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JORNAL CIDADE URUAÇU GOIÁS, 16 A 31 DE MARÇO DE 2016 - EDIÇÃO 231 - ANO XIV - R$2,50 WWW.JOTACIDADE.COM EDITOR-CHEFE: JOTA MARCELO JORNAL CIDADE - DISTRIBUIÇÃO DE PÁGINAS JORNAL CIDADE - ACONTECIMENTOS MUNDIAIS (PÁGINAS POSTADAS NO SITE WWW.JOTACIDADE.COM) Capa ............................................................................. 1 Opinião....................................................................... 2 Cidade......................................................................... 3 Cidade......................................................................... 4 Cidade......................................................................... 5 Comunidades ........................................................... 6 Comunidades ............................................................7 Comunidades ........................................................... 8 Turismo - Cancún, cidade do Estado de Quintana Roo (México), é um dos principais destinos turísticos do mundo quando se pensa em praias. Bastaria andar por alguns metros de suas areias finas em perfeita harmonia com o mar azul-turquesa para ser conquistado pelo lugar. É um destino completo, e isso a torna impressionante. Ao longo da zona hoteleira, o oceano muda e vai desde um mar piscininha a um com ondas agitadas. E, Cancún vai muito além das praias. (Fonte: ‘guia.melhoresdestinos.com.br’) JORNAL CIDADE - CONTATOS COM A REDAÇÃO *www.jotacidade.com *blogdojornalcidade.blogspot.com *www.facebook.com/jota.marcelo.7 *@jornalcidade *(62) 3357-4158 *8500-1331 *9657-1441 *[email protected] JC (IMPRESSO): DESDE FEVEREIRO/2002 - JC (ON-LINE): DESDE SETEMBRO/2005 Visite Uruaçu, ‘Terra do Caju’ e do Lago Serra da Mesa ‘Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem.’ - Salmo 126:1 JC (BLOG DO JORNAL CIDADE): DESDE JULHO/2008 Eunice Faria, prefeitável de Uruaçu: ‘Nós merecemos uma cidade melhor’ CIDADE - Páginas 4 e 5 Em entrevista, Eunice Aparecida Faria (Eu- nice, Professora Eunice ou Nice), prefeitável pelo PDT, comenta diferentes assuntos e, diz que Uruaçu pode melhorar: “Quero muito acreditar que tem jeito sim e prego isso, mas sei que fácil não é!”. Informando que anda e dialoga, expõe: “Estamos trabalhando, dentro das normas eleitorais, falando para os amigos, conhecidos, pessoas da sociedade em geral que temos o ideal de administrar Uruaçu”. Sobre a nova sigla, categoriza: “O PDT é o partido que mais cresce em Goiás e em Uruaçu não é diferente”. Leia sobre esses e outros temas. Prefeitável Eunice, na entrevista: “Continuamos com o mesmo ideal e objetivo de querer uma cidade melhor, de querer trabalhar em prol do nosso povo, porque merecemos uma cidade melhor e é por isso que estamos nesta luta” Márcia Cristina

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JORNAL CIDADEuruaçu GoIÁS, 16 a 31 de Março de 2016 - edIçÃo 231 - ano xIV - r$2,50 www.jotacIdade.coMedItor-chefe: jota Marcelo

jornal cIdade - dIStrIBuIçÃo de PÁGInaS jornal cIdade - acontecIMentoS MundIaIS

(PÁGInaS PoStadaS no SIte www.jotacIdade.coM)

capa ............................................................................. 1opinião ....................................................................... 2cidade......................................................................... 3cidade.........................................................................4

cidade......................................................................... 5comunidades ........................................................... 6comunidades ............................................................7comunidades ........................................................... 8

turismo - cancún, cidade do estado de Quintana roo (México), é um dos principais destinos turísticos do mundo quando se pensa em praias. Bastaria andar por alguns metros de suas areias finas em perfeita harmonia com o mar azul-turquesa para ser conquistado pelo lugar. É um destino completo, e isso a torna impressionante. ao longo da zona hoteleira, o oceano muda e vai desde um mar piscininha a um com ondas agitadas. e, cancún vai muito além das praias.

(fonte: ‘guia.melhoresdestinos.com.br’)

jornal cIdade - contatoS coM a redaçÃo

*www.jotacidade.com *blogdojornalcidade.blogspot.com*www.facebook.com/jota.marcelo.7 *@jornalcidade

*(62) 3357-4158 *8500-1331 *9657-1441 *[email protected]

jc (IMPreSSo): deSde feVereIro/2002 - jc (on-lIne): deSde SeteMBro/2005

Visite uruaçu, ‘terra do caju’ e do lago Serra da Mesa‘Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem.’ - Salmo 126:1

jc (BloG do jornal cIdade): deSde julho/2008

Eunice Faria, prefeitável de Uruaçu: ‘Nós merecemos uma cidade melhor’

CIDADE - Páginas 4 e 5

Em entrevista, Eunice Aparecida Faria (Eu-nice, Professora Eunice ou Nice), prefeitável pelo PDT, comenta diferentes assuntos e, diz que Uruaçu pode melhorar: “Quero muito acreditar que tem jeito sim e prego isso, mas sei que fácil não é!”. Informando que anda e dialoga, expõe: “Estamos trabalhando, dentro das normas eleitorais, falando para os amigos, conhecidos, pessoas da sociedade em geral que temos o ideal de administrar Uruaçu”. Sobre a nova sigla, categoriza: “O PDT é o partido que mais cresce em Goiás e em Uruaçu não é diferente”. Leia sobre esses e outros temas.

Prefeitável Eunice, na entrevista: “Continuamos com o mesmo ideal e objetivo de querer uma cidade melhor, de querer trabalhar em prol do nosso povo, porque merecemos uma cidade melhor e é por isso que estamos nesta luta”

Márcia Cristina

oPInIÃo2 - jornal cidade (PÁGIna PoStada eM www.jotacIdade.coM) uruaçu, 16 a 31 de março de 2016

Imagem... - Ontem Imagem... - Hoje...Aconteceu dia 28 de março, no edifício-sede do Conselho Federal da

Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Brasília, a homenagem da en-tidade ao Dia Internacional da Mulher, cerimônia que oficializou também a proclamação de 2016 como o Ano da Mulher Advogada. As informações são da Assessoria de Comunicação da entidade. O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, abriu os trabalhos da sessão especial. “Termos aqui hoje todas as legítimas representantes da advocacia brasileira é motivo de orgulho e honra. Cada vez mais precisamos afirmar e reafirmar a inclusão definitiva das mulheres nas instâncias deliberativas da nossa Ordem. Por isso, proclama-se o ano de 2016 como o ‘Ano da Mulher Advogada’, com total protagonismo fe-minino”. Ele deu posse formal às integrantes da Comissão Nacional da Mulher Advogada, designadas dia 8 de março: Eduarda Mourão (presidente), Helena Delamonica (vice-presidente) e Florany Mota (secretária-geral), que, no ato, representaram as demais integrantes do grupo. De Uruaçu, a advogada Kátia Pereira dos Santos Paiva é a secretária-geral da Comissão da Mulher Advogada (CMA) da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção de Goiás (OAB-GO).

Editorial

DR. JOÃO JOAQUIM DE OLIVEIRA é especialista em Medicina Interna e Cardiologia, Assistente do Serviço de Cardiologia e Risco Cirúrgico do Hospital das Clínicas-Faculdade de Medicina/Universidade Federal de Goiás - Goiânia; membro Sociedade Brasileira de Cardiologia; e, Estudante de Filosofia

A relação entre pais e filhos tem mudado em muitos aspectos.

Muito se tem discutido nos últimos anos sobre as relações humanas, sobre as relações dos citadinos, das pessoas com outras da mesma categoria, com as instituições públicas ou privadas e com o Estado (organização político-administração de um povo). Não se esquecendo também uma criação clas-sificatória (não exclusiva do Brasil), a que se chama de cidadão. No aqui nomeado, cidadão é aquele indivíduo, pessoa; no gozo ou usufruto de direitos civis e políticos e que volta e meia, mas que deveria ser uma constante que é também a consciência e obrigação de deveres e obediência às normas e leis dessa nação de que ele, cidadão (ã) faz parte.

Quando se fala em cidadão, lembra-me a cidade de Roma, na época de seu esplendor, antes da ruína do Império Romano. O termo cidadão foi criado no auge da instituição política daquele povo. Receber o título de cidadão romano era uma credencial honorifica de alta dignificação. Era um passaporte de trânsito para o mundo.

Quanta decadência e depreciação nessa categoria de pessoas. Para o estamento e legislação brasileira (Constituição, Código Civil) cidadão (ã) é todo o que porta um RG, título de eleitor e CPF, nada mais é exigido. Até presidiário (de cadeias), com tornozeleira eletrônica ou domiciliar, são considerados cidadãos. Antes do trânsito em julgado, eles têm direito a tudo; até votar e escolher nossos representantes dos Poderes Executivo e Legislativo. São fatos e verdades ex-clusivas do Brasil; igual à Jabuticaba, mensalão e petrolão. Só vingam em nossas terras.

Não muito diferente se tornaram as relações do indivíduo; aqui falamos mais das crianças e dos jovens no am-biente das famílias e com toda forma de instituições pedagógicas. Escolas de maneira exemplar. A escola era uma etapa tão importante (deveria ainda estar com esta importância nos dias desta crônica) na formação do indivíduo que o sonho de muitas famílias era deixar o adolescente no colégio em regime de internato. Alguns se notabilizaram nessa tão nobre missão pedagógica que foram objeto de filmes e livros. Cito um como exemplo, o Ateneu, de Raul Pompeia. Penso eu que o primeiro grupo social e instituição determinante, preponderante e capital na constituição, na formação, na conduta e do caráter da pessoa humana seja a família. Com algumas exceções, nós somos o corolário, o produto, a arte final de nossa família. Cada um é uma extensão da educação recebida dos pais. Isto, bem entendido, em todos os atri-butos que iremos levar para sempre em nossas vidas. Dos mais simples gestos e atitudes como educação alimentar, higiene, disciplina e organização com nossos pertences e objetos pessoais e domésticos, até com nossos sentimentos de afeto, generosidade, honestidade e senso de civilidade com as pessoas, com as instituições públicas ou privadas e com o meio ambiente.

O segundo grupo social com o qual o ser humano estabelece um vínculo de grande significado se chama escola. Tal contato e convivência ganha relevo e influência não só na formação de co-nhecimentos técnico-científicos, mas no perfil e qualificação civil (de civilidade), moral e ética, do indivíduo nomeado pela Constituição como cidadão.

Ao que assistimos hoje, na era da internet e das tecnologias massivas da informática? Todos assistimos ao

SAÚDE DOCORAÇÃODoutor João Joaquim de Oliveira

A sociedade, o Estado e as famílias na criação de deformados de caráter

também massivo apodrecimento dos valores cívicos e formação moral e éti-ca de nossas crianças e nossos jovens. Obrigações e exigências estas, não dos estabelecimentos de ensino; mas de forma criteriosa, severa e continuada das famílias.

As relações pais/filhos nestes tem-pos de tanta tecnologia têm se resvala-do para a absoluta tolerância, leniência e ausência de qualquer limite. Sejam esses limites nas atitudes as mais co-mezinhas no ambiente doméstico, no tratamento com os membros parentais, nos espaços públicos ou privados.

O Brasil chegou a um descalabro tão aviltante nas relações humanas que se criou, por exemplo, o instituto da prisão domiciliar e da tornozeleira ele-trônica. Além das instâncias judiciais (1ª, 2ª, 3ª), até prescrição dos crimes ou indulto de Natal. Na deseducação das crianças e dos jovens o Estado (Judi-ciário) também deu a sua contribuição. Foram criados o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Lei da Palmada. Através dessas leis, crianças e jovens podem denunciar os pais por algum corretivo infracional.

Enfim, pelo cheiro da brilhantina, pela leniência e omissão das famílias, pela distração crescente dos pais; espe-cialmente aqueles entretidos juntos aos filhos em seus smartphones, em suas redes sociais; por tudo isso e também corroborado pelo Estado estamos cada vez mais criando monstrinhos e deformados de caráter e de cidadania (termo em moda) em nossa sociedade. Quão triste!

[email protected] * Acesse www.jjoaquim.blogspot.com.br

...Pastor Gilmar Geraldo de Sousa (Gigi), da Igreja do Evangelho Quadran-gular (IEQ) – Uruaçu. Pessoa versátil, é pai de família; religioso fervoroso; desportista; professor de educação física nas redes municipal/estadual e particular de ensino; treinador; pequeno produtor rural; além de ter sido artista altamente requisitado das escritas/pinturas nos anos 1980 e 1990, deixando a profissão no início dos anos 2000, de olho na própria saúde (o cheiro das tintas estava lhe prejudicando). Pré-candidato a vereador uruaçuense em 2016 pelo PTC, Gigi é daqueles que sabe valorizar o quanto é importante legislar com qualidade (Márcia Cristina).

Crise geral: o Brasil, Goiás, Uruaçu não podem perder

‘...Não estão conseguindo

vender sequer

um mil reais por semana’

O Brasil vivencia, claras crises moral, econômica, política, institucional, social, com a população expressando, sob alta porcentagem, cada vez mais não confiar nos políticos e partidos. Hoje são quase 10 milhões de desempregados, maior número desde 2012 e, esse desajuste pode resultar em outros milhares de desocupados, pois fechamentos de vagas e demissões não cessam. As famílias passam por dificuldades ao extremo. Grandes projetos, obras de pesos regional e nacional públicos estão em ritmo lento ou paralisa-dos, inclusive no Centro-Oeste do país, em Goiás, no Norte goiano e em Uruaçu. Portas de pequenos, médios e grandes comércios e indústrias estão fechando em proporção enorme. Médios e grandes empreendimentos uruaçuenses não estão conseguindo vender/negociar sequer um mil reais por semana.

Em Goiás, dia 17 de março, durante entrevista coletiva para rádios, o governador Marconi Perillo (PSDB) discorreu sobre o cenário político e econômico nacional, ponderando que no atual quadro político e econômico que o país atravessa, o mais importante é que o governo federal se esmere em tirar o país da enrascada econômica em que se encontra. “O povo está impaciente com razão. Eu nunca vi uma crise econômica tão grave como essa. E nunca vi uma crise de corrupção tão grave como essa”, alertou.

Antes, em 15 de fevereiro, ao falar (na abertura dos trabalhos deste ano da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás) da crise econômica sinônimo de efeitos nefastos na economia dos Estados, José Eliton (PSDB), vice-governador de Goiás e secretário estadual da Segurança Pública, expôs (exercendo o cargo de governador em exercício) que ela resulta da irresponsabilidade de governos que jogaram por terra as conquistas da estabilidade econômica. “Governos que são formados pelos mesmos par-tidos políticos que ora tentam desmerecer os avanços que alcançamos juntos em Goiás”. E: “São os autores dos maiores escândalos de corrupção da história do Brasil, que trans-

formaram o espaço público em balcão de negócios pessoais; espoliaram nossas estatais, dilapidaram as contas públicas e são os autores dos maiores atos de irresponsabilidade fiscal de que se tem notícia”, continuou.

Em dados da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), apesar de boas expectativas, dia 1º de abril, especialistas alertaram para a crise que se alastrou e, que apesar de, durante a Exposição das Tecnologias Voltadas ao Desenvolvimento da Pecuária (ExpoPec), muitos palestrantes terem apresentado um recorte extremamente favorável

da Pecuária de Corte em Goiás – sublinhando, principalmente, uma maior preocupação do produtor com a qualidade do alimento –, a economia ain-da não está em completa sincronia. A crise econômica afeta diretamente a atividade.

Fabiano Tito Rosa, gerente nacional de compras dos frigoríficos Minerva e, Lygia Pimentel, sócia-diretora da Agrifatto, bateram nesta tecla, cha-mando atenção dos pecuaristas presentes sobre a crise econômica que afeta diretamente a atividade. “Este é um ano de muita incerteza e volatilidade dos preços. Ou seja, um ano de risco”, afirmou Tito Rosa. Até agora, no ano de 2016, segundo dados do Minerva, há um menor abate de fêmeas, se comparado ao ano passado, o que significa retenção de matrizes para

melhores resultados genéticos. Para Lygia Pimentel, “os resultados das medidas adota-das são retração econômica, desemprego, inflação, real depreciado e desequilíbrio das contas públicas. E isso tudo acaba refletindo nos pecuaristas, também”, justificou. Para ela, a escassez de dinheiro no país começa a afetar o agronegócio com o crédito rural mais caro e as exigências dos bancos cada vez mais severas. Com o Brasil em baixa, economicamente falando, o real fica em baixa e o dólar, consequentemente, em alta, o que gera mais custos para o produtor.

EXPEDIENTEeditor-chefejosé Marcelo lopes dos reis (jota Marcelo)

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editores/colaboradoresPolítica - jota Marcelo/(62) 8500-1331comunidades - Márcia cristina/9657-1441cidade e, cultura & educação - redaçãoSocial - Márcia cristina (2197/drt-Go)

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os artigos, as colunas assinadas, declarações expostas e Informes são de inteira responsabilidade de seus autores ou entrevistados, e não refletem necessariamente, a opinião do jornal. os editores ou colaboradores e divulgadores ou serviços não têm vínculos empregatícios com o jornal.

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3 - jornal cidade (PÁGIna PoStada eM www.jotacIdade.coM) uruaçu, 16 a 31 de março de 2016cIdade

CIDADE

SINDIURUAÇU faz novos investimentos em segurança e telefonia

Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uruaçu, presidido por Mário Ribeiro Fi-lho (Marinho), prossegue reali-zando diferentes investimentos, inclusive em segurança.

No quesito segurança foram

instaladas recentemente TV/câ-meras de segurança internas e externas com gravação/monito-ramento 24 horas. O sistema de monitoramento com câmeras in-tegrava objetivo de algum tempo; antes, foram empreendidos outros investimentos nessa área.

“A nova medida proporciona maior segurança, ajuda identifi-car e até combater ações contra o patrimônio do Sindicato. No mundo e, em Uruaçu não é dife-rente, somos obrigados investir em segurança privada”, comenta Marinho, que relembra: no primei-ro semestre de 2013, a porta da então sede provisória da entidade havia sido arrombada.

TelefoniaVisando aliar e interligar nú-

mero máximo de suportes que auxiliam o funcionamento do SINDIURUAÇU, ramais de te-lefone foram instalados em todas as salas, inclusive na mesa da sala de reuniões.

A sede própria da entidade foi inaugurada no segundo semestre de 2014 e, com o passar dos meses, a diretoria do Sindicato investe em bens móveis. Uma das conquistas mais recentes foi a compra de um ar-condicionado de grande porte para a sala de reuniões. As salas da presidência, da administração/recepção e da tesouraria também contam com ar-condicionado.

Um dos investimentos futu-ros projetados será a criação de bom Portal online, sendo que o mesmo será alimentado de forma permanente com conteúdos legais institucionais e jornalísticos.

MóvelContando com terreno próprio

e adequado, o SINDIURUAÇU pretende construir amplo espaço aberto, para realização de grandes reuniões e assembleias; eventos institucionais e sociais; e, aconte-cimentos comemorativos.

Idealização da atual presidên-cia, possuir, de fato, uma sede social é assunto que não fica sem ser comentado, mesmo com a

iniciativa exigindo aplicação de recursos altos. “Quem sabe, um dia, os nossos servidores públicos terão o seu próprio clube, para ali divertirem com suas famílias”, salienta Marinho, sindicalista de renome estadual e com destaque nacional (Informações: Asses-soria de Comunicação Social – ASCOM).

Novas conquistas do Sindicato dos Servidores Públicos, presidido por Marinho: TV/câmeras de segurança internas e externas com gravação/monitoramento 24 horas. Departamentos do SINDIURUAÇU estão integrados através de sistema telefônico

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Marinho aconselha que funcionalismo continue com previdência própria

Recentemente, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uruaçu comunicou estar prestando diversas informações e fazendo vários esclarecimentos referentes ao Fundo de Previdência do Mu-nicípio de Uruaçu (Uruaçu Prev) e, que a destituição do mesmo representa retrocesso, é prejudicial ao funcionalismo em geral (ativos, aposentados, pensionistas).

O presidente do SINDIURUA-ÇU, Marinho, alerta ser equívoca a iniciativa de providenciar abaixo-assinado em defesa da volta para o Regime Geral de Previdência Social (RGPS), que tem suas po-líticas elaboradas pelo Ministério da Previdência Social (MPS) e executadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). “Uma parte dos funcionários assinou, a prefeita [Solange Bertulino, do PMDB] e alguns vereadores defen-dem a ‘volta’ para o INSS, mas o que precisamos de fato entender é a importância do Fundo de Previ-dência para nós servidores e o que é para o município, pois oferece mais vantagens para o servidor e a Prefeitura. Uruaçu Prev representa economia para os dois lados, o ser-vidor tem a sua aposentadoria ga-rantida sem burocracia. No INSS, a alíquota é 22% da parte patronal. Hoje no município é recolhido 13,9%. Olhando em porcentagem dá em torno de 9%, parece ser pouquinho. Mas 9% de quase R$4 milhões é muita coisa por mês, é uma economia significativa para a Prefeitura”.

Segundo Marinho, o servidor precisa saber mais, “ter maior in-teresse, procurar saber mais sobre as vantagens, não permitindo que fique no prejuízo. Como que eu, os servidores queremos acabar com o Fundo de Previdência? Para tira-rem a nossa aposentadoria, nossa porcentagem de aposentadoria? Se voltar para o INSS, ao apo-sentar o servidor receberá menos 30%. Aposenta hoje recebendo mil reais? Com o INSS, aposenta recebendo só R$700. O que preci-samos é, ao invés de fazermos isso, lutarmos até a última instância para mantermos a opção atual: Uruaçu Prev”, opina Marinho.

Descontar no FPMPontuando que a desordem

no Fundo de Previdência existe devido atrasos da Prefeitura nas duas formas de recolhimentos, com sucessivos parcelamentos “justamente devido esses atrasos”, o SINDIURUAÇU sugere que – “para a bagunça acabar” –, as contrapartidas dos repasses previ-denciários possam ser descontadas

dos totais dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). “Abater no dinheiro que vem para a Prefeitura. É fácil, resolveu o problema! Enquanto eu estiver no Sindicato, não farei po-lítica, porque discordo da mistura política-questões administrativas e técnicas e, sim, defendo a valori-zação do funcionalismo, que pode contar com o Sindicato, pois essa é a nossa luta”, informa Marinho.

Manifestando que ninguém pode se beneficiar, obter vantagem pessoal, Marinho expõe: o posi-cionamento do SINDIURUAÇU é pela não volta ao INSS; pelo fim dos parcelamentos; pela boa con-duta de efetuar repasses mensais em dia, de preferência já abatido no FPM; e, pela seriedade máxima da parte de todas as frentes: Prefeitura, Fundo de Previdência, Conselho previdenciário e os servidores em geral. “Eu, desde que soube que a gestora do Fundo seria a Jakeline [Luiza Gonçalves Vaz], integrante da lista tríplice do Sindicato, fique feliz e ao visitá-la inicialmente, logo que tomou posse [início de dezembro de 2015], desejei toda boa sorte do mundo a ela e opinei que a responsabilidade estava em boas mãos. Eu realmente acredito muito na competência, qualidade e na honestidade da Jakeline”, con-clui. Também no Leandro [Marcos Vieira {tesoureiro}]. Eles têm certi-ficação necessária e são servidores corretos”, conclui.

Vereador quer apuração maiorDesde quando voltou ao cargo

de vereador (estava afastado pela Justiça Eleitoral) – final de novem-bro de 2015 –, Robson Pimentel (PTB) pede apuração maior e rigorosa na contabilidade geral do Fundo de Previdência, face a Ope-ração Miquéias, da Polícia Federal, deflagrada em 19 de setembro de 2013, com a meta de desarticular duas organizações criminosas sob atuações distintas: uma de lavagem de dinheiro e outra de má gestão de recursos de entidades previdenciá-rias públicas. Foi a primeira opera-ção da história da PF no combate a essa espécie de crime.

Na época, lembra o presidente Marinho, o Fundo de Previdência uruaçuense foi procurado e uma quantia foi transferida de aplicação financeira pública para aplicação financeira privada, com o montante só estando disponível para resgate daqui mais de duas décadas.

Na visão do parlamentar, de transparência maior, passando por detalhamento de dados e indo até auditoria externa, tudo é válido (Jota Marcelo).

Doutor Pedrinho: nomede peso do PPS de Uruaçu

Jota Marcelo

Presidido em Uruaçu por Nadir Arantes Carvalho (Dona Nadir), o PPS se fortaleceu em aspectos distin-tos para participar das eleições 2016, que dia 2 de outubro revelará o nome de quem governará e legislará a cidade nortense – prefeito, vice-prefeito e 13 vereadores.

Uma das conquistas do PPS é Pe-dro Gonçalves Moreira (doutor Pedri-nho), farmacêutico-bioquímico (com especializações) e sócio-proprietário do Laboratório Modelo, empresa referência e tradicional na região Norte goiana.

Pessoa íntegra, de reconhecida idoneidade moral na sociedade uru-açuense, o educado doutor Pedrinho também é comerciante e, integrante do Lions Clube de Uruaçu; e, do Sin-dicato Rural de Uruaçu (SRU).

Vereador no mandato 1997/2000 e um dos mais qualificados secretários municipais da saúde de toda a história da localidade, doutor Pedrinho teve acolhida calorosa no PPS, com a presidente considerando o novo filia-do como pessoa exemplar e quadro considerável para concorrer a um dos cargos disponibilizados. Zé Henrique, vereadoriável pela sigla, postou em rede social: ‘O PPS de Uruaçu se enriquece bastante com sua chegada

Dr. Pedrinho, e a nossa luta por uma Uruaçu melhor ganha mais força! Seja bem-vindo!’. Já o partido, em sua página no Facebook postou: ‘É com grande alegria que recebemos ex-vereador, grande líder político e expoente da tradicional família Moreira, Dr. Pedro Moreira, uma liderança de tanta representatividade em Uruaçu. Política séria é o nosso compromisso! Seja muito bem-vindo, amigo Dr. Pedrinho.’.

Cacife para prefeitoEm praticamente toda eleição

municipal das três últimas décadas, doutor Pedrinho foi espontânea e pu-blicamente lembrado por alas políticas para concorrer ao cargo de prefeito, sempre registrando agradecimentos, optando por concorrer apenas uma vez para vereador, quando, vitorioso, atuou em diferentes Comissões Per-manentes e no plenário da Câmara Municipal, portando desenvoltura positiva e atenção vital, para com os interesses da comunidade, benefician-do as zonas urbana e rural.

Ano passado e neste 2016, partici-pando de reuniões da frente partidária Democratas-PPS-PHS, também de-nominada grupo do Sindicato Rural (alusão ao Sindicato Rural de Uruaçu), doutor Pedrinho foi convidado para fazer uso da palavra, pautando suas

Doutor Pedrinho acredita no potencial de Uruaçu, cidade que ele sempre

defendeu. PPS saudando o novo filiado, que

na imagem está ao lado da

presidente Dona Nadir

falas para o lado motivacional, co-mentando que Uruaçu tem potencial para se tornar uma cidade referência – de forma consistente –, em variados segmentos, desde que haja interesse real da parte das iniciativas pública e privada.

O intuito da frente partidária é lançar candidatura para o Poder Exe-cutivo, encabeçando chapa majoritária (o Democratas apresentou oficialmen-te Machadinho como prefeitável) e, conforme o Jornal Cidade publicou em setembro, nesse trabalho ficara (e está) decidido, conforme afirma-tivas de suas lideranças: o nome a ser lançado candidato a prefeito será do Democratas, do PPS ou do PHS, o que significa destacar que a frente partidária não visa participar do processo sucessório emprestando vice-prefeitável para partido algum de outras correntes políticas.

A idoneidade, o sucesso como em-preendedor, a experiência profissional (iniciativas privada/pública) e de vida, o espírito compartilhador, os gestos/as práticas de extrema bondade são

alguns dos fatores que qualificam o reservado personagem desta reporta-gem para administrar Uruaçu, porém doutor Pedrinho, avesso a negociatas e à corrupção e homem que não tem o hábito de impor, avalia que o momen-to mais adequado para tomar a decisão de se candidatar a prefeito (ou a outro cargo eletivo) seja mais adiante, daqui quatro, oito, doze anos. Por agora, ele ajudaria participando da pré-campanha, através das reuniões. E, conforme as normas eleitorais, dentro da campanha, pedindo votos.

Mas, no Brasil e em todas as es-feras, em se tratando de política tudo é possível no quesito formação de chapas, tanto que doutor Pedrinho, naturalmente, já era pré-candidato a prefeito aclamado (por amigos políticos) em setembro, quando o JC focou diferentes nomes de prefeitá-veis defensores das cores da frente liderada pelo Democratas (presidido por Ozires Ribeiro Silva), PPS (de Dona Nadir) e pelo PHS (dirigido por doutor Alarico Júnior). Jogo aberto... Tudo é possível!

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4 - jornal cidade (PÁGIna PoStada eM www.jotacIdade.coM) uruaçu, 16 a 31 de março de 2016cIdade

Pré-candidata Eunice: ‘Continuamos com o mesmo objetivo de querer uma cidade melhor’Jota Marcelo

Entrevista pelo JC, Eunice Aparecida Faria (Eunice, Pro-fessora Eunice ou Nice), pré-candidata a prefeita de Uruaçu pelo PDT, explana diferentes temas, avaliando que a locali-dade do Norte de Goiás pode melhorar em distintos aspectos: “Eu quero muito acreditar que tem jeito sim, eu quero muito acreditar que os bons são maio-ria e nós merecemos uma cidade melhor. Nós temos que mudar em Brasília, em Goiânia temos sim, mas se começar a mudar aqui nós vamos chegar, lá com certeza”. Leia, nesta e na próxi-ma página.

Pessoa centrada, uma de suas características é a defesa do bom planejamento na Administração pública. Comente.

Tem que planejar! Não é isso o que percebemos. Eu vejo assim: se você não ouve a comunidade, o companheiro, acha que está tudo bem, está tudo normal. Você não vai melhorar em nada porque já está bem. Sempre digo que é preciso estar conversando com a comunidade, tendo contato com as pessoas que usam, por exem-plo, a área da saúde pública, para saber se realmente esse setor está atendendo as necessidades, se o usuário está sendo bem atendido ou não.

Uma vez mais pré-candidata a prefeita, como vão as suas atividades?

Sim, sou pré-candidata a pre-feita de Uruaçu. Nós estamos com essa meta, conversando com outras pessoas, fazendo visitas, dialogando com os amigos, porque o primeiro passo é esse. Temos que tentar buscar apoio dos amigos, da família, porque se os amigos e a família não forem favoráveis não tem como caminhar para frente. É uma coisa que temos no dia a dia nosso, sempre procurando pelas informações, tanto dos amigos, quanto da família e, se for positivo a gente segue em frente, se não, a gente recua. Estamos fazendo visitas, não vou dizer que andamos muito, mas estamos trabalhando, dentro das normas eleitorais, fa-lando para os amigos, conhecidos, pessoas da sociedade em geral que temos o ideal de administrar Uruaçu. Ainda tem um caminho longo pela frente.

Seu nome representa o novo e isso é favorável perante o elei-torado. Como se sente?

Não deixa de ser. E, vai de-pender também do nosso trabalho daqui para frente: se vamos conse-guir convencer as pessoas, porque hoje vejo a dificuldade maior que nós enfrentaremos, além do desgaste geral da classe política, desde lá de cima até aqui. O povo está descrente e, o eleitor ainda tem que enfrentar fila imensa para o recadastramento [biométrico]. Eu estive no Cartório, as pessoas

não estão gostando de votar faz tempo, tem que recadastrar, junta tudo isso e não compensa, porque ouvimos muito, sobre os políticos em geral: É tudo igual! A hora que chega lá não faz diferente não!. Eu quero muito acreditar que tem jeito sim, eu quero muito acredi-tar que os bons são maioria e nós merecemos uma cidade melhor. Nós temos que mudar em Brasília, em Goiânia temos sim, mas se começar a mudar aqui nós vamos chegar, lá com certeza.

Além de ter bom potencial eleitoral, sua pessoa é espécie de queridinha, muitos gostariam de tê-la como candidata a vice. De que forma lida com isso?

Nós estamos conversando, vejo que ainda é muito cedo para falar em y ou b. Ainda vai levar um tem-pinho, mas em momento algum fechamos as portas. As conversas são com diversas pessoas e, depois que eu vim para o PDT muitos ficaram felizes. Se de outro lado alguns acharam que eu estava atra-palhando, é gratificante você ouvir de alguém que você vai somar em algum lado, sinto lisonjeada, isso só aumenta a minha responsabi-lidade. Estamos aí conversando, espero realmente que possamos fazer uma coligação boa, com pessoas sérias que querem mudar, fazer alguma coisa diferente. Essa história de que todos são iguais já ouvi em diversas situações e aí a gente se pergunta: Será que vale a pena? Mas se eu acredito que é possível mudar esse quadro de descaso do nosso país inteiro, por isso não posso abandonar o barco, porque se abandono eu estou dan-do espaço para os demais.

Vereadoriáveis: o PDT lança-rá chapa competitiva?

Sim e lutaremos para eleger número máximo de colegas para a Câmara. Temos em torno de 15 nomes de homens e uns oito nomes de mulheres. Estamos com uma certa tranquilidade nessa situ-ação. Além da Tiana Barroso [Se-bastiana Paulino Bueno Barroso, presente na Redação, durante a entrevista], temos: Paulinho do Sacolão, Divino Negão [Divino Ferreira Maia], João Fonseca, Eduardo Jaguar, Manoel José

Alencar e outros bons nomes.Nota da Redação: outros pré-

candidatos a vereador pelo PDT: Ana Caroline Pereira dos Santos, Márcio Alves Santana (Pelé), Carlos Eder Santos, Cristiano Coutinho da Silva, Divina Maria Vieira, Guilherme Fontes Men-des, Hélio Rodrigues Félix, Hilda Gonçalves de Almeida e Miriam Cardoso de Souza.

Como foi a sua transição para o PDT?

Um momento difícil, pois foram muitos anos que militamos em um partido [PMDB], nunca tive pretensão de ser candidata, antes das eleições 2012, mas sempre gostei de estar no meio, acreditando naquela ideologia, naquela equipe, turma que sem-pre trabalhou ali. De repente, a gente começa a se sentir que não estava comungando com a forma de trabalhar, com as ideias [refe-renciando a Administração 2013-2016 de Uruaçu]. Num primeiro momento, pensei em ir embora para casa e cuidar da minha vida, minha família e deixar as coisas acontecerem, só que a partir do momento em que você tem um nome público a comunidade cobra isso. Quando a doutora Carla [de Oliveira Faria – advogada com atuação em Uruaçu; hoje vice-presidente da Comissão Provisó-ria do PDT local] e doutor Murilo [médico, esposo de doutora Car-la] telefonaram, me convidando para ir para o PDT, inicialmente assustei. Foi o que aconteceu. Eu avaliei, salientei que o PDT é um partido com o qual tenho certa afinidade. Conhecendo a história do PDT não tem esse que não se apaixona. Em Goiás, nós temos a Flávia Morais, deputada federal [em segundo mandato], fazendo trabalho belíssimo que admiro muito, sempre tendo o incentivo do esposo dela, o doutor George

Morais [médico; presidente do PDT em Goiás; prefeito de Santa Bárbara de Goiás-GO {1993-1996} e, de Trindade-GO {2001-2004 e 2005-2008}; deputado estadual {eleito para legislatura 1999-2003, em 31 de dezembro de 2000, renunciou para assumir a Prefeitura trindadense}; ex-presidente da Associação Goiana de Municípios {AGM}]. Então, esse conjunto positivo foi uma das coisas que me levou a dar o sim para eles, aceitando o convite. Valorizo demais o trabalho social que o partido e todos eles têm em Goiás e, sei que fiz boa opção.

Nota da Redação: a Provisória é composta também por José Car-los Ribeiro da Silva ([Zezinho] – secretário); Elenice Elvira Batista Santana (tesoureira); e, Paulo Alves Silva (membro).

Nota da Redação: entre as ati-vidades desenvolvidas, está o pro-grama Saúde em Movimento, com trabalhos assistenciais, ajudando usuários cuidarem da saúde e, que por diversas vezes contemplou a população de Uruaçu, conforme diferentes reportagens e notas publicadas pelo Jornal Cidade.

Sabe-se que foram cerca de 30 anos. A saída foi sem atrito?

Eu queria sair do PMDB, es-tava com isso na cabeça, apesar de ainda não ter falado nada com o PMDB, diante da Prefeitura e nem em casa, quando a doutora Carla e o doutor Murilo fizeram o convite. Logo, eles conversaram com a Flávia Morais, agendando uma visita comigo, em Goiânia, tivemos a reunião e oficializa-mos. Quando voltei de Goiânia, entreguei o cargo de secretária municipal, agradeci ao [Poder] Executivo e disse que não dava mais, expliquei o acontecido e a saída do partido. Vivemos em um país democrático, temos direito de ir e vir. Nos primeiros dias

considerei meio estranho, mas hoje está tudo bem. Militei 30 anos! Não teve discussão, agradeci e entreguei meu cargo, a única coisa que a Solange [Bertulino, prefeita de Uruaçu] falou foi que se eu tivesse falado com ela antes, a mesma teria arrumado um parti-do para me filiar. Vejo que eu não precisava dar esse trabalho para ela, mas sei que alguém da equipe dela falou ter sido um limpa o que se fez no partido. Isso eu falei para ela – “Olha Solange, jamais imagi-nei que eu estaria prejudicando o município. Se eu soubesse disso...! Vocês poderiam ter falado, que nós teríamos saído no primeiro dia [1º de janeiro de 2013; ela, aliados e simpatizantes comissionados]. Sempre pensamos que estávamos ajudando”.

Como vem sendo esses pri-meiros meses no tradicional PDT uruaçuense?

Filiei em setembro de 2015. Hoje eu estou na presidência da Comissão Provisória, atuando com seriedade e responsabilidade. Quando assumimos, estivemos no escritório [político] da deputada Flávia Morais, com eles nos pas-sando informações sobre filiados veteranos. No primeiro momento, olhamos e não conhecíamos pra-ticamente ninguém, mas depois fomos interagindo, conversando e as pessoas vão se apresentando e falando que são filiadas. Desco-brimos algumas pessoas, média de trezentas e poucas filiadas, aqui no município, que são filiadas desde 1992. Depois que entramos, conseguimos filiar mais 150, 160 pessoas e, é muito bom todos estarem na sigla e caminharem com a gente. O PDT é o partido do Leonel Brizola [político gaúcho com atuação destacada no Rio de Janeiro, falecido em junho de 2004]; do senador Cristovam Buarque [pelo Distrito Federal, atualmente no PPS]; da Flávia Morais, que faz um bom trabalho em Uruaçu. O PDT tem muita afinidade com a minha forma de trabalhar, o meu jeito de atuar. Passados uns dias, fui conversar com a doutora Carla e, eu disse a ela que aquela novidade não significava que eu seria obrigada a ser pré-candidata e candidata. Ela disse: “Não, Nice! Nós precisamos de alguém para estruturar o par-tido e tudo mais”. Pensei que eu fosse para casa cuidar de mim, da minha família e pronto. Passaram os meses e a realidade é que sou pré-candidata a prefeita. E prosse-gue nossa campanha de convites para filiações. O PDT é o partido que mais cresce em Goiás e em Uruaçu não é diferente. Venham, vamos conversar, filiem no PDT de Uruaçu, no PDT do seu muni-cípio. Estamos convidando.

De que maneira avalia a sim-plicidade da Flávia Morais e do doutor George Morais?

São bons dirigentes e eles têm um carisma muito grande, uma simplicidade grande. Eles andam

por todo o Estado de Goiás e o contato com as pessoas é corpo a corpo, olho no olho, o que é muito importante. O Eduardo Jaguar comentava recentemente sobre a simplicidade da Flávia Morais, inclusive de que ela é gente como a gente. Tanto ela, como o doutor George. Também vimos depoi-mentos nesse sentido de todos os prefeitos e outros oradores pre-sentes em um Encontro do PDT realizado em Trindade.

Uma comitiva de uruaçuenses se fez presente nesse Encontro, em Trindade. Comente.

Já tínhamos ido em outro En-contro, de Goiânia, em dezembro, que foi muito bom. E participamos do Encontro do PDT em Trindade, que foi ainda mais diferente para melhor, superando, em número de pessoas e nas informações. Eu, a Elenice, a Tiana, o Edu-ardo Jaguar fomos. Convidados a participar, aproveitamos para aumentar nossos relacionamen-tos e conhecimentos coletivos ou próprios. Já no café da manhã, conversamos bastante. No evento em si, as orientações se apresen-taram cada uma mais importante que a anterior. Sobre as eleições que estão vindo, suas mudanças através da minirreforma de 2015. Quanto às novidades para 2016, o comando do PDT também é muito preocupado com isso. Todas as vezes que fomos ao escritório, uma das preocupações centrais foi e é essa. A orientação é para todos os militantes, informando, com assessoria parlamentar, com assessoria jurídica à disposição, palestrantes, com atenção da di-reção, da deputada e muito mais. A pauta de Trindade foi mais voltada para essa parte, inclusive nas falas do doutor George e da deputada Flávia. O objetivo foi realmente nos orientar sobre os procedimentos na pré-campanha, na campanha, no pós-campanha, no ato de tomar posse, daí por diante. Foi explicado: posterior-mente ao Encontro, sempre que precisarmos de qualquer informa-ção, o PDT presta assistência para os filiados nas cidades. Sentimos a cada dia a preocupação especial que eles têm. A preocupação é informar a todos, o objetivo principal é ganharmos as eleições para prefeito, para vice-prefeito, elegermos bons vereadores, em Uruaçu e em outras cidades. Mas, precisamos ganhar as eleições e realmente estarmos em ordem para tomarmos posse, principal-mente agora, devido as mudanças que vieram. Em toda sigla, algo pode ocorrer: o risco de alguém ser eleito e não conseguir tomar posse, por exemplo, devido falha contábil na prestação de contas. Nosso comando estadual do PDT tem toda uma preocupação, pois quer o bem dos pedetistas.

[Continua abaixo e, na página 5. Esta reportagem está postada no site www.jotacidade.com, link Regionais e, no Blog do JORNAL CIDADE/Personalidades

Eunice Faria: “Estamos trabalhando, dentro das normas eleitorais, falando para os amigos, conhecidos, pessoas da sociedade em geral que temos o ideal de administrar Uruaçu”

Eunice foca previdência, consignado e IpasgoJota Marcelo

Na sequência da entrevista, Eunice Faria (PDT) comenta temas econômicos e financeiros ligados ao Executivo de Uruaçu.

Qual é o seu posicionamento em relação ao Fundo de Previ-dência do Município de Uruaçu (Uruaçu Prev)?

O pessoal está na luta e vejo falar que a prefeita vai retornar ao Regime Geral [Regime Geral de Previdência Social {RGPS}, que tem suas políticas elaboradas pelo Ministério da Previdência Social {MPS} e executadas pelo Instituto Nacional do Seguro So-cial {INSS}]. Os funcionários se dividem hoje. Em 2012, o pessoal todo queria e dizia que chegaria lá e retornaria ao Regime Geral, mas essa ideia já não está mais só no Regime Geral. O debate divide muito as ideias dos funcionários públicos. Quem defende a ideia de voltar ao Regime Geral é porque está preocupado... Se o administra-

dor passado [Lourencinho {PTB}] não fez os repasses, se o atual não está fazendo. Quem garante que os futuros farão? Realmente é uma preocupação e a gente entende isso. Doutor Vercilei [José dos Santos – médico], sempre presente nas reuniões, quer que continue a Uruaçu Prev, falando toda vez dos prós e contras. O medo do funcio-nalismo é de realmente deparar com: – Ah, lá [INSS] também tem furo, no geral têm os rombos, tem no Banco Central, nos Correios, Banco do Brasil, na Caixa Eco-nômica Federal e, aqui está mais próximo para podermos vigiar!. Outros avaliam que, se for no Re-gime Geral vai ter o Brasil inteiro para correr atrás. Diverge muito essa situação e volto a falar: se não resolverem nesse período [Admi-nistração atual], na condição de prefeita nós resolveríamos, com muita seriedade, fazendo valer a vontade do servidor, com certeza. Entre os meus projetos, consta que quero muito administrar, com ajuda de toda a comunidade e,

quando se tratar do que é direito, dever, do funcionário público, conversaremos para chegarmos a um denominador comum.

Uruaçu, cidade do coração do Brasil, tem jeito?

Eu quero muito acreditar que tem jeito sim e prego isso, mas sei que fácil não é! Eu sei que tem que apertar o cinto e, com isso você não consegue agradar 100 por cento. Mas eu acho que junto com a comunidade – sempre falo: se você trabalhar de comum acordo, não é difícil –, é mais viável. Eu vejo que não é diminuir ninguém você pedir opinião das pessoas, você trabalhar em comum acor-do... – Ah, mas é porque não sabe administrar!... Não é isso e, claro que você não vai acatar qualquer ideia, pois tem que saber peneirar isso. O primeiro ponto é ouvir as pessoas, conversar, elencar as prioridades das prioridades e sendo bem transparente com a população, mostrando: – Nós te-mos isso para fazer isso, o que nós

podemos fazer com ele... Isso é im-portante, mostrar para as pessoas: cadê o dinheiro, em que área e de que forma está sendo empregado. Tem precatório para pagar, pague com esse dinheiro, pois a Prefei-tura é obrigada a pagar. Não é que eu quero ser boazinha. Não é isso! Tem coisa que você tem obrigação de pagar dentro de determinadas normas. Uruaçu Prev: obrigação de pagar e, se for para o Regime Geral vai pagar também, um valor até maior...

...Consignado...

...A Prefeitura não está fazendo favor para ninguém. É do salário do funcionário que tirou [descon-tou], o funcionário foi ao banco, pegou adiantado. A Prefeitura fez contrato com determinado banco autorizando o banco fazer isso e a Prefeitura assumindo o compromisso de descontar em folha, tirar do salário do funcio-nário para repassar ao credor. Tem quem afirma que o consignado é uma coisa fora, é um presente

da Prefeitura para o funcionário, mas não vejo isso. Acaba que o funcionário recebe cartinha, com seu nome ficando com restrição e, todo funcionário se mostra contra-riado. Tem gente que não preza essa questão de nome, mas tem muita gente que preza. Eu volto a falar: não é favor que a Prefeitura está fazendo para o funcionário, pois não é um prêmio. Se ele não tivesse ido lá e tomado o dinheiro emprestado do banco não teria que receber o salário integral? Então! E, ainda tem o Ipasgo: o povo chega [para atendimento médico e afins] em Ceres [cidade do Vale do São Patrício goiano], Goiânia, mas na hora de passar o cartão, o convênio Ipasgo está suspenso e o funcionário ou beneficiário dele fica sem atendimento. Ruim dentro de Uruaçu, pior quando a pessoa desloca da cidade. É a mesma coi-sa: a Prefeitura também descontou no salário do funcionário e não faz o repasse mensal de forma correta. Acho que tem que levar com mais seriedade as coisas.

Ipasgo: praticamente todo mês o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uruaçu (SINDIURUAÇU), presidido por Marinho, enfrenta dificul-dades por causa do atraso no re-passe dos recursos e acaba, sem ter culpa alguma, que arcar com despesas de juros e similares. É mais uma adversidade...

...Me parece que na época do doutor Edmundo [Filho; prefeito na Administração 1997-2000], a Prefeitura fez um convênio. Só que ficou uma dívida, do Ipasgo e, então a Prefeitura tem o nome sujo perante o Ipasgo. Não pode. Quando o funcionalismo quis que o Ipasgo fosse revitalizado a Pre-feitura não tinha como proceder e, para fazer teria que pagar toda a dívida anterior. Como a Prefeitura não tinha recurso para isso foi fei-to através do Sindicato. É descon-tado do salário do servidor, mas o repasse é feito ao Sindicato com atraso por parte da Prefeitura.

[Mais, na página seguinte

Encontro em Trindade: Eunice (esq.) e a deputada federal Flávia Morais. E, com vereadoriáveis Eduardo Jaguar e Tiana Barroso

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Eunice: ‘Quero que o povo de Uruaçu seja bem atendido e tenha seu direito preservado’Jota Marcelo

Continuação da entrevista feita com Eunice Faria, pré-candidata a prefeita de Uruaçu, pelo PDT.

Voltando atenção novamente para a atuação na Prefeitura uruaçuense: é de conhecimen-to público que na condição de secretária municipal da Habi-tação, sua correta atuação pro-duziu bons frutos, beneficiando centenas de famílias. Como se sente?

Desde a função anterior, co-mandando a [Secretaria Munici-pal da] Administração, eu tentei fazer o possível e com qualidade, com o que tínhamos de melhor nas mãos. A boa vontade de atender as pessoas, visando resolver os problemas, na Administração, ad-ministrativo mesmo. Isso, conver-sando, resolvendo situações das pessoas, tanto funcionários, como da população. Na Habitação, por exemplo, fizemos o cadastramento das famílias para serem beneficia-das com as casas [de diferentes projetos habitacionais]. Foi até falado: Vamos fazer um levanta-mento das pessoas que precisam de um cheque-reforma, porque o município vai estar ajudando!. Foi providenciado cheque-reforma, em período específico, através de uma entidade. Foi dito que iria ser vista a possibilidade de o municí-pio mesmo fazer esse trabalho, só que ficou mesmo no cadastramen-to. Ali na Habitação, o que a gente sentia, procurava atender com a máxima qualidade, ainda mais que a expectativa era e é enorme. Pro-curamos atender bem as pessoas, conversar, explicar a real situação, o que estava acontecendo e, na medida do possível, dialogávamos mais a fundo com as famílias das quatrocentas e quarenta e seis casas [de três conjuntos habita-cionais – a entrega está agendada para abril]. Não é fácil, tínhamos que contatar famílias praticamente todos os dias. Quando pensávamos que a documentação estava corre-ta, chegava na Caixa [Econômica Federal] e era devolvido, porque a Caixa é muito exigente e tem que ser. Tivemos dificuldades com esses documentos das famílias, para deixar tudo como a Caixa exigiu...

...Seu bom trabalho na Pas-ta, em sintonia com auxiliares, ajudou...

...Não é fácil mesmo! Mas, na Secretaria cada um tem sua parcela de contribuição e, acho que qualquer pessoa que estivesse lá teria feito o que eu fiz. Têm pessoas muito humildes, que não têm conhecimento, sem acesso a internet em casa, outras pessoas têm dificuldade até mesmo de se expressar. Então, tínhamos que ter essa boa vontade de ajudar os agraciados por causa disso. Sa-bemos das dificuldades que elas

têm e, por mais que você passa orientações por escrito, mesmo assim inúmeras famílias tinham dificuldades. De fato, você tem que ter boa vontade e interesse de estar ajudando as pessoas, mas vejo que qualquer um que estives-se lá teria feito o que eu fiz.

A cidade está feia e as defi-ciências estruturantes são inú-meras. Isso foi alertado em sua conta da rede social Facebook não faz muito tempo.

Muito desagradável e deixa a gente muito triste. Fazer vídeo, colocar em rede social, acho que não precisa, só mesmo para os arquivos, para fazer uma retros-pectiva e não deixar acontecer, cair na mesmice. É bom gravar, filmar, tirar fotos para guardar. Para mostrar, não precisa, basta você colocar o pé para fora de casa que vai ver: o lixo doméstico está deixando a desejar e se apodrecer na sua porta você tem que pegar. O mato está uma coisa absurda. Os buracos nem se fala. A iluminação, por todos os lugares que você vai, o pessoal reclama que está tudo escuro e tudo abandonado. São coisas básicas! Esses dias um co-lega disse que na saúde [pública] está muito bem, excelente, mas por onde eu ando as pessoas não têm demonstrado isso não. Mas fico contente se está bem, pois o que eu quero é que o povo de Uru-açu seja bem atendido e que tenha seu direito preservado. Reclamar, alertar, acho que é até obrigação do cidadão. Sempre falo: se você acomodar, você também não tem o direito de reclamar do que está acontecendo lá fora. Essa é uma

preocupação que sempre tive-mos... De estar no meio, saber o que está acontecendo e, hoje continuamos com o mesmo ideal e objetivo de querer uma cidade me-lhor, de querer trabalhar em prol do nosso povo, porque merecemos uma cidade melhor e é por isso que estamos nesta luta.

Pessoa centrada, uma de suas características é a defesa do bom planejamento na Administração pública. Comente.

Tem que planejar! Não é isso o que percebemos. Eu vejo assim: se você não ouve a comunidade, o companheiro, acha que está tudo bem, está tudo normal. Você não vai melhorar em nada porque já está bem. Sempre digo que é preciso estar conversando com a comunidade, tendo contato com as pessoas que usam, por exem-plo, a área da saúde pública, para saber se realmente esse setor está atendendo as necessidades, se o usuário está sendo bem atendido ou não. Existe muita reclama-ção de usuários que chegam nas estruturas da saúde e as pessoas não sabem conversar... Seja o usuário, seja o servidor. Sabemos que ninguém é salvador da pátria, ninguém vai ter dinheiro para resolver todos os problemas, ao mesmo tempo. Imprevistos acon-tecem, sabemos disso, mas vejo que precisamos planejar, você tem que ter prioridade das priori-dade. Como ver isso? Através do contato com a comunidade, para a Prefeitura estar resolvendo cada situação, as prioridades, o que o gestor vai colocar primeiro para ser resolvido. Se a chefia do Poder Executivo fizer isso junto com a comunidade, ela vai estar junto com o Executivo, com certeza.

Nota da Redação: opinião da vereadoriável Tiana, que acompa-nhava a entrevistada: Prioridade! Principalmente a de cada bairro. Isso é muito importante. Cada setor é uma realidade.

A Prefeitura, num todo, não devia se aproximar mais da co-munidade?

Nós pregamos isso em 2012

e eu volto a afirmar: precisa ser feito. Ah, mas a gente chama o povo para audiência pública e não vão!. A nossa cultura é que fomos acomodados, não gostamos de reunião... Ah, eu vou lá nessa audiência pública e vai ficar do jeito que eles querem mesmo, então não perderei meu tempo com audiência!... Mas é preciso persistir, ou então, divide as ações por bairros. Criar mecanismos para que realmente a comunidade marque presença. Ou, marcar reu-nião na casa de alguém, tomar um café, conversar com os vizinhos... Acho que tudo isso é possível fazer, com a Prefeitura tentando assimilar, praticar a prioridade das prioridades, desenvolvendo uma ação de cada vez.

Nota da Redação: da verea-doriável Tiana: Uma organização na cidade, com boa aparência, até chegar na beira do lago Serra da Mesa.

Na avaliação do Jornal Ci-dade, o trabalho em favor do turismo local se mostrou tímido, desde a Administração 1993-1996, quando já era sabido que o lago seria uma realidade. Hoje Uruaçu devia estar em patamar mais elevado.

Com certeza e, não trabalhar só o lago em si, porque hoje, por exemplo, é reclamado que tem pouca água. O que o povo vai fazer lá? Porém, temos que dá um jeito de melhorar a cidade nesse aspecto também, inclusive com uma aparência melhor na cidade e no lago, para que os visitantes se sintam mais acolhidos, para que a população seja atraída. Os comer-ciantes ribeirinhos e adjacentes precisam ser ouvidos sempre, pois têm muitas ideias e, vermos o que podemos fazer. Da mesma forma, os que lidam com hospedaria, que milita com gastronomia, os trans-portadores, os guias turísticos, os ambientalistas. Não tem dinheiro para realização de obras absurdas, mas é preciso a Prefeitura atender todas as prioridades principais de lá, para termos melhores atrativos, levando as pessoas a terem von-tade maior de frequentar o lago.

Melhorar e, conservar o que temos é fundamental, afinal, tudo que o município adquiriu é dinheiro de todos nós – Ah! Foi prefeito fulano de tal que construiu!. Isso deve ser esquecido, porque assim nenhum prefeito futuro valorizará o que antecessores fizeram. Os benefí-cios são para o povo e é dinheiro nosso que está em cada estrutura implantada...

...Inclusive os parques, as praças...

...Indo ao Parque das Araras a gente fica triste. Sou apaixonada pelo Parque? Sou mesmo! Quem não lembra como era aquele espa-ço? Hoje está muito abandonado. É da nossa cidade e, não é porque a Marisa [Araújo; prefeita nos man-datos 2001-2004 e 2005-2008, ela faleceu em 2011] construiu, que deixa de interessar. Construiu para o povo, nós é que beneficiamos e, até então não tínhamos um lugar para fazer caminhadas. O povo fazia caminhadas no anel [rodoviário – avenida Juscelino Kubitschek], na rodovia [GO-237]. Depois passou a fazer no Parque das Araras, no Parque dos Buritis. Só que os dois estão dentro do mato. Da mesma forma, o Memorial Serra da Mesa carece de atenção...

...Memorial, que, até hoje, nem todos sabem a dimensão da importância dele...

...Uma das coisas mais lindas que tivemos a oportunidade de ter aqui está abandonado – Ah, mas não é obrigação da Prefeitura!. Quem beneficia disso? Somos nós, a população. O Memorial, na época em que foi construído, logo que foi inaugurado, recebia visitas de alunos de várias escolas, das universidades. Iam muito lá. Só que hoje o pessoal não tem mais esse reconhecimento pela e da história e, precisamos passar, mostrando isso, propor. Mas para você levar uma escola lá tem que ter uma aparência agradável e tudo isso tem um custo, sabemos disso – Ah, mas o município não tem dinheiro para tudo isso!. É preciso ver onde é possível apertar o cinto para poder cuidar da nossa cidade. Qual dos trevos está mais feio? Cada chegada da cidade devia ter aparência agradável. – Ah, mas não tem recurso para isso!. Eu repito: precisamos correr atrás, conversar com a comunidade, pois ela ajuda demais, quer ver Uruaçu bem. Se você tiver boa vontade e interesse a comunidade não deixa de ajudar. Ajuda sim.

No exercício do cargo de pre-feita, buscaria recursos perante todas as opções legais ou se resu-miria aos aliados políticos?

De jeito nenhum. Principal-mente quem teve voto em Uru-açu. Precisamos de todos eles e precisamos abrir a mente para isso, porque, eleita prefeita, nós

não iríamos trabalhar para a gente, mas a comunidade. Se é para a comunidade todo mundo que vem aqui pedir voto tem que dar sua contribuição. Quem comanda a Prefeitura tem que ir atrás sim. É um direito e dever estar indo...

...Saber separar?...

...Precisamos saber separar isso. A campanha acabou, acabou, eu não governo para quem votou em mim de maneira nenhuma, mas sim para o município inteiro. Na Câmara, ser vereador do mu-nicípio inteiro, da mesma forma o deputado estadual e o federal, o se-nador, o governador, o presidente da República. Temos que trabalhar em prol da comunidade para essa comunidade ter os benefícios. Por isso, é preciso ir lá no governador e em outras fontes. Podemos até não ser atendidos, mas temos que fazer a nossa parte. Vejo assim: se conversamos com as pessoas certas, corrermos atrás, podemos conseguir. Exemplo da Marisa: para a construção do Memorial Serra da Mesa, recebemos verbas do Demóstenes Torres [então senador], do Carlos Alberto Le-réia [então deputado federal], adversários políticos. Ela conse-guia conversar com essas pessoas e convencê-las que realmente precisava da contribuição. Se o candidato foi vitorioso e teve vo-tos aqui ele tem um compromisso, uma obrigação.

Nota da Redação: da vereado-riável Tiana: A Marisa corria atrás de todo mundo e estava certa, por-que o governador que está lá não é governador só de quem votou nele e sim de todo Estado. Buscar benefícios de todos os lados, não interessa quem está no poder. O importante é que o beneficio chega no município.

Uruaçu precisa ter deputado estadual daquele que na cidade reside. Concorda?

Já lutei demais por isso e, na condição de prefeita, faríamos o possível, trabalhar muito pela causa. Precisamos ter um repre-sentante e se não for possível eleger um nome nosso daqui – só que temos condições e eleitores para isso –, se fizer um bom tra-balho por Uruaçu, também vale, mas o ideal seria alguém daqui. Precisamos mudar muito, para que Uruaçu seja beneficiada. Precisamos praticar mudanças nos governos. Provavelmente teremos mudanças no Brasil, para presidente. Tem que mudar tudo o que estiver errado! Vamos ter uma possibilidade muito grande, só que temos que chegar e começar a trabalhar, porque precisamos de apoio dos nossos vizinhos para eleger um deputado estadual de vínculos com Uruaçu, para fazer um trabalho aqui. Só que para isso precisamos é não deixar só para 2018, mas começar a fazer esse trabalho de início.

Fotos: Márcia Cristina

Eunice: “Sabemos que ninguém é salvador da pátria, ninguém vai ter dinheiro para resolver todos os problemas, ao mesmo tempo. Imprevistos acontecem; vejo que precisamos planejar”

Eunice: ‘Prometo ao povo só o que é possível’Jota Marcelo

Parte final da entrevista com Eunice Faria (PDT) e a prefeitá-vel de Uruaçu presta informações sobre plano de governo; vontade política/institucional; relacio-namentos públicos; verdade; e, transparência. Confira.

Seu plano de governo está na fase preparatória? Está re-cebendo sugestões?

Estamos fazendo o possível para estar conversando ao máxi-mo com a comunidade, inclusive dialogando com outros partidos recentemente e foi falado que alguns planos de governo estão prontos. Eu falei que o nosso não está, porque precisamos ouvir bem a comunidade. Primeiro, para po-dermos – claro, em toda conversa que temos levamos ideias novas –, chegar lá e rascunharmos. Depois, quando ficar mais próximo das eleições, reuniremos com o grupo para vermos o que dá para fazer.

Essa preocupação de estar ouvindo a comunidade serve também para realmente termos um plano de governo pé no chão, aquilo que é possível fazer. Estamos ouvindo e veremos se a gente elabora um plano de governo com bastante seriedade, clareza. Eu lembro que em 2012, quando estávamos cami-nhando, a gente chegava nas casas e o povo falava que não precisava falar muito e nem fazer muito, apenas queriam que a Prefeitura limpasse nossa cidade, tapasse os buracos, colocasse lâmpadas nos postes, cuidasse da nossa saúde pública. Ouvi demais isso, que não é pedir muito: – Se vocês fi-zerem isso está de bom tamanho, não precisa preocupar com mais nada!.

Ou seja: ter vontade política e vontade institucional é funda-mental?

Foi um aprendizado muito grande que nós tivemos em 2012. Do contato que tivemos com as

pessoas, o que elas falavam para a gente, o que almejavam, quais eram os sonhos delas. Isso fica guardado com a gente até hoje e, se Deus der essa oportunidade para nós, tentaremos trabalhar da melhor maneira possível, realmen-te cuidar da nossa cidade, cuidar do nosso povo. Todos nós mere-cemos uma cidade melhor, uma união maior para nossa cidade e essa coisa de rivalidade deixar para frente e com respeito, uma próxima campanha, porque pre-cisamos trabalhar, somos amigos de todo mundo, moramos em uma cidade pequena, onde a maioria conhece todo mundo, precisamos uns dos outros, ninguém vive sozi-nho. Ninguém administra sozinho, pois não é o prefeito só. Se não tiver ajuda, se todo mundo que caminhou junto não tiver o inte-resse de fazer um trabalho voltado para a população, quem comanda a Prefeitura não consegue...

Eu, eu, eu!!!... Sozinho fica difícil...

...Ninguém dá conta sozinho e, fica um exemplo da campanha de 2014: o Estado em momento

algum mostrou qualquer preo-cupação com falta de dinheiro. Pelo contrário: achei que eles não tinham nenhum problema nesse sentido, porque mostraram que es-tavam com o bolso cheio e o povo de Goiás não teria problemas. Isso em 2014! Quando foi em 2015, o governador chega lá [assume] e fala que o Estado está falido. Os funcionários são culpados? Um Estado funciona sem servidor? Não funciona. É preciso ter um gestor que pensa em tudo, que seja compromissado. Quando usei a palavra na reunião com o Ronaldo Caiado [senador {DEM}, dia 5 de dezembro em Uruaçu] disse que nunca sabemos quando é a hora, cada um teria que aprender a dizer que a oportunidade é agora, devo falar agora. E, nós precisamos prometer para as pessoas só aquilo que é possível fazer. Eu prometo ao povo só o que é possível. Se você promete demais e depois não faz – é o que nós estamos tendo –, descrença o povo. Esta é uma culpa do próprio político, prometendo que faz, faz, faz. De-pois fala que não fez porque não tem dinheiro.

Eunice, em recente sessão da Câmara Municipal: dos prefeitáveis, só ela acompanha os trabalhos parlamentares

coMunIdadeS6 - jornal cidade (PÁGIna PoStada eM www.jotacIdade.coM) uruaçu, 16 a 31 de março de 2016

Concurso cultural ‘Soja Brasil’: grande vencedor é de Rio Verde

É de Rio Verde o produtor rural vence-dor do concurso cultural Personagem Soja Brasil, realizado para valorizar pessoas envolvidas na cadeia produtiva do grão e que possuem uma contribuição decisiva para o desenvolvimento e a história da soja no país. Promovida pelo Canal Rural, a iniciativa analisou a história de produtores, pesquisadores e pessoas ligadas ao meio rural que tiveram destaque em suas regiões ou Estado. Com 54 % dos votos válidos, José

Roberto Brucceli foi o grande campeão. Passo seguinte: homenagem no Fórum de encer-ramento da edição do projeto, que acontece no Mato Grosso do Sul.

Considerada uma das principais lideran-ças da região de Rio Verde, Brucceli foi um dos produtores que apostaram no cresci-mento do Centro-Oeste e trabalhou duro para construir sua trajetória em Goiás. “Comecei com os primeiros plan-tios da soja na região e há 32 anos, faço esse plantio em minha pro-priedade. Então, tudo que tenho e que sou eu devo a soja. Ela é minha

parceira”, diz.Há 20 anos, Brucceli atua como

diretor do Sindicato Rural (SR) da região e um dos grandes feitos de seu trabalho foi conseguir renego-ciar a dívida dos produtores rurais após um surto do cancro da haste da soja. Além disso, é reconhecido como incentivador da educação no município, inclusive ajudando a construir escolas. “Comecei a investir na educação, em escolas e acreditar que a educação é a peça chave para um mundo melhor”.

ConfiançaAs expectativas para o con-

curso eram as melhores desde o início. “Estava confiante. A minha história se confunde com muitos produtores que vieram para Goiás em busca de oportunidades de trabalho e assim como eu, muitos produtores construíram suas histó-rias aqui, ajudando principalmente no crescimento da cidade, da re-gião e do estado”, destacou, que é oriundo de São Paulo.

Ao receber a notícia, Brucelli fez questão de agradecer o apoio. “Já dizia meu avô, quem tem pa-drinho e amigos não morre pagão. Volto agora para agradecer a todos que direto ou indiretamente cola-boraram com nossa campanha no concurso. Foram muitas emoções e muito trabalho, mas nada foi em vão, afinal, saímos vitoriosos e ganhamos com diferença expres-siva”, comenta (Informações, com adaptações Gerência de Comunicação do Sistema Faeg/Senar [Goiânia-GO] – Nayara Pereira).

COMUNIDADES

Em 2016, Raimundo Ferreira tentará ser eleito vereador, algo que o mesmo buscou em 2012 e quase alcançou. Morador do setor Oeste (que engloba um conjunto de cerca de dez bairros), ele é do PROS, presidido localmente pelo vice-prefeito Professor Francisco (pré-candidato a prefeito) e, sempre buscou estar atento para com os acontecimentos de todos os segmentos da localidade do Norte goiano. Raimundo Ferreira torce por Uruaçu, acredita que a Terra do Caju pode melhorar em muitos aspectos e, deseja trabalhar na Câmara Municipal por uma cidade cada vez mais estruturada e sinônimo de bem-estar, escalrece (Jota Marcelo).

Jota

Mar

celo

URUAÇU E O POVO

“NADA CONTRA NINGUÉM, SOMOS A FAVOR DO POVO”.

Membros do PPL 54 - PARTIDO PÁTRIA LIVRE estiveram visitando a Vila Primaverae, alguns moradores argumentaram em relação à Escola Padrão Século 21, obra paralisada há mais de 05 anos, abandonada pelo atual governo estadual.A mesma se tornou uma obra fantasma esquelética, se tornando mais um “ELEFANTE BRANCO”, até a placa que indicava o início da obra, término e valorfoi retirada. Será por quê? Ocasião em que tiramos fotos da mesma.Logo após, foram visitar a tão sonhada obra do Hospital Regional, que ini-ciou em ritmo acelerado, antes da eleição e, logo após o governador ser reeleito a obra foi paralisada, demitiram todos os funcionários, gerando desemprego na cidade e baixa no comércio. A população e o PPL estão preocupados com atual situação e vai encaminhar uma solicitação ao presidente estadual do PPL para que o mesmo esteja com o governador para nos posicionar com relação às mesmas.Também estiveram no Povoado de Água Branca, onde vários moradores reclamaram quanto a reposição de lâmpadas queimadas e com a coleta do lixo. Outro fato comentado foi com relação à represa do Povoado, tendo em vista que a mesma se encontra poluída há mais de 08 meses. Os moradores comentaram que a represa serve para uso de banho e até mesmo um lazer, onde as pessoas pescam uma traíra. Os moradores alegam que todos os Departamentos foram avisados e que até o momen-to nenhuma providência foi tomada.

CUTUCADA DO POVO.O POVO QUER SABER:.Com relação ao desvio de dinheiro do Banco do Povo e os culpados..A população do Setor Jardim dos Ipês, da Vila Vasconcelos e Setor Sul quer informações com relação à obra da Creche paralisada desde 2013..Disse um eleitor: “Será por que alguns políticos só lembram de reiniciar ou inaugurar obras em anos de eleição?”..E a tão falada Ferrovia Norte-Sul, juntamente com o Porto Seco?.E o descaso com aquelas casinhas populares que à mais de 05 anos as obras estão paralisadas, no Setor Parque Paraíso? As pessoas que fize-ram inscrições estão angustiadas para receber a casa e nada de entrega. Afinal, de quem é a culpa? O povo quer saber..Será por que alguns funcionários públicos municipais ainda não recebe-ram o tão sonhado décimo terceiro?VENHA CUTUCAR TAMBÉM.

INFORMEPPL Uruaçu

Produtor José Roberto Brucceli foi o vencedor do concurso cultural Soja Brasil. Uma premiação nacional

Larissa Melo/Faeg

Prefeitura de Uruaçu valorizaos alunos

Nestas poucas de muitas al-ternativas educacionais aqui ex-postas, é possível ter noção da dimensão positiva do investi-mento de diferentes Secretarias e Departamentos da Administração uruaçuense 2013-2015 no amanhã de crianças e adolescentes. As informações são da Assessoria de Comunicação Social do Exe-cutivo.

A Pasta do Meio Ambiente abriu visitação em trilha ecológica com trecho de um quilômetro, onde o aprendizado é realidade num contato direto com a nature-za. No percurso, são ministradas palestras de sustentabilidade e, unidades de ensinos podem agendar horários de visitação, disponíveis entre segunda e sexta-feira. A mesma Secretaria lançou outra campanha de preservação, levando para sedes de escolas, dos Postos de Saúde, da Prefeitu-ra e das universidades, palestras englobando a reciclagem correta de pilhas e baterias. Cada órgão recebeu um coletor, para que o material recolhido tenha destino adequado.

Crianças e adolescentes perten-centes ao Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e ao Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) estão aprendendo leis e normas de trân-

sito brincando com carrinhos.Dia 23 de março, a prefeita

de Uruaçu, Solange Bertulino (PMDB), juntamente com Ana Maria (então secretária municipal de Desenvolvimento Social [com mudança para a Habitação]), entregou brinquedos e jogos pe-dagógicos para a turma do PETI, ocasião em que Padre Crésio Ro-drigues (Paróquia São José Ope-rário) ensinou sobre o verdadeiro sentido da Páscoa.

Antes, dia 15, a prefeita e a então secretária municipal da Educação, Professora Fátima Alves, entregaram kits de brin-quedos com mais de 200 itens para a criançada dos cinco Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) de Uruaçu.

Professora Fátima Alves (esq.) e, Solange Bertulino/Ana Maria (acima). Benefícios aos alunos

Baterias: destino é o coletor

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coMunIdadeS7 - jornal cidade (PÁGIna PoStada eM www.jotacIdade.coM) uruaçu, 16 a 31 de março de 2016

Catarino Silva, prefeito de Trombas: ‘Sou pré-candidato a deputado federal’

Jota Marcelo

Participante dia 3 de abril do Encontro Regional do Norte do PT (destacado na próxima págima), promovido em Urua-çu, Catarino Silva, prefeito de Trombas-GO, afirma que a ini-ciativa é positiva, pois mobiliza, une e fortifica mais a militância, destacando que “o partido tem que ‘sair’ de casa e ‘ir’ para as ruas, os ‘Encontros’”. Opinando que se prega um ódio contra o partido, pontua: “O povo gene-raliza a corrupção por estar em um governo do PT, mas não que o PT seja mais corrupto que os outros partidos”. Comunicando ser pré-candidato a deputado federal, frisa: “Já estamos fa-zendo trabalho nesse sentido. Assim que sobra tempo a gente costuma participar de reuniões, em diferentes grupos”. Defensor da agricultura familiar, crava: “O Norte de Goiás tem mais de 50 mil agricultores familiares. É muito forte, é um potencial a ser explorado, mas não existe políti-ca pública hoje”. Visionário, su-gere a criação da “Universidade Federal do Norte de Goiás, com direção própria, com recursos próprios, para que possamos abranger outros cursos”, dei-xando a pergunta: “Assim como tem a Universidade Federal do Oeste da Bahia [UFOB], por que não a do Norte de Goiás?”.

Fale sobre a importância de mais um Encontro.

O país vive um momento muito difícil, em que se prega um ódio contra nosso partido e nossas principais lideranças. O partido tem que sair de casa e ir para as ruas, os Encontros. O que tem acontecido ultimamente? Muitos imaginavam que o PT estava morto após as denúncias que citam algumas personalidades do nosso partido, mas o PT é muito maior do que qualquer nome que esteja filiado na sigla. Por isso que o PT nas pequenas e médias cidades tem que ir para as ruas mostrar seu projeto e seus avanços sociais conseguidos a partir de 2003, com a posse do então presidente Lula. O povo, assim, entende: nós não podemos ir na onda de parte da mídia que quer deturpar a mente das pessoas. Chamamos de mídia golpista e, eu não acredito que isso irá derrubar o nosso projeto, tanto é que estamos bastante animados,

o partido em Goiás, pelo contrário, aumentou as filiações. Não só em Goiás, mas no Brasil, mesmo com toda crise de mais de dois anos de embate midiático contra nossa sigla. Nós subimos, em nível de Brasil, com muito mais filiados.

Também serve para um en-volvimento maior...

...Exatamente! Eu acho que se o PT quiser almejar algum dia ter o Governo de Goiás, ter senadores, ter mais representantes na Câmara Federal, mais deputados estaduais, deve começar pelas eleições mu-nicipais. Nas cidades é que têm as bases. Nós não podemos pensar no PT enquanto capital ou por região metropolitana, temos que pensar o PT onde tem votos e em qualquer lugar tem voto. Penso o seguinte: é lançar candidatura própria onde tiver chance, onde não tiver que se marque ponto para a próxima eleição e eleger vereadores em todos os municípios. Esse número de 17 prefeitos, eleitos em 2012, acho pouco. Vejo que Goiás tem que pensar em 30, 40, 50 prefeitos, para quando vier o nosso candi-dato a governador ele ter base, onde se sustentar. Nós elegemos muitos vereadores e vice-prefeitos afora. Espero nisso que se faça um preparo agora e para a eleição de 2018.

Os problemas existem. O PT andará de maneira diferente?

Com certeza e, o PT tem que voltar, de fato, para as bases, onde nós somos criados: nas ruas. Não fomos criados em gabinetes. O povo generaliza a corrupção por estar em um governo do PT, mas não que o PT seja mais corrupto que os outros partidos. Se pegar no ranking de partidos mais corruptos nós estamos em sexto, o mais cor-rupto é o Democratas, o segundo é o PP, o terceiro é o PMDB, o quar-to é o PSDB, o quinto é o PTB. O PT vai para o sexto, no ranking dos partidos com maior número de pessoas envolvidas em corrupção. Existe essa generalização porque o PT está no governo central, mas o que nós estamos fazendo é pas-sar o Brasil a limpo, doa a quem doer. É a primeira vez que se vê empresários na cadeia, políticos de grandes nomes na cadeia. O que se fez foi descobrir. Não que a corrupção foi inventada agora.

Dilma permanecerá no cargo de presidente até 31 de dezem-

bro de 2018?Eu não tenho nenhuma dúvi-

da disso, porque há um tempo de reflexão. Deputados estão repensando. O que seria o que chamamos de golpe – que é um golpe neste momento –, seria uma crise generalizada, às vezes, sem alarde, provocaria uma guerra civil neste país. Isso é porque o PT a maior presidente eleita demo-craticamente. Sem nenhuma base jurídica, é um golpe. Nós vivemos o maior período de democracia da República, que são 30 anos. Estamos começando amadurecer a democracia agora, creio que as instituições estão sólidas e o golpe não vai acontecer. Tanto que Congresso Nacional não permitirá e, também juridicamente não há base. Se derrubarem a gente, o Supremo Tribunal Federal [STF], a suprema Corte desse país que zela por cumprir a Constituição, eu tenho certeza, não deixará que o golpe prevaleça e aconteça em nosso país.

Adriana Accorsi ser a pre-feitável do PT em Goiânia lhe agrada?

Um excelente quadro! Adriana Accorsi tem no seu DNA a políti-ca, haja vista ser filha de um dos melhores prefeitos da história de Goiânia, nosso querido e saudoso professor Darci Accorsi. Nós temos conversado muito, eu já venho pregando o nome dela há tempos e até que enfim tomaram uma decisão sábia, justa. É uma mulher simpática, tem uma simpa-tia natural, que já trabalhou muito, é séria, correta e, eu tenho certeza absoluta: Adriana, no segundo tur-no, será prefeita de Goiânia.

Trombas: sua ala política já decidiu quem concorrerá a prefeito?

Ainda não, porque o PT tem três pré-candidatos, graças a Deus! Ruim é quando não tem ne-nhum que quer. Hoje é o contrário: nós temos quatro pré-candidatos, somando um aliado, do PHS, que é o Sinésio Carlos [de Oliveira] [comerciante, empreendedor rural]. Os três do Partido dos Trabalhadores são a Pollyana Narciso [da Silva], o Cristiano [Maciel] Teixeira [comerciante] e a Maria dos Correios [Maria de Jesus Gomes Silva]. O PT tem duas mulheres pré-candidatas e um homem pré-candidato. Acho importantíssima a participação das mulheres. Até então estava restrito e, hoje, pelo contrário, a cidade tem duas pré-candidatas, com chances reais de se tornarem candidatas, além de várias can-didatas a vereadora. Nós, graças a Deus, fizemos um trabalho ao longo dos anos de não esquecer a ala feminina na política. Isso é importantíssimo.

Quais são as siglas aliadas? Outro podem se integrar?

Nós estamos em uma intensa negociação. O PT, PHS, PSB, PMDB deverão em Trombas compor a mesma base, além de outras siglas que estamos traba-lhando. Sete, oito siglas até as convenções.

Como está o trabalho para a formação da futura chapa de vereadoriáveis do PT?

Chapa fechada, 18 nomes. 18 é o que a lei permite. As outras siglas também têm bons nomes e lançarão candidatos. Todos são e serão bem-vindos. Que seja uma ou mais futuras coligações propor-cionais, nosso trabalho também é bem feito, sempre respeitando a todos.

É de conhecimento público a

sua pretensão de se candidatar a deputado federal em 2018. Comente.

Eu tenho conversado muito com os aliados companheiros – acredito no nosso partido –, da necessidade de expandir candida-turas em todas as regiões de Goiás, pois há muito tempo estamos vindo patinando em um e dois deputados federais. Tínhamos dois, caiu para um [Rubens Otoni]. Acho que nós temos que crescer e caminhar para frente. Como está, considero ser pouco para Goiás, é pouco pela história de Goiás. Devemos avançar, lançar um candidato por cada região, além dos candidatos que naturalmente são da região metropolitana, centro de Goiás. Se lançarmos 34 candidatos, que é o que a lei permite, que é o dobro da bancada goiana no Congresso – 17 –, acredito e tenho convicção que nós faremos de quatro a cinco deputados federais. Aí sim, não precisaríamos ficar na mão de aliados, daqueles que fazem chan-tagem conosco, porque iríamos eleger quatro, cinco deputados federais fiéis na base do presidente da República que será eleito no futuro. Eu acredito que será nosso querido presidente Lula.

O senhor é pré-candidato a deputado federal?

Sim, eu sou pré-candidato a deputado federal. Nós já estamos fazendo trabalho nesse sentido. Assim que sobra tempo a gente costuma participar de reuniões, em diferentes grupos. Evangélico que sou, convivo bem com todos. A gente tem o segmento evangé-lico, que apostou nessa ideia e eu acredito muito que irá acompanhar a gente. Creio no voto classista, eu sou policial militar [licenciado], acredito muito nessa classe, que é carente de um representante na Câmara Federal para representá-los e representar a gente. Nós na Câmara Federal significa mais

um lá, é mais um de nós em Bra-sília, não é eleger um para nos representar, pois eu estaria lá me representando também, represen-tando como evangélico também. Mais um congressista lá. Isso não quer dizer que não queremos apoio de outras classes. Quere-mos e precisamos! Tenho grande amizade no meio católico, enfim em todas as religiões. Vamos entrar em todos os setores que, por ventura, queiram ouvir nosso projeto e os seus detalhamentos. É um projeto audacioso, sei disso! Eu vim de uma cidade pequena, uma currutela – dizemos assim –, com 3 mil habitantes, mas que é conhecida em âmbito nacional. É a nossa querida Trombas. Por que agora – que as coisas avançaram, hoje temos a mídia para informar, os meios de comunicação, as redes sociais, tudo facilitado –, nós não podemos pensar a partir de Trom-bas, quem sabe, ter um deputado federal na Câmara Federal para representar todo o Estado?

O trabalho já consiste tam-bém em buscar apoios nas ou-tras regiões?

Com certeza absoluta! Outra coisa – um dado que eu tenho: de todas as cidades pequenas, 30% a 40% delas estão no Entorno de Goiânia, na região metropo-litana. Nós temos catalogado: de Trombas, têm quinhentas famílias morando em Goiânia. Esse elei-torado tende votar também nos candidatos da região Norte. Acre-dito nisso. Qualquer cidade que você pegar do Norte, se tivermos um vínculo com ela, automatica-mente teremos um vínculo com a região metropolitana de Goiânia. Tanto quanto em relação à região metropolitana do Entorno de Bra-sília, porque nelas têm famílias de Trombas e do Norte goiano. Nós temos e buscaremos muito mais apoios no Entorno de Brasília, na região metropolitana de Goiânia e em todo o Estado de Goiás. Não é só questão de apoios do Norte, Nordeste goianos em si. E, certa-mente, candidatos que têm votos aqui –, não será um só candidato a deputado federal –, almejarão outros cargos maiores, ou nem sairão candidatos mais. Abre essa lacuna e podemos apostar nisso, pois a densidade eleitoral do Norte dá sim para eleger deputados esta-duais e deputados federais.

Nunca é demais relembrar: o Norte goiano precisa ter mais deputados estaduais. Votos exis-tem de sobra para isso...

...Tanto é que já saiu de Trom-bas um deputado estadual: José Porfírio foi eleito por Trombas, foi votado em todos os municípios de Goiás, época em que Goiás não havia sido dividido para criação do Tocantins. Foi bem votado e eleito em um tempo que a comunicação era extremamente difícil e em Es-tado territorialmente ainda maior do que é hoje. Uruaçu também já teve seu deputado [Manoel Mota, na 10ª Legislatura, 1983-1987] e outras cidades, como Porangatu, Niquelândia e Minaçu, também.

Nota da Redação: líder cam-ponês, José Porfírio de Souza es-teve à frente de grupo de posseiros que viviam em terras devolutas, na segunda metade dos anos 1950; foi o primeiro parlamentar brasileiro de origem camponesa. Eleito 1962, com o golpe militar de 1964 mer-gulhou na clandestinidade visando organizar focos de guerrilha rural e impor resistência ao militarismo.

A Comissão da Memória, Verdade e Justiça Deputado José Porfírio de Sousa sugeriu a construção de monumento em homenagem ao deputado desaparecido (após ganhar liberdade), a ser colocado na nova sede da Assembleia Legis-lativa de Goiás, que é edificada no Park Lozandes, em Goiânia

Que análise o senhor faz da agricultura familiar, de seus in-tegrantes e suas atividades?

Não tenho dúvidas da sua im-portância e a agricultura familiar tem capacidade para colaborar na erradicação da fome no mundo e também alcançar a segurança alimentar sustentável, que tanto se busca. Quando fui presidente da Amunorte [Associação dos Municípios do Norte], que repre-senta 27 municípios abrangendo o Norte do Estado e o Vale do Araguaia, é que eu fui perceber a magnitude que é a agricultura familiar. Dados colhidos por alto: nós reconhecemos que o Norte de Goiás tem mais de 50 mil agricul-tores familiares. É muito forte, é um potencial a ser explorado, mas não existe política pública hoje, é uma vergonha dizer que não tem um sistema de assistência técnica para a região. A Emater [Agência Goiana de Assistência Técni-ca, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária] está falida e os municípios não têm como manter essa estrutura. Precisamos de um sistema de assistência técnica rural vinda do governo federal ou do governo do Estado. A hora que acordamos para isso voltaremos a ser uma potência, principalmente na questão da bacia leiteira, fazen-do a Leitbom [da Laticínios Mor-rinhos Indústria e Comércio Ltda, que tinha unidade em Uruaçu] e o Leite Gogó [que era produzido pela Cooperativa Central Rural de Goiás Ltda, sediada em Goi-ânia] voltarem a funcionar, pois fecharam as portas. Em nosso país, a agricultura familiar representa 84% de todas as propriedades ru-rais brasileiras, empregando cerca de 5 milhões de famílias.

Outro grande objetivo do senhor é ver a implantação e o funcionamento de uma Regional da UFG no Norte de Goiás. A luta continua?

Através da Amunorte, eu estive com o Professor Edward Madurei-ra, então reitor da Universidade Estadual de Goiás e com o então ministro da Educação, iniciativa mobilizada também pela Associa-ção Comercial, Industrial e Agro-pecuária de Porangatu [Aciap], quando nós encaminhamos esse pedido, que está tramitando. Só que pensamos maior, nós não queremos só um Campus da UFG, queremos a Universidade Federal do Norte de Goiás, com direção própria, com recursos próprios, para que possamos abranger ou-tros cursos. Que o Norte goiano se torne um polo universitário para avançar a educação universitária nesta região, ajudando a mesma crescer em todos os sentidos. Seria a Universidade Federal do Norte de Goiás. Assim como tem a Universidade Federal do Oeste da Bahia [UFOB], por que não a do Norte de Goiás?

[Confira informações sobre o Encontro petista na página 8. Esta entrevista está postada no site www.jotacidade.com, link Agenda Política e, no Blog do JORNAL CIDADE/Personalidades

COMUNICAÇÃO DE RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO POR JUSTA CAUSA

Sra.: SEBASTIANA BATISTA RODRIGUESCTPS nº/Série 7672986/0040-TO

Prezada Sra.,

Com fundamento no art. 482, da CLT, decidimos rescindir de imediato seu contrato de traba-lho. Solicitamos seu comparecimento ao Departamento Pessoal, de posse de sua Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), para dar cumprimento às formalidades exigidas para a rescisão.

Atenciosamente,

GVL LOCAÇÃO DE MÁQUINAS E CAMINHÕES LTDA - MECNPJ número 18.463.732/0001-83

Na foto de 2013, Catarino Silva em

Goiânia durante evento, com Rui

Falcão (presidente nacional do PT) e

Valdi Camarcio (militante

tradicional do PT goiano)

Catarino Silva: elogio aos Encontros; pré-candidatura destacada; e, defesa da agricultura familiar e Universidade Federal do Norte

Fotos: Márcia Cristina (2016/2014/2013)

coMunIdadeS8 - jornal cidade (PÁGIna PoStada eM www.jotacIdade.coM) uruaçu, 16 a 31 de março de 2016

Em ‘Encontro Regional’, PT dialoga com as basesJota Marcelo

Filiados do Partido dos Tra-balhadores de Uruaçu; da região Norte; e, de parte do Nordeste e Vale do São Patrício goianos participaram em 3 de abril de mais um Encontro Regional do Norte do PT, realizado no ple-nário da Câmara de Vereadores uruaçuense. Na ocasião, foram tratados assuntos relacionados aos cenários nacional, estadual, regionais e das municipalidades. Nos últimos tempos, foi o Encon-tro petista de maior proporção.

Na oportunidade, foram tra-tados temas relacionados aos cenários nacional, estadual, regio-nais e das municipalidades. Nos últimos tempos, foi o Encontro petista de maior proporção. Au-toridades petistas, como Rubens Otoni (deputado federal), Catarino Silva (prefeito de Trombas-GO), um vice-prefeito, vereadores e secretários municipais discursa-ram, todos defendendo a sigla e o crescimento da mesma.

Também presentes, personali-dades da sigla – Antonio Gomide (ex-prefeito de Anápolis); Antônio Macário, coordenador do evento e que esclareceu: o PT não selará união com o PP, o Democratas e o PSDB em hipótese alguma nas eleições 2016; Katia Maria, vice-presidente do diretório estadual e, que orientou sobre novidades relacionadas a campanha eleitoral deste ano; Criz Abreu, secretária estadual de Juventude; Professor Alan Kardec; e, Inocêncio Borges. Mais lideranças classistas, simpa-tizantes e populares.

Prefeita de Uruaçu pelo PMDB, Solange Bertulino participou do início dos trabalhos e ao fazer uso da palavra, esclareceu que fazia questão de ali estar, face as parcerias praticadas com o aliado Otoni e os dois vereadores do PT locais (abaixo identificados). “Muito! Muito fizemos com apoio da presidente da República, Dilma Rousseff, do PT, através de emen-das do deputado Rubens Otoni”,

comentou, agradecendo. “Lugar de mulher também é na política”, estimulou a prefeita, para a ala feminina presente, pedindo que as mesmas ocupem espaços através das urnas.

Vereadores anfitriões, Zorão (presidente da Câmara) e Jairo Balbino ajudaram na organização do evento, enaltecendo as presen-ças e pregando que o aconteci-mento era oportuno. Entre outros petistas anfitriões, estavam Rober-to Robson, sócio-administrador da Nature Poços Artesianos, amigo fiel de Otoni há quase três décadas; vereadoriáveis; veteranos e novos filiados.

O PT de Uruaçu tem Zorão como prefeitável (ele admitiu esse fato no discurso), da mesma forma Roberto Robson, com a paz reinando dentro do partido na cidade do Norte goiano. Zorão costuma evidenciar a parceria ad-ministrativa entre o PT e o PMDB uruaçuenses, especificando que as duas partes sabem separar a gestão (de Solange) com a política parti-dária. “Por isso é que existe uma parceria para buscarmos recursos para nossa cidade”, salientou o vereador à reportagem e, que no evento discursou: “Essa parceria tem respaldo e o deputado Ru-bens Otoni nunca vem à Uruaçu de mãos ‘vazias’. Ele acaba de

colocar emenda de R$300 mil para compra de equipamentos para a UPA [Unidade de Pronto Atendimento {UPA 24h}]”.

Jairo Balbino destacou que o PT sofre perseguição, porém sairá mais fortalecido com os desdobramentos nacionais e as eleições 2016, especialmente com os movimentos sociais defenden-do o partido.

Em entrevista ao Jornal Ci-dade, publicada na página an-terior, Catarino Silva expôs que o Encontro une mais e motiva a militância, esclarece dúvidas e fortalece o PT.

Rubens OtoniFalando sobre a série de 13

Encontros no período de dois me-ses, Rubens Otoni sublinhou que a militância atende ao convite da direção estadual e, essa proximi-dade maior é positiva, ainda mais englobando 100% das regiões de Goiás. Ao regionalizar as ativi-dades o debate é descentralizado, com todos podendo participar da discussão dos temas. Segundo o congressista, além de preparar o partido e os pré-candidatos para o pleito eleitoral, orientá-los sobre a lei eleitoral, quanto a alianças políticas e formação de chapas competitivas para cargos majoritárias e proporcionais, falar

sobre o momento político nacional também é essencial.

Por detrás do discurso de com-bate a corrupção, existe a tentativa de golpe na democracia brasileira. Assim avalia Otoni sobre questões envolvendo o processo de impea-chment enfrentado por Dilma, cri-ticando enfaticamente, mas com respeito, a oposição e a TV Globo. “Não levem em consideração o que apresenta o ‘Jornal Nacional’ [jornalístico global]. Acompa-nhem as informações através de outras opções”, cutucou. Para ele, a oposição perdeu a disputa em 2014 e a paciência de praticar o “jogo democrático”. “A oposição achou por bem não esperar 2018 para disputar as eleições”, opinou. “Estamos aqui para ajudar escla-recer que por trás de um discurso fácil existe um interesse maior de chegar ao poder a todo custo e isso não podemos aceitar”, disse.

Vozes das caravanasDe cada cidade participante,

no mínimo um petista se mani-festou ao microfone. Entre os pronunciamentos, constaram esses (somando o que o leitor já viu de explanações):

-Rubens Otoni: “Chegamos até aqui porque sempre lutamos. Des-de a criação do Partido dos Tra-balhadores. Então, não devemos

desanimar. Pelo contrário: vamos nos fortalecer, apesar do momento que estamos vivendo”. Ele narrou que cada petista representa muito e que quanto mais nomes forem eleitos em 2016, mais solidificada ficará o a agremiação.

-Presidente Zorão, por Uruaçu: além do já informado, se expondo contra a chamada tentativa de golpe, antecipou que, a exemplo de outros colegas, está preparado para o embate. Mais que o já lista-do, Jairo Balbino reclamou não ter lógica o fato de Antônio Gomide não ter sido chamado para atuar no governo federal.

-Presidente Renato Ribeiro (de Amaralina, classificando como “inveja” a tentativa de afastar Dilma e, esclarecendo que quatro nomes tendem concorrer a vere-ador).

-Nome admirado no PT e atuan-do em Anápolis, Antônio Gomide assinalou: “Estamos fazendo uma política verdadeira”, pedindo diálogo, vigilância e enxergando, ainda mais, que compor as Câma-ras de Vereadores e as Prefeituras é fundamental para a democracia e o fortalecimento maior do PT.

-Bonópolis: Aurissandra de Al-meida Gomes é a presidente, com o vereador Deocleciano Araújo de Lira discursando e informando ser o prefeitável. Ao JC, ele disse após o evento que as conversações resultam em forte frente política com cerca de dez siglas, inclusive contando com o peso de Valdeir Feitosa, prefeito no mandato 2009-2012, de movimento sociais e lideranças comunitárias.

-Presidente Agenor Costa e Silva (Minaçu). Memorizando que o PT nunca teve vereador na cidade, adiantou: “Hoje o cenário é bom. Estamos bem organizados e, sendo chamados para compor chapa majoritária”.

-De Niquelândia, o presidente Eduardo Salgado criticou a ten-tativa de golpe; contabilizou ter chapa completa para vereador, com quatro mulheres; e, sugeriu que todos trabalhem para o PT eleger o próximo governador de

Goiás, em 2018.-Porangatu: a presidente Vilde-

te Larceda opinou que a presidente Dilma não recua facilmente; e, que o PMDB (detentor local do mandato 2013-2016) não abriu oportunidades para o PT, que tem Galeno Guimarães como vice-prefeito e, que o intuito é lançar candidatura. Também falou Gale-no, que não crê na saída de Dilma e que acredita na volta de Lula, em 2018, para comandar o Brasil. Ele comentou: o prefeitável pode ser o vereador José Uilton, que exclamou ao JC ser viável para ele concorrer à Prefeitura, pois está difícil conciliar a função de verea-dor com a de funcionário do Banco do Brasil, atuando em Brasília. Na vez de José Uilton, ele cravou que “política é um sacerdócio” e, dá-lhe críticas sobre a atual ges-tão porangatuense – vaticinando: “Eronildo Valadares não se reele-ge”; e, perante a oposição nacional (“Dilma fica. Lula volta”).

-São Luiz do Norte: a presi-dente Elisiane Conceição Silva explanou que diante da crise nacional pela qual passa o PT, con-vém evitar certos comentários e permanecer trabalhando. “Viemos das ‘cinzas’”. Comunicando que o PT cresce na cidade, anunciou entre três e quatro vereadoriáveis (“fora os indecisos, que não sabem ainda, ao certo, se vão candida-tar”) e, que o atual prefeito, Jacob Ferreira (do PMDB, pré-candidato à reeleição), manifesta desejo de selar união com os petistas.

-De Trombas, pronunciou a presidente Maria de Jesus. Da mesma forma que Catarino, in-formou que o partido tem bons nomes para concorrerem a prefeito (além de aliado de outra sigla) e a vereador.

-Centralizado na capital Goiâ-nia, o advogado-militante Inocên-cio Borges foi taxativo: se Dilma não cometeu crime jurídico, é golpe o que querem os oponen-tes. Assessor de Rubens Otoni, Otacílio Teixeira pediu união, trabalho e o estímulo “vamos nos encontrando”.

Fotos: Márcia Cristina

Encontro Regional do Norte do PT promovido em Uruaçu: debates de temas nacionais, novas filiações, situação em cada cidade e assuntos do partido relacionados às eleições 2016 e 2018

Roberto Robson: outro nome do PT disponível para se candidatar a prefeito de Uruaçu (foto 1). Antônio Gomide (2), ex-prefeito de Anápolis: “Estamos fazendo uma política verdadeira”. 3: Galeno Guimarães, vice-prefeito de Porangatu, que conclama militância para não desistir dos propósitos, ladeado por Katia Maria, vice-presidente do diretório estadual e que orientou sobre registros de candidaturas. Na penúltima foto, os edis uruaçuenses Zorão e Jairo Balbino, com Gomide. Autoridades, personalidades, lideranças classistas e militantes: PT unido e nas disputas 2016 e 2018

Catarino Silva, prefeito de Trombas (foto à esq.), opina: mobilizar filiados resulta em pontos positivos. Pré-candidato a prefeito de Trombas, Cristiano Teixeira (meio) se fez presente. Igualmente da comitiva de Trombas, Pollyana Narciso (esq.) e Maria dos Correios (foto à dir.), também prefeitáveis da histórica cidade. Sinésio Carlos (PHS) é mais um prefeitável da frente liderada por Catarino

Anfitrião Zorão (foto 1), presidente do PT uruaçuense, afirmou ser pré-candidato a prefeito, destacou paz e enalteceu benefícios que o governo federal tem destinado a Uruaçu. Evento atraiu a militância de várias cidades. Deputado federal Rubens Otoni (2): saldos de participação e conteúdo dos debates da série de Encontros são positivos. De Bonópolis e hoje vereador, Deocleciano Araújo de Lira (3) é o nome do PT para concorrer ao cargo de prefeito dia 2 de outubro, com grande ala partidária