JORNAL DA REGIÃODO CERRADO MINEIRO

Ano I - Edição II - 2º Semestre de 2011

Workshops realizados nas entidades promovem acesso à informação e favorece a disseminação da nova estratégia

INTEGRAR: MOVIMENTO DE UNIÃO E CONHECIMENTO

Confira página 8

Caro cafeicultor, características únicas, que estão em nosso DNA: foram iniciados os empreendedorismo e atitude! Portanto, venho agradecer e trabalhos de dis- parabenizar todas as entidades que não mediram esforços seminação e ativação junto à Federação dos Cafeicultores do Cerrado para a da nova estratégia realização destes eventos tão importantes, que se “ U m a R e g i ã o d e consagraram como o primeiro e fundamental passo para a Atitude para o Novo construção da referência de “atitude” em cafés éticos, Mundo do Café”, os rastreáveis e de alta qualidade que queremos possuir workshops (apresen- constantemente para o novo mundo do café, além de nos tações) realizados apresentarmos como Produtores e Região com potencial com total sucesso inovador para continuar a conquistar os mercados mais nas cidades pólo exigentes. da Região do Cerra- Somos agradecidos a vocês, produtores, de modo d o M i n e i r o : e m especial, que mais uma vez se integram aos propósitos de São Gotardo pela crescimento que o nosso sistema organizacional traz. Esta A S S O G O TA R D O - edição está repleta das atividades que temos, todos,

10/08/2011; em Carmo do Paranaíba pela ASSOCAFÉ & desenvolvido, destacamos em especial a viagem que COOCACER CARMO - 11/08/2011; em Unaí pela ACANOR & empreendemos à Itália com vistas a conhecer o modelo de COAGRIL - 19/08/2011; em Araguari pela COOCACER produção de origens e produtos mundialmente Araguari - 26 e 27/08/2011 e divulgação de trabalhos pela valorizados, como o presunto Prosciutoo di Parma e o vinho ACA em seu Dia de Campo – 17/09/2011; em Patrocínio Brunello di Montalcino; nosso objetivo é um novo processo pela ACARPA, COOPA e EXPOCACCER - 27/08/2011 - 06,07 de certificação: simples e confiável para avançarmos e e 08/09/2011 - 28, 29 e 30/09/2011 – e 29/10/2011; em elevarmos ainda mais a nossa origem, a nossa história, os Araxá pela CAPAL – 30/08/2011; em Monte Carmelo pela nossos frutos.AMOCA, COOCACER Monte Carmelo e COPERMONTE – 01/09/2011. Em todos estes momentos e lugares ficou Forte abraço!claro o entusiasmo pela mudança, a vontade de novamente Francisco Sérgio de Assis rompermos paradigmas e a força da renovação, Presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado

Editorial

Geysiane Simioni Ferrari: Auxiliar FinanceiroFEDERAÇÃO DOS Jander Lucas Vilas Boas: Certificação

CAFEICULTORES Juliano Tarabal: Marketing e ProjetosNelci Carmem Marinho: ProjetosDO CERRADOPetrônio Primo: Gestão e Promoção das Certificações

Endereço: Rua Rio Branco, 231, Cidade Jardim Tânia Castro Bruno: Secretária ExecutivaCep 38740-000 - Patrocínio / MG Oswaldo Júnior: T.I - Tecnologia da InformaçãoTelefones: (34) 3831-2096/ (34) 3831-4238Email: comunicacao@cerradomineiro.org Conselho de Administração: Site: www.cerradomineiro.org Alberto Adhemar do Valle Júnior; Creuzo Takahashi;

Evanildo Peres Domingues; Evanete Peres Domingues; Presidente: Everaldo Domingues Peres; Francisco Sérgio de Assis; Francisco Sérgio de Assis Gláucio de Castro; Jerry Magno Resende; José Carlos

Ferigolo; José Eduardo Menezes Mendonça; Lázaro Ribeiro Vice-presidente: de Oliveira; Marcelo Queiroz; Naohito Tsuge; Nivaldo Souza Jerry Magno Resende / Alberto Adhemar do Valle Júnior Ribeiro; Renato Nunes dos Santos.

Superintendente: Produção:José Augusto Rizental Textos: Polliana Dias Ferreira Soares

Designer: Agência PortfólioColaboradores: Fotos: Arquivo/FederaçãoDaniel Moriya: T.I - Tecnologia da Informação Revisão: Equipe FederaçãoDenise Machado de Castro: Financeiro Tiragem: 2.000 exemplaresEmerson Esteves: T.I - Tecnologia da Informação Impressão: Gráfica Real

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Expediente

Federação dos Cafeicultores coordenará grupos de trabalho do Plano Diretor de Agricultura Irrigada de Minas Gerais

Por Fernando FariaNo dia 08 de novembro ocorreu em Monte Carmelo

a 2º Oficina de Trabalho para constituição do Território do Paranaíba do Plano Diretor de Agricultura Irrigada de Minas Gerais.

Durante o evento, os participantes relacionaram o foco das ações a serem desenvolvidas para solução dos problemas que impedem a evolução da atividade em nossa região, distribuídas em grupos de trabalho coordenados por representantes das instituições de irrigantes.

A Federação dos Cafeicultores do Cerrado é a responsável pela coordenação dos grupos, realizando a integração das ações e resultados. A homologação do Território de Agricultura Irrigada ocorrerá em cerimônia prevista para acontecer na primeira quinzena de dezembro, quando é esperada a presença do Secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Elmiro Nascimento e do Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Adriano Magalhães Chaves.

Mesmo em fase de constituição este Território do Plano Diretor de Agricultura Irrigada já mostra avanços no debate político no âmbito do Governo de Minas Gerais, com apoio total e incansável do Secretário de Agricultura do Estado e do Secretário Adjunto, Paulo Romano.

O grupo é composto por representantes da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, do IGAM, de instituições de irrigantes de Araguari, Iraí de Minas, Monte Carmelo, Paracatu, bem como de representantes da COOXUPE e COAGRIL, dos Comitês de Bacia do Rio Araguari, Afluentes Mineiros do Alto Paranaíba, Rio Paracatu e Rio Urucuia, da Agência de Bacia do Rio Araguari e um representante do Ministério da Integração Nacional. (Veja foto abaixo dos representantes).

Cafeicultura irrigada

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Disponibilidadede Água

Autorização para Medidasde Conservação e Reservação de Água

Disponibilidadede Energia Elétrica

Alternativas de Fornecimentode Energia Elétrica para aAgricultura Irrigada

RegularizaçãoAmbiental

Métodos Claros de Análise deProcessos de Autorizaçãopara Exploração Florestale seus Prazos

Crédito RuralLinhas de Crédito Específicaspara a Agricultura Irrigadapara Investimento e Custeio

ConhecimentoTecnológico

Conhecimento de Tecnologiapara Otimização do Uso daÁgua e de Cultura Apropriadasa Atividades

Participação emÓrgãos Normativos

Participar de todos os Debates de Construção de Normas que afetam a Agricultura Irrigada

TEMAS FOCO

de produtores do mundialmente conhecido vinho Brunello Federação dos Cafeicultores do Cerrado Di Montalcino.

realiza missão à Itália Esta última visita de acordo com Tarabal, foi extremamente positiva e motivadora, norteando

Viagem teve como objetivo o conhecimento de caminhos para a DOC da Região do Cerrado Mineiro. regiões que possuem Denominação de Origem “Nas deslumbrantes colinas de Toscana avista-se as Controlada e a troca de experiências vinhas que dão origem a vinhos brilhantes. Vinhas que para

darem origemao autêntico BrunellodiMontalcino devem Entre os dias 12 e 18 de outubro, a Federação dos ser da variedade Sangiovese, que somente é plantada

Cafeicultores do Cerrado realizou uma missão à Itália, país naquela área demarcada. Conhecendo a região produtora com grande tradição em agregação de valor em produtos do BrunellodiMontalcino, ficou bem clara a razão do agrícolas no continente europeu. Participaram desta sucesso desta origem produtora. Coordenados pelo missão o diretor executivo, José Augusto Rizental, e o Consórcio BrunellodiMontalcino os vinicultores têm dois diretor de marketing, Juliano Tarabal, acompanhados do pontos muito bem definidos, seu processo de produção e consultor em estratégia, Paulo Vischi, da empresa Be suas ofertas, trazendo ao mesmo tempo clareza ao Consulting. O objetivo desta viagem foi conhecer in loco comprador e ao consumidor, diferenciação por tratar-se de diversas regiões que possuem Denominação de Origem um produto único, com segmentação, e que atende a vários Controlada – DOC, numa iniciativa de benchmark, buscando públicos com ofertas de alta qualidade e diferentes aprimorar os conhecimentos e apl icá-los no valores, garantia de origem e por fim exclusividade. Todos desenvolvimento e estruturação da Região do Cerrado estes elementos e fatores apontaram caminhos na Mineiro. Durante a missão foram visitadas diversas regiões estruturação da nova estratégia da Região do Cerrado italianas, entre elas os Estados de Emiglia Romana e Mineiro, que envolve a revisão do processo de certificação e Toscana. o desenvolvimento de ofertas relevantes para o mercado.

Além de todos os processos e ofertas bem definidos, a criação da percepção na mente dos consumidores é algo que toda a Região do Cerrado Mineiro deve constantemente buscar. A Federação dos Cafeicultores está convicta deste objetivo e certa de que os resultados trarão benefícios para toda a Região do Cerrado Mineiro”, analisa.

Para Rizental a visita foi extremamente positiva, pois além das experiências adquiridas e das informações coletadas, a missão agregará mais profissionalismo à Região do Cerrado Mineiro neste momento de estruturação da nova estratégia. “Por mais que a Região do Cerrado Mineiro seja uma referência em termos de organização e inovação, temos que ter em mente que sempre é possível aprender mais e aprimorar nossos processos e foi por isso que nos deslocamos até à Itália, porque queremos sim continuar sendo referência e agregar valor ao nosso café,

Na Itália, as instituições que, como a Federação sempre com o propósito de fazer o melhor e sermos de fato dos Cafeicultores, promovem uma região e seu produto são

uma nova região para o novo mundo do café”, conclui.chamadas de consórcio, e como a Federação, também atuam controlando a qualidade dos produtos certificados e coordenando o desenvolvimento de uma determinada região. Entre os consórcios visitados estão: Prosciuttodi Parma, que fica na cidade do Parma onde se produz o tradicional Presunto do Parma, ParmigianoReggiano, um dos mais tradicionais queijos da Itália, produzido na cidade de Modena, Aceto Balsâmico Tradizionaledi Modena e Prosciuttodi Modena.

Além destes produtos também foi visitada uma tradicional região produtora de azeite que fica na cidade de Rimini, próxima ao Principado de San Marino, pertencente ao Consórcio CollinediRomagna, que produz um excelente azeite de oliva.

E por fim uma das visitas mais marcantes da missão, segundo os participantes, a qual ocorreu na tradicional região da Toscana, onde foi visitado o Consórcio

Missão à Itália

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Juliano Tarabal, Jose Augusto , Paulo Vischi. Vinhedo em Modena.

Juliano Tarabal, Stefano Campatelli,José Augusto Rizental e Paulo Vischi

Sede do Consórcio Brunello di Montalcino.

vive a região. Este alinhamento com a base é de suma Representantes da Federação percor-importância para sucesso da estratégia, pois trata-se de

reram nove cidades em busca dos uma visão de inclusão, que visa integrar os produtores de café da região em objetivos comuns, buscando a motivos que são o diferencial do café da valorização desses, desenvolvimento de novas formas de Região do Cerrado Mineironegócios e a conexão direta dos cafeicultores com os torrefadores e amantes do café”, explica Tarabal.

O diferencialDurante este longo trecho percorrido, Petrônio e

Juliano puderam confirmar o quanto a Região do Cerrado Mineiro é diferenciada pelas pessoas que nela vivem e produzem cafés. Em cada uma das nove cidades e 20 propriedades visitadas são vários os pontos em comum, mas dois sem duvida são destaque, o empreendedorismo e a busca constante pela excelência em se produzir cafés de alta qualidade. Um dos exemplos de empreendedorismo é encontrado na cidade de Serra do Salitre, onde o diretor de produção da empresa Montesa,Flávio Bambini destaca o potencial da Região para produção de cafés de qualidade. Para ele, um dos grandes diferenciais, é o clima e as excelentes condições de pós-colheita, que resultam naturalmente na produção de cafés de alta qualidade, mas um fator extra faz toda diferença para Flávio, o alto grau de

Café produzido com atitude, ético, rastreável e de profissionalismo e tecnificação da cafeicultura da Região alta qualidade, assim é descrito o café produzido na Região do Cerrado Mineiro, fatores preponderantes para que se do Cerrado Mineiro. Tendo isso em mente e para comprovar tenha sustentabilidade na produção de cafés. na prática os motivos que fazem do café da Região algo Lúcio Velloso, engenheiro agrônomo e cafeicultor singular e com diferencial foi que o coordenador de com propriedade em Carmo do Paranaíba, sempre bem certificação, Petrônio Primo e diretor de marketing da posicionado nos concursos de qualidade do café, Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano Tarabal, demonstrou aos representantes da Federação em visita à percorreram cerca de 3000 km dentro dos 55 municípios sua fazenda, a sua satisfação com a nova estratégia e suas demarcados no mês de julho. O período foi escolhido com expectativas perante a nova fase. “Quero dizer que desde o muito critério, por se tratar da época de colheita do café, primeiro momento em que vi a nova marca e tive a uma vez que o objetivo principal da missão intitulada oportunidade de participar da estratégia da Região do “Caçadores do Café de Atitude” foi procurar entender Cerrado Mineiro, a identificação foi total. Na minha opinião, melhor a singularidade e riqueza desta região e de seus ela reflete com excelência o perfil do cafeicultor do Cerrado cafés. Mineiro, mostrando atitude e modernidade, estando

sempre um passo a frente além de produzir o melhor café do mundo.”

O longo trecho percorrido por Petrônio Primo e Juliano Tarabal evidenciou a riqueza e dinamismo da Região. Em cada visita, em cada conversa com os cafeicultores, a impressão deixada foi a da grande paixão em se produzir café na Região do Cerrado Mineiro. “Muito trabalho é o que toda a Região tem pela frente, mas com toda essa atitude, certamente o sucesso é algo já esperado para esta nova fase”, conclui Primo.

Em que os representantes da Federação estiveram em cerca de 20 propriedades produtoras de café, conhecendo de perto a realidade da produção e as características de cada microrregião.“Entre os objetivos da missão ‘Caçadores do Café de Atitude’ destaco a importância de difundir junto aos cafeicultores da Região do Cerrado Mineiro a nova estratégia e posicionamento em busca de novos objetivos e mais que isso, ouvir dos parceiros do setor produtivo, que estão diariamente na linha de frente da produção de cafés, quais as suas necessidades e expectativas perante esta nova fase que

Caçadores do Café de Atitude

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Foram nove cidades visitadas: Serra do Salitre,

Araxá, Campos Altos, São Gotardo, Carmo do

Paranaíba, Unaí, Monte Carmelo,

Araguari e Patrocínio.

Petrônio Primo, Paulo Tsugue e Juliano Tarabalem visita a São Gotardo.

Petrônio Primo, Lúcio Velloso e Juliano Tarabal em visita a Carmo do Paranaíba.

Café de Atitude para mim é...A edição desta coluna traz um bate-papo entre dois apaixo-nados por café. O produtor de atitude, T h i a g o M a r s o n Casavechia, tem 28 anos, reside em Unaí e pertence a uma famíl ia de cafei-

cultores, porém, mais do que isso o jovem cafeicultor considera o café como filosofia de vida. Bebel Hamu, 25 anos é barista, reside em Brasília-DF, e é uma consumidora de atitude.

Sobre o significado do produto caféThiago Casavechia: “Antes de tudo, o café para mim representa prazer. Todo o ritual necessário para se ter uma xícara de qualidade reforça ainda mais essa sensação, pois para se chegar nesse ponto é necessário o trabalho dedicado de muitas pessoas e um grande apego aos detalhes, o que torna a experiência de consumo significativa e extremamente prazerosa. Além disso, é necessário que as pessoas comecem a enxergar o café como um alimento, valorizando seu consumo e o bem que este pode fazer para nossa saúde quando consumido com moderação”.Bebel Hamu: “Hoje o produto café significa para mim oportunidade. Oportunidade de vida, de trabalho, de crescimento e inovação. Representa uma tradição e agora está representando também novos hábitos e costumes, moldados por uma nova geração”.

Sobre o café de atitudeThiago Casavechia: Falar em café de atitude me remete a ideia que sempre prevaleceu na Região do Cerrado Mineiro, ou seja, vamos fazer algo grande acontecer! Produzir café com atitude significa ter responsabilidade social e ambiental, promover o desenvolvimento regional, lutar pelos interesses que são comuns a todos os produtores e defender o cooperativismo e associativismo como forma de organização e proteção dos produtores. Mas a atitude que procuramos evidenciar hoje é algo que sempre norteou os rumos dessa região, então, devo ir além para definir esse conceito. Para produzirmos um café de atitude hoje é necessário, além de tudo já citado, se atentar a qualidade e ao consumidor, desenvolvendo e melhorando os métodos de processamento dentro e fora da propriedade e proporcionando àquele que vai consumir seu café a sensação de fazer parte de toda essa cadeia. Bebel Hamu: Um café de atitude para mim é um café consciente. É um café que esteja de acordo com o mundo que estamos vivendo, consumindo e produzindo esse café. É um café que atende os mercados mais exigentes

valorizando sempre o produtor.

Sobre a nova estratégia de reposicio-namento da marca da Região do Cerrado MineiroThiago Casavechia: Acredito que estamos diante de uma mudança significativa de paradigma. Sempre fomos muito eficientes em produzir cafés muito bons, mas nunca soubemos comunicar aos nossos interlocutores o quão nosso trabalho era valioso e representativo. Este reposicionamento da marca me fez mais otimista quanto aos rumos da nossa região, pois agora sinto que temos algo importante para contar e mostrar para os demais agentes da cadeia produtiva do café e principalmente ao consumidor, que hoje é ávido por informações sobre aquilo que consome. Bebel Hamu: Vejo a nova estratégia de reposicionamento da marca como uma forma de se mostrar para o mercado, mostrar todo o potencial do café da Região do Cerrado Mineiro. Foi, para mim, a maneira mais inteligente e eficaz de se colocarem no mercado atual. Mostrando as principais características, os ideais e o conceito da forma mais transparente e acessível para todas as pessoas da cadeia. Acredito no sucesso e competência deste café e pessoas que fazem parte da Região do Cerrado Mineiro.

Sobre as características do “novo mundo do café” e a postura dos consumidoresThiago Casavechia: Continuando no raciocínio anterior, a principal característica deste "novo mundo do café" é que as pessoas se tornaram vorazes por consumir informações. Elas não consomem uma xícara de café simplesmente, elas querem degustar a história por trás da xícara. Querem se aproximar do produtor, entender sobre o que estão consumindo, provar vários métodos de extração e descobrir novos sabores todos os dias, enfim, querem fazer parte da nossa história. Portanto, nossa missão deve ser oferecer tudo isso a essas pessoas, tornando a experiência delas com o café, a mais prazerosa possível.Bebel Hamu: Para mim, a principal característica do "mundo novo do café" está relacionada à qualidade. O novo consumidor exige qualidade e informação, ele quer saber sobre o produto que consome, de onde esse produto vem, o impacto no meio ambiente. Ele quer poder conferir essas informações, quer com-partilhar com outras pessoas, portanto se essa marca te permite fazer tudo isso, você tem um cliente a mais.

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Região do Cerrado Mineiro, Café produzido com Atitude

Ético, Rastreável e de Qualidade.

Laura Ann Sweitzer que abordou o tema do comércio justo ACARPA realiza com sucesso o 19° (Fair Trade) como ferramenta de valor para o mercado de

Seminário do Café da Região do Cerrado café. Dando sequência ao sucesso do ano anterior, na tarde do dia 29 aconteceu a 2ª Rodada de Negócios, realizada Mineirocom base na metodologia desenvolvida pelo SEBRAE. A Rodada superou todas as expectativas e reuniu produtores e empresas do segmento de maquinário, implementos agrícolas e veículos utilitários da cidade de Patrocínio e do mercado nacional. No último dia do evento, as palestras movimentaram o Seminário, destacando-se o momento da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, representada pelo diretor executivo, José Augusto Rizental e pelo diretor de marketing, Juliano Tarabal, os quais apresentaram o Painel da Região do Cerrado Mineiro. O destaque foi a nova estratégia da Federação em busca da Internacionalização da Marca Região do Cerrado Mineiro com foco na forma de participação do produtor no novo mundo do café. O painel contou com a participação de vários produtores, que debateram sobre a nova geração dos cafeicultores da Região do Cerrado Mineiro e a apresentação de Casos de Sucesso dentro do Painel Educampo – Sebrae. O evento foi encerrado com a palestra motivacional do nadador Gustavo Borges, o qual traçou um paralelo entre o esporte e Com representantes de todo Sistema do café da o mundo corporativo com a palestra “Atitude de Campeão”.Região do Cerrado Mineiro, produtores, lideranças,

De acordo com a organização do evento, os autoridades e profissionais ligados à produção e objetivos de fornecer informação tecnológica, integração comercialização de café, a ACARPA realizou, entres os dias entre a cadeia produtiva do café e novidades no setor, 27 e 30 de setembro, o 19° Seminário do Café da Região do foram alcançados através das palestras e de troca de Cerrado Mineiro em Patrocínio. Mantendo a tradição, na experiências ocorridas durante os três dias de feira. noite de terça-feira (27), foi realizado o “Churrasco de Marcelo Queiroz, Presidente da Acarpa, destaca que o Negócios”, uma forma diferente de aproximar o produtor do evento foi extremamente positivo e que todas as expositor em uma ambiente descontraído. expectativas foram superadas. “O evento teve uma A abertura oficial do evento aconteceu na manhã significativa participação de público e contou com um do dia 28 e contou com a presença de várias autoridades grande número de cafeicultores, que acreditam no futuro, federais, estaduais e municipais. Ainda na abertura, foi com uma visão promissora de reconhecimento pelo f i r m a d o c o n v ê n i o p a r a a i m p l a n t a ç ã o d o pioneirismo e empreendedorismo”. Nesta edição uma das georreferenciamento do café produzido em Minas e a novidades foi a ampliação e a mudança no layout da feira. assinatura do Termo de Cooperação Técnica entre o “Nossa preocupação foi promover a integração entre as Programa de Certificação do Estado “Certifica Minas” com o empresas de maquinários com as empresas do setor Programa de Certificação da Região do Cerrado Mineiro. interno da feira. E ao final do evento, percebemos que esta Durante os três dias do evento representantes das mudança foi totalmente aprovada tanto pelos expositores cooperativas e associações discutiram diversos temas como pelos visitantes”, ressalta Queiroz. ligados à cadeia do café. As palestras abrangeram temas

Rosângela Lima Reisdiversificados, sendo que no primeiro dia o foco foi a parte Assessora de Comunicação da Acarpa e técnica da cafeicultura, já no segundo dia, o destaque ficou Coordenadora do Seminário do cafépara a palestra internacional realizada pela americana

Em Foco

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Com o tema “Uma nova região para o novo mundo do café” o evento trouxe

novidades em palestras e estrutura

Entre os dias 27 e 30 de setembro, a cidade de Federação dos Cafeicultores do Cerrado Patrocínio foi movimentada pela realização do 19º

marcou presença no 19º Seminário do Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro e como não podia ser diferente, a Federação dos Cafeicultores do Café da Região do Cerrado MineiroCerrado esteve presente para apoiar a realização deste grande evento da cafeicultura regional, bem como para divulgar a nova estratégia da Região do Cerrado Mineiro.

Com estande personalizado e estruturado dentro da nova proposta de marketing da Região, foi servido aos participantes, visitantes e expositores do evento o legítimo café da Região do Cerrado Mineiro.

Além das informações transmitidas no espaço da Federação, o evento também foi uma excelente oportunidade de disseminação dos novos propósitos, pois contou com palestra realizada pelo diretor executivo, José Augusto Rizental e pelo diretor de marketing, Juliano Tarabal, abordando a nova estratégia e a interna-cionalização da marca Região do Cerrado Mineiro.

sabilidade da Região é muito grande, pois ocupa uma Integrar: movimento de posição de liderança influenciadora no cenário

união e conhecimento da cafeicultura nacional, e para que isso seja mantido, a busca pela inovação deve ser constante, onde o medo

Integrar: esta é uma das palavras de ordem dentro da mudança praticamente não existe”, analisa da nova estratégia da Região do Cerrado Mineiro. Integrar Tarabal.os mais de 4.500 cafeicultores da Região num mesmo Os workshopsobjetivo: tornar a Região do Cerrado Mineiro uma Em três meses foi realizado um novo trabalho e a referência de “atitude” para o novo mundo do café, em nova estratégia foi colocada em prática utilizando a técnica termos de produtores, região e produtos. de branding, a qual resultou em novos direcionamentos

Para ativar este pilar da estratégia, entre os meses que deram início a uma nova fase da história da Região, de agosto, setembro e outubro, a Federação dos buscando a concretização e consolidação da Cafeicultores do Cerrado, representada pelo diretor internacionalização da marca e valorização dos cafés, bem executivo José Augusto Rizental, e pelo diretor de como da Região do Cerrado Mineiro. “Muito mais que a marketing, Juliano Tarabal, foi a campo, visitando sete mudança da marca, a nova estratégia da Região do Cerrado cidades da Região, entre elas: Araxá, São Gotardo, Carmo Mineiro busca a disseminação de uma nova cultura, que é do Paranaíba, Unaí, Araguari, Monte Carmelo e Patrocínio. de uma postura inovadora e empreendedora, em que o O objetivo foi a disseminação da nova estratégia da Região culto ao café e a sustentabilidade são um movimento, e não entre os cafeicultores e também entre os colaboradores e marketing”, enfatiza Rizental.diretores das cooperativas de cafeicultores que são filiados O envolvimento dos colaboradores das entidades à Federação dos Cafeicultores do Cerrado. filiadas à Federação foi o fator principal que fez com que os

Os workshops, como foram intituladas as reuniões workshops alcançassem seu objetivo. A disponibilidade e a realizadas nas entidades, foram a maneira eficaz para a aceitação do novo conceito promoveram o sucesso desta ativação da estratégia traçada pela Federação, sendo uma ação. Para Tarabal, este envolvimento é primordial, pois ação que condiz com o trabalho já realizado até o momento “para que a nova estratégia se estabeleça temos vários e com a perspectiva de futuro, uma vez que promove fatores e ações que deverão ser ativadas, mas um fator é debates e trocas de experiências com vistas ao fundamental e por onde tudo se inicia: a integração. aprimoramento dos processos. “A Região do Cerrado Durante os workshops realizados nas sete cidades, cerca Mineiro é conhecida por ser a área cafeeira mais de 2.500 pessoas estiveram presentes, fortalecendo a organizada de todo o Brasil, com cafeicultores altamente integração da Região do Cerrado Mineiro e mostrando tecnificados, por ter um sistema cooperativista organizado grande interesse em participar, e, mais que isso, ser um e bem gerido, ser a primeira Indicação Geográfica em disseminador desta nova cultura e postura, se tornando um café no Brasil, entre outros diferenciais. A respon- embaixador da marca e valorizando a Região”.

Workshops

Workshops realizados nas entidades promovem acesso à informação e favorece a disseminação da nova estratégia

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lançamento da marca da Região do Cerrado Mineiro em Araxa com a presença representativa de nossos cooperados e interessados no assunto”.

Para o cafeicultor Paulo Tsuge, de São Gotardo , os workshops foram extremamente importantes, prin-cipalmente quando o assunto é integrar e levar o conhecimento para o reconhecimento de todos. “É importante para o produtor conhecer os efeitos positivos quando há união, e principalmente quando há eficácia nas ações conjuntas. Somente com todos entendendo e acreditando no que podemos fazer é que podemos alcançar o sucesso que a nossa região merece”, finaliza.

ResultadosO resultado das reuniões estratégicas será sentido

a longo prazo, pois trata-se de uma mudança de conceito e um reposicionamento que requer tempo para ser assimilado, porém, os participantes dos workshops viram nestes encontros uma excelente oportunidade de serem agentes transformadores da história do café da Região do Cerrado Mineiro, como conta Régis Salles, superintendente da Coocacer de Monte Carmelo. “O workshop de integração realizado em Monte Carmelo foi muito produtivo e eu diria que fundamental para o sucesso da estratégia, pois fortalece o trabalho junto a base e é o primeiro passo para uma série de ações que devem acontecer em busca da consolidação da estratégia”. Edmilson Silva, assessor de comunicação da Capal, também viu nas reuniões um grande momento de integração. “Vi com muita alegria o

PesquisaAlém da promoção da nova estratégia da Região do Região do Cerrado Mineiro participou do

Cerrado Mineiro, a ocasião foi aproveitada para VII Simpósio de Pesquisas dos Cafés do apresentação do novo estande que será utilizado em

eventos nacionais e internacionais. Com uma estrutura Brasilnova e moderna, a secretária executiva da Federação, Tânia Castro Bruno, e o coordenador de certificação, Petrônio Aconteceu na cidade de Araxá, entre os dias 22 e Primo, receberam os visitantes que puderam conferir não 25 de agosto de 2011 o VII Simpósio de Pesquisas dos Cafés só a nova estrutura, bem como apreciar o legítimo café da do Brasil. O evento promovido pela EPAMIG, UFLA E UFV, em Região do Cerrado Mineiro. parceira com a Embrapa Café, tem como objetivo promover

Dando prosseguimento ao propósito de promoção a ampla discussão com a comunidade científica e com e divulgação da nova estratégia da Região, no segundo dia representantes dos diversos setores da cadeia produtiva do evento o diretor executivo da Federação dos do café sobre conceitos modernos de produção e gerar Cafeicultores do Cerrado, José Augusto Rizental, proferiu debates permanentes de temas relacionados ao uma palestra para um público de cerca de 1500 pessoas. agronegócio café que visem garantir o aumento da Para Juliano Tarabal, diretor de marketing da Federação competitividade do produto e a sustentabilidade do dos Cafeicultores, que também esteve presente, o evento agronegócio. foi de grande importância, pois “além de ter divulgado a Diante da importância do evento para a Região do Cerrado Mineiro no meio acadêmico, o Simpósio comunidade cafeeira, a Federação dos Cafeicultores do também serviu para realização de diversos contatos com Cerrado esteve presente representando e promovendo a pesquisadores para futuros desenvolvimentos de Região do Cerrado Mineiro nos quatro dias integração e pesquisas na Região do Cerrado Mineiro”, avalia.discussão sobre os vários segmentos da pesquisa cafeeira.

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Workshop com cafeicultores em São Gotardo.

Workshop em Monte Carmelo com os colaboradores da COOCACCER.

Por José Augusto Rizental fim de nos fortalecermos; a Região do Cerrado Mineiro vem fazendo uma mobilização em nível nacional com as outras

A produção nunca esteve regiões cafeicultoras, as quais vêm se mostrando muito em um momento tão abertas a todos os pontos de melhorias que devemos oportuno e bom para se empreender e estão dispostas a fazerem as coisas fortalecer, começando acontecer. Nas entidades do governo as pessoas estão pelos preços do café também abertas a ouvir e aceitar demandas que convirjam que estão fornecendo a essa direção, entendem que para melhorar, algo precisa condições de o produtor ser feito, embora o como seja a pergunta principal - a pensar em “outras coisas”, Região do Cerrado Mineiro vem sendo precursora da além de pagar contas. O resposta a esta indagação. grande desafio da Cafei- Vemos a reestruturação do CNC como muito cultura Brasileira é orga- positiva com a entrada do Silas Brasileiro que compreende nizar a base, pois temos o que falamos em aspectos de união e muito nos auxiliará dois países produtores: um com o movimento das Origens através da ABOP - formado pelas origens e Associação Brasileira das Origens Produtoras de Café.

outro por entidades. Agora é o momento de alinhamento a Este é o momento, a hora é agora!

A hora é agora!

Destaquedeputado federal Silas Brasileiro assumiu a presidência Silas Brasileiro assume presidência executiva do CNC com a passagem do cargo no dia 18 de

executiva do CNC novembro em reunião com a presença do então O Conselho Nacional do coordenador do Conselho do CNC, Maurício Miarelli, e dos Café – CNC é uma entidade 12 conselheiros da entidade, dentre os quais figura o privada, que congrega presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Sr. produtores, cooperativas, Francisco Sérgio de Assis. “A indicação de Silas para nossa associações de cafeicul- diretoria foi consenso entre os associados e nos traz muita tores e federações de alegria e satisfação pelo seu conhecimento da cafeicultura agricultura de estados pro- brasileira", destacou Miarelli. De acordo com o novo dutores. Foi fundado em presidente da entidade, Silas Brasileiro, está traçado um 1981, por iniciativa de plano de ação até o ano de 2015, que tem por meta a vários líderes da cafeicul- reestruturação do CNC, para tanto contará com um tura nacional com a missão relacionamento próximo com a Frente Parlamentar Mista de: defender e promover os em Defesa da Cafeicultura para que possa ser levado direitos e interesses dos adiante projetos na Câmara, no Senado e, também, na produtores de “cafés do tramitação com o Governo Federal, com o intuito de Brasil”, em consonância delinear uma política forte, determinada, a qual deixe clara

com os princípios do desenvolvimento sustentável, a importância do café, não só economicamente, mas consolidados em suas dimensões econômica, social e também socialmente, com a geração de emprego e renda.ambiental. Com o mandato de cumprir este objetivo, o ex- Fonte: http://www.cncafe.com.br

Entre os dias 06 e 08 de setembro, a COOPA Cafeteria da Região do Cerrado Mineiro realizou a 5ª Fenicoopa e a Região do Cerrado Mineiro

movimentou a 5ª Fenicoopa esteve presente representada pela Federação dos Cafeicultores do Cerrado e pela Expocaccer.

As entidades instalaram no evento uma cafeteria para servir aos visitantes o legítimo sabor do café da região e também divulgar a nova estratégia da Região do Cerrado Mineiro. Na ocasião, foi oferecido nos três dias de evento um curso de barismo, ministrado pela barista Michele Tameirão. De acordo com os organizadores do espaço destinado ao café na Fenicoopa, é importante não só que o sabor do produto seja apreciado, mas também é interessante instruir sobre uma preparação adequada, que conserve suas qualidades, bem como é de fundamental importância também que as pessoas conheçam a história que torna o café da região um produto singular, valorizando assim o trabalho dedicado dos cafeicultores.

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Certificaçãotunidades para os pequenos produtores, sobretudo do APPCER é certificada FairtradeHemisfério Sul, que têm sido economicamente desfavorecidos pelo sistema de comércio convencional. Associação de Pequenos Produtores foi aprovada Dessa forma, o acesso equitativo aos mercados em com o selo que lhe dá oportunidade de ganhar novos melhores condições comerciais os auxilia a superar os mercadosobstáculos e os direciona ao desenvolvimento. “Estamos Os produtores da APPCER – Associação de muito satisfeitos com a conquista da APPCER, pois o nosso Pequenos Produtores do Cerrado, têm motivos de sobra intuito, com a associação e com a certificação Fairtrade, é para comemorar sua mais nova e importante conquista. A valorizar a mão de obra familiar e fortalecer a classe dos partir de agora eles possuem em suas propriedades a pequenos produtores. Isoladamente não teríamos poder certificação Fairtrade (Comércio Justo), cujo selo é o de negociação no mercado externo devido ao volume caminho para conquista de novos mercados de café, produzido, mas com a associação e com esta certificação sobretudo o mercado externo. conseguiremos atender a demanda dos compradores A auditoria de certificação aconteceu entre os dias internacionais e nos tornaremos, efetivamente, 30 de junho e 01 de julho e após análise da certificadora, o exportadores de nossos cafés”, avalia José da Cruz, grupo recebeu o comunicado oficial de aprovação nas presidente da APPCER.normas e requisitos estabelecidos.

Para o empreendimento da certificação, a A reação do grupo foi de extremo contentamento APPCER, além das cooperativas parceiras, contou com o por essa conquista, a qual mostra a força do trabalho em apoio do SEBRAE nas consultorias de adequação das equipe e a união dos agricultores familiares em busca de propriedades. De acordo com o técnico do SEBRAE novas e melhores oportunidades. “Hoje alcançamos um responsável pelos projetos de café da Região do Cerrado passo importante para a Associação. A 4partir de agora Mineiro, Marcos Geraldo Alves, desde o início da tudo vai mudar. Nosso café vai ser visto como um produto associação, o SEBRAE acreditou no potencial da união e do diferenciado. Antes da certificação encontrávamos várias engajamento dos produtores, por isso toda a credibilidade dificuldades na comercialização e com a certificação foi depositada e todas as oportunidades foram oferecidas podemos expandir nossas vendas para um comércio mais para a conquista do selo:evoluído. Acredito que a tendência é melhorar, porque com

essa conquista vamos agregar valor ao nosso produto e abrir novos caminhos”, comenta o pequeno agricultor e também diretor financeiro da APPCER, Valdemar Egídio.

A certificação Fairtrade Base de ampliaçãoA busca pela certificação Fairtrade (Comércio A estrutura da APPCER foi elaborada para atender

Justo) foi o motivo que norteou a criação da APPCER. Os os 55 municípios da Região do Cerrado Mineiro através da membros da associação há mais de dois anos, já são criação de núcleos. assessorados pelo NUCOOPP – Núcleo Cooperativista dos Hoje, existe o núcleo inicial que funciona Pequenos Produtores, implantado através de um convênio na comunidade do Esmeril, na região de Patrocínio. entre Expocaccer, COOPA e SICOOB COOPACREDI, para Devido ao empenho destes e ao desenvolvimento que a atender as demandas destes produtores, sendo a APPCER vem apresentando, já há demanda para

implantação de mais núcleos nas comunidades rurais certificação um passo que todos objetivavam dar com a próximas ao município, os quais em breves serão perspectiva de exportarem seus cafés. efetivados.O propósito desta certificação é criar opor-

“Através da certificação, a APPCER agrega valor e propicia a inclusão de

seus produtores no mercado internacional de café. O objetivo do SEBRAE é que esta excelente

ferramenta possa ser estendida a todos os pequenos

produtores de agricultura familiar do Cerrado Mineiro,

tendo como base o trabalho da APPCER”,

analisa Alves.Produtores da APPCER reunidos na sede do Esmerilpara a entrega do certificado Fairtrade.

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SucessoConcessaTecendo Prosa, com apoio do Sebrae/MG.A 5ª FENICOOPA teve saldo positivo de abertura foi prestigiada pelo presidente da Organização

negócios e integração das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, o presidente do Sistema OCEMG/SESCOOP-MG, Ronaldo Scucato, do deputado federal, Paulo Piau, do deputado estadual Deiró Marra, lideranças municipais e representantes de cooperativas regionais.No dia 08, o Bispo Diocesano Dom Claudio NoriSturn presidiu a missa em Ação de Graças pelo aniversário da cooperativa.

Com um faturamento próximo a R$ 21 milhões, entre os dias 06 e 08 de setembro, a Feira de Negócios surpreendeu os participantes. Foram mais de 70 parceiros, com incremento da área de máquinas, implementos agrícolas e caminhões.As atividades da 5ª FENICOOPA ainda incluíram Encontro Técnico, Mostra de Animais, 4º Leilão de Gado de Leite, 3ºFestival de Pratos Típicos, 2 minicursos de barismo promovidos pela Federação dos Cafeicultores do Cerrado e o show com cantor Daniel pela Campanha de Marketing envolvendo o COOPA

A COOPA comemorou seus 50 anos durante a Supermercado, Posto de Combustíveis e Loja de programação da 5ª FENICOOPA, entre os dias 27 de agostoe Conveniência. Criada em 1961 por produtores rurais no 09 de setembro. Na abertura oficial os sócios fundadores município de Patrocínio/MG, a COOPA possui um quadro foram homenageados, sendo Osmar Pereira Nunes, Valdir social formado por mais de 2.200 cooperados. O objetivo da Pereira Borges, José Cassiano Ferreira, representado pelo COOPA para as próximas décadas, segundo a diretoria é sobrinho Adélio Nunes Caixeta Junior, e Walter Pereira continuar o trabalho visando tornar a cooperativa, cada vez Nunes. Houve o lançamento do Selo Postal pelos 50 anos mais, uma importante ferramenta de desenvolvimento, da COOPA e da Revista comemorativa ao cinquentenário da com uma gestão transparente e profissionalizada.cooperativa. A atriz Cida Mendes, apresentou o espetáculo Por Lena Oliveira/ASCOM COOPA

da sustentabilidade da cadeia produtiva do café desta Copermonte adquire armazém para região. A comercialização e armazenamento de café até o

85.000 sacas em Campos Altos momento já atinge 75.000 sacas nos permitindo estimarmos ao redor de 100.000 sacas o movimento da

No dia 20 de setembro, a Copermonte deu mais um produção de café em 2011. É uma grata satisfação porque grande passo para seu crescimento e para melhor atender podemos considerar que este resultado é o reflexo da seus cooperados adquirindo mais um armazém com filosofia cooperativista pura: o foco é o cooperado. Não há capacidade para 85.000 sacas de café. O galpão fica administração em proveito próprio, há um código de localizado na cidade de Campos Altos, cidade em que a conduta rígido, aprovado em Assembléia Geral, e seguido Copermonte atua. religiosamente por todos. Mais uma vez a Diretoria da

Com grande satisfação a diretoria da cooperativa, Copermonte agradece aos cooperados de Campos Altos e representada pelo presidente, Creuzo Takahashi, o vice- região e aos nossos colaboradores pela confiança e presidente Wilson Maciel e o diretor superinten- empenho na Copermonte”, avalia Takahashi.dente,Toshimitsu Kato, receberam das mãos dos antigos Colaboração: Claudiana Mendesdonos a escritura do armazém, este, que sem dúvidas será um enorme investimento feito para acompanhar o grande desenvolvimento e a intensificação do crescimento das áreas produtoras de café dos cooperados de Campos Altos e região. Logo após as modificações que serão feitas no imóvel, a Copermonte fará a inauguração do segundo armazém de Campos Altos, e espera contar com a presença de todos os cooperados e produtores, sendo que na ocasião, a Federação dos Cafeicultores do Cerrado lançará a nova Estratégia de marca da Região do Cerrado Mineiro neste grande evento em comemoração a mais uma conquista feita pela Copermonte. “Nossos cooperados e colaboradores de Campos Altos e região estão de parabéns pela aquisição de um armazém com capacidade de 85.000 sacas de cafés. O movimento de nossos cooperados nesta regional justifica este investimento, consolidando a capacidade da Cooperativa em gerar benefícios aos seus associados, sempre buscando, com ética e transparência, a excelência na prestação de serviços, sobretudo na busca

Movimentação da 5ª FENICOOPA.

Presidente da Copermonte Creuzo Takahashie Equipe na Negociação do Armazém.

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Sucessobons negóciosAssocafé realizou com sucesso seu

A diretoria e funcionários da Associação tradicional Dia de Campo comemoram com satisfação os resultados do evento que superou as expectativas com um grande público, além das

Realizado nos dias 12 e 13 de maio, na fazenda São palestras de alto nível e de grande proveito para os Luiz, em Carmo do Paranaíba, o Dia de Campo Região do presentes.Cerrado Mineiro contou com a presença de cerca de 500 Colaboração: Lidiane Veloso/Assocafépessoas entre associados, produtores rurais, pesquisadores, técnicos e estudantes.

O evento abordou temas importantes na área da cafeicultura, com destaque para a palestra do pesquisador Hans Cristian Nick sobre podas e a do professor Flávio Borém, da universidade Federal de Lavras (UFLA), com o tema pós-colheita.

Paralela à abertura do Dia de Campo aconteceu a 10º Mostra de Pratos Típicos à base de Café e Leite no salão social do Ponte de Terra Tênis Clube, sendo que na ocasião foi feita uma homenagem ao produtor e primeiro presidente da Assocafé, Anselmo Boaventura da Silva, o qual foi o fundador da atual fase da associação.

Nos intervalos das palestras os participantes puderam prestigiar os mais variados stands das empresas parceiras, nos quais tiveram a oportunidade de realizar

doenças ou com maior potencial produtivo, hoje, diante do Congressistas do VII Simpósio de aumento global da temperatura, as atenções se voltam Pesquisa dos Cafés realizam visita para o estudo de plantas mais tolerantes ao calor. Há, no país, 4,3 bilhões de cafeeiros da variedade arábica – de técnica à Fazenda São Matheusclimas mais amenos – e 1,9 bilhão de cafeeiros da variedade robusta – de clima mais quente e úmido. Assim, A Cooperativa Agropecuária de Araxá (Capal) o programa de melhoramento genético do IAC possui promoveu uma visita técnica para os congressistas do VII trabalhos em que características do robusta são Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil. A Fazenda São transferidas para o arábica, como resistência a doenças e Matheus, 203 hectares, do diretor da Capal Reinaldo Olini, pragas, vigor, produção, rusticidade, melhor sistema foi a escolhida como modelo na região em variedades de radicular e, sobretudo, tolerância a altas temperaturas.café produzidos (café Mundo Novo, Acaiá, Catuaí, Topázio e

De acordo com o pesquisador Luiz Carlos Fazuoli, Rubi), pelo sistema de irrigação por gotejamento, além da do Instituto Agronômico (IAC-Apta), o café é tido como a mecanização da propriedade. Mais de sessenta produtores cultura mais afetada pela elevação de temperatura. participaram da visita, que contou com palestras dos “Trabalhos recentes têm mostrado que o arábica catuaí vai conceituados especialista em café, André Fernandes e Luiz muito bem em regiões baixas e quentes, com temperaturas Carlos Fazuoli, além da apresentação dos resultados da médias acima de 23 graus, mas exige irrigação. Várias propriedade pelos técnicos da Educampo Café, Rodrigo progênies têm tolerado temperaturas mais altas e poderão Ticle Ferreira e Thales Pereira Rodrigues Alves.ser usadas em novos plantios, substituindo o arábica em O professor da Universidade de Uberaba (Uniube) regiões mais quentes. O ideal é chegar a um material e das Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu), André resistente a altas temperaturas e que não necessite de Fernandes, diz que o sistema de irrigação por gotejamento tanta água, o que deve levar, pelo menos, quatro anos.”aumenta de 5 mil hectares para 260 mil hectares em 12

Colaboração: Ass. de Comunicação da Capal anos. “O café é uma cultura muita cara para o produtor ficar dependendo de 'São Pedro' para ter chuva na época da florada para produzir café. Gastamos cerca de R$ 10 mil por ano, com fertilizantes, defensivos, dentre outros, e, se não chover na época que precisa, não teremos produção para pagar custos. Por isso, o sistema de irrigação por gotejamento tem sido muito eficiente em ano de déficit hídrico. O custo para implantar um sistema de gotejamento é de cerca de R$ 6 mil por hectare, mas temos sistemas simplificados, que também oferecem bons resultados e cujos custos variam entre R$ 2 mil a R$ 3 mil por hectare. Apesar do alto custo de investimento, o aumento na produção é bastante significativo, com ganho, em alguns casos, de 50% na produção, cerca de R$ 10 mil por hectare”, destaca.

Já o foco das pesquisas com o café tem mudado nos últimos anos. Se antes o desenvolvimento de variedades se voltava para materiais resistentes a

Palestrante Hans Christian Nick explanando a respeito do tema “Podas”.

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Congressistas realizam visita técnica à Fazenda São Matheus.

EntrevistaJornal RCM: Finalizando, gostaríamos de uma mensagem sua para os Parceria que dá certo! mais de 4.500 cafeicultores que compõem a Região do Cerrado Mineiro.Priscilla: Vocês já fizeram muito, mas ainda temos um longo caminho pela frente! Precisamos contaminar mais produtores, vizinhos, parceiros A cafeicultura da Região do Cerrado Mineiro é comerciais, poder público e consumidores do Brasil e do mundo com essa conhecida pela sua qualidade e profissionalismo, bem atitude inovadora, tão característica nas pessoas dessa região! Vocês são

como pelo seu empreendedorismo e inovação. Todos esses os principais influenciadores dessa transformação!ingredientes tornam o café um produto de sucesso, sucesso este que nos últimos anos se consolidou devido a Marden Márcio Magalhãesuma parceria eficiente entre a Federação dos Cafeicultores Gerente Macro Região Oeste Sebrae - MGdo Cerrado e o SEBRAE.

Devido ao apoio em vários projetos na Região e Jornal RCM: Sabemos da grande pelos resultados alcançados, esta edição do Jornal da importância do SEBRAE no

Região do Cerrado Mineiro decidiu por ouvir o ponto de desenvolvimento e estruturação da Região do Cerrado Mineiro ao vista de gestores do SEBRAE em relação à Região, ao apoio longo destes anos de parceria. fornecido e sobre esta parceria que dá certo e que já rendeu Como esta parceria é vista no muitos frutos! SEBRAE? Qual a importância deste

Confira: m o d e l o q u e v e m s e n d o desenvolvido no Cerrado Mineiro em nível estadual e até mesmo em Priscila Magalhães Gomes Linsnível nacional?

Gerente de Agronegócio SEBRAE-MG Marden: A cafeicultura tem grande importância econômica e social no Alto Paranaíba, Triângulo e Jornal RCM: Levando em conta sua Noroeste de Minas, impactando e x p e r i ê n c i a e m t ra b a l h o s não só no PIB do Agronegócio, mas envolvendo arranjos produtivos de maneira ampla nos demais locais no agronegócio, como você segmentos . O aumento da vê o desenvolvimento da Região do

competitividade do café tem vinculação direta com os demais setores da Cerrado Mineiro durante esses economia, em especial comércio e serviços, que se beneficiam dos bons anos de parceria com SEBRAE?

Priscilla: A parceria de sucesso momentos da atividade cafeeira. Dessa maneira, é de fundamental com a Região do Cerrado Mineiro e importância para todos os setores que a atividade café seja competitiva. o Sebrae Minas é antiga e a Nosso interesse é promover este modelo de parceria entre todos os elos evolução dos resultados que da cadeia produtiva do café e que sirva de referência para os demais estamos obtendo ao longo desses segmentos econômicos, em especial no agronegócio. Outro aspecto anos é muito significativa! Sem relevante é a formação de lideranças que tem feito a diferença nas dúvida o trabalho que tem sido diversas atividades que são desenvolvidas pelo Sebrae. Boa parte dos realizado servirá de benchmarking empreendedores do Café da Região do Cerrado Mineiro também estão para outras regiões produtoras do vinculados a outras atividades econômicas, levando aprendizado para estado e do país! Existem alguns outras atividades onde os mesmos atuam, inclusive criando marcos nessa história que oportunidades de atuação do Sebrae em novos segmentos.

precisam ser destacados. Em 2001 iniciamos o primeiro Projeto Educampo café em Minas Gerais, e foi no Cerrado Mineiro, em parceria Jornal RCM: Quais são hoje os projetos que estão sendo desenvolvidos com a Capal, de Araxá. Em 2005 a região viu no Educampo uma entre SEBRAE e Região do Cerrado Mineiro, via Federação dos oportunidade para evoluir gerencialmente o negócio café e aceleramos a Cafeicultores do Cerrado?implantação e hoje a região conta com vinte grupos! E não vamos parar Marden: Através do Projeto Cafeicultores do Cerrado Mineiro são por aí! Também são marcos importantes os processos de certificações, da realizadas as atividades de 20 grupos do Educampo, atendendo mais de indicação geográfica e de origem, da busca incessante pela qualidade, 350 cafeicultores diretamente, promovendo acesso à gestão, tecnologia e além dos importantes eventos técnicos e institucionais, o que reforça melhoramento de processos. No projeto Região do Cerrado Mineiro nossa presença no dia a dia dos produtores, cooperativas e associações Fairtrade são realizadas ações para inclusão, adequação e preparação da região. Mas o que vem selar nosso compromisso com essa caminhada para o mercado da APPCER – Associação dos Pequenos Produtores do junto à Região do Cerrado Mineiro são as ações estratégicas com a Cerrado, sendo inclusive a primeira entidade certificada Fairtrade; Federação dos Cafeicultores do Cerrado. O Sebrae Minas tem buscado Recentemente foi finalizado o projeto Denominação de Origem, da Região apoiar a Federação na busca de um presente e um futuro sólidos. Nosso do Cerrado Mineiro que proporcionou o desenvolvimento dos processos foco tem sido apoiar o reposicionamento do sistema e da marca Região do necessários para depósito do pedido da IG – Denominação de Origem, Cerrado Mineiro, criando diferenciação e competitividade para a região. junto ao INPI. Finalmente, através do Projeto Internacionalização da Marca De olho no futuro e nas tendências, vocês quiseram se reinventar, se são realizadas ações para promoção da mesma junto aos mercados reposicionar para atender ao novo mundo do café, aos novos internacionais e, através dele, foram executadas ações para consumidores. Acharam os parceiros certos, pois empreendedorismo reestruturação e reposicionamento da Marca Região do Cerrado Mineiro.também faz parte do nosso DNA!

Jornal RCM: Sabemos que a nova estratégia da Região do Cerrado Mineiro Jornal RCM: Dentro de seu conhecimento sobre o agronegócio café e muda um pouco o foco na promoção do produto especificamente e busca internacionalização de produtos agrícolas, qual sua visão sobre os promover o território, a região, tendo assim um leque mais abrangente e resultados que trarão a nova estratégia empreendida pela Região do inclusivo. Qual a sua opinião sobre este novo posicionamento?Cerrado Mineiro em parceria com SEBRAE? Marden: Este é o nosso principal objetivo no projeto, ou seja, criar Priscilla: O reconhecimento pelos consumidores brasileiros e diferencial ao que está sendo verificado nos mercados mais exigentes, estrangeiros como uma região que produz um café ético, rastreável e de com a valorização da região, valorização do produtor e atendimento às alta qualidade será o melhor resultado para a Região do Cerrado Mineiro. exigências de sustentabilidade através do processo de certificação. Esta Não se trata de um resultado de curto prazo, mas uma vez consolidado, estratégia amplia ainda o escopo de atuação do Sebrae e demais ninguém segura essa região! parceiros, focando na região para agregar valor ao produto e não mais

trabalhar com o conceito de commodities.Jornal RCM: Na sua opinião, quais os grandes diferenciais competitivos que tornam a Região do Cerrado Mineiro um local diferenciado para a Jornal RCM: Finalizando, gostaríamos de uma mensagem sua para os produção de cafés? mais de 4.500 cafeicultores que compõem a Região do Cerrado Mineiro.Priscilla: Não tenho dúvida de que as pessoas que fazem a diferença na Marden: Desejo que os produtores da Região do Cerrado Mineiro região. Quando leio “SOMOS UMA ORIGEM PRODUTORA DE CAFÉS QUE continuem esta história de empreendedorismo, atitude e inovação, NASCEU E SE DESENVOLVEU ATRÁVES DA UNIDADE E DIVERSIDADE, DO acreditando e levando o potencial desta região para os mercados e PIONEIRISMO E EMPREENDEDORISMO DE NOSSA GENTE”, fico ainda mais servindo de referência para outras regiões de Minas, do Brasil e claro, de certa disso! todo o mundo.

Panoramacomeçam a se desenvolver, portanto, não há grandes problemas em áreas Panorama da produção de café no irrigadas. “Houve sim uma quebra muito grande em Patrocínio e região, principalmente em áreas de sequeiro, nessas áreas as perdas podem ser Cerrado Mineiro para a safra 2010-2011de até 40% do que prevíamos. Em áreas irrigadas o problema não está tão alarmante.”, analisa o agrônomo e consultor técnico do Edcampo Caio

Por Petrônio Primo Lazarini.Além das áreas cafeeiras de Patrocínio, Araxá e São Gotardo Engenheiro Agrônomo

sofrem com o mesmo problema, a falta de chuvas causou efeitos e Coordenador demaléficos para grande parte dos cafezais. A situação é mais grave em

Certificação RCM áreas de sequeiro, muita desfolha, muito abortamento de flor e chumbinho. Nestas micro-regiões onde a área irrigada é pequena,

CONSIDERAÇÕES podemos esperar uma produção muito aquém das expectativas dos SAFRA 2010-2011 produtores, com uma quebra em média de 25% em toda região, podendo O Brasil é o maior produtor de café em algumas micro-regiões específicas essa quebra chegar até a do mundo segundo o levantamento 50%. Conforme citado pelo agrônomo e consultor técnico do Educampo, feito pela CONAB em setembro Jarbas de Pádua, que atua em São Gotardo e micro-região, “a situação é deste ano. Na safra 2010/2011 o assustadora, muito chumbinho no chão, lavouras com uma país produziu 43,1 milhões de dificuldade muito grande de recuperação, em algumas áreas a quebra sacas de 60 kg de café beneficiado, será até 50% a menos do esperado. Em nossa região a situação deste número, 74%, (31,8 milhões é generalizada”. Situação semelhante é encontrada em Araxá, em

de sacas) é representado pelo café arábica. O Estado de Minas Gerais, o que o agrônomo e consultor técnico do Educampo, Rodrigo Ticle comenta maior produtor de café do Brasil, produziu na safra 2010/2011, 21,3 que “vai haver uma quebra muito grande na micro-região de Araxá, o milhões de sacas de arábica. A Região do Cerrado Mineiro representou um regime de chuvas desse ano nos castigou muito, a falta d'água não deixa a total de 18% da produção em Minas e 12% da produção nacional com um flor na planta. Em nossa região, podemos esperar uma quebra de até montante de 3,8 milhões de sacas, mostrando assim a representatividade 40%”. da atividade cafeeira da região. No entanto, micro-regiões como Serra do Salitre, Carmo do

Frente aos números da safra 2009/2010 o Cerrado Mineiro teve Paranaíba, Unaí, Patos de Minas, Campos Altos, Araguari e Monte Carmelo uma queda acentuada na produção, isso deve-se ao fator de bianualidade em que as lavouras de café estão indo bem, isto pode ser explicado é baixa, problemas climáticos no início do ano com veranicos nos meses de onde se concentra a maior parte dos cafezais que possuem janeiro e fevereiro, e excesso de chuvas no mês de março, o que dificultou sistema de irrigação, favorecendo assim a recuperação do déficit a aplicação de tratos culturais, comprometendo assim o hídrico que castigou todas as demais micro-regiões do Cerrado desenvolvimento pleno do cafeeiro, afetando a produtividade. Mineiro.

Além da queda na produção, os cafés da região apresentaram Apesar de estas áreas estarem se desenvolvendo bem, uma baixa “renda”, ou seja, foi preciso mais cafés em “coco” para se obter uma parte ainda que pequena da produção foi comprometida, cerca de 5 a 10%, saca de café beneficiado, estes problemas podem estar ligados, isso deve-se às altas temperaturas e a radiação solar, que também diretamente, as intempéries climáticas do início do ano. castigaram esta região e provocaram abortamento de flores e chumbinho.

“As áreas sentiram bastante o calor do mês de setembro, 100% da produção é claro que as lavouras não vão segurar, no entanto, como a Panorama das áreas de café no Cerrado cafeicultura de Unaí é praticamente toda irrigada, as lavouras estão em um desenvolvimento vegetativo interessante, acredito que aqui a quebra Mineiro para a safra 2011-2012será menor que em outras micro-regiões do Cerrado Mineiro”, analisa Thiago Casavechia, produtor na região de Unaí. Já “em Campos Altos e região, as lavouras não sentiram como as demais áreas de sequeiro no Ainda é cedo para qualquer levantamento preciso de como será restante do Cerrado Mineiro.” Comenta Áriton Martin, agrônomo consultor a safra de café na Região do Cerrado Mineiro, podemos perceber que há técnico do Educampo, atuante em Campos Altos e micro-região.divergências quanto a diferentes regiões para a safra de café 2011/2012,

Em áreas irrigadas, o quadro é promissor. “Aqui na micro-principalmente por um fator de suma importância: a irrigação.região de Araguari os cafezais estão indo muito bem, a irrigação ajudou Não há como falar de perspectiva da próxima safra sem citar o para que as perdas fossem menores”, conta Eduardo Mosca, agrônomo e fator climático por qual recentemente atravessou nossa região. Devido à consultor técnico atuante em Araguari. Flávio Bambini, agrônomo falta de chuvas no período de junho a setembro deste ano, associada a responsável pela área de café da Montesa Agro compartilha da mesma altas temperaturas e umidade baixa do ar, as lavouras que possuem o opinião. ”Estamos muito satisfeitos com o desenvolvimento de nossas sistema de condução em sequeiro tiveram uma perda de folhas áreas, devemos grande parte ao sistema de irrigação, o ano é de safra acentuada e um grau de depauperamento considerável. Estes fenômenos cheia e estamos animados”. Em Monte Carmelo, a situação é parecida. “As estão diretamente ligados a outro problema, a dificuldade no pegamento lavouras da micro-região de Monte Carmelo estão se desenvolvendo bem, da florada, pois a energia gerada nas folhas é que dá sustentação aos muito se deve aos sistemas de irrigação na região, podemos esperar boas frutos, mesmo aqueles frutos pequenos, popularmente chamados produtividades com quebras menores”, avalia Marcelo Dianin, consultor “chumbinhos”. Sem a fonte energética, os frutos são abortados ou têm seu em irrigação nas micro-regiões de Patrocínio e Monte Carmelo. Já em desenvolvimento comprometido. De acordo com o agrônomo e consultor Patos de Minas e Carmo do Paranaíba “não terá grandes quebras, em técnico do Educampo, Adriano Gilson Rocha, “devido a desidratação Carmo as lavouras de sequeiro sentiram, mas estão se recuperando bem, acentuada, grande parte das lavouras, principalmente de sequeiro, portanto a quebra será menor. Em Patos de Minas, onde a maioria das sofreram uma desfolha considerável, além do depauperamento que a áreas são irrigadas, as lavouras estão em pleno desenvolvimento, nestas falta de chuva causou, prejudicando o pegamento das flores.”áreas pode-se esperar uma produção considerável”, enfatiza Rogério Outro problema que afetou o pegamento da florada foi que no Correia, agrônomo e consultor técnico do Educampo. final de setembro e início de outubro, foram registradas as primeiras

Muitos levantamentos já estão sendo feitos, demonstrando chuvas na região, estas foram suficientes para indução floral nas plantas, qual será a safra 2011/2012, no entanto ainda é muito cedo para se fazer no entanto, em algumas áreas, após as primeiras chuvas, transcorreu um um prognóstico de qual será a safra de café para o Brasil e mais período sem precipitação, acompanhado de altas temperaturas, estas especificamente para a Região do Cerrado Mineiro, vimos anteriormente áreas, principalmente de sequeiro, sofreram com o abortamento das que temos áreas críticas que vão ter quebras significativas e áreas que flores, diminuindo consideravelmente o número de frutos nas plantas, estão indo bem, vimos também que o fator irrigação está sendo decisivo conseqüentemente afetando a produção. Já em lavouras com sistemas de para o bom desenvolvimento das lavouras. Portanto, somente a partir de irrigação, este problema foi contornado, o uso dessa ferramenta manteve janeiro do ano que vem é que podemos ter previsões mais assertivas da as flores nos pés e os “chumbinhos” já começam a se desenvolver, safra em nossa região.portanto, não há grandes problemas em áreas irrigadas. “chumbinhos” já

Entidades filiadas à Federação dos Cafeicultores do Cerrado:

ASSOCIAÇÕES: COOCACERACARPA Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado de Monte Carmelo LtdaAssociação dos Cafeicultores da Região de Patrocínio Presidente: Francisco Sérgio de AssisPresidente: Marcelo Queiroz Rod. MG 190, Km 4R. Marechal Floriano, 72 - Bairro Cidade Jardim Cep 38.500-000 - Monte Carmelo / MGCep 38740-000 - Patrocínio / MG Tel: 34-3842-4590 Tel.: 34.3831.8080 - Fax: 34-3831-2071 Email: coocacer@coocacermc.com.brEmail: info@acarpa.com.br

COOCACERCooperativa dos Cafeicultores do Cerrado de Araguari LtdaACA Presidente: Evanildo Peres Domingues

Associação dos Cafeicultores de AraguariRod Araguari/Indianópolis - s/n, Km 1 - Distrito Industrial

Presidente: Nivaldo Souza RibeiroCx. P. 107 Cep 38446-306 - Araguari / MG

R. Jaime Gomes, 418 - CentroTelefax: 34-3242-6900

Cep 38440-244 - Araguari / MGEmail: coocacer.araguari@veloxmail.com.br

Telefax: 34.3242.8888Email: cafeari@aca.com.br

COOCACERCooperativa dos Cafeicultores do Cerrado de Carmo do ParanaíbaASSOCAFÉ Presidente: Jerry Magno Resende

Associação dos Cafeicultores da Região de Carmo do ParanaíbaAv. Governador Valadares, 1553 - Bairro Paraíso

Presidente: José Eduardo Menezes MendonçaCep 38840-000 - Carmo do Paranaíba / MG

Rua Mirandópolis, 1380 - Bairro AmazonasTelefax: 34-3851-2995

Cep 38840-000 - Carmo do Paranaíba / MGEmail: coocacer@netsite.com.br

Telefax: 34.385l.2481Email: assocafe@dsnet.com.br

COAGRILCooperativa Agrícola de UnaíAMOCA Presidente: José Carlos Ferigolo

Associação dos Cafeicultores da Região de Monte CarmeloRod. BR 251 km 59 Unaí - Brasília

Presidente: Francisco Sérgio de AssisCep 38610-000 - Unaí / MG

R. Gonçalves Dias, 8A - CentroTelefax: 38-2102-2249

Cep 38500-000 - Monte Carmelo / MGEmail: coagril@coagril.coop.br

Telefax: 34.3842.1966 Email: amoca@amoca.com.br

CAPALCooperativa Agropecuária de Araxá LTDA. ASSOGOTARDO Presidente: Alberto Adhemar do Valle Junior

Associação de Apoio aos Produtores Rurais da Região de São GotardoRua Maria Rita de Aguiar, 172 - Centro

Presidente: Naohito TsugeCep 38183-236 - Araxá / MG

Av. Brasil, 31Tel: 34-3691. 5002 / Fax: 34.3691.5009

Cep 38800-000 - São Gotardo – MGEmail: capal@capal.com.br

Telefax: 34.3671.1463

Email: assoc@mnet.com.brCOPERMONTE Cooperativa Agrícola de Monte Carmelo.ACANORPresidente: Creuzo Takahashi

Associação dos Cafeicultores do Noroeste MineiroAv. Engenheiro Heládio Simões, 629 - Bairro Batuque

Presidente: Everaldo Peres DominguesCep 38500-000 - Monte Carmelo / MG

R. Roncador, 203 - CentroTel: 34.3842.2745 / Fax: 34.3842.1929

Cep 38610-000 - Unaí / MGE-mail: copermonte@copermonte.com.br

Telefax: 38.3676-7119 Email: acanor@uol.com.br

COOPACooperativa Agropecuária de PatrocínioAPPCER Presidente: Renato Nunes dos Santos

Associação dos Pequenos Produtores do CerradoRua Pedro Barbosa Victor, 425 – Centro

Presidente: José da Cruz PereiraCep 38740-000 - Patrocínio – MG

R. Joel Marques da Silveira, 60 - Distrito IndustrialTel: 34.3515.7300 / Fax: 34.3515.7304

Cep 38740-000 - Patrocínio / MGE-mail: comunicacao@coopa.coop.br

COOPERATIVAS:FUNDAÇÃO:

EXPOCACCER FUNDACCERCooperativa dos Cafeicultores do Cerrado de Patrocínio

Fundação de Desenvolvimento do Café do CerradoPresidente: Lázaro Ribeiro de Oliveira

Mantenedora do CEC - Centro de Excelência do Café do CerradoAv. Marciano Pires, 1295 - Distrito Industrial

Presidente: Glaucio de Castro Cep 38740-000 - Patrocínio / MG

Rua Rio Branco, 231 - CentroTel: 34-3839-9300 - Fax: 34-3839.9326

Cep 38740-000 - Patrocínio / MGEmail: contato@expocaccer.com.br

Tel. : 34-3831.2096

Entre em contato com a Federação dos Cafeicultores do Cerrado:Telefones: 34-3831.2096 - 3831.4238Site: www.cerradomineiro.orgFacebook: Região do Cerrado MineiroTwitter: Região do Cerrado MineiroEmail: comunicacao@cerradomineiro.org

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