jornal cidade universitária maio 2013

20
Cidade Universitária Impresso Especial 9912290201-DR/MA UFMA CORREIOS PUBLICAÇÃO DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO :: ANO VI :: Nº 10 :: JUNHO DE 2013 Pioneirismo na requalificação de prédios históricos da UFMA Página 13 PUBLICAÇÕES MAIS DE DUZENTAS OBRAS EDITADAS PELA EDUFMA EM CINCO ANOS Universidade nunca investiu tanto em publicações. Fortaleceu a EDUFMA e a Gráfica Universitária, além de modificar a concepção de seu anuário Página 9 TECNOLOGIA SERVIÇOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PASSAM PELA SUA MAIOR REVOLUÇÃO Página 16 INTERIORIZAÇÃO CONHEÇA O MAIOR E MAIS ARROJADO PROJETO DE INTERIORIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR NO ESTADO Página 18 ENTREVISTA Presidente da Comissão Própria de Avaliação da UFMA explica como as suas avaliações têm tornado possível conhecer mais sobre a comunidade, e mensurar a eficácia das suas atividades institucionais Página 14 UFMA: CINCO ANOS DE AVANÇOS NA ESTRUTURA FÍSICA E NA QUALIDADE DO ENSINO Páginas 10 /11 PROEX RUMO À INSTITUCIONALIZAÇÃO Pesquisadores de extensão universitária devem realizar cadastro de projetos no sistema do MEC (SIGPROJ) Página 4 Página 12 PÓS-GRADUAÇÃO PESQUISA EM ALTA UFMA é líder no número de Bolsas de Iniciação Científica no Maranhão Página 6 www.ufma.br O compromisso em crescer gerando inclusão social e o fortalecimento da cultura universitária, permitem com que a Universidade possa ser analisada sob uma avaliação social em seus espaços e vivências acadêmicas ACESSIBILIDADE A Universidade apresenta avanços na área de projetos arquitetônicos acessíveis, e isso inclui adaptação dos antigos prédios de uma Universidade cada vez mais democrática PROEN EXPANSÃO E DEMOCRATIZAÇÃO DO ENSINO POR MEIO DO REUNI REORGANIZA SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE VAGAS NA UFMA Página 3

Upload: universidade-federal-do-maranhao

Post on 12-Mar-2016

279 views

Category:

Documents


61 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Jornal Cidade Universitária maio 2013

Cidade Universitária ImpressoEspecial

9912290201-DR/MAUFMA

CORREIOSPUBLICAÇÃO DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO :: ANO VI :: Nº 10 :: JUNHO DE 2013

Pioneirismo na requalificação de prédios históricos da UFMA Página 13

PUBLICAÇÕESMAIS DE DUZENTAS OBRAS EDITADAS PELA EDUFMA EM CINCO ANOSUniversidade nunca investiu tanto em publicações. Fortaleceu a EDUFMA e a Gráfica Universitária, além de modificara concepção de seu anuárioPágina 9

TECNOLOGIASERVIÇOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PASSAM PELA SUA MAIOR REVOLUÇÃOPágina 16

INTERIORIZAÇÃOCONHEÇA O MAIOR E MAIS ARROJADO PROJETO DE INTERIORIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR NO ESTADOPágina 18

ENTREVISTA

Presidente da Comissão Própria de Avaliação da UFMA explica como as suas avaliações têm tornado possível conhecer mais sobre a comunidade, e mensurar a eficácia das suas atividades institucionaisPágina 14

UFMA: CINCO ANOS DE AVANÇOS NA ESTRUTURA FÍSICA E NA QUALIDADE DO ENSINO Páginas 10 /11

PROEX

RUMO À INSTITUCIONALIZAÇÃO Pesquisadores de extensão universitária devem realizar cadastro de projetos nosistema do MEC (SIGPROJ)Página 4

Página 12

PÓS-GRADUAÇÃO

PESQUISA EM ALTAUFMA é líder no número de Bolsas de Iniciação Científicano MaranhãoPágina 6

www.ufma.br

O compromisso em crescer gerando inclusão social e o fortalecimento da cultura universitária, permitem com que aUniversidade possa ser analisada sob uma avaliação social em seus espaços e vivências acadêmicas

ACESSIBILIDADE

A Universidade apresenta avanços na área de projetos arquitetônicos acessíveis, e isso inclui adaptação dos antigos prédios de uma Universidadecada vez mais democrática

PROENEXPANSÃO E DEMOCRATIZAÇÃO DO ENSINO POR MEIO DO REUNI REORGANIZA SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE VAGASNA UFMA Página 3

Page 2: Jornal Cidade Universitária maio 2013

2

Cidade Universitária :: Junho de 2013

UM PONTO DE CONVERSA

OPINIÃO

EDITORIAL

Presidenta da República: Dilma Vana Rousseff Ministro da Educação: Aloísio Mercadante Reitor: Natalino Salgado Filho Vice Reitor: Antônio José Silva Oliveira Pró-Reitor de Gestão e Finanças: José Américo da Costa Barroqueiro Pró-Reitora de Recursos Humanos: Maria Elisa Lago Braga Borges Pró-Reitora de Ensino: Sônia Maria Corrêa Pereira Mugschl Pró-Reitor de Pesquisa e de Pós-Graduação: Fernando Carvalho Silva Pró-Reitora de Extensão: Marize Barros Rocha Aranha Assessora de Comunicação: Francisca Ester de Sá Marques Edição: Anissa Ayala Cavalcante, Francisca Ester de Sá Marques, Roberth Meireles Textos: Anissa Ayala Cavalcante, Anna Caroline Guimarães, Carol Ribeiro, Daryanne Caldas, Edson Igor, Emerson Machado, Erika Alves, Érica Muniz, Nathana Valle Porto, Nelciane Dias, Marcela Monteles, Marcelo Oliveira, Marileide Lima, Roberth Meireles, Sansão Hortegal Revisão de Texto: Carol Veloso, Juliana Lavra, Patrícia Santos Projeto Gráfico: Kleyton Kerlison Arte Gráfica: Kleyton Kerlison Fotografias: Áurea Everton, Banco de dados ASCOM/UFMA, Carol Ribeiro, Érica Muniz, Marileide Lima, Sansão Hortegal Foto capa: Diniz Costa.

EXPEDIENTE

Agora que o jornal Cidade Universitária da UFMA chega a sua 10ª edição, é pos-sível e preciso comemorar vitórias. Por isso, apresentamos a vocês um balanço

do crescimento e dos avanços que a Universidade conquistou nos últimos cinco anos de gestão. Embo-ra, a motivação primeira desta produção tenha sido a oferta de uma mostra expositiva deste crescimento, no meio do caminho encontramos também grandes surpresas que nos possibilitaram direcionar o olhar para que todos conheçam quem faz a Universidade Federal do Maranhão no cotidiano.

A infraestrutura, a qualidade do ensino e o rela-cionamento com a comunidade acadêmica são al-guns dos pontos em destaque neste jornal, organi-

zados para que seja possível analisar minucio-samente aquele que tem sido considerado o maior ciclo de desenvolvimento da Instituição. Mais complexa e rica em vivências, a Federal do Maranhão foi o campo da nossa equipe de reportagem, que se empenhou em traçar quadros comparativos de um crescimento dentro do espaço de tempo 2007 - 2013.

Nesta edição, procuramos fa-zer valer a nomenclatura de Cidade Universitária, e a concepção que le-vou o campus sede da UFMA a levar este novo nome. Por isso, apresentamos como

matéria principal uma avaliação social dos novos espaços, com um olhar diferenciado

e sensível da realidade estrutural e social dentro da Universidade.

Destacamos a exposição de resulta-dos dos principais setores da Institui-ção que trabalham com a comunidade acadêmica no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão universitária.

As novas tecnologias também estão presentes por meio dos novos sistemas

de informatização da UFMA que agilizam a prestação de serviços para estudantes, téc-

nicos administrativos e a comunidade. Uma prova disso são as publicações que aumenta-ram suas tiragens, tendo como base uma qua-lidade gráfica que é pré-requisito da EDUF-MA, reconhecida nacionalmente.

A acessibilidade não poderia passar em branco, visto a sua importância entre as di-mensões necessárias para que seja possível uma UFMA cada vez mais democrática em seu acesso. Por último, trouxemos um peque-no resumo da UFMA em números, que nos permite oferecer maior descrição da Institui-ção e das suas atividades. Tudo isto organiza-do e pronto para sua apreciação.

Autoestima e Responsabilidade

Natalino Salgado FilhoReitor da UFMA

Certa vez, um senhor de poucas posses esteve no Hospital Universitário e foi atendido dentro dos padrões interna-cionais de qualidade que o referencia diante de outras instituições públicas, e ficou assustado, porque achou que te-ria que pagar pelos serviços prestados. Quando soube que era tudo gratuito pelo SUS, ele ficou agradecido, porque não estava acostumado a ter um bom atendimento público.

Esse pequeno episódio demonstra que precisamos mudar a mentalidade que temos sobre a coisa pública ou, melhor dizendo, sobre o que é público. Ainda hoje, temos a ideia de que o que é público é de todos e, portanto, não é de ninguém, ou seja, cada um pode fazer o que quiser, como quiser, onde quiser e ninguém é responsável. Essa visão arcaica, retrógrada e irresponsável não reflete mais o que acontece na Universidade Federal do Ma-ranhão, que trabalha cotidianamente para substituir essa mentalidade por outra mais próxima dos novos tempos.

Desde que assumimos a administração superior da UFMA, pautamos a nossa ges-tão pela responsabilidade no cumprimento das ações; pela auto-estima e orgulho por fazer parte do serviço público; de tratar a coisa pública com zelo, ética e serieda-de; por estar presente em todos os momentos cotidianos da instituição; por traba-lharmos juntos e constituirmos uma equipe unida e consciente dos nossos deveres.

Este jornal reflete um pouco do trabalho que vem sendo feito nos últimos anos como parte da nossa administração. Reflete o nosso compromisso em trabalhar pelo bem público para esta e para as próximas gerações; em participar ativamente do cotidiano da Instituição nos seus vários momentos e ambientes, tornando mais pró-ximos os nossos contatos com a Comunidade Acadêmica e com a Sociedade Civil.

Primordialmente, o nosso trabalho é uma prestação de contas permanente do que temos de retornar à Sociedade Civil o que nós recebemos dos cidadãos que, com os seus impostos, pagam o nosso salário; garantem os recursos das nossas pesquisas e projetos de ensino; tornam possível desenvolver um ensino de qualidade de com-petência singular; tornam a nossa Instituição de referência para todos aqueles que querem viver num país melhor.

E, viver num país melhor significa poder estudar em boas escolas; ter bons profes-sores, no sentido amplo da palavra; possuir recursos, infraestrutura e tecnologia de ponta para desenvolver os nossos programas e projetos de pesquisa e de extensão.

Espero que a leitura deste jornal possa demonstrar o esforço que temos empreen-dido para atender às necessidades que se impõem ao nosso trabalho todos os dias. Este não é um jornal publicitário, mas é, sobretudo, um jornal público, de interesse público feito por uma universidade pública que trabalha com recursos públicos. Ele funciona como uma estratégia de visibilidade do comportamento institucional da UFMA, no seu diálogo com a Comunidade Acadêmica e com a Sociedade Civil. Boa Leitura!!!!

Page 3: Jornal Cidade Universitária maio 2013

3

Junho de 2013 :: Cidade Universitária

UFMA mais que dobra o número de cursos em cinco anos

PROEN

Do vestibular tradicional àdemocratização do ensino superior

>> CAROL RIBEIRO

>> ROBERTH MEIRELES

Apartir do ano de 2007, o Go-verno Federal instituiu o Pro-grama de Apoio a Planos de

Reestruturação e Expansão das Uni-versidades Federais – REUNI, visan-do estabelecer o aumento do número de vagas para as instituições de ensino e as condições necessárias para a am-pliação e permanência dos estudantes nos cursos de educação superior. A Universidade Federal do Maranhão é uma das mais de 50 universidades fe-derais que aderiram ao Programa até 2008, adotando políticas que atendes-sem às novas demandas segundo as diretrizes para o desenvolvimento da educação no País, por meio do REU-NI.

Desde a implantação do Programa, a UFMA vem passado por um proces-so de reestruturação no âmbito aca-dêmico, pedagógico e infraestrutural. Para além da reorganização da estru-tura física, a Universidade, que teve um aumento significativo do número de vagas, precisou se reorganizar para atender às novas demandas de alunos, além de investir na qualificação do corpo docente, o que refletiu direta-mente na qualidade do ensino.

Segundo a Pró-Reitora de Ensino, Sônia Almeida, a democratização do ensino, que foi marcada na UFMA pela

implantação do REUNI, representou a proposta política da atual gestão. “Os avanços obtidos pela UFMA refletiram a capacidade e o compromisso dos ges-tores, que tiveram, antes de tudo, uma política de inclusão social e de demo-cratização do conhecimento”.

Outro passo dado em direção à de-mocratização do ensino foi a adesão ao Exame Nacional do Ensino Mé-dio – ENEM e ao Sistema de Seleção Unificada – SiSU como forma de se-leção para o ingresso na Universidade. O novo processo seletivo possibilitou o aumento do número de inscrições e uma concorrência mais democrática aos candidatos, que puderam realizar as provas próximo a sua residência, sem precisar se deslocar a lugares vi-zinhos para participar do seletivo. No último vestibular, realizado em 2009, o número de inscritos foi de 25 mil can-didatos, passando para 137 mil e 500 inscritos que concorreram às vagas nos cursos de graduação da Instituição em 2010.

Além da expansão do número de vagas, a UFMA diminuiu a taxa de abandono e a ocupação das vagas ociosas, que foram utilizadas também como parâmetros para a nota obtida no ENEM. As vagas decorrentes dos processos seletivos de ingresso e da

movimentação acadêmica, por meio de transferência interna, transferên-cia externa e matrícula de graduação foram selecionadas por estes critérios.

O diretor do Departamento de Or-ganização Acadêmica, Manoel de Je-sus Barros, explicou que a adesão ao ENEM/SiSU aconteceu no contexto em que as universidades estavam pas-sando por um processo de requalifica-ção. “Passamos a trabalhar com a or-ganização de um sistema nacional de distribuição de vagas públicas em am-biente público. De 2010 pra cá, viemos trabalhando com este novo cenário, que modificou o relacionamento que existia até então para fazer a matrícula, por exemplo. Agora são feitas chama-das sucessivas, a partir de uma Lista de Espera para que o candidato manifeste o seu interesse pela vaga, aumentando ainda mais a chance de conseguir in-gressar na Instituição”, afirmou.

A partir desse processo, além dos cursos que tiveram suas vagas am-pliadas, houve também a criação de novos cursos, como as Licenciaturas nos campi espalhados pelo Estado, nas cidades de Grajaú, Codó, Bacabal, Pi-nheiro, Imperatriz e São Bernardo. O número de alunos da graduação avan-çou de 13 mil em 2007 para mais de 23 mil em 2013, com uma média de dois

mil formandos por ano, na Cidade Universitária.

A Pró-Reitora de Ensino, Sônia Almeida, aponta que apesar do cres-cimento da Universidade, a urgência agora é tocar na alma da instituição e na qualidade do ensino. “Existem muitas ações sendo executadas. As mais urgentes já estão sendo feitas no continente através dos projetos das Licenciaturas, pelos quais a Universi-dade se expandiu. Nós já realizamos muitos seminários e várias reuniões. Uma construção coletiva para consoli-dar a UFMA na Cidade Universitária e nos campi do continente com a mesma qualidade”, pontuou.

A perspectiva é a de que a Univer-sidade continue seu processo de ex-pansão com qualidade e promovendo a democratização do ensino. O objetivo é dar um salto de qualidade na produção do conhecimento através da pesquisa, como enfatizou Sônia Almeida. “Não há mais como mantermos a UFMA com pesquisa, ensino e extensão separados. Vivemos um momento em que todas as dimensões devem estar completamente aliadas para que possamos dar vida à Cidade Universitária e a toda UFMA com qualidade, sobretudo para aqueles que acreditam e confiam nela”, acres-centou a Pró-Reitora, Sônia Almeida.

Um total de oito campus em pleno funcionamento no Continente, ofere-cendo educação de qualidade para os maranhenses, a partir de um processo de inovação e inclusão social é o que a Universidade Federal do Maranhão vem oferecendo nos últimos cinco anos.Essa educação de qualidade tem sido regis-trada por meio de avaliações institu-cionais que comprovam o seu destaque entre as outras Instituições de Ensino Superior (IES) do Brasil.

Para atender a demanda, a UFMA criou novos cursos, aumentando o seu raio de abrangência. A proposta elevou o número de profissionais com formação específica em áreas que antes enfrenta-vam dificuldades por falta de profissio-nais. Tanto é que recentemente lançou o seu mais novo curso, o bacharelado em

Ciência e Tecnologia, a UFMA compro-va o seu compromisso e sensibilidade para perceber as mudanças e exigências dos novos profissionais frente à imple-mentação orientada pela conjuntura po-lítica e econômica do Estado.

Deste modo, nos últimos anos, bus-cando complementar e permitir com que a mudança na graduação aconte-cesse em sua plenitude, a Instituição ali-nhou suas diretrizes curriculares com as demais IES de todo o Brasil, realizando a manutenção e a reforma dos cursos já existentes. Estas mudanças incluíram reformas infraestruturais e pedagógicas que agora abordam novas modalidades do conhecimento, tornando a Univer-sidade Federal do Maranhão cada vez mais moderna e certa do seu compro-misso em crescer com qualidade.

Desde a implantação em 2008 da lei de nº 11.788, conhecida também como lei do estágio, a UFMA logo nos primeiros me-ses, após a vigência e implantação do decreto federal, obser-

vou o crescimento do número de universitários inscritos em estágios regulares.

Dentro da lei, a Universidade passou a por em prática o plano e as diretrizes para que fossem firmados novos convênios entre a Institui-ção de Ensino Superior e as empresas interessadas na mão de obra universitária.

Maior facilidade, mais oportunidades e segurança aos alunos da UFMA, que agora podem desenvolver essa etapa fundamental da sua formação acadêmica em postos de trabalho diversificados, de-vido o aumento que a Universidade Federal do Maranhão recebeu na procura por empresas e, por conseguinte, na assinatura de novos convênios que só nos últimos cincos anos aumentou cerca de trezen-tos por cento.

//////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

Até 2016 a meta é ampliar a oferta de vagas e criar novos cursos na graduação presen-cial e a distância, assim como a reestrutu-ração acadêmico‐curricular e institucional do sistema de graduação, promovendo a reorganização e a renovação pedagógica dos cursos; fortalecendo as políticas de ações afirmativas e incentivando a arti-culação da graduação com a pesquisa e a pós-graduação, assim como da educação presencial com o ensino a distância.

ESTÁGIO

48

73 73 73 74

Números de Cursos de Graduação

4646

2009 20102011 2012 2013

20082007

Saiba também...

Page 4: Jornal Cidade Universitária maio 2013

4

Cidade Universitária :: Junho de 2013

PROEX

Institucionalização de projetos e programas de extensão é a próxima meta da UFMA>> ANISSA AYALA CAVALCANTE

Hoje, a Universidade conta com projetos de extensão em todos os seus campi, e caminha agora para institucionalizartodos os seus projetos e programas

A Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) da Universida-de Federal do Maranhão (UFMA) é o setor responsá-

vel pela realização das ações de exten-são na UFMA, desenvolvidas em forma de programas, projetos, cursos, eventos e prestação de serviços. Nesta perspec-tiva, a PROEX desenvolve e estimu-la anualmente junto ao Ministério da Educação (MEC), a criação de linhas de desenvolvimento extensionista vol-tadas para o trabalho da academia com a comunidade e da comunidade para a academia.

De acordo com a Pró-Reitora de Extensão, Marize Aranha, a extensão universitária é uma experiência que o acadêmico deve vivenciar na sua pas-sagem pela universidade. “Eu costumo dizer que o aluno que entrou na uni-versidade e não passou pela extensão, é um aluno fragmentado, um aluno incompleto. A extensão é a vitrine da Universidade, pois, é por meio dela que

a Universidade ultrapassa seus muros e vai servir e conhecer a comunidade que, por sua vez, passa a reconhecer a Instituição pelo desenvolvimento das suas atividades de extensão”, comentou.

A Pró-reitora destacou ainda que o aumento dos projetos de extensão é evidente mas que, atualmente, é ne-cessário a institucionalização destes, o que significa curricularizar as ações enquanto atividades de extensão uni-versitária.

Um total de 568 programas e proje-tos confirmam o aumento na extensão universitária. Destes, apenas 245 são institucionalizados, ou seja, programas e projetos que passaram pelas instân-cias acadêmicas (Assembleia Departa-mental, Conselho de Centro, Câmara de Extensão, CONSEPE) para registro.

De acordo com a diretora do De-partamento de Extensão, Marilene Sa-bino Bezerra, desde 2010 o Ministério da Educação (MEC) disponibilizou o Sistema de Informação e Gestão de

Projetos (SIGPROJ), uma base nacio-nal de cadastro de programas e proje-tos de extensão que tem como objeti-vo auxiliar o planejamento, a gestão, a avaliação e a publicização de projetos de extensão.

A diretora explica que os coordena-dores dos projetos de extensão devem realizar o cadastro do seu programa no sistema e, também, providenciar o anexo de toda a documentação exigida para a institucionalização do processo. “Nós temos buscado ampliar o núme-ro de projetos institucionalizados na UFMA, porque percebemos um certo descaso com esse processo. Agora, es-tamos na luta para que essa situação se regularize com a informação correta de como o responsável pelo projeto deve proceder”, explicou Marilene Sabino.

Apesar de ser muito importan-te para o acadêmico ter a experiência de atuar com a extensão universitária, ainda faltam estímulos para reconhe-cer essa atividade como fundamental

para o seu desenvolvimento científico. Um exemplo disso é que, somente em 2012, o CNPq, por meio da Plataforma Lattes, disponibilizou um campo de preenchimento referente aos projetos de extensão. O MEC agora exige que os projetos e programas de extensão se-jam institucionalizados e, essa questão, foi discutida durante o XL Encontro de Pró-Reitores de Extensão das Univer-sidades Públicas brasileiras da regional Nordeste. Essa providência é necessá-ria para que os projetos de extensão es-tejam aptos para concorrer a qualquer edital. “Atualmente, nós adotamos uma expressão da professora da Universida-de Federal do Recôncavo Baiano, Ana Rita Santiago, que é a editalização da educação, ou seja, hoje, todo e qual-quer financiamento da educação vem por meio de edital. Daí a importância da institucionalização dos projetos, em especial, de extensão, para que possam adquirir os requisitos necessários para participar destes editais”, finalizou.

São Luís

387Chapadinha

35Codó

14Pinheiro

6

Imperatriz

98Bacabal

17

SãoBernardo

8Grajaú

3

Total de projetos e programas deextensão da UFMA por campi

Etapas para Institucionalização dos

Projetos e Programas de Extensão

O projeto passa pelas Instâncias Acadêmicas(Assembleia Departamental, Conselho de Centro)

Cadastro do projeto no SIGPROJ(http://sigproj1.mec.gov.br/)

Parecer técnico da divisão técnica de extensão

2

1

3

Parecer da Câmara de extensãocom vistas ao CONSEPE

Resolução estabelecidapelo CONSEPE

4

5

/////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

Page 5: Jornal Cidade Universitária maio 2013

5

Junho de 2013 :: Cidade Universitária

Integrando e estimulando o desenvolvimento de competências, AAUFMA comemorouem 2013 suas bodas de platina.

PROEX

UFMA na atenção às políticas deassistência estudantil

Associados da AAUFMA produzemmesmo após a aposentadoria

>> ANISSA AYALA E MARCELA MONTELES

>> ANNA CAROLINE GUIMARÃES

Programas, projetos e auxílios fazem parte de algumas das políticas assistenciaisda Universidade, no seu compromisso em crescer com inclusão social

Foto

:Arq

uivo

pes

soal

Número de bolsas permanênciasoferecidas em 2012

SãoLuísBacabal

Codó Pinheiro

Imperatriz Grajaú São Bernardo

Chapadinha

Total4.396

220

1

2

3

4

543

450528

410

2007 2008 2009 2012

Bolsa Alimentação

1

2

3

4

78

80

142

2007 2008 2012

Residência Estudantil

300

4422

2007 2008 2009

Bolsa Língua estrangeira

“Vinte anos da Associação dos Amigos da UFMA significa trabalho, compromisso, har-monia e dedicação. É uma história de vida a serviço de uma comunidade que mesmo após a aposentadoria, continua a fazer par-te da Universidade”. Foi esta a frase que a Associação dos Amigos da Universidade Fe-deral do Maranhão (AAUFMA) encontrou para definir as duas décadas que completou este ano.

Fundada em março de 1993 por ex-pro-fessores e ex-funcionários da UFMA, a As-sociação se transformou em uma entidade que tem integrado seus associados por meio do desenvolvimento de uma série de atividades, cujo objetivo é o cultivo de vín-culos permanentes entre professores e ser-vidores, mesmo após a aposentadoria.

Por ter um trabalho pautado na integra-ção de seus membros, a Entidade se empe-nha em estimular, desde sempre, as mais diversas atividades tais como a celebração de aniversários, festividades socialmente significativas, reencontro de amigos; ações que propiciem a qualidade de vida aos as-sociados como cursos, palestras, atividades artístico‐culturais e sócio‐recreativas; além de campanhas, debates e palestras de saú-de e bem-estar, excursões nacionais e inter-nacionais e o ensino de línguas estrangeiras.

Impulso na produção científica e literária

Nos últimos anos, a Associação tem dado especial atenção e apoio à produção inte-lectual de seus professores e técnicos, que mesmo após a aposentadoria, continuam a produzir livros e mostras de arte e literatura. A Associação possui um caráter científico‐cul-tural que, de acordo com a presidente, Graça Ferro, é a melhor forma de mostrar como é possível produzir conhecimento a qualquer altura da vida. “A AAUFMA tem apoiado, com muita alegria e satisfação, a produção cientí-fica e literária, no sentido de promover o lan-çamento ou relançamento de livros”, ressal-tou para lembrar mais à frente que o estímu-lo é dado àqueles que procuram a Instituição.

Todos recebem o suporte e o incentivo para que suas obras sejam conhecidas e pu-blicizadas, como, por exemplo, na realização de uma noite de autógrafos, iniciativa pensa-da pela AAUFMA e, que tem permitido cada vez mais o encontro de velhos amigos, como afirma a presidente sobre o trabalho de in-centivo dado aos funcionários aposentados da UFMA.

Durante as comemorações de vinte anos da AAUFMA, a produção científico‐cultural apoiada pela Entidade foi uma das atrações. São Luís do Maranhão. Corpo e alma, da pro-

fessora Maria de Lourdes Lauande Lacroix; Sombras, Wilson Pires Ferro; e O náufrago e A linha do horizonte: poesias, da Promoto-ra Pública Ana Luíza Almeida Ferro foram as obras relançadas durante a festividade.

Além dos relançamentos, a programa-ção contou, ainda, com exposições de artes, livros e fotografias. Dentre os livros expostos, é importante destacar A Universidade esque-cida e O encontro do professor aposentado e ex‐reitor da UFMA, Aldy Mello de Araújo e, também, Crônica de 400 anos, de Antônio Brandão. Festividades que a AAUFMA ofere-ceu aos seus associados e familiares que con-feriram de perto os lançamentos.

Para Graça Ferro, iniciativas como estas são fundamentais, uma vez que permitem aos membros da Associação sentirem que continuam fazendo parte da UFMA, mesmo que não estejam dentro dos muros da Ins-tituição.

Do mesmo modo, enfatiza que é im-portante que as próximas gestões perma-neçam nessa linha de trabalho, já que a AUUFMA é uma continuidade da UFMA e, da mesma forma, produtora de cultura e de conhecimento que devem ser compartilha-dos com todos. “O importante é sentir‐se UFMA, sempre”, concluiu Graça Ferro.

Associação investe em ações que aproximam velhos amigos

A Assistência Estudantil diz respeito às políticas adotadas pelas instituições de ensino com a finalidade de assegu-rar as condições de permanência dos estudantes na educação superior públi-ca. Por conta disso, a UFMA viabilizou um plano para o desenvolvimento da equidade ao acesso do ensino, implan-tando medidas que contribuem para a melhoria do desempenho acadêmico, e o combate preventivo a problemas como a retenção e evasão escolar, quando de-correntes da insuficiência de condições financeiras para concluir o curso de gra-duação.

Segundo o MEC, a Assistência Es-tudantil deve contemplar todas as Uni-versidades brasileiras, obrigação que é instituída na lei, por meio do Decreto N° 7.234, promulgado no dia 19 de ju-lho de 2010, que está sendo executado no âmbito do Ministério da Educação por meio do Programa Nacional de As-sistência Estudantil (Pnaes).

Pautada por este decreto, a UFMA vem contemplando cada vez mais e, de forma articulada, as atividades de ensi-no, pesquisa e extensão beneficiando es-tudantes regularmente matriculados em cursos de graduação presencial. Deste modo, a Assistência Estudantil que na UFMA está institucionalizada por meio do Núcleo de Assistência Estudantil

(NAE), tem ouvido e tomado provi-dências frente à crescente demanda de novos estudantes e suas exigências, au-mentando a oferta de políticas de assis-tência voltadas para o corpo discente. Entre as ações para atender os alunos da UFMA, vale destacar os programas Residência Universitária, Bolsa Alimen-tação, Bolsa Permanência e o Curso de Estudos de Idiomas (CEI).

Atualmente, a UFMA possui três ca-sas estudantis, sendo duas masculinas e uma feminina. As residências são dis-ponibilizadas para estudantes de outras cidades do Maranhão, e até mesmo de outros Estados que não têm como arcar sozinhos com todas as despesas que são necessárias para a realização do curso de graduação. Outro programa de As-sistência é o Bolsa Alimentação que tem como objetivo fornecer alimentação gratuita para estudantes. Hoje, a Univer-sidade Federal do Maranhão oferece 600 bolsas deste tipo, sendo 400 bolsas dis-tribuídas no primeiro semestre de 2013 e, 200 bolsas para o segundo semestre. Trabalhar na Instituição recebendo au-xílio para isso também é um dos progra-mas oferecidos pela Universidade.

O auxílio permanência é mantido pelo NAE, que destina bolsas de traba-lho aos estudantes da Instituição, que recebem o valor de R$ 300 reais para

trabalhar em algum setor da Universi-dade com uma carga horária de 20 horas semanais. É o caso de Carla Rejane Elias Dutra, recém-formada em Comunica-ção Social, na habilitação de Jornalismo, que desde agosto de 2011 é bolsista NAE atuando na Assessoria de Comunicação da UFMA, no campus de Imperatriz. A jornalista explica que a bolsa auxílio per-manência foi fundamental para a conclu-são do seu curso. “O auxílio financeiro é de grande valia para o estudante que não tem condição de se manter na academia. Mesmo a UFMA sendo uma Instituição pública, o acadêmico precisa de livros, alimentação, transporte, e a bolsa do NAE dá esse suporte”, explicou .

//////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

Page 6: Jornal Cidade Universitária maio 2013

6

Cidade Universitária :: Junho de 2013

PÓS-GRADUAÇÃO

Ensino é pesquisa>> NATHANA VALLE PORTO E ERIKA ALVES

Foto: Carol R

ibeiro

UFMA é a Instituição que detém o maior número de bolsas de iniciação científica para pesquisa no Maranhão

Atualmente a UFMA conta com 151 bolsistas

voluntáriosOs Grupos de Pesquisa

saltaram de 95 no ano de 2007 para 182 no ano de 2011

Na vida de qualquer professor, seja ele do ensino fundamental, médio ou superior, a função social básica a ser desenvolvida é a transmissão de co-nhecimentos. Com relação aos pro-fessores universitários, a forma mais comum para essa transmissão de co-nhecimentos é por meio de três manei-ras: o Ensino, a Extensão e a Pesquisa. Dentre os três, destacamos a Pesquisa. E, foi no intuito de tornar-se um cen-tro de excelência, que a Universidade Federal do Maranhão investiu e apoiou de forma contínua a Pesquisa e a qua-lificação dos seus docentes. A prova deste compromisso está impressa em números, ações e investimentos coor-denados pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação desde 2007.

Um levantamento do mapa dos atuais investimentos do Conselho Na-cional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) demonstra que a UFMA detém atualmente quase to-dos os tipos de atividades de Pesquisa no Maranhão. Dos 13 auxílios e bolsas implementados pelo CNPq no Estado em 2012, nove tem a UFMA como ins-tituição que mais desenvolve ativida-des.

Dentre os projetos e bolsas em vi-gência, estão os de Desenvolvimento Científico e Regional; Bolsas de Dou-torado e Bolsas de Fixação de Douto-res, alguns com 100 por cento de par-ticipação da UFMA. Com mais de 80

por cento de participação da Universi-dade estão as Bolsas de Produtividade em Pesquisa e Tecnologia; Bolsas de Me s t r a d o ; Bolsas de I n i c i a ç ã o Tecnológica Industr ia l ; Bolsas de Apoio Téc-nico e à Par-t i c i p a ç ã o /Real ização de eventos assim como bolsas e auxílios CNPq.

E, não é só de bolsas para o desen-volvimento científico que a pesquisa da UFMA se sustenta. Outro ponto de fundamental relevância para a pesqui-sa são os Projetos de Pesquisa, Grupos de Estudo e Trabalho que totalizam 47 projetos registrados no CNPq. Neste ranking, a UFMA lidera a lista, sendo seguida pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) com 11 projetos; pelo Instituto Federal do Maranhão (IFMA) com quatro projetos de pes-quisa, e a Universidade do Maranhão (CEUMA) com três projetos.

Reflexos do estímulo à pesqui-sa científica

Criado em 21 de dezembro de 1987, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) visa des-cobrir novos talentos em todas as áreas

do conhecimento, servindo de incen-tivo à formação de novos pesquisado-res. Esta frente de pesquisa tem tido

uma atenção especial da P r ó - R e i t o -ria, segundo c o m e n t o u o pró-reitor F e r n a n d o Carvalho.

Os frutos deste traba-lho já podem

ser observados, tanto no aumento da presença de ex-bolsistas dos projetos de pesquisa nos programas de Pós-gra-duação, quanto no interesse dos alunos da instituição em fazer parte de algu-ma atividade de iniciação científica que é cada vez maior.

O aumento do interesse dos alu-nos pela iniciação científica permite também o crescimento do número de atividades desenvolvidas pelos pro-jetos de pesquisa. Muitos são alunos da UFMA, que não recebem qualquer auxílio financeiro para desenvolver atividades ligadas ao desenvolvimento científico, mas que frequentam grupos de pesquisa e fazem parte de projetos.

“O principal objetivo dessa parcela de alunos não é a parte financeira, mas a parte científica em si, uma vez que a participação em um Programa de Ini-ciação Científica é um critério funda-

mental na seleção de qualquer curso de pós graduação, e consequentemente no seu crescimento acadêmico e pro-fissional”, explica Fernando Carvalho Silva.

Uma nova Resolução para im-pulsionar os Projetos de Pes-quisa

Debatida por cerca de dois anos, a Universidade Federal do Maranhão aprovou recentemente a nova reso-lução para os projetos de Pesquisa da Instituição. Esta mudança está insti-tuída por meio da Resolução de Nº 37 – CONSEPE, e normatiza os procedi-mentos de submissão e os processos de avaliação dos grupos de pesquisa, tor-nando-a mais sistemática e uniforme.

A nova resolução começou a ser debatida inicialmente no Fórum de Pesquisa e Pós-graduação, evento pro-movido pela PPPG com a finalidade de pensar as dificuldades da pesquisa e como solucioná-las - uma forma que a Universidade encontrou de buscar re-sultados cada vez melhores tanto em número quanto na qualidade das suas pesquisas.

Segundo o Pró-Reitor, a elaboração desta Resolução faz parte do planeja-mento estratégico da PPPG, visando a atualização das Resoluções para aten-der de forma mais rápida às demandas da comunidade acadêmica.

269

283 310

381

410

95 102

120 156 182

43

72

94

112

121

2007

2008

2009

2010

2011

Total de Publicações de Pesquisa Grupos de PesquisaTotal de Projetos de Pesquisa

Page 7: Jornal Cidade Universitária maio 2013

7

Junho de 2013 :: Cidade Universitária

PÓS-GRADUAÇÃO

>> NATHANA VALLE PORTO

O crescimento dos últimos anos representa o alargamento das oportunidades, do aperfeiçoamento e do desenvolvimento científico

A Pós-Graduação no contexto de uma novaUniversidade Federal do Maranhão

Formada em Zootecnia e mes-tranda do curso de Ciência Animal da Universidade Fede-ral do Maranhão (UFMA) em

Chapadinha, Karliene Sousa Rocha, de 24 anos, vislumbra hoje um futuro um pouco diferente do que foi pensa-do quando a jovem ainda era aluna da graduação. Isto porque, após a formatu-ra, ela não precisou sair de sua cidade para estar em um curso de pós-gradua-ção. Hoje, como aluna de mestrado em Ciência Animal, ela se orgulha de fazer parte do primeiro curso stricto sensu da Universidade Federal do Maranhão fora da capital, onde desenvolve pesquisas, e atualiza estudos endógenos da sua re-gião por meio do seu curso.

Karliene, que desenvolve uma pes-quisa pioneira no Maranhão sobre pro-dução caprina, espera se aperfeiçoar em uma área ainda pouco pesquisada no Estado. Ela faz parte de um grupo que cresce a cada dia, o de pesquisadores que não precisam sair de suas cidades ou regiões para desenvolver pesquisas científicas e qualificação profissional. Tudo isso é o resultado de uma políti-ca de expansão do ensino superior, e da pós-graduação que a atual gestão im-plantou.

Nesta área de desenvolvimento, a UFMA se tornou destaque pela quanti-dade e qualidade dos seus cursos de pós-

graduação. São cursos de especialização, mestrado e doutorado, onde a oferta de qualificação do ensino superior alinha-se ao novo contexto do que se tornou a Universidade.

MestradosEm 2007, a Universidade possuía 12

cursos de mestrado, todos localizados em São Luís. Hoje conta com 27, dentre os quais dois estão no continente, um de Ciência Animal em Chapadinha e ou-tro, recém-aprovado, de Ciência dos Materiais no campus de Imperatriz, que iniciou no primeiro semestre deste ano.

DoutoradosEm um balanço dos últimos cin-

co anos, referentes à pós-graduação que compreende os cursos de dou-torado, a UFMA conquistou uma projeção relevante, e vem modifi-cando cenários por meio da inserção de novos profissionais qualificados, que estão ocupando espaços em universi-dades e centros de pesquisa de todo o Brasil. De 2007 a 2013, a Universidade implantou sete cursos de doutorado e fortaleceu os que já existiam na Insti-tuição. Em 2008, foram aprovados os doutorados em Engenharia de Eletri-cidade e Saúde Coletiva, ambos com conceito quatro da Capes.

Em 2011, começou a funcionar o doutorado em Ciências Sociais do Pro-grama de Pós-Graduação em Ciências Sociais. Este ano também foi marcado pela aprovação do curso de Doutorado em Física pela CAPES, do Doutorado em Odontologia e a implantação do Douto-rado em

R e d e de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (BIONORTE). Em se-tembro de 2012, a CAPES divulgou os resultados da apreciação das propostas de novos cursos, onde aprovou a insta-

lação do doutorado em Ciências da Saú-de da UFMA, oferecendo dez vagas para os profissionais mestres nas áreas de Ci-ências Biológicas e da Saúde.

Enquanto isso os dois cursos de doutorado que já existiam, como o Programa de Políticas Públicas, alcan-çou o conceito seis pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ní-

vel Superior (Capes), tornando-se o primeiro curso de excelência

internacional em uma área no Brasil em que, até então, ha-

via apenas um programa neste nível de relevância.

Conquistas que de acordo com o Pró-reitor de Pós-Graduação, Fer-nando Carvalho Silva, representam a criação e o fortalecimento da expansão da Universi-dade, e contribui para o crescimento econômico

e intelectual do Estado. A Universidade se encontra

hoje em uma fase de expan-são e consolidação dos progra-

mas de pós-graduação, seguindo as diretrizes do Plano de Desenvolvi-

mento Institucional da UFMA (PDI-U-FMA). Este crescimento é o resultado da motivação e do compromisso assumido pelos coordenadores dos programas de pós-graduação, além dos pesquisadores e discentes da UFMA,” completou.

Em Universidades de todo o mun-do a proteção referente a produção intelectual de pesquisadores e de tec-nologias geradas nas instituições de ensino e pesquisa é uma garantia fun-damental. To dos os produtos e proces-sos desen volvidos pelos pesquisadores são patenteados pelas suas próprias instituições de origem. Este processo é um padrão internacional, e tem sido adotado pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) desde 2009, quando criou o Departamen to de Apoio a Pro-jetos de Inovação e Gestão de Serviços Tecnológicos – DAPI. De lá pra cá, desde quando o DAPI saiu do papel, tornou-se ambiente de de-senvolvimento dentro da UFMA, e vem atendendo vários pesquisadores que procuram o departamento em busca de informações que se referem à redação de patentes, a busca de anterioridade e a orientação de depósitos de patentes. O DAPI conta hoje com 21 depósitos, divididos em diferentes áreas. O cres-cimento do número de patentes de-positadas pode ser observado abaixo:

Aumento de InovaçõesPatentes

Saúd

e M

ater

no In

fant

il O

dont

olog

ia

Enfermagem

e saúde c

oletiva

Ciências da Saúde

Biodiversidade e Conservação

Saúde

Engenharia de Eletricidade

Física e Design

Ciên

cias d

a Co

mpu

taçã

o

Quí

mic

a, M

atem

átic

a

CiênciasExatas

Cultur

a e So

ciedad

e

História

Ciências Sociais e PsicologiaCiências Sociais e Educação

Desenvolvimento Socioeconôm

ico

Políticas Públicas e Direito

Saúde e Ambiente

Sustentabilidade de Ecossistemas

Interdisciplinares

Matem

ática

Rede

Nor

dest

e de

For

maç

ão

em S

aúde

da

Fam

ília

MestradosProfissionais

em rede

Energia e Ambiente

MestradoInterdisciplinar

Profissional

Ciência Animal

Ciên

cia

dos

Mat

eria

is

Mestrados

CiênciasAgrárias

CiênciasHumanas

Ciência dosMateriaisC

urs

os

de

MES

TRA

DO

UF

MA

Dis

trib

uído

s em

áre

as d

isti

ntas

EspecializaçãoOs cursos de especialização em nível de pós-graduação lato sensu são direcionados à área do exer-

cício profissional, tanto do docente como de outros profissionais inseridos no mercado de trabalho, na perspectiva de uma educação continuada. Têm carga horária mínima de 360 horas e os critérios de ingresso em um curso de Pós-graduação lato sensu são definidos de forma autônoma em cada Instituição, sendo obrigatória a apresentação de diploma que atesta a conclusão de curso superior.

Na educação continuada no nível da especialização de 2007 até 2012, podemos verificar o cresci-mento da Pós-graduação lato sensu na Instituição, o que aconteceu tanto na modalidade presencial quanto na modalidade à distância por meio do Núcleo de Educação a Distância da Universidade.

1.643

2.428

1.853

4.018

4844

5416

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Alunos Matriculados na Especialização

Page 8: Jornal Cidade Universitária maio 2013

8

Arte em Movimento>> EMERSON MACHADO

>> NELCIANE DIAS

Diversidade. É essa a palavra que mais se ouve falar nos dias atuais, quer seja por polêmicas geradas no es-paço público, quer seja por motivos ligados à orientação religiosa ou política. Mas, essa é também a pa-lavra que mais define o ambiente de algumas Instituições de ensino superior. Este traço, pelo menos historicamente, acompanha o desenvolvimento de tais orga-nizações que se transforma-ram, também, em locais de experimentação, onde a discus-são extrapola a superficialidade, e ganha várias fisionomias.

Na Universidade Federal do Ma-ranhão, este cenário não é diferente. Promovendo ações de estimulo à cultura e à arte, o Departamento de Assuntos Culturais (DAC), vem tornando o diálogo entre a academia e a arte uma vivência cada vez mais notável em todas as suas dimensões.

São eventos como a Semana de Arte Moderna, o Festival Guarnicê de Cine-ma, a Semana de Teatro Universitário, além de apresentações e instalações artísticas realizadas por grupos de alu-nos e professores que encontram, na UFMA, uma oportunidade para a ex-pressão e formação de grandes plateias diversificadas e de gostos diversos.

É neste ambiente plural que nasceu, em 2009, a Companhia de Arte Letrado. Formada por estudantes, o grupo tem no seu portfólio apresentações em eventos promovidos pela UFMA, aulas inaugu-rais e congressos em todo o Brasil. A ori-gem do nome do grupo está relacionada com o surgimento das primeiras ativida-des da Companhia, quando era formada

principalmente por estudantes do curso de Letras que se reuniam ocasionalmen-te para apresentações não-formais em

Encontros do seu curso. A

brinca-

deira agradou quem assistiu e se tornou uma atividade extra classe que soma fãs por onde passa. “Decidimos de fato fa-zer uma companhia de arte e cultura, e não apenas um grupo de cacuriá. Explo-rar outras áreas da nossa cultura como o Bumba-meu-Boi, o Tambor de Crioula e o Coco, entre outras. Queremos difun-dir, principalmente nas Universidades, a cultura maranhense, além também de fazer um trabalho de recuperação, cata-logação e preservação dessa herança tão rica”, esclareceu o organizador da Com-panhia, Thierry Castelli.

A Companhia, atualmente, é forma-da por 45 integrantes que organizam o Cacuriá Letrado e a banda Baré de Casco, já bastante conhecida no cenário musical do Estado. Alunos de Farmácia, Geografia, História, Direito e também

de outras Instituições (como a UEMA, por exemplo) estão entre os seus com-ponentes. Essa diversidade de integran-tes de diferentes cursos confirma a plu-ralidade que o grupo adquiriu. Foi este traço da Companhia que chamou aten-

ção do aluno do curso de Relações Públicas, Flávio Moura, que hoje

integra o grupo. “O meu curso tem como característica

central, o contato com o público. A Companhia

acabou por me ajudar em como

desenvol-ver esse c o n t a t o , isto é, a m a n e i r a de como p r o j e t a r uma in-

f o r m a ç ã o mais clara e objetiva, mas, levando em questão as particularidades de cada um. Na dança, pude desenvolver um contato mais próximo com o meu próprio corpo, e com isso, entendi que a dança é um meio comunicacional muito importante”, declarou o estudante.

O contato com o pú-blico, como destacou o aluno, é uma das prin-cipais características do cacuriá, ritmo que mais gosta. Ritmado, sensual e com canções de duplo sentido, a dança cativa a todos que a assistem, fazendo com que meros espectadores acabem se

tornando mais um integrante dentro das apresentações dos diversos grupos des-se estilo.

Apesar de sempre lembrado como diversão, as expressões artísticas tais como as desenvolvidas pela Compa-nhia são percebidas de outra maneira por quem a assiste. “A apresentação artística de um grupo como este traduz a face da cultura universitária que tem sido construída aqui na UFMA. Obser-vo que pela Universidade Federal do Maranhão está localizada em um lugar onde a cultura popular é bastante pre-sente, esta acaba sendo um traço absor-vido pelos alunos, e por toda comuni-dade acadêmica em todas as suas ações e projetos voltados para a área da arte e demais expressões artísticas”, opinou Diêgo Arruda, professor do Curso de Farmácia, durante apresentação do gru-po no Encontro Regional de Estudantes de Letras, o EREL, evento realizado em março na Cidade Universitária, onde a Companhia Letrado, marcou presença em duas noites.

TV UFMA - Acervo Guarnicê de cinema de cara nova

Além de valorizar a cultura local, a Companhia de Arte Letrado tem se caracterizado como sendo umdos principais divulgadores da cena cultural e artística acadêmica da Universidade nos últimos anos

Projeto da UFMA vai recuperar e disponibilizar acervo fílmico de um dos mais antigos Festivais do Brasil

A programação ainda não está pronta, os transmissores apesar de alinhados ainda não estão

distribuindo sinal para todo o Estado, como é a proposta da TV UFMA. Entre-tanto, isso não é motivo para que ati-vidades como a pesquisa e a extensão não estejam acontecendo dentro das instalações da TV. Os projetos, para isso, têm sido captados por meio de edital pelo Diretor da TV UFMA, Silvano Bezerra, e conta com a colaboração e trabalho de alunos da graduação, pós-graduação e profissionais das mais dife-rentes áreas. Entre estes projetos, um que está voltado para a recuperação de um pedaço importante da história cine-matográfica e audiovisual do Maranhão chama atenção. Trata‐se do projeto de recuperação do acervo de um dos mais antigos festivais de cinema do país, o Festival Guarnicê de Cinema.

Promovido anualmente pelo De-partamento de Assuntos Culturais da UFMA (DAC), o material resultante do festival ‐ cerca de mais de quatro mil ví-deos já exibidos em forma de filmes de curta, média e longa metragem-, será agora catalogado, organizado, recupe-rado e digitalizado.

Dividido em várias etapas, o projeto prevê a organização de todo o material separadamente, peça por peça. Na se-gunda etapa, todo este material será di-gitalizado - um processo onde os vídeos no formato original serão transforma-dos em arquivo digital. Ao final deste processo, todo o material videográfico do festival deverá estar disponível por meio de um sistema doc, um servidor de dados e informações que, segundo o coordenador do projeto e Diretor da TV UFMA, Silvano Bezerra, vai funcionar como um repositório, já que o material

audiovisual poderá ser consultado pe-los amantes da sétima arte ou interes-sados na realização de pesquisa.

O projeto de recuperação do acervo do Guarnicê tem a previsão de dois anos para a sua conclusão, e vai, de acordo com Silvano Be-zerra, gerar visibilidade aos tra-balhos que já são desenvolvidos pelo Festival de cinema, não só no Maranhão ou no Brasil, mas também em outros países. “A recuperação desse acervo cultural vai facilitar a divulgação e promover o resgate da identidade do povo. Vamos recuperar uma história im-portante da vida fílmica do Maranhão, que vai sair de um acervo restrito, para ser disponibilizado para um maior nú-mero de pessoas, podendo inclusive se transformar em um programa fixo na futura grade de programação da emissora”, disse Silvano Bezerra.

Apresentações intimistas da Companhia permitem participaçãode públicos de dentro e de fora da Instituição

Alunos da UFMA incorporam traços da cultura local em manifestações no espaço universitário

Foto

: Arq

uivo

Pes

soal

Cidade Universitária :: Junho de 2013

CULTURA UNIVERSITÁRIA

Page 9: Jornal Cidade Universitária maio 2013

9

Junho de 2013 :: Cidade Universitária

PUBLICAÇÕES

Os números confirmam que a UFMA nunca investiu tanto na publicação de seus docentes

Universidade investe em inovação e noaumento de publicações da EDUFMA

>> DARYANNE CALDAS

>> ROBERTH MEIRELES

A Universidade Federal do Maranhão está passando por um amplo processo de mudança em suas estrutu-

ras físicas e expansão nos cursos de Graduação e Pós-graduação.  Reflexo de todo este investimento, resultou no crescimento da produção cientifica na Instituição. São livros, artigos, perió-dicos, teses e dissertaçoes em volumes cada vez maiores, resultado de uma publicação bibliográfica qualificada de seus professores, alunos, colaboradores e técnicos administrativos.

Para compreender melhor esta situ-ação é necessário avaliar dois aspectos do crescimento da produção bibliográ-fica. O primeiro deles é a reabertura da Editora da UFMA, após uma ampla re-forma que modificou toda a sua estru-

tura em funcionamento desde julho de 1988. O segundo aspecto está relacio-nado à modernização e à ampliação de seus serviços, tendo como padrão a di-versidade da sua prestação de serviços.

Este ano, em que comemora seus 25 anos, a editora festeja também o mon-tante de 338 publicações já editadas por meio de um trabalho calcado no crescimento que o setor vem apresen-tando nos últimos anos. Para produzir mais, foram necessários investimentos na área e na implantação de políticas de apoio à produção. O estímulo come-çou em 2007 no início da gestão de Na-talino Salgado Filho, e menos de dois anos depois os resultados confirmaram os investimentos. Observe no quadro:

Segundo o Presidente do Conselho da Editora e responsável pelas publi-cações da editora da UFMA, Sanatiel Pereira, foram implantadas inovações à prática editorial na Universidade. En-tre elas, está a criação de ferramentas e manuais para auxiliar o docente na

hora de subme-ter sua obra à EDUFMA.

Para isso um site e um manu-al foram disponibilizados para forne-cer informações aos interessados em publicações de livros. “No site (www.edufma.ufma.br), estão disponibiliza-das notícias sobre a editora, informa-ções sobre como publicar obras, o Re-gimento Interno da Editora, a Política Editorial, além da legislação pertinen-te”, disse Sanatiel Pereira, ao explicar que o site é uma estratégia de visibili-dade da UFMA para os públicos inter-nos e externos.

Disponibilizado desde  2012, em-bora de forma experimental no site, o  Manual do autor é outra inovação recentemente implantada. Baseado na elaboração de regras já conhecidas, o Manual do autor tem como objetivo orien-tar, sobretudo, a nor-malização das obras a serem publicadas pela Editora, criando uma identidade para a editora universi-tária. A intenção é que o docente se sin-ta mais preparado e orientado da maneira correta de como deve fazer para ter uma pu-blicação editada pela EDUFMA.

Novas instalações

Este ano a edi-tora ganhou no-vas instalações na

Cidade Universitária. De casa nova, a Editora espera abrir novas perspectivas para que mais trabalhos possam ser pu-blicados, além de providenciar o forta-lecimento do setor já que, agora, a edi-tora possui um espaço adequado onde recursos humanos e equipamentos es-tão alocados em local completamente planejado.  “O alcance do livro publi-cado pela EDUFMA é muito maior do que aquele publicado em uma editora sem vínculo com a academia, além da divulgação especializada feita através da ABEU – Associação Brasileira de Editoras Universitárias, que somos as-sociados,” afirmou.

NOVO GUIA DA UFMAUma das surpresas que a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) reser-

vou para os alunos ingressos no ano letivo de 2013 foi a nova concepção do Guia do Estudante, um anuário pensado para auxiliar os calouros nos primeiros dias enquanto estudantes universitários. Agora, com um projeto gráfico mais moder-no, o Guia passou a ser voltado, não apenas para os novos estudantes, mas para toda a comunidade acadêmica da Instituição.

De formato alongado e com mais páginas, o novo Guia da UFMA, como passa a ser chamado, traz o calendário acadêmico, um mapa lúdico de orientação so-bre como se localizar geograficamente dentro da Cidade Universitária, horários de funcionamento dos serviços dentro dos campi, além de informações e dados da Instituição. “O guia foi evoluindo desde 2009 quando elaboramos a primei-ra versão. Nos anos seguintes percebemos que, com o crescimento da UFMA, houve um aumento pela demanda de informação dentro da Instituição. E, como uma forma de atender aos diversos segmentos da comunidade acadêmica, e até mesmo dos visitantes que chegam aqui, propomos este novo modelo de Guia da

UFMA, que deixou de ser apenas do calouro para ser de uso de toda Universida-de”, afirmou a Assessora de Relações Interinstitucionais, Kátia Marques.

Toda a concepção – autoria, design e elaboração do Guia - foi da Assessoria de Relações Interinstitucionais da Universidade Federal do Maranhão, e de todos os se-tores de gestão da Instituição de Ensino, que juntos empreenderam um esforço para que o novo modelo do Guia da UFMA pudesse ser produzido. Essa e outras ações vi-sam ampliar cada vez mais os horizontes da Universidade, e é uma forma de atender os diversos públicos que hoje convivem dentro da comu-nidade da UFMA, segundo a Assessora de Relações Inte-rinstitucionais, Kátia Marques. “O importante é que o Guia poderá ser utilizado por todos em todas as circunstâncias acadêmicas em que isso for necessário. É um documento central que trata de toda a vida acadêmica, cuja intenção é facilitar a vida de todos, e o seu acesso dentro e fora da Universidade”, concluiu a Assessora.

Nova concepção da publicação busca atender a todos os públicos da Universidade

Lançamento de livros da EDUFMA mobiliza co-munidade acadêmica

2009

2010

2011

2012

73 obras

50 obras

52 obras

29 obras

Total 204 livros

///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

De 2007 a 2013, somente na gestão de Natalino Salgado foram

mais de 200 obras editadas.

Novo prédio onde funcionam, atualmente, a EDUFMAe Gráfica Universitária

Foto: Carol R

ibeiro

Foto

: Ban

co d

e Im

agen

s

2009 20132010 2011 2012

Page 10: Jornal Cidade Universitária maio 2013

10

Cidade Universitária :: Junho de 2013

INFRAESTRUTURA

UMA AVALIAÇÃO SOCIAL DOS ESPAÇOS>> ROBERTH MEIRELES E ANISSA AYALA

As obras pelas quais a UFMA vem passando desde 2007 tem propiciado novas experiências na vivência dentro do ambiente universitário

Em sua concepção original, no período medie-val, as universidades nascem quando as pri-meiras escolas se desvinculam das amarras religiosas. Desde então, estas instituições de

ensino superior passaram por um intenso processo de desenvolvimento até chegar à forma como as conhe-cemos hoje, tendo evoluído de acordo com as caracte-rísticas sociais e culturais pormenorizadas na Europa desde o Renascimento e, posteriormente, nos Estados Unidos da América e América Latina.

No Brasil, o ensino superior e, concomitantemen-te, as primeiras universidades só foram criadas após o ano de 1808, com a chegada da família real portuguesa no país. Para a sua instalação em terras brasileiras, foi preciso pensar no modelo de universidade a ser im-plantado, e a concepção arquitetônica e ideológica es-colhida foi a estadunidense transportada para o Brasil, durante o processo de criação e instalação das primei-ras faculdades.

Segundo o professor da Universidade de São Paulo (USP), Gelson de Almeida Pinto, no seu artigo Arqui-tetura, Urbanismo e Educação: Campi Universitários Brasileiros, a concepção de universidade brasileira foi inspirada no modelo norte americano como uma uni-dade territorial de administração independente pouco afastada das cidades para abrigar, no mesmo espaço o ensino, a aprendizagem e a pesquisa, além de serviços fundamentais como refeitórios, lanchonetes e farmá-cias, constituindo o que chamavam de Campus.

Duzentos anos após a instalação da primeira escola de ensino superior no Brasil, a Instituição mudou sua fisionomia, aclimatou-se e, depois de seguidas refor-mas e investimentos no ensino superior, hoje são en-contradas em espaços denominados Cidades Universi-tárias. Essa adjetivação lhes é dada pela sua natureza e corresponde ao abandono do antigo conceito calcado na busca original pelo distanciamento e território fe-chado, e pela sua suplantação por um novo modelo de

Universidade pensada não como um local de privilé-gio à formação de poucos dirigentes, como era vista anteriormente, mas sim, como um espaço de circula-ção de todos, se transformando em parte integrante da Sociedade Civil.

É desta missão de integrar e alinhar o espaço uni-versitário à lógica atual da nova universidade do sé-culo XXI, que a Universidade Federal do Maranhão mantém sua perspectiva de democratizar o conhe-cimento apoiada na proposta de transformar a sede da Instituição em uma verdadeira cidade. A UFMA deixou de lado a nomenclatura de campus do Bacan-ga para se tornar a Cidade Universitária da UFMA e, para isso, a Instituição Federal de Ensino tem tomado medidas que perpassam todos os níveis institucio-nais, mas em especial da infraestrutura, área que tem passado por mudanças significativas para propiciar um ambiente saudável de vivência das práticas acadê-micas na Instituição.

NOVA DENOMINAÇÃO, NOVOS PROJETOS,NOVOS OLHARES

A nova denominação que a sede da Universidade Federal do Mara-nhão ganhou é o resultado de um desafio assumido em 2007: desen-volver uma Instituição de Ensino Superior (IES) acessível, democrática e apoiada na promoção da inclusão social. Tudo isso aliado à difícil missão de administrar o maior ciclo desenvolvimentista que a IES já passou e continua passando em que, por meio de parcerias, pleiteou recursos junto ao Governo Federal e às demais esferas públicas para tornar realidade o que tem sido experimentada pela sua comunidade acadêmica, que hoje é integrada por cerca de 50 mil pessoas.

Assim, a UFMA chega em 2013, reconhecidamente, pela gestão responsável e comprometida com a construção de forma gradativa de uma cultura universitária própria e concreta, estruturada sob o maior e mais arrojado projeto arquitetônico e acadêmico de sua história. Den-tro do plano de desenvolvimento que vem sendo trabalhado na UFMA, a parte de infraestrutura corresponde às obras de reformas, constru-ções, adequações e ampliações de seus espaços, tanto em São Luís quanto no continente. Estruturas novas e antigas da Universidade confluem, onde a vida universitária flutua sobre o conhecimento e a experiência de quem tem como vocação o engrandecimento da cultura intelectual.

Enumerando as obras infraestruturais da Instituição nos últimos cinco anos, a UFMA ganhou um novo com-plexo acadêmico, o Centro de Ensino Pedagógico Pau-lo Freire, prédio localizado na Cidade Universitária. Nas suas unidades do continente, recebeu reforço por meio de recursos humanos e materiais, além da reativação de unidades antes praticamente abandonas. Num breve pas-seio na Cidade Universitária é possível mensurar mesmo que, por observação, o crescimento provocado pelas mu-danças estruturais que a Universidade está passando. Na entrada principal, a fisionomia foi modificada, e nada se assemelha à encontrada na UFMA em 2007. Com um novo pórtico que foi entregue em 2012, a Universidade tam-bém vai contar em breve com a maior biblioteca pública

do Maranhão, um proje-to arquitetônico de oito mil metros quadrados que a Instituição Superior concebeu em 2009 e que deve ser entregue à Co-munidade Universitária no próximo ano.

Saindo do prédio em construção da nova bi-blioteca da UFMA, encon-tramos o prédio do curso de Farmácia e o Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), que além de ter ganhado no-vas instalações e reforma de seus espaços, agora tem, em suas proximida-

des, o anexo do prédio de Odontologia, ainda em fase de construção. O local vai servir para o ensino e incentivo da pesquisa, tal como vai acontecer no Pavilhão Tecnológico, localizado em frente a atual Biblioteca Central, onde es-tão localizados os laboratórios especializados em análises físico‐químicas. O referido pré-dio tem a atenção especial da Administração Superior da UFMA e está com suas obras de reforma e ampliação em andamento com um projeto que prevê a instalação de novos la-boratórios, depósitos, salas dos professores, banheiros acessíveis às pessoas com defici-ência, e mais 365 metros quadrados de espa-ço adicional, totalizando cerca de mil metros quadrados de espaço completamente ade-quado para potencializar as inúmeras

pesquisas do setor.Na pós-graduação, o avanço não chegou

apenas com o aumento da qualidade e do nú-mero de cursos. Foram construídos novos pré-dios para abrigar o ensino de pós-graduação e as suas práticas laboratoriais na instituição. A parte cultural da UFMA também não ficou de fora e foi contemplada com a construção da Concha Acústica, que agora oferece espaço adequado para a apresentação das diversas manifestações artísticas e culturais da Univer-sidade. Nas proximidades, está o prédio que em breve será o maior centro de convenções do Estado com uma área total de oito mil e 800 metros quadrados. Situado na Cidade Univer-sitária, o Centro de Convenções da UFMA tem capacidade para cerca de quatro mil pessoas e conta com quatro mini auditórios, cozinha industrial, copa e banheiros com estrutura acessível que recebeu, no início deste ano, a solenidade de outorga de grau dos formandos do primeiro período de 2013.

Todas estas novas obras e, outras tantas, es-tão interligadas por uma moderna malha viária com cerca de dois mil e 800 metros de exten-são. Neste projeto, a UFMA conta com mais de 90 por cento das suas obras já concluídas, e a comunidade acadêmica já pode usufruir de cal-çadas, ciclovias, rampas de acesso, iluminação, arborização e piso tátil que já estão prontos em boa parte da malha viária, assim como as para-das de ônibus.

Complexo Acadêmico Paulo Freire

Convivência Universitária nos antigos e novos espaços da UFMA

Foto

: Din

iz C

osta

Page 11: Jornal Cidade Universitária maio 2013

11

INFRAESTRUTURA

NOVAS TECNOLOGIASEstas são algumas das obras que têm

modificado o dia‐a‐dia da comunidade universitária e as mudanças habituais que permeiam a UFMA. Hoje, toda a Institui-ção conta também com o acesso à inter-net, cuja rede está sendo distribuída em, praticamente, todas as localidades da Ci-dade Universitária. O acesso à internet na Universidade é resultado do trabalho da equipe do Núcleo de Tecnologia da Infor-mação (NTI), que tem se articulado sob um planejamento para que, brevemente, toda a UFMA tenha acesso a serviços nes-ta área cada vez mais eficazes, tal como já aconteceu com a instalação do Sistema de Gestão Integrado – ferramenta que transpôs a Universidade Federal do Ma-ranhão e seus serviços para o ambiente virtual da rede mundial de computado-res, promovendo a maior revolução na área de tecnologia da informação que a Instituição já passou.

Restaurante UniversitárioEm um dos maiores espaços de convi-

vência da UFMA – o Restaurante Univer-sitário (RU), de 2007 à 2013, passou por grandes avanços. Com o preço da alimen-tação mantido no mesmo valor desde que a atual gestão assumiu, esta implementou também um cardápio balanceado, passou a ofertar alimentação diferenciada para parte da comunidade universitária vegetariana e, implantou procedimentos de segurança no tratamento alimentar. Na sua parte estrutu-ral, houve a criação de uma segunda linha de distribuição alimentícia, a reforma e a construção de novas rampas de acessibili-dade, que tem permitido a movimentação das pessoas com dificuldade de locomoção.

O RU passou de uma oferta em 2007, de duas mil refeições para quatro mil re-feições diárias em 2013. É pela busca em melhor atender e ir ao encontro do cres-cimento como um todo da Universidade, que, este ano, o Restaurante vai entrar em um processo de ampliação, já previs-to em projeto arquitetônico, criando mais uma linha de distribuição de alimentos assim como um sistema de climatização em todo o refeitório que vai oferecer mais conforto à comunidade acadêmica.

Somando tudo isso à expansão e ao maior número de transeuntes circulan-do diariamente pela Instituição, a UFMA precisou investir na sua segurança, tanto de pessoas quanto do patrimônio coleti-vo que a compõe. Para isso, instalou um moderno sistema de vigilância com câ-meras ligadas 24 horas por dia, além do patrulhamento policial que acontece em São Luís, e nas unidades da UFMA no con-tinente. Na Cidade Universitária, unidade de maior dimensão da Instituição, a segu-rança vai receber reforço com a constru-ção de uma via de contorno ao redor de todo o muro do campus, que por si só, foi outra melhoria implementada pela atual gestão, ao construir um muro de quatro mil e 600 metros contornando toda a Uni-versidade, aumentando significativamen-te a segurança de toda a comunidade acadêmica desde então.

De acordo com o reitor da Universi-dade, todas as obras da UFMA, desde 2007, fazem parte de um Plano Diretor desenhado e instituído para promover o crescimento e a readequação dos seus espaços. “Hoje, a Universidade possui uma vida dinâmica, e as obras de infra-estrutura fazem parte do objetivo da

atual administração que é construir uma Instituição com metas de crescimento a curto, médio e longo prazo. As obras re-presentam o nosso esforço em oferecer uma Instituição cada vez mais humana e acessível com condições para atender o desenvolvimento das atividades acadê-micas”, destacou o reitor da UFMA, Nata-lino Salgado Filho.

Espaços de convivência Ao lado do processo de urba-

nização, a UFMA está transfor-mando e sendo transformada por novos processos de socia-bilidade que permitem trocas de experiências mais contínuas entre os seus participantes. A configuração dos espaços e das relações estabelecidas a partir destes, no caso específico da Universidade, vai muito além do que oferecer lugares adequados às práticas do ensino, da pesqui-sa e da extensão, pois é preciso estar atento ao caráter ideoló-gico, histórico e político que a Universidade representa. Para isso, o cuidado com espaços de lazer, descanso e convivência da UFMA são pensados no mesmo passo em que a Instituição se transforma em uma cidade cada vez mais completa e complexa em sua constituição estrutural.

Deste modo, além da refor-ma de praças como a do de Cen-tro de Ciências Sociais (CCSo) e da reitoria, a Universidade vai construir uma nova área de convivência. A obra deve ter iní-

cio assim que o prédio da nova biblioteca estiver pronto, em julho de 2014. Por isso, assim que o prédio do CEB Velho for deso-cupado vai dar espaço a uma ampla área de convivência com postos de serviços, papelarias, loterias, livrarias, lanchonetes, entre outros serviços. Bem estar pessoal vi-sando à melhor qualidade de vida de toda a comunidade universitária.

Praça da reitoria da UFMA foi um dos espaços deconvivência que recebeu melhorias desde 2007

Outorga de grau no novo centro de convenções da Universidade Federal do Maranhão

2013

Nova malha viária da UFMA facilita tráfego dentro da Instituição2007

Concha Acústica é o palco de manifestações artísticas e culturais da Universidade

Foto

: Car

ol R

ibei

roFo

to: D

iniz

Cos

ta

Junho de 2013 :: Cidade Universitária

Page 12: Jornal Cidade Universitária maio 2013

12

Cidade Universitária :: Junho de 2013

Universidade demonstra avanços na garantiade acessibilidade às pessoas com deficiência

Promover a Inclusão Social não é apenas uma marca que está no brasão da Universi-dade Federal do Maranhão (UFMA), mas uma política

pública guiada pelo compromisso da atual Administração Superior em pro-mover uma Universidade cada vez mais democrática. Desde 2007, quando as-sumiu o desafio de administrar a Ins-tituição, bastava um breve passeio pelo então campus do Bacanga para perceber que a UFMA não possuía uma estrutu-ra física baseada no caráter da acessibi-lidade. Para modificar este quadro foi preciso sensibilidade para a viabilização de garantias à inclusão das pessoas com deficiência na UFMA.

Hoje, diferente de outros anos, quem frequenta a Universidade pode visuali-zar as ações e os projetos que estão sen-do desenvolvidos para atender às 197 pessoas com deficiências que estão ma-triculadas na Instituição, entre outras que circulam pelas unidades da UFMA na capital e no continente. Na Cidade Universitária, estão em construção as novas paradas de ônibus com estruturas modernas que vão garantir a locomoção de cadeirantes acompanhadas de pisos táteis e paineis em braile para faci-litar a vida das pessoas com deficiência dentro da Instituição.

Nos prédios mais modernos, o perfil inclu-sivo está pre-visto desde a concepção do projeto, como é o caso do complexo Pau-lo Freire, do Centro de Con-venções, da Con-cha Acústica e da TV Universitária. Um trabalho que a Adminis-tração Superior da UFMA se preocupou em garantir, antecipadamen-te nos projetos estruturais, facilitando a vida das pessoas com deficiências, agora e no futuro.

Já nos prédios mais antigos, como o Centro de Ciências Sociais (CCSo) e o Centro de Ciências Humanas (CCH), a

Universidade não tem medido esforços para adequar suas estruturas para aten-der as necessidades das pessoas com deficiência. Para tanto, a prefeitura da Cidade Universitária está mapeando as áreas que apresentam limitações a essas

pessoas. Em seguida, a intenção é que estes problemas estruturais

sejam dispostos em um plano de ação exequí-

vel tal como aconte-ceu no Centro de

Ciências Sociais, onde foi cons-truída uma rampa parale-la às escadas principais do prédio, que além de garan-

tir a mobilidade das pessoas com

deficiência, deu um novo visual a um dos

mais antigos prédios da UFMA.

Atenção estudantilNa parte de atenção aos estudantes

nos últimos cinco anos, a Universidade Federal do Maranhão passou a se desta-car por possuir um dos únicos núcleos de assistência às pessoas com deficiên-

cia do Estado. Segundo o coordenador do Núcleo de Acessibilidade da UFMA, Evandro Guimarães, o setor busca ofe-recer suporte para o desenvolvimento das atividades que são exigidas aos alu-nos durante a graduação, como o acesso a computadores especiais, impressão de textos e trabalhos em braile - itens bá-sicos para garantir o bom rendimento dos estudantes. “Além de equipamen-tos, disponibilizamos pessoal treinado e capacitado para realizar o acompanha-mento de perto destes estudantes. Eles desenvolvem um trabalho que vai desde o ingresso destes estudantes na UFMA até a conclusão de sua vida acadêmica”, destaca o coordenador.

Acessibilidade em eventosAs inovações promovidas pelo Nú-

cleo nos últimos anos não estão voltadas somente para a área de desenvolvimento de tecnologias, mas também no ofereci-mento de serviços. Um deles é a realização de eventos com perfil inclusivo. O maior exemplo da oferta e promoção nesta linha de serviços assistivos aconteceu em julho de 2012, no momento em que a UFMA realizou a primeira reunião da Socieda-de Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), completamente acessível. O even-to científico, que é o maior da América La-tina e Caribe, contou com intérpretes de libras, programação científica em braile, espaço com rampas de acesso, monitores exclusivos para atendimento de pessoas com deficiência, e um carro adaptado - van acessível adquirida pela Universidade para oferecer transporte dentro da Insti-tuição às pessoas com deficiência ou mes-mo com mobilidade reduzida.

Recentemente, a UFMA promoveu o Ciclo de Debates Pós-SBPC, e lá estava a acessibilidade como um traço marcante. Com uma estrutura semelhante voltada ao público que precisa de recursos e fer-ramentas especiais para ter acesso pleno a eventos, a UFMA demonstrou os avanços na garantia de acessibilidade às pessoas com deficiência, como um esforço contí-nuo que tem sido trabalhado desde 2007. Tudo isso, para que os problemas que comprometam a acessibilidade sejam sa-nados e a Universidade se transforme em uma instituição modelo neste contexto.

Perspectivas para o desenvolvi-mento de Tecnologia Assistiva no Maranhão

Até o final de 2013, o Núcleo de Acessibilidade da UFMA vai receber novos recursos que vão permitir o desenvolvimento de pesquisas, assim como a modernização do setor e a contratação de um número maior de especialistas na área de atendimento à pessoa com deficiência. O investimen-to faz parte do programa Viver Sem Li-mites, que será realizado por meio de uma parceria entre a Secretaria Esta-dual de Direitos Humanos e a UFMA. De acordo com o coordenador, o in-vestimento do Viver Sem Limites é um novo capítulo da história da Acessibi-lidade na UFMA e no Maranhão, que vai receber apoio e estímulo para o de-senvolvimento de tecnologias voltadas para as pessoas com deficiência. Um grupo que corresponde a 24 por cento da população brasileira, segundo cen-so do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

>> EDSON IGOR

O aluno do 3º período do curso de Música da Universidade Federal do Maranhão, Marlon Cutrim, é ca-deirante e afirma que a estrutura física da Universidade ainda apre-senta problemas que precisam e devem ser corrigidos. Ele reconhe-ce os avanços nas estruturas físicas e nos espaços adequados, mas cha-ma a atenção para a necessidade da conscientização nas práticas de outros alunos da Instituição. “Ainda falta a conscientização da comuni-dade, pois às vezes as rampas são obstruídas por cadeiras deixadas pelos próprios alunos. Uma situa-ção que dificulta a vida das pessoas com deficiência”, reclama.

ACESSIBILIDADE

Prédios antigos da UFMA receberam melhorias, e entre elas a construção de rampasque permitem a acessibilidade dentro da Instituição

Opinião

UFMA possui van acessível que foi utilizada pela primeira vez durante a SBPC

Inclusão por meio do acesso aos espaços com ainstalação de elevadores

Foto

: Eds

on Ig

or

Page 13: Jornal Cidade Universitária maio 2013

13

Pioneirismo na requalificaçãode prédios históricos da UFMA

>> MARCELO OLIVEIRA

Com um cuidado que vai da recuperação de peças de azulejaria até o resgate bibliográfico, fotográfico de prédios do Centro Histórico,a UFMA vem realizando a maior recuperação arquitetônica da sua história

Instalada na capital maranhense desde 1966, a his-tória da Universidade Federal do Maranhão se confunde com a própria história de São Luís. Se não bastasse a história que ajudou a construir nas últimas quatro décadas, a UFMA vem contribuin-

do com a vida de milhares de maranhenses, por meio de um esforço contínuo em construir novos capítulos de uma trajetória singular. Isso fica ainda mais eviden-te quando observamos os laços que unem a história da cidade à história da UFMA, a partir do patrimônio his-

tórico pertencente à academia, localizados no Centro Histórico da capital.

Em função deste contexto, a UFMA vem desenvolvendo projetos de reforma e requalificação arquitetônica em todo o seu patrimônio, resultado de políticas de preservação e re-cuperação impulsionados pela expansão que a Universidade está passando. Esta foi uma das formas encontradas pela Ins-tituição para contribuir, por meio de diversas parcerias, para a realização de um arrojado projeto de revitalização e reurbani-zação do acervo arquitetônico da região histórica da capital.

Ao todo, a UFMA possui 11 prédios localizados no Centro Histórico de São Luís, e dentre eles, dois são tombados como Patrimônio da Humanidade. No último ano, quando São Luís foi considerada a ca-pital americana da Cultura, houve um concurso que elegeu os sete tesouros da cidade, e na lista de 32 con-correntes ao título, lá estavam dois dos prédios da UFMA como fortes candidatos ao título: o Palacete Gentil Braga e o Palácio Cristo Rei - guardião da me-mória da Universidade.

O prédio do Fórum Fernando Perdigão está localizado na esquina da Rua do Sol com a Travessa Godofredo Viana, no centro de São Luís, e abriga, desde a década de 70, a Faculdade de Direito da Universidade Federal do Maranhão. Atualmente, é a sede da pós-graduação do curso de Direito da UFMA, e é um belo exemplo de uma obra de reestru-turação, revitalização e requalificação realizada na área do Centro Histórico pela atual gestão da Instituição.

Palácio Cristo rei, localizado em um dos pontos mais estratégicos da capital. O memo-rial coleciona histórias e passagens de auto-ridades e ilustres figuras maranhenses pelo local, resultante da longa história do prédio. Construído ainda no século XIX, foi morada de nobres, escola de jesuítas, marinheiros, escola

de educação normal e, por último, na década de 50, sede do Arcebispado de São Luís, época em que recebeu a atual nomenclatura de Palá-cio Cristo Rei, nome que carrega até hoje.

Nesta mesma época, inicia-se aquele que seria o primeiro contato entre a UFMA e o Palá-

cio Cristo Rei, com a ocupação do prédio pela Faculdade de Filosofia do Maranhão, que anos mais tarde se transformaria na Universidade Federal do Estado. De lá pra cá, o prédio já foi sede da reitoria e hoje guarda o acervo da história da UFMA. São fotos históricas, móveis do período colonial, peças de porcelana, borlas, togas e aparelhos como o primeiro instrumento de comunicação para divulgação do resul-tado do processo seletivo para vagas na instituição. Um material organi-zado em acervo pelo memorial que vem recebendo, ano após ano, um volume cada vez maior de visitantes.

2011 590 visitantes 2.500 visitantes 2012

‘‘ ‘‘ Passamos por obras, reparos de nossas estruturas, e realizamos diagnóstico e orga-

nização de todo o nosso acervo. Isso tudo nos rendeu projeção internacional e nacional, onde passamos a fazer parte, em 2011, da semana de museus, e estivemos em publica-ções em revistas como a da Biblioteca Nacional”, contou Clores Holanda, sobre os avan-ços nos últimos cinco anos do Palácio Cristo Rei.

Reforma e requalificação de prédios símbolos da produção literária e cultural do Maranhão

Entre a rua Grande e a rua São João, ambas no Centro Histórico e conhe-cidos como pontos de intensa movimentação em São Luís, residem dois sím-bolos da produção literária e cultural do Maranhão, o Palacete Gentil Braga e o Palácio das Lágrimas, respectivamente. São casarões históricos que perten-cem à Universidade Federal do Maranhão e que estão passando por um pro-cesso de reforma para que possam ser ocupados por atividades diretamente ligadas ao ensino, à pesquisa e extensão universitária.

A atual gestão vem aplicando recursos e elaborando projetos arquitetô-nicos e de requalificação em ambos os edifícios, sendo que o Palácio das Lá-grimas encontra-se com este processo mais adiantado que o Gentil Braga, que aguarda o início de suas obras previstas para ter início ainda no primeiro semestre de 2013, isto por meio de uma parceria entre a universidade e o Ministério do Turismo.

Palácio das Lágrimas ‐ Está com o seu projeto de requalificação concluído e em fase de execução de suas obras. Foi morada de imigrantes e local de lendas e histórias que marcam, até hoje, o imagi-nário popular, daí sua importância e simbolismo literário. O casarão, que no passado abrigava as Faculdades de Farmácia e Odontologia da UFMA, após a conclusão das obras, passará a ser ocupado pelo Museu da Ciência do Maranhão, mais conhe-cido como Palácio da Ciência.

Palacete Gentil Braga - É um prédio so-bre o qual a UFMA tem voltado sua in-tenção no compromisso de salvaguar-dar a história e a memória de São Luís. Com características coloniais em sua estrutura, foi morada de poetas como Gentil de Almeida Braga e Joaquim de Sousa Andrade, mais conhecido como Sousândrade, servindo de local para encontro de artistas e intelectuais do século XIX e XX. Em posse da UFMA desde a década de 70, o Palacete Gentil Braga passa por obras de recupera-ção desde o início de 2013. Anteriormente, foi sede de vários órgãos, como da Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis e, posteriormente, pelo Departamento de Assuntos Culturais da UFMA (DAC), que ocupou até 2012 todas as dependências do prédio.

Requalificação das peças de azulejaria: resgate bibliográfico, fotográfico e histó-rico em prédios da UFMA

Fábrica Santa Amélia - Em breve, assim como o Palácio Cristo Rei e o Fórum Fer-nando Perdigão, a Universidade vai ocu-par espaços históricos com a instalação de cursos e sedes administrativas. O primei-ro deles que vai servir como unidade da UFMA, fora da Cidade Universitária, será o antigo complexo industrial da Fábrica Santa Amélia. Com suas obras 80 por cen-to concluídas, a antiga fábrica vai abrigar os cursos de Turismo e Hotelaria. Fechada desde 1966 e, em posse da Universidade há cerca de 25 anos, a fábrica começou a ser recuperada, em 2009, através de uma parceria com o IPHAN, o que tem permiti-

do que a UFMA desenvolva um projeto pioneiro de requalificação no Estado.

O prédio da antiga fábrica tem sido restaurado minuciosamente, com a recuperação das pequenas pe-ças, das grandes estruturas materiais como escadas e chaminés até o ma-terial bibliográfico sobre a história do local, que estará disponível em acer-vo, com espaço especial, dentro do complexo fabril de nove mil metros quadrados.

Profissionais trabalham na recuperação deazulejaria da Fábrica Santa Amélia

Junho de 2013 :: Cidade Universitária

ESPECIAL

Page 14: Jornal Cidade Universitária maio 2013

14Foto: Érica Muniz

ENTREVISTA

ASCOM - As avaliações tornam possí-vel traçar um diagnóstico das práticas dentro da Universidade. Como Ins-tituição Federal de Ensino Superior, a UFMA vem frequentemente sendo avaliada. Uma dessas avaliações pon-tuais é o “UFMA avalie-se”, realizada pela CPA. Neste sentido, o que se espe-ra com a realização destas avaliações que se tornam cada vez mais frequen-tes dentro da Instituição?IMLN - O objetivo da realização das avaliações como o UFMA avalie-se é justamente submeter a Universidade a um estudo permanente da sua eficácia institucional, da sua efetividade acadê-mica e social e, especialmente, permitir por meio dos resultados das pesquisas o aprofundamento dos compromissos e res-ponsabilidades para melhoria da educa-ção superior na Universidade Federal do Maranhão.

ASCOM - Quais são os meios utiliza-dos para fazer estas pesquisas e conhe-cer melhor a comunidade acadêmica da UFMA? IMLN - Há três anos, a Avaliação Ins-titucional da UFMA tem sido realizada por meio de questionário on line. Isto por que entendemos que desta forma possi-bilitamos maior alcance e participação

dos três segmentos da comunidade aca-dêmica dos campi da UFMA. Entretanto, no momento da elaboração do relatório anual da avaliação institucional, a CPA recorre a outras fontes como os relatórios de gestão, das unidades acadêmicas e ad-ministrativas, dos resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), da Coordenação de Aperfei-çoamento do Pessoal de Nível Superior (CAPES), entre outros.

ASCOM - Professora, a CPA foi consti-tuída há quase dez anos, e recentemen-te, em 2010, foi reestruturada. Qual é hoje o maior desafio da CPA?IMLN - Hoje, o nosso maior desafio é consolidar a cultura de avaliação dentro da UFMA. É fazer com que avaliações re-gulares sejam de fato respondidas e que possamos, de forma contínua, contar com a inserção dos resultados da avaliação nos planos de gestão dos diversos segmen-tos da UFMA.

ASCOM - Como são feitas as avalia-ções sobre a Universidade? São vários tipos de avaliação (externa e interna)?IMLN - As avaliações das universidades brasileiras se inserem no Sistema Nacio-nal de Avaliação da Educação Superior (SINAES), que prevê duas modalidades

Instituída no dia 13 de agosto de 2004, a Comissão Própria de Ava-liação (CPA) da Universidade Federal do Maranhão se transformou em um setor estratégico para o desenvolvimento da UFMA. A Comissão é responsável pela construção e sistematização dos relatórios anuais que têm permitido com que a atual gestão conheça a comunidade acadêmi-ca ao mesmo tempo em que avalia a eficiência dos serviços desenvol-vidos pela atual Administração da Universidade Federal do Maranhão.

Do acompanhamento das avaliações externas e internas até a ne-cessidade de compreender este processo, a Assessoria de Comunicação da UFMA entrevistou a presidente da Comissão Própria de Avaliação da UFMA, Iran de Maria Leitão Nunes. Confira:

PerfilIran de Maria Leitão Nunes é formada em

Pedagogia pela Universidade Federal do Ma-ranhão (UFMA). Mestre em Administração e Supervisão Escolar pela American World University of Lowa. É doutora em Educa-ção pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e ,atualmente, está à frente da Comissão Própria de Avalia-ção da UFMA, além de ser professora adjunta na mesma Instituição.

avaliativas. A primeira delas é a avaliação interna que é coordenada pelo CPA na busca por compreender os significados do conjunto de atividades desenvolvidas pela Instituição de Ensino Superior. Já a avaliação externa é a que podemos considerar como formativa e regulatória, que possui uma comissão designada pelo INEP para sua realização. Esta possui também fins de credenciamento e recredenciamento da Univer-sidade, no caso, a UFMA junto ao Ministério da Educação.

ASCOM - Falando em Ministério da Educação, a Universidade comemorou este ano o conceito 4 obtido por meio de avaliação. Este trabalho demandou organi-zação de informações e relatórios gerenciais de todos os setores da UFMA, onde a CPA esteve diretamente envolvida. Como foi o trabalho de vocês nesta que tem sido uma das maiores conquistas e reconhecimento da qualidade dos serviços oferecidos pela UFMA nos últimos anos?IMLN - A CPA coordenou e desenvolveu a avaliação juntamente com os membros da comissão organizadora da visita. Portanto, coube-nos dar as orientações sobre a ava-liação externa a que a UFMA iria se submeter, coletar e organizar os documentos so-licitados e o cronograma das reuniões com os segmentos da comunidade universitária. Foi um trabalho exaustivo, devido a exiguidade do tempo e a abrangência da tarefa, tendo em vista que envolvia todos os setores da Instituição de Ensino Superior, dentro de várias dimensões que foram desde a Infraestrutura física até a sustentabilidade financeira da Instituição. Durante a presença dos avaliadores, estivemos à disposição deles, acompanhando-os nos momentos das visitas às instalações da UFMA e em tudo que foi necessário para o bom andamento dos trabalhos, o que, de acordo com o depoi-mento deles, ocorreu além das expectativas.

ASCOM - No que se refere ao trabalho da atual gestão da UFMA, qual tratamen-to tem sido dado ao setor? IMLN - A CPA tem recebido da atual gestão o respeito e o apoio necessários para a realização de sua missão na UFMA, tra-duzidos desde a solicitude quando da convocação das reuniões da CPA com a administração superior às provi-dências cabíveis para a presença dos membros da CPA nos campi para o acompanhamento das avaliações dos cursos. Hoje, por exemplo, contamos com uma sala de-vidamente estruturada, o que nos permite um melhor desempenho de nossas atividades.

Atendimentos à comunidade são realizados durante aAção Global na Cidade Universitária

Sustentabilidade e meioambiente em foco

Com o objetivo de criar políticas públicas para implementação de uma cidade sustentável, a Universidade Fe-deral do Maranhão vem fomentando a discussão de questões de aspecto ambiental, racionalização de materiais descartáveis, desperdício de energia e sensibilização da comunidade acadêmi-ca. Para isso conta com um projeto em desenvolvimento na Cidade Universitá-ria que estimula a reflexão e mudança de hábitos visando a construção de um ambiente mais saudável.

O diálogo entre os responsáveis do projeto e toda a comunidade acadêmi-ca tem sido estabelecido por meio de ações, sendo que a primeira delas foi realizada no dia cinco de abril de 2013, por meio da Campanha Verde, uma ocasião onde crianças dos projetos de extensão da UFMA realizaram o plantio simbólico de mudas de plantas nativas na Cidade Universitária da UFMA.

A nova fase do curso deEducação Física e das práticasesportivas da UFMA

A UFMA, desde 2007 e por meio de seguidos investimentos, reestruturou o complexo esportivo da Universida-de Federal do Maranhão, oferecendo mais condições para o desenvolvimen-to de atividades e, consequentemente das práticas de ensino, pesquisa e ex-tensão nesta área específica.

Além da recuperação completa do prédio que abriga o curso Educa-ção Física, a atual Administração da UFMA instalou laboratórios, reformou e readequou a quadra poliesportiva e realizou a cobertura da piscina olím-pica da Instituição. Hoje possui vários projetos em andamento como a cons-trução de arquibancada, e de um novo ginásio esportivo além de uma pista de atletismo de padrão internacional com a sua primeira fase de acabamen-to já finalizada.

Parcerias para promover inclusão social

A UFMA tem sediado o maior evento de in-clusão social do Estado, reiterando o compro-misso da Universidade em cumprir sua função social. Em 2012, recebeu pela primeira vez a Ação Global, e este ano repe-tiu a parceria sediando a 20ª edição do evento no Maranhão.

Serviços de saúde, educação, lazer, cultura, responsabilidade social, cidadania, esporte, tec-nologia e meio ambiente foram oferecidos pela Ação Global em um ambiente onde a ciência e o ensino envoltos a cultura do voluntariado tem ajudado a consolidar uma parceria que deve se manter firme nos próximos anos. Em 2013, a Ação aten-deu cerca de 37 mil pessoas e realizou quase 70 mil atendimentos em um único dia.

A ação é uma parceria entre Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), Mirante afiliada da Rede Globo de Televisão ‐, o Departamento Regional do Serviço da Indústria (Sesi), entre outras instituições.

Foto

: San

são

Hor

tega

l

UFMA, avalie-seEm entrevista, a presidente da Comissão responsável pelas avaliações da UFMAexplica a finalidade e todo o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo setor

Cidade Universitária :: Junho de 2013

NOTAS RÁPIDAS

Page 15: Jornal Cidade Universitária maio 2013

15

Junho de 2013 :: Cidade Universitária

Lei de acesso à informação entra em vigor na UFMACOMUNICAÇÃO

>> CAROL RIBEIRO

>> ROBERTH MEIRELES

Desde o mês de novembro de 2012, a Universidade Fede-ral do Maranhão conta com uma nova ferramenta de co-

municação em funcionamento no por-tal da Instituição. Trata-se do Serviço de Informação ao Cidadão – SIC, que busca assegurar a transparência das in-formações públicas no âmbito de sua administração. Com o SIC, agora é pos-sível que o cidadão solicite informações de âmbito público sem a necessidade de justificar o pedido. A solicitação pode ser feita por meio de um registro no e-SIC, Sistema Eletrônico do Serviço de Informação ao Cidadão, que foi cria-do para atender ao disposto na Lei nº 12.527/2011, que trata da Lei de Acesso à Informação.

Com mais de seis meses em fun-cionamento, o SIC já atendeu mais de 90 solicitações. A assistente social res-ponsável pelo sistema na UFMA, Silvia Fernanda Ribeiro, destaca que a prin-cipal função da atividade é garantir a transparência das ações públicas. “O acesso à informação no Brasil começou com a Lei 12.527, que foi sancionada em novembro de 2011, já que a partir dessa data todas as instituições públicas passaram a dispor de informações re-queridas por todo e qualquer cidadão. Essa Lei veio exatamente para publici-zar todos os serviços e ações públicas”, explicou a assistente social.

Na UFMA, o Serviço de Informação ao Cidadão pode ser acessado pelo portal da Universidade, na parte superior, destacada com o nome Acesso à Informação. O Ser-viço está disponível para todos os campi da Instituição que, segundo Silvia Ribei-ro, dispõe de operadores na Cidade Uni-versitária, no Hospital Universitário e nos demais locais da Universidade. Ela explica ainda que o prazo para que a solicitação seja atendida é de até 20 dias, podendo ser até menor dependendo da requisição. “Os servidores habilitados a operar o e-SIC de-vem prestar as informações requeridas de forma clara, autêntica e atualizada, obser-vados os prazos definidos pela Controla-doria Geral da União – CGU, que é de 20 dias para o atendimento do pleito. O so-licitante poderá interpor recurso caso jul-gue a informação insatisfatória”, ressaltou.

Outro mecanismo informativo implan-tado na UFMA é o Serviço de Ouvidoria, que busca receber, registrar e dar encami-nhamento às solicitações, reclamações, su-gestões e elogios referentes à Instituição. O objetivo da Ouvidoria é aprimorar os ser-viços da Universidade, corrigindo as falhas e imprimindo maior qualidade ao desen-volvimento das atividades administrativas, acadêmicas e extensionistas.

A coordenadora do núcleo de atendi-mento, Fátima Guterres, que integra o SIC e a Ouvidoria, explica que os serviços des-te último estão disponíveis tanto pelo por-

tal quanto presencialmen-te. “No portal da UFMA, há um link denominado Ouvidoria, em que o ci-dadão pode registrar suas reclamações, denúncias e/ou elogios. Esse serviço também pode ser feito por telefone, ou pessoalmente, na unidade física localizada no Prédio Castelo Branco”, informou.

Fátima explica que o pa-pel da Ouvidoria é ser um canal direto e menos buro-crático entre o cidadão e a Instituição. “A Ouvidoria é um canal de relacionamento direto entre servidor, aluno ou pessoa da comunidade externa com a Instituição. Nosso objetivo é melhorar a qualidade do atendimento da UFMA para que a comunidade se sinta sa-tisfeita com os serviços oferecidos e tenha suas necessidades atendidas”, explicou.

Ela informou ainda que, ao receber a demanda, a Ouvidoria busca a melhor for-ma de atender o requerimento. “Quando uma solicitação é recebida, fazemos o regis-tro e sinalizamos ao solicitante ou usuário que a demanda foi recebida. Logo em se-guida, enviamos ao setor competente e este responde às solicitações para que possamos repassar ao usuário. O prazo para resposta é de, no máximo, cinco dias”, esclareceu.

Desde sua implantação em 2008, já foram atendidas mais de três mil soli-citações, entre atendimento presencial, via protocolo, por telefone e online, pelo Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas – SIGAA. Para registrar as solicitações, é necessário que o cidadão preencha um Cadastro de Manifestação, prestando algumas informações e descrevendo sua requi-sição.

A Ouvidoria é mais um dos com-promissos assumidos pela atual gestão, que é colocada em prática e que, antes de tudo, serve como um elo entre a so-ciedade, os estudantes, servidores e a Instituição.

A comunicação integrada é uma forma de aproximar a UFMA da Sociedade Civil, e atender às demandas por informações dentro do universo acadêmicoNota máxima em interação com a sociedade

ferramenta de divulgação da Universidade. Responsável pelo portal institucional, realiza atualizações diárias com matérias jornalísticas sobre eventos e divulgações científicas e acadêmicas. Somado ao portal, a atual gestão vem agregando a esta face da interação com a sociedade outras propostas, tendo como exemplos a criação do Núcleo de Rádio, do Núcleo de TV, ambos em 2009, e do Núcleo de Publicações Impressas mais recentemente, assim como o Núcleo de Cerimonial, Núcleo de Re-lações Públicas, o Núcleo de WEB e o Núcleo de criação e editoração.

Desde 2007, o setor de Comunicação cresceu não apenas em número, volume de publicações e realização de eventos. Com equipamentos e formada por recursos hu-manos qualificados, o setor se transformou em um complexo multimidiático e em um laboratório onde convivem alunos de diferentes áreas, e profissionais no exer-cício diário da informação. São eles que informam, produzem eventos, tornam vi-

síveis as informações e ações da UFMA, estabelecem o di-álogo entre públicos internos e externos, além da cobertura dos acontecimentos cotidia-nos da Universidade Federal do Maranhão em São Luís e no continente.

Por dentro da ASCOM UFMA

Hoje a Assessoria de Co-municação esta dividida em seis núcleos. Para a Assessora de Comunicação da UFMA, Ester Marques, a nota cinco recebida pelo MEC é o fruto de um trabalho coletivo, feito por muitos dos internautas que acessam o portal; dos que pro-curam a organização dos seus eventos no Núcleo de Cerimo-nial; dos que querem ampliar

os seus horizontes por meio de um documentário ou de um programa de rádio; dos que solicitam campanhas de informação e até os que somente acompanham o trabalho à distância, mas que contribuem para que essas ações aconteçam.

“O trabalho coletivo feito pelos criadores e produtores da Ascom é alicerçado pela troca de experiências; de afetos; de saberes formais e informais; pela circulação de todos por todos os setores e, principalmente, pela orientação que fazemos no dia-a-dia como campo de estágio”, explicou.

Após a avaliação de alguns critérios sobre a qualidade do ensino e o atendi-mento aos pré-requisitos educacionais, o Ministério da Educação classificou a Universidade Federal do Maranhão com a nota quatro. Esta, que é o resultado de uma rigorosa avaliação, aconteceu como o resultado de um levantamento de dados e da produção de relatórios gerenciais sobre as atividades e serviços da Instituição. Em posse destes dados, o MEC, representado por uma comitiva autônoma, esteve na UFMA e realizou o diagnóstico que resul-tou na nota atribuída.

Nesta avaliação, a Instituição saiu da nota três – de um siste-ma de critérios de referências que varia de um a cinco; e con-quistou a nota quatro. A UFMA foi avaliada em dez dimensões como a sua Infraestrutura Física até as Políticas de Atendimento aos Discentes, e na classificação geral, passou a ocupar o lugar de destaque entre importantes Uni-versidades de todo o país. Numa análise mais aprofundada, duas dimensões chamaram atenção, e estão relacionadas com a in-teração que a Universidade tem estabelecido, não apenas com os seus públicos internos, ou seja, com a comunidade acadêmica, mas com toda a Sociedade Civil para responder a expectativa e do in-vestimento que esta tem depositado na UFMA. Comunicação com a socieda-de e Responsabilidade Social foram as duas dimensões da Instituição que re-ceberam a nota cinco, reconhecimento máximo de excelência do trabalho que

vem sendo desenvolvido especialmente nesta área.

Comunicação com a sociedadeO reconhecimento da dimensão de

Comunicação com a Sociedade Civil foi destacada na avaliação do MEC e tra-duziu o trabalho empreendido pela As-sessoria de Comunicação da Instituição, sobretudo de 2007 para cá, e recente-mente pela Ouvidoria - setores imbrica-dos na missão de promover a transpa-

rência e a visibilidade na divulgação de informações de cunho público dentro da Instituição. Obedecendo as bases le-gais que estabelecem como obrigatório tornar público as informações de uma Instituição pública, a ASCOM é o setor responsável pela alimentação da maior

A atual gestão da Universidade tem garantido a transparência das informações públicas dentro da Instituição por meio da criação da Ouvidoria e do Serviço de Informação ao Cidadão

www.ufma.br

Assessoria de Comunicação/UFMAA S C O M

www.youtube.com.br/tvascomufma.br

Núcleo deRelações Públicas

Núcleo dePublicações Impressas

Núcleo deCerimônial

Núcleo deCriação e Editoração

Núcleo deRádio

Núcleo deWeb

Núcleo deTV

Voz e Imagem da Instituição

Tranparência das informações públicas obedece a lei, e tem estreitado os laços entre a Universidade e a sociedade

/////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////// //////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

Foto: Carol R

ibeiro

Page 16: Jornal Cidade Universitária maio 2013

16

Cidade Universitária :: Junho de 2013

Tecnologia da informação a serviçoda comunidade acadêmica

Com o objetivo de se tornar também referência na área de Tecnologia da Informa-ção, e de se modernizar

dentro dos parâmetros dos novos modelos de gestão do ensino, a Universidade Federal do Mara-nhão investiu, desde 2007, em recursos humanos e infraestrutu-rais para a área. Pensado para ser um setor estratégico, o trabalho do Núcleo de Tecnologia da Infor-mação (NTI) se multiplicou nos últimos anos, ganhou um prédio anexo, novos analistas e pessoal especializado, firmou parcerias e hoje recebe visitas de gestores de todo o Brasil, que vem até à UFMA conhecer a experiência que tem permitido a integração de toda a comunidade acadêmica da Instituição, grupo formado, atual-mente, por mais de 50 mil pessoas entre alunos, servidores e colabo-radores.

Segundo o diretor do Nú-cleo de Tecnologia da Informação (NTI), Nélio Guilhon, o trabalho do Núcleo é primeiramente pautado em pesquisas, como não poderia deixar de ser dentro de uma instituição que tem a pesquisa como um dos seus pilares de existência. Em seguida, a proposta de por em prática é acrescida por um trabalho de acompanhamento e adapta-ção para a comunidade acadêmica, que possui particularidades e especificida-des. Um exemplo disso é o Sistema de Gestão Integrada - sistema já implanta-do por meio de cooperação técnica, mas que para ser implementado teve que sofrer adaptações que dessem conta das demandas próprias, e das rotinas da Ins-tituição de ensino maranhense.

Esta implantação do Sistema de Gestão Integrado foi um marco para a UFMA, e em segunda análise, transfor-mou a forma de interação e as sociabi-lidades dentro e fora da Universidade, ou seja, culminou em uma Instituição que passou a se comunicar de maneira mais eficaz tanto com o seu público in-terno, quanto com seu público externo.São conquistas como estas que o Núcleo contabiliza e justificam porque se tor-nou dentro da UFMA, um setor estraté-gico para o seu desenvolvimento.

Praticidade e novas ferramen-tas para ir além: Uma Universi-dade mais moderna, ágil e segu-ra no que diz respeito ao fluxo de informação

Foram necessários estudos, pesqui-sas e análises para que o novo site da UFMA fosse elaborado, numa parceria entre a Assessoria de Comunicação e o Núcleo de Tecnologia da Informação. Com um layout mais moderno, esté-tica de cores e formas bem pensadas, e maior organização de suas funcio-

Nos últimos anos, o Núcleo de Tecnologia da Informação foi responsável pela modernização do sistema informáticoda instituição, e implantou diversos projetos que têm permitido novas vivências e possibilidades dentro da UFMA

TECNOLOGIA

>> ÉRICA MUNIZ

Equipe do NTI é responsavél hoje pelo bom atendimento que a Universidade recebe na área de Tecnlogia da Informação

nalidades o novo site já está em pleno funcionamento. “Este site que passa a ser da Instituição, busca transformar a experiência da leitura das pessoas que acessam o portal. Destinamos espaços dentro do site para alguns setores es-pecíficos da UFMA, tornando-o mais dinâmico e organizado. Pensamos tanto no público externo quanto no público interno durante a concepção do novo site, visando principalmente atender melhor estes públicos, dando maior vi-sibilidade tanto às notícias quanto à di-vulgação de documentos, editais e ser-viços”, afirmou a Assessora de Comuni-cação da UFMA, Ester Marques sobre o site que começou a rodar em abril com uma natureza mais funcional.

Acesso à biblioteca conectado à web

Outra novidade implantada pelo NTI nos últimos anos foi o acesso di-ferenciado dos alunos à biblioteca. A funcionalidade que pode ser acessa-da a qualquer hora pela comunidade discente está localizada no módulo biblioteca no portal do discente, que passou a ter acesso a materiais in-formativos sobre o acervo, serviços como empréstimo, devolução, reno-vação, consulta, além de solicitar de-claração de quitação que agora podem ser feitos pelo usuário diretamente dos computadores conectados à web. Maior facilidade e comodidade para as ações que antes demandavam bas-tante tempo para serem executadas.

Rede de fibra Óptica A UFMA instalou a maior rede de

fibras ópticas do Estado, e passou a ser gerente Metropolitana de São Luís na área. Esta providência, segundo o dire-tor do NTI, está relacionado com o in-vestimento na infraestrutura de redes. Um ponto fundamental destacado pelo diretor foi sobre a atuação da UFMA na área de Tecnologia da Informação.

A rede instalada na UFMA tem como foco a padronização e a homoge-neização dos processos e equipamentos que a formam. Para tal, todos os equi-pamentos de rede instalados nas depen-dências dos prédios de toda a Universi-dade seguem padrões de desempenho, qualidade e confiabilidade, visando ga-rantir disponibilidade para a comunida-de acadêmica.

Internet em todos os espaços da Universidade

Apesar de já ter consolidado um processo de instalação e moderniza-ção do fluxo de informação dentro da UFMA, o NTI pretende melhorar a velocidade da rede, e para isso já está em andamento um projeto de re-estruturação de toda a sua rede. Este novo trabalho vai permitir que sejam executados serviços de grande porte e com grande massa de dados, con-ferindo maior desempenho aos usuá-rios assim como o aumento da área de abrangência da rede sem fio em toda a Universidade. Para isso, estão previs-

tas mudanças que perpassam também pelas fibras ópticas da Instituição. O resultado disso poderá ser conferido daqui há alguns meses com a elevação da capacidade das redes da instituição, e da oferta de um serviço de qualidade cada vez maior.

Segurança eletrônicaTambém foram feitos investimen-

tos na área de segurança eletrônica da UFMA. E, para que a Universidade pudesse garantir maior segurança da comunidade acadêmica, o NTI junta-mente com o Departamento de Segu-rança da UFMA, mantém em cons-tante atualização uma infraestrutura de câmeras baseado em tecnologia IP – modernos mecanismos de prevenção em relação às questões sobre roubos, furtos e assaltos dentro da Cidade Uni-versitária.

Nesta área, existem 85 câmeras IP e dois servidores dedicados ao siste-ma para vigilância eletrônica, além de duas estações de monitoramento. “Ao longo dos últimos anos, o Núcleo de Tecnologia da Informação não mediu esforços para ser sempre referência na área de Tecnologia da Informação, não só dentro da UFMA, mas para todas as Universidades do país. “A prova disso está em todas as ações que o NTI vêm promovendo e nas mudanças que ain-da virão”, afirmou Nélio Guilhon.

Foto: Carol R

ibeiro

Page 17: Jornal Cidade Universitária maio 2013

17

Junho de 2013 :: Cidade Universitária

Expansão do Núcleo Integrado de Bibliotecas

TECNOLOGIA E ACERVO

Inovação nos serviços e obras de reestruturação no NIB permitiu um maior crescimento das bibliotecas da UFMA,que agora acompanha as novas demandas existentes dentro da Universidade.

>> MARILEIDE LIMA

2007 2008

2009

2010 2011

2013

63.417

69.518

75.108

79.805

93.340

274.883

Crescimento do número deexemplares do acervo UFMA

Crescimento do número

de exemplares no

acervo da UFMA

ed s 2p ea 0ss d 0a r 7a sm a po mr r o ofb era r s e

MAFTo Ud as a as d b si ibl ai io rte oc ta es s

Das necessidades de ampliar horizontes

Como parte integrante do projeto pi-loto de desenvolvimento da UFMA, to-das as bibliotecas setoriais passaram por obras desde 2007, e outras foram cons-truídas, como foi o caso das bibliotecas nos campi de São Bernardo e Pinheiro, e no novo campus da UFMA em Im-peratriz, Codó, Grajaú e Bacabal, onde o espaço das bibliotecas foi planejado como parte da concepção das unidades acadêmicas.

No Centro de Ciências Agrárias e Ambientais (CCAA) em Chapa-dinha, e no Centro de Ciências So-ciais, Saúde e Tecnologia (CCSST) em Imperatriz, onde já havia espaço físico para bibliotecas, estas tiveram as suas estruturas físicas expandidas. Trabalho semelhante que, em breve, será realizado nas bibliotecas do Ins-tituto de Letras e Artes (ILA)prédio que abriga atualmente o curso de medicina da UFMA.

Uma nova Biblioteca Central que será a maior do Norte/Nordeste

Na Cidade Universitária, a UFMA conta com um novo prédio em fase de construção que vai abrigar a maior biblio-teca pública do Maranhão, isto é, um pro-jeto de mais de oito mil metros quadra-dos, orçado em torno de R$15 milhões de reais, e que pretende ser um espaço de in-teração e vivência do ensino e da pesquisa. Com quatro pavimentos, o prédio locali-zado logo na entrada da Cidade Universi-tária vai contar com um auditório próprio, salas de estudos, área de exposição, salas de videoconferência e treinamento, espa-ço de alimentação além de área de carga e descarga de materiais. Tudo isso em um projeto completamente inclusivo que vai contar com rampas, elevadores, sinaliza-ção para pessoas com deficiência e qua-dros de leitura em braile.

Segundo a Diretora do NIB, Maria da Conceição Souza, a nova biblioteca re-presenta uma etapa singular das mudan-ças que a Universidade vem passando. Um esforço e um desejo antigo da equipe

de bibliotecários da Instituição e de

toda a comunida-de acadêmica. Uma causa que a Admi-

nistração Superior abraçou buscando recursos para esta

obra que está se tor-nando uma realidade”, disse. De acordo com o Prefeito da Cidade Universitária, Gui-

lherme Abreu, a nova Bibliote-ca Central da UFMA foi projetada para ser uma referência no Maranhão, isto desde o seu mobiliá-rio, até a sua estrutura fí-

sica que deve ser entregue à comunidade universitá-

ria em julho de 2014.

+ de 1 milhão

de E-books

Em um ambiente de descober-tas, a comunidade acadêmica da Universidade Federal do Maranhão está redescobrindo

o prazer em frequentar o ambiente bi-bliotecário. Pelo menos é o que justifica o crescimento do número de usuários que frequentam diariamente os espaços das 15 bibliotecas da Universidade, que para atender este novo quadro de de-mandas vem investindo no aumento do seu acervo bibliográfico e expansão de suas estruturas físicas em São Luís e no continente.

Dentre as providências tomadas para atender as recentes demandas está a compra de novos livros feita pela Insti-tuição, aumentando em 400 por cento, em 2013, o seu acervo. Inserida nas po-líticas de desenvolvimento da Educa-ção Superior do Governo Federal, por meio do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Fede-rais (REUNI), a UFMA recebeu novos investimentos para o Núcleo Integrado de Bibliotecas da Universidade (NIB). O reforço orçamentário aumenta anual-mente e, em 2012, recebeu R$ 450 mil reais, destinados, sobretudo para a área de acervo bibliográfico e aquisição de outros produtos.

Uma política de ações afirmativas es-truturadas permitiu que a UFMA insta-lasse bibliotecas em todos os seus campi, resultante das mudanças em cadeia que a Instituição passou e vem passando. O aumento do número de vagas, a criação

de novos cursos e novas unidades aca-dêmicas em todo o Estado, e, por con-seguinte, a dinâmica que ganhou espe-cialmente a Cidade Universitária, que agora conta com uma vivência estudan-til permanente, são razões que levaram ao crescimento de uma maior demanda pelos serviços das bibliotecas que preci-saram receber uma atenção especial.

Automatização do SistemaA UFMA uniu todas as suas unida-

des bibliotecárias em um mesmo Núcleo que, integralizadas, fazem parte de um único sistema automatizado e on-line, onde os usuários podem realizar servi-ços de renovação, reservas, levantamen-to bibliográfico e acesso aos periódicos eletrônicos, bases de dados e e-books, de qualquer lugar em que estejam conecta-dos à internet.

Outra inovação provocada pela inte-gralização das bibliotecas da UFMA foi a mudança do processo de compra de novos livros para o acervo. A prática dos pedidos de livros a serem adquiridos pela instituição, que antes era realizada so-mente pelos departamentos dos cursos, agora é realizada por meio de indicações sugeridas por toda a comunidade aca-dêmica, disponível para os alunos e os professores, a partir do módulo biblioteca no Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadê-micas (SIGAA), e para os técni-cos administrativos pelo sistema de gerenciamento SIPAC.

Utilizando este serviço, o usuário da biblioteca, agora, pode fazer até cinco indicações de li-vros que sejam do seu inte-resse, e ainda acompanhar o status de movimentação de suas sugestões por e-mail.

Page 18: Jornal Cidade Universitária maio 2013

18

Cidade Universitária :: Junho de 2013

>> ROBERTH MEIRELES

Entrelinhas de um projeto chamado interiorização do ensino superior

A Universidade Federal do Mara-nhão em parceria com as esferas mu-nicipal, estadual e federal executou nos últimos anos o mais audacioso projeto de interiorização do ensino superior já experimentado pelo Esta-do. Chega em 2013, tendo percorrido 47 municípios onde beneficiou e con-tinua beneficiando um total de mais de 15 mil pessoas. O trabalho em levar o ensino a lugares tão distantes come-çou a ser implementado no início dos anos 80 e, de lá pra cá, as atividades se expandiram significativamente, por meio de projetos especiais de forma-ção superior ou pela instalação de uni-dades acadêmicas, onde a Instituição desenvolve o ensino, a pesquisa e a extensão.

Em Imperatriz, segunda maior ci-dade do Estado, está o mais antigo campus da Universidade no continen-te. Lá, os alunos e professores come-moram uma recente vitória: a entrega do prédio que vai abrigar o campus avançado da Universidade, localizado a cerca de dez quilômetros do centro da cidade. Para entender o projeto de interiorização, assim como o destaque que alcançou nos últimos anos, é pre-ciso compreender que este faz parte

de um trabalho que começou ainda na gestão do ex-reitor José Maria Ramos, primeiro reitor da UFMA a idealizar a interiorização como uma das políticas prioritárias da Instituição. De acordo com o advogado e professor aposen-tado da Universidade, a instalação do campus de Imperatriz foi uma grande conquista para todo o Estado, em es-pecial para a região Tocantina que, na ocasião, decretou inclusive feriado, re-cebendo a Administração Superior da UFMA com festa.

Ele contou que o início do proje-to de interiorização fez parte de um planejamento executado desde os pri-meiros dias de sua gestão, e escolheu Imperatriz como a primeira cidade para a instalação de cursos da UFMA devido à sua importância política e econômica. “Era preciso estabelecer um plano viável para desenvolver a Universidade. Já naquela época, acre-ditávamos que era preciso atender não somente às demandas da capital, mas também do continente que necessita-va de uma qualificação superior espe-cífica. Uma demanda que só poderia ser oferecida por meio da instalação de novas unidades”, afirmou o ex-rei-tor da UFMA.

Posteriormente, José Maria Ramos buscou a implantação de polos de de-senvolvimento dos cursos de ensino superior também nas cidades de Baca-bal, Pinheiro e Chapadinha. “A retri-buição simbólica pela implantação do curso foi que, em 1977, eu fui convida-do a ser paraninfo da primeira turma de formandos em Imperatriz”, disse o ex-reitor ao explicar que os primeiros cursos da Universidade levados da ca-pital para o continente, foram justa-mente os cursos que já funcionavam em São Luís e buscavam atender as reivindicações, princi-palmente, na área do Di-reito e da Educação.

A UFMA em Im-peratriz hoje

A t u a l m e n -te, Imperatriz possui um polo localizado no centro da cidade e um outro, que já está funcionan-do no bairro Bom Jesus. Aos poucos, a Instituição tem contri-buído para tornar a cida-

de um dos maiores polos universitá-rios da região com projetos de refor-mas, ampliações e melhoria das suas instalações.

O compromisso assumido pela atual gestão do reitor da UFMA, Natalino Salgado Filho, viabilizou a compra de equipamentos, reformas, ampliações e ofertas de novos cursos e espaços que agora têm permitido que alunos e professores possam, a partir do tripé máximo da Instituição

- ensino, pesquisa e extensão - encontrar meios não

apenas para formar, mas também

para criar no-vos conhe-

c i m e n t o s , ao mesmo tempo em que alia a e x t e n s ã o como vetor para con-

tribuir dire-tamente com

a realidade da cidade de Impe-

ratriz e região.

Trinta anos depois do primeiro projeto de planejamento que visava a interiorização do ensino superior do Maranhão,a UFMA consolidou nos últimos cinco anos a proposta de maior sucesso neste sentido

INTERIORIZAÇÃO

“Nos últimos cinco

anos a UFMA expandiu as suas ações de interiorização,

buscamos novas parcerias nos mu-nicípios maranhenses e atuamos com

projetos de formação de professores, dentre outros. Com ações planejadas a Assessoria de Interiorização, está fortale-cida, desenvolvendo um trabalho de acor-do com as políticas da UFMA que  têm o  compromisso de crescer com qualida-

de, inovação e inclusão social”,  dis-se a Assessora de Interioriza-

ção, Cenidalva Miranda de Sousa Teixeira.

O Centro de Ciências Agrárias e Ambientais (CCAA) da Universidade Federal do Maranhão está localizado na cidade de Chapadinha. Desde 2007, vem passando por seguidas reformas, ampliação de suas instalações visando o incentivo à pesquisa, ao ensino e a extensão universitária, tanto é que em 2011 recebeu o primeiro curso de pós‐graduação da UFMA no continente. Somados estes avanços, a Universidade beneficia não apenas a comunidade acadêmica da cidade onde está instalado o CCAA, mas toda a região circunvizinha da qual faz parte, onde permite a produção de novos conhecimentos, dando condições para o desenvolvimento social e econô-mico da região do baixo Parnaíba.Ch

apad

inha

Também na região do baixo Parnaíba está o campus de São Bernardo. Tendo seu funcionamento iniciado em 2010, na gestão do reitor Natalino Salgado Filho, o campus apresenta desde o seu início a proposta de instalar cursos com formato ino-vador dentro de metas qualitativas do programa de Reestruturação e Expansão das Universidades. Depois de três anos, a experiência no campus de São Bernardo está se consolidando e, nos próximos anos, vai formar profissionais que devem atuar em licenciaturas interdisciplinares, replicando conhecimento e melhorando o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da região.

O campus de São Bernardo possui ao todo 31 hectares e um prédio com salas de aulas, auditório climatizado com 200 lugares, biblioteca, infraestrutura com per-fil inclusivo e um projeto de urbanização completo. Atualmente, está sendo palco de uma atividade pioneira: “Tablet Offline”, projeto de pesquisa desenvolvido pelo Núcleo de Educação a Distância da UFMA, baseado em uma iniciativa piloto para permitir acesso à internet de alunos e professores em ambiente virtual de apren-dizagem por meio de plataforma instalada em tablets disponibilizados aos partici-pantes do projeto.

São

Bern

ardo

No centro do estado do Maranhão, na cidade de Grajaú, a UFMA está presente por meio de um campus que oferece cursos de licenciatura interdisciplinar, além de cursos à distancia voltados para professores da rede pública de ensino que têm a oportunidade de fazer a sua primeira, ou até mesmo, a sua segunda graduação.

Estas licenciaturas que são ofertadas pela Universidade no município, e em outros, são o resultado de uma proposta pensada no Seminário “Construindo Licenciaturas Inovadoras”, promovido pela Pró-reitoria de Ensino (Proen) da Universidade Federal do Maranhão em 2009, mesmo ano em que a UFMA ini-ciou o projeto de construção do seu campus padrão na cidade de Grajaú.

Gra

jaú

A Universidade atende à região da baixada maranhense por meio de ações de projetos especiais de interiorização do ensino e com um Campus em pleno fun-cionamento. Para os moradores da cidade e das regiões vizinhas, oferece cursos de licenciatura em Ciências Humanas, Ciências Naturais e cursos de especializa-ção à distância. Nestes cursos, professores e alunos, juntos, estão desenvolvendo pesquisas e fazendo a extensão universitária acontecer, tanto que em 2013 vão ganhar reforço com a instalação de novos cursos, ampliando as possibilidades de formação da população maranhense.

Pinh

eiro

A Universidade Federal do Maranhão está presente em Bacabal com um Cam-pus III ampliado. A unidade da UFMA no município, desde 2007, passou por refor-mas e construção de um novo prédio que modificou a fisionomia da Instituição na cidade, que agora oferta além de cursos de graduação, formação continuada.

A UFMA em Bacabal conta, atualmente, com um prédio padrão tal como na maioria dos outros campi, e os recursos humanos têm sido uma área que vem recebendo grandes investimentos, que lhe faz galgar novos caminhos em busca da instalação de uma pós-graduação no campus.

Bac

abal

Reativado em 2007, o Campus VII da Universidade Federal do Maranhão está localizado na cidade de Codó, onde mantém em funcionamento cursos de licenciatura em Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Por meio da iniciativa da atual gestão da UFMA, a unidade ganhou um novo projeto infraestrutural já concluído e que contemplou a construção de um muro guarita em seu pórtico, além de um edifício padrão com salas de aula, laboratório para a prática do en-sino e da pesquisa, auditório e uma biblioteca, entre outras instalações.

Codó

Em breve, a UFMA vai contar com seu mais novo campus, em BalsasA atual gestão da UFMA vai instalar, no município de Balsas, seu mais novo campus. Na região onde a economia baseia-se na produção de produtos extrati-vistas e na agropecuária, a Universidade vai ocupar um terreno de cerca de 120 hectares. Para sua construção e instalação a Instituição de Ensino Superior já possui recursos garantidos por meio do Governo Federal. A intenção é que sejam instalados cursos na área das engenharias, propiciando formação dos maranhenses de forma coerente com a demanda da região, que, atualmente, apresenta um dos mais vertiginosos processos de crescimento do Maranhão. Enquanto o campus é implantado, os novos cursos já vão estar em funcionamento, a partir do segundo semestre de 2013.

O Centro de Ciências Sociais, Saúde e Tecnologia (CCSST) já atua na cidade de Imperatriz desde a década de 80. Em 2010, o campus ganhou curso de licen-ciatura em Ciências Humanas e Naturais. Hoje possui oito cursos de ensino superior, um Mestrado em Ciência dos Materiais e um curso de Medicina que esta em fase de instalação no seu mais novo campus - Bom Jesus, que foi re-centemente inaugurado na cidade.Im

pera

triz

Page 19: Jornal Cidade Universitária maio 2013

19

Junho de 2013 :: Cidade Universitária

HUUFMA: uma referência no atendimentoe em serviços hospitalares

SAÚDE

>> SANSÃO HORTEGAL

Da sua criação na década de 60 como unidade ligada ao Instituto Nacional de Pre-vidência Social, INSS, até a

sua transformação em Hospital Escola da Universidade Federal do Maranhão, o Hospital Universitário se tornou uma referência na realização de procedi-mentos de média e alta complexidade. Por reunir em suas atividades o ensino, a pesquisa e a extensão universitária nas suas rotinas, o HUUFMA foi eleito como a Melhor Organização Pública do Maranhão em 2012, um reconhecimen-to dado pelo Ministério, e que reflete a excelência dos serviços que o Hospital desenvolve.

O Hospital Universitário da UFMA possui mais de dez premiações, entre as quais, estão inúmeros títulos e cer-tificações que expressam a importân-cia e o crescimento da Instituição de 2007 a 2013. Dos últimos cinco anos, cabem dois prêmios de destaque que projetaram o Hospital nacional e inter-nacionalmente. O primeiro deles foi o reconhecimento do HUUFMA como o terceiro melhor no ranking dos Hospi-tais Universitários do Brasil, segundo pesquisa realizada pelo Ministério da Educação.

No que se refere ao reconhecimento internacional, o HUUFMA está entre as melhores instituições de saúde do mundo correspondente à divulgação de conteúdos na internet sobre produção acadêmica, informações institucionais e serviços, de acordo com o resultado da Webmetric Ranking Web of World Hospitals.

InfraestruturaA projeção que o Hospital Escola da

Universidade ganhou, permitiu que a atual gestão da UFMA pudesse pleitear reforços orçamentários e novos inves-timentos para o complexo hospitalar, tanto é que no final de 2012, o Minis-tério da Saúde anunciou investimentos de mais de R$ 10 milhões para a aqui-sição de equipamentos e obras de rees-truturação da infraestrutura do Hospi-tal. “Estes recursos orçamentários são o resultado do trabalho e do mérito de profissionais e gestores do HU, até porque os repasses financeiros desta natureza dependem do cumprimen-to de algumas proposições estipuladas pelo Ministério.  Com estes recursos vamos continuar ampliando o Hospi-tal Universitário, oferecendo melhores estruturas para o desenvolvimento do

ensino, pesquisa e extensão, e princi-palmente, para melhoria dos serviços de referência aos usuários da rede do Sistema Único de Saúde”, destacou o reitor da Universidade Federal do Ma-ranhão, Natalino Salgado Filho. 

Atualmente, o Hospital Universi-tário possui 573 leitos digitais, sendo 63 leitos na UTI (Neonatal, Adultos e Pediátricos) e 22 leitos de isolamentos, além de 16 salas de cirurgias. Nas suas unidades hospitalares e nos prédios anexos, o HU conta com 25 obras de reforma e ampliação em todas as gran-des áreas. Quando concluídas e entre-gues à comunidade, os serviços insta-lados nestes novos espaços vão con-tribuir diretamente com o tratamento dos pacientes do hospital e dos três mil profissionais que circulam diariamente dentro das três unidades que compõem o complexo do Hospital Universitário da UFMA o Presidente Dutra, o Mater-no Infantil e o Huzinho.

Novos rumosCom a chegada dos novos investi-

mentos e ampliação da infraestrutura Hospitalar, o HUUFMA chega agora a uma nova etapa de sua trajetória. Tra-balha incessantemente para ampliar os

serviços oferecidos à população e à co-munidade universitária da UFMA, se-guimentos que cresceram junto com a exigência de uma demanda maior a ser ofertada pelo Hospital. É na busca de alocar e captar recursos, que o HUU-FMA assinou o termo de implantação da Empresa Brasileira de Serviços Hos-pitalares (EBSERH) empresa pública, criada pelo Governo Federal, com per-sonalidade jurídica de direito privado.

À frente da administração do HUU-FMA, a EBSERH vai administrar o com-plexo hospitalar sem que isso signifique a privatização dos seus serviços, que vão continuar a ser completamente gratui-tos, tanto no atendimento médico hos-pitalar e ambulatorial, quanto na parte de formação de seus colaboradores, no ensino, na pesquisa e na extensão. Nesta área onde o corpo clínico do HU e os pesquisadores da UFMA já trabalham juntos para resolver as complexidades das doenças humanas e desenvolver no-vos e melhores tratamentos vão, com a chegada da Empresa Brasileira de Servi-ços Hospitalares tornar possível a assis-tência integral aos pacientes, garantindo que o processo ensino-aprendizagem dentro do complexo aconteça com uma segurança hospitalar ainda maior.

Títulos e certificações de reconhecimento dos serviços oferecidos pelo Hospital consolidam uma trajetóriae apontam para os novos rumos que o HUUFMA deve seguir de agora em diante.

///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////// //////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

Page 20: Jornal Cidade Universitária maio 2013

20

Cidade Universitária :: Junho de 2013

Exaltação à Universidade Federal do MaranhãoA Universidade ganhou no último ano, o seu pri-meiro Hino. A composição representa a história da Universidade e seus compromissos com a socieda-de por meio do exercício dos pilares que a susten-tam como Instituição do Ensino Superior.

O hino foi eleito por meio de concurso promo-vido pelo Departamento de Assuntos Culturais da Universidade, que teve como vencedor o aluno do

curso de Música, Gabriel Asase Veloso Costa, e foi cantado pela primeira vez na abertura da 64ª Reu-nião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, em julho na Cidade Universitária.

A Comissão de Seleção do Hino foi compos-ta pela professora da UFMA, Verónica Pascucci, pelo Maestro Joaquim Santos e pela Maestrina Angélica Vieira.

Cidade Universitária :: Junho de 2013

Reitor Natalino Salgado Filho entrega, durante cerimônia de palmas Universitárias,prêmio ao vencedor do concurso que elegeu o Hino da UFMA

HINO DA UFMANo saber alicerçada desde a sua fundaçãoAmiga da virtude e da razãoSeus projetos visam sempre social transformaçãoEmbasada no poder da educaçãoNo horizonte a despontarA esperança a raiarO esplendor e brilho magistralDeste imenso patrimônio sem igualEnsino Pesquisa e extensãoUniversidade Federal do Maranhão

Em cinquenta e três gerada por triuna convençãoO início de uma história em ascensãoPor decreto instituída, obtendo aprovaçãoDo conselho para sua execuçãoNo horizonte a despontarA esperança a raiarO esplendor e brilho magistralDeste imenso patrimônio sem igualEnsino Pesquisa e extensãoUniversidade Federal do Maranhão

Grandes nomes titulaste, vera capacitaçãoPrestígio por labor e atuaçãoFormadora inesgotável, forte e sempre em progressãoProvedora de talento e instruçãoNo horizonte a despontarA esperança a raiarO esplendor e brilho magistralDeste imenso patrimônio sem igualEnsino Pesquisa e extensãoUniversidade Federal do Maranhão

Quão notáveis os teus frutos,qualidade é o teu brasãoModelo para o Estado e NaçãoDifusora da ciência,procelosa em expansãoOs seus Campi sãocompletos em açãoNo horizonte a despontarA esperança a raiarO esplendor e brilho magistralDeste imenso patrimônio sem igualEnsino Pesquisa e ExtensãoUniversidade Federal do Maranhão

Foto: Sansão Hortegal

Data: 07.07.2012

Autor: Gabriel Asase Veloso Costa

Idealizador: Natalino Salgado Filho