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PLANO DIRETOR PLANO DIRETOR ILHA SOLTEIRA PARA TODOS – DESENVOLVIMENTO JUSTO ILHA SOLTEIRA PARA TODOS – DESENVOLVIMENTO JUSTO TÉCNUS TÉCNUS Prestação de Prestação de Serviços em Serviços em Engenharia e Engenharia e Urbanismo. Urbanismo. PREFEITURA MUNICIPAL DE ILHA SOLTEIRA PREFEITURA MUNICIPAL DE ILHA SOLTEIRA PREFEITA: ODÍLIA GIATOMASSI GOMES PREFEITA: ODÍLIA GIATOMASSI GOMES INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA 16 DE DEZEMBRO DE 2006

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Page 1: PLANO DIRETOR ILHA SOLTEIRA PARA TODOS – DESENVOLVIMENTO JUSTO TÉCNUS – Prestação de Serviços em Engenharia e Urbanismo. PREFEITURA MUNICIPAL DE ILHA SOLTEIRA

PLANO DIRETORPLANO DIRETORILHA SOLTEIRA PARA TODOS – DESENVOLVIMENTO JUSTOILHA SOLTEIRA PARA TODOS – DESENVOLVIMENTO JUSTO

TÉCNUS – TÉCNUS – Prestação de Prestação de Serviços em Serviços em Engenharia e Engenharia e Urbanismo.Urbanismo.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ILHA SOLTEIRAPREFEITURA MUNICIPAL DE ILHA SOLTEIRAPREFEITA: ODÍLIA GIATOMASSI GOMESPREFEITA: ODÍLIA GIATOMASSI GOMES

INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA

16 DE DEZEMBRO DE 2006

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PLANO DIRETORPLANO DIRETORILHA SOLTEIRA PARA TODOS – DESENVOLVIMENTO JUSTOILHA SOLTEIRA PARA TODOS – DESENVOLVIMENTO JUSTO

TÉCNUS – TÉCNUS – Prestação de Prestação de Serviços em Serviços em Engenharia e Engenharia e Urbanismo.Urbanismo.

ESTATUTO DA CIDADE:INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA

I – O Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios:

Esse instrumento garante através de lei municipal específica,

baseada no Plano Diretor (o qual deverá discriminar as áreas passíveis

de aplicação do instrumento) o parcelamento, a edificação ou a

utilização compulsória do solo urbano não edificado, subutilizado, ou

não utilizado, desde que respeitadas as condições e os prazos

legalmente fixados.

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PLANO DIRETORPLANO DIRETORILHA SOLTEIRA PARA TODOS – DESENVOLVIMENTO JUSTOILHA SOLTEIRA PARA TODOS – DESENVOLVIMENTO JUSTO

TÉCNUS – TÉCNUS – Prestação de Prestação de Serviços em Serviços em Engenharia e Engenharia e Urbanismo.Urbanismo.

ESTATUTO DA CIDADE:INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA

II – O IPTU progressivo no Tempo:

O IPTU progressivo é uma multa pecuniária imposta ao

proprietário de imóvel urbano, pelo descumprimento da obrigatoriedade

de parcelar, edificar e utilizar o solo urbano, conforme dispõe o art. 5º

desta Lei.

A Lei fixa o prazo de 05 (cinco) anos de aplicação do IPTU

progressivo, bem como determina a alíquota máxima de 15%, a qual

refere-se ao valor do imóvel, em seu lançamento para fins de IPTU.

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TÉCNUS – TÉCNUS – Prestação de Prestação de Serviços em Serviços em Engenharia e Engenharia e Urbanismo.Urbanismo.

ESTATUTO DA CIDADE:INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA

III – Da desapropriação com o pagamento em Títulos:

A partir de 05 (cinco) anos de cobrança do IPTU progressivo, se

o proprietário do imóvel ainda não tenha cumprido a obrigação de

parcelar, edificar, ou utilizar compulsoriamente o solo, o Poder Público

Municipal poderá desapropriar o imóvel com pagamento de títulos da

dívida pública.

O valor da indenização é o valor real do imóvel (ou seja, descontado-

se o montante incorporado em função de melhorias realizadas pelo Poder

Público), e juros legais de 6% ao ano.

Os referidos títulos, aprovados pelo Senado Federal, serão

resgatados em dez anos, em prestações iguais, anuais e sucessivas.

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TÉCNUS – TÉCNUS – Prestação de Prestação de Serviços em Serviços em Engenharia e Engenharia e Urbanismo.Urbanismo.

ESTATUTO DA CIDADE:INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA

IV – A Usucapião Especial de Imóvel Urbano:

Esse instrumento permite que o possuidor, utilizando como sua

moradia e de sua família, área ou edificação urbana de até 250 m2, com

posse ininterrupta e sem oposição por cinco anos, adquira o domínio,

desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

A novidade trazida pelo Estatuto, nesse ponto, é a usucapião

coletiva, a qual aplica-se para áreas urbanas com mais de 250 m2,

ocupadas por população de baixa renda, para fins de moradia.

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TÉCNUS – TÉCNUS – Prestação de Prestação de Serviços em Serviços em Engenharia e Engenharia e Urbanismo.Urbanismo.

ESTATUTO DA CIDADE:INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA

V - O Direito de Superfície:

O direito de superfície compreende o direito de utilizar o solo, o

subsolo, ou o espaço aéreo relativo ao terreno, na forma estabelecida em

contrato, podendo a concessão ser gratuita ou onerosa.

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TÉCNUS – TÉCNUS – Prestação de Prestação de Serviços em Serviços em Engenharia e Engenharia e Urbanismo.Urbanismo.

ESTATUTO DA CIDADE:INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA

VI - O Direito de Preempção:

É o direito de preferência, para o município, na aquisição de imóvel

urbano. Regulamentado por lei municipal, baseada no Plano Diretor, o qual

determinará as áreas em que incidirá o direito de preempção e fixará o prazo de

vigência, respeitado o limite de 05 anos.

O direito de preempção justifica-se quando da necessidade de:a) regularização fundiária;

b) execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;

c) constituição de reserva fundiária;

d) implantação de equipamentos urbanos e comunitários:

e) criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes;

f) criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse

ambiental;

g) proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico.

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TÉCNUS – TÉCNUS – Prestação de Prestação de Serviços em Serviços em Engenharia e Engenharia e Urbanismo.Urbanismo.

ESTATUTO DA CIDADE:INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA

VII – A Outorga Onerosa do Direito de Construir:

Este instrumento deverá constar diretamente no Plano Diretor, e

não em lei especial. Ele permite ao Poder Público fixar, através do Plano

Diretor, áreas nas quais o direito de construir poderá ser exercido acima

do coeficiente de aproveitamento básico adotado, mediante contrapartida

a ser adotada pelo beneficiário.

Lei municipal específica estabelecerá a fórmula de cálculo para

cobrança; os casos passíveis de isenção; e a contrapartida do

beneficiário.

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TÉCNUS – TÉCNUS – Prestação de Prestação de Serviços em Serviços em Engenharia e Engenharia e Urbanismo.Urbanismo.

ESTATUTO DA CIDADE:INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA

VIII – As Operações Urbanas Consorciadas:

Por operações urbanas consorciadas entende-se:

“o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo

Poder Público Municipal, com a participação dos proprietários,

moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o

objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas

estruturais, melhorias sociais e valorização ambiental”.

As Operações Urbanas Consorciadas deverão ser regulamentadas

por lei específica, baseada no Plano Diretor, o qual poderá delimitar

áreas para aplicação de operações urbanas consorciadas.

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TÉCNUS – TÉCNUS – Prestação de Prestação de Serviços em Serviços em Engenharia e Engenharia e Urbanismo.Urbanismo.

ESTATUTO DA CIDADE:INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA

IX – A Transferência do Direito de Construir:

Por esse instrumento, lei específica baseada no Plano Diretor,

poderá autorizar o proprietário de imóvel urbano, a exercer em outro local, o

direito de construir, quando o referido imóvel for considerado necessário para

fins de:

implantação de equipamentos urbanos e comunitários;

preservação, quando o imóvel for considerado de interesse histórico,

ambiental, paisagístico, social ou cultural;

servir a programa de regularização fundiária, urbanização de áreas

ocupadas por população de baixa renda e habitação de interesse social.

Essa é a desapropriação procedida de maneira amigável, com o

pagamento em índice.

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TÉCNUS – TÉCNUS – Prestação de Prestação de Serviços em Serviços em Engenharia e Engenharia e Urbanismo.Urbanismo.

ESTATUTO DA CIDADE:INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA

X – O Estudo de Impacto de Vizinhança:

Regulamentado por lei municipal, o EIV presta-se a “ajustar” os

ônus do processo de urbanização, garantindo à população o direito à

qualidade de vida.

Os empreendimentos e/ou atividades, públicos ou privados, em área

urbana que dependerão de EIV e deverão ser definidos por lei municipal.

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TÉCNUS – TÉCNUS – Prestação de Prestação de Serviços em Serviços em Engenharia e Engenharia e Urbanismo.Urbanismo.

ESTATUTO DA CIDADE:INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA

XI – O Plano Diretor:

O PD é “o instrumento básico da política de desenvolvimento e

expansão urbana”; instrumento de notável importância no Estatuto da Cidade, o PD é

peça-chave no planejamento municipal.

O PD é obrigatório para municípios com mais de 20.000 habitantes, integrantes de

regiões metropolitanas e aglomerados urbanos onde o Poder Público Municipal

pretenda utilizar os instrumentos de parcelamento, edificação e utilização compulsórias;

IPTU progressivo no Tempo, e desapropriação com pagamento em títulos, conforme

estabelecido no § 4º, do art. 182, da Constituição Federal.

O PD também é obrigatório para os municípios integrantes de áreas de especial

interesse turístico, e para aqueles inseridos na área de influência de empreendimentos

ou atividades com significativo impacto ambiental, de âmbito regional ou nacional.