jornal correio notícias - edição 1436 (05/04/2016)

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1 Terça-Feira - 05 de Abril de 2016 Edição 1.436 1436 EDIÇÃO Terça-Feira 05 Abril EDITAL PÁGINA 4 A silenciosa tragédia anunciada de Siqueira Campos A cidade está com parte da área central interditada devido ao risco de desmoronamento de diversos prédios comerciais. O que se vê nos olhares dos comerciantes bruscamente desalo- jados de seus estabelecimentos é o retrato do desespero e da incerteza que se abate sobre a comunidade siqueirense. No começo da noite desta sexta-feira, 01, parte do subsolo da esquina entre a Quintino Bocaiuva e Paraná desabou sob a adutora de agua, fazendo com que a cratera aberta pelos funcionários que trabalham na construção da nova galeria pluvial ficasse alagada. Página 5 Wenceslau Braz contra a dengue O prefeito de Wenceslau Braz, Athayde Ferreira Santos Júnior em parceria com a Secretaria de Saúde do município organizaram diversas campanhas contra o mosquito Aedes Aegypti. Taidinho ressaltou que é de extrema importância que a população se conscientize e limpe os quintais a fim de evitar a proliferação dos mosquitos. “Todos temos que fazer a nossa parte, mas a população deve manter as casas limpas, sem materiais que possam acumular água e assim se tornar um criadouro do mosquito”. Página 3 Adolescente é estuprada em uma estrada rural de Quatiguá Uma jovem que não teve o nome divulgado foi vio- lentada por um jovem após sair de uma festa na zona rural de Quatigua na noite deste de domingo, 03. Segundo informações repassadas pela Polícia Militar de Siqueira Campos que atendeu o caso, por volta das 23h deste domingo algumas pes- soas entraram em contato, informando que uma jovem menor de idade teria sido estuprada em uma estrada rural entre Siqueira Campos e Quati- gua e que a vitima teria sido levada para o hospital de Quatiguá pelo próprio agressor. Página 4 Renovação Carismática Católica organiza Festa da Divina Misericórdia em São José da Boa Vista No último final de semana, 2 e 3 aconteceu no Centro de Eventos Padre João Bogusz a Festa da Divina Misericórdia coordenada pela Renovação Carismática Católica. O evento foi um encontro onde diversas pessoas puderam ter uma experiência com Deus, durante toda festa os convidados tiveram a oportunidade de sentir a infinita misericórdia de Jesus Cristo nosso Senhor. Página 5

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Jornal Correio Notícias - Edição 1436 (05/04/2016)

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  • 1Tera-Feira - 05 de Abril de 2016Edio 1.436

    1436EDIO

    Tera-Feira 05Abril

    EDITALPGINA 4

    A silenciosa tragdia anunciada de Siqueira Campos

    A cidade est com parte da rea central interditada devido ao risco de desmoronamento de diversos prdios comerciais. O que se v nos olhares dos comerciantes bruscamente desalo-jados de seus estabelecimentos o retrato do desespero e da incerteza que se abate sobre a comunidade siqueirense. No comeo da noite desta sexta-feira, 01, parte do subsolo da esquina entre a Quintino Bocaiuva e Paran desabou sob a adutora de agua, fazendo com que a cratera aberta pelos funcionrios que trabalham na construo da nova galeria pluvial ficasse alagada. Pgina 5

    Wenceslau Braz contra a dengue

    O prefeito de Wenceslau Braz, Athayde Ferreira Santos Jnior em parceria com a Secretaria de Sade do municpio organizaram diversas campanhas contra o mosquito Aedes Aegypti. Taidinho ressaltou que de extrema importncia que a populao se conscientize e limpe os quintais a fim de evitar a proliferao dos mosquitos. Todos temos que fazer a nossa parte, mas a populao deve manter as casas limpas, sem materiais que possam acumular gua e assim se tornar um criadouro do mosquito. Pgina 3

    Adolescente estuprada em uma

    estrada rural de Quatigu

    Uma jovem que no teve o nome divulgado foi vio-lentada por um jovem aps sair de uma festa na zona rural de Quatigua na noite deste de domingo, 03. Segundo informaes repassadas pela Polcia Militar de Siqueira Campos que atendeu o caso, por volta das 23h deste domingo algumas pes-soas entraram em contato, informando que uma jovem menor de idade teria sido estuprada em uma estrada rural entre Siqueira Campos e Quati-gua e que a vitima teria sido levada para o hospital de Quatigu pelo prprio agressor. Pgina 4

    Renovao Carismtica Catlica organiza Festa da Divina Misericrdia

    em So Jos da Boa VistaNo ltimo final de semana, 2 e 3 aconteceu no Centro de Eventos Padre Joo Bogusz a Festa da Divina Misericrdia coordenada pela Renovao Carismtica Catlica. O evento foi um encontro onde diversas pessoas puderam ter uma experincia com Deus, durante toda festa os convidados tiveram a oportunidade de sentir a infinita misericrdia de Jesus Cristo nosso Senhor. Pgina 5

  • 2 Tera-Feira - 05 de Abril de 2016Edio 1.436 EDITAIS

    jornalstica correio do norte s/c ltda cnpj: 07.117.234/0001-62

    Siqueira CamposCornlio ProcpioCuritibaIbaitiJapiraJabotiSalto do ItararCarlpolisJoaquim TvoraGuapiramaQuatiguJacarezinhoConselheiro MairinckPinhalo

    Direo Elizabete GoisreDaoIsaele Machado, Regiane Romo, Gilberto Gimenes, Isamara MachadoJorNaLiSTa reSPoNSVeLRegiane Romo - MTB: 0010374/PRDiaGraMaoAndr Machado, MarcosaDMiNiSTraTiVoGnesis Machado, Claudenice Machado, Emilia KusterCoLUNiSTaGnesis Machado

    CirCULao

    rePreSeNTao

    MERCONET Representao de Veculos de Comunicao LTDA

    Rua Dep. Atilio de A. Barbosa, 76 conj. 03Boa Vista - Curitiba PR Fone: 41-3079-4666 | Fax: 41-3079-3633

    FiLiaDo a

    Associao dos Jornais Dirios do Interior do Paran

    REDAO jORNALRua Piau, 1546Siqueira Campos - Paran(43) 3571-3646 | (43) 9604-4882

    Site: [email protected]

    TomazinaCurivaFigueiraVentaniaSapopemaSo Sebastio da AmoreiraNova Amrica da ColinaNova Santa BrbaraSanta Ceclia do PavoSanto Antnio do ParasoCongoinhasItambaracSanta MarianaLepolis

    SertanejaRancho AlegrePrimeiro de MaioFlorestpolisSo Gernimo da SerraSanto Antnio da PlatinaArapotiJaguariavaSengsSo Jos da Boa VistaWenceslau BrazSantana do ItararJundia do SulAndir

    AbatiCambarRibeiro do PinhalNova FtimaBarra do JacarSanta AmliaSertanpolisBela Vista do ParasoRibeiro Claro

    TODO MATERIAL E CONTEDO DE TOTAL RESPONSABILIDADE DOS SEUS AUTORES E NO EXPRESSAM NECES-SARIAMENTE A OPINIO DESTE JORNAL!

    iNForMaTiVo

    PREFEITURA DE CONSELHEIRO MAIRINCKESTADO DO PARAN

    DECRETO N 049/2016.

    O Prefeito do Municpio de Conselheiro Mairinck, Estado do Paran, no uso das atribuies que lhe confere a Lei Orgnica Municipal

    D E C R E T A

    Art. 1: Fica nomeado o Sr. DINOILSON VIANA E SILVA, portador do RG 6.243.767-7/PR, CPF 022.766.219-90, como OUVI-

    DOR da OUVIDORIA SUS do Municpio de Conselheiro Mairinck/PR, em atendimento ao que preconiza do artigo 41, do Decreto

    Estadual n 5711/2002, que regulamenta o Cdigo Sanitrio Estadual do Paran (Lei n 13.331/2001).

    Art. 2: Este Decreto entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.

    Conselheiro Mairinck, 04 de Abril de 2016.

    LuiS CARLOS SANChES BuENOPREfEiTO MuNiCiPAL

    PREFEITURA DE SO jOS DA bOA vISTAESTADO DO PARAN

    EDiTAL 018/2016PROCESSO SELETiVO SiMPLifiCADO EDiTAL N 005/2015

    O SR. PEDRO SERGIO KRONEIS, PREFEITO DO MUNICPIO DE SO JOS DA BOA VISTA, ESTADO DO PARAN, no uso de

    suas atribuies legais, com amparo na Lei 745/2011, no Edital 005/2015 e 030/2015 e na Portaria 046/2015;

    CONSIDERANDO a necessidade de contratao de profissional para atuar nos estabelecimentos da Rede Pblica Municipal de

    Ensino;

    CONSIDERANDO os termos da Lei n 745/2011;

    CONSIDERANDO o Processo Seletivo Simplificado realizado para selecionar profissionais, realizado nos termos do Edital n

    005/2015;

    CONSIDERANDO o Ofcio 25/2016 da Secretaria Municipal de Educao, Cultura, Esporte e Ao Social;

    CONSIDERANDO o item 5.2 do Edital 005/2015, o qual reserva 10% (dez por cento) das vagas temporrias aos candidatos afro-

    descendente;

    CONSIDERANDO que a candidata classificada em 1 Lugar nas vagas reservadas para Afrodescendente foi convocada pela clas-

    sificao geral atravs do Edital 059/2015 de 19/06/2015;

    CONSIDERANDO que as candidatas classificadas nas vagas reservadas para Afrodescendente, convocadas pelos Editais 014/2016

    e 015/2016, assinaram termos de desistncia da vaga no momento daquelas convocaes;

    RESOLVE:

    I CONVOCAR a candidata abaixo relacionada, aprovada e classificada no processo seletivo simplificado conforme ordem de clas-

    sificao, a fim de proceder-se contratao temporria de excepcional interesse pblico, para prestao de servios ao Municpio.

    CARGO: PROFESSOR

    CANDIDATOS APROVADOS NA CLASSIFICAO AFRODESCENDENTE

    Item 5.2 do Edital 005/2015

    Classificao Nome Doc. Identidade

    2 REGIANE REIS 6.977.975-1

    II A candidata dever comparecer a Diviso de Recursos Humanos da Prefeitura do Municpio, no perodo de 05 a 11 de Abril do

    ano de 2.016, pessoalmente, munida dos documentos exigidos nos termos do item 3 e 8.1 do Edital 005/2015, sob pena de perder

    o direito a contratao.

    III A candidata ser contratada, caso preenchido os requisitos legais e regulamentares, para exercer 20hs (vinte horas) de ativida-

    des semanais, em razo da necessidade atual da Administrao em locais e horrios definidos a critrio da Administrao.

    IV A vigncia do contrato obedecer o disposto no item 8.1.4 do Edital 005/2015.

    REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

    So Jos da Boa Vista PR, 04 de Abril de 2016

    PEDRO SERgiO KRONEiSPREfEiTO DO MuNiCPiO

    PREFEITURA DE CONSELHEIRO MAIRINCKESTADO DO PARAN

    DECRETO N 50/2016

    O Prefeito do Municpio de Conselheiro Mairinck, Estado do Paran, no uso das suas atribuies legais,

    DECRETA:

    Art. 1-Fica nomeada, a partir de 04/04/2016 TAIS HELENA DOMINGUES, portador da cdula de identidade RG n 13.795.845-7/

    PR, do cargo de provimento em comisso de CHEFE DA DIVISO DA CULTURA, CC-01.

    Art. 2 - Este decreto entra em vigor nesta data, revogadas as disposies em contrrio.

    Edifcio da Prefeitura do Municpio de Conselheiro Mairinck, Estado do Paran, aos 04 dias do ms de abril do ano de 2016.

    LuiS CARLOS SANChES BuENO PREfEiTO MuNiCiPAL

    PREFEITURA DE CONSELHEIRO MAIRINCKESTADO DO PARAN

    LEi N 591/2016(ORiuNDO DO PODER LEgiSLATiVO)

    Smula: DISPE SOBRE CONCESSO DE REVISO ANUAL DE VENCIMENTOS DOS SERVIDORES PBLICOS E SUBS-

    DIOS DOS AGENTES POLTICOS/VEREADORES DA CMARA MUNICIPAL DE CONSELHEIRO MAIRINCK E D OUTRAS PRO-

    VIDNCIAS.

    A CMARA MUNICIPAL DE CONSELHEIRO MAIRINCK- ESTADO DO PARAN APROVOU e eu, PREFEITO MUNICIPAL, SAN-

    CIONO a seguinte LEI:

    Art. 1. Fica concedido a reviso anual de vencimentos aos servidores municipais da Cmara Municipal de Conselheiro Mairinck, nos

    termos desta Lei, sobre a remunerao percebida a partir de 1 de janeiro de 2016, para todos os cargos, em face da manuteno

    do Plano de Cargos e Salrios contido na Lei Municipal n 463/12, nos termos do disposto no artigo 26, 2 e 3, da Resoluo n

    012/2003, c.c. o inciso X, do artigo 37 e inciso IV, do artigo 51, da Constituio Federal c.c. o artigo 26, incisos I, artigo 27, inciso IV

    do artigo 28, todos da Lei Orgnica Municipal.

    I reviso anual de 10,67% (dez vrgula sessenta e sete por cento) de reposio de perdas inflacionrias correspondente ao IPCA

    ndice de Preos ao Consumidor Amplo acumulado no exerccio de 2015.

    Art. 2. Aplica-se aos subsdios dos Vereadores, a partir de 1 de janeiro de 2016, a reviso anual de 10,67% (dez vrgula sessenta e

    sete por cento), correspondente ao ndice IPCA, nos termos do art. 37, inciso X, da Constituio Federal, a incidir sobre os seguintes

    subsdios previstos na Lei Municipal n 475/2012:

    AGENTES POLTICOS VENCIMENTOS

    Vereador Presidente R$ 2.315,00

    Vereadores R$ 2.250,00

    Art. 3. O ndice utilizado o IPCA (ndice de Preos ao Consumidor Amplo), verificado e acumulado no perodo de janeiro at

    dezembro de 2015.

    Art. 4. As despesas decorrentes da execuo da presente Lei correro por conta de dotaes oramentrias prprias.

    Art. 5. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao, retroagindo seus efeitos a partir de 1 de janeiro de 2016.

    Conselheiro Mairinck(PR), 04 de abril de 2016.

    LuiS CARLOS SANChES BuENOPREfEiTO MuNiCiPAL

    PREFEITURA MUNICIPAL DE SIQUEIRA CAMPOS - PARAN Aviso de Licitao Prego Presencial n 13/2016

    OBJETO: Registro de preos de peas de caminhes e nibus, a serem solicitados de acordo com a necessidade pelo perodo de doze meses. PROTOCOLO at as 08h45min do dia 18/04/2016. ABERTURA: 18 de abril de 2016 Hora: 09h00min. LOCAL DE ABERTURA: Prefeitura Municipal, Rua Marechal Deodoro n 1837, Centro. INFORMAES: Prefeitura Municipal - Tel: (43) 3571-1122. EDITAL COMPLETO www.doe.siqueiracampos.pr.gov.br.

    Siqueira Campos, 04 de abril de 2016. Miriam de Souza Barbosa Lemes

    Pregoeira

    PREFEITURA MUNICIPAL DE SIQUEIRA CAMPOS - PARAN Aviso de Licitao Prego Presencial n 14/2016

    OBJETO: Registro de preos para contratao de profissionais e oficineiros (pessoa jurdica) para trabalhar nos projetos desenvolvidos pelo Departamento da Infncia, Adolescncia e Assuntos da Famlia e pelo Departamento de Esportes e Lazer. PROTOCOLO at as 13h45min do dia 19/04/2016. ABERTURA: 19 de abril de 2016 Hora: 14h00min. LOCAL DE ABERTURA: Prefeitura Municipal, Rua Marechal Deodoro n 1837, Centro. INFORMAES: Prefeitura Municipal - Tel: (43) 3571-1122. EDITAL COMPLETO WWW.doe.siqueiracampos.pr.gov.br.

    Siqueira Campos, 04 de abril de 2016. Miriam de Souza Barbosa Lemes

    Pregoeira

  • 3Tera-Feira - 05 de Abril de 2016Edio 1.436POLTICA

    APOiOS O prefeito Fabiano Lopes Bueno, (o Bi)- PSB se manteve no PSB, partido que agora tambm pertence ao deputado e lder do governo Luiz Claudio Romanelli. Eles j tiveram uma conversa dias atrs, e segundo uma fonte h possibilidade de que Romanelli possa apoiar o prefeito B na reeleio e posteriormente o B, lhe apoie para estadual e o Pedro Lupion para deputado Federal. lgico que as conversas esto no incio, mas...

    DiSSE quE PODE DiSPuTAR O Manezo (DEM) disse que pode ser candidato a vereador, ele disse que vai apresentar seu nome nas convenes. Ele j foi vereador, duas vezes vice-prefeito e a candidato a prefeito. A sua candidatura pode dar uma injeo na chama de vereador do DEM.

    ESCRiTOR O Osvaldo Raimundo Filho, mais conhecido como Vardo em Siqueira Campos, ele um tipo de faz tudo, limpa quintal, tira entulhos, ele um leo para trabalhar. Vardo quase se elegeu vereador e agora surpreende mais uma vez, ele escreveu um livro. Com o Titulo Deus Meu nico Vicio, Vardo busca apoio para imprimir exemplares extras para distribuir para a comunidade, o livro pode ser comprado na verso digital pelo site www.clubedeautores.com.br.

    ACELERANDO EMENDASO governo acelerou a liberao das emendas parlamentares no ms de maro, quando R$ 61,8 milhes foram desembolsados. O valor muito superior aos R$ 37,1 milhes liberados nos dois meses anteriores. Ao todo, R$ 98,9 milhes j foram destinados para emendas neste ano.

    NOTA PARANEm um ms, 29.529 notas fiscais foram doadas por consumidores para instituies sem fins lucrativos registradas no Nota Paran, programa de cidadania fiscal do Governo do Paran. At agora, o programa conta com 203 entidades cadastradas, sendo 162 da rea de assistncia social, 18 de sade, 14 do segmento esportivo, 6 de cultura e 3 de defesa e prote-o animal. Elas vo receber parte dos crditos que sero distribudos pelo programa e tambm concorrero aos prmios mensais.

    OPERAO LAVA jATOA fora-tarefa da Lava Jato afirmou, em nota, que a Operao Carbono 14, deflagrada na sexta-feira, 1, investiga o esquema de lavagem de capi-tais de cerca de R$ 6 milhes 'provenientes do crime de gesto fraudu-lenta do Banco Schahin, cujo prejuzo foi posteriormente suportado pela Petrobras'. Segundo a Procuradoria da Repblica, durante as inves-tigaes da Lava Jato, constatou-se que o pecuarista Jos Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Incio Lula da Silva, contraiu um emprstimo fraudulento junto ao Banco Schahin em outubro de 2004 no montante de R$ 12 milhes.

    BAixA PRODuODepois de ter iniciado o ano com ligeiro crescimento de 0,4% em janeiro, na srie livre de influncias sazonais, a produo industrial brasileira voltou a cair em fevereiro: 2,5%. Os dados da Produo Industrial Mensal Produo Fsica Brasil (PIM-PF) foram divulgados na sexta-feira (1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE). A pesquisa indica que, na srie sem ajuste sazonal, no con-fronto com janeiro do ano passado, a queda para o total da indstria foi de 9,8% em fevereiro, registrando a vigsima quarta taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparao, porm menos intensa do que a observada em janeiro (-13,6%).

    SOBRE O iMPEAChMENTO presidente da comisso do impeachment na Cmara, Rogrio Rosso (PSD-DF), prev que a sesso de debates da votao do rela-trio da admissibilidade do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff dure 23 horas. Se no houver judicializao, a sesso deve acontecer na madrugada de segunda-feira (11), ltimo dia do prazo de cinco sesses para apreciao do parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO). Pela previso, o impeachment poder ir ao plen-rio da Casa no dia 15.

    Wenceslau Braz contra a dengueA equIPe de SAde de WeNceSlAu BrAz trABAlhA INcANSAvelmeNte PArA evItAr que o moSquIto Se ProlIfere NA cIdAdeDe Wenceslau BrazRegiane Romo

    O prefeito de Wenceslau Braz, Athayde Ferreira Santos Jnior em parceria com a Secretaria de Sade do municpio organizaram diver-sas campanhas contra o mosquito Aedes Aegypti.

    Taidinho ressaltou que de extrema importncia que a popula-o se conscientize e limpe os quin-tais a fim de evitar a proliferao dos mosquitos. Todos temos que fazer a nossa parte, mas a populao deve manter as casas limpas, sem materiais que possam acumular gua e assim se tornar um criadouro do mosquito.

    A equipe de Sade de Wences-lau Braz tem trabalhado incansa-velmente para combater os focos dos mosquitos e evitar assim que as doenas causadas pelo animal avancem no municpio.

    Entenda cada doena trans-mitida pelo Aedes Aegypti e saiba como evita-las:

    Sinais E Sintomas da Chikun-gunya

    Febre acima de 39 graus, de incio repentino, e dores intensas nas articulaes de ps e mos dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, tambm, dor de cabea, dores nos msculos e manchas ver-melhas na pele. Cerca de 30% dos casos no chegam a desenvolver sintomas.

    Como se identifica um caso sus-peito?

    O Ministrio da Sade definiu que devem ser consideradas como casos suspeitos todas as pessoas que apresentarem febre de incio sbito maior de 38,5C e artralgia (dor articular) ou artrite intensa com incio agudo e que tenham histrico recente de viagem s reas nas quais o vrus circula de forma con-tnua.

    Aps a picada do mosquito, em quantos dias ocorre o incio dos sin-tomas?

    De dois a dez dias, podendo chegar a 12 dias. Esse o chamado perodo de incubao.

    Se a pessoa for picada neste perodo, infectar o mosquito?

    Isso pode ocorrer um dia antes do aparecimento da febre at o quinto dia de doena, quando a pessoa ainda tem o vrus na cor-rente sangunea. Este perodo chamado de viremia.

    Dor nas articulaes tambm no ocorre nos casos de dengue?

    Sim, mas a intensidade menor. Em se tratando de Chikun-gunya, importante reforar que a dor articular, presente em 70% a 100% dos casos, intensa e afeta principalmente ps e mos (geral-mente tornozelos e pulsos).

    Existem grupos de maior risco?O vrus pode afetar pessoas

    de qualquer idade ou sexo, mas os sinais e sintomas tendem a ser mais intensos em crianas e idosos. Alm disso, pessoas com doenas crni-cas tm mais chance de desenvol-ver formas graves da doena.

    As pessoas podem ter Chikun-gunya e dengue ao mesmo tempo?

    Sim.Sintomas e Tratamento da

    DengueDepois da picada do mosquito

    com o vrus, os sintomas se mani-festam normalmente do 3 ao 15 dia. Esse perodo chamado de incubao. O tempo mdio de dura-o da doena de cinco a seis dias. s depois do perodo de incubao que os seguintes sinto-mas aparecem:

    Dengue ClssicaFebre alta com incio sbito. Dor de cabea. Dor atrs dos olhos, que piora

    com o movimento deles. Perda do paladar e apetite. Nuseas e vmitos. Tonturas.Extremo cansao. Manchas e erupes na pele

    semelhantes ao sarampo, principal-mente no trax e membros superio-res.

    Moleza e dor no corpo. Muitas dores nos ossos e articu-

    laes.Dengue HemorrgicaOs sintomas da dengue hemor-

    rgica no incio da doena so os

    mesmos da dengue comum. A dife-rena ocorre, com maior frequncia, quando acaba a febre e comeam a surgir os sinais de alarme:

    Dores abdominais fortes e con-tnuas.

    Vmitos persistentes. Pele plida, fria e mida. Sangramento pelo nariz, boca e

    gengivas. Sonolncia, agitao e confuso

    mental.Sede excessiva e boca seca. Pulso rpido e fraco. Dificuldade respiratria. Perda de conscincia.Na dengue hemorrgica, o

    quadro clnico se agrava rapida-mente, apresentando sinais de insuficincia circulatria e choque, podendo levar a pessoa morte em at 24 horas.

    O que Zika Vrus?Zika Vrus uma infeco

    causada pelo vrus ZIKV, transmi-tida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue e da febre chikungunya. O vrus Zika teve sua primeira apario registrada em 1947, quando foi encontrado em macacos da Floresta Zika, em Uganda. Entretanto, somente em 1954 os primeiros seres humanos foram contaminados, na Nigria. O vrus Zika atingiu a Oceania em 2007 e a Frana no ano de 2013. O Brasil notificou os primeiros casos de Zika vrus em 2015, no Rio Grande do Norte e na Bahia.

    CausasO contgio do vrus ZIKV se

    d pelo mosquito que, aps picar algum contaminado, pode transpor-tar o ZIKV durante toda a sua vida, transmitindo a doena para uma populao que no possui anticor-pos contra ele.

    O ciclo de transmisso ocorre do seguinte modo: a fmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com gua. Ao sarem dos ovos, as larvas vivem na gua por cerca de uma semana. Aps este perodo, transformam-se em mosquitos adul-tos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria em veloci-dade prodigiosa e o mosquito adulto vive em mdia 45 dias. Uma vez que o indivduo picado, demora no geral de 3 a 12 dias para o Zika vrus causar sintomas.

    O vrus ZIKV no transmitido de pessoa para pessoa. O contgio se d pelo mosquito que, aps picar algum contaminado. A transmisso do ZIKV raramente ocorre em tempe-raturas abaixo de 16 C, sendo que a mais propcia gira em torno de 30 a 32 C - por isso ele se desenvolve em reas tropicais e subtropicais. A fmea coloca os ovos em condies adequadas (lugar quente e mido) e em 48 horas o embrio se desen-volve. importante lembrar que os ovos que carregam o embrio do mosquito transmissor da Zika Vrus podem suportar at um ano a seca e serem transportados por longas distncias, grudados nas bordas dos recipientes e esperando um ambiente mido para se desenvolve-rem. Essa uma das razes para a difcil erradicao do mosquito. Para passar da fase do ovo at a fase adulta, o inseto demora dez dias, em mdia. Os mosquitos acasalam no primeiro ou no segundo dia aps se tornarem adultos. Depois, as fmeas passam a se alimentar de sangue, que possui as protenas necessrias para o desenvolvimento dos ovos.

    Tire sete dvidas sobre a trans-misso da dengue e febre Zika

    O mosquito Aedes aegypti mede menos de um centmetro, tem apa-rncia inofensiva, cor caf ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar nas primei-ras horas da manh e nas ltimas da tarde, evitando o sol forte. No entanto, mesmo nas horas quentes ele pode atacar sombra, dentro ou

    fora de casa. H suspeitas de que alguns ataquem durante a noite. Normalmente isso ocorre quando h um criadouro dentro de casa, pois o Aedes mosquito oportunista, ou seja, se alimenta sempre que tem oportunidade. O indivduo no per-cebe a picada, pois no di e nem coa no momento. Por ser um mos-quito que voa baixo - at dois metros - comum ele picar nos joelhos, panturrilhas e ps.

    Outras formas de transmissoA transmisso vertical do Zika

    vrus (da gestante para o beb) ainda uma hiptese, pois ainda no h evidncias cientficas suficientes que comprovem que o Zika vrus pode ser transmitido da me para o feto. O vrus de fato j foi localizado no lquido amnitico e no crebro de alguns fetos, no entanto os estudos foram feitos com poucos bebs, logo no d para afirmar categoricamente se existe esse tipo de transmisso e se ela ocorre em todos os casos.

    A transmisso sexual do Zika vrus tambm vm sendo apon-tada em alguns casos nos Estados Unidos. Todos eles envolvem mulhe-res cujos parceiros (homens) estive-ram em pases em que o vrus est em circulao ativa e tambm mani-festaram sintomas da doena. O Centro de Controle e Preveno de Doenas dos Estados Unidos est investigando se essas mulheres no tiveram contato com outras formas de transmisso, antes de poder afir-mar que esse meio de transmisso uma certeza. No entanto, ainda preciso descartar completamente outras hipteses e ainda no d para considerar essa forma de transmis-so uma tendncia, j que os casos so muito poucos, principalmente quando comparados ao nmero de casos transmitidos pelo Aedes aegypti.

    J a transmisso pela saliva, urina ou leite materno ainda no foi confirmada. Apesar de o vrus ter sido nesses trs fludos de pessoas contaminadas com o Zika vrus, ainda no h relatos de quem tenha pego a doena por estes meios.

    H ainda a transmisso via trans-fuso sangunea. At agora dois casos foram relatos em Campinas (SP), mas nenhum dos pacientes que recebero o sangue desen-volveram sintomas da doena. No entanto, ainda existe a hiptese de que essa transmisso possa ocorrer com gestantes ou at mesmo em transfuses de sangue intrauterinas. Por isso mesmo, testes mais geis esto sendo desenvolvidos. Um projeto da Fundao Pr-Sangue/Hemocentro de So

    Alm disso, Ministrio da Sade pretende incluir o Zika vrus no teste NAT, teste de DNA usado atual-mente para detectar os vrus HIV e da hepatite B e hepatite C nas bolsas de sangue doados nos hemocentros nacionais. O desenvolvimento do novo teste NAT ser feito pelo Labo-ratrio Biomanguinhos da Fundao Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, em parceria com a Fiocruz do Paran, que j so os criadores do teste anterior.

    PrevenoO mosquito Aedes aegypti o

    transmissor do vrus e suas larvas nascem e se criam em gua parada. Por isso, evitar esses focos da repro-duo desse vetor a melhor forma de se prevenir contra o Zika vrus. Veja como:

    Evite o acmulo de guaO mosquito coloca seus ovos

    em gua limpa, mas no necessaria-mente potvel. Por isso importante jogar fora pneus velhos, virar garra-fas com a boca para baixo e, caso o quintal seja propenso formao de poas, realizar a drenagem do ter-reno. Tambm necessrio lavar a vasilha de gua do bicho de estima-o regularmente e manter fechadas

    tampas de caixas d'gua e cisternas.Coloque areia nos vasos de

    plantasO uso de pratos nos vasos de

    plantas pode gerar acmulo de gua. H trs alternativas: eliminar esse prato, lav-lo regularmente ou colocar areia. A areia conserva a umidade e ao mesmo tempo evita que o prato se torne um criadouro de mosquitos.

    Ralos pequenos de cozinhas e banheiros raramente tornam-se foco de Zika Vrus devido ao constante uso de produtos qumicos, como xampu, sabo e gua sanitria. Entretanto, alguns ralos so rasos e conservam gua estagnada em seu interior. Nesse caso, o ideal que ele seja fechado com uma tela ou que seja higienizado com desin-fetante regularmente.

    Limpe as calhasGrandes reservatrios, como

    caixas d'gua, so os criadouros mais produtivos de febre Zika, mas as larvas do mosquito podem ser encontradas em pequenas quanti-dades de gua tambm. Para evitar at essas pequenas poas, calhas e canos devem ser checados todos os meses, pois um leve entupimento pode criar reservatrios ideais para o desenvolvimento do Aedes aegypti.

    Coloque tela nas janelasEmbora no seja to eficaz,

    uma vez que as pessoas no ficam o dia inteiro em casa, colocar telas em portas e janelas pode ajudar a proteger sua famlia contra o mos-quito Aedes aegypti. O problema quando o criadouro est localizado dentro da residncia. Nesse caso, a estratgia no ser bem-sucedida. Por isso, no se esquea de que a eliminao dos focos da doena a maneira mais eficaz de proteo.

    Lagos caseiros e aquriosAssim como as piscinas, a pos-

    sibilidade de laguinhos caseiros e aqurios se tornarem foco do Zika vrus deixou muitas pessoas preocu-padas. Porm, peixes so grandes predadores de formas aquticas de mosquitos. O cuidado maior deve ser dado, portanto, s piscinas que no so limpas com frequncia.

    Seja consciente com seu lixoNo despeje lixo em valas, vale-

    tas, margens de crregos e riachos. Assim voc garante que eles ficaro desobstrudos, evitando acmulo e at mesmo enchentes. Em casa, deixe as latas de lixo sempre bem tampadas.

    Uso de repelentesO uso de repelentes, principal-

    mente em viagens ou em locais com muitos mosquitos, um mtodo paliativo para se proteger contra o Zika vrus. Recomenda-se, porm, o uso de produtos industria-lizados. Repelentes caseiros, como andiroba, cravo-da-ndia, citronela e leo de soja no possuem grau de repelncia forte o suficiente para manter o mosquito longe por muito tempo. Alm disso, a durao e a eficcia do produto so tempor-rias, sendo necessria diversas reaplicaes ao longo do dia, o que muitas pessoas no costumam fazer.

    Suplementao vitamnica do complexo B

    Tomar suplementos de vitami-nas do complexo B pode mudar o odor que nosso organismo exala, confundindo o mosquito e fun-cionando como uma espcie de repelente. Outros alimentos de cheiro forte, como o alho, tambm podem ter esse efeito. No entanto, a suplementao deveria comear a ser feita antes da alta temporada de infeco do mosquito, e nem isso garante 100% de proteo contra o Zika vrus. A estratgia deve se somar ao combate de focos da larva do mosquito, ao uso do repelente e colocao de telas em portas e jane-las, por exemplo.

  • 4 Tera-Feira - 05 de Abril de 2016Edio 1.436 POLICIAL / EDITAIS

    MENOR APREENDiDO POR DESACATO EM jACAREziNhOAtravs de informaes via COPOM que foi repassado que estava acontecendo troca de tiros na favela Nossa Senhora das Graas, onde dois indivduos conhecidos teriam entrado em confronto no comeo da Rua Mandagui, diante das informaes a policia militar se deslocou no endereo, nas proximidades da Rua Treze de Maio em um matagal estavam duas pessoas que tentaram se esconder quando viram a equipe, os mesmos receberam voz de abordagem , um deles um menor de 16 anos que questionou e se recusou a abordagem, tratando a equipe de forma pejorativa, o menor recebeu voz de apreenso por desobedincia, recusando a continuar a busca pessoal. A segunda pessoa foi liberada pois no havia nada de ilcito, j o adolescente foi encaminhado para delegacia, onde foi constatado que ele estava com um celular Motorola G2 no sabendo informar onde comprou e onde achou, no aparelho continha fotos de pessoas fazendo orgias regadas a drogas e bebidas.

    MELiANTES AMEAAM ADOLESCENTES E ROuBAM CELuLARNo ultimo final de semana dois adolescentes entre 13 e 11 anos rela-taram que estavam andando pela Rua Paran na cidade de Jaca-rezinho, notaram algum os seguiam. Dois meliantes os abordaram pegando pelo brao na esquina da Rua Marechal Deodoro, onde roubaram os celulares dos menores um aparelho Motorola Moto G e um Motorola Moto G 2 ambos pretos, os elementos mandaram as vitimas sarem correndo se no seriam mortos, aps as informaes sobre os autores a policia militar fez patrulhamento, porem no foram encontrados.

    POLiCiA MiLiTAR APREENDE quATRO PEDRAS DE CRACKAinda em Jacarezinho na tarde do ultimo domingo (03), em patrulha-mento da policia militar na Rua Vereador Amazonas no cruzamento com a Rua Apucarana, avistou um elemento com atitude suspeita de imediato foi dado voz de abordagem e efetuado busca pessoal, mas nada de ilcito foi encontrado. Segundo populares que estavam pr-ximo a um bar disseram que o suspeito havia jogado algo sobre o muro da residncia, a equipe com permisso da moradora realizou buscas pelo quintal onde foi encontrado quatro invlucros de papel metlico com quatro pedras de substncia semelhante a crack. O menor foi apreendido e encaminhado juntamente com a droga a delegacia civil.

    ADOLESCENTES ROuBAM LOjA EM SiquEiRA CAMPOS Uma loja foi alvo de dois adolescentes que entraram no estabeleci-mento e roubaram uma certa quantia na gaveta, a proprietria aps ser informada observou os mesmo de longe, posteriormente perdeu-os de vista, os autores aparentavam ter alguma coisa debaixo da camiseta neste momento a sua empregada ficou com medo e correu para o banheiro, quando voltou notou o roubo, a policia militar reali-zou buscas no local, mas no foi possvel encontra-los.

    DiSPARO DE ARMA DE fOgO E LESO CORPORALAps solicitao, a policia militar de Wenceslau Braz atendeu uma ocorrncia onde o solicitante disse ter ouvido disparo de arma de fogo na via pblica, no local a equipe foi informada que um rapaz conhecido morador da Vila Garrucha, foi at a residncia de outro individuo e disparou quatro vezes contra a casa e evadiu do local, no momento que se retirava encontrou a vitima e desferiu contra o mesmo uma ripada ocasionando um corte na cabea, a equipe acionou a ambulncia para encaminha lo ao hospital, quanto o autor dos disparos a PM patrulhou a Vila onde reside, porm sem xito.

    hOMEM SOfRE AMEAAS E iNjuRiA RACiAL EM jAPiRANa noite de domingo (03, um solicitante relatou que vem sendo ame-aado por uma pessoa h alguns dias, o suspeito ao avistar a vitima em sua moto desferiu um chute contra a moto que se desiquilibrou e caiu, no deixou leses, a vitima relatou ainda que aps a agresso o autor o ofendeu verbalmente chamando de macaco, o mesmo foi orientado e o caso foi repassado a policia civil.

    Adolescente estuprada em uma estrada rural de Quatigu

    De quatigugilberto gimenes

    Uma jovem que no teve o nome divulgado foi violentada por um jovem aps sair de uma festa na zona rural de Quatigua na noite deste de domingo, 03.

    Segundo informaes repas-sadas pela Polcia Militar de Siqueira Campos que atendeu o caso, por volta das 23h deste domingo algumas pessoas entra-ram em contato, informando que uma jovem menor de idade teria sido estuprada em uma estrada rural entre Siqueira Campos e Quatigua e que a vitima teria sido levada para o hospital de Quati-gu pelo prprio agressor.

    A equipe da PM foi ate o Hos-pital de Quatigua, onde a vitima prestou o primeiro depoimento. Ela contou que estava em uma festa em um stio e que pediu carona para um grupo de amigos que estavam junto com o suspeito

    de t-la atacado. O suspeito levou todos os

    amigos para suas respectivas residncias e quando ficou sozi-nho com a adolescente a atacou e a forou a manter relao sexual com ele.

    A menina fingiu estar pas-sando mal e o suspeito acabou levando-a ate o Hospital de Qua-tigua e fugiu. Com base nas infor-maes da vtima a PM foi at a residncia do suposto estuprador onde ele foi preso e levado para a

    Delegacia de Polcia de Joaquim Tvora.

    A equipe mdica contatou que a jovem sofreu violncia sexual, e foi coletado material para compa-rar atravs de exames de DNA a autoria do crime.

    Gerente de posto de combustvel atropelado enquanto trabalhava em Wenceslau Braz

    De Wenceslau Braz gilberto gimenes

    Um gerente de posto de com-bustvel ficou ferido aps ser atropelado por motorista bbado em Wenceslau Braz no comeo da madrugada desta Segunda feira, 04.

    Segundo a vtima, por volta da 00h30min ela foi abastecer um carro que acabar de esta-cionar em uma das bombas do posto, foi quando um VW/Gol Branco que estava estacionado deu r bruscamente e atingiu o gerente que acabou embaixo do veiculo.

    O motorista que possua sinais de embriaguez arrancou com o carro e passou por cima das pernas no gerente e fugiu.

    A vtima foi socorrida e leva-das as pressas para o Hospital de Wenceslau Braz onde rece-beu atendimento. Apesar da gra-vidade do caso, o gerente teve apenas a perna esquerda ferida, e no prprio leito hospitalar con-seguiu contar a equipe da Pol-cia Militar quem era o acusado.

    Com as informaes do sus-peito em mos a equipe da PM foi at a sua residncia, porem ningum foi encontrado para prestar esclarecimento.

    COMPANhiA DE hABiTAO DO PARANEDiTAL N 06/2016 CONCORRNCiA

    Processo n: 14.000.832-0 Tipo: Menor PreoObjeto: Permisso de Uso de terrenos da COHAPAR ou de Municpios, situados nos mu-nicpios de BELA VISTA DA CAROBA, FIGUEIRA, GUARA, GUAPIRAMA, GUARACI, IPOR, JABOTI, JUNDIAI DO SUL, LOANDA, MARQUINHO, PRIMEIRO DE MAIO, RI-BEIRO CLARO, RIO BRANCO DO IVA, SANTO ANTONIO DO CAIU, SO JOO DO TRIUNFO, SO MATEUS DO SUL, SO PEDRO DO PARAN e TUPSSI, destinados para a produo de empreendimentos habitacionais, vinculados ao Programa Minha Casa Minha Vida PMCMV RECURSOS DO FGTS, em parceria com o Programa Morar Bem Paran PMBP, mediante obteno de crdito atravs de Agente Financeiro Habilitado.Data de Abertura: 09/05/2016 - Horrio: 09:00 horasLocal: Rua Marechal Deodoro, n 1133, Trreo, Centro Curitiba PRConsulta e Retirada do Edital: Disponvel para consulta na Rua Mal. Deodoro, n 1.133, 2 andar, em Curitiba-PR. Poder ser acessado no site www.comprasparana.pr.gov.br. Os Anexos relativos aos projetos estaro disponveis no site: www.cohapar.pr.gov.br.Curitiba, 01 de abril de 2016.

    gERALDO MELO fiLhODiRETOR-PRESiDENTE, EM REPRESENTAO

    Adolescente envolvido na morte de jovem golpeado com uma caneta deve

    responder em liberdade pelo crimeDe Tomazinagilberto gimenes

    O adolescente de 15 anos acusado ter fer ido com uma caneta um jovem de 17 anos que morreu, na ul t ima quarta feira, 30 em Pinhalo deve responder pelo cr ime em l iberdade.

    A ao socioeducat iva foi determinada pelo Minist-r io Pbl ico de Tomazina que aps ouvir testemunhas sobre o caso intendeu que o jovem de 15 anos no teve a inten-o de matar o outro.

    Segundo o Promotor Anderson Osrio Resende o jovem deve responder pelo cr ime de leso corpo-ral seguida de morte. Para o Promotor o jovem no reagiu com a intenso de matar e que houve uma fatal idade por ele ter at ingido a regio do

    pescoo da v t ima.Alm do jovem acusado da

    agresso, cerca de outras 10 pessoas foram ouvidas pela Polc ia Civi l que comandou as invest igaes. Segundo

    informaes colhidas pelos pol ic iais a br iga ter ia come-ado chutes e socos, at que o adolescente de 15 anos ret i rou a caneta do prpr io bolso e acertou o outro jovem

    no pescoo. Porem caso seja conde-

    nado pelo ato infracional o jovem de 15 anos poder ser at internado para cumprir as medidas socioeducat ivas.

  • 5Tera-Feira - 05 de Abril de 2016Edio 1.436REGIONAL

    NOVO VECuLOO Programa Famlia Paranaense ganhou novos veculos. Um das trs vans que a montadora Renault vai doar para o pro-grama j teve entrega simblica de chaves. Os veculos vo ser usados pelas cidades Cndido de Abreu, Guaraqueaba e Tamarana. A Renault uma empresa engajada em proje-tos sociais. O Famlia Paranaense atende famlias que vivem em risco e vulnerabilidade social, com objetivo de reduzir a pobreza no Estado.

    MELhORiASLaranjeiras do Sul, no Centro-Sul do Paran, est recebendo manutenes nas ruas centrais da cidade. Esto sendo reali-zados os servios de pinturas de vias e faixas centrais, asfal-tamento e construo de galerias pluviais. O objetivo levar melhor qualidade de infraestrutura e segurana para a popu-lao.

    SELO DE COMERCiALizAOPalmital, no Centro-Sul do Paran, agora conta com mais agroindstrias familiares participando do Programa de Desen-volvimento de Alimentos Artesanais do Territrio Paran Centro. As agroindstrias receberam selo de comercializao e podem vender seus produtos com mais segurana, j que esto capacitadas em todos os processos desde a produo comercializao.

    ExPOLONDRiNAEntre os dias 7 e 17 de abril acontece a 53 Exposio Agro-pecuria e Industrial de Londrina, a ExpoLondrina. A progra-mao do evento conta com shows de artistas como Wesley Safado, Anitta e a dupla Jorge e Matheus. A ExpoLondrina vai acontecer no Parque de Exposies Governador Ney Braga.

    CANiLO Canil Municipal de Ponta Grossa est passando por obras e deve ficar pronto em pouco menos de dois meses. So quase 460 mil reais em investimentos na obra. Com o local pronto, a capacidade do canil vai aumentar de 45 para 300 vagas. O objetivo resgatar animais abandonados para controle de populao com castrao e tentativa de um novo lar a eles.

    PRORROgOuAs inscries para o Circula Paran foram prorrogadas para at 18 de abril. O programa voltado para agentes culturais do Estado que desejam ter projetos aprovados pela Lei Rou-anet. O Circula Paran auxilia na captao de recursos via incentivo fiscal. Para inscrever um projeto, a documentao necessria deve ser enviada Secretaria de Estado da Cul-tura.

    PORTAL DO fuTuROA comunidade do Tatuquara, em Curitiba, ganhou um Portal do Futuro. Esta a stima unidade integradora do programa que tem como objetivo priorizar a incluso de jovens carentes da cidade. O Portal vai funcionar diariamente, oferecendo ati-vidades esportivas, culturais, de lazer e profissionalizantes.

    fEiRA LiVREPinhais, Regio Metropolitana de Curitiba, conta com Feiras Livres como opo de lazer no municpio. As tradicionais feiras acontecem de quarta a domingo em locais diferentes da cidade. O objetivo das feiras levar a comunidade e aos turistas um local agradvel para compra de artesanato e gas-tronomia loca.

    CASCAVEL EM 2030O Conselho de Desenvolvimento de Cascavel foi criado para pensar a cidade para 2030. So 52 entidades participantes, que do suas contribuies para o desenvolvimento de Cas-cavel. uma busca pela melhor administrao de recursos pblicos.

    CuiDADO COM OS OLhOSIndependente da estao do ano, os raios ultravioletas emiti-dos pelo sol podem prejudicar a viso. Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, mesmo com o tempo nublado, os olhos exigem ateno especial. As doenas mais comuns entre os brasileiros catarata precoce e degenerao macular que provoca a perda progressiva da viso. Recomenda-se o uso regular de culos de sol, alm de chapus e bons.

    BEM ESTARNova Santa Rosa, no Oeste do Estado, lanou o projeto Bem Estar. O objetivo a preveno de doenas e tambm a quali-dade de vida de pessoas que possuem alguma doena, como a hipertenso e a diabetes. A preveno vai ser realizada por meio de atividades fsicas, uso de plantas medicinais e aten-dimento multidisciplinar. O servio vai ser realizado no Cras e totalmente gratuito.

    A silenciosa tragdia anunciada de Siqueira Campos

    ImveIS locAlIzAdoS NA eSquINA dA ruA quINtINo BocAuvA com A PArAN SodeSocuPAdoS S PreSSAS APS deSlIzAmeNtoS de terrA

    De Siqueira Camposgilberto gimenes

    Nesse exato momento uma atmosfera de medo e apreenso paira sobre a cidade de Siqueira Campos.

    A cidade est com parte da rea central interditada devido ao risco de desmoronamento de diversos prdios comerciais.

    O que se v nos olhares dos comerciantes bruscamente desa-lojados de seus estabelecimen-tos o retrato do desespero e da incerteza que se abate sobre a comunidade siqueirense.

    No comeo da noite desta sexta-feira, 01, parte do sub-solo da esquina entre a Quintino Bocaiuva e Paran desabou sob a adutora de agua, fazendo com que a cratera aberta pelos fun-cionrios que trabalham na cons-truo da nova galeria pluvial ficasse alagada.

    Os prdios esto com as paredes todas cheias de trincas, acusando que o solo est se movimentando, fazendo com que a Defesa Civil interditasse a rea.

    Os lojistas tiveram que deso-cupar os imveis s pressas, pois o risco de desabamento imi-nente. Muitas pessoas ajudaram a carregar as mercadorias que eram levadas a toda pressa para locais seguros, entre ele estava o presidente da Cmara de Verea-dores o vereador Rodrigo Bola Garanhani. A situao muito complicada, ningum poderia imaginar que chegaria a essa proporo, afirmou o vereador.

    Morei toda a minha vida em Siqueira Campos, e me lembro quando essa rea que hoje est interditada era uma vala, um lixo sobre esse terreno inst-vel que todas essas lojas foram construdas disse uma senhora que olhava apreensiva o vai e vem de funcionrios da prefei-tura e da Sanepar tentando a todo custo controlar a situao, que est a cada segundo mais crtica.

    O diretor do Departamento de Meio Ambiente, Alisson dos Santos disse que durantes as escavaes da nova galeria pluvial, as retroescavadeiras constantemente trazem junto com a terra uma quantidade significante de lixo, que outrora havia sido jogado numa tenta-

    tiva errnea de aterrar a rea que era desnivelada.

    No final da tarde um laudo foi emitido pela arquiteta Isadora Salavaggio orientava a interdi-o dos prdios da regio, pois havia o risco de deslizamento do solo, o que horas depois foi o que ocorreu.

    Segundo moradores da rea, supostamente todo o problema comeou quando o propriet-rio dos imveis, Sergio Queiroz Pereira realizou obras em suas propriedades que esto sobre a principal galeria pluvial da regio.

    Uma moradora disse que a dias viu uma mquina fazendo o nivelamento de um terreno de propriedade de Sergio, No sei qual a necessidade de se usar uma mquina to pesada quanto a que ele estava usando, e pouco tempo depois dessa obra que ele (Sergio) comeou a reali-zar, os alagamentos comearam a surgir entre a esquina da Quintino com a Paran desabafou.

    No interior de um dos imveis uma cratera de trs metros de profundidade se abriu devido a obstruo da galeria pluvial.

    A situao fica ainda mais

    complicada aps a divulgaes de informaes extraoficiais de que nenhum prdio do local, que so todos de um nico dono, no possuem alvars de licena para construo.

    Na manh de sbado as obras da construo da nova galeria de aguas pluviais ocorrero normal-mente, ser escavada a vala que fara a ligao da antiga galeria com a novo trajeto.

    Devido ao rompimento da adutora de agua, a Sanepar informa que o Bairro do Planalto ficar sem agua at o meio dia deste sbado.

    Renovao Carismtica Catlica organiza Festa da Divina Misericrdia em So Jos da Boa Vista

    De So jos da Boa VistaRegiane Romo

    No ltimo final de semana, 2 e 3 aconteceu no Centro de Even-tos Padre Joo Bogusz a Festa da Divina Misericrdia coordenada pela Renovao Carismtica Catlica.

    O evento foi um encontro onde diversas pessoas puderam ter uma experincia com Deus, durante toda festa os convidados tiveram a oportunidade de sentir a infinita misericrdia de Jesus Cristo nosso Senhor.

    A animao com cnticos e louvores ficou por conta do minis-

    trio de msica Hanameel da cidade de Arapoti. A pregao de mensagens ficou sob responsa-bilidade da pregadora Neide de Fatima Boiczuk Gerber da cidade de Capanema.

    O encerramento aconteceu no domingo dia 03 de abril com a santa missa celebrada pelo padre

    Valdemir Granzzotto de Moraes da Paroquia So Sebastio da cidade de Joaquim Tvora.

    Para os organizadores muitas benes e graas foram alcana-das para aqueles que dedicaram um tempo para repousar na infi-nita misericrdia de nosso senhor Jesus Cristo.

  • 6 Tera-Feira - 05 de Abril de 2016Edio 1.436 EDITAIS

    PREFEITURA DE CONSELHEIRO MAIRINCKESTADO DO PARAN

    PROjETO LEi 589/2016Ementa: Dispe sobre a Poltica Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente e Cria o Conselho Municipal, Fundo Municipal

    e o Conselho Tutelar dos Direitos da Criana e do Adolescente.

    A Cmara Municipal de Conselheiro Mairinck, Estado do Paran, aprovou, e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

    CAPTULO I

    DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 1 Esta Lei dispe sobre a poltica municipal de atendimento criana e adolescente e estabelece normas gerais para sua

    adequada aplicao.

    Art. 2 O atendimento criana e ao adolescente no mbito municipal, far-se- atravs de:

    I polticas sociais bsicas de educao, sade, recreao, esporte, cultura, lazer, profissionalizao e outras que assegurem o

    desenvolvimento fsico, mental e social da criana e do adolescente, em condies de liberdade e dignidade;

    II polticas e programas de assistncia social, em carter supletivo, para aquelas que dela necessitem;

    III servios especiais nos termos desta lei;

    Pargrafo nico. O Municpio destinar recursos e espaos pblicos para programaes culturais, esportivas e de lazer voltadas

    para a infncia e adolescncia.

    Art. 3 So rgos da poltica de atendimento dos direitos da criana e do adolescente:

    I Conselho Municipal dos Direitos da Criana e o Adolescente CMDCA;

    II Conselho Tutelar;

    III Fundo Municipal dos Direitos da Criana e o Adolescente.

    Art. 4 O Municpio dever criar os programas e servios a que aludem os incisos II e III, do art. 2 desta lei, podendo, ainda, estabe-

    lecer consrcio intermunicipal para atendimento regionalizado, instituindo e mantendo entidades governamentais de atendimento.

    1. Os programas sero classificados como de proteo ou scio-educativos e destinar-se-o a:

    a) Orientao e apoio scio-familiar,

    b) Apoio scio-educativo em meio aberto;

    c) Colocao familiar;

    d) Abrigo;

    e) Liberdade assistida;

    f) Semi liberdade;

    g) Internao.

    2. Os servios especiais visam:

    a) A preveno e atendimento mdico, psicossocial e pedaggico s vtimas de negligncias, maus tratos, explorao,

    abuso, crueldade e opresso;

    b) Identificao e localizao de pais, responsveis, crianas e adolescentes desaparecidos;

    c) Proteo jurdico-social por entidades de defesa dos direitos da criana e do adolescente.

    CAPTULO II

    DO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANA E DO ADOLESCENTE

    Art. 5 Fica criado o Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente como rgo deliberativo, paritrio, e controlador,

    composto de oito (08) membros, sendo:

    I quatro (04) representantes do Poder Pblico Municipal, indicados pelo Prefeito Municipal;

    II dois (02) membros representantes de entidade da sociedade civil organizada, diretamente ligada defesa ou ao atendimento

    dos direitos das crianas e dos adolescentes, legalmente constitudas e em funcionamento h pelo menos um (01) ano, indicados

    em Assembleia das prprias entidades;

    III dois (02) membros representantes de entidade da sociedade civil organizada, interessadas na defesa ou atendimento dos

    direitos das crianas e dos adolescentes, legalmente constitudas e em funcionamento h pelo menos um (01) ano, indicados pelas

    diretorias das entidades;

    1 A funo de membro do Conselho Municipal considerada de interesse pblico relevante, sem remunerao, justificadas as

    ausncias a qualquer outro servio desde que determinadas pelas atividades do prprio Conselho.

    2 Caso haja representante da OAB, na composio do Conselho, este no poder atuar como advogado em procedimentos

    especiais envolvendo crianas e adolescentes.

    Art. 6 Compete ao Conselho Municipal:

    I formular a poltica municipal dos direitos da criana e do adolescente, fixando prioridades para a consecuo das aes, a

    captao e aplicao dos recursos, mediante a elaborao anual de projetos;

    II zelar pela execuo poltica desta poltica, atendidas as peculiaridades das crianas e dos adolescentes, suas famlias, de seus

    grupos de vizinhana e da comunidade em que esto inseridas;

    III estabelecer critrios, formas e meios de fiscalizao das aes executadas no municpio que possam afetar suas deliberaes,

    atravs de regimento prprio;

    IV regulamentar, organizar, coordenar, bem como adotar providencias necessrias para escolha e posse dos membros do Con-

    selho Tutelar;

    V acompanhar a elaborao e avaliar a proposta oramentria do Municpio, indicando ao Secretrio Municipal competente as

    modificaes necessrias consecuo da poltica formulada;

    VI estabelecer prioridades de atuao e definir aplicao dos recursos pblicos municipais, destinados assistncia social voltada

    ao atendimento de crianas e adolescentes;

    VII homologar a concesso de auxlio e subveno entidades particulares filantrpicas e sem fins lucrativos atuantes no atendi-

    mento ou defesa dos direitos das crianas e dos adolescentes;

    VIII avocar, quando necessrio, o controle das aes de execuo da poltica municipal de atendimento s crianas e adoles-

    centes;

    IX propor aos poderes constitudos modificaes nas estruturas dos rgos governamentais diretamente ligados promoo,

    proteo e defesa da infncia e da juventude;

    X oferecer subsdios para a elaborao de leis atinentes aos interesses das crianas e dos adolescentes;

    XI deliberar sobre a convenincia e oportunidade da implementao dos programas e servios a que se referem os incisos II e III

    do art. 2 desta Lei, bem como a criao de entidades governamentais ou a realizao de consrcio intermunicipal regionalizado

    de atendimento;

    XII proceder a inscrio de programas de proteo e scio-educativos de entidades governamentais e no governamentais, na

    forma dos arts. 90 e 91 da Lei 8069/90;

    XIII fixar critrios de utilizao, atravs de planos de aplicao, das doaes subsidiadas e demais receitas, aplicando necessa-

    riamente percentual para o incentivo ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criana ou adolescente, rfo ou abandonado, de

    difcil colocao familiar;

    XIV Incentivar e apoiar a realizao de eventos, estudos e pesquisas, no campo da promoo, proteo e defesa da infncia e

    da juventude;

    XV promover intercmbio com entidades pblicas e particulares, organismos nacionais e internacionais, visando atender a seus

    objetivos;

    XVI pronunciar-se, emitir pareceres e prestar informaes sobre assuntos que digam respeito promoo, proteo e defesa dos

    direitos das crianas e adolescentes;

    XVII aprovar, de acordo com os critrios estabelecidos em seu Regimento Interno, o cadastramento de entidades de defesa ou de

    atendimento aos direitos das crianas e adolescentes que pretendam integrar o Conselho;

    XVIII receber peties, denncias, reclamaes, representaes ou queixas de qualquer pessoa por desrespeito aos direitos

    assegurados s crianas e adolescentes, encaminhando ao Conselho Tutelar, para as providncias legais;

    XIX gerir o Fundo Municipal para a Infncia e Adolescncia, aprovando planos de aplicao;

    XX dar posse aos membros do Conselho Tutelar, nos termos do respectivo Regimento e declarar vago o posto por perda do

    mandato nas hipteses previstas nesta Lei.

    Art. 7 As organizaes da sociedade civil, interessadas em participar do Conselho, habilitar-se-o conforme as regras esta-

    belecidas pelo CMDCA, comprovando documentalmente suas atividades h pelo menos um (01) ano, bem como indicando seu

    representante e respectivo suplente.

    1. A seleo das organizaes representativas da sociedade civil habilitadas far-se- mediante votao em plenria, em Assem-

    bleia realizada a cada dois (02) anos.

    2. O Chefe do Poder Executivo Municipal, mediante decreto, nomear os Conselheiros titulares e suplentes, devendo a nome-

    ao ser efetuada no prazo de dez (10) dias, a contar do primeiro dia til subsequente realizao da Assembleia de que trata o

    pargrafo anterior.

    3. Os Conselheiros representantes das entidades no governamentais, assim como seus suplentes, sero nomeados para man-

    dato de dois (02) anos, perodo em que no podero ser destitudos, salvo pr deliberao de dois teros (2/3) dos componentes

    do Conselho.

    4. Os Conselheiros representantes das entidades no governamentais podero ser reconduzidos, observando o disposto neste

    artigo.

    Art. 8 Os Conselheiros e suplentes representantes dos rgos pblicos municipais, cuja participao no Conselho no poder

    exceder a quatro (04) anos de mandato consecutivos, sero nomeados livremente pelo Prefeito Municipal, que poder destitu-los

    a qualquer tempo.

    Art. 9 O Presidente, o Vice presidente e Secretrio Geral sero eleitos em sesso com quorum mnimo de dois teros (2/3), pelos

    prprios integrantes do Conselho.

    Art. 10 O Gabinete do Prefeito Municipal ou departamento por ele indicado ficar encarregado de oferecer apoio tcnico, material e

    administrativo para o funcionamento do Colegiado.

    Art. 11 As demais matrias pertinentes ao funcionamento do Conselho sero devidamente disciplinadas pelo seu Regimento Interno.

    Art. 12 O Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente dever ser instalado no prazo de trinta (30) dias, aps as

    nomeaes, incumbindo ao Prefeito ou Departamento por ele indicado as providncias necessrias para tanto.

    Art. 13 Fica criado o Fundo Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente, administrado pelo Conselho Municipal dos Direitos

    da Criana e do Adolescente e com recursos destinados ao atendimento dos direitos das crianas e adolescentes assim constitu-

    dos:

    I dotao consignada no oramento do Municpio para Assistncia Social voltada criana e ao adolescente;

    II recursos provenientes dos Conselhos Nacional e Estadual dos Direitos da Criana e do Adolescente;

    III doaes, auxlios, contribuies e legados que lhe venham a ser destinados;

    IV rendas eventuais, inclusive as resultados de depsitos e aplicaes de capitais;

    V outros recursos que lhe forem destinados;

    Art. 14 Compete ao Gerenciamento do Fundo Municipal:

    I registrar os recursos prprios do Municpio ou a ele transferidos em benefcio das crianas e dos adolescentes pelo Estado ou

    pela Unio;

    II registrar os recursos captados pelo Municpio atravs de convnios ou pr doaes ao Fundo;

    III manter o controle escritural das aplicaes financeiras levadas a efeito, no Municpio, nos termos das resolues do Conselho

    Municipal;

    IV liberar os recursos a serem aplicados em benefcios de crianas e adolescentes, nos termos das resolues do Conselho

    Municipal;

    V administrar os recursos especficos para os programas de atendimento dos direitos da criana e do adolescente, segundo as

    resolues do Conselho Municipal.

    Art. 15 O Fundo Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente ser regulamentado por Decreto Municipal e gerido por Reso-

    luo expedida pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente.

    CAPTULO III

    DO CONSELHO TUTELAR

    SEO I

    DISPOSIES GERAIS

    Art. 16 Fica criado o Conselho Tutelar, rgo permanente e autnomo, no jurisdicional, encarregado de zelar pelo cumprimento

    dos direitos da criana e do adolescente, composto de cinco (05) membros, com mandato de quatro (04) anos, permitindo uma

    reconduo, mediante novo processo de escolha.

    Art. 17 Os Conselheiros sero escolhidos em sufrgio universal e direto, pelo voto facultativo e secreto dos cidados do Municpio,

    em Assembleia regulamentada e presidida pelo Conselho Municipal.

    Pargrafo nico. Podem votar os maiores de dezesseis (16) anos, inscritos como eleitores no Municpio.

    Art. 18 A eleio do Conselho Tutelar ser organizada mediante resoluo do Conselho Municipal, de acordo com a legislao em

    vigor.

    SEO II

    DOS REQUISITOS E REGISTROS DAS CANDIDATURAS

    Art. 19 A candidatura individual e sem vinculao a partido poltico.

    Art. 20 Somente podero concorrer ao pleito os candidatos que preencherem, at o encerramento das inscries, os seguintes

    requisitos:

    I reconhecida idoneidade moral;

    II idade mnima de vinte e um anos;

    III residir no Municpio h mais de dois anos;

    IV estar em gozo dos direitos polticos;

    V possuir, no mnimo, ensino mdio completo;

    VI prvia aprovao em teste escrito de conhecimentos sobre o ECA Estatuto da Criana e Adolescente, com nota no inferior

    a 5,0 (cinco) pontos.

    VII - prvia aprovao em teste prtico de conhecimento bsico em informtica, com nota no inferior a 5,0 (cinco) pontos.

    VIII Carteira Nacional de Habilitao no mnimo categoria B

    IX comprovar, mediante certido do Cartrio do Distribuidor da Comarca, no estar sendo processado criminalmente ou ter contra

    si sentena criminal condenatria transitada em julgado.

    X Facultativamente, e com carter eliminatrio, a critrio do CMDCA, aprovao em avaliao psicolgica.

    Art. 21 O pedido de registro da candidatura ser formulado pelo candidato em requerimento assinado e protocolado junto a Comis-

    so Especial Eleitoral, devidamente instrudo com todos os documentos necessrios comprovao dos requisitos estabelecidos

    no edital, que sero autuados e enviados Comisso Especial Eleitoral, onde sero processados.

    Pargrafo nico. O pedido de registro que no estiver formulado adequadamente ou no vier instrudo com a documentao neces-

    sria ter seu indeferimento decretado nas 24 (vinte e quatro) horas seguintes ao protocolo.

    Art. 22 Terminando o prazo para registro das candidaturas, o Conselho mandar publicar edital na imprensa local, informando

    o nome dos candidatos registrados e estabelecendo prazo de dez (10) dias corridos, contados da publicao, para recebimento de

    impugnao por qualquer cidado.

    1. No prazo estabelecido no caput deste artigo, a Comisso Especial Eleitoral encaminhar os autos de registro dos candidatos

    ao representante do Ministrio Pblico para anlise e eventual impugnao no prazo de 05 (cinco) dias.

    2. Oferecida impugnao o candidato ser intimado mediante termo protocolado, para, em 05 (cinco) dias contados do rece-

    bimento apresentar defesa, quando os autos sero encaminhados ao representante do Ministrio Pblico, para manifestao no

    prazo de cinco (05) dias; decidindo a Comisso Especial Eleitoral em igual prazo.

    Art. 23 Das decises relativas impugnao caber recurso ao Plenrio do CMDCA, no prazo de 3 (trs) dias, que decidir em

    igual prazo e em ltima instncia.

    Art. 24 Vencidas as fases de impugnao e recurso, o Conselho mandar publicar edital com o nome dos candidatos habilitados

    ao pleito.

    SEO III

    DOS IMPEDIMENTOS

    Art. 25 So impedidos de servir no mesmo Conselho, marido e mulher, ascendente e descendente, sogro e genro ou nora, irms,

    cunhados durante o cunhadio, tio e sobrinho, padrasto ou madrasta e enteado.

    Pargrafo nico. Estende-se o impedimento do Conselheiro, na forma do caput deste artigo, em relao autoridade judiciria e ao

    representante do Ministrio Pblico, com atuao na Justia da Infncia e da Adolescncia, em exerccio na comarca, foro regional

    ou distrital.

    SEO IV

    DA REALIZAO DO PLEITO

    Art. 26 A eleio ser convocada pelo Conselho Municipal, mediante edital publicado na imprensa local, seis (06) meses antes do

    trmino do mandato dos membros do Conselho Tutelar.

  • 7Tera-Feira - 05 de Abril de 2016Edio 1.436EDITAIS 1. O processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar ocorrer em data unificada em todo territrio nacional a cada quatro

    anos, no primeiro domingo do ms de outubro do ano subsequente ao da eleio presidencial.

    2. O processo eleitoral para escolha dos membros do Conselho Tutelar ser realizado sob a presidncia do Conselho Municipal

    dos Direitos da Criana e do Adolescente, sob fiscalizao do Ministrio Pblico.

    3. O Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente solicitar ao Juzo da Infncia e da Juventude da Comarca, com

    antecedncia, o apoio necessrio a realizao do pleito, inclusive, a relao das sees de votao do municpio, bem como a dos

    cidados aptos ao exerccio do sufrgio.

    4. O Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente editar resoluo regulamentando a constituio das mesas

    receptoras, bem como a realizao dos trabalhos no dia das eleies.

    Art. 27 vedada a propaganda nos veculos de comunicao social, admitindo-se somente a realizao de debates e entrevistas.

    1. vedada a propaganda feita atravs de camisetas, bons e outros meios semelhantes, bem como por alto falante ou asseme-

    lhados fixos ou em veculos.

    2. O perodo lcito de propaganda ter incio a partir da data em que forem homologadas as candidaturas, encerrando-se 02 (dois)

    dias antes da data marcada para o pleito.

    3. No dia da votao vedado qualquer tipo de propaganda, sujeitando-se o candidato que promov-la a cassao de seu registro

    de candidatura em procedimento a ser apurado perante o Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente.

    4. No processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar vedado ao candidato doar, oferecer, prometer ou entregar ao eleitor

    bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza inclusive brindes de pequeno valor.

    Art. 28 proibida a propaganda por meio de anncios luminosos, faixas, cartazes ou inscries em qualquer lugar pblico, com exce-

    o dos locais autorizados pela Prefeitura para utilizao de todos os candidatos em igualdade de condies.

    Art. 29 No caso de urnas no eletrnicas, as cdulas sero confeccionadas pelo Conselho Municipal, ouvido o representante do

    Ministrio Pblico.

    1. As cdulas de que trata este artigo sero rubricadas pelos membros das mesas receptoras de voto antes de sua efetiva utilizao

    pelo cidado.

    2. A cdula conter os nomes de todos os candidatos, cujo registro de candidatura tenha sido homologado, indicando a ordem da

    inscrio realizada na data de homologao das candidaturas, ou em ordem alfabtica de acordo com deciso prvia do CMDCA.

    Art. 30 medida que os votos forem sendo apurados, os candidatos podero apresentar impugnaes que sero decididos em carter

    definitivo pelo Conselho Municipal, ouvido o representante do Ministrio Pblico.

    Art. 31 s eleies dos conselheiros tutelares aplicam-se subsidiariamente as disposies da legislao eleitoral em vigor.

    SEO V

    DA PROCLAMAO, NOMEAO E POSSE DOS ELEITOS.

    Art. 32 Concluda a apurao dos votos, o Conselho Municipal proclamar o resultado da escolha, mandando publicar os nomes dos

    candidatos de sufrgios recebidos.

    1. Os cinco (05) primeiros candidatos mais votados sero nomeados e empossados pelo Conselho de Direitos da Criana e do

    Adolescente e os demais candidatos seguintes sero considerados suplentes, seguindo-se a ordem decrescente de votao.

    2. Havendo empate na votao ser considerado eleito o candidato de mais idade.

    3. A posse dos conselheiros tutelares ocorrer em data especifica fixada por Lei (art.139 2, da Lei n8.069/90) no dia 10 de janeiro

    do ano subsequente ao processo de escolha.

    4. Ocorrendo vacncia do cargo, assumir o suplente que houver obtido o maior nmero de votos.

    SEO VI

    DAS ATRIBUIES E FUNCIONAMENTO DO CONSELHO TUTELAR

    Art. 33 Compete ao Conselho Tutelar exercer as atribuies constantes dos artigos 95 a 136 da Lei 8.069/90.

    Pargrafo nico. Incumbe, tambm, ao Conselho Tutelar receber peties, denncias, reclamaes, representaes ou queixas de

    qualquer pessoa por desrespeito aos direitos assegurados s crianas e adolescentes, dando-lhes o encaminhamento devido.

    Art. 34 O Presidente do Conselho Tutelar ser escolhido pelos seus pares, logo na primeira sesso do Colegiado.

    Pargrafo nico. Na falta ou impedimento do Presidente assumir a presidncia, sucessivamente, o Vice Presidente e o Secretrio-

    Geral.

    Art. 35 As sesses sero instaladas com quorum mnimo de trs (03) Conselheiros.

    Pargrafo nico. As decises sero tomadas pr maioria de votos, cabendo ao Presidente o voto de desempate.

    Art. 36 O Conselheiro atender informalmente as partes, mantendo registro das providncias adotadas em cada caso e fazendo

    consignar em ata apenas o essencial.

    Art. 37 Cabe ao Poder Executivo Municipal fornecer ao Conselho Tutelar os meios necessrios para sistematizao de informaes

    relativas s demandas e deficincias na estrutura de atendimento populao de crianas e adolescentes, tendo como base o Siste-

    ma de Informao para a Infncia e Adolescncia SIPIA.

    1. O Conselho Tutelar encaminhar relatrio mensal ao Conselho Municipal dos Direitos da Criana e Adolescente e trimestral

    ao Ministrio Pblico e ao juiz da Vara da Infncia e da Juventude, contendo a sntese dos dados referentes ao exerccio de suas

    atribuies, bem como as demandas e deficincias na implementao das polticas pblicas, de modo que sejam definidas estratgias

    e deliberadas providncias necessrias para solucionar os problemas existentes.

    2. Cabe aos rgos pblicos responsveis pelo atendimento de crianas e adolescentes com atuao no municpio, auxiliar o Con-

    selho Tutelar na coleta de dados e no encaminhamento das informaes relativas s demandas e deficincias das polticas pblicas

    ao Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente.

    3. Cabe ao Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente a definio do plano de implantao do SIPIA para o

    Conselho Tutelar.

    Art. 38 O horrio e a forma de atendimento sero regulamentados pelo respectivo regimento interno, devendo assegurar as seguintes

    regras:

    a) Atendimento nos dias teis, funcionando das 8h00 as 17h00 ininterruptamente.

    b) planto noturno das 17h00 as 8h00 do dia seguinte;

    c) planto de finais de semana (sbado e domingo) e feriados;

    d) durante os dias teis o atendimento ser prestado diariamente por pelo menos 02 (dois) conselheiros tutelares, cuja

    escala e diviso de tarefas sero disciplinadas pelo respectivo regimento interno;

    e) durante os plantes noturnos e de final de semana/feriado ser previamente estabelecida escala, tambm nos termos

    do respectivo regimento interno, observando-se sempre a necessidade de previso de segunda chamada (conselheiro tutelar de

    apoio).

    Art. 39 O Conselho contar com o apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente, a qual est administrativa-

    mente vinculado, utilizando-se das instalaes e funcionrios cedidos pela Prefeitura Municipal.

    SEO VII

    DA COMPETNCIA

    Art. 40 A competncia do Conselho Tutelar ser determinada:

    I pelo domiclio dos pais ou responsveis;

    II pelo lugar onde se encontrar a criana ou adolescente, falta dos pais ou responsveis.

    1. Nos casos de ato infracional praticado por criana, ser competente o Conselho Tutelar do lugar da ao ou omisso, observa-

    das as regras de conexo, continncia e preveno.

    2. A execuo das medidas de proteo poder ser delegada ao Conselho Tutelar da residncia dos pais ou responsvel, ou do

    local onde estiver sediada a entidade que abrigar a criana ou o adolescente.

    SEO VIII

    DA REMUNERAO E PERDA DE MANDATO

    Art. 41 Os membros do Conselho Tutelar sero remunerados de acordo com o disposto na Lei Municipal n 536/2014.

    1. A remunerao fixada no gera relao de emprego com a municipalidade.

    2. assegurado aos membros do Conselho Tutelar:

    I Cobertura Previdenciria;

    II Gozo de frias anuais remuneradas, acrescidas de 1/3 (um tero) do valor da remunerao mensal;

    III Licena maternidade;

    IV Licena paternidade;

    V Gratificao natalina.

    Art. 42 Sendo escolhido funcionrio pblico, fica-lhe facultado optar pelos vencimentos e vantagens de seu cargo e preservado o

    direito que lhe dado pelo concurso pblico.

    Art. 43 Os recursos necessrios remunerao e formao continuada devida aos membros do Conselho Tutelar devero constar da

    Lei Oramentria Municipal.

    Art. 44 Perder o mandato o Conselheiro que se ausentar injustificadamente trs (03) sesses do colegiado consecutivas ou a cinco

    (05) alternadas, no mesmo mandato, for condenado pr sentena irrecorrvel pelo cometimento de crime ou contraveno penal, ou

    fizer uso de objetos, recursos, espao e veculos de uso exclusivo na prestao de servio ao Conselho Tutelar para fins particulares.

    Pargrafo nico. A perda do mandato ser decretada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criana e Adolescente, mediante

    provocao do representante do Ministrio Pblico, do prprio Conselho Tutelar ou de qualquer cidado, assegurada a ampla defesa.

    SEO IX

    DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS

    Art. 45 O Conselho Municipal no prazo de quinze (15) quinze dias, aps a nomeao de seus membros, elaborar seu novo Regimento

    Interno elegendo seu Presidente, Vice presidente e Secretrio-Geral.

    1. A proposta do regimento interno dever ser elaborada e encaminhada ao Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do

    Adolescente para apreciao, sendo lhes facultado o envio de propostas de alterao.

    2. Uma vez aprovado, o Regimento Interno do Conselho Tutelar ser publicado, afixado em local visvel na sede do rgo e enca-

    minhado ao Poder Judicirio e Ministrio Pblico.

    Art. 46 Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao, revogando as disposies em contrrio, em especial as Leis Municipais

    ns 276/2004, 411/2009 e 419/2010.

    Conselheiro Mairinck/PR, 04 de Abril de 2016.

    LuiS CARLOS SANChES BuENO PREfEiTO MuNiCiPAL

    CMARA DE SO jOS DA bOA vISTAESTADO DO PARAN

    ATO DE CONCESSO 11/2016Conforme requerimento apresentado pela Servidora Kely Neli Rolim Corra, datado de 01/04/2016 e protocolado nessa Casa de

    Leis dia 01/04/2016, concedo a progresso vertical servidora, para o nvel IV, tendo direito a progresso salarial de 20% (vinte

    por cento).

    So Jos da Boa Vista, 04 de Abril de 2016.

    TERNCiO BARBOSAPRESiDENTE

    CMARA DE SO jOS DA bOA vISTAESTADO DO PARAN

    PORTARiA N 03/2016TERNCIO BARBOSA, Presidente da Cmara Municipal de So Jos da Boa Vista, Estado do Paran, no uso de suas atribuies

    legais e regulamentares, nos termos da Lei Orgnica do Municpio, pela presente;

    Considerando o requerimento de licena prmio especial por assiduidade, protocolado pela servidora abaixo relacionada;

    Considerando a necessidade desta Casa de Leis em no interromper a continuidade de servio publico essencial e afeto a servidora

    abaixo pelo perodo designado;

    Considerando o permissivo legal constante do artigo 101-A e 101-C, 4, da Lei Municipal n 571/2003;

    RESOLVE:

    Artigo 1- INDENIZAR a concesso da Licena Especial REQUERIDA pela servidora abaixo relacionada e respectivo cargo, pelo

    perodo integral de 90 dias consecutivos.

    Nome Data

    Admisso Cargo

    Andrea de Lima Silva 04/04/2011 Secretria Legislativo

    Artigo 2- CONCEDER a servidora indenizao referente aos 90 (noventa) dias, de licena especial no usufruda, calculado sobre

    o vencimento base, conforme previsto no artigo 101-C, 4, da Lei n 571/2003.

    Pargrafo nico: O valor convertido ser pago em trs parcelas iguais, nas folhas de pagamento dos meses Abril/2016, Maio/2016

    e Junho/2016.

    Artigo 3- Esta Portaria entrar em vigor a partir da data da sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.

    Comunique-se, publique-se, cumpra-se.

    Plenrio Vereador Elias Sutil de Oliveira, em 04 de Abril (04) de 2016.

    TERNCiO BARBOSA - PRESiDENTE

  • 8 Tera-Feira - 05 de Abril de 2016Edio 1.436 DIVULGAO

  • B1 Tera-Feira - 05 de Abril de 2016Edio 1.436PREFEITURA DE JAPIRA

    ESTADO DO PARANLEI N 1116/2016 DE 31/03/2016

    "Dispe sobre a Poltica Municipal de Saneamento Bsico, cria o Conselho Municipal de Saneamento Bsico e o Fundo Municipal de

    Saneamento Bsico, Aprova o Plano Municipal de Saneamento Bsico(PMSB) e d outras providncias."

    A CMARA MUNICIPAL DE JAPIRA, ESTADO DO PARAN, no uso de suas atribuies legais APROVOU, e, eu PREFEITO MUNI-

    CIPAL, SANCIONO a seguinte L E I:

    DA POLTICA MUNICIPAL DE SANEAMENTO

    CAPTULO I

    DOS PRINCPIOS FUNDAMENTAIS

    Art. 1. A Poltica Municipal de Saneamento Bsico de Japira, com fundamento na Lei Federal n 11.445/07 e na Lei Estadual n

    12.493/99, tem como objetivo, respeitadas as competncias da Unio e do Estado, melhorar a qualidade da sanidade pblica e man-

    ter o meio ambiente equilibrado buscando o desenvolvimento sustentvel e fornecendo diretrizes ao poder pblico e coletividade

    para a defesa, conservao e recuperao da qualidade e salubridade ambiental, cabendo a todos o direito de exigir a adoo de

    medidas nesse sentido.

    Pargrafo nico - Para os efeitos desta lei considera-se saneamento bsico o conjunto de servios, infraestrutura e instalaes

    operacionais de:

    I - abastecimento de gua potvel: constitudo pelas atividades, infraestruturas e instalaes necessrias ao abastecimento pblico

    de gua potvel, desde a captao at as ligaes prediais e respectivos instrumento de medio;

    II - esgotamento sanitrio: constitudo pelas atividades, infraestruturas e instalaes operacionais de coleta, transporte, tratamento e

    disposio final adequados dos esgotos sanitrios, desde as ligaes prediais at o seu lanamento final no meio ambiente;

    III - limpeza urbana e manejo de resduos slidos: conjunto de atividades, infraestruturas e instalaes operacionais de coleta, trans-

    porte, transbordo, tratamento e destino final do lixo domstico e do lixo originrio da varrio e limpeza de logradouros e vias pblicas,

    inclusive a triagem para fins de reuso, reciclagem ou compostagem, e os servios de varrio, capina e poda de rvores em vias e

    logradouros pblicos e outros eventuais servios pertinentes limpeza pblica;

    IV - drenagem e manejo de guas pluviais urbanas: conjunto de atividades, infraestruturas e instalaes operacionais de drenagem

    urbana de guas pluviais, de transporte, deteno ou reteno para o amortecimento de vazes de cheias, tratamento e disposio

    final das guas pluviais drenadas nas reas urbanas.

    Art. 2. Os recursos hdricos no integram os servios de saneamento bsico.

    Pargrafo nico - A utilizao de recursos hdricos na prestao de servios pblicos de saneamento bsico, inclusive para a dispo-

    sio ou diluio de esgotos e outros resduos lquidos, sujeita a outorga de direito de uso, nos termos da Lei Federal n 9.433, de

    8 de janeiro de 1997, de seus regulamentos e da legislao estadual.

    Art. 3. No constitui servio pblico de saneamento a ao executada por meio de solues individuais, desde que o usurio no

    dependa de terceiros para operar os servios, bem como as aes de saneamento bsico de responsabilidade privada, incluindo o

    manejo de resduos de responsabilidade do gerador.

    Art. 4. O lixo originrio de atividades comerciais, industriais e de servios cuja responsabilidade no se possa identificar, poder por

    deciso do poder pblico, ser considerado resduo slido urbano.

    Art. 5. Para o estabelecimento da Poltica Municipal de Saneamento Bsico sero observados os seguintes princpios fundamentais:

    I - universalizao do acesso;

    II - integralidade, compreendida como o conjunto de todas as atividades e componentes de cada um dos diversos servios de sa-

    neamento bsico, propiciando populao o acesso na conformidade de suas necessidades e maximizando a eficcia das aes e

    resultados;

    III - abastecimento de gua, esgotamento sanitrio, limpeza urbana e manejo de resduos slidos realizados de formas adequadas

    sade pblica e proteo do meio ambiente;

    IV - disponibilidade, em todas as reas urbanas, de servios de drenagem e de manejo das guas pluviais adequados sade pblica

    e segurana da vida e do patrimnio pblico e privado;

    V - adoo de mtodos, tcnicas e processos que considerem as peculiaridades locais e regionais;

    VI - articulao com polticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitao, de combate pobreza e de sua erradicao, de

    proteo ambiental, de promoo da sade e outras de relevante interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida, para

    as quais o saneamento bsico seja fator determinante;

    VII - eficincia e sustentabilidade econmica;

    VIII - utilizao de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade de pagamento dos usurios e a adoo de solues graduais

    e progressivas;

    IX - transparncia das aes, baseada em sistemas de informaes e processos decisrios institucionalizados;

    X - controle social;

    XI - segurana, qualidade e regularidade;

    XII - integrao das infraestruturas e servios com a gesto eficiente dos recursos hdricos.

    CAPTULO II

    DO INTERESSE LOCAL

    Art. 6. Para o cumprimento do disposto no artigo 30 da Constituio Federal e artigo 6 da Lei Orgnica de Japira no que concerne

    ao saneamento bsico consideram-se como de interesse local:

    I - o incentivo adoo de posturas e prticas sociais e econmicas ambientalmente sustentveis;

    II - a adequao das atividades e aes econmicas, sociais, urbanas e rurais e do Poder Pblico, s imposies do equilbrio

    ambiental;

    III - a busca permanente de solues negociadas entre o Poder Pblico, a iniciativa privada e sociedade civil para a reduo dos

    impactos ambientais;

    IV - a adoo no processo de planejamento, de normas relativas ao desenvolvimento urbano e econmico que priorizem a proteo

    ambiental, a utilizao adequada do espao territorial e dos recursos naturais e que possibilitem novas oportunidades de gerao

    de emprego e renda;

    V - a ao na defesa e conservao ambiental no mbito regional e dos demais municpios vizinhos, mediante convnios e consr-

    cios;

    VI - a defesa e conservao das reas de mananciais, das reservas florestais e demais reas de interesse ambiental;

    VII - o licenciamento e fiscalizao ambiental com o controle das atividades potencial ou efetivamente degradadoras e poluidoras;

    VIII - a melhoria constante da qualidade do ar, da gua, do solo, da paisagem e dos nveis de rudo e vibraes, mantendo-os dentro

    dos padres tcnicos estabelecidos pelas legislaes de controle de poluio ambiental federal, estadual e municipal no que couber;

    IX - o acondicionamento, a coleta, o transporte, o tratamento e a disposio final dos resduos slidos;

    X - a captao, o tratamento e a distribuio de gua, assim como o monitoramento de sua qualidade;

    XI - a coleta, a disposio e o tratamento de esgotos;

    XII - o reaproveitamento de efluentes destinados a quaisquer atividades;

    XIII - a drenagem e a destinao final das guas;

    XIV - o cumprimento de normas de segurana no tocante manipulao, armazenagem e transporte de produtos, substncias,

    materiais e resduos perigosos ou txicos;

    XV - a conservao e recuperao dos rios, crregos e matas ciliares e reas florestadas;

    XVI - a garantia de crescentes nveis de salubridade ambiental, atravs do provimento de infraestrutura sanitria e de condies de

    salubridade das edificaes, ruas e logradouros pblicos;

    XVII - monitoramento de guas subterrneas visando manuteno dos recursos hdricos para as atuais e futuras geraes, exigindo

    o cumprimento da legislao.

    Art. 7. No acondicionamento, coleta, transporte, tratamento e disposio final dos resduos slidos devero ser observados, alm de

    outros previstos, os seguintes procedimentos:

    I - acondicionamento separado do resduo slido domstico dos resduos passveis de reciclagem e a coleta seletiva destes;

    II - acondicionamento, coleta e destinao prpria dos resduos hospitalares e dos servios de sade;

    III - os resduos industriais, da construo civil, agrcolas, entulhos, poda de rvores e rejeitos nocivos sade e ao meio ambiente,

    bem como pilhas, baterias, acumuladores eltricos, lmpadas fluorescentes e pneus, no podero ser aterrados no aterro sanitrio;

    IV - utilizao do processo de compostagem dos resduos orgnicos, sempre que possvel e vivel;

    V - manter o aterro sanitrio dentro das normas do Instituto Ambiental do Paran (IAP).

    1 A separao e o acondicionamento dos resduos de que trata o inciso I de responsabilidade do gerador, sendo a coleta, trans-

    porte e destino final de responsabilidade do Municpio de acordo com regulamentao especfica.

    2 O acondicionamento, coleta, transporte e disposio final dos resduos de que trata os incisos II e III de responsabilidade do

    gerador.

    3 Os resduos da construo civil, poda de rvores e manuteno de jardins, at 1m (um metro cbico), produzido a cada 30

    (trinta) dias por unidade geradora, os objetos domsticos volumosos podero ser encaminhados s estaes de depsitos indicados

    pela Prefeitura ou recolhido por esta nos locais geradores conforme definio da Administrao.

    4 Os resduos da construo civil e de poda de rvores e manuteno de jardins podero ser coletados pela Prefeitura, quando

    no superior a 30kg (trinta quilos) e dimenses de at 40cm (quarenta centmetros) e acondicionado separadamente dos demais

    resduos.

    5 A disposio de qualquer espcie de resduo gerado em outro municpio no Municpio de Japira s poder ser feita se autorizado

    por este.

    CAPTULO III

    DOS RGOS EXECUTORES DA POLTICA MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO

    Art. 8. A Poltica Municipal de Saneamento Bsico de Japira ser executada pela Secretaria Municipal de Sade e Saneamento e

    distribuda de forma transdisciplinar em todas as secretarias e rgos da Administrao Municipal, respeitadas as suas competncias.

    CAPTULO IV

    DA EXECUO DOS SERVIOS DE SANEAMENTO BSICO

    Art. 9. Os servios bsicos de saneamento de que trata o pargrafo nico do artigo 1 desta lei podero ser executados das seguin-

    tes formas:

    I - de forma direta pela Prefeitura ou por rgos de sua administrao indireta;

    II - por empresa contratada para a prestao dos servios atravs de processo licitatrio;

    III - por empresa concessionria escolhida em processo licitatrio de concesso, nos termos da Lei Federal n 8.987/95;

    IV - por gesto associada com rgos da administrao direita e indireta de entes pblicos federados por convnio de cooperao

    ou em consrcio pblico, atravs de contrato de programa, nos termos do artigo 241 da Constituio Federal e da Lei Federal n

    11.107/05.

    1 A prestao de servios pblicos de saneamento bsico por entidade que no integre a administrao municipal depende de

    celebrao de contrato, sendo vedada a sua disciplina mediante convnios, termos de parceria ou outros instrumentos de natureza

    precria.

    2 Excetuam do disposto no pargrafo anterior os servios autorizados para usurios organizados em cooperativas, associaes

    ou condomnios, desde que se limite a:

    a) determinado condomnio;

    b) localidade de pequeno porte, predominantemente ocupada por populao de baixa renda, onde outras formas de prestao apre-

    sentem custos de operao e manuteno incompatveis com a capacidade de pagamento dos usurios.

    3 Da autorizao prevista no pargrafo anterior dever constar a obrigao de transferir ao titular os bens vinculados aos servios

    por meio de termos especficos, com os respectivos cadastros tcnicos.

    Art. 10. So condies de validade dos contratos que tenham por objeto a prestao de servios pblicos de saneamento bsico:

    I - a existncia de estudo comprovando a viabilidade tcnica e econmico-financeira da prestao universal e integral dos servios;

    II - a existncia de normas de regulao que prevejam os meios para o cumprimento das diretrizes desta lei, incluindo a designao

    da entidade de regulao e de fiscalizao;

    III - a realizao prvia de audincia e de consulta pblicas sobre o edital de licitao, no caso de concesso, e sobre a minuta do

    contrato.

    Art. 11. Nos casos de servios prestados mediante contratos de concesso ou de programa, as normas previstas no inciso II do artigo

    anterior devero prever:

    I - a autorizao para a contratao dos servios, indicando os respectivos prazos e a rea a ser atendida;

    II - incluso, no contrato, das metas progressivas e graduais de expanso dos servios, de qualidade, de eficincia e de uso racional

    da gua, da energia e de outros recursos, em conformidade com os servios a serem prestados;

    III - as prioridades de ao, compatveis com as metas estabelecidas;

    IV - as condies de sustentabilidade e equilbrio econmico-financeiro da prestao de servios, em regime de eficincia, incluindo:

    a) o sistema de cobrana e a composio de taxas e tarifas; b) a sistemtica de reajustes e de revises de taxas e tarifas; c) a poltica

    de subsdios;

    V - mecanismos de controle social nas atividades de planejamento, regulao e fiscalizao dos servios;

    VI - as hipteses de interveno e de retomada dos servios.

    1 Os contratos no podero conter clusulas que prejudiquem as atividades de regulao e de fiscalizao ou de acesso s

    informaes sobre servios contratados.

    2 Na prestao regionalizada, o disposto neste artigo e no artigo anterior poder se referir ao conjunto de municpios por ela

    abrangidos.

    Art. 12. Nos servios pblicos de saneamento bsico em que mais de um prestador execute atividade interdependente com outra, a

    relao entre elas dever se regulada por contrato e haver rgo nico encarregado das funes de regulao e de fiscalizao.

    Pargrafo nico - Na regulao dever ser definido, pelo menos:

    I - as normas tcnicas relativas qualidade e regularidade dos servios aos usurios e entre os diferentes prestadores envolvidos;

    II - as normas econmicas e financeiras relativas s tarifas, aos subsdios e aos pagamentos por servios prestados aos usurios e

    entre os diferentes prestadores dos servios;

    III - a garantia de pagamento de servios prestados entre os diferentes prestadores dos servios;

    IV - os mecanismos de pagamento de diferenas relativas a inadimplemento dos usurios, perdas comerciais e fsicas e outros

    crditos devidos, quando for o caso;

    V - o sistema contbil especfico para os prestadores que atuem em mais de um Municpio;

    VI - a compensao por atividades causadoras de impacto.

    Art. 13. O contrato a ser celebrado entre os prestadores de servios a que se refere o artigo anterior dever conter clusulas que

    estabeleam pelo menos:

    I - as atividades ou insumos contratados;

    II - as condies recprocas de fornecimento e de acesso atividades ou insumos;

    III - o prazo de vigncia, compatvel com as necessidades de amortizao de investimentos, e as hipteses de sua prorrogao;

    IV - os procedimentos para a implantao, ampliao, melhoria e gesto operacional das atividades;

    V - os direitos e deveres sub-rogados ou os que autorizam a sub-rogao;

    VI - as hipteses de extino, inadmitida a alterao e a resciso administrativas unilaterais;

    VII - as penalidades a que esto sujeitas as partes em caso de inadimplemento;

    VIII - a designao do rgo ou entidade responsvel pela regulao e fiscalizao das atividades ou insumos contratados.

    CAPTULO V

    DA PARTICIPAO REGIONALIZADA EM SERVIOS DE SANEAMENTO BSICO

    Art. 14. O Municpio poder participar de prestao regionalizada de servios de saneamento bsico que caracterizada por:

    I - um nico prestador do servios para vrios Municpios, contguos ou no;

    II - uniformidade de fiscalizao e regulao dos