF (sem pontos e traços), separa-dos por categoria de eleitores.

4.2. O cadastramento dos eleitores será feito até odia 02/05/2013.

5. DA VOTAÇÃO5.1. O voto será facultativo.5.2. O processo eleitoral será realizado por meio

eletrônico.5.3. Os computadores a serem utilizados pelos eleito-

res são, exclusivamente, os computadores com IP daUNESP, com a possibilidade desse IP ser obtido por meiodo uso da VPN (Virtual Private Network) da UNESP.

5.4. A Faculdade disponibilizará computadores paraos eleitores que, rotineiramente, não tenham acesso a es-ses equipamentos.

5.5. Os computadores a que se refere o item anteriorficarão sob a responsabilidade da Comissão Eleitoral eserão instalados na Sala da Congregação da Unidade, de-vendo funcionar nos dois dias da votação, na parte damanhã e da tarde.

5.6. A Comissão Eleitoral deverá assegurar todos osesclarecimentos necessários aos eleitores.

5.7. O sistema de eleição será administrado por umgestor responsável pelo gerenciamento de todo proces-so eleitoral.

5.8. Será designado, pelo dirigente da Unidade, umCoordenador Operacional Local da eleição.

5.9. Cada eleitor deverá votar em apenas uma chapa,dentre as previamente inscritas.

5.10. Cada eleitor receberá no seu e-mail uma se-nha pessoal, intransferível, que lhe permitirá o aces-so ao sistema de votação.

5.11. O e-mail citado no item anterior refere-se ao quefoi informado pelo Coordenador Operacional Local daeleição, designado pelo dirigente, ao gestor do sistema.

5.12. O eleitor que disponibilizar a sua senha parauso de outra pessoa responderá administrativamentepor seu ato.

5.13. A votação, em 1º turno, será realizada das 9h dodia 06/05 de 2013 e até às 23h59 do dia 07 de maio de2013 e, em havendo 2º turno, das 9h do dia 21 de maio de2013 e até às 23h59 do dia 22 de maio de 2013.

6. DA CONSULTA6.1. Em todas as fases, o processo será supervisio-

nado pela Divisão Técnica Acadêmica e coordenadopor uma Comissão constituída por sete membros titu-lares (cinco docentes, um servidor técnico-administra-tivo e um discente) e um membro suplente de cadasegmento, indicados pela Congregação e designadosatravés de Portaria do Diretor.

6.2. A Comissão Eleitoral elegerá, dentre seus mem-bros docentes, um Presidente. Seus trabalhos deverãoser encerrados com o encaminhamento do relatório doprocesso eleitoral ao Presidente da Congregação, até odia 09/05/2013, no caso do 1º turno e dia 23/05/2013,no caso do 2º turno.

6.3. Caberá à Comissão Eleitoral organizar e coorde-nar as apresentações das propostas de gestão e debatescom a comunidade universitária e entre as chapas doscandidatos aos cargos de Diretor e de Vice-Diretor; rece-ber os recursos a serem impetrados; julgar os recursos eencaminhar as devidas soluções nos termos da presenteregulamentação; disponibilizar os planos de gestão apre-

sentados pelas chapas inscritas.6.4. A consulta será realizada em turno único ou em

dois turnos, utilizando o voto eletrônico.6.5. Na hipótese de haver apenas uma ou duas chapas

concorrentes, as eleições serão realizadas em turno único.6.6. O turno único ou primeiro turno ocorrerá nos

dias 06 e 07 de maio de 2013 e, em havendo segundoturno, nos dias 21 e 22 de maio de 2013, nos horáriosdas 9h às 23h59.

7. DA APURAÇÃO7.1. A apuração será feita por meio do sistema eletrô-

nico de eleição, em sessão pública, sob a responsabilida-de da Comissão Eleitoral, na Sala da Congregação, cominício às 9h do dia 08/05/2013 e, havendo segundo turno,com início às 9h do dia 23/05/2013. O relatório do proces-so eleitoral será elaborado pela Comissão Eleitoral e en-caminhado ao Presidente da Congregação desta Faculda-de, para divulgação à Comunidade.

7.2. Será considerada vencedora:7.2.1. – Em primeiro turno:a) no caso de chapa única, se o índice obtido pela cha-

pa ultrapassar o índice de votos brancos. Caso isso nãoocorra a Congregação deliberará sobre o prosseguimentodo processo eleitoral.

b) no caso de duas chapas concorrentes ao pleito,aquela que obtiver o maior índice. O processo só seráconsiderado válido quando o somatório dos índices obti-dos pelas chapas superar o índice dos brancos. Caso issonão ocorra a Congregação deliberará sobre o prossegui-mento do processo eleitoral.

c) no caso de três ou mais chapas concorrentes aopleito, aquela que obtiver o índice igual ou superior aosomatório dos índices obtidos pelas demais chapasconcorrentes. Caso isso não ocorra, haverá segundoturno. O processo só será válido quando o somatóriodos índices das chapas participantes superar o índicedos brancos. No caso de invalidade, a Congregação de-liberará sobre o prosseguimento do processo eleitoral.

7.2.2. No caso de segundo turno:a) Só participarão as duas chapas com maiores índi-

ces de votos obtidos no primeiro turno.b) Será considerada vencedora a chapa que obtiver o

maior índice dos votos.7.3. O resultado obtido será calculado pela Comissão

Eleitoral, por meio do seguinte índice (fig. 1), que valetanto para as chapas participantes como para os votosem branco:

7.4. No caso de haver empate entre as chapas, seráconsiderada eleita aquela cujo candidato a Diretor tenha:

7.4.1. cargo ou função docente mais elevado, ou seja,maior titulação;

7.4.2. mais tempo no Câmpus de Ilha Solteira;7.4.3. mais tempo na Universidade; e7.4.4. maior idade.8. DOS CASOS OMISSOS8.1. Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão

Eleitoral no âmbito de sua competência, ou pela Congre-gação nos demais casos.

Getúlio Mendes dos Santos

figura 1

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Jornal da Unesp de Ilha Solteira | Ano XI | nº 22 | Abril 2013

Nos dias 08 a 10 de março de 2013, aconteceu um encontro da1ª Turma de Engenharia Elétrica, em comemoração aos 31 anosda formatura da 1ª turma (18/12/1981) e aos 36 anos do início dasaulas (11/04/1977). Nove, dos dezoito que se formaram em Enge-nharia Elétrica, se reuniram com suas respectivas esposas emuma programação que iniciou com um happy hour na praia daCatarina na sexta-feira a tarde. Na noite de sexta-feira, todos seencontraram no Pimenta para uma confraternização. No sábadodia 09, pela manhã, foi feita um visita à Faculdade (Câmpus I) edepois um tour pela cidade e pelos Câmpus II e III; o professorSérgio (Grilo) serviu de cicerone aos colegas mostrando todas asmudanças ocorridas na cidade e em nossa Faculdade nos últimos30 anos. O almoço do sábado foi no restaurante Paranazão. E nosábado a noite, no restaurante Pátio Gourmet, enquanto as espo-sas apreciavam um desfile de modas, os veteranos matavam asaudade das noitadas de sábado no espaço externo. Neste encon-tro houve também a participação de dois alunos da EngenhariaMecânica, da 1ª e 2ª turma, e de um aluno da Engenharia Civil da1ª turma, e de professores da Engenharia Elétrica. (Mais fotos se-rão disponibilizadas em:http://200.145.241.1/feis/grupos-associacoes/ aexafeis/)

Sergio Azevedo de Oliveira

Spintrônica: A Eletrônica do FuturoAfinal, elétrons são corpúsculos ou ondas?

Conforme a Mecânica Quântica, a descrição preci-sa dos elétrons é ondulatória. Adicionalmente, ou-tra propriedade importante deles reside no mag-netismo intrínseco, o qual os transforma emmagnetos microscópicos. Nesse caso, o “spin” doelétron tem um papel importante: ele é um núme-ro quântico que dá a orientação do campo magné-tico desse elétron. Bem, isso tudo está nos livrosfundamentais de Física Moderna e não traz ne-nhum espanto.

Porém, físicos do Departamento de Física eQuímica da FEIS, mostraram que a combinaçãodessas características pode levar a um novo fenô-meno, chamado por eles de “quantum beats”. Talpesquisa foi conduzida dentro do grupo de FísicaTeórica de Sistemas Fortemente Correlacionados,liderados pelos docentes Dr. Antonio C. Seridonioe Dr. Ezequiel C. Siqueira. O projeto, apoiado pelaPROPe/UNESP, envolveu a mestranda do PPGCM

Silvana C. Leandro, o graduando Luiz H. Guessi(bolsista PIBIC-CNPq da Licenciatura em Física), etambém, pesquisadores da UFU, UFF e USP.

O referido efeito está inserido na eletrônica dofuturo, conhecida pelo nome de “spintrônica”. Aeletrônica atual é feita manipulando-se a carga doelétron, mas na “spintrônica”, o controle é sobre o“spin”. Nesse cenário, a pesquisa revelou que elé-trons com spins “up” e “down” em um materialferromagnético (ferro, níquel e cobalto) podemapresentar números de onda ligeiramente dife-rentes. Essas ondas eletrônicas interferem entre siquando desviadas por impurezas, gerando um pa-drão de batimentos como resultado da superposi-ção dessas ondas. Nesse padrão, os elétrons itine-rantes do material se organizam espacialmenteagrupando-se na forma de pacotes de ondas, cria-dos devido ao “spin”. Os pesquisadores informam,que esse padrão é análogo aos encontrados em li-vros básicos de Física. Porém, esse tem origem

quântica e por isso, o efeito é denominado de“quantum beats” ou batimentos quânticos. Ospesquisadores informam também, que tal fenô-meno pode ser “visto” utilizando-se um microscó-pio de varredura por tunelamento de elétrons.Adicionalmente, uma aplicação do efeito é a pos-sibilidade de criar um filtro de spins, o qual per-mitirá controlar a população de elétrons com umdado “spin” na corrente elétrica dos dispositivos“spintrônicos”. Aos interessados, os resultadoscompletos da pesquisa podem ser encontrados noperiódico internacional Physical Review B: Con-densed Matter and Materials Physics 87, 125104(2013), disponibilizado em nossa unidade peloportal CAPES de periódicos.

Prof. Dr. Antonio C. SeridonioProf. Dr. Ezequiel C. Siqueira

Professores visitantes no Departamento de Engenharia Mecânica em 2013Durante as férias de final de ano e início do semestre de

2013 o Departamento de Engenharia Mecânica, DEM, teve oprivilégio de receber vários professores internacionais quedesenvolvem projetos de pesquisa com o Grupo de Materi-ais e Sistemas Inteligentes – GMSINT. Desde o início de suacriação, o grupo GMSINT tem buscado incansavelmente ainternacionalização de suas pesquisas. Como resultado des-se trabalho, o DEM teve aprovada a contratação do Prof.Mike Brennan como pesquisador. O Prof. Brennan, anteri-ormente professor da Universidade de Southampton, UK,em razão de sua grande experiência em pesquisa e contatosinternacionais, tem ajudado na aprovação e elaboração deimportantes projetos que facilitam a vinda de pesquisado-res estrangeiros à UNESP, Câmpus de Ilha Solteira.

Neste início de 2013, o DEM recebeu a Profa. ElisabettaManconi, da Universidade de Parma, Itália, por dois meses (fe-vereiro e março) como parte de um projeto aprovado pela FA-PESP, sob a coordenação do Prof. Brennan. Também em feve-reiro, vieram da Universidade de Southampton, UK, os Profs.Timothy Waters e Emiliano Rustighi como parte de um projeto

conjunto entre os Departamentos de Engenharia Elétrica eEngenharia Mecânica, coordenado pelo Prof. Ricardo TokioHiguti e aprovado pela FAPESP.

O Prof. Brennan coordena também um projeto no pro-grama “Ciência Sem Fronteiras” que permitiu a vinda doProf. Bin Tang, Lecturer da Dalian University of Technology,China. O Prof. Bin Tang permanecerá no DEM por três anose neste período receberá bolsa de professor visitante doCNPq. Outro projeto que permitirá longa permanência deoutro professor estrangeiro no DEM e, também, coordenadopelo Prof. Brennan, foi recentemente aprovado pela FA-PESP. Nesse projeto, o Prof. Sang-Myeong Kim do High Sa-fety Vehicle Core Technology Research Center, Inje Univer-sity, Coréia do Sul, deverá ficar por um período de um anono DEM.

Informações sobre as atividades de pesquisa do grupoGMSINT podem ser obtidas no endereço:http://www.dem.feis.unesp.br/gmsint/

Prof. André Luiz Seixlack

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Encontro da 1ª Turma deEngenharia Elétrica em Ilha Solteira

Peninha, Tuka, Mantovani, Kaká, Roque, Grilo, Sacchi, Strazzi, João Milson, Aparecido, Enrenberg e Cavamura.

Prof. Sang-Myeong Kim

Prof. Bin Tang

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Jornal da Unesp de Ilha Solteira | Ano XI | nº 22 | Abril 2013

A vida das saúvas e sua intrigante or-ganização social sempre despertaramcuriosidades nas pessoas em geral etambém nos cientistas. No Laboratóriode Manejo Integrado de Pragas daUNESP - Agronomia/Ilha Solteira, coor-denado pelo Prof. Dr. Geraldo Papa,existe um formigueiro natural, criadoem condições artificiais, que possibilitaa observação de toda a movimentaçãodas formigas e seu modo de vida. OProf. Papa, que é Entomologista (estudaos insetos), iniciou uma criação de saú-vas em 2008 em uma sala especial doLaboratório, que mantém a luminosida-de, umidade e temperatura em condi-ções semelhantes aos sauveiros natu-rais. O objetivo da criação é estudar abiologia e o comportamento das saúvas.A Reitoria da UNESP, através da Pro-Reitoria de Extensão Universitária e aFundunesp – Fundação para o Desen-volvimento da UNESP – aprovaram oenvio de recursos para o preparo do La-boratório para visitação pública ao sau-veiro, com informações cientificas sobrea biologia, morfologia e comportamentodas saúvas, através da presença de gui-as treinados para mostrar e orientar opúblico sobre a vida e comportamentodesses insetos.A criação das saúvas foi iniciada peloProf. Papa com a captura de içás (tana-jura) na época da revoada, que ocorreapós as primeiras chuvas da primavera.O Professor relata que os insetos coleta-dos foram acondicionados em pequenospotes contendo pequena quantidade deterra, em uma sala especial do Labora-tório com condições controladas. Dentreas várias içás coletadas, como ocorretambém em condições naturais, a maio-ria não desenvolveu a colônia, mas umadelas colocou ovos e nasceram as formi-gas operárias, para as quais foram ofe-recidas folhas de plantas especiais parao cultivo de um fungo que serve de ali-mento para toda a colônia. As formigasoperárias são estéreis e vivem em mé-dia 4 meses, mas são constantementerepostas pela rainha que coloca os ovos,fecundados durante o vôo nupcial. A

rainha é única no sauveiro e pode vivermais de 20 anos.Atualmente o sauveiro esta com 5anos de idade e o desejo do Prof. Papa éconquistar o recorde de sobrevivênciada rainha em laboratório, que é de 22anos. Para esta conquista, o sauveironecessita sobreviver ainda por pelo me-nos mais 17 anos. Segundo o Professor,isso não é fácil, pois os riscos de conta-minação da colônia por folhas com resí-duos de pulverizações das áreas contramosquito da dengue, por exemplo, sãoconstantes.O sauveiro esta aberto a visitaçãopública para alunos de escolas de pri-meiro e segundo grau, biólogos ou qual-quer pessoa que deseje conhecer deperto a vida destes insetos. Para a visitaé necessário agendar pelo E-mail:[email protected] visitantes serão recepcionados pe-lo Prof. Geraldo Papa e pelo Graduandode Agronomia João Antonio Zanardi Jr.,bolsista do projeto “A vida das saúvas” eorientado do Prof. Papa. Durante a visi-ta, além das informações técnicas sobreas formigas, serão distribuídos folhetosinformativos e visita a criação de outrosinsetos do Laboratório, como o “bicho-pau”, inseto de aproximadamente 20 cmde tamanho e que se assemelha incri-velmente com um graveto de árvore. Osvisitantes poderão ainda conhecer a ba-rata gigante de Madagascar.Prof. Dr. Geraldo Papa

Unesp cria saúvas em Laboratório para pesquisas e visitação pública

Sauveiro criado na UNESP, mostrando o depósito de folhas e as“panelas” com fungo cultivado pelas formigas.

Sauveiro criado na UNESP, mostrando os dutos de comunicação entreas “panelas” de fungo

Recipiente (“panela”) com fungo cultivado pelas saúvas e que servede alimento para a colônia.

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Desenho esquemático de um sauveiro.(Adaptado de Gallo et. al., 2002)

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Jornal da Unesp de Ilha Solteira | Ano XI | nº 22 | Abril 2013

3º Lava-Bixo/ Trote SolidárioNo dia 14/03 ocorreu em Ilha Solteira-SP o3º Lava-Bixo/Trote Solidário organizado peloDiretório Acadêmico “Marco Eustáquio de Sá”da Faculdade de Engenharia em parceria comos Centros Acadêmicos da Unidade. O eventocujo objetivo é integrar os calouros com osveteranos de forma descontraída e promo-vendo amizades, e o mais importante, angari-ar alimentos que foram repassados para aPromoção Social da cidade.Durante toda a tarde alguns calouros lava-

vam carros em troca de um quilo de alimentonão perecível enquanto outros visatavammoradores da cidade arrecadando alimentos.A todos os participantes foram disponibiliza-dos protetor solar e água.Por fim, com a colaboração da Faculdadede Engenharia, calouros, veteranos, Prefeitu-ra Municipal e população ilhense, consegui-mos arrecadar cerca de 500 quilos de alimen-tos, que já foram repassados para doação.Bruno Monti Gouveia

05

I Encontro de Segurança em Limpeza e Conservação de Ambientes

Nos dias 07 e 08 de fevereiro o Setor de Zela-doria e Seção Técnica de Nutrição realizaram oI Encontro de Segurança em Limpeza e Conser-vação de Ambientes. O evento coordenado pelaSeção Técnica de Saúde em parceria com a Di-retoria de Serviços de Atividades Auxiliares ob-jetivou trabalhar os procedimentos de limpeza,em todas as suas etapas focando recursos hu-

manos/materiais, visando a introdução dos re-quisitos de segurança nos processos de trabalhoe a otimização dos serviços e instrumentos.

A ação educativa foi ministrada pela Enfer-meira do Trabalho, Sra. Renata Ricci, Supervi-sora da Seção Técnica de Saúde da Unesp Câm-pus de São José dos Campos. O evento trouxesubsídios para a implantação dos documentos

normativos dos procedimentos do setor, para ocatálago de Equipamentos de Proteção indivi-dual e Coletiva, além de buscar diagnóstico pa-ra o planejamento de intervenções nas entropi-as do processos de trabalho.

Renata Trasse de Oliveira BarbosaSupervisora da Seção Técnica de Saúde

Evento Comemorativo aos 36 anos da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira

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Jornal da Unesp de Ilha Solteira | Ano XI | nº 22 | Abril 201306Lei de Acesso a Informação e Open Document Format – ODF

A Portaria UNESP – 383, de 25-06-2012Esta Portaria dispõe sobre a recomendação de adoção de formatos abertos de documentos (ODF) para criação, armazenamento e disponibilização digital de documentos, com a utilização prefe-rencial de softwares livres.O Vice-Reitor no exercício da Reitoria da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP, considerando a política do Governo Federal de inclusão digital, que incentiva a ado-ção de programas e serviços baseados em softwares livres e que promovam a otimização de recursos e investimentos em tecnologia da informação e comunicação, expede a seguinte Portaria:Artigo 1º – As Unidades Universitárias, os Câmpus Experimentais, as Unidades Auxiliares e as Complementares, bem como as Fundações e demais entidades, sob o controle da UNESP adota-rão, preferencialmente, formatos abertos de documentos (ODF) para criação, armazenamento e disponibilização digital de documentos.Artigo 2º – Entende-se por formatos abertos de arquivos aqueles que:I – possibilitam a interoperabilidade entre diversos aplicativos e plataformas, internas e externas;II – permitem aplicação sem quaisquer restrições ou pagamento de royalties;III – podem ser implementados, plena e independentemente, por múltiplos fornecedores de programas de computador, em múltiplas plataformas, sem quaisquer ônus relativos à propriedade intelec-tual para a necessária tecnologia.Artigo 3º – Os órgãos, mencionados no artigo 1º desta Portaria, deverão estar aptos ao recebimento, publicação, visualização e preservação de documentos digitais, em formato aberto, deacordo com a norma ISO/IEC 26.300 (Open Document Format – ODF).Artigo 4º – Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. (Processo 2582/50/01/99).

O Decreto nº 58.052,de 16 de Maio de 2012regulamenta a Lei fe-deral n° 12.527, de 18de novembro de 2011,

que regula o acesso a informação, e dá provi-dências correlatas. No CAPÍTULO III Da Divul-gação de Documentos, Dados e Informações, eno Artigo 23 o terceiro paragrafo descreve osseguintes requisitos para disponibilização dainformação:

1. conter ferramenta de pesquisa de conteú-do que permita o acesso à informação de formaobjetiva, transparente, clara e em linguagem defácil compreensão;

2. possibilitar a gravação de relatórios em di-versos formatos eletrônicos, inclusive abertos e

não proprietários, tais como planilhas e texto,de modo a facilitar a análise das informações;

3. possibilitar o acesso automatizado por sis-temas externos em formatos abertos, estrutura-dos e legíveis por máquina; (…)

Tecnologia da informação –Open Document Format para apli-cativos de escritório (Open Docu-ment) v1.0 - ISO / IEC 26300:2006

O Open Document Format for Offi-ce Applications (ODF), também conhecido comoOpenDocument (OD), é um formato de arquivousado para armazenamento e troca de docu-mentos de escritório, como textos, planilhas, ba-ses de dados, desenhos e apresentações. Esteformato foi desenvolvido pelo consórcio OASIS

e baseia-se na linguagem XML. O ODF é um for-mato aberto e público e foi aprovado como nor-ma ISO/IEC em 8 de Maio de 2006 (ISO/IEC26300)

ABNT NBR ISO/IEC 26300:2008Norma brasileiraEm 12 de Maio de 2008, o formato

ODF foi oficialmente aprovado pelaAssociação Brasileira de Normas Téc-

nicas (ABNT) como a norma NBR ISO/IEC26300:2008. O fato foi comemorado pelos adep-tos do software livre, porque, segundo o Códigode Defesa do Consumidor brasileiro, a partir domomento em que uma norma ABNT existe, eladeve passar a ser incorporada nos produtosdisponíveis no mercado.

O OpenDocument Format (ODF) é um con-junto de formatos de arquivos para aplicaçõesde escritório (edição de texto, planilhas, apre-sentações de slides, banco de dados, manipula-ção de imagens, entre outros) desenvolvido coma proposta de oferecer um padrão aberto quepode ser adotado por qualquer pessoa ou insti-tuição. Dessa forma, a distribuição de documen-tos nesses formatos se torna muito mais prática,já que basta a utilização de programas compatí-veis, independente de sistema operacional ouplataforma.

Tipos de arquivos em ODFComo já dito, o ODF tem como foco aplica-

ções para escritório, isto é, editores de texto,planilhas de cálculo, apresentações de slides,bancos de dados, manipuladores de imagens,enfim. Assim, é conveniente conhecer os tiposde arquivos que formam o ODF. Para isso, a re-lação abaixo associa o tipo de aplicação à exten-são usada:

Há também extensões específicas para docu-

mentos que servem como modelos:

Razões para usar o ODF"A adoção de padrões abertos tem muitas

vantagens, do contrário, organizações como aOASIS não existiriam. Imagine, por exemplo,que autoridades de um país têm dificuldadesem transmitir documentos ao governo de outranação porque esta utiliza formatos diferentes.Basta que ambos os lados utilize o Microsoft Of-fice, não? Mas não é bem assim.

O Microsoft Office (MS-Office) é um produtode qualidade, mas não é do interesse da empre-sa de Bill Gates ver aplicativos concorrentestrabalhando com seus formatos, pois assim osusuários teriam mais opções de pacotes de es-critório. Embora muitas das ferramentas alter-nativas trabalhem com os arquivos do MS-Offi-ce, nem sempre isso ocorre de maneiraeficiente.

Por outro lado, com a utilização de um for-mato aberto, os desenvolvedores sabem exata-mente o que fazer para que seus softwares se-jam compatíveis com o padrão. Com isso, osdocumentos sempre se comportarão da mesmaforma, independente do aplicativo (compatível)usado para manipulá-lo.

Além disso, o padrão aberto possibilita re-sultados de maior qualidade, já que um número

maior de entidades participa de seu desenvolvi-mento, aumentando os critérios de avaliação esegurança. Isso ocorre porque as instituiçõesenvolvidas querem melhor desempenho, comu-nicação mais eficiente, maior proteção e uso in-teligente de recursos computacionais. É difícilassegurar isso quando apenas uma empresacuida de tudo.

Além disso, há outros aspectos a se conside-rar: cada empresa utiliza plataformas que aten-dem as necessidades de seus negócios, mas omercado exige comunicação e interoperabilida-de. É trabalhoso preparar versões específicas deum documento para que Fulano, Beltrano e Ci-clano possam abrir sem problemas.

Vamos a um exemplo mais próximo da reali-dade: zImagine que um redator utiliza apenasLinux. Certo dia, ele recebeu uma planilha decálculo complexa feita em MS-Excel, mas o do-cumento não abriu corretamente no LibreOffi-ce devido a quantidade de recursos usados noarquivo. Como ele não quer gastar uma fortunacomprando uma licença de Windows e depoisuma licença do MS-Office, o redator é obrigadoa incomodar um vizinho que use esse sistema.

Culpa do LibreOffice, que não consegue abrirum documento mais complexo do Excel?

Não, pois os formatos da Microsoft são fe-chados, ou seja, só a empresa sabe ao certo co-mo são constituídos. Por causa dessa limitação,os desenvolvedores do LibreOffice (e de outrassuítes de escritório) não conseguem garantir100% de compatibilidade, por mais que se es-forcem.

Imagine então o que aconteceria se uma em-presa que sempre trabalhou com um padrão

O que é o Open Document Format

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Jornal da Unesp de Ilha Solteira | Ano XI | nº 22 | Abril 2013

pouco conhecido se visse forçada a usar outrasolução porque a fornecedora da primeira fa-liu?

O que fazer para acessar os documentos cria-dos até então, visto que o novo conjunto desoftware é incompatível com o padrão anterior?

Daí já é possível ver as vantagens dos forma-tos abertos, como o Open Document Format.

Em resumo, padrões abertos se preocupamcom interesses globais. Padrões fechados sepreocupam apenas com os interesses de quem odesenvolve."

Softwares compatíveis com ODFO número de softwares compatíveis com

OpenDocument é cada vez maior. Isso é muitopositivo, pois quanto mais um padrão for co-

nhecido, mais compatibilidade ele encontraráno mercado. A lista a seguir mostra os princi-pais softwares que trabalham com ODF, mesmoque parcialmente.

Programas de escritório:- LibreOffice,- Apache OpenOffice,- Abiword,- StarOffice,- Caligra,- IBM Lotus Symphony,- Microsoft Office 2007, 2010 (com ressalvas)

2013

Aplicativos on-line:- Google Docs,- ZOHO,- Adobe Buzzword (suporte limitado).Outros:- phpMyAdmin (exporta em formato .odt),- Copernic (capaz de indexar arquivos ODF

nas pesquisas).Valdir Barbosa

Fórum de Software Livre da Unesp

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Coral da Unesp 15 Anos

O Coral da Faculdade de Engenharia-UNESP-Câmpus de Ilha Solteira iniciou suas atividadesem 1981, sob a regência do Maestro e Arranja-dor Alexandre Torres Sanches, que aqui chegouiniciando suas atividades ainda como estagiáriodo INSTITUTO DE ARTES da UNESP, formou-se epermaneceu aqui ainda por alguns anos.

Em 1998 a pedido da PROEX – Pró-Reitoria deExtensão Universitária, oficializou o Projeto CO-RAL UNESP, com abertura de vagas de regentepara todos os Câmpus, tomando posse nestaunidade a regente Zuleica de Carvalho Moreira,estando aqui até o ano de 2008, simultanea-mente indo para o Câmpus de São José do RioPreto e em 2009 o atual regente Marcio GuiradoZuanazzi assumiu a vaga neste Câmpus.

O CORAL UNESP - ILHA SOLTEIRA é formadodesde seu início por coralistas das mais diversasáreas e idades: professores, funcionários, gra-duandos, músicos e comunidade Ilhense. Essamistura, torna o coral com a energia constante-mente renovada e fôlego novo, deixando emseus corações as melodias que juntas vão aju-dar a trilhar seus caminhos, muitas vezes embusca da carreira profissional.

Cantar no coral é fazer parte de um grupocompanheiro, enérgico, motivador, fraterno,que se auto desafia, uma verdadeira mola pro-pulsora para o seu dia, onde a alegria e o conhe-cimento soam e se fortalecem por todo canto

com a união de nossas vozes.Por sua natureza, a apresentação é a meta fi-

nal após os ensaios dos repertórios, assim, o Co-ral Unesp – Ilha Solteira se apresenta em diver-sas atividades culturais, como Formaturas,Missas, Cultos, Comemorações Cívicas, EventosSociais, Atividades Acadêmicas, Encontros de Co-rais, etc, realizadas em nossa comunidade e tam-bém em outras cidades como São Paulo, Jaboti-cabal, Guaratinguetá, Rio Claro, São José do RioPreto, dentre outras, além de realizar anualmen-te três eventos oficiais na Unidade, Recitais deInverno, Primavera e Natal, atingindo aproxima-damente uma plateia de 5.000 pessoas por ano.

Dentre essa diversidade, está a grande varie-dade em seu trabalho musical, influenciado tan-to pelo tempo quanto pelo público e cultura domomento.

Diversidade vista nos estilos musicais jáapresentados, como Samba, Xote, Forró,M.P.B.,Temas de filmes, Canções Eruditas, Tre-chos de Óperas, tanto de compositores nacio-nais como internacionais como Villa-Lobos, JoséMaurício Nunes Garcia, Luiz Gonzaga, Tom Jo-bim, Chico Buarque, Milton Nascimento, L.v.Beethoven, W.A. Mozart, Frans Gruber, A.Vival-di, G.F. Haendel, Carl Orff, J.S.Bach, dentre ou-tros.

O Coral também recebeu convidados e parti-cipou de eventos unindo-se a muitos outros gru-

pos como forma de trocar conhecimento,aprender e compartilhar.

Outro grande evento é o ENCONTRO CORALDA UNESP, que acontece anualmente em umadas cidades onde existe um Câmpus da UNESP,formando o tão esperado GRANDE CORO DAUNESP unindo aproximadamente 500 vozes, nafusão de culturas, conhecimentos, personalida-des e garra, que contagia a plateia envolvida emuma energia muito forte.

Este ano, o recital de Inverno do CORALUNESP – ILHA SOLTEIRA terá como tema a co-memoração dos 15 anos de CORAL UNESP, como intuito de unir grande parte dos coralistas queum dia aqui integraram esse grupo, formandoum grandioso coral com parte do repertóriocantado neste período.

Este é um breve relato, pois muitas históriasnos acompanham. Quer conhecer mais?

Participe!Faça brilhar o som que existe em você!Ensaios semanais às segundas-feiras das 12h

às 14h e das 18h às 20h.Também às terças – feiras das 12h às 14h.Escolha seu horário! Estamos esperando por você!E-mail e facebook:

[email protected]árcio Guirado Zuanazzi

Regente do Coral FE/IS – UNESP

Fontes:http://www.infowester.com/odf.phphttp://www.iso.org/iso/iso_catalogue/catalogue_tc/catalogue_detail.htm?csnumber=43485http://www.corregedoria.sp.gov.br/adm/App_Cadastro/Uploads/Visualizar.aspx?id=74http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_applications_supporting_OpenDocument

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Jornal da Unesp de Ilha Solteira | Ano XI | nº 22 | Abril 2013

Criados pela Portaria UNESP nº 70, de 19de abril de 1982, os Centros de ConvivênciaInfantil (CCIs) foram sendo implantados emcada unidade universitária marcados pela lu-ta e iniciativa das servidoras técnico-adminis-trativos e docentes. Neste cenário o Centro deConvivência Infantil (CCI) Catatau de nossaUnidade, iniciou suas atividades de atendi-mento às crianças em 11 de abril de 1988.Os CCIs solidificaram-se no âmbito da Uni-versidade enquanto Seção Técnica da Divi-são Técnica Administrativa, após a aprova-ção, em reunião do Conselho Universitáriorealizada em 26/04/2007, da “Política para osCentros de Convivência Infantil da UNESP” aqual traz os fundamentos teóricos, legais eadministrativos que reagem nossa atuação.Durante esses vinte e cinco anos de exis-tência o CCI Catatau funcionou em uma casaadaptada para tal finalidade, e desde seu iní-

cio inúmeras foram as ações desenvolvidaspara que um local adequado fosse disponibi-lizado às crianças. Ao comemorarmos o Jubi-leu de Prata inicia-se a obra de construçãodo prédio, motivo de alegria e reconheci-mento a todos que direta ou indiretamentefizeram parte desta história.Atualmente atende 49 crianças na faixaetária de 3 meses a 5 anos e 11 meses, de-pendentes de servidores (técnico-administra-tivo e docente), que estejam no exercício desuas funções na FE/IS, e de discentes, assegu-rando às crianças a formação indispensávelpara o exercício da cidadania e para o seupleno desenvolvimento. Constitui-se, ainda,espaço de pesquisa, ensino e extensão, facili-tando, desenvolvendo e participando de ati-vidades no campo da educação infantil, emarticulação com as diversas áreas de conhe-cimento presentes na UNESP.

O CCI pauta suas ações na articulação datríade cuidar-educar-brincar tendo comoprincípio a interação criança-adulto respei-tando as individualidades, interesses, histó-ria de cada um, tendo as famílias como par-ceiras deste processo. A criança éconsiderada como um ser diferente do adul-to, diferenciando-se deste na idade e na ma-turidade. O limite entre criança e adulto écomplexo, pois este está associado à cultura,ao momento histórico e aos papéis determi-nados pela sociedade. O respeito e valoriza-ção da criança é o ponto chave para a conso-lidação desse processo. Podemos afirmarque a criança é o centro das ações e o cuidareducando e o educar cuidando permeia aprática cotidiana enfatizando o lúdico naconstrução do conhecimento.Ana Lúcia Carvalho Baldo Seixlack

08Centro de Convivência Infantil Catatau 25 Anos:Cuidando, Educando e Brincando

E X P E D I E N T EJornal da UNESP Ilha SolteiraÓrgão Informativo da Faculdade de Engenharia – UNESP - Câmpus de Ilha Solteira

Reitor: Prof. Dr. Julio Cezar DuriganVice-Reitora: Profª Drª Marilza Vieira Cunha RudgeDiretor do Câmpus de Ilha Solteira: Prof. Dr. Marco Eustáquio de SáVice-diretor do Câmpus de Ilha Solteira: Prof. Dr. Rogério de Oliveira RodriguesSupervisora da STAEPE: Rosemeire Cantão Paris

Edição e Revisão: Paulo Eduardo HomemDiagramação e Arte Final: Elias de Carvalho SilveiraImpressão: Gráfica A Voz do PovoTiragem: 1000 exemplarese-mail: [email protected]: http://www.feis.unesp.br/#!/jornal-da-feis/

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