jornal artdezag

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Amodezag e Art’s Sem Limits lutam por uma Guarulhos melhor Conheça dois Pontos de Cul- tura da cidade de Guarulhos que estão transformando a vida da população. Amodezag, com o projeto Gingando para cidadania – ca- poeira, retirou muitas crianças e adolescentes das ruas, evitando os riscos sociais decorrentes do bairro, muito vulnerável e com uma grande carência no espor- te, na cultura e no lazer. Art’s Sem Limits, com seis ofi- cinas culturais: dança clássica, música, desenho e pintura em tela, grafite e artesanato, veio para melhorar o seu bairro. O Projeto Art´s sem Límits tem o objetivo de promover acessibi- lidade à formação sociocultural, inclusão digital e social da po- pulação carente e principalmen- te para pessoas com deficiência, cujo grau de comprometimento impede a inclusão no mercado de trabalho formal, através de ações e políticas públicas já existentes, mas não postas em prática para a periferia e esse público. Págs. 3 e 4 Marilene Santos e uma história de sucesso A idealizadora do Ponto de Cul- tura Art’s Sem Limits representa uma história de sucesso e luta pelo direito à acessibilidade. Pág. 4 Família Viva Um dos projetos da Amodezag promove a prevenção às Doenças Se- xualmente Transmissíveis e o diálogo familiar sobre sexualidade. Pág. 3 Desenvolvida no Brasil prin- cipalmente por descendentes de escravos africanos com alguma influência indígena, a capoeira é caracterizada por golpes e movi- mentos ágeis e complexos. Pág. 3 Você conhece a história da capoeira?

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Jornal ArtDezag de Guarulhos

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Page 1: Jornal ArtDezag

Amodezag e Art’s Sem Limits lutam por uma Guarulhos melhor

Conheça dois Pontos de Cul-tura da cidade de Guarulhos que estão transformando a vida da população.

Amodezag, com o projeto Gingando para cidadania – ca-

poeira, retirou muitas crianças e adolescentes das ruas, evitando os riscos sociais decorrentes do bairro, muito vulnerável e com uma grande carência no espor-te, na cultura e no lazer.

Art’s Sem Limits, com seis ofi-cinas culturais: dança clássica, música, desenho e pintura em tela, grafite e artesanato, veio para melhorar o seu bairro. O Projeto Art´s sem Límits tem o

objetivo de promover acessibi-lidade à formação sociocultural, inclusão digital e social da po-pulação carente e principalmen-te para pessoas com deficiência, cujo grau de comprometimento

impede a inclusão no mercado de trabalho formal, através de ações e políticas públicas já existentes, mas não postas em prática para a periferia e esse público. Págs. 3 e 4

Marilene Santos e umahistória de sucesso

A idealizadora do Ponto de Cul-tura Art’s Sem Limits representa

uma história de sucesso e luta pelo direito à acessibilidade. Pág. 4

Família Viva

Um dos projetos da Amodezag promove a prevenção às Doenças Se-

xualmente Transmissíveis e o diálogo familiar sobre sexualidade. Pág. 3

Desenvolvida no Brasil prin-cipalmente por descendentes de escravos africanos com alguma influência indígena, a capoeira é caracterizada por golpes e movi-mentos ágeis e complexos. Pág. 3

Você conhecea história

da capoeira?

Page 2: Jornal ArtDezag

Ano I - nº01

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Expediente

EditorialGuarulhos avançacom Pontos de Cultura

Realização

Realização

Pontão de CulturaJornal do Ponto

Coordenador Cultural:Murilo OliveiraArticuladora: Eliana SilveiraEstagiários: Karina Koch, Edu-

ardo Kaze, Bruno Praun Coelho e Nilton Faria de Carvalho.

Oficina de Jornalismo: Marina Schmidt - MTB: 66 882

Oficina de Design Gráfico: Natália Balladas

Editoração e Arte Final:Natália Balladas

Ponto de Cultura: Amodezag e Art’s Sem Limits.

Participantes: Ana Paula Lo-pes; Daniele Gonçalves Rabello; Edson Luan Silva Souza; Francis-

Este periódico é produto das oficinas de jornalpromovidas pelo Pontão de Cultura Jornal do Ponto, projeto

da Associação dos Jornais do Interior do Estado de São Paulo (ADJORI-SP) em convênio com o Ministério

da Cultura sob o nº 748226/2010.

ca F. de Lima; Jonathan Ribeiro da Silva; Larissa da Silva; Mari-lene Maria dos Santos; Mônica Ramos; Odete Elizabeth C. J. Domingos; Thamires Silva Santos

Com o surgimento dos pontos culturais na cidade de Guarulhos, graças à parceria entre a Secretaria da Cultura de Guarulhos e os pro-jetos, houve melhoria significativa em nossa cidade. Por exemplo:

Amodezag, com o projeto Gingan-do para cidadania – capoeira, retirou muitas crianças e adolescentes das ruas, evitando os riscos sociais de-correntes do bairro, muito vulnerá-vel e com uma grande carência no esporte, na cultura e no lazer. Com a chegada do Ponto de Cultura Amo-dezag, que se tornou uma grande referência na região do Taboão, foi possível traçar uma nova realidade para os nossos jovens.

Art’s Sem Limits, com seis ofi-cinas culturais: dança clássica, música, desenho e pintura em tela, grafite e artesanato, veio para

melhorar o seu bairro. O Projeto Art´s sem Límits tem o objetivo de promover acessibilidade à forma-ção sociocultural, inclusão digital e social da população carente e principalmente para pessoas com deficiência, cujo grau de compro-metimento impede a inclusão no mercado de trabalho formal, atra-vés de ações e políticas públicas já existentes, mas não postas em prá-tica para a periferia e esse público.Tudo isso era impossível. Implantar projetos que dependem de doações materiais e de pessoas voluntárias era algo distante da realidade das instituições socioculturais de Guarulhos. Apesar dos avanços, ainda sofremos com algumas difi-culdades, como a implantação de novos projetos e a conquista novos parceiros e voluntários.

Amodezag defende moradores de 12 bairrosAmodezag – Associação dos

Moradores Desapropriados da Zona Aeroportuária de Guaru-lhos de Direito Privado e Sem Fins Lucrativos foi concebida inicialmente em 2002, com início de atividades em 2004 e o pro-pósito de defender os interesses sociais dos moradores do entorno do Aeroporto Internacional de Guarulhos, compreendendo um total de 12 bairros. Foi finalmente consolidada como instituição re-gularmente constituída em 2007, com o propósito de aprimorar suas ações sociais e melhor repre-sentar os Associados e Moradores junto às autoridades, em função, também, das desapropriações em vista de serem conduzidas no entorno do aeroporto.

Os bairros do entorno do aero-porto são constituídos por mora-dores em situação de vulnerabili-dade social e, muitos, por serem instalados em “Áreas de Ocupação”, não são favorecidos com recursos públicos, inclusive oriundos do município, destinados a: infraes-trutura habitacional; infraestrutura educacional; infraestrutura de saúde pública; infraestrutura de acesso; segurança pública.

A Amodezag caracteriza-se como uma instituição voltada a apoiar seus associados na trans-ferência em desapropriações; promover assessoria na seleção de alternativas de novos terrenos ou moradias; promover projetos habitacionais; representar seus associados junto a órgãos munici-pais, estaduais e federais para as-segurar seus direitos; estimular a parceria, o diálogo e solidarieda-de entre os diferentes segmentos sociais; participar junto a outras

entidades de atividades que visem interesses comuns; prestar aos associados todo apoio em assis-tência jurídica, social, médico--odontológico e psicossocial; promover cursos educacionais e profissionalizantes; promover campanhas culturais, recreativas e beneficentes; promover ativi-dades para que seus associados obtenham a melhor adequação e adaptação em novas moradias; difundir atividades educativas, culturais e científicas.

Capoeira é um dos projetos mantidos pela Amodezag

Art’s Sem Limits: Inclusão e Arte em conjuntoO Projeto Ar t´s

sem Limits nasceu da necessidade pes-soal de sua funda-dora que, também sendo deficiente físi-ca, cadeirante de fa-mília humilde, cujo acesso a formação acadêmica e opor-tunidades lhes foram limitado. Fez surgir daí um sonho, que se tornou uma meta. E, com a ajuda de amigos, esse desejo tomou uma propor-ção grande o suficiente para agregar muitos outros sonhos, levando transformação em muitas outras vidas.

Segundo a Organização Mun-

dial de Saúde (OMS), Guarulhos tem hoje de 15 a 20% de sua população com algum tipo de deficiência ou mobilidade redu-zida. Felizmente uma parte des-

se público consegue, através de programas de reabilitação e re-qualificação profissio-nal, sua inclusão ou reinclusão no mercado de trabalho.

Porém, de 60 a 70 % dessa margem não têm a mesma sorte, quer por sua limitação ser muito comprome-tedora, quer por falta de uma boa estrutura familiar ou, simples-mente, por falta de qualificação. Hoje,

com apenas três anos de atua-ção em Guarulhos, o espaço do projeto, que agora também um dos Pontos de Cultura da cidade, atende cerca de 180 famílias.

Projeto luta pela ampliação do acesso educacional e profissional

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Uma caracterís-tica que distin-gue a capoeira da maioria das

outras artes marciais é a sua

musicalidade”

Amodezag mantém ações quegarantem o exercício da cidadania

Seis projetos vinculados à ação da Amodezag são o caminho para melhorar a qualidade de vida dos grupos atendidos. Conheça cada um deles:

Gingando para CidadaniaO projeto Gingando para Cida-

dania – Capoeira, mantido pela Amodezag, visa alcançar, junto a jovens e crianças da comunidade, o desenvolvimento que o espor-te e a cultura promovem, para facilitar o processo de inclusão e desenvolvimento social.

O projeto tem como abrangência o entorno do aeroporto interna-cional de Guarulhos, constituído atualmente por 12 bairros, densa-mente povoados, e visa promover a inclusão social da grande massa de jovens, através de uma boa complementação da formação, incentivando-os a qualificação plena e desenvolvimento social e futura conquista de uma boa co-locação no mercado de trabalho. Neste contexto a pratica esportiva e cultural é uma atividade que acele-ra o processo de desenvolvimento, notadamente dos jovens e crianças, principalmente das comunidades mais carentes que não têm acesso a estas facilidades.

Família VivaFamília Viva é um projeto de

prevenção a Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTS) e AIDS, atendendo inicialmente as mulheres, homens, adolescentes e familiares em situação de vulnerabilidade.

Uma equipe interdisciplinar, composta por assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e educadores de linguagens artísticas e culturais garante o acompanhamento siste-mático dos casos e atua na preven-ção, por meio do fortalecimento dos laços familiares, com atividades reflexivas, lúdicas e culturais volta-das aos jovens e suas famílias. Os participantes discutem temas atuais e são incentivados a buscar o diálo-go familiar sobre sexualidade, gra-videz, drogas, projetos de vida, entre outros. É intenção a articulação da rede de serviços de atendimento de saúde à família na região aeropor-tuária, buscando, assim, múltiplas frentes para contribuírem com a diminuição dos casos de DSTS, AIDS e gravidez na adolescência.

Projeto Flor DLISO projeto Flor DLIS veio para

apoiar as ações comunitárias na cap-tação do público juvenil e familiares.

A iniciativa possui uma programa-ção dirigida a possibilitar seus atores a reconhecer e analisar situações pro-blema referentes ao desenvolvimento de sua comunidade com o objetivo de construírem possibilidades de ações, além de desenvolve discus-sões e debates formativos temáticos. O conteúdo trabalhado com os jovens são: cidadania; participação (transformação social); direito, dever e lei (organização social, cultural, econômica); grupos sociais, etnia e gênero; sexualidade e opção sexual; comportamentos saudáveis e de risco (violência, dependência química); saúde, saúde publica e meio ambien-te; a cidade e a urbanização; qualifi-cação em pesquisa e levantamento de dados; planejamento e participação popular; execução de planos de ação.

Oficina de DançaPartindo da premissa de que a

criança e o adolescente precisam exer-cer a comunicação e a expressão, esse projeto visa trabalhar a linguagem cor-poral utilizando diferentes atividades relacionadas, também, com a literatura e com jogos e brincadeiras.

A dança é muito importante para desenvolver nas crianças a criativi-dade e a percepção corporal, mesmo que de forma simples. A musicalida-de, que na dança vai além do ritmo, é um buscar da compreensão relacio-nando-se com a melodia transmitida com as vozes, com os instrumentos, com as variações de intensidade, conseguindo transmitir por meios de movimentos todo sentimento que a música pode provocar. A oficina trabalha, também, a criatividade na forma de expressão corporal, onde o aluno cria diferentes movimentos através de estímulos musicais e com a improvisação dirigida e espontânea.

O free step e a dança de rua fazem parte da nossa oficina de dança. O primeiro é uma dança que consiste em deslizar sobre o chão fazendo movimentos com as pernas e geral-mente com as mãos sob as batidas da música eletrônica. A dança baseia-se em movimentos elaborados e até na inclusão de outros passos de danças dentro dele e foi aderida por muitos jovens no Brasil inteiro.

A Dança de Rua surgiu in-fluenciada pela grande crise econômica dos Estados Unidos, em 1929, quando os músicos e dançarinos que trabalhavam nos cabarés ficaram desempregados e foram para as ruas fazer shows. Em janeiro de 1991, a Dança de Rua chegou ao Brasil, ten-do sido iniciada na cidade de Santos pelo coreógrafo Mar-celo Cirino, que idealizou um novo estilo, amparado por um trabalho de pesquisa realizado desde de 1982, que incorporou à dança de rua elementos da nos-sa cultura criando assim uma vertente totalmente brasileira dessa expressão artística.

Informática: conhecimento para todos

A tecnologia exerce um papel importante em nosso dia a dia e a proposta desta oficina visa proporcionar à comunidade do Jardim Marilena curso básico de informática, para que os mora-dores tenham maior acesso a essa tecnologia e dela possam obter benefícios, seja em seus afazeres, no trabalho, em casa, na escola, no auxilio aos filhos, ou, simplesmen-te, para que se sintam integrados ao contexto em que vivemos.

A inclusão digital como um pro-cesso mais amplo do que apenas ensinar a utilização da tecnologia e o projeto pretende identificar as demandas dos participantes de forma a dar sentido do uso dos aplicativos. Pretendemos que este projeto de ação social seja uma contribuição no processo de democratização da infor-mação, formando cidadãos melhor informados e garantindo uma maior participação na vida da sociedade. Nesse sentido, estimulando o debate e avaliação das ações da comunidade.

Hora da XepaXepa é a entrega de verduras,

legumes, frutas e pão. A Amode-zag, entidade sem fins lucrativos, há oito anos atua na promoção e melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, principalmente referente às questões relacionadas à educa-ção e implantação de programas sociais, profissionalizantes e sus-tentáveis. Atualmente, 150 famílias são beneficiadas com o programa Hora da Xepa, famílias estas que têm como principal característica a vulnerabilidade social e que encon-tram neste programa seu principal meio de sobrevivência.

Capoeira é prática que auxilia no processo de desenvolvimento

Free Step e Dança de Rua são destaques da oficina

Capoeira esua história

A capoeira é uma expressão cultural brasileira que mistura arte marcial, esporte, cultura popular e música.

Desenvolvida no Brasil prin-cipalmente por descendentes de escravos africanos com alguma influência indígena, a capoeira é caracterizada por golpes e movi-mentos ágeis e complexos, uti-lizando primariamente chutes e rasteiras, além de cabeçadas, joelhadas, cotoveladas, acroba-cias em solo ou aéreas.

Uma característica que dis-tingue a capoeira da maioria das outras artes marciais é a sua musicalidade. Praticantes desta arte marcial brasileira aprendem não apenas a lutar e a jogar, mas também a tocar os instrumentos típicos e a cantar.

Um capoeirista experiente que ignora a musicalidade é consi-derado incompleto.

A palavra capoeira é originá-ria do tupi-guarani, que signi-fica “o que foi mata”, através da junção dos termos ka’a (“mata”) e pûer (“que foi”). Refere-se às áreas de mata rasteira do interior do Brasil onde era praticada a agricultura indíge-na. Acredita-se que a capoeira tenha obtido o nome a partir destas áreas que cercavam as grandes propriedades rurais de base escravocrata. Capoeiristas fugitivos da escravidão e desco-nhecedores do ambiente ao seu redor, frequentemente usavam a vegetação rasteira para se es-conderem da perseguição dos capitães-do-mato.

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Art’s Sem Limits e a luta pela acessibilidade

Transformando há quatro anos a vida de pessoas com necessidades especiais, crian-ças, adolescentes de famílias carentes através do acesso ao conhecimento, da arte e da cultura, o Ponto de Cultura Art’s

Sem Limits tem como uma das principais ações a oficina de ar-tesanato, onde os participantes aprendem a produzir agendas, cartões, cadernos, calendários e outros produtos que possam garantir sustento a quem não

tem oportunidade garantida no mercado de trabalho.

Além das oficinas de artesa-nato, o projeto também oferece oficina de grafite e estimula a expressão corporal com inicia-tivas voltadas para a dança.

Oficina de Grafitti

Oficinade música

Apresentação da Oficina de Street Dance

Mostra de Artes Visuais

Realizadora de sonhos

Moradora da cidade de Gua-rulhos, Jardim Santa Emilia, há mais de 25 anos, Marilene, desde os quatro anos de idade, desenvolveu Artrite Reuma-tóide Infanti l Progressiva. Fisicamente dependente, filha do meio de uma família de

sete filhos, e muito carente, ela conta que teria todos os motivos para se acomodar e esperar que sua família as-sumisse a responsabilidade de lutar pelos seus direitos e necessidades, porém, sempre ocorreu o contrario. Ela é quem se sentia na obrigação de fazer alguma coisa para mudar a difícil realidade em que viviam.

Idealista, Mari lene acre-dita que Deus não nos daria talentos se fosse para vê-los morrer conosco. E, se ele nos deu, é evidente que deve ser usado para construir a lgo

em favor do outro, de alguns e, quem sabe, até de muitos. Artesã, apaixonada por tra-balhos manuais, ela fez disso sua profissão. Habilidosa e comunicativa, foi voluntaria em uma entidade de Guaru-lhos por 15 anos e engajou-se

a projetos sociais pela causa da pessoa com deficiência.

Marilene é uma das pessoas que sonha com uma sociedade mais justa e igualitária, onde todos tenham seu lugar ao sol. Fundou o Projeto Art´s Sem Limits há quatro anos e con-ta com um grupo de amigos voluntários que lhe permitem realizar este trabalho que tem mudado a vida de muita gente.

Seguindo dessa forma, rom-pendo obstáculos e quebrando barreiras, Marilene prova que tudo na vida - o talento, o amor ao próximo e, principalmente, os sonhos - podem ser sem limites.

Marilene conquistou seu espaço

Jos van Galen

Marilene assumiu a luta pela acessibilidade

Deus nãonos daria talentosse fosse

para vê-losmorrer

conosco ”