jornal da celesc -...

12
JORNAL DA CELESC Informativo da Celesc – Centrais Elétricas de Santa Catarina S. A. Nº 34 – Janeiro/Fevereiro 2012 ANEEL aprova projeto básico para ampliação da US Pery | PÁGINA 11 Tratamento de reclamações de clientes conquista ISO 9001 | PÁGINA 9 Aprovado pelos acionistas em janeiro, o novo Estatuto Social da Celesc formaliza a presença da Empresa no Nível 2 de Governança Corporativa e, em prol da melhor gestão de processos, promove mudanças na estrutura empresarial que deverão entrar em vigor até o próximo mês de abril – Centrais. NOVO ESTATUTO: O QUE MUDA? Com mais fornecedores, compras ganham eficiência e custos caem | PÁGINA 4

Upload: dangkiet

Post on 14-Feb-2019

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: JORNAL DA CELESC - novoportal.celesc.com.brnovoportal.celesc.com.br/portal/images/arquivos/sala-imprensa/jc... · conquista ISO 9001 ... mas há temas pra-ticamente certos das palestras:

JOR NAL DA

CELESCInformativo da Celesc – Centrais Elétricas de Santa Catarina S. A.

Nº 34 – Janeiro/Fevereiro 2012

ANEEL aprova projeto básico para ampliação

da US Pery | PÁGINA 11

Tratamento de reclamações de clientes

conquista ISO 9001 | PÁGINA 9

Aprovado pelos acionistas em janeiro, o novo Estatuto Social da Celesc formaliza a presença da Empresa no Nível 2 de Governança Corporativa e, em prol da melhor gestão de processos, promove mudanças na estrutura empresarial que deverão

entrar em vigor até o próximo mês de abril – Centrais.

NOVO ESTATUTO:O QUE MUDA?

Com mais fornecedores, compras ganham efi ciência e custos caem | PÁGINA 4

Page 2: JORNAL DA CELESC - novoportal.celesc.com.brnovoportal.celesc.com.br/portal/images/arquivos/sala-imprensa/jc... · conquista ISO 9001 ... mas há temas pra-ticamente certos das palestras:

JORNALDACELESC | Nº 34 | JANEIRO/FEVEREIRO 20122

As notícias divulgadas neste jornal também estão disponíveis na CelNet.

E D I T O R I A L

Antonio Marcos GavazzoniDIRETOR PRESIDENTE

André Luiz de Rezende DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES, CONTROLE DE PARTICIPAÇÕES E NOVOS NEGÓCIOS

Clairton Belem da SilvaDIRETOR DE PLANEJAMENTO E CONTROLE INTERNO

Andre Luiz BazzoDIRETOR DE GESTÃO CORPORATIVA

Cleverson SiewertDIRETOR DE DISTRIBUIÇÃO

Dilson Oliveira LuizDIRETOR DE DISTRIBUIÇÃO

José Carlos OnedaDIRETOR ECONÔMICO-FINANCEIRO

Antonio José LinharesDIRETOR DE REGULAÇÃO E GESTÃO DE ENERGIA

Michel BeckerDIRETOR DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO

Alex Heleno SantoreADVOGADO GERAL

CELESC: Mudança e Crescimento

A MUDANÇA talvez seja o maior clichê de nossos tempos. Sabemos que ela virá e que ela será cada vez mais rápida, pro-vavelmente mais poderosa e que, inexo-ravelmente, nos transformará.

Não é diferente no setor elétrico brasileiro. O órgão regulador coloca como pon-to principal da sua atuação a modicidade tarifária – vis-to que energia elétrica é fa-tor de competitividade e por isso também é o principal in-sumo de desenvolvimento.

Para o atendimento des-te objetivo, governo e em-

presas do setor precisam trabalhar em conjunto. Neste contexto, o Brasil en-frenta grandes difi culdades: temos 85% da nossa matriz energética compos-ta por fontes renováveis, mas, ainda as-sim, temos a terceira tarifa mais cara do mundo*.

Contribuem fortemente para isso os impostos e encargos setoriais. Da fatu-ra paga mensalmente, 45% são para im-postos e encargos. Os restantes 55% são divididos em 28% para geração, 7% para

transmissão e 20% relativos à distribuição da energia elétrica que, no caso de Santa Catarina, fi ca ao encargo do Grupo Celesc em 92% do território.

Sendo então 20% os valores adminis-trados pela distribuidora local, a compa-nhia lançou mão dos princípios básicos da administração e vem atuando desde o início de 2011 de forma mais coordenada na busca pela efi ciência, na racionaliza-ção dos custos e na opção pelos investi-mentos. Assim surgiu o plano de investi-mentos da Celesc D, que visa basicamen-te a adequação da empresa aos padrões de qualidade impostos pelo órgão regu-lador e o atendimento ao crescimento do mercado – que, no caso de SC, está aci-ma da média brasileira.

Todo esse planejamento está sendo discutido com a sociedade desde outubro do ano passado para eventuais adequa-ções necessárias; afi nal a Celesc é uma empresa pública e, como tal, tem com-promisso ainda maior com a transparên-cia e coerente utilização dos seus recursos. Planejamento, transparência e coerente execução – a mudança aqui está em curso!

*(Key World Energy Statistics)

Cleverson Siewert DIRETOR DE DISTRIBUIÇÃO

DA CELESC

O ano começa com agenda movimenta-da. Em fevereiro, destaque para palestras em eventos com investidores e empreen-dedores. No mês de março, será tempo de inaugurações. Confi ra, abaixo, as datas dos eventos já confi rmados:

FEVEREIRO

Dia 15 | Palestra do presidente no BTG Ceo Conference, em São Paulo (leia mais sobre o assunto na página 5).

Dia 28 | Palestra do presidente no seminá-rio de encerramento do Programa de Gestão e Vivência Empresarial, promovido pela Fundação Empreender, em Joinville.

Dia 29 | Rodeio de Eletricistas da ARFLO.

MARÇO

Dia 2 | Palestra do presidente no Fórum Estratégico da Indústria Catarinense, em Florianópolis, na sede da Fiesc.

Dia 12 | Inauguração das subestações Navegantes e Vidal Ramos.

Dia 16 | Inauguração das subestações Itapoá, Garuva e Joinville Parana-guamirim.

Dia 19 | Palestra do presidente na Associação Comercial e Industrial de Jaraguá do Sul.

ANOTE AÍ!

Em apresentação ao Conselho de Administração, a assessora Viviani Bleyer Remor, da ASRS, relatou as ações do Comitê de Ética da Celesc. Em 2011, a equi-pe da Assessoria percorreu as 16 Agências Regionais e constatou que os empregados esperam maior respaldo em relação às de-núncias e maior cobrança sobre a política de responsabilidade. O conselheiro Edimar Rodrigues de Abreu, que compõe o Comitê, lembrou que “existe um comitê de ética e ele precisa ser visto e respeitado”. O as-sunto será tratado também pelo Comitê de Sustentabilidade.

Conduta ética

FALE CONOSCO

[email protected]

FOTOS

Assessoria de Comunicação Social e Agências Regionais

REVISÃO

Cristiano dos Passos e Anaize Jacinto

REDAÇÃO E EDIÇÃO

Aline Cabral Vaz, Lau Maccarini e Vania Mattozo

Informativo produzido pela Assessoria de Comunicação Social

COLABORAÇÃO

Evaldo Bento da Silva

Page 3: JORNAL DA CELESC - novoportal.celesc.com.brnovoportal.celesc.com.br/portal/images/arquivos/sala-imprensa/jc... · conquista ISO 9001 ... mas há temas pra-ticamente certos das palestras:

JORNALDACELESC | Nº 34 | JANEIRO/FEVEREIRO 2012 3

DIRETORES DA CELESC Holding, Distribuição e Geração e empregados por eles indicados estive-ram reunidos no fi nal de janeiro em Florianópolis para conhecer os primeiros resultados dos es-tudos de realinhamento estratégico promovi-dos pela Diretoria de Planejamento Estratégico – DPL, e apontar os rumos da Companhia neste e nos próximos anos.

O grupo, formado por cerca de 30 pessoas,

estabeleceu os principais objetivos das empre-sas no médio prazo e, em equipes menores, os diretores e empregados responderam a ques-tões sobre como melhorar a sinergia e o alinha-mento no Grupo Celesc. O trabalho foi condu-zido pelo professor Cristiano Cunha, da UFSC, que provocou os participantes a pensar sobre ameaças, oportunidades, objetivos, projetos e metas.

Avaliando o atual momento, o presiden-te Antonio Gavazzoni diz que há muito que fa-zer para efetivar o que reza o novo estatuto e o futuro planejamento estratégico. “O resulta-do vai depender diretamente do nosso compro-metimento” ponderou Gavazzoni, destacando o plano diretor para cinco anos como um dos instrumentos que darão maior responsabilida-de aos gestores e aos empregados em geral.

NO DIA 30 DE JANEIRO, foi concluída com su-cesso a segunda fase da migração para o no-vo sistema de supervisão e controle das subes-tações da Celesc. Nesse dia, passaram a ope-rar pelo novo sistema as subestações da re-gião anteriormente abrangida pelo COA Norte: ARJOI, ARMAF, ARSBS, ARJSL, ARBLU, ARRSL e ARITA. Essa região, que representa 50% da carga da área de concessão, conta com 55 su-

bestações telecontroladas.A primeira fase aconteceu em 15 de setem-

bro passado com a migração das subestações do antigo COA Oeste (região do Planalto cata-rinense até o Extremo Oeste). O DPTA estima que, em meados de março, serão migradas as subestações da região da Grande Florianópolis e do Sul do Estado, encerrando todo o processo.

75% das SEs operam em novo sistema

Até o fi nal de março, 37 novos empre-gados aprovados em concurso público de-vem ingressar na Empresa: 25 engenhei-ros na Administração Central e 12 advo-gados nas Agências Regionais. Segundo Regiane Dias, da Divisão de Planejamento de Pessoas (DPGP/DVPP), foram chama-dos 24 engenheiros e nove advogados até o momento. Desse total, confi rmaram inte-resse 27 profi ssionais (18 engenheiros e 9 advogados). Haverá uma segunda chama-da para preenchimento de todas as vagas, incluindo as destinadas para os candidatos com defi ciência.

Os novos empregados devem ser rece-bidos com um evento de integração e, ao longo de duas semanas, participarão de diversas atividades. “Ainda estamos defi -nindo a programação, mas há temas pra-ticamente certos das palestras: setor elétri-co, estrutura corporativa, processos inter-nos, além de dinâmica de integração”, in-forma Andréa de Aguiar Karan, da Divisão de Capacitação e Treinamento de Pessoas (DPGP/DVCP), que organiza o evento.

O GOVERNADOR Raimundo Colombo e o pre-sidente da Celesc, Antonio Gavazzoni, reuni-ram-se com o ministro interino de Minas e Energia, Marcio Zimermann, em Brasília, em janeiro, para propor um programa de desen-volvimento econômico social das regiões ru-rais de Santa Catarina por meio da substitui-ção de redes monofásicas por trifásicas – ne-cessárias para atender a expansão do siste-ma elétrico nessas regiões, onde cresce o nú-mero de empreendimentos como agroindús-trias, e movimentar a economia local.

Atualmente a legislação do setor clas-sifi ca as solicitações de troca dos sistemas monofásicos por trifásicos como obras com

participação fi nanceira do consumidor, além dos investimentos da distribuidora, que con-tam com respaldo tarifário. Em virtude das características socioeconômicas do Estado de Santa Catarina, onde há diversas regiões com nítida vocação para as atividades agroin-dustriais, a Celesc defende que o programa poderia ser interpretado como uma segun-da etapa de expansão do programa “Luz para Todos”, uma vez que as metas deste se en-contram cumpridas no Estado. Na área de concessão da Celesc D, há potencial para substituição de 6.000km de redes. O Ministro prometeu apoio à iniciativa e encaminhou a proposta para estudos junto ao Ministério.

Novos rumos do Grupo Celesc em discussão

Novos empregados chegam em março

Celesc busca recursos federais para modernizar sistema em áreas rurais

Ú L T I M A S

Page 4: JORNAL DA CELESC - novoportal.celesc.com.brnovoportal.celesc.com.br/portal/images/arquivos/sala-imprensa/jc... · conquista ISO 9001 ... mas há temas pra-ticamente certos das palestras:

JORNALDACELESC | Nº 34 | JANEIRO/FEVEREIRO 20124

A reforma das instalações das subes-tações da Celesc, com padronização visu-al e das condições de segurança, é um dos objetivos da Diretoria de Distribuição pa-ra este e o próximo ano. Entre obras civis, de segurança e de identidade visual, o in-vestimento previsto é de R$3 milhões. “As Subestações representam 15% de todo o nosso ativo e, das 157 existentes, 88 têm mais de 20 anos. Precisamos valorizar o pa-trimônio e garantir melhores condições de trabalho”, diz o diretor Cleverson Siewert. O cronograma das obras está sendo defi nido pela área técnica.

INFORMAÇÕES mais ordenadas e claras são o fruto do esforço para aperfeiçoar o site de ca-dastro de fornecedores da Celesc. Com as mu-danças, cresceu o número de cadastros e as li-citações ganharam novos participantes, dando

mais efi ciência ao processo de aquisição de bens e serviços pela Empresa.

“A prospecção de novos

fornecedores é de extrema importância para ampliar a disputa e obter preços mais vantajo-sos”, enfatiza o diretor de Gestão Corporativa, Andre Bazzo, que explica que o site também passou a ser um “portal de conveniência” pa-ra os fornecedores, uma vez que o Certifi cado de Registro Cadastral da Celesc pode substituir a maior parte da documentação exigida para habilitação em determinados processos licita-tórios, em conformidade com os grupos cadas-trais e disposições dos editais de licitação.

Muitos cadastros foram feitos de maneira proativa e novos fornecedores tiveram aces-so às licitações da Empresa. Assim ganharam não somente os fornecedores, mas principal-mente a Empresa, que agora tem mais opções na compra. Em meio às novidades, um novo fornecedor de estrutura de concreto para li-nha de transmissão já arrematou um lote e

um novo fornecedor de cabos arrematou dois lotes, ambos por pregão eletrônico,

Melhorias atraem novos fornecedoresCompras ganham efi ciência

e essa diversifi cação é extremamente benéfi -ca para a Celesc. As Divisões de Controle de Qualidade (DPSU) e de Engenharia e Normas (DPEP/DTE) são duas grandes fomentadoras desse processo, mas esses resultados são con-sequência também de uma nova postura admi-nistrativa: “Mais transparência para os forne-cedores e maior efi ciência em nossas compras; logo, melhor desempenho corporativo”, aponta o diretor.

O cadastro da Celesc ganhou a adesão de 1.771 novos fornecedores du-rante o ano de 2011. Os processos lici-tados e homologados no período apre-sentaram redução de 15,21% em rela-ção aos valores orçados para o exercí-cio, o que representa uma economia de R$24,8 milhões.

EM 2011, o consumo de energia elétrica em Santa Catarina totalizou 19,9GWh e este de-sempenho representa crescimento de 3,4% em relação a 2010, com destaque para o setor co-mercial, que cresceu 8,5%. Os setores indus-trial e residencial estacionaram no índice regis-trado no ano anterior: apenas 2,3%.

O bom desempenho da classe comer-cial se deve, segundo o Departamento de Comercialização (DPCM/DCL), ao aquecimento das vendas de bens e produtos a baixos custos, ao bom nível de emprego, às opções de crédito e ao aumento da renda média familiar, mas é forte-mente impactado pela reclassifi cação dos condo-mínios residenciais em consumidores comerciais, em atendimento à Resolução ANEEL 414/2010.

Por isso, os técnicos do DPCM apontam que o crescimento do consumo no setor comer-cial é pouco sustentável: “A reclassifi cação de consumidores contribuiu para o aparente au-mento e é crescente o endividamento das famí-lias brasileiras. Logo deve haver um desaqueci-mento do setor”, analisa o engenheiro Gustavo Cavalcante de Carvalho Rocha.

O baixo consumo na indústria é decorrên-cia da crise econômica que resultou na queda da produção e, na classe residencial, o desem-penho refl ete a saída dos condomínios residen-ciais. A tendência de consumo para 2012 é que o crescimento acompanhe o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Os estudos de órgãos in-ternacionais, como Banco Mundial e FMI, pro-jetam uma taxa de PIB em torno de 3%.

Avaliando-se o desempenho do merca-do na área de abrangência das Agências Regionais, o maior crescimento fi cou com Rio do Sul (13,8%), seguida por Joaçaba (10%), São Miguel do Oeste (8%), Itajaí (5,8%), Joinville (5,8%) e Chapecó (5,2%).

Em termos de mercado, as três grandes regiões de consumidores na área de conces-são são Joinville (23,2%), Blumenau (15,8%) e Jaraguá do Sul (7,3%). Segundo o DPCM, a tendência de consumo para o ano é que o cres-cimento acompanhe o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Os estudos de órgãos interna-cionais, como Banco Mundial e FMI, projetam uma taxa de PIB em torno de 3%.

DTE planeja reforma geral das Subestações

COMÉRCIO LIDERA CONSUMO EM 2011

E M D I A

Page 5: JORNAL DA CELESC - novoportal.celesc.com.brnovoportal.celesc.com.br/portal/images/arquivos/sala-imprensa/jc... · conquista ISO 9001 ... mas há temas pra-ticamente certos das palestras:

JORNALDACELESC | Nº 34 | JANEIRO/FEVEREIRO 2012 5

DURANTE O ANO de 2011 os saldos em aberto (vencidos e a vencer) de parcelamento de débi-tos de consumidores estiveram em média 10% abaixo dos valores existentes em 2010. No mês de dezembro, a redução foi de R$17 milhões em relação ao mesmo mês do ano anterior. “A que-da signifi cativa aconteceu porque os contratos vêm sendo cumpridos e as contas não se acu-mulam – o que equivale a dizer que, mensal-mente, é cada vez maior o montante de recursos que entra nos cofres da Empresa”, explica o di-retor Econômico-Financeiro, José Carlos Oneda.

Os bons resultados colhidos se devem a uma

série de ações realizadas desde 2009 pela DEF e pela Divisão de Contas a Receber, que enviou equipes para conhecer as áreas fi nanceiras de outras concessionárias, com a fi nalidade de es-tudar as melhores práticas de parcelamento e negociação. As 16 Agências Regionais rece-beram in loco treinamento em negociação e re-cuperação de créditos. Ao estipular a obrigato-riedade do corte para a negociação de parcela-mentos e exigir garantias, foram evitados mui-tos parcelamentos desnecessários e reduziu-se praticamente a zero a possibilidade de inadim-plência nos novos contratos.

Segundo Ricardo dos Anjos, Chefe da Divisão de Contas a Receber, hoje se pode dizer que a normativa e a política de parcelamentos e negociação da Celesc reúnem o que existe de melhor e mais efi caz no setor.

INADIMPLÊNCIA ACUMULADA

Agência Regional abr/11 dez/11 DesempenhoInadimplência /

Faturamento Anual

Videira R$ 10.335.092,04 R$ 8.317.210,33 -20% 3%

Tubarão R$ 24.734.477,89 R$ 21.073.362,14 -15% 8%

Rio do Sul R$ 12.516.071,94 R$ 10.816.998,07 -14% 4%

Joinville R$ 66.336.183,38 R$ 60.954.538,62 -8% 8%

Florianópolis R$ 86.019.226,92 R$ 79.057.917,34 -8% 9%

Itajaí R$ 68.440.339,30 R$ 65.361.216,52 -4% 11%

Criciúma R$ 76.469.757,17 R$ 73.658.036,23 -4% 25%

Lages R$ 26.185.906,05 R$ 25.946.322,88 -1% 10%

São Bento do Sul R$ 8.377.493,88 R$ 8.399.125,26 0% 7%

Jaraguá do Sul R$ 9.740.655,77 R$ 9.896.797,54 2% 4%

Joaçaba R$ 4.125.323,56 R$ 4.201.928,37 2% 2%

Mafra R$ 10.080.581,86 R$ 10.279.137,85 2% 5%

Blumenau R$ 91.451.297,81 R$ 93.903.690,96 3% 10%

Chapecó R$ 20.831.463,09 R$ 22.641.363,22 9% 7%

São Miguel do Oeste R$ 3.959.178,53 R$ 4.442.235,84 12% 3%

Concórdia R$ 4.338.441,69 R$ 5.074.691,34 17% 3%

R$ 523.941.490,88 R$ 504.024.572,51 -4%

No dia 15 de fevereiro, o presidente Antonio Marcos Gavazzoni foi um dos palestrantes do “CEO Conference BTG Pactual”, um dos mais renomados eventos promovidos junto ao mercado fi nanceiro nacional, que aconteceu em São Paulo e reuniu um público seleto, formado por mais de 200 analistas de investimentos.

A participação de Gavazzoni marcou a estreia da Celesc nos eventos do principal banco de investimentos brasileiro, que desde o ano passado acompanha atentamente as trans-formações na gestão da Companhia, com o intuito de avaliar o desempenho da gestão e os resultados corporativos, ofere-cendo relatórios de desempenho para analistas e investidores.

“O BTG colocou alguns de seus principais analistas para acompanhar nossos papéis e tem verifi cado um comportamen-to positivo. Os analistas fi caram impressionados com a profun-didade dos nossos diagnósticos e com os planos de ação, o no-vo momento de gestão, a virada estratégica do Grupo”, contex-tualiza André Rezende, Diretor de Relações com Investidores, Participações e Controle de Novos Negócios.

Fazer parte do rol de empresas selecionadas pelo BTG Pactual confere à Celesc um novo status perante o mercado fi nanceiro. Na prática, explica o diretor, a Celesc amplifi ca sua visibilidade e passa a ser observada por muito mais investido-res em nível mundial, contando com o respaldo do Banco.

G E S T Ã O

Política de Parcelamentos Dá bons resultados

2009 2011

Valor médio de cada contrato de parcelamento

R$ 8.597,29 R$ 5.597,00

Prazo dos parcelamentos (em meses)

10,43 7,74

Percentual de entrada pago em cada contrato

de parcelamento9,25% 19,69%

REMANEJAMENTO de pessoal de outras áreas, mutirões semanais e atendimento personalizado aos clientes do Grupo A. Essa tem sido a receita da Agência Regional de Videira para diminuir o volume de inadimplência dos clientes. No acumulado de abril a dezembro de 2011, a ARVID reduziu os valores em 20%. O volume histórico de inadimplência da Agência corresponde a 3% do faturamento anual. Segundo o ge-rente Pedro Machienavie, como a cidade é pequena e a equipe também, os mutirões têm sido a solução. Na grande maioria dos casos, a negociação é presencial e, no caso do Grupo A, o atendimento é feito pelo próprio chefe: “venceu, corta”, diz ele.

Conta em Dia: Videira lidera o ranking da cobrança

Confi ra o desempenho de cada Agência Regional

RADAR INTERNACIONAL

Gustavo Gattass, um dos analistas do setor elétrico mais bem conceituado no País, passou a acompanhar a Celesc e emitiu primeiro relatório internacional ao mer-cado recomendando a compra de ações da Empresa, inclusive projetando valorização de 70% até o fi nal do ano. No dia do relatório, a ação valorizou 2,5%.

Celesc passa a compor agenda do BTG

Page 6: JORNAL DA CELESC - novoportal.celesc.com.brnovoportal.celesc.com.br/portal/images/arquivos/sala-imprensa/jc... · conquista ISO 9001 ... mas há temas pra-ticamente certos das palestras:

JORNALDACELESC | Nº 34 | JANEIRO/FEVEREIRO 20126

Novo estatuto abre caminhos para uma nova CelescVISÃO DE GRUPO, agilidade, modernidade e transparência são alguns dos ganhos trazidos para a Celesc a partir da entrada em vigor de seu novo estatuto, aprovado em Assembleia Geral Extraordinária em 18 de janeiro.

“Temos a oportunidade de formar uma no-va cultura, de ter uma visão integrada do nos-so negócio. Há pouco tempo tínhamos três pre-sidências, muitas vezes desalinhadas estrate-gicamente. Agora somos uma única diretoria executiva, unida por propósitos comuns e mais abrangentes”, avalia o presidente Antonio Gavazzoni. Para ele, a adequação estatutária

colabora decisivamente para a blindagem das decisões empresariais.

O caminho até a aprovação das mudanças começou em 2011 com a criação de um gru-po de trabalho formado por representantes de diversas vertentes da Companhia para atender as solicitações do Conselho de Administração e da CVM/Bovespa. O grupo, constituído pelos presidentes da Celesc (Antonio Gavazzoni) e do Conselho de Administração (Pedro Bittencourt), de três conselheiros (Marcelo Gasparino, Jair Maurino da Fonseca e Arlindo Magno de Oliveira) e do diretor de Relações com Investidores (André Rezende), elaborou uma primeira versão do estatuto em maio, após es-tudar estatutos de outras companhias e, a par-tir de julho, tiveram início as reuniões para che-

gar ao texto fi nal. Em novembro, o documen-to foi apresentado ao governador Raimundo Colombo e, em dezembro, para a Assembleia Legislativa. “Nessa etapa do processo, foi fun-damental o empenho do presidente Gavazzoni para o consenso e a aprovação da proposta”, destaca André Rezende.

Para o diretor, o estatuto consolida efetiva-mente a desverticalização: “Agora a Holding comandará e dará as diretrizes; por ser muito maior em termos de orçamento e pessoal, a Distribuição acabou assumindo esse papel que não era dela”.

A visão que o mercado tem da Celesc tam-bém muda para melhor. A maior parte das cláusulas atinentes ao Nível II, que eram tra-tadas em anexos ao Estatuto, passam a fazer parte do documento, elevando a Celesc a uma empresa formalmente associada às Práticas Diferenciadas de Nível II de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA.

Os resultados da mudança já foram senti-dos junto ao mercado fi nanceiro: em 2011, a melhor média trimestral foi de 65 negócios por dia, com volume fi nanceiro de R$900 mil. Um dia após a publicação do comunicado sobre o novo estatuto, foram registrados 245 negócios com volume fi nanceiro de R$3,5 milhões.

O novo estatuto é um forte instrumento de gestão

corporativa, totalmente alinhado às melhores práticas

de mercado e vem para fortalecer a Celesc e reforçar

seu caráter de empresa publica e competitiva”.

Antonio Gavazzoni, diretor presidente da Celesc

D E S T A Q U E

Page 7: JORNAL DA CELESC - novoportal.celesc.com.brnovoportal.celesc.com.br/portal/images/arquivos/sala-imprensa/jc... · conquista ISO 9001 ... mas há temas pra-ticamente certos das palestras:

JORNALDACELESC | Nº 34 | JANEIRO/FEVEREIRO 2012 7

Novo estatuto abre caminhos para uma nova Celesc

NOVAS DIRETORIAS

O número de diretorias foi reduzido, passan-do de 11 para nove membros, com diretor presi-dente único para as três empresas. O Grupo pas-sa a ter uma diretoria específi ca para acompa-nhamento de assuntos regulatórios e uma dire-toria de Geração, que cuidará também dos negó-cios voltados à transmissão de energia.

Os membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva da Holding passam a responder por esses órgãos nas sub-sidiárias integrais (Celesc D e Celesc G).

A Empresa também passa a ter um Advogado Geral, cargo ocupado por Alex Heleno Santore, que fará o autoassessoramen-to da Presidência e representará o Grupo judi-cialmente, conferindo mais segurança e agi-lidade nas questões jurídicas para a diretoria executiva e o Conselho de Administração.

POR QUE MUDOU?

1 | Para não perder valor no mercado

Desde 2002 a Celesc faz parte das empre-sas enquadradas no Nível 2 de Governança da Bovespa, que estabelece regras que vão além das obrigações que as companhias têm perante a Lei das Sociedades por Ações (Lei das S.As.) e melhoram a avaliação das com-panhias que decidem aderir, voluntariamen-te, a um desses níveis de listagem.

Em maio de 2011, a Bovespa determi-nou que algumas dessas cláusulas deveriam, obrigatoriamente, constar dos estatutos des-sas empresas. Se não cumprisse a determi-nação, além de levar multa, a Celesc perde-ria a certifi cação do Nível 2, com consequen-te queda no valor de suas ações.

2 | Para modernizar a gestão e agilizar processos

O estatuto estipulou uma mudança estru-tural no corpo diretivo, e agora todas as dire-torias estão submetidas à Holding (veja Box), o que dá mais agilidade nas decisões que im-pactam a Empresa, pois a estrutura de toma-da de decisões é única.

O QUE MUDA?

A diretoria executiva ganhou mais atribui-ções e os empregados terão oportunidade de trabalhar em áreas que não existiam na com-panhia, como controles internos (DPL), con-trole de participações e novos negócios (DRI).

A empresa terá que elaborar um Plano Diretor para cinco anos, o que vai contribuir muito para a consolidação da cultura de pla-nejamento e dará visão de longo prazo aos negócios e processos. O Plano terá descrição dos fundamentos, metas, objetivos, resulta-dos pretendidos, plano de obras (holding, ge-ração e distribuição), plano de expansão de novos negócios, taxa de rentabilidade míni-ma pretendida nos empreendimentos e polí-tica de dividendos.

QUANDO MUDA?

As empresas terão 90 dias para se adap-tar às mudanças; até lá, os trâmites burocrá-ticos seguem a estrutura das diretorias an-teriores. Também nesse período devem es-tar concluídos os estatutos específi cos da Distribuição e da Geração.

As mudanças devem melhorar a gestão, que ganhará mais fl exibilidade e transparência. Outra novidade positiva é o plano diretor, que deve provocar amplo debate na Empresa, mas é necessário pelo porte da Celesc. Não haverá prejuízos aos celesquianos, pelo contrário: teremos uma Empresa mais forte”.

JAIR MAURINO DA FONSECA, representante dos empregados no Conselho

“ Agora o Grupo está mais focado no negócio

e no melhor atendimento às necessidades do

crescimento do mercado de energia. Com a criação da diretoria de Regulação,

teremos acompanhamento diuturno das exigências do

órgão regulador, o que será fundamental nos processos de renovação da concessão

em 2015 e gestão do terceiro ciclo tarifário”.

ARLINDO MAGNO DE OLIVEIRA, representante de acionista minoritário

“Diretores eleitos para o mandato 2012, 2013 e 2014, conforme preconiza o novo Estatuto

DIRETOR PRESIDENTE Antonio Marcos Gavazzoni

DIRETOR ECONÔMICO-FINANCEIRO José Carlos Oneda

DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES, CONTROLE

DE PARTICIPAÇÕES E NOVOS NEGÓCIOS

André Luiz de Rezende

DIRETOR DE GESTÃO CORPORATIVA Andre Luiz Bazzo

DIRETOR DE REGULAÇÃO E GESTÃO DE ENERGIA Antônio José Linhares

DIRETOR DE DISTRIBUIÇÃO Cleverson Siewert

DIRETOR DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO Michel Becker

DIRETOR DE PLANEJAMENTO E CONTROLE INTERNO Clairton Belem da Silva

ADVOGADO GERAL Alex Heleno Santore

O Diretor Comercial Dilson Oliveira Luiz permanece no cargo.

Page 8: JORNAL DA CELESC - novoportal.celesc.com.brnovoportal.celesc.com.br/portal/images/arquivos/sala-imprensa/jc... · conquista ISO 9001 ... mas há temas pra-ticamente certos das palestras:

JORNALDACELESC | Nº 34 | JANEIRO/FEVEREIRO 20128

UMA DECISÃO do Tribunal Superior do Trabalho (TST), de maio de 2011, fez com que a Celesc passasse a prestar ainda mais atenção aos contratos celebrados com terceiri-zados. De acordo com o novo en-tendimento, o TST pressupõe que as instituições da administração pública direta e indireta têm con-duta culposa, ou seja: será preci- s o detalhar e fi scalizar cada vez mais o s contratos, para que garantam capa- c i -dade técnica e fi nanceira durante a vigência da prestação dos serviços. A conduta culposa é caracterizada quando, por exemplo, quando não se ve-rifi ca, no processo licitatório, a condição econômica da contratada e, depois, du-rante a execução do contrato, quando não é exigido o cumprimento de todas as suas cláusulas.

Por conta disso, todas as defesas nesse contexto devem vir acompanha-das de documentos – advertências, noti-fi cações, outras correspondências – que

Faixas de domínio liberadas sem taxaA LONGA DIVERGÊNCIA regulatória existente entre as agências reguladoras do Setor Elétrico (ANEEL) e de Transportes (ANTT) com relação à cobrança de taxa pelo uso das faixas de do-mínio das rodovias federais para instalação de redes de energia chegou, literalmente, ao fi m da estrada.

A defi nição da impossibilidade de cobrança está expressa em correspondência ofi cial en-viada pela Consultoria Geral da União – CGU, à Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica – ABCE, no dia 12 de janeiro. A conclusão do processo se deu com a expedi-ção do parecer nº 017/2011/JCBM/CGU/AGU, em que a Advocacia-Geral da União, em con-junto com a CGU, manifestou o entendimento sobre a vigência do Decreto nº 84.398/80, que dispõe sobre a possibilidade de uso, sem ônus,

das faixas de domínio de rodovias federais pe-las concessionárias.

A participação da Celesc Distribuição no processo que contestava a cobrança da taxa esteve sob a responsabilidade da Superintendência de Regulação, por meio de sua Divisão de Gestão da Regulação. O supe-rintendente de Regulação, Hermes Lacerda Queiroz, diz que a decisão é uma grande vitó-ria para todas as concessionárias que vinham sendo oneradas por essas ocupações, sem re-conhecimento desses valores em suas tarifas. “Essa cobrança onerou a Celesc em R$90 mi-lhões, somente no período de 2006 a 2008”, conta o Superintendente.

Leia mais sobre esse assunto no banco de notícias da Celnet.

Ouvidorias são regulamentadas pela Aneel

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou, em 13 de dezembro, a Resolução 470/2011, que torna obrigatória a implantação do serviço de ouvidoria nas 64 concessionárias do País em até 180 dias após a publicação da norma. A Resolução determina, inclusive, a es-trutura para atender todos consumidores da área de concessão. As distribuidoras deverão capacitar os empregados de suas Ouvidorias, oferecendo treinamento sobre práticas e temas correlatos ao trabalho dessas áreas, como ética, mediação e solução de confl itos, direitos dos consumidores no âmbito público e privado, co-municação e condições gerais de fornecimento de energia elétrica.

Para Romualdo Luiz Dambroz, Ouvidor da Celesc Distribuição, as mudanças necessárias para adequação da Empresa à Resolução se-rão de ordem estrutural: “Teremos que prestar atendimento, no mínimo, durante o horário co-mercial, e dimensionar adequadamente a estru-tura de atendimento, pois há necessidade de agregar mais empregados à área. Haverá uma grande mudança no sistema de registro e enca-minhamento das solicitações. Para viabilizar es-sa adequação, é preciso a colaboração de todas as áreas envolvidas no atendimento”, diz.

Atenção a contratos deve ser redobrada

R E G U L A Ç Ã O

regulamentadas pela Aneel

Trecho da LT SE Trindade-SE Ilha Norte na faixa da SC 401

comprovem que a Celesc fi scalizou efetiva-mente a execução do contrato e, quando a contratada não estava em dia com todas as obrigações, sustou os pagamentos. A supe-rintendente jurídica, Miriane Heidrich, enfa-tiza que a fi scalização acontece no dia a dia: “Mas precisamos aperfeiçoar e intensifi car essa prática. Trabalhamos com a Diretoria de Gestão Corporativa para prover as melhorias necessárias”.

Page 9: JORNAL DA CELESC - novoportal.celesc.com.brnovoportal.celesc.com.br/portal/images/arquivos/sala-imprensa/jc... · conquista ISO 9001 ... mas há temas pra-ticamente certos das palestras:

JORNALDACELESC | Nº 34 | JANEIRO/FEVEREIRO 2012 9

A SEXTA-FEIRA 13 de janeiro trouxe muito bo-as notícias à Celesc: o processo de tratamento de reclamações dos consumidores, que vinha sendo desenvolvido desde dezembro de 2010, foi coroado com a ISO 9001, sem nenhuma não-conformidade.

A certifi cação foi conferida por empresa de auditoria externa que desde o dia 9 de janeiro percorreu vários setores da Empresa e quatro Regionais: Joinville, Blumenau, Florianópolis, Jaraguá do Sul e Tubarão, verifi cando a exe-cução do processo em seus mínimos detalhes.

O processo de obtenção da ISO foi capitanea-do pela Divisão de Atendimento do Departamento de Gestão de Clientes (DCL/DPGC/DVAT) e envol-veu uma lista exaustiva de trabalhos, como for-malizar as práticas existentes na Empresa do-cumentando os procedimentos já adotados, e a adequação dos sistemas corporativos e dos ca-nais de comunicação com o consumidor, como o

Satisfação garantida e certifi cada

Segue até o próximo mês de julho a mobilização em torno da terceira revisão tarifária da Celesc Distribuição. No dia 20 de janeiro, foi encerrada a fi scalização da ANEEL para avaliar o Ativo Imobilizado em Serviço (AIS). “Esse trabalho é fundamental para validação da Base de Remuneração da Empresa, por meio da qual são medidos os seus investimentos em ativos”, aponta o chefe da Divisão de Regulação Tarifária (DVRT/SURG), Vanio Moritz Luz, que coordena o processo.

Nessa etapa, todas as obras executadas durante o período de maio de 2008 a fevereiro de 2012 precisam ser levantadas e detalhadas para que seja possível a emissão do laudo de avaliação da Base de Remuneração. O próxi-mo desafi o do processo será concluir os trabalhos sobre a estrutura tarifária para que possam ser estabelecidas as tarifas de referência e a ponderação de repasse do índice de revisão aos diferentes níveis de tensão. Segundo Moritz, a conclusão dessa etapa ocorre até 19 de fevereiro próximo com o envio formal das informações à ANEEL.

Depois disso, até 13 de março a Empresa deve enviar as informações iniciais para a Revisão Tarifária, que incluem uma extensa lista de dados, tais como receita verifi cada, mercado de referência, os custos de compra de energia elétrica e transporte, encargos setoriais, dados para cálculo da Parcela B, informações para cálculo do Fator X, além de componentes fi -nanceiros. Somente depois disso, a ANEEL iniciará o processo de discussão aberta da proposta de revisão por meio de audiência pública. “Esse tema é estratégico para a companhia. Nossa tarifa é competitiva e podemos melho-rar ainda mais”, diz o presidente Antonio Marcos Gavazzoni.

Os trabalhos durante o processo que antecede a revisão são intensos e envolvem técnicos de todas as Diretorias. “Trata-se de um trabalho meticu-loso, que tem sido conduzido com sucesso e empenho de todos os empre-gados envolvidos. Já estamos de parabéns, pois estamos cumprindo todos os prazos estipulados pela ANEEL”, conclui Moritz.

Satisfação na prática

• O que a certifi cação muda: a) os processos, na sua maioria, passaram a ser documentados, auxiliando a padronização; b) possibilita aos ge-rentes/supervisores gerenciarem e melhorarem o desempenho dos seus processos, por meio de In-dicadores específi cos para isso;• Política de qualidade do Tratamento de Re-clamações: buscar a excelência no atendimen-to utilizando práticas isonômicas, concisas, seguras, corteses e céleres, assegurando os padrões de qualidade estabelecidos pela Agen-cia Reguladora, visando a melhoria continua dos processos, a satisfação dos clientes e a efi cácia do sistema de gestão;• Onde buscar: P-002 - procedimentos para tratamento de reclamações de clientes, dis-ponível para consulta na Celnet Departamen-tos Departamento de Gestão de Clientes e Re-ceitas ISO 9001 Procedimentos Proce-dimento P 002.

Processo de revisão tarifária a pleno vapor

20 janeiro Encerramento da fi scalização ANEEL (AIS – COM e CA);

19 fevereiro Entrega das informações à ANEEL para Estrutura Tarifária;

29 fevereiro Fechamento das obras para Base de Remuneração;

13 março Entrega das informações à ANEEL para proposta de Revisão Tarifária;

9 abrilEntrega do Laudo de Avaliação e Relatório de Controle Patrimonial para a ANEEL;

30 abril Fiscalização da ANEEL para o Laudo de Avaliação;

Maio a julho

Período de discussão entre ANEEL, concessionária e consumidores sobre a proposta de Revisão Tarifária;

7 de agosto Homologação da proposta fi nal de Revisão Tarifária.

ACOMPANHE O CRONOGRAMA DE AÇÕES

C O M E R C I A L

Equipe foi comandada por Jane M. Vicenzi Appelt, chefe da DVAT, ao centro

portal Fale Conosco e até as cartas recebidas. Pela nova legislação, a Celesc deve obri-

gatoriamente atender aos índices de Duração Equivalente de Reclamação – DER e Frequência Equivalente de Reclamação – FER estabeleci-dos pela ANEEL. A sistematização do processo de tratamento de reclamações é fundamental na conquista dessas metas. A certifi cação va-le por um período de três anos, sendo realizada ao fi nal de cada ano uma nova auditoria para acompanhar os desdobramentos do processo.

Auditores avaliam informações em reunião com diretoria

Page 10: JORNAL DA CELESC - novoportal.celesc.com.brnovoportal.celesc.com.br/portal/images/arquivos/sala-imprensa/jc... · conquista ISO 9001 ... mas há temas pra-ticamente certos das palestras:

JORNALDACELESC | Nº 34 | JANEIRO/FEVEREIRO 201210

NO MÊS de janeiro, após quatro meses de au-las teóricas e práticas, três participantes do projeto “Tô ligado em um novo tempo”, que benefi cia jovens com idade média de 20 anos e em situação de vulnerabilidade social, for-maram-se no curso de Instalador Residencial, oferecido pela Agência Regional Florianópolis, dentro do Programa de Responsabilidade Social da Celesc.

Durante o curso, coordenado pelo empre-gado Edson Aquino dos Santos, foram minis-tradas informações básicas sobre instalações elétricas de residências e aulas práticas no la-boratório de medição. Como forma de prepara-ção para a prática com a eletricidade, dentro do que determina o programa de responsabili-dade social da Empresa, os alunos receberam noções da NR 10 e de práticas de segurança. Para apoio ao seu crescimento pessoal, tam-

bém foram repassadas informações sobre fi -nanças, contabilidade, ética e cidadania.

O projeto “Tô ligado em um novo Tempo” busca a construção constante da cidadania, resgatando jovens de ambientes de margi-nalidade e proporcionando oportunidades de trabalho e renda, abrindo também espaços para a Empresa nas comunidades carentes e áreas de risco dentro dos programas sociais. Viviani Bleyer Remor, Assessora de Responsabilidade Social da Celesc, explica que o objetivo principal de cur-sos desse tipo é a forma-ção de uma cooperativa, a Eletrocop (Cooperativa de Serviços Elétricos do Sul do Brasil). “Essa será a terceira

cooperativa fomentada a partir da Assessoria de Responsabilidade Social: já estão em ple-no vapor a CooperSolar (aquecedor solar com reutilizáveis), que atua no morro da Queimada, e a CoopeRiso (aquecedor solar), no municí-pios de Capivari de Baixo”, lembra Viviani.

Com a missão de retirar todo e qualquer objeto conectado à rede de baixa tensão no município de Piçarras, foi defl agrada, no dia 1º de fevereiro, uma operação batizada de “Gato para Baixo”, que resultou na retirada de 32 objetos conectados à rede da Celesc, equivalentes a 30kg de fi os de alumínio e co-bre. Segundo César Pedro Curtarelli, chefe da Agência 3 – Balneário Piçarras, da Agência Regional de Itajaí, foram eliminados diversos pontos de desvios de energia elétrica, trazen-do para a legalidade muitos – agora – clien-tes. “Esses mesmos clientes que antes esta-vam na marginalidade agora buscam amparo em nossa empresa, no intuito de ter energia elétrica em suas residências”, diz.

Toda a operação teve apoio do 25º Batalhão da PM de Piçarras na proteção dos técnicos. O material apreendido será doa-do, possivelmente à Secretaria de Bem-Estar Social do município para uso em ações de baixa renda.

De acordo com Curtarelli, o próximo pas-so é colocar em ação a operação “Gato para baixo – 2ª vida”, para buscar irregularidades nos mesmos locais onde foi executada a pri-meira operação.

ARFLO forma novos instaladores

No último dia 27 de janeiro, o empregado Wamilton Silva (foto) ministrou uma palestra no Hospital e Maternidade Jaraguá, no município de Jaraguá do Sul, sobre temas relacionados à efi ciência energética. A instituição, pertencen-te à Comunidade Evangélica Luterana, é mais uma benefi ciada pela ação “Energia do Bem”, que destina recursos para a modernização dos sistemas de iluminação, condicionamento do ar, refrigeração e de equipamentos de esteri-lização de hospitais fi lantró-picos, efi cientizando os pro-cessos e promovendo a redu-ção do consumo de energia elétrica.

Até outubro de 2012, 32 entidades hospitalares no estado receberão melhorias por meio do Energia do Bem,

somando recursos totais de R$6,2 milhões. Para o Hospital e Maternidade Jaraguá, foram destinados R$227,7 mil, utilizados para a ins-talação/substituição de 790 lâmpadas, 536 lu-minárias e pla-fons, 33 apa-relhos de ar-condicionado tipo split e oito refrigeradores.

GATOS ABAIXO EM PIÇARRAS Energia do Bem em Jaraguá do Sul

para a Empresa nas comunidades carentes e

e a CoopeRiso (aquecedor solar), no municí-pios de Capivari de Baixo”, lembra Viviani.

A G Ê N C I A S

Ação Energia do Bem prevê efi cientização energética

em hospitais fi lantrópicos do Estado.

Curso foi coordenado por Aquino dos Santos, à direita

Page 11: JORNAL DA CELESC - novoportal.celesc.com.brnovoportal.celesc.com.br/portal/images/arquivos/sala-imprensa/jc... · conquista ISO 9001 ... mas há temas pra-ticamente certos das palestras:

JORNALDACELESC | Nº 34 | JANEIRO/FEVEREIRO 2012 11

ESTÁ EM OPERAÇÃO desde dezembro passado a nova Subestação (SE) Joinville Paranaguamirim (138/13,8kV e 26,67MVA), que reforça o atendimento à região sul de Joinville. Para conexão da nova subestação ao sistema Celesc foi construída uma linha de transmissão com 101 estruturas e 8,1km de extensão até a subestação Joinville Santa Catarina.

Em Itajaí, foi energizada a Subestação Navegantes (80MVA). A obra benefi cia, diretamente, quatro municí-pios da região: Navegantes, Piçarras, Itajaí e São Francisco do Itaperiú. Localizada às margens da BR 470, a subesta-ção viabiliza a instalação de novas empresas e indústrias, atraída para a região pelo novo terminal portuário e o ele-vado crescimento na área logística. A nova subestação é abastecida a partir da SE Itajaí Itaipava, em conexão com a LT que já abastecia o porto de Navegantes. Investimento de R$12 milhões.

Também em dezembro, foi energizada a nova linha de transmissão (LT), ligando a SE Trindade à SE Ingleses, em tensão de 138 mil Volts e circuito duplo, para atendimen-to do Norte da Ilha de Santa Catarina. A obra, um in-vestimento de R$15,2 milhões, quadruplica a capacidade de transporte de energia para a região, onde vive uma população estimada em 150 mil moradores fi xos e que, no verão, é responsável por picos de consumo duas vezes maiores que no restante do ano. O traçado da nova LT so-ma 20,1km de extensão e os cabos, de bitola duas vezes maior que na antiga Linha, recebem o suporte de 70 es-truturas, 68 delas metálicas.

Energizadas novas SEs em Joinville e Itajaí e nova LT na Ilha

A Superintendência de Gestão e Estudos Hidroenergéticos da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou em janeiro o projeto básico de ampliação da Usina Pery, lo-calizada no rio Canoas, em Curitibanos. Com a

obra, a usina, que possui potência instalada to-tal de 4,4MW, passará a contar com duas no-vas turbinas de 12,8MW de potência, e terá sua capacidade elevada para 30MW.

A ampliação da Pery constitui-se numa ele-vação de 581% na capacidade geradora da Usina, isoladamente considerada, e de 31,55% na capacidade geradora da Celesc Geração S.A. (dos atuais 81,15MW para 106,75MW).

“Essa autorização nos exigiu muito empe-nho e envolvimento, com reuniões presenciais em Brasília, junto com o governador Raimundo Colombo, e contato permanente das nossas equipes com as da Agência”, lembra o presi-dente Antonio Gavazzoni, que pretende visitar a usina em breve com o governador. “A ANEEL

constatou que o Estado estava fazendo bem sua parte, cumprindo metas, divulgando seu plano de investimentos, investindo na amplia-ção da estrutura. Tudo isso contribuiu para que conseguíssemos a autorização”, diz.

O presidente recorda que, quando assumiu a gestão, a obra estava recém começada e não tinha autorização da ANEEL. “A decisão técni-ca seria pela interrupção das atividades, o que traria grande prejuízo à Empresa e ao Estado. Por conta disso, preferimos continuar e perse-guir a autorização, apesar de todo o risco. Em dezembro, a ANEEL deliberou pelo reconheci-mento do aproveitamento ótimo do projeto da Celesc e deveremos inaugurar a obra ainda es-te ano. Foi uma grande vitória”, completa.

ANEEL aprova projeto básico da US Pery

O B R A S

SE Joinville Paranaguamirim

LT SE Trindade-SE Ilha Norte

Page 12: JORNAL DA CELESC - novoportal.celesc.com.brnovoportal.celesc.com.br/portal/images/arquivos/sala-imprensa/jc... · conquista ISO 9001 ... mas há temas pra-ticamente certos das palestras:

JORNALDACELESC | Nº 34 | JANEIRO/FEVEREIRO 201212

EM 2011, 225 empregados completaram 25 anos de trabalho na Celesc. Como forma de homenageá-los, a Empresa confeccionou placas personali-zadas, que foram entregues em todo o Estado. De acordo com o diretor de Gestão Corporativa, André Bazzo, o objetivo é manter a homenagem anual. Na Central, onde 91 colegas completaram um quarto de século na Empresa, a entrega das placas foi feita pelo presidente Antonio Gavazzoni e dire-tores durante a festa de Natal, no dia 16 de dezembro. Algumas Regionais também enviaram imagens. Confi ra:

H O M E N A G E M

25 ANOS DE CELESC

ARCHAValentim Ghisi

ARLAGMaria Emília F. Koeche

ARSMOEnio Bedin

ARCRISergio Torres Lucas

ARFLOARJOAAlvadir Fco. de Vargas

ARMAFGeraldo Marcondes

ARJOIMaria Lúcia Heleno

Gilberto Pereira Jacó Florêncio da Rocha Valdenir Valdir dos Passos

Eduardo e Denise Evangelista Mônica Accioly da Costa

Marcio K. Brognoli Marisa M. de Moraes e Antonio LinharesWaldemar Bornhausen Neto

Sandra Regina Cordeiro